Material Vegetal - Universidade do Algarve
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Material Vegetal - Universidade do Algarve
SIPA - Sistema de Informação Pedagógica e Avaliação Versão 3.0 - Universidade do Algarve Ficha de Unidade Curricular Material Vegetal (1536C1019) Ficha submetida em 12/01/2012 Ano Lectivo: 2011/2012 Curso: 1536 - Arquitectura Paisagísta (1º Ciclo) Ano Curricular: 2 Área CNAEF: 6.2.2 - Floricultura e Jardinagem Área Científica: 02.5 - Landscape Architecture ECTS: 5 Horas de Contacto: 30.00 TP ; 5.00 OT ; 15.00 TC Período de Lecionação: 2º semestre Idioma de Lecionação: Horas de Trabalho: 140 Resumo Descritivo Esta disciplina acompanha a disciplina de Projectos de Arquitectura Paisagista III. Objectivos Reconhecimento/identificação das principais espécies de interesse ornamental quer autóctones quer exóticas utilizadas no âmbito da arquitectura paisagista. Requisitos edafoclimáticos das principais espécies ornamentais. Legislação aplicável. Familiarização com cadernos de encargos e planos de plantação. Conteúdos programáticos Aplicação de Material Vegetal no projecto de arquitectura paisagista: árvores, arbustos e herbáceas. Funções do material vegetal. Critérios de selecção do material vegetal: técnicos, funcionais, estéticos e morfológicos (edafo-climáticos, ecologia, dimensão, porte, forma, compasso de plantação, ritmo, época de floração, tipo de flor, folha, fruto) – critérios e forma de utilização. Selecção de espécies. Condicionantes. As operações culturais inerentes à plantação/manutenção do material vegetal. Acompanhamento do plano de plantação e elaboração do respectivo caderno de encargos, estimativa orçamental e esforço de manutenção em sintonia com a disciplina de PAP III. Visitas de estudo. Objetivos de Aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências a desenvolver) Gerais Informar sobre os principais tipos de flora e vegetação utilizados no âmbito da Arquitectura-Paisagista; Transmitir alguns aspectos de fitotecnia/biologia vegetal com repercussões importantes na escolha do material vegetal; Possibilitar a identificação prática das principais espécies utilizadas no contexto regional e nacional; Informar sobre a organização de listas de plantas segundo determinadas características; Específicos Conhecer as tipologias de vegetação tradicional e exótica, suas qualidades adaptativas e eventuais disfunções que introduzem; Adquirir conhecimento prático quanto à identificação física de espécies; Interpretar as fontes de informação bibliográfica para complemento da identificação; Adquirir noções básicas sobre crescimento e desenvolvimento das plantas; Organizar listagens de plantas para aplicação em situações específicas; Interpretar as funções da vegetação em espaços urbanos; Caracterizar a aplicação de vegetação arbórea, arbustiva e herbácea em contexto de projecto. Página 1/4 Conteúdos Programáticos 1. Reconhecimento e identificação de espécies com viabilidade de utilização no âmbito da actividade da arquitectura-paisagista; visita a locais representativos. Condições de adaptação e eventuais disfunções ecológicas de algumas espécies. 2. Noções básicas sobre a qualidade do material vegetal. Épocas de implantação. Noções básicas sobre técnicas utilizadas na implantação e manutenção de culturas/jardins. 3. Visita a locais de produção e venda de plantas ornamentais; reconhecimento do estado de vitalidade e acondicionamento dos exemplares disponíveis para comercialização; percepção das condições a definir em cadernos de encargos. 4. Reconhecimento e identificação de manchas de vegetação e de espécies introduzidas em espaços urbanos e/ou turísticos; visita a locais representativos e análise crítica da distribuição da vegetação e contexto de aplicação de espécies ornamentais. 5. Simulação de esquemas de plantação em contexto de projecto; selecção de espécies arbóreas, arbustivas e herbáceas em função de condições específicas de solo, relevo, conforto humano, efeito estético, entre outras, definidas em projecto; Métodos de Ensino, incluindo de Avaliação Exposições teóricas. Observação de fotografias das espécies. Discussão dos aspectos teóricos e sua importância em casos práticos no âmbito de projecto, elaboração de um caderno de encargos, e/ou construção ou fiscalização da construção de um jardim. Visitas de estudo a espaços verdes e centros de jardinagem para observação e reconhecimento das espécies assim como dos aspectos de qualidade do material referidos na teoria. Avaliação - 2 testes teóricos: (40% da classificação final) - 2 teste de reconhecimento (fotografias) de espécies: (40% da classificação final) - apresentação/visitas de estudo (20% da classificação final) OBSERVAÇÕES: No teste de reconhecimento de espécies o aluno é suposto reconhecer fotografias das espécies apresentadas nas aulas. Poderá também algum destes testes ou no exame ser substituído por reconhecimento das espécies no campo. No fim das visitas de estudo o aluno é suposto entregar um mini-relatório descrevendo a localização e condições ambientais do local e listando as espécies observadas com um pequeno comentário sobre as condições das mesmas. Não há nota mínima para nenhum dos itens de avaliação. O exame final constará assim de parte teórica (40%) e reconhecimento de fotografias e ou individuos no campo (40%) e o resultado obtido contará apenas para 80% da classificação final. Em exame final não será possível modificar a classificação obtida no item de avaliação “apresentação/visitas de estudo” (caso não tenha cumprido nenhuma parte deste item, a classificação deste item será zero). Página 2/4 Conteúdos Programáticos Desenvolvidos Vegetação com interesse ornamental; Alguns aspectos fitotecnicos com interesse para o arquitecto paisagista; Identificação e classificação de plantas ornamentais; Funções da vegetação no espaço urbano; Aplicação de plantas ornamentais em contexto de projecto Página 3/4 Bibliografia AMARAL FRANCO, J. (1971): Nova Flora de Portugal, Lisboa, Sociedade Astória, Lda. BLANCA G., CABEZUDO B., CUETO M., FERNÁNDEZ LÓPEZ C. & MORALES TORRES C. (2009, eds.). Flora Vascular de Andalucía Oriental, 4 vols. Consejería de Medio Ambiente, Junta de Andalucía, Sevilla. (esta obra pode descarregar-se gratuitamente do site: http://jolube.wordpress.com/2009/09/22/flora-vascular-de-andalucia-oriental/) BRICKELL, C. ed. 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