1 colégio estadual antonio xavier da silveira ensino fundamental
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1 colégio estadual antonio xavier da silveira ensino fundamental
1 COLÉGIO ESTADUAL ANTONIO XAVIER DA SILVEIRA ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E NORMAL PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO IRATI 2010 2 SUMÁRIO PREÂMBULO ................................................................................. 4 I APRESENTAÇÃO ......................................................................... 5 II INTRODUÇÃO ............................................................................ 6 2.1 HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO .................................................................. 8 2.1.1 .............................................................................................................................Po r que e para que foi criada a Escola Antônio Xavier da Silveira – Ensino de 1º Grau ...............................................................10 2.2 ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO ........................................................11 2.2.1 Organização do colégio ....................................................... 12 2.2.2 Horário de funcionamento ................................................... 13 III OBJETIVOS GERAIS .................................................................... 14 IV MARCO SITUACIONAL ............................................................... 17 V MARCO CONCEITUAL ................................................................. 20 5.1 FILOSOFIA DO COLÉGIO ........................................................... 22 5.2 CONCEPÇÕES .........................................................................................24 5.3 LEMA DO COLÉGIO .................................................................................31 5.4 MISSÃO DO COLÉGIO..............................................................................31 5.5 AVALIAÇÃO .............................................................................................31 5.6 CALENDÁRIO ESCOLAR ..........................................................................39 5.7 CRITÉRIO DE ORGANIZAÇÃO DAS TURMAS ............................................45 5.8 ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO E NÃO OBRIGATÓRIO............46 5.8.1 Normas para o estágio supervisionado ...............................................46 3 VI MARCO OPERACIONAL ........................................................................47 6.1 PLANO DE AÇÃO DO COLÉGIO ...............................................................49 6.1.1 Objetivo geral .....................................................................................50 6.1.2 Metas a serem atingidas.....................................................................50 6.1.3 Projetos em desenvolvimento ..............................................................52 6.2 PLANO DE AÇÃO DA DIREÇÃO................................................................54 6.2.1 Objetivo ..............................................................................................54 6.2.2 Área pedagógica.................................................................................54 6.2.3 Formação continuada .........................................................................54 6.2.4 Estrutura e ambiente escolar..............................................................55 6.2.5 Ações..................................................................................................55 6.2.6 Avaliação do plano de ação ................................................................56 6.3 PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA .............................................56 6.3.1 Diagnóstico..........................................................................................57 6.3.2 Objetivos .............................................................................................58 6.3.3 Metodologia.........................................................................................59 6.3.4 Avaliação .............................................................................................60 6.3.5. Referências Bibliográficas ...................................................................60 6.4 PLANO DE AÇÃO DA SECRETARIA...........................................................61 6.4.1 Avaliação ............................................................................................61 6.4.2 Plano de Ação/2011 ............................................................................62 6.5 PLANO DE AÇÃO DA BIBLIOTECA ...........................................................63 6.6 PLANO DE AÇÃO DO LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS...................................66 4 6.7 FORMAÇÃO E FUNÇÃO DE PROFESSORES ..............................................68 6.8 FORMAÇÃO E FUNÇÃO DE FUNCIONÁRIOS .............................................70 6.9 FORMAÇÃO CONTINUADA ......................................................................71 6.10 CONSELHO ESCOLAR ...........................................................................73 6.11 CONSELHO DE CLASSE ........................................................................76 6.12 CRITÉRIOS PARA REVISÃO DE RESULTADO FINAL DO DESEMPENHO DO ALUNO SOLICITADO PELO NRE EM CASO DE RECURSOS.................77 6.13 NORMAS DE CONVIVÊNCIAS ................................................................77 6.14 INFORMATIVO ESTUDANTIL ..................................................................78 6.15 GRÊMIO ESTUDANTIL ...........................................................................82 6.16 APMF - ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS ...................84 6.17 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ........86 VII REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................87 ANEXOS 5 PREÂMBULO NOSSO PATRONO A prosperidade de um país não depende apenas da abundância de suas rendas, nem da beleza de seus edifícios públicos, mas sobretudo de cidadãos educados, de homens cultos, e de caráter como o nosso Patrono Sr. Antônio Xavier da Silveira. Além de ser excelente farmacêutico, exerceu diversas atividades, todas elas em benefício da comunidade iratiense. Devido as suas várias atuações recebeu o título de “Cidadão Honorário de Irati”. Antônio Xavier da Silveira nasceu na cidade da Lapa, em 08 de maio de 1893, faleceu a 03 de junho de 1973 na cidade de Curitiba sendo sepultado em solo iratiense. Antônio Xavier da Silveira foi um dos primeiros moradores de Irati chegando no ano de 1913. Figura benemérita, estimada pela população local e homem respeitado pelas suas qualidades morais, foi ele quem trouxe para nossa cidade a 1ª bicicleta e a 1ª bola de futebol. Entre suas atividades realizadas nesta cidade destacam-se a fundação da Farmácia Apolo em 1913; do Irati Esporte Clube em 21 abril de 1914; da União Democrática Nacional (UDN) sendo seu presidente até a sua extinção; gerente da primeira Olaria Moderna. Foi um dos fundadores da Associação de Pais Cristãos. Na política, foi Camarista, Vereador, Presidente da Câmara e membro do Conselho Consultivo Municipal. Pelo brilhantismo com que desempenhou as funções que abraçou, quer como político, homem de esportes, como cidadão ou como chefe de família, tornou-se para as gerações que o sucederam, um modelo de virtudes a se enaltecer e a ser seguido. 6 A imortalidade do homem não se estabelece apenas pela grandeza de seus feitos, mas sobretudo pela dignidade com que os realiza e o Sr. Antônio Xavier da Silveira, pelo seu dinamismo, pela integridade do caráter e dignidade com que viveu até os últimos instantes, tem seu nome perpetuado na edificação de nossa escola que se sente honrada em tê-lo como patrono: COLÉGIO ESTADUAL ANTÔNIO XAVIER DA SILVEIRA – ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E NORMAL. 7 I APRESENTAÇÃO O presente Projeto Político Pedagógico tem a finalidade de conduzir a prática pedagógica que será desenvolvida no Colégio Estadual Antonio Xavier da Silveira – Ensino Fundamental, Médio e Normal a partir do ano letivo de 2011. O Projeto Político Pedagógico é o instrumento que proporciona à escola constituir-se num espaço de exercício de liberdade e autonomia. É um processo de reflexão sobre a realidade da escola e da sociedade na qual está inserida, que necessita de uma construção coletiva, na qual é essencial a participação e o comprometimento de todos os envolvidos: equipe pedagógica, corpo docente, funcionários e instancias colegiadas (Conselho Escolar, APMF e Grêmio Estudantil), visando a melhoria da qualidade de ensino e da educação que o contexto desafiante da atual sociedade demanda. É uma das formas de concretizar a educação de todos os alunos, como veículo que sintetiza as aspirações e princípios que refletem à ação escolar, oferecendo possibilidades de legitimar as diretrizes e linhas de ação pelos quais serão construídas propostas para aprendizagem e participação de todos os alunos. Tarefa de tal magnitude, exige uma concentrada conjugação de esforços inovadores por parte dos educadores, pois é nesse contexto que a escola está inserida com uma linha filosófica e pedagógica que deverá responder às novas concepções, pois se faz necessário levantar possibilidades e alternativas viáveis, articulando e colocando em ação conhecimentos, habilidades e valores, democratizando o saber para se reconstruir uma nova visão de mundo que busque uma sociedade justa e fraterna, onde reine a solidariedade e paz. Portanto, não se constrói de um momento para outro, pois é preciso que se estabeleçam parâmetros de atuação e prioridades que possam ser reformulados ao longo do ano letivo e que contemplem as 8 concepções de: escola, educação, gestão, currículo, aluno, aprendizagem, ensino, conhecimento, tecnologia, cidadania e sociedade. Assim o Projeto Político Pedagógico, de acordo com as leis de Diretrizes e Bases da Educação n.º 9394/96, possibilita a consolidação de metas que resultem interdisciplinaridade e num ideal contextualidade comum, dos promovendo princípios a pedagógicos estruturados num currículo compatível com as exigências da sociedade atual. 9 II INTRODUÇÃO De acordo com o princípio de autonomia previsto na LDB e conforme o artigo 12 que diz: Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de: I) elaborar e executar sua proposta pedagógica; de forma coletiva elaborou-se o presente Projeto Político Pedagógico do Ensino Fundamental, Médio e Normal o qual é o instrumento que proporciona à escola constituir-se em um espaço de exercício da liberdade e autonomia na construção de relações para planejar, organizar e articular, entendendo que o mesmo é um processo que trará resultados a longo prazo, principalmente pelos pressupostos que contém, entre eles: a) desenha a competência principal esperada do educador e de sua atuação na escola; b) consolida a escola como um lugar central da educação básica, numa visão descentralizada do sistema; c) oferece garantia visível e sempre aperfeiçoável da qualidade esperada no processo educativo; d) sinaliza o processo educativo como construção coletiva dos educadores envolvidos; e) indica a função precípua da direção da Escola, que, além de administrar bem, deve cuidar da “política educativa” e liderá-la; f) contextualiza a era tecnológica e digital segundo a mídia; g) promove o trabalho coletivo. O trabalho da escola assim sendo, privilegia o processo pedagógico para um real exercício da cidadania, autonomia e liberdade que se dá na interação aluno/professor/conhecimento e contexto social, tendo como mediador desta relação o professor. Essa relação favorece a 10 ampliação da compreensão de mundo, do sujeito enquanto sujeito da história imbricado nas relações sociais, confirmando que a escola tem como tarefa política e educativa a formação do cidadão como ser social histórico e sujeito de relações. Essa consciência define os objetivos mais amplos da ação pedagógica, e dois são centrais: promover a humanização (pela apropriação da cultura e saber das gerações precedentes) e, propiciar condições para a formação da personalidade, via construção do conhecimento de si e das circunstâncias em que vive. O trabalho coletivo cria a possibilidade de mudança porque permite a união entre as pessoas. É uma forma de organizar a gestão da escola através da divisão de responsabilidades, além de ampliar as possibilidades de soluções de problemas através do diálogo. Portanto, a equipe pedagógica é o órgão responsável pela coordenação, implantação e implementação das diretrizes pedagógicas, além de viabilizar a concretização do trabalho coletivo. O compromisso da gestão colegiada com a construção de uma prática administrativa e pedagógica eficiente privilegia a organização do currículo, da aprendizagem, da avaliação, os quais serão coerentes com os princípios norteadores da LDB, promovendo a interdisciplinaridade e contextualização dos princípios pedagógicos estruturados e das diretrizes estaduais baseado nas dimensões cientifica, artística e filosófica do conhecimento. Assim, torna-se fundamental que sejam repensados os valores que serão apresentados ao aluno no Ensino Fundamental, Médio e Normal. Deve-se no entanto reelaborar esses valores e princípios, conciliar o conhecimento humanístico com o conhecimento tecnológico, levando-se em conta a identidade, diversidade e autonomia, dando-se cada vez mais um real significado a aprendizagem com a interdisciplinaridade e a contextualização. 11 A interdisciplinaridade e a contextualização propostos como princípios pedagógicos estruturadores do currículo pretende vincular a prática social e formar educandos: – Que compreendam os significados; – Capazes de continuar aprendendo; – Preparados para o exercício da cidadania; – Com autonomia e pensamento crítico; – Com flexibilidade para adaptarem-se a novas condições de ocupação; – Capazes de compreender os fundamentos científicos e tecnológicos e processos produtivos; – Que relacionem a teoria com a prática. Este Projeto Político Pedagógico está baseado em princípios morais e pedagógicos de ensino que possibilitem atingir os objetivos propostos nas diretrizes curriculares das diversas disciplinas. Desta forma os educandos relacionam o conhecimento com os dados da experiência cotidiana, dão valor ao aprendido e captam o significado do mundo, unem teoria à prática e promove a interdisciplinaridade e a contextualização. Nesta perspectiva, o colégio pretende pautar sua prática em torno de uma prática pedagógica fundamentada em diferentes metodologias, valorizando concepções de ensino, de aprendizagem e de avaliação que permitam aos docentes e educandos conscientizarem-se da necessidade de uma transformação emancipadora, que engloba numa só estrutura o sujeito histórico e o objeto cultural, numa interação recíproca onde o conhecimento não é dado em nenhuma instância como algo acabado, mas sim como algo que se constitui pela interação do indivíduo com o meio físico e social, entendendo que só nesse sentido a educação escolar promove o desenvolvimento, na medida em que promove a atividade mental construtiva do aluno, tornando-o uma pessoa única no contexto do 12 seu grupo social, pois só abordando de forma integrada é que a ação educativa poderá responder às múltiplas expectativas que nela se depositam. 2.1 HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO Aos três dias do mês de março de 1975, às 18 horas, a nossa Escola foi inaugurada com o título de “Unidade Nova”, situada à rua Nossa Senhora de Fátima nº 815, pertencente na época à Escola Integrada de 1º Grau Nossa Senhora das Graças. Estiveram presentes à solenidade de inauguração o Sr. Governador Emílio Gomes, Dr. Francisco Zacarias Selene, Secretário de Interior e Justiça, Dr. Cândido Martins de Oliveira, Secretário de Educação e Cultura, Sr. João Mansur, Deputado Estadual, Sr. Dr. Lourival Luiz Fornazari, Prefeito do Município e o Sr. Alston Xavier da Silveira, Inspetor Regional de Ensino, além de outras autoridades civis, militares e religiosas. A cinco de outubro de 1975, com a resolução nº 339/75, o Sr. Secretário da Educação e Cultura, Francisco Borsari Netto, resolve que passa a chamar-se “Antônio Xavier da Silveira” a nova Unidade de 1º Grau. Posteriormente, de acordo com o Decreto nº 1644, de 19 de fevereiro de 1976, foi criado e autorizado a funcionar nos termos da legislação em vigor o Complexo Escolar “Antônio Xavier da Silveira” – Ensino de 1º Grau, do qual passaram a fazer parte: o Grupo Escolar Francisco Stroparo, Grupo Escolar João XXIII, Grupo Escolar Padre Wenceslau, Grupo Escolar Tancredo Martins e a Unidade Escolar Antônio Xavier da Silveira, Ensino de 1º Grau. As escolas integradas do Complexo Escolar Antônio Xavier da Silveira passaram então a denominar-se Escolas de Ensino de 1º Grau, mantendo seu nome de criação. 13 14 2.1.1 Por que e para que foi criada a Escola Antônio Xavier Da Silveira – Ensino De 1º Grau A Escola Antônio Xavier da Silveira – Ensino de 1ºGrau, único estabelecimento regular de ensino de 5ª a 8ª série, com prédio próprio na área urbana na sede do município, fora criada para atender alunos da periferia urbana, oriundos na grande maioria de famílias carentes e assalariadas de baixos recursos sócio-econômicos. Sendo o mercado de trabalho dentro do município bastante deficiente na época de sua criação e atualmente, existindo apenas trabalho em fábricas e no setor comercial, nossa escola procurou de acordo com esta realidade, preparar os nossos alunos para o desempenho eficiente de suas atividades futuras e integrá-los à sociedade, contribuindo desta forma para o desenvolvimento econômico e social de nosso município. Pelo DOE- Diário Oficial do Estado de 24/02/76 passou a funcionar como Escola Antônio Xavier da Silveira, pelo decreto 1644. Em 1992 passou a funcionar como Colégio Estadual Antônio Xavier da Silveira Ensino de 1º e 2º Graus, com aulas regulares nos turnos: Manhã Tarde e Noite e em 1998, passou a funcionar como Colégio Estadual Antonio Xavier da Silveira – Ensino Fundamental e Médio. AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO: DEC.: 1644/76 – DOE 24/02/76 RECONHECIMENTO DO ESTABELECIMENTO: RES.:2628/81 – DOE 04/12/81 RECONHECIMENTO DO CURSO: RES.: 1.229/99 – DOE 12/04/99 APROVAÇÃO DO REGIMENTO ESCOLAR: ATO ADMINISTRATIVO 242/2003 ENSINO MÉDIO POR BLOCOS – RES. 4552/2008 – DOE 22/01/2009 15 FORM.DOC.ED.INF.ANOS IN.EN.FUN – RES.758/2009 – DOE 09/06/2009 FOR.DOC.ED.INF.A.I.E.F.N.M-APR – PAR 660/2009 No ano de 2009 o Colégio passou a ofertar o curso técnico de Formação de Docentes Dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental - Modalidade Normal e com Aproveitamento de Estudos. É também no mesmo ano que iniciou a oferta de Ensino Médio – modalidade por blocos com matriz curricular única, Bloco I – Biologia, Ed. Física, Filosofia, História, L.E.M e Língua Portuguesa, Bloco II – Arte, Física, Geografia, Matemática, Sociologia e Química. Em 2010 iniciou apenas as aulas do curso Pro funcionário do Colégio Estadual São Vicente de Paulo, no Colégio Estadual Antonio Xavier. 2.2 ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO O Colégio Estadual Antonio Xavier da Silveira – Ensino Fundamental, Médio e Normal localizado à Rua Nossa Senhora de Fátima, 815, Centro, a 2km de distância do NRE de Irati é um conjunto arquitetônico moderno e sólido construído com 20 salas de aula, instalações internas adequadas para se ministrar todas as disciplinas eficazmente, área coberta ou pavilhão com 210m², instalações administrativas, diretoria e secretaria amplas, sala de orientação, sala de professores, biblioteca com 58m², laboratório de informática, laboratório de física, química e biologia, quadra esportiva com cobertura, campo de futebol, cozinha, refeitório, sala multi-uso, instalações sanitárias para professores e alunos e sala para material esportivo, todos tecnicamente construídos, visando o aspecto de funcionalidade, totalizando uma área construída de 4.400m², além de uma casa, também em alvenaria para 16 alojar a família de um funcionário responsável pela guarda do prédio no período noturno. As construções estão numa só área, tranqüila e segura, de 19.100m², de livre acesso por todos os lados, privilegiado com um bosque arborizado com a flora natural, centenária, destacando-se a araucária brasilense, carinhosamente preservada e conservada por toda comunidade escolar que sabem valorizar o meio ambiente. Atende a um corpo discente de classe média e baixa, oriunda dos bairros. Conta atualmente com 1.618 alunos, assim distribuídos: No Ensino Fundamental 814 alunos, Ensino Médio por Blocos 735 alunos, Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental 27 alunos, Curso de Formação de Docentes Educação Infantil Anos Iniciais e Ensino Fundamental Normal subseqüente 38 alunos, sendo que: no período diurno (manhã) funcionam 17 turmas de Ensino Médio por Blocos com 595 alunos e 2 turmas de 8.ª série com 81 alunos. À tarde 18 turmas de 5.ª a 8.ª série com 620 alunos e 2 turmas de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental (Integrado) com 27 alunos. No período noturno 5 turmas do Ensino Médio por Blocos com 140 alunos, 4 turmas de 5.ª a 8.ª série com 113 alunos e 01 turma do Curso de Formação de Docentes Educação Infantil Anos Iniciais e Ensino Fundamental Normal subseqüente com 38 alunos. O Colégio conta com uma equipe pedagógica composta de 05 (cinco) Professoras Pedagogas, Direção e Direção Auxiliar, 100 professores e 27 funcionários, Conselho Escolar, APMF e Grêmio Estudantil. Os professores todos de nível universitário e 90% com pós-graduação. No período da manhã, oferece ainda sala de apoio a alunos de 5ª série, com dificuldades de aprendizagem e sala de recursos a alunos devidamente avaliados no contexto escolar. 17 2.2.1 Organização do colégio O Colégio possui vinte salas e três blocos. Todas bem ventiladas e de boa iluminação, dentro dos padrões para comportar 40 carteiras adequadas a faixa etária dos alunos. A secretaria, a direção e a equipe pedagógica têm suas instalações no bloco principal, sala dos professores e banheiros. Este, ligado aos blocos de sala de aula, através de pavilhão coberto onde encontram-se as demais instalações sanitárias. Próximo a este, encontra-se o laboratório de informática e a biblioteca, ambas com instalações sanitárias próprias. Para atender a demanda foi construído um terceiro bloco contendo um Refeitório, Cozinha, Banheiros mais 06 salas de aula e um laboratório de Ciências e uma sala Multi Uso. O colégio tem ainda amplo pátio, campo de futebol e quadra coberta para as aulas de Educação Física e recreação. 2.2.2 Horário de funcionamento O horário de funcionamento do colégio é assim dividido: Manhã: 07:30 às 11:55 Tarde: 13:05 às 17:30 18 Noite: 18:50 às 23:00 O horário de funcionamento do colégio é dividido em três turnos: manhã, tarde e noite. No período da manhã (das 07:30 às 11:55) são oferecidas duas turmas de 8.ª série do Ensino Fundamental e dezessete do Ensino Médio por Blocos, seis de 1.ª série, seis de 2.ª e cinco de 3.ª série. Neste período também são atendidos os alunos do Ensino Fundamental que necessitam de sala de apoio (5ª série, disciplina de Língua portuguesa e Matemática nas terças e quintas-feiras) e de Sala de Recursos (Cronograma individual, além das aulas de estágios supervisionados aos alunos da Formação de Docentes (terças-feiras)) Neste período ainda acontecem somente aos sábados, as aulas do Curso Pro funcionário. No período da tarde (das 13:05 às 17:30) são oferecidas dezoito turmas de Ensino Fundamental: cinco de 5.ª série, cinco de 6.ª série, cinco de 7.ª e três de 8.ª série, duas de Formação de Docentes dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental modalidade Normal. No período da noite (das 18:50 às 23:00) são cinco turmas de Ensino Médio por Blocos, duas de 1ª série, duas de 2ª série e uma de 3ª série, uma turma de Formação de Docentes dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental com Aproveitamento de estudos e quatro turmas de Ensino Fundamental, uma 5ª série, uma 6ª série, uma 7ª série e uma 8ª série. 19 III OBJETIVOS GERAIS O Colégio Estadual Antonio Xavier da Silveira – Ensino Fundamental, Médio e Normal oferta aos educandos um ensino de qualidade com base nos princípios emanados da Constituição Federal, Estadual e da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e no Projeto Político Pedagógico, buscando os seguintes objetivos: – Proporcionar um colégio de qualidade, oferecendo um ambiente favorável para que o aluno se desenvolva plenamente respeitando as diferenças individuais, no que diz respeito a raça, sexo, credo, ideologia política, valorizando os limites e o desempenho de cada um, reforçando a inclusão social e educacional dos indivíduos portadores de necessidades especiais, conforme a Deliberação 002/03 da Educação Especial. – Ofertar matrícula de ingresso, por transferência, em aproveitamento de estudos, a classificação e a reclassificação, as adaptações, a revalidação e equivalência de estudos feitos no exterior e regularização de vida escolar no Ensino Fundamental, Médio e Normal, nas suas diferentes modalidades do Sistema Estadual do Paraná, conforme Deliberação 009/01 matrícula de ingresso, transferência, classificação, reclassificação, adaptações, revalidação e equivalência de estudos. – Assegurar a elaboração e a execução do Projeto Político Pedagógico envolvendo todos os segmentos da comunidade, bem como sua plena execução, zelando pela aprendizagem dos alunos e adaptando o currículo à função social da escola, conforme a Deliberação 014/99 – Indicadores da Proposta Pedagógica. – Garantir a unidade filosófica, política-pedagógica estrutural e funcional do estabelecimento, conforme Deliberação 016/99 – Regimento Escolar. – Oferecer uma educação escolar, vinculada ao mundo do trabalho e a prática social, conforme a Lei de Diretrizes e Bases 9394 de 20 de dezembro de 1996. 20 – Assegurar a abordagem dos problemas de todos os educandos em desenvolvimento, em qualquer lugar onde se encontrem: no lar, na escola, no trabalho e na comunidade, conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei 8.069/90. – Possibilitar que a avaliação seja diagnóstica, somativa, contínua, formativa do desempenho do aluno, com predominância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e atribuir-lhes valor, conforme a deliberação 007/99 da Avaliação e aproveitamento escolar. – Garantir estratégias de recuperação paralela de conteúdos, conforme a Lei de Diretrizes e Bases 9394/96. – Assegurar o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena no currículo escolar conforme as lei nº 10.639/03 e nº 11.645 de 10 de março de 2008. – Promover serviço de apoio especializado (sala de recursos) em horário de contraturno a fim de atender peculiaridades de alunos portadores de necessidades especiais, conforme a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394/96. – Garantir projetos educacionais que contemplem as questões do Capítulo 36 da Agenda 21 (2001), que diz: “integrar meio ambiente e desenvolvimento como tema interdisciplinar ao ensino de todos os níveis”, bem como tema da sexualidade e prevenção ao uso indevido de drogas. – Proporcionar conhecimento sobre recursos naturais, da agricultura familiar, da reforma agrária e da educação do campo entendida como toda a produção humana que se constrói a partir das relações do ser humano com o outro e consigo, conforme as Diretrizes de Educação do Campo da SEED-PR/2005. – Conscientizar o educando sobre a estrutura e o funcionamento da administração pública, bem como a aplicação dos recursos dos tributos 21 despertando a mudança de comportamento em relação ao pagamento de taxas e impostos, através da educação fiscal. – Oportunizar ao aluno através do estágio, conhecimentos e experiências relevantes à interação do processo educativo ao mundo do trabalho. – Oferecer a oportunidade de Estágio Supervisionado aos acadêmicos da Unicentro e outras universidades, mediante convenio próprio. – Garantir o uso do nome social do aluno e/ou aluna travesti ou transexual, maior de 18 anos, que requeira, por escrito, esta inserção, nos documentos escolares internos das escolas, tais como:espelho do Livro Registro de Classe, Edital de Notas e Boletim. (será emitido, automaticamente, do Sistema SERE/WEB, apenas o nome social pelo qual o aluno e/ou aluna travesti ou transexual se identifica), conforme Instrução 002/2010; – Assegurar ao aluno o combate à violência através da Rede de Enfrentamento à violência contra crianças e adolescentes; – Implementar o Programa de Prontidão Escolar Preventiva (amenizar ou evitar tragédias tais como: enchentes, incêndios, vendavais e chuvas e granizo; – Fortalecer os professores e demais profissionais da educação no exercício do papel de promotores da cultura, respeito na garantia dos direitos humanos, da equidade étnico-racial, de gênero e da valorização da diversidade, contribuindo para que a escola não seja instrumento de reprodução de preconceitos, mas seja espaço de promoção, valorização das diversidades que enriquecem a sociedade brasileira; – Facilitar e garantir aos professores PDE a implementação de seus projetos, bem como acompanhamento técnico pedagógico; – Apoiar e orientar o trabalho realizado no Programa Profuncionário; 22 – IV MARCO SITUACIONAL – – Violência? Internet? Corrupção? Exclusão social? Narcotráfico? Stress? Desigualdades sociais? Racismo? Efeito estufa? Milhões de mortos por meio das guerras? Fome? Tráfico de armas? Desemprego? Desestrutura familiar? Perda de valores? Indisciplina? Miséria? Degradação ambiental? AIDS? Globalização? Pais ausentes? Falta de limites? Transgênicos? Projeto Genoma? Gênero e Diversidade? – Atualmente a humanidade vive em extremos, de um lado o avanço tecnológico, e no outro, miserabilidade, doenças, violência, onde a sociedade brasileira está cada vez tomando consciência de que sem educação séria, o seu futuro interno e internacional está comprometido. É preciso buscar novas respostas promovendo a continuidade da vida em nosso planeta, formar um cidadão consciente, crítico e atuante numa sociedade capaz de compartilhar utopias, respeitar diferenças culturais, étnicas, econômicas, políticas e religiosas, com discernimento quanto às formas de dominação e preservação da fauna, flora e recursos naturais. – Vivemos um período de transição com problemas cada vez mais globais, os quais se refletem na Escola em forma de desmotivação de alunos e professores, falta de interesse, baixo rendimento, evasão e repetência, violência, preconceito, falta de acompanhamento da família no processo ensino-aprendizagem o que exige dos educadores habilidades para as quais não foram preparados em suas formações. Não apenas mudanças de programas, estratégias, mas mudança de paradigmas da educação, capaz de respeitar as diferenças, culturais, étnicas, religiosas e políticas. – Os educadores estão sendo desafiados a mudar e a inovar com o objetivo de atender às expectativas da atual sociedade, levantando possibilidades e alternativas viáveis, transformando a escola em um espaço privilegiado de análise, discussão, reflexão da realidade, de 23 democratização do saber, de construção do conhecimento, de valores, de comprometimento, de reconstrução de um mundo melhor. – É importante analisar o ambiente interno e externo, pois eles afetam direta e indiretamente a escola e permitem: Prever, planejar, organizar, executar, avaliar. Muitos estudiosos apontam a interdisciplinaridade como um caminho, rumo à busca de soluções, pois ela convida os educadores, os psicólogos, enfim todos os profissionais da educação a navegarem no oceano de elementos teóricos e práticos uns dos outros. – A formação continuada do educador também é apontada como condição indispensável à implantação das mudanças numa escola que se redireciona em busca de saberes e práticas, oportunizando aos trabalhadores da educação a se integrar com as novas tecnologias através de pesquisas na Internet, Portal da Educação e Pesquisas de Campo. – Nesse contexto o Colégio Estadual Antonio Xavier da Silveira tem o corpo discente formado por alunos oriundos das mais variadas classes sociais, com valores e atitudes diferenciadas, onde as turmas numerosas e totalmente heterogêneas, apresentam alguns casos de conflitos, repetência, desinteresse pelos comportamento estudos, baixo inadequado e rendimento, faltas evasão, excessivas, principalmente no período noturno por motivo de trabalho e falta de perspectiva de futuro. – São apontadas também algumas atitudes de preconceito entre alunos e entre professores e alunos, desmotivação de profissionais da Educação, falta de participação e acompanhamento do processo ensinoaprendizagem por parte da família que muitas vezes está desestruturada, falta do cumprimento das regras estabelecidas no Regulamento Interno de alunos e professores, falta de comunicação interna, dificuldade de reunir o corpo docente para reunião pedagógica pelo fato dos professores lecionarem em outras escolas, dificuldades no trabalho e flexibilização do currículo para os casos de alunos portadores de necessidades educativas 24 especiais e alunos com possibilidade temporária de freqüência à escola por motivos de doença. – Podemos notar que nos últimos cinco anos o desempenho dos alunos do nosso Colégio em avaliações externas, vem melhorando gradativamente. – No Enem obtivemos o segundo melhor desempenho no município e o primeiro entre as escolas públicas. O número de alunos aprovados no vestibular da UEPG, seja no processo normal ou PSS e na UNICENTRO, no processo normal ou PAC ou outras instituições vem aumentando a cada ano. Isso se deve a um trabalho incansável da comunidade escolar preocupada com a melhoria da qualidade de vida do aluno. – No Ensino Médio o aluno regularmente matriculado tem oportunidade da realização do Estágio como prevê a LDB no seu artigo 82. Esse estágio não estabelece vínculo empregatício, podendo o estagiário receber bolsa de estágio, seguro contra acidentes e ter cobertura previdenciária prevista na legislação específica, assim como celebrar convênio com o CIEE (Centro de Integração Empresa/Escola). A realização deste Estágio dar-se-á mediante termo de compromisso entre o estagiário e a parte concedente com interveniência obrigatória da instituição de ensino e será realizado em empresas, órgãos públicos, universidades, no comércio em geral em projetos de interesse social e atividades de extensão. – Estágio e uma forma de intercâmbio de conhecimentos, vivência, experiências novas, e autoconhecimento. – A jornada de atividade em Estágio a ser cumprida pelo estudante, deverá compartibilizar-se com o horário escolar e com o horário da tarde em que venha ocorrer o Estágio. – Esse estabelecimento de Ensino oferece também oportunidade de Estágio Supervisionado nas diversas disciplinas do Ensino Fundamental e Médio à estagiários da Universidade. A escola espera que o estagiário 25 propicie um trabalho que traga benefícios para alunos, professores e para o próprio acadêmico de acordo com as normas do regimento escolar e da filosofia educacional adotada. – Normal e O curso de Formação de Docentes em Nível Médio modalidade Aproveitamento de Estudos tem estagio supervisionado obrigatório de 840 horas no contra turno. Na modalidade Normal tem um total de 800 horas de estágio supervisionado no contra turno. – – – – 26 – V MARCO CONCEITUAL – – A atual conjuntura histórica social demanda, progressivamente, uma educação de qualidade. Tarefa de tal magnitude exige uma concentrada conjugação de esforços inovadores, pois é neste contexto desafiante que está inserida a escola com sua linha filosófica e pedagógica que deverá responder às novas concepções, cumprindo sua função social, pois no contexto atual, é necessário levantar possibilidades e alternativas viáveis, articulando e colocando em ação conhecimentos, habilidades e valores, democratizando o saber para reconstruirmos uma nova visão de mundo. – Portanto, a escola, precisa rever suas crenças e contrapor a antiga visão sobre como se procede a aquisição do conhecimento com a atual visão baseada em Piaget, Vygotsky, Freinet, Saviani, Paulo Freire, Libâneo e outros teóricos que consideram o conhecimento uma constante construção coletiva a partir das concepções prévias dos educadores, e dos educandos, seu cotidiano, suas dúvidas, seus problemas que se devidamente explorados permitem o desenvolvimento da criatividade, sensibilidade, intuição, senso crítico, capacidade de análise, de síntese, formulação e resolução de problemas. – Nesse sentido, essa questão nos leva a refletir sobre a função da prática docente, que nada mais é do que a possibilidade de uma nova visão de mundo e de conhecimento. Estamos certos de que por meio de atividades interdisciplinares que permeiam toda prática pedagógica os educandos poderão vivenciar enormes desafios e adquirir uma formação plena, que os tornará cidadãos críticos, analíticos, criativos, pensantes, flexíveis, adaptáveis e humanistas, pois a interdisciplinaridade promove um momento singular, aquele em que exige uma reflexão profunda e sincera sobre nossas crenças. – A escola tem um enorme desafio pela frente: formar e transformar crianças e jovens para viver no mundo de diversidade 27 cultural. Durante todo o século XX e início do século XXI as lutas pela igualdade de gênero, étnico racial e também pelo respeito à diversidade tem sido constantes. Todavia, o predomínio de atitudes e convenções sociais discriminatórias, em todas as sociedades, ainda é uma realidade tão persistente quanto naturalizada. Tem-se conquistado importantes resultados na ampliação do acesso e no exercício dos direitos por parte dos seus cidadãos. – Há imensos desafios a vencer, na ampliação do acesso à educação básica, nível médio, como o respeito e a valorização da diversidade. As descriminações de gênero, étnico racial e por orientação sexual, como também a violência homofóbica, produzidas e reproduzidas em todos os espaços da vida social brasileira, e a escola infelizmente é uma delas. – Não bastarão leis, precisa-se de transformação de mentalidades e práticas, discussão, reflexão individual e coletiva que contribuem para a superação e eliminação de preconceitos. – O papel da escola, assim, segundo Pedro Demo é de ser o lugar próprio onde se inicia e se sedimenta a capacidade de manejar e produzir conhecimento, considerada a condição primordial, dar oportunidade de desenvolvimento, pois a qualidade do processo educativo remete-se à competência sempre renovada do professor de montar didáticas participativas e construtivas, através das quais os alunos são desafiados a serem sujeitos do processo e não apenas objetos. Implica dois horizontes: de um lado a capacidade de elaboração própria, de pesquisa, de teorização das práticas, de produção crítica e criativa. De outro a habilidade de orientar os alunos a serem críticos e criativos, avaliando-os pelo critério do saber pensar, e recriar conhecimento, não pela atitude receptiva e copiadora, afinal a atual prática pedagógica exige uma nova visão de avaliação na qual os resultados sejam avaliados periodicamente para que seja possível rever planos e corrigir possíveis desvios. 28 – A escola moderna, para poder “puxar” a modernidade, sobretudo humanizá-la precisa estar à frente das mudanças, o que exige recorrente atualização e sobretudo capacidade produtiva crítica e criativa. Exige outro tipo de desempenho dos alunos, formação esmerada do professor, desafiado a construir elaboração própria, exercer produtividade e buscar atualização constante. A construção de um Projeto Político Pedagógico insinua o fazer e o refazer, motivando os trabalhadores da educação coletivamente, revisarem sempre suas formações e a realizarem a escola como obra comunitária de todos, onde a escola é valorizada como espaço social responsável pela apropriação do saber universal, da socialização do saber elaborado às camadas populares, entendendo à apropriação crítica e histórica do conhecimento enquanto instrumento de compreensão da realidade social e atuação crítica e democrática para a transformação da realidade. – Com esse propósito alguns princípios deverão nortear a organização do trabalho da escola, como a igualdade de condições para a permanência na escola, qualidade de ensino para todos, gestão democrática, liberdade de ação e expressão, associada a idéia de autonomia e valorização do magistério, evitando de todas as maneiras a evasão e a repetência, onde todos tenham uma definição clara da escola que se quer e do cidadão que se pretende formar, garantindo a meta qualitativa do desempenho escolar. – – 5.1 FILOSOFIA DO COLÉGIO – – O conhecimento se afirma como atividade que dá significado às ações do homem no mundo. A todo momento, somos levados a enfrentar novos desafios, que nos exigem uma visão mais crítica e abrangente dos recursos que nos cercam, imprimindo uma nova ordem ao tempo e ao espaço em que vivemos. Relações se estabelecem entre o 29 indivíduo e a construção da sua identidade, sendo significativo o papel das diversas linguagens na constituição dessas relações na vida que se transforma permanentemente. SAVIANI mostra que para a formulação de uma nova teoria, os conteúdos escolares devem ser tratados como uma necessidade pessoal e social de modo que depois de serem apreendidos possam ser instrumentos de mudanças sociais, devendo ser incorporados dentro de uma totalidade. A Filosofia é concebida como ação intelectual que nasce da prática e a redimensiona. Sua principal característica é a percepção do pensamento como totalidade, ela consiste na inter-relação dos objetos de estudos relacionados na estrutura social. Portanto, seguimos a Filosofia de Vygotsky,a Sócio-Interacionista. – A relação indivíduo/comunidade/sociedade, vai formando características típicas do Ser Humano, pois elas resultam da interação dialética do homem e seu meio social-cultural. Ao mesmo tempo em que a pessoa transforma o seu meio para atender suas necessidades básicas transforma-se a si mesmo. A relação do homem com o mundo, não é uma relação direta, pois é mediada por meios, que se constituem nas ferramentas auxiliares da atividade humana. A capacidade de criar essas ferramentas é exclusiva da espécie humana. – O pressuposto da mediação é fundamental na perspectiva sócio-histórica, justamente porque é através dos instrumentos e signos que os processos de funcionamento psicológico são fornecidos pela cultura. É por isso que Vygotsky confere à linguagem um papel de destaque no processo de pensamentos, que podem ser explicados e descritos. Assim ao abordar a consciência humana como produto da história social, aponta na direção da necessidade do estudo das mudanças que ocorrem no desenvolvimento mental a partir do contexto - social. – A concepção interacionista, considera o desenvolvimento da complexidade da estrutura humana como um processo de apropriação pelo homem da experiência histórico e cultural, onde organismos e meio exercem influência recíproca. Nesta perspectiva, a verdade é que o homem constitui-se como tal através de suas interações sociais, visto 30 como alguém que transforma e é transformado nas relações e no meio em que vive. – É necessário ressaltar que, nesta abordagem o que ocorre não é uma somatória entre fatores inatos e adquiridos e sim uma interação dialética do Ser Humano com o meio social, cultural, científico, tecnológico, valores éticos, políticos e religiosos, afinal adotamos valores próprios do Ser Humano, que devem nortear as escolhas da vida, sejam do ponto de vista moral ou utilitário para que as relações humanas não sejam prejudicadas. – A Ética constitui a parte da filosofia que se ocupa com a reflexão sobre as noções e princípios que fundamentam a vida moral. Os valores vem dos povos, através dos tempos e vão se aperfeiçoando no convívio escolar e familiar. A ética é a base para todo o bom relacionamento: político, religioso, educacional ou social. Na escola se educa para a liberdade, para a verdadeira autonomia, fundamentada no sentimento de solidariedade e cooperação. – Da mesma forma a política, orientada para a liberdade democrática é uma das conquistas que nasce no seio das sociedades democráticas, defensoras da igualdade da lei dos Direitos Humanos. – A liberdade política se expressa no espaço público ocupado pelo cidadão como participante dos destinos da cidade ou comunidade. Há liberdade política quando o cidadão tem conhecimento do que acontece nas diversas instâncias do poder público. Além do conhecimento é garantida a liberdade de opinião, de voto, de associação, enfim, do livre exercício da cidadania, com suas múltiplas formas de expressão. – Os princípios religiosos vêm complementar a consciência do homem quando descobre que a veracidade é necessária nas relações de simpatia e respeito mútuo. A reciprocidade parece, neste caso, ser fator indispensável. – A autonomia só aparece com a reciprocidade quando o respeito mútuo é bastante forte, para que a pessoa experimente 31 interiormente a necessidade de tratar os outros como gostaria de ser tratado. – Construir a liberdade, porém, não é um trabalho solitário, realizado por pessoas isoladas. É um trabalho coletivo, no qual envolve comprometimento com quem trabalha com o Ser Humano. – Os grupos da sociedade civil são importantes como formadores de consciência e investigadores à ação coletiva no sentido de garantir também a expressão dos diversos valores. Cabe ao olhar atento dos cidadãos denunciar as formas de prepotência, bem como a ação silenciosa da alienação e da ideologia. – – 5.2 CONCEPÇÕES – – Homem: Ser racional, sócio-cultural, dotado de inteligência, capaz de entender as relações sociais, modificar o meio ambiente e o seu próprio comportamento. O homem constitui-se como tal através de suas interações sociais, portanto é visto como alguém que transforma e é transformado nas relações produzidas em uma determinada cultura. Ele não é só um produto do seu contexto social, mas também um agente ativo na criação deste contexto. – – Sociedade: A sociedade é constituída por agrupamentos definidos de pessoas que seguem leis, tradições e costumes que influenciam de modo geral na educação das pessoas em comunidade. – – Escola: Estabelecimento de Ensino com leis que regulamentam as ações e a vida das pessoas que dela fazem parte. 32 Desenvolve através de docentes um ensino assentado na passagem do conhecimento sincrético para o conhecimento criticamente elaborado (síntese). Isto implica em que o trabalho seja bem organizado, contribuindo para a democratização do saber. – A escola do momento deve surgir da crítica do que existe, ela deve colocar-se como instância socializadora do saber para todos os cidadãos, principalmente para as camadas populares. – A função social da escola é a mediação entre indivíduo e sociedade. A escola deve promover a elevação cultural dos educandos partindo do conhecimento que eles já possuem. O ponto de partida para a seleção dos conteúdos a serem ministrados é a cultura historicamente elaborada, a ciência, a técnica, a arte..., ou seja o saber acumulado ao longo da história e apropriado pelas classes dominantes como instrumento de dominação. Para que se tenha consciência das condições de dominação e da apropriação da cultura é fundamental que a escola leve o educando a refletir sobre esses conhecimentos e os resultados que eles produziram na humanidade. – – Educação – É o processo pelo qual as pessoas adquirem conhecimentos gerais, científicos, artísticos, técnicos ou especializados com o objetivo de desenvolver capacidades ou aptidões. A educação dota o homem de instrumentos culturais, capazes de impulsionar às transformações materiais e espirituais exigidas pela sociedade. – Na escola a ação educativa processa-se de acordo com a compreensão que se tem da realidade social que se está imerso. – No processo educativo distinguem-se, dois aspectos interdisciplinares: o gesto criador que resulta do fato de o homem “estarno-mundo” e com ele relacionar-se, transformando-o e transformando-se. Nesse caso o gesto educativo não se distingue do gesto criador de cultura e o gesto comunicador que o homem executa, transmitindo à outros os resultados de suas experiências. 33 – Neste sentido a educação é mediadora entre o gesto cultural propriamente dito e a sua continuidade. – Assim, na medida em que se transforma, pelo desafio que aceita e que lhe vem do meio para o qual volta sua ação, o homem se educa. E, na medida em que comunica os resultados de sua experiência, ele ajuda os outros a se educarem, tornando-se solidário. – A educação interfere sobre a sociedade, podendo contribuir para sua própria transformação. Na escola a educação vai propiciar a aquisição dos instrumentos que possibilitem o acesso ao saber elaborado, (ciência), bem como o próprio acesso aos rendimentos desse saber. – Em educação a busca da competência deve encaminhar e dar conteúdo também, às lutas dos profissionais da educação, por condições dignas de trabalho e aprimoramento profissional contínuo. Lutar pelas condições fundamentais que lhes garantam competência é uma das instâncias da luta pela democratização do ensino. – – Gestão – A gestão democrática é caracterizada pelo reconhecimento da importância da participação consciente e esclarecida das pessoas nas decisões sobre a orientação e manejamento de seu trabalho. Está associada ao fortalecimento da idéia de democratização do processo pedagógico, entendida como participação de todos nas decisões e na sua efetivação. – A principal função do administrador escolar é realizar uma liderança política, cultural e pedagógica, sem perder de vista a competência técnica para administrar a instituição que dirige. Em cumprimento a legislação vigente e usando de criatividade deve colocar o processo administrativo a serviço do pedagógico e assim facilitar a elaboração de projetos educacionais que sejam resultantes de uma construção coletiva dos componentes da escola. Afinal a escola é o ponto de encontro dos vários profissionais envolvidos na ação educativa, 34 integrando o saber e o saber fazer, criando espaços coletivos e solidários, possibilitando a integração entre as pessoas e as diversas áreas de ensino. – O principal instrumento da administração participativa é o planejamento participativo, que pressupõe uma deliberada construção do futuro, do qual participam os diferentes segmentos de uma instituição, cada um com sua ótica, seus valores e seus anseios, que, com o poder de decisão, estabelecerão uma política, que deve estar em permanente debate, reflexão, problematização, estudo, aplicação, avaliação e reformulação, em função das próprias mudanças sociais e institucionais. – Assim o trabalho coletivo articula os diversos segmentos da comunidade escolar e é fundamental para sustentar a ação da escola em torno de uma proposta pedagógica, formando uma grande unidade Escolar – Comunidade dentro da proposta pedagógica, onde todos os segmentos envolvidos (Direção, Equipe Pedagógica, Funcionários, Professores, Pais e Alunos) dialogam sobre os problemas comuns, as angústias, e buscam as soluções mais adequadas para tentar solucioná-las. Essa construção conjunta requer uma nova visão no relacionamento humano: relação diretor - professor, professor - aluno, professor – pai e mãe, pai – filho, despertando para a cooperação, a solidariedade e a partilha dos saberes diferentes como as diversas experiências, tornando-os companheiros do mesmo ideal, a Educação. – A gestão compartilhada do nosso colégio, visa a identificação dos problemas do estabelecimento e a busca de alternativas para intervir na realidade escolar, através da autogestão onde todos os participantes são também gestores de suas próprias atividades, inexistindo relações de subordinação. – – Cidadania - É o direito que todos os cidadãos tem sobre os direitos civis e políticos de um estado e deveres para com este. A cidadania envolve consciência ecológica e social. O direito e exercício desse direito nas práticas sociais. Pressupõe um ordenamento das 35 relações dos homens entre si, da estrutura das relações sociais e deles com a natureza. O que implica, ao mesmo tempo conhecimento e compromisso de todos. A cidadania é a possibilidade de partilhar com outros seres humanos, nos diferentes espaços (locais, nacionais, ou mundiais) de organização política, o poder de decidir com consciência, o destino da espécie que, em termos gerais, é a plena realização da condição humana. – E dessa consciência que depende tanto a realização da condição humana quanto a sobrevivência das outras espécies, bem como a própria natureza. – – Currículo - Entende-se atualmente por currículo a participação total da escola, no processo de experiências discentes e docentes. Nosso currículo, com ênfase nas DCE’S (Diretrizes Curriculares Estaduais), ressalta os meios para a aprendizagem, concebida esta como descoberta do educando a partir do significado do conhecimento que ele estabelece numa dimensão de experiência pessoal. O educador orientado pelas DCE’S, reconhece que os fins podem servir para originar o processo de aprendizagem, mas o que interessa é a experiência vivenciada pelo educando. O currículo organizado desta maneira, preocupa-se com a atitude de descoberta que ocorre no educando, envolvendo percepções individuais e a reorganização interna de modo a reelaborar novos pensamentos e idéias. – A concepção filosófica interacionista, discute e afirma a impossibilidade de fragmentar processo e produto, caracterizando que o processo de aprendizagem é uma ligação estreita entre uma maneira de fazer coisas e uma coisa a ser feita. Vemos então que os meios e os fins não podem ser divididos sem que se deturpe a interpretação da totalidade humana. O consenso é o que se busca na ação educacional oferecida pelo nosso colégio, onde produto e processo não podem ser tratados de forma dicotômica. A ênfase nas DCE’S para a reorganização da proposta 36 pedagógica foi decisão de todos levando em conta à nossa realidade educacional, com necessidades e expectativas peculiares. – Desta forma nosso currículo é por disciplina com ênfase na interdisciplinaridade e na contextualização permeado pelas DCE’S e contemplará: – O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o planejamento o pleno domínio da leitura, escrita e do cálculo. – A compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade. – O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores. – O fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social. – – A Tecnologia e suas Aplicações Educacionais: O emprego da tecnologia computacional e da TV pendrive promove a aquisição do conhecimento, o desenvolvimento de diferentes modos de representação e de compreensão do pensamento contido nas redes de comunicação e dos recursos multimídia e da Internet. – Os computadores possibilitam representar e testar idéias que levem a criação de um mundo abstrato e simbólico, ao mesmo tempo que introduz diferentes formas de atuação e interação entre as pessoas, ampliando a compreensão sob os aspectos sócio afetivos e tornando evidente fatores pedagógicos, psicológicos, sociológicos e epistemológicos. – É importante salientar que a “mudança” da função do computador como meio educacional acontece juntamente com um questionamento da função da escola e do papel do professor. A verdadeira 37 função do aparato educacional não deve ser a de ensinar, mas sim a de criar condições de aprendizagem. Isso significa que o educador precisa deixar de ser o repassador de conhecimento, pois o computador pode fazer isso e faz muito mais eficientemente. – O educador deve ser o criador de ambientes de aprendizagem e o facilitador do processo de desenvolvimento intelectual do aluno. Tal desenvolvimento ocorre em um contexto educacional em que se dá o jogo das inter-relações sociais entre os sujeitos históricos. O educador terá papéis diferentes a desempenhar, o que torna necessários novos modos de formação que possam prepará-lo para o uso pedagógico do computador, assim como refletir sobre a sua prática durante a sua prática acerca do desenvolvimento, da aprendizagem e de seu papel de agente transformador de si mesmo e de seus alunos. – – Ensino-aprendizagem - A qualidade da formação básica é o fator modernizante mais eficaz da sociedade e da economia. E o maior desafio da escola, pois é no espaço escolar que se dá o processo de aprendizagem formal do individuo, aquele que promove a formação da consciência humana. A aprendizagem faz parte do ensino, pois o conhecimento é, antes de mais nada, uma construção histórica e social, na qual interferem fatores de ordem antropológica, cultural e psicológica entre outros. – No processo de interação do sujeito com o objeto a ser conhecido, o primeiro constrói representações, que funcionam como verdadeiras explicações e que se orientam por uma lógica interna que faz sentido para o sujeito. No entanto muitas vezes são incoerentes aos olhos de outros que interpretam como erros. A escola trabalha com a idéia de que a ausência de erros na tarefa escolar é a manifestação da aprendizagem. Hoje, o erro construtivo é interpretado como algo inerente ao processo de aprendizagem e fator de ajuste da ação pedagógica. 38 – Segundo Vygotsky, a qualidade do trabalho pedagógico está associada, nessa abordagem, à capacidade de promoção e avanços no desenvolvimento do aluno. O fundamento dessa posição está no conceito de zona de desenvolvimento proximal que descreve o “espaço” entre as conquistas já adquiridas pelo educando (aquilo que ele já sabe, que é capaz de desempenhar sozinho) e aquelas que, para se efetivar, dependem da participação de elementos mais capazes (aquilo que o educando tem a competência de saber ou de desempenhar somente com a colaboração de outros sujeitos). – Esse princípio desestabiliza algumas crenças bastante cristalizadas no âmbito pedagógico. – Vygotsky afirma que o bom ensino é aquele que se adianta ao desenvolvimento, que se dirige às funções psicológicas que estão em vias de se completarem. Essa dimensão prospectiva do desenvolvimento psicológico é de grande importância para a educação, pois permite a compreensão de processos de desenvolvimento que, embora presentes no indivíduo, necessitam da intervenção, da colaboração de parceiros mais experientes da cultura para se consolidarem e ajuda a definir o campo e as possibilidades da atuação pedagógica. – A escola desempenhará bem seu papel, na medida em que, partindo daquilo que o educando já sabe (o conhecimento que ele traz de seu cotidiano, suas idéias a respeito dos objetos, fatos e fenômenos, suas “teorias” acerca do que observa no mundo), ela for capaz de ampliar e desafiar a construção de novos conhecimentos na linguagem Vygotskiana, incidir na zona de desenvolvimento potencial dos educandos. Desta forma poderá estimular processos internos que acabarão por se efetivar, construindo a base que possibilitará novas aprendizagens. Isto quer dizer que a escola não deve se restringir à transmissão de conteúdos, mas, principalmente ensinar o aluno a pensar, ensinar formas de acesso e apropriação do conhecimento elaborado e que possa praticá-las autonomamente ao longo de sua vida, além de sua permanência na escola. 39 – O conhecimento, portanto, é resultado de um complexo e intrincado processo de construção, modificação e reorganização utilizados pelos educandos para assimilarem e interpretar os conteúdos escolares. – A ação pedagógica deve se ajustar ao que os educandos conseguem realizar em cada momento de sua aprendizagem, para se construir em verdadeira ação educativa. Conceber o processo de aprendizagem como propriedade do sujeito implica valorizar o papel determinante da interação com o meio social e, particularmente com a escola. – Para Vygotsky a manipulação do ambiente com os instrumentos que cercam o educando, e em conjunto com outros educandos, é fundamental para o desenvolvimento dos movimentos, da percepção, do cérebro, das mãos, enfim do organismo humano, como um todo. – No espaço da educação básica prepondera o princípio educativo que não está em jogo, produzir ciência propriamente, mas produzir o saber entendido como consciência crítica, reconstruindo o conhecimento, evidenciando nisto autonomia crescente o hábito de questionar de modo crítico, para, assim melhor intervir na realidade. – Para o trabalho escolar é preciso em primeiro lugar, saber o que o nosso educando já sabe, sua cultura enquanto membro de uma classe social, pois é um dos caminhos para que o educando entenda que é um ser concreto e, é esta condição social e histórica que determina o seu modo de ser, de compreender e de aprender sem discriminar. O conhecimento dessa cultura não se faz de uma só vez, no início do ano, mas é um processo que precisa ir sendo cuidadosamente sistematizado. Como tal, constituir-se-á num constante balizamento para a adequação dos conteúdos aos educandos, condição primeira para a aprendizagem efetiva. – Assim, o objetivo maior de todo o sistema educacional, é proporcionar meios para a formação do Homem crítico, criativo, 40 independente e competente, que domine uma gama de conhecimentos e que reflita a problematicidade de contexto social e da Ciência e que contribua para a libertação de seus semelhantes. – – 5.3 LEMA DO COLÉGIO – – “A ação pedagógica sócio-interacionista construindo o respeito pela individualidade humana”. – – – 5.4 MISSÃO DO COLÉGIO – – Proporcionar a comunidade escolar a oportunidade de crescimento cultural, ético, científico e tecnológico, visando a construção do homem “auto-criador”. – – – 5.5 AVALIAÇÃO – – A avaliação só será eficiente e eficaz se ocorrer de forma interativa entre professor e aluno, ambos caminhando na mesma direção em busca dos mesmos objetivos. Precisa alicerçar-se em objetivos claros, simples, precisos, que conduzam, inclusive, à melhoria do currículo. – Quando falamos em avaliação não queremos falar do passado enquanto elemento que configura o futuro, mas a partir do passado, 41 transformar o futuro. Portanto, pensamos o passado tendo em vista o futuro que desejamos. – A avaliação tem uma dimensão explicitamente prospectiva e não meramente retrospectiva e/ou classificatória de ações passadas. Uma das idéias-eixo do pensamento de avaliação proposta por Danilo Gandin Luchesi e Jussara Hofmann é que a avaliação deve ser instrumento auxiliar do processo de aprendizagem significativa e não instrumento de promoção. A promoção do aluno será decorrente da aprendizagem que produzir. – Já que avaliação é medição de aprendizagem, ela deverá ser obrigatoriamente contínua e diagnóstica, para alcançar seus fins. Não pode ser restrita apenas à aferição mensal ou bimestral de conhecimentos adquiridos. – Segundo Sarabbi, avaliação é um processo complexo, que começa com a formulação de objetivos e requer a elaboração de meios para obter evidência de resultados, gera interpretação dos resultados para saber em que medida foram os objetivos alcançados e a formulação de um juízo de valor. É preciso, para realizar uma avaliação coerente com os objetivos educacionais, levar em consideração a necessidade de uma ação cooperativa entre os participantes do processo de uma ação coletiva consensual, uma consciência crítica e responsável de todos. – A avaliação deve ser compreendida como um conjunto de atuações que tem a função de alimentar, sustentar e orientar a intervenção pedagógica. Deve ser contínua por meio da interpretação qualitativa do conhecimento construído pelo aluno. Possibilita conhecer o quanto ele se aproxima ou não da expectativa da aprendizagem que o professor tem em dados momentos da escolaridade, em função da intervenção pedagógica realizada. – Ela subsidia o professor com elementos para uma reflexão contínua de sua prática, com a criação de novos instrumentos de trabalho e a retomada de aspectos que devem ser revistos, ajustados ou 42 reconhecidos como adequados para o processo de aprendizagem individual ou de todo grupo. – Para o aluno, é o instrumento de tomada de consciência de seus conhecimentos, dificuldades e possibilidades para reorganizar o seu investimento na tarefa de aprender. – As próprias situações de aprendizagem irão sugerir os melhores instrumentos: um debate, apresentações artísticas, respostas diversas e perguntas pertinentes (durante a aula, filme e outros) e participação, proporcionando avaliação diagnóstica. – A prática avaliativa na educação consolida-se com foco principal no processo ensino-aprendizagem, é utilizada para verificar o desempenho escolar dos alunos em sala de aula assim como em programas de avaliação de rendimento escolar em âmbito nacional tais como: SAEB (Sistema de Avaliação da Educação Básica), que iniciou em 1993 e vem sendo aplicado em todo o país nos anos ímpares. É realizada por meio de um processo de amostragem e a metodologia utilizada permite a comparação dos resultados ao longo do tempo, produz informações sobre o rendimento escolar para serem utilizadas pelos responsáveis pelas macropolíticas da educação e seus dados apresentados a federação, regiões e estados. O ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) iniciou em 1998 com aplicação anual em todo o país, a inscrição é voluntária a todos os alunos que estão terminando o Ensino Médio ou já concluíram. Oferece ao estudante a possibilidade de saber como está sua formação através de uma auto-avaliação dos conhecimentos e das habilidades desenvolvidas ao longo da Educação Básica. Os resultados são utilizados como referência nas escolhas futuras à continuidade dos estudos, no mercado de trabalho e nos vestibulares de instituições de Ensino Superior. – A avaliação evolui da mensuração, medida, observação e descrição da realidade para análise crítica com julgamento de valor éticopolítico-social pré-determinado entre os envolvidos. 43 – A avaliação amplia seu campo, não se trata mais simplesmente de avaliar apenas alunos, mas também os professores, as escolas, os conteúdos, as metodologias e estratégias de ensino. Em outro momento, também é possível observar a evolução do processo de avaliação em si, que se inicia com o estudo, investigação ou pesquisa científica incorporando mais tarde o foco do empreendimento como uma decisão política e coletiva de uma instituição que se auto-avalia, como na avaliação institucional. – À medida que houve crescimento e interesse na área de avaliação esta ganha complexidade, especialmente porque os fenômenos mais significativos que ocorrem no interior do sistema educacional, não são passíveis de mensuração por isso necessita-se de uma avaliação capaz de dar conta de novos fenômenos. Passando a ser reconhecida como de interesse público, constituindo-se como prática política e pedagógica, tornando-se um importante e vasto campo de estudo. – A Rede Pública paranaense oportuniza aos estabelecimentos de ensino a Avaliação Institucional a qual é uma reflexão necessária para reorganizar e procedimentos renovar as administrativos ações e educacionais pedagógicos que que concretizem favoreçam as transformações desejadas para a qualidade do ensino público e da gestão educacional, pois avaliar de maneira sistemática a instituição favorece melhorias significativas para a organização do sistema e do próprio processo educativo. – Deve ser construída de forma coletiva a fim de identificar as qualidades e fragilidades da instituição e do sistema. Não está restrita ao âmbito escolar, abrangendo as demais instâncias que compõem o sistema educacional (SEED e Núcleos Regionais), objetivando mudanças de rumos e comprometimento de ações inovadoras que visem o avanço da Educação através de políticas educacionais comprometidas com a transformação social. – A avaliação deve proporcionar dados que permitam ao Estabelecimento de Ensino promover a reformulação do currículo com a 44 adequação dos conteúdos e métodos de ensino. No processo educativo a avaliação deve se fazer presente, tanto como meio de diagnóstico do processo de ensino-aprendizagem, quanto como instrumento de investigação da prática pedagógica, assim a avaliação assume uma dimensão formadora, uma vez que, o fim desse processo é a aprendizagem, ou a verificação dela, mas também permitir que haja uma reflexão sobre a ação da prática pedagógica. – Acompanhar o desempenho no presente, orientar as possibilidades de desempenho futuro e mudar as práticas insuficientes, apontando novos caminhos para superar problemas e fazer emergir novas praticas educativas (LIMA, 2002). – A avaliação nessa perspectiva visa contribuir para a compreensão das dificuldades de aprendizagem dos alunos, com vistas às mudanças necessárias, para que essa aprendizagem se concretize e a escola se faça mais próxima da comunidade, da sociedade como um todo, no atual contexto histórico e no espaço onde os alunos estão inseridos. – – – AVALIAÇÃO ADOTADA PELO COLÉGIO ESTADUAL ANTONIO XAVIER DA SILVEIRA - EFMN – – Neste estabelecimento as avaliações serão diagnósticas, somativas e formativas divididas da seguinte forma: 70% de nota bimestral em avaliações escritas e orais no mínimo duas e 30% da nota nas atividades diversificadas de acordo com o conteúdo desenvolvido no bimestre. Somente nas disciplinas de Educação física e Arte será 60% de nota bimestral em avaliações e 40% da nota nas atividades diversificadas. – A avaliação do aproveitamento deverá incidir sobre o desempenho do aluno em diferentes experiências de aprendizagem. Como instrumentos e técnicas de avaliação deste estabelecimento serão utilizadas atividades avaliativas de aproveitamento orais e escritas, tarefas específicas, elaboração de relatórios, exposição oral, trabalhos de 45 criação, observações espontâneas ou dirigidas, produção de texto, experimentação prática, pesquisas individuais ou em grupos, sínteses, debates, filmes, mesa redonda, seminários, análise de gráficos e tabelas. – Avaliação Diagnóstica: segundo Luchesi: avaliação diagnóstica, contínua ou mediadora é um dos meios pelos quais podemos conhecer os alunos e é fundamental para eficácia do processo educativo. Ela permite acompanhar o progresso no dia-a-dia, busca causas, hipóteses, mostra os conhecimentos que a turma já acumulou e os quais ainda não domina, possibilita estabelecer intervenções e assim as possibilidades de conteúdos a serem desenvolvidos, uma diagnose que depende de diálogo e a avaliação. Na sua forma é fruto de negociações e cumplicidade dos seus autores (professor/aluno). – – Avaliação Somativa: Esta avaliação se dá em etapas compartimentadas, com o tempo e datas definidas pelo professor. Segundo Luchesi, a avaliação deve ser realizada vinculada ao processo educacional e não desvinculando do fato a ser avaliado, fazendo parte do processo ensino-aprendizagem, visando construir e reconstruir o conhecimento. Esta avaliação se baseia no registro de notas e/ou conceitos, devido a cobrança do sistema de ensino, dos alunos, da família em relação ao desempenho discente, não reflete a realidade do aprendizado do aluno. Com a função classificatória, a avaliação constituise num instrumento estático e frenador do processo de conhecimento levando o aluno com dificuldade específica a não superar etapas propostas, não avançando para uma nova fase. – – Avaliação Formativa: Faz parte do processo de ensinoaprendizagem e, quando bem realizada, ela assegura que os alunos em sua maioria atinjam os objetivos desejados. É formativa no sentido de que indica de como está ocorrendo as modificações dos alunos frente aos objetivos, desde que estes sejam claros, digam onde desejam chegar e o modo de como fazê-lo, impedindo os efeitos indesejáveis, que ocorrem através de julgamentos subjetivos. – É vedada avaliação em que os alunos são submetidos a uma só oportunidade de aferição. 46 – A avaliação se traduzirá num trabalho cooperativo entre a Direção, Docentes, Equipe Pedagógica e todos os integrados na diagnose dos problemas que interferem no processo de ensino-aprendizagem para dar-lhes soluções adequadas. – Na avaliação do aproveitamento escolar deverão preponderar os aspectos qualitativos da aprendizagem sobre os quantitativos. – Dar-se-á maior importância à atividade crítica, a capacidade de síntese e a elaboração pessoal social, sobre a memorização. – O resultado da avaliação será traduzido sob a forma de notas, numa escala de 0 (zero) a 10 (dez) e a comunicação aos alunos e pais será feita através de boletins bimestrais. – Os critérios da avaliação serão registrados em documentos próprios (Regimento Escolar, Plano de Trabalho docente) e os resultados no Livro de Registro de Classe a fim de ser assegurada a regularidade de autenticidade da vida escolar do aluno. – – A recuperação da aprendizagem será paralela durante o processo ensino-aprendizagem e entendida como um dos aspectos do seu desenvolvimento contínuo no qual o aluno, cujo aproveitamento não foi o esperado, disponha de condições próprias que lhe possibilitem a apreensão de conteúdos básicos necessários. Deverá constituir um conjunto integrado ao processo de ensino além de se adequar às dificuldades do aluno. Todas as disciplinas deverão realizar a recuperação paralela de acordo com sua especificidade oportunizando 100% de aproveitamento, a todos os alunos. Sendo esta substitutiva prevalecendo a nota maior de acordo com o artigo 24, inciso 05 letra “e” da LDB. E de acordo com o artigo 119 do regimento escolar que diz: A recuperação de estudos é direito dos alunos independentemente do nível de apropriação dos conhecimentos básicos. – O aluno será considerado aprovado quando: – Obtiver freqüência igual ou superior a 75% do total de horas lecionadas; – Avaliação final deverá considerar, para efeito de promoção ou retenção, todos os resultados obtidos durante o ano ou período letivo, 47 considerando-se aprovado, com relação a apuração do aproveitamento: o aluno que obtiver média 6,0 (seis vírgula zero) ou superior, na soma dos dois bimestres no ensino médio modalidade por blocos e nos quatro bimestres no ensino fundamental e formação de docentes. – Devido ao atendimento de alunos portadores de necessidades educativas especiais avaliados por profissionais especializados e outros não avaliados, mas com acentuadas dificuldades de aprendizagem, é necessário que a escola na medida do possível, propicie a oferta de condições diferenciadas através da flexibilização curricular e adaptação avaliativa. No caso específico do Ensino Fundamental a escola já conta com uma Sala de Recursos (5ª a 8ª) e Sala de Apoio (5ª série) para as disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática especificamente, ambas em horário de contra-turno e conforme legislação vigente. – Podemos definir as adaptações curriculares como modificações que são necessárias realizar em diversos elementos do currículo básico para adequar as diferentes situações, grupos e pessoas para as quais se aplica. As adaptações são intrínsecas ao novo conceito de currículo. De fato, um currículo inclusivo deve contar com adaptações para atender à diversidade das salas de aula, dos alunos. (LANDÍVAR, 1995, p.53) – Quando se fala de adaptações curriculares está se falando sobretudo e, em primeiro lugar, de uma estratégia de planejamento e de atuação docente e, nesse sentido de um processo para tratar de responder às necessidades de aprendizagem de cada aluno. Uma série de critérios para guiar a tomada de decisões com respeito ao que é, ao que o aluno(a) deve aprender como, quando e qual é a melhor forma de organizar o ensino para que todos saiam beneficiados. (MEC, 1992). As adaptações partem do currículo comum a todos os alunos, no qual a intervenção educativa deixa de estar centrada nas diferenças para se radicar na capacidade de aprendizagem do aluno integrado a partir de suas características individuais bem como a capacidade das instituições educativas para responder às necessidades dos alunos. (GONZALES, 2001, p.162) 48 – As dificuldades de aprendizagem dos alunos que apresentam deficiências, ou outros transtornos, manifestam-se como um contínuo, incluindo desde situações leves e transitórias que podem ser passíveis de intervenção pedagógica, com estratégias metodológicas adotadas cotidianamente, até situações mais graves e permanentes que requerem recursos e serviços especializados para sua superação. As adaptações curriculares podem ser implementadas em várias áreas, momentos de atuação do professor, quando envolvem ações em que estejam contemplados todos os segmentos da comunidade escolar, além daqueles diretamente direcionados ao planejamento e execução dos componentes curriculares: conteúdos programáticos (o que ensinar); objetivos (para que ensinar); metodologia de ensino (como ensinar); avaliação do processo ensino-aprendizagem (o que) e como e quando avaliar o planejamento do professor (sala de aula) – acessibilidade. – Visando garantir a continuidade do processo de escolarização, em consonância com o embasamento legal (Constituição Federal, Art. 205, LDB, Conselho Nacional de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente- Resolução 41/95, Diretrizes Nacionais para Educação Especial na Educação Básica- Resolução 02/01) a escola oferece atendimento educacional para crianças, jovens e adultos que se encontrem impossibilitados de freqüentar a escola, em virtude de situação de internamento hospitalar, tratamento de saúde ou licença maternidade, comprovados adequadamente. Este atendimento se dá através de adaptação de conteúdos, atividades e avaliação que favoreçam a continuidade do processo de escolarização e sua posterior reinserção no ambiente escolar. – Contribuirão ainda para o processo ensino-aprendizagem a avaliação dos vários aspectos tais como: formação continuada nas diversas áreas, acompanhamento pedagógico das atividades docentes desenvolvidas, oficinas, reuniões pedagógicas, iniciação à pesquisa, grupo de estudo por área e temas pedagógicos e realimentação do Projeto 49 Político Pedagógico de acordo com as necessidades apresentadas pelo Colégio. – – 50 – 5. 7 CA LE N D ÁR IO ES C OL AR 51 .3.1. 52 .3.2. 53 – – – O calendário escolar é organizado de acordo com as orientações da SEED através do NRE sendo que a instituição registra suas reuniões pedagógicas, de pais, entrega de notas bimestrais com os respectivos registros de classe, reunião da Agenda 21 e as reposições de aulas das diversas disciplinas, Planejamento, Replanejamento, Conselho de Classe, Reuniões do Conselho Escolar, APMF, Grêmio Estudantil. – – – 5.7 CRITÉRIO DE ORGANIZAÇÃO DAS TURMAS – – A Equipe Pedagógica e o corpo docente procuram organizar as turmas de forma que esta favoreça o processo ensino-aprendizagem e toda organização do cotidiano escolar. – Assim, procura-se dividir os alunos que já são do colégio: evitando a formação de grupos que tornem a turma muito indisciplinada; procurando atender a solicitação de pais e alunos quanto ao turno e turma por questões de trabalho ou estágio, remunerado, proximidade de residência para execução de pesquisas e tarefas em grupo, quando esta tiver justificativa plausível. – Também na questão da inclusão, procura-se estabelecer um menor número de alunos nas turmas que possuem alunos portadores de necessidades educativas especiais, visando favorecer o trabalho pedagógico dos professores e o aproveitamento escolar do aluno, porém devido a transferências muitas vezes fica difícil manter esta redução. – – 54 – 5.8 ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO E NÃO OBRIGATÓRIO – – O estágio, de acordo com a lei 11.788, de 25 de setembro de 2008 e Deliberação 02/08 do Conselho Estadual de Educação, é um ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, para alunos que estejam freqüentando o ensino regular em instituições de ensino superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do Ensino Fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos que visa ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à contextualização curricular , objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para a preparação para o trabalho produtivo de educando. – O estágio poderá ser obrigatório, definido como tal no projeto de curso, cuja carga horária é requisito para aprovação e conclusão de curso, caso do Curso de Formação de Docentes de educação Infantil dos anos iniciais do Ensino Fundamental, modalidade normal e médio com aproveitamento de estudos deste estabelecimento de ensino ou não obrigatório, aquele desenvolvido como atividade opcional conforme determinação das diretrizes curriculares. – O estágio supervisionado deverá acontecer mediante termo de compromisso com o educando com a parte concedente, de acordo com as determinações desta lei e em ambos os casos com carga registrada no histórico escolar do aluno. – Este estabelecimento de ensino oferta oportunidade de Estágio supervisionado nas turmas das séries finais do Ensino Fundamental, no Ensino Médio e no Curso de Formação de Docentes aos acadêmicos da Unicentro e/ou outras universidades, mediante convênio próprio e acompanhamento de estágio não obrigatório e remunerado em empresas da comunidade aos alunos maiores de 16 anos, regularmente matriculado no Ensino Médio, mediante contrato próprio. – 55 – – 5.8.1 Normas para o estágio supervisionado de acadêmicos – 1. Apresentação do estagiário à Direção e Equipe Pedagógica; 2. Requerimento de Estágio mediante de solicitação de vaga; 3. Vagas requisitadas no início do ano letivo; 4. Estagiário somente identificação; realizará Planejamento o do estágio estágio mediante com crachá cronograma de por disciplina; 5. Três a cinco estagiários no máximo ou de acordo com a especificidade; 6. Acompanhamento do estágio pelo professor supervisor; 7. Conhecimento do planejamento do professor pelo estagiário; 8. O estagiário poderá realizar oficinas pedagógicas nos sábados; 9. Conhecimento do Projeto Político Pedagógico do colégio, Regulamento do Professor e do Aluno, pelo estagiário; 10. O estagiário deverá trazer todo o material necessário para atuar, como por exemplo: papel sulfite, cartolina, fotocópias e outros. .3.1. .3.2. .3.3. VI MARCO OPERACIONAL – – Compreender as atuais mudanças no processo ensino- aprendizagem é uma tarefa que exige força extraordinária de todos os 56 envolvidos na educação, pois na esfera educacional encontram-se muitas dificuldades, próprias de cada realidade escolar como: concepções diferenciadas, pessimismo, resistência a mudanças, insegurança frente ao novo e até a falta de confiança nos propósitos educacionais brasileiros já que a época atual apresenta transformações aceleradas, ditadas pela expansão irreversível dos meios de comunicação, na qual a globalização permite o intercambio entre os quatro cantos do mundo. Em face dessas mudanças e da nova concepção de educação, de educador e de escola, se faz necessário a reorganização do Projeto Político Pedagógico, que atualizado e desafiador permita uma releitura do mundo e um aprendizado significativo no qual o educando se torne ativo, criativo e construtor do seu próprio conhecimento. – Por isso revisar, repensar, questionar, investigar, intervir no processo de aprendizagem, aceitar e promover mudanças se faz necessário, pois a construção de um Projeto Político Pedagógico na escola é imprescindível, afinal é ele que dará a oportunidade de organizar o trabalho pedagógico na sua globalidade, proporcionando momentos de reflexão e discussão dos problemas da escola, numa vivência democrática com a participação de todos os seus membros, propiciando situações que lhes permitam aprender a pensar e a realizar o fazer pedagógico de forma coerente. – Diante desta perspectiva a formação do educando deve estar voltada para uma proposta pedagógica que ofereça aos professores a possibilidade de intervir, instigar, provocar o interesse pelo aprendizado bem como desenvolver a auto-estima, auto-conhecimento, a criatividade, curiosidade, sensibilidade, percepção do outro, capacidade de formular hipóteses, analisar, comparar, dialogar, etc. que possibilite à direção uma gestão democrática e a equipe pedagógica um trabalho compartilhado, viabilizando a integração da comunidade escolar e o comprometimento com os objetivos e metas da escola. Que favoreça uma organização eficiente e eficaz que permita a competência nos campos de atuação administrativos, organizacionais e pedagógicos, pois a escola tem pessoas 57 que desempenham diferentes funções, todas de suma importância para o desenvolvimento pedagógico, onde não há superiores e inferiores, mas trabalhadores da educação construindo uma escola pública cada dia mais humana, democrática e de qualidade. – Desta forma a demanda da gestão da escola requer uma organização de funcionamento para que alcance seus objetivos e cumpra sua tarefa sócio-educativa como organização de natureza social que é. – Portanto, na organização escolar, que é democrática, em que a participação é elemento inerente à consecução dos fins, busca-se práticas coletivas e individuais baseadas na equipe diretiva, que é parte desse coletivo, pois assim com liderança e vontade firme para coordenar, dirigir e comandar o processo decisório como tal e seus desdobramentos de execução, assegurando-se que as decisões tomadas de forma participativa e respaldada técnica, pedagógica e teoricamente sejam efetivamente cumpridas por todos, e garante-se o alcance dos objetivos educacionais do estabelecimento de ensino, definidos no Projeto Político Pedagógico. – É no trabalho coletivo permanente, que exige participação, construção, superação e diálogo que se tem uma educação emancipadora. Nesse contexto cabe ao pedagogo fomentar a organização de espaços na escola para debater a organização do trabalho pedagógico, constituindose num intelectual transformador que contribui para o processo de organização coletiva do trabalho escolar na perspectiva da formação humana. – Na organização do trabalho pedagógico da escola, inclui-se a participação e contribuição relevante do segmento dos funcionários, que ao lado da direção e equipe pedagógica vem ganhando força e visibilidade, superando a dicotomia entre o técnico e o pedagógico, entre manual e intelectual, entre o saber e fazer. Educadores do cotidiano são trabalhadores indispensáveis na escola. Estão presentes na secretaria documentando, arquivando, atualizando dados. Na biblioteca catalogando, conservando o acervo e estimulando a leitura. Nos serviços gerais 58 executando manutenção, mantendo a ordem e a disciplina, zelando pela limpeza, bem estar e segurança, além da alimentação de todos. – Acredita-se que é esse concentrado esforço dos profissionais da Educação e o estabelecimento de uma parceria efetiva entre a escola e a comunidade que possibilitará ações que venham contribuir para diminuir os conflitos existentes na escola, ações que aproximem a família do cotidiano da escola, pois muitas não acompanham o desenvolvimento do trabalho realizado na escola por descompromisso ou falta de tempo, causada pelos horários de trabalho dos pais. – Neste estabelecimento os casos de faltas excessivas, baixo rendimento ou indisciplina serão tratados através da união entre professores, equipe pedagógica, pais e se necessário com a colaboração do Conselho Escolar. – Algumas alternativas serão adotadas para melhorar a comunicação entre os diversos setores escolares e a escola continuará tentando reunir o corpo docente e equipe pedagógica fora do horário de aulas e durante hora atividade para melhor entrosamento e decisões democráticas e coletivas. – – – 6.1 PLANO DE AÇÃO DO COLÉGIO – – – Todo o processo de construção coletiva apresenta entraves e possibilidades e nesse contexto precisamos de políticas públicas educacionais efetivas que garantam para a escola pública a oferta de um ensino de qualidade, além da construção de um currículo que contemple a interdisciplinaridade e a contextualização, onde os conteúdos sejam integrados e aplicados teórica e praticamente no dia- 59 a-dia do aluno, em função das necessidades sociais a que deve responder. – É nessa perspectiva que o Colégio Estadual Antonio Xavier da Silveira com todos os envolvidos no processo ensino-aprendizagem procuram delinear objetivos, metas e definem ações que leve o educando a apropriar-se do conhecimento científico, cultural, ético, político, compatível com as exigências da sociedade atual. O Colégio parte da realidade do aluno, pois considera o cotidiano que é ponto de partida e de chegada, um ir e vir constante, pois a sua realidade não contém apenas particularidades de sua experiência, mas completa-se quando na sua totalidade, é um processo de construção do conhecimento. – – – 6.1.1 Objetivo geral: – – Oferecer a comunidade escolar um ensino de qualidade respeitando as diferenças individuais. – – – 6.1.2 Metas a serem atingidas – – Promover integração e a interação da comunidade escolar na concretização da qualidade de ensino; – Buscar a qualidade do ensino focada para a construção de um cidadão mais comprometido com seu tempo, sua gente, e das novas tecnologias. 60 – Buscar no corpo docente e discente a tentativa de superação de uma visão fragmentada para uma visão holística. – Oportunizar novas práticas pedagógicas utilizando tecnologias tais como o uso de software de autorias educacionais e internet dentro da proposta sócio-interacionista no desenvolvimento efetivo do processo educacional. – Propiciar ao educando o seu desenvolvimento integral ( efetivo, cognitivo, social, político, moral, ético...) – Elaborar atividades para atuação ativa e democrática do educando para a transformação social. – Criar oportunidades de utilização do acervo bibliográfico a toda comunidade escolar proporcionando atividades colaborativas. – Promover a participação dos pais na escola para um efetivo desenvolvimento do ensino aprendizagem. – Conscientizar a comunidade da sua importância na elaboração e participação de metas a serem atingidas pela escola. – Reavaliar as práticas propostas no Projeto Político Pedagógico. – – Todos deste estabelecimento de ensino se propuseram a tornar o ensino de qualidade, definido para 2011 a convergência das seguintes práticas: – Foco no aluno. – Eliminação de desperdícios. – Melhoria contínua, e valorização das pessoas. – Respeito em sua individualidade. – Percepção de atividades como processo. 61 – Visão holística. – Controle estatístico do processo. – Método de análise de problemas. – Aprendizagem permanente. – Investimento na melhoria das instalações. – Novas tecnologias. – Qualidade de material audiovisual. – Realização de projetos nas diversas áreas do conhecimento. – Biblioteca. – Laboratório de Informática/ Internet. – Comunicação. – Criação de um clima de confiança na Escola. – Capacitação docente nas várias áreas. – Acompanhamento pedagógico das atividades docentes desenvolvidas. – Desenvolvimento de oficinas. – Iniciação à pesquisa. – Grupos de estudos por áreas a uma visão global de como se encontra o Processo Ensino-Aprendizagem. – Reuniões pedagógicas quinzenalmente. – DCE’S para todos os professores. – Avaliação diagnóstica. – Controle da evasão escolar e repetência. 62 – Conscientização para os alunos da filosofia da escola e seus direitos e deveres. – Atuação do Grêmio Estudantil. – Atividades artísticas, cívicas e culturais. – Utilização do laboratório de ciências. – APMF e Conselho Escolar trabalhando integrados à comunidade escolar. – Aproveitamento dos programas da TV Escola, gravados diariamente para o uso dos professores em sala de aula. – Formação contínua para docentes e demais funcionários. – Gestão de recursos com a comunidade e o Conselho Escolar. – Implementação do Programa Prontidão Escolar Preventiva. – Profuncionário. – Formação de Docentes. – A Rede Municipal de Enfrentamento à violência contra Crianças e Adolescentes de Irati vem pouco a pouco sendo consolidada. Com a criação de uma Comissão Municipal em 2007, e com as reuniões mensais, foi possível oficializar o Protocolo de Atendimento nos casos de abusos sexuais de crianças e adolescentes. – A notificação da violência proporcionará visibilidade à problemática, possibilitando a realização de diagnóstico preciso da realidade, podendo contribuir para a formulação de políticas públicas de atendimento. Além disso, os casos inseridos na Rede de Proteção passam a ter atendimento e acompanhamento constantes, favorecendo a redução das conseqüências da violência e prevenindo novos episódios. – – 63 – 6.1.3 Projetos em desenvolvimento – – Ensino Fundamental – • Geografia – Comunidade comprometida • Língua Portuguesa – Haicai • Fazendo Novos Amigos – Língua portuguesa • Projeto para diminuir evasão e repetência escolar • Sexualidade – Conhecendo você • Implementação dos projetos PDE • Equipe Multidisciplinar para tratar da Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Afrobrasileira, Africana e Indígena – – – Ensino Médio/Manhã – • Arte – Projeto sou mais eu não uso drogas • Projeto Relacionamento • Educação Física – Jogos Primavera/ Abertos). • Geografia – Preservação Ambiental/Conhecimentos Históricos • Agenda 21 – Comunidade comprometida Cultura 64 • Língua Portuguesa – Preservação da água/ Concurso de Paródias • Matemática – Desenvolvendo o exercício da cidadania através da utilização da modelagem matemática “Consumo de água em sua residência” • Química – Composição básica do creme dental – Interdisciplinaridade- Matemática – Gráfico de preços; BiologiaSaúde Bucal; Química - composição química • Implementação dos projetos PDE • Projeto de orientação vocacional com estagiárias do curso de Psicologia da UNICENTRO • Equipe Multidisciplinar para tratar da Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afrobrasileira, Africana e Indígena – – – Ensino Médio/Noite – • Geografia – Agenda 21- Comunidade comprometida • Matemática – Lúdico na matemática (Jogos) 2º e 3º ano • Implementação dos projetos PDE • Palestras de orientação vocacional desenvolvidas pelas estagiárias do curso de Pedagogia da UNICENTRO • Equipe Multidisciplinar para tratar da Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino Afrobrasileira, Africana e Indígena. de História e Cultura 65 – – – – – 6.2 PLANO DE AÇÃO DA DIREÇÃO – – DIRETOR: JOSÉ AGNALDO RODRIGUES – DIRETORA AUXILIAR: JAQUELINE APARECIDA LASKOSKI BRAGA BOBROSKI – – – 6.2.1 Objetivo – Aprimoramento cultural e científico, valorizando idéias, respeitando sempre a individualidade humana, proporcionando condições para que cada indivíduo possa tornar-se um ser humano completo em todos os aspectos sociais, afetivos e intelectuais. – – – 6.2.2 Área pedagógica – Incentivo ao aperfeiçoamento de professores, funcionários, alunos e comunidade, buscando entre os diversos setores, debates para crescimento nas decisões tomadas em relação à escola, visando à qualidade no ensino público. A busca pela igualdade social, está na 66 oportunidade que a Escola democrática oferece a todos os envolvidos no processo de ensino-aprendizagem. A construção do projeto político pedagógico da Escola, deve ser parâmetro de crescimento, pois está sendo construído por todos os segmentos, contemplando a vontade e pensamentos do coletivo, definindo assim os rumos do colégio; Traçar ações, juntamente com o coletivo do colégio para diminuir a evasão e repetência. – – – 6.2.3 Formação continuada – As dificuldades encontradas no dia-a-dia, levam-nos a estudos e interpretações do comportamento humano. Tendo consciência de que somente a pesquisa e debates nos levarão ao crescimento cultural, devemos incentivar o estudo nas diversas áreas do conhecimento, proporcionando soluções para os problemas apresentados. Neste sentido a participação de pais, professores, alunos e funcionários, em reuniões pedagógicas, interpretações de filmes, textos de educadores é de fundamental importância para o direcionamento do Colégio. – – – 6.2.4 Estrutura e ambiente escolar – Estamos vivendo o momento da digitalização, não podemos ignorar o avanço tecnológico que está sendo colocado na Escola. A utilização de todos os equipamentos e espaços oferecidos pela Escola deve ser encarada como meios de crescimento cultural e não como obstáculos para o processo de aprendizagem. 67 – – – 6.2.5 Ações – Incentivo à participação de professores, funcionários, alunos e pais em reuniões pedagógicas; Organizar a participação de alunos em grupos de teatro, dança, jogos escolares, festivais, concursos, trabalhos artísticos; Buscar a participação da comunidade escolar na elaboração do Projeto Político Pedagógico; Dar apoio a organização de Clube de Mães, Grêmio Estudantil, participação de alunos em grupos de protagonismo juvenil e atividades que venham a fortalecer a cidadania; Viabilizar e organizar a utilização dos espaços da escola; (quadra de esportes, laboratório de ciências, laboratório de informática, biblioteca); Criar grupos de estudos, junto aos alunos e professores; Incentivo à participação de alunos em projetos educacionais. – – – – – – – 6.2.6 Avaliação do plano de ação 68 Este plano de ação terá avaliação periódica, podendo ser realimentado de acordo com as normas da SEED, seguindo datas previstas pelo calendário escolar. – – – – 6.3 PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA – – É no contexto desafiante da atual sociedade brasileira que a escola pública está inserida, com o compromisso de oferecer um ensino de qualidade e intervir efetivamente para promover o desenvolvimento global e a socialização do educando, tomando para si objetivo de formar cidadãos capazes de atuar em sua sociedade com competência e responsabilidade. – Esse compromisso requer que a escola se torne um espaço privilegiado de análise, discussão e reflexão, onde num esforço coletivo os envolvidos na instituição escolar definam a linha filosófica e pedagógica que melhor corresponda às novas concepções, que faça da escola um local de formação e informação, que garanta o acesso a saberes socialmente elaborados,que oportunize a aprendizagem de conteúdos que estejam em consonância com as questões sociais. Enfim onde a escola, com seu caráter democratizador, transformador, mediador e globalizador leve o educando a apropriar-se do conhecimento científico, cultural e ético de maneira crítica e construtiva, estimulando o desenvolvimento da cidadania através de situações que oportunizem a aquisição de valores e exercícios de autonomia e convivência social saudável. – Neste sentido, faz-se necessário o comprometimento de todos no processo ensino-aprendizagem, pois somente a integração de todos é que pode levar a escola a uma organização capaz de detectar dificuldades, traçar objetivos e metas, visualizar alternativas viáveis e definir ações compatíveis com sua função social. 69 – Para a efetivação desses propósitos, se faz necessário um trabalho incessante do professor pedagogo, que em harmonia com a direção e demais setores, realiza a articulação e organização do trabalho pedagógico, dando suporte ao corpo docente, buscando o envolvimento e participação da família, priorizando sempre em seu trabalho o aluno e o seu rendimento escolar, objetivando a melhoria da qualidade do ensino e educação. – – – 6.3.1 Diagnóstico – – O corpo discente deste estabelecimento de ensino é constituído em sua maioria de crianças, adolescentes e adultos oriundos de famílias de classe média - baixa, com características culturais e sócio-econômicas diferenciadas. – A heterogeneidade do corpo discente se revela nas concepções, valores e perspectivas de futuro, observadas no dia a dia da sala de aula, onde os reflexos dos atuais problemas sociais manifestam-se através de desinteresse pelos estudos, comportamentos inadequados, agressividade e baixo rendimento escolar, decorrentes de problemas afetivos e falta de apoio e acompanhamento de famílias desestruturadas. – As professoras pedagogas, desenvolvem um trabalho coletivo com a direção, funcionários, APMF e pais e mesmo assim encontram dificuldades em administrar o tempo para o desenvolvimento de suas reais funções em virtude da substituição de professores faltantes( por motivos pessoais ou capacitação continuada) e de atendimento a solicitações mínimas e constantes de professores, as quais poderiam ser resolvidas em classe, sem a intervenção da equipe pedagógica. Assim disponibilizariam o tempo para um trabalho mais efetivo de atendimento contínuo e individual dos alunos com reais dificuldades e suas respectivas famílias, contato com os professores em sua hora atividade para o estabelecimento de estratégias que possibilitem a recuperação de alunos com baixo rendimento, evitando a evasão e repetência, a promoção de atividades e dinâmicas 70 que favoreçam a integração e o desenvolvimento da auto-estima dos alunos, professores e funcionários, elaboração, reelaboração e avaliação do PPP, bem como auxílio à direção no acompanhamento dos trabalhos e promoções do Grêmio Estudantil, APMF e Conselho Escolar e cumprimento às solicitações do NRE. – – – – – 6.3.2 Objetivos – Buscar a união e reciprocidade entre todos no processo ensino-aprendizagem, cultivando o diálogo, a troca de experiências e valorização humana, levando à participação e comprometimento com o cotidiano escolar. Diagnosticar as necessidades, deficiências e dificuldades relativas ao desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem, efetuando as intervenções necessárias em consideração para com o aluno e sua condição natural de vida e superação da auto-estima. Orientar os professores para que pratiquem uma avaliação compatível com a concepção de homem, mundo e sociedade, definidos no Projeto Político Pedagógico do colégio, segundo a deliberação 007/99. Buscar causas da indisciplina e do baixo rendimento a fim de buscar alternativas metodológicas para solucioná-las, viabilizando condições para que se compatibilize trabalho-estudo, evitando a evasão e repetência. Promover a Orientação Educacional em sessões coletivas e individuais. Manter o contato com pais através de reuniões, comunicados ou contatos telefônicos para informar o rendimento participação de seus filhos, sempre que necessário. escolar e a 71 Organizar e criar mecanismos e estratégias para uma participação mais efetiva dos pais e da comunidade na escola. Assessorar os professores na busca de melhores condições de trabalho que evidencie o aperfeiçoamento pessoal e profissional. Utilizar o horário de Hora atividade para auxiliar o professor, desenvolver formação continuada e rever práticas pedagógicas. Auxiliar no bom andamento do ensino ministrado pelo professor, verificando se o conteúdo está condizente com o planejamento. Livro de registro de classe, projetos e outros. Participar dos eventos promovidos pelo colégio. Desenvolver no aluno o hábito de estudo e o senso de responsabilidade, levando-o a ser pontual e assíduo às aulas e demais atividades escolares. Participar do planejamento curricular contextualizado que contemple a interdisciplinaridade. Desenvolver projetos educativos de acordo com as necessidades do colégio. Articular com a direção a construção coletiva do PPP, sua avaliação e reestruturação. Organizar, juntamente com a direção, o Conselho de Classe a fim de avaliar o processo de ensino-aprendizagem, detectar dificuldades e elencar possíveis soluções. Coordenar o processo de encaminhamento de alunos com dificuldade de aprendizagem para atendimento de profissionais especializados, bem como para avaliação educacional no contexto. Acompanhar o trabalho desenvolvido na sala de apoio e de recursos. Orientar e acompanhar alunos com progressão parcial. 72 – – – 6.3.3 Metodologia – – A construção do trabalho coletivo, sobretudo na gestão democrática da educação supõe comprometimento de todos os envolvidos e clareza na função de cada um. – A função do pedagogo na escola é acima de tudo articular o processo ensino-aprendizagem, efetuando as intervenções necessárias, promovendo ações que favoreçam a aprendizagem e diminuam o índice de evasão e repetência. Sendo um elo entre a escola e a família, trabalha no sentido de ajudar a resolver os problemas do dia a dia escolar. – Para tanto se faz necessário resgatar a função do pedagogo estabelecendo limites de atuação para que o tempo disponível seja melhor distribuído num trabalho de acompanhamento do processo de aprendizagem, priorizando o atendimento aos que apresentam alguma dificuldade de aprendizagem ou socialização e apoio aos professores, criando vínculos e estabelecendo uma relação de confiança e não apenas limitando seu trabalho a acalmar situações de conflito, estabelecer regras de convivência e substituir colegas. – Neste sentido o Professor Pedagogo, dentro do seu campo de atuação utilizar-se-á das seguintes estratégias: Atendimento individual e coletivo a alunos e pais. Reuniões pedagógicas e com responsáveis. Organização de fichários para registro de acompanhamentos. Dinâmicas de socialização. 73 Palestras, vídeos e textos educativos sobre motivação, saúde, sexualidade, cidadania, orientação vocacional, mercado de trabalho e desenvolvimento pessoal, social, profissional, Bullyng e indisciplina; Elaboração de relatórios para encaminhamento de alunos a especialistas, avaliações, etc. Desenvolvimento de projetos. Organização de conselhos de classe e reuniões pedagógicas. – – – 6.3.4 Avaliação – – A avaliação do trabalho dar-se-á ao longo do seu desenvolvimento, a cada ação estabelecida, relacionando-a a causa do problema, analisando seus pontos positivos e negativos no sentido de detectar falhas, apontar soluções viáveis, sua validade e aproveitamento no processo educacional. – Portanto, sempre que necessário este plano será revisto e adaptado às novas condições e necessidades para que a equipe pedagógica atue positivamente para o êxito do ensino aprendizagem e para que valores como o amor, respeito, amizade, fraternidade e fé não venham a se perder no cotidiano escolar, família e social. – Desta forma cabe à equipe pedagógica articular a organização do trabalho desenvolvido na escola e pautar objetivos comuns com professores, pais e funcionários para que a unidade educativa não se perca, pois só assim a ação educativa poderá responder às múltiplas expectativas que nela se depositam. – – 74 – 6.3.5 Referências Bibliográficas – LDB - Lei de Diretrizes e Bases da Educação – Revista Nova Escola – Estatuto da Criança e do Adolescente – Revista Mundo Jovem – Subsídios da CADEP – Revista Gestão em rede – – 6.4 PLANO DE AÇÃO DA SECRETARIA – – 6.4.1 Avaliação – – A Equipe Técnico Administrativa da Secretaria do Colégio Estadual Antonio Xavier da Silveira - Ensino Fundamental, Médio e Normal priorizou: – – 1. Atendimento: – O atendimento está sendo feito a contento tanto do público como aos funcionários, professores, equipe pedagógica, alunos e estagiários. – – 1.1.Exemplos de atendimentos: Recados e solicitações feitas por terceiros para os alunos, equipe técnica e pedagógica, professores e funcionários. Auxílio aos alunos com referência às inscrições de vestibulares, PSS e Enem; Guarda e entrega de chaves da TV Pendrive; Guarda e entrega de pasta com os livros de Registro de Classe; – – 1.2. Critérios usados nos atendimentos: 75 Rapidez; Agilidade; Resolução; Educação. – – 2. Comunicação Interna: – – É feita sempre afim de que haja uma melhor troca de informações entre a equipe e sirva para de apoio ao encaminhamento dos trabalhos realizados. – – 3. Atividades Desenvolvidas com relação a alunos, professores e funcionários: – – 3.1. Todas as atividades cabíveis ao colegiado deste estabelecimento de ensino como: – – 3.1.1. Alunos: matrículas, documentação (boletins, histórico, declaração de matrícula/transferência), movimentação (transferências, abandonos, comunicados aos pais); – 3.1.2. Professores (digitação de médias, comunicação sobre movimentação de alunos, cadastros); – 3.1.3. Funcionários (comunicados, entrega de documentação) são feitas dentro do prazo estabelecido. – 3.1.4. Equipe Pedagógica (comunicados, auxilio a documentação pertinente à equipe, auxilio a documentação de alunos/professores). – 3.1.5. Assessoramento ao Laboratório de Informática a professores, alunos e funcionários (fornecimento de senhas de acesso, entre outros). – – – – 6.4.2 Plano de Ação/2011 76 – Para o ano letivo de 2011, a Equipe Técnica da Secretaria pretende dar continuidade ao andamento dos trabalhos executados no ano letivo de 2010, sendo: – – Atendimento ao público Dar continuidade ao atendimento ao público mantendo a agilidade, rapidez e eficiência. Arquivamento de documentação dos professores, alunos, funcionários e equipe pedagógica. Manter em ordem e atualizadas a referida documentação. Responsabilidade dos recursos de multimídias e sala de informática. Realizar ordenadamente o agendamento de acordo com a solicitação do professor; Instalar os aparelhos quando solicitado; Fornecer senhas de acesso ao laboratório de informática. Assessoria Direta; Manter a assessoria ao colegiado dentro da possibilidade de realização. – – – 6.5 PLANO DE AÇÃO DA BIBLIOTECA – – ATIVIDADES REALIZADAS NA BIBLIOTECA – Biblioteca ( do grego Bibliothéke – do latim Bibliotheca) – Biblos – designa a parte da planta do parpiro com que se fazia o material para escrita – livro; Théke – é tudo o que serve para guardar. Bibliothéke – passou a indicar o lugar onde se guardam livros. – A biblioteca é um espaço destinado a professores, alunos, funcionários, bem como a comunidade em geral, para leitura, estudo e 77 pesquisa. É um local de livre acesso que recebe todo tipo de usuário. Deve ter regulamentos para que o trabalho seja profissional e imparcial para todas as suas atividades e atitudes. – – HORÁRIO DE ATENDIMENTO – 07h30min às 11h 50 min – 13h às 17h30min – 19h às 23h – – ATIVIDADES REALIZADAS NA BIBLIOTECA – - Empréstimo de livros, devolução, para: professores, alunos, funcionários e comunidade; – - Empréstimo de dicionários,revistas, DVD,livros e atlas para sala de aula; – - Consertar e recolher livros didáticos dos alunos; – - Dar devido destino ao material não mais utilizado na biblioteca (livro didático antigo e livros fora de condição de uso, etc.); – - Registrar e encapar os livros, dicionários, etc.; – - Orientar alunos a localizar material para pesquisa; – - Manter as estantes limpas e organizadas. – – – DIREITOS DOS USUÁRIOS 78 – Ter acesso democrático e gratuito ao acervo de materiais informativos para fins de consulta local, além de realizar empréstimo, observadas as normas de preservação. – Receber o acervo, as dependências em bom estado de conservação e asseio. – Solicitar ajuda aos funcionários. – – RESPONSABILIDADES – – Respeitar as normas de convivência em ambientes públicos e de uso dos serviços, assim como as normas de preservação do acervo e do patrimônio. – Observar as orientações dos funcionários. – repôr o patrimônio que extraviar ou danificar. – manter-se em silêncio, não atrapalhando os demais usuários da biblioteca. – respeitar aos horários definidos para pesquisa e empréstimo. – – – COMPORTAMENTO – – O acervo da biblioteca deve ser preservado para uso de todos. – Não utilizar objetos que ameaçam o acervo, como tesouras, lâminas, estiletes, papel-carbono, colas, corretivos e similares. 79 – Nunca recortar, rasgar, riscar, arrancar páginas ou fazer dobras nos livros, nem expor à água, à sujeira, ou outras situações que possam danificar os produtos. – O professor ao solicitar uma pesquisa ao aluno deve orientá-lo e antes verificar se há o material necessário sobre o assunto na biblioteca. – Cabe ao professor ficar atento a conservação e o bom uso do material que é levado da biblioteca para a sala de aula (dicionários, Atlas e outros). – Na estante, retirar o livro pelo meio da lombada e não pelo alto. – Não fazer anotações, não usar o livro como apoio para escrever e não acompanhar a leitura com a ponta do lápis ou da caneta. – Para identificar o acervo, solicite ajuda aos funcionários. – Evitar desordens nas prateleiras sempre que retirar os livros da estante para pesquisar. – Deixar o livro após a pesquisa, sobre a mesa para ser guardado pelos funcionários. – Os alunos não devem ir à biblioteca em horário de aula para fazer pesquisas, trabalhos, a não ser por direcionamento da direção, pedagogos ou professores e por motivo justificado. – – PARA GARANTIR A HARMONIA E O RESPEITO NO AMBIENTE – – Falar em voz baixa, não fumar, não usar chicletes. – Não consumir alimentos de qualquer espécie. – Só jogue lixo na lixeira. – Não corra e evite acidentes. 80 – Mantenha o celular desligado. – Não faça uso de joguinhos no mesmo. – Não ria – a biblioteca é um local para estudos. – Não freqüentar sem objetivo justificado. – Não levar material sem a devida anotação por parte dos funcionários. – Pagar multa por atraso na devolução do material. – Possuir a carteirinha para o empréstimo. – Deixar mochilas, bolsas, fichários, sacolas na mesa de entrada. – – NÃO É PASSÍVEL DE EMPRÉSTIMO – – Coleções de obras de referência (dicionários, enciclopédias, geoatlas, material didático com um único volume). – – NORMAS – – Empréstimo de literatura por 15 dias. – Empréstimo de material didático por 2 dias. – Professores material didático, máximo 30 dias, exceto livro do professor. – Horário de empréstimo de livros de literatura nas aulas de português, segundo o horário e dia estipulado pela biblioteca (de 5ª a 8ª série). – Horário para pesquisa: alunos da tarde – 07h30min às 09h45min. 81 alunos da manhã – 13h às 15h15min (Durante esses horários, os professores não devem levar a turma para aula na biblioteca). alunos da noite – manhã e tarde dentro dos horários estipulados carteirinha R$ 1,00 multa por atraso – R$ 0,10. – 6.6 PLANO DE AÇÃO DO LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS – LABORATÓRIO (do latim: labor = trabalho, oratorium = lugar de reflexão) – de O laboratório é um recinto construído para a execução experiências. Ele deve apresentar instalações de água, gás, eletricidade e deve ser bem ventilado e iluminado. – O laboratório de ciências tem por objetivos atender professores e alunos das disciplinas de ciências, biologia, física e química, proporcionando o desenvolvimento de atividades práticas observação. – .3.1. SEGURANÇA – Não correr – Manter os acessos desimpedidos – Não comer, beber ou fumar – Manter o local sempre limpo e organizado – Fechar as gavetas e armários logo após o uso – Usar jaleco ou avental e sapatos fechados – Óculos quando necessário – Luvas de borracha para trabalhar com produtos corrosivos e de 82 – Não pegar produtos químicos com as mãos – Utilizar uma espátula limpa para retirar produtos químicos sólidos dos frascos – Lavar a espátula e guarde imediatamente após o uso – Não provar o “sabor” de nenhum produto químico – Cuidado ao cheirar os gases – Limpar respingos imediatamente – Lavar as mãos após cada experiência – Não pegar com as mãos equipamentos que foram aquecidos e podem estar quentes – Não usar vidros quebrados ou rachados – Não misturar produtos químicos sem orientação – Não cheirar reagentes ao ser aberto – Em caso de acidentes, procure o responsável. – – – DESCRIÇÃO DA FUNÇÃO DE TÉCNICO DE LABORATÓRIO – Auxiliar docentes nas atividades de ensino, preparando materiais e equipamentos necessários para aulas (práticas), fazendo acompanhamento nas aulas laboratoriais; – Auxiliar docentes no treinamento de alunos e estagiários para operação de instrumentos experimentação; e execução de técnicas laboratoriais e de 83 – Preparar e utilizar soluções, amostras, solventes, empregando a aparelhagem e técnicas específicas, de acordo com a determinação dos professores; – Regular, controlar e operar os equipamentos de acordo com os tipos de testes solicitados, adequando-os aos objetivos do trabalho; – Executar o tratamento e descarte de resíduos e solventes, com base em normas de segurança; – Executar ou promover, conforme o caso, atividades de manutenção preventiva e corretiva, necessárias à conservação de equipamentos, instrumentos e outros materiais; – Participar na elaboração de relatórios das atividades desenvolvidas, abrangendo os métodos, materiais, equipamentos e resultados alcançados; – Participar na elaboração de manuais de procedimentos para operação de instrumentos e execução de técnicas laboratoriais e de experimentos; – Controlar o estoque dos materiais relativos ao laboratório, tomando as providências necessárias para sua reposição; – Zelar pela guarda, limpeza e conservação dos equipamentos, instrumentos e materiais utilizados nos trabalhos; – Agendar, com antecedência o uso do laboratório, com o nome do professor, turma, horário e prática a ser executada; – – Desempenhar outras atividades correlatas e afins. 84 – – 6.7 FORMAÇÃO E FUNÇÃO DE PROFESSORES – – – NOME – FUNÇÃO FORMAÇÃO 1. Adilson Miguel Cararo – Prof. Ed. Física – Educação Física 2. Adriane Meyer Vassão – Prof. Profuncionário – Pedagogia 3. Aline Maria Dlugosz – Prof. Profuncionário – 4. Ana Claudia Marochi – Prof. Biologia – Biologia 5. Ana Marcia Kaliberda – Prof. Profuncionário – Pedagogia 6. Ana Maria Ruva – Prof. LEM-Inglês – Letras / Inglês 7. Angela Maria Corso – Prof. Profuncionário – Pedagogia 8. Aurea Marlene Ribeiro Tumasz – Prática de Formação – Pedagogia – Prof. Conc. Nort. Ed. Esp. Carla do Rocio Mosele – Prof. Artes – Artes 10. Carlos Correa Máximo – Prof. Geografia – Geografia 11. Christian Bueno Cruz – Prof. Física – Matemática 12. Cleide Munhoz – Prof. Fund. Hist. Educ. – Pedagogia / Ed. Especial – Prof. Fund. Fil. Educ. 13. Cleisi Delong – Prof. Sala de Recursos – Pedagogia 14. Cristiane Aparecida Grochovski – Prof. Geografia – Geografia 15. Cristiano Damião Santos – Prof. Matemática – Matemática 16. Deusimara Kakol – Prof. Sociologia – Pedagogia 17. Diego Tartaroti – Prof. História – História 18. Dulce Mara Capelilini Ruteski – Prof. Sociologia – Pedagogia 19. Ederson de Lima Pacheco – Prof. Química – Biologia / Química 9. 85 20. Edla Mara de Souza – Prof. LEM Inglês – Letras / Português Inglês 21. Elaine Cristina Sedoski – Prof. Matemática – Matemática 22. Elenita Chuproski Scharlau – Prof. Artes / L. – Letras / Português Portuguesa 23. Eliana Aparecida Pacheco – Prof. L. Portuguesa – Letras / Português 24. Eliana Boyko Roepke – Prof. História – História 25. Eliane Bernadete Lucavei – Prof. L. Portuguesa – Letras / Português – Inglês 26. Eliane Blem da Silva – Prof. Ed. Física – Letras 27. Elisane Chicalski – Prof. Geografia – Geografia 28. Elisangela Cristina Mendes – Prof. Fund. Psic. Educ. – Pedagogia / História – Prof. Prática de Formação – Prof. Fund. Hist. Pol. Ed. – Prof. Conc. Nort. Ed. Esp. – Prof. Trab. Ped. Ed. Inf. – Coord. Estágio – Prof. Lit. Infantil 29. Eliton Eduardo Candido – Prof. Ed. Física – Educação Física 30. Emanuelle Laars – Prof. Fund. Psic. Educ. – Pedagogia – Prof. Fund. Soc. Educ. – Prof. Org. Trab. Ped. – Prof. Fund. Hist. Pol. Ed. – Prof. Profuncionário 31. Enisionete Padilha Batista – Prof. LEM-Inglês – Letras / Inglês 32. Fabiana Annunziato – Prof. Ed. Física – Educação Física 33. Fabiula Kruk – Prof. LEM-Inglês – Letras / Inglês 34. Flavia Ângela Zanin – Prof. Artes – Letras 86 35. Gerson dos Santos Freitas – Prof. Ed. Física – Educação Física 36. Hugo César Iantas – Prof. Filosofia – Filosofia 37. Itamar Vaz Toniolo – Prof. Matemática – Matemática 38. Ivana Carla Cordeiro da Silva – Prof. Ed. Física – Educação Física 39. Izilda Maria Baran Babiuk – Prof. Matemática – Matemática 40. Jailson Domingos de Oliveira – Prof. Física / Matemática – Matemática 41. João Maria da Silva – Prof. L. Portuguesa – Letras / Português 42. José Agnaldo Rodrigues – Prof. Geografia – Geografia 43. Joseli Aparecida Vieira Guimarães – Prof. Artes – História 44. Josiane de Fatima de Andrade – Prof. Química – Ciências 45. Josiane kava – Prof. Artes – Letras 46. Josiane Kosinski – Prof. LEM-Inglês – Letras / Inglês 47. Jucilene Stroka – Prof. Artes – Letras/Português 48. Juirce Kosinski – Prof. L. Portuguesa – Letras / Português 49. Julio César Braga – Prof. História – História 50. Jussara Aparecida Nunes – Prof. Artes – Pedagogia 51. Katlen Kozlik – Prof. Lei 15308/06 – Letras / Português 52. Kellen de Paula Dantas Albuquerque – Prof. LEM Inglês – Letras / Inglês 53. Lidia Maria Velozo – Prof. L. Portuguesa – Letras / Português 54. Loriane Druchak Martins – Prof. Ens. Religioso – História 55. Lucas Ruteski – Prof. Geografia – Geografia 56. Luci Aparecida Wagner – Prof. Sociologia – Pedagogia 57. Luciana Krupek – Prof. Ens. Religioso – História 58. Luciana Krupek – Prof. História – História 59. Luciano Alves Belo – Prof. Química – 60. Marcelo Dal Santos – Prof. Química – Pabis Química 87 – Pedagogia Prof. Lei 15308/06 – Letras / Português – Prof. Ciências – Biologia 64. Maria Joselia Zanlorensi – Prof. Sociologia – Pedagogia 65. Maria Zenilda Chmulek – Prof. Ciências – Matemática/Ciências 66. Marinez Michelon – Prof. Filosofia – Filosofia 67. Marli de Lima da Silva – Prof. Profuncionário – Pedagogia 68. Marli Dwulatka – Prof. L. Portuguesa – Letras / Português 69. Marta Rita Gontarz Pires – Prof. Lei 15308/06 – Letras / Inglês 70. Mauricio Leuch – Prof. LEM-Espanhol – Letras / Espanhol 71. Natalia Novak – Prof. Artes – Artes 72. Neida Aparecida Polak – Prof. Geografia/ Ens. – Geografia – Prof. Org. Trab. Ped. – Prof. Prática de Formação 62. Maria Amelia Inglês – 63. Maria Inês Danielviz 61. Margarida Costa Kieltyka Religioso 73. Noemi R. de Almeida – Prof. História – História 74. Paola Juliana Lascoski – Prof. Ciências – Ciências 75. Patricia Cristina Sapla – Prof. Lei 15308/06 – Biologia 76. Raul Adão Luitz – Prof. Matemática – Matemática 77. Renata Daniela Milinari Prado – Prof. Geografia – Geografia 78. Rosane Schaly Gembarowski – Prof. Ciências – Ciências 79. Rosane Terezinha Marochi – Coord. Curso For. Doc. – Pedagogia / Ed. Especial 80. Silton José Dziadzio – Prof. Artes – Matemática 81. Silvane Deila Feix – Prof. LEM-Espanhol – Letras / Espanhol 82. Silvia Letícia Muchau – Prof. Geografia – Geografia 83. Silvia Valeski – Prof. Física – Ciências 84. Suzan karla Maieski Silva – Prof. História – História 85. Suzana Covalski – Prof. Geografia – Geografia 88 86. Tania Mara Pukevicz – Prof. Matemática – Ciências Contabéis 87. Tania Maria Tacla de Oliveira – Prof. Sociologia – Pedagogia 88. Valmy Divanir Blum Dalmolim – Prof. Ciências / Biologia – Biologia 89. Vera Lucia Girardi – Prof. L. Portuguesa – Letras / Português 90. Vera Luz Menon – Prof. Filosofia – História 91. Wirley Mauricio Winche Martins – Prof. Ed. Física – Educação Física 92. Yeda Carla Zanlorensi – Prof. História – História – – .3. 6.8 FORMAÇÃO E FUNÇÃO DE FUNCIONÁRIOS – – – NOME – FUNÇÃO FORMAÇÃO 1. ALBERTO DOMINGOS RUTESKI – Diretor – Ed. Física 2. ALFREDO KORTELT – Tec. Administrativo – Ens. Médio 3. ANA LÚCIA DE LARA – Agente Educacional I – Ens. Médio 4. AURORA APARECIDA GASPAR – Agente Educacional I – Ensino Médio 5. CÉLIA BERNADET VIEIRA – Professora Pedagoga – Pedagogia 6. CIRENE ROSSA TEIXEIRA – Professora Pedagogia – Pedagogia 7. CLEIDE MUNHOZ – Coordenadora de Estágio – Pedagogia 8. CLEONICE BOUTIN IANTAS – Agente Educacional I 9. ELISANGELA CRISTINA M. DLUGOSZ – Coordenadora de Estágio – Pedagogia 10. FELOMENA VOZNIAK – Agente Educacional I – Ens. Médio 11. JAQUELINE APARECIDA BOBROSKI – Professora Pedagoga – Pedagogia 12. JOÃO BATISTA ZAINEDIM – Agente Educacional – Ens. Médio incompleto 13. JOSÉ AGNALDO RODRIGUES – Diretor Auxiliar – Geografia – Ensino Médio 89 14. JUVENAL LIKES – Agente Educacional II – Ciências Contábeis / Administração 15. LUCI ELENA ALVES DE MELLO – Agente Educacional I – Ensino Médio 16. LUCIANO KINGERSKI – Agente Educacional II – Pedagogia 17. LUZIA DOS SANTOS FREITAS – Agente Educacional II – Pedagogia 18. MARIA APARECIDA HOHMANN – Agente de Apoio – Ciências incompleto 19. MARLI TEREZINHA DA SILVA – Agente Educacional I – Ens. Fundamental 20. NEIVA AP. DOS SANTOS CAMARGO – Agente Educacional I – Ensino Médio 21. REGINA MARIA PESSOA SMOLKA – Ass.Administrativo – Pedagogia 22. ROSANE T. MAROCHI – Professora Pedagoga – Pedagogia 23. ROSANGELA KAVA STROPARO – Professora Pedagoga – Pedagogia 24. ROSANGELA VAZ – Agente Educacional II – Ensino Médio 25. SALETE MAZUREK – Agente Educacional I – Ensino Médio 26. SANDRA AKSENEN – Agente Educacional II – Ens.Médio 27. SILMARA PASSOS – Professora Pedagoga – Pedagogia 28. SIMONE HOMIAK – – Ciências 29. SOELI DE LOURDES DOS PASSOS – Agente Educacional I – Ens. Médio 30. VALDIR VICENTE NÓS – Ass. Administrativo – Ens. Médio 31. VALTER LUIS ZAKOWICZ – Secretário – História 32. VANDA BIELIK – Agente Educacional I – Ens. Médio 33. VICENTE PAULO DE LARA – Agente Educacional I – Ens. Fundamental 34. ZULEICA MARIA PATRIYH – Agente Educacional II – Ens. Médio Assistente de Execução – – .3.1. 6.9 FORMAÇÃO CONTINUADA – 90 – No contexto atual se faz necessário levantar possibilidades e alternativas viáveis, articulando e colocando em ação conhecimentos, habilidades, valores, teorias, experiências, as quais capazes de transformarem a qualidade da educação com a melhoria permanente da atuação profissional. – Acreditamos ser a formação continuada a grande meta da Instituição Escolar assim como de todas as políticas educacionais. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei 9394/96 estabelece no art. 67 que: – Os sistemas de ensino promoverão a valorização dos profissionais da educação, assegurando-lhes inclusive nos termos dos estatutos e dos planos de carreira do magistério público (...) II. Aperfeiçoamento profissional continuado inclusive com licenciamento periódico remunerado para este fim; (...) IV. Progressão funcional baseada na titulação ou habilitação, e na avaliação do desempenho; V. período reservado a estudos, planejamento e avaliação incluído na carga de trabalho. – formação O Plano Nacional de Educação reforça diretrizes para a dos profissionais da Educação Pública garantida pelas secretarias estaduais e municipais da Educação, cuja atuação incluirá a coordenação, financiamento e a manutenção de programas de formação continuada como ação permanente, com a parceria de universidades e instituições de ensino superior. – A Secretaria de Estado da Educação do Paraná estabelece como meta a “Valorização dos Profissionais da Educação” através de um Programa de Formação Continuada dos Professores e Profissionais da Educação. – Segundo MORAES (1987, p.189): – “O acesso à informação é fundamental, imprescindível para o desenvolvimento de um espaço democrático e caberá à educação um papel fundamental nesse sentido... Jamais chegaremos a uma sociedade 91 informatizada desenvolvida se o conhecimento dos códigos instrumentais e as operações em rede se mantiveram nas mãos de poucos iniciados. É portanto uma questão de sobrevivência das sociedades que todos os indivíduos saibam operar as novas tecnologias da informação.” – O investimento na formação do professor é um dos componentes da transformação social e das relações sociais, pois é preciso acreditar que a Educação se efetiva no diálogo, na criatividade, no trabalho, na práxis, enfim, no saber, acreditar e fazer, pois o saber-fazer e o saber-ser orientam as diversas práticas pedagógicas que ocorrem na Escola. – À Escola cabe a responsabilidade de proporcionar a criação de espaços permanentes de pesquisa, estudos e de apoio à inovação valorizando os gestores participantes desses novos processos, criando novas estratégias novos métodos e novos modos de organizar o trabalho escolar. – Na evolução todos precisam abandonar padrões e abraçar novos paradigmas, contribuindo desta forma para a reflexão constante da prática educacional e seu aperfeiçoamento técnico, ético e político, e na concretização de novas propostas pedagógicas, fazendo o que deve ser feito, um pouco melhor a cada dia. – Na medida em que as mudanças sociais, culturais, políticas e econômicas exigem novas posturas perante a realidade, cabe a Secretaria de Educação, Conselho Estadual de Educação, às Universidades Públicas e Privadas, às Associações e Sindicatos e demais órgãos da sociedade civil, caminhar lado a lado dos profissionais da educação construindo referencias dignos e éticos, expressados em projetos coletivos que favoreçam a ação consciente da ciência a favor da cidadania. – A resolução 1457/2004 instituiu a Coordenação de Capacitação dos Profissionais da Educação CCPE/SUED tendo como objetivo principal viabilizar a realização de eventos de capacitação. Assim sendo a direção e 92 equipe pedagógica do Col. Est. Antonio Xavier da Silveira organizará projetos coletivos de formação continuada, tais como: grupo de estudos por área para resolver problemas e apontar possíveis soluções para as dificuldades encontradas no dia-a-dia escolar e promover a formação continuada de forma eficiente e eficaz, além de motivar e favorecer a participação dos professores e funcionários nos cursos de capacitação oferecidos pela mantenedora como: Semanas Pedagógicas, GTR, PDE e Profuncionario. .3.1. – .3.1. 6.10 CONSELHO ESCOLAR – – A construção de uma escola pública democrática e com qualidade social demanda a consolidação e o inter-relacionamento dos diferentes órgãos colegiados, onde o Conselho Escolar tem papel decisivo na medida que reúne diretores, professores, funcionários, estudantes, pais e outros representantes da comunidade para discutir, definir e acompanhar o desenvolvimento do Projeto Político Pedagógico da escola, constituindo-se uma forma colegiada da gestão democrática, que deixa de ser de uma só pessoa e passa a ser uma gestão colegiada, na qual os segmentos escolares e a comunidade local se congregam para, juntos, construírem uma educação de qualidade e socialmente relevante, pois a escola só faz sentido como espaço de formação humana e de aprendizagem significativa. – Neste contexto o Conselho Escolar torna-se um parceiro comprometido com as atividades que se desenvolvem no interior da escola, acompanhando o desenvolvimento da prática educativa e do processo ensino-aprendizagem, sendo o órgão consultivo, deliberativo e de mobilização mais importante do processo da gestão democrática na escola, com função fundamental político-pedagógico. Política na medida em que estabelece transformações desejáveis na prática educativa 93 escolar e pedagógica quando indica os mecanismos necessários para que esta transformação realmente aconteça, sendo para isso primordial conhecer a realidade e indicar caminhos que levem à realidade desejada. – Desta maneira o Conselho Escolar é um grande aliado na luta pelo fortalecimento da unidade escolar e pela democratização das relações escolares, tornando-se co-responsável pela gestão. – Sua atuação e organização deve ser compatível com as políticas educacionais traçadas pela Secretaria Estadual de Educação, promovendo a articulação entre os segmentos da comunidade escolar e os setores da escola, a fim de garantir o cumprimento da sua função que é ensinar e formar o cidadão, isto é construir conhecimentos, atitudes e valores que fará do estudante solidário, crítico, ético e responsável. – É constituído, conforme normas estabelecidas no Regimento Escolar, por membro nato e representantes de todos os segmentos da comunidade escolar, tendo por presidente o diretor do estabelecimento. – O Conselho Escolar deste Estabelecimento tem atualmente a seguinte constituição: .3. .3.1. .3.2. .3.3. .3.4. 6.11 CONSELHO DE CLASSE – – O trabalho educativo tem-se mostrado bastante complexo quando se deseja trabalhar numa perspectiva de transformação que leve professores e alunos a serem sujeitos da história e agentes de transformações sociais. 94 – avaliação Essa perspectiva de trabalho escolar se calca num processo de que auxilie o aluno a desenvolver uma aprendizagem significativa, na qual a promoção é uma decorrência do processo. – Neste sentido, o Conselho de Classe pode ser um instrumento de transformação da cultura escolar sobre avaliação e da prática de avaliação em sala de aula, sendo um momento de reflexão sobre a ação pedagógico-educativa a fim de verificar se os objetivos, processos, conteúdos e relações estão coerentes com o referencial do trabalho pedagógico definido no Projeto Político Pedagógico. – Assim, o Conselho de Classe constitui-se numa ação pedagógica intencionalmente executada e com finalidade definida que busca coletivamente alternativas de ação que levem à consecução dos objetivos propostos, sendo um momento alegre, prazeroso e ao mesmo tempo sério, um espaço prioritário de tomada de decisões coletivas pedagógicas que de maneira ética assegurem a efetivação do Projeto Político Pedagógico. – Neste estabelecimento, será organizado por turno, em datas previamente estabelecidas no calendário escolar, ordinariamente a cada bimestre e extraordinariamente quando houver necessidade, assegurando a participação de todos os envolvidos diretamente no trabalho pedagógico escolar. – Será presidido pelo diretor ou diretor-auxiliar e na sua ausência, por um professor pedagogo e poderá contar com a participação de alunos representantes de turmas. – As reflexões, discussões e decisões definidas coletivamente no mesmo, serão devidamente registradas em ata, em livro próprio. – O trabalho desenvolvido no conselho será baseado em dados coletados pela Equipe Pedagógica em Pré-conselhos realizados em oportunidades como hora-atividade e reuniões pedagógicas e dados registrados pelos professores em fichas próprias. 95 – – 6.12 CRITÉRIOS PARA REVISÃO DE RESULTADO FINAL DO DESEMPENHO DO ALUNO SOLICITADO PELO NRE EM CASO DE RECURSOS – 1. Cópia do calendário escolar comprovando que foram ministrados os 200 dias letivos; 2. Cópia do livro diário do professor onde se possa avaliar a situação do aluno no tocante a presenças, avaliações e recuperações paralelas; 3. Cópia do planejamento anual da disciplina para que seja confrontado com os registros no livro diário do professor; 4. Cópia da ata do Conselho de Classe onde se decidiu pela retenção do aluno. É importante que na ata estejam descritos os critérios utilizados pelo Conselho de Classe; 5. Cópia das atas dos Conselhos de Classes bimestrais, trimestrais ou semestrais (de acordo com o regime adotado pelo estabelecimento); 6. Comprovação de que os pais do aluno estavam inteirados da situação escolar do aluno durante todo o ano letivo; 7. Cópia de parte da Proposta Pedagógica do Estabelecimento onde se discorre sobre avaliação; 8. Cópia de parte do regime interno do estabelecimento onde se discorre sobre prazos de recursos. Informamos que não se faz necessário relatórios e nem tampouco a presença dos professores das disciplinas de retenção do aluno, pois a documentação solicitada, que é de responsabilidade do Estabelecimento, é suficiente para a análise da Equipe Pedagógica do NRE. – – 96 .3.1. 6.13 NORMAS DE CONVIVÊNCIA – – O colégio procura democratizar as relações entre os membros, fazendo do espaço escolar um ambiente acolhedor, onde os direitos e deveres são pontos relevantes dentro da instituição. – Assim, analisando o trabalho educativo, coletivamente foram discutidas e estabelecidas algumas normas que nortearão a organização e o bom andamento das atividades escolares, entendendo-se que a escola deve oferecer oportunidades iguais a todos, tanto para alunos como para professores, pais e funcionários. .3.1. 6.14 INFORMATIVO ESTUDANTIL – – – .3.1. – 97 .3.1. – – – – – – – – – – 98 – 6.15 GRÊMIO ESTUDANTIL – – A gestão da escola se traduz cotidianamente como ato político, pois implica sempre uma tomada de posição dos atores sociais (pais, professores, funcionários, estudantes) e para que a tomada de decisão seja compartilhada, é necessária a implementação de vários mecanismos de participação dos mesmos como o aprimoramento dos processos de provimento ao cargo de diretor e a consolidação dos órgãos colegiados com o fortalecimento das APMFs, Conselhos Escolares e dos Grêmios Estudantis. – O Grêmio estudantes, um convivência e Estudantil importante é uma espaço responsabilidade que de organização autônoma aprendizagem, permite ao de cidadania, estudante uma participação mais efetiva na defesa de seus direitos e no desenvolvimento de políticas para a juventude. – Sua atuação é independente da Direção, Conselho Escolar e APMF, pois tem autonomia para elaborar propostas, organizar e sugerir atividades para a escola, porém precisa contar com a autorização destes, devendo, portanto, manter o bom relacionamento com todos os setores da escola, bem como necessita respeitar a pluralidade dos alunos que representa. – Deve ter estatuto próprio onde estão seus princípios básicos, objetivos, estrutura administrativa, processo eleitoral, direitos e deveres e seus membros, esfera de decisão, etc. aprovado em Assembléia Geral e encaminhados à Direção, APMF, Conselho Escolar e Núcleo Regional de Educação, não sendo obrigatório o seu registro em cartório. Sua diretoria é composta de alunos devidamente matriculados e democraticamente eleitos, porém sem nenhum tipo de remuneração. – Entendendo que quanto mais se estimula a colaboração e a solidariedade dentro da escola e na comunidade, mais se contribui para a construção de uma cidadania ativa, consciente e responsável A 99 comunidade escolar deste estabelecimento de ensino considera importante a atuação do Grêmio Estudantil por entender que o mesmo quando bem organizado, estabelece uma boa relação com os outros setores da comunidade escolar. Assim comprometido com as ações que pretende realizar, poderá ampliar o alcance e o impacto de suas iniciativas, contribuindo dinâmica e efetivamente para o fortalecimento da democratização da gestão escolar. – A diretoria anterior do Grêmio Estudantil Eneida Camargo Meyer foi democraticamente eleita no dia 14 de agosto de 2008, quando concorreram cinco chapas e inteiraram-se do estatuto e do regime escola, bem como desenvolveram atividades programadas, dentro de um plano de ação, que contribuiram para o processo ensino-aprendizagem e para o bom andamento do cotidiano da escola. – – Presidente: Nájila Cristina Camargo – Vice-presidente: Dhiego Tchmolo – Secretário Geral: Isabelle Santos – 1º secretário: Maurício Bozza – Tesoureira Geral: Caroline Ferencz Goetten – 1ªTesoureira: Rafaela Rodrigues – Diretor Social: Marcelo Bozza – Diretor de Imprensa: Gilberto Ivan Haas – Diretor de Esporte: Luiz Gustavo Carneiro – Diretor de cultura: Felipe Niepchi – Diretor de saúde e Meio Ambiente: Bruna Menon Loureiro – Suplente: Almir Kubaski 100 – Atualmente o grêmio encontra-se em fase de reestruturação e nova eleição será relaizada no mês de março de 2011. – – – – – – – – – – 101 .3.1. 6.16 APMF – ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS – .3. .4. A APMF é um órgão colegiado com estatuto próprio, cujo objetivo central é colaborar com a escola no que tange as ações que visem melhoria na qualidade de ensino e das condições físicas, técnicas e pedagógicas do estabelecimento. – Entre os princípios que devem nortear a educação escolar, contidos na Constituição Brasileira (1988) em seu artigo 206, assumidos no artigo 3.º da Lei n.º 9394/96 (LDB) consta explicitamente a gestão democrática do ensino público e esse é o desafio da escola hoje: constituir uma gestão democrática que contribua efetivamente para o processo de construção de uma cidadania emancipadora. – Neste sentido, a política de incentivo a participação comunitária na gestão da escola, acha seu suporte mais legítimo no Conselho Escolar e APMF (Associação de Pais, Mestres e Funcionários), pois viabiliza a participação da comunidade organizada nas ações voltadas ao aprimoramento do ensino da escola pública. – A APMF é o espaço privilegiado para fortalecer a participação da comunidade na vida escolar, tornando-se assim co-responsável, propondo soluções, cumprindo tarefas, valorizando, colaborando e garantindo assim, a integração entre a escola e a comunidade escolar. – A APMF, pessoa jurídica de direito privado é um órgão de representação dos pais, professores e funcionários que trabalha em prol da escola em todos os aspectos. É regida por estatuto próprio devidamente aprovado em Assembléia Geral e registrado em Cartório de Registro de Títulos e Documentos e no NRE (Núcleo Regional de Educação), órgão competente da Secretaria Estadual de Educação do Estado e vinculada à Direção e Conselho Escolar. 102 – Neste estabelecimento de ensino a APMF atua junto à direção e Conselho Escolar buscando efetivamente o interesse e a colaboração de todos para a conservação das metas básicas da escola, a partir da expectativa da comunidade local, colaborando no estabelecimento de ações que visem melhoria na qualidade de ensino e das condições físicas, técnicas e pedagógicas do estabelecimento. – Executa o plano de trabalho definido coletivamente em assembléias, prestando contas à comunidade com total transparência da administração dos recursos próprios, bem como dos investimentos de recursos financeiros destinados à escola pelo PDDE (Plano Dinheiro Direto na Escola) e outros, contribuindo para que a gestão participativa, voltada ao desenvolvimento do ser humano como cidadão, produza efeitos culturais importantes através da participação ativa da comunidade, no controle público das ações, decisões e gestão dos recursos financeiros. – – – 103 .3.1. 6.17 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – – Para cumprir sua função precípua de favorecer a formação do cidadão, assegurando ao estudante o acesso e a apropriação do conhecimento sistematizado, mediante a instauração de um ambiente propício às aprendizagens significativas e práticas de convivência democráticas, a escola precisa construir de forma coletiva seu Projeto Político Pedagógico que constitui o norte orientador das atividades curriculares e da organização da escola. – Nessa ótica, torna-se importante a sua avaliação através de um acompanhamento co-responsável do desenvolvimento do processo educativo, cabendo à comunidade escolar identificar aspectos a serem avaliados e quais os que podem ser considerados adequados ao trabalho desenvolvido. Neste estabelecimento o que se propõe é realimentá-lo anualmente, aproveitando também as reuniões pedagógicas para esta auto-avaliação. – Portanto, além da avaliação de desempenho dos estudantes deve-se procurar uma avaliação que contemple as demais dimensões do processo educativo, tais como: o contexto social, o processo da gestão democrática, as condições físicas, materiais e pedagógicas da escola, o desempenho dos educadores docentes e não-docentes, que possam ser analisados, a fim de se definir ações, que permeadas de sentido ético levem a reorganização do Projeto Político Pedagógico e a participação comprometida de todos os envolvidos no processo ensino-aprendizagem e dessa forma pretende proceder neste estabelecimento de ensino. – Assim o Projeto Político Pedagógico, como instrumento de planejamento coletivo, resgata a unidade do trabalho escolar e garante que não haja uma divisão entre os que planejam e os que executam. Elaborado, executado e avaliado de forma conjunta, tem nova lógica. Nesse processo, todos os segmentos planejam, garantindo a visão do todo 104 e todos executam, mesmo que apenas parte do todo. Com isso, de posse do conhecimento de todo o trabalho escolar, os diversos profissionais e segmentos estanques educativa envolvidos e cumprem fragmentados. e portanto, papéis Todos de específicos, tornam-se alguma sem partícipes forma, torná-los da prática educador. 105 – VII REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS – CADERNOS TEMÁTICOS (Avaliação institucional), SEED, 2005. – CADERNOS Instrucionais do Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares. MEC, nov/2004. – DELIBERAÇÃO n.º 002/03. Educação Especial. – DELIBERAÇÃO n.º 007/99. Normas gerais para Avaliação do Aproveitamento Escolar, Recuperação de Estudos e Promoção de alunos, do Sistema Estadual de Ensino, em Nível do Ensino Fundamental e Médio. Aprovado em 09/04/99. – DELIBERAÇÃO n.º 009/2001. Matrícula de ingresso, transferência, classificação, reclassificação, adaptações, revalidação e equivalência de estudos. – DELIBERAÇÃO n.º 14/99. Indicadores para elaboração da Proposta Pedagógica dos estabelecimentos de ensino da Educação Básica em suas diferentes modalidades. Aprovado em 08/10/99. – DELIBERAÇÃO n.º 16/99. Regimento Escolar aprovado em 12/11/99. – DEMO, Pedro. Desafios modernos da educação. 9.ª ed, Petrópolis: Vozes, 2000, 272p. – DIRETRIZES Curriculares da Educação Fundamental da rede de Educação Básica do Estado do Paraná – Versão preliminar, 2008. – DIRETRIZES Curriculares Nacionais para Educação das Relações ÉtnicoRacionais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana – Secretaria Especial de Política e Promoção da Igualdade Racial – Ministério da Educação Brasileira. DF, junho/2005. – EDIÇÃO PEDAGÓGICA Especial. APP Sindicato, outubro/2004. – ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. Lei n.º 8.069 de 13 de julho de 1990. 106 – FEIJES, Maria Madselva Ferreira. Construção coletiva do projeto político pedagógico da escola pública: fundamentos teóricometodológicos e suas dimensões. Prof.ª DEPLA/EDUCAÇÃO/UFPR (apostila). – ________. Planejamento: por quê, para quê, com quem? Prof.ª DEPLA/EDUCAÇÃO/UFPR (apostila). – LÜCK, Heloísa. Metodologia de projetos: uma ferramenta de planejamento e gestão. Vozes,2003. – LÜCK, Heloísa. Planejamento em orientação educacional. 12.ª ed, Petrópolis: Vozes, 1991, 128p. – MEC. Com vida construindo (Agenda 21 na escola). Brasília, 2004, 42p. – NISKIER, Arnaldo. LDB – a nova lei da educação: tudo sobre a lei de diretrizes e bases da educação nacional: uma visão crítica. Rio de Janeiro: Consultor, 1996. – OLIVEIRA, Thelma Alves et al. Cadernos temáticos: avaliação institucional. Curitiba: SEED-PR, 2004. – PRAIS, Maria de Lourdes Melo. Administração colegiada na escola pública. 4.ª ed, Campinas: Papirus, 1996, 109p. – REVISTA Gestão em rede, n.º 25, Nov/dez., 2000. – SANT’ANNA, Ilza Martins. Por que avaliar? Como avaliar? Critérios e instrumentos. Petrópolis: Vozes, 1995, 137p. – SEMINÁRIO de Disseminação das Políticas de Gestão Escolar para Diretores da Rede Estadual. Vol. I, Paranaguá, out/2004, SEED. – SEMINÁRIO Estadual de Organização de Práticas Pedagógicas. SEED-PR, 1997. 136p. 107 – VASCONCELLOS, Celso dos S. Avaliação: concepção dialéticalibertadora do processo de avaliação escolar. 5.ª ed, São Paulo: Libertad, 1995, 101p. 108 – – – – – – – .3.1. A N E X O S 109 – ENSINO FUNDAMENTAL – – FUNDAMENTAÇÃO – ENSINO FUNDAMENTAL – – A atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional determina que o Ensino Fundamental é prioridade no atendimento escolar, justificando seu caráter obrigatório e gratuito, constituindo-se em um direito público subjetivo. Público na medida em que sua oferta não se restringe ao interesse do indivíduo, mas de toda sociedade; e subjetivo porque todo cidadão individual ou coletivamente tem direito de exigir do Estado a sua oferta. – Assim cada escola ao ter como referência as Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental, na elaboração de suas propostas curriculares, tem o compromisso de explicitar de que forma organiza suas ações pedagógicas para corresponder às necessidades de aprendizagem de seus alunos, levando em consideração o perfil de alunos atendidos, a faixa etária, as dificuldades de adaptação à escola e apropriação dos conteúdos, além das condições sócio-econômicas, culturais e religiosas. – Partindo assim do diagnóstico, reconhecendo as especificidades de cada um dos componentes curriculares e suas atribuições para o processo de escolarização dos alunos, passa a ter elementos com os quais o coletivo da escola possa definir encaminhamentos necessários para o Ensino Fundamental de qualidade, pois hoje o grande desafio dos educadores é estabelecer uma proposta que vise o conhecimento historicamente produzido, bem como, atendendo aos desafios educacionais contemporâneos que são: Diversidade Cultural, Educação Ambiental, Enfrentamento a Violência na Escola, Prevenção ao uso indevido de drogas, Relações étnico-raciais, Diversidade Sexual. 110 – Neste sentido, o corpo docente e equipe pedagógica do colégio elaboraram as propostas curriculares do Ensino Fundamental, de maneira coletiva, sistematizados e com dos vistas à valorização saberes escolares, dos respeitando especificidades e primando pela qualidade do ensino. – – conhecimentos suas 111 – – – – – – – – – – – – – – – MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL – – – – – – – – 112 – – – – – – M U N I C Í P I O : – NRE: 15 - IRATI 1 0 8 0 I R A T I ESTABELECIMENTO: 00031 - ANTONIO XAVIER DA SILVEIRA, C. E. FUND. MÉDIO E NORMAL ENT. MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ 113 CURSO: 4000 - ENSINO FUNDAMENTAL 5ª/8ª ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 - SIMULTÂNEA TURNO: TARDE MÓDULO: 40 SEMANAS DISCIPLINAS / SÉRIE 5 6 7 8 ARTE 2 2 2 2 CIÊNCIAS 3 3 3 4 EDUCAÇÃO FÍSICA 3 3 3 3 1 1 - - 3 3 3 3 3 3 4 3 4 4 4 4 MATEMÁTICA 4 4 4 4 SUB-TOTAL 23 23 23 23 LÍNGUA ESTRANGEIRA - INGLÊS 2 2 2 2 SUB-TOTAL 2 2 2 2 TOTAL GERAL 25 25 25 25 ENSINO RELIGIOSO * BASE NACION GEOGRAFIA AL HISTÓRIA COMUM LÍNGUA PORTUGUESA PARTE DIVERSIF ICADA NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N.º 9394/96 * Oferta obrigatório e de matrícula facultativa, não computada nas 800 horas Irati, 26 de novembro de 2009 114 MUNICÍPIO: 1080 - IRATI NRE: 15 - IRATI ESTABELECIME NTO: 00031 ANTONIO XAVIER DA SILVEIRA, C. E. FUND. MÉDIO E NORMAL ENT. MANTENEDOR A: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ CURSO: 4000 - ENSINO FUNDAMENTAL TURNO: 5ª/8ª ANO DE IMPLANTAÇÃO: MÓDULO: 2010 SIMULTÂNEA BASE NACIONAL COMUM NOITE 40 SEMANAS DISCIPLINAS / SÉRIE 5 6 7 8 ARTE 2 2 2 2 CIÊNCIAS 4 4 4 3 EDUCAÇÃO FÍSICA 3 3 3 3 ENSINO RELIGIOSO * 1 1 - - 115 GEOGRAFIA 3 3 3 3 HISTÓRIA 3 3 3 4 LÍNGUA PORTUGUESA 4 4 4 4 MATEMÁTICA 4 4 4 4 SUB-TOTAL 24 24 23 23 LÍNGUA ESTRANGEIRA INGLÊS 2 2 2 2 SUB-TOTAL 2 2 2 2 TOTAL GERAL 26 26 25 25 PARTE DIVERSIFICADA NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N.º 9394/96 * Oferta obrigatório e de matrícula facultativa, não computada nas 800 horas I r a t 116 117 ENSINO MÉDIO FUNDAMENTAÇÃO – ENSINO MÉDIO O Colégio Estadual Antonio Xavier da Silveira em consonância com o princípio da autonomia das leis, diretrizes curriculares, debates, simpósios, semana de estudos elaborou a presente proposta pedagógica do Ensino Médio ofertando aos educandos um ensino de qualidade com significado mais amplo, para além da dicotomia da preparação ao vestibular ou para o mundo de trabalho, possibilitando-lhes o desenvolvimento pleno de suas potencialidades estando a favor de uma visão mais ampla onde se educa para a multiplicidade e complexidade do mundo contemporâneo para a cidadania e desta forma: – Garante aos alunos o acesso do conhecimento científico, artístico e filosófico, entendendo que estas três possibilidades se constituem historicamente como partes do desenvolvimento da cultura humana, pois estes saberes mantêm relações interdisciplinares entre si, perpassam e se constituem como patrimônio da humanidade, sendo o seu acesso um direito de todos; – Promove a construção de uma educação democrática emancipadora voltada para a transformação da realidade e ao mesmo tempo mediadora das mudanças sociais. – Efetiva o aprimoramento do educando como ser humano, sua formação ética, desenvolvimento de sua autonomia intelectual e de seu pensamento crítico, sua preparação para o mundo do trabalho e desenvolvimento de competências para continuar seu aprendizado. Portanto a construção coletiva do currículo viabiliza e desenvolve nos educandos a capacidade de investigar, decidir, agir e interagir contribuindo para o desenvolvimento do ser social em todas as suas dimensões: no econômico (inserção no mundo do trabalho e da produção de bens e serviços), no cultural (apropriação, desenvolvimento e sistematização da cultura popular e universal), no político (emancipação do cidadão, tornando-se dirigente do seu destino e partícipe ativo na 118 construção do destino do grupo social ao qual pertence). Ainda é pluralista pelo respeito à diversidade, humanista por identificar o homem como foco do processo educativo e política, pois como instrumento de emancipação, combate às desigualdades sociais e desalienação dos trabalhadores. 119 Assim sendo num Currículo organizado por disciplina, dá-se ênfase à socialização do conhecimento, interdisciplinaridade mantém-se onde através da um diálogo constante com outros conhecimentos, pois com questionamentos em torno dos conhecimentos adquiridos, forma-se um eixo integrador de conhecimento, onde sempre que surgirem necessidades, algo que desafie uma disciplina isolada, esta buscará respostas e explicações junto à outras disciplinas, atraindo assim a atenção integrada ao aluno que passará a compreender de forma diferente um conteúdo que antes só era visto pelo prisma de apenas uma disciplina. O educando relaciona o conhecimento com dados da experiência cotidiana, dá valor ao aprendido e capta o significado do mundo, unindo teoria à prática. O tratamento contextualizado do conhecimento é o recurso que a escola tem para passar o aluno da condição de espectador passivo a atuante, evocando as dimensões de trabalho e cidadania contempladas na LDB, que prevê um ensino de qualidade. – ENSINO MÉDIO MODALIDADE POR BLOCOS O Ensino Médio no Colégio Estadual Antonio Xavier da Silveira, do Município de Irati, com implantação simultânea a partir de 2010 com duração de 06 semestres, com carga mínima de 400 horas/relógio (500 horas/aula) distribuídas no mínimo de 100 dias de efetivo trabalho escolar com os alunos. A carga horária para o Ensino Médio diurno e noturno é de 3000 horas/aula (2400 horas/relógio). A Base Nacional Comum do currículo do Ensino Médio é composta pelas seguintes disciplinas: 120 – Arte; – Biologia; – Educação Física; – Filosofia; – Física; – Geografia. – História; – Língua Portuguesa; – Matemática; – Química; – Sociologia; E a parte diversificada pelas seguintes disciplinas: – Língua Estrangeira Moderna Inglês e Espanhol. Os blocos são assim divididos: BLOCO I BLOCO II Biologia Arte Educação Física Física Filosofia Geografia História Matemática Língua Portuguesa Sociologia LEM Química 121 AVALIAÇÃO – ENSINO MÉDIO Inerente à educação e indissociável dela, a avaliação é essencial, se concebida como um conjunto de atuações contínuas e sistemáticas, que por meio de interpretação qualitativa do conhecimento do aluno, tem a função de alimentar, sustentar e orientar a interpretação pedagógica, subsidiando o professor com elementos para uma reflexão de sua prática e uma retomada que favoreça o desenvolvimento da aprendizagem do aluno, possibilitando também que o aluno tome consciência de suas conquistas, dificuldades e possibilidades. Nesta perspectiva, passa a ser entendida como um instrumento eficaz a favor da aprendizagem, uma ação intencional que tem o objetivo de permitir que o educador e educando detectem pontos frágeis e que deve ocorrer de forma interativa entre professor e aluno, tendo uma dimensão explicitamente prospectiva e não meramente classificatória. Desta forma os critérios da avaliação devem revelar na sua prática a relação coerente comas Diretrizes Curriculares, Regimento Escolar, projeto Político Pedagógico e o estabelecido no Plano de Trabalho Docente. Os critérios devem ser previamente elaborados pelo professor e a partir dos conteúdos estruturantes e específicos propostos no PTD, bem como apresentado aos discentes e se necessário adequados às necessidades educativas apresentadas no contexto do processo. Portanto a avaliação descrita no PTD deve ser coerente com os pressupostos e metodologia da disciplina e estar em consonância com o sistema de avaliação definido pelo coletivo da escola, sistematizado e expresso no PPP, além de serem devidamente registradas no livro de classe todas as atividades avaliativas e de recuperação de estudos, assegurados pela legislação, recuperação esta que consiste na retomada de conteúdos durante o processo de ensino-aprendizagem, permitindo que 122 todos os alunos tenham a oportunidade de apropriar-se do conhecimento acumulado por meio de metodologias diversificadas e participativas. A avaliação final deverá considerar para efeito de aprovação ou retenção no bloco, todos os resultados durante os dois bimestres com média igual ou superior a 6,0 e na série a aprovação nos dois blocos que a compõe, sempre com freqüência igual ou superior a 75%. 123 MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO 124 SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO MATRIZ CURRICULAR PARA O ENSINO MÉDIO POR BLOCOS DE DISCIPLINAS SEMESTRAIS 125 ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO NRE: 15/IRATI MUNICÍPIO: 1080/IRATI ESTABELECIMENTO: COL. EST. ANTº XAVIER DA SILVEIRA – ENS. FUND. MÉDIO E NORMAL ENDEREÇO: RUA NOSSA SENHORA DE FÁTIMA, 815 – CENTRO FONE: 42 3423 2398/3422 9612 ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ CURSO: 0010 – ENSINO MÉDIO ORGANIZADO POR TURNO: MANHÃ BLOCOS DE DISCIPLINAS SEMESTRAIS 126 ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2011 FORMA: SIMULTÂNEA 1ª , 2ª e 3ª SÉRIES BLOCO 1 H.A. BLOCO 2 H.A. BIOLOGIA 04 ARTE 04 ED FÍSICA 04 FÍSICA 04 FILOSOFIA 127 03 GEOGRAFIA 04 HISTÓRIA 04 MATEMÁTICA 06 LEM – ESPANHOL 04 SOCIOLOGIA 03 LEM – INGLÊS* 04 QUÍMICA 04 LÍNGUA PORTUGUESA 06 Total Semanal 25 Total Semanal 25 Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96 * Disciplina de matrícula facultativa no CELEM, ministrada em turno contrário. 128 Irati, 30 de novembro de 2010. 129 SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO 130 MATRIZ CURRICULAR PARA O ENSINO MÉDIO POR BLOCOS DE DISCIPLINAS SEMESTRAIS ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO NRE: 15/IRATI MUNICÍPIO: 1080/IRATI ESTABELECIMENTO: COL. EST. ANTº XAVIER DA SILVEIRA – ENS. FUND. MÉDIO E NORMAL ENDEREÇO: RUA NOSSA SENHORA DE FÁTIMA, 815 – CENTRO FONE: 42 3423 2398/3422 9612 ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ CURSO: 0010 – ENSINO MÉDIO ORGANIZADO POR TURNO: NOITE BLOCOS DE DISCIPLINAS SEMESTRAIS 131 ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2011 FORMA: SIMULTÂNEA 1ª , 2ª e 3ª SÉRIES BLOCO 1 H.A. BLOCO 2 H.A. BIOLOGIA 04 ARTE 04 ED FÍSICA 04 FÍSICA 04 132 FILOSOFIA 03 GEOGRAFIA 04 HISTÓRIA 04 MATEMÁTICA 06 LEM – ESPANHOL 04 SOCIOLOGIA 03 LEM – INGLÊS* 04 QUÍMICA 04 LÍNGUA PORTUGUESA 06 Total Semanal 25 Total Semanal 25 Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96 * Disciplina de matrícula facultativa no CELEM, ministrada em turno contrário. 133 Irati, 30 de novembro de 2010. 134 PROPOSTAS CURRICULARES DO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO 135 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR ENSINO FUNDAMENTAL ARTES a. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA Em Artes as matérias a serem trabalhadas serão: as linguagens artísticas e seus elementos fundamentais (artes visuais: desenho, pintura, arquitetura, etc.). Teatro e seus elementos, dança e suas expressões, música e seus elementos musicais. A Artes tem a função de destacar os aspectos essenciais da criação e percepção artística dos alunos, bem como o modo de tratar a apropriação de conteúdos imprescindíveis para a cultura do cidadão. As oportunidades de aprendizagem de arte dentro e fora da escola, mobilizam a expressão e a comunicação pessoal e com isso ampliam a formação do educando como cidadão. Com isso o educando compreenderá a diversidade de valores que orientam tanto seus modos de pensar e agir na sociedade que está inserido. A Artes tem a função de estimular o aluno e fazer com que este perceba, compreender e relacione os significados individuais e coletivos do mundo que o cerca, tomando assim o indivíduo mais humano e fazendo com que este tenha gosto pelo âmbito escolar, através de projetos e atividades criativas e extracurriculares, pois através da arte pode-se trabalhar questões sociais e ambientais através do teatro, música, dança e artes visuais então pode-se afirmar que é tudo o que nos cerca. Sendo assim o objetivo das Artes no Ensino Fundamental é instrumentalizar o aluno com um conjunto de saberes em arte que o 136 permitam utilizar todo o seu conhecimento estético na compreensão das diversas manifestações culturais. - Saber criar proposta de ensino nas quais o aprendizado da arte seja incorporado à experiência da vida do aluno, articulando os ciclos da aprendizagem significativa na escola: o fazer, o apreciar e o contextualizar a produção social da arte. b. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES 5ºSér ie Abordagem pedagógica Conteúdos estruturantes Elementos Formais Composição Movimen tos e Períodos 137 Conteúdos básicos Altura Ritmo Duração Músic a Melodia Timbre Escalas Intensidade Improvisação Densidade Ponto Linha Textura Artes Visua is Forma Superfície Volume Cor Luz GrecoRomana Oriental Ocidental Africana Bidimensional Figurativa Geométrica Simetria Técnicas: Pintura, escultura, arquitetura... Gêneros: cenas da mitologia GrecoRomana Arte Africana Arte Oriental Arte PréHistórica Enredo/roteiro Teatr o Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço Espaço Cênico GrecoRomana Adereços Técnicas: jogos teatrais, teatro indireto e direto improvisação, manipulação, máscara... Teatro Oriental Teatro Medieval Renascim ento Gênero: Tragédia, Comédia, Circo. Kinesfera, Eixo Ponto de Apoio Movimento Corporal Danç a Tempo Espaço Movimentos articulares Fluxo (livre, interrompido) Préhistória GrecoRomana Renascim ento Rápido e lento Formação Níveis (alto, médio e baixo) Deslocamento Dança Clássica Percepção dos elementos formais na paisagem sonora e na música, sua articulação com os elementos de composição e movimentos e períodos das artes visuais. Audição de diferentes ritmos e escalas musicais. Estudo das estruturas teatrais: personagem, ação dramática e espaço cênico, estudo do movimento corporal, tempo, espaço e sua articulação com formas de composição em movimentos e períodos onde se originaram. Teoria da música,das artes visuais, do teatro e da dança. Produção e execução de instrumentos rítmicos, prática coral e cânone rítmico e melódico, de trabalhos de artes visuais, de trabalhos com teatro, de trabalhos com dança utilizando diferentes modos de composição. Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a música, as artes visuais, o teatro e a dança e sua relação com o movimento artístico no qual se originaram. Desenvolvimen to da formação dos sentidos rítmicos e de intervalos melódicos e harmônicos, apropriação prática e teórica de técnicas de composição visual, teatral e da dança. 138 (direto e indireto) Dimensões (pequeno e grande) Técnica: Improvisação Gênero: Circular E x p e c t a t i v a s d e Conteúdos estruturantes Abordagem pedagógica 6º Série Elementos Composição Formais A p r e n d i z a g e m Movimento se Períodos Conteúdos básicos Música Altura Ritmo Duração Melodia Música popular e étnica Percepção dos modos de fazer música, Compreensão das diferentes 139 Timbre Escalas (ocidental e Intensidad e Gêneros oriental) Técnicas Densidade Proporção Tridimension al Ponto Linha Textura Forma Artes Visuais Superfície Volume Cor Luz Figura e fundo Abstrata Arte indígena Perspectiva Técnicas: Pintura, escultura, modelagem, gravura... Gêneros: Paisagem, retrato, natureza Arte Popular Brasileira e Paranaense Renascimen to Barroco morta... Representaç ão, Leitura dramática, Teatro Personage m: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço Cenografia. Técnicas: jogos teatrais, Mímica, improvisação , formas animadas... Gêneros: Rua, arena Comédia dell' arte Teatro Popular Brasileiro e Paranaense Teatro Africano Caracterizaçã o. Movimento Corporal Dança Tempo Espaço Ponto de Apoio Rotação Coreografia Salto e Dança Popular Brasileira Paranaense Africana através de diferentes formas musicais, de estruturar e compor as artes visuais na cultura destes povos, de fazer teatro, através de diferentes espaços disponíveis, de fazer dança, através de diferentes espaços onde é elaborada e executada. Teorias da música, das Artes Visuais, do teatro e da dança. Produção de trabalhos musicais com característi cas populares e composição de sons da paisagem sonora, de artes visuais com característi cas da cultura popular, relacionand o os conteúdos com o cotidiano do aluno, com teatro de arena, de rua e indireto, com dança utilizando formas musicais, visuais, teatrais e de dança populares, suas origens e práticas contemporâneas . Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição musical, visual, teatral e da dança presentes no cotidiano. 140 queda Peso (leve, pesado) Fluxo (livre, interrompido e conduzido) Lento, rápido e moderado Níveis (alto,médio e baixo) Formação Direção Gênero: Folclórica, popular, étnica Indígena diferentes modos de composição. 141 Conteúdos estruturantes Abordage m pedagógic a 7º Série Elemento s Formais Composição Movimentos e Períodos Conteúdos básicos Altura Ritmo Duração Indústria Cultural Melodia Músi ca Timbre Intensida de Densidad e Linha Textura Forma Artes Visua is Superfíci e Volume Cor Luz Teatr Eletrônica Harmonia Personag Minimalista Escalas Técnicas Rap, Rock, Tecno Semelhanças/Cont rastes Ritmo Visual Estilização Indústria Cultural Arte no Séc. XX Deformação Técnicas: desenho, fotografia, audiovisual, mista... Representação no Arte Contemporâ nea Indústria Percepção dos modos de fazer música, trabalhos com artes visuais, de fazer teatro, de fazer dança, através de diferentes mídias. Teorias sobre música, artes visuais, teatro e dança nas mídias e a indústria cultural. Produção de trabalhos Compreensão das diferentes formas musicais, visuais, teatrais e da dança no Cinema e nas mídias, sua função social e ideológica de veiculação e consumo. Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição musical, visual, teatral e da dança nas mídias; relacionadas à produção, 142 o em: expressõ es corporais, vocais, gestuais e faciais Cinema e Mídias Cultural Texto dramático Realismo Maquiagem Expressioni smo Ação Roteiro Espaço Técnicas: jogos teatrais, sombra, adaptação cênica... Sonoplastia Cinema Novo de composiçã o musical, artes visuais, teatro e dança utilizando equipame ntos e recursos tecnológic os. Giro, Rolamento, Saltos Aceleração e desaceleração Moviment o Corporal Danç a Direções (frente, lados, atrás, direita e esquerda) Tempo Improvisação Coreografia Espaço Sonoplastia Hip Hop Musicais Expressioni smo Indústria Cultural Dança Moderna Gênero: Indústria Cultural e espetáculo 8º Série Conteúdos estruturantes Abordag em pedagóg ica divulgação e consumo. 143 Elemento s Formais Composiçã o Movimentos e Períodos Conteúdos básicos Altura Ritmo Duração Melodia Músi ca Timbre Harmonia Intensida de Densidad e Gêneros Técnicas Música Engajada Música Popular Brasileira. Música contemporâ nea Bidimensio nal Tridimensio nal Linha Textura Forma Artes Visua is Figurafundo Ritmo Visual Superfície Volume Cor Técnica: Pintura, grafitte, performanc e... Realismo Vanguardas Muralismo e Arte Latinoamericana Hip Hop Luz Gêneros: Paisagem urbana, cenas do cotidiano... Teatr o Personag em: expressõe s corporais, vocais, gestuais e faciais Técnicas: Monólogo, jogos teatrais, direção, ensaio, TeatroFórum... Teatro Engajado Ação Dramaturgi a Teatro do Absurdo Cenografia Vanguardas Teatro do Oprimido Teatro Pobre Espaço Sonoplasti a Percepção dos modos de fazer música, artes visuais, teatro e dança e sua função social. Teorias da Música, das Artes visuais, do teatro, da dança. Produção de trabalhos com os modos de organização e composição musical, visual, teatral e dança como fator de transformaç ão social. Compreensão da música, artes visuais, teatro e dança como fator de transformaçã o social. Produção de trabalhos musicais, visuais, teatrais e com dança, Visando atuação do sujeito em sua realidade singular e social. 144 Iluminação Figurino Kinesfera Ponto de Apoio Peso Fluxo Quedas Saltos Danç a Moviment o Corporal Giros Rolamento s Tempo Extensão (perto e longe) Espaço Vanguardas Dança Moderna Dança Contemporâ nea Coreografi a Deslocame nto Gênero: Performanc e, moderna OBS: Todos os conteúdos estarão interligados às ações realizadas pela instituição educacional onde serão trabalhados elementos formais, composição, movimentos e períodos, bem como DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS: Cultura Indígena e Afro-brasileira, Educação Fiscal, Sexualidade, Meio-Ambiente, Violência e Drogas. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 5ª Série 1. Importância das artes 145 2. Teoria das cores 3. Tipos de desenhos 4. Figuras Geométricas 5. Acrósticos 6. Ilustração de Textos 7. Texturas 8. Folclore 9. Onomatopéia 10. Dobradura 11. Linhas 12. Desenhos com letras e Números 13. Ponto 14. Música e seus estilos 15. Colagem 16. Teatro 17. Cultura Afro-brasileira 6ª Série 1. Importância das Artes 2. Cores pelas plantas 3. Cartas Enigmáticas 4. Estamparia 5. Figuras Geométricas 6. Ilustração de Textos 7. Grafismo 146 8. Folclore 9. Onomatopéia 10. Teatro 11. Colagem 12. Datas Comemorativas 13. Pontilhismo 14. Música 15. Letras Expressivas e Criativas 16. História em Quadrinhos 7ª Série 1. Importância das Artes 2. Tipos de: Paisagens, Flores, Árvores, Folhas 3. Paródias 4. Folclore 5. Ritmo 6. Composições 7. Arte da Comunicação 8. Truques de Colagem 9. Sinais e Símbolos 10. Movimento do Corpo 11. Sentidos das Formas 12. Patchwork 13. Mudando Objetos de Ambiente 147 14. Tipos de Fios e Fibras 8ª Série 1. Importância das Artes 2. Cerâmica 3. Arte Afro-brasileira 4. Arte Indígena 5. Trançados 6. Ilustração de Textos 7. Linguagem Visual (Imagem e Comunicação, Elementos da Linguagem Visual) 8. Cor na Física e suas Harmonias 9. Tipos de Dança 10. Paródias 11. Teatro 12. Estilização 13. Arte POP 14. Confecção de Fantoches 15. Desenho Dia e Noite 16. Publicidade 17. Logotipo 18. Folclore 19. Estilos de Música 20. Dramatização de Músicas e Textos 21. Esculturas com Poliedros 1º ANO DO ENSINO MÉDIO 1- Importância da Arte • Na sociedade 2- Linguagem Não Verbal 3- Arte Pré-histórica • A arte do paleolítico superior • Pintura Rupestre • O naturalismo da arte paleolítica • A arte do neolítico • A arte do neolítico leva a escrita • Na cerâmica a preocupação com a beleza 4- Arte no Egito Antigo • A arte no Egito • Pintura Mural • Uma arte dedicada a morte • A imponência do poder religioso e político • Uma arte de convenções • O apogeu do poder e da arte 5- Arte Mesopotâmia • Arquitetura • Pintura • Esculturas • Religião • Invenções 6- Arte Persa • Arquitetura • Esculturas • Pintura • Religião • Tapeçaria 7- Cores Quentes e Cores Frias 8- Harmonia da Monocromia e Policromia 9- Arte Pré-Colombiana • A arte dos antigos povos mexicanos • A arte dos antigos povos peruanos 10- Arte Grega • A arte na Grécia • A evolução da escultura grega • A arquitetura: as ordens Dórica, Coríntia e Jônica • A pintura em cerâmica • Mitologia Grega 11- Arte Romana • A arquitetura • A concepção arquitetônica do teatro • A pintura • A escultura 12- Arte Africana • As Formas de Arte Africana • As Máscaras Africanas • Arte e Religião • Principais Religiões • Dança Africana • Esculturas, em Marfim, Madeira e em outros materiais • Influência Africana na nossa cultura • Arte Africana na Atualidade • Picasso e a África 13- Arte Bizantina • Arquitetura • Pintura • Esculturas • Mosaicos 14- Arte Gótica • A arquitetura gótica no século • A escultura • Os manuscritos ilustrados (iluminuras) • A pintura gótica • Vitrais 15- Folclore 16- lendas provérbios crenças e superstições danças músicas literatura de cordel frases prontas, de caminhão adivinhas piadas quadrinhas trava-língua Elementos da Música • Melodia: a sucessão d sons e silêncio; • • • • • • • • • • • • Harmonia: a combinação de sons simultâneos; • Ritmo: a divisão de sons e silêncio dentro da pulsação. 17- Análise de Obras Artísticas 18- Dramatização de Músicas e Textos 2º ANO DO ENSINO MÉDIO 19- • Importância da Arte Na sociedade 20- Arte da Perspectiva • Passos de como desenhar pela perspectiva 21- Arte Humanista • Arquitetura • Pintura • Esculturas 22- Arte Maneirista • Arquitetura • Pintura • Esculturas 23- Renascimento • A arquitetura renascentista • A pintura renascentista, pintura como imitação do real • Leonardo da Vinci: a busca do conhecimento científico e beleza artística • Michelangelo: a genialidade a serviço da expressão da dignidade humana • Rafael: o equilíbrio e a simetria • A escultura renascentista • O renascimento na Alemanha e nos Países Baixos 24- Sombra própria e Sombra Projetada 25- Harmonia da Monocromia e da Policromia 26- Barroco • O Barroco na Itália • A arte barroca: origens e características gerais • A pintura barroca • Tintoretto: a intensidade da luz e da cor • Caravaggio: a beleza não é privilégio da aristocracia • Andréa Pozzo: os tetos das igrejas abrem-se para o céu • A escultura barroca • A arquitetura barroca • O Barroco na Espanha e nos Países Baixos • El Greco: a vertilidade da pintura • Velázquez: os rostos da nacionalidade espanhola • O Barroco nos Países Baixos • Rubens: a força das cores quentes • Hals: a importância da iluminação • Rembrandt: a emoção por meio da gradação da claridade • Verneer: a beleza delicada da vida cotidiana • O Barroco no Brasil • O ciclo da cana leva o Barroco a Pernambuco e Paraíba • Com o ciclo do ouro o Barroco chega ao Rio de Janeiro • O Barroco de uma região pobre: São Paulo • Barroco mineiro: o surgimento de uma arquitetura brasileira • A arte barroca em Ouro Preto • Congonhas do Campo: o Santuário de Bom Jesus de Matosinhos 27- Neoclassicismo • Arquitetura • Pintura • Esculturas • Objetos de decoração (molduras de espelhos) 28- Arte Social • Música • Teatro • Dança • Arte Visual 29- Romantismo ( Europa e Brasil) • Pintura • Arquitetura • Musica • Escultura 30- Tipos de Linhas • Importância da linha na Arte • Linhas curva, quebrada, reta, ondulada, mista. 31- Realismo • Pintura • Arquitetura • Musica • Escultura 32- Cultura Afro-brasileira • As Formas de Arte Afro-brasileira • As Máscaras Africanas • Arte e Religião • Principais Religiões • Dança Africana • Esculturas, em Marfim, Madeira e em outros materiais • Influência Africana na nossa cultura • Arte Africana na Atualidade • Picasso e a África 33• • • • • • • • • • • 34- Folclore lendas provérbios crenças e superstições danças músicas literatura de cordel frases prontas, de caminhão adivinhas piadas quadrinhas trava-língua Impressionismo • Manet: um precursor do Impressionismo • Monet: as cores inconstantes da natureza • Renoir: a alegria a o otimismo do fim do século XIX • Degas: o ambiente fechado, a luz artificial e a influência da fotografia • A evolução do impressionismo: o Pontilhismo 35- Expressionismo • Características da arte expressionista • Gauguin: o uso arbitrário da cor • Cézanne: a busca da estrutura permanente da natureza • Toulouse-Lautrec: traços rápidos, poucas cores e uma situação humana • Van-Gogh: a emoção enquanto cor 36- Surrealismo • Origem e principais características • Colagem surrealistas • Música • Poesia • Pintura • Esculturas • 37- Principais Representantes: Salvador Dali, Joan Miro, Marc Chagall, Paul Delvaux, James Ensor, Max Ernst, René Magritte, Roland Penrose, Sônia Menna Barreto. Abstracionismo • Origem e principais características • Abstracionismo lírico • Abstracionismo geométrico • Abstracionismo no Brasil 38- Análise de Obras Artísticas 39- Dramatização de Músicas e Textos 40- Teatro e Jogos Teatrais 3º ANO DO ENSINO MÉDIO 41- Importância da Arte • Na sociedade 42- Cores Quentes, Cores Frias, Mocromia e Monocromia 43- Fauvismo • Características da arte fauvista • Origem do nome do nome Fauvismo • Maurice De Vlaminck, foi o mais autêntico fauvista, • André Derain, dizia: "As cores chegaram a ser para nós cartuchos de dinamite." • Henri Matisse, abandonou assim a perspectiva, as técnicas do desenho e o efeito de claro-escuro para tratar a cor como valor em si mesma. • Raoul Dufy, pintor, gravador e decorador francês , contrastes tonais e a geometrização da forma caracterizaram sua obra. 44- Figuras Geométricas na Arte • Quadrado, retângulo. triângulo, círculo, cubo, pirâmides, cilindro, etc. 45- Cubismo • Origem, obras e principais características • Fases • Principais Representantes: Pablo Picasso, Georges Braque, Tarsila do Amaral e Rego Monteiro 46- Futurismo • Origem, obras e principais características • Fases • Principais Representantes: Giacomo Balla, Carlo Carra, Umberto Boccioni, etc. 47- • Dadaísmo Origem, obras e principais características • Principais Representantes: Marcel Duchamp, François Picabia, Max Ernest, Man Ray. 48- Concretismo • Origem, obras e principais características • Principais Representantes: Max Bill, Pierre Schaeffer (música), Waldemar Cordeiro, Geraldo de Barros, Luís Sacilotto, Anatol Wladyslaw , etc 49- Fotografia • Como a técnica foi inventada • Como tecnologia na Arte • Alguns representantes dessa técnica: Joseph Nicéphore, Leonardo Da Vinci, Johann Heinrich Schulze. 50- Cultura Afro-brasileira • As Formas de Arte Afro-brasileira • As Máscaras Africanas • Arte e Religião • Principais Religiões • Dança Africana • Esculturas, em Marfim, Madeira e em outros materiais • Influência Africana na nossa cultura • Arte Africana na Atualidade • Picasso e a África 51• • • • • • • • • • • 52- • Folclore lendas provérbios crenças e superstições danças músicas literatura de cordel frases prontas, de caminhão adivinhas piadas quadrinhas trava-língua Pop-art Origem, obras e principais características • Principais Representantes: Robert Rauschenberg, Roy Lichtenstein, Andy Warhol, Duke Lee, Baravelli, Fajardo, Nasser, Resende, De Tozzi, Aguilar e Antonio Henrique Amaral. • Para quem é essa arte dos quadrinhos? 53- Op Art • Origem, obras e principais características • Jogos de ilusão de óptica • Principais Representantes: Alexander Calder, Victor Vassarely, Youri Messen-Jaschin. 54- Movimento Modernista • Principais caracteristicas e obras • Alguns representantes: Wassily Kandinsky e outros 55- Semana da Arte Moderna • Fatos marcantes da Semana de 22 • Principais Artistas: Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Víctor Brecheret, Plínio Salgado, Anita Malfatti, Menotti Del Pichia, Guilherme de Almeida, Sérgio Milliet, Heitor Villa-Lobos, Tarsila do Amaral entre outros. 56- Cimema • Origem da Sétima Arte • Gêneros (drama, comédia, romance, guerra, aventura, etc) • Alguns representantes dessa técnica: Irmãos Auguste e Louis Lumière os inventores. 57- Jornal • Origem • Tipos de jornais (falado e escrito) c. OBJETIVO GERAL E ESPECÍFICO No transcorrer do ensino fundamental, o aluno poderá desenvolver sua competência estética e artística nas diversas modalidades da área de Arte (Artes Visuais, Dança, Música, Teatro), tanto para produzir trabalhos pessoais e grupais quanto para que possa, progressivamente, apreciar, desfrutar, valorizar e julgar os bens artísticos de distintos povos e culturas produzidos ao longo da história e na contemporaneidade. Nesse sentido, o ensino de Arte deverá organizar-se de modo que, ao final do ensino fundamental, os alunos sejam capazes de: • Interpretar textos escritos de diferentes fontes e registros em relação a Arte ; • Perceber a importância da arte no seu dia a dia; • Aplicar as funções da arte em situações do cotidiano; • Conhecer um pouco da história da Arte desde os primórdios ate os dias de hoje. • Analisar, refletir e compreender os diferentes processos artísticos, com seus diferentes instrumentos de ordem material e ideal, como manifestações socioculturais e históricas. • Conhecer, analisar, refletir e compreender critérios culturalmente construídos e embasados em conhecimentos afins, de caráter filosófico, histórico, sociológico, antropológico, semiótico, científico e tecnológico, entre outros. • Apreciar produtos de arte, em suas várias linguagens, desenvolvendo tanto a fruição quanto a análise estético. d. METODOLOGIA DA DISCIPLINA A metodologia está centrada em três momentos na organização pedagógica: • Sentir e perceber • Conhecimento histórico sobre Arte • Trabalhos artísticos (o fazer artístico) É importante que antes de escolher um desses momentos se faça uma pequena conversa para verificar a vivência cultural dos educandos. Também deve-se prestar atenção nas questões artísticas que a região e a comunidade produz. É clara a diversidade envolvendo trabalhos na área de arte, onde podese trabalhar os conteúdos em equipes, analisar imagens de obras de arte, aulas expositivas na TV pen-drive, pesquisas, teatro, música, dança, pintura, técnicas de desenho e colagem. Além dos métodos citados também serão utilizados jornais, revistas, lápis, compasso, régua, etc. Todos os conteúdos estarão interligados às ações realizadas pela instituição educacional onde serão trabalhados elementos formais, composição, movimentos e períodos, bem como DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS: Cultura Indígena e Afro-brasileira, Educação Fiscal, Sexualidade, Meio-Ambiente, Violência e Drogas. Na questão de alunos de sala de recursos e alunos de inclusão, serão feitas adaptações baseadas nas orientações pedagógicas como: Síntese dos conteúdos, Xérox, e outros, porém sem que haja a exclusão dos conteúdos repassados à classe. e. AVALIAÇÃO O Colégio Estadual Antonio Xavier da Silveira, tendo em vista a necessidade de mudança, desenvolverá um trabalho de avaliação baseado nas seguintes formas de avaliação: DIAGNÓSTICA- é aquela realizada durante todo o processo pedagógico para detectar se os alunos apresentam os requisitos necessários para novas aprendizagens. È uma constante no dia-a-dia considerando-se o conjunto (comunidade escolar). FORMATIVA - realizada durante todo o período, com a função de controle, verificando se os alunos estão atingindo os objetivos previstos. Através dela os alunos conhecem os erros e acertos e encontram estímulo para o estudo. CONTÌNUA E CUMULATIVA- artigo 23 da Lei 9394/96, inciso V – a verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios: avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais. Como instrumentos e técnicas de avaliação serão utilizados: provas orais e escritas, objetivas e/ou subjetivas, questionários, tarefas específicas, elaboração de relatórios, exposição oral, trabalhos de criação individual ou em grupo, como: observação espontânea ou dirigida, apresentação de atividades no caderno, desenhos, maquetes, exercícios de verificação, pesquisas, participação nas atividades propostas, apresentações artísticas e experimentações práticas. Conforme o Regimento Escolar do Colégio Estadual Antonio Xavier da Silveira, a nota do bimestre será resultante da somatória dos valores obtidos em cada instrumento de avaliação, sendo valores cumulativos em várias aferições, na seqüência e ordenação de conteúdos, sendo no mínimo 10 (dez) aferições.Ex: 1ªavaliação + 2°avaliação + 3°avaliação +...= 10,0 (dez pontos). Na recuperação de estudos (paralela), o professor deverá considerar a aprendizagem do aluno no decorrer do processo ensino-aprendizagem e apósverificação de conteúdos, proporcionar novas situações de aprendizagem para os alunos de baixo rendimento e/ou os que queiram melhorar seus resultados. Será realizada através de prova teórica dos conteúdos realizados no decorrer do bimestre, com peso 10,0, sendo ainda de forma substitutiva sempre prevalecendo a nota maior ao educando Os resultados do dia-a-dia são comunicados aos pais através de reuniões quando necessário e para entrega de boletins ao final de cada bimestre. De acordo com a Lei 9394/96 da LDB, capítulo V, artigo 58, os alunos com necessidades especiais serão avaliados de acordo com as suas necessidades específicas. Para os alunos da sala de recursos, serão feitas adaptações com referência as avaliações, pois as mesmas deverão ser sintetizadas. A cada período será feita uma retomada do processo metodológico para que dessa forma possa-se medir o desempenho do docente e, a partir disto, permitir a formação de um juízo de valor sobre o que foi observado nessa medição. Tendo esses elementos à mão, fica possível estabelecer as competências a serem desenvolvidas e aperfeiçoadas com o intuito de corrigir e calibrar ações destinadas à melhoria da qualidade de ensino. f. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS BARBOSA, Ana Mae l. B. A imagem no ensino da arte. São Paulo: Perspectiva,1991. BARBOSA, Ana Mae l. B. Inquietações no ensino da arte. São Paulo: Cortez 2002. CADERNO DE ARTE 1 E 2 .Artes Plásticas, Teatro e música. Secretaria do Estado da Educação do Paraná. Departamento de Ensino de Primeiro Grau: Curitiba-PR. CAMPOS, Neide P. A construção do olhar estético crítico do educador. Florianóplois: UFSC, 2002. CANDAU, Vera Maria (org.). Sociedade, educação e cultura: questões e propostas. Petrópolis, Rio de Janeiro:Vozes, 2002. FERRAZ, M.; FUSARI, M.R. Metodologia do ensino da Arte. 2ª ed. São Paulo: Cortez,1993. FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda.Dicionário da Língua Portuguesa.3ª ed. Curitiba: Positivo,2004. GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ, SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – Diretrizes Curriculares de Arte - 2008 LIVRO DIDÁTICO PÚBLICO - SEED, Curitiba, 2006. HOUAISS, Antônio e Vilar, M. de S. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. 1ª ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001. MARCHESI JÚNIOR,Isaías. Atividades de Educação Artística, Volume 1,2,3,e4. São Paulo, Ática. MARQUES, Isabel A. Ensino de dança hoje:textos e contextos. 2ª ed. Sãp Paulo: Cortez, 2001. _________________. Dançando na escola. São Paulo: Cortez, 2003. OSTROWER, Fayga P. Universos da Arte, 7ª ed. Rio de Janeiro: Campus, 1991. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR ENSINO FUNDAMENTAL CIÊNCIAS A. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA A disciplina de Ciências é um resultado direto das influencias sociais, econômicas e políticas. Nesse aspecto, o ensino e a aprendizagem de Ciências traz, historicamente, um conjunto de pressupostos teóricometodológicos que caracteriza a Ciência, desde o Estado Pré – científico ate o Estado do Novo Espírito Científico influenciando mudanças nas concepções da mesma. Sendo assim, pode-se considerar a ciência, sob duas concepções: uma dogmática, neutra, infalível, pronta e acabada, a histórica que não admite críticas; outra como processo de construção humana, que convive com a dúvida, é falível e intencional e, utiliza-se de métodos numa constante busca por explicações dos fenômenos naturais: físicos, químicos, biológicos, geológicos, dentro outros. Além disso, nessa concepção, a ciência é considerada a partir da influência de fatores sociais, econômicos e políticos e, vinculada às relações de poder existentes na sociedade. As concepções de ciências adotadas ao longo da história interferem na organização do currículo de ciências. Hoje, devemos considera-la como uma construção coletiva, produzida por grupos de pesquisadores e instituições num contexto histórico, num cenário sócio-economico, tecnológico, cultural, ético e político, evitando creditar os resultados das investigações sobre os fenômenos da Natureza. A disciplina de Ciências se constitui num conjunto de conhecimentos científicos necessários para compreender, explicar os fenômenos e correlacionar a investigação científica e aspectos políticos, econômicos e culturais no sentido de identificar problemas e propor soluções, fornecendo ao cidadão elementos para viver melhor com consciência crítica e responsável. O processo de ensino e de aprendizagem de Ciências valoriza a dúvida, a contradição, a diversidade e a divergência, o questionamento das certezas e incertezas, superando o tratamento curricular dos conteúdos por eles mesmos, priorizando-se a sua função social. O processo de ensino e de aprendizagem de Ciências valoriza a dúvida, a contradição, a diversidade e a divergência, o questionamento das certezas e incertezas, superando o tratamento curricular dos conteúdos por eles mesmos, priorizando-se o acesso ao mundo letrado do conhecimento científico para que os estudantes sejam participantes de uma sociedade mais justa e com oportunidades iguais para todos, desta forma, o acesso ao conhecimento favorece uma transformação emancipadora. Com relação às reformas no ensino de ciências ocorridas ao longo da história da disciplina, Krasilchik (2000) destaca que: [...] as propostas de reforma têm sido irrealistas ou inaceitáveis pelos professores que finalmente são os responsáveis pelas ocorrências em sala de aula. É tarefa urgente encontrar um meio termo adequado entre os dois extremos: um das organizações centrais trabalhando de forma isolada e outro que deixa a responsabilidade sobre as decisões curriculares exclusivamente à escola e aos docentes. Se, por um lado, é imprescindível a intensificação das relações entre a escola e a comunidade, para a formação de cidadãos atuantes, por outro, é absurdo ignorar o que têm a dizer os cientistas e pesquisadores e o que se conhece hoje sobre os processos de reforma curricular. No Estado do Paraná estas reformas estão acontecendo gradativamente com a participação de professores e pesquisadores, pois, atualmente o trabalho dos docentes de ciências é direcionado com base nas Diretrizes Curriculares de Ciências, sendo que este documento “pressupões uma perspectiva pedagógica de integração conceitual”. (DCE p.39). Nas DCE de Ciências está posto que: [ O estabelecimento de uma nova identidade para a disciplina de Ciências. Requer repensar: os fundamentos teórico-metodológicos que sustentam processo ensino-aprendizagem; a reorganização dos conteúdos científicos escolares a partir da história da ciência e da tradição escolar; os encaminhamentos e a utilização de abordagens , estratégias e recursos pedagógicos/tecnológicos pressupostos e indicativos para a avaliação formativa. Essas reflexões têm como ponto de partida o fato da ciência não utilizar um único método para todas as suas especialidades, O que gera, para o ensino de Ciências, a necessidade de um pluralismo metodológico que considere a diversidade de abordagens, estratégias e recursos pedagógicos/tecnológicos e a amplitude de conhecimentos científicos a serem abordados na escola.s a serem abordados na escola. Seguindo os princípios presentes nas DCE de Ciências, destacamos que os saberes científicos estão presentes no dia a dia das pessoas de qualquer classe social, porque se inserem na cultura, na tecnologia, no modo de pensar e de agir das pessoas. O aprendizado é proposto de forma a propiciar aos alunos o desenvolvimento de uma compreensão do mundo que lhes dê condições de continuamente colher e processar informações, desenvolver sua comunicação, avaliar situações, tomar decisões, ter atuação positiva e crítica em seu meio social. Para atender à proposição de atuação na sociedade através da utilização do conhecimento construído é importante, segundo Krasilchik (2000:6): “Incluir cuidados para que os excessos nessa postura ¹ tornem o currículo pouco rigoroso” ... “O risco grave é de que se percam de vista os objetivos maiores do ensino de Ciências, que deve incluir a aquisição do conhecimento científico por uma população que compreenda e valorize a Ciência como empreendimento social.” A ciência está no dia a dia das pessoas de qualquer classe social, porque está na cultura, na tecnologia, no modo de pensar e de agir das pessoas. Considerando que os conhecimentos estão em contínua transformação, não se pode mais conceber o ensino apenas como um processo de transmissão de conhecimentos dogmáticos. Portanto, a escola deve atuar no sentido de estimular o pensamento, desenvolvendo no aluno uma postura reflexiva, crítica questionadora e investigadora, e não de passiva aceitação do que é estabelecido como verdade pronta e acabada. A valorização da aprendizagem significativa recebe relevância neste momento histórico da disciplina, pois, segundo Moreira (2005:13): Na aprendizagem significativa, o aprendiz não é um receptor passivo. Longe disso. Ele deve fazer uso dos significados que já internalizou, de maneira substantiva e não arbitrária, para poder captar os significados dos materiais educativos. Nesse processo, ao mesmo tempo em que está progressivamente diferenciando sua estrutura cognitiva, está também fazendo a reconciliação integradora de modo a identificar semelhanças e diferenças e reorganizar seu conhecimento. Quer dizer o aprendiz constrói seu conhecimento, produz seu conhecimento. É preciso criar espaço para o aluno pensar, discutir as informações sobre o conhecimento científico e cotidiano como campos que se interrelacionam como o conhecimento escolar propiciando a reformulação de suas próprias explicações, construindo seu modelo mental, sua própria rede de relações conceituais. É preciso, portanto, estimular no aluno o interesse pela investigação que lhe permitirá reconstruir suas idéias e ampliar sua compreensão de mundo para além do saber cotidiano. Assim, a construção de significados é resultado da complexa rede de interpretações, onde estão envolvidos o estudante, os conteúdos escolares e o mediador do processo ensino aprendizagem, o professor. Fenômenos como a industrialização, o desenvolvimento tecnológico e científico, a urbanização, o maior acesso a informações, entre muitos outros, não podem deixar de provocar choques no currículo escolar, pois assim estará respondendo às mudanças sociais, à crescente diversificação cultural da sociedade, ao impacto das disciplinas tradicionais: Física, Química e Biologia. Assim, a educação ambiental e a educação para a saúde são, de forma geral, programas que estudam as relações dos fatores econômicos e sociais e a melhoria de qualidade de vida, e as possíveis consequências do uso indevido do ambiente, como por exemplo, a crescente produção de lixo e poluentes atmosféricos. Para isso, o desenvolvimento de atitudes e valores são tão essenciais quanto o aprendizado de conceitos e de procedimentos. Nesse sentido, é responsabilidade da escola e do professor, como mediador, promoverem o questionamento, o debate, a investigação, visando o entendimento da ciência como construção histórica e como saber prático, superando as limitações do ensino passivo, centrado na memorização de definições e de classificações sem qualquer sentido para o aluno. Os princípios da disciplina de Ciências exprimem a sua especificidade, caracterizando assim as ações relacionadas aos conteúdos e estratégias próprias da área, que configuram o processo de ensino e de aprendizagem. Esses princípios não se resumem a simples parâmetros, mas se colocam como um instrumental propositivo para orientar o ensino de Ciências. b. OBJETIVOS • Propiciar aos estudantes o acesso ao conhecimento científico que resulta da investigação científica; • Entender a natureza como o conjunto de elementos integradores que constituem o universo em toda sua complexidade; • Interpretar os fenômenos naturais e as relações entre os elementos fundamentais como o tempo, espaço, matéria, movimento, força, campo, energia e vida. • Entender que a interferência do ser humano sobre a natureza possibilita incorporar experiências, técnicas, conhecimentos e valores produzidos na coletividade e transmitidos culturalmente; • Saber utilizar conceitos científicos básicos, associados a energia, matéria, transformação, espaço, tempo, sistema, equilíbrio e vida; • Identificar relações entre conhecimento científico, produção de tecnologia e condições de vida, no mundo de hoje e em sua evolução histórica, e compreender a tecnologia como meio para suprir necessidades humanas, sabendo elaborar juízo sobre riscos e benefícios das práticas científico-tecnológicas; c. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES O currículo de Ciências no Ensino Fundamental é constituído historicamente por um conjunto de ciências que se somam numa mesma disciplina escolar para compreender os fenômenos naturais nesta etapa da escolarização. Os conhecimentos físicos, químicos e biológicos, dentre outros, são contemplados nessa disciplina com vistas à compreensão das diferenças e inter-relações entre estas ciências, ditas naturais, no processo de ensino aprendizagem. A disciplina de Ciências tem como objeto de estudo o conhecimento científico que resulta da investigação da Natureza. Do ponto de vista científico, entende-se por Natureza o conjunto de elementos integradores que constitui o Universo em toda sua complexidade. Ao ser humano cabe interpretar racionalmente os fenômenos observados na Natureza, resultantes das relações entre elementos fundamentais como tempo, espaço, matéria, movimento, força, campo, energia e vida. As ciências orientam a definição dos conteúdos significativos na formação dos alunos na medida em que oportunizam correlacionar a investigação científica a aspectos políticos, econômicos e culturais, valorizando conteúdos científicos mais próximos do cotidiano, no sentido de identificar problemas e propor soluções. Desta forma são propostos os conteúdos estruturantes da disciplina de ciências: Astronomia, Matéria, Energia, Sistemas Biológicos e Biodiversidade. A partir desta concepção, os conteúdos específicos serão abordados em suas inter-relações com outros conteúdos e disciplinas, considerando seus aspectos conceituais, científicos, históricos, econômicos, políticos e sociais, as quais devem ficar evidentes no processo de ensino e de aprendizagem da disciplina. (GASPARIM, 2003) Os conteúdos serão divididos por série e temas específicos a serem desenvolvidos durante o ano e sendo feitas as devidas inter-relações necessárias a cada tema. A Educação do Campo, Temas Sociais Contemporâneos, Cultura afro-brasileira, africana e indígena conf. Lei 10.639/03 e Educação Fiscal, serão contemplados em todas as séries. Astronomia: Matéria: A Matéria propõe uma abordagem de estudos da realidade constitutiva dos corpos e suas propriedades, indo além daquilo que vemos, sentimos e tocamos. Sistemas Biológicos: Sistemas Biológicos aborda a constituição dos sistemas orgânicos e fisiológicos, bem como suas características especificas de funcionamento, desde os componentes celulares e suas respectivas funções até o funcionamento dos sistemas. Energia: Este conteúdo tem o propósito de provocar a busca de novos conhecimentos, na tentativa de compreender o conceito energia no que se refere às suas várias manifestações. Biodiversidade: O conceito de Biodiversidade envolve o entendimento da diversidade de espécies em diferentes níveis de complexidades orgânicas bem como, suas inter-relações com os diferentes ambientes e seus processos evolutivos. 5ª SÉRIE CONTEÚDOS ESTRUTURANTES C O N T E Ú D O B Á S I C O Astronomia Universo Sistema solar Movimentos terrestres Movimentos celestes Astros Matéria Constituição da matéria Sistemas Biológicos Níveis de organização celular Energia Formas de energia Conversão de energia Transmissão de energia Biodiversidade Organização dos seres vivos Ecossistema Evolução dos seres vivos. 6ª SÉRIE Astronomia Astros Movimentos celestes Movimentos terrestres Matéria Constituição da matéria Sistemas Biológicos Célula Morfologia e fisiologia dos seres vivos Energia Formas de energia Transmissão de energia Biodiversidade Origem da vida Organização dos seres vivos Sistemática 7ª SÉRIE Astronomia Origem e evolução do Universo Matéria Constituição da matéria Sistemas Biológicos Célula - mecanismos de herança genética Morfologia e fisiologia dos seres vivos Energia Formas de energia Biodiversidade Evolução dos seres vivos 8ª SÉRIE Astronomia Astros Gravitação Universal Matéria Propriedades da matéria Sistemas Biológicos Morfologia e fisiologia dos seres vivos Energia Formas de energia Conservação de energia Biodiversidade Interações ecológicas Tais abordagens não se esgotam nas sugestões apresentadas e podem ser ampliadas em função de interesses regionais do avanço na produção do conhecimento científico. d. METODOLOGIA DA DISCIPLINA No ensino de ciência deve-se permitir aos alunos estabelecer relações entre o mundo natural (conteúdo da ciência), o mundo construído pelo homem (tecnologia) e seu cotidiano (sociedade). Embora não haja uma estratégia única no ensino de ciências, algumas ideias gerais parecem estar hoje consolidadas. A primeira é a importância de uma participação ativa do estudante no processo de aprendizagem e a importância de compreendermos o que ele pensa a respeito dos fenômenos. A segunda é que é preciso estabelecer uma conexão entre os abstratos conceitos científicos e as experiências do cotidiano. É preciso também que em um mundo em que os conhecimentos científicos estão em constante transformação, ele aprenda a pesquisar as informações pertinentes. Para saber se o estudante realmente apreendeu determinado conceito, é preciso lançar questões em que ele use o raciocínio, aplicando o que aprendeu a situações novas - em vez de apenas ter que responder a questões que envolvem uma simples memorização de nomes ou fórmulas. É importante também que os diversos conhecimentos das várias disciplinas estejam inter-relacionados, isto é, que se busque uma interdisciplinariedade. Por meio de um trabalho interdisciplinar, o aluno poderá compreender a integração entre as diversas áreas do conhecimento e da cultura, além de desenvolver suas múltiplas habilidades cognitivas, o que estimulará seu desenvolvimento global. Para ensinar ciências é imprescindível criar espaço para o aluno pensar, discutir, argumentar e formular suas próprias explicações. É preciso estimular a participação ativa do estudante no processo de aprendizagem, enfatizando a investigação, pesquisa e a capacidade de reconstruir suas idéias, resolver problemas, ampliando assim sua compreensão de mundo. É importante também compreender o que ele pensa a respeito dos fenômenos e dos conceitos científicos, procurando sempre uma interação, um diálogo, de forma a estimular uma curiosidade. Deve-se valorizar as hipóteses e as perguntas dos alunos, suas conquistas, e ajudá-los a mapear suas dificuldades, colaborar para o desenvolvimento da autoestima e de atitudes de respeito a si próprio e aos outros. O estudo das Ciências necessita apresentar interação direta com os fenômenos naturais e tecnológicos, para evitar lacunas na formação do educando. Quanto ao processo de propor atividades, devemos levar em consideração que nem todos os alunos possuem os mesmos interesses, nem aprendem da mesma maneira. “o ensino de Ciências deve contribuir para que os alunos compreendam melhor o mundo e suas transformações, possam agir de forma responsável em relação ao Meio Ambiente e aos seus semelhantes e reflitam sobre questões éticas que estão implícitas nas relações entre Ciências e Sociedade. Nesse processo o papel do educador é fundamental. Sua atitude é sempre uma referência para os alunos: a consideração das múltiplas opiniões, a persistência na busca de informações, a valorização da vida e o respeito as individualidades serão observadas e servirão de exemplo na formação dos valores dos educandos”. (BIZZO, 2000) Assim, torna-se importante considerar o desenvolvimento cognitivo dos alunos relacionando as suas experiências, idade, identidade cultural e social e os diferentes significados e valores que as Ciências podem ter para eles. O estudo dos conceitos fundamentais e o planejamento das ações pedagógicas precisam considerar a relação existente entre os conteúdos estruturantes e específicos e, a Ciência, a tecnologia e a sociedade para que os alunos compreendam que o objetivo de estudo da disciplina está diretamente relacionado à sua prática social. Como sabemos, os conteúdos específicos são desdobrados e estabelecem relações, que podem ser conceituais, interdisciplinares ou contextuais, sendo inúmeras estas relações, devem ser estabelecidas considerando-se as orientações das Diretrizes Curriculares, a experiência profissional e a caminhada pedagógica do professor. A influência cada vez maior da Ciência e da tecnologia em nossa vida e a rapidez com que surgem as inovações nesse campo vem despertando um intenso debate acerca do ensino de Ciências. Nós professores, somos também estudantes, permanentemente aprendendo sobre as novas descobertas em ciências e sobre as novas maneiras de ensinar, buscando assim, repassar estas descobertas através de metodologias que despertem nos alunos a construção do próprio conhecimento. A metodologia utilizada para trabalhar os conteúdos estruturantes será desenvolvida de diversas formas, que visem facilitar o aprendizado, metodologias estas, como: leitura e interpretação de textos atuais, exposição de conteúdos utilizando fatos do cotidiano, como, notícias de jornais, revistas e exemplos do dia-a-dia do aluno, interpretação de figuras e legendas; resolução de problemas; elaboração de relatórios de experimentos e investigações; confecções de cartazes e murais; recursos audio-visuais; exposições; exposição de material coletado, debates; trabalho de campo como visitas e excursões. Atualmente, o acúmulo de conhecimentos científicos não pode ser meramente repassado, é necessário que haja uma adequação e seleção dos conteúdos a serem trabalhos com os alunos. Além de selecionados e adequados, os conteúdos devem ser trabalhados com os diferentes métodos ativos que motivem e despertem o interesse dos alunos por tais conteúdos, possibilitando a memorização de maneira efetiva, diferente da simples memorização que se reduz a repetições de conceitos cobrados de forma direta e imediata nas avaliações. A visão fragmentada da ciência revela sua natureza dinâmica, fundamental para o trabalho interdisciplinar dentro dessa área. Além do conhecimento científico, fatores como idade, desenvolvimento cognitivo e identidade social e cultural devem ser considerados para que a aprendizagem seja significativa no ensino de ciências. A organização das atividades deve explorar o conhecimento dos alunos e levar em conta seu desenvolvimento, permitindo que se estabeleçam relações em diferentes esferas, situando o aluno em seu mundo. O professor é fundamental para a aprendizagem do aluno, pois ele informa, questiona, exemplifica, extrai dos alunos o conhecimento prévio que eles têm e introduz os novos conceitos que serem trabalhados, sem resumir o ensino de ciências em simples e abstratas definições meramente científicas. Realidade sociocultural, artigos, acontecimentos recentes e relacionados ao cotidiano dos alunos podem ser interessantes recursos didáticos utilizados pelo professor. As atividades variam de acordo com os anos a serem trabalhados e oferecem condições para a construção das noções científicas, menos complexas e abrangentes nos primeiros anos e mais estruturadas nos anos finais. Além dos conceitos, são também considerados conteúdos os procedimentos, as atitudes e os valores humanos. Os procedimentos correspondem à busca, organização e comunicação dos conhecimentos e podem ser bem diversificados. Como exemplo, a experimentação que envolve observação, elaboração de hipóteses, análise, comparação, discussão, resolução de problemas, leitura, criação de textos, organização de informações além da forma escrita (tabelas, gráficos, etc.). Algumas estratégias do trabalho metodológico a serem desenvolvidas com os alunos: Trabalho em grupo; Leitura e produção de textos; Elaboração, construção e interpretação de mapas de conceitos; Utilização de imagens; Atividades práticas ou experimentais; Pesquisas de campo; Utilização de filmes e recortes de filmes; Pesquisa orientada na internet; Criação de sites colaborativos; Utilização da internet e laboratórios de informática para criação de slides para uso na TV pendrive. O trabalho desenvolvido frente aos conteúdos estruturantes se torna mais completo quando inserimos a este os Desafios Educacionais Contemporâneos os quais serão trabalhados de diversas formas quando da necessidade bem como da possibilidade em se inserir determinado assunto, pode-se ainda observar que determinados desafios fazem parte do cotidiano dos educandos, como Educação Ambiental presente nas ações antes propostas, o enfrentamento à violência na escola, a prevenção ao uso indevido de drogas e o tema educando para as relações étnico-raciais, que será trabalhado visando à compreensão da importância dos negros e índios e da igualdade existente entre os povos. Utilizando assim, metodologias que se tornem adequadas a cada conteúdo a ser trabalhado, respeitando a individualidade e a capacidade de cada turma na produção do conhecimento. Portanto, o professor fará uso de diversas atividades como, por exemplo: aulas expositivas, atividades em grupo, trabalhos de pesquisa, leitura de reportagens, filmes, documentários, aulas elaboradas para a Tv pendrive, pesquisa na Internet e aulas em laboratório (experiência). e. AVALIAÇÃO Avaliação é um elemento do processo de ensino e aprendizagem que informa ao professor o que foi aprendido pelo estudante; informa ao estudante quais são seus avanços, dificuldades e possibilidades. Longe de ser apenas um momento final do processo de ensino, a avaliação é o resultado de um acompanhamento paralelo e contínuo e sistemático pelo professor como momentos específicos de formalização, ou seja, a demonstração de que as metas de formação de cada etapa foram alcançadas. Avaliação não pode mais ser concebida como um instrumento coercitivo, de controle, ou ainda, como um mero recurso para mensurar conhecimento acumulado pelo aluno em certo período. Dessa forma, é fundamental que se utilize diversos instrumentos e situações para poder avaliar diferentes aprendizagens. Em Ciências, também são muitas as formas de avaliação possíveis: individual e coletiva, oral e escrita. Os instrumentos de avaliação comportam, por um lado, a observação sistemática durante as aulas sobre perguntas feitas pelos estudantes, as respostas dadas, os registros de debates, de entrevistas, de pesquisas, de filmes, de experimentos, os desenhos de observação, etc.; por outro lado, as atividades específicas de avaliação, como comunicações de pesquisas, participação em debates, relatórios de leitura, de experimentos e provas dissertativas ou de múltiplas escolha. É importante notar que esses últimos instrumentos, as provas, muitas vezes são entendidos como a única forma de avaliação possível, perdendo-se a perspectiva da avaliação como elemento muito abrangente. Dentro deste contexto, a avaliação resultará em instrumento indicador dos aspectos defasados da aprendizagem, reformulação da prática pedagógica. Ela ainda irá favorecer o planejamento de aprendizagens futuras, assim como permitirá ao professor avaliar o próprio desempenho. Uma avaliação, com abrangência, precisa utilizar diversas oportunidades, instrumentos e forma de avaliar. A avaliação não formal permite aferir o desenvolvimento do aluno muito além do que o teste escrito poderia fazê-lo. O professor pode, para isso, observar o desempenho dos alunos nas diversas atividades. O processo pedagógico, fundamentado num ensino dinâmico e participativo, deverá considerar na pratica da avaliação formal as questões que privilegiam o raciocínio. Como expressão do desenvolvimento do raciocínio espera-se evidência da capacidade de emitir opinião, de justificar fatos ou fenômenos em coerência com o novo saber aprendido, fazer suposições, analises, críticas. E não apenas ocuparse de questões que envolvam a memorização, sem nenhuma outra exigência do potencial do aluno. È importante ressaltar que todo processo avaliativo deve pautar-se pelo extremo respeito às possibilidades cognitivas do aluno. Deve, ainda, ser coerente com o oferecido e enfatizado no cotidiano da sala de aula. Também precisamos adotar uma nova postura em relação ao erro, se pretendemos promover um ensino que conceba a aprendizagem como processo de permanente construção do conhecimento. Nessa dimensão educativa ele é concebido não como falta de conhecimento, incapacidade para a aprendizagem ou outra anomalia. O erro é considerado como levantamento de hipótese sendo de grande significado e necessita ser desvendado pelo professor, porque sinaliza a forma como o aluno explica o mundo. A partir desta compreensão, o professor poderá replanejar a sua atuação no processo ensino-aprendizagem, de forma a permitir ao educando a apropriação de um saber ainda não alcançado através da Recuperação Paralela. Os critérios de avaliação em Ciências estão relacionados com a abordagem de cada conteúdo específico e também com o instrumento de avaliação adotado. Serão utilizados os seguintes critérios para avaliar o desempenho dos estudantes e também para diagnosticar procedimentos metodológicos adotados pelo professor: • Análise e síntese; a eficiência dos • Argumentação oral; • Argumentação escrita; • Interpretação; • Criatividade; • Formulação de hipóteses. Os instrumentos de avaliação utilizados serão: 1. Provas e trabalhos individuais com consulta; 2. Prova individual sem consulta para estimular o estudo prévio; 3. Tarefas; 4. Participação em atividades em classe; 5. Trabalhos em grupo; 6. Relatórios de experimentos. Buscando uma avaliação diagnóstica, somativa, processual, qualitativa e formativa serão atribuídos valores relacionados ao número de atividades realizadas, sendo que se não forem atingidos os objetivos de cada conteúdo será oferecida a recuperação paralela que se constitui na retomada do conteúdo que não foi compreendido pelo aluno, oportunizando ao educando a recuperação da nota se os objetivos não forem atingidos. Conforme o regimento escolar, a nota bimestral será resultante da somatória dos valores obtidos em cada instrumento de avaliação, sendo valores cumulativos das várias avaliações aplicadas, na sequência e ordenação dos conteúdos desenvolvidos, que serão, no mínimo, duas (2) avaliações. O processo de avaliação, segundo seus instrumentos diagnósticos e processuais, as produções dissertativas individuais, avaliações diversas referentes ao conteúdo e atividades desenvolvidas a partir do livro didático e em aula, devem constituir 70% do total da nota (formal); outros 30% são referentes a atividades diversas como exercícios envolvendo a capacidade de articulação e expressão oral e atividades em grupos. Ainda atividades que possam contribuir para o desenvolvimento artístico do aluno, em segmentos diversos. Os alunos com necessidades especiais serão avaliados de acordo com suas especificidades conforme a Lei Nº. 9394/96 da LDB, capítulo 5, artigo 58. Adotando os procedimentos acima citados o ser humano é valorizado em sua totalidade enquanto sujeito histórico e agente de transformações sociais. f. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BARROS Carlos, PAULINO Wilson Roberto.Ciências 5ª a 8ª Séries.São Paulo:Ática,1998. GEWANDSZNAIDER Fernando.Ciências: livro do professor/São Paulo:Ática, 2002. ALVARENGA, J.P.; et al. Ciências no dia-a-dia.Belo Horizonte: Dimensão, 2000. LAGO,S.R. PCNs da teoria à prática.Campina Grande do Sul: Lago, 1995. REVISTA DO PROFESSOR, Ed. CPOEC, nº 44. VALLE, C. Coleção Ciências. Curitiba: Nova Didática, 2004 GASPARIN, João Luiz. Uma didática para a pedagogia histórico crítica.4.ed.ver. Ed ampl. – Campinas, SP: Autores Associados, 2007. BARROS,C.O Corpo humano.São Paulo: Ática, 2002. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ. Diretrizes Curriculares de Ciências para o Ensino Fundamental- 2009. REGIMENTO INTERNO DA ESCOLA PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO. KRASILCHIK, Myriam. Reformas e Realidade o caso do ensino das ciência. Disponível 25/05/2008. em: http://www.scielo.br/scielo.php.Acesso em PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR EDUCAÇÃO FÍSICA a. Apresentação da Disciplina: A atividade física já fazia parte dos nossos antepassados, desde os mais remotos tempos, onde o homem primitivo necessitava de agilidade, esperteza, força e velocidade para garantir sua sobrevivência como buscar alimento e fugir dos predadores. Bem sabemos que hoje em dia se faz necessário a atividade física para garantir uma vida saudável e um bem estar físico. A Educação Física tem por finalidade promover, por meio de atividades físicas adequadas, o desenvolvimento integral do ser humano, permitindo que cada uma atinja o máximo de sua capacidade física e mental, contribuindo na formação de sua personalidade e integração no meio social. Assim, percebe-se que a Educação Física deve oportunizar ao educando a multiplicidade de suas possibilidades cinéticas, ampliando seu mundo disponível. Entretanto, algo mais que todos os exercícios físicos, ela é educação, pois através da seleção e ordenamento das atividades o educador busca cumprir seus objetivos educacionais. Nossos alunos precisam de conhecimento das suas capacidades, limitações, melhora cardiovascular, estética, humor, enfim o bem estar físico social e emocional e a forma mais completa de adquirir esse conhecimento se dá pela atividade física. A prática da Educação física na escola poderá favorecer a autonomia dos alunos para monitorar as próprias atividades, regulando o esforço, traçando metas, conhecendo as potencialidades e limitações, sabendo distinguir situações de trabalho corporal que podem ser prejudiciais a sua saúde. A iniciação precoce, a performance e o imediatismo desconsideram a individualidade de cada aluno, único em suas potencialidades e limitações. Os movimentos são estereotipados, gerando conformismo pela ausência do exercício da crítica e do espaço da criação. A Educação Física permite que se vivencie diferentes práticas corporais advindas das mais diversas manifestações culturais que seja vista como uma variada combinação de influências onde é presente na vida cotidiana. A partir das danças, dos esportes, dos jogos que compõem um vasto patrimônio cultural que deve ser valorizado, conhecido e desfrutado. A Educação Física, enquanto área do conhecimento, tem se baseado na cultura escolar e na corporalidade o corpo em movimento, como saber construído no interior das relações entre as classes. Por esse motivo, a Educação Física tem uma função social a cumprir no espaço escolar. Esta função, segundo Saviani, é a “transmissão do saber sistematizado, legado cultural da humanidade.” (in TOLKMITT, 1993.). A Educação Física, “é vista por nós como o conjunto de atividades físicas, metódicas e racionais que se integram ao processo de educação global, visando ao pleno desenvolvimento do aparelho locomotor, bem como ao desenvolvimento normal das grandes funções vitais e ao melhor relacionamento social.” (HURTADO, 1985, pg. 15). Quando falamos em movimento humano pensamos que é a expressão objetivada da consciência corporal, que é formada pelo conjunto das relações que compõem uma determinada sociedade e dos saberes sistematizado pela classe dominante, sobre esta consciência corporal. Cada sociedade construiu um discurso sobre o corpo, tendo em vista a dominação, e nós incorporamos esta concepção de corpo como senso comum. Os saberes acumulados e sistematizados pela classe dominante contêm elementos de sua ideologia que, ao se converterem em senso comum, penetram nas massas. Portanto, nossa consciência corporal que temos e esta nossa movimentação é cultural e histórica. Aproveitamos a conceituação feita pelo Profº Lino Castellani Filho (in TOLKMITT, 1993), no sentido de explicitar o que nós entendemos por consciência corporal: “consciência corporal é a compreensão a respeito dos signos tatuados em nosso corpo pelos aspectos socioculturais, em momentos históricos determinados.” Nossa função como educadores, é tomar como ponto de partida a concepção do corpo que a sociedade produziu historicamente, levando os alunos à apreensão deste conhecimento ao se situarem na contemporaneidade e dialogarem com o passado, visando à consciência de seu próprio corpo, instrumentalizando-os, então, para que eles tenham condições de intervir nos próximos signos a serem tatuados em seu corpo. Deverá também ser levado em conta o tipo de sociedade onde este saber foi produzido, a serviço de quem este saber está e, com esta análise, proporcionar uma reflexão crítica para que o saber seja re-elaborado e haja consequente reconstrução da consciência e cultura corporal. Com a Educação Física e o desporto, o aluno compreenderá de maneira prática como a atividade física melhora a qualidade de vida em todos os sentidos: físico, intelectual e psicológico. A vida atribuída ao movimento desde os amplos, evidentes, facilmente reconhecíveis, até os minúsculos e despercebíeis. O ser humano é uma criança ativa, que se expressa pela motricidade. O processo educativo tem como objetivo maior á formação integral do ser humano. A escola enquanto instituição educacional deve na medida do possível, ofertar o maior número possível de vivências e informações a fim de auxiliar na formação como capacidade para a compreensão do real significado da sociedade atual, numa perspectiva de transformação que aponte para o compromisso com o coletivo e com uma ordem social democrática. A Educação Física enquanto disciplina que compõem a grade curricular do estabelecimento de ensino tem os mesmos objetivos de Educação, ou seja, deve preocuparse também com o desenvolvimento integral do ser humano, utilizando para isso suas atividades que se concretizam pelo movimento. Como disciplina integrante do currículo escolar deve estar fundamentada na produção do conhecimento, ter conteúdos concretos e indissociáveis, da comodidade social, ter conhecimento de umas determinadas histórias sociais e principalmente ser um instrumento de capacitação do saber. “A Educação Física é uma disciplina que trata, pedagogicamente, na escola, do conhecimento de uma área denominada aqui de cultura corporal. Ela será configurada com temas ou formas de atividades, particularmente corporais, como as nomeadas anteriormente: jogo, esporte, ginástica, dança ou outras, que constituirão seu conteúdo. O estudo desse conhecimento visa aprender a expressão corporal como linguagem”. (Coletivo de Autores, 1993). b. Conteúdos estruturantes: Os conteúdos serão trabalhados conforme o grau de complexidade, respeitando a série, a idade, e a capacidade física de nossos alunos. Os conteúdos estruturantes e básicos a serem trabalhados serão os seguintes: Esportes • Futebol • Handebol • Voleibol • Basquetebol • Atletismo • Tênis de mesa • Futsal • Xadrez Obs.: Os conteúdos básicos serão trabalhados da seguinte maneira: histórico, regras, fundamentos técnicos e táticos e aspectos sociais. Jogos e brincadeiras • Brincadeiras de rua / populares • Brinquedos • Brincadeiras de roda • Jogos dramáticos e de interpretação • Jogos cooperativos. • Jogos de estafetas • Jogos de tabuleiro • Jogos intelectivos • Jogos de raquete e peteca • Jogos competitivos Obs.: Será feito um resgate histórico e uma análise da importância dos jogos e das brincadeiras para a qualidade de vida. Danças • Danças folclóricas • Atividades de expressão corporal • Cantigas de roda • Hip Hop: Break • Dança criativa • Dança de rua • Dança de salão Obs.: Um estudo histórico da diversas manifestações culturais da dança,a importância da dança para as relações humanas no convívio social. Ginástica 4Ginástica artística 5Atividades circenses 6Ginástica natural 7Ginástica rítmica 8Ginástica geral 9Ginástica de academia Obs.: Um breve estudo histórico sobre a ginástica, e a vivencia prática. Lutas 10 Judô 11 Karate 12 Taekwondo 13 Capoeira 14 Kung fu 15 Muay thai 16 Boxe 17 Greco romana; 18 Jju-jitsu 19 Sumo Obs.: Um breve estudo histórico sobre as lutas, a influência da mídia , a melhora das capacidades físicas, e a vivencia prática. Também serão contemplados os conteúdos do PSS e do PAC; onde a metodologia estará centrada nos conteúdos teórico-práticos. É importante que antes de escolher um desses momentos se façam uma pequena conversa para verificar a vivência cultural dos educandos. Todos os conteúdos estarão interligados às ações realizadas pela instituição educacional onde serão trabalhados os conteúdos estruturantes (básicos) bem como DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS: Cultura Indígena e Afro-brasileira, Educação Fiscal, Sexualidade, Meio-Ambiente, Violência e Drogas. Na questão de alunos de sala de recursos e alunos de inclusão, serão feitas adaptações baseadas nas orientações pedagógicas como: Síntese dos conteúdos, Xérox, e outros, porém sem que haja a exclusão dos conteúdos repassados à classe. c. Metodologia da disciplina Para alcançar nossos objetivos iremos trabalhar com aulas práticas, apresentações de trabalhos, exposições, vídeo, Internet, palestras, aulas em sala, utilização de recursos áudio visuais, laboratórios de informática. Serão realizados trabalhos em grupo, trabalho individual e trabalhos que envolvam a comunidade em geral, dando assim oportunidade para que os alunos aprendam com outras pessoas além dos professores. Serão realizadas apresentações de trabalhos teóricos e práticos para os colegas da sala como para toda a comunidade escolar. Realizaremos atividades bimestrais para que os mesmos vivenciem os conteúdos trabalhados, atividades como Jogos Interséries, Apresentações Artísticas, Exposição de Trabalhos e troca de experiência com outros grupos e concursos. As atividades também incluirão temas como: a história e cultura afro, educação especial, drogas e violência e sexualidade. Esses temas são facilmente vivenciados pelos alunos e professores no dia a dia da disciplina, sendo assim importante a discussão dos mesmos através de trabalhos, seminários, debates sobre as situações que acontecem durante as aulas. d. Avaliação Propor ao aluno uma participação ativa no próprio aprendizado, a pesquisa em grupo, a experimentação e atividades que estimulem o questionamento e o raciocínio, contribuindo assim, no processo de resgate de uma Educação Física inserida no contexto escolar, como uma prática social, alicerçada na participação coletiva, que promova autonomia, criatividade e socialização, e não apenas como um componente, que desenvolve sua atividade fora da sala de aula. Deve-se levar em consideração o desenvolvimento do aluno no processo de aprendizagem e na disciplina de Educação Física a junção entre o teórico e o prático é fundamental para o processo ensino aprendizagem. Como métodos avaliativos serão cobrados as participações em aulas práticas que equivalerão a 60% da média bimestral, provas, trabalhos apresentados em formas de seminários, ou seja, trabalhos individuais e ou em equipes. Trabalhos escritos, a frequência, a pontualidade e o comportamento, (esses instrumentos equivalem aos outros 40%). Os alunos com necessidades educacionais especiais serão contemplados com avaliações diferenciadas conforme sua necessidade, levando em conta seu nível de desenvolvimento e aprendizado. Esta proposta de avaliação esta vinculada ao Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Antônio Xavier da Silveira e será realizada de forma contínua, somativa e diagnóstica, permanente e cumulativa. As avaliações terão metodologias diferenciadas levando em conta o desenvolvimento particular das turmas em que serão aplicadas, respeitando assim o processo ensino aprendizagem dos alunos de cada turma e serie, conforme avaliação diagnóstica realizada pelos professores. Será oferecida a recuperação paralela de conteúdos durante todo o ano, sendo que a mesma será da seguinte forma: - Todos os alunos terão direito a mesma; - O aluno irá paralelamente realizar atividades práticas e teóricas que venham a contemplar os conteúdos não aprendidos; - A cada avaliação o aluno terá direito a recuperação paralela da mesma, com valor e grau de dificuldade equivalente; - A recuperação será paralela oportunizando 100% de aproveitamento, sendo esta substitutiva prevalecendo a nota maior de acordo com o Artigo 24, inciso 5, letra E da LDB 9394/96; - A recuperação paralela segue o que consta na PPP da instituição. e. Referências bibliográficas: • COLETIVO, de Autores. Metodologia do Ensino de Educação Física. São Paulo: Cortez, 1993. • DIRETRIZES, Curriculares de Educação básica. Educação Física Departamento de Educação Básica. Curitiba, 2008. • HEINRICH, Meusel. Educação Física – Jogos e Brincadeira de Corrida, Luta e Bola. Rio de Janeiro. Grupo Coquetel, 1993. • HURTADO, Johann Gustavo Guilhermo. Educação Física Pré-Escolar e Escolar – 1ª à 4ª Série: Uma Abordagem Psicomotora. Curitiba: Fundação da UFPR, 1985. • TANI, Go. Educação Física Escolar – Fundamentos de uma Abordagem Desenvolvimentista. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1998. • TOLKMITT, Valda Marcelino. Educação Física, uma Produção Cultural: do Processo de Humanização à Robotização! E Depois? Curitiba Módulo, 1993. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO a. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA A disciplina de Ensino Religioso passou a fazer parte do ensino escolar com a Constituição de 1934, porém com matrícula facultativa. Na década de 60 essa disciplina era ministrada por professores leigos e voluntários. Na prática muitos inverteram seu objetivo, converteram os educandos para sua própria religião. O Ensino Religioso, conforme a LDB 4024/61, teve matrícula facultativa. Durante os anos de 1971 a 1998, aconteceram muitos programas, elaboração de materiais, cursos, de modo a garantir um novo espaço para a Educação Religiosa na Legislação Brasileira. De acordo com a nova LDBEN 9394/96 o Ensino Religioso vedava qualquer forma de doutrinação ou proselitismo. Propôs o caráter ecumênico, respeitando-se as diferenças culturais. O Ensino Religioso é componente curricular da Educação Básica e de importância para a formação do cidadão e para seu pleno desenvolvimento como pessoa. Por conseqüência, parte do dever constitucional do Estado em matéria educativa. O Ensino Religioso, em conformidade com a legislação brasileira, propõe promover aos educandos a oportunidade de processo de escolarização fundamental para se tornarem capazes de entender os movimentos religiosos específicos de cada cultura, possuir o substrato religioso, de modo a colaborar com a formação da pessoa. Essa compreensão deve favorecer o respeito, em suas relações éticas e sociais diante da sociedade, fomentando medidas de repúdio a toda e qualquer forma de preconceito e discriminação e o reconhecimento de que, todos nós, somos portadores de singularidade. OBJETIVO GERAL Promover ao aluno a compreensão de que o Ensino Religioso deve favorecer o respeito à diversidade cultural religiosa, em suas relações éticas e sociais diante da sociedade, fomentando medidas de repúdio a toda e qualquer forma de preconceito e discriminação e o reconhecimento de que, todos nós, somos portadores de singularidade. Resgatar o sagrado, buscar explicitar a experiência que perpassa as diferentes culturas expressas tanto nas religiões mais sedimentadas, como em outras manifestações mais recentes b. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES - Paisagem Religiosa: à materialidade fenomênica do Sagrado, a qual é apreendida através dos sentidos. É a exterioridade do Sagrado e sua concretude, os espaços Sagrados. Elementos naturais (astros, montanhas, florestas, rios, grutas), elementos arquitetônicos (templos, cidades sagradas, monumentos). - Universo Simbólico Religioso: à apreensão conceitual através da razão, pela qual concebe-se o Sagrado pelos seus predicados e reconhece-se a sua lógica simgólica. É entendido como sistema simbólico e projeção cultural. - Texto Sagrado: à tradição e à natureza do Sagrado enquanto fenômeno. Neste sentido é reconhecido através das Escrituras Sagradas, das Tradições Orais Sagradas e dos Mitos. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POR SÉRIE 5ª série Organizações religiosas; Lugares sagrados; Textos sagrados orais ou escritos; Símbolos religiosos. Lugares Sagrados Caracterização dos lugares e templos sagrados: lugares de peregrinação, de reverência, de culto, de identidade, principais práticas de expressão nestes locais. Lugares na natureza: rios, lagos, montanhas, grutas, cachoeiras, etc. Lugares construídos: templos, cidades sagradas,etc. Textos Orais e Escritos- Sagrados Ensinamentos sagrados transmitidos de forma oral e escrita pelas diferentes culturas religiosas. Literatura oral e escrita (cantos, narrativas, poemas, orações, etc) Exemplo: Vedas- Hinduísmo, escrituras Bahá’I, Tradições Orais Africanas, afro-brasileiras e Ameríndias, Alcorão-Islamismo,etc. Organizações Religiosas Fundadores e/ou líderes religiosos. Estruturas hierárquicas. Exemplos de organizações religiosas mundiais e regionais: budismo (Sidarta Gautama), Confucionismo ( Confúcio), Espiritismo (Allan Kardec), Taoísmo (Lao Tse),etc. Valores 6ª série Temporalidade sagrada; Ritos; Festas religiosas; Vida e morte. Ritos Ritos de passagem, mortuários, propiciatórios e outros. Ex: dança (Xire), Candomblé, Kiki (kaingang-ritual fúnebre), via sacra, festejo indígena de colheita, etc. Festas Religiosas Peregrinações, festas familiares, festas nos templos,datas comemorativa. Ex: festa do Dente Sagrado (Budismo), Ramada (islâmica), Kuarup (indígena), Festa de Iemanjá (Afro-brasileira, Pessach (Judaísmo), etc. Vida e morte O sentido da vida nas tradições/manifestações religiosas, reencarnação, ressurreição-ação de voltar à vida, além morte, ancestralidade- vida dos antepassados- espíritos dos antepassados se tornam presentes, outras interpretações. c. METODOLOGIA DA DISCIPLINA Através da aula dialogada, isto é, partir da experiência religiosa do aluno e de seus conhecimento prévios para, em seguida, apresentar o conteúdo que será trabalhado. O professor exercerá o papel de mediador entre os saberes que o aluno já possui e os conteúdos a serem trabalhados em sala de aula. As tradições e manifestações religiosas serão objeto de estudo ao final de cada conteúdo tratado de modo que os conhecimentos apreendidos de outras manifestações religiosas constituem-se em novas referências para se analisar e aprofundar os conhecimentos a respeito das manifestações já conhecidas e/ou praticadas pelos alunos ou na comunidade. Os conteúdos a serem trabalhados nas aulas de Ensino Religioso contribuirão para a superação: do preconceito à ausência ou à presença de qualquer crença religiosa; de toda forma de proselitismo, bem como da discriminação de qualquer expressão do sagrado. A linguagem a ser utilizada nas aulas de Ensino Religioso deve ser a pedagógica e não a religiosa. Além desses conteúdos serão abordados os desafios contemporâneos, sejam eles a questão do gênero, diversidade sexual, educação indígena, inclusão escolar, na desconstrução de preconceitos embutidos na postura, linguagem e prática escolar. Respeitada a Lei 10639/2003. Será trabalhado com músicas, filmes, histórias orais, para que os educandos percebam a moral de cada história no conhecimento das bases teóricas que compõem o universo das diferentes culturas, onde se firmam o Sagrado e suas expressões coletivas. d. AVALIAÇÃO A disciplina de Ensino Religioso não tem a mesma orientação que a maioria das disciplinas no que se refere à atribuição de notas e/ou conceitos. Mesmo assim a avaliação não deixa de ser um dos elementos integrantes do processo educativo na disciplina do Ensino Religioso, cabe a cada professor verificar se o aluno: Expressa uma relação respeitosa com os colegas de classe que têm opções religiosas diferentes da sua? Aceita as diferenças de credo ou de expressão de fé? Reconhece que o fenômeno religioso é um dado de cultura e de identidade de cada grupo social? Emprega conceitos manifestações do Sagrado? adequados para referir-se às diferentes A finalidade do processo avaliativo consiste em observar os alunos para ver se houve progresso ao respeito ao ser humano, ao sagrado (natureza também), ao respeito às crenças religiosas, enfim tudo o que foi tratado no ano letivo. O professor utilizará diferentes atividades avaliativas de aproveitamento orais e escritos, trabalhos em grupos e individuais, sínteses, debates, filmes, elaboração de relatórios, músicas. A recuperação de conteúdos será paralela durante o processo ensino-aprendizagem que possibilitem a apreensão de conteúdos básicos necessários, através de leituras, interpretação e análise das questões propostas que ampliem o conhecimento sobre o Sagrado e suas complexidades. Para os alunos com necessidades especiais serão feitas adaptações com referências às atividades desenvolvidas. e. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS HEIDEGGER, Martin. Conferências e Escritos Filosóficos. Coleção os Pensadores, São Paulo, Nova Cultural, 1989. NARLOCH, Rogério Francisco. Redescobrindo o universo religioso. Ensino Fundamental. V. 5. Petrópolis: Vozes, 2001. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Ensino Religioso para O Ensino Fundamental, Secretaria de Estado da Educação: Curitiba, 2008. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO GEOGRAFIA a. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA A Geografia tem seu desenvolvimento enquanto ciência, juntamente com o desenvolvimento da sociedade que, na medida em que avançava e evoluía, ia estabelecendo relações com a natureza, como forma de garantir sua sobrevivência e organizar-se. O homem, assim, passa a desenvolver técnicas para “dominar” a natureza de acordo com suas necessidades. Considerada por alguns como uma das ciências mais antigas, a Geografia surgiu na Antiga Grécia, sendo chamada inicialmente de história natural ou filosofia natural. No século IV a.C., os gregos já faziam observações astronômicas e especulavam com respeito ao formato esférico do planeta. Mas, foi a partir do século XII que as discussões sobre a forma da Terra foram retomadas e, mais tarde, no contexto das Grandes Navegações, chegou-se a confirmação do formato global do planeta. Apesar do crescente interesse dos Estados, sociedades e pensadores, acerca dos temas que hoje constituem o quadro teóricoconceitual da disciplina, somente em meados do século XIX, a produção geográfica é sistematizada e a Geografia adquire o status de ciência. Os alemães Humboldt e Ritter são considerados precursores do pensamento geográfico, mas é com Ratzel e sua Geopolítica, que a Geografia é sistematizada e institucionalizada. Outro nome de destaque no desenvolvimento da ciência geográfica é Vidal de La Blache, representante da escola francesa. A Geografia Lablachiana tem como marca, as monografias regionais, as quais traziam a descrição das diferentes paisagens naturais e culturais do globo, pautadas no gênero de vida. Segundo La Blache, o contato entre os diferentes gêneros de vida seria um elemento fundamental para o progresso humano. As visões, determinista da escola alemã e possibilista da escola francesa, embora contrárias, justificavam as necessidades expansionistas dos europeus bem como a colonização dos povos considerados inferiores. Estas duas correntes pertencem à Geografia Clássica ou Tradicional, a qual valorizava a abordagem fragmentada dos conteúdos e a memorização. No Brasil a Geografia se consolidou como ciência apenas depois da década de 1930, tendo como marco a criação do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística pelo então presidente Getúlio Vargas. O IBGE passou a realizar estudos para o levantamento de dados demográficos e informações detalhadas sobre os recursos naturais do Brasil a fim de descrever o território brasileiro, servindo aos interesses políticos do Estado, na perspectiva de um nacionalismo econômico, buscando efetivar as políticas desenvolvimentistas do Estado: a exploração dos recursos minerais, o desenvolvimento da indústria de base e o povoamento das áreas de fronteira (DCE, 2009). Com relação ao ensino da Geografia, até o final da década de 1970, os procedimentos didáticos adotados, balizados na concepção teórica da Geografia Tradicional, enfatizavam a descrição do espaço e a memorização dos elementos que o compõe, na busca do “fortalecimento do nacionalismo, para a consolidação do Estado nacional brasileiro, principalmente nos períodos de governos autoritários”. (DCE, 2009, p.42) No contexto das transformações ocorridas no pós Segunda Guerra Mundial, surgem propostas de renovação no pensamento geográfico, trazendo uma visão mais crítica acerca dos fatos geográficos, da produção do espaço, das relações sociedade/ natureza, bem como, das relações entre os diferentes grupos sociais. A Geografia passa, portanto, por uma reformulação rejeitando o caráter meramente descritivo e a abordagem dicotômica entre Sociedade e Natureza. A Geografia Crítica, pautada no materialismo histórico, inicialmente não foi bem aceita pelos professores. No final dos anos de 1980, ela começa a ser gradativamente incorporada ao sistema público de ensino. No decorrer da década de 1990, as reformas políticas de cunho neoliberal que atingiram a educação, levaram a retrocessos. Os esforços de aprimoramento teórico-conceitual, realizados pelo movimento da Geografia Crítica, foram desconsiderados. O objeto de estudo/ensino da disciplina, o espaço geográfico, bem como seus conceitos básicos – lugar, paisagem, região, território, natureza, sociedade – ficaram negligenciados, enquanto se enfatizava a abordagem dos temas transversais. Assim, percebe-se a necessidade “da retomada dos estudos das disciplinas de formação do professor” (DCE, 2008, p.50), para que o mesmo tenha maior clareza quanto ao quadro conceitual de referência e os conteúdos constitutivos da Geografia. Isso possibilitará o repensar da sua prática pedagógica, para que a disciplina cumpra sua função de desenvolver o raciocínio geográfico e despertar a consciência espacial do aluno. A realidade nesse início de século tem se transformado numa velocidade nunca antes experimentada. Pode-se afirmar que vivemos um período de tempo acelerado, onde “a rapidez, a profundidade e a imprevisibilidade de algumas transformações recentes conferem ao tempo presente uma característica nova: a realidade parece ter tomado definitivamente a dianteira sobre a teoria.” (SANTOS, 2000, p. 18). Nesse sentido, Cavalcanti (1998, p. 24), argumenta: O ensino de Geografia deve visar o desenvolvimento da capacidade de apreensão da realidade do ponto de vista de sua espacialidade. Isso porque se tem convicção que a prática da cidadania, sobretudo nessa virada do século, requer uma consciência espacial [...] deve ensinar – ou melhor, deixar o aluno descobrir – o mundo em que vivemos, com especial atenção para a globalização e as escalas local e nacional, deve enfocar criticamente a questão ambiental e as relações sociedade/natureza [...] deve realizar constantemente estudos do meio [...] e deve levar o educando a interpretar textos, mapas, paisagens. Contudo, para além das incertezas e em face mesmo dessas transformações, é urgente a reflexão acerca do ensino, não apenas em relação aos métodos de abordagem utilizados pelas diferentes disciplinas, como também, acerca da relevância educativa dos conteúdos e temas trabalhados pela mesma, e da própria proposição de diretrizes para o ensino de Geografia. Para Pontuschka (1995), a Geografia no Ensino Fundamental e Médio não deve ter como objetivo formar geógrafos, mas sim, contribuir para a construção da cidadania, em uma sociedade tão desigual na qual se contesta até mesmo a existência de um cidadão. Ainda, segundo a autora, a escola deve assumir o seu papel fundamental de subsidiar professores e alunos com informações e relacionamentos, que possam contribuir para uma visão de mundo mais ampla e profunda. O ensino da Geografia, dessa forma, poderá levar o aluno a compreender o espaço geográfico nas diversas escalas, a refletir sobre seu papel na produção desse espaço, e atuar de maneira crítica e transformadora na sua realidade socioespacial. b. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS DA DISCIPLINA A discussão dos conteúdos da disciplina será feita a partir dos conhecimentos de grande amplitude, que são as dimensões geográficas da realidade, nas perspectivas econômica, política, socioambiental, cultural e demográfica. O conhecimento inter-relacionado dessas dimensões aprofunda a compreensão dos fenômenos naturais, bem como, da (re)organização espacial dos lugares, nas diferentes escalas . As Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Paraná (DCE), definiram os seguintes conteúdos estruturantes para o ensino da Geografia: • Dimensão econômica do espaço geográfico • Dimensão política do espaço geográfico • Dimensão socioambiental do espaço geográfico • Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico Conteúdos Básicos Segundo as DCEs, os conteúdos básicos são conhecimentos imprescindíveis para a formação conceitual dos estudantes e devem estar articulados aos conteúdos estruturantes. Quando necessário, para maior aprofundamento, os conteúdos básicos serão desdobrados em conteúdos específicos, no Plano de Trabalho Docente. Ensino Fundamental 5.ª série/6.º ano Formação e transformação das paisagens naturais e culturais. Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção. A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais. A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço geográfico. As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista. A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população. A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade cultural. As diversas regionalizações do espaço geográfico. Ensino Fundamental 6.ª série/7.º ano A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro. A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção. As diversas regionalizações do espaço brasileiro. As manifestações socioespaciais da diversidade cultural. A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população. Movimentos migratórios e suas motivações. O espaço rural e a modernização da agricultura. A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização. A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço geográfico. A circulação de mão-de-obra, das mercadorias e das informações. Ensino Fundamental 7.ª série/8.º ano As diversas regionalizações do espaço geográfico. A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do continente americano. A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado. O comércio em suas implicações socioespaciais. A circulação da mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações. A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço geográfico. As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista. O espaço rural e a modernização da agricultura. A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população. Os movimentos migratórios e suas motivações. As manifestações socioespaciais da diversidade cultural. Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais. Ensino Fundamental 8.ª série/9.º ano As diversas regionalizações do espaço geográfico. A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado. A revolução técnico-científico-informacional e os novos arranjos no espaço da produção. O comércio mundial e as implicações socioespaciais. A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios. A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população. As manifestações socioespaciais da diversidade cultural. Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações. A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a (re)organização do espaço geográfico. A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção. O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual configuração territorial. Ensino Médio 1.ª série A formação e transformação das paisagens. A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção. A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais. O comércio e as implicações socioespaciais. A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço geográfico. A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população. Ensino médio 2.ª série A formação e transformação das Paisagens. A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização recente. O espaço rural e a modernização da agricultura. Os movimentos migratórios e suas motivações. As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista. As manifestações socioespaciais da diversidade cultural. A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população. Ensino médio 3.ª série O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual configuração territorial. A revolução técnico-científico-informacional e os novos arranjos no espaço da produção. As diversas regionalizações do espaço geográfico. A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado. A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações. Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios. As implicações socioespaciais do processo de mundialização. c. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS A Geografia, como as demais áreas do saber, procura desenvolver no aluno a capacidade de observar, analisar, interpretar e pensar criticamente a realidade visando sua transformação (OLIVEIRA, 2008). Os conteúdos geográficos serão abordados de uma perspectiva crítica, com a discussão dos conceitos que fundamentam a Geografia: paisagem, lugar, região, território, natureza e sociedade; embasados nas categorias de análise espaço-tempo e sociedade-natureza. Ao apresentar o conteúdo ao aluno, o professor deverá criar uma situação problema, com o objetivo de instigá-lo ao raciocínio, à reflexão e à crítica. O professor também deverá considerar o conhecimento espacial prévio do aluno para relacioná-lo ao conhecimento científico. Dessa forma, o contexto será o ponto de partida para a apropriação do conhecimento, pois a partir do conhecimento de sua realidade, o aluno será levado a uma compreensão mais abrangente do espaço geográfico. O processo de aprendizagem deve ser conduzido pelo professor de forma dialogada, questionamento e possibilitando o debate. a participação Sempre que dos possível, alunos, o o professor estabelecerá relações interdisciplinares, de modo a superar as limitações das abordagens isoladas, articulando os conceitos das diversas disciplinas, para maior entendimento do conteúdo em estudo. Em cumprimento às Leis n.º 10.639/03 e n.º 11.645/08, a cultura e história afro-brasileira e indígena, serão abordadas articuladas aos conteúdos básicos. As realidades, local e paranaense, bem como as temáticas relacionadas aos Desafios Educacionais Contemporâneos, tais como: Educação Ambiental, Educação Fiscal, Prevenção a uso indevido de Drogas, Enfrentamento à Violência na Escola, Cidadania e Direitos Humanos; serão inseridas de forma contextualizada aos conteúdos de ensino da Geografia. As práticas pedagógicas deverão ser diversificadas e adequadas à organização curricular. Em relação ao Ensino Médio por Blocos existe a necessidade de adequação metodológica levando-se em conta o tempo disponível para as aulas, geminadas ou não, quanto ao aprofundamento dos conteúdos discutidos, o ritmo das atividades e os recursos didáticos a serem utilizados. A diversificação dos recursos, como as análises, construção e (re)construção de gráficos, tabela e mapas, produção de textos, pesquisas, recortes de filmes, interpretações de imagens, músicas e textos, aulas de campo; são importantes instrumentos para o entendimento dos conceitos e das relações socioespacias nas diversas escalas e para a compreensão do espaço geográfico. d. AVALIAÇÃO A avaliação caracteriza-se por ser uma constante que perpassa todo o processo de ensino e aprendizagem. Tem como objetivos principais avaliar qualitativamente o processo de ensino e aprendizagem, o desenvolvimento do educando e a atuação do educador permitindo, a partir dos resultados obtidos, a melhoria do processo. Terá caráter diagnóstico, permitindo a recuperação dos conteúdos e adequação dos processos e objetivos; contínuo, estendendo-se durante todo o processo de ensino e aprendizagem; e diversificado, abrangendo todos os aspectos e ações do processo de ensino e aprendizagem. As capacidades de refletir, de criticar, de sintetizar, de elaborar conclusões pessoais e coletivas e a apreensão dos elementos essenciais ao desenvolvimento de tais capacidades serão valorizadas e prevalecerão sobre a simples memorização de conteúdos, privilegiará ainda os aspectos qualitativos sobre os quantitativos. De acordo com as DCEs, os principais critérios de avaliação em Geografia a serem observados pelo professor são: a formação dos conceitos geográficos básicos e o entendimento das relações socioespaciais para compreensão e intervenção na realidade. Destaca-se também a importância de manter registros organizados e precisos de todos os momentos do processo de ensino-aprendizagem, além das dificuldades e os avanços obtidos, para que os mesmos tanto explicitem o caráter processual e continuado da avaliação, quanto atendam às exigências burocráticas do sistema de notas. Poderão ser utilizados os seguintes instrumentos de avaliação: • leitura compreensiva e/ou crítica de textos; • pesquisas bibliográficas; • produção de textos e relatórios; • interpretação de mapas, tabelas, gráficos e imagens; • apresentação e discussão de temas em seminários; • realização e participação em debates; • provas escritas • construção, representação e análise do espaço através de maquetes, entre outros. Ao final de cada bimestre, o valor somado dos instrumentos de avaliação deve totalizar 10,0 (dez) pontos. Para tanto, serão utilizados bimestralmente no mínimo 02 (dois) instrumentos de avaliação que deverão somar 7,0 (sete) pontos. Os outros 3,0 (três) pontos serão obtidos através de instrumentos e atividades diversificados aos quais serão atribuídos valores individuais, a critério do professor. Aos alunos com necessidades educacionais especiais, será dado atendimento diferenciado com as devidas adaptações curriculares. Os mesmos serão avaliados de acordo com suas especificidades, conforme a lei nº 9394/96. No processo avaliativo, será realizada a retomada do conteúdo avaliado e a recuperação paralela, direito de todos os alunos, independentemente do nível de apropriação dos conhecimentos básicos, sendo esta substitutiva, prevalecendo sempre a maior nota entre a avaliação e a recuperação. e. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CAVALCANTI, Lana de Souza. Ciência Geográfica e Ensino de Geografia. In: ____. Geografia, Escola e Construção do Conhecimento. Campinas, SP: Papirus, 1998. p. 15-28. MAGNOLI, Demétrio; ARAÚJO, Regina. Geografia - A Construção do Mundo: Geografia Geral e do Brasil. 1 ed. São Paulo: Moderna, 2005. OLIVEIRA, A. U. Educação e ensino de Geografia na realidade brasileira. In: ____. (org). Para onde vai o ensino da Geografia? 9.ª ed. São Paulo: Contexto, 2008. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Geografia. Curitiba: 2008. PONTUSCHKA, Nídia Nacib. A Formação Pedagógica do Professor de Geografia e as Práticas Interdisciplinares. Tese (doutorado) Faculdade de Educação. Universidade de São Paulo – SP, 1994. ____. O Perfil do Professor e o Ensino/Aprendizagem da Geografia. In: Cadernos CEDES. N. 39. Campinas: Papirus, 1995. SANTOS, Boaventura de Sousa. Para um novo senso comum: a ciência, o direito e a política na transição paradigmática. 3ª ed., São Paulo: Cortez, 2001. TERCIO, Marina L. Geografia Novo Ensino Médio (reformulado). São Paulo: Ática, 2009. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO HISTÓRIA a. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA Para o ensino de História na Educação Básica, busca-se despertar reflexões a respeito de aspectos políticos, econômicos, culturais, sociais, e das relações entre o ensino da disciplina e a produção do conhecimento histórico. A História passou a existir como disciplina escolar com a criação do Colégio Pedro II, em 1837. No mesmo ano, foi criado o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB), que instituiu a História como disciplina acadêmica. O currículo oficial de História tinha como objetivo legitimar os valores aristocráticos, no qual o processo histórico conduzido por líderes excluía a possibilidade das pessoas comuns serem entendidas como sujeitos históricos. Foi mantido até o início da República (1889). O retorno da História do Brasil nos currículos escolares deu-se apenas no período autoritário do governo de Getúlio Vargas, vinculado ao projeto político nacionalista do Estado Novo (1937- 1945), e se ocupava em reforçar o caráter moral e cívico dos conteúdos escolares. Durante o regime militar, a partir de 1964, o ensino de História manteve seu caráter estritamente político; pautado no estudo de fontes oficiais e narrado apenas do ponto de vista factual. Mantiveram-se os grandes heróis como sujeitos da História narrada, exemplos a serem seguidos e não contestados pelas novas gerações. Modelo da ordem estabelecida, de uma sociedade hierarquizada e nacionalista, o ensino não tinha espaço para análise crítica e interpretações dos fatos, mas objetivava formar indivíduos que aceitassem a organização da pátria. No Primeiro Grau, as disciplinas de História e Geografia foram condensadas como área de Estudos Sociais, dividindo ainda a carga horária para o ensino de Educação Moral e Cívica (EMC). No Segundo Grau, a carga horária de História foi reduzida e a disciplina de Organização Social e Política Brasileira (OSPB) passou a compor o currículo. Na década de 1970, o ensino dessa disciplina era predominantemente tradicional, tanto pela valorização de alguns personagens como sujeitos da História e de sua atuação em fatos políticos quanto pela abordagem dos conteúdos históricos de forma factual e linear, formal e abstrato, sem relação com a vida do aluno. A prática do professor era marcada por aulas expositivas, a partir das quais cabia aos alunos a memorização e repetição do que era ensinado como verdade. O Estado do Paraná incorporou, no final da década de 1990, os Parâmetros Curriculares Nacionais como referência para a organização curricular da Rede Pública Estadual. Tal implementação aconteceu de modo autoritário, apesar de ser garantida na LDB/96 a autonomia das escolas para elaborar suas propostas curriculares. A organização do currículo para o ensino de História tem como referência os Conteúdos Estruturantes, entendidos como conhecimentos que aproximam e organizam os campos da História e seus objetos. Os Conteúdos Estruturantes relações de trabalho, relações de poder e relações culturais podem ser identificados no processo histórico da constituição da disciplina e no referencial teórico que sustenta a investigação histórica em uma nova racionalidade não-linear e temática. Na concepção de História, as verdades prontas e definitivas não têm lugar, porque o trabalho pedagógico na disciplina deve dialogar com várias vertentes tanto quanto recusar o ensino de História marcado pelo dogmatismo e pela ortodoxia. Do mesmo modo, recusam-se as produções historiográficas que afirmam não existir objetividade possível em História, e consideram todas as afirmativas igualmente válidas. A produção do conhecimento, pelo historiador, requer um método específico, baseado na explicação e interpretação de fatos do historiador, a problematização produz uma narrativa histórica que tem como desafio contemplar a diversidade das experiências sociais, culturais e políticas dos sujeitos e suas relações. Fenômenos, processos, acontecimentos, relações ou sujeitos podem ser analisados a partir do conhecimento histórico construído. Ao confrontar ou comparar documentos entre si e com o contexto social e teórico que os constituíram, a produção do conhecimento propicia validar, refutar ou complementar a produção historiográfica existente. Como resultado, pode ainda contribuir para rever teorias, metodologias e técnicas na abordagem do objeto de estudo historiográfico. b. Conteúdos Estruturantes/ Básicos ESTRUTURANTES – Fundamental e Médio Relações de trabalho Relações de poder Relações Culturais BÁSICOS/ ENSINO FUNDAMENTAL 5ª SÉRIE ● A experiência humana no tempo. ● Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo. ● As culturas locais e a cultura comum. 6ª SÉRIE ● As relações de propriedade. ● A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade. ● As relações entre o campo e a cidade. ● Conflitos e resistências e produção cultural campo/cidade. 7ª SÉRIE ● História das relações da humanidade com o trabalho. ● O trabalho e a vida em sociedade. ● O trabalho e as contradições da modernidade. ● Os trabalhadores e as conquistas de direito. 8ª SÉRIE ● A constituição das instituições sociais. ● A formação do Estado. ● Sujeitos, guerras e revoluções. BÁSICOS/ ENSINO MÉDIO 1º ANO ● Trabalho escravo, servil, assalariado e o trabalho livre. ● Urbanização e industrialização. 2º ANO ● O Estado e as relações de poder. ● Cultura e religiosidade. 3º ANO ● Os sujeitos, as revoltas e as guerras. ● Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções. c. Encaminhamentos Metodológicos Para o ensino de História será priorizado as histórias locais e do Brasil, estabelecendo-se relações e comparações com a história mundial. Partindo das histórias locais e do Brasil para a Geral possibilita a abordagem da história regional, o que atende a Lei nº 13.381/01, a qual torna obrigatória, no Ensino Fundamental e Médio da Rede Pública Estadual, o trabalho com os conteúdos de História do Paraná. O trabalho pedagógico com os Conteúdos Estruturantes, básicos e específicos tem como finalidade a formação do pensamento histórico dos estudantes. Isso se dá quando professor e alunos utilizam, em sala de aula e nas pesquisas escolares, os métodos de investigação histórica articulados pelas narrativas históricas desses sujeitos. Assim, os alunos perceberão que a História está narrada em diferentes fontes (livros, cinemas, canções, palestras, relatos de memória, etc.), sendo que os historiadores se utilizam destas fontes para construírem suas narrativas históricas. O trabalho pedagógico com os conteúdos históricos deve ser fundamentado em vários autores e suas respectivas interpretações, seja por meio dos manuais didáticos disponíveis ou por meio de textos historiográficos referenciais. O professor deve organizar seu trabalho pedagógico por meio: ● do trabalho com vestígios e fontes históricas diversos; ● da fundamentação na historiografia; ● da problematização do conteúdo. Essa organização deve ser estruturada por narrativas históricas produzidas pelos sujeitos. O professor precisa relativizar o livro didático, uma vez que as explicações nele apresentadas são limitadas, seja pelo número de páginas do livro, pela vinculação do autor a uma determinada concepção historiográfica, seja pela tentativa de abarcar uma grande quantidade de conteúdos. O trabalho pedagógico do professor estará atento ao uso dos diversos documentos e fontes, como: livros, revistas especializadas e meios eletrônicos, uso da biblioteca para conhecimento do acervo específico e obras, imagens, mapas, gráficos. O estudo das histórias locais e a produção historiográfica diversa, bem como de dimensão local, nacional, continental ou mundial. É importante problematizar o conteúdo, construindo um diálogo entre presente e passado que possibilitará a transformação das investigações históricas. A Lei N° 10639/2003, será respeitada tanto em termos de conteúdos específicos ( cultura africana e inserção do negro na sociedade brasileira a partir do processo da escravidão no Brasil), quanto na desconstrução de preconceitos embutidos na postura, linguagem e prática escolar. Também neste mesmo sentido buscar-se-á a desconstrução de preconceitos relacionados aos Desafios Educacionais Contemporâneos, sejam eles a questão do Gênero, Diversidade Sexual, Educação Indígena, Inclusão Escolar. A Educação do Campo será abordada comparando-se as civilizações antigas com as sociedades atuais, estabelecendo-se as relações campocidade e analisando a importância do campo nas sociedades atuais. d. Avaliação A avaliação deve estar a serviço da aprendizagem de todos os alunos, permeando o conjunto das ações pedagógicas, e não como elemento externo a este processo. Para o Ensino Fundamental e Médio, a avaliação da disciplina de História, considera três aspectos importantes: ● A investigação e a apropriação de conceitos históricos pelos estudantes; ● A compreensão Estruturantes); das relações ● O aprendizado específicos. dos conteúdos Esses três indissociáveis. aspectos são da vida humana básicos/temas entendidos como (Conteúdos históricos e complementares e O professor deve recorrer a diferentes atividades, tais como: leitura, interpretação e análise de narrativas historiográficas, mapas e documentos históricos; produção de narrativas históricas, pesquisas bibliográficas, sistematização de conceitos históricos, apresentação de seminários, entre outras. Tanto no Ensino Fundamental quanto no Ensino Médio, após a avaliação diagnóstica, o professor e seus alunos poderão revisitar as práticas desenvolvidas até então, de modo que identifiquem lacunas no processo pedagógico. ( RECUPERAÇÃO DE CONTEÚDOS) Essa ação permitirá ao professor planejar e propor encaminhamentos para superação das dificuldades constatadas. outros Deseja-se que, ao final do trabalho na disciplina de História, os alunos tenham condições de identificar processos históricos, reconhecer criticamente as relações de poder neles existentes, bem como intervirem no mundo histórico em que vivem de modo a se fazerem sujeitos da própria História. De acordo com a Lei 9394/96 da LDB, capítulo V, artigo 58, os alunos com necessidades especiais serão avaliados de acordo com as suas necessidades específicas. Para os alunos da sala de recursos, serão feitas adaptações com referência as avaliações, pois as mesmas deverão ser sintetizadas. e. Referências CARDOSO, Oldimar Pontes. Coleção História Hoje. São Paulo: Ática, 2007. BITTENCOURT, Maria Circe. Ensino de História: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2004. ________________________. História: novas abordagens. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1979. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo básico para a escola pública do estado do Paraná. Curitiba: SEED, 1990. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO Curriculares de História. Curitiba: SEED, 2009. DO PARANÁ. Diretrizes BRASIL, LDB. Lei 9394/96- Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. PPP- Projeto Pedagógico do Colégio Estadual Antônio Xavier da Silveira. Ensino Fundamental, Médio e Profissional. 2009. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR LÍNGUA PORTUGUESA ENSINO MÉDIO E FUNDAMENTAL a. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA A Língua Portuguesa, enquanto disciplina escolar, passou a integrar os currículos escolares brasileiros somente nas décadas do séc. XIX. Contudo a preocupação com a formação do professor, desta disciplina, apenas teve início nos anos 30 do século XX. As primeiras práticas de ensino moldaram-se ao ensino do Latim, para os poucos que tinham acesso a uma escolarização mais prolongada. Em meados do século XVIII, o Marquês de Pombal torna obrigatório o ensino da Língua Portuguesa em Portugal e no Brasil. A partir de 1967 houve um processo de democratização do ensino, com ampliação de vagas, eliminação dos exames de admissão, etc ... A Lei 5692/71 amplia e dispõe que o ensino devia estar voltado à qualificação para o trabalho com um viés mais pragmático e utilitário do que com o aprimoramento das capacidades lingüísticas do falante. No Brasil, a partir dos anos 80 com as contribuições teóricas dos pensadores, principalmente Baktim, ocorreu avanço dos estudos em torna da natureza sociológica da linguagem. Os estudos lingüísticos mobilizaram os professores para discussão e o repensar sobre o ensino da língua materna e para reflexão sobre o trabalho realizado na sala de aula. Na década de 90 surge a proposta do Currículo Básico no Paraná fundamentada em pressupostos coerentes com a concepção dialógica e social da linguagem de acordo com Bakhtin. No final da década de 90 surgiram os Parâmetros Curriculares Nacionais apresentando conceitos de competências e habilidades, termos que desvelam a vinculação do currículo ao mercado de trabalho. Nos dias atuais, os fundamentos teóricos que estão alicerçando a discussão sobre o ensino de Língua e Literatura requerem novos posicionamentos em relação às práticas de ensino, seja pela discussão crítica dessas práticas, seja pelo envolvimento direto dos professores na construção de alternativas. Compreender e produzir textos não se restringe mais ao trato do verbal (oral e escrito), mas à capacidade de colocar-se, em relação às diversas modalidades de linguagem-oral, escrita, imagem, imagem em movimento, gráficos, inforgráficos- para delas tirar sentido. Esta é, aliás, uma das principais dificuldades de leitura dos alunos... apontadas nos diversos exames e avaliações. (Rojo, apud Brasil-MEC,2004,p.31) A esta capacidade de compreensão por parte dos alunos, dá-se o nome de multiletramento. A Oralidade, Leitura, Escrita e Análise Lingüística, aqui separadas com fins didáticos, são inseparáveis na vida e, conseqüentemente, nas práticas de uso efetivadas na sala de aula, na perspectiva de sujeitos históricos que as vivenciam em situações concretas. Desta forma, o conteúdo estruturante da Língua Portuguesa e Literatura é o discurso enquanto prática social. Nesta perspectiva, a função do professor de Língua Portuguesa é ajudar seus alunos a ampliarem seu domínio de uso das linguagens verbais e não verbais através do contato direto com textos dos mais variados gêneros, orais e escritos, engendrados pelas necessidades humanas enquanto falantes do idioma. É necessário que a inclusão da diversidade textual relacione os gêneros com as atividades sociais onde eles se constituem. Pode-se afirmar que o professor desta área do conhecimento, a qual é o alicerce e o meio necessário para a aquisição e a construção do conhecimento nas outras áreas de ensino, tem o papel de formar o leitor e auxiliá-lo no aprimoramento de sua expressão oral e escrita. Além disso, o fato de Língua ser o meio e o suporte de outros conhecimentos torna o professor de Língua Portuguesa um agente eficaz de alavancamento das relações inter e multidisciplinares. Entretanto, a Língua Portuguesa, visa desenvolver nos alunos do Ensino Médio, a capacidade de colocar-se diante das diversas etapas e práticas de linguagens que há em nossa língua portuguesa, seja ela, uma linguagem oral ou escrita, e assim ir preparando os alunos para o mercado de trabalho e também o que muitos almejam – o vestibular. Ao término do Ensino Médio é fundamental que os alunos tenham adquirido efetiva autonomia nas práticas de linguagem que devem ser de domínio comum a todos os cidadãos.“A linguagem não é o trabalho de um artesão, mas trabalho social e histórico seu e dos outros e é para os outros e com os outros que ela se constitui.” (Geraldi, 1991, pág76) Assumindo-se a concepção de língua como interação ou como discurso/texto que se efetiva nas diferentes práticas sociais, os objetivos a seguir fundamentarão todo o processo: Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, sabendo adequá-la a cada contexto e interlocutor, bem como descobrindo as intenções que estão “por trás” dos discursos do cotidiano e posicionando-se diante dos mesmos. Ampliar a competência linguística discursiva do uso da língua escrita em situações discursivas por meio de práticas textuais, os interlocutores, os seus objetivos, o assunto tratado, os gêneros e suportes textuais e o contexto de produção/leitura. Desenvolver o uso da liíngua escrita em situações discursivas por meio de práticas sociais que considerem os interlocutores, seus objetivos, o assunto tratado, além do contexto de produção. Criar situações em que os alunos tenham oportunidade de refletir sobre os textos que lêem, escrevem, falam ou ouvem, intuindo, de forma contextualizada, as características de cada gênero e tipo de texto, assim como os elementos gramaticais empregados na organização do discurso ou texto. Propiciar aos alunos o domínio de práticas socioverbais indispensáveis à vida cidadã e que transcendem os limites das vivências cotidianas informais. Desenvolver a compreensão da realidade da linguagem nas dimensões sociais, históricas e estruturais. Aprofundar, por meio da leitura de textos literários a capacidade de pensamento crítico e a sensibilidade estética permitindo a expansão lúdica da oralidade, da leitura e da escrita. A inserção e participação dos alunos em processos interativos com a língua oral e escrita, inicia a alfabetização e vai se consolidando no decurso de todo o Ensino Fundamental e Médio. b. CONTEÚDO ESTRUTURANTE O discurso enquanto prática social é o conteúdo estruturante a ser trabalhado estará alicerçado nos gêneros discursivos, a partir dos quais serão trabalhadas as três práticas: LEITURA, ORALIDADE e ESCRITA. A leitura, interpretação e produção dos diversos gêneros discursivos como: dissertativos, informativos, narrativos, descritivos, anúncios publicitários, charges, entrevistas, paródias, paráfrases, letras de música, histórias em quadrinhos, linguagem visual, folclore...compreendendo-os em seus elementos constitutivos do gênero: conteúdo temático, recursos linguísticos discursivos e elementos composicionais. Um caminho pedagógico alternativo para lidar com a questão gramatical será a de oferecer a oportunidade de refletir sobre a organização estrutural da linguagem verbal, através de diferentes trajetos, combinando a observação dos fenômenos da língua em sua perspectiva enunciativa. Aleatoriamente, privilegiar-se-á uma análise do léxico, aspectos da sintaxe das sentenças simples e complexas com a necessidade de limitar o estudo de conteúdos gramaticais a um conjunto básico e com sua clara pertinência funcional. Os gêneros discursivos encontram-se nas suas esferas sociais de circulação e cabe ao professor fazer a sua seleção nas diferentes esferas conforme o PPP. Assim contemplará todas as séries em conformidade com as características e vivências do educando e com o nível de complexidade apropriado a cada uma delas. Entende-se necessário que certos elementos gramaticais são indispensáveis para se entender as referências que ocorrem em verbetes do dicionário, visto que serão muitas às vezes que recorremos a ele em atividades de leitura e escrita, bem como os fenômenos de concordância e regência para a construção e entendimento dos textos. É importante salientar que para o ensino de português os tópicos serão desenvolvidos sempre subordinados ao domínio das atividades de fala e escrita, sempre serão pensados através de critério para a efetiva relevância funcional. Ao longo do Ensino Médio será oferecido subsídio para que a história cultural seja conhecida através de dados que desenvolvam um modo de pensar historicamente nessas questões culturais compreensão melhor do momento em que vivemos. e adquirir uma A história da literatura brasileira, principais momentos e autores da literatura portuguesa que originaram a formação da língua portuguesa e da cultura moderna, serão trabalhados para que os alunos percebam a dinâmica histórico-cultural do fazer literário e sua conjuntura. Fazer perceber que a boa literatura transcende os limites de seu tempo e que aprendam a fruir a força e beleza do fazer literário é o que pretende-se ao longo do Ensino Médio. c. METODOLOGIA DA DISCIPLINA O trabalho pedagógico, na perspectiva dos gêneros discursivos, tem por fundamento a natureza social da língua. Assim, toda reflexão com e sobre a língua deverá considerar, como ponto de partida, a dimensão dialógica da linguagem, presente em atividades que possibilitem aos estudantes e professores, experiências reais e uso da língua materna. Uma metodologia ativa e diversificada, que compreende o trabalho individual, o trabalho em duplas ou em pequenos grupos e o trabalho com toda a turma, além de atividades expositivas é o que sustenta a concepção de linguagem adotada. PRÁTICAS DA ORALIDADE Apresentação de temas variados: histórias de família, da comunidade, um filme, um livro, etc; Depoimentos sobre situações vividas pelo próprio aluno ou pessoas de seu convívio; Uso do discurso oral para emitir opiniões, justificar ou defender opções tomadas, colher e dar informações, fazer e dar entrevistas, apresentar resumos, expôr programações, dar avisos, fazer convites, etc; Confronto entre registros de forma a constatar similaridades e diferenças entre modalidades oral e escrita; Relato de acontecimentos, mantendo-se a unidade temática; Debates, seminários, júris-simulados e outras atividades que possibilitem o desenvolvimento da argumentação; Análise de entrevistas televisivas e radiofônicas a partir de gravações para serem ouvidas, transcritas e analisadas, observando-se as pausas, hesitações, truncamentos, mudanças de construção textual, descontinuidade do discurso, grau de formalidade,comparação com outros textos, etc. PRÁTICAS DA LEITURA Entender o texto como um veículo de intervenção no mundo, ao mesmo tempo em que está articulado ao modo de produção social. Proposição pelo professor de uma infinidade de textos, considerando também a referência e a opinião dos alunos ao selecioná-los; não restringindo-se apenas ao livro didático. A leitura será prática diária e a diversidade de gêneros discursivos será contemplada durante a ação pedagógica que oferta variedades de gêneros textuais . Incentivo ao empréstimo de livros diversificados na biblioteca do colégio para leitura individual e em casa. Dramatizações de textos lidos. PRÁTICAS DA ESCRITA Trabalhar a escrita em uma perspectiva discursiva que aborda o texto como unidade potencializadora de sentidos, através da prática textual. Levar o aluno a compreender os mecanismos do funcionamento do texto que são diversos da oralidade para que através do seu texto escrito possa provocar uma reação no leitor. Professor e alunos devem planejar juntos o que será produzido, em seguida escrever a primeira versão sobre a proposta apresentada depois revisar, reestruturar e reescrever o texto no sentido de que a reformulação final esteja adequada à compreensão do leitor. Promover a socialização da produção textual seja fixando no mural do colégio alguns textos (em rodízio) ou reunindo-os em uma coletânea ou publicando-os no jornal. Os recursos linguísticos são trazidos pelos alunos até a escola a partir de um conhecimento prático dos princípios da linguagem, os quais são assimilados pelas interações cotidianas. Os recursos tecnológicos serão apresentados como complemento didático, para que haja um trabalho mais efetivo serão estabelecidos relações interdisciplinares. Oportunizar ao aluno para que tenha acesso ao laboratório de informática como extensão da sala de aula e algumas aulas deverão ser expostas na TV pendrive, norteando a necessidade do uso destes recursos para sua vida escolar e particular. Os Desafios Educacionais Contemporâneos d. AVALIAÇÃO “A avaliação no mundo contemporâneo precisa tomar decisões pautadas em princípios, não apenas acadêmicos, mas também políticos e culturais, com base nos sujeitos que dela participam, com estudo, debate e crítica, sempre levando em conta a sociedade em que vivemos, o mundo globalizado, as culturas, as desigualdades e as diferenças culturais, etc.” (Moreira, BF Antonio- 1994). O sistema de avaliação adotado será a avaliação somatória democrática que seja: formativa, contínua, processual, diagnóstica, cumulativa e permanente. De acordo com a Deliberação 007/99, Art. 3º, “o aluno será avaliado em diferentes situações de aprendizagem como: provas, produções de textos, leitura, apresentações orais, trabalhos individuais e coletivos, etc”. Portanto, a avaliação será somatória até atingir os 10,0 (dez) pontos. Para os alunos que não atingirem os objetivos esperados, será proporcionada a Recuperação de Estudos de forma paralela ao longo da série ou período letivo, adequando-se as dificuldades dos alunos. A Recuperação Paralela será por conteúdos dados, através de atividades que visam ao entendimento do conteúdo trabalhado e não assimilado, também por novas avaliações, trabalhos, pesquisas e outros que possam estar adequados ao momento e condição do aluno. Haverá retomada dos conteúdos , sempre que se julgar necessário, ou seja, quando se perceber que os alunos não atingiram os objetivos necessários sobre o tema proposto. Nessa retomada dar-se-á oportunidade aos alunos de realizarem nova avaliação, podendo essa assumir outras formas no intuito de efetivar a aprendizagem. Os alunos com necessidades educacionais especiais terão uma avaliação diferenciada, enfocando principalmente o que o aluno pode atingir, o seu potencial relacionado aos conteúdos propostos. e. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BAKHTIN, Mikail. Marxismo e filosofia da linguagem. 6 ed. Tradução de Michel e Yara Vieira. São Paulo: Hucitec, 1992. GERALDI, João W.- Concepções de linguagem e ensino de Português. São Paulo, Ática, 1997. POSSENTI, Sírio. Discurso, estilo e subjetividade. São Paulo, 1993. VIGOTSKI, Lev. Apud Revista Nova escola- ed. especial, Grandes Pensadores, novembro, 2004. Diretrizes Curriculares – Ensino Médio – Língua Portuguesa- Governo do Paraná 2006. PARANÁ, Secretaria de Estado de Educação. SEED, Curitiba, 2008 PARANÁ, Secretaria de Estado de Educação. SEED, Deliberação 007/99 Curitiba GERALDI , J.W – Concepções de Linguagem e Ensino de Português. In: O texto na sala de aula. 5ed.. Cascavel: Assoeste, 1990 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR ENSINO MÉDIO E FUNDAMENTAL LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA– INGLÊS a) Apresentação da disciplina O cenário do ensino de Línguas Estrangeiras no Brasil e a estrutura do currículo escolar sofreram constantes mudanças em decorrência da organização social, política e econômica ao longo da história. Desde o início da colonização do território, que hoje corresponde ao litoral brasileiro, houve a preocupação do Estado português em facilitar o processo de dominação e expandir o catolicismo. Naquele contexto, coube aos jesuítas a responsabilidade de evangelizar e de ensinar o latim aos povos que habitavam o território, como exemplo de língua culta. No entanto, durante a União Ibérica (1580-1640), os jesuítas foram considerados os principais incentivadores da resistência dos nativos, pois as reduções jesuíticas acabaram apresentando em sua estrutura organizacional um refúgio para os povos indígenas, em virtude da desumanidade e exploração desse povo pelos colonizadores. Esse foi um dos fatores que contribuiu para a decisão de expulsar os padres jesuítas dos territórios portugueses na América e, em 1759, o ministro Marquês de Pombal instituiu o sistema de ensino régio no Brasil, por meio do qual cabia ao Estado a responsabilidade de contratar professores não-religiosos. As línguas que continuaram a integrar o currículo eram o Grego e o Latim, línguas clássicas consideradas de suma importância para o desenvolvimento do pensamento e da literatura. Por meio dessas línguas, ensinavam-se o vernáculo, a História e a Geografia. Com o objetivo de melhorar a instrução pública e de atender às demandas advindas da abertura dos portos ao comércio, D. João VI, em 1809, assinou o decreto de 22 de junho para criar as cadeiras de Inglês e Francês. A partir daí, o ensino das línguas modernas começou a ser valorizado. Moita Lopes e Rojo (2004) colocam sob suspeita o caráter apaziguador, harmonizador do ensino de língua e destacam que a finalidade de conhecer outra cultura precisa ser repensada no Brasil, em função do caráter colonizador e assimilacionista do ensino comunicativo. Consoante a esses autores, Pennycook (apud MASCIA, 2003, p. 220) considera que Tendo como referência tais reflexões, depreende-se que tanto a opção teórico-metodológica quanto o idioma a ser ensinado na escola não são neutros, mas profundamente marcados por questões político-econômicas e ideológicas, que resultam muitas vezes do imperialismo de uma língua. Tais questões marginalizam razões históricas e/ou étnicas que podem ser valorizadas, levando-se em conta a história da comunidade atendida pela escola. Destaca-se que o comprometimento com o plurilinguismo como política educacional é uma das possibilidades de valorização e respeito à diversidade cultural, garantido na legislação, pois permite às comunidades escolares a definição da Língua Estrangeira a ser ensinada. A partir destas reflexões e de suas implicações no ensino de Língua Estrangeira Moderna, serão apresentados alguns dos fundamentos teórico-metodológicos que referenciam estas Diretrizes e os princípios que orientam esta escolha: • o atendimento às necessidades da sociedade contemporânea brasileira e a garantia da equidade no tratamento da disciplina de Língua Estrangeira Moderna em relação às demais obrigatórias do currículo; • o resgate da função social e educacional do ensino de Língua Estrangeira no currículo da Educação Básica; • o respeito à diversidade (cultural, identitária, linguística), pautado no ensino de línguas que não priorize a manutenção da hegemonia cultural. Ancorada nos pressupostos da pedagogia crítica, entende-se que a escolarização tem o compromisso de prover aos alunos meios necessários para que não apenas assimilem o saber como resultado, mas apreendam o processo de sua produção, bem como as tendências de sua transformação. A escola tem o papel de informar, mostrar, desnudar, ensinar regras, não apenas para que sejam seguidas, mas principalmente para que possam ser modificadas. OBJETO DE ESTUDO DA LÍNGUA ESTRANGEIRA Toda língua é uma construção histórica e cultural em constante transformação. Segundo Bakhtin (1988), toda enunciação envolve a presença de pelo menos duas vozes, a voz do eu e do outro. Para este filósofo, não há discurso individual, no sentido de que todo discurso se constrói no processo de interação e em função de outro. Nesse sentido, a língua se apresenta como espaço de construções discursivas, indissociável dos contextos em que ela adquire sua materialidade, inseparável das comunidades interpretativas que a constroem e são construídas por ela. Para Bakhtin (1988), as relações sociais ganham sentido pela palavra e a sua existência se concretiza no contexto da enunciação. Por outro lado, os sentidos assumidos pela palavra são múltiplos, não existindo, dessa forma, palavras vazias. Para esse teórico, “a palavra está sempre carregada de um conteúdo ou de um sentido ideológico ou vivencial. É assim que compreendemos as palavras e somente reagimos àquelas que despertam em nós ressonâncias ideológicas ou concernentes à vida” (BAKHTIN 1988, p. 95). O ensino de Língua Estrangeira Moderna, propõe superar os fins utilitaristas, pragmáticos ou instrumentais que historicamente têm marcado o ensino desta disciplina, espera-se que o aluno: • use a língua em situações de comunicação oral e escrita; • vivencie, na aula de Língua Estrangeira, formas de participação que lhe possibilitem estabelecer relações entre ações individuais e coletivas; • compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos e, portanto, passíveis de transformação na prática social; • tenha maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade; • reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, bem como seus benefícios para o desenvolvimento cultural do país. Entende-se que o ensino de Língua Estrangeira deve considerar as relações que podem ser estabelecidas entre a língua estudada e a inclusão social, objetivando o desenvolvimento da consciência do papel das línguas na sociedade e o reconhecimento da diversidade cultural. – Conscientizar os alunos sobre a importância de uma LEM por ser um instrumento de comunicação universal; – Desenvolver os aspectos sócio-interacionais da linguagem e da aprendizagem, situadas na instituição cultural-histórica; – Possibilitar ao aluno a compreensão e expressão na LEM, através da abordagem do discurso (listening/speaking/reading); - Propiciar ao aluno um nível de competência lingüística capaz de permitir o acesso a diversos tipos de informações contribuindo ao mesmo tempo para sua formação geral enquanto cidadão. b. CONTEÚDO ESTRUTURANTE Os conhecimentos que identificam e organizam os campos de estudos escolares de Língua Estrangeira são considerados basilares para a compreensão do objeto de estudo dessa disciplina. Esses saberes são concebidos como Conteúdos Estruturantes, a partir dos quais se abordam os conteúdos específicos no trabalho pedagógico. Os Conteúdos Estruturantes se constituem através da história, são legitimados socialmente e, por isso, são provisórios e processuais. O Conteúdo Estruturante está relacionado com o momento histórico-social, define-se como Conteúdo Estruturante da Língua Estrangeira Moderna o Discurso como prática social. A língua será tratada de forma dinâmica, por meio de leitura, de oralidade e de escrita que são as práticas que efetivam o discurso. A palavra discurso inicialmente significa curso, percurso, correr por, movimento. Ao contrário de uma concepção de linguagem que centraliza o ensino da gramática tradicional, o discurso tem como foco o trabalho com os enunciados (orais e escritos) uma vez que o discurso também só existe na forma de enunciados (RODRIGUES, 2005). O discurso é produzido para um “eu” um sujeito que é responsável por aquilo que fala e/ou escreve, constituição onde a localização geográfica, temporal, social e etária também são elementos essenciais. É preciso que os níveis de organização linguística-fonético-fonológico, léxico-semântico e de sintaxe sirvam ao uso da linguagem na compreensão e na produção verbal e não-verbal, onde o professor levará em conta que o objeto de estudo da língua estrangeira moderna, é a língua, pela sua complexidade e riqueza, trabalhando com os mais variados textos de diferentes gêneros, focando na abordagem crítica da leitura a interação ativa dos sujeitos com o discurso e a aprendizagem significativa. c) Conteúdos GÊNEROS DISCURSIVOS E SEUS ELEMENTOS COMPOSICIONAIS. Caberá ao professor a seleção de gêneros, nas diferentes esferas sociais de circulação, de acordo com a Proposta Pedagógica Curricular e com o Plano de Trabalho Docente, adequando o nível de complexidade a cada série. * Vide relação dos gêneros ao final deste documento. LEITURA • Identificação do tema; • Intertextualidade; • Intencionalidade; • Vozes sociais presentes no texto; • Léxico; • Coesão e coerência; • Marcadores do discurso; • Funções das classes gramaticais no texto; • Elementos semãnticos; • Discurso direto e indireto; • Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto; • Recursos estilísticos ( figuras de linguagem); • Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito); • Variedade linguística. • Acentuação gráfica; • Ortografia. ESCRITA • Tema do texto ; • Interlocutor; • Finalidade do texto; • Intencionalidade do texto; • Intertextualidade; • Condições de produção; • Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto); • Vozes sociais presentes no texto; • Vozes verbais; • Discurso direto e indireto; • Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto; • Léxico; • Coesão e coerência; • Funções das classes gramaticais no texto; • Elementos semãnticos; • Recursos estilísticos( figuras de linguagem); • Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito); • Variedade linguística; • Ortografia; • Acentuação gráfica. d) Metodologia Propõe-se a fazer da aula de LEM um espaço para que o aluno reconheça e compreenda a diversidade lingüística e cultural de sua realidade, oportunizando-o a engajar-se discursivamente e a perceber possibilidades de construção de significados em relação ao mundo em que vive. Serão trabalhados textos, músicas, filmes, diálogos, jogos entre outros a fim de que o aluno saiba enfrente situações de leitura com sucesso, sabendo reconhecer as informações essenciais de qualquer tipo de texto. Textos de crescentes graus de dificuldade darão suporte para o aluno compreender a realidade lingüística e ser capaz de perceber as idéias principais de cada texto com autonomia. O professor utilizará também os seguintes recursos tecnológicos: livros didáticos público, dicionários, livros paradidáticos, vídeos, DVD, CD-Rom, Internet, TV multimídia. A Lei n.º 10639/2003 será respeitada, na desconstrução dos preconceitos em relação a prática escolar e linguagem, relacionando os desafios educacionais contemporâneos de gênero, diversidade sexual, educação indígena, inclusão escolar. Entende-se que o ensino de língua estrangeira deve possibilitar ao aluno relações com culturas e ideologias diversas, objetivando desenvolver consciência e postura críticas sobre seu papel no mundo. e) Avaliação A avaliação é um processo voltado a conhecer e acompanhar o desenvolvimento do aluno dentro do espaço escolar, ou seja, é um recurso docente que estuda e interpreta os dados da aprendizagem a fim de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aquisição de conhecimento discente e diagnosticar resultados, atribuindo valores. Pautada em princípios acadêmicos, políticos e culturais e baseados nos sujeitos que deles usufruem, a avaliação levará em conta o mundo globalizado, desigualdades e diferenças culturais. Deste modo será diagnóstica, que possibilitará elementos que permitirão ao próprio aluno fazer sua auto-avaliação a partir de critérios adotados pelo professor, definindo uma meta a ser alcançada ao final do ano letivo; somativa, que permite somar conhecimentos ao longo do processo de aprendizagem; e, formativa, pois permite aperfeiçoar o aluno quanto a sua formação técnica profissional, aprimorando o processo de trabalho e conseqüentemente o próprio trabalho do professor, adequando as metodologias, objetivos e conteúdos ao processo de ensino-aprendizagem e ao contexto diagnosticado na prática cotidiana. Considerando a interdisciplinaridade e multidisciplinariedade dos conteúdos, serão utilizados os seguintes instrumentos de avaliação: trabalhos individuais e coletivos, exercícios orais e escritos, dramatizações, repetição oral em grupo e individual desenvolvendo as habilidades necessárias para uma comunicação efetiva, avaliações objetivas e/ou dissertativas, relatórios e pesquisas cujos valores serão somados objetivando a média bimestral e anual. A recuperação será paralela, ou seja, por conteúdos dados. As avaliações terão um determinado valor de 1,0 a 10,0 a todos os alunos com direito a fazer a recuperação com mesmo valor da primeira. Serão utilizadas diversas formas para avaliar os mesmos conteúdos, tais como: trabalhos, pesquisas, relatórios, apresentações, entre outras. Permanecerá a nota maior entre a avaliação e a recuperação paralela. Para os alunos com necessidades educacionais especiais será realizada adaptações curriculares observando as características próprias de cada um, com atividades complementares, pesquisas, produções textuais sanando dificuldades concretizando o conhecimento. f) Referências bibliográficas BRASIL, Ministério da Educação, Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros Curriculares Nacionais: ensino médio. Brasília: Ministério da Educação, 1999. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação, Superintendência da Educação. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná. Curitiba: Secretaria do Estado da Educação, 2006. ROCHA, Analuiza Machado; FERRARI, Zuleica Águeda. Take your time 1, 2, 3 e 4. 3 ed. reform. São Paulo: Moderna, 2004. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR ENSINO MÉDIO BIOLOGIA a. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA A disciplina de Biologia tem como objeto de estudo o fenômeno VIDA. Ao longo da história da humanidade muitos foram os conceitos elaborados sobre este fenômeno numa tentativa de explicá-lo e ao mesmo tempo, compreendê-lo. A preocupação com a descrição dos seres vivos e dos fenômenos naturais levou o homem a diferentes concepções de vida, de mundo e de seu papel enquanto parte deste mundo. Essa preocupação humana representa a necessidade de garantir sua sobrevivência. Essa tentativa de definir a vida tem sua origem registrada desde a antiguidade. As idéias daquele período contribuíram com o desenvolvimento da Biologia tiveram como principais pensadores e estudiosos, os filósofos Platão (428 / 27 a. C 347 a.C.) e Aristóteles (384 a.C. — 322 a.C.), que, deixaram contribuições relevantes quanto à classificação dos seres vivos. Na zoologia, a descrição dos animais também se desenvolve, porém, um pouco diferente da botânica. Os animais eram analisados de forma comparativa com preocupação maior sobre a classificação. Há registros que indicam que tais estudos representam o aperfeiçoamento de observações feitas por Aristóteles (RONAN 1997). Com Liné, o sistema descritivo possibilitou a organização da biologia considerando a comparação das espécies coletadas em diferentes locais. Esta tendência reflete a atitude contemplativa interessada em retratar a beleza da natureza partindo da exploração empírica do mundo natural pautado por um método baseado na observação e descrição da natureza caracterizando o pensamento biológico descritivo. Contribuições foram dados pelo médico William Harvey (1578-1657) com a proposição de um novo modelo referente à circulação do sangue. Este modelo, foi acolhido por Descartes,(1596-1650) como uma das bases mais consistentes do pensamento biológico mecanicista. Sob a influência do pensamento positivista reafirma-se o pensamento mecanicista. Para entender o funcionamento da VIDA a Biologia fracionou os organismos vivos em partes cada vez mais especializadas e menores procurando compreender as relações causa e efeito no funcionamento de cada uma de suas partes. No fim do século XVIII e início do século XIX a imutabilidade da VIDA é questionada com as evidências de processo evolutivo dos seres vivos. Erasmus Darwin (1731 — 1802) acreditava na herança de características adquiridas, e com essa crença produziu o que era uma emergente teoria da evolução embora, de fato, ainda deixasse muitas questões sem resposta ( RONAN 1997, p 9). Para Lamarck, a classificação era importante mais artificial, pois deveria haver uma “seqüência natural “ para todos as criaturas vivas e que mudavam guiados pelo ambiente ( RONAN 1997, p 9). Na história das ciências, Charles Darwin foi o nome que mudou a visão do homem em relação ao passado, quando lançou seu livro. A Origem das Espécies, tendo uma idéia de evolução através da seleção natural. Outro cientista importante foi Gregor Johann Mendel (1822—1884 ) descobriu os princípios da hereditariedade os quais constituem a base da genética No século XX, as contribuições das ciências para a humanidade, considerando os últimos 50 anos, ela evoluiu mais do que em dez mil anos. Em cada década tiveram um grande crescimento em todos os níveis tendo as reformas educacionais da época sendo essencial para o desenvolvimento econômico, cultural e social. A partir dos anos 80, começaram a surgir várias críticas às concepções que prevaleciam nos projetos inovadores para o Ensino de Ciência positivista e da utilização da metodologia científica pelo aluno. Os projetos caracterizavam-se por uma concepção empírico-indutivista para a Biologia, e visavam desenvolver essa concepção no ensino. Em 1996, com os PCN’s de Biologia apresentaram propostas inovadoras de avanços teóricos e metodológicos. Mas, na tentativa de romper com as concepções teóricas anteriores, a reformulação curricular propiciou um retrocesso fortemente marcado pela concepção neoliberal, descaracterizando os conhecimentos historicamente constituídos, desvalorizando a teoria em prol do relativismo e da pedagogia das competências. A partir de 2003, iniciou-se um novo período na história da educação paranaense. Instituindo o currículo escolar como eixo fundante da escola, essa proposta busca suscita no professor a reflexão sobre a própria prática, oportunizando a formação continuada fornecendo subsídios consistentes e úteis ao cotidiano da sala de aula. O ensino de Biologia é essencial para o desenvolvimento de posturas e valores pertinentes às relações entre os seres humanos, o meio em que vivem e o conhecimento contribuindo para uma educação que formará cidadãos conscientes capazes de realizar ações práticas de fazer julgamentos e tomar decisões. Dessa forma o ensino da Biologia deve: • Preparar o educando para a cidadania no sentido universal e não apenas profissionalizante, aprimorando-o sensível, solidário e consciente; como ser humano • Propiciar um aprendizado útil à vida e ao trabalho, no qual as informações e os conhecimentos transmitidos se transformem em instrumentos de compreensão, mudança e previsão da realidade; • Consolidar e aprofundar o aprendizado iniciado no Ensino Fundamental; • Aprimorar os conhecimentos científicos e tecnológicos adquiridos informalmente; • Relacionar o conhecimento das diversas disciplinas para o entendimento de fatos ou processos biológicos evitando desta forma uma visão fragmentada do conhecimento; • Propiciar ao aluno condições para refletir sobre seus conhecimentos e seu papel como sujeito capaz de atuar na realidade, agindo com responsabilidade consigo, com o outro e com o ambiente em que vive; • Compreender a relação mútua existente entre a vida e o ambiente; • Conhecer seu corpo, zelar por ele, valorizando-o e adotando hábitos para a sua saúde e dos que estão a sua volta; • Estar consciente de que a natureza é um organismo vivo do qual a humanidade depende e deve preserva-la para as gerações futuras; • Estabelecer conceitos de maneira crítica e construtiva em diferentes situações; • Descrever processos e características do ambiente ou dos seres vivos, observados em microscópio ou a olho nu; • Entender o impacto da tecnologia associada à Biologia na sua vida pessoal, nos processos de produção, no desenvolvimento do conhecimento e na vida social; • Propiciar o desenvolvimento de projetos e outras atividades referentes a temas importantes como o Dia Internacional do Meio Ambiente, Dia Estadual do Rio, da Água, da Árvore e termas pertinentes da Agenda 21; • Desenvolver o pensamento biológico de forma a permitir a reflexão sobre a origem, o significado, a estrutura orgânica e as relações do objeto de estudo da disciplina com fenômeno vida. b. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Os conteúdos estruturantes são entendidos como os saberes mais amplos da disciplina, podendo ser desdobrados em conteúdos mais específicos que foram construídos e acumulados historicamente. Desta forma, os conteúdos devem agrupar as diversas áreas da Biologia mantendo uma integração entre elas de maneira que o aluno não tenha mais uma visão fragmentada dos conhecimentos científicos. Além disso, deve-se ser considerada a análise dos aspectos históricos, sociais, políticos e econômicos em que vivemos, de relevância e abrangência dos conhecimentos que se pretendem serem desenvolvidos nessa modalidade de ensino. c. CONTEÚDOS BÁSICOS Classificação dos seres vivos: critérios texonômicos e filogenéticos; Sistemas biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia; Mecanismos de desenvolvimento embriológico; Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos; Teorias evolutivas; Transmissão das características hereditárias; Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e interdependência com o ambiente; Organismos geneticamente modificados. d. METODOLOGIA DA DISCIPLINA A ciência vai além de um resultado pronto, acabado. É plena mutação, inclusive com o surgimento de novos paradigmas. A percepção da ciência, e as ciências como algo em transformação e transformador, inclusive no interagirmos cotidiano com a de vida. cada ser, Além desperta disso, há a necessidade de a perspectiva da profissionalização futura, e os modos de ingresso a essas etapas. Levar a pessoa/aluno a conseguir inteirar-se, interagir, usufruir e até mesmo a produzir com as ciências, pode e deve respeitar todas as perspectivas históricas pela qual passou e passa, utilizando os mais diversos encaminhamentos metodológicos possíveis. A aprendizagem básica para a vida e para futura profissionalização precisa de várias perspectivas de abordagens, visto serem diversas as potencialidades de assimilar determinados conhecimentos. Assim se criam várias perspectivas de êxito com a utilização de várias metodologias, desde a observação direcionada, comparações, contextualizações, análise de textos (inclusive atualidades), pesquisa bibliográfica, elaboração de hipóteses, experimentações, análise de resultados, projeções, produção de relatórios, esquemas, desenhos, cartazes, maquetes, participação em projetos. Segundo as DCEs, “ O ensino dos conteúdos específicos de Biologia apontam para as seguintes estratégias metodológicas de ensino: prática social, problematização, instrumentalização,catarse e o retorno à prática social ( GASPARIN, 2002; SAVIANI,1997).” PRÁTICA SOCIAL: caracteriza-se por ser o ponto de partida onde o objetivo é perceber e denotar, dar significação às concepções alternativas do aluno a partir de uma visão sincrética, desorganizada, de senso comum a respeito do conteúdo a ser trabalhado. PROBLEMATIZAÇÃO: é o momento para detectar e apontar as questões que precisam ser resolvidas no âmbito da prática social e, em conseqüência, estabelecer que conhecimentos são necessários para a resolução destas questões e, as exigências sociais de aplicação desse conhecimento. INSTRUMENTALIZAÇÃO: consiste em apresentar os conteúdos sistematizados para que os alunos assimilem e os transformem em instrumentos de construção pessoal e profissional. Neste contexto, que os alunos apropriem-se das ferramentas culturais necessárias à luta social para superar as condições de exploração em que vivem. CATARSE: é a fase de aproximação entre o que o aluno adquiriu de conhecimento e o problema em questão. A partir da apropriação dos instrumentos culturais, transformados em elementos ativos de transformação social, e assim sendo, o aluno passa do entendimento de elaboração de novas estruturas de conhecimento, ou seja, passa de ação para a conscientização. RETORNO À PRÁTICA SOCIAL: caracteriza-se pelo retorno à prática social com o saber concreto e pensado para atuar e transformar as relações de produção que impedem a construção de uma sociedade mais igualitária. A situação de compreensão sincrética apresentada pelo o aluno no início do processo, passa de um estágio de menor compreensão do conhecimento científico a uma frase de maior clareza e compreensão, explicitada em uma visão sintética. Neste contexto, o processo educacional põe-se a serviço da referida transformação das relações de produção. A Lei 10/639/03 será respeitada, na deconstrução dos preconceitos em relação a prática escolar e a linguagem, relacionando os desafios educacionais contemporâneos de gênero, diversidade sexual, educação indígena, inclusão escolar. e. AVALIAÇÃO A verificação da aprendizagem e do desempenho dos alunos será ampla de forma continua e sistemática, ou seja, será acompanhada a atividade no dia-a-dia dos alunos, considerando seu interesse, sua responsabilidade, sua curiosidade, também sua capacidade de observar e investigar, discutir idéias, formar conceitos, buscar novos conhecimentos e seu desenvolvimento gradativo fazendo uso de várias metodologias e instrumentos que possibilitem este acompanhamento e verificação, com prevalência dos aspectos qualitativos. Para CARVALHO: Torna-se necessário ampliar o conceito e a prática da avaliação ao conjunto de saberes, destrezas e atitudes que interesse contemplar na aprendizagem de conceitos biológicos. Introduzir formas de avaliação da prática docente como instrumento de melhoria de ensino. Então, a avaliação deve ser usada como instrumento de observação dos avanços e dificuldades com a finalidade de superação.(2001) Deverá entre outros instrumentos ser utilizado: • Provas escritas, questões objetivas, de resposta livre, e dissertativas; • Trabalhos em sala de aula, individualmente, em dupla ou em grupo; • Relatórios de Vídeos, palestras, e outros trabalhos; • Verificação do desenvolvidas, desempenho considerando do aluno sua durante as participação, atividades interesse, responsabilidade, curiosidade, capacidade de observar e investigar, discutir idéias e formar conceitos, oportunizando ao educando o conhecimento sua aprendizagem e a organização para mudanças necessárias; • A recuperação de estudos será realizada de forma contínua concomitante ao desenvolvimento dos conteúdos trabalhados, para os alunos que apresentarem deficiência de aprendizagem; O valor mínimo para a aprovação do aluno será 6,0, com 75% de freqüência, sendo realizado quatro avaliações: duas escritas tipo teste dos conteúdos trabalhados, uma avaliação de atividades diárias e um trabalho de pesquisa. As avaliações terão valores diferenciados até atingir dez pontos e a média será o resultado da somatória das mesmas, sempre considerando o crescimento pessoal do aluno. Quando os alunos não atingirem os objetivos necessários sobre cada tema proposto será retomado o conteúdo com novas atividades dando oportunidade aos alunos de realizarem nova avaliação de recuperação paralela podendo ser aplicadas de várias formas como: avaliações escritas, trabalhos e pesquisas individuais, atividades em sala de aula. Para os alunos com necessidades educacionais especiais será realizada adaptação curricular observando as características de cada um com atividades complementares, pesquisas, produções textuais sanando dificuldades, concretizando o conhecimento. f. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AMABIS, José Mariano & MARTHO, Gilberto Rodrigues. Biologia, volume único, Editora Moderna, São Paulo, 1997. DIAS, Diarone Paschoarelli. Biologia Viva. 1ª ed. São Paulo, Moderna, 1996. FONSECA, Albino. Biologia. 34ª ed., São Paulo, Ática, 1992. LINHARES, Sérgio & GEWANDSZNAJDER, Fernando. Biologia Hoje – Citologia e Histologia. 4ª ed. São Paulo, Ática, 1994. LOPES, Sônia. Biologia, vol. Único, 6ª edição, editora Saraiva 1999. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares da educação básica: Biologia. Secretaria de Estado da Educação: Curitiba, 2008. PAULINO, Wilson Roberto. Biologia. 9ª edição. São Paulo: Ática, 2004. SENE, Fábio de Melo. Genética e evolução. São Paulo: EPU, 1981. SOARES, José Luis. Biologia no terceiro milênio, ed. Scipione, 2000. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR FILOSOFIA ENSINO MÉDIO a. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA Segundo as Orientações Curriculares da Secretaria de Estado da Educação do Paraná para a disciplina de Filosofia, a questão dos conteúdos tem sido fonte de grandes inquietações e interrogações por parte dos professores de Filosofia no Ensino Médio. A questão colocada é: Quais conteúdos poderão ser trabalhados no Ensino Médio e com que objetivos? Existem conteúdos específicos ou tudo pode ser objeto de reflexão filosófica? O recorte curricular proposto de forma mais geral opta por uma articulação a partir de seis conteúdos estruturantes relevantes na História da Filosofia e que, segundo os documentos apresentados pela Secretaria, desmembrados em um plano de ensino de Filosofia, poderão garantir conteúdos mínimos, relevantes e significativos para que o aluno possa refletir filosoficamente. Os conteúdos propostos são: Mito e Filosofia; Teoria do Conhecimento; Filosofia Política; Ética; Filosofia da Ciência e Estética. Para compreendermos o sentido da Filosofia como disciplina na grade curricular do Ensino Médio deveremos, antes de tudo, compreender os objetivos que por meio dela se pretende atingir. Esses objetivos foram traçados para o Ensino Médio a partir da Lei 9.394 de 1996. A Filosofia contribui muito para o desenvolvimento do pensamento crítico do aluno à medida que justifica a presença dessa disciplina no ensino médio pelo seu valor historicamente consagrado de formação. Situar a Filosofia enquanto disciplina escolar no horizonte dos problemas contemporâneos, científicos, tecnológicos, éticos, políticos, artísticos ou os decorrentes das transformações das linguagens e das modalidades e sistemas de comunicação, implica uma tomada de posição para que sua contribuição seja significativa, quanto aos conteúdos e processos cognitivos. A Filosofia, entretanto, é algo vivo, pulsante e, considerando a intenção mais primordial da disciplina no ensino médio que consiste no desenvolvimento do senso crítico do aluno, em outras palavras, em possibilitar que ele possa “pensar por si mesmo”, não podemos concentrar nossos esforços apenas no valor histórico da Filosofia, mas também na criação de conceitos que estejam diretamente ligados à nossa realidade, e não apenas a um contexto social histórico muito diferente da nossa forma de vida. Sendo assim, a presente proposta pedagógica pretende apresentar uma direção para a prática docente ao longo do ano letivo, mas primordialmente deve justificar o andamento das aulas em suas especificidades, ou seja, a confiança na capacidade dos professores em trazer a Filosofia para mais próximo do aluno e que, acima de qualquer intenção secundária como a preparação para a continuidade dos seus estudos através do vestibular ou mesmo para o mercado de trabalho, ele possa tirar proveito das aulas para sua vida, se tornando verdadeiramente um cidadão. A intenção principal das aulas pode, então, ser encontrada no esforço reflexivo conjunto que possibilite aos alunos seu desenvolvimento intelectual e crítico através do contato com temas e problemas filosóficos concordantes com a História da Filosofia, mas também com a nossa realidade social; considerando ainda que, por vezes, surge a necessidade de perpassar para além da “realidade empírica”, tratando de termos especificamente filosóficos e da busca constante pelo entendimento dessa “realidade”, das estruturas de mundo em seus diversos meandros, é preciso força para perceber que toda estrada vai além do que se vê. Obviamente que todo esse esforço não pode ser feito sem deixar de considerar a história da Filosofia em vários de seus momentos significativos, mas através de um exercício dialético de confronto entre ideias, intuitivas num primeiro momento, para um posterior exercício de entendimento histórico. Buscando, dessa forma, atingir não uma “verdade incontestável”, mas sim um consenso com intenções pragmáticas. Na prática docente diária, a intenção é buscar o aproveitamento mais abrangente possível da disciplina, considerando também seu aspecto interdisciplinar. Portanto, alguns conceitos e temas obrigatórios podem ser organizados ou reorganizados no decorrer do ano letivo de forma talvez não tão convencional, ou seja, seguindo rigorosamente a sequencia cronológica de acontecimentos, movimentos e empreendimentos filosóficos, uma vez que não é essa a única intenção das aulas, isto é, estudar apenas e a rigor a história da Filosofia. Assim, fica assegurada a liberdade dos professores em relação à estruturação dos conteúdos e também a inclusão de temas que possam ser considerados igualmente importantes. O estudo da Filosofia auxilia a compreender com sabedoria a condição humana; contribui para a construção dos sentidos para a existência; pode ajudar a julgar com tino as circunstâncias, a enfrentar as vicissitudes próprias das situações concretas, colaborando para o aperfeiçoamento pessoal do indivíduo, o que terá consequências para seu grupo e sua comunidade. O estudante de Filosofia terá a oportunidade de adquirir uma formação que lhe será proveitosa e ajudará a bem viver. b. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDOS BÁSICOS Saber mítico; Saber filosófico; MITO E FILOSOFIA Relação Mito e Filosofia; Atualidade do mito; O que é Filosofia? CONTEÚDO CONTEÚDOS ABORDAGEM TEÓRICOMETODOLÓGICA A abordagem teóricometodológica deve ocorrer mobilizando os estudantes para o estudo da filosofia sem doutrinação, dogmatismo e niilismo. O ensino de Filosofia deverá dialogar com os problemas do cotidiano, com o universo do estudante – as ciências, arte, história, cultura - a fim de problematizar e investigar o conteúdo estruturante Mito e Filosofia e seus conteúdos básicos sob a perspectiva da pluralidade filosófica, tomando como referência os textos filosóficos clássicos e seus comentadores. ABORDAGEM AVALIAÇÃO Na complexidade do mundo contemporâneo com suas múltiplas particularidades e especializações, espera-se que o estudante possa compreender, pensar e problematizar os conteúdos básicos do conteúdo estruturante Mito e Filosofia, elaborando respostas aos problemas suscitados e investigados. Com a problematização e investigação, o estudante desenvolverá a atividade filosófica com os conteúdos básicos e poderá formular suas respostas quando toma posições e, de forma escrita ou oral, argumenta, ou seja, cria conceitos. Portanto, terá condições de ser construtor de ideias com caráter inusitado e criativo, cujo resultado pode ser avaliado pelo próprio estudante e pelo professor. AVALIAÇÃO ESTRUTURANT E TEÓRICOMETODOLÓGICA BÁSICOS A abordagem teóricometodológica deve ocorrer mobilizando os estudantes para o estudo da filosofia sem doutrinação, dogmatismo e niilismo. Possibilidade do conheciment o; As TEORIA DO CONHECIMEN TO formas de conheciment o O problema da verdade; A questão método; do Conhecimento e lógica; O ensino de Filosofia deverá dialogar com os problemas do cotidiano, com o universo do estudante – as ciências, arte, história, cultura - a fim de problematizar e investigar o conteúdo estruturante Teoria do Conhecimento e seus conteúdos básicos sob a perspectiva da pluralidade filosófica, tomando como referência os textos filosóficos clássicos e seus comentadores. Na complexidade do mundo contemporâneo com suas múltiplas particularidades e especializações, espera-se que o estudante possa compreender, pensar e problematizar os conteúdos básicos do conteúdo estruturante Teoria do Conhecimento, elaborando respostas aos problemas suscitados e investigados. Com a problematização e investigação, o estudante desenvolverá a atividade filosófica com os conteúdos básicos e poderá formular suas respostas quando toma posições e, de forma escrita ou oral, argumenta, ou seja, cria conceitos. Portanto, terá condições de ser construtor de ideias com caráter inusitado e criativo, cujo resultado pode ser avaliado pelo próprio estudante e pelo professor. CONTEÚDO ESTRUTURANT E CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICOMETODOLÓGICA A abordagem teóricometodológica ocorrer deve mobilizando os estudantes para o Ética e moral; estudo da sem doutrinação, dogmatismo filosofia e Pluralidade ética; niilismo. Ética e violência; Razão, desejo e vontade; ÉTICA Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das normas; O ensino de Filosofia deverá dialogar com os problemas do cotidiano, com o universo do estudante – as ciências, arte, história, cultura - a fim de problematizar e investigar o conteúdo estruturante Ética e seus conteúdos básicos sob a perspectiva da pluralidade filosófica, tomando como referência, os textos filosóficos clássicos e seus comentadores. AVALIAÇÃO Na complexidade do mundo contemporâneo com suas múltiplas particularidades e especializações, espera-se que o estudante possa compreender, pensar e problematizar os conteúdos básicos do conteúdo estruturante Ética, elaborando respostas aos problemas suscitados e investigados. Com a problematização e investigação, o estudante desenvolverá a atividade filosófica com os conteúdos básicos e poderá formular suas respostas quando toma posições e, de forma escrita ou oral, argumenta, ou seja, cria conceitos. Portanto, terá condições de ser construtor de ideias com caráter inusitado e criativo, cujo resultado pode ser avaliado pelo próprio estudante e pelo professor. CONTEÚDO ESTRUTURANT E CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICOMETODOLÓGICA A abordagem teóricometodológica ocorrer deve mobilizando os estudantes para o Relações entre comunidade e poder; FILOSOFIA POLÍTICA estudo da filosofia sem doutrinação, dogmatismo e niilismo. O ensino de Filosofia Liberdade e igualdade política; deverá dialogar com Política e Ideologia; universo do estudante Esfera pública e privada; história, cultura - Cidadania formal e/ou participativa; os problemas cotidiano, do com o – as ciências, arte, a fim de problematizar e investigar o conteúdo estruturante Filosofia Política e seus conteúdos básicos sob perspectiva a da pluralidade filosófica, tomando como referência os textos AVALIAÇÃO Na complexidade do mundo contemporâneo com suas múltiplas particularidades e especializações, espera-se que o estudante possa compreender, pensar e problematizar os conteúdos básicos do conteúdo estruturante Filosofia Política, elaborando respostas aos problemas suscitados e investigados. Com a problematização e investigação, o estudante desenvolverá a atividade filosófica com os conteúdos básicos e poderá formular suas respostas quando toma posições e, de forma escrita ou oral, argumenta, ou seja, cria conceitos. Portanto, terá condições de ser construtor de ideias com caráter inusitado e criativo, cujo resultado pode ser avaliado pelo próprio estudante e filosóficos clássicos e pelo professor. seus comentadores. CONTEÚDO ESTRUTURANT E CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICOMETODOLÓGICA A abordagem teóricometodológica ocorrer deve mobilizando os estudantes para o estudo da filosofia sem doutrinação, dogmatismo e niilismo. Concepções de ciência; O ensino de Filosofia deverá dialogar com A questão do método científico; FILOSOFIA DA CIÊNCIA Contribuições e limites da ciência; os problemas cotidiano, com do o universo do estudante – as ciências, arte, história, cultura - a fim de problematizar Ciência e ideologia; e Ciência e Filosofia da Ciência e investigar o conteúdo estruturante AVALIAÇÃO Na complexidade do mundo contemporâneo com suas múltiplas particularidades e especializações, espera-se que o estudante possa compreender, pensar e problematizar os conteúdos básicos do conteúdo estruturante Filosofia da Ciência, elaborando respostas aos problemas suscitados e investigados. Com a problematização e investigação, o estudante desenvolverá a atividade filosófica com os conteúdos básicos e poderá formular suas respostas quando toma posições e, de forma escrita ou oral, argumenta, ou seja, ética; CONTEÚDO ESTRUTURANT E CONTEÚDOS BÁSICOS seus conceitos. conteúdos cria terá básicos sob a Portanto, condições de ser perspectiva da construtor de ideias pluralidade filosófica, com caráter inusitado e tomando como criativo, cujo resultado pode ser avaliado pelo referência, os textos próprio estudante e filosóficos clássicos e pelo professor. seus comentadores. ABORDAGEM TEÓRICOMETODOLÓGICA A abordagem teóricometodológica deve ocorrer mobilizando os estudantes para o estudo da filosofia sem doutrinação, Natureza da arte; Filosofia e arte; dogmatismo e niilismo. O ensino de Filosofia deverá dialogar com os problemas do AVALIAÇÃO Na complexidade do mundo contemporâneo com suas múltiplas particularidades e especializações, espera-se que o estudante possa compreender, pensar e problematizar os conteúdos básicos do conteúdo estruturante Estética, elaborando respostas aos problemas suscitados e ESTÉTICA Categorias estéticas – feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco, gosto, etc. Estética e sociedade; cotidiano, com o investigados. universo do estudante Com a arte, problematização e o história, cultura - a fim investigação, estudante de problematizar e desenvolverá a investigar o conteúdo atividade filosófica estruturante Estética e com os conteúdos e poderá seus conteúdos básicos formular suas básicos sob a respostas quando perspectiva da toma posições e, de pluralidade filosófica, forma escrita ou oral, argumenta, ou seja, tomando como cria conceitos. referência, os textos Portanto, terá de ser filosóficos clássicos e condições construtor de ideias seus comentadores. com caráter inusitado e criativo, cujo resultado pode ser avaliado pelo próprio estudante e pelo professor. – as ciências, c. METODOLOGIA DA DISCIPLINA A intenção é que o processo de ensino e aprendizagem tenha o professor na posição de mediador do conhecimento, que ele seja em certa medida neutro, mas que também exponha posições contundentes, evitando qualquer relativismo exacerbado. Tal processo será desenvolvido a partir das experiências e do conhecimento prévio do aluno para chegar à sistematização rigorosa do conhecimento. As aulas devem levar em conta o contexto em que estão inseridos os alunos e, através do movimento de reflexão e ação, buscar sempre alcançar os objetivos estabelecidos, que incluem em sua temática geral a abordagem de temas contemplados pela legislação vigente, desde o regimento escolar e Plano Político Pedagógico, passando pelas Diretrizes Curriculares e no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), respeitando os encaminhamentos ali encontrados e, sempre que pertinente, abordando questões como, por exemplo, as relações étnico- raciais e de afro-descendência, ou questões de gênero e diversidade sexual. As aulas, em sua maioria são expositivas, porém de forma periódica o aluno deve articular-se através de pesquisas complementares, apresentações dos resultados em forma de seminários e também debates. O processo de ensino-aprendizagem de Filosofia a partir de seus conteúdos estruturantes e específicos será desenvolvido em quatro momentos: a sensibilização, a problematização, a investigação e a criação de conceitos, tendo o docente num papel cooperativo e norteador da ação pedagógica. Mobilização: Verificação dos conceitos que os alunos possuem a respeito de temas pertinentes à disciplina, como, por exemplo, a Mitologia, a Ética ou a Política e, a partir de questionamentos e reflexão, desenvolvimentos dissertativos e debates serão realizados. Problematização: As questões norteadoras devem problematizar o objeto de análise de forma crítica, entretanto, sempre considerando o contexto histórico/social e até mesmo cultural em questão, respeitando sempre a diversidade de modelos de conhecimento e visões de mundo que encontramos ao longo da história e as mais diferentes ordens de pensamento que possam existir. Assim, desenvolvemos no aluno uma atitude de respeito, e o levamos ao entendimento das formas de organizar o mundo diferentes da nossa, como é o caso da Mitologia grega, por exemplo. Investigação: • Analisar o desenvolvimento do processo de conhecimentos no decorrer da história e suas implicações. • Utilização do Livro Didático Público e do laboratório de informática. • Os educandos farão pesquisa em grupos sobre modelos de conhecimento diversos. • A socialização da pesquisa dar-se-á através da exposição e debate sobre a evolução do conhecimento. • Análise conceitual através de textos diversos e de material da biblioteca. • Apresentação de slides e vídeos utilizando a TV multimídia. Criação de Conceitos: Após a explanação do conteúdo e o exercício reflexivo, o aluno será questionado novamente sobre a problemática envolvida, sendo levado, assim, a rever seus conceitos sobre os temas e desenvolver entendimentos e práticas coerentes. d. AVALIAÇÃO A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo de ensino e aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do conhecimento pelo aluno. É o momento de reflexão conjunta sobre o desenvolvimento ao longo do processo de ensino e aprendizagem, com possibilidades de identificar problemas e reconhecer os avanços. A avaliação deverá utilizar procedimentos que assegurem o acompanhamento do pleno desenvolvimento do aluno, evitando-se a comparação dos alunos entre si. A recuperação de estudos é direito do aluno e também faz parte do processo de ensino e de aprendizagem. Será garantida ao longo do processo a recuperação concomitante de conteúdos. Alunos com necessidades especiais ou dificuldades de aprendizagem específicas poderão ter a oportunidade de realizar avaliações diferenciadas, sendo cada caso analisado em específico junto à orientação pedagógica do colégio e, de acordo com os interesses do aluno, será buscada a melhor forma de avaliar o seu desenvolvimento ao longo do processo de ensino e aprendizagem. Critérios de Avaliação A avaliação será baseada nas seguintes modalidades: • Diagnóstica – Realizada durante todo o processo pedagógico para detectar se os alunos apresentam os requisitos necessários para novas aprendizagens. A partir de avaliação diagnóstica haverá retomada de conteúdos e elaboração de novas estratégias para que os objetivos propostos sejam atingidos. • Formativa – Realizada durante todo o período, com a função de controle, verificando se os alunos estão atingindo os objetivos previstos para que conheçam os erros e acertos e encontrem estímulos para os estudos. • Contínua e cumulativa – De acordo com o artigo 24 da LDBEN 9394/96, inciso V, a verificação do rendimento escolar observará o desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre as eventuais provas finais. Para realização de diagnóstico, tanto da aprendizagem dos alunos como dos procedimentos adotados, serão utilizados, a fim de avaliar a práxis pedagógica, os seguintes critérios: • Análise e síntese; • Argumentação oral e escrita e, nesse sentido, a capacidade de conceituar claramente as ideias envolvidas, não caindo no relativismo exacerbado; • Apropriação da perspectiva dos autores envolvidos e dos conceitos primordiais da Teoria do Conhecimento bem como da questão Mito – Logos e questões de ordem histórica associadas; • Interpretação; • Criatividade e formulação de hipóteses. Instrumentos de Avaliação O processo de avaliação será feito de forma continuada, segundo instrumentos diagnósticos e processuais tais como produções dissertativas (provas escritas) e avaliações objetivas (questões com múltipla escolha) referentes ao conteúdo; relatórios, trabalhos de criação individual ou coletiva; tarefas e atividades diárias desenvolvidas; resenhas; pesquisas e experimentações práticas. Conforme o regimento escolar, a nota bimestral será resultante da somatória dos valores obtidos em cada instrumento de avaliação, sendo valores cumulativos das várias avaliações aplicadas, na sequência e ordenação dos conteúdos desenvolvidos, que serão, no mínimo, três (3) avaliações. O processo de avaliação, segundo seus instrumentos diagnósticos e processuais, as produções dissertativas individuais, avaliações diversas referentes ao conteúdo e atividades desenvolvidas a partir do livro didático e em aula, devem constituir 70% do total da nota (formal); outros 30% são referentes a atividades diversas como exercícios envolvendo a capacidade de articulação e expressão oral e atividades em grupos. Ainda atividades que possam contribuir para o desenvolvimento artístico do aluno, em segmentos diversos. Os alunos com necessidades educativas especiais serão avaliados de acordo com suas especificidades, conforme a Lei nº. 9394/96da LDBEN, capítulo V, artigo 58. A recuperação de estudos consiste na busca por uma avaliação de fato formativa e permanente, nesse sentido, serão realizadas avaliações concomitantes, paralelas ao processo de ensino aprendizagem e serão atribuídos valores relacionados ao número de atividades realizadas, substitutivos ao valor anterior insuficiente, sendo que, considerando o esforço do aluno em seus desenvolvimentos e as possibilidades futuras de melhor aproveitamento, se não forem atingidos os objetivos propostos, será oferecida uma nova avaliação, após a retomada dos conteúdos que não forem assimilados pelo aluno, oportunizando a ele a recuperação de conteúdos básicos e, consequentemente, da nota. e. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: APPEL, E. Filosofia nos vestibulares e no ensino médio. Cadernos PET-Filosofia 2, Curitiba, 1999. ARANHA, Maria Lucia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: introdução à filosofia. 2. ed. rev. e atual. São Paulo: Moderna, 1993. ARAÚJO, Inês Lacerda. 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TUGENDHAT, Ernst & WOLF, Ursula. Propedêutica Lógico-Sêmantica. Editora Vozes, Petrópolis, 2005. WITTGENSTEIN, Ludwig. Investigações Filosóficas. em: Os pensadores. Editora Nova Cultural, 1999. WITTGENSTEIN, Ludwig. Tractatus Universidade de São Paulo, Logico-Philosophicus. Editora da PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR FÍSICA - ENSINO MÉDIO a. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA A Física tem como objeto de estudo o Universo em toda sua complexidade e, por isso, como disciplina escolar, propõe aos estudantes o estudo da natureza, entendida, como realidade material sensível. Ressaltese que os conhecimentos de Física apresentados aos estudantes do Ensino Médio não são coisas da natureza, ou a própria natureza, mas modelos elaborados pelo Homem no intuito de explicar e entender essa natureza. Entende-se, que a física, tanto quanto as outras disciplinas, deve educar para cidadania e isso se faz considerando a dimensão crítica do conhecimento científico sobre o Universo de fenômenos e a não-neutralidade da produção desse conhecimento, mas seu comprometimento e envolvimento com aspectos sociais, políticos, econômicos e culturais. O ponto de partida da prática pedagógica são os conteúdos estruturantes, propostos nas Diretrizes Curriculares com base na evolução histórica das ideias e dos conceitos da Física. Para isso, os professores devem superar a visão do livro didático como ditador do trabalho pedagógico, bem como a redução do ensino de Física à memorização de modelos, conceitos e definições excessivamente matematizados e tomados como verdades absolutas, como coisas reais. Ressalta-se a importância de um enfoque conceitual para além de uma equação matemática, sob o pressuposto teórico de que o conhecimento científico é uma construção humana com significado histórico e social. A física tem como objeto de estudo a natureza do universo, embora seja complexo e amplo o campo de abrangência dessa ciência, para sua aplicação no Ensino Médio podemos dividi-la em três conteúdos estruturantes: o estudo dos movimentos, que permitem a compreensão de fenômenos cotidianos desde o simples caminhar ao movimento dos planetas. O estudo da termodinâmica que baseia-se nas relações entre calor, pressão, temperatura e seus efeitos sobre os sólidos, líquidos e gases e o estudo do eletromagnetismo que unifica o magnetismo, a eletricidade e a ótica (luz). O desdobramento destes conteúdos possibilitam um estudo de forma abrangente e permitem uma compreensão da ciência como um todo, seu desenvolvimento através da história e a interpretação de fenômenos comuns a nossa realidade . Os conteúdos estruturantes são interdependentes e podem ser retomados em todas as séries do curso. O processo de ensino-aprendizagem, em Física, deve considerar o conhecimento trazido pelos estudantes, fruto de suas experiências de vida em suas relações sociais. Interessam, em especial, as concepções alternativas apresentadas pelos estudantes e que influenciam a aprendizagem de conceitos do ponto de vista científico. A experimentação, no ensino de Física, é importante metodologia de ensino que contribui para formular e estabelecer relações entre conceitos, proporcionando melhor interação entre professor e estudantes, e isso propicia o desenvolvimento cognitivo e social no ambiente escolar; Ainda que a linguagem matemática seja, por excelência, uma ferramenta para essa disciplina, saber Matemática não pode ser considerado um prérequisito para aprender Física. É preciso que os estudantes se apropriem do conhecimento físico, daí a ênfase aos aspectos conceituais sem, no entanto, descartar o formalismo matemático. OBJETIVOS GERAIS - Compreender enunciados que envolvam códigos e símbolos físicos; - Utilizar e compreender tabelas, gráficos e relações matemáticas para expressão do saber físico; - Compreender a física presente no mundo, nos equipamentos e procedimentos tecnológicos; - Investigar situações-problema, utilizar modelos físicos, generalizar, prever e avaliar; - Estabelecer relações com o conhecimento físico e outras formas de expressão da cultura humana. b. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Constituem os conteúdos estruturantes da disciplina de física: MOVIMENTO, TERMODINÂMICA e ELETROMAGNETISMO. O desdobramento desses conteúdos permitem trabalhar a física da forma mais abrangente possível, de forma a contemplar as relações interdiciplinares e a diversidade cultural, envolvendo a realidade da física na educação também no campo, com exemplos pertencentes ao dia-a-dia (estufas, motores, alavancas, sistemas de irrigação...), já que a física é de interesse de toda a comunidade e não deve haver distinções de cor, credo, raça, e gênero, visto que os conteúdos da física são pertinentes a todos os grupos sociais. Os conteúdos estruturantes podem apresentar, eventualmente, uma relação de interdependência, o que faz com que, em alguns momentos, o trabalho pedagógico com um determinado conteúdo básico ou específico, envolva referenciais teóricos de mais de um estruturante. Em cada conteúdo estruturante estão presentes ideias, conceitos e definições, princípios, leis e modelos físicos, que o constituem como uma teoria. Desses estruturantes pedagógicas derivam os conteúdos curriculares das escolas. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1ª SÉRIE MECÂNICA 1 Cinemática - Conceitos gerais - Unidades de medida - Sistema internacional de medida - Movimento uniforme que comporão as propostas - Velocidade média - Equação horária - Movimento uniformemente variado - Aceleração - Equação da Velocidade - Equação horária - Equação de Torricelli - Gravitação - Movimentos verticais - Movimentos circulares - Período e freqüência - Deslocamento angular - Velocidade tangencial e angular - Acelerações centrípeta e tangencial - Transmissões de movimentos 2- Dinâmica (Energia e o princípio da conservação da energia) - Leis de Newton - Força resultante - Princípio da Inércia - Princípio da Ação e Reação - Segunda Lei de Newton - Princípio fundamental da dinâmica - Massa e peso - Forças de tração e compressão - Forças de atrito - Trabalho e energia - Potência - Energia cinética, energia potencial gravitacional - Conservação da energia - Forças conservativas e dissipativas - Energia mecânica - Sistemas não conservativos - Dinâmica impulsiva - Momento linear - Impulso de uma força - Choques mecânico 3 - Estática - Momento estático - Binário - Condições de equilíbrio 4 - Hidrostática - Densidade e massa específica - Pressão -Teorema de Stevin - Vasos comunicantes - Teorema de Pascal - Pressão hidráulica -Teorema de Arquimedes 2ª SÉRIE 1-TERMODINÂMICA - Termometria - Temperatura e calor - Escalas termométricas (Fahrenheit, Celsius e Kelvin) - Conversão de escalas - Calorimetria - Capacidade térmica - Calor específico - Equação geral da calorimetria - Mudança de estado físico da matéria - Calor latente e calor sensível - Princípio das trocas de calor - Propagação de calor - Condução - Convecção - Irradiação - Dilatação Térmica - Dilatação dos sólidos - Dilatação dos líquidos 2 OTICA (Natureza da Luz e suas propriedades) - Princípios da ótica geométrica - Câmara Escura - Reflexão da luz - Espelhos planos - Espelhos esféricos - Lentes esféricas 3 ONDULATÓRIA - Classificação e elementos de uma onda - Freqüência, período e velocidade de uma onda - Fenômenos ondulatórios - Acústica - Qualidades fisiológicas do som - Fenômenos sonoros 3ª SÉRIE 2- ELETROFÍSICA (Carga, eletromagnéticas) corrente - Eletrostática - Princípios da eletrostática - Processos da eletrização - Campo elétrico - Linhas de força - Diferença de potencial - Eletrodinâmica - Intensidade de corrente elétrica - Lei de Ohm - Resistividade - Potência elétrica elétrica, campo e ondas - Associação de resistores - Resistência equivalente - Geradores - Força eletromotriz - Lei de Ohm generalizada - Receptores - Força eletromagnetica - Magnetisno - Imãs elementares - Campo magnético - Fluxo magnético - Força magnética - Corrente contínua e alternada Farão parte também dos conteúdos, os temas contemporâneos e datas pontuais, c. METODOLOGIA DA DISCIPLINA É importante que o processo pedagógico, na disciplina de Física, parta do conhecimento concepções prévio dos estudantes, no qual se incluem as alternativas ou concepções espontâneas. O estudante desenvolve suas concepções espontâneas sobre os fenômenos físicos no dia-a-dia, na interação com os diversos objetos no seu espaço de convivência e as traz para a escola quando inicia seu processo de aprendizagem. Por sua vez, a concepção científica envolve um saber socialmente construído e sistematizado, que requer metodologias específicas no ambiente escolar29. A escola é, por excelência, o lugar onde se lida com esse conhecimento científico, historicamente produzido. Porém, uma sala de aula é composta de pessoas com diferentes costumes, tradições, pré-conceitos e ideias que dependem de sua origem cultural e social e esse ponto de partida deve ser considerado. Como aprender é uma experiência pessoal, o professor deve ser um preparador de situações problema que permitam aos alunos a construção dos conceitos, isto é, sua compreensão. A metodologia deve favorecer os alunos de maneira diferenciada, uma aula deve ter/ser: - Conteúdo:concreto ou abstrato; - A apresentação:verbal, visual ou experimental; - A organização: indutiva ou dedutiva; - Para compreensão: detalhar, seqüencial ou global; - Diminuir as aulas expositivas e promovendo aulas experimentais; d. AVALIAÇÃO Avaliação deve levar em conta os pressupostos teóricos adotado nas Diretrizes Curriculares, ou seja, a apropriação dos conceitos, leis e teorias que compõem o quadro teórico da Física pelos estudantes. Isso pressupõe o acompanhamento constante do progresso do estudante quanto à compreensão dos aspectos históricos, filosóficos e culturais, da evolução das ideias em Física e da não-neutralidade da ciência. Considerando sua dimensão diagnóstica, a avaliação é um instrumento tanto para que o professor conheça o seu aluno, antes que se inicie o trabalho com os conteúdos escolares, quanto para o desenvolvimento das outras etapas do processo educativo. Inicialmente, é preciso identificar os conhecimentos dos estudantes, sejam eles espontâneos ou científicos, pois ambos interferem na aprendizagem, no desenvolvimento dos trabalhos e nas possibilidades de revisão do planejamento pedagógico. A avaliação deve ter um caráter diversificado, levando em consideração os aspectos; compreensão dos conceitos físicos; capacidade de análise de um texto, seja ele literário ou científico; capacidade de elaborar um relatório sobre um experimento ou outro evento que envolva a disciplina (Ex. uma visita a alguma instituição). As avaliações devem ser a interpretação de um conjunto de medidas obtidas a partir de diversos instrumentos. Ela deve ocorrer durante o processo ensino/aprendizagem, sendo assim um processo abrangente, periódico e sistemático. Em relação ao educando contempla-se aspectos como: - Participação; - Experiências vivenciais; - Construção de conhecimento; - Relações interpessoais; - Satisfação e interesse; Quanto aos critérios de avaliação em Física, deve-se verificar: - A compreensão dos conceitos físicos essenciais a cada unidade de ensino e aprendizagem planejada; - A compreensão do conteúdo físico expressado em textos científicos; - A compreensão de conceitos físicos presentes em textos não científicos; - A capacidade de elaborar relatórios tendo como referência os conceitos, as leis e as teorias físicas sobre um experimento ou qualquer outro evento que envolva os conhecimentos da Física. Como a avaliação deve ocorrer no decorrer do processo ensino/aprendizagem, para efeito de registro, será o resultado da somatória dos vários instrumentos utilizados, onde o aluno deverá obter no mínimo 6,0 (seis) pontos, sempre havendo a oportunidade da recuperação paralela para os alunos que apresentarem rendimento inferior ao mínimo exigido. Assim, a avaliação oferece subsídios para que tanto o aluno quanto o professor acompanhem o processo de ensino-aprendizagem. e. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BONJORNO, R. A. ; – Física Completa- Ensino Médio, 2ª ed., FDT, São Paulo, 2001. CARRON, W. e GUIMARÃES, O. – Física - Volume Único, Editora Moderna, 2003. LUZ, A. M. R. – De Olho no Mundo do Trabalho, 1ª ed., 4ª impressão, Scipione, 2005. PAGLIARI, E. – Aprendendo Física 2º Grau, São Paulo, Scipione,1996. PROPOSTA CURRICULAR MATEMÁTICA ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO a . APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA A economia globalizada e competitiva exige cada vez mais dos trabalhadores, novas técnicas e tomadas de decisões, essas características reforçam a necessidade da escola criar homens críticos, criativos e capazes. Precisamos de pessoas que aprendam a encontrar as soluções por si mesmo e para atingir esse objetivo a escola necessita utilizar em parte de material que preparamos para eles e em parte por sua atividade espontânea e com esses conhecimentos construídos, possam se desenvolver tornando-se cidadãos capazes de interagir em todos os âmbitos da sociedade. Para isso vem a necessidade de se estimular a paixão pelo conhecimento, pelo aprender, bem como entender que o conhecimento é uma produção humana que resulta do trabalho da coletividade e é historicamente construído, passível de mudança. Sendo este processo de escolarização para muitos familiar;ainda é uma conquista a ser atingida para que haja promoção da autonomia, da criticidade, da emancipação e da capacidade no exercício da cidadania. Os Conteúdos Estruturantes são Números e Álgebra, Grandezas e Medidas, Geometrias, Tratamento da Informação e Funções. OBJETIVOS Ensinar matemática de modo mais significativo desencadeando * conceitos a partir de situações-problema, quando possível, como é recomendado hoje pelos educadores matemáticos que trabalham com resolução de problemas, com abordagens da História da Matemática, trabalhando por meio de leituras, uso da tecnologia da informação, como calculadora, computador em vários momentos das atividades realizadas; * Compreender e atuar no mundo em que vivem incorporando-o ao mundo do trabalho com melhores condições de desempenho e participação; * Aplicar e ampliar os procedimentos de cálculo mental, escrito, exato, aproximado pelo conhecimento dos fatos e pela antecipação e verificação de resultados; * Saber enfrentar situações-problema, segundo uma visão crítica a tomada de decisões; * Incentivar o aluno a aprimorar o senso de observação, reconhecendo os fatos matemáticos em situações do dia-a-dia, estimular sua disposição em buscar soluções para os problemas que envolvam os conhecimentos desta disciplina de forma crítica e criativa; * Construir e aplicar conceitos das várias áreas do conhecimento para a compreensão de fenômenos naturais, de processos tecnológicos e manifestações artísticas; * Oportunizar o desempenho da consciência que desenvolvam o potencial da análise crítica do aluno no que diz respeito a sua sociabilidade, convivência, sexualidade, drogadição e discriminação racial; * Compreender e conservar a natureza como um todo dinâmico e o ser humano, em sociedade, como agente de transformação do mundo em que vive, em relação essencial com os demais seres vivos e outros componentes do ambiente, para que possam identificar e tentar solucionar os problemas que afetam a qualidade de vida. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Os conteúdos estruturantes do Ensino Fundamental e Médio na disciplina de Matemática são: Números e Álgebra, Geometrias, Funções e Tratamento da Informação, Grandezas e Medidas. CONTEÚDOS DO ENSINO FUNDAMENTAL 5ª Série / 6º Ano Números e Álgebra * Conjunto dos Números Naturais Grandezas e Medidas * Medidas de comprimento * Medidas de massa * Medidas de tempo * Medidas de área * Medidas de volume Geometria * Geometria plana * Geometria espacial Tratamento da Informação * Dados, tabelas e gráficos * Porcentagem 6ª Série / 7º Ano Números e Álgebra * Conjunto dos Números Naturais, Inteiros e Racionais Grandezas e Medidas * Medidas de temperatura * Medidas de ângulos Geometria * Geometria Plana * Geometria Espacial Tratamento da Informação * Pesquisa estatística * Média Aritmética * Moda e Mediana * Juros simples 7ª Série / 8º Ano Números e Álgebra Conjuntos dos Números Racionais e Irracionais * Grandezas e Medidas * Medidas de comprimento * Medidas de área * Medidas de volume * Medidas de ângulos Geometrias * Geometria Plana * Geometria Espacial * Geometria Analítica * Geometria não-euclidiana Tratamento da Informação * Gráfico e informação * População e Amostra 8ª Série / 9º Ano Números e Álgebra * Conjunto dos Números Reais Grandezas e Medidas * Trigonometria no triângulo retângulo * Relações métricas no triângulo retângulo Funções * Função Afim * Função Quadrática Geometrias * Geometria Plana * Geometria Espacial * Geometria Analítica * Geometria não-euclidiana Tratamento da Informação * Noções de análise combinatória e probabilidade * Estatística * Juro Composto 1ª Série Números e Álgebra * Conjuntos dos Números Reais Geometria * Geometria plana Funções * Função afim; * Função quadrática; * Função exponencial; * Função logarítmica; * Função modular. * Progressão Aritmética e Geométrica 2ª Série Números e Álgebra * Conjunto dos Números Reais * Matrizes * Determinantes * Sistemas Lineares Funções * Funções trigonométricas no triângulo retângulo e no círculo Tratamento de Informação * Análise combinatória; * Binômio de Newton; * Probabilidades; * Estatística; * Geometria Plana * Geometria Espacial 3ª Série Números e Álgebras * Conjuntos dos Números Reais e noções de números complexos * Polinômios Geometrias * Geometria analítica * Noções básicas de Geometria não-euclidiana Tratamento da Informação * Estatística * Matemática Financeira c. METODOLOGIA DA DISCIPLINA É necessário criar, cada vez mais formas diferenciadas de transmitir, mais ligadas ao como se aprende Matemática e porque devemos dominar a linguagem Matemática, em contraste com a ideia simples de que através do esforço e da repetição seria a melhor forma de aplicá-la às suas necessidades. Seguindo a tendência dos dias atuais associamos à aprendizagem: História da Matemática – possibilitará ao aluno entender como foi construído o conhecimento matemático. Modelagem Matemática – proporciona ao aluno uma análise global da realidade, onde se constrói o saber de forma contextualizada, partindo de experiências vividas, sendo reforçadas pelos significados da cultura em que está inserido. Resolução de Problemas – através da resolução de problemas o aluno tem a possibilidade de construir de forma desafiadora o seu saber matemático, desenvolvendo o raciocínio e demonstrando a aplicabilidade dos conteúdos em seu cotidiano. Etnomatemática – deve valorizar e usar como ponto de partida os conhecimentos matemáticos do grupo cultural, e ou afro-brasileira, ( conforme a lei nº 10639/03) ao qual os alunos pertencem, tornando significativa as experiências do seu dia-a-dia. Mídias – instrumento que auxilia em motivar o aprendizado, aplicar e exercitar o que se aprendeu, fazer descobertas e outros. Desenvolver no educando o espírito de pesquisa, investigação e crítica, fazendo-o sentir-se seguro da própria capacidade de construir conhecimentos matemáticos desenvolvendo a auto-estima, o respeito ao trabalho dos colegas como professores e funcionários e a perseverança na busca de soluções, sejam elas escolares ou na sociedade. Levar o educando a aprender para si. As rápidas modificações (evolução) da tecnologia levam a necessidade de reciclagens durante a carreira profissional, isto é, capacidade de pesquisa e produção. Adquirindo habilidades específicas para: medir e comparar medidas, calcular e consultar tabelas, traçar e interpretar gráficos, utilizar e interpretar corretamente a simbologia e a terminologia matemática, cálculos estatísticos e probabilidades. Além dos Desafios Educacionais: Educação Ambiental; Prevenção ao uso indevido de drogas; Relações Étnico-Raciais. Sexualidade e Violência na escola, temas, os quais devem ser trabalhados no dia a dia, e alguns mais profundamente, quando englobando a matemática nos seus conteúdos. d. AVALIAÇÃO O ensino e a aprendizagem, em sala de aula, têm uma função permanente de diagnóstico e acompanhamento do processo pedagógico, bem como a necessidade de reformular as atividades realizadas e incluir novos materiais. “A avaliação deverá possibilitar o acompanhamento do processo de aprendizagem do aluno, ao mesmo tempo, para o professor, o diagnóstico e a reorganização do processo do ensino, o professor pode rever os procedimentos que vem utilizando e replanejar sua prática pedagógica, enquanto que o aluno vai continuamente se dando conta de seus avanços e dificuldades.” (Diretrizes Curriculares do Paraná, 2008). As avaliações, conforme o P.P.P. do estabelecimento serão diagnósticas, somativas e formativas divididas da seguinte forma: 70% das notas do bimestre em avaliações escritas ( provas ) no mínimo duas avaliações e 30% em atividades diversificadas( trabalhos em grupos e individuais ), sendo a soma dos instrumentos de avaliação ofertadas totalizando 10,0 ( dez pontos) proporcionando ao educando o desenvolvimento de suas potencialidades e criatividade, despertando o interesse em aprender na medida do possível com o seu dia-a-dia e a necessidade de saber cada vez mais. Os alunos com necessidades especiais, serão avaliados de acordo com sua capacidade de aprendizagem, conforme a Lei 9394/06 da LDB, do capítulo 5, artigo 58. A recuperação da aprendizagem será paralela durante o processo ensino-aprendizagem, oportunizando 100% de aproveitamento, de acordo com a LDB. Alguns critérios devem orientar as atividades avaliativas propostas pelo professor. Estas práticas devem possibilitar ao professor verificar se o aluno: -comunica-se matematicamente, oral ou por escrito (BURIASCO, 2004); -compreende, por meio da leitura, o problema matemático; -elabora um plano que possibilite a solução do problema; -encontra meios diversos para a resolução de um problema matemático; -realiza o retrospecto da solução de um problema. e. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BARRETO, B.F. & Silva, C.X. (2000). Matemática – aula por aula. São Paulo: FTD, Volume Único: Ensino Médio. GIOVANNI, J. R. (1937) Matemática fundamental, 2º grau. Volume Único José Ruy Giovanni, José Roberto Bonjorno, José Rui Giovanni Jr. São Paulo: FTD, 1994. PAIVA, M. Matemática. São Paulo PARANÁ Secretaria de Estado da Educação, Diretrizes Curriculares do Paraná: Matemática, Curitiba,2008. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR ENSINO MÉDIO QUÍMICA a. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA A Química (do egípcio keme - chem, significando “terra”) está presente em todo processo de desenvolvimento das civilizações, a partir das primeiras necessidades humanas, tais como: a comunicação, o domínio do fogo e, posteriormente, o domínio do processo de cozimento necessário à sobrevivência, bem como a fermentação, o tingimento e a vitrificação. Na história do conhecimento químico, inicialmente, o ser humano conheceu a extração, produção e o tratamento de metais como o cobre, o bronze, o ferro e o ouro, facilitando a sua maneira de viver. A Química como Ciência surge no século XVII, a partir dos estudos de alquimia, populares entre muitos dos cientistas da época; sendo que seus princípios básicos são divulgados inicialmente em 1661 na obra The Sceptical Chymist de Robert Boyle. A Química desenvolve-se ainda mais com os trabalhos do francês Antoine Lavoisier e suas descobertas em relação ao oxigênio, à lei da conservação da massa e à refutação da teoria do flogisto como teoria da combustão. A disciplina de Química , muitas vezes , é vista como uma ciência a ser estudada a partir de um ritual: deve-se colocar um jaleco, realizar experiências com líquidos ou com pó (ambos de odor geralmente desagradável), manusear o maior número de vidrarias possível e obter um resultado conhecido ou esperado teoricamente. Nas conversas de sala de aula, o aluno/a quer saber como se faz uma bomba atômica ou está curioso para realizar experiências aventureiras, como, por exemplo, aquelas que trarão como conseqüência pequenas explosões. O aluno/a acredita que a Química, através de seus fenômenos, só ocorre em laboratório. Criou-se, através dos tempos por meios de comunicação (quadrinhos, filmes, desenhos animados), a idéia de que o professor de Química em especial é o “baixinho, que usa avental, careca, com poucos cabelos e linguagem de difícil compreensão”. Em síntese, algo de “louco” e com estilo de vida anormal, se comparado às demais pessoas. É importante afirmar que, para que o ensino de qualquer disciplina obtenha êxito, antes de tudo é necessário que os conteúdos nelas veiculados sirvam para que as suas alunas desenvolvam, compreendam e interpretem a realidade, questionem, discordem, proponham soluções e sejam leitores reflexivos do mundo que os rodeia. Daí a necessidade de um currículo mais discutido e refletido, que possibilite a socialização da aluna, desenvolvendo sua cidadania. Facilmente, podemos perceber que a Química está presente no dia-a-dia de cada um de nós : no qualidade do ar que respiramos e da água que teste da bebemos; no monitoramento e na recuperação ambiental; nos combustíveis, nos lubrificantes, nos recipientes, nos perfumes, nos sabonetes, nas pesquisas, enfim, nas descobertas científicas constantes. Nós mesmos somos química pura. Assim, enquanto disciplina de Ensino Médio, a Química é muito importante para a aluna, já que o leva a perceber que a ciência é uma das mais úteis ferramentas para interpretar e entender o mundo; o ajuda em sua formação, capacitando-o a entender fatos da vida cotidiana; tornandoo um pesquisador, na medida em que o insere num mundo de investigação de fatos cotidianos, dirigindo-o a um espaço constante de investigação, que o leve a uma contínua reflexão de cada descoberta feita e o quanto cada uma dessas descobertas modificou o mundo em que vivemos. Portanto , o estudo da disciplina de Química como é proposto nas “DCES” (Diretrizes Curriculares Educacionais do Paraná) vem subsidiar reflexões sobre o ensino desta, bem como possibilitar direcionamentos e abordagens da prática docente novos no processo ensino- aprendizagem, para formar uma aluna que se aproprie dos conhecimentos químicos e seja capaz de refletir criticamente sobre o meio em que está inserido. Destaca-se que o conhecimento químico, assim como todos os demais saberes, não é algo pronto, acabado e inquestionável, mas em constante transformação. A representatividade ou abordagem experimental deve estar no seu papel investigativo e na sua função pedagógica de auxiliar o aluno/a na explicação, problematizarão, discussão, enfim na significação dos conceitos químicos. O experimento deve ser parte do contexto de sala de aula e seu encaminhamento não pode separar a teoria da prática, em um processo pedagógico em que as alunas se relacionam com os fenômenos vinculados aos conceitos químicos a serem formados e significados na aula. Portanto o objeto de estudo da Disciplina de Química as substâncias e os materiais está fundamentado pela tríade Composição, Propriedades e Transformações, presente nos conteúdos estruturantes Matéria e sua Natureza, Biogeoquímica e Química Sintética . OBJETIVOS •Descrever as transformações químicas em linguagens discursivas. •Compreender os códigos e símbolos próprios da Química atual • Traduzir a linguagem discursiva em linguagem simbólica da Química e vice-versa. •Utilizar a representação simbólica das transformações químicas e reconhecer sua modificação ao longo do tempo. • Traduzir a linguagem discursiva em gráficos, tabelas e relações matemáticas. •Identificar fontes de informação e formas de obter informações relevantes para o conhecimento da Química (livro,computador, jornais, manuais,etc.). •Compreender e utilizar conceitos químicos dentro de uma visão macroscópica (lógico-empírica). • Compreender fatos químicos dentro da visão macroscópica (lógicoformal). •Compreender dados quantitativos, estimativos e medidas, compreender relações proporcionais presentes na Química. •Reconhecer tendências e relações a partir de dados experimentais ou outros (classificação, seriação e correspondência em Química). •Selecionar e utilizar idéias e procedimentos científicos (leis, teorias, modelos) para a resolução de problemas qualitativos e quantitativos em Química, identificando e acompanhando as variáveis relevantes. •Reconhecer ou propor a investigação de um problema relacionado à Química, selecionando procedimentos experimentais pertinentes. •Desenvolver conexões hipotético-lógicas que possibilitem previsões acerca das transformações químicas. •Reconhecer aspectos químicos relevantes na interação individual e coletiva do ser humano com o ambiente. • Reconhecer o papel da Química no sistema produtivo, industrial e rural. •Reconhecer as relações entre o desenvolvimento científico e tecnológico da Química e aspectos sócio-político-culturais. •Reconhecer os limites éticos e morais que podem estar envolvidos no desenvolvimento da Química e da tecnologia. b. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES - Matéria e sua natureza; - Biogeoquímica; - Química sintética. 1ª SÉRIE CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POTENCIAIS (APLICÁVEIS ) Estrutura da matéria - Introdução à Química - Matéria e energia - Estados físicos da matéria - Substâncias simples e compostas - Estudo do átomo- A constituição elementar da matéria - Estudos Filosóficos - Modelo atômico de Dalton - Partículas constituintes do átomo (Thomson) - Modelo atômico de Rutherford-Bohr - Modelo atômico de Sommerfeld - Modelo atômico atual Característica e propriedades dos elementos - Número atômico e de massa - Massa atômica - Isótopos, isóbaros e isótonos - Números quânticos e distribuição eletrônica - Diagrama de energia - Íons - cátions e ânions Classificação periódica dos elementos químicos - Característica dos elementos na Tabela Periódica - Períodos e famílias Elementos representativos e Elementos de transição - Metais,ametais e semimetais Propriedades periódicas e aperiódicas - Eletronegatividade e densidade - Utilização da configuração eletrônica para localizar a família e o período dos elementos representativos Ligações químicas - Ligação iônica - Ligação covalente - Ligação metálica - Características principais dos compostos iônicos ; covalentes e metálicos Funções químicas inorgânicas - Nomenclatura de cátions e ânions - Conceitos ácido-base – pH e meios reacionais - Classificação e nomenclatura para : Ácidos / Bases/ Sais/Óxidos Reações químicas inorgânicas - Balanceamento de equações por tentativa e por oxi-redução - Equações químicas de Análise, síntese, deslocamento e dupla-troca - Cálculos químicos (estequiometria) envolvendo as Leis Ponderais e “mol” 2ª SÉRIE CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POTENCIAIS (APLICÁVEIS ) Misturas e dispersões - Soluções e classificação - Unidades de concentração - Diluições e concentrações de misturas Termoquímica - Reações endotérmicas e exotérmicas - Entalpia e calores de reações (dissolução; neutralização;combustão) Eletroquímica - Potenciais de oxi-redução de um eletrodo - Processos de desgaste e proteção de metais e/ou ligas - Esquemas de pilhas / baterias - Eletrólise aquosa e ígnea Equilíbrio químico - Equilíbrios químicos em meios aquosos - pH ácido, neutro e alcalino Cinética química - Reatividade quimica de compostos - puros e/combinados - Fatores interferentes – pureza e rendimento das reações consideradas ; energia de ativação; catalisadores ; superficie de contato ;quantidade e/ou volumes dos reagentes empregados. 3ª SÉRIE CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POTENCIAIS (APLICÁVEIS ) Funções Químicas Orgânicas - Revisão das ligações covalentes entre os elementos químicos NHOCSPIFBrCl - Formas de representação dos compostos orgânicos (molecular, estruturais, de linhas) - Reconhecimento dos principais grupos orgânicos (aplicações usuais) - Nomenclaturas dos compostos orgânicos - oficial, comercial, industrial, usual -Caracterização dos compostos orgânicos pelas suas propriedades físicas (densidade, cor, PF, PE, toxidez, solubilidade, questão organoléptica dos compostos isoméricos, -Reações químicas envolvendo a produção , a modificação e a análise estequiométrica de compostos orgânicos naturais e sintéticos via interação (ácidos, bases, sais e óxidos). com compostos inorgânicos c. METODOLOGIA DA DISCIPLINA O ensino de Química contribui para o desenvolvimento completo e harmonioso da personalidade humana, propiciando ao educando um conjunto de conhecimento, de aptidões e de competências que correspondem às necessidades dos indivíduos e dos diversos grupos, garantindo processo e de conhecimento preservando a aprendizagem tendo como individualidade. seria Conseqüentemente, caracterizado agente o educando o pelo aumento do que baseado nas experiências vividas, elabora, constrói e organiza o objetivo do mesmo. O estudo da história da Química, e de como a identidade dessa disciplina se forma, exige que o professor embase seus conteúdos de forma que os mesmos tragam para os alunos uma compreensão geral e lógica. A abordagem teórico-metodológica dos conteúdos envolverá aulas teóricas ; práticas experimentais ; animações / trechos de leitura de textos ; uso de vídeos / filmes via TV multimídia (fonte http://www.quimica.seed.pr.gov.br). Como recursos didáticos / tecnológicos serão utilizados textos extraídos da web site acima mencionado; atividades propostas em livros didáticos ; quadro negro e giz ; TV multimídia ; Laboratório de Química (vidrarias, equipamentos e materiais alternativos aprendizagem) ; Laboratório de Informática (pesquisas de e uso de programas / sites relacionados à Química com fundamentação teóricodidática). Dentre os Contemporâneos” chamados “Desafios serão abordados , Educacionais segundo os aspectos químicos trabalhados correspondente, em cada série temas / tópicos referentes às questões da : a) Educação Ambiental: Atmosfera, Camada de Ozônio, Efeito Estufa , Aquecimento Global, Poluição do Ar, Poluição da Águas, Poluição do Solo, Energia de Biomassas, Processos de Reciclagem Convencionais e Alternativos. b) Prevenção ao Uso Indevido de Drogas (ilícitas): Funções (Bio)Orgânicas Presentes, Mecanismos de Ação e Reação , Processos de Dependência,Teores Relevantes, Doses Letais,Procedimentos de Análise, Métodos de Revelação (vestígios) c) Culturas Afro-Brasileira e Africana: se considerarmos que a ciência e a tecnologia são campos do conhecimento utilizados, em essência, na compreensão e manejo do ambiente que nos cerca, podemos depreender que todos os povos, em seus mais remotos momentos históricos, foram dotados de conhecimento científico e tecnológico (apresentando entre si peculiaridades quanto a conceitos, objetivos e métodos empregados) para atender aos níveis de complexidade de suas sociedades. O desenvolvimento das nações nessas áreas do conhecimento deve-se, principalmente, às particularidades dos seus processos históricos e culturais. Isso não está relacionado com maior ou menor grau de inteligência ou aptidão de certos agrupamentos humanos. É interessante enfatizar essa questão para dissiparmos teorias racistas a respeito da suposta inferioridade de determinados grupos humanos em relação a outros no que se refere à capacidade cognitiva para empreender o desenvolvimento em suas sociedades. Desta forma poderão ser analisadas as influências (bioquímicas) dessas culturas nos procedimentos médicos (pulsação), nos processos de conservação (múmias), nas técnicas de fertilização de solos (adubação), nos segredos do uso de especiarias (sabores exóticos), e na introdução de temperos e ingredientes nos hábitos alimentares modernos (azeite de dendê, caruru,vatapá,acarajé,feijoada) d. AVALIAÇÃO A avaliação está em conformidade com a Deliberação 007/99 do CEE/PR que dispõe em seu artigo 1.º que “a avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda e interpreta os dados de aprendizagem e de seu próprio trabalho , com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem das alunas, bem como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor”. Sendo diagnostica, a avaliação será realizada durante todo o processo pedagógico, detectando se as alunas apresentam ou não os prérequisitos necessários para as novas aprendizagens e sendo formativa, terá a função de acompanhar o processo de ensino e aprendizagem, onde os alunos/as conhecem seus erros e acertos. A verificação do rendimento escolar observará a avaliação contínua e cumulativa de desempenho da aluna, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre eventuais provas finais de acordo com o disposto no artigo 23 da Lei 9394/96, inciso V. Portanto a avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e instrumentos diversificados como: provas orais e escritas, objetiva e/ou subjetivas, questionários, tarefas específicas (relatórios, pareceres, exposição oral, trabalhos individuais ou em grupo, observação espontânea ou dirigida, desenhos, maquetes, exercícios, pesquisas, produções de textos, seminários, debates), coerentes com as concepções e finalidades educativas expressas neste momento. Sendo vedado submeter os alunos a uma única oportunidade e a um único instrumento de avaliação. Desta forma, durante o período letivo na Disciplina de Química serão aplicadas avaliações formais bimestrais, com peso de 70% na média final; sendo que os 30% restantes serão obtidos por meio de atividades avaliativas diversificadas - relatórios, leituras, trabalhos, participação em projetos , dentre outras. Nas situações (a serem analisadas) em que os alunos/as não obtiverem nota 6,0, estes realizarão recuperação, sendo que prevalecerá a maior nota em sua média bimestral. RECUPERAÇÃO PARALELA Na recuperação de estudos (paralela), o professor deverá considerar a aprendizagem da aluna no decorrer do processo ensino e aprendizagem e após verificação de conteúdos, proporcionar novas situações de aprendizagem para as alunas de baixo rendimento. A recuperação de estudos deverá constituir um conjunto integrado ao processo de ensino, além de se adequar às dificuldades dos alunos/as, de acordo com o artigo 13 da Deliberação 007/99 do CCE/PR. A recuperação realizada durante o ano letivo será considerada para efeito de documentação escolar, obedecendo ao disposto no parágrafo único do artigo 13 da deliberação acima mencionada. ALUNOS /AS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS – PNEE Os alunos/as com necessidades educacionais especiais (PNEE) são considerados como tendo algum grau de autismo,problemas intelectuais, dificuldades de aprendizagem específicas, desordem por déficit de atenção e hiperatividade, problemas sensoriais (visuais e auditivos), problemas emocionais ou de comportamento, problemas de comunicação, linguagem e fala, problemas motores, problemas de saúde, traumatismo craniano, multideficiência e cegos-surdos. Todos os indivíduos portadores de necessidades educacionais especiais devem ter garantido o seu direito de acesso e permanência no ensino regular, possibilitando, assim, uma vida independente e uma postura critica perante os fatos ocorridos no cotidiano. Em contrapartida o aluno que não é portador de necessidade especial terá a oportunidade, desde cedo, de conviver com as diferenças e desta maneira aceitá-las e, sobretudo respeitá-las. Pois aceitar o “diferente” é compreender que “este” apesar de alguma limitação aparente é capaz de desenvolver habilidades para criar, compor e resolver problemas. Desta forma , as instituições escolares devem acolher todos os alunos/as, independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, lingüísticas ou outras”; através de currículos, métodos, técnicas, recursos educacionais e organizações específicas para atender às suas necessidades. Muitas vezes, o professor/a acaba desenvolvendo métodos para a classe em geral, os quais podem ser aplicados aos alunos PNEE com as devidas adaptações : material didático tridimensional; recursos confeccionados em alto relevo; diminuição do ritmo de aula; aumento da letra na lousa e em textos; transcrição para a escrita Braille dos materiais utilizados. O ensino de química para os surdos é dificultado principalmente no que se referem a certos conceitos químicos, fórmulas e nome de elementos visto que na linguagem de sinais (LIBRAS) não consta simbologia específica para tais conceitos. Quanto aos deficientes visuais, existem várias ferramentas não visuais para computadores e demais equipamentos eletrônicos, sendo as mais importantes: o software texto-voz , o software texto-voz-ampliação, a linguagem Braille presente em teclados especiais, ou mesmo softwares especiais (“NavMol”) para que os deficientes visuais possam ler a estrutura química átomo por átomo de uma molécula. e. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS • PARANÁ –SEED. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares Estaduais da Educação Básica, 2010. • VÁRIOS AUTORES. Química – Ensino Médio, SEED-PR, Curitiba, 2006. • Web Site http://www.quimica.seed.pr.gov.br/ : TV Multimídia – textos, imagens , trechos de filmes e vídeos. • Web Site http://www.quimica.seed.pr.gov.br/ : Série Cadernos Temáticos dos Desafios Educacionais Contemporâneos. • CUNHA, Lázaro. Obra “Contribuição dos povos africanos para o conhecimento científico e tecnológico universal”, disponível em: httpp ://www.smec.salvador.ba.gov.br/documentos/contribuição-povosafricanos.pdf. • VÁRIOS AUTORES. A Educação Científica de Alunos com Necessidades Educativas Especiais – Actas (Resumos) do III Encontro de Educação em Ciências, disponível em: http://blogs.ua.pt/pfeec_ua/wpcontent/uploads/2009/07/actasiiieec_nee_vf.pdf • PERUZZO, Francisco. Química na abordagem do cotidiano – vol. 1,2 e 3, Moderna, São Paulo, 2003. • REIS, Martha. Química Integral – vol. único, FTD, São Paulo , 1993. • USBERCO, João. Química – vol. único, SARAIVA, São Paulo, 2002. • MOL, Gerson de Souza. Química e sociedade, Nova Geração, São Paulo, 2005. • SARDELLA, Antonio. Dicionário Escolar de Química, Ática, São Paulo, 1990. • SBQ, Divisão de Ensino de Química. Cadernos Temáticos de Química Nova http://qnesc.sbq.org.br/online/cadernos. na Escola, disponível em .PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR ENSINO MÉDIO SOCIOLOGIA A. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA As inquietações que mobilizaram o pensamento dos primeiros sociólogos no final do século XIX, após a Revolução Industrial, em muitos aspectos podem ser aproximadas das preocupações dos sociólogos contemporâneos. Ou seja, compreender as modificações nas relações sociais, decorrentes das mudanças estruturais impostas pela formação de um novo modo de produção econômica, a qual influenciou visivelmente a cultura étnica. A sociologia delineou-se como ciência no rastro do pensamento positivista, vinculado à ordem das ciências naturais. São representantes desse pensamento Augusto Comte (1798 – 1857), primeiro a utilizar o termo “sociologia”, relacionando-o com a ciência da sociedade e, posteriormente, Emile Durkheim (1858 – 1917) que utiliza conceitos elaborados por Comte, especialmente “ordem social” para delinear uma das correntes mais representativas do pensamento sociológico. A miséria, o desemprego e as conseqüentes greves e rebeliões operárias foram analisadas por esses pensadores como desvios ou anomalias sociais, que poderiam ser corrigidas ou mesmo solucionadas através apenas do resgate dos valores morais – como a solidariedade – os quais restabeleceriam relações estáveis entre as pessoas, independente da classe social a qual pertencessem. A Sociologia desenvolveu também um olhar crítico e questionador sobre a sociedade. A teoria, para Marx, só tem sentido quando transformada em “praxis”, ou seja, em ação fundamentada politicamente visando à transformação das estruturas de poder vigente e a construção de novas relações sociais, fundadas na igualdade de condições a todos os indivíduos. A única possibilidade de superar a desigualdade e a opressão está na construção de uma nova sociedade, que pressuponha a inexistência de classes sociais e, portanto, de dominação de uma maioria sobre uma minoria. No Brasil, tanto as correntes conformistas quanto as correntes transformadoras vão exercer forte influência na formação do pensamento sociológico brasileiro. OBJETIVOS • Conceituar o que é socoiologia, para que serve seu estudo, permitindo ao aluno, o entendimento do motivo da disciplina na conteúdo programático. • mostrar as principais teorias sociológicas, trazendo os temas atuais e relacionando-os com os conceitos dos principais pensadores da sociologia. • Conceituar a sociologia como base social e humana com o trabalho de conteúdos sociológicos, na perspectiva antiga e atual, permitindo ao educando construir um pensar sociológico voltado para a busca da cidadania e do sentimento de pertença à sociedade. • Debater questões sociais e culturais que influenciaram a sociedade enfatizando a cultura afro-brasileira e indígena • Situar-se no interior da sociedade contemporânea brasileira, nela podendo atuar, buscando transformá-la. • Compreender o mundo do trabalho e nele poder transitar discutindo e atuando construtivamente, bem como as relações de classe. • Contribuir para o exercício da cidadania ao permitir a formação do indivíduo crítico, participativo e consciente de que suas ações alteram, transformando e conservando a ordem social vigente. • Discutir atitudes de discriminação, preconceito, racismo, liberdade e autonomia, respeito, individualidade. • Trabalhar a auto-estima, a solidariedade e o comportamento humano. • Fornecer subsídios atualizados sobre temas geradores de ação X reflexão, que geram polêmicas e que levam ao real conhecimento e entendimento da construção social. (Drogas, violência, diversidade sexual, relações étnicorraciais, bullying, entre outros.). • Elaborar hipóteses sobre práticas sociais, exercitando análises, interpretações, sínteses, servindo-se para tanto dos conhecimentos sociológicos. • Exercitar e relacionar práticas sociais com contextos diversos. • Observar nas práticas sociais o conhecimento / desconhecimento dos direitos e deveres no exercício da cidadania. • Perceber o processo de mundialização da economia e de inserção do país no mercado internacional, assim como Globalização e Neoliberalismo. B. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Conteúdo Estruturante Conteúdos Básicos 1. Porque estudar sociologia; 1. O que é sociologia, 2. As principais teorias sobre Augusto história da sociologia e Comte, Émile Durkhein, Karl Marx, Max instituições sociais. Weber, Caio Prado Junior e Florestan Fernandes; 3. Instituições sociais: Escola, família, religião; 4. Desenvolvimento antropológico e o conceito de cultura e sua distribuição na análise da diferentes sociedades; 2. O Processo de Socialização e Instituições Sociais 5. Diversidade cultural; 6. Identidade; 7. Indústria cultural; 8. Meios de comunicação de massa; 9. Sociedade de consumo; 3. Cultura Cultural 4. Trabalho Classes Sociais e 10. Indústria cultural no Brasil; 11. Questões de gênero; Indústria 12. 13. Produção Culturas afro-brasileira e africana; Culturas indígenas. 14. Conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades; 15. Desigualdades sociais: estamentos, castas, classes sociais; 16. Organização de trabalho na sociedade capitalista e suas contradições; e 17. Globalização e Neoliberalismo; 18. Relações de trabalho 19. Trabalho no Brasil. 20. Ideologia; 21. Formação do Estado Moderno. 22. Direitos civis, políticos e sociais; 23. Direitos humanos; 24. Conceitos de cidadania; 25. Movimentos Sociais; 26. Movimentos Sociais no Brasil; 5. Poder Política e ideologia 6. Direitos, Cidadania Movimentos Sociais. e 27. A questão Ambiental e Movimentos Ambientalistas; 28. A questão das ONGs. C. METODOLOGIA DA DISCIPLINA A opção pela problematização do conteúdo constitui-se no nosso recorte metodológico, pois permite através da reflexão, construir em conjunto – alunos/professor, os conteúdos e os conceitos que os repassam através de diversas atividades – dramatização, jornal, maquetes, etc, e linguagens – música, poesia, filmes, vídeos, entre outros – que possibilitem “visualizar” o conteúdo selecionado a ser estudado. Nesse encaminhamento a realidade do aluno, enquanto ponto de partida constitui-se um determinado saber – senso comum, que deverá ser relacionado às explicações teóricas – consciência filosófica. Professor e aluno, nessa perspectiva, constroem outro conhecimento. Lidar com a Construção da Identidade, na educação escolar, através da disciplina de Sociologia aplicada em: 20 Conhecer as questões da época ou do período, segundo a ótica de nossos alunos; 21 Identificar aquelas que mais os sensibilizam, afligem ou preocupam e que seria importante conhecer melhor; 22 Apresentar-lhes algumas questões cuja importância possam não perceber, mas que são significativas na sociedade atual; 23 Situar todas as questões no âmbito da sociedade civil e/ou política em que se focalizam; 24 A inconveniência de nos estendermos no tempo sobre uma única questão – sob pena de incorrermos no risco de saturação – tendo em mente que as metas propostas serão retomadas a cada questão; 25 Recolher, ou registrar a compreensão inicial que os alunos têm das questões focalizadas, quaisquer que sejam as características destas compreensões, inclusive os alunos com necessidades educacionais especiais. Fazer avançar esta compreensão inicial, através da explicação sociológica, é tarefa do professor que para tanto necessita: problematizar a compreensão existente por meio de discurso teórico textual/oral; construir problemas ou questões a serem resolvidas pelos alunos, que os leve, a se defrontar com incoerências ou limitações de raciocínio; oferecer recursos teóricos que possibilitem ao aluno elaborar/construir uma outra compreensão da questão focalizada, que possibilite situá-la para além da experiência pessoal e imediata, relacionando-a com as diferentes situações em que ocorre em quadro mais amplo das inter-relações em que se localizam;deixar espaço ao aluno para servir-se desta ou daquela explicação sociológica através de debates, desde que coerentemente fundamentada; assumir, sempre que solicitado, e de maneira fundamentada, a explicação que ele, professor, considera a mais adequada, assumindo, assim, de maneira comprometida a sua prática e evitando o problema da “falsa neutralidade” (a ciência não é neutra). Buscando, assim, preservar: • Preservar a autonomia do professor, que juntamente com seus alunos se co-responsabilizam nas decisões dos trabalhos delineando seus percursos; • A vivência de um programa de ensino enquanto “professor cidadão” e “alunos cidadãos” comprometidos com as decisões do trabalho didático tornadas de maneira compartilhada; • A possibilidade de que ao colocarem em prática esta programação, criar-se oportunidades concretas de estudos para o professor, e desse processo resultar a construção de um conhecimento de uma cultura docente cada vez mais elaborada; • A importância de encontros profissionais que priorizem: o estudo de autores clássicos e atuais; a troca de experiências consideradas bem sucedidas pelos professores e que irão promovendo a circulação da “cultura docente em construção” e fortalecendo competência profissional dos professores. Ao se propor alcançar o nível de cidadania profissional pretendido tais encontros devem ser a expressão da vontade política de profissionais do magistério consciente, e organizadas em torno de suas necessidades de trabalho, em relação a esta dupla construção: da proposta programática em processo e do próprio processo de formação continuada ou em serviço. Pretendemos com isso que as metas propostas para alunos sejam as metas a serem atingidas pelo professor. Ao propiciar o exercício da profissão com autonomia intelectual estará à proposta, simultaneamente, provocando a vivência de “professor cidadão” – no mundo do trabalho docente – que por sua vez provoca a vivência do “aluno cidadão”, e dos professores no seu processo de escolarização. Pretendemos que o professor assim agindo ponha em destaque a compreensão e a perspectiva sociológica de seu próprio trabalho em sala de aula, que não se esgota na experiência particular, mas compõem, com o conjunto do trabalho do ensino da Sociologia no Ensino Médio, a cultura docente em construção. Diante desse quadro observa-se a dificuldade de trabalhar a Sociologia no Ensino Médio, garantindo um estudo com um mínimo do rigor técnico e do domínio dos conteúdos sociológicos. Para melhor compreensão dos alunos, as problematizações, contextualizações, investigações e análises e encaminhamentos que podem ser realizados a partir de diferentes recursos, como a leitura de textos sociológicos, textos didáticos, textos jornalísticos e obras literárias. Os conteúdos também podem ser repassados aos alunos utilizando os recursos tecnológicos existentes na escola como, TV Pen Drive, DVD, Slides explicativos, bem como o quadro de giz e textos impressos. Esses encaminhamentos podem também partir ou ser enriquecidos se lançarmos mão de recursos que possibilitem o entendimento e participação de alunos com necessidades educacionais especiais como, audiovisuais, que assim como os textos, também são passíveis de leitura e facilitam a compreensão dos temas abordados. A utilização de filmes, imagens, músicas e charges constituem importante elemento para que os alunos relacionem a teoria com sua prática social, possibilitando a construção coletiva dos novos saberes. A pesquisa de campo, quando viável, deve ser proposta de maneira que articule os dados levantados à teoria estudada, propiciando um efetivo trabalho de compreensão e crítica de elementos da realidade social do aluno. Para que o aluno seja colocado como sujeito de seu aprendizado, faz-se necessária a articulação constante entre as teorias sociológicas e as análises, problematizações e contextualizações propostas. Essa prática deve permitir que os conteúdos estruturantes dialoguem constantemente entre si e permitir também que o conhecimento sociológico dialogue com os conhecimentos específicos das outras disciplinas que compõem a grade curricular do Ensino Médio. Concomitante, serão abordados e problematizados por meio de palestras explicativas, vídeos e pesquisas os Desafios Educacionais Contemporâneos como: Ambiental, Prevenção ao Uso e Abuso de Drogas, Violência, Relações Étnicoraciais, bem como, o preconceito com as diversidades e bullying. Conforme as Leis: 11645 /08 e 10639 /03 relacionadas na LDBN serão referenciados os temas Cultura Afro-brasileira e Cultura Indígena visando à valorização destas etnias que fazem parte de nosso País. Apresentar a Sociologia nesta proposta, através de “breves informações”, não significa necessariamente que seja um trabalho reducionista, mas sim adaptado às necessidades apontadas, garantindo, ao mesmo tempo, o rigor da Ciência. Nesse sentido significa apresentar o conhecimento sociológico, enquanto instrumental de análise, evidenciando para os alunos, em função de quais problemas este campo do conhecimento se faz através de suas três matrizes clássicas Durkheim, Marx, Weber – e em função a este campo de conhecimento, em geral, novo e desconhecido para ele. D. AVALIAÇÃO Para formar sujeitos autônomos, críticos e criativos criaremos condições para o aluno atuar também como sujeito avaliador. Não se pode avaliar a aprendizagem sem avaliar o ensino, a prática do professor e as condições oferecidas pela escola como partes de um todo que se constitui o processo educativo. A nota será resultante dos valores atribuídos em cada instrumento de avaliação, sendo valores cumulativos em várias aferições, na seqüência e na ordenação dos conteúdos. Quanto aos procedimentos e instrumentos de avaliação, utilizaremos a observação sistemática ou informal, para conhecer melhor os alunos em todos os aspectos, analisar seu desempenho nas atividades e compreender seus avanços e dificuldades, ajudando-o em sua aprendizagem. A prova se constitui em um importante instrumento de avaliação, porém não pode ser o único indicador de desempenho, pois apenas fornece um diagnóstico do aluno, individualmente, e da turma, como um todo e leva o professor a repensar sua prática, direcionando suas ações futuras para a solução de problemas identificados por meio dos resultados. A aplicação destas serão: provas individuais, em grupos, com consulta, oral, participação em aula por meio de debates e exposições, resumos de textos. Os trabalhos em grupo como: pesquisa, jogos, painéis, maquetes, relatórios, entre outros, serão utilizados para desenvolver e avaliar a formação global do aluno quanto à cooperação, troca de pontos de vista, confronto e comprometimento dos componentes do grupo. Para que sejam efetivos serão realizados na escola. Os alunos que não conseguirem o desempenho esperado em determinada unidade curricular terão direito à recuperação paralela e esta deve acontecer todas as vezes que os métodos empregados não forem suficientes para propiciar a aprendizagem dos alunos. A recuperação paralela, de caráter obrigatório, ocorrerá concomitantemente ao processo educativo, conforme determina a lei. Deve acontecer a partir de uma lógica simples: os conteúdos selecionados para o ensino são importantes para a formação do aluno. Então, é preciso investir em todas as estratégias e recursos possíveis para que ele aprenda. A recuperação é justamente isso: o esforço de retomar, de voltar ao conteúdo, de modificar os encaminhamentos metodológicos para assegurar a possibilidade de aprendizagem. Nesse sentido, a recuperação da nota é simples decorrência da recuperação de conteúdo. Cabe ao professor promover meios para a recuperação de alunos com dificuldade de aprendizagem, observando as características próprias do momento evolutivo do aluno, promovendo, quando necessário, a reorientação imediata da aprendizagem. A recuperação de conteúdos será paralela ao período letivo, acontecendo durante as atividades regulares e com a utilização de instrumentos diversificados e exercícios adicionais de compreensão, sob a coordenação do professor da disciplina/atividade e de conformidade com a Instrução 007/99 e com o PPP da Instituição. Poderá assumir várias formas como: atividades complementares orientadas, pesquisas e provas, entre outros. Na avaliação do aproveitamento escolar, deverão preponderar os aspectos qualitativos de aprendizagem sobre os dados quantitativos e entre os resultados obtidos durante o período letivo e os da recuperação, prevalecendo os melhores resultados. A avaliação dos alunos portadores de necessidades especiais e alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem deverá ocorrer de modo diferenciado, observando-se as adaptações curriculares. São instrumentos de avaliação: observações diárias, registro de atividades, descrição de projetos, interação dialógica com o aluno, trabalhos de pesquisa, tarefas diárias, provas e testes, apresentação oral de trabalhos, cumprimento de responsabilidade com tarefas e material, sínteses de textos lidos, síntese crítica de filmes, maquetes, desenhos, cartazes, entre outros. E. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ARIDA, Pérsio Santos. Sociologia. BOTTOMORE, T. B. Introdução à Sociologia. Rio de Janeiro. Edição Guanabara. 1971. CARRASCO, Walcyr. Irmão negro. São Paulo. Moderna. 1994 (coleção Veredas) COSTA, Maria Cristina Castilho. Sociologia – introdução à ciência da sociedade. São Paulo. Moderna. 1987. DALLARI, Dalmo de Abreu. Direitos humanos e cidadania. São Paulo. Moderna. 2002. IANNI, Octávio. Sociologia da sociologia. São Paulo. Ática. 1989. LAKATOS, Eva Maria. Sociologia geral. São Paulo. Atlas. 1990. LDB 9394/96 e Reforma do Ensino Médio. 94p. MEKSENAS, Paulo. Sociologia. São Paulo. Cortez. 1993. MOURA, Clóvis. Sociologia do negro brasileiro. São Paulo. Ática. 1988. OLIVEIRA, Pércio Santos de. Introdução à Sociologia. São Paulo. Ática. 2001. Revista Mundo Jovem. Sociologia. SAVIANI, Demerval. Educação e questões da atualidade. São Paulo. Cortez. 1991. SEED. Diretrizes Curriculares de Sociologia para o Ensino Médio. MEMVAVMEM. Curitiba. 2006. SEED. Propostas de conteúdos essenciais do 2º Grau. Curitiba. Texto mimeografado. 1988. SOUZA, Neusa. Tornar-se negro. Rio de Janeiro. Graal. 1983. VALENTE, Ana Lúcia E. F. N. Ser negro no Brasil de hoje. São Paulo. Moderna. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR ENSINO MÉDIO LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA-ESPANHOL a. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA O ensino das línguas modernas começou a ser valorizado depois da chegada da família real portuguesa ao Brasil, em 1808. Em 1809, com a assinatura do decreto de 22 de junho, pelo príncipe regente D. João VI, criaram-se as cadeiras de inglês e francês com os objetivos de melhorar a instrução pública e de atender às demandas advindas da abertura dos portos ao comércio. Para o fortalecimento da identidade nacional, o Ministério da Educação e Cultura privilegiou nos currículos que favoreciam a valorização da História do contribuíam para a apropriação da brasileiros. oficiais os conteúdos Brasil e de seus heróis e, língua portuguesa por todos os A homogeneidade social brasileira que se pretendia era dificultada pela atuação das minorias étnicas, lingüísticas e culturais que se propagavam no país desde o início do século. A responsabilidade pelos rumos educacionais passou a ser centralizada no Ministério de Educação e Cultura, de modo que lhe cabia indicar aos estabelecimentos de ensino o idioma a ser ministrado nas escolas, a metodologia e o programa Comprometido com curricular para cada série. os ideais nacionalistas, o MEC preconizava que a disciplina de Língua Estrangeira deveria contribuir para a formação do aprendiz, quanto ao conhecimento e à reflexão sobre as civilizações estrangeiras e tradições de outros povos. Isso explica por que o espanhol passou a ser permitido oficialmente para compor o currículo do curso secundário, uma vez que a presença de imigrantes da Espanha era restrita no Brasil. A língua espanhola, portanto, foi valorizada como língua estrangeira porque representava para o governo um modelo de patriotismo e respeito daquele povo às suas tradições e à história nacional, a serem seguidos pelos estudantes. Assim, o ensino de espanhol passou a ser incentivado em lugar do ensino de alemão, japonês e italiano. Mesmo com a valorização do espanhol no ensino secundário, destaca-se que o ensino de inglês teve espaço garantido nos currículos oficiais por ser mais usado nas transações o idioma comerciais, enquanto o francês era mantido pela sua tradição curricular no ensino secundário. Desde a década viu-se responsável pela de 1950, o sistema educacional brasileiro formação de seus alunos para o mundo do trabalho. Essa mudança nos rumos da educação gerou uma crise que se intensificou nas décadas seguintes, exigindo a ampliação da rede escolar. Diante das exigências do mercado, o ensino de humanidades foi substituído, paulatinamente, por um currículo cada vez mais técnico, o que fez diminuir a carga horária das línguas estrangeiras. Após haverem varias teorias voltadas ao ensino de língua estrangeira, tendo como objetivo encontrar um método de ensino mais adequado para a aprendizagem do estudante, chegou-se ``a abordagem comunicativa, em que o professor deixa de ser o centro do ensino e passa à condição de mediador do processo pedagógico. Do aluno, é esperado que desempenhe o papel de sujeito de sua aprendizagem e agente da língua estudada. pedagógicas De acordo com essa concepção, as atividades devem priorizar a comunicação, por meio de jogos, dramatizações etc. O erro integra o processo de ensino e aprendizagem, entendido como um estágio provisório de interlíngua, por meio do qual os alunos podem testar as possibilidades de uso da língua. embora a abordagem comunicativa tenha se apresentado como reação à visão estruturalista da língua, concentrando-se nos aspectos semânticos e não no código lingüístico, ela começa a ser criticada por alguns intelectuais que passaram a questionar as intenções subjacentes ao ensino comunicativo de proporcionar, por meio de estratégias conversacionais, o uso da língua estrangeira para se inserir na outra cultura. Em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n. 9.394, determinou a oferta obrigatória de pelo menos uma língua estrangeira moderna no Ensino Fundamental, a partir da quinta série, cuja escolha do idioma foi atribuída a comunidade escolar, conforme suas possibilidades de atendimento (Art. 26, §5.º). Para o Ensino Médio, a lei determina ainda que seja incluída uma língua estrangeira moderna como disciplina obrigatória, escolhida pela comunidade escolar, e uma segunda, em caráter optativo, dentro das disponibilidades da instituição (Art. 36, Inciso III). Em 1998, como desdobramento da LDB/96, o MEC publicou os Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de Língua Estrangeira (PCN), pautados numa concepção de língua como prática social fundamentada na abordagem comunicativa. No entanto, tal documento recomendou um trabalho pedagógico com ênfase na prática de leitura em detrimento das demais práticas – oralidade e escrita. A justificativa apresentada foi que, no contexto brasileiro, há poucas oportunidades alunos, de uso efetivo da oralidade pelos particularmente da Rede Pública de Ensino. Como resultado Brasil no Mercosul, de em 5 um de processo que agosto de 2005 buscava foi destacar criada a lei o n. 11.161, que tornou obrigatória a oferta de língua espanhola nos estabelecimentos de Ensino Médio. Com isso, também se buscou atender a interesses político-econômicos para melhorar as relações comerciais do Brasil com países de língua espanhola. A oferta dessa disciplina é obrigatória para a escola e de matrícula facultativa para o aluno. Por sua vez, os estabelecimentos de ensino têm cinco anos, a partir da data da publicação da lei, para implementá-la. Paralelamente, no âmbito federal, o MEC tem feito parcerias e promovido discussões sobre o ensino de espanhol nas escolas brasileiras, além de distribuir material de suporte para professores de língua espanhola. Ao explicitarem aspectos relativos ao ensino da Língua Estrangeira no que se refere a suas práticas e objetivos atribuídos à disciplina, identificou-se que a abordagem comunicativa tem orientado o trabalho em sala de aula. Esta opção favorece o uso da língua pelos alunos, mesmo de forma limitada, e evidencia uma perspectiva utilitarista de ensino, na qual a língua é concebida como um sistema para a expressão do significado, num contexto interativo. Para analisar os limites e possibilidades da abordagem comunicativa e definir novos referenciais teórico-metodológicos para o ensino de Língua Estrangeira, teve-se como base o trabalho de Meurer. Este autor destaca a premente necessidade de desenvolver formas de incentivar práticas pedagógicas que contestem “ou quebrem o círculo do senso comum, daquilo que parece natural, não problemático, mas que recria e reforça formas de desigualdade e discriminação” (MEURER, 2000, p. 169). No Paraná, Gimenez (1999) afirma comunicativa foi apropriada como referencial que discursiva abordagem teórico na elaboração da proposta de ensino de Língua Estrangeira do Currículo Embora a esse documento apresente uma concepção e sugira um trabalho com diferentes Básico (1992). de língua tipos de textos, a partir da visão bakhtianiana, observa-se que a progressão de conteúdos, de 5.ª a 8.ª séries, está voltada para o ensino comunicativo, centrado em funções da linguagem do cotidiano, o que esvazia as práticas sociais mais amplas de uso da língua. A abordagem comunicativa apresenta aspectos positivos na medida que incorpora em seu modelo o uso da gramática exigida para a interpretação, expressão e negociação de sentidos, no contexto imediato da situação de fala, colocando-se a serviço dos objetivos de comunicação. Por outro lado, ao centrarem a atenção na comunicação, tal abordagem e os métodos que a antecederam não levaram em conta as diferentes vozes que permeiam as relações sociais e as relações de poder que as entremeiam. Depreende-se que tanto a opção teórico-metodológica quanto o idioma a ser ensinado na escola não são neutros, mas profundamente marcados por questões político-econômicas e ideológicas, que resultam muitas vezes do imperialismo de uma língua. Tais questões marginalizam razões históricas e/ou étnicas que podem ser valorizadas, levando-se em conta a história da comunidade atendida pela escola. Destaca-se que o comprometimento com o plurilingüismo como política educacional é uma das possibilidades de valorização e respeito à diversidade cultural, garantido na legislação, pois permite às comunidades escolares a definição da língua estrangeira a ser ensinada. Propõe-se que a aula de língua estrangeira moderna constitua um espaço para que o aluno reconheça e compreenda a diversidade lingüística e cultural, de modo que se engaje discursivamente e perceba possibilidades de construção de significados em relação ao mundo em que vive. Espera-se que o aluno compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos e, portanto, passíveis de transformação na prática social. OBJETIVOS O objetivo do ensino-aprendizagem da língua estrangeira é o engajamento discursivo, apresentando-se como espaço para ampliar o contato com outras formas de conhecer, com outros procedimentos interpretativos de construção da realidade, devendo também contribuir para formar alunos críticos e transformadores. Desta forma, o aluno deverá ser capaz de: possibilitar o uso da língua estrangeira em situações de comunicação – produção e compreensão de textos verbais e não verbais; reconhecer e compreender a diversidade lingüística e cultural; proporcionar alternativas de criar outros discursos para comunicarse com eles. Além disso, se pensarmos que o objetivo maior da presença da língua estrangeira na grade curricular é a formação do indivíduo, podemos selecionar temas ligados direta e/ou indiretamente a essa proposta. b. CONTEUDOS ESTRUTURANTES Discurso como prática social. A fala é a prática discursiva mais utilizada pois as atividades orais precisam oferecer condições ao aluno falar com fluência em situações formais aproveitando os recursos expressivos da língua, praticar e aprender, o falar e o ouvir. CONTEÚDOS BÁSICOS Conforme é apontado nas Diretrizes, os conteúdos não serão por séries, mas serão estabelecidos critérios para definir os conteúdos para o ensino. O trabalho com a língua estrangeira fundamenta-se na diversidade de gêneros discursivos e busca expandir a compreensão dos diversos usos da linguagem, bem como a ativação de procedimentos interpretativos alternativos no processo de construção de significados possíveis. Leitura: Identificação do tema, do argumento principal e dos secundários. Interpretação observando: conteúdo veiculado, fonte, intencionalidade e intertextualidade do texto. Linguagem não-verbal. As particularidades do texto em registro formal e informal. Finalidades do texto. Estética do texto literário. Realização de leitura não linear dos diversos textos. Oralidade: Variedades lingüísticas. Intencionalidade do texto. Particularidade de pronúncias da língua estudada em diferentes países. Finalidade do texto oral. Elementos extralingüísticos: entonação, pausas, gestos. Escrita: Adequação ao gênero: elementos composicionais, elementos formais e marcas lingüísticas. Paragrafação. Clareza de idéias. Adequar o conhecimento adquirido à norma padrão. Análise Lingüística: Coesão e coerência. Função dos pronomes, artigos,adjetivos, numerais preposições, advérbios, locuções adverbiais, conjunções, verbos, palavras interrogativas, substantivos, substantivos contáveis e incontáveis, falsos cognatos, discurso direto e indireto, vozes verbais, verbos modais, concordância verbal e nominal, orações condicionais, phrasal verbs e outras categorias como elementos do texto. Acentuação. (espanhol) Vocabulário. Pontuação e seus efeitos de sentido no texto. Ensino Médio Conteúdo Estruturante Conteúdos Básicos Discurso como prática social Leitura Identificação do tema, do argumento principal e dos secundários. Interpretação observando: conteúdo veiculado, fonte, intencionalidade e intertextualidade do texto. Linguagem não- verbal. As particularidades do texto em registro formal e informal. Finalidades do texto. Estética do texto literário. Realização de leitura não linear dos diversos textos. Oralidade Variedades lingüísticas. Intencionalidade do texto. Particularidade de pronúncias da língua estudada em diferentes países. Finalidade do texto oral. Elementos extralingüísticos: entonação, pausas, gestos. Escrita Adequação ao gênero: elementos composicionais, elementos formais e marcas lingüísticas. Paragrafação. Clareza de idéias. Adequar o conhecimento adquirido à norma padrão. Análise Lingüística Coesão e coerência. Função dos pronomes, artigos,adjetivos, numerais preposições, advérbios, locuções adverbiais, conjunções, verbos, palavras interrogativas, substantivos, substantivos contáveis e incontáveis, falsos cognatos, discurso direto e indireto, vozes verbais, verbos modais, concordância verbal e nominal, orações condicionais, phrasal verbs e outras categorias como elementos do texto. Acentuação. ( espanhol) Vocabulário. Pontuação e seus efeitos de sentido no texto. Sugestões de gêneros discursivos para o Ensino Médio: crônica, lendas, contos,poemas,fábulas, biografias, classificados, notícias, reportagem, entrevistas, cartas, artigos de opinião, resumo, textos midiáticos, palestra, piadas, debates, folhetos, horóscopo, provérbios, charges, tiras,etc. c. ENCAMINHAMENTOS METODOLOGICOS Serão abordadas questões lingüísticas, sociopragmáticas, culturais e discursivas, assim como as práticas do uso da língua: leitura, oralidade e escrita. O ponto de partida da aula de Língua Estrangeira Moderna será o texto como unidade de linguagem em uso, ou seja, de comunicação verbal, escrita ou visual. Esse texto trará uma problematização em relação a um tema. A busca por sua solução deverá despertar o interesse dos alunos para que desenvolvam uma prática analítica e crítica, ampliem seus conhecimentos lingüístico-culturais e percebam as implicações sociais, históricas e ideológicas presentes num discurso e que nele se revele o respeito as diferentes culturas, crenças e valores. A reflexão crítica acerca dos discursos que circulam em Língua Estrangeira Moderna é possível mediante o contato com textos verbais e não verbais. Do mesmo modo, a produção de um texto, se faz sempre a partir do contato com outros textos. Tais textos servirão de apoio e ampliarão as possibilidades de expressão dos alunos. Na medida que os alunos reconheçam que os textos são representações da realidade, construções sociais, eles terão uma posição mais crítica em relação a tais textos. Poderão rejeitá-los ou reconstruí-los a partir de seus universos de sentidos, os quais lhes atribuem coerência pela negociação de significados. Destaca-se que nenhuma diversas culturas e maneiras língua é neutra e pode representar de viver; inclusive, pode passar a ser um espaço de comunicação intercultural, por ser usada em diversas comunidades, muitas vezes até por falantes que não a têm como língua materna Porém, vale destacar que para se ter a noção da estrutura da língua, serão utilizados meios para que se torne possível tal conhecimento, seja através de explicações ou de atividades voltadas para esse fim. O professor utilizará também os seguintes recursos tecnológicos, livros didáticos públicos, dicionários, livros paradidáticos, vídeos, dvd, cdroom, Internet, e tv multimídia. A Lei n.º 10639/03 e 11645/08 será respeitada na desconstrução dos preconceitos em relação a prática escolar e a linguagem, relacionando os desafios educacionais contemporâneos de gênero, diversidade escolar, educação indígena e inclusão escolar. d. AVALIAÇÃO Educar e avaliar são duas ações que fazem parte de um mesmo processo. A avaliação é a reflexão transformada em ação, pois subsidia decisões a respeito da aprendizagem dos educandos e educadores, tendo em vista garantir a qualidade do processo educativo. São instrumentos de avaliação: - interação dialógica com o aluno; - trabalhos de pesquisa; - tarefas diárias; - provas e testes; - apresentação oral de trabalhos; A avaliação do aluno é feita de forma global, ampla, múltipla e tem por objetivo verificar o seu desenvolvimento. Este processo emerge do Projeto Político- Pedagógico (referencial teórico) e pretende viabilizar a participação democrática dos alunos na vida social a fim de exercerem a cidadania. Dessa forma se dará ênfase a uma avaliação diagnóstica somativa e contínua, dividida da seguinte maneira: 70% de nota bimestral em avaliações escritas e 30% de nota nas atividades avaliativas – trabalhos (tarefas específicas, elaboração de relatórios, exposição oral, trabalhos de criação, observação espontâneas ou dirigidas, produção de textos, pesquisas, sínteses, debates, filmes, mesa redonda, análise de gráficos e tabelas, participação nas atividades cotidianas. A recuperação será paralela oportunizando 100% de aproveitamento. Sendo esta substitutiva prevalecendo a nota maior de acordo com o artigo 24, inciso 5 “e” da LDB 9394/96. Todos os procedimentos de recuperação comprometem-se com os registros dos mesmos, conforme instrução 013/99, observados os aspectos abaixo indicados: a) retomada do conteúdo anterior; b) atendimento a duvidas; c) orientações sobre avaliações na disciplina; d) aprofundamentos; e) exercícios adicionais de compreensão; f) tarefas de casa com correção e revisão em sala de aula; Portanto, o professor fará, após a avaliação, uma retomada de conteúdos para que desta forma os alunos possam sanar suas dúvidas com relação ao conteúdo e desta forma realizar uma avaliação de recuperação de notas. Na recuperação de Estudos, o professor considera a aprendizagem do aluno no decorrer do processo e, para aferição do bimestre, entre a nota da avaliação e da recuperação, prevalecerá sempre a maior. A recuperação de conteúdos poderá assumir varias formas como : atividades complementares orientadas, pesquisas e provas. e. REFERENCIAS ALADRÉN, Márcia Del Carmen. 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Arcolibros: Madrid, 1999. HERMOSO, A. González & CUENOT, J.R. & ALFARO, M. Sánchez.Gramática de español lengua extranjera (Curso Práctico).Ed.EDELSA Grupo Didascalia, S.A., 2000. LAROUSSE. Diccionario de la Lengua española: Esencial. México, 1994. MARTIN, Ivan Rodrigues. Espanhol série Brasil. Editora Ática. São Paulo SP: 2004. PALOMINO, María Ángeles. Dual pretextos para hablar. Editora Edelsa Grupo Didascalia S.A. Madrid, 1998. PARO, Vitor Enrique. Reprovação Escolar: renúncia à educação. São Paulo: Xamã, 2001. PERRENAUD, PHILIPPE. Dez novas competências para ensinar. trad. Patrícia Chitanú Ramos, Porto Alegre, Artes Médicas Sul, 2000. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ. Vários autores. Língua Estrangeira Moderna – Espanhol e Inglês. Curitiba: SEED-PR, 2006. MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES INTEGRADO NRE: 15 - IRATI M U N I C Í P I O : 1 0 8 0 I R A T I ESTABELECIME NTO: 00031 ANTONIO XAVIER DA SILVEIRA, C. E. FUND. MÉDIO E NORMAL ENT. MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ CURSO: 0489 - FORM. D. EIAIEFU ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 - GRADATIVA BASE NACIO NAL COMU M TURNO: TARDE MÓDULO: 40 SEMANAS DISCIPLINAS / SÉRIE 1 2 3 4 ARTE 2 - - - BIOLOGIA 2 2 - - EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2 2 FILOSOFIA 2 2 - - FÍSICA - - 3 2 GEOGRAFIA 3 - - - HISTÓRIA 2 2 - - LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA 2 3 2 3 MATEMÁTICA 2 2 4 2 QUÍMICA - - 2 2 SOCIOLOGIA 2 2 - - SUB-TOTAL 19 15 13 11 PD LEM-INGLÊS - - 2 2 FE CONCEPÇÕES NORTEADORAS ED. ESP - 2 - - FUNDAMENTOS FILOS. EDUCAÇÃO - - 2 - FUNDAMENTOS HIST. EDUCAÇÃO 2 - - - FUNDAMENTOS HIST. POL. DA ED. INF. - 2 - - FUNDAMENTOS PSICOL. DA EDUCAÇÃO 2 - - - FUNDAMENTOS SOCIOL. EDUCAÇÃO - 2 - - LITERATURA INFANTIL - - 2 - METODOL. ENS. CIÊNCIAS - - - 2 METODOL. ENS. DE ARTE - - - 2 METODOL. ENS. EDUC. FÍSICA - - - 2 METODOL. ENS. GEOGRAFIA - - - 2 METODOL. ENS. HISTÓRIA - - - 2 METODOL. ENS. MATEMÁTICA - - 2 - METODOLOGIA DO ENS. PORT. ALFAB. - - 2 2 ORGANIZAÇÃO DO TRAB. PEDAGÓGICO 2 2 - - TRABALHO PEDAG. NA EDUC. INFANTIL - 2 2 - FE SUB-TOTAL 6 10 10 12 FE PRÁTICA DE FORMAÇÃO (EST. SUPE) 5 5 5 5 SUB-TOTAL 5 5 5 5 TOTAL GERAL 30 30 30 30 NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N.º 9394/96 I r a t i , 0 3 d e m a r ç o d e 2 0 1 0 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES INTEGRADO ARTE 1 – EMENTA: A Arte compreende-se em quatro grandes eixos: música, dança, teatro e artes visuais: Conhecimento teórico-prático dos fundamentos do teatro, dança, música e artes visuais como elementos essenciais para a formação dos sentidos humanos e familiarização dos bens culturais produzidos na história da humanidade, bem como a Arte na História. O CONHECIMENTO EM Arte constitui-se pelos seus elementos formais e de composição, relacionados aos movimentos e períodos e a compreensão do tempo e espaço nas obras de arte e no cotidiano. Conhecimento teórico-prático dos elementos básicos da linguagem musical e a utilização da música como instrumental para a educação infantil e anos iniciais.Conhecimento teórico-prático dos fundamentos das artes visuais . Enfoque da arte como área do conhecimento nas suas dimensões de criação, apreciação e comunicação como instrumental para a educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental. 2 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA As diferentes formas de pensar o ensino de Arte são conseqüências do momento histórico no qual se desenvolveram, com suas relações socioculturais, econômicas e políticas. Nas diversas teorias sobre a arte, são estabelecidas algumas referências sobre sua função, o que resulta também em diferentes posições: como a arte pode servir à ética, à política, à religião, à ideologia; ser utilitária ou mágica e transformar-se em mercadoria ou meramente proporcionar prazer. Na educação, o ensino de Arte amplia o repertório cultural do aluno a partir dos conhecimentos estético, artístico e contextualizado, aproximando-o do universo cultural da humanidade nas suas diversas representações. É necessário desenvolver no processo pedagógico uma práxis no ensino de Arte, onde ocorra a articulação entre os aspectos teóricos e metodológicos propostos para essa disciplina. Pretende-se que os alunos possam criar formas singulares de pensamento, apreender e expandir suas potencialidades criativas. A partir das concepções da arte e de seu ensino, consideram os seguintes campos conceituais relativos ao objeto de estudo desta disciplina: o conhecimento estético está relacionado à apreensão do objeto artístico em seus aspectos sensíveis e cognitivos. O pensamento, a sensibilidade e a percepção articulam-se numa organização que expressa esses pensamentos e sentimentos, sob a forma de representações artísticas como, por exemplo, palavras na poesia; sons melódicos na música; expressões corporais na dança ou no teatro; cores, linhas e formas nas artes – o conhecimento artístico está relacionado com o fazer e com o processo criativo. Considera desde o imaginário, a elaboração e a formalização do objeto artístico até o contato com o público. Durante esse processo, as formas resultantes das sínteses emocionais e cognitivas expressam saberes específicos na experiência com materiais, com técnicas e com os elementos formais básicos constitutivos das artes visuais, Numa perspectiva dialógica, o tratamento dos conteúdos específicos da área se dá por meio da experienciação estética, que mobilizará no sujeito uma percepção da arte em suas múltiplas dimensões cognitivas. À parte das concepções abordadas, é fundamental que o ponto de vista adotado seja suficientemente amplo para considerar os aspectos relevantes da arte e do seu ensino, e, também, direcionado para oferecer conduções coerentes para o pensamento e a ação pedagógica. A articulação dos conhecimentos estéticos, artísticos e contextualizados, aliados à práxis no ensino de Arte, possibilita a apreensão dos conteúdos da disciplina e das possíveis relações entre seus elementos constitutivos. Os conteúdos são selecionados a partir de uma análise histórica, com base num projeto de sociedade que busca superar desigualdades e injustiças, vindo a constituir uma abordagem fundamental para a compreensão desta disciplina. Em Arte, a prática pedagógica contemplará as artes visuais, a dança, a música e o teatro; cuja organização é semelhante entre os níveis e modalidades da educação básica, sob a referência das relações estabelecidas entre a arte e a sociedade. Dessa forma, o aluno terá acesso ao conhecimento presente nessas diferentes formas de relação da arte com a sociedade, conforme a proximidade com o seu universo. Por sua vez, ao selecionar os conteúdos específicos que desenvolverá, o professor enfocará essas formas de relação da arte com a sociedade com maior ou menor ênfase. Desse modo, optou-se por uma organização curricular a partir do conceito de conteúdos estruturantes, os quais constituem uma identidade para a disciplina de Artes e uma prática pedagógica que inclui as quatro linguagens/áreas de arte. Conteúdos estruturantes são conhecimentos de maior amplitude, são conceitos que constituem partes importantes e fundamentais para a compreensão de cada uma das linguagens e áreas de arte. 3 – OBJETIVOS - Analisar, refletir e compreender os diferentes processos artísticos, com seus diferentes instrumentos de ordem material e ideal, como manifestações socioculturais e históricas. - Conhecer, analisar, refletir e compreender critérios culturalmente construídos e embasados em conhecimentos afins, de caráter filosófico, histórico, sociológico, antropológico, semiótico, científico, tecnológico, entre outros. - Apreciar produtos de arte, em suas várias linguagens, desenvolvendo tanto a fruição quanto a análise estética. - Perceber que o conhecimento estético está relacionado à apreensão do objeto artístiico em seus aspectos sensíveis e cognitivos. - Reconhecer que o conhecimento artístico está relacionado com o fazer e com o fazer e com o processo criativo. - Aplicar as funções comunicativas da Arte em relação ao cotidiano. - Compreender a Arte em todo o seu contexto histórico e sua herança. - Fazer uso adequado das fontes de pesquisa relacionadas a Arte. - Utilizar diferentes fontes de informação e recursos artísticos construir conhecimentos sobre Arte. para adquirir e - Questionar a realidade formulando-se desenhos e tratando de resolvê-los , utilizando para isso o pensamento artístico, a criatividade, a intuição, a capacidade de análise crítica, selecionando procedimentos e verificando sua adequação. - Expressar e comunicar suas idéias, interpretar e usuufruir das produções culturais, em contextos públicos e privados, atendendo a diferentes intenções e situações de comunicação. CONTEÚDOS - Importância da Arte - Linguagem não verbal - Arte na Pré História - Arte no Egito - Arte na Mesopotâmia -Arte Persa - cores quentes e cores frias - Harmonia da Monocromia e Policromia - Arte Pré-Colombiana - Arte Grega - Arte Romana - Arte Africana - Arte Biizantina - Arte Gótica - Folclore - Elementos da Música - Análise de Obras Artísticas - Arte da Perspectiva - Arte Humanista - Arte Maneirista - Renascimento - Sombra própria e sombra projetada - Barroco - Neoclassicismo - Arte social - Romantismo - Tipos de linhas - Realismo - Impressionismo - Expressionismo - Surrealismo - Abstracionismo - Fauvismo - Figuras Geométricas na Arte - Cubismo - Futurismo - Dadaísmo - Concretismo - Fotografia -Pop-art - Op Art - Movimento Modernista - Semana da Arte Moderna - Cinema - Jornal - Dramatização de músicas e textos - Teatro e jogos teatrais 5 - METODOLOGIA A metodologia está centrada em três momentos na organização pedagógica: - Sentir e perceber - Conhecimento histórico sobre Arte - Trabalhos artísticos (o fazer artístico) É importante que antes de escolher um desses momentos se faça uma pequena conversa para verificar a vivência cultural dos educandos. Também deve-se prestar atenção nas questões artísticas que a região e a comunidade produz. É clara a diversidade envolvendo trabalhos na área da Arte, onde pode-se trabalhar os conteúdos em equipes, analisar imagens de obras de arte, aulas expositivas na TV pen-drive, pesquisas, teatro, música, dança, pintura, técnicas de desenho e colagem. Além dos métodos citados também serão utilizados jornais, revistas, lápis, compasso, régua, etc. Todos os conteúdos estarão interligados às ações realizadas pela instituição educacional onde serão trabalhados elementos formais , composição, movimentos e períodos, bem como desafios educacionais contemporâneos: Cultura Indígena e Afro-brasileira, Educação Fiscal, Sexualidade, Meio Ambiente, Violência e Drogas. Na questão de alunos da sala de recursos e alunos de inclusão, serão feitas adaptações baseadas nas orientações pedagógicas como: Síntese dos Conteúdos, Xérox e outros, porém sem que haja a exclusão dos conteúdos repassados à classe 6 - AVALIAÇÃO A Avaliação será realizada da seguinte forma: DIAGNÓSTICA: é aquela realizada durante todo o processo pedagógico para detectar se os alunos apresentam requisitos necessários para novas aprendizagens. É uma constante no dia a dia considerando-se o conjunto (comunidade escolar). FORMATIVA: realizada durante todo o período, com a função de controle, verificando se os alunos estão atingindo os objetivos previstos. Através dela, os alunos conhecem os erros e acertos e encontram estímulo para o estudo. CONTÍNUA E CUMULATIVA: artigo 23 da Lei 9394/96, inciso V- a verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios: avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais. Como instrumentos e técnicas de avaliação serão utilizados: provas orais e escritas, objetivas e/ou subjetivas, questionários, tarefas específicas, elaboração de relatórios, exposição oral, trabalhos de criação individual ou em grupo, como: observação espontânea ou dirigida , desenhos, maquetes, exercícios de verificação, pesquisas, participação nas atividades propostas, apresentações artísticas e experimentações práticas. 7 – BIBLIOGRAFIA Teatro BERTHOLD, M. História mundial do teatro. São Paulo: Perspectiva, 2000. BRANDÃO, J. Teatro grego: origem e evolução. São Paulo: Ars Poética, 1992. CAMARGO, R. G. A sonoplastia no teatro. 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Organização dos seres vivos, classificação e distribuição dos seres vivos. Mecanismos biológicos, funcionamento dos sistemas biológicos. Biodiversidade, relações ecológicas, variabilidade genética, origem e evolução dos seres vivos. Implicações dos avanços biológicos no fenômeno vida. Pesquisa científica, avanços científicos e tecnológicos, ciência e transformações sociais, bioética. Educação ambiental e desenvolvimento humano, social, político e econômico. Saúde pública e escolar. Orientação sexual, embriologia, formação humana, medidas preventivas. 2 – Fundamentação teórica A disciplina de Biologia tem como objeto de estudo o fenômeno vida. Ao longo da história da humanidade, muitos foram os conceitos elaborados sobre esse fenômeno, numa tentativa de explicá-lo e, ao mesmo tempo, compreendêlo. A preocupação com a descrição dos seres vivos e dos fenômenos naturais levou o homem a diferentes concepções de vida, de mundo e de seu papel como parte deste mundo. Tal interesse sempre esteve relacionado à necessidade de garantir a sobrevivência humana. Desde o homem primitivo, em sua condição de caçador e coletor, as observações dos diferentes tipos de comportamento dos animais e da floração das plantas foram sendo registradas nas pinturas rupestres, como forma de representar sua curiosidade em explorar a natureza. Assim, os conhecimentos apresentados pela disciplina de Biologia não implicam o resultado da apreensão contemplativa da natureza em si, mas os modelos teóricos elaborados pelo homem – seus paradigmas teóricos –, que evidenciam o esforço de entender, explicar, usar e manipular os recursos naturais. Para compreender os pensamentos que contribuíram na construção das diferentes concepções sobre o fenômeno vida e suas implicações para o ensino, buscou-se na História da Ciência os contextos históricos nos quais pressões religiosas, econômicas, políticas e sociais impulsionaram mudanças conceituais no modo como o homem passou a compreender a natureza. A História da Ciência mostra que tentativas de definir a vida têm origem desde a Antigüidade. Idéias desse período contribuíram para o desenvolvimento da Biologia e suas contribuições foram relevantes quanto à classificação dos seres vivos, pois suas interpretações filosóficas buscavam explicações para compreensão da natureza. A construção histórica dos conhecimentos biológicos articulados à cultura científica, socialmente valorizada. A formação do sujeito crítico, reflexivo e analítico, consolidam-se por meio de um trabalho em que o professor reconhece a necessidade de superar concepções pedagógicas anteriores, ao mesmo tempo em que compartilha com os alunos a afirmação e a produção de saberes científicos a favor da compreensão do fenômeno vida. O ensino da Biologia deve enfrentar alguns desafios: um deles seria possibilitar ao aluno a participação nos debates contemporâneos que exigem conhecimento biológico. O fato de o Brasil, ser considerado um país mega diverso, ostentando uma das maiores biodiversidades do planeta, nem sempre resulta em discussões na escola de forma a possibilitar ao aluno perceber a importância desse fato para a população e nosso país e o mundo, ou de forma a reconhecer como essa biodiversidade influencia a qualidade de vida humana, compreensão necessária para que se faça melhor uso de seus produtos. Outro desafio seria a formação do individuo com um sólido conhecimento de Biologia e com raciocínio critico. Cotidianamente, a população, embora sujeita a toda sorte de propagandas e campanhas, e mesmo diante da variedade de informações e posicionamentos, sente-se pouco confiante para opinar sobre vários temas polêmicos e que podem interferir diretamente em suas condições de vida, como uso de transgênicos, a clonagem, a reprodução assistida, entre outros assuntos. O ensaio de Biologia deveria nortear o posicionamento do aluno frente a essas questões, alem de outras, como as suas ações do dia-a-dia: os cuidados com corpo, com a alimentação, com a sexualidade. A escola, ao definir seu projeto pedagógico, deve propiciar condições para que o educando possa conhecer os fundamentos básicos da investigação cientifica; reconhecer a ciência como uma atividade humana em constante transformação, fruto da conjunção de fatores históricos, pelos conteúdos: Organização dos seres vivos. Comparação das características estruturais anatômicas e comportamentais. Origem do Universo, origem da vida e evolução dos seres vivos, vírus, reinos monera, protista, animália, plantas, fungi, a ciência no decorrer da historia da humanidade:pesquisa cientifica, avanços científicos e tecnológicos, ciência e transformações sociais, bioética,educação ambiental e desenvolvimento humano, social, político e econômico,epidemiologia, saúde publica e escolar,orientação sexual: embriologia,formação humana,medidas preventivas. CONTEÚDOS 1.º ANO ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS: 1- Classificação biológica (taxonomia e nomenclatura) Os seres vivos e o ambiente; Os grandes reinos dos Seres Vivos; Origem das espécies. MECANISMOS BIOLÓGICOS 2 – Os Vírus Contexto histórico da virulogia; Estrutura e reprodução dos vírus; Doenças causadas por vírus; Remédios*; Vacinas: Prevenção de doenças*. MANIPULAÇÃO GENÉTICA 3 – Reino Monera Estrutura e reprodução das bactérias; Doenças causadas por bactérias; BIODIVERSIDADE - Importância ecológica e econômica das bactérias (Biotecnologia); 4- Reino Protista - Características gerais dos protistas; Protozoários e sua classificação; MANIPULAÇÃO GENÉTICA Doenças causadas por protozoários.* Algas e sua classificação; ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS Importância ecológica e econômica das bactérias (Biotecnologia)*. 5- Reino Fungi MECANISMOS BIOLÓGICOS Estrutura e características gerais dos fungos; Doenças causadas por fungos*. 6 – Reino Animália Características gerais e classificação dos grupos de animais; Poríferos; Celenterados; Platelmintos; Nematelmintos; Artrópodes; Equinodermos; Cordados; Características gerais e classificação; BIODIVERSIDADE Peixes; Aves; Anfíbios; Mamíferos. 7 - Fisiologia dos vertebrados ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS 1. Sistemas digestório, excretor e nervoso. 8 - Pesquisas científicas e biológicas Ciência e saúde; Biotecnologia; 9 - Processo de modificação dos seres vivos Origem e evolução da vida; Genética; Biotecnologia. circulatório, respiratório, sanguíneo, 10 - Implicações dos Avanços Biológicos no Contexto Vida: Bioética; MECANISMOS BIOLÓGICOS Ciência e Saúde; Pesquisas científicas biológicas. JUSTIFICATIVA O ensino de Biologia justifica-se por ser essencial para o desenvolvimento de posturas e valores pertinentes às relações entre os seres humanos, o meio em que vivem e o conhecimento contribuindo para uma educação que formará cidadãos conscientes capazes de realizar ações práticas de fazer julgamentos e tomar decisões. Para preparar o educando para a cidadania no sentido universal e profissionalizante, aprimorando-o como ser humano sensível, solidário e consciente, proporcionando-o um aprendizado útil à vida e ao trabalho, no qual as informações e os conhecimentos transmitidos se transformem em instrumentos de compreensão, mudança e previsão da realidade, os conteúdos estruturantes de biologia são uma ferramenta necessária para obtenção destes objetivos. Assim, tanto os conteúdos estruturantes bem como, os conteúdos específicos têm o papel fundamental para o educando entender o impacto da tecnologia associada à Biologia na sua vida pessoal, nos processos de produção no desenvolvimento do conhecimento e na vida social para poder desenvolver o pensamento biológico de forma a permitir a reflexão sobre a origem, o significado, a estrutura orgânica e as relações do objeto de estudo da disciplina com fenômeno vida. METODOLOGIA A ciência vai além de um resultado pronto, acabado. É plenas mutação, inclusive com o surgimento de novos paradigmas. A percepção da ciência, e as ciências como algo em transformação e transformador, inclusive no cotidiano de cada ser, desperta a necessidade de interagirmos com a vida. Além disso, há a perspectiva da profissionalização futura, e os modos de ingresso a essas etapas. Levar a pessoa/aluno a conseguir inteirar-se. Interagir, usufruir e até mesmo a produzir com as ciências, pode e deve respeitar todas as perspectivas históricas pela qual passou e passa, utilizando os mais diversos encaminhamentos metodológicos possíveis. A aprendizagem básica para avida e para futura profissionalização precisa de várias perspectivas de abordagens, pois, são diversas as potencialidades de assimilar determinados conhecimentos. Assim se criam várias perspectivas de comparações, contextualizações, análise de textos (inclusive atualidades), pesquisa bibliográfica, elaboração de hipóteses, experimentações, análise de resultados, avaliações escritas, dinâmicas, projeções, produção de relatórios, esquemas, desenhos, cartazes, maquetes, participação em projetos. Segundo as DCEs, “ O ensino dos conteúdos específicos de Biologia apontam para as seguintes estratégias metodológicas de ensino: prática social, problematização, instrumentalização, catarse e o retorno à prática social (GASPARIM, 2002; 1997).” PRÁTICA SOCIAL: caracteriza-se por ser o ponto de partida onde o objetivo é perceber e denotar, dar significação às concepções alternativas do aluno a partir de uma visão sincrética, desorganizada, de senso comum a respeito do conteúdo a ser trabalhado. PROBLEMATIZAÇÃO: é o momento para detectar e apontar as questões que precisam ser resolvidas no âmbito da prática social e, em consequência, estabelecer que conhecimentos são necessária para a resolução destas questões e, as exigências sociais de aplicação desse conhecimento. INSTRUMENTALIZAÇÃO: é o momento para detectar e apontar as questões que precisam ser resolvidas no âmbito da prática social e, em consequência, estabelecer que conhecimentos são necessários para a resolução destas questões e, as exigências sociais de aplicação desse conhecimento. INSTRUMENTALIZAÇÃO: consiste em apresentar os conteúdos sistematizados para que os alunos assimilem e os transformem em instrumentos de construção pessoal e profissional. Neste contexto, que os alunos apropriem-se das ferramentas culturais necessárias à luta para superar as condições de exploração em que vivem. CATARSE: é a fase de aproximação entre o que o aluno adquiriu de conhecimento e o problema em questão. A partir da apropriação dos instrumentos culturais, transformados em elementos ativos de transformação social, e assim sendo, o aluno passa do entendimento de elaboração de novas estruturas de conhecimento, ou seja, passa de ação para a conscientização. RETORNO À PRÁTICA SOCIAL: caracteriza-se pelo retorno à prática social com o saber concreto e pensado para atuar e transformar as relações de produção que impedem a construçaõ de uma sociedade mais igualitária. A situação de compreensão sincrética apresentada pelo aluno no início do processo, passa de maior clareza e compreensão, explicitada em uma visão sintética. Neste contexto, o processo educacional coloca-se a serviço da referida transformação das relações de produção. AVALIAÇÃO A verificação da aprendizagem e do desempenho dos alunos será ampla de forma contínua e sistemática, ou seja, será acompanhada a atividade no dia a dia dos alunos, considerando seu interesse, sua responsabilidade, sua curiosidade, também sua capacidade de observar e investigar, discutir ideias, formar conceitos, buscar novos conhecimentos e seu desenvolvimento gradativo fazendo uso de várias metodologias e instrumentos que possibilitem este acompanhamento e verificação, com prevalência dos aspectos qualitativos. Para CARVALHO “Torna-se necessário ampliar o conceito e a prática da avaliação ao conjunto de saberes, destrezas e atitudes que interesse contemplar na aprendizagem de conceitos biológicos. Introduzir formas de avaliação da prática docente como instrumento de melhoria de ensino. Então, a avaliação deve ser usada como instrumento de observação dos avanços e dificuldades com a finalidade de superação” (2001). As avaliações serão diagnósticas, somatórias e contínuas, divididas da seguinte forma: 26 70% de nota bimestral em avaliações formais (provas escritas ou orais) e 30% de nota nas atividades avaliativas, trabalhos (tarefas específicas, elaboração de relatórios, exposição oral, trabalhos de criação, práticas de laboratório, observações espontâneas ou dirigidas, dinâmicas de grupos, pesquisas, sínteses, debates, filmes, mesa redonda, análise de gráficos e tabelas, participação nas atividades cotidianas, interesse, pontualidade, assiduidade e responsabilidade), num total de três avaliações no mínimo, por bimestre, que ao final somarão 10,0 ( dez pontos). A recuperação será paralela oportunizando 100% de aproveitamento. Sendo esta substitutiva prevalecendo a nota maior de acordo com o artigo 24, inciso 5 letra E da LDB 9394/96. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS • LOPES, Sônia. Bio vol. Único, 6ª edição, edição Saraiva1999; • PAULINO, Wilson Roberto. Biologia. 9ª edição. São Paulo: Ática, 2004; • SOARES, José Luis. Biologia no terceiro milênio, ed. Scipione, 2000; • AMABIS, José Mariano & MARTHO, Gilberto Rodrigues. Bilogia, volume único, Editora Moderna, São Paulo, 1997; • LINHARES, Sérgio & GEWANDSZNAJDER, Fernando. Biologia Hoje – Citologia e Histologia. 4ª ed. São Paulo, Ática, 1994; • FONSECA, Albino. Biologia. 34ª ed., são Paulo, Ática, 1992; • DIAS, Diarone Paschoarelli. Biologia Viva. 1ª ed.,São Paulo, Moderna, 1996; • SENE, Fábio de Melo. Genética e Evolução. São Paulo: EPU, 1981. ANEXOS No decorrer do semestre serão incorporados aos conteúdos da disciplina os seguintes Desafios Educacionais contemporâneos: • História e Cultura Afro-brasileira e Africana, lei 10.639/03, Decreto 5679- Cidadania Plena, AREI, Inclusão Escolar FICA, Educação Especial, Atividades Diferenciadas para alunos portadores de necessidades especiais, Educação do campo, Educação Fiscal, Drogas e Violência, Sexualidade e Educação Escolar Indígena. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES INTEGRADO EDUCAÇÃO FÍSICA Aspectos históricos da disciplina de Educação Física. Elementos lúdicos da Cultura Corporal (jogos, dança, luta, esporte, ginástica) levando em consideração a “práxis” pedagógica. Reflexões críticas da educação psicomotora. 2 – Fundamentação teórica A Educação Física deve ser trabalhada sob o viés de interlocução com disciplinas variadas, que permitam entender o corpo em sua complexidade; sob uma abordagem biológica, antropológica, sociológica, psicológica, filosófica e política,justamente por sua constituição interdisciplinar. Historicamente, a vida em sociedade se desenvolve pelas relações homem-natureza e homem-homem. Para garantir sua sobrevivência, reprodução e povoamento do Planeta, a humanidade necessitou conhecer a natureza, conquistar diferentes meios, ocupando-os e explorando-os em sua diversidade de fauna, flora, relevo, e sofrendo intempéries de toda sorte. Isso tem sido possível graças às migrações sazonais, às extensas caminhadas em busca da subsistência, à superação dos obstáculos geográficos, entre outros, para os quais o corpo humano é veículo essencial. Nas relações com a natureza e com o grupo social de pertencimento, os seres humanos desenvolveram habilidades físicas e estratégias de organização, fundamentais para superar obstáculos e garantir a sobrevivência. Inicialmente, correr, saltar, rastejar, erguer e carregar peso eram habilidades essenciais para abater uma caça e transportá-la para “casa”, escapar de uma perseguição e deixar de ser presa, alcançar lugares onde os frutos fossem abundantes. Outras manifestações corporais e culturais se concretizavam em celebrações dos frutos do trabalho. As danças comemorativas das colheitas, danças de guerra, danças religiosas, dentre outras, são exemplos disso. Assim, compreender a Educação Física sob um contexto mais amplo significa entender que ela é composta por interações que se estabelecem na materialidade das relações sociais, políticas, econômicas e culturais dos povos. Dar um novo significado às aulas é um exercício que requer amplas possibilidades de intervenção, para superar a dimensão meramente motriz e imprimir uma dimensão histórica, cultural e social, cuja ideia ultrapassa a visão de que o corpo se restringe ao biológico, ao mensurável. O papel da Educação Física é transcender o senso comum e desmistificar formas arraigadas e equivocadas em relação às diversas práticas e manifestações corporais. Priorizam-se o conhecimento sistematizado, como oportunidade para reelaborar idéias, práticas que ampliem a compreensão do aluno sobre os saberes produzidos pela humanidade e suas implicações para a vida. Nessa direção, a finalidade das práticas corporais deve ser a modificação das relações sociais. Portanto, os conteúdos esporte, jogos e brincadeiras, ginástica, dança e lutas devem estar comprometidos com uma Educação Física transformadora. Dança: a dança será abordada, nas aulas de Educação Física, em sua dimensão cultural, social e histórica, de modo a ressignificar valores, sentido se códigos sociais Como linguagem social, a dança permite a transmissão de sentimentos e expressão de afetividade nas esferas do trabalho, da religiosidade, dos costumes, que podem ser marcadas singularmente pela criação dos gestos que caracterizam um sujeito Assim, torna-se possível incentivar o grupo a que desenvolva gestos e movimentos que valorizem a subjetividade e a experiência sensorial do próprio corpo. Esporte: a prática esportiva deve ser tratada como fenômeno popular, de massa. O ensino da Educação Física é mais do que prática esportiva e transmissão de habilidades e técnicas, portanto, deve incluir uma reflexão crítica nas aulas. Na prática esportiva, é preciso combater signos sociais que expressam preconceito racial ou étnico, discriminação entre gêneros, violência moral decorrente de singularidades entre o grupo. Ginástica: a ginástica busca promover, por meio dos exercícios físicos, a saúde do corpo e hábitos saudáveis, a fim de torná-lo forte e útil para o trabalho [e para a guerra]. Na escola, desenvolvem-se técnicas que padronizam os movimentos; que ensinam o aluno como adquirir forças, armazenar e economizar energias; que educam o corpo, sobretudo a serviço da produção. A ginástica como conteúdo da Educação Física, permite diversas possibilidades de movimentos corporais nas aulas, sejam elas: ginástica artística, rítmica desportiva, geral, localizada, hidroginástica, aeróbica e suas variantes. Propõe-se que a ginástica e suas modernas variações desmistificadas, para que se atenda às demandas da realidade escolar. sejam Das práticas corporais da ginástica, podem emergir questões importantes. Entre elas, destacam-se: a crítica à lógica do sacrifício e do sofrimento não somente físico ; o excesso de exercícios que aumentam o risco de lesões graves e a possível degradação do corpo; o uso de meios artificiais, como anabolizantes que aceleram a almejada performance corporal, devendo-se discutir com os alunos os danos que o uso dessas substâncias causam no organismo. Jogos e brincadeiras: como fenômeno social, os jogos e as brincadeiras estão relacionados aos processos de produção que aconteceram desde sua invenção como conteúdos, os jogos e as brincadeiras devem ser abordados conforme a realidade regional e cultural do grupo. Os jogos e brincadeiras comportam regras, mas deixam um espaço de autonomia para que sejam adaptados, conforme os interesses dos participantes. Torna-se importante, que os alunos auxiliem na reconstrução dessas regras, segundo as necessidades e desafios estabelecidos. Lutas: a proposta é de valorizar a origem das lutas como produção cultural e considerar suas representações históricas e simbólicas. De fato, as lutas desenvolvidas nos diversos continentes estão sempre permeadas pelas questões culturais. Cabe ao professor orientar o processo pedagógico de modo que contribua para que os alunos desenvolvam um senso crítico tal que as lutas possam ser revestidas de um valor simbólico voltado ao respeito pela integridade física, e que não despertem no aluno o sentido de violência em suas relações sociais. 3 - Objetivos Reconhecer na convivência e nas práticas pacíficas, maneiras eficazes de crescimento coletivo. Dialogar, refletir e adotar uma postura democrática sobre diferentes pontos de vista postos em debate. Compreender o funcionamento do organismo humano modificando as atividades corporais a fim de melhorar suas aptidões físicas. Compreender as diferentes manifestações da cultura respeitando as diferenças de desempenho, linguagem e expressão. corporal Demonstrar autonomia na elaboração de atividades corporais, discutindo e modificando regras para melhor utilização dos conhecimentos adquiridos sobre a cultura corporal. Superar a ideia de caráter da Educação Física como mera atividade, de “prática pela prática”. Compreender que o processo pedagógico é elemento fundamental para a formação humana. 4 – Conteúdos : 1- Ginástica • Alongamentos: conceitos, objetivos e exercícios. • Rítmica; história da ginástica rítmica desportiva. • Artística; história da ginástica artística. • Relaxamento; sessões de ginástica e alongamento. 1. Relaxamento, respiração, estudos e práticas. • Condicionamento: A importância do aquecimento antes da prática de atividades físicas. 1. Esporte 1. A história do esporte 2. História e fundamentos de esportes oficiais utilizados na escola 27 Futebol 27.6 O jogo de futebol como cultura brasileira 27.7 físicas O jogo de futebol de salão como meio para a prática de atividades 27.8 Regras de futebol de salão e encaminhamento metodológico para o ensino na escola 28 Handebol 28.6 História 28.7 No Brasil 28.8 Fundamentos do Handebol 29 voleibol 29.6 Histórias 29.7 No Brasil 29.8 Fundamentos do voleibol 30 Basquetebol 30.6 O jogo do basquete como meio para a prática de Educação Física 31 atletismo; 3- Dança 1. Introdução 2. Quem dança seus males... 3. A dança como reprodutora de modelos 4. A dança como produtora de significados 5. A dança como conteúdo escolar 6. corporal. Dança regional;folclórica; internacional, de salão e expressão – Lutas • − Introdução • • Judô: a prática do caminho suave • Como se originou? • O judô e seu florescer • O suave ato de lutar • O judô como manifestação na era Meji • O judô e o esporte espetáculo • Conhecendo elementos do judô • O judô em destaque: fundamento e técnicas básicas • Capoeira: jogo luta ou dança • A capoeira como expressão de luta pela liberdade • A história da capoeira • Benefícios da capoeira - Jogos. 1. Introdução 31.7 Competir ou cooperar: eis a questão! 1. Brincadeiras de rua e populares 31.8 Seria o ser humano competitivo por natureza? 31.9 Jogo e esporte: tão diferentes assim? 2. Jogos derivados dos esportes e pré-desportivos 31.10 Os esportes e os jogos só se aplicam de maneira competitiva 3. Jogos de raquete e peteca 31.11 Jogos cooperativos: um exercício de convívio social 4. Brinquedos: construção de brinquedos alternativos com sucata; 31.12 O jogo é jogado e a cidadania é negada 31.13 Jogos dramáticos e de interpretação; 5. Jogos cooperativos 31.14 O grande jogo 6. Jogos de salão; 31.15 O jogo jogado e o jogo jogante 6- A saúde 31.15..1.1 Nutrição: ingestão de carboidratos, de lipídios, de proteínas, de vitaminas e de aminoácidos, e seu aproveitamento pelo organismo, no processo metabólico que ocorre durante uma determinada prática corporal; 31.15..1.2 Aspectos anatomo - fisiológicos da prática corporal: conhecer o funcionamento do próprio corpo; identificar seus limites na relação entre prática corporal e condicionamento físico, e propor avaliação física e seus protocolos; 31.15..1.3 Lesões e primeiros socorros: lesões mais frequentes ocorridas nas práticas corporais e noções de primeiros socorros. 31.15..1.4 Doping: discutem-se as influências das condições econômicas, sociais, políticas e históricas no uso de substâncias ilícitas por atletas e não-atletas. 7- O lazer Diferentes formas de lazer em distintos grupos sociais, em suas vidas, na vida das famílias, das comunidades culturais, e a maneira como cada um deseja e consegue ocupar seu tempo livre. 8- A diversidade étnico-racial, de gênero e de pessoas com necessidades educacionais especiais • A abordagem de aspectos que concedam aos estudantes a ampliação do reconhecimento da diversidade em suas relações sociais. • A Lei n. 10.639/03, que torna obrigatória a inclusão da História e Cultura Afro-Brasileira, em todos os currículos. 9- A mídia c) Análise crítica dessa concepção das práticas corporais: artigos de jornais, revistas, filmes, documentários. 1. A influencia da mídia sobre o corpo do adolescente 2. Construção cultural do corpo 3. Construção social do corpo 4. Moda mídia e juventude 5. Indústria da juventude 6. O massacre do corpo 7. Mas o que é belo? 8. A mídia e o culto ao corpo 5 - Metodologia Os pressupostos do materialismo histórico-dialético configuram a cultura corporal, objeto de ensino da Educação Física, que relaciona o movimento humano, historicamente constituído, ao cotidiano escolar em todas as suas formas de manifestações culturais, políticas, econômicas e sociais. A metodologia crítico-superadora, permite ao educando ampliar sua visão de mundo por meio da cultura corporal, de modo que supere a perspectiva pautada no tecnicismo e no esportivismo das práticas corporais. Os conteúdos propostos não requerem pré-requisitos; devem ser abordados segundo o princípio da complexidade crescente, em que um mesmo conteúdo pode ser discutido tanto na primeira como na terceira série, mudando, o grau de complexidade que possivelmente o professor apresentará nas relações entre o conteúdo e possíveis elementos articuladores. A metodologia crítico-superadora aponta as seguintes estratégias de ensino:prática social;problematização; instrumentalização; catarse; o retorno à prática social. A prática social Caracteriza-se como preparação e mobilização do aluno para a construção do conhecimento escolar. É uma primeira leitura da realidade, um contato inicial com o tema a ser estudado. A problematização Trata-se de um desafio. É a criação de uma necessidade para que o educando, por meio de sua ação, busque o conhecimento. A instrumentalização É o caminho por meio do qual o conteúdo sistematizado é posto à disposição dos alunos para que o assimilem e o recriem e, ao incorporá-lo, transformem-no em instrumento de construção pessoal e profissional. A catarse É a fase em que o educando sistematiza e manifesta a assimilação dos conteúdos e dos métodos de trabalho da fase anterior. O retorno à prática social Trata-se do ponto de chegada do processo pedagógico na perspectiva histórico-crítica. Representa a transposição do teórico para o prático dos objetivos da unidade de estudo, das dimensões do conteúdo e dos conceitos adquiridos. Na problematização, o professor questionará se a atividade física esportiva é inclusiva ou excludente. Fica evidente, a possibilidade de estabelecer relação entre o conteúdo estruturante e os diversos problemas da vida social, sejam de ordem econômica, social ou cultural. Espera-se que o professor desenvolva um trabalho efetivo com seus alunos na disciplina de Educação Física, cuja função social é contribuir para que ampliem sua consciência corporal e alcancem novos horizontes, como sujeitos singulares e coletivos. 6 - Avaliação A avaliação está vinculada ao projeto político-pedagógico da escola, com critérios estabelecidos de forma clara, a fim de priorizar a qualidade do ensino. Deve ser contínua e identificar os progressos do aluno durante o ano letivo. Pela avaliação diagnóstica, tanto professor quanto os alunos poderão revisitar o trabalho realizado até então, para identificar lacunas no processo pedagógico, planejar e propor encaminhamentos que superem as dificuldades constatadas. Trata-se de um processo contínuo, permanente e cumulativo, cujo horizonte é a conquista de maior consciência corporal e senso crítico em suas relações interpessoais e sociais. 7 – Bibliografia ASSIS DE OLIVEIRA, Sávio. Reinventando o esporte: possibilidades da prática pedagógica.Campinas: Autores Associados/CBCE, 2001. BARRETO, Débora. Dança: Campinas: ensino, sentidos e possibilidades na escola. Autores Associados, 2004. BENJAMIN, Walter. Reflexões sobre a criança, o brinquedo e a educação. São Paulo: Duas Cidades/Editora 34, 2002. BREGOLATO, Roseli Aparecida. Cultura corporal da dança. Coleção educação física escolar, V.1, São Paulo: Ícone, 2002. BREGOLATO, Roseli Aparecida. Cultura corporal da ginástica. Coleção educação física escolar, V.2, São Paulo: Ícone, 2002. BREGOLATO, Roseli Aparecida. Cultura corporal do esporte. Coleção educação física escolar, V.3, São Paulo: Ícone, 2002. BREGOLATO, Roseli Aparecida. Cultura corporal do jogo. Coleção educação física escolar, V.4, São Paulo: Ícone, 2002. CAPARROZ, Francisco Eduardo (org.). Educação física escolar: política, investigação e intervenção. Vitória: Proteoria, 2001. CAPARROZ, Francisco Eduardo; ANDRADE FILHO, Nelson Figueiredo de. 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Introdução ao estudo do folclore brasileiro. Brasília: Horizonte,1980. MARINHO. Inezil Penna. Educação física, recreação e jogos. São Paulo: Cia Brasil Editora,1981. SILVA, Ana Márcia. Corpo, ciência e mercado: reflexões acerca da gestação de um novoarquétipo da felicidade. Campinas: Autores Associados, Florianópolis: Editora da UFESC,2001. SOARES, Carmen Lúcia. Educação física: raízes européias e Brasil. Campinas: Autores associados, 1994. SOARES, Carmen Lúcia. Imagens da educação no corpo. Campinas: Autores Associados,1998. EDUCAÇÃO E CORPO. Perspectiva. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina, vol. 21, n 1, 2003. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES INTEGRADO FILOSOFIA 1 – Ementa A Diretriz Curricular de Filosofia do Estado do Paraná (DCE – PR) organiza seu ensino a partir de seis conteúdos estruturantes, conhecimentos de maior amplitude e relevância que, desmembrados em um plano de Ensino de Filosofia, deverão garantir conteúdos relevantes e significativos ao estudante. Estes conteúdos estruturantes são: Mito e Filosofia; Teoria do Conhecimento; Ética; Filosofia Política; Estética; Filosofia da Ciência. 2 – Fundamentação teórica No item sobre o histórico dão Fundamento da Filosofia no Brasil, foi possível perceber que de acordo com a época, atribuiram-se significados diferentes à Filosofia e, consequentemente, ao ensino da filosofia. A educação jesuítica estava vinculada aos valores religiosos e distante das questões propostas pela experiencia vivida, seja política, social ou econômica. Prevalecia a convicção de um modelo de humanidade a ser alcançado e um corpo acabado de conhecimentos para se transmitir. Depois, mesmo quando o ensino se tornou mais eclético, permaneceu o gosto pelo enciclopedismo e pela erudição, comprometido com a tradição europeia, o que impedia o desenvolvimento do pensamento autônomo. Essas orientações se traduziram num programa centrado frequentemente em questões metafísicas, ou no ensino da história da filosofia, denotando interesse pelo ensino sistemático em que a enfase é posta em um corpo de conhecimento já elaborado, bastando ao aluno sua assimilação. Chamamos de empirista a tendencia de privilegiar a transmissão de conhecimento acumulada como se o aluno fosse uma tábula rasa (folha em branco), que recebe de forma passiva a informação dada do exterior. É bem outra a tendencia contemporânea que, influenciada pelas teorias interacionistas e construtivistas (Piaget, Vigotsky, etc.), ou pelas teorias em que prevalece a perspectiva histórico – social (Gramsci, Suchodolski, Snyders, e, no Brasil, Demerval Saviani), conferem maior dinamismo ao ato de conhecer. Embora considerando as diferenças entre as tendÊncias mencionadas, todas elas superam tanto a pedagogia tradicional essencialista como a escola nova excessivamente centrada no aluno. Ao mesmo tempo em que valorizam o objeto, o mundo, o professor, e portanto, o conhecimento como produto acumulado pela humanidade e autoridade do saber do mesmo valorizam também o sujeito. O aluno com sua experiência de vida e sua capacidade de construção do conhecimento. Ao lado do trabalho teórico de qualquer aprendizagem, reconhecem a importância do saber vinculado ao vivido que possibilita a atuação inserida na prática social global, a partir da situação histórica dada. (ARANHA, Maria Lúcia). Na atual polêmica mundial e brasileira acerca dos possíveis sentidos dos valores éticos, políticos, estéticos e epistemológicos, a Filosofia tem um espaço a ocupar e uma contribuição a fazer. Basicamente, a Filosofia gira em torno dos problemas e conceitos criados no decorrer da história, os quais devidamente aplicados, geram discussões promissoras e criativas que desencadeiam, muitas vezes ações e transformações, por isso, permanecem atuais. Um dos objetivos do Ensino Médio é a formação pluridimensional e democrática, capaz de compreender a complexidade do mundo contemporâneo, suas múltiplas particularidades e especializações. Nesse mundo que se manifesta quase sempre de forma fragmentada, o estudante não pode prescindir de um saber que opere por questionamentos, conceitos e categorias de pensamento e a experiência humana. Como disciplina, na matriz curricular do Ensino Médio, considera-se que a Filosofia pode viabilizar interfaces com as outras disciplinas para a compreensão do mundo da linguagem, da Literatura, da História, das Ciências e das Artes, como defende (Ribeiro, 2005) mas estas discussões, nascendo da Política, da cultura ou do comportamento (problemas) não podem dispensar conteúdos filosóficos nem se pulverizar: gosto da ideia de ciclos, de filmes que dialoguem entre si, falando, por exemplo, na condição social dos personagens, no amor que vivem, na vinda do imigrante, na luta contra a opressão. Há muito espaço […] para a Filosofia. Se a aprendizagem filosófica tem oscilado entre duas abordagens metodológicas – a filosofia como produto ou processo – isso não significa que se deva, ao escolher uma, desprezar a outra. Ao contrário, Sônia Maria Ribeiro de Souza, apoiada em reflexão do professor Antonio Joaquim Severino diz que “o educador de hoje tem diante de si um grande desafio, que reside na tentativa de conciliar ambas as posturas no ensino de filosofia, ou seja, compete a ele a se apropriar desse processo da reflexão filosófica mediado pelo produto filosófico”. Severino afirma que podemos ensinar filosofia segundo as formas; sistemática, histórica, temática e textual. Na nossa tradição escolar, a preferencia pelas duas primeiras abordagens, a sistemática e a histórica, têm prevalecido no ensino de filosofia como produto, enquanto as duas últimas, a textual e a temática, representam o esforço de abordar a filosofia como processo. O ideal seria que o professor, mesmo dando ênfase a algumas formas, pudesse conciliar as quatro. Por exemplo, se privilegiar a história da filosofia, que ela seja propriamente filosófica, e não simples exposição histórica de fatos e ideias; que os recortes não sejam simplesmente cronológicos, mas temáticos e com destaque para a análise de alguns textos originais dos pensadores. Por outro lado, se a escolha predominantemente temática, convém que nem a história da filosofia nem os textos sejam desconsiderados. Dito de outra forma, é preciso valorizar a fecunda tradição do pensamento filosófico, sem desvincular o ensino do vivido, do momento presente, dos temas que nos mobilizam, a fim de que, mais do que “ensinar filosofia”, o aluno “aprenda a filosofar”. Segundo Kant, não é possível ensinar filosofia e sim filosofar, assim Hegel, não é possível conhecer o conteúdo de filosofia sem filosofar. Nesta perspectiva, as Diretrizes Curriculares indicam não ser possível filosofar sem filosofia e estudar filosofia sem filosofar. Portanto, o ensino de filosofia pode ser um espaço de estudo da filosofia e do filosofar. O seu estudo se apresenta como uma forma de o aluno desenvolver estilo próprio de pensamento. Ao filosofar utiliza-se faculdades como a “abstração” ou generalização, a subjetividade. 3 – Objetivos: OBJETIVO GERAL: O contato com a disciplina de Filosofia deverá possibilitar que os alunos aprendam a ler textos com habilidade, refletindo filosoficamente sobre eles, desenvolvendo a capacidade de produzir textos dissertativos próprios, entendendo a importância de fazer a leitura como um trabalho intelectual e não como um passar de olhos pelo texto, buscando a consciência crítica, meditando sobre os valores morais, cívicos, éticos, auxiliando-os também na escolha de seu caminho profissional. Os trabalhos em grupo terão a função de aproximá-los, socializando-os em sala de aula, contribuindo para integrá-los, reconhecendo nas diferenças pontos positivos para melhorar as relações, aprendendo a ver o “outro” como alguém que está disposto a ajudar e ser ajudado, estabelecendo novos vínculos de amizade. Companheirismo, cooperativismo, etc..., percebendo que uma sociedade bem sucedida necessita de união, rompendo assim com o espírito de individualismo presente na sociedade contemporânea, inclusive nas escolas e, através dessa convivência, procurar evitar confrontos, disputas, conflitos, discriminação e preconceitos. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Buscar soluções para os problemas suscitados nos textos filosóficos, através da investigação, diálogos, leitura, escrita, interpretação, conduzindo os alunos à criação de conceitos; Perceber entre os colegas as diferenças culturais, enriquecendo os contatos e as relações através da convivência; Pensar e argumentar criticamente sobre textos filosóficos, estabelecer comparações com o seu cotidiano; Promover debates, leitura, produção de textos, desenvolvendo habilidades, superando a timidez, levando o aluno a expor as suas ideias, melhorando ou transformando o seu discurso. 4 – Conteúdos 1 - Mito e Filosofia • O que é mito? 1. O mito entre os primitivos • Funções do mito 1. Narrativa, explicativa e revelativa. • Mitologia grega 1. O mito da criação do mundo segundo Hesíodo 2. Prometeu e Pandora 3. Narciso 4. O mito do Édipo • Passagem do mito à Filosofia 1. O nascimento da Filosofia 2. O mito e a origem de todas as coisas 3. Mito e razão filosófica • O surgimento da Filosofia 32 O nascimento na Grécia Antiga 33 A concepção mítica do homem nos poemas homéricos 34 O homem do período arcaico: a emergência da consciência racional • • 1. A escrita 2. A moeda 3. A lei 4. O cidadão da polis 5. O nascimento do filósofo O que é Filosofia? • Etimologia da palavra • A filosofia não é um saber • A filosofia não se confunde com a ciência • O processo de filosofar • Qual é a utilidade da filosofia • O método da filosofia Ironia e maiêutica 2. Ironia e filosofia 3. O que é filosofia A filosofia como exercício da ironia A ironia na história da filosofia A ironia moderna Alienação e ironia A ironia na música A ironia em Machado de Assis Características do conhecimento filosófico • 1. Aparecimento do cientificismo 2. O papel do filósofo diante da ciência 3. A função social da Filosofia Mitos contemporâneos • 1. O mito hoje 2. A tarefa da filosofia 3. O pensamento filosófico a – Características do pensamento filosófico Razão filosófica e razão científica − Estudos com textos complementares: • Aspectos sagrados do mito e do logos - Jean-Pierre Vernant − (1914-2007), − Mito do Eterno Retorno - Mircea Eliade (1907-1986) − História antiga: Evidência e modelo - Moses Finley (1912-1986) − O Universo, os Deuses, os Homens - Pierre Vidal-Naquet (1930- 2006) 2 - Teoria do conhecimento • O problema do conhecimento 1. Um problema chamado conhecimento 2. Sujeito e objeto do conhecimento 3. Entre teoria e prática 4. O conhecimento como justificação teórica 5. As fontes do conhecimento 6. Platão e Protágoras: relativismo e racionalismo • Fundamentos do conhecimento 1. O conhecimento como justificativa teórica 2. Os limites do conhecimento 3. Objeto de conhecimento: conhecimento possível Filosofia e método • 1. As críticas de Aristóteles e Platão 2. A lógica Aristotélica 3. Descartes e as regras para bem conduzir a razão 4. Filosofia e matemática 5. História: o contexto de Descartes Racionalismo • 1. O racionalismo cartesiano 1. O cogito 2. Deus 3. O mundo ci) A razão pura (a razão sem influência dos sentidos empíricos) é a maior (ou única) fonte do conhecimento • Empirismo 1. O empirismo inglês 1. Francis Bacon – os ídolos 2. John Locke – tabula rasa O conhecimento é adquirido pelos sentidos empíricos (visão, audição, tato, etc.) • Ceticismo 1. Ceticismo filosófico 2. Ceticismo científico 3. Desenganadores ou céticos 4. Pseudo-ceticismo 5. Ceticismo como inércia 6. Montaigne - a dúvida do conhecimento verdadeiro • Criticismo 1. O criticismo Kantiano 2. Conhecimento racional • Materialismo 1. Materialismo dialético 2. Materialismo histórico 3. Materialismo científico 4. Marx e Engels • Positivismo 1. Método do positivismo de Augusto Comte e a lei dos três estados 2. A religião na humanidade 3. O positivismo no Brasil 4. Críticas ao positivismo • Crise da razão 1. A crise da modernidade e a crise da razão 2. Pós-modernidade: era do irracionalismo ou de uma "noite passageira da História 3. Perda do fundamento - crise da razão e vazio ontológico – ligação com a ética – que repercute na ética 4. Impossibilidade (provisória) de engendrar valores duradouros 5. Heteronomia ao mercado como necessidade - "miragem e ilusão" 6. Submissão aos ditames da publicidade e emergência da cultura de massas – imposição da homogeneidade - "pasteurização" da cultura 7. Desmemorialização 8. Crise mundial: da educação, descrença geral, crise da fé no progresso ilimitado, fim da crença nas cosmovisões, crise das metanarrativas; implosão do sujeito moderno, a revolução molecular; narcisismo e hedonismo exacerbados; corpolatria, malhações em academias; necessidade de viver o belo (nova estética); atendimento às necessidades de cada um como expressão do individualismo e do relativismo ético, alhures; emergência da "psi". Perspectivas do conhecimento na contemporaneidade • 1. Penso logo existo 2. Hume e a experiência no processo de conhecimento 3. Kant e a crítica da razão 1. A crítica da razão pura 2. Kant e o iluminismo 3. Kant e a física Estudos com textos complementares: • 1. Metafísica – Aristóteles (Porto Alegre, Ed. Globo, 1969) 2. Discurso do Método – Descartes (Os Pensadores, Nova Cultural: RJ, 1996) 3. Filosofia da história - Georg Wilhelm Friedrich Hegel (Brasilia: Universidade de Brasilia, 1995) 4. Cultural) Investigação sobre o entendimento humano - Hume (Abril 5. Crítica da razão pura – Kant (tradução de Valério Rohden e Udo Baldur Moosburger, São Paulo, Nova Cultura) 6. Teeteto – Platão (Trad. de Carlos Alberto Nunes, Belém, Editora Universitária, UFPA, 2001) 7. A conquista da felicidade - Russell (Lisboa, Guimarães Editores, 1991) 3 - Ética • Ética e moral 1. Objeto da ética 1. O campo da ética 2. Definição da ética 3. Ética e Filosofia 4. Ética e outras ciências 5. Ética e política 2. Objeto da moral • 1. O caráter histórico da moral 2. Origens da moral 3. Mudanças histórico-sociais e mudanças da moral 4. O progresso moral Concepções éticas 1. Agir de acordo com o bem 2. A felicidade como bem supremo 3. Idade Média: moral e religião 4. A moral laica 5. Moral e existência concreta 6. A questão da moral hoje • O que é liberdade? 1. A importância da liberdade 2. A liberdade como conquista • Liberdade e autonomia 1. A negação da liberdade 2. Condições da liberdade • Liberdade e determinismo 1. O que é determinismo? 2. A teoria da liberdade incondicional 3. A estrutura do homem 4. A dimensão social da liberdade: crítica ao conceito liberal burguês de liberdade • Sociabilidade e reconhecimento 1. Melhorando a sociabilidade: manter a calma, encontrar um caminho do meio, ver as coisas de novos ângulos, analisar todas as alternativas de uma situação, perguntar a opinião dos outros, pontos de vista 2. Solucionando problemas e conflitos • Autoridade e autoritarismo 1. Conceito de autoridade 2. Conceito de autoritarismo • Responsabilidade e liberdade 1. Relação entre liberdade e responsabilidade analisar diversos 2. Existe liberdade sem responsabilidade? Questões de gênero • 1. A virtude em Aristóteles e Sêneca 2. A amizade Diversidade e sociedade • 1. Diversidade cultural e Direitos Humanos Estudos com textos complementares: • Mínima moralia - Adorno (Ed. Ática, 1993) Ética a Nicômacos – Aristóteles (Trad. Mário da Gama Kury, Universidade de Brasília, 2001) Temor e tremor - Sören Aabye Kierkegaard (Coleção Pensadores, Editora Abril Cultural) A gaia ciência - F. Nitzsche (Trad. Paulo César de Souza, Companhia das Letras) O formalismo na ética e a ética material dos valores - Scheler A Vontade de Amar – A. Schopenhauer (Tecnoprint) Sobre a brevidade da vida – Sêneca (Trad. De William Li, Nova Alexandria, 1995) 4 - Filosofia Política 2º ano • Origens da política 1. Concepções de política: 1. Política antiga e medieval 2. Liberalismo: antecedentes e desenvolvimento 3. O socialismo 1. Finalidade da vida política 1. Noção de justiça 2. A ideia de justiça 3. O que é justiça política? A essência da política • 1. Ligação às atividades sociais voltadas à reprodução da dominação do homem pelo homem Política e poder • 1. A personalização do poder 2. A institucionalização do poder 3. Como seria o exercício da verdadeira democracia? 4. A verdadeira democracia Política e violência • 1. O que é violência? 2. Tipos de violência 3. A sociedade violenta 4. A cultura da violência 5. Violência e política Política e liberdade subjetiva • Concepções de liberdade: • individualista (também chamada de liberdade dos modernos ou negativa) • comunitária antigos ou positiva) • Liberdade política (também chamada de liberdade dos 1. A cidadania 2. A participação política Política e sociabilidade • 1. Política e cotidiano 2. A indiferença política Formas de governo • 1. Conceito 2. Formas: 1. Monarquia 2. República Sistemas de governo: • Parlamentarismo Presidencialismo Semipresidencialismo Poderes do Estado: • 1. Poder executivo 2. Poder legislativo 3. Poder judicial Crises na política contemporânea 1. A face política: polarização e reordenamento mundial: • Conceituação de polarização econômico-ideológica: o papel da URSS e dos EUA nesse contexto • Polarização e Guerra Fria Fatores responsáveis pela descolonização afro-asiática • e sua influência no reordenamento mundial • A questão do Oriente Médio • A influência da polarização mundial na política latino- americana: autoritarismo e instabilidade; a questão cubana A política brasileira do período pós-Vargas aos governos • militares Fatores envolvidos na crise do socialismo real, na • desarticulação soviética e na emergência dos nacionalismos regionais O contexto que levou à hegemonia do bloco capitalista • em torno do poder dos EUA, à proposta neoliberal e à instalação da União Europeia • O processo de capitalização na China socialista • A abertura política e a reorganização democrática no Brasil da década de 1980 Fatores responsáveis e os desdobramentos dos grandes • conflitos regionais: as questões étnicas na África Negra; o fundamentalismo muçulmano; a questão palestina; a luta pela autonomia dos bascos e dos irlandeses do Norte O papel do Brasil na política internacional • • A face econômica: neo-imperialismo, neoliberalismo e globalização O papel de empresas multinacionais nas relações de mercado mundiais: descolonização e neo-imperialismo O processo de formação dos blocos econômicos mundiais (a tríade) e a relação entre eles As alianças comerciais regionais: o Mercosul e o Mercado Comum Europeu; as especificidades da economia chinesa A economia neoliberal e globalização: problemas do mercado de trabalho no mundo globalizado, neoliberalismo e crise do Estado quanto ao bem-estar social O papel das instituições financeiras na economia mundial: o FMI, o BIRD e o Banco Mundial A economia brasileira do período: desenvolvimento e industrialização; capital estrangeiro e abertura para o mercado externo; neoliberalismo e globalização, desequilíbrios regionais e crise de energia O papel do Brasil na economia mundial 2. A face sociocultural: informatização, particularismos culturais e direitos humanos a - O avanço da informatização com mudanças no mercado de trabalho: o trabalho feminino e estrutura familiar; o feminismo e relações de gênero b - Os conflitos étnicos com as grandes migrações do mundo contemporâneo: os problemas na Europa e nos EUA; a questão do racismo e das diferenças etnoculturais; os conflitos religiosos c - Os direitos humanos, relacionando-os com particularismos culturais e os direitos das minorias (discussão sobre as minorias, o preconceito e o racismo, as religiões cristãs, afro-brasileiras e orientais) d - O papel social da Igreja Católica e de outras instituições religiosas no Brasil e no mundo atual e - O papel do Brasil no cenário sociocultural de hoje A função do político na contemporaneidade 3. O preconceito contra a política e a política de fato 4. O ideal político 5. Os gregos e a invenção da esfera pública 6. A democracia ateniense 7. Quando nasce a democracia 8. A importância da retórica para os atenienses 9. A vida política dos povos indígenas do Brasil e a invasão dos bárbaros 10. A autoridade do chefe sem poder Estudos complementares de: • O que é autoridade?”.In Entre o passado e o futuro - Hannah Arendt (Editora Perspectiva) Política - Aristóteles (Editora Martin Claret) Maquiavel, a política e o estado moderno – Gramsci (Trad. Luiz Maro Gazzaneo, Civilizações Brasileiras) Princípios da filosofia do direito – Hegel (Editora Guimarães) Princípios de Economia Política - J. S. Mill (Abril Editora) Do contrato social – ou Princípios do direito político - Jean- Jacques Rousseau (Editora Pensadores – Abril Cultural) Crítica da razão prática – Immanuel Kant (Editora M artin Claret) Segundo tratado sobre ogoverno - J. Locke (Editora Abril Cultural) O príncipe – N. Maquiavel (Trad. Pietro Nassetti, Martin Claret) Cultura e sociedade – Herbert Marcuse (Editora Paz e Terra) Para uma crítica da economia política – Karl Marx (Trad. Artur Morão, Edições Setenta) O espírito das leis – Mostequieu (Editora Martin Claret) A república – Platão (Trad. Maria Helena da Rocha Pereira, Editora Lisboa) O leviatã - Thomas Hobbes (Abril Cultural) O preço da justiça – Voltaire (Editora Martins Fontes) 5 - Filosofia da Ciência Senso comum 11. O saber de todos nós 12. Do senso comum ao bom senso 13. Características do Senso comum 14. A ideologia: • 1. Concepções de ideologia 2. O sentido negativo da ideologia 3. A contra-ideologia Concepções da ciência 15. Histórico da ciência: da ciência grega a crise da ciência moderna 16. Atitudes científicas 17. As Três principais concepções de ciências • Progresso e ciência 18. A ciência e os avanços da tecnologia Positivismo científico 19. Crise do positivismo científico: à medida que a história, a contingência, a incerteza, a irreversibilidade e a complexidade faziam a sua entrada na ciência, não como corpo estranho, mas como produtos do próprio desenvolvimento científico 20. Críticas de Habermas ao positivismo científico • Política e ciência 21. Relação entre o desenvolvimento científico-tecnológico e sua associação a ações promotoras de informação científico-tecnológica 22. Marco de referência (década de 50): criação do Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq) e do Instituto Brasileiro de Bibliografia e Documentação (IBBD) 23. Década de 60: intensificação da intervenção da Unesco na promoção de políticas e ações de informação científico-tecnológica 24. Superação do “informational gap” entre países ricos e países pobres em ciência e tecnologia 25. Modelos de gestão da ciência e da tecnologia nos fins do século XX Ética e ciência 26. A Ciência e os produtos dela derivados utilizados em benefício do homem 27. A Ciência para melhorar a qualidade de vida 28. A Ciência e a preservação do meio ambiente: garantia do desenvolvimento sustentável 29. A Ciência diminuindo as desigualdades sociais 30. Ciência para a Sociedade: é o grande lema da comunidade científica internacional 31. Educação para a ciência: um dos instrumentos mais efetivos para implementar as ações nesse campo Bioética O que é bioética Bioética geral Bioética clínica ou de decisão Tendências da Bioética Bioética e aborto Educação sexual Saber científico e saber filosófico Distinção entre conhecimento e saber O saber filosófico: 1. O pensamento mítico e o pensamento filosófico 2. O conhecimento filosófico e a metafísica O saber científico: Conhecimento científico - sinônimo de ciência O conhecimento científico e suas quatro características essenciais: objetividade, racionalidade, revisibilidade e autonomia A problemática do progresso no conhecimento científico em T. Kuhn e K. Popper Distinção da perspectiva de Comte da de Popper e T. S. Kuhn face ao progresso científico Análise dos problemas, na escala mundial, que se devem ao desenvolvimento tecnológico: problemas ecológicos, violência, materialismo, narcisismo, consumismo, hedonismo O método científico • Elementos do método científico História O acidente • A hipótese • Método Duplo-cego • Exemplo prático Ciência empírica e ciência experimental Conceito de ciência O que é ciência e o que não é ciência: ciência, falsa ciência, charlatanismo Limites da ciência Conceito de empirismo Empirismo na ciência Empirismo na filosofia: 1. Antigüidade 2. Idade Média 3. Idade Moderna 4. Empirismo britânico 5. Século XIX 1. Empirismo lógico a- Estudos de textos complementares: Gaston Bachelard (1884-1962) – O direito de sonhar a- Jurgen Habermas ( 1929) - O caos na esfera pública b- Paul Karl Feyerabend (1924-1994) – Trabalhos sobre o papel da ciência na sociedade. c- Michel Foucault (1926-1984) – O homem e o discurso d- Granger, GG ( ) – A ciência e as ciências e- Thomas Kuhn (1922-1996) – Estruturas das revoluções científicas f- Karl Raimund Popper (1902-1994) – Racionalismo crítico g- Paul Ricoeur (1913-2005) - À volta da Política 6 - Estética Pensar a beleza A busca da beleza. Refletir sobre a beleza Entre os gregos Na idade média No renascimento No mundo contemporâneo Baumgarten e o belo Estética ou Filosofia da Arte? • A fundação da Estética no contexto da Filosofia. A Estética como "ciência do Belo" e a Estética como "ciência da experiência do Belo". Concepções de estética O significado do termo Estética • Concepções de arte O que é arte Estética e filosofia da arte Definições explícitas de arte: as teorias existencialistas Teoria da arte como imitação Arte como conhecimento A atividade artística Os gregos e a arte Os gregos e o belo: a estética, a arte e a arte como conhecimento Teoria da arte como expressão Teoria da arte como forma significante Necessidade ou finalidade da arte Atividade que exprime cultura, sensibilidade e tradição Como expressão dos anseios vitais do homem Arte e sociedade Arte e política A partilha do sensível: estética e política a- Crítica do gosto O gosto como um fato social O juízo do gosto na Filosofia O juízo do gosto na Arte Kant e o sentimento do belo A universalização do gosto Arte e movimento: cinema, teatro e dança. Merleau-Ponty e o cinema como expressão de visão de mundo O sentido da imagem Apenas distração? Estética da atração • Perspectivas contemporâneas: arte conceitual Arte conceitual e outras perspectivas: movimento artístico moderno ou contemporâneo • A arte conceptual recorre frequentemente ao uso de fotografias, mapas e textos escritos (como definições de dicionário). • O movimento de 1967 a 1978 Estudos sobre : a- Alexander Baumgarten (1714-1762) – Estudo da percepção do belo b- Friedrich Hegel (1770-1831) – Preleções sobre estética c- David Hume (1711-1776) – Do padrão do gosto d- Mikel Dufrenne (1910-1995) A experiência estética nos caminhos da fenomenologia. e- O direito de sonhar - Gaston Bachelard (1884-1962) - Editora Difel f- Schiller (1799-1805) – Sobre a educação estética do homem e uma seqüência de cartas. g- Terry Eagleton (1943) – A ideologia da estética h- Emmanuel Kant (1701-1804) - A crítica da razão pura, a crítica da razão pratica e a crítica dos juízos. i- Benjamin Constant (1767-1830 ) – Duas concepções de liberdade j- Theodor Adorno(1703-1969) – E os meios de comunicação de massa k- Jacques Rancière (1940) – Política da arte l- Merleau-Ponty (1908-1961) – O cinema e a nova psicologia m- Paul Valéry (1871-1945) - A obra de arte na época de suas técnicas de reprodução 5 - Metodologia trabalhando com a filosofia através de discussões acerca dos valores morais e éticos da atualidade, fazendo um estudo comparativo com os valores éticos praticados na Grécia Antiga, berço da filosofia, verificando as mudanças, as permanências e transformações ocorridas, questionando-nos, professores e alunos, sobre o que se mantém na educação contemporânea, na formação atual de valores, uma vez que inúmeras famílias estão se desestruturando, o que está desvirtuando muitos indivíduos, causando desintegração, transformando-os em pessoas discriminadas e marginalizadas pela sociedade no âmbito escolar que nos diz respeito especial causando conflitos entre os alunos, ressaltando as diferenças, contribuindo para um sentimento individualista, levando-os ao isolamento e criando um ambiente tenso na sala de aula, dificultando os trabalhos e a aprendizagem. O objetivo da filosofia é resgatar estes indivíduos, tentando modificar o pensar, integrando-os, diminuindo o preconceito e a discriminação, fazendo com que as hostilidades se dissipem, incentivando o respeito mútuo, chamando os alunos a uma reflexão: ver o “outro” como semelhante, despertando o sentimento de amizade e cordialidade entre eles. Ao entar em contato com a filosofia, os alunos do Ensino Médio ouvirão muito o termo “problema”, expressão vinda do grego, significando obstáculo, aquilo que está lançado, o que é lançado, o que é saliente. Para isso, serão realizadas muitas discussões acerca de vários temas do cotidiano, sobre os filósofos antigos e também sobre os contemporâneos. O problema maior é o conhecimento, como diz Jean-Pierre Vernant sobre a preocupação com o conhecimento puro, isto é, o saber que não carrega traços religiosos ou místicos, é uma característica dos primeiros filósofos. Homens como Tales, Anaximandro, Anaxímenes, apresentam em suas investigações uma teoria, uma visão geral do mundo que explica racionalmente a estrutura física e espiritual deste mundo. Vernant afirma ainda que esses primeiros pensadores tinham plena consciência de que produziam um conhecimento radicalmente novo e, em muitos pontos, oposto à tradição religiosa. (VERNANT, 1973, p.165-8). Sendo assim, o ensino dos conteúdos estruturantes de filosofia e seus conteúdos específicos dar-se-á em quatro momentos distintos: a sensibilização, a problematização, a investigação e a criação de conceitos. Podemos começar pela exibição de um filme, por exemplo, ou uma imagem; da leitura de um texto jornalístico ou literário; da audição de uma música, são inúmeras as atividades conduzidas pelo professor para instigar e motivar possíveis relações entre o cotidiano do estudante e o conteúdo filosófico a ser desenvolvido. Após a sensibilização, inicia-se o trabalho propriamente filosófico – a problematização, a investigação, a criação de conceitos, etc... a partir do conteúdo em discussão, a problematização ocorre quando professor e estudantes levantam problemas e investigam o conteúdo. É importante ressaltar que os recursos para a sensibilização sejam filmes, música ou texto, serão retomados a qualquer momento. Ao problematizar, o professor convida o estudante a analisar o problema, o que se faz por meio da investigação, que pode ser o primeiro passo para possibilitar a experiencia filosófica. Ao decorrer à história da filosofia e aos clássicos, o estudante se defronta com diferentes maneiras de enfrentar o problema e com as possíveis soluções já elaboradas que, embora não resolvam o problema, orientam a discussão. O ensino de filosofia deve estar na perspectiva de quem dialoga com a “vida” isso é importante que, na busca da resolução do problema também haja preocupação com uma análise da atualidade, com uma abordagem contemporânea que remeta o estudante à sua própria realidade. As aulas também serão ministradas dentro do método tradicional através de aulas expositivas, trabalhos em grupos, interpretação de textos e perguntas relacionadas ao assunto. Utilizarei também os recursos didáticos existentes na escola: como o quadro de giz, a TV pen drive, a biblioteca, a sala multimídia(se houver). Ao final, os alunos terão condições de perceber o que está implícito nas ideias e como são elas se tornam o conhecimento e, ideologia, de modo que assim, criam a possibilidade de argumentar filosoficamente, por meio de raciocínio lógico, num pensar coerente e crítico. 6 – Avaliação A avaliação é importante para perceber só os métodos usados atingiram os seus fins sobre a produção teórica do aluno. Existem muitas controvérsias em torno da avaliação, desde os riscos de subjetividade até a tentação do exercício de poder. Há também quem considere arbitrário fazer julgamento, na medida em que as questões formuladas e temas discutidos não comportam resposta única, admitindo divergências que não podem ser desprezadas. O que importa na avaliação do trabalho filosófico não é a concordância dos argumentos do aluno com os do professor; mas sim o adequado atendimento ao tema proposto, a devida coerência da exposição, a clareza de ideias, a capacidade e riqueza de argumentação, enfim, a rigorosa fundamentação teórica dos conceitos trabalhados. A avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica; não tem finalidade em si mesma, mas tem a função de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem. Apesar de sua inequívoca importância individual, no ensino de Filosofia, a avaliação não resumir-se-ia a perceber quanto o estudante assimilou do conteúdo presente na história da Filosofia, do texto, ou dos problemas filosóficos nem a examinar sua capacidade de tratar deste ou daquele tema. O critério de avaliação é o conteúdo, no seu papel de mediador entre sujeito que aprende e a realidade. Não se trata, porém, de qualquer conteúdo, mas daqueles cuja relevância é fundamental também enfatizar a relevância da relação conteúdo, forma na socialização do saber: possibilitando ao aluno da realidade contemporânea. Ao avaliar, deve-se ter profundo respeito pelas posições do estudante, mesmo que não concorde com elas, pois o que está em questão é a capacidade de argumentar e de identificar os limites dessas posições. O que deve ser levado em conta é a atividade com conceitos, a capacidade de construir e tomar posições, de detectar os princípios e interesses subjacentes aos temas e discursos, e também desenvolver o senso crítico. A avaliação de Filosofia se inicia com a sensibilização, com a coleta do que o estudante pensava antes e o que pensa após o estudo. Com isso, torna-se possível entender avaliação como um processo que se dá no processo e não como uns momentos separados, vestem em si mesmo. No entanto, convém observar que os critérios de avaliação devem estar coerentes com as normas estabelecidas pelo regimento escolar deste estabelecimento de ensino, no qual faz parte. 7 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Temas de filosofia. Manual do professor. 2ª edição. Editora Moderna, 1993. São Paulo; 2. CARTOLANO, Maria Teresa Penteado. Filosofia no Ensino de 2º grau, p.21; 3. CHAUÍ, Marilena. In Discurso nº8, maio de 1978. 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Campinas: Editora da Universidade Estadual de Campinas. 1988; 12. VERNANT, Jean- Pierre. As origens do pensamento grego. Tradução de Ìsis Borges B. Da Fonseca. 3ª edição. Difel; PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES INTEGRADO GEOGRAFIA 1 – Ementa Dimensão econômica da produção do/no espaço. cii) Modos de produção e formações socioespaciais; ciii) Industrialização clássica, periférica e planejada; civ) Revolução técnico-científica-informacional e o novo arranjo do espaço da produção; distribuição espacial da indústria nas diversas escalas geográficas; cv) Oposição Norte-Sul e aspectos econômicos da produção; cvi) Internacionalização do capital e sistemas financeiros; cvii) Formação dos blocos econômicos regionais; cviii) Urbanização e hierarquia das cidades: megalópoles, metrópoles, cidades grandes, médias e pequenas; cix) Novas tecnologias e alterações nos espaços urbano e rural; cx) Re-estruturação do Segundo Mundo e economias de transição; cxi) Industrialização nos econômicas e ambientais. 1. países pobres: diferenças tecnológicas, Geopolítica: A nova ordem mundial no início do século XXI: o fim dos três mundos e a atual oposição norte-sul; Fim do Estado de bem-estar social e o neoliberalismo; Os atuais conceitos de Estado-Nação, país, fronteira e território; Regionalização do espaço mundial; Os novos papéis das organizações internacionais; Redefinição de fronteiras: conflitos de base territorial, tais como: étnicos, culturais, Políticos, econômicos, entre outros; Movimentos sociais e reordenação do espaço urbano; Conflitos rurais e estrutura fundiária; Questões territoriais indígenas; Territórios urbanos marginais: narcotráfico, prostituição, sem-teto, entre outros. Dimensão socioambiental: Dinâmica da natureza e formação dos objetos naturais; O meio ambiente e as grandes paisagens naturais do planeta; Atividades humanas e transformação da paisagem natural nas diversas escalas geográficas; Recursos naturais, conservacionismo (uso sustentável de bens naturais) e preservacionismo(áreas protegidas); Patrimônios culturais e ecológicos; 35 Crise ambiental: conflitos políticos e interesses econômicos; 36 Produção do espaço geográficos e impactos ambientais sobre a água, o solo, o ar, o clima; 37 Problemas ambientais dos grandes centros urbanos; 38 Ocupação de áreas de risco, encostas e mananciais; 39 Biotecnologia e impactos ambientais. 1. Dinâmica cultural e demográfica 1. Crescimento demográfico e suas implicações políticas, sociais e econômicas; 2. países; Teorias demográficas e políticas populacionais em diferentes 3. Composição demográfica dos lugares: geração, gênero e etnia; 4. Relações entre composição demográfica, emprego, renda e situação econômica do país, da região, do lugar; 5. População urbana e população rural: composição etária, de gênero e de emprego. 2 – Fundamentação teórica O ensino da Geografia fundamenta-se pela necessidade de analisar e compreender o espaço produzido pela sociedade atual, com seus conflitos, contradições e desigualdades. O ensino começa pela epistemologia do seu objeto de estudo. O espaço geográfico e sua composição conceitual básica ─ lugar, paisagem, região, território, natureza, sociedade, entre outros. A expressão espaço geográfico e sua composição conceitual, entretanto, não se auto explicam, exigem esclarecimentos,a depender da visão a que se vinculam, assumem posições filosóficas e políticas distintas. O conceito adotado para o objeto de estudo da Geografia é o espaço geográfico, entendido como aquele produzido e apropriado pela sociedade, composto por objetos – naturais culturais e técnicos – e ações pertinentes a relações socioculturais e político-econômicas. Objetos e ações estão interrelacionados. Assim, a espacialização dos conteúdos de ensino, bem como a explicação das localizações relacionais dos eventos (objetos e ações) em estudo, são próprios do olhar geográfico sobre a realidade. Algumas perguntas orientam o pensamento geográfico tais como: Onde? Quando? Por quem? Por que aqui e não em outro lugar? Como é este lugar? Por que este lugar é assim? Por que as coisas estão dispostas desta maneira? Qual a significação deste ordenamento espacial? Quais as consequências deste ordenamento espacial? Para responder a essas questões torna-se necessário compreender as escolhas das localizações e as relações sociopolíticas e econômico-culturais que as orientam. Assim, é preciso um referencial teórico que sustente esta reflexão. Será central a compreensão dos diferentes papéis historicamente vividos pelo Estado e sua relação com o espaço geográfico. Para situar a construção conceitual das diferentes linhas de pensamento geográfico, destaca-se que os conceitos de paisagem e região, foram inicialmente tratados pela chamada Geografia Tradicional. O conceito de território era associado de modo exclusivo ao papel do Estado, entendido como única instância de poder sobre o espaço geográfico. Atualmente, esse conceito foi ampliado pela vertente crítica da Geografia que o associa às relações de poder da escala micro à macro. Já o conceito de lugar ganhou destaque com a chamada Geografia Humanística, que trouxe a dimensão afetiva e subjetiva para os estudos a respeito do espaço. Atualmente, a vertente crítica da Geografia ressignificou o conceito de lugar, discutiu-o em sua relação com o processo de globalização da economia e, considerou seus aspectos subjetivos, com a ampliação da abordagem e ênfase às potencialidades políticas dos lugares em suas relações com outros espaços, próximos e/ou distantes. Os conceitos de sociedade e natureza sempre estiveram presentes. Em cada linha teórica, o enfoque foi distinto, porém, como par conceitual eles compõem o pensamento e ultrapassam a condição de conceitos básicos da Geografia, de modo que se tornam categoria de análise do espaço geográfico. A considerar que cada conceito se constituiu em diferentes momentos históricos, em função das transformações sociais, políticas e econômicas – que definem e redefinem maneiras e ritmos de produzir e organizar o espaço. Entende-se que para a formação de um aluno consciente das relações socioespaciais de seu tempo, o ensino de Geografia deve assumir o quadro conceitual das teorias críticas dessa disciplina, que incorporam os conflitos e as contradições sociais, econômicas, culturais e políticas, constitutivas de um determinado espaço. A geografia propõe abordagem de aspectos que concedam aos estudantes a ampliação do reconhecimento da diversidade em suas relações sociais. As aulas podem constituir excelentes oportunidades de revisão de conceitos, de desenvolvimento de ideias, de respeito às diferenças e valorização humana, para que seja levado em conta o outro, o exótico o distante. A temática da história e cultura afro-brasileira e africana será trabalhada nesta disciplina como está previsto na lei 10639/03, onde a interdisciplinaridade do conteúdo será priorizada. 3 - Objetivos • Identificar, analisar e avaliar o impacto das transformações naturais, sociais, econômicas, culturais e políticas no seu “lugar-mundo”, comparando, analisando e sintetizando a densidade das relações e transformações que tornam concreta e vivida a realidade. • Reconhecer os fenômenos espaciais a partir da seleção, comparação e interpretação, identificando as singularidades ou generalidades de cada lugar, paisagem ou território. • Ler, analisar e interpretar os códigos específicos da geografia, considerandoos como elementos de representação de fatos e fenômenos espaciais. • Selecionar e elaborar esquemas de investigação que desenvolvam a observação dos processos de formação e transformação dos territórios, tendo em vista as relações de trabalho, a incorporação de técnicas e o estabelecimento de redes sociais. • Reconhecer na aparência das formas visíveis e concretas do espaço geográfico atual a sua essência, ou seja, os processos históricos, construídos em diferentes tempos, e os processos contemporâneos, conjunto de práticas dos diferentes agentes, que resultam em profundas mudanças na organização e no conteúdo do espaço. 4 – Conteúdos 1.ª série Dimensão socioambiental: 1. Atividades humanas e transformação da paisagem natural nas diversas escalas geográficas: 1. Necessidade de compreensão e representação do mundo 2. O espaço e suas representações: o globo terrestre e os mapas 3. Símbolos ou convenções cartográficas 4. Escala numérica/escala gráfica 5. Projeções cartográficas 6. Satélites artificiais e sensoriamento remoto 7. Sistema de posicionamento global 8. Geoprocessamento e SIG 9. A cartografia no Brasil 1. Dinâmica da natureza e formação dos objetos naturais: 1. O tempo geológico e as placas tectônicas 2. A origem do Universo 3. A origem da terra 4. A origem dos continentes 5. A teoria da deriva continental 6. O tempo geológico 7. A estrutura da terra 8. A crosta terrestre e as rochas 9. O ciclo das rochas A dinâmica interna do relevo: • Tectonismo • Vulcanismo • Abalos sísmicos A dinâmica externa do relevo: • O trabalho erosivo das águas • As águas dos rios e dos mares • Poluição das águas oceânicas e fluviais • O gelo • O trabalho erosivo do vento • Destruição e acumulação eólica O meio ambiente e as grandes paisagens naturais do planeta: • • As grandes paisagens naturais da Terra e a destruição dos ecossistemas florestais, fluviais e marítimos • Biodiversidade e ecossistemas • As grandes paisagens naturais • As regiões polares • Regiões tropicais ou zona intertropical • Regiões desérticas • Regiões montanhosas • As implicações socioambientais e o desenvolvimento sustentável • Biopirataria • Os desmatamentos • A desertificação • Impactos ambientais causados pela agricultura • Erosão e poluição do solo por agrotóxicos • A erosão dos solos em áreas agrícolas A atmosfera e os fenômenos metereológicos: • A atmosfera • Temperatura do ar • Umidade do ar • A pressão atmosférica • A circulação geral do ar • As massas de ar: tempo e clima • Poluição atmosférica • Buraco na camada de ozônio • Efeito estufa • Inversão térmica • Ilhas de calor • Chuvas ácidas • Poluição urbana 1. A degradação ambiental e as mudanças ecológicas globais: 1. O aquecimento atmosférico global • Problemas ambientais: de quem é a responsabilidade? • Recursos naturais, conservacionismo (uso sustentável de bens naturais) e preservacionismo (áreas protegidas) • Patrimônios culturais e ecológicos; • A crise do modelo consumista de desenvolvimento • O modelo de desenvolvimento sustentável • A ONU e o meio ambiente global • A globalização e a questão ambiental – as sociedades consumistas (trabalho complementar) Dinâmica cultural e demográfica fRelações entre composição demográfica, emprego, renda e situação econômica do país e do mundo, da região, do lugar e as Teorias demográficas e políticas populacionais em diferentes países: Crescimento populacional no mundo e no Brasil O crescimento da população (Estudo de caso: China e Índia – trabalho complementar) A revolução Industrial e o crescimento demográfico Crescimento da população e a primeira teoria populacional – o Malthusianismo A estabilização demográfica no mundo desenvolvido A Explosão demográfica e novas teorias populacionais As teorias anti-natalistas da segunda metade do século XX 1. Dinâmica do crescimento populacional no Brasil 2. Crescimento, composição etária e impactos sociais 1. A questão nos países subdesenvolvidos de elevados crescimento demográfico 2. Mudanças etárias no Brasil 3. A questão etária nos países desenvolvidos 4. Envelhecimento populacional e Previdência Social 5. Distribuição da população por sexo 2.ª série A questão sócio-ambiental g - Localização do território brasileiro h - A dinâmica natural no Brasil – seu aproveitamento e modificações impostas pela sociedade brasileira: • Análise dos diferentes domínios morfo-climáticos que caracterizam o Brasil • Aproveitamento e importância das bacias hidrográficas brasileiras • Os ecossistemas brasileiros – Constituição • Análise dos principais problemas sociais e ambientais dos diferentes ecossistemas brasileiros 1. Geopolítica: • Os atuais conceitos de Estado-Nação, país, fronteira e território; • Território e mobilidade de fronteira • Etnia, raça, nação e povos: conceito. • Estado: origem e conceito • Ordens mundiais (trabalho complementar) Definição das fronteiras brasileiras • Divisão regional brasileira • As cinco macro-regiões do IBGE • Divisão geo-econômica • Outras propostas de regionalização espacial no Brasil 1. Industrialização nos econômicas, ambientais. 2. países pobres: diferenças tecnológicas, O subdesenvolvimento: • Medindo o subdesenvolvimento • As migrações internas no Brasil • Baixo nível de renda • Moradia • Condições de saúde • Graves deficiências econômicas • Dependência econômica • Industrialização dependente • Urbanização e metropolização • Condições de vida nas metrópoles • Condições educacionais • A face violenta das metrópoles • Tendências paralelas: desmetropolização • O poder paralelo (narcotráfico, o crime organizado) – trabalho complementar • O IDH: Índice de Desenvolvimento Humano; • Como anda o IDH brasileiro? • Migrações • As emigrações brasileiras • As migrações internas no Brasil • O Brasil e as migrações internacionais • Imigração e discriminação • Formação da sociedade brasileira − Os indígenas − Os africanos − Os europeus − Outros grupos • A diversidade cultural • Relativismo cultural e tolerância • A situação indígena e a situação dos negros • Racismo no Brasil 1. Modos de produção e formações socioespacias Indústria e transformação do espaço geográfico b- O que é indústria? c- A primeira revolução industrial • A segunda revolução industrial e o imperialismo; tecnologia de processo – fordismo e taylorismo. • A terceira revolução industrial: tecnologia de processo - o toyotismo • A nova divisão internacional do trabalho O processo de industrialização brasileiro 1. As matérias primas:Quadrilátero Ferrífero, Serra do Navio, Maciço de Urucum, Serra dos Carajás e Vale das Trombetas • A organização da rede de transportes • O impacto da privatização dos transportes • Energia • Hidrelétricas e termelétricas • Termonucleares • O Proálcool • O petróleo no Brasil e mundo • Oriente Médio (trabalho complementar) • O carvão mineral • Componente humano: mão-de-obra e mercado consumidor • Estratégias de controle de mercado (principais blocos econômicos – trabalho complementar) • As transnacionais • Distribuição geográficas das indústrias ( estudo de caso: os Tigres Asiáticos , os novos Tigres Asiáticos – trabalho complementar) Movimentos sociais e reordenação do espaço urbano; 1. Movimentos sociais e cidadania 1. Movimentos sociais no campo 2. Movimentos sociais na cidade 3. O movimento operário 4. Os novos movimentos sociais Da revolução agrícola à revolução verde • O espaço agrário no mundo e no Brasil • Conflitos rurais e estrutura fundiária • A questão fundiária brasileira • A terra e os trabalhadores do campo • A luta pela terra • Questões territoriais indígenas 5 – Metodologia Através da estruturação das operações mentais que o sujeito utiliza para estabelecer relações entre os objetos, situações, fenômenos e pessoas. Tais modalidades estruturais da inteligência transformam-se em habilidades; seja no processo à leitura seja na realização das atividades propostas nos livros em três níveis: básico de operações mentais que torna presente o objeto do conhecimento para o educando por meio das ações de identificar, indicar, localizar, descrever, constatar; o operacional de relações com e entre objetos, que reúne os procedimentos necessários para associar, diferenciar, justificar, representar, medir e a nível global que envolve as operações mais complexas de aplicação de conhecimentos e de resolução de problemas, o que exige as atividades de analisar, deduzir, explicar, julgar e prognosticar. As atividades são propostas com objetivo de preparar o aluno para a autonomia diante de inúmeras situações impostas pela sociedade. A metodologia utilizada deverá ser de forma interdisciplinar com a finalidade de desenvolver um cidadão crítico e participativo e que possa em sua vida cotidiana, utilizar o aprendizado escolar. 6 - Avaliação A avaliação é parte do processo pedagógico, portanto acompanha a aprendizagem dos alunos e norteia o trabalho do professor no decorrer do ano letivo. Ela é contínua, pois prioriza a qualidade, o processo de aprendizagem; e o desempenho do aluno ao longo do ano letivo. E também formativa, diagnóstica e continuada, porque considera que os alunos mantêm ritmos e processos de aprendizagem diferentes, aponta dificuldades e possibilita que a intervenção pedagógica aconteça a todo o tempo. 7-Referência ANDRADE, M. C. de Geografia ciência da sociedade. São Paulo: Atlas, 1987. ARAÚJO, Reginaldo et. al. Construindo a Geografia.Moderna, São Paulo, 1999. ARCHELA, R. S.; GOMES, M. F. V. B. Geografia para o ensino médio: manual de aulas práticas. Londrina: Ed. UEL,1999. BARBOSA, J. L. 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A construção histórica das comunidades e sociedades e seus processos de trabalho no tempo. a instância doméstica (vida privada); a prática comunitária; manifestações artísticas e intelectuais; e as a participação nas instâncias de representações políticas, trabalhistas e comunitárias. Relações de poder Os problemas do mundo interferem no modo como se dão as relações de trabalho: impactos ambientais; movimentos sociais e culturais; desemprego; desigualdade social; fome; violência. Relações culturais. A formação das culturas indígenas, africanas, asiáticas, europeias, americanas; e do Pacifico e as relações entre as diversas sociedades e culturas. A história do Brasil e regional. A análise de fontes e sua historicidade. 2 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA A História tem como objeto de estudo os processos históricos relativos às ações e às relações humanas praticadas no tempo. As relações humanas produzidas por essas ações podem ser definidas como estruturas sóciohistóricas, que são as formas de agir, de pensar ou de raciocinar, de representar, de imaginar, de instituir, e de se relacionar social, cultural e politicamente. As relações humanas determinam os limites e as possibilidades das ações dos sujeitos de modo a demarcar como estes podem transformar constantemente as estruturas sócio-históricas. Mesmo condicionadas, as ações dos sujeitos permitem espaços para escolhas e projetos de futuro. Como objeto de estudo, portanto, devem-se considerar também as relações dos seres humanos com os fenômenos naturais, tais como as condições geográficas, físicas e biológicas de uma determinada época e local, que também se conformam a partir das ações humanas. A investigação histórica pode detectar causalidades externas voltadas para descobertas de relações humanas, e causalidades internas que buscam compreender e interpretar os sentidos que os sujeitos atribuem às suas ações. A produção do conhecimento requer um método específico, baseado na explicação e interpretação de fatos do passado. Construída a partir dos documentos e da experiência do historiador, a problematização produz uma narrativa histórica que tem como desafio contemplar a diversidade das experiências sociais, culturais e políticas dos sujeitos e suas relações. Fenômenos, processos, acontecimentos, relações ou sujeitos podem ser analisados a partir do conhecimento histórico construído. Ao confrontar ou comparar documentos históricos entre si e com o contexto social e teórico que os constituíram, a produção do conhecimento propicia validar, refutar ou complementar a produção historiográfica existente. A finalidade da História é expressa na produção do conhecimento, que é provisório, sob a consciência histórica dos sujeitos. Algumas são mais válidas historiograficamente, de modo que são constituídas pelo estado atual da ciência histórica em relação ao seu objeto e a seu método. De fato, o conhecimento histórico possui formas diferentes de explicar seu objeto de investigação, a partir das experiências dos sujeitos. Ao tratar o conhecimento como resultado de investigação e sistematização de análises sobre o passado, de modo a valorizar diferentes sujeitos e suas relações, abrem-se inúmeras possibilidades de reflexão e superação de uma visão unilateral dos fatos históricos, os quais passam a se tornar mais abrangente. Ao se apropriar dessas produções e concepções, o ensino de História contribui para a formação de uma consciência histórica crítica dos alunos, uma vez que o estudo das experiências do passado permite formar pontos de vista históricos por negação aos tipos tradicional e exemplar de consciência histórica. Esta concepção de História enseja a consciência histórica genética, na medida em que articula a compreensão do processo histórico relativo às permanências, às transformações temporais dos modelos culturais e da vida social em sua complexidade. 3- OBJETIVOS Possibilitar instrumentos para a compreensão da realidade social na qual está inserido Desenvolver a capacidade de reflexão e interpretação ao tomar decisão na resolução de um problema Compreender que as mudanças econômicas, sociais e culturais estão em constante transformação. Compreender que a história é a produção do homem no espaço e tempo Reconhecer que as diferenças sociais, raciais, religiosas e políticas contribuem para o desenvolvimento da cidadania. Analisar os fatos que contribuíram para o processo de expansão territorial no mundo. Repudiar situações de injustiça social e corrupção política. Debater a respeito do desenvolvimento científico e tecnológico empregado na indústria da destruição Identificar e explicar os fatores que levaram a Europa a 1ª guerra mundial. Ler e interpretar texto, relacionando-o ao desenvolvimento da indústria de bens de consumo no Brasil da 1ª república. Desenvolver atitudes de tolerância em relação às diferenças e de rejeição a toda e qualquer forma de preconceito étnico e cultural. Desenvolver uma atitude repúdio às guerras, e de valorização da democracia. Refletir sobre as formas camufladas de preconceito existente em nossa sociedade. Identificar as mudanças econômicas, políticas e demográficas ocorridas no Brasil após a ditadura militar. Analisar os fatores que contribuíram para que o processo da globalização emergisse no final do século XX. Discutir os aspectos negativos e positivos da globalização. Perceber que as mudanças são necessárias para o desenvolvimento do Brasil, e não depende somente do poder público, mas da participação efetiva de cada um dos cidadãos. Entender que a ética é um conjunto de princípios que regula as relações humanas e que os desrespeitos a estes princípios põem em risco a convivência social e a própria existência da sociedade Confrontar presente e passado para compreender e avaliar criticamente a realidade presente Discutir a situação atual dos povos indígenas problematizando semelhanças e diferenças entre eles e também entre representados pelos homens brancos Identificar as características do Estado neoliberal. 4 - CONTEÚDOS 1º Ano – Formação de Docentes – Tarde 1º Bimestre 2. A civilização Mesopotâmica; 3. A civilização Egípcia; Hebreus e Fenícios; 2º Bimestre eles os valores ocidentais 1. A Grécia dos primeiros tempos; 2. A Grécia clássica; 3. A Cultura grega; 4. O Mundo Romano; 5. O Império Romano; 6. A Cultura Romana; 7. 3º Bimestre 39.6 A idade média; 39.7 Época de transição; 39.8 O império Cristão de Bizâncio 39.9 Mundo Árabe; 4º Bimestre 1. A Europa Feudal; 2. A Igreja Medieval; 3. A Cultura Medieval; 4. A crise do Feudalismo. Conteúdos 2º Ano 1º Bimestre 2. A crise de 1929; 3. Brasil 1930: golpe ou revolução; 4. O governo provisório de Getúlio Vargas; 5. O Fascismo e o Nazismo. 2º Bimestre 1. O Estado Novo; 2. A Segunda Guerra mundial; 3. A Guerra Fria; 4. Os conflitos no Oriente Médio; 3º Bimestre − Nacionalismo e Liberalismo no Brasil; − O desenvolvimento brasileiro 1956 a 1961; − Golpe de Estado no Brasil 1961 – 1964; − Brasil e a Ditadura militar 1964 a 1969. 4º Bimestre 2. Brasil: o fim da ditadura 1974 - 1989; 3. A Brasil: o “milagre econômico” 1969 - 1979; 4. O fim da guerra fria 1980 - 1991; 5. Brasil: de Collor a Lula 1990 a 2003. 5 – JUSTIFICATIVA A História, assim como as demais ciências humanas, constitui-se num ensino fundamental para integrar o indivíduo ao meio social e ao exercício da cidadania. E para que isso aconteça, faz-se necessário a abordagem dos temas de forma a articular a realidade local dos alunos a um conhecimento que lhe sirva de referencial cultural, teórico, ideológico, social e econômico. Estudar os fatos e os processos históricos ocorridos no passado, conhecer e entender conceitos de permanência e de transformação ruptura e crise, tempo e espaço, proporcionará aos alunos um melhor entendimento sobre os aspectos da vida em sociedade. Através do estudo da história, procurar-se-á estimular o aluno o exercício do raciocínio, da análise crítica e da reflexão. Buscar-se-á lançar desafios que incentivem o raciocínio na descoberta de soluções para situações novas, recorrendo à análise e interpretação para que os alunos se manifestem livremente. Procurar-se-á também promover o trabalho em grupo, com o objetivo de treinar o aluno para viver em sociedade, respeitando o outro, aprendendo a ser crítico, trocando ideias pra chegar a um consenso e desenvolvendo ou promovendo estudo de textos. Estes saberes possibilitarão ao educando incorporar a racionalidade e a intersubjetividade que pautam a construção do conhecimento histórico científico, bem como assimilar e discutir o conhecimento histórico oriundo das diferentes instancias sociais. METODOLOGIA Ao encaminhar metodologicamente suas aulas o professor primeiramente fará um levantamento sobre os conhecimentos dos alunos a cerca do tema a ser estudado. Em seguida ele problematizará o tema a partir de suas possíveis relações com as a realidade dos alunos, levando em consideração as ideias e noções identificadas na sondagem. Tal prática ajuda a criar uma atmosfera favorável para a aprendizagem, pois desafia os alunos a conhecer mais sobre o tema, elaborando hipóteses e buscando respostas para a problematização sugerida. Dando prosseguimento, haverá sistematização do conhecimento, na qual o professor ajuda o aluno a organizar o conhecimento por meio de comparações, relações e análises que envolvem o conhecimento prévio dos alunos e as informações obtidas pelo estudo do tema. Nesse momento da aula, o professor deverá encarar as dúvidas e erros dos alunos como um momento de construção do conhecimento e não como uma condenação de sua incapacidade, pedindo ao aluno que reveja o ponto errado ou duvidoso, orientando-o e incentivando-o a acertar. Por fim, o professor estimulará os alunos a relacionar os temas estudados com a realidade e será desenvolvido, na medida em que for possível, um acompanhamento didático especial e com matérias apropriadas, atividades complementares com alunos que apresentem necessidades educativas especiais, tais como: acompanhamento individual, atividades monitoradas e avaliações diferenciadas. Dando ênfase ao conhecimento a ser adquirido o professor utilizará dos seguintes recursos didáticos para prosseguir um trabalho efetivo de ensino – aprendizagem por parte do dos alunos no cotidiano da sala de aula: aula expositiva, lousa, livros didáticos, TV pen driver, filmes, documentários, textos complementares, jornais, revistas, depoimentos orais e escritos, pesquisas em diferentes bibliografias. AVALIAÇÃO De acordo com o Projeto Político Pedagógico e o Regimento Escolar, se levará em conta, ao avaliar o aluno, o interesse e o desenvolvimento do mesmo nas atividades propostas, como: a - Estabelecer sequencia de períodos; b - Determinar sequencia de objetos e imagens; c - Relacionar acontecimentos com uma cronologia; d - Estabelecer limites históricos, como antes de Cristo e depois de Cristo; e - Compreender tipos de testemunho que o historiador utiliza; f - Ser crítico na análise de documento; g - Ter consciência de como os historiadores empregam os testemunhos para chegar a uma explicação do passado; h - Compreender o significado de determinadas palavras num contexto histórico; i - Estabelecer comparações simples entre passado e presente com referencia a uma diversidade de períodos; culturas e contextos sociais; j - Entender que a História e tanto um estudo da continuidade como da mudança; k - Compreender que um acontecimento histŕico pode responder a uma multiplicidade de causas; l - Ser capaz de se identificar com pessoas que viveram no passado e cujas opiniões, atitudes, cultura e perspectiva temporal são diferentes da sua. Dessa forma se dará ênfase a uma avaliação diagnóstica somativa e contínua, dividida da seguinte maneira: 70% de nota bimestral em avaliações escritas e 30% de nota nas atividades avaliativas – trabalhos ( tarefas específicas, elaboração de relatórios, exposição oral, trabalhos de criação, observação espontâneas ou dirigidas, produção de textos, pesquisas, sínteses, debates, filmes, mesa redonda, análise de gráficos e tabelas, participação nas atividades cotidianas, interesse, pontualidade, assiduidade e responsabilidade. A recuperação será paralela oportunizando 100% de aproveitamento. Sendo esta substitutiva prevalecendo a nota maior de acordo com o artigo 24, inciso5 “e” da LDB 9394/96. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS • ARRUDA, José J. De, e PILETTI, Nelson. Toda história. São Paulo: Ática, 1995; • MARQUES, Adhemar. História - Ensino Médio. Coleções pelos caminhos da história. vol. 1,2 e 3. Curitiba: Positivo 2005; • SCHMIDT, Mário Furlei, Nova história crítica: ensino médio, volume único, 1 ed. São Paulo: Nova Geração, 2005; • ____________. História: novas abordagens. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1979. • PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendencia de Educação. Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo Básico para e escola Pública do Estado do Paraná. Curitiba: SEED, 1990; • SECRETARIA DE ESTADO DO PARANÁ. DIRETRIZES CURRICULARES DE HISTÓRIA. CURITIBA: SEED,2009; • BRASIL, LDB. Lei 9394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional; • PPP – Projeto Político Pedagógico do Colégio Duque de Caxias. Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante. 2009. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES INTEGRADO LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA 1 - Ementa Concepções teóricas e práticas da Língua Portuguesa. O discurso e as práticas de oralidade, a leitura e a escrita como princípios norteadores do Ensino de Língua Materna. Concepções teóricas e práticas da Literatura. 2 – Fundamentação teórica Na linguagem, o homem se reconhece como humano, interage, troca experiências, compreende a realidade em que está inserido e percebe o seu papel como participante da sociedade. A partir desse caráter social da linguagem, são formulados os conceitos de dialogismo e dos gêneros discursivos, cujo conhecimento e repercussão suscitaram novos caminhos para o trabalho pedagógico com a linguagem verbal, demandando uma nova abordagem para o ensino de Língua. A definição de gênero compreende a mobilidade, a dinâmica, a fluidez, a imprecisão da linguagem, não aprisiona os textos em determinadas propriedades formais: O gênero, antes de constituir um conceito, é uma prática social e deve orientar a ação pedagógica com a língua, privilegiando o contato real do estudante com a multiplicidade de textos produzidos e que circulam socialmente. Nessa concepção, o texto é visto como lugar onde os participantes da interação dialógica se constroem e são construídos. Todo texto é, assim, articulação de discursos, vozes que se materializam, ato humano, é linguagem em uso efetivo. Toda reflexão com e sobre a língua, somente tem sentido se considerar, como ponto de partida, a dimensão dialógica da linguagem, presente em atividades que possibilitem, aos alunos e professores, experiências reais de uso da língua materna. Os conceitos de texto e de leitura não se restringem à somente a linguagem escrita; além dos textos escritos e falados a integração da linguagem verbal com Texto, implica não apenas a formalização do discurso oral ou escrito, mas as condições de produção , elaboração e resposta ativa. Tais sentidos e significados são influenciados, também, pelas relações que os interlocutores mantêm com a língua, entre si, com o tema sobre o qual se fala ou escreve, ouve ou lê; pelos seus conhecimentos prévios, atitudes e preconceitos; e pelo contexto social em que ocorre a interlocução. Tudo isso é potencializado no texto. Quanto maior o contato com a linguagem, na diversidade textual, mais possibilidades se tem de entender o texto como material verbal carregado de intenções e de visões de mundo. ‘A ação pedagógica referente à língua, precisa pautar-se na interlocução, em atividades planejadas que possibilitem ao aluno não apenas a leitura e a expressão oral ou escrita, mas, também, reflexão sobre o uso da linguagem em diferentes situações e contextos. No ambiente escolar a oralidade é rica e permite muitas possibilidades de trabalho a serem pautadas em situações reais de uso da fala e na produção de discursos nos quais o aluno se constitui como sujeito do processo interativo. O espaço escolar deve propiciar e promover atividades que possibilitem ao aluno tornar-se um falante cada vez mais ativo e competente, capaz de compreender os diferentes discursos e de organizar os seus de forma clara, coesa e coerente. Do ponto de vista sociolinguístico, as variações linguísticas não são consideradas boas ou ruins, melhores ou piores, primitivas ou elaboradas, pois constituem sistemas linguísticos eficazes, atendem a diferentes propósitos comunicativos, dadas as práticas sociais e os hábitos culturais das comunidades. Entende-se a prática da leitura como um processo de produção de sentido que se dá a partir de interações sociais ou relações dialógicas que acontecem entre o texto e o leitor. O leitor constrói e não apenas recebe um significado global para o texto: ele procura pistas formais, formula e reformula hipóteses, aceita ou rejeita conclusões, usa estratégias baseadas no seu conhecimento linguístico e na sua vivência sociocultural, seu conhecimento do mundo. É nessa dimensão dialógica, discursiva, intertextual, aberta a toda sorte de contágio, que a leitura deve ser experienciada, desde a alfabetização. Em relação à prática da escrita ressalta-se que as condições em que a produção acontece determinam o texto. Além disso, cada gênero textual tem suas peculiaridades: a composição, a estrutura e o estilo variam conforme se produza uma história, um poema, um bilhete, uma receita, um texto de opinião ou científico, filosófico. A capacidade de escrita, criatividade e outros fatores comumente relacionados ao ato de escrever se aprendem na prática da escrita, em suas diferentes modalidades. Isso significa promover o contato do aluno com a produção escrita de diferentes tipos de textos, a partir das experiências sociais, tanto singular quanto coletivamente vividas. As aulas de Língua Portuguesa e Literatura possibilitam aos alunos a ampliação do uso das linguagens verbais e não-verbais pelo contato direto com textos de mais variados gêneros, engendrados pelas necessidades humanas. Os alunos trazem para a escola um conhecimento prático dos princípios da linguagem, que interiorizam pelas interações cotidianas, e que usam na observação das regularidades, similaridades e diferenças dos elementos linguísticos empregados em seus discursos ou textos. A prática de análise linguística constitui um trabalho de reflexão sobre a organização do texto escrito, um trabalho no qual o aluno percebe o texto como resultado de opções temáticas e estruturais feitas pelo autor, tendo em vista o seu interlocutor. • 3 – Objetivos - Considerar a Língua Portuguesa como fonte de legitimação de acordos e condutas sociais e como representação simbólica de experiências humanas manifestadas nas formas de sentir, pensar e agir na vida social. - Analisar os recursos expressivos da língua verbal, relacionando textos e contextos, mediante a natureza. Função, organização, estrutura de acordo com as condições de produção/recepção (intenção, época, local, interlocutores, participantes da criação e propagação de idéias. - Compreender e usar a Língua Portuguesa como Língua Materna, geradora de significação e integradora da organização do mundo e da própria identidade - Articular as redes de diferentes e semelhantes entre a língua oral e escrita e seus códigos sociais, contextuais e lingüísticos. - Recuperar pelo estudo do texto literário, as formas instituídas de construção do imaginário coletivo, o patrimônio representativo da cultura e as classificações preservadas e divulgadas no eixo temporal e espacial. - Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as diferentes manifestações linguagem. da - Refletir juízos de valor, tanto sócio-ideológicos (preconceituosos ou não)quanto históricos-culturais (inclusive estéticos) associados à linguagem e à língua, reafirmando sua identidade social e pessoal. 4 – Conteúdos: 1ª SÉRIE Prática de leitura e interpretação: . Linguagem verbal e não verbal (charges, cartum, quadrinhos...) . Variedades Lingüísticas . Linguagem formal e informal . Estrutura da narrativa .Tipos de discurso . Idéia central e informações implícitas dos textos (textos ficcionais, nãoficcionais, literários) Prática de produção de textos: . Gêneros textuais . Textos práticos: carta, notícias, paródias . Paragrafação . Relatórios, resumo . Recursos Coesivos Prática de reflexão ou análise da língua: . Origens da Língua Portuguesa e desdobramentos no território lusófono . Fonética: letra , fonema e sílaba, tonicidade, acentuação gráfica, ortografia, significado das palavras, homônimos e parônimos. . Língua, linguagem, discurso, contexto, interlocutor, enunciado e enunciação . Estrutura e formação das palavras (substantivo, adjetivo, artigo, numeral) . Sintaxe: oração e período e período . Figuras de Linguagem . Contribuições dos Afro descendentes e demais nacionalidades (empréstimos lingüísticos, música, religião, costumes, etc) Literatura: . Conceito de Literatura . Linguagem literária: verso e prosa . Gêneros e estilos literários . Leitura de autores diversos: contos, crônicas, romances, poesias . Contextualização Literária: Idade Média, Trovadorismo, Humanismo, Classicismo Português . Literatura da Informação . Literatura Barroca . Arcadismo 2.ª série Prática de Leitura e Interpretação: . Idéia Central e informações implícitas do texto .Reelaboração de idéias com pontos de vista diferentes . Debates relacionados à realidade dos jovens em fase de formação e transformação, subsidiando-os para a escrita, pesquisa e apresentação de seminários . O sentido lógico e o sentido abstrato das palavras Prática de produção de texto: . Gêneros textuais . Marcas da oralidade . Textos práticos: carta, notícia, paródia, relatório, resumo, provérbio, informativo publicitário . Qualidade do texto: coerência e coesão . Retextualização (oralidade/ escrita formal) Prática de reflexão da língua: . Norma culta: acentuação gráfica, ortografia . Classe de palavras: verbo, pronome, advérbio, preposição, interjeição . Sintaxe: termos da oração Concepções teóricas e práticas da Literatura: . Contextualização Literária (revisão) . Romantismo . Realismo . Parnasianismo . Simbolismo . Literatura de origem africana em Língua Portuguesa e de autoria de brasileiros afro-descendentes . Leitura de autores diversos 5 – Metodologia Trabalhar a diversidade de textos que envolvem o cotidiano do aluno, implica no que o professor observa da intencionalidade dos três eixos que são pressupostos fundamentais: leitura, oralidade e escrita. Desse modo, o professor pode planejar uma ação pedagógica que permita ao aluno não só a leitura de textos mais difíceis, que impliquem o desenvolvimento das novas estratégias com a devida mediação do professor. A diversidade que compõe o texto: NA LEITURA: Processo de interação social ou de relação dialógica que acontecem entre texto e leitor. Análise de diferentes textos, produzidos em diferentes linguagens, narrativos, pó, informativos, poético, informativos, argumentativos, científicos, histórias em quadrinhos, etc. NA ORALIDADE: é vista como uma prática socialinterativa, para que aprendam a manifestar suas idéias e sentimentos de forma clara e organizada, se faz necessário desenvolver a capacidade de argumentação através de debates, leituras, pesquisas, trabalhos coletivos. NA ESCRITA: deve ser pensada e trabalhada a partir da produção textual e direcionando procedimentos tais como: pontuação, concordância, regência verbal, regência nominal, acentuação, ortografia, crase, pois o aluno precisa antes de tudo, compreender os mecanismos de funcionamento de um texto, que são diversos da oralidade. E depois de internalizar essas diferenças pode amadurecer na produção de textos cuja intenção é provocar uma ação no mundo. O trabalho didático-metodológico proporcionará a construção de seu conhecimento e o desenvolvimento de habilidades que o levem a ampliar a sua capaciade de aprendizagem e a exercer a cidadania. 6 - Avaliação A Avaliação será: DIAGNÓSTICA: é aquela realizada durante todo o processo pedagógico para detectar se os alunos apresentam requisitos necessários para novas aprenndizagens. Esta forma é uma constante no dia a dia da comunidade escolar. FORMATIVA: Realizada durante todo o período, com a função de controle, verificando se os alunos estão atingindo os objetivos previstos para que possam reconhecer seus erros e acertos e encontrem estímulo para o estudo. CONTÍNUA E CUMULATIVA: artigo 23 da Lei 9394/96, inciso V – a verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios: uma avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com a prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais. Como instrumentos e técnica de avaliação serão utilizados: provas orais e escritas, objetivas e/ou subjetivas, interpretações, tarefas específicas, elaboração de fichas e resumo em trabalhos literários e de leitura , exposição oral, trabalhos de criação individual ou em grupo, exercícios de verificação, pesquisas, produções textuais, participação nas atividades propostas e experimentações práticas. Conforme o Regimento Escolar deste Estabelecimento de Ensino, a nota do bimestre será resultante da somatória dos valores obtidos em cada instrumento de avaliação, sendo valores cumulativos em várias aferições, na seqüência e ordenação de conteúdos , sendo 30% de atividade avaliativa diversificada e 70% de avaliações formais. Na recuperação de estudos, o professor deverá considerar a aprendizagem do aluno no decorrer do processo ensino-aprendizagem e após verificação de conteúdos, proporcionar novas situações de aprendizagem para os alunos de baixo rendimento e/ou os que queiram melhorar seus resultados. Será realizada através de prova teórica oral ou escrita dos conteúdos realizados no decorrer do bimestre, podendo ser realizada de forma individual ou coletiva com peso 7,0 sendo ainda de forma substitutiva sempre prevalecendo a nota maior ao educando. Os resultados do dia a dia são comunicados, primeiramente aos alunos e aos pais através de reuniões, quando necessário, para entrega de boletins ao final de cada bimestre. De acordo com a LDB 9394/96, cap V, artigo 58, os alunos com necessiades especiais serão avaliados de acordo com suas necessidades específicas. Para os alunos de sala de recursos serão feitas adaptaçãoes com referência às avaliações, pois as mesmas deverão ser sintetizadas. 7 – Bibliografia INFANTE, Ulisses. Do texto ao texto: curso prático de leitura e redação. SP: Scipione, 1998. MAIA, João Domingues. Leitura: textos & técnicas. SP: Ática, 1995. PARANÁ/SEED. Vários Autores. Língua Portuguesa e Literatura. Curitiba, 2006. ____________. Educação Profissional na Rede Pública Estadual: Ensino Médio. Curitiba, 2005. ____________. Diretrizes Curriculares para o Ensino Médio. Curitiba, 2006. VENTURELLI, Paulo. A leitura do literário como prática política. In: Letras. Curitiba: UFPR, 2002. BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. SP: Martins Fontes, 1992. BRASIL/MEC/SEMTEC. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Médio. Brasília, 1999. CIAVATTA, M; FRIGOTTO, G. Ensino Médio: ciência, cultura e trabalho. Brasília: MEC/SEMTEC, 2004. DOMINGUES, D. (org). A arte no século XXI. A humanização das tecnologias. SP: Unesp, 1997. COUTINHO, A. (org) A leitura no Brasil. 6v. RJ: Sulamericana, 1969. FARACO, Carlos Alberto. Português: Língua e Cultura, Ensino Médio, 1ª – 2ª – 3ª série. Curitiba: Base, 2005. FIORIN, Luiz José & Platão. Lições de texto. SP: Ática, 1990. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES INTEGRADO MATEMÁTICA 1 - Ementa Conjuntos do Números Reais, Noções sobre Números Complexos, Polinômios, Noções Básicas de Geometria Não-Euclidiana, Análise Combinatória, Binômio de Newton, Estatística e Matemática Financeira. Funções, Progressões, Matrizes, Determinantes, Sistemas Lineares, Geometria Plana, Trigonometria, Geometria Espacial e de Posição, Probabilidade. 2 – Fundamentação teórica O ensino da Matemática é uma área que engloba inúmeros saberes na qual apenas o conhecimento da Matemática e a experiência de magistério não garantem competência a qualquer profissional que nela trabalhe. Embora o objeto de estudo da Matemática esteja em construção, ele está centrado na prática pedagógica, de forma a envolver-se com as relações entre o ensino, a aprendizagem e o conhecimento matemático. Assim, os objetivos básicos do ensino da matemática buscam desenvolvêla como campo de investigação e de produção de conhecimento, em sua natureza científica e a melhoria da qualidade de ensino, em sua natureza pragmática. A finalidade do ensino da matemática é fazer o estudante compreender e se apropriar da própria Matemática concebida como um conjunto de resultados, métodos, procedimentos e algoritmos. Outra finalidade apontada é construir por intermédio do conhecimento matemático, valores e atitudes de natureza diversa, visando à formação integral do ser humano e particularmente do cidadão. O ensino da matemática prevê a formação de um estudante crítico, capaz de agir com autonomia nas suas relações sociais para isso é preciso que ele se aproprie também de conhecimentos matemáticos. Nesse sentido o ensino da matemática tratará da construção do conhecimento matemático sob uma visão histórica, de modo que os conceitos serão apresentados, discutidos, construídos e reconstruídos influenciando a formação do pensamento humano e a produção de sua existência por meio das ideias e das tecnologias. Nessa ação reflexiva, abre-se espaço para um discurso matemático voltado tanto para a cognição do estudante como para a relevância social do ensino da Matemática. É preciso considerar que pela Educação Matemática almeja-se um ensino que possibilite aos estudantes a realização de análises, discussões, conjecturas, apropriação de conceitos e formulação de ideias. Aprende-se Matemática não somente por sua beleza ou pela consistência de suas teorias, mas para que a partir dela o homem amplie seu conhecimento e contribua para o desenvolvimento da sociedade. Portanto, é necessário que o processo pedagógico em Matemática contribua para que o estudante tenha condições de constatar regularidades matemáticas, generalizações e apropriação de linguagem adequada para descrever e interpretar fenômenos matemáticos e de outras áreas do conhecimento. O ensino da Matemática envolve a busca de transformações para minimizar problemas de ordem social, visto que essa educação se dá em uma escola inserida num modelo social que precisa ser questionado; é preciso pensar nos aspectos pedagógicos e cognitivos da produção do conhecimento matemático e também nos aspectos sociais envolvidos. 3 – Objetivos • Aplicar conhecimentos matemáticos em situações reais, inclusive nas demais áreas do conhecimento. • Relacionar etapas da história da matemática com a evolução da humanidade. • Ler e interpretar tabelas, gráficos, sinais, equações, etc. • Utilizar adequadamente os recursos tecnológicos como instrumentos de produção e comunicação. • Apropriar-se do conhecimento matemático como um conjunto de resultados métodos, procedimentos, algoritmos etc. • Construir, por intermédio do conhecimento matemático, valores e atitudes de natureza diversa, visando à formação integral do ser humano e do cidadão. • Valorizar as definições, as abordagens, os enunciados e as demonstrações de fórmulas inerentes à geometria. • Aplicar conhecimentos matemáticos já adquiridos para resolver situações problemas. • Reconhecer que o papel da etno matemática é registrar questões de relevância social que produzem o conhecimento matemático. • Compreender que a matemática financeira é utilizada em diversos ramos da atividade humana e influencia nas decisões de ordem pessoal e social, de modo que provoca mudanças de forma direta na vida das pessoas e da sociedade. • Reconhecer a importância do estudo da matemática financeira para quem lida com dívidas ou crediários interpreta descontos, reajustes salariais, aplicações financeiras, entre outras. • Conscientizar os educandos de que a Matemática está presente em todo lugar. • Desenvolver os assuntos , procurando chegar a conceitos fundamentais, através de exemplos, tornando as definições, as mais naturais possíveis e reduzindo o número de Teoremas, fazendo tão somente as demonstrações necessárias a um cidadão comum na sociedade. • Desenvolver no educando o espírito de pesquisa, investigação e crítica, fazendo-o sentir-se seguro na própria capacidade de construir conhecimentos matemáticos desenvolvendo auto-estima, o respeito ao trabalho dos colegas e a perseverança na busca de soluções. • Levar o educando a aprender por si. As rápidas modificações (evolução) da tecnologia levam a necessidade de reciclagens durante uma carreira profissional, isto é, capacidade de pesquisa e produção. • Aplicar conhecimentos e métodos matemáticos em situações do dia a dia. Assim, adquire habilidades específicas para: medir e comparar medidas, calcular e consultar tabelas, traçar e interpretar gráficos, utilizar e interpretar corretamente a simbologia e a terminologia matemática, cálculos estatísticos e probabilidades. • Fornecer experiência em transferência de aprendizagem para proporcionar, na vida real, possibilidades de crescimento através de situações problema. 4 – Conteúdos 1- Números e Álgebra • Conjuntos dos números reais Revendo a teoria dos conjuntos 1. Símbolos lógicos, pertinência, Representação, igualdade e desigualdade, inclusão subconjuntos, reunião, interseção, conjunto vazio, diferença, Conjuntos numéricos • Conjunto N dos números naturais • Conjunto Z dos números inteiros • Conjunto Q dos números racionais • Conjunto IIr dos números irracionais • Conjunto R dos números reais • Intervalos reais • Noções de números complexos Conjunto dos números complexos Forma algébrica: características de um número complexo z = a + bi Potências da unidade imaginária Adição, subtração e multiplicação. Conjugado de um número complexo: propriedades do conjugado Divisão Representação geométrica de um número complexo Potenciação • Matrizes • Definição, Representação e Modelo de uma matriz geral. • • Tipos de matrizes: matriz linha, coluna, nula, quadrada, identidade (In) • Matriz transposta • Igualdade de matrizes • Operações com matrizes Adição de matrizes, subtração de matrizes multiplicação de um número real por uma matriz, multiplicação de matrizes. • • • Matriz inversa Determinantes • Estudo dos determinantes • Cofator de um elemento a ij • Teorema de Laplace • Regra de Sarrus • Determinante de uma matriz quadrada de ordem n maior que 3 Sistemas lineares Equação linear Sistema linear:solução de um sistema linear; sistema linear homogêneo Regra de Cramer Classificação de um sistema linear Escalonamento de sistemas • Polinômios a- Grau de um polinômio, valor numérico de um polinômio. bIdentidade Identicamente nulos de polinômios: polinômios c- Adição e subtração de polinômios d- Multiplicação de polinômios e- Divisão de polinômios Método da chave Teorema do resto idênticos; polinômios Teorema D’Alembert Dispositivo prático de Briot - Ruffini f- Equações algébricas Raiz ou zero de uma equação algébrica Teorema fundamental da álgebra Relações de Girard Multiplicidade de uma raiz Raízes complexas Raízes racionais 2- Geometria Geometria plana • Ângulos, duas retas paralelas e uma transversal, triângulos, semelhança de triângulos, quadriláteros, circulo e circunferência, polígamos regulares (relações) Geometria espacial • Prisma: elementos do prisma, classificação, área da superfície total do prisma reto, volume do prisma reto. • Pirâmides: elementos da pirâmide, classificação, área da superfície total da pirâmide regular, Volume da pirâmide, secção transversal da pirâmide, troco da pirâmide, • Cilindros: elementos do cilindro, classificação, cilindro circular reto, volume de um cilindro. • Cones: elementos do cone, cone circular reto, volume de um cone, tronco de cone. • Esferas • Poliedros: elementos de um poliedro, teorema de Euler, soma dos ângulos das faces de um poliedro convexo, poliedros de Platão. Geometria analítica 1. Ponto: ponto cartesiano, distância entre dois pontos, ponto médio de um segmento, condição de alinhamento de três pontos. 2. Reta: equação geral da reta, equação segmentaria da reta, coeficiente angular de uma reta, equação reduzida da reta, equação da reta, conhecidos um ponto e a direção, equações paramétricas da reta, retas paralelas, retas concorrentes, ângulo entre duas retas, distância entre ponto e reta, área de um triângulo. 3. Circunferência: equação reduzida da circunferência, equação geral da circunferência, posições do ponto em relação à circunferência, posições da reta em relação a circunferência Noções básicas de geometria não-euclidiana. 3 Funções − Função afim − Função quadrática − Gráfico da função quadrática: Relação entre a concavidade de uma parábola e o coeficiente a − Raízes ou zeros da função quadrática − Vértice da parábola: Justificando as coordenadas do vértice − Conjunto imagem da função quadrática − Estudo dos sinais da função quadrática − Inequação − Sistemas de inequações − Inequação-produto − Inequação-quociente − Função exponencial • Tópicos básicos para função exponencial: Expoente inteiro não-negativo, expoente inteiro negativo, propriedades das potências, cujo expoente é um número inteiro, expoente racional, propriedades das potências, cujo expoente é um número racional, potencia cujo expoente é um número irracional. • Equações exponenciais • Função exponencial: gráfico da função exponencial, características da junção exponencial. • Inadequações exponenciais − Função logarítmica • Logaritmo: definição e existência, nomenclatura. • Consequências da definição: sistemas de logaritmos • Propriedades operatórias: logaritmo de um produto, de um quociente, de uma potencia • Mudanças de base: cologaritmo • Equações logarítmicas • Função logarítmica: características − Função trigonométrica Trigonometria no triângulo retângulo: razões trigonométricas no triângulo retângulo, ângulo notáveis 30°, 45° e 60°; cálculo do seno cosseno e tangente 30° e 60°. Trigonometria no circulo: medidas de um arco; unidades; relação entre as unidades; cumprimento de arco; Funções trigonométricas: ciclo trigonométrico; arcos côngruos; função seno; sinais; seno dos arcos notáveis; gráfico da função seno (y = sem x ); função cosseno;sinais;cosseno dos arcos notáveis; gráfico da função cosseno ( y = cós x );Função tangente; gráfico da função ( y = tg x ); função cotangente ; função secante e função cossecante Relações trigonométricas: relações trigonométricas fundamentais e relações trigonométricas derivadas Redução ao 1º quadrante: múltiplos de 30° 45° e 60°; redução ao 1° quadrante; arcos suplementares; arcos explementares; redução do 3° para o 1° quadrante; arcos complementares; redução do 4° para o 1° quadrante; arcos complementares. Operações com arco e transformações em produto: formas de adição e subtração de arcos; formula de duplicação de arcos; fórmulas de transformação em produto. Equações trigonométricas: Inequações trigonométricas Triângulos quaisquer: teorema dos senos; teorema dos cossenos; teorema de área. − • Função modular Gráfico da função modular • Equações modulares • Inequações modulares − Progressão aritmética cxii) Classificação de uma P.A.;termo geral de uma P.A.; representação prática dos termos de uma P.A.; interpolação aritmética; propriedade de uma P.A.; soma dos n termos de uma P.A. − Progressão geométrica. cxiii) Classificação de uma P.G.;termo geral de uma P.G.; representação prática de três termos em P.G.; propriedades de uma P.G.; soma dos n termos de uma P.G.; soma dos termos de uma P.G. infinita; produto dos termo de uma P.G. limitada; 4- Tratamento da Informação • Análise combinatória 1. Principio fundamental de contagem 2. Fatorial 3. Permutação simples 4. Arranjo simples 5. Combinação simples 6. Permutação com elementos repetidos 7. Números binomiais • Estatística • Conceitos introdutórios: população e amostra; frequência absoluta e relativa; distribuição de frequência; histogramas e polígono de frequência. • Medidas de tendência central: média aritmética, mediana e moda. • Medidas de dispersão: desvio médio ( Dm), variância ( Var), desvio padrão (S) 1. Matemática financeira 1. Porcentagem 2. Lucro 3. Descontos 4. Acréscimos sucessivos 5. Descontos sucessivos • Probabilidade 40 Elementos do estudo das probabilidades: experimento aleatório; espaço amostral; evento 41 Probabilidade 42 União de dois eventos 43 Probabilidade condicional: independentes. • • multiplicação de probabilidades; eventos Binômio de Newton Termo geral do binômio de Newton 5 – Metodologia Os conteúdos estruturantes estão relacionados entre si e evocam outros conteúdos tanto estruturantes quanto específicos, além de sugerir relações e interdependências que enriquecem o processo pedagógico. A articulação entre o conhecimento em cada conteúdo estruturante pode ocorrer em diferentes momentos quando novas situações de aprendizagens possibilitam ser retomada e aprofundada. Os procedimentos metodológicos propiciarão a apropriação de conhecimentos matemáticos que expressem articulações entre os conteúdos específicos do mesmo conteúdo estruturante e entre conteúdos específicos de conteúdos estruturantes diferentes, de forma que suas significações sejam reforçadas, refinadas e intercomunicadas. Ao inserir o estudo dos conteúdos função afim e progressão aritmética, ambos do conteúdo estruturante Funções, o professor buscará na matemática financeira, mais precisamente nos conceitos de juros simples, elementos para abordá-los. Para os conteúdos função exponencial e progressão geométrica, os conceitos de juros compostos também são básicos. Assim as seguintes metodologias comporão o campo de estudo da Educação Matemática. A resolução de problemas trata de uma metodologia pela qual o estudante terá oportunidade de aplicar conhecimentos matemáticos já adquiridos em novas situações de modo a resolver a questão proposta. O uso de práticas metodológicas para a resolução de problemas, as quais tornam as aulas mais dinâmicas e não restringem o ensino de Matemática a modelos clássicos, como exposição oral e resolução de exercícios. Resolução de exercícios e resolução de problemas são metodologias diferentes; enquanto na resolução de exercícios os estudantes dispõem de mecanismos que os levam, de forma imediata, à solução, na resolução de problemas é preciso levantar hipóteses e testá-las. A etno matemática tem a função de reconhecer e registrar questões de relevância social que produzem o conhecimento matemático. A etno matemática busca uma organização da sociedade que permite o exercício da crítica e a análise da realidade. É uma importante fonte de investigação da Educação Matemática, que prioriza um ensino que valoriza a história dos estudantes pelo reconhecimento e respeito a suas raízes culturais. A modelagem matemática contribui para a formação do estudante, de modo que ele alcance um aprendizado eficaz. Por meio da modelagem matemática, os fenômenos físicos, biológicos e sociais, constituem elementos para análises críticas e compreensões diversas de mundo. Ao mesmo tempo em que propõe a valorização do aluno no contexto social, procura levantar problemas que sugerem questionamentos sobre situações de vida. Os recursos tecnológicos sejam eles o software, a televisão, as calculadoras, os aplicativos da Internet, têm favorecido as experimentações matemáticas e potencializado formas de resolução de problemas. De posse dos recursos tecnológicos, os estudantes desenvolvem argumentos e conjecturas relacionadas às atividades com as quais se envolvem e que é resultado dessa experimentação. A História da Matemática é um elemento orientador na elaboração de atividades, na criação das situações-problema, na busca de referências para compreender melhor os conceitos matemáticos. Possibilita ao aluno analisar e discutir razões para aceitação de determinados fatos, raciocínios e procedimentos. Ela deve ser o fio condutor que direciona as explicações dadas aos porquês da Matemática. Também pode promover o ensino e a aprendizagem da Matemática escolar, por meio da compreensão e da significação. Assim, propicia ao estudante entender também que o conhecimento matemático é construído historicamente. Elaborar problemas, a partir da História da Matemática, é oportunizar que o aluno a conheça como campo do conhecimento em construção. Não se trata, portanto, de resolver exercícios repetitivos e padronizados, sem relação com outros campos do conhecimento, mas se trata de uma possibilidade de dividir dúvidas e questionamentos que levem à construção da Ciência Matemática. Entre tais alternativas estão às mídias como softwares com planilhas eletrônicas que possibilitam a solução em um tempo menor do que o necessário mediante uso de caderno e lápis. Assim, têm-se condições de realizar as devidas análises, os debates, as conjecturas e a conclusão de ideias. Uma prática docente investigativa pressupõe a elaboração de problemas que partam da vivência do estudante e, no processo de resolução transcenda para o conhecimento aceito e validado cientificamente. 6 – Avaliação As avaliações serão diagnósticas, somativas e contínuas divididas da seguinte forma: 70 de nota bimestral em avaliações escritas e 30% de notas nas atividades avaliativas – ( tarefas específicas, elaboração de relatórios, exposição oral, trabalhos de criação, observações espontâneas ou dirigidas, produção de textos, pesquisas, sínteses, debates, filmes, mesa redonda, análise de gráficos e tabelas, participação nas atividades cotidianas, interesses, pontualidade, assiduidade e responsabilidade). A recuperação será oportunizando 100% do aproveitamento. Sendo esta substitutiva prevalecendo a nota maior de acordo com o artigo 24, inciso V , da LDB 9394/95. 7 – Bibliografia BASSANEZI, R. C. Ensino-aprendizagem com modelagem matemática: uma nova estratégia. São Paulo: Contexto, 2002. BARRETO Filho, Benigno, Barreto, Cláudio Xavier. Matemática aula por aula. Volume único: ensino médio. São Paulo: FTD, 2000. BORBA, M. C.; PENTEADO, M. G. Informática e educação matemática. Belo Horizonte: Autêntica, 2001. CARAÇA, B. J. Conceitos fundamentais da matemática. 4. ed. Lisboa: Gradiva, 2002. COURANT, R.; ROBBINS, H. O que é matemática? Uma abordagem elementar de métodos e conceitos. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2000. D’AMBRÓSIO, U. Etnomatemática: elo entre as tradições e a modernidade. Belo Horizonte: Autêntica, 2001. FACCHINI, Walter. Matemática. Volume Único. 2 ed. São Paulo: Saraiva 2001. GIOVANI/BONJORNO/GIOVANI JR. Matemática fundamental. Volume Único. 2° grau. São Paulo. Ed.FTD, 2006. LINS, R. C.; GIMENEZ, J. Perspectivas em aritmética e álgebra para o século XXI. 5. ed. Campinas: Papirus, 2005. LORENZATO. S. Por que não ensinar geometria? Revista da Sociedade Brasileira de Educação Matemática. São Paulo, n. 4, p. 3-12, jan./jun. 1995. MIGUEL, A.; MIORIM, M. A. História na educação matemática: propostas e desafios. Belo Horizonte: Autêntica, 2004. RAMOS, M. N. Os contextos no ensino médio e os desafios na construção de conceitos. Brasília: MEC, 2004. WODEWOTZKI, M. L.; JACOBINI, O. R. O ensino de estatística no contexto da educação Matemática. In: BICUDO, M. A. V.; BORDA, M. C. (Org.) Educação matemática pesquisa em movimento. São Paulo: Cortez, 2004. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES INTEGRADO SOCIOLOGIA 1 – Ementa • O surgimento da sociologia e teorias sociológicas: Modernidade (Renascimento; Reforma Protestante; Iluminismo; Revolução Francesa e Revolução Industrial), Desenvolvimento das Ciências, Senso Comum e Conhecimento Científico, Teóricos da Sociologia (Comte, Durkheim, Weber, Engels e Marx), Produção Sociológica Brasileira. • O processo de socialização e as instituições sociais: Instituições Familiares, Instituições Escolares, Instituições Religiosas, Instituições Políticas dentre outras. • Cultura e indústria cultural: Conceitos Antropológicos de Cultura, Diversidade Cultural, Relativismo, Etnocentrismo, Identidade, Escola de Frankfurt, Cultura de Massa (cultura erudita e cultura popular),Sociedade de Consumo, Questões de Gênero e Minorias, Cultura Afro-Brasileira e Africana. • Trabalho, produção e classes sociais: Salário e Lucro, Desemprego (desemprego conjuntural e desemprego estrutural), Subemprego e Informalidade, Terceirização, Voluntariado e Cooperativismo, Empreendedorismo, Agronegócios, Empregabilidade e Produtividade, Capital Humano, Reforma Trabalhista e Organização Internacional do Trabalho, Economia Solidária, Flexibilização, Neoliberalismo, Reforma Agrária, Reforma Sindical, Toyotismo e Fordismo, Estatização e Privatização, Parcerias Público-Privadas, Relações de Mercado entre outros. • Poder, política e ideologia: Conceito de Estado, Estado Moderno, Tipos de Estados, Conceito de Poder,Conceito de Dominação, Conceito de Política, Conceito de Ideologia e Alienação. • Direitos, cidadania e movimentos sociais: Conceito Moderno de Direito, Conceito de Movimento Social, Cidadania, Movimentos Sociais Urbanos, Movimentos Sociais Rurais, Movimentos Sociais Conservadores. 2 – Fundamentação teórica A Sociologia tem contribuído para ampliar o conhecimento dos homens sobre sua própria condição de vida e, fundamentalmente, para a análise das sociedades, ao compor, consolidar e alargar um saber especializado, pautado em teorias e pesquisas que esclarecem muitos problemas da vida social. Seu objeto é o conhecimento e a explicação da sociedade pela compreensão das diversas formas pelas quais os seres humanos vivem em grupos, das relações que se estabelecem no interior e entre esses diferentes grupos, bem como a compreensão das consequências dessas relações para indivíduos e coletividades. A Sociologia se afirmou no desenvolvimento e na consolidação do capitalismo; por isso, traz a especificidade de, simultaneamente, fazer parte e procurar explicar a sociedade capitalista como forma de organização social. Contudo, não existe uma única forma de explicar sociologicamente a realidade; cada uma depende de posicionamentos políticos distintos, o que confirma o princípio de que não existe neutralidade científica em análises do social. O tratamento dos conteúdos pertinentes à Sociologia se fundamenta e sustenta-se em teorias originárias de diferentes tradições sociológicas, cada uma com seu potencial explicativo. A ciência, dessa forma, pode ser mobilizada para a conservação ou para a transformação da sociedade, para a melhoria ou para a degradação humana. Como disciplina escolar, a Sociologia deve acolher essa particularidade – das diferentes tradições – e, ao mesmo tempo, recusar qualquer espécie de síntese teórica, assim como encaminhamentos pedagógicos de ocasião, carentes de método e rigor. No século XX, três diferentes linhas teóricas clássicas, sistematizadas por Émile Durkheim, Karl Marx e Max Weber alicerçaram, e ainda alicerçam concepções sociológicas contemporâneas. Entre elas, destacam-se: as concepções de Antonio Gramsci, Pierre Bourdieu e Florestan Fernandes. Cada uma, a seu modo, elege conteúdos, temáticas, problemáticas, metodologias, concernentes ao contexto histórico em que foram construídas, e buscam interpretar e dar respostas aos problemas da realidade contemporânea. Karl Marx (1818-1883) concebe a sociedade capitalista como relação de exploração, e a educação como possibilidade de emancipar o sujeito da opressão exercida por essa relação desigual. Émile Durkheim (1858-1917) concebe a sociedade capitalista como vínculo moral entre os homens e a educação como forma de manutenção da estabilidade e da ordem social. Max Weber (1864-1920) concebe a sociedade capitalista como vínculo de racionalização da vida, resultado de uma grande teia de interações e relações inter-individuais e pensa a educação como uma resposta limitada e inexorável à essa racionalização. Compreender a sociedade é analisar os comportamentos movidos pela racionalidade dos sujeitos com relação aos outros, é compreender o agir dos homens que se relacionam uns com os outros, de acordo com um cálculo e uma finalidade que tem por base as regras. Antonio Gramsci (1891-1937), propõe uma ação política revolucionária articulada organicamente na sociedade, no cotidiano das relações sociais. A escola, em seus diferentes graus, é o instrumento da formação de um novo tipo de homem, que deve entender-se como produto de uma elaboração de vontade e pensamento coletivo, logrado mediante o esforço individual concreto e não por processos ou determinações alheios a cada um. Bourdieu (1930 – 2002), toda ação pedagógica é considerada uma violência simbólica, arbitrária, e oculta relações de força sob imposição de valores, normas e concepções culturais revestidas de uma suposta autoridade, originárias nos grupos e classes dominantes. Florestan Fernandes (1920-1995), o homem se constitui como ser social no mesmo processo por meio do qual constitui sua sociabilidade, sua forma de organização concreta. “Existir” socialmente significa, para o sociólogo, compartilhar condições e situações, desenvolver atividades e reações, praticar ações e relações que são interdependentes e se influenciam reciprocamente. Ao se voltar para conteúdos que propiciem a consciência social de classe dos trabalhadores e sua desobjetificação, Florestan reivindica uma escola que dê prioridade à maioria da população marginalizada. A educação e a autoemancipação coletiva se tornam, então, co-determinantes de uma relação recíproca mediada pela escola e inspirada no papel político da classe trabalhadora de negar a sociedade capitalista existente. 3 - Objetivos • Desenvolver no educando um olhar crítico, explicativo e interrogador, com vistas à mudança de atitudes acerca da organização da sociedade. • Contribuir para a mudança de atitudes a fim de que se ampliem às condições de cidadania dos educandos, • Contribuir para o desenvolvimento de um pensamento analítico, livre de noções preconceituosas e deterministas, acerca das relações sociais. 4 – Conteúdos 1 - O surgimento da sociologia e Teorias Sociológicas Conhecer a entender sobre a Sociologia é preciso! A “gênesis sociológica” Como tudo começou Idade média O uso da razão O Iluminismo • Ideias do Iluminismo Consolidação do capitalismo e a revolução industrial • O sistema capitalista Modernidade: Renascimento Reforma Revolução Francesa e Revolução Industrial. Protestante, Renascimento • Diferentes visões do renascimento • A retomada do espírito especulativo • Um novo pensamento social Reforma protestante 1. A ética protestante e o espírito do capitalismo 1. Iluminismo 2. Revolução Francesa 3. Revolução industrial • Desenvolvimento das ciências • Senso Comum e conhecimento científico • Teóricos da Sociologia: Comte Durkheim Weber Engels Marx Produção sociológica brasileira • A sociologia no Brasil Fases da sua implantação Iluminismo, a- Fase “A” b- Fase “B” c- Fase “C” 2 - O processo de socialização e as instituições sociais Conceituação e características das instituições sociais Instituições familiares 1. Família como agrupamento de pessoas 2. Formas de casamento 3. Tipos de família e suas funções 4. Instituição familiar no Brasil Instituições escolares 1. Objetivos da educação 2. Formas de transmissão 3. A escola: • Escola como grupo social e como instituição, • Educadores, educandos e outros grupos. A sociedade do conhecimento Características da escola moderna Uma sociedade sem escolas Diferentes olhares sobre a escola Instituições religiosas • Conceito Teorias sobre a origem da religião O sagrado e o profano O que são rituais Religião e magia Religiões originárias do Extremo-Oriente • • Religiões de origem africana Religiões originárias do Oriente - Médio Instituições políticas • Conceito • O estado • Povo, nação e estado • Funções do estado • Origem do estado • Formas de Governo • Ideologia Outras instituições 3 - Cultura e indústria cultural • Conceitos antropológicos de cultura 1. De onde vêm às culturas e por que é importante estudá-las? 2. O que é cultura 3. Tudo que vivemos socialmente é cultural 4. A Antropologia e o estudo da cultura • Diversidade cultural Identidade nacional e nacionalidade Herança social e legado cultural Etnia, raça e cultura Etnicidade • Relativismo Relativismo cultural Origens Epistemológicas do Relativismo Cultural • Etnocentrismo Conceito de etnocentrismo • Identidade Identidade cultural • Escola de Frankfurt A escola de Frankfurt e a teoria crítica As características comuns da Escola de Frankfurt : a Teoria Crítica • Origem judia • Inspiração marxista • Estudo da sociedade industrializada • Teoria crítica: • Crítica da sociedade burguesa • Crítica aberta ao marxismo • Crítica da filosofia tradicional • Crítica da razão A Razão Instrumental A noção de razão instrumental nos permite compreender: 1. A transformação de uma ciência em ideologia e mito social, em senso comum cientificista; 2. Que a ideologia da ciência não se reduz à transformação de uma teoria científica em ideologia; 3. Que as ideias de progresso técnico e neutralidade científica pertencem ao campo da ideologia cientificista. Cultura de massa 1. Cultura erudita e cultura popular a- Noções gerais sobre cultura b- Cultura; criação ou apropriação? c- Cultura popular e folclore d- Cultura popular e cultura erudita e- Cultura de massa: a industrialização cultural f- Cultura jovem Sociedade de consumo Origem Críticas: 1. b- Negativas c- Positivas Consumismo Questões de gênero e minorias 2. Representação das minorias sexuais nos media c - A população LGBT d - A luta pelo reconhecimento de seus direitos Cultura afro-brasileira e africana 3. A luta dos negros no Brasil 4. A cultura negra e suas contribuições nas áreas social, econômica e política 4 - Trabalho, produção e classes sociais. 1. Salário e lucro • O salário • Trabalho, valor e lucro. 2. Desemprego Desemprego conjuntural e desemprego estrutural Subemprego e informalidade Terceirização • Voluntariado e cooperativismo • Empreendedorismo • Agronegócios O que é? Aspectos conceituais e metodológicos 1. Empregabilidade e produtividade 2. Capital humano 6. Conceito de capital humano 7. Estratégias de capital humano cxiv) trabalho Reforma trabalhista e Organização internacional do A organização do trabalho cxv) Economia solidária A economia solidária e as desigualdades: um estudo a partir dos dados do Primeiro Mapeamento Nacional dos empreendimentos solidários Representações sociais econômicos solidários da liderança em empreendimentos A economia solidária no Brasil: refletindo sobre os dados do primeiro Mapeamento Nacional Uma questão de competências, de concorrência... ou de projetos? As racionalidades dos empreendimentos de economia solidária segundo os dados do Primeiro Mapeamento Nacional cxvi) Flexibilidade • Mediação do Trabalho e Estratégias de Comunicação: flexibilidade e restruturação produtiva no Brasil • cxvii) • Consequências sociais da restruturação do trabalho e da produção Neoliberalismo As origens neoliberalismo Liberalismo Críticas a doutrina neoliberal Movimento anti neoliberalismo com nova Reforma agrária Conceito de reforma agrária O Estatuto da terra ( Lei n°4.504/1964) roupagem: o O problema agrário na CF/88 e na Lei 8.629/93 • • Reforma sindical A reforma da legislação sindical As polêmicas da reforma sindical Toyotismo e Fordismo 1. Toyotismo: e o controle da qualidade total 2. Fordismo: modelo de produção em série Estatização e privatização • Na educação segundo o governo Lula Na saúde pública segundo o governo Lula Parcerias público-privadas Conceituação segundo Marcondes Dias Barbosa, auditor- fiscal da Secretaria Municipal da Fazenda de Salvador Relações de mercado entre outros Globalização Os movimentos anti-globalização Siglas do mundo globalizado a.a..5- Poder, Política e Ideologia Conceito de Estado • O Estado Povo, Nação e Estado. Funções do Estado Origem do Estado Formas de governo 1. Estado moderno 1. Classificação do estado moderno • Totalitários • Liberais • Social-democráticos 1. A formação do Estado Moderno 1. Tipos de estados − 2. Conceito de poder − 3. Conceito de dominação − 4. Conceito de política − 5. Conceito de ideologia e alienação Ideologia a- A ideologia e a dominação capitalista b- A ideologia e a normatização do cotidiano c- O processo de internalização e a condição humana d- A dominação ideológica e o interesse do indivíduo Alienação a - Conceito de alienação b - Formas de alienação c - O que é ser alienado 6 – Direitos, cidadania e movimentos sociais. • direito Conceito moderno de • movimento social Conceito • Cidadania Aspectos jurídicos, sociológicos e éticos da cidadania. de Cidadania ameaçada Movimentos sociais • 1. Princípios norteadores Movimentos sociais urbanos • Conceito moderno de movimento social Movimentos sociais urbanos a - Movimento estudantil, Histórico dos grêmios estudantis Como criar um grêmio Sindicato dos profissionais da educação, • 1. APP e ASPP Associação de moradores, entre outros. 1. Algumas associações existentes na cidade de Ponta - Grossa 1. Movimentos sociais rurais A contextualização dos movimentos agrários no Brasil Primeiros camponesas movimentos de luta pela terra: As ligas A reorganização dos trabalhadores rurais: A retomada da luta pelo MST • Movimentos sociais conservadores 5 - Metodologia Na Sociologia, é fundamental a utilização de vários instrumentos metodológicos, os quais devem adequar-se aos objetivos pretendidos, seja a exposição, a leitura e esclarecimento do significado dos conceitos e da lógica dos textos, a análise, a discussão, a pesquisa de campo e bibliográfica ou outros. A disciplina será iniciada com uma breve contextualização da construção histórica da Sociologia e das teorias sociológicas fundamentais, as quais devem ser constantemente retomadas, numa perspectiva crítica, para fundamentar teoricamente as várias possibilidades de explicação sociológica. É tarefa primordial do conhecimento sociológico explicitar e explicar problemáticas sociais concretas e contextualizadas, de modo a desconstruir pré-noções e preconceitos que quase sempre dificultam o desenvolvimento da autonomia intelectual e de ações políticas direcionadas à transformação social. O aluno será considerado em sua especificidade etária e em sua diversidade cultural; tendo em vista o local em que a escola está inserida e a origem social do aluno, para que os conteúdos trabalhados e a metodologia escolhida respondam às demandas desse aluno. A Sociologia utilizará metodologias como: a pesquisas bibliográficas e os recursos audiovisuais, especialmente vídeos e filmes,onde o aluno será o sujeito de seu aprendizado buscando relacionar a teoria com o vivido, a rever conhecimentos e a reconstruir coletivamente novos saberes, Os Recursos audiovisuais como: um filme deve ser entendido também como texto, deve ser passível de leitura pelo aluno, pois o cinema e a TV são dotados de linguagens próprias e compreendê - las não significa apenas apreciar imagens e sons, mas também fazer uma interpretação analítica e contextual. 6 - Avaliação A avaliação em Sociologia acompanha a prática de ensino e de aprendizagem da disciplina, seja a reflexão crítica nos debates, que acompanham os textos ou filmes, a participação nas pesquisas bibliográficas, a produção de textos enfim várias podem ser as formas, desde que se tenha como perspectiva ao selecioná-las a clareza dos objetivos que se pretende atingir, no sentido da apreensão, compreensão e reflexão dos conteúdos pelo aluno. No entanto, convém observar que os critérios de avaliação devem estar coerentes com as normas estabelecidas pelo regimento escolar deste estabelecimento. 7 – Bibliografia ALBORNOZ, S. O que é trabalho. São Paulo: Brasiliense, 1989. ALTHUSSER, L. Aparelhos ideológicos de Estado. Rio de Janeiro: Graal, 1985. ALVES, R. O que é religião. 17 ed. São Paulo: Brasiliense, 1994. ANDERSON, P. Balanço do Neoliberalismo In: Sader, E. e GENTILI, P. Pós-neoliberalismo: as políticas sociais e o Estado Democrático. São Paulo: Paz e Terra, 1995. ANTUNES, R. (Org.); SILVA, M.A.M. (Orgs). O avesso do trabalho. São Paulo: Expressão popular, 2004. _____. A dialética do trabalho. Escritos de Marx e Engels. São Paulo: Expressão popular, 2004. ARANTES, A. A. O que é cultura popular. 5ª ed. São Paulo: Editora Brasiliense, 1983. AZEVEDO, F. de. Princípios de Sociologia: pequena introdução ao estudo da sociologia geral. 11ª ed. São Paulo: Duas Cidades, 1973. _____. A cultura brasileira. 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A proposta de inclusão visando a qualidade de aprendizagem e sociabilidade para todos, e principalmente, ao aluno com necessidades educacionais especiais. Formas de atendimento da Ed. Especial nos sistemas de ensino. -A ação do educador junto a comunidade escolar: inclusão , prevenção das deficiências; as especificidades de atendimento educacional aos alunos com necessidades educacionais especiais e apoio pedagógico especializado nas áreas da educação especial.Avaliação no contexto escolar; flexibilização curricular , serviços e apoios especializado. Áreas das deficiências: mental, física neuro – motor ,visual da surdez área das condutas típicas e área da superdotação e altas habilidades. 2 – Fundamentação teórica As crianças educacionalmente especiais são assim denominadas quando os desvios de seu desenvolvimento atingem um tipo e um grau que requerem providencias pedagógicas desnecessárias para a maioria das crianças. Para fins didáticos as crianças especiais são com freqüências agrupadas para facilitar a comunicação entre os profissionais para facilitar a comunicação entre os profissionais. É comum encontrar-se a seguinte classificação: desvio mentais, incluindo crianças que são: intelectualmente superiores lentas quanto à capacidade de aprendizagem-mentalmente retardadas; deficiências sensoriais incluindo as crianças com: distúrbios de aprendizagem e deficiência da fala e da linguagem; desordens do comportamento, incluindo as crianças som: distúrbio emocional, desajuste social; deficiências múltiplas e graves, incluindo várias combinações: paralisia cerebral e retardamento mental, surdez e cegueira deficiências físicas e intelectual graves, entre outras. A educação especial visa o atendimento do aluno com necessidades especiais porque os professores são especializados, ou seja, possuem fundamentação em referencial teórico e prático compatível com as necessidades especificas de seu alunado. O processo deve ser integral, fluindo desde a estimulação essencial até os graus superiores de ensino. Sob o enfoque sistêmico a educação especial integra o sistema educacional vigente, identificando-se com a sua finalidade que é a de formar cidadãos conscientes e participativos em nossa sociedade. Sendo o curso de Formação de Docentes um preparo para os futuros professores é imprescindível que na sua formação inicial seja-lhes oferecido subsídios necessários para atender adequadamente o aluno com necessidades especiais e desenvolver ao máximo uma melhoria no exercício de sua profissão. Precisamos ver os alunos com necessidades educacionais especiais como pessoas capazes e com potencialidades, e a escola é um grande meio para se alcançar esses objetivos, sendo que para isso todo o sistema escolar deve estar preparado para receber esses alunos e principalmente o professor que terá um contato freqüente e importantíssimo para a vida desse cidadão. Esta disciplina abordará os seguintes conteúdos: conceito, legislação, fundamentos históricos, sócio-políticos e éticos, reflexão crítica de questões ético- políticas e educacionais na ação do educador quanto à interação dos alunos com necessidades educacionais especiais, a proposta de inclusão visando a qualidade de aprendizagem e sociabilidade para todos, e principalmente, ao aluno com necessidades educacionais especiais; formas de atendimento da Educação Especial nos sistemas de ensino; a ação do educador junto a comunidade escolar: inclusão, prevenção das deficiências; as especificidades de atendimento educacional aos alunos com necessidades educacionais especiais e apoio pedagógico especializado nas áreas da educação especial; avaliação no contexto escolar; flexibilização curricular , serviços e apoios especializado; áreas das deficiências: mental, física neuro – motor ,visual da surdez área das condutas típicas e área da superdotação e altas habilidades. 3 - Objetivos • Reconhecer a necessidade de se caminhar rumo a escola para “todos”, um lugar que inclua todos os alunos, celebre a diferença, apóie a aprendizagem e responda as necessidades individuais. • Capacitar os professores para atender todos os especialmente aqueles que tenham necessidades especiais. alunos • Acompanhar o progresso de cada aluno, oferecendo oportunidades curriculares que se adaptem a alunos com necessidades especiais. 4 – Conteúdos 1 - Fundamentos históricos, sócio-políticos e éticos da Educação Especial no Brasil, conceito e legislação. • Conceito de Educação Especial • Histórico sócio-político e ético da Educação Especial no Brasil • Progressão sócio-histórica • Legislação e normas: Diretrizes Curriculares Nacionais de Educação Especial para a Educação Básica: i - Conceito, j - Alunado, k - Educação Especial e fundamentação legal − Política Nacional da Educação inclusiva: Constituição Federal de 1988 - Educação Especial. LEI Nº 7853/89 - Dispõe sobre o apoio às pessoas portadoras de deficiência, sua integração social, sobre a Coordenadoria Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência – CORDE. LEI Nº. 8069/90 - ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente. LEI Nº10. 098/94 - Estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências. LEI Nº 8899/94 - Concede passe livre às pessoas portadoras de deficiência no sistema de transporte coletivo interestadual. LEI Nº. 9394/96 - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. LEI Nº 10.436/02 – LIBRAS. LEI Nº 10.845/04 - Programa de Complementação ao Atendimento Educacional Especializado às Pessoas Portadoras de Deficiência. Decreto nº. 914/93 - Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência. Decreto 1680/95 - Dispõe sobre a competência, a composição e o funcionamento do. Decreto nº. Discriminação. 3952/01 - Conselho Nacional de Combate à Decreto nº. 3956/01 - Promulga a Convenção Interamericana para a Eliminação de todas as formas de Discriminação contra as Pessoas Portadoras de Deficiência. • Planos Nacionais de Educação: Lei N°10.172/01 - Plano Nacional de Educação. − Educação mundial sobre “Educação para Todos” 2 - Serviços de apoio especializados ofertados na área das Deficiências em Ponta Grossa: APAE, APROAUT, ASSARTE, Mª Dolores, APADEVI, APACD, Geny Ribas e outras. 3 - Reflexão crítica de questões: éticas-políticas e educacionais na ação do educador quanto à interação dos alunos com necessidades educacionais especiais. − A escola como espaço integração A importância da socialização Todas as crianças são bem vindas à escola. (texto de Maria Teresa Eglér Montan) − A escola como espaço inclusivo. Aspectos positivos e negativos da inclusão no ensino regular Filme -“Meu nome é Rádio” (sugestão este filme trata da inclusão e da abertura para o mercado de trabalho) 4 - A proposta de inclusão visando à qualidade de aprendizagem e sociabilidade para todos, e principalmente, ao aluno com necessidades educacionais especiais. − integração X inclusão: Escola (de qualidade) para todos. (texto de Maria Cândida Lacerda Muniz Trigo) 5 - Formas de atendimento da Ed. Especial nos sistemas de ensino. − − − Adaptações curriculares educacionais especiais na Educação Infantil e nas séries iniciais do ensino fundamental. Apoio pedagógico especializado Adaptações nos ambientes escolares 6 - A ação do educador junto à comunidade escolar: inclusão, prevenção das deficiências; as especificidades de atendimento educacional aos alunos com necessidades educacionais especiais e apoio pedagógico especializado nas áreas da educação especial. • A ação do educador junto à comunidade escolar • Prevenção das deficiências: pré-natal, peri-natal e pós-natal. • As especificidades de atendimento necessidades educacionais especiais educacional aos alunos com • Apoio pedagógico especializado nas áreas da educação especial. 7 - Áreas das deficiências: mental, física neuro - motor, visual da surdez área das condutas típicas e área da superdotação e altas habilidades: conceito, causas, tipos, identificação, sinais indicadores, procedimentos metodológicos e o papel da família • Área de Condutas Típicas: conceito, causas, tipos, identificação, sinais indicadores, procedimentos metodológicos e papel da família. • Área de Deficiência Mental: Conceito: o que é deficiência mental? Causas, Tipos: Quais os tipos de deficiências mentais? Identificação, Sinais indicadores: Síndrome de down, Síndrome do X frágil, Autismo Procedimentos metodológicos O papel da família. • Área de Deficiência Física: O que é deficiência física Quais os tipos de deficiência física Caracterização: As causas mais freqüentes podem ocorrer nos períodos: Pré- natal (durante a gestação), Perinatal (no momento em que ocorre o nascimento), Pós-natal (após o nascimento) • PC – Paralesia cerebral , Distrofia Muscular Progressiva , Esclerose Múltipla Atendimento Educacional • • Área de Superdotação/Altas Habilidades: Conceito: quem é o aluno com altas habilidades/superdotação? a- Habilidade acima da média b- Criatividade c- Envolvimento com a tarefa cxviii) Tipos de alunos com altas habilidades/superdotação: a- Tipo intelectual b- Tipo psicomotor c- Tipo acadêmico d- Tipo criativo e- Tipo social f- Tipo talento especial gSíndrome de Aspenger (sugestão de filme:Ray Mass e Loucos de amor) Identificação: como identificar as altas habilidades/superdotação Sinais que apontam habilidades/superdotados os indicadores de altas Procedimentos metodológicos: o que o professor pode fazer pelo aluno com altas habilidades/superdotados O papel da família. • Sugestão de filmes: Mentes que brilham; Lances inocentes; Gênio Indomável; Uma mente Brilhante; Sociedade dos Poetas Mortos; Prendame se for capaz; Encontrando Forrester; Amadeus; Brilhante; HackersPiratas de Computador; Código para o Inferno • Área de Deficiência da Surdez: Conceito: Causas, Tipos, Identificação, Sinais indicadores, Procedimentos alunos surdos: metodológicos: atendimento 2. Interprete de libras/língua portuguesa 3. Instrutor surdo de libras especializado aos 4. Centro de atendimento especializado 5. Instituições especializadas 6. Escola especial para surdos ( Educação Básica) 7. Filme: ‘ Adorável Prof° Mister Holland” O papel da família. 1. Área de Deficiência Visual: • Conceito: O que é a deficiência visual • Causas: • Sinais indicadores: Sinais que podem indicar uma perda visual na infância • Como se relacionar com o deficiente visual • Tipos, identificação, • Procedimentos surdos • metodológicos: atendimento especializado aos Papel da família. 2. Múltiplas Deficiências: Conceito de múltiplas deficiências Causas, Tipos, Identificação, Sinais indicadores, Procedimentos metodológicos: Sala de Recursos de Condutas Típicas ; Classe Especial de Condutas Típicas e Escola Especial O papel da família. Sugestão de filme: O milagre de Anne Sullivan. Educação Profissional: • A integração do deficiente e sua incorporação na força de trabalho 8 - Avaliação:Inclusão pela qualidade • A avaliação no contexto escolar Conceito de avaliação Características e funções da avaliação: a- Somativa b- Formativa c- Diagnóstica • Tipos de avaliação: Auto-avaliação Heteroavaliação Co-avaliação • Características da avaliação e seus focos infra e extra-escolares • Os diversos tipos de avaliação educacional. − Formas de atendimento da Ed. Especial nos sistemas de ensino. Sala de recursos Classe especial Escola especial Ensino regular Classes hospitalares 5 - Metodologia A partir da retomada do resgate histórico da filosofia e princípios da inclusão é preciso que as alunas entendam a educação inclusiva como valorização da diversidade humana, dando importância as minorias para que possam ter uma cidadania com qualidade de vida. Os trabalhos desta disciplina serão desenvolvidos por meio de debates, seminários, visitas, discussões de textos e outros. 6 - Avaliação A avaliação será diagnóstica, contínua e cumulativa, ocorrendo de maneira formal e informal. Avaliação formal se fará através de elaboração de trabalhos individuais e em grupos, pesquisa, análise e produção de texto, exercícios diversos, textos e provas bimestrais. Já a avaliação informal se procederá pela observação diária do aluno sobre os aspectos de formação integral do ser humano que são: interesse, participação, trabalhos em grupos, pesquisas, apresentações, relatórios após pesquisa de campo, interesse pela pesquisa com relação ao atendimento ao aluno especial. A avaliação seguirá as normas estabelecidas no regimento interno deste estabelecimento 7 – Bibliografia ALENCAR. E.M.L.S. Como desenvolver o potencial criador. Petrópolis: Vozes 1991. ARANHA. M.S.R. Inclusão social da criança especial. 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Educação Brasileira no Período Colonial e Imperial: pedagogia “tradicional”. Primeira República e educação no Brasil (1889-1930): transição da pedagogia tradicional a pedagogia “nova”. Educação no período de 1930 a 1982: liberalismo econômico, escolanovismo e tecnicismo. Pedagogias não-liberais no Brasil: características e expoentes. Educação Brasileira contemporânea: tendências neoliberais, pós-modernas versus materialismo histórico. 2 – Fundamentação teórica A História da Educação tem sido vista como uma sucessão de acontecimentos, nos quais somente os atores ficam em evidencia, restringindo tudo a uma análise da cronologia dos fatos. O que geralmente acontece é que a história da educação tem-se reduzido a uma seqüência de fatos e idéias, em que estes se evidenciam, mas não explicam o processo histórico. Uma história assim analisada é vista pelos alunos como algo que se resume a decorar fatos, datas, nomes, responder questionários sobre o porque de o autor ter colocado mais um ator ou menos um, sobre o desfecho da trama. Das inúmeras capacidades de inteligência usa-se a memória. Para entender a história é necessário sair da cena e buscar nos bastidores as respostas as nossas perguntas. Para que isso aconteça, é preciso entender que o fato histórico não está pronto e acabado, mas que deve ser questionado, que o conhecimento é divergente, sobretudo, é preciso pesquisar. Sem pesquisa, existe somente a reprodução do conhecimento. Em toda análise sobre a história da educação nos deparamos com situações que ensinam os alunos e outras que educam os alunos. Ensinar e educar são processos inerentes ao processo educativo. Em muitas situações de vida também recebemos ensinamentos, somos instruídos.Esses ensinamentos são importantes, pois através deles que aprendemos aquilo que já foi conhecido. Assim esta disciplina trabalhará as concepções da história através dos anos, a relação da história e a da educação, a concepção de História e historiografia; a História da Educação(recorte e metodologia); a Educação Clássica (Grécia e Roma); a Educação Medieval; o Renascimento e educação humanista; os aspectos Educacionais da Reforma e da Contra Reforma; a Educação Brasileira no Período Colonial e Imperial (pedagogia “tradicional”); a Primeira República e educação no Brasil – 1889/1930 – (transição da pedagogia tradicional a pedagogia “nova”); a Educação no período de 1930 a 1982 (liberalismo econômico, escolanovismo e tecnicismo); as Pedagogias não-liberais no Brasil (características e expoentes); a Educação Brasileira contemporânea (tendências neoliberais, pós-modernas versus materialismo histórico). 3 - Objetivos • Desenvolver um trabalho de reflexão e ação sobre o espaço organizacional da escola, garantindo aos profissionais da educação um nível de formação pedagógica interdisciplinar. • Possibilitar uma sólida fundamentação teórica - metodológica com base nos pressupostos históricos da educação. • Fortalecer a formação teórico-prática do professor para a educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental. 4 – Conteúdos 1 - Concepção da História e da historiografia A importância da História na Educação Conceito de historiografia e as grandes correntes historiográficas O homem é feito de tempo Educação e ideologia A história da educação A história da história Textos complementares: cxix) A escola única. Gramsci cxx) As grandes correntes historiográficas – da antiguidade ao século XX (Pedro Silva) 2 - História da Educação: finalidade e metodologia 1. A história e a educação • Conceito de História da Educação a- Educação formal e informal b- Educação como produto e como processo c- Educação certa e educação errada d- Educação como meio e como fim e- Educação autoritária e educação crítica f- Educação opressora e educação libertadora Textos complementares: • A história da educação. Dermeval Saviani 3 – Educação clássica: Grécia e Roma 1. A educação grega: contexto histórico 1. Visão de homem para os gregos: o homem ideal 2. Paidéia 3. Tradição mítica 4. Nascimento da Filosofia 5. Períodos educacionais na Grécia • A cidade-estado educadora: paradigmas consagrados – Esparta e Atenas • Homero, educador da Grécia • Educação espartana: heroísmo cívico e o ideal do soldadocidadão • Educação ateniense: o ideal do homem excelente 1. Os sofistas e os grandes filósofos 1. Sofistas: a arte da persuasão 2. O diálogo socrático: Sócrates - maiêutica e ironia 3. Os ideais pedagógicos de Platão 4. Retórica e educação: Isócrates – a formação do líder político e o ideal do pan-helenismo 5. Aristóteles: aristotélica realismo 1. Os pós-socráticos 2. Definição 3. Os pequenos socráticos: aristotélico e a pedagogia Megáricos: Euclides de Mégara, Eubúlides de Mileto (adversário de Aristóteles), Diodoro Crono e Estílpon, Cirenaicos: Aristipo Cínicos: Antístenes e Diógenes ..1. Os grandes socráticos Academia de Platão Liceu de Aristóteles Textos complementares: 1. 1. A educação como conversão da alma (Platão) 2. A educação (Aristóteles) A educação romana: contexto histórico 1. Primeiros tempos Realeza República Império Roma e a Educação Clássica: a antiga Educação Romana O Estado Romano e a Educação. a- A pedagogia humanista • Roma: visão de homem para os romanos: o homem humanista • As Escolas Romanas: 1. 1. Instrução Primária 2. Ensino Secundário 3. Ensino Superior A Questão das Línguas: Grego e Latim 2. A Obra Educacional de Roma 3. Principais representantes 4. Educação romana b- Roma adota a Educação Grega c- Educação heróico - patrícia d- Educação cosmopolitana e- Educação no império f - O Cristianismo e a Educação Clássica g- O Surgimento das Escolas Cristãs de Tipo Medieval h- O Fim da Escola Antiga i - O nascimento das Escolas Latinas j - A Tradição Latina k- Principais Teóricos Romanos Textos complementares: 1. Dos deveres - Cícero. 2. A educação da criança – Quintiliano 4- Educação medieval: Renascimento e Educação Humanística 1. 1. A educação medieval: e- Contexto histórico f- O feudalismo g- A influência da igreja h- A Idade Média e a Educação: a formação do Homem de Fé i- O pensamento pedagógico na Idade Média O surgimento das escolas cristãs: b - A Patrística c - Os enciclopedistas d - A Escolástica: Santo Agostinho e Santo Tomás de Aquino e - As escolas leigas pagãs f - O monarquismo g - O renascimento carolíngio h - As escolas seculares: renascimento das cidades i - Formação de corporações de ofício j - Formação militar k - As Universidades O conhecimento: Teológico, Filosofia, Direito e Medicina. O método: diálogo e debate A formação da mulher Escola monástica no Oriente: d - Escolas catedrais (séc XI) e - Scholasticus f - Didascalus g - Formação de clérigos h - Trivium (gramática; retórica; dialéctica); Quadrivium (aritmética; geometria; música; astronomia) • Escola monástica no Ocidente:- catacumbas, episcopal, prebisterial. • O absolutismo: aliança entre o trono e o altar • Filósofos absolutistas: Jacques Bossuet (filósofo francês); Nicolau Maquiavel (autor do livro " O Príncipe". É deste teórico a famosa frase : " Os fins justificam os meios."); Thomas Hobbes (pensador inglês, autor do livro " O Leviatã ") • Renascimento: humanismo e Reforma • O humanismo • Visão de homem no renascimento: o homem humano • A valorização do homem: − Humanismo − Naturalismo − Otimismo d - A aquisição de novos conhecimentos: cultural e científico e - A pedagogia Humanista, seus representantes e as contribuições: • Juan Luis Vives; • Vittorino Feltre – Casa Giocosa; • Desitério; • Erasmo – Elogio e Loucura; • Leonardo da Vinci; • Erasmo de Rotterdam; • François Rabelais; • Michel de Montaigne Ascensão da burguesia Reforma e Contra-reforma: l- Aspectos Educacionais da Reforma e da Contra-Reforma m- A Reforma e a Escola n- A Contra-Reforma e a Escola o - Principais representantes da Reforma: Alemanha – Martinho Lutero; França – João Calvino; Suíça – Ulrich Zwunglio; Inglaterra João Wycliffe; Boêmia - João Huss p - Análise Contextual entre humanismo, a reforma e a contrareforma • As escolas cristãs católicas e reformadas Entrando coma "escola cristã"; A pedagogia dos letrados; As luzes e a Enciclopédia; Propostas a atuações de uma escola estatal; As revoluções da América a da França; A Igreja e a revolução na Itália; Duas experiências concretas entre o Setecentos e o Oitocentos: • O ensino mútuo • J. H. Pestalozzi 5 – A educação moderna • O Renascimento e a nova imagem do homem 1. Caracterização das idéias renascentistas 2. Identificação do ambiente sócio-econômico cultural e as tendências introduzidas na pedagogia moderna 3. 1. Sentido pedagógico do humanismo no período renascentista Os "outros" pedagogos do século XVI: 1. Os Naturalistas 2. Humanistas católicos e protestantes: Sadoleto, Ledesma, Agrícola, Wimpfeling, Troetzendorf 3. 1. Utopistas: Bruno, Campanella, Bacon e Morus A pedagogia realista Do século XVII: • 1. A questão do método: Ratichius, Port-Royal 2. Francke a contribuição do Pietismo 3. .A educação popular: Mulcaster, La Salle 4. A educação feminina: Fénelon, Milton • O Iluminismo e o ideal da educação 3. Basedow e o filantropismo 4. Helvetius e o empirismo 5. La Chalotais e a educação pública 6. Influências do iluminismo introduzidas no pensamento pedagógico e suas relações com o ambiente político e cultural. 7. O iluminismo e a sociedade burguesa 8. Rousseau, Pestalozzi, Herbart e Froebel 9. Jean Piaget e a psicologia genética 10. Carl Rogers e a pedagogia não-diretiva 1. A função social da escola 2. As correntes pedagógicas 3. Do século XIX: bUtopistas socialistas: Cabet, Fourier, Considérant, Owen, Tolstoi cA educação popular: Padre Girard, Bell e Lancaster, H. Mann, D. Bosco, Tolstoi d- A educação infantil: M. Pape-Carpantier e- A educação secundária: Spencer, Humboldt a. A educação humanista e tradicional b. O pensamento pedagógico em Comenius numa perspectiva comparada c. O pensamento educacional de Kant c.a - A pedagogia naturalista de Rousseau O século XX: Illich e o movimento de desescolarização da sociedade 6 - A educação contemporânea 1. A visão de homem na modernidade: o homem da ciência 2. A Pedagogia no Capitalismo As escolas infantis As escolas elementares As escolas técnicas e a universidade 1. Reforma da instrução h- A educação nova O aluno como centro Dewey e a educação pela ação razão e da O pensamento pedagógico em Pestalozzi Herbart, Ferrière, Claparède, Dewey, e Carl Rogers. Kilpatrick e o método de projetos Decroly e os centros de interesse Maria Montessori e Decroly : As escolas de métodos ativos Kerschensteiner e Freinet: A escola do trabalho A escola Norte-americana 7 - Educação Brasileira no Período Colonial e Imperial: pedagogia “Tradicional”. Período colonial (1549-1759): Contexto histórico: A sociedade brasileira no período colonial A chegada dos jesuítas A Companhia de Jesus A organização do ensino na colônia A obra da catequese O ensino missionário Formadores de elites A aliança entre os jesuítas e a Coroa Portuguesa As características do sistema jesuítico de ensino A instrução dos filhos dos colonos Período pombalino(1760-1807): 44 Desmantelamento do sistema colonial de ensino 45 A expulsão dos jesuítas 46 A Reforma Pomballina 47 O ensino colonial após a devastação pombalina Período joanino (1808-1821): • • A vinda de D. João: um impulso político e cultural • Mudanças significativas • Os tratados de 1810 • Resultados dos tratados • O Congresso de Viena • A Revolução Pernambucana- 1817- Pernambuco • Fim do período joanino • Regresso de D. João a Portugal 1. Período imperial (1822-1888): b- Da colônia ao império c- Transformações culturais d- A lei e a realidade e- A escola de primeiras letras f- Independência: um arranjo político sustenta a farsa g- A instrução pública elementar concretizada h- A institucionalização do ensino no império n- O ensino elementar: tarefa da família o- O ensino secundário: espaço da iniciativa particular • A valorização social do ensino superior: o acesso às escolas superiores – controle e seleção • A formação de professores • Os Liceus e os colégios • As Escolas Normais • A questão da profissionalização do ensino • O ensino técnico para a integração dos marginalizados • Rui Barbosa e o sentido educativo da reforma eleitoral • A educação no final do Império 8 – Primeira República e educação no Brasil (1889-1930) Os ideais e os fatos • Princípios educacionais Competências educacionais As reformas federais da educação elitista As reformas estaduais da educação popular: Lourenço Filho (Ceará), Anísio Teixeira (Bahia), Francisco Campos e Mario Casasanta (Minas), Fernando, Carneiro Leão (Pernambuco) Revolução de 1930 e a educação • Manifesto dos pioneiros da educação nova • O ensino secundário • O ensino superior • A nova política educacional – Fernando de Azevedo (Rio de Janeiro) 1. Estado Novo (1937-1945) O golpe do estado novo O estado novo e a educação O ensino secundário O ensino técnico profissionalizante O ensino primário e o normal Concepção de ensino secundário ( Gustavo Capanema) 1. Segunda República ou era Vargas (1945 – 1964): A educação nos governos populistas. • Redemocratização e educação • Diretrizes e bases da educação nacional • A luta pela escola pública • Movimentos da educação popular • O método Paulo Freire • A redemocratização e a educação • Os movimentos de educação popular: • Paulo Freire: a pedagogia libertadora - a trajetória de um educador: b - Pedagogia do oprimido c - Concepção problematizadora da educação d - Método Paulo Freire d.i. Movimentos da educação popular d.ii. Inovações educacionais d.iii. Tendências libertária, libertadora d.iv. O Fernandes) pedagógicas e critica. problema não educacional dominantes: número um Escola (Florestan A educação brasileira durante o regime militar (1964 a 1984): Reforma tecnicista: pressupostos teóricos: 1. Tendências pedagógicas dominantes: Escola tradicional, nova e tecnicista. 2. Tecnocracia na organização escolar 3. Escola tecnicista 4. Crítica ao tecnicismo 1. A cooperação financeira dos Estados Unidos: MEC/USAID 2. A Reforma Universitária – Lei 5540/68 3. O ensino profissionalizante no 2° grau 4. A reforma do ensino de 1.º e 2.º graus (Lei 4024/61) 5. A lei 5692, Ciências Humanas e o ensino profissionalizante ( Marilena Chauí) A educação brasileira a partir de1985 O Fórum da educação na Constituinte A educação na nova constituição A nova lei de diretrizes e bases da educação A escola em tempo integral O manifesto em defesa da escola pública e gratuita • Educação Brasileira contemporânea: neoliberais, pós-modernas versus materialismo histórico. tendências 1. milênio A origem da modernidade: E a educação no terceiro • Dimensão socioeconômica a transição do feudalismo e capitalismo • Dimensão cultural e epistemológica: a autonomia da razão burguesa • Dimensão pedagógica da escolarização e criação do individuo moderno A pedagogia histórico crítica b- Apropriação do saber elaborado c- A escola na sociedade de classes d- Objeções e dicotomias a pedagogia histórico-crítica Diferentes enfoques sobre a educação moderna • Ciência, progresso e educação: Émille Durkheim. • Experiência, educação e democracia: John Dewey. • Cultura, educação e política: Antonio Gramsci. • O Fórum da educação na Constituinte: • A educação na nova Constituição • A nova lei de Diretrizes e Bases (Lei 9394/96) • Desafios da educação • Educação permanente • Interdisciplinaridade • Educação profissional • Formação tecnológica • As idéias neoliberais e a escola: O mundo contemporâneo e a educação frente ao imperativo das novas tecnologias Trabalho, tecnologia e educação. A nova ordem mundial: globalização Mundialização Planetarização Educação na era da globalização: teorias pegagógicas contemporâneas e pensamento pedagógico em Celestin Freinet, Paulo Freire, Alexander Neill, Illich 1. Textos complementares: • Educação na era da globalização MEIRELES-COELHO, C. • Uma educação para a liberdade, Paulo. FREIRE • Fundamentação existencial da pedagogia SANTOS, Delfim. • Educação: um tesouro a descobrir. Relatório da Comissão Internacional sobre a Educação para o século XXI - Jacques DELORS e outros 5 - Metodologia Os conteúdos serão trabalhados através de pesquisas científicas e de campo, mini-aulas, dramatizações, leituras complementares, trabalho em grupo, seminários e aulas expositivas com auxílio de recursos audiovisuais, tais como: retro-projetor, Tv, vídeos, DVDs, multimídia e outros. 6 - Avaliação A avaliação é parte integrante e intrínseca ao processo educacional. Ela será diagnóstica, cumulativa e contínua. Encarada como um processo natural, permanente, cooperativo, preponderando os aspectos qualitativos. A finalidade básica será determinar até que pontos estão sendo atingidos as metas préestabelecidas. Para tanto serão aplicadas provas formais bimestrais, trabalhos escritos e orais, atividades em classe,mini-aulas, seminários . Será oportunizada recuperação paralela de acordo com o regimento deste estabelecimento. 7 - Bibliografia ABAGNANO, N. & VISALBERGHI. A História da Pedagogia, trad. De Glicínia. 1,2,3,4,6,8,9. ANDERSON, P. Passagens da Antigüidade ao feudalismo. Biblioteca das Ciências do Homem, Edições Afrontamento, 1996. ANNEQUIN, J. (org) Formas de exploração do trabalho e relações sociais na Antigüidade clássica. Edit. Estampa, Lisboa, 1978 (1975). ALTHUSSER, Louis. Aparelhos Ideológicos do Estado. AZEVEDO, Fernando de. Princípios de sociologia. São Paulo: Duas Cidades, s/d (mimeo) BENJAMIM, W. et alli. Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1980. BOTTOMORE, T. Introdução à Sociologia, LTC, 1987. BOURDIEU, P. A economia das trocas simbólicas. São Paulo: Editora Perspectiva, 1992. BRANDÃO, C. R. O que é educação. São Paulo: Brasiliense, 1986. CHÂTEAU, J. Os grandes Pedagogistas. Editora Nacional, 1978 (Atualidades Pedagógicas, V.1). CHAUÌ, M. Convite à Filosofia. São Paulo: Editora Ática, 1995. COMENIO, Didática Magna. São Paulo: Editora Martins Fontes, 1997. CURY, C. J. Educação e contradição, 6ª edição, São Paulo: Cortez, 1995. FÀVARO C.; M. L. A.; BRITO J.M. Dicionário de Educadores no Brasil. Rio de Janeiro. FLORENZANO, M. B. O mundo antigo: economia e sociedade. São Paulo, Brasiliense, 1994 (Coleção: Tudo é história). FORACHI, M. & MARTINS, J. S. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico Editora, 1981. GHIRALDELLI JR, Paulo. História da Educação. 2 ed. São Paulo: Atualidades Pedagógicas, Nacional, 1980. LOPES, E.T. Perspectivas Históricas da Educação. São Paulo, Ática, 1995. UFRJ, 1999. LUZURIAGA, L. História de Educação e a Pedagogia. 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Coleção: Os Pensadores. ZIZEK, S. Um mapa da ideologia. (org) Rio de Janeiro: Contraponto Editora 1996. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES INTEGRADO FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E POLÍTICOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL • Ementa Contexto sócio - político e econômico em que emerge e se processa a E.I. e seus aspectos constitutivos (sócio-demográficos, econômicos e culturais). Concepções de Infância: contribuições das diferentes ciências - Antropologia, Filosofia, História, Psicologia, Sociologia. Infância e família. Infância e sociedade. Infância e cultura. História do atendimento à criança brasileira: políticas assistenciais e educacionais para a criança de zero a seis anos. A política de educação pré - escolar no Brasil. Perspectiva histórica do profissional de E.I. no Brasil. As crianças e suas famílias: diversidade. Políticas atuais: legislação e financiamento. 2 – Fundamentação teórica A Educação Infantil vem assumindo, cotidianamente, um espaço social mais sólido, resultado de uma ampla, intensa e constante mobilização dos movimentos sociais. Em conseqüência, vem surgindo um novo redirecionamento dos serviços educacionais voltados para a criança de 0 a 6 anos. Há que se pensar, portanto, em um referencial básico de formação dos profissionais que atuam com crianças dessa faixa etária, que parta do princípio de que a infância tem a sua especificidade e uma identidade própria. Assim sendo, é necessário que a Educação Infantil cumpra duas funções indissociáveis e complementares: as de cuidar e educar, fundamentais no processo de desenvolvimento integral da criança. Nosso propósito é o de contribuir para que os profissionais que atuam na educação infantil (diretores, coordenadores, professores, atendentes) possam ampliar suas perspectivas de trabalho, oferecendo-lhes subsídios para a aquisição de conhecimentos teórico-práticos básicos para a realização de suas atividades. Dentro desse contexto, privilegiaremos o desenvolvimento de reflexões críticas sobre o espaço social ocupado pela criança, no sentido de compreendê-la enquanto sujeito histórico, social e cultural. Considerando que os conhecimentos referentes à educação infantil, primeira etapa do ensino fundamental seja de suma importância para a formação docente é fundamental que o futuro profissional da educação intere-se a respeito do desenvolvimento histórico e político deste nível de ensino, visto que nasce historicamente a partir de uma necessidade social, ou seja, da inserção da mulher no mercado de trabalho, através da Revolução Burguesa, processo este que se deu entre os séculos XlV e XVlll e em cujo contexto emergiu o atendimento de 0 Á 6 anos. Várias foram às funções assumidas pela E. I. ao longo do tempo. Podemos afirmar que, na atualidade, não nos basta conhecê-las de forma fragmentada, mas sim, compreendê-las dentro do contexto em que se insere, ou seja, compreendê-las dentro de sua função pedagógica, em que se compromete a assumir seu papel social, a socializar os conhecimentos historicamente acumulados, respeitando cada fase de desenvolvimento da criança. Sendo assim serão enfocados os seguintes conteúdos: o contexto sóciopolítico e econômico em que emerge e se processa a educação infantil e seus aspectos culturais constituídos, as concepções de infância, as contribuições da História,Psicologia, Filosofia e Sociologia, infância e sociedade, infância e cultura, história do atendimento à criança brasileira: políticas assistenciais e educacionais para a criança de zero a seis anos; a política de educação pré escolar no Brasil; perspectiva histórica do profissional da Educação Infantil no Brasil; as crianças e suas famílias: diversidade. Políticas atuais: legislação e financiamento. 3 - Objetivos • Compreender a importância da educação infantil como forma de democratização da escola e do respeito ao espaço de desenvolvimento da criança. • Compreender a organização histórica e social em que se estabeleceu a educação infantil como necessidade emergente à sociedade capitalista. • Conhecer a realidade de atendimento a criança de zero a cinco anos, reconhecendo os fracassos e avanços mediante as transformações, sociais, políticas e econômicas. • Compreender os fundamentos das teorias do conhecimento que sustentam as propostas metodológicas do processo de desenvolvimento e aprendizagem da criança menor de seis anos. • Compreender o processo de desenvolvimento da criança na construção de suas relações com o mundo e com os outros, em seus aspectos cognitivo, biológico, físico, motor, social, afetivo e moral. 4 - Conteúdos 1 - Contexto sóciopolítico e econômico em que emerge e se processa a educação infantil e seus aspectos culturais constitutivos (sócio - demográfico, econômico e cultural) − Fundamentos históricos e legais da educação infantil no Brasil: − Pressupostos teóricos − História e funções da educação infantil − Trajetória histórica no Brasil − O papel social da educação infantil − A origem das instituições pré-escolares 2 - Concepções de Infância: contribuições das diferentes ciências - Antropologia, Filosofia, História, Psicologia, Sociologia cxxi) Estudo histórico das diferentes concepções de infância, elaboradas no mundo ocidental. cxxii) Contribuições da História, Psicologia, Filosofia e Sociologia cxxiii) As tendências romântica, cognitiva e crítica. cxxiv)Os principais precursores da educação infantil: 1. Rousseau 2. Pestalozzi 3. Froebel, 4. Montessori 5. Decroly 6. Freinet 3 - História do atendimento à criança brasileira: políticas assistenciais e educacionais para a criança de zero a seis anos. 48 A educação da criança pré-escolar no Brasil 49 O processo do desenvolvimento infantil 50 As contribuições das teorias psicológicas: 50.6 50.7 50.8 Teoria de Piaget, Teoria de Vygotsky Teoria de Wallon: 4 - Infância: família, sociedade, e cultura. O contexto sócio-cultural onde a criança está inserida A importância da afetividade no desenvolvimento infantil A importância da interação no desenvolvimento infantil A concepção de infância e aprendizagem Infância e sociedade As crianças e suas famílias: diversidade O papel da escola 1. Infância e cultura 2. A criança e os meios de comunicação 5 - História do atendimento à criança brasileira • Os programas de atendimento às crianças de 0 a 6 anos • Teoria e prática no atendimento e promoção do desenvolvimento dos 0 aos 6 anos: • Estruturação do conhecimento tendo como base a epistemologia genética e o sócio-interacionismo: aspecto cognitivo, psicomotor, afetivo-relacional, ético e moral. • A importância da educação através das atividades educativas, lúdicas e sócio-culturais. 6 - A política de educação pré - escolar no Brasil. • A política de educação pré-escolar no Brasil • Concepções e objetivos da educação infantil • Direito à educação infantil no Brasil: • Oportunidades educacionais na educação infantil e o desafio da democratização • A política da inclusão • O ensino de 9 anos 7 - Perspectiva histórica do profissional de Educação infantil no Brasil. Perspectiva histórica do profissional de educação infantil no Brasil A relação didático-pedagógica e a gestão da sala de aula Gestão de Instituições de educação infantil A formação do professor da educação infantil no Brasil 8 - Políticas atuais: legislação e financiamento • História, legislação e políticas públicas referente à educação infantil. • Análise do processo histórico de constituição da educação infantil na sociedade brasileira e suas relações com as mudanças ocorridas na educação da criança pequena no contexto mundial 5 - Metodologia A metodologia empregada será de cunho dialético e reflexivo, de forma a desenvolver o potencial crítico do aluno, através de estratégias que priorizem a participação ativa em: seminários, fichamento, produções escritas, resenhas, artigos, debates e outros. Com essa consideração, o trabalho com a Educação Infantil permite ao aluno a experimentação, a prática da análise e da síntese, através de atividades que a levam a desenvolver a percepção, a capacidade de comparação, diferenciação, reconhecimento e combinação de elementos, em um processo de aprendizagem que parte do concreto para o abstrato. 6 – Avaliação A avaliação acontecerá de forma processual considerando o desenvolvimento teórico e prático dos alunos, de acordo com os critérios de avaliação estabelecida pelo Regimento Escolar deste estabelecimento. Portanto, no contexto da educação infantil, a avaliação não deve ser encarada como um julgamento, pois isso seria uma forma de classificar e estigmatizar as crianças, não levando em conta os acontecimentos que acompanham todo o cotidiano em questão. De acordo com Hoffmann (1996), a avaliação deve ser mediadora, onde “mediação significa um estado de alerta permanente do professor que acompanha e estuda a história da criança em seu processo de desenvolvimento”(p.31). Neste sentido, constatamos que a avaliação envolve o todo que faz parte do cotidiano vivenciado pelo grupo, onde todos são avaliados. Assim, ela passa a ser uma ação crítica e transformadora, onde o professor acompanha o seu grupo, investigando, observando e refletindo sobre a criança, sobre o grupo, sobre a sua prática pedagógica, sobre a instituição. Portanto, a avaliação é um processo que deve ser incorporado na prática do professor, onde, todas as experiências, manifestações, vivências, descobertas e conquistas das crianças devem ser valorizadas, com o objetivo de revelar o que a criança já tem e não o que lhe falta. 7 - Bibliografia AFONSO, L. Gênero e processo de socialização em creches comunitárias. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 93, p. 3-87, maio 1995. 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Coordenação Geral de Educação Infantil. Subsídios para credenciamento e funcionamento de instituições de educação infantil. Brasília, MEC/SEF/DPE/COEDI, 1998. v. 1 e2 ______. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei no 9394/96. Brasília, 1996. CAMPOS, M. M.; ROSEMBERG, F. A constituição de 1988 e a educação de crianças pequenas. São Paulo: FDE, 1989. _____. Creches e pré-escolas no Brasil. São Paulo: Cortez, 1992. CAMPOS, M. M. A formação de professores para crianças de 0 a 10 anos: modelos em debate. Educação & Sociedade, Campinas: n. 68, dez, 1999. _____. Educação infantil: o debate e a pesquisa. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 101, p. 113-127, jul. 1997. _____. Creches e pré-escolas no Brasil.. São Paulo: Cortez. 1992. CARVALHO, A. et alii. Editora UFMG, 2002. Desenvolvimento e aprendizagem. Belo Horizonte: CASTRO, J. A. de. Financiamento da educação no Brasil. Em Aberto, Brasília, v. 18, n. 74, dez, 2001. CATANI, D. B. 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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES INTEGRADO FUNDAMENTOS PSICOLOGICOS DA EDUCAÇÃO 1 - Ementa Introdução ao estudo da Psicologia; Introdução à Psicologia da educação; Principais teorias psicológicas que influenciaram e influenciam a psicologia contemporânea: Skinner e a psicologia Comportamental; Psicanálise e educação. O sócio-construtivismo: Piaget, Vygotsky, Wallon Psicologia do desenvolvimento da criança e do adolescente. Desenvolvimento da criança e do adolescente. Desenvolvimento humano e sua relação com aprendizagem. A linguagem, os aspectos sociais, culturais e afetivos da criança e a cognição. 2 – Fundamentação teórica A escola é o lugar em que todas as crianças devem ter as mesmas oportunidades, mas com estratégias de aprendizagem diferentes. Existem crianças altas e baixas, loiras e morenas, gordas e magras. Algumas nasceram em lares com pai, mãe e irmãos, todos alfabetizados e leitores. Outras nem conhecem os pais, moram com os avós, os tios, um parente distante. Muitas viajam nas férias. Conhecem o mar, o mato e gente de lugares variados. Há quem nunca tenha saído do bairro em que nasceu. Ninguém é igual a ninguém. Cada pessoa tem uma história particular e única, formada por sua estrutura biológica, psicológica, social e cultural. se assim na vida, é assim na escola. As crianças são resultados de suas experiências. Para compreender seu desenvolvimento é preciso considerar o espaço em que elas vivem, a maneira como constroem significados, as práticas culturais, etc. Sabe-se hoje que cada ser humano tem um conjunto de células do sistema nervoso tão particular quanto a impressão digital. Não existe um modelo de criança de 6 anos. O aluno não é um ser ideal, abstrato. É uma pessoa concreta, com preocupações e problemas, defeitos e qualidades. É um ser em formação, que precisa ser compreendido pelo professor e pelos demais profissionais da escola, a fim de que tenha condições de desenvolver-se de forma harmoniosa e equilibrada. O professor também aprende enquanto ensina, e o aluno, enquanto aprende, também ensina. O professor precisa conhecer a si mesmo para conhecer os alunos. A psicologia da educação é indispensável para que o professor tenha condições de compreender seus alunos e desenvolver um trabalho mais eficiente. Sendo assim a Psicologia da Educação procura utilizar os princípios e as informações que as pesquisas psicológicas oferecem acerca do comportamento humano, para tomar mais eficiente o processo ensino-aprendizagem. Não se treta de oferecer receitas prontas. O professor trabalha com pessoas concretas, cada qual com sua história singular. Por isso mesmo, o estímulo ao conhecimento da realidade e a discussão crítica é constante em todo o processo. A disciplina trabalhará os seguintes conteúdos: Introdução ao estudo da Psicologia; Introdução à Psicologia da educação; Principais teorias psicológicas que influenciaram e influenciam a psicologia contemporânea: Skinner e a psicologia Comportamental; Psicanálise e educação. O sócio-construtivismo: Piaget, Vygotsky, Wallon; Psicologia do desenvolvimento da criança e do adolescente. Desenvolvimento da criança e do adolescente. Desenvolvimento humano e sua relação com aprendizagem; A linguagem, os aspectos sociais, culturais e afetivos da criança e a cognição. 3 - Objetivos • Compreender para que servem as diferentes correntes psicológicas; • Identificar os autores e suas teorias; • Construir uma visão própria a cerca das abordagens psicológicas; • Entender a complexidade do desenvolvimento psicológico do ser humano; • Refletir a cerca das contribuições deixadas pelas correntes psicológicas. • Conhecer as abordagens sobre o desenvolvimento, aprendizagem e comportamento; • Relacionar as diversas abordagens com a prática pedagógica; 4 – Conteúdos 1 - Introdução ao estudo da Psicologia: • Conceito de psicologia • Métodos e pesquisas em Psicologia • Aplicações da Psicologia • Escolas Psicológicas • A Educação, a Aprendizagem e a Psicologia. 2 - Introdução à Psicologia da Educação: • Definição e objeto da psicologia da educação • Dimensão fundamental e aplicada da psicologia da educação • Área científica da psicologia da educação e relações intra e interdisciplinares 3 - Principais teorias psicológicas que influenciaram e influenciam a psicologia contemporânea: Skinner e a psicologia comportamental Escola Behaviorista: Skinner e o condicionamento operante Leis do ensaio e erro: lei do efeito e lei do exercício Condicionamento operante; experimento básico de Skinner. Características Comparação condicionamento clássico/ operante Aplicação na educação; instrução programada. 1. A Psicologia da Gestalt: a Psicologia da forma 4 - Psicanálise e educação: Histórico da Psicanálise Vida e teoria de Freud • O método psicanalítico: Teoria da personalidade: • 1. Consciência/ego, 2. Pré-consciente/superego 3. Inconsciente/id Complexo de Édipo 5 - O socioconstrutivismo: Piaget, Vygotsky, Wallon. • Histórico da Teoria Psicogenética • Vida e Teoria de Piaget Teoria Piagetiana: Psicogenética Teoria Epistemologia Genética/ Teoria Construção do conhecimento 51 Assimilação 52 Acomodação 53 Esquema 54 Equilíbrio Estágio do desenvolvimento: • • • Sensório-motor • Pré-operatório • Operatório-concreto • Operatório-formal Histórico da Teoria Vigotskiana: Vida e Teoria de Vygotsky: Teoria socioconstrutivista/ Teoria histórico-cultural 1. Teoria do desenvolvimento: • Processo natural • Desenvolvimento artificial 6. Contribuições para a educação: bAs concepções de Vygotsky sobre o processo de formação dos conceitos cAs concepções de Vygotsky sobre o funcionamento do cérebro humano d- Mediação e- Cultura f- Internalizarão gA interação social e o instrumento lingüístico são decisivos por Vygotsky; real e potencial. hA aprendizagem X desenvolvimento: zonas de desenvolvimento proximal iProcesso que caminha do plano social - relações interpessoais - para os planos individuais internos - relações intra – pessoais: 1. 1. A escola. 2. O professor 3. O aluno 4. Grupo social Histórico da Teoria de Wallon: iVida e teoria cognitivo/psicogênese. j- de Wallon; Teoria de desenvolvimento Fases com predominância afetiva e cognitiva: 1. impulso-emocional 2. sensório-motor 3. personalismo 4. Predominância - funcional cxxv) Elementos básicos que se relacionam com a comunicação: Afetividade Emoções Movimento Formação do eu 1. Contribuições para a educação: Importância da afetividade na aprendizagem A escola e o emocional do aluno 1. Teoria de Coleman: a inteligência emocional 2. Teoria de Gardner: teoria das múltiplas inteligências 6 - Psicologia do desenvolvimento da criança e do adolescente. • O desenvolvimento humano • A importância do desenvolvimento • Fatores que influenciam o desenvolvimento 1. Aspectos e fases do desenvolvimento Hereditariedade Crescimento orgânico Maturação neurofisiológica Ambiente Teoria do desenvolvimento segundo Piaget: • Período das operações concretas Período das operações formais Adolescência: projeto de vida 1. Desenvolvimento da criança e do adolescente Influência dos fatores sociais sobre a personalidade Estimulação ambiental Comportamento emocional e social da criança na infância Desenvolvimento cognitivo na infância Desenvolvimento moral na infância Desenvolvimento do comportamento social na infância 1. Agressividade e autoconceito • A Psicologia na escola • Como a criança aprende • O papel do professor • Compreensão do processo ensino-aprendizagem 7- Desenvolvimento humano e sua relação com a aprendizagem 1. Histórico da aprendizagem: 1. Antiguidade 2. Idade média 3. Séc.XVII ao séc. XX 4. A partir de 1930 1. Definições de aprendizagem 2. O processo de aprendizagem na abordagem Vygotsky 3. O processo de aprendizagem na abordagem de Piaget • O papel do equilíbrio O processo de aprendizagem pós-piagetiano Hiperassimilação Hipoacomodação Hiperacomodação Hipoassimilação 1. O papel da aprendizagem em outras concepções 2. O papel da memória na aprendizagem Memória a curto prazo Memória a longo prazo As influencias do processo Estilos de aprendizagem • Visual • Auditiva • Leitura/escrita • ativa Avaliação da aprendizagem • 8 - A linguagem, os aspectos sociais, culturais e afetivos da criança e a cognição. • Processo de construção da linguagem: • Fases do desenvolvimento da linguagem segundo Piaget 1. Desenvolvimento da linguagem a- Introdução da linguagem História da linguagem Etapas do desenvolvimento: • Pré-linguagem • Desenvolvimento sintático • Expansão gramatical 1. Fatores que podem alterar a evolução normal da linguagem: − − Fatores orgânicos − Fatores psicológicos O papel do professor 5 - Metodologia O trabalho seguirá uma bibliografia diversificada e será complementada com trabalhos em grupo e individuais, debates, entrevistas e seminários. Será incentivadas a observação, a pesquisa e a reflexão. 6 – Avaliação Será diagnóstica, contínua e processual levando o aluno a construir o conhecimento, bem como desenvolver sua capacidade de reformular e organizar questões. Ela deverá incidir sobre os aspectos de formação do ser humano: responsabilidade, participação, produtividade, relacionamento, análise de textos, reflexões, discussões pessoais. Serão considerados os trabalhos previamente agendados pela professora como também as provas bimestrais e a recuperação paralela de acordo com o regimento interno do estabelecimento. 7 - Bibliografia BAQUERO, R. Vygotsky e a aprendizagem escolar. Médicas, 1998. Porto Alegre: Artes BARROS, C. S. G. Pontos de Psicologia Geral. São Paulo: Ática, 1989. BOCK, A. M.; FURTADO, O.; TEIXEIRA, M. L. Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. São Paulo: Saraiva, 1999. DAVIS, C. & OLIVEIRA, Z. Psicologia na Educação. São Paulo: CORTEZ, 1991. DOLLE, J. Para compreender Jean Piaget. Rio: Guanabara S.A., 1987. FALCÃO, G. M. Psicologia da aprendizagem. São Paulo: Ática, 1989. LANE, S. et al. Psicologia social: o homem em movimento. São Paulo: Brasiliense, 1989. MACIEL, I. M. et al. Psicologia e educação: novos caminhos para a formação. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2001. PILETTI, N. Psicologia educacional. São Paulo: Ática, 1987. SYLVA, K.; LUNT, I. Iniciação ao desenvolvimento da criança. São Paulo: Martins Fontes, 1994. TANAMACHI, E.; ROCHA, M. et al. Psicologia e educação: desafios teóricopráticos. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2000. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES INTEGRADO FUNDAMENTOS SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO 1 – Ementa O que é educação e o que é sociologia? A Educação como um fenômeno que é estudado pelas ciências sociais, especialmente pela sociologia. Os diferentes olhares sobre a educação. A Educação e o Funcionalismo de Emile Durkheim: a pedagogia e a vida moral. A educação como fato social, com as características de coerção, exterioridade e generalidade. Indivíduo e Consciência Coletiva. A Educação em diferentes formações sociais. A Educação Republicana, laica e de acordo com o desenvolvimento da divisão do trabalho social. Os sociólogos brasileiros que desenvolveram estudos a partir dessa teoria, tais como Fernando de Azevedo e Lourenço Filho. A educação como fator essencial e constitutivo do equilíbrio da sociedade. A educação como técnica de planejamento social e desenvolvimento da democracia. Críticas a essa visão teórica. 2- Fundamentação teórica O mundo passa por grandes transformações nessa passagem do século. Novas tendências revolucionam padrões clássicos de comportamento, enquanto importantes instituições se modificam. Uma nova ordem mundial se organiza alterando valores, expectativas e a posição dos atores sociais, nações ou blocos continentais. Outras formas de pensar, diferentes paradigmas teóricos procuram entender esse cenário emergente. A sociologia enquanto ciência que estuda a civilização em seus aspectos humanos e coletivos por meio de uma análise crítica transformadora dessas transformações. Como nunca, ela tem a tarefa de distinguir o âmbito de novas formas de comportamento, desvendá-lo, descobrindo seus sentidos, propor alternativas. O programa de sociologia objetiva na sua formação geral a compreensão da realidade social e das forças sociais que nela atuam. Na formação especifica do profissional que deverá atuar nas primeiras séries, o objetivo e compreensão da própria escola, no meio em que está inserida e nas suas relações com a sociedade. Na análise da educação, utilizando o conceito de educação relacionado com o conceito social e político, inserido nas relações sociais e capitalistas, educação como política por um tipo de ensino que venha a atender aos interesses das camadas majoritárias da população. Para operacionalizar a proposta, é necessário que se possa garantir conhecimentos básicos específicos da sociologia, conhecimento estes, essencial para a compreensão das relações sociais na sociedade da educação, ressaltando o pensamento do educador Lauro de Oliveira Lima: “enquanto a sociologia não for a disciplina básica na formação do professorando, os mestres não compreenderão que a Pedagogia é a arte que modifica a sociedade”. Assim a disciplina de sociologia estudará os seguintes conteúdos: O que é educação e o que é sociologia?A Educação como um fenômeno que é estudado pelas ciências sociais, especialmente pela sociologia. Os diferentes olhares sobre a educação. A Educação e o Funcionalismo de Emile Durkheim: a pedagogia e a vida moral. A Educação em diferentes formações sociais. A Educação Republicana, laica e de acordo com o desenvolvimento da divisão do trabalho social. Os sociólogos brasileiros que desenvolveram estudos a partir dessa teoria, tais como Fernando de Azevedo e Lourenço Filho. A educação como fator essencial e constitutivo do equilíbrio da sociedade. A educação como técnica de planejamento social e desenvolvimento da democracia. Críticas a essa visão teórica. 3 - Objetivos Compreender a totalidade social, política e econômica, como expressão de simultaneidade e complexidade dos fenômenos sociais, produto de condicionantes diversos; Compreender a sociologia como saber científico; Reconhecer as diferenças possibilitando a atuação em equipe, a realização e avaliação de projetos de ação escolar e social; Contribuir para a formação de docentes atuantes e qualificados na educação; Despertar para o sentimento de cidadania; Construir sua identidade social, percebendo seus direitos e deveres de cidadão. 4- Conteúdos 1 - O que é educação e o que é sociologia? A Educação como um fenômeno que é estudado pelas ciências sociais, especialmente pela sociologia. 2. A educação como objeto de reflexão sociológica • Sociologia: entendendo a vida em sociedade • • Os indivíduos e a sociedade • A sociologia em ação • Conceito de sociologia • Objeto e objetivo das Ciências Sociais • Divisão da sociologia • Como surgiu a sociologia • Sociologia: a afirmação de uma ciência • Problemas sociológicos, problemas sociais. Educação: um objeto de estudo para a sociologia Os grandes sociólogos e a educação: Jean Jacques Rousseau; Augusto Comte; Émile Durkheim; Max Weber; Karl Mannheim; Bronislaw Kaspar Malinowski; Charles Wright Mills; Claude Lévi-Strauss; Gilberto Freire ;Florestan Fernandes A sociologia da educação como resposta a problemas educacionais A sociologia da educação no Brasil O objeto da sociologia da educação O método da sociologia da educação 2 - Os diferentes olhares sobre a educação − Ideologia e educação − Ideologia e sistema educacional − A ideologia dos livros didáticos − A ideologia no currículo − O currículo oculto 3 - A Educação e o Funcionalismo de Èmile Durkheim: a pedagogia e a vida moral. • A concepção funcionalista de sociedade: o positivismo de Èmile Durkheim Histórico de Émile Durkeim Principais obras Conceitos básicos do positivismo Consciência coletiva Divisão do trabalho social Solidariedade mecânica e orgânica 4 - A educação como fato social, com as características de coerção, exterioridade e generalidade. A sociologia funcionalista e a escola 1. Características: coerção, exterioridade e generalidade. • O bem estar social e a formação do cidadão • Indivíduo e Consciência Coletiva 5 - A Educação em diferentes formações sociais A educação nas comunidades primitivas • A economia primitiva Organização social e política Cultura e educação Educação nas sociedades escravistas da antiguidade clássica • A educação grega A educação em Roma 1. Educação na sociedade feudal 1. A formação da sociedade feudal 2. A escola católica 3. As universidades e o ensino laico 4. Cidades, berço de transformações. 1. Educação na sociedade capitalista 1. A formação da economia capitalista 2. Transformações políticas e culturais 3. Expansão da educação 4. O iluminismo e a educação 5. Pressões contra a educação das camadas pobres 6 - A Educação Republicana, laica e de acordo com o desenvolvimento da divisão do trabalho social. A utopia na Educação Republicana 1. - A regeneração pela educação 2. - Instrução e educação: o debate sobre o analfabetismo 3. - O papel da escola primária 4. - A ”missão” do professor 5. 1. Positivismo, republicanismo e educação. A educação republicana laica • República e laicização • O anticlericalismo no discurso pedagógico • Escola confessional, escola laica e escola neutra 1. A educação republicana e a socialização política dos cidadãos cxxvi) Vocação consensual da educação republicana cxxvii) O conteúdo da educação republicana cxxviii) A formação de cidadãos para uma democracia cxxix) A educação cívica no currículo escolar: 1. Cultos da Pátria na escola primária 2. A religião cívica 3. O patriotismo 4. Os heróis da Pátria 5. Os símbolos da Pátria: a bandeira e o hino 6. A festa da árvore significado e organização 6.1. domo festa revolucionária: seu O desenvolvimento da divisão do trabalho social (1888 – 1930): 6.1.1. De 1888 a 1930 – prevalecimento da informalidade no mercado de trabalho 6.1.2. As correntes migratórias e o processo de formação do mercado de trabalho assalariado no Brasil, na virada do século XIX para o XX 6.1.3. A Ementa da Constituição de 1891: competência do Congresso Nacional sobre o trabalho 6.1.4. A revolução russa e a mudança radical na sociedade trabalhista brasileira 6.1.5. O Tratado de Versalhes Organização Internacional do Trabalho (1919) e a criação da 6.1.6. A relação entre a cidade e o campo no processo de industrialização e nas relações de trabalho 6.1.7. Embates entre o capital, o estado e o trabalho na Era Vargas: a questão sindical e a legislação trabalhista no Brasil. q - Criação do Ministério do Trabalho r - A estruturação do parque industrial brasileiro, o novo perfil da classe operária e os movimentos reivindicatórios dos trabalhadores urbanos. 7 - Os sociólogos brasileiros que desenvolveram estudos a partir da divisão social do trabalho, tais como Fernando de Azevedo e Lourenço Filho. Fernando de Azevedo e Lourenço Filho 1. Principio norteadores da educação nova: igualdade, solidariedade e cooperação. 8 - A educação como fator essencial e constitutivo do equilíbrio da sociedade. • A educação como agente de socialização no equilíbrio da sociedade a- Socialização: a criação do ser social b- Um indivíduo, muitos papéis. c- Controles: moldando o ser social d- Educação como fenômeno social e- Socialização e educação • Cultura: o conteúdo de socialização • Conceito de cultura • Elementos da cultura • Cultura e educação • As subculturas • Cultura e personalidade • Família e educação • Família e sociedade • História social da família • • Tipos de família • Funções da família A família e a educação • Grupos de jovens e educação • O s grupos de jovens • Grupos de jovens na escola • Os grupos de jovens e a educação 1. Escola e educação • Escola e reprodução social a- A escola: reprodução da sociedade de classes b- A linguagem que aparece na escola c- O fracasso escolar d- A importância do professor 1. Objetivos da educação 2. Formas de transmissão 3. A escola como grupo social 54.6 As forças progressivas presentes na escola 54.7 A escola como espaço de transformação social 4. A escola como instituição • A escola como grupo social • A escola no meio rural • A escola urbana • Interação escola comunidade 5. Educadores, educandos e outros grupos. 1. Grupos associativos 2. Grupos de ensino 9 - A educação como técnica de planejamento social e desenvolvimento da democracia. Críticas a essa visão teórica. 5 - Metodologia A metodologia utilizada na disciplina Fundamentos Sociológicos da educação, atenderá aos objetivos dos conteúdos enunciados na proposta.O trabalho acontecerá através de aulas expositivas, leituras e estudos de autores diversos e temas afins, técnicas em grupo, visitas a escolas e museus (aulaspasseio), produções individuais e coletivas, participação em campanhas educativas e seminários. 6 - Avaliação A avaliação dar-se-á através de diversos instrumentos preponderando os aspectos qualitativos da aprendizagem, sendo cumulativa, processual e diagnóstica através de interpretação de textos, pesquisas bibliográficas e de campo, exercícios individuais e/ou grupais, relatórios orais, resenhas críticas, as provas bimestrais seguindo os critérios do regimento escolar do estabelecimento. 7 – Bibliografia ALTHUSSER, L. Sobre a Reprodução. Petrópolis, RJ: Vozes,1999. ÀRIES, P. História Social da Criança e da Família. Rio de Janeiro: Zaqhar,1978. BOURDIEU, P. Escritos da Educação. Petrópolis. Ed. Vozes.1998. COSTA, C. Sociologia: introdução à ciência da sociedade. 2. ed. São Paulo: Moderna, 1997. DURKHEIM, E. Educação e Sociologia. São Paulo: melhoramentos,1987. FERREIRA, Roberto Martins. Sociologia da educação. 1ª edição. São Paulo: Moderna FORQUIN, J-C. Escola e Cultura- A Sociologia do conhecimento Escolar. Petrópolis, RJ: Vozes, 1995. _____. Sociologia da Educação: dez anos de pesquisa. Petrópolis, RJ: Vozes, 1995. FREITAG, B. Indivíduo em formação: diálogos interdisciplinares sobre educação. _____. História, Antropologia e a Pesquisa Educacional. FREITAS, M. C. & KUHLMANN Jr, M. (orgs.) Intelectuais na história da infância. FREITAS, M. C. História Social da Infância no Brasil. GADOTTI, M. Pedagogia da práxis. GOHN, M. da G. Movimentos sociais e educação. _____. Mídia, terceiro setor e MST: impactos sobre o futura das cidades e do campo. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000. _____. 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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES INTEGRADO ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO 1- Ementa Organização do Sistema Escolar Brasileiro; Aspectos Legais, níveis e modalidades de ensino; Elementos teóricos-metodológicos para análise de Políticas Públicas: nacional, estadual e municipal; Políticas para a Educação Básica; Análise da política educacional para a Educação Básica - Nacional, Estadual e Municipal ; Apresentação e análise das Diretrizes Curriculares Nacionais de Educação; Apresentação e análise crítica dos Parâmetros Curriculares e Temas Transversais; Financiamento educacional no Brasil; Fundamentos teórico - metodológicos do Trabalho docente na Educação Básica; O trabalho pedagógico como princípio articulador da ação pedagógica; O trabalho pedagógico na Educação Infantil e Anos Iniciais; Os paradigmas educacionais e sua prática pedagógica; Planejamento da ação educativa: concepções de currículo e ensino, o currículo e a organização do trabalho escolar. 2 – Fundamentação teórica Considerando as exigências atribuídas aos professores em relação à educação escolar no contexto da sociedade contemporânea, é de extrema importância subsidiar a formação dos docentes, de forma qualitativa em todos os níveis de escolaridade; educação básica,( incluindo a educação infantil, ensino fundamental e médio) e a educação superior, assim como, a educação de adultos e educação profissional. Cujo propósito é compreender a organização dos saberes pedagógicos que envolvem o sistema escolar. Portanto é indispensável que o professor compreenda as novas diretrizes curriculares e as transformações introduzidas no sistema nacional de ensino, pela Lei 9.394/96, no sentido de perceber seus avanços e recuos com o compromisso de intervir na realidade educacional através do processo ensino-aprendizagem. Núcleo básico do trabalho docente social, no qual os professores exercem papel imprescindível no processo de mudança social. Segundo Libâneo (et all p. 14), “o desafio é educar as crianças e os jovens, proporcionando-lhes um desenvolvimento humano, cultural, científico e tecnológico, de modo que adquiram condições de enfrentar as exigências do mundo contemporâneo”. Nesta perspectiva o educador “deve enfrentar os desafios de situações de ensino. O profissional da educação precisa de competência do conhecimento, sensibilidade ética e de consciência política”.(2003, p.17), cujo objetivo é a valorização do trabalho docente, o que implica oferecer aos professores condições de análise crítica do contexto de que se realiza a sua prática educativa. Em síntese, cabe aos professores situarem o sistema escolar brasileiro no contexto das formações transcorridas na sociedade. Portanto, faz-se necessário conhecer e analisar as políticas educacionais, as reformas do ensino e os planos e diretrizes, tendo como foco a construção da escola pública, conhecimento da estrutura, organização do ensino brasileiro e da escola, desenvolvendo competências e compromissos para atuarem de forma eficiente e participativa nas práticas de organização e de gestão da escola e nas transformações, sempre a prática é intencionada pela teoria. Assim a disciplina tratará da: Organização do Sistema Escolar Brasileiro; Aspectos Legais, níveis e modalidades de ensino; Elementos teóricosmetodológicos para análise de Políticas Públicas: nacional, estadual e municipal; Políticas para a Educação Básica; Análise da política educacional para a Educação Básica - Nacional, Estadual e Municipal ; Apresentação e análise das Diretrizes Curriculares Nacionais de Educação; Apresentação e análise crítica dos Parâmetros Curriculares e Temas Transversais; Financiamento educacional no Brasil; Fundamentos teórico - metodológicos do Trabalho docente na Educação Básica; O trabalho pedagógico como princípio articulador da ação pedagógica; O trabalho pedagógico na Educação Infantil e Anos Iniciais; Os paradigmas educacionais e sua prática pedagógica; Planejamento da ação educativa: concepções de currículo e ensino, o currículo e a organização do trabalho escolar 3 - Objetivos • Refletir criticamente sobre o trabalho pedagógico na educação básica. • Refletir sobre o papel dos PCNs e temas transversais nas diversas áreas de conhecimento. • Analisar as políticas educacionais, as reformas de ensino, os planos e diretrizes, tendo como foco a construção da escola pública brasileira. • Conhecer a estrutura e a organização do ensino brasileiro. • Analisar as políticas de organização e de gestão da escola numa abordagem teórico-prática. • Analisar as relações entre a organização social organização do trabalho pedagógico. do trabalho e a • Compreender as questões fundamentais da organização do trabalho pedagógico na escola e na sala de aula. • Reconhecer a importância do planejamento da ação educativa, bem como os fatores que o constituem. • Perceber o papel do Projeto Político Pedagógico na efetivação do trabalho coletivo da escola. 4 – Conteúdos 1ª série 1 - Organização do Sistema Escolar Brasileiro s - Fundamentação jurídica e legal t - Situação do sistema escolar brasileiro no contexto das transformações em curso na sociedade contemporânea u - Os aspectos sóciopolíticos, históricos, legais, pedagógico-curriculares que subsidiam o sistema escolar brasileiro atual. v - As transformações técnico-científicas, econômicas e políticas do sistema escolar brasileiro 2 - Aspectos legais, níveis e modalidades de ensino • Relações entre sistema de ensino e outros sistemas sociais • Forma de organização dos sistemas de acordo com a LDBEN: 1. Sistema federal de ensino; 2. Sistema estadual de ensino; 3. Sistema municipal de ensino Níveis e modalidades de educação e ensino: • Educação básica; 1. Educação superior 3 - Elementos teórico-metodológicos para análise de Políticas Públicas: nacional, estadual e municipal Os resultados obtidos pela política, considerando o alcance ou não das metas propostas. A coerência entre os objetivos e metas propostos em relação aos programas, projetos e ações desenvolvidas. A perspectiva político-social que fundamenta as propostas da política (objetivos, metas, programas, projetos e ações) O processo de tomada de decisão A extensão da ação política O papel dos movimentos sociais e dos programas políticos do país 4 - Políticas para a Educação Básica • Impactos e perspectivas da revolução tecnológicas, da globalização e do neoliberalismo no campo da educação • As ações políticas e os processos de organização das demandas sociais • O compromisso social e ético dos professores 5 - Análise da política educacional para a Educação Básica: nacional, estadual e municipal • Centralização e descentralização na organização da educação brasileira • O debate da qualidade e quantidade na educação brasileira • O embate entre defensores da escola pública e privatista na educação brasileira • Objetivos para uma educação pública de qualidade diante dos desafios da sociedade contemporânea 2ª série 1 - Apresentação e análise das Diretrizes Curriculares Nacionais de Educação • O plano político-institucional e a questão curricular • As Diretrizes Curriculares Nacionais para o ensino fundamental (DCNs) 6. A exposição de motivos das DCNs; 7. Função deliberativa da Câmara de Educação Básica sobre DCNs; 8. As DCNs como linhas gerais de ação as • A disputa de competências • Compromisso com a formação básica comum, a construção da cidadania e o respeito à diversidade cultural 2 - Apresentação e análise crítica dos Parâmetros Curriculares e Temas Transversais − Mudança de focos educacionais: • Educação centrada em conteúdos disciplinares (conteudocêntrica) para o enfoque no desenvolvimento de competências e habilidades • Educação centrada no ensino (didatocêntrica) para o enfoque na aprendizagem • Educação centrada no professor (magistrocêntrica) para o enfoque principal no aluno • Educação como processo passivo para o aluno para a ser algo no qual ele participa ativamente • Introdução da metodologia de projetos de aprendizagem como condição "sine qua non" para uma educação competente e autônoma 3 - Financiamento educacional no Brasil Programas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação: 1. Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) 2. Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) 3. Programa Nacional Biblioteca na Escola (PNBE) 4. Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) 5. Programa Nacional de Saúde Escolar (PNSE) 6. Programa Nacional de Transporte Escolar (PNTE) Os impostos e a educação Receita financeira e orçamento da União, Estados e Municípios: critérios para o orçamento, divisão dos recursos e gastos, controle dos recursos A Lei do Fundeb (Fundef) 4 - Fundamentos teóricos - metodológicos do trabalho docente na Educação Básica • O papel dos profissionais do magistério e dos movimentos associativos na organização do sistema de ensino e na organização escolar • Os profissionais do ensino, as competências profissionais e as características da carreira: 1. Formação dos profissionais do ensino; 2. Magistério e especialistas; 3. Organização da profissão; 4. Profissionalização; 5. Carreira 6. Educação à distância e formação docente • As concepções pedagógicas na prática escolar da Educação Infantil e do Ensino Fundamental 5 - O trabalho pedagógico como princípio articulador da ação pedagógica − A concretização das Políticas Educacionais na Unidade Escolar − Os conceitos de organização, gestão, direção e cultura organizacional − Conceito de gestão democrática e de gestão escolar − A gestão participativa: autonomia e participação pedagógica − A administração da escola face à legislação − A direção como princípio e atributo da gestão democrática: a gestão participativa − Princípios e características da gestão escolar participativa − As áreas de atuação da organização e da gestão escolar para melhor aprendizagem dos alunos: O planejamento e o projeto pedagógico-curricular A organização e o desenvolvimento do currículo A organização e o desenvolvimento do ensino • O relacionamento da escola com a comunidade • As práticas de gestão: Ações de natureza técnico-administrativa; Ações de natureza pedagógico-curricular 6 – O trabalho pedagógico na Educação Infantil e Anos Iniciais O trabalho pedagógico na educação básica: diferentes níveis e modalidades de ensino O papel do professor na sala de aula Fundamentos da prática educativa O processo de ensino-aprendizagem e sua implicações para a prática educativa Interdisciplinaridade, transversalidade e projetos Disciplina escolar: Conceito de disciplina; Visão geral das causas da indisciplina; A questão da postura do educador; Construção da disciplina consciente e ativa em sala de aula e na escola; Superação da Pedagogia do “prêmio-castigo”; Participação consciente, ativa e coletiva; Formas de mediação na construção da disciplina por parte do professor, da escola, dos alunos, da família e da sociedade 1. Problemas existentes na educação 7 - Os paradigmas educacionais e sua prática pedagógica − Análise crítica da prática pedagógica no Projeto Pedagógico cxxx) O projeto político pedagógico e o trabalho coletivo da escola; cxxxi) O projeto político pedagógico e o conselho escolar 8 - Planejamento da ação educativa: concepções de currículo e ensino, o currículo e a organização do trabalho escolar − − Planejamento da ação educativa: • A importância do planejamento; • Planejamento: instrumento de ação educativa; • Escola: espaço de inter-ações; • O processo ensino-aprendizagem; • A aula como forma de organização do ensino; • A importância do conteúdo: critérios de seleção e organização Avaliação escolar: 55 Definição de avaliação; 56 Características da avaliação escolar; 57 A avaliação na prática escolar; 58 A avaliação como articulador do trabalho pedagógico; 59 A avaliação da aprendizagem: funções e parâmetros; 60 Alguns procedimentos essenciais na elaboração de um projeto de avaliação do rendimento escolar; 61 Avaliação do rendimento escolar e retenção; 62 A avaliação e os mecanismos intra-escolares de seleção e exclusão: recuperação, reprovação e evasão; 63 Processo de avaliação na educação infantil e no ensino fundamental; 64 Instrumentos de medida e avaliação usados na educação infantil e no ensino fundamental; − O currículo e a organização do trabalho escolar: • Definição de currículo; • Dimensões do currículo; • Organização curricular da escola; • Paradigmas curriculares e modalidade de ensino; • O currículo na Educação no Estado do Paraná 5 - Metodologia A disciplina Organização do Trabalho Pedagógico desenvolver-se-á com aulas teóricas e práticas, visando o estudo de pressupostos referente à estrutura e o funcionamento da Educação Básica. As aulas serão desenvolvidas com diversos procedimentos didáticos, objetivando a interação professor, alunos e conhecimento: aulas expositivas dialogadas, seminários, filmes, debates coletivos, estudo de textos e artigos, pesquisa, palestras, entrevistas. 6 - Avaliação A avaliação será num processo diagnóstico e contínuo, levando em consideração as discussões e reflexões sobre os temas trabalhados. Para tanto serão utilizados instrumentos e técnicas diversificadas como: trabalhos em grupo e individual, pesquisa bibliográfica e de campo, apresentações, seminários, vídeos, dramatizações, portifólios, para análise crítica sobre as temáticas abordadas, participação social, provas bimestrais segundo as normas do regimento interno deste estabelecimento. O processo de avaliação será através do feedback constante, para a retomada de conceitos e a realimentação do processo educativo, para uma práxis mais consciente com a qualidade na educação, tendo o professor como agente responsável pela transformação social. “Segundo DEMO, 2002” seria ingênuo pensar que a avaliação é apenas um processo técnico. Ela é também uma questão política. Aliar pode constituir um exercício autoritário do poder de julgar ou, ao contrário, pode constituir um processo e um projeto em que o avaliador e o avaliando buscam e sofrem uma mudança qualitativa. “É nesta segunda prática da avaliação que podemos encontrar o que uns chamam de avaliação emancipadora e que, na falta de melhor expressão, eu chamaria de concepção dialética de avaliação.” 7 – Bibliografia BAQUERO, R. Vygotski e a aprendizagem escolar. Médicas, 1998. Porto Alegre: Artes CARNOY, M. e CASTRO, C. M. Como anda a reforma educativa na América Latina. Rio de Janeiro. FGV, Ed., 1997. CASTRO, C. M. 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Campinas: Papirus, 1989. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES INTEGRADO TRABALHO PEDAGÓGICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 1 – Ementa Os processos de desenvolvimento, aprendizagem e desenvolvimento integral da criança de 0 a 6 anos - afetividade, corporeidade, sexualidade; Concepção de desenvolvimento humano como processo recíproco e conjunto: o papel das interações (adulto/criança e criança/criança); Articulação cuidado/educação; Concepções de tempo e espaço nas instituições de Educação Infantil; O jogo, o brinquedo e a brincadeira na Educação Infantil; Linguagem, interações e constituição da subjetividade da criança; Relações entre família e instituição de Educação Infantil; A educação inclusiva na Educação Infantil; Especificidades em relação à organização e gestão do processo educativo - o trabalho pedagógico na Educação Infantil: concepção de educação, planejamento, organização curricular, gestão, avaliação; Relações entre público e privado; Gestão democrática, autonomia, descentralização; Políticas públicas e financiamento da Educação Infantil e suas implicações para organização do trabalho pedagógico; Propostas pedagógicas para a Educação Infantil; Legislação, demais documentos normativos e documentos de apoio, de âmbito federal (MEC e CNE), estadual (SEED e CEE) e local (sistemas municipais), para a organização do trabalho na Educação Infantil: contexto de elaboração, interpretações e implicações para as instituições. 2- Fundamentação teórica Entendemos que o espaço pedagógico da educação infantil deve ser democrático, e para tanto, deve estar organizado para atender as necessidades fundamentais das crianças de 0 a 6 anos, enfocando sua dimensão política para que o desenvolvimento e a aprendizagem nfantil possam experimentar um acelerado ritmo na construção do conhecimento. Trata-se de tentar intervir para a superação de concepções reducionistas do papel da educação infantil, buscando construir uma nova escola aberta aos olhares curiosos das crianças. A presente proposta expressa uma concepção que entende a educação infantil como espaço de apropriação do conhecimento, oportunizando as discussões de “como”, “porque”, e “o que” fazer na construção de uma prática pedagógica transformadora, bens como uma análise das propostas políticas, empenhadas em democratizar o acesso aos bens culturais. Assim será trabalhado nesta disciplina os seguintes conteúdos: Os processos de desenvolvimento, aprendizagem e desenvolvimento integral da criança de 0 a 6 anos - afetividade, corporeidade, sexualidade. Concepção de desenvolvimento humano como processo recíproco e conjunto: o papel das interações (adulto/criança e criança/criança). Articulação cuidado/educação. Concepções de tempo e espaço nas instituições de E.I. O jogo, o brinquedo e a brincadeira na E.I. Linguagem, interações e constituição da subjetividade da criança. Relações entre família e instituição de E.I. A educação inclusiva na E.I. Especificidades em relação à organização e gestão do processo educativo: o trabalho pedagógico na E.I.: concepção de educação, planejamento, organização curricular, gestão, avaliação. Relações entre público e privado. Gestão democrática, autonomia, descentralização. Políticas públicas e financiamento da EI e suas implicações para organização do trabalho pedagógico. Propostas pedagógicas para a E.I. Legislação, demais documentos normativos e documentos de apoio, de âmbito federal (MEC e CNE), estadual (SEED e CEE) e local (sistemas municipais), para a organização do trabalho na EI: contexto de elaboração, interpretações e implicações para as instituições. 3 - Objetivos Compreender a necessidade do Trabalho Pedagógico na Educação Infantil como prioridade para a garantia do acesso aos conhecimentos à clientela deste nível de ensino, de forma qualitativa. Subsidiar a fundamentação teórico-metodológica propiciando recursos pedagógicos necessários à práxis. Reconhecer a importância do trabalho coletivo no ambiente escolar. Compreender o processo na educação infantil, detectando suas características próprias. 4 – Conteúdos 2ª série 1 - Os processos de desenvolvimento, aprendizagem e desenvolvimento integral da criança de 0 a 6 anos - afetividade, corporeidade, sexualidade • Afetividade 1. Conceito de afetividade 2. Importância da afetividade no desenvolvimento infantil: o toque, o carinho, a atenção, as relações de interação e mediação entre o professor e o aluno. 3. As relações de mediação feitas pelo professor durante as atividades pedagógicas: sentimentos de acolhimento, simpatia, respeito e apreciação, além de compreensão, aceitação e valorização do outro 4. Sentimentos marcantes na relação do aluno que afetam a sua autoimagem: a aturonomia, a confiança em suas capacidades e decisões. 5. Condições afetivas que contribuem para o estabelecimento de vínculos positivos entre o aluno e o conteúdo escolar. 6. Atuação do professor em sala de aula: interligação com os momentos de afeto, educar e cuidar 7. Compreensão dos termos “cuidar” e educar” na Educação Infantil 8. Trabalhando com a afetividade infantil: ciúmes, birra, mordidas, limites. • Corporeidade Conceito de corporeidade: identificação dos paradigmas científicos e filosóficos que influenciam as diversas concepções de corpo Estudo das contribuições das teorias da Corporeidade aos desafios da educação e da produção do conhecimento Vivências lúdicas visando a consciência corporal: • 1. motricidade fina 2. motricidade global 3. equilíbrio 4. esquema corporal 5. organização espacial 6. organização temporal 7. lateralidade Sexualidade 1. Conceito ligado ao sentimento, comportamento e desenvolvimento sexual das crianças de sexualidade infantil 2. Primeiro ano de vida: estágio de dependência, oralidade e primeiras relações objetais 3. Segundo e terceiro ano de vida: estágio do controle corporal, da analidade, do desenvolvimento da linguagem 4. Terceiro e quarto ano de vida: independência, idade da rebeldia, fase fálicoedípica 5. Quinto a sétimo ano de vida: idade pré-escolar, início do período de latência. 2 - Concepção de desenvolvimento humano como processo recíproco e conjunto: o papel das interações (adulto/criança e criança/criança) 1. Como se desenvolvem e aprendem as crianças da etapa de educação infantil a - Como ocorrem o processo de desenvolvimento? E, que consiste? b - Qual é o papel da herança no decorrer do desenvolvimento? c - Que relações podemos estabelecer entre o desenvolvimento e a aprendizagem? d - Como as crianças aprendem? A experiência com os objetos A experiência com as situações Os prêmios e os castigos A imitação A aprendizagem por meio da criação de andaimes e a aprendizagem compartilhada A brincadeira: espaço de aprendizagem, de imaginação e de reinvenção da realidade 2. O desenvolvimento cultural da criança: a transformação do biológico e social Conceito científico de desenvolvimento infantil • • A concepção histórico-cultural do desenvolvimento infantil • As características evolutivas: As capacidades motoras: o primeiro ano de vida; do segundo ao sexto ano de vida as capacidades cognitivas: do nascimento até um ano e meio ou dois anos; dos dois anos aos seis anos as capacidades de relação com as outras pessoas e de equilíbrio pessoal: do nascimento até os dois anos; dos dois aos seis anos • A música • O movimento • As artes visuais 2. Educação e Comunidade Família e escola: dois contextos diferentes, um objetivo comum Compartilhar a ação educativa: Conhecer a criança Estabelecer critérios eductivos comuns Oferecer modelos de intervenção e de relação com as crianças Ajudar a conhecer a função educativa da escola cxxxii)A comunicação com as famílias • As entrevistas de ingresso • As entrevistas solicitadas: as entrevistas solicitadas pelos pais cxxxiii) A participação dos pais e das mães no centro educativo 3 - Articulação cuidado/educação nas instituições de Educação Infantil • O processo de adaptação da criança • Alimentação • Higiene bucal e corporal • Retirada das fraldas • Birras, mordidas e limites • Sono e repouso • Primeiros socorros 4- Tempo e espaço nas instituições de Educação Infantil O tempo A jornada escolar A organização do espaço 5 - O jogo, o brinquedo e a brincadeira na Educação Infantil ‘O jogo, o brinquedo e a brincadeira na Educação Infantil • A importância dos jogos e brincadeiras pedagógicas articuladas de forma interdisciplinar em situações O valor e o papel do jogo w- A evolução do jogo: • Jogos funcionais • Jogos simbólicos • Jogos de aquisição • Jogos de construção • Jogos de regras x- Estabelecendo regras do jogo • O direito de brincar • A recreação na educação infantil • Confecção de jogos e brincadeiras a partir de materiais recicláveis • Espaços públicos para brincadeiras nas grandes cidades 6 - Linguagem, interações e constituição da subjetividade da criança Linguagem, interações e constituição da subjetividade da criança: a linguagem oral e escrita - Relações entre família e instituição de Educação Infantil • Família e escola: dois contextos diferentes, um objetivo comum. • Compartilhar a ação educativa • A comunicação com as famílias • A participação de pais e mães nos centros de educação infantil • Algumas idéias que é preciso guardar - A educação inclusiva na Educação Infantil • A educação necessidades especiais pré-escolar para crianças com • Diagnóstico e classificação • Recursos educacionais especiais • O que diz a Lei da nação quanto à Educação Especial • Um novo olhar para o processo de ensinoaprendizagem destinado às pessoas com deficiências e à Educação Infantil Desenvolvimento e Aprendizagem Infantil: • o Desenvolvimento físico e psicomotor; especificidades do desenvolvimento físico em crianças com deficiências o Desenvolvimento afetivo-emocional; especificidades do desenvolvimento afetivo–emocional em crianças com deficiências; importância das relações afetivas para o desenvolvimento e aprendizagem das crianças, principalmente para as que têm deficiências o Como se constrói o conhecimento o Desenvolvimento cognitivo e aprendizagem; especificidades do desenvolvimento cognitivo e da aprendizagem de crianças com deficiências o O desenvolvimento da linguagem e do pensamento, do desenho, das funções simbólicas, das artes e outras formas de expressão e comunicação alternativa o Construção da linguagem escrita o Desenvolvimento social e das relações interpessoais; o desenvolvimento moral e a construção de regras; controle do comportamento; sanções o Importância do brincar no desenvolvimento físico e psicomotor, cognitivo, afetivo-emocional, social e moral o Classificações dos brinquedos e jogos. Adaptações dos brinquedos, jogos e demais atividades educativas para crianças com deficiências o As especificidades na aprendizagem de crianças com deficiências físicas, intelectuais, de áudio-comunicação, visual, múltiplas deficiências, com condutas típicas, desenvolvimento atípico e problemas de aprendizagem e altas habilidades A democratização da educação infantil e a inclusão social: • Pressupostos alternativas curriculares de educação infantil • desenvolvimento conhecimento • trabalhar com solidariedade infantil a à todos: o respaldo legal • infantil e a inclusão social de Papel da escola e o estímulo ao socialização e à construção do Aprendendo diversidade, valorizando • teóricos a conviver e a cooperação e a a Trabalho conjunto com as famílias Educação Inclusiva: Educação- direito de A democratização da educação • Documentos internacionais e as Leis brasileiras que garantem, ao aluno especial, o direito à educação • Discriminação e preconceito • Educação para a diversidade, interação social e aprendizagem, cooperação e solidariedade • integração e da inclusão Diferenças entre os paradigmas da • escolar Desafios da inclusão no cotidiano • -Formação do professor: um novo olhar do professor e as modernas perspectivas teóricas que fundamentam a educação inclusiva • intervenção educacional: educacionais • linguagem e a escola Dificuldades de aprendizagem e avaliação, tratamento e implicações Problemas de comunicação, fala e • Estratégias problemas de construção de linguagem escrita de intervenção nos • aluno A escola e a inadaptação social do • Limites da escola • atenda à diversidade dos alunos Uma escola compreensiva que • A adequação do projeto pedagógico:revisão dos objetivos, mudanças nas atividades, no ambiente físico, nos métodos, nos conteúdos nos instrumentos específicos e na avaliação, adequando às necessidades e características dos alunos especiais • escolar Relatos de experiências de inclusão • Momento de transição 5 - Metodologia A metodologia empregada será com o objetivo de formar e desenvolver o potencial crítico dos alunos, através de estratégias que priorizem a participação ativa, tais como: seminários, fichamentos, resenhas, artigos, debates, entrevistas, estudo dirigido, dramatizações, leituras e outros. 6 – Avaliação A avaliação acontecerá de forma contínua e processual, considerando o desenvolvimento teórico prático do aluno, levando em consideração os aspectos qualitativos e seguindo o exposto no Regimento Escolar deste estabelecimento. 7 – Bibliografia ALMEIDA, A . 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A prática de formação nesta proposta de currículo possui a carga horária de 800 horas, atendendo a legislação vigente (Del. 010/99). A carga horária da prática de formação integra a do curso como um todo, considerando que o mesmo configura-se como componente indispensável para a integralização do currículo. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: A finalidade da Prática de Formação é a de propiciar ao aluno uma aproximação à realidade na qual irá atuar, na medida em que será consequência da teoria estudada no curso, que por sua vez, deverá consistir numa reflexão sobre e a partir da realidade da escola de Educação infantil, Anos Iniciais, Escolas especiais, Classes Especiais. Pelas suas características especiais, a Prática de Formação é um conteúdo integrador e interdisciplinar, que deve efetivar a inserção de alunos e professores na realidade educacional e o retorno dessas experiências para se tornarem o núcleo de reflexão teórica das outras disciplinas. A inserção da realidade far-se-á através de um processo de crescimento, que abrangerá desde a observação e análise de diferentes tipos e formas de educação escolar, até o assumir de projetos específicos, encargos docentes e outras formas de atuação pedagógica na instituição escolar. O estágio é um dos componentes do currículo do curso de Formação de Docentes. Currículo que é profissionalizante, o qual prepara para o exercício da profissão docente. Essa preparação é uma atividade teóricaprática, ou seja, formalmente tem um lado ideal, teórico, idealizando enquanto fórmula, anseios onde está presente a subjetividade humana e um lado real, material, propriamente prático, objetivo. Vasquez, acrescenta que “só artificialmente por um processo de abstração, podemos separar, isolar o outro”. Serão trabalhados nas diversas etapas/séries os seguintes conteúdos distribuídos por temáticas: FORMAÇÃO DE DOCENTES - APROVEITAMENTO DE ESTUDOS 1º Semestre e 2º Semestre No primeiro e segundo semestres, as práticas pedagógicas se concentrarão nos “SENTIDOS E SIGNIFICADOS DO TRABALHO DO PROFESSOR/EDUCADOR”, em diferentes modalidades e dimensões. O eixo será possibilitar a observação do trabalho docente pelos alunos. Isso implicará visitas e observações em: • Centros de Educação infantil • Escolas de Ensino Fundamental Durante o primeiro semestre os alunos realizarão somente aulas teóricas, sendo o segundo semestre reservado a atividades teóricas e de observação e participação nos Centros de educação infantil e Ensino Fundamental. Ao final das observações, os alunos elaborarão relatórios de observação, onde identificarão as modificações e o que conseguiram compreender sobre a natureza do trabalho do professor/educador. Periodicamente, enquanto os alunos realizam observações nas escolas, deverão acontecer reuniões para discutir os resultados das visitas, os relatórios elaborados pelos alunos e para realizar o mapeamento dos problemas/fenômenos educativos mais recorrentes na observação dos alunos. CONTEÚDOS A SEREM TRABALHADOS NO CUROS DE FORMAÇÃO DE DOCENTES APROVEITAMENTO DE ESTUDOS 1º SEMESTRE O professor e a sua formação: • O perfil do professor e a ética profissional • A importância do professor e as habilidades necessárias no exercício da profissão. • A reflexão do docente sobre o seu próprio trabalho. • Perspectivas profissionais e a mudança no papel dos docentes. • Leitura e fichamento de livros e textos com abordagens educativas 2º SEMESTRE O professor e a prática educativa em sala de aula: • O professor e a sala de aula. • A socialização do aluno. • A aprendizagem. • A disciplina escolar • A linguagem didática. • Dinâmicas de aulas • Atitudes físicas e posturais em sala de aula. • A importância da saúde física • Atividades de observação e participação na Educação infantil e Ensino Fundamental • Leitura e fichamento de livros e textos com abordagens educativas. METODOLOGIA A Prática de Formação no Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental deverá ser desenvolvido através de: PESQUISA: Realização de pesquisa sistemática que deve permitir pesquisa-ação, identificação de uma escola, estudo de caso, pesquisa comparativa e outros temas que sejam pertinentes à educação. Os alunos e professores do Curso de Formação de Docentes discutem os problemas da prática pedagógica específica e participam ativamente tanto das discussões realizadas como das atividades propostas do grupo, reelaborando conceitos e tomadas de decisões. ATIVIDADES LIGADAS A VISITAS E OBSERVAÇÕES NAS INSTITUIÇÕES: Essas atividades visam colocar o grupo de alunos e professores em contato com a realidade escolar como também em contato com o processo de aprendizagem escolar tanto na Educação Infantil quanto nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Essa metodologia implica: diagnóstico da situação, análise das variáveis sociais e psicológicas e intervenção direta, através de elaboração de entrevistas, questionários, relatórios, coleta de material pedagógico das salas de aula e projetos de recuperação em pequenos grupos, e/ou outros projetos desenvolvidos nas instituições. SEMINÀRIOS, DEBATES, REUNIÕES, CURSOS DE PEQUENA DURAÇÃO COMO RECURSOS METODOLÓGICOS: Versando sobre diversos tópicos de interesse da escola ou grupo de educadores de outras instituições, esses recursos metodológicos visam atender às demandas desses grupos e às necessidades demonstradas pela instituição. Os cursos de pequena duração buscando discutir com o grupo interessado, um tema solicitado. OFICINA DE MATERIAL DIDÁTICO: Caracterizada como recurso metodológico de elaboração e preparo de material didático, para situações educacionais diversificadas, principalmente em se tratando do Curso de Formação de Docentes e específico da Prática De Formação. AÇÃO DOCENTE: Experiências vivenciadas nas classes de Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, a área abrangendo a observação crítica, a participação e atuação em classes e a reflexão sobre essa prática observada e vivenciada. Todas as experiências vivenciadas pelos alunos do Curso de Formação de Docentes através da Prática de Formação, retornarão ao curso, tornando-se momentos de reflexão teórica. AVALIAÇÃO A avaliação é entendida enquanto processo contínuo, global, cumulativo e de responsabilidade coletiva. Sendo assim, o processo será acompanhado de um professor coordenador em parceria com os demais professores das disciplinas pedagógicas. Haverá um acompanhamento das atividades desenvolvidas nos Centros de Educação Infantil, Escolas de Ensino Fundamental. A partir da segunda série do Curso de Formação de Docentes pretende-se colocar os alunos nops Centros de Educação Infantil e Escolas de Ensino Fundamental que tenham um número significativo de alunos portadores de necessidades especiais, instituições especializadas em diferentes necessidades especiais, tais como as APAES, os institutos de deficientes visuais, auditivos, entre outros, projetos alternativos de educação popular voltados para crianças ou adolescentes, ou jovens e adultos, coordenados por organizações não-governamentais e/ou prefeituras, projetos voltados para a educação indígena e ou educação no campo, caso existam nas proximidades, prevendo-se a realização de encontros periódicos, objetivando avaliar o conjunto de atividades desenvolvidas pelos alunos, no aspecto da qualidade do desempenho, propondo-se ainda, encaminhamentos para solucionar as dificuldades apontadas. A necessária articulação teórico-prática será propiciada pela análise e discussão da realidade, estudos teóricos, realizados de forma individual e coletiva e outras atividades propostas pelos professores envolvidos no processo, sendo considerados critérios de avaliação: − Utilização de aporte teórico consistente; − As relações teórico-práticas estabelecidas; − A utilização de técnicas de ensino, procedimentos metodológicos e recursos didáticos coerentes com objetivos propostos; − Domínio, apresentados; exatidão, segurança e atualidade dos conteúdos − Pontualidade na elaboração e entrega das atividades propostas. São considerados Instrumentos de Avaliação: os registros escritos, relatórios, textos e outros solicitados durante o estágio, as fichas de avaliação e autoavaliação e a prática pedagógica. A avaliação do rendimento escolar do aluno para fins de aprovação e reprovação compreende: a) Apuração da frequência às aulas; b) Verificação da aprendizagem do aluno; cxxxiv)Estágio Supervisionado/Prática de Formação: será constituído como disciplina integradora e obrigatória desde o início do curso. Cada disciplina de acordo com suas características fará articulação com a Prática de Formação, perfazendo um total de 800 horas. A disciplina de Prática de Formação deverá adotar procedimentos próprios visando o desenvolvimento formativo, cultural do aluno. A Prática de Formação é disciplina do Curso d Formação de Docentes para a Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, destinada aos alunos devidamente matriculados no curso de Formação de Docentes da Educação infantil e Anos iniciais do Ensino Fundamental, modalidade Integrado e Aproveitamento de Estudos. As atividades práticas serão desenvolvidas nos estabelecimentos de Ensino Regular da rede pública municipal e/ou particular e filantrópicas do município de Irati PR. A todos os alunos que não atingiram os objetivos propostos no processo ensino-aprendizagem ao longo do período letivo e apresentam baixo rendimento escolar, será proporcionada recuperação de estudos de forma paralela. Para obter o certificado de conclusão do curso de Formação de Docentes, o aluno deverá cumprir todas as etapas previstas na Prática de Formação e a carga horaria de 800 horas até a conclusão do curso. Ao aluno que não concluir a carga horária mínima para a Prática de Formação não será expedida nenhuma documentação escolar que possibilite a continuidade em graus superiores. A média geral obtida na Prática de Formação será registrada no Histórico escolar para a expedição e registro de diploma, bem como, arquivará os relatórios e documentos do Estágio para efeito e controle. REFERENCIAS ALTET, PAQUAY & PERRENOUD. A profissionalização dos formadores de professores. Porto Alegre: Artmed, 2003. BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a educação infantil/Ministério da Educação e do desporto, Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998. FIGUEIREDO, R.S. Ensino sua técnica sua arte. Rio de Janeiro: Lidador, 1967. GONÇALVES, R. Didática Geral. Rio de Janeiro: Bilblioteca Pedagógica Freitas Passos, 1983. MARCHESI, à. Qualidade do ensino em tempos de mudança. Porto Alegre: Artmed, 2003. MARQUES, M. A formação do profissional da educação. Ijuí:UNIJUI, 1992. MASETO, M. Didática a aula como centro. São Paulo: FTD, 1997. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Proposta Curricular da Habilitação Magistério. 2a. Edição, Curitiba, 1993. PIMENTA, S. G. O estágio na formação de professores. Unidade teórica e prática? São Paulo: Cortez, 2002. VEIGA, I. P.A. A prática pedagógica do professor de didática. 8a. Edição. São Paulo: Papirus, 2004. ZABALA. A .Como trabalhar os conteúdos procedimentos em aula. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999. ZÁBOLI, G. Prática de Ensino. Subsídios para atividade docente. São Paulo: Ática, 1990. MATRIZ CURRICULAR CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES SUBSEQUENTE NRE: 15 - IRATI M U N I C Í P I O : 1 0 8 0 I R A T I ESTABELECI MENTO: 00031 ANTONIO XAVIER DA SILVEIRA, C. E. FUND. MÉDIO E NORMAL ENT. MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ CURSO: 0592 - F.D.E.I.A.I.E.F. TURNO: ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 - GRADATIVA MÓDULO: T A R D E DISCIPLINAS FE / SÉRIE 1 2 3 4 5 CONCEPÇÕES NORTEADORAS ED. ESP 2 2 - - - FUNDAMENTOS DA EDUC. JOV. E ADUL. - - 2 3 - FUNDAMENTOS FILOS. EDUCAÇÃO 3 3 - - - FUNDAMENTOS HIST. EDUCAÇÃO 3 3 - - - FUNDAMENTOS HIST. POL. DA ED. INF. 3 3 - - - FUNDAMENTOS PSICOL. DA EDUCAÇÃO 3 3 - - - FUNDAMENTOS SOCIOL. EDUCAÇÃO 3 3 - - - LITERATURA INFANTIL 2 2 - - - METODOL. ENS. CIÊNCIAS - - 2 2 3 METODOL. ENS. DE ARTE - - 2 2 3 METODOL. ENS. EDUC. FÍSICA - - 2 2 3 METODOL. ENS. GEOGRAFIA - - 2 2 3 METODOL. ENS. HISTÓRIA - - 2 2 3 METODOL. ENS. MATEMÁTICA - - 2 2 3 METODOLOGIA DO ENS. PORT. ALFABETIZ. - - 2 3 2 ORGANIZAÇÃO DO TRAB. PEDAGÓGICO 3 3 2 2 - TRABALHO PEDAG. NA EDUC. INFANTIL 3 2 2 - - FE SUB-TOTAL 25 24 20 20 20 FE PRÁTICA DE FORMAÇÃO (EST. SUPE) 5 5 10 10 10 SUB-TOTAL 5 5 10 10 10 TOTAL GERAL 30 29 30 30 30 NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N.º 9394/96 Irati, 03 de março de 2010 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES SUBSEQUENTE CONCEPÇÕES NORTEADORAS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL 1 - Ementa Conceito, legislação, fundamentos históricos, sócio-políticos e éticos, Reflexão crítica de questões ético- políticas e educacionais na ação do educador quanto à interação dos alunos com necessidades educacionais especiais. A proposta de inclusão visando a qualidade de aprendizagem e sociabilidade para todos, e principalmente, ao aluno com necessidades educacionais especiais. Formas de atendimento da Ed. Especial nos sistemas de ensino. -A ação do educador junto a comunidade escolar: inclusão , prevenção das deficiências; as especificidades de atendimento educacional aos alunos com necessidades educacionais especiais e apoio pedagógico especializado nas áreas da educação especial. Avaliação no contexto escolar; flexibilização curricular , serviços e apoios especializado. Áreas das deficiências: mental, física neuro – motor ,visual da surdez área das condutas típicas e área da superdotação e altas habilidades. 2 – Fundamentação teórica As crianças educacionalmente especiais são assim denominadas quando os desvios de seu desenvolvimento atingem um tipo e um grau que requerem providencias pedagógicas desnecessárias para a maioria das crianças. Para fins didáticos as crianças especiais são com frequências agrupadas para facilitar a comunicação entre os profissionais para facilitar a comunicação entre os profissionais. É comum encontrar-se a seguinte classificação: desvio mentais, incluindo crianças que são: intelectualmente superiores lentas quanto à capacidade de aprendizagem-mentalmente retardadas; deficiências sensoriais incluindo as crianças com: distúrbios de aprendizagem e deficiência da fala e da linguagem; desordens do comportamento, incluindo as crianças som: distúrbio emocional, desajuste social; deficiências múltiplas e graves, incluindo várias combinações: paralisia cerebral e retardamento mental, surdez e cegueira deficiências físicas e intelectual graves, entre outras. A educação especial visa o atendimento do aluno com necessidades especiais porque os professores são especializados, ou seja, possuem fundamentação em referencial teórico e prático compatível com as necessidades especificas de seu alunado. O processo deve ser integral, fluindo desde a estimulação essencial até os graus superiores de ensino. Sob o enfoque sistêmico a educação especial integra o sistema educacional vigente, identificando-se com a sua finalidade que é a de formar cidadãos conscientes e participativos em nossa sociedade. Sendo o curso de Formação de Docentes um preparo para os futuros professores é imprescindível que na sua formação inicial seja-lhes oferecido subsídios necessários para atender adequadamente o aluno com necessidades especiais e desenvolver ao máximo uma melhoria no exercício de sua profissão. Precisamos ver os alunos com necessidades educacionais especiais como pessoas capazes e com potencialidades, e a escola é um grande meio para se alcançar esses objetivos, sendo que para isso todo o sistema escolar deve estar preparado para receber esses alunos e principalmente o professor que terá um contato frequente e importantíssimo para a vida desse cidadão. Esta disciplina abordará os seguintes conteúdos: conceito, legislação, fundamentos históricos, sócio-políticos e éticos, reflexão crítica de questões ético- políticas e educacionais na ação do educador quanto à interação dos alunos com necessidades educacionais especiais, a proposta de inclusão visando a qualidade de aprendizagem e sociabilidade para todos, e principalmente, ao aluno com necessidades educacionais especiais; formas de atendimento da Educação Especial nos sistemas de ensino; a ação do educador junto a comunidade escolar: inclusão, prevenção das deficiências; as especificidades de atendimento educacional aos alunos com necessidades educacionais especiais e apoio pedagógico especializado nas áreas da educação especial; avaliação no contexto escolar; flexibilização curricular , serviços e apoios especializado; áreas das deficiências: mental, física neuro – motor ,visual da surdez área das condutas típicas e área da superdotação e altas habilidades. 3 - Objetivos • Reconhecer a necessidade de se caminhar rumo a escola para “todos”, um lugar que inclua todos os alunos, celebre a diferença, apóie a aprendizagem e responda as necessidades individuais. • Capacitar os professores para atender todos os especialmente aqueles que tenham necessidades especiais. alunos • Acompanhar o progresso de cada aluno, oferecendo oportunidades curriculares que se adaptem a alunos com necessidades especiais. 4 – Conteúdos 1º SEMESTRE 1 - Fundamentos históricos, sócio-políticos e éticos da Educação Especial no Brasil, conceito e legislação. • Conceito de Educação Especial • Histórico sócio-político e ético da Educação Especial no Brasil • Progressão sócio-histórica • Legislação e normas: Diretrizes Curriculares Nacionais de Educação Especial para a Educação Básica: y - Conceito, z - Alunado, aa − Educação Especial e fundamentação legal Política Nacional da Educação inclusiva: Constituição Federal de 1988 - Educação Especial. LEI Nº 7853/89 - Dispõe sobre o apoio às pessoas portadoras de deficiência, sua integração social, sobre a Coordenadoria Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência – CORDE. LEI Nº. 8069/90 - ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente. LEI Nº10. 098/94 - Estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências. LEI Nº 8899/94 - Concede passe livre às pessoas portadoras de deficiência no sistema de transporte coletivo interestadual. LEI Nº. 9394/96 - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. LEI Nº 10.436/02 – LIBRAS. LEI Nº 10.845/04 - Programa de Complementação ao Atendimento Educacional Especializado às Pessoas Portadoras de Deficiência. Decreto nº. 914/93 - Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência. Decreto 1680/95 - Dispõe sobre a competência, a composição e o funcionamento do. Decreto nº. Discriminação. 3952/01 - Conselho Nacional de Combate à Decreto nº. 3956/01 - Promulga a Convenção Interamericana para a Eliminação de todas as formas de Discriminação contra as Pessoas Portadoras de Deficiência. • Planos Nacionais de Educação: Lei N°10.172/01 - Plano Nacional de Educação. − Educação mundial sobre “Educação para Todos” 2 - Serviços de apoio especializados ofertados na área das Deficiências em Ponta Grossa: APAE, APROAUT, ASSARTE, Mª Dolores, APADEVI, APACD, Geny Ribas e outras. 3 - Reflexão crítica de questões: éticas-políticas e educacionais na ação do educador quanto à interação dos alunos com necessidades educacionais especiais. − A escola como espaço integração A importância da socialização Todas as crianças são bem vindas à escola. (texto de Maria Teresa Eglér Montan) − A escola como espaço inclusivo. Aspectos positivos e negativos da inclusão no ensino regular Filme -“Meu nome é Rádio” (sugestão este filme trata da inclusão e da abertura para o mercado de trabalho) 4 - A proposta de inclusão visando à qualidade de aprendizagem e sociabilidade para todos, e principalmente, ao aluno com necessidades educacionais especiais. − integração X inclusão: Escola (de qualidade) para todos. (texto de Maria Cândida Lacerda Muniz Trigo) 2º SEMESTRE 5 - Formas de atendimento da Ed. Especial nos sistemas de ensino. − − − Adaptações curriculares educacionais especiais na Educação Infantil e nas séries iniciais do ensino fundamental. Apoio pedagógico especializado Adaptações nos ambientes escolares 6 - A ação do educador junto à comunidade escolar: inclusão, prevenção das deficiências; as especificidades de atendimento educacional aos alunos com necessidades educacionais especiais e apoio pedagógico especializado nas áreas da educação especial. • A ação do educador junto à comunidade escolar • Prevenção das deficiências: pré-natal, peri-natal e pós-natal. • As especificidades de atendimento necessidades educacionais especiais educacional aos alunos com • Apoio pedagógico especializado nas áreas da educação especial. 7 - Áreas das deficiências: mental, física neuro - motor, visual da surdez área das condutas típicas e área da superdotação e altas habilidades: conceito, causas, tipos, identificação, sinais indicadores, procedimentos metodológicos e o papel da família • Área de Condutas Típicas: conceito, causas, tipos, identificação, sinais indicadores, procedimentos metodológicos e papel da família. • Área de Deficiência Mental: Conceito: o que é deficiência mental? Causas, Tipos: Quais os tipos de deficiências mentais? Identificação, Sinais indicadores: Síndrome de down, Síndrome do X frágil, Autismo Procedimentos metodológicos O papel da família. • Área de Deficiência Física: O que é deficiência física Quais os tipos de deficiência física Caracterização: As causas mais freqüentes podem ocorrer nos períodos: Pré- natal (durante a gestação), Perinatal (no momento em que ocorre o nascimento), Pós-natal (após o nascimento) • PC – Paralesia cerebral , Distrofia Muscular Progressiva , Esclerose Múltipla Atendimento Educacional • • Área de Superdotação/Altas Habilidades: Conceito: quem é o aluno com altas habilidades/superdotação? a- Habilidade acima da média b- Criatividade c- Envolvimento com a tarefa cxxxv) Tipos de alunos com altas habilidades/superdotação: a- Tipo intelectual b- Tipo psicomotor c- Tipo acadêmico d- Tipo criativo e- Tipo social f- Tipo talento especial gSíndrome de Aspenger (sugestão de filme:Ray Mass e Loucos de amor) Identificação: como identificar as altas habilidades/superdotação Sinais que apontam habilidades/superdotados os indicadores de altas Procedimentos metodológicos: o que o professor pode fazer pelo aluno com altas habilidades/superdotados O papel da família. • Sugestão de filmes: Mentes que brilham; Lances inocentes; Gênio Indomável; Uma mente Brilhante; Sociedade dos Poetas Mortos; Prendame se for capaz; Encontrando Forrester; Amadeus; Brilhante; HackersPiratas de Computador; Código para o Inferno • Área de Deficiência da Surdez: Conceito: Causas, Tipos, Identificação, Sinais indicadores, Procedimentos alunos surdos: metodológicos: atendimento especializado 1. Interprete de libras/língua portuguesa 2. Instrutor surdo de libras 3. Centro de atendimento especializado 4. Instituições especializadas 5. Escola especial para surdos ( Educação Básica) 6. Filme: ‘ Adorável Prof° Mister Holland” aos O papel da família. 1. Área de Deficiência Visual: • Conceito: O que é a deficiência visual • Causas: • Sinais indicadores: Sinais que podem indicar uma perda visual na infância • Como se relacionar com o deficiente visual • Tipos, identificação, • Procedimentos surdos • metodológicos: atendimento especializado Papel da família. 2. Múltiplas Deficiências: Conceito de múltiplas deficiências Causas, Tipos, Identificação, Sinais indicadores, Procedimentos metodológicos: Sala de Recursos de Condutas Típicas ; Classe Especial de Condutas Típicas e Escola Especial O papel da família. aos Sugestão de filme: O milagre de Anne Sullivan. Educação Profissional: • A integração do deficiente e sua incorporação na força de trabalho 8 - Avaliação:Inclusão pela qualidade • A avaliação no contexto escolar Conceito de avaliação Características e funções da avaliação: a- Somativa b- Formativa c- Diagnóstica • Tipos de avaliação: Auto-avaliação Heteroavaliação Co-avaliação • Características da avaliação e seus focos infra e extra-escolares • Os diversos tipos de avaliação educacional. − Formas de atendimento da Ed. Especial nos sistemas de ensino. Sala de recursos Classe especial Escola especial Ensino regular Classes hospitalares 5 - Metodologia A partir da retomada do resgate histórico da filosofia e princípios da inclusão é preciso que as alunas entendam a educação inclusiva como valorização da diversidade humana, dando importância as minorias para que possam ter uma cidadania com qualidade de vida. Os trabalhos desta disciplina serão desenvolvidos por meio de debates, seminários, visitas, discussões de textos e outros. 6 - Avaliação A avaliação será diagnóstica, contínua e cumulativa, ocorrendo de maneira formal e informal. Avaliação formal se fará através de elaboração de trabalhos individuais e em grupos, pesquisa, análise e produção de texto, exercícios diversos, textos e provas bimestrais. Já a avaliação informal se procederá pela observação diária do aluno sobre os aspectos de formação integral do ser humano que são: interesse, participação, trabalhos em grupos, pesquisas, apresentações, relatórios após pesquisa de campo, interesse pela pesquisa com relação ao atendimento ao aluno especial. A avaliação seguirá as normas estabelecidas no regimento interno deste estabelecimento 7 – Bibliografia ALENCAR. E.M.L.S. Como desenvolver o potencial criador. Petrópolis: Vozes 1991. ARANHA. M.S.R. Inclusão social da criança especial. BASSEDAS E. & HUGUET, T. & outros Intervenção educativa e diagnóstica psicopedagógico. Porto Alegre: Altmed Editora, 1996. 3.ª ed. BEVERVANÇO, R.B. Direito da pessoa portadora de deficiência: da exclusão à igualdade. Curitiba: Ministério Público do Paraná, 2001. BOBATH. K. Uma base neurofisiológica para tratamento da paralisia cerebral. São Paulo: Manoela LTDA CARVALHO, R. E. Removendo barreiras para a aprendizagem: educação inclusiva. Porto Alegre: Mediação, 2000. _____. Temas em educação especial. Rio de Janeiro: WVA, 2000, 2.ª ed. CARVALHO. K. M. M. de OUTROS. Visão subnormal - orientações ao professor do ensino regular. Campinas São Paulo: Editora da Universidade de Campinas, 1994. COLL, C.; PALACIOS, J.; MARCHESI, A. Desenvolvimento psicológico e educação: necessidades educativas especiais e aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO – PARANÁ. Deliberação: 02/03 Normas para a Educação Especial, modalidade de Educação Básica para alunos com necessidades educacionais especiais, no Sistema de Ensino do Estado do Paraná. CUNHA, A. C. de B. Dos Problemas Disciplinares aos Distúrbios de Conduta. São Paulo: Nacional, 1970. DECLARAÇÃO DE SALAMANCA. Enquadramento da ação: necessidades educativas especiais. In: CONFERÊNCIA MUNDIAL SOBRE NEE: acesso e qualidade - UNESCO. Salamanca/Espanha: UNESCO, 1994. _____. Linha de ação sobre as necessidades educativas especiais. Salamanca: Espanha, 1994. DIRETRIZES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO ESPECIAL NA EDUCAÇÃO BÁSICA/ Secretaria de Educação Especial - Ml:C; SEESP. 2001. FONSECA. V. Educação Especial: programa de estimulação precoce – uma introdução às idéias de Feuerstein. Porto Alegre: Artmed. 1995. FRENDRICH, M. Hiperatividade contato. Curitiba, n.º 125. mai/jun. 2004. GALLAGHER, K. Educação da criança excepcional. Martins Fontes. GALVAO, l. Henri Wallon . Uma concepção dialética do desenvolvimento infantil. Petrópolis. Editora Vozes, 1995. GOMES, N.M;ALMEIDA, M. Atividades deficiente mental. Sertonópolis: 2001. recreativas e alfabetização do GONZÁLEZ, J. A. T. Educação e diversidade: bases didáticas e organizativas. Porto Alegre: Artmed, 2002. _____. Educação e diversidade: bases didáticas e organizativas. Trad. Ernani Rosa. Porto Alegre: Artmed Editora, 2002. GORTÁZAR, O. O professor de apoio na escola regular. In: COLL, C.; PALÁCIOS, J. JUPP. Kenn. Viver plenamente: convivendo com as dificuldades de aprendizagem, Campinas/.SP: Papirus. 1995. KARAGIANNIS, A.; SAINBACK, W.; STAINBACK, S. Fundamentos do ensino inclusivo. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999. KASSAR, M. de C. M. Ciência e senso comum no cotidiano das classes especiais. Campinas: Papirus, 1995. LOCATELLI, Cristina. Agressividade infantil: relax e reprogramação emocional para crianças; um guia para pais e educadores, professores e futuros pais - São Paulo; Sucesso 2002. MARCHESI, A. (org.) Desenvolvimento psicológico e educação: necessidades educativas especiais e aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. MAZZOTA. M. J. da S. Trabalho docente e formação de professores de Educação Especial São Paulo/SP:EPU. 1993. _____. Fundamentos de educação especial. Guazzelli & Cia. Ltda, 1997. São Paulo: Enio Matheus MILLER, Nancy B. Ninguém é perfeito: vivendo e crescendo com crianças que têm necessidades especiais. Campinas/SP: Papirus, 1994. NERIS, E. A. O direito de ser diferente. Mensagem da APAE, n. 83, p. 4-6, out./dez. 1998. NOVAES, M. H. Desenvolvimento psicológico do superdotado. São Paulo: Atlas, 1979. PALHARES, M. S. M., S. C. F. Escola inclusiva. São Carlos: Ed. UFSCar, 2002. PARANÁ. Conselho Estadual de Educação. Deliberação nº 02/03. Curitiba, 2003. _____.SECRETARIA DF- ESTADO DA EDUCAÇÃO. Libras. Curitiba: SEED/SUED/DEE. 1998. Aspectos lingüísticos da PERLIN, G. Identidades surdas. In : SKLIAR, Carlos, (org.) 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Introdução à Filosofia da Educação norteada pela reflexão com base nas categorias de totalidade, historicidade e dialética . Principais pensadores da Filosofia da Educação moderna e contemporânea: Locke (1632-1704) e o papel da experiência na produção do conhecimento; Comenius (1592-1670) e Herbart (1776 - 1841): a expressão pedagógica de uma visão essencialista do homem; Rousseau (1712-1831): oposição à pedagogia da essência; Pestalozzi (17491827) e Decroly (1871-1932): pedagogias centradas no desenvolvimento da criança; Dewey (1859-1952): o pragmatismo; Marx e Gramsci: a concepção histórico-crítica da educação. 2- Fundamentação teórica O ser humano pode ajustar-se a um número maior de ambiente do que qualquer outra criatura, multiplicar-se infinitamente mais depressa que qualquer mamífero superior, e derrotar o urso polar, a lebre, o gavião e o tigre, em seus recursos especiais. Pelo controle do fogo e pela habilidade de fazer roupas e casas, o homem pode viver, e vive e viaja, desde os pólos da Terra até o Equador. Nos trens e automóveis que constrói, pode superar a mais rápida lebre ou avestruz. Nos aviões e foguetes pode subir mais alto do que a águia, e com os telescópios, ver mais longe que o gavião. Com armas de fogo pode derrubar animais que nenhum tigre ousaria atacar. Mas fogo, roupas, casa, trens, automóveis, aviões, telescópios e armas de fogo não são parte do corpo do homem. Eles não são herdados no sentido biológico. O conhecimento necessário para sua produção e uso é parte de nosso legado social. Resulta de uma tradição acumulada por muitas gerações e transmitida, não pelo sangue, mas através da linguagem (fala e escrita). A compreensão que o homem tem pelos seus dotes corporais relativamente pobres é o cérebro grande e complexo, centro de um extenso e delicado sistema nervoso, que lhe permite desenvolver sua própria cultura. Com este texto, de Childen Gordon, analisamos a complexibilidade da mente do ser humano, onde os primeiros conhecimentos filosóficos trazem um maior acertamento de seus limites. Conforme as novas diretrizes, o reorganizado de uma forma mais atraente. conteúdo filosófico também foi O conteúdo foi organizado em três unidades: fazer filosofia; história da filosofia e grandes temas atuais. Essa introdução ao estudo filosófico fundamental da educação deve ser trabalhada com flexibilidade. Muitos percursos podem ser realizados na relação ensino-aprendizagem. Nessa dinâmica, este ponto de partida será como ponto de chegada. o conteúdo deverá ser discutido, ampliado e questionado, e por meio desta reflexão filosófica, o futuro docente crescerá cada vez mais na consciência de si mesmo e do mundo em que vive. Nesta perspectiva serão abordados os seguintes conteúdos: Pensar filosoficamente (criticamente) o ser social, a produção do conhecimento e a educação a partir de temas, tendo como eixo de análise o pensamento e a história. TRABALHO (atividade humana, alienação) ÉTICA (fundamentos da ética e da moral) (a corporeidade como produção histórica) CULTURA (o homem como ser no mundo) CIÊNCIA (a revolução científica moderna) 3 - Objetivos − Compreender o homem como um ser social, ético, político e material. − Destacar a linguagem, enquanto símbolo. − Compreender a importância do trabalho para o homem. − Conceituar trabalho do século XVIII, XIX, XX, XXI. − Compreender que o homem não nasce pronto, mas transforma-se. − Perceber as diferenças do Tailorismo, Fordismo e outras teorias. 4 – Conteúdos 1ª SEMESTRE 1 - Pensar filosoficamente (criticamente) o ser social, a produção conhecimento e a educação fundados no princípio histórico-social. bb • Pensar filosoficamente (criticamente) o ser social: A origem da filosofia do A palavra Filosofia: etimologia O legado da Filosofia grega para o ocidente europeu O nascimento da Filosofia • O processo de filosofar A utilidade da Filosofia O método da Filosofia Atitude filosófica A Filosofia e a ciência cc - A produção do conhecimento O que é ciência • 1. O conhecimento espontâneo 2. O conhecimento científico Formas de conhecer • • Intuição • Conhecimento discursivo A teoria do conhecimento 1. Teoria do conhecimento na antiguidade: 1. Os primeiros filósofos 2. Pré-Socráticos: Heráclito; Parmênides; Sofistas; Protágoras; 3. Socráticos: Sócrates; Platão (o conhecimento - a alegoria da caverna – as dores associadas à lucidez e ao conhecimento; o amor – sentimento que nos torna imortais; a alma – a essência imortal da vida; prazer – a visão platônica das luzes e sombras da alma); Aristóteles (a alma – expressão da complexidade da vida; o desejo – os impulsos e o querer movem o homem; a amizade – a benevolência ativa e recíproca entre os semelhantes) • Teoria do conhecimento na idade média: 1. A patrística: a fé em busca de argumentos racionais a partir de uma matriz platônica”; “compreender para crer, crer para compreender". (Santo Agostinho) 2. A escolástica: “Os caminhos de inspiração aristotélica levam até Deus"; O período da escolástica pode ser dividido em três fases – a) do século IX ao fim do século XII, caracterizada pela confiança na perfeita harmonia entre fé e razão; b) do século XIII ao princípio do século XIV, caracterizada pela elaboração de grandes sistemas filosóficos, merecendo destaques nas obras de Tomás de Aquino; c) do século XIV até o século XVI, decadência da escolástica, caracterizada pela afirmação das diferenças fundamentais entre fé e razão. • Teoria do conhecimento na idade moderna: 1. Racionalismo: o racionalismo cartesiano (René Descartes, criador do cartesianismo, é considerado o fundador da filosofia moderna. Ele inaugura o racionalismo, doutrina que privilegia a razão, considerada alicerce de todo o conhecimento possível); 2. Empirismo e o empirismo inglês: o empirismo como doutrina filosófica; contraposição ao racionalismo; século XVII, o inglês Francis Bacon esboça as bases do método experimental, o empirismo, que considera o conhecimento como resultado da experiência sensível. Na mesma linha estão Thomas Hobbes, John Locke e David Hume. 3. Idealismo: conceito a partir do mundo interior, subjetivo e espiritual; o sujeito conhecedor; principal expoente - Friedrich Hegel. 4. Positivismo (século XIX): Auguste Comte: Karl Marx (século XIX) e o método dialético; teoria do materialismo histórico; o marxismo; Friedrich Nietzsche. 5. Pragmatismo (fim do século XIX): defende o empirismo no campo da teoria do conhecimento e o utilitarismo (busca a obtenção da maior felicidade possível para o maior número possível de pessoas) no campo da moral. • Teoria do conhecimento na idade contemporânea: 1. Reinterpretação do marxismo (século XX): pensadores (Gyorgy Lukács, Antonio Gramsci, Henri Lefebvre, Louis Althusser e Michel Foucault e os filósofos ligados à Escola de Frankfurt). 2. Fenomenologia e Edmund Husserl: seus seguidores - Martin Heidegger, Maurice Merleau-Ponty e os filósofos do existencialismo, como Jean-Paul Sartre 3. Epistemologia ou teoria do conhecimento: a epistemologia e Platão; o conhecimento prático; atitudes ante ao conhecimento (dogmatismo e Descartes; cepticismo e Pirro de Elis; relativismo e os sofistas; perspectivismo e Nietzsche. 4. Estruturalismo: estruturalismo e desconstrução; Jacques Lacan (1901-1981); Claude Lévi-Strauss (nascido em 1908); e os filósofos Michel Foucault (1926-1984) e Louis Althusse (19181990). Nos Estados Unidos, Jacques Derrida (nascido em 1930) e os estruturalistas franceses. 2 - Introdução à Filosofia da Educação norteada pela reflexão com base nas categorias de totalidade, historicidade e dialética. • Filosofia e Educação 1. Filosofia e filosofia da educação: as diversas abordagens do real; a filosofia da educação; a história da educação. 2. Educação e Pedagogia: o ato de educar; educação e política; a teoria da educação; as ciências da educação. 3. Educação e valores: os valores em educação; educação e liberdade. 4. A formação do educador • Educação e Sociedade 1. Cultura e humanização 2. Alienação e ideologia: o conceito contemporâneo de ideologia; ideologia e educação; a contra-ideologia. 3. Educação informal e não-formal: o conceito de família; as funções da família; os meios de comunicação. 4. Educação formal: breve histórico da escola; o papel da escola. 5. Educação e inclusão • Pressupostos Filosóficos da Educação 1. Antropologia Filosófica 2. Epistemologia 3. Axiologia 4. Política e Educação • Concepções Contemporâneas de Educação 1. A pedagogia nos séculos XVIII e XIX 2. Concepções Liberais do Séc. XX 3. Críticas à Escola: 1. Teorias crítico-reprodutivistas; Bourdieu e Passeron (teoria da violência simbólica); Althusser (teoria da escola enquanto aparelho ideológico do estado); Baudelot e Establet (teoria da escola dualista) 2. Teorias progressistas: características gerais; os riscos do processo; os principais representantes (Makarenko, Pistrak, Antonio Gramsci, Célestin Freinet, George Snyders, Bernard Charlot, Henry Girous, Manacorda, Lobrot, Paulo Freire, Maurício Tragtenberg, Miguel Gonzáles Arroyo, Demerval Saviani, José Carlos Libâneo, Carlos Roberto Jamil Cury, Moacir Gadotti, Wagner Gonçalves Rossi, Carlos Rodrigues Brandão) 2º SEMESTRE 1 - Principais pensadores da Filosofia da Educação moderna e contemporânea: Locke (1632-1704) e o papel da experiência na produção do conhecimento. Locke e às práticas dogmáticas e racionalistas; o papel de Pedagogo, a uma nova ordem na arte de educar as crianças. Locke e o programa educacional que oportuniza ao indivíduo o livre exercício da cidadania. Comenius (1592-1670) e Herbart (1776 - 1841): a expressão pedagógica de uma visão essencialista do homem. John Comenius estabeleceu que as crianças aprendem • melhor pela experiência. • Principais idéias: o método conforme a natureza; escola para todos, a escola única; a graduação e continuidade da educação, numa unidade da escola maternal a universidade • Johan Friedrich Herbart e a tarefa de construir a educação. A instrução segue cinco passos formais que são: preparação e apresentação da matéria nova de forma clara e completa, associação de idéias antigas e novas, sistematização dos conhecimentos e aplicação - referência do adquirido a realidade prática. Rousseau (1712-1831): oposição à pedagogia da essência. 64.7 Influência de Rousseau no pensamento pedagógico 64.8 Características da boa educação segundo Rousseau 64.9 O educador ideal segundo Rousseau 64.10 As cinco grandes fases do desenvolvimento 64.11 Educação negativa Pestalozzi (1749-1827) e Decroly (1871-1932): pedagogias centradas no desenvolvimento da criança. • Pestalozzi e os princípios em ensinar: (visto como correto mesmo hoje): começar com o objeto concreto antes de introduzir conceitos abstratos; começar com o ambiente imediato antes de tratar do o que é distante e remoto; começar com os exercícios fáceis antes de introduzir o complexo; e prosseguir sempre gradualmente, cumulativa, e lentamente. • Pestalozzi: uma Escola Popular com Formação Profissional. • Decroly e o método ativo. A idéia de globalização de conhecimentos e o método global de alfabetização. Os centros de interesse. 1. Dewey (1859-1952): o pragmatismo ou instrumentalismo. O pragmatismo baseia-se na idéia de que a inteligência é um instrumento. Privilegia a resolução de problemas e a ciência aplicada. A década de 20 e o movimento da Escola Nova. O Brasil e a reforma do ensino e os métodos ativos de participação dos alunos na sala de aula. Marx e Gramsci: a concepção histórico-crítica da educação. • Marx e o materialismo histórico, os três eixos básicos na educação que são o ensino politécnico, a caráter social do trabalho, educação para todos (cultura geral, ginástica e o aprendizado profissional) e os três princípios básicos de educação: educação pública, educação gratuita e educação para o trabalho. • Gramsci propôs a escola unitária, especial, de cultura geral, humanista, formativa, desenvolvendo a capacidade para o trabalho manual (técnica e industrial) e do intelectual. 2 - O pensamento pedagógico brasileiro O pensamento pedagógico brasileiro liberal: 1. Fernando de Azevedo e o projeto liberal 2. Lourenço Filho e a reforma da escola 3. Anísio Teixeira – uma nova filosofia da educação 4. Roque Spencer Maciel de Barros e a reforma do sistema O pensamento pedagógico brasileiro progressista: • Paschoal Lemme – educação política X instrução • Álvaro Viera Pinto e o caráter antropológico da educação • Paulo Freire e a pedagogia do oprimido • Rubem Alves e o prazer na escola • Maurício Tragtenberg e a educação libertária • Demerval Saviane e a especialidade da prática pedagógica 5 - Metodologia O presente plano levará em consideração as diversidades do universo da filosofia. Para tanto pretendemos nos valer de estudos e pesquisas, observações, reflexões e posteriores discussões que deverão contribuir para o desenvolvimento da prática de formação. 6 - Avaliação A avaliação na disciplina de Filosofia da Educação será diagnóstica, acumulativa, contínua e somativa. Sendo que ocorre naturalmente no processo ensino- aprendizagem através de provas escritas , apresentação de trabalhos em grupo e individual, relatórios de observação da prática educativa.Aos que não atingirem a média será oportunizada uma nova avaliação através da recuperação. 7 – Bibliografia ABDALA, B. L. Cidadania e Educação: rumo a uma prática significativa. Campinas: Papirus, 1999. ALVES, G. L. A produção da escola pública contemporânea. Campinas: Autores Associados, 2001. ARANHA, M. I.; MARTINS, M.H.P. Filosofando: introdução à Filosofia. São Paulo: Moderna, 2000. CHAUÍ, M. Convite à filosofia. 13. ed. São Paulo: Ática, 2003. _____, M. Filosofia. São Paulo: Editora Ática, 1999. DAVIS, P. J.; HERSH, R. O sonho de Descartes. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1986. FREIRE, P. Política e Educação: ensaios. São Paulo: Cortez Editora, 2000. GADOTTI, M. Educação e Poder: introdução à pedagogia do conflito. São Paulo: Cortez editora, 1989. GARDNER, J. O mundo de Sofia. São Paulo: Companhia das Letras, 2001. KLEIN, L. R. Proposta político-pedagógica para o ensino fundamental. Campo Grande: Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso do Sul, 2000. KLEIN, L. R., CAVAZOTTI, M. .A. Considerações sobre elementos teóricometodológicos, a propósito de uma proposta de currículo básico. Cadernos Pedagógicos e Culturais, Niterói, v.1, n.1, set./dez. 1992. LALANDE, A. Vocabulário técnico e crítico de filosofia. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1996. LUCKESI, C. C. et al. Introdução à Filosofia. São Paulo: Cortez Editora, 2000. _____. Filosofia da educação. São Paulo: Cortez, 1994. Coleção Magistério 2º grau. Série formação do professor. LUCKESI, C. C.; PASSOS, E. S. Introdução à filosofia: aprendendo a pensar. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2004. LURIA, A. R. O problema da linguagem e da consciência. In: Pensamento e linguagem. VIGOTSKI, L. S. Porto Alegre: Artes Médicas, 2001. MANACORDA, M. Marx e a pedagogia moderna. São Paulo: Cortez, 1991. ______. História da educação. São Paulo: Cortez, 1989. MAO, T. Sobre a prática e sobre a contradição. São Paulo: Expressão Popular, 1999. MARX, K. Para a crítica da economia política (1857). Cultural, 1996. São Paulo: Abril MARX, K.; ENGELS, F. A ideologia alemã. 10. ed. São Paulo: Hucitec, 1996. RIOS, T. A. Ética e competência. São Paulo: Cortez Editora. SAVIANE, D. Educação do senso comum à consciência filosófica e política. São Paulo: Consz Editora.1980. _____. Pedagogia histórico–crítica: primeiras aproximações. Campinas: Autores Associados, 2003. SUCHODOLSKI, B. A. Associados, 2003. Escola e democracia. 36. ed. Campinas: Autores ______. Pedagogia e as grandes correntes filosóficas. Lisboa: Livros Horizontes, 1984. VIGOTSKI, L. S. Fontes, 1998. A formação social da mente. 6. ed. São Paulo: Martins ______. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fonte,1984. Leitura dos clássicos recomendada: Aristóteles: Política Bacon: Novo Organon Brecht: Galileu, Galilei Comenius: Didática Magna Engels: A origem da família, da propriedade privada e do Estado. Marx: Manifesto do partido comunista Pico de la Mirandola: Discurso sobre a dignidade do homem Rousseau: Ensaio sobre a origem da desigualdade Thomas Morus : A utopia Voltaire: Cândido PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES SUBSEQUENTE FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO 1 - Ementa Concepção de História e historiografia. História da Educação: recorte e metodologia. Educação Clássica: Grécia e Roma. Educação Medieval. Renascimento e educação humanista. Aspectos Educacionais da Reforma e da Contra reforma. Educação Brasileira no Período Colonial e Imperial: pedagogia “tradicional”. Primeira República e educação no Brasil (1889-1930): transição da pedagogia tradicional a pedagogia “nova”. Educação no período de 1930 a 1982: liberalismo econômico, escolanovismo e tecnicismo. Pedagogias não-liberais no Brasil: características e expoentes. Educação Brasileira contemporânea: tendências neoliberais, pós-modernas versus materialismo histórico. 2 – Fundamentação teórica A História da Educação tem sido vista como uma sucessão de acontecimentos, nos quais somente os atores ficam em evidencia, restringindo tudo a uma análise da cronologia dos fatos. O que geralmente acontece é que a história da educação tem-se reduzido a uma sequencia de fatos e ideias, em que estes se evidenciam, mas não explicam o processo histórico. Uma história assim analisada é vista pelos alunos como algo que se resume a decorar fatos, datas, nomes, responder questionários sobre o porque de o autor ter colocado mais um ator ou menos um, sobre o desfecho da trama. Das inúmeras capacidades de inteligência usa-se a memória. Para entender a história é necessário sair da cena e buscar nos bastidores as respostas as nossas perguntas. Para que isso aconteça, é preciso entender que o fato histórico não está pronto e acabado, mas que deve ser questionado, que o conhecimento é divergente, sobretudo, é preciso pesquisar. Sem pesquisa, existe somente a reprodução do conhecimento. Em toda análise sobre a história da educação nos deparamos com situações que ensinam os alunos e outras que educam os alunos. Ensinar e educar são processos inerentes ao processo educativo. Em muitas situações de vida também recebemos ensinamentos, somos instruídos. Esses ensinamentos são importantes, pois através deles que aprendemos aquilo que já foi conhecido. Assim esta disciplina trabalhará as concepções da história através dos anos, a relação da história e a da educação, a concepção de História e historiografia; a História da Educação(recorte e metodologia); a Educação Clássica (Grécia e Roma); a Educação Medieval; o Renascimento e educação humanista; os aspectos Educacionais da Reforma e da Contra Reforma; a Educação Brasileira no Período Colonial e Imperial (pedagogia “tradicional”); a Primeira República e educação no Brasil – 1889/1930 – (transição da pedagogia tradicional a pedagogia “nova”); a Educação no período de 1930 a 1982 (liberalismo econômico, escolanovismo e tecnicismo); as Pedagogias não-liberais no Brasil (características e expoentes); a Educação Brasileira contemporânea (tendências neoliberais, pós-modernas versus materialismo histórico). 3 - Objetivos • Desenvolver um trabalho de reflexão e ação sobre o espaço organizacional da escola, garantindo aos profissionais da educação um nível de formação pedagógica interdisciplinar. • Possibilitar uma sólida fundamentação teórica - metodológica com base nos pressupostos históricos da educação. • Fortalecer a formação teórico-prática do professor para a educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental. 4 – Conteúdos 1º SEMESTRE 1 - Concepção da História e da historiografia A importância da História na Educação Conceito de historiografia e as grandes correntes historiográficas O homem é feito de tempo Educação e ideologia A história da educação A história da história Textos complementares: cxxxvi) A escola única. Gramsci cxxxvii) As grandes correntes historiográficas – da antiguidade ao século XX (Pedro Silva) 2 - História da Educação: finalidade e metodologia 1. A história e a educação • Conceito de História da Educação a- Educação formal e informal b- Educação como produto e como processo c- Educação certa e educação errada d- Educação como meio e como fim e- Educação autoritária e educação crítica f- Educação opressora e educação libertadora Textos complementares: • A história da educação. Dermeval Saviani 3 – Educação clássica: Grécia e Roma 1. A educação grega: contexto histórico 1. Visão de homem para os gregos: o homem ideal 2. Paidéia 3. Tradição mítica 4. Nascimento da Filosofia 5. Períodos educacionais na Grécia • A cidade-estado educadora: paradigmas consagrados – Esparta e Atenas • Homero, educador da Grécia • Educação espartana: heroísmo cívico e o ideal do soldadocidadão • Educação ateniense: o ideal do homem excelente 1. Os sofistas e os grandes filósofos 1. Sofistas: a arte da persuasão 2. O diálogo socrático: Sócrates - maiêutica e ironia 3. Os ideais pedagógicos de Platão 4. Retórica e educação: Isócrates – a formação do líder político e o ideal do pan-helenismo 5. Aristóteles: aristotélica realismo 1. Os pós-socráticos 2. Definição 3. Os pequenos socráticos: aristotélico e a pedagogia Megáricos: Euclides de Mégara, Eubúlides de Mileto (adversário de Aristóteles), Diodoro Crono e Estílpon, Cirenaicos: Aristipo Cínicos: Antístenes e Diógenes ..1. Os grandes socráticos Academia de Platão Liceu de Aristóteles Textos complementares: 1. 3. A educação como conversão da alma (Platão) 4. A educação (Aristóteles) A educação romana: contexto histórico 1. Primeiros tempos Realeza República Império Roma e a Educação Clássica: a antiga Educação Romana O Estado Romano e a Educação. a- A pedagogia humanista • Roma: visão de homem para os romanos: o homem humanista • As Escolas Romanas: 4. Instrução Primária 5. Ensino Secundário 6. Ensino Superior 1. A Questão das Línguas: Grego e Latim 2. A Obra Educacional de Roma 3. Principais representantes 4. Educação romana l - Roma adota a Educação Grega m- Educação heroico - patrícia n- Educação cosmopolitana o- Educação no império p- O Cristianismo e a Educação Clássica q- O Surgimento das Escolas Cristãs de Tipo Medieval r -O Fim da Escola Antiga s- O nascimento das Escolas Latinas t -A Tradição Latina u- Principais Teóricos Romanos Textos complementares: 3. Dos deveres - Cícero. 4. A educação da criança – Quintiliano 2º SEMESTRE 1- Educação medieval: Renascimento e Educação Humanística 1. 2. A educação medieval: j- Contexto histórico k- O feudalismo l- A influência da igreja m- A Idade Média e a Educação: a formação do Homem de Fé n- O pensamento pedagógico na Idade Média O surgimento das escolas cristãs: l - A Patrística m - Os enciclopedistas n - A Escolástica: Santo Agostinho e Santo Tomás de Aquino o - As escolas leigas pagãs p - O monarquismo q - O renascimento carolíngio r - As escolas seculares: renascimento das cidades s - Formação de corporações de ofício t - Formação militar u - As Universidades O conhecimento: Teológico, Filosofia, Direito e Medicina. O método: diálogo e debate A formação da mulher Escola monástica no Oriente: i - Escolas catedrais (séc XI) j - Scholasticus k - Didascalus l - Formação de clérigos m - Trivium (gramática; retórica; dialéctica); Quadrivium (aritmética; geometria; música; astronomia) • Escola monástica no Ocidente:- catacumbas, episcopal, prebisterial. • O absolutismo: aliança entre o trono e o altar • Filósofos absolutistas: Jacques Bossuet (filósofo francês); Nicolau Maquiavel (autor do livro " O Príncipe". É deste teórico a famosa frase : " Os fins justificam os meios."); Thomas Hobbes (pensador inglês, autor do livro " O Leviatã ") • Renascimento: humanismo e Reforma • O humanismo • Visão de homem no renascimento: o homem humano • A valorização do homem: − Humanismo − Naturalismo − Otimismo f - A aquisição de novos conhecimentos: cultural e científico g - A pedagogia Humanista, seus representantes e as contribuições: • Juan Luis Vives; • Vittorino Feltre – Casa Giocosa; • Desitério; • Erasmo – Elogio e Loucura; • Leonardo da Vinci; • Erasmo de Rotterdam; • François Rabelais; • Michel de Montaigne Ascensão da burguesia Reforma e Contra-reforma: dd - Aspectos Educacionais da Reforma e da Contra-Reforma ee - A Reforma e a Escola ff - A Contra-Reforma e a Escola gg - Principais representantes da Reforma: Alemanha – Martinho Lutero; França – João Calvino; Suíça – Ulrich Zwunglio; Inglaterra João Wycliffe; Boêmia - João Huss hh - Análise Contextual entre humanismo, a reforma e a contrareforma • As escolas cristãs católicas e reformadas Entrando coma "escola cristã"; A pedagogia dos letrados; As luzes e a Enciclopédia; Propostas a atuações de uma escola estatal; As revoluções da América a da França; A Igreja e a revolução na Itália; Duas experiências concretas entre o Setecentos e o Oitocentos: • O ensino mútuo • J. H. Pestalozzi 2 – A educação moderna • O Renascimento e a nova imagem do homem 4. Caracterização das idéias renascentistas 5. Identificação do ambiente sócio-econômico cultural e as tendências introduzidas na pedagogia moderna 6. 1. Sentido pedagógico do humanismo no período renascentista Os "outros" pedagogos do século XVI: 4. Os Naturalistas 5. Humanistas católicos e protestantes: Sadoleto, Ledesma, Agrícola, Wimpfeling, Troetzendorf 6. 1. Utopistas: Bruno, Campanella, Bacon e Morus A pedagogia realista Do século XVII: • 5. A questão do método: Ratichius, Port-Royal 6. Francke a contribuição do Pietismo 7. .A educação popular: Mulcaster, La Salle 8. A educação feminina: Fénelon, Milton • O Iluminismo e o ideal da educação 3. Basedow e o filantropismo 4. Helvetius e o empirismo 5. La Chalotais e a educação pública 6. Influências do iluminismo introduzidas no pensamento pedagógico e suas relações com o ambiente político e cultural. 7. O iluminismo e a sociedade burguesa 8. Rousseau, Pestalozzi, Herbart e Froebel 9. Jean Piaget e a psicologia genética 10. Carl Rogers e a pedagogia não-diretiva 1. A função social da escola 2. As correntes pedagógicas 3. Do século XIX: fUtopistas socialistas: Cabet, Fourier, Considérant, Owen, Tolstoi gA educação popular: Padre Girard, Bell e Lancaster, H. Mann, D. Bosco, Tolstoi h- A educação infantil: M. Pape-Carpantier i- A educação secundária: Spencer, Humboldt a. A educação humanista e tradicional b. O pensamento pedagógico em Comenius numa perspectiva comparada c. O pensamento educacional de Kant c.a - A pedagogia naturalista de Rousseau O século XX: Illich e o movimento de desescolarização da sociedade 3 - A educação contemporânea 1. A visão de homem na modernidade: o homem da ciência 2. A Pedagogia no Capitalismo As escolas infantis As escolas elementares As escolas técnicas e a universidade 1. Reforma da instrução k- A educação nova O aluno como centro razão e da Dewey e a educação pela ação O pensamento pedagógico em Pestalozzi Herbart, Ferrière, Claparède, Dewey, e Carl Rogers. Kilpatrick e o método de projetos Decroly e os centros de interesse Maria Montessori e Decroly : As escolas de métodos ativos Kerschensteiner e Freinet: A escola do trabalho A escola Norte-americana 4 - Educação Brasileira no Período Colonial e Imperial: pedagogia “Tradicional”. Período colonial (1549-1759): Contexto histórico: A sociedade brasileira no período colonial A chegada dos jesuítas A Companhia de Jesus A organização do ensino na colônia A obra da catequese O ensino missionário Formadores de elites A aliança entre os jesuítas e a Coroa Portuguesa As características do sistema jesuítico de ensino A instrução dos filhos dos colonos Período pombalino(1760-1807): 65 Desmantelamento do sistema colonial de ensino 66 A expulsão dos jesuítas 67 A Reforma Pomballina 68 O ensino colonial após a devastação pombalina • Período joanino (1808-1821): • A vinda de D. João: um impulso político e cultural • Mudanças significativas • Os tratados de 1810 • Resultados dos tratados • O Congresso de Viena • A Revolução Pernambucana- 1817- Pernambuco • Fim do período joanino • Regresso de D. João a Portugal 1. Período imperial (1822-1888): i- Da colônia ao império j- Transformações culturais k- A lei e a realidade l- A escola de primeiras letras m- Independência: um arranjo político sustenta a farsa n- A instrução pública elementar concretizada o- A institucionalização do ensino no império p- O ensino elementar: tarefa da família q- O ensino secundário: espaço da iniciativa particular • A valorização social do ensino superior: o acesso às escolas superiores – controle e seleção • A formação de professores • Os Liceus e os colégios • As Escolas Normais • A questão da profissionalização do ensino • O ensino técnico para a integração dos marginalizados • Rui Barbosa e o sentido educativo da reforma eleitoral • A educação no final do Império 5 - Metodologia Os conteúdos serão trabalhados através de pesquisas científicas e de campo, mini-aulas, dramatizações, leituras complementares, trabalho em grupo, seminários e aulas expositivas com auxílio de recursos audiovisuais, tais como: retro-projetor, Tv, vídeos, DVDs, multimídia e outros. 6 - Avaliação A avaliação é parte integrante e intrínseca ao processo educacional. Ela será diagnóstica, cumulativa e contínua. Encarada como um processo natural, permanente, cooperativo, preponderando os aspectos qualitativos. A finalidade básica será determinar até que pontos estão sendo atingidos as metas préestabelecidas. Para tanto serão aplicadas provas formais bimestrais, trabalhos escritos e orais, atividades em classe,mini-aulas, seminários . Será oportunizada recuperação paralela de acordo com o regimento deste estabelecimento. 7 - Bibliografia ABAGNANO, N. & VISALBERGHI. A História da Pedagogia, trad. De Glicínia. 1,2,3,4,6,8,9. ANDERSON, P. Passagens da Antigüidade ao feudalismo. Biblioteca das Ciências do Homem, Edições Afrontamento, 1996. ANNEQUIN, J. (org) Formas de exploração do trabalho e relações sociais na Antigüidade clássica. Edit. Estampa, Lisboa, 1978 (1975). ALTHUSSER, Louis. Aparelhos Ideológicos do Estado. AZEVEDO, Fernando de. Princípios de sociologia. São Paulo: Duas Cidades, s/d (mimeo) BENJAMIM, W. et alli. Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1980. BOTTOMORE, T. Introdução à Sociologia, LTC, 1987. BOURDIEU, P. A economia das trocas simbólicas. São Paulo: Editora Perspectiva, 1992. BRANDÃO, C. R. O que é educação. São Paulo: Brasiliense, 1986. CHÂTEAU, J. Os grandes Pedagogistas. Editora Nacional, 1978 (Atualidades Pedagógicas, V.1). CHAUÌ, M. Convite à Filosofia. São Paulo: Editora Ática, 1995. COMENIO, Didática Magna. São Paulo: Editora Martins Fontes, 1997. CURY, C. J. Educação e contradição, 6ª edição, São Paulo: Cortez, 1995. FÀVARO C.; M. L. A.; BRITO J.M. Dicionário de Educadores no Brasil. Rio de Janeiro. FLORENZANO, M. B. O mundo antigo: economia e sociedade. São Paulo, Brasiliense, 1994 (Coleção: Tudo é história). FORACHI, M. & MARTINS, J. S. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico Editora, 1981. GHIRALDELLI JR, Paulo. História da Educação. 2 ed. São Paulo: Atualidades Pedagógicas, Nacional, 1980. LOPES, E.T. Perspectivas Históricas da Educação. São Paulo, Ática, 1995. UFRJ, 1999. LUZURIAGA, L. História de Educação e a Pedagogia. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1977. MANACORDA, M. A. História da Educação: da Antigüidade aos nossos dias. São Paulo, Cortez, 1999. MONROE, P. História da Educação. São Paulo: Nacional, 1998. PILETTI, N. História da Educação no Brasil. São Paulo: Ática, 1994. PONCE, A.. Educação e Luta de Classes. São Paulo: Cortez e Autores Associados, 1981. RIBEIRO, M. L. S. História da Educação Brasileira: a organização escolar. 4 ed. São Paulo ROMANELLI, O. História da Educação no Brasil (1930-19730). Petrópolis: Vozes, 1991. ROSTOVTEFF, M. História da Grécia. R. Janeiro, Ed. Zahar, 1973. SAVIANI, D. Educação: do senso comum à consciência filosófica. São Paulo, Cortez, Autores Associados, 1980. SEVERINO, A. J. Educação, ideologia e contra-ideologia. São Paulo, EPU, 1986. SUCHODOLSKI, B. a Pedagogia e as Grandes Correntes Filosóficas: pedagogia da essência e pedagogia da existência. Lisboa: Livros Horizontes, 1978. WOLFDIETRICH, S. K. Pedagogia Dialética. Editora Brasiliense, 1983. Coleção: Os Pensadores. ZIZEK, S. Um mapa da ideologia. (org) Rio de Janeiro: Contraponto Editora 1996. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES SUBSEQUENTE FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E POLÍTICOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL • Ementa Contexto sócio - político e econômico em que emerge e se processa a E.I. e seus aspectos constitutivos (sócio-demográficos, econômicos e culturais). Concepções de Infância: contribuições das diferentes ciências - Antropologia, Filosofia, História, Psicologia, Sociologia. Infância e família. Infância e sociedade. Infância e cultura. História do atendimento à criança brasileira: políticas assistenciais e educacionais para a criança de zero a seis anos. A política de educação pré - escolar no Brasil. Perspectiva histórica do profissional de E.I. no Brasil. As crianças e suas famílias: diversidade. Políticas atuais: legislação e financiamento. 2 – Fundamentação teórica A Educação Infantil vem assumindo, cotidianamente, um espaço social mais sólido, resultado de uma ampla, intensa e constante mobilização dos movimentos sociais. Em consequência, vem surgindo um novo redirecionamento dos serviços educacionais voltados para a criança de 0 a 6 anos. Há que se pensar, portanto, em um referencial básico de formação dos profissionais que atuam com crianças dessa faixa etária, que parta do princípio de que a infância tem a sua especificidade e uma identidade própria. Assim sendo, é necessário que a Educação Infantil cumpra duas funções indissociáveis e complementares: as de cuidar e educar, fundamentais no processo de desenvolvimento integral da criança. Nosso propósito é o de contribuir para que os profissionais que atuam na educação infantil (diretores, coordenadores, professores, atendentes) possam ampliar suas perspectivas de trabalho, oferecendo-lhes subsídios para a aquisição de conhecimentos teórico-práticos básicos para a realização de suas atividades. Dentro desse contexto, privilegiaremos o desenvolvimento de reflexões críticas sobre o espaço social ocupado pela criança, no sentido de compreendê-la enquanto sujeito histórico, social e cultural. Considerando que os conhecimentos referentes à educação infantil, primeira etapa do ensino fundamental seja de suma importância para a formação docente é fundamental que o futuro profissional da educação intere-se a respeito do desenvolvimento histórico e político deste nível de ensino, visto que nasce historicamente a partir de uma necessidade social, ou seja, da inserção da mulher no mercado de trabalho, através da Revolução Burguesa, processo este que se deu entre os séculos XlV e XVlll e em cujo contexto emergiu o atendimento de 0 Á 6 anos. Várias foram às funções assumidas pela E. I. ao longo do tempo. Podemos afirmar que, na atualidade, não nos basta conhecê-las de forma fragmentada, mas sim, compreendê-las dentro do contexto em que se insere, ou seja, compreendê-las dentro de sua função pedagógica, em que se compromete a assumir seu papel social, a socializar os conhecimentos historicamente acumulados, respeitando cada fase de desenvolvimento da criança. Sendo assim serão enfocados os seguintes conteúdos: o contexto sóciopolítico e econômico em que emerge e se processa a educação infantil e seus aspectos culturais constituídos, as concepções de infância, as contribuições da História,Psicologia, Filosofia e Sociologia, infância e sociedade, infância e cultura, história do atendimento à criança brasileira: políticas assistenciais e educacionais para a criança de zero a seis anos; a política de educação pré escolar no Brasil; perspectiva histórica do profissional da Educação Infantil no Brasil; as crianças e suas famílias: diversidade. Políticas atuais: legislação e financiamento. 3 - Objetivos • Compreender a importância da educação infantil como forma de democratização da escola e do respeito ao espaço de desenvolvimento da criança. • Compreender a organização histórica e social em que se estabeleceu a educação infantil como necessidade emergente à sociedade capitalista. • Conhecer a realidade de atendimento a criança de zero a cinco anos, reconhecendo os fracassos e avanços mediante as transformações, sociais, políticas e econômicas. • Compreender os fundamentos das teorias do conhecimento que sustentam as propostas metodológicas do processo de desenvolvimento e aprendizagem da criança menor de seis anos. • Compreender o processo de desenvolvimento da criança na construção de suas relações com o mundo e com os outros, em seus aspectos cognitivo, biológico, físico, motor, social, afetivo e moral. 4 - Conteúdos 1º SEMESTRE 1 - Contexto sócio-político e econômico em que emerge e se processa a educação infantil e seus aspectos culturais constitutivos (sócio - demográfico, econômico e cultural) − Fundamentos históricos e legais da educação infantil no Brasil: − Pressupostos teóricos − História e funções da educação infantil − Trajetória histórica no Brasil − O papel social da educação infantil − A origem das instituições pré-escolares 2 - Concepções de Infância: contribuições das diferentes ciências - Antropologia, Filosofia, História, Psicologia, Sociologia cxxxviii) Estudo histórico das diferentes concepções de infância, elaboradas no mundo ocidental. cxxxix) cxl) Contribuições da História, Psicologia, Filosofia e Sociologia As tendências romântica, cognitiva e crítica. cxli) Os principais precursores da educação infantil: 1. Rousseau 2. Pestalozzi 3. Froebel, 4. Montessori 5. Decroly 6. Freinet 2º SEMESTRE 1 - História do atendimento à criança brasileira: políticas assistenciais e educacionais para a criança de zero a seis anos. 69 A educação da criança pré-escolar no Brasil 70 O processo do desenvolvimento infantil 71 As contribuições das teorias psicológicas: 71.6 Teoria de Piaget, 71.7 71.8 Teoria de Vygotsky Teoria de Wallon: 2 - Infância: família, sociedade, e cultura. O contexto sócio-cultural onde a criança está inserida A importância da afetividade no desenvolvimento infantil A importância da interação no desenvolvimento infantil A concepção de infância e aprendizagem Infância e sociedade As crianças e suas famílias: diversidade O papel da escola 1. Infância e cultura 2. A criança e os meios de comunicação 5 - Metodologia A metodologia empregada será de cunho dialético e reflexivo, de forma a desenvolver o potencial crítico do aluno, através de estratégias que priorizem a participação ativa em: seminários, fichamento, produções escritas, resenhas, artigos, debates e outros. Com essa consideração, o trabalho com a Educação Infantil permite ao aluno a experimentação, a prática da análise e da síntese, através de atividades que a levam a desenvolver a percepção, a capacidade de comparação, diferenciação, reconhecimento e combinação de elementos, em um processo de aprendizagem que parte do concreto para o abstrato. 6 – Avaliação A avaliação acontecerá de forma processual considerando o desenvolvimento teórico e prático dos alunos, de acordo com os critérios de avaliação estabelecida pelo Regimento Escolar deste estabelecimento. Portanto, no contexto da educação infantil, a avaliação não deve ser encarada como um julgamento, pois isso seria uma forma de classificar e estigmatizar as crianças, não levando em conta os acontecimentos que acompanham todo o cotidiano em questão. De acordo com Hoffmann (1996), a avaliação deve ser mediadora, onde “mediação significa um estado de alerta permanente do professor que acompanha e estuda a história da criança em seu processo de desenvolvimento”(p.31). Neste sentido, constatamos que a avaliação envolve o todo que faz parte do cotidiano vivenciado pelo grupo, onde todos são avaliados. Assim, ela passa a ser uma ação crítica e transformadora, onde o professor acompanha o seu grupo, investigando, observando e refletindo sobre a criança, sobre o grupo, sobre a sua prática pedagógica, sobre a instituição. Portanto, a avaliação é um processo que deve ser incorporado na prática do professor, onde, todas as experiências, manifestações, vivências, descobertas e conquistas das crianças devem ser valorizadas, com o objetivo de revelar o que a criança já tem e não o que lhe falta. 7 - Bibliografia AFONSO, L. Gênero e processo de socialização em creches comunitárias. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 93, p. 3-87, maio 1995. ARCE, A. A pedagogia na “era das revoluções”: uma análise do pensamento de Pestalozzi e Froebel. Campinas: Autores Associados, 2002. ARIES, P. História social da criança e da família. Rio de Janeiro: Guanabara, 1981. _____. História social da criança e da família. Rio de Janeiro: Zahar, 1978. BERQUÓ, E. Arranjos familiares no Brasil: uma visão demográfica. In: SCHWARCZ, L. M. (org.). História da vida privada no Brasil: contrastes da intimidade contemporânea. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. v. 4. BOMENY, H. Os intelectuais da educação. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001. BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Resolução CEB nº 1, de 7 de abril de 1999. _____. Conselho Nacional de Educação. Câmara Resolução CEB nº 2, de 19 de abril de 1999. de Educação Básica. _____. Conselho Nacional de Educação. Câmara de educação Básica. Parecer CEB nº 4, de 16 de fevereiro de 2000. _____. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Parecer CEB nº 22, de 17 de dezembro de 1998. _____. Conselho Nacional de Educação. Câmara de educação Básica. Parecer CEB nº1, de 29 de janeiro de 1999. _____. Constituição da República Federativa do Brasil. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado, 1988. _____. Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei no 8069, de 13 de julho de 1990, São Paulo: Cortez, 1990. _____. Ministério da Educação e do Desporto. Educação infantil no Brasil: situação atual. Brasília, MEC/SEF/DPE/COEDI, 1995. _____. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Departamento de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de Educação Infantil. Política nacional de educação infantil. Brasília, MEC/SEF/DPE/COEDI, 1993. _____. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Departamento de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de Educação Infantil. Por uma política de formação do profissional de educação infantil. Brasília, MEC/SEF/DPE/COEDI, 1994. _____. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Departamento de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de Educação Infantil. Critérios para um atendimento em creches que respeite os direitos fundamentais das crianças. Brasília, MEC/SEF/DPE/COEDI, 1995. _____. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Departamento de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de Educação Infantil. Propostas pedagógicas e currículo em educação infantil: um diagnóstico e a construção de uma metodologia de análise. Brasília, MEC/SEF/DPE/COEDI, 1996. _____. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Departamento de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de Educação Infantil. Referencial curricular nacional para a educação infantil. Brasília, MEC/SEF/DPE/COEDI, 1998. 3. v _____. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Departamento de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de Educação Infantil. Subsídios para credenciamento e funcionamento de instituições de educação infantil. Brasília, MEC/SEF/DPE/COEDI, 1998. v. 1 e2 ______. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei no 9394/96. Brasília, 1996. CAMPOS, M. M.; ROSEMBERG, F. A constituição de 1988 e a educação de crianças pequenas. São Paulo: FDE, 1989. _____. Creches e pré-escolas no Brasil. São Paulo: Cortez, 1992. CAMPOS, M. M. A formação de professores para crianças de 0 a 10 anos: modelos em debate. Educação & Sociedade, Campinas: n. 68, dez, 1999. _____. Educação infantil: o debate e a pesquisa. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 101, p. 113-127, jul. 1997. _____. Creches e pré-escolas no Brasil.. São Paulo: Cortez. 1992. CARVALHO, A. et alii. Editora UFMG, 2002. Desenvolvimento e aprendizagem. Belo Horizonte: CASTRO, J. A. de. Financiamento da educação no Brasil. Em Aberto, Brasília, v. 18, n. 74, dez, 2001. CATANI, D. B. Estudos de história da profissão docente. In: LOPES, E. M.; CAVICCHIA, D. C. O cotidiano da creche: um projeto pedagógico. São Paulo: Loyola, 1993. CHAMBOREDOM, J. C.; PREVOT, J. O “ofício de criança”: definição social da primeira infância e funções diferenciais da escola maternal. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 59, p. 32-56, nov. 1986. CHERVEL, A. História das disciplinas escolares: reflexões sobre um campo de pesquisa. Teoria e Debate, Porto Alegre, n. 2, p. 177-229, 1990. CURY, C. R. J. A educação básica no Brasil. 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Psicologia e ideologia: uma introdução à psicologia escolar. São Paulo: T. A . Queiroz, 1984 _____. Privação cultural e educação pré-primária. Rio de Janeiro: José Olympio, 1977. PETITAT, A. Produção da escola/produção da sociedade. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994. PIAGET, J. Psicologia da criança. Rio de Janeiro: Dietel,1978. PRIORE, M. D. (org.) Histórias das crianças no Brasil. São Paulo: Contexto, 1999. ROMANELLI, O . O. História da educação no Brasil. 6. ed. Petrópolis: Vozes, 1984. ROSEMBERG, F. A educação pré-escolar brasileira nos governos militares. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 82, p. 21-30, ago. 1992. SACRISTÁN, J. G. A educação obrigatória: seu sentido educativo e social. Porto Alegre: Artmed, 2001. SIROTA, R. Emergência de uma sociologia da infância: evolução do objeto e do olhar. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 112, p. 7-31, mar. 2001. VEIGA, C. G. (org.) 500 anos de educação no Brasil. Belo Horizonte: Autêntica, VIEIRA, L. M. F. 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A linguagem, os aspectos sociais, culturais e afetivos da criança e a cognição. 2 – Fundamentação teórica A escola é o lugar em que todas as crianças devem ter as mesmas oportunidades, mas com estratégias de aprendizagem diferentes. Existem crianças altas e baixas, loiras e morenas, gordas e magras. Algumas nasceram em lares com pai, mãe e irmãos, todos alfabetizados e leitores. Outras nem conhecem os pais, moram com os avós, os tios, um parente distante. Muitas viajam nas férias. Conhecem o mar, o mato e gente de lugares variados. Há quem nunca tenha saído do bairro em que nasceu. Ninguém é igual a ninguém. Cada pessoa tem uma história particular e única, formada por sua estrutura biológica, psicológica, social e cultural. se assim na vida, é assim na escola. As crianças são resultados de suas experiências. Para compreender seu desenvolvimento é preciso considerar o espaço em que elas vivem, a maneira como constroem significados, as práticas culturais, etc. Sabe-se hoje que cada ser humano tem um conjunto de células do sistema nervoso tão particular quanto a impressão digital. Não existe um modelo de criança de 6 anos. O aluno não é um ser ideal, abstrato. É uma pessoa concreta, com preocupações e problemas, defeitos e qualidades. É um ser em formação, que precisa ser compreendido pelo professor e pelos demais profissionais da escola, a fim de que tenha condições de desenvolver-se de forma harmoniosa e equilibrada. O professor também aprende enquanto ensina, e o aluno, enquanto aprende, também ensina. O professor precisa conhecer a si mesmo para conhecer os alunos. A psicologia da educação é indispensável para que o professor tenha condições de compreender seus alunos e desenvolver um trabalho mais eficiente. Sendo assim a Psicologia da Educação procura utilizar os princípios e as informações que as pesquisas psicológicas oferecem acerca do comportamento humano, para tomar mais eficiente o processo ensino-aprendizagem. Não se treta de oferecer receitas prontas. O professor trabalha com pessoas concretas, cada qual com sua história singular. Por isso mesmo, o estímulo ao conhecimento da realidade e a discussão crítica é constante em todo o processo. A disciplina trabalhará os seguintes conteúdos: Introdução ao estudo da Psicologia; Introdução à Psicologia da educação; Principais teorias psicológicas que influenciaram e influenciam a psicologia contemporânea: Skinner e a psicologia Comportamental; Psicanálise e educação. O sócio-construtivismo: Piaget, Vygotsky, Wallon; Psicologia do desenvolvimento da criança e do adolescente. Desenvolvimento da criança e do adolescente. Desenvolvimento humano e sua relação com aprendizagem; A linguagem, os aspectos sociais, culturais e afetivos da criança e a cognição. 3 - Objetivos • Compreender para que servem as diferentes correntes psicológicas; • Identificar os autores e suas teorias; • Construir uma visão própria a cerca das abordagens psicológicas; • Entender a complexidade do desenvolvimento psicológico do ser humano; • Refletir a cerca das contribuições deixadas pelas correntes psicológicas. • Conhecer as abordagens sobre o desenvolvimento, aprendizagem e comportamento; • Relacionar as diversas abordagens com a prática pedagógica; 4 – Conteúdos 1º SEMESTRE 1 - Introdução ao estudo da Psicologia: • Conceito de psicologia • Métodos e pesquisas em Psicologia • Aplicações da Psicologia • Escolas Psicológicas • A Educação, a Aprendizagem e a Psicologia. 2 - Introdução à Psicologia da Educação: • Definição e objeto da psicologia da educação • Dimensão fundamental e aplicada da psicologia da educação • Área científica da psicologia da educação e relações intra e interdisciplinares 3 - Principais teorias psicológicas que influenciaram e influenciam a psicologia contemporânea: Skinner e a psicologia comportamental Escola Behaviorista: Skinner e o condicionamento operante Leis do ensaio e erro: lei do efeito e lei do exercício Condicionamento operante; experimento básico de Skinner. Características Comparação condicionamento clássico/ operante Aplicação na educação; instrução programada. 1. A Psicologia da Gestalt: a Psicologia da forma 4 - Psicanálise e educação: Histórico da Psicanálise Vida e teoria de Freud • O método psicanalítico: Teoria da personalidade: • 1. Consciência/ego, 2. Pré-consciente/superego 3. Inconsciente/id Complexo de Édipo 5 - O socioconstrutivismo: Piaget, Vygotsky, Wallon. • Histórico da Teoria Psicogenética • Vida e Teoria de Piaget Teoria Piagetiana: Psicogenética Teoria Epistemologia Genética/ Teoria Construção do conhecimento 72 Assimilação 73 Acomodação 74 Esquema 75 Equilíbrio Estágio do desenvolvimento: • • • Sensório-motor • Pré-operatório • Operatório-concreto • Operatório-formal Histórico da Teoria Vigotskiana: Vida e Teoria de Vygotsky: Teoria socioconstrutivista/ Teoria histórico-cultural 1. Teoria do desenvolvimento: • Processo natural • Desenvolvimento artificial 6. Contribuições para a educação: jAs concepções de Vygotsky sobre o processo de formação dos conceitos kAs concepções de Vygotsky sobre o funcionamento do cérebro humano l- Mediação m- Cultura n- Internalizarão oA interação social e o instrumento linguístico são decisivos por Vygotsky; real e potencial. pA aprendizagem X desenvolvimento: zonas de desenvolvimento proximal qProcesso que caminha do plano social - relações interpessoais - para os planos individuais internos - relações intra – pessoais: 1. 1. A escola. 2. O professor 3. O aluno 4. Grupo social Histórico da Teoria de Wallon: lVida e teoria cognitivo/psicogênese. m- de Wallon; Teoria de desenvolvimento Fases com predominância afetiva e cognitiva: 1. impulso-emocional 2. sensório-motor 3. personalismo 4. Predominância - funcional cxlii) Elementos básicos que se relacionam com a comunicação: Afetividade Emoções Movimento Formação do eu 1. Contribuições para a educação: Importância da afetividade na aprendizagem A escola e o emocional do aluno 1. Teoria de Coleman: a inteligência emocional 2. Teoria de Gardner: teoria das múltiplas inteligências 2º SEMESTRE 1 - Psicologia do desenvolvimento da criança e do adolescente. • O desenvolvimento humano • A importância do desenvolvimento • Fatores que influenciam o desenvolvimento 1. Aspectos e fases do desenvolvimento Hereditariedade Crescimento orgânico Maturação neurofisiológica Ambiente Teoria do desenvolvimento segundo Piaget: • Período das operações concretas Período das operações formais Adolescência: projeto de vida 1. Desenvolvimento da criança e do adolescente Influência dos fatores sociais sobre a personalidade Estimulação ambiental Comportamento emocional e social da criança na infância Desenvolvimento cognitivo na infância Desenvolvimento moral na infância Desenvolvimento do comportamento social na infância 1. Agressividade e autoconceito • A Psicologia na escola • Como a criança aprende • O papel do professor • Compreensão do processo ensino-aprendizagem 2- Desenvolvimento humano e sua relação com a aprendizagem 1. Histórico da aprendizagem: 1. Antiguidade 2. Idade média 3. Séc.XVII ao séc. XX 4. A partir de 1930 1. Definições de aprendizagem 2. O processo de aprendizagem na abordagem Vygotsky 3. O processo de aprendizagem na abordagem de Piaget • O papel do equilíbrio O processo de aprendizagem pós-piagetiano Hiperassimilação Hipoacomodação Hiperacomodação Hipoassimilação 1. O papel da aprendizagem em outras concepções 2. O papel da memória na aprendizagem Memória a curto prazo Memória a longo prazo As influencias do processo Estilos de aprendizagem • Visual • Auditiva • Leitura/escrita • ativa Avaliação da aprendizagem • 3 - A linguagem, os aspectos sociais, culturais e afetivos da criança e a cognição. • Processo de construção da linguagem: • Fases do desenvolvimento da linguagem segundo Piaget 1. Desenvolvimento da linguagem Introdução da linguagem História da linguagem a- Etapas do desenvolvimento: • Pré-linguagem • Desenvolvimento sintático • Expansão gramatical 1. Fatores que podem alterar a evolução normal da linguagem: − − Fatores orgânicos − Fatores psicológicos O papel do professor 5 - Metodologia O trabalho seguirá uma bibliografia diversificada e será complementada com trabalhos em grupo e individuais, debates, entrevistas e seminários. Será incentivadas a observação, a pesquisa e a reflexão. 6 – Avaliação Será diagnóstica, contínua e processual levando o aluno a construir o conhecimento, bem como desenvolver sua capacidade de reformular e organizar questões. Ela deverá incidir sobre os aspectos de formação do ser humano: responsabilidade, participação, produtividade, relacionamento, análise de textos, reflexões, discussões pessoais. Serão considerados os trabalhos previamente agendados pela professora como também as provas bimestrais e a recuperação. 7 - Bibliografia BAQUERO, R. Vygotsky e a aprendizagem escolar. Médicas, 1998. Porto Alegre: Artes BARROS, C. S. G. Pontos de Psicologia Geral. São Paulo: Ática, 1989. BOCK, A. M.; FURTADO, O.; TEIXEIRA, M. L. Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. São Paulo: Saraiva, 1999. DAVIS, C. & OLIVEIRA, Z. Psicologia na Educação. São Paulo: CORTEZ, 1991. DOLLE, J. Para compreender Jean Piaget. Rio: Guanabara S.A., 1987. FALCÃO, G. M. Psicologia da aprendizagem. São Paulo: Ática, 1989. LANE, S. et al. Psicologia social: o homem em movimento. São Paulo: Brasiliense, 1989. MACIEL, I. M. et al. Psicologia e educação: novos caminhos para a formação. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2001. PILETTI, N. Psicologia educacional. São Paulo: Ática, 1987. SYLVA, K.; LUNT, I. Iniciação ao desenvolvimento da criança. São Paulo: Martins Fontes, 1994. TANAMACHI, E.; ROCHA, M. et al. Psicologia e educação: desafios teóricopráticos. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2000. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES SUBSEQUENTE FUNDAMENTOS SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO 1 – Ementa O que é educação e o que é sociologia? A Educação como um fenômeno que é estudado pelas ciências sociais, especialmente pela sociologia. Os diferentes olhares sobre a educação. A Educação e o Funcionalismo de Emile Durkheim: a pedagogia e a vida moral. A educação como fato social, com as características de coerção, exterioridade e generalidade. Indivíduo e Consciência Coletiva. A Educação em diferentes formações sociais. A Educação Republicana, laica e de acordo com o desenvolvimento da divisão do trabalho social. Os sociólogos brasileiros que desenvolveram estudos a partir dessa teoria, tais como Fernando de Azevedo e Lourenço Filho. A educação como fator essencial e constitutivo do equilíbrio da sociedade. A educação como técnica de planejamento social e desenvolvimento da democracia. Críticas a essa visão teórica. 2- Fundamentação teórica O mundo passa por grandes transformações nessa passagem do século. Novas tendências revolucionam padrões clássicos de comportamento, enquanto importantes instituições se modificam. Uma nova ordem mundial se organiza alterando valores, expectativas e a posição dos atores sociais, nações ou blocos continentais. Outras formas de pensar, diferentes paradigmas teóricos procuram entender esse cenário emergente. A sociologia enquanto ciência que estuda a civilização em seus aspectos humanos e coletivos por meio de uma análise crítica transformadora dessas transformações. Como nunca, ela tem a tarefa de distinguir o âmbito de novas formas de comportamento, desvendá-lo, descobrindo seus sentidos, propor alternativas. O programa de sociologia objetiva na sua formação geral a compreensão da realidade social e das forças sociais que nela atuam. Na formação especifica do profissional que deverá atuar nas primeiras séries, o objetivo e compreensão da própria escola, no meio em que está inserida e nas suas relações com a sociedade. Na análise da educação, utilizando o conceito de educação relacionado com o conceito social e político, inserido nas relações sociais e capitalistas, educação como política por um tipo de ensino que venha a atender aos interesses das camadas majoritárias da população. Para operacionalizar a proposta, é necessário que se possa garantir conhecimentos básicos específicos da sociologia, conhecimento estes, essencial para a compreensão das relações sociais na sociedade da educação, ressaltando o pensamento do educador Lauro de Oliveira Lima: “enquanto a sociologia não for a disciplina básica na formação do professorando, os mestres não compreenderão que a Pedagogia é a arte que modifica a sociedade”. Assim a disciplina de sociologia estudará os seguintes conteúdos: O que é educação e o que é sociologia?A Educação como um fenômeno que é estudado pelas ciências sociais, especialmente pela sociologia. Os diferentes olhares sobre a educação. A Educação e o Funcionalismo de Emile Durkheim: a pedagogia e a vida moral. A Educação em diferentes formações sociais. A Educação Republicana, laica e de acordo com o desenvolvimento da divisão do trabalho social. Os sociólogos brasileiros que desenvolveram estudos a partir dessa teoria, tais como Fernando de Azevedo e Lourenço Filho. A educação como fator essencial e constitutivo do equilíbrio da sociedade. A educação como técnica de planejamento social e desenvolvimento da democracia. Críticas a essa visão teórica. 3 - Objetivos Compreender a totalidade social, política e econômica, como expressão de simultaneidade e complexidade dos fenômenos sociais, produto de condicionantes diversos; Compreender a sociologia como saber científico; Reconhecer as diferenças possibilitando a atuação em equipe, a realização e avaliação de projetos de ação escolar e social; Contribuir para a formação de docentes atuantes e qualificados na educação; Despertar para o sentimento de cidadania; Construir sua identidade social, percebendo seus direitos e deveres de cidadão. 4- Conteúdos 1º SEMESTRE 1 - O que é educação e o que é sociologia? A Educação como um fenômeno que é estudado pelas ciências sociais, especialmente pela sociologia. 2. A educação como objeto de reflexão sociológica • • Sociologia: entendendo a vida em sociedade • Os indivíduos e a sociedade • A sociologia em ação • Conceito de sociologia • Objeto e objetivo das Ciências Sociais • Divisão da sociologia • Como surgiu a sociologia • Sociologia: a afirmação de uma ciência • Problemas sociológicos, problemas sociais. Educação: um objeto de estudo para a sociologia Os grandes sociólogos e a educação: Jean Jacques Rousseau; Augusto Comte; Émile Durkheim; Max Weber; Karl Mannheim; Bronislaw Kaspar Malinowski; Charles Wright Mills; Claude Lévi-Strauss; Gilberto Freire ;Florestan Fernandes A sociologia da educação como resposta a problemas educacionais A sociologia da educação no Brasil O objeto da sociologia da educação O método da sociologia da educação 2 - Os diferentes olhares sobre a educação − Ideologia e educação − Ideologia e sistema educacional − A ideologia dos livros didáticos − A ideologia no currículo − O currículo oculto 3 - A Educação e o Funcionalismo de Èmile Durkheim: a pedagogia e a vida moral. • A concepção funcionalista de sociedade: o positivismo de Èmile Durkheim Histórico de Émile Durkeim Principais obras Conceitos básicos do positivismo Consciência coletiva Divisão do trabalho social Solidariedade mecânica e orgânica 4 - A educação como fato social, com as características de coerção, exterioridade e generalidade. A sociologia funcionalista e a escola 1. Características: coerção, exterioridade e generalidade. • O bem estar social e a formação do cidadão • Indivíduo e Consciência Coletiva • 2º SEMESTRE 5 - A Educação em diferentes formações sociais A educação nas comunidades primitivas • A economia primitiva Organização social e política Cultura e educação Educação nas sociedades escravistas da antiguidade clássica • A educação grega A educação em Roma 1. Educação na sociedade feudal 1. A formação da sociedade feudal 2. A escola católica 3. As universidades e o ensino laico 4. Cidades, berço de transformações. 1. Educação na sociedade capitalista 1. A formação da economia capitalista 2. Transformações políticas e culturais 3. Expansão da educação 4. O iluminismo e a educação 5. Pressões contra a educação das camadas pobres 6 - A Educação Republicana, laica e de acordo com o desenvolvimento da divisão do trabalho social. A utopia na Educação Republicana 1. - A regeneração pela educação 2. - Instrução e educação: o debate sobre o analfabetismo 3. - O papel da escola primária 4. - A ”missão” do professor 5. 1. Positivismo, republicanismo e educação. A educação republicana laica • República e laicização • O anticlericalismo no discurso pedagógico • Escola confessional, escola laica e escola neutra 1. A educação republicana e a socialização política dos cidadãos cxliii) Vocação consensual da educação republicana cxliv) O conteúdo da educação republicana cxlv) A formação de cidadãos para uma democracia cxlvi) A educação cívica no currículo escolar: 1. Cultos da Pátria na escola primária 2. A religião cívica 3. O patriotismo 4. Os heróis da Pátria 5. Os símbolos da Pátria: a bandeira e o hino 6. A festa da árvore significado e organização 6.1. domo festa revolucionária: seu O desenvolvimento da divisão do trabalho social (1888 – 1930): 6.1.1. De 1888 a 1930 – prevalecimento da informalidade no mercado de trabalho 6.1.2. As correntes migratórias e o processo de formação do mercado de trabalho assalariado no Brasil, na virada do século XIX para o XX 6.1.3. A Ementa da Constituição de 1891: competência do Congresso Nacional sobre o trabalho 6.1.4. A revolução russa e a mudança radical na sociedade trabalhista brasileira 6.1.5. O Tratado de Versalhes Organização Internacional do Trabalho (1919) e a criação da 6.1.6. A relação entre a cidade e o campo no processo de industrialização e nas relações de trabalho 6.1.7. Embates entre o capital, o estado e o trabalho na Era Vargas: a questão sindical e a legislação trabalhista no Brasil. ii - Criação do Ministério do Trabalho jj - A estruturação do parque industrial brasileiro, o novo perfil da classe operária e os movimentos reivindicatórios dos trabalhadores urbanos. 7 - Os sociólogos brasileiros que desenvolveram estudos a partir da divisão social do trabalho, tais como Fernando de Azevedo e Lourenço Filho. Fernando de Azevedo e Lourenço Filho 1. Principio norteadores da educação nova: igualdade, solidariedade e cooperação. 8 - A educação como fator essencial e constitutivo do equilíbrio da sociedade. • A educação como agente de socialização no equilíbrio da sociedade a- Socialização: a criação do ser social b- Um indivíduo, muitos papéis. c- Controles: moldando o ser social d- Educação como fenômeno social e- Socialização e educação • Cultura: o conteúdo de socialização • Conceito de cultura • Elementos da cultura • Cultura e educação • As subculturas • Cultura e personalidade • Família e educação • Família e sociedade • História social da família • • Tipos de família • Funções da família A família e a educação • Grupos de jovens e educação • O s grupos de jovens • Grupos de jovens na escola • Os grupos de jovens e a educação 1. Escola e educação • Escola e reprodução social a- A escola: reprodução da sociedade de classes b- A linguagem que aparece na escola c- O fracasso escolar d- A importância do professor 1. Objetivos da educação 2. Formas de transmissão 3. A escola como grupo social 75.6 As forças progressivas presentes na escola 75.7 A escola como espaço de transformação social 4. A escola como instituição • A escola como grupo social • A escola no meio rural • A escola urbana • Interação escola comunidade 5. Educadores, educandos e outros grupos. 1. Grupos associativos 2. Grupos de ensino 9 - A educação como técnica de planejamento social e desenvolvimento da democracia. Críticas a essa visão teórica. 5 - Metodologia A metodologia utilizada na disciplina Fundamentos Sociológicos da educação, atenderá aos objetivos dos conteúdos enunciados na proposta.O trabalho acontecerá através de aulas expositivas, leituras e estudos de autores diversos e temas afins, técnicas em grupo, visitas a escolas e museus (aulaspasseio), produções individuais e coletivas, participação em campanhas educativas e seminários. 6 - Avaliação A avaliação dar-se-á através de diversos instrumentos preponderando os aspectos qualitativos da aprendizagem, sendo cumulativa, processual e diagnóstica através de interpretação de textos, pesquisas bibliográficas e de campo, exercícios individuais e/ou grupais, relatórios orais, resenhas críticas, as provas bimestrais seguindo os critérios do regimento escolar do estabelecimento. 7 – Bibliografia ALTHUSSER, L. Sobre a Reprodução. Petrópolis, RJ: Vozes,1999. ÀRIES, P. História Social da Criança e da Família. Rio de Janeiro: Zaqhar,1978. BOURDIEU, P. Escritos da Educação. Petrópolis. Ed. Vozes.1998. COSTA, C. Sociologia: introdução à ciência da sociedade. 2. ed. São Paulo: Moderna, 1997. DURKHEIM, E. Educação e Sociologia. São Paulo: melhoramentos,1987. FERREIRA, Roberto Martins. Sociologia da educação. 1ª edição. São Paulo: Moderna FORQUIN, J-C. Escola e Cultura- A Sociologia do conhecimento Escolar. Petrópolis, RJ: Vozes, 1995. _____. Sociologia da Educação: dez anos de pesquisa. Petrópolis, RJ: Vozes, 1995. FREITAG, B. Indivíduo em formação: diálogos interdisciplinares sobre educação. _____. História, Antropologia e a Pesquisa Educacional. FREITAS, M. C. & KUHLMANN Jr, M. (orgs.) Intelectuais na história da infância. FREITAS, M. C. História Social da Infância no Brasil. GADOTTI, M. Pedagogia da práxis. GOHN, M. da G. Movimentos sociais e educação. _____. Mídia, terceiro setor e MST: impactos sobre o futura das cidades e do campo. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000. _____. Movimentos sociais no início do século XXI: antigos e novos atores sociais. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003. _____. Os sem-terra, ongs e cidadania. 2. Ed. São paulo: il. 2000. GOMES, C. A Educação na perspectiva sociológica. São Paulo: EPU, 1985. KUENZER, A. Pedagogia da Fábrica- As relações de produção e a educação do trabalhador. MANACORDA, M. A. Marx e a Pedagogia Moderna. São Paulo: Cortez,1993. MARCONDES, C. O que todo cidadão precisa saber sobre ideologia. São Paulo: Global, 1985. MARTINS, C. B. O que é sociologia. 7. ed. São Paulo: Brasiliense, 1984. MEKSENAS, P. Sociologia da educação: uma Introdução ao estudo da escola no _____. Aprendendo sociologia: a paixão de conhecer a vida. 4. ed. São Paulo: Loyola, 1987. _____. Sociologia. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1994. processo de transformação social. São Paulo: Loyola, 1988. NOGUEIRA, M. A. Saber, Trabalho e Educação em Marx. Cortez,1989. OLIVEIRA, P. S. de. Introdução à sociologia. 23. ed. São Paulo: Ática, 2000. PETITAT, A . A Produção da Escola. A Produção da Sociedade. Porto Alegre: Artes Médicas,1989. QUINTANEIRO, T. et al. Um toque de clássicos: Durkheim, Marx, Weber. Belo Horizonte: UFMG, 1996. RODRIGUES, A. T. Sociologia da Educação. Rio de Janeiro: DP & A,2001. _____. Sociologia da educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2001. TOMAZI, N. D. (org.). Iniciação à sociologia. São Paulo: Atual, 1993. _____. Sociologia da Educação. São Paulo: Atual,1997. VIEIRA, E. Sociologia da educação: reproduzir e transformar. São Paulo: FTD, 1994. _____. Sociologia da Educação: reproduzir e transformar. São Paulo: TTD,1994. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES SUBSEQUENTE LITERATURA INFANTIL 1 - Ementa Contexto histórico da literatura infanto-juvenil. A primeira leitura. Narrativa oral – o mundo simbólico dos contos de fadas A importância do contador de histórias; universo da poesia para crianças: Cecília Meireles e Sidonio Muralha e outros. Monteiro Lobato: realidade e imaginário. A formação do conceito de infância no educador: Lygia Bojunda Nunes; Ana Maria Machado e outros. Natureza: mito poética na infância da humanidade e na infância do homem. Os clássicos reinventados e o panorama atual na narrativa e na poesia. 2 - Fundamentação teórica O trabalho com a literatura deve estar incorporado nas práticas cotidianas da sala de aula, visto tratar-se de uma forma especifica de conhecimento. A literatura não é cópia do real, nem puro exercício de linguagem, nem mera fantasia dos sentidos do mundo e da história dos homens e vista de maneira particular de compor o conhecimento é necessário reconhecer que sua relação com o real é incompleta. Sendo que o plano da realidade pode ser apropriado e transcrito pelo plano do imaginário como instância concretamente formulada pela mediação dos signos verbais. A literatura não deve ser trabalhada na sala de aula com o pretexto de explorar conteúdos gramaticais e reproduzir histórias através de desenhos e dramatizações. Esse tipo de trabalho empobrece o sentido do texto, podendo ser considerado como desperdício. A literatura é uma manifestação artística e cultural sendo que através da produção literária conhecemos a visão de mundo do artista. Para entender uma obra literária precisamos compreender o que o autor pensa sobre determinado assunto e quais os recursos simbólicos utilizados por ele para transmitir sua mensagem. A obra literária é aberta, o aluno torna-se um co-autor á medida que complementa o texto com suas leituras e experiências de vida, um texto literário pode ser interpretado de várias maneiras devido às experiências de vida que cada um possui. Compete ao professor selecionar bons livros para leitura, devendo realizar a exploração dos elementos estruturais da narrativa e a relação existente entre conteúdos do texto escrito e as ilustrações. Deve-se despertar o interesse no aluno para que perceba todos os artistas e profissionais envolvidos na produção literária. Cabe também ao professor promover debates, solicitar argumentos e orientar a reflexão. O trabalho com a literatura infantil está centrado na discussão e reflexão da obra lida ou ouvida. Devemos motivar os alunos a uma leitura prazerosa evitando a reprodução de atividades gramaticais. Trabalhando a literatura infantil através da exploração do texto em todos os níveis, estaremos mostrando que a literatura ocupa um lugar importante e real na vida da criança. Assim, serão trabalhados os assuntos: a História e características da literatura infantil no Brasil e no mundo; a literatura infantil para crianças de 0 a 6 anos: aspectos lúdico e formativo; a importância da literatura para a aquisição da linguagem oral e escrita; os clássicos infantis e as possibilidades de adaptações e criações através da literatura. 3 - Objetivos • Compreender a importância da Literatura Infantil na formação da criança leitora. • Reconhecer a importância da Literatura Infantil para aquisição e desenvolvimento da linguagem oral e escrita. • Perceber o papel da Literatura Infantil em seu aspecto lúdico e formativo em todas as faixas etárias. • Conhecer as diferentes metodologias que fundamentam as práticas pedagógicas da Literatura Infantil. • Compreender que a Literatura integra-se às diversas formas de expressão artística. 4 – Conteúdos 1º SEMESTRE 1- Contexto histórico da literatura infanto-juvenil: Concepção de infância Importância da literatura infantil juvenil para a aquisição da linguagem oral e escrita • A linguagem e estilo na literatura infantil • Funções da literatura infantil: a- estimular o desenvolvimento do letramento b- preparar o futuro leitor c- despertar o interesse pelo prazer de ler • Contexto histórico da literatura infantil: 1. Origem da literatura infantil: a - origem remota: Roma e Grécia b- origem oriental: China, Índia, Pérsia e Arábia c - contribuição do folclore • Os clássicos da literatura e suas épocas: 1. Idade Média: séc. XV, XVII e XVIII: Swuift (Viagens de Gulliver), Charles Perroult (Chapeuzinho Vermelho), Jacob e Wilhelm Grimm (O sapateiro e os anõezinhos), Leiwis Garrol (Alice no País das Maravilhas), Condessa de Segur (Memórias de um burro) • A literatura infantil no Brasil: 1. Histórico da literatura infantil no Brasil: a - literatura através da narrativa oral – o mundo simbólico dos contos de fadas b- literatura escrita a partir do séc. XIX, seus principais precursores (Alberto Figueiredo Pimentel, Armando Oliveira Barreto, Coelho Neto, Olavo Bilac, Osório Duque Estrada) e iniciadores (Monteiro Lobato, Cecília Meireles, Viriato Correia) 2 - A primeira leitura: • A leitura na sala de aula • A leitura e o espírito crítico • Análise crítica do livro literário: o que perceber e o que discutir • Intenção literária • O que relatar Apreciação crítica: • • Conversar com as crianças sobre o fundamental • Discutir a história • Discutir o ritmo • Discutir o começo e o fim da história • Discutir os personagens que compõem a história 1. Objetos do livro: • Discutir a capa e a encadernação • A paginação • O tipo e tamanho das letras • Formato dos livros 1. A biblioteca − A biblioteca numa classe − A gibiteca − A biblioteca para uso da escola toda − A biblioteca pública − A biblioteca particular 3 - Narrativa oral – o mundo simbólico dos contos de fadas: − A narração da história: • A conversa antes da história • O contador de histórias - explorando a história • Cuidados que contribuem para o êxito da narração • A duração da narrativa • Como lidar com as interrupções • A conversa depois da história • Atividades a partir da história: Dramatização Pantomima Desenhos, recortes, modelagens e dobraduras. Criação de textos orais e escritos Brincadeiras Construção de maquetes A música complementa a narrativa 1. Formas de apresentação das histórias: • Simples narrativa • Com livro • Com gravuras • Com flanelógrafo • Com desenhos • Com interferência do narrador e dos ouvintes 1. Dinâmicas utilizadas na contação de histórias: 1. 1. A criança como protagonista 2. Auto-biografias 3. O boneco contador de história 4. Caixa surpresa 5. Binômio fantástico 6. O cineminha 7. Confecção de livros 8. Dramatização 9. Fantoches 10. Novelo de lã 11. Máscaras 12. Marionetes 13. Varal poético 14. Teatro de sombras 15. Teatro de varas Conhecer e interpretar as diferentes correntes literárias: • Os projetos de Literatura Infantil na escola e o incentivo do professor à literatura • A Literatura Infantil no teatro, no cinema, na música, na televisão. • A poesia e a criança 1. O mundo simbólico dos contos de fadas: Os Contos de Fadas: origens, imagens e a alma humana A importância dos contos de fadas Pedagogia: a imaginação das crianças A tradição oral e os contos atuais Estudo de um conto Os contos de fadas como instrumento pedagógico Como se fazem as marionetes Como se encena um conto Como se cria uma atmosfera propícia à escuta do conto Como se conta um conto 4 – A importância do contador de histórias; universo da poesia para crianças: Cecília Meireles e Sidonio Muralha e outros: 1. A importância do contador de histórias 1. A importância da história para a criança 2. Escolha da história: Que história contar? Como contar a história? 3. Indicadores que possibilitam a escolha: faixa etária e interesses 4. Contando história para quem não sabe ler 5. História sem texto escrito e suas possibilidades 6. A importância da história sem texto para a criança 7. Estudo da história infantil: estrutura da narrativa 2. O universo da poesia para crianças: • Como a poesia é considerada • Brincando com as palavras - as rimas: a poesia e as sensações a poesia e os sonhos a poesia e as emoções a poesia e a vivencia infantil a poesia narrativa a poesia poética como trabalhar poesia com as crianças Poesias de Cecília Meireles: • Biografia Cronologia Contexto Crítica Obras 76 Poesias de Sidonio Muralha: Biografia Cronologia Contexto Crítica Obras 2º SEMESTRE 5 - Monteiro Lobato: realidade e imaginário: 1. Monteiro Lobato - o escritor da criança: • Biografia • Cronologia • Contexto • Crítica • Obras 2. Aspectos morfológicos da obra infanto-juvenil de Monteiro Lobato 3. Tipos de obras em Monteiro Lobato: • recreativa • didática 6 - A formação do conceito de infância no educador: Lygia Bojunga Nunes; Ana Maria Machado e outros: 1. A formação do conceito de infância no educador • Conceito sobre infância: a criança na sua integralidade • Infância e produção cultural • A cultura da infância e a infância na cultura • As diferentes linguagens: artes plásticas, música, literatura, teatro, cinema, corpo e movimento na educação da criança aA literatura infantil para crianças de 0 a 6 anos: aspectos lúdicos e formativos b- A Literatura nas diversas faixas etárias c- Lygia Bojunga Nunes: cxlvii) Biografia cxlviii)Cronologia cxlix) Contexto cl) Crítica cli) Obras 1. Ana Maria Machado: Biografia Cronologia Contexto Crítica Obras 7 - Natureza: mito poética na infância da humanidade e na infância do homem 1. A evolução do mito 2. O mito e a literatura 3. A narrativa mítica 4. O mito na ficção contemporânea: Mielietinsky e a poética da mitologização Todorov e a literatura fantástica 1. Ressonâncias do mito na literatura contemporânea: Clarice Lispector e a via crucis humana 8 - Os clássicos reinventados e o panorama atual na narrativa e na poesia: • Clássicos Infantis, possibilidade de adaptações e criações. • Construção da biblioteca e da gibiteca • Adaptações, criações e apresentações de obras de literatura infantil com planejamento de atividades em sala de aula a partir de vídeos, livros e textos. 5 - Metodologia A disciplina Literatura Infantil será trabalhada de forma dialética, através da interação com obras infantis em diversos gêneros literários. Na práxis enfatizar-se-á a dramatização e a confecção de materiais alternativos para a exploração da literatura. A fundamentação teórico-metodológica pedagógico da literatura infantil. embasara todo o trabalho 6 - Avaliação A avaliação se dará através das relações teóricas-práticas estabelecidas através das quais o aluno vai demonstrando domínio do conteúdo trabalhado, devendo ser avaliado progressivamente através da sua participação individual, exposição de idéias coerentes, fluência da fala, participação organizada, desembaraço e a consistência argumentativa. O importante é não perder de vista a função diagnóstica da avaliação, ou seja, ela deve ser usada como subsídio para revisão do processo ensino aprendizagem, como instrumento de diagnóstico do próprio trabalho do professor. Serão utilizadas diversas estratégias como: participação ativa em sala de aula, elaboração de atividades, registros escritos, relatórios, mini-aulas, representação teatral e provas bimestrais . 7 - Bibliografia ABRAMOVICH, F. Literatura infantil: gostosuras e bobices. São Paulo: Ed. Scipione, 2004 ASSMAN, J. ( org ) Literatura e alfabetização: do plano do choro ao plano da ação. Porto Alegre: Artmed, 2001. ARROYO, L. Literatura infantil brasileira. São Paulo: Ed. Melhoramentos, 1968 BELINE, A. H. C. Trabalhando com a descrição. São Paulo: Ática, 1994. BERALDO, A. Trabalhando com a poesia . São Paulo: Ática, 1990, v. 1 e 2. BORDINI, M. da G. Poesia infantil. São Paulo: Ática, 1991. CADEMORTONI, L. O que é literatura infantil. São Paulo: Brasiliense, 1995. CARVALHO, M. Guia prático do alfabetizador. São Paulo: Ática, 1998. CASSIRER, E. Linguagem e mito. São Paulo: Perspectiva, 1985. CIRNE, M. A explosão criativa dos quadrinhos-. Petrópolis: Vozes, 1977. COELHO, N. N. O conto de fadas. São Paulo: Ática, 1991. DURAND, G. As estruturas antropológicas do imaginário. São Paulo: Martins Fontes, 1997. ELIADE, M. Mito e realidade. São Paulo: Perspectiva, 1978. FARACO, C. A. Trabalhando com a narrativa. São Paulo: Ática, 1996. KEDE, S. S. Personagens da literatura infanto-juvenil. São Paulo: 1994. KLEIMAN, A. B. Oficina de Leitura. Campinas Ponte/Unicamp, 1993. LAJOLO, M. e ZILBERMAN R.. Literatura infantil brasileira: história & histórias. São Paulo: Ática. 1984 LISPECTOR, C. O primeiro beijo e outros contos. São Paulo: Ática, 1997. LÉVI-STRAUSS, C. Antropologia estrutural. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1996. ___. Antropologia estrutural dois. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1993. MACHADO, l. A . Literatura e redução: os gêneros literários e a tradição oral. São Paulo; Scipione, 1984 MIELIETINSKY, E. M. A poética do mito. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1987. PINTO, J. B. Contos de literatura infantil para os alunos do 3° ano Normal. São Paulo: FTD, 1967. ROCCO, M. T. Literatura/ensino: uma problemática. São Paulo: Ática, 1995. SILVA, E. T. da . A produção literária na escola: pesquisas e propostas. São Paulo : Ática. TODOROV, T. Introdução à literatura fantástica. São Paulo: Perspectiva, 1975. YUNES, E. e PONDE, G. Leitura e leitores da literatura infantil. São Paulo: FTD, 1989. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES SUBSEQUENTE ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO 1 – Ementa Organização do Sistema Escolar Brasileiro; Aspectos Legais, níveis e modalidades de ensino; Elementos teóricos-metodológicos para análise de Políticas Públicas: nacional, estadual e municipal; Políticas para a Educação Básica; Análise da política educacional para a Educação Básica - Nacional, Estadual e Municipal ; Apresentação e análise das Diretrizes Curriculares Nacionais de Educação; Apresentação e análise crítica dos Parâmetros Curriculares e Temas Transversais; Financiamento educacional no Brasil; Fundamentos teórico - metodológicos do Trabalho docente na Educação Básica; O trabalho pedagógico como princípio articulador da ação pedagógica; O trabalho pedagógico na Educação Infantil e Anos Iniciais; Os paradigmas educacionais e sua prática pedagógica; Planejamento da ação educativa: concepções de currículo e ensino, o currículo e a organização do trabalho escolar. 2 – Fundamentação teórica Considerando as exigências atribuídas aos professores em relação à educação escolar no contexto da sociedade contemporânea, é de extrema importância subsidiar a formação dos docentes, de forma qualitativa em todos os níveis de escolaridade; educação básica,( incluindo a educação infantil, ensino fundamental e médio) e a educação superior, assim como, a educação de adultos e educação profissional. Cujo propósito é compreender a organização dos saberes pedagógicos que envolvem o sistema escolar. Portanto é indispensável que o professor compreenda as novas diretrizes curriculares e as transformações introduzidas no sistema nacional de ensino, pela Lei 9.394/96, no sentido de perceber seus avanços e recuos com o compromisso de intervir na realidade educacional através do processo ensino-aprendizagem. Núcleo básico do trabalho docente social, no qual os professores exercem papel imprescindível no processo de mudança social. Segundo Libâneo (et all p. 14), “o desafio é educar as crianças e os jovens, proporcionando-lhes um desenvolvimento humano, cultural, científico e tecnológico, de modo que adquiram condições de enfrentar as exigências do mundo contemporâneo”. Nesta perspectiva o educador “deve enfrentar os desafios de situações de ensino. O profissional da educação precisa de competência do conhecimento, sensibilidade ética e de consciência política”.(2003, p.17), cujo objetivo é a valorização do trabalho docente, o que implica oferecer aos professores condições de análise crítica do contexto de que se realiza a sua prática educativa. Em síntese, cabe aos professores situarem o sistema escolar brasileiro no contexto das formações transcorridas na sociedade. Portanto, faz-se necessário conhecer e analisar as políticas educacionais, as reformas do ensino e os planos e diretrizes, tendo como foco a construção da escola pública, conhecimento da estrutura, organização do ensino brasileiro e da escola, desenvolvendo competências e compromissos para atuarem de forma eficiente e participativa nas práticas de organização e de gestão da escola e nas transformações, sempre a prática é intencionada pela teoria. Assim a disciplina tratará da: Organização do Sistema Escolar Brasileiro; Aspectos Legais, níveis e modalidades de ensino; Elementos teóricosmetodológicos para análise de Políticas Públicas: nacional, estadual e municipal; Políticas para a Educação Básica; Análise da política educacional para a Educação Básica - Nacional, Estadual e Municipal ; Apresentação e análise das Diretrizes Curriculares Nacionais de Educação; Apresentação e análise crítica dos Parâmetros Curriculares e Temas Transversais; Financiamento educacional no Brasil; Fundamentos teórico - metodológicos do Trabalho docente na Educação Básica; O trabalho pedagógico como princípio articulador da ação pedagógica; O trabalho pedagógico na Educação Infantil e Anos Iniciais; Os paradigmas educacionais e sua prática pedagógica; Planejamento da ação educativa: concepções de currículo e ensino, o currículo e a organização do trabalho escolar 3 - Objetivos • Refletir criticamente sobre o trabalho pedagógico na educação básica. • Refletir sobre o papel dos PCNs e temas transversais nas diversas áreas de conhecimento. • Analisar as políticas educacionais, as reformas de ensino, os planos e diretrizes, tendo como foco a construção da escola pública brasileira. • Conhecer a estrutura e a organização do ensino brasileiro. • Analisar as políticas de organização e de gestão da escola numa abordagem teórico-prática. • Analisar as relações entre a organização social organização do trabalho pedagógico. do trabalho e a • Compreender as questões fundamentais da organização do trabalho pedagógico na escola e na sala de aula. • Reconhecer a importância do planejamento da ação educativa, bem como os fatores que o constituem. • Perceber o papel do Projeto Político Pedagógico na efetivação do trabalho coletivo da escola. 4 – Conteúdos 1º SEMESTRE 1 - Organização do Sistema Escolar Brasileiro kk - Fundamentação jurídica e legal ll - Situação do sistema escolar brasileiro no contexto das transformações em curso na sociedade contemporânea mm Os aspectos sóciopolíticos, históricos, legais, curriculares que subsidiam o sistema escolar brasileiro atual. pedagógico- nn As transformações técnico-científicas, econômicas e políticas do sistema escolar brasileiro 2 - Aspectos legais, níveis e modalidades de ensino • Relações entre sistema de ensino e outros sistemas sociais • Forma de organização dos sistemas de acordo com a LDBEN: 1. Sistema federal de ensino; 2. Sistema estadual de ensino; 3. Sistema municipal de ensino Níveis e modalidades de educação e ensino: • Educação básica; 1. Educação superior 3 - Elementos teórico-metodológicos para análise de Políticas Públicas: nacional, estadual e municipal Os resultados obtidos pela política, considerando o alcance ou não das metas propostas. A coerência entre os objetivos e metas propostos em relação aos programas, projetos e ações desenvolvidas. A perspectiva político-social que fundamenta as propostas da política (objetivos, metas, programas, projetos e ações) O processo de tomada de decisão A extensão da ação política O papel dos movimentos sociais e dos programas políticos do país 4 - Políticas para a Educação Básica • Impactos e perspectivas da revolução tecnológicas, da globalização e do neoliberalismo no campo da educação • As ações políticas e os processos de organização das demandas sociais • O compromisso social e ético dos professores 5 - Análise da política educacional para a Educação Básica: nacional, estadual e municipal • Centralização e descentralização na organização da educação brasileira • O debate da qualidade e quantidade na educação brasileira • O embate entre defensores da escola pública e privatista na educação brasileira • Objetivos para uma educação pública de qualidade diante dos desafios da sociedade contemporânea 6 - Apresentação e análise das Diretrizes Curriculares Nacionais de Educação • O plano político-institucional e a questão curricular • As Diretrizes Curriculares Nacionais para o ensino fundamental (DCNs) 1. A exposição de motivos das DCNs; 2. Função deliberativa da Câmara de Educação Básica sobre DCNs; as 3. As DCNs como linhas gerais de ação • A disputa de competências • Compromisso com a formação básica comum, a construção da cidadania e o respeito à diversidade cultural. 2º SEMESTRE 7 - Apresentação e análise crítica dos Parâmetros Curriculares e Temas Transversais − Mudança de focos educacionais: • Educação centrada em conteúdos disciplinares (conteudocêntrica) para o enfoque no desenvolvimento de competências e habilidades • Educação centrada no ensino (didatocêntrica) para o enfoque na aprendizagem • Educação centrada no professor (magistrocêntrica) para o enfoque principal no aluno • Educação como processo passivo para o aluno para a ser algo no qual ele participa ativamente • Introdução da metodologia de projetos de aprendizagem como condição "sine qua non" para uma educação competente e autônoma 8 - Financiamento educacional no Brasil Programas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação: 1. Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) 2. Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) 3. Programa Nacional Biblioteca na Escola (PNBE) 4. Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) 5. Programa Nacional de Saúde Escolar (PNSE) 6. Programa Nacional de Transporte Escolar (PNTE) Os impostos e a educação Receita financeira e orçamento da União, Estados e Municípios: critérios para o orçamento, divisão dos recursos e gastos, controle dos recursos A Lei do Fundeb (Fundef) 9 - Fundamentos teóricos - metodológicos do trabalho docente na Educação Básica • O papel dos profissionais do magistério e dos movimentos associativos na organização do sistema de ensino e na organização escolar • Os profissionais do ensino, as competências profissionais e as características da carreira: 1. Formação dos profissionais do ensino; 2. Magistério e especialistas; 3. Organização da profissão; 4. Profissionalização; 5. Carreira 6. Educação à distância e formação docente • As concepções pedagógicas na prática escolar da Educação Infantil e do Ensino Fundamental 10 - O trabalho pedagógico como princípio articulador da ação pedagógica − A concretização das Políticas Educacionais na Unidade Escolar − Os conceitos de organização, gestão, direção e cultura organizacional − Conceito de gestão democrática e de gestão escolar − A gestão participativa: autonomia e participação pedagógica − A administração da escola face à legislação − A direção como princípio e atributo da gestão democrática: a gestão participativa − Princípios e características da gestão escolar participativa − As áreas de atuação da organização e da gestão escolar para melhor aprendizagem dos alunos: O planejamento e o projeto pedagógico-curricular A organização e o desenvolvimento do currículo A organização e o desenvolvimento do ensino • O relacionamento da escola com a comunidade • As práticas de gestão: Ações de natureza técnico-administrativa; Ações de natureza pedagógico-curricular 11 – O trabalho pedagógico na Educação Infantil e Anos Iniciais O trabalho pedagógico na educação básica: diferentes níveis e modalidades de ensino O papel do professor na sala de aula Fundamentos da prática educativa O processo de ensino-aprendizagem e sua implicações para a prática educativa Interdisciplinaridade, transversalidade e projetos Disciplina escolar: Conceito de disciplina; Visão geral das causas da indisciplina; A questão da postura do educador; Construção da disciplina consciente e ativa em sala de aula e na escola; Superação da Pedagogia do “prêmio-castigo”; Participação consciente, ativa e coletiva; Formas de mediação na construção da disciplina por parte do professor, da escola, dos alunos, da família e da sociedade 1. Problemas existentes na educação 12 - Os paradigmas educacionais e sua prática pedagógica − Análise crítica da prática pedagógica no Projeto Pedagógico clii) O projeto político pedagógico e o trabalho coletivo da escola; cliii) O projeto político pedagógico e o conselho escolar 13 - Planejamento da ação educativa: concepções de currículo e ensino, o currículo e a organização do trabalho escolar − − Planejamento da ação educativa: • A importância do planejamento; • Planejamento: instrumento de ação educativa; • Escola: espaço de inter-ações; • O processo ensino-aprendizagem; • A aula como forma de organização do ensino; • A importância do conteúdo: critérios de seleção e organização Avaliação escolar: 77 Definição de avaliação; 78 Características da avaliação escolar; 79 A avaliação na prática escolar; 80 A avaliação como articulador do trabalho pedagógico; 81 A avaliação da aprendizagem: funções e parâmetros; 82 Alguns procedimentos essenciais na elaboração de um projeto de avaliação do rendimento escolar; 83 Avaliação do rendimento escolar e retenção; 84 A avaliação e os mecanismos intra-escolares de seleção e exclusão: recuperação, reprovação e evasão; 85 Processo de avaliação na educação infantil e no ensino fundamental; 86 Instrumentos de medida e avaliação usados na educação infantil e no ensino fundamental; − O currículo e a organização do trabalho escolar: • Definição de currículo; • Dimensões do currículo; • Organização curricular da escola; • Paradigmas curriculares e modalidade de ensino; • O currículo na Educação no Estado do Paraná 5 - Metodologia A disciplina Organização do Trabalho Pedagógico desenvolver-se-á com aulas teóricas e práticas, visando o estudo de pressupostos referente à estrutura e o funcionamento da Educação Básica. As aulas serão desenvolvidas com diversos procedimentos didáticos, objetivando a interação professor, alunos e conhecimento: aulas expositivas dialogadas, seminários, filmes, debates coletivos, estudo de textos e artigos, pesquisa, palestras, entrevistas. 6 - Avaliação A avaliação será num processo diagnóstico e contínuo, levando em consideração as discussões e reflexões sobre os temas trabalhados. Para tanto serão utilizados instrumentos e técnicas diversificadas como: trabalhos em grupo e individual, pesquisa bibliográfica e de campo, apresentações, seminários, vídeos, dramatizações, portfólios, para análise crítica sobre as temáticas abordadas, participação social, provas bimestrais. O processo de avaliação será através do feedback constante, para a retomada de conceitos e a realimentação do processo educativo, para uma práxis mais consciente com a qualidade na educação, tendo o professor como agente responsável pela transformação social. “Segundo DEMO, 2002” seria ingênuo pensar que a avaliação é apenas um processo técnico. Ela é também uma questão política. Aliar pode constituir um exercício autoritário do poder de julgar ou, ao contrário, pode constituir um processo e um projeto em que o avaliador e o avaliando buscam e sofrem uma mudança qualitativa. “É nesta segunda prática da avaliação que podemos encontrar o que uns chamam de avaliação emancipadora e que, na falta de melhor expressão, eu chamaria de concepção dialética de avaliação.” 7 – Bibliografia BAQUERO, R. Vygotski e a aprendizagem escolar. Médicas, 1998. Porto Alegre: Artes CARNOY, M. e CASTRO, C. M. Como anda a reforma educativa na América Latina. Rio de Janeiro. FGV, Ed., 1997. CASTRO, C. M. Educação Brasileira: consertos e remendos. RJ: Rocco, 1994. CAVALCANTI, L. de S. Geografia, escola e construção de conhecimentos. Campinas: Papirus, 1998. CORAZZA, S. M. Tema gerador: concepção e práticas. Ijuí: Unijuí, 1992. _____. Manifesto por uma dialética. Contexto e Educação, Ijuí, v. 6, n. 22, p. 83-99, abr./jun. 1991. CORTELLA, M. S. A escola e o conhecimento: fundamentos epistemológicos e políticos. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2001. DANIELS, H. Vigotsky e a pedagogia. São Paulo: Loyola, 2003. DEMO, P. Avaliação qualitativa. Editora Autores Associados. São Paulo. 1995. DEPRESBITERIS, L. O desafio da Avaliação da Aprendizagem: Fundamentos de uma proposta inovadora, Ed. EPU, 1989. Dos DUARTE, N. Educação escolar, teoria do cotidiano e a escola de Vigotski. Campinas: Autores Associados, 1996. ESTEBAN, M. T. (Org), Avaliação: Uma Prática em Busca de Novos Sentidos, DP&A, 1999. EYNG, A. M. (org.). Planejamento e gestão educacional numa perspectiva sistêmica. 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Saber escolar, currículo e didática: problemas da unidade conteúdo/método no processo pedagógico Campinas/SP Autores Associados, 1994. SEED. Avaliação, sociedade e escola. Fundamentos para reflexão. Curitiba, 1976. SILVA, L. E. da. Analise do documento "Parâmetros curriculares nacionais" In: Reestruturação curricular: novos mapas culturais, novas perspectivas educacionais. Porto Alegre. Sulina. 1996. SILVA, T. T. da. Os novos mapas culturais e o lugar do currículo numa paisagem pós-moderna. ln: Entidades Terminais Vozes, Petrópolis: RJ, 1996. SMOLKA, A. L.; GÓES, M. C. R. de. A linguagem e o outro no espaço escolar: Vygotsky e a construção do conhecimento. 5. ed. Campinas: Papirus, 1996. SNYDERS, G. A alegria na escola. São Paulo: Manole, 1988. SOUZA. C. P. de & outros. Avaliação do rendimento escolar. Campinas: Papirus,1991. TEIXEIRA, E. Vigotski e o pensamento dialético: uma introdução aos fundamentos filosóficos da psicologia histórico-cultural. Pato Branco: FADEP, 2005. 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Campinas: Papirus, 1989. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES SUBSEQUENTE TRABALHO PEDAGÓGICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 1 – Ementa Os processos de desenvolvimento, aprendizagem e desenvolvimento integral da criança de 0 a 6 anos - afetividade, corporeidade, sexualidade; Concepção de desenvolvimento humano como processo recíproco e conjunto: o papel das interações (adulto/criança e criança/criança); Articulação cuidado/educação; Concepções de tempo e espaço nas instituições de Educação Infantil; O jogo, o brinquedo e a brincadeira na Educação Infantil; Linguagem, interações e constituição da subjetividade da criança; Relações entre família e instituição de Educação Infantil; A educação inclusiva na Educação Infantil; Especificidades em relação à organização e gestão do processo educativo - o trabalho pedagógico na Educação Infantil: concepção de educação, planejamento, organização curricular, gestão, avaliação; Relações entre público e privado; Gestão democrática, autonomia, descentralização; Políticas públicas e financiamento da Educação Infantil e suas implicações para organização do trabalho pedagógico; Propostas pedagógicas para a Educação Infantil; Legislação, demais documentos normativos e documentos de apoio, de âmbito federal (MEC e CNE), estadual (SEED e CEE) e local (sistemas municipais), para a organização do trabalho na Educação Infantil: contexto de elaboração, interpretações e implicações para as instituições. 2- Fundamentação teórica Entendemos que o espaço pedagógico da educação infantil deve ser democrático, e para tanto, deve estar organizado para atender as necessidades fundamentais das crianças de 0 a 6 anos, enfocando sua dimensão política para que o desenvolvimento e a aprendizagem infantil possam experimentar um acelerado ritmo na construção do conhecimento. Trata-se de tentar intervir para a superação de concepções reducionistas do papel da educação infantil, buscando construir uma nova escola aberta aos olhares curiosos das crianças. A presente proposta expressa uma concepção que entende a educação infantil como espaço de apropriação do conhecimento, oportunizando as discussões de “como”, “porque”, e “o que” fazer na construção de uma prática pedagógica transformadora, bens como uma análise das propostas políticas, empenhadas em democratizar o acesso aos bens culturais. Assim será trabalhado nesta disciplina os seguintes conteúdos: Os processos de desenvolvimento, aprendizagem e desenvolvimento integral da criança de 0 a 6 anos - afetividade, corporeidade, sexualidade. Concepção de desenvolvimento humano como processo recíproco e conjunto: o papel das interações (adulto/criança e criança/criança). Articulação cuidado/educação. Concepções de tempo e espaço nas instituições de E.I. O jogo, o brinquedo e a brincadeira na E.I. Linguagem, interações e constituição da subjetividade da criança. Relações entre família e instituição de E.I. A educação inclusiva na E.I. Especificidades em relação à organização e gestão do processo educativo: o trabalho pedagógico na E.I.: concepção de educação, planejamento, organização curricular, gestão, avaliação. Relações entre público e privado. Gestão democrática, autonomia, descentralização. Políticas públicas e financiamento da EI e suas implicações para organização do trabalho pedagógico. Propostas pedagógicas para a E.I. Legislação, demais documentos normativos e documentos de apoio, de âmbito federal (MEC e CNE), estadual (SEED e CEE) e local (sistemas municipais), para a organização do trabalho na EI: contexto de elaboração, interpretações e implicações para as instituições. 3 - Objetivos Compreender a necessidade do Trabalho Pedagógico na Educação Infantil como prioridade para a garantia do acesso aos conhecimentos à clientela deste nível de ensino, de forma qualitativa. Subsidiar a fundamentação teórico-metodológica propiciando recursos pedagógicos necessários à práxis. Reconhecer a importância do trabalho coletivo no ambiente escolar. Compreender o processo na educação infantil, detectando suas características próprias. 4 – Conteúdos 1º SEMESTRE 1 - Os processos de desenvolvimento, aprendizagem e desenvolvimento integral da criança de 0 a 6 anos - afetividade, corporeidade, sexualidade • Afetividade 1. Conceito de afetividade 2. Importância da afetividade no desenvolvimento infantil: o toque, o carinho, a atenção, as relações de interação e mediação entre o professor e o aluno. 3. As relações de mediação feitas pelo professor durante as atividades pedagógicas: sentimentos de acolhimento, simpatia, respeito e apreciação, além de compreensão, aceitação e valorização do outro 4. Sentimentos marcantes na relação do aluno que afetam a sua autoimagem: a aturonomia, a confiança em suas capacidades e decisões. 5. Condições afetivas que contribuem para o estabelecimento de vínculos positivos entre o aluno e o conteúdo escolar. 6. Atuação do professor em sala de aula: interligação com os momentos de afeto, educar e cuidar 7. Compreensão dos termos “cuidar” e educar” na Educação Infantil 8. Trabalhando com a afetividade infantil: ciúmes, birra, mordidas, limites. • Corporeidade Conceito de corporeidade: identificação dos paradigmas científicos e filosóficos que influenciam as diversas concepções de corpo Estudo das contribuições das teorias da Corporeidade aos desafios da educação e da produção do conhecimento Vivências lúdicas visando a consciência corporal: • 1. motricidade fina 2. motricidade global 3. equilíbrio 4. esquema corporal 5. organização espacial 6. organização temporal 7. lateralidade Sexualidade 1. Conceito ligado ao sentimento, comportamento e desenvolvimento sexual das crianças de sexualidade infantil 2. Primeiro ano de vida: estágio de dependência, oralidade e primeiras relações objetais 3. Segundo e terceiro ano de vida: estágio do controle corporal, da analidade, do desenvolvimento da linguagem 4. Terceiro e quarto ano de vida: independência, idade da rebeldia, fase fálicoedípica 5. Quinto a sétimo ano de vida: idade pré-escolar, início do período de latência. 2 - Concepção de desenvolvimento humano como processo recíproco e conjunto: o papel das interações (adulto/criança e criança/criança) 1. Como se desenvolvem e aprendem as crianças da etapa de educação infantil a - Como ocorrem o processo de desenvolvimento? E, que consiste? b - Qual é o papel da herança no decorrer do desenvolvimento? c - Que relações podemos estabelecer entre o desenvolvimento e a aprendizagem? d - Como as crianças aprendem? A experiência com os objetos A experiência com as situações Os prêmios e os castigos A imitação A aprendizagem por meio da criação de andaimes e a aprendizagem compartilhada A brincadeira: espaço de aprendizagem, de imaginação e de reinvenção da realidade 2. O desenvolvimento cultural da criança: a transformação do biológico e social Conceito científico de desenvolvimento infantil • • A concepção histórico-cultural do desenvolvimento infantil • As características evolutivas: As capacidades motoras: o primeiro ano de vida; do segundo ao sexto ano de vida as capacidades cognitivas: do nascimento até um ano e meio ou dois anos; dos dois anos aos seis anos as capacidades de relação com as outras pessoas e de equilíbrio pessoal: do nascimento até os dois anos; dos dois aos seis anos • A música • O movimento • As artes visuais 2. Educação e Comunidade Família e escola: dois contextos diferentes, um objetivo comum Compartilhar a ação educativa: Conhecer a criança Estabelecer critérios educativos comuns Oferecer modelos de intervenção e de relação com as crianças cliv) Ajudar a conhecer a função educativa da escola A comunicação com as famílias • As entrevistas de ingresso • As entrevistas solicitadas: as entrevistas solicitadas pelos pais clv) A participação dos pais e das mães no centro educativo 3 - Articulação cuidado/educação nas instituições de Educação Infantil • O processo de adaptação da criança • Alimentação • Higiene bucal e corporal • Retirada das fraldas • Birras, mordidas e limites • Sono e repouso • Primeiros socorros 4- Tempo e espaço nas instituições de Educação Infantil O tempo A jornada escolar A organização do espaço 5 - O jogo, o brinquedo e a brincadeira na Educação Infantil ‘O jogo, o brinquedo e a brincadeira na Educação Infantil • A importância dos jogos e brincadeiras pedagógicas articuladas de forma interdisciplinar em situações O valor e o papel do jogo oo - A evolução do jogo: • Jogos funcionais • Jogos simbólicos • Jogos de aquisição • Jogos de construção • Jogos de regras pp - Estabelecendo regras do jogo • O direito de brincar • A recreação na educação infantil • Confecção de jogos e brincadeiras a partir de materiais recicláveis • Espaços públicos para brincadeiras nas grandes cidades 6 - Linguagem, interações e constituição da subjetividade da criança Linguagem, interações e constituição da subjetividade da criança: a linguagem oral e escrita - Relações entre família e instituição de Educação Infantil • Família e escola: dois contextos diferentes, um objetivo comum. • Compartilhar a ação educativa • A comunicação com as famílias • A participação de pais e mães nos centros de educação infantil • Algumas idéias que é preciso guardar - A educação inclusiva na Educação Infantil • A educação necessidades especiais pré-escolar para crianças com • Diagnóstico e classificação • Recursos educacionais especiais • O que diz a Lei da nação quanto à Educação Especial • Um novo olhar para o processo de ensinoaprendizagem destinado às pessoas com deficiências e à Educação Infantil Desenvolvimento e Aprendizagem Infantil: • o Desenvolvimento físico e psicomotor; especificidades do desenvolvimento físico em crianças com deficiências o Desenvolvimento afetivo-emocional; especificidades do desenvolvimento afetivo–emocional em crianças com deficiências; importância das relações afetivas para o desenvolvimento e aprendizagem das crianças, principalmente para as que têm deficiências o Como se constrói o conhecimento o Desenvolvimento cognitivo e aprendizagem; especificidades do desenvolvimento cognitivo e da aprendizagem de crianças com deficiências o O desenvolvimento da linguagem e do pensamento, do desenho, das funções simbólicas, das artes e outras formas de expressão e comunicação alternativa o Construção da linguagem escrita o Desenvolvimento social e das relações interpessoais; o desenvolvimento moral e a construção de regras; controle do comportamento; sanções o Importância do brincar no desenvolvimento físico e psicomotor, cognitivo, afetivo-emocional, social e moral o Classificações dos brinquedos e jogos. Adaptações dos brinquedos, jogos e demais atividades educativas para crianças com deficiências o As especificidades na aprendizagem de crianças com deficiências físicas, intelectuais, de áudio-comunicação, visual, múltiplas deficiências, com condutas típicas, desenvolvimento atípico e problemas de aprendizagem e altas habilidades A democratização da educação infantil e a inclusão social: • Pressupostos alternativas curriculares de educação infantil • desenvolvimento conhecimento • trabalhar com solidariedade infantil a à todos: o respaldo legal • infantil e a inclusão social de Papel da escola e o estímulo ao socialização e à construção do Aprendendo diversidade, valorizando • teóricos a conviver e a cooperação e a a Trabalho conjunto com as famílias Educação Inclusiva: Educação- direito de A democratização da educação • Documentos internacionais e as Leis brasileiras que garantem, ao aluno especial, o direito à educação • Discriminação e preconceito • Educação para a diversidade, interação social e aprendizagem, cooperação e solidariedade • integração e da inclusão Diferenças entre os paradigmas da • escolar Desafios da inclusão no cotidiano • -Formação do professor: um novo olhar do professor e as modernas perspectivas teóricas que fundamentam a educação inclusiva • intervenção educacional: educacionais • linguagem e a escola Dificuldades de aprendizagem e avaliação, tratamento e implicações Problemas de comunicação, fala e • Estratégias problemas de construção de linguagem escrita de intervenção nos • aluno A escola e a inadaptação social do • Limites da escola • atenda à diversidade dos alunos Uma escola compreensiva que • A adequação do projeto pedagógico:revisão dos objetivos, mudanças nas atividades, no ambiente físico, nos métodos, nos conteúdos nos instrumentos específicos e na avaliação, adequando às necessidades e características dos alunos especiais • escolar Relatos de experiências de inclusão • Momento de transição 2º SEMESTRE 1 - Especificidades em relação à organização e gestão do processo educativo - o trabalho pedagógico na Educação Infantil: concepção de educação, planejamento, organização curricular, gestão e avaliação • Gestão, organização e políticas para a Educação Infantil: concepção de gestão Gestão democrática autonomia e programas de descentralização • • • • A gestão de creches e pré-escolas: possibilidades Organização e gestão na educação infantil Projeto Pedagógico na educação infantil • O projeto educativo na educação infantil • Estratégias de elaboração • Como revisar e avaliar o projeto educativo • Os componentes do projeto educativo • A metodologia do trabalho na escola e na sala de aula Natureza e especificidade do trabalho pedagógico A relação didático-pedagógica e a gestão da sala de aula O cotidiano de atendimento em educação infantil Particularidades dos processos educativos na Educação Infantil: A prática educativa: organização e planejamento 1. Aspectos fundamentais para uma prática de qualidade 2. Aspectos organizacionais: 1. prática Os diferentes centros de Educação Infantil e sua repercussão na 2. As profissionais que educam 3. A organização dos grupos e rotação dos professores 1. Planejamento da ação educativa 1. Que utilidade tem planejar na educação infantil? 2. Quem planeja o que e quando planejar? 3. infantil Que unidades de programação são necessárias na educação 4. As atividades de cuidado das crianças e as atividades de acolhida e de reencontro 5. 1. As atividades das crianças e a intervenção educativa O currículo da educação infantil O Projeto Curricular de Centro Os componentes do Projeto Curricular de Centro Características do currículo Características gerais da etapa O currículo da etapa As informações que o currículo proporciona: O que é preciso ensinar; os objetivos;como ensinar; a relação entre professora e criança; a relação com a família e as áreas curriculares e os principais blocos de conteúdos (linguagem verbal, linguagem matemática, linguagem musical e expressão corporal, linguagem plástica) As áreas curriculares e os principais blocos de conteúdos Os ciclos na etapa da educação infantil Articulação entre cuidar e educar: a transição da Ed. Infantil da assistência social para a Educação. A prática educativa: organização e planejamento • Os aspectos organizacionais • O planejamento da ação educativa • Chegando o momento de atuar: onde fica o que planejamos? • Critérios gerais de atuação educativa na escola infantil • As principais situações educativas • Os materiais com finalidade educativa • Coletar amostras de atividades que são trabalhadas no dia a dia da educação infantil, nas diferentes faixas etárias 1. Avaliação e a observação − A avaliação é objetiva? − Por que avaliar? − Avaliar os alunos em diferentes momentos − Avaliação e atenção à diversidade − Como se avalia? − A comunicação da avaliação e os seus efeitos no futuro escolar do aluno − Avaliação das propostas educativas − Pautas de observação: proposta de instrumentos para os diferentes níveis da escola maternal e da pré-escola 2- Relações entre público e privado 3 – Gestão democrática: • Conceito de gestão • Autonomia • Descentralização 4 - Políticas públicas e financiamento da Educação Infantil e suas implicações para organização do trabalho pedagógico • Análise e discussão das políticas públicas de financiamento em educação infantil • O Financiamento da Ed. Infantil: a responsabilidade das várias esferas de governo 5 - Propostas pedagógicas para a Educação Infantil • Elaboração da proposta pedagógica para a Educação Infantil 6- Legislação, demais documentos normativos e documentos de apoio, de âmbito federal (MEC e CNE), estadual (SEED e CEE) e local (sistemas municipais), para a organização do trabalho na EI: contexto de elaboração, interpretações e implicações para as instituições Políticas públicas para a Educação Infantil e suas implicações, para a organização do trabalho pedagógico 87 Estudo do papel do Estado e análise das diferentes políticas públicas em relação à criança (federal, estadual e municipal) • A inclusão das crianças portadoras de necessidades especiais e a inclusão em creches e pré-escolas. • Análise crítica do Referencial Curricular Nacional (MEC) e das Diretrizes Curriculares Nacionais (CNE) para a Educação Infantil. • Legislação federal e estadual para a educação infantil: contexto de sua elaboração, interpretações possíveis dos textos legais e implicações para os Centros de Educação Infantil. • Pesquisa e mapeamento dos Centros de Educação Infantil no município de Ponta Grossa (rede particular, municipal e conveniado). a - Nº. de crianças atendidas b - Faixa etária c - Atende aos necessidades?) portadores de necessidades especiais (quais d - Nº. de professores e nº. de atendentes por turma e estabelecimento, a elaboração de novas perguntas para investigação fica a critério da professora e - Horário de atendimento f - Trabalho com a família g - Formação continuada com os professores h - Parcerias e contribuições externas • Elaboração de gráfico com os resultados obtidos através da pesquisa de campo. 5 - Metodologia A metodologia empregada será com o objetivo de formar e desenvolver o potencial crítico dos alunos, através de estratégias que priorizem a participação ativa, tais como: seminários, fichamentos, resenhas, artigos, debates, entrevistas, estudo dirigido, dramatizações, leituras e outros. 6 – Avaliação A avaliação acontecerá de forma contínua e processual, considerando o desenvolvimento teórico prático do aluno, levando em consideração os aspectos qualitativos. 7 – Bibliografia ALMEIDA, A . 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A prática de formação nesta proposta de currículo possui a carga horária de 800 horas, atendendo a legislação vigente (Del. 010/99). A carga horária da prática de formação integra a do curso como um todo, considerando que o mesmo configura-se como componente indispensável para a integralização do currículo. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: A finalidade da Prática de Formação é a de propiciar ao aluno uma aproximação à realidade na qual irá atuar, na medida em que será consequência da teoria estudada no curso, que por sua vez, deverá consistir numa reflexão sobre e a partir da realidade da escola de Educação infantil, Anos Iniciais, Escolas especiais, Classes Especiais. Pelas suas características especiais, a Prática de Formação é um conteúdo integrador e interdisciplinar, que deve efetivar a inserção de alunos e professores na realidade educacional e o retorno dessas experiências para se tornarem o núcleo de reflexão teórica das outras disciplinas. A inserção da realidade far-se-á através de um processo de crescimento, que abrangerá desde a observação e análise de diferentes tipos e formas de educação escolar, até o assumir de projetos específicos, encargos docentes e outras formas de atuação pedagógica na instituição escolar. O estágio é um dos componentes do currículo do curso de Formação de Docentes. Currículo que é profissionalizante, o qual prepara para o exercício da profissão docente. Essa preparação é uma atividade teóricaprática, ou seja, formalmente tem um lado ideal, teórico, idealizando enquanto fórmula, anseios onde está presente a subjetividade humana e um lado real, material, propriamente prático, objetivo. Vasquez, acrescenta que “só artificialmente por um processo de abstração, podemos separar, isolar o outro”. Serão trabalhados nas diversas etapas/séries os seguintes conteúdos distribuídos por temáticas: FORMAÇÃO DE DOCENTES - APROVEITAMENTO DE ESTUDOS 1º Semestre e 2º Semestre No primeiro e segundo semestres, as práticas pedagógicas se concentrarão nos “SENTIDOS E SIGNIFICADOS DO TRABALHO DO PROFESSOR/EDUCADOR”, em diferentes modalidades e dimensões. O eixo será possibilitar a observação do trabalho docente pelos alunos. Isso implicará visitas e observações em: • Centros de Educação infantil • Escolas de Ensino Fundamental Durante o primeiro semestre os alunos realizarão somente aulas teóricas, sendo o segundo semestre reservado a atividades teóricas e de observação e participação nos Centros de educação infantil e Ensino Fundamental. Ao final das observações, os alunos elaborarão relatórios de observação, onde identificarão as modificações e o que conseguiram compreender sobre a natureza do trabalho do professor/educador. Periodicamente, enquanto os alunos realizam observações nas escolas, deverão acontecer reuniões para discutir os resultados das visitas, os relatórios elaborados pelos alunos e para realizar o mapeamento dos problemas/fenômenos educativos mais recorrentes na observação dos alunos. CONTEÚDOS A SEREM TRABALHADOS NO CUROS DE FORMAÇÃO DE DOCENTES APROVEITAMENTO DE ESTUDOS 1º SEMESTRE O professor e a sua formação: • O perfil do professor e a ética profissional • A importância do professor e as habilidades necessárias no exercício da profissão. • A reflexão do docente sobre o seu próprio trabalho. • Perspectivas profissionais e a mudança no papel dos docentes. • Leitura e fichamento de livros e textos com abordagens educativas 2º SEMESTRE O professor e a prática educativa em sala de aula: • O professor e a sala de aula. • A socialização do aluno. • A aprendizagem. • A disciplina escolar • A linguagem didática. • Dinâmicas de aulas • Atitudes físicas e posturais em sala de aula. • A importância da saúde física • Atividades de observação e participação na Educação infantil e Ensino Fundamental • Leitura e fichamento de livros e textos com abordagens educativas. METODOLOGIA A Prática de Formação no Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental deverá ser desenvolvido através de: PESQUISA: Realização de pesquisa sistemática que deve permitir pesquisa-ação, identificação de uma escola, estudo de caso, pesquisa comparativa e outros temas que sejam pertinentes à educação. Os alunos e professores do Curso de Formação de Docentes discutem os problemas da prática pedagógica específica e participam ativamente tanto das discussões realizadas como das atividades propostas do grupo, reelaborando conceitos e tomadas de decisões. ATIVIDADES LIGADAS A VISITAS E OBSERVAÇÕES NAS INSTITUIÇÕES: Essas atividades visam colocar o grupo de alunos e professores em contato com a realidade escolar como também em contato com o processo de aprendizagem escolar tanto na Educação Infantil quanto nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Essa metodologia implica: diagnóstico da situação, análise das variáveis sociais e psicológicas e intervenção direta, através de elaboração de entrevistas, questionários, relatórios, coleta de material pedagógico das salas de aula e projetos de recuperação em pequenos grupos, e/ou outros projetos desenvolvidos nas instituições. SEMINÀRIOS, DEBATES, REUNIÕES, CURSOS DE PEQUENA DURAÇÃO COMO RECURSOS METODOLÓGICOS: Versando sobre diversos tópicos de interesse da escola ou grupo de educadores de outras instituições, esses recursos metodológicos visam atender às demandas desses grupos e às necessidades demonstradas pela instituição. Os cursos de pequena duração buscando discutir com o grupo interessado, um tema solicitado. OFICINA DE MATERIAL DIDÁTICO: Caracterizada como recurso metodológico de elaboração e preparo de material didático, para situações educacionais diversificadas, principalmente em se tratando do Curso de Formação de Docentes e específico da Prática De Formação. AÇÃO DOCENTE: Experiências vivenciadas nas classes de Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, a área abrangendo a observação crítica, a participação e atuação em classes e a reflexão sobre essa prática observada e vivenciada. Todas as experiências vivenciadas pelos alunos do Curso de Formação de Docentes através da Prática de Formação, retornarão ao curso, tornando-se momentos de reflexão teórica. AVALIAÇÃO A avaliação é entendida enquanto processo contínuo, global, cumulativo e de responsabilidade coletiva. Sendo assim, o processo será acompanhado de um professor coordenador em parceria com os demais professores das disciplinas pedagógicas. Haverá um acompanhamento das atividades desenvolvidas nos Centros de Educação Infantil, Escolas de Ensino Fundamental. A partir da segunda série do Curso de Formação de Docentes pretende-se colocar os alunos nops Centros de Educação Infantil e Escolas de Ensino Fundamental que tenham um número significativo de alunos portadores de necessidades especiais, instituições especializadas em diferentes necessidades especiais, tais como as APAES, os institutos de deficientes visuais, auditivos, entre outros, projetos alternativos de educação popular voltados para crianças ou adolescentes, ou jovens e adultos, coordenados por organizações não-governamentais e/ou prefeituras, projetos voltados para a educação indígena e ou educação no campo, caso existam nas proximidades, prevendo-se a realização de encontros periódicos, objetivando avaliar o conjunto de atividades desenvolvidas pelos alunos, no aspecto da qualidade do desempenho, propondo-se ainda, encaminhamentos para solucionar as dificuldades apontadas. A necessária articulação teórico-prática será propiciada pela análise e discussão da realidade, estudos teóricos, realizados de forma individual e coletiva e outras atividades propostas pelos professores envolvidos no processo, sendo considerados critérios de avaliação: − Utilização de aporte teórico consistente; − As relações teórico-práticas estabelecidas; − A utilização de técnicas de ensino, procedimentos metodológicos e recursos didáticos coerentes com objetivos propostos; − Domínio, apresentados; exatidão, segurança e atualidade dos conteúdos − Pontualidade na elaboração e entrega das atividades propostas. São considerados Instrumentos de Avaliação: os registros escritos, relatórios, textos e outros solicitados durante o estágio, as fichas de avaliação e autoavaliação e a prática pedagógica. A avaliação do rendimento escolar do aluno para fins de aprovação e reprovação compreende: a) Apuração da frequência às aulas; b) Verificação da aprendizagem do aluno; clvi) Estágio Supervisionado/Prática de Formação: será constituído como disciplina integradora e obrigatória desde o início do curso. Cada disciplina de acordo com suas características fará articulação com a Prática de Formação, perfazendo um total de 800 horas. A disciplina de Prática de Formação deverá adotar procedimentos próprios visando o desenvolvimento formativo, cultural do aluno. A Prática de Formação é disciplina do Curso d Formação de Docentes para a Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, destinada aos alunos devidamente matriculados no curso de Formação de Docentes da Educação infantil e Anos iniciais do Ensino Fundamental, modalidade Integrado e Aproveitamento de Estudos. As atividades práticas serão desenvolvidas nos estabelecimentos de Ensino Regular da rede pública municipal e/ou particular e filantrópicas do município de Irati PR. A todos os alunos que não atingiram os objetivos propostos no processo ensino-aprendizagem ao longo do período letivo e apresentam baixo rendimento escolar, será proporcionada recuperação de estudos de forma paralela. Para obter o certificado de conclusão do curso de Formação de Docentes, o aluno deverá cumprir todas as etapas previstas na Prática de Formação e a carga horaria de 800 horas até a conclusão do curso. Ao aluno que não concluir a carga horária mínima para a Prática de Formação não será expedida nenhuma documentação escolar que possibilite a continuidade em graus superiores. A média geral obtida na Prática de Formação será registrada no Histórico escolar para a expedição e registro de diploma, bem como, arquivará os relatórios e documentos do Estágio para efeito e controle. 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Os eixos que norteiam a Proposta Pedagógica são: o Trabalho, o Tempo, a Cultura, a Ciência e a Tecnologia. A base das práticas educacionais é o desenvolvimento de processos de formação humana integral, articulada com o contexto sócio-histórico, oportunizando aos educandos a preparação para o mundo do trabalho. IDENTIFICAÇÃO DOS CURSOS DO EIXO TECNOLÓGICO DE APOIO EDUCACIONAL – Técnico em Nível Médio de: Secretaria Escolar; Multimeios Didáticos; Biblioteconomia Alimentação Escolar Infra-estrutura Escolar;. EIXO TECNOLÓGICO: Apoio Educacional. CARGA HORÁRIA TOTAL : 1260 horas. MODALIDADE DE OFERTA: A distância (semi-presencial). REGIME DE FUNCIONAMENTO : o curso é realizado em regime modular, na forma subsequente, sendo 30% da carga horária realizada presencialmente e 70% realizada a distância, como segue: a) Os encontros presenciais acontecem aos sábados, no turno da manhã; b) A carga horária presencial tem um total de 288 horas, de caráter obrigatório por se constituir no momento de orientação para o desenvolvimento da carga horária realizada a distância. c) A Prática Profissional Supervisionada tem carga horária de 300 horas e é realizada paralelamente ao desenvolvimento do curso conforme matriz e orientação da SEED. d) Os estudos realizados a distância são cumpridos de forma individualizada, com os respectivos registros no MEMORIAL, que se constitui no registro da trajetória do cursista em sua profissionalização, totalizando 672 horas; e) A carga horária dos professores pedagogos tutores é de 20h e dos professores do eixo de formação específica de 10h. CRITÉRIOS PARA ACESSO AOS CURSOS Escolaridade: para matrícula o aluno deverá ter o Ensino Médio completo e atender ao Edital de Seleção. Regime de matrícula: a matrícula acontecerá no início do curso( Bloco I) , para os estudos que compreendem o Eixo da Formação Pedagógica e, ao término deste, realizará nova matrícula ( Bloco II), para realização dos estudos referentes ao Eixo da Formação Específica. Período de integralização do curso: mínimo de 18 meses e máximo de 36 meses. BLOCO I EIXO DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA: Comum às quatro habilitações. Constitui-se de 6 (seis) módulos de 60h cada, e 100h de aulas de práticas profissionais supervisionadas, num total de 460h. Bloco II Eixo de Formação Específica Constitui-se de 10 (dez) módulos de 60h cada, sendo que 3 módulos são comuns às 4 habilitações, e 200h de aulas de Prática Profissional Supervisionada, num total de 800h. PERFIL PROFISSIONAL E MATRIZ CURRICULAR DOS CURSOS OFERTADOS PELO PROFUNCIONÁRIO: TÉCNICO EM NÍVEL MÉDIO DE SECRETARIA ESCOLAR O Técnico em Secretaria Escolar deverá auxiliar na administração da escola, atuando como educador e gestor dos espaços e ambientes de comunicação e tecnologia na escola, com capacidade para construir, propor, participar, interferir, conduzir, refletir, mediar e dialogar com a comunidade escolar na perspectiva de emancipação do exercício da cidadania e da responsabilidade social coletiva. Ver Matriz no Arquivo – observar a carga horário do Módulo e da PPS TÉCNICO EM NÍVEL MÉDIO DE MULTIMEIOS DIDÁTICOS O Técnico em Multimeios Didáticos deverá se apropriar, decodificar e mediar o uso dos recursos pedagógicos e tecnológicos na prática escolar. Deverá agir como educador, buscando a ampliação do conhecimento do educando, sua emancipação e autonomia , facilitados pelo uso dos recursos disponíveis na escola. Ver Matriz no Arquivo – observar a carga horário do Módulo e da PPS TÉCNICO EM BIBLIOTECONOMIA O Técnico em Biblioteconomia deverá atuar no tratamento, recuperação e disseminação da informação em ambientes físicos ou virtuais, executando atividades auxiliares, especializadas e administrativas, relacionadas à rotina de bibliotecas ou dos centros de documentação no e informação, quer atendimento ao aluno, na administração do acervo ou na manutenção de banco de dados, além de colaborar no controle e na conservação de documentos e equipamentos. Ver Matriz no Arquivo – observar a carga horário do Módulo e da PPS TÉCNICO EM NÍVEL MÉDIO DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR O Técnico preservar os Alimentação Escolar deverá preparar, selecionar, e alimentos, valorizando a cultura alimentar local, programando e diversificando a merenda escolar. Atuará como educador junto à comunidade escolar, mediando e dialogando sobre as questões de higiene, lixo e poluição, do uso da água como recurso natural esgotável, de forma a contribuir na construção de bons hábitos alimentares e ambientais. Ver Matriz no Arquivo – observar a carga horário do Módulo e da PPS TÉCNICO EM NÍVEL MÉDIO DE INFRA-ESTRUTURA ESCOLAR O Técnico em Infra-estrutura escolar deverá preservar, refletir, valorizar e integrar o ambiente físico escolar, bem como o patrimônio como espaço educativo, agindo educador na construção de hábitos de preservação e manutenção do ambiente físico , do meio-ambiente e do patrimônio escolar. Ver Matriz no Arquivo – observar a carga horário do Módulo e da PPS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM Avaliação da Formação presenciais e a distância). Pedagógica: Memorial (momentos Avaliação da Prática Profissional Supervisionada: anotações da prática, Fichas de Frequencia e Relatório Final. RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS A recuperação de estudos é um dos aspectos da aprendizagem que leva em conta apreendidos a pelos necessidade cursistas, de retomada com formas de saberes não diferenciadas e individualizadas de orientação e de acompanhamento, concomitantes ao desenvolvimento dos módulos. - Comissão Estadual do ProFuncionário: Tem a função de coordenar a implantação, acompanhamento, organização, planejamento e avaliação do Programa no Estado do Paraná. - Comissão de Casos Especiais do ProFuncionário: Tem a função de avaliação e orientação dos procedimentos relacionados a alunos em situações específicas do Programa no Estado do Paraná.