lsaam - csakf

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lsaam - csakf
CARTILHA DE REGULAMENTOS DE TODAS AS MODALIDADES
ADOTADS PELA:
(LSAAM) LIGA SULAMERICANA DE ARTES MARCIAIS.
1
REGULAMENTOS E REGRAS OFICIAS; DA
LIGA SULAMERICANA DE ARTES MARCIAIS.
REGRAS OFICIAIS DO KYOKUSHINKAIKAN NAS MODALIDADES: MUAY THAI &
THAI-KICKBOXING KYOKUSHINKAIKAN, BOXE CHINÊS, MMA E JIU JITSU.
REGRAS OFICIAIS DO TORNEIO
Dependendo do Torneio e da qualidade dos atletas, poderemos ter lutas casadas ou na forma de GP.
Dependendo do Torneio teremos:
Atleta Iniciante: 02 Round de 2 minutos X 01 minuto de descanso.
Atleta Intermediário: 03 Round de 2 minutos X 01 minuto de descanso.
Atleta Avançado: 03 Round de 03 minutos X 01 minuto de descanso
Atleta Profissional: 03 Round ou 05 Rounds de 03 minutos X 01 minuto de descanso.
VESTIMENTA E EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO

O Lutador deverá usar apenas calção apropriado para a prática do Muay Thai e sem camiseta
(peito nu).

Não é permitido o uso de sapatilhas, camisa, camiseta, etc. Se necessário o lutador poderá
usar torno-seleira ou faixas nos pés e canelas.

Objetos e ornamentos feitos de metal também são proibidos.

O lutador deverá portar protetor bucal, genital (sempre por baixo do calção) e bandagens
nas mãos, que serão vistoriados pela organização do evento. (OBRIGATÓRIO)

O uso de vaselina ou qualquer outro tipo de óleo em excesso, que venha causar
desvantagem ao oponente é proibido.

As luvas de 10 Oz. serão cedidas pela Comissão Organizadora do evento minutos antes do
combate. Não poderão usar outras luvas a não ser aquela escolhida pela Comissão
Organizadora.

A bandagem é obrigatória, devendo medir de 3 a 5 metros de comprimento e de 04 a 05 cm
de largura.

A bandagem ou gaze deve ser colocada nas mãos e bem fixas para que não saia das luvas. É
absolutamente proibido endurecer a bandagem ou aplicar qualquer outro material.

As bandagens serão colocadas nos vestiários e deverão ser controladas pelo árbitro antes de
serem colocadas as luvas no início do combate.

Poderá acontecer em torneio, que a organização peça aos atletas para se apresentarem já
com as luvas, nesse caso, haverá um responsável para fazer a inspeção no vestiário.
2

Os lutadores deverão usar protetor de pé e canela de elastano ou sintético, de uso pessoal.
Passará por revista pelo árbitro. Caso o mesmo não se encaixe nos padrões, não será
permitida o seu uso.

O uso da coquilha (protetor genital) e protetor bucal é obrigatório em todas as idades e
classes masculinas.
Classe feminina:

18 anos acima – material de luta: luvas de 10 onças – protetor de seios.

As lutadoras deverão usar protetor de pé e canela de elastano ou sintético, de uso
pessoal. Passará por revista pelo árbitro. Caso o mesmo não se encaixe nos padrões, não será
permitida o seu uso.
TEMPO DE LUTA, COMPOSIÇÃO DO GRUPO DE ÁRBITROS E OUTROS DISPOSITIVOS :

Cada luta terá duração de 3 Rounds de 2 minutos cada por 1 descanso.

Lutador menor de idade deve ter autorização, por escrito, dos seus pais ou responsável legal.

Os lutadores devem estar na mesma divisão de peso.

Cada lutador poderá ter em seu corner: 01 técnico e 01 segundo, os quais deverão apenas
dar instruções ao seu lutador, será proibido brigas e discussões das equipes.

Os segundos devem ficar posicionados de maneira que não atrapalhem a visão dos
espectadores e jurados, sem andar ou subir em volta do ringue e bater no tablado.

A luta terá um árbitro central e três juízes laterais (jurados), formados pela Confederação
Brasileira de Kyokushinkaikan Thai-Kickboxing.

A luta contará com um responsável pelo cronômetro e gongo, assim como pessoal de staff
que ajudarão na coordenação do evento e das lutas.
COMO A LUTA PODERÁ SER DECIDIDA
A luta poderá ser decidida das seguintes formas:

KNOCK OUT (KO): quando um dos lutadores, devido a um golpe, cai e não tem mais condição
de continuar o combate.

KNOCK OUT TÉCNICO (TKO): Quando o árbitro verifica que um dos lutadores não tem mais
condições de continuar a luta devido a um corte profundo, por exemplo, mesmo não tendo
sido nocauteado.

No caso do Knock out técnico, o árbitro poderá também pedir a opinião do médico do evento
para tomar a decisão.

DESISTÊNCIA: Quando o lutador – ou seu corner (através do lançamento da toalha) – pede
para a luta ser interrompida.
3

Decisão do médico.

Decisão por pontos.

Desclassificação.

Empate, Quando não for disputa de TITULO.
O QUE É CONSIDERADO COMO FALTA

Quando o lutador age, gesticula ou fala de forma desrespeitosa para com o adversário,
corner, árbitros, organização do evento ou público.

Quando o lutador usar golpes ou atitudes consideradas proibidas, tais como: Cotoveladas,
cabeçadas, mordidas, golpes na região genital, golpes nos joelhos, pressão nos olhos do
adversário com a luva, cuspir, usar golpes de judô ou Wrestling para derrubar o adversário
(as quedas usando o quadril), ficar caindo intencionalmente (dentro ou para fora do ringue),
desobedecer às ordens do árbitro, infração que venha causar ao adversário a impossibilidade
de continuar a luta, perderá o combate por falta. Isto no caso intencional.

No caso da infração ser involuntária, o árbitro central deverá pedir por “tempo” para que o
lutador atingido se recupere. Se o lutador não puder continuar a luta, o árbitro central
deverá pará-la e consultar a pontuação dos juízes laterais; a vitória será concedida ao lutador
que tiver mais pontos até o momento do incidente.

É terminantemente proibido o lutador ou seu corner contestar falhas ou decisões do árbitro
ou a comissão organizadora do evento no momento da decisão dos jurados. Qualquer
contestação deverá ser encaminhada à organização para ser analisada posteriormente. Por
isso é que existe as revanches e profissionalismo sem brigas. Qualquer briga durante o
evento a equipe será punida e poderá ser processada pelo departamento jurídico da
C.B.K.T.M.M.A. Qualquer briga ou confusão das TORCIDAS, os lutadores poderão ser
desclassificados.

Demais golpes proibidos : Atacar a coluna do adversário, desferir chutes contra as
articulações , utilizar o clinche para não usar a técnica e sim para parar o combate , atacar a
nuca , atacar o testículo, olhos ou gargantas , executar torções e chaves.

O atleta que durante o combate deixar intencionalmente cair o protetor de dentes, avisará
ao árbitro e este interromperá o combate e depois de lavá-lo, colocará outra vez no atleta.
Na segunda vez, o arbitro lhe tirará 01 ponto e na terceira vez cessará a luta, sendo o outro
atleta declarado vencedor por KOT (nocaute técnico).
QUANDO OCORRER UM KNOCK DOWN

O árbitro central inicia imediatamente a contagem de 1 a 10 segundos, o lutador que causou
o Knock Down deverá direcionar-se para o canto neutro que esteja mais longe do lutador
que caiu.
4

Mesmo que o lutador, antes do término da contagem, pareça recuperado e pronto para
continuar o combate, o árbitro deverá prosseguir com a contagem até 10 para a segurança
do lutador.

O Gongo não salva as contagens protetoras, com exceção no último round.

2 Knock downs no mesmo round indica o termino da lutas.
O árbitro tem que interromper imediatamente o combate quando:
a) – um dos dois lutadores estiver com parte do corpo fora das cordas.
b) – um deles se segurar nas cordas para levantar do chão ou para reentrar no ringue.
c) – um deles for golpeado e não estar em condições de continuar o combate.
d) – mesmo estando de pé, um dos lutadores demonstrar sinais evidentes de impotência, cansaço ou
incapacidade de se defender.
e) – um dos lutadores não estiver em condições de continuar o combate. Neste caso, mandará o
adversário ao corner neutro e deverá imediatamente iniciar a contagem protetora.
O árbitro tem a obrigação e contar até 8 segundos. Ao final da contagem protetora, o atleta atingido
lhe indicará se quer continuar o combate, levantando os braços. É facultativo ao árbitro central parar
a luta se um dos lutadores, a seu juízo, não estiver em condições de continuar lutando. Em caso de
ferimento ou sangramento de um ou dos dois atletas, o árbitro central deverá parar a luta e pedir
intervenção médica.
É do médico o direito de estabelecer se o atleta está ou não em condições de continuar, observando:
A) – se o lutador está ferido, o árbitro paralisa o combate e concede 01 minuto de tempo (a fim de
que o médico ou técnico possam intervir) para que o mesmo volte ao combate.
B) – se o sangramento de um dos lutadores não parar no tempo concedido, o árbitro terminará
definitivamente o combate e analisará, junto com os jurados, se o golpe foi válido ou não. Se o golpe
foi válido, dará a vitória ao adversário, sendo que, o resultado será por KOT (nocaute técnico). Se não
for válido o golpe, o árbitro deverá desclassificar o adversário por técnica inválida.
PONTOS DE ATAQUE

Cabeça: frente e lado

Tronco: frente e lado

Pernas: frente, lado externo e interno, atrás (joelhadas,chute circular e giratório).
Golpes válidos:

Socos: todos do boxe inglês e golpe giratório com a costa da mão.

Chutes: Todos, valendo atingir cabeça, tronco e pernas.

Joelhadas: Todas, valendo atingir cabeça, tronco e pernas.
5

Clichê é válido desde que haja progressão do golpe ou seja sempre em continuidade. Agarrar
e aplicar joelhadas . Se usar o clichê somente visando agarrar o adversário , será advertido e
posteriormente descontado como falta.

Serão válidos chutes nas pernas (coxa e panturrilha), com chutes circulares e giratório. Nunca
chutando na parte frontal do joelho.

Segurar a perna do adversário por um tempo máximo de 3 segundos, para chutar, socar ou
aplicar joelhadas. Neste caso é permitido somente uma técnica e após isto deve soltar
imediatamente a perna do adversário, se não o fizer é considerado falta.
ARBITRAGEM

Durante o transcorrer do combate o árbitro central fará uso das seguintes ordens : STOP
(pare), BREAK (separar), FIGHT (luta).

BREAK (separar) – para fazer com que os atletas separem-se e reinicie imediatamente o
combate após dar um passo para trás.

STOP (pare) – para fazer os atletas pararem.

FIGHT (luta) – para iniciar ou reiniciar o combate.

O árbitro central deve interromper o combate quando um dos atletas utilizar-se de golpes
proibidos e nesse caso deverá :

Advertir verbalmente o infrator.

Advertir oficialmente pronunciando aos jurados.

Penalizar em um ponto sinalizando aos jurados de forma clara.

Desclassificar.

O árbitro central poderá utilizar-se de qualquer desses casos conforme a gravidade da falta.

Para impor as penalidades, o árbitro deverá interromper o combate com a palavra STOP
(pare) e dirigindo-se ao cronometrista, dirá a palavra TEMPO, para parar o cronômetro.
Advertirá o atleta infrator e utilizará sinais manuais para que também o público entenda o
que está acontecendo. Em seguida assinalará a penalização e se for o caso recomeçará o
combate com a palavra FIGHT.

Quando dois atletas estiverem agarrados em clinche, o árbitro central deverá interromper o
combate com a palavra BREAK. Os atletas deverão afastar-se com um passo para trás e
recomeçar o combate.

Nos casos dos atletas continuarem o clinche, mesmo após o comando de BREAK do árbitro, o
mesmo deve pronunciar STOP (pare), separar os atletas e reiniciar o combate com a palavra
FIGHT.
6

O Combate deve ser arbitrado com um árbitro central e 03 jurados laterais, neste caso, não
cabe ao árbitro central o direito ao julgamento.

O árbitro deve se movimentar no ringue de forma que sua visão esteja sempre atenta à mesa
julgadora e principalmente se posicionando com a visão para os dois atletas, nunca dando as
costas de um deles.

O árbitro central pode interromper o combate quando na parte externa do ringue houver
pessoas que atrapalhem o livre desenvolvimento do combate, ou mesmo se o técnico ou
auxiliar incitarem seu atleta em voz alta ou insultarem o árbitro ou jurados, neste último
caso, se for com gravidade, o árbitro central desclassificará o atleta.
O árbitro central deve interromper o combate e dirigir-se a mesa central solicitando tempo quando:
a) – um atleta está caído após ter sido atingido por uma técnica proibida
b) – quando um dos atletas ou os dois caem do ringue.
c) – quando o piso está muito molhado
Em caso de acidente, o árbitro central interromperá o combate e chamará o serviço médico. Cabe ao
médico autorizar ou não o atleta a continuar o combate. No caso negativo, o árbitro central deve
reunir-se com os jurados e obedecer ao dispositivo:

Se o golpe foi acidental, o atleta que não puder continuar perde por K.O.T.

Se a ferida foi causada por um golpe irregular , o atleta será desclassificado.

Em caso de Knock Down (nocaute), após encaminhar para o corner neutro o atleta que está
de pé, o árbitro deve dar início à contagem protetora, que deverá ser cadenciada em
intervalos de 01 segundo, até o número de oito (8). O atleta deve demonstrar que tem
condições de continuar a combater, levantando a guarda e caminhando para frente a pedido
do árbitro. No caso do atleta demonstrar que não está em condições de continuar o
combate, o árbitro encerrará o combate decretando o nocaute.

O árbitro deve abrir a contagem protetora mesmo se o atleta não estiver caído, quando
perceber que o mesmo não reúne condições de continuar o combate.

O árbitro pode encerrar o combate, mesmo sem fazer o término da contagem, quando
perceber que o mesmo não pode continuar a combater. Neste caso ele deve retirar
imediatamente o bucal do atleta caído e todo o procedimento a seguir deverá ser realizado
pelo médico, que será imediatamente ao ringue.

O árbitro deve agir sempre visando preservar a integridade física dos atletas.

Quando iniciada a contagem protetora, o cronometrista não deve dar o sinal acústico ou
visual de término do round, esperando o árbitro finalizá-lo. Se o atleta voltar ao combate, e o
tempo do round estiver terminando o cronometrista encerra imediatamente o round.

Somente no último round da luta, o cronometrista deve emitir o sinal acústico ou visual,
avisando sobre o encerramento do combate, interrompendo assim, a contagem protetora.
7

Terminado o combate, o árbitro encaminhará os lutadores aos seus respectivos corners,
ficará aguardando os jurados darem o julgamento oficial, recebendo deles as papeletas
assinadas, verificando-as e entregando-as à mesa central. Caberá ao diretor de mesa fazer as
necessárias verificações e decretar o resultado final, com base estritamente nas pontuações
dos jurados.

O árbitro deve verificar se todas as papeletas estão preenchidas corretamente e assinadas,
caso não esteja, deve pedir ao jurado para preenchê-la corretamente e após isto entregá-las
a mesa.

Antes da leitura do veredicto, o árbitro deve estar no centro do ringue virado de frente a
mesa central, segurando o punho dos lutadores. Após a leitura do veredicto, levantará o
braço do vencedor.

Os jurados se sentarão um em cada lateral do ringue e nunca em frente à mesa central e
terão de julgar os combates com a máxima imparcialidade, responsabilidade e
profissionalismo.

A decisão de um árbitro ou jurado, só pode ser revogada em duas situações : A) – quando o
resultado não estiver de acordo com o regulamento. B) – quando o jurado tenha cometido
erro de soma de sua pontuação, o qual resulta um veredicto errado.
COMO OS JUIZES PONTUAM
Os juízes observarão e considerarão o seguinte para efeitos de pontuação:

Socos, chutes, joelhadas, esquivas, defesa, agressividade, combatividade, a qualidade técnica
dos golpes, a força, a acuidade (se os golpes estão acertando o adversário) e qual o efeito
que eles causam no oponente.
PONTUAÇÃO

A pontuação funciona no sistema de 10 pontos por round.

O lutador que ganhou o round levará 10 pontos; o outro 9 pontos.

Se tiver ocorrido um Knock down, o ganhador do round leva 10 pontos e o outro 8 pontos.

No caso de empate no round, cada lutador leva 10 pontos.

Ao final da luta, os juízes laterais deverão passar os cartões com a somatória dos pontos para
o juiz central, o qual comunicará ao locutor oficial do evento o resultado.

No caso de empate, haverá um round extra e o vencedor será aquele que melhor se sair
neste round. Isto em disputa de títulos (valendo um cinturão), em eventos sem disputa de
títulos poderá apenas haver um empate.
8
Nos combates o Knock down tira 02 pontos dos atletas conforme demonstrado abaixo:
A – Quando o atleta vermelho (V) está vencendo o atleta de Azul (A) por 10 a 9 e sofre um Knock
down, perde dois pontos.
V (10) a A (9) passa a ser => V(8) a A (9)
B – Quando o atleta de vermelho (V) está empatado com o atleta de Azul (A) em 10 a 10 e o atleta
azul sofre um Knock Down, retira-se dois pontos do atleta de Azul
V (10) a A (10) passa a ser => V (10) a A (8)
C – Quando o atleta de vermelho (V) e o atleta de Azul (A) estão empatados no mesmo round e o
atleta Azul (A) sofre 02 Knock Down, o atleta perde 03 pontos.
V (10) a A (10) passa a ser => V (10) a A (7)
D – Quando o atleta vermelho (V) e o atleta Azul (A) estão empatados e cada um sofre um Knock
Down, cada um perde dois pontos, passando a ser 08 a 08.
E – Se um atleta receber dois Knock Down e seu adversário um no round, o atleta que impôs os dois
Knock Down vence o round por 08 a 07.
JULGAMENTO DO COMBATE
É permitida a pontuação empatada no round e no resultado final
O resultado final do combate é definido pela observância da maioria dos três jurados.
Exemplo 01 :
Vermelho
Azul
Jurado 1
29
30
Jurado 2
30
30
Jurado 3
29
30
Resultado ; Vencedor Azul por 02 votos e 01 empate.
Exemplo 02 :
Vermelho
Azul
Jurado 1
30
29
Jurado 2
30
28
Jurado 3
30
29
Resultado : Vencedor Vermelho por unanimidade
9
da
luta.
Exemplo 03 :
Vermelho
Azul
Jurado 1
30
30
Jurado 2
29
29
Jurado 3
29
29
Exemplo 04 :
Vermelho
Azul
Jurado 1
30
30
Jurado 2
29
29
Jurado 3
29
29
Exemplo 05 :
Vermelho
Azul
Jurado 1
30
30
Jurado 2
30
29
Jurado 3
30
30
Resultado : Vencedor Vermelho por 2 votos a 1
Resultado : Empate
Resultado : Empate por 02 votos a 1
Quando
a
1 – Extra Round
luta
for
empate,
os
critérios
são
O VEREDICTO
O combate pode acabar por :
A) – Pontos, ou seja, os lutadores terminarem em pé o combate.
B) – KO (Nocaute), quando um dos atletas recebeu contagem protetora até 10 e não demonstrou
sinais de poder ou querer recomeçar o combate, ou ainda, se o árbitro dispensou a contagem
quando o atleta necessitou de cuidados médicos.
C) – KOT (Nocaute técnico).
1 – Quando o árbitro intervém para suspender o combate visto a inferioridade de um dos atletas.
2 – Quando no decorrer da luta é lançada a toalha ao ringue.
3 – Quando do decorrer da luta, um dos lutadores desiste da mesma.
10
:
4 – Quando ocorrer o 2 Knock Down no round ou 3 na luta.
5 – Quando um dos atletas não retornar do intervalo.
6 – Quando o médico intervém na luta, impedindo que um dos atletas prossiga, por ferimento ou
contusão.
D) – Decisão médica, ou seja , quando o médico declara que um dos dois atletas está impossibilitado
de continuar o combate, e declara o KOT (nocaute técnico).
E) – Desclassificação de um dos dois atletas por falta grave cometida pelo lutador ou por seus
segundos, e decretando o KOT (nocaute técnico).
F) – Empate, no caso dos dois atletas serem julgados assim pelos três jurados. Esta situação pode
ocorrer somente em lutas extra-oficiais.
G) – Quando um atleta cair do ringue ou sofrer algum acidente causado pelo mesmo, deve se
observar :
1 – Se um ou os dois atletas caem acidentalmente do ringue, tem 1 minuto para se recuperar.
2 – Se um ou os dois atletas caem acidentalmente do ringue e um deles não tem condições de
continuar, perde por abandono.
3 – Se os 2 atletas caem acidentalmente do ringue e um deles não tem condições de continuar, a luta
é dada como sem resultado. No caso de Torneio, sem vencedor.
4 – Se o atleta foi atirado intencionalmente pelo adversário, o mesmo tem 01 minuto para se
recuperar e o adversário será penalizado em 01 ponto.
5 – Se o mesmo foi atirado pelo adversário e não tem condições de continuar (algo que deve ser
analisado pelo árbitro central, jurados e médico), o adversário é desclassificado.
6 – No caso de qualquer outro tipo de acidente ocorrido no ringue, como torção de articulação do
membro inferior causado por escorregão, pisar fora do ringue, etc., concede-se 01 minuto para o
atleta se recuperar e continuar o combate.

No caso de choque com a cabeça, havendo a seguir corte de um ou dos dois lutadores, o
árbitro deve adotar o seguinte procedimento :
1 – Verificar com os jurados, se o golpe foi intencional ou não, valendo-se também de sua opinião.
2 – No caso de intencional e o atleta cortado não puder continuar o combate, o infrator será
desclassificado.
3 – No caso de intencional e o atleta cortado puder continuar o combate, o infrator é penalizado em
01 ponto.
4 – Choque sem intenção e sem corte, o combate continua normalmente.
5 – Choque sem intenção e se um ou dois atletas não puderem continuar:
A) – No primeiro round, luta sem resultado
B) – Do segundo round em diante, lê-se as papeletas e dá-se a vitória aquele que vencia até o
momento.
O TÉCNICO

É permitido ao atleta o acompanhamento de no máximo duas pessoas no ringue (técnico e
seu auxiliar). Durante o combate deverão manter silêncio podendo falar a seu atleta
somente no intervalo. Durante o intervalo, somente 01 poderá entrar no ringue, o outro
deverá manter-se na borda do mesmo.
11

Logo após a frase “SEGUNDOS FORA”, deverão descer prontamente do ringue, retirando
todo seu material e colocando-se de modo a não atrapalhar a visão do público. Essa atitude
deve ser rápida para não atrasar o andamento do combate.
O AUXILIAR

O técnico é autorizado a interromper o combate se observar que seu atleta não reúne
condições técnicas ou físicas para continuar, bastando jogar a toalha ao ringue.

Os segundos são obrigados a respeitar as autoridades, o público, bem como seus
adversários, seguindo rigorosamente o regulamento.

É de sua responsabilidade assistir seus atletas antes, durante e depois do combate, sendo
responsável por seu comportamento dentro e fora do ringue, de vigiar também que seu
atleta não utilize qualquer substâncias proibida, por meio líquido ou não, sendo diretamente
responsável por tal atitude.

De manter o silêncio durante o combate. Só poderá falar com seu atleta durante o intervalo.
O segundo que não seguir o regulamento, poderá ser advertido e estar sujeito ao
regulamento disciplinar.
PARA COMPETIR

Todo lutador deverá estar cadastrado pela Confederação Brasileira de Kyokushinkaikan ThaiKickboxing e estar com sua carteira com a validade em dia, pois a apresentação da carteira
na hora do evento é indispensável.

Todos os treinadores deverão ter a responsabilidade de levar somente lutadores muitos bem
treinados e com boa saúde, pronto para lutar Muay Thai.

Para competir todos os lutadores deverão providenciar : atestado médico e a ficha de
competição preenchida e devidamente assinada; teremos um banco de dados de todos os
lutadores.
TODAS AS EQUIPES DEVERÃO EVITAR

W.O. Não comparecimento, isto só prejudica o evento. Tenha sempre reservas na sua
equipe, todas as equipes deverão trabalhar com muito profissionalismo.

No caso de colocar um reserva para a luta marcada, a equipe deverá comunicar a
Confederação, pois a mesma que casa, organiza as lutas. Lembre-se, nosso trabalho é muito
sério.
SISTEMA DE COMPETIÇÕES

Brasileiro = sem o uso de cotoveladas – sistema amador;

Campeonatos Paulista e Brasileiro o sistema será pelo de Chaves, ou seja, eliminatória
simples até chegar ao Campeão do evento.
12
PESAGEM

Será realizada antes ou no dia do evento. Caso o atleta esteja muito fora de peso daquele em
que foi inscrito será desclassificado.

Se a pesagem for realizado no dia do evento, ele tem que bater no peso certo.

Caso haja muitos atletas fora de peso o card poderá ser modificado em comum acordo entre
dirigentes e atletas.

Na operação da pesagem só participarão o atleta e seu técnico ou responsável pela equipe.
Se no momento da pesagem o atleta estiver fora do peso, este terá somente um único
controle de peso posterior para estar no peso correto. O atleta que não estiver na sua
categoria, será retirado do torneio.

Se dois atletas que irão se confrontar-se na mesma categoria estiverem acima do peso, os
dois serão eliminados do Torneio.
UNIÃO

Devemos todos trabalhar com muito profissionalismo, sejamos unidos e com muita
disciplina.
DISPOSIÇÕES GERAIS

Qualquer situação que aconteça durante o evento que não esteja listada nas regras acima
serão consideradas exceções.

As exceções serão tratadas pela organização na hora do evento.

No caso de exceções, a decisão da organização do evento é soberana.

Toda e qualquer decisão deverá ser notificado aos dirigentes, organizadores e técnicos das
equipes, para uma justa imparcialidade da mesma.

Objetivamos realizar evento de ótima qualidade tanto estrutural, organizacional e técnico,
mostrando o nosso trabalho na difusão e crescimento da arte marcial.

As políticas de cada Federação e ou Organização não nos interessa, pois quem perde são os
próprios dirigentes e atletas.

Fazemos um trabalho justo e esperamos que as pessoas que participem dos nossos eventos
também sejam justas e corteses, pois com arrogância não se consegue nada nesta vida.
13
SISTEMA DE GRADUAÇÃO DA MODALIDADE DE MUAY THAI:
14
SISTEMA DE GRADUAÇÃO DA MODALIDADE DE KICKBOXER:
15
SISTEMA DE GRADUAÇÃO E REGRAS DA MODALIDADE
DE BOXE CHINÊS:
Valendo chutes, socos, joelhadas, quedas e arremessos. Não podendo usar
golpes de quebramentos e nem cotovelada neste evento, torções e golpes em
pontos vitais: como contato com os olhos, garganta, nuca, testículos, técnica
usando a cabeça são ilegais. O lutador pode vencer tanto por nocaute como
por pontos, os combates será de 3 rounds de 2 minutos cada, 1 minuto de
descanso. (Caso o atleta vença 2 rounds seguidos, o mesmo será o vencedor
do combate) sem precisar de um 3 round.
Pontuação
- Soco ou chute bem aplicado: 1 ponto
- Soco ou chute bem aplicado que derruba o adversário: 2 pontos
- O lutador derruba o adversário sem cair: 2 pontos
- O lutador perde o equilíbrio: 1 ponto
- O lutador executa técnica de joelhada sem segurar: 1 ponto
Falta
Na primeira violação da regra, dedução de 1 ponto. Na segunda, dedução de
3 pontos. Na terceira, o atleta é desclassificado.
Faltas técnicas
Na primeira violação das regras, advertência. Na segunda , dedução de 1
ponto.
Na terceira, o atleta é desclassificado.
Equipamentos obrigatórios - Sanshou / Sanda (amadores) Capacete aberto,
protetor bucal, caneleira,luva 8 onça para o atleta que tiver na categoria até
60kg e 10 onça para o atleta que tiver na categoria até 70kg e 12 onça para o
atleta que tiver nas categorias até, 80 e 90 kg, coquilha por dentro da calça ou
short e camiseta sem manga da mesma cor dos protetores.
16
Obs: Para o atleta fazer a pesagem é necessário ter um atestado médico O
habilitando a participar do evento.
SISTEMA DE GRADUAÇÃO:
17
SITAMA DE GRADUAÇÃO E REGRAS DO MMA
ADOTADOS PELA (LSAAM):
1. Introdução
“Regras Unificadas de Conduta do MMA” é o conjunto de normas estabelecidas em 2000
pela Comissão Atlética do Estado de New Jersey (New Jersey State Athletic Control Board,
NJSACB) para sancionar o MMA, aproveitando um trabalho iniciado pela Comissão Atlética
do Estado da Califórnia (CSAC). As faltas foram aproveitadas de trabalho desenvolvido
pela Comissão Atlética do Estado de Nevada (NSAC), que também acrescentou algumas
alterações no resultado final.
Este foi um trabalho extenso, originado da pressão imposta por políticos americanos que
queriam banir o MMA dos EUA por considerar o esporte violento demais. Em 28 de
dezembro de 2005 a Califórnia oficialmente sancionou o MMA usando esta regulamentação.
A partir daí, diversas comissões atléticas estaduais nos EUA passaram a adotar este conjunto
de regras nos eventos realizados sob sua área de jurisdição.
Em 2009, as regras sofreram uma revisão feita pela Association of Boxing Commissions
(Associação das Comissões de Boxe), com representantes de Nevada, Ohio, Minnesota e até
do Canadá. A revisão tratou de pontos controversos das regras como as mudanças drásticas
nas categorias de peso e a liberação de cotoveladas, dentre outras mudanças. O documento
pode ser visto na íntegra (em inglês) no site oficial da ABC Boxing.
Vale ressaltar que, por ter sido sancionado por órgãos regulamentadores dos EUA, nem todos
os eventos seguem estas regras. Aqueles sediados fora do território americano implementam
algumas alterações, pois cada país tem a sua própria legislação. Isto fica claro quando a
Comissão Atlética de Québec (QAC), no Canadá, reclamou do uso de cotoveladas e
joelhadas, bem como da ausência de abertura de contagem protetora em knockdowns, para
liberar a realização do UFC 97 em território canadense. Foi necessário um acordo entre o
UFC e a QAC para garantir o evento. No final deste texto seguem as principais diferenças
encontradas em alguns eventos disputados fora dos EUA. A íntegra das regras estabelecidas
pelo QAC podem ser encontradas clicando aqui (conteúdo em francês).
Este presente texto publicado no MMA Brasil não é uma tradução oficial das Regras
Unificadas do MMA, é apenas um resumo do que as normas estabelecem. O documento
oficial pode ser lido na íntegra ao clicar aqui (conteúdo em inglês). Enquanto o texto original
tem um ar mais jurídico, nós resolvemos reorganizá-los, dando um aspecto mais esportivo ao
conteúdo.
O UFC disponibiliza um texto no formato PDF com as Regras Unificadas do MMA e outras
importantes regulamentações. Clique aqui para baixar o documento (em inglês).
18
2. Rounds
Cada round deve ter cinco minutos de duração, com um minuto de intervalo para descanso
entre eles. Lutas por títulos podem ser sancionadas para cinco rounds, mas lutas comuns não
devem exceder o total de três rounds. Esta regra vale tanto para lutas masculinas como
femininas.
Obs.: A partir do segundo semestre de 2011, lutas de cinco rounds sem disputa de cinturão
passaram a ser aceitas. O movimento começou nas lutas principais do UFC a partir da edição
138.
3. Trajes
Os competidores devem lutar trajando shorts aprovados, sem nenhum tipo de calçado.
Tornozeleiras e joelheiras são permitidas. Camisetas, rashguards, camisas de quimono ou
calças de qualquer espécie (inclusive de quimonos) não são permitidas.
Os lutadores devem utilizar luvas leves (de 4 a 6 onças), que deixam os dedos livres. As luvas
devem ser novas e entregues em perfeitas condições pelo promotor do evento e aprovadas
pela Comissão Atlética local, ou serão substituídas. Nenhum competidor pode usar suas
próprias luvas.
Em todas as categorias de peso as bandagens das mãos dos competidores devem ser restritas a
gazes leves, com no máximo 15 jardas (13,7m) de comprimento por 2 polegadas (5cm) de
largura, afixada por esparadrapo cirúrgico de, no máximo, 10 pés (3m) por uma polegada
(2,5cm) de largura, para cada mão. As bandagens devem ser postas no vestiário, na presença
de um inspetor e do cornerman chefe do oponente. Sob nenhuma circunstância as luvas de um
lutador podem ser colocadas antes de receber aprovação do inspetor.
Todos os competidores devem usar protetor bucal durante as lutas. O aparato será
inspecionado e aprovado pelo médico presente ao evento. Um round não pode começar sem o
protetor no lugar. Se o protetor cair involuntariamente, o árbitro deve pedir tempo, limpá-lo e
reinseri-lo na boca do competidor que a perdeu no primeiro momento oportuno, sem interferir
na ação imediata.
Lutadores devem usar protetor genital (coquilha), de tipo aprovado pelo comissário presente.
Lutadoras são proibidas de usar protetor genital. Elas devem usar protetor de seios,
igualmente aprovados pelo comissário.
Jóias ou piercings são proibidos durante um combate.
Árbitros ou inspetores das comissões devem verificar o comprimento de todas as unhas dos
lutadores antes de um combate.
19
4. Equipamentos
Em cada luta o organizador deve fornecer um balde limpo e uma garrafa de plástico limpa
para água para cada corner.
Um banco aprovado pelo comissário presente deve ser fornecido para cada competidor. Um
número apropriados de bancos ou cadeiras, aprovados pelo comissário, devem ser fornecidos
em números suficientes para cada cornermen de cada lutador e devem ser posicionadas
próximas ao corner do lutador. Os bancos e cadeiras devem ser limpos ou substituídos após
cada luta.
Depois da polêmica gerada na luta entre Georges St-Pierre e BJ Penn no UFC 94, a ABC
Boxing proibiu o uso de gordura corporal externa, géis, bálsamos, loções, óleos ou quaisquer
outras substâncias a serem aplicadas aos cabelos, corpo ou face dos atletas. Isto inclui o uso
excessivo de água para tornar o atleta escorregadio. No entanto a vaselina deve ser aplicada
apenas na face, do lado de fora do ringue ou cage, na presença de um inspetor, árbitro ou
pessoa designada pela comissão atlética.
O atleta que aplicar qualquer coisa diferente de vaselina nos modos citados acima poderá ter
um ponto descontado ou ficar sujeito à derrota por desclassificação.
5. Arbitragem e critérios de julgamento
O árbitro e o médico do evento são os únicos indivíduos que podem interromper uma luta e
únicos autorizados a entrar na área de combate a qualquer momento.
Os juízes devem avaliar as técnicas dos competidores, como trocações efetivas (número total
de golpes lançados por um competidor e a contundência deles), agarramentos efetivos
(quantidade de quedas e reversões com sucesso executadas por um competidor, por exemplo,
queda da posição em pé para a montada ou guardas ativas para os lutadores que atuam na
guarda), controle da área de luta (julgamento de quem está controlando ritmo e posição da
luta, por exemplo, com tentativas de quedas para forçar a luta no chão, passagem de guarda
para conseguir posição de montada, impedir uma tentativa de queda permanecendo em pé e
usando trocação legal, e avaliação da criação de oportunidades para golpear o adversário),
agressividade efetiva (lutar se movendo em direção ao oponente e disparando golpes legais)
e defesa (evitar ser quedado, atingido por trocação ou raspado).
O sistema de 10 pontos por round deve ser adotado em todas as lutas. Três juízes marcam o
placar em cada round, quando o vencedor daquele round leva 10 pontos e o perdedor, 9 ou
menos. Caso um juiz considere que um round terminou empatado (nenhum lutador
claramente obteve vantagem), deve atribuir 10 pontos para cada lutador.
Um round deve ser apontado como 10-9 quando um lutador domina o adversário por pequena
margem, utilizando técnicas de trocação ou luta agarrada. Um 10-8 deve ser apontado quando
um lutador domina o adversário de modo esmagador, utilizando técnicas de trocação ou luta
agarrada. Já o 10-7 deve ser apontado quando um lutador domina completamente o
adversário, utilizando técnicas de trocação ou luta agarrada.
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Em New Jersey, o placar mínimo que um lutador pode receber num round é 7. Em outros
locais este valor pode mudar.
A ABC Boxing recomenda que as comissões atléticas promovam cursos de preparação e
reciclagem de árbitros centrais e juízes laterais. Os materiais dos cursos devem ser enviados à
ABC Boxing para aprovação prévia. O documento de revisão das Regras Unificadas
determina ainda que devem ser abordados nos cursos os critérios para julgar um round como
10-8, bem como apontar um empate em 10-10.
5.1. Novas recomendações feitas pela ABC Boxing
A ABC Boxing, em seu encontro anual de 2012, fez algumas recomendações acerca dos
critérios de julgamento das lutas. Por exemplo, o Comitê de Julgamento da ABC Boxing
passou a considerar que as ações ofensivas devem ser o único critério a ser julgado em lutas
de MMA, ou seja, defesa não é mais um critério de julgamento.
Outra recomendação que muda bastante os critérios de julgamento diz que a trocação
(striking) e a luta agarrada (grappling) passam a ter o mesmo peso no julgamento.
Confira o artigo publicado no MMA Brasil que detalhou as novas recomendações da ABC
Boxing acerca dos critérios de julgamento.
6. Técnicas permitidas
São permitidos golpes com o cotovelo, exceto se forem aplicados de cima para baixo.
Aperfeiçoamentos das regras unificadas atualmente permitem qualquer tipo de ataque com
cotovelos, exceto nas áreas do corpo cujo contato não é permitido.
Golpes que atingem a orelha são aceitos.
7. Advertências
As seguintes manobras são passíveis de advertência pelo árbitro do combate. Se um
competidor insistir com a infração, a advertência vira punição, que pode ser perda de ponto
até desclassificação.
– Segurar ou se pendurar nas cordas ou grades
– Segurar as luvas ou shorts do oponente
– Presença de mais de um cornerman no perímetro da área de luta
8. Faltas
São consideradas faltas no MMA:
– Dar cabeçada no adversário
– Colocar o dedo no olho do adversário
21
– Morder ou cuspir no adversário
– Puxar os cabelos do adversário
– Agarrar o adversário pela boca
– Atacar a região genital do oponente
– Intencionalmente colocar um dedo em qualquer orifício do oponente
– Golpear com o cotovelo de cima para baixo
– Manipular juntas pequenas
– Golpear a espinha ou parte de trás da cabeça do oponente (até o topo da orelha e o ápice da
coroa)
– Golpear os rins com os calcanhares
– Qualquer golpe à garganta
– Agarrar, beliscar, torcer a pele ou carne
– Agarrar a clavícula
– Chutar a cabeça de um adversário caído
– Aplicar joelhadas na cabeça de um adversário caído
– Pisar em um adversário caído
– Utilizar linguagem abusiva no ringue ou octógono
– Utilizar conduta anti-desportiva que possa machucar o adversário
– Atacar um oponente no intervalo
– Atacar um oponente quando este está sob cuidados do árbitro
– Timidez (evitar contato, intencionalmente derrubar o protetor bucal ou simular contusão)
– Interferência de um cornerman
– Arremessar um oponente para fora da área de luta
– Desrespeitar as instruções dadas pelo árbitro
– Arremessar o adversário contra a lona sobre a cabeça ou coluna dele (bate-estaca)
Uma falta resulta em dedução de um ponto na contagem oficial dos juízes. Apenas o árbitro
pode apontar uma falta. Se o árbitro não indicar uma falta (interromper a luta, verificar a
condição do competidor que sofreu a infração e notificar verbalmente aos cornermen e
juízes), um juiz não pode levar o fato em consideração ao apontar o placar do round. Um
competidor que sofreu uma falta tem até cinco minutos para se recuperar. Um competidor é
desclassificado ao cometer três das faltas acima ou se o árbitro julgar que pelo menos uma
delas foi feita intencionalmente e de modo flagrante.
9. Contusões obtidas durante o combate
Se uma contusão sofrida por manobra legal for severa o suficiente para encerrar a luta, o
competidor machucado perde por nocaute técnico.
Se a contusão for sofrida por manobra ilegal (um dos fatores do item 7) e severa o suficiente
para encerrar a luta, o competidor que causou a contusão perde por desclassificação.
Se uma contusão for sofrida por manobra ilegal mas a luta prossegue, o árbitro avisa aos
juízes que descontem um ponto do infrator.
Se uma contusão sofrida por manobra ilegal acidental for severa demais e causar a interrupção
da luta pelo árbitro, a luta deve resultar em no contest se for interrompida antes de completar
22
dois rounds disputados (em lutas de 3) ou antes de completados três rounds (em lutas de 5).
Após este limite, o placar dos juízes até o momento definirá o vencedor por decisão técnica.
Não existe pontuação em um round não terminado, apenas dedução de pontos decorrentes de
infrações.
10. Tipos de resultados de uma luta
Uma luta pode ter apenas um dos seguintes tipos de resultados:
– Submissão (finalização):
Por Desistência: quando um lutador usa sua mão para indicar que não deseja mais continuar
Por Desistência verbal: quando um lutador anuncia verbalmente que não deseja mais
continuar
– Submissão técnica: quando o árbitro interrompe a luta mesmo sem que o derrotado tenha
indicado desejo de parar (utilizado normalmente em casos de desfalecimento)
– Nocaute técnico:
Por interrupção da luta pelo árbitro
Por interrupção da luta pelo médico (quando uma contusão causada por manobra legal for
severa demais, suficiente para interromper a luta)
– Nocaute
– Decisão:
Unânime, quando os três juízes apontam o mesmo vencedor ao final dos rounds
regulamentares
Dividida, quando dois juízes apontam um lutador como vencedor e o terceiro juiz aponta o
outro lutador como vencedor
Majoritária, quando dois juízes apontam um lutador como vencedor e o terceiro juiz aponta
empate
– Empate:
Unânime, quando os três juízes indicam empate ao final dos rounds regulamentares
Majoritário, quando dois juízes indicam empate e o terceiro aponta um vencedor
Dividido, quando todos os juízes indicam resultados diferentes que somam empate
Técnico, quando os dois lutadores se machucam e não conseguem prosseguir no combate
(casos de nocaute duplo)
– Desclassificação, conforme explicado no item 9
– No contest, conforme explicado no item 9
23
11. Condutas gerais
Os lutadores serão submetidos a exames de controle de doping por esteróides ou outra
substância ilegal qualquer.
12. Pesagem e Categorias de pesos
As pesagens devem obedecer aos critérios definidos pela NJAC para os lutadores
profissionais. Foram definidas as seguintes categorias de peso, com seus respectivos limites:
Peso mosca (flyweight), abaixo de 57kg (125,9 libras)
Peso galo (bantamweight), entre 57,1kg (126lbs) até 61,1kg (134,9lbs)
Peso pena (featherweight), entre 61,2kg (135lbs) até 65,7kg (144,9lbs)
Peso leve (lightweight), entre 65,8kg (145lbs) até 70,2kg (154,9lbs)
Peso meio-médio (welterweight), entre 70,3kg (155lbs) até 77kg (169,9lbs)
Peso médio (middleweight), entre 77,1kg (170lbs) até 83,7kg (184,9lbs)
Peso meio-pesado (light heavyweight), entre 84kg (185lbs) até 92,9kg (204,9lbs)
Peso pesado (heavyweight), entre 93kg (205lbs) até 120,1kg (264,9lbs)
Peso superpesado (super heavyweight), acima de 120,2kg (265lbs)
Apesar de não constar oficialmente nas regras, as comissões atléticas permitem, com anuência
da ABC Boxing, tolerância de uma libra (cerca de 450g) acima do limite estabelecido da
categoria em lutas que não valem cinturão, desde que esteja literalmente definido no contrato
assinado pelos atletas.
As comissões também podem sancionar lutas em pesos combinados (catchweight). Não existe
limite para estes pesos combinados, que são analisados de acordo com cada situação. As
entidades também precisam divulgar aos promotores qual a maior diferença de peso tolerável
entre dois adversários para cada categoria de peso.
24
SISTEMA DE GRADUAÇÃO DO MMA ADOTADO PELA (LSAAM):
25
SISTEMA DE REGRAS E GRADUAÇÕES DO JIU JITSU ADOTADOS PELA
LIGA SULAMERICANA DE ARTES MARCIAIS (LSAAM):
CAPITULO PRIMEIRO-1º
Sistema de faixas e idades correspondentes:











I . BRANCA – Iniciante, qualquer idade
II. CINZA – 04 a 06 anos
III. AMARELA – 07 a 15 anos
IV. LARANJA – 10 a 15 anos
V. VERDE – 13 a 15 anos
VI. AZUL – 16 anos ou mais
VII. ROXA – 16 anos ou mais
VIII. MARROM – 18 anos ou mais
IX. PRETA – 19 anos ou mais
X. VERMELHA E PRETA
XI. VERMELHA
Figura 01 - Tabela de faixa/ano.
Parágrafo Primeiro – Todas as idades a serem observadas a seguir devem ser calculadas
pelo ano do nascimento. Logo a idade do atleta é sempre a que ele irá completar no ano
corrente.
Importante:




Para obter a faixa roxa aos 16 anos o atleta tem que ter sido faixa verde por no mínimo
2 anos;
Para obter a faixa roxa aos 17 anos o atleta tem que ter sido faixa verde por no mínimo
1 ano e azul por 1 ano;
Caso o atleta seja graduado da faixa verde direto para a roxa o tempo de carência para
a marrom passa a ser de 2 anos;
Para obter a faixa preta aos 19 anos o atleta tem que ter sido marrom por 1 ano.
26
CAPÍTULO SEGUNDO-2º
Sistemas de faixas e seus tempos mínimos obrigatórios
AZUL PARA ROXA – 2 ANOS
ROXA PARA MARROM – 1 ANO E ½
MARROM PARA PRETA – 1 ANO
Os tempos acima devem ser contados a partir do dia do cadastro do atleta na (LSAAM) em
cada faixa. O tempo que o atleta vai levar para ser graduado fica a critério de cada professor,
devendo ser respeitada apenas a carência mínima em cada faixa.
CAPITULO TERCEIRO-3º
Sistemas de faixas e graus
Parágrafo Primeiro – As faixas branca, cinza, amarela, laranja, verde, azul, roxa e marrom
possuem 5 níveis de graduação: faixa lisa e mais 4 graus, sendo de responsabilidade do
professor conceder esses graus em cada uma dessas faixas.
Parágrafo Segundo – A faixa preta se subdivide em sete diferentes níveis de graduação:
Faixa preta lisa e mais 6 graus que serão concedidos exclusivamente pela FJJ-RIO, mediante
o seguinte critério:
1. O atleta somente está apto a ser faixa preta a partir dos seus 19 anos de idade.
2. Para requerer o diploma de faixa preta é necessário estar filiado a (LSAAM)no ano
corrente, apresentar curso de primeiros socorros e ter sido aprovado no curso de
arbitragem dentro do período de 12 meses.
3. O faixa preta pode requerer o 1º grau depois de 3 anos na faixa. Para tal o mesmo
precisa ter carteira da (LSAAM)renovada anualmente durante esse período, apresentar
curso de primeiros socorros e ser aprovado no curso de arbitragem dentro do período
de 12 meses.
4. O faixa preta pode requerer o 2º ou 3º graus 3 anos após ter obtido o grau anterior se
tiver renovado a carteira da (LSAAM)anualmente durante esse período e tiver sido
aprovado no curso de arbitragem dentro do período de 12 meses.
5. O faixa preta pode requerer o 4º, 5º, ou 6º graus, 5 anos após ter obtido o grau anterior.
Para isso e preciso:
o Ter renovado a sua filiação na (LSAAM)nesses 5 anos;
o Ter sido aprovado no curso de arbitragem oficial da (LSAAM)dentro do
período de 12 meses;
o Constar como professor responsável ou professor auxiliar de uma academia
que tiver renovado a agremiação junto a (LSAAM)nesses 5 anos OU entregar
o formulário de troca de grau, assinado por um professor faixa preta no
mínimo 2 graus diplomado que seja professor responsável de uma academia
que tiver renovado a agremiação junto a (LSAAM)nesses 5 anos.
6. O Faixa preta pode requerer a faixa vermelha e preta 7º grau 7 anos após ter obtido o
6º grau. Para isso e preciso:
o Ter renovado a sua filiação na (LSAAM) anualmente durante esse período;
27
o
Ter sido aprovado no curso de arbitragem oficial da (LSAAM)no período de
12 meses;
o Constar como professor responsável ou professor auxiliar de uma academia
que tiver renovado a agremiação junto a (LSAAM)nesses 7 anos OU entregar
o formulário de troca de grau, assinado por um faixa preta no mínimo 2 graus
diplomado que seja professor responsável de uma academia que tiver renovado
a agremiação junto a (LSAAM)nesses 7 anos.
7. O Faixa vermelha e preta 7º grau pode requerer a faixa vermelha e preta 8º grau 7 anos
após ter obtido o 7º grau. Para isso e preciso:
o Ter renovado a sua filiação na (LSAAM)nesses 7 anos;
o Ter sido aprovado no curso de arbitragem oficial da (LSAAM)dentro do
período de 12 meses;
o Constar como professor responsável ou professor auxiliar de uma academia
que tiver renovado a agremiação junto a (LSAAM)nesses 7 anos OU entregar
o formulário de troca de grau, assinado por um professor faixa preta no
mínimo 2 graus diplomado que seja professor responsável de uma academia
que tiver renovado a agremiação junto a (LSAAM)nesses 7 anos.
8. O Faixa vermelha e preta 8º grau pode requerer a faixa vermelha 9º grau 10 anos após
ter obtido o 8º grau. Para isso e preciso:
o Ter renovado a sua filiação na (LSAAM)nesses 10 anos;
o Ter sido aprovado no curso de arbitragem oficial da (LSAAM)dentro de um
período de 12 meses;
o Constar como professor responsável ou professor auxiliar de uma academia
que tiver renovado a agremiação junto a (LSAAM)nesses 10 anos OU entregar
o formulário de troca de grau, assinado por um professor faixa preta no
mínimo 2 graus diplomado que seja professor responsável de uma academia
que tiver renovado a agremiação junto a (LSAAM)nesses 10 anos.
9. O ano que o atleta não renovar a carteira da (LSAAM)e/ou agremiação da qual é
responsável, não contara como tempo para obtenção de grau.
10. A faixa vermelha décimo grau é conferida apenas aos pioneiros do Jiu-Jitsu: Carlos,
Oswaldo, George, Gastão e Hélio Gracie, conhecidos como irmãos Gracie.
CAPÍTULO QUARTO-4º
Professores aptos a graduar
A ficha de filiação de um atleta graduado nas faixas cinza, amarela, laranja, verde, azul, roxa
e marrom deve ser assinada por um faixa preta diplomado pela (LSAAM) (com exceção de
alguns países ver capitulo quinto). A ficha de filiação de um atleta graduado faixa preta deve
ser assinada por um faixa preta que tenha no mínimo 2 graus e seja diplomado pela
(LSAAM).
Regras e Pontuação em competições de Jiu Jitsu
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REGRAS E PONTUAÇÕES EM CAMPEONATOS DE
JIU JITSU ADOTADOS PELA (LSAAM):
As lutas serão decididas por uma das seguintes formas







Desistência
Interrupção
Desclassificação
Perda dos sentidos
Contagem do placar
Decisão do árbitro
Sorteio
Desistência
Quando o atleta dá duas batidas com a palma da mão no adversário, no chão, ou em si
próprio, de forma manifesta e visível.
Quando o atleta bate duas vezes com os pés no chão quando tem os braços presos pelo
adversário.
Quando o atleta anuncia sua desistência verbalmente ao árbitro, pedindo ao mesmo que
interrompa a luta.
Quando o atleta grita ou emite som que expressa dor ao ser vítima de um golpe encaixado.
Interrupção
Quando um dos atletas alega estar sentindo câimbras, este será declarado perdedor da luta.
Quando o árbitro percebe que um golpe encaixado pode expor o atleta a sérios danos físicos.
Quando o médico declara que um dos atletas não tem condições de continuar no combate.
Quando um atleta apresenta sangramento que não é possível ser estancado mesmo após os
dois atendimentos médicos a que cada atleta tem direito, que devem ser solicitados segundo
avaliação do árbitro.
Quando um dos atletas vomita ou perde o controle de suas necessidades fisiológicas,
apresentando micção ou evacuação involuntária.
Desclassificação
Quando um ou os dois atletas cometerem faltas o árbitro aplicará as punições previstas.
Perda dos sentidos:
O atleta será declarado perdedor da luta quando perder os sentidos por golpe legal aplicado
pelo adversário ou por acidentes que não forem causados pelo adversário de forma ilegal.
Obs.: O atleta que perder os sentidos por trauma não poderá retornar a lutar na mesma
competição e deverá ser encaminhado para atendimento médico
Contagem do placar
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Será declarado vencedor da luta o atleta que tiver mais pontos que o adversário ao término do
tempo regulamentar de combate ou em caso de interrupção do combate por contusão dos dois
atletas.
O árbitro concederá pontos a cada atleta de acordo com o golpe aplicado como mostra a
tabela abaixo.
04 pontos
Montada / Montada pelas costas / Pegada
pelas costas
03 pontos
Passagem de
guarda
02 pontos
Queda / Raspagem / Joelho na
barriga
Vantagens: Quando houver empate no número de pontos, será declarado vencedor o atleta que
tiver mais vantagens.
Punições: Quando houver empate no número de pontos e vantagens, será declarado vencedor
o atleta que tiver menor número de punições.
Decisão do árbitro
Se ao término do combate, os atletas apresentarem o mesmo número de pontos, vantagens e
punições, caberá ao árbitro ou aos árbitros, quando a luta tiver três árbitros, declararem o
vencedor.
Para determinar o vencedor, o árbitro deve observar que atleta foi mais ofensivo durante a luta
e chegou mais perto de conseguir posições passíveis de pontuação ou finalizações.
Sorteio
Caso os dois atletas se acidentem numa luta semifinal ou final de categoria, com a luta
empatada no momento do acidente, e nenhum dos dois atletas tenha condição de continuar no
combate, a mesma será decidida por sorteio.
Pontuação
Os pontos serão assinalados pelo árbitro central da luta sempre que o atleta estabilizar por 3
(três) segundos a posição conquistada.
Quando o movimento correto de defesa de um golpe de finalização acarretar na saída da área
de luta, o árbitro asinalará 2 (dois) pontos para o atleta que estava aplicando a finalização
A luta deve seguir uma sequência crescente de domínio técnico em direção à finalização.
Por isso, o atleta que voluntariamente abandona uma posição pela qual recebeu pontos para
repeti-la em busca de nova pontuação não terá os novos pontos assinalados.
O atleta que chegar a uma posição de pontuação mas que estiver sob o ataque de um golpe
de finalização do adversário só terá os pontos assinalados quando se livrar do ataque e
estabilizar a posição por 3 (três) segundos.
Caso o atleta chegue a posições de pontuação mas apenas se livre do golpe de finalização
encaixado após não estar mais nessas posições, ele não receberá vantagem alguma por essas
posições.
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O atleta que estiver se defendendo de uma raspagem e projetar o adversário ao solo de costas
ou de lado não recebera os dois pontos ou a vantagem referente à queda.
O atleta que projetar o adversário para se defender de uma pegada pelas costas onde o
adversário tenha um ou os dois ganchos postos e não tenha um dos pés no solo não receberá
os dois pontos ou a vantagem referentes à queda, mesmo após a estabilização da posição por 3
segundos.
O atleta que entrar em movimento de queda antes do adversário puxar para a guarda terá
assinalados os dois pontos ou a vantagem referentes ao movimento, respeitando as regras de
queda.
Quando o atleta tem uma pegada na calça do oponente e esse puxa para guarda aberta, o atleta
que tinha a pegada na calça receberá dois pontos referentes à queda caso consiga estabilizar
posição por cima na luta de chão por 3 (três) segundos.
Caso o oponente puxar para guarda fechada e ficar suspenso no ar, o atleta terá que colocar
seu oponente com as costas no solo em até 3 (três) segundos, e a partir daí estabilizar sua
posição por 3 (três) segundos para ter assinalados os pontos da queda.
O atleta poderá receber pontos cumulativos quando evoluir a movimentação através de
diversas posições de pontuação no caso do domínio de três segundos da última posição de
pontuação representar também o domínio das posições de pontuação anteriores alcançadas na
sequência. Nesse caso, o árbitro contará apenas 3 (três) segundos de domínio ao final da
sequência para assinalar os pontos. (Exemplo: Passagem seguida de montada valerá 7 (sete)
pontos).
No caso da montada, quando houver transição direta da montada pela costas para a montada
pela frente ou vice-versa, por serem posições distintas o atleta receberá quatro pontos pela
primeira montada e mais quatro pontos pela montada seguinte sempre respeitando os três
segundos de estabilização para cada posição.
PORTARIA Nº 314/009/015:
ESTABELECEU ESTAS REGRAS QUE NORTEARAM TODAS AS
MODALIDADES LIGADAS A (LSAAM)
31