aprendiz fev 10 - jornal o aprendiz

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OUTUBRO DE 2012 - RIBEIRÃO PRETO - SP
Pedagogia Sistêmica: a solução amorosa
para a educação nos tempos atuais
Parte III
professor não
pode ser culpabilizado pelas mazelas da educação, assim como pelos fracassos da mesma. Mas não
pode-se desconsiderar
que ele - o professor é, dentro do sistema
educacional, o elemen-
O
to potencialmente mais
poderoso para a produção de mudanças significativas. Mais que qualquer outro. A instituição
pode ter um grande diretor, bons alunos, material disponível, bons
coordenadores. Mas se
o professor não se implica, não executa, não
há bom ensino, educação de qualidade. Neste sentido, o meu apelo
vai para o professor. Ele
é uma figura muito importante na mudança
do quadro educacional.
A pedagogia Sistêmica vai lidar com diferentes tipos de situações de conflito na escola, educacional, social e familiar, com o desenvolvimento de habilidades que promovam
a prevenção de conflitos no contexto educação, tanto em relação ao
professor como ao aluno. Vai propor o trabalho com o desenvolvi-
mento pessoal do professor, lidando, inclusive, com a personalidade do educador no contexto da família de origem dele e como isto
influência suas ações
em seu campo de trabalho. Se a relação do professor com sua família
de origem é
positiva, independentemente se o pai
do aluno é pedófilo, assassino ou traficante, é possível
dizer aos alunos e aos pais:
"Eu respeito o
destino que atua em
sua família. Não quero
provar nenhuma falha
em sua família e dar à
sua criança alternativas
melhores que sua própria família, mas mostrar
um caminho onde ela
pode abrir as portas para
entrar no mundo, sem
ser desleal a vocês."
(Mariane Franke)
São possíveis como
ferramentas de ensino
na Educação Sistêmica:
intervenções sistêmicas a partir de desenhos, o uso didático do
genograma, desenhos
e esculturas significativos, histórias de vida de
alunos e ex-alunos, histórias infantis estudadas e conf iguradas
como contos sistêmicos, o trabalho com as
constelações com os
alunos e professores,
eles na sala de aula, e
reconhecer que se trabalha com famílias e
não apenas com crianças. Na verdade é uma
Pedagogia que envolve
uma mudança de postura diante da educação, do aluno, da família.
inclusive com os bonecos.
O desenvolvimento
do trabalho com a interconsciência é fundamental para a Pedagogia Sistêmica, ou seja,
experimentando, através dos movimentos
dos representantes da
família, ou dos colegas,
sentir os sentimentos
de outras pessoas a partir da colocação de um
representante.
O professor pode
olhar para o aluno e imaginar os pais junto com
Outros temas da Pedagogia Sistêmica são
as relações do professor diante de seus superiores, diante do planejamento de ensino,
diante dos pais do aluno, diante do aluno. O
professor diante de
seus próprios pais. O
aluno diante do professor.
Para o professor, a
boa postura diante dos
pais significa se curvar
e agradecer. Tanto aos
pais dos alunos como
aos seus.
Colaboração: Ana Lúcia Braga
Constelação Sistêmica - Terapia Corporal Neo Reichiana - Psicopedagogia
(16) 3021-5490 / 9994-7224 - www.analuciabragaconstelacao.com.br
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Seus direitos
ornal o Aprendiz: Como fica a
situação do aposentado, pensionista
ou dos beneficiários da
previdência quando tiverem reconhecido na
Justiça do Trabalho direitos?
Dra. Poliana*: O segurado tem o direito de
obter a revisão do seu
benefício com base em
parcelas salariais reconhecidas pela Justiça do
Trabalho, não sendo
necessária a participação do INSS na lide trabalhista, para fins de
aproveitá-la como meio
de prova na demanda
previdenciária.
Com relação aos salários-de-contribuição,
o sucesso em reclamatória trabalhista, na qual
pede verbas não pagas,
no Período Básico de
Cálculo do salário, será
J
necessário o recálculo
da renda mensal inicial
do benefício. Havendo
um aumento dos salários, pelo pagamento
ainda que tardio de verbas de natureza salarial, haverá, conseqüentemente, a necessidade
de uma revisão do benefício concedido. Somente não caberá a revisão do cálculo da renda mensal inicial do benefício se o segurado,
no Período Básico de
Cálculo, já contribuía
pelo teto de contribuição, uma vez que o excedente é desconsiderado para fins de recolhimento das contribuições.
Lembrando que
existe prazo para ingresso com o pedido no
INSS.
Jornal o Aprendiz:
Ganhei uma ação trabalhista, onde foi a contribuição para o INSS,que
não foi pouco. Não consigo comprovar o vínculo e o período não
consta no INSS. Posso
entrar na justiça obrigando o INSS a reconhecer o tempo que
ganhei na ação trabalhista.
Dra. Poliana: O ideal
é procurar um advogado e pedir para extrair
do processo uma cópia
da sentença onde consta o reconhecimento de
vínculo. Outra opção é
o advogado peticionar,
pedindo ao Juiz que oficie o INSS para que
conste o período que
foi reconhecido.
Jornal o Aprendiz:
Como e feito a media
de calculo para achar o
valor de um beneficio
por acidente de trabalho?
Dra. Poliana: Vai depender do que foi fixado em sentença, normalmente o juiz fixa o
período a ser considerado no calculo da média.
Jornal o Aprendiz: O
funcionário sem registro entra na Justiça do
Trabalho para pleitear
o período sem regis-
tro, segue o processo e
é reconhecido o vínculo. Tenho que emitir
guia de recolhimento?
Dra. Poliana: Se há
reconhecimento de vínculo O INSS será calculado, recolhido através
de guia própria de uma
única vez sobre todo o
vínculo trabalhista.
O calculo terá como
base a remuneração
mensal reconhecido
pela Justiça do Trabalho, mês a mês, considerando o valor devido
com correção monetária sendo aplicado o
mesmo índice que aos
cálculos trabalhistas em
geral. Esse recolhimento deverá ser feito até
o dia 2 do mês seguinte
a liquidação de sentença e, após isso, incide a
correção aplicável as
verbas previdenciárias
(com base na SELIC).
*Poliana Beordo advogada especialista em Direito Processual Direito do Trabalho
e Previdência Social - (16) 3234-5176. Tire suas dúvidas [email protected]
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Quando se deve procurar por
atendimento em Acompanhamento
Terapêutico (AT)?
nalisando a história dos principais movimentos institucionais e internacionais no campo da
saúde mental/psiquiatria
a partir da década de 70,
repercussões no contexto brasileiro, contribuíram com o processo
da reforma psiquiátrica,
historicamente deflagrado, pelas transformações das práticas profissionais, inter-relacionadas com as pessoas atendidas no contexto dos
hospitais psiquiátricos.
Levando-se em conta a
saúde mental comunitária e o movimento democrático da desinstitucionalização, os hospitais
psiquiátricos hoje em dia
estão processualmente
assumindo o papel de
atender os casos de surtos psicóticos. Para efetivo atendimento será
necessário que os hospitais se articulem com os
Centros de Atenção Psicossocial - os CAPSs, que
são serviços que devem
atuar diretamente na
comunidade, participando do contexto sociocultural das pessoas que
atendem. Esses pressupostos, formam o arca-
A
bouço teórico-prático
pelos quais surge a prática clínica do Acompanhamento Terapêutico
(AT).
O Acompanhamento Terapêutico, o AT,
vem se constituindo
como uma forma de
atendimento clínico,
solidificando-se no paradigma transdisciplinar, com efeitos de eficácia pela atenção psicossocial, que contempla os vários âmbitos da
vida das pessoas, levando em conta o espaço
de suas relações humanas. O acompanhante
terapêutico, o at, vem
a ser o profissional que
se prepara para esse
trabalho, na função de
facilitador entre a pessoa acompanhada e sua
vida, auxiliando-a na
(re)elaboração de seu
projeto de vida, buscando conexões entre ela
e suas necessidades e
no seu contexto sóciohistórico-cultural.
O trabalho do AT faz
parte das práticas de
atenção psicossocial e
está presente e atuante em diversos setores
pelos quais transitem as
pessoas que necessi-
tam desse atendimento: desde a saúde, passando pela educação,
repercutindo na cultura
entre pessoas que convivem em sociedade.
Quando alguém passa por dificuldades psicossociais, dizemos que
ela interrompeu seu
processo de desenvolvimento vital do qual faz
parte: fazer planos, trabalhar e ser produtivo,
pensar em metas a serem alcançadas por si
próprias, entre outras
inúmeras coisas importantes para cada um.
Dificuldades no âmbito da saúde mental
quais sejam transtornos
mentais, desordens de
ansiedade, processos
de doença que afetem
aspectos físicos e emocionais favorecem o
rompimento da pessoa
com o mundo que a cerca vindo a desenvolver
sintomas com tendências à incapacidade, bloqueando o seu projeto
de vida. Na maioria das
vezes, essas pessoas
não conseguem superar sozinhas as dificuldades e buscam tratamento médico e/ou psicológico, ou de outra ordem,
que muito as apoiam na
superação de suas barreiras. Mas esses atendimentos são institucio-
nais e depois que os recebem nos consultórios, ou nos serviços de
saúde em geral, como
circulam essas pessoas
em suas vidas, para
além das paredes do local que receberam
atendimento?
Existe um espaço
entre o atendimento
recebido nos serviços
de saúde e as casas das
pessoas, por onde faz
parte a lida com os projetos de vida no trabalho, com amigos, parentes, na escola, na rua...
São nesses espaços
que o trabalho do
Acompanhamento Terapêutico (AT) será útil.
O acompanhante terapêutico (at) ao ser contatado para atender as
pessoas em dificuldades psicossociais irá
produzir junto com ela
novas formas de lidarem com a vida, a partir
dos recursos disponíveis no interior de cada
um - o at será um facilitador entre o seu acompanhado e o seu próprio contexto sócio-histórico-cultural em sua
vida.
Nos próximos textos, continuaremos conversando mais sobre
quando se deve buscar
por um acompanhante
terapêutico - o at.
Colaboração: Dra. Ana Celeste de Araújo Pitiá - Doutora em Saúde Mental, Coordenadora de
Cursos, Supervisora e Terapeuta de Acompanhamento
Terapêutico (AT), Mediadora de conflitos
e Facilitadora de Diálogos. Diretora da COMVIVER Acompanhamento Terapêutico (AT)
E-mail: [email protected]. (16) 34432213.
Ribeirão Preto - SP
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“A professora”
uem não teve
um(a) professor
(a) que fez a diferencia em sua vida? Nesta
estória vamos vivenciar a
diferencia que a profa
Maria Aparecida(Dona
Cida) fez na vida de seu
aluno João Paulo(Zeca).
Relata a Profa Maria Aparecida (Cida), que no seu
primeiro dia de aula parou
em frente aos seus alunos e, como todos os demais professores, lhes disse que gostava de todos
por igual. No entanto, ela
sabia que isto era quase
impossível, já que na primeira fila estava sentado
um pequeno garoto chamado João Paulo (Zeca).
A professora havia observado que ele não se dava
bem com os colegas de
classe e muitas vezes suas
roupas estavam sujas e
cheiravam mal.
Ao iniciar o ano letivo,
era solicitado a cada professor, que lesse com
atenção a ficha escolar
dos alunos, para tomar
conhecimento das anotações feitas em cada ano.
A Profa. Cida deixou a ficha de Zeca por último,
Q
mas quando a leu foi
grande a sua surpresa. A
professora do 1o. ano escolar de Zeca havia anotado o seguinte: Zeca o é
um menino brilhante e
simpático. Seus trabalhos
sempre estão em ordem
e muito nítidos. Tem bons
modos e é muito agradável estar perto dele.
A professora do 2o.
ano escreveu: Zeca é um
aluno excelente e muito
querido por seus colegas,
mas tem estado preocupado com sua mãe, que
está com uma doença grave e desenganada pelos
médicos. A vida em seu lar
deve estar sendo muito
difícil. Da professora do
3o. ano constava a anotação seguinte: A morte de
sua mãe foi um golpe
muito duro para Zeca. Ele
procura fazer o melhor,
mas seu pai não tem nenhum interesse e logo sua
vida será prejudicada se
ninguém tomar providências para ajudá-lo. A
professora do 4o. ano escreveu: Zeca anda muito
distraído e não mostra interesse algum pelos estudos. Tem poucos amigos
e muitas vezes dorme na
sala de aula. A Profa Cida
se deu conta do problema e ficou terrivelmente
envergonhada.
Sentiu-se ainda pior
quando se lembrou dos
presentes, que ainda
pouco recebeu dos alunos, envoltos em papéis
coloridos, exceto o de
Zeca, que estava enrola-
do num papel marrom de
supermercado. Lembrou
que abriu o pacote com
tristeza, enquanto os outros garotos riam ao ver
uma pulseira faltando algumas pedras e um vidro
de perfume pela metade.
Apesar das piadas ela disse que o presente era precioso e pôs a pulseira no
braço e um pouco de perfume sobre a mão. Naquele dia Zeca ficou um pouco mais de tempo na escola do que o de costume. Lembrou-se ainda,
que Zeca lhe disse que ela
estava cheirosa como sua
mãe.
Naquele dia decidiu-se
a mudar sua maneira de
ensinar e passou a dar
mais atenção aos seus
alunos, especialmente a
Zeca. Com o passar do
tempo ela notou que o
garoto só melhorava. E
quanto mais ela lhe dava
carinho e atenção, mais
ele se animava. Ao finalizar o ano letivo, Zeca saiu
como o melhor da classe.
Um ano mais tarde a Profa Cida recebeu uma notícia em que Zeca lhe dizia
que ela era a melhor professora que teve na vida.
Seis anos depois, recebeu outra carta de Zeca
contando que havia concluído o segundo grau e
que ela continuava sendo
a melhor professora que
tivera. As notícias se repetiram até que um dia ela
recebeu uma carta assinada pelo Dr. João Paulo da
Silva seu antigo aluno,
mais conhecido como
Zeca
Um dia a Profa Cida recebeu outra carta, em que
Zeca a convidava para
seu casamento e noticiava a morte de seu pai. Ela
aceitou o convite e no dia
do casamento estava
usando a pulseira, que
ganhou de Zeca anos antes, e também o perfume.
Quando os dois se encontraram, abraçaram-se por
longo tempo e Zeca lhe
disse ao ouvido:- Obrigado por acreditar em mim
e me fazer sentir importante, demonstrandome, que posso fazer a diferença. Mas ela, com os
olhos banhados em pranto sussurrou baixinho: Você está enganado! Foi
você que me ensinou que
eu podia fazer a diferença, afinal eu não sabia
ensinar até que o conheci.
Aí está o valor da atenção de um(a) professor(a),
o quanto é importante dar
um pouco mais de atenção
as pessoas. A atenção, carinho e cuidado devem ser
somados e nunca dividido.
É preciso ouvir os apelos silenciosos, que ecoam na
alma da pessoa.
Colaboração: Dra. Maria do Vale Oba
Especialista em Acupuntura
(16) 3234-3862 / 9196-5217 / 3904-8414 [email protected]
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Livre Arbítrio
ocê acha que
faz escolhas, ou
é escolhido por
forças inconscientes
que ditam regras de
um portal desconhecido? Se você é feito de
pensamentos, sentimentos e um discurso,
V
aparentemente, racional que mostra para
você mesmo e para o
mundo as suas preferências e caminhos, podemos descobrir muito
paradoxo nessas seleções. Seu corpo pede
uma coisa, a cabeça
pede outra, a educação
que o formatou outra,
suas crenças outras. Essas forças entrelaçadas
tornam complicadas a
livre escolha, complicam a razão, formam
uma colcha de retalhos
de difícil objetividade.
Na neurociência a experiência mostra que o
cérebro age antes da
consciência, negando
portanto o livre arbítrio.
Na física quântica, foram realizadas experiências no México com
paranormais em câmara hiperbárica, a 200 kilometros de distância,
mostrando que os elétrons na não localidade
se comportam simultaneamente de um lugar
a outro de acordo com
a escolha de uma das
partes influenciando a
outra, ambas monitoradas por eletrodos, confirmando as possibilidades do livre-arbítrio.
Quem gosta de cocacola, você ou uma ma-
nipulação inteligente
de produtos que criam
hábitos, embasados por
uma semi-ótica marqueteira que bombardeia a televisão vinte e
quatro horas por dia?
Quem coloca nas suas
escolhas que aquele
carro é o melhor do
mundo? Não percebemos que somos um
poço de contradição
que a todo instante diz
e desdiz um caminho,
ora de um jeito ora de
outro? A Teosofia e as
tradições místicas afirmam que dentro do homem habitam outras
forças que a maioria dos
Revista dos Vegetarianos - Edição 72
Aprenda a comer certo e evite azia e má digestão:
Combine bem os alimentos que favorecem a digestão.
Organize os intervalos entre as refeições.
Descubra o funcionamento do seu "fogo digestivo".
Os segredos para evitar problemas de refluxo, gastrite ou úlcera.
Xô, celulite! Saiba porque as vegetarianas estão uma passo à frente na solução desse problema.
Rabanete É saboroso e ajuda no controle da glicose.
Spirulina Conheça este superalimento, rico em cálcio, proteína e ferro.
Comece melhor o seu dia Receitas práticas sem lactose nem glúten para o café da manhã.
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humanos desconhece;
forças que envolvem
em luz e amor os que
dela são tocados, apontando para um só caminho, a beatitude; como
podemos usar o livre arbítrio nesses casos?
Buscar esses estados
de consciência intensificada, através da meditação, do preparo do
corpo, da yoga é possível. Essa atitude permite que a energia sutil
haja dentro de nós, a
ponto de afinar as escolhas, de tal forma que
a escravidão não manipule e transforme em
autotapeação, o livre
arbítrio. Se bem que a
Graça se manifesta
quando quer, independe da vontade do postulante, entretanto, é
possível esse livre arbítrio relativo para buscar
esses estados alterados. Ao invés de assumir suas contradições
e mecanismos de autodestruição, empobrecer as relações humanas, destruir o meio
ambiente, as riquezas
naturais, racionalizar e
projetar um mundo
mau, busque, medite,
faça terapia. Talvez por
isso a visão do apocalipse. O mundo não irá
acabar, o ser humano é
que precisa se conhecer melhor e se isso não
for por amor, por escolhas adequadas, irá ser
pela dor, quando a natureza der o troco, não
por vingança, mas pela
lei eterna de ação e reação.
Colaboração: Marcos Zeri Ferreira
Empresário, membro da Academia
Ribeirãopretana de Letras
e da Ordem dos Velhos Jornalistas
(16) 3237-3696
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Não existe futuro sem moços
a LBV, não alimentamos clima para conflito
de gerações. Pelo contrário: aliamos ao patrimônio da
experiência
dos mais velhos a energia dadivosa
dos mais
moços. E o
povo ganha
com isso.
Estamos
constantemente recordando
aos jovens
N
que um dia também terão cabelos brancos. Da
mesma forma fraternalmente falamos aos idosos, lembrando-lhes de
que já foram moços... É
muito importante não
esquecermos disso...
Os jovens amanhã
envelhecerão também... Se quiserem
manter o mesmo espírito de esperança, a
mesma feição juvenil,
apesar das naturais rugas do tempo e dos
sempre belos cabelos
brancos, pratiquem o
Bem. Não há outro caminho. É o Espírito que
fortalece o nosso ânimo, que nos concede a
beleza eterna da simpatia. Não há melhor cosmético do que a consciência tranquila.
Pode parecer um paradoxo. Todavia, o país
que desampara os seus
idosos não crê no futuro
da sua mocidade. Que é
a nação, além de seus
componentes? Havendo futuro, os moços envelhecerão. Viverão
mais. Irão aposentarse... Uma convicção arraigada do gozo imediato das coisas é a demonstração da descrença no amanhã. E os que
podem pensam: "Vamos viver agora, antes
que tudo acabe!". E os
que conseguirem resistir tanto que se danem... Não há exagero
algum aqui. É o que se
vê. Tem-se a impressão
de que muitos daqueles
que desfrutam do vigor
da juventude ignoram a
possibilidade de até
mesmo alcançar a de-
crepitude. Mas poderão
chegar lá... Não existe
futuro sem moços. Também não o há sem velhos. Jovem é aquele
que não perdeu o ideal.
Colaboração: José de Paiva Netto, jornalista,
radialista e escritor.
[email protected] - www.boavontade.com
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