Adeus - 7ways

Transcrição

Adeus - 7ways
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Edição
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il
r
b
a
News
Adeus,
Por que os
problemas de
articulações
são tão comuns
nos gatos?
Bate-papo
ciume!
Descubra o que fazer para evitar que
os animais se sintam carentes
Maísa Silva fala sobre sua relação com os bichinhos
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Editorial
Gerente de Marketing Daniela Bochi
Analistas de Marketing Karine Raile Rocha
e Carla Storino Bernardes
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Cuide bem
do seu pet
Muitos ainda não sabem, mas os animais – principalmente os
domesticados – apresentam reações muito parecidas com as
dos humanos. Até os bichinhos mais independentes podem
se sentir tristes e carentes quando o dono, que é referência
de família e de proteção para eles, não lhes dá a devida
atenção. A matéria de capa desta edição lista os principais
motivos que fazem com que eles fiquem enciumados e o
que fazer para que voltem a se sentir amados e seguros.
Outro fator que pode deixá-los estressados é a falta de
sono. Com uma necessidade maior de repouso, que chega
a 14 horas, é essencial os donos respeitarem o período de
descanso para que os pets vivam com mais tranquilidade.
Na reportagem “Hora de dormir”, mostramos que oferecer
um cantinho aconchegante fará com que eles gostem ainda
mais do momento de pausa.
Falamos também sobre dois problemas comuns em
cachorros e em gatos. Em “Amigo cão”, especialistas
ensinam a identificar se o animal apresenta sinais de
ansiedade e o que fazer para tranquilizá-lo. Já na seção
“Felinos”, destacamos os problemas de articulações, que
afetam grande parte dos bichanos e estão relacionados,
entre outros fatores, ao peso e à idade. Aproveite para
tirar todas as dúvidas e para aprender a cuidar ainda
melhor do seu pet.
Boa leitura e até a próxima!
Acompanhe dicas e novidades de produtos
para seu melhor amigo no canal TV Cobasi:
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A revista Cobasi News é uma publicação
trimestral distribuída gratuitamente.
Criação e produção
Avenida Pompeia, 827 – 05023-000
São Paulo ­– SP ­– (11) 3674.4400
Direção Cléia Barros
Editora Responsável Simone Tavares
[email protected]
Subeditora Camilla Chevitarese
Repórter Thayna Santos
Direção de Arte Paulo Albergaria
Estagiário de Arte Lucas Ferreira
Arte-final Cleiton Felix
Colaboradores Danielle Motta, Geisa
D’avo, Marina Erbolato e Raquel Paulino
Foto de Capa Shutterstock
Atendimento Dayandra Hernandes
Produção Gráfica Paulo China e
Alexandre Campagna
Revisão Maria Rita Aredes,
Mariana Campos e Willian Matos
Pré-impressão Grupo Rái
Impressão Gráfica Gráfica Plural
Tiragem 30 mil exemplares
Anúncios
Tel.: (11) 3837.9911
[email protected]
Índice
16
06
08
10
14
10
14
16
20
26
22
26
28
30
08
Notas
Curiosidades, aplicativos,
dicas, passeios e
muito mais
Raio-X
As peculiaridades
da raça dachshund,
conhecida popularmente
como salsicha
Amigo cão
Como identificar os
sinais de ansiedade
Felinos
Cuidado com os
problemas de
articulações
Mundo animal
Calopsitas são
recomendadas para
quem procura aves que
se apeguem aos donos
Úteis e agradáveis
Novidades à venda nas
prateleiras da Cobasi
Comportamento
Descubra se o animal
sente ciúme
Saúde e bem-estar
Respeite o sono
dos pets
Bate-papo
Maísa Silva
Cobasi responde
Como evitar enjoos
em passeios de carro?
Notas
?
Um lugar: Parque da Juventude
Construído no lugar do Carandiru, antiga casa de detenção que se localizava
na zona norte de São Paulo (SP), foi inaugurado em 2003 e, desde então, atrai
centenas de frequentadores, principalmente aos finais de semana, que aproveitam a folga para correr, para jogar futebol e basquete ou mesmo para passear
tranquilamente em um lugar arborizado. O complexo esportivo, cultural e
recreativo de 240 mil m² oferece estrutura completa, sendo que 40% dessa
área correspondem a jardins, a alamedas e a bosques. Ou seja, é ideal para
passear com o pet e para garantir bons momentos. O parque fica na Avenida
Zaki Narchi, 1309, ao lado da estação Carandiru da linha azul do metrô.
Cão herói
Mistura de chow chow com golden retrivier, o simpático Boots, de 12 anos, é
protagonista de uma história de luta e de força. Em 2005, sobreviveu ao furacão
Katrina, que destruiu parte dos Estados Unidos. Depois desse grande feito, virou
babá dos gatos da Sociedade Humanitária do Arizona. Ele brinca com filhotes órfãos de felinos para que os animais aprendam a conviver com os colegas caninos
antes de seguirem para adoção.
Como cuidar
dos seus peixes
É fundamental oferecer a
quantidade certa de ração e
observar se eles comem tudo
em, no máximo, cinco minutos.
Evite bater no vidro, pois só fará
com que se sintam assustados e
estressados. Lembre-se ainda de
que a limpeza do aquário precisa
ser realizada mensalmente
apenas com água – sabões e
outros produtos semelhantes
podem ser prejudiciais à saúde
dos animais.
6
Dicas para
escolher
o nome
A chegada de um animalzinho é um
momento de alegria para todos, mas
sempre surgem dúvidas no momento de escolher o nome. Apesar de
parecer um simples detalhe, essa
decisão pode ajudar o pet a se
identificar no futuro. Pensando nisso,
a dica é optar por nomes curtos
com, no máximo, três sílabas, e que
sejam fáceis de serem memorizados.
Aqueles que terminam com “ão” não
são indicados, pois podem indicar
repressão. Essa regra também vale
para palavras parecidas com comandos, como “deita” e “pula”. Depois de
escolher, aproveite para testar e veja
se o pet responde ao ser chamado.
Paint for Cats
Desenvolvido para iPad, o aplicativo
mostra que os gatos podem ser
verdadeiros artistas. Enquanto o felino tenta pegar um ratinho virtual
que corre pela tela do tablet, o sistema cria pinceladas coloridas que
se transformam em obras de arte.
Ficou preocupado com eventuais
riscos e trincos no aparelho? Então
saiba que eles não costumam soltar
as suas garras durante as brincadeiras. O download custa US$ 1,99 e
está disponível na App Store.
abril 2015
Raio
Por Geisa D’avo
Dachshund:
o cão salsicha
Famoso pelo corpo alongado e pelas patas
curtas, esse simpático cãozinho é muito
popular no Brasil por ser um fiel companheiro
No final da década de 1980, os cães da raça
dachshund, também conhecidos como teckel e basset,
foram escolhidos para estrelar os comerciais de
uma marca do setor automotivo e caíram no gosto
dos brasileiros. O corpo comprido e alongado com
patas curtas e grossas rendeu o simpático apelido
de salsicha e, desde então, é uma das espécies mais
queridas e populares do País.
De origem alemã, os animais surgiram na Idade
Média e eram caçadores por conta do poderoso olfato,
do tamanho compacto e da agilidade, características
que lhes permitiam entrar em pequenos espaços para
capturar lebres e texugos. O nome vem justamente
da junção das palavras dachs e hund, que significam,
respectivamente, texugo e cão em alemão.
Apesar de serem extremamente carinhosos e
amáveis, estão sempre em alerta e possuem instinto
aguçado. Eventualmente, podem perseguir pássaros,
ratos e outros bichos que sejam presas fáceis. Leais
e corajosos, costumam se adaptar bem ao ambiente
familiar e, como têm energia moderada, vivem bem
em espaços pequenos.
Perfeitos para quem busca um cão companheiro,
são bastante apegados aos donos – inclusive crianças
– e fazem de tudo para protegê-los. Por essa razão,
podem se mostrar ciumentos e até agressivos
quando colocados em situações que lhe pareçam
ameaçadoras. Esse comportamento, somado aos
latidos altos e estridentes, já rendeu o título de raça
mais feroz do mundo, mas nada que um carinho
ou um petisco não resolva.
O dachshund é dócil e esperto na mesma
medida. Mas, sem supervisão humana constante,
recorre à teimosia para demonstrar insatisfação.
Pode, inclusive, recusar-se a aprender o que lhe é
ensinado. Por outro lado, quando recebe a atenção
desejada, é amoroso e obediente.
8
Atualmente, a raça tem nove variações,
definidas de acordo com o tamanho da
circunferência do peito e a cor da pelagem.
Normalmente, é encontrado nas versões
marrom ou preta e marrom, mas há casos em
que ele pode ser branco com manchas pretas
e até cinza de olhos azuis, versão conhecida
como arlequim. Da mesma forma, os pelos
podem ser curtos, longos ou duros e há três
tamanhos: mini, anão e standard.
A expectativa de vida dos
dachshunds gira em torno dos
15 anos e é uma das mais altas
entre todas as raças caninas.
Para assegurar que tenham
qualidade de vida, é imprescindível
que passeiem e se exercitem
diariamente. Além da tendência
à obesidade, o formato do corpo
é propício ao surgimento de
problemas na coluna.
abril 2015
Como você,
nós também queremos
o melhor para ele.
PRO PLAN entende que as necessidades
do seu cão estão sempre mudando, desde quando
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abril 2015
A L I M E N TA E P ROT E G E A S A Ú D E .
9
Amigo
cão
10
Por geisa d’avo
abril 2015
Emoções à
flor da pele
Agitação, agressividade e desobediência podem ser sinais de
que o cão está com ansiedade de separação, que se desenvolve
quando fica sozinho por muito tempo ou não recebe atenção
A
publicitária Meryellen Mello e o marido, o administrador Ricardo Mello,
decidiram ter um cachorro há seis anos. Optaram pela raça beagle mesmo depois de serem alertados sobre a possibilidade de lidarem com
comportamentos comuns da espécie, como ansiedade e agitação.
A pequena Uma entrou para a família com apenas três meses de vida
e as dificuldades logo começaram. “Ela era hiperativa desde filhote e
mordia tudo. Quando saíamos para o trabalho, ficava em casa sozinha
e isso piorou a situação. Achamos que passaria rápido, mas até hoje ela
não gosta de ficar só”, conta Meryellen.
A lista de objetos devorados só crescia: cortinas, armários, sofás, livros
e até dinheiro. Para resolver a situação, os donos tentaram várias técnicas.
Deixavam a televisão ligada o dia todo e colocavam músicas específicas
para acalmar cães, mas não funcionou. Os brinquedos espalhados pelo
apartamento também não surtiram efeito. Chegaram, inclusive, a pedir
para o porteiro passear com a pet diariamente e nada deu certo.
A publicitária ainda se lembra dos estragos da última vez em que
Uma ficou sozinha. “Ela comeu os armários da cozinha e do banheiro e
tudo que havia dentro deles: temperos, esmaltes, remédios, sabonetes.
outubro 2014
11
Amigo
cão
Precisou ficar em observação sob o risco de passar por
uma cirurgia. Depois desse dia, decidimos deixá-la em
creches para cachorros e o comportamento dela mudou
completamente. Como brinca o dia todo, volta para casa
bem mais calma”.
Os problemas enfrentados pelo casal são muito comuns.
A ansiedade de separação é cada vez mais presente nos
cães e se manifesta quando o animal se sente ameaçado ou
estressado pela ausência de convívio social, ou seja, quando fica sozinho por longos períodos, quando brinca e passeia pouco ou quando recebe pouca atenção dos donos.
Mudanças drásticas de rotina, como uma separação conjugal ou a chegada de um novo morador, também podem
contribuir para a ansiedade canina.
O problema pode atingir cachorros de qualquer raça e
as consequências são bem parecidas com as que acontecem com os seres humanos. “Quando estamos ansiosos,
perdemos o raciocínio e ficamos agitados. Com o animal,
ocorre o mesmo. Ele começa a dar sinais de um processo
agônico e passa a demonstrar atitudes que não tinha até
então”, explica Jorge Kachan, médico-veterinário.
Sinal de alerta
Para evitar que o problema apareça, o primeiro passo é
observar atentamente o comportamento do pet para
identificar mudanças emocionais. Vale lembrar que qualquer alteração pode indicar sofrimento.
A autoflagelação, por exemplo, é comum nesses casos
e acontece quando o animal se lambe demais a ponto de
causar machucados nas patas e no corpo. Engolir o ar, fazer as necessidades fisiológicas fora do lugar, falta de apetite e excesso de apatia, de agressividade ou de agitação
também são razões para que os donos procurem ajuda.
Em qualquer dessas situações, é essencial consultar um
especialista. Atualmente, existem terapeutas que analisam
a rotina dos cachorros e a dos donos para apontar quais
são as causas da ansiedade.Tratamentos com ansiolíticos e
antidepressivos são outras formas de resolver o problema.
No entanto, o acompanhamento médico só tem efeito
se for complementado por uma mudança de comportamento dos próprios donos. Hábitos sedentários não podem se estender aos cães, que necessitam de atividades
diárias. Reprimi-los quando brincam, quando se sujam ou
12
quando correm, assim como deixá-los confinados em ambientes pequenos, são atos que devem ser evitados.
O médico-veterinário lembra que, ainda que os animais
expressem as questões emocionais como humanos, é preciso tratá-los como cães.“Essa é a melhor forma de prevenir a ansiedade, afinal, a genética deles é diferente da nossa.
Se chegou ao ponto de se autoflagelar, não adianta apenas
tratar a lesão. É preciso compreender o que desencadeou
esse processo para então revertê-lo”, conclui.
Exercício para
fazer em casa
A ansiedade de separação acontece,
entre outras razões, porque o cão tem
medo de ser deixado sozinho. Para amenizar esse sofrimento, a dica é ensinar
que a ausência dos donos é temporária
e não definitiva.
Primeira etapa: finja que vai sair,
siga seu ritual, o mesmo que costuma
despertar reações negativas no cão, e
pegue bolsas e chaves, mas permaneça
no ambiente. Repita o procedimento até
que ele deixe de ficar agitado.
Segunda etapa: realize a mesma
ação, mas desta vez abra a porta e deixe
o ambiente. Permaneça do lado de fora
por um ou dois minutos e retorne.
Dessa forma, o pet compreenderá
que o dono sempre voltará.
abril 2015
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Felinos
Por raquel paulino
O ponto fraco
dos gatos
Idade, obesidade e fator genético
são as principais causas das lesões
articulares, que afetam gatos
de todas as raças e que exigem
tratamentos adequados
14
abril 2015
P
ouco depois de adotar o siamês Vô Santana, em 2013,
a contadora Viviane Ennes percebeu que havia algo de
errado com as patinhas traseiras do gato. “Quando o segurava no colo, ele reclamava e girava as patas para se
desvencilhar, mas se o pegava por entre as pernas ele se
sentia bem. Também notei que ele ficava pouquíssimo
tempo em pé”, lembra.
Preocupada, ela o levou ao veterinário e o diagnóstico foi um problema nas articulações traseiras causado
por conta da idade avançada do animal, já que ele tem
14 anos. Sintomas como o de Vô Santana são os mais comuns para desconfiar que os gatos estejam com lesões
em articulações, como osteoartrites (ou osteoartroses),
displasias e luxações.
Especializada em felinos e membro da International
Society of Feline Medicine (ISFM), a médica-veterinária
Leila Sena cita outros sinais de atenção. “Quando ficam
quietos, deixam de saltar e passam a fazer as necessidades
fisiológicas fora da caixinha, é hora de buscar ajuda”, diz.
Anderson Coutinho, médico-veterinário especializado
em ortopedia e professor da Universidade Metodista de
São Paulo, ressalta ainda que os animais podem lamber e
morder a região lesionada para tentar aliviar o incômodo, o que causa falhas nos pelos.
Causas e tratamentos
Cotovelos, joelhos, calcanhares e acetábulo – região que
liga o quadril à cabeça do fêmur – são os pontos mais
atingidos pelas lesões articulares. As causas são variadas,
mas as principais são idade, obesidade, fatores traumáticos (como sequelas de quedas ou de fraturas) e má-formação genética.
No caso de características congênitas, é mais comum
surgirem displasia coxofemoral e luxação nos joelhos.
“Gatos obesos sofrem mais com osteoartroses no quadril e na região dos cotovelos. Os que passaram por acidentes tendem a ter luxação coxofemoral traumática,
enquanto a maioria dos felinos idosos é diagnosticada
com osteoartrites em geral”, acrescenta Coutinho.
As lesões articulares dos gatos são crônicas, ou seja,
uma vez que tenham se manifestado, acompanharão o
animal até o fim da vida. Apesar de não ter cura, o problema pode ser tratado para aliviar as dores.
“A fisioterapia e a acupuntura apresentam respostas
excelentes e complementam o tratamento com analgésicos e anti-inflamatórios, que não podem ser receitados
continuamente por causarem danos aos rins dos felinos”,
afirma Leila.
abril 2015
O método varia de acordo com o caso. Passada a crise
inicial de Vô Santana, por exemplo, Viviane agora o trata
diariamente com vitaminas e conta com medicamentos
para emergências.
Antes, ela teve outro gato que precisou de fisioterapia devido a lesões articulares congênitas e ele também
melhorou. “Os felinos ficam com limitações e não conseguem dar grandes saltos, mas o importante é que vivem
com muito mais qualidade quando são diagnosticados no
início do problema”, acredita.
De olho
na alimentação
A obesidade felina leva a problemas nas
articulações, pois o excesso de carga sobre os
quadris e sobre os cotovelos causa inflamações
que viram lesões crônicas.“Precisamos tratar
dois problemas paralelamente: o sobrepeso e as
dores”, afirma a médica-veterinária Leila Sena.
A melhor forma de prevenção é controlar a
quantidade e a qualidade do alimento dado
ao animal. É importante olhar os rótulos
das rações e verificar se as proporções de
carboidrato, de sódio, de proteína e de cálcio
são adequadas para a nutrição diária.
Além disso, vale ter um espaço para o gato
se exercitar em casa.“Gatos de apartamento,
principalmente, precisam de corredores para
correr e para brincar. Animais que ficam muito
tempo parados correm mais risco de ficarem
obesos”, recomenda o médico-veterinário
Anderson Coutinho. A contadora Viviane Ennes
fez adaptações em sua casa para acomodar
melhor Vô Santana.“Coloquei degraus e
apoios para facilitar sua locomoção
e não desgastar as patas
traseiras”, conta.
15
Mundo
animal
Por raquel paulino
De nômades
a queridinhas
Trazidas da Austrália, onde eram selvagens e não
paravam de viajar, as calopsitas são indicadas para quem
busca aves interativas e que se apegam aos donos
Q
uem vê calopsitas interagindo com humanos e vivendo tranquilamente em espaços fechados de casas ou
de apartamentos dificilmente pensa que elas eram
aves selvagens e nômades. Típicas da Austrália, foram
trazidas para o Brasil em meados século 20 e só então passaram a ser domesticadas.
Aos poucos, foi feito um processo de seleção genética dos animais mais mansos e interativos. “Outro fator decisivo na escolha foi a cor da plumagem.
Só existia o padrão acinzentado, que os criadores
chamavam de arlequim, e depois surgiram vários ou-
16
tros decorrentes de cruzamentos e de mutações”,
explica Celso Martins Pinto, especialista de animais
silvestres do Hospital Veterinário da Universidade
Metodista de São Paulo.
A domesticação tornou as calopsitas atraentes para
quem deseja adotar uma ave interativa. “Elas reconhecem os donos e se apegam a eles. É uma característica
de todos os psitacídeos – papagaios, periquitos, jandaias,
maritacas e araras –, que têm o costume de andar em
bandos. Na falta de indivíduos de sua espécie, acabam se
relacionando com seus proprietários”, afirma Martins.
abril 2015
Na casa da gerente de comunicação Camila
Zanqueta, as calopsitas são um grude com os donos.
São três no total: Dudu, de dois anos, Tuiu, de nove
meses, e o filhote Mitoco – ave que ganharam de presente no último Natal.
“Cada calopsita tem um comportamento diferente. A Dudu, por exemplo, é calma, adora carinho e
gosta de ficar bem perto da gente. O Tuiu, por outro
lado, é agitado e tem dificuldade para receber carinho. Já o Mitoco aceita tudo e sempre fica nas nossas
mãos”, comenta.
abril 2015
A proximidade é restrita aos moradores. Com estranhos, normalmente são indiferentes. As calopsitas de
Camila aparentam ter medo da cachorra de estimação
de sua mãe, que de vez em quando aparece por lá, mas
gostam de ficar pousadas na cabeça das visitas. “Tomamos o cuidado de entender se a pessoa fica confortável com elas no mesmo ambiente”, lembra.
Cuidados básicos
O principal ponto de atenção é garantir que as calopsitas fiquem dentro de casa. “Se escaparem, acaba-
17
Mundo
animal
Por raquel paulino
rão morrendo por serem caçadas por gatos e por
gaviões. Além disso, terão dificuldades para conseguir alimentos”, explica Martins.
Por falar em comida, as aves seguem uma dieta simples composta por uma mistura de grãos
próprios para a espécie e por rações comerciais
distribuídas nos comedouros mais altos. Os mais
baixos são reservados para complementos como
frutas, verduras, legumes e ovos cozidos com casca. Não se esqueça da água, que deve ser colocada
em um recipiente amplo, redondo e feito de barro
esmaltado para que o pássaro possa empoleirar
com segurança.
Suscetíveis a distúrbios gastrointestinais e respiratórios, elas devem ser protegidas do sol excessivo e do vento. Os alimentos devem ser lavados e a
água só pode ser oferecida se estiver filtrada.
Para evitar problemas, fique de olho no animal
e observe se o apetite diminui, se há mudança no
aspecto ou na coloração das fezes e se o comportamento está diferente. Olhos fechados e penas
arrepiadas também indicam a necessidade de consultar um especialista.
18
Livres, leves e soltas,
mas com segurança
Na casa da gerente de comunicação Camila
Zanqueta, as aves ficam soltas. Durante o dia,
circulam em um ambiente menor. Quando os
donos chegam, podem andar pelo resto do
apartamento. Isso ocorre por terem capacidade
de interação para dividir a área em que estão.
É indispensável a colocação de telas em todas
as janelas. “É necessário, pois são aves curiosas
que podem voar para longe por causa de
sons como fogos de artifício e campainhas”,
esclarece Celso Martins Pinto, especialista
em animais silvestres. Se os donos optarem
por deixar as janelas de casa fechadas, é
recomendável providenciar adesivos e outros
itens que indiquem a presença do vidro,
impedindo que se choquem acidentalmente.
Lembre-se ainda que elas podem andar
no chão, por isso, a dica é olhar
para baixo sempre que não
estiverem à vista.
abril 2015
abril 2015
Shaping the future of animal health
19
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20
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dos seus cães.
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abril 2015
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abril 2015
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21
Com
porta
mento
Por Danielle Motta
Saiba o que
leva os pets
a se sentirem
enciumados e o
que fazer para
que voltem a
perceber que
são amados e
protegidos
O dono é
meu
e de mais
ninguém
22
abril 2015
abril 2015
23
Com
porta
mento
24
A
cena costuma se repetir em qualquer casa. Quem tem
um animal ciumento sabe que não é fácil lidar com o
sentimento de posse que ele desenvolve. Quando se
sente deixado de lado, o animal costuma latir ou miar
em excesso, estragar objetos e apresentar comportamento mais agressivo.
O problema é quando as emoções do pet ultrapassam os limites toleráveis e se transformam em dor de
cabeça. Foi o que aconteceu com a bancária Renata
Farias ao apresentar o novo namorado ao seu cachorro, Charlie. Ele disputava a atenção dela a ponto de
não permitir que o rapaz se aproximasse, ameaçando
mordê-lo. “Ele começou a ficar ainda mais nervoso e eu
tive que desfazer o relacionamento”, lembra.
De acordo com Sérgio Alves Bambirra, médico-veterinário e professor de comportamento e bem-estar
animal na Universidade Federal de Lavras, o que classificamos como ciúme é, na verdade, o velho instinto de líder. Se o animal percebe que o dono não tem
controle da situação, ele naturalmente se mostrará
no comando.
“Alguns animais possuem um instinto de proteção.
Muitas vezes, projetamos neles reações que são vividas pelos humanos. Por isso, é comum chamar esse
comportamento de ciúme ou posse”, explica o médico-veterinário.
Na prática, significa que o dono corre o risco de
tomar decisões equivocadas quando o pet demonstra
liderança. Portanto, é importante ter pulso firme, estabelecer regras, impor limites e dar broncas sempre
que achar necessário.
pelo dono e a tendência é que ele se torne cada vez
mais desobediente às ordens de comando”, afirma.
A dica dos especialistas é reverter essa característica para um fator positivo. Aproveite o comportamento do animal e estimule outros comandos que
façam com que ele volte a se sentir amado e seguro.
A tarefa pode parecer difícil, mas não é impossível.
Vamos começar?
Bê-á-bá
do ciúme
A adestradora Caroline Lima ensina
como conviver bem com o pet
• A regra número um é mostrar liderança.
O animal precisa sentir quem é o
verdadeiro chefe da casa.
• N unca deixe de fazer algo porque ele não
gosta. Faça-o entender que a autoridade
é sua e continue a atividade.
• N ão ceda às chantagens emocionais e dê
broncas sempre que achar necessário.
• R eserve um tempo para ficar longe do pet
para que ele não se sinta carente quando
não puder dar total atenção a ele.
• E stimule o convívio com outros animais
Disciplina nunca é demais
Muitas pessoas acham graça em ver seus animais com
ciúme. No ano passado, o vídeo do dogue alemão
Dinky fez sucesso na internet ao mostrar o cão latindo, rosnando e resmungando. Ele estava inconformado ao ver seu irmão, Ro-Ro, ser abraçado e acariciado
por seu dono.
De acordo com a adestradora Caroline Lima, cenas
iguais a essa não devem ser estimuladas. “O sentimento de posse pode ser reforçado ao se sentir rejeitado
abril 2015
ao menos duas vezes por semana e leve-o
para passear diariamente.
• D ê recompensas quando ele apresentar
uma atitude positiva. Assim, será possível
associar esse reconhecimento a tal
comportamento e as chances de repeti-lo
são maiores.
25
b
b
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Saúde e
bem-estar
Por marina erbolato
HORA DE
DORMIR
Assim como seus donos,
os pets também precisam de
sono com qualidade fundamental
para evitar problemas de saúde
e de comportamento
N
ão são só os humanos que precisam de descanso. Os animais
também necessitam de repouso para garantir saúde e bem-estar no dia a dia. Para a maioria das pessoas, oito horas de sono
por dia são suficientes, mas, para os pets, esse índice é muito
baixo. Acontece que eles têm uma necessidade de sono muito
maior do que a nossa e é exatamente por isso que dormem
tanto ao longo do dia.
“O sono faz parte do animal. Os gatos, por exemplo, passam mais horas da vida deles dormindo do que acordados.
Em média, descansam 13 horas por dia”, explica Carla Berl,
médica-veterinária.
Enquanto filhotes, os cachorros podem passar até 16 horas
por dia descansando. Quando chegam à vida adulta, o número
varia entre 9 e 10 horas e depende da idade, da raça, do comportamento e do estilo de vida.
26
Conforto e aconchego
Alguns fatores podem colaborar ou atrapalhar o sono dos
bichinhos. Evite deixá-los em ambientes estressantes e agitados, pois prejudicam a rotina de sono. “Eles podem descansar em qualquer hora do dia, desde que estejam em um
local em que se sintam seguros e aconchegantes”, acrescenta a médica-veterinária.
Lembre-se de que ninguém gosta de ser acordado, então é
essencial respeitar o descanso dos pets. Do contrário, é possível que eles desenvolvam problemas de irritação e tornem-se mais agressivos com os donos.
No entanto, especialistas recomendam que os donos observem atentamente seus animais. Se estiverem dormindo menos
do que o normal, a dica é aumentar a quantidade e a duração
de atividades para diminuir a necessidade de repouso.
Por outro lado, se o tempo de sono for longo, uma ideia é
diminuir o ritmo de passeios e de brincadeiras.
Você sabia?
• Depressão e problemas
neurológicos podem causar
insônia nos pets.
• Os cães demoram a
perceber que estão
dormindo e podem agredir
os donos quando tocados
de forma brusca.
• O sono dos
cachorros tem três
estágios: movimento não
rápido dos olhos (NREM),
movimento rápido dos olhos
(REM) e sono de onda lenta
(SWS). Normalmente, eles
costumam sonhar quando
estão na fase REM.
• Os gatos começam a
sonhar com apenas uma
semana de vida.
outubro 2014
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Bate-papo
Por Danielle motta
Um mundo animal
Um cachorro, um
peixe e um cavalo.
É tanto amor
pelos bichos que
a apresentadora
mirim Maísa Silva
resolveu ter três de
uma vez. E, se deixar,
ela quer mais!
28
abril 2015
A
menina sapeca, de cabelos cacheados, que encantou Raul Gil
e Silvio Santos com sua desenvoltura é mesmo especial. Desde que apareceu pela primeira vez na televisão, aos três anos
de idade, Maísa Silva não só conquistou os figurões da TV
como o coração do Brasil inteiro.
É tanto carisma que o resultado não poderia ser outro:
contratos valiosos para o comando de atrações infantis no
SBT. Até agora, o currículo acumulava “Sábado Animado”,
“Bom Dia & Cia”, o quadro “Pergunte Para a Maísa” do
“Programa Silvio Santos” e as novelas “Carrossel” e “Patrulha
Salvadora”, nas quais viveu a personagem Valéria Ferreira.
Mas a garota cresceu, perdeu os cachinhos e, na pré-adolescência, ganhou da produção do SBT um programa de
gente grande e que trata de um assunto sério: os animais.
Dividindo as câmeras com Luisa Mell e Carla Fioroni, Maísa
comanda o “Mundo Pet” que, nos 13 episódios da primeira
temporada, apresentou reportagens curiosas sobre o universo dos bichos de estimação, paixão que ela traz desde
criança como contou à Cobasi News.
Você aprende com cada um deles e acaba sentindo falta
quando não estão por perto. Eu adoro!
Cobasi: Conte alguma de suas experiências
curiosas com os animais.
MS: Tenho vários casos engraçados para contar. Quando
eu era bebê, por exemplo, “levei carreira” de uma galinha
que tinha um pintinho novo. Recentemente, quase caí do
cavalo em uma gravação do programa “Mundo Pet”. Sem
contar que desci um rio de rafting com cachorros e visitei
uma família que tem uma gansa como animal de estimação
e fomos passear com ela presa a uma coleira, igual se faz
com os cães.
Cobasi: É verdade que pretende estudar
para ser bióloga marinha?
MS: Como sou apaixonada por animais, quero fazer disso
uma profissão. Quando visitei o Projeto Tamar, em Ubatuba
(SP), tive a chance de alimentar e de soltar um filhote de
tartaruga ao mar pela primeira vez. Foi incrível!
Cobasi: Quando você começou a se interessar por animais?
Cobasi: Como surgiu a chance de fazer o
Maísa Silva: Minha paixão pelos animais começou quan-
programa “Mundo Pet” no SBT?
do eu ainda era bebê. Desde pequenininha, vou ao sítio dos
meus avós em Andradina, interior de São Paulo, e adoro
passar o tempo com os bichos que vivem lá.
MS: O “Mundo Pet” foi um presente muito legal que re-
Cobasi: Quais são seus bichos de estimação?
MS: Tenho o Pipoca, um cachorro da raça chow chow, que
vai completar seis anos de idade. Também ganhei da apresentadora Eliana o Dragão, um peixinho beta, que já tem um
ano. No sítio do meu avô, tenho o cavalo Fiel, de cinco anos.
Cobasi: Como é o dia a dia com os seus animais de estimação?
Fotos: Divulgação
MS: Por estar na minha casa, brinco mais com o Pipoca.Todas
as vezes que ele me vê, fica muito animado, pedindo para
que eu faça carinho.Também o levo para passear sempre que
posso, tiro fotos com ele, dou comida. Já o cavalo Fiel, vejo
somente quando vou ao sítio dos meus avós.
cebi da direção do SBT. Uma experiência maravilhosa em
que, além de me divertir e de aprender bastante durante
as gravações, descobri que existem pessoas que têm cada
bicho de estimação engraçado em casa... Todas com histórias bacanas para contar sobre eles.
Cobasi: Como o “Mundo Pet” tem ajudado
com a causa animal?
MS: O programa deu muitas informações sobre serviços
e sobre produtos para quem quer ter um bichinho de estimação e tirou dúvidas dos espectadores com bons profissionais. A participação da apresentadora Luisa Mell também foi incrível ao atender denúncias de maus-tratos e de
abandono de animais.
Cobasi: Há planos para a continuação do
programa “Mundo Pet”?
Cobasi: O que mais gosta nos animais?
MS: Sim. A produção do SBT está preparando a segunda
MS: O contato com os animais faz muito bem às pessoas.
temporada para ir ao ar este ano. A data não está confirmada, mas podemos esperar um programa ainda melhor!
Eles dão carinho, mas também precisam receber atenção.
abril 2015
29
Cobasi
Responde
Como é
possível
evitar
D
urante viagens de carro, é comum os pets ficarem estressados ou enjoados. Por isso, procure fazer dos passeios um
hábito e não associe esse momento com situações estressantes. O animal precisa se sentir bastante confortável e, acima
de tudo, confiante dentro do carro. Em caso de percursos
longos, mesmo dentro da cidade, alguns deles podem enjoar
com o balanço do veículo.
Para evitar tal desconforto, é recomendável oferecer uma
refeição leve até três horas antes do passeio. Evite alimentar o animal durante a sua viagem e lembre-se de mantê-lo
hidratado. Se por acaso o pet tiver antecedentes de enjoo
em viagens, busque orientações de um médico-veterinário e
nunca medique o animal sem orientação profissional.
Confira as principais dicas para evitar incômodos:
• Alguns cães se sentem mais confortáveis quando estão longe das janelas. Isso evita que eles fiquem enjoados.
• Alguns animais como os gatos têm pavor de mudanças, por
isso, a adaptação deve ser feita lentamente. Primeiro, o pet deve
30
o enjoo
dos pets
durante
passeios
de carro?
Por Karine Raile Rocha,
médica-veterinária da Cobasi
se acostumar a ficar no carro parado. Quando ele se sentir
melhor, é hora de tentar usar o cinto de segurança ou a caixa
de transporte. E, só depois, andar com o carro.
• No carro, nunca transporte o animal no banco da frente.
• O ideal é transportá-lo com o cinto de segurança apropriado e forrar o local onde ele vai ficar com protetores de banco
exclusivos para este fim.
• Comece com pequenos passeios para que ele se acostume,
só depois pense em fazer longas viagens. Neste caso, viajar em
horários mais frescos ou ligar o ar-condicionado pode ajudar.
• Durante um longo percurso, procure parar na estrada para
dar água e comida. A quantidade deve ser controlada, menor
do que a que você daria normalmente, para afastar o risco de
enjoos e de vômitos.
• Se parar por algum tempo, jamais deixe seu pet dentro do
carro, pois os animais não conseguem dissipar o calor transpirando. Desse modo, poderão sofrer de problemas como a
hipertermia, que pode levar a óbito se os animais não forem
socorridos rapidamente.
abril 2015

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