Com a sentença em contra da Argentina se

Transcrição

Com a sentença em contra da Argentina se
Junho, 2014
Com a sentença em contra da Argentina se
convalida a dominação financeira no nível mundial
Os Estados Unidos, a China, a Inglaterra, o FMI, o Papa Francisco, o Grupo dos
77, e os países da região: todos apoiaram a Argentina em contra dos fundos
especulativos. Todos sabem o risco que provoca a sentença.
A Argentina se endividou seguindo as instruções do FMI. A maior parte da dívida
foi contraída pela última ditadura militar (1976-1983) ou sob as orientações do
Consenso de Washington de 1989. A crise da dívida se produziu em 2001/2002,
quando chegou ao 166,2% do PBI e o 56% da população ficou baixo a linha de
pobreza. Em 2005 e 2010, chegou a acordos com seus credores de reformulação
da dívida, alcançando um 92% de adesão.
Desde esses acordos, a Argentina cumpriu estritamente com os pagamentos,
reduzindo sua dívida até menos de 40% do PBI. Os acordos, como é o estilo nas
falências, têm a cláusula de que Argentina não pode lhe pagar a nenhum credor o
100% do capital e que se o fizer, deve paga-lhe a todos o mesmo. Por esta razão,
a sentença da Corte Suprema dos Estados Unidos, de ser cumprida pela
Argentina, implica que se caiam os acordos com os credores de 2005 e 2010,
reaparecendo a dívida de 2001/2002 que levou à prática desaparição do país. As
consequências sociais poderiam se contar em dezenas de milhares de postos de
trabalho e no crescimento da miséria e a desesperação.
Estamos ante um castigo do poder financeiro contra um país que depois de ser
destruído por 50 anos de seguimento das indicações do FMI, decidiu adotar uma
política econômica soberana, crescendo desde então como nunca o tinha feito no
último século. A UNI Américas apoia as políticas de desendividamento que se vêm
implementando desde 2003 como marco soberano para proteger a produção
nacional e o trabalho dos argentinos.
Os credores que se negaram a chegar a um acordo com a Argentina são
conhecidos como "fundos abutres/especulativos", empresas financeiras
socialmente irresponsáveis, que têm sido condenadas desde os mais importantes
fóruns globais como as causantes da crise global. Trata-se de um castigo exemplar
do poder financeiro para que nenhum outro país faça valer a soberania nacional. A
sentença da Suprema Corte dos Estados Unidos, que privilegia os interesses da
especulação financeira por sobre os interesses da estabilidade econômica
internacional, pondo à Argentina à beira do colapso social, mostra a supervivência
da ordem colonial e o domínio de 1% sobre o 99% do mundo. A UNI Américas
repudia:
1) A um sistema financeiro internacional que prioriza a especulação por sobre a
produção e o trabalho, aplicando taxas usurárias aos empréstimos e encarecendo
a produção dos alimentos, sendo um dos causantes da fome no mundo.
2) Aos fundos especulativos que aproveitam os defaults da dívida das nações
afeitadas pelo modelo neoliberal imposto pelos organismos internacionais, países
centrais e capitais multinacionais que gravam aos povos mais pobres e os
emergentes com pesadas cargas que aprofundam desigualdades.
3) Aos monopólios mediáticos funcionais ao poder econômico especulativo, que
enganam à população, manipulam a informação, a ocultam, a desvirtuam, a
distorcem e geram campanhas de desprestigio contra os governos que não
aplicam os modelos econômicos que eles apregoam.
Todos os sindicatos da região devemos ficar alerta ante a evolução desta situação,
cujo fim último é fragilizar as nossas democracias.
Em solidariedade,
Adriana Rosenzvaig
Secretaria Regional UNI Américas
Rubén Cortina
Presidente UNI Américas
Uma semana para lembrar
A UNI Américas começa a articular seu trabalho no Peru, assumindo este
país como objetivo estratégico.
Durante várias discussões
desenvolvidas no contexto dos
comitês executivo e diretivo da
UNI Américas, assim como
nos
diferentes
comitês
setoriais, se analisou a
necessidade de aprofundar
nosso
trabalho
político
organizativo no Peru. Assim,
durante
o
último
ano
estivemos cada vez mais
presentes nas tarefas desenvolvidas por nossos companheiros nos setores de
comércio, finanças, serviços à propriedade, gráficos e embalagens e ICTS,
entre outros.
As reuniões realizadas pela UNI Américas durante a semana do 1 até 6 de
junho mostraram que nossa presença no Peru é agora um fato. Foi uma
semana pletórica de trabalho e também de emoções. Desde as mobilizações
que acompanharam a negociação coletiva dos trabalhadores de asseio urbano,
até a apresentação da queixa ante Ripley por violação dos direitos dos
trabalhadores peruanos, seguida por uma importante mobilização, passando por
reuniões com empresas, ministério de trabalho e parlamentares, e uma reunião
dos comitês executivo e diretivo da UNI Américas, nas que não só discutimos a
agenda regional senão que conseguimos intercambiar informações e olhar de
forma direta a situação e expectativas de nossos companheiros peruanos. Todo
isto foi coroado com o lançamento público da Federação de Trabalhadores
Bancários e Afins do Peru, a FETBANF, digna herdeira da Federação Bancária
do Peru, destruída pela ditadura fujimorista.
O Comitê Executivo da UNI Américas
O Comitê contou com a participação
entusiasta de quase a totalidade de
seus membros. O Plano de Trabalho
aprovado em 2013 foi analisado em
detalhe, e seus resultados foram
avaliados. Discutiu-se o Plano de
Trabalho para o 2014 e muitas de suas
linhas
fundamentais
foram
apresentadas pelos próprios sindicatos
que, junto com a UNI Américas, as
estão
levando
adiante.
Houve momentos de reflexão com relação ao crescimento do setor serviços e
as conseguintes estratégias de sindicalização que devemos implementar. A
análise realizada por Pepe Robles incorporou inovadores elementos à
discussão e foi seguido com um grande interesse pelos membros do
Executivo. Samuel Machacuay, da FNV, contribuiu com uma valiosa
contribuição sobre o crescimento do setor serviços no Peru.
Philip Jennings, Secretário Geral da UNI, esteve presente em todas e cada
uma das atividades. Philip contagiou entusiasmo com sua visão e
determinação para o desenvolvimento de uma organização global que seja
um verdadeiro instrumento para a construção de um sindicalismo poderoso e
representativo. "É a mensagem de que não querem ouvir. Estamos pondo o
poder dos trabalhadores de novo na equação. Estamos reforçando o poder
dos trabalhadores. Não vamos a aceitar a derrota. Temos certeza e quando
vamos ao FMI e a outros organismos mundiais, vamos com energia, ideias e
ação".
Obrigado companheiros e companheiras peruanos pela hospitalidade.
Obrigado aos comitês de mulheres, de jovens, às alianças sindicais no
Cencosud e no setor finanças, aos membros do Comitê Executivo Regional,
por apoiar aos trabalhadores peruanos.
A UNI Américas continua batendo tambores por democracia, justiça e
solidariedade.
Ripley é acusada ante a OCDE por atentar
contra os direitos dos trabalhadores
O passado 3 de junho, a UNI Sindicato Global apresentou uma queixa
ante a Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômica
(OCDE) no ponto de contato no Chile, pelas ações da empresa RIPLEY
CORP S.A., que afeitam gravemente os direitos humanos e a liberdade
sindical de seus empregados e empregadas no Peru.
A entrega da queixa foi acompanhada por uma mobilização internacional em
Lima, Peru, à que assistiram mais de 200 representantes de sindicatos de 14
países da região.
Adriana Rosenzvaig, Secretária Regional, afirmou que a UNI Américas acredita
no diálogo social, mas o comportamento da Ripley é socialmente irresponsável.
Philip Jennings, Secretário Geral da UNI disse que a Ripley tem rompido sua
promessa. “A Ripley tem adotado uma atitude nova e agressiva. Se afastando de
um acordo e vitimando aos empregados que formulam preocupações legítimas
ante a direção. É hora de que a diretiva da Ripley mude suas atitudes"
As Linhas Diretrizes da OCDE para Empresas Multinacionais estabelecem um
marco de normas relativas a direitos trabalhistas e humanos e procedimentos
que devem respeitar as empresas que pertencem aos países membros dessa
organização. Os Pontos Nacionais de Contato (PNC) têm a responsabilidade de
promover o cumprimento das Diretrizes nas empresas multinacionais
estrangeiras que operam no Chile e em empresas multinacionais chilenas que
operam no estrangeiro, sejam ou não aderentes.
A queixa se centra no Peru e cita numerosos exemplos de discriminação de
dirigentes e filiados a sindicatos. Descreve como os membros do sindicato têm
sido discriminados sistematicamente em matéria de salários e se lhes tem
privado de contratos permanentes.
A queixa contém provas de assédio e retaliações contra dirigentes sindicais e
demissão de trabalhadores que formaram sindicatos e participaram em greves
legais.
Em concreto, a queixa alega que:
•
•
•
Desde a fundação do sindicato a empresa aplicou a medida sistemática de
demitir aos dirigentes, quem foram reintegrados pela justiça peruana que
reconheceu o legítimo direito dos trabalhadores. Não satisfeita com isto, em
2009 a empresa iniciou um juízo para dissolver o sindicato, mas a justiça
novamente apoiou aos trabalhadores recusando a demanda.
Nos finais de 2013, durante o processo de negociação do novo convênio
coletivo, RIPLEY iniciou uma campanha de pressão sobre os trabalhadores a fim
de impulsioná-los a renunciar ao sindicato. Os atos de pressão e perseguição se
fizeram evidentes, as cartas de desfiliação eram exatamente iguais e foram
apresentadas pela mesma pessoa, incluso chegaram a mãos do sindicato, emails da chefa de recursos humanos celebrando as renúncias obtidas. O dia 12
de maio de 2014 o SUTRAGRISA denunciou ante a Inspeção do Trabalho este
novo tipo de práticas antisindicais da RIPLEY.
Em maio deste ano, a RIPLEY dispôs uma nova demissão massiva de 23
trabalhadores e trabalhadoras que se desempenhavam na loja de Cajamarca,
como retaliação ao protesto sindical que os mesmos realizaram devido às más
condições de trabalho em que se desempenhavam.
A RIPLEY CORP SA é uma das principais empresas multinacionais de América
do Sul dedicadas à venda varejista e ao crédito para o consumo. Conta com 42
lojas no Chile, 22 no Peru e 3 na Colômbia, em toda a rede produtiva; segundo
informou a própria empresa trabalham 24.944 pessoas.
Desde o ano 2008 a UNI mantem conversas com a RIPLEY, e lhe tem sugerido
à empresa a possibilidade de assinar um Acordo Marco Global que permita
estabelecer mecanismos de diálogo social, no contexto do respeito aos direitos
humanos e trabalhistas fundamentais, de acordo às normas da OIT e a OCDE e
as orientações da responsabilidade empresarial.
Até a data, no entanto, a RIPLEY não tem dado uma resposta adequada, nem
tem resolvido a situação.
A UNI Sindicato Global considera que o enfoque de ‘bons ofícios’ do processo
da OCDE é uma via muito adequada para alcançar uma solução neste caso, e
entende que os PNC tentam resolver queixas por médio da conciliação ou
arbitragem entre o ator da denúncia e a empresa. A UNI acolhe com satisfação a
oportunidade de participar em um processo deste tipo e espera poder alcançar
uma solução positiva, negociada e mutuamente benéfica.
Se for impossível alcançar um acordo negociado, a UNI solicitará ao PNC que
emita uma declaração final confirmando se as Diretrizes têm sido ou não
respeitadas.
Ações efetivas para melhorar a vida de
trabalhadores de asseio de Peru
Trabalhadores e trabalhadoras da empresa Innova Ambiental Solví (antes
Relima) se mobilizaram o passado 2 de junho frente às instalações do
Ministério do Trabalho do Peru para apoiar a negociação do edital de
reclamações apresentado por parte de SITOBUR.
Marvin Largaespada, Diretor Regional do Setor de Serviços à Propriedade,
acompanhou ao Sindicato durante a negociação com a empresa do edital de
petições.
A esta mobilização se somaram membros do Comitê Regional de Mulheres e
representantes das filiadas que assistiram ao Comitê Executivo Regional da UNI
Américas. Ao mesmo tempo, Philip Jennings, Secretário Geral da UNI, e
Adriana Rosenzvaig, Secretária Regional, se entrevistaram com o Dr. Gastón
Remy, Diretor Geral do Trabalho do Peru, para discutir tanto os problemas dos
trabalhadores de Solvi quanto para analisar outros problemas que afetam aos
nossos filiados.
As ações desenvolvidas este dia e o apoio de FENASCON do Brasil foram
chave para abrir espaços de negociação com os mais altos funcionários de
Innova Ambienta Solví.
Na passada segunda 23 de junho e depois de duas negociações nas
instalações do Ministério de Trabalho, os companheiros de SITOBUR em
conjunto com as autoridades da empresa Innova Ambiental Solvi e do Ministério
de Trabalho subscreveram o acordo coletivo para o período 2014-2015, o qual
poderá trazer melhoras nas condições trabalhistas, sociais e salariais dos
companheiros/as de SITOBUR no Peru.
Reúne-se a Aliança Sindical UNI-Cencosud
Fortalecer a Rede, sindicalizar a maior quantidade de trabalhadores,
construir um verdadeiro diálogo social: essas foram as principais decisões
da Aliança Sindical UNI-Cencosud.
Durante os dias 1 ao 3 de junho teve lugar em Lima a reunião da Aliança Sindical
UNI-Cencosud, na que participaram companheiros da Argentina,
O Brasil, O Chile, a Colômbia e Peru, junto com representantes da UNI Comércio
Sindicato Global e UNI Américas. “Não podemos expressar senão nossa
satisfação ao ver que em cada um dos países onde opera a Cencosud existe um
sindicato, e que esse sindicato está hoje sentado arredor desta mesa”, expressou
Adriana Rosenzvaig, Secretária Regional da UNI Américas.
No transcurso da reunião se analisou o contexto de desenvolvimento das
empresas multi-latinas do setor comércio na região e se receberam os relatórios
nacionais sobre o estado das negociações coletivas e os planos de trabalho
imediatos dos sindicatos em cada um dos países intervenientes. Assim também,
se discutiram temas relacionados com as estratégias de crescimento da UNI nas
Américas e a situação do Setor Comércio no nível global
Os participantes discutiram em profundidade a necessidade de contar com um
Acordo Global com Cencosud, que implique um compromisso da UNI e a
empresa no diálogo social. “Reconhecemos que a Cencosud tem uma atitude
aberta com relação à discussão de diferentes problemas que se nos apresentam
no dia a dia da nossa tarefa sindical, mas queremos construir um compromisso
mais sólido entre as partes”, expressou Ruben Cortina, Presidente da UNI
Américas. José Luis Oberto, Presidente da UNI Comércio nas Américas,
sublinhou a necessidade de fortalecer ao conjunto dos sindicatos, destacando
que não alcança com ser fortes em um só país, senão que temos que crescer na
região toda.
Para cumprir com estes objetivos se estabeleceram uma série de atividades e um
cronograma de trabalho que será monitorado em forma permanente.
Philip Jennings, Secretário Geral da UNI, e Alke Boessiger, Chefa da UNI
Comércio Sindicato Global, também foram parte deste frutífero encontro. Philip
sublinhou a relevância que têm as atividades do setor comércio, destacando em
particular a experiência levada adiante na Colômbia no marco desta empresa.
"Nos finais deste ano estaremos realizando nosso Congresso na Cidade do Cabo,
onde evocaremos os vinte anos de democracia e a luta contra o Apartheid. Os
povos desta região, que têm vivido sob a bota das ditaduras, conhecem em carne
própria o que significa a liberdade", sublinhou o Secretário Geral da UNI. Alke, por
sua parte, reportou sobre diversos fatos que têm rompido barreiras no setor, em
particular o Acordo por Segurança assinado em Bangladesh.
No final da reunião se resolveu apoiar solidariamente a luta dos companheiros do
sindicato da Ripley Peru e concorrer à mobilização convocada para o dia 3 de
junho às portas da empresa.
Formação da Coordenadora de Sindicatos da
Segurança Privada no Peru
Ações coordenadas permitiram avançar neste processo relevante para os
trabalhadores da segurança privada.
Com a presença de cinco sindicatos da segurança privada no Peru (Sindicato
de Prosegur Transporte de Valores-SPP; Sindicato de Prosegurança-Sintrap;
Sindicato de Trabalhadores de Esvic- Sintraesvic; Sindicato Nacional de
Trabalhadores de Securitas, Sindicato de Trabalhadores de Defesa) se
conformou a Coordenadora de Sindicatos da Vigilância e Segurança Privada do
Peru. Este é um passo importante para a defesa dos direitos dos trabalhadores
e trabalhadoras da segurança privada neste país. Nesta reunião constitutiva os
sindicatos têm se comprometido a lutar pelos interesses dos trabalhadores que
diariamente recebem maus tratos e pobres remunerações.
A UNI e a CGTP têm trabalhado em forma mancomunada para construir
instâncias de unidade, com o objetivo de formar no futuro próximo uma
Federação de Trabalhadores da Vigilância e Segurança Privada no Peru.
14ª Reunião do Comitê da
UNI Américas Mulheres
Durante os dias 1 e 2 de junho se desenvolveu a 14ª reunião do Comitê da
UNI Américas Mulheres que contou com a presença de mais de 65
companheiras pertencentes a 12 países da região em representação de 33
organizações sindicais.
A Diretora Regional da UNI Américas Mulheres, companheira Kathy González,
ofereceu um relatório sobre as diferentes ações e trabalhos que têm
desenvolvido o grupo, entre estas: o Programa de Tutoria que tem sido
recentemente implementado nas Américas, além dos avanços da Campanha
40por40 sobre a representatividade de mais mulheres em cargos de decisão
nas estruturas da UNI e seus comitês setoriais. Finalmente, as participantes
escutaram com interesse as diversas intervenções das companheiras do Peru,
quem ofereceram relatórios pormenorizado sobre a situação social, condições
de trabalho e realidade política gremial do país.
O Comitê também recebeu completos relatórios sobre importantes temas tais
como: “As desigualdades e a exclusão social e seus efeitos nas trabalhadoras”,
a cargo de María Chamorro Especialista da OIT. Alke Boessiger Chefa de
Departamento UNI Global Comércio falou sobre a auditoria de gênero na
Walmart e o companheiro Alberto Robles apresentou o tema “As mulheres no
setor limpeza e a brecha de gênero”.
O Secretário Geral da UNI Global, companheiro Philip Jennings esteve presente
nas sessões do segundo dia, ocasião onde assinalou que “Não tem ponto de
retorno, o trabalho da UNI Sindicato Global aponta a construir um crescimento
inclusivo, tanto a homens, mulheres e jovens, em particular com a decisão de
alcançar o 40por40 de representação de mais mulheres nas estruturas da UNI,
a tal ponto que hoje outras federações sindicais internacionais estão imitando
este exemplo de igualdade. ”
“Hoje é preocupante que líderes políticos pensem que podem governar sem ter
em conta a organização gremial para que o mundo e as sociedades sejam mais
justos. Em um mundo com tantas desigualdades é fundamental o trabalho de
sindicalizar e a organização de sindicatos, as desigualdades só se vencem
quando
se
consegui
construir
sindicatos
fortes”.
Organizando a mais jovens trabalhadores no
Peru
Grande quantidade de jovens companheiros/as participaram do encontro
realizado na cidade de Lima, Peru, cujo objetivo foi fortalecer as
capacidades de ação sindical.
Na segunda 2 de Junho nas instalações do Hotel José Ignácio se desenvolveu
uma reunião de Jovens com as filiadas a UNI Américas no Peru; a mesma
contou com grande quantidade de companheiros e companheiras.
A abertura da reunião foi dirigida por Gustavo Triani, Coordenador Regional de
Jovens da UNI Américas, quem ressaltou a importância de trabalhar em prol
das necessidades dos trabalhadores, para fortalecer as capacidades sindicais e
aumentar a filiação sindical.
A Presidenta do Comitê de Jovens da UNI Américas, Fabiana Uehara Proscholt,
participou do encontro e sustentou a importância de lutar por um mundo com
negociação coletiva e condições dignas de trabalho. Martín Berdiñas, Sarah
Meyer e Dwaine Paul, vice-presidentes do Comitê de Jovens da UNI Américas,
reportaram sobre as ações realizadas pelos companheiros e companheiras
durante o 2013.
Os jovens provenientes das filiadas a UNI Américas no Peru comentaram as
necessidades e problemáticas que sofrem a diário nos seus lugares de trabalho,
ressaltando o valioso acompanhamento que lhes brinda a UNI Sindicato Global.
O especialista em Emprego Juvenil e Trabalho Infantil OIT/IPEC, Guillermo
Dema, se referiu à problemática que enfrenta a juventude à hora de aceder a um
primeiro emprego.
O fechamento do encontro contou com a presença do Secretário Geral da UNI
Américas, Philip Jennings; a Secretária Regional, Adriana Rosenzvaig e o
Presidente da UNI Américas Rubén Cortina, quem comentaram a situação que
atravessam os jovens no mundo e destacaram que a juventude é a expressão do
novo sindicalismo e sua participação é vital para o fortalecimento das
organizações sindicais.
Constitui-se um sindicato na Kimberly Clark
Peru
Um sucesso para os trabalhadores do setor Gráficos e Embalagens: se
conformou o Sindicato de Kimberly Clark no Peru
Finalmente e depois de vários anos de tentativas falhadas se conseguiu constituir
o sindicato de trabalhadores de Kimberly Clark na planta de Santa Clara
localizada nos arredores de Lima; este significativo ato teve lugar no local da
CGTP o dia 31 de maio e contou com a presença de Carlos Torres Arguedas,
Secretário Geral da FGP, e Moisés Vega Romero da FGP e a CGTP. Marvin
Largaespada garantiu a nova Junta Diretiva.
Por sua parte, a UNI Gráficos e Embalagens, através do Responsável do
Departamento no nível global Andy Snoddy, tem tomado contato com a Gerência
Global da companhia com o objetivo de que a gerência local respeite a liberdade
de sindicalização e de negociação coletiva, em linha com os acordos
estabelecidos pela UNI com esta empresa. Nasce a Federação Trabalhadores Bancários e
Afins de Peru, a FETBANF
O primeiro de maio de 2014 foi criada a Federação Trabalhadores
Bancários e Afins de Peru, a FETBANF, em um novo contexto da luta dos
trabalhadores do setor finanças no Peru. A nova federação que nasceu com oito sindicatos aderidos pretende resgatar a
organização e a força dos bancários, que sofreu um duro ataque durante a
ditadura de Alberto Fujimori nos anos 90. Os principais sindicatos dos principais
bancos no Peru formam parte da nova federação e as primeiras iniciativas da
Junta Diretiva Nacional serão investir fortemente em comunicação, capacitação e
suporte jurídico para os sindicatos aderidos.
O lançamento político da Federação se produziu o 5 de maio, no auditório da
Derrama Magisterial em Lima. O evento contou com a participação dos principais
sindicatos do Peru, da CGTP, partidos políticos, deputados e outras autoridades
peruanas e intensa participação de sindicatos de outros países e representantes
da UNI Sindicato Global.
Estiveram presentes sindicatos de Antígua e Barbuda, Argentina, Barbados,
Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Espanha, Jamaica, México, Paraguai,
Trinidad
&
Tobago
e
Uruguai.
Representando a UNI Sindicato Global estiveram Marcio Monzane, Chefe de
Departamento do Setor Finanças, Adriana Rosenzvaig, Secretária Regional de
UNI Américas, André Rodrigues, Diretor Regional de Finanças, Ruben Cortina,
Presidente de UNI Américas e Sergio Palazzo, Presidente de UNI Américas
Finanças.
"Este é um dia para celebrar a vontade de unidade dos trabalhadores", disse
Andrés Rodríguez, Diretor de UNI Américas Finanças, quem destacou que para
formar esta federação fez falta um enorme sacrifício de quem sem licenças
gremiais e enfrentando a repressão não trepidaram em seguir adiante.
Adriana Rosenzvaig recebeu com emoção a solicitação de filiação a UNI,
entregada pelo novo sindicato no transcurso da cerimônia.
"Isto nos custou centos de demissões. Temos estado encurralados e isolados,
mas resistimos. Este ano decidimos criar a Federação. Temos o legado de luta e
conquista que nos deixou a FEB. Honraremos essa história" disse em um emotivo
discurso o novo Secretário Geral Jorge Peña.
Mobilização e Denúncia a Ripley ante a OCDE
O 3 de junho centos de pessoas foram para às ruas em Lima, Peru, em
uma demonstração de solidariedade internacional com os trabalhadores
de SUTRAGRISA, vítimas de assédio e perseguição laboral e sindical por
parte da multilatina Ripley.
Ás 14 horas desse dia, a UNI, em representação do movimento sindical,
acabava de apresentar uma queixa ante a OCDE em Chile denunciando a
situação que vivem os trabalhadores peruanos.
“O Presidente desta empresa no Peru se comporta de maneira irracional e
irresponsável. Nunca quisemos chegar a estas instâncias, mas os ouvidos
surdos as nossas propostas de solução não nos têm deixado outro caminho”,
disse Philip Jennings, Secretário Geral da UNI.
Durante os últimos anos a UNI procurou em vão uma solução para a grave
situação que vivem os trabalhadores peruanos, mas todos as tentativas foram
inúteis. “Seguimos aguardando uma solução dialogada. A situação no Peru é
extremamente grave e esperamos que Ripley o entenda e proceda em
consequência”, disse Alke Boessiger, Chefa da UNI Comércio Sindicato Global.
Ruben Cortina, Presidente da UNI Américas, destacou sua frustração. “Há
poucas semanas lhe expressamos à empresa que não nos deixava outro
caminho que o da apresentação da queixa. Fizemos todo tipo de propostas de
solução ao conflito no Peru, mas como diz nosso Secretário Geral, não se quer
escutar”.
A solidariedade com os trabalhadores da Ripley se fez sentir em todo o
continente. A UNI e delegados sindicais de quase todos os cantos das Américas
se deram cita frente a uma das principais lojas da capital peruana em recusa às
políticas agressivas da empresa, enquanto isso, mobilizações similares
aconteciam em simultâneo na Colômbia, no Brasil e no Chile.
Desde as redes sociais também chegaram inumeráveis mostras de apoio:
“No contexto da reunião da Rede UNI-Cencosud, onde participamos delegações
dos sindicatos de Cencosud Colômbia, Chile, Peru, Argentina e Brasil, nos
mobilizamos para acompanhar aos e as companheiras da rede de lojas Ripley.
Ali, os e as trabalhadoras têm denunciado a perseguição sindical e a
discriminação nas ascensões, e exigem que se cumpram as leis de segurança e
saúde no trabalho, aumento salarial, pagamento das horas extras endividadas e
reconhecimento
das
férias
e
os
dias
de
festividades.
Também desde Colômbia nos solidarizamos com os e as companheiras de
Sutragrisa Sindicato Único Ripley Peru”- União de trabalhadores de Comércio da
Colômbia
SOLIDARIEDADE! " O pão que não se luta se come com vergonha". Esta foi a
palavra de ordem dos trabalhadores Comerciários peruanos lutando por
melhores condições de trabalho, salários dignos e contra as práticas antisindicais
da loja Replay, (uma loja de departamentos de capital chileno) estivemos
presentes na luta com vários outros companheiros da América Latina.
“O sindicato Ripley agradece as mostras de solidariedade de todos os
companheiros e companheiras da UNI Américas que se fizeram presentes na
nossa luta, os agradecimentos infinitos pelas mostras de solidariedade e unidade
sindical. Hoje sabemos que não estamos sozinhos! E compreendemos mais do
que nunca que nossa luta não é isolada, obrigado a todos os companheiros da
Argentina, do Uruguai, do México, da Canadá, do Brasil, dos Estados Unidos, do
Barbuda, do Bridgetown, da Colômbia, da Costa Rica, El Salvador, da Jamaica,
da República Dominicana, do Trinidad e Tobago. A mesma infinita gratidão aos
companheiros do sindicato de SITOBUR, CELIMA, TREBOL, CENCOSUD que se
fizeram presentes nesta jornada de luta por respeito aos nossos direitos
trabalhistas, TRABALHADORES UNIDOS JAMAIS SERÃO VENCIDOS! ”
“Hoje 3 DE JUNHO um dia mais que memorável para a reafirmação da nossa
convicção, dia para reafirmar nosso compromisso na luta por nossos direitos não
só trabalhistas senão a uma vida digna, com um salário que plasme um
reconhecimento justo não só para a tarefa diária mas pelo esforço dado ao
crescimento
desta
empresa
no
longo
de
todos
estes
anos.
Hoje demonstramos mais que unidade, DIGNIDADE, VALOR, INTEGRIDADE,
FORÇA que nos mantem vigentes e com o objetivo claro para o que desejamos
conseguir
JUSTIÇA
E
IGUALDADE.
Hoje compartilhamos com representantes de diversos sindicatos no nível
internacional que não são indiferentes ante a luta que realizamos aqui no Peru,
mas são parte dessa força de retomar um crescimento sustentável dos sindicatos
e assim promover melhores condições de trabalho e vida de milhares de
trabalhadores arredor do mundo.”
Adriana Rosenzvaig, Secretária Regional, sublinhou que a apresentação da
queixa teve uma grande repercussão na mídia e influenciou na queda das ações
de Ripley. “Nós queremos empresas fortes, mas também esperamos que se
comportem em forma responsável”, comentou.
Constituímos um Sindicato em Securitas
Peru
Um novo sucesso da UNI Américas no Peru, que contou com a colaboração
da CGTP Peru.
Mediante esforços que temos realizado em conjunto com a CGTP de Peru e
outros sindicatos da Vigilância e Segurança Privada, se conseguiu constituir um
sindicato na empresa SECURITAS, que já tem sido registrado no Ministério do
Trabalho. A UNI tem assinado um Acordo Global com esta empresa.
A UNI apresenta denúncias sobre violações aos
direitos trabalhistas ante parlamentares
peruanos
O Secretário Geral da UNI Sindicato Global, Philip Jennings,
acompanhado por uma delegação da UNI Américas, se reuniu com o
Congressista Yhony Lescano Ancieta, Vice-presidente da Comissão
Laboral do Congresso da República do Peru.
No transcurso da reunião se abordaram os principais problemas trabalhistas e
sindicais que sofrem os trabalhadores de vários dos sindicatos filiados a UNI
neste país, em particular os dos trabalhadores da empresa Innova Ambiental
Solví, que se encontram negociando sua convenção coletiva.
A dimensão que está adquirindo a economia de serviços no Peru foi um tema
relevante de discussão. Philip Jennings destacou que é necessário analisar
entre empresários, governo e sindicatos o que este setor significa para um Peru
em crescimento. O Congressista Lescano Ancieta se comprometeu a lhe dar
seguimento às reclamações da UNI e à possibilidade de um diálogo social entre
os diferentes setores que integram a economia de serviços neste país.
União de Grandes Superfícies do Comércio da
Colômbia já é sindicato maioritário
O passado 27 de maio Cencosud reconheceu que a União é maioritária.
Isto significa que de aqui para frente todos os trabalhadores de Jumbo,
Metro e Easy ficarão cobertos sob a negociação coletiva, assinada a
finais de 2013.
O reconhecimento implica que o conjunto de trabalhadores e trabalhadoras
serão beneficiados pelas prestações econômicas e assistenciais, como
auxílios, primas, dias de licença e procedimentos disciplinares.
Assim também, e como contraprestação, cada trabalhador deverá contribuir
com o 1% do seu salário para o desenvolvimento das atividades que realiza a
União: processos de formação; sindicalização de maior quantidade de
trabalhadores e trabalhadoras, homenagens e comemorações; salários de
advogados e comunicadores, materiais informativos e outros.
Estes são alguns dos benefícios alcançados pela União:
Depois de quatro meses trabalhando em Cencosud Colômbia, os trabalhadores
contam com um contrato a tempo indefinido (cláusula 6).
Os trabalhadores já não têm que estar sozinhos ou sozinhas em um processo
disciplinar.
Ele ou a representante de loja não só pode acompanha-los, senão que tem a
possibilidade de intervir para que os direitos trabalhistas sejam respeitados
(cláusula 7).
O Sindicato tem conseguido que, durante os dois anos de vigência da
Convenção Coletiva de Trabalho, o incremento salarial dos e as trabalhadoras
de Cencosud seja de 2 pontos por acima do IPC (cláusula 9).
Tem outros benefícios relativos a casamento, nascimentos e outras
alternativas da vida familiar. A convenção coletiva também fixa os benefícios
relativos ás férias.
O 1º de Maio, Dia Internacional dos Trabalhadores, é uma data para
comemorar aos e as trabalhadoras pelo seu empenho no cumprimento de suas
tarefas e pelas árduas lutas em torno ao trabalho decente. Por isso receberão
uma bonificação de 110.000 pesos.
No folheto distribuído pela União, Luz Marina Díaz, Presidenta Nacional da
União, convoca a todos os trabalhadores a se filiar ao sindicato
“Porque todas nossas mãos unidas forjarão o caminho que nos conduzirá a
melhorar nossas condições de vida e as de nossas famílias”.
Luz Marina e o Comitê Executivo da União convocam aos trabalhadores e
trabalhadoras a seguir fortalecendo a Organização, através da sua filiação à
mesma.
Aproxime-se a seus delegados de loja para que resolvam suas inquietudes e
lhe expliquem como aceder aos benefícios. Pode lhe contar a seus
companheiros e companheiras sobre todos os sucessos alcançados por nosso
sindicato, pelos filiados, filiadas e dirigentes. Convidá-los a fazer parte da
União, porque todas nossas mãos unidas forjarão o caminho que nos
conduzirá a melhorar nossas condições de vida e as de nossas famílias.
“Ser maioria sindical significa que cada sucesso alcançado pelos filiados e
filiadas, pelos e pelas dirigentes e pela Junta Diretiva Nacional de nossa União,
tanto nos espaços de negociação com Cencosud Colômbia, como nos de
construção coletiva com a UNI Global Union e os outros sindicatos filiados a
ela; nos beneficiam a todos e todas.
No entanto, fazer parte desta corajosa e admirável luta pelo trabalho decente,
e pela vida digna própria e de nossas famílias, é uma decisão livre, voluntária e
pessoal.
Se além disso, de ser beneficiários, desejamos também ser protagonistas
desta história, devemos levar por diante o formulário de filiação que
encontramos
no
novo
site
web
de
nossa
União,
www.uniondetrabajadoresdecomercio.com, e se entregá-lo a um dos
delegados da loja onde trabalhamos. ”
Um novo sucesso da União. Parabéns e adiante! Seus sucessos são os
sucessos de toda UNI Américas!
Um grande passo adiante para os
trabalhadores bancários e um primeiro passo
para o setor financeiro nas Américas
A UNI assina o 52º Acordo Marco Global: Federação Latino-americana de
Bancos, a FELABAN - "um grande passo adiante para os trabalhadores
bancários e um primeiro passo para o setor financeiro nas Américas"
A UNI Finanças Sindicato Global e a UNI Américas disseram que a assinatura do
52º Acordo Marco Global com a Felaban foi um grande passo adiante para toda a
banca latino-americana e para a luta mundial contra a desigualdade.
A Felaban está integrada por mais de 500 bancos em 19 países de América
Latina, alguns dos quais também fazem negócios na América do Norte e em
outros lugares. O acordo marco global assinado entre a UNI Américas e a
Felaban reconhece o dever de respeitar os convênios fundamentais da OIT, a
saber, a liberdade sindical, o direito à negociação coletiva, disposições em
segurança
e
saúde
e
tolerância
zero
ao
assédio
laboral.
O acordo foi assinado pela Secretária Regional da UNI Américas, Adriana
Rosenzvaig, o Presidente da UNI Américas Finanças, Sergio Palazzo, e o
Presidente da Felaban, Jorge Brito, dono do banco argentino “Banco Marco”.
Adriana Rosenzvaig, Secretária Regional, disse: "Este acordo mudará a vida de
muitos trabalhadores do setor finanças, em uma região na que até a ideia do
diálogo social entre o empregador e os empregados frequentemente se observa
como algo inalcançável. Este é um importante passo para adiante."
Britto falou da importância de construir o diálogo para trabalhar juntos, pensar em
grande e conseguir objetivos importantes. Disse que a Felaban se focaria em
tomar medidas para prevenir problemas de saúde, assédio sexual, intimidação e
abuso no lugar de trabalho.
O Secretário Geral da UNI Sindicato Global, Philip Jennings disse: "O acordo
com a Felaban se produz depois de longas negociações e estamos muito
contentes de finalmente cruzar a linha. Que fique claro, este é um acordo
importante e um ponto de partida para um mundo mais equitativo e não distorcido
ao 1%. Temos a esperança de que a Felaban cumpra, e a UNI Américas
permanecerá a seu lado para se garantir que assim o faça."
Jennings levou a notícia do acordo ao Fórum Global da OCDE sobre Conduta
Empresarial Responsável, na que está participando de uma sessão de finanças
de alto nível. Lhe disse aos participantes "o acordo marco global da UNI com a
Felaban é um exemplo concreto de pôr em prática os princípios de RSE a grande
escala. A UNI está tomando novo ímpeto e rompendo barreiras. Isto é uma
novidade para o setor financeiro das Américas. Nossa mensagem aos bancos
nas Américas é que estamos "todos incluídos" para impulsionar a
conduta
empresarial responsável”.
Jennings e Rosenzvaig elogiaram a Sergio Palazzo, Chefe do Sindicato de
Empregados Bancários da Argentina filiado a UNI, pela sua participação em
conseguir o Acordo.
Palazzo disse que o acordo era fundamental para mudar a cultura de trabalho
nos bancos na América Latina. "O mesmo banco que negocia os direitos na
Argentina se nega a proporcionar banheiros para o pessoal feminino no
Paraguai", disse Palazzo. "E é por isso que necessitamos acordos como este e
todas as ferramentas que nos permitam lutar contra as situações de
desigualdade na nossa região."
O acordo foi assinado esta semana durante o 41º Congresso Nacional da
Bancária.
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