1 colégio estadual antonio xavier da silveira ensino fundamental

Transcrição

1 colégio estadual antonio xavier da silveira ensino fundamental
1
COLÉGIO ESTADUAL ANTONIO XAVIER DA SILVEIRA
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E NORMAL
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
IRATI
2010
2
SUMÁRIO
PREÂMBULO ................................................................................. 4
I APRESENTAÇÃO ......................................................................... 5
II INTRODUÇÃO ............................................................................ 6
2.1 HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO .................................................................. 8
2.1.1 .............................................................................................................................Po
r que e para que foi criada a Escola Antônio Xavier da
Silveira – Ensino de 1º Grau ...............................................................10
2.2 ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO ........................................................11
2.2.1 Organização do colégio ....................................................... 12
2.2.2 Horário de funcionamento ................................................... 13
III OBJETIVOS GERAIS .................................................................... 14
IV MARCO SITUACIONAL ............................................................... 17
V MARCO CONCEITUAL ................................................................. 20
5.1 FILOSOFIA DO COLÉGIO ........................................................... 22
5.2 CONCEPÇÕES .........................................................................................24
5.3 LEMA DO COLÉGIO .................................................................................31
5.4 MISSÃO DO COLÉGIO..............................................................................31
5.5 AVALIAÇÃO .............................................................................................31
5.6 CALENDÁRIO ESCOLAR ..........................................................................39
5.7 CRITÉRIO DE ORGANIZAÇÃO DAS TURMAS ............................................45
5.8 ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO E NÃO OBRIGATÓRIO............46
5.8.1 Normas para o estágio supervisionado ...............................................46
3
VI MARCO OPERACIONAL ........................................................................47
6.1 PLANO DE AÇÃO DO COLÉGIO ...............................................................49
6.1.1 Objetivo geral .....................................................................................50
6.1.2 Metas a serem atingidas.....................................................................50
6.1.3 Projetos em desenvolvimento ..............................................................52
6.2 PLANO DE AÇÃO DA DIREÇÃO................................................................54
6.2.1 Objetivo ..............................................................................................54
6.2.2 Área pedagógica.................................................................................54
6.2.3 Formação continuada .........................................................................54
6.2.4 Estrutura e ambiente escolar..............................................................55
6.2.5 Ações..................................................................................................55
6.2.6 Avaliação do plano de ação ................................................................56
6.3 PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA .............................................56
6.3.1 Diagnóstico..........................................................................................57
6.3.2 Objetivos .............................................................................................58
6.3.3 Metodologia.........................................................................................59
6.3.4 Avaliação .............................................................................................60
6.3.5. Referências Bibliográficas ...................................................................60
6.4 PLANO DE AÇÃO DA SECRETARIA...........................................................61
6.4.1 Avaliação ............................................................................................61
6.4.2 Plano de Ação/2011 ............................................................................62
6.5 PLANO DE AÇÃO DA BIBLIOTECA ...........................................................63
6.6 PLANO DE AÇÃO DO LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS...................................66
4
6.7 FORMAÇÃO E FUNÇÃO DE PROFESSORES ..............................................68
6.8 FORMAÇÃO E FUNÇÃO DE FUNCIONÁRIOS .............................................70
6.9 FORMAÇÃO CONTINUADA ......................................................................71
6.10 CONSELHO ESCOLAR ...........................................................................73
6.11 CONSELHO DE CLASSE ........................................................................76
6.12 CRITÉRIOS PARA REVISÃO DE RESULTADO FINAL DO DESEMPENHO
DO ALUNO SOLICITADO PELO NRE EM CASO DE RECURSOS.................77
6.13 NORMAS DE CONVIVÊNCIAS ................................................................77
6.14 INFORMATIVO ESTUDANTIL ..................................................................78
6.15 GRÊMIO ESTUDANTIL ...........................................................................82
6.16 APMF - ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS ...................84
6.17 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ........86
VII REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................87
ANEXOS
5
PREÂMBULO
NOSSO PATRONO
A prosperidade de um país não depende apenas da abundância
de suas rendas, nem da beleza de seus edifícios públicos, mas sobretudo
de cidadãos educados, de homens cultos, e de caráter como o nosso
Patrono Sr. Antônio Xavier da Silveira. Além de ser excelente farmacêutico,
exerceu diversas atividades, todas elas em benefício da comunidade
iratiense. Devido as suas várias atuações recebeu o título de “Cidadão
Honorário de Irati”.
Antônio Xavier da Silveira nasceu na cidade da Lapa, em 08 de
maio de 1893, faleceu a 03 de junho de 1973 na cidade de Curitiba sendo
sepultado em solo iratiense.
Antônio Xavier da Silveira foi um dos primeiros moradores de Irati
chegando no ano de 1913. Figura benemérita, estimada pela população
local e homem respeitado pelas suas qualidades morais, foi ele quem
trouxe para nossa cidade a 1ª bicicleta e a 1ª bola de futebol.
Entre suas atividades realizadas nesta cidade destacam-se a
fundação da Farmácia Apolo em 1913; do Irati Esporte Clube em 21 abril
de 1914; da União Democrática Nacional (UDN) sendo seu presidente até
a sua extinção; gerente da primeira Olaria Moderna. Foi um dos
fundadores da Associação de Pais Cristãos. Na política, foi Camarista,
Vereador, Presidente da Câmara e membro do Conselho Consultivo
Municipal.
Pelo brilhantismo com que desempenhou as funções que abraçou,
quer como político, homem de esportes, como cidadão ou como chefe de
família, tornou-se para as gerações que o sucederam, um modelo de
virtudes a se enaltecer e a ser seguido.
6
A imortalidade do homem não se estabelece apenas pela grandeza de
seus feitos, mas sobretudo pela dignidade com que os realiza e o Sr.
Antônio Xavier da Silveira, pelo seu dinamismo, pela integridade do
caráter e dignidade com que viveu até os últimos instantes, tem seu nome
perpetuado na edificação de nossa escola que se sente honrada em tê-lo
como patrono: COLÉGIO ESTADUAL ANTÔNIO XAVIER DA SILVEIRA –
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E NORMAL.
7
I APRESENTAÇÃO
O presente Projeto Político Pedagógico tem a finalidade de
conduzir a prática pedagógica que será desenvolvida no Colégio
Estadual Antonio Xavier da Silveira – Ensino Fundamental, Médio e
Normal a partir do ano letivo de 2011.
O Projeto Político Pedagógico é o instrumento que proporciona à
escola constituir-se num espaço de exercício de liberdade e autonomia. É
um processo de reflexão sobre a realidade da escola e da sociedade na
qual está inserida, que necessita de uma construção coletiva, na qual é
essencial a participação e o comprometimento de todos os envolvidos:
equipe pedagógica, corpo docente, funcionários e instancias colegiadas
(Conselho Escolar, APMF e Grêmio Estudantil), visando a melhoria da
qualidade de ensino e da educação que o contexto desafiante da atual
sociedade demanda.
É uma das formas de concretizar a educação de todos os alunos,
como veículo que sintetiza as aspirações e princípios que refletem à ação
escolar, oferecendo possibilidades de legitimar as diretrizes e linhas de
ação pelos quais serão construídas propostas para aprendizagem e
participação de todos os alunos.
Tarefa de tal magnitude, exige uma concentrada conjugação de
esforços inovadores por parte dos educadores, pois é nesse contexto que
a escola está inserida com uma linha filosófica e pedagógica que deverá
responder
às
novas
concepções,
pois
se
faz
necessário
levantar
possibilidades e alternativas viáveis, articulando e colocando em ação
conhecimentos, habilidades e valores, democratizando o saber para se
reconstruir uma nova visão de mundo que busque uma sociedade justa e
fraterna, onde reine a solidariedade e paz.
Portanto, não se constrói de um momento para outro, pois é
preciso que se estabeleçam parâmetros de atuação e prioridades que
possam ser reformulados ao longo do ano letivo e que contemplem as
8
concepções de: escola, educação, gestão, currículo, aluno, aprendizagem,
ensino, conhecimento, tecnologia, cidadania e sociedade.
Assim o Projeto Político Pedagógico, de acordo com as leis de
Diretrizes e Bases da Educação n.º 9394/96, possibilita a consolidação de
metas
que
resultem
interdisciplinaridade
e
num
ideal
contextualidade
comum,
dos
promovendo
princípios
a
pedagógicos
estruturados num currículo compatível com as exigências da sociedade
atual.
9
II INTRODUÇÃO
De acordo com o princípio de autonomia previsto na LDB e
conforme o artigo 12 que diz: Os estabelecimentos de ensino,
respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a
incumbência de: I) elaborar e executar sua proposta pedagógica; de
forma coletiva elaborou-se o presente Projeto Político Pedagógico do
Ensino Fundamental, Médio e Normal o qual é o instrumento que
proporciona à escola constituir-se em um espaço de exercício da
liberdade e autonomia na construção de relações para planejar,
organizar e articular, entendendo que o mesmo é um processo que trará
resultados a longo prazo, principalmente pelos pressupostos que
contém, entre eles:
a) desenha a competência principal esperada do educador e de sua
atuação na escola;
b) consolida a escola como um lugar central da educação básica, numa
visão descentralizada do sistema;
c) oferece garantia visível e sempre aperfeiçoável da qualidade esperada
no processo educativo;
d) sinaliza o processo educativo como construção coletiva dos educadores
envolvidos;
e) indica a função precípua da direção da Escola, que, além de administrar
bem, deve cuidar da “política educativa” e liderá-la;
f) contextualiza a era tecnológica e digital segundo a mídia;
g) promove o trabalho coletivo.
O trabalho da escola assim sendo, privilegia o processo
pedagógico para um real exercício da cidadania, autonomia e liberdade
que se dá na interação aluno/professor/conhecimento e contexto social,
tendo como mediador desta relação o professor. Essa relação favorece a
10
ampliação da compreensão de mundo, do sujeito enquanto sujeito da
história imbricado nas relações sociais, confirmando que a escola tem
como tarefa política e educativa a formação do cidadão como ser social
histórico e sujeito de relações.
Essa consciência define os objetivos mais amplos da ação
pedagógica,
e
dois
são
centrais:
promover
a
humanização
(pela
apropriação da cultura e saber das gerações precedentes) e, propiciar
condições
para
a
formação
da
personalidade,
via
construção
do
conhecimento de si e das circunstâncias em que vive.
O trabalho coletivo cria a possibilidade de mudança porque
permite a união entre as pessoas. É uma forma de organizar a gestão da
escola através da divisão de responsabilidades, além de ampliar as
possibilidades de soluções de problemas através do diálogo. Portanto, a
equipe pedagógica é o órgão responsável pela coordenação, implantação
e implementação das diretrizes pedagógicas, além de viabilizar a
concretização do trabalho coletivo.
O compromisso da gestão colegiada com a construção de uma
prática administrativa e pedagógica eficiente privilegia a organização do
currículo, da aprendizagem, da avaliação, os quais serão coerentes com os
princípios norteadores da LDB, promovendo a interdisciplinaridade e
contextualização dos princípios pedagógicos estruturados e das diretrizes
estaduais baseado nas dimensões cientifica, artística e filosófica do
conhecimento.
Assim, torna-se fundamental que sejam repensados os valores
que serão apresentados ao aluno no Ensino Fundamental, Médio e Normal.
Deve-se no entanto reelaborar esses valores e princípios, conciliar
o conhecimento humanístico com o conhecimento tecnológico, levando-se
em conta a identidade, diversidade e autonomia, dando-se cada vez mais
um real significado a aprendizagem com a interdisciplinaridade e a
contextualização.
11
A interdisciplinaridade e a contextualização propostos como
princípios pedagógicos estruturadores do currículo pretende vincular a
prática social e formar educandos:
–
Que compreendam os significados;
–
Capazes de continuar aprendendo;
–
Preparados para o exercício da cidadania;
–
Com autonomia e pensamento crítico;
–
Com flexibilidade para adaptarem-se a novas condições de ocupação;
–
Capazes de compreender os fundamentos científicos e tecnológicos e
processos produtivos;
–
Que relacionem a teoria com a prática.
Este Projeto Político Pedagógico está baseado em princípios
morais e pedagógicos de ensino que possibilitem atingir os objetivos
propostos nas diretrizes curriculares das diversas disciplinas.
Desta forma os educandos relacionam o conhecimento com os
dados da experiência cotidiana, dão valor ao aprendido e captam o
significado
do
mundo,
unem
teoria
à
prática
e
promove
a
interdisciplinaridade e a contextualização.
Nesta perspectiva, o colégio pretende pautar sua prática em torno
de uma prática pedagógica fundamentada em diferentes metodologias,
valorizando concepções de ensino, de aprendizagem e de avaliação que
permitam aos docentes e educandos conscientizarem-se da necessidade
de uma transformação emancipadora, que engloba numa só estrutura o
sujeito histórico e o objeto cultural, numa interação recíproca onde o
conhecimento não é dado em nenhuma instância como algo acabado, mas
sim como algo que se constitui pela interação do indivíduo com o meio
físico e social, entendendo que só nesse sentido a educação escolar
promove o desenvolvimento, na medida em que promove a atividade
mental construtiva do aluno, tornando-o uma pessoa única no contexto do
12
seu grupo social, pois só abordando de forma integrada é que a ação
educativa poderá responder às múltiplas expectativas que nela se
depositam.
2.1 HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO
Aos três dias do mês de março de 1975, às 18 horas, a nossa
Escola foi inaugurada com o título de “Unidade Nova”, situada à rua Nossa
Senhora de Fátima nº 815, pertencente na época à Escola Integrada de 1º
Grau Nossa Senhora das Graças. Estiveram presentes à solenidade de
inauguração o Sr. Governador Emílio Gomes, Dr. Francisco Zacarias
Selene, Secretário de Interior e Justiça, Dr. Cândido Martins de Oliveira,
Secretário de Educação e Cultura, Sr. João Mansur, Deputado Estadual, Sr.
Dr. Lourival Luiz Fornazari, Prefeito do Município e o Sr. Alston Xavier da
Silveira, Inspetor Regional de Ensino, além de outras autoridades civis,
militares e religiosas.
A cinco de outubro de 1975, com a resolução nº 339/75, o Sr.
Secretário da Educação e Cultura, Francisco Borsari Netto, resolve que
passa a chamar-se “Antônio Xavier da Silveira” a nova Unidade de 1º Grau.
Posteriormente, de acordo com o Decreto nº 1644, de 19 de
fevereiro de 1976, foi criado e autorizado a funcionar nos termos da
legislação em vigor o Complexo Escolar “Antônio Xavier da Silveira” –
Ensino de 1º Grau, do qual passaram a fazer parte: o Grupo Escolar
Francisco Stroparo, Grupo Escolar João XXIII, Grupo Escolar Padre
Wenceslau, Grupo Escolar Tancredo Martins e a Unidade Escolar Antônio
Xavier da Silveira, Ensino de 1º Grau.
As escolas integradas do Complexo Escolar Antônio Xavier da
Silveira passaram então a denominar-se Escolas de Ensino de 1º Grau,
mantendo seu nome de criação.
13
14
2.1.1 Por que e para que foi criada a Escola Antônio Xavier Da
Silveira – Ensino De 1º Grau
A Escola Antônio Xavier da Silveira – Ensino de 1ºGrau, único
estabelecimento regular de ensino de 5ª a 8ª série, com prédio próprio na
área urbana na sede do município, fora criada para atender alunos da
periferia urbana, oriundos na grande maioria de famílias carentes e
assalariadas de baixos recursos sócio-econômicos.
Sendo o mercado de trabalho dentro do município bastante
deficiente na época de sua criação e atualmente, existindo apenas
trabalho em fábricas e no setor comercial, nossa escola procurou de
acordo com esta realidade, preparar os nossos alunos para o desempenho
eficiente de suas atividades futuras e integrá-los à sociedade, contribuindo
desta forma para o desenvolvimento econômico e social de nosso
município.
Pelo DOE- Diário Oficial do Estado de 24/02/76 passou a funcionar
como Escola Antônio Xavier da Silveira, pelo decreto 1644. Em 1992
passou a funcionar como Colégio Estadual Antônio Xavier da Silveira Ensino de 1º e 2º Graus, com aulas regulares nos turnos: Manhã Tarde e
Noite e em 1998, passou a funcionar como Colégio Estadual Antonio
Xavier da Silveira – Ensino Fundamental e Médio.
AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO: DEC.: 1644/76 – DOE 24/02/76
RECONHECIMENTO DO ESTABELECIMENTO: RES.:2628/81 – DOE 04/12/81
RECONHECIMENTO DO CURSO:
RES.: 1.229/99 – DOE 12/04/99
APROVAÇÃO DO REGIMENTO ESCOLAR: ATO ADMINISTRATIVO 242/2003
ENSINO MÉDIO POR BLOCOS – RES. 4552/2008 – DOE 22/01/2009
15
FORM.DOC.ED.INF.ANOS IN.EN.FUN – RES.758/2009 – DOE 09/06/2009
FOR.DOC.ED.INF.A.I.E.F.N.M-APR – PAR 660/2009
No ano de 2009 o Colégio passou a ofertar o curso técnico de Formação de
Docentes Dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental - Modalidade Normal e
com Aproveitamento de Estudos.
É também no mesmo ano que iniciou a oferta de Ensino Médio –
modalidade por blocos com matriz curricular única, Bloco I – Biologia, Ed.
Física, Filosofia, História, L.E.M e Língua Portuguesa, Bloco II – Arte, Física,
Geografia, Matemática, Sociologia e Química. Em 2010 iniciou apenas as
aulas do curso Pro funcionário do Colégio Estadual São Vicente de Paulo,
no Colégio Estadual Antonio Xavier.
2.2 ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO
O
Colégio
Estadual
Antonio
Xavier
da
Silveira
–
Ensino
Fundamental, Médio e Normal localizado à Rua Nossa Senhora de Fátima,
815, Centro, a 2km de distância do NRE de Irati é um conjunto
arquitetônico moderno e sólido construído com 20 salas de aula,
instalações internas adequadas para se ministrar todas as disciplinas
eficazmente,
área
coberta
ou
pavilhão
com
210m²,
instalações
administrativas, diretoria e secretaria amplas, sala de orientação, sala de
professores, biblioteca com 58m², laboratório de informática, laboratório
de física, química e biologia, quadra esportiva com cobertura, campo de
futebol, cozinha, refeitório, sala multi-uso, instalações sanitárias para
professores e alunos e sala para material esportivo, todos tecnicamente
construídos, visando o aspecto de funcionalidade, totalizando uma área
construída de 4.400m², além de uma casa, também em alvenaria para
16
alojar a família de um funcionário responsável pela guarda do prédio no
período noturno.
As construções estão numa só área, tranqüila e segura, de
19.100m², de livre acesso por todos os lados, privilegiado com um bosque
arborizado com a flora natural, centenária, destacando-se a araucária
brasilense,
carinhosamente
preservada
e
conservada
por
toda
comunidade escolar que sabem valorizar o meio ambiente.
Atende a um corpo discente de classe média e baixa, oriunda dos
bairros. Conta atualmente com 1.618 alunos, assim distribuídos:
No Ensino Fundamental 814 alunos, Ensino Médio por Blocos 735
alunos, Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos
Iniciais do Ensino Fundamental 27 alunos, Curso de Formação de Docentes
Educação Infantil Anos Iniciais e Ensino Fundamental Normal subseqüente
38 alunos, sendo que: no período diurno (manhã) funcionam 17 turmas de
Ensino Médio por Blocos com 595 alunos e 2 turmas de 8.ª série com 81
alunos. À tarde 18 turmas de 5.ª a 8.ª série com 620 alunos e 2 turmas de
Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino
Fundamental (Integrado) com 27 alunos. No período noturno 5 turmas do
Ensino Médio por Blocos com 140 alunos, 4 turmas de 5.ª a 8.ª série com
113 alunos e 01 turma do Curso de Formação de Docentes Educação
Infantil Anos Iniciais e Ensino Fundamental Normal subseqüente com 38
alunos.
O Colégio conta com uma equipe pedagógica composta de 05
(cinco) Professoras Pedagogas, Direção e Direção Auxiliar, 100 professores
e 27 funcionários, Conselho Escolar, APMF e Grêmio Estudantil. Os
professores todos de nível universitário e 90% com pós-graduação.
No período da manhã, oferece ainda sala de apoio a alunos de 5ª
série, com dificuldades de aprendizagem e sala de recursos a alunos
devidamente avaliados no contexto escolar.
17
2.2.1 Organização do colégio
O Colégio possui vinte salas e três blocos. Todas bem ventiladas e
de boa iluminação, dentro dos padrões para comportar 40 carteiras
adequadas a faixa etária dos alunos.
A secretaria, a direção e a equipe pedagógica têm suas
instalações no bloco principal, sala dos professores e banheiros. Este,
ligado aos blocos de sala de aula, através de pavilhão coberto onde
encontram-se as demais instalações sanitárias.
Próximo a este, encontra-se o laboratório de informática e a
biblioteca, ambas com instalações sanitárias próprias.
Para atender a demanda foi construído um terceiro bloco
contendo um Refeitório, Cozinha, Banheiros mais 06 salas de aula e um
laboratório de Ciências e uma sala Multi Uso.
O colégio tem ainda amplo pátio, campo de futebol e quadra
coberta para as aulas de Educação Física e recreação.
2.2.2 Horário de funcionamento
O horário de funcionamento do colégio é assim dividido:
Manhã: 07:30 às 11:55
Tarde: 13:05 às 17:30
18
Noite: 18:50 às 23:00
O horário de funcionamento do colégio é dividido em três
turnos: manhã, tarde e noite.
No período da manhã (das 07:30 às 11:55) são oferecidas duas
turmas de 8.ª série do Ensino Fundamental e dezessete do Ensino Médio
por Blocos, seis de 1.ª série, seis de 2.ª e cinco de 3.ª série.
Neste período também são atendidos os alunos do Ensino
Fundamental que necessitam de sala de apoio (5ª série, disciplina de
Língua portuguesa e Matemática nas terças e quintas-feiras) e de Sala de
Recursos
(Cronograma
individual,
além
das
aulas
de
estágios
supervisionados aos alunos da Formação de Docentes (terças-feiras))
Neste período ainda acontecem somente aos sábados, as aulas do
Curso Pro funcionário.
No período da tarde (das 13:05 às 17:30) são oferecidas dezoito
turmas de Ensino Fundamental: cinco de 5.ª série, cinco de 6.ª série, cinco
de 7.ª e três de 8.ª série, duas de Formação de Docentes dos Anos Iniciais
do Ensino Fundamental modalidade Normal.
No período da noite (das 18:50 às 23:00) são cinco turmas de
Ensino Médio por Blocos, duas de 1ª série, duas de 2ª série e uma de 3ª
série, uma turma de Formação de Docentes dos Anos Iniciais do Ensino
Fundamental com Aproveitamento de estudos e quatro turmas de Ensino
Fundamental, uma 5ª série, uma 6ª série, uma 7ª série e uma 8ª série.
19
III OBJETIVOS GERAIS
O Colégio Estadual Antonio Xavier da Silveira – Ensino
Fundamental, Médio e Normal oferta aos educandos um ensino de
qualidade com base nos princípios emanados da Constituição Federal,
Estadual e da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e no
Projeto Político Pedagógico, buscando os seguintes objetivos:
–
Proporcionar um colégio de qualidade, oferecendo um ambiente
favorável para que o aluno se desenvolva plenamente respeitando as
diferenças individuais, no que diz respeito a raça, sexo, credo, ideologia
política, valorizando os limites e o desempenho de cada um, reforçando
a inclusão social e educacional dos indivíduos portadores de
necessidades especiais, conforme a Deliberação 002/03 da Educação
Especial.
–
Ofertar matrícula de ingresso, por transferência, em aproveitamento de
estudos,
a
classificação
e
a
reclassificação,
as
adaptações,
a
revalidação e equivalência de estudos feitos no exterior e regularização
de vida escolar no Ensino Fundamental, Médio e Normal, nas suas
diferentes modalidades do Sistema Estadual do Paraná, conforme
Deliberação 009/01 matrícula de ingresso, transferência, classificação,
reclassificação, adaptações, revalidação e equivalência de estudos.
–
Assegurar a elaboração e a execução do Projeto Político Pedagógico
envolvendo todos os segmentos da comunidade, bem como sua plena
execução, zelando pela aprendizagem dos alunos e adaptando o
currículo à função social da escola, conforme a Deliberação 014/99 –
Indicadores da Proposta Pedagógica.
–
Garantir a unidade filosófica, política-pedagógica estrutural e funcional
do estabelecimento, conforme Deliberação 016/99 – Regimento Escolar.
–
Oferecer uma educação escolar, vinculada ao mundo do trabalho e a
prática social, conforme a Lei de Diretrizes e Bases 9394 de 20 de
dezembro de 1996.
20
–
Assegurar a abordagem dos problemas de todos os educandos em
desenvolvimento, em qualquer lugar onde se encontrem: no lar, na
escola, no trabalho e na comunidade, conforme o Estatuto da Criança e
do Adolescente, Lei 8.069/90.
–
Possibilitar que a avaliação seja diagnóstica, somativa, contínua,
formativa do desempenho do aluno, com predominância dos aspectos
qualitativos sobre os quantitativos e atribuir-lhes valor, conforme a
deliberação 007/99 da Avaliação e aproveitamento escolar.
–
Garantir estratégias de recuperação paralela de conteúdos, conforme a
Lei de Diretrizes e Bases 9394/96.
–
Assegurar o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena no
currículo escolar conforme as lei nº 10.639/03 e nº 11.645 de 10 de
março de 2008.
–
Promover serviço de apoio especializado (sala de recursos) em horário
de contraturno a fim de atender peculiaridades de alunos portadores de
necessidades especiais, conforme a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional 9394/96.
–
Garantir projetos educacionais que contemplem as questões do
Capítulo 36 da Agenda 21 (2001), que diz: “integrar meio ambiente e
desenvolvimento como tema interdisciplinar ao ensino de todos os
níveis”, bem como tema da sexualidade e prevenção ao uso indevido
de drogas.
–
Proporcionar conhecimento sobre recursos naturais, da agricultura
familiar, da reforma agrária e da educação do campo entendida como
toda a produção humana que se constrói a partir das relações do ser
humano com o outro e consigo, conforme as Diretrizes de Educação do
Campo da SEED-PR/2005.
–
Conscientizar o educando sobre a estrutura e o funcionamento da
administração pública, bem como a aplicação dos recursos dos tributos
21
despertando a mudança de comportamento em relação ao pagamento
de taxas e impostos, através da educação fiscal.
–
Oportunizar ao aluno através do estágio, conhecimentos e experiências
relevantes à interação do processo educativo ao mundo do trabalho.
–
Oferecer a oportunidade de Estágio Supervisionado aos acadêmicos da
Unicentro e outras universidades, mediante convenio próprio.
–
Garantir o uso do nome social do aluno e/ou aluna travesti ou
transexual, maior de 18 anos, que requeira, por escrito, esta inserção,
nos documentos escolares internos das escolas, tais como:espelho do
Livro Registro de Classe, Edital de Notas e Boletim. (será emitido,
automaticamente, do Sistema SERE/WEB, apenas o nome social pelo
qual o aluno e/ou aluna travesti ou transexual se identifica), conforme
Instrução 002/2010;
–
Assegurar ao aluno o combate à violência através da Rede de
Enfrentamento à violência contra crianças e adolescentes;
–
Implementar o Programa de Prontidão Escolar Preventiva (amenizar ou
evitar tragédias tais como: enchentes, incêndios, vendavais e chuvas e
granizo;
–
Fortalecer os professores e demais profissionais da educação no
exercício do papel de promotores da cultura, respeito na garantia dos
direitos humanos, da equidade étnico-racial, de gênero e da valorização
da diversidade, contribuindo para que a escola não seja instrumento de
reprodução de preconceitos, mas seja espaço de promoção, valorização
das diversidades que enriquecem a sociedade brasileira;
–
Facilitar e garantir aos professores PDE a implementação de seus
projetos, bem como acompanhamento técnico pedagógico;
–
Apoiar e orientar o trabalho realizado no Programa Profuncionário;
22
–
IV MARCO SITUACIONAL
–
–
Violência? Internet? Corrupção? Exclusão
social?
Narcotráfico?
Stress? Desigualdades sociais? Racismo? Efeito estufa? Milhões de mortos por
meio das guerras? Fome? Tráfico de armas? Desemprego? Desestrutura familiar?
Perda
de
valores?
Indisciplina?
Miséria?
Degradação
ambiental?
AIDS?
Globalização? Pais ausentes? Falta de limites? Transgênicos? Projeto Genoma?
Gênero e Diversidade?
–
Atualmente a humanidade vive em extremos, de um lado o
avanço tecnológico, e no outro, miserabilidade, doenças, violência, onde a
sociedade brasileira está cada vez tomando consciência de que sem
educação séria, o seu futuro interno e internacional está comprometido. É
preciso buscar novas respostas promovendo a continuidade da vida em
nosso planeta, formar um cidadão consciente, crítico e atuante numa
sociedade capaz de compartilhar utopias, respeitar diferenças culturais,
étnicas, econômicas, políticas e religiosas, com discernimento quanto às
formas de dominação e preservação da fauna, flora e recursos naturais.
–
Vivemos um período de transição com problemas cada vez
mais globais, os quais se refletem na Escola em forma de desmotivação de
alunos e professores, falta de interesse, baixo rendimento, evasão e
repetência, violência, preconceito, falta de acompanhamento da família no
processo ensino-aprendizagem o que exige dos educadores habilidades
para as quais não foram preparados em suas formações. Não apenas
mudanças de programas, estratégias, mas mudança de paradigmas da
educação, capaz de respeitar as diferenças, culturais, étnicas, religiosas e
políticas.
–
Os educadores estão sendo desafiados a mudar e a inovar com
o objetivo de atender às expectativas da atual sociedade, levantando
possibilidades e alternativas viáveis, transformando a escola em um
espaço privilegiado de análise, discussão, reflexão da realidade, de
23
democratização do saber, de construção do conhecimento, de valores, de
comprometimento, de reconstrução de um mundo melhor.
–
É importante analisar o ambiente interno e externo, pois eles
afetam direta e indiretamente a escola e permitem: Prever, planejar,
organizar,
executar,
avaliar.
Muitos
estudiosos
apontam
a
interdisciplinaridade como um caminho, rumo à busca de soluções, pois
ela convida os educadores, os psicólogos, enfim todos os profissionais da
educação a navegarem no oceano de elementos teóricos e práticos uns
dos outros.
–
A formação continuada do educador também é apontada como
condição indispensável à implantação das mudanças numa escola que se
redireciona
em
busca
de
saberes
e
práticas,
oportunizando
aos
trabalhadores da educação a se integrar com as novas tecnologias através
de pesquisas na Internet, Portal da Educação e Pesquisas de Campo.
–
Nesse contexto o Colégio Estadual Antonio Xavier da Silveira
tem o corpo discente formado por alunos oriundos das mais variadas
classes sociais, com valores e atitudes diferenciadas, onde as turmas
numerosas e totalmente heterogêneas, apresentam alguns casos de
conflitos,
repetência,
desinteresse
pelos
comportamento
estudos,
baixo
inadequado
e
rendimento,
faltas
evasão,
excessivas,
principalmente no período noturno por motivo de trabalho e falta de
perspectiva de futuro.
–
São apontadas também algumas atitudes de preconceito entre
alunos e entre professores e alunos, desmotivação de profissionais da
Educação, falta de participação e acompanhamento do processo ensinoaprendizagem por parte da família que muitas vezes está desestruturada,
falta do cumprimento das regras estabelecidas no Regulamento Interno de
alunos e professores, falta de comunicação interna, dificuldade de reunir o
corpo docente para reunião pedagógica pelo fato dos professores
lecionarem em outras escolas, dificuldades no trabalho e flexibilização do
currículo para os casos de alunos portadores de necessidades educativas
24
especiais e alunos com possibilidade temporária de freqüência à escola
por motivos de doença.
–
Podemos notar que nos últimos cinco anos o desempenho dos
alunos do nosso Colégio em avaliações externas, vem melhorando
gradativamente.
–
No Enem obtivemos o segundo melhor desempenho no
município e o primeiro entre as escolas públicas. O número de alunos
aprovados no vestibular da UEPG, seja no processo normal ou PSS e na
UNICENTRO, no processo normal ou PAC ou outras instituições vem
aumentando a cada ano. Isso se deve a um trabalho incansável da
comunidade escolar preocupada com a melhoria da qualidade de vida do
aluno.
–
No Ensino Médio o aluno regularmente matriculado tem
oportunidade da realização do Estágio como prevê a LDB no seu artigo 82.
Esse estágio não estabelece vínculo empregatício, podendo o estagiário
receber bolsa de estágio, seguro contra acidentes e ter cobertura
previdenciária prevista na legislação específica, assim como celebrar
convênio com o CIEE (Centro de Integração Empresa/Escola). A realização
deste Estágio dar-se-á mediante termo de compromisso entre o estagiário
e a parte concedente com interveniência obrigatória da instituição de
ensino e será realizado em empresas, órgãos públicos, universidades, no
comércio em geral em projetos de interesse social e atividades de
extensão.
–
Estágio e uma forma de intercâmbio de conhecimentos,
vivência, experiências novas, e autoconhecimento.
–
A jornada de atividade em Estágio a ser cumprida pelo
estudante, deverá compartibilizar-se com o horário escolar e com o horário
da tarde em que venha ocorrer o Estágio.
–
Esse estabelecimento de Ensino oferece também oportunidade
de Estágio Supervisionado nas diversas disciplinas do Ensino Fundamental
e Médio à estagiários da Universidade. A escola espera que o estagiário
25
propicie um trabalho que traga benefícios para alunos, professores e para
o próprio acadêmico de acordo com as normas do regimento escolar e da
filosofia educacional adotada.
–
Normal
e
O curso de Formação de Docentes em Nível Médio modalidade
Aproveitamento
de
Estudos
tem
estagio
supervisionado
obrigatório de 840 horas no contra turno. Na modalidade Normal tem um
total de 800 horas de estágio supervisionado no contra turno.
–
–
–
–
26
–
V MARCO CONCEITUAL
–
–
A
atual
conjuntura
histórica
social
demanda,
progressivamente, uma educação de qualidade. Tarefa de tal magnitude
exige uma concentrada conjugação de esforços inovadores, pois é neste
contexto desafiante que está inserida a escola com sua linha filosófica e
pedagógica que deverá responder às novas concepções, cumprindo sua
função social, pois no contexto atual, é necessário levantar possibilidades
e alternativas viáveis, articulando e colocando em ação conhecimentos,
habilidades e valores, democratizando o saber para reconstruirmos uma
nova visão de mundo.
–
Portanto, a escola, precisa rever suas crenças e contrapor a
antiga visão sobre como se procede a aquisição do conhecimento com a
atual visão baseada em Piaget, Vygotsky, Freinet, Saviani, Paulo Freire,
Libâneo e outros teóricos que consideram o conhecimento uma constante
construção coletiva a partir das concepções prévias dos educadores, e dos
educandos,
seu
cotidiano,
suas
dúvidas,
seus
problemas
que
se
devidamente explorados permitem o desenvolvimento da criatividade,
sensibilidade, intuição, senso crítico, capacidade de análise, de síntese,
formulação e resolução de problemas.
–
Nesse sentido, essa questão nos leva a refletir sobre a função
da prática docente, que nada mais é do que a possibilidade de uma nova
visão de mundo e de conhecimento. Estamos certos de que por meio de
atividades interdisciplinares que permeiam toda prática pedagógica os
educandos poderão vivenciar enormes desafios e adquirir uma formação
plena, que os tornará cidadãos críticos, analíticos, criativos, pensantes,
flexíveis, adaptáveis e humanistas, pois a interdisciplinaridade promove
um momento singular, aquele em que exige uma reflexão profunda e
sincera sobre nossas crenças.
–
A escola tem um enorme desafio pela frente: formar e
transformar crianças e jovens para viver no mundo de diversidade
27
cultural. Durante todo o século XX e início do século XXI as lutas pela
igualdade de gênero, étnico racial e também pelo respeito à diversidade
tem sido constantes. Todavia, o predomínio de atitudes e convenções
sociais discriminatórias, em todas as sociedades, ainda é uma realidade
tão persistente quanto naturalizada. Tem-se conquistado importantes
resultados na ampliação do acesso e no exercício dos direitos por parte
dos seus cidadãos.
–
Há imensos desafios a vencer, na ampliação do acesso à
educação básica, nível médio, como o respeito e a valorização da
diversidade. As descriminações de gênero, étnico racial e por orientação
sexual, como também a violência homofóbica, produzidas e reproduzidas
em todos os espaços da vida social brasileira, e a escola infelizmente é
uma delas.
–
Não
bastarão
leis,
precisa-se
de
transformação
de
mentalidades e práticas, discussão, reflexão individual e coletiva que
contribuem para a superação e eliminação de preconceitos.
–
O papel da escola, assim, segundo Pedro Demo é de ser o
lugar próprio onde se inicia e se sedimenta a capacidade de manejar e
produzir
conhecimento,
considerada
a
condição
primordial,
dar
oportunidade de desenvolvimento, pois a qualidade do processo educativo
remete-se à competência sempre renovada do professor de montar
didáticas participativas e construtivas, através das quais os alunos são
desafiados a serem sujeitos do processo e não apenas objetos. Implica
dois horizontes: de um lado a capacidade de elaboração própria, de
pesquisa, de teorização das práticas, de produção crítica e criativa. De
outro a habilidade de orientar os alunos a serem críticos e criativos,
avaliando-os pelo critério do saber pensar, e recriar conhecimento, não
pela atitude receptiva e copiadora, afinal a atual prática pedagógica exige
uma nova visão de avaliação na qual os resultados sejam avaliados
periodicamente para que seja possível rever planos e corrigir possíveis
desvios.
28
–
A escola moderna, para poder “puxar” a modernidade,
sobretudo humanizá-la precisa estar à frente das mudanças, o que exige
recorrente atualização e sobretudo capacidade produtiva crítica e criativa.
Exige outro tipo de desempenho dos alunos, formação esmerada do
professor, desafiado a construir elaboração própria, exercer produtividade
e buscar atualização constante. A construção de um Projeto Político
Pedagógico insinua o fazer e o refazer, motivando os trabalhadores da
educação coletivamente, revisarem sempre suas formações e a realizarem
a escola como obra comunitária de todos, onde a escola é valorizada como
espaço social responsável pela apropriação do saber universal, da
socialização do saber elaborado às camadas populares, entendendo à
apropriação crítica e histórica do conhecimento enquanto instrumento de
compreensão da realidade social e atuação crítica e democrática para a
transformação da realidade.
–
Com esse propósito alguns princípios deverão nortear a
organização do trabalho da escola, como a igualdade de condições para a
permanência
na
escola,
qualidade
de
ensino
para
todos,
gestão
democrática, liberdade de ação e expressão, associada a idéia de
autonomia e valorização do magistério, evitando de todas as maneiras a
evasão e a repetência, onde todos tenham uma definição clara da escola
que se quer e do cidadão que se pretende formar, garantindo a meta
qualitativa do desempenho escolar.
–
–
5.1 FILOSOFIA DO COLÉGIO
–
–
O conhecimento se afirma como atividade que dá significado
às ações do homem no mundo. A todo momento, somos levados a
enfrentar novos desafios, que nos exigem uma visão mais crítica e
abrangente dos recursos que nos cercam, imprimindo uma nova ordem ao
tempo e ao espaço em que vivemos. Relações se estabelecem entre o
29
indivíduo e a construção da sua identidade, sendo significativo o papel das
diversas linguagens na constituição dessas relações na vida que se
transforma permanentemente. SAVIANI mostra que para a formulação de
uma nova teoria, os conteúdos escolares devem ser tratados como uma
necessidade pessoal e social de modo que depois de serem apreendidos
possam ser instrumentos de mudanças sociais, devendo ser incorporados
dentro de uma totalidade. A Filosofia é concebida como ação intelectual
que nasce da prática e a redimensiona. Sua principal característica é a
percepção do pensamento como totalidade, ela consiste na inter-relação
dos objetos de estudos relacionados na estrutura social. Portanto,
seguimos a Filosofia de Vygotsky,a Sócio-Interacionista.
–
A
relação
indivíduo/comunidade/sociedade,
vai
formando
características típicas do Ser Humano, pois elas resultam da interação
dialética do homem e seu meio social-cultural. Ao mesmo tempo em que a
pessoa transforma o seu meio para atender suas necessidades básicas
transforma-se a si mesmo. A relação do homem com o mundo, não é uma
relação direta, pois é mediada por meios, que se constituem nas
ferramentas auxiliares da atividade humana. A capacidade de criar essas
ferramentas é exclusiva da espécie humana.
–
O pressuposto da mediação é fundamental na perspectiva
sócio-histórica, justamente porque é através dos instrumentos e signos
que os processos de funcionamento psicológico são fornecidos pela
cultura. É por isso que Vygotsky confere à linguagem um papel de
destaque no processo de pensamentos, que podem ser explicados e
descritos. Assim ao abordar a consciência humana como produto da
história social, aponta na direção da necessidade do estudo das mudanças
que ocorrem no desenvolvimento mental a partir do contexto - social.
–
A concepção interacionista, considera o desenvolvimento da
complexidade da estrutura humana como um processo de apropriação
pelo homem da experiência histórico e cultural, onde organismos e meio
exercem influência recíproca. Nesta perspectiva, a verdade é que o
homem constitui-se como tal através de suas interações sociais, visto
30
como alguém que transforma e é transformado nas relações e no meio em
que vive.
–
É necessário ressaltar que, nesta abordagem o que ocorre não
é uma somatória entre fatores inatos e adquiridos e sim uma interação
dialética
do
Ser
Humano
com
o
meio
social,
cultural,
científico,
tecnológico, valores éticos, políticos e religiosos, afinal adotamos valores
próprios do Ser Humano, que devem nortear as escolhas da vida, sejam do
ponto de vista moral ou utilitário para que as relações humanas não sejam
prejudicadas.
–
A Ética constitui a parte da filosofia que se ocupa com a
reflexão sobre as noções e princípios que fundamentam a vida moral. Os
valores vem dos povos, através dos tempos e vão se aperfeiçoando no
convívio escolar e familiar. A ética é a base para todo o bom
relacionamento: político, religioso, educacional ou social. Na escola se
educa para a liberdade, para a verdadeira autonomia, fundamentada no
sentimento de solidariedade e cooperação.
–
Da mesma forma a política, orientada para a liberdade
democrática é uma das conquistas que nasce no seio das sociedades
democráticas, defensoras da igualdade da lei dos Direitos Humanos.
–
A liberdade política se expressa no espaço público ocupado
pelo cidadão como participante dos destinos da cidade ou comunidade. Há
liberdade política quando o cidadão tem conhecimento do que acontece
nas diversas instâncias do poder público. Além do conhecimento é
garantida a liberdade de opinião, de voto, de associação, enfim, do livre
exercício da cidadania, com suas múltiplas formas de expressão.
–
Os princípios religiosos vêm complementar a consciência do
homem quando descobre que a veracidade é necessária nas relações de
simpatia e respeito mútuo. A reciprocidade parece, neste caso, ser fator
indispensável.
–
A autonomia só aparece com a reciprocidade quando o
respeito mútuo é bastante forte, para que a pessoa experimente
31
interiormente a necessidade de tratar os outros como gostaria de ser
tratado.
–
Construir a liberdade, porém, não é um trabalho solitário,
realizado por pessoas isoladas. É um trabalho coletivo, no qual envolve
comprometimento com quem trabalha com o Ser Humano.
–
Os grupos da sociedade civil são importantes como formadores
de consciência e investigadores à ação coletiva no sentido de garantir
também a expressão dos diversos valores. Cabe ao olhar atento dos
cidadãos denunciar as formas de prepotência, bem como a ação silenciosa
da alienação e da ideologia.
–
–
5.2 CONCEPÇÕES
–
–
Homem: Ser racional, sócio-cultural, dotado de inteligência,
capaz de entender as relações sociais, modificar o meio ambiente e o seu
próprio comportamento. O homem constitui-se como tal através de suas
interações sociais, portanto é visto como alguém que transforma e é
transformado nas relações produzidas em uma determinada cultura. Ele
não é só um produto do seu contexto social, mas também um agente ativo
na criação deste contexto.
–
–
Sociedade: A sociedade é constituída por agrupamentos
definidos de pessoas que seguem leis, tradições e costumes que
influenciam de modo geral na educação das pessoas em comunidade.
–
–
Escola:
Estabelecimento
de
Ensino
com
leis
que
regulamentam as ações e a vida das pessoas que dela fazem parte.
32
Desenvolve através de docentes um ensino assentado na passagem do
conhecimento sincrético para o conhecimento criticamente elaborado
(síntese).
Isto
implica
em
que
o
trabalho
seja
bem
organizado,
contribuindo para a democratização do saber.
–
A escola do momento deve surgir da crítica do que existe, ela
deve colocar-se como instância socializadora do saber para todos os
cidadãos, principalmente para as camadas populares.
–
A função social da escola é a mediação entre indivíduo e
sociedade. A escola deve promover a elevação cultural dos educandos
partindo do conhecimento que eles já possuem. O ponto de partida para a
seleção dos conteúdos a serem ministrados é a cultura historicamente
elaborada, a ciência, a técnica, a arte..., ou seja o saber acumulado ao
longo da história e apropriado pelas classes dominantes como instrumento
de dominação. Para que se tenha consciência das condições de dominação
e da apropriação da cultura é fundamental que a escola leve o educando a
refletir sobre esses conhecimentos e os resultados que eles produziram na
humanidade.
–
–
Educação – É o processo pelo qual as pessoas adquirem
conhecimentos gerais, científicos, artísticos, técnicos ou especializados
com o objetivo de desenvolver capacidades ou aptidões. A educação dota
o
homem
de
instrumentos
culturais,
capazes
de
impulsionar
às
transformações materiais e espirituais exigidas pela sociedade.
–
Na escola a ação educativa processa-se de acordo com a
compreensão que se tem da realidade social que se está imerso.
–
No
processo
educativo
distinguem-se,
dois
aspectos
interdisciplinares: o gesto criador que resulta do fato de o homem “estarno-mundo” e com ele relacionar-se, transformando-o e transformando-se.
Nesse caso o gesto educativo não se distingue do gesto criador de cultura
e o gesto comunicador que o homem executa, transmitindo à outros os
resultados de suas experiências.
33
–
Neste sentido a educação é mediadora entre o gesto cultural
propriamente dito e a sua continuidade.
–
Assim, na medida em que se transforma, pelo desafio que
aceita e que lhe vem do meio para o qual volta sua ação, o homem se
educa. E, na medida em que comunica os resultados de sua experiência,
ele ajuda os outros a se educarem, tornando-se solidário.
–
A educação interfere sobre a sociedade, podendo contribuir
para sua própria transformação. Na escola a educação vai propiciar a
aquisição dos instrumentos que possibilitem o acesso ao saber elaborado,
(ciência), bem como o próprio acesso aos rendimentos desse saber.
–
Em educação a busca da competência deve encaminhar e dar
conteúdo também, às lutas dos profissionais da educação, por condições
dignas de trabalho e aprimoramento profissional contínuo. Lutar pelas
condições fundamentais que lhes garantam competência é uma das
instâncias da luta pela democratização do ensino.
–
–
Gestão
–
A
gestão
democrática
é
caracterizada
pelo
reconhecimento da importância da participação consciente e esclarecida
das pessoas nas decisões sobre a orientação e manejamento de seu
trabalho. Está associada ao fortalecimento da idéia de democratização do
processo pedagógico, entendida como participação de todos nas decisões
e na sua efetivação.
–
A principal função do administrador escolar é realizar uma
liderança política,
cultural
e
pedagógica,
sem
perder de
vista a
competência técnica para administrar a instituição que dirige. Em
cumprimento a legislação vigente e usando de criatividade deve colocar o
processo administrativo a serviço do pedagógico e assim facilitar a
elaboração de projetos educacionais que sejam resultantes de uma
construção coletiva dos componentes da escola. Afinal a escola é o ponto
de encontro dos vários profissionais envolvidos na ação educativa,
34
integrando o saber e o saber fazer, criando espaços coletivos e solidários,
possibilitando a integração entre as pessoas e as diversas áreas de ensino.
–
O principal instrumento da administração participativa é o
planejamento participativo, que pressupõe uma deliberada construção do
futuro, do qual participam os diferentes segmentos de uma instituição,
cada um com sua ótica, seus valores e seus anseios, que, com o poder de
decisão, estabelecerão uma política, que deve estar em permanente
debate,
reflexão,
problematização,
estudo,
aplicação,
avaliação
e
reformulação, em função das próprias mudanças sociais e institucionais.
–
Assim o trabalho coletivo articula os diversos segmentos da
comunidade escolar e é fundamental para sustentar a ação da escola em
torno de uma proposta pedagógica, formando uma grande unidade Escolar
– Comunidade dentro da proposta pedagógica, onde todos os segmentos
envolvidos (Direção, Equipe Pedagógica, Funcionários, Professores, Pais e
Alunos) dialogam sobre os problemas comuns, as angústias, e buscam as
soluções mais adequadas para tentar solucioná-las. Essa construção
conjunta requer uma nova visão no relacionamento humano: relação
diretor - professor, professor - aluno, professor – pai e mãe, pai – filho,
despertando para a cooperação, a solidariedade e a partilha dos saberes
diferentes como as diversas experiências, tornando-os companheiros do
mesmo ideal, a Educação.
–
A gestão compartilhada do nosso colégio, visa a identificação
dos problemas do estabelecimento e a busca de alternativas para intervir
na realidade escolar, através da autogestão onde todos os participantes
são também gestores de suas próprias atividades, inexistindo relações de
subordinação.
–
–
Cidadania - É o direito que todos os cidadãos tem sobre os
direitos civis e políticos de um estado e deveres para com este. A
cidadania envolve consciência ecológica e social. O direito e exercício
desse direito nas práticas sociais. Pressupõe um ordenamento das
35
relações dos homens entre si, da estrutura das relações sociais e deles
com a natureza. O que implica, ao mesmo tempo conhecimento e
compromisso de todos. A cidadania é a possibilidade de partilhar com
outros seres humanos, nos diferentes espaços (locais, nacionais, ou
mundiais) de organização política, o poder de decidir com consciência, o
destino da espécie que, em termos gerais, é a plena realização da
condição humana.
–
E dessa consciência que depende tanto a realização da
condição humana quanto a sobrevivência das outras espécies, bem como
a própria natureza.
–
–
Currículo
-
Entende-se
atualmente
por
currículo
a
participação total da escola, no processo de experiências discentes e
docentes. Nosso currículo, com ênfase nas DCE’S (Diretrizes Curriculares
Estaduais), ressalta os meios para a aprendizagem, concebida esta como
descoberta do educando a partir do significado do conhecimento que ele
estabelece numa dimensão de experiência pessoal. O educador orientado
pelas DCE’S, reconhece que os fins podem servir para originar o processo
de aprendizagem, mas o que interessa é a experiência vivenciada pelo
educando. O currículo organizado desta maneira, preocupa-se com a
atitude de descoberta que ocorre no educando, envolvendo percepções
individuais e a reorganização interna de modo a reelaborar novos
pensamentos e idéias.
–
A concepção filosófica interacionista, discute e afirma a
impossibilidade de fragmentar processo e produto, caracterizando que o
processo de aprendizagem é uma ligação estreita entre uma maneira de
fazer coisas e uma coisa a ser feita. Vemos então que os meios e os fins
não podem ser divididos sem que se deturpe a interpretação da totalidade
humana. O consenso é o que se busca na ação educacional oferecida pelo
nosso colégio, onde produto e processo não podem ser tratados de forma
dicotômica. A ênfase nas DCE’S para a reorganização da proposta
36
pedagógica foi decisão de todos levando em conta à nossa realidade
educacional, com necessidades e expectativas peculiares.
–
Desta forma nosso currículo é por disciplina com ênfase na
interdisciplinaridade e na contextualização permeado pelas DCE’S e
contemplará:
–
O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios
básicos o planejamento o pleno domínio da leitura, escrita e do cálculo.
–
A compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da
tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade.
–
O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a
aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e
valores.
–
O fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade
humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
–
–
A Tecnologia e suas Aplicações Educacionais: O emprego
da tecnologia computacional e da TV pendrive promove a aquisição do
conhecimento, o desenvolvimento de diferentes modos de representação
e de compreensão do pensamento contido nas redes de comunicação e
dos recursos multimídia e da Internet.
–
Os computadores possibilitam representar e testar idéias que
levem a criação de um mundo abstrato e simbólico, ao mesmo tempo que
introduz diferentes formas de atuação e interação entre as pessoas,
ampliando a compreensão sob os aspectos sócio afetivos e tornando
evidente
fatores
pedagógicos,
psicológicos,
sociológicos
e
epistemológicos.
–
É importante salientar que a “mudança” da função do
computador como meio educacional acontece juntamente com um
questionamento da função da escola e do papel do professor. A verdadeira
37
função do aparato educacional não deve ser a de ensinar, mas sim a de
criar condições de aprendizagem. Isso significa que o educador precisa
deixar de ser o repassador de conhecimento, pois o computador pode
fazer isso e faz muito mais eficientemente.
–
O educador deve ser o criador de ambientes de aprendizagem
e o facilitador do processo de desenvolvimento intelectual do aluno. Tal
desenvolvimento ocorre em um contexto educacional em que se dá o jogo
das inter-relações sociais entre os sujeitos históricos. O educador terá
papéis diferentes a desempenhar, o que torna necessários novos modos
de
formação
que
possam
prepará-lo
para
o
uso
pedagógico
do
computador, assim como refletir sobre a sua prática durante a sua prática
acerca do desenvolvimento, da aprendizagem e de seu papel de agente
transformador de si mesmo e de seus alunos.
–
–
Ensino-aprendizagem - A qualidade da formação básica é o
fator modernizante mais eficaz da sociedade e da economia. E o maior
desafio da escola, pois é no espaço escolar que se dá o processo de
aprendizagem formal do individuo, aquele que promove a formação da
consciência humana. A aprendizagem faz parte do ensino, pois o
conhecimento é, antes de mais nada, uma construção histórica e social,
na qual interferem fatores de ordem antropológica, cultural e psicológica
entre outros.
–
No processo de interação do sujeito com o objeto a ser
conhecido, o primeiro constrói representações, que funcionam como
verdadeiras explicações e que se orientam por uma lógica interna que faz
sentido para o sujeito. No entanto muitas vezes são incoerentes aos olhos
de outros que interpretam como erros. A escola trabalha com a idéia de
que a ausência de erros na tarefa escolar é a manifestação da
aprendizagem. Hoje, o erro construtivo é interpretado como algo inerente
ao processo de aprendizagem e fator de ajuste da ação pedagógica.
38
–
Segundo Vygotsky, a qualidade do trabalho pedagógico está
associada, nessa abordagem, à capacidade de promoção e avanços no
desenvolvimento do aluno. O fundamento dessa posição está no conceito
de zona de desenvolvimento proximal que descreve o “espaço” entre as
conquistas já adquiridas pelo educando (aquilo que ele já sabe, que é
capaz de desempenhar sozinho) e aquelas que, para se efetivar,
dependem da participação de elementos mais capazes (aquilo que o
educando tem a competência de saber ou de desempenhar somente com
a colaboração de outros sujeitos).
–
Esse
princípio
desestabiliza
algumas
crenças
bastante
cristalizadas no âmbito pedagógico.
–
Vygotsky afirma que o bom ensino é aquele que se adianta ao
desenvolvimento, que se dirige às funções psicológicas que estão em vias
de se completarem. Essa dimensão prospectiva do desenvolvimento
psicológico é de grande importância para a educação, pois permite a
compreensão de processos de desenvolvimento que, embora presentes no
indivíduo, necessitam da intervenção, da colaboração de parceiros mais
experientes da cultura para se consolidarem e ajuda a definir o campo e
as possibilidades da atuação pedagógica.
–
A escola desempenhará bem seu papel, na medida em que,
partindo daquilo que o educando já sabe (o conhecimento que ele traz de
seu cotidiano, suas idéias a respeito dos objetos, fatos e fenômenos, suas
“teorias” acerca do que observa no mundo), ela for capaz de ampliar e
desafiar a construção de novos conhecimentos na linguagem Vygotskiana,
incidir na zona de desenvolvimento potencial dos educandos. Desta forma
poderá estimular processos internos que acabarão por se efetivar,
construindo a base que possibilitará novas aprendizagens. Isto quer dizer
que a escola não deve se restringir à transmissão de conteúdos, mas,
principalmente ensinar o aluno a pensar, ensinar formas de acesso e
apropriação
do
conhecimento
elaborado
e
que
possa
praticá-las
autonomamente ao longo de sua vida, além de sua permanência na
escola.
39
–
O conhecimento, portanto, é resultado de um complexo e
intrincado processo de construção, modificação e reorganização utilizados
pelos educandos para assimilarem e interpretar os conteúdos escolares.
–
A ação pedagógica deve se ajustar ao que os educandos
conseguem realizar em cada momento de sua aprendizagem, para se
construir em verdadeira ação educativa. Conceber o processo de
aprendizagem como propriedade do sujeito implica valorizar o papel
determinante da interação com o meio social e, particularmente com a
escola.
–
Para
Vygotsky
a
manipulação
do
ambiente
com
os
instrumentos que cercam o educando, e em conjunto com outros
educandos, é fundamental para o desenvolvimento dos movimentos, da
percepção, do cérebro, das mãos, enfim do organismo humano, como um
todo.
–
No espaço da educação básica
prepondera o princípio
educativo que não está em jogo, produzir ciência propriamente, mas
produzir o saber entendido como consciência crítica, reconstruindo o
conhecimento, evidenciando nisto autonomia crescente o hábito de
questionar de modo crítico, para, assim melhor intervir na realidade.
–
Para o trabalho escolar é preciso em primeiro lugar, saber o
que o nosso educando já sabe, sua cultura enquanto membro de uma
classe social, pois é um dos caminhos para que o educando entenda que é
um ser concreto e, é esta condição social e histórica que determina o seu
modo de ser, de compreender e de aprender sem discriminar. O
conhecimento dessa cultura não se faz de uma só vez, no início do ano,
mas é um processo que precisa ir sendo cuidadosamente sistematizado.
Como tal, constituir-se-á num constante balizamento para a adequação
dos conteúdos aos educandos, condição primeira para a aprendizagem
efetiva.
–
Assim, o objetivo maior de todo o sistema educacional, é
proporcionar
meios
para
a
formação
do
Homem
crítico,
criativo,
40
independente e competente, que domine uma gama de conhecimentos e
que reflita a problematicidade de contexto social e da Ciência e que
contribua para a libertação de seus semelhantes.
–
–
5.3 LEMA DO COLÉGIO
–
–
“A ação pedagógica sócio-interacionista construindo o respeito
pela individualidade humana”.
–
–
–
5.4 MISSÃO DO COLÉGIO
–
–
Proporcionar
a
comunidade
escolar
a
oportunidade
de
crescimento cultural, ético, científico e tecnológico, visando a construção
do homem “auto-criador”.
–
–
–
5.5 AVALIAÇÃO
–
–
A avaliação só será eficiente e eficaz se ocorrer de forma
interativa entre professor e aluno, ambos caminhando na mesma direção
em busca dos mesmos objetivos. Precisa alicerçar-se em objetivos claros,
simples, precisos, que conduzam, inclusive, à melhoria do currículo.
–
Quando falamos em avaliação não queremos falar do passado
enquanto elemento que configura o futuro, mas a partir do passado,
41
transformar o futuro. Portanto, pensamos o passado tendo em vista o
futuro que desejamos.
–
A avaliação tem uma dimensão explicitamente prospectiva e
não meramente retrospectiva e/ou classificatória de ações passadas. Uma
das idéias-eixo do pensamento de avaliação proposta por Danilo Gandin
Luchesi e Jussara Hofmann é que a avaliação deve ser instrumento auxiliar
do processo de aprendizagem significativa e não instrumento de
promoção. A promoção do aluno será decorrente da aprendizagem que
produzir.
–
Já que avaliação é medição de aprendizagem, ela deverá ser
obrigatoriamente contínua e diagnóstica, para alcançar seus fins. Não
pode ser restrita apenas à aferição mensal ou bimestral de conhecimentos
adquiridos.
–
Segundo Sarabbi, avaliação é um processo complexo, que
começa com a formulação de objetivos e requer a elaboração de meios
para obter evidência de resultados, gera interpretação dos resultados para
saber em que medida foram os objetivos alcançados e a formulação de um
juízo de valor. É preciso, para realizar uma avaliação coerente com os
objetivos educacionais, levar em consideração a necessidade de uma ação
cooperativa entre os participantes do processo de uma ação coletiva
consensual, uma consciência crítica e responsável de todos.
–
A avaliação deve ser compreendida como um conjunto de
atuações que tem a função de alimentar, sustentar e orientar a
intervenção pedagógica. Deve ser contínua por meio da interpretação
qualitativa do conhecimento construído pelo aluno. Possibilita conhecer o
quanto ele se aproxima ou não da expectativa da aprendizagem que o
professor tem em dados momentos da escolaridade, em função da
intervenção pedagógica realizada.
–
Ela subsidia o professor com elementos para uma reflexão
contínua de sua prática, com a criação de novos instrumentos de trabalho
e a retomada de aspectos que devem ser revistos, ajustados ou
42
reconhecidos
como
adequados
para
o
processo
de
aprendizagem
individual ou de todo grupo.
–
Para o aluno, é o instrumento de tomada de consciência de
seus conhecimentos, dificuldades e possibilidades para reorganizar o seu
investimento na tarefa de aprender.
–
As próprias situações de aprendizagem irão sugerir os
melhores instrumentos: um debate, apresentações artísticas, respostas
diversas e perguntas pertinentes (durante a aula, filme e outros) e
participação, proporcionando avaliação diagnóstica.
–
A prática avaliativa na educação consolida-se com foco
principal no processo ensino-aprendizagem, é utilizada para verificar o
desempenho escolar dos alunos em sala de aula assim como em
programas de avaliação de rendimento escolar em âmbito nacional tais
como: SAEB (Sistema de Avaliação da Educação Básica), que iniciou em
1993 e vem sendo aplicado em todo o país nos anos ímpares. É realizada
por meio de um processo de amostragem e a metodologia utilizada
permite a comparação dos resultados ao longo do tempo, produz
informações sobre o rendimento escolar para serem utilizadas pelos
responsáveis
pelas
macropolíticas
da
educação
e
seus
dados
apresentados a federação, regiões e estados. O ENEM (Exame Nacional do
Ensino Médio) iniciou em 1998 com aplicação anual em todo o país, a
inscrição é voluntária a todos os alunos que estão terminando o Ensino
Médio ou já concluíram. Oferece ao estudante a possibilidade de saber
como
está
sua
formação
através
de
uma
auto-avaliação
dos
conhecimentos e das habilidades desenvolvidas ao longo da Educação
Básica. Os resultados são utilizados como referência nas escolhas futuras
à continuidade dos estudos, no mercado de trabalho e nos vestibulares de
instituições de Ensino Superior.
–
A avaliação evolui da mensuração, medida, observação e
descrição da realidade para análise crítica com julgamento de valor éticopolítico-social pré-determinado entre os envolvidos.
43
–
A
avaliação
amplia
seu
campo,
não
se
trata
mais
simplesmente de avaliar apenas alunos, mas também os professores, as
escolas, os conteúdos, as metodologias e estratégias de ensino. Em outro
momento, também é possível observar a evolução do processo de
avaliação em si, que se inicia com o estudo, investigação ou pesquisa
científica incorporando mais tarde o foco do empreendimento como uma
decisão política e coletiva de uma instituição que se auto-avalia, como na
avaliação institucional.
–
À medida que houve crescimento e interesse na área de
avaliação esta ganha complexidade, especialmente porque os fenômenos
mais significativos que ocorrem no interior do sistema educacional, não
são passíveis de mensuração por isso necessita-se de uma avaliação
capaz de dar conta de novos fenômenos. Passando a ser reconhecida
como de interesse público, constituindo-se como prática política e
pedagógica, tornando-se um importante e vasto campo de estudo.
–
A Rede Pública paranaense oportuniza aos estabelecimentos
de ensino a Avaliação Institucional a qual é uma reflexão necessária para
reorganizar
e
procedimentos
renovar
as
administrativos
ações
e
educacionais
pedagógicos
que
que
concretizem
favoreçam
as
transformações desejadas para a qualidade do ensino público e da gestão
educacional, pois avaliar de maneira sistemática a instituição favorece
melhorias significativas para a organização do sistema e do próprio
processo educativo.
–
Deve ser construída de forma coletiva a fim de identificar as
qualidades e fragilidades da instituição e do sistema. Não está restrita ao
âmbito escolar, abrangendo as demais instâncias que compõem o sistema
educacional (SEED e Núcleos Regionais), objetivando mudanças de rumos
e comprometimento de ações inovadoras que visem o avanço da
Educação através de políticas educacionais comprometidas com a
transformação social.
–
A avaliação deve proporcionar dados que permitam ao
Estabelecimento de Ensino promover a reformulação do currículo com a
44
adequação dos conteúdos e métodos de ensino. No processo educativo a
avaliação deve se fazer presente, tanto como meio de diagnóstico do
processo
de
ensino-aprendizagem,
quanto
como
instrumento
de
investigação da prática pedagógica, assim a avaliação assume uma
dimensão
formadora,
uma
vez
que,
o
fim
desse
processo
é
a
aprendizagem, ou a verificação dela, mas também permitir que haja uma
reflexão sobre a ação da prática pedagógica.
–
Acompanhar
o
desempenho
no
presente,
orientar
as
possibilidades de desempenho futuro e mudar as práticas insuficientes,
apontando novos caminhos para superar problemas e fazer emergir novas
praticas educativas (LIMA, 2002).
–
A
avaliação
nessa
perspectiva
visa
contribuir
para
a
compreensão das dificuldades de aprendizagem dos alunos, com vistas às
mudanças necessárias, para que essa aprendizagem se concretize e a
escola se faça mais próxima da comunidade, da sociedade como um todo,
no atual contexto histórico e no espaço onde os alunos estão inseridos.
–
–
–
AVALIAÇÃO ADOTADA PELO COLÉGIO ESTADUAL ANTONIO XAVIER DA
SILVEIRA - EFMN
–
– Neste estabelecimento as avaliações serão diagnósticas,
somativas e formativas divididas da seguinte forma: 70% de nota
bimestral em avaliações escritas e orais no mínimo duas e 30% da nota
nas atividades diversificadas de acordo com o conteúdo desenvolvido no
bimestre. Somente nas disciplinas de Educação física e Arte será 60% de
nota bimestral em avaliações e 40% da nota nas atividades diversificadas.
– A avaliação do aproveitamento deverá incidir sobre o
desempenho do aluno em diferentes experiências de aprendizagem. Como
instrumentos e técnicas de avaliação deste estabelecimento serão
utilizadas atividades avaliativas de aproveitamento orais e escritas,
tarefas específicas, elaboração de relatórios, exposição oral, trabalhos de
45
criação, observações espontâneas ou dirigidas, produção de texto,
experimentação prática, pesquisas individuais ou em grupos, sínteses,
debates, filmes, mesa redonda, seminários, análise de gráficos e tabelas.
– Avaliação
Diagnóstica:
segundo
Luchesi:
avaliação
diagnóstica, contínua ou mediadora é um dos meios pelos quais podemos
conhecer os alunos e é fundamental para eficácia do processo educativo.
Ela permite acompanhar o progresso no dia-a-dia, busca causas,
hipóteses, mostra os conhecimentos que a turma já acumulou e os quais
ainda não domina, possibilita estabelecer intervenções e assim as
possibilidades de conteúdos a serem desenvolvidos, uma diagnose que
depende de diálogo e a avaliação. Na sua forma é fruto de negociações e
cumplicidade dos seus autores (professor/aluno).
–
– Avaliação Somativa: Esta avaliação se dá em etapas
compartimentadas, com o tempo e datas definidas pelo professor.
Segundo Luchesi, a avaliação deve ser realizada vinculada ao processo
educacional e não desvinculando do fato a ser avaliado, fazendo parte do
processo ensino-aprendizagem, visando construir e reconstruir o
conhecimento. Esta avaliação se baseia no registro de notas e/ou
conceitos, devido a cobrança do sistema de ensino, dos alunos, da família
em relação ao desempenho discente, não reflete a realidade do
aprendizado do aluno. Com a função classificatória, a avaliação constituise num instrumento estático e frenador do processo de conhecimento
levando o aluno com dificuldade específica a não superar etapas
propostas, não avançando para uma nova fase.
–
– Avaliação Formativa: Faz parte do processo de ensinoaprendizagem e, quando bem realizada, ela assegura que os alunos em
sua maioria atinjam os objetivos desejados. É formativa no sentido de que
indica de como está ocorrendo as modificações dos alunos frente aos
objetivos, desde que estes sejam claros, digam onde desejam chegar e o
modo de como fazê-lo, impedindo os efeitos indesejáveis, que ocorrem
através de julgamentos subjetivos.
– É vedada avaliação em que os alunos são submetidos a uma
só oportunidade de aferição.
46
– A avaliação se traduzirá num trabalho cooperativo entre a
Direção, Docentes, Equipe Pedagógica e todos os integrados na diagnose
dos problemas que interferem no processo de ensino-aprendizagem para
dar-lhes soluções adequadas.
–
Na avaliação do aproveitamento escolar deverão preponderar
os aspectos qualitativos da aprendizagem sobre os quantitativos.
–
Dar-se-á maior importância à atividade crítica, a capacidade de
síntese e a elaboração pessoal social, sobre a memorização.
–
O resultado da avaliação será traduzido sob a forma de notas,
numa escala de 0 (zero) a 10 (dez) e a comunicação aos alunos e pais será
feita através de boletins bimestrais.
– Os critérios da avaliação serão registrados em documentos
próprios (Regimento Escolar, Plano de Trabalho docente) e os resultados
no Livro de Registro de Classe a fim de ser assegurada a regularidade de
autenticidade da vida escolar do aluno.
–
– A recuperação da aprendizagem será paralela durante o
processo ensino-aprendizagem e entendida como um dos aspectos do seu
desenvolvimento contínuo no qual o aluno, cujo aproveitamento não foi o
esperado, disponha de condições próprias que lhe possibilitem a
apreensão de conteúdos básicos necessários. Deverá constituir um
conjunto integrado ao processo de ensino além de se adequar às
dificuldades do aluno. Todas as disciplinas deverão realizar a recuperação
paralela de acordo com sua especificidade oportunizando 100% de
aproveitamento, a todos os alunos. Sendo esta substitutiva prevalecendo
a nota maior de acordo com o artigo 24, inciso 05 letra “e” da LDB. E de
acordo com o artigo 119 do regimento escolar que diz: A recuperação de
estudos é direito dos alunos independentemente do nível de apropriação
dos conhecimentos básicos.
–
O aluno será considerado aprovado quando:
–
Obtiver freqüência igual ou superior a 75% do total de horas
lecionadas;
–
Avaliação final deverá considerar, para efeito de promoção ou retenção,
todos os resultados obtidos durante
o ano ou período letivo,
47
considerando-se aprovado, com relação a apuração do aproveitamento:
o aluno que obtiver média 6,0 (seis vírgula zero) ou superior, na soma
dos dois bimestres no ensino médio modalidade por blocos e nos
quatro bimestres no ensino fundamental e formação de docentes.
–
Devido
ao
atendimento
de
alunos
portadores
de
necessidades
educativas especiais avaliados por profissionais especializados e outros
não avaliados, mas com acentuadas dificuldades de aprendizagem, é
necessário que a escola na medida do possível, propicie a oferta de
condições diferenciadas através da flexibilização curricular e adaptação
avaliativa. No caso específico do Ensino Fundamental a escola já conta
com uma Sala de Recursos (5ª a 8ª) e Sala de Apoio (5ª série) para as
disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática especificamente, ambas
em horário de contra-turno e conforme legislação vigente.
–
Podemos definir as adaptações curriculares como modificações que são
necessárias realizar em diversos elementos do currículo básico para
adequar as diferentes situações, grupos e pessoas para as quais se
aplica. As adaptações são intrínsecas ao novo conceito de currículo. De
fato, um currículo inclusivo deve contar com adaptações para atender à
diversidade das salas de aula, dos alunos. (LANDÍVAR, 1995, p.53)
–
Quando se fala de adaptações curriculares está se falando sobretudo e,
em primeiro lugar, de uma estratégia de planejamento e de atuação
docente e, nesse sentido de um processo para tratar de responder às
necessidades de aprendizagem de cada aluno. Uma série de critérios
para guiar a tomada de decisões com respeito ao que é, ao que o
aluno(a) deve aprender como, quando e qual é a melhor forma de
organizar o ensino para que todos saiam beneficiados. (MEC, 1992). As
adaptações partem do currículo comum a todos os alunos, no qual a
intervenção educativa deixa de estar centrada nas diferenças para se
radicar na capacidade de aprendizagem do aluno integrado a partir de
suas características individuais bem como a capacidade das instituições
educativas para responder às necessidades dos alunos. (GONZALES,
2001, p.162)
48
–
As
dificuldades
de
aprendizagem
dos
alunos
que
apresentam
deficiências, ou outros transtornos, manifestam-se como um contínuo,
incluindo desde situações leves e transitórias que podem ser passíveis
de intervenção pedagógica, com estratégias metodológicas adotadas
cotidianamente, até situações mais graves e permanentes que
requerem recursos e serviços especializados para sua superação. As
adaptações curriculares podem ser implementadas em várias áreas,
momentos de atuação do professor, quando envolvem ações em que
estejam contemplados todos os segmentos da comunidade escolar,
além daqueles diretamente direcionados ao planejamento e execução
dos
componentes
curriculares:
conteúdos
programáticos
(o
que
ensinar); objetivos (para que ensinar); metodologia de ensino (como
ensinar); avaliação do processo ensino-aprendizagem (o que) e como e
quando
avaliar
o
planejamento
do
professor
(sala
de aula)
–
acessibilidade.
–
Visando garantir a continuidade do processo de escolarização, em
consonância com o embasamento legal (Constituição Federal, Art. 205,
LDB, Conselho Nacional de Defesa dos Direitos da Criança e do
Adolescente- Resolução 41/95, Diretrizes Nacionais para Educação
Especial na Educação Básica- Resolução 02/01) a escola oferece
atendimento educacional para crianças, jovens e adultos que se
encontrem impossibilitados de freqüentar a escola, em virtude de
situação de internamento hospitalar, tratamento de saúde ou licença
maternidade, comprovados adequadamente. Este atendimento se dá
através de adaptação de conteúdos, atividades e avaliação que
favoreçam a continuidade do processo de escolarização e sua posterior
reinserção no ambiente escolar.
–
Contribuirão ainda para o processo ensino-aprendizagem a
avaliação dos vários aspectos tais como: formação continuada nas
diversas áreas, acompanhamento pedagógico das atividades docentes
desenvolvidas, oficinas, reuniões pedagógicas, iniciação à pesquisa, grupo
de estudo por área e temas pedagógicos e realimentação do Projeto
49
Político Pedagógico de acordo com as necessidades apresentadas pelo
Colégio.
–
–
50
–
5.
7
CA
LE
N
D
ÁR
IO
ES
C
OL
AR
51
.3.1.
52
.3.2.
53
–
–
–
O
calendário
escolar
é
organizado
de
acordo
com
as
orientações da SEED através do NRE sendo que a instituição registra suas
reuniões pedagógicas, de pais, entrega de notas bimestrais com os
respectivos registros de classe, reunião da Agenda 21 e as reposições de
aulas das diversas disciplinas, Planejamento, Replanejamento, Conselho
de Classe, Reuniões do Conselho Escolar, APMF, Grêmio Estudantil.
–
–
–
5.7 CRITÉRIO DE ORGANIZAÇÃO DAS TURMAS
–
–
A Equipe Pedagógica e o corpo docente procuram organizar as
turmas de forma que esta favoreça o processo ensino-aprendizagem e
toda organização do cotidiano escolar.
–
Assim, procura-se dividir os alunos que já são do colégio:
evitando a formação de grupos que tornem a turma muito indisciplinada;
procurando atender a solicitação de pais e alunos quanto ao turno e turma
por questões de trabalho ou estágio, remunerado, proximidade de
residência para execução de pesquisas e tarefas em grupo, quando esta
tiver justificativa plausível.
–
Também na questão da inclusão, procura-se estabelecer um
menor número de alunos nas turmas que possuem alunos portadores de
necessidades
educativas
especiais,
visando
favorecer
o
trabalho
pedagógico dos professores e o aproveitamento escolar do aluno, porém
devido a transferências muitas vezes fica difícil manter esta redução.
–
–
54
–
5.8 ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO E NÃO OBRIGATÓRIO
–
–
O estágio, de acordo com a lei 11.788, de 25 de setembro de
2008 e Deliberação 02/08 do Conselho Estadual de Educação, é um ato
educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho,
para alunos que estejam freqüentando o ensino regular em instituições de
ensino superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação
especial e dos anos finais do Ensino Fundamental, na modalidade
profissional da educação de jovens e adultos que visa ao aprendizado de
competências próprias da atividade profissional e à contextualização
curricular , objetivando o desenvolvimento do educando para a vida
cidadã e para a preparação para o trabalho produtivo de educando.
–
O estágio poderá ser obrigatório, definido como tal no projeto de curso,
cuja carga horária é requisito para aprovação e conclusão de curso,
caso do Curso de Formação de Docentes de educação Infantil dos anos
iniciais do Ensino Fundamental, modalidade normal e médio com
aproveitamento de estudos deste estabelecimento de ensino ou não
obrigatório, aquele desenvolvido como atividade opcional conforme
determinação das diretrizes curriculares.
–
O estágio supervisionado deverá acontecer mediante termo de
compromisso com o educando com a parte concedente, de acordo com
as determinações desta lei e em ambos os casos com carga registrada
no histórico escolar do aluno.
–
Este estabelecimento de ensino oferta oportunidade de Estágio
supervisionado nas turmas das séries finais do Ensino Fundamental, no
Ensino Médio e no Curso de Formação de Docentes aos acadêmicos da
Unicentro e/ou outras universidades, mediante convênio próprio
e
acompanhamento de estágio não obrigatório e remunerado em
empresas da comunidade aos alunos maiores de 16 anos, regularmente
matriculado no Ensino Médio, mediante contrato próprio.
–
55
–
–
5.8.1 Normas para o estágio supervisionado de acadêmicos
–
1. Apresentação do estagiário à Direção e Equipe Pedagógica;
2. Requerimento de Estágio mediante de solicitação de vaga;
3. Vagas requisitadas no início do ano letivo;
4. Estagiário
somente
identificação;
realizará
Planejamento
o
do
estágio
estágio
mediante
com
crachá
cronograma
de
por
disciplina;
5. Três
a
cinco
estagiários
no
máximo
ou
de
acordo
com
a
especificidade;
6. Acompanhamento do estágio pelo professor supervisor;
7. Conhecimento do planejamento do professor pelo estagiário;
8. O estagiário poderá realizar oficinas pedagógicas nos sábados;
9. Conhecimento
do
Projeto
Político
Pedagógico
do
colégio,
Regulamento do Professor e do Aluno, pelo estagiário;
10.
O estagiário deverá trazer todo o material necessário para
atuar, como por exemplo: papel sulfite, cartolina, fotocópias e
outros.
.3.1.
.3.2.
.3.3. VI MARCO OPERACIONAL
–
–
Compreender
as
atuais
mudanças
no
processo
ensino-
aprendizagem é uma tarefa que exige força extraordinária de todos os
56
envolvidos na educação, pois na esfera educacional encontram-se muitas
dificuldades, próprias de cada realidade escolar como: concepções
diferenciadas, pessimismo, resistência a mudanças, insegurança frente ao
novo e até a falta de confiança nos propósitos educacionais brasileiros já
que a época atual apresenta transformações aceleradas, ditadas pela
expansão irreversível dos meios de comunicação, na qual a globalização
permite o intercambio entre os quatro cantos do mundo. Em face dessas
mudanças e da nova concepção de educação, de educador e de escola, se
faz necessário a reorganização do Projeto Político Pedagógico, que
atualizado e desafiador permita uma releitura do mundo e um aprendizado
significativo no qual o educando se torne ativo, criativo e construtor do
seu próprio conhecimento.
–
Por isso revisar, repensar, questionar, investigar, intervir no
processo de aprendizagem, aceitar e promover mudanças se faz
necessário, pois a construção de um Projeto Político Pedagógico na escola
é imprescindível, afinal é ele que dará a oportunidade de organizar o
trabalho pedagógico na sua globalidade, proporcionando momentos de
reflexão e discussão dos problemas da escola, numa vivência democrática
com a participação de todos os seus membros, propiciando situações que
lhes permitam aprender a pensar e a realizar o fazer pedagógico de forma
coerente.
–
Diante desta perspectiva a formação do educando deve estar
voltada para uma proposta pedagógica que ofereça aos professores a
possibilidade de intervir, instigar, provocar o interesse pelo aprendizado
bem como desenvolver a auto-estima, auto-conhecimento, a criatividade,
curiosidade, sensibilidade, percepção do outro, capacidade de formular
hipóteses, analisar, comparar, dialogar, etc. que possibilite à direção uma
gestão democrática e a equipe pedagógica um trabalho compartilhado,
viabilizando a integração da comunidade escolar e o comprometimento
com os objetivos e metas da escola. Que favoreça uma organização
eficiente e eficaz que permita a competência nos campos de atuação
administrativos, organizacionais e pedagógicos, pois a escola tem pessoas
57
que desempenham diferentes funções, todas de suma importância para o
desenvolvimento pedagógico, onde não há superiores e inferiores, mas
trabalhadores da educação construindo uma escola pública cada dia mais
humana, democrática e de qualidade.
–
Desta forma a demanda da gestão da escola requer uma
organização de funcionamento para que alcance seus objetivos e cumpra
sua tarefa sócio-educativa como organização de natureza social que é.
–
Portanto, na organização escolar, que é democrática, em que a
participação é elemento inerente à consecução dos fins, busca-se práticas
coletivas e individuais baseadas na equipe diretiva, que é parte desse
coletivo, pois assim com liderança e vontade firme para coordenar, dirigir
e comandar o processo decisório como tal e seus desdobramentos de
execução, assegurando-se que as decisões tomadas de forma participativa
e respaldada técnica, pedagógica e teoricamente sejam efetivamente
cumpridas por todos, e garante-se o alcance dos objetivos educacionais do
estabelecimento de ensino, definidos no Projeto Político Pedagógico.
–
É no trabalho coletivo permanente, que exige participação,
construção, superação e diálogo que se tem uma educação emancipadora.
Nesse contexto cabe ao pedagogo fomentar a organização de espaços na
escola para debater a organização do trabalho pedagógico, constituindose num intelectual transformador que contribui para o processo de
organização coletiva do trabalho escolar na perspectiva da formação
humana.
–
Na organização do trabalho pedagógico da escola, inclui-se a
participação e contribuição relevante do segmento dos funcionários, que
ao lado da direção e equipe pedagógica vem ganhando força e
visibilidade, superando a dicotomia entre o técnico e o pedagógico, entre
manual e intelectual, entre o saber e fazer. Educadores do cotidiano são
trabalhadores indispensáveis na escola. Estão presentes na secretaria
documentando, arquivando, atualizando dados. Na biblioteca catalogando,
conservando o acervo e estimulando a leitura. Nos serviços gerais
58
executando manutenção, mantendo a ordem e a disciplina, zelando pela
limpeza, bem estar e segurança, além da alimentação de todos.
–
Acredita-se que é esse concentrado esforço dos profissionais
da Educação e o estabelecimento de uma parceria efetiva entre a escola e
a comunidade que possibilitará ações que venham contribuir para diminuir
os conflitos existentes na escola, ações que aproximem a família do
cotidiano da escola, pois muitas não acompanham o desenvolvimento do
trabalho realizado na escola por descompromisso ou falta de tempo,
causada pelos horários de trabalho dos pais.
–
Neste estabelecimento os casos de faltas excessivas, baixo
rendimento ou indisciplina serão tratados através da união entre
professores, equipe pedagógica, pais e se necessário com a colaboração
do Conselho Escolar.
–
Algumas
alternativas
serão
adotadas
para
melhorar
a
comunicação entre os diversos setores escolares e a escola continuará
tentando reunir o corpo docente e equipe pedagógica fora do horário de
aulas e durante hora atividade para melhor entrosamento e decisões
democráticas e coletivas.
–
–
–
6.1 PLANO DE AÇÃO DO COLÉGIO
–
–
–
Todo
o
processo
de
construção
coletiva
apresenta
entraves
e
possibilidades e nesse contexto precisamos de políticas públicas
educacionais efetivas que garantam para a escola pública a oferta de
um ensino de qualidade, além da construção de um currículo que
contemple a interdisciplinaridade e a contextualização, onde os
conteúdos sejam integrados e aplicados teórica e praticamente no dia-
59
a-dia do aluno, em função das necessidades sociais a que deve
responder.
–
É nessa perspectiva que o Colégio Estadual Antonio Xavier da
Silveira com todos os envolvidos no processo ensino-aprendizagem
procuram delinear objetivos, metas e definem ações que leve o educando
a
apropriar-se
do
conhecimento
científico,
cultural,
ético,
político,
compatível com as exigências da sociedade atual. O Colégio parte da
realidade do aluno, pois considera o cotidiano que é ponto de partida e de
chegada, um ir e vir constante, pois a sua realidade não contém apenas
particularidades de sua experiência, mas completa-se quando na sua
totalidade, é um processo de construção do conhecimento.
–
–
–
6.1.1 Objetivo geral:
–
–
Oferecer a comunidade escolar um ensino de qualidade respeitando as
diferenças individuais.
–
–
–
6.1.2 Metas a serem atingidas
–
–
Promover integração e a interação da comunidade escolar na
concretização da qualidade de ensino;
–
Buscar a qualidade do ensino focada para a construção de um cidadão
mais comprometido com seu tempo, sua gente, e das novas
tecnologias.
60
–
Buscar no corpo docente e discente a tentativa de superação de uma
visão fragmentada para uma visão holística.
–
Oportunizar novas práticas pedagógicas utilizando tecnologias tais
como o uso de software de autorias educacionais e internet dentro da
proposta sócio-interacionista no desenvolvimento efetivo do processo
educacional.
–
Propiciar ao educando o seu desenvolvimento integral ( efetivo,
cognitivo, social, político, moral, ético...)
–
Elaborar atividades para atuação ativa e democrática do educando
para a transformação social.
–
Criar oportunidades de utilização do acervo bibliográfico a toda
comunidade escolar proporcionando atividades colaborativas.
–
Promover
a
participação
dos
pais
na
escola
para
um
efetivo
desenvolvimento do ensino aprendizagem.
–
Conscientizar a comunidade da sua importância na elaboração e
participação de metas a serem atingidas pela escola.
–
Reavaliar as práticas propostas no Projeto Político Pedagógico.
–
–
Todos deste estabelecimento de ensino se propuseram a tornar o
ensino de qualidade, definido para 2011 a convergência das seguintes
práticas:
–
Foco no aluno.
–
Eliminação de desperdícios.
–
Melhoria contínua, e valorização das pessoas.
–
Respeito em sua individualidade.
–
Percepção de atividades como processo.
61
–
Visão holística.
–
Controle estatístico do processo.
–
Método de análise de problemas.
–
Aprendizagem permanente.
–
Investimento na melhoria das instalações.
–
Novas tecnologias.
–
Qualidade de material audiovisual.
–
Realização de projetos nas diversas áreas do conhecimento.
–
Biblioteca.
–
Laboratório de Informática/ Internet.
–
Comunicação.
–
Criação de um clima de confiança na Escola.
–
Capacitação docente nas várias áreas.
–
Acompanhamento pedagógico das atividades docentes desenvolvidas.
–
Desenvolvimento de oficinas.
–
Iniciação à pesquisa.
–
Grupos de estudos por áreas a uma visão global de como se encontra o
Processo Ensino-Aprendizagem.
–
Reuniões pedagógicas quinzenalmente.
–
DCE’S para todos os professores.
–
Avaliação diagnóstica.
–
Controle da evasão escolar e repetência.
62
–
Conscientização para os alunos da filosofia da escola e seus direitos e
deveres.
–
Atuação do Grêmio Estudantil.
–
Atividades artísticas, cívicas e culturais.
–
Utilização do laboratório de ciências.
–
APMF e Conselho Escolar trabalhando integrados à comunidade escolar.
–
Aproveitamento dos programas da TV Escola, gravados diariamente
para o uso dos professores em sala de aula.
–
Formação contínua para docentes e demais funcionários.
–
Gestão de recursos com a comunidade e o Conselho Escolar.
–
Implementação do Programa Prontidão Escolar Preventiva.
–
Profuncionário.
–
Formação de Docentes.
–
A Rede Municipal de Enfrentamento à violência contra Crianças e
Adolescentes de Irati vem pouco a pouco sendo consolidada. Com a
criação de uma Comissão Municipal em 2007, e com as reuniões
mensais, foi possível oficializar o Protocolo de Atendimento nos casos
de abusos sexuais de crianças e adolescentes.
– A notificação da violência proporcionará visibilidade à problemática,
possibilitando a realização de diagnóstico preciso da realidade, podendo
contribuir para a formulação de políticas públicas de atendimento. Além
disso, os casos inseridos na Rede de Proteção passam a ter atendimento e
acompanhamento constantes, favorecendo a redução das conseqüências
da violência e prevenindo novos episódios.
–
–
63
–
6.1.3 Projetos em desenvolvimento
–
–
Ensino Fundamental
–
•
Geografia – Comunidade comprometida
•
Língua Portuguesa – Haicai
•
Fazendo Novos Amigos – Língua portuguesa
•
Projeto para diminuir evasão e repetência escolar
•
Sexualidade – Conhecendo você
•
Implementação dos projetos PDE
•
Equipe Multidisciplinar para tratar da Educação das Relações
Étnico-Raciais
e
para
o
Ensino
de
História
e
Afrobrasileira, Africana e Indígena
–
–
–
Ensino Médio/Manhã
–
•
Arte – Projeto sou mais eu não uso drogas
•
Projeto Relacionamento
•
Educação Física – Jogos Primavera/ Abertos).
•
Geografia – Preservação Ambiental/Conhecimentos Históricos
•
Agenda 21 – Comunidade comprometida
Cultura
64
•
Língua Portuguesa – Preservação da água/ Concurso de
Paródias
•
Matemática – Desenvolvendo o exercício da cidadania através
da utilização da modelagem matemática “Consumo de água
em sua residência”
•
Química
–
Composição
básica
do
creme
dental
–
Interdisciplinaridade- Matemática – Gráfico de preços; BiologiaSaúde Bucal; Química - composição química
•
Implementação dos projetos PDE
•
Projeto de orientação vocacional com estagiárias do curso de
Psicologia da UNICENTRO
•
Equipe Multidisciplinar para tratar da Educação das Relações
Étnico-Raciais
e
para
o
Ensino
de
História
e
Cultura
Afrobrasileira, Africana e Indígena
–
–
–
Ensino Médio/Noite
–
•
Geografia – Agenda 21- Comunidade comprometida
•
Matemática – Lúdico na matemática (Jogos) 2º e 3º ano
•
Implementação dos projetos PDE
•
Palestras
de
orientação
vocacional
desenvolvidas
pelas
estagiárias do curso de Pedagogia da UNICENTRO
•
Equipe Multidisciplinar para tratar da Educação das Relações
Étnico-Raciais
e
para
o
Ensino
Afrobrasileira, Africana e Indígena.
de
História
e
Cultura
65
–
–
–
–
–
6.2 PLANO DE AÇÃO DA DIREÇÃO
–
–
DIRETOR: JOSÉ AGNALDO RODRIGUES
–
DIRETORA
AUXILIAR:
JAQUELINE
APARECIDA
LASKOSKI
BRAGA
BOBROSKI
–
–
–
6.2.1 Objetivo
–
Aprimoramento cultural e científico, valorizando idéias, respeitando
sempre a individualidade humana, proporcionando condições para que
cada indivíduo possa tornar-se um ser humano completo em todos os
aspectos sociais, afetivos e intelectuais.
–
–
–
6.2.2 Área pedagógica
–
Incentivo ao aperfeiçoamento de professores, funcionários, alunos e
comunidade, buscando entre os diversos setores, debates para
crescimento nas decisões tomadas em relação à escola, visando à
qualidade no ensino público. A busca pela igualdade social, está na
66
oportunidade que a Escola democrática oferece a todos os envolvidos
no processo de ensino-aprendizagem. A construção do projeto político
pedagógico da Escola, deve ser parâmetro de crescimento, pois está
sendo construído por todos os segmentos, contemplando a vontade e
pensamentos do coletivo, definindo assim os rumos do colégio;
Traçar ações, juntamente com o coletivo do colégio para diminuir a
evasão e repetência.
–
–
–
6.2.3 Formação continuada
–
As dificuldades encontradas no dia-a-dia, levam-nos a estudos e
interpretações do comportamento humano. Tendo consciência de que
somente a pesquisa e debates nos levarão ao crescimento cultural,
devemos incentivar o estudo nas diversas áreas do conhecimento,
proporcionando soluções para os problemas apresentados. Neste
sentido a participação de pais, professores, alunos e funcionários, em
reuniões pedagógicas, interpretações de filmes, textos de educadores é
de fundamental importância para o direcionamento do Colégio.
–
–
–
6.2.4 Estrutura e ambiente escolar
–
Estamos vivendo o momento da digitalização, não podemos ignorar o
avanço tecnológico que está sendo colocado na Escola. A utilização de
todos os equipamentos e espaços oferecidos pela Escola deve ser
encarada como meios de crescimento cultural e não como obstáculos
para o processo de aprendizagem.
67
–
–
–
6.2.5 Ações
–
Incentivo à participação de professores, funcionários, alunos e pais em
reuniões pedagógicas;
Organizar a participação de alunos em grupos de teatro, dança, jogos
escolares, festivais, concursos, trabalhos artísticos;
Buscar a participação da comunidade escolar na elaboração do Projeto
Político Pedagógico;
Dar apoio a organização de Clube de Mães, Grêmio Estudantil,
participação de alunos em grupos de protagonismo juvenil e atividades
que venham a fortalecer a cidadania;
Viabilizar e organizar a utilização dos espaços da escola; (quadra de
esportes, laboratório de ciências, laboratório de informática, biblioteca);
Criar grupos de estudos, junto aos alunos e professores;
Incentivo à participação de alunos em projetos educacionais.
–
–
–
–
–
–
–
6.2.6 Avaliação do plano de ação
68
Este plano de ação terá avaliação periódica, podendo ser realimentado
de acordo com as normas da SEED, seguindo datas previstas pelo
calendário escolar.
–
–
–
–
6.3 PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA
–
–
É no contexto desafiante da atual sociedade brasileira que a escola
pública está inserida, com o compromisso de oferecer um ensino de
qualidade e intervir efetivamente para promover o desenvolvimento
global e a socialização do educando, tomando para si objetivo de
formar cidadãos capazes de atuar em sua sociedade com competência
e responsabilidade.
–
Esse compromisso requer que a escola se torne um espaço
privilegiado de análise, discussão e reflexão, onde num esforço coletivo os
envolvidos na instituição escolar definam a linha filosófica e pedagógica
que melhor corresponda às novas concepções, que faça da escola um
local de formação e informação, que garanta o acesso a saberes
socialmente elaborados,que oportunize a aprendizagem de conteúdos que
estejam em consonância com as questões sociais. Enfim onde a escola,
com seu caráter democratizador, transformador, mediador e globalizador
leve o educando a apropriar-se do conhecimento científico, cultural e ético
de maneira crítica e construtiva, estimulando o desenvolvimento da
cidadania através de situações que oportunizem a aquisição de valores e
exercícios de autonomia e convivência social saudável.
– Neste sentido, faz-se necessário o comprometimento de todos
no processo ensino-aprendizagem, pois somente a integração de todos é
que pode levar a escola a uma organização capaz de detectar
dificuldades, traçar objetivos e metas, visualizar alternativas viáveis e
definir ações compatíveis com sua função social.
69
–
Para a efetivação desses propósitos, se faz necessário um trabalho
incessante do professor pedagogo, que em harmonia com a direção e demais
setores, realiza a articulação e organização do trabalho pedagógico, dando suporte
ao corpo docente, buscando o envolvimento e participação da família, priorizando
sempre em seu trabalho o aluno e o seu rendimento escolar, objetivando a melhoria
da qualidade do ensino e educação.
–
–
–
6.3.1 Diagnóstico
–
–
O corpo discente deste estabelecimento de ensino é constituído em
sua maioria de crianças, adolescentes e adultos oriundos de famílias de classe
média - baixa, com características culturais e sócio-econômicas diferenciadas.
–
A heterogeneidade do corpo discente se revela nas concepções,
valores e perspectivas de futuro, observadas no dia a dia da sala de aula, onde os
reflexos dos atuais problemas sociais manifestam-se através de desinteresse pelos
estudos, comportamentos inadequados, agressividade e baixo rendimento escolar,
decorrentes de problemas afetivos e falta de apoio e acompanhamento de famílias
desestruturadas.
–
As professoras pedagogas, desenvolvem um trabalho coletivo com a
direção, funcionários, APMF e pais e mesmo assim encontram dificuldades em
administrar o tempo para o desenvolvimento de suas reais funções em virtude da
substituição de professores faltantes( por motivos pessoais ou capacitação
continuada) e de atendimento a solicitações mínimas e constantes de professores,
as quais poderiam ser resolvidas em classe, sem a intervenção da equipe
pedagógica. Assim disponibilizariam o tempo para um trabalho mais efetivo de
atendimento contínuo e individual dos alunos com reais dificuldades e suas
respectivas famílias, contato com os professores em sua hora atividade para o
estabelecimento de estratégias que possibilitem a recuperação de alunos com baixo
rendimento, evitando a evasão e repetência, a promoção de atividades e dinâmicas
70
que favoreçam a integração e o desenvolvimento da auto-estima dos alunos,
professores e funcionários, elaboração, reelaboração e avaliação do PPP, bem como
auxílio à direção no acompanhamento dos trabalhos e promoções do Grêmio
Estudantil, APMF e Conselho Escolar e cumprimento às solicitações do NRE.
–
–
–
–
–
6.3.2 Objetivos
–
Buscar a união e reciprocidade entre todos no processo ensino-aprendizagem,
cultivando o diálogo, a troca de experiências e valorização humana, levando à
participação e comprometimento com o cotidiano escolar.
Diagnosticar
as
necessidades,
deficiências
e
dificuldades
relativas
ao
desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem, efetuando as intervenções
necessárias em consideração para com o aluno e sua condição natural de vida e
superação da auto-estima.
Orientar os professores para que pratiquem uma avaliação compatível
com a concepção de homem, mundo e sociedade, definidos no Projeto
Político Pedagógico do colégio, segundo a deliberação 007/99.
Buscar causas da indisciplina e do baixo rendimento a fim de buscar
alternativas metodológicas para solucioná-las, viabilizando condições
para que se compatibilize trabalho-estudo, evitando a evasão e
repetência.
Promover a Orientação Educacional em sessões coletivas e individuais.
Manter o contato com pais através de reuniões, comunicados ou
contatos
telefônicos
para
informar
o
rendimento
participação de seus filhos, sempre que necessário.
escolar
e
a
71
Organizar e criar mecanismos e estratégias para uma participação mais
efetiva dos pais e da comunidade na escola.
Assessorar os professores na busca de melhores condições de trabalho
que evidencie o aperfeiçoamento pessoal e profissional.
Utilizar o horário de Hora atividade para auxiliar o professor,
desenvolver formação continuada e rever práticas pedagógicas.
Auxiliar no bom andamento do ensino ministrado pelo professor,
verificando se o conteúdo está condizente com o planejamento. Livro
de registro de classe, projetos e outros.
Participar dos eventos promovidos pelo colégio.
Desenvolver
no
aluno
o
hábito
de
estudo
e
o
senso
de
responsabilidade, levando-o a ser pontual e assíduo às aulas e demais
atividades escolares.
Participar do planejamento curricular contextualizado que contemple a
interdisciplinaridade.
Desenvolver projetos educativos de acordo com as necessidades do
colégio.
Articular com a direção a construção coletiva do PPP, sua avaliação e
reestruturação.
Organizar, juntamente com a direção, o Conselho de Classe a fim de
avaliar o processo de ensino-aprendizagem, detectar dificuldades e
elencar possíveis soluções.
Coordenar o processo de encaminhamento de alunos com dificuldade
de aprendizagem para atendimento de profissionais especializados,
bem como para avaliação educacional no contexto.
Acompanhar o trabalho desenvolvido na sala de apoio e de recursos.
Orientar e acompanhar alunos com progressão parcial.
72
–
–
–
6.3.3 Metodologia
–
–
A construção do trabalho coletivo, sobretudo na gestão
democrática da educação supõe comprometimento de todos os envolvidos
e clareza na função de cada um.
–
A função do pedagogo na escola é acima de tudo articular o
processo ensino-aprendizagem, efetuando as intervenções necessárias,
promovendo ações que favoreçam a aprendizagem e diminuam o índice
de evasão e repetência. Sendo um elo entre a escola e a família, trabalha
no sentido de ajudar a resolver os problemas do dia a dia escolar.
–
Para tanto se faz necessário resgatar a função do pedagogo
estabelecendo limites de atuação para que o tempo disponível seja melhor
distribuído
num
trabalho
de
acompanhamento
do
processo
de
aprendizagem, priorizando o atendimento aos que apresentam alguma
dificuldade de aprendizagem ou socialização e apoio aos professores,
criando vínculos e estabelecendo uma relação de confiança e não apenas
limitando seu trabalho a acalmar situações de conflito, estabelecer regras
de convivência e substituir colegas.
–
Neste sentido o Professor Pedagogo, dentro do seu campo de
atuação utilizar-se-á das seguintes estratégias:
Atendimento individual e coletivo a alunos e pais.
Reuniões pedagógicas e com responsáveis.
Organização de fichários para registro de acompanhamentos.
Dinâmicas de socialização.
73
Palestras, vídeos e textos educativos sobre motivação, saúde,
sexualidade, cidadania, orientação vocacional, mercado de trabalho e
desenvolvimento pessoal, social, profissional, Bullyng e indisciplina;
Elaboração
de
relatórios
para
encaminhamento
de
alunos
a
especialistas, avaliações, etc.
Desenvolvimento de projetos.
Organização de conselhos de classe e reuniões pedagógicas.
–
–
–
6.3.4 Avaliação
–
–
A avaliação do trabalho dar-se-á ao longo do seu
desenvolvimento, a cada ação estabelecida, relacionando-a a
causa do problema, analisando seus pontos positivos e negativos
no sentido de detectar falhas, apontar soluções viáveis, sua
validade e aproveitamento no processo educacional.
–
Portanto, sempre que necessário este plano será
revisto e adaptado às novas condições e necessidades para que a
equipe pedagógica atue positivamente para o êxito do ensino
aprendizagem e para que valores como o amor, respeito, amizade,
fraternidade e fé não venham a se perder no cotidiano escolar,
família e social.
–
Desta forma cabe à equipe pedagógica articular a organização do
trabalho desenvolvido na escola e pautar objetivos comuns com professores, pais e
funcionários para que a unidade educativa não se perca, pois só assim a ação
educativa poderá responder às múltiplas expectativas que nela se depositam.
–
–
74
–
6.3.5 Referências Bibliográficas
–
LDB - Lei de Diretrizes e Bases da Educação
–
Revista Nova Escola
–
Estatuto da Criança e do Adolescente
–
Revista Mundo Jovem
–
Subsídios da CADEP
–
Revista Gestão em rede
–
–
6.4 PLANO DE AÇÃO DA SECRETARIA
–
–
6.4.1 Avaliação
–
–
A Equipe Técnico Administrativa da Secretaria do Colégio Estadual
Antonio Xavier da Silveira - Ensino Fundamental, Médio e Normal priorizou:
–
–
1. Atendimento:
–
O atendimento está sendo feito a contento tanto do público como aos
funcionários, professores, equipe pedagógica, alunos e estagiários.
–
–
1.1.Exemplos de atendimentos:
Recados e solicitações feitas por terceiros para os alunos, equipe técnica e
pedagógica, professores e funcionários.
Auxílio aos alunos com referência às inscrições de vestibulares, PSS e Enem;
Guarda e entrega de chaves da TV Pendrive;
Guarda e entrega de pasta com os livros de Registro de Classe;
–
–
1.2. Critérios usados nos atendimentos:
75
Rapidez;
Agilidade;
Resolução;
Educação.
–
–
2. Comunicação Interna:
–
–
É feita sempre afim de que haja uma melhor troca de informações entre
a equipe e sirva para de apoio ao encaminhamento dos trabalhos realizados.
–
–
3. Atividades Desenvolvidas com relação a alunos, professores e funcionários:
–
–
3.1. Todas as atividades cabíveis ao colegiado deste estabelecimento de ensino
como:
–
–
3.1.1. Alunos: matrículas, documentação (boletins, histórico, declaração de
matrícula/transferência),
movimentação
(transferências,
abandonos,
comunicados aos pais);
–
3.1.2. Professores (digitação de médias, comunicação sobre movimentação de
alunos, cadastros);
–
3.1.3. Funcionários (comunicados, entrega de documentação) são feitas dentro
do prazo estabelecido.
–
3.1.4. Equipe Pedagógica (comunicados, auxilio a documentação pertinente à
equipe, auxilio a documentação de alunos/professores).
–
3.1.5. Assessoramento ao Laboratório de Informática a professores, alunos e
funcionários (fornecimento de senhas de acesso, entre outros).
–
–
–
–
6.4.2 Plano de Ação/2011
76
–
Para o ano letivo de 2011, a Equipe Técnica da Secretaria pretende dar
continuidade ao andamento dos trabalhos executados no ano letivo de 2010,
sendo:
–
–
Atendimento ao público
Dar continuidade ao atendimento ao público mantendo a agilidade, rapidez e
eficiência.
Arquivamento de documentação dos professores, alunos, funcionários e
equipe pedagógica.
Manter em ordem e atualizadas a referida documentação.
Responsabilidade dos recursos de multimídias e sala de informática.
Realizar ordenadamente o agendamento de acordo com a solicitação do
professor;
Instalar os aparelhos quando solicitado;
Fornecer senhas de acesso ao laboratório de informática.
Assessoria Direta;
Manter a assessoria ao colegiado dentro da possibilidade de realização.
–
–
–
6.5 PLANO DE AÇÃO DA BIBLIOTECA
–
–
ATIVIDADES REALIZADAS NA BIBLIOTECA
–
Biblioteca ( do grego Bibliothéke – do latim Bibliotheca)
–
Biblos – designa a parte da planta do parpiro com que se fazia o
material para escrita – livro; Théke – é tudo o que serve para guardar.
Bibliothéke – passou a indicar o lugar onde se guardam livros.
–
A biblioteca é um espaço destinado a professores, alunos,
funcionários, bem como a comunidade em geral, para leitura, estudo e
77
pesquisa. É um local de livre acesso que recebe todo tipo de usuário.
Deve ter regulamentos para que o trabalho seja profissional e imparcial
para todas as suas atividades e atitudes.
–
–
HORÁRIO DE ATENDIMENTO
–
07h30min às 11h 50 min
–
13h às 17h30min
–
19h às 23h
–
–
ATIVIDADES REALIZADAS NA BIBLIOTECA
–
-
Empréstimo
de
livros,
devolução,
para:
professores,
alunos,
funcionários e comunidade;
–
- Empréstimo de dicionários,revistas, DVD,livros e atlas para sala de
aula;
–
- Consertar e recolher livros didáticos dos alunos;
–
- Dar devido destino ao material não mais utilizado na biblioteca (livro
didático antigo e livros fora de condição de uso, etc.);
–
- Registrar e encapar os livros, dicionários, etc.;
–
- Orientar alunos a localizar material para pesquisa;
–
- Manter as estantes limpas e organizadas.
–
–
–
DIREITOS DOS USUÁRIOS
78
–
Ter acesso democrático e gratuito ao acervo de materiais informativos
para fins de consulta local, além de realizar empréstimo, observadas as
normas de preservação.
–
Receber o acervo, as dependências em bom estado de conservação e
asseio.
–
Solicitar ajuda aos funcionários.
–
–
RESPONSABILIDADES
–
–
Respeitar as normas de convivência em ambientes públicos e de uso
dos serviços, assim como as normas de preservação do acervo e do
patrimônio.
–
Observar as orientações dos funcionários.
–
repôr o patrimônio que extraviar ou danificar.
–
manter-se em silêncio, não atrapalhando os demais usuários da
biblioteca.
–
respeitar aos horários definidos para pesquisa e empréstimo.
–
–
–
COMPORTAMENTO
–
–
O acervo da biblioteca deve ser preservado para uso de todos.
–
Não utilizar objetos que ameaçam o acervo, como tesouras, lâminas,
estiletes, papel-carbono, colas, corretivos e similares.
79
–
Nunca recortar, rasgar, riscar, arrancar páginas ou fazer dobras nos
livros, nem expor à água, à sujeira, ou outras situações que possam
danificar os produtos.
–
O professor ao solicitar uma pesquisa ao aluno deve orientá-lo e antes
verificar se há o material necessário sobre o assunto na biblioteca.
–
Cabe ao professor ficar atento a conservação e o bom uso do material
que é levado da biblioteca para a sala de aula (dicionários, Atlas e
outros).
–
Na estante, retirar o livro pelo meio da lombada e não pelo alto.
–
Não fazer anotações, não usar o livro como apoio para escrever e não
acompanhar a leitura com a ponta do lápis ou da caneta.
–
Para identificar o acervo, solicite ajuda aos funcionários.
–
Evitar desordens nas prateleiras sempre que retirar os livros da estante
para pesquisar.
–
Deixar o livro após a pesquisa, sobre a mesa para ser guardado pelos
funcionários.
–
Os alunos não devem ir à biblioteca em horário de aula para fazer
pesquisas, trabalhos, a não ser por direcionamento da direção,
pedagogos ou professores e por motivo justificado.
–
–
PARA GARANTIR A HARMONIA E O RESPEITO NO AMBIENTE
–
–
Falar em voz baixa, não fumar, não usar chicletes.
–
Não consumir alimentos de qualquer espécie.
–
Só jogue lixo na lixeira.
–
Não corra e evite acidentes.
80
–
Mantenha o celular desligado.
–
Não faça uso de joguinhos no mesmo.
–
Não ria – a biblioteca é um local para estudos.
–
Não freqüentar sem objetivo justificado.
–
Não levar material sem a devida anotação por parte dos funcionários.
–
Pagar multa por atraso na devolução do material.
–
Possuir a carteirinha para o empréstimo.
–
Deixar mochilas, bolsas, fichários, sacolas na mesa de entrada.
–
–
NÃO É PASSÍVEL DE EMPRÉSTIMO
–
–
Coleções de obras de referência (dicionários, enciclopédias, geoatlas,
material didático com um único volume).
–
–
NORMAS
–
–
Empréstimo de literatura por 15 dias.
–
Empréstimo de material didático por 2 dias.
–
Professores material didático, máximo
30 dias, exceto livro do
professor.
–
Horário de empréstimo de livros de literatura nas aulas de português,
segundo o horário e dia estipulado pela biblioteca (de 5ª a 8ª série).
–
Horário para pesquisa:
alunos da tarde – 07h30min às 09h45min.
81
alunos da manhã – 13h às 15h15min (Durante esses horários, os
professores não devem levar a turma para aula na biblioteca).
alunos da noite – manhã e tarde dentro dos horários estipulados
carteirinha R$ 1,00
multa por atraso – R$ 0,10.
– 6.6 PLANO DE AÇÃO DO LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS
–
LABORATÓRIO (do latim: labor = trabalho, oratorium = lugar de
reflexão)
–
de
O laboratório é um recinto construído para a execução
experiências.
Ele
deve
apresentar
instalações
de
água,
gás,
eletricidade e deve ser bem ventilado e iluminado.
–
O laboratório de ciências tem por objetivos atender
professores e alunos das disciplinas de ciências, biologia, física e química,
proporcionando
o
desenvolvimento
de
atividades
práticas
observação.
–
.3.1. SEGURANÇA
–
Não correr
–
Manter os acessos desimpedidos
–
Não comer, beber ou fumar
–
Manter o local sempre limpo e organizado
–
Fechar as gavetas e armários logo após o uso
–
Usar jaleco ou avental e sapatos fechados
–
Óculos quando necessário
–
Luvas de borracha para trabalhar com produtos corrosivos
e
de
82
–
Não pegar produtos químicos com as mãos
–
Utilizar uma espátula limpa para retirar produtos químicos sólidos dos
frascos
–
Lavar a espátula e guarde imediatamente após o uso
–
Não provar o “sabor” de nenhum produto químico
–
Cuidado ao cheirar os gases
–
Limpar respingos imediatamente
–
Lavar as mãos após cada experiência
–
Não pegar com as mãos equipamentos que foram aquecidos e podem
estar quentes
–
Não usar vidros quebrados ou rachados
–
Não misturar produtos químicos sem orientação
–
Não cheirar reagentes ao ser aberto
–
Em caso de acidentes, procure o responsável.
–
–
–
DESCRIÇÃO DA FUNÇÃO DE TÉCNICO DE LABORATÓRIO
–
Auxiliar docentes nas atividades de ensino, preparando materiais e
equipamentos
necessários
para
aulas
(práticas),
fazendo
acompanhamento nas aulas laboratoriais;
–
Auxiliar docentes no treinamento de alunos e estagiários para operação
de
instrumentos
experimentação;
e
execução
de
técnicas
laboratoriais
e
de
83
–
Preparar e utilizar soluções, amostras, solventes, empregando a
aparelhagem e técnicas específicas, de acordo com a determinação dos
professores;
–
Regular, controlar e operar os equipamentos de acordo com os tipos de
testes solicitados, adequando-os aos objetivos do trabalho;
–
Executar o tratamento e descarte de resíduos e solventes, com base
em normas de segurança;
–
Executar ou promover, conforme o caso, atividades de manutenção
preventiva e corretiva, necessárias à conservação de equipamentos,
instrumentos e outros materiais;
–
Participar na elaboração de relatórios das atividades desenvolvidas,
abrangendo
os
métodos,
materiais,
equipamentos
e
resultados
alcançados;
–
Participar na elaboração de manuais de procedimentos para operação
de
instrumentos
e
execução
de
técnicas
laboratoriais
e
de
experimentos;
–
Controlar o estoque dos materiais relativos ao laboratório, tomando as
providências necessárias para sua reposição;
–
Zelar
pela
guarda,
limpeza
e
conservação
dos
equipamentos,
instrumentos e materiais utilizados nos trabalhos;
–
Agendar, com antecedência o uso do laboratório, com o nome do
professor, turma, horário e prática a ser executada;
–
–
Desempenhar outras atividades correlatas e afins.
84
–
– 6.7 FORMAÇÃO E FUNÇÃO DE PROFESSORES
–
–
–
NOME
–
FUNÇÃO
FORMAÇÃO
1.
Adilson Miguel Cararo
–
Prof. Ed. Física
–
Educação Física
2.
Adriane Meyer Vassão
–
Prof. Profuncionário
–
Pedagogia
3.
Aline Maria Dlugosz
–
Prof. Profuncionário
–
4.
Ana Claudia Marochi
–
Prof. Biologia
–
Biologia
5.
Ana Marcia Kaliberda
–
Prof. Profuncionário
–
Pedagogia
6.
Ana Maria Ruva
–
Prof. LEM-Inglês
–
Letras / Inglês
7.
Angela Maria Corso
–
Prof. Profuncionário
–
Pedagogia
8.
Aurea Marlene Ribeiro Tumasz
–
Prática de Formação
–
Pedagogia
–
Prof. Conc. Nort. Ed. Esp.
Carla do Rocio Mosele
–
Prof. Artes
–
Artes
10. Carlos Correa Máximo
–
Prof. Geografia
–
Geografia
11. Christian Bueno Cruz
–
Prof. Física
–
Matemática
12. Cleide Munhoz
–
Prof. Fund. Hist. Educ.
–
Pedagogia / Ed. Especial
–
Prof. Fund. Fil. Educ.
13. Cleisi Delong
–
Prof. Sala de Recursos
–
Pedagogia
14. Cristiane Aparecida Grochovski
–
Prof. Geografia
–
Geografia
15. Cristiano Damião Santos
–
Prof. Matemática
–
Matemática
16. Deusimara Kakol
–
Prof. Sociologia
–
Pedagogia
17. Diego Tartaroti
–
Prof. História
–
História
18. Dulce Mara Capelilini Ruteski
–
Prof. Sociologia
–
Pedagogia
19. Ederson de Lima Pacheco
–
Prof. Química
–
Biologia / Química
9.
85
20. Edla Mara de Souza
–
Prof. LEM Inglês
–
Letras / Português Inglês
21. Elaine Cristina Sedoski
–
Prof. Matemática
–
Matemática
22. Elenita Chuproski Scharlau
–
Prof. Artes / L.
–
Letras / Português
Portuguesa
23. Eliana Aparecida Pacheco
–
Prof. L. Portuguesa
–
Letras / Português
24. Eliana Boyko Roepke
–
Prof. História
–
História
25. Eliane Bernadete Lucavei
–
Prof. L. Portuguesa
–
Letras / Português –
Inglês
26. Eliane Blem da Silva
–
Prof. Ed. Física
–
Letras
27. Elisane Chicalski
–
Prof. Geografia
–
Geografia
28. Elisangela Cristina Mendes
–
Prof. Fund. Psic. Educ.
–
Pedagogia / História
–
Prof. Prática de Formação
–
Prof. Fund. Hist. Pol. Ed.
–
Prof. Conc. Nort. Ed. Esp.
–
Prof. Trab. Ped. Ed. Inf.
–
Coord. Estágio
–
Prof. Lit. Infantil
29. Eliton Eduardo Candido
–
Prof. Ed. Física
–
Educação Física
30. Emanuelle Laars
–
Prof. Fund. Psic. Educ.
–
Pedagogia
–
Prof. Fund. Soc. Educ.
–
Prof. Org. Trab. Ped.
–
Prof. Fund. Hist. Pol. Ed.
–
Prof. Profuncionário
31. Enisionete Padilha Batista
–
Prof. LEM-Inglês
–
Letras / Inglês
32. Fabiana Annunziato
–
Prof. Ed. Física
–
Educação Física
33. Fabiula Kruk
–
Prof. LEM-Inglês
–
Letras / Inglês
34. Flavia Ângela Zanin
–
Prof. Artes
–
Letras
86
35. Gerson dos Santos Freitas
–
Prof. Ed. Física
–
Educação Física
36. Hugo César Iantas
–
Prof. Filosofia
–
Filosofia
37. Itamar Vaz Toniolo
–
Prof. Matemática
–
Matemática
38. Ivana Carla Cordeiro da Silva
–
Prof. Ed. Física
–
Educação Física
39. Izilda Maria Baran Babiuk
–
Prof. Matemática
–
Matemática
40. Jailson Domingos de Oliveira
–
Prof. Física / Matemática
–
Matemática
41. João Maria da Silva
–
Prof. L. Portuguesa
–
Letras / Português
42. José Agnaldo Rodrigues
–
Prof. Geografia
–
Geografia
43. Joseli Aparecida Vieira Guimarães
–
Prof. Artes
–
História
44. Josiane de Fatima de Andrade
–
Prof. Química
–
Ciências
45. Josiane kava
–
Prof. Artes
–
Letras
46. Josiane Kosinski
–
Prof. LEM-Inglês
–
Letras / Inglês
47. Jucilene Stroka
–
Prof. Artes
–
Letras/Português
48. Juirce Kosinski
–
Prof. L. Portuguesa
–
Letras / Português
49. Julio César Braga
–
Prof. História
–
História
50. Jussara Aparecida Nunes
–
Prof. Artes
–
Pedagogia
51. Katlen Kozlik
–
Prof. Lei 15308/06
–
Letras / Português
52. Kellen de Paula Dantas Albuquerque
–
Prof. LEM Inglês
–
Letras / Inglês
53. Lidia Maria Velozo
–
Prof. L. Portuguesa
–
Letras / Português
54. Loriane Druchak Martins
–
Prof. Ens. Religioso
–
História
55. Lucas Ruteski
–
Prof. Geografia
–
Geografia
56. Luci Aparecida Wagner
–
Prof. Sociologia
–
Pedagogia
57. Luciana Krupek
–
Prof. Ens. Religioso
–
História
58. Luciana Krupek
–
Prof. História
–
História
59. Luciano Alves Belo
–
Prof. Química
–
60. Marcelo Dal Santos
–
Prof. Química
–
Pabis
Química
87
–
Pedagogia
Prof. Lei 15308/06
–
Letras / Português
–
Prof. Ciências
–
Biologia
64. Maria Joselia Zanlorensi
–
Prof. Sociologia
–
Pedagogia
65. Maria Zenilda Chmulek
–
Prof. Ciências
–
Matemática/Ciências
66. Marinez Michelon
–
Prof. Filosofia
–
Filosofia
67. Marli de Lima da Silva
–
Prof. Profuncionário
–
Pedagogia
68. Marli Dwulatka
–
Prof. L. Portuguesa
–
Letras / Português
69. Marta Rita Gontarz Pires
–
Prof. Lei 15308/06
–
Letras / Inglês
70. Mauricio Leuch
–
Prof. LEM-Espanhol
–
Letras / Espanhol
71. Natalia Novak
–
Prof. Artes
–
Artes
72. Neida Aparecida Polak
–
Prof. Geografia/ Ens.
–
Geografia
–
Prof. Org. Trab. Ped.
–
Prof. Prática de Formação
62. Maria Amelia Inglês
–
63. Maria Inês Danielviz
61. Margarida Costa Kieltyka
Religioso
73. Noemi R. de Almeida
–
Prof. História
–
História
74. Paola Juliana Lascoski
–
Prof. Ciências
–
Ciências
75. Patricia Cristina Sapla
–
Prof. Lei 15308/06
–
Biologia
76. Raul Adão Luitz
–
Prof. Matemática
–
Matemática
77. Renata Daniela Milinari Prado
–
Prof. Geografia
–
Geografia
78. Rosane Schaly Gembarowski
–
Prof. Ciências
–
Ciências
79. Rosane Terezinha Marochi
–
Coord. Curso For. Doc.
–
Pedagogia / Ed. Especial
80. Silton José Dziadzio
–
Prof. Artes
–
Matemática
81. Silvane Deila Feix
–
Prof. LEM-Espanhol
–
Letras / Espanhol
82. Silvia Letícia Muchau
–
Prof. Geografia
–
Geografia
83. Silvia Valeski
–
Prof. Física
–
Ciências
84. Suzan karla Maieski Silva
–
Prof. História
–
História
85. Suzana Covalski
–
Prof. Geografia
–
Geografia
88
86. Tania Mara Pukevicz
–
Prof. Matemática
–
Ciências Contabéis
87. Tania Maria Tacla de Oliveira
–
Prof. Sociologia
–
Pedagogia
88. Valmy Divanir Blum Dalmolim
–
Prof. Ciências / Biologia
–
Biologia
89. Vera Lucia Girardi
–
Prof. L. Portuguesa
–
Letras / Português
90. Vera Luz Menon
–
Prof. Filosofia
–
História
91. Wirley Mauricio Winche Martins
–
Prof. Ed. Física
–
Educação Física
92. Yeda Carla Zanlorensi
–
Prof. História
–
História
–
–
.3. 6.8 FORMAÇÃO E FUNÇÃO DE FUNCIONÁRIOS
–
–
–
NOME
–
FUNÇÃO
FORMAÇÃO
1.
ALBERTO DOMINGOS RUTESKI
–
Diretor
–
Ed. Física
2.
ALFREDO KORTELT
–
Tec. Administrativo
–
Ens. Médio
3.
ANA LÚCIA DE LARA
–
Agente Educacional I
–
Ens. Médio
4.
AURORA APARECIDA GASPAR
–
Agente Educacional I
–
Ensino Médio
5.
CÉLIA BERNADET VIEIRA
–
Professora Pedagoga
–
Pedagogia
6.
CIRENE ROSSA TEIXEIRA
–
Professora Pedagogia
–
Pedagogia
7.
CLEIDE MUNHOZ
–
Coordenadora de Estágio –
Pedagogia
8.
CLEONICE BOUTIN IANTAS
–
Agente Educacional I
9.
ELISANGELA CRISTINA M. DLUGOSZ
–
Coordenadora de Estágio –
Pedagogia
10. FELOMENA VOZNIAK
–
Agente Educacional I
–
Ens. Médio
11. JAQUELINE APARECIDA BOBROSKI
–
Professora Pedagoga
–
Pedagogia
12. JOÃO BATISTA ZAINEDIM
–
Agente Educacional
–
Ens. Médio incompleto
13. JOSÉ AGNALDO RODRIGUES
–
Diretor Auxiliar
–
Geografia
–
Ensino Médio
89
14. JUVENAL LIKES
–
Agente Educacional II
–
Ciências Contábeis /
Administração
15. LUCI ELENA ALVES DE MELLO
–
Agente Educacional I
–
Ensino Médio
16. LUCIANO KINGERSKI
–
Agente Educacional II
–
Pedagogia
17. LUZIA DOS SANTOS FREITAS
–
Agente Educacional II
–
Pedagogia
18. MARIA APARECIDA HOHMANN
–
Agente de Apoio
–
Ciências incompleto
19. MARLI TEREZINHA DA SILVA
–
Agente Educacional I
–
Ens. Fundamental
20. NEIVA AP. DOS SANTOS CAMARGO
–
Agente Educacional I
–
Ensino Médio
21. REGINA MARIA PESSOA SMOLKA
–
Ass.Administrativo
–
Pedagogia
22. ROSANE T. MAROCHI
–
Professora Pedagoga
–
Pedagogia
23. ROSANGELA KAVA STROPARO
–
Professora Pedagoga
–
Pedagogia
24. ROSANGELA VAZ
–
Agente Educacional II
–
Ensino Médio
25. SALETE MAZUREK
–
Agente Educacional I
–
Ensino Médio
26. SANDRA AKSENEN
–
Agente Educacional II
–
Ens.Médio
27. SILMARA PASSOS
–
Professora Pedagoga
–
Pedagogia
28. SIMONE HOMIAK
–
–
Ciências
29. SOELI DE LOURDES DOS PASSOS
–
Agente Educacional I
–
Ens. Médio
30. VALDIR VICENTE NÓS
–
Ass. Administrativo
–
Ens. Médio
31. VALTER LUIS ZAKOWICZ
–
Secretário
–
História
32. VANDA BIELIK
–
Agente Educacional I
–
Ens. Médio
33. VICENTE PAULO DE LARA
–
Agente Educacional I
–
Ens. Fundamental
34. ZULEICA MARIA PATRIYH
–
Agente Educacional II
–
Ens. Médio
Assistente de Execução
–
–
.3.1. 6.9 FORMAÇÃO CONTINUADA
–
90
–
No contexto atual se faz necessário levantar possibilidades e
alternativas viáveis, articulando e colocando em ação conhecimentos,
habilidades,
valores,
teorias,
experiências,
as
quais
capazes
de
transformarem a qualidade da educação com a melhoria permanente da
atuação profissional.
–
Acreditamos ser a formação continuada a grande meta da
Instituição Escolar assim como de todas as políticas educacionais. A Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei 9394/96 estabelece no art.
67 que:
–
Os
sistemas
de
ensino
promoverão
a
valorização
dos
profissionais da educação, assegurando-lhes inclusive nos termos dos
estatutos e dos planos de carreira do magistério público (...) II.
Aperfeiçoamento profissional continuado inclusive com licenciamento
periódico remunerado para este fim; (...) IV. Progressão funcional baseada
na titulação ou habilitação, e na avaliação do desempenho; V. período
reservado a estudos, planejamento e avaliação incluído na carga de
trabalho.
–
formação
O Plano Nacional de Educação reforça diretrizes para a
dos
profissionais
da
Educação
Pública
garantida
pelas
secretarias estaduais e municipais da Educação, cuja atuação incluirá a
coordenação, financiamento e a manutenção de programas de formação
continuada como ação permanente, com a parceria de universidades e
instituições de ensino superior.
–
A Secretaria de Estado da Educação do Paraná estabelece
como meta a “Valorização dos Profissionais da Educação” através de um
Programa de Formação Continuada dos Professores e Profissionais da
Educação.
–
Segundo MORAES (1987, p.189):
–
“O acesso à informação é fundamental, imprescindível para o
desenvolvimento de um espaço democrático e caberá à educação um
papel fundamental nesse sentido... Jamais chegaremos a uma sociedade
91
informatizada desenvolvida se o conhecimento dos códigos instrumentais
e as operações em rede se mantiveram nas mãos de poucos iniciados. É
portanto uma questão de sobrevivência das sociedades que todos os
indivíduos saibam operar as novas tecnologias da informação.”
–
O
investimento
na
formação
do
professor
é
um
dos
componentes da transformação social e das relações sociais, pois é
preciso acreditar que a Educação se efetiva no diálogo, na criatividade, no
trabalho, na práxis, enfim, no saber, acreditar e fazer, pois o saber-fazer e
o saber-ser orientam as diversas práticas pedagógicas que ocorrem na
Escola.
–
À Escola cabe a responsabilidade de proporcionar a criação de
espaços permanentes de pesquisa, estudos e de apoio à inovação
valorizando os gestores participantes desses novos processos, criando
novas estratégias novos métodos e novos modos de organizar o trabalho
escolar.
–
Na evolução todos precisam abandonar padrões e abraçar
novos paradigmas, contribuindo desta forma para a reflexão constante da
prática educacional e seu aperfeiçoamento técnico, ético e político, e na
concretização de novas propostas pedagógicas, fazendo o que deve ser
feito, um pouco melhor a cada dia.
–
Na medida em que as mudanças sociais, culturais, políticas e
econômicas exigem novas posturas perante a realidade, cabe a
Secretaria
de
Educação,
Conselho
Estadual
de
Educação,
às
Universidades Públicas e Privadas, às Associações e Sindicatos e
demais
órgãos
da
sociedade
civil,
caminhar
lado
a
lado
dos
profissionais da educação construindo referencias dignos e éticos,
expressados em projetos coletivos que favoreçam a ação consciente da
ciência a favor da cidadania.
–
A resolução 1457/2004 instituiu a Coordenação de Capacitação
dos Profissionais da Educação CCPE/SUED tendo como objetivo principal
viabilizar a realização de eventos de capacitação. Assim sendo a direção e
92
equipe pedagógica do Col. Est. Antonio Xavier da Silveira organizará
projetos coletivos de formação continuada, tais como: grupo de estudos
por área para resolver problemas e apontar possíveis soluções para as
dificuldades encontradas no dia-a-dia escolar e promover a formação
continuada de forma eficiente e eficaz, além de motivar e favorecer a
participação dos professores e funcionários nos cursos de capacitação
oferecidos pela mantenedora como: Semanas Pedagógicas, GTR, PDE e
Profuncionario.
.3.1.
–
.3.1. 6.10 CONSELHO ESCOLAR
–
–
A construção de uma escola pública democrática e com
qualidade social demanda a consolidação e o inter-relacionamento dos
diferentes órgãos colegiados, onde o Conselho Escolar tem papel decisivo
na medida que reúne diretores, professores, funcionários, estudantes, pais
e
outros
representantes
da
comunidade
para
discutir,
definir
e
acompanhar o desenvolvimento do Projeto Político Pedagógico da escola,
constituindo-se uma forma colegiada da gestão democrática, que deixa de
ser de uma só pessoa e passa a ser uma gestão colegiada, na qual os
segmentos escolares e a comunidade local se congregam para, juntos,
construírem uma educação de qualidade e socialmente relevante, pois a
escola
só
faz
sentido
como
espaço
de
formação
humana
e
de
aprendizagem significativa.
–
Neste contexto o Conselho Escolar torna-se um parceiro
comprometido com as atividades que se desenvolvem no interior da
escola, acompanhando o desenvolvimento da prática educativa e do
processo ensino-aprendizagem, sendo o órgão consultivo, deliberativo e
de mobilização mais importante do processo da gestão democrática na
escola, com função fundamental político-pedagógico. Política na medida
em que estabelece transformações desejáveis na prática educativa
93
escolar e pedagógica quando indica os mecanismos necessários para que
esta transformação realmente aconteça, sendo para isso primordial
conhecer a realidade e indicar caminhos que levem à realidade desejada.
–
Desta maneira o Conselho Escolar é um grande aliado na luta
pelo fortalecimento da unidade escolar e pela democratização das
relações escolares, tornando-se co-responsável pela gestão.
–
Sua atuação e organização deve ser compatível com as
políticas educacionais traçadas pela Secretaria Estadual de Educação,
promovendo a articulação entre os segmentos da comunidade escolar e os
setores da escola, a fim de garantir o cumprimento da sua função que é
ensinar e formar o cidadão, isto é construir conhecimentos, atitudes e
valores que fará do estudante solidário, crítico, ético e responsável.
–
É constituído, conforme normas estabelecidas no Regimento
Escolar, por membro nato e representantes de todos os segmentos da
comunidade escolar, tendo por presidente o diretor do estabelecimento.
–
O Conselho Escolar deste Estabelecimento tem atualmente a
seguinte constituição:
.3.
.3.1.
.3.2.
.3.3.
.3.4. 6.11 CONSELHO DE CLASSE
–
–
O trabalho educativo tem-se mostrado bastante complexo
quando se deseja trabalhar numa perspectiva de transformação que leve
professores e alunos a serem sujeitos da história e agentes de
transformações sociais.
94
–
avaliação
Essa perspectiva de trabalho escolar se calca num processo de
que
auxilie
o
aluno
a
desenvolver
uma
aprendizagem
significativa, na qual a promoção é uma decorrência do processo.
–
Neste sentido, o Conselho de Classe pode ser um instrumento
de transformação da cultura escolar sobre avaliação e da prática de
avaliação em sala de aula, sendo um momento de reflexão sobre a ação
pedagógico-educativa a fim de verificar se os objetivos, processos,
conteúdos e relações estão coerentes com o referencial do trabalho
pedagógico definido no Projeto Político Pedagógico.
–
Assim,
o
Conselho
de
Classe
constitui-se
numa
ação
pedagógica intencionalmente executada e com finalidade definida que
busca coletivamente alternativas de ação que levem à consecução dos
objetivos propostos, sendo um momento alegre, prazeroso e ao mesmo
tempo sério, um espaço prioritário de tomada de decisões coletivas
pedagógicas que de maneira ética assegurem a efetivação do Projeto
Político Pedagógico.
–
Neste estabelecimento, será organizado por turno, em datas
previamente estabelecidas no calendário escolar, ordinariamente a cada
bimestre e extraordinariamente quando houver necessidade, assegurando
a participação de todos os envolvidos diretamente no trabalho pedagógico
escolar.
–
Será presidido pelo diretor ou diretor-auxiliar e na sua
ausência, por um professor pedagogo e poderá contar com a participação
de alunos representantes de turmas.
–
As reflexões, discussões e decisões definidas coletivamente no
mesmo, serão devidamente registradas em ata, em livro próprio.
–
O trabalho desenvolvido no conselho será baseado em dados
coletados pela Equipe Pedagógica em Pré-conselhos realizados em
oportunidades como hora-atividade e reuniões pedagógicas e dados
registrados pelos professores em fichas próprias.
95
–
–
6.12 CRITÉRIOS PARA REVISÃO DE RESULTADO FINAL DO DESEMPENHO
DO ALUNO SOLICITADO PELO NRE EM CASO DE RECURSOS
–
1. Cópia do calendário escolar comprovando que foram ministrados os
200 dias letivos;
2. Cópia do livro diário do professor onde se possa avaliar a situação do
aluno no tocante a presenças, avaliações e recuperações paralelas;
3. Cópia do planejamento anual da disciplina para que seja confrontado
com os registros no livro diário do professor;
4. Cópia da ata do Conselho de Classe onde se decidiu pela retenção do
aluno. É importante que na ata estejam descritos os critérios utilizados
pelo Conselho de Classe;
5. Cópia das atas dos Conselhos de Classes bimestrais, trimestrais ou
semestrais (de acordo com o regime adotado pelo estabelecimento);
6. Comprovação de que os pais do aluno estavam inteirados da situação
escolar do aluno durante todo o ano letivo;
7. Cópia de parte da Proposta Pedagógica do Estabelecimento onde se
discorre sobre avaliação;
8. Cópia de parte do regime interno do estabelecimento onde se discorre
sobre prazos de recursos. Informamos que não se faz necessário
relatórios e nem tampouco a presença dos professores das disciplinas
de retenção do aluno, pois a documentação solicitada, que é de
responsabilidade do Estabelecimento, é suficiente para a análise da
Equipe Pedagógica do NRE.
–
–
96
.3.1. 6.13 NORMAS DE CONVIVÊNCIA
–
–
O colégio procura democratizar as relações entre os membros,
fazendo do espaço escolar um ambiente acolhedor, onde os direitos e
deveres são pontos relevantes dentro da instituição.
–
Assim, analisando o trabalho educativo, coletivamente foram
discutidas e estabelecidas algumas normas que nortearão a organização e
o bom andamento das atividades escolares, entendendo-se que a escola
deve oferecer oportunidades iguais a todos, tanto para alunos como para
professores, pais e funcionários.
.3.1. 6.14 INFORMATIVO ESTUDANTIL
–
–
–
.3.1.
–
97
.3.1.
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
98
–
6.15 GRÊMIO ESTUDANTIL
–
–
A gestão da escola se traduz cotidianamente como ato político,
pois implica sempre uma tomada de posição dos atores sociais (pais,
professores, funcionários, estudantes) e para que a tomada de decisão
seja compartilhada, é necessária a implementação de vários mecanismos
de participação dos mesmos como o aprimoramento dos processos de
provimento ao cargo de diretor e a consolidação dos órgãos colegiados
com o fortalecimento das APMFs, Conselhos Escolares e dos Grêmios
Estudantis.
–
O
Grêmio
estudantes,
um
convivência
e
Estudantil
importante
é
uma
espaço
responsabilidade
que
de
organização
autônoma
aprendizagem,
permite
ao
de
cidadania,
estudante
uma
participação mais efetiva na defesa de seus direitos e no desenvolvimento
de políticas para a juventude.
–
Sua atuação é independente da Direção, Conselho Escolar e
APMF, pois tem autonomia para elaborar propostas, organizar e sugerir
atividades para a escola, porém precisa contar com a autorização destes,
devendo, portanto, manter o bom relacionamento com todos os setores da
escola, bem como necessita respeitar a pluralidade dos alunos que
representa.
–
Deve ter estatuto próprio onde estão seus princípios básicos,
objetivos, estrutura administrativa, processo eleitoral, direitos e deveres e
seus membros, esfera de decisão, etc. aprovado em Assembléia Geral e
encaminhados à Direção, APMF, Conselho Escolar e Núcleo Regional de
Educação, não sendo obrigatório o seu registro em cartório. Sua diretoria é
composta de alunos devidamente matriculados e democraticamente
eleitos, porém sem nenhum tipo de remuneração.
–
Entendendo que quanto mais se estimula a colaboração e a
solidariedade dentro da escola e na comunidade, mais se contribui para a
construção
de
uma
cidadania
ativa,
consciente
e
responsável
A
99
comunidade
escolar
deste
estabelecimento
de
ensino
considera
importante a atuação do Grêmio Estudantil por entender que o mesmo
quando bem organizado, estabelece uma boa
relação com os outros
setores da comunidade escolar. Assim comprometido com as ações que
pretende realizar, poderá ampliar o alcance e o impacto de suas
iniciativas, contribuindo dinâmica e efetivamente para o fortalecimento da
democratização da gestão escolar.
–
A diretoria anterior do Grêmio Estudantil Eneida Camargo
Meyer foi democraticamente eleita no dia 14 de agosto de 2008, quando
concorreram cinco chapas e inteiraram-se do estatuto e do regime escola,
bem como desenvolveram atividades programadas, dentro de um plano
de ação, que contribuiram para o processo ensino-aprendizagem e para o
bom andamento do cotidiano da escola.
–
–
Presidente: Nájila Cristina Camargo
–
Vice-presidente: Dhiego Tchmolo
–
Secretário Geral: Isabelle Santos
–
1º secretário: Maurício Bozza
–
Tesoureira Geral: Caroline Ferencz Goetten
–
1ªTesoureira: Rafaela Rodrigues
–
Diretor Social: Marcelo Bozza
–
Diretor de Imprensa: Gilberto Ivan Haas
–
Diretor de Esporte: Luiz Gustavo Carneiro
–
Diretor de cultura: Felipe Niepchi
–
Diretor de saúde e Meio Ambiente: Bruna Menon Loureiro
–
Suplente: Almir Kubaski
100
–
Atualmente o grêmio encontra-se em fase de reestruturação e
nova eleição será relaizada no mês de março de 2011.
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
101
.3.1. 6.16
APMF
–
ASSOCIAÇÃO
DE
PAIS,
MESTRES
E
FUNCIONÁRIOS
–
.3.
.4. A APMF é um órgão colegiado com estatuto próprio,
cujo objetivo central é colaborar com a escola no que tange as
ações que visem melhoria na qualidade de ensino e das condições
físicas, técnicas e pedagógicas do estabelecimento.
–
Entre os princípios que devem nortear a educação escolar,
contidos na Constituição Brasileira (1988) em seu artigo 206, assumidos
no artigo 3.º da Lei n.º 9394/96 (LDB) consta explicitamente a gestão
democrática do ensino público e esse é o desafio da escola hoje: constituir
uma gestão democrática que contribua efetivamente para o processo de
construção de uma cidadania emancipadora.
–
Neste
sentido,
a
política
de
incentivo
a
participação
comunitária na gestão da escola, acha seu suporte mais legítimo no
Conselho Escolar e APMF (Associação de Pais, Mestres e Funcionários),
pois viabiliza a participação da comunidade organizada nas ações voltadas
ao aprimoramento do ensino da escola pública.
–
A APMF é o espaço privilegiado para fortalecer a participação
da comunidade na vida escolar, tornando-se assim co-responsável,
propondo
soluções,
cumprindo
tarefas,
valorizando,
colaborando
e
garantindo assim, a integração entre a escola e a comunidade escolar.
–
A APMF, pessoa jurídica de direito privado é um órgão de
representação dos pais, professores e funcionários que trabalha em prol
da escola em todos os aspectos.
É regida por estatuto próprio
devidamente aprovado em Assembléia Geral e registrado em Cartório de
Registro de Títulos e Documentos e no NRE (Núcleo Regional de
Educação), órgão competente da Secretaria Estadual de Educação do
Estado e vinculada à Direção e Conselho Escolar.
102
–
Neste estabelecimento de ensino a APMF atua junto à direção
e Conselho Escolar buscando efetivamente o interesse e a colaboração de
todos para a conservação das metas básicas da escola, a partir da
expectativa da comunidade local, colaborando no estabelecimento de
ações que visem melhoria na qualidade de ensino e das condições físicas,
técnicas e pedagógicas do estabelecimento.
–
Executa o plano de trabalho definido coletivamente em
assembléias, prestando contas à comunidade com total transparência da
administração dos recursos próprios, bem como dos investimentos de
recursos financeiros destinados à escola pelo PDDE (Plano Dinheiro Direto
na Escola) e outros, contribuindo para que a gestão participativa, voltada
ao desenvolvimento do ser humano como cidadão, produza efeitos
culturais importantes através da participação ativa da comunidade, no
controle público das ações, decisões e gestão dos recursos financeiros.
–
–
–
103
.3.1. 6.17 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO
PEDAGÓGICO
–
–
Para cumprir sua função precípua de favorecer a formação do
cidadão, assegurando ao estudante o acesso e a apropriação do
conhecimento sistematizado, mediante a instauração de um ambiente
propício às aprendizagens significativas e
práticas de
convivência
democráticas, a escola precisa construir de forma coletiva seu Projeto
Político Pedagógico que constitui o norte orientador das atividades
curriculares e da organização da escola.
–
Nessa ótica, torna-se importante a sua avaliação através de
um acompanhamento co-responsável do desenvolvimento do processo
educativo, cabendo à comunidade escolar identificar aspectos a serem
avaliados e quais os que podem ser considerados adequados ao trabalho
desenvolvido. Neste estabelecimento o que se propõe é realimentá-lo
anualmente, aproveitando também as reuniões pedagógicas para esta
auto-avaliação.
–
Portanto, além da avaliação de desempenho dos estudantes
deve-se procurar uma avaliação que contemple as demais dimensões do
processo educativo, tais como: o contexto social, o processo da gestão
democrática, as condições físicas, materiais e pedagógicas da escola, o
desempenho dos educadores docentes e não-docentes, que possam ser
analisados, a fim de se definir ações, que permeadas de sentido ético
levem a reorganização do Projeto Político Pedagógico e a participação
comprometida de todos os envolvidos no processo ensino-aprendizagem e
dessa forma pretende proceder neste estabelecimento de ensino.
–
Assim o Projeto Político Pedagógico, como instrumento de
planejamento coletivo, resgata a unidade do trabalho escolar e garante
que não haja uma divisão entre os que planejam e os que executam.
Elaborado, executado e avaliado de forma conjunta, tem nova lógica.
Nesse processo, todos os segmentos planejam, garantindo a visão do todo
104
e todos executam, mesmo que apenas parte do todo. Com isso, de posse
do conhecimento de todo o trabalho escolar, os diversos profissionais e
segmentos
estanques
educativa
envolvidos
e
cumprem
fragmentados.
e
portanto,
papéis
Todos
de
específicos,
tornam-se
alguma
sem
partícipes
forma,
torná-los
da
prática
educador.
105
–
VII REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
–
CADERNOS TEMÁTICOS (Avaliação institucional), SEED, 2005.
–
CADERNOS Instrucionais do Programa Nacional de Fortalecimento dos
Conselhos Escolares. MEC, nov/2004.
–
DELIBERAÇÃO n.º 002/03. Educação Especial.
–
DELIBERAÇÃO
n.º
007/99.
Normas
gerais
para
Avaliação
do
Aproveitamento Escolar, Recuperação de Estudos e Promoção de
alunos,
do
Sistema
Estadual
de
Ensino,
em
Nível
do
Ensino
Fundamental e Médio. Aprovado em 09/04/99.
–
DELIBERAÇÃO n.º 009/2001. Matrícula de ingresso, transferência,
classificação, reclassificação, adaptações, revalidação e equivalência de
estudos.
–
DELIBERAÇÃO n.º 14/99. Indicadores para elaboração da Proposta
Pedagógica dos estabelecimentos de ensino da Educação Básica em
suas diferentes modalidades. Aprovado em 08/10/99.
–
DELIBERAÇÃO n.º 16/99. Regimento Escolar aprovado em 12/11/99.
–
DEMO, Pedro. Desafios modernos da educação. 9.ª ed, Petrópolis:
Vozes, 2000, 272p.
–
DIRETRIZES Curriculares da Educação Fundamental
da rede
de
Educação Básica do Estado do Paraná – Versão preliminar, 2008.
–
DIRETRIZES Curriculares Nacionais para Educação das Relações ÉtnicoRacionais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana
– Secretaria Especial de Política e Promoção da Igualdade Racial –
Ministério da Educação Brasileira. DF, junho/2005.
–
EDIÇÃO PEDAGÓGICA Especial. APP Sindicato, outubro/2004.
–
ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. Lei n.º 8.069 de 13 de
julho de 1990.
106
–
FEIJES, Maria Madselva Ferreira. Construção coletiva do projeto
político pedagógico da escola pública: fundamentos teóricometodológicos e suas dimensões. Prof.ª DEPLA/EDUCAÇÃO/UFPR
(apostila).
–
________. Planejamento: por quê, para quê, com quem? Prof.ª
DEPLA/EDUCAÇÃO/UFPR (apostila).
–
LÜCK, Heloísa. Metodologia de projetos: uma ferramenta de
planejamento e gestão. Vozes,2003.
–
LÜCK, Heloísa. Planejamento em orientação educacional. 12.ª ed,
Petrópolis: Vozes, 1991, 128p.
–
MEC. Com vida construindo (Agenda 21 na escola). Brasília, 2004,
42p.
–
NISKIER, Arnaldo. LDB – a nova lei da educação: tudo sobre a lei
de diretrizes e bases da educação nacional: uma visão crítica.
Rio de Janeiro: Consultor, 1996.
–
OLIVEIRA, Thelma Alves et al. Cadernos temáticos: avaliação
institucional. Curitiba: SEED-PR, 2004.
–
PRAIS, Maria de Lourdes Melo. Administração colegiada na escola
pública. 4.ª ed, Campinas: Papirus, 1996, 109p.
–
REVISTA Gestão em rede, n.º 25, Nov/dez., 2000.
–
SANT’ANNA, Ilza Martins. Por que avaliar? Como avaliar? Critérios
e instrumentos. Petrópolis: Vozes, 1995, 137p.
–
SEMINÁRIO de Disseminação das Políticas de Gestão Escolar para
Diretores da Rede Estadual. Vol. I, Paranaguá, out/2004, SEED.
–
SEMINÁRIO Estadual de Organização de Práticas Pedagógicas. SEED-PR,
1997. 136p.
107
–
VASCONCELLOS, Celso dos S. Avaliação: concepção dialéticalibertadora do processo de avaliação escolar. 5.ª ed, São Paulo:
Libertad,
1995,
101p.
108
–
–
–
–
–
–
–
.3.1. A N E X O S
109
–
ENSINO FUNDAMENTAL
–
–
FUNDAMENTAÇÃO – ENSINO FUNDAMENTAL
–
–
A atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional determina que o
Ensino Fundamental é prioridade no atendimento escolar, justificando
seu caráter obrigatório e gratuito, constituindo-se em um direito
público subjetivo. Público na medida em que sua oferta não se restringe
ao interesse do indivíduo, mas de toda sociedade; e subjetivo porque
todo cidadão individual ou coletivamente tem direito de exigir do
Estado a sua oferta.
–
Assim cada escola ao ter como referência as Diretrizes Curriculares
para o Ensino Fundamental,
na elaboração de
suas propostas
curriculares, tem o compromisso de explicitar de que forma organiza
suas ações pedagógicas para corresponder às necessidades de
aprendizagem de seus alunos, levando em consideração o perfil de
alunos atendidos, a faixa etária, as dificuldades de adaptação à escola
e apropriação dos conteúdos, além das condições sócio-econômicas,
culturais e religiosas.
–
Partindo assim do diagnóstico, reconhecendo as especificidades de
cada um dos componentes curriculares e suas atribuições para o
processo de escolarização dos alunos, passa a ter elementos com os
quais o coletivo da escola possa definir encaminhamentos necessários
para o Ensino Fundamental de qualidade, pois hoje o grande desafio
dos educadores é estabelecer uma proposta que vise o conhecimento
historicamente
produzido,
bem
como,
atendendo
aos
desafios
educacionais contemporâneos que são: Diversidade Cultural, Educação
Ambiental, Enfrentamento a Violência na Escola, Prevenção ao uso
indevido de drogas, Relações étnico-raciais, Diversidade Sexual.
110
–
Neste sentido, o corpo docente e equipe pedagógica do colégio
elaboraram as propostas curriculares do Ensino Fundamental, de
maneira
coletiva,
sistematizados
e
com
dos
vistas
à
valorização
saberes
escolares,
dos
respeitando
especificidades e primando pela qualidade do ensino.
–
–
conhecimentos
suas
111
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL
–
–
–
–
–
–
–
–
112
–
–
–
–
–
–
M
U
N
I
C
Í
P
I
O
:
–
NRE: 15 - IRATI
1
0
8
0
I
R
A
T
I
ESTABELECIMENTO: 00031 - ANTONIO XAVIER DA SILVEIRA, C. E. FUND. MÉDIO E NORMAL
ENT. MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
113
CURSO:
4000 - ENSINO FUNDAMENTAL 5ª/8ª
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 - SIMULTÂNEA
TURNO:
TARDE
MÓDULO:
40 SEMANAS
DISCIPLINAS / SÉRIE
5
6
7
8
ARTE
2
2
2
2
CIÊNCIAS
3
3
3
4
EDUCAÇÃO FÍSICA
3
3
3
3
1
1
-
-
3
3
3
3
3
3
4
3
4
4
4
4
MATEMÁTICA
4
4
4
4
SUB-TOTAL
23
23
23
23
LÍNGUA ESTRANGEIRA - INGLÊS
2
2
2
2
SUB-TOTAL
2
2
2
2
TOTAL GERAL
25
25
25
25
ENSINO RELIGIOSO *
BASE
NACION GEOGRAFIA
AL
HISTÓRIA
COMUM
LÍNGUA PORTUGUESA
PARTE
DIVERSIF
ICADA
NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N.º 9394/96
* Oferta obrigatório e de matrícula facultativa, não computada nas 800 horas
Irati, 26 de novembro de 2009
114
MUNICÍPIO:
1080 - IRATI
NRE: 15 - IRATI
ESTABELECIME
NTO: 00031 ANTONIO
XAVIER DA
SILVEIRA, C. E.
FUND. MÉDIO
E NORMAL
ENT.
MANTENEDOR
A: GOVERNO
DO ESTADO DO
PARANÁ
CURSO:
4000 - ENSINO
FUNDAMENTAL TURNO:
5ª/8ª
ANO DE
IMPLANTAÇÃO:
MÓDULO:
2010 SIMULTÂNEA
BASE
NACIONAL
COMUM
NOITE
40 SEMANAS
DISCIPLINAS /
SÉRIE
5
6
7
8
ARTE
2
2
2
2
CIÊNCIAS
4
4
4
3
EDUCAÇÃO
FÍSICA
3
3
3
3
ENSINO
RELIGIOSO *
1
1
-
-
115
GEOGRAFIA
3
3
3
3
HISTÓRIA
3
3
3
4
LÍNGUA
PORTUGUESA
4
4
4
4
MATEMÁTICA
4
4
4
4
SUB-TOTAL
24
24
23
23
LÍNGUA
ESTRANGEIRA INGLÊS
2
2
2
2
SUB-TOTAL
2
2
2
2
TOTAL GERAL
26
26
25
25
PARTE
DIVERSIFICADA
NOTA: MATRIZ
CURRICULAR
DE ACORDO
COM A LDB N.º
9394/96
* Oferta
obrigatório e
de matrícula
facultativa, não
computada nas
800 horas
I
r
a
t
116
117
ENSINO MÉDIO
FUNDAMENTAÇÃO – ENSINO MÉDIO
O Colégio Estadual Antonio Xavier da Silveira em
consonância com o princípio da autonomia das leis, diretrizes
curriculares, debates, simpósios, semana de estudos elaborou a
presente proposta pedagógica do Ensino Médio ofertando aos
educandos um ensino de qualidade com significado mais amplo,
para além da dicotomia da preparação ao vestibular ou para o
mundo de trabalho, possibilitando-lhes o desenvolvimento pleno
de suas potencialidades estando a favor de uma visão mais ampla
onde se educa para a multiplicidade e complexidade do mundo
contemporâneo para a cidadania e desta forma:
– Garante aos alunos o acesso do conhecimento científico, artístico e
filosófico, entendendo que estas três possibilidades se constituem
historicamente como partes do desenvolvimento da cultura humana,
pois estes saberes mantêm relações interdisciplinares entre si,
perpassam e se constituem como patrimônio da humanidade, sendo o
seu acesso um direito de todos;
– Promove a construção de uma educação democrática emancipadora
voltada para a transformação da realidade e ao mesmo tempo
mediadora das mudanças sociais.
– Efetiva o aprimoramento do educando como ser humano, sua
formação ética, desenvolvimento de sua autonomia intelectual e de seu
pensamento crítico, sua preparação para o mundo do trabalho e
desenvolvimento de competências para continuar seu aprendizado.
Portanto
a
construção
coletiva
do
currículo
viabiliza
e
desenvolve nos educandos a capacidade de investigar, decidir, agir e
interagir contribuindo para o desenvolvimento do ser social em todas as
suas dimensões: no econômico (inserção no mundo do trabalho e da
produção de bens e serviços), no cultural (apropriação, desenvolvimento e
sistematização da cultura popular e universal), no político (emancipação
do cidadão, tornando-se dirigente do seu destino e partícipe ativo na
118
construção do destino do grupo social ao qual pertence). Ainda é pluralista
pelo respeito à diversidade, humanista por identificar o homem como foco
do processo educativo e política, pois como instrumento de emancipação,
combate às desigualdades sociais e desalienação dos trabalhadores.
119
Assim sendo num Currículo organizado por disciplina, dá-se
ênfase
à
socialização
do
conhecimento,
interdisciplinaridade mantém-se
onde
através
da
um diálogo constante com outros
conhecimentos, pois com questionamentos em torno dos conhecimentos
adquiridos, forma-se um eixo integrador de conhecimento, onde sempre
que surgirem necessidades, algo que desafie uma disciplina isolada, esta
buscará respostas e explicações junto à outras disciplinas, atraindo assim
a atenção integrada ao aluno que passará a compreender de forma
diferente um conteúdo que antes só era visto pelo prisma de apenas uma
disciplina.
O
educando
relaciona
o
conhecimento
com
dados
da
experiência cotidiana, dá valor ao aprendido e capta o significado do
mundo, unindo teoria à prática.
O tratamento contextualizado do conhecimento é o recurso
que a escola tem para passar o aluno da condição de espectador passivo a
atuante, evocando as dimensões de trabalho e cidadania contempladas na
LDB, que prevê um ensino de qualidade.
– ENSINO MÉDIO MODALIDADE POR BLOCOS
O Ensino Médio no Colégio Estadual Antonio Xavier da Silveira,
do Município de Irati, com implantação simultânea a partir de 2010 com
duração de 06 semestres, com carga mínima de 400 horas/relógio (500
horas/aula) distribuídas no mínimo de 100 dias de efetivo trabalho
escolar com os alunos.
A carga horária para o Ensino Médio diurno e noturno é de 3000
horas/aula (2400 horas/relógio).
A Base Nacional Comum do currículo do Ensino Médio é
composta pelas seguintes disciplinas:
120
–
Arte;
–
Biologia;
–
Educação Física;
–
Filosofia;
–
Física;
–
Geografia.
–
História;
–
Língua Portuguesa;
–
Matemática;
–
Química;
–
Sociologia;
E a parte diversificada pelas seguintes disciplinas:
–
Língua Estrangeira Moderna Inglês e Espanhol.
Os blocos são assim divididos:
BLOCO I
BLOCO II
Biologia
Arte
Educação Física
Física
Filosofia
Geografia
História
Matemática
Língua Portuguesa
Sociologia
LEM
Química
121
AVALIAÇÃO – ENSINO MÉDIO
Inerente à educação e indissociável dela, a avaliação é
essencial, se concebida como um conjunto de atuações contínuas e
sistemáticas, que por meio de interpretação qualitativa do conhecimento
do aluno, tem a função de alimentar, sustentar e orientar a interpretação
pedagógica, subsidiando o professor com elementos para uma reflexão de
sua prática e uma retomada que favoreça o desenvolvimento da
aprendizagem do aluno, possibilitando também que o aluno tome
consciência de suas conquistas, dificuldades e possibilidades.
Nesta
perspectiva,
passa
a
ser
entendida
como
um
instrumento eficaz a favor da aprendizagem, uma ação intencional que
tem o objetivo de permitir que o educador e educando detectem pontos
frágeis e que deve ocorrer de forma interativa entre professor e aluno,
tendo uma dimensão explicitamente prospectiva e não
meramente
classificatória.
Desta forma os critérios da avaliação devem revelar na sua
prática a relação coerente comas Diretrizes Curriculares, Regimento
Escolar, projeto Político Pedagógico e o estabelecido no Plano de Trabalho
Docente.
Os critérios devem ser previamente elaborados pelo professor
e a partir dos conteúdos estruturantes e específicos propostos no PTD,
bem como apresentado
aos discentes e se necessário adequados às
necessidades educativas apresentadas no contexto do processo.
Portanto a avaliação descrita no PTD deve ser coerente com
os pressupostos e metodologia da disciplina e estar em consonância com
o sistema de avaliação definido pelo coletivo da escola, sistematizado e
expresso no PPP, além de serem devidamente registradas no livro de
classe todas as atividades avaliativas e de recuperação de estudos,
assegurados pela legislação, recuperação esta que consiste na retomada
de conteúdos durante o processo de ensino-aprendizagem, permitindo que
122
todos os alunos tenham a oportunidade de apropriar-se do conhecimento
acumulado por meio de metodologias diversificadas e participativas.
A avaliação final deverá considerar para efeito de aprovação ou
retenção no
bloco, todos os resultados durante os dois bimestres com
média igual ou superior a 6,0 e na série a aprovação nos dois blocos que a
compõe, sempre com freqüência igual ou superior a 75%.
123
MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO
124
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
MATRIZ CURRICULAR PARA O ENSINO MÉDIO POR BLOCOS DE DISCIPLINAS SEMESTRAIS
125
ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NRE: 15/IRATI
MUNICÍPIO: 1080/IRATI
ESTABELECIMENTO: COL. EST. ANTº XAVIER DA SILVEIRA – ENS. FUND. MÉDIO E NORMAL
ENDEREÇO: RUA NOSSA SENHORA DE FÁTIMA, 815 – CENTRO
FONE: 42 3423 2398/3422 9612
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 0010 – ENSINO MÉDIO ORGANIZADO POR
TURNO:
MANHÃ
BLOCOS DE DISCIPLINAS SEMESTRAIS
126
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2011
FORMA: SIMULTÂNEA
1ª , 2ª e 3ª SÉRIES
BLOCO 1
H.A.
BLOCO 2
H.A.
BIOLOGIA
04
ARTE
04
ED FÍSICA
04
FÍSICA
04
FILOSOFIA
127
03
GEOGRAFIA
04
HISTÓRIA
04
MATEMÁTICA
06
LEM – ESPANHOL
04
SOCIOLOGIA
03
LEM – INGLÊS*
04
QUÍMICA
04
LÍNGUA PORTUGUESA
06
Total Semanal
25
Total Semanal
25
Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96
* Disciplina de matrícula facultativa no CELEM, ministrada em turno contrário.
128
Irati, 30 de novembro de 2010.
129
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
130
MATRIZ CURRICULAR PARA O ENSINO MÉDIO POR BLOCOS DE DISCIPLINAS
SEMESTRAIS
ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NRE: 15/IRATI
MUNICÍPIO: 1080/IRATI
ESTABELECIMENTO: COL. EST. ANTº XAVIER DA SILVEIRA – ENS. FUND. MÉDIO E NORMAL
ENDEREÇO: RUA NOSSA SENHORA DE FÁTIMA, 815 – CENTRO
FONE: 42 3423 2398/3422 9612
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 0010 – ENSINO MÉDIO ORGANIZADO POR
TURNO:
NOITE
BLOCOS DE DISCIPLINAS SEMESTRAIS
131
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2011
FORMA: SIMULTÂNEA
1ª , 2ª e 3ª SÉRIES
BLOCO 1
H.A.
BLOCO 2
H.A.
BIOLOGIA
04
ARTE
04
ED FÍSICA
04
FÍSICA
04
132
FILOSOFIA
03
GEOGRAFIA
04
HISTÓRIA
04
MATEMÁTICA
06
LEM – ESPANHOL
04
SOCIOLOGIA
03
LEM – INGLÊS*
04
QUÍMICA
04
LÍNGUA PORTUGUESA
06
Total Semanal
25
Total Semanal
25
Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96
* Disciplina de matrícula facultativa no CELEM, ministrada em turno contrário.
133
Irati, 30 de novembro de 2010.
134
PROPOSTAS CURRICULARES DO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
135
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
ENSINO FUNDAMENTAL
ARTES
a. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Em Artes as matérias a serem trabalhadas serão: as linguagens
artísticas e seus elementos fundamentais (artes visuais: desenho, pintura,
arquitetura, etc.). Teatro e seus elementos, dança e suas expressões, música
e seus elementos musicais.
A Artes tem a função de destacar os aspectos essenciais da
criação e percepção artística dos alunos, bem como o modo de tratar a
apropriação de conteúdos imprescindíveis para a cultura do cidadão.
As oportunidades de aprendizagem de arte dentro e fora da
escola, mobilizam a expressão e a comunicação pessoal e com isso ampliam a
formação do educando como cidadão.
Com isso o educando compreenderá a diversidade de valores que
orientam tanto seus modos de pensar e agir na sociedade que está inserido.
A Artes tem a função de estimular o aluno e fazer com que este
perceba, compreender e relacione os significados individuais e coletivos do
mundo que o cerca, tomando assim o indivíduo mais humano e fazendo com
que este tenha gosto pelo âmbito escolar, através de projetos e atividades
criativas e extracurriculares, pois através da arte pode-se trabalhar questões
sociais e ambientais através do teatro, música, dança e artes visuais então
pode-se afirmar que é tudo o que nos cerca.
Sendo assim o objetivo das Artes no Ensino Fundamental é
instrumentalizar o aluno com um conjunto de saberes em arte que o
136
permitam utilizar todo o seu conhecimento estético na compreensão das
diversas manifestações culturais.
- Saber criar proposta de ensino nas quais o aprendizado da arte
seja incorporado à experiência da vida do aluno, articulando os ciclos da
aprendizagem significativa na escola: o fazer, o apreciar e o contextualizar a
produção social da arte.
b. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
5ºSér
ie
Abordagem
pedagógica
Conteúdos estruturantes
Elementos Formais
Composição
Movimen
tos e
Períodos
137
Conteúdos básicos
Altura
Ritmo
Duração
Músic
a
Melodia
Timbre
Escalas
Intensidade
Improvisação
Densidade
Ponto
Linha
Textura
Artes
Visua
is
Forma
Superfície
Volume
Cor
Luz
GrecoRomana
Oriental
Ocidental
Africana
Bidimensional
Figurativa
Geométrica
Simetria
Técnicas: Pintura,
escultura,
arquitetura...
Gêneros: cenas da
mitologia
GrecoRomana
Arte
Africana
Arte
Oriental
Arte PréHistórica
Enredo/roteiro
Teatr
o
Personagem:
expressões
corporais,
vocais,
gestuais e
faciais
Ação
Espaço
Espaço Cênico
GrecoRomana
Adereços
Técnicas: jogos
teatrais, teatro
indireto e direto
improvisação,
manipulação,
máscara...
Teatro
Oriental
Teatro
Medieval
Renascim
ento
Gênero: Tragédia,
Comédia, Circo.
Kinesfera,
Eixo
Ponto de Apoio
Movimento
Corporal
Danç
a
Tempo
Espaço
Movimentos
articulares
Fluxo (livre,
interrompido)
Préhistória
GrecoRomana
Renascim
ento
Rápido e lento
Formação
Níveis (alto, médio
e baixo)
Deslocamento
Dança
Clássica
Percepção dos
elementos formais
na paisagem
sonora e na
música, sua
articulação com os
elementos de
composição e
movimentos e
períodos das artes
visuais. Audição
de diferentes
ritmos e escalas
musicais. Estudo
das estruturas
teatrais:
personagem, ação
dramática e
espaço cênico,
estudo do
movimento
corporal, tempo,
espaço e sua
articulação com
formas de
composição em
movimentos e
períodos onde se
originaram. Teoria
da música,das
artes visuais, do
teatro e da dança.
Produção e
execução de
instrumentos
rítmicos, prática
coral e cânone
rítmico e
melódico, de
trabalhos de artes
visuais, de
trabalhos com
teatro, de
trabalhos com
dança utilizando
diferentes modos
de composição.
Compreensão
dos elementos
que estruturam
e organizam a
música, as
artes visuais, o
teatro e a
dança e sua
relação com o
movimento
artístico no
qual se
originaram.
Desenvolvimen
to da formação
dos sentidos
rítmicos e de
intervalos
melódicos e
harmônicos,
apropriação
prática e
teórica de
técnicas de
composição
visual, teatral e
da dança.
138
(direto e indireto)
Dimensões
(pequeno e
grande)
Técnica:
Improvisação
Gênero: Circular
E
x
p
e
c
t
a
t
i
v
a
s
d
e
Conteúdos estruturantes
Abordagem
pedagógica
6º Série
Elementos
Composição
Formais
A
p
r
e
n
d
i
z
a
g
e
m
Movimento
se
Períodos
Conteúdos básicos
Música
Altura
Ritmo
Duração
Melodia
Música
popular e
étnica
Percepção
dos modos
de fazer
música,
Compreensão
das diferentes
139
Timbre
Escalas
(ocidental e
Intensidad
e
Gêneros
oriental)
Técnicas
Densidade
Proporção
Tridimension
al
Ponto
Linha
Textura
Forma
Artes Visuais
Superfície
Volume
Cor
Luz
Figura e
fundo
Abstrata
Arte
indígena
Perspectiva
Técnicas:
Pintura,
escultura,
modelagem,
gravura...
Gêneros:
Paisagem,
retrato,
natureza
Arte
Popular
Brasileira e
Paranaense
Renascimen
to
Barroco
morta...
Representaç
ão, Leitura
dramática,
Teatro
Personage
m:
expressões
corporais,
vocais,
gestuais e
faciais
Ação
Espaço
Cenografia.
Técnicas:
jogos
teatrais,
Mímica,
improvisação
, formas
animadas...
Gêneros:
Rua, arena
Comédia
dell' arte
Teatro
Popular
Brasileiro e
Paranaense
Teatro
Africano
Caracterizaçã
o.
Movimento
Corporal
Dança
Tempo
Espaço
Ponto de
Apoio
Rotação
Coreografia
Salto e
Dança
Popular
Brasileira
Paranaense
Africana
através de
diferentes
formas
musicais,
de
estruturar e
compor as
artes
visuais na
cultura
destes
povos, de
fazer
teatro,
através de
diferentes
espaços
disponíveis,
de fazer
dança,
através de
diferentes
espaços
onde é
elaborada e
executada.
Teorias da
música, das
Artes
Visuais, do
teatro e da
dança.
Produção
de
trabalhos
musicais
com
característi
cas
populares e
composição
de sons da
paisagem
sonora, de
artes
visuais com
característi
cas da
cultura
popular,
relacionand
o os
conteúdos
com o
cotidiano do
aluno, com
teatro de
arena, de
rua e
indireto,
com dança
utilizando
formas musicais,
visuais, teatrais
e de dança
populares, suas
origens e
práticas
contemporâneas
. Apropriação
prática e teórica
de técnicas e
modos de
composição
musical, visual,
teatral e da
dança presentes
no cotidiano.
140
queda
Peso (leve,
pesado)
Fluxo (livre,
interrompido
e conduzido)
Lento, rápido
e moderado
Níveis
(alto,médio e
baixo)
Formação
Direção
Gênero:
Folclórica,
popular,
étnica
Indígena
diferentes
modos de
composição.
141
Conteúdos estruturantes
Abordage
m
pedagógic
a
7º
Série
Elemento
s Formais
Composição
Movimentos
e Períodos
Conteúdos básicos
Altura
Ritmo
Duração
Indústria
Cultural
Melodia
Músi
ca
Timbre
Intensida
de
Densidad
e
Linha
Textura
Forma
Artes
Visua
is
Superfíci
e
Volume
Cor
Luz
Teatr
Eletrônica
Harmonia
Personag
Minimalista
Escalas
Técnicas
Rap, Rock,
Tecno
Semelhanças/Cont
rastes
Ritmo Visual
Estilização
Indústria
Cultural
Arte no Séc.
XX
Deformação
Técnicas: desenho,
fotografia,
audiovisual,
mista...
Representação no
Arte
Contemporâ
nea
Indústria
Percepção
dos modos
de fazer
música,
trabalhos
com artes
visuais, de
fazer
teatro, de
fazer
dança,
através de
diferentes
mídias.
Teorias
sobre
música,
artes
visuais,
teatro e
dança nas
mídias e a
indústria
cultural.
Produção
de
trabalhos
Compreensão
das
diferentes
formas
musicais,
visuais,
teatrais e da
dança no
Cinema e nas
mídias, sua
função social
e ideológica
de veiculação
e consumo.
Apropriação
prática e
teórica das
tecnologias e
modos de
composição
musical,
visual,
teatral e da
dança nas
mídias;
relacionadas
à produção,
142
o
em:
expressõ
es
corporais,
vocais,
gestuais
e faciais
Cinema e Mídias
Cultural
Texto dramático
Realismo
Maquiagem
Expressioni
smo
Ação
Roteiro
Espaço
Técnicas: jogos
teatrais, sombra,
adaptação
cênica...
Sonoplastia
Cinema
Novo
de
composiçã
o musical,
artes
visuais,
teatro e
dança
utilizando
equipame
ntos e
recursos
tecnológic
os.
Giro, Rolamento,
Saltos
Aceleração e
desaceleração
Moviment
o
Corporal
Danç
a
Direções (frente,
lados, atrás,
direita e esquerda)
Tempo
Improvisação
Coreografia
Espaço
Sonoplastia
Hip Hop
Musicais
Expressioni
smo
Indústria
Cultural
Dança
Moderna
Gênero: Indústria
Cultural e
espetáculo
8º
Série
Conteúdos estruturantes
Abordag
em
pedagóg
ica
divulgação e
consumo.
143
Elemento
s Formais
Composiçã
o
Movimentos
e Períodos
Conteúdos básicos
Altura
Ritmo
Duração
Melodia
Músi
ca
Timbre
Harmonia
Intensida
de
Densidad
e
Gêneros
Técnicas
Música
Engajada
Música
Popular
Brasileira.
Música
contemporâ
nea
Bidimensio
nal
Tridimensio
nal
Linha
Textura
Forma
Artes
Visua
is
Figurafundo
Ritmo
Visual
Superfície
Volume
Cor
Técnica:
Pintura,
grafitte,
performanc
e...
Realismo
Vanguardas
Muralismo e
Arte Latinoamericana
Hip Hop
Luz
Gêneros:
Paisagem
urbana,
cenas do
cotidiano...
Teatr
o
Personag
em:
expressõe
s
corporais,
vocais,
gestuais e
faciais
Técnicas:
Monólogo,
jogos
teatrais,
direção,
ensaio,
TeatroFórum...
Teatro
Engajado
Ação
Dramaturgi
a
Teatro do
Absurdo
Cenografia
Vanguardas
Teatro do
Oprimido
Teatro
Pobre
Espaço
Sonoplasti
a
Percepção
dos modos
de fazer
música,
artes
visuais,
teatro e
dança e sua
função
social.
Teorias da
Música, das
Artes
visuais, do
teatro, da
dança.
Produção de
trabalhos
com os
modos de
organização
e
composição
musical,
visual,
teatral e
dança como
fator de
transformaç
ão social.
Compreensão
da música,
artes visuais,
teatro e
dança como
fator de
transformaçã
o social.
Produção de
trabalhos
musicais,
visuais,
teatrais e
com dança,
Visando
atuação do
sujeito em
sua realidade
singular e
social.
144
Iluminação
Figurino
Kinesfera
Ponto de
Apoio
Peso
Fluxo
Quedas
Saltos
Danç
a
Moviment
o
Corporal
Giros
Rolamento
s
Tempo
Extensão
(perto e
longe)
Espaço
Vanguardas
Dança
Moderna
Dança
Contemporâ
nea
Coreografi
a
Deslocame
nto
Gênero:
Performanc
e, moderna
OBS: Todos os conteúdos estarão interligados às ações realizadas pela instituição
educacional onde serão trabalhados elementos formais, composição, movimentos e
períodos, bem como DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS: Cultura
Indígena e Afro-brasileira, Educação Fiscal, Sexualidade, Meio-Ambiente, Violência
e Drogas.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
5ª Série
1. Importância das artes
145
2. Teoria das cores
3. Tipos de desenhos
4. Figuras Geométricas
5. Acrósticos
6. Ilustração de Textos
7. Texturas
8. Folclore
9. Onomatopéia
10.
Dobradura
11.
Linhas
12.
Desenhos com letras e Números
13.
Ponto
14.
Música e seus estilos
15.
Colagem
16.
Teatro
17.
Cultura Afro-brasileira
6ª Série
1. Importância das Artes
2. Cores pelas plantas
3. Cartas Enigmáticas
4. Estamparia
5. Figuras Geométricas
6. Ilustração de Textos
7. Grafismo
146
8. Folclore
9. Onomatopéia
10.
Teatro
11.
Colagem
12.
Datas Comemorativas
13.
Pontilhismo
14.
Música
15.
Letras Expressivas e Criativas
16.
História em Quadrinhos
7ª Série
1. Importância das Artes
2. Tipos de: Paisagens, Flores, Árvores, Folhas
3. Paródias
4. Folclore
5. Ritmo
6. Composições
7. Arte da Comunicação
8. Truques de Colagem
9. Sinais e Símbolos
10.
Movimento do Corpo
11.
Sentidos das Formas
12.
Patchwork
13.
Mudando Objetos de Ambiente
147
14.
Tipos de Fios e Fibras
8ª Série
1. Importância das Artes
2. Cerâmica
3. Arte Afro-brasileira
4. Arte Indígena
5. Trançados
6. Ilustração de Textos
7. Linguagem Visual (Imagem e Comunicação, Elementos da Linguagem
Visual)
8. Cor na Física e suas Harmonias
9. Tipos de Dança
10.
Paródias
11.
Teatro
12.
Estilização
13.
Arte POP
14.
Confecção de Fantoches
15.
Desenho Dia e Noite
16.
Publicidade
17.
Logotipo
18.
Folclore
19.
Estilos de Música
20.
Dramatização de Músicas e Textos
21.
Esculturas com Poliedros
1º ANO DO ENSINO MÉDIO
1- Importância da Arte
•
Na sociedade
2- Linguagem Não Verbal
3- Arte Pré-histórica
•
A arte do paleolítico superior
•
Pintura Rupestre
•
O naturalismo da arte paleolítica
•
A arte do neolítico
•
A arte do neolítico leva a escrita
•
Na cerâmica a preocupação com a beleza
4- Arte no Egito Antigo
•
A arte no Egito
•
Pintura Mural
•
Uma arte dedicada a morte
•
A imponência do poder religioso e político
•
Uma arte de convenções
•
O apogeu do poder e da arte
5- Arte Mesopotâmia
•
Arquitetura
•
Pintura
•
Esculturas
•
Religião
•
Invenções
6- Arte Persa
•
Arquitetura
•
Esculturas
•
Pintura
•
Religião
•
Tapeçaria
7- Cores Quentes e Cores Frias
8- Harmonia da Monocromia e Policromia
9- Arte Pré-Colombiana
•
A arte dos antigos povos mexicanos
•
A arte dos antigos povos peruanos
10-
Arte Grega
•
A arte na Grécia
•
A evolução da escultura grega
•
A arquitetura: as ordens Dórica, Coríntia e Jônica
•
A pintura em cerâmica
•
Mitologia Grega
11-
Arte Romana
•
A arquitetura
•
A concepção arquitetônica do teatro
•
A pintura
•
A escultura
12-
Arte Africana
•
As Formas de Arte Africana
•
As Máscaras Africanas
•
Arte e Religião
•
Principais Religiões
•
Dança Africana
•
Esculturas, em Marfim, Madeira e em outros materiais
•
Influência Africana na nossa cultura
•
Arte Africana na Atualidade
•
Picasso e a África
13-
Arte Bizantina
•
Arquitetura
•
Pintura
•
Esculturas
•
Mosaicos
14-
Arte Gótica
•
A arquitetura gótica no século
•
A escultura
•
Os manuscritos ilustrados (iluminuras)
•
A pintura gótica
•
Vitrais
15-
Folclore
16-
lendas
provérbios
crenças e superstições
danças
músicas
literatura de cordel
frases prontas, de caminhão
adivinhas
piadas
quadrinhas
trava-língua
Elementos da Música
•
Melodia: a sucessão d sons e silêncio;
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Harmonia: a combinação de sons simultâneos;
•
Ritmo: a divisão de sons e silêncio dentro da pulsação.
17-
Análise de Obras Artísticas
18-
Dramatização de Músicas e Textos
2º ANO DO ENSINO MÉDIO
19-
•
Importância da Arte
Na sociedade
20-
Arte da Perspectiva
•
Passos de como desenhar pela perspectiva
21-
Arte Humanista
•
Arquitetura
•
Pintura
•
Esculturas
22-
Arte Maneirista
•
Arquitetura
•
Pintura
•
Esculturas
23-
Renascimento
•
A arquitetura renascentista
•
A pintura renascentista, pintura como imitação do real
•
Leonardo da Vinci: a busca do conhecimento científico e beleza artística
• Michelangelo: a genialidade a serviço da expressão da dignidade
humana
•
Rafael: o equilíbrio e a simetria
•
A escultura renascentista
•
O renascimento na Alemanha e nos Países Baixos
24-
Sombra própria e Sombra Projetada
25-
Harmonia da Monocromia e da Policromia
26-
Barroco
•
O Barroco na Itália
•
A arte barroca: origens e características gerais
•
A pintura barroca
•
Tintoretto: a intensidade da luz e da cor
•
Caravaggio: a beleza não é privilégio da aristocracia
•
Andréa Pozzo: os tetos das igrejas abrem-se para o céu
•
A escultura barroca
•
A arquitetura barroca
•
O Barroco na Espanha e nos Países Baixos
•
El Greco: a vertilidade da pintura
•
Velázquez: os rostos da nacionalidade espanhola
•
O Barroco nos Países Baixos
•
Rubens: a força das cores quentes
•
Hals: a importância da iluminação
•
Rembrandt: a emoção por meio da gradação da claridade
•
Verneer: a beleza delicada da vida cotidiana
•
O Barroco no Brasil
•
O ciclo da cana leva o Barroco a Pernambuco e Paraíba
•
Com o ciclo do ouro o Barroco chega ao Rio de Janeiro
•
O Barroco de uma região pobre: São Paulo
•
Barroco mineiro: o surgimento de uma arquitetura brasileira
•
A arte barroca em Ouro Preto
•
Congonhas do Campo: o Santuário de Bom Jesus de Matosinhos
27-
Neoclassicismo
•
Arquitetura
•
Pintura
•
Esculturas
•
Objetos de decoração (molduras de espelhos)
28-
Arte Social
•
Música
•
Teatro
•
Dança
•
Arte Visual
29-
Romantismo ( Europa e Brasil)
•
Pintura
•
Arquitetura
•
Musica
•
Escultura
30-
Tipos de Linhas
•
Importância da linha na Arte
•
Linhas curva, quebrada, reta, ondulada, mista.
31-
Realismo
•
Pintura
•
Arquitetura
•
Musica
•
Escultura
32-
Cultura Afro-brasileira
•
As Formas de Arte Afro-brasileira
•
As Máscaras Africanas
•
Arte e Religião
•
Principais Religiões
•
Dança Africana
•
Esculturas, em Marfim, Madeira e em outros materiais
•
Influência Africana na nossa cultura
•
Arte Africana na Atualidade
•
Picasso e a África
33•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
34-
Folclore
lendas
provérbios
crenças e superstições
danças
músicas
literatura de cordel
frases prontas, de caminhão
adivinhas
piadas
quadrinhas
trava-língua
Impressionismo
•
Manet: um precursor do Impressionismo
•
Monet: as cores inconstantes da natureza
•
Renoir: a alegria a o otimismo do fim do século XIX
•
Degas: o ambiente fechado, a luz artificial e a influência da fotografia
•
A evolução do impressionismo: o Pontilhismo
35-
Expressionismo
•
Características da arte expressionista
•
Gauguin: o uso arbitrário da cor
•
Cézanne: a busca da estrutura permanente da natureza
• Toulouse-Lautrec: traços rápidos, poucas cores e uma situação
humana
•
Van-Gogh: a emoção enquanto cor
36-
Surrealismo
•
Origem e principais características
•
Colagem surrealistas
•
Música
•
Poesia
•
Pintura
•
Esculturas
•
37-
Principais Representantes: Salvador Dali, Joan Miro, Marc
Chagall, Paul Delvaux, James Ensor, Max Ernst, René
Magritte, Roland Penrose, Sônia Menna Barreto.
Abstracionismo
•
Origem e principais características
•
Abstracionismo lírico
•
Abstracionismo geométrico
•
Abstracionismo no Brasil
38-
Análise de Obras Artísticas
39-
Dramatização de Músicas e Textos
40-
Teatro e Jogos Teatrais
3º ANO DO ENSINO MÉDIO
41-
Importância da Arte
•
Na sociedade
42-
Cores Quentes, Cores Frias, Mocromia e Monocromia
43-
Fauvismo
•
Características da arte fauvista
•
Origem do nome do nome Fauvismo
•
Maurice De Vlaminck, foi o mais autêntico fauvista,
• André Derain, dizia: "As cores chegaram a ser para nós cartuchos de
dinamite."
• Henri Matisse, abandonou assim a perspectiva, as técnicas do desenho
e o efeito de claro-escuro para tratar a cor como valor em si mesma.
• Raoul Dufy, pintor, gravador e decorador francês , contrastes tonais e a
geometrização da forma caracterizaram sua obra.
44-
Figuras Geométricas na Arte
•
Quadrado, retângulo. triângulo, círculo, cubo, pirâmides, cilindro, etc.
45-
Cubismo
•
Origem, obras e principais características
•
Fases
• Principais Representantes: Pablo Picasso, Georges Braque, Tarsila
do Amaral e Rego Monteiro
46-
Futurismo
•
Origem, obras e principais características
•
Fases
• Principais Representantes: Giacomo Balla, Carlo Carra, Umberto
Boccioni, etc.
47-
•
Dadaísmo
Origem, obras e principais características
• Principais Representantes: Marcel Duchamp, François Picabia, Max
Ernest, Man Ray.
48-
Concretismo
•
Origem, obras e principais características
• Principais Representantes: Max Bill, Pierre Schaeffer (música),
Waldemar Cordeiro, Geraldo de Barros, Luís Sacilotto, Anatol
Wladyslaw , etc
49-
Fotografia
•
Como a técnica foi inventada
•
Como tecnologia na Arte
•
Alguns representantes dessa técnica: Joseph Nicéphore, Leonardo
Da Vinci, Johann Heinrich Schulze.
50-
Cultura Afro-brasileira
•
As Formas de Arte Afro-brasileira
•
As Máscaras Africanas
•
Arte e Religião
•
Principais Religiões
•
Dança Africana
•
Esculturas, em Marfim, Madeira e em outros materiais
•
Influência Africana na nossa cultura
•
Arte Africana na Atualidade
•
Picasso e a África
51•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
52-
•
Folclore
lendas
provérbios
crenças e superstições
danças
músicas
literatura de cordel
frases prontas, de caminhão
adivinhas
piadas
quadrinhas
trava-língua
Pop-art
Origem, obras e principais características
• Principais Representantes: Robert Rauschenberg, Roy Lichtenstein,
Andy Warhol, Duke Lee, Baravelli, Fajardo, Nasser, Resende, De
Tozzi, Aguilar e Antonio Henrique Amaral.
•
Para quem é essa arte dos quadrinhos?
53- Op Art
•
Origem, obras e principais características
•
Jogos de ilusão de óptica
• Principais Representantes: Alexander Calder, Victor Vassarely, Youri
Messen-Jaschin.
54- Movimento Modernista
•
Principais caracteristicas e obras
•
Alguns representantes: Wassily Kandinsky e outros
55- Semana da Arte Moderna
•
Fatos marcantes da Semana de 22
• Principais Artistas: Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Víctor
Brecheret, Plínio Salgado, Anita Malfatti, Menotti Del Pichia, Guilherme de
Almeida, Sérgio Milliet, Heitor Villa-Lobos, Tarsila do Amaral entre outros.
56- Cimema
•
Origem da Sétima Arte
•
Gêneros (drama, comédia, romance, guerra, aventura, etc)
•
Alguns representantes dessa técnica: Irmãos Auguste e Louis
Lumière os inventores.
57- Jornal
•
Origem
•
Tipos de jornais (falado e escrito)
c. OBJETIVO GERAL E ESPECÍFICO
No transcorrer do ensino fundamental, o aluno poderá
desenvolver sua competência estética e artística nas diversas
modalidades da área de Arte (Artes Visuais, Dança, Música, Teatro), tanto
para produzir trabalhos pessoais e grupais quanto para que possa,
progressivamente, apreciar, desfrutar, valorizar e julgar os bens artísticos
de distintos povos e culturas produzidos ao longo da história e na
contemporaneidade.
Nesse sentido, o ensino de Arte deverá organizar-se de modo
que, ao final do ensino fundamental, os alunos sejam capazes de:
•
Interpretar textos escritos de diferentes fontes e registros
em relação a Arte ;
•
Perceber a importância da arte no seu dia a dia;
•
Aplicar as funções da arte em situações do cotidiano;
•
Conhecer um pouco da história da Arte desde os primórdios
ate os dias de hoje.
•
Analisar, refletir e compreender os diferentes processos
artísticos, com
seus diferentes instrumentos de ordem
material e ideal, como manifestações socioculturais e
históricas.
•
Conhecer,
analisar,
refletir
e
compreender
critérios
culturalmente construídos e embasados em conhecimentos
afins,
de
caráter
filosófico,
histórico,
sociológico,
antropológico, semiótico, científico e tecnológico, entre
outros.
•
Apreciar produtos de arte, em suas várias linguagens,
desenvolvendo tanto a fruição quanto a análise estético.
d. METODOLOGIA DA DISCIPLINA
A metodologia está centrada em três momentos na organização
pedagógica:
• Sentir e perceber
• Conhecimento histórico sobre Arte
• Trabalhos artísticos (o fazer artístico)
É importante que antes de escolher um desses momentos se faça uma
pequena conversa para verificar a vivência cultural dos educandos.
Também deve-se prestar atenção nas questões artísticas que a região e
a comunidade produz.
É clara a diversidade envolvendo trabalhos na área de arte, onde podese trabalhar os conteúdos em equipes, analisar imagens de obras de arte, aulas
expositivas na TV pen-drive, pesquisas, teatro, música, dança, pintura, técnicas de
desenho e colagem. Além dos métodos citados também serão utilizados jornais,
revistas, lápis, compasso, régua, etc.
Todos os conteúdos estarão interligados às ações realizadas pela
instituição educacional onde serão trabalhados elementos formais, composição,
movimentos
e
períodos,
bem
como
DESAFIOS
EDUCACIONAIS
CONTEMPORÂNEOS: Cultura Indígena e Afro-brasileira, Educação Fiscal,
Sexualidade, Meio-Ambiente, Violência e Drogas.
Na questão de alunos de sala de recursos e alunos de inclusão, serão
feitas adaptações baseadas nas orientações pedagógicas como: Síntese dos
conteúdos, Xérox, e outros, porém sem que haja a exclusão dos conteúdos
repassados à classe.
e. AVALIAÇÃO
O Colégio Estadual Antonio Xavier da Silveira, tendo em vista a
necessidade de mudança, desenvolverá um trabalho de avaliação baseado nas
seguintes formas de avaliação:
DIAGNÓSTICA- é aquela realizada durante todo o processo pedagógico para
detectar se os alunos apresentam os requisitos necessários para novas
aprendizagens. È uma constante no dia-a-dia considerando-se o conjunto
(comunidade escolar).
FORMATIVA - realizada durante todo o período, com a função de controle,
verificando se os alunos estão atingindo os objetivos previstos. Através dela os
alunos conhecem os erros e acertos e encontram estímulo para o estudo.
CONTÌNUA E CUMULATIVA- artigo 23 da Lei 9394/96, inciso V – a verificação do
rendimento escolar observará os seguintes critérios:
avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos
aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período
sobre os de eventuais provas finais.
Como instrumentos e técnicas de avaliação serão utilizados: provas orais
e escritas, objetivas e/ou subjetivas, questionários, tarefas específicas, elaboração
de relatórios, exposição oral, trabalhos de criação individual ou em grupo, como:
observação espontânea ou dirigida, apresentação de atividades no caderno,
desenhos, maquetes, exercícios de verificação, pesquisas, participação nas
atividades propostas, apresentações artísticas e experimentações práticas.
Conforme o Regimento Escolar do Colégio Estadual Antonio Xavier da
Silveira, a nota do bimestre será resultante da somatória dos valores obtidos em
cada instrumento de avaliação, sendo valores cumulativos em várias aferições, na
seqüência e ordenação de conteúdos, sendo no mínimo 10 (dez) aferições.Ex:
1ªavaliação + 2°avaliação + 3°avaliação +...= 10,0 (dez pontos).
Na recuperação de estudos (paralela), o professor deverá considerar a
aprendizagem do aluno no decorrer do processo ensino-aprendizagem e apósverificação de conteúdos, proporcionar novas situações de aprendizagem para os
alunos de baixo rendimento e/ou os que queiram melhorar seus resultados. Será
realizada através de prova teórica dos conteúdos realizados no decorrer do
bimestre, com peso 10,0, sendo ainda de forma substitutiva sempre prevalecendo a
nota maior ao educando
Os resultados do dia-a-dia são comunicados aos pais através de
reuniões quando necessário e para entrega de boletins ao final de cada bimestre.
De acordo com a Lei 9394/96 da LDB, capítulo V, artigo 58, os alunos
com necessidades especiais serão avaliados de acordo com as suas necessidades
específicas. Para os alunos da sala de recursos, serão feitas adaptações com
referência as avaliações, pois as mesmas deverão ser sintetizadas.
A cada período será feita uma retomada do processo metodológico
para que dessa forma possa-se medir o desempenho do docente e, a partir disto,
permitir a formação de um juízo de valor sobre o que foi observado nessa medição.
Tendo esses elementos à mão, fica possível estabelecer as competências a serem
desenvolvidas e aperfeiçoadas com o intuito de corrigir e calibrar ações destinadas à
melhoria da qualidade de ensino.
f. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
BARBOSA, Ana Mae l. B. A imagem no ensino da arte. São Paulo:
Perspectiva,1991.
BARBOSA, Ana Mae l. B. Inquietações no ensino da arte. São Paulo: Cortez 2002.
CADERNO DE ARTE 1 E 2 .Artes Plásticas, Teatro e música. Secretaria do Estado
da Educação do Paraná. Departamento de Ensino de Primeiro Grau: Curitiba-PR.
CAMPOS, Neide P. A construção do olhar estético crítico do educador.
Florianóplois: UFSC, 2002.
CANDAU, Vera Maria (org.). Sociedade, educação e cultura: questões e
propostas. Petrópolis, Rio de Janeiro:Vozes, 2002.
FERRAZ, M.; FUSARI, M.R. Metodologia do ensino da Arte. 2ª ed. São Paulo:
Cortez,1993.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda.Dicionário da Língua Portuguesa.3ª ed.
Curitiba: Positivo,2004.
GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ, SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
– Diretrizes Curriculares de Arte - 2008
LIVRO DIDÁTICO PÚBLICO - SEED, Curitiba, 2006.
HOUAISS, Antônio e Vilar, M. de S. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. 1ª
ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.
MARCHESI JÚNIOR,Isaías. Atividades de Educação Artística, Volume 1,2,3,e4.
São Paulo, Ática.
MARQUES, Isabel A. Ensino de dança hoje:textos e contextos. 2ª ed. Sãp Paulo:
Cortez, 2001.
_________________. Dançando na escola. São Paulo: Cortez, 2003.
OSTROWER, Fayga P. Universos da Arte, 7ª ed. Rio de Janeiro: Campus, 1991.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
ENSINO FUNDAMENTAL
CIÊNCIAS
A.
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A disciplina de Ciências é um resultado direto das influencias
sociais, econômicas e políticas. Nesse aspecto, o ensino e a aprendizagem
de Ciências traz, historicamente, um conjunto de pressupostos teóricometodológicos que caracteriza a Ciência, desde o Estado Pré – científico
ate o Estado do Novo Espírito Científico influenciando mudanças nas
concepções da mesma. Sendo assim, pode-se considerar a ciência, sob
duas concepções: uma dogmática, neutra, infalível, pronta e acabada, a
histórica que não admite críticas; outra como processo de construção
humana, que convive com a dúvida, é falível e intencional e, utiliza-se de
métodos numa constante busca por explicações dos fenômenos naturais:
físicos, químicos, biológicos, geológicos, dentro outros. Além disso, nessa
concepção, a ciência é considerada a partir da influência de fatores
sociais, econômicos e políticos e, vinculada às relações de poder
existentes na sociedade.
As concepções de ciências adotadas ao longo da história interferem
na organização do currículo de ciências. Hoje, devemos considera-la como
uma construção coletiva, produzida por grupos de pesquisadores e
instituições num contexto histórico, num cenário sócio-economico,
tecnológico, cultural, ético e político, evitando creditar os resultados das
investigações sobre os fenômenos da Natureza.
A disciplina de Ciências se constitui num conjunto de
conhecimentos científicos necessários para compreender, explicar os
fenômenos e correlacionar a investigação científica e aspectos políticos,
econômicos e culturais no sentido de identificar problemas e propor
soluções, fornecendo ao cidadão elementos para viver melhor com
consciência crítica e responsável.
O processo de ensino e de aprendizagem de Ciências valoriza a
dúvida, a contradição, a diversidade e a divergência, o questionamento
das certezas e incertezas, superando o tratamento curricular dos
conteúdos por eles mesmos, priorizando-se a sua função social.
O processo de ensino e de aprendizagem de Ciências valoriza a
dúvida, a contradição, a diversidade e a divergência, o questionamento
das certezas e incertezas, superando o tratamento curricular dos
conteúdos por eles mesmos, priorizando-se o acesso ao mundo letrado do
conhecimento científico para que os estudantes sejam participantes de
uma sociedade mais justa e com oportunidades iguais para todos, desta
forma, o acesso ao conhecimento favorece uma transformação
emancipadora.
Com relação às reformas no ensino de ciências ocorridas ao longo
da história da disciplina, Krasilchik (2000) destaca que:
[...] as propostas de reforma têm sido irrealistas ou inaceitáveis
pelos
professores que finalmente são os responsáveis pelas ocorrências
em sala de aula. É tarefa urgente encontrar um meio termo adequado
entre os dois extremos: um das organizações centrais trabalhando de
forma isolada e outro que deixa a responsabilidade sobre as decisões
curriculares exclusivamente à escola e aos docentes. Se, por um lado, é
imprescindível a intensificação das relações entre a escola e a
comunidade, para a formação de cidadãos atuantes, por outro, é absurdo
ignorar o que têm a dizer os cientistas e pesquisadores e o que se
conhece hoje sobre os processos de reforma curricular.
No Estado do Paraná estas reformas estão acontecendo
gradativamente com a participação de professores e pesquisadores, pois,
atualmente o trabalho dos docentes de ciências é direcionado com base
nas Diretrizes Curriculares de Ciências, sendo que este documento
“pressupões uma perspectiva pedagógica de integração conceitual”. (DCE
p.39).
Nas DCE de Ciências está posto que:
[
O estabelecimento de uma nova identidade para a disciplina de Ciências.
Requer repensar: os fundamentos teórico-metodológicos que sustentam
processo ensino-aprendizagem; a reorganização dos conteúdos
científicos escolares a partir da história da ciência e da tradição
escolar;
os encaminhamentos
e a utilização de abordagens ,
estratégias e recursos pedagógicos/tecnológicos pressupostos e
indicativos para a avaliação formativa. Essas reflexões têm como ponto
de partida o fato da ciência não utilizar um único método para todas as
suas especialidades, O que gera, para o ensino de Ciências, a
necessidade de um
pluralismo metodológico que considere a
diversidade
de
abordagens,
estratégias
e
recursos
pedagógicos/tecnológicos
e
a
amplitude
de
conhecimentos
científicos a serem abordados na escola.s a serem abordados na escola.
Seguindo os princípios presentes nas DCE de Ciências,
destacamos que os saberes científicos estão presentes no dia a dia das
pessoas de qualquer classe social, porque se inserem na cultura, na
tecnologia, no modo de pensar e de agir das pessoas.
O aprendizado é proposto de forma a propiciar aos alunos o
desenvolvimento de uma compreensão do mundo que lhes dê condições
de continuamente colher e processar informações, desenvolver sua
comunicação, avaliar situações, tomar decisões, ter atuação positiva e
crítica em seu meio social.
Para atender à proposição de atuação na sociedade através da
utilização do conhecimento construído é importante, segundo Krasilchik
(2000:6):
“Incluir cuidados para que os excessos nessa postura ¹ tornem o currículo
pouco rigoroso” ... “O risco grave é de que se percam de vista os objetivos
maiores do ensino de Ciências, que deve incluir a aquisição do
conhecimento científico por uma população que compreenda e valorize a
Ciência como empreendimento social.”
A ciência está no dia a dia das pessoas de qualquer classe social,
porque está na cultura, na tecnologia, no modo de pensar e de agir das
pessoas.
Considerando que os conhecimentos estão em contínua
transformação, não se pode mais conceber o ensino apenas como um
processo de transmissão de conhecimentos dogmáticos. Portanto, a escola
deve atuar no sentido de estimular o pensamento, desenvolvendo no
aluno uma postura reflexiva, crítica questionadora e investigadora, e não
de passiva aceitação do que é estabelecido como verdade pronta e
acabada.
A valorização da aprendizagem significativa recebe relevância
neste momento histórico da disciplina, pois, segundo Moreira (2005:13):
Na aprendizagem significativa, o aprendiz não é um receptor passivo.
Longe disso. Ele deve fazer uso dos significados que já internalizou, de
maneira substantiva e não arbitrária, para poder captar os significados dos
materiais educativos. Nesse processo, ao mesmo tempo em que está
progressivamente diferenciando sua estrutura cognitiva, está também
fazendo a reconciliação integradora de modo a identificar semelhanças e
diferenças e reorganizar seu conhecimento. Quer dizer o aprendiz constrói
seu conhecimento, produz seu conhecimento.
É preciso criar espaço para o aluno pensar, discutir as informações
sobre o conhecimento científico e cotidiano como campos que se interrelacionam como o conhecimento escolar propiciando a reformulação de
suas próprias explicações, construindo seu modelo mental, sua própria
rede de relações conceituais. É preciso, portanto, estimular no aluno o
interesse pela investigação que lhe permitirá reconstruir suas idéias e
ampliar sua compreensão de mundo para além do saber cotidiano. Assim,
a construção de significados é resultado da complexa rede de
interpretações, onde estão envolvidos o estudante, os conteúdos escolares
e o mediador do processo ensino aprendizagem, o professor.
Fenômenos como a industrialização, o desenvolvimento
tecnológico e científico, a urbanização, o maior acesso a informações,
entre muitos outros, não podem deixar de provocar choques no currículo
escolar, pois assim estará respondendo às mudanças sociais, à crescente
diversificação cultural da sociedade, ao impacto das disciplinas
tradicionais: Física, Química e Biologia. Assim, a educação ambiental e a
educação para a saúde são, de forma geral, programas que estudam as
relações dos fatores econômicos e sociais e a melhoria de qualidade de
vida, e as possíveis consequências do uso indevido do ambiente, como por
exemplo, a crescente produção de lixo e poluentes atmosféricos.
Para isso, o desenvolvimento de atitudes e valores são tão
essenciais quanto o aprendizado de conceitos e de procedimentos. Nesse
sentido, é responsabilidade da escola e do professor, como mediador,
promoverem o questionamento, o debate, a investigação, visando o
entendimento da ciência como construção histórica e como saber prático,
superando as limitações do ensino passivo, centrado na memorização de
definições e de classificações sem qualquer sentido para o aluno.
Os
princípios
da
disciplina
de
Ciências
exprimem
a
sua
especificidade, caracterizando assim as ações relacionadas aos conteúdos
e estratégias próprias da área, que configuram o processo de ensino e de
aprendizagem. Esses princípios não se resumem a simples parâmetros,
mas se colocam como um instrumental propositivo para orientar o ensino
de Ciências.
b. OBJETIVOS
• Propiciar aos estudantes o acesso ao conhecimento científico que
resulta da investigação científica;
• Entender a natureza como o conjunto de elementos integradores
que constituem o universo em toda sua complexidade;
• Interpretar os fenômenos naturais e as relações entre os elementos
fundamentais como o tempo, espaço, matéria, movimento, força, campo,
energia e vida.
• Entender que a interferência do ser humano sobre a natureza
possibilita incorporar experiências, técnicas, conhecimentos e valores
produzidos na coletividade e transmitidos culturalmente;
• Saber utilizar conceitos científicos básicos, associados a energia,
matéria, transformação, espaço, tempo, sistema, equilíbrio e vida;
• Identificar relações entre conhecimento científico, produção de
tecnologia e condições de vida, no mundo de hoje e em sua evolução
histórica, e compreender a tecnologia como meio para suprir
necessidades humanas, sabendo elaborar juízo sobre riscos e benefícios
das práticas científico-tecnológicas;
c. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
O currículo de Ciências no Ensino Fundamental é constituído
historicamente por um conjunto de ciências que se somam numa mesma
disciplina escolar para compreender os fenômenos naturais nesta etapa
da escolarização. Os conhecimentos físicos, químicos e biológicos, dentre
outros, são contemplados nessa disciplina com vistas à compreensão das
diferenças e inter-relações entre estas ciências, ditas naturais, no processo
de ensino aprendizagem.
A disciplina de Ciências tem como objeto de estudo o
conhecimento científico que resulta da investigação da Natureza. Do ponto
de vista científico, entende-se por Natureza o conjunto de elementos
integradores que constitui o Universo em toda sua complexidade. Ao ser
humano cabe interpretar racionalmente os fenômenos observados na
Natureza, resultantes das relações entre elementos fundamentais como
tempo, espaço, matéria, movimento, força, campo, energia e vida.
As ciências orientam a definição dos conteúdos significativos na
formação dos alunos na medida em que oportunizam correlacionar a
investigação científica a aspectos políticos, econômicos e culturais,
valorizando conteúdos científicos mais próximos do cotidiano, no sentido
de identificar problemas e propor soluções.
Desta forma são propostos os conteúdos estruturantes da disciplina
de ciências: Astronomia, Matéria, Energia, Sistemas Biológicos e
Biodiversidade.
A partir desta concepção, os conteúdos específicos serão
abordados em suas inter-relações com outros conteúdos e disciplinas,
considerando seus aspectos conceituais, científicos, históricos,
econômicos, políticos e sociais, as quais devem ficar evidentes no
processo de ensino e de aprendizagem da disciplina. (GASPARIM, 2003)
Os conteúdos serão divididos por série e temas específicos a serem
desenvolvidos durante o ano e sendo feitas as devidas inter-relações
necessárias a cada tema.
A Educação do Campo, Temas Sociais Contemporâneos, Cultura
afro-brasileira, africana e indígena conf. Lei 10.639/03 e Educação Fiscal,
serão contemplados em todas as séries.
Astronomia:
Matéria: A Matéria propõe uma abordagem de estudos da realidade
constitutiva dos corpos e suas propriedades, indo além daquilo que
vemos, sentimos e tocamos.
Sistemas Biológicos: Sistemas Biológicos aborda a constituição dos
sistemas
orgânicos
e
fisiológicos,
bem
como
suas
características
especificas de funcionamento, desde os componentes celulares e suas
respectivas funções até o funcionamento dos sistemas.
Energia: Este conteúdo tem o propósito de provocar a busca de novos
conhecimentos, na tentativa de compreender o conceito energia no que se
refere às suas várias manifestações.
Biodiversidade: O conceito de Biodiversidade envolve o entendimento
da diversidade de espécies em diferentes níveis
de complexidades
orgânicas bem como, suas inter-relações com os diferentes ambientes e
seus processos evolutivos.
5ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
C
O
N
T
E
Ú
D
O
B
Á
S
I
C
O
Astronomia
Universo
Sistema solar
Movimentos terrestres
Movimentos celestes
Astros
Matéria
Constituição da matéria
Sistemas Biológicos
Níveis de organização celular
Energia
Formas de energia
Conversão de energia
Transmissão de energia
Biodiversidade
Organização dos seres vivos
Ecossistema
Evolução dos seres vivos.
6ª SÉRIE
Astronomia
Astros
Movimentos celestes
Movimentos terrestres
Matéria
Constituição da matéria
Sistemas Biológicos
Célula
Morfologia e fisiologia dos seres vivos
Energia
Formas de energia
Transmissão de energia
Biodiversidade
Origem da vida
Organização dos seres vivos
Sistemática
7ª SÉRIE
Astronomia
Origem e evolução do Universo
Matéria
Constituição da matéria
Sistemas Biológicos
Célula - mecanismos de herança
genética
Morfologia e fisiologia dos seres vivos
Energia
Formas de energia
Biodiversidade
Evolução dos seres vivos
8ª SÉRIE
Astronomia
Astros
Gravitação Universal
Matéria
Propriedades da matéria
Sistemas Biológicos
Morfologia e fisiologia dos seres vivos
Energia
Formas de energia
Conservação de energia
Biodiversidade
Interações ecológicas
Tais abordagens não se esgotam nas sugestões apresentadas e
podem ser ampliadas em função de interesses regionais do avanço na
produção do conhecimento científico.
d. METODOLOGIA DA DISCIPLINA
No ensino de ciência deve-se permitir aos alunos estabelecer
relações entre o mundo natural (conteúdo da ciência), o mundo construído
pelo homem (tecnologia) e seu cotidiano (sociedade).
Embora não haja uma estratégia única no ensino de ciências,
algumas ideias gerais parecem estar hoje consolidadas.
A primeira é a importância de uma participação ativa do estudante
no processo de aprendizagem e a importância de compreendermos o que
ele pensa a respeito dos fenômenos.
A segunda é que é preciso estabelecer uma conexão entre os
abstratos conceitos científicos e as experiências do cotidiano. É preciso
também que em um mundo em que os conhecimentos científicos estão
em constante transformação, ele aprenda a pesquisar as informações
pertinentes.
Para saber se o estudante realmente apreendeu determinado
conceito, é preciso lançar questões em que ele use o raciocínio, aplicando
o que aprendeu a situações novas - em vez de apenas ter que responder a
questões que envolvem uma simples memorização de nomes ou fórmulas.
É importante também que os diversos conhecimentos das várias
disciplinas estejam inter-relacionados, isto é, que se busque uma
interdisciplinariedade. Por meio de um trabalho interdisciplinar, o aluno
poderá compreender a integração entre as diversas áreas do
conhecimento e da cultura, além de desenvolver suas múltiplas
habilidades cognitivas, o que estimulará seu desenvolvimento global.
Para ensinar ciências é imprescindível criar espaço para o aluno
pensar, discutir, argumentar e formular suas próprias explicações. É
preciso estimular a participação ativa do estudante no processo de
aprendizagem, enfatizando a investigação, pesquisa e a capacidade de
reconstruir suas idéias, resolver problemas, ampliando assim sua
compreensão de mundo. É importante também compreender o que ele
pensa a respeito dos fenômenos e dos conceitos científicos, procurando
sempre uma interação, um diálogo, de forma a estimular uma curiosidade.
Deve-se valorizar as hipóteses e as perguntas dos alunos, suas
conquistas, e ajudá-los a mapear suas dificuldades, colaborar para o
desenvolvimento da autoestima e de atitudes de respeito a si próprio e
aos outros.
O estudo das Ciências necessita apresentar interação direta com os fenômenos
naturais e tecnológicos, para evitar lacunas na formação do educando. Quanto ao processo de propor
atividades, devemos levar em consideração que nem todos os alunos possuem os mesmos interesses,
nem aprendem da mesma maneira.
“o ensino de Ciências deve contribuir para que os alunos compreendam melhor o mundo e suas
transformações, possam agir de forma responsável em relação ao Meio Ambiente e aos seus
semelhantes e reflitam sobre questões éticas que estão implícitas nas relações entre Ciências e
Sociedade. Nesse processo o papel do educador é fundamental. Sua atitude é sempre uma referência
para os alunos: a consideração das múltiplas opiniões, a persistência na busca de informações, a
valorização da vida e o respeito as individualidades serão observadas e servirão de exemplo na formação
dos valores dos educandos”. (BIZZO, 2000)
Assim, torna-se importante considerar o desenvolvimento cognitivo
dos alunos relacionando as suas experiências, idade, identidade cultural e
social e os diferentes significados e valores que as Ciências podem ter
para eles.
O estudo dos conceitos fundamentais e o planejamento das ações
pedagógicas precisam considerar a relação existente entre os conteúdos
estruturantes e específicos e, a Ciência, a tecnologia e a sociedade para
que os alunos compreendam que o objetivo de estudo da disciplina está
diretamente relacionado à sua prática social.
Como sabemos, os conteúdos específicos são desdobrados e
estabelecem relações, que podem ser conceituais, interdisciplinares ou
contextuais, sendo inúmeras estas relações, devem ser estabelecidas
considerando-se as orientações das Diretrizes Curriculares, a experiência
profissional e a caminhada pedagógica do professor.
A influência cada vez maior da Ciência e da tecnologia em nossa
vida e a rapidez com que surgem as inovações nesse campo vem
despertando um intenso debate acerca do ensino de Ciências.
Nós professores, somos também estudantes, permanentemente
aprendendo sobre as novas descobertas em ciências e sobre as novas
maneiras de ensinar, buscando assim, repassar estas descobertas através
de metodologias que despertem nos alunos a construção do próprio
conhecimento.
A metodologia utilizada para trabalhar os conteúdos estruturantes
será desenvolvida de diversas formas, que visem facilitar o aprendizado,
metodologias estas, como: leitura e interpretação de textos atuais,
exposição de conteúdos utilizando fatos do cotidiano, como, notícias de
jornais, revistas e exemplos do dia-a-dia do aluno, interpretação de figuras
e legendas; resolução de problemas; elaboração de relatórios de
experimentos e investigações; confecções de cartazes e murais; recursos
audio-visuais; exposições; exposição de material coletado, debates;
trabalho de campo como visitas e excursões.
Atualmente, o acúmulo de conhecimentos científicos não pode ser
meramente repassado, é necessário que haja uma adequação e seleção
dos conteúdos a serem trabalhos com os alunos.
Além de selecionados e adequados, os conteúdos devem ser
trabalhados com os diferentes métodos ativos que motivem e despertem o
interesse dos alunos por tais conteúdos, possibilitando a memorização de
maneira efetiva, diferente da simples memorização que se reduz a
repetições de conceitos cobrados de forma direta e imediata nas
avaliações.
A visão fragmentada da ciência revela sua natureza dinâmica,
fundamental para o trabalho interdisciplinar dentro dessa área.
Além do conhecimento científico, fatores como idade,
desenvolvimento cognitivo e identidade social e cultural devem ser
considerados para que a aprendizagem seja significativa no ensino de
ciências.
A organização das atividades deve explorar o conhecimento dos
alunos e levar em conta seu desenvolvimento, permitindo que se
estabeleçam relações em diferentes esferas, situando o aluno em seu
mundo.
O professor é fundamental para a aprendizagem do aluno, pois ele
informa, questiona, exemplifica, extrai dos alunos o conhecimento prévio
que eles têm e introduz os novos conceitos que serem trabalhados, sem
resumir o ensino de ciências em simples e abstratas definições
meramente científicas.
Realidade sociocultural, artigos, acontecimentos recentes e
relacionados ao cotidiano dos alunos podem ser interessantes recursos
didáticos utilizados pelo professor.
As atividades variam de acordo com os anos a serem trabalhados e
oferecem condições para a construção das noções científicas, menos
complexas e abrangentes nos primeiros anos e mais estruturadas nos
anos finais.
Além dos conceitos, são também considerados conteúdos os
procedimentos, as atitudes e os valores humanos.
Os procedimentos correspondem à busca, organização e
comunicação dos conhecimentos e podem ser bem diversificados. Como
exemplo, a experimentação que envolve observação, elaboração de
hipóteses, análise, comparação, discussão, resolução de problemas,
leitura, criação de textos, organização de informações além da forma
escrita (tabelas, gráficos, etc.).
Algumas estratégias do trabalho metodológico a serem
desenvolvidas com os alunos:
Trabalho em grupo;
Leitura e produção de textos;
Elaboração, construção e interpretação de mapas de conceitos;
Utilização de imagens;
Atividades práticas ou experimentais;
Pesquisas de campo;
Utilização de filmes e recortes de filmes;
Pesquisa orientada na internet;
Criação de sites colaborativos;
Utilização da internet e laboratórios de informática para criação de
slides para uso na TV pendrive.
O trabalho desenvolvido frente aos conteúdos estruturantes se
torna mais completo quando inserimos a este os Desafios Educacionais
Contemporâneos os quais serão trabalhados de diversas formas quando
da necessidade bem como da possibilidade em se inserir determinado
assunto, pode-se ainda observar que determinados desafios fazem parte
do cotidiano dos educandos, como Educação Ambiental presente nas
ações antes propostas, o enfrentamento à violência na escola, a
prevenção ao uso indevido de drogas e o tema educando para as relações
étnico-raciais, que será trabalhado visando à compreensão da importância
dos negros e índios e da igualdade existente entre os povos.
Utilizando assim, metodologias que se tornem adequadas a cada
conteúdo a ser trabalhado, respeitando a individualidade e a capacidade
de cada turma na produção do conhecimento.
Portanto, o professor fará uso de diversas atividades como, por
exemplo: aulas expositivas, atividades em grupo, trabalhos de pesquisa,
leitura de reportagens, filmes, documentários, aulas elaboradas para a Tv
pendrive, pesquisa na Internet e aulas em laboratório (experiência).
e. AVALIAÇÃO
Avaliação é um elemento do processo de ensino e aprendizagem
que informa ao professor o que foi aprendido pelo estudante; informa ao
estudante quais são seus avanços, dificuldades e possibilidades. Longe de
ser apenas um momento final do processo de ensino, a avaliação é o
resultado de um acompanhamento paralelo e contínuo e sistemático pelo
professor como momentos específicos de formalização, ou seja, a
demonstração de que as metas de formação de cada etapa foram
alcançadas.
Avaliação não pode mais ser concebida como um instrumento
coercitivo, de controle, ou ainda, como um mero recurso para mensurar
conhecimento acumulado pelo aluno em certo período.
Dessa forma, é fundamental que se utilize diversos instrumentos e
situações para poder avaliar diferentes aprendizagens.
Em Ciências, também são muitas as formas de avaliação possíveis:
individual e coletiva, oral e escrita. Os instrumentos de avaliação
comportam, por um lado, a observação sistemática durante as aulas sobre
perguntas feitas pelos estudantes, as respostas dadas, os registros de
debates, de entrevistas, de pesquisas, de filmes, de experimentos, os
desenhos de observação, etc.; por outro lado, as atividades específicas de
avaliação, como comunicações de pesquisas, participação em debates,
relatórios de leitura, de experimentos e provas dissertativas ou de
múltiplas escolha. É importante notar que esses últimos instrumentos, as
provas, muitas vezes são entendidos como a única forma de avaliação
possível, perdendo-se a perspectiva da avaliação como elemento muito
abrangente.
Dentro deste contexto, a avaliação resultará em instrumento
indicador dos aspectos defasados da aprendizagem, reformulação da
prática pedagógica. Ela ainda irá favorecer o planejamento de
aprendizagens futuras, assim como permitirá ao professor avaliar o próprio
desempenho. Uma avaliação, com abrangência, precisa utilizar diversas
oportunidades, instrumentos e forma de avaliar. A avaliação não formal
permite aferir o desenvolvimento do aluno muito além do que o teste
escrito poderia fazê-lo. O professor pode, para isso, observar o
desempenho dos alunos nas diversas atividades.
O processo pedagógico, fundamentado num ensino dinâmico e
participativo, deverá considerar na pratica da avaliação formal as
questões que privilegiam o raciocínio. Como expressão do
desenvolvimento do raciocínio espera-se evidência da capacidade de
emitir opinião, de justificar fatos ou fenômenos em coerência com o novo
saber aprendido, fazer suposições, analises, críticas. E não apenas ocuparse de questões que envolvam a memorização, sem nenhuma outra
exigência do potencial do aluno. È importante ressaltar que todo processo
avaliativo deve pautar-se pelo extremo respeito às possibilidades
cognitivas do aluno. Deve, ainda, ser coerente com o oferecido e
enfatizado no cotidiano da sala de aula.
Também precisamos adotar uma nova postura em relação ao erro,
se pretendemos promover um ensino que conceba a aprendizagem como
processo de permanente construção do conhecimento. Nessa dimensão
educativa ele é concebido não como falta de conhecimento, incapacidade
para a aprendizagem ou outra anomalia. O erro é considerado como
levantamento de hipótese sendo de grande significado e necessita ser
desvendado pelo professor, porque sinaliza a forma como o aluno explica
o mundo. A partir desta compreensão, o professor poderá replanejar a sua
atuação no processo ensino-aprendizagem, de forma a permitir ao
educando a apropriação de um saber ainda não alcançado através da
Recuperação Paralela.
Os critérios de avaliação em Ciências estão relacionados com a
abordagem de cada conteúdo específico e também com o instrumento de
avaliação adotado.
Serão utilizados os seguintes critérios para avaliar o desempenho
dos
estudantes
e
também
para
diagnosticar
procedimentos metodológicos adotados pelo professor:
• Análise e síntese;
a
eficiência
dos
• Argumentação oral;
• Argumentação escrita;
• Interpretação;
• Criatividade;
• Formulação de hipóteses.
Os instrumentos de avaliação utilizados serão:
1. Provas e trabalhos individuais com consulta;
2. Prova individual sem consulta para estimular o estudo prévio;
3. Tarefas;
4. Participação em atividades em classe;
5. Trabalhos em grupo;
6. Relatórios de experimentos.
Buscando
uma
avaliação
diagnóstica,
somativa,
processual,
qualitativa e formativa serão atribuídos valores relacionados ao número de
atividades realizadas, sendo que se não forem atingidos os objetivos de
cada conteúdo será oferecida a recuperação paralela que se constitui na
retomada
do
conteúdo
que
não
foi
compreendido
pelo
aluno,
oportunizando ao educando a recuperação da nota se os objetivos não
forem atingidos.
Conforme o regimento escolar, a nota bimestral será resultante da somatória
dos valores obtidos em cada instrumento de avaliação, sendo valores cumulativos
das várias avaliações aplicadas, na sequência e ordenação dos conteúdos
desenvolvidos, que serão, no mínimo, duas (2) avaliações. O processo de avaliação,
segundo seus instrumentos diagnósticos e processuais, as produções dissertativas
individuais, avaliações diversas referentes ao conteúdo e atividades desenvolvidas a
partir do livro didático e em aula, devem constituir 70% do total da nota (formal);
outros 30% são referentes a atividades diversas como exercícios envolvendo a
capacidade de articulação e expressão oral e atividades em grupos. Ainda atividades
que possam contribuir para o desenvolvimento artístico do aluno, em segmentos
diversos.
Os alunos com necessidades especiais serão avaliados de acordo
com suas especificidades conforme a Lei Nº. 9394/96 da LDB, capítulo 5,
artigo 58.
Adotando os procedimentos acima citados o ser humano é
valorizado em sua totalidade enquanto sujeito histórico e agente de
transformações sociais.
f. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARROS Carlos, PAULINO Wilson Roberto.Ciências 5ª a 8ª Séries.São
Paulo:Ática,1998.
GEWANDSZNAIDER Fernando.Ciências: livro do professor/São Paulo:Ática,
2002.
ALVARENGA, J.P.; et al. Ciências no dia-a-dia.Belo Horizonte: Dimensão,
2000.
LAGO,S.R. PCNs da teoria à prática.Campina Grande do Sul: Lago, 1995.
REVISTA DO PROFESSOR, Ed. CPOEC, nº 44.
VALLE, C. Coleção Ciências. Curitiba: Nova Didática, 2004
GASPARIN, João Luiz. Uma didática para a pedagogia histórico
crítica.4.ed.ver. Ed ampl. – Campinas, SP: Autores Associados, 2007.
BARROS,C.O Corpo humano.São Paulo: Ática, 2002.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ. Diretrizes
Curriculares de Ciências para o Ensino Fundamental- 2009.
REGIMENTO INTERNO DA ESCOLA
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO.
KRASILCHIK, Myriam. Reformas e Realidade o caso do ensino das
ciência.
Disponível
25/05/2008.
em:
http://www.scielo.br/scielo.php.Acesso
em
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
EDUCAÇÃO FÍSICA
a. Apresentação da Disciplina:
A atividade física já fazia parte dos nossos antepassados, desde os mais remotos
tempos, onde o homem primitivo necessitava de agilidade, esperteza, força e velocidade para
garantir sua sobrevivência como buscar alimento e fugir dos predadores. Bem sabemos que
hoje em dia se faz necessário a atividade física para garantir uma vida saudável e um bem
estar físico.
A Educação Física tem por finalidade promover, por meio de atividades físicas
adequadas, o desenvolvimento integral do ser humano, permitindo que cada uma atinja o
máximo de sua capacidade física e mental, contribuindo na formação de sua personalidade e
integração no meio social.
Assim, percebe-se que a Educação Física deve oportunizar ao educando a multiplicidade de
suas possibilidades cinéticas, ampliando seu mundo disponível. Entretanto, algo mais que
todos os exercícios físicos, ela é educação, pois através da seleção e ordenamento das
atividades o educador busca cumprir seus objetivos educacionais.
Nossos alunos precisam de conhecimento das suas capacidades, limitações, melhora
cardiovascular, estética, humor, enfim o bem estar físico social e emocional e a forma mais
completa de adquirir esse conhecimento se dá pela atividade física.
A prática da Educação física na escola poderá favorecer a autonomia dos alunos para
monitorar as próprias atividades, regulando o esforço, traçando metas, conhecendo as
potencialidades e limitações, sabendo distinguir situações de trabalho corporal que podem ser
prejudiciais a sua saúde. A iniciação precoce, a performance e o imediatismo desconsideram a
individualidade de cada aluno, único em suas potencialidades e limitações. Os movimentos
são estereotipados, gerando conformismo pela ausência do exercício da crítica e do espaço da
criação.
A Educação Física permite que se vivencie diferentes práticas corporais advindas das mais
diversas manifestações culturais que seja vista como uma variada combinação de influências
onde é presente na vida cotidiana. A partir das danças, dos esportes, dos jogos que compõem
um vasto patrimônio cultural que deve ser valorizado, conhecido e desfrutado.
A Educação Física, enquanto área do conhecimento, tem se baseado na cultura escolar
e na corporalidade o corpo em movimento, como saber construído no interior das relações
entre as classes. Por esse motivo, a Educação Física tem uma função social a cumprir no
espaço escolar. Esta função, segundo Saviani, é a “transmissão do saber sistematizado,
legado cultural da humanidade.” (in TOLKMITT, 1993.).
A Educação Física,
“é vista por nós como o conjunto de atividades físicas, metódicas e racionais que se
integram ao processo de educação global, visando ao pleno desenvolvimento do aparelho
locomotor, bem como ao desenvolvimento normal das grandes funções vitais e ao melhor
relacionamento social.” (HURTADO, 1985, pg. 15).
Quando falamos em movimento humano pensamos que é a expressão objetivada da
consciência corporal, que é formada pelo conjunto das relações que compõem uma
determinada sociedade e dos saberes sistematizado pela classe dominante, sobre esta
consciência corporal.
Cada sociedade construiu um discurso sobre o corpo, tendo em vista a dominação, e
nós incorporamos esta concepção de corpo como senso comum.
Os saberes acumulados e sistematizados pela classe dominante contêm elementos de
sua ideologia que, ao se converterem em senso comum, penetram nas massas. Portanto,
nossa consciência corporal que temos e esta nossa movimentação é cultural e histórica.
Aproveitamos a conceituação feita pelo Profº Lino Castellani Filho (in TOLKMITT,
1993), no sentido de explicitar o que nós entendemos por consciência corporal:
“consciência corporal é a compreensão a respeito dos signos tatuados em nosso corpo
pelos aspectos socioculturais, em momentos históricos determinados.”
Nossa função como educadores, é tomar como ponto de partida a concepção do corpo
que a sociedade produziu historicamente, levando os alunos à apreensão deste
conhecimento ao se situarem na contemporaneidade e dialogarem com o passado, visando
à consciência de seu próprio corpo, instrumentalizando-os, então, para que eles tenham
condições de intervir nos próximos signos a serem tatuados em seu corpo.
Deverá também ser levado em conta o tipo de sociedade onde este saber foi produzido,
a serviço de quem este saber está e, com esta análise, proporcionar uma reflexão crítica
para que o saber seja re-elaborado e haja consequente reconstrução da consciência e
cultura corporal.
Com a Educação Física e o desporto, o aluno compreenderá de maneira prática
como a atividade física melhora a qualidade de vida em todos os sentidos: físico,
intelectual e psicológico. A vida atribuída ao movimento desde os amplos, evidentes,
facilmente reconhecíveis, até os minúsculos e despercebíeis. O ser humano é uma criança
ativa, que se expressa pela motricidade.
O processo educativo tem como objetivo maior á formação integral do ser humano. A
escola enquanto instituição educacional deve na medida do possível, ofertar o maior
número possível de vivências e informações a fim de auxiliar na formação como
capacidade para a compreensão do real significado da sociedade atual, numa perspectiva
de transformação que aponte para o compromisso com o coletivo e com uma ordem social
democrática.
A Educação Física enquanto disciplina que compõem a grade curricular do
estabelecimento de ensino tem os mesmos objetivos de Educação, ou seja, deve preocuparse também com o desenvolvimento integral do ser humano, utilizando para isso suas
atividades que se concretizam pelo movimento.
Como disciplina integrante do currículo escolar deve estar fundamentada na produção
do conhecimento, ter conteúdos concretos e indissociáveis, da comodidade social, ter
conhecimento de umas determinadas histórias sociais e principalmente ser um instrumento
de capacitação do saber.
“A Educação Física é uma disciplina que trata, pedagogicamente, na escola, do
conhecimento de uma área denominada aqui de cultura corporal. Ela será
configurada com temas ou formas de atividades, particularmente corporais, como as
nomeadas anteriormente: jogo, esporte, ginástica, dança ou outras, que constituirão
seu conteúdo. O estudo desse conhecimento visa aprender a expressão corporal
como linguagem”. (Coletivo de Autores, 1993).
b. Conteúdos estruturantes:
Os conteúdos serão trabalhados conforme o grau de complexidade, respeitando a série, a
idade, e a capacidade física de nossos alunos.
Os conteúdos estruturantes e básicos a serem trabalhados serão os seguintes:
Esportes
•
Futebol
•
Handebol
•
Voleibol
•
Basquetebol
•
Atletismo
•
Tênis de mesa
•
Futsal
•
Xadrez
Obs.: Os conteúdos básicos serão trabalhados da seguinte maneira: histórico, regras,
fundamentos técnicos e táticos e aspectos sociais.
Jogos e brincadeiras
•
Brincadeiras de rua / populares
•
Brinquedos
•
Brincadeiras de roda
•
Jogos dramáticos e de interpretação
•
Jogos cooperativos.
•
Jogos de estafetas
•
Jogos de tabuleiro
•
Jogos intelectivos
•
Jogos de raquete e peteca
•
Jogos competitivos
Obs.: Será feito um resgate histórico e uma análise da importância dos jogos e das
brincadeiras para a qualidade de vida.
Danças
•
Danças folclóricas
•
Atividades de expressão corporal
•
Cantigas de roda
•
Hip Hop: Break
•
Dança criativa
•
Dança de rua
•
Dança de salão
Obs.: Um estudo histórico da diversas manifestações culturais da dança,a importância
da dança para as relações humanas no convívio social.
Ginástica
4Ginástica artística
5Atividades circenses
6Ginástica natural
7Ginástica rítmica
8Ginástica geral
9Ginástica de academia
Obs.: Um breve estudo histórico sobre a ginástica, e a vivencia prática.
Lutas
10 Judô
11 Karate
12 Taekwondo
13 Capoeira
14 Kung fu
15 Muay thai
16 Boxe
17 Greco romana;
18 Jju-jitsu
19 Sumo
Obs.: Um breve estudo histórico sobre as lutas, a influência da mídia , a melhora das
capacidades físicas, e a vivencia prática.
Também serão contemplados os conteúdos do PSS e do PAC; onde a metodologia estará
centrada nos conteúdos teórico-práticos.
É importante que antes de escolher um desses momentos se façam uma pequena
conversa para verificar a vivência cultural dos educandos.
Todos os conteúdos estarão interligados às ações realizadas pela instituição
educacional onde serão trabalhados os conteúdos estruturantes (básicos) bem como
DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS: Cultura Indígena e Afro-brasileira,
Educação Fiscal, Sexualidade, Meio-Ambiente, Violência e Drogas.
Na questão de alunos de sala de recursos e alunos de inclusão, serão feitas
adaptações baseadas nas orientações pedagógicas como: Síntese dos conteúdos, Xérox, e
outros, porém sem que haja a exclusão dos conteúdos repassados à classe.
c. Metodologia da disciplina
Para alcançar nossos objetivos iremos trabalhar com aulas práticas, apresentações de
trabalhos, exposições, vídeo, Internet, palestras, aulas em sala, utilização de recursos áudio
visuais, laboratórios de informática.
Serão realizados trabalhos em grupo, trabalho individual e trabalhos que envolvam a
comunidade em geral, dando assim oportunidade para que os alunos aprendam com outras
pessoas além dos professores.
Serão realizadas apresentações de trabalhos teóricos e práticos para os colegas da sala
como para toda a comunidade escolar.
Realizaremos atividades bimestrais para que os mesmos vivenciem os conteúdos
trabalhados, atividades como Jogos Interséries, Apresentações Artísticas, Exposição de
Trabalhos e troca de experiência com outros grupos e concursos.
As atividades também incluirão temas como: a história e cultura afro, educação
especial, drogas e violência e sexualidade. Esses temas são facilmente vivenciados pelos
alunos e professores no dia a dia da disciplina, sendo assim importante a discussão dos
mesmos através de trabalhos, seminários, debates sobre as situações que acontecem
durante as aulas.
d. Avaliação
Propor ao aluno uma participação ativa no próprio aprendizado, a pesquisa em grupo, a
experimentação e atividades que estimulem o questionamento e o raciocínio, contribuindo
assim, no processo de resgate de uma Educação Física inserida no contexto escolar, como
uma prática social, alicerçada na participação coletiva, que promova autonomia, criatividade e
socialização, e não apenas como um componente, que desenvolve sua atividade fora da sala
de aula.
Deve-se levar em consideração o desenvolvimento do aluno no processo de
aprendizagem e na disciplina de Educação Física a junção entre o teórico e o prático é
fundamental para o processo ensino aprendizagem. Como métodos avaliativos serão
cobrados as participações em aulas práticas que equivalerão a 60% da média bimestral,
provas, trabalhos apresentados em formas de seminários, ou seja, trabalhos individuais e
ou em equipes. Trabalhos escritos, a frequência, a pontualidade e o comportamento, (esses
instrumentos equivalem aos outros 40%).
Os alunos com necessidades educacionais especiais serão contemplados com
avaliações diferenciadas conforme sua necessidade, levando em conta seu nível de
desenvolvimento e aprendizado.
Esta proposta de avaliação esta vinculada ao Projeto Político Pedagógico do Colégio
Estadual Antônio Xavier da Silveira e será realizada de forma contínua, somativa e
diagnóstica, permanente e cumulativa.
As avaliações terão metodologias diferenciadas levando em conta o desenvolvimento
particular das turmas em que serão aplicadas, respeitando assim o processo ensino
aprendizagem dos alunos de cada turma e serie, conforme avaliação diagnóstica realizada
pelos professores.
Será oferecida a recuperação paralela de conteúdos durante todo o ano, sendo que a
mesma será da seguinte forma:
- Todos os alunos terão direito a mesma;
- O aluno irá paralelamente realizar atividades práticas e teóricas que venham a contemplar
os conteúdos não aprendidos;
- A cada avaliação o aluno terá direito a recuperação paralela da mesma, com valor e grau
de dificuldade equivalente;
- A recuperação será paralela oportunizando 100% de aproveitamento, sendo esta
substitutiva prevalecendo a nota maior de acordo com o Artigo 24, inciso 5, letra E da LDB
9394/96;
- A recuperação paralela segue o que consta na PPP da instituição.
e. Referências bibliográficas:
•
COLETIVO, de Autores. Metodologia do Ensino de Educação Física. São Paulo:
Cortez, 1993.
•
DIRETRIZES, Curriculares de Educação básica. Educação Física
Departamento de
Educação Básica. Curitiba, 2008.
•
HEINRICH, Meusel. Educação Física – Jogos e Brincadeira de Corrida, Luta e Bola.
Rio de Janeiro. Grupo Coquetel, 1993.
•
HURTADO, Johann Gustavo Guilhermo. Educação Física Pré-Escolar e Escolar – 1ª à
4ª Série: Uma Abordagem Psicomotora. Curitiba: Fundação da UFPR, 1985.
•
TANI, Go. Educação Física Escolar – Fundamentos de uma Abordagem
Desenvolvimentista. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1998.
•
TOLKMITT, Valda Marcelino. Educação Física, uma Produção Cultural: do Processo
de Humanização à Robotização! E Depois? Curitiba Módulo, 1993.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
ENSINO FUNDAMENTAL
ENSINO RELIGIOSO
a. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A disciplina de Ensino Religioso passou a fazer parte do ensino escolar
com a Constituição de 1934, porém com matrícula facultativa.
Na década de 60 essa disciplina era ministrada por professores leigos
e voluntários. Na prática muitos inverteram seu objetivo, converteram os
educandos para sua própria religião.
O Ensino Religioso, conforme a LDB 4024/61, teve matrícula
facultativa. Durante os anos de 1971 a 1998, aconteceram muitos
programas, elaboração de materiais, cursos, de modo a garantir um novo
espaço para a Educação Religiosa na Legislação Brasileira.
De acordo com a nova LDBEN 9394/96 o Ensino Religioso vedava
qualquer forma de doutrinação ou proselitismo. Propôs o caráter
ecumênico, respeitando-se as diferenças culturais.
O Ensino Religioso é componente curricular da Educação Básica e de
importância
para
a
formação
do
cidadão
e
para
seu
pleno
desenvolvimento como pessoa. Por conseqüência, parte do dever
constitucional do Estado em matéria educativa.
O Ensino Religioso, em conformidade com a legislação brasileira,
propõe promover aos educandos a oportunidade de processo de
escolarização fundamental para se tornarem capazes de entender os
movimentos religiosos específicos de cada cultura, possuir o substrato
religioso, de modo a colaborar com a formação da pessoa. Essa
compreensão deve favorecer o respeito, em suas relações éticas e sociais
diante da sociedade, fomentando medidas de repúdio a toda e qualquer
forma de preconceito e discriminação e o reconhecimento de que, todos
nós, somos portadores de singularidade.
OBJETIVO GERAL
Promover ao aluno a compreensão de que o Ensino Religioso deve
favorecer o respeito à diversidade cultural religiosa, em suas relações
éticas e sociais diante da sociedade, fomentando medidas de repúdio a
toda e qualquer forma de preconceito e discriminação e o reconhecimento
de que, todos nós, somos portadores de singularidade.
Resgatar o sagrado, buscar explicitar a experiência que perpassa as
diferentes culturas expressas tanto nas religiões mais sedimentadas,
como em outras manifestações mais recentes
b. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
- Paisagem Religiosa: à materialidade fenomênica do Sagrado, a
qual é apreendida através dos sentidos. É a exterioridade do Sagrado e
sua concretude, os espaços Sagrados. Elementos naturais (astros,
montanhas, florestas, rios, grutas), elementos arquitetônicos (templos,
cidades sagradas, monumentos).
- Universo Simbólico Religioso: à apreensão conceitual através da
razão, pela qual concebe-se o Sagrado pelos seus predicados e
reconhece-se a sua lógica simgólica. É entendido como sistema simbólico
e projeção cultural.
- Texto Sagrado: à tradição e à natureza do Sagrado enquanto
fenômeno. Neste sentido é reconhecido através das Escrituras Sagradas,
das Tradições Orais Sagradas e dos Mitos.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POR SÉRIE
5ª série
Organizações religiosas;
Lugares sagrados;
Textos sagrados orais ou escritos;
Símbolos religiosos.
Lugares Sagrados
Caracterização dos lugares e templos sagrados: lugares de
peregrinação, de reverência, de culto, de identidade, principais práticas
de expressão nestes locais.
Lugares
na
natureza:
rios,
lagos,
montanhas,
grutas,
cachoeiras, etc.
Lugares construídos: templos, cidades sagradas,etc.
Textos Orais e Escritos- Sagrados
Ensinamentos sagrados transmitidos de forma oral e escrita
pelas diferentes culturas religiosas.
Literatura oral e escrita (cantos, narrativas, poemas, orações,
etc)
Exemplo: Vedas- Hinduísmo, escrituras Bahá’I, Tradições Orais
Africanas, afro-brasileiras e Ameríndias, Alcorão-Islamismo,etc.
Organizações Religiosas
Fundadores e/ou líderes religiosos.
Estruturas hierárquicas.
Exemplos de organizações religiosas mundiais e regionais:
budismo (Sidarta Gautama), Confucionismo ( Confúcio), Espiritismo (Allan
Kardec), Taoísmo (Lao Tse),etc.
Valores
6ª série
Temporalidade sagrada;
Ritos;
Festas religiosas;
Vida e morte.
Ritos
Ritos de passagem, mortuários, propiciatórios e outros.
Ex: dança (Xire), Candomblé, Kiki (kaingang-ritual fúnebre),
via sacra, festejo indígena de colheita, etc.
Festas Religiosas
Peregrinações, festas familiares, festas nos templos,datas
comemorativa.
Ex: festa do Dente Sagrado (Budismo), Ramada (islâmica),
Kuarup (indígena), Festa de Iemanjá (Afro-brasileira, Pessach (Judaísmo),
etc.
Vida e morte
O sentido da vida nas tradições/manifestações religiosas,
reencarnação,
ressurreição-ação
de
voltar
à
vida,
além
morte,
ancestralidade- vida dos antepassados- espíritos dos antepassados se
tornam presentes, outras interpretações.
c. METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Através da aula dialogada, isto é, partir da experiência religiosa do
aluno e de seus conhecimento prévios para, em seguida, apresentar o
conteúdo que será trabalhado. O professor exercerá o papel de mediador
entre os saberes que o aluno já possui e os conteúdos a serem
trabalhados em sala de aula.
As tradições e manifestações religiosas serão objeto de estudo ao
final de cada conteúdo tratado de modo que os conhecimentos
apreendidos de outras manifestações religiosas constituem-se em novas
referências para se analisar e aprofundar os conhecimentos a respeito das
manifestações já conhecidas e/ou praticadas pelos alunos ou na
comunidade.
Os conteúdos a serem trabalhados nas aulas de Ensino Religioso
contribuirão para a superação: do preconceito à ausência ou à presença
de qualquer crença religiosa; de toda forma de proselitismo, bem como da
discriminação de qualquer expressão do sagrado.
A linguagem a ser utilizada nas aulas de Ensino Religioso deve ser a
pedagógica e não a religiosa.
Além
desses
conteúdos
serão
abordados
os
desafios
contemporâneos, sejam eles a questão do gênero, diversidade sexual,
educação indígena, inclusão escolar, na desconstrução de preconceitos
embutidos na postura, linguagem e prática escolar. Respeitada a Lei
10639/2003. Será trabalhado com músicas, filmes, histórias orais, para
que os educandos percebam a moral de cada história no conhecimento
das bases teóricas que compõem o universo das diferentes culturas, onde
se firmam o Sagrado e suas expressões coletivas.
d. AVALIAÇÃO
A disciplina de Ensino Religioso não tem a mesma orientação que a
maioria das disciplinas no que se refere à atribuição de notas e/ou
conceitos.
Mesmo assim a avaliação não deixa de ser um dos elementos
integrantes do processo educativo na disciplina do Ensino Religioso, cabe
a cada professor verificar se o aluno:
Expressa uma relação respeitosa com os colegas de classe que têm
opções religiosas diferentes da sua?
Aceita as diferenças de credo ou de expressão de fé?
Reconhece que o fenômeno religioso é um dado de cultura e de
identidade de cada grupo social?
Emprega
conceitos
manifestações do Sagrado?
adequados
para
referir-se
às
diferentes
A finalidade do processo avaliativo consiste em observar os alunos
para ver se houve progresso ao respeito ao ser humano, ao sagrado
(natureza também), ao respeito às crenças religiosas, enfim tudo o que foi
tratado no ano letivo.
O
professor
utilizará
diferentes
atividades
avaliativas
de
aproveitamento orais e escritos, trabalhos em grupos e individuais,
sínteses, debates, filmes, elaboração de relatórios, músicas.
A recuperação de conteúdos será paralela durante o processo
ensino-aprendizagem que possibilitem a apreensão de conteúdos básicos
necessários, através de leituras, interpretação e análise das questões
propostas que ampliem o conhecimento sobre o Sagrado e suas
complexidades.
Para os alunos com necessidades especiais serão feitas adaptações
com referências às atividades desenvolvidas.
e. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
HEIDEGGER, Martin. Conferências e Escritos Filosóficos. Coleção os
Pensadores, São Paulo, Nova Cultural, 1989.
NARLOCH, Rogério Francisco. Redescobrindo o universo religioso.
Ensino Fundamental. V. 5. Petrópolis: Vozes, 2001.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de
Ensino Religioso para O Ensino Fundamental, Secretaria de Estado da
Educação: Curitiba, 2008.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
GEOGRAFIA
a. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Geografia tem seu desenvolvimento enquanto ciência, juntamente
com o desenvolvimento da sociedade que, na medida em que avançava e
evoluía, ia estabelecendo relações com a natureza, como forma de
garantir sua sobrevivência e organizar-se. O homem, assim, passa a
desenvolver técnicas para “dominar” a natureza de acordo com suas
necessidades.
Considerada por alguns como uma das ciências mais antigas, a
Geografia surgiu na Antiga Grécia, sendo chamada inicialmente de história
natural ou filosofia natural. No século IV a.C., os gregos já faziam
observações astronômicas e especulavam com respeito ao formato
esférico do planeta. Mas, foi a partir do século XII que as discussões sobre
a forma da Terra foram retomadas e, mais tarde, no contexto das Grandes
Navegações, chegou-se a confirmação do formato global do planeta.
Apesar
do
crescente
interesse
dos
Estados,
sociedades
e
pensadores, acerca dos temas que hoje constituem o quadro teóricoconceitual da disciplina, somente em meados do século XIX, a produção
geográfica é sistematizada e a Geografia adquire o status de ciência. Os
alemães Humboldt e Ritter são considerados precursores do pensamento
geográfico, mas é com Ratzel e sua Geopolítica, que a Geografia é
sistematizada e institucionalizada.
Outro nome de destaque no desenvolvimento da ciência geográfica
é Vidal de La Blache, representante da escola francesa. A Geografia
Lablachiana tem como marca, as monografias regionais, as quais traziam
a descrição das diferentes paisagens naturais e culturais do globo,
pautadas no gênero de vida. Segundo La Blache, o contato entre os
diferentes gêneros de vida seria um elemento fundamental para o
progresso humano.
As visões, determinista da escola alemã e possibilista da escola
francesa, embora contrárias, justificavam as necessidades expansionistas
dos europeus bem como a colonização dos povos considerados inferiores.
Estas duas correntes pertencem à Geografia Clássica ou Tradicional, a qual
valorizava a abordagem fragmentada dos conteúdos e a memorização.
No Brasil a Geografia se consolidou como ciência apenas depois da
década de 1930, tendo como marco a criação do IBGE – Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística pelo então presidente Getúlio Vargas. O IBGE
passou a realizar estudos para o levantamento de dados demográficos e
informações detalhadas sobre os recursos naturais do Brasil a fim de
descrever o território brasileiro, servindo aos interesses políticos do
Estado, na perspectiva de um nacionalismo econômico, buscando efetivar
as políticas desenvolvimentistas do Estado: a exploração dos recursos
minerais, o desenvolvimento da indústria de base e o povoamento das
áreas de fronteira (DCE, 2009).
Com relação ao ensino da Geografia, até o final da década de 1970,
os procedimentos didáticos adotados, balizados na concepção teórica da
Geografia
Tradicional,
enfatizavam
a
descrição
do
espaço
e
a
memorização dos elementos que o compõe, na busca do “fortalecimento
do nacionalismo, para a consolidação do Estado nacional brasileiro,
principalmente nos períodos de governos autoritários”. (DCE, 2009, p.42)
No contexto das transformações ocorridas no pós Segunda Guerra
Mundial, surgem propostas de renovação no pensamento geográfico,
trazendo uma visão mais crítica acerca dos fatos geográficos, da produção
do espaço, das relações sociedade/ natureza, bem como, das relações
entre os diferentes grupos sociais. A Geografia passa, portanto, por uma
reformulação rejeitando o caráter meramente descritivo e a abordagem
dicotômica entre Sociedade e Natureza.
A Geografia Crítica, pautada no materialismo histórico, inicialmente
não foi bem aceita pelos professores. No final dos anos de 1980, ela
começa a ser gradativamente incorporada ao sistema público de ensino.
No decorrer da década de 1990, as reformas políticas de cunho neoliberal
que atingiram a educação, levaram a retrocessos. Os esforços de
aprimoramento
teórico-conceitual,
realizados
pelo
movimento
da
Geografia Crítica, foram desconsiderados. O objeto de estudo/ensino da
disciplina, o espaço geográfico, bem como seus conceitos básicos – lugar,
paisagem, região, território, natureza, sociedade – ficaram negligenciados,
enquanto se enfatizava a abordagem dos temas transversais.
Assim, percebe-se a necessidade “da retomada dos estudos das
disciplinas de formação do professor” (DCE, 2008, p.50), para que o
mesmo tenha maior clareza quanto ao quadro conceitual de referência e
os conteúdos constitutivos da Geografia. Isso possibilitará o repensar da
sua prática pedagógica, para que a disciplina cumpra sua função de
desenvolver o raciocínio geográfico e despertar a consciência espacial do
aluno.
A realidade nesse início de século tem se transformado numa
velocidade nunca antes experimentada. Pode-se afirmar que vivemos um
período de tempo acelerado, onde “a rapidez, a profundidade e a
imprevisibilidade de algumas transformações recentes conferem ao tempo
presente uma característica nova: a realidade parece ter tomado
definitivamente a dianteira sobre a teoria.” (SANTOS, 2000, p. 18).
Nesse sentido, Cavalcanti (1998, p. 24), argumenta:
O ensino de Geografia deve visar o desenvolvimento da capacidade de
apreensão da realidade do ponto de vista de sua espacialidade. Isso porque se tem
convicção que a prática da cidadania, sobretudo nessa virada do século, requer uma
consciência espacial [...] deve ensinar – ou melhor, deixar o aluno descobrir – o mundo
em que vivemos, com especial atenção para a globalização e as escalas local e
nacional,
deve
enfocar
criticamente
a
questão
ambiental
e
as
relações
sociedade/natureza [...] deve realizar constantemente estudos do meio [...] e deve
levar o educando a interpretar textos, mapas, paisagens.
Contudo, para além das incertezas e em face mesmo dessas
transformações, é urgente a reflexão acerca do ensino, não apenas em
relação aos métodos de abordagem utilizados pelas diferentes disciplinas,
como também, acerca da relevância educativa dos conteúdos e temas
trabalhados pela mesma, e da própria proposição de diretrizes para o
ensino de Geografia.
Para Pontuschka (1995), a Geografia no Ensino Fundamental e Médio
não deve ter como objetivo formar geógrafos, mas sim, contribuir para a
construção da cidadania, em uma sociedade tão desigual na qual se
contesta até mesmo a existência de um cidadão. Ainda, segundo a autora,
a escola deve assumir o seu papel fundamental de subsidiar professores e
alunos com informações e relacionamentos, que possam contribuir para
uma visão de mundo mais ampla e profunda.
O ensino da Geografia, dessa forma, poderá levar o aluno a
compreender o espaço geográfico nas diversas escalas, a refletir sobre
seu papel na produção desse espaço, e atuar de maneira crítica e
transformadora na sua realidade socioespacial.
b. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS DA DISCIPLINA
A discussão dos conteúdos da disciplina será feita a partir dos
conhecimentos de grande amplitude, que são as dimensões geográficas
da realidade, nas perspectivas econômica, política, socioambiental,
cultural
e
demográfica.
O
conhecimento
inter-relacionado
dessas
dimensões aprofunda a compreensão dos fenômenos naturais, bem como,
da (re)organização espacial dos lugares, nas diferentes escalas .
As Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Paraná (DCE),
definiram os seguintes conteúdos estruturantes para o ensino da
Geografia:
•
Dimensão econômica do espaço geográfico
•
Dimensão política do espaço geográfico
•
Dimensão socioambiental do espaço geográfico
•
Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico
Conteúdos Básicos
Segundo as DCEs, os conteúdos básicos são conhecimentos
imprescindíveis para a formação conceitual dos estudantes e devem estar
articulados aos conteúdos estruturantes. Quando necessário, para maior
aprofundamento, os conteúdos básicos serão desdobrados em conteúdos
específicos, no Plano de Trabalho Docente.
Ensino Fundamental 5.ª série/6.º ano
Formação e transformação das paisagens naturais e culturais.
Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração e produção.
A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do
espaço geográfico.
As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista.
A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores
estatísticos da população.
A
mobilidade
populacional
e
as
manifestações
socioespaciais
da
diversidade cultural.
As diversas regionalizações do espaço geográfico.
Ensino Fundamental 6.ª série/7.º ano
A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território
brasileiro.
A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração e produção.
As diversas regionalizações do espaço brasileiro.
As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores
estatísticos da população.
Movimentos migratórios e suas motivações.
O espaço rural e a modernização da agricultura.
A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e
a urbanização.
A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do
espaço geográfico.
A circulação de mão-de-obra, das mercadorias e das informações.
Ensino Fundamental 7.ª série/8.º ano
As diversas regionalizações do espaço geográfico.
A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do
continente americano.
A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.
O comércio em suas implicações socioespaciais.
A circulação da mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das
informações.
A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do
espaço geográfico.
As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.
O espaço rural e a modernização da agricultura.
A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores
estatísticos da população.
Os movimentos migratórios e suas motivações.
As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
Ensino Fundamental 8.ª série/9.º ano
As diversas regionalizações do espaço geográfico.
A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.
A revolução técnico-científico-informacional e os novos arranjos no espaço
da produção.
O comércio mundial e as implicações socioespaciais.
A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.
A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores
estatísticos da população.
As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações.
A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a
(re)organização do espaço geográfico.
A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração e produção.
O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual
configuração territorial.
Ensino Médio 1.ª série
A formação e transformação das paisagens.
A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração e produção.
A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
O comércio e as implicações socioespaciais.
A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do
espaço geográfico.
A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores
estatísticos da
população.
Ensino médio 2.ª série
A formação e transformação das Paisagens.
A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e
a urbanização recente.
O espaço rural e a modernização da agricultura.
Os movimentos migratórios e suas motivações.
As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.
As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores
estatísticos da
população.
Ensino médio 3.ª série
O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual
configuração territorial.
A revolução técnico-científico-informacional e os novos arranjos no espaço
da produção.
As diversas regionalizações do espaço geográfico.
A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.
A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das
informações.
Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.
As implicações socioespaciais do processo de mundialização.
c. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
A Geografia, como as demais áreas do saber, procura desenvolver
no aluno a capacidade de observar, analisar, interpretar e pensar
criticamente a realidade visando sua transformação (OLIVEIRA, 2008).
Os conteúdos geográficos serão abordados de uma perspectiva
crítica, com a discussão dos conceitos que fundamentam a Geografia:
paisagem, lugar, região, território, natureza e sociedade; embasados nas
categorias de análise espaço-tempo e sociedade-natureza.
Ao apresentar o conteúdo ao aluno, o professor deverá criar uma
situação problema, com o objetivo de instigá-lo ao raciocínio, à reflexão e
à crítica. O professor também deverá considerar o conhecimento espacial
prévio do aluno para relacioná-lo ao conhecimento científico. Dessa forma,
o contexto será o ponto de partida para a apropriação do conhecimento,
pois a partir do conhecimento de sua realidade, o aluno será levado a uma
compreensão mais abrangente do espaço geográfico.
O processo de aprendizagem deve ser conduzido pelo professor de
forma
dialogada,
questionamento
e
possibilitando
o
debate.
a
participação
Sempre
que
dos
possível,
alunos,
o
o
professor
estabelecerá relações interdisciplinares, de modo a superar as limitações
das abordagens isoladas, articulando os conceitos das diversas disciplinas,
para maior entendimento do conteúdo em estudo.
Em cumprimento às Leis n.º 10.639/03 e n.º 11.645/08, a cultura e
história afro-brasileira e indígena, serão abordadas articuladas aos
conteúdos básicos. As realidades, local e paranaense, bem como as
temáticas relacionadas aos Desafios Educacionais Contemporâneos,
tais como: Educação Ambiental, Educação Fiscal, Prevenção a uso indevido
de Drogas, Enfrentamento à Violência na Escola, Cidadania e Direitos
Humanos; serão inseridas de forma contextualizada aos conteúdos de
ensino da Geografia.
As práticas pedagógicas deverão ser diversificadas e adequadas à
organização curricular. Em relação ao Ensino Médio por Blocos existe a
necessidade de adequação metodológica levando-se em conta o tempo
disponível para as aulas, geminadas ou não, quanto ao aprofundamento
dos conteúdos discutidos, o ritmo das atividades e os recursos didáticos a
serem utilizados.
A diversificação dos recursos, como as análises, construção e
(re)construção de gráficos, tabela e mapas, produção de textos, pesquisas,
recortes de filmes, interpretações de imagens, músicas e textos, aulas de
campo; são importantes instrumentos para o entendimento dos conceitos
e das relações socioespacias nas diversas escalas e para a compreensão
do espaço geográfico.
d. AVALIAÇÃO
A avaliação caracteriza-se por ser uma constante que perpassa todo
o processo de ensino e aprendizagem. Tem como objetivos principais
avaliar qualitativamente o processo de ensino e aprendizagem, o
desenvolvimento do educando e a atuação do educador permitindo, a
partir dos resultados obtidos, a melhoria do processo.
Terá caráter diagnóstico, permitindo a recuperação dos conteúdos e
adequação dos processos e objetivos; contínuo, estendendo-se durante
todo o processo de ensino e aprendizagem; e diversificado, abrangendo
todos os aspectos e ações do processo de ensino e aprendizagem.
As capacidades de refletir, de criticar, de sintetizar, de elaborar
conclusões pessoais e coletivas e a apreensão dos elementos essenciais
ao desenvolvimento de tais capacidades serão valorizadas e prevalecerão
sobre a simples memorização de conteúdos, privilegiará ainda os aspectos
qualitativos sobre os quantitativos.
De acordo com as DCEs, os principais critérios de avaliação em
Geografia a serem observados pelo professor são: a formação dos
conceitos
geográficos
básicos
e
o
entendimento
das
relações
socioespaciais para compreensão e intervenção na realidade. Destaca-se
também a importância de manter registros organizados e precisos de
todos os momentos do processo de ensino-aprendizagem, além das
dificuldades e os avanços obtidos, para que os mesmos tanto explicitem o
caráter processual e continuado da avaliação, quanto atendam às
exigências burocráticas do sistema de notas.
Poderão ser utilizados os seguintes instrumentos de avaliação:
•
leitura compreensiva e/ou crítica de textos;
•
pesquisas bibliográficas;
•
produção de textos e relatórios;
•
interpretação de mapas, tabelas, gráficos e imagens;
•
apresentação e discussão de temas em seminários;
•
realização e participação em debates;
•
provas escritas
•
construção, representação e análise do espaço através de
maquetes, entre outros.
Ao final de cada bimestre, o valor somado dos instrumentos de
avaliação deve totalizar 10,0 (dez) pontos. Para tanto, serão utilizados
bimestralmente no mínimo 02 (dois) instrumentos de avaliação que
deverão somar 7,0 (sete) pontos. Os outros 3,0 (três) pontos serão obtidos
através de instrumentos e atividades diversificados aos quais serão
atribuídos valores individuais, a critério do professor.
Aos alunos com necessidades educacionais especiais, será dado
atendimento diferenciado com as devidas adaptações curriculares. Os
mesmos serão avaliados de acordo com suas especificidades, conforme a
lei nº 9394/96.
No processo avaliativo, será realizada a retomada do conteúdo
avaliado
e
a
recuperação
paralela,
direito
de
todos
os
alunos,
independentemente do nível de apropriação dos conhecimentos básicos,
sendo esta substitutiva, prevalecendo sempre a maior nota entre a
avaliação e a recuperação.
e. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CAVALCANTI, Lana de Souza. Ciência Geográfica e Ensino de Geografia. In:
____. Geografia, Escola e Construção do Conhecimento. Campinas,
SP: Papirus, 1998. p. 15-28.
MAGNOLI, Demétrio; ARAÚJO, Regina. Geografia - A Construção do
Mundo: Geografia Geral e do Brasil. 1 ed. São Paulo: Moderna, 2005.
OLIVEIRA, A. U. Educação e ensino de Geografia na realidade brasileira. In:
____. (org). Para onde vai o ensino da Geografia? 9.ª ed. São Paulo:
Contexto, 2008.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da
Educação Básica. Geografia. Curitiba: 2008.
PONTUSCHKA, Nídia Nacib. A Formação Pedagógica do Professor de
Geografia e as Práticas Interdisciplinares. Tese (doutorado) Faculdade
de Educação. Universidade de São Paulo – SP, 1994.
____. O Perfil do Professor e o Ensino/Aprendizagem da Geografia. In:
Cadernos CEDES. N. 39. Campinas: Papirus, 1995.
SANTOS, Boaventura de Sousa. Para um novo senso comum: a ciência,
o direito e a política na transição paradigmática. 3ª ed., São Paulo: Cortez,
2001.
TERCIO, Marina L. Geografia Novo Ensino Médio (reformulado). São
Paulo: Ática, 2009.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
HISTÓRIA
a. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Para o ensino de História na Educação Básica, busca-se despertar
reflexões a respeito de aspectos políticos, econômicos, culturais, sociais, e
das relações entre o ensino da disciplina e a produção do conhecimento
histórico.
A História passou a existir como disciplina escolar com a criação do
Colégio Pedro II, em 1837. No mesmo ano, foi criado o Instituto Histórico e
Geográfico Brasileiro (IHGB), que instituiu a História como disciplina
acadêmica.
O currículo oficial de História tinha como objetivo legitimar os valores
aristocráticos, no qual o processo histórico conduzido por líderes excluía a
possibilidade das pessoas comuns serem entendidas como sujeitos
históricos. Foi mantido até o início da República (1889).
O retorno da História do Brasil nos currículos escolares deu-se apenas
no período autoritário do governo de Getúlio Vargas, vinculado ao projeto
político nacionalista do Estado Novo (1937- 1945), e se ocupava em
reforçar o caráter moral e cívico dos conteúdos escolares.
Durante o regime militar, a partir de 1964, o ensino de História
manteve seu caráter estritamente político; pautado no estudo de fontes
oficiais e narrado apenas do ponto de vista factual. Mantiveram-se os
grandes heróis como sujeitos da História narrada, exemplos a serem
seguidos e não contestados pelas novas gerações. Modelo da ordem
estabelecida, de uma sociedade hierarquizada e nacionalista, o ensino não
tinha espaço para análise crítica e interpretações dos fatos, mas
objetivava formar indivíduos que aceitassem a organização da pátria.
No Primeiro Grau, as disciplinas de História e Geografia foram
condensadas como área de Estudos Sociais, dividindo ainda a carga
horária para o ensino de Educação Moral e Cívica (EMC). No Segundo
Grau, a carga horária de História foi reduzida e a disciplina de Organização
Social e Política Brasileira (OSPB) passou a compor o currículo.
Na década de 1970, o ensino dessa disciplina era predominantemente
tradicional, tanto pela valorização de alguns personagens como sujeitos
da História e de sua atuação em fatos políticos quanto pela abordagem
dos conteúdos históricos de forma factual e linear, formal e abstrato, sem
relação com a vida do aluno. A prática do professor era marcada por aulas
expositivas, a partir das quais cabia aos alunos a memorização e repetição
do que era ensinado como verdade.
O Estado do Paraná incorporou, no final da década de 1990, os
Parâmetros Curriculares Nacionais como referência para a organização
curricular da Rede Pública Estadual. Tal implementação aconteceu de
modo autoritário, apesar de ser garantida na LDB/96 a autonomia das
escolas para elaborar suas propostas curriculares.
A organização do currículo para o ensino de História tem como
referência os Conteúdos Estruturantes, entendidos como conhecimentos
que aproximam e organizam os campos da História e seus objetos. Os
Conteúdos Estruturantes relações de trabalho, relações de poder e
relações culturais podem ser identificados no processo histórico da
constituição da disciplina e no referencial teórico que sustenta a
investigação histórica em uma nova racionalidade não-linear e temática.
Na concepção de História, as verdades prontas e definitivas não têm
lugar, porque o trabalho pedagógico na disciplina deve dialogar com
várias vertentes tanto quanto recusar o ensino de História marcado pelo
dogmatismo e pela ortodoxia.
Do mesmo modo, recusam-se as produções historiográficas que
afirmam não existir objetividade possível em História, e consideram todas
as afirmativas igualmente válidas.
A produção do conhecimento, pelo historiador, requer um método
específico, baseado na explicação e interpretação de fatos do historiador,
a problematização produz uma narrativa histórica que tem como desafio
contemplar a diversidade das experiências sociais, culturais e políticas dos
sujeitos e suas relações.
Fenômenos, processos, acontecimentos, relações ou sujeitos podem
ser analisados a partir do conhecimento histórico construído. Ao confrontar
ou comparar documentos entre si e com o contexto social e teórico que os
constituíram, a produção do conhecimento propicia validar, refutar ou
complementar a produção historiográfica existente. Como resultado, pode
ainda contribuir para rever teorias, metodologias e técnicas na abordagem
do objeto de estudo historiográfico.
b. Conteúdos Estruturantes/ Básicos
ESTRUTURANTES – Fundamental e Médio
Relações de trabalho
Relações de poder
Relações Culturais
BÁSICOS/ ENSINO FUNDAMENTAL
5ª SÉRIE
● A experiência humana no tempo.
● Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo.
● As culturas locais e a cultura comum.
6ª SÉRIE
● As relações de propriedade.
● A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da
cidade.
● As relações entre o campo e a cidade.
● Conflitos e resistências e produção cultural campo/cidade.
7ª SÉRIE
● História das relações da humanidade com o trabalho.
● O trabalho e a vida em sociedade.
● O trabalho e as contradições da modernidade.
● Os trabalhadores e as conquistas de direito.
8ª SÉRIE
● A constituição das instituições sociais.
● A formação do Estado.
● Sujeitos, guerras e revoluções.
BÁSICOS/ ENSINO MÉDIO
1º ANO
● Trabalho escravo, servil, assalariado e o trabalho livre.
● Urbanização e industrialização.
2º ANO
● O Estado e as relações de poder.
● Cultura e religiosidade.
3º ANO
● Os sujeitos, as revoltas e as guerras.
● Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e
revoluções.
c. Encaminhamentos Metodológicos
Para o ensino de História será priorizado as histórias locais e do Brasil,
estabelecendo-se relações e comparações com a história mundial.
Partindo das histórias locais e do Brasil para a Geral possibilita a
abordagem da história regional, o que atende a Lei nº 13.381/01, a qual
torna obrigatória, no Ensino Fundamental e Médio da Rede Pública
Estadual, o trabalho com os conteúdos de História do Paraná.
O trabalho pedagógico com os Conteúdos Estruturantes, básicos e
específicos tem como finalidade a formação do pensamento histórico dos
estudantes. Isso se dá quando professor e alunos utilizam, em sala de aula
e nas pesquisas escolares, os métodos de investigação histórica
articulados pelas narrativas históricas desses sujeitos. Assim, os alunos
perceberão que a História está narrada em diferentes fontes (livros,
cinemas, canções, palestras, relatos de memória, etc.), sendo que os
historiadores se utilizam destas fontes para construírem suas narrativas
históricas.
O trabalho pedagógico com os conteúdos históricos deve ser
fundamentado em vários autores e suas respectivas interpretações, seja
por meio dos manuais didáticos disponíveis ou por meio de textos
historiográficos referenciais.
O professor deve organizar seu trabalho pedagógico por meio:
● do trabalho com vestígios e fontes históricas diversos;
● da fundamentação na historiografia;
● da problematização do conteúdo.
Essa organização deve ser estruturada por narrativas históricas
produzidas pelos sujeitos.
O professor precisa relativizar o livro didático, uma vez que as
explicações nele apresentadas são limitadas, seja pelo número de páginas
do livro, pela vinculação do autor a uma determinada concepção
historiográfica, seja pela tentativa de abarcar uma grande quantidade de
conteúdos.
O trabalho pedagógico do professor estará atento ao uso dos
diversos documentos e fontes, como: livros, revistas especializadas e
meios eletrônicos, uso da biblioteca para conhecimento do acervo
específico e obras, imagens, mapas, gráficos. O estudo das histórias locais
e a produção historiográfica diversa, bem como de dimensão local,
nacional, continental ou mundial.
É importante problematizar o conteúdo, construindo um diálogo
entre presente e passado que possibilitará a transformação das
investigações históricas.
A Lei N° 10639/2003, será respeitada tanto em termos de conteúdos
específicos ( cultura africana e inserção do negro na sociedade brasileira a
partir do processo da escravidão no Brasil), quanto na desconstrução de
preconceitos embutidos na postura, linguagem e prática escolar. Também
neste mesmo sentido buscar-se-á a desconstrução de preconceitos
relacionados aos Desafios Educacionais Contemporâneos, sejam eles a
questão do Gênero, Diversidade Sexual, Educação Indígena, Inclusão
Escolar.
A Educação do Campo será abordada comparando-se as civilizações
antigas com as sociedades atuais, estabelecendo-se as relações campocidade e analisando a importância do campo nas sociedades atuais.
d. Avaliação
A avaliação deve estar a serviço da aprendizagem de todos os alunos,
permeando o conjunto das ações pedagógicas, e não como elemento
externo a este processo.
Para o Ensino Fundamental e Médio, a avaliação da disciplina de
História, considera três aspectos importantes:
● A investigação e a apropriação de conceitos históricos pelos
estudantes;
● A compreensão
Estruturantes);
das
relações
● O aprendizado
específicos.
dos
conteúdos
Esses três
indissociáveis.
aspectos
são
da
vida
humana
básicos/temas
entendidos
como
(Conteúdos
históricos
e
complementares
e
O professor deve recorrer a diferentes atividades, tais como: leitura,
interpretação e análise de narrativas historiográficas, mapas e
documentos históricos; produção de narrativas históricas, pesquisas
bibliográficas, sistematização de conceitos históricos, apresentação de
seminários, entre outras.
Tanto no Ensino Fundamental quanto no Ensino Médio, após a
avaliação diagnóstica, o professor e seus alunos poderão revisitar as
práticas desenvolvidas até então, de modo que identifiquem lacunas no
processo pedagógico. ( RECUPERAÇÃO DE CONTEÚDOS)
Essa ação permitirá ao professor planejar e propor
encaminhamentos para superação das dificuldades constatadas.
outros
Deseja-se que, ao final do trabalho na disciplina de História, os alunos
tenham condições de identificar processos históricos, reconhecer
criticamente as relações de poder neles existentes, bem como intervirem
no mundo histórico em que vivem de modo a se fazerem sujeitos da
própria História.
De acordo com a Lei 9394/96 da LDB, capítulo V, artigo 58, os alunos
com necessidades especiais serão avaliados de acordo com as suas
necessidades específicas.
Para os alunos da sala de recursos, serão feitas adaptações com
referência as avaliações, pois as mesmas deverão ser sintetizadas.
e. Referências
CARDOSO, Oldimar Pontes. Coleção História Hoje. São Paulo: Ática, 2007.
BITTENCOURT, Maria Circe. Ensino de História: fundamentos e métodos.
São Paulo: Cortez, 2004.
________________________. História: novas abordagens. Rio de Janeiro:
Francisco Alves, 1979.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de
Educação. Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo básico
para a escola pública do estado do Paraná. Curitiba: SEED, 1990.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Curriculares de História. Curitiba: SEED, 2009.
DO
PARANÁ.
Diretrizes
BRASIL, LDB. Lei 9394/96- Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
PPP- Projeto Pedagógico do Colégio Estadual Antônio Xavier da Silveira.
Ensino Fundamental, Médio e Profissional. 2009.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
LÍNGUA PORTUGUESA
ENSINO MÉDIO E FUNDAMENTAL
a. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Língua Portuguesa, enquanto disciplina escolar, passou a integrar
os currículos escolares brasileiros somente nas décadas do séc. XIX.
Contudo a preocupação com a formação do professor, desta disciplina,
apenas teve início nos anos 30 do século XX.
As primeiras práticas de ensino moldaram-se ao ensino do Latim,
para os poucos que tinham acesso a uma escolarização mais prolongada.
Em meados do século XVIII, o Marquês de Pombal torna obrigatório o
ensino da Língua Portuguesa em Portugal e no Brasil.
A partir de 1967 houve um processo de democratização do ensino,
com ampliação de vagas, eliminação dos exames de admissão, etc ...
A Lei 5692/71 amplia e dispõe que o ensino devia estar voltado à
qualificação para o trabalho com um viés mais pragmático e utilitário do
que com o aprimoramento das capacidades lingüísticas do falante.
No Brasil, a partir dos anos 80 com as contribuições teóricas dos
pensadores, principalmente Baktim, ocorreu avanço dos estudos em torna
da natureza sociológica da linguagem. Os estudos lingüísticos mobilizaram
os professores para discussão e o repensar sobre o ensino da língua
materna e para reflexão sobre o trabalho realizado na sala de aula.
Na década de 90 surge a proposta do Currículo Básico no Paraná
fundamentada em pressupostos coerentes com a concepção dialógica e
social da linguagem de acordo com Bakhtin. No final da década de 90
surgiram os Parâmetros Curriculares Nacionais apresentando conceitos de
competências e habilidades, termos que desvelam a vinculação do
currículo ao mercado de trabalho.
Nos dias atuais, os fundamentos teóricos que estão alicerçando a
discussão sobre o ensino de Língua e Literatura
requerem novos
posicionamentos em relação às práticas de ensino, seja pela discussão
crítica dessas práticas, seja pelo envolvimento direto dos professores na
construção de alternativas.
Compreender e produzir textos não se restringe mais ao trato do
verbal (oral e escrito), mas à capacidade de colocar-se, em relação às
diversas modalidades de linguagem-oral, escrita, imagem, imagem em
movimento, gráficos, inforgráficos- para delas tirar sentido. Esta é, aliás,
uma das principais dificuldades de leitura dos alunos... apontadas nos
diversos exames e avaliações. (Rojo, apud Brasil-MEC,2004,p.31)
A esta capacidade de compreensão por parte dos alunos, dá-se o
nome
de
multiletramento.
A Oralidade,
Leitura,
Escrita e
Análise
Lingüística, aqui separadas com fins didáticos, são inseparáveis na vida e,
conseqüentemente, nas práticas de uso efetivadas na sala de aula, na
perspectiva de sujeitos históricos que as vivenciam em situações
concretas.
Desta forma, o conteúdo estruturante da Língua Portuguesa e
Literatura é o discurso enquanto prática social.
Nesta perspectiva, a função do professor de Língua Portuguesa é
ajudar seus alunos a ampliarem seu domínio de uso das linguagens
verbais e não verbais através do contato direto com textos dos mais
variados gêneros, orais e escritos, engendrados pelas necessidades
humanas enquanto falantes do idioma. É necessário que a inclusão da
diversidade textual relacione os gêneros com as atividades sociais onde
eles se constituem.
Pode-se afirmar que o professor desta área do conhecimento, a qual
é o alicerce e o meio necessário para a aquisição e a construção do
conhecimento nas outras áreas de ensino, tem o papel de formar o leitor e
auxiliá-lo no aprimoramento de sua expressão oral e escrita.
Além disso, o fato de Língua ser o meio e o suporte de outros
conhecimentos torna o professor de Língua Portuguesa um agente eficaz
de alavancamento das relações inter e multidisciplinares.
Entretanto, a Língua Portuguesa, visa desenvolver nos alunos do
Ensino Médio, a capacidade de colocar-se diante das diversas etapas e
práticas de linguagens que há em nossa língua portuguesa, seja ela, uma
linguagem oral ou escrita, e assim ir preparando os alunos para o mercado
de trabalho e também o que muitos almejam – o vestibular.
Ao término do Ensino Médio é fundamental que os alunos tenham
adquirido efetiva autonomia nas práticas de linguagem que devem ser de
domínio comum a todos os cidadãos.“A linguagem não é o trabalho de um
artesão, mas trabalho social e histórico seu e dos outros e é para os outros
e com os outros que ela se constitui.” (Geraldi, 1991, pág76)
Assumindo-se a concepção de língua como interação ou como
discurso/texto que se efetiva nas diferentes práticas sociais, os objetivos a
seguir fundamentarão todo o processo:
Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, sabendo adequá-la
a cada contexto e interlocutor, bem como descobrindo as intenções que
estão “por trás” dos discursos do cotidiano e posicionando-se diante dos
mesmos.
Ampliar a competência linguística discursiva do uso da língua escrita
em situações discursivas por meio de práticas textuais, os interlocutores,
os seus objetivos, o assunto tratado, os gêneros e suportes textuais e o
contexto de produção/leitura.
Desenvolver o uso da liíngua escrita em situações discursivas por
meio de práticas sociais que considerem os interlocutores, seus objetivos,
o assunto tratado, além do contexto de produção. Criar situações em que
os alunos tenham oportunidade de refletir sobre os textos que lêem,
escrevem, falam ou ouvem, intuindo, de forma contextualizada, as
características de cada gênero e tipo de texto, assim como os elementos
gramaticais empregados na organização do discurso ou texto.
Propiciar
aos
alunos
o
domínio
de
práticas
socioverbais
indispensáveis à vida cidadã e que transcendem os limites das vivências
cotidianas informais.
Desenvolver a compreensão da realidade
da linguagem nas
dimensões sociais, históricas e estruturais.
Aprofundar, por meio da leitura de textos literários a capacidade de
pensamento crítico e a sensibilidade estética permitindo a expansão lúdica
da oralidade, da leitura e da escrita.
A inserção e participação dos alunos em processos interativos com a
língua oral e escrita, inicia a alfabetização e vai se consolidando no
decurso de todo o Ensino Fundamental e Médio.
b. CONTEÚDO ESTRUTURANTE
O discurso enquanto prática social é o conteúdo estruturante a ser
trabalhado estará alicerçado nos gêneros discursivos, a partir dos quais
serão trabalhadas as três práticas: LEITURA, ORALIDADE e ESCRITA.
A leitura, interpretação e produção dos diversos gêneros discursivos
como:
dissertativos,
informativos,
narrativos,
descritivos,
anúncios
publicitários, charges, entrevistas, paródias, paráfrases, letras de música,
histórias em quadrinhos, linguagem visual, folclore...compreendendo-os
em seus elementos constitutivos do gênero: conteúdo temático, recursos
linguísticos discursivos e elementos composicionais.
Um caminho pedagógico alternativo para lidar com a questão
gramatical será a de oferecer a oportunidade de refletir sobre a
organização estrutural da linguagem verbal, através de diferentes
trajetos, combinando a observação dos fenômenos da língua em sua
perspectiva enunciativa.
Aleatoriamente, privilegiar-se-á uma análise do léxico, aspectos da
sintaxe das sentenças simples e complexas com a necessidade de limitar
o estudo de conteúdos gramaticais a um conjunto básico e com sua clara
pertinência funcional.
Os gêneros discursivos encontram-se nas suas esferas sociais de
circulação e cabe ao professor fazer a sua seleção nas diferentes esferas
conforme o PPP. Assim contemplará todas as séries em conformidade com
as características e vivências do educando e com o nível de complexidade
apropriado a cada uma delas.
Entende-se necessário que certos
elementos gramaticais são
indispensáveis para se entender as referências que ocorrem em verbetes
do dicionário, visto que serão muitas às vezes que recorremos a ele em
atividades de leitura e escrita, bem como os fenômenos de concordância e
regência para a construção e entendimento dos textos.
É importante salientar que para o ensino de português os tópicos
serão desenvolvidos sempre subordinados ao domínio das atividades de
fala e escrita, sempre serão pensados através de critério para a efetiva
relevância funcional.
Ao longo do Ensino Médio será oferecido subsídio para que a história
cultural seja conhecida através de dados que desenvolvam um modo de
pensar
historicamente
nessas
questões
culturais
compreensão melhor do momento em que vivemos.
e
adquirir
uma
A história da literatura brasileira, principais momentos e autores da
literatura portuguesa que originaram a formação da língua portuguesa e
da cultura moderna, serão trabalhados para que os alunos percebam a
dinâmica histórico-cultural do fazer literário e sua conjuntura.
Fazer perceber que a boa literatura transcende os limites de seu
tempo e que aprendam a fruir a força e beleza do fazer literário é o que
pretende-se ao longo do Ensino Médio.
c. METODOLOGIA DA DISCIPLINA
O trabalho pedagógico, na perspectiva dos gêneros discursivos, tem
por fundamento a natureza social da língua. Assim, toda reflexão com e
sobre a língua deverá
considerar, como ponto de partida, a dimensão
dialógica da linguagem, presente em atividades que possibilitem aos
estudantes e professores, experiências reais e uso da língua materna.
Uma metodologia ativa e diversificada, que compreende o trabalho
individual, o trabalho em duplas ou em pequenos grupos e o trabalho com
toda a turma, além de atividades expositivas é o que sustenta a
concepção de linguagem adotada.
PRÁTICAS DA ORALIDADE
Apresentação de temas variados: histórias de família, da comunidade,
um filme, um livro, etc;
Depoimentos sobre situações vividas pelo próprio aluno ou pessoas de
seu convívio;
Uso do discurso oral para emitir opiniões, justificar ou defender opções
tomadas, colher e dar informações, fazer e dar entrevistas,
apresentar resumos, expôr programações, dar avisos, fazer convites,
etc;
Confronto entre registros de forma a constatar similaridades e
diferenças entre modalidades oral e escrita;
Relato de acontecimentos, mantendo-se a unidade temática;
Debates,
seminários,
júris-simulados
e
outras
atividades
que
possibilitem o desenvolvimento da argumentação;
Análise de entrevistas televisivas e radiofônicas a partir de gravações
para serem ouvidas, transcritas e analisadas, observando-se as
pausas, hesitações, truncamentos, mudanças de construção textual,
descontinuidade do discurso, grau de formalidade,comparação com
outros textos, etc.
PRÁTICAS DA LEITURA
Entender o texto como um veículo de intervenção no mundo, ao
mesmo tempo em que está articulado ao modo de produção social.
Proposição pelo professor de uma infinidade de textos, considerando
também a referência e a opinião dos alunos ao selecioná-los; não
restringindo-se apenas ao livro didático.
A leitura será prática diária e a diversidade de gêneros discursivos
será contemplada durante a ação pedagógica que oferta variedades de
gêneros textuais .
Incentivo ao empréstimo de livros diversificados na biblioteca do
colégio para leitura individual e em casa.
Dramatizações de textos lidos.
PRÁTICAS DA ESCRITA
Trabalhar a escrita em uma perspectiva discursiva que aborda o
texto como unidade potencializadora de sentidos, através da prática
textual.
Levar o aluno a compreender os mecanismos do funcionamento do
texto que são diversos da oralidade para que através do seu texto escrito
possa provocar uma reação no leitor.
Professor e alunos devem planejar juntos o que será produzido, em
seguida escrever a primeira versão sobre a proposta apresentada depois
revisar, reestruturar e reescrever o texto no sentido de que a reformulação
final esteja adequada à compreensão do leitor.
Promover a socialização da produção textual seja fixando no mural
do colégio alguns textos (em rodízio) ou reunindo-os em uma coletânea ou
publicando-os no jornal.
Os recursos linguísticos são trazidos pelos alunos até a escola a
partir de um conhecimento prático dos princípios da linguagem, os quais
são assimilados pelas interações cotidianas.
Os recursos tecnológicos serão apresentados como complemento
didático, para que haja um trabalho mais efetivo serão estabelecidos
relações interdisciplinares.
Oportunizar ao aluno para que tenha acesso ao laboratório de
informática como extensão da sala de aula e algumas aulas deverão ser
expostas na TV pendrive, norteando a necessidade do uso destes recursos
para sua vida escolar e particular.
Os Desafios Educacionais Contemporâneos
d. AVALIAÇÃO
“A avaliação no mundo contemporâneo precisa tomar decisões pautadas em
princípios, não apenas acadêmicos, mas também políticos e culturais, com base nos
sujeitos que dela participam, com estudo, debate e crítica, sempre levando em conta
a sociedade em que vivemos, o mundo globalizado, as culturas, as desigualdades e
as diferenças culturais, etc.” (Moreira, BF Antonio- 1994).
O sistema de avaliação adotado será a avaliação somatória
democrática que seja: formativa, contínua, processual, diagnóstica,
cumulativa e permanente.
De acordo com a Deliberação 007/99, Art. 3º, “o aluno será avaliado
em diferentes situações de aprendizagem como: provas, produções de
textos, leitura, apresentações orais, trabalhos individuais e coletivos, etc”.
Portanto, a avaliação será somatória até atingir os 10,0 (dez) pontos.
Para os alunos que não atingirem os objetivos esperados, será
proporcionada a Recuperação de Estudos de forma paralela ao longo da
série ou período letivo, adequando-se as dificuldades dos alunos.
A Recuperação Paralela será por conteúdos dados, através de
atividades que visam ao entendimento do conteúdo trabalhado e não
assimilado, também por novas avaliações, trabalhos, pesquisas e outros
que possam estar adequados ao momento e condição do aluno.
Haverá retomada dos conteúdos , sempre que se julgar necessário,
ou seja, quando se perceber que os alunos não atingiram os objetivos
necessários sobre o tema proposto. Nessa retomada dar-se-á oportunidade
aos alunos de realizarem nova avaliação, podendo essa assumir outras
formas
no
intuito
de
efetivar
a
aprendizagem.
Os
alunos
com
necessidades educacionais especiais terão uma avaliação diferenciada,
enfocando principalmente o que o aluno pode atingir, o seu potencial
relacionado aos conteúdos propostos.
e. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BAKHTIN, Mikail. Marxismo e filosofia da linguagem. 6 ed. Tradução de
Michel e Yara Vieira. São Paulo: Hucitec, 1992.
GERALDI, João W.- Concepções de linguagem e ensino de Português. São
Paulo, Ática, 1997.
POSSENTI, Sírio. Discurso, estilo e subjetividade. São Paulo, 1993.
VIGOTSKI,
Lev.
Apud
Revista
Nova
escola-
ed.
especial,
Grandes
Pensadores, novembro, 2004.
Diretrizes Curriculares – Ensino Médio – Língua Portuguesa- Governo do
Paraná 2006.
PARANÁ, Secretaria de Estado de Educação. SEED, Curitiba, 2008
PARANÁ, Secretaria de Estado de Educação. SEED, Deliberação 007/99
Curitiba
GERALDI , J.W – Concepções de Linguagem e Ensino de Português. In: O
texto na sala de aula. 5ed.. Cascavel: Assoeste, 1990
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
ENSINO MÉDIO E FUNDAMENTAL
LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA– INGLÊS
a)
Apresentação da disciplina
O cenário do ensino de Línguas Estrangeiras no Brasil e a estrutura do
currículo escolar sofreram constantes mudanças em decorrência da
organização social, política e econômica ao longo da história.
Desde o início da colonização do território, que hoje corresponde ao litoral brasileiro, houve a
preocupação do Estado português em facilitar o processo de dominação e expandir o catolicismo.
Naquele contexto, coube aos jesuítas a responsabilidade de evangelizar e de ensinar o latim aos
povos que habitavam o território, como exemplo de língua culta. No entanto, durante a União Ibérica
(1580-1640), os jesuítas foram considerados os principais incentivadores da resistência dos nativos,
pois as reduções jesuíticas acabaram apresentando em sua estrutura organizacional um refúgio para
os povos indígenas, em virtude da desumanidade e exploração desse povo pelos colonizadores.
Esse foi um dos fatores que contribuiu para a decisão de expulsar os padres jesuítas dos
territórios portugueses na América e, em 1759, o ministro Marquês de Pombal instituiu o sistema de
ensino régio no Brasil, por meio do qual cabia ao Estado a responsabilidade de contratar professores
não-religiosos. As línguas que continuaram a integrar o currículo eram o Grego e o Latim, línguas
clássicas consideradas de suma importância para o desenvolvimento do pensamento e da literatura.
Por meio dessas línguas, ensinavam-se o vernáculo, a História e a Geografia.
Com o objetivo de melhorar a instrução pública e de atender às demandas
advindas da abertura dos portos ao comércio, D. João VI, em 1809, assinou
o decreto de 22 de junho para criar as cadeiras de Inglês e Francês. A
partir daí, o ensino das línguas modernas começou a ser valorizado.
Moita Lopes e Rojo (2004) colocam sob suspeita o caráter apaziguador, harmonizador do ensino
de língua e destacam que a finalidade de conhecer outra cultura precisa ser repensada no Brasil, em
função do caráter colonizador e assimilacionista do ensino comunicativo. Consoante a esses autores,
Pennycook (apud MASCIA, 2003, p. 220) considera que
Tendo como referência tais reflexões, depreende-se que tanto a opção teórico-metodológica quanto o idioma a
ser ensinado na escola não são neutros, mas profundamente marcados por questões político-econômicas e
ideológicas, que resultam muitas vezes do imperialismo de uma língua. Tais questões marginalizam razões
históricas e/ou étnicas que podem ser valorizadas, levando-se em conta a história da comunidade atendida pela
escola. Destaca-se que o comprometimento com o plurilinguismo como política educacional é uma das
possibilidades de valorização e respeito à diversidade cultural, garantido na legislação, pois permite às
comunidades escolares a definição da Língua Estrangeira a ser ensinada.
A partir destas reflexões e de suas implicações no ensino de Língua Estrangeira Moderna, serão
apresentados alguns dos fundamentos teórico-metodológicos que referenciam estas Diretrizes e os
princípios que orientam esta escolha:
• o atendimento às necessidades da sociedade contemporânea brasileira e a garantia da
equidade no tratamento da disciplina de Língua Estrangeira Moderna em relação às demais
obrigatórias do currículo;
• o resgate da função social e educacional do ensino de Língua Estrangeira no currículo da
Educação Básica;
• o respeito à diversidade (cultural, identitária, linguística), pautado no ensino de línguas que não
priorize a manutenção da hegemonia cultural.
Ancorada nos pressupostos da pedagogia crítica, entende-se que a
escolarização tem o compromisso de prover aos alunos meios necessários
para que não apenas assimilem o saber como resultado, mas apreendam o
processo de sua produção, bem como as tendências de sua
transformação. A escola tem o papel de informar, mostrar, desnudar,
ensinar regras, não apenas para que sejam seguidas, mas principalmente
para que possam ser modificadas.
OBJETO DE ESTUDO DA LÍNGUA ESTRANGEIRA
Toda língua é uma construção histórica e cultural em constante
transformação.
Segundo Bakhtin (1988), toda enunciação envolve a presença de pelo
menos duas vozes, a voz do eu e do outro. Para este filósofo, não há
discurso individual, no sentido de que todo discurso se constrói no
processo de interação e em função de outro.
Nesse sentido, a língua se apresenta como espaço de construções discursivas, indissociável dos contextos em que
ela adquire sua materialidade, inseparável das comunidades interpretativas que a constroem e são construídas por
ela.
Para Bakhtin (1988), as relações sociais ganham sentido pela palavra e a sua existência se concretiza no contexto
da enunciação. Por outro lado, os sentidos assumidos pela palavra são múltiplos, não existindo, dessa forma,
palavras vazias. Para esse teórico, “a palavra está sempre carregada de um conteúdo ou de um sentido ideológico
ou vivencial. É assim que compreendemos as palavras e somente reagimos àquelas que despertam em nós
ressonâncias ideológicas ou concernentes à vida” (BAKHTIN 1988, p. 95).
O ensino de Língua Estrangeira Moderna, propõe superar os fins utilitaristas, pragmáticos ou instrumentais que
historicamente têm marcado o ensino desta disciplina, espera-se que o aluno:
• use a língua em situações de comunicação oral e escrita;
• vivencie, na aula de Língua Estrangeira, formas de participação que
lhe possibilitem estabelecer relações entre ações individuais e
coletivas;
• compreenda que os significados são sociais e historicamente
construídos e, portanto, passíveis de transformação na prática social;
• tenha maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;
• reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, bem como seus benefícios para o
desenvolvimento cultural do país.
Entende-se que o ensino de Língua Estrangeira deve considerar as relações que podem ser estabelecidas entre a
língua estudada e a inclusão social, objetivando o desenvolvimento da consciência do papel das línguas na
sociedade e o reconhecimento da diversidade cultural.
–
Conscientizar os alunos sobre a importância de uma LEM por ser um
instrumento de comunicação universal;
–
Desenvolver os aspectos sócio-interacionais da linguagem e da
aprendizagem, situadas na instituição cultural-histórica;
–
Possibilitar ao aluno a compreensão e expressão na LEM, através da
abordagem do discurso (listening/speaking/reading);
-
Propiciar ao aluno um nível de competência lingüística capaz de permitir o
acesso a diversos tipos de informações contribuindo ao mesmo tempo para sua
formação geral enquanto cidadão.
b. CONTEÚDO ESTRUTURANTE
Os conhecimentos que identificam e organizam os campos de estudos escolares de Língua Estrangeira são
considerados basilares para a compreensão do objeto de estudo dessa disciplina. Esses saberes são concebidos
como Conteúdos Estruturantes, a partir dos quais se abordam os conteúdos específicos no trabalho pedagógico.
Os Conteúdos Estruturantes se constituem através da história, são legitimados socialmente e, por isso, são
provisórios e processuais.
O Conteúdo Estruturante está relacionado com o momento histórico-social,
define-se como Conteúdo Estruturante da Língua Estrangeira Moderna o Discurso como prática social. A língua
será tratada de forma dinâmica, por meio de leitura, de oralidade e de escrita que são as práticas que efetivam o
discurso.
A palavra discurso inicialmente significa curso, percurso, correr por, movimento.
Ao contrário de uma concepção de linguagem que centraliza o ensino da gramática tradicional, o discurso tem
como foco o trabalho com os enunciados (orais e escritos) uma vez que o discurso também só existe na forma de
enunciados (RODRIGUES, 2005). O discurso é produzido para um “eu” um sujeito que é responsável por aquilo
que fala e/ou escreve, constituição onde a localização geográfica, temporal, social e etária também são elementos
essenciais.
É preciso que os níveis de organização linguística-fonético-fonológico, léxico-semântico e de sintaxe sirvam ao
uso da linguagem na compreensão e na produção verbal e não-verbal, onde o professor levará em conta que o
objeto de estudo da língua estrangeira moderna, é a língua, pela sua complexidade e riqueza, trabalhando com os
mais variados textos de diferentes gêneros, focando na abordagem crítica da leitura a interação ativa dos sujeitos
com o discurso e a aprendizagem significativa.
c)
Conteúdos
GÊNEROS DISCURSIVOS E SEUS ELEMENTOS COMPOSICIONAIS.
Caberá ao professor a seleção de gêneros, nas diferentes esferas sociais de circulação, de acordo
com a Proposta Pedagógica Curricular e com o Plano de Trabalho Docente, adequando o nível de
complexidade a cada série.
* Vide relação dos gêneros ao final deste documento.
LEITURA
• Identificação do tema;
• Intertextualidade;
• Intencionalidade;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Léxico;
• Coesão e coerência;
• Marcadores do discurso;
• Funções das classes gramaticais no texto;
• Elementos semãnticos;
• Discurso direto e indireto;
• Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;
• Recursos estilísticos ( figuras de linguagem);
• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito);
• Variedade linguística.
• Acentuação gráfica;
• Ortografia.
ESCRITA
• Tema do texto ;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Intencionalidade do texto;
• Intertextualidade;
• Condições de produção;
• Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);
• Vozes sociais presentes no texto;
• Vozes verbais;
• Discurso direto e indireto;
• Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;
• Léxico;
• Coesão e coerência;
• Funções das classes gramaticais no texto;
• Elementos semãnticos;
• Recursos estilísticos( figuras de linguagem);
• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito);
• Variedade linguística;
• Ortografia;
• Acentuação gráfica.
d) Metodologia
Propõe-se a fazer da aula de LEM um espaço para que o aluno reconheça e
compreenda a diversidade lingüística e cultural de sua realidade, oportunizando-o a
engajar-se discursivamente e a perceber possibilidades de construção de
significados em relação ao mundo em que vive.
Serão trabalhados textos, músicas, filmes, diálogos, jogos entre outros a fim
de que o aluno saiba enfrente situações de leitura com sucesso, sabendo
reconhecer as informações essenciais de qualquer tipo de texto.
Textos de crescentes graus de dificuldade darão suporte para o aluno
compreender a realidade lingüística e ser capaz de perceber as idéias principais de
cada texto com autonomia.
O professor utilizará também os seguintes recursos tecnológicos: livros
didáticos público, dicionários, livros paradidáticos, vídeos, DVD, CD-Rom, Internet,
TV multimídia.
A Lei n.º 10639/2003 será respeitada, na desconstrução dos preconceitos em
relação a prática escolar e linguagem, relacionando os desafios educacionais
contemporâneos de gênero, diversidade sexual, educação indígena, inclusão
escolar.
Entende-se que o ensino de língua estrangeira deve possibilitar ao aluno
relações com culturas e ideologias diversas, objetivando desenvolver consciência e
postura críticas sobre seu papel no mundo.
e)
Avaliação
A avaliação é um processo voltado a conhecer e acompanhar o
desenvolvimento do aluno dentro do espaço escolar, ou seja, é um recurso docente
que estuda e interpreta os dados da aprendizagem a fim de acompanhar e
aperfeiçoar o processo de aquisição de conhecimento discente e diagnosticar
resultados, atribuindo valores.
Pautada em princípios acadêmicos, políticos e culturais e baseados nos
sujeitos que deles usufruem, a avaliação levará em conta o mundo globalizado,
desigualdades e diferenças culturais. Deste modo será diagnóstica, que possibilitará
elementos que permitirão ao próprio aluno fazer sua auto-avaliação a partir de
critérios adotados pelo professor, definindo uma meta a ser alcançada ao final do
ano letivo; somativa, que permite somar conhecimentos ao longo do processo de
aprendizagem; e, formativa, pois permite aperfeiçoar o aluno quanto a sua formação
técnica profissional, aprimorando o processo de trabalho e conseqüentemente o
próprio trabalho do professor, adequando as metodologias, objetivos e conteúdos ao
processo de ensino-aprendizagem e ao contexto diagnosticado na prática cotidiana.
Considerando a interdisciplinaridade e multidisciplinariedade dos conteúdos,
serão utilizados os seguintes instrumentos de avaliação: trabalhos individuais e
coletivos, exercícios orais e escritos, dramatizações, repetição oral em grupo e
individual desenvolvendo as habilidades necessárias para uma comunicação efetiva,
avaliações objetivas e/ou dissertativas, relatórios e pesquisas cujos valores serão
somados objetivando a média bimestral e anual.
A recuperação será paralela, ou seja, por conteúdos dados. As avaliações
terão um determinado valor de 1,0 a 10,0 a todos os alunos com direito a fazer a
recuperação com mesmo valor da primeira. Serão utilizadas diversas formas para
avaliar os mesmos conteúdos, tais como: trabalhos, pesquisas, relatórios,
apresentações, entre outras. Permanecerá a nota maior entre a avaliação e a
recuperação paralela.
Para os alunos com necessidades educacionais especiais será realizada
adaptações curriculares observando as características próprias de cada um, com
atividades complementares, pesquisas, produções textuais sanando dificuldades
concretizando o conhecimento.
f)
Referências bibliográficas
BRASIL, Ministério da Educação, Secretaria de Educação Média e Tecnológica.
Parâmetros Curriculares Nacionais: ensino médio. Brasília: Ministério da
Educação, 1999.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação, Superintendência da Educação.
Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do
Paraná. Curitiba: Secretaria do Estado da Educação, 2006.
ROCHA, Analuiza Machado; FERRARI, Zuleica Águeda. Take your time 1, 2, 3 e 4.
3 ed. reform. São Paulo: Moderna, 2004.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
ENSINO MÉDIO
BIOLOGIA
a. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A disciplina de Biologia tem como objeto de estudo o fenômeno
VIDA. Ao longo da história da humanidade muitos foram os conceitos
elaborados sobre este fenômeno numa tentativa de explicá-lo e ao mesmo
tempo, compreendê-lo.
A preocupação com a descrição dos seres vivos e dos fenômenos
naturais levou o homem a diferentes concepções de vida, de mundo e de
seu papel enquanto parte deste mundo. Essa preocupação humana
representa a necessidade de garantir sua sobrevivência.
Essa tentativa de definir a vida tem sua origem registrada desde a
antiguidade.
As
idéias
daquele
período
contribuíram
com
o
desenvolvimento da Biologia tiveram como principais pensadores e
estudiosos, os filósofos Platão (428 / 27 a. C 347 a.C.) e Aristóteles (384
a.C. — 322 a.C.), que, deixaram contribuições relevantes quanto à
classificação dos seres vivos.
Na zoologia, a descrição dos animais também se desenvolve, porém,
um pouco diferente da botânica. Os animais eram analisados de forma
comparativa com preocupação maior sobre a classificação. Há registros
que indicam que tais estudos representam o aperfeiçoamento de
observações feitas por Aristóteles (RONAN 1997).
Com Liné, o sistema descritivo possibilitou a organização da biologia
considerando a comparação das espécies coletadas em diferentes locais.
Esta tendência reflete a atitude contemplativa interessada em retratar a
beleza da natureza partindo da exploração empírica do mundo natural
pautado por um método baseado na observação e descrição da natureza
caracterizando o pensamento biológico descritivo.
Contribuições foram dados pelo médico William Harvey (1578-1657)
com a proposição de um novo modelo referente à circulação do sangue.
Este modelo, foi acolhido por Descartes,(1596-1650) como uma das bases
mais consistentes do pensamento biológico mecanicista.
Sob
a
influência
do
pensamento
positivista
reafirma-se
o
pensamento mecanicista. Para entender o funcionamento da VIDA a
Biologia fracionou os organismos vivos em partes cada vez mais
especializadas e menores procurando compreender as relações causa e
efeito no funcionamento de cada uma de suas partes.
No fim do século XVIII e início do século XIX a imutabilidade da VIDA
é questionada com as evidências de processo evolutivo dos seres vivos.
Erasmus Darwin (1731 — 1802) acreditava na herança de características
adquiridas, e com essa crença produziu o que era uma emergente teoria
da evolução embora, de fato, ainda deixasse muitas questões sem
resposta ( RONAN 1997, p 9).
Para Lamarck, a classificação era importante mais artificial, pois
deveria haver uma “seqüência natural “ para todos as criaturas vivas e
que mudavam guiados pelo ambiente ( RONAN 1997, p 9).
Na história das ciências, Charles Darwin foi o nome que mudou a
visão do homem em relação ao passado, quando lançou seu livro. A
Origem das Espécies, tendo uma idéia de evolução através da seleção
natural. Outro cientista importante foi Gregor Johann Mendel (1822—1884
) descobriu os princípios da hereditariedade os quais constituem a base da
genética
No século XX, as contribuições das ciências para a humanidade,
considerando os últimos 50 anos, ela evoluiu mais do que em dez mil
anos. Em cada década tiveram um grande crescimento em todos os níveis
tendo as reformas educacionais da época sendo essencial para o
desenvolvimento econômico, cultural e social.
A partir dos anos 80, começaram a surgir várias críticas às
concepções que prevaleciam nos projetos inovadores para o Ensino de
Ciência positivista e da utilização da metodologia científica pelo aluno. Os
projetos caracterizavam-se por uma concepção empírico-indutivista para a
Biologia, e visavam desenvolver essa concepção no ensino.
Em 1996, com os PCN’s de Biologia apresentaram propostas
inovadoras de avanços teóricos e metodológicos. Mas, na tentativa de
romper com as concepções teóricas anteriores, a reformulação curricular
propiciou um retrocesso fortemente marcado pela concepção neoliberal,
descaracterizando
os
conhecimentos
historicamente
constituídos,
desvalorizando a teoria em prol do relativismo e da pedagogia das
competências.
A partir de 2003, iniciou-se um novo período na história da educação
paranaense. Instituindo o currículo escolar como eixo fundante da escola,
essa proposta busca suscita no professor a reflexão sobre a própria
prática, oportunizando a formação continuada fornecendo subsídios
consistentes e úteis ao cotidiano da sala de aula.
O ensino de Biologia é essencial para o desenvolvimento de posturas
e valores pertinentes às relações entre os seres humanos, o meio em que
vivem e o conhecimento contribuindo para uma educação que formará
cidadãos conscientes capazes de realizar ações práticas de fazer
julgamentos e tomar decisões. Dessa forma o ensino da Biologia deve:
•
Preparar o educando para a cidadania no sentido universal e não
apenas
profissionalizante,
aprimorando-o
sensível, solidário e consciente;
como
ser
humano
•
Propiciar um aprendizado útil à vida e ao trabalho, no qual as
informações e os conhecimentos transmitidos se transformem em
instrumentos de compreensão, mudança e previsão da realidade;
•
Consolidar
e
aprofundar
o
aprendizado
iniciado
no
Ensino
Fundamental;
•
Aprimorar os conhecimentos científicos e tecnológicos adquiridos
informalmente;
•
Relacionar
o
conhecimento
das
diversas
disciplinas
para
o
entendimento de fatos ou processos biológicos evitando desta forma
uma visão fragmentada do conhecimento;
•
Propiciar ao aluno condições para refletir sobre seus conhecimentos
e seu papel como sujeito capaz de atuar na realidade, agindo com
responsabilidade consigo, com o outro e com o ambiente em que
vive;
•
Compreender a relação mútua existente entre a vida e o ambiente;
•
Conhecer seu corpo, zelar por ele, valorizando-o e adotando hábitos
para a sua saúde e dos que estão a sua volta;
•
Estar consciente de que a natureza é um organismo vivo do qual a
humanidade depende e deve preserva-la para as gerações futuras;
•
Estabelecer conceitos de maneira crítica e construtiva em diferentes
situações;
•
Descrever processos e características do ambiente ou dos seres
vivos, observados em microscópio ou a olho nu;
•
Entender o impacto da tecnologia associada à Biologia na sua vida
pessoal, nos processos de produção, no desenvolvimento do
conhecimento e na vida social;
•
Propiciar o desenvolvimento de projetos e outras atividades
referentes a temas importantes como o Dia Internacional do Meio
Ambiente, Dia Estadual do Rio, da Água, da Árvore e termas
pertinentes da Agenda 21;
•
Desenvolver o pensamento biológico de forma a permitir a reflexão
sobre a origem, o significado, a estrutura orgânica e as relações do
objeto de estudo da disciplina com fenômeno vida.
b. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Os conteúdos estruturantes são entendidos como os saberes mais
amplos da disciplina, podendo ser desdobrados em conteúdos mais
específicos que foram construídos e acumulados historicamente. Desta
forma, os conteúdos devem agrupar as diversas áreas da Biologia
mantendo uma integração entre elas de maneira que o aluno não tenha
mais uma visão fragmentada dos conhecimentos científicos. Além disso,
deve-se ser considerada a análise dos aspectos históricos, sociais,
políticos e econômicos em que vivemos, de relevância e abrangência dos
conhecimentos que se pretendem serem desenvolvidos nessa modalidade
de ensino.
c. CONTEÚDOS BÁSICOS
Classificação dos seres vivos: critérios texonômicos e filogenéticos;
Sistemas biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia;
Mecanismos de desenvolvimento embriológico;
Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos;
Teorias evolutivas;
Transmissão das características hereditárias;
Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e
interdependência com o ambiente;
Organismos geneticamente modificados.
d. METODOLOGIA DA DISCIPLINA
A ciência vai além de um resultado pronto, acabado. É plena
mutação, inclusive com o surgimento de novos paradigmas. A percepção
da ciência, e as ciências como algo em transformação e transformador,
inclusive
no
interagirmos
cotidiano
com
a
de
vida.
cada
ser,
Além
desperta
disso,
há
a
necessidade
de
a
perspectiva
da
profissionalização futura, e os modos de ingresso a essas etapas.
Levar a pessoa/aluno a conseguir inteirar-se, interagir, usufruir e até
mesmo a produzir com as ciências, pode e deve respeitar todas as
perspectivas históricas pela qual passou e passa, utilizando os mais
diversos encaminhamentos metodológicos possíveis.
A aprendizagem básica para a vida e para futura profissionalização
precisa de várias perspectivas de abordagens, visto serem diversas as
potencialidades de assimilar determinados conhecimentos. Assim se criam
várias perspectivas de êxito com a utilização de várias metodologias,
desde a observação direcionada, comparações, contextualizações, análise
de textos (inclusive atualidades), pesquisa bibliográfica, elaboração de
hipóteses, experimentações, análise de resultados, projeções, produção de
relatórios, esquemas, desenhos, cartazes, maquetes, participação em
projetos.
Segundo as DCEs, “ O ensino dos conteúdos específicos de Biologia
apontam para as seguintes estratégias metodológicas de ensino: prática
social, problematização, instrumentalização,catarse e o retorno à prática
social ( GASPARIN, 2002; SAVIANI,1997).”
PRÁTICA SOCIAL: caracteriza-se por ser o ponto de partida onde o
objetivo é perceber e denotar, dar significação às concepções alternativas
do aluno a partir de uma visão sincrética, desorganizada, de senso comum
a respeito do conteúdo a ser trabalhado.
PROBLEMATIZAÇÃO: é o momento para detectar e apontar as
questões que precisam ser resolvidas no âmbito da prática social e, em
conseqüência, estabelecer que conhecimentos são necessários para a
resolução destas questões e, as exigências sociais de aplicação desse
conhecimento.
INSTRUMENTALIZAÇÃO:
consiste
em
apresentar
os
conteúdos
sistematizados para que os alunos assimilem e os transformem em
instrumentos de construção pessoal e profissional. Neste contexto, que os
alunos apropriem-se das ferramentas culturais necessárias à luta social
para superar as condições de exploração em que vivem.
CATARSE: é a fase de aproximação entre o que o aluno adquiriu de
conhecimento e o problema em questão. A partir da apropriação dos
instrumentos
culturais,
transformados
em
elementos
ativos
de
transformação social, e assim sendo, o aluno passa do entendimento de
elaboração de novas estruturas de conhecimento, ou seja, passa de ação
para a conscientização.
RETORNO À PRÁTICA SOCIAL: caracteriza-se pelo retorno à prática
social com o saber concreto e pensado para atuar e transformar as
relações de produção que impedem a construção de uma sociedade mais
igualitária. A situação de compreensão sincrética apresentada pelo o aluno
no início do processo, passa de um estágio de menor compreensão do
conhecimento científico a uma frase de maior clareza e compreensão,
explicitada
em
uma
visão
sintética.
Neste
contexto,
o
processo
educacional põe-se a serviço da referida transformação das relações de
produção.
A Lei 10/639/03 será respeitada, na deconstrução dos preconceitos
em relação a prática escolar e a linguagem, relacionando os desafios
educacionais contemporâneos de gênero, diversidade sexual, educação
indígena, inclusão escolar.
e. AVALIAÇÃO
A verificação da aprendizagem e do desempenho dos alunos será
ampla de forma continua e sistemática, ou seja, será acompanhada a
atividade no dia-a-dia dos alunos, considerando seu interesse, sua
responsabilidade, sua curiosidade, também sua capacidade de observar e
investigar, discutir idéias, formar conceitos, buscar novos conhecimentos e
seu desenvolvimento gradativo fazendo uso de várias metodologias e
instrumentos que possibilitem este acompanhamento e verificação, com
prevalência dos aspectos qualitativos.
Para CARVALHO: Torna-se necessário ampliar o conceito e a prática
da avaliação ao conjunto de saberes, destrezas e atitudes que interesse
contemplar na aprendizagem de conceitos biológicos. Introduzir formas de
avaliação da prática docente como instrumento de melhoria de ensino.
Então, a avaliação deve ser usada como instrumento de observação dos
avanços e dificuldades com a finalidade de superação.(2001)
Deverá entre outros instrumentos ser utilizado:
•
Provas
escritas,
questões
objetivas,
de
resposta
livre,
e
dissertativas;
•
Trabalhos em sala de aula, individualmente, em dupla ou em grupo;
•
Relatórios de Vídeos, palestras, e outros trabalhos;
•
Verificação
do
desenvolvidas,
desempenho
considerando
do
aluno
sua
durante
as
participação,
atividades
interesse,
responsabilidade, curiosidade, capacidade de observar e investigar,
discutir idéias e formar conceitos, oportunizando ao educando o
conhecimento sua aprendizagem e a organização para mudanças
necessárias;
•
A recuperação de estudos será realizada de forma contínua
concomitante ao desenvolvimento dos conteúdos trabalhados, para
os alunos que apresentarem deficiência de aprendizagem;
O valor mínimo para a aprovação do aluno será 6,0, com 75% de
freqüência, sendo realizado quatro avaliações: duas escritas tipo teste dos
conteúdos trabalhados, uma avaliação de atividades diárias e um trabalho
de pesquisa.
As avaliações terão valores diferenciados até atingir dez pontos e a
média será o resultado da somatória das mesmas, sempre considerando o
crescimento pessoal do aluno.
Quando os alunos não atingirem os objetivos necessários sobre cada
tema proposto será retomado o conteúdo com novas atividades dando
oportunidade aos alunos de realizarem nova avaliação de recuperação
paralela podendo ser aplicadas de várias formas como: avaliações
escritas, trabalhos e pesquisas individuais, atividades em sala de aula.
Para os alunos com necessidades educacionais especiais será
realizada adaptação curricular observando as características de cada um
com atividades complementares, pesquisas, produções textuais sanando
dificuldades, concretizando o conhecimento.
f. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AMABIS, José Mariano & MARTHO, Gilberto Rodrigues. Biologia, volume
único, Editora Moderna, São Paulo, 1997.
DIAS, Diarone Paschoarelli. Biologia Viva. 1ª ed. São Paulo, Moderna,
1996.
FONSECA, Albino. Biologia. 34ª ed., São Paulo, Ática, 1992.
LINHARES, Sérgio & GEWANDSZNAJDER, Fernando. Biologia Hoje –
Citologia e Histologia. 4ª ed. São Paulo, Ática, 1994.
LOPES, Sônia. Biologia, vol. Único, 6ª edição, editora Saraiva 1999.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares da
educação básica: Biologia. Secretaria de Estado da Educação: Curitiba,
2008.
PAULINO, Wilson Roberto. Biologia. 9ª edição. São Paulo: Ática, 2004.
SENE, Fábio de Melo. Genética e evolução. São Paulo: EPU, 1981.
SOARES, José Luis. Biologia no terceiro milênio, ed. Scipione, 2000.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
FILOSOFIA
ENSINO MÉDIO
a. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Segundo as Orientações Curriculares da Secretaria de Estado da
Educação do Paraná para a disciplina de Filosofia, a questão dos
conteúdos tem sido fonte de grandes inquietações e interrogações por
parte dos professores de Filosofia no Ensino Médio. A questão colocada é:
Quais conteúdos poderão ser trabalhados no Ensino Médio e com que
objetivos? Existem conteúdos específicos ou tudo pode ser objeto de
reflexão filosófica?
O recorte curricular proposto de forma mais geral opta por uma
articulação a partir de seis conteúdos estruturantes relevantes na História
da Filosofia e que, segundo os documentos apresentados pela Secretaria,
desmembrados em um plano de ensino de Filosofia, poderão garantir
conteúdos mínimos, relevantes e significativos para que o aluno possa
refletir filosoficamente. Os conteúdos propostos são: Mito e Filosofia;
Teoria do Conhecimento; Filosofia Política; Ética; Filosofia da Ciência e
Estética.
Para compreendermos o sentido da Filosofia como disciplina na
grade curricular do Ensino Médio deveremos, antes de tudo, compreender
os objetivos que por meio dela se pretende atingir. Esses objetivos foram
traçados para o Ensino Médio a partir da Lei 9.394 de 1996.
A Filosofia contribui muito para o desenvolvimento do pensamento
crítico do aluno à medida que justifica a presença dessa disciplina no
ensino médio pelo seu valor historicamente consagrado de formação.
Situar a Filosofia enquanto disciplina escolar no horizonte dos problemas
contemporâneos, científicos, tecnológicos, éticos, políticos, artísticos ou os
decorrentes das transformações das linguagens e das modalidades e
sistemas de comunicação, implica uma tomada de posição para que sua
contribuição
seja
significativa,
quanto
aos
conteúdos
e
processos
cognitivos.
A Filosofia, entretanto, é algo vivo, pulsante e, considerando a
intenção mais primordial da disciplina no ensino médio que consiste no
desenvolvimento do senso crítico do aluno, em outras palavras, em
possibilitar que ele possa “pensar por si mesmo”, não podemos concentrar
nossos esforços apenas no valor histórico da Filosofia, mas também na
criação de conceitos que estejam diretamente ligados à nossa realidade, e
não apenas a um contexto social histórico muito diferente da nossa forma
de vida.
Sendo assim, a presente proposta pedagógica pretende apresentar
uma direção para a prática docente ao longo do ano letivo, mas
primordialmente
deve
justificar
o andamento
das
aulas
em
suas
especificidades, ou seja, a confiança na capacidade dos professores em
trazer a Filosofia para mais próximo do aluno e que, acima de qualquer
intenção secundária como a preparação para a continuidade dos seus
estudos através do vestibular ou mesmo para o mercado de trabalho, ele
possa tirar proveito das aulas para sua vida, se tornando verdadeiramente
um cidadão.
A intenção principal das aulas pode, então, ser encontrada no
esforço reflexivo conjunto que possibilite aos alunos seu desenvolvimento
intelectual e crítico através do contato com temas e problemas filosóficos
concordantes com a História da Filosofia, mas também com a nossa
realidade social; considerando ainda que, por vezes, surge a necessidade
de perpassar para além da “realidade empírica”, tratando de termos
especificamente filosóficos e da busca constante pelo entendimento dessa
“realidade”, das estruturas de mundo em seus diversos meandros, é
preciso força para perceber que toda estrada vai além do que se vê.
Obviamente que todo esse esforço não pode ser feito sem deixar
de considerar a história da Filosofia em vários de seus momentos
significativos, mas através de um exercício dialético de confronto entre
ideias, intuitivas num primeiro momento, para um posterior exercício de
entendimento histórico. Buscando, dessa forma, atingir não uma “verdade
incontestável”, mas sim um consenso com intenções pragmáticas.
Na prática docente diária, a intenção é buscar o aproveitamento
mais abrangente possível da disciplina, considerando também seu aspecto
interdisciplinar. Portanto, alguns conceitos e temas obrigatórios podem ser
organizados ou reorganizados no decorrer do ano letivo de forma talvez
não tão convencional, ou seja, seguindo rigorosamente a sequencia
cronológica
de
acontecimentos,
movimentos
e
empreendimentos
filosóficos, uma vez que não é essa a única intenção das aulas, isto é,
estudar apenas e a rigor a história da Filosofia. Assim, fica assegurada a
liberdade dos professores em relação à estruturação dos conteúdos e
também a inclusão de temas que possam ser considerados igualmente
importantes.
O estudo da Filosofia auxilia a compreender com sabedoria a
condição humana; contribui para a construção dos sentidos para a
existência; pode ajudar a julgar com tino as circunstâncias, a enfrentar as
vicissitudes
próprias
das
situações
concretas,
colaborando
para
o
aperfeiçoamento pessoal do indivíduo, o que terá consequências para seu
grupo e sua comunidade. O estudante de Filosofia terá a oportunidade de
adquirir uma formação que lhe será proveitosa e ajudará a bem viver.
b. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDO
ESTRUTURANTE
CONTEÚDOS
BÁSICOS
Saber mítico;
Saber
filosófico;
MITO E
FILOSOFIA
Relação Mito e
Filosofia;
Atualidade do
mito;
O que é
Filosofia?
CONTEÚDO
CONTEÚDOS
ABORDAGEM
TEÓRICOMETODOLÓGICA
A
abordagem
teóricometodológica deve
ocorrer
mobilizando
os
estudantes para o
estudo da filosofia
sem
doutrinação,
dogmatismo
e
niilismo.
O
ensino
de
Filosofia
deverá
dialogar com os
problemas
do
cotidiano, com o
universo
do
estudante
–
as
ciências,
arte,
história, cultura - a
fim
de
problematizar
e
investigar
o
conteúdo
estruturante Mito e
Filosofia e
seus
conteúdos básicos
sob a perspectiva
da
pluralidade
filosófica, tomando
como referência os
textos
filosóficos
clássicos e seus
comentadores.
ABORDAGEM
AVALIAÇÃO
Na complexidade do
mundo contemporâneo
com suas múltiplas
particularidades
e
especializações,
espera-se
que
o
estudante
possa
compreender, pensar e
problematizar
os
conteúdos básicos do
conteúdo estruturante
Mito
e
Filosofia,
elaborando respostas
aos
problemas
suscitados
e
investigados.
Com a problematização e
investigação, o estudante
desenvolverá a atividade
filosófica
com
os
conteúdos
básicos
e
poderá formular
suas
respostas quando toma
posições e, de forma
escrita ou oral, argumenta,
ou seja, cria conceitos.
Portanto, terá condições
de ser construtor de ideias
com caráter inusitado e
criativo, cujo resultado
pode ser avaliado pelo
próprio estudante e pelo
professor.
AVALIAÇÃO
ESTRUTURANT
E
TEÓRICOMETODOLÓGICA
BÁSICOS
A
abordagem
teóricometodológica deve
ocorrer
mobilizando
os
estudantes para o
estudo da filosofia
sem
doutrinação,
dogmatismo
e
niilismo.
Possibilidade do
conheciment
o;
As
TEORIA DO
CONHECIMEN
TO
formas de
conheciment
o
O problema da
verdade;
A
questão
método;
do
Conhecimento e
lógica;
O
ensino
de
Filosofia
deverá
dialogar com os
problemas
do
cotidiano, com o
universo
do
estudante
–
as
ciências,
arte,
história, cultura - a
fim
de
problematizar
e
investigar
o
conteúdo
estruturante Teoria
do Conhecimento
e seus conteúdos
básicos
sob
a
perspectiva
da
pluralidade
filosófica, tomando
como referência os
textos
filosóficos
clássicos e seus
comentadores.
Na complexidade do
mundo contemporâneo
com suas múltiplas
particularidades
e
especializações,
espera-se
que
o
estudante
possa
compreender, pensar e
problematizar
os
conteúdos básicos do
conteúdo estruturante
Teoria
do
Conhecimento,
elaborando respostas
aos
problemas
suscitados
e
investigados.
Com a problematização
e
investigação,
o
estudante
desenvolverá
a
atividade filosófica com
os conteúdos básicos e
poderá formular suas
respostas quando toma
posições e, de forma
escrita
ou
oral,
argumenta, ou seja,
cria
conceitos.
Portanto,
terá
condições
de
ser
construtor de ideias
com caráter inusitado e
criativo, cujo resultado
pode ser avaliado pelo
próprio estudante e
pelo professor.
CONTEÚDO
ESTRUTURANT
E
CONTEÚDOS
BÁSICOS
ABORDAGEM
TEÓRICOMETODOLÓGICA
A abordagem teóricometodológica
ocorrer
deve
mobilizando
os estudantes para o
Ética e moral;
estudo
da
sem
doutrinação,
dogmatismo
filosofia
e
Pluralidade ética; niilismo.
Ética e violência;
Razão, desejo e
vontade;
ÉTICA
Liberdade:
autonomia do
sujeito e a
necessidade
das normas;
O ensino de Filosofia
deverá dialogar com
os
problemas
do
cotidiano,
com
o
universo do estudante
– as ciências, arte,
história, cultura - a
fim de problematizar
e
investigar
o
conteúdo estruturante
Ética
e
seus
conteúdos
básicos
sob a perspectiva da
pluralidade filosófica,
tomando
como
referência, os textos
filosóficos clássicos e
seus comentadores.
AVALIAÇÃO
Na complexidade do
mundo contemporâneo
com suas múltiplas
particularidades
e
especializações,
espera-se
que
o
estudante
possa
compreender, pensar e
problematizar
os
conteúdos básicos do
conteúdo estruturante
Ética,
elaborando
respostas
aos
problemas suscitados e
investigados.
Com a problematização e
investigação, o estudante
desenvolverá a atividade
filosófica com os conteúdos
básicos e poderá formular
suas respostas quando
toma posições e, de forma
escrita ou oral, argumenta,
ou seja, cria conceitos.
Portanto, terá condições
de ser construtor de ideias
com caráter inusitado e
criativo,
cujo resultado
pode ser avaliado pelo
próprio estudante e pelo
professor.
CONTEÚDO
ESTRUTURANT
E
CONTEÚDOS
BÁSICOS
ABORDAGEM
TEÓRICOMETODOLÓGICA
A abordagem teóricometodológica
ocorrer
deve
mobilizando
os estudantes para o
Relações entre
comunidade
e poder;
FILOSOFIA
POLÍTICA
estudo
da
filosofia
sem
doutrinação,
dogmatismo
e
niilismo.
O ensino de Filosofia
Liberdade e
igualdade
política;
deverá dialogar com
Política e
Ideologia;
universo do estudante
Esfera pública e
privada;
história, cultura -
Cidadania
formal e/ou
participativa;
os
problemas
cotidiano,
do
com
o
– as ciências, arte,
a
fim de problematizar
e
investigar
o
conteúdo estruturante
Filosofia Política
e
seus
conteúdos
básicos
sob
perspectiva
a
da
pluralidade filosófica,
tomando
como
referência os textos
AVALIAÇÃO
Na complexidade do
mundo contemporâneo
com suas múltiplas
particularidades
e
especializações,
espera-se
que
o
estudante
possa
compreender, pensar e
problematizar
os
conteúdos básicos do
conteúdo estruturante
Filosofia
Política,
elaborando respostas
aos
problemas
suscitados
e
investigados.
Com a problematização
e
investigação,
o
estudante
desenvolverá
a
atividade filosófica com
os conteúdos básicos e
poderá formular suas
respostas quando toma
posições e, de forma
escrita
ou
oral,
argumenta, ou seja,
cria
conceitos.
Portanto,
terá
condições
de
ser
construtor de ideias
com caráter inusitado e
criativo, cujo resultado
pode ser avaliado pelo
próprio estudante e
filosóficos clássicos e pelo professor.
seus comentadores.
CONTEÚDO
ESTRUTURANT
E
CONTEÚDOS
BÁSICOS
ABORDAGEM
TEÓRICOMETODOLÓGICA
A abordagem teóricometodológica
ocorrer
deve
mobilizando
os estudantes para o
estudo
da
filosofia
sem
doutrinação,
dogmatismo
e
niilismo.
Concepções
de ciência;
O ensino de Filosofia
deverá dialogar com
A questão do
método
científico;
FILOSOFIA
DA CIÊNCIA
Contribuições e
limites da
ciência;
os
problemas
cotidiano,
com
do
o
universo do estudante
– as ciências, arte,
história, cultura -
a
fim de problematizar
Ciência e
ideologia;
e
Ciência e
Filosofia da Ciência e
investigar
o
conteúdo estruturante
AVALIAÇÃO
Na complexidade do
mundo contemporâneo
com suas múltiplas
particularidades
e
especializações,
espera-se
que
o
estudante
possa
compreender, pensar e
problematizar
os
conteúdos básicos do
conteúdo estruturante
Filosofia da Ciência,
elaborando respostas
aos
problemas
suscitados
e
investigados.
Com a problematização
e
investigação,
o
estudante
desenvolverá
a
atividade filosófica com
os conteúdos básicos e
poderá formular suas
respostas quando toma
posições e, de forma
escrita
ou
oral,
argumenta, ou seja,
ética;
CONTEÚDO
ESTRUTURANT
E
CONTEÚDOS
BÁSICOS
seus
conceitos.
conteúdos cria
terá
básicos
sob
a Portanto,
condições
de
ser
perspectiva
da
construtor de ideias
pluralidade filosófica, com caráter inusitado e
tomando
como criativo, cujo resultado
pode ser avaliado pelo
referência, os textos
próprio estudante e
filosóficos clássicos e pelo professor.
seus comentadores.
ABORDAGEM
TEÓRICOMETODOLÓGICA
A abordagem teóricometodológica
deve
ocorrer mobilizando os
estudantes
para
o
estudo da filosofia sem
doutrinação,
Natureza da
arte;
Filosofia e
arte;
dogmatismo e niilismo.
O ensino de Filosofia
deverá dialogar com os
problemas
do
AVALIAÇÃO
Na complexidade do
mundo
contemporâneo com
suas
múltiplas
particularidades
e
especializações,
espera-se
que
o
estudante
possa
compreender, pensar
e problematizar os
conteúdos básicos do
conteúdo
estruturante Estética,
elaborando respostas
aos
problemas
suscitados
e
ESTÉTICA
Categorias
estéticas –
feio, belo,
sublime,
trágico,
cômico,
grotesco,
gosto, etc.
Estética e
sociedade;
cotidiano,
com
o investigados.
universo do estudante
Com
a
arte, problematização
e
o
história, cultura - a fim investigação,
estudante
de
problematizar e
desenvolverá
a
investigar o conteúdo atividade
filosófica
estruturante Estética e com os conteúdos
e
poderá
seus
conteúdos básicos
formular
suas
básicos
sob
a respostas
quando
perspectiva
da toma posições e, de
pluralidade
filosófica, forma escrita ou oral,
argumenta, ou seja,
tomando
como
cria
conceitos.
referência, os textos Portanto,
terá
de
ser
filosóficos clássicos e condições
construtor
de
ideias
seus comentadores.
com caráter inusitado
e
criativo,
cujo
resultado pode ser
avaliado pelo próprio
estudante
e
pelo
professor.
–
as
ciências,
c. METODOLOGIA DA DISCIPLINA
A intenção é que o processo de ensino e aprendizagem tenha o
professor na posição de mediador do conhecimento, que ele seja em certa
medida neutro, mas que também exponha posições contundentes,
evitando qualquer relativismo exacerbado. Tal processo será desenvolvido
a partir das experiências e do conhecimento prévio do aluno para chegar à
sistematização rigorosa do conhecimento.
As aulas devem levar em conta o contexto em que estão inseridos
os alunos e, através do movimento de reflexão e ação, buscar sempre
alcançar os objetivos estabelecidos, que incluem em sua temática geral a
abordagem de temas contemplados pela legislação vigente, desde o
regimento escolar e Plano Político Pedagógico, passando pelas Diretrizes
Curriculares e no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), respeitando
os
encaminhamentos
ali
encontrados
e,
sempre
que
pertinente,
abordando questões como, por exemplo, as relações étnico- raciais e de
afro-descendência, ou questões de gênero e diversidade sexual. As aulas,
em sua maioria são expositivas, porém de forma periódica o aluno deve
articular-se através de pesquisas complementares, apresentações dos
resultados em forma de seminários e também debates.
O processo de ensino-aprendizagem de Filosofia a partir de seus
conteúdos estruturantes e específicos será desenvolvido em quatro
momentos: a sensibilização, a problematização, a investigação e a criação
de conceitos, tendo o docente num papel cooperativo e norteador da ação
pedagógica.
Mobilização:
Verificação dos conceitos que os alunos possuem a respeito de temas
pertinentes à disciplina, como, por exemplo, a Mitologia, a Ética ou a Política e, a
partir de questionamentos e reflexão, desenvolvimentos dissertativos e debates
serão realizados.
Problematização:
As questões norteadoras devem problematizar o objeto de análise de forma
crítica, entretanto, sempre considerando o contexto histórico/social e até mesmo
cultural em questão, respeitando sempre a diversidade de modelos de conhecimento
e visões de mundo que encontramos ao longo da história e as mais diferentes
ordens de pensamento que possam existir. Assim, desenvolvemos no aluno uma
atitude de respeito, e o levamos ao entendimento das formas de organizar o mundo
diferentes da nossa, como é o caso da Mitologia grega, por exemplo.
Investigação:
•
Analisar o desenvolvimento do processo de conhecimentos no decorrer da
história e suas implicações.
•
Utilização do Livro Didático Público e do laboratório de informática.
•
Os educandos farão pesquisa em grupos sobre modelos de conhecimento
diversos.
•
A socialização da pesquisa dar-se-á através da exposição e debate sobre a
evolução do conhecimento.
• Análise conceitual através de textos diversos e de material da biblioteca.
• Apresentação de slides e vídeos utilizando a TV multimídia.
Criação de Conceitos:
Após a explanação do conteúdo e o exercício reflexivo, o aluno será
questionado novamente sobre a problemática envolvida, sendo levado,
assim,
a
rever
seus
conceitos
sobre
os
temas
e
desenvolver
entendimentos e práticas coerentes.
d. AVALIAÇÃO
A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo de ensino e
aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do
conhecimento
pelo
aluno.
É
o
momento
de
reflexão
conjunta
sobre
o
desenvolvimento ao longo do processo de ensino e aprendizagem, com
possibilidades de identificar problemas e reconhecer os avanços. A avaliação deverá
utilizar
procedimentos
que
assegurem
o
acompanhamento
do
pleno
desenvolvimento do aluno, evitando-se a comparação dos alunos entre si.
A recuperação de estudos é direito do aluno e também faz parte do processo
de ensino e de aprendizagem. Será garantida ao longo do processo a recuperação
concomitante de conteúdos.
Alunos com necessidades especiais ou dificuldades de aprendizagem
específicas poderão ter a oportunidade de realizar avaliações diferenciadas, sendo
cada caso analisado em específico junto à orientação pedagógica do colégio e, de
acordo com os interesses do aluno, será buscada a melhor forma de avaliar o seu
desenvolvimento ao longo do processo de ensino e aprendizagem.
Critérios de Avaliação
A avaliação será baseada nas seguintes modalidades:
• Diagnóstica – Realizada durante todo o processo pedagógico para detectar se
os alunos apresentam os requisitos necessários para novas aprendizagens. A
partir de avaliação diagnóstica haverá retomada de conteúdos e elaboração
de novas estratégias para que os objetivos propostos sejam atingidos.
• Formativa – Realizada durante todo o período, com a função de controle,
verificando se os alunos estão atingindo os objetivos previstos para que
conheçam os erros e acertos e encontrem estímulos para os estudos.
• Contínua e cumulativa – De acordo com o artigo 24 da LDBEN 9394/96,
inciso V, a verificação do rendimento escolar observará o desempenho do
aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos
resultados ao longo do período sobre as eventuais provas finais.
Para realização de diagnóstico, tanto da aprendizagem dos alunos como dos
procedimentos adotados, serão utilizados, a fim de avaliar a práxis pedagógica, os
seguintes critérios:
• Análise e síntese;
• Argumentação oral e escrita e, nesse sentido, a capacidade de conceituar
claramente as ideias envolvidas, não caindo no relativismo exacerbado;
• Apropriação da perspectiva dos autores envolvidos e dos conceitos
primordiais da Teoria do Conhecimento bem como da questão Mito – Logos e
questões de ordem histórica associadas;
• Interpretação;
• Criatividade e formulação de hipóteses.
Instrumentos de Avaliação
O processo de avaliação será feito de forma continuada, segundo
instrumentos diagnósticos e processuais tais como produções dissertativas (provas
escritas) e avaliações objetivas (questões com múltipla escolha) referentes ao
conteúdo; relatórios, trabalhos de criação individual ou coletiva; tarefas e atividades
diárias desenvolvidas; resenhas; pesquisas e experimentações práticas.
Conforme o regimento escolar, a nota bimestral será resultante da somatória
dos valores obtidos em cada instrumento de avaliação, sendo valores cumulativos
das várias avaliações aplicadas, na sequência e ordenação dos conteúdos
desenvolvidos, que serão, no mínimo, três (3) avaliações. O processo de avaliação,
segundo seus instrumentos diagnósticos e processuais, as produções dissertativas
individuais, avaliações diversas referentes ao conteúdo e atividades desenvolvidas a
partir do livro didático e em aula, devem constituir 70% do total da nota (formal);
outros 30% são referentes a atividades diversas como exercícios envolvendo a
capacidade de articulação e expressão oral e atividades em grupos. Ainda atividades
que possam contribuir para o desenvolvimento artístico do aluno, em segmentos
diversos.
Os alunos com necessidades educativas especiais serão avaliados de acordo
com suas especificidades, conforme a Lei nº. 9394/96da LDBEN, capítulo V, artigo
58.
A recuperação de estudos consiste na busca por uma avaliação de fato
formativa e permanente, nesse sentido, serão realizadas avaliações concomitantes,
paralelas ao processo de ensino aprendizagem e serão atribuídos valores
relacionados ao número de atividades realizadas, substitutivos ao valor anterior
insuficiente, sendo que, considerando o esforço do aluno em seus desenvolvimentos
e as possibilidades futuras de melhor aproveitamento, se não forem atingidos os
objetivos propostos, será oferecida uma nova avaliação, após a retomada dos
conteúdos que não forem assimilados pelo aluno, oportunizando a ele a recuperação
de conteúdos básicos e, consequentemente, da nota.
e. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
APPEL, E. Filosofia nos vestibulares e no ensino médio. Cadernos PET-Filosofia 2,
Curitiba, 1999.
ARANHA, Maria Lucia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando:
introdução à filosofia. 2. ed. rev. e atual. São Paulo: Moderna, 1993.
ARAÚJO, Inês Lacerda. Do Signo Ao Discurso, Introdução à Filosofia da Linguagem.
Editora Parábola, 2004.
ARISTÓTELES, Metafísica. Editora Globo, Porto Alegre, 1969.
ARMIJOS PALÁCIOS, Gonçalo. De como fazer filosofia sem ser grego, estar morto
ou ser gênio – Goiânia: Ed. Da UFG, 1998.
BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnicoraciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana. Brasília, 2004.
BRASIL, Estatuto da criança e do adolescente. Edição comemorativa – 20 anos do
ECA. Secretaria de Estado da criança e da juventude, Curitiba, 2010.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília, 1996.
CHAUI, M. Convite a Filosofia. 13ª edição. São Paulo. Ática. 2003.
CHAUI, M. Filosofia – Ensino Médio. Livro do Professor. Editora Ática, São Paulo SP, 2003.
DELEUZE, G.; GUATTARI, F. O que é a filosofia? Tradução de Bento Prado Jr. e Alberto Alonso Muñoz. Rio
de Janeiro: Ed.34, 1992.
DESCARTES, René. Discurso do Método. Em: Os Pensadores, Editora Abril,
1983.
FEITOSA, Charles. Explicando a Filosofia com Arte.
GALLO, Sílvio. (Coordenador) – Ética e Cidadania: Caminhos da Filosofia. Editora
Papirus - Campinas, SP, 2003.
HUME, David. Investigação acerca do entendimento humano. Editora
Nacional, São Paulo 1972.
IONS, Veronica. História Ilustrada da Mitologia.
KANT, Immanuel. Crítica da Razão Pura e Outros Textos Filosóficos,
Coleção Os Pensadores. Editora Abril Cultural, 1ª Edição - 1974.
KUHN, S. Thomas. A Estrutura das Revoluções Científicas. Editora
Perspectiva, São Paulo, 1975.
LANGON, M. Filosofia do ensino de filosofia. In: GALLO, S.; CORNELLI, G.;
DANELON, M. (Org.) Filosofia do ensino de filosofia. Petrópolis: Vozes,
2003.
LEIBNIZ, Gottfried Wilhelm. Novos Ensaios Sobre o Entendimento Humano.
Livro III – As Palavras. Em: Os Pensadores, Editora Nova Cultural, 2000.
LERNER, Delia. Ler e escrever na escola: o real, o possível e o necessário.
Trad. Ernani Rosa. Porto Alegre: Artmed, 2002.
LIPMAN, MATTEW. Filosofia na sala de aula. Editora Nova Alexandria. São
Paulo, 2001.
MARCONDES, Danilo. Textos Básicos de Filosofia, Dos pré-socráticos a
Wittgenstein. Jorge Zahar Ed. Rio de Janeiro, 2007.
MORTARI, Cezar A. Introdução à Lógica. Editora UNESP, 2001.
NICOLA, UBALDO. Antologia Ilustrada de Filosofia. GLOBO, São Paulo,
2005.
NIETZSCHE, Friedrich Wilhelm. A gaia ciência. São Paulo: Companhia das
Letras, 2001.
NIETZSCHE, Friedrich Wilhelm. Assim falou Zaratustra. São Paulo: Martin
Claret, 2003.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Antologia de textos filosóficos.
Curitiba: SEED – PR, 2009.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Origens e evolução das ideias da
física. EDUFBA, Salvador – 2002.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Proposta curricular para o ensino de
filosofia no 2.º grau. Curitiba, 1994.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Educação Básica.
Filosofia. Curitiba: SEED, 2007. (Livro didático público impresso)
PLATÃO. A República. 8. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1996.
PLATÃO. Diálogos: o banquete - Fedon - Sofista – Político – Teeteto. São
Paulo: Abril Cultural, 1972.
POPER, Karl Raimund. Conjecturas e Refutações, Coleção Pensamento
Cientifico, Editora Universidade de Brasília, 1972.
POPPER, Karl Raimund. A lógica da pesquisa cientifica. Editora Cultrix,
Universidade de São Paulo, 1975.
QUINE, Willard Van Orman. Relatividade Ontológica e outros Ensaios. Em:
Os Pensadores, Editora Abril Cultural, São Paulo, 1980.
RUSSELL, B. Os problemas da filosofia. Tradução António Sérgio. Coimbra:
Almedina, 2001.
SARTRE, Jean-Paul. O Ser e o Nada; Editora Vozes, 2ª Edição - Petrópolis,
1997.
SCHOPENHAUER, Arthur. O mundo como vontade e representação. Rio de
Janeiro: Contraponto, 2001.
SEARLE, John Rogers. Mente, cérebro e ciência. Editora Edições 70, Lisboa,
1984.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ, Departamento de Ensino Médio. Orientações
Curriculares de Filosofia. Curitiba. 2006.
TUGENDHAT, Ernst & WOLF, Ursula. Propedêutica Lógico-Sêmantica.
Editora Vozes, Petrópolis, 2005.
WITTGENSTEIN, Ludwig. Investigações Filosóficas. em: Os pensadores.
Editora Nova Cultural, 1999.
WITTGENSTEIN, Ludwig. Tractatus
Universidade de São Paulo,
Logico-Philosophicus.
Editora
da
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
FÍSICA - ENSINO MÉDIO
a. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Física tem como objeto de estudo o Universo em toda sua
complexidade e, por isso, como disciplina escolar, propõe aos estudantes
o estudo da natureza,
entendida, como realidade material sensível. Ressaltese que os conhecimentos de Física apresentados aos estudantes do Ensino
Médio
não são coisas da natureza, ou a própria natureza, mas modelos
elaborados pelo
Homem no intuito de explicar e entender essa natureza.
Entende-se, que a física, tanto quanto as outras disciplinas, deve
educar
para cidadania e isso se faz considerando a dimensão crítica do
conhecimento
científico sobre o Universo de fenômenos e a não-neutralidade da
produção desse
conhecimento, mas seu comprometimento e envolvimento com aspectos
sociais,
políticos, econômicos e culturais.
O ponto de partida da prática pedagógica são os conteúdos
estruturantes,
propostos nas Diretrizes Curriculares com base na evolução histórica das
ideias
e dos conceitos da Física. Para isso, os professores devem superar a visão
do livro didático como ditador do trabalho pedagógico, bem como a
redução do ensino de Física à memorização de modelos, conceitos e
definições excessivamente matematizados e tomados como verdades
absolutas, como coisas reais.
Ressalta-se a importância de um enfoque conceitual para além de uma
equação matemática, sob o pressuposto teórico de que o conhecimento
científico é uma construção humana com significado histórico e social.
A física tem como objeto de estudo a natureza do universo, embora
seja complexo e amplo o campo de abrangência dessa ciência, para sua
aplicação no Ensino Médio podemos dividi-la em três conteúdos
estruturantes: o estudo dos movimentos, que permitem a compreensão de
fenômenos cotidianos desde o simples caminhar ao movimento dos
planetas. O estudo da termodinâmica que baseia-se nas relações entre
calor, pressão, temperatura e seus efeitos sobre os sólidos, líquidos e
gases e o estudo do eletromagnetismo que unifica o magnetismo, a
eletricidade e a ótica (luz). O desdobramento destes conteúdos
possibilitam um estudo de forma abrangente e permitem uma
compreensão da ciência como um todo, seu desenvolvimento através da
história e a interpretação de fenômenos comuns a nossa realidade .
Os conteúdos estruturantes são interdependentes e podem ser
retomados em todas as séries do curso.
O processo de ensino-aprendizagem, em Física, deve considerar o
conhecimento trazido pelos estudantes, fruto de suas experiências de vida
em suas relações sociais. Interessam, em especial, as concepções
alternativas
apresentadas pelos estudantes e que influenciam a aprendizagem de
conceitos
do ponto de vista científico.
A experimentação, no ensino de Física, é importante metodologia de
ensino que contribui para formular e estabelecer relações entre conceitos,
proporcionando melhor interação entre professor e estudantes, e isso
propicia
o desenvolvimento cognitivo e social no ambiente escolar;
Ainda que a linguagem matemática seja, por excelência, uma
ferramenta
para essa disciplina, saber Matemática não pode ser considerado um prérequisito para aprender Física. É preciso que os estudantes se apropriem
do
conhecimento físico, daí a ênfase aos aspectos conceituais sem, no
entanto,
descartar o formalismo matemático.
OBJETIVOS GERAIS
- Compreender enunciados que envolvam códigos e símbolos físicos;
- Utilizar e compreender tabelas, gráficos e relações matemáticas para
expressão do saber físico;
- Compreender a física presente no mundo, nos equipamentos e
procedimentos tecnológicos;
- Investigar situações-problema, utilizar modelos físicos, generalizar,
prever e avaliar;
- Estabelecer relações com o conhecimento físico e outras formas de
expressão da cultura humana.
b. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Constituem os conteúdos estruturantes da disciplina de física:
MOVIMENTO, TERMODINÂMICA e ELETROMAGNETISMO. O desdobramento
desses conteúdos permitem trabalhar a física da forma mais abrangente
possível, de forma a contemplar as relações interdiciplinares e a
diversidade cultural, envolvendo a realidade da física na educação
também no campo, com exemplos pertencentes ao dia-a-dia (estufas,
motores, alavancas, sistemas de irrigação...), já que a física é de interesse
de toda a comunidade e não deve haver distinções de cor, credo, raça, e
gênero, visto que os conteúdos da física são pertinentes a todos os grupos
sociais.
Os conteúdos estruturantes podem apresentar, eventualmente, uma
relação de interdependência, o que faz com que, em alguns momentos, o
trabalho pedagógico com um determinado conteúdo básico ou específico,
envolva
referenciais teóricos de mais de um estruturante.
Em cada conteúdo estruturante estão presentes ideias, conceitos e
definições,
princípios, leis e modelos físicos, que o constituem como uma teoria.
Desses
estruturantes
pedagógicas
derivam
os
conteúdos
curriculares das escolas.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
1ª SÉRIE
MECÂNICA
1
Cinemática
- Conceitos gerais
- Unidades de medida
- Sistema internacional de medida
- Movimento uniforme
que
comporão
as
propostas
- Velocidade média
- Equação horária
- Movimento uniformemente variado
- Aceleração
- Equação da Velocidade
- Equação horária
- Equação de Torricelli
- Gravitação
- Movimentos verticais
- Movimentos circulares
- Período e freqüência
- Deslocamento angular
- Velocidade tangencial e angular
- Acelerações centrípeta e tangencial
- Transmissões de movimentos
2- Dinâmica (Energia e o princípio da conservação da energia)
- Leis de Newton
- Força resultante
- Princípio da Inércia
- Princípio da Ação e Reação
- Segunda Lei de Newton
- Princípio fundamental da dinâmica
- Massa e peso
- Forças de tração e compressão
- Forças de atrito
- Trabalho e energia
- Potência
- Energia cinética, energia potencial gravitacional
- Conservação da energia
- Forças conservativas e dissipativas
- Energia mecânica
- Sistemas não conservativos
- Dinâmica impulsiva
- Momento linear
- Impulso de uma força
- Choques mecânico
3 - Estática
- Momento estático
- Binário
- Condições de equilíbrio
4 - Hidrostática
- Densidade e massa específica
- Pressão
-Teorema de Stevin
- Vasos comunicantes
- Teorema de Pascal
- Pressão hidráulica
-Teorema de Arquimedes
2ª
SÉRIE
1-TERMODINÂMICA
- Termometria
- Temperatura e calor
- Escalas termométricas (Fahrenheit, Celsius e Kelvin)
- Conversão de escalas
- Calorimetria
- Capacidade térmica
- Calor específico
- Equação geral da calorimetria
- Mudança de estado físico da matéria
- Calor latente e calor sensível
- Princípio das trocas de calor
- Propagação de calor
- Condução
- Convecção
- Irradiação
- Dilatação Térmica
- Dilatação dos sólidos
- Dilatação dos líquidos
2 OTICA (Natureza da Luz e suas propriedades)
- Princípios da ótica geométrica
- Câmara Escura
- Reflexão da luz
- Espelhos planos
- Espelhos esféricos
- Lentes esféricas
3 ONDULATÓRIA
- Classificação e elementos de uma onda
- Freqüência, período e velocidade de uma onda
- Fenômenos ondulatórios
- Acústica
- Qualidades fisiológicas do som
- Fenômenos sonoros
3ª SÉRIE
2- ELETROFÍSICA (Carga,
eletromagnéticas)
corrente
- Eletrostática
- Princípios da eletrostática
- Processos da eletrização
- Campo elétrico
- Linhas de força
- Diferença de potencial
- Eletrodinâmica
- Intensidade de corrente elétrica
- Lei de Ohm
- Resistividade
- Potência elétrica
elétrica,
campo
e
ondas
- Associação de resistores
- Resistência equivalente
- Geradores
- Força eletromotriz
- Lei de Ohm generalizada
- Receptores
- Força eletromagnetica
- Magnetisno
- Imãs elementares
- Campo magnético
- Fluxo magnético
- Força magnética
- Corrente contínua e alternada
Farão parte também dos conteúdos, os temas contemporâneos e datas
pontuais,
c. METODOLOGIA DA DISCIPLINA
É importante que o processo pedagógico, na disciplina de Física,
parta
do conhecimento
concepções
prévio dos estudantes,
no
qual
se
incluem as
alternativas ou concepções espontâneas. O estudante desenvolve suas
concepções espontâneas sobre os fenômenos físicos no dia-a-dia, na
interação com os diversos objetos no seu espaço de convivência e as traz
para a escola quando inicia seu processo de aprendizagem.
Por sua vez, a concepção científica envolve um saber socialmente
construído
e sistematizado, que requer metodologias específicas no ambiente
escolar29. A
escola é, por excelência, o lugar onde se lida com esse conhecimento
científico,
historicamente produzido.
Porém, uma sala de aula é composta de pessoas com diferentes
costumes,
tradições, pré-conceitos e ideias que dependem de sua origem cultural e
social e
esse ponto de partida deve ser considerado.
Como aprender é uma experiência pessoal, o professor deve ser um
preparador de situações problema que permitam aos alunos a construção
dos conceitos, isto é, sua compreensão.
A metodologia deve favorecer os alunos de maneira diferenciada,
uma aula deve ter/ser:
- Conteúdo:concreto ou abstrato;
- A apresentação:verbal, visual ou experimental;
- A organização: indutiva ou dedutiva;
- Para compreensão: detalhar, seqüencial ou global;
- Diminuir as aulas expositivas e promovendo aulas experimentais;
d. AVALIAÇÃO
Avaliação deve levar em conta os
pressupostos teóricos adotado nas Diretrizes Curriculares, ou seja, a
apropriação dos conceitos, leis e teorias que compõem o quadro teórico
da Física
pelos estudantes. Isso pressupõe o acompanhamento constante do
progresso do
estudante quanto à compreensão dos aspectos históricos, filosóficos e
culturais,
da evolução das ideias em Física e da não-neutralidade da ciência.
Considerando sua dimensão diagnóstica, a avaliação é um instrumento
tanto
para que o professor conheça o seu aluno, antes que se inicie o trabalho
com
os conteúdos escolares, quanto para o desenvolvimento das outras etapas
do
processo educativo. Inicialmente, é preciso identificar os conhecimentos
dos estudantes, sejam eles espontâneos ou científicos, pois ambos
interferem na aprendizagem, no desenvolvimento dos trabalhos e nas
possibilidades de revisão do planejamento pedagógico.
A avaliação deve ter um caráter diversificado, levando em
consideração os aspectos; compreensão dos conceitos físicos; capacidade
de análise de um texto, seja ele literário ou científico; capacidade de
elaborar um relatório sobre um experimento ou outro evento que envolva
a disciplina (Ex. uma visita a alguma instituição). As avaliações devem ser
a interpretação de um conjunto de medidas obtidas a partir de diversos
instrumentos. Ela deve ocorrer durante o processo ensino/aprendizagem,
sendo assim um processo abrangente, periódico e sistemático.
Em relação ao educando contempla-se aspectos como:
- Participação;
- Experiências vivenciais;
- Construção de conhecimento;
- Relações interpessoais;
- Satisfação e interesse;
Quanto aos critérios de avaliação em Física, deve-se verificar:
- A compreensão dos conceitos físicos essenciais a cada unidade de
ensino e
aprendizagem planejada;
- A compreensão do conteúdo físico expressado em textos científicos;
- A compreensão de conceitos físicos presentes em textos não científicos;
- A capacidade de elaborar relatórios tendo como referência os conceitos,
as
leis e as teorias físicas sobre um experimento ou qualquer outro evento
que
envolva os conhecimentos da Física.
Como a avaliação deve ocorrer no decorrer do processo
ensino/aprendizagem, para efeito de registro, será o resultado da
somatória dos vários instrumentos utilizados, onde o aluno deverá obter
no mínimo 6,0 (seis) pontos, sempre havendo a oportunidade da
recuperação paralela para os alunos que apresentarem rendimento inferior
ao mínimo exigido.
Assim, a avaliação oferece subsídios para que tanto o aluno quanto o
professor
acompanhem o processo de ensino-aprendizagem.
e. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BONJORNO, R. A. ; – Física Completa- Ensino Médio, 2ª ed., FDT,
São Paulo, 2001.
CARRON,
W. e GUIMARÃES, O. – Física - Volume Único, Editora
Moderna, 2003.
LUZ, A. M. R. – De Olho no Mundo do Trabalho, 1ª ed., 4ª impressão,
Scipione, 2005.
PAGLIARI, E. – Aprendendo Física 2º Grau, São Paulo, Scipione,1996.
PROPOSTA CURRICULAR
MATEMÁTICA
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
a . APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A economia globalizada e competitiva exige cada vez
mais dos trabalhadores, novas técnicas e tomadas de decisões, essas
características reforçam a necessidade da escola criar homens críticos,
criativos e capazes.
Precisamos de pessoas que aprendam a encontrar as
soluções por si mesmo e para atingir esse objetivo a escola necessita
utilizar em parte de material que preparamos para eles e em parte por sua
atividade espontânea e com esses conhecimentos construídos, possam se
desenvolver tornando-se cidadãos capazes de interagir em todos os
âmbitos da sociedade.
Para isso vem a necessidade de se estimular a paixão
pelo
conhecimento,
pelo
aprender,
bem
como
entender
que
o
conhecimento é uma produção humana que resulta do trabalho da
coletividade e é historicamente construído, passível de mudança.
Sendo este processo de escolarização para muitos
familiar;ainda é uma conquista a ser atingida para que haja promoção da
autonomia, da criticidade, da emancipação e da capacidade no exercício
da cidadania.
Os Conteúdos Estruturantes são Números e Álgebra,
Grandezas e Medidas, Geometrias, Tratamento da Informação e Funções.
OBJETIVOS
Ensinar matemática de modo mais significativo desencadeando
*
conceitos a partir de situações-problema, quando possível, como é
recomendado hoje pelos educadores matemáticos que trabalham com
resolução de problemas, com abordagens da História da Matemática,
trabalhando por meio de leituras, uso da tecnologia da informação,
como calculadora, computador em vários momentos das atividades
realizadas;
*
Compreender e atuar no mundo em que vivem incorporando-o ao
mundo do trabalho com melhores condições de desempenho e
participação;
*
Aplicar e ampliar os procedimentos de cálculo mental, escrito, exato,
aproximado pelo conhecimento dos fatos e pela antecipação e
verificação de resultados;
*
Saber enfrentar situações-problema, segundo uma visão crítica a
tomada de decisões;
*
Incentivar o aluno a aprimorar o senso de observação, reconhecendo
os fatos matemáticos em situações do dia-a-dia, estimular sua
disposição em buscar soluções para os problemas que envolvam os
conhecimentos desta disciplina de forma crítica e criativa;
*
Construir e aplicar conceitos das várias áreas do conhecimento para
a compreensão de fenômenos naturais, de processos tecnológicos e
manifestações artísticas;
*
Oportunizar o desempenho da consciência que desenvolvam o
potencial da análise crítica do aluno no que diz respeito a sua
sociabilidade, convivência, sexualidade, drogadição e discriminação
racial;
*
Compreender e conservar a natureza como um todo dinâmico e o
ser humano, em sociedade, como agente de transformação do
mundo em que vive, em relação essencial com os demais seres
vivos e outros componentes do ambiente, para que possam
identificar e tentar solucionar os problemas que afetam a qualidade
de vida.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Os conteúdos estruturantes do Ensino Fundamental e Médio na
disciplina de Matemática são: Números e Álgebra, Geometrias, Funções e
Tratamento da Informação, Grandezas e Medidas.
CONTEÚDOS DO ENSINO FUNDAMENTAL
5ª Série / 6º Ano
Números e Álgebra
*
Conjunto dos Números Naturais
Grandezas e Medidas
*
Medidas de comprimento
*
Medidas de massa
*
Medidas de tempo
*
Medidas de área
*
Medidas de volume
Geometria
*
Geometria plana
*
Geometria espacial
Tratamento da Informação
*
Dados, tabelas e gráficos
*
Porcentagem
6ª Série / 7º Ano
Números e Álgebra
*
Conjunto dos Números Naturais, Inteiros e Racionais
Grandezas e Medidas
*
Medidas de temperatura
*
Medidas de ângulos
Geometria
*
Geometria Plana
*
Geometria Espacial
Tratamento da Informação
*
Pesquisa estatística
*
Média Aritmética
*
Moda e Mediana
*
Juros simples
7ª Série / 8º Ano
Números e Álgebra
Conjuntos dos Números Racionais e Irracionais
*
Grandezas e Medidas
*
Medidas de comprimento
*
Medidas de área
*
Medidas de volume
*
Medidas de ângulos
Geometrias
*
Geometria Plana
*
Geometria Espacial
*
Geometria Analítica
*
Geometria não-euclidiana
Tratamento da Informação
*
Gráfico e informação
*
População e Amostra
8ª Série / 9º Ano
Números e Álgebra
*
Conjunto dos Números Reais
Grandezas e Medidas
*
Trigonometria no triângulo retângulo
*
Relações métricas no triângulo retângulo
Funções
*
Função Afim
*
Função Quadrática
Geometrias
*
Geometria Plana
*
Geometria Espacial
*
Geometria Analítica
*
Geometria não-euclidiana
Tratamento da Informação
*
Noções de análise combinatória e probabilidade
*
Estatística
*
Juro Composto
1ª Série
Números e Álgebra
*
Conjuntos dos Números Reais
Geometria
*
Geometria plana
Funções
*
Função afim;
*
Função quadrática;
*
Função exponencial;
*
Função logarítmica;
*
Função modular.
*
Progressão Aritmética e Geométrica
2ª Série
Números e Álgebra
*
Conjunto dos Números Reais
*
Matrizes
*
Determinantes
*
Sistemas Lineares
Funções
*
Funções trigonométricas no triângulo retângulo e no círculo
Tratamento de Informação
*
Análise combinatória;
*
Binômio de Newton;
*
Probabilidades;
*
Estatística;
*
Geometria Plana
*
Geometria Espacial
3ª Série
Números e Álgebras
*
Conjuntos dos Números Reais e noções de números complexos
*
Polinômios
Geometrias
*
Geometria analítica
*
Noções básicas de Geometria não-euclidiana
Tratamento da Informação
*
Estatística
*
Matemática Financeira
c. METODOLOGIA DA DISCIPLINA
É necessário criar, cada vez mais formas diferenciadas de
transmitir, mais ligadas ao como se aprende Matemática e porque
devemos dominar a linguagem Matemática, em contraste com a ideia
simples de que através do esforço e da repetição seria a melhor forma de
aplicá-la às suas necessidades. Seguindo a tendência dos dias atuais
associamos à aprendizagem:
História da Matemática – possibilitará ao aluno entender como
foi construído o conhecimento matemático.
Modelagem Matemática – proporciona ao aluno uma análise
global da realidade, onde se constrói o saber de forma contextualizada,
partindo de experiências vividas, sendo reforçadas pelos significados da
cultura em que está inserido.
Resolução de Problemas – através da resolução de problemas o
aluno tem a possibilidade de construir de forma desafiadora o seu saber
matemático, desenvolvendo o raciocínio e demonstrando a aplicabilidade
dos conteúdos em seu cotidiano.
Etnomatemática – deve valorizar e usar como ponto de partida
os conhecimentos matemáticos do grupo cultural, e ou afro-brasileira, (
conforme a lei nº 10639/03) ao qual os alunos pertencem, tornando
significativa as experiências do seu dia-a-dia.
Mídias – instrumento que auxilia em motivar o aprendizado,
aplicar e exercitar o que se aprendeu, fazer descobertas e outros.
Desenvolver no educando o espírito de pesquisa, investigação
e crítica, fazendo-o sentir-se seguro da própria capacidade de construir
conhecimentos matemáticos desenvolvendo a auto-estima, o respeito ao
trabalho dos colegas como professores e funcionários e a perseverança na
busca de soluções, sejam elas escolares ou na sociedade.
Levar o educando a aprender para si. As rápidas modificações
(evolução) da tecnologia levam a necessidade de reciclagens durante a
carreira
profissional,
isto
é,
capacidade
de
pesquisa
e
produção.
Adquirindo habilidades específicas para: medir e comparar medidas,
calcular e consultar tabelas, traçar e interpretar gráficos, utilizar e
interpretar corretamente a simbologia e a terminologia matemática,
cálculos estatísticos e probabilidades.
Além dos Desafios Educacionais:
Educação Ambiental; Prevenção ao uso indevido de drogas; Relações
Étnico-Raciais. Sexualidade e Violência na escola, temas, os quais devem
ser trabalhados no dia a dia, e alguns mais profundamente, quando
englobando a matemática nos seus conteúdos.
d. AVALIAÇÃO
O ensino e a aprendizagem, em sala de aula, têm uma função
permanente de diagnóstico e acompanhamento do processo pedagógico,
bem como a necessidade de reformular as atividades realizadas e incluir
novos materiais.
“A
avaliação
deverá
possibilitar
o
acompanhamento
do
processo de aprendizagem do aluno, ao mesmo tempo, para o professor, o
diagnóstico e a reorganização do processo do ensino, o professor pode
rever os procedimentos que vem utilizando e replanejar sua prática
pedagógica, enquanto que o aluno vai continuamente se dando conta de
seus avanços e dificuldades.”
(Diretrizes Curriculares do Paraná, 2008).
As avaliações, conforme o P.P.P. do estabelecimento serão
diagnósticas, somativas
e formativas divididas da seguinte forma: 70%
das notas do bimestre em avaliações escritas ( provas ) no mínimo duas
avaliações e 30% em atividades
diversificadas( trabalhos em grupos e
individuais ), sendo a soma dos instrumentos de avaliação ofertadas
totalizando
10,0
(
dez
pontos)
proporcionando
ao
educando
o
desenvolvimento de suas potencialidades e criatividade, despertando o
interesse em aprender na medida do possível com o seu dia-a-dia e a
necessidade de saber cada vez mais. Os alunos com necessidades
especiais,
serão
avaliados
de
acordo
com
sua
capacidade
de
aprendizagem, conforme a Lei 9394/06 da LDB, do capítulo 5, artigo 58.
A recuperação da aprendizagem será paralela durante o
processo ensino-aprendizagem, oportunizando 100% de aproveitamento,
de acordo com a LDB.
Alguns critérios devem orientar as atividades avaliativas
propostas pelo professor. Estas práticas devem possibilitar ao professor
verificar se o aluno:
-comunica-se matematicamente, oral ou por escrito (BURIASCO, 2004);
-compreende, por meio da leitura, o problema matemático;
-elabora um plano que possibilite a solução do problema;
-encontra meios diversos para a resolução de um problema matemático;
-realiza o retrospecto da solução de um problema.
e. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARRETO, B.F. & Silva, C.X. (2000). Matemática – aula por aula. São Paulo:
FTD, Volume Único: Ensino Médio.
GIOVANNI, J. R. (1937) Matemática fundamental, 2º grau. Volume Único
José Ruy Giovanni, José Roberto Bonjorno, José Rui Giovanni Jr. São Paulo:
FTD, 1994.
PAIVA, M. Matemática. São Paulo
PARANÁ Secretaria de Estado da Educação, Diretrizes Curriculares do
Paraná: Matemática, Curitiba,2008.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
ENSINO MÉDIO
QUÍMICA
a. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Química (do egípcio keme - chem, significando “terra”) está
presente em todo processo de desenvolvimento das civilizações, a partir
das primeiras necessidades humanas, tais como: a comunicação, o
domínio do fogo e, posteriormente, o domínio do processo de cozimento
necessário à sobrevivência, bem como a fermentação, o tingimento e a
vitrificação. Na história do conhecimento químico, inicialmente, o ser
humano conheceu a extração, produção e o tratamento de metais como o
cobre, o bronze, o ferro e o ouro, facilitando a sua maneira de viver.
A Química como Ciência surge no século XVII, a partir dos estudos
de alquimia, populares entre muitos dos cientistas da época; sendo que
seus princípios básicos são divulgados inicialmente em 1661 na obra The
Sceptical Chymist de Robert Boyle. A Química desenvolve-se ainda mais
com os trabalhos do francês Antoine Lavoisier e suas descobertas em
relação ao oxigênio, à lei da conservação da massa e à refutação da teoria
do flogisto como teoria da combustão.
A disciplina de Química , muitas vezes , é vista como uma ciência a
ser estudada a partir de um ritual: deve-se colocar um jaleco, realizar
experiências com líquidos ou com pó (ambos de odor geralmente
desagradável), manusear o maior número de vidrarias possível e obter um
resultado conhecido ou esperado teoricamente. Nas conversas de sala de
aula, o aluno/a quer saber como se faz uma bomba atômica ou está
curioso para realizar experiências aventureiras, como, por exemplo,
aquelas que trarão como conseqüência pequenas explosões. O aluno/a
acredita que a Química, através de seus fenômenos, só ocorre em
laboratório.
Criou-se,
através
dos
tempos
por
meios
de
comunicação
(quadrinhos, filmes, desenhos animados), a idéia de que o professor de
Química em especial é o “baixinho, que usa avental, careca, com poucos
cabelos e linguagem de difícil compreensão”. Em síntese, algo de “louco”
e com estilo de vida anormal, se comparado às demais pessoas.
É importante afirmar que, para que o ensino de qualquer disciplina
obtenha êxito, antes de tudo é necessário que os conteúdos nelas
veiculados sirvam para que as suas alunas desenvolvam, compreendam e
interpretem a realidade, questionem, discordem, proponham soluções e
sejam leitores reflexivos do mundo que os rodeia. Daí a necessidade de
um currículo mais discutido e refletido, que possibilite a socialização da
aluna, desenvolvendo sua cidadania. Facilmente, podemos perceber que a
Química está presente no dia-a-dia de cada um de nós : no
qualidade
do
ar
que
respiramos
e
da
água
que
teste da
bebemos;
no
monitoramento e na recuperação ambiental; nos combustíveis, nos
lubrificantes,
nos
recipientes,
nos
perfumes,
nos
sabonetes,
nas
pesquisas, enfim, nas descobertas científicas constantes. Nós mesmos
somos química pura.
Assim, enquanto disciplina de Ensino Médio, a Química é muito
importante para a aluna, já que o leva a perceber que a ciência é uma das
mais úteis ferramentas para interpretar e entender o mundo; o ajuda em
sua formação, capacitando-o a entender fatos da vida cotidiana; tornandoo um pesquisador, na medida em que o insere num mundo de
investigação de fatos cotidianos, dirigindo-o a um espaço constante de
investigação, que o leve a uma contínua reflexão de cada descoberta feita
e o quanto cada uma dessas descobertas modificou o mundo em que
vivemos.
Portanto , o estudo da disciplina de Química como é proposto nas
“DCES” (Diretrizes Curriculares Educacionais do Paraná) vem subsidiar
reflexões
sobre
o
ensino
desta,
bem
como
possibilitar
direcionamentos e abordagens da prática docente
novos
no processo ensino-
aprendizagem, para formar uma aluna que se aproprie dos conhecimentos
químicos e seja capaz de refletir criticamente sobre o meio em que está
inserido. Destaca-se que o conhecimento químico, assim como todos os
demais saberes, não é algo pronto, acabado e inquestionável, mas em
constante
transformação.
A
representatividade
ou
abordagem
experimental deve estar no seu papel investigativo e na sua função
pedagógica
de
auxiliar
o
aluno/a
na
explicação,
problematizarão,
discussão, enfim na significação dos conceitos químicos. O experimento
deve ser parte do contexto de sala de aula e seu encaminhamento não
pode separar a teoria da prática, em um processo pedagógico em que as
alunas se relacionam com os fenômenos vinculados aos conceitos
químicos a serem formados e significados na aula. Portanto o objeto de
estudo da Disciplina de Química as substâncias e os materiais está
fundamentado pela tríade Composição, Propriedades e Transformações,
presente
nos conteúdos estruturantes Matéria
e
sua
Natureza,
Biogeoquímica e Química Sintética .
OBJETIVOS
•Descrever as transformações químicas em linguagens discursivas.
•Compreender os códigos e símbolos próprios da Química atual
• Traduzir a linguagem discursiva em linguagem simbólica da Química e
vice-versa.
•Utilizar a representação simbólica das transformações químicas e reconhecer sua
modificação ao longo do tempo.
• Traduzir a linguagem discursiva em gráficos, tabelas e relações
matemáticas.
•Identificar fontes
de
informação
e
formas
de
obter informações
relevantes para o conhecimento da Química (livro,computador, jornais,
manuais,etc.).
•Compreender e utilizar conceitos químicos dentro de uma visão
macroscópica (lógico-empírica).
• Compreender fatos químicos dentro da visão macroscópica (lógicoformal).
•Compreender dados quantitativos, estimativos e medidas, compreender
relações proporcionais presentes na Química.
•Reconhecer tendências e relações a partir de dados experimentais ou
outros (classificação, seriação e correspondência em Química).
•Selecionar e utilizar idéias e procedimentos científicos (leis, teorias,
modelos) para a resolução de problemas qualitativos e quantitativos em
Química, identificando e acompanhando as variáveis relevantes.
•Reconhecer ou propor a investigação de um problema relacionado à
Química, selecionando procedimentos experimentais pertinentes.
•Desenvolver conexões hipotético-lógicas que possibilitem previsões
acerca das transformações químicas.
•Reconhecer aspectos químicos relevantes na interação individual e
coletiva do ser humano com o ambiente.
• Reconhecer o papel da Química no sistema produtivo, industrial e rural.
•Reconhecer as relações entre o desenvolvimento científico e tecnológico
da Química e aspectos sócio-político-culturais.
•Reconhecer os limites éticos e morais que podem estar envolvidos no
desenvolvimento da Química e da tecnologia.
b. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
-
Matéria e sua natureza;
-
Biogeoquímica;
-
Química sintética.
1ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POTENCIAIS (APLICÁVEIS )
Estrutura da matéria
- Introdução à Química
- Matéria e energia
- Estados físicos da matéria
- Substâncias simples e compostas
- Estudo do átomo- A constituição elementar da matéria
- Estudos Filosóficos
- Modelo atômico de Dalton
- Partículas constituintes do átomo (Thomson)
- Modelo atômico de Rutherford-Bohr
- Modelo atômico de Sommerfeld
- Modelo atômico atual
Característica e propriedades dos elementos
- Número atômico e de massa
- Massa atômica
- Isótopos, isóbaros e isótonos
- Números quânticos e distribuição eletrônica
- Diagrama de energia
- Íons - cátions e ânions
Classificação periódica dos elementos químicos
- Característica dos elementos na Tabela Periódica
- Períodos e famílias
Elementos representativos e Elementos de transição
- Metais,ametais e semimetais
Propriedades periódicas e aperiódicas
- Eletronegatividade e densidade
- Utilização da configuração eletrônica para localizar a família e o período
dos elementos representativos
Ligações químicas
- Ligação iônica
- Ligação covalente
- Ligação metálica
- Características principais dos compostos iônicos ; covalentes e metálicos
Funções químicas inorgânicas
- Nomenclatura de cátions e ânions
- Conceitos ácido-base – pH e meios reacionais
- Classificação e nomenclatura para : Ácidos / Bases/ Sais/Óxidos
Reações químicas inorgânicas
- Balanceamento de equações por tentativa e por oxi-redução
- Equações químicas de Análise, síntese, deslocamento e dupla-troca
- Cálculos químicos (estequiometria) envolvendo as Leis Ponderais e “mol”
2ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POTENCIAIS (APLICÁVEIS )
Misturas e dispersões
- Soluções e classificação
- Unidades de concentração
- Diluições e concentrações de misturas
Termoquímica
- Reações endotérmicas e exotérmicas
- Entalpia e calores de reações (dissolução; neutralização;combustão)
Eletroquímica
- Potenciais de oxi-redução de um eletrodo
- Processos de desgaste e proteção de metais e/ou ligas
- Esquemas de pilhas / baterias
- Eletrólise aquosa e ígnea
Equilíbrio químico
- Equilíbrios químicos em meios aquosos - pH ácido, neutro e alcalino
Cinética química
- Reatividade quimica de compostos - puros e/combinados
- Fatores interferentes – pureza e rendimento das reações consideradas ;
energia de ativação; catalisadores ; superficie de contato ;quantidade e/ou
volumes dos reagentes empregados.
3ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POTENCIAIS (APLICÁVEIS )
Funções Químicas Orgânicas
- Revisão das ligações covalentes entre os elementos químicos
NHOCSPIFBrCl
- Formas de representação dos compostos orgânicos (molecular,
estruturais, de linhas)
- Reconhecimento dos principais grupos orgânicos (aplicações
usuais)
- Nomenclaturas dos compostos orgânicos - oficial, comercial,
industrial, usual
-Caracterização dos compostos orgânicos pelas suas propriedades
físicas
(densidade,
cor,
PF,
PE,
toxidez,
solubilidade,
questão organoléptica dos compostos isoméricos,
-Reações químicas envolvendo a produção , a modificação e a
análise estequiométrica de compostos orgânicos naturais e
sintéticos
via
interação
(ácidos, bases, sais e óxidos).
com
compostos
inorgânicos
c. METODOLOGIA DA DISCIPLINA
O ensino de Química contribui para o desenvolvimento completo e
harmonioso da personalidade humana, propiciando ao educando um
conjunto
de
conhecimento,
de
aptidões
e
de
competências
que
correspondem às necessidades dos indivíduos e dos diversos grupos,
garantindo
processo
e
de
conhecimento
preservando
a
aprendizagem
tendo
como
individualidade.
seria
Conseqüentemente,
caracterizado
agente
o
educando
o
pelo
aumento
do
que
baseado
nas
experiências vividas, elabora, constrói e organiza o objetivo do mesmo.
O estudo da história da Química, e de como a identidade dessa
disciplina se forma, exige que o professor
embase seus conteúdos de
forma que os mesmos tragam para os alunos uma compreensão geral e
lógica.
A abordagem teórico-metodológica dos conteúdos envolverá aulas
teóricas ;
práticas experimentais ;
animações
/
trechos
de
leitura de textos ; uso de vídeos /
filmes
via
TV
multimídia
(fonte
http://www.quimica.seed.pr.gov.br).
Como recursos didáticos / tecnológicos serão utilizados textos
extraídos da
web site acima mencionado; atividades propostas em
livros didáticos ; quadro negro e giz ; TV multimídia ; Laboratório de
Química
(vidrarias,
equipamentos
e
materiais
alternativos
aprendizagem) ; Laboratório de Informática (pesquisas
de
e uso de
programas / sites relacionados à Química com fundamentação teóricodidática).
Dentre
os
Contemporâneos”
chamados
“Desafios
serão abordados ,
Educacionais
segundo os
aspectos
químicos
trabalhados
correspondente,
em
cada
série
temas / tópicos referentes às
questões da :
a) Educação Ambiental: Atmosfera, Camada de Ozônio, Efeito
Estufa , Aquecimento Global, Poluição do Ar, Poluição da Águas,
Poluição
do
Solo,
Energia
de
Biomassas,
Processos
de
Reciclagem Convencionais e Alternativos.
b) Prevenção ao Uso Indevido de Drogas (ilícitas): Funções
(Bio)Orgânicas Presentes, Mecanismos de Ação e Reação ,
Processos
de
Dependência,Teores
Relevantes,
Doses Letais,Procedimentos de Análise, Métodos de Revelação
(vestígios)
c) Culturas Afro-Brasileira e Africana: se considerarmos que a
ciência e a tecnologia são campos do conhecimento utilizados,
em essência, na compreensão e manejo do ambiente que nos
cerca, podemos depreender que todos os povos, em seus mais
remotos momentos históricos, foram dotados de conhecimento
científico e tecnológico (apresentando entre si peculiaridades
quanto a conceitos, objetivos e métodos empregados) para
atender aos níveis de complexidade de suas sociedades. O
desenvolvimento das nações nessas áreas do conhecimento
deve-se,
principalmente,
às
particularidades
dos
seus
processos históricos e culturais. Isso não está relacionado com
maior ou menor grau de inteligência ou aptidão de certos
agrupamentos humanos. É interessante enfatizar essa questão
para
dissiparmos
teorias
racistas
a
respeito
da
suposta
inferioridade de determinados grupos humanos em relação a
outros
no
que
se
refere
à
capacidade
cognitiva
para
empreender o desenvolvimento em suas sociedades. Desta
forma poderão ser analisadas as influências (bioquímicas)
dessas culturas nos procedimentos médicos (pulsação), nos
processos
de
conservação
(múmias),
nas
técnicas
de
fertilização de solos (adubação), nos segredos do uso de
especiarias
(sabores
exóticos),
e
na
introdução
de
temperos e ingredientes nos hábitos alimentares modernos
(azeite de dendê, caruru,vatapá,acarajé,feijoada)
d. AVALIAÇÃO
A avaliação está em conformidade com a Deliberação 007/99 do
CEE/PR que dispõe em seu artigo 1.º que “a avaliação deve ser entendida
como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda e interpreta
os dados de aprendizagem e de seu próprio trabalho , com as finalidades
de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem das alunas,
bem como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor”.
Sendo diagnostica, a avaliação será realizada durante todo o
processo pedagógico, detectando se as alunas apresentam ou não os prérequisitos necessários para as novas aprendizagens e sendo formativa,
terá a função de acompanhar o processo de ensino e aprendizagem, onde
os alunos/as conhecem seus erros e acertos.
A verificação do rendimento escolar observará a avaliação contínua
e cumulativa de desempenho da aluna, com prevalência dos aspectos
qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período
sobre eventuais provas finais de acordo com o disposto no artigo 23 da Lei
9394/96, inciso V.
Portanto a avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando
métodos e instrumentos diversificados como: provas orais e escritas,
objetiva e/ou subjetivas, questionários, tarefas específicas (relatórios,
pareceres, exposição oral, trabalhos individuais ou em grupo, observação
espontânea ou dirigida, desenhos, maquetes, exercícios, pesquisas,
produções de textos, seminários, debates), coerentes com as concepções
e finalidades educativas expressas neste momento. Sendo vedado
submeter os alunos a uma única oportunidade e a um único instrumento
de avaliação.
Desta forma, durante o período letivo na Disciplina de Química serão
aplicadas avaliações formais bimestrais, com peso de 70% na média final;
sendo que os 30% restantes serão obtidos por meio de atividades
avaliativas diversificadas - relatórios, leituras, trabalhos, participação em
projetos , dentre outras.
Nas situações (a serem analisadas) em que os alunos/as não
obtiverem nota 6,0, estes realizarão recuperação, sendo que prevalecerá
a maior nota em sua média bimestral.
RECUPERAÇÃO PARALELA
Na recuperação de estudos (paralela), o professor deverá considerar
a aprendizagem da aluna no decorrer do processo ensino e aprendizagem
e após verificação de conteúdos, proporcionar novas situações de
aprendizagem para as alunas de baixo rendimento.
A recuperação de estudos deverá constituir um conjunto integrado
ao processo de ensino, além de se adequar às dificuldades dos alunos/as,
de acordo com o artigo 13 da Deliberação 007/99 do CCE/PR. A
recuperação realizada durante o ano letivo será considerada para efeito
de documentação escolar, obedecendo ao disposto no parágrafo único do
artigo 13 da deliberação acima mencionada.
ALUNOS /AS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS – PNEE
Os alunos/as com necessidades educacionais especiais (PNEE) são
considerados como tendo algum grau de autismo,problemas intelectuais,
dificuldades de aprendizagem específicas, desordem por déficit de
atenção e hiperatividade, problemas sensoriais (visuais e auditivos),
problemas emocionais ou de comportamento, problemas de comunicação,
linguagem e fala, problemas motores, problemas de saúde, traumatismo
craniano, multideficiência e cegos-surdos.
Todos os indivíduos portadores de necessidades educacionais
especiais devem ter garantido o seu direito de acesso e permanência no
ensino regular, possibilitando, assim, uma vida independente e uma
postura
critica
perante
os
fatos
ocorridos
no
cotidiano.
Em contrapartida o aluno que não é portador de necessidade especial terá
a oportunidade, desde cedo, de conviver com as diferenças e desta
maneira aceitá-las e, sobretudo respeitá-las. Pois aceitar o “diferente” é
compreender que “este” apesar de alguma limitação aparente é capaz de
desenvolver habilidades para criar, compor e resolver problemas.
Desta forma , as instituições escolares devem acolher todos os
alunos/as, independentemente de suas condições físicas, intelectuais,
sociais,
emocionais,
lingüísticas
ou
outras”;
através de
currículos,
métodos, técnicas, recursos educacionais e organizações específicas para
atender às suas necessidades.
Muitas vezes, o professor/a acaba desenvolvendo métodos para a
classe em geral, os quais podem ser aplicados aos alunos PNEE com as
devidas
adaptações
:
material
didático
tridimensional;
recursos
confeccionados em alto relevo; diminuição do ritmo de aula; aumento da
letra na lousa e em textos; transcrição para a escrita Braille dos materiais
utilizados.
O ensino de química para os surdos é dificultado principalmente no que se
referem a certos conceitos químicos, fórmulas e nome de elementos visto
que na linguagem de sinais (LIBRAS) não consta simbologia específica
para
tais
conceitos.
Quanto aos deficientes visuais, existem várias ferramentas não
visuais para computadores e demais equipamentos eletrônicos, sendo as
mais importantes: o software texto-voz , o software texto-voz-ampliação, a
linguagem Braille presente em teclados especiais, ou mesmo softwares
especiais (“NavMol”) para que os deficientes visuais possam ler a
estrutura química átomo por átomo de uma molécula.
e. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
•
PARANÁ –SEED. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes
Curriculares Estaduais da Educação Básica, 2010.
•
VÁRIOS AUTORES. Química – Ensino Médio, SEED-PR, Curitiba, 2006.
•
Web Site http://www.quimica.seed.pr.gov.br/ : TV Multimídia – textos,
imagens , trechos de filmes e vídeos.
•
Web
Site
http://www.quimica.seed.pr.gov.br/
:
Série
Cadernos
Temáticos dos Desafios Educacionais Contemporâneos.
•
CUNHA, Lázaro. Obra “Contribuição dos povos africanos para o
conhecimento científico e tecnológico universal”, disponível em:
httpp ://www.smec.salvador.ba.gov.br/documentos/contribuição-povosafricanos.pdf.
•
VÁRIOS
AUTORES.
A
Educação
Científica
de
Alunos
com
Necessidades Educativas Especiais – Actas (Resumos) do III Encontro de
Educação em Ciências, disponível em: http://blogs.ua.pt/pfeec_ua/wpcontent/uploads/2009/07/actasiiieec_nee_vf.pdf
•
PERUZZO, Francisco. Química na abordagem do cotidiano – vol. 1,2 e
3, Moderna,
São Paulo, 2003.
•
REIS, Martha. Química Integral – vol. único, FTD, São Paulo , 1993.
•
USBERCO, João. Química – vol. único, SARAIVA, São Paulo, 2002.
•
MOL, Gerson de Souza. Química e sociedade, Nova Geração, São
Paulo, 2005.
•
SARDELLA, Antonio. Dicionário Escolar de Química, Ática, São Paulo,
1990.
•
SBQ, Divisão de Ensino de Química. Cadernos Temáticos de Química
Nova
http://qnesc.sbq.org.br/online/cadernos.
na Escola, disponível em
.PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
ENSINO MÉDIO
SOCIOLOGIA
A. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
As inquietações que mobilizaram o pensamento dos primeiros
sociólogos no final do século XIX, após a Revolução Industrial, em muitos
aspectos podem ser aproximadas das preocupações dos sociólogos
contemporâneos. Ou seja, compreender as modificações nas relações
sociais, decorrentes das mudanças estruturais impostas pela formação de
um novo modo de produção econômica, a qual influenciou visivelmente a
cultura étnica.
A sociologia delineou-se como ciência no rastro do pensamento
positivista, vinculado à ordem das ciências naturais. São representantes
desse pensamento Augusto Comte (1798 – 1857), primeiro a utilizar o
termo “sociologia”, relacionando-o com a ciência da sociedade e,
posteriormente, Emile Durkheim (1858 – 1917) que utiliza conceitos
elaborados por Comte, especialmente “ordem social” para delinear uma
das correntes mais representativas do pensamento sociológico. A miséria,
o desemprego e as conseqüentes greves e rebeliões operárias foram
analisadas por esses pensadores como desvios ou anomalias sociais, que
poderiam ser corrigidas ou mesmo solucionadas através apenas do
resgate dos valores morais – como a solidariedade – os quais
restabeleceriam relações estáveis entre as pessoas, independente da
classe social a qual pertencessem.
A Sociologia desenvolveu também um olhar crítico e
questionador sobre a sociedade. A teoria, para Marx, só tem sentido
quando transformada em “praxis”, ou seja, em ação fundamentada
politicamente visando à transformação das estruturas de poder vigente e
a construção de novas relações sociais, fundadas na igualdade de
condições a todos os indivíduos. A única possibilidade de superar a
desigualdade e a opressão está na construção de uma nova sociedade,
que pressuponha a inexistência de classes sociais e, portanto, de
dominação de uma maioria sobre uma minoria.
No Brasil, tanto as correntes conformistas quanto as correntes
transformadoras vão exercer forte influência na formação do pensamento
sociológico brasileiro.
OBJETIVOS
•
Conceituar o que é socoiologia, para que serve seu estudo,
permitindo ao aluno, o entendimento do motivo da disciplina na
conteúdo programático.
•
mostrar as principais teorias sociológicas, trazendo os temas atuais
e relacionando-os com os conceitos dos principais pensadores da
sociologia.
•
Conceituar a sociologia como base social e humana com o trabalho
de conteúdos sociológicos, na perspectiva antiga e atual, permitindo
ao educando construir um pensar sociológico voltado para a busca
da cidadania e do sentimento de pertença à sociedade.
•
Debater questões sociais e culturais que influenciaram a sociedade
enfatizando a cultura afro-brasileira e indígena
•
Situar-se no interior da sociedade contemporânea brasileira, nela
podendo atuar, buscando transformá-la.
•
Compreender o mundo do trabalho e nele poder transitar discutindo
e atuando construtivamente, bem como as relações de classe.
•
Contribuir para o exercício da cidadania ao permitir a formação do
indivíduo crítico, participativo e consciente de que suas ações
alteram, transformando e conservando a ordem social vigente.
•
Discutir atitudes de discriminação, preconceito, racismo, liberdade e
autonomia, respeito, individualidade.
•
Trabalhar a auto-estima, a solidariedade e o comportamento
humano.
•
Fornecer subsídios atualizados sobre temas geradores de ação X
reflexão, que geram polêmicas e que levam ao real conhecimento e
entendimento da construção social. (Drogas, violência, diversidade
sexual, relações étnicorraciais, bullying, entre outros.).
•
Elaborar hipóteses sobre práticas sociais, exercitando análises,
interpretações, sínteses, servindo-se para tanto dos conhecimentos
sociológicos.
•
Exercitar e relacionar práticas sociais com contextos diversos.
•
Observar nas práticas sociais o conhecimento / desconhecimento
dos direitos e deveres no exercício da cidadania.
•
Perceber o processo de mundialização da economia e de inserção do
país no mercado internacional, assim como Globalização e
Neoliberalismo.
B. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Conteúdo Estruturante
Conteúdos Básicos
1.
Porque estudar sociologia;
1. O que é sociologia, 2.
As principais teorias sobre Augusto
história
da
sociologia
e
Comte, Émile Durkhein, Karl Marx, Max
instituições sociais.
Weber, Caio Prado Junior e Florestan
Fernandes;
3.
Instituições sociais: Escola, família,
religião;
4.
Desenvolvimento antropológico e o
conceito de cultura e sua distribuição na
análise da diferentes sociedades;
2. O
Processo
de
Socialização
e
Instituições
Sociais
5.
Diversidade cultural;
6.
Identidade;
7.
Indústria cultural;
8.
Meios de comunicação de massa;
9.
Sociedade de consumo;
3. Cultura
Cultural
4. Trabalho
Classes Sociais
e
10.
Indústria cultural no Brasil;
11.
Questões de gênero;
Indústria 12.
13.
Produção
Culturas afro-brasileira e africana;
Culturas indígenas.
14.
Conceito de trabalho e o trabalho nas
diferentes sociedades;
15.
Desigualdades sociais: estamentos,
castas, classes sociais;
16.
Organização
de
trabalho
na
sociedade
capitalista
e
suas
contradições;
e 17.
Globalização e Neoliberalismo;
18.
Relações de trabalho
19.
Trabalho no Brasil.
20.
Ideologia;
21.
Formação do Estado Moderno.
22.
Direitos civis, políticos e sociais;
23.
Direitos humanos;
24.
Conceitos de cidadania;
25.
Movimentos Sociais;
26.
Movimentos Sociais no Brasil;
5. Poder Política e ideologia
6. Direitos,
Cidadania
Movimentos Sociais.
e 27.
A questão Ambiental e Movimentos
Ambientalistas;
28.
A questão das ONGs.
C. METODOLOGIA DA DISCIPLINA
A opção pela problematização do conteúdo constitui-se no nosso
recorte metodológico, pois permite através da reflexão, construir em
conjunto – alunos/professor, os conteúdos e os conceitos que os repassam
através de diversas atividades – dramatização, jornal, maquetes, etc, e
linguagens – música, poesia, filmes, vídeos, entre outros – que possibilitem
“visualizar”
o
conteúdo
selecionado
a
ser
estudado.
Nesse
encaminhamento a realidade do aluno, enquanto ponto de partida
constitui-se um determinado saber – senso comum, que deverá ser
relacionado às explicações teóricas – consciência filosófica. Professor e
aluno, nessa perspectiva, constroem outro conhecimento.
Lidar com a Construção da Identidade, na educação escolar, através
da disciplina de Sociologia aplicada em:
20 Conhecer as questões da época ou do período, segundo a ótica de
nossos alunos;
21 Identificar aquelas que mais os sensibilizam, afligem ou preocupam
e que seria importante conhecer melhor;
22 Apresentar-lhes algumas questões cuja importância possam não
perceber, mas que são significativas na sociedade atual;
23 Situar todas as questões no âmbito da sociedade civil e/ou política
em que se focalizam;
24 A inconveniência de nos estendermos no tempo sobre uma única
questão – sob pena de incorrermos no risco de saturação – tendo em
mente que as metas propostas serão retomadas a cada questão;
25 Recolher, ou registrar a compreensão inicial que os alunos têm das
questões focalizadas, quaisquer que sejam as características destas
compreensões, inclusive os alunos com necessidades educacionais
especiais.
Fazer avançar esta compreensão inicial, através da explicação
sociológica, é tarefa do professor que para tanto necessita: problematizar
a compreensão existente por meio de discurso teórico textual/oral;
construir problemas ou questões a serem resolvidas pelos alunos, que os
leve, a se defrontar com incoerências ou limitações de raciocínio; oferecer
recursos teóricos que possibilitem ao aluno elaborar/construir uma outra
compreensão da questão focalizada, que possibilite situá-la para além da
experiência pessoal e imediata, relacionando-a com as diferentes
situações em que ocorre em quadro mais amplo das inter-relações em que
se localizam;deixar espaço ao aluno para servir-se desta ou daquela
explicação sociológica através de debates, desde que coerentemente
fundamentada; assumir, sempre que solicitado, e de maneira
fundamentada, a explicação que ele, professor, considera a mais
adequada, assumindo, assim, de maneira comprometida a sua prática e
evitando o problema da “falsa neutralidade” (a ciência não é neutra).
Buscando, assim, preservar:
•
Preservar a autonomia do professor, que juntamente
com seus alunos se co-responsabilizam nas decisões dos
trabalhos delineando seus percursos;
•
A vivência de um programa de ensino enquanto
“professor cidadão” e “alunos cidadãos” comprometidos com
as decisões do trabalho didático tornadas de maneira
compartilhada;
•
A possibilidade de que ao colocarem em prática esta
programação, criar-se oportunidades concretas de estudos
para o professor, e desse processo resultar a construção de
um conhecimento de uma cultura docente cada vez mais
elaborada;
•
A importância de encontros profissionais que priorizem: o
estudo de autores clássicos e atuais; a troca de experiências
consideradas bem sucedidas pelos professores e que irão
promovendo a circulação da “cultura docente em
construção” e fortalecendo competência profissional dos
professores.
Ao se propor alcançar o nível de cidadania profissional pretendido tais
encontros devem ser a expressão da vontade política de profissionais do
magistério consciente, e organizadas em torno de suas necessidades de
trabalho, em relação a esta dupla construção: da proposta programática
em processo e do próprio processo de formação continuada ou em serviço.
Pretendemos com isso que as metas propostas para alunos sejam as
metas a serem atingidas pelo professor.
Ao propiciar o exercício da profissão com autonomia intelectual estará
à proposta, simultaneamente, provocando a vivência de “professor
cidadão” – no mundo do trabalho docente – que por sua vez provoca a
vivência do “aluno cidadão”, e dos professores no seu processo de
escolarização.
Pretendemos que o professor assim agindo ponha em destaque a
compreensão e a perspectiva sociológica de seu próprio trabalho em sala
de aula, que não se esgota na experiência particular, mas compõem, com
o conjunto do trabalho do ensino da Sociologia no Ensino Médio, a cultura
docente em construção.
Diante desse quadro observa-se a dificuldade de trabalhar a Sociologia no
Ensino Médio, garantindo um estudo com um mínimo do rigor técnico e do domínio
dos conteúdos sociológicos.
Para melhor compreensão dos alunos, as problematizações, contextualizações,
investigações e análises e encaminhamentos que podem ser realizados a partir de
diferentes recursos, como a leitura de textos sociológicos, textos didáticos, textos
jornalísticos e obras literárias. Os conteúdos também podem ser repassados aos
alunos utilizando os recursos tecnológicos existentes na escola como, TV Pen Drive,
DVD, Slides explicativos, bem como o quadro de giz e textos impressos.
Esses encaminhamentos podem também partir ou ser enriquecidos se
lançarmos mão de recursos que possibilitem o entendimento e participação de
alunos com necessidades educacionais especiais como, audiovisuais, que assim
como os textos, também são passíveis de leitura e facilitam a compreensão dos
temas abordados. A utilização de filmes, imagens, músicas e charges constituem
importante elemento para que os alunos relacionem a teoria com sua prática social,
possibilitando a construção coletiva dos novos saberes.
A pesquisa de campo, quando viável, deve ser proposta de maneira que
articule os dados levantados à teoria estudada, propiciando um efetivo trabalho de
compreensão e crítica de elementos da realidade social do aluno.
Para que o aluno seja colocado como sujeito de seu aprendizado, faz-se
necessária a articulação constante entre as teorias sociológicas e as análises,
problematizações e contextualizações propostas. Essa prática deve permitir que os
conteúdos estruturantes dialoguem constantemente entre si e permitir também que o
conhecimento sociológico dialogue com os conhecimentos específicos das outras
disciplinas que compõem a grade curricular do Ensino Médio.
Concomitante, serão abordados e problematizados por meio de palestras
explicativas, vídeos e pesquisas os Desafios Educacionais Contemporâneos como:
Ambiental, Prevenção ao Uso e Abuso de Drogas, Violência, Relações Étnicoraciais, bem como, o preconceito com as diversidades e bullying.
Conforme as Leis: 11645 /08 e 10639 /03 relacionadas na LDBN serão
referenciados os temas Cultura Afro-brasileira e Cultura Indígena visando à
valorização destas etnias que fazem parte de nosso País.
Apresentar a Sociologia nesta proposta, através de “breves
informações”, não significa necessariamente que seja um trabalho
reducionista, mas sim adaptado às necessidades apontadas, garantindo,
ao mesmo tempo, o rigor da Ciência. Nesse sentido significa apresentar o
conhecimento
sociológico,
enquanto
instrumental
de
análise,
evidenciando para os alunos, em função de quais problemas este campo
do conhecimento se faz através de suas três matrizes clássicas Durkheim, Marx, Weber – e em função a este campo de conhecimento, em
geral, novo e desconhecido para ele.
D. AVALIAÇÃO
Para formar sujeitos autônomos, críticos e criativos criaremos
condições para o aluno atuar também como sujeito avaliador. Não se pode
avaliar a aprendizagem sem avaliar o ensino, a prática do professor e as
condições oferecidas pela escola como partes de um todo que se constitui
o processo educativo.
A nota será resultante dos valores atribuídos em cada instrumento de
avaliação, sendo valores cumulativos em várias aferições, na seqüência e
na ordenação dos conteúdos.
Quanto aos procedimentos e instrumentos de avaliação, utilizaremos
a observação sistemática ou informal, para conhecer melhor os alunos em
todos os aspectos, analisar seu desempenho nas atividades e
compreender seus avanços e dificuldades, ajudando-o em sua
aprendizagem.
A prova se constitui em um importante instrumento de avaliação,
porém não pode ser o único indicador de desempenho, pois apenas
fornece um diagnóstico do aluno, individualmente, e da turma, como um
todo e leva o professor a repensar sua prática, direcionando suas ações
futuras para a solução de problemas identificados por meio dos resultados.
A aplicação destas serão: provas individuais, em grupos, com consulta,
oral, participação em aula por meio de debates e exposições, resumos de
textos.
Os trabalhos em grupo como: pesquisa, jogos, painéis, maquetes,
relatórios, entre outros, serão utilizados para desenvolver e avaliar a
formação global do aluno quanto à cooperação, troca de pontos de vista,
confronto e comprometimento dos componentes do grupo. Para que sejam
efetivos serão realizados na escola.
Os alunos que não conseguirem o desempenho esperado em
determinada unidade curricular terão direito à recuperação paralela e esta
deve acontecer todas as vezes que os métodos empregados não forem
suficientes para propiciar a aprendizagem dos alunos. A recuperação
paralela, de caráter obrigatório, ocorrerá concomitantemente ao processo
educativo, conforme determina a lei.
Deve acontecer a partir de uma lógica simples: os conteúdos
selecionados para o ensino são importantes para a formação do
aluno. Então, é preciso investir em todas as estratégias e recursos
possíveis para que ele aprenda. A recuperação é justamente isso:
o esforço de retomar, de voltar ao conteúdo, de modificar os
encaminhamentos metodológicos para assegurar a possibilidade
de aprendizagem. Nesse sentido, a recuperação da nota é simples
decorrência da recuperação de conteúdo.
Cabe ao professor promover meios para a recuperação de alunos
com dificuldade de aprendizagem, observando as características próprias
do momento evolutivo do aluno, promovendo, quando necessário, a
reorientação imediata da aprendizagem. A recuperação de conteúdos será
paralela ao período letivo, acontecendo durante as atividades regulares e
com a utilização de instrumentos diversificados e exercícios adicionais de
compreensão, sob a coordenação do professor da disciplina/atividade e de
conformidade com a Instrução 007/99 e com o PPP da Instituição. Poderá
assumir várias formas como: atividades complementares orientadas,
pesquisas e provas, entre outros.
Na avaliação do aproveitamento escolar, deverão preponderar os
aspectos qualitativos de aprendizagem sobre os dados quantitativos e
entre os resultados obtidos durante o período letivo e os da recuperação,
prevalecendo os melhores resultados.
A avaliação dos alunos portadores de necessidades especiais e alunos que
apresentam dificuldades de aprendizagem deverá ocorrer de modo diferenciado,
observando-se as adaptações curriculares.
São instrumentos de avaliação: observações diárias, registro de atividades,
descrição de projetos, interação dialógica com o aluno, trabalhos de pesquisa,
tarefas diárias, provas e testes, apresentação oral de trabalhos, cumprimento de
responsabilidade com tarefas e material, sínteses de textos lidos, síntese crítica de
filmes, maquetes, desenhos, cartazes, entre outros.
E. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARIDA, Pérsio Santos. Sociologia.
BOTTOMORE, T. B. Introdução à Sociologia. Rio de Janeiro. Edição
Guanabara. 1971.
CARRASCO, Walcyr. Irmão negro. São Paulo. Moderna. 1994 (coleção
Veredas)
COSTA, Maria Cristina Castilho. Sociologia – introdução à ciência da
sociedade. São Paulo. Moderna. 1987.
DALLARI, Dalmo de Abreu. Direitos humanos e cidadania. São Paulo.
Moderna. 2002.
IANNI, Octávio. Sociologia da sociologia. São Paulo. Ática. 1989.
LAKATOS, Eva Maria. Sociologia geral. São Paulo. Atlas. 1990.
LDB 9394/96 e Reforma do Ensino Médio. 94p.
MEKSENAS, Paulo. Sociologia. São Paulo. Cortez. 1993.
MOURA, Clóvis. Sociologia do negro brasileiro. São Paulo. Ática. 1988.
OLIVEIRA, Pércio Santos de. Introdução à Sociologia. São Paulo. Ática.
2001.
Revista Mundo Jovem. Sociologia.
SAVIANI, Demerval. Educação e questões da atualidade. São Paulo.
Cortez. 1991.
SEED. Diretrizes Curriculares de Sociologia para o Ensino Médio.
MEMVAVMEM. Curitiba. 2006.
SEED. Propostas de conteúdos essenciais do 2º Grau. Curitiba. Texto
mimeografado. 1988.
SOUZA, Neusa. Tornar-se negro. Rio de Janeiro. Graal. 1983.
VALENTE, Ana Lúcia E. F. N. Ser negro no Brasil de hoje. São Paulo.
Moderna.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
ENSINO MÉDIO
LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA-ESPANHOL
a. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
O ensino das línguas modernas começou a ser valorizado depois da
chegada da família real portuguesa ao Brasil, em 1808. Em 1809, com a
assinatura do decreto de 22 de junho, pelo príncipe regente D. João VI,
criaram-se as cadeiras de inglês e francês com os objetivos de melhorar a
instrução pública e de atender às demandas advindas da abertura dos
portos ao comércio.
Para o fortalecimento da identidade nacional, o Ministério da
Educação e Cultura
privilegiou
nos
currículos
que favoreciam a valorização da História do
contribuíam para a apropriação da
brasileiros.
oficiais os conteúdos
Brasil e de seus heróis e,
língua portuguesa por todos os
A homogeneidade social brasileira que se pretendia era
dificultada pela atuação das minorias étnicas, lingüísticas e culturais que
se propagavam no país desde o início do século.
A
responsabilidade
pelos
rumos
educacionais
passou
a
ser
centralizada no Ministério de Educação e Cultura, de modo que lhe cabia
indicar aos estabelecimentos de ensino o idioma a ser ministrado nas
escolas, a metodologia e o programa
Comprometido com
curricular para cada série.
os ideais nacionalistas, o MEC preconizava que a
disciplina de Língua Estrangeira deveria contribuir para a
formação do
aprendiz, quanto ao conhecimento e à reflexão
sobre as civilizações estrangeiras e tradições de outros povos. Isso explica
por que o espanhol passou a ser permitido oficialmente para compor o
currículo do curso secundário, uma vez que a presença de imigrantes da
Espanha era restrita no Brasil.
A língua espanhola, portanto, foi valorizada como língua estrangeira
porque representava
para o governo um modelo de patriotismo e
respeito daquele povo às suas tradições e à história nacional,
a serem
seguidos pelos estudantes. Assim, o ensino de espanhol passou a ser
incentivado em lugar do ensino de alemão, japonês e italiano. Mesmo com
a valorização do espanhol no ensino secundário, destaca-se que o ensino
de inglês teve espaço garantido nos currículos oficiais por ser
mais
usado
nas
transações
o
idioma
comerciais, enquanto o francês
era
mantido pela sua tradição curricular no ensino secundário.
Desde
a
década
viu-se responsável
pela
de
1950,
o
sistema
educacional
brasileiro
formação de seus alunos para o mundo do
trabalho. Essa mudança nos rumos da educação
gerou uma crise que se
intensificou nas décadas seguintes, exigindo a ampliação da rede escolar.
Diante das exigências do mercado, o ensino de humanidades foi
substituído, paulatinamente, por um currículo cada vez mais técnico, o
que fez diminuir a carga horária das línguas estrangeiras.
Após
haverem
varias
teorias
voltadas
ao
ensino
de
língua
estrangeira, tendo como objetivo encontrar um método de ensino mais
adequado para a aprendizagem do estudante, chegou-se ``a abordagem
comunicativa, em que o professor deixa de ser o centro do ensino e passa
à condição de mediador do processo pedagógico. Do aluno, é esperado
que desempenhe o papel de sujeito de sua aprendizagem e agente da
língua estudada.
pedagógicas
De acordo
com essa
concepção,
as
atividades
devem priorizar a comunicação, por meio de jogos,
dramatizações etc. O erro integra o processo de ensino e aprendizagem,
entendido como um estágio provisório de interlíngua, por meio do qual os
alunos podem testar as possibilidades de uso da língua. embora a
abordagem comunicativa tenha se apresentado como reação à visão
estruturalista da língua, concentrando-se nos aspectos semânticos e não
no código lingüístico, ela começa a ser criticada por alguns intelectuais
que
passaram
a
questionar
as
intenções
subjacentes
ao
ensino
comunicativo de proporcionar, por meio de estratégias conversacionais, o
uso da língua estrangeira para se inserir na outra cultura.
Em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n.
9.394, determinou a oferta obrigatória de pelo menos uma língua
estrangeira moderna no Ensino Fundamental,
a partir da quinta série,
cuja escolha do idioma foi atribuída a comunidade escolar, conforme
suas possibilidades de atendimento (Art. 26, §5.º).
Para o Ensino Médio, a lei determina ainda que seja incluída uma
língua estrangeira moderna
como
disciplina
obrigatória,
escolhida
pela comunidade escolar, e uma segunda, em caráter optativo, dentro
das disponibilidades da instituição (Art. 36, Inciso III).
Em 1998, como desdobramento da LDB/96, o MEC publicou os
Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de Língua
Estrangeira (PCN), pautados numa concepção de
língua como prática
social fundamentada na abordagem comunicativa.
No entanto,
tal
documento recomendou um trabalho pedagógico com ênfase na prática
de leitura em detrimento das demais práticas – oralidade e escrita. A
justificativa apresentada foi que, no contexto brasileiro, há
poucas
oportunidades
alunos,
de
uso
efetivo
da
oralidade
pelos
particularmente da Rede Pública de Ensino.
Como resultado
Brasil
no Mercosul,
de
em 5
um
de
processo
que
agosto de 2005
buscava
foi
destacar
criada
a
lei
o
n.
11.161, que tornou obrigatória a oferta de língua espanhola nos
estabelecimentos de Ensino Médio. Com isso, também se buscou atender
a interesses político-econômicos para melhorar as relações comerciais do
Brasil com países de língua espanhola.
A oferta dessa disciplina é obrigatória para a escola e de matrícula
facultativa para o aluno. Por sua vez, os estabelecimentos de ensino têm
cinco anos, a partir da data da publicação da lei, para implementá-la.
Paralelamente, no âmbito federal, o MEC tem feito parcerias e
promovido discussões sobre o ensino de espanhol nas escolas brasileiras,
além de distribuir material de suporte para professores de língua
espanhola.
Ao explicitarem aspectos relativos ao ensino da Língua Estrangeira
no que se refere a suas práticas e objetivos atribuídos à disciplina,
identificou-se que a abordagem comunicativa tem orientado o trabalho em
sala de aula. Esta opção favorece o uso da língua pelos alunos, mesmo de
forma limitada, e evidencia uma perspectiva utilitarista de ensino, na
qual
a
língua é concebida como um sistema para a expressão do
significado, num contexto interativo.
Para analisar os limites e possibilidades da abordagem comunicativa
e definir novos
referenciais teórico-metodológicos para o ensino de
Língua Estrangeira, teve-se como base o
trabalho de Meurer. Este autor
destaca a premente necessidade de desenvolver formas de incentivar
práticas pedagógicas que contestem “ou quebrem o círculo do senso
comum, daquilo que parece
natural,
não
problemático,
mas
que
recria
e
reforça
formas
de
desigualdade e discriminação” (MEURER, 2000, p. 169).
No
Paraná,
Gimenez
(1999)
afirma
comunicativa foi apropriada como referencial
que
discursiva
abordagem
teórico na elaboração da
proposta de ensino de Língua Estrangeira do Currículo
Embora
a
esse documento apresente uma concepção
e sugira um trabalho com diferentes
Básico
(1992).
de
língua
tipos de
textos, a
partir da visão bakhtianiana, observa-se que a progressão de conteúdos,
de 5.ª a 8.ª séries, está voltada para o ensino comunicativo, centrado em
funções da linguagem do cotidiano, o que esvazia as práticas sociais mais
amplas de uso da língua.
A abordagem comunicativa apresenta aspectos positivos na medida
que incorpora
em
seu
modelo o uso da gramática exigida para a
interpretação, expressão e negociação de sentidos, no contexto imediato
da situação de fala, colocando-se a serviço dos objetivos de comunicação.
Por outro lado, ao centrarem a atenção na comunicação, tal
abordagem e os métodos que a antecederam não levaram em conta as
diferentes vozes que permeiam as relações sociais e as relações de poder
que as entremeiam.
Depreende-se que
tanto a
opção teórico-metodológica quanto o
idioma a ser ensinado na escola não são neutros, mas profundamente
marcados por questões político-econômicas e ideológicas, que resultam
muitas vezes do imperialismo de uma língua. Tais questões marginalizam
razões históricas e/ou étnicas que podem ser valorizadas, levando-se em
conta a história da comunidade atendida pela escola. Destaca-se que o
comprometimento com o plurilingüismo como política educacional é uma
das possibilidades de valorização e respeito à diversidade cultural,
garantido
na legislação, pois permite às comunidades escolares a
definição da língua estrangeira a ser ensinada.
Propõe-se que a aula de língua estrangeira moderna constitua um
espaço para que o aluno reconheça e compreenda a diversidade
lingüística e cultural, de modo que se engaje discursivamente e perceba
possibilidades de construção de significados em relação ao mundo em
que vive. Espera-se que o aluno compreenda que os significados são
sociais e historicamente
construídos
e, portanto, passíveis de
transformação na prática social.
OBJETIVOS
O objetivo do ensino-aprendizagem da língua estrangeira é o
engajamento discursivo, apresentando-se como espaço para ampliar o
contato com outras formas de conhecer, com outros procedimentos
interpretativos de construção da realidade, devendo também contribuir
para formar alunos críticos e transformadores.
Desta forma, o aluno deverá ser capaz de:
 possibilitar o uso da língua estrangeira em situações de
comunicação – produção e compreensão de textos verbais e não verbais;
 reconhecer e compreender a diversidade lingüística e cultural;
 proporcionar alternativas de criar outros discursos para comunicarse com eles.
Além disso, se pensarmos que o objetivo maior da presença da língua
estrangeira na grade curricular é a formação do indivíduo, podemos
selecionar temas ligados direta e/ou indiretamente a essa proposta.
b. CONTEUDOS ESTRUTURANTES
Discurso como prática social. A fala é a prática discursiva mais
utilizada pois as atividades orais precisam oferecer condições ao aluno
falar com fluência em situações formais aproveitando os recursos
expressivos da língua, praticar e aprender, o falar e o ouvir.
CONTEÚDOS BÁSICOS
Conforme é apontado nas Diretrizes, os conteúdos não serão por
séries, mas serão estabelecidos critérios para definir os conteúdos para o
ensino.
O trabalho com a língua estrangeira fundamenta-se na diversidade
de gêneros discursivos e busca expandir a compreensão dos diversos usos
da linguagem, bem como a ativação de procedimentos interpretativos
alternativos no processo de construção de significados possíveis.
Leitura:
Identificação do tema, do argumento principal e dos secundários.
Interpretação
observando:
conteúdo
veiculado,
fonte,
intencionalidade e intertextualidade do texto.
Linguagem não-verbal.
As particularidades do texto em registro formal e informal.
Finalidades do texto.
Estética do texto literário.
Realização de leitura não linear dos diversos textos.
Oralidade:
Variedades lingüísticas.
Intencionalidade do texto.
Particularidade de pronúncias da língua estudada em diferentes
países.
Finalidade do texto oral.
Elementos extralingüísticos: entonação, pausas, gestos.
Escrita:
Adequação ao gênero: elementos composicionais, elementos formais
e marcas lingüísticas.
Paragrafação.
Clareza de idéias.
Adequar o conhecimento adquirido à norma padrão.
Análise Lingüística:
Coesão e coerência.
Função dos pronomes, artigos,adjetivos, numerais preposições,
advérbios,
locuções
adverbiais,
conjunções,
verbos,
palavras
interrogativas, substantivos, substantivos contáveis e incontáveis,
falsos cognatos,
discurso direto e indireto, vozes verbais, verbos
modais, concordância verbal e nominal, orações condicionais,
phrasal verbs e outras categorias como elementos do texto.
Acentuação. (espanhol)
Vocabulário.
Pontuação e seus efeitos de sentido no texto.
Ensino Médio
Conteúdo Estruturante
Conteúdos Básicos
Discurso como prática social
Leitura

Identificação do tema, do argumento principal e dos
secundários.

Interpretação observando: conteúdo veiculado, fonte,
intencionalidade
e intertextualidade do texto.

Linguagem não- verbal.

As particularidades do texto em registro formal e
informal.

Finalidades do texto.

Estética do texto literário.

Realização de leitura não linear
dos diversos textos.
Oralidade

Variedades lingüísticas.

Intencionalidade do texto.

Particularidade de pronúncias da língua estudada em
diferentes países.

Finalidade do texto oral.

Elementos extralingüísticos: entonação, pausas, gestos.
Escrita

Adequação ao gênero: elementos composicionais,
elementos formais e marcas lingüísticas.

Paragrafação.

Clareza de idéias.

Adequar o conhecimento adquirido à norma padrão.
Análise Lingüística
Coesão e coerência.
Função dos pronomes, artigos,adjetivos, numerais preposições, advérbios,
locuções adverbiais, conjunções,
verbos, palavras interrogativas, substantivos,
substantivos contáveis e incontáveis, falsos cognatos, discurso
direto e indireto, vozes verbais, verbos modais, concordância
verbal e nominal, orações condicionais, phrasal verbs e outras
categorias como elementos do texto.

Acentuação. ( espanhol)

Vocabulário.
Pontuação e seus efeitos de sentido no texto.
Sugestões de gêneros discursivos para o Ensino Médio:
crônica, lendas, contos,poemas,fábulas, biografias, classificados, notícias, reportagem, entrevistas,
cartas, artigos de opinião, resumo, textos midiáticos, palestra, piadas, debates, folhetos,
horóscopo, provérbios, charges, tiras,etc.
c. ENCAMINHAMENTOS METODOLOGICOS
Serão abordadas questões lingüísticas, sociopragmáticas, culturais e
discursivas, assim como as práticas do uso da língua: leitura, oralidade e
escrita. O ponto de partida da aula de Língua Estrangeira Moderna será o
texto como unidade de linguagem em uso, ou seja, de comunicação
verbal, escrita ou visual. Esse texto trará uma problematização em
relação
a
um
tema. A busca por sua solução deverá despertar o
interesse dos alunos para que desenvolvam uma prática analítica e crítica,
ampliem
seus
conhecimentos
lingüístico-culturais
e
percebam
as
implicações sociais, históricas e ideológicas presentes num discurso e que
nele se revele o respeito as diferentes culturas, crenças e valores.
A reflexão crítica acerca dos discursos que circulam em Língua
Estrangeira Moderna é possível mediante o contato com textos verbais e
não verbais. Do mesmo modo, a produção de um texto, se faz sempre a
partir do contato com outros textos.
Tais textos servirão de apoio e
ampliarão as possibilidades de expressão dos alunos.
Na
medida
que
os
alunos
reconheçam
que
os
textos
são
representações da realidade, construções sociais, eles terão uma posição
mais crítica em relação a tais textos. Poderão rejeitá-los ou reconstruí-los
a partir de seus universos de sentidos, os quais lhes atribuem coerência
pela negociação de significados.
Destaca-se que nenhuma
diversas culturas e maneiras
língua é neutra e pode
representar
de viver; inclusive, pode passar a ser um
espaço de
comunicação intercultural,
por ser usada
em diversas
comunidades, muitas vezes até por falantes que não a têm como língua
materna
Porém, vale destacar que para se ter a noção da estrutura da língua,
serão utilizados meios para que se torne possível tal conhecimento, seja
através de explicações ou de atividades voltadas para esse fim.
O professor utilizará também os seguintes recursos tecnológicos,
livros didáticos públicos, dicionários, livros paradidáticos, vídeos, dvd, cdroom, Internet, e tv multimídia. A Lei n.º 10639/03 e 11645/08 será
respeitada na desconstrução dos preconceitos em relação a prática
escolar
e
a
linguagem,
relacionando
os
desafios
educacionais
contemporâneos de gênero, diversidade escolar, educação indígena e
inclusão escolar.
d. AVALIAÇÃO
Educar e avaliar são duas ações que fazem parte de um mesmo
processo. A avaliação é a reflexão transformada em ação, pois subsidia
decisões a respeito da aprendizagem dos educandos e educadores, tendo
em vista garantir a qualidade do processo educativo.
São instrumentos de avaliação:
- interação dialógica com o aluno;
- trabalhos de pesquisa;
- tarefas diárias;
- provas e testes;
- apresentação oral de trabalhos;
A avaliação do aluno é feita de forma global, ampla, múltipla e tem
por objetivo verificar o seu desenvolvimento. Este processo emerge do
Projeto Político- Pedagógico (referencial teórico) e pretende viabilizar a
participação democrática dos alunos na vida social a fim de exercerem a
cidadania.
Dessa forma se dará ênfase a uma avaliação diagnóstica somativa e
contínua, dividida da seguinte maneira: 70% de nota bimestral em
avaliações escritas e 30% de nota nas atividades avaliativas – trabalhos
(tarefas específicas, elaboração de relatórios, exposição oral, trabalhos de
criação, observação espontâneas ou dirigidas, produção de textos,
pesquisas, sínteses, debates, filmes, mesa redonda, análise de gráficos e
tabelas, participação nas atividades cotidianas.
A
recuperação
será
paralela
oportunizando
100%
de
aproveitamento. Sendo esta substitutiva prevalecendo a nota maior de
acordo com o artigo 24, inciso 5 “e” da LDB 9394/96.
Todos os procedimentos de recuperação comprometem-se com os
registros dos mesmos, conforme instrução 013/99, observados os aspectos
abaixo indicados:
a) retomada do conteúdo anterior;
b) atendimento a duvidas;
c) orientações sobre avaliações na disciplina;
d) aprofundamentos;
e) exercícios adicionais de compreensão;
f) tarefas de casa com correção e revisão em sala de aula;
Portanto, o professor fará, após a avaliação, uma retomada de
conteúdos para que desta forma os alunos possam sanar suas dúvidas
com relação ao conteúdo e desta forma realizar uma avaliação de
recuperação de notas.
Na recuperação de Estudos, o professor considera a aprendizagem
do aluno no decorrer do processo e, para aferição do bimestre, entre a
nota da avaliação e da recuperação, prevalecerá sempre a maior. A
recuperação de conteúdos poderá assumir varias formas como : atividades
complementares orientadas, pesquisas e provas.
e. REFERENCIAS
ALADRÉN,
Márcia
Del
Carmen.
Español
actual:
textos,
gramática,
ejercicios. Tercera edición- Porto Alegre: Sagra: DC Luzzatto, 1995. 240 p.
ALMEIDA FILHO, José Carlos Paes de. Dimensões comunicativas no ensino
de línguas. (Linguagem - Ensino). Pontes, Campinas, São Paulo: 1998.
CASTRO, F. MARÍN, F. MORALES, R. ROSA, S. Curso de Español para
Extranjeros- Ven 1. Edelsa Grupo Didascalia., S.A., Madrid:1990
DÍAZ, Rafael Fernández. Jugando y aprendiendo español. Novos Livros: São
Paulo, 1994.
DIRETRIZES CURRICULARES DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA PARA
EDUCAÇÃO BÁSICA. Governo do Estado do Paraná. Secretaria de Estado da
Educação. Superintendência da Educação. Curitiba, 2006.
FLAVIAN, Eugenia & FERNÁNDES, Gretel Eres. Éxito: Guia didáctica:
Repetertorio de exámenes de español para ingreso en la Universidad. Rio
de Janeiro, Editora: Ao Livro Técnico; Madrid: Sociedad General Española
de Librería, 2000.
GARGALLO, Isabel. Lingüística Aplicada a la enseñanza-aprendizaje del
español como lengua extranjera. Arcolibros: Madrid, 1999.
HERMOSO, A. González & CUENOT, J.R. & ALFARO, M. Sánchez.Gramática
de
español
lengua
extranjera
(Curso
Práctico).Ed.EDELSA
Grupo
Didascalia, S.A., 2000.
LAROUSSE. Diccionario de la Lengua española: Esencial. México, 1994.
MARTIN, Ivan Rodrigues. Espanhol série Brasil. Editora Ática. São Paulo SP:
2004.
PALOMINO, María Ángeles. Dual pretextos para hablar.
Editora Edelsa
Grupo Didascalia S.A. Madrid, 1998.
PARO, Vitor Enrique. Reprovação Escolar: renúncia à educação. São Paulo:
Xamã, 2001.
PERRENAUD, PHILIPPE. Dez novas competências para ensinar. trad.
Patrícia Chitanú Ramos, Porto Alegre, Artes Médicas Sul, 2000.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ. Vários autores.
Língua Estrangeira Moderna – Espanhol e Inglês. Curitiba: SEED-PR, 2006.
MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES
INTEGRADO
NRE: 15 - IRATI
M
U
N
I
C
Í
P
I
O
:
1
0
8
0
I
R
A
T
I
ESTABELECIME
NTO: 00031 ANTONIO
XAVIER DA
SILVEIRA, C. E.
FUND. MÉDIO
E NORMAL
ENT. MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO:
0489 - FORM. D. EIAIEFU
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 - GRADATIVA
BASE
NACIO
NAL
COMU
M
TURNO:
TARDE
MÓDULO:
40 SEMANAS
DISCIPLINAS / SÉRIE
1
2
3
4
ARTE
2
-
-
-
BIOLOGIA
2
2
-
-
EDUCAÇÃO FÍSICA
2
2
2
2
FILOSOFIA
2
2
-
-
FÍSICA
-
-
3
2
GEOGRAFIA
3
-
-
-
HISTÓRIA
2
2
-
-
LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA
2
3
2
3
MATEMÁTICA
2
2
4
2
QUÍMICA
-
-
2
2
SOCIOLOGIA
2
2
-
-
SUB-TOTAL
19
15
13
11
PD
LEM-INGLÊS
-
-
2
2
FE
CONCEPÇÕES NORTEADORAS ED. ESP
-
2
-
-
FUNDAMENTOS FILOS. EDUCAÇÃO
-
-
2
-
FUNDAMENTOS HIST. EDUCAÇÃO
2
-
-
-
FUNDAMENTOS HIST. POL. DA ED. INF.
-
2
-
-
FUNDAMENTOS PSICOL. DA EDUCAÇÃO
2
-
-
-
FUNDAMENTOS SOCIOL. EDUCAÇÃO
-
2
-
-
LITERATURA INFANTIL
-
-
2
-
METODOL. ENS. CIÊNCIAS
-
-
-
2
METODOL. ENS. DE ARTE
-
-
-
2
METODOL. ENS. EDUC. FÍSICA
-
-
-
2
METODOL. ENS. GEOGRAFIA
-
-
-
2
METODOL. ENS. HISTÓRIA
-
-
-
2
METODOL. ENS. MATEMÁTICA
-
-
2
-
METODOLOGIA DO ENS. PORT. ALFAB.
-
-
2
2
ORGANIZAÇÃO DO TRAB. PEDAGÓGICO
2
2
-
-
TRABALHO PEDAG. NA EDUC. INFANTIL
-
2
2
-
FE
SUB-TOTAL
6
10
10
12
FE
PRÁTICA DE FORMAÇÃO (EST. SUPE)
5
5
5
5
SUB-TOTAL
5
5
5
5
TOTAL GERAL
30
30
30
30
NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N.º 9394/96
I
r
a
t
i
,
0
3
d
e
m
a
r
ç
o
d
e
2
0
1
0
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES INTEGRADO
ARTE
1 – EMENTA:
A Arte compreende-se em quatro grandes eixos: música, dança, teatro e
artes visuais: Conhecimento teórico-prático dos fundamentos do teatro, dança,
música e artes visuais como elementos essenciais para a formação dos sentidos
humanos e familiarização dos bens culturais
produzidos na história da
humanidade, bem como a Arte na História.
O CONHECIMENTO EM Arte constitui-se pelos seus elementos formais e de
composição, relacionados aos movimentos e períodos e a compreensão do tempo
e espaço nas obras de arte e no cotidiano. Conhecimento teórico-prático dos
elementos básicos da linguagem musical e a utilização da música como
instrumental para a educação infantil e anos iniciais.Conhecimento teórico-prático
dos fundamentos das artes visuais . Enfoque da arte como área do conhecimento
nas suas dimensões de criação, apreciação e comunicação como instrumental para
a educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental.
2 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
As diferentes formas de pensar o ensino de Arte são conseqüências do
momento histórico no qual se desenvolveram, com suas relações socioculturais,
econômicas e políticas.
Nas diversas teorias sobre a arte, são estabelecidas algumas referências
sobre sua função, o que resulta também em diferentes posições: como a arte pode
servir à ética, à política, à religião, à ideologia; ser utilitária ou mágica e
transformar-se em mercadoria ou meramente proporcionar prazer.
Na educação, o ensino de Arte amplia o repertório cultural do aluno a partir
dos conhecimentos estético, artístico e contextualizado, aproximando-o do
universo cultural da humanidade nas suas diversas representações.
É necessário desenvolver no processo pedagógico uma práxis no ensino de
Arte, onde ocorra a articulação entre os aspectos teóricos e metodológicos
propostos para essa disciplina. Pretende-se que os alunos possam criar formas
singulares de pensamento, apreender e expandir suas potencialidades criativas.
A partir das concepções da arte e de seu ensino, consideram os seguintes
campos conceituais relativos ao objeto de estudo desta disciplina: o conhecimento
estético está relacionado à apreensão do objeto artístico em seus aspectos
sensíveis e cognitivos. O pensamento, a sensibilidade e a percepção articulam-se
numa organização que expressa esses pensamentos e sentimentos, sob a forma
de representações artísticas como, por exemplo, palavras na poesia; sons
melódicos na música; expressões corporais na dança ou no teatro; cores, linhas e
formas nas artes – o conhecimento artístico está relacionado com o fazer e com o
processo criativo.
Considera desde o imaginário, a elaboração e a formalização do objeto
artístico até o contato com o público. Durante esse processo, as formas resultantes
das sínteses emocionais e cognitivas expressam saberes específicos na
experiência com materiais, com técnicas e com os elementos formais básicos
constitutivos das artes visuais,
Numa perspectiva dialógica, o tratamento dos conteúdos específicos da área
se dá por meio da experienciação estética, que mobilizará no sujeito uma
percepção da arte em suas múltiplas dimensões cognitivas.
À parte das concepções abordadas, é fundamental que o ponto de vista
adotado seja suficientemente amplo para considerar os aspectos relevantes da
arte e do seu ensino, e, também, direcionado para oferecer conduções coerentes
para o pensamento e a ação pedagógica.
A articulação dos conhecimentos estéticos, artísticos e contextualizados,
aliados à práxis no ensino de Arte, possibilita a apreensão dos conteúdos da
disciplina e das possíveis relações entre seus elementos constitutivos. Os
conteúdos são selecionados a partir de uma análise histórica, com base num
projeto de sociedade que busca superar desigualdades e injustiças, vindo a
constituir uma abordagem fundamental para a compreensão desta disciplina.
Em Arte, a prática pedagógica contemplará as artes visuais, a dança, a
música e o teatro; cuja organização é semelhante entre os níveis e modalidades da
educação básica, sob a referência das relações estabelecidas entre a arte e a
sociedade.
Dessa forma, o aluno terá acesso ao conhecimento presente nessas
diferentes formas de relação da arte com a sociedade, conforme a proximidade
com o seu universo. Por sua vez, ao selecionar os conteúdos específicos que
desenvolverá, o professor enfocará essas formas de relação da arte com a
sociedade com maior ou menor ênfase.
Desse modo, optou-se por uma organização curricular a partir do conceito
de conteúdos estruturantes, os quais constituem uma identidade para a disciplina
de Artes e uma prática pedagógica que inclui as quatro linguagens/áreas de arte.
Conteúdos estruturantes são conhecimentos de maior amplitude, são
conceitos que constituem partes importantes e fundamentais para a compreensão
de cada uma das linguagens e áreas de arte.
3 – OBJETIVOS
- Analisar, refletir e compreender os diferentes processos artísticos, com seus
diferentes instrumentos de ordem material e ideal, como manifestações
socioculturais e históricas.
- Conhecer, analisar, refletir e compreender critérios culturalmente construídos e
embasados em conhecimentos afins, de caráter filosófico, histórico, sociológico,
antropológico, semiótico, científico, tecnológico, entre outros.
- Apreciar produtos de arte, em suas várias linguagens, desenvolvendo tanto a
fruição quanto a análise estética.
- Perceber que o conhecimento estético está relacionado à apreensão do objeto
artístiico em seus aspectos sensíveis e cognitivos.
- Reconhecer que o conhecimento artístico está relacionado com o fazer e com o
fazer e com o processo criativo.
- Aplicar as funções comunicativas da Arte em relação ao cotidiano.
- Compreender a Arte em todo o seu contexto histórico e sua herança.
- Fazer uso adequado das fontes de pesquisa relacionadas a Arte.
- Utilizar diferentes fontes de informação e recursos artísticos
construir conhecimentos sobre Arte.
para adquirir e
- Questionar a realidade formulando-se desenhos e tratando de resolvê-los ,
utilizando para isso o pensamento artístico, a criatividade, a intuição, a capacidade
de análise crítica, selecionando procedimentos e verificando sua adequação.
- Expressar e comunicar suas idéias, interpretar e usuufruir das produções
culturais, em contextos públicos e privados, atendendo a diferentes intenções e
situações de comunicação.
CONTEÚDOS
- Importância da Arte
- Linguagem não verbal
- Arte na Pré História
- Arte no Egito
- Arte na Mesopotâmia
-Arte Persa
- cores quentes e cores frias
- Harmonia da Monocromia e Policromia
- Arte Pré-Colombiana
- Arte Grega
- Arte Romana
- Arte Africana
- Arte Biizantina
- Arte Gótica
- Folclore
- Elementos da Música
- Análise de Obras Artísticas
- Arte da Perspectiva
- Arte Humanista
- Arte Maneirista
- Renascimento
- Sombra própria e sombra projetada
- Barroco
- Neoclassicismo
- Arte social
- Romantismo
- Tipos de linhas
- Realismo
- Impressionismo
- Expressionismo
- Surrealismo
- Abstracionismo
- Fauvismo
- Figuras Geométricas na Arte
- Cubismo
- Futurismo
- Dadaísmo
- Concretismo
- Fotografia
-Pop-art
- Op Art
- Movimento Modernista
- Semana da Arte Moderna
- Cinema
- Jornal
- Dramatização de músicas e textos
- Teatro e jogos teatrais
5 - METODOLOGIA
A metodologia está centrada em três momentos na organização pedagógica:
- Sentir e perceber
- Conhecimento histórico sobre Arte
- Trabalhos artísticos (o fazer artístico)
É importante que antes de escolher um desses momentos se faça uma
pequena conversa para verificar a vivência cultural dos educandos.
Também deve-se prestar atenção nas questões artísticas que a região e a
comunidade produz.
É clara a diversidade envolvendo trabalhos na área da Arte, onde pode-se
trabalhar os conteúdos em equipes, analisar imagens de obras de arte, aulas
expositivas na TV pen-drive, pesquisas, teatro, música, dança, pintura, técnicas de
desenho e colagem. Além dos métodos citados também serão utilizados jornais,
revistas, lápis, compasso, régua, etc.
Todos os conteúdos estarão interligados às ações realizadas pela instituição
educacional onde serão trabalhados elementos formais , composição, movimentos
e períodos, bem como desafios educacionais contemporâneos: Cultura Indígena e
Afro-brasileira, Educação Fiscal, Sexualidade, Meio Ambiente, Violência e Drogas.
Na questão de alunos da sala de recursos e alunos de inclusão, serão feitas
adaptações baseadas nas orientações pedagógicas como: Síntese dos Conteúdos,
Xérox e outros, porém sem que haja a exclusão dos conteúdos repassados à
classe
6 - AVALIAÇÃO
A Avaliação será realizada da seguinte forma:
DIAGNÓSTICA: é aquela realizada durante todo o processo pedagógico para
detectar se os alunos apresentam requisitos necessários para novas
aprendizagens. É uma constante no dia a dia considerando-se o conjunto
(comunidade escolar).
FORMATIVA: realizada durante todo o período, com a função de controle,
verificando se os alunos estão atingindo os objetivos previstos. Através dela, os
alunos conhecem os erros e acertos e encontram estímulo para o estudo.
CONTÍNUA E CUMULATIVA: artigo 23 da Lei 9394/96, inciso V- a verificação do
rendimento escolar observará os seguintes critérios: avaliação contínua e
cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos
sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais
provas finais.
Como instrumentos e técnicas de avaliação serão utilizados: provas orais e
escritas, objetivas e/ou subjetivas, questionários, tarefas específicas, elaboração
de relatórios, exposição oral, trabalhos de criação individual ou em grupo, como:
observação espontânea ou dirigida , desenhos, maquetes, exercícios de
verificação, pesquisas, participação nas atividades propostas, apresentações
artísticas e experimentações práticas.
7 – BIBLIOGRAFIA
Teatro
BERTHOLD, M. História mundial do teatro. São Paulo: Perspectiva, 2000.
BRANDÃO, J. Teatro grego: origem e evolução. São Paulo: Ars Poética, 1992.
CAMARGO, R. G. A sonoplastia no teatro. Rio de Janeiro: Instituto Nacional de
Artes Cênicas, 1986.
CARVALHO. Ê. J. C. História e formação do ator. São Paulo: Ática, 1989.
CARVALHO. Ê. J. C. O que é ator. 2. ed. São Paulo: Brasiliense, 1992.
COURTNEY, R. Jogo, teatro & pensamento. 2. ed. São Paulo: Perspectiva, 1980.
GASSNER, J. Mestres do teatro. 3. ed. São Paulo: Perspectiva/USP, 1974. v. 1.
GUINSBURG, J. et al. Semiologia do teatro. 2. ed. São Paulo: Perspectiva, 1988.
JAPIASSU, R. Metodologia do ensino de teatro. São Paulo: Papirus, 2001.
KOUDELA, I. D. Jogos teatrais. 4. ed. São Paulo: Perspectiva, 1998.
MACHADO, N. J. Ensaios transversais: cidadania e educação. São Paulo:
Escrituras, 1997.
MAGALDI, S. Iniciação do teatro. São Paulo: Buriti, 1965.
REVERBEL, O. Um caminho do teatro na escola. 2. ed. São Paulo: Scipione,
1997.
ROSENFELD, A. O teatro épico. São Paulo: Buriti, 1965.
ROUBINE, J. J. A linguagem da encenação teatral: 1880-1980. Rio de Janeiro:
Zahar, 1982.
SPOLIN, V. Improvisação para o teatro. 3. ed. São Paulo: Perspectiva, 1992.
Dança
BOUCIER, P. História da dança no ocidente. São Paulo. Blume, 1981.
BRIKMAN, L. Linguagem do movimento corporal. São Paulo, Summus, 1989.
FUX, M. Dança, experiência de vida. São Paulo, Summus, 1983.
GARAUDY, R. Dançar a vida. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1979.
GELB, M. O aprendizado do corpo. São Paulo: Martins Fontes, 1987.
Música
BARBOSA, A. M. B. (org) Inquietações e mudanças no ensino da arte. São
Paulo: Cortez, 2002.
BOAL, A. Jogos para atores e não atores. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
1999
HOWARD, W. A música e a criança. São Paulo: Summus, 1984.
JEANDOT, N. Explorando o universo da música. São Paulo: Scipione, 1990.
MARTINS, R. Educação musical: conceitos e preconceitos. Rio de Janeiro:
FUNARTE, 1985.
MARSICO, L. O. A criança e a música. Rio de Janeiro: Globo, 1982.
MOURA, I. M. C. Musicalizando crianças: teoria e prática da educação musical.
São Paulo: Ática, 1989.
OSTROWER, F. Universos da arte. Rio de Janeiro: Campus, 1983.
_____. Criatividade e processos de criação. Petrópolis: Vozes, 1987.
PENNA, M. Reavaliações e buscas em musicalização. São Paulo: Loyola, 1990.
WISNICK, J. M. O som e os sentidos. São Paulo: Companhia das Letras, 2004.
Artes Visuais
BARBOSA. A. M. A imagem no ensino da arte: anos oitenta e novos tempos.
2.ed. São Paulo: Perspectiva, 1996.
BARBOSA. A . M. (org.). Arte-educação: leitura no subsolo. São Paulo: Cortez,
1997.
BARBOSA A. M. (org.). Inquietações e mudanças no ensino da arte. São Paulo:
Cortez, 2002.
BUORO, A. B. Olhos que pintam: a leitura da imagem e o ensino da arte. São
Paulo: Educ/Fapesp/Cortez, 2002.
COELHO, T. Dicionário crítico de política cultural: cultura e imaginário. 2.ed.
São Paulo: Iluminuras, 1999.
FERRAZ, M.; FUSARI, M. R. H.
Cortez, 1993.
Arte na educação escolar. 3. ed. São Paulo:
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES INTEGRADO
BIOLOGIA
EMENTA
A Ciência no decorrer da história da humanidade. Organização dos seres
vivos, classificação e distribuição dos seres vivos. Mecanismos biológicos,
funcionamento dos sistemas biológicos. Biodiversidade, relações ecológicas,
variabilidade genética, origem e evolução dos seres vivos. Implicações dos avanços
biológicos no fenômeno vida. Pesquisa científica, avanços científicos e tecnológicos,
ciência e transformações sociais, bioética. Educação ambiental e desenvolvimento
humano, social, político e econômico. Saúde pública e escolar. Orientação sexual,
embriologia, formação humana, medidas preventivas.
2 – Fundamentação teórica
A disciplina de Biologia tem como objeto de estudo o fenômeno vida. Ao
longo da história da humanidade, muitos foram os conceitos elaborados sobre
esse fenômeno, numa tentativa de explicá-lo e, ao mesmo tempo, compreendêlo.
A preocupação com a descrição dos seres vivos e dos fenômenos naturais
levou o homem a diferentes concepções de vida, de mundo e de seu papel como
parte deste mundo. Tal interesse sempre esteve relacionado à necessidade de
garantir a sobrevivência humana.
Desde o homem primitivo, em sua condição de caçador e coletor, as
observações dos diferentes tipos de comportamento dos animais e da floração
das plantas foram sendo registradas nas pinturas rupestres, como forma de
representar sua curiosidade em explorar a natureza.
Assim, os conhecimentos apresentados pela disciplina de Biologia não
implicam o resultado da apreensão contemplativa da natureza em si, mas os
modelos teóricos elaborados pelo homem – seus paradigmas teóricos –, que
evidenciam o esforço de entender, explicar, usar e manipular os recursos
naturais.
Para compreender os pensamentos que contribuíram na construção das
diferentes concepções sobre o fenômeno vida e suas implicações para o ensino,
buscou-se na História da Ciência os contextos históricos nos quais pressões
religiosas, econômicas, políticas e sociais impulsionaram mudanças conceituais
no modo como o homem passou a compreender a natureza.
A História da Ciência mostra que tentativas de definir a vida têm origem
desde a Antigüidade. Idéias desse período contribuíram para o desenvolvimento
da Biologia e suas contribuições foram relevantes quanto à classificação dos
seres vivos, pois suas interpretações filosóficas buscavam explicações para
compreensão da natureza.
A construção histórica dos conhecimentos biológicos articulados à cultura
científica, socialmente valorizada. A formação do sujeito crítico, reflexivo e
analítico, consolidam-se por meio de um trabalho em que o professor reconhece
a necessidade de superar concepções pedagógicas anteriores, ao mesmo tempo
em que compartilha com os alunos a afirmação e a produção de saberes
científicos a favor da compreensão do fenômeno vida.
O ensino da Biologia deve enfrentar alguns desafios: um deles seria
possibilitar ao aluno a participação nos debates contemporâneos que exigem
conhecimento biológico.
O fato de o Brasil, ser considerado um país mega diverso, ostentando uma
das maiores biodiversidades do planeta, nem sempre resulta em discussões na
escola de forma a possibilitar ao aluno perceber a importância desse fato para a
população e nosso país e o mundo, ou de forma a reconhecer como essa
biodiversidade influencia a qualidade de vida humana, compreensão necessária
para que se faça melhor uso de seus produtos.
Outro desafio seria a formação do individuo com um sólido conhecimento
de Biologia e com raciocínio critico. Cotidianamente, a população, embora sujeita
a toda sorte de propagandas e campanhas, e mesmo diante da variedade de
informações e posicionamentos, sente-se pouco confiante para opinar sobre
vários temas polêmicos e que podem interferir diretamente em suas condições
de vida, como uso de transgênicos, a clonagem, a reprodução assistida, entre
outros assuntos. O ensaio de Biologia deveria nortear o posicionamento do aluno
frente a essas questões, alem de outras, como as suas ações do dia-a-dia: os
cuidados com corpo, com a alimentação, com a sexualidade.
A escola, ao definir seu projeto pedagógico, deve propiciar condições para
que o educando possa conhecer os fundamentos básicos da investigação
cientifica; reconhecer a ciência como uma atividade humana em constante
transformação, fruto da conjunção de fatores históricos, pelos conteúdos:
Organização dos seres vivos. Comparação das características estruturais
anatômicas e comportamentais. Origem do Universo, origem da vida e evolução
dos seres vivos, vírus, reinos monera, protista, animália, plantas, fungi, a ciência
no decorrer da historia da humanidade:pesquisa cientifica, avanços científicos e
tecnológicos, ciência e transformações sociais, bioética,educação ambiental e
desenvolvimento humano, social, político e econômico,epidemiologia, saúde
publica e escolar,orientação sexual: embriologia,formação humana,medidas
preventivas.
CONTEÚDOS 1.º ANO
ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS:
1- Classificação biológica (taxonomia e nomenclatura)
Os seres vivos e o ambiente;
Os grandes reinos dos Seres Vivos;
Origem das espécies.
MECANISMOS BIOLÓGICOS
2 – Os Vírus
Contexto histórico da virulogia;
Estrutura e reprodução dos vírus;
Doenças causadas por vírus;
Remédios*;
Vacinas: Prevenção de doenças*.
MANIPULAÇÃO GENÉTICA
3 – Reino Monera
Estrutura e reprodução das bactérias;
Doenças causadas por bactérias;
BIODIVERSIDADE
- Importância ecológica e econômica das bactérias (Biotecnologia);
4- Reino Protista
- Características gerais dos protistas;
Protozoários e sua classificação;
MANIPULAÇÃO GENÉTICA
Doenças causadas por protozoários.*
Algas e sua classificação;
ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS
Importância ecológica e econômica das bactérias (Biotecnologia)*.
5- Reino Fungi
MECANISMOS BIOLÓGICOS
Estrutura e características gerais dos fungos;
Doenças causadas por fungos*.
6 – Reino Animália
Características gerais e classificação dos grupos de animais;
Poríferos;
Celenterados;
Platelmintos;
Nematelmintos;
Artrópodes;
Equinodermos;
Cordados;
Características gerais e classificação;
BIODIVERSIDADE
Peixes;
Aves;
Anfíbios;
Mamíferos.
7 - Fisiologia dos vertebrados
ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS
1.
Sistemas digestório,
excretor e nervoso.
8 - Pesquisas científicas e biológicas
Ciência e saúde;
Biotecnologia;
9 - Processo de modificação dos seres vivos
Origem e evolução da vida;
Genética;
Biotecnologia.
circulatório,
respiratório,
sanguíneo,
10 - Implicações dos Avanços Biológicos no Contexto Vida:
Bioética;
MECANISMOS BIOLÓGICOS
Ciência e Saúde;
Pesquisas científicas biológicas.
JUSTIFICATIVA
O ensino de Biologia justifica-se por ser essencial para o desenvolvimento de
posturas e valores pertinentes às relações entre os seres humanos, o meio em que
vivem e o conhecimento contribuindo para uma educação que formará cidadãos
conscientes capazes de realizar ações práticas de fazer julgamentos e tomar
decisões.
Para preparar o educando para a cidadania no sentido universal e
profissionalizante, aprimorando-o como ser humano sensível, solidário e consciente,
proporcionando-o um aprendizado útil à vida e ao trabalho, no qual as informações e
os conhecimentos transmitidos se transformem em instrumentos de compreensão,
mudança e previsão da realidade, os conteúdos estruturantes de biologia são uma
ferramenta necessária para obtenção destes objetivos.
Assim, tanto os conteúdos estruturantes bem como, os conteúdos específicos
têm o papel fundamental para o educando entender o impacto da tecnologia
associada à Biologia na sua vida pessoal, nos processos de produção no
desenvolvimento do conhecimento e na vida social para poder desenvolver o
pensamento biológico de forma a permitir a reflexão sobre a origem, o significado, a
estrutura orgânica e as relações do objeto de estudo da disciplina com fenômeno
vida.
METODOLOGIA
A ciência vai além de um resultado pronto, acabado. É plenas mutação,
inclusive com o surgimento de novos paradigmas. A percepção da ciência, e as
ciências como algo em transformação e transformador, inclusive no cotidiano de
cada ser, desperta a necessidade de interagirmos com a vida. Além disso, há a
perspectiva da profissionalização futura, e os modos de ingresso a essas etapas.
Levar a pessoa/aluno a conseguir inteirar-se. Interagir, usufruir e até
mesmo a produzir com as ciências, pode e deve respeitar todas as perspectivas
históricas
pela
qual
passou
e
passa,
utilizando
os
mais
diversos
encaminhamentos metodológicos possíveis.
A aprendizagem básica para avida e para futura profissionalização precisa
de várias perspectivas de abordagens, pois, são diversas as potencialidades de
assimilar determinados conhecimentos. Assim se criam várias perspectivas de
comparações, contextualizações, análise de textos (inclusive atualidades),
pesquisa bibliográfica, elaboração de hipóteses, experimentações, análise de
resultados, avaliações escritas, dinâmicas, projeções, produção de relatórios,
esquemas, desenhos, cartazes, maquetes, participação em projetos.
Segundo as DCEs, “ O ensino dos conteúdos específicos de Biologia
apontam para as seguintes estratégias metodológicas de ensino: prática social,
problematização, instrumentalização, catarse e o retorno à prática social
(GASPARIM, 2002; 1997).”
PRÁTICA SOCIAL: caracteriza-se por ser o ponto de partida onde o objetivo é
perceber e denotar, dar significação às concepções alternativas do aluno a partir
de uma visão sincrética, desorganizada, de senso comum a respeito do conteúdo
a ser trabalhado.
PROBLEMATIZAÇÃO: é o momento para detectar e apontar as questões que
precisam ser resolvidas no âmbito da prática social e, em consequência,
estabelecer que conhecimentos são necessária para a resolução destas questões
e, as exigências sociais de aplicação desse conhecimento.
INSTRUMENTALIZAÇÃO: é o momento para detectar e apontar as questões que
precisam ser resolvidas no âmbito da prática social e, em consequência,
estabelecer que conhecimentos são necessários para a resolução destas
questões e, as exigências sociais de aplicação desse conhecimento.
INSTRUMENTALIZAÇÃO: consiste em apresentar os conteúdos sistematizados
para que os alunos assimilem e os transformem em instrumentos de construção
pessoal e profissional. Neste contexto, que os alunos apropriem-se das
ferramentas culturais necessárias à luta para superar as condições de exploração
em que vivem.
CATARSE: é a fase de aproximação entre o que o aluno adquiriu de
conhecimento e o problema em questão. A partir da apropriação dos
instrumentos culturais, transformados em elementos ativos de transformação
social, e assim sendo, o aluno passa do entendimento de elaboração de novas
estruturas de conhecimento, ou seja, passa de ação para a conscientização.
RETORNO À PRÁTICA SOCIAL: caracteriza-se pelo retorno à prática social com
o saber concreto e pensado para atuar e transformar as relações de produção
que impedem a construçaõ de uma sociedade mais igualitária. A situação de
compreensão sincrética apresentada pelo aluno no início do processo, passa de
maior clareza e compreensão, explicitada em uma visão sintética. Neste
contexto, o processo educacional coloca-se a serviço da referida transformação
das relações de produção.
AVALIAÇÃO
A verificação da aprendizagem e do desempenho dos alunos será ampla de
forma contínua e sistemática, ou seja, será acompanhada a atividade no dia a dia
dos alunos, considerando seu interesse, sua responsabilidade, sua curiosidade,
também sua capacidade de observar e investigar, discutir ideias, formar
conceitos, buscar novos conhecimentos e seu desenvolvimento gradativo
fazendo uso de várias metodologias e instrumentos que possibilitem este
acompanhamento e verificação, com prevalência dos aspectos qualitativos.
Para CARVALHO “Torna-se necessário ampliar o conceito e a prática da
avaliação ao conjunto de saberes, destrezas e atitudes que interesse contemplar
na aprendizagem de conceitos biológicos. Introduzir formas de avaliação da
prática docente como instrumento de melhoria de ensino. Então, a avaliação
deve ser usada como instrumento de observação dos avanços e dificuldades com
a finalidade de superação” (2001).
As avaliações serão diagnósticas, somatórias e contínuas, divididas da
seguinte forma:
26 70% de nota bimestral em avaliações formais (provas escritas ou
orais) e 30% de nota nas atividades avaliativas, trabalhos (tarefas
específicas, elaboração de relatórios, exposição oral, trabalhos de
criação, práticas de laboratório, observações espontâneas ou
dirigidas, dinâmicas de grupos, pesquisas, sínteses, debates,
filmes, mesa redonda, análise de gráficos e tabelas, participação
nas atividades cotidianas, interesse, pontualidade, assiduidade e
responsabilidade), num total de três avaliações no mínimo, por
bimestre, que ao final somarão 10,0 ( dez pontos).
A
recuperação será paralela oportunizando 100% de
aproveitamento. Sendo esta substitutiva prevalecendo a nota maior de
acordo com o artigo 24, inciso 5 letra E da LDB 9394/96.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
•
LOPES, Sônia. Bio vol. Único, 6ª edição, edição Saraiva1999;
•
PAULINO, Wilson Roberto. Biologia. 9ª edição. São Paulo: Ática,
2004;
•
SOARES, José Luis. Biologia no terceiro milênio, ed. Scipione,
2000;
•
AMABIS, José Mariano & MARTHO, Gilberto Rodrigues. Bilogia,
volume único, Editora Moderna, São Paulo, 1997;
•
LINHARES, Sérgio & GEWANDSZNAJDER, Fernando. Biologia Hoje –
Citologia e Histologia. 4ª ed. São Paulo, Ática, 1994;
•
FONSECA, Albino. Biologia. 34ª ed., são Paulo, Ática, 1992;
•
DIAS, Diarone Paschoarelli. Biologia Viva. 1ª ed.,São Paulo,
Moderna, 1996;
•
SENE, Fábio de Melo. Genética e Evolução. São Paulo: EPU, 1981.
ANEXOS
No decorrer do semestre serão incorporados aos conteúdos da disciplina
os seguintes Desafios Educacionais contemporâneos:
•
História e Cultura Afro-brasileira e Africana, lei 10.639/03,
Decreto 5679- Cidadania Plena, AREI, Inclusão Escolar FICA,
Educação Especial, Atividades Diferenciadas para alunos portadores
de necessidades especiais, Educação do campo, Educação Fiscal,
Drogas e Violência, Sexualidade e Educação Escolar Indígena.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES INTEGRADO
EDUCAÇÃO FÍSICA
Aspectos históricos da disciplina de Educação Física. Elementos lúdicos da
Cultura Corporal (jogos, dança, luta, esporte, ginástica) levando em consideração
a “práxis” pedagógica. Reflexões críticas da educação psicomotora.
2 – Fundamentação teórica
A Educação Física deve ser trabalhada sob o viés de interlocução com
disciplinas variadas, que permitam entender o corpo em sua complexidade; sob
uma abordagem biológica, antropológica, sociológica, psicológica, filosófica e
política,justamente por sua constituição interdisciplinar.
Historicamente, a vida em sociedade se desenvolve pelas relações
homem-natureza e homem-homem. Para garantir sua sobrevivência, reprodução
e povoamento do Planeta, a humanidade necessitou conhecer a natureza,
conquistar diferentes meios, ocupando-os e explorando-os em sua diversidade de
fauna, flora, relevo, e sofrendo intempéries de toda sorte. Isso tem sido possível
graças às migrações sazonais, às extensas caminhadas em busca da
subsistência, à superação dos obstáculos geográficos, entre outros, para os quais
o corpo humano é veículo essencial.
Nas relações com a natureza e com o grupo social de pertencimento, os
seres humanos desenvolveram habilidades físicas e estratégias de organização,
fundamentais para superar obstáculos e garantir a sobrevivência. Inicialmente,
correr, saltar, rastejar, erguer e carregar peso eram habilidades essenciais para
abater uma caça e transportá-la para “casa”, escapar de uma perseguição e
deixar de ser presa, alcançar lugares onde os frutos fossem abundantes.
Outras manifestações corporais e culturais se concretizavam em
celebrações dos frutos do trabalho. As danças comemorativas das colheitas,
danças de guerra, danças religiosas, dentre outras, são exemplos disso.
Assim, compreender a Educação Física sob um contexto mais amplo
significa entender que ela é composta por interações que se estabelecem na
materialidade das relações sociais, políticas, econômicas e culturais dos povos.
Dar um novo significado às aulas é um exercício que requer amplas
possibilidades de intervenção, para superar a dimensão meramente motriz e
imprimir uma dimensão histórica, cultural e social, cuja ideia ultrapassa a visão
de que o corpo se restringe ao biológico, ao mensurável.
O papel da Educação Física é transcender o senso comum e desmistificar
formas arraigadas e equivocadas em relação às diversas práticas e
manifestações corporais. Priorizam-se o conhecimento sistematizado, como
oportunidade para reelaborar idéias, práticas que ampliem a compreensão do
aluno sobre os saberes produzidos pela
humanidade
e suas
implicações para a vida.
Nessa direção, a finalidade das práticas corporais deve ser a modificação
das relações sociais. Portanto, os conteúdos esporte, jogos e brincadeiras,
ginástica, dança e lutas devem estar comprometidos com uma Educação Física
transformadora.
Dança: a dança será abordada, nas aulas de Educação Física, em sua
dimensão cultural, social e histórica, de modo a ressignificar valores, sentido se
códigos sociais
Como linguagem social, a dança permite a transmissão de sentimentos e
expressão de afetividade nas esferas do trabalho, da religiosidade, dos costumes,
que podem ser marcadas singularmente pela criação dos gestos que
caracterizam um sujeito
Assim, torna-se possível incentivar o grupo a que desenvolva gestos e
movimentos que valorizem a subjetividade e a experiência sensorial do próprio
corpo.
Esporte: a prática esportiva deve ser tratada como fenômeno popular, de
massa. O ensino da Educação Física é mais do que prática esportiva e
transmissão de habilidades e técnicas, portanto, deve incluir uma reflexão crítica
nas aulas. Na prática esportiva, é preciso combater signos sociais que expressam
preconceito racial ou étnico, discriminação entre gêneros, violência moral
decorrente de singularidades entre o grupo.
Ginástica: a ginástica busca promover, por meio dos exercícios físicos, a
saúde do corpo e hábitos saudáveis, a fim de torná-lo forte e útil para o trabalho
[e para a guerra].
Na escola, desenvolvem-se técnicas que padronizam os movimentos; que
ensinam o aluno como adquirir forças, armazenar e economizar energias; que
educam o corpo, sobretudo a serviço da produção.
A ginástica como conteúdo da Educação Física, permite diversas
possibilidades de movimentos corporais nas aulas, sejam elas: ginástica artística,
rítmica desportiva, geral, localizada, hidroginástica, aeróbica e suas variantes.
Propõe-se que a ginástica e suas modernas variações
desmistificadas, para que se atenda às demandas da realidade escolar.
sejam
Das práticas corporais da ginástica, podem emergir questões importantes.
Entre elas, destacam-se: a crítica à lógica do sacrifício e do sofrimento não
somente físico ; o excesso de exercícios que aumentam o risco de lesões graves
e a possível degradação do corpo; o uso de meios artificiais, como anabolizantes
que aceleram a almejada performance corporal, devendo-se discutir com os
alunos os danos que o uso dessas substâncias causam no organismo.
Jogos e brincadeiras: como fenômeno social, os jogos e as brincadeiras
estão relacionados aos processos de produção que aconteceram desde sua
invenção como conteúdos, os jogos e as brincadeiras devem ser abordados
conforme a realidade regional e cultural do grupo.
Os jogos e brincadeiras comportam regras, mas deixam um espaço de
autonomia para que sejam adaptados, conforme os interesses dos participantes.
Torna-se importante, que os alunos auxiliem na reconstrução dessas regras,
segundo as necessidades e desafios estabelecidos.
Lutas: a proposta é de valorizar a origem das lutas como produção cultural
e considerar suas representações históricas e simbólicas.
De fato, as lutas desenvolvidas nos diversos continentes estão sempre
permeadas pelas questões culturais.
Cabe ao professor orientar o processo pedagógico de modo que contribua para
que os alunos desenvolvam um senso crítico tal que as lutas possam ser
revestidas de um valor simbólico voltado ao respeito pela integridade física, e
que não despertem no aluno o sentido de violência em suas relações sociais.
3 - Objetivos
Reconhecer na convivência e nas práticas pacíficas, maneiras eficazes
de crescimento coletivo.
Dialogar, refletir e adotar uma postura democrática sobre diferentes
pontos de vista postos em debate.
Compreender o funcionamento do organismo humano modificando as
atividades corporais a fim de melhorar suas aptidões físicas.
Compreender as diferentes manifestações da cultura
respeitando as diferenças de desempenho, linguagem e expressão.
corporal
Demonstrar autonomia na elaboração de atividades corporais,
discutindo e modificando regras para melhor utilização dos conhecimentos
adquiridos sobre a cultura corporal.
Superar a ideia de caráter da Educação Física como mera atividade,
de “prática pela prática”.
Compreender que o processo pedagógico é elemento fundamental
para a formação humana.
4 – Conteúdos :
1- Ginástica
•
Alongamentos: conceitos, objetivos e exercícios.
•
Rítmica; história da ginástica rítmica desportiva.
•
Artística; história da ginástica artística.
•
Relaxamento; sessões de ginástica e alongamento.
1.
Relaxamento, respiração, estudos e práticas.
• Condicionamento: A importância do aquecimento antes da prática de
atividades físicas.
1.
Esporte
1.
A história do esporte
2.
História e fundamentos de esportes oficiais utilizados na escola
27 Futebol
27.6
O jogo de futebol como cultura brasileira
27.7
físicas
O jogo de futebol de salão como meio para a prática de atividades
27.8
Regras de futebol de salão e encaminhamento metodológico para o
ensino na escola
28 Handebol
28.6
História
28.7
No Brasil
28.8
Fundamentos do Handebol
29 voleibol
29.6
Histórias
29.7
No Brasil
29.8
Fundamentos do voleibol
30 Basquetebol
30.6
O jogo do basquete como meio para a prática de Educação Física
31 atletismo;
3- Dança
1.
Introdução
2.
Quem dança seus males...
3.
A dança como reprodutora de modelos
4.
A dança como produtora de significados
5.
A dança como conteúdo escolar
6.
corporal.
Dança regional;folclórica; internacional, de salão e expressão
– Lutas
•
− Introdução
•
•
Judô: a prática do caminho suave
•
Como se originou?
•
O judô e seu florescer
•
O suave ato de lutar
•
O judô como manifestação na era Meji
•
O judô e o esporte espetáculo
•
Conhecendo elementos do judô
•
O judô em destaque: fundamento e técnicas básicas
•
Capoeira: jogo luta ou dança
•
A capoeira como expressão de luta pela liberdade
•
A história da capoeira
•
Benefícios da capoeira
- Jogos.
1. Introdução
31.7
Competir ou cooperar: eis a questão!
1. Brincadeiras de rua e populares
31.8
Seria o ser humano competitivo por natureza?
31.9
Jogo e esporte: tão diferentes assim?
2. Jogos derivados dos esportes e pré-desportivos
31.10
Os esportes e os jogos só se aplicam de maneira competitiva
3. Jogos de raquete e peteca
31.11
Jogos cooperativos: um exercício de convívio social
4. Brinquedos: construção de brinquedos alternativos com sucata;
31.12
O jogo é jogado e a cidadania é negada
31.13
Jogos dramáticos e de interpretação;
5. Jogos cooperativos
31.14
O grande jogo
6. Jogos de salão;
31.15
O jogo jogado e o jogo jogante
6- A saúde
31.15..1.1
Nutrição: ingestão de carboidratos, de lipídios,
de proteínas, de vitaminas e de aminoácidos, e seu aproveitamento pelo
organismo, no processo metabólico que ocorre durante uma determinada
prática corporal;
31.15..1.2
Aspectos anatomo - fisiológicos da prática
corporal: conhecer o funcionamento do próprio corpo; identificar seus limites
na relação entre prática corporal e condicionamento físico, e propor avaliação
física e seus protocolos;
31.15..1.3
Lesões e primeiros socorros: lesões mais
frequentes ocorridas nas práticas corporais e noções de primeiros socorros.
31.15..1.4
Doping:
discutem-se
as
influências
das
condições econômicas, sociais, políticas e históricas no uso de substâncias
ilícitas por atletas e não-atletas.
7- O lazer
Diferentes formas de lazer em distintos grupos sociais, em suas vidas, na vida
das famílias, das comunidades culturais, e a maneira como cada um deseja e
consegue ocupar seu tempo livre.
8- A diversidade étnico-racial, de gênero e de pessoas com necessidades
educacionais especiais
• A abordagem de aspectos que concedam aos estudantes a ampliação do
reconhecimento da diversidade em suas relações sociais.
• A Lei n. 10.639/03, que torna obrigatória a inclusão da História e Cultura
Afro-Brasileira, em todos os currículos.
9- A mídia
c) Análise crítica dessa concepção das práticas corporais: artigos de jornais,
revistas, filmes, documentários.
1.
A influencia da mídia sobre o corpo do adolescente
2.
Construção cultural do corpo
3.
Construção social do corpo
4.
Moda mídia e juventude
5.
Indústria da juventude
6.
O massacre do corpo
7.
Mas o que é belo?
8.
A mídia e o culto ao corpo
5 - Metodologia
Os pressupostos do materialismo histórico-dialético configuram a cultura
corporal, objeto de ensino da Educação Física, que relaciona o movimento
humano, historicamente constituído, ao cotidiano escolar em todas as suas
formas de manifestações culturais, políticas, econômicas e sociais.
A metodologia crítico-superadora, permite ao educando ampliar sua visão
de mundo por meio da cultura corporal, de modo que supere a perspectiva
pautada no tecnicismo e no esportivismo das práticas corporais.
Os conteúdos propostos não requerem pré-requisitos; devem ser
abordados segundo o princípio da complexidade crescente, em que um mesmo
conteúdo pode ser discutido tanto na primeira como na terceira série, mudando,
o grau de complexidade que possivelmente o professor apresentará nas relações
entre o conteúdo e possíveis elementos articuladores.
A metodologia crítico-superadora aponta as seguintes estratégias de
ensino:prática social;problematização; instrumentalização; catarse; o retorno à
prática social.
A prática social Caracteriza-se como preparação e mobilização do aluno
para a construção do conhecimento escolar. É uma primeira leitura da realidade,
um contato inicial com o tema a ser estudado.
A problematização Trata-se de um desafio. É a criação de uma necessidade
para que o educando, por meio de sua ação, busque o conhecimento.
A instrumentalização É o caminho por meio do qual o conteúdo
sistematizado é posto à disposição dos alunos para que o assimilem e o recriem
e, ao incorporá-lo, transformem-no em instrumento de construção pessoal e
profissional.
A catarse É a fase em que o educando sistematiza e manifesta a
assimilação dos conteúdos e dos métodos de trabalho da fase anterior.
O retorno à prática social Trata-se do ponto de chegada do processo
pedagógico na perspectiva histórico-crítica. Representa a transposição do teórico
para o prático dos objetivos da unidade de estudo, das dimensões do conteúdo e
dos conceitos adquiridos.
Na problematização, o professor questionará se a atividade física esportiva
é inclusiva ou excludente. Fica evidente, a possibilidade de estabelecer relação
entre o conteúdo estruturante e os diversos problemas da vida social, sejam de
ordem econômica, social ou cultural.
Espera-se que o professor desenvolva um trabalho efetivo com seus alunos
na disciplina de Educação Física, cuja função social é contribuir para que
ampliem sua consciência corporal e alcancem novos horizontes, como sujeitos
singulares e coletivos.
6 - Avaliação
A avaliação está vinculada ao projeto político-pedagógico da escola, com
critérios estabelecidos de forma clara, a fim de priorizar a qualidade do ensino.
Deve ser contínua e identificar os progressos do aluno durante o ano letivo.
Pela avaliação diagnóstica, tanto professor quanto os alunos poderão
revisitar o trabalho realizado até então, para identificar lacunas no processo
pedagógico, planejar e propor encaminhamentos que superem as dificuldades
constatadas.
Trata-se de um processo contínuo, permanente e cumulativo, cujo
horizonte é a conquista de maior consciência corporal e senso crítico em suas
relações interpessoais e sociais.
7 – Bibliografia
ASSIS DE OLIVEIRA, Sávio. Reinventando o esporte: possibilidades da prática
pedagógica.Campinas: Autores Associados/CBCE, 2001.
BARRETO, Débora. Dança:
Campinas:
ensino,
sentidos
e
possibilidades
na escola.
Autores Associados, 2004.
BENJAMIN, Walter. Reflexões sobre a criança, o brinquedo e a educação.
São Paulo: Duas Cidades/Editora 34, 2002.
BREGOLATO, Roseli Aparecida. Cultura corporal da dança. Coleção educação
física escolar, V.1, São Paulo: Ícone, 2002.
BREGOLATO, Roseli Aparecida. Cultura corporal da ginástica. Coleção
educação física escolar, V.2, São Paulo: Ícone, 2002.
BREGOLATO, Roseli Aparecida. Cultura corporal do esporte. Coleção educação
física escolar, V.3, São Paulo: Ícone, 2002.
BREGOLATO, Roseli Aparecida. Cultura corporal do jogo. Coleção educação
física escolar, V.4, São Paulo: Ícone, 2002.
CAPARROZ, Francisco Eduardo (org.). Educação física escolar: política,
investigação e
intervenção. Vitória: Proteoria, 2001.
CAPARROZ, Francisco Eduardo; ANDRADE FILHO, Nelson Figueiredo de. Educação
física escolar: política, investigação e intervenção. Vitória: FESEF/UFESNEPECC/UFU,
2004. v. 2.
CARLINI, Alda Luiza. A educação e a corporalidade do educando. Discorpo,
São Paulo, n.4, p. 41-60, 1995.
CÕRTES, Gustavo. Dança, Brasil: festas e danças populares. Belo Horizonte:
Leitura2000.
DAÓLIO, Jocimar. Educação física e o conceito de cultura. Campinas: Autores
associados,2004.
DARIDO, S. C.; RANGEL, I. C. A. Educação física na escola: implicações para a
prática.
pedagógica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
EDUCAÇÃO FÍSICA, vários autores. Curitiba. SEED. Paraná. 2006
ESCOBAR, M. O. Cultura corporal na escola: tarefas da educação física. Revista
Motrivivência, nº 08, p. 91-100, Florianópolis: Ijuí, 1995.
FALCÃO, J. L. C. Capoeira. In: KUNZ, E. Didática da educação física 1. 3. Ed.
Ijuí: Ed.
Unijuí, 2003. P. 55-94.
FREIRE, João Batista. Educação de corpo inteiro: teoria e prática da educação
física. SãoPaulo: Scipione, 1992.
MARINHO. Inezil Penna. Introdução ao estudo do folclore brasileiro. Brasília:
Horizonte,1980.
MARINHO. Inezil Penna. Educação física, recreação e jogos. São Paulo: Cia
Brasil Editora,1981.
SILVA, Ana Márcia. Corpo, ciência e mercado: reflexões acerca da gestação de
um novoarquétipo da felicidade. Campinas: Autores Associados, Florianópolis:
Editora da UFESC,2001.
SOARES, Carmen Lúcia. Educação física: raízes européias e Brasil. Campinas:
Autores
associados, 1994.
SOARES, Carmen Lúcia. Imagens da educação no corpo. Campinas: Autores
Associados,1998.
EDUCAÇÃO E CORPO. Perspectiva. Florianópolis: Universidade Federal de Santa
Catarina, vol. 21, n 1, 2003.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES INTEGRADO
FILOSOFIA
1 – Ementa
A Diretriz Curricular de Filosofia do Estado do Paraná (DCE – PR) organiza
seu ensino a partir de seis conteúdos estruturantes, conhecimentos de maior
amplitude e relevância que, desmembrados em um plano de Ensino de Filosofia,
deverão garantir conteúdos relevantes e significativos ao estudante. Estes
conteúdos estruturantes são: Mito e Filosofia; Teoria do Conhecimento; Ética;
Filosofia Política; Estética; Filosofia da Ciência.
2 – Fundamentação teórica
No item sobre o histórico dão Fundamento da Filosofia no Brasil, foi possível
perceber que de acordo com a época, atribuiram-se significados diferentes à
Filosofia e, consequentemente, ao ensino da filosofia. A educação jesuítica estava
vinculada aos valores religiosos e distante das questões propostas pela
experiencia vivida, seja política, social ou econômica. Prevalecia a convicção de
um modelo de humanidade a ser alcançado e um corpo acabado de
conhecimentos para se transmitir.
Depois, mesmo quando o ensino se tornou mais eclético, permaneceu o
gosto pelo enciclopedismo e pela erudição, comprometido com a tradição
europeia, o que impedia o desenvolvimento do pensamento autônomo. Essas
orientações se traduziram num programa centrado frequentemente em questões
metafísicas, ou no ensino da história da filosofia, denotando interesse pelo ensino
sistemático em que a enfase é posta em um corpo de conhecimento já
elaborado, bastando ao aluno sua assimilação.
Chamamos de empirista a tendencia de privilegiar a transmissão de
conhecimento acumulada como se o aluno fosse uma tábula rasa (folha em
branco), que recebe de forma passiva a informação dada do exterior.
É bem outra a tendencia contemporânea que, influenciada pelas teorias
interacionistas e construtivistas (Piaget, Vigotsky, etc.), ou pelas teorias em que
prevalece a perspectiva histórico – social (Gramsci, Suchodolski, Snyders, e, no
Brasil, Demerval Saviani), conferem maior dinamismo ao ato de conhecer.
Embora considerando as diferenças entre as tendÊncias mencionadas, todas
elas superam tanto a pedagogia tradicional essencialista como a escola nova
excessivamente centrada no aluno. Ao mesmo tempo em que valorizam o objeto,
o mundo, o professor, e portanto, o conhecimento como produto acumulado pela
humanidade e autoridade do saber do mesmo valorizam também o sujeito. O
aluno com sua experiência de vida e sua capacidade de construção do
conhecimento.
Ao
lado
do
trabalho
teórico
de
qualquer
aprendizagem,
reconhecem a importância do saber vinculado ao vivido que possibilita a atuação
inserida na prática social global, a partir da situação histórica dada. (ARANHA,
Maria Lúcia).
Na atual polêmica mundial e brasileira acerca dos possíveis sentidos dos
valores éticos, políticos, estéticos e epistemológicos, a Filosofia tem um espaço a
ocupar e uma contribuição a fazer. Basicamente, a Filosofia gira em torno dos
problemas e conceitos criados no decorrer da história, os quais devidamente
aplicados, geram discussões promissoras e criativas que desencadeiam, muitas
vezes ações e transformações, por isso, permanecem atuais.
Um dos objetivos do Ensino Médio é a formação pluridimensional e
democrática, capaz de compreender a complexidade do mundo contemporâneo,
suas múltiplas particularidades e especializações. Nesse mundo que se manifesta
quase sempre de forma fragmentada, o estudante não pode prescindir de um
saber que opere por questionamentos, conceitos e categorias de pensamento e a
experiência humana.
Como disciplina, na matriz curricular do Ensino Médio, considera-se que a
Filosofia pode viabilizar interfaces com as outras disciplinas para a compreensão
do mundo da linguagem, da Literatura, da História, das Ciências e das Artes,
como defende (Ribeiro, 2005)
mas estas discussões, nascendo da Política, da
cultura ou do comportamento (problemas)
não podem dispensar conteúdos filosóficos
nem se pulverizar: gosto da ideia de ciclos, de
filmes que dialoguem entre si, falando, por
exemplo, na condição social dos personagens,
no amor que vivem, na vinda do imigrante, na
luta contra a opressão. Há muito espaço […]
para a Filosofia.
Se
a
aprendizagem
filosófica
tem
oscilado
entre
duas
abordagens
metodológicas – a filosofia como produto ou processo – isso não significa que se
deva, ao escolher uma, desprezar a outra. Ao contrário, Sônia Maria Ribeiro de
Souza, apoiada em reflexão do professor Antonio Joaquim Severino diz que “o
educador de hoje tem diante de si um grande desafio, que reside na tentativa de
conciliar ambas as posturas no ensino de filosofia, ou seja, compete a ele a se
apropriar desse processo da reflexão filosófica mediado pelo produto filosófico”.
Severino afirma que podemos ensinar filosofia segundo as formas;
sistemática, histórica, temática e textual. Na nossa tradição escolar, a
preferencia pelas duas primeiras abordagens, a sistemática e a histórica, têm
prevalecido no ensino de filosofia como produto, enquanto as duas últimas, a
textual e a temática, representam o esforço de abordar a filosofia como processo.
O ideal seria que o professor, mesmo dando ênfase a algumas formas, pudesse
conciliar as quatro.
Por exemplo, se privilegiar a história da filosofia, que ela seja propriamente
filosófica, e não simples exposição histórica de fatos e ideias; que os recortes não
sejam simplesmente cronológicos, mas temáticos e com destaque para a análise
de alguns textos originais dos pensadores. Por outro lado, se a escolha
predominantemente temática, convém que nem a história da filosofia nem os
textos sejam desconsiderados.
Dito de outra forma, é preciso valorizar a fecunda tradição do pensamento
filosófico, sem desvincular o ensino do vivido, do momento presente, dos temas
que nos mobilizam, a fim de que, mais do que “ensinar filosofia”, o aluno
“aprenda a filosofar”.
Segundo Kant, não é possível ensinar filosofia e sim filosofar, assim Hegel,
não é possível conhecer o conteúdo de filosofia sem filosofar. Nesta perspectiva,
as Diretrizes Curriculares indicam não ser possível filosofar sem filosofia e
estudar filosofia sem filosofar. Portanto, o ensino de filosofia pode ser um espaço
de estudo da filosofia e do filosofar. O seu estudo se apresenta como uma forma
de o aluno desenvolver estilo próprio de pensamento.
Ao filosofar utiliza-se faculdades como a “abstração” ou generalização, a
subjetividade.
3 – Objetivos:
OBJETIVO GERAL:
O contato com a disciplina de Filosofia deverá possibilitar que os alunos
aprendam a ler textos com habilidade, refletindo filosoficamente sobre eles,
desenvolvendo
a
capacidade
de
produzir
textos
dissertativos
próprios,
entendendo a importância de fazer a leitura como um trabalho intelectual e não
como um passar de olhos pelo texto, buscando a consciência crítica, meditando
sobre os valores morais, cívicos, éticos, auxiliando-os também na escolha de seu
caminho profissional.
Os trabalhos em grupo terão a função de aproximá-los, socializando-os em
sala de aula, contribuindo para integrá-los, reconhecendo nas diferenças pontos
positivos para melhorar as relações, aprendendo a ver o “outro” como alguém
que está disposto a ajudar e ser ajudado, estabelecendo novos vínculos de
amizade.
Companheirismo,
cooperativismo,
etc...,
percebendo
que
uma
sociedade bem sucedida necessita de união, rompendo assim com o espírito de
individualismo presente na sociedade contemporânea, inclusive nas escolas e,
através dessa convivência, procurar evitar confrontos, disputas, conflitos,
discriminação e preconceitos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Buscar soluções para os problemas suscitados nos textos filosóficos, através
da investigação, diálogos, leitura, escrita, interpretação, conduzindo os
alunos à criação de conceitos;
Perceber entre os colegas as diferenças culturais, enriquecendo os contatos e
as relações através da convivência;
Pensar e argumentar criticamente sobre textos filosóficos, estabelecer
comparações com o seu cotidiano;
Promover debates, leitura, produção de textos, desenvolvendo habilidades,
superando a timidez, levando o aluno a expor as suas ideias, melhorando
ou transformando o seu discurso.
4 – Conteúdos
1 - Mito e Filosofia
•
O que é mito?
1. O mito entre os primitivos
•
Funções do mito
1. Narrativa, explicativa e revelativa.
•
Mitologia grega
1. O mito da criação do mundo segundo Hesíodo
2. Prometeu e Pandora
3. Narciso
4. O mito do Édipo
•
Passagem do mito à Filosofia
1. O nascimento da Filosofia
2. O mito e a origem de todas as coisas
3. Mito e razão filosófica
•
O surgimento da Filosofia
32 O nascimento na Grécia Antiga
33 A concepção mítica do homem nos poemas homéricos
34 O homem do período arcaico: a emergência da consciência racional
•
•
1.
A escrita
2.
A moeda
3.
A lei
4.
O cidadão da polis
5.
O nascimento do filósofo
O que é Filosofia?
•
Etimologia da palavra
•
A filosofia não é um saber
•
A filosofia não se confunde com a ciência
•
O processo de filosofar
•
Qual é a utilidade da filosofia
•
O método da filosofia
Ironia e maiêutica
2. Ironia e filosofia
3. O que é filosofia
A filosofia como exercício da ironia
A ironia na história da filosofia
A ironia moderna
Alienação e ironia
A ironia na música
A ironia em Machado de Assis
Características do conhecimento filosófico
•
1.
Aparecimento do cientificismo
2.
O papel do filósofo diante da ciência
3.
A função social da Filosofia
Mitos contemporâneos
•
1. O mito hoje
2. A tarefa da filosofia
3. O pensamento filosófico
a – Características do pensamento filosófico
Razão filosófica e razão científica
−
Estudos com textos complementares:
•
Aspectos sagrados do mito e do logos - Jean-Pierre Vernant
−
(1914-2007),
−
Mito do Eterno Retorno - Mircea Eliade (1907-1986)
−
História antiga: Evidência e modelo - Moses Finley (1912-1986)
−
O Universo, os Deuses, os Homens - Pierre Vidal-Naquet (1930-
2006)
2 - Teoria do conhecimento
•
O problema do conhecimento
1. Um problema chamado conhecimento
2. Sujeito e objeto do conhecimento
3. Entre teoria e prática
4. O conhecimento como justificação teórica
5. As fontes do conhecimento
6. Platão e Protágoras: relativismo e racionalismo
•
Fundamentos do conhecimento
1. O conhecimento como justificativa teórica
2. Os limites do conhecimento
3. Objeto de conhecimento: conhecimento possível
Filosofia e método
•
1. As críticas de Aristóteles e Platão
2. A lógica Aristotélica
3. Descartes e as regras para bem conduzir a razão
4. Filosofia e matemática
5. História: o contexto de Descartes
Racionalismo
•
1. O racionalismo cartesiano
1.
O cogito
2.
Deus
3.
O mundo
ci)
A razão pura (a razão sem influência dos sentidos empíricos)
é a maior (ou única) fonte do conhecimento
•
Empirismo
1. O empirismo inglês
1.
Francis Bacon – os ídolos
2.
John Locke – tabula rasa
O conhecimento é adquirido pelos sentidos empíricos (visão, audição,
tato, etc.)
•
Ceticismo
1. Ceticismo filosófico
2. Ceticismo científico
3. Desenganadores ou céticos
4. Pseudo-ceticismo
5. Ceticismo como inércia
6. Montaigne - a dúvida do conhecimento verdadeiro
•
Criticismo
1. O criticismo Kantiano
2. Conhecimento racional
•
Materialismo
1. Materialismo dialético
2. Materialismo histórico
3. Materialismo científico
4. Marx e Engels
•
Positivismo
1. Método do positivismo de Augusto Comte e a lei dos três estados
2. A religião na humanidade
3. O positivismo no Brasil
4. Críticas ao positivismo
•
Crise da razão
1. A crise da modernidade e a crise da razão
2. Pós-modernidade: era do irracionalismo ou de uma "noite passageira
da História
3. Perda do fundamento - crise da razão e vazio ontológico – ligação
com a ética – que repercute na ética
4. Impossibilidade (provisória) de engendrar valores duradouros
5. Heteronomia ao mercado como necessidade - "miragem e ilusão"
6. Submissão aos ditames da publicidade e emergência da cultura de
massas – imposição da homogeneidade - "pasteurização" da cultura
7. Desmemorialização
8. Crise mundial: da educação, descrença geral, crise da fé no
progresso ilimitado, fim da crença nas cosmovisões, crise das
metanarrativas; implosão do sujeito moderno, a revolução molecular;
narcisismo e hedonismo exacerbados; corpolatria, malhações em
academias; necessidade de viver o belo (nova estética); atendimento
às necessidades de cada um como expressão do individualismo e do
relativismo ético, alhures; emergência da "psi".
Perspectivas do conhecimento na contemporaneidade
•
1. Penso logo existo
2. Hume e a experiência no processo de conhecimento
3. Kant e a crítica da razão
1.
A crítica da razão pura
2.
Kant e o iluminismo
3.
Kant e a física
Estudos com textos complementares:
•
1.
Metafísica – Aristóteles (Porto Alegre, Ed. Globo, 1969)
2.
Discurso do Método – Descartes (Os Pensadores,
Nova
Cultural: RJ, 1996)
3.
Filosofia da história - Georg Wilhelm Friedrich Hegel (Brasilia:
Universidade de Brasilia, 1995)
4.
Cultural)
Investigação sobre o entendimento humano - Hume (Abril
5.
Crítica da razão pura – Kant (tradução de Valério Rohden e
Udo Baldur Moosburger, São Paulo, Nova Cultura)
6.
Teeteto – Platão (Trad. de Carlos Alberto Nunes, Belém,
Editora Universitária, UFPA, 2001)
7.
A conquista da felicidade - Russell (Lisboa, Guimarães
Editores, 1991)
3 - Ética
•
Ética e moral
1. Objeto da ética
1.
O campo da ética
2.
Definição da ética
3.
Ética e Filosofia
4.
Ética e outras ciências
5.
Ética e política
2. Objeto da moral
•
1.
O caráter histórico da moral
2.
Origens da moral
3.
Mudanças histórico-sociais e mudanças da moral
4.
O progresso moral
Concepções éticas
1. Agir de acordo com o bem
2. A felicidade como bem supremo
3. Idade Média: moral e religião
4. A moral laica
5. Moral e existência concreta
6. A questão da moral hoje
•
O que é liberdade?
1. A importância da liberdade
2. A liberdade como conquista
•
Liberdade e autonomia
1. A negação da liberdade
2. Condições da liberdade
•
Liberdade e determinismo
1. O que é determinismo?
2. A teoria da liberdade incondicional
3. A estrutura do homem
4. A dimensão social da liberdade: crítica ao conceito liberal burguês
de liberdade
•
Sociabilidade e reconhecimento
1. Melhorando a sociabilidade: manter a calma, encontrar um caminho
do meio, ver as coisas de novos ângulos, analisar todas as alternativas
de uma situação, perguntar a opinião dos outros,
pontos de vista
2. Solucionando problemas e conflitos
•
Autoridade e autoritarismo
1. Conceito de autoridade
2. Conceito de autoritarismo
•
Responsabilidade e liberdade
1. Relação entre liberdade e responsabilidade
analisar diversos
2. Existe liberdade sem responsabilidade?
Questões de gênero
•
1. A virtude em Aristóteles e Sêneca
2. A amizade
Diversidade e sociedade
•
1. Diversidade cultural e Direitos Humanos
Estudos com textos complementares:
•
Mínima moralia - Adorno (Ed. Ática, 1993)
Ética a Nicômacos – Aristóteles (Trad. Mário da Gama Kury,
Universidade de Brasília, 2001)
Temor
e
tremor
-
Sören
Aabye
Kierkegaard
(Coleção
Pensadores, Editora Abril Cultural)
A gaia ciência - F. Nitzsche (Trad. Paulo César de Souza,
Companhia das Letras)
O formalismo na ética e a ética material dos valores - Scheler
A Vontade de Amar – A. Schopenhauer (Tecnoprint)
Sobre a brevidade da vida – Sêneca (Trad. De William Li, Nova
Alexandria, 1995)
4 - Filosofia Política 2º ano
•
Origens da política
1. Concepções de política:
1.
Política antiga e medieval
2.
Liberalismo: antecedentes e desenvolvimento
3.
O socialismo
1.
Finalidade da vida política
1.
Noção de justiça
2.
A ideia de justiça
3.
O que é justiça política?
A essência da política
•
1. Ligação às atividades sociais voltadas à reprodução da dominação
do homem pelo homem
Política e poder
•
1. A personalização do poder
2. A institucionalização do poder
3. Como seria o exercício da verdadeira democracia?
4. A verdadeira democracia
Política e violência
•
1. O que é violência?
2. Tipos de violência
3. A sociedade violenta
4. A cultura da violência
5. Violência e política
Política e liberdade subjetiva
•
Concepções de liberdade:
•
individualista (também chamada de liberdade dos
modernos ou negativa)
•
comunitária
antigos ou positiva)
•
Liberdade política
(também
chamada
de
liberdade
dos
1. A cidadania
2. A participação política
Política e sociabilidade
•
1. Política e cotidiano
2. A indiferença política
Formas de governo
•
1. Conceito
2. Formas:
1.
Monarquia
2.
República
Sistemas de governo:
•
Parlamentarismo
Presidencialismo
Semipresidencialismo
Poderes do Estado:
•
1.
Poder executivo
2.
Poder legislativo
3.
Poder judicial
Crises na política contemporânea
1. A face política: polarização e reordenamento mundial:
•
Conceituação de polarização econômico-ideológica: o
papel da URSS e dos EUA nesse contexto
•
Polarização e Guerra Fria
Fatores responsáveis pela descolonização afro-asiática
•
e sua influência no reordenamento mundial
•
A questão do Oriente Médio
•
A influência da polarização mundial na política latino-
americana: autoritarismo e instabilidade; a questão cubana
A política brasileira do período pós-Vargas aos governos
•
militares
Fatores envolvidos na crise do socialismo real, na
•
desarticulação
soviética
e
na
emergência
dos
nacionalismos
regionais
O contexto que levou à hegemonia do bloco capitalista
•
em torno do poder dos EUA, à proposta neoliberal e à instalação da
União Europeia
•
O processo de capitalização na China socialista
•
A abertura política e a reorganização democrática no Brasil da
década de 1980
Fatores responsáveis e os desdobramentos dos grandes
•
conflitos
regionais:
as
questões
étnicas
na
África
Negra;
o
fundamentalismo muçulmano; a questão palestina; a luta pela
autonomia dos bascos e dos irlandeses do Norte
O papel do Brasil na política internacional
•
•
A
face
econômica:
neo-imperialismo,
neoliberalismo
e
globalização
O papel de empresas multinacionais nas relações de mercado
mundiais: descolonização e neo-imperialismo
O processo de formação dos blocos econômicos mundiais (a
tríade) e a relação entre eles
As alianças comerciais regionais: o Mercosul e o Mercado Comum
Europeu; as especificidades da economia chinesa
A economia neoliberal e globalização: problemas do mercado de
trabalho no mundo globalizado, neoliberalismo e crise do Estado
quanto ao bem-estar social
O papel das instituições financeiras na economia mundial: o FMI,
o BIRD e o Banco Mundial
A
economia
brasileira
do
período:
desenvolvimento
e
industrialização; capital estrangeiro e abertura para o mercado
externo; neoliberalismo e globalização, desequilíbrios regionais e
crise de energia
O papel do Brasil na economia mundial
2. A face sociocultural: informatização, particularismos culturais e
direitos humanos
a - O avanço da informatização com mudanças no mercado de
trabalho: o trabalho feminino e estrutura familiar; o feminismo e
relações de gênero
b - Os conflitos étnicos com as grandes migrações do mundo
contemporâneo: os problemas na Europa e nos EUA; a questão do
racismo e das diferenças etnoculturais; os conflitos religiosos
c - Os
direitos
humanos,
relacionando-os
com
particularismos
culturais e os direitos das minorias (discussão sobre as minorias, o
preconceito e o racismo, as religiões cristãs, afro-brasileiras e
orientais)
d - O papel social da Igreja Católica e de outras instituições
religiosas no Brasil e no mundo atual
e - O papel do Brasil no cenário sociocultural de hoje
A função do político na contemporaneidade
3. O preconceito contra a política e a política de fato
4. O ideal político
5. Os gregos e a invenção da esfera pública
6. A democracia ateniense
7. Quando nasce a democracia
8. A importância da retórica para os atenienses
9. A vida política dos povos indígenas do Brasil e a invasão dos
bárbaros
10. A autoridade do chefe sem poder
Estudos complementares de:
•
O que é autoridade?”.In Entre o passado e o futuro - Hannah
Arendt (Editora Perspectiva)
Política - Aristóteles (Editora Martin Claret)
Maquiavel, a política e o estado moderno – Gramsci (Trad. Luiz
Maro Gazzaneo, Civilizações Brasileiras)
Princípios da filosofia do direito – Hegel (Editora Guimarães)
Princípios de Economia Política - J. S. Mill (Abril Editora)
Do contrato social – ou Princípios do direito político - Jean-
Jacques Rousseau (Editora Pensadores – Abril Cultural)
Crítica da razão prática – Immanuel Kant (Editora M artin
Claret)
Segundo tratado sobre ogoverno - J. Locke (Editora Abril
Cultural)
O príncipe – N. Maquiavel (Trad. Pietro Nassetti, Martin Claret)
Cultura e sociedade – Herbert Marcuse (Editora Paz e Terra)
Para uma crítica da economia política – Karl Marx (Trad. Artur
Morão, Edições Setenta)
O espírito das leis – Mostequieu (Editora Martin Claret)
A república – Platão (Trad. Maria Helena da Rocha Pereira,
Editora Lisboa)
O leviatã - Thomas Hobbes (Abril Cultural)
O preço da justiça – Voltaire (Editora Martins Fontes)
5 - Filosofia da Ciência
Senso comum
11. O saber de todos nós
12. Do senso comum ao bom senso
13. Características do Senso comum
14. A ideologia:
•
1.
Concepções de ideologia
2.
O sentido negativo da ideologia
3.
A contra-ideologia
Concepções da ciência
15. Histórico da ciência: da ciência grega a crise da ciência moderna
16. Atitudes científicas
17. As Três principais concepções de ciências
•
Progresso e ciência
18. A ciência e os avanços da tecnologia
Positivismo científico
19. Crise do positivismo científico: à medida que a história, a
contingência, a incerteza, a irreversibilidade e a complexidade faziam a
sua entrada na ciência, não como corpo estranho, mas como produtos
do próprio desenvolvimento científico
20. Críticas de Habermas ao positivismo científico
•
Política e ciência
21. Relação entre o desenvolvimento científico-tecnológico e sua
associação a ações promotoras de informação científico-tecnológica
22. Marco de referência (década de 50): criação do Conselho Nacional
de
Pesquisa (CNPq) e
do Instituto Brasileiro de Bibliografia e
Documentação (IBBD)
23. Década de 60: intensificação da intervenção da Unesco na
promoção de políticas e ações de informação científico-tecnológica
24. Superação do “informational gap” entre países ricos e países pobres
em ciência e tecnologia
25. Modelos de gestão da ciência e da tecnologia nos fins do século XX
Ética e ciência
26. A Ciência e os produtos dela derivados utilizados em benefício do
homem
27. A Ciência para melhorar a qualidade de vida
28. A Ciência e a preservação do meio ambiente: garantia do
desenvolvimento sustentável
29. A Ciência diminuindo as desigualdades sociais
30. Ciência para a Sociedade: é o grande lema da comunidade científica
internacional
31. Educação para a ciência: um dos instrumentos mais efetivos para
implementar as ações nesse campo
Bioética
O que é bioética
Bioética geral
Bioética clínica ou de decisão
Tendências da Bioética
Bioética e aborto
Educação sexual
Saber científico e saber filosófico
Distinção entre conhecimento e saber
O saber filosófico:
1.
O pensamento mítico e o pensamento filosófico
2.
O conhecimento filosófico e a metafísica
O saber científico:
Conhecimento científico - sinônimo de ciência
O conhecimento científico e suas quatro características
essenciais: objetividade, racionalidade, revisibilidade e autonomia
A
problemática
do
progresso
no
conhecimento
científico em T. Kuhn e K. Popper
Distinção da perspectiva de Comte da de Popper e T. S.
Kuhn face ao progresso científico
Análise dos problemas, na escala mundial, que se
devem ao desenvolvimento tecnológico: problemas ecológicos,
violência, materialismo, narcisismo, consumismo, hedonismo
O método científico
•
Elementos do método científico
História
O acidente
•
A hipótese
•
Método Duplo-cego
•
Exemplo prático
Ciência empírica e ciência experimental
Conceito de ciência
O que é ciência e o que não é ciência: ciência, falsa ciência,
charlatanismo
Limites da ciência
Conceito de empirismo
Empirismo na ciência
Empirismo na filosofia:
1.
Antigüidade
2.
Idade Média
3.
Idade Moderna
4.
Empirismo britânico
5.
Século XIX
1. Empirismo lógico
a-
Estudos de textos complementares:
Gaston Bachelard (1884-1962) – O direito de sonhar
a-
Jurgen Habermas ( 1929) - O caos na esfera pública
b-
Paul Karl Feyerabend (1924-1994) – Trabalhos sobre o papel
da ciência na sociedade.
c-
Michel Foucault (1926-1984) – O homem e o discurso
d-
Granger, GG (
) – A ciência e as ciências
e-
Thomas Kuhn (1922-1996) – Estruturas das revoluções
científicas
f-
Karl Raimund Popper (1902-1994) – Racionalismo crítico
g-
Paul Ricoeur (1913-2005) - À volta da Política
6 - Estética
Pensar a beleza
A busca da beleza.
Refletir sobre a beleza
Entre os gregos
Na idade média
No renascimento
No mundo contemporâneo
Baumgarten e o belo
Estética ou Filosofia da Arte?
•
A fundação da Estética no contexto da Filosofia.
A Estética como "ciência do Belo" e a Estética como "ciência
da experiência do Belo".
Concepções de estética
O significado do termo Estética
•
Concepções de arte
O que é arte
Estética e filosofia da arte
Definições explícitas de arte: as teorias existencialistas
Teoria da arte como imitação
Arte como conhecimento
A atividade artística
Os gregos e a arte
Os gregos e o belo: a estética, a arte e a arte como conhecimento
Teoria da arte como expressão
Teoria da arte como forma significante
Necessidade ou finalidade da arte
Atividade que exprime cultura, sensibilidade e tradição
Como expressão dos anseios vitais do homem
Arte e sociedade
Arte e política
A partilha do sensível: estética e política
a-
Crítica do gosto
O gosto como um fato social
O juízo do gosto na Filosofia
O juízo do gosto na Arte
Kant e o sentimento do belo
A universalização do gosto
Arte e movimento: cinema, teatro e dança.
Merleau-Ponty e o cinema como expressão de visão de mundo
O sentido da imagem
Apenas distração?
Estética da atração
•
Perspectivas contemporâneas: arte conceitual
Arte conceitual e outras perspectivas: movimento artístico moderno
ou contemporâneo
•
A arte conceptual recorre frequentemente ao uso de fotografias,
mapas e textos escritos (como definições de dicionário).
•
O movimento de 1967 a 1978
Estudos sobre :
a-
Alexander Baumgarten (1714-1762) – Estudo da percepção do
belo
b-
Friedrich Hegel (1770-1831) – Preleções sobre estética
c-
David Hume (1711-1776) – Do padrão do gosto
d-
Mikel Dufrenne (1910-1995) A experiência estética nos
caminhos da fenomenologia.
e-
O direito de sonhar - Gaston Bachelard (1884-1962) - Editora
Difel
f-
Schiller (1799-1805) – Sobre a educação estética do homem e
uma seqüência de cartas.
g-
Terry Eagleton (1943) – A ideologia da estética
h-
Emmanuel Kant (1701-1804) - A crítica da razão pura, a
crítica da razão pratica e a crítica dos juízos.
i-
Benjamin Constant (1767-1830 ) – Duas concepções de
liberdade
j-
Theodor Adorno(1703-1969) – E os meios de comunicação de
massa
k-
Jacques Rancière (1940) – Política da arte
l-
Merleau-Ponty (1908-1961) – O cinema e a nova psicologia
m-
Paul Valéry (1871-1945) - A obra de arte na época de suas
técnicas de reprodução
5 - Metodologia
trabalhando com a filosofia através de discussões acerca dos valores
morais e éticos da atualidade, fazendo um estudo comparativo com os valores
éticos praticados na Grécia Antiga, berço da filosofia, verificando as mudanças,
as permanências e transformações ocorridas, questionando-nos, professores e
alunos, sobre o que se mantém na educação contemporânea, na formação atual
de valores, uma vez que inúmeras famílias estão se desestruturando, o que está
desvirtuando muitos indivíduos, causando desintegração, transformando-os em
pessoas discriminadas e marginalizadas pela sociedade no âmbito escolar que
nos diz respeito especial causando conflitos entre os alunos, ressaltando as
diferenças, contribuindo para um sentimento individualista, levando-os ao
isolamento e criando um ambiente tenso na sala de aula, dificultando os
trabalhos e a aprendizagem.
O objetivo da filosofia é resgatar estes indivíduos, tentando modificar o
pensar, integrando-os, diminuindo o preconceito e a discriminação, fazendo com
que as hostilidades se dissipem, incentivando o respeito mútuo, chamando os
alunos a uma reflexão: ver o “outro” como semelhante, despertando o
sentimento de amizade e cordialidade entre eles.
Ao entar em contato com a filosofia, os alunos do Ensino Médio ouvirão
muito o termo “problema”, expressão vinda do grego, significando obstáculo,
aquilo que está lançado, o que é lançado, o que é saliente. Para isso, serão
realizadas muitas discussões acerca de vários temas do cotidiano, sobre os
filósofos antigos e também sobre os contemporâneos.
O problema maior é o conhecimento, como diz Jean-Pierre Vernant sobre a
preocupação com o conhecimento puro, isto é, o saber que não carrega traços
religiosos ou místicos, é uma característica dos primeiros filósofos. Homens como
Tales, Anaximandro, Anaxímenes, apresentam em suas investigações uma teoria,
uma visão geral do mundo que explica racionalmente a estrutura física e
espiritual deste mundo. Vernant afirma ainda que esses primeiros pensadores
tinham plena consciência de que produziam um conhecimento radicalmente novo
e, em muitos pontos, oposto à tradição religiosa. (VERNANT, 1973, p.165-8).
Sendo assim, o ensino dos conteúdos estruturantes de filosofia e seus
conteúdos específicos dar-se-á em quatro momentos distintos: a sensibilização, a
problematização, a investigação e a criação de conceitos.
Podemos começar pela exibição de um filme, por exemplo, ou uma
imagem; da leitura de um texto jornalístico ou literário; da audição de uma
música, são inúmeras as atividades conduzidas pelo professor para instigar e
motivar possíveis relações entre o cotidiano do estudante e o conteúdo filosófico
a ser desenvolvido.
Após a sensibilização, inicia-se o trabalho propriamente filosófico – a
problematização, a investigação, a criação de conceitos, etc... a partir do
conteúdo em discussão, a problematização ocorre quando professor e estudantes
levantam problemas e investigam o conteúdo. É importante ressaltar que os
recursos para a sensibilização sejam filmes, música ou texto, serão retomados a
qualquer momento.
Ao problematizar, o professor convida o estudante a analisar o problema, o
que se faz por meio da investigação, que pode ser o primeiro passo para
possibilitar a experiencia filosófica. Ao decorrer à história da filosofia e aos
clássicos, o estudante se defronta com diferentes maneiras de enfrentar o
problema e com as possíveis soluções já elaboradas que, embora não resolvam o
problema, orientam a discussão.
O ensino de filosofia deve estar na perspectiva de quem dialoga com a
“vida” isso é importante que, na busca da resolução do problema também haja
preocupação
com
uma
análise
da
atualidade,
com
uma
abordagem
contemporânea que remeta o estudante à sua própria realidade.
As aulas também serão ministradas dentro do método tradicional através
de aulas expositivas, trabalhos em grupos, interpretação de textos e perguntas
relacionadas ao assunto. Utilizarei também os recursos didáticos existentes na
escola: como o quadro de giz, a TV pen drive, a biblioteca, a sala multimídia(se
houver).
Ao final, os alunos terão condições de perceber o que está implícito nas
ideias e como são elas se tornam o conhecimento e, ideologia, de modo que
assim, criam a possibilidade de argumentar filosoficamente, por meio de
raciocínio lógico, num pensar coerente e crítico.
6 – Avaliação
A avaliação é importante para perceber só os métodos usados atingiram
os seus fins sobre a produção teórica do aluno.
Existem muitas controvérsias em torno da avaliação, desde os riscos de
subjetividade até a tentação do exercício de poder. Há também quem considere
arbitrário fazer julgamento, na medida em que as questões formuladas e temas
discutidos não comportam resposta única, admitindo divergências que não
podem ser desprezadas.
O que importa na avaliação do trabalho filosófico não é a concordância dos
argumentos do aluno com os do professor; mas sim o adequado atendimento ao
tema proposto, a devida coerência da exposição, a clareza de ideias, a
capacidade e riqueza de argumentação, enfim, a rigorosa fundamentação teórica
dos conceitos trabalhados.
A avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica; não tem
finalidade em si mesma, mas tem a função de subsidiar e mesmo redirecionar o
curso da ação no processo ensino-aprendizagem. Apesar de sua inequívoca
importância individual, no ensino de Filosofia, a avaliação não resumir-se-ia a
perceber quanto o estudante assimilou do conteúdo presente na história da
Filosofia, do texto, ou dos problemas filosóficos nem a examinar sua capacidade
de tratar deste ou daquele tema.
O critério de avaliação é o conteúdo, no seu papel de mediador entre
sujeito que aprende e a realidade. Não se trata, porém, de qualquer conteúdo,
mas daqueles cuja relevância é fundamental também enfatizar a relevância da
relação conteúdo, forma na socialização do saber: possibilitando ao aluno da
realidade contemporânea.
Ao avaliar, deve-se
ter profundo respeito pelas posições do estudante,
mesmo que não concorde com elas, pois o que está em questão é a capacidade
de argumentar e de identificar os limites dessas posições.
O que deve ser levado em conta é a atividade com conceitos, a capacidade
de construir e tomar posições, de detectar os princípios e interesses subjacentes
aos temas e discursos, e também desenvolver o senso crítico.
A avaliação de Filosofia se inicia com a sensibilização, com a coleta do que
o estudante pensava antes e o que pensa após o estudo. Com isso, torna-se
possível entender avaliação como um processo que se dá no processo e não
como uns momentos separados, vestem em si mesmo.
No entanto, convém observar que os critérios de avaliação devem estar
coerentes
com
as
normas
estabelecidas
pelo
regimento
escolar
deste
estabelecimento de ensino, no qual faz parte.
7 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Temas
de filosofia. Manual do professor. 2ª edição. Editora Moderna, 1993.
São Paulo;
2. CARTOLANO, Maria Teresa Penteado. Filosofia no Ensino de 2º grau,
p.21;
3. CHAUÍ,
Marilena.
In
Discurso
nº8,
maio
de
1978.
São
Paulo,
Departamento de Filosofia da USP, p.155-156;
4. HUTNER, Mary Lane. Chefe do Departamento de Ensino Médio. In
Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado
do Paraná. Secretaria de Estado da Educação. SEED, Curitiba, 2006;
5. GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ, SECRETARIA DE ESTADO DA
EDUCAÇÃO,
SUPERINTENDENCIA
DA
EDUCAÇÃO.
Diretrizes
Curriculares de Filosofia para a Educação Básica. Curitiba, 2006.
editado no Brasil. Distribuição gratuita;
6. RIBEIRO, Sônia maria. Tese de Filosofia: por que filosofia? São
Paulo, Feusp, 1989;
7. RICOEUR, Paul. Interpretação e ideologia. Rio de Janeiro, Francisco
Alves, 1977;
8. REALE,
G.;
ANTÍSERI,
D.
História
da
Filosofia:
patrística
escolástica. São Paulo. Paulus, 2003;
9. RUSSELL, B. Os problemas da filosofia. Coimbra: almeidina, 2001;
e
10. SEVERINO, Antonio Joaquim. Texto: A expressão histórico-cultural
da filosofia. São Paulo, Feusp, 1989;
11. SEVCENKO, N. O Renascimento. 11ª ed. Campinas: Editora da
Universidade Estadual de Campinas. 1988;
12. VERNANT, Jean- Pierre. As origens do pensamento grego. Tradução
de Ìsis Borges B. Da Fonseca. 3ª edição. Difel;
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES INTEGRADO
GEOGRAFIA
1 – Ementa
Dimensão econômica da produção do/no espaço.
cii) Modos de produção e formações socioespaciais;
ciii)
Industrialização clássica, periférica e planejada;
civ)
Revolução técnico-científica-informacional e o novo arranjo do
espaço da produção; distribuição espacial da indústria nas diversas escalas
geográficas;
cv) Oposição Norte-Sul e aspectos econômicos da produção;
cvi)
Internacionalização do capital e sistemas financeiros;
cvii)
Formação dos blocos econômicos regionais;
cviii)
Urbanização e hierarquia das cidades: megalópoles, metrópoles,
cidades grandes, médias e pequenas;
cix)
Novas tecnologias e alterações nos espaços urbano e rural;
cx) Re-estruturação do Segundo Mundo e economias de transição;
cxi)
Industrialização nos
econômicas e ambientais.
1.
países
pobres:
diferenças
tecnológicas,
Geopolítica:
A nova ordem mundial no início do século XXI: o fim dos três mundos e a
atual oposição norte-sul;
Fim do Estado de bem-estar social e o neoliberalismo;
Os atuais conceitos de Estado-Nação, país, fronteira e território;
Regionalização do espaço mundial;
Os novos papéis das organizações internacionais;
Redefinição de fronteiras: conflitos de base territorial, tais como: étnicos,
culturais,
Políticos, econômicos, entre outros;
Movimentos sociais e reordenação do espaço urbano;
Conflitos rurais e estrutura fundiária;
Questões territoriais indígenas;
Territórios urbanos marginais: narcotráfico, prostituição, sem-teto, entre
outros.
Dimensão socioambiental:
Dinâmica da natureza e formação dos objetos naturais;
O meio ambiente e as grandes paisagens naturais do planeta;
Atividades humanas e transformação da paisagem natural nas diversas
escalas geográficas;
Recursos naturais, conservacionismo (uso sustentável de bens naturais)
e preservacionismo(áreas protegidas);
Patrimônios culturais e ecológicos;
35 Crise ambiental: conflitos políticos e interesses econômicos;
36 Produção do espaço geográficos e impactos ambientais sobre a água, o
solo, o ar, o clima;
37 Problemas ambientais dos grandes centros urbanos;
38 Ocupação de áreas de risco, encostas e mananciais;
39 Biotecnologia e impactos ambientais.
1.
Dinâmica cultural e demográfica
1.
Crescimento demográfico e suas implicações políticas, sociais e
econômicas;
2.
países;
Teorias demográficas e políticas populacionais em diferentes
3.
Composição demográfica dos lugares: geração, gênero e etnia;
4.
Relações entre composição demográfica, emprego, renda e
situação econômica do país, da região, do lugar;
5.
População urbana e população rural: composição etária, de
gênero e de emprego.
2 – Fundamentação teórica
O ensino da Geografia fundamenta-se pela necessidade de analisar e
compreender o espaço produzido pela sociedade atual, com seus conflitos,
contradições e desigualdades.
O ensino começa pela epistemologia do seu objeto de estudo. O espaço
geográfico e sua composição conceitual básica ─ lugar, paisagem, região,
território, natureza, sociedade, entre outros.
A expressão espaço geográfico e sua composição conceitual, entretanto,
não se auto explicam, exigem esclarecimentos,a depender da visão a que se
vinculam, assumem posições filosóficas e políticas distintas.
O conceito adotado para o objeto de estudo da Geografia é o espaço
geográfico, entendido como aquele produzido e apropriado pela sociedade,
composto por objetos – naturais culturais e técnicos – e ações pertinentes a
relações socioculturais e político-econômicas. Objetos e ações estão interrelacionados.
Assim, a espacialização dos conteúdos de ensino, bem como a explicação
das localizações relacionais dos eventos (objetos e ações) em estudo, são
próprios do olhar geográfico sobre a realidade. Algumas perguntas orientam o
pensamento geográfico tais como: Onde? Quando? Por quem? Por que aqui e não
em outro lugar? Como é este lugar? Por que este lugar é assim? Por que as coisas
estão dispostas desta maneira? Qual a significação deste ordenamento espacial?
Quais as consequências deste ordenamento espacial?
Para responder a essas questões torna-se necessário compreender as
escolhas das localizações e as relações sociopolíticas e econômico-culturais que
as orientam.
Assim, é preciso um referencial teórico que sustente esta reflexão. Será
central a compreensão dos diferentes papéis historicamente vividos pelo Estado
e sua relação com o espaço geográfico.
Para situar a construção conceitual das diferentes linhas de pensamento
geográfico, destaca-se que os conceitos de paisagem e região, foram
inicialmente tratados pela chamada Geografia Tradicional.
O conceito de território era associado de modo exclusivo ao papel do
Estado, entendido como única instância de poder sobre o espaço geográfico.
Atualmente, esse conceito foi ampliado pela vertente crítica da Geografia que o
associa às relações de poder da escala micro à macro.
Já o conceito de lugar ganhou destaque com a chamada Geografia
Humanística, que trouxe a dimensão afetiva e subjetiva para os estudos a
respeito do espaço.
Atualmente, a vertente crítica da Geografia ressignificou o conceito de lugar,
discutiu-o em sua relação com o processo de globalização da economia e,
considerou seus aspectos subjetivos, com a ampliação da abordagem e ênfase às
potencialidades políticas dos lugares em suas relações com outros espaços,
próximos e/ou distantes.
Os conceitos de sociedade e natureza sempre estiveram presentes. Em
cada linha teórica, o enfoque foi distinto, porém, como par conceitual eles
compõem o pensamento e ultrapassam a condição de conceitos básicos da
Geografia, de modo que se tornam categoria de análise do espaço geográfico.
A considerar que cada conceito se constituiu em diferentes momentos
históricos, em função das transformações sociais, políticas e econômicas – que
definem e redefinem maneiras e ritmos de produzir e organizar o espaço.
Entende-se que para a formação de um aluno consciente das relações
socioespaciais de seu tempo, o ensino de Geografia deve assumir o quadro
conceitual das teorias críticas dessa disciplina, que incorporam os conflitos e as
contradições sociais, econômicas, culturais e políticas, constitutivas de um
determinado espaço.
A geografia propõe abordagem de aspectos que concedam aos estudantes
a ampliação do reconhecimento da diversidade em suas relações sociais. As
aulas podem constituir excelentes oportunidades de revisão de conceitos, de
desenvolvimento de ideias, de respeito às diferenças e valorização humana, para
que seja levado em conta o outro, o exótico o distante.
A temática da história e cultura afro-brasileira e africana será trabalhada
nesta disciplina como está previsto na lei 10639/03, onde a interdisciplinaridade
do conteúdo será priorizada.
3 - Objetivos
•
Identificar, analisar e avaliar o impacto das transformações naturais, sociais,
econômicas, culturais e políticas no seu “lugar-mundo”, comparando,
analisando e sintetizando a densidade das relações e transformações que
tornam concreta e vivida a realidade.
•
Reconhecer os fenômenos espaciais a partir da seleção, comparação e
interpretação, identificando as singularidades ou generalidades de cada lugar,
paisagem ou território.
•
Ler, analisar e interpretar os códigos específicos da geografia, considerandoos como elementos de representação de fatos e fenômenos espaciais.
•
Selecionar e elaborar esquemas de investigação que desenvolvam a
observação dos processos de formação e transformação dos territórios, tendo
em vista as relações de trabalho, a incorporação de técnicas e o
estabelecimento de redes sociais.
•
Reconhecer na aparência das formas visíveis e concretas do espaço
geográfico atual a sua essência, ou seja, os processos históricos, construídos
em diferentes tempos, e os processos contemporâneos, conjunto de práticas
dos diferentes agentes, que resultam em profundas mudanças na organização
e no conteúdo do espaço.
4 – Conteúdos
1.ª série
Dimensão socioambiental:
1. Atividades humanas e transformação da paisagem natural nas diversas
escalas geográficas:
1.
Necessidade de compreensão e representação do mundo
2.
O espaço e suas representações: o globo terrestre e os mapas
3.
Símbolos ou convenções cartográficas
4.
Escala numérica/escala gráfica
5.
Projeções cartográficas
6.
Satélites artificiais e sensoriamento remoto
7.
Sistema de posicionamento global
8.
Geoprocessamento e SIG
9.
A cartografia no Brasil
1.
Dinâmica da natureza e formação dos objetos naturais:
1.
O tempo geológico e as placas tectônicas
2.
A origem do Universo
3.
A origem da terra
4.
A origem dos continentes
5.
A teoria da deriva continental
6.
O tempo geológico
7.
A estrutura da terra
8.
A crosta terrestre e as rochas
9.
O ciclo das rochas
A dinâmica interna do relevo:
• Tectonismo
• Vulcanismo
• Abalos sísmicos
A dinâmica externa do relevo:
• O trabalho erosivo das águas
• As águas dos rios e dos mares
• Poluição das águas oceânicas e fluviais
• O gelo
• O trabalho erosivo do vento
• Destruição e acumulação eólica
O meio ambiente e as grandes paisagens naturais do planeta:
•
• As grandes paisagens naturais da Terra e a destruição dos ecossistemas
florestais, fluviais e marítimos
•
Biodiversidade e ecossistemas
•
As grandes paisagens naturais
•
As regiões polares
•
Regiões tropicais ou zona intertropical
•
Regiões desérticas
•
Regiões montanhosas
•
As implicações socioambientais e o desenvolvimento sustentável
•
Biopirataria
•
Os desmatamentos
•
A desertificação
•
Impactos ambientais causados pela agricultura
•
Erosão e poluição do solo por agrotóxicos
•
A erosão dos solos em áreas agrícolas
A atmosfera e os fenômenos metereológicos:
•
A atmosfera
•
Temperatura do ar
•
Umidade do ar
•
A pressão atmosférica
•
A circulação geral do ar
•
As massas de ar: tempo e clima
•
Poluição atmosférica
•
Buraco na camada de ozônio
•
Efeito estufa
•
Inversão térmica
•
Ilhas de calor
•
Chuvas ácidas
•
Poluição urbana
1.
A degradação ambiental e as mudanças ecológicas globais:
1.
O aquecimento atmosférico global
•
Problemas ambientais: de quem é a responsabilidade?
•
Recursos naturais, conservacionismo (uso sustentável de bens
naturais) e preservacionismo (áreas protegidas)
•
Patrimônios culturais e ecológicos;
•
A crise do modelo consumista de desenvolvimento
•
O modelo de desenvolvimento sustentável
•
A ONU e o meio ambiente global
•
A globalização e a questão ambiental – as sociedades consumistas
(trabalho complementar)
Dinâmica cultural e demográfica
fRelações entre composição demográfica, emprego, renda e
situação econômica do país e do mundo, da região, do lugar e as Teorias
demográficas e políticas populacionais em diferentes países:
Crescimento populacional no mundo e no Brasil
O crescimento da população (Estudo de caso: China e Índia – trabalho
complementar)
A revolução Industrial e o crescimento demográfico
Crescimento da população e a primeira teoria populacional – o
Malthusianismo
A estabilização demográfica no mundo desenvolvido
A Explosão demográfica e novas teorias populacionais
As teorias anti-natalistas da segunda metade do século XX
1.
Dinâmica do crescimento populacional no Brasil
2.
Crescimento, composição etária e impactos sociais
1.
A questão nos países subdesenvolvidos de elevados crescimento
demográfico
2.
Mudanças etárias no Brasil
3.
A questão etária nos países desenvolvidos
4.
Envelhecimento populacional e Previdência Social
5.
Distribuição da população por sexo
2.ª série
A questão sócio-ambiental
g - Localização do território brasileiro
h - A dinâmica natural no Brasil – seu aproveitamento e modificações
impostas pela sociedade brasileira:
•
Análise dos diferentes domínios morfo-climáticos que caracterizam o
Brasil
•
Aproveitamento e importância das bacias hidrográficas brasileiras
•
Os ecossistemas brasileiros – Constituição
•
Análise dos principais problemas sociais e ambientais dos diferentes
ecossistemas brasileiros
1.
Geopolítica:
•
Os atuais conceitos de Estado-Nação, país, fronteira e território;
•
Território e mobilidade de fronteira
•
Etnia, raça, nação e povos: conceito.
•
Estado: origem e conceito
•
Ordens mundiais (trabalho complementar)
Definição das fronteiras brasileiras
•
Divisão regional brasileira
•
As cinco macro-regiões do IBGE
•
Divisão geo-econômica
•
Outras propostas de regionalização espacial no Brasil
1. Industrialização
nos
econômicas, ambientais.
2.
países
pobres:
diferenças
tecnológicas,
O subdesenvolvimento:
•
Medindo o subdesenvolvimento
•
As migrações internas no Brasil
•
Baixo nível de renda
•
Moradia
•
Condições de saúde
•
Graves deficiências econômicas
•
Dependência econômica
•
Industrialização dependente
•
Urbanização e metropolização
•
Condições de vida nas metrópoles
•
Condições educacionais
•
A face violenta das metrópoles
•
Tendências paralelas: desmetropolização
•
O poder paralelo (narcotráfico, o crime organizado) – trabalho
complementar
•
O IDH: Índice de Desenvolvimento Humano;
•
Como anda o IDH brasileiro?
•
Migrações
•
As emigrações brasileiras
•
As migrações internas no Brasil
•
O Brasil e as migrações internacionais
•
Imigração e discriminação
•
Formação da sociedade brasileira
−
Os indígenas
−
Os africanos
−
Os europeus
−
Outros grupos
•
A diversidade cultural
•
Relativismo cultural e tolerância
•
A situação indígena e a situação dos negros
•
Racismo no Brasil
1. Modos de produção e formações socioespacias
Indústria e transformação do espaço geográfico
b-
O que é indústria?
c-
A primeira revolução industrial
•
A segunda revolução industrial e o imperialismo; tecnologia de
processo – fordismo e taylorismo.
•
A terceira revolução industrial: tecnologia de processo - o toyotismo
•
A nova divisão internacional do trabalho
O processo de industrialização brasileiro
1.
As matérias primas:Quadrilátero Ferrífero, Serra do Navio, Maciço de
Urucum, Serra dos Carajás e Vale das Trombetas
•
A organização da rede de transportes
•
O impacto da privatização dos transportes
• Energia
•
Hidrelétricas e termelétricas
•
Termonucleares
•
O Proálcool
•
O petróleo no Brasil e mundo
•
Oriente Médio (trabalho complementar)
•
O carvão mineral
•
Componente humano: mão-de-obra e mercado consumidor
•
Estratégias de controle de mercado (principais blocos econômicos –
trabalho complementar)
•
As transnacionais
•
Distribuição geográficas das indústrias ( estudo de caso: os Tigres Asiáticos
, os novos Tigres Asiáticos – trabalho complementar)
Movimentos sociais e reordenação do espaço urbano;
1. Movimentos sociais e cidadania
1.
Movimentos sociais no campo
2.
Movimentos sociais na cidade
3.
O movimento operário
4.
Os novos movimentos sociais
Da revolução agrícola à revolução verde
•
O espaço agrário no mundo e no Brasil
•
Conflitos rurais e estrutura fundiária
•
A questão fundiária brasileira
•
A terra e os trabalhadores do campo
•
A luta pela terra
•
Questões territoriais indígenas
5 – Metodologia
Através da estruturação das operações mentais que o sujeito utiliza para
estabelecer relações entre os objetos, situações, fenômenos e pessoas. Tais
modalidades estruturais da inteligência transformam-se em habilidades; seja no
processo à leitura seja na realização das atividades propostas nos livros em três
níveis: básico de operações mentais que torna presente o objeto do
conhecimento para o educando por meio das ações de identificar, indicar,
localizar, descrever, constatar; o operacional de relações com e entre objetos,
que reúne os procedimentos necessários para associar, diferenciar, justificar,
representar, medir e a nível global que envolve as operações mais complexas de
aplicação de conhecimentos e de resolução de problemas, o que exige as
atividades de analisar, deduzir, explicar, julgar e prognosticar.
As atividades são propostas com objetivo de preparar o aluno para a
autonomia diante de inúmeras situações impostas pela sociedade.
A metodologia utilizada deverá ser de forma interdisciplinar com a
finalidade de desenvolver um cidadão crítico e participativo e que possa em sua
vida cotidiana, utilizar o aprendizado escolar.
6 - Avaliação
A avaliação é parte do processo pedagógico, portanto acompanha a
aprendizagem dos alunos e norteia o trabalho do professor no decorrer do ano
letivo.
Ela é contínua, pois prioriza a qualidade, o processo de aprendizagem; e o
desempenho do aluno ao longo do ano letivo.
E também formativa, diagnóstica e continuada, porque considera que os
alunos mantêm ritmos e processos de aprendizagem diferentes, aponta
dificuldades e possibilita que a intervenção pedagógica aconteça a todo o tempo.
7-Referência
ANDRADE, M. C. de Geografia ciência da sociedade. São Paulo: Atlas, 1987.
ARAÚJO, Reginaldo et. al. Construindo a Geografia.Moderna, São Paulo,
1999.
ARCHELA, R. S.; GOMES, M. F. V. B. Geografia para o ensino médio: manual de
aulas práticas. Londrina: Ed. UEL,1999.
BARBOSA, J. L. Geografia e Cinema: em busca de aproximações e do inesperado.
In:CARLOS, A. F. A. (Org.) A geografia na sala de aula. São Paulo: Contexto,
1999.
BOLIGIAN, Levon;Andressa Alves. Geografia: espaço e vivência. Volume Único:
Ensino Médio, São Paulo: Atual, 2004.
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Fundamental. Brasilia:
Ministério da Educação, 2002.
CALLAI, H. C. A. A geografia e a escola: muda a geografia? Muda o ensino?
Terra Livre, São Paulo, n. 16, p. 133-152, 2001.
CARLOS, A.F.A. (org.) A geografia na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1999.
CARVALHO, M. I. Fim de século: a escola e a geografia. Ijuí : Ed. UNIJUÍ, 1998.
CASTROGIOVANNI, A. C. (org.) Geografia em sala de aula: práticas e reflexões.
Porto Alegre: Ed. UFRS, 1999.
CAVALCANTI, L. de S. Geografia escola e construção do conhecimento.
Campinas: Papirus, 1999.
CHRISTOFOLETTI, A. (Org.) Perspectivas da geografia. São Paulo: Difel, 1982.
CORRÊA, R. L.; ROSENDAHL, Z. Introdução à geografia cultural. Rio de
Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.
COSGROVE, D. E.; JACKSON, P. Novos Rumos da Geografia Cultural. In: CORRÊA
R.L.; ROSENDAHL, Z.(Orgs.) Introdução à geografia cultural. Rio de Janeiro:
Bertrand Brasil, 2003.
COSTA, W. M. da. Geografia política e geopolítica: discurso sobre o território e
o poder. São Paulo: HUCITEC, 2002.
FILIZOLA, Roberto. Geografia: Volume Único: ensino médio: livro do professor. 2ª
edição. São Paulo: IBEP, 2005. Coleção Vitória Régia Geografia: Pesquisa e Ação,
Volume Único,1ª ed. São Paulo: Moderna,2005
GOMES, P. C. da C. (Orgs.) Explorações geográficas. Rio de Janeiro: Bertrand
Brasil,1997.
GOMES, P. C. da C. Geografia e modernidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil,
1997.
GONÇALVES, C. W. P. Os (des)caminhos do meio ambiente. São Paulo:
Contexto, 1999.
HAESBAERT, R. Territórios alternativos. Niterói: EdUFF; São Paulo : Contexto,
2002.
In: CASTRO, I. E. et. al. (Orgs.). Geografia: conceitos e temas. Rio de Janeiro:
Bertrand Brasil, 1995.
KATUTA, A. M. A linguagem cartográfica no ensino superior e básico. In:
PONTUSCHKA, N. N.; OLIVEIRA, A. U. de (Orgs.), Geografia em perspectiva. São
Paulo: Contexto, 2002.
LACOSTE, Y. A geografia: isso serve, em primeiro lugar para fazer a guerra.
Campinas: Papirus, 1988.
LUCCI; Elian Alabi. Geografia: O homem no espaço Global. Saraiva. São Paulo,
1998.
LUCCI; Elian Alabi.Anselmo Lázaro Branco, Cláudio Mendonça Geografia: geral
e do Brasil. Ensino Médio 3ª ed. São Paulo. Saraiva.2005
MAGNOLI, Demétrio; Regina Araújo. Geografia a construção do mundo:
geografia geral do Brasil. 1 ed. São Paulo: Moderna, 2005.
MENDONÇA, F. Geografia sócio-ambiental. Terra Livre, nº 16, p. 113, 2001.
MENDONÇA, F.; KOZEL, S. (Orgs.) Elementos de epistemologia da geografia
contemporânea Curitiba: Ed. da UFPR, 2002.
MORAES, Maria Lucia Martins de. Geografia do Brasil, F.T.D., São Paulo. 1996.
MOREIRA, R. O Círculo e a espiral: a crise paradigmática do mundo moderno.
Rio deJaneiro: Cooautor, 1993.
OLIVEIRA, A. U. de, (Orgs.). Geografia em perspectiva: ensino e pesquisa. São
Paulo: Contexto, 2002.
OLIVEIRA, João Pacheco de (org.). Indigenismo e Territorialização: Poderes,
Rotinas e Saberes Coloniais no Brasil Contemporâneo. Rio de Janeiro: 1998
Contra Capa Livraria.
PENTEADO, H. D. Metodologia do ensino de história e geografia. São Paulo:
Cortez, 1994.
PEREIRA, R. M. F. do A. Da geografia que se ensina à gênese da geografia
moderna. Florianópolis: Ed. UFSC, 1989.
PIFFER. Osvaldo. Geografia no Ensino Médio. IBEP, São Paulo; 2000.
PONTUSCHKA, N. N.; OLIVEIRA, A. U. de Geografia em perspectiva: ensino e
pesquisa. São Paulo: Contexto, 2002.
POPKEWITZ, T. S. História do currículo, regulação social e poder. In: SILVA, T. T. da.
O sujeito da educação estudos foucaultianos. Petrópolis: Vozes, 1994.
Revista Alfageo, v. 1, n. 1, 1999.
SANTOS, M. Por uma outra globalização. Rio de Janeiro: Record, 2000.
SILVA, Vagner Augusto da .Geografia do Brasil: povos e territórios. Volume Único
livro do professor 1ª ed. São Paulo: Escala Educacional, 2005.
SILVEIRA, M. L. Totalidade e fragmentação: O espaço global, o lugar e a
questão
SIMIELLI, M. E. R. Cartografia no ensino fundamental e médio. In: CARLOS, A. F.
A.(Org.)A Geografia na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1999.
SMALL, J. e WITHERICK, M. Dicionário de geografia. Lisboa: Dom Quixote,
1992.
SOUZA, M. J. L. O território: sobre espaço e poder, autonomia e desenvolvimento.
TAMDJIAM, James Onnig. Geografia geral e don Brasil: estudos para
compreensão do espaço. Ensino Médio. Volume Único, São Paulo: FTD, 2005.
TERRA, Lygia. Geografia geral e geografia do Brasil: o espaço natural e
socioeconômico. Volume Único. 1ª ed. São Paulo :Moderna.2005
WACHOWICZ, R. C. Norte velho, norte pioneiro. Curitiba: Vicentina, 1987.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES INTEGRADO
HISTÓRIA
1 – EMENTA
Tempo e espaço. Conceitos de história e de tempo. Relações de trabalho. A
construção histórica das comunidades e sociedades e seus processos de trabalho
no tempo. a instância doméstica (vida privada); a prática comunitária;
manifestações artísticas e intelectuais; e
as
a participação nas instâncias de
representações políticas, trabalhistas e comunitárias. Relações de poder Os
problemas do mundo interferem no modo como se dão as relações de trabalho:
impactos ambientais; movimentos sociais e culturais; desemprego; desigualdade
social; fome; violência.
Relações culturais. A formação das culturas indígenas, africanas, asiáticas,
europeias, americanas; e do Pacifico e as relações entre as diversas sociedades e
culturas. A história do Brasil e regional. A análise de fontes e sua historicidade.
2 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A História tem como objeto de estudo os processos históricos relativos às
ações e às relações humanas praticadas no tempo. As relações humanas
produzidas por essas ações podem ser definidas como estruturas sóciohistóricas, que são as formas de agir, de pensar ou de raciocinar, de representar,
de imaginar, de instituir, e de se relacionar social, cultural e politicamente.
As relações humanas determinam os limites e as possibilidades das ações
dos
sujeitos
de
modo
a
demarcar
como
estes
podem
transformar
constantemente as estruturas sócio-históricas. Mesmo condicionadas, as ações
dos sujeitos permitem espaços para escolhas e projetos de futuro. Como objeto
de estudo, portanto, devem-se considerar também as relações dos seres
humanos com os fenômenos naturais, tais como as condições geográficas, físicas
e biológicas de uma determinada época e local, que também se conformam a
partir das ações humanas.
A investigação histórica pode detectar causalidades externas voltadas para
descobertas de relações humanas, e causalidades internas que buscam
compreender e interpretar os sentidos que os sujeitos atribuem às suas ações.
A produção do conhecimento requer um método específico, baseado na
explicação e interpretação de fatos do passado. Construída a partir dos
documentos e da experiência do historiador, a problematização produz uma
narrativa histórica que tem como desafio contemplar a diversidade das
experiências sociais, culturais e políticas dos sujeitos e suas relações.
Fenômenos, processos, acontecimentos, relações ou sujeitos podem ser
analisados a partir do conhecimento histórico construído. Ao confrontar ou
comparar documentos históricos entre si e com o contexto social e teórico que os
constituíram,
a
produção
do
conhecimento
propicia
validar,
refutar
ou
complementar a produção historiográfica existente.
A finalidade da História é expressa na produção do conhecimento, que é
provisório, sob a consciência histórica dos sujeitos. Algumas são mais válidas
historiograficamente, de modo que são constituídas pelo estado atual da ciência
histórica em relação ao seu objeto e a seu método. De fato, o conhecimento
histórico possui formas diferentes de explicar seu objeto de investigação, a partir
das experiências dos sujeitos.
Ao tratar o conhecimento como resultado de investigação e sistematização
de análises sobre o passado, de modo a valorizar diferentes sujeitos e suas
relações, abrem-se inúmeras possibilidades de reflexão e superação de uma
visão unilateral dos fatos históricos, os quais passam a se tornar mais
abrangente.
Ao se apropriar dessas produções e concepções, o ensino de História
contribui para a formação de uma consciência histórica crítica dos alunos, uma
vez que o estudo das experiências do passado permite formar pontos de vista
históricos por negação aos tipos tradicional e exemplar de consciência histórica.
Esta concepção de História enseja a consciência histórica genética, na
medida em que articula a compreensão do processo histórico relativo às
permanências, às transformações temporais dos modelos culturais e da vida
social em sua complexidade.
3- OBJETIVOS
Possibilitar instrumentos para a compreensão da realidade social na qual está
inserido
Desenvolver a capacidade de reflexão e interpretação ao tomar decisão na
resolução de um problema
Compreender que as mudanças econômicas, sociais e culturais estão em
constante transformação.
Compreender que a história é a produção do homem no espaço e tempo
Reconhecer que as diferenças sociais, raciais, religiosas e políticas contribuem
para o desenvolvimento da cidadania.
Analisar os fatos que contribuíram para o processo de expansão territorial no
mundo.
Repudiar situações de injustiça social e corrupção política.
Debater a respeito do desenvolvimento científico e tecnológico empregado na
indústria da destruição
Identificar e explicar os fatores que levaram a Europa a 1ª guerra mundial.
Ler e interpretar texto, relacionando-o ao desenvolvimento da indústria de bens
de consumo no Brasil da 1ª república.
Desenvolver atitudes de tolerância em relação às diferenças e de rejeição a toda
e qualquer forma de preconceito étnico e cultural.
Desenvolver uma atitude repúdio às guerras, e de valorização da democracia.
Refletir sobre as formas camufladas de preconceito existente em nossa
sociedade.
Identificar as mudanças econômicas, políticas e demográficas ocorridas no Brasil
após a ditadura militar.
Analisar os fatores que contribuíram para que o processo da globalização
emergisse no final do século XX.
Discutir os aspectos negativos e positivos da globalização.
Perceber que as mudanças são necessárias para o desenvolvimento do Brasil, e
não depende somente do poder público, mas da participação efetiva de cada
um dos cidadãos.
Entender que a ética é um conjunto de princípios que regula as relações
humanas e que os desrespeitos a estes princípios põem em risco a
convivência social e a própria existência da sociedade
Confrontar presente e passado para compreender e avaliar criticamente a
realidade presente
Discutir a situação atual dos povos indígenas problematizando semelhanças e
diferenças
entre
eles
e
também
entre
representados pelos homens brancos
Identificar as características do Estado neoliberal.
4 - CONTEÚDOS
1º Ano – Formação de Docentes – Tarde
1º Bimestre
2. A civilização Mesopotâmica;
3. A civilização Egípcia;
Hebreus e Fenícios;
2º Bimestre
eles
os
valores
ocidentais
1. A Grécia dos primeiros tempos;
2. A Grécia clássica;
3. A Cultura grega;
4. O Mundo Romano;
5. O Império Romano;
6. A Cultura Romana;
7.
3º Bimestre
39.6 A idade média;
39.7 Época de transição;
39.8 O império Cristão de Bizâncio
39.9 Mundo Árabe;
4º Bimestre
1. A Europa Feudal;
2. A Igreja Medieval;
3. A Cultura Medieval;
4. A crise do Feudalismo.
Conteúdos 2º Ano
1º Bimestre
2. A crise de 1929;
3. Brasil 1930: golpe ou revolução;
4. O governo provisório de Getúlio Vargas;
5. O Fascismo e o Nazismo.
2º Bimestre
1. O Estado Novo;
2. A Segunda Guerra mundial;
3. A Guerra Fria;
4. Os conflitos no Oriente Médio;
3º Bimestre
−
Nacionalismo e Liberalismo no Brasil;
−
O desenvolvimento brasileiro 1956 a 1961;
−
Golpe de Estado no Brasil 1961 – 1964;
−
Brasil e a Ditadura militar 1964 a 1969.
4º Bimestre
2. Brasil: o fim da ditadura 1974 - 1989;
3. A Brasil: o “milagre econômico” 1969 - 1979;
4. O fim da guerra fria 1980 - 1991;
5. Brasil: de Collor a Lula 1990 a 2003.
5 – JUSTIFICATIVA
A História, assim como as demais ciências humanas, constitui-se num
ensino fundamental para integrar o indivíduo ao meio social e ao exercício da
cidadania. E para que isso aconteça, faz-se necessário a abordagem dos temas
de forma a articular a realidade local dos alunos a um conhecimento que lhe
sirva de referencial cultural, teórico, ideológico, social e econômico.
Estudar os fatos e os processos históricos ocorridos no passado, conhecer
e entender conceitos de permanência e de transformação ruptura e crise, tempo
e espaço, proporcionará aos alunos um melhor entendimento sobre os aspectos
da vida em sociedade.
Através do estudo da história, procurar-se-á estimular o aluno o exercício
do raciocínio, da análise crítica e da reflexão. Buscar-se-á lançar desafios que
incentivem o raciocínio na descoberta de soluções para situações novas,
recorrendo à análise e interpretação para que os alunos se manifestem
livremente.
Procurar-se-á também promover o trabalho em grupo, com o objetivo de
treinar o aluno para viver em sociedade, respeitando o outro, aprendendo a ser
crítico, trocando ideias pra chegar a um consenso e desenvolvendo ou
promovendo estudo de textos.
Estes saberes possibilitarão ao educando incorporar a racionalidade e a
intersubjetividade que pautam a construção do conhecimento histórico científico,
bem como assimilar e discutir o conhecimento histórico oriundo das diferentes
instancias sociais.
METODOLOGIA
Ao encaminhar metodologicamente suas aulas o professor primeiramente
fará um levantamento sobre os conhecimentos dos alunos a cerca do tema a ser
estudado.
Em seguida ele problematizará o tema a partir de suas possíveis relações
com as a realidade dos alunos, levando em consideração as ideias e noções
identificadas na sondagem. Tal prática ajuda a criar uma atmosfera favorável
para a aprendizagem, pois desafia os alunos a conhecer mais sobre o tema,
elaborando hipóteses e buscando respostas para a problematização sugerida.
Dando prosseguimento, haverá sistematização do conhecimento, na qual o
professor ajuda o aluno a organizar o conhecimento por meio de comparações,
relações e
análises que envolvem o conhecimento prévio dos alunos e as
informações obtidas pelo estudo do tema.
Nesse momento da aula, o professor deverá encarar as dúvidas e erros dos
alunos como um momento de construção do conhecimento e não como uma
condenação de sua incapacidade, pedindo ao aluno que reveja o ponto errado ou
duvidoso, orientando-o e incentivando-o a acertar.
Por fim, o professor estimulará os alunos a relacionar os temas estudados
com a realidade e será desenvolvido, na medida em que for possível, um
acompanhamento didático especial e com matérias apropriadas, atividades
complementares com alunos que apresentem necessidades educativas especiais,
tais como: acompanhamento individual, atividades monitoradas e avaliações
diferenciadas.
Dando ênfase ao conhecimento a ser adquirido o professor utilizará dos
seguintes recursos didáticos para prosseguir um trabalho efetivo de ensino –
aprendizagem por parte do dos alunos no cotidiano da sala de aula: aula
expositiva, lousa, livros didáticos, TV pen driver, filmes, documentários, textos
complementares, jornais, revistas, depoimentos orais e escritos, pesquisas em
diferentes bibliografias.
AVALIAÇÃO
De acordo com o Projeto Político Pedagógico e o Regimento Escolar,
se levará em conta, ao avaliar o aluno, o interesse e o desenvolvimento do
mesmo nas atividades propostas, como:
a - Estabelecer sequencia de períodos;
b - Determinar sequencia de objetos e imagens;
c - Relacionar acontecimentos com uma cronologia;
d - Estabelecer limites históricos, como antes de Cristo e depois
de Cristo;
e - Compreender tipos de testemunho que o historiador utiliza;
f - Ser crítico na análise de documento;
g - Ter consciência de como os historiadores empregam os
testemunhos para chegar a uma explicação do passado;
h - Compreender o significado de determinadas palavras num
contexto histórico;
i - Estabelecer comparações simples entre passado e presente
com referencia a uma diversidade de períodos; culturas e
contextos sociais;
j - Entender que a História e tanto um estudo da continuidade
como da mudança;
k - Compreender que um acontecimento histŕico pode responder
a uma multiplicidade de causas;
l - Ser capaz de se identificar com pessoas que viveram no
passado
e
cujas
opiniões,
atitudes,
cultura
e
perspectiva
temporal são diferentes da sua.
Dessa forma se dará ênfase a uma avaliação diagnóstica somativa e
contínua, dividida da seguinte maneira: 70% de nota bimestral em
avaliações escritas e 30% de nota nas atividades avaliativas – trabalhos (
tarefas específicas, elaboração de relatórios, exposição oral, trabalhos de
criação, observação espontâneas ou dirigidas, produção de textos,
pesquisas, sínteses, debates, filmes, mesa redonda, análise de gráficos e
tabelas, participação nas atividades cotidianas, interesse, pontualidade,
assiduidade e responsabilidade.
A
recuperação
será
paralela
oportunizando
100%
de
aproveitamento. Sendo esta substitutiva prevalecendo a nota maior de
acordo com o artigo 24, inciso5 “e” da LDB 9394/96.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
•
ARRUDA, José J. De, e PILETTI, Nelson. Toda história. São Paulo:
Ática, 1995;
•
MARQUES, Adhemar. História - Ensino
Médio. Coleções pelos
caminhos da história. vol. 1,2 e 3. Curitiba: Positivo 2005;
•
SCHMIDT, Mário Furlei, Nova história crítica: ensino médio, volume
único, 1 ed. São Paulo: Nova Geração, 2005;
•
____________. História: novas abordagens. Rio de Janeiro: Francisco
Alves, 1979.
•
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendencia de
Educação. Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo
Básico para e escola Pública do Estado do Paraná. Curitiba: SEED,
1990;
•
SECRETARIA DE ESTADO DO PARANÁ. DIRETRIZES CURRICULARES
DE HISTÓRIA. CURITIBA: SEED,2009;
•
BRASIL, LDB. Lei 9394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional;
•
PPP – Projeto Político Pedagógico do Colégio Duque de Caxias. Ensino
Fundamental, Médio e Profissionalizante. 2009.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES INTEGRADO
LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA
1 - Ementa
Concepções teóricas e práticas da Língua Portuguesa. O discurso e as
práticas de oralidade, a leitura e a escrita como princípios norteadores do Ensino
de Língua Materna. Concepções teóricas e práticas da Literatura.
2 – Fundamentação teórica
Na linguagem, o homem se reconhece como humano, interage, troca
experiências, compreende a realidade em que está inserido e percebe o seu
papel como participante da sociedade.
A partir desse caráter social da linguagem, são formulados os conceitos de
dialogismo e dos gêneros discursivos, cujo conhecimento e repercussão
suscitaram novos caminhos para o trabalho pedagógico com a linguagem verbal,
demandando uma nova abordagem para o ensino de Língua.
A definição de gênero compreende a mobilidade, a dinâmica, a fluidez, a
imprecisão da linguagem, não aprisiona os textos em determinadas propriedades
formais: O gênero, antes de constituir um conceito, é uma prática social e deve
orientar a ação pedagógica com a língua, privilegiando o contato real do
estudante com a multiplicidade de textos produzidos e que circulam socialmente.
Nessa concepção, o texto é visto como lugar onde os participantes da
interação dialógica se constroem e são construídos. Todo texto é, assim,
articulação de discursos, vozes que se materializam, ato humano, é linguagem
em uso efetivo.
Toda reflexão com e sobre a língua, somente tem sentido se considerar,
como ponto de partida, a dimensão dialógica da linguagem, presente em
atividades que possibilitem, aos alunos e professores, experiências reais de uso
da língua materna.
Os conceitos de texto e de leitura não se restringem à somente a
linguagem escrita; além dos textos escritos e falados a integração da linguagem
verbal com Texto, implica não apenas a formalização do discurso oral ou escrito,
mas as condições de produção , elaboração e resposta ativa.
Tais sentidos e significados são influenciados, também, pelas relações que
os interlocutores mantêm com a língua, entre si, com o tema sobre o qual se fala
ou escreve, ouve ou lê; pelos seus conhecimentos prévios, atitudes e
preconceitos; e pelo contexto social em que ocorre a interlocução. Tudo isso é
potencializado no texto.
Quanto maior o contato com a linguagem, na diversidade textual, mais
possibilidades se tem de entender o texto como material verbal carregado de
intenções e de visões de mundo.
‘A ação pedagógica referente à língua, precisa pautar-se na interlocução,
em atividades planejadas que possibilitem ao aluno não apenas a leitura e a
expressão oral ou escrita, mas, também, reflexão sobre o uso da linguagem em
diferentes situações e contextos.
No ambiente escolar a oralidade é rica e permite muitas possibilidades de
trabalho a serem pautadas em situações reais de uso da fala e na produção de
discursos nos quais o aluno se constitui como sujeito do processo interativo.
O espaço escolar deve propiciar e promover atividades que possibilitem ao
aluno tornar-se um falante cada vez mais ativo e competente, capaz de
compreender os diferentes discursos e de organizar os seus de forma clara,
coesa e coerente.
Do ponto de vista sociolinguístico, as variações linguísticas não são
consideradas boas ou ruins, melhores ou piores, primitivas ou elaboradas, pois
constituem sistemas linguísticos eficazes, atendem a diferentes propósitos
comunicativos, dadas as práticas sociais e os hábitos culturais das comunidades.
Entende-se a prática da leitura como um processo de produção de sentido
que se dá a partir de interações sociais ou relações dialógicas que acontecem
entre o texto e o leitor.
O leitor constrói e não apenas recebe um significado global para o texto:
ele procura pistas formais, formula e reformula hipóteses, aceita ou rejeita
conclusões, usa estratégias baseadas no seu conhecimento linguístico e na sua
vivência sociocultural, seu conhecimento do mundo.
É nessa dimensão dialógica, discursiva, intertextual, aberta a toda sorte de
contágio, que a leitura deve ser experienciada, desde a alfabetização.
Em relação à prática da escrita ressalta-se que as condições em que a
produção acontece determinam o texto.
Além disso, cada gênero textual tem suas peculiaridades: a composição, a
estrutura e o estilo variam conforme se produza uma história, um poema, um
bilhete, uma receita, um texto de opinião ou científico, filosófico.
A capacidade de escrita, criatividade e outros fatores comumente
relacionados ao ato de escrever se aprendem na prática da escrita, em suas
diferentes modalidades. Isso significa promover o contato do aluno com a
produção escrita de diferentes tipos de textos, a partir das experiências sociais,
tanto singular quanto coletivamente vividas.
As aulas de Língua Portuguesa e Literatura possibilitam aos alunos a
ampliação do uso das linguagens verbais e não-verbais pelo contato direto com
textos de mais variados gêneros, engendrados pelas necessidades humanas.
Os alunos trazem para a escola um conhecimento prático dos princípios da
linguagem, que interiorizam pelas interações cotidianas, e que usam na
observação das regularidades, similaridades e diferenças dos elementos
linguísticos empregados em seus discursos ou textos.
A prática de análise linguística constitui um trabalho de reflexão sobre a
organização do texto escrito, um trabalho no qual o aluno percebe o texto como
resultado de opções temáticas e estruturais feitas pelo autor, tendo em vista o
seu interlocutor.
•
3 – Objetivos
- Considerar a Língua Portuguesa como fonte de legitimação de acordos e
condutas sociais e como representação simbólica de experiências humanas
manifestadas nas formas de sentir, pensar e agir na vida social.
- Analisar os recursos expressivos da língua verbal, relacionando textos e
contextos, mediante a natureza. Função, organização, estrutura de acordo com
as condições de produção/recepção (intenção, época, local, interlocutores,
participantes da criação e propagação de idéias.
- Compreender e usar a Língua Portuguesa como Língua Materna, geradora de
significação e integradora da organização do mundo e da própria identidade
- Articular as redes de diferentes e semelhantes entre a língua oral e escrita e
seus códigos sociais, contextuais e lingüísticos.
- Recuperar pelo estudo do texto literário, as formas instituídas de construção do
imaginário coletivo, o patrimônio representativo da cultura e as classificações
preservadas e divulgadas no eixo temporal e espacial.
- Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as diferentes manifestações
linguagem.
da
- Refletir juízos de valor, tanto sócio-ideológicos (preconceituosos ou não)quanto
históricos-culturais (inclusive estéticos) associados à linguagem e à língua,
reafirmando sua identidade social e pessoal.
4 – Conteúdos:
1ª SÉRIE
Prática de leitura e interpretação:
. Linguagem verbal e não verbal (charges, cartum, quadrinhos...)
. Variedades Lingüísticas
. Linguagem formal e informal
. Estrutura da narrativa
.Tipos de discurso
. Idéia central e informações implícitas dos textos (textos ficcionais, nãoficcionais, literários)
Prática de produção de textos:
. Gêneros textuais
. Textos práticos: carta, notícias, paródias
. Paragrafação
. Relatórios, resumo
. Recursos Coesivos
Prática de reflexão ou análise da língua:
. Origens da Língua Portuguesa e desdobramentos no território lusófono
. Fonética: letra , fonema e sílaba, tonicidade, acentuação gráfica, ortografia,
significado das palavras, homônimos e parônimos.
. Língua, linguagem, discurso, contexto, interlocutor, enunciado e enunciação
. Estrutura e formação das palavras (substantivo, adjetivo, artigo, numeral)
. Sintaxe: oração e período e período
. Figuras de Linguagem
. Contribuições dos Afro descendentes e demais nacionalidades (empréstimos
lingüísticos, música, religião, costumes, etc)
Literatura:
. Conceito de Literatura
. Linguagem literária: verso e prosa
. Gêneros e estilos literários
. Leitura de autores diversos: contos, crônicas, romances, poesias
. Contextualização Literária: Idade Média, Trovadorismo, Humanismo, Classicismo
Português
. Literatura da Informação
. Literatura Barroca
. Arcadismo
2.ª série
Prática de Leitura e Interpretação:
. Idéia Central e informações implícitas do texto
.Reelaboração de idéias com pontos de vista diferentes
. Debates relacionados à realidade dos jovens em fase de formação e
transformação, subsidiando-os para a escrita, pesquisa e apresentação de
seminários
. O sentido lógico e o sentido abstrato das palavras
Prática de produção de texto:
. Gêneros textuais
. Marcas da oralidade
. Textos práticos: carta, notícia, paródia, relatório, resumo, provérbio, informativo
publicitário
. Qualidade do texto: coerência e coesão
. Retextualização (oralidade/ escrita formal)
Prática de reflexão da língua:
. Norma culta: acentuação gráfica, ortografia
. Classe de palavras: verbo, pronome, advérbio, preposição, interjeição
. Sintaxe: termos da oração
Concepções teóricas e práticas da Literatura:
. Contextualização Literária (revisão)
. Romantismo
. Realismo
. Parnasianismo
. Simbolismo
. Literatura de origem africana em Língua Portuguesa e de autoria de brasileiros
afro-descendentes
. Leitura de autores diversos
5 – Metodologia
Trabalhar a diversidade de textos que envolvem o cotidiano do aluno, implica no
que o professor observa da intencionalidade dos três eixos que são pressupostos
fundamentais: leitura, oralidade e escrita. Desse modo, o professor pode planejar
uma ação pedagógica que permita ao aluno não só a leitura de textos mais
difíceis, que impliquem o desenvolvimento das novas estratégias com a devida
mediação do professor.
A diversidade que compõe o texto:
NA LEITURA: Processo de interação social ou de relação dialógica que acontecem
entre texto e leitor. Análise de diferentes textos, produzidos em diferentes
linguagens, narrativos, pó, informativos, poético, informativos, argumentativos,
científicos, histórias em quadrinhos, etc.
NA ORALIDADE: é vista como uma prática socialinterativa, para que aprendam a
manifestar suas idéias e sentimentos de forma clara e organizada, se faz
necessário desenvolver a capacidade de argumentação através de debates,
leituras, pesquisas, trabalhos coletivos.
NA ESCRITA: deve ser pensada e trabalhada a partir da produção textual e
direcionando procedimentos tais como: pontuação, concordância, regência
verbal, regência nominal, acentuação, ortografia, crase, pois o aluno precisa
antes de tudo, compreender os mecanismos de funcionamento de um texto, que
são diversos da oralidade. E depois de internalizar essas diferenças pode
amadurecer na produção de textos cuja intenção é provocar uma ação no mundo.
O trabalho didático-metodológico proporcionará a construção de seu
conhecimento e o desenvolvimento de habilidades que o levem a ampliar a sua
capaciade de aprendizagem e a exercer a cidadania.
6 - Avaliação
A Avaliação será:
DIAGNÓSTICA: é aquela realizada durante todo o processo pedagógico
para detectar se os alunos apresentam requisitos necessários para novas
aprenndizagens. Esta forma é uma constante no dia a dia da comunidade escolar.
FORMATIVA: Realizada durante todo o período, com a função de controle,
verificando se os alunos estão atingindo os objetivos previstos para que possam
reconhecer seus erros e acertos e encontrem estímulo para o estudo.
CONTÍNUA E CUMULATIVA: artigo 23 da Lei 9394/96, inciso V – a
verificação do rendimento escolar
observará os seguintes critérios: uma
avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com a prevalência dos
aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período
sobre os de eventuais provas finais.
Como instrumentos e técnica de avaliação serão utilizados: provas orais e
escritas, objetivas e/ou subjetivas, interpretações, tarefas específicas, elaboração
de fichas e resumo em trabalhos literários e de leitura , exposição oral, trabalhos
de criação individual ou em grupo, exercícios de verificação, pesquisas,
produções textuais, participação nas atividades propostas e experimentações
práticas.
Conforme o Regimento Escolar deste Estabelecimento de Ensino, a nota do
bimestre será resultante da somatória dos valores obtidos em cada instrumento
de avaliação, sendo valores cumulativos em várias aferições, na seqüência e
ordenação de conteúdos , sendo 30% de atividade avaliativa diversificada e 70%
de avaliações formais.
Na recuperação de estudos, o professor deverá considerar a aprendizagem
do aluno no decorrer do processo ensino-aprendizagem e após verificação de
conteúdos, proporcionar novas situações de aprendizagem para os alunos de
baixo rendimento e/ou os que queiram melhorar seus resultados. Será realizada
através de prova teórica oral ou escrita dos conteúdos realizados no decorrer do
bimestre, podendo ser realizada de forma individual ou coletiva com peso 7,0
sendo ainda de forma substitutiva sempre prevalecendo a nota maior ao
educando.
Os resultados do dia a dia são comunicados, primeiramente aos alunos e
aos pais através de reuniões, quando necessário, para entrega de boletins ao
final de cada bimestre.
De acordo com a LDB 9394/96, cap V, artigo 58, os alunos com
necessiades especiais
serão avaliados de acordo com suas necessidades
específicas.
Para os alunos de sala de recursos serão feitas adaptaçãoes com
referência às avaliações, pois as mesmas deverão ser sintetizadas.
7 – Bibliografia
INFANTE, Ulisses. Do texto ao texto: curso prático de leitura e redação. SP:
Scipione, 1998.
MAIA, João Domingues. Leitura: textos & técnicas. SP: Ática, 1995.
PARANÁ/SEED. Vários Autores. Língua Portuguesa e Literatura. Curitiba, 2006.
____________. Educação Profissional na Rede Pública Estadual: Ensino Médio.
Curitiba, 2005.
____________. Diretrizes Curriculares para o Ensino Médio. Curitiba, 2006.
VENTURELLI, Paulo. A leitura do literário como prática política. In: Letras. Curitiba:
UFPR, 2002.
BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. SP: Martins Fontes, 1992.
BRASIL/MEC/SEMTEC. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Médio. Brasília,
1999.
CIAVATTA, M; FRIGOTTO, G. Ensino Médio: ciência, cultura e trabalho. Brasília:
MEC/SEMTEC, 2004.
DOMINGUES, D. (org). A arte no século XXI. A humanização das tecnologias. SP:
Unesp, 1997.
COUTINHO, A. (org) A leitura no Brasil. 6v. RJ: Sulamericana, 1969.
FARACO, Carlos Alberto. Português: Língua e Cultura, Ensino Médio, 1ª – 2ª – 3ª
série. Curitiba: Base, 2005.
FIORIN, Luiz José & Platão. Lições de texto. SP: Ática, 1990.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES INTEGRADO
MATEMÁTICA
1 - Ementa
Conjuntos do Números Reais, Noções sobre Números Complexos,
Polinômios, Noções Básicas de Geometria Não-Euclidiana, Análise
Combinatória, Binômio de Newton, Estatística e Matemática Financeira.
Funções, Progressões, Matrizes, Determinantes, Sistemas Lineares,
Geometria Plana, Trigonometria, Geometria Espacial e de Posição,
Probabilidade.
2 – Fundamentação teórica
O ensino da Matemática é uma área que engloba inúmeros saberes na qual
apenas o conhecimento da Matemática e a experiência de magistério não
garantem competência a qualquer profissional que nela trabalhe.
Embora o objeto de estudo da Matemática esteja em construção, ele está
centrado na prática pedagógica, de forma a envolver-se com as relações entre o
ensino, a aprendizagem e o conhecimento matemático.
Assim, os objetivos básicos do ensino da matemática buscam desenvolvêla como campo de investigação e de produção de conhecimento, em sua
natureza científica e a melhoria da qualidade de ensino, em sua natureza
pragmática.
A finalidade do ensino da matemática é fazer o estudante compreender e
se apropriar da própria Matemática concebida como um conjunto de resultados,
métodos, procedimentos e algoritmos. Outra finalidade apontada é construir por
intermédio do conhecimento matemático, valores e atitudes de natureza diversa,
visando à formação integral do ser humano e particularmente do cidadão.
O ensino da matemática prevê a formação de um estudante crítico, capaz
de agir com autonomia nas suas relações sociais para isso é preciso que ele se
aproprie também de conhecimentos matemáticos.
Nesse sentido o ensino da matemática tratará da construção do
conhecimento matemático sob uma visão histórica, de modo que os conceitos
serão apresentados, discutidos, construídos e reconstruídos influenciando a
formação do pensamento humano e a produção de sua existência por meio das
ideias e das tecnologias.
Nessa ação reflexiva, abre-se espaço para um discurso matemático voltado
tanto para a cognição do estudante como para a relevância social do ensino da
Matemática.
É preciso considerar que pela Educação Matemática almeja-se um ensino
que possibilite aos estudantes a realização de análises, discussões, conjecturas,
apropriação de conceitos e formulação de ideias.
Aprende-se Matemática não somente por sua beleza ou pela consistência
de suas teorias, mas para que a partir dela o homem amplie seu conhecimento e
contribua para o desenvolvimento da sociedade. Portanto, é necessário que o
processo pedagógico em Matemática contribua para que o estudante tenha
condições de constatar regularidades matemáticas, generalizações e apropriação
de linguagem adequada para descrever e interpretar fenômenos matemáticos e
de outras áreas do conhecimento.
O ensino da Matemática envolve a busca de transformações para
minimizar problemas de ordem social, visto que essa educação se dá em uma
escola inserida num modelo social que precisa ser questionado; é preciso pensar
nos aspectos pedagógicos e cognitivos da produção do conhecimento
matemático e também nos aspectos sociais envolvidos.
3 – Objetivos
•
Aplicar conhecimentos matemáticos em situações reais, inclusive nas demais áreas do
conhecimento.
•
Relacionar etapas da história da matemática com a evolução da humanidade.
•
Ler e interpretar tabelas, gráficos, sinais, equações, etc.
•
Utilizar adequadamente os recursos tecnológicos como instrumentos de produção e comunicação.
•
Apropriar-se do conhecimento matemático como um conjunto de resultados métodos,
procedimentos, algoritmos etc.
•
Construir, por intermédio do conhecimento matemático, valores e atitudes de natureza diversa,
visando à formação integral do ser humano e do cidadão.
•
Valorizar as definições, as abordagens, os enunciados e as demonstrações de fórmulas inerentes à
geometria.
•
Aplicar conhecimentos matemáticos já adquiridos para resolver situações problemas.
•
Reconhecer que o papel da etno matemática é registrar questões de
relevância social que produzem o conhecimento matemático.
•
Compreender que a matemática financeira é utilizada em diversos ramos da
atividade humana e influencia nas decisões de ordem pessoal e social, de
modo que provoca mudanças de forma direta na vida das pessoas e da
sociedade.
•
Reconhecer a importância do estudo da matemática financeira para quem lida
com dívidas ou crediários interpreta descontos, reajustes salariais, aplicações
financeiras, entre outras.
•
Conscientizar os educandos de que a Matemática está presente em todo
lugar.
•
Desenvolver os assuntos , procurando chegar a conceitos fundamentais,
através de exemplos, tornando as definições, as mais naturais possíveis e
reduzindo o número de Teoremas, fazendo tão somente as demonstrações
necessárias a um cidadão comum na sociedade.
•
Desenvolver no educando o espírito de pesquisa, investigação e crítica,
fazendo-o sentir-se seguro na própria capacidade de construir conhecimentos
matemáticos desenvolvendo auto-estima, o respeito ao trabalho dos colegas
e a perseverança na busca de soluções.
•
Levar o educando a aprender por si. As rápidas modificações (evolução) da
tecnologia levam a necessidade de reciclagens durante uma carreira
profissional, isto é, capacidade de pesquisa e produção.
•
Aplicar conhecimentos e métodos matemáticos em situações do dia a dia.
Assim, adquire habilidades específicas para: medir e comparar medidas,
calcular e consultar tabelas, traçar e interpretar gráficos, utilizar e interpretar
corretamente a simbologia e a terminologia matemática, cálculos estatísticos
e probabilidades.
•
Fornecer experiência em transferência de aprendizagem para proporcionar, na
vida real, possibilidades de crescimento através de situações problema.
4 – Conteúdos
1- Números e Álgebra
•
Conjuntos dos números reais
Revendo a teoria dos conjuntos
1.
Símbolos
lógicos,
pertinência,
Representação,
igualdade
e
desigualdade, inclusão subconjuntos, reunião, interseção, conjunto vazio,
diferença,
Conjuntos numéricos
•
Conjunto N dos números naturais
•
Conjunto Z dos números inteiros
•
Conjunto Q dos números racionais
•
Conjunto IIr dos números irracionais
•
Conjunto R dos números reais
•
Intervalos reais
•
Noções de números complexos
Conjunto dos números complexos
Forma algébrica: características de um número complexo z = a + bi
Potências da unidade imaginária
Adição, subtração e multiplicação.
Conjugado de um número complexo: propriedades do conjugado
Divisão
Representação geométrica de um número complexo
Potenciação
•
Matrizes
•
Definição, Representação e Modelo de uma matriz geral.
•
•
Tipos de matrizes: matriz linha, coluna, nula, quadrada, identidade (In)
•
Matriz transposta
•
Igualdade de matrizes
•
Operações com matrizes
Adição de matrizes, subtração de matrizes multiplicação de um número real
por uma matriz, multiplicação de matrizes.
•
•
•
Matriz inversa
Determinantes
•
Estudo dos determinantes
•
Cofator de um elemento a ij
•
Teorema de Laplace
•
Regra de Sarrus
•
Determinante de uma matriz quadrada de ordem n maior que 3
Sistemas lineares
Equação linear
Sistema linear:solução de um sistema linear; sistema linear homogêneo
Regra de Cramer
Classificação de um sistema linear
Escalonamento de sistemas
•
Polinômios
a-
Grau de um polinômio, valor numérico de um polinômio.
bIdentidade
Identicamente nulos
de
polinômios:
polinômios
c-
Adição e subtração de polinômios
d-
Multiplicação de polinômios
e-
Divisão de polinômios
Método da chave
Teorema do resto
idênticos;
polinômios
Teorema D’Alembert
Dispositivo prático de Briot - Ruffini
f-
Equações algébricas
Raiz ou zero de uma equação algébrica
Teorema fundamental da álgebra
Relações de Girard
Multiplicidade de uma raiz
Raízes complexas
Raízes racionais
2- Geometria
Geometria plana
• Ângulos, duas retas paralelas e uma transversal, triângulos, semelhança
de triângulos, quadriláteros, circulo e circunferência, polígamos regulares
(relações)
Geometria espacial
• Prisma: elementos do prisma, classificação, área da superfície total do
prisma reto, volume do prisma reto.
• Pirâmides: elementos da pirâmide, classificação, área da superfície total da
pirâmide regular, Volume da pirâmide, secção transversal da pirâmide, troco
da pirâmide,
• Cilindros: elementos do cilindro, classificação, cilindro circular reto, volume
de um cilindro.
• Cones: elementos do cone, cone circular reto, volume de um cone, tronco
de cone.
•
Esferas
• Poliedros: elementos de um poliedro, teorema de Euler, soma dos ângulos
das faces de um poliedro convexo, poliedros de Platão.
Geometria analítica
1.
Ponto: ponto cartesiano, distância entre dois pontos, ponto médio de
um segmento, condição de alinhamento de três pontos.
2.
Reta: equação geral da reta, equação segmentaria da reta, coeficiente
angular de uma reta, equação reduzida da reta, equação da reta, conhecidos
um ponto e a direção, equações paramétricas da reta, retas paralelas, retas
concorrentes, ângulo entre duas retas, distância entre ponto e reta, área de
um triângulo.
3.
Circunferência: equação reduzida da circunferência, equação geral da
circunferência, posições do ponto em relação à circunferência, posições da
reta em relação a circunferência
Noções básicas de geometria não-euclidiana.
3 Funções
−
Função afim
−
Função quadrática
−
Gráfico da função quadrática: Relação entre a concavidade de uma
parábola e o coeficiente a
−
Raízes ou zeros da função quadrática
−
Vértice da parábola: Justificando as coordenadas do vértice
−
Conjunto imagem da função quadrática
−
Estudo dos sinais da função quadrática
−
Inequação
−
Sistemas de inequações
−
Inequação-produto
−
Inequação-quociente
−
Função exponencial
•
Tópicos básicos para função exponencial: Expoente inteiro não-negativo,
expoente inteiro negativo, propriedades das potências, cujo expoente é um
número inteiro, expoente racional, propriedades das potências, cujo expoente
é um número racional, potencia cujo expoente é um número irracional.
•
Equações exponenciais
•
Função exponencial: gráfico da função exponencial, características da junção
exponencial.
•
Inadequações exponenciais
−
Função logarítmica
•
Logaritmo: definição e existência, nomenclatura.
•
Consequências da definição: sistemas de logaritmos
•
Propriedades operatórias: logaritmo de um produto, de um quociente, de uma
potencia
•
Mudanças de base: cologaritmo
•
Equações logarítmicas
•
Função logarítmica: características
−
Função trigonométrica
Trigonometria no triângulo retângulo: razões trigonométricas no triângulo
retângulo, ângulo notáveis 30°, 45° e 60°; cálculo do seno cosseno e tangente
30° e 60°.
Trigonometria no circulo: medidas de um arco; unidades; relação entre as
unidades; cumprimento de arco;
Funções trigonométricas: ciclo trigonométrico; arcos côngruos; função seno;
sinais; seno dos arcos notáveis; gráfico da função seno (y = sem x ); função
cosseno;sinais;cosseno dos arcos notáveis; gráfico da função cosseno ( y =
cós x );Função tangente; gráfico da função ( y = tg x ); função cotangente ;
função secante e função cossecante
Relações trigonométricas: relações trigonométricas fundamentais e relações
trigonométricas derivadas
Redução ao 1º quadrante: múltiplos de 30° 45° e 60°; redução ao 1°
quadrante; arcos suplementares; arcos explementares; redução do 3° para o
1° quadrante; arcos complementares; redução do 4° para o 1° quadrante;
arcos complementares.
Operações com arco e transformações em produto: formas de adição e
subtração de arcos; formula de duplicação de arcos; fórmulas de
transformação em produto.
Equações trigonométricas:
Inequações trigonométricas
Triângulos quaisquer: teorema dos senos; teorema dos cossenos; teorema de
área.
−
•
Função modular
Gráfico da função modular
•
Equações modulares
•
Inequações modulares
−
Progressão aritmética
cxii)
Classificação de uma P.A.;termo geral de uma P.A.; representação
prática dos termos de uma P.A.; interpolação aritmética; propriedade de uma
P.A.; soma dos n termos de uma P.A.
−
Progressão geométrica.
cxiii)
Classificação de uma P.G.;termo geral de uma P.G.; representação
prática de três termos em P.G.; propriedades de uma P.G.; soma dos n termos
de uma P.G.; soma dos termos de uma P.G. infinita; produto dos termo de
uma P.G. limitada;
4- Tratamento da Informação
•
Análise combinatória
1.
Principio fundamental de contagem
2.
Fatorial
3.
Permutação simples
4.
Arranjo simples
5.
Combinação simples
6.
Permutação com elementos repetidos
7.
Números binomiais
•
Estatística
• Conceitos introdutórios: população e amostra; frequência absoluta e relativa;
distribuição de frequência; histogramas e polígono de frequência.
• Medidas de tendência central: média aritmética, mediana e moda.
• Medidas de dispersão: desvio médio ( Dm), variância ( Var), desvio padrão
(S)
1.
Matemática financeira
1.
Porcentagem
2.
Lucro
3.
Descontos
4.
Acréscimos sucessivos
5.
Descontos sucessivos
•
Probabilidade
40 Elementos do estudo das probabilidades: experimento aleatório; espaço
amostral; evento
41 Probabilidade
42 União de dois eventos
43 Probabilidade condicional:
independentes.
•
•
multiplicação
de
probabilidades;
eventos
Binômio de Newton
Termo geral do binômio de Newton
5 – Metodologia
Os conteúdos estruturantes estão relacionados entre si e evocam outros
conteúdos tanto estruturantes quanto específicos, além de sugerir relações e
interdependências que enriquecem o processo pedagógico.
A articulação entre o conhecimento em cada conteúdo estruturante pode
ocorrer em diferentes momentos quando novas situações de aprendizagens
possibilitam ser retomada e aprofundada.
Os procedimentos metodológicos propiciarão a apropriação de
conhecimentos matemáticos que expressem articulações entre os conteúdos
específicos do mesmo conteúdo estruturante e entre conteúdos específicos de
conteúdos estruturantes diferentes, de forma que suas significações sejam
reforçadas, refinadas e intercomunicadas.
Ao inserir o estudo dos conteúdos função afim e progressão aritmética,
ambos do conteúdo estruturante Funções, o professor buscará na matemática
financeira, mais precisamente nos conceitos de juros simples, elementos para
abordá-los.
Para os conteúdos função exponencial e progressão geométrica, os
conceitos de juros compostos também são básicos.
Assim as seguintes metodologias comporão o campo de estudo da
Educação Matemática.
A resolução de problemas trata de uma metodologia pela qual o estudante
terá oportunidade de aplicar conhecimentos matemáticos já adquiridos em novas
situações de modo a resolver a questão proposta.
O uso de práticas metodológicas para a resolução de problemas, as quais
tornam as aulas mais dinâmicas e não restringem o ensino de Matemática a
modelos clássicos, como exposição oral e resolução de exercícios.
Resolução de exercícios e resolução de problemas são metodologias
diferentes; enquanto na resolução de exercícios os estudantes dispõem de
mecanismos que os levam, de forma imediata, à solução, na resolução de
problemas é preciso levantar hipóteses e testá-las.
A etno matemática tem a função de reconhecer e registrar questões de
relevância social que produzem o conhecimento matemático. A etno matemática
busca uma organização da sociedade que permite o exercício da crítica e a
análise da realidade. É uma importante fonte de investigação da Educação
Matemática, que prioriza um ensino que valoriza a história dos estudantes pelo
reconhecimento e respeito a suas raízes culturais.
A modelagem matemática contribui para a formação do estudante, de
modo que ele alcance um aprendizado eficaz. Por meio da modelagem
matemática, os fenômenos físicos, biológicos e sociais, constituem elementos
para análises críticas e compreensões diversas de mundo. Ao mesmo tempo em
que propõe a valorização do aluno no contexto social, procura levantar
problemas que sugerem questionamentos sobre situações de vida.
Os recursos tecnológicos sejam eles o software, a televisão, as
calculadoras, os aplicativos da Internet, têm favorecido as experimentações
matemáticas e potencializado formas de resolução de problemas.
De posse dos recursos tecnológicos, os estudantes desenvolvem
argumentos e conjecturas relacionadas às atividades com as quais se envolvem e
que é resultado dessa experimentação.
A História da Matemática é um elemento orientador na elaboração de
atividades, na criação das situações-problema, na busca de referências para
compreender melhor os conceitos matemáticos. Possibilita ao aluno analisar e
discutir razões para aceitação de determinados fatos, raciocínios e
procedimentos.
Ela deve ser o fio condutor que direciona as explicações dadas aos porquês
da Matemática. Também pode promover o ensino e a aprendizagem da
Matemática escolar, por meio da compreensão e da significação. Assim, propicia
ao estudante entender também que o conhecimento matemático é construído
historicamente.
Elaborar problemas, a partir da História da Matemática, é oportunizar que
o aluno a conheça como campo do conhecimento em construção. Não se trata,
portanto, de resolver exercícios repetitivos e padronizados, sem relação com
outros campos do conhecimento, mas se trata de uma possibilidade de dividir
dúvidas e questionamentos que levem à construção da Ciência Matemática.
Entre tais alternativas estão às mídias como softwares com planilhas
eletrônicas que possibilitam a solução em um tempo menor do que o necessário
mediante uso de caderno e lápis. Assim, têm-se condições de realizar as devidas
análises, os debates, as conjecturas e a conclusão de ideias.
Uma prática docente investigativa pressupõe a elaboração de problemas
que partam da vivência do estudante e, no processo de resolução transcenda
para o conhecimento aceito e validado cientificamente.
6 – Avaliação
As avaliações serão diagnósticas, somativas e contínuas divididas da seguinte
forma: 70 de nota bimestral em avaliações escritas e 30% de notas nas
atividades avaliativas – ( tarefas específicas, elaboração de relatórios, exposição
oral, trabalhos de criação, observações espontâneas ou dirigidas, produção de
textos, pesquisas, sínteses, debates, filmes, mesa redonda, análise de gráficos e
tabelas, participação nas atividades cotidianas, interesses, pontualidade,
assiduidade e responsabilidade).
A recuperação será oportunizando 100% do aproveitamento. Sendo esta
substitutiva prevalecendo a nota maior de acordo com o artigo 24, inciso V , da
LDB 9394/95.
7 – Bibliografia
BASSANEZI, R. C. Ensino-aprendizagem com modelagem matemática: uma
nova estratégia. São Paulo: Contexto, 2002.
BARRETO Filho, Benigno, Barreto, Cláudio Xavier. Matemática aula por aula.
Volume único: ensino médio. São Paulo: FTD, 2000.
BORBA, M. C.; PENTEADO, M. G. Informática e educação matemática. Belo
Horizonte:
Autêntica, 2001.
CARAÇA, B. J. Conceitos fundamentais da matemática. 4. ed. Lisboa:
Gradiva, 2002.
COURANT, R.; ROBBINS, H. O que é matemática? Uma abordagem elementar
de métodos e conceitos. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2000.
D’AMBRÓSIO, U. Etnomatemática: elo entre as tradições e a modernidade. Belo
Horizonte: Autêntica, 2001.
FACCHINI, Walter. Matemática. Volume Único. 2 ed. São Paulo: Saraiva 2001.
GIOVANI/BONJORNO/GIOVANI JR. Matemática fundamental. Volume Único. 2°
grau. São Paulo. Ed.FTD, 2006.
LINS, R. C.; GIMENEZ, J. Perspectivas em aritmética e álgebra para o século
XXI. 5. ed. Campinas: Papirus, 2005.
LORENZATO. S. Por que não ensinar geometria? Revista da Sociedade
Brasileira de
Educação Matemática. São Paulo, n. 4, p. 3-12, jan./jun. 1995.
MIGUEL, A.; MIORIM, M. A. História na educação matemática: propostas e
desafios. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.
RAMOS, M. N. Os contextos no ensino médio e os desafios na construção
de conceitos. Brasília: MEC, 2004.
WODEWOTZKI, M. L.; JACOBINI, O. R. O ensino de estatística no contexto da
educação
Matemática. In: BICUDO, M. A. V.; BORDA, M. C. (Org.) Educação matemática
pesquisa em movimento. São Paulo: Cortez, 2004.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES INTEGRADO
SOCIOLOGIA
1 – Ementa
•
O surgimento da sociologia e teorias sociológicas: Modernidade
(Renascimento; Reforma Protestante; Iluminismo; Revolução Francesa e
Revolução Industrial), Desenvolvimento das Ciências, Senso Comum e
Conhecimento Científico, Teóricos da Sociologia (Comte, Durkheim, Weber,
Engels e Marx), Produção Sociológica Brasileira.
•
O processo de socialização e as instituições sociais: Instituições
Familiares, Instituições Escolares, Instituições Religiosas, Instituições
Políticas dentre outras.
•
Cultura e indústria cultural: Conceitos Antropológicos de Cultura,
Diversidade Cultural, Relativismo, Etnocentrismo, Identidade, Escola de
Frankfurt, Cultura de Massa (cultura erudita e cultura popular),Sociedade
de Consumo, Questões de Gênero e Minorias, Cultura Afro-Brasileira e
Africana.
•
Trabalho, produção e classes sociais: Salário e Lucro, Desemprego
(desemprego conjuntural e desemprego estrutural), Subemprego e
Informalidade,
Terceirização,
Voluntariado
e
Cooperativismo,
Empreendedorismo, Agronegócios, Empregabilidade e Produtividade,
Capital Humano, Reforma Trabalhista e Organização Internacional do
Trabalho, Economia Solidária, Flexibilização, Neoliberalismo, Reforma
Agrária, Reforma Sindical, Toyotismo e Fordismo, Estatização e
Privatização, Parcerias Público-Privadas, Relações de Mercado entre outros.
•
Poder, política e ideologia: Conceito de Estado, Estado Moderno,
Tipos de Estados, Conceito de Poder,Conceito de Dominação, Conceito de
Política, Conceito de Ideologia e Alienação.
•
Direitos, cidadania e movimentos sociais: Conceito Moderno de
Direito, Conceito de Movimento Social, Cidadania, Movimentos Sociais
Urbanos, Movimentos Sociais Rurais, Movimentos Sociais Conservadores.
2 – Fundamentação teórica
A Sociologia tem contribuído para ampliar o conhecimento dos homens
sobre sua própria condição de vida e, fundamentalmente, para a análise das
sociedades, ao compor, consolidar e alargar um saber especializado, pautado em
teorias e pesquisas que esclarecem muitos problemas da vida social.
Seu objeto é o conhecimento e a explicação da sociedade pela
compreensão das diversas formas pelas quais os seres humanos vivem em
grupos, das relações que se estabelecem no interior e entre esses diferentes
grupos, bem como a compreensão das consequências dessas relações para
indivíduos e coletividades.
A Sociologia se afirmou no desenvolvimento e na consolidação do
capitalismo; por isso, traz a especificidade de, simultaneamente, fazer parte e
procurar explicar a sociedade capitalista como forma de organização social.
Contudo, não existe uma única forma de explicar sociologicamente a realidade;
cada uma depende de posicionamentos políticos distintos, o que confirma o
princípio de que não existe neutralidade científica em
análises do social.
O tratamento dos conteúdos pertinentes à Sociologia se fundamenta e
sustenta-se em teorias originárias de diferentes tradições sociológicas, cada uma
com seu potencial explicativo. A ciência, dessa forma, pode ser mobilizada para a
conservação ou para a transformação da sociedade, para a melhoria ou para a
degradação humana.
Como disciplina escolar, a Sociologia deve acolher essa particularidade –
das diferentes tradições – e, ao mesmo tempo, recusar qualquer espécie de
síntese teórica, assim como encaminhamentos pedagógicos de ocasião, carentes
de método e rigor.
No século XX, três diferentes linhas teóricas clássicas, sistematizadas por
Émile Durkheim, Karl Marx e Max Weber alicerçaram, e ainda alicerçam
concepções sociológicas contemporâneas. Entre elas, destacam-se: as
concepções de Antonio Gramsci, Pierre Bourdieu e Florestan Fernandes. Cada
uma, a seu modo, elege conteúdos, temáticas, problemáticas, metodologias,
concernentes ao contexto histórico em que foram construídas, e buscam
interpretar e dar respostas aos problemas da realidade contemporânea.
Karl Marx (1818-1883) concebe a sociedade capitalista como relação de
exploração, e a educação como possibilidade de emancipar o sujeito da opressão
exercida por essa relação desigual.
Émile Durkheim (1858-1917) concebe a sociedade capitalista como vínculo
moral entre os homens e a educação como forma de manutenção da estabilidade
e da ordem social.
Max Weber (1864-1920) concebe a sociedade capitalista como vínculo de
racionalização da vida, resultado de uma grande teia de interações e relações
inter-individuais e pensa a educação como uma resposta limitada e inexorável à
essa racionalização.
Compreender a sociedade é analisar os comportamentos movidos pela
racionalidade dos sujeitos com relação aos outros, é compreender o agir dos
homens que se relacionam uns com os outros, de acordo com um cálculo e uma
finalidade que tem por base as regras.
Antonio Gramsci (1891-1937), propõe uma ação política revolucionária
articulada organicamente na sociedade, no cotidiano das relações sociais. A
escola, em seus diferentes graus, é o instrumento da formação de um novo tipo
de homem, que deve entender-se como produto de uma elaboração de vontade e
pensamento coletivo, logrado mediante o esforço individual concreto e não por
processos ou determinações alheios a cada um.
Bourdieu (1930 – 2002), toda ação pedagógica é considerada uma
violência simbólica, arbitrária, e oculta relações de força sob imposição de
valores, normas e concepções culturais revestidas de uma suposta autoridade,
originárias nos grupos e classes dominantes.
Florestan Fernandes (1920-1995), o homem se constitui como ser social no
mesmo processo por meio do qual constitui sua sociabilidade, sua forma de
organização concreta. “Existir” socialmente significa, para o sociólogo,
compartilhar condições e situações, desenvolver atividades e reações, praticar
ações e relações que são interdependentes e se influenciam reciprocamente.
Ao se voltar para conteúdos que propiciem a consciência social de classe
dos trabalhadores e sua desobjetificação, Florestan reivindica uma escola que dê
prioridade à maioria da população marginalizada. A educação e a autoemancipação coletiva se tornam, então, co-determinantes de uma relação
recíproca mediada pela escola e inspirada no papel político da classe
trabalhadora de negar a sociedade capitalista existente.
3 - Objetivos
• Desenvolver no educando um olhar crítico, explicativo e interrogador,
com vistas à mudança de atitudes acerca da organização da sociedade.
• Contribuir para a mudança de atitudes a fim de que se ampliem às
condições de cidadania dos educandos,
• Contribuir para o desenvolvimento de um pensamento analítico, livre de
noções preconceituosas e deterministas, acerca das relações sociais.
4 – Conteúdos
1 - O surgimento da sociologia e Teorias Sociológicas
Conhecer a entender sobre a Sociologia é preciso!
A “gênesis sociológica”
Como tudo começou
Idade média
O uso da razão
O Iluminismo
•
Ideias do Iluminismo
Consolidação do capitalismo e a revolução industrial
•
O sistema capitalista
Modernidade:
Renascimento
Reforma
Revolução Francesa e Revolução Industrial.
Protestante,
Renascimento
• Diferentes visões do renascimento
• A retomada do espírito especulativo
• Um novo pensamento social
Reforma protestante
1.
A ética protestante e o espírito do capitalismo
1. Iluminismo
2. Revolução Francesa
3. Revolução industrial
•
Desenvolvimento das ciências
•
Senso Comum e conhecimento científico
•
Teóricos da Sociologia:
Comte
Durkheim
Weber
Engels
Marx
Produção sociológica brasileira
•
A sociologia no Brasil
Fases da sua implantação
Iluminismo,
a-
Fase “A”
b-
Fase “B”
c-
Fase “C”
2 - O processo de socialização e as instituições sociais
Conceituação e características das instituições sociais
Instituições familiares
1. Família como agrupamento de pessoas
2. Formas de casamento
3. Tipos de família e suas funções
4. Instituição familiar no Brasil
Instituições escolares
1. Objetivos da educação
2. Formas de transmissão
3. A escola:
•
Escola como grupo social e como instituição,
•
Educadores, educandos e outros grupos.
A sociedade do conhecimento
Características da escola moderna
Uma sociedade sem escolas
Diferentes olhares sobre a escola
Instituições religiosas
•
Conceito
Teorias sobre a origem da religião
O sagrado e o profano
O que são rituais
Religião e magia
Religiões originárias do Extremo-Oriente
•
•
Religiões de origem africana
Religiões originárias do Oriente - Médio
Instituições políticas
•
Conceito
•
O estado
•
Povo, nação e estado
•
Funções do estado
•
Origem do estado
•
Formas de Governo
•
Ideologia
Outras instituições
3 - Cultura e indústria cultural
•
Conceitos antropológicos de cultura
1. De onde vêm às culturas e por que é importante estudá-las?
2. O que é cultura
3. Tudo que vivemos socialmente é cultural
4. A Antropologia e o estudo da cultura
• Diversidade cultural
Identidade nacional e nacionalidade
Herança social e legado cultural
Etnia, raça e cultura
Etnicidade
• Relativismo
Relativismo cultural
Origens Epistemológicas do Relativismo Cultural
• Etnocentrismo
Conceito de etnocentrismo
• Identidade
Identidade cultural
•
Escola de Frankfurt
A escola de Frankfurt e a teoria crítica
As características comuns da Escola de Frankfurt : a Teoria Crítica
•
Origem judia
•
Inspiração marxista
•
Estudo da sociedade industrializada
•
Teoria crítica:
•
Crítica da sociedade burguesa
•
Crítica aberta ao marxismo
•
Crítica da filosofia tradicional
•
Crítica da razão
A Razão Instrumental
A noção de razão instrumental nos permite compreender:
1. A transformação de uma ciência em ideologia e mito social,
em senso comum cientificista;
2. Que a ideologia da ciência não se reduz à transformação de
uma teoria científica em ideologia;
3. Que as ideias de progresso técnico e neutralidade científica
pertencem ao campo da ideologia cientificista.
Cultura de massa
1. Cultura erudita e cultura popular
a-
Noções gerais sobre cultura
b-
Cultura; criação ou apropriação?
c-
Cultura popular e folclore
d-
Cultura popular e cultura erudita
e-
Cultura de massa: a industrialização cultural
f-
Cultura jovem
Sociedade de consumo
Origem
Críticas:
1.
b-
Negativas
c-
Positivas
Consumismo
Questões de gênero e minorias
2.
Representação das minorias sexuais nos media
c - A população LGBT
d - A luta pelo reconhecimento de seus direitos
Cultura afro-brasileira e africana
3.
A luta dos negros no Brasil
4.
A cultura negra e suas contribuições nas áreas social, econômica
e política
4 - Trabalho, produção e classes sociais.
1.
Salário e lucro
•
O salário
•
Trabalho, valor e lucro.
2.
Desemprego
Desemprego conjuntural e desemprego estrutural
Subemprego e informalidade
Terceirização
•
Voluntariado e cooperativismo
•
Empreendedorismo
•
Agronegócios
O que é?
Aspectos conceituais e metodológicos
1.
Empregabilidade e produtividade
2.
Capital humano
6.
Conceito de capital humano
7.
Estratégias de capital humano
cxiv)
trabalho
Reforma
trabalhista
e
Organização
internacional
do
A organização do trabalho
cxv)
Economia solidária
A economia solidária e as desigualdades: um estudo a partir dos
dados do Primeiro Mapeamento Nacional dos empreendimentos
solidários
Representações sociais
econômicos solidários
da
liderança
em
empreendimentos
A economia solidária no Brasil: refletindo sobre os dados do
primeiro Mapeamento Nacional
Uma questão de competências, de concorrência... ou de projetos?
As racionalidades dos empreendimentos de economia solidária
segundo os dados do Primeiro Mapeamento Nacional
cxvi)
Flexibilidade
• Mediação do Trabalho e Estratégias de Comunicação: flexibilidade e
restruturação produtiva no Brasil
•
cxvii)
•
Consequências sociais da restruturação do trabalho e da produção
Neoliberalismo
As origens
neoliberalismo
Liberalismo
Críticas a doutrina neoliberal
Movimento anti neoliberalismo
com
nova
Reforma agrária
Conceito de reforma agrária
O Estatuto da terra ( Lei n°4.504/1964)
roupagem:
o
O problema agrário na CF/88 e na Lei 8.629/93
•
•
Reforma sindical
A reforma da legislação sindical
As polêmicas da reforma sindical
Toyotismo e Fordismo
1.
Toyotismo: e o controle da qualidade total
2.
Fordismo: modelo de produção em série
Estatização e privatização
•
Na educação segundo o governo Lula
Na saúde pública segundo o governo Lula
Parcerias público-privadas
Conceituação segundo Marcondes Dias
Barbosa, auditor- fiscal da Secretaria Municipal da Fazenda de Salvador
Relações de mercado entre outros
Globalização
Os movimentos anti-globalização
Siglas do mundo globalizado
a.a..5-
Poder, Política e Ideologia
Conceito de Estado
•
O Estado
Povo, Nação e Estado.
Funções do Estado
Origem do Estado
Formas de governo
1. Estado moderno
1. Classificação do estado moderno
•
Totalitários
•
Liberais
•
Social-democráticos
1. A formação do Estado Moderno
1.
Tipos de estados
−
2.
Conceito de poder
−
3.
Conceito de dominação
−
4.
Conceito de política
−
5.
Conceito de ideologia e alienação
Ideologia
a-
A ideologia e a dominação capitalista
b-
A ideologia e a normatização do cotidiano
c-
O processo de internalização e a condição humana
d-
A dominação ideológica e o interesse do indivíduo
Alienação
a - Conceito de alienação
b - Formas de alienação
c - O que é ser alienado
6
– Direitos, cidadania e movimentos sociais.
•
direito
Conceito moderno de
•
movimento social
Conceito
•
Cidadania
Aspectos jurídicos, sociológicos e éticos da cidadania.
de
Cidadania ameaçada
Movimentos sociais
•
1. Princípios norteadores
Movimentos sociais urbanos
•
Conceito moderno de movimento social
Movimentos sociais urbanos
a - Movimento estudantil,
Histórico dos grêmios estudantis
Como criar um grêmio
Sindicato dos profissionais da educação,
•
1. APP e ASPP
Associação de moradores, entre outros.
1. Algumas associações existentes na cidade de Ponta - Grossa
1. Movimentos sociais rurais
A contextualização dos movimentos agrários no Brasil
Primeiros
camponesas
movimentos
de
luta
pela
terra:
As
ligas
A reorganização dos trabalhadores rurais: A retomada da
luta pelo MST
•
Movimentos sociais conservadores
5 - Metodologia
Na Sociologia, é fundamental a utilização de vários instrumentos
metodológicos, os quais devem adequar-se aos objetivos pretendidos, seja a
exposição, a leitura e esclarecimento do significado dos conceitos e da lógica dos
textos, a análise, a discussão, a pesquisa de campo e bibliográfica ou outros.
A disciplina será iniciada com uma breve contextualização da construção
histórica da Sociologia e das teorias sociológicas fundamentais, as quais devem
ser constantemente retomadas, numa perspectiva crítica, para fundamentar
teoricamente as várias possibilidades de explicação sociológica. É tarefa
primordial do conhecimento sociológico explicitar e explicar problemáticas sociais
concretas e contextualizadas, de modo a desconstruir pré-noções e preconceitos
que quase sempre dificultam o desenvolvimento da autonomia intelectual e de
ações políticas direcionadas à transformação social.
O aluno será considerado em sua especificidade etária e em sua
diversidade cultural; tendo em vista o local em que a escola está inserida e a
origem social do aluno, para que os conteúdos trabalhados e a metodologia
escolhida respondam às demandas desse aluno.
A Sociologia utilizará metodologias como: a pesquisas bibliográficas e os
recursos audiovisuais, especialmente vídeos e filmes,onde o aluno será o sujeito
de seu aprendizado buscando relacionar a teoria com o vivido, a rever
conhecimentos e a reconstruir coletivamente novos saberes,
Os Recursos audiovisuais como: um filme deve ser entendido também
como texto, deve ser passível de leitura pelo aluno, pois o cinema e a TV são
dotados de linguagens próprias e compreendê - las não significa apenas apreciar
imagens e sons, mas também fazer uma interpretação analítica e contextual.
6 - Avaliação
A avaliação em Sociologia acompanha a prática de ensino e de
aprendizagem da disciplina, seja a reflexão crítica nos debates, que acompanham
os textos ou filmes, a participação nas pesquisas bibliográficas, a produção de
textos enfim várias podem ser as formas, desde que se tenha como perspectiva
ao selecioná-las a clareza dos objetivos que se pretende atingir, no sentido da
apreensão, compreensão e reflexão dos conteúdos pelo aluno.
No entanto, convém observar que os critérios de avaliação devem estar
coerentes com as normas estabelecidas pelo regimento escolar deste
estabelecimento.
7 – Bibliografia
ALBORNOZ, S. O que é trabalho. São Paulo: Brasiliense, 1989.
ALTHUSSER, L. Aparelhos ideológicos de Estado. Rio de Janeiro: Graal, 1985.
ALVES, R. O que é religião. 17 ed. São Paulo: Brasiliense, 1994.
ANDERSON, P. Balanço do Neoliberalismo In: Sader, E. e GENTILI, P. Pós-neoliberalismo:
as políticas sociais e o Estado Democrático. São Paulo: Paz e Terra, 1995.
ANTUNES, R. (Org.); SILVA, M.A.M. (Orgs). O avesso do trabalho. São Paulo:
Expressão popular, 2004.
_____. A dialética do trabalho. Escritos de Marx e Engels. São Paulo: Expressão popular,
2004.
ARANTES, A. A. O que é cultura popular. 5ª ed. São Paulo: Editora Brasiliense,
1983.
AZEVEDO, F. de. Princípios de Sociologia: pequena introdução ao estudo da
sociologia geral. 11ª ed. São Paulo: Duas Cidades, 1973.
_____. A cultura brasileira. Parte III – A transmissão da cultura. RJ. E. UNB/Ed. UFRJ.
1996, 6ª ed.
BERNARDI, B. Introdução aos estudos etno-antropológicos. Trad. A C. Mota da Silva.
Milão, Franco Angeli Editore. 1974.
BERQUÓ, E. Arranjos familiares no Brasil: uma visão demográfica. In: SCHWARCZ, L.
(org.), História da vida privada no Brasil v.4; SP: Companhia das Letras, 1998.
BOBBIO, N. Estado, governo, sociedade: por uma teoria geral da política. Rio
de Janeiro: Paz e Terra, 1990.
_____. A teoria das formas de governo. 4ª ed. Brasília: Ed. UnB, 1985.
BOSI, Ecléa. Cultura de massa e cultura popular: leituras de operárias. 5ª ed.
Petrópolis: Editora Vozes, 1981.
BOURDIEU, P.; PASSERON, J.C. A reprodução: elementos para uma teoria do sistema de ensino.
São Paulo: Francisco Alves, 1975.
CÂNDIDO, A. A estrutura da escola. In: PEREIRA, L.; FORACHI, M. (org.) Educação e sociedade:
leituras de sociologia da educação. São Paulo: Ed. Nacional,1976.
CARVALHO, M. G. de. Tecnologia e Sociedade. In: Tecnologia e Interação, João
Augusto S. L. A. Bastos (Org.) Coletânea “Educação e Tecnologia”. PPGTE,
CEFET-PR,
pp
89-102.
Disponível
em:
http://www.ppgte.cefetpr.br/selecao/2005/leituras/carvalho1998b.pdf. Acesso em:
03 set. 2005.
CASTRO, A. M. D.; FERNANDES, E. Contexto histórico do aparecimento da
sociologia. In: Introdução ao pensamento sociológico. São Paulo: Centauro,
2001.
CHARLOT, B. Relação com o saber, formação dos professores e globalização: questões para
educação hoje. Porto Alegre: Artmed, 2005.
COELHO, T. O que é indústria cultural. 15 ed. São Paulo: Brasiliense, 1993.
COMTE, A. Sociologia [organização e tradução de Evaristo de Morais Filho] São Paulo:
Ática, 1978.
COSTA, C. Sociologia a ciência da sociedade. 2ª ed. São Paulo: Moderna,
1997.
CUCHE, D. A noção de cultura nas ciências sociais. Florianópolis: EDUSC,
1999.
DURKEHEIM, E. Os pensadores. São Paulo: Abril, 1978.
_____. Da divisão social do trabalho. São Paulo: Martins Fontes, 1995.
_____. O suicídio. 6. Ed. Lisboa: Presença, 1996.
_____. Religião e conhecimento In: Sociologia. 2ª ed. São Paulo: Ática,1981.
_____. As regras do método sociológico. Tradução. Maria Isaura Pereira de Queiroz. São
Paulo: Cia. Editora Nacional, 1974.
_____. Sociologia [organizador da coletânea: Albertino Rodrigues]. São Paulo: Ática, 1978.
_____. Educação e sociologia. 6ª ed. Trad. Lourenço Filho. São Paulo: Melhoramentos, 1965.
EAGLETON, T. Ideologia. São Paulo: Unesp, 1997.
ENGELS, F. A origem da família, da propriedade privada e do Estado. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 1978.
EVANS-PRITCHARD, E.E. História do pensamento antropológico: perspectivas
do homem. Lisboa: Edições 70, 1989.
FERNADES, F. A integração do negro na sociedade de classes. São Paulo:
Ática, 1978, Vol. I e II.
_____. A educação numa sociedade tribal. In: PEREIRA, L.;FORACHI, M.(org.)
Educação e sociedade: leituras de sociologia da educação. São Paulo: Ed.
Nacional, 1976.
_____. Fundamentos da explicação sociológica – 3ª ed. Rio de Janeiro: LTC,
1978.
FORACHI, M.M. & MARTINS, J. de S. (Orgs) Sociologia e sociedade. Rio de Janeiro :
LTC, 2004.
FOUCAULT, M. Vigiar e punir: nascimento da prisão; trad. Lígia M. Pondé
Vassallo. Petrópolis: Vozes, 1983.
FREIRE, P. Pedagogia dos sonhos possíveis; ARAÚJO, A. M.(org,), São Paulo:
Ed. UNESP, 2001.
FREYRE, G. Casa grande e senzala -introdução à história da sociedade
patriarcal no Brasil. 46ª ed. Rio de Janeiro: Record, 2002.
FROMM, E. Consciência e sociedade industrial, In. FORACHI, M.M. & MARTINS, J. de S.
(Orgs.) Sociologia e sociedade. Rio de Janeiro: LTC, 2004.
GAARDER, J.; HELLERN,V.; NOTAKER, H. O livro das religiões. São Paulo: Companhia das Letras,
2005.
GEERTZ, C. A interpretação das cultuiras. Rio de Janeiro: Zahar, 1973.
GERMANO, J. W. Estado militar e educação no Brasil (1964-1985). São Paulo:
Editora Cortez, 2000.
GIDDENS, A. Sociologia. 4ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.
GOHN, M. da G. (Org.). Movimentos Sociais no início do século XXI: antigos
e novos atores sociais. Petrópolis: Editora Vozes, 2003.
_____. Os sem-terra, ONG’s e cidadania. São Paulo: Editora Cortez, 2003.
GOUNET, T. Fordismo e Toyotismo na civilização do automóvel. São Paulo: Bomtempo
Editorial, 2002.
GRAMSCI, A. Concepção dialética da história. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
1986.
_____. Maquiavel, a política e o estado moderno. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 1984.
HARRY B. Trabalho e capital monopolista: a degradação do trabalho no século
XX. Rio de Janeiro: Zahar, 1981.
HARVEY, D. Condição pós-moderna. São Paulo: Loyola, 1999.
HOBBES, T. Leviatã ou Matéria, forma e poder de um estado eclesiástico
e civil. 3ª Ed. São Paulo: Abril Cultural, 1983. (Os Pensadores)
HOBSBAWM, E. A era dos extremos. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
______. A era do capital: 1848-1875. 3ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982.
_____. Rebeldes Primitivos: estudo sobre formas arcaicas de movimentos
sociais nos séculos XIX e XX. 2ª ed. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1978.
HORTA, C. F. M. M. (Coord.). O grande livro do folclore. Belo Horizonte: Editora
Leitura, 2004.
IANNI, O. Neoliberalismo e neosocialismo. IN: IANNI, Octavio. A era do globalismo. Rio de
Janeiro: Civilização Brasileira, 1996.
IANNI, O. Sociologia da Sociologia – o pensamento sociológico brasileiro. 3ª
ed., São Paulo: Ática, 1989.
KURZ, R. O colapso da modernização: da derrocada do socialismo de caserna à crise da
economia mundial. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.
LAKATOS, E. M. Sociologia geral. 5ª ed. São Paulo: Atlas, 1985.
LAPLANTINE, F. Aprender antropologia. 12 ed. São Paulo: Brasiliense, 2000.
LARAIA, R. de B. Cultura: um conceito antropológico. 18 ed. Rio de Janeiro:
Zahar, 2005.
LÉVI-STRAUSS, C. O pensamento selvagem. São Paulo: Companhia Editora
Nacional, 1976.
LIMA, L. C. (Org.) Teoria da cultura de massa. 5 ed. São Paulo: Paz e Terra,
2000.
LUIZZETTO, F. Utopias anarquistas. São Paulo: Brasiliense, 1987.
MAGGIE, Y.; REZENDA, C. B. (Orgs.) Raça como retórica: a construção da
diferença. Rio de Janeiro: Civilização Brasiliense, 2001.
MALINOWSKI, B. A vida sexual dos selvagens; trad. de Carlos Sussekind; Rio de Janeiro:
Francisco Alves, 1982.
MANNHEIN, K. Ideologia e utopia. Rio de Janeiro: Zahar, 1976.
MAQUIAVEL, N. O príncipe. São Paulo: Martins Fontes, 1990.
MARCUSE, H. A ideologia da Sociedade Industrial
unidimensional. Rio de Janeiro: Zahar editores, 1982.
o
MARX, K. Manuscritos econômico-filosóficos. Lisboa: Edições 70, 1989.
_____. A ideologia alemã. São Paulo: Hucitec, 1996.
_____. Miséria da filosofia. São Paulo: Liv. Ed. Ciências Humanas, 1982.
_____. Salário, preço e lucro. São Paulo: Abril Cultural, 1982.
_____. Os pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1978.
homem
_____. O capital: crítica da economia política. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil,
1994.
MARX, K.; ENGELS, F. O manifesto do partido comunista. Rio de Janeiro: Paz e
Terra, 1998.
MELO NETO, J. C. Morte e vida severina. Rio de Janeiro: Ed. Nova Fronteira,
2000.
MELO, D. M. de. Subjetividade e gênero no MST: observações sobre documentos
publicados entre 1979-2000. In.: GOHN, M. da Gloria (org.). Movimentos sociais
no início do século XXI: antigos e novos atores sociais. Petrópolis: Editora
Vozes, 2003.
MICELI, P. As revoluções burguesas. São Paulo: Atual, 1987.
MORAES, A. C. R. Ratzel e a Antropogeografia. In: Geografia: Pequena História
Crítica. 7ª ed. São Paulo: Hucitec, 1987.
_____. História das ligas camponesas do Brasil. In: STEDILE, J. Pedro (org.).
História e natureza das ligas camponesas. São Paulo: Expressão Popular,
2002.
MOREIRA, M. A vida dos grandes brasileiros – Cândido Portinari. Cajamar:
Três, 2001.
MORGAN, L. A sociedade primitiva I; Portugal/Brasil: Ed. Presença/Livraria Martins
Fontes, 1980.
OLIVEIRA, R. C. O índio e o mundo dos brancos. São Paulo: Pioneira, 1981.
OLIVEIRA, P. S. Introdução à Sociologia. 20ªed. São Paulo: Ática, 2001.
ORTIZ, R. Cultura brasileira e identidade nacional. São Paulo: Brasiliense,
2003.
PARANÁ. Secretaria de Educação do Estado do Paraná. Diretrizes Curriculares
da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná – Sociologia.
Curitiba, 2006.
PEREIRA, C. A. M. O que é contracultura. 7 ed. São Paulo: Brasiliense, 1989.
POCHMANN, M. O emprego na globalização. São Paulo: Bomtempo, 2002.
POUTGNAT, P.; STREIFF-FERNART, J. Teorias da etnicidade. São Paulo: UNESP,
1998.
PRADO JR, C. Formação do Brasil contemporâneo. 23ª ed. São Paulo:
Brasiliense, 2000.
PRANDI, R. Mitologia dos orixás. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.
PROST, A. ;VICENT,G. (org.). História da vida privada 5: da Primeira Guerra a nossos
dias. São Paulo: Companhia da Letras, 1992.
RAMINELLI,R. Imagens da colonização: a representação do índio de Caminha a Vieira. Rio de Janeiro: Zahar,1996.
RIBEIRO, D. O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. São Paulo, Companhia
das Letras, 1995.
RIDENTI, M. Em busca do povo brasileiro: artistas da revolução, do CPC e a
era da TV. Rio de Janeiro/São Paulo: Editora Record, 2000.
ROCHA, E. P. G. O que é etnocentrismo. 6ª ed. São Paulo: Brasiliense, 1989.
ROUSSEAU, J J. Do contrato social. São Paulo: Nova Cultural, 1999. v. 1.
SADEK, M.T. Nicolau Maquiavel: o cidadão sem fortuna. O intelectual de virtù. In.:
WEFFORT, Francisco (Org). Os clássicos da política: 3. ed. São Paulo: Ática,
2003. v. 2.
SANT´Anna, D. M.; CUNHA, L. H. de O. (orgs.). Índios do Paraná. AVAÍ –
Associação Nacional de Apoio ao Índio, Curitiba, 1983.
SANTOS, B. de S. Dilemas de nosso tempo: globalização, multiculturalismo e
conhecimento. Revista Educação e Realidade. nº 26 (1) 13-32. jan/jul., 2001.
SANTOS, B. de S. O Fórum Social Mundial: manual de uso. São Paulo: Cortez
Editora, 2005.
SANTOS, J. L. O que é cultura. São Paulo: Brasiliense, 1983.
SARTRE, J. P. O existencialismo é um humanismo. São Paulo: Abril Cultural,
1978.
SELL, Carlos Eduardo. Émile Durkheim. In.: Sociologia Clássica: Durkheim, Weber e Marx
– 3ª ed. – Itajaí: Ed. Univali, 2002.
SEMPRINI, A. Multiculturalismo. São Paulo: EDUSC, 2000.
STEDILE, J. P. (Org.). A questão agrária no Brasil: o debate tradicional 1500 1960. São Paulo: Expressão Popular, 2005.
_____. História e natureza das ligas camponesas. São Paulo: Expressão
Popular, 2002.
TINHORÃO, J. . Cultura popular – temas e questões. 1ª ed. São Paulo: Editora
34 Ltda, 2001.
TOURAINE, A. A sociedade pós-industrial. Lisboa: Moraes, 1970.
VALLE, M. R. 1968, o diálogo é a violência: movimento estudantil e ditadura
militar no Brasil. Campinas: Unicamp, 1999.
VENTURA, Z. 1968: o ano que não acabou. Rio de Janeiro: Editora Nova
Fronteira, 1988
VIANNA, M. de A. G. Revolucionários de 35: sonho e realidade. São Paulo:
Companhia das Letras, 1992.
WEBER, M. A ética protestante e o espírito do capitalismo.15ª ed.
São Paulo: Biblioteca Pioneira de Ciências Sociais. 2000.
WEFFORT, F. (Org). Os clássicos da política: 13. ed. São Paulo: Ática, 2003. v. 2.
WORMS, L. S., COSTA, W. B. Brasil século XX: ao pé da letra da canção popular.
Curitiba: Editora Nova Didática, 2002.
ZIZEK, S. (org). Um mapa da ideologia. Rio de Janeiro: Contraponto, 1999.
ZNANIECKI, F. A escola como grupo instituído. In: PEREIRA, L.; FORACHI, M.(org.)
Educação e sociedade: leituras de sociologia da educação. São Paulo: Ed.
Nacional, 1976.
Caldeira, Clara. A representação das minorias sexuais na informação
televisiva portuguesa. Lisboa: Livros Horizonte, 2006.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES INTEGRADO
CONCEPÇÕES NORTEADORAS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
1 - Ementa
Conceito, legislação, fundamentos históricos, sócio-políticos e éticos,
Reflexão crítica de questões ético- políticas e educacionais na ação do educador
quanto à interação dos alunos com necessidades educacionais especiais. A
proposta de inclusão visando a qualidade de aprendizagem e sociabilidade para
todos, e principalmente, ao aluno com necessidades educacionais especiais.
Formas de atendimento da Ed. Especial nos sistemas de ensino. -A ação do
educador junto a comunidade escolar: inclusão , prevenção das deficiências; as
especificidades de atendimento educacional aos alunos com necessidades
educacionais especiais e apoio pedagógico especializado nas áreas da
educação especial.Avaliação no contexto escolar; flexibilização curricular ,
serviços e apoios especializado. Áreas das deficiências: mental, física neuro –
motor ,visual da surdez área das condutas típicas e área da superdotação e
altas habilidades.
2 – Fundamentação teórica
As crianças educacionalmente especiais são assim denominadas quando
os desvios de seu desenvolvimento atingem um tipo e um grau que requerem
providencias pedagógicas desnecessárias para a maioria das crianças.
Para fins didáticos as crianças especiais são com freqüências agrupadas
para facilitar a comunicação entre os profissionais para facilitar a comunicação
entre os profissionais. É comum encontrar-se a seguinte classificação: desvio
mentais, incluindo crianças que são: intelectualmente superiores lentas quanto à
capacidade de aprendizagem-mentalmente retardadas; deficiências sensoriais
incluindo as crianças com: distúrbios de aprendizagem e deficiência da fala e da
linguagem; desordens do comportamento, incluindo as crianças som: distúrbio
emocional, desajuste social; deficiências múltiplas e graves, incluindo várias
combinações: paralisia cerebral e retardamento mental, surdez e cegueira
deficiências físicas e intelectual graves, entre outras.
A educação especial visa o atendimento do aluno com necessidades
especiais porque os professores são especializados, ou seja, possuem
fundamentação em referencial teórico e prático compatível com as necessidades
especificas de seu alunado. O processo deve ser integral, fluindo desde a
estimulação essencial até os graus superiores de ensino.
Sob o enfoque sistêmico a educação especial integra o sistema
educacional vigente, identificando-se com a sua finalidade que é a de formar
cidadãos conscientes e participativos em nossa sociedade.
Sendo o curso de Formação de Docentes um preparo para os futuros
professores é imprescindível que na sua formação inicial seja-lhes oferecido
subsídios necessários para atender adequadamente o aluno com necessidades
especiais e desenvolver ao máximo uma melhoria no exercício de sua profissão.
Precisamos ver os alunos com necessidades educacionais especiais como
pessoas capazes e com potencialidades, e a escola é um grande meio para se
alcançar esses objetivos, sendo que para isso todo o sistema escolar deve estar
preparado para receber esses alunos e principalmente o professor que terá um
contato freqüente e importantíssimo para a vida desse cidadão. Esta disciplina
abordará os seguintes conteúdos: conceito, legislação, fundamentos históricos,
sócio-políticos e éticos, reflexão crítica de questões ético- políticas e
educacionais na ação do educador quanto à interação dos alunos com
necessidades educacionais especiais, a proposta de inclusão visando a
qualidade de aprendizagem e sociabilidade para todos, e principalmente, ao
aluno com necessidades educacionais especiais; formas de atendimento da
Educação Especial nos sistemas de ensino; a ação do educador junto a
comunidade escolar: inclusão, prevenção das deficiências; as especificidades
de atendimento educacional aos alunos com necessidades educacionais
especiais e apoio pedagógico especializado nas áreas da educação especial;
avaliação no contexto escolar; flexibilização curricular , serviços e apoios
especializado; áreas das deficiências: mental, física neuro – motor ,visual da
surdez área das condutas típicas e área da superdotação e altas habilidades.
3 - Objetivos
• Reconhecer a necessidade de se caminhar rumo a escola para
“todos”, um lugar que inclua todos os alunos, celebre a diferença, apóie
a aprendizagem e responda as necessidades individuais.
• Capacitar os professores para atender todos os
especialmente aqueles que tenham necessidades especiais.
alunos
• Acompanhar o progresso de cada aluno, oferecendo oportunidades
curriculares que se adaptem a alunos com necessidades especiais.
4 – Conteúdos
1 - Fundamentos históricos, sócio-políticos e éticos da Educação Especial no
Brasil, conceito e legislação.
•
Conceito de Educação Especial
• Histórico sócio-político e ético da Educação Especial no Brasil
•
Progressão sócio-histórica
• Legislação e normas:
Diretrizes Curriculares Nacionais de Educação Especial para a
Educação Básica:
i - Conceito,
j - Alunado,
k - Educação Especial e fundamentação legal
−
Política Nacional da Educação inclusiva:
Constituição Federal de 1988 - Educação Especial.
LEI Nº 7853/89 - Dispõe sobre o apoio às pessoas portadoras de
deficiência, sua integração social, sobre a Coordenadoria Nacional para a
Integração da Pessoa Portadora de Deficiência – CORDE.
LEI Nº. 8069/90 - ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente.
LEI Nº10. 098/94 - Estabelece normas gerais e critérios básicos para a
promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou
com mobilidade reduzida, e dá outras providências.
LEI Nº 8899/94 - Concede passe livre às pessoas portadoras de
deficiência no sistema de transporte coletivo interestadual.
LEI Nº. 9394/96 - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
LEI Nº 10.436/02 – LIBRAS.
LEI Nº 10.845/04 - Programa de Complementação ao Atendimento
Educacional Especializado às Pessoas Portadoras de Deficiência.
Decreto nº. 914/93 - Política Nacional para a Integração da Pessoa
Portadora de Deficiência.
Decreto 1680/95 - Dispõe sobre a competência, a composição e o
funcionamento do.
Decreto nº.
Discriminação.
3952/01
-
Conselho
Nacional
de
Combate
à
Decreto nº. 3956/01 - Promulga a Convenção Interamericana para a
Eliminação de todas as formas de Discriminação contra as Pessoas
Portadoras de Deficiência.
• Planos Nacionais de Educação: Lei N°10.172/01 - Plano Nacional de
Educação.
−
Educação mundial sobre “Educação para Todos”
2 - Serviços de apoio especializados ofertados na área das Deficiências em Ponta
Grossa: APAE, APROAUT, ASSARTE, Mª Dolores, APADEVI, APACD, Geny Ribas e outras.
3 - Reflexão crítica de questões: éticas-políticas e educacionais na ação do
educador quanto à interação dos alunos com necessidades educacionais
especiais.
−
A escola como espaço integração
A importância da socialização
Todas as crianças são bem vindas à escola. (texto de Maria Teresa
Eglér Montan)
− A escola como espaço inclusivo.
Aspectos positivos e negativos da inclusão no ensino regular
Filme -“Meu nome é Rádio” (sugestão este filme trata da inclusão e da
abertura para o mercado de trabalho)
4 - A proposta de inclusão visando à qualidade de aprendizagem e sociabilidade
para todos, e principalmente, ao aluno com necessidades educacionais
especiais.
−
integração X inclusão: Escola (de qualidade) para todos. (texto de Maria
Cândida Lacerda Muniz Trigo)
5 - Formas de atendimento da Ed. Especial nos sistemas de ensino.
−
−
−
Adaptações curriculares educacionais especiais na Educação Infantil e nas séries iniciais do
ensino fundamental.
Apoio pedagógico especializado
Adaptações nos ambientes escolares
6 - A ação do educador junto à comunidade escolar: inclusão, prevenção das
deficiências; as especificidades de atendimento educacional aos alunos com
necessidades educacionais especiais e apoio pedagógico especializado nas
áreas da educação especial.
• A ação do educador junto à comunidade escolar
• Prevenção das deficiências: pré-natal, peri-natal e pós-natal.
• As especificidades de atendimento
necessidades educacionais especiais
educacional
aos
alunos
com
• Apoio pedagógico especializado nas áreas da educação especial.
7 - Áreas das deficiências: mental, física neuro - motor, visual da surdez área
das condutas típicas e área da superdotação e altas habilidades: conceito,
causas, tipos, identificação, sinais indicadores, procedimentos metodológicos e
o papel da família
• Área de Condutas Típicas: conceito, causas, tipos, identificação, sinais
indicadores, procedimentos metodológicos e papel da família.
• Área de Deficiência Mental:
Conceito: o que é deficiência mental?
Causas,
Tipos: Quais os tipos de deficiências mentais?
Identificação,
Sinais indicadores: Síndrome de down, Síndrome do X frágil, Autismo
Procedimentos metodológicos
O papel da família.
• Área de Deficiência Física:
O que é deficiência física
Quais os tipos de deficiência física
Caracterização: As causas mais freqüentes podem ocorrer nos
períodos: Pré- natal (durante a gestação), Perinatal (no momento em
que ocorre o nascimento), Pós-natal (após o nascimento)
•
PC – Paralesia cerebral , Distrofia Muscular Progressiva ,
Esclerose Múltipla
Atendimento Educacional
•
• Área de Superdotação/Altas Habilidades:
Conceito: quem é o aluno com altas habilidades/superdotação?
a-
Habilidade acima da média
b-
Criatividade
c-
Envolvimento com a tarefa
cxviii)
Tipos de alunos com altas habilidades/superdotação:
a-
Tipo intelectual
b-
Tipo psicomotor
c-
Tipo acadêmico
d-
Tipo criativo
e-
Tipo social
f-
Tipo talento especial
gSíndrome de Aspenger (sugestão de filme:Ray Mass e Loucos
de amor)
Identificação: como identificar as altas habilidades/superdotação
Sinais
que
apontam
habilidades/superdotados
os
indicadores
de
altas
Procedimentos metodológicos: o que o professor pode fazer pelo
aluno com altas habilidades/superdotados
O papel da família.
• Sugestão de filmes: Mentes que brilham; Lances inocentes; Gênio
Indomável; Uma mente Brilhante; Sociedade dos Poetas Mortos; Prendame se for capaz; Encontrando Forrester; Amadeus; Brilhante; HackersPiratas de Computador; Código para o Inferno
• Área de Deficiência da Surdez:
Conceito:
Causas,
Tipos,
Identificação,
Sinais indicadores,
Procedimentos
alunos surdos:
metodológicos:
atendimento
2.
Interprete de libras/língua portuguesa
3.
Instrutor surdo de libras
especializado
aos
4.
Centro de atendimento especializado
5.
Instituições especializadas
6.
Escola especial para surdos ( Educação Básica)
7.
Filme: ‘ Adorável Prof° Mister Holland”
O papel da família.
1. Área de Deficiência Visual:
•
Conceito: O que é a deficiência visual
•
Causas:
•
Sinais indicadores: Sinais que podem indicar uma perda visual na
infância
•
Como se relacionar com o deficiente visual
•
Tipos, identificação,
•
Procedimentos
surdos
•
metodológicos:
atendimento
especializado
aos
Papel da família.
2. Múltiplas Deficiências:
Conceito de múltiplas deficiências
Causas,
Tipos,
Identificação,
Sinais indicadores,
Procedimentos metodológicos: Sala de Recursos de Condutas
Típicas ; Classe Especial de Condutas Típicas e Escola Especial
O papel da família.
Sugestão de filme: O milagre de Anne Sullivan.
Educação Profissional:
•
A integração do deficiente e sua incorporação na força de trabalho
8 - Avaliação:Inclusão pela qualidade
• A avaliação no contexto escolar
Conceito de avaliação
Características e funções da avaliação:
a-
Somativa
b-
Formativa
c-
Diagnóstica
• Tipos de avaliação:
Auto-avaliação
Heteroavaliação
Co-avaliação
• Características da avaliação e seus focos infra e extra-escolares
• Os diversos tipos de avaliação educacional.
−
Formas de atendimento da Ed. Especial nos sistemas de ensino.
Sala de recursos
Classe especial
Escola especial
Ensino regular
Classes hospitalares
5 - Metodologia
A partir da retomada do resgate histórico da filosofia e princípios da
inclusão é preciso que as alunas entendam a educação inclusiva como
valorização da diversidade humana, dando importância as minorias para que
possam ter uma cidadania com qualidade de vida. Os trabalhos desta disciplina
serão desenvolvidos por meio de debates, seminários, visitas, discussões de
textos e outros.
6 - Avaliação
A avaliação será diagnóstica, contínua e cumulativa, ocorrendo de maneira
formal e informal.
Avaliação formal se fará através de elaboração de trabalhos individuais e
em grupos, pesquisa, análise e produção de texto, exercícios diversos, textos e
provas bimestrais. Já a avaliação informal se procederá pela observação diária do
aluno sobre os aspectos de formação integral do ser humano que são: interesse,
participação, trabalhos em grupos, pesquisas, apresentações, relatórios após
pesquisa de campo, interesse pela pesquisa com relação ao atendimento ao
aluno especial.
A avaliação seguirá as normas estabelecidas no regimento interno deste
estabelecimento
7 – Bibliografia
ALENCAR. E.M.L.S. Como desenvolver o potencial criador. Petrópolis: Vozes
1991.
ARANHA. M.S.R. Inclusão social da criança especial.
BASSEDAS E. & HUGUET, T. & outros Intervenção educativa e diagnóstica
psicopedagógico. Porto Alegre: Altmed Editora, 1996. 3.ª ed.
BEVERVANÇO, R.B. Direito da pessoa portadora de deficiência: da exclusão
à igualdade. Curitiba: Ministério Público do Paraná, 2001.
BOBATH. K. Uma base neurofisiológica para tratamento da paralisia
cerebral. São Paulo: Manoela LTDA
CARVALHO, R. E. Removendo barreiras para a aprendizagem: educação
inclusiva. Porto Alegre: Mediação, 2000.
_____. Temas em educação especial. Rio de Janeiro: WVA, 2000, 2.ª ed.
CARVALHO. K. M. M. de OUTROS. Visão subnormal - orientações ao
professor do ensino regular. Campinas São Paulo: Editora da Universidade de
Campinas, 1994.
COLL, C.; PALACIOS, J.; MARCHESI, A. Desenvolvimento psicológico e
educação: necessidades educativas especiais e aprendizagem escolar. Porto
Alegre: Artes Médicas, 1995.
CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO – PARANÁ. Deliberação: 02/03 Normas para a Educação Especial, modalidade de Educação Básica para alunos
com necessidades educacionais especiais, no Sistema de Ensino do Estado do
Paraná.
CUNHA, A. C. de B. Dos Problemas Disciplinares aos Distúrbios de
Conduta. São Paulo: Nacional, 1970.
DECLARAÇÃO DE SALAMANCA. Enquadramento da ação: necessidades
educativas especiais. In: CONFERÊNCIA MUNDIAL SOBRE NEE: acesso e
qualidade - UNESCO. Salamanca/Espanha: UNESCO, 1994.
_____. Linha de ação sobre as necessidades educativas especiais. Salamanca:
Espanha, 1994.
DIRETRIZES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO ESPECIAL NA EDUCAÇÃO
BÁSICA/ Secretaria de Educação Especial - Ml:C; SEESP. 2001.
FONSECA. V. Educação Especial: programa de estimulação precoce – uma
introdução às idéias de Feuerstein. Porto Alegre: Artmed. 1995.
FRENDRICH, M. Hiperatividade contato. Curitiba, n.º 125. mai/jun. 2004.
GALLAGHER, K. Educação da criança excepcional. Martins Fontes.
GALVAO, l. Henri Wallon . Uma concepção dialética do desenvolvimento
infantil. Petrópolis. Editora Vozes, 1995.
GOMES, N.M;ALMEIDA, M. Atividades
deficiente mental. Sertonópolis: 2001.
recreativas
e
alfabetização
do
GONZÁLEZ, J. A. T. Educação e diversidade: bases didáticas e organizativas.
Porto Alegre: Artmed, 2002.
_____. Educação e diversidade: bases didáticas e organizativas. Trad. Ernani
Rosa. Porto Alegre: Artmed Editora, 2002.
GORTÁZAR, O. O professor de apoio na escola regular. In: COLL, C.; PALÁCIOS, J.
JUPP. Kenn. Viver plenamente: convivendo com as dificuldades de
aprendizagem, Campinas/.SP: Papirus. 1995.
KARAGIANNIS, A.; SAINBACK, W.; STAINBACK, S. Fundamentos do ensino
inclusivo. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999.
KASSAR, M. de C. M. Ciência e senso comum no cotidiano das classes
especiais. Campinas: Papirus, 1995.
LOCATELLI, Cristina. Agressividade infantil: relax e reprogramação
emocional para crianças; um guia para pais e educadores, professores e
futuros pais - São Paulo; Sucesso 2002.
MARCHESI, A. (org.) Desenvolvimento psicológico e educação:
necessidades educativas especiais e aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1995.
MAZZOTA. M. J. da S. Trabalho docente e formação de professores de
Educação Especial São Paulo/SP:EPU. 1993.
_____. Fundamentos de educação especial.
Guazzelli & Cia. Ltda, 1997.
São Paulo: Enio Matheus
MILLER, Nancy B. Ninguém é perfeito: vivendo e crescendo com crianças
que têm necessidades especiais. Campinas/SP: Papirus, 1994.
NERIS, E. A. O direito de ser diferente. Mensagem da APAE, n. 83, p. 4-6,
out./dez. 1998.
NOVAES, M. H. Desenvolvimento psicológico do superdotado. São Paulo:
Atlas, 1979.
PALHARES, M. S. M., S. C. F. Escola inclusiva. São Carlos: Ed. UFSCar, 2002.
PARANÁ. Conselho Estadual de Educação. Deliberação nº 02/03.
Curitiba, 2003.
_____.SECRETARIA DF- ESTADO DA EDUCAÇÃO.
Libras. Curitiba: SEED/SUED/DEE. 1998.
Aspectos lingüísticos da
PERLIN, G. Identidades surdas. In : SKLIAR, Carlos, (org.) A surdez: um olhar
sobre as diferenças. Porto Alegre : Mediação. 1998. p. 52-73.
RIBAS. J. B. C. O Que são Pessoas Deficientes:-. São Paulo: Brasiliense, 1983.
SILVA, B. Mentes inquietas: entendendo melhor o mundo das pessoas
distraídas, impulsivas e hiperativas. São Paulo: Gente, 2003.
STAINBACK, S; STAINBACK, W. Inclusão: um guia para educadores. Porto
Alegre: Artes Médicas Sul, 1999.
VYGOTSKY. L. S.
1988.
A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes.
WINNER. E. Crianças superdotadas. Mitos e realidades. Porto Alegre: Artes
Médicas Sul 1998.
ZURT. R. Desenvolvimento motor da criança deficiente. São Paulo:Manoele,
1983.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES INTEGRADO
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO
1 - Ementa
Concepção de História e historiografia. História da Educação: recorte e
metodologia. Educação Clássica: Grécia e Roma. Educação Medieval.
Renascimento e educação humanista. Aspectos Educacionais da Reforma e da
Contra reforma. Educação Brasileira no Período Colonial e Imperial: pedagogia
“tradicional”. Primeira República e educação no Brasil (1889-1930): transição da
pedagogia tradicional a pedagogia “nova”. Educação no período de 1930 a 1982:
liberalismo econômico, escolanovismo e tecnicismo. Pedagogias não-liberais no
Brasil: características e expoentes. Educação Brasileira contemporânea:
tendências neoliberais, pós-modernas versus materialismo histórico.
2 – Fundamentação teórica
A História da Educação tem sido vista como uma sucessão de
acontecimentos, nos quais somente os atores ficam em evidencia, restringindo
tudo a uma análise da cronologia dos fatos.
O que geralmente acontece é que a história da educação tem-se reduzido
a uma seqüência de fatos e idéias, em que estes se evidenciam, mas não
explicam o processo histórico. Uma história assim analisada é vista pelos alunos
como algo que se resume a decorar fatos, datas, nomes, responder questionários
sobre o porque de o autor ter colocado mais um ator ou menos um, sobre o
desfecho da trama. Das inúmeras capacidades de inteligência usa-se a memória.
Para entender a história é necessário sair da cena e buscar nos bastidores
as respostas as nossas perguntas. Para que isso aconteça, é preciso entender
que o fato histórico não está pronto e acabado, mas que deve ser questionado,
que o conhecimento é divergente, sobretudo, é preciso pesquisar. Sem pesquisa,
existe somente a reprodução do conhecimento.
Em toda análise sobre a história da educação nos deparamos com
situações que ensinam os alunos e outras que educam os alunos. Ensinar e
educar são processos inerentes ao processo educativo. Em muitas situações de
vida também recebemos ensinamentos, somos instruídos.Esses ensinamentos
são importantes, pois através deles que aprendemos aquilo que já foi conhecido.
Assim esta disciplina trabalhará as concepções da história através dos
anos, a relação da história e a da educação, a concepção de História e
historiografia; a História da Educação(recorte e metodologia); a Educação
Clássica (Grécia e Roma); a Educação Medieval; o Renascimento e educação
humanista; os aspectos Educacionais da Reforma e da Contra Reforma; a
Educação Brasileira no Período Colonial e Imperial (pedagogia “tradicional”); a
Primeira República e educação no Brasil – 1889/1930 – (transição da pedagogia
tradicional a pedagogia “nova”); a Educação no período de 1930 a 1982
(liberalismo econômico, escolanovismo e tecnicismo); as Pedagogias não-liberais
no Brasil (características e expoentes); a Educação Brasileira contemporânea
(tendências neoliberais, pós-modernas versus materialismo histórico).
3 - Objetivos
• Desenvolver um trabalho de reflexão e ação sobre o espaço organizacional
da escola, garantindo aos profissionais da educação um nível de formação
pedagógica interdisciplinar.
• Possibilitar uma sólida fundamentação teórica - metodológica com base
nos pressupostos históricos da educação.
• Fortalecer a formação teórico-prática do professor para a educação infantil
e anos iniciais do ensino fundamental.
4 – Conteúdos
1 - Concepção da História e da historiografia
A importância da História na Educação
Conceito de historiografia e as grandes correntes historiográficas
O homem é feito de tempo
Educação e ideologia
A história da educação
A história da história
Textos complementares:
cxix)
A escola única. Gramsci
cxx)
As grandes correntes historiográficas – da antiguidade ao
século XX (Pedro Silva)
2 - História da Educação: finalidade e metodologia
1.
A história e a educação
• Conceito de História da Educação
a-
Educação formal e informal
b-
Educação como produto e como processo
c-
Educação certa e educação errada
d-
Educação como meio e como fim
e-
Educação autoritária e educação crítica
f-
Educação opressora e educação libertadora
Textos complementares:
• A história da educação. Dermeval Saviani
3 – Educação clássica: Grécia e Roma
1.
A educação grega: contexto histórico
1.
Visão de homem para os gregos: o homem ideal
2.
Paidéia
3.
Tradição mítica
4.
Nascimento da Filosofia
5.
Períodos educacionais na Grécia
• A cidade-estado educadora: paradigmas consagrados – Esparta
e Atenas
• Homero, educador da Grécia
• Educação espartana: heroísmo cívico e o ideal do soldadocidadão
• Educação ateniense: o ideal do homem excelente
1.
Os sofistas e os grandes filósofos
1.
Sofistas: a arte da persuasão
2.
O diálogo socrático: Sócrates - maiêutica e ironia
3.
Os ideais pedagógicos de Platão
4.
Retórica e educação: Isócrates – a formação do líder
político e o ideal do pan-helenismo
5.
Aristóteles:
aristotélica
realismo
1.
Os pós-socráticos
2.
Definição
3.
Os pequenos socráticos:
aristotélico
e
a
pedagogia
Megáricos: Euclides de Mégara, Eubúlides de Mileto (adversário
de Aristóteles), Diodoro Crono e Estílpon,
Cirenaicos: Aristipo
Cínicos: Antístenes e Diógenes
..1.
Os grandes socráticos
Academia de Platão
Liceu de Aristóteles
Textos complementares:
1.
1.
A educação como conversão da alma (Platão)
2.
A educação (Aristóteles)
A educação romana: contexto histórico
1.
Primeiros tempos
Realeza
República
Império
Roma e a Educação Clássica: a antiga Educação Romana
O Estado Romano e a Educação.
a-
A pedagogia humanista
• Roma: visão de homem para os romanos: o homem humanista
• As Escolas Romanas:
1.
1.
Instrução Primária
2.
Ensino Secundário
3.
Ensino Superior
A Questão das Línguas: Grego e Latim
2.
A Obra Educacional de Roma
3.
Principais representantes
4.
Educação romana
b-
Roma adota a Educação Grega
c-
Educação heróico - patrícia
d-
Educação cosmopolitana
e-
Educação no império
f - O Cristianismo e a Educação Clássica
g-
O Surgimento das Escolas Cristãs de Tipo Medieval
h-
O Fim da Escola Antiga
i - O nascimento das Escolas Latinas
j - A Tradição Latina
k-
Principais Teóricos Romanos
Textos complementares:
1. Dos deveres - Cícero.
2. A educação da criança – Quintiliano
4- Educação medieval: Renascimento e Educação Humanística
1.
1.
A educação medieval:
e-
Contexto histórico
f-
O feudalismo
g-
A influência da igreja
h-
A Idade Média e a Educação: a formação do Homem de Fé
i-
O pensamento pedagógico na Idade Média
O surgimento das escolas cristãs:
b - A Patrística
c - Os enciclopedistas
d - A Escolástica: Santo Agostinho e Santo Tomás de Aquino
e - As escolas leigas pagãs
f - O monarquismo
g - O renascimento carolíngio
h - As escolas seculares: renascimento das cidades
i - Formação de corporações de ofício
j - Formação militar
k - As Universidades
O conhecimento: Teológico, Filosofia, Direito e Medicina.
O método: diálogo e debate
A formação da mulher
Escola monástica no Oriente:
d - Escolas catedrais (séc XI)
e - Scholasticus
f - Didascalus
g - Formação de clérigos
h - Trivium (gramática; retórica; dialéctica); Quadrivium (aritmética;
geometria; música; astronomia)
•
Escola monástica no Ocidente:- catacumbas, episcopal,
prebisterial.
•
O absolutismo: aliança entre o trono e o altar
•
Filósofos absolutistas: Jacques Bossuet (filósofo francês);
Nicolau Maquiavel (autor do livro " O Príncipe". É deste teórico a
famosa frase : " Os fins justificam os meios."); Thomas Hobbes
(pensador inglês, autor do livro " O Leviatã ")
• Renascimento: humanismo e Reforma
•
O humanismo
•
Visão de homem no renascimento: o homem humano
•
A valorização do homem:
− Humanismo
− Naturalismo
− Otimismo
d - A aquisição de novos conhecimentos: cultural e científico
e - A pedagogia Humanista, seus representantes e as contribuições:
• Juan Luis Vives;
• Vittorino Feltre – Casa Giocosa;
• Desitério;
• Erasmo – Elogio e Loucura;
• Leonardo da Vinci;
• Erasmo de Rotterdam;
• François Rabelais;
• Michel de Montaigne
Ascensão da burguesia
Reforma e Contra-reforma:
l-
Aspectos Educacionais da Reforma e da Contra-Reforma
m-
A Reforma e a Escola
n-
A Contra-Reforma e a Escola
o - Principais representantes da Reforma: Alemanha – Martinho
Lutero; França – João Calvino; Suíça – Ulrich Zwunglio; Inglaterra João Wycliffe; Boêmia - João Huss
p - Análise Contextual entre humanismo, a reforma e a contrareforma
• As escolas cristãs católicas e reformadas
Entrando coma "escola cristã";
A pedagogia dos letrados;
As luzes e a Enciclopédia;
Propostas a atuações de uma escola estatal;
As revoluções da América a da França;
A Igreja e a revolução na Itália;
Duas experiências concretas entre o
Setecentos e o Oitocentos:
•
O ensino mútuo
•
J. H. Pestalozzi
5 – A educação moderna
• O Renascimento e a nova imagem do homem
1.
Caracterização das idéias renascentistas
2.
Identificação do ambiente sócio-econômico cultural e as
tendências introduzidas na pedagogia moderna
3.
1.
Sentido pedagógico do humanismo no período renascentista
Os "outros" pedagogos do século XVI:
1.
Os Naturalistas
2.
Humanistas católicos e protestantes: Sadoleto, Ledesma,
Agrícola, Wimpfeling, Troetzendorf
3.
1.
Utopistas: Bruno, Campanella, Bacon e Morus
A pedagogia realista
Do século XVII:
•
1.
A questão do método: Ratichius, Port-Royal
2.
Francke a contribuição do Pietismo
3.
.A educação popular: Mulcaster, La Salle
4.
A educação feminina: Fénelon, Milton
• O Iluminismo e o ideal da educação
3.
Basedow e o filantropismo
4.
Helvetius e o empirismo
5. La
Chalotais e a educação pública
6.
Influências do iluminismo introduzidas no pensamento
pedagógico e suas relações com o ambiente político e cultural.
7.
O iluminismo e a sociedade burguesa
8.
Rousseau, Pestalozzi, Herbart e Froebel
9.
Jean Piaget e a psicologia genética
10.
Carl Rogers e a pedagogia não-diretiva
1.
A função social da escola
2.
As correntes pedagógicas
3.
Do século XIX:
bUtopistas socialistas: Cabet, Fourier, Considérant, Owen,
Tolstoi
cA educação popular: Padre Girard, Bell e Lancaster, H. Mann,
D. Bosco, Tolstoi
d-
A educação infantil: M. Pape-Carpantier
e-
A educação secundária: Spencer, Humboldt
a.
A educação humanista e tradicional
b. O pensamento pedagógico em Comenius numa perspectiva
comparada
c.
O pensamento educacional de Kant
c.a -
A pedagogia naturalista de Rousseau
O século XX:
Illich e o movimento de desescolarização da sociedade
6 - A educação contemporânea
1.
A visão de homem na modernidade: o homem da
ciência
2.
A Pedagogia no Capitalismo
As escolas infantis
As escolas elementares
As escolas técnicas e a universidade
1.
Reforma da instrução
h-
A educação nova
O aluno como centro
Dewey e a educação pela ação
razão
e da
O pensamento pedagógico em Pestalozzi Herbart, Ferrière,
Claparède, Dewey, e Carl Rogers.
Kilpatrick e o método de projetos
Decroly e os centros de interesse
Maria Montessori e Decroly : As escolas de métodos ativos
Kerschensteiner e Freinet: A escola do trabalho
A escola Norte-americana
7 - Educação Brasileira no Período Colonial e Imperial: pedagogia “Tradicional”.
Período colonial (1549-1759):
Contexto histórico:
A sociedade brasileira no período colonial
A chegada dos jesuítas
A Companhia de Jesus
A organização do ensino na colônia
A obra da catequese
O ensino missionário
Formadores de elites
A aliança entre os jesuítas e a Coroa Portuguesa
As características do sistema jesuítico de ensino
A instrução dos filhos dos colonos
Período pombalino(1760-1807):
44 Desmantelamento do sistema colonial de ensino
45 A expulsão dos jesuítas
46 A Reforma Pomballina
47 O ensino colonial após a devastação pombalina
Período joanino (1808-1821):
•
•
A vinda de D. João: um impulso político e cultural
•
Mudanças significativas
•
Os tratados de 1810
•
Resultados dos tratados
•
O Congresso de Viena
•
A Revolução Pernambucana- 1817- Pernambuco
•
Fim do período joanino
•
Regresso de D. João a Portugal
1.
Período imperial (1822-1888):
b-
Da colônia ao império
c-
Transformações culturais
d-
A lei e a realidade
e-
A escola de primeiras letras
f-
Independência: um arranjo político sustenta a farsa
g-
A instrução pública elementar concretizada
h-
A institucionalização do ensino no império
n-
O ensino elementar: tarefa da família
o-
O ensino secundário: espaço da iniciativa particular
•
A valorização social do ensino superior: o acesso às escolas
superiores – controle e seleção
•
A formação de professores
•
Os Liceus e os colégios
•
As Escolas Normais
•
A questão da profissionalização do ensino
•
O ensino técnico para a integração dos marginalizados
•
Rui Barbosa e o sentido educativo da reforma eleitoral
•
A educação no final do Império
8 – Primeira República e educação no Brasil (1889-1930)
Os ideais e os fatos
• Princípios educacionais
Competências educacionais
As reformas federais da educação elitista
As reformas estaduais da educação popular: Lourenço Filho (Ceará),
Anísio Teixeira (Bahia), Francisco Campos e Mario Casasanta (Minas),
Fernando, Carneiro Leão (Pernambuco)
Revolução de 1930 e a educação
• Manifesto dos pioneiros da educação nova
• O ensino secundário
• O ensino superior
• A nova política educacional – Fernando de Azevedo (Rio de Janeiro)
1.
Estado Novo (1937-1945)
O golpe do estado novo O estado novo e a educação
O ensino secundário
O ensino técnico profissionalizante
O ensino primário e o normal
Concepção de ensino secundário ( Gustavo Capanema)
1. Segunda República ou era Vargas (1945 – 1964): A educação nos
governos populistas.
• Redemocratização e educação
• Diretrizes e bases da educação nacional
• A luta pela escola pública
• Movimentos da educação popular
• O método Paulo Freire
• A redemocratização e a educação
• Os movimentos de educação popular:
• Paulo Freire: a pedagogia libertadora - a trajetória de um educador:
b - Pedagogia do oprimido
c - Concepção problematizadora da educação
d - Método Paulo Freire
d.i. Movimentos da educação popular
d.ii.
Inovações educacionais
d.iii.
Tendências
libertária, libertadora
d.iv.
O
Fernandes)
pedagógicas
e critica.
problema
não
educacional
dominantes:
número
um
Escola
(Florestan
A educação brasileira durante o regime militar (1964 a 1984):
Reforma tecnicista: pressupostos teóricos:
1. Tendências pedagógicas dominantes: Escola tradicional, nova
e tecnicista.
2. Tecnocracia na organização escolar
3. Escola tecnicista
4. Crítica ao tecnicismo
1.
A cooperação financeira dos Estados Unidos: MEC/USAID
2.
A Reforma Universitária – Lei 5540/68
3.
O ensino profissionalizante no 2° grau
4.
A reforma do ensino de 1.º e 2.º graus (Lei 4024/61)
5.
A lei 5692, Ciências Humanas e o ensino profissionalizante
( Marilena
Chauí)
A educação brasileira a partir de1985
O Fórum da educação na Constituinte
A educação na nova constituição
A nova lei de diretrizes e bases da educação
A escola em tempo integral
O manifesto em defesa da escola pública e gratuita
•
Educação
Brasileira
contemporânea:
neoliberais, pós-modernas versus materialismo histórico.
tendências
1.
milênio
A origem da modernidade: E a educação no terceiro
•
Dimensão socioeconômica a transição do feudalismo e
capitalismo
•
Dimensão cultural e epistemológica: a autonomia da
razão burguesa
•
Dimensão pedagógica da escolarização e criação do
individuo moderno
A pedagogia histórico crítica
b-
Apropriação do saber elaborado
c-
A escola na sociedade de classes
d-
Objeções e dicotomias a pedagogia histórico-crítica
Diferentes enfoques sobre a educação moderna
• Ciência, progresso e educação: Émille Durkheim.
• Experiência, educação e democracia: John Dewey.
• Cultura, educação e política: Antonio Gramsci.
• O Fórum da educação na Constituinte:
• A educação na nova Constituição
• A nova lei de Diretrizes e Bases (Lei 9394/96)
• Desafios da educação
• Educação permanente
• Interdisciplinaridade
• Educação profissional
• Formação tecnológica
• As idéias neoliberais e a escola:
O mundo contemporâneo e a educação frente ao imperativo
das novas tecnologias
Trabalho, tecnologia e educação.
A nova ordem mundial: globalização
Mundialização
Planetarização
Educação na era da globalização: teorias pegagógicas
contemporâneas e pensamento pedagógico em Celestin Freinet,
Paulo Freire, Alexander Neill, Illich
1. Textos complementares:
•
Educação na era da globalização MEIRELES-COELHO, C.
•
Uma educação para a liberdade, Paulo. FREIRE
•
Fundamentação existencial da pedagogia SANTOS, Delfim.
•
Educação: um tesouro a descobrir. Relatório da Comissão
Internacional sobre a Educação para o século XXI - Jacques DELORS e
outros
5 - Metodologia
Os conteúdos serão trabalhados através de pesquisas científicas e de
campo, mini-aulas, dramatizações, leituras complementares, trabalho em grupo,
seminários e aulas expositivas com auxílio de recursos audiovisuais, tais como:
retro-projetor, Tv, vídeos, DVDs, multimídia e outros.
6 - Avaliação
A avaliação é parte integrante e intrínseca ao processo educacional. Ela
será diagnóstica, cumulativa e contínua. Encarada como um processo natural,
permanente, cooperativo, preponderando os aspectos qualitativos. A finalidade
básica será determinar até que pontos estão sendo atingidos as metas préestabelecidas. Para tanto serão aplicadas provas formais bimestrais, trabalhos
escritos e orais, atividades em classe,mini-aulas, seminários .
Será oportunizada recuperação paralela de acordo com o regimento deste
estabelecimento.
7 - Bibliografia
ABAGNANO, N. & VISALBERGHI. A História da Pedagogia, trad. De Glicínia.
1,2,3,4,6,8,9.
ANDERSON, P. Passagens da Antigüidade ao feudalismo. Biblioteca das
Ciências do Homem, Edições Afrontamento, 1996.
ANNEQUIN, J. (org) Formas de exploração do trabalho e relações sociais na
Antigüidade clássica. Edit. Estampa, Lisboa, 1978 (1975).
ALTHUSSER, Louis. Aparelhos Ideológicos do Estado.
AZEVEDO, Fernando de. Princípios de sociologia. São Paulo: Duas Cidades, s/d
(mimeo)
BENJAMIM, W. et alli. Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1980.
BOTTOMORE, T. Introdução à Sociologia, LTC, 1987.
BOURDIEU, P. A economia das trocas simbólicas. São Paulo: Editora
Perspectiva, 1992.
BRANDÃO, C. R. O que é educação. São Paulo: Brasiliense, 1986.
CHÂTEAU, J. Os grandes Pedagogistas. Editora Nacional, 1978 (Atualidades
Pedagógicas, V.1).
CHAUÌ, M. Convite à Filosofia. São Paulo: Editora Ática, 1995.
COMENIO, Didática Magna. São Paulo: Editora Martins Fontes, 1997.
CURY, C. J. Educação e contradição, 6ª edição, São Paulo: Cortez, 1995.
FÀVARO C.; M. L. A.; BRITO J.M. Dicionário de Educadores no Brasil. Rio de
Janeiro.
FLORENZANO, M. B. O mundo antigo: economia e sociedade. São Paulo,
Brasiliense, 1994 (Coleção: Tudo é história).
FORACHI, M. & MARTINS, J. S. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico Editora, 1981.
GHIRALDELLI JR, Paulo. História da Educação. 2 ed. São Paulo: Atualidades
Pedagógicas, Nacional, 1980.
LOPES, E.T. Perspectivas Históricas da Educação. São Paulo, Ática, 1995.
UFRJ, 1999.
LUZURIAGA, L. História de Educação e a Pedagogia. São Paulo: Companhia
Editora Nacional, 1977.
MANACORDA, M. A. História da Educação: da Antigüidade aos nossos dias.
São Paulo, Cortez, 1999.
MONROE, P. História da Educação. São Paulo: Nacional, 1998.
PILETTI, N. História da Educação no Brasil. São Paulo: Ática, 1994.
PONCE, A.. Educação e Luta de Classes. São Paulo: Cortez e Autores
Associados, 1981.
RIBEIRO, M. L. S. História da Educação Brasileira: a organização escolar. 4 ed.
São Paulo
ROMANELLI, O. História da Educação no Brasil (1930-19730). Petrópolis:
Vozes, 1991.
ROSTOVTEFF, M. História da Grécia. R. Janeiro, Ed. Zahar, 1973.
SAVIANI, D. Educação: do senso comum à consciência filosófica. São Paulo,
Cortez, Autores Associados, 1980.
SEVERINO, A. J. Educação, ideologia e contra-ideologia. São Paulo, EPU,
1986.
SUCHODOLSKI, B. a Pedagogia e as Grandes Correntes Filosóficas:
pedagogia da essência e pedagogia da existência. Lisboa: Livros Horizontes,
1978.
WOLFDIETRICH, S. K. Pedagogia Dialética. Editora Brasiliense, 1983. Coleção:
Os Pensadores.
ZIZEK, S. Um mapa da ideologia. (org) Rio de Janeiro: Contraponto Editora
1996.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES INTEGRADO
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E POLÍTICOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL
•
Ementa
Contexto sócio - político e econômico em que emerge e se processa a E.I.
e seus aspectos constitutivos (sócio-demográficos, econômicos e culturais).
Concepções de Infância: contribuições das diferentes ciências - Antropologia,
Filosofia, História, Psicologia, Sociologia. Infância e família. Infância e sociedade.
Infância e cultura. História do atendimento à criança brasileira: políticas
assistenciais e educacionais para a criança de zero a seis anos. A política de
educação pré - escolar no Brasil. Perspectiva histórica do profissional de E.I. no
Brasil. As crianças e suas famílias: diversidade. Políticas atuais: legislação e
financiamento.
2 – Fundamentação teórica
A Educação Infantil vem assumindo, cotidianamente, um espaço social
mais sólido, resultado de uma ampla, intensa e constante mobilização dos
movimentos sociais. Em conseqüência, vem surgindo um novo redirecionamento
dos serviços educacionais voltados para a criança de 0 a 6 anos. Há que se
pensar, portanto, em um referencial básico de formação dos profissionais que
atuam com crianças dessa faixa etária, que parta do princípio de que a infância
tem
a
sua
especificidade
e
uma
identidade
própria.
Assim sendo, é necessário que a Educação Infantil cumpra duas funções
indissociáveis e complementares: as de cuidar e educar, fundamentais no
processo de desenvolvimento integral da criança.
Nosso propósito é o de contribuir para que os profissionais que atuam na
educação infantil (diretores, coordenadores, professores, atendentes) possam
ampliar suas perspectivas de trabalho, oferecendo-lhes subsídios para a
aquisição de conhecimentos teórico-práticos básicos para a realização de suas
atividades. Dentro desse contexto, privilegiaremos o desenvolvimento de
reflexões críticas sobre o espaço social ocupado pela criança, no sentido de
compreendê-la enquanto sujeito histórico, social e cultural.
Considerando que os conhecimentos referentes à educação infantil,
primeira etapa do ensino fundamental seja
de suma importância para a
formação docente é fundamental que o futuro profissional da educação intere-se
a respeito do desenvolvimento histórico e político deste nível de ensino, visto que
nasce historicamente a partir de uma necessidade social, ou seja, da inserção da
mulher no mercado de trabalho, através da Revolução Burguesa, processo este
que se deu entre os séculos XlV e XVlll e em cujo contexto emergiu o
atendimento de 0 Á 6 anos.
Várias foram às funções assumidas pela E. I. ao longo do tempo.
Podemos afirmar que, na atualidade, não nos basta conhecê-las de forma
fragmentada, mas sim, compreendê-las dentro do contexto em que se insere,
ou seja, compreendê-las dentro de sua função pedagógica, em que se
compromete a assumir seu papel social, a socializar os conhecimentos
historicamente acumulados, respeitando cada fase de desenvolvimento da
criança.
Sendo assim serão enfocados os seguintes conteúdos: o contexto sóciopolítico e econômico em que emerge e se processa a educação infantil e seus
aspectos culturais constituídos, as concepções de infância, as contribuições da
História,Psicologia, Filosofia e Sociologia, infância e sociedade, infância e
cultura, história do atendimento à criança brasileira: políticas assistenciais e
educacionais para a criança de zero a seis anos; a política de educação pré escolar no Brasil; perspectiva histórica do profissional da Educação Infantil no
Brasil; as crianças e suas famílias: diversidade. Políticas atuais: legislação e
financiamento.
3 - Objetivos
•
Compreender a importância da educação infantil como forma de
democratização da escola e do respeito ao espaço de desenvolvimento da
criança.
•
Compreender a organização histórica e social em que se estabeleceu a
educação infantil como necessidade emergente à sociedade capitalista.
•
Conhecer a realidade de atendimento a criança de zero a cinco anos,
reconhecendo os fracassos e avanços mediante as transformações, sociais,
políticas e econômicas.
•
Compreender os fundamentos das teorias do conhecimento que sustentam
as propostas metodológicas do processo de desenvolvimento e
aprendizagem da criança menor de seis anos.
•
Compreender o processo de desenvolvimento da criança na construção de
suas relações com o mundo e com os outros, em seus aspectos cognitivo,
biológico, físico, motor, social, afetivo e moral.
4 - Conteúdos
1 - Contexto sóciopolítico e econômico em que emerge e se processa a educação
infantil e seus aspectos culturais constitutivos (sócio - demográfico, econômico e
cultural)
−
Fundamentos históricos e legais da educação infantil no Brasil:
−
Pressupostos teóricos
−
História e funções da educação infantil
−
Trajetória histórica no Brasil
−
O papel social da educação infantil
−
A origem das instituições pré-escolares
2 - Concepções de Infância: contribuições das diferentes ciências - Antropologia,
Filosofia, História, Psicologia, Sociologia
cxxi) Estudo histórico das diferentes concepções de infância, elaboradas no
mundo ocidental.
cxxii) Contribuições da História, Psicologia, Filosofia e Sociologia
cxxiii) As tendências romântica, cognitiva e crítica.
cxxiv)Os principais precursores da educação infantil:
1. Rousseau
2. Pestalozzi
3. Froebel,
4. Montessori
5. Decroly
6. Freinet
3 - História do atendimento à criança brasileira: políticas assistenciais e
educacionais para a criança de zero a seis anos.
48 A educação da criança pré-escolar no Brasil
49 O processo do desenvolvimento infantil
50 As contribuições das teorias psicológicas:
50.6
50.7
50.8
Teoria de Piaget,
Teoria de Vygotsky
Teoria de Wallon:
4 - Infância: família, sociedade, e cultura.
O contexto sócio-cultural onde a criança está inserida
A importância da afetividade no desenvolvimento infantil
A importância da interação no desenvolvimento infantil
A concepção de infância e aprendizagem
Infância e sociedade
As crianças e suas famílias: diversidade
O papel da escola
1. Infância e cultura
2. A criança e os meios de comunicação
5 - História do atendimento à criança brasileira
•
Os programas de atendimento às crianças de 0 a 6 anos
• Teoria e prática no atendimento e promoção do desenvolvimento dos 0
aos 6 anos:
•
Estruturação do conhecimento tendo como base a epistemologia
genética e o sócio-interacionismo: aspecto cognitivo, psicomotor,
afetivo-relacional, ético e moral.
•
A importância da educação através das atividades educativas,
lúdicas e sócio-culturais.
6 - A política de educação pré - escolar no Brasil.
•
A política de educação pré-escolar no Brasil
•
Concepções e objetivos da educação infantil
•
Direito à educação infantil no Brasil:
• Oportunidades educacionais na educação infantil e o desafio da
democratização
•
A política da inclusão
•
O ensino de 9 anos
7 - Perspectiva histórica do profissional de Educação infantil no Brasil.
Perspectiva histórica do profissional de educação infantil no Brasil
A relação didático-pedagógica e a gestão da sala de aula
Gestão de Instituições de educação infantil
A formação do professor da educação infantil no Brasil
8 - Políticas atuais: legislação e financiamento
•
História, legislação e políticas públicas referente à educação infantil.
• Análise do processo histórico de constituição da educação infantil na
sociedade brasileira e suas relações com as mudanças ocorridas na
educação da criança pequena no contexto mundial
5 - Metodologia
A metodologia empregada será de cunho dialético e reflexivo, de forma a
desenvolver o potencial crítico do aluno, através de estratégias que priorizem a
participação ativa em: seminários, fichamento, produções escritas, resenhas,
artigos, debates e outros. Com essa consideração, o trabalho com a Educação
Infantil permite ao aluno a experimentação, a prática da análise e da síntese,
através de atividades que a levam a desenvolver a percepção, a capacidade de
comparação, diferenciação, reconhecimento e combinação de elementos, em um
processo de aprendizagem que parte do concreto para o abstrato.
6 – Avaliação
A avaliação acontecerá de forma processual considerando o
desenvolvimento teórico e prático dos alunos, de acordo com os critérios de
avaliação estabelecida pelo Regimento Escolar deste estabelecimento. Portanto,
no contexto da educação infantil, a avaliação não deve ser encarada como um
julgamento, pois isso seria uma forma de classificar e estigmatizar as crianças,
não levando em conta os acontecimentos que acompanham todo o cotidiano em
questão.
De acordo com Hoffmann (1996), a avaliação deve ser mediadora, onde
“mediação significa um estado de alerta permanente do professor que
acompanha e estuda a história da criança em seu processo de
desenvolvimento”(p.31).
Neste sentido, constatamos que a avaliação envolve o todo que faz parte do
cotidiano vivenciado pelo grupo, onde todos são avaliados. Assim, ela passa a ser
uma ação crítica e transformadora, onde o professor acompanha o seu grupo,
investigando, observando e refletindo sobre a criança, sobre o grupo, sobre a sua
prática pedagógica, sobre a instituição.
Portanto, a avaliação é um processo que deve ser incorporado na prática
do professor, onde, todas as experiências, manifestações, vivências, descobertas
e conquistas das crianças devem ser valorizadas, com o objetivo de revelar o que
a criança já tem e não o que lhe falta.
7 - Bibliografia
AFONSO, L. Gênero e processo de socialização em creches comunitárias.
Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 93, p. 3-87, maio 1995.
ARCE, A. A pedagogia na “era das revoluções”: uma análise do
pensamento de Pestalozzi e Froebel. Campinas: Autores Associados, 2002.
ARIES, P. História social da criança e da família. Rio de Janeiro: Guanabara,
1981.
_____. História social da criança e da família. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.
BERQUÓ, E. Arranjos familiares no Brasil: uma visão demográfica. In:
SCHWARCZ, L. M. (org.). História da vida privada no Brasil: contrastes da
intimidade contemporânea. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. v. 4.
BOMENY, H. Os intelectuais da educação. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.
BRASIL.
Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica.
Resolução CEB nº 1, de 7 de abril de 1999.
_____. Conselho Nacional de Educação. Câmara
Resolução CEB nº 2, de 19 de abril de 1999.
de
Educação
Básica.
_____. Conselho Nacional de Educação. Câmara de educação Básica. Parecer
CEB nº 4, de 16 de fevereiro de 2000.
_____. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Parecer
CEB nº 22, de 17 de dezembro de 1998.
_____. Conselho Nacional de Educação. Câmara de educação Básica. Parecer
CEB nº1, de 29 de janeiro de 1999.
_____. Constituição da República Federativa do Brasil. São Paulo: Imprensa
Oficial do Estado, 1988.
_____. Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei no 8069, de 13 de julho de
1990, São Paulo: Cortez, 1990.
_____. Ministério da Educação e do Desporto. Educação infantil no Brasil:
situação atual. Brasília, MEC/SEF/DPE/COEDI, 1995.
_____. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação
Fundamental. Departamento de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de
Educação Infantil. Política nacional de educação infantil. Brasília,
MEC/SEF/DPE/COEDI, 1993.
_____. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação
Fundamental. Departamento de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de
Educação Infantil. Por uma política de formação do profissional de
educação infantil. Brasília, MEC/SEF/DPE/COEDI, 1994.
_____. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação
Fundamental. Departamento de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de
Educação Infantil. Critérios para um atendimento em creches que
respeite
os
direitos
fundamentais
das
crianças.
Brasília,
MEC/SEF/DPE/COEDI, 1995.
_____. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação
Fundamental. Departamento de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de
Educação Infantil. Propostas pedagógicas e currículo em educação
infantil: um diagnóstico e a construção de uma metodologia de análise.
Brasília, MEC/SEF/DPE/COEDI, 1996.
_____. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação
Fundamental. Departamento de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de
Educação Infantil. Referencial curricular nacional para a educação
infantil. Brasília, MEC/SEF/DPE/COEDI, 1998. 3. v
_____. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação
Fundamental. Departamento de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de
Educação Infantil. Subsídios para credenciamento e funcionamento de
instituições de educação infantil. Brasília, MEC/SEF/DPE/COEDI, 1998. v. 1
e2
______. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional. Lei no 9394/96. Brasília, 1996.
CAMPOS, M. M.; ROSEMBERG, F. A constituição de 1988 e a educação de
crianças pequenas. São Paulo: FDE, 1989.
_____. Creches e pré-escolas no Brasil. São Paulo: Cortez, 1992.
CAMPOS, M. M. A formação de professores para crianças de 0 a 10 anos:
modelos em debate. Educação & Sociedade, Campinas: n. 68, dez, 1999.
_____. Educação infantil: o debate e a pesquisa. Cadernos de Pesquisa, São
Paulo, n. 101, p. 113-127, jul. 1997.
_____. Creches e pré-escolas no Brasil.. São Paulo: Cortez. 1992.
CARVALHO, A. et alii.
Editora UFMG, 2002.
Desenvolvimento e aprendizagem. Belo Horizonte:
CASTRO, J. A. de. Financiamento da educação no Brasil. Em Aberto, Brasília,
v. 18, n. 74, dez, 2001.
CATANI, D. B. Estudos de história da profissão docente. In: LOPES, E. M.;
CAVICCHIA, D. C. O cotidiano da creche: um projeto pedagógico. São Paulo:
Loyola, 1993.
CHAMBOREDOM, J. C.; PREVOT, J. O “ofício de criança”: definição social da
primeira infância e funções diferenciais da escola maternal. Cadernos de
Pesquisa, São Paulo, n. 59, p. 32-56, nov. 1986.
CHERVEL, A. História das disciplinas escolares: reflexões sobre um campo de
pesquisa. Teoria e Debate, Porto Alegre, n. 2, p. 177-229, 1990.
CURY, C. R. J. A educação básica no Brasil. Educação & Sociedade,
Campinas, v. 23, n. 80, p.169-2001, set. 2002.
DAUSTER, T. Piaget e o conhecimento. Rio de Janeiro: Imago, 1977.
_____. Concepções da infância e pré-escola entre famílias da periferia de
Niterói/R.
J. G.TEDUCACÁO E SOCIEDADE: - AMOCS, São Paulo, outubro de 1985.
FARIA F. L. M.; VEIGA, C. G. (org.) 500 anos de educação no Brasil. Belo
Horizonte: Autêntica, 2000.
FREITAS, M. C. (org.). História social da infância no Brasil. São Paulo:
Cortez/USF-IFAN, 1997.
FUNDAÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA Pesquisa
sobre padrões de vida: primeira infância (1996-1997). Rio de Janeiro, 2000
_____. Censo Demográfico - 2000: resultados da amostra. Brasília, 2000.
GARCIA, R. L.;
DP&A, 2001.
LEITE F. Em defesa da educação infantil. Rio de Janeiro:
_____. Revisando a pré-escola. São Paulo: Cortez, 1993.
______. Em defesa da Educação Infantil. Rio de Janeiro: DP&A, 2001.
GUIMARÃES, J. L.; PINTO, J. M. R. A demanda por educação infantil e os recursos
disponíveis para o seu financiamento. Em Aberto, Brasília, v. 18, n. 74, dez.
2001.
JOBIM E SOUZA, S.; KRAMER, S. Educação ou tutela? A criança de 0 a 6
anos. São Paulo: Loyola, 1991.
KRAMER, S. _____. (org.) . Com a pré-escola nas mãos. São Paulo: Atica, 1989.
_____. Democratização da escola pública. São Paulo: Loyola, 1989
_____. A política do pré-escolar no Brasil: a arte do disfarce. Rio de
Janeiro; Dois Pontos, 1987
_____. A democratização da escola pública. São Paulo: Loyola, 1989.
_____. A política do pré-escolar no Brasil: a arte do disfarce. Rio de Janeiro:
Achiamé, 1984.
KUHLMANN J. M. Educando a infância brasileira. In: LOPES; FARIA F. VEIGA (org.).
500 anos de educação no Brasil. Belo Horizonte: Autêntica, 2000.
_____. Histórias da educação infantil brasileira. Revista Brasileira de
Educação, São Paulo, n. 14, maio/ago. 2000.
_____. Infância e educação infantil: uma abordagem histórica. Porto Alegre:
Mediação, 1998.
LOPES, E. M.; GALVÃO, A. M. História da educação. Rio de Janeiro: DP&A,
2001.
MARCÍLIO, L. M. A lenta construção dos direitos da criança brasileira: século XX.
Revista USP, São Paulo, n. 37, p. 46-57, mar./maio, 1998.
MÉNDEZ, E. G. Infância e cidadania na América Latina. São Paulo: Hucitec,
1998.
MONARCHA, C. (org.) Educação da
Campinas: Autores Associados, 2001.
infância
brasileira:
1875-1983.
MORO, C. S. Infância e educação infantil pública: concepções maternas.
Curitiba: UFPR, 2002. Dissertação (Mestrado).
MOVIMENTO INTERFÓRUNS DE EDUCAÇÃO 'INFANTIL DO BRASIL Educação
infantil: construindo o presente. Campo Grande/MS: Ed. UFMS, 2002.
OLIVEIRA, C. Gestão da educação: União, Estado/Distrito Federal, Município e
escola. In: MACHADO, L. M.; FERREIRA, N. S. C. Política e gestão da
educação: dois olhares. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.
OLIVEIRA, Z. de M. R. de: A criança e seu desenvolvimento: perspectivas
para se discutir a educação infantil. São Paulo, Cortez, 1995.
PATTO, M.H . Psicologia e ideologia: uma introdução à psicologia escolar.
São Paulo: T. A . Queiroz, 1984
_____. Privação cultural e educação pré-primária. Rio de Janeiro: José
Olympio, 1977.
PETITAT, A. Produção da escola/produção da sociedade. Porto Alegre:
Artes Médicas, 1994.
PIAGET, J. Psicologia da criança. Rio de Janeiro: Dietel,1978.
PRIORE, M. D. (org.) Histórias das crianças no Brasil. São Paulo: Contexto,
1999.
ROMANELLI, O . O. História da educação no Brasil. 6. ed. Petrópolis: Vozes,
1984.
ROSEMBERG, F. A educação pré-escolar brasileira nos governos militares.
Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 82, p. 21-30, ago. 1992.
SACRISTÁN, J. G. A educação obrigatória: seu sentido educativo e social.
Porto Alegre: Artmed, 2001.
SIROTA, R. Emergência de uma sociologia da infância: evolução do objeto e do
olhar. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 112, p. 7-31, mar. 2001.
VEIGA, C. G. (org.) 500 anos de educação no Brasil. Belo Horizonte: Autêntica,
VIEIRA, L. M. F. Mal necessário: creches no departamento nacional da criança
(1940-1970). Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 67, p. 3-16, 1988.
VILELA, H. O mestre - escola e a professora. In: LOPES, E. M.; FARIA F, L. M.;
2000.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES INTEGRADO
FUNDAMENTOS PSICOLOGICOS DA EDUCAÇÃO
1 - Ementa
Introdução ao estudo da Psicologia; Introdução à Psicologia da educação;
Principais teorias psicológicas que influenciaram e influenciam a psicologia
contemporânea: Skinner e a psicologia Comportamental; Psicanálise e
educação. O sócio-construtivismo: Piaget, Vygotsky, Wallon Psicologia do
desenvolvimento da criança e do adolescente. Desenvolvimento da criança e do
adolescente. Desenvolvimento humano e sua relação com aprendizagem. A
linguagem, os aspectos sociais, culturais e afetivos da criança e a cognição.
2 – Fundamentação teórica
A escola é o lugar em que todas as crianças devem ter as mesmas
oportunidades, mas com estratégias de aprendizagem diferentes. Existem
crianças altas e baixas, loiras e morenas, gordas e magras. Algumas nasceram
em lares com pai, mãe e irmãos, todos alfabetizados e leitores. Outras nem
conhecem os pais, moram com os avós, os tios, um parente distante. Muitas
viajam nas férias. Conhecem o mar, o mato e gente de lugares variados. Há
quem nunca tenha saído do bairro em que nasceu. Ninguém é igual a ninguém.
Cada pessoa tem uma história particular e única, formada por sua estrutura
biológica, psicológica, social e cultural. se assim na vida, é assim na escola.
As crianças são resultados de suas experiências. Para compreender seu
desenvolvimento é preciso considerar o espaço em que elas vivem, a maneira
como constroem significados, as práticas culturais, etc. Sabe-se hoje que cada
ser humano tem um conjunto de células do sistema nervoso tão particular
quanto a impressão digital. Não existe um modelo de criança de 6 anos.
O aluno não é um ser ideal, abstrato. É uma pessoa concreta, com
preocupações e problemas, defeitos e qualidades. É um ser em formação, que
precisa ser compreendido pelo professor e pelos demais profissionais da escola, a
fim de que tenha condições de desenvolver-se de forma harmoniosa e
equilibrada.
O professor também aprende enquanto ensina, e o aluno, enquanto
aprende, também ensina. O professor precisa conhecer a si mesmo para
conhecer os alunos.
A psicologia da educação é indispensável para que o professor tenha
condições de compreender seus alunos e desenvolver um trabalho mais
eficiente. Sendo assim a Psicologia da Educação procura utilizar os princípios e as
informações que as pesquisas psicológicas oferecem acerca do comportamento
humano, para tomar mais eficiente o processo ensino-aprendizagem. Não se
treta de oferecer receitas prontas. O professor trabalha com pessoas concretas,
cada qual com sua história singular. Por isso mesmo, o estímulo ao conhecimento
da realidade e a discussão crítica é constante em todo o processo.
A disciplina trabalhará os seguintes conteúdos: Introdução ao estudo da
Psicologia; Introdução à Psicologia da educação; Principais teorias psicológicas
que influenciaram e influenciam a psicologia contemporânea: Skinner e a
psicologia Comportamental; Psicanálise e educação. O sócio-construtivismo:
Piaget, Vygotsky, Wallon; Psicologia do desenvolvimento da criança e do
adolescente. Desenvolvimento da criança e do adolescente. Desenvolvimento
humano e sua relação com aprendizagem; A linguagem, os aspectos sociais,
culturais e afetivos da criança e a cognição.
3 - Objetivos
•
Compreender para que servem as diferentes correntes psicológicas;
•
Identificar os autores e suas teorias;
•
Construir uma visão própria a cerca das abordagens psicológicas;
• Entender a complexidade do desenvolvimento psicológico do ser
humano;
•
Refletir a cerca das contribuições deixadas pelas correntes psicológicas.
• Conhecer as abordagens sobre o desenvolvimento, aprendizagem e
comportamento;
•
Relacionar as diversas abordagens com a prática pedagógica;
4 – Conteúdos
1 - Introdução ao estudo da Psicologia:
• Conceito de psicologia
• Métodos e pesquisas em Psicologia
• Aplicações da Psicologia
• Escolas Psicológicas
• A Educação, a Aprendizagem e a Psicologia.
2 - Introdução à Psicologia da Educação:
•
Definição e objeto da psicologia da educação
•
Dimensão fundamental e aplicada da psicologia da educação
•
Área científica da psicologia da educação e relações intra e interdisciplinares
3 - Principais teorias psicológicas que influenciaram e influenciam a psicologia
contemporânea: Skinner e a psicologia comportamental
Escola Behaviorista: Skinner e o condicionamento operante
Leis do ensaio e erro: lei do efeito e lei do exercício
Condicionamento operante; experimento básico de Skinner.
Características
Comparação condicionamento clássico/ operante
Aplicação na educação; instrução programada.
1. A Psicologia da Gestalt: a Psicologia da forma
4 - Psicanálise e educação:
Histórico da Psicanálise
Vida e teoria de Freud
•
O método psicanalítico:
Teoria da personalidade:
•
1.
Consciência/ego,
2.
Pré-consciente/superego
3.
Inconsciente/id
Complexo de Édipo
5 - O socioconstrutivismo: Piaget, Vygotsky, Wallon.
•
Histórico da Teoria Psicogenética
•
Vida e Teoria de Piaget
Teoria
Piagetiana:
Psicogenética
Teoria
Epistemologia
Genética/
Teoria
Construção do conhecimento
51 Assimilação
52 Acomodação
53 Esquema
54 Equilíbrio
Estágio do desenvolvimento:
•
•
•
Sensório-motor
•
Pré-operatório
•
Operatório-concreto
•
Operatório-formal
Histórico da Teoria Vigotskiana:
Vida e Teoria de Vygotsky: Teoria socioconstrutivista/ Teoria
histórico-cultural
1.
Teoria do desenvolvimento:
•
Processo natural
•
Desenvolvimento artificial
6. Contribuições para a educação:
bAs concepções de Vygotsky sobre o processo de formação dos
conceitos
cAs concepções de Vygotsky sobre o funcionamento do cérebro
humano
d-
Mediação
e-
Cultura
f-
Internalizarão
gA interação social e o instrumento lingüístico são decisivos por
Vygotsky; real e potencial.
hA aprendizagem X desenvolvimento: zonas de desenvolvimento
proximal
iProcesso que caminha do plano social - relações
interpessoais - para os planos individuais internos - relações
intra – pessoais:
1.
1.
A escola.
2.
O professor
3.
O aluno
4.
Grupo social
Histórico da Teoria de Wallon:
iVida e teoria
cognitivo/psicogênese.
j-
de
Wallon;
Teoria
de
desenvolvimento
Fases com predominância afetiva e cognitiva:
1.
impulso-emocional
2.
sensório-motor
3.
personalismo
4.
Predominância - funcional
cxxv) Elementos básicos que se relacionam com a comunicação:
Afetividade
Emoções
Movimento
Formação do eu
1. Contribuições para a educação:
Importância da afetividade na aprendizagem
A escola e o emocional do aluno
1. Teoria de Coleman: a inteligência emocional
2. Teoria de Gardner: teoria das múltiplas inteligências
6 - Psicologia do desenvolvimento da criança e do adolescente.
•
O desenvolvimento humano
•
A importância do desenvolvimento
•
Fatores que influenciam o desenvolvimento
1. Aspectos e fases do desenvolvimento
Hereditariedade
Crescimento orgânico
Maturação neurofisiológica
Ambiente
Teoria do desenvolvimento segundo Piaget:
•
Período das operações concretas
Período das operações formais
Adolescência: projeto de vida
1. Desenvolvimento da criança e do adolescente
Influência dos fatores sociais sobre a personalidade
Estimulação ambiental
Comportamento emocional e social da criança na infância
Desenvolvimento cognitivo na infância
Desenvolvimento moral na infância
Desenvolvimento do comportamento social na infância
1. Agressividade e autoconceito
•
A Psicologia na escola
•
Como a criança aprende
•
O papel do professor
•
Compreensão do processo ensino-aprendizagem
7- Desenvolvimento humano e sua relação com a aprendizagem
1. Histórico da aprendizagem:
1. Antiguidade
2. Idade média
3. Séc.XVII ao séc. XX
4. A partir de 1930
1.
Definições de aprendizagem
2.
O processo de aprendizagem na abordagem Vygotsky
3.
O processo de aprendizagem na abordagem de Piaget
•
O papel do equilíbrio
O processo de aprendizagem pós-piagetiano
Hiperassimilação
Hipoacomodação
Hiperacomodação
Hipoassimilação
1. O papel da aprendizagem em outras concepções
2. O papel da memória na aprendizagem
Memória a curto prazo
Memória a longo prazo
As influencias do processo
Estilos de aprendizagem
• Visual
• Auditiva
• Leitura/escrita
• ativa
Avaliação da aprendizagem
•
8 - A linguagem, os aspectos sociais, culturais e afetivos da criança e a
cognição.
•
Processo de construção da linguagem:
•
Fases do desenvolvimento da linguagem segundo Piaget
1. Desenvolvimento da linguagem
a-
Introdução da linguagem
História da linguagem
Etapas do desenvolvimento:
•
Pré-linguagem
•
Desenvolvimento sintático
•
Expansão gramatical
1. Fatores que podem alterar a evolução normal da linguagem:
−
−
Fatores orgânicos
−
Fatores psicológicos
O papel do professor
5 - Metodologia
O trabalho seguirá uma bibliografia diversificada e será complementada
com trabalhos em grupo e individuais, debates, entrevistas e seminários. Será
incentivadas a observação, a pesquisa e a reflexão.
6 – Avaliação
Será diagnóstica, contínua e processual levando o aluno a construir o
conhecimento, bem como desenvolver sua capacidade de reformular e organizar
questões.
Ela deverá incidir sobre os aspectos de formação do ser humano:
responsabilidade, participação, produtividade, relacionamento, análise de textos,
reflexões, discussões pessoais.
Serão considerados os trabalhos previamente agendados pela professora
como também as provas bimestrais e a recuperação paralela de acordo com o
regimento interno do estabelecimento.
7 - Bibliografia
BAQUERO, R. Vygotsky e a aprendizagem escolar.
Médicas, 1998.
Porto Alegre: Artes
BARROS, C. S. G. Pontos de Psicologia Geral. São Paulo: Ática, 1989.
BOCK, A. M.; FURTADO, O.; TEIXEIRA, M. L. Psicologias: uma introdução ao
estudo de psicologia. São Paulo: Saraiva, 1999.
DAVIS, C. & OLIVEIRA, Z. Psicologia na Educação. São Paulo: CORTEZ, 1991.
DOLLE, J. Para compreender Jean Piaget. Rio: Guanabara S.A., 1987.
FALCÃO, G. M. Psicologia da aprendizagem. São Paulo: Ática, 1989.
LANE, S. et al. Psicologia social: o homem em movimento. São Paulo:
Brasiliense, 1989.
MACIEL, I. M. et al. Psicologia e educação: novos caminhos para a formação.
Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2001.
PILETTI, N. Psicologia educacional. São Paulo: Ática, 1987.
SYLVA, K.; LUNT, I. Iniciação ao desenvolvimento da criança. São Paulo:
Martins Fontes, 1994.
TANAMACHI, E.; ROCHA, M. et al. Psicologia e educação: desafios teóricopráticos. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2000.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES INTEGRADO
FUNDAMENTOS SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO
1 – Ementa
O que é educação e o que é sociologia? A Educação como um fenômeno
que é estudado pelas ciências sociais, especialmente pela sociologia. Os
diferentes olhares sobre a educação. A Educação e o Funcionalismo de Emile
Durkheim: a pedagogia e a vida moral. A educação como fato social, com as
características de coerção, exterioridade e generalidade. Indivíduo e
Consciência Coletiva.
A Educação em diferentes formações sociais. A
Educação Republicana, laica e de acordo com o desenvolvimento da divisão do
trabalho social. Os sociólogos brasileiros que desenvolveram estudos a partir
dessa teoria, tais como Fernando de Azevedo e Lourenço Filho. A educação
como fator essencial e constitutivo do equilíbrio da sociedade. A educação
como técnica de planejamento social e desenvolvimento da democracia.
Críticas a essa visão teórica.
2- Fundamentação teórica
O mundo passa por grandes transformações nessa passagem do século.
Novas tendências revolucionam padrões clássicos de comportamento, enquanto
importantes instituições se modificam. Uma nova ordem mundial se organiza
alterando valores, expectativas e a posição dos atores sociais, nações ou blocos
continentais. Outras formas de pensar, diferentes paradigmas teóricos procuram
entender esse cenário emergente.
A sociologia enquanto ciência que estuda a civilização em seus aspectos
humanos e coletivos por meio de uma análise crítica transformadora dessas
transformações. Como nunca, ela tem a tarefa de distinguir o âmbito de novas
formas de comportamento, desvendá-lo, descobrindo seus sentidos, propor
alternativas.
O programa de sociologia objetiva na sua formação geral a compreensão
da realidade social e das forças sociais que nela atuam.
Na formação especifica do profissional que deverá atuar nas primeiras
séries, o objetivo e compreensão da própria escola, no meio em que está inserida
e nas suas relações com a sociedade. Na análise da educação, utilizando o
conceito de educação relacionado com o conceito social e político, inserido nas
relações sociais e capitalistas, educação como política por um tipo de ensino que
venha a atender aos interesses das camadas majoritárias da população.
Para operacionalizar a proposta, é necessário que se possa garantir
conhecimentos básicos específicos da sociologia, conhecimento estes, essencial
para a compreensão das relações sociais na sociedade da educação, ressaltando
o pensamento do educador Lauro de Oliveira Lima: “enquanto a sociologia não
for a disciplina básica na formação do professorando, os mestres não
compreenderão que a Pedagogia é a arte que modifica a sociedade”.
Assim a disciplina de sociologia estudará os seguintes conteúdos: O que
é educação e o que é sociologia?A Educação como um fenômeno que é
estudado pelas ciências sociais, especialmente pela sociologia. Os diferentes
olhares sobre a educação.
A Educação e o Funcionalismo de Emile Durkheim: a pedagogia e a vida
moral. A Educação em diferentes formações sociais. A Educação Republicana,
laica e de acordo com o desenvolvimento da divisão do trabalho social. Os
sociólogos brasileiros que desenvolveram estudos a partir dessa teoria, tais
como Fernando de Azevedo e Lourenço Filho. A educação como fator essencial e
constitutivo do equilíbrio da sociedade. A educação como técnica de
planejamento social e desenvolvimento da democracia. Críticas a essa visão
teórica.
3 - Objetivos
Compreender a totalidade social, política e econômica, como
expressão de simultaneidade e complexidade dos fenômenos sociais,
produto de condicionantes diversos;
Compreender a sociologia como saber científico;
Reconhecer as diferenças possibilitando a atuação em equipe, a
realização e avaliação de projetos de ação escolar e social;
Contribuir para a formação de docentes atuantes e qualificados na
educação;
Despertar para o sentimento de cidadania;
Construir sua identidade social, percebendo seus direitos e deveres de
cidadão.
4- Conteúdos
1 - O que é educação e o que é sociologia? A Educação como um fenômeno que
é estudado pelas ciências sociais, especialmente pela sociologia.
2. A educação como objeto de reflexão sociológica
•
Sociologia: entendendo a vida em sociedade
•
•
Os indivíduos e a sociedade
•
A sociologia em ação
•
Conceito de sociologia
•
Objeto e objetivo das Ciências Sociais
•
Divisão da sociologia
•
Como surgiu a sociologia
•
Sociologia: a afirmação de uma ciência
•
Problemas sociológicos, problemas sociais.
Educação: um objeto de estudo para a sociologia
Os grandes sociólogos e a educação: Jean Jacques
Rousseau; Augusto Comte; Émile Durkheim; Max Weber; Karl
Mannheim; Bronislaw Kaspar Malinowski; Charles Wright Mills;
Claude Lévi-Strauss; Gilberto Freire ;Florestan Fernandes
A sociologia da educação como resposta a problemas
educacionais
A sociologia da educação no Brasil
O objeto da sociologia da educação
O método da sociologia da educação
2 - Os diferentes olhares sobre a educação
−
Ideologia e educação
−
Ideologia e sistema educacional
−
A ideologia dos livros didáticos
−
A ideologia no currículo
−
O currículo oculto
3 - A Educação e o Funcionalismo de Èmile Durkheim: a pedagogia e a vida
moral.
• A concepção funcionalista de sociedade: o positivismo de Èmile
Durkheim
Histórico de Émile Durkeim
Principais obras
Conceitos básicos do positivismo
Consciência coletiva
Divisão do trabalho social
Solidariedade mecânica e orgânica
4 - A educação como fato social, com as características de coerção,
exterioridade e generalidade.
A sociologia funcionalista e a escola
1.
Características: coerção, exterioridade e generalidade.
•
O bem estar social e a formação do cidadão
•
Indivíduo e Consciência Coletiva
5 - A Educação em diferentes formações sociais
A educação nas comunidades primitivas
•
A economia primitiva
Organização social e política
Cultura e educação
Educação nas sociedades escravistas da antiguidade clássica
•
A educação grega
A educação em Roma
1.
Educação na sociedade feudal
1. A formação da sociedade feudal
2. A escola católica
3. As universidades e o ensino laico
4. Cidades, berço de transformações.
1.
Educação na sociedade capitalista
1.
A formação da economia capitalista
2.
Transformações políticas e culturais
3.
Expansão da educação
4.
O iluminismo e a educação
5.
Pressões contra a educação das camadas pobres
6 - A Educação Republicana, laica e de acordo com o desenvolvimento da divisão
do trabalho social.
A utopia na Educação Republicana
1.
- A regeneração pela educação
2.
- Instrução e educação: o debate sobre o analfabetismo
3.
- O papel da escola primária
4.
- A ”missão” do professor
5.
1.
Positivismo, republicanismo e educação.
A educação republicana laica
• República e laicização
• O anticlericalismo no discurso pedagógico
• Escola confessional, escola laica e escola neutra
1. A educação republicana e a socialização política dos cidadãos
cxxvi) Vocação consensual da educação republicana
cxxvii) O conteúdo da educação republicana
cxxviii)
A formação de cidadãos para uma democracia
cxxix) A educação cívica no currículo escolar:
1.
Cultos da Pátria na escola primária
2.
A religião cívica
3.
O patriotismo
4.
Os heróis da Pátria
5.
Os símbolos da Pátria: a bandeira e o hino
6. A festa da árvore
significado e organização
6.1.
domo
festa
revolucionária:
seu
O desenvolvimento da divisão do trabalho social (1888 – 1930):
6.1.1.
De 1888 a 1930 – prevalecimento da informalidade no
mercado de trabalho
6.1.2.
As correntes migratórias e o processo de formação do
mercado de trabalho assalariado no Brasil, na virada do século XIX
para o XX
6.1.3.
A Ementa da Constituição de 1891: competência do
Congresso Nacional sobre o trabalho
6.1.4.
A revolução russa e a mudança radical na sociedade
trabalhista brasileira
6.1.5.
O Tratado de Versalhes
Organização Internacional do Trabalho
(1919)
e
a
criação
da
6.1.6.
A relação entre a cidade e o campo no processo de
industrialização e nas relações de trabalho
6.1.7.
Embates entre o capital, o estado e o trabalho na Era
Vargas: a questão sindical e a legislação trabalhista no Brasil.
q - Criação do Ministério do Trabalho
r - A estruturação do parque industrial brasileiro, o novo perfil da
classe operária e os movimentos reivindicatórios dos trabalhadores
urbanos.
7 - Os sociólogos brasileiros que desenvolveram estudos a partir da divisão
social do trabalho, tais como Fernando de Azevedo e Lourenço Filho.
Fernando de Azevedo e Lourenço Filho
1. Principio norteadores da educação nova: igualdade, solidariedade
e cooperação.
8 - A educação como fator essencial e constitutivo do equilíbrio da sociedade.
• A educação como agente de socialização no equilíbrio da sociedade
a-
Socialização: a criação do ser social
b-
Um indivíduo, muitos papéis.
c-
Controles: moldando o ser social
d-
Educação como fenômeno social
e-
Socialização e educação
• Cultura: o conteúdo de socialização
•
Conceito de cultura
•
Elementos da cultura
•
Cultura e educação
•
As subculturas
•
Cultura e personalidade
• Família e educação
•
Família e sociedade
•
História social da família
•
•
Tipos de família
•
Funções da família
A família e a educação
• Grupos de jovens e educação
•
O s grupos de jovens
•
Grupos de jovens na escola
•
Os grupos de jovens e a educação
1.
Escola e educação
•
Escola e reprodução social
a-
A escola: reprodução da sociedade de classes
b-
A linguagem que aparece na escola
c-
O fracasso escolar
d-
A importância do professor
1.
Objetivos da educação
2.
Formas de transmissão
3.
A escola como grupo social
54.6
As forças progressivas presentes na escola
54.7
A escola como espaço de transformação social
4.
A escola como instituição
•
A escola como grupo social
•
A escola no meio rural
•
A escola urbana
•
Interação escola comunidade
5.
Educadores, educandos e outros grupos.
1.
Grupos associativos
2.
Grupos de ensino
9 - A educação como técnica de planejamento social e desenvolvimento da
democracia. Críticas a essa visão teórica.
5 - Metodologia
A metodologia utilizada na disciplina Fundamentos Sociológicos da
educação, atenderá aos objetivos dos conteúdos enunciados na proposta.O
trabalho acontecerá através de aulas expositivas, leituras e estudos de autores
diversos e temas afins, técnicas em grupo, visitas a escolas e museus (aulaspasseio), produções individuais e coletivas, participação em campanhas
educativas e seminários.
6 - Avaliação
A avaliação dar-se-á através de diversos instrumentos preponderando os
aspectos qualitativos da aprendizagem, sendo cumulativa, processual e
diagnóstica através de interpretação de textos, pesquisas bibliográficas e de
campo, exercícios individuais e/ou grupais, relatórios orais, resenhas críticas, as
provas bimestrais seguindo os critérios do regimento escolar do estabelecimento.
7 – Bibliografia
ALTHUSSER, L. Sobre a Reprodução. Petrópolis, RJ: Vozes,1999.
ÀRIES, P. História Social da Criança e da Família. Rio de Janeiro:
Zaqhar,1978.
BOURDIEU, P. Escritos da Educação. Petrópolis. Ed. Vozes.1998.
COSTA, C. Sociologia: introdução à ciência da sociedade. 2. ed. São Paulo:
Moderna, 1997.
DURKHEIM, E. Educação e Sociologia. São Paulo: melhoramentos,1987.
FERREIRA, Roberto Martins. Sociologia da educação. 1ª edição. São Paulo:
Moderna
FORQUIN, J-C. Escola e Cultura- A Sociologia do conhecimento Escolar.
Petrópolis, RJ: Vozes, 1995.
_____. Sociologia da Educação: dez anos de pesquisa. Petrópolis, RJ: Vozes,
1995.
FREITAG, B. Indivíduo em formação: diálogos interdisciplinares sobre
educação.
_____. História, Antropologia e a Pesquisa Educacional.
FREITAS, M. C. & KUHLMANN Jr, M. (orgs.) Intelectuais na história da infância.
FREITAS, M. C. História Social da Infância no Brasil.
GADOTTI, M. Pedagogia da práxis.
GOHN, M. da G. Movimentos sociais e educação.
_____. Mídia, terceiro setor e MST: impactos sobre o futura das cidades e
do campo. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000.
_____. Movimentos sociais no início do século XXI: antigos e novos atores
sociais. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003.
_____. Os sem-terra, ongs e cidadania. 2. Ed. São paulo: il. 2000.
GOMES, C. A Educação na perspectiva sociológica. São Paulo: EPU, 1985.
KUENZER, A. Pedagogia da Fábrica- As relações de produção e a educação
do trabalhador.
MANACORDA, M. A. Marx e a Pedagogia Moderna. São Paulo: Cortez,1993.
MARCONDES, C. O que todo cidadão precisa saber sobre ideologia. São
Paulo: Global, 1985.
MARTINS, C. B. O que é sociologia. 7. ed. São Paulo: Brasiliense, 1984.
MEKSENAS, P. Sociologia da educação: uma Introdução ao estudo da escola
no
_____. Aprendendo sociologia: a paixão de conhecer a vida. 4. ed. São Paulo:
Loyola, 1987.
_____. Sociologia. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1994.
processo de transformação social. São Paulo: Loyola, 1988.
NOGUEIRA, M. A. Saber, Trabalho e Educação em Marx. Cortez,1989.
OLIVEIRA, P. S. de. Introdução à sociologia. 23. ed. São Paulo: Ática, 2000.
PETITAT, A . A Produção da Escola. A Produção da Sociedade. Porto Alegre:
Artes Médicas,1989.
QUINTANEIRO, T. et al. Um toque de clássicos: Durkheim, Marx, Weber. Belo
Horizonte: UFMG, 1996.
RODRIGUES, A. T. Sociologia da Educação. Rio de Janeiro: DP & A,2001.
_____. Sociologia da educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2001.
TOMAZI, N. D. (org.). Iniciação à sociologia. São Paulo: Atual, 1993.
_____. Sociologia da Educação. São Paulo: Atual,1997.
VIEIRA, E. Sociologia da educação: reproduzir e transformar. São Paulo: FTD,
1994.
_____. Sociologia da Educação: reproduzir e transformar. São Paulo:
TTD,1994.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES INTEGRADO
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO
1- Ementa
Organização do Sistema Escolar Brasileiro; Aspectos Legais, níveis e
modalidades de ensino; Elementos teóricos-metodológicos para análise de
Políticas Públicas: nacional, estadual e municipal; Políticas para a Educação
Básica; Análise da política educacional para a Educação Básica - Nacional,
Estadual e Municipal ; Apresentação e análise das Diretrizes Curriculares
Nacionais de Educação; Apresentação e análise crítica dos Parâmetros
Curriculares e Temas Transversais; Financiamento educacional no Brasil;
Fundamentos teórico - metodológicos do Trabalho docente na Educação Básica;
O trabalho pedagógico como princípio articulador da ação pedagógica; O
trabalho pedagógico na Educação Infantil e Anos Iniciais; Os paradigmas
educacionais e sua prática pedagógica; Planejamento da ação educativa:
concepções de currículo e ensino, o currículo e a organização do trabalho
escolar.
2 – Fundamentação teórica
Considerando as exigências atribuídas aos professores em relação à
educação escolar no contexto da sociedade contemporânea, é de extrema
importância subsidiar a formação dos docentes, de forma qualitativa em todos os
níveis de escolaridade; educação básica,( incluindo a educação infantil, ensino
fundamental e médio) e a educação superior, assim como, a educação de adultos
e educação profissional. Cujo propósito é compreender a organização dos saberes
pedagógicos que envolvem o sistema escolar.
Portanto é indispensável que o professor compreenda as novas diretrizes
curriculares e as transformações introduzidas no sistema nacional de ensino, pela
Lei 9.394/96, no sentido de perceber seus avanços e recuos com o compromisso
de intervir na realidade educacional através do processo ensino-aprendizagem.
Núcleo básico do trabalho docente social, no qual os professores exercem papel
imprescindível no processo de mudança social.
Segundo Libâneo (et all p. 14), “o desafio é educar as crianças e os jovens,
proporcionando-lhes um desenvolvimento humano, cultural, científico e
tecnológico, de modo que adquiram condições de enfrentar as exigências do
mundo contemporâneo”.
Nesta perspectiva o educador “deve enfrentar os desafios de situações de
ensino. O profissional da educação precisa de competência do conhecimento,
sensibilidade ética e de consciência política”.(2003, p.17), cujo objetivo é a
valorização do trabalho docente, o que implica oferecer aos professores
condições de análise crítica do contexto de que se realiza a sua prática
educativa.
Em síntese, cabe aos professores situarem o sistema escolar brasileiro no
contexto das formações transcorridas na sociedade. Portanto, faz-se necessário
conhecer e analisar as políticas educacionais, as reformas do ensino e os planos
e diretrizes, tendo como foco a construção da escola pública, conhecimento da
estrutura, organização do ensino brasileiro e da escola, desenvolvendo
competências e compromissos para atuarem de forma eficiente e participativa
nas práticas de organização e de gestão da escola e nas transformações, sempre
a prática é intencionada pela teoria.
Assim a disciplina tratará da: Organização do Sistema Escolar Brasileiro;
Aspectos Legais, níveis e modalidades de ensino; Elementos teóricosmetodológicos para análise de Políticas Públicas: nacional, estadual e municipal;
Políticas para a Educação Básica; Análise da política educacional para a
Educação Básica - Nacional, Estadual e Municipal ; Apresentação e análise das
Diretrizes Curriculares Nacionais de Educação; Apresentação e análise crítica
dos Parâmetros Curriculares e Temas Transversais; Financiamento educacional
no Brasil; Fundamentos teórico - metodológicos do Trabalho docente na
Educação Básica; O trabalho pedagógico como princípio articulador da ação
pedagógica; O trabalho pedagógico na Educação Infantil e Anos Iniciais; Os
paradigmas educacionais e sua prática pedagógica; Planejamento da ação
educativa: concepções de currículo e ensino, o currículo e a organização do
trabalho escolar
3 - Objetivos
•
Refletir criticamente sobre o trabalho pedagógico na educação
básica.
•
Refletir sobre o papel dos PCNs e temas transversais nas diversas
áreas de conhecimento.
•
Analisar as políticas educacionais, as reformas de ensino, os planos
e diretrizes, tendo como foco a construção da escola pública brasileira.
•
Conhecer a estrutura e a organização do ensino brasileiro.
•
Analisar as políticas de organização e de gestão da escola numa
abordagem teórico-prática.
•
Analisar as relações entre a organização social
organização do trabalho pedagógico.
do trabalho e a
•
Compreender as questões fundamentais da organização do trabalho
pedagógico na escola e na sala de aula.
•
Reconhecer a importância do planejamento da ação educativa, bem
como os fatores que o constituem.
•
Perceber o papel do Projeto Político Pedagógico na efetivação do
trabalho coletivo da escola.
4 – Conteúdos
1ª série
1 - Organização do Sistema Escolar Brasileiro
s - Fundamentação jurídica e legal
t - Situação do sistema escolar brasileiro no contexto das transformações
em curso na sociedade contemporânea
u - Os aspectos sóciopolíticos, históricos, legais, pedagógico-curriculares
que subsidiam o sistema escolar brasileiro atual.
v - As transformações técnico-científicas, econômicas e políticas do
sistema escolar brasileiro
2 - Aspectos legais, níveis e modalidades de ensino
•
Relações entre sistema de ensino e outros sistemas sociais
•
Forma de organização dos sistemas de acordo com a LDBEN:
1. Sistema federal de ensino;
2. Sistema estadual de ensino;
3. Sistema municipal de ensino
Níveis e modalidades de educação e ensino:
•
Educação básica;
1. Educação superior
3 - Elementos teórico-metodológicos para análise de Políticas Públicas: nacional,
estadual e municipal
Os resultados obtidos pela política, considerando o alcance ou não das
metas propostas.
A coerência entre os objetivos e metas propostos em relação aos
programas, projetos e ações desenvolvidas.
A perspectiva político-social que fundamenta as propostas da política
(objetivos, metas, programas, projetos e ações)
O processo de tomada de decisão
A extensão da ação política
O papel dos movimentos sociais e dos programas políticos do país
4 - Políticas para a Educação Básica
• Impactos e perspectivas da revolução tecnológicas, da globalização e
do neoliberalismo no campo da educação
•
As ações políticas e os processos de organização das demandas sociais
•
O compromisso social e ético dos professores
5 - Análise da política educacional para a Educação Básica: nacional, estadual e
municipal
•
Centralização e descentralização na organização da educação brasileira
•
O debate da qualidade e quantidade na educação brasileira
• O embate entre defensores da escola pública e privatista na educação
brasileira
• Objetivos para uma educação pública de qualidade diante dos desafios da
sociedade contemporânea
2ª série
1 - Apresentação e análise das Diretrizes Curriculares Nacionais de Educação
•
O plano político-institucional e a questão curricular
•
As Diretrizes Curriculares Nacionais para o ensino fundamental (DCNs)
6. A exposição de motivos das DCNs;
7. Função deliberativa da Câmara de Educação Básica sobre
DCNs;
8. As DCNs como linhas gerais de ação
as
•
A disputa de competências
• Compromisso com a formação básica comum, a construção da
cidadania e o respeito à diversidade cultural
2 - Apresentação e análise crítica dos Parâmetros Curriculares e Temas
Transversais
−
Mudança de focos educacionais:
• Educação centrada em conteúdos disciplinares (conteudocêntrica)
para o enfoque no desenvolvimento de competências e habilidades
• Educação centrada no ensino (didatocêntrica) para o enfoque na
aprendizagem
• Educação centrada no professor (magistrocêntrica) para o enfoque
principal no aluno
• Educação como processo passivo para o aluno para a ser algo no
qual ele participa ativamente
• Introdução da metodologia de projetos de aprendizagem como
condição "sine qua non" para uma educação competente e autônoma
3 - Financiamento educacional no Brasil
Programas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação:
1. Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE)
2. Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE)
3. Programa Nacional Biblioteca na Escola (PNBE)
4. Programa Nacional do Livro Didático (PNLD)
5. Programa Nacional de Saúde Escolar (PNSE)
6. Programa Nacional de Transporte Escolar (PNTE)
Os impostos e a educação
Receita financeira e orçamento da União, Estados e Municípios:
critérios para o orçamento, divisão dos recursos e gastos, controle dos
recursos
A Lei do Fundeb (Fundef)
4 - Fundamentos teóricos - metodológicos do trabalho docente na Educação
Básica
• O papel dos profissionais do magistério e dos movimentos associativos
na organização do sistema de ensino e na organização escolar
• Os profissionais do ensino, as competências profissionais e as
características da carreira:
1. Formação dos profissionais do ensino;
2. Magistério e especialistas;
3. Organização da profissão;
4. Profissionalização;
5. Carreira
6. Educação à distância e formação docente
• As concepções pedagógicas na prática escolar da Educação Infantil e
do Ensino Fundamental
5 - O trabalho pedagógico como princípio articulador da ação pedagógica
−
A concretização das Políticas Educacionais na Unidade Escolar
−
Os conceitos de organização, gestão, direção e cultura organizacional
−
Conceito de gestão democrática e de gestão escolar
−
A gestão participativa: autonomia e participação pedagógica
−
A administração da escola face à legislação
−
A direção como princípio e atributo da gestão democrática: a gestão
participativa
−
Princípios e características da gestão escolar participativa
−
As áreas de atuação da organização e da gestão escolar para melhor
aprendizagem dos alunos:
O planejamento e o projeto pedagógico-curricular
A organização e o desenvolvimento do currículo
A organização e o desenvolvimento do ensino
•
O relacionamento da escola com a comunidade
•
As práticas de gestão:
Ações de natureza técnico-administrativa;
Ações de natureza pedagógico-curricular
6 – O trabalho pedagógico na Educação Infantil e Anos Iniciais
O trabalho pedagógico na educação básica: diferentes níveis e
modalidades de ensino
O papel do professor na sala de aula
Fundamentos da prática educativa
O processo de ensino-aprendizagem e sua implicações para a prática
educativa
Interdisciplinaridade, transversalidade e projetos
Disciplina escolar:
Conceito de disciplina;
Visão geral das causas da indisciplina;
A questão da postura do educador;
Construção da disciplina consciente e ativa em sala de aula e
na escola;
Superação da Pedagogia do “prêmio-castigo”;
Participação consciente, ativa e coletiva;
Formas de mediação na construção da disciplina por parte do
professor, da escola, dos alunos, da família e da sociedade
1. Problemas existentes na educação
7 - Os paradigmas educacionais e sua prática pedagógica
−
Análise crítica da prática pedagógica no Projeto Pedagógico
cxxx)
O projeto político pedagógico e o trabalho coletivo da escola;
cxxxi)
O projeto político pedagógico e o conselho escolar
8 - Planejamento da ação educativa: concepções de currículo e ensino, o
currículo e a organização do trabalho escolar
−
−
Planejamento da ação educativa:
•
A importância do planejamento;
•
Planejamento: instrumento de ação educativa;
•
Escola: espaço de inter-ações;
•
O processo ensino-aprendizagem;
•
A aula como forma de organização do ensino;
•
A importância do conteúdo: critérios de seleção e organização
Avaliação escolar:
55 Definição de avaliação;
56 Características da avaliação escolar;
57 A avaliação na prática escolar;
58 A avaliação como articulador do trabalho pedagógico;
59 A avaliação da aprendizagem: funções e parâmetros;
60 Alguns procedimentos essenciais na elaboração de um projeto de
avaliação do rendimento escolar;
61 Avaliação do rendimento escolar e retenção;
62 A avaliação e os mecanismos intra-escolares de seleção e exclusão:
recuperação, reprovação e evasão;
63 Processo de avaliação na educação infantil e no ensino fundamental;
64 Instrumentos de medida e avaliação usados na educação infantil e no
ensino fundamental;
−
O currículo e a organização do trabalho escolar:
•
Definição de currículo;
•
Dimensões do currículo;
•
Organização curricular da escola;
•
Paradigmas curriculares e modalidade de ensino;
•
O currículo na Educação no Estado do Paraná
5 - Metodologia
A disciplina Organização do Trabalho Pedagógico desenvolver-se-á com
aulas teóricas e práticas, visando o estudo de pressupostos referente à estrutura
e o funcionamento da Educação Básica.
As aulas serão desenvolvidas com diversos procedimentos didáticos,
objetivando a interação professor, alunos e conhecimento: aulas expositivas
dialogadas, seminários, filmes, debates coletivos, estudo de textos e artigos,
pesquisa, palestras, entrevistas.
6 - Avaliação
A avaliação será num processo diagnóstico e contínuo, levando em
consideração as discussões e reflexões sobre os temas trabalhados.
Para tanto serão utilizados instrumentos e técnicas diversificadas como:
trabalhos em grupo e individual, pesquisa bibliográfica e de campo,
apresentações, seminários, vídeos, dramatizações, portifólios, para análise crítica
sobre as temáticas abordadas, participação social, provas bimestrais segundo as
normas do regimento interno deste estabelecimento.
O processo de avaliação será através do feedback constante, para a
retomada de conceitos e a realimentação do processo educativo, para uma
práxis mais consciente com a qualidade na educação, tendo o professor como
agente responsável pela transformação social.
“Segundo DEMO, 2002” seria ingênuo pensar que a avaliação é apenas um
processo técnico. Ela é também uma questão política. Aliar pode constituir um
exercício autoritário do poder de julgar ou, ao contrário, pode constituir um
processo e um projeto em que o avaliador e o avaliando buscam e sofrem uma
mudança qualitativa. “É nesta segunda prática da avaliação que podemos
encontrar o que uns chamam de avaliação emancipadora e que, na falta de
melhor expressão, eu chamaria de concepção dialética de avaliação.”
7 – Bibliografia
BAQUERO, R. Vygotski e a aprendizagem escolar.
Médicas, 1998.
Porto Alegre: Artes
CARNOY, M. e CASTRO, C. M. Como anda a reforma educativa na América
Latina. Rio de Janeiro. FGV, Ed., 1997.
CASTRO, C. M. Educação Brasileira: consertos e remendos. RJ: Rocco, 1994.
CAVALCANTI, L. de S. Geografia, escola e construção de conhecimentos.
Campinas: Papirus, 1998.
CORAZZA, S. M. Tema gerador: concepção e práticas. Ijuí: Unijuí, 1992.
_____. Manifesto por uma dialética. Contexto e Educação, Ijuí, v. 6, n. 22,
p. 83-99, abr./jun. 1991.
CORTELLA, M. S. A escola e o conhecimento: fundamentos epistemológicos
e políticos. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2001.
DANIELS, H. Vigotsky e a pedagogia. São Paulo: Loyola, 2003.
DEMO, P. Avaliação qualitativa. Editora Autores Associados. São Paulo. 1995.
DEPRESBITERIS, L. O desafio da Avaliação da Aprendizagem:
Fundamentos de uma proposta inovadora, Ed. EPU, 1989.
Dos
DUARTE, N. Educação escolar, teoria do cotidiano e a escola de Vigotski.
Campinas: Autores Associados, 1996.
ESTEBAN, M. T. (Org), Avaliação: Uma Prática em Busca de Novos Sentidos,
DP&A, 1999.
EYNG, A. M. (org.). Planejamento e gestão educacional numa perspectiva
sistêmica. Curitiba: Champagnat, 2002.
FERREIRA, N. S. C.; AGUIAR, M. Â. da S (org.). Gestão da educação: impasses,
perspectivas e compromissos. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2001.
FLESHNER, E. A. Psicologia da aprendizagem e da aplicação de alguns
conceitos de física. In: LURIA, A. R.; LEONTIEV A.; VIGOTSKY L. S et al.
Psicologia e pedagogia II: investigações experimentais sobre problemas
didáticos específicos. Lisboa: Estampa 1977.
FONTANA, R. ;
Atual, 1997.
CRUZ, N. Psicologia e trabalho pedagógico. São Paulo:
FONTANA, R. A. Ação: mediação pedagógica na sala de aula. Campinas:
Autores Associados, 1996.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes
educativa. 29. Ed. São Paulo. Paz e Terra, 2004.
necessários
à
prática
_____. Pedagogia do oprimido. 5.ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978.
GAMA, Z. J. Avaliação na escola de 2º grau. Campinas, SP, 1993.
GASPARIN, J. L. Uma didática para a pedagogia histórico - crítica. 3. ed.
Campinas: Autores Associados, 2005.
GENTILI, P. e SILVA; T. T. Neoliberalismo, qualidade total e educação: visões
críticas. Petrópolis Vozes, 1995.
GIROUX, H. A. A Disneyzação da Cultura Infantil In: SILVA, Tomaz Tadeu &
LEONTIEV, A. et al. Psicologia e pedagogia: bases psicológicas da
aprendizagem e do desenvolvimento. São Paulo: Centauro, 2003.
LEONTIEV, A. Inter-relação entre noções novas e noções adquiridas
anteriormente. In: LURIA, A. R.; LEONTIEV, A.; VIGOTSKY L. S.
Et al.
Psicologia e pedagogia II: investigações experimentais sobre problemas
didáticos específicos. Lisboa: Ed. Estampa 1977.
LIBÂNEO, J. C. Organização e gestão da escola: teoria e prática. Goiânia:
Alternativa, 2001.
LIBÂNEO, José Carlos; de Oliveira; FERREIRA, João; TOSCHI, Mirza Seabra.
Educação Escolar: políticas, estrutura e organização-Cortez 3ª edição.
MASETTO, M. T. Mediação pedagógica e o uso da tecnologia. In: MORAN, J.
M.; MASETTO, M. T.; BEHRENS, M. A. Novas tecnologias e mediação
pedagógica. Campinas: Papirus, 2000.
MELLO, G. N. de. Parecer CEB n° 15/98. Conselho Nacional de Educação.
Câmara de Educação Básica. Brasília, 1998.
MENDA, L. e MEDIANO Z. (Coord.). Avaliação na escola de 1° grau: uma
análise sociológica. 2ª ed. Campinas SP, Papirus 1994.
MINGUET, P. A. (org.). A construção do conhecimento na educação. Porto
Alegre: Artmed, 1998.
MOREIRA (Org.). Territórios Contestados: o currículo os novos mapas
polítcos e culturais. Petrópolis. RJ. Vozes. 1995
MOREIRA, A. F. B. & SILVA, T. T. (org.) Currículo, cultura e sociedade. São
Paulo. Cortez. 1994.
MORIN, E. A cabeça bem feita: repensar a reforma, reformar o pensamento.
8. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.
_____. Os sete saberes necessários à educação do futuro. 9. ed. São
Paulo: Cortez, Brasília: UNESCO, 2004.
MOTTA, F. C. P. Organização e poder: empresa, Estado e escola. São Paulo:
FEUSP, Tese de Livre-Docência, 1995.
______. Aplicações de Vygotsky à educação matemática. Campinas:
Papirus, 1997.
NATADZE, R. G. A aprendizagem dos conceitos científicos na escola. In: LURIA,
A. R.; LEONTIEV A.; VIGOTSKY. L. S. et al . Psicologia e pedagogia II:
investigações experimentais sobre problemas didáticos específicos. Lisboa: Ed.
Estampa 1977.
NATADZE, R. G. A aprendizagem dos conceitos científicos na escola. In: LURIA,
A. R.;
NOVOA, A. As organizações escolares em análise. Lisboa: Dom Quixote,
1992.
OLIVEIRA, D. O. (org). Gestão democrática da educação. Petrópolis: Vozes,
1997.
OLIVEIRA, R.P. & CATANI A M. Constituições
Educação. São Paulo; Cortez Editora, 1993.
Estaduais Brasileiras e
PALANGANA, I. C. Desenvolvimento e aprendizagem em
Vygotsky: a relevância do social. São Paulo: Plexus, 1994.
Piaget
e
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.
Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo básico para a escola
pública do Paraná. Curitiba: SEED/DEPG, 1992.
______. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.
Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo básico para a escola
pública do Paraná. Curitiba: SEED/DEPG, 1992.
PARO, V. H. Gestão Democrática da Escola Pública. São Paulo: Ática, 1997.
REGO, T. C. Vygotsky: uma perspectiva histórico-cultural da educação.
Petrópolis: Vozes, 1995.
REIG, D.; GRADOLÍ, L. A construção humana através da zona de
desenvolvimento potencial: L. S. Vygotsky.
In: MINGUET, P. A. (org.) A
construção do conhecimento na educação. Porto Alegre: Artmed, 1998.
RIBEIRO, V. M. B. A construção do conhecimento, o currículo e a escola
básica. In: Em Aberto. Brasília: ano 12. n°58, , abr/jun.1993.
SANTANA, l. M. Por que avaliar? Como avaliar? - critérios e instrumentos.
Petrópolis; Vozes, 1995.
SARMENTO, D. C. (Org) Discurso e a Prática da Avaliação na Escola. Editora
Pontes, 1997.
SAUL. A. M. Avaliação emancipatória. Desafio à teoria e a prática de
avaliação e reformulação curricular. São Paulo: Cortez. Autores Associados.
1988.
SAVIANI, D. Escola e democracia. 32. Ed. São Paulo: Cortez/Autores
Associados. 1999.
_____. Saber escolar, currículo e didática: problemas da unidade
conteúdo/método no processo pedagógico Campinas/SP Autores Associados,
1994.
SEED. Avaliação, sociedade e escola. Fundamentos para reflexão. Curitiba,
1976.
SILVA, L. E. da. Analise do documento "Parâmetros curriculares nacionais" In:
Reestruturação curricular: novos mapas culturais, novas perspectivas
educacionais. Porto Alegre. Sulina. 1996.
SILVA, T. T. da. Os novos mapas culturais e o lugar do currículo numa paisagem
pós-moderna. ln: Entidades Terminais Vozes, Petrópolis: RJ, 1996.
SMOLKA, A. L.; GÓES, M. C. R. de. A linguagem e o outro no espaço
escolar: Vygotsky e a construção do conhecimento. 5. ed. Campinas: Papirus,
1996.
SNYDERS, G. A alegria na escola. São Paulo: Manole, 1988.
SOUZA. C. P. de & outros. Avaliação do rendimento escolar. Campinas:
Papirus,1991.
TEIXEIRA, E. Vigotski e o pensamento dialético: uma introdução aos
fundamentos filosóficos da psicologia histórico-cultural. Pato Branco: FADEP,
2005.
VASCONCELLOS, C. dos S. Construção do conhecimento em sala de aula.
São Paulo: Libertad, 1993.
_____. Planejamento: projeto de ensino - aprendizagem e projeto político pedagógico. São Paulo: Libertad, 2002.
VASCONCELLOS, C.; RAMOS, V. M. de; VALSINER, J. Perspectiva coconstrutivista na psicologia e na educação. Porto Alegre: Artes Médicas,
1995.
VEIGA, I. P. A. A construção da didática numa perspectiva histórica crítica de educação - estudo introdutório. In: OLIVERIA, M. R. N. S. (org.).
Didática: ruptura, compromisso e pesquisa. Campinas: Papirus, 1993.
VIGOTSKI, L. S. A construção do pensamento e da linguagem. São Paulo:
Martins Fontes, 2001a.
______. Psicologia pedagógica. São Paulo: Martins Fontes, 2001b.
______. Obras escogidas II.
Distribuciones, 1993.
Madrid: Centro de Publicaciones del MEC/Visor
_____. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
_____. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1989.
WACHOWICZ, L. A. O método dialético na didática. Campinas: Papirus, 1989.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES INTEGRADO
TRABALHO PEDAGÓGICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
1 – Ementa
Os processos de desenvolvimento, aprendizagem e desenvolvimento
integral da criança de 0 a 6 anos - afetividade, corporeidade, sexualidade;
Concepção de desenvolvimento humano como processo recíproco e conjunto: o
papel
das
interações
(adulto/criança
e
criança/criança);
Articulação
cuidado/educação; Concepções de tempo e espaço nas instituições de Educação
Infantil; O jogo, o brinquedo e a brincadeira na Educação Infantil; Linguagem,
interações e constituição da subjetividade da criança; Relações entre família e
instituição de Educação Infantil; A educação inclusiva na Educação Infantil;
Especificidades em relação à organização e gestão do processo educativo - o
trabalho pedagógico na Educação Infantil: concepção de educação,
planejamento, organização curricular, gestão, avaliação; Relações entre público
e privado; Gestão democrática, autonomia, descentralização; Políticas públicas e
financiamento da Educação Infantil e suas implicações para organização do
trabalho pedagógico; Propostas pedagógicas para a Educação Infantil;
Legislação, demais documentos normativos e documentos de apoio, de âmbito
federal (MEC e CNE), estadual (SEED e CEE) e local (sistemas municipais), para a
organização do trabalho na Educação Infantil: contexto de elaboração,
interpretações e implicações para as instituições.
2- Fundamentação teórica
Entendemos que o espaço pedagógico da educação infantil deve ser
democrático, e para tanto, deve estar organizado para atender as necessidades
fundamentais das crianças de 0 a 6 anos, enfocando sua dimensão política para
que o desenvolvimento e a aprendizagem nfantil possam experimentar um
acelerado ritmo na construção do conhecimento. Trata-se de tentar intervir para
a superação de concepções reducionistas do papel da educação infantil,
buscando construir uma nova escola aberta aos olhares curiosos das crianças.
A presente proposta expressa uma concepção que entende a educação
infantil como espaço de apropriação do conhecimento, oportunizando as
discussões de “como”, “porque”, e “o que” fazer na construção de uma prática
pedagógica transformadora, bens como uma análise das propostas políticas,
empenhadas em democratizar o acesso aos bens culturais.
Assim será trabalhado nesta disciplina os seguintes conteúdos: Os
processos de desenvolvimento, aprendizagem e desenvolvimento integral da
criança de 0 a 6 anos - afetividade, corporeidade, sexualidade. Concepção de
desenvolvimento humano como processo recíproco e conjunto: o papel das
interações (adulto/criança e criança/criança). Articulação cuidado/educação.
Concepções de tempo e espaço nas instituições de E.I. O jogo, o brinquedo e a
brincadeira na E.I. Linguagem, interações e constituição da subjetividade da
criança. Relações entre família e instituição de E.I. A educação inclusiva na E.I.
Especificidades em relação à organização e gestão do processo educativo: o
trabalho pedagógico na E.I.: concepção de educação, planejamento, organização
curricular, gestão, avaliação. Relações entre público e privado. Gestão
democrática, autonomia, descentralização. Políticas públicas e financiamento da
EI e suas implicações para organização do trabalho pedagógico. Propostas
pedagógicas para a E.I. Legislação, demais documentos normativos e
documentos de apoio, de âmbito federal (MEC e CNE), estadual (SEED e CEE) e
local (sistemas municipais), para a organização do trabalho na EI: contexto de
elaboração, interpretações e implicações para as instituições.
3 - Objetivos
Compreender a necessidade do Trabalho Pedagógico na Educação
Infantil como prioridade para a garantia do acesso aos conhecimentos à
clientela deste nível de ensino, de forma qualitativa.
Subsidiar a fundamentação teórico-metodológica propiciando recursos
pedagógicos necessários à práxis.
Reconhecer a importância do trabalho coletivo no ambiente escolar.
Compreender o processo na educação infantil, detectando suas
características próprias.
4 – Conteúdos
2ª série
1 - Os processos de desenvolvimento, aprendizagem e desenvolvimento integral
da criança de 0 a 6 anos - afetividade, corporeidade, sexualidade
•
Afetividade
1. Conceito de afetividade
2. Importância da afetividade no desenvolvimento infantil: o toque, o
carinho, a atenção, as relações de interação e mediação entre o
professor e o aluno.
3. As relações de mediação feitas pelo professor durante as atividades
pedagógicas: sentimentos de acolhimento, simpatia, respeito e
apreciação, além de compreensão, aceitação e valorização do outro
4. Sentimentos marcantes na relação do aluno que afetam a sua autoimagem: a aturonomia, a confiança em suas capacidades e decisões.
5. Condições afetivas que contribuem para o estabelecimento de
vínculos positivos entre o aluno e o conteúdo escolar.
6. Atuação do professor em sala de aula: interligação com os
momentos de afeto, educar e cuidar
7. Compreensão dos termos “cuidar” e educar” na Educação Infantil
8. Trabalhando com a afetividade infantil: ciúmes, birra, mordidas,
limites.
•
Corporeidade
Conceito de corporeidade: identificação dos paradigmas científicos
e filosóficos que influenciam as diversas concepções de corpo
Estudo das contribuições das teorias da Corporeidade aos desafios
da educação e da produção do conhecimento
Vivências lúdicas visando a consciência corporal:
•
1.
motricidade fina
2.
motricidade global
3.
equilíbrio
4.
esquema corporal
5.
organização espacial
6.
organização temporal
7.
lateralidade
Sexualidade
1. Conceito
ligado ao sentimento,
comportamento e desenvolvimento sexual das crianças
de
sexualidade
infantil
2. Primeiro ano de vida: estágio de dependência, oralidade e primeiras relações
objetais
3. Segundo e terceiro ano de vida: estágio do controle corporal, da analidade,
do desenvolvimento da linguagem
4. Terceiro e quarto ano de vida: independência, idade da rebeldia, fase fálicoedípica
5. Quinto a sétimo ano de vida: idade pré-escolar, início do período de latência.
2 - Concepção de desenvolvimento humano como processo recíproco e conjunto:
o papel das interações (adulto/criança e criança/criança)
1. Como se desenvolvem e aprendem as crianças da etapa de educação
infantil
a - Como ocorrem o processo de desenvolvimento? E, que consiste?
b - Qual é o papel da herança no decorrer do desenvolvimento?
c - Que relações podemos estabelecer entre o desenvolvimento e a
aprendizagem?
d - Como as crianças aprendem?
A experiência com os objetos
A experiência com as situações
Os prêmios e os castigos
A imitação
A aprendizagem por meio da criação de andaimes e a
aprendizagem compartilhada
A brincadeira: espaço de aprendizagem, de imaginação e de
reinvenção da realidade
2. O desenvolvimento cultural da criança: a transformação do biológico e
social
Conceito científico de desenvolvimento infantil
•
•
A concepção histórico-cultural do desenvolvimento infantil
•
As características evolutivas:
As capacidades motoras: o primeiro ano de vida; do
segundo ao sexto ano de vida
as capacidades cognitivas: do nascimento até um ano e
meio ou dois anos; dos dois anos aos seis anos
as capacidades de relação com as outras pessoas e de
equilíbrio pessoal: do nascimento até os dois anos; dos dois aos
seis anos
•
A música
•
O movimento
•
As artes visuais
2. Educação e Comunidade
Família e escola: dois contextos diferentes, um objetivo comum
Compartilhar a ação educativa:
Conhecer a criança
Estabelecer critérios eductivos comuns
Oferecer modelos de intervenção e de relação com as
crianças
Ajudar a conhecer a função educativa da escola
cxxxii)A comunicação com as famílias
•
As entrevistas de ingresso
•
As entrevistas solicitadas: as entrevistas solicitadas pelos pais
cxxxiii)
A participação dos pais e das mães no centro educativo
3 - Articulação cuidado/educação nas instituições de Educação Infantil
•
O processo de adaptação da criança
•
Alimentação
•
Higiene bucal e corporal
•
Retirada das fraldas
•
Birras, mordidas e limites
•
Sono e repouso
•
Primeiros socorros
4- Tempo e espaço nas instituições de Educação Infantil
O tempo
A jornada escolar
A organização do espaço
5 - O jogo, o brinquedo e a brincadeira na Educação Infantil
‘O jogo, o brinquedo e a brincadeira na Educação Infantil
•
A importância dos jogos e brincadeiras
pedagógicas articuladas de forma interdisciplinar
em
situações
O valor e o papel do jogo
w-
A evolução do jogo:
•
Jogos funcionais
•
Jogos simbólicos
•
Jogos de aquisição
•
Jogos de construção
•
Jogos de regras
x-
Estabelecendo regras do jogo
•
O direito de brincar
•
A recreação na educação infantil
•
Confecção de jogos e brincadeiras a partir de materiais
recicláveis
•
Espaços públicos para brincadeiras nas grandes cidades
6 - Linguagem, interações e constituição da subjetividade da criança
Linguagem, interações e constituição da subjetividade da criança: a
linguagem oral e escrita
- Relações entre família e instituição de Educação Infantil
•
Família e escola: dois contextos diferentes, um objetivo comum.
•
Compartilhar a ação educativa
•
A comunicação com as famílias
•
A participação de pais e mães nos centros de educação infantil
•
Algumas idéias que é preciso guardar
- A educação inclusiva na Educação Infantil
•
A
educação
necessidades especiais
pré-escolar
para
crianças
com
•
Diagnóstico e classificação
•
Recursos educacionais especiais
•
O que diz a Lei da nação quanto à Educação Especial
•
Um novo olhar para o processo de ensinoaprendizagem destinado às pessoas com deficiências e à Educação Infantil
Desenvolvimento e Aprendizagem Infantil:
•
o
Desenvolvimento
físico
e
psicomotor;
especificidades do desenvolvimento físico em crianças com deficiências
o
Desenvolvimento
afetivo-emocional;
especificidades do desenvolvimento afetivo–emocional em crianças
com deficiências; importância das relações afetivas para o
desenvolvimento e aprendizagem das crianças, principalmente para as
que têm deficiências
o
Como se constrói o conhecimento
o
Desenvolvimento cognitivo e aprendizagem;
especificidades do desenvolvimento cognitivo e da aprendizagem de
crianças com deficiências
o
O desenvolvimento da linguagem e do
pensamento, do desenho, das funções simbólicas, das artes e outras
formas de expressão e comunicação alternativa
o
Construção da linguagem escrita
o
Desenvolvimento
social
e
das
relações
interpessoais; o desenvolvimento moral e a construção de regras;
controle do comportamento; sanções
o
Importância do brincar no desenvolvimento físico
e psicomotor, cognitivo, afetivo-emocional, social e moral
o
Classificações
dos
brinquedos
e
jogos.
Adaptações dos brinquedos, jogos e demais atividades educativas para
crianças com deficiências
o
As especificidades na aprendizagem de crianças
com deficiências físicas, intelectuais, de áudio-comunicação, visual,
múltiplas deficiências, com condutas típicas, desenvolvimento atípico e
problemas de aprendizagem e altas habilidades
A democratização da educação infantil e a
inclusão social:
•
Pressupostos
alternativas curriculares de educação infantil
•
desenvolvimento
conhecimento
•
trabalhar com
solidariedade
infantil
a
à
todos: o respaldo legal
•
infantil e a inclusão social
de
Papel da escola e o estímulo ao
socialização e à construção do
Aprendendo
diversidade, valorizando
•
teóricos
a
conviver
e
a cooperação e
a
a
Trabalho conjunto com as famílias
Educação Inclusiva: Educação- direito de
A
democratização
da
educação
•
Documentos internacionais e as
Leis brasileiras que garantem, ao aluno especial, o direito à educação
•
Discriminação e preconceito
•
Educação para a diversidade,
interação social e aprendizagem, cooperação e solidariedade
•
integração e da inclusão
Diferenças entre os paradigmas da
•
escolar
Desafios da inclusão no cotidiano
•
-Formação do professor: um novo
olhar do professor e as modernas perspectivas teóricas que
fundamentam a educação inclusiva
•
intervenção educacional:
educacionais
•
linguagem e a escola
Dificuldades de aprendizagem e
avaliação, tratamento e implicações
Problemas de comunicação, fala e
•
Estratégias
problemas de construção de linguagem escrita
de
intervenção
nos
•
aluno
A escola e a inadaptação social do
•
Limites da escola
•
atenda à diversidade dos alunos
Uma
escola
compreensiva
que
•
A
adequação
do
projeto
pedagógico:revisão dos objetivos, mudanças nas atividades, no
ambiente físico, nos métodos, nos conteúdos nos instrumentos
específicos e na avaliação, adequando às necessidades e
características dos alunos especiais
•
escolar
Relatos de experiências de inclusão
•
Momento de transição
5 - Metodologia
A metodologia empregada será com o objetivo de formar e desenvolver o
potencial crítico dos alunos, através de estratégias que priorizem a participação
ativa, tais como: seminários, fichamentos, resenhas, artigos, debates,
entrevistas, estudo dirigido, dramatizações, leituras e outros.
6 – Avaliação
A avaliação acontecerá de forma contínua e processual, considerando o
desenvolvimento teórico prático do aluno, levando em consideração os aspectos
qualitativos e seguindo o exposto no Regimento Escolar deste estabelecimento.
7 – Bibliografia
ALMEIDA, A . M.;
RUBIANO, M. R. B. Vínculo e compartilhamento na
brincadeira de crianças. In: ROSSETTI, F. M. C. et al. Rede de significações e
o estudo do desenvolvimento humano. Porto Alegre: ArtMed, p. 171-188,
2003.
ALVES, N.; GARCIA, R. (org.) O sentido da escola. Rio de Janeiro: DP&A,
1999.
BADINTER, E. Um amor conquistado: o mito do amor materno. Rio de Janeiro:
Nova Fronteira, 1985.
BASSEDAS, E. Aprender e ensinar na educação infantil. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1999.
BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Parecer
CEB nº 22, de 17 de dezembro de 1998. Brasília, 1998.
_____. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Parecer
CEB nº 1, de 29 de janeiro de 1999. Brasília, 1999.
______. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Resolução
CEB nº 1, de 7 de abril de 1999. Brasília, 1999.
_____. Conselho Nacional de Educação. Câmara de educação Básica. Resolução
CEB nº 2, de 19 de abril de 1999. Brasília, 1999.
_____. Conselho Nacional de Educação. Câmara de educação Básica. Parecer
CEB nº 4, de 16 de fevereiro de 2000. Brasília, 2000.
_____. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei n. 9394/96, de
20 de dezembro. Brasília, 1996.
______. Ministério da Educação e do Desporto. Educação infantil no Brasil:
situação atual. Brasília, MEC/SEF/DPE/COEDI, 1995.
_____. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação
Fundamental. Departamento de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de
Educação Infantil. Critérios para um atendimento em creches que respeite
os direitos fundamentais das crianças. Brasília: MEC/SEF/DPE/COEDI, 1995.
_____. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação
Fundamental. Departamento de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de
Educação Infantil. Propostas pedagógicas e currículo em educação
infantil: um diagnóstico e a construção de uma metodologia de análise.
Brasília: MEC/SEF/DPE/COEDI, 1996.
_____. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação
Fundamental. Departamento de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de
Educação Infantil. Referencial curricular nacional para a educação
infantil. Brasília, MEC/SEF/DPE/COEDI, 1998. v. 1/3
_____. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação
Fundamental. Departamento de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de
Educação Infantil. Subsídios para credenciamento e funcionamento de
instituições de educação infantil. Brasília, MEC/SEF/DPE/COEDI, 1998. v. 1 e
2.
BENJAMIN, W. A criança, o brinquedo, a educação. São Paulo: Summus, 1984.
BOFF, L. Saber cuidar: ética do humano-compaixão pela terra. 5. ed. Petrópolis:
Vozes, 2000.
BOMTEMPO, E. Psicologia do brinquedo: aspectos teóricos e metodológicos.
São Paulo: EDUSP, 1986.
BONDIOLI, A.; MANTOVANI, S. Manual de educação infantil: de 0 a 3 anos.
Uma abordagem reflexiva. Porto Alegre: ArtMed, 1998.
BRASLAVSKY, C. Aprender a viver juntos: educação para a integração na
diversidade. Brasília: UNESCO, IBE, SESI, UnB, 2002.
BROUGÈRE, G. Brinquedo e cultura. São Paulo: Cortez, 1995.
_____. Jogo e educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.
______. Brinquedos e companhia. São Paulo: Cortez, 2004.
CARVALHO, A.; GUIMARÃES, M.;
SALLES,
aprendizagem. Belo Horizonte: UFMG, 2002.
F.
Desenvolvimento
e
CASTRO, M. F. Aprendendo a argumentar: um momento na construção da
linguagem. Campinas: UNICAMP, 1992.
CAVALCANTI, Z. (coord.). Trabalhando com história e ciência na pré-escola.
Porto Alegre: Artes Médicas, 1995
_____. Alfabetizando. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
CIPOLLLONE, L. Diferença sexual, dimensão interpessoal e afetividade nos
contextos educacionais para a infância. Revista Pro-Posições, Campinas, v. 1,
n. 3, p. 25-39, set./dez. 2003.
CIVILETTI, M. V. P. O Cuidado das crianças pequenas no Brasil escravista.
Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 76, p. 31-40, 1991.
CRAIDY, C.; KAERCHER, G. (org.). Educação infantil: pra que te quero? Porto
Alegre: Artmed, 2001.
CUNHA, J. A. Filosofia na educação infantil. Campinas: Alínea, 2002.
DAHLBERG, G.; MOSS, P.; PENCE, A. Qualidade na educação da primeira
infância: perspectivas pós-modernas. Porto Alegre: Artmed, 2003.
DEHEINZELIN, M. A fome com a vontade de comer. Uma proposta
curricular de educação infantil. Petrópolis: Vozes, 1994.
DANTAS, H. A infância da razão. São Paulo: Manole, 1990.
DIAS, J.; BHERING, E. A Interação adulto/crianças: foco central do planejamento
na educação infantil. Revista Contrapontos. Itajaí: v. 4. n. 1, p. 91-104.
jan./abr. 2004.
EDWARDS, C. As cem linguagens da criança. Porto Alegre: ArteMed, 1999.
ELKONIN, D. B. Psicologia do jogo. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
FARIA, A. L. G. de; PALHARES, M. S. (org.) Educação infantil pós-LDB: rumos
e desafios. Campinas: Autores Associados/FE/UNICAMP; Florianópolis: UFSC;
São Carlos: UFSCar, 1999.
FARIA, A. L. G. de; DEMARTINI, Z. de B.; PRATO, P. D. (org.) Por uma cultura
da infância: metodologias de pesquisa com crianças. Campinas: Autores
Associados, 2002.
FARIA, A. L. G. Educação pré-escolar e cultura: para uma pedagogia da
educação infantil. Campinas, São Paulo: Cortez, 1999.
FERNANDES, R. S. Entre nós, o sol: relaçao entre infância, cultura, imaginário
e lúdico na educação não formal. Campinas: Mercado de Letras, 2001.
FERREIRO, E. Reflexões sobre a alfabetização. São Paulo: Cortez; Autores
Associados, 1985.
FIEL, L. Educação infantil – formação pessoal e social. Minas Gerais: Centro de
Produções Técnicas. 2007.
FIEL, L. & MORAIS, J. Educação infantil – conhecimento de mundo. Minas
Gerais: Centro de Produções Técnicas. 2002.
FINCO, D. Relações de gênero nas brincadeiras de meninos e meninas na
educação infantil. Revista Pro-Posições, Campinas, v. 14, n. 3 p.89-101,
set/dez.2003.
FREIRE, J. B. Educação de corpo inteiro. São Paulo: Scipione, 1991.
FREIRE, M. et al. Avaliação e planejamento: a prática educativa em questão.
São Paulo: Espaço Pedagógico, 1997.
_____. Observação registro e reflexão: instrumentos metodológicos. São
Paulo: Espaço Pedagógico, 1996.
FREIRE, M. A paixão de conhecer o mundo. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983.
FREITAS, G. G. A consciência corporal e a corporeidade. Ijui: Unijui, 1999.
FRIEDMANN, A. Brincar, crescer e aprender. O resgate do jogo infantil. São
Paulo: Moderna, 1996.
FUNDAÇÃO ROBERTO MARINHO. Professor da pré-escola. 4. ed. Brasília:
MEC/SEF/DPE/COEDI, 1995. v. 2
GALVÃO, I. Henri Wallon: uma concepção dialética do desenvolvimento infantil.
Petrópolis: Vozes, 1995.
GANDINI, L.; EDWARDS, C. (org.) Bambini: a abordagem italiana à educação
infantil. Porto Alegre: Artmed, 2002.
GOES, M. C.; SMOLKA, A. L. (org.) A significação nos espaços educacionais:
interação social e subjetivação. Campinas: Papirus, 1997.
HELD, J. O imaginário no poder: as crianças e a literatura fantástica. São
Paulo: Summus, 1980.
HOFFMANN, J. Avaliação na pré-escola:
Porto Alegre: Mediação, 1999.
um olhar reflexivo sobre a criança.
HOFFMANN, J.; SILVA, M. B. da. Ação educativa na creche. Porto Alegre:
Mediação, 1995
HORN, M. da G. S. Sabores, cores, sons, aromas: a organização dos espaços
na educação infantil. Porto Alegre, ArtMed, 2003.
HUGUET,TERESA. SOLÉ , ISABEL BASSEDAS , EULÁLIA . Aprender e ensinar
na educação infantil . Porto Alegre: ArtMed , 1999.
KAMII, C.; DEVRIES, R. Jogos em grupo na educação infantil. São Paulo:
Trajetória Cultural, 1991.
KISHIMOTO, T. M. (org.) O brincar e suas teorias. São Paulo: Pioneira, 1998.
_____. Jogos tradicionais infantis: o jogo, a criança e a educação. Petrópolis:
Vozes, 1993.
KRAMER, S.;
1996.
LEITE, M. I. Infância: desafios da pesquisa. Campinas: Papirus,
KRAMER, S.
(coord.). Com a pré-escola nas mãos. Uma alternativa
curricular para a educação infantil. São Paulo: Ática, 1989.
_____. Propostas pedagógicas e curriculares: subsídios para uma leitura crítica.
Educação e Sociedade, Porto Alegre, v. 18, n. 60, dez.1997.
LARROYO, F. História geral da pedagogia. São Paulo: Mestre Jou, s.d.
LIMA, E. S. Desenvolvimento e aprendizagem na escola: aspectos
culturais, neurológicos e psicológicos. São Paulo: GEDH, 1997.
LOURO, G. (org.) O corpo educado. Pedagogias da sexualidade. Belo
Horizonte: Autêntica, 2003.
MATURANA, H. Emoções e linguagem na educação e na política. Belo
Horizonte: UFMG, 2002.
MERISSE, A. et al. Lugares da infância: reflexões sobre a história da criança na
fábrica, creche e orfanato. São Paulo: Arte e Ciência, 1997.
MONTENEGRO, T. O cuidado e a formação moral na educação infantil.
São Paulo: EDUC, 2001.
MORATO, E. M. Linguagem e cognição: as reflexões de L. S. Vygotsky sobre a
ação reguladora da linguagem. São Paulo: Plexus, 1996.
MORENO, M. Como se ensina a ser menina: o sexismo na escola. São Paulo:
Moderna, 1999.
MOURA, M. M. D. de et al. Manual de saúde para a creche. Rio de Janeiro:
FIOCRUZ, 1996.
MOYLES, J. R. Só brincar? O papel do brincar na educação infantil. Porto
Alegre: Artmed, 2001.
OLIVEIRA, P. S. Brinquedos e indústria cultural. Petrópolis: Vozes, 1986.
OLIVEIRA, Z. de M. R (org.). Educação infantil: muitos olhares. São Paulo:
Cortez, 1994.
______. A criança e seu desenvolvimento. São Paulo: Cortez, 1995.
_____. Educação infantil: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2002.
OLIVEIRA, de M. R.; ROSSETTI, F. M. C. O valor da interação criança-criança em
creches no desenvolvimento infantil. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 87,
p.62-70, 1993.
OSTETTO, L E. (org.) Encontros e encantamentos na educação infantil.
Campinas: Papirus, 2000.
PARANÁ. Conselho Estadual de Educação. Câmara do Ensino Fundamental.
Deliberação CEE nº 03, de 03 de março de 1999. Curitiba, 1999
_____. Conselho Estadual de Educação. Câmara do Ensino Fundamental.
Deliberação CEE nº 02, de 06 de junho de 2005. Curitiba, 2005.
RABBITI, G. A procura da dimensão perdida. Porto Alegre: ArtMed, 1999.
REGO, L. B. Descobrindo a língua escrita antes de aprender a ler: algumas
implicações pedagógicas. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos,
Brasília, v. 66, n.156, jan./abr. 1985.
ROCHA, E. C. A educação da criança: antigos dilemas, novas relações. Revista
Pátio, Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.
RODULFO, R. O brincar e o significante. Porto Alegre: Artes Médicas, 1990.
ROSSETTI-FERREIRA, M. C.; VITORIA, T. Processos de adaptação de bebês na
creche. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, p. 55-64, 1986.
ROSSETTI-FERREIRA, M. C. et al. Os fazeres na educação infantil. São Paulo:
Cortez, 1998.
SARMENTO, M. J.; BANDEIRA, A. A.; DORIS, R. Trabalho e lazer no quotidiano
das crianças exploradas. IN. GARCIA, Regina Leite (org.) Crianças, essas
conhecidas tão desconhecidas. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.
SILVA, I. de O. Profissionais da educação infantil: formação e construção
de identidades. São Paulo: Cortez, 2001.
SILVA, D. N. H. Como brincam as crianças surdas. São Paulo: Plexus, 2002.
SILVA, M. A. A. S. S. et al. Memória e brincadeiras na cidade de São Paulo
nas primeiras décadas do século XX. São Paulo: Cortez, 1989.
SILVIA, M. C. da S. A constituição social do desenho da criança. Campinas:
Mercado de Letras, 2002.
SOARES, M. Linguagem e escola: uma perspectiva social. 9. ed. São Paulo:
Ática, 1992.
SOUZA, G. de. Currículo para os pequenos: o espaço em discussão. Educar,
Curitiba, n. 17, p.79-99, 2001.
SOUZA, R. C. de; BORGES, M. F. S. T. (org.) A práxis na formação de
educadores infantis. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.
SPODECK, B ; SARACHO, O. Ensinando crianças de três a oito anos. Porto
Alegre: Artes Médicas, 1998.
SURDI, B. M. M. Corporeidade e aprendizagem: o olhar do professor. Ijuí:
Unijuí, 2001.
TEBEROSKY, A. Aprendendo a escrever: perspectivas psicológicas e
implicações educacionais. [ s.n.t].
TIRIBA, L. Pensando mais uma vez e reinventando a relação com entre creche e
família. In: GARCIA, R. L.; LEITE FILHO, A. Em defesa da educação infantil. São
Paulo: DP&A, 2000.
_____. Proposta curricular em educação infantil. Infância na Ciranda da
Educação, Belo Horizonte, n. 4, p. 09-15, fev. 2000.
TONUCCI, F. Com olhos de criança. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.
ZABALZA, M. Qualidade em educação infantil. Porto Alegre: ArtMed, 1998.
ZAN, B.; DEVRIES, R. A ética na educação infantil. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1994.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES INTEGRADO
PRÁTICA DE FORMAÇÃO
INTRODUÇÃO:
As práticas pedagógicas se constituem no eixo articulador dos
saberes fragmentados nas disciplinas. São os mecanismos que garantirão
um espaço e um tempo para a realização da relação e contextualização
entre saberes e os fenômenos comuns, objetos de estudo de cada ciência
ou área de conhecimento específica. O objeto de estudo e de intervenção
comum é a educação. Contudo, esse fenômeno geral será trazido em
problemas de ensino e aprendizagem contemporâneos, a partir dos
pressupostos que orientam o curso e dos objetivos da formação.
A prática de formação nesta proposta de currículo possui a carga
horária de 800 horas, atendendo a legislação vigente (Del. 010/99). A
carga horária da prática de formação integra a do curso como um todo,
considerando que o mesmo configura-se como componente indispensável
para a integralização do currículo.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA:
A finalidade da Prática de Formação é a de propiciar ao aluno uma
aproximação à realidade na qual irá atuar, na medida em que será
consequência da teoria estudada no curso, que por sua vez, deverá
consistir numa reflexão sobre e a partir da realidade da escola de
Educação infantil, Anos Iniciais, Escolas especiais, Classes Especiais.
Pelas suas características especiais, a Prática de Formação é um
conteúdo integrador e interdisciplinar, que deve efetivar a inserção de
alunos e professores na realidade educacional e o retorno dessas
experiências para se tornarem o núcleo de reflexão teórica das outras
disciplinas. A inserção da realidade far-se-á através de um processo de
crescimento, que abrangerá desde a observação e análise de diferentes
tipos e formas de educação escolar, até o assumir de projetos específicos,
encargos docentes e outras formas de atuação pedagógica na instituição
escolar.
O estágio é um dos componentes do currículo do curso de Formação
de Docentes. Currículo que é profissionalizante, o qual prepara para o
exercício da profissão docente. Essa preparação é uma atividade teóricaprática, ou seja, formalmente tem um lado ideal, teórico, idealizando
enquanto fórmula, anseios onde está presente a subjetividade humana e
um lado real, material, propriamente prático, objetivo. Vasquez,
acrescenta que “só artificialmente por um processo de abstração,
podemos separar, isolar o outro”.
Serão trabalhados nas diversas etapas/séries os seguintes conteúdos
distribuídos por temáticas:
FORMAÇÃO DE DOCENTES - APROVEITAMENTO DE ESTUDOS
1º Semestre e 2º Semestre
No primeiro e segundo semestres, as práticas pedagógicas se
concentrarão nos “SENTIDOS E SIGNIFICADOS DO TRABALHO DO
PROFESSOR/EDUCADOR”, em diferentes modalidades e dimensões. O
eixo será possibilitar a observação do trabalho docente pelos alunos. Isso
implicará visitas e observações em:
• Centros de Educação infantil
• Escolas de Ensino Fundamental
Durante o primeiro semestre os alunos realizarão somente aulas
teóricas, sendo o segundo semestre reservado a atividades teóricas e de
observação e participação nos Centros de educação infantil e Ensino
Fundamental.
Ao final das observações, os alunos elaborarão relatórios de
observação, onde identificarão as modificações e o que conseguiram
compreender sobre a natureza do trabalho do professor/educador.
Periodicamente, enquanto os alunos realizam observações nas
escolas, deverão acontecer reuniões para discutir os resultados das
visitas, os relatórios elaborados pelos alunos e para realizar o
mapeamento dos problemas/fenômenos educativos mais recorrentes na
observação dos alunos.
CONTEÚDOS A SEREM TRABALHADOS NO CUROS DE FORMAÇÃO
DE DOCENTES
APROVEITAMENTO DE ESTUDOS
1º SEMESTRE
O professor e a sua formação:
•
O perfil do professor e a ética profissional
•
A importância do professor e as habilidades necessárias no
exercício da profissão.
•
A reflexão do docente sobre o seu próprio trabalho.
•
Perspectivas profissionais e a mudança no papel dos docentes.
•
Leitura e fichamento de livros e textos com abordagens
educativas
2º SEMESTRE
O professor e a prática educativa em sala de aula:
•
O professor e a sala de aula.
•
A socialização do aluno.
•
A aprendizagem.
•
A disciplina escolar
•
A linguagem didática.
•
Dinâmicas de aulas
•
Atitudes físicas e posturais em sala de aula.
•
A importância da saúde física
•
Atividades de observação e participação na Educação infantil e
Ensino Fundamental
•
Leitura e fichamento de livros e textos com abordagens educativas.
METODOLOGIA
A Prática de Formação no Curso de Formação de Docentes da
Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental deverá ser
desenvolvido através de:
PESQUISA: Realização de pesquisa sistemática que deve permitir
pesquisa-ação, identificação de uma escola, estudo de caso, pesquisa
comparativa e outros temas que sejam pertinentes à educação.
Os alunos e professores do Curso de Formação de Docentes discutem
os problemas da prática pedagógica específica e participam ativamente
tanto das discussões realizadas como das atividades propostas do grupo,
reelaborando conceitos e tomadas de decisões.
ATIVIDADES LIGADAS A VISITAS E OBSERVAÇÕES NAS
INSTITUIÇÕES: Essas atividades visam colocar o grupo de alunos e
professores em contato com a realidade escolar como também em contato
com o processo de aprendizagem escolar tanto na Educação Infantil
quanto nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Essa metodologia
implica: diagnóstico da situação, análise das variáveis sociais e
psicológicas e intervenção direta, através de elaboração de entrevistas,
questionários, relatórios, coleta de material pedagógico das salas de aula
e projetos de recuperação em pequenos grupos, e/ou outros projetos
desenvolvidos nas instituições.
SEMINÀRIOS, DEBATES, REUNIÕES, CURSOS DE PEQUENA
DURAÇÃO COMO RECURSOS METODOLÓGICOS:
Versando sobre diversos tópicos de interesse da escola ou grupo de
educadores de outras instituições, esses recursos metodológicos visam
atender às demandas desses grupos e às necessidades demonstradas
pela instituição. Os cursos de pequena duração buscando discutir com o
grupo interessado, um tema solicitado.
OFICINA DE MATERIAL DIDÁTICO: Caracterizada como recurso
metodológico de elaboração e preparo
de material didático, para
situações educacionais diversificadas, principalmente em se tratando do
Curso de Formação de Docentes e específico da Prática De Formação.
AÇÃO DOCENTE: Experiências vivenciadas nas classes de Educação
Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, a área abrangendo a
observação crítica, a participação e atuação em classes e a reflexão sobre
essa prática observada e vivenciada.
Todas as experiências vivenciadas pelos alunos do Curso de Formação
de Docentes através da Prática de Formação, retornarão ao curso,
tornando-se momentos de reflexão teórica.
AVALIAÇÃO
A avaliação é entendida enquanto processo contínuo, global,
cumulativo e de responsabilidade coletiva. Sendo assim, o processo será
acompanhado de um professor coordenador em parceria com os demais
professores das disciplinas pedagógicas.
Haverá um acompanhamento das atividades desenvolvidas nos
Centros de Educação Infantil, Escolas de Ensino Fundamental. A partir da
segunda série do Curso de Formação de Docentes pretende-se colocar os
alunos nops Centros de Educação Infantil e Escolas de Ensino Fundamental
que tenham um número significativo de alunos portadores de
necessidades especiais, instituições especializadas em diferentes
necessidades especiais, tais como as APAES, os institutos de deficientes
visuais, auditivos, entre outros, projetos alternativos de educação popular
voltados para crianças ou adolescentes, ou jovens e adultos, coordenados
por organizações não-governamentais e/ou prefeituras, projetos voltados
para a educação indígena e ou educação no campo, caso existam nas
proximidades, prevendo-se a realização de encontros periódicos,
objetivando avaliar o conjunto de atividades desenvolvidas pelos alunos,
no aspecto da qualidade do desempenho, propondo-se ainda,
encaminhamentos para solucionar as dificuldades apontadas.
A necessária articulação teórico-prática será propiciada pela análise e
discussão da realidade, estudos teóricos, realizados de forma individual e
coletiva e outras atividades propostas pelos professores envolvidos no
processo, sendo considerados critérios de avaliação:
− Utilização de aporte teórico consistente;
− As relações teórico-práticas estabelecidas;
− A utilização de técnicas de ensino, procedimentos metodológicos e
recursos didáticos coerentes com objetivos propostos;
− Domínio,
apresentados;
exatidão,
segurança
e
atualidade
dos
conteúdos
− Pontualidade na elaboração e entrega das atividades propostas.
São considerados Instrumentos de Avaliação: os registros escritos,
relatórios, textos e outros solicitados durante o estágio, as fichas de
avaliação e autoavaliação e a prática pedagógica.
A avaliação do rendimento escolar do aluno para fins de aprovação e
reprovação compreende:
a) Apuração da frequência às aulas;
b) Verificação da aprendizagem do aluno;
cxxxiv)Estágio Supervisionado/Prática de Formação: será constituído
como disciplina integradora e obrigatória desde o início do curso. Cada
disciplina de acordo com suas características fará articulação com a
Prática de Formação, perfazendo um total de 800 horas.
A disciplina de Prática de Formação deverá adotar procedimentos
próprios visando o desenvolvimento formativo, cultural do aluno.
A Prática de Formação é disciplina do Curso d Formação de Docentes
para a Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, destinada
aos alunos devidamente matriculados no curso de Formação de Docentes
da Educação infantil e Anos iniciais do Ensino Fundamental, modalidade
Integrado e Aproveitamento de Estudos.
As atividades práticas serão desenvolvidas nos estabelecimentos de
Ensino Regular da rede pública municipal e/ou particular e filantrópicas do
município de Irati PR.
A todos os alunos que não atingiram os objetivos propostos no
processo ensino-aprendizagem ao longo do período letivo e apresentam
baixo rendimento escolar, será proporcionada recuperação de estudos de
forma paralela.
Para obter o certificado de conclusão do curso de Formação de
Docentes, o aluno deverá cumprir todas as etapas previstas na Prática de
Formação e a carga horaria de 800 horas até a conclusão do curso.
Ao aluno que não concluir a carga horária mínima para a Prática de
Formação não será expedida nenhuma documentação escolar que
possibilite a continuidade em graus superiores.
A média geral obtida na Prática de Formação será registrada no
Histórico escolar para a expedição e registro de diploma, bem como,
arquivará os relatórios e documentos do Estágio para efeito e controle.
REFERENCIAS
ALTET, PAQUAY & PERRENOUD. A profissionalização dos formadores
de professores. Porto Alegre: Artmed, 2003.
BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação
Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a educação
infantil/Ministério da Educação e do desporto, Secretaria de Educação
Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998.
FIGUEIREDO, R.S. Ensino sua técnica sua arte. Rio de Janeiro: Lidador,
1967.
GONÇALVES, R. Didática Geral. Rio de Janeiro: Bilblioteca Pedagógica
Freitas Passos, 1983.
MARCHESI, à. Qualidade do ensino em tempos de mudança. Porto
Alegre: Artmed, 2003.
MARQUES, M. A formação do profissional da educação. Ijuí:UNIJUI,
1992.
MASETO, M. Didática a aula como centro. São Paulo: FTD, 1997.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Proposta Curricular da
Habilitação Magistério. 2a. Edição, Curitiba, 1993.
PIMENTA, S. G. O estágio na formação de professores. Unidade teórica
e prática? São Paulo: Cortez, 2002.
VEIGA, I. P.A. A prática pedagógica do professor de didática. 8a.
Edição. São Paulo: Papirus, 2004.
ZABALA. A .Como trabalhar os conteúdos procedimentos em aula.
Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.
ZÁBOLI, G. Prática de Ensino. Subsídios para atividade docente. São
Paulo: Ática, 1990.
MATRIZ CURRICULAR
CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES SUBSEQUENTE
NRE: 15 - IRATI
M
U
N
I
C
Í
P
I
O
:
1
0
8
0
I
R
A
T
I
ESTABELECI
MENTO:
00031 ANTONIO
XAVIER DA
SILVEIRA, C.
E. FUND.
MÉDIO E
NORMAL
ENT. MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO:
0592 - F.D.E.I.A.I.E.F.
TURNO:
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 - GRADATIVA
MÓDULO:
T
A
R
D
E
DISCIPLINAS
FE
/ SÉRIE
1
2
3
4
5
CONCEPÇÕES NORTEADORAS ED. ESP
2
2
-
-
-
FUNDAMENTOS DA EDUC. JOV. E ADUL.
-
-
2
3
-
FUNDAMENTOS FILOS. EDUCAÇÃO
3
3
-
-
-
FUNDAMENTOS HIST. EDUCAÇÃO
3
3
-
-
-
FUNDAMENTOS HIST. POL. DA ED. INF.
3
3
-
-
-
FUNDAMENTOS PSICOL. DA EDUCAÇÃO
3
3
-
-
-
FUNDAMENTOS SOCIOL. EDUCAÇÃO
3
3
-
-
-
LITERATURA INFANTIL
2
2
-
-
-
METODOL. ENS. CIÊNCIAS
-
-
2
2
3
METODOL. ENS. DE ARTE
-
-
2
2
3
METODOL. ENS. EDUC. FÍSICA
-
-
2
2
3
METODOL. ENS. GEOGRAFIA
-
-
2
2
3
METODOL. ENS. HISTÓRIA
-
-
2
2
3
METODOL. ENS. MATEMÁTICA
-
-
2
2
3
METODOLOGIA DO ENS. PORT. ALFABETIZ.
-
-
2
3
2
ORGANIZAÇÃO DO TRAB. PEDAGÓGICO
3
3
2
2
-
TRABALHO PEDAG. NA EDUC. INFANTIL
3
2
2
-
-
FE
SUB-TOTAL
25
24
20
20
20
FE
PRÁTICA DE FORMAÇÃO (EST. SUPE)
5
5
10
10
10
SUB-TOTAL
5
5
10
10
10
TOTAL GERAL
30
29
30
30
30
NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N.º 9394/96
Irati, 03 de março de 2010
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES SUBSEQUENTE
CONCEPÇÕES NORTEADORAS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
1 - Ementa
Conceito, legislação, fundamentos históricos, sócio-políticos e éticos,
Reflexão crítica de questões ético- políticas e educacionais na ação do educador
quanto à interação dos alunos com necessidades educacionais especiais. A
proposta de inclusão visando a qualidade de aprendizagem e sociabilidade para
todos, e principalmente, ao aluno com necessidades educacionais especiais.
Formas de atendimento da Ed. Especial nos sistemas de ensino. -A ação do
educador junto a comunidade escolar: inclusão , prevenção das deficiências; as
especificidades de atendimento educacional aos alunos com necessidades
educacionais especiais e apoio pedagógico especializado nas áreas da
educação especial. Avaliação no contexto escolar; flexibilização curricular ,
serviços e apoios especializado. Áreas das deficiências: mental, física neuro –
motor ,visual da surdez área das condutas típicas e área da superdotação e
altas habilidades.
2 – Fundamentação teórica
As crianças educacionalmente especiais são assim denominadas quando
os desvios de seu desenvolvimento atingem um tipo e um grau que requerem
providencias pedagógicas desnecessárias para a maioria das crianças.
Para fins didáticos as crianças especiais são com frequências agrupadas
para facilitar a comunicação entre os profissionais para facilitar a comunicação
entre os profissionais. É comum encontrar-se a seguinte classificação: desvio
mentais, incluindo crianças que são: intelectualmente superiores lentas quanto à
capacidade de aprendizagem-mentalmente retardadas; deficiências sensoriais
incluindo as crianças com: distúrbios de aprendizagem e deficiência da fala e da
linguagem; desordens do comportamento, incluindo as crianças som: distúrbio
emocional, desajuste social; deficiências múltiplas e graves, incluindo várias
combinações: paralisia cerebral e retardamento mental, surdez e cegueira
deficiências físicas e intelectual graves, entre outras.
A educação especial visa o atendimento do aluno com necessidades
especiais porque os professores são especializados, ou seja, possuem
fundamentação em referencial teórico e prático compatível com as necessidades
especificas de seu alunado. O processo deve ser integral, fluindo desde a
estimulação essencial até os graus superiores de ensino.
Sob o enfoque sistêmico a educação especial integra o sistema
educacional vigente, identificando-se com a sua finalidade que é a de formar
cidadãos conscientes e participativos em nossa sociedade.
Sendo o curso de Formação de Docentes um preparo para os futuros
professores é imprescindível que na sua formação inicial seja-lhes oferecido
subsídios necessários para atender adequadamente o aluno com necessidades
especiais e desenvolver ao máximo uma melhoria no exercício de sua profissão.
Precisamos ver os alunos com necessidades educacionais especiais como
pessoas capazes e com potencialidades, e a escola é um grande meio para se
alcançar esses objetivos, sendo que para isso todo o sistema escolar deve estar
preparado para receber esses alunos e principalmente o professor que terá um
contato frequente e importantíssimo para a vida desse cidadão. Esta disciplina
abordará os seguintes conteúdos: conceito, legislação, fundamentos históricos,
sócio-políticos e éticos, reflexão crítica de questões ético- políticas e
educacionais na ação do educador quanto à interação dos alunos com
necessidades educacionais especiais, a proposta de inclusão visando a
qualidade de aprendizagem e sociabilidade para todos, e principalmente, ao
aluno com necessidades educacionais especiais; formas de atendimento da
Educação Especial nos sistemas de ensino; a ação do educador junto a
comunidade escolar: inclusão, prevenção das deficiências; as especificidades
de atendimento educacional aos alunos com necessidades educacionais
especiais e apoio pedagógico especializado nas áreas da educação especial;
avaliação no contexto escolar; flexibilização curricular , serviços e apoios
especializado; áreas das deficiências: mental, física neuro – motor ,visual da
surdez área das condutas típicas e área da superdotação e altas habilidades.
3 - Objetivos
• Reconhecer a necessidade de se caminhar rumo a escola para
“todos”, um lugar que inclua todos os alunos, celebre a diferença, apóie
a aprendizagem e responda as necessidades individuais.
• Capacitar os professores para atender todos os
especialmente aqueles que tenham necessidades especiais.
alunos
• Acompanhar o progresso de cada aluno, oferecendo oportunidades
curriculares que se adaptem a alunos com necessidades especiais.
4 – Conteúdos
1º SEMESTRE
1 - Fundamentos históricos, sócio-políticos e éticos da Educação Especial no
Brasil, conceito e legislação.
•
Conceito de Educação Especial
• Histórico sócio-político e ético da Educação Especial no Brasil
•
Progressão sócio-histórica
• Legislação e normas:
Diretrizes Curriculares Nacionais de Educação Especial para a
Educação Básica:
y - Conceito,
z - Alunado,
aa −
Educação Especial e fundamentação legal
Política Nacional da Educação inclusiva:
Constituição Federal de 1988 - Educação Especial.
LEI Nº 7853/89 - Dispõe sobre o apoio às pessoas portadoras de
deficiência, sua integração social, sobre a Coordenadoria Nacional para a
Integração da Pessoa Portadora de Deficiência – CORDE.
LEI Nº. 8069/90 - ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente.
LEI Nº10. 098/94 - Estabelece normas gerais e critérios básicos para a
promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou
com mobilidade reduzida, e dá outras providências.
LEI Nº 8899/94 - Concede passe livre às pessoas portadoras de
deficiência no sistema de transporte coletivo interestadual.
LEI Nº. 9394/96 - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
LEI Nº 10.436/02 – LIBRAS.
LEI Nº 10.845/04 - Programa de Complementação ao Atendimento
Educacional Especializado às Pessoas Portadoras de Deficiência.
Decreto nº. 914/93 - Política Nacional para a Integração da Pessoa
Portadora de Deficiência.
Decreto 1680/95 - Dispõe sobre a competência, a composição e o
funcionamento do.
Decreto nº.
Discriminação.
3952/01
-
Conselho
Nacional
de
Combate
à
Decreto nº. 3956/01 - Promulga a Convenção Interamericana para a
Eliminação de todas as formas de Discriminação contra as Pessoas
Portadoras de Deficiência.
• Planos Nacionais de Educação: Lei N°10.172/01 - Plano Nacional de
Educação.
−
Educação mundial sobre “Educação para Todos”
2 - Serviços de apoio especializados ofertados na área das Deficiências em Ponta
Grossa: APAE, APROAUT, ASSARTE, Mª Dolores, APADEVI, APACD, Geny Ribas e outras.
3 - Reflexão crítica de questões: éticas-políticas e educacionais na ação do
educador quanto à interação dos alunos com necessidades educacionais
especiais.
−
A escola como espaço integração
A importância da socialização
Todas as crianças são bem vindas à escola. (texto de Maria Teresa
Eglér Montan)
− A escola como espaço inclusivo.
Aspectos positivos e negativos da inclusão no ensino regular
Filme -“Meu nome é Rádio” (sugestão este filme trata da inclusão e da
abertura para o mercado de trabalho)
4 - A proposta de inclusão visando à qualidade de aprendizagem e sociabilidade
para todos, e principalmente, ao aluno com necessidades educacionais
especiais.
−
integração X inclusão: Escola (de qualidade) para todos. (texto de Maria
Cândida Lacerda Muniz Trigo)
2º SEMESTRE
5 - Formas de atendimento da Ed. Especial nos sistemas de ensino.
−
−
−
Adaptações curriculares educacionais especiais na Educação Infantil e nas séries iniciais do
ensino fundamental.
Apoio pedagógico especializado
Adaptações nos ambientes escolares
6 - A ação do educador junto à comunidade escolar: inclusão, prevenção das
deficiências; as especificidades de atendimento educacional aos alunos com
necessidades educacionais especiais e apoio pedagógico especializado nas
áreas da educação especial.
• A ação do educador junto à comunidade escolar
• Prevenção das deficiências: pré-natal, peri-natal e pós-natal.
• As especificidades de atendimento
necessidades educacionais especiais
educacional
aos
alunos
com
• Apoio pedagógico especializado nas áreas da educação especial.
7 - Áreas das deficiências: mental, física neuro - motor, visual da surdez área
das condutas típicas e área da superdotação e altas habilidades: conceito,
causas, tipos, identificação, sinais indicadores, procedimentos metodológicos e
o papel da família
• Área de Condutas Típicas: conceito, causas, tipos, identificação, sinais
indicadores, procedimentos metodológicos e papel da família.
• Área de Deficiência Mental:
Conceito: o que é deficiência mental?
Causas,
Tipos: Quais os tipos de deficiências mentais?
Identificação,
Sinais indicadores: Síndrome de down, Síndrome do X frágil, Autismo
Procedimentos metodológicos
O papel da família.
• Área de Deficiência Física:
O que é deficiência física
Quais os tipos de deficiência física
Caracterização: As causas mais freqüentes podem ocorrer nos
períodos: Pré- natal (durante a gestação), Perinatal (no momento em
que ocorre o nascimento), Pós-natal (após o nascimento)
•
PC – Paralesia cerebral , Distrofia Muscular Progressiva ,
Esclerose Múltipla
Atendimento Educacional
•
• Área de Superdotação/Altas Habilidades:
Conceito: quem é o aluno com altas habilidades/superdotação?
a-
Habilidade acima da média
b-
Criatividade
c-
Envolvimento com a tarefa
cxxxv)
Tipos de alunos com altas habilidades/superdotação:
a-
Tipo intelectual
b-
Tipo psicomotor
c-
Tipo acadêmico
d-
Tipo criativo
e-
Tipo social
f-
Tipo talento especial
gSíndrome de Aspenger (sugestão de filme:Ray Mass e Loucos
de amor)
Identificação: como identificar as altas habilidades/superdotação
Sinais
que
apontam
habilidades/superdotados
os
indicadores
de
altas
Procedimentos metodológicos: o que o professor pode fazer pelo
aluno com altas habilidades/superdotados
O papel da família.
• Sugestão de filmes: Mentes que brilham; Lances inocentes; Gênio
Indomável; Uma mente Brilhante; Sociedade dos Poetas Mortos; Prendame se for capaz; Encontrando Forrester; Amadeus; Brilhante; HackersPiratas de Computador; Código para o Inferno
• Área de Deficiência da Surdez:
Conceito:
Causas,
Tipos,
Identificação,
Sinais indicadores,
Procedimentos
alunos surdos:
metodológicos:
atendimento
especializado
1.
Interprete de libras/língua portuguesa
2.
Instrutor surdo de libras
3.
Centro de atendimento especializado
4.
Instituições especializadas
5.
Escola especial para surdos ( Educação Básica)
6.
Filme: ‘ Adorável Prof° Mister Holland”
aos
O papel da família.
1. Área de Deficiência Visual:
•
Conceito: O que é a deficiência visual
•
Causas:
•
Sinais indicadores: Sinais que podem indicar uma perda visual na
infância
•
Como se relacionar com o deficiente visual
•
Tipos, identificação,
•
Procedimentos
surdos
•
metodológicos:
atendimento
especializado
Papel da família.
2. Múltiplas Deficiências:
Conceito de múltiplas deficiências
Causas,
Tipos,
Identificação,
Sinais indicadores,
Procedimentos metodológicos: Sala de Recursos de Condutas
Típicas ; Classe Especial de Condutas Típicas e Escola Especial
O papel da família.
aos
Sugestão de filme: O milagre de Anne Sullivan.
Educação Profissional:
•
A integração do deficiente e sua incorporação na força de trabalho
8 - Avaliação:Inclusão pela qualidade
• A avaliação no contexto escolar
Conceito de avaliação
Características e funções da avaliação:
a-
Somativa
b-
Formativa
c-
Diagnóstica
• Tipos de avaliação:
Auto-avaliação
Heteroavaliação
Co-avaliação
• Características da avaliação e seus focos infra e extra-escolares
• Os diversos tipos de avaliação educacional.
−
Formas de atendimento da Ed. Especial nos sistemas de ensino.
Sala de recursos
Classe especial
Escola especial
Ensino regular
Classes hospitalares
5 - Metodologia
A partir da retomada do resgate histórico da filosofia e princípios da
inclusão é preciso que as alunas entendam a educação inclusiva como
valorização da diversidade humana, dando importância as minorias para que
possam ter uma cidadania com qualidade de vida. Os trabalhos desta disciplina
serão desenvolvidos por meio de debates, seminários, visitas, discussões de
textos e outros.
6 - Avaliação
A avaliação será diagnóstica, contínua e cumulativa, ocorrendo de maneira
formal e informal.
Avaliação formal se fará através de elaboração de trabalhos individuais e
em grupos, pesquisa, análise e produção de texto, exercícios diversos, textos e
provas bimestrais. Já a avaliação informal se procederá pela observação diária do
aluno sobre os aspectos de formação integral do ser humano que são: interesse,
participação, trabalhos em grupos, pesquisas, apresentações, relatórios após
pesquisa de campo, interesse pela pesquisa com relação ao atendimento ao
aluno especial.
A avaliação seguirá as normas estabelecidas no regimento interno deste
estabelecimento
7 – Bibliografia
ALENCAR. E.M.L.S. Como desenvolver o potencial criador. Petrópolis: Vozes
1991.
ARANHA. M.S.R. Inclusão social da criança especial.
BASSEDAS E. & HUGUET, T. & outros Intervenção educativa e diagnóstica
psicopedagógico. Porto Alegre: Altmed Editora, 1996. 3.ª ed.
BEVERVANÇO, R.B. Direito da pessoa portadora de deficiência: da exclusão
à igualdade. Curitiba: Ministério Público do Paraná, 2001.
BOBATH. K. Uma base neurofisiológica para tratamento da paralisia
cerebral. São Paulo: Manoela LTDA
CARVALHO, R. E. Removendo barreiras para a aprendizagem: educação
inclusiva. Porto Alegre: Mediação, 2000.
_____. Temas em educação especial. Rio de Janeiro: WVA, 2000, 2.ª ed.
CARVALHO. K. M. M. de OUTROS. Visão subnormal - orientações ao
professor do ensino regular. Campinas São Paulo: Editora da Universidade de
Campinas, 1994.
COLL, C.; PALACIOS, J.; MARCHESI, A. Desenvolvimento psicológico e
educação: necessidades educativas especiais e aprendizagem escolar. Porto
Alegre: Artes Médicas, 1995.
CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO – PARANÁ. Deliberação: 02/03 Normas para a Educação Especial, modalidade de Educação Básica para alunos
com necessidades educacionais especiais, no Sistema de Ensino do Estado do
Paraná.
CUNHA, A. C. de B. Dos Problemas Disciplinares aos Distúrbios de
Conduta. São Paulo: Nacional, 1970.
DECLARAÇÃO DE SALAMANCA. Enquadramento da ação: necessidades
educativas especiais. In: CONFERÊNCIA MUNDIAL SOBRE NEE: acesso e
qualidade - UNESCO. Salamanca/Espanha: UNESCO, 1994.
_____. Linha de ação sobre as necessidades educativas especiais. Salamanca:
Espanha, 1994.
DIRETRIZES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO ESPECIAL NA EDUCAÇÃO
BÁSICA/ Secretaria de Educação Especial - Ml:C; SEESP. 2001.
FONSECA. V. Educação Especial: programa de estimulação precoce – uma
introdução às idéias de Feuerstein. Porto Alegre: Artmed. 1995.
FRENDRICH, M. Hiperatividade contato. Curitiba, n.º 125. mai/jun. 2004.
GALLAGHER, K. Educação da criança excepcional. Martins Fontes.
GALVAO, l. Henri Wallon . Uma concepção dialética do desenvolvimento
infantil. Petrópolis. Editora Vozes, 1995.
GOMES, N.M;ALMEIDA, M. Atividades
deficiente mental. Sertonópolis: 2001.
recreativas
e
alfabetização
do
GONZÁLEZ, J. A. T. Educação e diversidade: bases didáticas e organizativas.
Porto Alegre: Artmed, 2002.
_____. Educação e diversidade: bases didáticas e organizativas. Trad. Ernani
Rosa. Porto Alegre: Artmed Editora, 2002.
GORTÁZAR, O. O professor de apoio na escola regular. In: COLL, C.; PALÁCIOS, J.
JUPP. Kenn. Viver plenamente: convivendo com as dificuldades de
aprendizagem, Campinas/.SP: Papirus. 1995.
KARAGIANNIS, A.; SAINBACK, W.; STAINBACK, S. Fundamentos do ensino
inclusivo. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999.
KASSAR, M. de C. M. Ciência e senso comum no cotidiano das classes
especiais. Campinas: Papirus, 1995.
LOCATELLI, Cristina. Agressividade infantil: relax e reprogramação
emocional para crianças; um guia para pais e educadores, professores e
futuros pais - São Paulo; Sucesso 2002.
MARCHESI, A. (org.) Desenvolvimento psicológico e educação:
necessidades educativas especiais e aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1995.
MAZZOTA. M. J. da S. Trabalho docente e formação de professores de
Educação Especial São Paulo/SP:EPU. 1993.
_____. Fundamentos de educação especial.
Guazzelli & Cia. Ltda, 1997.
São Paulo: Enio Matheus
MILLER, Nancy B. Ninguém é perfeito: vivendo e crescendo com crianças
que têm necessidades especiais. Campinas/SP: Papirus, 1994.
NERIS, E. A. O direito de ser diferente. Mensagem da APAE, n. 83, p. 4-6,
out./dez. 1998.
NOVAES, M. H. Desenvolvimento psicológico do superdotado. São Paulo:
Atlas, 1979.
PALHARES, M. S. M., S. C. F. Escola inclusiva. São Carlos: Ed. UFSCar, 2002.
PARANÁ. Conselho Estadual de Educação. Deliberação nº 02/03.
Curitiba, 2003.
_____.SECRETARIA DF- ESTADO DA EDUCAÇÃO.
Libras. Curitiba: SEED/SUED/DEE. 1998.
Aspectos lingüísticos da
PERLIN, G. Identidades surdas. In : SKLIAR, Carlos, (org.) A surdez: um olhar
sobre as diferenças. Porto Alegre : Mediação. 1998. p. 52-73.
RIBAS. J. B. C. O Que são Pessoas Deficientes:-. São Paulo: Brasiliense, 1983.
SILVA, B. Mentes inquietas: entendendo melhor o mundo das pessoas
distraídas, impulsivas e hiperativas. São Paulo: Gente, 2003.
STAINBACK, S; STAINBACK, W. Inclusão: um guia para educadores. Porto
Alegre: Artes Médicas Sul, 1999.
VYGOTSKY. L. S.
1988.
A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes.
WINNER. E. Crianças superdotadas. Mitos e realidades. Porto Alegre: Artes
Médicas Sul 1998.
ZURT. R. Desenvolvimento motor da criança deficiente. São Paulo:Manoele,
1983.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES SUBSEQUENTE
FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO
APROVEITAMENTOS DE ESTUDOS
1 - Ementa
Pensar filosoficamente (criticamente) o ser social, a produção do
conhecimento e a educação fundados no princípio histórico-social. Introdução à
Filosofia da Educação norteada pela reflexão com base nas categorias de
totalidade, historicidade e dialética . Principais pensadores da Filosofia da
Educação moderna e contemporânea: Locke (1632-1704) e o papel da
experiência na produção do conhecimento; Comenius (1592-1670) e Herbart
(1776 - 1841): a expressão pedagógica de uma visão essencialista do homem;
Rousseau (1712-1831): oposição à pedagogia da essência; Pestalozzi (17491827) e Decroly (1871-1932): pedagogias centradas no desenvolvimento da
criança; Dewey (1859-1952): o pragmatismo; Marx e Gramsci: a concepção
histórico-crítica da educação.
2- Fundamentação teórica
O ser humano pode ajustar-se a um número maior de ambiente do que
qualquer outra criatura, multiplicar-se infinitamente mais depressa que qualquer
mamífero superior, e derrotar o urso polar, a lebre, o gavião e o tigre, em seus
recursos especiais. Pelo controle do fogo e pela habilidade de fazer roupas e
casas, o homem pode viver, e vive e viaja, desde os pólos da Terra até o Equador.
Nos trens e automóveis que constrói, pode superar a mais rápida lebre ou
avestruz. Nos aviões e foguetes pode subir mais alto do que a águia, e com os
telescópios, ver mais longe que o gavião. Com armas de fogo pode derrubar
animais que nenhum tigre ousaria atacar.
Mas fogo, roupas, casa, trens, automóveis, aviões, telescópios e armas de
fogo não são parte do corpo do homem. Eles não são herdados no sentido
biológico. O conhecimento necessário para sua produção e uso é parte de nosso
legado social. Resulta de uma tradição acumulada por muitas gerações e
transmitida, não pelo sangue, mas através da linguagem (fala e escrita).
A compreensão que o homem tem pelos seus dotes corporais
relativamente pobres é o cérebro grande e complexo, centro de um extenso e
delicado sistema nervoso, que lhe permite desenvolver sua própria cultura.
Com este texto, de Childen Gordon, analisamos a complexibilidade da
mente do ser humano, onde os primeiros conhecimentos filosóficos trazem um
maior acertamento de seus limites.
Conforme as novas diretrizes, o
reorganizado de uma forma mais atraente.
conteúdo
filosófico
também
foi
O conteúdo foi organizado em três unidades: fazer filosofia; história
da filosofia e grandes temas atuais.
Essa introdução ao estudo filosófico fundamental da educação deve ser
trabalhada com flexibilidade. Muitos percursos podem ser realizados na relação
ensino-aprendizagem. Nessa dinâmica, este ponto de partida será como ponto de
chegada. o conteúdo deverá ser discutido, ampliado e questionado, e por meio
desta reflexão filosófica, o futuro docente crescerá cada vez mais na consciência
de si mesmo e do mundo em que vive.
Nesta perspectiva serão abordados os seguintes conteúdos: Pensar
filosoficamente (criticamente) o ser social, a produção do conhecimento e a
educação a partir de temas, tendo como eixo de análise o pensamento e a
história. TRABALHO (atividade humana, alienação) ÉTICA (fundamentos da ética e
da moral) (a corporeidade como produção histórica) CULTURA (o homem como
ser no mundo) CIÊNCIA (a revolução científica moderna)
3 - Objetivos
− Compreender o homem como um ser social, ético, político e material.
−
Destacar a linguagem, enquanto símbolo.
−
Compreender a importância do trabalho para o homem.
−
Conceituar trabalho do século XVIII, XIX, XX, XXI.
−
Compreender que o homem não nasce pronto, mas transforma-se.
−
Perceber as diferenças do Tailorismo, Fordismo e outras teorias.
4 – Conteúdos
1ª SEMESTRE
1 - Pensar filosoficamente (criticamente) o ser social, a produção
conhecimento e a educação fundados no princípio histórico-social.
bb •
Pensar filosoficamente (criticamente) o ser social:
A origem da filosofia
do
A palavra Filosofia: etimologia
O legado da Filosofia grega para o ocidente europeu
O nascimento da Filosofia
•
O processo de filosofar
A utilidade da Filosofia
O método da Filosofia
Atitude filosófica
A Filosofia e a ciência
cc -
A produção do conhecimento
O que é ciência
•
1.
O conhecimento espontâneo
2.
O conhecimento científico
Formas de conhecer
•
•
Intuição
•
Conhecimento discursivo
A teoria do conhecimento
1. Teoria do conhecimento na antiguidade:
1.
Os primeiros filósofos
2.
Pré-Socráticos: Heráclito; Parmênides; Sofistas; Protágoras;
3. Socráticos: Sócrates; Platão (o conhecimento - a alegoria da
caverna – as dores associadas à lucidez e ao conhecimento; o
amor – sentimento que nos torna imortais; a alma – a essência
imortal da vida; prazer – a visão platônica das luzes e sombras da
alma); Aristóteles (a alma – expressão da complexidade da vida; o
desejo – os impulsos e o querer movem o homem; a amizade – a
benevolência ativa e recíproca entre os semelhantes)
•
Teoria do conhecimento na idade média:
1. A patrística: a fé em busca de argumentos racionais a partir
de uma matriz platônica”; “compreender para crer, crer para
compreender". (Santo Agostinho)
2. A escolástica: “Os caminhos de inspiração aristotélica levam
até Deus"; O período da escolástica pode ser dividido em três
fases – a) do século IX ao fim do século XII, caracterizada pela
confiança na perfeita harmonia entre fé e razão; b) do século XIII
ao princípio do século XIV, caracterizada pela elaboração de
grandes sistemas filosóficos, merecendo destaques nas obras de
Tomás de Aquino; c) do século XIV até o século XVI, decadência da
escolástica, caracterizada pela afirmação das diferenças
fundamentais entre fé e razão.
•
Teoria do conhecimento na idade moderna:
1. Racionalismo: o racionalismo cartesiano (René Descartes,
criador do cartesianismo, é considerado o fundador da filosofia
moderna. Ele inaugura o racionalismo, doutrina que privilegia a
razão, considerada alicerce de todo o conhecimento possível);
2. Empirismo e o empirismo inglês: o empirismo como doutrina
filosófica; contraposição ao racionalismo; século XVII, o inglês
Francis Bacon esboça as bases do método experimental, o
empirismo, que considera o conhecimento como resultado da
experiência sensível. Na mesma linha estão Thomas Hobbes, John
Locke e David Hume.
3. Idealismo: conceito a partir do mundo interior, subjetivo e
espiritual; o sujeito conhecedor; principal expoente - Friedrich
Hegel.
4. Positivismo (século XIX): Auguste Comte: Karl Marx (século
XIX) e o método dialético; teoria do materialismo histórico; o
marxismo; Friedrich Nietzsche.
5. Pragmatismo (fim do século XIX): defende o empirismo no
campo da teoria do conhecimento e o utilitarismo (busca a
obtenção da maior felicidade possível para o maior número
possível de pessoas) no campo da moral.
•
Teoria do conhecimento na idade contemporânea:
1. Reinterpretação do marxismo (século XX): pensadores
(Gyorgy Lukács, Antonio Gramsci, Henri Lefebvre, Louis Althusser e
Michel Foucault e os filósofos ligados à Escola de Frankfurt).
2. Fenomenologia e Edmund Husserl: seus seguidores - Martin
Heidegger,
Maurice
Merleau-Ponty
e
os
filósofos
do
existencialismo, como Jean-Paul Sartre
3.
Epistemologia ou teoria do conhecimento: a epistemologia e
Platão; o conhecimento prático; atitudes ante ao conhecimento
(dogmatismo e Descartes; cepticismo e Pirro de Elis;
relativismo e os sofistas; perspectivismo e Nietzsche.
4. Estruturalismo: estruturalismo e desconstrução; Jacques
Lacan (1901-1981); Claude Lévi-Strauss (nascido em 1908); e os
filósofos Michel Foucault (1926-1984) e Louis Althusse (19181990). Nos Estados Unidos, Jacques Derrida (nascido em 1930) e
os estruturalistas franceses.
2 - Introdução à Filosofia da Educação norteada pela reflexão com base nas
categorias de totalidade, historicidade e dialética.
•
Filosofia e Educação
1. Filosofia e filosofia da educação: as diversas abordagens do real; a
filosofia da educação; a história da educação.
2. Educação e Pedagogia: o ato de educar; educação e política; a
teoria da educação; as ciências da educação.
3. Educação e valores: os valores em educação; educação e liberdade.
4. A formação do educador
•
Educação e Sociedade
1. Cultura e humanização
2. Alienação e ideologia: o conceito contemporâneo de ideologia;
ideologia e educação; a contra-ideologia.
3. Educação informal e não-formal: o conceito de família; as funções
da família; os meios de comunicação.
4. Educação formal: breve histórico da escola; o papel da escola.
5. Educação e inclusão
•
Pressupostos Filosóficos da Educação
1. Antropologia Filosófica
2. Epistemologia
3. Axiologia
4. Política e Educação
•
Concepções Contemporâneas de Educação
1. A pedagogia nos séculos XVIII e XIX
2. Concepções Liberais do Séc. XX
3. Críticas à Escola:
1.
Teorias crítico-reprodutivistas; Bourdieu e Passeron (teoria da
violência simbólica); Althusser (teoria da escola enquanto aparelho
ideológico do estado); Baudelot e Establet (teoria da escola dualista)
2.
Teorias progressistas: características gerais; os riscos do
processo; os principais representantes (Makarenko, Pistrak, Antonio
Gramsci, Célestin Freinet, George Snyders, Bernard Charlot, Henry
Girous, Manacorda, Lobrot, Paulo Freire, Maurício Tragtenberg,
Miguel Gonzáles Arroyo, Demerval Saviani, José Carlos Libâneo,
Carlos Roberto Jamil Cury, Moacir Gadotti, Wagner Gonçalves Rossi,
Carlos Rodrigues Brandão)
2º SEMESTRE
1 - Principais pensadores da Filosofia da Educação moderna e contemporânea:
Locke (1632-1704) e o papel da experiência na produção do conhecimento.
Locke e às práticas dogmáticas e racionalistas; o papel de
Pedagogo, a uma nova ordem na arte de educar as crianças.
Locke e o programa educacional que oportuniza ao indivíduo
o livre exercício da cidadania.
Comenius (1592-1670) e Herbart (1776 - 1841): a expressão pedagógica de
uma visão essencialista do homem.
John Comenius estabeleceu que as crianças aprendem
•
melhor pela experiência.
•
Principais idéias: o método conforme a natureza; escola para
todos, a escola única; a graduação e continuidade da educação, numa
unidade da escola maternal a universidade
•
Johan Friedrich Herbart e a tarefa de construir a educação. A
instrução segue cinco passos formais que são: preparação e
apresentação da matéria nova de forma clara e completa, associação
de idéias antigas e novas, sistematização dos conhecimentos e
aplicação - referência do adquirido a realidade prática.
Rousseau (1712-1831): oposição à pedagogia da essência.
64.7
Influência de Rousseau no pensamento pedagógico
64.8
Características da boa educação segundo Rousseau
64.9
O educador ideal segundo Rousseau
64.10
As cinco grandes fases do desenvolvimento
64.11
Educação negativa
Pestalozzi (1749-1827) e Decroly (1871-1932): pedagogias centradas no
desenvolvimento da criança.
•
Pestalozzi e os princípios em ensinar: (visto como correto
mesmo hoje): começar com o objeto concreto antes de introduzir
conceitos abstratos; começar com o ambiente imediato antes de tratar
do o que é distante e remoto; começar com os exercícios fáceis antes
de introduzir o complexo; e prosseguir sempre gradualmente,
cumulativa, e lentamente.
•
Pestalozzi: uma Escola Popular com Formação Profissional.
•
Decroly e o método ativo. A idéia de globalização de
conhecimentos e o método global de alfabetização. Os centros de
interesse.
1. Dewey (1859-1952): o pragmatismo ou instrumentalismo.
O pragmatismo baseia-se na idéia de que a inteligência é um
instrumento. Privilegia a resolução de problemas e a ciência aplicada. A
década de 20 e o movimento da Escola Nova. O Brasil e a reforma do
ensino e os métodos ativos de participação dos alunos na sala de aula.
Marx e Gramsci: a concepção histórico-crítica da educação.
•
Marx e o materialismo histórico, os três eixos básicos na
educação que são o ensino politécnico, a caráter social do trabalho,
educação para todos (cultura geral, ginástica e o aprendizado
profissional) e os três princípios básicos de educação: educação
pública, educação gratuita e educação para o trabalho.
•
Gramsci propôs a escola unitária, especial, de cultura geral,
humanista, formativa, desenvolvendo a capacidade para o trabalho
manual (técnica e industrial) e do intelectual.
2 - O pensamento pedagógico brasileiro
O pensamento pedagógico brasileiro liberal:
1. Fernando de Azevedo e o projeto liberal
2. Lourenço Filho e a reforma da escola
3. Anísio Teixeira – uma nova filosofia da educação
4. Roque Spencer Maciel de Barros e a reforma do sistema
O pensamento pedagógico brasileiro progressista:
•
Paschoal Lemme – educação política X instrução
•
Álvaro Viera Pinto e o caráter antropológico da educação
•
Paulo Freire e a pedagogia do oprimido
•
Rubem Alves e o prazer na escola
•
Maurício Tragtenberg e a educação libertária
•
Demerval Saviane e a especialidade da prática pedagógica
5 - Metodologia
O presente plano levará em consideração as diversidades do universo da
filosofia. Para tanto pretendemos nos valer de estudos e pesquisas, observações,
reflexões e posteriores discussões que deverão contribuir para o
desenvolvimento da prática de formação.
6 - Avaliação
A avaliação na disciplina de Filosofia da Educação será diagnóstica,
acumulativa, contínua e somativa. Sendo que ocorre naturalmente no processo
ensino- aprendizagem através de provas escritas , apresentação de trabalhos em
grupo e individual, relatórios de observação da prática educativa.Aos que não
atingirem a média será oportunizada uma nova avaliação através da
recuperação.
7 – Bibliografia
ABDALA, B. L. Cidadania e Educação: rumo a uma prática significativa.
Campinas: Papirus, 1999.
ALVES, G. L. A produção da escola pública contemporânea. Campinas:
Autores Associados, 2001.
ARANHA, M. I.; MARTINS, M.H.P. Filosofando: introdução à Filosofia. São
Paulo: Moderna, 2000.
CHAUÍ, M. Convite à filosofia. 13. ed. São Paulo: Ática, 2003.
_____, M. Filosofia. São Paulo: Editora Ática, 1999.
DAVIS, P. J.; HERSH, R. O sonho de Descartes. Rio de Janeiro: Francisco Alves,
1986.
FREIRE, P. Política e Educação: ensaios. São Paulo: Cortez Editora, 2000.
GADOTTI, M. Educação e Poder: introdução à pedagogia do conflito. São
Paulo: Cortez editora, 1989.
GARDNER, J. O mundo de Sofia. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.
KLEIN, L. R. Proposta político-pedagógica para o ensino fundamental.
Campo Grande: Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso do Sul, 2000.
KLEIN, L. R., CAVAZOTTI, M. .A.
Considerações sobre elementos teóricometodológicos, a propósito de uma proposta de currículo básico. Cadernos
Pedagógicos e Culturais, Niterói, v.1, n.1, set./dez. 1992.
LALANDE, A. Vocabulário técnico e crítico de filosofia. 2. ed. São Paulo:
Martins Fontes, 1996.
LUCKESI, C. C. et al. Introdução à Filosofia. São Paulo: Cortez Editora, 2000.
_____. Filosofia da educação. São Paulo: Cortez, 1994. Coleção Magistério 2º
grau. Série formação do professor.
LUCKESI, C. C.; PASSOS, E. S. Introdução à filosofia: aprendendo a pensar.
5. ed. São Paulo: Cortez, 2004.
LURIA, A. R. O problema da linguagem e da consciência. In: Pensamento e
linguagem. VIGOTSKI, L. S. Porto Alegre: Artes Médicas, 2001.
MANACORDA, M. Marx e a pedagogia moderna. São Paulo: Cortez, 1991.
______. História da educação. São Paulo: Cortez, 1989.
MAO, T. Sobre a prática e sobre a contradição. São Paulo: Expressão
Popular, 1999.
MARX, K. Para a crítica da economia política (1857).
Cultural, 1996.
São Paulo: Abril
MARX, K.; ENGELS, F. A ideologia alemã. 10. ed. São Paulo: Hucitec, 1996.
RIOS, T. A. Ética e competência. São Paulo: Cortez Editora.
SAVIANE, D. Educação do senso comum à consciência filosófica e política.
São Paulo: Consz Editora.1980.
_____.
Pedagogia histórico–crítica: primeiras aproximações. Campinas:
Autores Associados, 2003.
SUCHODOLSKI, B. A.
Associados, 2003.
Escola e democracia. 36. ed. Campinas: Autores
______. Pedagogia e as grandes correntes filosóficas. Lisboa: Livros
Horizontes, 1984.
VIGOTSKI, L. S.
Fontes, 1998.
A formação social da mente. 6. ed. São Paulo: Martins
______. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fonte,1984.
Leitura dos clássicos recomendada:
Aristóteles: Política
Bacon: Novo Organon
Brecht: Galileu, Galilei
Comenius: Didática Magna
Engels: A origem da família, da propriedade privada e do Estado.
Marx: Manifesto do partido comunista
Pico de la Mirandola: Discurso sobre a dignidade do homem
Rousseau: Ensaio sobre a origem da desigualdade
Thomas Morus : A utopia
Voltaire: Cândido
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES SUBSEQUENTE
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO
1 - Ementa
Concepção de História e historiografia. História da Educação: recorte e
metodologia. Educação Clássica: Grécia e Roma. Educação Medieval.
Renascimento e educação humanista. Aspectos Educacionais da Reforma e da
Contra reforma. Educação Brasileira no Período Colonial e Imperial: pedagogia
“tradicional”. Primeira República e educação no Brasil (1889-1930): transição da
pedagogia tradicional a pedagogia “nova”. Educação no período de 1930 a 1982:
liberalismo econômico, escolanovismo e tecnicismo. Pedagogias não-liberais no
Brasil: características e expoentes. Educação Brasileira contemporânea:
tendências neoliberais, pós-modernas versus materialismo histórico.
2 – Fundamentação teórica
A História da Educação tem sido vista como uma sucessão de
acontecimentos, nos quais somente os atores ficam em evidencia, restringindo
tudo a uma análise da cronologia dos fatos.
O que geralmente acontece é que a história da educação tem-se reduzido
a uma sequencia de fatos e ideias, em que estes se evidenciam, mas não
explicam o processo histórico. Uma história assim analisada é vista pelos alunos
como algo que se resume a decorar fatos, datas, nomes, responder questionários
sobre o porque de o autor ter colocado mais um ator ou menos um, sobre o
desfecho da trama. Das inúmeras capacidades de inteligência usa-se a memória.
Para entender a história é necessário sair da cena e buscar nos bastidores
as respostas as nossas perguntas. Para que isso aconteça, é preciso entender
que o fato histórico não está pronto e acabado, mas que deve ser questionado,
que o conhecimento é divergente, sobretudo, é preciso pesquisar. Sem pesquisa,
existe somente a reprodução do conhecimento.
Em toda análise sobre a história da educação nos deparamos com
situações que ensinam os alunos e outras que educam os alunos. Ensinar e
educar são processos inerentes ao processo educativo. Em muitas situações de
vida também recebemos ensinamentos, somos instruídos. Esses ensinamentos
são importantes, pois através deles que aprendemos aquilo que já foi conhecido.
Assim esta disciplina trabalhará as concepções da história através dos
anos, a relação da história e a da educação, a concepção de História e
historiografia; a História da Educação(recorte e metodologia); a Educação
Clássica (Grécia e Roma); a Educação Medieval; o Renascimento e educação
humanista; os aspectos Educacionais da Reforma e da Contra Reforma; a
Educação Brasileira no Período Colonial e Imperial (pedagogia “tradicional”); a
Primeira República e educação no Brasil – 1889/1930 – (transição da pedagogia
tradicional a pedagogia “nova”); a Educação no período de 1930 a 1982
(liberalismo econômico, escolanovismo e tecnicismo); as Pedagogias não-liberais
no Brasil (características e expoentes); a Educação Brasileira contemporânea
(tendências neoliberais, pós-modernas versus materialismo histórico).
3 - Objetivos
• Desenvolver um trabalho de reflexão e ação sobre o espaço organizacional
da escola, garantindo aos profissionais da educação um nível de formação
pedagógica interdisciplinar.
• Possibilitar uma sólida fundamentação teórica - metodológica com base
nos pressupostos históricos da educação.
• Fortalecer a formação teórico-prática do professor para a educação infantil
e anos iniciais do ensino fundamental.
4 – Conteúdos
1º SEMESTRE
1 - Concepção da História e da historiografia
A importância da História na Educação
Conceito de historiografia e as grandes correntes historiográficas
O homem é feito de tempo
Educação e ideologia
A história da educação
A história da história
Textos complementares:
cxxxvi) A escola única. Gramsci
cxxxvii) As grandes correntes historiográficas – da antiguidade ao
século XX (Pedro Silva)
2 - História da Educação: finalidade e metodologia
1.
A história e a educação
• Conceito de História da Educação
a-
Educação formal e informal
b-
Educação como produto e como processo
c-
Educação certa e educação errada
d-
Educação como meio e como fim
e-
Educação autoritária e educação crítica
f-
Educação opressora e educação libertadora
Textos complementares:
• A história da educação. Dermeval Saviani
3 – Educação clássica: Grécia e Roma
1.
A educação grega: contexto histórico
1.
Visão de homem para os gregos: o homem ideal
2.
Paidéia
3.
Tradição mítica
4.
Nascimento da Filosofia
5.
Períodos educacionais na Grécia
• A cidade-estado educadora: paradigmas consagrados – Esparta
e Atenas
• Homero, educador da Grécia
• Educação espartana: heroísmo cívico e o ideal do soldadocidadão
• Educação ateniense: o ideal do homem excelente
1.
Os sofistas e os grandes filósofos
1.
Sofistas: a arte da persuasão
2.
O diálogo socrático: Sócrates - maiêutica e ironia
3.
Os ideais pedagógicos de Platão
4.
Retórica e educação: Isócrates – a formação do líder
político e o ideal do pan-helenismo
5.
Aristóteles:
aristotélica
realismo
1.
Os pós-socráticos
2.
Definição
3.
Os pequenos socráticos:
aristotélico
e
a
pedagogia
Megáricos: Euclides de Mégara, Eubúlides de Mileto (adversário
de Aristóteles), Diodoro Crono e Estílpon,
Cirenaicos: Aristipo
Cínicos: Antístenes e Diógenes
..1.
Os grandes socráticos
Academia de Platão
Liceu de Aristóteles
Textos complementares:
1.
3.
A educação como conversão da alma (Platão)
4.
A educação (Aristóteles)
A educação romana: contexto histórico
1.
Primeiros tempos
Realeza
República
Império
Roma e a Educação Clássica: a antiga Educação Romana
O Estado Romano e a Educação.
a-
A pedagogia humanista
• Roma: visão de homem para os romanos: o homem humanista
• As Escolas Romanas:
4.
Instrução Primária
5.
Ensino Secundário
6.
Ensino Superior
1.
A Questão das Línguas: Grego e Latim
2.
A Obra Educacional de Roma
3.
Principais representantes
4.
Educação romana
l - Roma adota a Educação Grega
m-
Educação heroico - patrícia
n-
Educação cosmopolitana
o-
Educação no império
p-
O Cristianismo e a Educação Clássica
q-
O Surgimento das Escolas Cristãs de Tipo Medieval
r -O Fim da Escola Antiga
s-
O nascimento das Escolas Latinas
t -A Tradição Latina
u-
Principais Teóricos Romanos
Textos complementares:
3. Dos deveres - Cícero.
4. A educação da criança – Quintiliano
2º SEMESTRE
1- Educação medieval: Renascimento e Educação Humanística
1.
2.
A educação medieval:
j-
Contexto histórico
k-
O feudalismo
l-
A influência da igreja
m-
A Idade Média e a Educação: a formação do Homem de Fé
n-
O pensamento pedagógico na Idade Média
O surgimento das escolas cristãs:
l - A Patrística
m - Os enciclopedistas
n - A Escolástica: Santo Agostinho e Santo Tomás de Aquino
o - As escolas leigas pagãs
p - O monarquismo
q - O renascimento carolíngio
r - As escolas seculares: renascimento das cidades
s - Formação de corporações de ofício
t - Formação militar
u - As Universidades
O conhecimento: Teológico, Filosofia, Direito e Medicina.
O método: diálogo e debate
A formação da mulher
Escola monástica no Oriente:
i - Escolas catedrais (séc XI)
j - Scholasticus
k - Didascalus
l - Formação de clérigos
m - Trivium (gramática; retórica; dialéctica); Quadrivium (aritmética;
geometria; música; astronomia)
•
Escola monástica no Ocidente:- catacumbas, episcopal,
prebisterial.
•
O absolutismo: aliança entre o trono e o altar
•
Filósofos absolutistas: Jacques Bossuet (filósofo francês);
Nicolau Maquiavel (autor do livro " O Príncipe". É deste teórico a
famosa frase : " Os fins justificam os meios."); Thomas Hobbes
(pensador inglês, autor do livro " O Leviatã ")
• Renascimento: humanismo e Reforma
•
O humanismo
•
Visão de homem no renascimento: o homem humano
•
A valorização do homem:
− Humanismo
− Naturalismo
− Otimismo
f - A aquisição de novos conhecimentos: cultural e científico
g - A pedagogia Humanista, seus representantes e as contribuições:
• Juan Luis Vives;
• Vittorino Feltre – Casa Giocosa;
• Desitério;
• Erasmo – Elogio e Loucura;
• Leonardo da Vinci;
• Erasmo de Rotterdam;
• François Rabelais;
• Michel de Montaigne
Ascensão da burguesia
Reforma e Contra-reforma:
dd - Aspectos Educacionais da Reforma e da Contra-Reforma
ee - A Reforma e a Escola
ff -
A Contra-Reforma e a Escola
gg - Principais representantes da Reforma: Alemanha – Martinho
Lutero; França – João Calvino; Suíça – Ulrich Zwunglio; Inglaterra João Wycliffe; Boêmia - João Huss
hh - Análise Contextual entre humanismo, a reforma e a contrareforma
• As escolas cristãs católicas e reformadas
Entrando coma "escola cristã";
A pedagogia dos letrados;
As luzes e a Enciclopédia;
Propostas a atuações de uma escola estatal;
As revoluções da América a da França;
A Igreja e a revolução na Itália;
Duas experiências concretas entre o
Setecentos e o Oitocentos:
•
O ensino mútuo
•
J. H. Pestalozzi
2 – A educação moderna
• O Renascimento e a nova imagem do homem
4.
Caracterização das idéias renascentistas
5.
Identificação do ambiente sócio-econômico cultural e as
tendências introduzidas na pedagogia moderna
6.
1.
Sentido pedagógico do humanismo no período renascentista
Os "outros" pedagogos do século XVI:
4.
Os Naturalistas
5.
Humanistas católicos e protestantes: Sadoleto, Ledesma,
Agrícola, Wimpfeling, Troetzendorf
6.
1.
Utopistas: Bruno, Campanella, Bacon e Morus
A pedagogia realista
Do século XVII:
•
5.
A questão do método: Ratichius, Port-Royal
6.
Francke a contribuição do Pietismo
7.
.A educação popular: Mulcaster, La Salle
8.
A educação feminina: Fénelon, Milton
• O Iluminismo e o ideal da educação
3.
Basedow e o filantropismo
4.
Helvetius e o empirismo
5. La
Chalotais e a educação pública
6.
Influências do iluminismo introduzidas no pensamento
pedagógico e suas relações com o ambiente político e cultural.
7.
O iluminismo e a sociedade burguesa
8.
Rousseau, Pestalozzi, Herbart e Froebel
9.
Jean Piaget e a psicologia genética
10.
Carl Rogers e a pedagogia não-diretiva
1.
A função social da escola
2.
As correntes pedagógicas
3.
Do século XIX:
fUtopistas socialistas: Cabet, Fourier, Considérant, Owen,
Tolstoi
gA educação popular: Padre Girard, Bell e Lancaster, H. Mann,
D. Bosco, Tolstoi
h-
A educação infantil: M. Pape-Carpantier
i-
A educação secundária: Spencer, Humboldt
a.
A educação humanista e tradicional
b. O pensamento pedagógico em Comenius numa perspectiva
comparada
c.
O pensamento educacional de Kant
c.a -
A pedagogia naturalista de Rousseau
O século XX:
Illich e o movimento de desescolarização da sociedade
3 - A educação contemporânea
1.
A visão de homem na modernidade: o homem da
ciência
2.
A Pedagogia no Capitalismo
As escolas infantis
As escolas elementares
As escolas técnicas e a universidade
1.
Reforma da instrução
k-
A educação nova
O aluno como centro
razão
e da
Dewey e a educação pela ação
O pensamento pedagógico em Pestalozzi Herbart, Ferrière,
Claparède, Dewey, e Carl Rogers.
Kilpatrick e o método de projetos
Decroly e os centros de interesse
Maria Montessori e Decroly : As escolas de métodos ativos
Kerschensteiner e Freinet: A escola do trabalho
A escola Norte-americana
4 - Educação Brasileira no Período Colonial e Imperial: pedagogia “Tradicional”.
Período colonial (1549-1759):
Contexto histórico:
A sociedade brasileira no período colonial
A chegada dos jesuítas
A Companhia de Jesus
A organização do ensino na colônia
A obra da catequese
O ensino missionário
Formadores de elites
A aliança entre os jesuítas e a Coroa Portuguesa
As características do sistema jesuítico de ensino
A instrução dos filhos dos colonos
Período pombalino(1760-1807):
65 Desmantelamento do sistema colonial de ensino
66 A expulsão dos jesuítas
67 A Reforma Pomballina
68 O ensino colonial após a devastação pombalina
•
Período joanino (1808-1821):
•
A vinda de D. João: um impulso político e cultural
•
Mudanças significativas
•
Os tratados de 1810
•
Resultados dos tratados
•
O Congresso de Viena
•
A Revolução Pernambucana- 1817- Pernambuco
•
Fim do período joanino
•
Regresso de D. João a Portugal
1.
Período imperial (1822-1888):
i-
Da colônia ao império
j-
Transformações culturais
k-
A lei e a realidade
l-
A escola de primeiras letras
m-
Independência: um arranjo político sustenta a farsa
n-
A instrução pública elementar concretizada
o-
A institucionalização do ensino no império
p-
O ensino elementar: tarefa da família
q-
O ensino secundário: espaço da iniciativa particular
•
A valorização social do ensino superior: o acesso às escolas
superiores – controle e seleção
•
A formação de professores
•
Os Liceus e os colégios
•
As Escolas Normais
•
A questão da profissionalização do ensino
•
O ensino técnico para a integração dos marginalizados
•
Rui Barbosa e o sentido educativo da reforma eleitoral
•
A educação no final do Império
5 - Metodologia
Os conteúdos serão trabalhados através de pesquisas científicas e de
campo, mini-aulas, dramatizações, leituras complementares, trabalho em grupo,
seminários e aulas expositivas com auxílio de recursos audiovisuais, tais como:
retro-projetor, Tv, vídeos, DVDs, multimídia e outros.
6 - Avaliação
A avaliação é parte integrante e intrínseca ao processo educacional. Ela
será diagnóstica, cumulativa e contínua. Encarada como um processo natural,
permanente, cooperativo, preponderando os aspectos qualitativos. A finalidade
básica será determinar até que pontos estão sendo atingidos as metas préestabelecidas. Para tanto serão aplicadas provas formais bimestrais, trabalhos
escritos e orais, atividades em classe,mini-aulas, seminários .
Será oportunizada recuperação paralela de acordo com o regimento deste
estabelecimento.
7 - Bibliografia
ABAGNANO, N. & VISALBERGHI. A História da Pedagogia, trad. De Glicínia.
1,2,3,4,6,8,9.
ANDERSON, P. Passagens da Antigüidade ao feudalismo. Biblioteca das
Ciências do Homem, Edições Afrontamento, 1996.
ANNEQUIN, J. (org) Formas de exploração do trabalho e relações sociais na
Antigüidade clássica. Edit. Estampa, Lisboa, 1978 (1975).
ALTHUSSER, Louis. Aparelhos Ideológicos do Estado.
AZEVEDO, Fernando de. Princípios de sociologia. São Paulo: Duas Cidades, s/d
(mimeo)
BENJAMIM, W. et alli. Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1980.
BOTTOMORE, T. Introdução à Sociologia, LTC, 1987.
BOURDIEU, P. A economia das trocas simbólicas. São Paulo: Editora
Perspectiva, 1992.
BRANDÃO, C. R. O que é educação. São Paulo: Brasiliense, 1986.
CHÂTEAU, J. Os grandes Pedagogistas. Editora Nacional, 1978 (Atualidades
Pedagógicas, V.1).
CHAUÌ, M. Convite à Filosofia. São Paulo: Editora Ática, 1995.
COMENIO, Didática Magna. São Paulo: Editora Martins Fontes, 1997.
CURY, C. J. Educação e contradição, 6ª edição, São Paulo: Cortez, 1995.
FÀVARO C.; M. L. A.; BRITO J.M. Dicionário de Educadores no Brasil. Rio de
Janeiro.
FLORENZANO, M. B. O mundo antigo: economia e sociedade. São Paulo,
Brasiliense, 1994 (Coleção: Tudo é história).
FORACHI, M. & MARTINS, J. S. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico Editora, 1981.
GHIRALDELLI JR, Paulo. História da Educação. 2 ed. São Paulo: Atualidades
Pedagógicas, Nacional, 1980.
LOPES, E.T. Perspectivas Históricas da Educação. São Paulo, Ática, 1995.
UFRJ, 1999.
LUZURIAGA, L. História de Educação e a Pedagogia. São Paulo: Companhia
Editora Nacional, 1977.
MANACORDA, M. A. História da Educação: da Antigüidade aos nossos dias.
São Paulo, Cortez, 1999.
MONROE, P. História da Educação. São Paulo: Nacional, 1998.
PILETTI, N. História da Educação no Brasil. São Paulo: Ática, 1994.
PONCE, A.. Educação e Luta de Classes. São Paulo: Cortez e Autores
Associados, 1981.
RIBEIRO, M. L. S. História da Educação Brasileira: a organização escolar. 4 ed.
São Paulo
ROMANELLI, O. História da Educação no Brasil (1930-19730). Petrópolis:
Vozes, 1991.
ROSTOVTEFF, M. História da Grécia. R. Janeiro, Ed. Zahar, 1973.
SAVIANI, D. Educação: do senso comum à consciência filosófica. São Paulo,
Cortez, Autores Associados, 1980.
SEVERINO, A. J. Educação, ideologia e contra-ideologia. São Paulo, EPU,
1986.
SUCHODOLSKI, B. a Pedagogia e as Grandes Correntes Filosóficas:
pedagogia da essência e pedagogia da existência. Lisboa: Livros Horizontes,
1978.
WOLFDIETRICH, S. K. Pedagogia Dialética. Editora Brasiliense, 1983. Coleção:
Os Pensadores.
ZIZEK, S. Um mapa da ideologia. (org) Rio de Janeiro: Contraponto Editora
1996.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES SUBSEQUENTE
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E POLÍTICOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL
•
Ementa
Contexto sócio - político e econômico em que emerge e se processa a E.I.
e seus aspectos constitutivos (sócio-demográficos, econômicos e culturais).
Concepções de Infância: contribuições das diferentes ciências - Antropologia,
Filosofia, História, Psicologia, Sociologia. Infância e família. Infância e sociedade.
Infância e cultura. História do atendimento à criança brasileira: políticas
assistenciais e educacionais para a criança de zero a seis anos. A política de
educação pré - escolar no Brasil. Perspectiva histórica do profissional de E.I. no
Brasil. As crianças e suas famílias: diversidade. Políticas atuais: legislação e
financiamento.
2 – Fundamentação teórica
A Educação Infantil vem assumindo, cotidianamente, um espaço social
mais sólido, resultado de uma ampla, intensa e constante mobilização dos
movimentos sociais. Em consequência, vem surgindo um novo redirecionamento
dos serviços educacionais voltados para a criança de 0 a 6 anos. Há que se
pensar, portanto, em um referencial básico de formação dos profissionais que
atuam com crianças dessa faixa etária, que parta do princípio de que a infância
tem
a
sua
especificidade
e
uma
identidade
própria.
Assim sendo, é necessário que a Educação Infantil cumpra duas funções
indissociáveis e complementares: as de cuidar e educar, fundamentais no
processo de desenvolvimento integral da criança.
Nosso propósito é o de contribuir para que os profissionais que atuam na
educação infantil (diretores, coordenadores, professores, atendentes) possam
ampliar suas perspectivas de trabalho, oferecendo-lhes subsídios para a
aquisição de conhecimentos teórico-práticos básicos para a realização de suas
atividades. Dentro desse contexto, privilegiaremos o desenvolvimento de
reflexões críticas sobre o espaço social ocupado pela criança, no sentido de
compreendê-la enquanto sujeito histórico, social e cultural.
Considerando que os conhecimentos referentes à educação infantil,
primeira etapa do ensino fundamental seja
de suma importância para a
formação docente é fundamental que o futuro profissional da educação intere-se
a respeito do desenvolvimento histórico e político deste nível de ensino, visto que
nasce historicamente a partir de uma necessidade social, ou seja, da inserção da
mulher no mercado de trabalho, através da Revolução Burguesa, processo este
que se deu entre os séculos XlV e XVlll e em cujo contexto emergiu o
atendimento de 0 Á 6 anos.
Várias foram às funções assumidas pela E. I. ao longo do tempo.
Podemos afirmar que, na atualidade, não nos basta conhecê-las de forma
fragmentada, mas sim, compreendê-las dentro do contexto em que se insere,
ou seja, compreendê-las dentro de sua função pedagógica, em que se
compromete a assumir seu papel social, a socializar os conhecimentos
historicamente acumulados, respeitando cada fase de desenvolvimento da
criança.
Sendo assim serão enfocados os seguintes conteúdos: o contexto sóciopolítico e econômico em que emerge e se processa a educação infantil e seus
aspectos culturais constituídos, as concepções de infância, as contribuições da
História,Psicologia, Filosofia e Sociologia, infância e sociedade, infância e
cultura, história do atendimento à criança brasileira: políticas assistenciais e
educacionais para a criança de zero a seis anos; a política de educação pré escolar no Brasil; perspectiva histórica do profissional da Educação Infantil no
Brasil; as crianças e suas famílias: diversidade. Políticas atuais: legislação e
financiamento.
3 - Objetivos
•
Compreender a importância da educação infantil como forma de
democratização da escola e do respeito ao espaço de desenvolvimento da
criança.
•
Compreender a organização histórica e social em que se estabeleceu a
educação infantil como necessidade emergente à sociedade capitalista.
•
Conhecer a realidade de atendimento a criança de zero a cinco anos,
reconhecendo os fracassos e avanços mediante as transformações, sociais,
políticas e econômicas.
•
Compreender os fundamentos das teorias do conhecimento que sustentam
as propostas metodológicas do processo de desenvolvimento e
aprendizagem da criança menor de seis anos.
•
Compreender o processo de desenvolvimento da criança na construção de
suas relações com o mundo e com os outros, em seus aspectos cognitivo,
biológico, físico, motor, social, afetivo e moral.
4 - Conteúdos
1º SEMESTRE
1 - Contexto sócio-político e econômico em que emerge e se processa a
educação infantil e seus aspectos culturais constitutivos (sócio - demográfico,
econômico e cultural)
−
Fundamentos históricos e legais da educação infantil no Brasil:
−
Pressupostos teóricos
−
História e funções da educação infantil
−
Trajetória histórica no Brasil
−
O papel social da educação infantil
−
A origem das instituições pré-escolares
2 - Concepções de Infância: contribuições das diferentes ciências - Antropologia,
Filosofia, História, Psicologia, Sociologia
cxxxviii) Estudo histórico das diferentes concepções de infância, elaboradas
no mundo ocidental.
cxxxix)
cxl)
Contribuições da História, Psicologia, Filosofia e Sociologia
As tendências romântica, cognitiva e crítica.
cxli) Os principais precursores da educação infantil:
1. Rousseau
2. Pestalozzi
3. Froebel,
4. Montessori
5. Decroly
6. Freinet
2º SEMESTRE
1 - História do atendimento à criança brasileira: políticas assistenciais e
educacionais para a criança de zero a seis anos.
69 A educação da criança pré-escolar no Brasil
70 O processo do desenvolvimento infantil
71 As contribuições das teorias psicológicas:
71.6
Teoria de Piaget,
71.7
71.8
Teoria de Vygotsky
Teoria de Wallon:
2 - Infância: família, sociedade, e cultura.
O contexto sócio-cultural onde a criança está inserida
A importância da afetividade no desenvolvimento infantil
A importância da interação no desenvolvimento infantil
A concepção de infância e aprendizagem
Infância e sociedade
As crianças e suas famílias: diversidade
O papel da escola
1. Infância e cultura
2. A criança e os meios de comunicação
5 - Metodologia
A metodologia empregada será de cunho dialético e reflexivo, de forma a
desenvolver o potencial crítico do aluno, através de estratégias que priorizem a
participação ativa em: seminários, fichamento, produções escritas, resenhas,
artigos, debates e outros. Com essa consideração, o trabalho com a Educação
Infantil permite ao aluno a experimentação, a prática da análise e da síntese,
através de atividades que a levam a desenvolver a percepção, a capacidade de
comparação, diferenciação, reconhecimento e combinação de elementos, em um
processo de aprendizagem que parte do concreto para o abstrato.
6 – Avaliação
A avaliação acontecerá de forma processual considerando o
desenvolvimento teórico e prático dos alunos, de acordo com os critérios de
avaliação estabelecida pelo Regimento Escolar deste estabelecimento. Portanto,
no contexto da educação infantil, a avaliação não deve ser encarada como um
julgamento, pois isso seria uma forma de classificar e estigmatizar as crianças,
não levando em conta os acontecimentos que acompanham todo o cotidiano em
questão.
De acordo com Hoffmann (1996), a avaliação deve ser mediadora, onde
“mediação significa um estado de alerta permanente do professor que
acompanha e estuda a história da criança em seu processo de
desenvolvimento”(p.31).
Neste sentido, constatamos que a avaliação envolve o todo que faz parte do
cotidiano vivenciado pelo grupo, onde todos são avaliados. Assim, ela passa a ser
uma ação crítica e transformadora, onde o professor acompanha o seu grupo,
investigando, observando e refletindo sobre a criança, sobre o grupo, sobre a sua
prática pedagógica, sobre a instituição.
Portanto, a avaliação é um processo que deve ser incorporado na prática
do professor, onde, todas as experiências, manifestações, vivências, descobertas
e conquistas das crianças devem ser valorizadas, com o objetivo de revelar o que
a criança já tem e não o que lhe falta.
7 - Bibliografia
AFONSO, L. Gênero e processo de socialização em creches comunitárias.
Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 93, p. 3-87, maio 1995.
ARCE, A. A pedagogia na “era das revoluções”: uma análise do
pensamento de Pestalozzi e Froebel. Campinas: Autores Associados, 2002.
ARIES, P. História social da criança e da família. Rio de Janeiro: Guanabara,
1981.
_____. História social da criança e da família. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.
BERQUÓ, E. Arranjos familiares no Brasil: uma visão demográfica. In:
SCHWARCZ, L. M. (org.). História da vida privada no Brasil: contrastes da
intimidade contemporânea. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. v. 4.
BOMENY, H. Os intelectuais da educação. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.
BRASIL.
Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica.
Resolução CEB nº 1, de 7 de abril de 1999.
_____. Conselho Nacional de Educação. Câmara
Resolução CEB nº 2, de 19 de abril de 1999.
de
Educação
Básica.
_____. Conselho Nacional de Educação. Câmara de educação Básica. Parecer
CEB nº 4, de 16 de fevereiro de 2000.
_____. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Parecer
CEB nº 22, de 17 de dezembro de 1998.
_____. Conselho Nacional de Educação. Câmara de educação Básica. Parecer
CEB nº1, de 29 de janeiro de 1999.
_____. Constituição da República Federativa do Brasil. São Paulo: Imprensa
Oficial do Estado, 1988.
_____. Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei no 8069, de 13 de julho de
1990, São Paulo: Cortez, 1990.
_____. Ministério da Educação e do Desporto. Educação infantil no Brasil:
situação atual. Brasília, MEC/SEF/DPE/COEDI, 1995.
_____. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação
Fundamental. Departamento de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de
Educação Infantil. Política nacional de educação infantil. Brasília,
MEC/SEF/DPE/COEDI, 1993.
_____. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação
Fundamental. Departamento de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de
Educação Infantil. Por uma política de formação do profissional de
educação infantil. Brasília, MEC/SEF/DPE/COEDI, 1994.
_____. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação
Fundamental. Departamento de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de
Educação Infantil. Critérios para um atendimento em creches que
respeite
os
direitos
fundamentais
das
crianças.
Brasília,
MEC/SEF/DPE/COEDI, 1995.
_____. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação
Fundamental. Departamento de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de
Educação Infantil. Propostas pedagógicas e currículo em educação
infantil: um diagnóstico e a construção de uma metodologia de análise.
Brasília, MEC/SEF/DPE/COEDI, 1996.
_____. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação
Fundamental. Departamento de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de
Educação Infantil. Referencial curricular nacional para a educação
infantil. Brasília, MEC/SEF/DPE/COEDI, 1998. 3. v
_____. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação
Fundamental. Departamento de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de
Educação Infantil. Subsídios para credenciamento e funcionamento de
instituições de educação infantil. Brasília, MEC/SEF/DPE/COEDI, 1998. v. 1
e2
______. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional. Lei no 9394/96. Brasília, 1996.
CAMPOS, M. M.; ROSEMBERG, F. A constituição de 1988 e a educação de
crianças pequenas. São Paulo: FDE, 1989.
_____. Creches e pré-escolas no Brasil. São Paulo: Cortez, 1992.
CAMPOS, M. M. A formação de professores para crianças de 0 a 10 anos:
modelos em debate. Educação & Sociedade, Campinas: n. 68, dez, 1999.
_____. Educação infantil: o debate e a pesquisa. Cadernos de Pesquisa, São
Paulo, n. 101, p. 113-127, jul. 1997.
_____. Creches e pré-escolas no Brasil.. São Paulo: Cortez. 1992.
CARVALHO, A. et alii.
Editora UFMG, 2002.
Desenvolvimento e aprendizagem. Belo Horizonte:
CASTRO, J. A. de. Financiamento da educação no Brasil. Em Aberto, Brasília,
v. 18, n. 74, dez, 2001.
CATANI, D. B. Estudos de história da profissão docente. In: LOPES, E. M.;
CAVICCHIA, D. C. O cotidiano da creche: um projeto pedagógico. São Paulo:
Loyola, 1993.
CHAMBOREDOM, J. C.; PREVOT, J. O “ofício de criança”: definição social da
primeira infância e funções diferenciais da escola maternal. Cadernos de
Pesquisa, São Paulo, n. 59, p. 32-56, nov. 1986.
CHERVEL, A. História das disciplinas escolares: reflexões sobre um campo de
pesquisa. Teoria e Debate, Porto Alegre, n. 2, p. 177-229, 1990.
CURY, C. R. J. A educação básica no Brasil. Educação & Sociedade,
Campinas, v. 23, n. 80, p.169-2001, set. 2002.
DAUSTER, T. Piaget e o conhecimento. Rio de Janeiro: Imago, 1977.
_____. Concepções da infância e pré-escola entre famílias da periferia de
Niterói/R.
J. G.TEDUCACÁO E SOCIEDADE: - AMOCS, São Paulo, outubro de 1985.
FARIA F. L. M.; VEIGA, C. G. (org.) 500 anos de educação no Brasil. Belo
Horizonte: Autêntica, 2000.
FREITAS, M. C. (org.). História social da infância no Brasil. São Paulo:
Cortez/USF-IFAN, 1997.
FUNDAÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA Pesquisa
sobre padrões de vida: primeira infância (1996-1997). Rio de Janeiro, 2000
_____. Censo Demográfico - 2000: resultados da amostra. Brasília, 2000.
GARCIA, R. L.;
DP&A, 2001.
LEITE F. Em defesa da educação infantil. Rio de Janeiro:
_____. Revisando a pré-escola. São Paulo: Cortez, 1993.
______. Em defesa da Educação Infantil. Rio de Janeiro: DP&A, 2001.
GUIMARÃES, J. L.; PINTO, J. M. R. A demanda por educação infantil e os recursos
disponíveis para o seu financiamento. Em Aberto, Brasília, v. 18, n. 74, dez.
2001.
JOBIM E SOUZA, S.; KRAMER, S. Educação ou tutela? A criança de 0 a 6
anos. São Paulo: Loyola, 1991.
KRAMER, S. _____. (org.) . Com a pré-escola nas mãos. São Paulo: Atica, 1989.
_____. Democratização da escola pública. São Paulo: Loyola, 1989
_____. A política do pré-escolar no Brasil: a arte do disfarce. Rio de
Janeiro; Dois Pontos, 1987
_____. A democratização da escola pública. São Paulo: Loyola, 1989.
_____. A política do pré-escolar no Brasil: a arte do disfarce. Rio de Janeiro:
Achiamé, 1984.
KUHLMANN J. M. Educando a infância brasileira. In: LOPES; FARIA F. VEIGA (org.).
500 anos de educação no Brasil. Belo Horizonte: Autêntica, 2000.
_____. Histórias da educação infantil brasileira. Revista Brasileira de
Educação, São Paulo, n. 14, maio/ago. 2000.
_____. Infância e educação infantil: uma abordagem histórica. Porto Alegre:
Mediação, 1998.
LOPES, E. M.; GALVÃO, A. M. História da educação. Rio de Janeiro: DP&A,
2001.
MARCÍLIO, L. M. A lenta construção dos direitos da criança brasileira: século XX.
Revista USP, São Paulo, n. 37, p. 46-57, mar./maio, 1998.
MÉNDEZ, E. G. Infância e cidadania na América Latina. São Paulo: Hucitec,
1998.
MONARCHA, C. (org.) Educação da
Campinas: Autores Associados, 2001.
infância
brasileira:
1875-1983.
MORO, C. S. Infância e educação infantil pública: concepções maternas.
Curitiba: UFPR, 2002. Dissertação (Mestrado).
MOVIMENTO INTERFÓRUNS DE EDUCAÇÃO 'INFANTIL DO BRASIL Educação
infantil: construindo o presente. Campo Grande/MS: Ed. UFMS, 2002.
OLIVEIRA, C. Gestão da educação: União, Estado/Distrito Federal, Município e
escola. In: MACHADO, L. M.; FERREIRA, N. S. C. Política e gestão da
educação: dois olhares. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.
OLIVEIRA, Z. de M. R. de: A criança e seu desenvolvimento: perspectivas
para se discutir a educação infantil. São Paulo, Cortez, 1995.
PATTO, M.H . Psicologia e ideologia: uma introdução à psicologia escolar.
São Paulo: T. A . Queiroz, 1984
_____. Privação cultural e educação pré-primária. Rio de Janeiro: José
Olympio, 1977.
PETITAT, A. Produção da escola/produção da sociedade. Porto Alegre:
Artes Médicas, 1994.
PIAGET, J. Psicologia da criança. Rio de Janeiro: Dietel,1978.
PRIORE, M. D. (org.) Histórias das crianças no Brasil. São Paulo: Contexto,
1999.
ROMANELLI, O . O. História da educação no Brasil. 6. ed. Petrópolis: Vozes,
1984.
ROSEMBERG, F. A educação pré-escolar brasileira nos governos militares.
Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 82, p. 21-30, ago. 1992.
SACRISTÁN, J. G. A educação obrigatória: seu sentido educativo e social.
Porto Alegre: Artmed, 2001.
SIROTA, R. Emergência de uma sociologia da infância: evolução do objeto e do
olhar. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 112, p. 7-31, mar. 2001.
VEIGA, C. G. (org.) 500 anos de educação no Brasil. Belo Horizonte: Autêntica,
VIEIRA, L. M. F. Mal necessário: creches no departamento nacional da criança
(1940-1970). Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 67, p. 3-16, 1988.
VILELA, H. O mestre - escola e a professora. In: LOPES, E. M.; FARIA F, L. M.;
2000.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES SUBSEQUENTE
FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO
1 - Ementa
Introdução ao estudo da Psicologia; Introdução à Psicologia da educação;
Principais teorias psicológicas que influenciaram e influenciam a psicologia
contemporânea: Skinner e a psicologia Comportamental; Psicanálise e
educação. O sócio-construtivismo: Piaget, Vygotsky, Wallon Psicologia do
desenvolvimento da criança e do adolescente. Desenvolvimento da criança e do
adolescente. Desenvolvimento humano e sua relação com aprendizagem. A
linguagem, os aspectos sociais, culturais e afetivos da criança e a cognição.
2 – Fundamentação teórica
A escola é o lugar em que todas as crianças devem ter as mesmas
oportunidades, mas com estratégias de aprendizagem diferentes. Existem
crianças altas e baixas, loiras e morenas, gordas e magras. Algumas nasceram
em lares com pai, mãe e irmãos, todos alfabetizados e leitores. Outras nem
conhecem os pais, moram com os avós, os tios, um parente distante. Muitas
viajam nas férias. Conhecem o mar, o mato e gente de lugares variados. Há
quem nunca tenha saído do bairro em que nasceu. Ninguém é igual a ninguém.
Cada pessoa tem uma história particular e única, formada por sua estrutura
biológica, psicológica, social e cultural. se assim na vida, é assim na escola.
As crianças são resultados de suas experiências. Para compreender seu
desenvolvimento é preciso considerar o espaço em que elas vivem, a maneira
como constroem significados, as práticas culturais, etc. Sabe-se hoje que cada
ser humano tem um conjunto de células do sistema nervoso tão particular
quanto a impressão digital. Não existe um modelo de criança de 6 anos.
O aluno não é um ser ideal, abstrato. É uma pessoa concreta, com
preocupações e problemas, defeitos e qualidades. É um ser em formação, que
precisa ser compreendido pelo professor e pelos demais profissionais da escola, a
fim de que tenha condições de desenvolver-se de forma harmoniosa e
equilibrada.
O professor também aprende enquanto ensina, e o aluno, enquanto
aprende, também ensina. O professor precisa conhecer a si mesmo para
conhecer os alunos.
A psicologia da educação é indispensável para que o professor tenha
condições de compreender seus alunos e desenvolver um trabalho mais
eficiente. Sendo assim a Psicologia da Educação procura utilizar os princípios e as
informações que as pesquisas psicológicas oferecem acerca do comportamento
humano, para tomar mais eficiente o processo ensino-aprendizagem. Não se
treta de oferecer receitas prontas. O professor trabalha com pessoas concretas,
cada qual com sua história singular. Por isso mesmo, o estímulo ao conhecimento
da realidade e a discussão crítica é constante em todo o processo.
A disciplina trabalhará os seguintes conteúdos: Introdução ao estudo da
Psicologia; Introdução à Psicologia da educação; Principais teorias psicológicas
que influenciaram e influenciam a psicologia contemporânea: Skinner e a
psicologia Comportamental; Psicanálise e educação. O sócio-construtivismo:
Piaget, Vygotsky, Wallon; Psicologia do desenvolvimento da criança e do
adolescente. Desenvolvimento da criança e do adolescente. Desenvolvimento
humano e sua relação com aprendizagem; A linguagem, os aspectos sociais,
culturais e afetivos da criança e a cognição.
3 - Objetivos
•
Compreender para que servem as diferentes correntes psicológicas;
•
Identificar os autores e suas teorias;
•
Construir uma visão própria a cerca das abordagens psicológicas;
• Entender a complexidade do desenvolvimento psicológico do ser
humano;
•
Refletir a cerca das contribuições deixadas pelas correntes psicológicas.
• Conhecer as abordagens sobre o desenvolvimento, aprendizagem e
comportamento;
•
Relacionar as diversas abordagens com a prática pedagógica;
4 – Conteúdos
1º SEMESTRE
1 - Introdução ao estudo da Psicologia:
• Conceito de psicologia
• Métodos e pesquisas em Psicologia
• Aplicações da Psicologia
• Escolas Psicológicas
• A Educação, a Aprendizagem e a Psicologia.
2 - Introdução à Psicologia da Educação:
•
Definição e objeto da psicologia da educação
•
Dimensão fundamental e aplicada da psicologia da educação
•
Área científica da psicologia da educação e relações intra e interdisciplinares
3 - Principais teorias psicológicas que influenciaram e influenciam a psicologia
contemporânea: Skinner e a psicologia comportamental
Escola Behaviorista: Skinner e o condicionamento operante
Leis do ensaio e erro: lei do efeito e lei do exercício
Condicionamento operante; experimento básico de Skinner.
Características
Comparação condicionamento clássico/ operante
Aplicação na educação; instrução programada.
1. A Psicologia da Gestalt: a Psicologia da forma
4 - Psicanálise e educação:
Histórico da Psicanálise
Vida e teoria de Freud
•
O método psicanalítico:
Teoria da personalidade:
•
1.
Consciência/ego,
2.
Pré-consciente/superego
3.
Inconsciente/id
Complexo de Édipo
5 - O socioconstrutivismo: Piaget, Vygotsky, Wallon.
•
Histórico da Teoria Psicogenética
•
Vida e Teoria de Piaget
Teoria
Piagetiana:
Psicogenética
Teoria
Epistemologia
Genética/
Teoria
Construção do conhecimento
72 Assimilação
73 Acomodação
74 Esquema
75 Equilíbrio
Estágio do desenvolvimento:
•
•
•
Sensório-motor
•
Pré-operatório
•
Operatório-concreto
•
Operatório-formal
Histórico da Teoria Vigotskiana:
Vida e Teoria de Vygotsky: Teoria socioconstrutivista/ Teoria
histórico-cultural
1.
Teoria do desenvolvimento:
•
Processo natural
•
Desenvolvimento artificial
6. Contribuições para a educação:
jAs concepções de Vygotsky sobre o processo de formação dos
conceitos
kAs concepções de Vygotsky sobre o funcionamento do cérebro
humano
l-
Mediação
m-
Cultura
n-
Internalizarão
oA interação social e o instrumento linguístico são decisivos por
Vygotsky; real e potencial.
pA aprendizagem X desenvolvimento: zonas de desenvolvimento
proximal
qProcesso que caminha do plano social - relações
interpessoais - para os planos individuais internos - relações
intra – pessoais:
1.
1.
A escola.
2.
O professor
3.
O aluno
4.
Grupo social
Histórico da Teoria de Wallon:
lVida e teoria
cognitivo/psicogênese.
m-
de
Wallon;
Teoria
de
desenvolvimento
Fases com predominância afetiva e cognitiva:
1.
impulso-emocional
2.
sensório-motor
3.
personalismo
4.
Predominância - funcional
cxlii) Elementos básicos que se relacionam com a comunicação:
Afetividade
Emoções
Movimento
Formação do eu
1. Contribuições para a educação:
Importância da afetividade na aprendizagem
A escola e o emocional do aluno
1. Teoria de Coleman: a inteligência emocional
2. Teoria de Gardner: teoria das múltiplas inteligências
2º SEMESTRE
1 - Psicologia do desenvolvimento da criança e do adolescente.
•
O desenvolvimento humano
•
A importância do desenvolvimento
•
Fatores que influenciam o desenvolvimento
1. Aspectos e fases do desenvolvimento
Hereditariedade
Crescimento orgânico
Maturação neurofisiológica
Ambiente
Teoria do desenvolvimento segundo Piaget:
•
Período das operações concretas
Período das operações formais
Adolescência: projeto de vida
1. Desenvolvimento da criança e do adolescente
Influência dos fatores sociais sobre a personalidade
Estimulação ambiental
Comportamento emocional e social da criança na infância
Desenvolvimento cognitivo na infância
Desenvolvimento moral na infância
Desenvolvimento do comportamento social na infância
1. Agressividade e autoconceito
•
A Psicologia na escola
•
Como a criança aprende
•
O papel do professor
•
Compreensão do processo ensino-aprendizagem
2- Desenvolvimento humano e sua relação com a aprendizagem
1. Histórico da aprendizagem:
1. Antiguidade
2. Idade média
3. Séc.XVII ao séc. XX
4. A partir de 1930
1.
Definições de aprendizagem
2.
O processo de aprendizagem na abordagem Vygotsky
3.
O processo de aprendizagem na abordagem de Piaget
•
O papel do equilíbrio
O processo de aprendizagem pós-piagetiano
Hiperassimilação
Hipoacomodação
Hiperacomodação
Hipoassimilação
1. O papel da aprendizagem em outras concepções
2. O papel da memória na aprendizagem
Memória a curto prazo
Memória a longo prazo
As influencias do processo
Estilos de aprendizagem
• Visual
• Auditiva
• Leitura/escrita
• ativa
Avaliação da aprendizagem
•
3 - A linguagem, os aspectos sociais, culturais e afetivos da criança e a
cognição.
•
Processo de construção da linguagem:
•
Fases do desenvolvimento da linguagem segundo Piaget
1. Desenvolvimento da linguagem
Introdução da linguagem
História da linguagem
a-
Etapas do desenvolvimento:
•
Pré-linguagem
•
Desenvolvimento sintático
•
Expansão gramatical
1. Fatores que podem alterar a evolução normal da linguagem:
−
−
Fatores orgânicos
−
Fatores psicológicos
O papel do professor
5 - Metodologia
O trabalho seguirá uma bibliografia diversificada e será complementada
com trabalhos em grupo e individuais, debates, entrevistas e seminários. Será
incentivadas a observação, a pesquisa e a reflexão.
6 – Avaliação
Será diagnóstica, contínua e processual levando o aluno a construir o
conhecimento, bem como desenvolver sua capacidade de reformular e organizar
questões.
Ela deverá incidir sobre os aspectos de formação do ser humano:
responsabilidade, participação, produtividade, relacionamento, análise de textos,
reflexões, discussões pessoais.
Serão considerados os trabalhos previamente agendados pela professora
como também as provas bimestrais e a recuperação.
7 - Bibliografia
BAQUERO, R. Vygotsky e a aprendizagem escolar.
Médicas, 1998.
Porto Alegre: Artes
BARROS, C. S. G. Pontos de Psicologia Geral. São Paulo: Ática, 1989.
BOCK, A. M.; FURTADO, O.; TEIXEIRA, M. L. Psicologias: uma introdução ao
estudo de psicologia. São Paulo: Saraiva, 1999.
DAVIS, C. & OLIVEIRA, Z. Psicologia na Educação. São Paulo: CORTEZ, 1991.
DOLLE, J. Para compreender Jean Piaget. Rio: Guanabara S.A., 1987.
FALCÃO, G. M. Psicologia da aprendizagem. São Paulo: Ática, 1989.
LANE, S. et al. Psicologia social: o homem em movimento. São Paulo:
Brasiliense, 1989.
MACIEL, I. M. et al. Psicologia e educação: novos caminhos para a formação.
Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2001.
PILETTI, N. Psicologia educacional. São Paulo: Ática, 1987.
SYLVA, K.; LUNT, I. Iniciação ao desenvolvimento da criança. São Paulo:
Martins Fontes, 1994.
TANAMACHI, E.; ROCHA, M. et al. Psicologia e educação: desafios teóricopráticos. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2000.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES SUBSEQUENTE
FUNDAMENTOS SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO
1 – Ementa
O que é educação e o que é sociologia? A Educação como um fenômeno
que é estudado pelas ciências sociais, especialmente pela sociologia. Os
diferentes olhares sobre a educação. A Educação e o Funcionalismo de Emile
Durkheim: a pedagogia e a vida moral. A educação como fato social, com as
características de coerção, exterioridade e generalidade. Indivíduo e
Consciência Coletiva.
A Educação em diferentes formações sociais. A
Educação Republicana, laica e de acordo com o desenvolvimento da divisão do
trabalho social. Os sociólogos brasileiros que desenvolveram estudos a partir
dessa teoria, tais como Fernando de Azevedo e Lourenço Filho. A educação
como fator essencial e constitutivo do equilíbrio da sociedade. A educação
como técnica de planejamento social e desenvolvimento da democracia.
Críticas a essa visão teórica.
2- Fundamentação teórica
O mundo passa por grandes transformações nessa passagem do século.
Novas tendências revolucionam padrões clássicos de comportamento, enquanto
importantes instituições se modificam. Uma nova ordem mundial se organiza
alterando valores, expectativas e a posição dos atores sociais, nações ou blocos
continentais. Outras formas de pensar, diferentes paradigmas teóricos procuram
entender esse cenário emergente.
A sociologia enquanto ciência que estuda a civilização em seus aspectos
humanos e coletivos por meio de uma análise crítica transformadora dessas
transformações. Como nunca, ela tem a tarefa de distinguir o âmbito de novas
formas de comportamento, desvendá-lo, descobrindo seus sentidos, propor
alternativas.
O programa de sociologia objetiva na sua formação geral a compreensão
da realidade social e das forças sociais que nela atuam.
Na formação especifica do profissional que deverá atuar nas primeiras
séries, o objetivo e compreensão da própria escola, no meio em que está inserida
e nas suas relações com a sociedade. Na análise da educação, utilizando o
conceito de educação relacionado com o conceito social e político, inserido nas
relações sociais e capitalistas, educação como política por um tipo de ensino que
venha a atender aos interesses das camadas majoritárias da população.
Para operacionalizar a proposta, é necessário que se possa garantir
conhecimentos básicos específicos da sociologia, conhecimento estes, essencial
para a compreensão das relações sociais na sociedade da educação, ressaltando
o pensamento do educador Lauro de Oliveira Lima: “enquanto a sociologia não
for a disciplina básica na formação do professorando, os mestres não
compreenderão que a Pedagogia é a arte que modifica a sociedade”.
Assim a disciplina de sociologia estudará os seguintes conteúdos: O que
é educação e o que é sociologia?A Educação como um fenômeno que é
estudado pelas ciências sociais, especialmente pela sociologia. Os diferentes
olhares sobre a educação.
A Educação e o Funcionalismo de Emile Durkheim: a pedagogia e a vida
moral. A Educação em diferentes formações sociais. A Educação Republicana,
laica e de acordo com o desenvolvimento da divisão do trabalho social. Os
sociólogos brasileiros que desenvolveram estudos a partir dessa teoria, tais
como Fernando de Azevedo e Lourenço Filho. A educação como fator essencial e
constitutivo do equilíbrio da sociedade. A educação como técnica de
planejamento social e desenvolvimento da democracia. Críticas a essa visão
teórica.
3 - Objetivos
Compreender a totalidade social, política e econômica, como
expressão de simultaneidade e complexidade dos fenômenos sociais,
produto de condicionantes diversos;
Compreender a sociologia como saber científico;
Reconhecer as diferenças possibilitando a atuação em equipe, a
realização e avaliação de projetos de ação escolar e social;
Contribuir para a formação de docentes atuantes e qualificados na
educação;
Despertar para o sentimento de cidadania;
Construir sua identidade social, percebendo seus direitos e deveres de
cidadão.
4- Conteúdos
1º SEMESTRE
1 - O que é educação e o que é sociologia? A Educação como um fenômeno que
é estudado pelas ciências sociais, especialmente pela sociologia.
2. A educação como objeto de reflexão sociológica
•
•
Sociologia: entendendo a vida em sociedade
•
Os indivíduos e a sociedade
•
A sociologia em ação
•
Conceito de sociologia
•
Objeto e objetivo das Ciências Sociais
•
Divisão da sociologia
•
Como surgiu a sociologia
•
Sociologia: a afirmação de uma ciência
•
Problemas sociológicos, problemas sociais.
Educação: um objeto de estudo para a sociologia
Os grandes sociólogos e a educação: Jean Jacques
Rousseau; Augusto Comte; Émile Durkheim; Max Weber; Karl
Mannheim; Bronislaw Kaspar Malinowski; Charles Wright Mills;
Claude Lévi-Strauss; Gilberto Freire ;Florestan Fernandes
A sociologia da educação como resposta a problemas
educacionais
A sociologia da educação no Brasil
O objeto da sociologia da educação
O método da sociologia da educação
2 - Os diferentes olhares sobre a educação
−
Ideologia e educação
−
Ideologia e sistema educacional
−
A ideologia dos livros didáticos
−
A ideologia no currículo
−
O currículo oculto
3 - A Educação e o Funcionalismo de Èmile Durkheim: a pedagogia e a vida
moral.
• A concepção funcionalista de sociedade: o positivismo de Èmile
Durkheim
Histórico de Émile Durkeim
Principais obras
Conceitos básicos do positivismo
Consciência coletiva
Divisão do trabalho social
Solidariedade mecânica e orgânica
4 - A educação como fato social, com as características de coerção,
exterioridade e generalidade.
A sociologia funcionalista e a escola
1.
Características: coerção, exterioridade e generalidade.
•
O bem estar social e a formação do cidadão
•
Indivíduo e Consciência Coletiva
•
2º SEMESTRE
5 - A Educação em diferentes formações sociais
A educação nas comunidades primitivas
•
A economia primitiva
Organização social e política
Cultura e educação
Educação nas sociedades escravistas da antiguidade clássica
•
A educação grega
A educação em Roma
1.
Educação na sociedade feudal
1. A formação da sociedade feudal
2. A escola católica
3. As universidades e o ensino laico
4. Cidades, berço de transformações.
1.
Educação na sociedade capitalista
1.
A formação da economia capitalista
2.
Transformações políticas e culturais
3.
Expansão da educação
4.
O iluminismo e a educação
5.
Pressões contra a educação das camadas pobres
6 - A Educação Republicana, laica e de acordo com o desenvolvimento da divisão
do trabalho social.
A utopia na Educação Republicana
1.
- A regeneração pela educação
2.
- Instrução e educação: o debate sobre o analfabetismo
3.
- O papel da escola primária
4.
- A ”missão” do professor
5.
1.
Positivismo, republicanismo e educação.
A educação republicana laica
• República e laicização
• O anticlericalismo no discurso pedagógico
• Escola confessional, escola laica e escola neutra
1. A educação republicana e a socialização política dos cidadãos
cxliii) Vocação consensual da educação republicana
cxliv)
O conteúdo da educação republicana
cxlv) A formação de cidadãos para uma democracia
cxlvi) A educação cívica no currículo escolar:
1.
Cultos da Pátria na escola primária
2.
A religião cívica
3.
O patriotismo
4.
Os heróis da Pátria
5.
Os símbolos da Pátria: a bandeira e o hino
6. A festa da árvore
significado e organização
6.1.
domo
festa
revolucionária:
seu
O desenvolvimento da divisão do trabalho social (1888 – 1930):
6.1.1.
De 1888 a 1930 – prevalecimento da informalidade no
mercado de trabalho
6.1.2.
As correntes migratórias e o processo de formação do
mercado de trabalho assalariado no Brasil, na virada do século XIX
para o XX
6.1.3.
A Ementa da Constituição de 1891: competência do
Congresso Nacional sobre o trabalho
6.1.4.
A revolução russa e a mudança radical na sociedade
trabalhista brasileira
6.1.5.
O Tratado de Versalhes
Organização Internacional do Trabalho
(1919)
e
a
criação
da
6.1.6.
A relação entre a cidade e o campo no processo de
industrialização e nas relações de trabalho
6.1.7.
Embates entre o capital, o estado e o trabalho na Era
Vargas: a questão sindical e a legislação trabalhista no Brasil.
ii - Criação do Ministério do Trabalho
jj - A estruturação do parque industrial brasileiro, o novo perfil da
classe operária e os movimentos reivindicatórios dos trabalhadores
urbanos.
7 - Os sociólogos brasileiros que desenvolveram estudos a partir da divisão
social do trabalho, tais como Fernando de Azevedo e Lourenço Filho.
Fernando de Azevedo e Lourenço Filho
1. Principio norteadores da educação nova: igualdade, solidariedade
e cooperação.
8 - A educação como fator essencial e constitutivo do equilíbrio da sociedade.
• A educação como agente de socialização no equilíbrio da sociedade
a-
Socialização: a criação do ser social
b-
Um indivíduo, muitos papéis.
c-
Controles: moldando o ser social
d-
Educação como fenômeno social
e-
Socialização e educação
• Cultura: o conteúdo de socialização
•
Conceito de cultura
•
Elementos da cultura
•
Cultura e educação
•
As subculturas
•
Cultura e personalidade
• Família e educação
•
Família e sociedade
•
História social da família
•
•
Tipos de família
•
Funções da família
A família e a educação
• Grupos de jovens e educação
•
O s grupos de jovens
•
Grupos de jovens na escola
•
Os grupos de jovens e a educação
1.
Escola e educação
•
Escola e reprodução social
a-
A escola: reprodução da sociedade de classes
b-
A linguagem que aparece na escola
c-
O fracasso escolar
d-
A importância do professor
1.
Objetivos da educação
2.
Formas de transmissão
3.
A escola como grupo social
75.6
As forças progressivas presentes na escola
75.7
A escola como espaço de transformação social
4.
A escola como instituição
•
A escola como grupo social
•
A escola no meio rural
•
A escola urbana
•
Interação escola comunidade
5.
Educadores, educandos e outros grupos.
1.
Grupos associativos
2.
Grupos de ensino
9 - A educação como técnica de planejamento social e desenvolvimento da
democracia. Críticas a essa visão teórica.
5 - Metodologia
A metodologia utilizada na disciplina Fundamentos Sociológicos da
educação, atenderá aos objetivos dos conteúdos enunciados na proposta.O
trabalho acontecerá através de aulas expositivas, leituras e estudos de autores
diversos e temas afins, técnicas em grupo, visitas a escolas e museus (aulaspasseio), produções individuais e coletivas, participação em campanhas
educativas e seminários.
6 - Avaliação
A avaliação dar-se-á através de diversos instrumentos preponderando os
aspectos qualitativos da aprendizagem, sendo cumulativa, processual e
diagnóstica através de interpretação de textos, pesquisas bibliográficas e de
campo, exercícios individuais e/ou grupais, relatórios orais, resenhas críticas, as
provas bimestrais seguindo os critérios do regimento escolar do estabelecimento.
7 – Bibliografia
ALTHUSSER, L. Sobre a Reprodução. Petrópolis, RJ: Vozes,1999.
ÀRIES, P. História Social da Criança e da Família. Rio de Janeiro:
Zaqhar,1978.
BOURDIEU, P. Escritos da Educação. Petrópolis. Ed. Vozes.1998.
COSTA, C. Sociologia: introdução à ciência da sociedade. 2. ed. São Paulo:
Moderna, 1997.
DURKHEIM, E. Educação e Sociologia. São Paulo: melhoramentos,1987.
FERREIRA, Roberto Martins. Sociologia da educação. 1ª edição. São Paulo:
Moderna
FORQUIN, J-C. Escola e Cultura- A Sociologia do conhecimento Escolar.
Petrópolis, RJ: Vozes, 1995.
_____. Sociologia da Educação: dez anos de pesquisa. Petrópolis, RJ: Vozes,
1995.
FREITAG, B. Indivíduo em formação: diálogos interdisciplinares sobre
educação.
_____. História, Antropologia e a Pesquisa Educacional.
FREITAS, M. C. & KUHLMANN Jr, M. (orgs.) Intelectuais na história da infância.
FREITAS, M. C. História Social da Infância no Brasil.
GADOTTI, M. Pedagogia da práxis.
GOHN, M. da G. Movimentos sociais e educação.
_____. Mídia, terceiro setor e MST: impactos sobre o futura das cidades e
do campo. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000.
_____. Movimentos sociais no início do século XXI: antigos e novos atores
sociais. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003.
_____. Os sem-terra, ongs e cidadania. 2. Ed. São paulo: il. 2000.
GOMES, C. A Educação na perspectiva sociológica. São Paulo: EPU, 1985.
KUENZER, A. Pedagogia da Fábrica- As relações de produção e a educação
do trabalhador.
MANACORDA, M. A. Marx e a Pedagogia Moderna. São Paulo: Cortez,1993.
MARCONDES, C. O que todo cidadão precisa saber sobre ideologia. São
Paulo: Global, 1985.
MARTINS, C. B. O que é sociologia. 7. ed. São Paulo: Brasiliense, 1984.
MEKSENAS, P. Sociologia da educação: uma Introdução ao estudo da escola
no
_____. Aprendendo sociologia: a paixão de conhecer a vida. 4. ed. São Paulo:
Loyola, 1987.
_____. Sociologia. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1994.
processo de transformação social. São Paulo: Loyola, 1988.
NOGUEIRA, M. A. Saber, Trabalho e Educação em Marx. Cortez,1989.
OLIVEIRA, P. S. de. Introdução à sociologia. 23. ed. São Paulo: Ática, 2000.
PETITAT, A . A Produção da Escola. A Produção da Sociedade. Porto Alegre:
Artes Médicas,1989.
QUINTANEIRO, T. et al. Um toque de clássicos: Durkheim, Marx, Weber. Belo
Horizonte: UFMG, 1996.
RODRIGUES, A. T. Sociologia da Educação. Rio de Janeiro: DP & A,2001.
_____. Sociologia da educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2001.
TOMAZI, N. D. (org.). Iniciação à sociologia. São Paulo: Atual, 1993.
_____. Sociologia da Educação. São Paulo: Atual,1997.
VIEIRA, E. Sociologia da educação: reproduzir e transformar. São Paulo: FTD,
1994.
_____. Sociologia da Educação: reproduzir e transformar. São Paulo:
TTD,1994.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES SUBSEQUENTE
LITERATURA INFANTIL
1 - Ementa
Contexto histórico da literatura infanto-juvenil. A primeira leitura. Narrativa
oral – o mundo simbólico dos contos de fadas A importância do contador de
histórias; universo da poesia para crianças: Cecília Meireles e Sidonio Muralha e
outros. Monteiro Lobato: realidade e imaginário. A formação do conceito de
infância no educador: Lygia Bojunda Nunes; Ana Maria Machado e outros.
Natureza: mito poética na infância da humanidade e na infância do homem. Os
clássicos reinventados e o panorama atual na narrativa e na poesia.
2 - Fundamentação teórica
O trabalho com a literatura deve estar incorporado nas práticas cotidianas
da sala de aula, visto tratar-se de uma forma especifica de conhecimento.
A literatura não é cópia do real, nem puro exercício de linguagem, nem
mera fantasia dos sentidos do mundo e da história dos homens e vista de
maneira particular de compor o conhecimento é necessário reconhecer que sua
relação com o real é incompleta. Sendo que o plano da realidade pode ser
apropriado e transcrito pelo plano do imaginário como instância concretamente
formulada pela mediação dos signos verbais.
A literatura não deve ser trabalhada na sala de aula com o pretexto de
explorar conteúdos gramaticais e reproduzir histórias através de desenhos e
dramatizações. Esse tipo de trabalho empobrece o sentido do texto, podendo ser
considerado como desperdício.
A literatura é uma manifestação artística e cultural sendo que através da
produção literária conhecemos a visão de mundo do artista. Para entender uma
obra literária precisamos compreender o que o autor pensa sobre determinado
assunto e quais os recursos simbólicos utilizados por ele para transmitir sua
mensagem.
A obra literária é aberta, o aluno torna-se um co-autor á medida que
complementa o texto com suas leituras e experiências de vida, um texto literário
pode ser interpretado de várias maneiras devido às experiências de vida que
cada um possui.
Compete ao professor selecionar bons livros para leitura, devendo realizar
a exploração dos elementos estruturais da narrativa e a relação existente entre
conteúdos do texto escrito e as ilustrações. Deve-se despertar o interesse no
aluno para que perceba todos os artistas e profissionais envolvidos na produção
literária. Cabe também ao professor promover debates, solicitar argumentos e
orientar a reflexão.
O trabalho com a literatura infantil está centrado na discussão e reflexão
da obra lida ou ouvida. Devemos motivar os alunos a uma leitura prazerosa
evitando a reprodução de atividades gramaticais. Trabalhando a literatura infantil
através da exploração do texto em todos os níveis, estaremos mostrando que a
literatura ocupa um lugar importante e real na vida da criança.
Assim, serão trabalhados os assuntos: a História e características da
literatura infantil no Brasil e no mundo; a literatura infantil para crianças de 0 a 6
anos: aspectos lúdico e formativo; a importância da literatura para a aquisição da
linguagem oral e escrita; os clássicos infantis e as possibilidades de adaptações e
criações através da literatura.
3 - Objetivos
•
Compreender a importância da Literatura Infantil na formação da
criança leitora.
•
Reconhecer a importância da Literatura Infantil para aquisição e
desenvolvimento da linguagem oral e escrita.
•
Perceber o papel da Literatura Infantil em seu aspecto lúdico e
formativo em todas as faixas etárias.
•
Conhecer as diferentes metodologias que fundamentam as
práticas pedagógicas da Literatura Infantil.
•
Compreender que a Literatura integra-se às diversas formas de
expressão artística.
4 – Conteúdos
1º SEMESTRE
1- Contexto histórico da literatura infanto-juvenil:
Concepção de infância
Importância da literatura infantil juvenil para a aquisição da linguagem
oral e escrita
•
A linguagem e estilo na literatura infantil
•
Funções da literatura infantil:
a- estimular o desenvolvimento do letramento
b- preparar o futuro leitor
c- despertar o interesse pelo prazer de ler
•
Contexto histórico da literatura infantil:
1. Origem da literatura infantil:
a - origem remota: Roma e Grécia
b- origem oriental: China, Índia, Pérsia e Arábia
c - contribuição do folclore
•
Os clássicos da literatura e suas épocas:
1. Idade Média: séc. XV, XVII e XVIII: Swuift (Viagens de Gulliver),
Charles Perroult (Chapeuzinho Vermelho), Jacob e Wilhelm Grimm (O
sapateiro e os anõezinhos), Leiwis Garrol (Alice no País das Maravilhas),
Condessa de Segur (Memórias de um burro)
•
A literatura infantil no Brasil:
1. Histórico da literatura infantil no Brasil:
a - literatura através da narrativa oral – o mundo simbólico dos contos
de fadas
b- literatura escrita a partir do séc. XIX, seus principais precursores
(Alberto Figueiredo Pimentel, Armando Oliveira Barreto, Coelho Neto,
Olavo Bilac, Osório Duque Estrada) e iniciadores (Monteiro Lobato,
Cecília Meireles, Viriato Correia)
2 - A primeira leitura:
•
A leitura na sala de aula
•
A leitura e o espírito crítico
•
Análise crítica do livro literário: o que perceber e o que discutir
•
Intenção literária
•
O que relatar
Apreciação crítica:
•
•
Conversar com as crianças sobre o fundamental
•
Discutir a história
•
Discutir o ritmo
•
Discutir o começo e o fim da história
•
Discutir os personagens que compõem a história
1. Objetos do livro:
• Discutir a capa e a encadernação
• A paginação
• O tipo e tamanho das letras
• Formato dos livros
1. A biblioteca
−
A biblioteca numa classe
−
A gibiteca
−
A biblioteca para uso da escola toda
−
A biblioteca pública
−
A biblioteca particular
3 - Narrativa oral – o mundo simbólico dos contos de fadas:
−
A narração da história:
•
A conversa antes da história
•
O contador de histórias - explorando a história
•
Cuidados que contribuem para o êxito da narração
•
A duração da narrativa
•
Como lidar com as interrupções
•
A conversa depois da história
•
Atividades a partir da história:
Dramatização
Pantomima
Desenhos, recortes, modelagens e dobraduras.
Criação de textos orais e escritos
Brincadeiras
Construção de maquetes
A música complementa a narrativa
1. Formas de apresentação das histórias:
•
Simples narrativa
•
Com livro
•
Com gravuras
•
Com flanelógrafo
•
Com desenhos
•
Com interferência do narrador e dos ouvintes
1. Dinâmicas utilizadas na contação de histórias:
1.
1.
A criança como protagonista
2.
Auto-biografias
3.
O boneco contador de história
4.
Caixa surpresa
5.
Binômio fantástico
6.
O cineminha
7.
Confecção de livros
8.
Dramatização
9.
Fantoches
10.
Novelo de lã
11.
Máscaras
12.
Marionetes
13.
Varal poético
14.
Teatro de sombras
15.
Teatro de varas
Conhecer e interpretar as diferentes correntes literárias:
•
Os projetos de Literatura Infantil na escola e o incentivo do
professor à literatura
•
A Literatura Infantil no teatro, no cinema, na música, na
televisão.
•
A poesia e a criança
1. O mundo simbólico dos contos de fadas:
Os Contos de Fadas: origens, imagens e a alma humana
A importância dos contos de fadas
Pedagogia: a imaginação das crianças
A tradição oral e os contos atuais
Estudo de um conto
Os contos de fadas como instrumento pedagógico
Como se fazem as marionetes
Como se encena um conto
Como se cria uma atmosfera propícia à escuta do conto
Como se conta um conto
4 – A importância do contador de histórias; universo da poesia para crianças:
Cecília Meireles e Sidonio Muralha e outros:
1. A importância do contador de histórias
1. A importância da história para a criança
2. Escolha da história: Que história contar? Como contar a história?
3. Indicadores que possibilitam a escolha: faixa etária e interesses
4. Contando história para quem não sabe ler
5. História sem texto escrito e suas possibilidades
6. A importância da história sem texto para a criança
7. Estudo da história infantil: estrutura da narrativa
2. O universo da poesia para crianças:
•
Como a poesia é considerada
•
Brincando com as palavras - as rimas:
a poesia e as sensações
a poesia e os sonhos
a poesia e as emoções
a poesia e a vivencia infantil
a poesia narrativa
a poesia poética
como trabalhar poesia com as crianças
Poesias de Cecília Meireles:
•
Biografia
Cronologia
Contexto
Crítica
Obras
76 Poesias de Sidonio Muralha:
Biografia
Cronologia
Contexto
Crítica
Obras
2º SEMESTRE
5 - Monteiro Lobato: realidade e imaginário:
1. Monteiro Lobato - o escritor da criança:
•
Biografia
•
Cronologia
•
Contexto
•
Crítica
•
Obras
2. Aspectos morfológicos da obra infanto-juvenil de Monteiro Lobato
3. Tipos de obras em Monteiro Lobato:
•
recreativa
•
didática
6 - A formação do conceito de infância no educador: Lygia Bojunga Nunes; Ana
Maria Machado e outros:
1. A formação do conceito de infância no educador
•
Conceito sobre infância: a criança na sua integralidade
•
Infância e produção cultural
•
A cultura da infância e a infância na cultura
• As diferentes linguagens: artes plásticas, música, literatura, teatro,
cinema, corpo e movimento na educação da criança
aA literatura infantil para crianças de 0 a 6 anos: aspectos lúdicos e
formativos
b-
A Literatura nas diversas faixas etárias
c-
Lygia Bojunga Nunes:
cxlvii) Biografia
cxlviii)Cronologia
cxlix) Contexto
cl)
Crítica
cli)
Obras
1. Ana Maria Machado:
Biografia
Cronologia
Contexto
Crítica
Obras
7 - Natureza: mito poética na infância da humanidade e na infância do homem
1. A evolução do mito
2. O mito e a literatura
3. A narrativa mítica
4. O mito na ficção contemporânea:
Mielietinsky e a poética da mitologização
Todorov e a literatura fantástica
1. Ressonâncias do mito na literatura contemporânea: Clarice Lispector e
a via crucis humana
8 - Os clássicos reinventados e o panorama atual na narrativa e na poesia:
•
Clássicos Infantis, possibilidade de adaptações e criações.
•
Construção da biblioteca e da gibiteca
•
Adaptações, criações e apresentações de obras de literatura infantil com
planejamento de atividades em sala de aula a partir de vídeos, livros e
textos.
5 - Metodologia
A disciplina Literatura Infantil será trabalhada de forma dialética, através
da interação com obras infantis em diversos gêneros literários.
Na práxis enfatizar-se-á a dramatização e a confecção de materiais
alternativos para a exploração da literatura.
A fundamentação teórico-metodológica
pedagógico da literatura infantil.
embasara
todo
o
trabalho
6 - Avaliação
A avaliação se dará através das relações teóricas-práticas estabelecidas
através das quais o aluno vai demonstrando domínio do conteúdo trabalhado,
devendo ser avaliado progressivamente através da sua participação individual,
exposição de idéias coerentes, fluência da fala, participação organizada,
desembaraço e a consistência argumentativa.
O importante é não perder de vista a função diagnóstica da avaliação, ou
seja, ela deve ser usada como subsídio para revisão do processo ensino
aprendizagem, como instrumento de diagnóstico do próprio trabalho do
professor.
Serão utilizadas diversas estratégias como: participação ativa em sala de aula,
elaboração de atividades, registros escritos, relatórios, mini-aulas, representação
teatral e provas bimestrais .
7 - Bibliografia
ABRAMOVICH, F. Literatura infantil: gostosuras e bobices. São Paulo: Ed.
Scipione, 2004
ASSMAN, J. ( org ) Literatura e alfabetização: do plano do choro ao plano
da ação. Porto Alegre: Artmed, 2001.
ARROYO, L. Literatura infantil brasileira. São Paulo: Ed. Melhoramentos, 1968
BELINE, A. H. C. Trabalhando com a descrição. São Paulo: Ática, 1994.
BERALDO, A. Trabalhando com a poesia . São Paulo: Ática, 1990, v. 1 e 2.
BORDINI, M. da G. Poesia infantil. São Paulo: Ática, 1991.
CADEMORTONI, L. O que é literatura infantil. São Paulo: Brasiliense, 1995.
CARVALHO, M. Guia prático do alfabetizador. São Paulo: Ática, 1998.
CASSIRER, E. Linguagem e mito. São Paulo: Perspectiva, 1985.
CIRNE, M. A explosão criativa dos quadrinhos-. Petrópolis: Vozes, 1977.
COELHO, N. N. O conto de fadas. São Paulo: Ática, 1991.
DURAND, G. As estruturas antropológicas do imaginário. São Paulo: Martins
Fontes, 1997.
ELIADE, M. Mito e realidade. São Paulo: Perspectiva, 1978.
FARACO, C. A. Trabalhando com a narrativa. São Paulo: Ática, 1996.
KEDE, S. S. Personagens da literatura infanto-juvenil. São Paulo: 1994.
KLEIMAN, A. B. Oficina de Leitura. Campinas Ponte/Unicamp, 1993.
LAJOLO, M. e ZILBERMAN R.. Literatura infantil brasileira: história &
histórias. São Paulo: Ática. 1984
LISPECTOR, C. O primeiro beijo e outros contos. São Paulo: Ática, 1997.
LÉVI-STRAUSS, C. Antropologia estrutural. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro,
1996.
___. Antropologia estrutural dois. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1993.
MACHADO, l. A . Literatura e redução: os gêneros literários e a tradição
oral. São Paulo; Scipione, 1984
MIELIETINSKY, E. M. A poética do mito. Rio de Janeiro: Forense Universitária,
1987.
PINTO, J. B. Contos de literatura infantil para os alunos do 3° ano Normal.
São Paulo: FTD, 1967.
ROCCO, M. T. Literatura/ensino: uma problemática. São Paulo: Ática, 1995.
SILVA, E. T. da . A produção literária na escola: pesquisas e propostas. São
Paulo : Ática.
TODOROV, T. Introdução à literatura fantástica. São Paulo: Perspectiva, 1975.
YUNES, E. e PONDE, G. Leitura e leitores da literatura infantil. São Paulo:
FTD, 1989.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES SUBSEQUENTE
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO
1 – Ementa
Organização do Sistema Escolar Brasileiro; Aspectos Legais, níveis e
modalidades de ensino; Elementos teóricos-metodológicos para análise de
Políticas Públicas: nacional, estadual e municipal; Políticas para a Educação
Básica; Análise da política educacional para a Educação Básica - Nacional,
Estadual e Municipal ; Apresentação e análise das Diretrizes Curriculares
Nacionais de Educação; Apresentação e análise crítica dos Parâmetros
Curriculares e Temas Transversais; Financiamento educacional no Brasil;
Fundamentos teórico - metodológicos do Trabalho docente na Educação Básica;
O trabalho pedagógico como princípio articulador da ação pedagógica; O
trabalho pedagógico na Educação Infantil e Anos Iniciais; Os paradigmas
educacionais e sua prática pedagógica; Planejamento da ação educativa:
concepções de currículo e ensino, o currículo e a organização do trabalho
escolar.
2 – Fundamentação teórica
Considerando as exigências atribuídas aos professores em relação à
educação escolar no contexto da sociedade contemporânea, é de extrema
importância subsidiar a formação dos docentes, de forma qualitativa em todos os
níveis de escolaridade; educação básica,( incluindo a educação infantil, ensino
fundamental e médio) e a educação superior, assim como, a educação de adultos
e educação profissional. Cujo propósito é compreender a organização dos saberes
pedagógicos que envolvem o sistema escolar.
Portanto é indispensável que o professor compreenda as novas diretrizes
curriculares e as transformações introduzidas no sistema nacional de ensino, pela
Lei 9.394/96, no sentido de perceber seus avanços e recuos com o compromisso
de intervir na realidade educacional através do processo ensino-aprendizagem.
Núcleo básico do trabalho docente social, no qual os professores exercem papel
imprescindível no processo de mudança social.
Segundo Libâneo (et all p. 14), “o desafio é educar as crianças e os jovens,
proporcionando-lhes um desenvolvimento humano, cultural, científico e
tecnológico, de modo que adquiram condições de enfrentar as exigências do
mundo contemporâneo”.
Nesta perspectiva o educador “deve enfrentar os desafios de situações de
ensino. O profissional da educação precisa de competência do conhecimento,
sensibilidade ética e de consciência política”.(2003, p.17), cujo objetivo é a
valorização do trabalho docente, o que implica oferecer aos professores
condições de análise crítica do contexto de que se realiza a sua prática
educativa.
Em síntese, cabe aos professores situarem o sistema escolar brasileiro no
contexto das formações transcorridas na sociedade. Portanto, faz-se necessário
conhecer e analisar as políticas educacionais, as reformas do ensino e os planos
e diretrizes, tendo como foco a construção da escola pública, conhecimento da
estrutura, organização do ensino brasileiro e da escola, desenvolvendo
competências e compromissos para atuarem de forma eficiente e participativa
nas práticas de organização e de gestão da escola e nas transformações, sempre
a prática é intencionada pela teoria.
Assim a disciplina tratará da: Organização do Sistema Escolar Brasileiro;
Aspectos Legais, níveis e modalidades de ensino; Elementos teóricosmetodológicos para análise de Políticas Públicas: nacional, estadual e municipal;
Políticas para a Educação Básica; Análise da política educacional para a
Educação Básica - Nacional, Estadual e Municipal ; Apresentação e análise das
Diretrizes Curriculares Nacionais de Educação; Apresentação e análise crítica
dos Parâmetros Curriculares e Temas Transversais; Financiamento educacional
no Brasil; Fundamentos teórico - metodológicos do Trabalho docente na
Educação Básica; O trabalho pedagógico como princípio articulador da ação
pedagógica; O trabalho pedagógico na Educação Infantil e Anos Iniciais; Os
paradigmas educacionais e sua prática pedagógica; Planejamento da ação
educativa: concepções de currículo e ensino, o currículo e a organização do
trabalho escolar
3 - Objetivos
•
Refletir criticamente sobre o trabalho pedagógico na educação
básica.
•
Refletir sobre o papel dos PCNs e temas transversais nas diversas
áreas de conhecimento.
•
Analisar as políticas educacionais, as reformas de ensino, os planos
e diretrizes, tendo como foco a construção da escola pública brasileira.
•
Conhecer a estrutura e a organização do ensino brasileiro.
•
Analisar as políticas de organização e de gestão da escola numa
abordagem teórico-prática.
•
Analisar as relações entre a organização social
organização do trabalho pedagógico.
do trabalho e a
•
Compreender as questões fundamentais da organização do trabalho
pedagógico na escola e na sala de aula.
•
Reconhecer a importância do planejamento da ação educativa, bem
como os fatores que o constituem.
•
Perceber o papel do Projeto Político Pedagógico na efetivação do
trabalho coletivo da escola.
4 – Conteúdos
1º SEMESTRE
1 - Organização do Sistema Escolar Brasileiro
kk -
Fundamentação jurídica e legal
ll - Situação do sistema escolar brasileiro no contexto das transformações
em curso na sociedade contemporânea
mm Os aspectos sóciopolíticos, históricos, legais,
curriculares que subsidiam o sistema escolar brasileiro atual.
pedagógico-
nn As transformações técnico-científicas, econômicas e políticas do
sistema escolar brasileiro
2 - Aspectos legais, níveis e modalidades de ensino
•
Relações entre sistema de ensino e outros sistemas sociais
•
Forma de organização dos sistemas de acordo com a LDBEN:
1. Sistema federal de ensino;
2. Sistema estadual de ensino;
3. Sistema municipal de ensino
Níveis e modalidades de educação e ensino:
•
Educação básica;
1. Educação superior
3 - Elementos teórico-metodológicos para análise de Políticas Públicas: nacional,
estadual e municipal
Os resultados obtidos pela política, considerando o alcance ou não das
metas propostas.
A coerência entre os objetivos e metas propostos em relação aos
programas, projetos e ações desenvolvidas.
A perspectiva político-social que fundamenta as propostas da política
(objetivos, metas, programas, projetos e ações)
O processo de tomada de decisão
A extensão da ação política
O papel dos movimentos sociais e dos programas políticos do país
4 - Políticas para a Educação Básica
• Impactos e perspectivas da revolução tecnológicas, da globalização e
do neoliberalismo no campo da educação
•
As ações políticas e os processos de organização das demandas sociais
•
O compromisso social e ético dos professores
5 - Análise da política educacional para a Educação Básica: nacional, estadual e
municipal
•
Centralização e descentralização na organização da educação brasileira
•
O debate da qualidade e quantidade na educação brasileira
• O embate entre defensores da escola pública e privatista na educação
brasileira
• Objetivos para uma educação pública de qualidade diante dos desafios da
sociedade contemporânea
6 - Apresentação e análise das Diretrizes Curriculares Nacionais de Educação
•
O plano político-institucional e a questão curricular
•
As Diretrizes Curriculares Nacionais para o ensino fundamental (DCNs)
1. A exposição de motivos das DCNs;
2. Função deliberativa da Câmara de Educação Básica sobre
DCNs;
as
3. As DCNs como linhas gerais de ação
•
A disputa de competências
• Compromisso com a formação básica comum, a construção da
cidadania e o respeito à diversidade cultural.
2º SEMESTRE
7 - Apresentação e análise crítica dos Parâmetros Curriculares e Temas
Transversais
−
Mudança de focos educacionais:
• Educação centrada em conteúdos disciplinares (conteudocêntrica)
para o enfoque no desenvolvimento de competências e habilidades
• Educação centrada no ensino (didatocêntrica) para o enfoque na
aprendizagem
• Educação centrada no professor (magistrocêntrica) para o enfoque
principal no aluno
• Educação como processo passivo para o aluno para a ser algo no
qual ele participa ativamente
• Introdução da metodologia de projetos de aprendizagem como
condição "sine qua non" para uma educação competente e autônoma
8 - Financiamento educacional no Brasil
Programas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação:
1. Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE)
2. Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE)
3. Programa Nacional Biblioteca na Escola (PNBE)
4. Programa Nacional do Livro Didático (PNLD)
5. Programa Nacional de Saúde Escolar (PNSE)
6. Programa Nacional de Transporte Escolar (PNTE)
Os impostos e a educação
Receita financeira e orçamento da União, Estados e Municípios:
critérios para o orçamento, divisão dos recursos e gastos, controle dos
recursos
A Lei do Fundeb (Fundef)
9 - Fundamentos teóricos - metodológicos do trabalho docente na Educação
Básica
• O papel dos profissionais do magistério e dos movimentos associativos
na organização do sistema de ensino e na organização escolar
• Os profissionais do ensino, as competências profissionais e as
características da carreira:
1. Formação dos profissionais do ensino;
2. Magistério e especialistas;
3. Organização da profissão;
4. Profissionalização;
5. Carreira
6. Educação à distância e formação docente
• As concepções pedagógicas na prática escolar da Educação Infantil e
do Ensino Fundamental
10 - O trabalho pedagógico como princípio articulador da ação pedagógica
−
A concretização das Políticas Educacionais na Unidade Escolar
−
Os conceitos de organização, gestão, direção e cultura organizacional
−
Conceito de gestão democrática e de gestão escolar
−
A gestão participativa: autonomia e participação pedagógica
−
A administração da escola face à legislação
−
A direção como princípio e atributo da gestão democrática: a gestão
participativa
−
Princípios e características da gestão escolar participativa
−
As áreas de atuação da organização e da gestão escolar para melhor
aprendizagem dos alunos:
O planejamento e o projeto pedagógico-curricular
A organização e o desenvolvimento do currículo
A organização e o desenvolvimento do ensino
•
O relacionamento da escola com a comunidade
•
As práticas de gestão:
Ações de natureza técnico-administrativa;
Ações de natureza pedagógico-curricular
11 – O trabalho pedagógico na Educação Infantil e Anos Iniciais
O trabalho pedagógico na educação básica: diferentes níveis e
modalidades de ensino
O papel do professor na sala de aula
Fundamentos da prática educativa
O processo de ensino-aprendizagem e sua implicações para a prática
educativa
Interdisciplinaridade, transversalidade e projetos
Disciplina escolar:
Conceito de disciplina;
Visão geral das causas da indisciplina;
A questão da postura do educador;
Construção da disciplina consciente e ativa em sala de aula e
na escola;
Superação da Pedagogia do “prêmio-castigo”;
Participação consciente, ativa e coletiva;
Formas de mediação na construção da disciplina por parte do
professor, da escola, dos alunos, da família e da sociedade
1. Problemas existentes na educação
12 - Os paradigmas educacionais e sua prática pedagógica
−
Análise crítica da prática pedagógica no Projeto Pedagógico
clii)
O projeto político pedagógico e o trabalho coletivo da escola;
cliii)
O projeto político pedagógico e o conselho escolar
13 - Planejamento da ação educativa: concepções de currículo e ensino, o
currículo e a organização do trabalho escolar
−
−
Planejamento da ação educativa:
•
A importância do planejamento;
•
Planejamento: instrumento de ação educativa;
•
Escola: espaço de inter-ações;
•
O processo ensino-aprendizagem;
•
A aula como forma de organização do ensino;
•
A importância do conteúdo: critérios de seleção e organização
Avaliação escolar:
77 Definição de avaliação;
78 Características da avaliação escolar;
79 A avaliação na prática escolar;
80 A avaliação como articulador do trabalho pedagógico;
81 A avaliação da aprendizagem: funções e parâmetros;
82 Alguns procedimentos essenciais na elaboração de um projeto de
avaliação do rendimento escolar;
83 Avaliação do rendimento escolar e retenção;
84 A avaliação e os mecanismos intra-escolares de seleção e exclusão:
recuperação, reprovação e evasão;
85 Processo de avaliação na educação infantil e no ensino fundamental;
86 Instrumentos de medida e avaliação usados na educação infantil e no
ensino fundamental;
−
O currículo e a organização do trabalho escolar:
•
Definição de currículo;
•
Dimensões do currículo;
•
Organização curricular da escola;
•
Paradigmas curriculares e modalidade de ensino;
•
O currículo na Educação no Estado do Paraná
5 - Metodologia
A disciplina Organização do Trabalho Pedagógico desenvolver-se-á com
aulas teóricas e práticas, visando o estudo de pressupostos referente à estrutura
e o funcionamento da Educação Básica.
As aulas serão desenvolvidas com diversos procedimentos didáticos,
objetivando a interação professor, alunos e conhecimento: aulas expositivas
dialogadas, seminários, filmes, debates coletivos, estudo de textos e artigos,
pesquisa, palestras, entrevistas.
6 - Avaliação
A avaliação será num processo diagnóstico e contínuo, levando em
consideração as discussões e reflexões sobre os temas trabalhados.
Para tanto serão utilizados instrumentos e técnicas diversificadas como:
trabalhos em grupo e individual, pesquisa bibliográfica e de campo,
apresentações, seminários, vídeos, dramatizações, portfólios, para análise crítica
sobre as temáticas abordadas, participação social, provas bimestrais.
O processo de avaliação será através do feedback constante, para a
retomada de conceitos e a realimentação do processo educativo, para uma
práxis mais consciente com a qualidade na educação, tendo o professor como
agente responsável pela transformação social.
“Segundo DEMO, 2002” seria ingênuo pensar que a avaliação é apenas um
processo técnico. Ela é também uma questão política. Aliar pode constituir um
exercício autoritário do poder de julgar ou, ao contrário, pode constituir um
processo e um projeto em que o avaliador e o avaliando buscam e sofrem uma
mudança qualitativa. “É nesta segunda prática da avaliação que podemos
encontrar o que uns chamam de avaliação emancipadora e que, na falta de
melhor expressão, eu chamaria de concepção dialética de avaliação.”
7 – Bibliografia
BAQUERO, R. Vygotski e a aprendizagem escolar.
Médicas, 1998.
Porto Alegre: Artes
CARNOY, M. e CASTRO, C. M. Como anda a reforma educativa na América
Latina. Rio de Janeiro. FGV, Ed., 1997.
CASTRO, C. M. Educação Brasileira: consertos e remendos. RJ: Rocco, 1994.
CAVALCANTI, L. de S. Geografia, escola e construção de conhecimentos.
Campinas: Papirus, 1998.
CORAZZA, S. M. Tema gerador: concepção e práticas. Ijuí: Unijuí, 1992.
_____. Manifesto por uma dialética. Contexto e Educação, Ijuí, v. 6, n. 22,
p. 83-99, abr./jun. 1991.
CORTELLA, M. S. A escola e o conhecimento: fundamentos epistemológicos
e políticos. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2001.
DANIELS, H. Vigotsky e a pedagogia. São Paulo: Loyola, 2003.
DEMO, P. Avaliação qualitativa. Editora Autores Associados. São Paulo. 1995.
DEPRESBITERIS, L. O desafio da Avaliação da Aprendizagem:
Fundamentos de uma proposta inovadora, Ed. EPU, 1989.
Dos
DUARTE, N. Educação escolar, teoria do cotidiano e a escola de Vigotski.
Campinas: Autores Associados, 1996.
ESTEBAN, M. T. (Org), Avaliação: Uma Prática em Busca de Novos Sentidos,
DP&A, 1999.
EYNG, A. M. (org.). Planejamento e gestão educacional numa perspectiva
sistêmica. Curitiba: Champagnat, 2002.
FERREIRA, N. S. C.; AGUIAR, M. Â. da S (org.). Gestão da educação: impasses,
perspectivas e compromissos. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2001.
FLESHNER, E. A. Psicologia da aprendizagem e da aplicação de alguns
conceitos de física. In: LURIA, A. R.; LEONTIEV A.; VIGOTSKY L. S et al.
Psicologia e pedagogia II: investigações experimentais sobre problemas
didáticos específicos. Lisboa: Estampa 1977.
FONTANA, R. ;
Atual, 1997.
CRUZ, N. Psicologia e trabalho pedagógico. São Paulo:
FONTANA, R. A. Ação: mediação pedagógica na sala de aula. Campinas:
Autores Associados, 1996.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes
educativa. 29. Ed. São Paulo. Paz e Terra, 2004.
necessários
à
prática
_____. Pedagogia do oprimido. 5.ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978.
GAMA, Z. J. Avaliação na escola de 2º grau. Campinas, SP, 1993.
GASPARIN, J. L. Uma didática para a pedagogia histórico - crítica. 3. ed.
Campinas: Autores Associados, 2005.
GENTILI, P. e SILVA; T. T. Neoliberalismo, qualidade total e educação: visões
críticas. Petrópolis Vozes, 1995.
GIROUX, H. A. A Disneyzação da Cultura Infantil In: SILVA, Tomaz Tadeu &
LEONTIEV, A. et al. Psicologia e pedagogia: bases psicológicas da
aprendizagem e do desenvolvimento. São Paulo: Centauro, 2003.
LEONTIEV, A. Inter-relação entre noções novas e noções adquiridas
anteriormente. In: LURIA, A. R.; LEONTIEV, A.; VIGOTSKY L. S.
Et al.
Psicologia e pedagogia II: investigações experimentais sobre problemas
didáticos específicos. Lisboa: Ed. Estampa 1977.
LIBÂNEO, J. C. Organização e gestão da escola: teoria e prática. Goiânia:
Alternativa, 2001.
LIBÂNEO, José Carlos; de Oliveira; FERREIRA, João; TOSCHI, Mirza Seabra.
Educação Escolar: políticas, estrutura e organização-Cortez 3ª edição.
MASETTO, M. T. Mediação pedagógica e o uso da tecnologia. In: MORAN, J.
M.; MASETTO, M. T.; BEHRENS, M. A. Novas tecnologias e mediação
pedagógica. Campinas: Papirus, 2000.
MELLO, G. N. de. Parecer CEB n° 15/98. Conselho Nacional de Educação.
Câmara de Educação Básica. Brasília, 1998.
MENDA, L. e MEDIANO Z. (Coord.). Avaliação na escola de 1° grau: uma
análise sociológica. 2ª ed. Campinas SP, Papirus 1994.
MINGUET, P. A. (org.). A construção do conhecimento na educação. Porto
Alegre: Artmed, 1998.
MOREIRA (Org.). Territórios Contestados: o currículo os novos mapas
polítcos e culturais. Petrópolis. RJ. Vozes. 1995
MOREIRA, A. F. B. & SILVA, T. T. (org.) Currículo, cultura e sociedade. São
Paulo. Cortez. 1994.
MORIN, E. A cabeça bem feita: repensar a reforma, reformar o pensamento.
8. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.
_____. Os sete saberes necessários à educação do futuro. 9. ed. São
Paulo: Cortez, Brasília: UNESCO, 2004.
MOTTA, F. C. P. Organização e poder: empresa, Estado e escola. São Paulo:
FEUSP, Tese de Livre-Docência, 1995.
______. Aplicações de Vygotsky à educação matemática. Campinas:
Papirus, 1997.
NATADZE, R. G. A aprendizagem dos conceitos científicos na escola. In: LURIA,
A. R.; LEONTIEV A.; VIGOTSKY. L. S. et al . Psicologia e pedagogia II:
investigações experimentais sobre problemas didáticos específicos. Lisboa: Ed.
Estampa 1977.
NATADZE, R. G. A aprendizagem dos conceitos científicos na escola. In: LURIA,
A. R.;
NOVOA, A. As organizações escolares em análise. Lisboa: Dom Quixote,
1992.
OLIVEIRA, D. O. (org). Gestão democrática da educação. Petrópolis: Vozes,
1997.
OLIVEIRA, R.P. & CATANI A M. Constituições
Educação. São Paulo; Cortez Editora, 1993.
Estaduais Brasileiras e
PALANGANA, I. C. Desenvolvimento e aprendizagem em
Vygotsky: a relevância do social. São Paulo: Plexus, 1994.
Piaget
e
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.
Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo básico para a escola
pública do Paraná. Curitiba: SEED/DEPG, 1992.
______. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.
Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo básico para a escola
pública do Paraná. Curitiba: SEED/DEPG, 1992.
PARO, V. H. Gestão Democrática da Escola Pública. São Paulo: Ática, 1997.
REGO, T. C. Vygotsky: uma perspectiva histórico-cultural da educação.
Petrópolis: Vozes, 1995.
REIG, D.; GRADOLÍ, L. A construção humana através da zona de
desenvolvimento potencial: L. S. Vygotsky.
In: MINGUET, P. A. (org.) A
construção do conhecimento na educação. Porto Alegre: Artmed, 1998.
RIBEIRO, V. M. B. A construção do conhecimento, o currículo e a escola
básica. In: Em Aberto. Brasília: ano 12. n°58, , abr/jun.1993.
SANTANA, l. M. Por que avaliar? Como avaliar? - critérios e instrumentos.
Petrópolis; Vozes, 1995.
SARMENTO, D. C. (Org) Discurso e a Prática da Avaliação na Escola. Editora
Pontes, 1997.
SAUL. A. M. Avaliação emancipatória. Desafio à teoria e a prática de
avaliação e reformulação curricular. São Paulo: Cortez. Autores Associados.
1988.
SAVIANI, D. Escola e democracia. 32. Ed. São Paulo: Cortez/Autores
Associados. 1999.
_____. Saber escolar, currículo e didática: problemas da unidade
conteúdo/método no processo pedagógico Campinas/SP Autores Associados,
1994.
SEED. Avaliação, sociedade e escola. Fundamentos para reflexão. Curitiba,
1976.
SILVA, L. E. da. Analise do documento "Parâmetros curriculares nacionais" In:
Reestruturação curricular: novos mapas culturais, novas perspectivas
educacionais. Porto Alegre. Sulina. 1996.
SILVA, T. T. da. Os novos mapas culturais e o lugar do currículo numa paisagem
pós-moderna. ln: Entidades Terminais Vozes, Petrópolis: RJ, 1996.
SMOLKA, A. L.; GÓES, M. C. R. de. A linguagem e o outro no espaço
escolar: Vygotsky e a construção do conhecimento. 5. ed. Campinas: Papirus,
1996.
SNYDERS, G. A alegria na escola. São Paulo: Manole, 1988.
SOUZA. C. P. de & outros. Avaliação do rendimento escolar. Campinas:
Papirus,1991.
TEIXEIRA, E. Vigotski e o pensamento dialético: uma introdução aos
fundamentos filosóficos da psicologia histórico-cultural. Pato Branco: FADEP,
2005.
VASCONCELLOS, C. dos S. Construção do conhecimento em sala de aula.
São Paulo: Libertad, 1993.
_____. Planejamento: projeto de ensino - aprendizagem e projeto político pedagógico. São Paulo: Libertad, 2002.
VASCONCELLOS, C.; RAMOS, V. M. de; VALSINER, J. Perspectiva coconstrutivista na psicologia e na educação. Porto Alegre: Artes Médicas,
1995.
VEIGA, I. P. A. A construção da didática numa perspectiva histórica crítica de educação - estudo introdutório. In: OLIVERIA, M. R. N. S. (org.).
Didática: ruptura, compromisso e pesquisa. Campinas: Papirus, 1993.
VIGOTSKI, L. S. A construção do pensamento e da linguagem. São Paulo:
Martins Fontes, 2001a.
______. Psicologia pedagógica. São Paulo: Martins Fontes, 2001b.
______. Obras escogidas II.
Distribuciones, 1993.
Madrid: Centro de Publicaciones del MEC/Visor
_____. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
_____. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1989.
WACHOWICZ, L. A. O método dialético na didática. Campinas: Papirus, 1989.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES SUBSEQUENTE
TRABALHO PEDAGÓGICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
1 – Ementa
Os processos de desenvolvimento, aprendizagem e desenvolvimento
integral da criança de 0 a 6 anos - afetividade, corporeidade, sexualidade;
Concepção de desenvolvimento humano como processo recíproco e conjunto: o
papel
das
interações
(adulto/criança
e
criança/criança);
Articulação
cuidado/educação; Concepções de tempo e espaço nas instituições de Educação
Infantil; O jogo, o brinquedo e a brincadeira na Educação Infantil; Linguagem,
interações e constituição da subjetividade da criança; Relações entre família e
instituição de Educação Infantil; A educação inclusiva na Educação Infantil;
Especificidades em relação à organização e gestão do processo educativo - o
trabalho pedagógico na Educação Infantil: concepção de educação,
planejamento, organização curricular, gestão, avaliação; Relações entre público
e privado; Gestão democrática, autonomia, descentralização; Políticas públicas e
financiamento da Educação Infantil e suas implicações para organização do
trabalho pedagógico; Propostas pedagógicas para a Educação Infantil;
Legislação, demais documentos normativos e documentos de apoio, de âmbito
federal (MEC e CNE), estadual (SEED e CEE) e local (sistemas municipais), para a
organização do trabalho na Educação Infantil: contexto de elaboração,
interpretações e implicações para as instituições.
2- Fundamentação teórica
Entendemos que o espaço pedagógico da educação infantil deve ser
democrático, e para tanto, deve estar organizado para atender as necessidades
fundamentais das crianças de 0 a 6 anos, enfocando sua dimensão política para
que o desenvolvimento e a aprendizagem infantil possam experimentar um
acelerado ritmo na construção do conhecimento. Trata-se de tentar intervir para
a superação de concepções reducionistas do papel da educação infantil,
buscando construir uma nova escola aberta aos olhares curiosos das crianças.
A presente proposta expressa uma concepção que entende a educação
infantil como espaço de apropriação do conhecimento, oportunizando as
discussões de “como”, “porque”, e “o que” fazer na construção de uma prática
pedagógica transformadora, bens como uma análise das propostas políticas,
empenhadas em democratizar o acesso aos bens culturais.
Assim será trabalhado nesta disciplina os seguintes conteúdos: Os
processos de desenvolvimento, aprendizagem e desenvolvimento integral da
criança de 0 a 6 anos - afetividade, corporeidade, sexualidade. Concepção de
desenvolvimento humano como processo recíproco e conjunto: o papel das
interações (adulto/criança e criança/criança). Articulação cuidado/educação.
Concepções de tempo e espaço nas instituições de E.I. O jogo, o brinquedo e a
brincadeira na E.I. Linguagem, interações e constituição da subjetividade da
criança. Relações entre família e instituição de E.I. A educação inclusiva na E.I.
Especificidades em relação à organização e gestão do processo educativo: o
trabalho pedagógico na E.I.: concepção de educação, planejamento, organização
curricular, gestão, avaliação. Relações entre público e privado. Gestão
democrática, autonomia, descentralização. Políticas públicas e financiamento da
EI e suas implicações para organização do trabalho pedagógico. Propostas
pedagógicas para a E.I. Legislação, demais documentos normativos e
documentos de apoio, de âmbito federal (MEC e CNE), estadual (SEED e CEE) e
local (sistemas municipais), para a organização do trabalho na EI: contexto de
elaboração, interpretações e implicações para as instituições.
3 - Objetivos
Compreender a necessidade do Trabalho Pedagógico na Educação
Infantil como prioridade para a garantia do acesso aos conhecimentos à
clientela deste nível de ensino, de forma qualitativa.
Subsidiar a fundamentação teórico-metodológica propiciando recursos
pedagógicos necessários à práxis.
Reconhecer a importância do trabalho coletivo no ambiente escolar.
Compreender o processo na educação infantil, detectando suas
características próprias.
4 – Conteúdos
1º SEMESTRE
1 - Os processos de desenvolvimento, aprendizagem e desenvolvimento integral
da criança de 0 a 6 anos - afetividade, corporeidade, sexualidade
•
Afetividade
1. Conceito de afetividade
2. Importância da afetividade no desenvolvimento infantil: o toque, o
carinho, a atenção, as relações de interação e mediação entre o
professor e o aluno.
3. As relações de mediação feitas pelo professor durante as atividades
pedagógicas: sentimentos de acolhimento, simpatia, respeito e
apreciação, além de compreensão, aceitação e valorização do outro
4. Sentimentos marcantes na relação do aluno que afetam a sua autoimagem: a aturonomia, a confiança em suas capacidades e decisões.
5. Condições afetivas que contribuem para o estabelecimento de
vínculos positivos entre o aluno e o conteúdo escolar.
6. Atuação do professor em sala de aula: interligação com os
momentos de afeto, educar e cuidar
7. Compreensão dos termos “cuidar” e educar” na Educação Infantil
8. Trabalhando com a afetividade infantil: ciúmes, birra, mordidas,
limites.
•
Corporeidade
Conceito de corporeidade: identificação dos paradigmas científicos
e filosóficos que influenciam as diversas concepções de corpo
Estudo das contribuições das teorias da Corporeidade aos desafios
da educação e da produção do conhecimento
Vivências lúdicas visando a consciência corporal:
•
1.
motricidade fina
2.
motricidade global
3.
equilíbrio
4.
esquema corporal
5.
organização espacial
6.
organização temporal
7.
lateralidade
Sexualidade
1. Conceito
ligado ao sentimento,
comportamento e desenvolvimento sexual das crianças
de
sexualidade
infantil
2. Primeiro ano de vida: estágio de dependência, oralidade e primeiras relações
objetais
3. Segundo e terceiro ano de vida: estágio do controle corporal, da analidade,
do desenvolvimento da linguagem
4. Terceiro e quarto ano de vida: independência, idade da rebeldia, fase fálicoedípica
5. Quinto a sétimo ano de vida: idade pré-escolar, início do período de latência.
2 - Concepção de desenvolvimento humano como processo recíproco e conjunto:
o papel das interações (adulto/criança e criança/criança)
1. Como se desenvolvem e aprendem as crianças da etapa de educação
infantil
a - Como ocorrem o processo de desenvolvimento? E, que consiste?
b - Qual é o papel da herança no decorrer do desenvolvimento?
c - Que relações podemos estabelecer entre o desenvolvimento e a
aprendizagem?
d - Como as crianças aprendem?
A experiência com os objetos
A experiência com as situações
Os prêmios e os castigos
A imitação
A aprendizagem por meio da criação de andaimes e a
aprendizagem compartilhada
A brincadeira: espaço de aprendizagem, de imaginação e de
reinvenção da realidade
2. O desenvolvimento cultural da criança: a transformação do biológico e
social
Conceito científico de desenvolvimento infantil
•
•
A concepção histórico-cultural do desenvolvimento infantil
•
As características evolutivas:
As capacidades motoras: o primeiro ano de vida; do
segundo ao sexto ano de vida
as capacidades cognitivas: do nascimento até um ano e
meio ou dois anos; dos dois anos aos seis anos
as capacidades de relação com as outras pessoas e de
equilíbrio pessoal: do nascimento até os dois anos; dos dois aos
seis anos
•
A música
•
O movimento
•
As artes visuais
2. Educação e Comunidade
Família e escola: dois contextos diferentes, um objetivo comum
Compartilhar a ação educativa:
Conhecer a criança
Estabelecer critérios educativos comuns
Oferecer modelos de intervenção e de relação com as
crianças
cliv)
Ajudar a conhecer a função educativa da escola
A comunicação com as famílias
•
As entrevistas de ingresso
•
As entrevistas solicitadas: as entrevistas solicitadas pelos pais
clv)
A participação dos pais e das mães no centro educativo
3 - Articulação cuidado/educação nas instituições de Educação Infantil
•
O processo de adaptação da criança
•
Alimentação
•
Higiene bucal e corporal
•
Retirada das fraldas
•
Birras, mordidas e limites
•
Sono e repouso
•
Primeiros socorros
4- Tempo e espaço nas instituições de Educação Infantil
O tempo
A jornada escolar
A organização do espaço
5 - O jogo, o brinquedo e a brincadeira na Educação Infantil
‘O jogo, o brinquedo e a brincadeira na Educação Infantil
•
A importância dos jogos e brincadeiras
pedagógicas articuladas de forma interdisciplinar
em
situações
O valor e o papel do jogo
oo -
A evolução do jogo:
•
Jogos funcionais
•
Jogos simbólicos
•
Jogos de aquisição
•
Jogos de construção
•
Jogos de regras
pp -
Estabelecendo regras do jogo
•
O direito de brincar
•
A recreação na educação infantil
•
Confecção de jogos e brincadeiras a partir de materiais
recicláveis
•
Espaços públicos para brincadeiras nas grandes cidades
6 - Linguagem, interações e constituição da subjetividade da criança
Linguagem, interações e constituição da subjetividade da criança: a
linguagem oral e escrita
- Relações entre família e instituição de Educação Infantil
•
Família e escola: dois contextos diferentes, um objetivo comum.
•
Compartilhar a ação educativa
•
A comunicação com as famílias
•
A participação de pais e mães nos centros de educação infantil
•
Algumas idéias que é preciso guardar
- A educação inclusiva na Educação Infantil
•
A
educação
necessidades especiais
pré-escolar
para
crianças
com
•
Diagnóstico e classificação
•
Recursos educacionais especiais
•
O que diz a Lei da nação quanto à Educação Especial
•
Um novo olhar para o processo de ensinoaprendizagem destinado às pessoas com deficiências e à Educação Infantil
Desenvolvimento e Aprendizagem Infantil:
•
o
Desenvolvimento
físico
e
psicomotor;
especificidades do desenvolvimento físico em crianças com deficiências
o
Desenvolvimento
afetivo-emocional;
especificidades do desenvolvimento afetivo–emocional em crianças
com deficiências; importância das relações afetivas para o
desenvolvimento e aprendizagem das crianças, principalmente para as
que têm deficiências
o
Como se constrói o conhecimento
o
Desenvolvimento cognitivo e aprendizagem;
especificidades do desenvolvimento cognitivo e da aprendizagem de
crianças com deficiências
o
O desenvolvimento da linguagem e do
pensamento, do desenho, das funções simbólicas, das artes e outras
formas de expressão e comunicação alternativa
o
Construção da linguagem escrita
o
Desenvolvimento
social
e
das
relações
interpessoais; o desenvolvimento moral e a construção de regras;
controle do comportamento; sanções
o
Importância do brincar no desenvolvimento físico
e psicomotor, cognitivo, afetivo-emocional, social e moral
o
Classificações
dos
brinquedos
e
jogos.
Adaptações dos brinquedos, jogos e demais atividades educativas para
crianças com deficiências
o
As especificidades na aprendizagem de crianças
com deficiências físicas, intelectuais, de áudio-comunicação, visual,
múltiplas deficiências, com condutas típicas, desenvolvimento atípico e
problemas de aprendizagem e altas habilidades
A democratização da educação infantil e a
inclusão social:
•
Pressupostos
alternativas curriculares de educação infantil
•
desenvolvimento
conhecimento
•
trabalhar com
solidariedade
infantil
a
à
todos: o respaldo legal
•
infantil e a inclusão social
de
Papel da escola e o estímulo ao
socialização e à construção do
Aprendendo
diversidade, valorizando
•
teóricos
a
conviver
e
a cooperação e
a
a
Trabalho conjunto com as famílias
Educação Inclusiva: Educação- direito de
A
democratização
da
educação
•
Documentos internacionais e as
Leis brasileiras que garantem, ao aluno especial, o direito à educação
•
Discriminação e preconceito
•
Educação para a diversidade,
interação social e aprendizagem, cooperação e solidariedade
•
integração e da inclusão
Diferenças entre os paradigmas da
•
escolar
Desafios da inclusão no cotidiano
•
-Formação do professor: um novo
olhar do professor e as modernas perspectivas teóricas que
fundamentam a educação inclusiva
•
intervenção educacional:
educacionais
•
linguagem e a escola
Dificuldades de aprendizagem e
avaliação, tratamento e implicações
Problemas de comunicação, fala e
•
Estratégias
problemas de construção de linguagem escrita
de
intervenção
nos
•
aluno
A escola e a inadaptação social do
•
Limites da escola
•
atenda à diversidade dos alunos
Uma
escola
compreensiva
que
•
A
adequação
do
projeto
pedagógico:revisão dos objetivos, mudanças nas atividades, no
ambiente físico, nos métodos, nos conteúdos nos instrumentos
específicos e na avaliação, adequando às necessidades e
características dos alunos especiais
•
escolar
Relatos de experiências de inclusão
•
Momento de transição
2º SEMESTRE
1 - Especificidades em relação à organização e gestão do processo educativo - o
trabalho pedagógico na Educação Infantil: concepção de educação,
planejamento, organização curricular, gestão e avaliação
• Gestão, organização e políticas para a Educação Infantil: concepção de
gestão
Gestão democrática autonomia e programas de descentralização
•
•
•
•
A gestão de creches e pré-escolas: possibilidades
Organização e gestão na educação infantil
Projeto Pedagógico na educação infantil
•
O projeto educativo na educação infantil
•
Estratégias de elaboração
•
Como revisar e avaliar o projeto educativo
•
Os componentes do projeto educativo
•
A metodologia do trabalho na escola e na sala de aula
Natureza e especificidade do trabalho pedagógico
A relação didático-pedagógica e a gestão da sala de aula
O cotidiano de atendimento em educação infantil
Particularidades dos processos educativos na Educação Infantil:
A prática educativa: organização e planejamento
1.
Aspectos fundamentais para uma prática de qualidade
2.
Aspectos organizacionais:
1.
prática
Os diferentes centros de Educação Infantil e sua repercussão na
2.
As profissionais que educam
3.
A organização dos grupos e rotação dos professores
1.
Planejamento da ação educativa
1.
Que utilidade tem planejar na educação infantil?
2.
Quem planeja o que e quando planejar?
3.
infantil
Que unidades de programação são necessárias na educação
4.
As atividades de cuidado das crianças e as atividades de
acolhida e de reencontro
5.
1.
As atividades das crianças e a intervenção educativa
O currículo da educação infantil
O Projeto Curricular de Centro
Os componentes do Projeto Curricular de Centro
Características do currículo
Características gerais da etapa
O currículo da etapa
As informações que o currículo proporciona: O que é preciso
ensinar; os objetivos;como ensinar; a relação entre professora e
criança; a relação com a família e as áreas curriculares e os principais
blocos de conteúdos (linguagem verbal, linguagem matemática,
linguagem musical e expressão corporal, linguagem plástica)
As áreas curriculares e os principais blocos de conteúdos
Os ciclos na etapa da educação infantil
Articulação entre cuidar e educar: a transição da Ed. Infantil da
assistência social para a Educação.
A prática educativa: organização e planejamento
•
Os aspectos organizacionais
•
O planejamento da ação educativa
•
Chegando o momento de atuar: onde fica o que planejamos?
•
Critérios gerais de atuação educativa na escola infantil
•
As principais situações educativas
•
Os materiais com finalidade educativa
• Coletar amostras de atividades que são trabalhadas no dia a dia da
educação infantil, nas diferentes faixas etárias
1. Avaliação e a observação
−
A avaliação é objetiva?
−
Por que avaliar?
−
Avaliar os alunos em diferentes momentos
−
Avaliação e atenção à diversidade
−
Como se avalia?
− A comunicação da avaliação e os seus efeitos no futuro escolar do
aluno
−
Avaliação das propostas educativas
− Pautas de observação: proposta de instrumentos para os diferentes
níveis da escola maternal e da pré-escola
2- Relações entre público e privado
3 – Gestão democrática:
•
Conceito de gestão
•
Autonomia
•
Descentralização
4 - Políticas públicas e financiamento da Educação Infantil e suas implicações
para organização do trabalho pedagógico
• Análise e discussão das políticas públicas de financiamento em
educação infantil
• O Financiamento da Ed. Infantil: a responsabilidade das várias esferas
de governo
5 - Propostas pedagógicas para a Educação Infantil
•
Elaboração da proposta pedagógica para a Educação Infantil
6- Legislação, demais documentos normativos e documentos de apoio, de
âmbito federal (MEC e CNE), estadual (SEED e CEE) e local (sistemas municipais),
para a organização do trabalho na EI: contexto de elaboração, interpretações e
implicações para as instituições
Políticas públicas para a Educação Infantil e suas implicações, para a
organização do trabalho pedagógico
87 Estudo do papel do Estado e análise das diferentes políticas públicas
em relação à criança (federal, estadual e municipal)
•
A inclusão das crianças portadoras de necessidades especiais e
a inclusão em creches e pré-escolas.
• Análise crítica do Referencial Curricular Nacional (MEC) e das Diretrizes
Curriculares Nacionais (CNE) para a Educação Infantil.
• Legislação federal e estadual para a educação infantil: contexto de sua
elaboração, interpretações possíveis dos textos legais e implicações para
os Centros de Educação Infantil.
• Pesquisa e mapeamento dos Centros de Educação Infantil no município
de Ponta Grossa (rede particular, municipal e conveniado).
a - Nº. de crianças atendidas
b - Faixa etária
c - Atende aos
necessidades?)
portadores
de
necessidades
especiais
(quais
d - Nº. de professores e nº. de atendentes por turma e
estabelecimento, a elaboração de novas perguntas para investigação
fica a critério da professora
e - Horário de atendimento
f - Trabalho com a família
g - Formação continuada com os professores
h - Parcerias e contribuições externas
• Elaboração de gráfico com os resultados obtidos através da pesquisa
de campo.
5 - Metodologia
A metodologia empregada será com o objetivo de formar e desenvolver o
potencial crítico dos alunos, através de estratégias que priorizem a participação
ativa, tais como: seminários, fichamentos, resenhas, artigos, debates,
entrevistas, estudo dirigido, dramatizações, leituras e outros.
6 – Avaliação
A avaliação acontecerá de forma contínua e processual, considerando o
desenvolvimento teórico prático do aluno, levando em consideração os aspectos
qualitativos.
7 – Bibliografia
ALMEIDA, A . M.;
RUBIANO, M. R. B. Vínculo e compartilhamento na
brincadeira de crianças. In: ROSSETTI, F. M. C. et al. Rede de significações e
o estudo do desenvolvimento humano. Porto Alegre: ArtMed, p. 171-188,
2003.
ALVES, N.; GARCIA, R. (org.) O sentido da escola. Rio de Janeiro: DP&A,
1999.
BADINTER, E. Um amor conquistado: o mito do amor materno. Rio de Janeiro:
Nova Fronteira, 1985.
BASSEDAS, E. Aprender e ensinar na educação infantil. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1999.
BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Parecer
CEB nº 22, de 17 de dezembro de 1998. Brasília, 1998.
_____. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Parecer
CEB nº 1, de 29 de janeiro de 1999. Brasília, 1999.
______. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Resolução
CEB nº 1, de 7 de abril de 1999. Brasília, 1999.
_____. Conselho Nacional de Educação. Câmara de educação Básica. Resolução
CEB nº 2, de 19 de abril de 1999. Brasília, 1999.
_____. Conselho Nacional de Educação. Câmara de educação Básica. Parecer
CEB nº 4, de 16 de fevereiro de 2000. Brasília, 2000.
_____. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei n. 9394/96, de
20 de dezembro. Brasília, 1996.
______. Ministério da Educação e do Desporto. Educação infantil no Brasil:
situação atual. Brasília, MEC/SEF/DPE/COEDI, 1995.
_____. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação
Fundamental. Departamento de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de
Educação Infantil. Critérios para um atendimento em creches que respeite
os direitos fundamentais das crianças. Brasília: MEC/SEF/DPE/COEDI, 1995.
_____. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação
Fundamental. Departamento de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de
Educação Infantil. Propostas pedagógicas e currículo em educação
infantil: um diagnóstico e a construção de uma metodologia de análise.
Brasília: MEC/SEF/DPE/COEDI, 1996.
_____. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação
Fundamental. Departamento de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de
Educação Infantil. Referencial curricular nacional para a educação
infantil. Brasília, MEC/SEF/DPE/COEDI, 1998. v. 1/3
_____. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação
Fundamental. Departamento de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de
Educação Infantil. Subsídios para credenciamento e funcionamento de
instituições de educação infantil. Brasília, MEC/SEF/DPE/COEDI, 1998. v. 1 e
2.
BENJAMIN, W. A criança, o brinquedo, a educação. São Paulo: Summus, 1984.
BOFF, L. Saber cuidar: ética do humano-compaixão pela terra. 5. ed. Petrópolis:
Vozes, 2000.
BOMTEMPO, E. Psicologia do brinquedo: aspectos teóricos e metodológicos.
São Paulo: EDUSP, 1986.
BONDIOLI, A.; MANTOVANI, S. Manual de educação infantil: de 0 a 3 anos.
Uma abordagem reflexiva. Porto Alegre: ArtMed, 1998.
BRASLAVSKY, C. Aprender a viver juntos: educação para a integração na
diversidade. Brasília: UNESCO, IBE, SESI, UnB, 2002.
BROUGÈRE, G. Brinquedo e cultura. São Paulo: Cortez, 1995.
_____. Jogo e educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.
______. Brinquedos e companhia. São Paulo: Cortez, 2004.
CARVALHO, A.; GUIMARÃES, M.;
SALLES,
aprendizagem. Belo Horizonte: UFMG, 2002.
F.
Desenvolvimento
e
CASTRO, M. F. Aprendendo a argumentar: um momento na construção da
linguagem. Campinas: UNICAMP, 1992.
CAVALCANTI, Z. (coord.). Trabalhando com história e ciência na pré-escola.
Porto Alegre: Artes Médicas, 1995
_____. Alfabetizando. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
CIPOLLLONE, L. Diferença sexual, dimensão interpessoal e afetividade nos
contextos educacionais para a infância. Revista Pro-Posições, Campinas, v. 1,
n. 3, p. 25-39, set./dez. 2003.
CIVILETTI, M. V. P. O Cuidado das crianças pequenas no Brasil escravista.
Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 76, p. 31-40, 1991.
CRAIDY, C.; KAERCHER, G. (org.). Educação infantil: pra que te quero? Porto
Alegre: Artmed, 2001.
CUNHA, J. A. Filosofia na educação infantil. Campinas: Alínea, 2002.
DAHLBERG, G.; MOSS, P.; PENCE, A. Qualidade na educação da primeira
infância: perspectivas pós-modernas. Porto Alegre: Artmed, 2003.
DEHEINZELIN, M. A fome com a vontade de comer. Uma proposta
curricular de educação infantil. Petrópolis: Vozes, 1994.
DANTAS, H. A infância da razão. São Paulo: Manole, 1990.
DIAS, J.; BHERING, E. A Interação adulto/crianças: foco central do planejamento
na educação infantil. Revista Contrapontos. Itajaí: v. 4. n. 1, p. 91-104.
jan./abr. 2004.
EDWARDS, C. As cem linguagens da criança. Porto Alegre: ArteMed, 1999.
ELKONIN, D. B. Psicologia do jogo. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
FARIA, A. L. G. de; PALHARES, M. S. (org.) Educação infantil pós-LDB: rumos
e desafios. Campinas: Autores Associados/FE/UNICAMP; Florianópolis: UFSC;
São Carlos: UFSCar, 1999.
FARIA, A. L. G. de; DEMARTINI, Z. de B.; PRATO, P. D. (org.) Por uma cultura
da infância: metodologias de pesquisa com crianças. Campinas: Autores
Associados, 2002.
FARIA, A. L. G. Educação pré-escolar e cultura: para uma pedagogia da
educação infantil. Campinas, São Paulo: Cortez, 1999.
FERNANDES, R. S. Entre nós, o sol: relaçao entre infância, cultura, imaginário
e lúdico na educação não formal. Campinas: Mercado de Letras, 2001.
FERREIRO, E. Reflexões sobre a alfabetização. São Paulo: Cortez; Autores
Associados, 1985.
FIEL, L. Educação infantil – formação pessoal e social. Minas Gerais: Centro de
Produções Técnicas. 2007.
FIEL, L. & MORAIS, J. Educação infantil – conhecimento de mundo. Minas
Gerais: Centro de Produções Técnicas. 2002.
FINCO, D. Relações de gênero nas brincadeiras de meninos e meninas na
educação infantil. Revista Pro-Posições, Campinas, v. 14, n. 3 p.89-101,
set/dez.2003.
FREIRE, J. B. Educação de corpo inteiro. São Paulo: Scipione, 1991.
FREIRE, M. et al. Avaliação e planejamento: a prática educativa em questão.
São Paulo: Espaço Pedagógico, 1997.
_____. Observação registro e reflexão: instrumentos metodológicos. São
Paulo: Espaço Pedagógico, 1996.
FREIRE, M. A paixão de conhecer o mundo. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983.
FREITAS, G. G. A consciência corporal e a corporeidade. Ijui: Unijui, 1999.
FRIEDMANN, A. Brincar, crescer e aprender. O resgate do jogo infantil. São
Paulo: Moderna, 1996.
FUNDAÇÃO ROBERTO MARINHO. Professor da pré-escola. 4. ed. Brasília:
MEC/SEF/DPE/COEDI, 1995. v. 2
GALVÃO, I. Henri Wallon: uma concepção dialética do desenvolvimento infantil.
Petrópolis: Vozes, 1995.
GANDINI, L.; EDWARDS, C. (org.) Bambini: a abordagem italiana à educação
infantil. Porto Alegre: Artmed, 2002.
GOES, M. C.; SMOLKA, A. L. (org.) A significação nos espaços educacionais:
interação social e subjetivação. Campinas: Papirus, 1997.
HELD, J. O imaginário no poder: as crianças e a literatura fantástica. São
Paulo: Summus, 1980.
HOFFMANN, J. Avaliação na pré-escola:
Porto Alegre: Mediação, 1999.
um olhar reflexivo sobre a criança.
HOFFMANN, J.; SILVA, M. B. da. Ação educativa na creche. Porto Alegre:
Mediação, 1995
HORN, M. da G. S. Sabores, cores, sons, aromas: a organização dos espaços
na educação infantil. Porto Alegre, ArtMed, 2003.
HUGUET,TERESA. SOLÉ , ISABEL BASSEDAS , EULÁLIA . Aprender e ensinar
na educação infantil . Porto Alegre: ArtMed , 1999.
KAMII, C.; DEVRIES, R. Jogos em grupo na educação infantil. São Paulo:
Trajetória Cultural, 1991.
KISHIMOTO, T. M. (org.) O brincar e suas teorias. São Paulo: Pioneira, 1998.
_____. Jogos tradicionais infantis: o jogo, a criança e a educação. Petrópolis:
Vozes, 1993.
KRAMER, S.;
1996.
LEITE, M. I. Infância: desafios da pesquisa. Campinas: Papirus,
KRAMER, S.
(coord.). Com a pré-escola nas mãos. Uma alternativa
curricular para a educação infantil. São Paulo: Ática, 1989.
_____. Propostas pedagógicas e curriculares: subsídios para uma leitura crítica.
Educação e Sociedade, Porto Alegre, v. 18, n. 60, dez.1997.
LARROYO, F. História geral da pedagogia. São Paulo: Mestre Jou, s.d.
LIMA, E. S. Desenvolvimento e aprendizagem na escola: aspectos
culturais, neurológicos e psicológicos. São Paulo: GEDH, 1997.
LOURO, G. (org.) O corpo educado. Pedagogias da sexualidade. Belo
Horizonte: Autêntica, 2003.
MATURANA, H. Emoções e linguagem na educação e na política. Belo
Horizonte: UFMG, 2002.
MERISSE, A. et al. Lugares da infância: reflexões sobre a história da criança na
fábrica, creche e orfanato. São Paulo: Arte e Ciência, 1997.
MONTENEGRO, T. O cuidado e a formação moral na educação infantil.
São Paulo: EDUC, 2001.
MORATO, E. M. Linguagem e cognição: as reflexões de L. S. Vygotsky sobre a
ação reguladora da linguagem. São Paulo: Plexus, 1996.
MORENO, M. Como se ensina a ser menina: o sexismo na escola. São Paulo:
Moderna, 1999.
MOURA, M. M. D. de et al. Manual de saúde para a creche. Rio de Janeiro:
FIOCRUZ, 1996.
MOYLES, J. R. Só brincar? O papel do brincar na educação infantil. Porto
Alegre: Artmed, 2001.
OLIVEIRA, P. S. Brinquedos e indústria cultural. Petrópolis: Vozes, 1986.
OLIVEIRA, Z. de M. R (org.). Educação infantil: muitos olhares. São Paulo:
Cortez, 1994.
______. A criança e seu desenvolvimento. São Paulo: Cortez, 1995.
_____. Educação infantil: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2002.
OLIVEIRA, de M. R.; ROSSETTI, F. M. C. O valor da interação criança-criança em
creches no desenvolvimento infantil. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 87,
p.62-70, 1993.
OSTETTO, L E. (org.) Encontros e encantamentos na educação infantil.
Campinas: Papirus, 2000.
PARANÁ. Conselho Estadual de Educação. Câmara do Ensino Fundamental.
Deliberação CEE nº 03, de 03 de março de 1999. Curitiba, 1999
_____. Conselho Estadual de Educação. Câmara do Ensino Fundamental.
Deliberação CEE nº 02, de 06 de junho de 2005. Curitiba, 2005.
RABBITI, G. A procura da dimensão perdida. Porto Alegre: ArtMed, 1999.
REGO, L. B. Descobrindo a língua escrita antes de aprender a ler: algumas
implicações pedagógicas. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos,
Brasília, v. 66, n.156, jan./abr. 1985.
ROCHA, E. C. A educação da criança: antigos dilemas, novas relações. Revista
Pátio, Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.
RODULFO, R. O brincar e o significante. Porto Alegre: Artes Médicas, 1990.
ROSSETTI-FERREIRA, M. C.; VITORIA, T. Processos de adaptação de bebês na
creche. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, p. 55-64, 1986.
ROSSETTI-FERREIRA, M. C. et al. Os fazeres na educação infantil. São Paulo:
Cortez, 1998.
SARMENTO, M. J.; BANDEIRA, A. A.; DORIS, R. Trabalho e lazer no quotidiano
das crianças exploradas. IN. GARCIA, Regina Leite (org.) Crianças, essas
conhecidas tão desconhecidas. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.
SILVA, I. de O. Profissionais da educação infantil: formação e construção
de identidades. São Paulo: Cortez, 2001.
SILVA, D. N. H. Como brincam as crianças surdas. São Paulo: Plexus, 2002.
SILVA, M. A. A. S. S. et al. Memória e brincadeiras na cidade de São Paulo
nas primeiras décadas do século XX. São Paulo: Cortez, 1989.
SILVIA, M. C. da S. A constituição social do desenho da criança. Campinas:
Mercado de Letras, 2002.
SOARES, M. Linguagem e escola: uma perspectiva social. 9. ed. São Paulo:
Ática, 1992.
SOUZA, G. de. Currículo para os pequenos: o espaço em discussão. Educar,
Curitiba, n. 17, p.79-99, 2001.
SOUZA, R. C. de; BORGES, M. F. S. T. (org.) A práxis na formação de
educadores infantis. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.
SPODECK, B ; SARACHO, O. Ensinando crianças de três a oito anos. Porto
Alegre: Artes Médicas, 1998.
SURDI, B. M. M. Corporeidade e aprendizagem: o olhar do professor. Ijuí:
Unijuí, 2001.
TEBEROSKY, A. Aprendendo a escrever: perspectivas psicológicas e
implicações educacionais. [ s.n.t].
TIRIBA, L. Pensando mais uma vez e reinventando a relação com entre creche e
família. In: GARCIA, R. L.; LEITE FILHO, A. Em defesa da educação infantil. São
Paulo: DP&A, 2000.
_____. Proposta curricular em educação infantil. Infância na Ciranda da
Educação, Belo Horizonte, n. 4, p. 09-15, fev. 2000.
TONUCCI, F. Com olhos de criança. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.
ZABALZA, M. Qualidade em educação infantil. Porto Alegre: ArtMed, 1998.
ZAN, B.; DEVRIES, R. A ética na educação infantil. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1994.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES SUBSEQUENTE
PRÁTICA DE FORMAÇÃO
INTRODUÇÃO:
As práticas pedagógicas se constituem no eixo articulador dos
saberes fragmentados nas disciplinas. São os mecanismos que garantirão
um espaço e um tempo para a realização da relação e contextualização
entre saberes e os fenômenos comuns, objetos de estudo de cada ciência
ou área de conhecimento específica. O objeto de estudo e de intervenção
comum é a educação. Contudo, esse fenômeno geral será trazido em
problemas de ensino e aprendizagem contemporâneos, a partir dos
pressupostos que orientam o curso e dos objetivos da formação.
A prática de formação nesta proposta de currículo possui a carga
horária de 800 horas, atendendo a legislação vigente (Del. 010/99). A
carga horária da prática de formação integra a do curso como um todo,
considerando que o mesmo configura-se como componente indispensável
para a integralização do currículo.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA:
A finalidade da Prática de Formação é a de propiciar ao aluno uma
aproximação à realidade na qual irá atuar, na medida em que será
consequência da teoria estudada no curso, que por sua vez, deverá
consistir numa reflexão sobre e a partir da realidade da escola de
Educação infantil, Anos Iniciais, Escolas especiais, Classes Especiais.
Pelas suas características especiais, a Prática de Formação é um
conteúdo integrador e interdisciplinar, que deve efetivar a inserção de
alunos e professores na realidade educacional e o retorno dessas
experiências para se tornarem o núcleo de reflexão teórica das outras
disciplinas. A inserção da realidade far-se-á através de um processo de
crescimento, que abrangerá desde a observação e análise de diferentes
tipos e formas de educação escolar, até o assumir de projetos específicos,
encargos docentes e outras formas de atuação pedagógica na instituição
escolar.
O estágio é um dos componentes do currículo do curso de Formação
de Docentes. Currículo que é profissionalizante, o qual prepara para o
exercício da profissão docente. Essa preparação é uma atividade teóricaprática, ou seja, formalmente tem um lado ideal, teórico, idealizando
enquanto fórmula, anseios onde está presente a subjetividade humana e
um lado real, material, propriamente prático, objetivo. Vasquez,
acrescenta que “só artificialmente por um processo de abstração,
podemos separar, isolar o outro”.
Serão trabalhados nas diversas etapas/séries os seguintes conteúdos
distribuídos por temáticas:
FORMAÇÃO DE DOCENTES - APROVEITAMENTO DE ESTUDOS
1º Semestre e 2º Semestre
No primeiro e segundo semestres, as práticas pedagógicas se
concentrarão nos “SENTIDOS E SIGNIFICADOS DO TRABALHO DO
PROFESSOR/EDUCADOR”, em diferentes modalidades e dimensões. O
eixo será possibilitar a observação do trabalho docente pelos alunos. Isso
implicará visitas e observações em:
• Centros de Educação infantil
• Escolas de Ensino Fundamental
Durante o primeiro semestre os alunos realizarão somente aulas
teóricas, sendo o segundo semestre reservado a atividades teóricas e de
observação e participação nos Centros de educação infantil e Ensino
Fundamental.
Ao final das observações, os alunos elaborarão relatórios de
observação, onde identificarão as modificações e o que conseguiram
compreender sobre a natureza do trabalho do professor/educador.
Periodicamente, enquanto os alunos realizam observações nas
escolas, deverão acontecer reuniões para discutir os resultados das
visitas, os relatórios elaborados pelos alunos e para realizar o
mapeamento dos problemas/fenômenos educativos mais recorrentes na
observação dos alunos.
CONTEÚDOS A SEREM TRABALHADOS NO CUROS DE FORMAÇÃO
DE DOCENTES
APROVEITAMENTO DE ESTUDOS
1º SEMESTRE
O professor e a sua formação:
•
O perfil do professor e a ética profissional
•
A importância do professor e as habilidades necessárias no
exercício da profissão.
•
A reflexão do docente sobre o seu próprio trabalho.
•
Perspectivas profissionais e a mudança no papel dos docentes.
•
Leitura e fichamento de livros e textos com abordagens
educativas
2º SEMESTRE
O professor e a prática educativa em sala de aula:
•
O professor e a sala de aula.
•
A socialização do aluno.
•
A aprendizagem.
•
A disciplina escolar
•
A linguagem didática.
•
Dinâmicas de aulas
•
Atitudes físicas e posturais em sala de aula.
•
A importância da saúde física
•
Atividades de observação e participação na Educação infantil e
Ensino Fundamental
•
Leitura e fichamento de livros e textos com abordagens educativas.
METODOLOGIA
A Prática de Formação no Curso de Formação de Docentes da
Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental deverá ser
desenvolvido através de:
PESQUISA: Realização de pesquisa sistemática que deve permitir
pesquisa-ação, identificação de uma escola, estudo de caso, pesquisa
comparativa e outros temas que sejam pertinentes à educação.
Os alunos e professores do Curso de Formação de Docentes discutem
os problemas da prática pedagógica específica e participam ativamente
tanto das discussões realizadas como das atividades propostas do grupo,
reelaborando conceitos e tomadas de decisões.
ATIVIDADES LIGADAS A VISITAS E OBSERVAÇÕES NAS
INSTITUIÇÕES: Essas atividades visam colocar o grupo de alunos e
professores em contato com a realidade escolar como também em contato
com o processo de aprendizagem escolar tanto na Educação Infantil
quanto nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Essa metodologia
implica: diagnóstico da situação, análise das variáveis sociais e
psicológicas e intervenção direta, através de elaboração de entrevistas,
questionários, relatórios, coleta de material pedagógico das salas de aula
e projetos de recuperação em pequenos grupos, e/ou outros projetos
desenvolvidos nas instituições.
SEMINÀRIOS, DEBATES, REUNIÕES, CURSOS DE PEQUENA
DURAÇÃO COMO RECURSOS METODOLÓGICOS:
Versando sobre diversos tópicos de interesse da escola ou grupo de
educadores de outras instituições, esses recursos metodológicos visam
atender às demandas desses grupos e às necessidades demonstradas
pela instituição. Os cursos de pequena duração buscando discutir com o
grupo interessado, um tema solicitado.
OFICINA DE MATERIAL DIDÁTICO: Caracterizada como recurso
metodológico de elaboração e preparo
de material didático, para
situações educacionais diversificadas, principalmente em se tratando do
Curso de Formação de Docentes e específico da Prática De Formação.
AÇÃO DOCENTE: Experiências vivenciadas nas classes de Educação
Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, a área abrangendo a
observação crítica, a participação e atuação em classes e a reflexão sobre
essa prática observada e vivenciada.
Todas as experiências vivenciadas pelos alunos do Curso de Formação
de Docentes através da Prática de Formação, retornarão ao curso,
tornando-se momentos de reflexão teórica.
AVALIAÇÃO
A avaliação é entendida enquanto processo contínuo, global,
cumulativo e de responsabilidade coletiva. Sendo assim, o processo será
acompanhado de um professor coordenador em parceria com os demais
professores das disciplinas pedagógicas.
Haverá um acompanhamento das atividades desenvolvidas nos
Centros de Educação Infantil, Escolas de Ensino Fundamental. A partir da
segunda série do Curso de Formação de Docentes pretende-se colocar os
alunos nops Centros de Educação Infantil e Escolas de Ensino Fundamental
que tenham um número significativo de alunos portadores de
necessidades especiais, instituições especializadas em diferentes
necessidades especiais, tais como as APAES, os institutos de deficientes
visuais, auditivos, entre outros, projetos alternativos de educação popular
voltados para crianças ou adolescentes, ou jovens e adultos, coordenados
por organizações não-governamentais e/ou prefeituras, projetos voltados
para a educação indígena e ou educação no campo, caso existam nas
proximidades, prevendo-se a realização de encontros periódicos,
objetivando avaliar o conjunto de atividades desenvolvidas pelos alunos,
no aspecto da qualidade do desempenho, propondo-se ainda,
encaminhamentos para solucionar as dificuldades apontadas.
A necessária articulação teórico-prática será propiciada pela análise e
discussão da realidade, estudos teóricos, realizados de forma individual e
coletiva e outras atividades propostas pelos professores envolvidos no
processo, sendo considerados critérios de avaliação:
− Utilização de aporte teórico consistente;
− As relações teórico-práticas estabelecidas;
− A utilização de técnicas de ensino, procedimentos metodológicos e
recursos didáticos coerentes com objetivos propostos;
− Domínio,
apresentados;
exatidão,
segurança
e
atualidade
dos
conteúdos
− Pontualidade na elaboração e entrega das atividades propostas.
São considerados Instrumentos de Avaliação: os registros escritos,
relatórios, textos e outros solicitados durante o estágio, as fichas de
avaliação e autoavaliação e a prática pedagógica.
A avaliação do rendimento escolar do aluno para fins de aprovação e
reprovação compreende:
a) Apuração da frequência às aulas;
b) Verificação da aprendizagem do aluno;
clvi)
Estágio Supervisionado/Prática de Formação: será constituído
como disciplina integradora e obrigatória desde o início do curso. Cada
disciplina de acordo com suas características fará articulação com a
Prática de Formação, perfazendo um total de 800 horas.
A disciplina de Prática de Formação deverá adotar procedimentos
próprios visando o desenvolvimento formativo, cultural do aluno.
A Prática de Formação é disciplina do Curso d Formação de Docentes
para a Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, destinada
aos alunos devidamente matriculados no curso de Formação de Docentes
da Educação infantil e Anos iniciais do Ensino Fundamental, modalidade
Integrado e Aproveitamento de Estudos.
As atividades práticas serão desenvolvidas nos estabelecimentos de
Ensino Regular da rede pública municipal e/ou particular e filantrópicas do
município de Irati PR.
A todos os alunos que não atingiram os objetivos propostos no
processo ensino-aprendizagem ao longo do período letivo e apresentam
baixo rendimento escolar, será proporcionada recuperação de estudos de
forma paralela.
Para obter o certificado de conclusão do curso de Formação de
Docentes, o aluno deverá cumprir todas as etapas previstas na Prática de
Formação e a carga horaria de 800 horas até a conclusão do curso.
Ao aluno que não concluir a carga horária mínima para a Prática de
Formação não será expedida nenhuma documentação escolar que
possibilite a continuidade em graus superiores.
A média geral obtida na Prática de Formação será registrada no
Histórico escolar para a expedição e registro de diploma, bem como,
arquivará os relatórios e documentos do Estágio para efeito e controle.
REFERENCIAS
ALTET, PAQUAY & PERRENOUD. A profissionalização dos formadores
de professores. Porto Alegre: Artmed, 2003.
BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação
Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a educação
infantil/Ministério da Educação e do desporto, Secretaria de Educação
Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998.
FIGUEIREDO, R.S. Ensino sua técnica sua arte. Rio de Janeiro: Lidador,
1967.
GONÇALVES, R. Didática Geral. Rio de Janeiro: Bilblioteca Pedagógica
Freitas Passos, 1983.
MARCHESI, à. Qualidade do ensino em tempos de mudança. Porto
Alegre: Artmed, 2003.
MARQUES, M. A formação do profissional da educação. Ijuí:UNIJUI,
1992.
MASETO, M. Didática a aula como centro. São Paulo: FTD, 1997.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Proposta Curricular da
Habilitação Magistério. 2a. Edição, Curitiba, 1993.
PIMENTA, S. G. O estágio na formação de professores. Unidade teórica
e prática? São Paulo: Cortez, 2002.
VEIGA, I. P.A. A prática pedagógica do professor de didática. 8a.
Edição. São Paulo: Papirus, 2004.
ZABALA. A .Como trabalhar os conteúdos procedimentos em aula.
Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.
ZÁBOLI, G. Prática de Ensino. Subsídios para atividade docente. São
Paulo: Ática, 1990.
CURSO TÉCNICO PRÓFUNCIONÁRIO
Política de formação inicial, que foi implementada pela
Educação Profissional na oferta de cursos na área Técnica em Nível Médio,
possibilitada pela instituição legal da 21ª Área Profissional de Serviços de
Apoio Escolar - Resolução n.º 04/05 e Parecer n.º 16/05 - do Conselho
Nacional de Educação.
Hoje esta área é denominado de Eixo Tecnológico de Apoio
Educacional,
conforme
Catálogo
Nacional
de
Cursos
Técnicos,
regulamentado pela Portaria n.º 870, de 16 de julho de 2008, e pela
política de valorização desses profissionais, entendendo o seu importante
papel no contexto da escola pública, na atualidade.
Os
eixos
que
norteiam
a
Proposta
Pedagógica
são:
o
Trabalho, o Tempo, a Cultura, a Ciência e a Tecnologia. A base das
práticas educacionais é o desenvolvimento de processos de formação
humana integral, articulada com o contexto sócio-histórico, oportunizando
aos educandos a preparação para o mundo do trabalho.
IDENTIFICAÇÃO DOS CURSOS DO EIXO TECNOLÓGICO DE APOIO
EDUCACIONAL
– Técnico em Nível Médio de:
Secretaria Escolar;
Multimeios Didáticos;
Biblioteconomia
Alimentação Escolar
Infra-estrutura Escolar;.
EIXO TECNOLÓGICO: Apoio Educacional.
CARGA HORÁRIA TOTAL : 1260 horas.
MODALIDADE DE OFERTA:
A distância (semi-presencial).
REGIME DE FUNCIONAMENTO : o curso é realizado em regime modular,
na
forma
subsequente,
sendo
30%
da
carga
horária
realizada
presencialmente e 70% realizada a distância, como segue:
a) Os encontros presenciais acontecem aos sábados, no turno da
manhã;
b) A carga horária presencial tem um total de 288 horas, de caráter
obrigatório por se constituir no momento de orientação para o
desenvolvimento da carga horária realizada a distância.
c) A Prática Profissional Supervisionada tem carga horária de 300 horas
e é realizada paralelamente ao desenvolvimento do curso conforme
matriz e orientação da SEED.
d) Os estudos realizados a distância são cumpridos
de forma
individualizada, com os respectivos registros no MEMORIAL, que se
constitui
no
registro
da
trajetória
do
cursista
em
sua
profissionalização, totalizando 672 horas;
e) A carga horária dos professores pedagogos tutores é de 20h e dos
professores do eixo de formação específica de 10h.
CRITÉRIOS PARA ACESSO AOS CURSOS
Escolaridade: para matrícula o aluno deverá ter o Ensino Médio
completo e atender ao Edital de Seleção.
Regime de matrícula: a matrícula acontecerá no início do curso( Bloco I)
, para os estudos que compreendem o Eixo da Formação Pedagógica e, ao
término deste, realizará nova matrícula ( Bloco II), para realização dos
estudos referentes ao Eixo da Formação Específica.
Período de integralização do curso: mínimo de 18 meses e máximo de
36 meses.
BLOCO
I
EIXO DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA:
Comum às quatro habilitações. Constitui-se de 6 (seis) módulos de
60h cada, e 100h de aulas de práticas profissionais supervisionadas, num
total de 460h.
Bloco
II
Eixo de Formação Específica
Constitui-se de 10 (dez) módulos de 60h cada, sendo que 3 módulos são
comuns às 4 habilitações, e 200h de aulas de Prática Profissional
Supervisionada, num total de 800h.
PERFIL PROFISSIONAL
E MATRIZ CURRICULAR DOS CURSOS
OFERTADOS PELO PROFUNCIONÁRIO:
TÉCNICO EM NÍVEL MÉDIO DE SECRETARIA ESCOLAR
O Técnico em Secretaria Escolar
deverá auxiliar na administração
da escola, atuando como educador e gestor dos espaços e ambientes de
comunicação e tecnologia na escola,
com capacidade para construir,
propor, participar, interferir, conduzir, refletir, mediar e dialogar com a
comunidade escolar na perspectiva de emancipação do exercício da
cidadania e da responsabilidade social coletiva.
Ver Matriz no Arquivo – observar a carga horário do Módulo e da
PPS
TÉCNICO EM NÍVEL MÉDIO DE MULTIMEIOS DIDÁTICOS
O Técnico em Multimeios Didáticos deverá se apropriar, decodificar e
mediar o uso dos recursos pedagógicos e tecnológicos na prática escolar.
Deverá agir como educador, buscando a ampliação do conhecimento do
educando, sua emancipação e autonomia , facilitados pelo uso dos
recursos disponíveis na escola.
Ver Matriz no Arquivo – observar a carga horário do Módulo e da
PPS
TÉCNICO EM BIBLIOTECONOMIA
O
Técnico
em
Biblioteconomia
deverá
atuar
no
tratamento,
recuperação e disseminação da informação em ambientes físicos ou
virtuais,
executando
atividades
auxiliares,
especializadas
e
administrativas, relacionadas à rotina
de bibliotecas ou dos centros de
documentação
no
e
informação,
quer
atendimento
ao
aluno,
na
administração do acervo ou na manutenção de banco de dados, além de
colaborar no controle e na conservação de documentos e equipamentos.
Ver Matriz no Arquivo – observar a carga horário do Módulo e da
PPS
TÉCNICO EM NÍVEL MÉDIO DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR
O Técnico
preservar
os
Alimentação Escolar deverá preparar, selecionar, e
alimentos,
valorizando
a
cultura
alimentar
local,
programando e diversificando a merenda escolar. Atuará como educador
junto à comunidade escolar, mediando e dialogando sobre as questões de
higiene, lixo e poluição, do uso da água como recurso natural esgotável,
de forma a contribuir
na construção de bons hábitos alimentares e
ambientais.
Ver Matriz no Arquivo – observar a carga horário do Módulo e da
PPS
TÉCNICO EM NÍVEL MÉDIO DE INFRA-ESTRUTURA ESCOLAR
O Técnico em Infra-estrutura escolar
deverá preservar, refletir,
valorizar e integrar o ambiente físico escolar, bem como o patrimônio
como espaço educativo, agindo
educador na construção de hábitos de
preservação e manutenção do ambiente físico , do meio-ambiente e do
patrimônio escolar.
Ver Matriz no Arquivo – observar a carga horário do Módulo e da
PPS
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
Avaliação
da
Formação
presenciais e a distância).
Pedagógica:
Memorial
(momentos
Avaliação da Prática Profissional Supervisionada: anotações da
prática, Fichas de Frequencia e Relatório Final.
RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
A recuperação de estudos é um dos aspectos da aprendizagem que
leva
em
conta
apreendidos
a
pelos
necessidade
cursistas,
de
retomada
com
formas
de
saberes
não
diferenciadas
e
individualizadas de orientação e de acompanhamento, concomitantes ao
desenvolvimento dos módulos.
- Comissão Estadual do ProFuncionário:
Tem a função de coordenar a implantação, acompanhamento,
organização, planejamento e avaliação do Programa no Estado do Paraná.
- Comissão de Casos Especiais do ProFuncionário:
Tem a função de avaliação e orientação dos procedimentos
relacionados a alunos em situações específicas do Programa no Estado do
Paraná.