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painel
Ano XVIII nº 239 fevereiro/ 2015
AEAARP
Pesquisa
Empresa alemã desenvolve
elevador sem cabos
Sustentabilidade
Pesquisa revela novas utilidades
para resíduos do esgoto
Evento
Palestra expõe oportunidades
em perícia judicial
Dois anos de investimentos
O balanço da diretoria que encerra o mandato neste ano
demonstra esforços em investimentos na sede, em conhecimento
e em ações que promoveram a união dos profissionais
Editorial
Eng.º Civil João Paulo
S. C. Figueiredo
A atual gestão dos dirigentes da AEAARP, iniciada em abril de 2013 vai transferir aos futuros dirigentes, que serão eleitos no mês de março de 2015, a administração da Entidade.
Há dois anos, a partir da união entre profissionais já integrados da gestão anterior,
profissionais que estavam afastados e que retornaram ao convívio regular com a Associação e profissionais que dela se aproximaram pela primeira vez, pudemos nos reunir
em torno de objetivos comuns e formatar um projeto de futuro, que foi referendado
pelos associados por ocasião das eleições realizadas naquele ano.
E assim foi feito nesse período, durante o qual procuramos realizar os projetos que
nos dispusemos a implantar .
Essas realizações são objeto de matéria detalhada nesta edição, onde informamos com
clareza o que foi efetivamente produzido pela entidade nesse período.
Nesse contexto, dentre tantas conquistas que tivemos, a mais significativa foi no campo
da convivência e do relacionamento positivo entre os associados, dirigentes e demais
colaboradores da AEAARP.
Trabalhamos neste momento com a expectativa de que os próximos dirigentes possam
dar seguimento aos projetos que estão em andamento e àqueles que ainda não foram
iniciados, mas estão previstos para serem implantados.
Com isso vamos continuar a pavimentar e solidificar as estruturas que permitirão à
entidade fundada há 66 anos, seguir em frente, com o aperfeiçoamento das ações que
promove em benefício dos associados e da sociedade em geral, a partir da estabilidade
e independência já conquistadas.
Por fim, no momento em que o país se defronta com dificuldades de ordem política e
econômica, é preciso lembrar que as consequências são previsíveis e certamente haverá
retração na oferta de emprego e de oportunidades na nossa área de atuação.
Em épocas de crise, sobressaem-se os que conseguem evoluir tecnicamente e em
capacitação para a obtenção da máxima eficiência, com o menor custo, aí inclusos não
só os financeiros, mas os ambientais e sociais, entre outros.
Com essa expectativa, a AEAARP deverá continuar a oferecer aos associados, como
tem feito até hoje, oportunidades de atualização e aperfeiçoamento tecnológicos através
dos eventos que promove.
Eng. civil João Paulo de Souza Campos Figueiredo
Presidente
Rua João Penteado, 2237 - Ribeirão Preto-SP - Tel.: (16) 2102.1700
Fax: (16) 2102.1717 - www.aeaarp.org.br / [email protected]
Expediente
Eng. civil João Paulo de Souza Campos Figueiredo
Presidente
Arq. e urb. Ercília Pamplona Fernandes Santos
1º Vice-presidente
Eng. civil Ivo Colichio Júnior
2º Vice-presidente
DIRETORIA OPERACIONAL
Diretor Administrativo: eng. civil Hirilandes Alves
Diretor Financeiro: eng. civil e seg. do trab. Luis Antonio Bagatin
Diretor Financeiro Adjunto: eng. civil Elpidio Faria Júnior
Diretor de Promoção da Ética de Exercício Profissional: eng. eletr. Tapyr Sandroni Jorge
Diretor Ouvidoria: eng. civil Milton Vieira de Souza Leite
Associação
de Engenharia
Arquitetura e
Agronomia de
Ribeirão Preto
DIRETORIA FUNCIONAL
Diretor de Esportes e Lazer: eng. civil Edes Junqueira
Diretor de Comunicação e Cultura: eng. civil José Aníbal Laguna
Diretor Social: arq. e urb. Marta Benedini Vecchi
Diretor Universitário: arq. e urb. José Antonio Lanchoti
DIRETORIA TÉCNICA
Agronomia, Agrimensura, Alimentos e afins: eng. agr. Gilberto Marques Soares
Arquitetura, Urbanismo e afins: arq. e urb. Carlos Alberto Palladini Filho
Engenharia e afins: eng. civil José Roberto Hortencio Romero
CONSELHO DELIBERATIVO
Presidente: eng. civil Wilson Luiz Laguna
Índice
ESPECIAL
Dois anos de união e convivência
05
Pesquisa
Cimento feito de fruto similar ao abacaxi
13
Água
Ferramenta para localizar vazamentos
14
Indicador verde
15
Tecnologia
16
Meio ambiente
20
As tecnologias que prometem mudar o mundo
Resíduos de esgoto
Tecnologia
22
Palestra técnica
24
Elevador sem cabos
Perícia judicial
crea-sp A ART de cargo e função Resolução 1025/2009
25
notas e cursos
26
Conselheiros Titulares
Eng. agr. Callil João Filho
Eng. civil Carlos Eduardo Nascimento Alencastre
Eng. civil Cecilio Fraguas Júnior
Eng. civil Edgard Cury
Eng. agr. Dilson Rodrigues Cáceres
Eng. seg. do trab. Fabiana Freire Grellet Franco
Eng. agr. Geraldo Geraldi Júnior
Eng. mec. Giulio Roberto Azevedo Prado
Eng. elet. Hideo Kumasaka
Eng. civil Iskandar Aude
Eng. civil José Galdino Barbosa da Cunha Júnior
Arq. e urb. Maria Teresa Pereira Lima
Eng. civil Nelson Martins da Costa
Eng. civil Ricardo Aparecido Debiagi
Conselheiros Suplentes
Eng. agr. Alexandre Garcia Tazinaffo
Arq. e urb. Celso Oliveira dos Santos
Eng. agr. Denizart Bolonhezi
Arq. Fernando de Souza Freire
Eng. civil Leonardo Curval Massaro
Eng. agr. Maria Lucia Pereira Lima
CONSELHEIROS TITULARES DO CREA-SP indicadoS pela AEAARP
Eng. mec. Giulio Roberto Azevedo Prado e eng. civil e seg. do trab. Hirilandes Alves
REVISTA PAINEL
Conselho Editorial: - eng. agr. Dilson Rodrigues Cáceres, eng. mec. Giulio Roberto
Azevedo Prado, eng. civil José Aníbal Laguna e eng. civil e seg. do trab. Luis Antonio Bagatin [email protected]
Coordenação Editorial: Texto & Cia Comunicação – Rua Joaquim Antonio Nascimento 39,
cj. 13, Jd. Canadá, Ribeirão Preto SP, CEP 14024-180 - www.textocomunicacao.com.br
Fones: 16 3916.2840 | 3234.1110 - [email protected]
Editores: Blanche Amancio – MTb 20907 e Daniela Antunes – MTb 25679
Colaboração: Bruna Zanuto – MTb 73044
Publicidade: Departamento de eventos da AEAARP - 16 2102.1719
Angela Soares - [email protected]
Foto da capa: Daniela Antunes
Tiragem: 3.000 exemplares
Locação e Eventos: Solange Fecuri - 16 2102.1718
Editoração eletrônica: Mariana Mendonça Nader
Impressão e Fotolito: São Francisco Gráfica e Editora Ltda.
Painel não se responsabiliza pelo conteúdo dos artigos assinados. Os mesmos também não
expressam, necessariamente, a opinião da revista.
Horário de funcionamento
AEAARPCREA
Das 8h às 12h e das 13h às 17h
Das 8h30 às 16h30
Fora deste período, o atendimento é restrito à portaria.
Especial
Dois anos de
união e convivência
A atual diretoria da AEAARP encerra o mandato
com uma grande obra e muitas realizações
O engenheiro civil João Paulo Figueiredo e a diretoria liderada por ele programaram, projetaram, aprovaram, aprovisionaram recursos e iniciaram uma
grande obra que vai transformar a sede
da AEAARP nos próximos meses. Ao final,
serão mais de 700 metros quadrados de
área construída.
Além da fachada, que receberá fechamento em pele de vidro, a intervenção
vai melhorar a acessibilidade ao prédio
com a implantação de rampas e fará surgir um moderno e sofisticado espaço de
eventos, com a ampliação do salão de
festas, que receberá um espaço acústico
e completa infraestrutura de serviços.
O projeto arquitetônico é de Carlos Alberto Gabarra e o responsável técnico é
o engenheiro civil José Aníbal Laguna. A
execução está a cargo da construtora Tavares e Canini. João Paulo informa que estão previstos projetos de captação e reuso de água da chuva e infraestrutura para
a implantação de painéis fotovoltaicos.
AEAARP
5
6
Especial
Nos últimos dois anos foram feitas
adequações exigidas pelo Corpo de
Bombeiros, como a mudança nos corrimãos e aplicação de tinta antichamas.
Além disso, toda a sede foi pintada, interna e externamente, e a iluminação
interna foi reformada. Também foram
instaladas portas anti-pânico, uma caixa d’água de 20 mil litros (enterrada) e
sistema de segurança com câmeras de
vigilância internas e externas.
Conhecimento
Nos últimos dois anos houve grande
investimento em conhecimento, proporcionado aos associados por meio de palestras e semanas técnicas, que, juntas,
reuniram cerca de 4 mil pessoas na AEAARP e somaram mais de 40 palestras.
“No primeiro ano da gestão, concentramos as semanas técnicas no segundo
semestre. Desta forma, pudemos promover algumas adequações no prédio,
necessárias para atender às normas do
Corpo de Bombeiros”, explica João Paulo. Naquele ano foi realizada a palestra
que tratou das normas de segurança
para eventos com grande concentração
de público. “Todos estávamos sob o impacto da tragédia de Santa Maria (RS,
um incêndio ocorrido em uma boate
em janeiro de 2013) que, para além das
Samanta Pineda falou na AEAARP sobre o Cadastro Ambiental Rural (CAR)
sável e comprometida com a qualidade
e segurança”, avalia.
No ano seguinte, além das semanas
técnicas, que aconteceram desde os
primeiros meses até dezembro, a Associação promoveu palestras sobre temas de interesse de todas as profissões
representadas. A advogada Samanta
“Todo lugar que tem complicação, tem oportunidade”,
disse o engenheiro naval Ricardo Salomão
perdas humanas irreparáveis, demonstrou para os profissionais da área o
quanto nossa atuação deve ser respon-
José Galdino Júnior, conselheiro da AEAARP, palestrou em universidades e
eventos públicos na condição de representante da entidade. Dentre outros
temas, falou sobre “Responsabilidade técnica nas construções de interesse
social” na palestra que ministrou na 5ª Conferência Municipal da Habitação, e em
todas as oportunidades ressaltou a importância da participação na entidade de
classe. Na Conferência, a AEAARP foi representada pelo engenheiro José Aníbal
Laguna e pelos arquitetos e urbanistas Antônio Lanchoti e Ercília Pamplona.
Revista Painel
7
Engenheiro Catão Francisco Ribeiro
Palestra de Benedito Abbud, na AEAARP
Pineda, consultora da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) da Câmara
dos Deputados,, falou sobre a adesão
ao Cadastro Ambiental Rural (CAR), um
instrumento criado pelo governo federal e que é obrigatório para todos os
proprietários rurais. A AEAARP também
sediou a Caravana Embrapa de Alerta para Ameaças Fitossanitárias, que
expôs as formas de manejo da helicoverpa, a lagarta que representa grande
ameaça para a lavoura em todo o país.
Foram também promovidas palestras
sobre técnicas de rotação de cultura em
canaviais, norma de desempenho da
ABNT e projetos paisagísticos que muda
o cenário e a rotina das cidades, esta
última ministrada pelo arquiteto Benedito Abbud, responsável por projetos da
Vila Olímpica do Rio de Janeiro-RJ e de
alguns estádios de futebol construídos
para a Copa do Mundo 2014.
“Também buscamos diversificar e
oferecemos palestras que tratavam de
oportunidades de negócios e de administração de carreiras”, conta João
Paulo. Uma delas foi a do engenheiro
Ricardo Salomão, que falou sobre as
oportunidades no mercado de óleo,
gás, biocombustíveis e energia, e da
antropóloga Danielle Moro, consultora
de desenvolvimento organizacional que
palestrou, na Semana de Arquitetura,
sobre a organização dos escritórios.
Arquitetos de importantes escritórios
do país também palestraram na AEAARP
nesses dois anos, como Antônio Carlos
Sant’anna Júnior, Yuri Vital, Alberto Botti
e Angelo Bucci. Na última semana técnica de 2014, a de Tecnologia da Construção, o engenheiro civil Catão Francisco
Ribeiro falou sobre os desafios de calcular a ponte estaiada Otávio Frias de Oliveira, em São Paulo-SP, e a ponte do Rio
Negro (no Amazonas), construções cuja
complexidade as tornam verdadeiras
obras de arte da engenharia.
“Oferecemos ao associado, profissionais e estudantes do setor, conteúdos
diferenciados, que demonstram o quanto podemos chegar longe, com dedicação, responsabilidade, planejamento e
conhecimento”, explica João Paulo.
Os participantes, todos de áreas da
engenharia, arquitetura e agronomia,
doaram cerca de 8 toneladas de
alimentos, que foram entregues a
entidades de assistência a crianças e
idosos do município.
Tomaram posse no CREA-SP os novos conselheiros Hirilandes
Alves e Giulio Roberto Azevedo Prado, tendo como suplentes
Luis Antônio Bagatin e Fernando Antônio Cauchick Carlucci.
AEAARP
8
Especial
A Associação também investiu em
uma agenda de visitas técnicas que proporcionou o conhecimento de processos e tecnologias, como a que foi feita
ao projeto desenvolvido pela Neomix
Concreto, que apresentou o primeiro
piso em concreto protendido do interior
paulista.
Outra visita foi feita a uma fábrica de
poliestireno expandido, popularmente conhecido como isopor (que é uma
marca registrada), instalada nos arredores de Ribeirão Preto, pelos engenheiros
Giulio Roberto Azevedo Prado e Wilson
Luiz Laguna, que conheceram as aplicações na construção civil. Na Reciclax, os
associados e diretores foram recebidos
pelo engenheiro civil Nilson Baroni, que
mostrou o processo de recepção e destinação dos resíduos sólidos e da construção civil.
AEAARP organizou visita técnica na obra do piso em concreto protendido
A recepção e destinação dos resíduos sólidos e da construção civil, feito pela Reciclax, foi conhecido de perto por
uma comitiva da AEAARP liderada pelo engenheiro João Paulo Figueiredo
Um novo contrato da
AEAARP com a UNIMED criou
um plano para jovens que
oferece condições especiais e
diferenciadas para associados
que tenham até 40 anos de
idade. Neste mesmo ano
de 2015, foram promovidas
adequações administrativas
que reduziram o valor das
mensalidades de todos os
conveniados.
Revista Painel
A 71ª Semana Oficial da Engenharia e da Agronomia, realizada
em Terezina-PI, teve a participação dos engenheiros Hirilandes
Alves, Giulio Roberto Azevedo Prado, Tapyr Sandroni Jorge e José
Galdino Barbbosa Júnior.
9
Uma visita a uma lavoura inusitada
chamou bastante a atenção em 2014:
os engenheiros agrônomos Dilson Cáceres, Geraldo Geraldi Júnior e Gilberto
Marques Soares foram a uma plantação
de oliveiras, em Cássia dos Coqueiros-SP, conheceram o método de manutenção de uma lavoura com essas características na região de Ribeirão, e
comprovaram que nem toda terra tem
cana-de-açúcar
Geraldo Geraldi Júnior, Gilberto Marques Soares e Antônio Carlos Giovanini
Os engenheiros Wilson Luiz Laguna
e Giulio Roberto Azevedo Prado
conheceram o processo de fabricação de
EPS, guiados pelo também engenheiro
Luiz Santana Filho
O engenheiro Helcio Elias Filho,
a arquiteta Maria Cecília Baldochi
Medeiros e o agrônomo Denizart
Bolonhezi foram os homenageados de 2013. Em 2014, o prêmio
Profissionais do Ano Ano AEAARP
foi entregue para o engenheiro
João Theodoro Feres Sobrinho, o
arquiteto Joel Aparecido Pereira
e o agrônomo José Roberto Scarpellini.
AEAARP
10
Especial
Credibilidade
A AEAARP foi representada em eventos públicos de grande importância
em Ribeirão Preto, como a abertura
da Agrishow, as obras do Trevão, que
contaram com a presença do governador Geraldo Alckimin, e a entrega do
prêmio Deusa Ceres, da Associação de
Engenheiros Agrônomos do Estado de
São Paulo. Na Ordem dos Advogados do
Brasil (OAB), João Paulo debateu questões de acessibilidade e, dentre outros,
a AEAARP também apoiou importantes
ações sociais, como a campanha Bombeiro Sangue Bom.
Dilson Cáceres, Geraldo Geraldi Júnior, João Paulo Figueiredo e Gilberto Marques Soares
João Paulo Figueiredo entregou medalha na prova 100 Milhas dos Bombeiros
O Coral Som Geométrino, sob a regência
da maestrina e engenheira Regina Foresti,
comemorou 20 anos de existência.
Revista Painel
11
João Paulo observa que a participação
ativa da entidade nos conselhos municipais, nos quais se faz representar, colabora com a qualidade do debate técnico. É assim que o engenheiro civil José
Aníbal Laguna atua no Conselho Municipal de Urbanismo (COMUR), onde lidera várias discussões, dentre elas a da
construção de um terminal de ônibus
em frente à Catedral Metropolitana. Em
nome da AEAARP, José Aníbal, o engenheiro Cantídio Maganini e o arquiteto
e urbanista Jorge de Azevedo Pires assinaram o documento enviado à Comissão de Estudos da Câmara Municipal de
Ribeirão Preto apontando questões técnicas que inviabilizam a obra e podem
vir a interferir no patrimônio histórico.
Reunião do FERP: entidades devem apresentar temas a serem debatidos
A AEAARP funda, com outras 21 entidades, o Fórum
de Entidades de Ribeirão Preto (FERP), que tem o objetivo de provocar debates qualificados sobre questões que influenciam na qualidade de vida da população e nas atividades econômicas, realizando estudos
e pesquisas, subsidiando propostas e planos para os
poderes executivo e legislativo do município.
A festa junina da AEAARP reuniu
os associados e seus familiares na
sede da entidade, resgatando uma
tradição e promovendo a amizade,
e também foram realizados Happy
Hours que reuniram dezenas de
associados na sede, com o objetivo
de congregar os profissionais.
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) convidou a AEAARP para o debate sobre acessibilidade, do qual participou o engenheiro civil João Paulo Figueiredo, presidente da entidade.
AEAARP
12
Institucional
A AEAARP aprofundou a relação institucional com os conselhos de classe
– CAU, CREA e CONFEA – e entidades –
FAEASP e UNACEN – fazendo-se representar em plenárias e abrindo espaços
em eventos para a exposição de informações relevantes para os profissionais.
A mobilização dos profissionais,
em eventos técnicos e institucionais,
possibilitou resultados para importantes
reuniões, como o Congresso Regional
de Profissionais, realizado pelo CREA-SP
em Ribeirão Preto, que, dentre todos os
eventos realizados no Estado em 2013,
recebeu o maior número de propostas.
Todas foram encaminhadas ao VIII
Congresso Estadual de Profissionais.
Mais de mil pessoas participaram do bazar da Associação de Pais e
Amigos dos Excepcionais (APAE), que foi realizado em parceria com a
AEAARP no salão de eventos. A entidade apoia também um grupo de
discussões sobre a esclerose múltipla e outras doenças neurológicas.
A homenagem que o CREA-SP prestou ao ex-governador
Laudo Natel, em São Paulo, teve os engenheiros
Hirilandes Alves e Giulio Roberto Azevedo Prado
Wilson Luiz Laguna, José Aníbal Laguna, governador Geraldo Alkimin, João Paulo Figueiredo e
o deputado Antônio Duarte Nogueira Júnior durante a cerimônia de início das obras do Trevão
O presidente do CREA-SP, Francisco Kurimori, reuniu-se com
a diretoria e o conselho da AEAARP na sede da entidade
Revista Painel
Além da grande obra que está em
andamento, foram organizados importantes espaços na sede nos últimos dois
anos, como a Sala do Associado, que
permite a engenheiros, arquitetos e
agrônomos fazerem reuniões e encontros de negócios. O uso é gratuito e o
local é totalmente equipado com ferramentas de áudio visual, o que tem possibilitado qualidade no atendimento de
clientes de dezenas de profissionais.
Pesquisa
13
Cimento
feito de fruto similar
ao abacaxi
Alunos de Engenharia Química da Ufam criaram
um tipo de cimento a partir das fibras de curauá
Alunos do curso de Engenharia Química da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) desenvolveram cimento
a partir das fibras de curauá que tem
como objetivo aproveitar os recursos
naturais da Amazônia e diminuir os impactos ambientais resultantes dos processos industriais. Os estudantes Hellen
Alexandre, Juliana Souza Pereira, Marcielly Souza de Matos e Yuri Silva Sarmento assinam o projeto.
Segundo o professor do Departamento de Engenharia Química da Ufam,
Johnson Pontes de Moura, o estudo
evidencia as propriedades e o uso das
fibras de curauá, que é uma planta nativa originária da Amazônia e que carrega
em sua folha uma fibra têxtil de natureza ligno-celulósica.
“Trata-se de uma bromeliácea, do
tipo ananás. O fruto é semelhante, em
aspecto e sabor, ao do abacaxi, sendo
Rodovia Régis Bittencourt
Duplicação e dispositivo
de acesso
mais fibroso, o que o torna impróprio
para o consumo humano, além de apresentar menores dimensões”, explicou. A
fibra apresenta várias mutações naturais. Hoje, são conhecidas cerca de 57
espécies e 300 variedades. Essa planta
é resistente ao clima seco, é cultivada
em regiões tropicais e subtropicais e seu
plantio é comum no Nordeste brasileiro.
Fonte: ufam.edu.br
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14
Água
Ferramenta para localizar
vazamentos
Pesquisa da USP desenvolve sistema que
confere eficiência ao sistema
Na Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP, pesquisa do engenheiro Narumi Abe propõe uma ferramenta de calibração dos modelos de
sistemas de abastecimento de água
mais eficiente que os métodos atuais.
O método híbrido aproxima os valores
das pressões e vazões simuladas com
as reais ao combinar redes neurais artificiais com algorítimos genéticos. O
sistema permitiu reduzir o tempo de
calibração em um setor de fornecimento em Araraquara-SP, de 12 horas para
26 minutos. A comparação das pressões
previstas pelo modelo com os dados do
monitoramento da rede permite localizar e resolver vazamentos, reduzindo o
desperdício de água.
“No Brasil, o custo da água ainda é
muito baixo, fazendo com que exista
pouco interesse das companhias de
saneamento na resolução do problema
dos vazamentos e no tratamento das
águas residuárias, mas o cenário tende
a se modificar com a atual crise hídrica”, pondera o engenheiro. O trabalho
foi orientado pela professora Luisa Fernanda Ribeiro Reis, do Departamento
de Engenharia Hidráulica e Saneamento da EESC, e teve o auxílio do Departamento Autônomo de Água e Esgotos
Revista Painel
(DAAE) de Araraquara.
De acordo com Abe, os modelos de
sistemas de abastecimento de água
são análogos a sistemas de previsão do
tempo, sendo possível prever as pressões nas tubulações, planejar estratégias de bombeamento para atender
ao consumo de água nos horários de
ponta, calcular o gasto de energia e outros parâmetros elétricos e estimar vazamentos. “Tais modelos somente são
úteis se suas simulações produzirem resultados realísticos. A calibração ajusta
os modelos matemáticos para que isso
ocorra ao otimizar suas diversas variáveis internas”, afirma. “O monitoramento remoto da rede em tempo real é fundamental para fornecer informações ao
modelo, como níveis dos reservatórios,
vazões e pressões em alguns pontos de
interesse”.
O método de calibração proposto na
pesquisa utiliza técnicas de redes neurais artificiais, que imitam simplificadamente o modo como o cérebro realiza
o aprendizado, combinadas com algoritmos genéticos. “Esses algoritmos
visam procurar as melhores soluções,
baseados na teoria da evolução, eliminando as piores e preservando as
melhores para as gerações seguintes,
15
Indicador
verde
sendo combinadas e ‘selecionadas’ novamente até que a melhor solução seja
encontrada”, explica. “A combinação
não é inédita. A novidade é a utilização
de técnicas estatísticas que auxiliaram
a busca do algoritmo genético, evitando as piores soluções, conhecidas
como hipercubo latino”.
Calibração constante
O método híbrido foi testado em quatro setores de fornecimento (bairros)
no município de Araraquara e apresentou resultados idênticos ou melhores
aos métodos já consagrados na literatura científica, mas com diminuição
significativa no tempo de processamento. “Por exemplo, a calibração no setor
Iguatemi Zona Alta, que antes era feita
em mais de 12 horas, foi finalizada em
26 minutos”, diz. “Em outro setor menor, o novo método proposto calibrou a
rede em 2 minutos e 12 segundos, enquanto o método tradicional consumia
2 horas e 37 minutos, no mesmo computador”.
A velocidade no resultado possibilita
que os modelos sejam calibrados constantemente com as novas informações
obtidas por intermédio do monitoramento em tempo real, fazendo com que
as simulações apresentem resultados
muito superiores aos modelos calibrados de forma esporádica. “Os métodos
de calibração tradicionais utilizam, em
geral, algoritmos genéticos ou alguma
outra técnica de busca computacional,
como busca harmônica, ou mesmo algum método híbrido já existente”, ressalta. “A inclusão do hipercubo latino na
calibração híbrida permitiu que calibrações que antes duravam horas ou dias
fossem concluídas em poucos minutos”.
A resolução de equações hidráulicas
por meio do método, além de fornecer
a estimativa da quantidade de vazamentos, pode auxiliar em sua localização,
por meio da análise da diferença entre
as pressões monitoradas e as pressões
previstas pelo modelo, agilizando a
correção dos vazamentos. “Além disso,
a quantidade de vazamentos possui
relação direta com as pressões nas tubulações. Com as simulações, o sistema
pode exibir os pontos com altas pressões que necessitam de controle”, observa. “De posse destas informações, os
tomadores de decisão da companhia de
saneamento podem, por exemplo, instalar válvulas reguladoras de pressões
nestes pontos”.
Segundo o engenheiro, a economia de
água gerada pelo sistema depende muito do setor a ser modelado. Dados do
Sistema Nacional de informações Sobre
Saneamento (SNIS), da Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental, indicam
que as perdas de água por vazamentos
variam entre 30% a 70%. “Estudos indicam que o controle da pressão nos
sistemas de abastecimento é essencial,
pois além de evitar um maior volume de
vazamentos, também evita o número de
rompimentos nas tubulações”, aponta.
“Cabe ressaltar que a água e energia são
relacionados. A redução dos vazamentos implica em economia na energia
devido a diminuição do bombeamento
para adução da água”.
18%
Foi o percentual de queda do
desmatamento entre agosto
de 2013 e julho de 2014. Nesse
período foram desmatados
4.848 km² do bioma. No período
a n te r i o r o d e s m ata m e n to
aconteceu em 5.894 km². Esses
dados foram apresentados pelo
Ministério do Meio Ambiente
(MMA) no “Encontro sobre
Florestas, Mudanças Climáticas e
Desenvolvimento”, que aconteceu
em Londres (Inglaterra). O
encontro fez um balanço dos
progressos nas ações de proteção
e restauração das florestas no
mundo, além de avançar nas
parcerias entre todos os setores.
O Brasil destaca-se pela liderança
no tema, assim como outras
nações que possuem diversidade
em florestas. Comparada à série
histórica, feita a partir de 1988,
os números representam uma
queda de 83% no desmatamento
e a retomada de uma tendência
de redução.
Fonte: Ministério do Meio Ambiente
Fonte: Agência USP
AEAARP
16
Tecnologia
As tecnologias que prometem
mudar o mundo
A revolução tecnológica não para, e a capacidade do homem criar
soluções é infinita. Veja a lista publicada pelo Instituto de Engenharia
que mostra as tecnologias de maior potencial no mundo
Muitas listas que prometiam grandes
revoluções tecnológicas surgiram nos
últimos anos, especialmente quando a
velocidade das criações foi acelerada.
Os jornalistas da rede BBC, entretanto, classificam como “pífio” o índice de
acertos. O Fórum Econômico Mundial,
uma reunião anual de líderes mundiais,
gosta desse exercício, e reúne todos os
anos 18 especialistas para responder a
esta questão.
A seguir, reproduzimos o exercício
de futurologia feito neste ano de 2015.
Revista Painel
Nesta lista estariam as “dez inovações
que podem mudar nossas vidas, transformar indústrias e proteger o planeta”.
Carros a hidrogênio
O Fórum reconhece que estes veículos
são uma promessa de longa data, mas
diz que “só agora a tecnologia parece ter
chegado ao ponto no qual montadoras
planejam incorporá-la em lançamentos
para consumidores”. Carros a hidrogênio têm algumas vantagens em relação
aos atuais modelos, movidos a gasolina,
álcool, diesel ou eletricidade. As células
de combustível geram eletricidade diretamente, usando combustíveis como
hidrogênio ou gás natural. Esta energia
fica armazenada nas baterias. Isso permite que eles percorram grandes distâncias, como veículos movidos a combustível - o que não ocorre com os modelos
elétricos, que ainda têm autonomia limitada. Carros movidos a hidrogênio geram menos impacto ao meio ambiente.
A recarga de uma célula de gás de hidrogênio comprimido leva apenas cerca de
17
três minutos. O uso de hidrogênio como
combustível não gera monóxido de carbono, como ocorre com carros comuns,
mas vapor d’água, o que ajuda a reduzir
a poluição no ar.
Robótica
“Sensores melhores e mais baratos
permitem que robôs sejam capazes de
compreender e responder ao ambiente
em torno dele. Seus ‘corpos’ estão se
tornando mais adaptáveis e flexíveis”,
afirma o Fórum. “E eles estão mais conectados, beneficiando-se da computação em nuvem para acessar e processar
informações remotamente, em vez de
terem que ser inteiramente programados para realizar uma tarefa autonomamente.” Com isso, os robôs estão
assumindo uma variedade de tarefas,
como um controle preciso de pragas em
plantações e sua colheita ou cuidando
de idosos e pacientes, inclusive na sua
reabilitação física. Além disso, robôs
menores e mais habilidosos estão não
apenas realizando tarefas repetitivas
em fábricas no lugar das pessoas, mas
também colaborando com humanos em
vez de substituí-los.
Plástico termorrígido
reciclável
Ao contrário dos termoplásticos, que
podem ser aquecidos e reaquecidos
para adquirirem diferentes formas e serem reciclados, os plásticos termorrígidos só podem passar por este processo
uma única vez. Isto confere durabilidade
a este tipo de plástico, tornando-o uma
parte importante do mundo atual, com
seu uso em celulares, computadores e
aeronaves, mas também faz com que
seja impossível reciclá-los. Em 2014, po-
rém, houve avanços significativos nesta
área, com a descoberta de uma nova categoria reciclável de plásticos termorrígidos, com o uso de ácido para quebrar
a cadeia de polímeros que os forma e os
reutilizar na fabricação de novos produtos, mantendo suas características mais
úteis, como a rigidez e a durabilidade.
“Apesar de nenhum processo de reciclagem ser 100% eficiente, esta inovação - se for empregada amplamente
- pode gerar uma grande redução no
lixo descartado”, destaca o Fórum. “Esperamos que este novo tipo de plástico
termorrígido substitua o antigo em cinco anos e se torne onipresente em bens
fabricados por volta de 2025.”
Engenharia genética
agrícola
A engenharia genética gera uma grande polêmica, mas o Fórum defende que
“novas técnicas permitem ‘editar’ o código genético de plantas para torná-las
mais nutritivas ou resistentes às mudanças climáticas”. Atualmente, a engenharia genética de cultivos agrícolas depende de bactérias para transferir uma
parte de DNA para outro genoma, algo
que já foi comprovado ser tão arriscado
(ou seguro, de acordo com o ponto de
vista) quanto realizar esta transferência
por cruzamento de espécies.
“No entanto, técnicas mais precisas
de edição genética foram desenvolvidas
nos últimos anos”, afirma o Fórum. Elas
conferem às plantas maior resistência a
pragas e insetos, reduzindo a necessidade de uso de pesticidas, e aumentam a
sustentabilidade de cultivos ao reduzir
a necessidade de água e fertilizantes.
“Muitas destas inovações serão particularmente benéficas para agricultores de
Destine
16% do
valor
da ART
para a
AEAARP
(Associação de
Engenharia, Arquitetura
e Agronomia de
Ribeirão Preto)
Agora você escreve o nome
da entidade e destina parte do
valor arrecadado pelo CREA-SP
diretamente para a sua entidade
Contamos com sua
colaboração!
AEAARP
18
Tecnologia
pequeno porte de países em desenvolvimento. Assim, a engenharia genética
pode se tornar menos controversa, à
medida que seu benefício seja reconhecido para aumentar a renda e melhorar
a dieta de milhões de pessoas.”
Manufatura aditiva
(impressão 3D)
Hoje, a fabricação de produtos começa por um grande pedaço de determinado material, como madeira, metal ou
rocha, e passa pela remoção de camadas até atingir a forma desejada. Por sua
vez, a manufatura aditiva - também conhecida como impressão 3D - parte do
zero e aplica camadas do material até
atingir a forma final, usando um modelo
digital como guia. “Produtos fabricados
assim podem ser altamente personalizados para cada usuário, ao contrário de
produtos feitos com processos de fabricação em massa”, esclarece o Fórum.
Além disso, usando células humanas
como material básico, esta técnica permite criar tecidos orgânicos que podem
ser usados no teste de segurança de medicamentos, além de transplantes.
“Um próximo estágio importante da
manufatura aditiva seria fabricar desta
forma componentes eletrônicos, como
placas de circuitos”, destaca o Fórum.
“Esta ainda é uma tecnologia nascente,
mas deve se expandir rapidamente na
próxima década com oportunidades e
inovações que a aproximarão do mercado de massa.”
Inteligência artificial
Hoje, esta tecnologia faz com que uma
máquina reconheça um ambiente a sua
volta e reaja a ele. “Mas estamos dando
um passo à frente com máquinas capaRevista Painel
zes de aprender autonomamente ao assimilar grandes volumes de informação”,
diz o Fórum. “Assim como os novos robôs, esta inteligência artificial nascente
levará a um aumento significativo de
produtividade. Máquinas com acesso rápido a uma imensa fonte de dados poderão responder a situações sem cometer
erros com base em emoções, como no
caso de diagnóstico de doenças.”
O Fórum reconhece que esta tecnologia tem riscos atrelados a ela, como
máquinas superinteligentes que um dia
poderiam suplantar a humanidade. “Especialistas levam este receio cada vez
mais a sério, mas, por outro lado, isso
pode tornar ainda mais evidente a importância de atributos essencialmente
humanos, como criatividade e relações
interpessoais.”
Manufatura descentralizada
Este tipo de fabricação de produtos
muda completamente a noção que temos hoje da manufatura. Em vez de
reunir todo o material necessário para
fazer um produto em um único - e
enorme - local e depois distribuí-lo ao
público, a manufatura descentralizada distribui a fabricação de diferentes
partes do produto por diversos locais.
E o produto final acaba sendo montado muito próximo de onde consumidor
está. “Na prática, isso substitui a cadeia
de fornecedores de materiais pela informação digital. Em vez de fazer uma
cadeira em uma fábrica central, fábricas
menores e locais recebem instruções de
como fazer suas peças, que podem ser
montadas pelo próprio consumidor ou
em oficinas”, esclarece o Fórum.
“Isso permite usar recursos de forma
mais eficiente, com menos desperdício,
diminuindo o impacto ambiental. Também reduz a barreira de entrada para
novas empresas num mercado ao diminuir a quantidade de dinheiro necessário para criar um protótipo e fabricar
produtos.” O fórum defende que esta
nova técnica de fabricação mudará o
mercado de trabalho e a economia da
manufatura, mas também apresenta
riscos, por ser mais difícil de regular.
“Nem tudo poderá ser feito desta forma. Cadeias de produção ainda serão
necessárias para bens de consumo mais
importantes e complexos.”
Drones inteligentes
Drones são usados amplamente nos
dias de hoje, na agricultura, no cinema
e em outras aplicações que requerem
uma vigilância aérea ampla e barata.
“Mas, até agora, eles têm pilotos humanos, que os controlam a partir do solo”,
explica o fórum. “O próximo passo é
desenvolver máquinas que voam por
conta própria, o que permite uma série de novos usos.” Para isso, os drones
precisam ser capazes de usar sensores
para reagir ao ambiente a sua volta,
mudando sua trajetória e altura de voo
para evitar colisões com outros objetos
em seu caminho.
Isso permitirá que estes robôs assumam tarefas perigosas para humanos,
como manutenção de redes elétricas.
Ou realizar entregas de medicamentos
urgentes mais rapidamente. Na agricultura, poderiam auxiliar no uso mais preciso de fertilizantes e água ao analisar
plantações desde o ar.
“Com esta tecnologia, os drones poderão voar de forma mais próxima a humanos e em cidades”, destaca o fórum.
“Mas, para serem amplamente usados,
19
eles terão que se provarem capazes de
voar em meio às mais difíceis situações,
como em tempestades de areia e nevascas. Quando isso ocorrer, eles nos tornarão imensamente mais produtivos.”
Tecnologia neuromórfica
Cientistas trabalham na criação de
chips neuromórficos, que simulam a
arquitetura cerebral e aumentam exponencialmente a capacidade de um
computador processar informações e
reagir. “Uma limitação da transferência
de dados entre uma memória e um processador central é que isso usa grandes
quantidades de energia e gera muito calor”, afirma o Fórum. “Chips neuromór-
ficos são mais eficientes neste aspecto
e mais poderosos, funcionando como
uma rede de neurônios.”
O Fórum acredita que esta tecnologia,
em estágio de protótipo em empresas
como a IBM, é a próxima etapa da computação de ponta e permitirá um processamento de dados mais ágil e potente,
abrindo caminho para máquinas aprenderem por conta própria. “Computadores serão capazes de antecipar e aprender, em vez de apenas reagir de acordo
com a forma como foram programados.”
Genoma digital
O primeiro sequenciamento do genoma humano levou muitos anos e con-
sumiu bilhões de dólares, mas hoje isso
pode ser feito em minutos por algumas
centenas de dólares. “Essa habilidade
de desvendar nossa genética individual promete levar a uma revolução, com
serviços de saúde mais personalizados e
efetivos”, defende o fórum.
Isso porque muitos dos males que enfrentamos derivam de um componente genético. Com esta digitalização do
DNA, um médico poderia, por exemplo,
tratar um câncer de acordo com a composição genética do tumor. O Fórum
ressalta, no entanto, que, assim como
toda informação pessoal, será necessário proteger o genoma de uma pessoa
por motivos de privacidade.
AEAARP
20
Meio ambiente
Resíduos
de esgoto
Pesquisadores de São Carlos-SP demonstraram a viabilidade
da utilização da areia resultante do processo de tratamento
em algumas aplicações para a formação do cimento
Resíduos gerados no processo de tratamento do esgoto têm como destino
final o aterro sanitário. Pelo menos por
enquanto. Pesquisa da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP demonstra o potencial de reúso e de aproveitamento desses resíduos como fonte
de energia. Durante o trabalho foram
avaliados os aproveitamentos de três
diferentes tipos de resíduos removidos
no tratamento preliminar dos esgotos:
óleos e graxas, rejeitos removidos no
Revista Painel
gradeamento e areia. Além da geração
de energia pela queima de rejeitos orgânicos e produção de biogás, resíduos
de areia podem ser usados na construção civil. Os resultados do trabalho são
apresentados na tese de doutorado de
Nayara Batista Borges do Programa de
Pós-Graduação em Engenharia Hidráulica e Saneamento do Departamento de
Hidráulica e Saneamento (SHS) da EESC.
A disposição em aterros sanitários
gera um alto custo, que pode compro-
meter até 50% do gasto operacional de
uma Estação de Tratamento de Esgoto
(ETE). Como referência para a pesquisa,
foi escolhida a ETE Monjolinho em São
Carlos-SP, que tem capacidade de atender 258 mil habitantes e possui sistema preliminar destinado à remoção de
rejeitos pelas etapas de gradeamento
(fino e grosseiro) e desarenador —equipamento que tem a função de realizar
a separação física, por diferença de gravidade, e ao mesmo tempo decantar os
21
sólidos de maior tamanho. O processo
é semelhante ao utilizado pela Ambient
em Ribeirão Preto.
Os detritos removidos nas unidades
de gradeamento grosseiro e fino foram
separados e agrupados de acordo com
a tipologia de matéria orgânica sujeita
à decomposição como restos de alimentos, animais, fios de cabelo, galhos
e folhas além de plásticos, papéis, tecidos, pedras e outros. Posteriormente, avaliou-se o potencial energético
desses resíduos mediante realização
da análise do poder calorífico, que é
a quantidade de energia por unidade
de massa (ou de volume, no caso dos
gases) liberada na oxidação de um determinado combustível.
No total, após o processo de secagem
em uma estufa do tipo agrícola, a queima dos rejeitos captados nas duas unidades de gradeamento geraram 1.094
KWh de energia, o que corresponde à
economia de R$ 437,70, e considerando
os R$ 18,70 de despesa com o transporte e disposição das cinzas, obteve-se o
lucro de R$ 419,00.
Geração de energia
Os custos referem-se apenas aos gastos operacionais. Os pesquisadores não
analisaram os cálculos de implantação e
manutenção do incinerador. Nayara destaca que a geração de energia utilizando
os restos removidos nos gradeamentos
de apenas uma estação de tratamento
de esgoto não seria rentável, tendo em
vista sua baixa produção e o elevado
custo de implantação de equipamentos para esse fim. Uma possível solução
para viabilizar a queima dos detritos seria enviá-los às centrais de geração de
energia de resíduos sólidos urbanos.
Verificou-se também o elevado potencial de aproveitamento da sobra de
areia, removida dos desarenadores,
como agregado miúdo na incorporação de argamassas para revestimento
e preparação de concreto não estrutural, desde que seja submetida ao procedimento de limpeza e secagem. “Ao
aproveitar a areia removida, além de
diminuir danos ambientais por sua disposição inadequada, pode-se reduzir
impactos decorrentes da extração desse material em rios a ser destinado para
a construção civil”, explicou Nayara.
Nessas condições, foi comprovada a
viabilidade técnica e econômica de utilização da areia residual, pois ela apresentou menores custos: um total de R$
3.530,43 em comparação à disposição
em aterro sanitário, que gera o custo de
R$ 4 mil. “Essa diferença pode ser ainda
mais significativa para ETEs de grande
porte. Portanto, sob o ponto de vista
econômico, é mais vantajoso aproveitar
a areia do que dispô-la em aterros sanitários”, afirmou.
Nayara ainda obteve resultados a
partir da gordura removida dos desarenadores. O trabalho demonstrou que
a degradação do material reduz cargas
orgânicas, além de gerar biogás durante
o processo anaeróbio (na ausência de
oxigênio), que pode ser consumido na
própria estação. Avaliou-se também a
potencialidade de produzir biocombustível, porém os resultados dessa avaliação demonstraram que há dificuldades
técnicas e baixa potencialidade de retorno econômico.
A pesquisa resultou em um dos objetivos previstos da Política Nacional
de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/2010),
que visa incentivar o desenvolvimento
de sistemas de gestão ambiental e empresarial voltados para a melhoria dos
processos produtivos e ao reaproveitamento dos resíduos sólidos, incluindo a
recuperação e o aproveitamento energético. Também atendeu o artigo 9 desta lei, que estabelece que todos os resíduos sejam reaproveitados e tratados,
e somente os rejeitos desses processos
sejam dispostos em aterros sanitários.
A pesquisa foi orientada pelo professor
José Roberto Campos, da EESC, e teve
a colaboração do professor Javier Mazariegos Pablos e dos técnicos do Laboratório de Construção Civil do Instituto de
Arquitetura e Urbanismo (IAU) da USP,
em São Carlos.
Fonte: Agência USP
AEAARP
22
Tecnologia
Elevador
sem cabos
Empresa alemã criou um projeto de elevador que funciona
com levitação magnética, dispensando cabos de aço
O projeto da empresa alemã
Thyssenkrupp reduz em até 50% o
espaço ocupado pelos elevadores nos
edifícios. Os equipamentos dispensam
cabos de aço, movimentam-se com
levitação magnética e podem se
deslocar tanto no plano vertical quanto
horizontal. Para a fabricante, o sistema
poderá representar uma revolução para
a mobilidade urbana e para a indústria
de construção. O uso de elevadores
com cabos foi inventado há 160 anos.
Revista Painel
A história da humanidade atribui a
Marcos Vitrúvio Polião, que era engenheiro e arquiteto, a criação do primeiro elevador, em Roma, no século
Ia.C. O equipamento dedicava-se ao
transporte vertical de carga por meio
de um sistema de roldanas movidas
por força humana, animal ou água.
O dispositivo de segurança acionado
quando os cabos se rompem surgiu
em 1853 e o primeiro modelo elérico
surgiu em 1880.
Levitação
A nova tecnologia foi denominada
Multi e promete aumentar a capacidade e a eficiência de transporte, ao mesmo tempo em que reduz a área dos elevadores e as cargas de pico da fonte de
alimentação dos edifícios. A presença
de várias cabines no mesmo poço, que
se movimentam em sentido vertical,
permitirá que os edifícios adotem diferentes alturas, formatos e finalidades.
O fabricante garante que o design
23
Esquema mostra funcionamento do elevador sem cabos
do sistema é capaz de incorporar várias
cabines de elevadores autopropulsadas
no mesmo poço, girando em círculos, o
que aumenta a capacidade de transporte em 50%. O design dos edifícios não
será mais limitado pela altura ou pelo
alinhamento vertical dos poços de elevadores. Isso gera possibilidades que
pareciam impossíveis aos arquitetos e
desenvolvedores de edifícios.
“À medida que a natureza das cons-
truções de edifícios evolui, é necessário adaptar os sistemas de elevadores
para melhor atender às necessidades
dos edifícios e o grande volume de passageiros”, afirmou Andreas Schierenbeck, diretor geral da ThyssenKrupp. A
empresa publicou na internet um vídeo
que demonstra o funcionamento desta
tecnologia, veja no portal da AEAARP.
Fonte: arquitetura.com.br
O Homem Vitruviano e a arquitetura
“Homem Vitruviano”, de Leonardo da
Vinci, é possivelmente o desenho mais
conhecido no mundo
Marcos Vitrúvio Polião é considerado uma dos primeiros teóricos da
arquitetura. Foi inspirado no conceito descrito por ele que Leonardo
da Vinci compôs o desenho que se tornou célebre e leva o seu nome.
AEAARP
24
Palestra técnica
Perícia
judicial
Em palestra na AEAARP, Glades Chuery expôs os conceitos da perícia
judicial, apresentando os requisitos que devem ser atendidos para
que os profissionais da área técnica desempenhem a atividade
Graduada em administração de empresas e contabilidade, a diretora da Associação Nacional dos Executivos de Administração, Finanças e Contabilidade Glades
Chuery ministrou palestra na AEAARP sobre o tema “Perícia Judicial: da formação
à prática”. O engenheiro civil Luis Antonio
Bagatin, diretor financeiro da AEAARP,
iniciou o encontro explicando que não
precisa ser engenheiro de segurança no
trabalho, por exemplo, para fazer perícia
judicial e que qualquer profissional graduado (seja ele contabilista, engenheiro,
arquiteto etc.) pode prestar esse tipo de
serviço, desde que esteja devidamente
habilitado pelo órgão de classe.
Perícia judicial é o mecanismo utilizado pelo juiz para obter os subsídios necessários para a solução de um litigio.
Assim, é contratado um profissional –
perito – com conhecimentos técnicos sobre a situação litigiosa e que, através de
procedimentos técnicos e científicos, vai
apresentar laudo ou parecer pericial que
será entregue para o juiz. Já o processo
litigioso é aquilo que está sendo motivo
do desacordo entre as partes. “A perícia
é a principal ferramenta para a tomada
de decisão do juiz”, ressalta Glades.
Diagnosticada a situação litigiosa, o juiz
nomeia o perito que vai elaborar o laudo técnico. Com base nesse laudo, assistentes técnicos contratados pelas partes
envolvidas (requerente e requerido) redigem parecer técnico concordando ou
não com a perícia. Glades explica que a
Revista Painel
profissão do perito é regulamentada pelo
Código de Processo Civil, por meio do artigo 145, e garante que “é um profissional
muito procurado e escasso no mercado”.
O processo judicial, criado em decorrência de um litigio, acontece em diversas
varas: municipais, estaduais e federais.
“Eu atuo na vara federal, onde os processos são mais rápidos e os pagamentos
dos peritos também”. Glades orienta que
para ter destaque na carreira de perito
é preciso investir no networking. “É importante o relacionamento próximo com
juízes da sua área de atuação, participação em associações, encontros e eventos
técnicos em geral, além de se relacionar
com todas as varas de sua cidade”. Segundo a palestrante, a perícia na área
da engenharia, arquitetura e agronomia
está em grande expansão.
No caso dos engenheiros, o Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias
de Engenharia de São Paulo (IBAPE-SP)
instituiu diretrizes básicas, conceitos,
terminologia, critérios e procedimentos
relativos às perícias de engenharia, cuja
realização é de responsabilidade exclusiva dos profissionais legalmente habilitados pelos Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREAs),
de acordo com a Lei Federal 5.194/1966
e resoluções do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea).
Quanto ao valor dos honorários periciais cobrado pelos engenheiros, o
IBAPE-SP divulgou tabela com valores,
que está disponível no atalho http://bit.
ly/1AoVAVd. Porém, na AEAARP existe
uma tabela própria com os honorários
praticados em Ribeirão Preto.
Tipos de perícias
▪ A área de perícias em engenharia tem em seu histórico casos de grande
diversidade, como desvio de verbas em obras públicas, avaliações de
imóveis urbanos e rurais, avaliação de máquinas e equipamentos, acidentes aéreos e até mesmo análises em obras de arte.
▪ O arquiteto tem como habilitação praticamente a mesma do engenheiro civil, sendo comum o arquiteto realizar perícias de danos construtivos, avaliações de imóveis e perícias ambientais.
▪ O agrônomo pode realizar vistorias e diligências com investigação de
causas e conclusões técnicas, além de executar o exame local de problemas agronômicos (agrícolas, florestais e pecuários).
A ART de cargo e função
Resolução
1025/2009
O desempenho de cargo ou função
técnica, por nomeação ocupação ou
contrato de trabalho, tanto com pessoa jurídica de direito público quanto
de direito privado, obriga a Anotação
de Responsabilidade Técnica (ART) no
CREA em cuja jurisdição for exercida a
atividade. Quando houver alteração do
cargo, da função ou da circunscrição
onde for exercida a atividade, obriga ao
registro de nova ART.
O cargo técnico é a ocupação instituída na estrutura organizacional da pessoa jurídica, com denominação própria,
atribuições e responsabilidades específicas e remuneração correspondente, para ser provida e exercida por um
titular com formação profissional. Já a
função técnica é a atribuição ou o conjunto de atribuições que a pessoa jurídica confere, individualmente, a determinado profissional para a execução de
atividades para cujo desenvolvimento
seja necessário conhecimento técnico.
A diferença entre cargo e função é
que o cargo é a posição que uma pessoa ocupa dentro de uma estrutura organizacional e função é o conjunto de
tarefas e responsabilidades que podem
corresponder ou não a um cargo. Não
há cargo sem função, muito embora
haja função sem cargo. O profissional
poderá registrar na mesma ART, simultaneamente, as atividades técnicas de
desempenho de cargo e de função técnica, de acordo com seu vínculo.
revistapainel
CREA-SP
A ART relativa ao desempenho de cargo ou função deve ser registrada após
assinatura do contrato ou publicação
do ato administrativo de nomeação ou
designação, de acordo com as informações constantes do documento comprobatório de vínculo do profissional
com a pessoa jurídica contratante.
O registro da ART de cargo ou função
de profissional integrante do quadro
técnico da pessoa jurídica não exime
o registro de ART de execução de obra
ou prestação de serviço – específica ou
múltipla. O registro da ART de cargo ou
função somente será efetivado após a
apresentação no CREA da comprovação
do vínculo contratual.
O vínculo entre o profissional e a pessoa jurídica pode ser comprovado por
meio de contrato de trabalho anotado
na Carteira de Trabalho e Previdência
Social (CTPS), contrato de prestação
de serviço, livro ou ficha de registro de
empregado, contrato social, ata de assembléia ou ato administrativo de nomeação ou designação do qual constem
a indicação do cargo ou função técnica,
o início e a descrição das atividades a
serem desenvolvidas pelo profissional.
Compete ao profissional cadastrar
a ART de cargo ou função no sistema
eletrônico e à pessoa jurídica efetuar o
recolhimento do valor relativo ao registro no CREA da circunscrição onde for
exercida a atividade.
Fonte: CREA-SP
25
ANUNCIE
NA
PAINEL
16 | 2102.1719
[email protected]
AEAARP
26
Notas e Cursos
51 cursos online e gratuitos de engenharia
O Veduca, plataforma que oferece gratuitamente videoaulas de grandes centros de estudo
do mundo, disponibiliza 51 cursos relacionados à engenharia. Os conteúdos são ministrados
por docentes da Universidade Yale, USP, MIT, Universidade da Califórnia em Berkeley, entre
outras. A maioria dos vídeos conta com legendas em português. Para acessá-los, basta fazer
um cadastro breve na plataforma. Alguns temas oferecidos na plataforma são circuitos eletrônicos, métodos matemáticos para engenheiros e introdução à robótica. A lista completa
está disponível no site veduca.com.br.
Fonte: Instituto de Engenharia
Novas regras para emissão do RRT
CAU/BR disponibiliza o Guia do RRT, que reúne
orientações sobre as mudanças na emissão do Registro
de Responsabilidade Técnica (RRT), para download
gratuito. Determinadas pela Resolução CAU/BR Nº
91, as mudanças servem para evitar o uso indevido de
formulários de RRT não pagos e sem validade jurídica.
O SICCAU disponibilizará três tipos de formulários: Rascunho, que corresponde a um formulário preenchido
sem numeração e com tarja indicativa que constitui
mera minuta para correções; Documento Final, que
contém informações e dados definitivos sobre a obra
ou serviço a ser executado, com geração de boleto para
recolhimento da taxa em até cinco dias úteis; e o RRT,
que comprovará o pagamento da taxa. O Guia do RRT
está disponível em http://migre.me/oY20a.
Ferramenta da Fipe
mostra média salarial
de arquitetos
O Salariômetro, ferramenta criada
pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), aponta que
o Rio de Janeiro é o estado com o
maior salário médio de admissão
de arquitetos de edificações do
Brasil, com valor de R$ 7.220. A
menor média registrada foi a do
Piauí, com R$ 1.566. Disponível para
acesso gratuito no site da Fipe, o
sistema reúne informações sobre as
remunerações médias de todas as
profissões da Classificação Brasileira
de Ocupações (CBO). Atualmente, a
ferramenta considera as contratações realizadas entre julho e dezembro de 2014, com informações do
Ministério do Trabalho e Emprego. A
ferramenta está disponível no atalho
http://migre.me/oY2v5.
Fonte: au.pini.com.br
Fonte: au.pini.com.br
Cidade gera energia com turbinas instaladas no encanamento
A cidade de Portland (EUA) instalou um
sistema que capta energia hidroelétrica
da água que corre pelo sistema hidráulico
da cidade. A água corrente gira pequenas
turbinas colocadas dentro dos encanamentos, produzindo energia que é enviada e
armazenada em um gerador. O presidente
da startup que criou o sistema conta que
pelo fato de o equipamento estar instalado dentro dos canos, nenhuma espécie é
ameaçada, o que contribui pra a geração
de energia sem impacto ambiental. As
Revista Painel
pequenas turbinas geram apenas a energia que é utilizada na usina de tratamento
de água de Portland, barateando o custo
final da água para o consumidor. Apesar
de a energia gerada pelo sistema não ser
suficiente para atender uma cidade inteira,
os canos podem gerar energia para prédios
como escolas e bibliotecas. E, ao contrário
da energia solar ou eólica, o sistema pode
gerar eletricidade em qualquer horário
ou clima.
Fonte: INFO.abril.com.bri
27
AEAARP

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