julho - Festival Estoril Lisboa

Transcrição

julho - Festival Estoril Lisboa
41
11
julho
Sábado
21.30h
Auditório Nª Srª da Boa Nova
Estoril
ORQUESTRA DE CÂMARA DE
CASCAIS OEIRAS
Nikolay Lalov, maestro
Massimo Mercelli, flauta
Darko Brlek, clarinete
Joel Vaz, oboé
Sérgio AZEVEDO
(1968 -)
Um concertino de verão para oboé e cordas *
Franz DANZI
1763-1826)
Concerto para flauta, clarinete e orquestra *
Allegro moderato
Larghetto
Polonaise. Allegretto
Ennio MORRICONE
(1928-)
Notturno Passacaglia para flauta, clarinete e cordas **
Quatro temas de filmes para flauta e orquestra **
C’era una volta il west (Era uma vez no Oeste)
Mission (A Missão)
Sean Sean (Aguenta-te, Canalha!)
Song for Elena (Cinema Paraíso)
Discípulo dos célebres flautistas Maxence Larrieu e André
Jaunet, aos 19 anos, Massimo Mercelli torna-se primeiro
flautista no Teatro La Fenice de Veneza, vence o “Premio
Francesco Cilea”, o “Concorso Internazionale Giornate
Musicali” e o “Concorso Internazionale di Stresa”. Foi solista nalgumas das maiores salas de concerto do mundo:
Carnegie Hall, Herculessaal e Gasteig, Teatro Colon, Concertgebouw, Victoria Hall, San Martin in the Fields, Filarmonica de São Petersburgo, e no Festival de Lubljana, Berlim,
Santander, Vilnius, São Petersburgo, Beethoven Festival de
Bonn, Festival Cervantino, Reihngau, Jerusalem. Colaborou com artistas como Yuri Bashmet, Jean-Pierre Rampal,
Krzsystoff Penderecki, Philip Glass, Peter-Lukas Graf, Maxence Larrieu, Aurele Nicolet, Cecilia Gasdia, entre outros,
e com as orquestras Moscow Soloists, Lituanian National
Sympony Orchestra, Wiener Symphoniker, European Union
Chamber Orchestra, Solisti della Scala, Virtuosi Italiani,
Salzburg Chamber Soloists, Moscow Chamber Orchestra.
Director Artístico e Fundador do Romagna Festival. Desde
2001 é membro do Comité Executivo da European Festivals
Association. Em 2006 fez a estreia absoluta “Façades” de
Philip Glass com o compositor ao piano, no Wigmore Hall
de Londres e na grande sala do Mozarteum de Salzburgo
e dirigiu uma masterclass para a Rostropovich Fondation;
em 11 de Setembro de 2006 deu um importante concerto comemorativo no Auditório da ONU, em Nova York. Em
2007/8 efectuou duas digressões com os Virtuosi Italiani,
sob a direcção de Krzsystoff Penderecki interpretando a sua
Sinfonietta para flauta e cordas.
* Estreia absoluta
** Estreia em Portugal
O clarinetista esloveno Darko Brlek apresenta-se como
solista, com o seu Trio Luwigana, assim como com diversos outros agrupamentos. Tem actuado nos mais distintos
centros musicais do mundo, como no Scala Verdi de Milão,
Teatro Rossini, Basilica de S. Clemente; St. Polen, Feldkirch
em Salzburg; Rheingau Music Festival; Chateau NeuVilnuis,
Klaipedi, Varna, Belgrade, Novi Sad, Sarajevo, Macedonia,
Turquia e Rússia. Nos EUA deu diversos concertos no Carnagie Hall de Nova York, Denver, Albuquerque, Cidade do
México e Toluca. Recentemente apresentou-se na Cairo
Opera House e em Alexandria. Nos últimos anos tem efectuado digressões com o Trio Luwigana nos EUA, Japão,
Brasil, Kasaquistão e Canadá. Trabalhou com diversos
artistas de renome como, Marko Letonja, Jan Stulen, Emil
Tabakov, Philippe Bender, Yuri Bashmet, Pierre Amoyal, Uto
Ughi, Lovro Pogorelich, Bartok Quartet, Debussy Quartet,
assim como a Slovenia Symphony Orchestra, Deutsches
Kammerorchester, Moscow Chamber Orchestra, Mexican
State Symphony Orchestra, Lithuanian State Symphony
Orchestra, entre outras. Efectuou gravações para diversas
rádios e televisão europeias. Tem gravados diversos CDs.
É professor do instrumento na Eslovénia, Director Artístico
do Festival de Ljubljana e Presidente da European Festivals
Association.
Concerto em parceria com
Estrutura financiada por
Joel Vaz, natural de Ponte de Lima iniciou os seus estudos
musicais na Banda de Música da Casa da Povo de Moreira
do Lima tendo ingressado mais tarde na Escola Profissional
de Musica de Viana do Castelo, onde teve como professores
de oboé Ricardo Pazo, Daniel Fuster e Francesco Sammassimo. Em 2002, foi admitido na Academia Nacional Superior
de Orquestra na Classe de Jean-Michel Garetti, e aí finalizou a Licenciatura na Classe da Professora Sally Dean.
Tem colaborado com diversas Orquestras e outros agrupamentos, entre eles a European Union Youth Wind Orchestra,
Orquestra Sinfónica Juvenil, Orchestre des Alpes, Orquestra
Clássica da Madeira, Ensemble Contrechamps, Orquestra
de Câmera de Sintra, Orquestra Filarmonia das Beiras, Orquestra de Cascais e Oeiras, Orchestre Conservatoire Musique Genève, Orquestra Metropolitana de Lisboa, United
Nations Orchestra, Orquestra Sinfónica do Porto, Casa da
Música, Camerata Venia, Orquestra Gulbenkian, Orquestra
Sinfónica Portuguesa e Orchestra de la Suisse Romande.
Nestas tocou sobre a direcção de Jan Cober, Lawrence
Foster, Antoine Marguier, Armindo Pereira Luis, Jean-Sebastien Berau, Nikolay Lalov, Franck Ollu, Joana Carneiro, Jean-Marc Bourfin, Pedro Neves, Marko Letonja, João
Afonso Cerqueira, Michel Corboz, Cesário Costa, Christoph
König, Paul McCreesh, Evgeny Buskov, Michael Wendeberg
, Christian Vasquez, Leopold Hager, Emilio Pomarico, Kyril
Petrov, Neeme Jarvi, Ton Koopman e Esa-Pekka Salonen,
entre outros. Apresentou-se como solista com a Orquestra
Académica da Metropolitana, Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras e a Orquestra de Câmara da G.N.R. Participou em Masterclasses com Ernest Rambout, Lazlo Hadady,
Francisco Luis Vieira, Alex Klein, Pedro Ribeiro, Hristo Kasmetski, Kevin Vignae, Christian Wetzel, Paul Keiser, Thomas
Indermülle, Jesus Fuster, Hänsjorg Schellenberger, François
Leleux, Alexei Ogrintchouk, Celia Nicklin, Washington Barella e Stefan Schilli.
Com uma extensa actividade artística como Maestro, violinista e pedagogo, Nikolay Lalov destaca-se pela sua larga
experiência em todas as áreas onde actualmente actua.
Nascido em Sófia, na Bulgária, N. Lalov iniciou os seus estudos de violino com seis anos de idade. Terminou a Escola
de Música Nacional “L. Pipkov” com medalha de ouro, atribuída pelos altíssimos resultados obtidos durante os estudos. Diplomou-se na Academia Nacional da Bulgária como
violinista e, mais tarde, completou o curso de direcção da
orquestra na mesma instituição. Foi o mais jovem professor de violino a trabalhar na prestigiada escola de música
da Bulgária: Escola Nacional “L.Pipkov”. A sua capacidade
de organização e o seu entusiasmo permitiram-lhe criar
várias orquestras e conjuntos, na Bulgária e em Portugal,
onde veio residir a partir de 1989. A Orquestra dos Professores de Música (1987-88) em Sófia, Ensemble Concertino
(1992), a Orquestra Juvenil da Cidade de Évora (1992) e,
finalmente, a Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras
(1996) são os produtos deste seu esforço em criar estruturas culturais nos dois países. Tocou em vários países
europeus, gravou para Rádio Nacional Búlgara e a Rádio
Difusão Portuguesa. Dirigiu várias orquestras na Europa e
no Estados Unidos. Actualmente é Director Artístico e maestro Titular da Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras.
Lalov é autor, junto com a sua esposa, da primeira ópera
infantil composta em Portugal, Um Sonho Mágico, e atento
promotor de todos os jovens artistas no início da sua carreira artística. N. Lalov recebeu o apreço de várias entidades
nacionais dos dois países, tendo sido agraciado com a Medalha de Mérito Cultural (Oeiras 2003) e com o Diploma do
Ministério de Negócios Estrangeiros da Bulgária (2003). Em
2004, foi-lhe atribuído o titulo Académico Correspondente
da Academia de Música de Valência.
A Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras é uma formação apoiada pelas Câmaras Municipais de Cascais e de
Oeiras e pelo Instituto das Artes / Ministério da Cultura. Considerada, por muitos, uma das melhores formações deste
género em Portugal, a OCCO conseguiu, em pouco tempo,
tornar-se num elemento fundamental da vida cultural dos
Concelhos de Oeiras e de Cascais. À criação de uma temporada regular de concertos, juntam-se as actuações em
quase todas as regiões de Portugal e várias apresentações
no estrangeiro. O núcleo da OCCO é composto por catorze cordas, e um quinteto de sopros que permite, em qualquer momento, a constituição de uma orquestra de maior
dimensão. No seu vasto e abrangente repertório a OCCO
tem incluído obras e compositores de diversas épocas e
estilos, sempre com a preocupação de promover os compositores portugueses. Dando particular ênfase à divulgação
dos trabalhos da mais nova geração de compositores são
tocadas, frequentemente, peças e autores pouco conhecidos do público, algumas das quais em estreia em Portugal.
A OCCO actuou nos festivais de música do Estoril, Coimbra, Guimarães, Mafra, Leiria e Óbidos. Representou, ainda, a música portuguesa na Assembleia Geral da EFA, no
Estoril, em Setembro de 1998 e em Bruxelas, em 2002.
Tocou com solistas como Lídia Mordkovitch, Alberto Lysy,
Paul Badura-Skoda, Márcio Carneiro, Ana Bela Chaves,
Darco Brlek, Maria Luísa Cortada, entre outros. Dirigiram a
Orquestra os maestros, Manuel Ivo Cruz (Portugal), Jorge
Gomez Perez (EUA), Bernardo Adam Ferrero (Espanha) e
Elias Voudouris (Grécia), entre outros. A OCCO é dirigida
pelo Maestro Nikolay Lalov.

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