Sindilub em Ação Entrevista Nem Mais Nem Menos
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Sindilub em Ação Entrevista Nem Mais Nem Menos
Entrevista Ipem Neles Nem Mais Nem Menos Pague o Justo Sindilub em Ação Ampliando os Horizontes dos Associados Nem mais nem menos PAGUE O JUSTO Você sabe qual o piso salarial da sua categoria? Sua empresa está aplicando a Convenção Coletiva de Trabalho correta? Em 2004 o SindiLub firmou sua segunda convenção coletiva com o Sindicato dos Trabalhadores no Comércio de Minérios e Derivados de Petróleo do Estado de São Paulo. Esta convenção é aplicável a todos os trabalhadores das empresas revendedoras de lubrificantes sediadas no Estado de São Paulo, à exceção dos motoristas. Ocorre que passado o período inicial muitos empresários ainda encontram dificuldades no processo de “migração” para a nova convenção. De acordo com a consultora jurídica Cláudia Marques Generoso, todas as empresas deverão cumprir a convenção firmada pelo SindiLub, já que existe representação para tanto. “As empresas que praticarem convenção diversa poderão sofrer reclamação trabalhista”, explica. Segundo o consultor jurídico Edison Gonzales, a maior dificuldade foi a troca da data base, que pela Convenção firmada pelo SindiLub passou a ser primeiro de setembro, isso porque na primeira negociação que se seguiu, foi necessário incorporar parte do reajuste de uma data base, com parte de reajuste negociado para a nova data base eleita, afastando qualquer prejuízo aos empregados. Com essa medida, conseguiu-se migrar de uma Convenção para outra, celebrada com o Sindicato Profissional competente e legítimo representante da categoria, mantendo íntegra a reposição salarial negociada. É importante ressaltar que o SindiLub representa tanto as empresas atacadistas, quanto as varejistas (lojas de lubrificantes e trocas de óleo). Portanto, nos dois casos devese aplicar a Convenção Coletiva de Trabalho do Sindicato. O presidente do SindiLub, Laercio Kalauskas explica que enquadrar a empresa de maneira correta, além de evitar problemas trabalhistas futuros, traz benefícios ao empregado e ao empregador. “Entre em contato com o Sindicato, solicite a Convenção do SindiLub e oriente seu contador. Não pague mais, nem menos. Pague o justo e uma vez só”. CONTRIBUIÇÃO SINDICAL Outra questão que vem preocupando as empresas associadas diz respeito a obrigatoriedade, por parte dos funcionários, do recolhimento de contribuições aos Sindicatos. De acordo com a consultora jurídica do SindiLub, muitos Sindicatos estão modificando os nomes das taxas para confundir as empresas. Segundo o Tribunal Superior do Trabalho (TST), os trabalhadores não sindicalizados não podem ser forçados ao recolhimento de taxa destinada ao custeio do sistema confederativo, assistencial ou outras da mesma natureza. As taxas neste caso são consideradas inconstitucionais. A Dra Cláudia explica que o trabalhador tem o direito de recusar o pagamento das contribuições em um prazo de até 30 dias após a Assembléia que a instituiu. O que vem ocorrendo, no entanto, é que as taxas chegam nas empresas muito próximas deste prazo, inviabilizando a recusa. O procedimento correto explica a consultora, é o funcionário enviar uma carta de próprio punho para o Sindicato recusando-se a pagar. “Recentemente uma afiliada de Santo André teve sérios problemas, pois o Sindicato local não quis receber as cartas alegando encerramento do prazo”. Em sua decisão o TST afirma que as contribuições são obrigatórias apenas para os empregados sindicalizados, sendo que a cobrança, somente poderá ser feita dos empregados não sindicalizados mediante prévia autorização destes. Os descontos realizados sem autorização ou com base em instrumentos coletivos não registrados no Ministério do Trabalho e Emprego, sujeitam o empregador a autuação administrativa pela fiscalização do trabalho. Ana Azevedo Jornalista Órgão de Divulgação do Sindicato Interestadual do Comércio de Lubrificantes - SINDILUB Presidente: Laercio dos Santos Kalauskas Vice-Presidente: Lucio Seccato Filho Diretor Secretário: Carlos Abud Ristum Diretor Tesoureiro: Jaime Teixeira Cordeiro Diretor Social: Antonio da Silva Dourado Av. Imperatriz Leopoldina, 1905 - Cj. 17 - V. Leopoldina - São Paulo - SP - 05305-007 - Fone/Fax: (11) 3644-3440/3645-2640 Coordenadora: Ana Leme - Site: www.sindilub.org.br - E-mail: [email protected] Editoração e Fotolito: Ipress - Fone: (11) 3644-5596 - www.ipressnet.com.br Toda matéria é de inteira responsabilidade de seu autor. Sua publicação visa despertar o debate sobre o assunto a que se refere. 2 III EXPO POSTOS & CONVENIÊNCIA Cerca de 20 mil pessoas deverão participar da terceira edição da Expo Postos & Conveniência, evento destinado aos revendedores de todo o Brasil, e promovido pelo Sindicom (Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes), e pela Fecombustíveis (federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes), que acontece entre os dias 28 e 30 de junho de 2005, no Expo Center Norte, em São Paulo. Mais uma vez o evento contará com expositores dos segmentos de produtos de Lojas de Conveniência, tecnologia e informática, parceiros em soluções de negócios, serviços automotivos, equipa- mentos e serviços para lojas de conveniência, produtos, serviços e equipamentos para postos, veículos e food service e GNV. O destaque do evento este ano será a presença de Hank Armour, presidente da NACS (National Association of Convenience Stores), que fará a palestra de abertura do III Encontro Nacional de Postos de Serviços e Lojas de Conveniência. A NACS representa o promissor mercado de lojas de conveniência nos EUA, cujo faturamento anual é de US$ 395 bilhões. Além dos expositores, o evento contará ainda com o III Encontro Nacional de Postos de Serviços e Lojas de Conveniência, que acontece paralelamente. Deverão estar entre os temas deste ano, oportunidades de negócios, tendências, food service, GNV e Meio Ambiente. Ana Azevedo Jornalista 3 4 5 SindiLub em Ação AMPLIANDO OS HORIZONTES DOS ASSOCIADOS O SindiLub acaba de firmar um convênio com a Tribolab Comércio de Aparelhos Científicos, empresa especializada na realização de pesquisas técnicas e ensaios especiais para a indústria em geral.O objetivo do convênio, segundo a diretoria do Sindicato, é propiciar ao revendedor de lubrificante, um programa de qualidade na prestação de serviço aos seus clientes, que permitirá, dentre outras coisas, ter um panorama científico do produto. De acordo com o diretor da Tribolab, engenheiro Tarcísio Armando D´Aquino Baroni Santos, existe um momento adequado para a troca do óleo, que não pode ser tardia, nem precoce. “Com os ensaios é possível conhecer o desgaste das partes lubrificadas e identificar as causas desse desgastes, se são problemas com o lubrificante ou com a máquina”. Mesmo sem conhecer o mercado atacadista com profundidade, Baroni explica que na maioria das vezes muitas empresas perdem equipamentos por falta de informação. “É comum vermos lubrificante de qualidade duvidosa sendo utilizado. Temos ensaios variados que vão desde a simples verificação da viscosidade, até características importantes como nível de aditivação”. Em linhas gerais, o revendedor que tiver interesse de dar uma melhor orientação ao seu cliente, poderá solicitar testes de qualidade dos óleos, graxas, lubrificantes e óleos isolantes comercializados. Os ensaios permitem, dentre outras coisas, um exame aprofundado da condição físico-químico do lubrificante, fundamentais para a determinação do tempo de troca, por exemplo. 6 O grande benefício de prestar este tipo de serviço ao cliente acredita Baroni, é a questão da imagem que a empresa deixará neste cliente. “É mostrar que você não é apenas um vendedor de óleo, mas uma empresa com apoio tecnológico para as necessidades deste cliente”. Antes de iniciar o atendimento aos associados do SindiLub, Baroni defende a realização de um treinamento. Segundo ele é preciso que o empresário saiba para que serve cada ensaio, como eles são realizados, e principalmente, se familiarizem com o tipo de informação que lhes vai ser solicitado. “Se não houver uma preleção adequada, o associado vai acabar me ligando dizendo que tem um problema. Quando eu começar a fazer as perguntas que preciso para análise, ele vai achar que tem dois problemas”. Elaion Fuel Economy ganha viscosidade 5W30 A linha de lubrificantes automotivos Elaion ganhou um reforço. Desde março, a Repsol colocou no mercado o Repsol Elaion Fuel Economy 5W30, que passa a ser uma opção ao Repsol Elaion Fuel Economy 10W30. Recomendado por fabricantes como Ford e General Motors, o novo produto ajuda a diminuir o consumo de combustível e a emissão de poluentes. Vendido em frascos de 1 e 4 litros, o Repsol Elaion Fuel Economy 5W30 atende às normas API SL, ACEA A1/B1 e ILSAC GF-2, além da norma WSS-M2C913-B da Ford. Tudo isso capacita o novo lubrificante a atender aos atuais requerimentos de alta performance exigidos nos motores a gasolina, álcool e diesel rápidos. 0800 703 0990 www.repsolypf.com Para que a análise tenha sucesso são necessários cuidados específicos na coleta das amostras, que devem ser feitas em frasco específico fornecido pelo laboratório da Tribolab, e o fornecimento de informações confiá-veis. Os ensaios variam de tempo. Existem alguns mais rápidos e outros mais demorados, como os que avaliam a resistência à oxidação, por exemplo. Na média duram 10 dias. Após a análise a Tribolab fornece um laudo para o revendedor, com os resultados obtidos. “Procuramos dar recomendações se o lubrificante está liberado para o uso, ou se deve ser feita qualquer intervenção”. Baroni destaca, no entanto, que nem a Tribolab, nem o Sindicato tem poder de polícia e que o teste serviria como uma reserva de credibilidade ao revendedor, que poderia optar por não comercializar aquela marca para seus clientes. Benefícios do trabalho da Tribolab • pesquisa e desenvolvimento: seja por um curto período ou apenas em determinados instantes, técnicas como a ferrografia e outras vêm sendo aplicadas na pesquisa e desenvolvimento de: materiais, lubrificantes, processos industriais e/ou de manutenção, análise/perícia de falhas/acidentes. • monitoramento sistemático: o monitoramento sistemático de equipamentos tem a sua maior aplicação na manutenção com os seguintes benefícios: redução de paradas de emergência, aumento da qualidade, aumento da segurança, aumento da disponibilidade para operação, aumento da vida útil dos equipamentos pela determinação de problemas em fase ainda inicial, economia em lubrificantes, obtenção de dados para engenharia de manutenção. Pelo convênio firmado com o Sindicato, os revendedores que utilizarem os serviços da Tribolab terão preços diferenciados especiais no custo dos ensaios. Os associados interessados em obter maiores informações sobre os serviços oferecidos pela Tribolab poderão entrar em contato com a Secretaria do Sindicato. Ana Azevedo Jornalista 7 PETROBRAS DISTRIBUIDORA LANÇA LUBRA X TEC TURBO NA FÓRMUL A TRUCK A Petrobras Distribuidora lançou o seu novo lubrificante para motores a diesel, o Lubrax Tec Turbo, na segunda etapa da Fórmula Truck, realizada no dia 10 de abril, em Goiânia. O óleo passou a ser o lubrificante oficial da competição. A companhia também fornece combustível e patrocina a categoria há nove anos. Antes da corrida, o gerente de tecnologia da Gerência Industrial (GEI), Marco Antônio Almeida, e o engenheiro de produtos Antônio Alexandre Ferreira Correia, da Gerência de Grandes Consumidores da Petrobras Distribuidora, apresentaram o Lubrax Tec Turbo aos pilotos da Fórmula Truck. O ambiente para o lançamento não poderia ser mais apropriado, pois estima-se que cerca de 60% do público presente nas provas da com- petição estejam envolvidos com a categoria de alguma forma, como caminhoneiros e mecânicos. O lubrificante é um aperfeiçoamento do Lubrax Top Turbo Competição, que era usado exclusivamente na categoria até a etapa de Goiânia. “É um produto de vanguarda, que utiliza componentes que foram desenvolvidos e empregados em competições como a Fórmula 1 e a Fórmula 3000”, revela Almeida, que por dois anos trabalhou no desenvolvimento do lubrificante. O novo produto, no entanto, está disponível também para o consumidor comum. “Se o óleo é eficaz em condições que exigem o máximo do motor, o que dizer então no caso de um veículo que opera em condições menos severas. O desempenho será ainda melhor”, garante Correia. Indicado para caminhões, pick-ups e veículos de médio e grande porte movidos a diesel, o Tec Turbo é um óleo multiviscoso, de base sintética, especialmente desenvol- 8 vido para o uso nos modernos motores fabricados na Europa, onde o lubrificante foi aprovado na especificação Mercedes Benz 228.5, que permite intervalos de trocas de 100 mil km. No Brasil, onde essa especificação ainda não existe, o período de troca do óleo pode superar os atuais 45 mil km indicados pela especificação 228.3, vigente no país. Toda essa tecnologia traz vantagens como o baixo consumo e o aumento da potência e da vida útil do motor. Testes realizados na Companhia registraram uma redução de até 50% no desgaste do motor. Além disso, o Lubrax Tec Turbo tem mais um grande diferencial em relação aos produtos similares disponíveis no mercado: é o único 100% envasado no Brasil, o que reduz o seu preço final. Capa UM UNIVERSO DE LUBRIFICANTES PAX – LUB COMEMORA 25 ANOS INVESTINDO EM TECNOLOGIA produto comercializado com o peso do nome Pax – Lub. Confiamos em nosso trabalho e na qualidade dos nossos produtos”. Seriedade e otimismo. Com está filosofia a Pax-Lub está pronta para comemorar seus 25 anos com muita disposição e confiança no futuro. Preparada para voar ainda mais alto a empresa decidiu festejar investindo na automação da linha de produção, na ampliação da área de estocagem de embalagens e na Certificação ISO 9000, que deverá estar concluída até o final do primeiro semestre de 2005. O planejamento sempre fez parte da rotina da Pax – Lub, explica o diretor técnico Luís Alberto Diógenes Pinheiro. Quando a empresa começou em 1980, possuía uma capacidade produtiva de 50 Ton/mês em uma área de 450 m². Graças a um planejamento eficiente, com investimentos bem distribuídos, atualmente a empresa fabrica 1.500 Ton/mês, em uma área de 4.360m². Para incrementar a fabricação de seus produtos, explica Pinheiro, foi preciso ampliar o número de reatores, que hoje somam 21, bem como os tanques de armazenagem. “Temos uma linha que inclui óleos industriais ACONTECE Para que os próximos 25 anos possam ser ainda mais comemorados, a Pax garante estar atenta às novas necessidades dos clientes e parceiros, principalmente no segmento de graxa lubrificante. “As graxas sintéticas já estão sendo produzidas em sistema de parcerias com grandes empresas”, diz Pinheiro. e automotivos, graxas a base de sabão de Lítio, cálcio, sódio, complexo de Lítio, bentone, betuminosa e graxa sintética”, comenta o diretor. O segredo desta maturidade, segundo o diretor, é a postura adotada pela Pax – Lub, de sempre voltar seu trabalho para a qualidade e satisfação dos clientes. “Não existe milagre no ramo de lubrificantes. Estamos estreitando nossa relação de trabalho com nossos clientes através de garantias sobre a qualidade de qualquer A empresa também não quer perder espaço em termos de tecnologia, por este motivo, todos os equipamentos são desenvolvidos na própria Pax, para que estejam adequados à realidade da empresa. “Essa tecnologia aliada à qualidade da matéria – prima e à filosofia de trabalho, garante aos nossos produtos rendimento adequado ou superior. Como exemplo temos as graxas lubrificantes que suportam altas temperaturas e cargas de extrema pressão”, conclui. Ana Azevedo Jornalista LÁ EM SÃO PAULO Algumas empresas paulistas estão receberam nas últimas semanas a visita de técnicos do Instituto de Pesquisas Tecnológicas – IPT. Segundo os associados que entram em contato com o Sindicato, os técnicos recolheram amostras de produtos para futura análise da qualidade. Em contato com o IPT, a reportagem da SindiLub Press foi informada que a coleta está sendo realizada por solicitação da Agência Nacional do Petróleo. De acordo com a assessoria de imprensa do Instituto, a ANP ainda não definiu quais os ensaios que serão realizados, por este motivo, as amostras estão sendo coletadas e armazenadas. Os ensaios que serão realizados pelo IPT têm por objetivo verificar aspectos de qualidade e característica do óleo lubrificante, de acordo com o que prevê o Programa de Monitoramento da Qualidade dos Lubrificantes, implantado pelo órgão, explica o assessor de imprensa Mário Reis. O objetivo do Programa de Monitoramento é garantir que a qualidade dos lubrificantes acabados esteja de acordo com as características e desempenho informadas pelos produtores, protegendo o consumidor. É importante que todos os empresários estejam atentos e orientem seus funcionários para o atendimento dos fiscais. A coleta de amostras é prevista por lei e deve ser permitida sem qualquer obstrução. Ana Azevedo Jornalista 9 Entrevista IPEM NELES De acordo com números do Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo – Ipem, 36% das amostras de lubrificantes coletadas no Estado durante o ano de 2004 apresentaram irregularidades. O número, considerado significativo, caiu se comparado com os índices de 2003, quando 41% das amostras foram reprovadas, mas supera em muito os números de 2002, quando foram encontradas 17% de irregularidades. calizar, a quantidade de produto que deverá coletar e os tipos de produto. Nossa ênfase não é na marca, é no produto”, explica Vera Lúcia. da quantidade, alerta Vera, é importante que as informações do fabricante sejam claras para que o consumidor saiba o que está levando. O Ipem fiscaliza por ano, cerca de 150 mil produtos em todo o Estado de São Paulo. Aproximadamente 75% são alimentícios, destacando-se a ces- Após a coleta do produto nos pontos determinados, o Ipem convida o fabricante para participar da verificação. Esta medida, que está prevista na legislação, impede que o fabricante invalide a análise. Quando o produto apresenta irregularidades o fabricante é notificado ou pode ter a empresa interditada e recebe uma multa de R$ 100,00 a R$ 150 mil. Em caso de reincidência a multa dobra de valor. O quadro bastante negativo diz respeito apenas aos pontos analisados pelo órgão, que são os aspectos da quantidade, as indicações da embalagem, bem como o tamanho da letra destas informações. É importante ressaltar que o Ipem não avalia a questão da qualidade do produto. Segundo Vera Lúcia Gonçalves, supervisora técnica de serviços do Ipem, a verificação é realizada na fábrica, no depósito e no ponto de vendas. “Nas fábricas verificamos a produção e nos depósitos e pontos de vendas, coletamos a amostra a partir do que há no estoque”. A supervisora lembra que o empresário não deve ficar preocupado, pois a fiscalização segue uma legislação específica, na qual está estabelecida a quantidade de produto que será retirada. “O fiscal não vai dizer que quer lubrificante Petrobrás. A idéia não é essa. Ele sai daqui com a determinação dos estabelecimentos que vai fis- 10 ta básica. O lubrificante entra no setor de automobilísticos. Como não importa para o órgão a marca e sim o produto, não existem estatísticas de reprovação por fabricante. Vera Lúcia explica que o objetivo é garantir ao consumidor que ele receba a quantidade correta de produto, independente deste ter sido fabricado no fundo do quintal ou por uma grande companhia. Por se tratar de um produto embalado, o lubrificante se enquadra na relação de pré-medidos, que é todo produto que não é medido à vista do consumidor. Além Se o produto for reprovado o fabricante é comunicado e cabe a ele, exclusivamente, efetuar a imediata retirada de todo o lote nos estabelecimentos comerciais. O controle desta operação é feito pela fiscalização do Ipem. “Nessa fiscalização o lojista não é responsabilizado, pois a identificação do fabricante consta nos rótulos dos produtos. O lojista só responderia pela irregularidade no caso do produto comercializado não apresentar as devidas identificações no rótulo, o que não é prática nos estabelecimentos comerciais”, explica. Os produtos aprovados receber um laudo. No caso específico do lubrificante a coleta segue o que determinam as Portarias Inmetro 96/00 e 74/95. Por se tratar de produto derivado de petróleo, uma antiga recomendação do Conselho Nacional do Petróleo (CNP) determina a fiscalização com o produto a 20oC. comercialização e o responsável é autuado. Exame formal da embalagem Verifica-se a correspondência da indicação quantitativa do conteúdo nominal em relação ao estabelecido na legislação. Itens examinados: • existência da indicação; • atendimento à padronização quantitativa (quando houver); • local em que se encontra declarada; • tamanho (altura e largura) das letras e números utilizados; • grafia da unidade (legal) de medição; e Após o levantamento da quantidade do produto prémedido exposto à venda, acrescida da quantidade do mesmo produto que se encontra em estoque em condições de comercialização, obtém-se o tamanho do lote no ponto de venda. O tamanho da amostra a ser coletada, escolhida de maneira aleatória, para controle metrológico em laboratório, é proporcional ao tamanho do lote encontrado, obedecendo aos seguintes critérios: • expressão que precede à indicação (contém, peso líqüido, etc.). Produto com conteúdo nominal igual, comercializado em massa ou em volume O exame formal da embalagem é realizado no ponto de venda e complementado nos laboratórios metrológicos, quando for o caso. O exame formal da embalagem é realizado no ponto de venda e complementado nos laboratórios metrológicos, quando for o caso. A indicação quantitativa com grafia incorreta, ou em local inadequado, é passível de autuação ou notificação para correção da irregularidade. Quando essa irregularidade prejudicar ao consumidor, o lote é interditado à comercialização e o responsável é autuado. A indicação quantitativa com grafia incorreta, ou em local inadequado, é passível de autuação ou notificação para correção da irregularidade. Quando essa irregularidade prejudicar ao consumidor, o lote é interditado à Tamanho do Lote 5 unidades 6 unidades 7 unidades 8 unidades 9 unidades 10 unidades 11 unidades 12 unidades 13 unidades 14 a 49 unidades 50 a 149 unidades 150 a 4.000 unidades Tamanho da Amostra 5 unidades 6 unidades 7 unidades 8 unidades 9 unidades 10 unidades 11 unidades 12 unidades 13 unidades 14 unidades 20 unidades 32 unidades 4.001 a 10.000 unidades 80 unidades Ana Azevedo Jornalista 11 Análises Laboratoriais Tribolab e Sindilub Um Decisão Científica Tel.: (11) 3644-3440 - [email protected]
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