português
Transcrição
português
Release Para divulgação imediata: 8 de outubro de 2012 Relatório mostra que em Canton, estado do Mississippi, EUA, a Nissan está violando padrões internacionais de direitos dos trabalhadores, que querem se sindicalizar e negociar coletivamente Resumo recém-lançado pela seção do Mississippi da Associação Nacional pelo Progresso da População Negra (NAACP) e pelo Professor Lance Compa, especialista em direito trabalhista internacional, descreve como a Nissan solapa a liberdade de associação dos trabalhadores nos termos dos princípios da Organização Internacional do Trabalho (OIT). (Washington, D.C.) - Um extenso relatório do presidente da seção do Mississippi da NAACP, Derrick Johnson, e do Professor Lance Compa, especialista em direito trabalhista internacional, foi lançado em Washington, D.C., no dia de hoje (8 de outubro). Ele mostra que em Canton, Mississippi, a Nissan viola padrões internacionais de direitos trabalhistas relativos à liberdade de associação por meio de uma interferência agressiva junto aos trabalhadores que tentam exercer seu direito fundamental de organizar um sindicato. O relatório, que será abordado também em eventos na França e no Brasil, conclui que de acordo com o direito internacional a empresa deveria respeitar padrões de direitos humanos com relação à liberdade de associação dos trabalhadores, incluindo o direito de sindicalização e o direito à negociação coletiva. Mas de acordo com o relatório, na fábrica de Canton a Nissan lançou uma campanha de medo e intimidação para negar estes direitos. “De acordo com o direito internacional e em consonância com seus próprios objetivos, a Nissan deveria respeitar os padrões de direitos humanos com relação à liberdade de associação dos trabalhadores – o direito à sindicalização e o direito à negociação coletiva. Mas na fábrica de Canton, a Nissan se lançou numa campanha agressiva de intimidação para incutir o medo e anular esses direitos,” disse Johnson. “Nossa pesquisa mostra que a Nissan não está se comportando a altura dos padrões de tratamento dos trabalhadores consagrados pelos direitos trabalhistas fundamentais da Organização Internacional do Trabalho (OIT), pelos princípios de direitos humanos da ONU e por outras normas internacionais. Ela também desmascara os compromissos publicamente assumidos pela Nissan de honrar os padrões internacionais por meio de sua adesão ao Pacto Global da ONU,” disse Compa, advogado estadunidense atualmente morando na Europa. “As descrições dos trabalhadores de como são tratados por trás dos muros da enorme fábrica da Nissan em Canton, Mississippi, confirmam que a Nissan está interferindo sistematicamente no direito internacionalmente reconhecido de se formar um sindicato.” A Declaração da Organização Internacional do Trabalho sobre os Princípios e Direitos Fundamentais no Trabalho (1998) e suas Convenções 87 e 98 são os alicerces dos padrões internacionais sobre a liberdade de associação dos trabalhadores. Elas proíbem: Impor pressão, incutir medo e fazer ameaças de qualquer tipo que possam minar o direito dos trabalhadores à liberdade de associação. Criar um ambiente de intimidação e medo com respeito à sindicalização. Pressionar ou ameaçar medidas retaliatórias contra os trabalhadores se eles optarem por ter representação sindical. Negar acesso razoável aos trabalhadores para que ouçam representantes sindicais dentro do local de trabalho. Os trabalhadores da fábrica da Nissan em Canton, que são apoiados por um crescente movimento estudantil, comunitário e sindical em diversos países, descrevem no relatório tratamentos que violam a Declaração da OIT sobre os Princípios e Direitos Fundamentais no Trabalho, de 1998, e as Convenções 87 e 98 da OIT. Estes padrões fazem parte do Pacto Global da ONU, ao qual a Nissan aderiu em 2004. O trabalhador Jeff Moore, técnico de qualidade da estamparia contratado em 2001, afirmou que a intimidação anti-sindical vem desde o começo. “Nas primeiras reuniões, os gestores nos disseram que a Nissan é uma empresa totalmente não-sindicalizada e não queria saber de sindicatos, que sindicatos levam fábricas a fechar”, disse Moore. “Tudo o que diziam sobre sindicatos era negativo, nada era positivo. Era como se eles estivessem martelando nas nossas cabeças: afastem-se do sindicato.” Os trabalhadores também relataram reuniões de “audiência cativa” em que eram forçados a assistir a filmes e ouvir discursos repletos de ameaças implícitas de fechamento da fábrica se formassem um sindicato, e reuniões individuais orquestradas por supervisores alertando-os de consequências negativas se optassem por ter representação sindical. A Nissan, diz o relatório, também dirige seu comportamento anti-sindical a centenas de “associados” ou trabalhadores temporários, conhecidos ao redor do mundo como trabalhadores precários, muitos dos quais desempenham as mesmas funções que os funcionários efetivos da Nissan, mas ganham menos e têm menos estabilidade no emprego. O relatório conclui que os temporários, por causa de sua tênue situação, frequentemente se sentem ainda mais suscetíveis à intimidação da empresa e ao clima de medo, caso apóiem o sindicato. Os autores do relatório convocam a Nissan a mudar suas práticas; especificamente: Afirmar o direito dos trabalhadores à sindicalização, de acordo com os direitos trabalhistas fundamentais da OIT e a Convenção 87 da OIT sobre a liberdade de associação. Deixar claro que a Nissan não fechará a fábrica nem deixará de levar novos produtos para lá caso os trabalhadores optem por ter representação sindical. Assegurar aos trabalhadores que se eles optarem por ter representação sindical, a Nissan negociará com boa fé e um desejo sincero de chegar a um acordo coletivo; e Conceder acesso a representantes do UAW para que os trabalhadores possam receber informações deles em seus locais de trabalho. O relatório também recomenda que firmas de investimento socialmente responsáveis “devem reavaliar seus portfólios que contenham ações da Nissan, à luz dos padrões da OIT e dos atos da empresa na fábrica de Canton, e dialogar com a direção da Nissan de modo a encorajar a adoção das recomendações deste relatório”; e que o “Pacto Global da ONU e a OCDE (...) considerem se os atos da empresa em Canton são coerentes com seus compromissos e obrigações no marco dos padrões trabalhistas internacionais.” A Nissan reconhece e negocia com sindicatos pelo mundo afora, mas não nos Estados Unidos. Os trabalhadores da Nissan e seus apoiadores querem que a empresa mude o tratamento que dá aos trabalhadores, incluindo: Interromper a campanha anti-sindical nas operações dos Estados Unidos e tratar os trabalhadores com dignidade e respeito. Permitir que apoiadores do sindicato tenham tempo igual para se dirigir aos trabalhadores sobre a questão da representação sindical. Pedir desculpas e retirar afirmações feitas no passado dando conta implicitamente de que o futuro da fábrica estaria em jogo caso os trabalhadores optassem por ter representação sindical. Empregar em bases permanentes todos os trabalhadores temporários e remunerá-los como os funcionários efetivos. PARA OBTER MAIS INFORMAÇÕES, ENTRE EM CONTATO COM: Lauren Llewellyn, PadillaCRT, tel. 00xx1804- 6758153, cel. 00xx1804-9383121. VEJA O QUE HÁ POR TRÁS DO BRILHO DA NISSAN! www.beneaththeshine.org Líderes comunitários do Mississippi revelam como a Nissan trata seus funcionários. “Com a Nissan, é preciso ver o que há por trás do brilho. A Nissan fabrica grandes veículos, mas a empresa deveria respeitar os direitos e a dignidade de seus trabalhadores no Mississippi.” Rev. Dr. Isiac Jackson Jr., Presidente da MAFFAN (Aliança do Mississippi por Justiça na Nissan) e Presidente da Convenção Geral Estadual da Igreja Batista Missionária do Mississippi. Clérigos, ativistas, políticos, estudantes e cidadãos atentos de todo o estado criaram a MAFFAN (Aliança do Mississippi por Justiça na Nissan) para protestar contra a intimidação repressão à atividade sindical praticadas pela Nissan, e para defender um processo eleitoral sindical justo na fábrica da Nissan em Canton, Mississippi, EUA. A aliança foi fundada após o Deputado Federal Bennie Thompson ter convocado as lideranças do Mississippi a formar uma organização que defendesse os trabalhadores da Nissan. Integrantes da MAFFAN estão no salão do automóvel hoje para pedir que você olhe mais fundo, para ver o que há por trás do brilho e assim entender as questões que se colocam no Mississippi. Saiba mais sobre o que há por trás do brilho da Nissan em www.beneaththeshine.org Este folheto é puramente informativo, e não pede que qualquer pessoa entre em greve ou se recuse a recolher, entregar ou transportar produtos, ou de qualquer outra forma abster-se de fazer negócios com qualquer empresa. Princípios do UAW para Eleições Sindicais Justas Preâmbulo O UAW do século 21 habita uma economia global. Portanto, o sindicato deve ser fundamental e radicalmente diferente do UAW do século 20. Num contexto de concorrência global, o único caminho que verdadeiramente leva à segurança do emprego é produzir bens e serviços da melhor qualidade pelo melhor valor para os consumidores. De modo a promover o êxito de nossos empregadores, o UAW está comprometido com a inovação, flexibilidade, fabricação enxuta, qualidade de nível mundial e melhorias contínuas em termos de custos. Por meio do trabalho em equipe e a solução criativa de problemas, estamos construindo relações com empresas calcadas em respeito, objetivos compartilhados e uma missão comum. Estamos percorrendo um caminho que não mais pressupõe um ambiente de trabalho conflituoso, com regras de trabalho rígidas, classificações estreitas ou regras contratuais complicadas. O UAW busca agregar valor, na medida em que defende a segurança do consumidor, a eficiência energética e tecnologias verdes. Assim como o UAW abraçou mudanças fundamentais, nós convocamos também o empresariado a mudar. Este pode demonstrar sua abertura à mudança Os Princípios Um direito humano fundamental 1. O direito a organizar um sindicato livre é um direito humano fundamental reconhecido e respeitado numa democracia. Sem coerção, intimidação ou ameaças 2. Os trabalhadores devem ter a liberdade de exercer o direito de entrar ou não para um sindicato num ambiente livre de medo, coerção, intimidação ou ameaças. Não há escolha livre se um trabalhador teme perder seu emprego ou benefícios como resultado de sua escolha, ou se sente intimidado a fazer uma escolha que não seria a sua própria. Sem repercussões da parte da empresa ou do sindicato 3. A direção da empresa deve deixar bem claro que se os trabalhadores optarem por se sindicalizar, não haverá repercussões da parte da empresa. O UAW deve deixar bem claro que se os trabalhadores optarem por não se sindicalizar, não haverá repercussões da parte do sindicato. Tanto a empresa quanto o sindicato negociarão de boa fé. Se não se chegar a um acordo, a razão não terá sido má fé. Sem promessas salariais ou de benefícios da parte da empresa ou do sindicato 4. A direção da empresa deixará bem claro que não promete aumentos salariais ou benefícios melhores caso os trabalhadores optarem por não se sindicalizar. O UAW deixará bem claro que não promete aumentos salariais ou benefícios melhores caso os trabalhadores optarem por se sindicalizar. Acesso igual ao eleitorado 5. Durante a campanha de sindicalização, os trabalhadores terão oportunidades iguais de ouvir a empresa e o sindicato a respeito da questão. Não haverá reuniões obrigatórias de trabalhadores sobre a questão da sindicalização a não ser que o UAW seja convidado a participar. Comunicações escritas e orais devem ser iguais. O sindicato deve ter a mesma capacidade que a empresa de enviar materiais de campanha pelo correio. Renegar quaisquer ameaças feitas por aliados da comunidade 6. A direção da empresa explicitamente renegará, rejeitará e desencorajará recados de grupos empresariais ou comunitários que dêem conta de que a sindicalização põe em perigo a geração e manutenção de empregos. Igualmente, o UAW explicitamente renegará, rejeitará e desencorajará recados de grupos comunitários que dêem conta de que a empresa não opera de maneira socialmente responsável. Sem menosprezo pela outra parte 7. Tanto o UAW quanto a empresa devem reconhecer que a outra parte está agindo de boa fé e com boas intenções. Comentários negativos e depreciativos sobre o sindicato ou a empresa não são apropriados ou conducentes a um espírito de respeito mútuo e harmonia, e não serão feitos por quaisquer das partes. Resolução imediata 8. Quaisquer desacordos entre o UAW e a empresa sobre a condução da campanha de sindicalização, incluindo alegações de tratamento discriminatório ou disciplina discriminatória relacionados à campanha do sindicato, serão resolvidos imediatamente por intermédio de uma terceira parte imparcial. Eleição por voto secreto 9. O direito democrático dos trabalhadores de decidir livre e coletivamente se desejam formar uma seção local do UAW é garantido pela Primeira Emenda à Constituição. Uma eleição por voto secreto incorporando estes princípios é um método aceitável de determinar a questão da representação sindical, caso os princípios de 2 a 6 tenham sido respeitados e não haja um histórico de atividades antissindicais. Eventualmente, as partes podem escolher um método alternativo que reflita o melhor processo para demonstrar a vontade dos trabalhadores. Se as partes não entrarem em acordo quanto às especificidades do procedimento, a decisão pode ser encaminhada para arbitragem. Negociação 10. Se os trabalhadores decidirem se sindicalizar, a empresa e o sindicato se empenharão numa negociação coletiva para chegar a um acordo o quanto antes. A meta será um acordo que leve em consideração: a necessidade do empregador de se manter competitivo; a dignidade, respeito e valor de cada um dos funcionários; a importância e valor do engajamento total dos trabalhadores e da resolução criativa de problemas; e que ofereça um sistema de remuneração justo. A empresa e o UAW se comprometem a ter compartilhamento completo de informações e resolução criativa e conjunta de problemas. Os trabalhadores indicarão pelo voto se aceitam ou não o acordo. Desacordos entre o sindicato e a empresa serão discutidos de modo respeitoso. Se não se chegar a um acordo em seis meses a contar do reconhecimento do sindicato, as partes poderão acordar mutuamente uma mediação ou arbitragem para resolver as questões pendentes. Parceria na missão do empregador 11. O UAW promete que se os trabalhadores escolherem ter representação sindical, o sindicato como instituição se comprometerá com o sucesso da empresa e encorajará seus sócios a se engajarem na realização exitosa da missão desta. O UAW e o empregador trabalharão conjuntamente neste sentido. O UAW abraça uma cultura baseada no desempenho e na participação, na qual o sindicato contribui para com a melhoria contínua de processos e a responsabilidade compartilhada por qualidade, inovação, flexibilidade e valor. Princípios do UAW para Eleições Sindicais Justas aceitando o marco estabelecido por estes princípios. O atual arcabouço jurídico federal, sob a Lei Nacional de Relações Trabalhistas, não protege o direito dos trabalhadores de decidir livremente se querem ou não entrar para o UAW. Ao contrário de numa eleição realmente democrática, o acesso das partes ao eleitorado é totalmente desigual. Em muitos casos, as empresas usam ameaças explícitas e implícitas de perda de postos de trabalho ou benefícios se os trabalhadores apoiarem o sindicato. De forma a criar um clima de medo, usam-se táticas como descartar candidatos que pareçam ser apoiadores em potencial do sindicato, reuniões antissindicais obrigatórias, demissão de apoiadores do sindicato e ameaças de fechamento da unidade. Organizações empresariais com base na comunidade fazem ameaças explícitas que seriam ilegais se viessem diretamente da empresa. Tentativas de retificação da parte dos trabalhadores são inúteis, já que o sistema é demorado e não penaliza os infratores. Não pode ocorrer uma eleição livre e democrática em meio a um clima de medo. O UAW convida os empresários a apoiar estes Princípios para Eleições Sindicais Justas. Se eles acatarem estes princípios, nós respeitaremos a escolha dos trabalhadores, quer optem ou não por se associar ao UAW. Biografias dos oradores Derrick Johnson, Presidente da Conferência Estadual do Mississippi da Associação Nacional pelo Progresso da População Negra (NAACP) Derrick foi eleito presidente da Conferência Estadual do Mississippi da NAACP em 2004, e desde 2008 é também membro do Conselho Nacional da entidade. Além disso, ele fundou e é Diretor Executivo da One Voice, organização que trabalha incansavelmente com detentores de cargos eletivos, a comunidade filantrópica e atores locais para garantir que sejam ouvidas as vozes frequentemente esquecidas no estado. Derrick é doutor em Direito pelo South Texas College of Law de Houston, Texas, e graduado pelo Tougaloo College de Jackson, Mississippi. Ele tem assento no conselho da União Americana pelas Liberdades Civis (ACLU), seção do Mississippi, no conselho da Fundação Babcock e no Conselho Consultivo do Centro de Política Econômica do Mississippi. Ademais, o Sr. Johnson foi nomeado pelo presidente da Suprema Corte estadual para integrar a Comissão de Acesso à Justiça do Mississippi. Derrick Johnson foi associado da Fundação da Bancada Negra no Congresso em Washington, DC, trabalhando no gabinete do Deputado Bennie G. Thompson, e da Escola de Pós-graduação em Gestão Política da Universidade George Washington. Atualmente, ele é Mel King Fellow do Departamento de Estudos Urbanos e Planejamento do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). Ele é casado com Letitia Johnson, da cidade de Magnolia, Mississippi, e eles têm cinco lindos filhos. Professor Lance Compa, especialista em direito trabalhista internacional Lance Compa é advogado trabalhista e jurista, especializado em direito trabalhista estadunidense e internacional. Com colegas do Labor Law Group, ele é co-autor de International Labor Law: Cases and Materials on Workers' Rights in the Global Economy (West Law Group, 2008), um livro didático de 1000 páginas para uso em programas de pós-graduação em direito e ciências sociais. Em 2010, Compa escreveu para a ONG internacional de direitos humanos Human Rights Watch (HRW) o relatório A Strange Case: Violations of Workers’ Freedom of Association in the United States by European Multinational Corporations. Ele também é autor do relatório de 2005 da HRW intitulado Blood, Sweat, and Fear: Workers’ Rights in U.S. Meat and Poultry Plants, e do relatório de 2000 da mesma entidade, Unfair Advantage: Workers’ Freedom of Association in the United States under International Human Rights Standards. Além de seus estudos sobre os direitos dos trabalhadores nos Estados Unidos, Compa já conduziu investigações e produziu relatórios sobre este assunto no Camboja, Chile, China, Haiti, Guatemala, México, Sri Lanka e outros países. Ele participa de dois órgãos consultivos do governo federal relacionadas a suas pesquisas e escritos: a Comissão Consultiva Nacional para Questões Trabalhistas em Acordos de Livre Comércio, do Departamento do Trabalho, e o Conselho Consultivo de Partes Interessadas no Ponto de Contato Nacional dos EUA para as Diretrizes para Empresas Multinacionais da Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), do Departamento de Estado. Após cursar Direito e antes de se voltar ao direito trabalhista internacional, Compa trabalhou por muitos anos como organizador e negociador sindical, primeiro no sindicato United Electrical Workers (UE) e depois no Newspaper Guild. No período do UE, ele trabalhou em campanhas de sindicalização e negociações coletivas de empresas multinacionais como a General Electric e a Westinghouse, bem como de diversas outras empresas de médio e pequeno porte por todo o território estadunidense. No Newspaper Guild, Compa representava trabalhadores das áreas editorial, comercial e de produção do Washington Post, Baltimore Sun, Agence France-Presse e várias outras organizações noticiosas. Ele também realizou estudos no exterior, com passagens pelo Institut d’Études Politiques, de Paris (1967-1968), e pela Universidad de Chile, em Santiago (1972-1973). Rev. Dr. Isiac Jackson, Jr., Presidente da Convenção Geral da Igreja Batista Missionária do Estado do Mississippi O Reverendo Isiac Jackson, Jr. começou sua educação formal na Rogers High School em Canton, Mississippi, onde concluiu o ensino médio em 1965. Ele frequentou por dois anos o Prentiss Junior College e completou a graduação na Alcorn State University, pela qual obteve um bacharelado em Educação Fundamental em 1973. Antes de se tornar pastor, o Reverendo Jackson passou anos lecionando no sistema escolar público de Canton. Foi também supervisor do Food Stamp Office do Condado de Madison; instrutor de extensão do Seminário Batista do Mississippi; juiz do tribunal de pequenas causas de Canton, Mississippi; Coordenador de Drogas do sistema escolar público de Canton; moderador da Associação Batista de Madison; secretário executivo da Convenção Geral da Igreja Batista Missionária do Mississippi; e presidente do Seminário Batista do Mississippi. Foi eleito Presidente da Convenção Geral da Igreja Batista Missionária do Estado do Mississippi em julho de 2010. O Reverendo Jackson é pastor igreja Liberty Missionary Baptist Church em Canton, Mississippi. Ele é casado com Ora Jackson, e eles têm três filhos: Michal, Ghika (George) e Isiac III. “E disse-lhes: ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura” (Marcos 16:15). “Cada indivíduo na terra de Deus sente-se encarregado de seu destino e acha que sabe o que é melhor para si. Deus, poderoso como é, às vezes tem outros planos para nós. Até que nossa fé seja aceita, é frequente que haja uma luta constante entre Deus e homem – com Deus sendo o vencedor.” Após a luta terminar, Isiac Jackson iniciou seu ministério em 1978. “Procure apresentar-se a Deus aprovado, como obreiro que não tem do que se envergonhar, que maneja corretamente a palavra da verdade (Timóteo 2:15).” O Reverendo Jackson optou por avançar seu conhecimento sobre os ensinamentos do Todo Poderoso no Seminário Teológico Reformado, em Jackson, Mississippi. Lá recebeu seu mestrado em Teologia e tornou-se Doutor do Ministério em maio de 1999. Sua tese é intitulada “Discípulo do Valor do Homem Negro na Igreja Local.” Trabalhador da Nissan Chris Milton Chris Milton vive em Brandon, Mississippi, e trabalha durante o dia na estamparia. Milton trabalha há dez anos na fábrica da Nissan em Canton e quer que a empresa reconheça certas questões preocupantes relativas ao local de trabalho. Milton acredita que todos os funcionários da Nissan deveriam ter o direito de se sindicalizar sem medo, e de poder escutar o que o sindicato tem a dizer durante o horário de trabalho. Trabalhadora da Nissan Dione Monroe Dione Monroe vive em Jackson, Mississippi, e há dez anos trabalha na fábrica da Nissan em Canton. Ela trabalha durante a noite na área de pintura, selante 1. Ela quer ter a oportunidade de compartilhar suas idéias com os gestores para melhorar as condições de trabalho. Monroe quer que os trabalhadores de Canton votem de maneira livre e justa sobre a questão da sindicalização sem serem intimidados pela empresa ou receberem ameaças implícitas de que a fábrica fechará. Trabalhador da Nissan Wade Cox Wade Cox vive em Lake, Mississippi. Ele trabalha na fábrica da Nissan em Canton há dez anos. Cox trabalha durante o dia na montagem, fase 1. Ele quer que os trabalhadores tenham a oportunidade de decidir se querem ou não ter representação sindical. Quer ainda que o sindicato tenha tempo igual durante o horário de trabalho para se dirigir aos trabalhadores, sem intimidação ou ameaças implícitas por parte dos gestores. Aliança do Mississippi por Justiça na Nissan – MAFFAN Histórico A MAFFAN foi fundada após o Deputado Federal Bennie Thompson ter convocado as lideranças do Mississippi a formar uma organização que defendesse os trabalhadores da Nissan. Quem somos Somos membros da comunidade de Canton preocupados com o que se passa. Somos detentores de cargos eletivos, dirigentes religiosos, líderes do movimento por direitos civis, ativistas comunitários e estudantis. O que defendemos Todo e qualquer trabalhador deve ter o direito de decidir por si mesmo se quer entrar para um sindicato, sem ter medo ou sofrer intimidação ou assédio. Os sindicatos desempenham um papel importante na sociedade, ao dar aos trabalhadores uma voz coletiva em seu local de trabalho. Historicamente, os sindicatos ajudaram a forjar a classe média dos Estados Unidos. A Nissan, seus trabalhadores e a comunidade da Grande Canton-Jackson todos se beneficiariam se os trabalhadores da Nissan se sindicalizassem junto ao sindicato United Autoworkers (UAW). Os sindicatos desempenham um papel importante na criação de locais de trabalho seguros e salubres. Os sindicatos, por meio de mecanismos contratuais, como procedimentos relativos a reclamações e disciplina, eliminam a discriminação e o favoritismo, criando um local de trabalho equânime e justo. Nenhum modelo de negócios empresarial deveria ser construído sobre as bases de um quadro funcional temporário. Nenhum trabalhador deveria passar anos como funcionário temporário ou de agência. Nenhum trabalhador deveria receber menos remuneração ou benefícios, realizando o mesmo trabalho que seus pares, simplesmente por que é empregado por uma agência de empregos temporários ou empresa terceira. Como membros desta comunidade, achamos interessante que haja um quadro funcional bem capacitado, estável, comprometido e permanente. Os sindicatos desempenham um papel crucial ao limitar o emprego temporário por meio da negociação coletiva. Por meio de sindicatos, e do UAW em particular, os trabalhadores podem contribuir para com a empresa e a comunidade. Os executivos, gerentes e acionistas todos vão e vêm; já os trabalhadores e suas famílias estão aqui pelo longo prazo. Mediante a negociação coletiva e outras parcerias entre trabalhadores e gestores, os sindicatos protegem o sucesso da empresa no longo prazo. Por que apoiamos os trabalhadores que visam ter um sindicato e um processo democrático na Nissan Nós apoiamos os trabalhadores da Nissan em seu esforço para organizar uma seção do UAW em sua fábrica. Nós condenamos o ataque desferido pela Nissan contra o direito à sindicalização, por meio da demonização do UAW, do uso de ameaças implícitas de fechamento da fábrica, da prática de sessões “educativas” de um gerente com um trabalhador, de “mesas-redondas” anti-sindicais e da projeção de vídeos anti-sindicais por toda a fábrica com o intuito de incutir medo com relação à sindicalização e de atacar os sindicatos. Cremos que se a Nissan se dirige aos trabalhadores, individual ou coletivamente, a respeito do tema da sindicalização, então a Comissão de Trabalhadores da Nissan por uma Eleição Livre, ou quem ela designar, deve receber tempo e acesso equivalentes para se dirigir aos trabalhadores da Nissan. Acreditamos ainda que as leis trabalhistas dos Estados Unidos não protegem aqueles trabalhadores que estejam tentando formar sindicatos. A Nissan deve respeitar o direito de sindicalização como consagrado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), órgão da ONU. Cremos que se a Nissan, bem como sua parceira de aliança Renault, respeita os direitos dos trabalhadores no Japão, França, Reino Unido e pelo mundo afora, deve também respeitar o direito de sindicalização de seus funcionários no Mississippi. Membros da MAFFAN – Aliança do Mississippi por Justiça na Nissan Rev. Dr. Isiac Jackson Jr., Presidente da MAFFAN (Aliança do Mississippi por Justiça na Nissan) e da Convenção Geral Estadual da Igreja Batista Missionária do Mississippi. Reverendo Gary Adams, igreja Zion Chapel AME Church Rims Barber, ativista dos direitos civis Pastor Reginald Buckley, igreja Cade Chapel Missionary Baptist Church Bispo Ronnie Crudup, igreja New Horizon International Church Pastor Jimmy Lee Edwards, igreja Rosemont Missionary Baptist Church Charlie Horhn, Diretor de Assuntos Externos, Gabinete do Deputado Federal Bennie G. Thompson, 2º Distrito Congressual do Mississippi Pastor Jesse Horton, igreja Emmanuel Missionary Baptist Church Tyson Jackson, Aliança Estudantil do Mississippi por Justiça Derrick Johnson, Presidente da Conferência do Estado do Mississippi da NAACP (Associação Nacional Pelo Progresso da População Negra) Kenny Wayne Jones, Senador Estadual, 21º Distrito do Mississippi Pastor Horace McMillon, igreja Open Door Mennonite Church Pastor Charles Miller, igreja New Birth Missionary Baptist Church Pastor C. J. Rhodes, igreja Mt. Helm Missionary Baptist Church Kathy Sykes, organizadora comunitária, Aliança do Mississippi pelos Direitos dos Imigrantes Padre Jerry Tobin, Priorado Norbertine, igreja St. Moses the Black Catholic Church Cassandra Welchlin, consultora em políticas públicas, organizadora comunitária Aliança do Mississippi por Justiça na Nissan PO Box 1674, Canton, MS 39046, EUA www.beneaththeshine.org www.dobetternissan.org Como os trabalhadores formam sindicatos e negiociam coletivamente nos EUA Atualmente, menos de 7% dos trabalhadores do setor privado nos EUA contam com representação sindical e barganham coletivamente. Na década de 1950, esse número era superior a 30%. O motivo deste declínio é que a lei americana de Relações Trabalhistas Nacionais (National Labor Relations Act), que originalmente dava aos trabalhadores o direito de formar sindicatos, enfraqueceu a tal ponto que, se um empregador quiser evitar que seus empregados formem um sindicato, não há praticamente nada que se possa fazer contra isso--mesmo que ele esteja infringindo a lei. Os trabalhadores do setor privado nos EUA contam com representação sindical e barganha coletiva somente quando houver uma eleição no local de trabalho e a maioria deles votar a favor da representação sindical. A eleição só ocorre se for solicitada através de uma petição onde conste a assinatura de pelo menos 30% dos trabalhadores elegíveis. Se a maioria dos trabalhadores votar a favor do sindicato, a empresa tem a obrigação de negociar com eles (a empresa não precisa entrar num acordo, apenas negociar). Parece simples? Eis o que realmente acontece: Para que 30% dos trabalhadores assinem uma petição, o sindicato precisa saber quem é elegível e como discutir com eles acerca da criação de um sindicato. Entretanto, apenas a empresa tem conhecimento dos nomes e endereços dos trabalhadores e não precisa informar ao sindicato quem é elegível até depois de confirmada a eleição. o A empresa pode realizar reuniões com os trabalhadores diariamente no local de trabalho e advertirlhes para que não assinem nada. O sindicato não tem o direito de se reunir com os trabalhadores durante o horário de trabalho, não pode entrar nas dependências da empresa e não tem conhecimento dos trabalhadores elegíveis para assinar a petição. o Se representantes do sindicato concentrarem-se fora das dependências da empresa no intuito de falar com os trabalhadores quando esses chegam ou saem do trabalho, a empresa pode filmar os trabalhadores que falarem com representantes do sindicato e o supervisor dos trabalhadores poderá comunicar que este comportamento é inaceitável. o Em muitas empresas as campanhas antissindicais iniciam por ocasião da contratação dos funcionários. Na entrevista para o emprego os funcionários são informados de que a empresa não deseja um sindicado. A empresa pode mostrar vídeos antissindicais, mesmo que não haja evidência, por parte dos trabalhadores, da intenção de formar um sindicato. A campanha efetiva inicia somente depois de o sindicato conseguir uma quantidade suficiente de assinaturas na petição para a eleição. Praticamente todas as campanhas antissindicais visam amedrontar os trabalhadores e anular seus esforços para formar um sindicato. (Há um setor importante nos EUA denominado de “evasão sindical”, especializado em ajudar as empresas a permanecer "sem sindicatos"). o A empresa pode forçar os trabalhadores a participarem de reuniões diárias, dentro do horário de trabalho, com poucos ou muitos participantes, para que escutem discursos e assistam filmes com mensagem antissindical, e se conscientizem de todos os aspectos negativos que poderiam acontecer no caso de votarem a favor do sindicato (inclusive o fechamento ou mudança da empresa para outro país). Os partidários sindicais não têm o direito de se pronunciar nessas reuniões e podem ser demitidos ou sujeitos a medidas disciplinares se tentarem falar. Os trabalhadores que não desejam participar dessas reuniões podem ser demitidos ou sujeitos a medidas disciplinares. o o o o o o o O sindicato não tem o direito de realizar reuniões nas dependências da empresa ou durante o horário de trabalho. Os representantes sindicais não têm direito de entrar nas dependências da empresa. Algumas empresas passam vídeos antissindicais durante 24 horas ao dia nas salas de recreação, refeitório e até mesmo em algumas estações de trabalho. Os partidários sindicais são ameaçados, assediados e isolados. Os empregados são frequentemente interrogados por seus supervisores sobre seus pontos de vista e a opinião de seus colegas sobre sindicatos. A empresa explica que, se os trabalhadores optarem pelo sindicato, perderão os salários e benefícios que possuem. Um número crescente de empresas ameaça trabalhadores imigrantes com deportações; em mais de 20% das eleições há a presença da polícia para amedrontar os empregados. Os empregadores podem causar atrasos incessantes no processo eleitoral, para anular os esforços de concretizar as eleições. O que ocorre quando os trabalhadores vencem a eleição o O empregador poderá recorrer dos resultados, por vários anos. Durante o andamento do recurso os trabalhadores continuam sem ter um sindicato. o O empregador pode se negar a negociar ou simplesmente aparentar estar negociando e nunca chegar a um acordo de barganha coletiva. (Se o sindicato registrar queixas contra o empregador por “negociar de má fé” e ganhar a causa, a penalidade para o empregador é apenas ser notificado de que deve barganhar de boa fé. Sem nenhuma outra penalidade!) o O empregador pode demitir ou impor medidas disciplinares aos que apoiam os sindicatos. o Em alguns casos, a empresa efetivamente fechará a instalação que votou a favor do sindicato. A realidade é que, sob a lei vigente atual e a forma como ela é administrada, torna-se praticamente impossível para que os trabalhadores conquistem um sindicado se o empregador estiver disposto a interferir. “As consequências mínimas por violar o direito de liberdade dos trabalhadores de criar associações, os atrasos que acompanham na sua imposição, o tratamento desigual dos empregadores e as condutas ilegais dos sindicatos violam as obrigações internacionais dos EUA na proteção do direito de os trabalhadores se organizar e barganhar coletivamente.” (Human Rights Watch, Janeiro de 2009. The Employee Free Choice Act , A Human Rights Imperative pág. 5) Sem barganha coletiva, os trabalhadores praticamente não têm proteções garantidas Sindicatos e barganhas coletivas são particularmente importantes, uma vez que os Estados Unidos não possuem, como no Brasil e em muitos outros países, um código trabalhista que garante benefícios básicos aos empregados, como licença maternidade, férias, licença por enfermidade, número mínimo de horas trabalhadas ou estabilidade no emprego. Nos EUA, a única forma para os trabalhadores garantir esses benefícios básicos é ter um acordo de barganha coletiva. No EUA, um funcionário do setor privado: Não tem nenhum direito no trabalho e pode ser demitido a qualquer momento e por qualquer motivo; Não tem garantia de licença maternidade Não tem garantia de licença por enfermidade Não tem garantia de férias Não tem a garantia de uma quantidade de horas mínimas de trabalho ou um cronograma definido do horário/dias de trabalho Não tem garantia de oportunidades para promoções ou aumento de salário Não tem garantia de seguro de saúde Não tem garantia de pensão Não tem garantia de salário (o salário pode ser reduzido a qualquer momento, por qualquer motivo) Na realidade, em um estudo recente realizado por Kenneth Thomas, professor da Universidade de Missouri em St. Louis, que examinou 21 medidas de como funciona a proteção dos direitos dos trabalhadores em todos os países da OCDE, como também no Brasil, China, Rússia, Índia, Indonésia, África do Sul e Estônia, os EUA constaram como os piores em todas as categorias. “A realidade é que os trabalhadores americanos desfrutam da menor proteção dentre todas as principais economias do mundo.” (U.S. Has Weakest Employment Protections Among OCED and BRICS; Kenneth Thomas; http://middleclasspolitical economist.blogspot.com/2011/09/labor-day-us-has-weakestemployement.html; 6 de setembro de 2011) Conclusão Atualmente nos EUA, os empregadores utilizam-se de uma "infinidade de estratégias, tanto legais quanto ilegais, para negar o direito de barganha coletiva ao seus trabalhadores. Muitas dessas incluem práticas que o nosso governo frequentemente repudia, quando praticadas por regimes de governos de outros países. Porém, elas se tornaram comuns no mercado de trabalho americano.” (Neither Free nor Fair, the Subversion of Democracy Under National Labor Relations Board Elections; Gordon Lafler, PhD., Oregon University, pág. 2.) Em decorrência do sucesso que as corporações dos EUA e as multinacionais vêm conquistando na eliminação de sindicatos e em dificultar imensamente a formação de sindicatos por parte dos trabalhadores, essas multinacionais começaram a exportar estas estratégias para outros países que atualmente contam com leis trabalhistas mais fortes. Aliada à estratégia de desindustrialização, a dessindicalização é um componente importante de seus esforços de maximizar lucros às custas dos trabalhadores. A resposta do UAW (Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos dos EUA) Como a Lei de Relações Trabalhistas Nacionais não funciona nos EUA, o UAW decidiu que não terá mais eleições regidas apenas por essa lei. O UAW está pedindo às empresas para concordarem em ter eleições livres e justas, que atendam a padrões reconhecidos internacionalmente: os dois lados teriam o mesmo acesso aos trabalhadores, sem ameaças ou intimidações, sem difamações. Se uma empresa não concordar em ter eleições livres e justas, o UAW lançará uma campanha global de ação direta para informar aos empregados, clientes e acionistas da empresa que a mesma está violando os direitos humanos de seus trabalhadores nos EUA. Pediremos às pessoas no mundo todo para que comuniquem à empresa que suas ações são inaceitáveis.
Documentos relacionados
Faça o do Compa Relatório de resumo (português)
trabalhadores. Elas proíbem: pressionar, incutir medo e fazer ameaças de qualquer espécie que enfraqueçam o direito dos trabalhadores à liberdade de associação;
Leia mais