jornal dce agosto de 2011
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jornal dce agosto de 2011
TRIBUNA XVII Edição I | Ano I | Tiragem: 1000 exemplares | Agosto de 2011 | Distribuição Gratuita (Reimpressão expandida) FUNEDI/UEMG DIVINÓPOLIS-MG Em breve o site do DCE: www.dcexviidemarco.com.br A UEMG PAROU! N o último dia 18, como em diversas unidades da UEMG em MG, a unidade de Divinópolis parou. Em uma articulação em apenas um dia, boca a boca, de sala em sala o DCE XVII de MARÇO que representa os alunos da Funedi/UEMG, conseguiu mobilizar centenas de estudantes, que atentos aos discursos próestadualização ponderaram e afirmaram apoio à causa. O campus foi tomado pelos alunos, que puderam acompanhar os informativos, e as fotos que mostraram a atividade do DCE e sua representatividade, dentre elas a viagem da Diretora Marina de Oliveira, estudante de Comunicação Social, para o Congresso da UNE em Goiânia-GO. A viagem para o congresso da OCLAE em Montevidéu Uruguai, onde a estudante Tatiana Braz, estudante de Pedagogia, também Diretora do DCE, representou não só os alunos do Campus, como os do Estado de Minas Gerais juntamente com a comissão formada pela UEE e junto com estudantes de todo o Brasil articulados pela UNE fizeram bonito e levaram nossas causas, principalmente a da estadualização para mais de 22 países, trazendo apoio para essa nossa causa que já tem mais de 20 anos. Lutamos pelo apoio da comunidade no evento, para que os alunos façam barulho nas redes sociais, para que os políticos da cidade se empenhem um pouco mais por esta causa, afinal temos 3 deputados e um prefeito do partido ou do grupo do Governador e ainda estamos muito devagar com esse processo. Estamos esperando uma posição dos políticos e governantes a respeito, um contato para que possam se reunir com a gente, e enfim resolver. De forma pacífica e sem brigas ou ataques políticos os alunos irão procurar as autoridades politicas a fim de conseguir apoio para esta causa. Lembro que não estamos fazendo propaganda contra este ou aquele político, já que o DCE é apartidário, estamos sim procurando e PEDINDO ajuda, pois em outras cidades de menor representatividade política no estado os políticos estão mais envolvidos do que em Divinópolis, que tem só o maior patrimônio e estrutura de todas as UEMGs e deveria ser defendida a altura por aqueles que nos representam politicamente. Com isso PUBLICAMOS NA PÁGINA 05 os e-mails dos políticos que nos representam para que os estudantes entrem em contato PACIFICAMENTE com eles. A mobilização contou com apoio e cobertura da imprensa local, destacando uma grande e profunda matéria de capa dia 19 no Jornal Agora, matéria que ouviu os estudantes, deputados e governo do estado. INFORME: Vamos acabar com alguns mitos e maus S E J A G E R A L , P R O M O C I O N A L , hábitos que afetam os direitos dos A R Q U I B A N C A D A , C A M A R O T E O U estudantes aqui em Divinópolis-MG PASSAPORTE, a lei é clara e não deixa duvidas. Então vamos acabar com isso de ter lote de meia entrada ou só vender na - SOBRE A MEIA-ENTRADA: A L E I 1 1 0 5 2 1 9 9 3 d e porta ou determinar um setor. Não existe 2 4 D E M A R Ç O D E 1 9 9 3 QUOTA para estudantes e se você tiver do estado de MINAS GERAIS conhecida algum problema em conseguir adquirir seu como LEI DA MEIA ENTRADA, garante a ingresso, anote o numero dessa lei, e todos os estudantes de 1º, 2º e 3º Graus o procure o PROCON, Rua Rio de Janeiro, 426 pagamento de meia-entrada do valor – Salas 401/403 - Centro, (37) 3222-5454 e se efetivamente cobrado para o ingresso em te maltratarem ou impedirem de usufruir casas de diversão, de espetáculos teatrais, deste direito, ligue 190 e CHAME A POLÍCIA , musicais e circenses, em casas de exibição afinal é LEI. cinematográfica, em praças esportivas e SE VOCÊ AINDA NÃO POSSUI SUA similares das áreas de esporte, cultura e CARTEIRINHA DE ESTUDANTE, VOCÊ lazer do Estado de Minas Gerais. E isso PODE FAZE-LA NO DCE - SALA 310, BLOCO significa que o estudante tem direito a pagar 03 - FORMULARIOS NA XEROX DO MESMO meia entrada em QUALQUER INGRESSO, LOCAL. SEJA ANTECIPADO OU NA BILHETERIA, - SOBRE A FORMATURA: É de direito do estudante formar sua comissão de formatura e juntamente com os alunos escolher e determinar a EMPRESA que organizara a cerimônia de encerramento e/ou o baile, sem interferência ou imposição da Faculdade, Universidade ou Instituição de Ensino. Caso se sinta pressionado ou lhe impeçam de ter seu direito de pesquisa ou escolha da empresa que melhor atende, procure o PROCON, Rua Rio de Janeiro, 426 – Salas 401/403 - Centro, (37) 3222-5454, pois já existem precedentes de processos contra esse comportamento abusivo que algumas instituições tem o costume de aplicar, afinal quem vai se formar? Não é o estudante? Então ele que escolha o que melhor lhe atende, e impor uma empresa fere o direito do estudante. TRIBUNA XVII Edição I (Reimpressão expandida) - Ano I - Agosto de 2011 FUNEDI/UEMG DIVINÓPOLIS-MG FUNEDI/UEMG DIVINÓPOLIS-MG Editorial DCE XVII de Março Uma História que Começa Por Welber Skaull Welber Skaull Cerimônia de posse do DCE XVII de março | Foto: Daniel Valério T udo começou com alguns encontros e reuniões em meados de agosto de 2010. As reuniões geraram diversas ideias e chegamos a uma reunião com os representantes da FUNEDI/UEMG, inclusive a presença do professor Gilson. Nesta reunião ficou decidido que marcaríamos uma assembléia para início do ano letivo de 2011. O intuito era agregar um maior número de alunos para se formar uma comissão pró-DCE. No dia 03 de Março, com a presença da Luiza Lafetá, então presidente da UEE-MG, paralisamos as aulas no intervalo das aulas noturnas e nesse ato, juntamente com mais de trezentos (300) estudantes decidimos Cerimônia de posse do DCE XVII de março | Foto: Daniel Valério recomeçar uma luta de mais de 20 anos em busca da Estadualização da Funedi/UEMG em aclamação unânime convocamos uma assembléia geral para consultar os estudantes. A assembleia foi convocada para o dia 17 de março de 2011 as 19:00h. Em um dia de muita chuva, onde até os telefones da faculdade pararam devido à queda de um raio, contabilizamos mais de 1.100 alunos que estiveram presentes e conseguimos mais de 570 assinaturas de apoio a luta pela estadualização e a fundação do DCE. Durante a assembléia foi organizada uma comissão Assembléia geral de alunos da Funedi/UEMG Pró-DCE aberta a qualquer estudante que quisesse participar da Conselhos, além de representantes de organização e do processo de instituição do movimentos sociais entre outras autoridades. DCE. Com mais de 60 inscritos, começaram as Hoje somos um movimento vivo, crescente e reuniões e o número ficou reduzido a 27 pela participativo, e aqui neste veiculo de falta de tempo dos outros integrantes que informação que inauguramos com esta continuaram a ajudar de outras formas. Após primeira edição publicaremos, nossas ideias, diversas reuniões foi lançado edital na ata de nº projetos, realizações e onde vamos juntamente 5 do dia 15 de abril de 2011 de convocação com os estudantes da FUNEDI/UEMG para eleições da diretoria do DCE que construir uma comunidade estudantil presente, aconteceriam no dia 10 de maio de 2011. ativa e atenta aos movimentos educacionais, Durante o prazo estipulado em 7 dias que se sociais e estudantis. deram entre os dias 26 de abril de 2011 e 02 de maio de 2011 somente a CHAPA 01 se inscreveu, com esse fato a eleição foi feita no dia 10 de maio de 2011 em forma de referendo, onde a CHAPA 01 recebeu 96,75% de aprovação, sendo eleita com sucesso. Essa chapa tomou posse no dia 26 de maio de 2011 as 20 horas, com presença de professores e autoridades como a Sra. Mirian e o Sr. Jadir representando a instituição FUNEDI/UEMG, o Sr. Hélio representando a Prefeitura de Divinópolis e a Casa dos Cerimônia de posse do DCE XVII de março | Foto: Daniel Valério Nomes, cargos e atribuições dos integrantes do DCE XVII de março Presidente Welber História Vice-Presidente Lucas Carrano Com. Social 1º Secretário Adriano Com. Social Diretor Executivo Rafael Arruda Com. Social Diretor Executivo Diego Garcia Com. Social Diretor Executivo Marcos Lemos Letras 2º Secretária Fernanda Matemática Diretor Executivo Geraldo Charles Letras 1º Tesoureiro Marina Com. Social Diretor Executivo Euvaldo Souza Eng. Civil Cerimônia de posse do DCE XVII de março | Foto: Daniel Valério 2º Tesoureiro Lucas Gonçalves Matemática Diretor de Patrimônio Renato Com. Social Diretor de Comunicação Felippe Com. Social Diretor de Relações Públicas Fábio Com. Social Diretor Executivo Bethânia Rodrigues Enfermagem Diretor de Imprensa Brendon Com. Social FUNEDI/UEMG DIVINÓPOLIS-MG Diretor de Marketing Roberto Com. Social Diretor Social Samuel Com. Social Diretor Cultura Rodrigo Com. Social Diretor Cultural Vitor Serviço Social Diretor de Esportes Eudes Educação Fisica Diretor Geral Tatiana Pedagogia Diretor Geral Leandro Letras Página 02 Diretor Geral Ramon Educação Fisica Diretor Geral Fabrício Psicologia Diretor Geral Ana lúcia Com. Social Diretor Geral Fotógrafo Daniel Com. Social TRIBUNA XVII Edição I (Reimpressão expandida) - Ano I - Agosto de 2011 FUNEDI/UEMG DIVINÓPOLIS-MG Estudantes & Funcionários O DIVINÓPOLIS-MG Impressões do 52º CONUNE Marina de Oliveira Brito Fabrício Batista momento demanda grande sensibilização por parte dos estudantes e professores da nossa FUNEDI/UEMG. A estadualização é um sonho que esta cada vez mais próximo das nossas mãos. Uma instituição de ensino é constituída por estudantes e funcionários, ambos com diferentes interesses. Nossa luta pela gratuidade e democratização da FUNEDI/UEMG pode e deve interagir com os funcionários, reconhecendo o seu valor no desenvolvimento do mesmo. O professor tem um papel importante nesse processo. Considerando o movimento estudantil como uma corrente social e o movimento dos professores também, podemos efetuar uma parceria forte e sólida na luta pela estadualização. Um ponto muito importante que deve ser discutido é: qual o interesse de cada lado? Como transformar vários interesses num interesse comum? Por isso convocamos os professores e funcionários para participar dessa luta e conquistar a gratuidade da nossa faculdade. FUNEDI/UEMG D os dias 13 a 17 de julho aconteceu em Goiânia o 52º CONUNE, Congresso Nacional da União Nacional dos Estudantes. Tive o prazer de poder participar de um evento tão rico, em diversidade cultural, de opiniões, um colorido especial de pessoas de todos os cantos do país, até dos mais longínquos. Vi estudantes que superam grandes desafios para estarem lá, como viajar 5 dias, 2 de barco e 3 de ônibus, para defender seus direitos. Ou seja, essas pessoas passaram 10 dias viajando ao todo para ficar 2 dias lá, já que não conseguiram chegar no início do evento, participaram apenas das votações. Dentre as bandeiras levantadas no 52º CONUNE se destacam: a luta pelos 10% do PIB para a educação, os 50% do fundo social do pré-sal para a educação, além de debates e palestras sobre diversos temas. Destaco entre eles a discussão sobre a abertura dos arquivos da ditadura com a participação do ministro da justiça José Eduardo Cardoso que falou de sua militância no movimento estudantil. Uma das mesas que eu participei com discussões muito relevantes sobre o PNE (Plano Nacional de Educação) e claro, a eleição do novo presidente da UNE que terminou elegendo o carioca Daniel Iliescu para o cargo. Vi coisas bastante intrigantes por lá, boas e ruins. Vi jovens que tentam se unir enquanto muitas vezes se separam, em "forças" que não servem para mostrar pensamentos diferentes sobre uma mesma coisa, mas na maioria das vezes, para disputar "quem grita mais alto", quem se destaca mais, mesmo que negativamente. Obviamente, acredito que nem todos lá desejavam apenas isso, mostrar poder, um poder sabe-se lá de quê. Poder o quê? Poder como? Não creio que todos saibam definir bem isso, onde estão e onde querem chegar. Infelizmente já que há tanto a se conquistar em relação à educação no Brasil e os caminhos que serão tomados para se conseguir isso vão definir Página 03 drasticamente como isso se dará, se essas novas conquistas virão ou não. Entre todas as coisas boas e ruins, como não conseguir dormir na maioria dos dias, por causa da bagunça que um monte de estudantes é capaz de fazer quando está junto, filas intermináveis para comer, com em média 7.000 pessoas esperando pelo mesmo e banhos não muito confortáveis. Com tudo isso valeu a pena estar lá. É claro não dá pra ficar cego diante do fato que a organização poderia ser bem melhor considerando a verba envolvida no evento, mas só dá pra cobrar quando se participa e se sente na pele. De qualquer forma foi bom estar lá e poder ver como se dão as articulações políticas, sim políticas, hipocrisia dizer que não, mesmo os que se dizem contra vivem-na diariamente. Enfim, essas articulações, esses “movimentos” é que nos dão um panorama de como anda a educação do Brasil e nos instiga a investigar e entender melhor a respeito disso. Eu felizmente pude participar e recomendo a todos que procurem se envolver mais, se inteirar e cobrar para que no futuro tenhamos um cenário de educação em moldes bem diferentes do que vemos hoje, com mais respeito aos estudantes, aos professores, ao futuro de toda uma geração que possa chamar essa terra de fato a “mãe gentil”, daqueles que sonham com um futuro melhor que bem sabemos onde começa e termina. Se inteirar então só significa uma coisa, se interessar pelo futuro, não de uma ou duas pessoas, mas de um país inteiro. TRIBUNA XVII Edição I (Reimpressão expandida) - Ano I - Agosto de 2011 FUNEDI/UEMG DIVINÓPOLIS-MG De que lado você está? Marina de Oliveira Brito S abe o que é muito bom em um sonho? A certeza de que ele pode se tornar realidade, não sem alguns “pesadelos” pelo caminho, porque a vida não é um conto de fadas, mas tudo bem, esses percalços nos ensinam muito. Um sonho tem nos rondado nos últimos tempos, um sonho que já é antigo e que ganhou um novo gás nos últimos tempos, o sonho da estadualização. Alguns dizem que é só isso mesmo, um sonho, uma utopia que não vai passar disso, afinal quantos já tentaram? Sim, muitos já tentaram e que bom que o fizeram, mas não significa que não possamos continuar, afinal são outros tempos, não que eles não tenham tido competência para isso, creio que eles fizeram seu melhor nisso, mas a vida é assim, temos que seguir, continuar, ainda mais em se tratando de um direito nosso. Sim, a estadualização das UEMGs é um direito sim, de todos os estudantes que nela estudam e me arrisco dizer que um grande passo para todos os outros já que falamos de estudantes conquistando o seu lugar, sua voz. Estudantes que mesmo com o passar de mais de 20 anos não desistiram de gritar por uma causa. A UEE tem levantado essa bandeira e em muitas instituições esse movimento floresce, na Funedi Divinópolis ele renasce. O DCE há pouco eleito acredita que esse sonho possa se tornar realidade de fato, e esperamos que logo todos dessa instituição possam crer nisso também, porque só assim poderemos conseguir alguma coisa. Para os que ainda não acreditam, saibam que não fazem nada de muito surpreendente, mas também não terão o que comemorar quando a estadualização vier, e eu tenho certeza que virá. Vão em frente, me chamem de utópica, nos chamem, não sou a única a acreditar, a minoria talvez, mas uma minoria feliz que sabe o poder que tem nas mãos quando resolvem se unir em prol de alguma coisa, que resolveu ser agente transformador ao invés de ser apenas telespectador. E, no final, vai desfrutar do melhor dessa “festa”, quando poderemos comemorar juntos o fim de mais uma guerra, a guerra contra o conformismo e a desesperança. FUNEDI/UEMG DIVINÓPOLIS-MG 16º CLAE: 16º Congresso Latino-Americano e Caribenho de Estudantes 16º CLAE marcou história no movimento estudantil do continente americano, organizado pela *OCLAE (Organização Continental, Latino-Americana e Caribenha de Estudantes), entidade que reúne diversos setores dos movimentos estudantis em mais de 20 países e que conta com representantes em todas as nações agregadas. O 16º OCLAE teve como cidade sede a capital Uruguaiana Montevidéu. Essa cidade, ponto estratégico do cone sul de nosso continente, é também a sede do parlamento do MERCOSUL, centro da FEUU (Federação dos Estudantes Universitários do Uruguai – produtora do evento de 2011) e da Universidad de la Republica de Uruguay. A convite da OCLAE e de seus representantes na UNE (União Nacional dos estudantes – Brasil) tive a imensa honra na oportunidade de participar desse tão memorável evento, representando nosso DCE e região. A delegação brasileira nesse congresso era a 2ª maior do evento: contava com cerca de 800 estudantes e lideranças de movimentos estudantis, sociais e sindicais, além de autoridades das mais diversas áreas do conhecimento. Partiram do Brasil dois aviões Hércules da FAB (Força Aérea Brasileira), um decolando do Rio de Janeiro ( no qual eu fui) e outro de Brasília (cidade onde a nova diretoria da UNE acabara de tomar posse). Participaram também vários ônibus, em sua maioria dos estados do sul do país, além de várias pessoas que viajaram por sua própria conta. Entre as pautas de debate mais relevantes constavam as reivindicações e necessidades estudantis do continente, ciência e tecnologia, meio ambiente, recursos naturais e matrizes energéticas, temas de gêneros sexuais, industrialização, saúde, direitos humanos, soberanias econômica e alimentar dos povos, politicas públicas para a juventude, educação pública e privada em todos os níveis, qualidade e acessibilidade da educação, mobilidade acadêmica entre as nações, extensão e pesquisa universitárias, esportes, mídia e comunicações, cultura e arte, integração dos olhares e unidades docentes – discentes, anti-imperialismo e anti-neoliberalismo, bicentenário da América Latina e movimentos sociais. O evento, que contou com delegações de 18 países, teve uma riqueza de informações e de trocas de experiências singulares, e impressionou até mesmo a OCLAE, pelo salto quantitativo e qualitativo nas participações desse ano. Um detalhe chama a atenção dos 18 países representados: 17 tem como língua oficial o espanhol, sendo apenas o Brasil um país de l í n g u a portuguesa. Esse foi um dos principais motivos de minha maior possibilidade de atuação e colaboração no O Congresso, o que me deixou lisonjeada. Tendo eu já vivido na Argentina, país de língua espanhola, p u d e e u m e comunicar bem com diversos participantes e sendo praticamente fluente no idioma, ajudei nas traduções simultâneas português-espanhol e espanhol-português, tendo traduzido falas bilateralmente de Ana Carolini – UBES BRASIL, Glaudir Magalhães – CNTE Brasil, Alicia Pintos – Dep. Federal do Uruguai, Estela Maldonado – CTERA Argentina, e de representantes da FEEM ( Cuba), da FESE (Equador), CEEM (Uruguai), ES (Chile), ANDES ( Colômbia). Os debates contaram com presenças célebres, dentre elas: governadores, senadores de vários países, deputados, movimentos sindicais, campesinos, indígenas, trabalhistas estudantes, ministros de várias nacionalidades e de várias pastas nacionais, reitores e docentes de universidades, entre outros. Chamo atenção para o fato de haver reencontrado por lá diversas lembranças que estiveram presentes no 42º Cong. Da UEE, realizado em Divinópolis: Luiza Lafetá (UNE) Rafael Leal (UEE), Edson de Paula (CONTEE, ex- Sec. de Educação de Divinópolis que foi um dos palestrantes do OCLAE) Maria das Neves, Daniel Iliescu, Augusto Chagas, Renan Alencar, Felipe Redó, (UNE), Elisangela Lizardo (ANPG), entre outros. O Congresso foi também palco de descontração e entretenimento, marca que a juventude sempre imprime em seus atos. Fomos participantes de diversas oficinas interessantíssimas, como as de capoeira, tango, valsa, folclore, entre outras atividades culturais. A avenida 18 de Julio, a mais movimentada da capital uruguaia, teve seu trânsito interrompido no dia 11 de agosto para ser palco da Mini Copa América de Futebol. Sinto muito em informar, mas já no primeiro dia o Brasil perdia para a argentina. Isso porém, não impediu a linda e quase comovente torcida organizada, comum de brasileiros e argentinos do Palácio do Peñarol e do Estádio Aguada, todos juntos no time por melhores condições para nossos povos e continente. No sábado, 13/08, uma inesquecível festa, com 2 tendas eletrônicas, um palco e apresentações simultâneas, onde todos nos remexemos ao som de samba, mambo, reggae, reggaeton, cumbia, salsa, capoeira, merengue, axé, os mais representativos estilos musicais de nossa América. Tive a honra pessoal de entrar na roda de capoeira e tocar berimbau (regional) com um grupo que praticava o esporte no Uruguai. Em todos os aspectos (formação, cultura, e experiências pessoais) o 16º CLAE foi uma experiência memorável. Os canais de diálogo que foram abertos ou mantidos, pelas pautas comuns e específicas de reivindicações estudantis de toda a América Latina e Caribe, são instrumentos concretos em nossa luta e na reafirmação de conquistas tão legitimas de estudantes de nosso lindo continente. *A OCLAE é membro do Conselho Consultivo da ONU e UNESCO Lista com Emails de cada político que representa a comunidade de Divinópolis-MG Pref. Vladimir Azevedo [email protected] Dep. Federal Jaiminho Martins [email protected] Por Tatiana Braz Vereador Milton Donizete [email protected] Vereador Adair Otaviano [email protected] Vereador Edmar Rodrigues [email protected] Vereador Paduano [email protected] Vereador Anderson Saleme [email protected] Vereador Edson Sousa [email protected] Vereador Pastor Paulo César [email protected] Dep. Federal Domingos Sávio Vereador Beto Machado [email protected] [email protected] Vereador Roberto Bento Vereador Geraldinho da Saúde [email protected] [email protected] Dep. Estadual Fabiano Tolentino Vereadora Dra. Heloísa Cerri [email protected] [email protected] Vereador Hilton de Aguiar [email protected] Página 04 Vereador Rodyson do Zé Milton [email protected] TRIBUNA XVII FUNEDI/UEMG DIVINÓPOLIS-MG Edição I (Reimpressão expandida) - Ano I - Agosto de 2011 FUNEDI/UEMG DIVINÓPOLIS-MG A Educação Física e sua Importância na Sociedade Conheça o Logotipo do DCE XVII DE MARÇO 1-Fonte: College, muito usada em universidades, representa o perfil do estudante. 2- O Triângulo, uma analogia a Minas Gerais, em tom de verde, representa a esperança para uma universidade pública e de todos, a luta pela estadualização da UEMG. Motivo que fez os estudantes inicialmente se organizarem. 3 - Contornos branco e preto (70%), que representa a mistura e a diversidade dos extremos, igualdades e para todos os povos sem distinção de cor, raça ou religião. Página 05 A educação física tem ganhado destaque e importância na sociedade contemporânea, devido a suas diversas áreas de intervenção, que visam o bem estar e a qualidade de vida das pessoas. Nas escolas, o profissional em Educação Física tem uma grande papel na formação dos alunos, pois através das práticas esportivas é possível transmitir valores sociais e conhecimentos a respeito da importância da aquisição de bons hábitos para uma vida saudável. No dia 1º de setembro comemora-se o dia do Educador físico, data escolhida em razão da regulamentação dessa profissão pela lei federal de 9.969/98, publicada nessa mesma data. Observa-se que a regulamentação dessa profissão ainda é bem recente, criada em 1998, o que caracteriza a desvalorização desse profissional, que antes não tinham o reconhecimento da importância de suas práticas, pois há algum tempo achava-se que a Educação Física era uma disciplina sem grande importância e que não contribuía em nada para melhoria de vida das pessoas. Atualmente, porém, essa visão discriminada em relação à Educação Física tem sido mudada. Pois hoje as pessoas estão mais preocupadas com a saúde e estão buscando hábitos mais saudáveis. Um exemplo disso é o crescente número de adeptos das atividades físicas, vistos em todas as partes, como nas academias de musculação, nas ruas fazendo caminhadas, nos clubes, entre outros espaços. Isso contribui para a valorização desse profissional que atua diretamente nessa area, buscando sempre orientar bem esses praticantes, ajudando-os a desenvolver de forma adequada suas atividades. Além disso, com a escolha do Brasil para sediar as Olimpíadas de 2016 e a Copa do Mundo de 2014, aumentou-se a expectativa e a importância dada à Educação Física, pois ela está ligada diretamente às atividades realizadas nesses eventos. Por este motivo, a Educação Física precisa ser mais bem trabalhada em todas as suas áreas de atuação, como preparação para esse grande evento, que trará muitas mudanças para o Brasil. Dessa forma, cresce a nossa responsabilidade em relação ao nosso papel como Educadores Físicos, pois a nossa missão é ir além dos conhecimentos técnicos ligados a certa atividade física, usar dessas técnicas como um instrumento para ajudar as pessoas a conquistarem a sua própria excelência, a buscarem sempre a sua superação, sejam elas no esporte quanto na vida em sociedade. Sionara Costa Aluna do curso de Educação Física Estudante da Funedi/UEMG mande seu artigo ou texto para [email protected], e publicaremos. Afinal, este espaço é seu! TRIBUNA XVII FUNEDI/UEMG DIVINÓPOLIS-MG Edição I (Reimpressão expandida) - Ano I - Agosto de 2011 O Velho das Letras *Geraldo Camello Conheci o velho numa dessas “via sacras” que costumo fazer pelos arredores da cidade. Mais precisamente no bar do Taíde, lá no Ferrador. O Ferrador está localizado em Divinópolis, mas a população, pela proximidade com Carmo do Cajuru, sofre total influência dessa. O bar do Taíde, é desses bares onde os fregueses costumam sentar uns com os outros sem se conhecerem, sem cerimônia. Basta a cadeira estar vaga na mesa. Assim que cheguei, era quase dez da manhã, algumas mesas estavam vagas, cumprimentei os poucos que ali se encontravam e recebi o cumprimento de volta. Pedi uma cerveja, que o Taíde prontamente veio me servir. Foi aí que, meio cambaleando, meio em zigue-e-zague, veio o velho sentar-se ao meu lado. Reparei no paletó de brim surrado, tendo uma camisa que não dava pra saber se era cinza esverdeado ou azul esverdeado, o certo é q u e e s t a v a amarrotada, pelo menos nas partes que dava pra ver. A calça estava segura por um cinto velho de couro m a r r o m q u e acompanhava as cores do sapato. Sapatos que tinham furos consideráveis na sola, e que o velho não fazia questão de esconder assim que cruzava as pernas. Era um velho de cor clara, com cabelos lisos e óculos quadrados e se não fosse o jeito todo curvado de andar, lembrava o Jânio Quadros. E foi assim que ele sentou ao meu lado e pediu uma pinga a troco de um verso. - Um verso? O Senhor é escritor? Ele olhou pra mim, com uma certa incredulidade. – Não me conhece? Não conhece Ernesto Casablancas? O senhor, que parece ser um homem instruído, não conhece Ernesto Casablancas? Insistiu o velho. – Bem, senhor, me desculpe, mas não o conheço, - Então, deixe que me apresente, sou Ernesto Casablancas, advogado, filósofo e escritor e me orgulho mais da última função, a de ESCRITOR. Deu ênfase ao falar a palavra: ESCRITOR! - Troco um verso por um copo de pinga. E pra ver se o velho falava sério, emendei: - Dou um litro de pinga por um poema. Os olhos dele eram brilho puro, encontrara um parceiro. E mesmo já dando sinais que não aguentaria o próximo gole, sacou de uma caneta, dessas BIC, um papel guardanapo do próprio bar e começou a escrever enquanto eu pedia a pinga. Rascunhou algumas letras, olhou pra mim e perguntou meu nome. – Geraldo Camello. Disse eu. – Nome forte, esse seu. Geraldo é aquele que tem a lança e o camelo é um animal que no deserto os predadores evitam atacar, pois, ele sabe onde encontrar água, o oásis. De que adianta matar a fome e morrer de sede? A natureza é sábia. Até ali eu, que não tinha dado muita ideia pra que o velho falava, me endireitei na cadeira e passei a ouví-lo. Contou que já passara dos oitenta e que provavelmente não chegaria aos 90 a n o s . Q u e c o n h e c e r a Guimarães Rosa. – Bom médico e excelente escritor. E continuou falando. Colaborara para o Estado de Minas como cronista e conhecera o escritor numa de suas visitas à capital. Estivera com Roberto Drummont q u a n d o d o lançamento de Hilda Furacão e que “Sangue de Coca-Cola” e “Quando fui morto em Cuba”, não eram livros para serem lidos, dada a “bobajada” contida neles. E que dissera isso ao próprio Roberto. Daí em diante meus olhos é que estavam brilhando. Foi quando o Taíde chegou com a pinga e falou: - Ô Ernesto, agora você achou o parceiro perfeito, o rapaz aí é formado nesse negócio de escrever livros e dar aulas. O velho sorriu de forma sincera, tomou a pinga num trago e entre caretas e estalos de dedos limpou o que escorria dos cantos da boca. – Sorte sua filho, vou caprichar no verso. Vou ficar só no verso, mesmo. O poema fica pra próxima vez, pois, o velho aqui exagerou na dose e tenho que ter pernas pra ir embora pra casa. Falando isso, apoiou-se na mesa e me entregou o papel já escrito. Arrastou-se até o balcão, fiz menção de ajudá-lo, mas ele sorriu e grunhiu um “tudo bem”. O guardanapo, por ser fino estava amarrotado e com os seguintes dizeres: Página 06 FUNEDI/UEMG DIVINÓPOLIS-MG Espaço Literal Envie seu texto para [email protected], os melhores serão publicados. “O bar é o último refúgio do poeta, onde adoramos a boa fala. A bebida nos torna sensíveis e o que nos faz voltar é saber que poderemos nos deparar com pessoas boas como você.” Do amigo Ernesto Casablancas. Como ele teria escrito aquilo tudo? Eu nem percebi, pois, estava hipnotizado pela fala do velho. Fiquei ali relendo o escrito, que na realidade não era nenhum verso estilizado, mas um agradecimento por eu escutá-lo. Voltei ao bar um mês depois e perguntei pelo velho e foi com pesar que o Taíde me deu notícia que ele morrera. Morrera havia uns dez dias. Coração, excesso de bebidas, pressão alta, juntou tudo. Foi então que o Taíde falou que o velho perguntara por mim uma semana depois do nosso primeiro e único encontro. – Aaahhh... ele deixou um papel pra você. Era o poema, o poema que valeria um litro de pinga. Poema que transcrevo abaixo: O ÚLTIMO TRAGO. “Minha sensibilidade se renova em cada trago, Onde a poesia aflora. Onde o canto é simples Por isso o coração chora, Pede e implora Por uma nova chance, Por mais um trago. Sigo tateando as paredes, Até as paredes se acabarem, Até os bares fecharem, Aí então saberei, Que o mundo acabou, Que a poesia acabou, E o que sobrou do homem Foram só lembranças.” Ernesto Casablancas. *Geraldo Camello é escritor formado em Filosofia e Letras pela FUNEDI/UEMG. Gosta de escrever e, principalmente, revelar e estimular jovens e velhos escritores a publicarem seus trabalhos. Dedica-se, ultimamente, a compilar a obra de Ernesto Casablancas ou Antônio de San Martin, pseudônimos de José Antônio Moreira, o “velho das letras”. TRIBUNA XVII FUNEDI/UEMG DIVINÓPOLIS-MG Edição I (Reimpressão expandida) - Ano I - Agosto de 2011 FUNEDI/UEMG DIVINÓPOLIS-MG Um Congresso Que Vai Ficar Na História Welber Skaull O 42º Congresso da UEE-MG (União Estadual dos Estudantes de Minas Gerais) que aconteceu entre os dias 23 e 26 de junho aqui em Divinópolis-MG, vai ficar na história, a começar pela mobilização que aconteceu nos últimos dias que antecederam seu inicio, depois por esclarecer que dentre os estudantes deste estado existia uma divisão bem clara entre a situação e a oposição da gestão que administra a UEE-MG. Em alguns momentos no dia 24 a guerra verbal fazia uma analogia a guerra de torcidas nos estádios (sem a violência, é claro), os cantos de guerra sempre contém uma frase ou simbologia de crítica aos atos do outro lado. Quem fosse só no dia 24 assistir aos debates que ocorreram no período da manhã talvez ficasse com uma impressão ruim do que foi o congresso, e isso seria um pecado, pois o melhor ainda estava por vir. Os debates acalorados impediam em certos momentos que ouvíssemos quem pedia a palavra, poucos assuntos não eram interrompidos por algum grupo que resolvia fazer uso de algum grito de guerra, essa democratização até que plasticamente é bonito de se ver, mas é infuncional e desrespeitoso diante de quem está a frente no microfone fazendo uso de seu direito de palavra. Isso não aconteceu no meu caso pois meu maior interesse era discutir sobre a estadualização d a FUNEDI/UEMG, e esse assunto era um dos poucos senão o ú n i c o q u e conseguiu unir TODOS OS ESTUDANTES presentes no congresso. Mas foi nos GT (grupos de trabalho) que se desenvolveram os maiores progressos e que se pode ganhar muito estando presente. O GT de Cultura falou sobre os modos e meios de cultura existentes no Brasil, o que o jovem estudante universitário entende por cultura, o que se pode fazer ou propor que se faça pela cultura no meio universitário. O GT de Mulher b u s c o u encontrar um m e i o d e proporcionar uma maior participação da mulher e uma luta contra a discriminação da mesma no meio sócio-acadêmico. O GT de esportes veio propor um maior incentivo esportivo aos estudantes. O GT para Negros e Negras defendeu uma luta contra o racismo e o preconceito. Mas foi no GT sobre Movimento Estudantil que se desenvolveu um maior debate onde situação e oposição defenderam sua tese de como o movimento estudantil deve ser e como articular tal movimento em defesa do mesmo. O sábado dia 25 começou com o painel sobre o Fundo Social do Minério onde uns defenderam sua criação e outros a criticaram, porém foi no período da tarde, como no dia anterior, que se obteve o melhor do dia: os GD ( G r u p o s d e D i s c u s s ã o ) ganharam atenção de todos. No meu caso fui para o GD que tratava da Estadualização das UEMGs onde o debatedor era meu professor José Heleno, grande conhecedor de tal matéria, pois, acompanhou desde o início em 1989 todo o processo que vem se desenrolando. Hoje estamos muito perto aqui na FUNEDI/UEMG para que tal sonho se torne realidade. Foi discutido a fundo como e de qual forma tem se tratado tal assunto, os benefícios para a região, as melhorias que podem ser conquistadas em se tratando de estrutura e conteúdo de ensino, de onde tirar o dinheiro para a estadualização e como lutar para que não seja empurrada para frente como tem sido feita até então. No debate estavam presentes alunos de todas as UEMGs do estado estadualizadas e fundações como a nossa que mantém tal sonho. Estava presente também, Luiza Lafetta até então presidente da UEE- Página 07 MG, que foi quem representou os estudantes nas reuniões da comissão formada pelo Governador do Estado juntamente com todas as seis fundações que pleiteiam a estadualização. Tal grupo criou uma carta de pretensões e metas a serem conquistadas, como o direito da comunidade acadêmica de escolher os presidentes das f u n d a ç õ e s mantenedoras das instituições de ensino vinculadas às UEMGs, de todo CA, DA e/ou DCE participar dos C PA s ( C o m i s s ã o Própria de Avaliação), e enquanto não acontece a estadualização participarem também da avaliação para distribuição das bolsas do Pró-UEMG. Foi marcada também uma paralisação em todo o estado para agosto de 2011 (dia 18 matéria da capa) pela Estadualização Já das UEMGs. À noite aconteceu o 1º Festival de Música Universitária “Uma Canção pela Estadualização”, realizado pelo nosso DCE XVII de MARÇO, com as bandas Chula's Rock Band, Maria Boné e Virgilio mais Nóis, onde nosso Diretor Cultural Vitor Espindola se dedicou dias a fio com ajuda do Rhodes, nosso outro Diretor de Cultura, para que tudo fosse perfeito nos shows. Inclusive o preço da latinha de cerveja, que não poderia custar mais que R$2,00. Resultado: UM SUCESSO, madrugada adentro. No último dia a Plenária Final aconteceu na escola Miguel Couto. Depois de muito se debater, foram aprovados diversos projetos e propostas até a eleição das chapas, que elegeu Rafael Leal como Novo Presidente da UEE-MG por um mandato de dois anos. Todos foram embora satisfeitos com a estrutura de alojamento, alimentação e qualidade dos shows. Nós do DCE XVII de MARÇO formado por alunos da FUNEDI/UEMG, fomos considerados um exemplo de anfitriões, elogiados por situação e oposição, que foram embora para suas cidades levando uma ótima impressão de nossa hospitalidade. É Divinópolis fazendo bonito diante dos estudantes universitários de Minas Gerais. Agradeço em nome do DCE XVII de MARÇO da FUNEDI/UEMG e da UEE-MG a Prefeitura Municipal de Divinópolis, em nome de seu prefeito Vladimir Azevedo, seu Sec. de Governo Antônio Faraco Júnior , o Sec de Cultura Bernardo Rodrigues, a Sub Secretária de Educação Valéria Morato, ao Hélio e sua assistente Marina Maciel da Casa dos Conselhos, e a UFSJ pelo apoio na realização do Congresso. TRIBUNA XVII FUNEDI/UEMG DIVINÓPOLIS-MG Edição I (Reimpressão expandida) - Ano I - Agosto de 2011 FUNEDI/UEMG DIVINÓPOLIS-MG Galeria de Fotos Eleição do DCE «XVII de março» Eleição do DCE XVII de março | Foto: Daniel Valério Eleição do DCE XVII de março | Foto: Daniel Valério Expediente: Eleição do DCE XVII de março | Foto: Daniel Valério 42º Congresso da UEE em Divinópolis - MG Concentração de um dos debates abertos durante o congresso, alunos da FUNEDI/UEMG sempre presentes! Revisão Ortográfica: Daniel Valério e Welber Skaull Editorial: Welber Skaull Produção de conteúdo: Marina Oliveira, Tatiana Braz, Fabrício Batista, Sionara Costa, Geraldo Charles e Welber Skaull Fotografia: Daniel Valério Diagramação: Rafael Arruda e Welber Skaull Arte Final: Rafael Arruda e Felippe Amaral Assembléia de Fundação do DCE Mobilização total por uma causa em comum: Estadualização das UEMGs Já! Página 08 FAÇA A CAMISETA DO SEU CURSO NO DCE! BLOCO 03 SALA 310