Incontinência Urinária de Esforço
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Incontinência Urinária de Esforço
Definição Perda urinária aos esforços via uretral, por aumento da pressão abdominal na ausência de contração do detrusor Pode estar associada a prolapso de órgãos pélvicos Considerações Acomete 10 milhões de ♀ nos EUA Cerca de 11% das pacientes brasileiras Prevalência de 12 a 55% Menos de 50% procuram ajuda médica IUE pura é mais comum em ♀ de meia idade e IU mista em mais idosas Prolapsos frequentemente associados (29 a 38%) Anatomia feminina Diafragma pélvico M. elevador do ânus ○ M. pubococcígeo (Palpado no TV) Mais espesso ○ M. ileococcígeo Mais delgado ○ Arco tendíneo M. coccígeo Parte posterior do diafragma ○ Lig. sacro espinhoso Hiato urogenital Uretra, vagina e reto Anatomia feminina Diafragma urogenital M. ísquiocavernoso, M. bulboesponjoso, M. transverso superficial e profundo do períneo Oclui o hiato urogenital, sustenta e tem efeito esfíncteriano na uretra, vagina e contribui com a continência Corpo perineal Tecido fibromuscular entre o ânus e a vagina (Se enfraquecido predispõe à reto ou enterocele) Aderido ao septo reto-vaginal Anatomia pélvica feminina Anatomia pélvica feminina Causas Idade Paridade e tipo de parto IMC Cirurgia ginecológica Estado hormonal Medicações Comorbidades associadas IUE Hipermobilidade do colo vesical Pressão abdominal elevada não se transmite de maneira igual à uretra e bexiga Insuficiência esfincteriana Incapacidade de fechamento uretral Classificação IUE IUE grau I Perda aos grande esforços Pressão de perda > 100cm H2O IUE grau II Perda aos esforços moderados Pressão de perda entre 60 e 100 cm/H2O IUE grau III Pressão de perda reduzida Insuficiência esfincteriana Prolapso genital Prolapso de parede anterior Cistocele Uretrocele (Incomum) Prolapso de ápice vaginal Enterocele Uterino Útero-vaginal com cisto, reto e enterocele Prolapso de parede posterior Retocele Prolapso genital Classificação de Baden e Walker Termos distintos para cistocele (Grau 1 ao 4), retocele e/ou enterocele (Leve, moderada e grave) e prolapso uterino (Grau 1 ao 3) ICS: Soc. Internacional de Continência (1996) Uniformização das distopias Maior distopia em Valsalva ou tração Ponto fixo: Hímen Estádios: 0 / I / II / III / IV Prolapso genital Prolapso genital Diagnóstico clínico Anamnese Exame ginecológico Exame neurológico Exame físico Presença de dermatite amoniacal Hipoestrogenismo Distopias genitais Exame neurológico Aval. do assoalho pélvico Teste do cotonete (Q-tip test) Teste de Bonney e Marshall-Marchetti Teste do absorvente (Pad-test) Exame físico Exame físico Diagnóstico urodinâmico Fluxometria Estima a capacidade vesical e característica da micção Cistometria Estratifica o grau da IUE Avaliar presença de hiperatividade detrusora Capacidade, sensibilidade e complacência vesical Estudo fluxo-pressão Avalia a capacidade contrátil vesical Pressão de micção Estudo urodinâmico Gráfico de urodinâmica Normal Incontinência mista Tratamento Tratamento conservador Orientações e treinamento para MSP Medicamentoso Fisioterápico Biofeedback Eletro estimulação Tratamento conservador Tratamento cirúrgico Acesso vaginal Kelly-Kennedy: método abandonado Acesso retropúbico (colposuspensão) Marshall-Marchetti-Krantz (Sucesso 70%) Burch (Sucesso de 70 a 100%) “Slings” Autólogos Sintéticos (Sucesso de 80 a 100%) ○ Retropúbicos ○ Transobturadores Injeção periuretral Tratamento cirúrgico Marshall-Marchetti-Krantz Suspensão da junção uretrovesical ao periósteo Aumenta o espaço reto-uterino Burch Suspensão da parede vaginal anterior e tecidos paravesicais ao lig. ileo-pectíneo (Cooper) Slings Suspensão suburetral (Uretra média) Complicações Sangramento Perfuração vesical Retenção urinária Hiperatividade detrusora Prolapso vaginal Extrusão do sling
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