Inegi Notícias 23 | 2007 Abr-Jun 2007

Transcrição

Inegi Notícias 23 | 2007 Abr-Jun 2007
boletim informativo
abr.mai.jun | 2007
nº
PME Alemã
HPS-GmbH e
INEGI criam
empresa
direccionada
para o
mercado
aeroespacial
europeu
INEGI distingue Jorge Sampaio e
Rui Campos Guimarães
O INEGI atribuiu, no passado dia 5 de Julho, no Auditório da Faculdade de Engenharia da
Universidade do Porto (FEUP), o Título de Sócio Honorário do Instituto ao Dr. Jorge Sampaio,
Presidente da República entre 1996 e 2006, e ao Professor Doutor Rui Campos Guimarães,
principal impulsionador, Fundador e 1º Presidente da Direcção do INEGI.
A HPS - High Performance
Structures, Gestão e Engenharia Lda,
com sede no Porto, nas instalações
do INEGI, desenvolverá a sua
actividade focalizada em projectos
aeroespaciais, estudos científicos e
tecnológicos e em vários serviços de
engenharia. Até 2009 estima-se que
o volume de negócios possa atingir
os 2 milhões de euros.
Portugueses lideram
desenvolvimento de novo
INEGI caso
de referência conceito para carroçarias de
autocarros
em livro de
Luiz Moura
Vicente
“Tecnologia e Educação Formação
nas Empresas Portuguesas – 35
Casos de Referência”, o último livro
de Luiz Moura Vicente, identifica
o INEGI como um dos casos de
referência a nível nacional.
Liderado pelo INEGI, num consórcio que reúne 13 parceiros de 6 países europeus, o Projecto
LITEBUS tem como principal objectivo a redução do peso das carroçarias de autocarros e,
assim, diminuir as emissões de compostos orgânicos voláteis para a atmosfera. O projecto,
que conta com um financiamento de 2 milhões de euros da Comissão Europeia, envolve
verbas na ordem dos 3.5 milhões de euros.
Mensagem da
Direcção
Gabinete de formação
profissional do INEGI
As comemorações do vigésimo aniversário do INEGI terminaram com a atribuição
do Título de Sócio Honorário do INEGI ao Professor Doutor Rui Guimarães
impulsionador, fundador e primeiro Presidente da Direcção do INEGI e ao Dr. Jorge
Sampaio, Presidente da República entre 1996 e 2006.
Prosseguindo a sua missão de dar um contributo efectivo para o aumento da
competitividade da indústria e tirando partido da sua relação privilegiada à Faculdade
de Engenharia da Universidade do Porto, o INEGI aposta na formação especializada
de quadros técnicos nas áreas de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial através da
criação de uma oferta de formação desenhada à medida das necessidades de cada
empresa e dos formandos.
Curso de Trabalho de Metais em Chapa
O curso tem como objectivo transmitir, de uma
forma integrada e desenvolvida, um conjunto de
conhecimentos que permitam dar uma panorâmica
geral teórica e prática do trabalho dos metais em
chapa.
O Professor Doutor Rui Guimarães, foi o principal dinamizador da criação do INEGI,
tendo assumido a Presidência da sua Direcção desde a sua constituição em 20
de Janeiro de 1986 até Março de 1989, onde teve a oportunidade de consolidar
as bases do seu funcionamento (com o mérito inerente ao facto de, vinte anos
passados, muitas delas se manterem).
O Dr. Jorge Sampaio, que, durante o seu mandato como Presidente da República,
visitou o INEGI por duas vezes, dedicou particular atenção ao Sistema Científico
e Tecnológico Nacional e em particular à Inovação Empresarial, contribuiu para
a valorização das infra-estruturas de IDI, e tornou incontornável o tema da
INOVAÇÃO como modelo de desenvolvimento económico, contribuindo para
o aumento da competitividade das empresas e, consequentemente, para o
desenvolvimento da economia nacional. Para além deste importante contributo
ao País, acompanhou de forma empenhada o desbloqueamento de entraves
burocráticos inerentes ao processo de construção do novo edifício do INEGI/IDMEC.
A cerimónia que decorreu no auditório da FEUP, em 5 de Julho de 2007, contou
com a presença de muitos Professores da FEUP, colaboradores do INEGI, e
inúmeros sócios efectivos do INEGI. Após uma breve apresentação do INEGI,
a cerimónia caracterizou-se, não só pela forma sincera, intensa e afectiva com
que foram saudados os homenageados, pelo reconhecimento do seu contributo
à Ciência, Inovação e em particular ao INEGI, mas também pelas palavras de
carinho e incentivo que estes proferiram, relativo ao trabalho que tem vindo a ser
desenvolvido pelo INEGI.
A Direcção do INEGI congratula-se por ter tomado esta iniciativa e considera uma
honra para o Instituto poder contar com estas duas personalidades como seus
Sócios Honorários.
Na mesma cerimónia, foi feita uma apresentação pública do Projecto do Novo
Edifício do INEGI / IDMEC, pelo seu autor, Arquitecto Pedro Ramalho, seguida de
uma breve visita às novas instalações, que continuam em bom ritmo, prevendo-se a
sua conclusão para finais de Dezembro de 2007, como inicialmente planeado.
Em 2006 a Direcção do INEGI decidiu propor à Assembleia Geral um aumento
do Património Associativo da Instituição, de 700.000 Euros. Passado pouco mais
de um ano, este montante máximo inicialmente estipulado como objectivo, foi
ultrapassado, demonstrando uma inequívoca confiança das empresas na relevância
do trabalho desenvolvido pelo Instituto, através de Projectos de Cooperação de
IDI, que conduzam a uma nova dinâmica do nosso tecido industrial e da nossa
competitividade.
Actualmente, o INEGI tem um património associativo de 1.459.250 Euros, detidos
por 59 Sócios (Fundadores e Efectivos), sendo 59,29% detido por Entidades
Privadas e 40,71% por Entidades Públicas.
A solidez que o Instituto tem demonstrado nos últimos anos, associada a
uma grande vitalidade da Instituição para progredir para novos patamares de
desempenho e continuamente responder aos novos desafios, foram recentemente
reconhecidos pela AIP, Associação Industrial Portuguesa, que distinguiu o Instituto
com um dos casos de referência a nível nacional, na área da Tecnologia, Educação
e Formação nas Empresas Portuguesas, tendo publicado um livro a este propósito.
O consórcio do Projecto HYTower, concepção de estruturas híbridas para Geradores
Eólicos, em que investigadores do INEGI participam, foi também galardoado com o
prémio nacional de “empreendedorismo”, e o veículo Eco-INEGI triunfou na Classe
“UrbanConcept” na última competição Shell Eco-Marathon, que se realizou em
Maio de 2007 em França (Nogaro).
Estão em curso novos Projectos importantes, como é o caso do LITEBUS,
Desenvolvimento de Carroçarias Inovadoras de Autocarros, que reúne 13 parceiros
de 6 países Europeus, e o projecto INFOVINI, que criou a maior base de dados
de vinhos portugueses. A criação de uma empresa portuguesa direccionada para
o fornecimento de soluções para aplicações aeroespaciais a nível europeu, em
parceria com a PME Alemã HPS – High Performance Space Structures, GmbH, e a
adesão à Associação Portuguesa de PMEs para a Indústria Aeropespacial – PemA,
permite também antever uma nova dinâmica na afirmação das competências do
Instituto a nível internacional.
A Direcção do INEGI acredita que o rumo actual do INEGI, está a consolidar uma
importante infra-estrutura do Sistema Científico e Tecnológico Nacional, que cada
vez mais se afirma como um Centro de Excelência Nacional e Internacional em
múltiplas áreas da Engenharia Mecânica e da Gestão Industrial.
Professor Augusto Barata da Rocha
Professor Jorge Lino Alves
Curso de Gestão da Produção
Pretende-se promover uma nova atitude na maneira
de abordar problemas de Gestão da Produção,
assente nos resultados obtidos em experiências
ocorridas em simuladores informáticos e no
desenvolvimento de modelos em folhas de cálculo.
Curso de Formação em Desenho de Construção
Mecânica
Visão geral e sistematização dos conceitos de base relativos
ao Desenho Técnico e ao Desenho de Construção Mecânica,
com principal incidência na actualização e aprofundamento
do conhecimento da normalização ISO relativa à Especificação
Geométrica de Produtos (GPS), complementada por
referências à normalização DIN, AFNOR, ANSI e outras.
Curso de Formação em Prototipagem Rápida,
Tecnologias de Conversão e Fabrico Rápido de
Ferramentas
Transmitir de uma forma integrada conhecimentos sobre
as recentes tecnologias de obtenção de protótipos nos
mais diversos materiais e pré-séries de peças em plástico
ou em metal, recorrendo às tecnologias de prototipagem
rápida e fabrico rápido de ferramentas.
Curso de Formação em Materiais
Pretende-se transmitir conceitos teóricos na área
da ciência dos materiais, de forma a permitir
compreender com detalhe o comportamento de
diferentes tipos de materiais metálicos, cerâmicos,
polímeros e compósitos, possibilitando assim uma
melhor selecção e adequação aos diferentes tipos de
solicitações práticas.
Mais informações sobre as acções de formação do Instituto em www.inegi.pt
INEGI distingue Jorge Sampaio e Rui Campos
Guimarães
O INEGI atribuiu, no passado dia 5 de Julho, no Auditório da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP), o Título de
Sócio Honorário do Instituto ao Dr. Jorge Sampaio, Presidente da República entre 1996 e 2006, e ao Professor Doutor Rui Campos
Guimarães, principal impulsionador, Fundador e 1º Presidente da Direcção do INEGI.
No âmbito das comemorações do seu 20º
Aniversário, o INEGI considerou ser seu dever
distinguir Personalidades que, no âmbito da
sua actividade, desempenharam um papel
relevante na divulgação das actividades e das
competências das entidades que integram o
designado Sistema Científico e Tecnológico
Nacional e no qual o Instituto se integra.
Assim, e tendo em conta que os Estatutos do
INEGI estabelecem que “são sócios honorários
as pessoas ou instituições a quem a Assembleia
Geral, sob proposta da Direcção, atribua
tal estatuto de honra, pelo valor técnico ou
científico de trabalhos efectuados ou pela
colaboração prestada ao INEGI”, o Instituto, em
Assembleia Geral, decidiu por unanimidade
a atribuição do Título de Sócio Honorário do
Instituto ao Dr. Jorge Sampaio e ao Professor
Doutor Rui Campos Guimarães.
A Cerimónia de Atribuição do Título de Sócio
Honorário, que contou com a presença de
personalidades ligadas ao meio empresarial
e académico, como Belmiro de Azevedo, Luís
Valente de Oliveira, Carlos Costa ou Augusto
Fernandes, ficou marcada pela satisfação
que Jorge Sampaio e Rui Campos Guimarães
manifestaram com a atribuição do Título de
Sócio Honorário do Instituto.
Durante a sua intervenção, o Professor Rui
Guimarães, apresentado como “o grande
dinamizador do INEGI ao ponto de ainda hoje
algumas das suas políticas de gestão continuarem
em vigor”, abordou alguns momentos da sua
passagem pelo Instituto e demonstrou alguma
emoção no “enorme orgulho e satisfação” pela
homenagem que o INEGI lhe prestou defendendo,
também, a “importância da acção do Instituto, nos
seus 21 anos de existência, como uma mais valia
para a região”.
Já Jorge Sampaio, apresentado como alguém
que dedicou especial atenção ao sistema
científico e tecnológico nacional e que potenciou
a sua valorização, bem como por ter sido um dos
impulsionadores da COTEC Portugal, salientou a
“extrema satisfação” que sentiu com a atribuição
do Título confessando mesmo que “foi das coisas
que me deixou mais feliz nestes últimos anos”.
Isto por ser “um homem de letras e não ter nada
que ver com a área científica e de investigação”
algo que, na sua opinião, demonstra uma vez
mais que “esta associação inova ao dar-me este
prémio”.
O discurso dos novos Sócios Honorários do INEGI
foi antecedido de uma apresentação do Instituto
pelo Presidente da sua Direcção, Professor
Augusto Barata da Rocha, onde resumiu o historial
do INEGI, focou alguns momentos chave ao longo
dos seus 21 anos de existência, e chamaria a
atenção para a importância de Jorge Sampaio e
Rui Campos Guimarães na nova fase que o INEGI
atravessa e que envolve as novas instalações do
Instituto em parceria com o IDMEC.
A terminar, e antes do Porto de Honra, decorreu
uma apresentação do novo edifício do INEGI/
IDMEC, em construção no pólo da FEUP, por um
dos seus Autores, Arquitecto Pedro Ramalho.
De salientar que o INEGI já havia atribuído,
em 1999, o título de Sócio Honorário ao Eng.º
Albertino Santana (Gestor do PEDIP, Programa
que deu um poderoso impulso à criação e
consolidação de diversas infra-estruturas
tecnológicas) e ao Professor Luís Valente de
Oliveira (que acompanhou e incentivou o
processo de constituição do INEGI).
INEGI caso
de referência
em livro de
Luiz Moura
Vicente
“Tecnologia e Educação Formação nas
Empresas Portuguesas – 35 Casos de
Referência”, o último livro de Luiz Moura
Vicente, identifica o INEGI como um dos
casos de referência a nível nacional.
O livro agora lançado, do consagrado especialista
Luiz Moura Vicente, autor de obras como
“Produtividade em Portugal – Medir para Gerir
e Melhorar” ou “Responsabilidade Social das
Empresas Portuguesas – 25 casos de referência”, é
uma obra de “extremo interesse para as empresas
que confrontadas actualmente com ameaças à
competitividade dos seus produtos ou serviços,
procuram encontrar soluções para contrariar este
cenário, através da escolha de novos caminhos,
conforme demonstra o sucesso de algumas
pequenas e médias empresas portuguesas,
identificadas como casos de referência”, como
se pode ler no comunicado de apresentação do
lançamento do livro, em finais de Maio, no Centro
de Congressos de Lisboa e durante o 2º Fórum do
Capital Humano subordinado ao tema, “Pessoas,
Bem Estar (wellness) e Criação de Valor”.
No livro, retirado das mais de três páginas
dedicadas ao INEGI e acerca dos resultados
obtidos pelo Instituto nos últimos anos, pode
ler-se que “estes são resultados que reflectem
uma evolução favorável nos últimos anos, não
obstante a conjuntura económica do país com
taxas de crescimento muito reduzidas. São
também resultados que traduzem a capacidade
e competência do capital humano do INEGI,
composto por 160 colaboradores, dos quais
60 são contratados e constituem a equipa de
base, 40 são bolseiros e 60 são docentes da
Universidade do Porto”.
PME Alemã HPS-GmbH e INEGI
criam empresa direccionada
para o mercado aeroespacial
europeu
A HPS - High Performance Structures, Gestão e Engenharia Lda, com sede no Porto,
nas instalações do INEGI, desenvolverá a sua actividade focalizada em projectos
aeroespaciais, estudos científicos e tecnológicos e em vários serviços de engenharia.
Até 2009 estima-se que o volume de negócios possa atingir os 2 milhões de euros.
A empresa alemã HPS – High Performance
Space Structure Systems, GmbH e o INEGI
– Instituto de Engenharia Mecânica e Gestão
Industrial criaram, com o intuito de fundir
capacidades complementares nas áreas
da gestão, engenharia e desenvolvimento
tecnológico, a HPS (www.hps-lda.pt), empresa
que terá, como principal alvo de negócio,
projectos ligados à indústria aeroespacial,
entre outros serviços ligados ao mundo da
engenharia. Nesse sentido, a HPS Portugal
focará a sua actividade no desenvolvimento de
estruturas compósitas avançadas, desenho e
análise de estruturas e subsistemas estruturais
oferecendo, sempre, vantagens bastante
competitivas em termos de qualidade e custos.
Detida em 80% pela HPS GmbH e 20% pelo
INEGI, a HPS Portugal vai direccionar grande
parte da sua actividade para os projectos de I&D
com a ESA – European Space Agency. Aliás, o
INEGI e a HPS GmbH têm já três projectos com
a ESA a decorrer desde 2006, todos eles na área
dos materiais e estruturas compósitas, estando
previsto, e já enquadrado na HPS Portugal,
o arranque de um outro projecto com a ESA
para o terceiro trimestre de 2007. Entretanto,
e segundo adianta Pedro Portela, investigador
do INEGI e um dos responsáveis pela HPS
Portugal, “estão a ser preparadas candidaturas
a projectos da ESA que poderão ser aprovados
brevemente”. Sobre o interesse da HPS alemã
apostar em Portugal, o investigador do INEGI
confessa que esse interesse “já é antigo, mas
a HPS necessitava de um parceiro que lhe
pudesse abrir as portas do mercado português
e que facilitasse os contactos com a indústria
portuguesa. O trabalho que temos desenvolvido
em conjunto e os resultados que temos obtido
foram o suficientes para que escolhessem o
INEGI como parceiro. Além disso, o facto de uma
PME se associar a um instituto de I&D traz claros
benefícios em termos de desenvolvimento de
novos produtos”.
Sobre o número de investigadores e técnicos que
irão integrar a HPS Portugal, Pedro Portela revela
que “dependerá muito do número de projectos
em que estaremos envolvidos. Esperamos,
sinceramente, que possamos vir a ter muitos
colaboradores”. Já sobre o volume de negócios
da empresa, e até 2009, estima-se que deverão
envolver verbas entre os 400 mil euros e os 2
milhões de euros.
Edições INEGI editam novo
livro
O livro "Análise de Tensões em Placas, Cascas e Reservatórios", da autoria do Professor
Joaquim Silva Gomes, é a mais recente publicação da Edições INEGI.
"Análise de Tensões em Placas, Cascas e
Reservatórios" trata, ao longo de 440 páginas,
a temática das tensões em Placas e Cascas, que
são "elementos estruturais da maior importância
nas especialidades de engenharia mecânica, civil,
aeronáutica, aeroespacial e outras, sobretudo em
aplicações onde o reduzido peso das estruturas
envolvidas é essencial", refere o autor, Professor
Catedrático na Faculdade de Engenharia da
Universidade do Porto e Director Científico
da Unidade de Investigação em Mecânica
Experimental e Novos Materiais do INEGI.
O livro, que apresenta as matérias de uma forma
simples e acessível, pode ainda servir de referência
às aulas de cursos universitários mais ou menos
avançados e, por outro lado, também servir de
apoio a investigadores e engenheiros em aplicações
no âmbito das suas actividades do dia-a-dia.
"Análise de Tensões em Placas, Cascas e
Reservatórios", tanto quanto é do conhecimento
da Edições INEGI e do próprio autor, é o primeiro
livro publicado em língua portuguesa sobre a
matéria em questão.
START
premeia
HyTower
O Projecto HyTower, da autoria de
antigos alunos de MBA da Escola de
Gestão do Porto (EGP) e investigadores
do INEGI, obteve o segundo prémio
do START - Prémio Nacional de
Empreendedorismo. A equipa do
HyTower, com este prémio, recebe um
incentivo de 10 mil euros para a criação
de uma empresa e o Windows Vista da
Microsoft.
O START - Prémio Nacional de Empreendedorismo,
lançado pelo Banco BPI, Microsoft e Universidade
Nova de Lisboa e que contou com a participação
de 509 projectos a concurso de todo o país,
anunciou os dois grandes vencedores da primeira
edição desta iniciativa que visa promover o
empreendedorismo. Assim, a organização
atribuiu o primeiro lugar ao Projecto Stemmaters,
nascido na Universidade do Minho, e o segundo
ao Projecto HyTower, criado na Universidade do
Porto.
O HyTower - Hybrid Structures for Wind
Generators apresenta novas tecnologias de
aplicação industrial, neste caso associadas
à energia eólica. O projecto baseia-se na
construção híbrida de materiais com um custo
mais atractivo, tornando-se mais eficiente
com a altura da torre, redução de custos de
manutenção e logística e construção adaptável
às restrições logísticas. O HyTower permite,
então, construir torres mais altas e com
vantagens competitivas comparativamente com
as soluções actuais.
O HyTower, que surgiu no âmbito do COHiTEC
2006, uma iniciativa da COTEC Portugal, e que
viria a receber o prémio de "melhor contributo
para a componente de gestão do Projecto de
Negócios”, é um projecto da autoria de antigos
alunos das Faculdades de Engenharia e Economia
da Universidade do Porto e da Universidade
Católica. Actualmente, a equipa é constituída por
André Vieira e Célia Novo como investigadores
do INEGI; Ana Terra, Alexandre de Aragão e Nuno
Delgado como antigos alunos do MBA da EGP; e
Paulo Sobral, tutor da equipa no COHiTEC 2006.
Infovini cria maior base de
dados de vinhos portugueses
O Infovini – Vinhos de Portugal www.infovini.com, o portal on line de promoção e
divulgação do vinho português, é a maior base de dados de vinhos portugueses.
Desenvolvido pelo INEGI – Instituto de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial e
financiado em 50% pelo Programa Operacional Sociedade do Conhecimento (POS_
Conhecimento) no âmbito da medida “Conteúdos para a Banda Larga”, envolveu um
investimento na ordem dos 180 mil euros.
O Infovini – Vinhos de Portugal é um portal cujo
grande objectivo é a divulgação e promoção
do vinho português e da cultura do sector,
quer a nível nacional quer internacional, na
Internet. Nesse sentido, o Infovini propõe formar
uma comunidade alargada constituída por
utilizadores ligados ao sector e consumidores,
motivados e capazes de partilhar conhecimentos
e experiências relacionadas com o vinho e a
sua cultura. A informação disponível no Infovini
permite diferentes níveis de interacção, sempre
orientados para a acção e para o conhecimento.
Assim, o consumidor menos conhecedor pode
esclarecer dúvidas tão diversas como a forma de
fazer um vinho do Porto, os aderentes de uma
rota na região de Setúbal e o percurso viário
para lá chegar ou, ainda, pesquisar informação
sobre uma determinada marca. Outro aspecto
importante é a existência de uma área de
acesso restrito que permite guardar informação
relativa aos vinhos, acrescentar notas de prova,
classificar vinhos e, também, criar uma garrafeira
virtual onde os utilizadores podem acrescentar
comentários pessoais aos vinhos. Já os produtores
e engarrafadores têm, através do Infovini, a
possibilidade de interagir com a informação dos
seus produtos, disponibilizando notas de prova,
informação sobre prémios e fichas técnicas.
Um dos aspectos mais inovadores do Infovini
passa pelo facto de, pela primeira vez, “se tentar
agregar na mesma base de dados o maior
número possível de vinhos portugueses”, refere
a investigadora da Unidade de Gestão Industrial
do INEGI e responsável pelo projecto Henriqueta
Sampaio da Nóvoa. Segundo a responsável pelo
site, toda a informação existente está distribuída
pelas várias comissões vitivinícolas e institutos,
“não havendo nenhuma base de dados global
dos vinhos portugueses”. Um dos grandes
objectivos do Infovini“ é o de garantir que a
actualização desta informação se processe de
forma automática e assegurando a correcção dos
dados. A possibilidade dos produtores poderem
interagir com a informação disponibilizada sobre
os seus vinhos, completando-a com informação
útil para o utilizador final, como os prémios e
as críticas que receberam, é também um factor
diferenciador deste portal”, esclarece.
Outro aspecto importante que Henriqueta
Sampaio da Nóvoa destaca é a forma como os
conteúdos do site são tratados, “com o objectivo
específico de serem lidos na Internet, utilizando-se
tecnologias multimédia, sempre que possível, para
tornar a experiência do utilizador na compreensão
dos vinhos portugueses mais gratificante. Nós
tivemos o cuidado de criar um conjunto de
funcionalidades inovadoras. Por exemplo, após
registo no portal é dada a possibilidade a qualquer
utilizador de seleccionar as notícias, vinhos,
eventos ou páginas que pretende guardar na sua
área pessoal para futura consulta, passível de ser
acedida em qualquer local”.
Uma porta de entrada para o vinho português
Apesar de existirem vários sites sobre vinhos
portugueses, ligados a instituições nacionais do
sector, produtores ou lojas, Henriqueta Sampaio
da Nóvoa não tem dúvidas quanto às vantagens
que o Infovini trará para o sector, isto porque “não
há ainda nenhum portal nacional que tenha como
desígnio ser a porta de entrada para a informação
essencial sobre os vinhos portugueses. Por
exemplo, se um utilizador internacional quiser
perceber quais são as especificidades dos vinhos
portugueses, e o porquê da sua diversidade, como
é que pode obter essa informação na Internet de
forma imediata? O portal Infovini pretende dar
resposta a esta lacuna”.
Quanto às reacções do sector ao Infovini,
Henriqueta Sampaio da Nóvoa não tem dúvidas
que serão positivas. “Há um grande número de
instituições e de pessoas ligadas ao sector que
já conhecem o projecto e que foram envolvidas
desde a primeira hora. Aliás, é importante
referir que o projecto só foi avante com o apoio
expresso do Instituto do Vinho do Douro e Porto.
O Infovini pretende responder a uma lacuna
que ainda não se encontrava devidamente
acautelada pelo sector: a definição de uma
estratégia de promoção para o canal Internet,
devidamente alinhada com a estratégia de
promoção nos outros canais, suficientemente
inovadora para ser reconhecida como boa prática
internacionalmente. Assim, não se esperam
reacções negativas mas sim críticas e sugestões
positivas que tornem o resultado final o melhor
possível. Aliás, é esse o objectivo do Infovini
desde o início, ser o paradigma da utilização
da Internet para promoção interna e externa
do sector vitivinícola português, fomentando a
comunidade e a partilha de experiências entre
todos os seus intervenientes e os consumidores”.
O portal Infovini pode ser visitado em www.infovini.com
Portugueses lideram desenvolvimento de
novo conceito para carroçarias de autocarros
Liderado pelo INEGI, num consórcio que reúne 13 parceiros de 6 países europeus, o Projecto LITEBUS tem como principal objectivo
a redução do peso das carroçarias de autocarros e, assim, diminuir as emissões de compostos orgânicos voláteis para a atmosfera. O
projecto, que conta com um financiamento de 2 milhões de euros da Comissão Europeia, envolve verbas na ordem dos 3.5 milhões
de euros.
O Projecto LITEBUS - MODULAR LIGHTWEIGHT
SANDWICH BUS CONCEPT tem como objectivo
global desenvolver um novo conceito de
carroçaria de autocarro, em particular a redução
de peso, tendo implicações económicas, sociais e
ambientais diversas. Nesse sentido implementará
várias tecnologias inovadoras, como o uso de
materiais compósitos sandwich reforçados com
perfis pultrudidos, para garantir elevada rigidez
à flexão e torção, bem como elevada resistência
ao impacto, em caso de acidente, e elevada
resistência à corrosão. Outro aspecto inovador
passará pela integração de sistemas sensoriais de
monitorização do estado da estrutura.
Com um orçamento global na ordem dos
3.5 milhões de euros, o LITEBUS obteve um
financiamento da Comissão Europeia de 2 milhões
de euros no âmbito do VI Programa Quadro
da União Europeia, na Priority 6.2 Sustainable
Surface Transport. Com uma duração de 3 anos, o
projecto irá envolver um esforço de investigação
total estipulado em 330 pessoas/mês, distribuídas
por 13 parceiros de universidades e empresas
de 6 países da União Europeia. O consórcio,
liderado pelo INEGI, conta com a participação de
duas empresas portuguesas, a CaetanoBus e a
Fibersensing. Dos restantes parceiros destacam-se
algumas instituições de mérito reconhecido, como
a Oxford University (Reino Unido), TUC Clausthal
(Alemanha), KTH (Suécia), a ITALDESIGN e o CIMNE
(Espanha).
projecto LITEBUS trará várias vantagens em
termos ambientais e socio-económicos. Para
o Professor António Augusto Fernandes a
conclusão com sucesso do projecto “trará
benefícios em termos de impacto ambiental
dos veículos, fruto da utilização de materiais
compósitos (levarão a uma diminuição na ordem
dos 15% da tara do veículo). Isto implicará uma
redução de consumos ou diminuição da potência
do motor o que se traduzirá, em termos práticos,
num decréscimo das emissões de compostos
orgânicos voláteis”. Por outro lado, “sendo o
consumo de combustíveis um dos elementos
de custo mais significativos da operação dos
veículos, a redução dos consumos traduzir-se-á
numa diminuição dos custos ao longo da sua
vida operacional. Também a adopção de novos
modelos de produção levará a uma redução de
consumos de energia durante o fabrico”.
Na génese do projecto esteve “a motivação
de tentar aplicar no sector de transportes de
superfície tecnologias que têm estado a ser
usadas com sucesso na indústria aeronáutica
contribuindo, deste modo, para a modernização
do sector”, revela o Professor António Augusto
Fernandes, investigador do INEGI e coordenador
do consórcio LITEBUS, acrescentando, ainda, que
“embora se trate de um projecto europeu houve
a preocupação, na definição do projecto, que os
resultados fossem de interesse, em primeiro lugar,
para empresas portuguesas, daí a integração das
empresas CaetanoBus e Fibersensing”. No entanto,
a “complexidade do projecto e o pioneirismo
da aplicação do novo conceito na indústria de
autocarros exigia a formação de um consórcio
europeu envolvendo parceiros de diversos
países com competências neste domínio, daí a
participação de outros 12 parceiros de universidades
e empresas de 6 países da comunidade que, tal
como o INEGI, têm todos prestígio na sua área de
actividade”, esclarece o investigador.
Já em termos económicos espera-se que o uso
de tecnologias, “baseadas na aplicação de novos
materiais e novos conceitos da arquitectura do
veículo, conduza a uma redução do lead time de
produção e dos custos de ferramentas e gabarits
de montagem levando, assim, a que se consigam
custos de produção globais do veiculo mais
baixos apesar de, o custo dos materiais, ser mais
elevado”, clarifica. E esta vantagem em termos
económicos terá um impacto social. Augusto
Fernandes acredita que o principal impacto do
projecto, em termos sociais, “reside no facto
da introdução de novas tecnologias, materiais
e conceitos não convencionais, no design de
autocarros e outros veículos de transporte de
superfície, contribuir para um aumento do
conteúdo tecnológico da produção deste tipo de
veículos, tornando-a imune à deslocalização para
países com mão de obra mais barata garantindo,
deste modo, a manutenção de postos de
trabalho”.
LITEBUS apresenta vantagens ambientais e
socio-económicas
A atingir os seus objectivos com sucesso, o
LITEBUS enquadra-se nas políticas de
transporte europeias
Estima-se que a indústria de transportes
europeia gera cerca de 22% das emissões de
dióxido de carbono no continente europeu. E,
apesar da União Europeia (UE) ter como metas
para 2010 uma redução das emissões em cerca
de 30%, estima-se que a poluição provocada
por automóveis cresça cerca de 40% durante o
mesmo período. Um cenário que, na opinião dos
especialistas, só poderá mudar com alterações
nas tecnologias actualmente utilizadas.
Assim, a tecnologia multimaterial (sandwich
e/ou materiais híbridos) começa a ganhar
importância na construção de novos veículos.
Esta tecnologia oferece oportunidades
significativas nas performances dos produtos em
termos de resistência, rigidez e impacto em caso
de acidente combinando, ainda, vantagens em
termos de redução do peso e de aproveitamento
do espaço. Os veículos de serviço público
assumem-se como alvos prioritários na aplicação
destas tecnologias.
O projecto LITEBUS promove esta lógica de
substituição das tecnologias tradicionais por
tecnologias multimaterial e, paralelamente,
enquadra-se nas políticas e metas da UE para
2010 na área dos transportes que estabelecem,
como objectivo principal, um aumento
do recurso aos transportes públicos em
detrimento do transporte individual através do
desenvolvimento de transportes mais seguros,
de alta qualidade e menos poluentes.
O papel do INEGI
O INEGI, além da gestão do projecto como
Coordenador, contribuirá com competências
ao nível de processos de produção de
materiais compósitos, simulação numérica
do comportamento estrutural da carroçaria
do veículo e comportamento à fadiga de
componentes e ligação de juntas coladas com
adesivos estruturais. O Instituto teve, ainda, a
seu cargo, o desenvolvimento da página web do
projecto que pode ser consultada em
www.litebus.com e onde se podem obter todas
as informações relativas ao LITEBUS.
Coluna do colaborador
Na Coluna do Colaborador pretende-se dar a conhecer todos aqueles que colaboram com o INEGI, não
só acerca da actividade profissional que desenvolvem no Instituto mas, também, um pouco daquilo que
fazem sempre que termina um dia de trabalho. E para inaugurar esta nova rubrica escolhemos o colega
Tiago Canavarro, que começou a colaborador com o INEGI, pela primeira vez, em 1999. Entretanto, e após
uma aventura na indústria, voltaria à casa que foi o seu primeiro local de trabalho e onde se mantém há
quatro anos, o INEGI.
de colaboração ID+I com o tecido industrial
Português nas áreas da Engenharia Mecânica
e Gestão Industrial, e este é um ponto que
considero fundamental na motivação de
qualquer pessoa que aqui colabora.
TIAGO
CANAVARRO
Há quanto tempo colabora com o INEGI e
como surgiu essa colaboração?
Tive uma primeira passagem pelo INEGI pela
Unidade de Desenvolvimento de Produto desde
1999 a 2001, onde tive oportunidade de integrar
a equipa do Engenheiro José Sampaio, hoje
Director Geral do Instituto.
O início dessa colaboração teve origem na
necessidade de recursos da Unidade de
Desenvolvimento de Produto, à qual me candidatei,
tendo depois percorrido todo o processo de
recrutamento na instituição. Após esse período
estive a colaborar na Indústria desde 2001 a 2003.
Posteriormente regressei ao INEGI, em 2003,
para integrar um projecto de definição de
um produto de consultoria do INEGI com o
Banco Português de Negócios. Esta actividade
foi também complementada com o trabalho
de desenvolvimento de oportunidades de
negócio e gestão de projectos na Unidade de
Desenvolvimento de Produto.
Que tipo de actividade desempenha no
Instituto?
Actualmente integro a Unidade de Mercados
e Negócios do INEGI, liderada pelo Engenheiro
João Paulo Pereira, onde desempenho funções
de Desenvolvimento de Oportunidades de
Negócio (Colaboração com a Indústria), Gestão
de Projectos e actividades de consultoria em
projectos na área da Produção e Operações e
Desenvolvimento de Produto.
O que mais lhe agrada no INEGI?
O INEGI é uma instituição com objectivos
muito nobres de apoiar o desenvolvimento da
economia portuguesa através da realização
Por outro lado, existe uma vertente muito
interessante que se relaciona com a diversidade
de projectos em que o INEGI está envolvido
e na multidisciplinaridade das equipas de
projecto que permitem um enriquecimento
profissional e cientifico extraordinário. Posso
falar por experiência própria que na Indústria
o desenvolvimento do conhecimento não se
realiza desta forma.
Um outro factor, não menos importante, é
o relacionamento humano com os colegas
do INEGI e da FEUP. A minha actividade
dentro do INEGI exige um trabalho diário
com praticamente todas as áreas de
Desenvolvimento e Inovação do Instituto, e
este relacionamento permite-me, para além da
aquisição de conhecimento, um conhecimento
da competência dos colaboradores do INEGI,
que muito valorizo e admiro. O INEGI tem um
conjunto de colaboradores fantásticos e são
eles que permitem que esta instituição tenha o
prestígio e a reputação reconhecidos Nacional e
Internacionalmente.
Quais são os grandes desafios futuros para o
INEGI?
Com as novas instalações, o INEGI terá outras
condições de trabalho que lhe permitirão chegar
a outros patamares de excelência.
Penso que a reestruturação que está em curso
permitirá formas de trabalho mais eficientes. O
esforço realizado pelo INEGI nos últimos anos
no sentido de um crescimento sustentado tem
evidenciado resultados, no entanto, penso
que este esforço todo terá de continuar para
sustentar tudo o que foi conquistado até agora
sob pena de haver uma regressão da instituição.
Tendo consciência das ameaças externas à
actividade do INEGI, estou convencido de que
o segredo do nosso sucesso será uma grande
aposta desta instituição nos seus recursos
humanos como base da qualidade dos seus
serviços de ID+I.
Nas suas horas livres o que mais gosta de
fazer?
Nas horas livres gosto de fazer algum desporto,
nomeadamente FUTSAL, Ténis, Kartcross,
fazer turismo em Portugal e no estrangeiro,
entre outras actividades como leitura técnica,
gastronomia, etc.
Eco-INEGI
vence
UrbanConcept
A equipa INEGI/FEUP voltou a ocupar os
lugares do pódio na classe UrbanConcept
da European Shell Eco-Marathon 2007,
que decorreu entre 11 e 13 de Maio,
no circuito de Nogaro, em França. O
Eco-INEGI foi o primeiro classificado
nos veículos a gasolina, segundo nos
motores a combustão interna (gasolina,
gasóleo, GPL, etc.) e terceiro na geral
(envolve todos os veículos, desde as
energias convencionais às alternativas).
Eco-INEGI percorreu 289 quilómetros
com um litro de gasolina.
A equipa INEGI/FEUP, constituída por investigadores
do INEGI, docentes e alunos da FEUP, voltou, depois
de um segundo (2004), terceiro (2005) e primeiro
lugares (2006), a ocupar o lugar mais alto do
pódio, em 2007, na classe UrbanConcept da Shell
Eco-Marathon Chaque Goutte Compte, uma classe
cujo objectivo, além do baixo consumo, passa pela
concepção de um veículo adaptável ao conceito
citadino, ou seja, “mais flexível e que obedeça
a determinados critérios, nomeadamente as
dimensões, o consumo e os níveis de poluição, que
se pretendem reduzidos”, esclarece o investigador
do INEGI e docente da FEUP responsável pelo
projecto, José Esteves.
Depois dos resultados obtidos nos anos anteriores,
a equipa INEGI/FEUP partiu para França confiante
que voltaria a conseguir atingir lugares de topo, em
particular pelos desenvolvimentos tecnológicos
efectuados no veículo experimental Eco-INEGI
ao longo do último ano. Assim, e segundo nos
revela José Esteves, o Eco-INEGI foi alvo de várias
alterações, como uma revisão completa com “a
substituição do anterior carburador por um novo e
mais adaptado aos desenvolvimentos efectuados
no motor melhorando, positivamente, o seu
rendimento energético”. Também o chassis sofreu
alterações significativas em termos de dimensões,
“passando as larguras das vias dianteiras e traseiras
a estarem nos valores mínimos permitidos pelo
regulamento, ao mesmo tempo que foi possível
diminuir o seu peso”, explica José Esteves.
Relativamente às classificações finais José Esteves
refere que estas se “deveram às alterações e
melhorias técnicas e, principalmente, à dedicação
de todos os envolvidos no projecto”.
Instituto de Engenharia
Mecânica e Gestão Industrial
motor de inovação
desde 1986
FERESPE e Quintas & Quintas
Condutores Eléctricos são
Sócios Efectivos do INEGI
Depois do BPN, ENERNOVA, SONAE, Salvador Caetano, CIFIAL, Vulcano, Adira, CIN,
Palvidro e Vidropol, o INEGI dedica este espaço a mais dois dos seus Sócios Efectivos: A
FERESPE e a Quintas & Quintas Condutores Eléctricos.
FERESPE
A FERESPE iniciou a sua actividade em 1981
com o objectivo de produzir Ferros de Alta
Liga e, assim, preencher um nicho de mercado
inexistente em Portugal. Entretanto, e com uma
equipa de cerca de 80 colaboradores, passaria a
produzir, também, Aços de Alta, Média e Baixa
Liga e, ainda mais recentemente, Aços Inox
Duplex.
Actualmente a capacidade de venda de peças
fundidas ferrosas é de 1.000 ton/ano, sendo
cerca de 85% exportação para países como os
Estados Unidos da América, Israel, Reino Unido,
Dinamarca, Alemanha e Holanda, entre outros
mais.
A FERESPE está posicionada num mercado
exigente, com padrões de qualidade muito
elevados e onde o respeito pelo ambiente
assume grande importância. Consciente disso e
sempre voltada para o futuro, a empresa tem-se
envolvido em vários projectos de investigação
e desenvolvimento em diversas áreas e que vão
da prototipagem rápida ao ambiente, sempre
em colaboração com Universidades, Centros
de Investigação, Centros Tecnológicos e até
outras empresas, quer a nível nacional quer
internacional.
Quintas & Quintas Condutores Eléctricos
Fundada em 1925, como uma pequena unidade
fabril para fabrico manual de cordas, a empresa
viria a sofrer várias alterações, não só em termos
de estatuto social mas também de aumento e
crescimento do seu volume de negócios, até
adoptar o nome Quintas & Quintas Condutores
Eléctricos, corria o ano de 1998.
Devidamente certificada pelas autoridades
competentes, a empresa dedica-se à produção
de Condutores Eléctricos Nús, Cabos OPGW,
Cabos Isolados de Alumínio, Cabos Isolados de
Cobre e Varão de Alumínio/Liga de Alumínio,
empregando cerca de 160 trabalhadores numa
unidade fabril com 47 mil metros quadrados
(cerca de 28.200 m2 cobertos).
Estrutura do
novo edifício
INEGI/IDMEC
concluída
Desde o arranque das obras para construção das
novas instalações do INEGI/IDMEC, em Agosto
de 2006, que o futuro edifício do Instituto não
pára de crescer. A cada mês que passa é visível a
sua evolução. Assim, e até o término das obras,
que deverão estar concluídas no final deste
ano, pretendemos continuar a ilustrar no INEGI
Notícias a evolução daquela que será a nossa
nova casa.
As imagens em baixo ilustram o actual estado da
construção.
Tendo como principal accionista a Quintas &
Quintas SGPS, SA, a empresa tem vindo, ao longo
da sua história, a produzir cabos para países
espalhados um pouco por todo o mundo, como
o Brasil, Moçambique, Dinamarca, Argentina,
Israel, Iraque, Finlândia, Inglaterra e Alemanha,
entre outros afirmando-se como uma referência
na sua área de negócio e uma empresa que se
baseia na qualidade para prestar um bom serviço
aos seus clientes. Aliás, esse é um dos lemas
da Quintas & Quintas Condutores Eléctricos:
“A qualidade foi sempre tida na nossa empresa
como um factor crítico para o sucesso”.
Todas as informações sobre a actividade da
Quintas & Quintas Condutores Eléctricos podem
ser consultadas na página web da empresa em
www.quintascondutores.pt.
Para mais informações sobre o universo FERESPE
e toda a sua actividade aconselha-se uma visita à
pagina web da empresa em www.ferespe.pt.
Sede: Rua do Barroco, nº174, 4465-591 Leça do Balio | Tlf.: 351 229578710 - Fax: 351 229537352 | Site: www.inegi.pt | Propriedade: INEGI | Director: Engº Jorge Lino | Coordenação e Direcção:
Engº Jorge Lino / Jorge Baldaia | Edição: INEGI | Design: Nelson Pereira | Gestão Editorial: Jorge Baldaia | Distribuição: INEGI | Periodicidade: Trimestral | Tiragem: 1200 exemplares

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