FICHA DE UNIDADE CURRICULAR

Transcrição

FICHA DE UNIDADE CURRICULAR
FICHA DE UNIDADE CURRICULAR
2012/2013
Designação
Estudo do Processo Psicoterapêutico
Docente (s) (Indicar também qual o docente responsável pela U.C.)
Maria Eugénia Duarte Silva
Creditação (ECTS)
6 ECTS
Funcionamento
Uma aula teórica (2 horas) e uma aula prática (2 horas), por semana.
Objectivos
Objectivos
Dar a conhecer um modelo relacional de intervenção psicoterapêutica com uma orientação dinâmica
Desenvolver conhecimentos e atitudes favoráveis à intervenção psicológica de orientação dinâmica
Desenvolver conhecimentos de procedimentos clínicos aplicáveis a casos de indivíduos em diferentes etapas de
desenvolvimento
Proporcionar aprendizagens de manejo de casos clínicos, da prática para a teoria
Desenvolver competências de compreensão e discussão de casos clínicos numa orientação psicodinâmica
Competências a desenvolver
Aquisição de competências básicas de observação, avaliação, discussão e compreensão de casos clínicos, dentro do
processo de intervenção psicoterapêutica, no quadro da orientação psicodinâmica relacional
Aquisição de competências de manejo de casos clínicos, em diferentes fases do processo psicoterapêutico
Aquisição de conhecimentos do modelo relacional de R. Hobson
Pré-Requisitos (Precedências) *
Aconselha-se que os alunos tenham frequentado as unidades curriculares de Psicopatologia Dinâmica da Criança e do
Adolescente, e Consulta Psicológica da Criança e do Adolescente.
Conteúdos programáticos
Conteúdos programáticos
A. O processo psicoterapêutico numa perspectiva dinâmica relacional
1. O processo psicoterapêutico como processo de desenvolvimento e ajuda à mudança
2. O processo psicoterapêutico como experiência duma relação única e especial
3. O processo psicoterapêutico como relação de mutualidade e co-responsabilização
4. A responsabilidade do psicoterapeuta: características assimétricas da relação
5. Exigências pessoais do papel de psicoterapeuta
6. A necessidade e a função da supervisão
7. A aliança terapêutica
8. Transferência e contratransferência
9. A nova relação
10. O foco relacional: a relação como elemento da mudança
11. Da experiência emocional correctiva à visão da intersubjectividade do campo psicoterapêutico
B. O modelo de psicoterapia interpessoal dinâmica de Hobson
1. O Conversational Model de Robert Hobson: inserção no campo da intervenção psicodinâmica
1.1. O foco interpessoal e relacional
1.2. As emoções como aspecto fulcral do funcionamento psicológico
2. Estudos do modelo: da eficácia do seu treino e da sua eficácia em comparação com outros modelos
3. Indicações e limitações deste modelo na intervenção psicoterapêutica
4. Atitudes e estratégias terapêuticas
5. Os componentes integrados do modelo em relação com as estratégias utilizadas nas diferentes fases do processo
psicoterapêutico
6. A sequência do processo psicoterapêutico: Atitudes e estratégias
7. O trabalho partilhado num modelo em que o paciente colabora activamente
8. Terminar o processo psicoterapêutico
Bibliografia
Aron, L. (1996). A meeting of minds. Mutuality in psychoanalysis. Hillsdale N. J.: The Analytic Press.
Beier, E. G., & Young, D. M. (1984). The silent language of psychotherapy. (2nd ed.). Aldine de Gruyter: New York.
Bergman, M. S. (2007). Término e reanálise. In E. S. Person, A. M. Cooper, & G. O. Gabbard (Eds.), Compêndio de
Psicanálise (pp. 248-259). Porto Alegre : Artmed. (Publicação original 2005)
Brandell, J. R. (1992). Counter-transference in psychotherapy with children & adolescents. Northvale, N. J.: Jason
Aronson.
Cancelmo, J. (2009). The role of the transitional realm as an organizer of the analytic process: Transitional organizing
experience. Psychoanalytic Psychology, 26, 1-25.
Caper, R. (2009). Building out into the dark. Theory and observation in science and psychoanalysis. London: Routledge.
Carr, A. (2009). What works with children, adolescents, and adults? A review of research on the effectiveness of
psychotherapy. London: Routledge.
Coimbra de Matos, A. (2002). Psicanálise e psicoterapia psicanalítica. Lisboa: Climepsi Editores.
Coren, A. (2001). Short-term psychotherapy. A psychodynamic approach. London: Palgrave.
Emde, R. N. (2007). Uma orientação desenvolvimentista para a psicanálise contemporânea. In E. S. Person, A. M.
Cooper, & G. O. Gabbard (Eds.), Compêndio de Psicanálise (pp. 129-142). Porto Alegre : Artmed. (Publicação original
2005).
Gelso, J. G., & Hayes, J. A. (1998). The Psychotherapy Relationship: Theory, Research and Practice. New York: John
Wiley and Sons.
Gill, M. (1982). The analysis of the transference. In S. Slipp (Ed.), Curative factors in dynamic psychotherapy (pp. 104126). New York: McGraw-Hill.
Gill, M. (1995). Classical and relational psychoanalysis. Psychoanalytic psychology, 12, 89-107.
Gilliéron, E. (1998). A primeira entrevista em psicoterapia. Lisboa: Climepsi Editores. (Publicação original 1996).
Giovacchini, P. L. (1989). Counter-transference triumphs and catastrophes. Northvale, N. J.: Jason Aronson.
Guthrie, E. (1999). Psychodynamic interpersonal therapy. Advances in Psychiatric Treatment, 5, 135-145.
Hansell, J. (2012). Integrating the intrapsychic and the interpersonal in psychoanalysis: Laplanche’s contribution.
Psychoanalytic psychology, 29, 99-108.
Harris, A. (2007). Transferência, contratransferência e o relacionamento real. In E. S. Person, A. M. Cooper, & G. O.
Gabbard (Eds.), Compêndio de Psicanálise (pp. 210-225). Porto Alegre : Artmed. (Publicação original 2005)
Hedges, L. E. (1994). In search of the lost mother of infancy. Northvale, N. J.: Jason Aronson.
Hobson, R. F. (1985). Forms of feeling. The heart of psychotherapy. London: Tavistock Publications.
Jacobs, M. (1998). The core of psychodynamic counselling and therapy. Buckingham, Philadelphia: Open University
Press.
Kahn, M. (2001). Between therapist and client. The new relationship (5th ed.). New York: W.H. Freeman and Company.
Kuznetsoff, J. C. (1993). Psicoterapia breve na adolescência. Porto Alegre: Artes Médicas.
LaMothe, R. (2005). Creating space. The four dynamics of potential space. Psychoanalytic Psychology, 22, 207-223.
Leal, M. R. M. (1993). A psicoterapia como aprendizagem. Um processo dinâmico de transformações. Braga: APPORT.
Lemma, A. (2003). Introduction to the practice of psychoanalytic psychotherapy. Chichester: John Wiley & Sons.
Luborsky, L. (1984). Principles of psychoanalytic psychotherapy. A manual for supportive-expressive treatment. New
York: Basic Books.
Luborsky, L., Mark, D., Hole, A., Popp, C., Goldsmith, B., & Cacciola, J. (1997). Supportive-Expressive Dynamic
Psychotherapy of depression: A time-limited version. In J. P. Barber & Crits-Christoph (Eds.), Psychodynamic
Psychotherapies for Psychiatric Disorders (Axis I) (pp. 13-42). New York: Basic Books.
Mahoney, M. J., (2000). Training future psychotherapists. In C.R. Snyder & R. E. Ingram (Eds.), Handbook of
psychological change. Psychotherapy processes & practices for the 21th century (pp. 727-735). New York: John Wiley
and Sons.
Margison, F., & Shapiro, D. A. (1986). Hobson’s Conversational Model of psychotherapy – training and evaluation:
discussion paper. Journal of the Royal Society of Medicine, 79, 468-472.
Miller, M. L. (2008). The emotionally engaged analyst I: Theories of affect and their influence on therapeutic action.
Psychoanalytic Psychology, 25, 3-25.
Misch, D. (2000). Great expectations: Mistaken beliefs of beginning psychodynamic psychotherapists. American
Journal of Psychotherapy, 54, 98-203.
O’Brien, J. D., Pilowsky, D. J., & Lewis, O. W. (1992). Psychotherapies with Children and Adolescents: Adapting the
Psychodynamic Process. Washington: American Psychiatric Press.
Parry, R. (1975). A guide to counselling and basic psychotherapy. London: Churchill Livingstone.
Patton, M. J., & Meara, N. M. (1992). Psychoanalytic Counseling. New York: John Wiley and Sons.
Samberg, E., & Marcus, E. R. (2007). Processo, resistência e interpretação. In E. S. Person, A. M. Cooper, & G. O.
Gabbard (Eds.), Compêndio de Psicanálise (pp. 237-247). Porto Alegre : Artmed. (Publicação original 2005)
Shedler, J. (2010). The efficacy of psychodynamic psychotherapy. American Psychologist, 65, 98-109.
Stern, D. (2007). Intersubjectividade. In E. S. Person, A. M. Cooper, & G. O. Gabbard (Eds.), Compêndio de Psicanálise
(pp. 89-104). Porto Alegre: Artmed. (Publicação original 2005)
Strupp, H. H. (1977). A reformulation of the dynamics of the therapist’s contribution. In A. S. Gurman & A. Razin
(Eds.), Effective psychotherapy. A handbook of research (pp. 3-22). Oxford: Pergamon Press.
Strupp, H. H. (1977). Psychoanalytic psychotherapy. In M. Hersen, A. Kazdin, & A. Bellack (Eds.), Clinical Psychology
Handbook (pp. 471-487). New York: Pergamon Press.
Strupp, H. H. & Binder, J. L. (1984). Psychotherapy in a new key. A guide to time-limited dynamic psychotherapy. New
York: Basic Books.
Summers, F. (1999). Psychoanalytic boundaries and transitional space. Psychoanalytic Psychology, 16, 3-20.
Summers, F. (2005). The self and the analytic technique. Psychoanalytic Psychology, 22, 341-356.
Summers, F. (2008). Clinging object ties: Without desire or play. Psychoanalytic Psychology, 25, 280-294.
Summers, F. (2008). Theoretical insularity and the crisis of psychoanalysis. Psychoanalytic Psychology, 25, 413-424.
Summers, R. F., & Barber, J. P. (2010). Psychodynamic therapy. A guide to evidence-based practice. New York: The
Guilford Press.
Symington, N. (1999). A experiência analítica. Lisboa: Climepsi Editores.
Szur, R., & Miller, S. (1991). Extending Horizons. Psychoanalytic psychotherapy with children, adolescents and
families. London: Karnac Books.
Wallerstein, R. (1998). As psicanálises e as psicoterapias. A cura pela fala. Porto Alegre: ArtMed.
Yanof, J. A. (2007). Técnica na análise de crianças. In E. S. Person, A. M. Cooper, & G. O. Gabbard (Eds.), Compêndio
de Psicanálise (pp. 271-284). Porto Alegre : Artmed. (Publicação original 2005)
Zaro, J., Barach, R., Nedelman, D., & Dreiblatt, I.S. (1977). A guide for beginning psychotherapists. Cambridge:
University Press.
Bibliografia adicional
Alexandre, M. F. (2007). Mudanças psíquicas no processo terapêutico. O papel do narcisismo. Lisboa: Fenda.
Bornstein, R. (2001). The impending death of psychoanalysis. Psychoanalytic Psychology, 18, 3-20.
Bornstein, R. (2006). A Freudian construct lost and reclaimed: The psychodynamics of personality pathology.
Psychoanalytic Psychology, 23, 339-353.
Book, H. E. (1998). How to practice brief psychodynamic psychotherapy. The core conflictual relationship theme
method. Washington, DC: American Psychological Association.
Briggs, S. (2010). Time-limited psychodynamic psychotherapy for adolescents and young adults. Journal of Social Work
Practice, 24, 181-195.
Carrere, R. (2010). Psychoanalysis conducted at reduced frequencies. Psychoanalytic Psychology, 27, 153-163.
Crumbley, A. (2011). A conversation with Jay Greenberg. Psychoanalytic Psychology, 28, 175-182.
Davis, J. T. (2002). Countertransference temptation and the use of self-disclosure by psychotherapists in training. A
discussion for beginning psychotherapists and their supervisors. Psychoanalytic Psychology, 19, 435-454.
Evans, S., & Garner, J. (Eds.). (2004). Talking over the years. A handbook of dynamic psychotherapy with older adults.
Hove, East Sussex: Brunner-Routledge.
Field, N. P. (2008). Whether to relinquish or maintain a bond with the deceased. In M. S. Stroebe, R. O. Hanssons, H.
Schut, & W. Stroebe (Eds.), Handbook of bereavement research and practice. Advances in theory and intervention (pp.
113-132). Washington, DC: American Psychological Association.
Holinger, P. C. (1999). Non interpretative interventions in psychoanalysis and psychotherapy. A development
perspective. Psychoanalytic Psychology, 16, 233-253.
Jorgensen, C. R. (2004). Active ingredients in individual psychotherapy. Psychoanalytic Psychology, 21, 516-540.
Jurist, E. L. (2010). Elliot Jurist interviews Peter Fonagy. Psychoanalytic Psychology, 27, 2-7.
Knight, B. G. (1996). Psychotherapy with older adults. London: Sage.
Kunst, J. L. (2002). Lessons from MacGyver: Working psychoanalytically under less than optimal conditions. Bulletin of
the Menninger Clinic, 66, 145-165.
Lerner, P. M. (2007). On preserving a legacy: Psychoanalysis and psychological testing. Psychoanalytic Psychology, 24,
208-230.
Magnavita, J. J. (2008). Toward unification of clinical science: The next wave in the evolution of psychotherapy?
Journal of Psychotherapy Integration, 18, 264-291.
McWilliams, N. (2003). The educative aspects of psychoanalysis. Psychoanalytic Psychology, 20, 245-260.
Meissner, W. W. (2006). Time on my hands: The dilemma of the chronically late patient. Psychoanalytic Psychology,
23, 619-643.
Meissner, W. W. (2007). Therapeutic alliance. Theme and variations. Psychoanalytic Psychology, 24, 231-254.
Natterson, J. M. (2003). Love in psychotherapy. Psychoanalytic Psychology, 20, 509-521.
Peebles-Kleiger, M. J., & Horwitz, L. (2006). Psychological testing and analyzability: Breathing new life into an old
issue. Psychoanalytic Psychology, 23, 504-526.
Pine, F. (2006). If I knew then what I know now: Theme and variations. Psychoanalytic Psychology, 23, 1-7.
Rabin, H. M. (2003). Love in the countertransference: Controversies and questions. Psychoanalytic Psychology, 20, 677690.
Safran, J. D. (2009). Interview with Lewis Aron. Psychoanalytic Psychology, 26, 99-116.
Safran, J. D., & Muran, J. C. (Eds.). (1998). The therapeutic alliance in brief psychotherapy. Washington, DC: American
Psychological Association.
Safran, J., Shaker, A., Boutwell, C., & Cavalca, E. (2012). Interview with Morris Eagle. Psychoanalytic Psychology, 29,
135-144.
Schafer, R. (2002). The psychotherapist’s absence. Psychoanalytic Psychology, 19, 50-64.
Strenger, C. (2004). Nobrow: Identity formation in a fatherless generation. Psychoanalytic Psychology, 21, 499-515.
Summers, F. (2001). What I do with what you give me: Therapeutic action as the creation of meaning. Psychoanalytic
Psychology, 18, 635-655.
Summers, F. (2011). Psychoanalysis. Romantic, not wild. Psychoanalytic Psychology, 28, 13-32.
Wachtel, P. L. (2009). Knowing oneself from the inside out, knowing oneself from the outside in: The “inner” and
“outer” worlds and their link through action. Psychoanalytic Psychology, 26, 158-170.
Wachtel, P. L. (2011). Inside the session. What really happens in psychotherapy. Washington, DC: American
Psychological Association.
Métodos de ensino
Aulas Teóricas: As aulas teóricas serão essencialmente expositivas e nelas serão apresentados os conteúdos que
constam do programa. Esses conteúdos visam sobretudo a tomada de conhecimento das características fundamentais dos
modelos de intervenção psicológica relacional, no contexto das psicoterapias breves, quer nos aspectos técnicos de
intervenção, quer nas implicações pessoais da prática profissional do psicólogo clínico, numa ilustração sempre
relacionada com a realidade da intervenção.
Aulas Práticas: Centrar-se-ão na apresentação, análise e discussão de protocolos de entrevistas relativas a casos de
psicoterapia, numa ligação permanente entre o manejo dos aspectos técnicos, a sua adequação de acordo com a
compreensão psicodinâmica do caso individual e as características da relação que se desenvolve entre o psicólogo e o
paciente. Serão apresentados e discutidos casos de psicoterapia de crianças, adolescentes e adultos.
Modalidades de Avaliação (Regime Geral de Avaliação e/ou Regime Final Alternativo)
Segue-se o Regime Geral de Avaliação .
A finalidade essencialmente formativa desta disciplina exige uma reflexão continuada que proporcione a
elaboração pessoal e progressiva dos conhecimentos e da atitude que sustentam a prática da psicoterapia. Considera-se
que este objectivo só poderá ser atingido através de uma participação empenhada e regular nas aulas e por isso só serão
considerados avaliáveis os alunos que tiverem um mínimo de 2/3 de presenças no total das aulas, quer das teóricas
quer das práticas.
Parâmetros da avaliação: Participação nas aulas, trabalhos e exame final
Trabalhos:
1º Trabalho:
Trata-se de um trabalho individual, constando, na generalidade, de uma reflexão pessoal sobre motivações e expectativas
dos estudantes face ao trabalho psicoterapêutico, bem como sobre as exigências que sentem que esta actividade lhes irá
colocar. Este trabalho será pedido nas primeiras aulas e serão, então, especificadas as suas características. Poderá ser
reformulado no final das aulas da unidade curricular.
2º Trabalho:
Trata-se de um trabalho de grupo, sobre um tema à escolha do próprio grupo e no contexto do programa, que se
desenvolve em duas fases:
1ª fase: Apresentação e discussão na aula teórica, em aulas a decorrerem a partir de meados do semestre.
2ª fase: Apresentação escrita, no final das aulas da unidade curricular.
Conteúdo do trabalho
O trabalho deve focar e aprofundar os conteúdos referentes aos elementos da relação terapêutica (podendo,
eventualmente e com o acordo da docente, incidir sobre outros aspectos em que os alunos tenham um interesse
particular). Para além da abordagem teórica do tema selecionado, os alunos poderão integrar exemplos que ilustrem a
compreensão dos conceitos no exercício da prática psicoterapêutica, reflectindo sobre situações clínicas descritas na
literatura.
Outra alternativa para o trabalho é escolher um dos artigos referidos na bibliografia adicional e fazer a sua apresentação
e discussão na sala de aula e depois entregar um trabalho escrito sobre o mesmo.
Elementos de Avaliação (Propostas de datas de avaliação, prazos de entrega de trabalhos, ponderação percentual de cada
elemento de avaliação)
Parâmetros da avaliação:
1. Participação nas aulas
10%
2. Trabalhos
40%
3. Exame final
50%
O primeiro trabalho será pedido nas primeiras aulas e deverá ser entregue na semana seguinte ao seu pedido.
O Regime Final Alternativo só será considerado, exclusivamente, para os alunos abrangidos por regimes
especiais.
O segundo trabalho será apresentado e discutido pelo grupo numa aula teórica, em aulas a decorrerem depois dos
meados do semestre. O calendário relativo à apresentação de cada grupo será combinado com os alunos.
A apresentação escrita do segundo trabalho deverá ser entregue no final das aulas da unidade curricular.
Exame final: Incide sobre a discussão de um caso de psicoterapia. Serão apresentadas as indicações gerais (motivo do
pedido, aspectos da situação do paciente, etc.) e algumas entrevistas. Os alunos deverão analisar o caso e discutir a
evolução do processo psicoterapêutico, de acordo com as perspectivas teóricas e práticas abordadas durante as aulas.
As datas do exame final (1ª e 2ª época e época especial) serão fixadas no contexto do Conselho Pedagógico.
Regras relativas à melhoria de nota
A melhoria de nota poderá ser admitida a partir da repetição do exame final. Note-se que a pontuação relativa aos
outros dois parâmetros (participação e trabalhos), considerados na avaliação anterior, manter-se-á constante. A nota
final, na Unidade Curricular, será pois o resultado do novo somatório encontrado.
Exigências relativas à assiduidade *
Só serão considerados avaliáveis os alunos que tiverem um mínimo 2/3 de presenças no total das aulas, quer das teóricas
quer das práticas.
Regras específicas relativas aos estudantes considerados em situação de excepção (estudantes-trabalhadores, atletas de alta
competição, alunos dirigentes associativos, alunos militares, pais e mães estudantes, alunos com necessidades educativas
especiais) *
Dado o carácter, essencialmente, de discussão da prática clínica, a decorrer nesta unidade curricular, considera-se indispensável
que os estudantes em situação de excepção tenham que participar em 2/3 das aulas práticas. No que diz respeito às aulas teóricas
terão que comparecer, pelo menos, para fazer a apresentação oral do 2º trabalho.
Língua de ensino
As aulas serão orientadas em língua portuguesa. Caso haja alunos que não dominem a referida língua, poderá prever-se
tutoria acrescida em língua inglesa ou francesa.
* No caso de se aplicar

Documentos relacionados