jornal dce agosto de 2011

Transcrição

jornal dce agosto de 2011
TRIBUNA XVII
Edição
I | Ano
I | Tiragem:
1000
exemplares
| Agosto
de
2011
| Distribuição
Gratuita
(Reimpressão expandida)
FUNEDI/UEMG
DIVINÓPOLIS-MG
Em breve o site do DCE: www.dcexviidemarco.com.br
A UEMG PAROU!
N
o último dia 18, como em diversas
unidades da UEMG em MG, a
unidade de Divinópolis parou. Em
uma articulação em apenas um dia,
boca a boca, de sala em sala o DCE XVII de
MARÇO que representa os alunos da
Funedi/UEMG, conseguiu mobilizar centenas
de estudantes, que atentos aos discursos próestadualização ponderaram e afirmaram apoio
à causa. O campus foi tomado pelos alunos,
que puderam acompanhar os informativos, e
as fotos que mostraram a atividade do DCE e
sua representatividade, dentre elas a viagem
da Diretora Marina de Oliveira, estudante de
Comunicação Social, para o Congresso da
UNE em Goiânia-GO. A viagem para o
congresso da OCLAE em Montevidéu Uruguai, onde a estudante Tatiana Braz,
estudante de Pedagogia, também Diretora do
DCE, representou não só os alunos do
Campus, como os do Estado de Minas Gerais
juntamente com a comissão formada pela UEE
e junto com estudantes de todo o Brasil
articulados pela UNE fizeram bonito e levaram
nossas causas, principalmente a da
estadualização para mais de 22 países,
trazendo apoio para essa nossa causa que já
tem mais de 20 anos. Lutamos pelo apoio da
comunidade no evento, para que os alunos
façam barulho nas redes sociais, para que os
políticos da cidade se empenhem um pouco
mais por esta causa, afinal temos 3 deputados
e um prefeito do partido ou do grupo do
Governador e ainda estamos muito devagar
com esse processo. Estamos esperando uma
posição dos políticos e governantes a respeito,
um contato para que possam se reunir com a
gente, e enfim resolver. De forma pacífica e
sem brigas ou ataques políticos os alunos irão
procurar as autoridades politicas a fim de
conseguir apoio para esta causa. Lembro que
não estamos fazendo propaganda contra este
ou aquele político, já que o DCE é apartidário,
estamos sim procurando e PEDINDO ajuda,
pois em outras cidades de menor
representatividade política no estado os
políticos estão mais envolvidos do que em
Divinópolis, que tem só o maior patrimônio e
estrutura de todas as UEMGs e deveria ser
defendida a altura por aqueles que nos
representam politicamente. Com isso
PUBLICAMOS NA PÁGINA 05 os e-mails dos
políticos que nos representam para que os
estudantes entrem em contato
PACIFICAMENTE com eles. A mobilização
contou com apoio e cobertura da imprensa
local, destacando uma grande e profunda
matéria de capa dia 19 no Jornal Agora, matéria
que ouviu os estudantes, deputados e governo
do estado.
INFORME:
Vamos acabar com alguns mitos e maus S E J A G E R A L , P R O M O C I O N A L ,
hábitos que afetam os direitos dos A R Q U I B A N C A D A , C A M A R O T E O U
estudantes aqui em Divinópolis-MG
PASSAPORTE, a lei é clara e não deixa
duvidas. Então vamos acabar com isso de
ter lote de meia entrada ou só vender na
- SOBRE A MEIA-ENTRADA:
A
L E I
1 1 0 5 2
1 9 9 3
d e porta ou determinar um setor. Não existe
2 4 D E M A R Ç O D E 1 9 9 3 QUOTA para estudantes e se você tiver
do estado de MINAS GERAIS conhecida algum problema em conseguir adquirir seu
como LEI DA MEIA ENTRADA, garante a ingresso, anote o numero dessa lei, e
todos os estudantes de 1º, 2º e 3º Graus o procure o PROCON, Rua Rio de Janeiro, 426
pagamento de meia-entrada do valor – Salas 401/403 - Centro, (37) 3222-5454 e se
efetivamente cobrado para o ingresso em te maltratarem ou impedirem de usufruir
casas de diversão, de espetáculos teatrais, deste direito, ligue 190 e CHAME A POLÍCIA ,
musicais e circenses, em casas de exibição afinal é LEI.
cinematográfica, em praças esportivas e SE VOCÊ AINDA NÃO POSSUI SUA
similares das áreas de esporte, cultura e CARTEIRINHA DE ESTUDANTE, VOCÊ
lazer do Estado de Minas Gerais. E isso PODE FAZE-LA NO DCE - SALA 310, BLOCO
significa que o estudante tem direito a pagar 03 - FORMULARIOS NA XEROX DO MESMO
meia entrada em QUALQUER INGRESSO, LOCAL.
SEJA ANTECIPADO OU NA BILHETERIA,
- SOBRE A FORMATURA:
É de direito do estudante formar sua
comissão de formatura e juntamente com
os alunos escolher e determinar a
EMPRESA que organizara a cerimônia de
encerramento e/ou o baile, sem
interferência ou imposição da Faculdade,
Universidade ou Instituição de Ensino.
Caso se sinta pressionado ou lhe impeçam
de ter seu direito de pesquisa ou escolha da
empresa que melhor atende, procure o
PROCON, Rua Rio de Janeiro, 426 – Salas
401/403 - Centro, (37) 3222-5454, pois já
existem precedentes de processos contra
esse comportamento abusivo que algumas
instituições tem o costume de aplicar, afinal
quem vai se formar? Não é o estudante?
Então ele que escolha o que melhor lhe
atende, e impor uma empresa fere o direito
do estudante.
TRIBUNA XVII
Edição I (Reimpressão expandida) - Ano I - Agosto de 2011
FUNEDI/UEMG
DIVINÓPOLIS-MG
FUNEDI/UEMG
DIVINÓPOLIS-MG
Editorial
DCE XVII de Março Uma História que Começa
Por Welber Skaull
Welber Skaull
Cerimônia de posse do DCE XVII de março | Foto: Daniel Valério
T
udo começou com alguns encontros e
reuniões em meados de agosto de
2010. As reuniões geraram diversas
ideias e chegamos a uma reunião com
os representantes da FUNEDI/UEMG,
inclusive a presença do professor Gilson.
Nesta reunião ficou decidido que marcaríamos
uma assembléia para início do ano letivo de
2011. O intuito era agregar um maior número de
alunos para se formar uma comissão pró-DCE.
No dia 03 de Março, com a presença da Luiza
Lafetá, então presidente da UEE-MG,
paralisamos as aulas no intervalo das aulas
noturnas e nesse ato, juntamente com mais de
trezentos (300) estudantes decidimos
Cerimônia de posse do DCE XVII de março | Foto: Daniel Valério
recomeçar uma luta de mais de 20 anos em
busca da Estadualização da Funedi/UEMG em
aclamação unânime convocamos uma
assembléia geral para
consultar os estudantes. A
assembleia foi convocada
para o dia 17 de março de
2011 as 19:00h. Em um dia
de muita chuva, onde até
os telefones da faculdade
pararam devido à queda
de um raio, contabilizamos
mais de 1.100 alunos que
estiveram presentes e
conseguimos mais de 570
assinaturas de apoio a luta
pela estadualização e a
fundação do DCE.
Durante a assembléia foi
organizada uma comissão
Assembléia geral de alunos da Funedi/UEMG
Pró-DCE aberta a
qualquer estudante que quisesse participar da Conselhos, além de representantes de
organização e do processo de instituição do movimentos sociais entre outras autoridades.
DCE. Com mais de 60 inscritos, começaram as Hoje somos um movimento vivo, crescente e
reuniões e o número ficou reduzido a 27 pela participativo, e aqui neste veiculo de
falta de tempo dos outros integrantes que informação que inauguramos com esta
continuaram a ajudar de outras formas. Após primeira edição publicaremos, nossas ideias,
diversas reuniões foi lançado edital na ata de nº projetos, realizações e onde vamos juntamente
5 do dia 15 de abril de 2011 de convocação com os estudantes da FUNEDI/UEMG
para eleições da diretoria do DCE que construir uma comunidade estudantil presente,
aconteceriam no dia 10 de maio de 2011. ativa e atenta aos movimentos educacionais,
Durante o prazo estipulado em 7 dias que se sociais e estudantis.
deram entre os dias 26 de abril de 2011 e
02 de maio de 2011 somente a CHAPA 01
se inscreveu, com esse fato a eleição foi
feita no dia 10 de maio de 2011 em forma
de referendo, onde a CHAPA 01 recebeu
96,75% de aprovação, sendo eleita com
sucesso. Essa chapa tomou posse no dia
26 de maio de 2011 as 20 horas, com
presença de professores e autoridades
como a Sra. Mirian e o Sr. Jadir
representando a instituição
FUNEDI/UEMG, o Sr. Hélio representando
a Prefeitura de Divinópolis e a Casa dos Cerimônia de posse do DCE XVII de março | Foto: Daniel Valério
Nomes, cargos e atribuições dos integrantes do DCE XVII de março
Presidente
Welber
História
Vice-Presidente
Lucas Carrano
Com. Social
1º Secretário
Adriano
Com. Social
Diretor Executivo
Rafael Arruda
Com. Social
Diretor Executivo
Diego Garcia
Com. Social
Diretor Executivo
Marcos Lemos
Letras
2º Secretária
Fernanda
Matemática
Diretor Executivo
Geraldo Charles
Letras
1º Tesoureiro
Marina
Com. Social
Diretor Executivo
Euvaldo Souza
Eng. Civil
Cerimônia de posse do DCE XVII de março | Foto: Daniel Valério
2º Tesoureiro
Lucas Gonçalves
Matemática
Diretor de
Patrimônio
Renato
Com. Social
Diretor de
Comunicação
Felippe
Com. Social
Diretor de Relações
Públicas
Fábio
Com. Social
Diretor Executivo
Bethânia Rodrigues
Enfermagem
Diretor de
Imprensa
Brendon
Com. Social
FUNEDI/UEMG
DIVINÓPOLIS-MG
Diretor de
Marketing
Roberto
Com. Social
Diretor Social
Samuel
Com. Social
Diretor Cultura
Rodrigo
Com. Social
Diretor Cultural
Vitor
Serviço Social
Diretor de Esportes
Eudes
Educação Fisica
Diretor Geral
Tatiana
Pedagogia
Diretor Geral
Leandro
Letras
Página 02
Diretor Geral
Ramon
Educação Fisica
Diretor Geral
Fabrício
Psicologia
Diretor Geral
Ana lúcia
Com. Social
Diretor Geral
Fotógrafo
Daniel
Com. Social
TRIBUNA XVII
Edição I (Reimpressão expandida) - Ano I - Agosto de 2011
FUNEDI/UEMG
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Estudantes & Funcionários
O
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Impressões do 52º CONUNE
Marina de Oliveira Brito
Fabrício Batista
momento demanda
grande sensibilização
por parte dos estudantes e
professores da nossa
FUNEDI/UEMG. A estadualização é um
sonho que esta cada vez mais próximo das
nossas mãos.
Uma instituição de ensino é constituída por
estudantes e funcionários, ambos com
diferentes interesses. Nossa luta pela
gratuidade e democratização da
FUNEDI/UEMG pode e deve interagir com os
funcionários, reconhecendo o seu valor no
desenvolvimento do mesmo. O professor tem
um papel importante nesse processo.
Considerando o movimento estudantil como
uma corrente social e o movimento dos
professores também, podemos efetuar uma
parceria forte e sólida na luta pela
estadualização.
Um ponto muito importante que deve ser
discutido é: qual o interesse de cada lado?
Como transformar vários interesses num
interesse comum? Por isso convocamos os
professores e funcionários para participar
dessa luta e conquistar a gratuidade da nossa
faculdade.
FUNEDI/UEMG
D
os dias 13 a 17 de julho aconteceu em
Goiânia o 52º CONUNE, Congresso
Nacional da União Nacional dos
Estudantes. Tive o prazer de poder
participar de um evento tão rico, em
diversidade cultural, de opiniões, um colorido
especial de pessoas de todos os cantos do
país, até dos mais longínquos. Vi estudantes
que superam grandes
desafios para estarem
lá, como viajar 5 dias, 2
de barco e 3 de ônibus,
para defender seus
direitos. Ou seja, essas
pessoas passaram 10
dias viajando ao todo
para ficar 2 dias lá, já
que não conseguiram
chegar no início do
evento, participaram
apenas das votações.
Dentre as
bandeiras levantadas
no 52º CONUNE se destacam: a luta pelos 10%
do PIB para a educação, os 50% do fundo
social do pré-sal para a educação, além de
debates e palestras sobre diversos temas.
Destaco entre eles a discussão sobre a
abertura dos arquivos da ditadura com a
participação do ministro da justiça José
Eduardo Cardoso que falou de sua militância no
movimento estudantil. Uma das mesas que eu
participei com discussões muito relevantes
sobre o PNE (Plano Nacional de Educação) e
claro, a eleição do novo presidente da UNE que
terminou elegendo o carioca Daniel Iliescu para
o cargo.
Vi coisas bastante intrigantes por
lá, boas e ruins. Vi jovens que tentam se
unir enquanto muitas vezes se
separam, em "forças" que não servem
para mostrar pensamentos diferentes
sobre uma mesma coisa, mas na
maioria das vezes, para disputar "quem
grita mais alto", quem se destaca mais,
mesmo que negativamente.
Obviamente, acredito que nem todos lá
desejavam apenas isso, mostrar poder,
um poder sabe-se lá de quê. Poder o
quê? Poder como? Não creio que todos
saibam definir bem isso, onde estão e
onde querem chegar. Infelizmente já
que há tanto a se conquistar em relação
à educação no Brasil e os caminhos que serão
tomados para se conseguir isso vão definir
Página 03
drasticamente como isso se dará, se essas
novas conquistas virão ou não.
Entre todas as coisas boas e ruins, como
não conseguir dormir na maioria dos dias, por
causa da bagunça que um monte de
estudantes é capaz de fazer quando está junto,
filas intermináveis para comer, com em média
7.000 pessoas esperando pelo mesmo e
banhos não muito
confortáveis. Com tudo
isso valeu a pena estar
lá. É claro não dá pra
ficar cego diante do fato
que a organização
poderia ser bem melhor
considerando a verba
envolvida no evento,
mas só dá pra cobrar
quando se participa e se
sente na pele. De
qualquer forma foi bom
estar lá e poder ver
como se dão as
articulações políticas, sim políticas, hipocrisia
dizer que não, mesmo os que se dizem contra
vivem-na diariamente. Enfim, essas
articulações, esses “movimentos” é que nos
dão um panorama de como anda a educação
do Brasil e nos instiga a investigar e entender
melhor a respeito disso.
Eu felizmente pude participar e
recomendo a todos que procurem se envolver
mais, se inteirar e cobrar para que no futuro
tenhamos um cenário de educação em moldes
bem diferentes do que vemos hoje, com mais
respeito aos estudantes, aos professores, ao
futuro de toda uma geração que possa chamar
essa terra de fato a “mãe gentil”, daqueles que
sonham com um futuro melhor que bem
sabemos onde começa e termina. Se inteirar
então só significa uma coisa, se interessar pelo
futuro, não de uma ou duas pessoas, mas de
um país inteiro.
TRIBUNA XVII
Edição I (Reimpressão expandida) - Ano I - Agosto de 2011
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DIVINÓPOLIS-MG
De que lado você está?
Marina de Oliveira Brito
S
abe o que é muito bom
em um sonho? A certeza
de que ele pode se tornar
realidade, não sem alguns
“pesadelos” pelo caminho, porque a
vida não é um conto de fadas, mas tudo
bem, esses percalços nos ensinam
muito.
Um sonho tem nos rondado
nos últimos tempos, um sonho que já é
antigo e que ganhou um novo gás nos
últimos tempos, o sonho da estadualização. Alguns dizem que é só isso
mesmo, um sonho, uma utopia que não
vai passar disso, afinal quantos já
tentaram? Sim, muitos já tentaram e
que bom que o fizeram, mas não
significa que não possamos continuar,
afinal são outros tempos, não que eles
não tenham tido competência para isso,
creio que eles fizeram seu melhor
nisso, mas a vida é assim, temos que
seguir, continuar, ainda mais em se
tratando de um direito nosso.
Sim, a estadualização das
UEMGs é um direito sim, de todos os
estudantes que nela estudam e me
arrisco dizer que um grande passo para
todos os outros já que falamos de
estudantes conquistando o seu lugar,
sua voz. Estudantes que mesmo com o
passar de mais de 20 anos não
desistiram de gritar por uma causa. A
UEE tem levantado essa bandeira e em
muitas instituições esse movimento
floresce, na Funedi Divinópolis ele
renasce. O DCE há pouco eleito acredita que esse sonho possa se tornar
realidade de fato, e esperamos que logo
todos dessa instituição possam crer
nisso também, porque só assim poderemos conseguir alguma coisa.
Para os que ainda não acreditam, saibam que não fazem nada de
muito surpreendente, mas também não
terão o que comemorar quando a estadualização vier, e eu tenho certeza que
virá. Vão em frente, me chamem de
utópica, nos chamem, não sou a única a
acreditar, a minoria talvez, mas uma
minoria feliz que sabe o poder que tem
nas mãos quando resolvem se unir em
prol de alguma coisa, que resolveu ser
agente transformador ao invés de ser
apenas telespectador. E, no final, vai
desfrutar do melhor dessa “festa”,
quando poderemos comemorar juntos
o fim de mais uma guerra, a guerra
contra o conformismo e a desesperança.
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16º CLAE: 16º Congresso Latino-Americano
e Caribenho de Estudantes
16º CLAE marcou história no movimento
estudantil do continente americano,
organizado pela *OCLAE (Organização
Continental, Latino-Americana e
Caribenha de Estudantes), entidade que
reúne diversos setores dos movimentos estudantis
em mais de 20 países e que conta com
representantes em todas as nações agregadas. O
16º OCLAE teve como cidade sede a capital
Uruguaiana Montevidéu. Essa cidade, ponto
estratégico do cone sul de nosso continente, é
também a sede do parlamento do MERCOSUL,
centro da FEUU (Federação dos Estudantes
Universitários do Uruguai – produtora do evento de
2011) e da Universidad de la Republica de Uruguay.
A convite da OCLAE e de seus representantes na
UNE (União Nacional dos estudantes – Brasil) tive a
imensa honra na oportunidade de participar desse
tão memorável evento, representando nosso DCE e
região.
A delegação brasileira nesse congresso era a 2ª
maior do evento: contava com cerca de 800
estudantes e lideranças de movimentos estudantis,
sociais e sindicais, além de autoridades das mais
diversas áreas do conhecimento. Partiram do Brasil
dois aviões Hércules da FAB (Força Aérea
Brasileira), um decolando do Rio de Janeiro ( no qual
eu fui) e outro de Brasília (cidade onde a nova
diretoria da UNE acabara de tomar posse).
Participaram também vários ônibus, em sua maioria
dos estados do sul do país,
além de várias pessoas que
viajaram por sua própria
conta.
Entre as pautas de debate
mais relevantes constavam
as reivindicações e
necessidades estudantis do
continente, ciência e
tecnologia, meio ambiente,
recursos naturais e
matrizes energéticas,
temas de gêneros sexuais,
industrialização, saúde, direitos humanos,
soberanias econômica e alimentar dos povos,
politicas públicas para a juventude, educação
pública e privada em todos os níveis, qualidade e
acessibilidade da educação, mobilidade acadêmica
entre as nações, extensão e pesquisa universitárias,
esportes, mídia e comunicações, cultura e arte,
integração dos olhares e unidades docentes –
discentes, anti-imperialismo e anti-neoliberalismo,
bicentenário da América Latina e movimentos
sociais. O evento, que contou com delegações de 18
países, teve uma riqueza de informações e de trocas
de experiências singulares, e impressionou até
mesmo a OCLAE, pelo salto quantitativo e
qualitativo nas participações desse ano.
Um detalhe chama a atenção dos 18 países
representados: 17 tem como língua oficial o
espanhol, sendo
apenas o Brasil
um país de
l í n g u a
portuguesa.
Esse foi um dos
principais
motivos de
minha maior
possibilidade de
atuação e
colaboração no
O
Congresso, o que me
deixou lisonjeada.
Tendo eu já vivido na
Argentina, país de
língua espanhola,
p u d e e u m e
comunicar bem com
diversos participantes e sendo praticamente fluente
no idioma, ajudei nas traduções simultâneas
português-espanhol e espanhol-português, tendo
traduzido falas bilateralmente de Ana Carolini –
UBES BRASIL, Glaudir Magalhães – CNTE Brasil,
Alicia Pintos – Dep. Federal do Uruguai, Estela
Maldonado – CTERA Argentina, e de
representantes da FEEM ( Cuba), da FESE
(Equador), CEEM (Uruguai), ES (Chile), ANDES (
Colômbia).
Os debates contaram com presenças célebres,
dentre elas: governadores, senadores de vários
países, deputados, movimentos sindicais,
campesinos, indígenas, trabalhistas estudantes,
ministros de várias nacionalidades e de várias
pastas nacionais, reitores e docentes de
universidades, entre outros. Chamo atenção para o
fato de haver reencontrado por lá diversas
lembranças que estiveram presentes no 42º Cong.
Da UEE, realizado em Divinópolis: Luiza Lafetá
(UNE) Rafael Leal (UEE), Edson de Paula
(CONTEE, ex- Sec. de Educação de Divinópolis que
foi um dos palestrantes do OCLAE) Maria das
Neves, Daniel Iliescu, Augusto Chagas,
Renan Alencar, Felipe Redó, (UNE),
Elisangela Lizardo (ANPG), entre
outros.
O Congresso foi também palco de
descontração e entretenimento, marca
que a juventude sempre imprime em
seus atos. Fomos participantes de
diversas oficinas interessantíssimas,
como as de capoeira, tango, valsa,
folclore, entre outras atividades
culturais. A avenida 18 de Julio, a mais
movimentada da capital uruguaia, teve
seu trânsito interrompido no dia 11 de agosto para
ser palco da Mini Copa América de Futebol. Sinto
muito em informar, mas já no primeiro dia o Brasil
perdia para a argentina. Isso porém, não impediu a
linda e quase comovente torcida organizada,
comum de brasileiros e argentinos do Palácio do
Peñarol e do Estádio Aguada, todos juntos no time
por melhores condições para nossos povos e
continente. No sábado, 13/08, uma inesquecível
festa, com 2 tendas eletrônicas, um palco e
apresentações simultâneas, onde todos nos
remexemos ao som de samba, mambo, reggae,
reggaeton, cumbia, salsa, capoeira, merengue, axé,
os mais representativos estilos musicais de nossa
América. Tive a honra pessoal de entrar na roda de
capoeira e tocar berimbau (regional) com um grupo
que praticava o esporte no Uruguai.
Em todos os aspectos (formação, cultura, e
experiências pessoais) o 16º CLAE foi uma
experiência memorável. Os canais de diálogo que
foram abertos ou mantidos, pelas pautas comuns e
específicas de reivindicações estudantis de toda a
América Latina e Caribe, são instrumentos
concretos em nossa luta e na reafirmação de
conquistas tão legitimas de estudantes de nosso
lindo continente.
*A OCLAE é membro do Conselho Consultivo da
ONU e UNESCO
Lista com Emails de cada político que representa
a comunidade de Divinópolis-MG
Pref. Vladimir Azevedo
[email protected]
Dep. Federal Jaiminho Martins
[email protected]
Por Tatiana Braz
Vereador Milton Donizete
[email protected]
Vereador Adair Otaviano
[email protected]
Vereador Edmar Rodrigues
[email protected]
Vereador Paduano
[email protected]
Vereador Anderson Saleme
[email protected]
Vereador Edson Sousa
[email protected]
Vereador Pastor Paulo César
[email protected]
Dep. Federal Domingos Sávio
Vereador Beto Machado
[email protected] [email protected]
Vereador Roberto Bento
Vereador Geraldinho da Saúde
[email protected] [email protected]
Dep. Estadual Fabiano Tolentino Vereadora Dra. Heloísa Cerri
[email protected] [email protected]
Vereador Hilton de Aguiar
[email protected]
Página 04
Vereador Rodyson do Zé Milton
[email protected]
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A Educação Física
e sua Importância na
Sociedade
Conheça o Logotipo do
DCE XVII DE MARÇO
1-Fonte: College, muito usada em universidades, representa o perfil do
estudante.
2- O Triângulo, uma analogia a Minas Gerais, em tom de verde, representa a esperança para uma universidade pública e de todos, a luta pela estadualização da UEMG. Motivo que fez os estudantes inicialmente se organizarem.
3 - Contornos branco e preto (70%), que representa a mistura e a diversidade dos extremos, igualdades e para todos os povos sem distinção de cor,
raça ou religião.
Página 05
A educação física tem ganhado destaque e
importância na sociedade contemporânea,
devido a suas diversas áreas de intervenção,
que visam o bem estar e a qualidade de vida das
pessoas. Nas escolas, o profissional em
Educação Física tem uma grande papel na
formação dos alunos, pois através das práticas
esportivas é possível transmitir valores sociais e
conhecimentos a respeito da importância da
aquisição de bons hábitos para uma vida
saudável.
No dia 1º de setembro comemora-se o dia do
Educador físico, data escolhida em razão da
regulamentação dessa profissão pela lei federal
de 9.969/98, publicada nessa mesma data.
Observa-se que a regulamentação dessa
profissão ainda é bem recente, criada em 1998,
o que caracteriza a desvalorização desse
profissional, que antes não tinham o
reconhecimento da importância de suas
práticas, pois há algum tempo achava-se que a
Educação Física era uma disciplina sem grande
importância e que não contribuía em nada para
melhoria de vida das pessoas.
Atualmente, porém, essa visão discriminada em
relação à Educação Física tem sido mudada.
Pois hoje as pessoas estão mais preocupadas
com a saúde e estão buscando hábitos mais
saudáveis. Um exemplo disso é o crescente
número de adeptos das atividades físicas, vistos
em todas as partes, como nas academias de
musculação, nas ruas fazendo caminhadas,
nos clubes, entre outros espaços. Isso contribui
para a valorização desse profissional que atua
diretamente nessa area, buscando sempre
orientar bem esses praticantes, ajudando-os a
desenvolver de forma adequada suas
atividades.
Além disso, com a escolha do Brasil para sediar
as Olimpíadas de 2016 e a Copa do Mundo de
2014, aumentou-se a expectativa e a
importância dada à Educação Física, pois ela
está ligada diretamente às atividades realizadas
nesses eventos. Por este motivo, a Educação
Física precisa ser mais bem trabalhada em
todas as suas áreas de atuação, como
preparação para esse grande evento, que trará
muitas mudanças para o Brasil.
Dessa forma, cresce a nossa responsabilidade
em relação ao nosso papel como Educadores
Físicos, pois a nossa missão é ir além dos
conhecimentos técnicos ligados a certa
atividade física, usar dessas técnicas como um
instrumento para ajudar as pessoas a
conquistarem a sua própria excelência, a
buscarem sempre a sua superação, sejam elas
no esporte quanto na vida em sociedade.
Sionara Costa
Aluna do curso de Educação Física
Estudante da Funedi/UEMG
mande seu artigo ou texto para
[email protected], e publicaremos.
Afinal, este espaço é seu!
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O Velho das Letras
*Geraldo Camello
Conheci o velho numa dessas “via
sacras” que costumo fazer pelos
arredores da cidade. Mais precisamente no bar
do Taíde, lá no Ferrador. O Ferrador está
localizado em Divinópolis, mas a população,
pela proximidade com Carmo do Cajuru, sofre
total influência dessa. O bar do Taíde, é desses
bares onde os fregueses costumam sentar uns
com os outros sem se conhecerem, sem
cerimônia. Basta a cadeira estar vaga na mesa.
Assim que cheguei, era quase dez da
manhã, algumas mesas estavam vagas,
cumprimentei os poucos que ali se
encontravam e recebi o cumprimento de volta.
Pedi uma cerveja, que o Taíde prontamente
veio me servir. Foi aí que, meio cambaleando,
meio em zigue-e-zague, veio o velho sentar-se
ao meu lado. Reparei
no paletó de brim
surrado, tendo uma
camisa que não dava
pra saber se era cinza
esverdeado ou azul
esverdeado, o certo é
q u e e s t a v a
amarrotada, pelo
menos nas partes que
dava pra ver. A calça
estava segura por um
cinto velho de couro
m a r r o m q u e
acompanhava
as
cores do sapato.
Sapatos que tinham
furos consideráveis na
sola, e que o velho não fazia questão de
esconder assim que cruzava as pernas.
Era um velho de cor clara, com
cabelos lisos e óculos quadrados e se não
fosse o jeito todo curvado de andar, lembrava o
Jânio Quadros. E foi assim que ele sentou ao
meu lado e pediu uma pinga a troco de um
verso. - Um verso? O Senhor é escritor? Ele
olhou pra mim, com uma certa incredulidade. –
Não me conhece? Não conhece Ernesto
Casablancas? O senhor, que parece ser um
homem instruído, não conhece Ernesto
Casablancas? Insistiu o velho. – Bem, senhor,
me desculpe, mas não o conheço, - Então,
deixe que me apresente, sou Ernesto
Casablancas, advogado, filósofo e escritor e
me orgulho mais da última função, a de
ESCRITOR. Deu ênfase ao falar a palavra:
ESCRITOR! - Troco um verso por um copo de
pinga. E pra ver se o velho falava sério,
emendei: - Dou um litro de pinga por um
poema. Os olhos dele eram brilho puro,
encontrara um parceiro. E mesmo já dando
sinais que não aguentaria o próximo gole,
sacou de uma caneta, dessas BIC, um papel
guardanapo do próprio bar e começou a
escrever enquanto eu pedia a pinga.
Rascunhou algumas letras, olhou pra mim e
perguntou meu nome. – Geraldo Camello.
Disse eu. – Nome forte, esse seu. Geraldo é
aquele que tem a lança e o camelo é um animal
que no deserto os predadores evitam atacar,
pois, ele sabe onde encontrar água, o oásis. De
que adianta matar a fome e morrer de sede? A
natureza é sábia.
Até ali eu, que não tinha dado muita
ideia pra que o velho falava, me endireitei
na cadeira e passei a ouví-lo. Contou que já
passara dos oitenta e que provavelmente não
chegaria aos 90
a n o s . Q u e
c o n h e c e r a
Guimarães Rosa. –
Bom médico e
excelente escritor. E
continuou falando.
Colaborara para o
Estado de Minas
como cronista e
conhecera o escritor
numa de suas
visitas à capital.
Estivera com
Roberto Drummont
q u a n d o d o
lançamento de Hilda
Furacão e que
“Sangue de Coca-Cola” e “Quando fui morto
em Cuba”, não eram livros para serem lidos,
dada a “bobajada” contida neles. E que dissera
isso ao próprio Roberto.
Daí em diante meus olhos é que
estavam brilhando. Foi quando o Taíde
chegou com a pinga e falou: - Ô Ernesto, agora
você achou o parceiro perfeito, o rapaz aí é
formado nesse negócio de escrever livros e dar
aulas. O velho sorriu de forma sincera, tomou a
pinga num trago e entre caretas e estalos de
dedos limpou o que escorria dos cantos da
boca. – Sorte sua filho, vou caprichar no verso.
Vou ficar só no verso, mesmo. O poema fica pra
próxima vez, pois, o velho aqui exagerou na
dose e tenho que ter pernas pra ir embora pra
casa. Falando isso, apoiou-se na mesa e me
entregou o papel já escrito. Arrastou-se até o
balcão, fiz menção de ajudá-lo, mas ele sorriu e
grunhiu um “tudo bem”.
O guardanapo, por ser fino estava
amarrotado e com os seguintes dizeres:
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FUNEDI/UEMG
DIVINÓPOLIS-MG
Espaço Literal
Envie seu texto para
[email protected],
os melhores serão publicados.
“O bar é o último refúgio do poeta, onde
adoramos a boa fala. A bebida nos torna
sensíveis e
o que nos faz voltar é saber que
poderemos nos deparar com pessoas boas
como você.”
Do amigo Ernesto Casablancas.
Como ele teria escrito aquilo tudo? Eu
nem percebi, pois, estava hipnotizado pela
fala do velho. Fiquei ali relendo o escrito, que
na realidade não era nenhum verso estilizado,
mas um agradecimento por eu escutá-lo.
Voltei ao bar um mês depois e
perguntei pelo velho e foi com pesar que o
Taíde me deu notícia que ele morrera. Morrera
havia uns dez dias. Coração, excesso de
bebidas, pressão alta, juntou tudo. Foi então
que o Taíde falou que o velho perguntara por
mim uma semana depois do nosso primeiro e
único encontro. – Aaahhh... ele deixou um
papel pra você. Era o poema, o poema que
valeria um litro de pinga. Poema que transcrevo
abaixo:
O ÚLTIMO TRAGO.
“Minha sensibilidade se renova em cada trago,
Onde a poesia aflora.
Onde o canto é simples
Por isso o coração chora,
Pede e implora
Por uma nova chance,
Por mais um trago.
Sigo tateando as paredes,
Até as paredes se acabarem,
Até os bares fecharem,
Aí então saberei,
Que o mundo acabou,
Que a poesia acabou,
E o que sobrou do homem
Foram só lembranças.”
Ernesto Casablancas.
*Geraldo Camello é escritor formado em
Filosofia e Letras pela FUNEDI/UEMG. Gosta
de escrever e, principalmente, revelar e
estimular jovens e velhos escritores a
publicarem seus trabalhos. Dedica-se,
ultimamente, a compilar a obra de Ernesto
Casablancas ou Antônio de San Martin,
pseudônimos de José Antônio Moreira, o “velho
das letras”.
TRIBUNA XVII
FUNEDI/UEMG
DIVINÓPOLIS-MG
Edição I (Reimpressão expandida) - Ano I - Agosto de 2011
FUNEDI/UEMG
DIVINÓPOLIS-MG
Um Congresso Que Vai Ficar Na História
Welber Skaull
O
42º Congresso da UEE-MG (União
Estadual dos Estudantes de Minas
Gerais) que aconteceu entre os dias 23 e 26 de
junho aqui em Divinópolis-MG, vai ficar na
história, a começar pela mobilização que
aconteceu nos últimos dias que antecederam
seu inicio, depois por esclarecer que dentre os
estudantes deste estado existia uma divisão
bem clara entre a situação e a oposição da
gestão que administra a
UEE-MG. Em alguns
momentos no dia 24 a
guerra verbal fazia uma
analogia a guerra de
torcidas nos estádios (sem
a violência, é claro), os
cantos de guerra sempre
contém uma frase ou
simbologia de crítica aos
atos do outro lado.
Quem fosse só no dia 24
assistir aos debates que ocorreram no período
da manhã talvez ficasse com uma impressão
ruim do que foi o congresso, e isso seria um
pecado, pois o melhor ainda estava por vir. Os
debates acalorados impediam em certos
momentos que ouvíssemos quem pedia a
palavra, poucos assuntos não eram
interrompidos por algum grupo que resolvia
fazer uso de algum grito de guerra, essa
democratização até que plasticamente é bonito
de se ver, mas é infuncional e desrespeitoso
diante de quem está a frente no microfone
fazendo uso de seu direito de palavra. Isso não
aconteceu no meu caso pois meu maior
interesse era discutir sobre a estadualização
d
a
FUNEDI/UEMG,
e esse assunto
era um dos
poucos senão o
ú n i c o q u e
conseguiu unir
TODOS OS
ESTUDANTES
presentes no
congresso.
Mas foi nos GT
(grupos de
trabalho) que se
desenvolveram
os maiores
progressos e que se pode ganhar
muito estando presente. O GT de
Cultura falou sobre os modos e
meios de cultura existentes no
Brasil, o que o jovem estudante
universitário entende por cultura,
o que se pode
fazer ou propor
que se faça pela
cultura no meio
universitário. O
GT de Mulher
b u s c o u
encontrar um
m e i o
d e
proporcionar
uma maior
participação da
mulher e uma
luta contra a discriminação da mesma no meio
sócio-acadêmico. O GT de esportes veio
propor um maior incentivo esportivo aos
estudantes. O GT para Negros e Negras
defendeu uma luta contra o racismo e o
preconceito. Mas foi no GT sobre Movimento
Estudantil que se desenvolveu um maior
debate onde situação e oposição defenderam
sua tese de como o movimento estudantil deve
ser e como articular tal
movimento em defesa do
mesmo.
O sábado dia 25 começou com
o painel sobre o Fundo Social
do Minério onde uns
defenderam sua criação e
outros a criticaram, porém foi
no período da tarde, como no
dia anterior, que se obteve o
melhor do dia: os GD
( G r u p o s d e
D i s c u s s ã o )
ganharam atenção de todos. No meu
caso fui para o GD que tratava da
Estadualização das UEMGs onde o
debatedor era meu professor José
Heleno, grande conhecedor de tal
matéria, pois, acompanhou desde o
início em 1989 todo o processo que
vem se desenrolando. Hoje estamos
muito perto aqui na FUNEDI/UEMG
para que tal sonho se torne realidade. Foi
discutido a fundo como e de qual forma tem se
tratado tal assunto, os benefícios para a região,
as melhorias que podem ser conquistadas em
se tratando de estrutura e conteúdo de ensino,
de onde tirar o dinheiro
para a estadualização
e como lutar para que
não seja empurrada
para frente como tem
sido feita até então. No
debate estavam
presentes alunos de
todas as UEMGs do
estado estadualizadas
e fundações como a
nossa que mantém tal
sonho. Estava
presente também,
Luiza Lafetta até então
presidente da UEE-
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MG, que foi quem representou os estudantes
nas reuniões da comissão formada pelo
Governador do Estado juntamente com todas
as seis fundações que pleiteiam a
estadualização.
Tal grupo criou uma carta de pretensões e
metas a serem
conquistadas, como o
direito da comunidade
acadêmica de escolher
os presidentes das
f u n d a ç õ e s
mantenedoras das
instituições de ensino
vinculadas às UEMGs,
de todo CA, DA e/ou
DCE participar dos
C PA s ( C o m i s s ã o
Própria de Avaliação), e
enquanto não acontece a estadualização
participarem também da avaliação para
distribuição das bolsas do Pró-UEMG. Foi
marcada também uma paralisação em todo o
estado para agosto de 2011 (dia 18 matéria da
capa) pela Estadualização Já das UEMGs. À
noite aconteceu o 1º Festival de Música
Universitária “Uma Canção pela
Estadualização”, realizado pelo nosso DCE
XVII de MARÇO, com as bandas Chula's Rock
Band, Maria Boné e Virgilio mais Nóis, onde
nosso Diretor Cultural Vitor Espindola se
dedicou dias a fio com ajuda do Rhodes, nosso
outro Diretor de Cultura, para que tudo fosse
perfeito nos shows. Inclusive o preço da latinha
de cerveja, que não poderia custar mais que
R$2,00. Resultado: UM SUCESSO,
madrugada adentro.
No último dia a Plenária Final aconteceu na
escola Miguel
Couto. Depois de
muito se debater,
foram aprovados
diversos projetos e
propostas até a
eleição das
chapas, que
elegeu Rafael Leal
como Novo
Presidente da
UEE-MG por um
mandato de dois anos.
Todos foram embora satisfeitos com a estrutura
de alojamento, alimentação e qualidade dos
shows. Nós do DCE XVII de MARÇO formado
por alunos da FUNEDI/UEMG, fomos
considerados um exemplo de anfitriões,
elogiados por situação e oposição, que foram
embora para suas cidades levando uma ótima
impressão de nossa hospitalidade. É
Divinópolis fazendo bonito diante dos
estudantes universitários de Minas Gerais.
Agradeço em nome do DCE XVII de MARÇO
da FUNEDI/UEMG e da UEE-MG a Prefeitura
Municipal de Divinópolis, em nome de seu
prefeito Vladimir Azevedo, seu Sec. de
Governo Antônio Faraco Júnior , o Sec de
Cultura Bernardo Rodrigues, a Sub Secretária
de Educação Valéria Morato, ao Hélio e sua
assistente Marina Maciel da Casa dos
Conselhos, e a UFSJ pelo apoio na realização
do Congresso.
TRIBUNA XVII
FUNEDI/UEMG
DIVINÓPOLIS-MG
Edição I (Reimpressão expandida) - Ano I - Agosto de 2011
FUNEDI/UEMG
DIVINÓPOLIS-MG
Galeria de Fotos
Eleição do DCE «XVII de março»
Eleição do DCE XVII de março | Foto: Daniel Valério
Eleição do DCE XVII de março | Foto: Daniel Valério
Expediente:
Eleição do DCE XVII de março | Foto: Daniel Valério
42º Congresso da UEE em Divinópolis - MG
Concentração de um dos debates abertos durante o
congresso, alunos da FUNEDI/UEMG sempre presentes!
Revisão Ortográfica: Daniel Valério e Welber Skaull
Editorial: Welber Skaull
Produção de conteúdo: Marina Oliveira, Tatiana Braz,
Fabrício Batista, Sionara Costa, Geraldo Charles
e Welber Skaull
Fotografia: Daniel Valério
Diagramação: Rafael Arruda e Welber Skaull
Arte Final: Rafael Arruda e Felippe Amaral
Assembléia de Fundação do DCE
Mobilização total por uma causa em comum:
Estadualização das UEMGs Já!
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FAÇA A
CAMISETA
DO SEU
CURSO
NO DCE!
BLOCO 03
SALA 310

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