XXX - ensaios Juridicos

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XXX - ensaios Juridicos

Documento secreto CIA e NSA: 08BRASILIA526
SECÇÃO
CONFIDENCIAL
01
DE
05
BRASILIA
000.896
SIPDIS
NSC
para Elliott Abrams e GARY Tomasulo; DEPARTAMENTO DE S / P,
WHA, NEA e AF EO 12958: DECL: 06/12/2018 TAGS: Prel, IR, BR
ASSUNTO: CONSTRANGIMENTO influência iraniana no BRASIL REF:
A. 08 BRASILIA 851 B. 08 BRASILIA 756 C. 08 BRASILIA 531 D.
08 BRASILIA 526 E. 08 BRASILIA 420 F. 08 BRASILIA 304 G. 08
BRASILIA
43
H.
08
BRASILIA
9
I.
07
BRASILIA
2262
J.
07
BRASILIA 2217 K. 07 BRASILIA 2151 L. 07 BRASILIA 2132 M. 07
BRASILIA 1990 N. 07 BRASILIA 1889 O. 05 BRASILIA 1252 P. 05
BRASILIA
760
Q.
05
BRASILIA
718
R.
05
BRASILIA
574
classificadas por: Embaixador Clifford Sobel. Motivos: 1,4
(B
e
D).
1.
parágrafo
3.
conferência
contato
(U)
2.
de
Este
(C)
é
um
Resumo:
pedido
A
de
ação,
participação
paz
de
Annapolis
Itamaraty,
de
ministro
é
agora
das
consulte
do
Brasil
citado
Relações
por
o
na
cada
Exteriores
Amorim para responsáveis geográficos Médio Oriente, como a
pedra
angular
liderança
das
global.
suas
crescentes
Desde
esforços
Annapolis,
para
discussão
exercer
de
tópicos
relacionados ao Oriente Médio tornou-se um item fundamental
agenda
em
quase
todas
as
discussões
bilaterais
de
alto
nível. Até agora, as iniciativas relacionadas com o Médio
Oriente
do
desajeitado,
sobre
Brasil
e
pode
declarações
questões-chave
na
ser
de
melhor
altos
região
têm
descrito
funcionários
sido
muitas
como
do
GOB
vezes
inúteis. 3. (C) O mais preocupante é que o aumento foco do
GOB sobre o Oriente Médio coincide com esforços agressivos
por
parte
do
Irã
para
estender
sua
influência
na
região
para além de Caracas para outros países da América Latina,
incluindo o Brasil, na esperança de formar uma frente que
F ON T E: ht tp s :/ / wi k il e ak s .o r g/ p lu s d/ c ab l es / 08 B RA S IL I A8 9 6_ a .h t ml . Ac es s o e m: 2 3. 04 . 20 1 6.
vai
resistir
Teerã.
a influência
Embora
um
buy-in
dos EUA
atacado
e olhar positivo sobre
pelos
brasileiros
não
é
provável, os sentimentos anti-imperialistas de Teerã jogar
bem
com
a
seniores
esquerda
deixaram
brasileira,
claro
que
e
as
eles
autoridades
estão
do
olhando
GOB
para
aumentar e cultivar suas relações com o Irã, que eles vêem
como
um
visão
chave
de
de
poder
correio,
convencer
o
GOB
econômico e
embora
a
nós
assumir
político
não
uma
são
regional. Na
susceptíveis
abordagem
de
totalmente
em
sintonia com o nosso, é fundamental envolver o GOB, tanto
para garantir que eles tenham uma compreensão completa da
política
e
das
preocupações
da
região
norte-americano,
e
demonstrar que tomamos aspirações de liderança do Brasil a
sério. Resumo do fim. 4. (C) pedido de ação: Uma série de
fatores recentes apontam para uma nova oportunidade de se
envolver
Brasil
sobre
suas
políticas
no
Oriente
Médio.
À
luz disto, pós procura apoio de Washington para uma breve
de
alto
nível
preferência
Brasília
ou
no
para
briefers
nível
de
do
discussões
Nea
DAS
ou
ou
outras
agências,
superior,
detalhadas
com
para
vir
funcionários
de
a
do
governo brasileiro, membros do Congresso, e, se for o caso,
imprensa,
refere
ao
situação
grupos
sobre
no
a
política
conflito
Líbano,
terroristas
proliferação
actividades
dos
Israel-Palestina,
as
nossas
designados
nuclear
dentro
Estados
do
Irã,
Iraque.
Unidos
no
Síria,
a
políticas
Hamas
o
e
apoio
Terminar
com
ao
ou
não:
Brasil
no
relação
e
de
-----
Oriente
a
da
terrorismo
pedido
se
actual
Hezbollah,
--------------------------------------------queiramos
que
e
ação.
-
Quer
Médio
------------------------------------
---------
-------
(C)
do
no
Embora
Médio
os
interesses
tradicionalmente
negócios,
o
Brasil
políticos
lá.
Na
nacionais
têm
cada
desviou
vez
prática,
Brasil
mais
isto
para
é
significa
Oriente
comércio
meter
em
5.
e
assuntos
muitas
vezes
a
atirar em US políticas BRASILIA 00000896 002 OF 005, a fim
de
polir
suas
influente
e
credenciais
independente
como
sobre
um
player
questões
relevante,
globais.
As
autoridades brasileiras têm a crença de que as aspirações
de
liderança
global
do
país
dependem,
em
parte,
ter
um
papel nas questões internacionais mais urgentes na agenda
global.
Ministro
das
Relações
Exteriores
Celso
Amorim
indicou tanto, observando que ele é "doente do comércio" e
está à procura de oportunidades para destacar a liderança
global do Brasil. Ele vê o convite do Brasil para Annapolis
e
participação
contínua
nas
questões
de
paz
no
Oriente
Médio como uma oportunidade para fazer exatamente isso (Ref
J).
6.
(C)
tomando
o
Extrema
lado
de
sensibilidade GOB
Washington
para ser
levou
a
uma
visto
como
tendência
consistente para expressar solidariedade para com os países
na mira
de
Washington,
como
Irã
e Síria.
Estes
simpatias
ter provocado uma série de declarações e ações contrárias
aos interesses dos EUA e, por vezes contrariando princípios
de
longa
data
da
política
externa
do
Brasil.
Alguns
exemplos de ações brasileiras inúteis ao longo dos últimos
três anos incluem: - Mamãe sobre a Síria do Líbano: Durante
seu último stint Conselho de Segurança, o Brasil se absteve
na
UNSCR
retirar
do
1559
convidando
Líbano e
se
as
recusou
forças
estrangeiras
a ecoar nos
de
se
chama-Francês
para a retirada das forças sírias do Líbano, alegando que
estava
preocupado
colonial,
retirada
iria
da
que
tentar
Síria
a
França,
preencher
(Ref
R).
o
-
como
a
vazio
Não
ex-potência
deixado
há
após
necessidade
a
de
consultar com US: Em 2005, após nove país do Médio Oriente
viagem
pelo
chanceler
israelenses
EUA
e,
Amorim
na
funcionários
qual
do
criticou
Itamaraty
as
ações
rejeitou
US
solicita que o Brasil consultar com os Estados Unidos antes
de
fazer
pronunciamentos
que
possam
complicar
negociações
de paz delicadas. Itamaraty afirmou que o Brasil não tinha
necessidade
realização
Estados
sobre
de
de
pedir
iniciativas
Unidos
devem
questões
Árabes
permissão
do
Unidos
de
(ASSA)
Estados
política
esperar
Oriente
dos
mais
Médio
Summit:
Unidos
externa
declarações
(Ref
Durante
R).
a
e
que
na
os
brasileiras
-
Estados-Sul
cúpula
de
2005,
apesar das garantias em USG que a declaração da cúpula não
contenham
linguagem
consideraria
Summit
e
que
os
problemático,
cedeu
a
Arab
controversas.
A
politicamente
sensíveis
o
Estados
Brasil
países
declaração
e
perdeu
sobre
incluída
altamente
Unidos
o
todas
linguagem
ou
Israel
controle
as
questões
sobre
controversos,
do
temas
como
a
exigência de que Israel retirar-se para a sua 4 de junho de
1967 fronteiras e cumprir com o Tribunal Internacional de
Justiça
muro
julho
de
decisão
de
segurança.
especificamente
unilaterais
2004
A
"profunda
impostas
à
sobre
o
desmantelamento
declaração
também
preocupação
com
Síria
pelo
Governo
do
expressa
as
sanções
dos
Estados
Unidos e considera o chamado 'Syria Accountability Act" uma
violação
dos
princípios
do
direito
internacional
e
constitui uma transgressão dos objetivos e princípios das
Nações Unidas ... "a declaração também elogiou o Governo do
Sudão para" facilitar a assistência internacional à crise
humanitária em Darfur ". Além disso, o Brasil se recusou a
conceder
o
cimeira,
estatuto
alegando
de
o
observador
propósito
da
Estados
cimeira
a
Unidos
expandir
na
os
laços culturais e comerciais, e não questões políticas que
causa os EUA (Refs O e P) - Proliferação Nuclear e do Irão:
O GoB era contrário a levar o Irã ao Conselho de Segurança
até
que
o
voto
precipitada,
Rússia
na
AIEA
quando
a
concordaram
havia
se
República
com
uma
tornado
Popular
uma
da
proposta
conclusão
China
de
e
da
compromisso
ocidental. Brasil não votaram para condenar as atividades
nucleares
do
Irã
até
que
o
Irã
não
cumpriu
o
prazo
mandatada pelas Nações Unidas para permitir que inspetores
internacionais
para
visitar
as
instalações
nucleares
suspeitas. - O Irã, cont: Em setembro de 2007, o presidente
Lula
defendeu
o
histórico
de
conformidade
com
a
AIEA
e
UNSCR relativas ao programa nuclear do Irã, mesmo depois do
CSNU tinha passado duas resoluções, BRASILIA 00000896 003
OF 005 1737 e 1747, que exige que o Irã suspenda totalmente
a sua proliferação actividades nucleares sensíveis e após a
IAEA tinha encontrado o Irã para estar em violação da UNSC.
Lula defendeu publicamente registro do Irã, afirmando: ". O
Irã
tem
o
direito
de
realizar
suas
próprias
experiências
desde que sejam para fins pacíficos ... até agora o Irã não
cometeu qualquer crime contra a direção da Organização das
Nações Unidas em relação às armas nucleares" Em seguida, o
Itamaraty
recusou
a
aceitar
os
nossos
pontos
démarche
pedindo esclarecimentos do pronunciamento de Lula. (Ref N)
- Terrorismo e Irã, cont: Brasil duas vezes não conseguiu
votar para emitir avisos de captura internacionais para os
iranianos
suspeitos
de
envolvimento
no
bombardeio
centro
judaico AMIA em Buenos Aires, em 1994. Embora a principal
razão para a sua abstenção provavelmente teve que ver com a
sua recusa em aceitar uma ligação entre o atentado e a Área
da
Tríplice
Fronteira,
relatórios
de
imprensa
e
contatos
argentinos especulam que o Brasil queria evitar perturbar
as suas relações com o Irã depois que autoridades iranianas
pressionaram
as
autoridades
brasileiras
antes
da
votação.
(Ref I) - Terrorismo, cont: Durante a sua 8-14 fevereiro de
2008
viagem
para
o
Oriente
Médio,
Amorim
teve
várias
oportunidades para criticar a política dos EUA, em especial
os EUA e os esforços do Ocidente para "isolar" "partes" ao
processo
de
Hezbollah.
paz,
Esta
entre
os
quais
posição
é
ele
incluiu
o
particularmente
Hamas
e
o
problemática
considerando a presença de elementos desses grupos dentro
do
território
brasileiro
e
capacidade
demonstrada
deste
último para realizar operações terroristas na região. (Ref
F)
-
Possível
Itamaraty
encontro
disseram-nos
Lula
um
/
Ahmadinejad:
encontro
entre
contatos
os
dois
presidentes é inevitável e o próprio Lula confirmou o seu
interesse em visitar Teerã durante a visita de secretária
Rice março de 2008 para Brasília. Em janeiro de Ministério
da
Agricultura
Internacionais
Comércio
do
Célio
Secretário
Porto
Árabe-Brasileira
para
brasileira
que
Teerã
disse
estava
as
à
na
Relações
Câmara
lista
de
dos
países Lula iria visitar na sua próxima viagem ao Oriente
Médio.
-------------------------------------------
Diplomacia
iraniana
agressiva
na
Região
------------------------------------------
7.
maior
envolvimento (C) do Brasil sobre questões do Oriente Médio
vem em um momento de atividades iranianas intensificaram na
América
do
Sul
relacionadas
e
do
com
substancial
da
brasileiras
ao
o
Brasil.
comércio
agenda
Irã,
Embora
de
discussões
representam
bilateral
cerca
as
US
-
$
uma
As
1,8
parte
exportações
bilhões
em
2007,
quase quadruplicou desde que Lula assumiu o governo e são
responsáveis
por
brasileiras
cerca
para
o
de
Oriente
30%
do
East--
total
o
Irã
das
exportações
está
disposta
a
expnd seu envolvimento com o Brasil em áreas não reated com
o
comércio.
funcionários
incluindo
Brasília
tem
iranianos
visitas
do
visto
seveal
a
nos
iraniano
visita
últimos
Supremo
de
8
Councl
altos
traças,
para
de
Segurança Nacional Muhammad Nahavandian, por iraniana viceministro do Petróleo e ex-embaixador no Brasil Dr. Mansour
Moazami,
Reza
e
duas
Sheikh
visitas
Attar-,
a
pelo
última
vice-chanceler
das
quais
a
iraniano
participar
Ali
em
negociações bilaterais com as autoridades brasileiras sobre
uma série de comércio e temas políticos. 8. (C) Quando as
autoridades iranianas visitar Brasília, eles fazem questão
de
estender
conversações
o
seu
com
alcance
membros
ao
do
Poder
Legislativo,
Congresso
para
em
fazer
especificamente o seu caso negar a sua não conformidade com
as resoluções do CSNU e exortando o Brasil a se juntar a
outra
do
Sul
países
da
América
amigáveis
para
Teerã
em
resistir à pressão de os EUA para apoiar a acção contra o
Irã. De acordo com o senador Heráclito Fortes, presidente
das
Relações
Exteriores
e
Defesa
Nacional,
Sheikh-Attar
visitou Brasília para pressionar o Brasil a participar de
um bloco anti-americano na América do Sul BRASILIA 00000896
004 OF 005 composto por Equador, Bolívia e Venezuela. Estes
são
também
os
países
que
Sheikh-Attar
costuma
visitar
durante suas viagens à América do Sul (Ref D). Dois outros
senadores influentes têm abordado funcionários da Embaixada
dos
Estados
Unidos
para
expressar
preocupações
sobre
as
actividades iranianas no Brasil e para nos alertar sobre os
perigos de esforços iranianos para fã antiamericanismo em
toda
a
América
também
do
indicaram
Sul
(Refs
que
a
K
e
M).
Embaixada
contatos
do
Irã,
Itamaraty
bem
como
visitantes iranianos desperdiçar nenhuma oportunidade para
pressionar
por
uma
reunião
entre
o
presidente
Lula
e
o
presidente Ahmadinejad - uma reunião contatos Itamaraty têm
chamado de "inevitável". 9. (U) O Irã também está usando o
poder
brando
de
funcionários
entrevistas
envolver
de
de
Teerã
imprensa
a
sociedade
brasileira.
Visitam
normalmente
conduzir
extensas
para
paralelos
entre
traçar
o
programa de energia do Brasil pacífica nuclear e seu desejo
suposta
para
uma
"pacífica"
um
por
conta
própria.
A
embaixada iraniana também organiza para visitar professores
para
proporcionar
Brasília
palestras
várias
na
Universidade
vezes
Católica
por
-----------------------------------------------------janela
ano-chave
no
Oriente
Médio
ano.
-----
Diplomacia:
de
---------------------------------------------
de
Uma
oportunidade?
-----
----------
10.
(C)
o
Brasil
atualmente
está
envolvido
em
mais uma rodada de intensa atividade no Médio Oriente, na
sequência da sua tentativa de sair da sua zona de conforto
geopolítica tradicional em 2005, quando organizou e sediou
a ASSA Summit. Já este ano, Amorim viajou no início deste
ano para a Arábia Saudita, Síria, Jordânia, os territórios
palestinos e Israel. Ele também participou na reunião dos
finais
de
Fevereiro
árabe-sul-americanos
dos
ministros
estrangeiros em Buenos Aires. Depois disso, as autoridades
brasileiras
Assad
eo
esperam
rei
da
receber
visitas
Jordânia,
o
do
plano
presidente
para
sírio
abrir
novas
embaixadas em Omã e Qatar, a esperança de chegar a acordos
comerciais
com
o
Egito,
Jordânia
e
Marrocos,
e
procurar
terminar o longo atraso acordo de comércio com o Conselho
de
Cooperação
do
Golfo.
O
presidente
Lula
também
está
agendada para viajar ao Oriente Médio no segundo semestre
deste ano, com paradas prováveis na Arábia Saudita, Israel
(sua primeira viagem lá), e nos territórios palestinos. É
possível Lula vai atrasar a sua viagem para coincidir com a
Cúpula ASSA em Doha Qatar no início do próximo ano. 9. (C)
Itamaraty
também
carta
Lula
de
indicou
agosto
a
de
sua
2007
intenção
a
líder
de
acompanhar
palestino
a
Mahmoud
Abbas oferecendo-se para formar um grupo Amigos de paz com
outros países interessados, como os da IBSA (Índia e África
do Sul), a buscar um maior envolvimento no processo de paz.
Amorim
também
conferência
debatido
para
líderes
o
seu
da
interesse
sociedade
em
civil
sediar
uma
israelense
e
palestino durante a reunião de Annapolis e em uma próxima
reunião
com
o
embaixador
Sobel,
embora
atualmente
não
há
planos
específicos
nesta
frente
(Refs
A
e
B).
10.
(C)
Apesar raia independente do Brasil, muitas ações inúteis e
comentários
frequentemente
críticos,
nos
últimos
meses
temos notado uma tendência crescente entre as autoridades
brasileiras
para
envolver
autoridades
norte-americanas
em
ampla discussão sobre questões do Oriente Médio, durante a
qual
eles
nunca
deixam
de
Annapolis
conferência
convidado.
Desde
de
tout
e
nos
Annapolis,
a
sua
participação
agradecer
conversações
por
de
ter
alto
na
sido
nível
incluíram a secretária Rice, WHA A S Shannon / (Ref H), e S
/ P Dr. Gordon (Ref B), além de várias conversas embaixador
Sobel e outros funcionários da embaixada foram realizadas
com
Amorim
e
outros
funcionários
do
Itamaraty
sobre
questões do Oriente Médio (Ref A, C, e, F e J). --------Comentário: --------- 11. posições inúteis (C) do Brasil e
declarações,
por
vezes
imprecisas
no
que
diz
respeito
ao
Oriente Médio turvar as águas BRASILIA 00000896 005 OF 005
para a política dos Estados Unidos e interesses no Oriente
Médio.
Além
influente,
disso,
com
como
um
aspirações
player
a
um
global
cada
assento
vez
mais
permanente
no
Conselho de Segurança da ONU, o Brasil está procurando usar
suas
novas
alianças,
como
o
Fórum
IBAS
(Índia,
Brasil,
África do Sul) e os BRICs (Brasil, Rússia, Índia e China),
para
exercer
geográficos
liderança
desses
em
questões
agrupamentos.
fora
Finalmente,
dos
o
limites
Brasil
tem
influência real na região. A Cúpula América Árabe-Sul foi
uma
iniciativa
brasileira,
e
durante
a
cimeira
de
2005,
muitos governos latino-americanos com pouca experiência em
questões relacionadas à paz no Oriente Médio adiada para o
Brasil, pois negociado e, eventualmente, cedeu aos países
árabes
sobre
cúpula
(Refs
Brasil
não
interesse
a
linguagem
O,
P
está
quase
e
em
Q).
controversa
12.
perigo
obsessivo
(C)
de
do
da
sobre
cair
na
Brasil
declaração
o
Irão,
"órbita"
na
busca
da
embora
o
iraniana,
de
relações
"equilibradas" tende a vir à nossa custa, levando o governo
brasileiro
a
permanecer
neutro
em
questões
como
apoio
iraniano de Hezbollah, as actividades iranianas no Iraque,
e desrespeito das resoluções do CSNU, em Teerã, mantendo-se
cego
para
movimentos
(C)
Combinado
iranianos
com
a
agressivos
preocupação
na
região.
expressa
por
13.
vários
senadores, podemos estar vendo uma abertura de janela para
cima
para
Oriente
Brasil
para
preencher
com o
está
o
lacuna
Brasil que
focada
US
a
num
ano
em
no
deve ser
questões
em
nosso
que
o
diálogo
aproveitado
de
interesse
Brasil
vai
no
Médio
enquanto
o
estratégico
envolver-se
em
intensa diplomacia do Oriente Médio, devemos aproveitar a
oportunidade para tentar orientar Brasil longe de seu papel
habitual
de
recrutar
o
atirador
Brasil
lateral
em
um
e
fazer
papel
uma
útil
ou
tentativa
pelo
de
menos
verdadeiramente neutra. Apesar de estarmos cientes de que
alguns briefings ter ocorrido em Washington com jogadores
individuais,
acreditamos
que
seria
imenso
valor
em
um
esforço concertado aqui no Brasil para envolver toda a gama
de jogadores interessados dentro da sociedade brasileira, a
partir
dos
acadêmicos
,
ramos
executivos
analistas
e
e
outros
legislativos,
formadores
de
aos
opinião.
Acreditamos que este é um momento propício para uma visita
por
especialistas
no
assunto
a
partir
de
Washington
para
fornecer uma visão detalhada sobre os atuais esforços dos
EUA
na
pista
Palestina-Israel,
Lebanon-
e
questões
relacionadas com a Síria, a nossa política com relação ao
Hamas e Hezbollah, atividades iranianas no programa nuclear
do
Irã
e
convencer
Iraque.
o
GOB
Embora
a
assumir
nós
não
uma
são
susceptíveis
abordagem
de
totalmente
em
sintonia com o nosso, é fundamental envolver o GOB, tanto
para garantir que eles tenham uma compreensão completa da
política e das preocupações da região dos Estados Unidos, e
para
demonstrar
que
levamos
aspirações
sério.
É
nossa
incentivar
Brasil
para
a
liderança
esperança
consultar
com
do
Brasil
de
que
isso
os
EUA
com
vai
mais
frequência e servirá para minimizar os aspectos menos votos
do atual política brasileira para o Oriente Médio. SOBEL

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