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bimestral
edição 37
novembro 2011
“Adiafas” premeiam
vinho leve da região
centrais
apoiar
educar
informar
Universidade Sénior
já em funcionamento
Arranque do ano
escolar: a festa e os
números
Fogo Bacteriano: a nova
ameaça dos pomares
pág. 9
pág. 7
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editorial
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informar fogo bacteriano: prevenir a nova ameaça dos pomares
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educar recepção ao aluno distingue mérito estudantil
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apoiar universidade sénior do cadaval já em funcionamento
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centrais festa das adiafas premeia vinhos leves da região
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animar biblioteca expôs sobre timor-leste
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preservar prevenção de incêndios começa no inverno
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praticar triatleta do cadaval disputou “ironman do hawai”
15
parar p’ra conversar martinho morais, antigo arroteador dos baldios de montejunto 16
deliberar 18
contactar
19
ficha técnica
índice
REVISTA MUNICIPAL
EDIÇÃO N.º 37
novembro 2011
Periodicidade bimestral
Colaboraram nesta edição:
Ricardo Coelho e Teresa Carriche (CMC)
Fotografia
Bruno Fialho, David Leiroz (SCRP/CMC)
Capa
X Festa das Adiafas
Propriedade e Edição
CÂMARA MUNICIPAL DE CADAVAL
Direcção
Aristides Lourenço Sécio (Presidente)
Coordenação Geral
Eugénia Correia de Sousa (Vice-Presidente)
Vitor Pinto Lemos (Vereador)
Coordenação Editorial e Redacção
Bruno Fialho
(Serviço de Comunicação e Relações Públicas)
2
Concepção e Composição Gráfica
Paulo Fialho (Serviço de Informática)
Impressão
GRAFILIPE - SOC. ARTES GRÁFICAS LDA.
CADAVAL
Tiragem 5000 EXEMPLARES
DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
Depósito Legal N.º 166330/01
ISSN: 0872-22129
Assine a Revista Municipal ou envie sugestões - Tel.: 262 690 119 ou e-mail: [email protected]
Caros Munícipes,
ÂÂ Aristides Sécio, Presidente da Câmara
Independentemente do agrupamento ou não de freguesias põe-se, entre outros aspectos do documento, a
questão relacionada com uma melhor gestão do território; será que se deve manter o actual número de freguesias no nosso concelho, dada a pequena dimensão
da generalidade das mesmas, com as consequentes dificuldades ao nível da economia de escala, que não permitem a aquisição de equipamento ou assunção de outras
competências e meios? Seria possível, com uma redução
do número de freguesias, manter a proximidade do Poder Local com os cidadãos e manter em funcionamento
os edifícios-sede das actuais Juntas de Freguesia? Será
bem aceite pelos cidadãos que a sua freguesia se junte
a outras para formar uma nova, com maior dimensão e
melhor capacidade de resposta aos seus fregueses?
Por serem questões muito sensíveis, é por isso importante que os eleitos locais, em particular, e a população, de
modo geral, participem nesta discussão pública, de forma a podermos junto da Administração Central afirmar
a nossa identidade e acentuar as características geoculturais do nosso concelho, ou seja, agir antes de reagir. Tal
participação permite a possibilidade, agora posta à nossa
disposição, de termos uma palavra a dizer sobre as regras
que orientarão as funções das nossas autarquias, contrariando um hábito antigo de ser Lisboa a ditar sempre
aquilo que nos diz directamente respeito, pelo que esta é
uma oportunidade ímpar de exercermos a cidadania.
Termino apelando a todos que, pelos diferentes meios,
designadamente as redes sociais, façam a discussão deste tema, já que os actuais eleitos não estão mandatados
pela população para, por si só, tomarem uma decisão; é
hora de PARTICIPAR.
Esperando que esta quadra e o ano de 2012 constituam
o prenúncio de uma viragem no actual cenário económico e financeiro do nosso país, despeço-me.
Aceda a notícias, eventos e vídeos em www.cm-cadaval.pt
editorial
Desta feita, gostaria de abordar um tema que pelo seu
impacto no País, e em particular no nosso Concelho,
merece de todos nós, e em particular dos autarcas, uma
especial atenção. Refiro-me, em concreto, à legislação
que nos governa em matéria de administração pública,
sobretudo no que respeita à iniciativa do actual Governo
de levar a cabo uma reforma administrativa, cujas linhas
orientadoras estão plasmadas no Documento Verde, o
qual constitui uma proposta de discussão pública sobre
a matéria.
A actual estrutura autárquica tem as suas origens mais
definidas desde 1832, quando Mouzinho da Silveira levou
a cabo a primeira reforma administrativa. Depois de muitas outras adaptações, volvidos cerca de 180 anos, a administração local chega aos nossos dias com um trabalho
extraordinário em diversos patamares da sua intervenção,
em especial a partir do 25 de Abril de 1974.
Hoje, dá-se a necessidade de uma nova e profunda reforma a diversos níveis, precipitada agora pela imposição
do memorando de entendimento assinado entre o Governo Português (liderado na época pelo Partido Socialista, tendo sido subscrito igualmente pelo PSD e CDS, hoje
partidos do Governo) e a Comissão Europeia, o Banco
Central Europeu e o Fundo Monetário Internacional, genericamente conhecidos por “Troika”. Imposta pela “Troika” foi a redução do número de autarquias no país, como
medida supostamente economizadora de recursos.
Para dar cumprimento às imposições daqueles organismos a quem o País recorreu para se financiar, em face da
situação caótica a que chegámos – resultado de políticas
erradas a que os últimos governos conduziram a economia nacional –, o actual Governo lançou uma proposta
para uma nova reforma administrativa, tendo publicado
o Documento Verde da Reforma da Administração Local,
objectivando assim uma REFORMA DE GESTÃO, uma REFORMA DE TERRITÓRIO e uma REFORMA POLÍTICA.
O documento pretende ser uma proposta de trabalho
para a discussão da matéria, apontando metodologias
para que o debate resultante possa ser gerador de um
novo paradigma da Administração Local de Portugal.
A reforma abarca importantes aspectos relacionados
com o exercício do poder autárquico, desde a regulamentação do Sector Empresarial Local; Organização do Território; Gestão Municipal, Intermunicipal e Financiamento;
e Democracia Local.
A proposta do Governo baseada, em parte, na estatística
resultante dos Censos de 2011 e no que se refere à Organização do Território, aponta para a redução de uma freguesia no nosso concelho, nomeadamente a integração
da Freguesia de Figueiros noutra com que tenha continuidade territorial. Este facto deve-se à mesma ter sido considerada, pelo INE, uma freguesia maioritariamente urbana,
em virtude da sua área geográfica ser muito reduzida (5,1
km2), o que, em termos médios, dá mais de 135 pessoas
por Km2, ultrapassando o limite máximo de 100 pessoas/
Km2, que em princípio define as freguesias rurais.
Esta classificação do INE para fins estritamente estatísticos não se adequa à realidade de um concelho como
o do Cadaval que, no seu todo, é essencialmente rural, e
muito menos à daquela Freguesia, cuja ruralidade é por
demais evidente.
Sempre ao vosso serviço.
O Presidente da Câmara,
Aristides Lourenço Sécio
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ÂÂ Asfaltagem do Largo Santo António, Palhais
ÂÂ Asfaltagem da R. Santo António e R. Cova da Moura, Palhais
ÂÂ Asfaltagem da estrada da Ventosa
ÂÂ Asfaltagem da Rua da Boavista, Avenal
ÂÂ Asfaltagem da Travessa 13 de Janeiro, Vilar
ÂÂ Reparação da ponte de D.Durão
ÂÂ Construção de pluvial, junto à Rua Velha, em Alguber
ÂÂ Muro e passeio-valeta na R. José Duarte, Vale Francas (c/JF)
ÂÂ Req.º da Rua Eugénio Pereira da Silva, Cadaval (conclusão)
ÂÂ Requalificação da R. João Sta. Bárbara, Cadaval
ÂÂ Calcet.º de Becos do Casal do Seixo e dos Pardais, Figueiros (c/JF)
ÂÂ Calcetamento da Rua da Barroca, Cadaval (c/JF)
ÂÂ Calcetamento da Trav. Almeida Garret, Martim Joanes (c/JF)
ÂÂ Calcetamento na Rua da Cruzinha, Póvoa (c/JF)
ÂÂ Colocação de pavê, na Rua das Fruteiras, Vermelha (c/JF)
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ÂÂ Muro junto à associação, Pereiro (c/ARCDM do Pereiro)
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Autarcas aferiram efeitos da doença
Fogo Bacteriano: prevenir
a nova ameaça dos pomares
ÂÂ A comitiva presente na reunião técnica sobre o Fogo Bacteriano
informar
Consciente da necessidade de alertar os agentes políticos locais
para a problemática do “Fogo Bacteriano”, a CMC promoveu, a 12
de Novembro, uma reunião técnica onde vereadores e presidentes
de junta de freguesia puderam tomar conhecimento dos sintomas
e efeitos desta doença.
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O “Fogo Bacteriano” (FB) trata-se de uma doença que afecta pomares de
fruteiras e que se tem vindo a manifestar em alguns países, ameaçando
a estabilidade produtiva do sector frutícola. Não tendo cura conhecida,
ataca a árvore, matando-a. Sendo uma doença exclusiva das plantas, ela
não afecta os animais nem as pessoas que comerem os seus frutos.
O FB pode mesmo atacar a árvore pouco antes de finalizar o crescimento dos seus frutos, acabando estes por parar de crescer e não amadurecer. Mas pode começar a atacar logo a partir da floração, entrando nas
flores e nos jovens rebentos vegetativos, até à colheita. Como não há
tratamentos possíveis durante essa fase do crescimento da árvore, resta
somente a aplicação de medidas preventivas. Essas medidas baseiamse no corte, limpeza e queima de todas as partes das árvores (ou de
toda a árvore) que forem sendo atacadas. Ignorar esta prática tornará
inevitável o arranque definitivo de pomares inteiros.
Não bastando o ataque a pereiras e macieiras, sabe-se que o FB ataca
também plantas ornamentais que se encontram em jardins e quintais,
tais como: piricantas, nespereiras, cotoneaster, pilriteiros, amalenqueiros, mostajeiros e marmeleiros. Este dado torna-se crucial na medida
em que estas plantas constituem “hospedeiros” de excelência da referida doença, funcionando como agentes propiciadores da sua disseminação.
Caso não se adoptem medidas preventivas rigorosas, esta doença poderá multiplicar-se e ter fortes impactos negativos na produção de pêras
e maçãs, podendo levar a que deixem de poder ser produzidos. E não
é demais lembrar a importância económica e social que a agricultura, e
em especial a fruticultura, têm para o concelho do Cadaval, essencialmente a produção de Pêra Rocha.
Com vista a controlar a ameaça, as organizações de produtores/agricultores do concelho estão a elaborar um plano estratégico local de
prevenção, tendo já sido constituído um grupo para esse efeito. Mas a
divulgação e colaboração de todos serão essenciais à implementação
das medidas de controlo desta implacável doença.
Visita às freguesias aferiu
obras mais urgentes
A Câmara Municipal do Cadaval promoveu, a 5 de
Novembro, uma visita ao concelho com os presidentes das dez juntas de freguesia locais, com o
objectivo de identificar as necessidades mais prementes de cada freguesia visitada.
A visita inseriu-se numa jornada, antecedida por
reunião nos Paços do Concelho, que teve por
finalidade permitir efectuar um balanço da cooperação levada a cabo entre câmara e juntas de
freguesia.
Refira-se que o município criou, recentemente, um
interlocutor entre si e as demais autarquias locais,
no sentido de dar prioridade aos assuntos relacionados com a execução de obras nas freguesias.
Esta medida vem procurar agilizar a realização das
obras enquadradas no Protocolo de Delegação de
Competências da Câmara nas Juntas de Freguesia,
bem como pequenas intervenções mais urgentes.
Montejunto na rota
dos turistas
Do total de 6.413 visitantes da serra de Montejunto
no período de Março a Outubro, destacam-se 24%
oriundos do concelho de Lisboa, cerca de 10% do
município de Torres Vedras, 8,5% de Cadaval e cerca de 8% de Alenquer. Com efeito, a proveniência
dos visitantes é bastante diversificada, chegando de
norte a sul do país, mas sobretudo da grande região
de Lisboa e Vale do Tejo. De referir alguns visitantes
oriundos do arquipélago da Madeira e também de
outros países, em especial da França, mas também de
Espanha, Inglaterra, Luxemburgo, entre outros.
O final de Primavera e o Verão constituíram o período
áureo de visitas, com destaque para Junho, com 27%
dos visitantes.
A maior parte das visitas direccionaram-se à Real
Fábrica do Gelo, que somou 3.266 visitas, e ao Centro de Interpretação Ambiental, com 3.183 visitas. O
Parque de Campismo Rural da Serra de Montejunto
totalizou 2.261 utilizadores, enquanto cerca de 1.880
percorreram Percursos Pedestres com conhecimento
dos serviços.
Reconhecido e estimulado
esforço estudantil
ÂÂ Cinco das alunas premiadas, junto de entidades e de Vanessa Pereira (à direita)
O município do Cadaval promoveu, a 15 de Setembro, no pavilhão
municipal, a habitual Recepção ao Aluno, onde anualmente é
distinguido o mérito estudantil.
No que respeita ao mérito escolar, a autarquia atribuiu três prémios pecuniários (de 500, 250 e 125 euros), para além de um diploma, aos três
melhores discentes do 3.º ciclo da EB 2,3 do Cadaval, respectivamente:
Mariana Santos (Murteira), Kateline Cardoso (Cadaval) e Andreia Ribeiro (Cadaval). Da Escola Secundária de Montejunto, os três distinguidos
foram, respectivamente: Ana Sofia Lucas (Vilar), Patrícia Varela Lobo (Figueiros) e Filipa Gomes (Sobrena).
O mérito desportivo foi, por seu turno, distinguido com a entrega de
medalhas, troféus e diplomas por parte do município. No âmbito do
desporto escolar e ao nível da “EAE Oeste”, os prémios respeitaram às
modalidades de voleibol, dança, ténis e xadrez.
No voleibol, a equipa de iniciados masculinos alcançou o 1.º lugar, a
de iniciados femininos conseguiu a 2ª posição e a de juniores masculinos obteve também o 1.º lugar. Na dança avançada, os estudantes do
Cadaval classificaram-se em 2.º lugar, enquanto na dança de iniciação
alcançaram a 1ª posição. Por fim, no ténis, e em juvenis, há a registar
o 3.º lugar de André Poeira (em singulares masculinos) e o 2.º lugar de
Tânia Félix e André Poeira (em pares mistos). Na prova de xadrez, Diogo
Simões obteve a 2.ª posição na sua categoria.
A acção de boas-vindas ao novo ano contemplou ainda a atribuição,
por parte do Agrupamento de Escolas, dos denominados diplomas de
“Valor” (aos alunos que se distinguiram pelas atitudes), e de “Excelência”
(premiando o aproveitamento escolar).
Participaram na entrega Aristides Sécio, presidente da CMC, Eugénia
Correia, vereadora da Educação, Dinis Acácio, vereador, Luís Mendes,
presidente da Comissão Administrativa Provisória do Agrupamento de
Escolas, e Jorge Guerreiro, coordenador de directores de turma de 2.º e
3.º Ciclo. Como convidada de honra esteve Vanessa Pereira, jovem triatleta cadavalense com um invejável currículo no Triatlo Longo e recémlicenciada em Farmácia.
O novo ano escolar
em números
O novo ano lectivo conta com um total de cerca de
1.670 alunos, número equiparado ao do ano escolar anterior, que, ainda assim, ultrapassou os 1.700
estudantes. Deste universo, o 1.º Ciclo representa a
maior fatia estudantil, com 32% dos alunos, seguido do 3.º Ciclo com 21%, do Pré-Escolar e 2.º Ciclo,
cada qual com 16%, do Secundário com 8% e das
Novas Oportunidades, com 7% dos estudantes. Na
distribuição por níveis de ensino, não se verificam
alterações relevantes, à excepção das Novas Oportunidades, onde se verifica um ligeiro decréscimo
face ao ano anterior.
O SAF – Serviço de Apoio à Família, da responsabilidade da Câmara Municipal do Cadaval, está,
neste ano escolar, a proporcionar um total de 430
refeições (almoços e lanches) a alunos do 1.º Ciclo,
estando 209 estudantes a usufruir de Complemento de Horário (Entradas, ATL ou Interrupção Lectiva), enquanto 504 beneficiam das Actividades
de Enriquecimento Curricular. Até à data, foram
apoiados com isenções, comparticipações e auxílios económicos 93 alunos do 1.º Ciclo. Quanto ao
Pré-Escolar, 229 crianças estão a usufruir do serviço de Refeições, ao passo que 210 estão inscritas
no serviço de Complemento de Horário.
Cadaval adere a Banco
do Livro Escolar
A Biblioteca Municipal do Cadaval está a promover
a reutilização dos manuais escolares usados, recebendo-os e disponibilizando, em contrapartida,
outros livros académicos, gratuitamente, a quem
deles necessite.
A iniciativa resultou da adesão ao movimento nacional “Banco do Livro Escolar” (divulgado via Facebook),
o qual promove a troca de livros escolares entre famílias do país. A BMC constitui, assim, um dos pontos
nacionais de entrega e recolha de livros.
Numa primeira fase, a biblioteca encontra-se em
processo de recolha, aceitando os livros escolares
de terça a sexta, das 9h às 18h, e aos sábados, das
9h às 13h.
Mais informações podem ser obtidas através do
e-mail [email protected] ou das responsáveis locais da iniciativa, nomeadamente: Tânia
Camilo (BMC) – 917 840 927 ou Carla Godinho Matias – 913 296 374.
Aceda a notícias, eventos e vídeos em www.cm-cadaval.pt
educar
Alunos premiados por mérito escolar e desportivo
7
Praça da República foi palco das actividades
Comemorado Dia Mundial do Coração
ÂÂ No final, os participantes na actividade formaram um coração, de mãos dadas
Apesar do Dia Mundial do Coração ser assinalado a 29 de
Setembro, este ano convencionou-se que as comemorações se realizassem no domingo de 2 de Outubro e tendo
por lema: “Um mundo, um lar, um coração”.
A iniciativa foi organizada localmente pela Câmara Municipal, em parceria com as entidades abaixo designadas, e
teve lugar na vila do Cadaval.
O Centro de Saúde do Cadaval proporcionou gratuitamente, a um total de 31 pessoas, rastreios de hipertensão
e obesidade, ao passo que o “O2xigénio Health Club” promoveu sessões gratuitas de Fitness a 23 participantes. O
grupo experimentou, de seguida, uma aula de Tai Chi, pela
Escola de Ciências e Artes Orientais “Pa Kua”.
Por sua vez, a Delegação do Cadaval da Cruz Vermelha
realizou a campanha “Alimentação Saudável”, tendo distribuído 40 sacos de alimentos saudáveis e folhetos informativos. A CMC apoiou a campanha e ofereceu ainda uma
t-shirt aos participantes.
No final, os presentes foram convidados a formar, de mãos
dadas, um “coração”, que foi registado fotograficamente.
O promotor nacional da comemoração foi a Fundação
Portuguesa de Cardiologia em parceira com o Instituto do
Desporto de Portugal, enquanto a nível internacional a iniciativa coube à Federação Mundial do Coração.
apoiar
“Gincana dos Avós” juntou 80 seniores
8
Esta segunda edição da“Gincana dos Avós”enquadrou-se, localmente, no projecto“Envelhecer Vivendo”, parceria do município
com as instituições sociais (IPSS’s) locais. Ficou também inserida
na “16.ª Festa d’ Outono”, parceria dos municípios de Cadaval,
Lourinhã, Sobral de Monte Agraço e Torres Vedras, que, pelo
quarto ano, assenta em actividades descentralizadas.
A iniciativa reuniu a 30 de Setembro, no pavilhão municipal,
dez instituições, cada qual com uma equipa de oito idosos,
que disputaram os oito jogos promovidos pelas IPSS’s locais
e pelos animadores desportivos camarários.
Participaram nesta gincana, para além das seis instituições
locais, as seguintes entidades: Associação para o Desenvolvimento da Cabeça Gorda, Associação de Socorros de Outeiro da Cabeça, Casa do Povo do Maxial e Centro Social e
Cultural de Ribamar.
Cada instituição recebeu um certificado de participação e
as três vencedoras receberam ainda um prémio realizado
pelos utentes de três instituições concelhias – C.S.P. Lamas,
Campus Social do Olival e ASAVIDA (Dagorda). Venceu o encontro o C.S.C. Ribamar, seguido da A.D. Cabeça Gorda e da
A.S. Outeiro da Cabeça.
ÂÂ O jogo da bolacha foi um dos desafios da gincana
Universidade Sénior do
Cadaval já arrancou
ÂÂ O decurso de uma aula de Inglês, em Martim Joanes
Arrancou a 15 de Setembro, a Universidade Sénior do Cadaval,
designada “Clube de Artes e Saberes”, estando a contar com cerca
de 30 alunos.
O primeiro período lectivo reservou, para o grupo de maiores de 55, aulas de Informática (competências básicas), Inglês, Artes (Estanho e Cerâmica), História/Geografia, Cultura Geral e Educação Física. O programa
curricular prevê ainda a frequência de Clube de Leitura/Português e de
Artes (Pintura/Restauro e Pintura de Azulejo), bem como a participação
em actividades tais como o Cantar dos Reis, a Semana da Floresta ou a
Animarte. Incluirá ainda visita à Real Fábrica do Gelo, uma gincana e um
piquenique na serra de Montejunto, para além da participação numa
acção informativa sobre o 25 de Abril e num colóquio dedicado ao Dia
Internacional da Família.
As aulas estão a decorrer à terça e à quinta-feira, em regra das 14h às
17h00, maioritariamente na antiga escola de Martim Joanes, mas também na Biblioteca Municipal do Cadaval.
Dois meses após a abertura, a Revista Municipal falou com uma das
formandas, Rosa Henriques, que até há pouco tempo foi gerente e cozinheira de um snack-bar local. Reside em Adão Lobo (Cadaval), tem
61 anos e explica porque resolveu inscrever-se na US. «Achei interessante porque quando era nova nunca tive possibilidade de ir além da
4ª classe», revela. Considera a experiência «positiva», confessando o
seu particular interesse pela Informática. Na US, «sempre se convive e
aprende qualquer coisa, embora a cabeça já não seja como era dantes», conclui Rosa.
Apesar de já estarem preenchidas as vagas, os seniores interessados poderão, no entanto, efectuar inscrição no Balcão Único da Câmara Municipal, ficando a mesma em situação de lista de espera.
Recorde-se que os formadores leccionam em regime de voluntariado
e que a criação do Clube de Artes e Saberes decorre da constatação
do aumento da população sénior local, vindo o mesmo promover um
envelhecimento activo e saudável.
Idosos do concelho
passearam em Lisboa
No âmbito da parceria “Envelhecer vivendo”, o município promoveu, a 7 de Setembro, em parceria
com as instituições sociais locais, o passeio anual
de idosos, que este ano rumou à capital alfacinha.
O passeio foi uma vez mais dirigido a munícipes
da acção social camarária bem como a utentes das
seis instituições sociais locais, a saber: Centro Social Paroquial de Alguber, Centro Social Paroquial
de Lamas, Caritas Paroquial do Vilar, Santa Casa
da Misericórdia do Cadaval, ASAVIDA (Dagorda) e
Campus Social do Olival (Murteira). No total, participaram nesta actividade 71 idosos e 11 acompanhantes.
Chegados a Lisboa, o grupo sénior pôde, pela
manhã, desfrutar de um agradável cruzeiro no
rio Tejo. Para alguns dos idosos presentes, este foi
mesmo o seu primeiro passeio de barco, que foi
brindado com um dia ensolarado.
Após almoço-convívio, realizado no espaço ecológico da Junta de Freguesia de Santa Maria de
Belém, o passeio fechou com visita ao Museu Nacional dos Coches.
Festa d’Outono leva
320 idosos ao teatro
No âmbito da 16.ª Festa d’ Outono, realizaram-se,
a 5 e 9 de Outubro, no cine-auditório dos bombeiros do Cadaval, duas exibições da revista do Grupo
Gente Gira “Onde é qu’eu já vi isto!?”, a cerca de 320
participantes, entre idosos e acompanhantes.
Tendo a iniciativa sido aberta à comunidade sénior dos quatro concelhos organizadores (Cadava,
Lourinhã, Sobral de Monte Agraço e Torres Vedras),
o Grupo Gente Gira fez sorrir idosos provenientes
de associações e instituições das seguintes localidades: Torres Vedras, Runa, Lourinhã, Reguengo
Grande, Moita dos Ferreiros e Matacães.
apoiar
Fomentar a inclusão social, fortalecendo a auto-estima
ÂÂ Aula de Artes (cerâmica), em Martim Joanes
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Produção regional impulsionada pelo décimo ano
“Festa das Adiafas” premeia vinhos leves
ÂÂ Pratos e petiscos típicos juntaram muitos convivas no pavilhão gastronómico
centrais
O lançamento do I Concurso de Vinhos Leves de
Lisboa foi um dos enfoques do décimo certame
“Festa das Adiafas e Festival Nacional do Vinho
Leve”, que, de 15 a 23 de Outubro, reuniu no Cadaval
gastronomia, espectáculos e exposições.
No dia de abertura, o programa da RTP1 “A Festa é Nossa”,
apresentado por Júlio Isidro e suportado por uma vasta
equipa técnica, dedicou três horas de emissão directa,
a partir do recinto do certame, à economia e cultura do
concelho. Para além de convidados locais e regionais, o
programa incluiu actuações de Micaela, Nuno Barroso
(ex-Além-Mar), dos “Adiafa”, entre outros. De referir que
o estúdio móvel “Mais Oeste” Rádio/Jornal fez, por seu
turno, uma cobertura permanente dos nove dias de animação.
No dia 15 e em paralelo com a emissão da RTP, decorria
a inauguração oficial do certame, a qual partiu do centro do Cadaval, com a actuação da Charanga a cavalo da
GNR, que percorreu a vila até ao recinto da festa, localizado junto ao Campo da Feira.
Participaram no “corte de fita” das “Adiafas” o deputado da
Assembleia da República, Duarte Pacheco, bem como o
presidente da Oeste CIM (Comunidade Intermunicipal do
Oeste), Carlos Lourenço, entre diversas entidades locais.
Maryline Matos eleita “Rainha das Adiafas 2011”
Na noite da abertura, Maryline Matos, de Aldeia Grande
(Maxial, Torres Vedras) foi eleita “Rainha das Adiafas 2011”,
distinguida com um cheque de 150 euros, oferta “Duarte
10
& Bernardino”. A “rainha da noite” recebeu ainda o prémio
“Miss Fotogenia”, que lhe conferiu um voucher, oferta
“Forma Física”.
Por seu turno, Ana Ventura, também de Torres Vedras,
foi eleita 1ª Dama de Honor e contemplada com um fimde-semana no Algarve para duas pessoas, oferta “Travel
Shop”. Cristiana Antunes, oriunda de D. Durão (Lamas,
Cadaval), foi a 2ª Dama de Honor e levou para casa uma
peça exclusiva “Bordalo Pinheiro”, oferta “Turismo do Oeste”. As três vencedoras receberam ainda uma oferta “Forma Física”.
Já o prémio “Miss Simpatia” coube a Micaela Casadinho,
de Figueiros (Cadaval), consistindo num fim-de-semana
para duas pessoas no Algarve, oferta “Travel Shop”, para
além de um voucher “Forma Física”.
As 14 candidatas, oriundas do Cadaval e de concelhos
limítrofes, receberam ofertas da perfumaria “Espaço Aromático” e “Doces e Licores d’Amélia”.
Esta oitava “gala de emoções” incluiu diversos momentos
musicais e foi apresentada por Sónia Costa, cantora e actriz. No júri, figuraram caras conhecidas como o jornalista João Malheiro, o ex-futebolista Romeu ou a repórter
televisiva Catarina Camacho. Foram ainda jurados José
Arruda, secretário-geral da Associação de Municípios Portugueses do Vinho; Sofia Reis, ex-miss “Adiafas” e responsável da “Up! Agengy”; Raquel Silva, “Rainha das Adiafas
2010”, e Sara Fonseca, 1ª Dama “Adiafas 2010”.
Premiados vinhos do Cadaval e da Vermelha
Premiadas durante o certame foram as adegas vencedo-
Foto: Ricardo Soares
ÂÂ Charanga da GNR assinalou a abertura do certame
ras do “I Concurso de Vinhos Leves da Região de Lisboa”,
uma parceria da Câmara Municipal do Cadaval com a CVR
Lisboa, o qual contou com a participação de 13 vinhos
de 2010.
Sendo objectivo do concurso aprovar os melhores vinhos
da região, apenas se atribuíram medalhas de ouro e prata.
Assim, uma câmara de 10 técnicos provadores, por intermédio de “prova cega”, distinguiu com medalha de ouro
o “Confraria” Seleccionado Branco Leve, da Adega Cooperativa do Cadaval, o “Mundus” Seleccionado Branco Leve,
da Adega Cooperativa da Vermelha, e o “Sottal” Branco
Leve, da Companhia Agrícola do Sanguinhal.
Medalhados com prata foram o “Mundus” Branco Leve,
da A.C. Vermelha; o “Selecção de Enófilos” Branco Leve,
da Casa Santos Lima – Companhia de Vinhos S.A.; o “Nevão” Rosado Leve, da Adega Cooperativa da Labrugeira;
e o “Arieno” Rosado Leve, da Adega Cooperativa de São
Mamede da Ventosa.
Refira-se que, uma vez aprovado o concurso pelo IVV –
Instituto da Vinha e do Vinho, os seus resultados têm validade em toda a União Europeia.
ÂÂ 2ª Dama, Rainha das Adiafas e 1ª Dama de Honor
ÂÂ Entidades durante abertura oficial do certame
Ao longo de nove dias, petiscos e pratos típicos atraíram
muitos populares, que foram servidos por cinco tasquinhas e cinco restaurantes, dinamizados por colectividades locais. O pavilhão gastronómico contou ainda com
um stand de “show cooking” da Escola de Hotelaria e Turismo do Oeste.
O espaço exposicional repartiu-se por dois pavilhões –
actividades económicas e artesanato – e zona exterior,
totalizando perto de 40 expositores da região.
Quanto a animação, o certame incluiu música ligeira, rock
e popular, destacando-se a presença de Micaela, Mónica
Sintra e Orquestra Ligeira do Exército. Saliente-se também a noite de fados com Maria Armanda e Flávio Gil, um
encontro de ranchos locais, entre outras actuações.
A tertúlia “O Vinho na nossa Cultura” teve, por seu turno,
como oradores Vasco d’Avillez, presidente da Comissão
Vitivinícola da Região de Lisboa, e Manuel Costa e Oliveira, secretário-geral da FENADEGAS.
O recinto de actividades equestres acolheu uma largada
de vitelos e o “VII Fim-de-Semana Equestre”, que abarcou
uma demonstração de perícia e o espectáculo nocturno
“Espírito do Pátio”. Devido à chuva do último dia, o tradicional desfile acabaria por ser cancelado.
ÂÂ Mónica Sintra foi um dos artistas de destaque
centrais
Da gastronomia à animação: saldo positivo
ÂÂ Espectáculo equestre “Espírito do Pátio”
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Numa organização da Cruz Vermelha – Cadaval
Tributos animaram Cadaval
ÂÂ Os DA/CA abriram festival com tributo a AC/DC
A delegação do Cadaval da Cruz Vermelha Portuguesa promoveu, a 4 e 5 de
Novembro, no pavilhão junto ao Campo da Feira, o 3.º Festival “Tributos”.
Angariar fundos de apoio ao funcionamento do CASS – Centro de Atendimento Social em Saúde e atrair novos voluntários voltaram a ser os propósitos da delegação.
O cartaz incluiu, na sexta-feira, tributo a AC/DC, por “DA/CA”, e a NIRVANA,
por “Teen Spirits”. Na noite seguinte, o festival apresentou tributo a THE BEATLES, por “Get Back the Beatles”, e a BOB MARLEY, por “Jahmmin”.
Segundo Cláudio Neves, o formato do evento e a decoração do espaço
continuam a ser do agrado do público, o que não se reflecte na adesão popular que, tal como os patrocínios, tem vindo a regredir. Isto apesar da CVP/
Cadaval ter, este ano, envolvido o público na selecção das bandas (via Facebook), diversificado a oferta musical, melhorado as condições e mantido o
preço dos ingressos.
A voltar a realizar-se, o festival deverá transitar para «uma época mais quente», adianta o responsável, não obstante a organização ter, desta feita, assegurado o aquecimento do pavilhão.
A delegação aproveita para agradecer «a todos os que contribuíram activamente para que tudo corresse bem», evidenciando o especial contributo
dos voluntários de Torres Vedras.
Gente Gira ensaia revista
O Grupo Gente Gira está já a preparar a próxima
revista, com estreia prevista para a noite de 17 de
Fevereiro, no cine-auditório dos bombeiros do Cadaval e tendo por nome “Tens prà Troika?!“.
Os preparativos da nova produção do GGG acontecem depois deste ter levado à cena sete sessões
da revista “Onde é qu’eu já vi isto!?”, perante um
milhar de espectadores. Tratou-se, segundo Ricardo Miguel, de uma curta série de representações,
com reposição de antigos êxitos do grupo, com
textos de Mário Rainho.
A revista de Carnaval já está em fase de ensaios,
contando com textos originais de Flávio Gil, que
também assina a encenação, música de Carlos
Dionísio e coreografia de Paulo Paulino.
A próxima produção será, como informa o responsável do GGG, «um espectáculo popular que pretende fazer uma crítica à actual situação do país,
mas fazendo com que o público se ria e esqueça
as dificuldades do dia -a-dia».
Numa jornada com diversas actividades
animar
Município acolheu “Outono em Montejunto”
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A Câmara Municipal promoveu, a 25 de Setembro, um dia de
actividades alusivas à mudança de estação, que apelidou de
“Outono em Montejunto”.
A iniciativa começou com um percurso pedestre realizado na
zona da Quinta da Serra. Após pausa para almoço, durante a
tarde realizou-se, na Casa da Eira, o workshop “Confecção de
doces tradicionais”. Aproveitando a fruta que ainda restava,
nomeadamente a pêra rocha, os participantes tiveram oportunidade de fazer doce ao vivo e trocar ideias sobre formas
de o confeccionar.
De seguida, um pequeno passeio de burro fez as delícias de
miúdos e graúdos. Um momento de contemplação do pôrdo-sol, perto do Moinho do Moloiço, finalizou a jornada.
Participaram cerca de 35 pessoas de manhã, aumentando
para 60 no período da tarde, provindos do concelho do Cadaval e também de Torres Vedras, Constância e Lisboa.
ÂÂ Passeio de burro fez as delícias de miúdos e graúdos
Exposição fotográfica “Expressões Lorosae”
Biblioteca expôs sobre Timor-Leste
ÂÂ O dia da abertura oficial da exposição sobre Timor Leste
De 16 de Setembro a 7 de Outubro, o cadavalense Vítor
Cordeiro mostrou, na Biblioteca Municipal, retratos da
“alma timorense”, que captou durante a sua estada em
Timor-Leste, numa mostra intitulada “Expressões Lorosae“.
Na sessão de abertura participaram, além do próprio autor
e de Aristides Sécio, presidente da CMC, Rui Silva, ex-chefe
da missão portuguesa em Timor-Leste, Viriato Horta, excoordenador de saúde na referida missão, e José Amaral,
adido cultural da embaixada de Timor Leste em Lisboa.
Vítor Cordeiro esteve em Timor-Leste no final de 1999, a
pedido da ONU e representando a EDP, para participar no
levantamento do sector eléctrico – sua reorganização e reconstrução. As deslocações pelo território permitiram-lhe
registar, para além das centrais e redes eléctricas (ou o que
delas restava), belas imagens, sendo o retrato o que mais o
cativou. «Um povo que», como refere, «apesar da distância
geográfica, mantém com Portugal aquele abraço de sempre, animado pela língua de Camões que sempre fez jus
em perpetuar».
O expositor, nascido em Chão de Sapo em 1953, desde
muito cedo manifestou interesse pela fotografia, mas foi a
partir de 1983, altura em que se radica em Macau, que passou a ter uma relação mais íntima com a objectiva. Seria lá
que, um ano depois, alcançaria um segundo prémio. Entre
1992 e 1996, participou no curso de fotografia do Instituto
Politécnico de Macau.
Poesias da autoria de Helena Soares Silva
A Biblioteca Municipal promoveu, a 24 de Setembro, o
lançamento do livro de poesia “Do Outro Lado”, da autoria
de Helena Soares Silva, sob a chancela da Papiro Editora.
Este primeiro trabalho editado pela autora tem a particularidade de ter sido escrito nos Casais do Peral (Cadaval),
localidade onde tem residência.
Helena Soares Silva nasceu em Díli, Timor, em 1962. Devido
à profissão do seu pai, que era militar, viajou pelas ex-colónias, o que estimulou o seu gosto por viagens. Desde muito
cedo se dedicou à escrita, e com apenas 12 anos escreveu
numerosos contos que nunca foram publicados. Ingressou
na Função Pública, onde trabalhou durante vários anos enquanto estudava. Durante esse tempo, fez um interregno na
escrita, actividade que retomou depois de se ter reformado
e ter sido incentivada por alguns amigos e familiares.
“Do Outro Lado” trata-se de uma viagem introspectiva da
autora, onde a mesma partilha, através da poesia, a sua vi-
são sobre os diversos estados da alma. A publicação pode
ser adquirida através da Biblioteca Municipal.
animar
Biblioteca apresentou livro “Do Outro Lado”
ÂÂ Helena Silva e Eugénia Correia, vice-presidente da CMC
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Construção de pontos de água e limpeza de caminhos, em Montejunto
Prevenção de incêndios
começa no Inverno
ÂÂ Um dos reservatórios de água para apoio no combate a fogos, em Montejunto
preservar
O município do Cadaval iniciou, recentemente, a construção de
pontos de água para apoio ao combate a fogos no âmbito da
DFCI – Defesa da Floresta Contra Incêndios.
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Ecovalor leva alunos
a centro de resíduos
O 11.º programa de educação ambiental “Ecovalor” da Valorsul está a levar, entre final de Outubro
e início de Dezembro, cerca de 240 alunos (de 5.º e
6.º anos) do concelho de visita ao Centro de Tratamento de Resíduos do Oeste, no Vilar.
Durante as visitas às suas unidades operacionais, a
Valorsul dá a conhecer os diferentes processos de
tratamento e valorização de resíduos domésticos,
a par de acções de sensibilização que explicam a
complexidade da gestão dos milhares de toneladas de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) produzidos diariamente. No final, é oferecido a cada criança um “kit” composto por um ecoponto doméstico
e algum material informativo e pedagógico.
Do programa “Ecovalor” destaca-se um concurso
entre escolas que irá decorrer entre os meses de
Janeiro e Maio de 2012, envolvendo centenas de
crianças dos 19 municípios abrangidos pela Valorsul, entre as quais diversas escolas do concelho do
Cadaval.
A intervenção decorre de uma candidatura camarária ao PRODER no âmbito
da gestão do espaço florestal e agro-florestal, cujo valor de investimento ronda os 70 mil euros, dos quais a autarquia suporta cerca de 26.400 euros.
Este projecto compreende a construção de quatro reservatórios com capacidade para 120 mil litros de água, dos quais estão já construídos dois na
serra de Montejunto, um junto às instalações da Força Aérea (ER3) e outro
na zona das Fontainhas.
A instalação destes reservatórios de grande capacidade irá contribuir para
uma melhor eficácia no combate a incêndios florestais, visto estarem preparados para ser utilizados por aeronaves (helicóptero), com capacidade de
transporte até cinco mil litros, e para apoio a viaturas de combate a incêndio.
Numa acção articulada de protecção civil, onde a
Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra
Incêndios (CMDFCI) tem um papel importante, estão também a ser realizados trabalhos de limpeza
e conservação de caminhos na serra de Montejunto, essencialmente na zona das Fontainhas,
que serão alargados às principais vias de acesso
àquela serra.
As operações em curso estão a ser realizadas
numa parceria entre a AFN – Autoridade Florestal Nacional e a Câmara Municipal, afectando em
quase regime de permanência, uma equipa de
Sapadores Florestais na área de Montejunto.
Ainda durante o mês de Dezembro, será realizada
uma reunião da CMDFCI, para balanço da época de incêndios 2011 e planeamento das acções
para 2012.
A floresta tem um papel importante no concelho,
quer em termos ambientais e paisagísticos, quer
em termos económicos. Por essa razão, a autarquia
está empenhada na sua defesa, que será forçosamente uma missão a abraçar por todos os intervenientes – proprietários, agentes de protecção civil,
comunidades locais e visitantes. Daí a importância
do investimento e do trabalho que se realiza durante o Inverno, como forma de prevenção dos riscos
ÂÂ Um dos caminhos já intervencionado, na serra
que o Verão habitualmente nos traz.
Primeira mulher portuguesa presente na mítica prova
Triatleta do Cadaval
disputou Ironman do Hawai
Vanessa Pereira:
O saldo de duas épocas
Recorde-se que no presente ano, antes da proeza
do Hawai, a atleta tinha já revalidado o título de
Campeã Nacional de Distância Longa, conquistado o de Vice-Campeã da Europa e vencido o Ironman de África do Sul no seu grupo etário, o que
lhe permitiria chegar ao mítico Ironman de Hawai,
com apenas 22 anos. Nessa ocasião, Vanessa batia
igualmente o recorde nacional feminino na distância Ironman, que já durava há 15 anos, fazendo o
tempo de 10h53m43s.
Mas o currículo de vitórias da jovem atleta remonta a 2010, ano em que, para além de Campeã Ibérica e Campeã Nacional, se sagra ainda Campeã
Mundial de Distância Longa no grupo 20-24 anos.
Centro de Karaté
abriu no Cadaval
A triatleta Vanessa Pereira (Rocha Forte) participou, a 8 de
Outubro, no Ironman do Hawai – o culminar de duas épocas
pródigas em títulos como o de Bi-Campeã Nacional, Vice-Campeã
da Europa e Campeã Mundial de Distância Longa.
Terminar o Ironman do Hawai tratou-se do realizar de um grande sonho
que Vanessa Pereira não pensava realizar tão cedo, apesar da elevada
preparação que levou para a dura prova. O facto de ter competido entre os melhores atletas do mundo é, para a triatleta cadavalense, «algo
grandioso e muito lisonjeador». Como revela, «Estar presente numa das
provas mais mediáticas e sonhadas por qualquer atleta que esteja no
mundo do Ironman é, sem dúvida, algo que nunca irei esquecer».
Mas o Ironman do Hawai pauta-se também pelas condições adversas,
nomeadamente o vento forte, o calor e a extrema humidade. Daí que
a enorme distância a percorrer (3,8km de natação, 180km de ciclismo e
42km de atletismo) não constitua o seu único obstáculo.
Quanto à prestação de Vanessa, a natação afigurou-se-lhe «um pouco
atípica», explicando que «partir com mais de 1500 atletas, distribuídos
pelos vários escalões, causou-me bastante receio e preferi escolher um
ponto afastado da confusão para não ser “engolida”.» Do segmento de
ciclismo, faz um saldo muito positivo. «Apesar do forte vento e calor,
consegui terminar com um bom tempo e fazer uma grande recuperação», acrescenta. Por fim, na maratona, problemas gastrointestinais levá-la-iam a abrandar o ritmo durante parte do trajecto. O tempo final de
11h27m não lhe permitiu suplantar o seu próprio recorde nacional, mas
conferiu-lhe, assegura a atleta, «um grande sorriso de felicidade pelo
dever cumprido». E não será para menos se considerarmos que, para
além dela, estiveram presentes apenas mais dois atletas portugueses,
não estreantes no Hawai – Sérgio Dias e Sérgio Marques.
O facto de constituir a primeira mulher portuguesa a qualificar-se e a
terminar a prova do mundial de “Ironman Hawai” constitui outro grande
motivo de satisfação para Vanessa e um indiscutível momento histórico
para o Concelho e para Portugal.
GATTAL junta 150
na “Rota da Água-pé”
O GATTAL – Grupo de Amigos Todo-o-Terreno de
Adão Lobo pôs em marcha, a 12 de Novembro,
mais uma bem sucedida “Rota da Água-Pé”. «Estamos cada vez mais motivados», refere Francisco
Santos, «porque reunir 150 veículos “4x4” em dias
difíceis como vivemos, deixa-nos uma enorme satisfação.»
O GATTAL, no rescaldo de mais um passeio onde
prima o convívio e a divulgação das adegas típicas
locais, agradece «a todos os que nos ajudaram na
dificil tarefa de levar o barco a bom porto». Aqui se
incluem, segundo o grupo, «as pessoas da aldeia,
os participantes, a Câmara Municipal do Cadaval,
as juntas de freguesia envolvidas, os Bombeiros
Voluntários do Cadaval e, acima de tudo, os proprietários das adegas».
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praticar
ÂÂ A natural satisfação de Vanessa ao terminar o Ironman do Hawai
O primeiro balanço do novo Centro de Karaté do
Cadaval é positivo, «com os alunos a revelarem interesse e entusiasmo na modalidade e prevendose um crescimento nos próximos meses», informa
o treinador Pedro Silva (1.º Dan).
A funcionar, desde início de Outubro, em sala disponibilizada pela CMC no pavilhão municipal, o
ensino do Karaté chegou ao Cadaval pela mão da
Associação Distrital de Santarém – Amicale Karaté, vindo enriquecer a oferta desportiva local com
uma actividade que intervém a nível físico (força,
coordenação, flexibilidade), psicológico (concentração, auto-confiança) e lúdico.
As aulas decorrem às terça e quintas, das 18h30 às
19h30 para infantis, e das 19h30 às 20h30 para adultos, sendo a mensalidade de 25 euros. Aos alunos
não são exigidas características específicas, bastando
que tenham cerca de seis anos, de ambos os sexos.
Mais informações através dos telefones 91 704 35
95/931 199 917 ou pelo e-mail karatecadaval@
gmail.com. A página de Facebook do centro é
www.facebook.com/karatecadaval.
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António Martinho Morais, antigo arroteador dos baldios de Montejunto
«Podia-se aproveitar mais a floresta,
nesta altura de crise»
ÂÂ Martinho Morais cedo conheceu a dureza do trabalho agrícola
parar p'ra conversar
«Nascido e criado na serra de Montejunto», António
Martinho Morais, de Pragança, recorda, à nostálgica
distância de 88 anos, os tempos em que a floresta
era a fonte de trabalho e de rendimento para muita
gente de dentro e fora do concelho.
16
Filho do último capataz florestal a laborar na serra de
Montejunto, nomeadamente no casal das Fontainhas,
António Morais – mais conhecido por Martinho – cedo
conheceu a dureza do trabalho agrícola. «Comecei a trabalhar a terra logo aos sete anos», conta. «Infelizmente,
naquela altura, não era obrigatório ir para a escola, pois
tinha de se ajudar os pais e irmãos, e foi isso que me
aconteceu». Sendo o mais velho de cinco filhos (três dos
quais rapazes), foi até aos 14 anos de idade incumbido de
andar a guardar gado «pela serra fora», altura em que o
cuidar dos animais é transferido para os irmãos, por ter de
ir trabalhar. «Umas vezes na floresta, outras para patrões
particulares que havia aqui», explica, «mas o meu tempo
maior foi na floresta a arrotear, porque naquela época
não havia máquinas, os homens é que arroteavam» [limpavam o mato para semear].
Na década de 50 – para além da mão-de-obra local e de povoações periféricas – trabalhavam nos baldios da serra mais
de uma centena de homens oriundos de Barrancos (Alentejo). «Como não havia trabalho em Barrancos, o governo da
altura, em vez de dar subsídios para andarem na taberna e
assim, entendeu mandar para aqui os homens, para arrotear. Por cima do casal das Fontainhas foi feito, de propósito,
um barracão para que eles passassem a noite, e ali ficavam
alguns meses seguidos», recorda o antigo agricultor.
De mãos mais gastas do que a memória, Martinho relembra que os barranquenhos se dividiam em dois ou três
grupos, ficando um dos quais sob a alçada de seu pai, que
era um dos capatazes ou “caseiros” da floresta, tal como
eram conhecidos.
Nessa altura, era ao jovem Martinho que cabia levar, de
Pragança, alimentos como pão, massa ou arroz, para que
a equipa de arroteadores das Fontainhas lá fizesse a comida. «Naquele tempo», relata, «acendia-se uma fogueira,
logo de manhã, com os cepos de lenha arrancados, que
ficava todo o dia a arder porque volta não volta chovia, e
eles, às vezes molhados, encostavam-se ali para se enxugar». Isto numa época em que «os Invernos eram muito
rigorosos, com vento, chuva e frio de doer. Eram semanas
inteiras e até meses a chover», enfatiza Martinho.
Depois de arroteado o mato, semeava-se o pinhão ou
plantavam-se nogueiras, cedros, carvalheiros, castanheiros
e outros que tais. «Ao fim de uns meses aquilo nascia, e faziam-se grandes matas! Infelizmente, a maior parte ardeu
nos incêndios, mas desde então para cá a própria natureza
fez rebentar alguns pinheiros e castanheiros», explica. «Ou
então as aves, que às vezes levam sementes das árvores no
bico, que depois caiem aqui, caiem acolá e nascem! Agora
já há muitos pinheiros nascidos nessas condições, porque
já ninguém arroteia nem semeia, infelizmente.»
O fruto das árvores florestais não era utilizado porque, tal
como justifica o experimentado cultivador, «naquela altura as árvores florestais eram apenas para aproveitamento
da madeira, e não para dar frutos. Por isso escolhiam qualidades que dessem bastante rendimento para crescer e
para dar bastante madeira.»
ves, só para consumo da casa. Hoje, quem compra, compra grandes porções para abastecer os supermercados.
Já ninguém vem aqui comprar 20 ou 30 arrobas de batata ou 20 ou 30 alqueires de milho!» Fruta como a pêra,
não havia no seu tempo. «Havia uma pereira aqui, outra
acolá, só para a gente comer quando era o tempo dela.
Cultivava-se batatas, milho, feijão, trigo, aveia, e a gente
alimentava-se do que semeava. E o que sobrava, vendiase depois para comprar adubos e sementes para tornar a
semear para o ano seguinte. Naquele tempo havia compradores, uns de fora, outros mesmo de cá, que vinham
comprar à nossa porta».
O trabalho agrícola de outrora, apelida-o de «rigoroso»,
funcionando «de sol a sol», invariavelmente. «Comíamos
três vezes no Inverno e quatro no Verão», frisa o velho
camponês. «A gente levantava-se, tomava qualquer coisa
ao pequeno-almoço e pegava ao trabalho. Quando eram
aí dez e meia, onze horas, ia-se almoçar. À uma e meia ou
duas horas da tarde, jantava-se. Isto no Verão. Depois, a
gente descansava aí cerca de duas horas, que era a “sesta”,
e comiamos a merenda. No Inverno, não havia merenda
nem sesta. Às dez e meia almoçava-se, à roda das 14h jantava-se e assim ficavamos até à noite. No Verão comia-se
mais vezes, pois os dias eram maiores», explica.
Fins-de-semana não havia, pois até aos domingos se trabalhava. Como recorda, «andávamos a semana, até sábado, a ganhar o dia, e ao domingo (ou quando não estava tempo para ir ganhar o dia) aproveitava-se para fazer
qualquer coisa para a gente, para semear umas batatas
ou uns feijões...» Mesmo assim, Martinho Morais arranjou
tempo para dedicar 63 anos da sua vida à música, tocando trombone na filarmónica de Pragança até há poucos
anos. «Os ensaios eram só à noite e as muitas festas que a
gente fazia eram ao domingo. E se alguma calhava de semana, a banda tinha de cumprir o contrato de actuação,
por isso, nesses dias, quem era músico não ia trabalhar
e deixava de ganhar. Mas os capatazes não implicavam
com isso!», sublinha. «Naquele tempo, cansados de andar todo o dia a trabalhar, ir para o ensaio e estar ali até
à meia-noite ou uma hora, a cabeça não dava com tanta
facilidade», relembra o ex-trombonista.
Nunca soube de algum familiar que tivesse outrora trabalhado na antiga Real Fábrica do Gelo (em Montejunto),
mas recorda haver um forno de telha e tijolo ao pé da fábrica e dentro do quartel. «O meu pai chegou a ser ajudante de um senhor, mestre do fabrico da telha na serra.
Naquele tempo, o barro para fazer a telha era amassado
com enxadas e eles trabalhavam descalços, pois não havia botins nem nada… O forno era aquecido com alecrim,
arrancado ali ao redor. Lembro-me de ser pequeno, com
uns sete anos, e de eles lá andarem», conta.
Nos dias de hoje, Martinho defende a importância da
limpeza, do desbaste e do aproveitamento da floresta
para fazer face à crise actual. Mais afastado das lides, é
contudo raro o dia em que não suba à serra. «Eu gosto
de visitar tudo! Como fui praticamente criado lá, gosto de
lá ir. E como tenho lá uns eucaliptos, volta e meia vou lá
desbastá-los para, no caso de um fogo, eles não arderem
com tanta facilidade.»
Apesar da rudeza dos lavores agrícolas e da própria vida
que passou, o experiente produtor sente saudades da
serra, do ambiente e da vivência de antigamente – do
tempo em que ali foi criado.
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parar p'ra conversar
A maior parte das pessoas da aldeia de Pragança trabalhavam na serra, no tempo em que os burros eram o
único meio de transporte e a única forma de chegar a
lugares de difícil acesso. «Porque os caminhos também
não eram como são hoje», realça. «Às vezes a junta de
freguesia dava uma pequena reparação nas estradas e as
pessoas também se juntavam e começavam a reparar os
caminhos, depois de passar o Inverno. Mais tarde, começou a haver também carroças».
Quando acabaram os arroteamentos, seu pai permaneceu
nas Fontainhas a tomar conta do casal, por muitos anos.
«Depois, cultivou-se muitas flores lá», recorda, «alfazemas,
rosas e outras qualidades, sector onde trabalhavam muitas mulheres, e o meu pai é que tomava conta dessa gente
toda! Nas Fontainhas, plantaram-se flores até lá baixo ao
sítio do Lago, e noutra zona chamada Chorão, por cima do
Avenal e da Tojeira. Depois de cultivadas, faziam-se molhinhos e depois era o mestre Julião, que era quem mandava
na serra toda, que transportava os molhos de flores para
outros sítios que já não recordo quais.»
Lembra o provecto agricultor que, numa época de pouca
alimentação e muita pobreza, eram plantas silvestres tais
como as eneixas ou os cardos que serviam de remedeio à
gente da terra quando faltava a couve comum. «Hoje há
poucas pessoas na aldeia, mas há 50 anos atrás havia aqui
centos de pessoas! E tudo vivia da agricultura, porque não
havia empresas nem fábricas, nem nada! Cultivava-se milho, feijão, trigo, batatas... e era tudo produzido manualmente, não havia máquinas», salienta o antigo lavrador.
A mata florestal era dividida da restante área da serra por
um guarda-fogo, como explica Martinho, «aí com uns 10
ou 15 metros de largura, que todos os anos era limpo.
Logo no princípio do Verão, iam sempre para lá uns dez
homens cortar as ervas e aquele mato todo com sachões.
Porque naquele tempo nao havia bombeiros e facilmente cá fora, nos terrenos privados, ao assarem umas sardinhas, o fogo se alastrava, atingindo com muita facilidade
a floresta.»
«Quando havia um fogo maior na floresta», conta o ancião
arroteador, «vinha logo um homem (pois naquele tempo
havia trabalhadores na floresta todo o ano) e dava sinal
com uma corneta. Apareciam logo cem ou mais pessoas
aqui do lugar, mulheres, rapazes e homens, para apagar o
fogo». E munidos de trancas de eucalipto ou pinheiro ou
de outro qualquer utensílio, num esforço conjunto venciam o incêndio. «O mato também era mais pequeno»,
explica, «não fazia tanta lavareda e a gente podia chegar
mais perto do fogo». No final, quem aparecesse e desse
o nome, ganhava o dia ou os dias que o fogo levasse a
apagar. «Como era um tempo de miséria, aproveitava-se
aquilo que se podia aproveitar», observa Martinho.
Quando a actividade «começou a dar para o torto», as
Fontainhas não foram excepção. Gradualmente, cada
um dos pretensos cinco casais florestais de Montejunto
foram sendo abandonados. Para Martinho tratou-se de
«uma falta do governo dessa altura, talvez, o abandonar
de uns casais daqueles, depois de tanta despesa fazerem
para os conservar». «Além disso», acrescenta, «as pessoas
começaram a estudar e a procurar outros modos de sobreviver, outras vidas melhores».
Toda a vida não soube fazer mais que não fosse andar nas
fazendas. «Ainda hoje isso acontece», revela, «vou semeando umas batatinhas, uns feijões, um milho, umas cou-
17
Assembleia Municipal
O órgão deliberativo do Município realizou, no período de Setembro a Outubro, a
seguinte sessão pública:
SESSÃO ORDINÁRIA DE 23 DE SETEMBRO DE 2011
- Aprovação, por 16 votos a favor (PSD), 14 votos contra (PS) e 1 voto contra (CDU),
da “Proposta para a fixação de Taxas do Imposto Municipal sobre Imóveis para o
ano de 2012”;
- Aprovação, por unanimidade, da “Alteração Simplificada do PU – Plano de Urbanização de Cadaval e Adão Lobo”;
- Aprovação, por unanimidade, do Programa e Caderno de Encargos referente a
“Escola Primária de Pragança – Concessão de Obra Pública e Exploração de Empreendimento de Turismo na Natureza;
- Aprovação, com 9 votos a favor (1 da CDU e 8 do PS), 2 votos contra (PSD) e 19
abstenções (5 do PS e 14 do PSD), da “Moção apresentada pela CDU – Coligação
Democrática Unitária acerca da redução de autarquias (freguesias e municípios)”.
Câmara Municipal
No período de reuniões compreendido entre 8 de Setembro e 8 de Novembro,
foram estes os principais assuntos apreciados pelo órgão executivo do Município:
URBANISMO E ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO
- Aprovação da alteração simplificada do Plano de Urbanização do Cadaval e Adão
Lobo, remetendo a referida proposta à apreciação da Assembleia Municipal;
- Aprovação, nos termos da alínea b) do n.º 2, do artigo 23.º do “Regulamento e
Tabela de Taxas do Município do Cadaval”, da isenção da Associação Desportiva
Cultural e Recreativa do Painho do pagamento de todas as taxas referentes ao
processo de obras n.º 01/2011/236, respeitante a uma operação de reabilitação de
um armazém; aprovação do reembolso da colectividade em causa, de acordo com
o pedido efectuado pela mesma;
- Aprovação do loteamento urbano, a ser edificado na localidade e freguesia de
Vilar, concelho do Cadaval, de J.&.C. Tiago, Construção Civil, Lda.
deliberar
PLANEAMENTO ESTRATÉGICO E RECURSOS HUMANOS
- Autorização do pedido da requerente Paula Cristina da Silva Ferreira Rodrigues,
de transferência da ocupação e exploração da Loja F para a Loja G do Mercado
Municipal;
- Autorização do pedido da requerente Maria da Anunciação Gomes Pereira Costa
Coelho, de transferência da ocupação e exploração da banca n.º 20 para a banca
n.º 9 do Mercado Municipal;
- Aprovação da proposta de recrutamento de trabalhador para a Divisão de Planeamento e Recursos Humanos na carreira e categoria de Assistente Técnico;
- Autorização da abertura do procedimento de Hasta Pública para a concessão do
título de ocupação em regime de permanência dos locais de venda vagos.
OBRAS MUNICIPAIS
- Aprovação do programa base, programa preliminar e projecto de execução da
empreitada de ampliação e ligação da rede de esgotos da Murteira;
- Aprovação dos necessários procedimentos relativos à empreitada de renovação
da rede de águas e separativa na Rua das Junqueiras, em Chão de Sapo;
- Aprovação da concessão do edifício “Escola de Pragança” (com Concessão de
Obra Pública e Exploração de Empreendimento de Turismo de Natureza) e submissão da referida Proposta de Concessão à autorização da Assembleia Municipal;
- Aprovação do programa base e projecto de execução da empreitada para a Execução da Rede de Esgotos de Pragança e Levantamento de Campo;
- Aprovação do projecto de execução e demais procedimentos relativos à empreitada para a Requalificação e Valorização da Vila do Cadaval – 2ª Fase – Avenida
dos Bombeiros; aprovação da abertura do procedimento para ajuste directo ao
empreiteiro adjudicatário da Empreitada de Requalificação da Praça da República
– 1ª Fase.
- Adjudicação da empreitada de Requalificação e Valorização da Vila do Cadaval –
2ª fase – Avenida dos Bombeiros à empresa LenaPrédio, pelo valor de 226.800,00
euros.
DIVERSOS
- Emissão de parecer favorável ao “Estudo de Incidências Ambientais”, no âmbito
do procedimento de avaliação do projecto de sobreequipamento do parque eólico da serra de Todo-o-Mundo;
- Aprovação do pagamento retroactivo das despesas correntes, às Juntas de Freguesia de Cercal e Painho, no âmbito dos protocolos de delegação de competências;
- Aprovação da alienação por hasta pública de viaturas municipais;
- Aprovação da atribuição de um subsídio no valor de € 3.500,00 (três mil e quinhentos euros) ao Grupo Desportivo Vilarense;
- Aprovação da manifestação de um voto de pesar à família do Dr. Paulo Jorge
Vieira Domingues, médico do Centro de Saúde do Cadaval;
- Atribuição de um subsídio no valor de 300,00 (trezentos euros) ao Adão Lobo
Sporting Clube, para apoio à realização de torneio de futebol com a participação
de equipa de Ris-Orangis, França.
MOVIMENTOS DE PESSOAL
(Setembro a Outubro)
FIM DE CONTRATO A TERMO CERTO (DENÚNCIA)
Júlia da Anunciação Costa Coelho de Almeida - Assistente Operacional
Maria Luísa Ferreira Nobre Miguel - Assistente Operacional
Sónia Isabel do Carmo Trindade Fortunato - Assistente Operacional
Cristina Paula Matos Romão - Assistente Operacional
Marta Manuela Martins do Vale - Assistente Operacional
Maria de Fátima de Jesus Alberto - Assistente Operacional
Dália Isabel Narciso António Duarte - Assistente Operacional
NOVO CONTRATO A TERMO CERTO
Júlia da Anunciação Costa Coelho de Almeida - Assistente Operacional
Marisa Duarte Aniceto - Assistente Operacional
Maria Luísa Ferreira Nobre Miguel - Assistente Operacional
Sónia Isabel do Carmo Trindade Fortunato - Assistente Operacional
Cristina Paula Matos Romão - Assistente Operacional
Marta Manuela Martins do Vale - Assistente Operacional
Maria de Fátima de Jesus Alberto - Assistente Operacional
Dália Isabel Narciso António Duarte - Assistente Operacional
APOSENTAÇÕES
Armanda Maria dos Reis Cruz Ribeiro - Coordenador Técnico
Armando António Gomes Jerónimo - Assistente Operacional
Próximas Reuniões Públicas da Câmara Municipal (2012)
•3 de Janeiro, 14 de Fevereiro e 13 de Março
Início das reuniões e período de atendimento ao público: 14.30 horas
Local: auditório da CMC
Próxima Sessão Ordinária da Assembleia Municipal (2012)
•17 de Fevereiro - 21 horas – Auditório da CMC
EDUCAÇÃO, INTERVENÇÃO SOCIAL E TURISMO
- Aprovação do Regulamento do Conselho Municipal de Juventude, adaptado à
Lei nº 8/2009, de 08 de Fevereiro, e submissão do mesmo à necessária aprovação
da Assembleia Municipal;
- Aprovação do apoio no pagamento do transporte escolar a aluna do concelho,
no percurso Cadaval/Lisboa, no montante de 74,50 € mensais e por 10 meses, de
Setembro de 2011 a Junho de 2012;
- Aprovação do apoio no pagamento do transporte escolar a aluna do concelho,
no percurso Figueiros/Bombarral, no montante de 42,10 € mensais e por 9 meses,
de Outubro de 2011 a Junho de 2012;
- Aprovação da atribuição de um apoio, até ao valor de 750€, a uma munícipe, no
âmbito do Projecto “Habitar Bem”; revogação da deliberação de 26.05.2009;
- Atribuição de um subsídio de capital ao Grupo Gente Gira, no valor de 2.000,00
(dois mil euros) para apoio à realização do espectáculo “Onde é qu’eu já vi isto?”.
Consulte actas e editais da CMC e AMC no Site Municipal (www.cm-cadaval.pt)
18
Associação de Caçadores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262691137
Associação Protec. dos Animais do Cadaval . . . . . . . . 927295099
Biblioteca Municipal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262696155
Bombeiros Cadaval
Urgência. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262699110
Secretaria. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262699113
Câmara Municipal
Geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262690100
Serviços Urbanos e Ambiente . . . . . . . . . . . . . . . . 262690171
Águas - Comunicação de Leitura. . . . . . . . . . . . . . 800208118
Águas - Piquete de Urgência. . . . . . . . . . . . . . . . . 916172194
Cartório Notarial. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262698456
Centro de Atendimento Social em Saúde. . . . . . . . . . 262083536
Centro de Interpretação Ambiental. . . . . . . . . . . . . . 916782628
Centro Saúde . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262696400
Extensões de Saúde
Barreiras (Peral). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262744206
Cercal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 263486750
Figueiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262744216
Painho. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262741023
Vermelha. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262696321
Vilar. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262777733
Comboios – Bombarral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262605440
Comissão Protecção Crianças e Jovens . . . . . . . . . . . 912232070
Conservatórias. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262691470
CTT - Estação do Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262698340
Cruz Vermelha - Cadaval. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262083536
EDP
Avarias. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 800505506
Informações. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 800505505
Escolas
Agrupamento de Escolas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262699230
E.B 2,3 Cadaval. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262699080
Sec. Montejunto. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262699230
Farmácias
Central (Cadaval). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262696176
Ferreira (Figueiros). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262744152
Luso (Vilar). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262777153
Misericórdia (Cadaval). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262696220
Montejunto (Cadaval). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262696178
Parafarmácias
Montejunto (Alguber) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262741274
Montejunto (Painho). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262741207
Montejunto (Vermelha) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262698209
Finanças (Repartição) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262696104
GIP - Gabinete de Inserção Profissional.. . . . . . . . . . . 913762508
GNR - Cadaval. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262690010
Inst. Particulares de Solidariedade Social
Santa Casa da Misericórdia do Cadaval. . . . . . . . . . 262696147
C. S. Paroquial de Alguber. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262744140
C. S. Paroquial de Lamas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262695444
Cáritas Paroquial do Vilar. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262777982
Campus Social do Olival (Murteira). . . . . . . . . . . . . 262698283
Centro de Dia da Dagorda “ASAVIDA“ . . . . . . . . . . . 932720104
Juntas de Freguesia
Alguber. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262744000
Cadaval. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262188977
Cercal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 263486750
Figueiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262741139
Lamas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262695421
Painho. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262744011
Peral. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262695250
Pero Moniz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262691098
Vermelha. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262695504
Vilar. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262771060
LeaderOeste - Ass. Desenvolvimento Rural. . . . . . . . . 262691545
Museu Municipal. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262691690
Parque de Campismo Rural (Montejunto). . . . . . . . . . 916782628
Piscina Municipal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262691680
Posto de Atendimento ao Cidadão. . . . . . . . . . . . . . 262690128
Residencial “Lourenço”. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262696476
Rodoviárias
Boa Viagem (Alenquer) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 263730500
Barraqueiro Oeste (T.Vedras). . . . . . . . . . . . . . . . . 261334150
Tejo (Bombarral). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 967449860
Segurança Social (local). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262696326
Táxis do Cadaval. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262696252
Telefones – P.T. Avarias. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16208
Tribunal Judicial do Cadaval. . . . . . . . . . . . . . . . . . 262699010
Veterinário Municipal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 917568406
Presidente - Sr. Aristides Sécio
4ª feira de tarde - atendimento presencial (por marcação prévia)
4ª feira (11h00-12h00) - atendimento telefónico
Balcão Único Municipal
2ª a 6ª feira - 08h30 às 16h00
Vice-Presidente - Dra. Eugénia Correia
5ª feira, todo o dia - por marcação prévia
Serviço de Acção Social
3ª e 5ª feira - por marcação prévia
Arquitectos (DUOT-Div. de Urbanismo e Orden. do Território)
4ª feira - manhã: sem marcação / tarde: com marcação prévia
Vereador - Sr. Vítor Pinto
4ª feira de tarde - por marcação prévia
Engenheiro (DOM-Divisão de Obras Municipais)
6ª feira - por marcação prévia
Procuradora das Comunidades
Elo entre quem está longe e a Câmara Municipal
Tel.: 262 690 100 - e-mail: [email protected]
Café “Rosa” - Cadaval. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262698091
Churrasqueira “O Lavrador”- Cadaval. . . . . . . . . . . . . 262691313
Churrasqueira do Leal - Cadaval. . . . . . . . . . . . . . . . 262696542
Pastelaria “Estrela“ - Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262696282
“Pit-Stop” Fast Food - Cadaval. . . . . . . . . . . . . . . . . 262696599
Rest. “A Brilhante” - Cadaval. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262696121
Rest. “A Rotunda” - Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262691384
Rest. ”Casa d‘Avó” - Murteira. . . . . . . . . . . . . . . . . . 262696119
Rest. “Casa do Pão” - Vermelha. . . . . . . . . . . . . . . . . 262691633
Rest. “Manjar de Lobos” - Vermelha. . . . . . . . . . . . . . 262695572
Rest. “O Cantinho” – Casarão . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262744738
Rest. ”O Cantinho do Cigano” – C. Sapo . . . . . . . . . . . 262695153
Rest. “Chuva” - Vilar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 961054714
Rest. “O Garcia da Serra” – Pragança . . . . . . . . . . . . . 262771080
Rest. “O Intervalo” - Cadaval. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262691315
Rest. “O Jardim” – Cadaval. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262691331
Rest. “O Telheiro do Caetano” – C.Cabreiro . . . . . . . . . 262696655
Gabinete de Inserção Profissional
2ª a 5ª feira - 09h30-12h30 / 13h30-16h30
Gabinete de Terapia Familiar
4ª feira: 09h00-16h00 - Tel.: 262 690 100 ou 262 690 183
Rest. “Sabores d’Aldeia” - Casarão . . . . . . . . . . . . . . . 262744264
Rest. “Quinta do Castro” - Pragança. . . . . . . . . . . . . . 262771117
Rest. “A Telha” - Cadaval. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262082223
Snack-Bar “A Mafalda“ - Cadaval. . . . . . . . . . . . . . . . 262282332
Snack-Bar “Cantinho da Rosa” - Cadaval . . . . . . . . . . . 262381601
Snack-Bar “Castanholas Caffé“ - Cadaval. . . . . . . . . . . 262698471
Snack-Bar “Colombo” - Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . . 262691339
Snack-Bar “D’Anina” - Dagorda. . . . . . . . . . . . . . . . . 262695606
Snack-Bar “Girassol” - Cadaval. . . . . . . . . . . . . . . . . 262696844
Snack-Bar “Joaninha” - Cadaval. . . . . . . . . . . . . . . . . 262283122
Snack-Bar “Morangos com Açúcar” - Cadaval. . . . . . . . 262691303
Snack-Bar “O Chafariz” - Cadaval. . . . . . . . . . . . . . . . 262105099
Snack-Bar “O Petisco” - Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . . 262696846
Snack-Bar “O Pirilampo” - Cadaval. . . . . . . . . . . . . . . 262186795
Snack-Bar “Sabores do Campo” - Cadaval . . . . . . . . . . 963008594
Snack-Bar “Tendinha da Praça” - Cadaval . . . . . . . . . . 918091178
contactar
E-mail do executivo municipal
[email protected]
Para alterações e/ou novos números - telef.: 262 690 119 ou e-mail: [email protected]
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BoasFestas
Câmara Municipal de Cadaval
Av. Dr. Francisco Sá Carneiro
2550-103 Cadaval
Tel.: 262 690 100 - Fax: 262 695 270
[email protected]

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