O evangelista deste ano litúrgico, ANO A, é São Mateus, para a

Transcrição

O evangelista deste ano litúrgico, ANO A, é São Mateus, para a
Ano XV, n.º 128
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O evangelista deste ano litúrgico, ANO A, é
São Mateus, para a maioria dos Domingos e festas.
Do Evangelho de São Mateus temos vindo a
escutar o chamado “Sermão da Montanha”.
“Ao ver as multidões, Jesus subiu ao monte e
sentou-Se. Rodearam-n‟O os discípulos e Ele começou a ensiná-los” (Mt 5, 1).
Por esta razão fica conhecido o ensinamento de
Jesus, porque foi pronunciado no alto da montanha. A
montanha é um lugar privilegiado para encontrar
Deus e para Deus Se revelar. Por outro lado, a atitude
de quem se senta para ensinar, relembrando os escribas que se sentavam numa atitude de ensino. O próprio Moisés é representado sentado, a ditar os Mandamentos. No dia 22 de fevereiro, festejamos a Cadeira
de São Pedro, evocando a autoridade de Pedro e do sucessor de
Pedro.
1 – Bem-aventuranças
“Bem-aventurados sereis,
quando, por minha causa, vos
insultarem, vos perseguirem e,
mentindo, disserem todo o mal
contra vós. Alegrai-vos e exultai,
porque é grande nos Céus a vossa
recompensa” (Mt 5, 11-12).
Nas Bem-aventuranças está
a essência do cristianismo, um
resumo claro do que se espera dos
seguidores de Jesus Cristo. São felizes os que buscam
o bem e se regem pela verdade, os que são misericordiosos e promovem a paz e a justiça, os humildes e
puros de coração, todos aqueles que vivem na procura
constante de imitar o Deus de Jesus Cristo, mesmo
que humanamente não se sintam compensados e
podendo ser perseguidos, injuriados e até mortos.
2 – Sois o sal da terra, sois luz do mundo
“Vós sois o sal da terra. Mas se ele perder a
força, com que há-de salgar-se?... Vós sois a luz do
mundo…” (Mt 5, 13-16).
O cristão está no mundo, não para se deixar
levar pela corrente, pelas modas do momento, mas
para se tornar agente transformador, por palavras e
obras, dando tempero e sentido ao mundo, para louvor e glória de Deus Pai.
www.tbcparoquia.com
fevereiro 2011
3 – Plenitude da Lei: a caridade
“Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim revogar, mas completar” (Mt 5, 1737). A Lei de Moisés e o ensinamento dos Profetas
preparam-nos para aspirar às coisas do alto. A plenitude da Lei é a caridade. Quando cumprimos porque
somos obrigados por tradição, ou cumprimos porque
outros cumprem, acabamos por nos enfadar. A vivência da Lei há-de radicar na caridade ao jeito de Jesus
predispondo-nos a dar a vida pelos outros, por todos.
4 – Oferece também a outra face
“Ouviste que foi dito aos antigos: „olho por
olho e dente por dente‟. Eu, porém, digo-vos: … se
alguém te bater na face direita, oferece-lhe também a
esquerda… amai os vossos inimigos” (Mt 5, 38-48).
Como é difícil amarmos os
nossos inimigos e rezarmos por
eles, mas é essa precisamente a
exigência de Jesus Cristo. Pagar o
mal com o bem, com a caridade
fraterna, sempre!
5 – Não podeis servir a
dois senhores
“Procurai primeiro o reino
de Deus e a sua justiça, e tudo o
mais vos será dado por acréscimo… não vos inquieteis com o dia
de amanhã, porque o dia de amanhã tratará das suas inquietações. A cada dia basta o
seu cuidado” (Mt 6, 24-34).
A confiança em Deus e na Sua providência hãode ser, para todo o crente, um projecto de vida. Só a
Ele devemos servir, para n’Ele nos encontrarmos com
os outros… e viver hoje… o amanhã é de Deus!
6 – Edificar a vida sobre a rocha
“Nem todo aquele que me diz „Senhor, Senhor‟
entrará no Reino dos Céus mas só aquele que faz a
vontade de meu Pai que estás nos Céus” (Mt 7,21-27).
Não bastam boas intenções, mas a vivência
concreta e quotidiana da fé, traduzida em boas obras.
De novo, a caridade como a autêntica expressão da fé.
Pe. Manuel Gonçalves
O ano Litúrgico
Liturgia é o trabalho de salvação que Deus realiza em favor do seu Povo. É a obra pela qual Jesus
viveu, à qual Se dedicou e entregou toda a Sua vida.
1. Ano Litúrgico
Chama-se Ano Litúrgico ao tempo em que a
Igreja celebra os feitos salvadores operados por
Deus, em Jesus Cristo.
Com início no primeiro domingo do Advento, o
Ano Litúrgico termina no sábado da 34ª semana do
Tempo Comum, depois da festa de Cristo Rei do
Universo, simbolizando a realeza absoluta de Cristo
no fim dos Tempos. Divide-se em dois grandes
ciclos: ciclo do Natal, que celebra o Mistério da
Encarnação do Filho de Deus, e, o ciclo da Páscoa,
que celebra o mistério da Paixão, Morte e Ressurreição do Senhor. Estes ciclos
são unidos pelo Tempo
Comum.
2. Tempos Fortes da Liturgia
Como tempos fortes da
liturgia temos:
O Natal, com início no
primeiro domingo do Advento e termo na Festa do Batismo do Senhor. Além da solenidade principal, a 25 de
Dezembro, com a vigília e as
três missas do Natal, temos
as solenidades de Santa
Maria Mãe de Deus, no primeiro de janeiro, a solenidade da Epifania, manifestação
de Jesus ao mundo como Salvador Universal, Festa da Sagrada Família e a já referida Festa do Batismo do Senhor.
À semelhança do Natal, a Páscoa é precedida de
um tempo de cinco semanas, 40 dias a que chamamos Quaresma, tempo forte de conversão e penitência, Jejum, esmola e oração. Começa na quarta-feira
de Cinzas e termina em quarta-feira Santa.
A Celebração da Páscoa, inicia-se com a Ceia do
Senhor, na quinta-feira Santa: neste dia celebra-se a
instituição da Eucaristia e do Sacerdócio. É o dia do
amor fraterno. Na sexta-feira Santa, celebra-se a Paixão e Morte de Jesus, é o único dia do ano que não
tem missa. No sábado Santo, temos a solene Vigília
Pascal que, com quinta e sexta-feira Santas, formam
o Tríduo Pascal, centro não só da Páscoa, mas de
toda a vida da Igreja. Trata-se de uma única celebração em três momentos distintos. É um Tríduo celebrativo do Mistério Pascal de Cristo, que culmina
com a Missa vespertina de domingo de Páscoa, Dia
2
da Ressurreição, Dia do Senhor.
A festa da Páscoa continua com Oitava da Páscoa, a semana a seguir à Páscoa, e o Tempo Pascal,
que se prolonga até ao Pentecostes, 50 dias depois da
Páscoa, quando Jesus Ressuscitado volta ao Pai e nos
envia o Seu Espírito Santo.
O Tempo Comum tem início na segunda-feira
após o Batismo do Senhor e termina na véspera de
quarta-feira de cinzas. Recomeça, depois da solenidade do Pentecostes e vai até sábado anterior ao primeiro domingo do Advento. Ao todo são 34 semanas. É um período de grandes acontecimentos. É um
tempo que nos mostra que Deus se fez presente nas
coisas mais simples. É um tempo de esperança e acolhimento da Palavra de Deus.
Através do presente gráfico, podemos visualizar
o esquema do Ano Litúrgico com suas festas, tempos
fortes, cor dos paramentos, etc. Tal como dissemos o
Centro da Liturgia é o Mistério Pascal de Cristo, simbolizado na cruz do centro.
3 – A Igreja de Jesus Cristo
Através do Ano Litúrgico, a Igreja, nossa mãe e
mestra, dá-nos a conhecer,
amar, saborear e beneficiar
da presença e ação de Deus
na História colectiva e pessoal. Ou seja, durante o Ano
Litúrgico celebramos o Passo
de Deus pelo nosso mundo e
pelas nossas vidas. É um
tempo repleto de sentido e de
simbolismo religioso. Não
devemos esquecer que é em
Igreja que Deus Se revela
mais intensamente e em toda a Igreja, cristãos de
todo o mundo, reunimo-nos em assembleia, para
celebrar os mesmos Mistérios.
O centro de toda a Liturgia é Jesus Cristo,
Encarnação, Vida, Morte e Ressurreição. A pessoa e
mensagem de Jesus é de uma riqueza tal, que, toda a
nossa vida é insuficiente, não só para compreender
mas, sobretudo, para assimilar e saborear todo o seu
conteúdo.
Em cada domingo e em cada Eucaristia actualizamos, tornamos presente, o Mistério de Morte e
Ressurreição de Jesus Cristo, temos a oportunidade
de interiorizar esse Grande Mistério de amor infinito
de Deus a cada um de nós e beneficiar das Suas Graças. Deus quer-nos felizes; sejamos dóceis, abramos
nosso coração à Sua ação Redentora e tudo será bem
diferente, porque mais alegre, mais rico, com mais
sabor e sentido.
Eva La Salette
Voz Jovem, Ano XV, n.º 128
● fevereiro 2011
Concerto de Oração
SEMANA DE F ORMAÇÃO B ÍBLICA
Pe. Marcos Alvim
Participei no Curso da Bíblia. Gostei e
aprendi coisas que não sabia.
Maria do Céu
Na passada sexta-feira, 18 de fevereiro,
realizou-se na Paróquia de Tabuaço, por iniciativa do Sr. Padre Manuel – Pároco desta paróquia – o “Concerto de Oração”, tendo sido convidado para o efeito o Sr. Padre Marcos Alvim.
Estes eventos, tal como outros já efectuados, funcionam como bálsamo nos momentos
que se atravessam. Quer sejam de índole pessoal, pela sociedade em que vivemos e até pela
própria comunidade em geral.
Durante cerca de hora e meia do concerto,
verificou-se alegria e animação da parte dos
paroquianos, que se empenharam em conviver
reciprocamente. Realço a voluntariedade e a
comunicação do Sr. Padre Marcos perante as
pessoas mais novas e outras menos novas, tornando-se numa plateia paroquial familiar e
fazendo-se do convívio uma união.
A união, que tão necessária é nos dias de
hoje, motiva para a continuidade, fortalecimento e expansão dos mesmos.
Bem Haja.
Adriano Gouveia
Plano Pastoral
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9 de março: Quarta-feira de Cinzas.
19 de março: Solenidade de São José. Dia do Pai.
17 a 24 de abril: SEMANA SANTA.
24 de Abril: Páscoa da Ressurreição.
10 de junho: Peregrinação Nacional das Crianças
a Fátima.
 12 de maio: Procissão das Velas
 12 de junho: Pentecostes. Profissão de Fé.
 19 de junho: Sacramento do Crisma.
Decorreu mais uma Semana de Formação
Bíblica na nossa paróquia.
Foi gratificante. Pena é que estivéssemos
um grupo relativamente pequeno.
Será que já não precisamos de saber mais
sobre a Palavra de Deus e de Jesus? Ou apenas
por preguiça, comodismo ou desinteresse? Nós
que perdemos tantas horas da nossa vida a fazer
coisas que não nos levam a lado nenhum, por
que razão não gastamos um pouco do nosso tem-
po a conviver e a conhecer melhor a Palavra de
Deus, para assim a podermos transmitir melhor
ao nosso semelhante? Porque a Palavra de Deus
nos ajuda, nos enriquece no caminho do bem, da
caridade, da compreensão, do perdão e do amor
a Deus e ao próximo… valores que se estão a
perder dia após dia, porquê?
Deixo estas perguntas para cada um de nós
reflectir.
Luísa Serôdio
Na história da Igreja, não faltam recomendações dos Santos sobre a necessidade de
conhecer a Escritura para crescer no amor de
Cristo. Trata-se de um dado particularmente
evidente nos Padres da Igreja. São Jerónimo,
grande «enamorado» da Palavra de Deus,
interrogava-se: «Como seria possível viver
sem o conhecimento das Escrituras, se é
por elas que se aprende a conhecer o próprio Cristo, que é a vida dos crentes?»
Voz Jovem, Ano XV, n.º 128
BENTO XVI, Verbum Domini.
● fevereiro 2011
3
Mónica Aleixo
As cidades da perdição
(Gn 18,16 – 19,26)
Quando os visitantes partiram novamente,
Abraão acompanhou-os para lhes mostrar o caminho. “Vamos visitar Sodoma, próxima de Gomorra – disseram eles –, precisamos de descobrir se
estas cidades são de tanta perdição quanto as pessoas dizem. Se o forem, então serão destruídas”.
Abraão suplicou a Deus: “Não podeis destruir pessoas inocentes que por acaso vivam entre
pessoas maldosas – argumentou –, e se lá existirem cinquenta pessoas?”
“Então não irei destruí-las” – concordou
Deus.
Abraão continuou a suplicar: “E se existirem
quarenta e cinco? Ou quarenta? Ou talvez apenas
trinta?”
“Então não irei destruir as cidades” – disse
Deus.
“Salvaríeis apenas vinte? E se apenas existirem dez homens bons?”
“Em atenção a esses dez homens não irei
destruir as cidades” – disse Deus.
Dois dos viajantes entraram em Sodoma.
Descobriram que existia apenas um homem bom:
o sobrinho de Abraão, Lot. Ele recebeu-os em sua
casa e manteve-os em segurança.
“Lot – avisaram os visitantes – correis um
grande perigo aqui. A cidade onde viveis e a sua
vizinha Gomorra vão ser destruídas. Reuni os vossos familiares e fugi para um local seguro”.
De madrugada, os dois visitantes ficaram
ainda mais ansiosos: “Temos de fugir todos… e,
neste momento, não há realmente tempo a perder”.
“Ainda não estou completamente certo” –
começou Lot, mas os visitantes pegaram nele, na
esposa e em duas filhas e, literalmente, arrastaram
-nos para o campo. Enquanto corriam, uma tempestade de enxofre ardente abateu-se sobre ambas
as cidades.
A esposa de Lot ficou desalentada. Voltouse para olhar para as ruínas da sua casa. Assim
que o fez, uma saraivada de sal caiu sobre ela e
cobriu-a por completo.
“Querido Deus por favor cuida das pessoas boas num mundo cruel”
4
Quarenta dias após o Natal, a Igreja celebra a
Festa da Apresentação do Senhor, relembrando o
dia em que Ele foi apresentado no Templo, por
Maria e José.
Também nós celebrámos esta festa, contando
mais uma vez com a participação dos meninos dos
vários grupos da catequese.
Foi uma celebração muito simbólica e importante.
No início, o acender das velas, que simbolizam a fé e a luz de Cristo que ilumina o mundo e
que nos ilumina no caminho da vida.
Assim como Jesus foi entregue ao Senhor por
Simeão, também nós queremos ser entregues por
Cristo ao Pai. Para que a nossa vida seja ela também luz para os nosso dias, sem vacilar, guardemos
a luz de Deus no nosso coração.
Depois, no final da Eucaristia, foi distribuído
o pão pelas crianças e restante comunidade, em
sinal de partilha, pois é vontade de Jesus darmos
aos outros como Ele na Cruz Se entregou por nós,
para nos salvar e connosco partilhar o Reino dos
Céus.
Ofélia Santos
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Anónimo
€ 140,00
As pessoas generosas são-no mesmo em tempo em que as dificuldades são maiores. O empréstimo bancário a favor da reconstrução do Centro
Paroquial deixa-nos tranquilo com tal generosidade. Muito Obrigado!
Voz Jovem, Ano XV, n.º 128
● fevereiro 2011

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