resumo estudo da remoção de corante aniônico a partir de solução

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resumo estudo da remoção de corante aniônico a partir de solução
RESUMO
ESTUDO DA REMOÇÃO DE CORANTE ANIÔNICO A PARTIR DE SOLUÇÃO
AQUOSA UTILIZANDO FLOCOS DE QUITOSANA E QUITINA COMO
ADSORVENTES
1
Nathália Marcelino Pereira*, 2Iara Barros Valentim, 3Marília Oliveira Fonseca Goulart,
3
Fabiane Caxico de Abreu Galdino. 1Iniciante Científica (UFAL); 2Pesquisadora do Instituto de
Química e Biotecnologia (IQB/UFAL); 3Professora do Instituto de Química e Biotecnologia (IQB/UFAL).
Corantes sintéticos são um dos maiores poluentes industriais, sendo altamente
detectáveis a olho nu. Deste modo, métodos para remoção da cor das águas de rejeito
têm recebido enorme atenção nos últimos anos. As principais técnicas disponíveis
envolvem principalmente processos de adsorção, precipitação, degradação química,
eletroquímica e fotoquímica, biodegradação e outros. A técnica de adsorção consiste no
acúmulo de moléculas em uma superfície sólida denominada adsorvente. O objetivo
deste trabalho foi avaliar a capacidade adsortiva da quitina e da quitosana para o corante
aniônico índigo carmin (IC). Para tanto foi necessária inicialmente a determinação das
concentrações dos corantes com preparação da curva de calibração, em seguida foram
feitos experimentos com diferentes massas de ambos os adsorventes com o intuito de
verificar a influência exercida por essa variação na quantidade adsorvida do corante. Foi
verificado o tempo necessário para que o equilíbrio de adsorção para os sistemas
corante-adsorvente fosse alcançado, foi avaliada também a influência da temperatura no
processo de adsorção com a quitina e com a quitosana. Todos os experimentos foram
realizados em batelada e em triplicata, com o monitoramento por espectrofotometria
UV-Vis, onde a absorção do índigo carmim foi acompanhada no comprimento de onda
609 nm. Como resultado, obteve-se que a melhor massa a ser trabalhada é de 100 mg de
quitosana e de 250 mg de quitina. O tempo de equilíbrio da adsorção do corante para os
dois adsorventes é de 90 min e os dois processos sofrem influência da temperatura,
sendo exotérmicos. Para o sistema IC-Quitosana se tem que para a isoterma de 25 °C, o
patamar foi alcançado em torno de 22 mg g-1, já para o sistema IC-Quitina se tem que
para isoterma de 25 °C, o patamar foi alcançado em torno de 14 mg g -1. Assim, o IC
adsorve-se tanto em quitosana quanto em quitina. No entanto, a quitosana se mostra
mais eficiente na remoção deste corante, uma vez que apresenta maior remoção de
corante que a quitina.
Palavras-chave: Adsorção, Quitosana, Quitina, Corante.
*E-mail: [email protected]

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