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Danielle WINI TS
ÍN D IC E
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Apresentação
Sinopse Curta / Sinopse Longa
Elenco
Ficha Técnica
Roberto Santucci
Leandro Hassum
Danielle Winits
Kiko Mascarenhas
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Rita Elmôr
Participações
Participação Especial
Gustavo Cerbasi
Paulo Cursino
Gullane
Produção / Distribuição
Patrocinadores
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ÍNDICE
A P R E S E N TA Ç Ã O
Vários carros na garagem (incluindo uma Ferrari), jet ski na piscina, comemoração do aniversário de casamento em um
castelo francês, incontáveis viagens internacionais, outras tantas cirurgias plásticas. Essa é a realidade do casal Tino
e Jane, interpretados por Leandro Hassum e Danielle Winits, protagonistas de “Até Que a Sorte nos Separe”.
Roberto Santucci, diretor do sucesso “De Pernas pro Ar”, assina a direção da comédia escrita por Paulo Cursino
e Angelica Lopes, com produção da Gullane em coprodução com Paris Filmes, Globo Filmes, RioFilme e Telecine, e
distribuição da Paris Filmes e da Downtown.
Livremente inspirado no best-seller “Casais Inteligentes Enriquecem Juntos”, de Gustavo Cerbasi, “Até Que a Sorte nos
Separe” conta a história de Tino (Hassum), um pai de família que tem sua rotina transformada ao ganhar um prêmio
de R$ 100 milhões na Mega Sena. Perdulário, o fanfarrão gasta todo o dinheiro em uma vida de luxo e ostentação ao
lado da mulher, Jane (Danielle). Ao descobrir que está falido, Tino, contrariado, é obrigado a aceitar ajuda de seu
vizinho Amauri (Kiko Mascarenhas), um consultor financeiro extremamente econômico, mas que vive um casamento
falido com Laura (Rita Elmôr). Tendo que contar para a família que o dinheiro chegou ao fim, Tino descobre que Jane
está grávida do terceiro filho, e, por recomendação médica, deve evitar fortes emoções. Agora, esse ex-milionário
vai precisar fazer tudo para esconder da mulher sua real situação financeira, numa comédia de erros com situações
hilárias. O longa-metragem, que estreia no dia 5 de outubro, também traz no elenco Aílton Graça, Rodrigo Sant’anna,
Marcelo Saback, Carlos Bonow, e participação especial de Maurício Sherman.
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Sinopse LON GA
ÍNDICE
“Até que a Sorte nos Separe” conta a história de Tino (Leandro Hassum) , um ganhador da Mega Sena divertido e fanfarrão
que consegue o impossível: gastar R$ 100 milhões em dez anos e ainda ficar devendo.
Ao descobrir que está na lona, o pai de família despreocupado é obrigado a aceitar ajuda de Amauri (Kiko Mascarenhas), seu vizinho,
um consultor financeiro que é o seu oposto: sério, nada divertido, extremamente controlador e econômico. Amauri aconselha Tino a
contar a verdade para a sua família. Ele rejeita a ideia, mas quando decide fazê-lo, vem a surpresa: sua mulher, Jane (Danielle Winits),
está grávida do terceiro filho e os médicos dizem que ela deve evitar emoções fortes. Sem saída, Tino decide esconder da esposa
sua real situação financeira.
Com a ajuda dos filhos, Tino se utiliza de pequenas armações cômicas para alcançar seu objetivo. Até pedir um adiantamento de
herança para o milionário tio Olavo (Maurício Sherman) ele tenta, mas Jane descobre tudo e sai de casa com os filhos.
Por ironia da vida, na casa vizinha, Amauri também é abandonado pela sua mulher, Laura (Rita Elmôr), mas pelo problema oposto: ela
quer um segundo filho, ele não, porque isso comprometeria o orçamento. Arrasado, Tino pede abrigo na casa de Amauri e os dois,
enfim, se entendem. O primeiro aprende que deve ser um pouco mais controlado e o segundo, que deve levar a vida com um pouco
mais de carinho e leveza.
Livremente inspirado no best-seller “Casais Inteligentes Enriquecem Juntos”, de Gustavo Cerbasi, “Até que a Sorte nos Separe” é a
história de uma pequena jornada ao fundo do poço onde seus protagonistas repensam seus valores, aprendem a equilibrar a vida e
entendem a verdade: que uma boa conta bancária ajuda, mas desde que você saiba o que fazer com ela.
Sinopse CU RTA
“Até que a Sorte nos Separe” conta a história de Tino, um ganhador da Mega Sena divertido e fanfarrão, que descobre
a conta negativa depois de gastar R$ 100 milhões em dez anos. Ele é obrigado a aceitar ajuda de Amauri, seu vizinho,
um consultor financeiro controlador e extremamente econômico. No momento em que vai contar a nova realidade para
a família, Tino descobre que sua esposa está grávida do terceiro filho e que, por recomendação médica, ela deve ser
poupada de qualquer emoção forte. Agora Tino terá que contar com a ajuda de seus velhos amigos e dos próprios filhos
para esconder da mulher sua real situação financeira, numa comédia de erros com situações hilárias.
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ELENCO
ÍNDICE
Leandro Hassum / Tino
Danielle Winits / Jane
Kiko Marcarenhas / Amauri
Rita Elmôr / Laura
Aílton Graça / Adelson
Julia Dalavia / Tete
Henry Fiuka / Juninho
Marcelo Saback / Nelsinho
Carlos Bonow / Rickson
Julio Braga / Guilherme
Vitor Mayer / Bruno
Rodrigo Sant’anna / Vander
Participação especial:
Maurício Sherman / Tio Olavo
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ÍNDICE
Ficha T É C N I C A
103 minutos / 35mm / Cor / Janela 1:2.35 / Dolby SR-D
Direção / Roberto Santucci
Roteiro / Paulo Cursino, Angelica Lopes
Diretor de Fotografia / Juarez Pavelak
Direção de Arte / Claudio Amaral Peixoto, Ula Schliemann
Montagem / Leo Clark
Trilha Sonora / Bandeira 8 – Fabio Mondego, Fael Mondego e Marco Tommaso
Produção Associada / Anna Muylaert
Coprodução / Sandi Adamiu e Marcio Fraccaroli
Produção / Fabiano Gullane, Caio Gullane, Debora Ivanov, Gabriel Lacerda
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Roberto SAN TUC CI
Diretor
Diretor de “De Pernas pro Ar”, visto por mais de 3,5 milhões de
pessoas em 2011, o carioca Roberto Santucci lança sua segunda
comédia, “Até que a Sorte Nos Separe”. Em comum, os dois longas
têm o foco no núcleo familiar e a aposta em artistas que estreiam
como protagonistas na telona, a exemplo de Ingrid Guimarães
(no longa anterior), Leandro Hassum e Danielle Winits. Graduado
em cinema no Columbia College de Hollywood, Santucci começou
como assistente de montagem nos longas-metragens “Código
de Honra” (School Ties /1992), de Robert Mandel, e “Lendas da
Paixão” (Legends of the Fall /1994), de Edward Zwick. De volta ao
Brasil, dirigiu o curta-metragem “Bienvenido Brazil” (1995), que
relata a viagem de um turista americano ao Rio. Seu primeiro
longa, “Olé!” (2000), foi rodado em Los Angeles, e a partir de então
o diretor passou a dedicar-se totalmente ao mercado brasileiro.
“De Pernas pro Ar 2” já foi filmado e tem previsão de estreia para
dezembro de 2012.
Como foi feita a adaptação da obra do Gustavo Cerbasi para o
cinema?
O filme é uma livre adaptação, na qual buscamos enfatizar o que tinha de
mais importante na mensagem que o livro quer passar. Acho que a discussão mais profunda é a de como equilibrar o valor do dinheiro versus o
prazer que as pessoas têm em gastá-lo. As pessoas normalmente acham
que a obtenção de dinheiro está ligada à felicidade, mas é o contrário.
Elas acabam se escravizando para ganhar dinheiro e às vezes não conseguem nem desfrutá-lo. O Cerbasi diz que é preciso saber parar de correr atrás de grana, uma hora tem que gastar para ser feliz. A gente quis
fazer uma adaptação que captasse o espírito do livro mostrando tudo
com muito humor dentro da linguagem cinematográfica.
ÍNDICE
Você acha que o fato de o livro ser um best-seller vai levar mais
pessoas ao cinema?
Com certeza. O filme veio do livro e acreditamos que ali tem uma história
que vai atrair o público. Mais do que isso, achamos que existe uma discussão interessante que vai não só entreter, mas educar e levantar
questões a serem pensadas.
O Gustavo Cerbasi teve alguma participação no roteiro?
Sim. Ele leu o roteiro, deu opinião, nos ajudou a construir algumas coisas com mais credibilidade e fez laboratório com o Kiko Mascarenhas,
que interpreta um personagem inspirado nele. Gustavo trabalhou com a
gente com muita humildade e generosidade, é uma pessoa muito bacana.
Como era o clima no set?
Era muito divertido, a turma era muito animada. A gente precisava se concentrar porque tinha um cronograma de filmagem muito intenso. O filme
foi rodado em quatro semanas e três dias, então às vezes eu falava para
o elenco não dar muita atenção ao Leandro Hassum para não ficarmos
dando risada e ouvindo histórias o dia inteiro. Quando você tem atores
como o Hassum e o Aílton Graça no set é difícil não cair na gargalhada.
Quais foram as suas orientações para a Danielle Winits que, assim como
o Leandro Hassum, está estreando como protagonista no cinema?
Quis chamar a Dani para o elenco por causa de algumas peças que a
vi estrelando, pelos testes que fiz com ela e também por indicações
de alguns diretores que respeito muito. Ela é uma tremenda atriz e na
maioria das vezes é pouco aproveitada. Danielle me impressionou nos
testes que fizemos, rendeu muito e mostrou que tinha uma grande
atriz na minha frente.
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ÍNDICE
Como foi a direção do Leandro Hassum? Muda alguma coisa no trabalho do diretor ao trabalhar com um ator
que gosta de improvisar?
Realmente a improvisação é um dos grandes talentos dele. Por isso, montamos uma estrutura especial de filmagem. A
gente ensaiava um pouco com o Leandro para ele entender o texto e as intenções, mas não podia ensaiar muito o humor. Aprendi ao longo da filmagem que funciona melhor passar o texto frio com ele, não podia deixá-lo brincar naquele
momento, porque surgiam coisas incríveis e eu queria o frescor do momento no filme. Montamos uma estrutura de três
câmeras rodando simultaneamente para podermos captar as improvisações. O filme teve que se adaptar ao Leandro para
poder valorizar o que ele faz melhor. Nesse filme as pessoas vão poder ver o Leandro como ator e não só como humorista.
Existem ainda umas cenas dramáticas onde ele bateu um bolão com a Dani Winits.
Você acredita que ‘Até que a Sorte nos Separe’ vai conseguir agradar a todas as classes sociais ou é um filme
assumidamente popular?
É uma boa pergunta. Gostaria de acreditar que vai agradar a todas as classes. Nós fizemos vários testes de público e vimos
que funcionou muito bem para as classes A e B, então acho que é um filme para todos.
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Leandro Has sum
ÍNDICE
Leandro Hassum começou a carreira de ator no teatro, aos 16 anos. Matriculou-se no Teatro O Tablado e, em
1994, participou da última peça dirigida pela dramaturga Maria Clara Machado, “Pluft, o Fantasminha”. Desde
então, já atuou em mais de 20 peças e, atualmente, está em cartaz com os espetáculos de stand-up comedy
“Lente de Aumento” e “Nós na Fita”, na qual divide o palco com o amigo Marcius Melhem. No cinema, o ator fez
participações em diversos longas-metragens, como “Se eu Fosse Você”, “Irma Vap – o Retorno”, “Muito Gelo e Dois
Dedos d’Água”, “Xuxa e o Fantástico Mistério de Feiurinha” e “Muita Calma Nessa Hora”. Apesar de contabilizar
13 filmes em seu currículo, é a primeira vez que Leandro ganha o papel de protagonista. Na TV, protagoniza junto
com Marcius Melhem o programa “Os Caras de Pau”, que também ganhará uma versão para o cinema.
Como foi feita a construção do seu personagem?
Credito muito a construção do Tino ao Paulo
Cursino, o roteirista, porque ele escreveu o
filme pensando em mim. O Cursino sabe minha
forma de trabalhar e conhece o meu tipo de
humor, então escreveu em cima do que achava
que eu ia render. Sou bonachão, faço um humor caricato. Tino é um cara muito família e eu
também sou extremamente apaixonado pela
minha família, o que me ajudou bastante na
construção, já que ele é muito parecido com
o que sou: exagerado.
Como foi a experiência de viver seu
primeiro protagonista no cinema?
É uma grande responsabilidade. Foi muito
gostoso, mas ao mesmo tempo fiquei muito
preocupado porque ter o filme centrado em
você é difícil. Quando você faz uma partici-
pação, não precisa ter a sequência cronológica do filme na sua cabeça,
mas quando está em 90% das cenas, precisa ter uma noção do todo. Foi
muito excitante, espero que seja o primeiro de muitos.
Você teve liberdade para improvisar nas cenas?
O Roberto Santucci me deixou extremamente à vontade para brincar.
Tanto na televisão quanto no teatro, gosto muito de improvisar, quero
colocar o meu molho em tudo o que faço. O Cursino e o Santucci me
deram essa liberdade. Foi uma combinação muito bacana juntar o texto,
com a direção aberta que o Santucci me proporcionou e a minha improvisação, que surpreendia a mim e a todos que estavam no set. Sou um
ator que vem do teatro e, no palco, sempre precisei da resposta imediata do público para saber se estou rendendo ou não. Levei isso para
a televisão e tentei levar para o cinema também. Minha primeira plateia
era o pessoal dos bastidores.
Como você define o Tino?
É um cara que é exagerado em amar, em gastar, em viver. Ele tem uma
característica que é comum a muitos brasileiros, que é achar que as
coisas nunca vão acontecer com ele. É adepto do ditado “quem nunca
comeu melado, quando come, se lambuza”. É um cara bom, apaixonado
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ÍNDICE
pela mulher e pelos filhos, isso fica claro o tempo todo. Tino acaba na sarjeta porque é confuso e consumista ao extremo, uma característica que
também tenho. Diferente da Jane, personagem da Danielle Winits, a Karina,
minha mulher, é totalmente controlada, ela que segura a onda lá em casa.
Como foi a parceria entre você e a Danielle Winits?
Maravilhosa. A Dani foi uma grande surpresa para mim porque sempre
fui fã do trabalho dela, principalmente no teatro. Ela é uma comediante
nata, além de uma grande atriz. No início fiquei na dúvida sobre a química
entre nós, porque Dani é uma mulher linda e eu, um gordinho atarracado
fazendo o papel de marido dela. Mas, ela é muito generosa, talentosa e
acho que a gente fez um casal que combinaria muito na vida real.
E como foi contracenar com o Kiko Mascarenhas?
Também sou muito fã do Kiko. A gente já tinha trabalhado junto em algumas participações na TV. Ele foi muito inteligente em cena, sabia que tinha
que fazer um contraponto comigo. Sou muito exagerado e o Kiko também
é quando quer, mas a grande sacada dele nesse filme foi interpretar de
uma maneira oposta à minha. Ele é muito mais versátil do que eu e percebeu que, para contracenar comigo, precisava ter um tom mais baixo, ser
mais básico, para que ele pudesse aparecer ainda mais. O Kiko teve essa
inteligência, senão ficaria um filme gritado e totalmente exagerado.
Você leu o livro do Gustavo Cerbasi antes de fazer o filme?
Minha mulher me deu o livro de presente bem antes de saber que eu
faria esse filme. Foi o presente perfeito por conta do meu espírito consumista. Conheci o Cerbasi no set e contei essa história a ele. Disse
que era um Tino sem os R$ 100 milhões. Ele foi muito simpático. Aprendi
muitas coisas com o livro, mas há cerca de quatro anos tenho um consultor financeiro. Graças a ele tenho entendido melhor sobre planejamento
econômico e melhorei muito do meu impulso gastador.
Você acha possível gastar R$ 100 milhões?
Acho, até mais que esse valor! Muitos ganhadores da Mega Sena estão
falidos hoje em dia por vários motivos. Alguns se envolveram com pessoas que, em vez de ajudar, os levaram para o fundo do poço, outros por
questões de saúde, mas a maioria fica nessa situação porque acha que o
dinheiro nunca vai acabar. Se até a Europa está falindo, não preciso dizer
mais nada.
O que você faria se ganhasse R$ 100 milhões?
Faria muitas coisas, inclusive várias das quais o Tino fez! Diferente da
Jane, que é a mulher do Tino, a minha não me deixaria fazer metade do
que ele fez, mas se deixasse na minha mão, iria fazer muitas loucuras
com esse dinheiro.
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Danielle WIN ITS
ÍNDICE
A carioca Daniela Winits quis seguir carreira artística desde menina, quando ingressou em cursos de balé,
artes e interpretação, tornando-se uma atriz de teatro, cinema e televisão. No palco, Danielle Winits coleciona
musicais, onde destaca-se como bailarina e cantora. Sua estreia no teatro aconteceu em 1994, com “BandAid”, e desde então ela estrelou espetáculos como “Chicago”, “Hairspray” e “Xanadu”. Na TV, ela começou
a atuar na minissérie “Sex Appeal” e atualmente contabiliza cerca de 20 novelas no currículo. No cinema,
fez participações nos longas “Um Lobisomem na Amazônia”, “Se eu Fosse Você”, “Sexo com Amor?” e “Os
Normais 2 – A Noite Mais Maluca de Todas”. Atualmente, está de volta ao elenco de novela “Malhação”, como
a professora de educação física Marcela.
Como foi a experiência de interpretar
sua primeira protagonista no cinema?
Foi maravilhoso, principalmente por ter dividido a cena com Leandro Hassum. Foi um
prazer enorme trabalhar com ele, me diverti
muito. Tivemos química desde o primeiro
dia. Pretendo investir no cinema, já fiz alguns filmes, mas nunca como protagonista,
o que dá uma visibilidade diferente ao meu
trabalho e acaba me abrindo outras portas.
Como foi a composição do seu personagem, a Jane?
Independentemente da comicidade do
personagem, o que deu a tônica da Jane
foi o lado de heroína que ela tem. Apesar
de tudo, ela não deixou de ser mãe, doce,
guerreira e batalhou para que a família
desse certo e continuasse unida. Era importante ter essa dose entre o humor e a
humanidade do personagem.
Como é a direção do Roberto Santucci?
Sou suspeita para falar porque sou fã do trabalho dele há muito tempo.
É muito bacana e gratificante para o ator quando consegue ter o diretor
como parceiro, quase como um outro ator, só que atrás das câmeras. O
Santucci tem essa característica de parceria, de troca, é um bom ouvinte.
Ele conduz a direção de uma forma muito serena e moderna, sou muito a
favor desse tipo de trabalho. Ele não é apenas o líder, mas está ali para
te ouvir, te dirigir, te dar colo, para tudo.
Você e o Leandro Hassum tiveram uma boa parceria em cena e
isso fica claro no filme. Como foi essa construção?
Para trabalhar com o Leandro você tem que ir na onda dele, porque é um
ator que tem domínio total da comédia. O mais importante é conseguir
ficar sério durante as filmagens, independentemente da vontade que
você tenha de aplaudi-lo em cena. A gente se deu muito bem logo de cara
e acho que conseguimos humanizar bem os personagens.
Como você define a Jane?
É uma mulher de bem com a vida, feliz e realizada, uma guerreira. Mesmo
tendo ficado rica e ter perdido tudo, ela não deixa a peteca cair e corre
atrás de novo para conquistar suas coisas , se for necessário. É uma dondoca às avessas. Nem tudo é o que parece, a Jane é bem isso.
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ÍNDICE
Você se identifica com a Jane de alguma maneira?
Ela corre atrás do que quer e essa é uma característica minha também. Desde pequena sou assim, talvez por ter sido filha
única durante muitos anos, e ter perdido meu pai muito cedo. Desde nova sou uma guerreirinha, e é inevitável levar um
pouco disso para a personagem. Apesar de todos os obstáculos que a vida lhe impõe, o importante é enxergar como algo
positivo, encarar como uma mola que vai lhe impulsionar para novas oportunidades.
Como você avalia o núcleo familiar do filme?
Isso é o mais importante de tudo. O filme fala de família e da força poderosíssima que ronda todos os integrantes desse
núcleo. Se for abraçada pelos elementos como um todo, a família ultrapassa qualquer problema. Esse é o lema do filme, é
a grande mensagem para quem vai assistir levar consigo.
Comédia é um gênero que você gosta de trabalhar?
Sou meio cara de pau, mas mesmo assim acho difícil fazer o outro rir. Eu tento! Cada trabalho é um aprendizado, tive muitas oportunidades de fazer comédia nos últimos tempos e a gente vai se aprimorando e se abastecendo ao olhar o outro.
Trabalhar com o Leandro é uma escola. Adoro fazer comédia, gosto do clima que se instaura no set, tem tudo a ver com
a minha personalidade.
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Kiko M A S C A R E N H A S
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Kiko Mascarenhas começou sua trajetória como ator em 1984. Acumula experiências em cinema, televisão e,
principalmente, teatro. Contabiliza mais de 30 espetáculos em seu currículo. Ao longo da carreira, trabalhou com
diversos diretores consagrados, como Ulysses Cruz, Augusto Boal, Paulo de Moraes (Cia. Armazém), Jefferson
Miranda (Cia. Teatro Autônomo), Miguel Falabella, José Wilker, Marcelo Saback, entre outros. No teatro, atuou em
espetáculos de sucesso como “O Zoológico de Vidro”, “Os Altruístas”, “O Encontro Marcado”, “A Noite de Todas As
Ceias”, entre outras. Na televisão, estreou em “A Viagem”, novela de Wolf Maia. Participou do remake de “Irmãos
Coragem” e das séries “Os Normais”, “Separação?!” e “Tapas & Beijos”. No cinema, integrou o elenco de longas
como “Viva Voz”, “Meu Nome Não É Johnny”, “Reis e Ratos” e “Totalmente Inocentes”.
Como foi a composição de seu personagem
em ‘Até que a Sorte nos Separe’?
Quando comecei a estudar o roteiro, ficou
claro que o Amauri era um personagem diametralmente oposto ao Tino, vivido pelo
Leandro Hassum. A partir daí ficou fácil
construir a relação entre eles e o Amari
começou a ganhar contornos. É um homem
sério, metódico, organizado, controlado, que se
vê às voltas com esse vizinho bonachão, desregrado, irreverente e gastador. Essas diferenças
entre os dois são responsáveis por bons momentos de humor no filme. Leandro trabalhando no registro máximo, explorando cada frame
com sua grandeza e eu experimentando a outra
ponta desse registro, trabalhando detalhes e
pequenas reações.
Você fez um laboratório com o Gustavo
Cerbasi para construir seu personagem.
Como foi?
Encontrei o Gustavo e conversamos sobre muitas coisas. Ele me falou sobre
seu livro “Casais Inteligentes Enriquecem Juntos”, que serviu de inspiração
para o roteiro do Paulo Cursino. Cerbasi me deu a chave para construir o
Amauri: a postura profissional, a seriedade e a segurança do personagem estavam ali, com ele. À medida que conversávamos, o personagem ficava mais
claro para mim. Não se trata de representar o Cerbasi, mas sim de entender a
natureza de sua profissão e trazer isso para a construção do Amauri. E, nesse
ponto, nosso encontro foi fundamental. E, de quebra, ainda ganhei uma consultoria financeira!
Como você define seu personagem?
Amauri é um homem com convicções definidas. Acredita no sucesso através
da organização, do controle e do método que criou. Vive confortavelmente,
sua vida é estável e aparentemente segura, onde tudo parece estar no lugar.
Ele e sua família vivem nessa zona de conforto e, ao longo do filme, percebemos que falta algo nessa receita de sucesso.
Como é a relação dele com o personagem do Leandro Hassum?
Tino é o vizinho bon vivant, fanfarrão, perdulário e irresponsável, e isso incomoda e desagrada Amauri. Eles enxergam o mundo e a vida de maneira oposta, ambos vivendo nos extremos. Ao longo do filme, eles aprendem, um com o
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ÍNDICE
outro, o meio termo. Ambos precisam aprender sobre o equilíbrio entre razão
e emoção, entre controle e liberdade. Desse encontro nasce a amizade.
Como foi contracenar com o Leandro?
Leandro é um ator excepcional e um comediante cheio de recursos. Seu
poder de improvisar é ilimitado e foi preciso muita, mas muita concentração
para manter a seriedade do Amauri e não desmoronar de rir em cada cena.
Leandro me faz rir como criança nos ensaios. Seu humor é irresistível, rápido,
fulminante. Um prazer!
Já havia trabalhado com o Santucci antes? Como foi trabalhar
com ele?
Ainda não conhecia o Roberto Santucci. Fui convidado para uma leitura do
roteiro e fui sem expectativas e sem nenhuma preparação. O Santucci, desde
a primeira leitura, parecia já saber o que queria para esse personagem e
eu apenas segui suas instruções. Confiei nas escolhas dele, que acabaram
sendo as minhas escolhas também. Foi um prazer conhecer e trabalhar com
ele. Todo ator tem inseguranças, mas o Santucci fez questão de me dar o
suporte necessário para que eu pudesse fazer o Amauri com tranquilidade.
Foi uma ótima parceria!
Você é tão controlado com o dinheiro quanto seu personagem no
filme?
Tenho um pouco dos dois personagens. Sou controlado financeiramente, mas
não ao ponto de viver uma vida muito medida. Muitas vezes chuto o balde e
vivo as coisas boas da vida sem me preocupar muito. Outras vezes aperto o
cinto e me arrisco menos. Vivo no caminho do meio. De olho no futuro, mas
vivendo o presente da melhor forma.
Você tem feito vários filmes nos últimos tempos e sempre
intercalando papéis muito diferentes entre si. Isso é proposital?
Você gosta de se reinventar?
Poder se reinventar é um dos charmes da profissão de ator. Nem sempre isso é
possível. Por vezes ficamos presos a tipos e estereótipos que limitam nossas
possibilidades como intérpretes. É uma sorte ter a oportunidade de viver
tipos realmente diferentes uns dos outros. Sempre admirei a versatilidade
de alguns atores e atrizes e desejei isso para mim. É sempre um desafio ir
ao encontro a um personagem que, aparentemente, não tem nada a ver com
você. Essa variedade de tipos não é algo premeditado. Coincidência ou não,
as oportunidades de trabalho têm sido muito diferentes e desafiadoras e eu
as tenho aceitado com prazer.
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ÍNDICE
Rita E L M Ô R
Rita Elmôr
Rita Elmôr é bacharel em Artes Cênicas formada pela Universidade do Rio de Janeiro
(UniRio). A atriz trabalhou em espetáculos teatrais como “Escola do Escândalo”, “A
Casa de Bernarda Alba”, “Epheitos Kolaterais”, “Agreste Malvarosa”, e na TV atuou
nas minisséries “Os Maias”, “Capitu”, “Dalva e Herivelto” e nos seriados “A Grande
Família”, “Separação” e “Macho Man”. Antes de “Até que a Sorte nos Separe”, a atriz
integrou o elenco de dois filmes: “Cilada.com” e “De Corpo Inteiro”. Em seu novo
longa-metragem, Rita Elmôr é Laura, mulher do consultor financeiro Amauri, que
sonha em ter um segundo filho, mas enfrenta a resistência do marido em aumentar
as despesas da casa com um novo membro na família.
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PAR TIC IPAÇÕE S
ÍNDICE
Aílton Graça
Aílton Graça passou por muitas profissões antes de firmar-se como ator: foi feirante, vendedor de
sapatos, fiscal de van, camelô e até coreógrafo de mestre-sala e porta-bandeira de escolas de
samba de São Paulo. Sua formação como ator teve influências diversas, do Centro de Pesquisa
Teatral, de Antunes Filho, ao Circo Escola Picadeiro. Passou a ser conhecido do grande público
em 2003, ao interpretar o traficante Majestade, no filme “Carandiru”. Depois atuou em longas
como “Meu Tio Matou um Cara”, “Trair e Coçar é só Começar”, “Verônica” e “Família Vende
Tudo”. Na TV, integrou o lenço das novelas “América”, “Cobras & Lagartos”, “Três Irmãs” e,
atualmente, está no ar como o Silas de “Avenida Brasil”. Em “Até que a Sorte nos Separe”,
Aílton Graça interpreta Adelson, velho amigo de Tino, que para ajudá-lo a enganar a mulher
aceita se passar por um decorador gay.
Rodrigo Sant’anna
Formado em Artes Cênicas pela Casa de Arte das Laranjeiras (CAL), no Rio
de Janeiro, estrelou, ao lado da atriz Thalita Carauta, a comédia “Os
Suburbanos”, que ficou cinco anos em cartaz. Neste período, começou a
fazer pequenas participações na Rede Globo. Em uma de suas aparições,
no seriado “A Diarista”, Rodrigo chamou a atenção de Renato Aragão, que o
convidou para fazer parte de “A Turma do Didi”, permanecendo no elenco
durante quatro anos. No final de 2009, Maurício Sherman, diretor do “Zorra
Total”, foi vê-lo no teatro e decidiu convidá-lo para o seu programa, no qual
interpreta alguns de seus tipos mais populares, como o esperto Admilson,
o travesti Valéria Vasques e a pedinte Adelaide. Em “Até que a Sorte nos
Separe”, Rodrigo Sant’anna é o malandro Vander, que, a pedido de Tino,
tenta roubar as joias de Jane.
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Participação ESP ECI AL
Maurício Sherman
Aos 81 anos, Maurício Sherman é um dos mais conhecidos e respeitados diretores
da televisão brasileira. Começou no teatro como ator e estrelou diversos
espetáculos do teatro de revista. Em 1961, foi responsável pela direção da primeira
versão televisiva de “Gabriela, Cravo e Canela”, baseada no livro de Jorge Amado
e transmitida pela TV Tupi. Sherman também dirigiu programas como “Chico City”,
“Chico Anysio Show”, “Fantástico”, “Domingão do Faustão”, “Os Trapalhões” e,
atualmente, está no comando do “Zorra Total”. No longa-metragem “Até que a Sorte
nos Separe”, Maurício Sherman faz uma participação especial como Tio Olavo, um
excêntrico bilionário que pode salvar a família de Tino e Jane da bancarrota.
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Gustavo CER BAS I
Autor
Gustavo Cerbasi é Mestre em Administração e Finanças pela FEA/USP,
formado em Administração Pública pela Fundação Getúlio Vargas
(FGV). Tem especialização em Finanças pela Stern School of Business
– New York University e pela Fundação Instituto de Administração
(FIA). Leciona em cursos de pós-graduação e MBAs pela Fundação
Instituto de Administração, além de diversos cursos ministrados em
empresas. Com experiência prática e acadêmica em finanças dos
negócios, planejamento familiar e economia doméstica, desenvolve
treinamentos, palestras e consultorias para diversos públicos por
todo o Brasil. Gustavo é autor de dez livros, entre eles “Dinheiro – Os
Segredos de quem Tem”, “Casais Inteligentes Enriquecem Juntos”,
“Como Organizar sua Vida Financeira” e “Pais Inteligentes Enriquecem
Seus Filhos”. Cerbasi é ainda colunista das revistas “Época” e “Você
S/A”, do jornal “Folha de S. Paulo” e colaborador de diversos outros
veículos de mídia impressa, televisiva e internet. Em 2009, foi eleito
um dos 100 brasileiros mais influentes, segundo a revista “Época”.
Como surgiu a ideia de escrever o livro?
Na verdade, foi uma consequência do meu primeiro livro, o “Dinheiro –
Os Segredos de quem Tem”. Depois do lançamento, comecei a receber
muitos e-mails de pessoas querendo dicas de educação financeira e,
vários deles relatavam problemas com o marido ou com a mulher que
gastava demais. Um tempo depois, recebi o retorno positivo de gente
dizendo que minhas dicas salvaram o casamento ou que de gente que
resolveu casar depois da minha ajuda. Decidi então reunir todas essas
dicas despretensiosas em um livro. Não houve um grande investimento
por parte da editora, ele foi crescendo no boca a boca. Nunca imaginei que
fosse fazer tanto sucesso, achei que seria um fenômeno momentâneo.
Hoje são vendidos ente quatro e cinco mil exemplares por mês.
Como recebeu a ideia de transformar o livro em filme?
Foi um misto de honra com dúvida. Não era muito claro para mim como seria esse filme. A ideia veio da Paris Filmes e, depois de algumas, reuniões
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percebi que poderia ser interessante. Não teria outra maneira de abordar
os problemas conjugais com dinheiro se não fosse através da comédia.
Como foi sua participação no filme? Você pôde interferir no roteiro?
Tive total liberdade. Não trabalhei muito no roteiro, a equipe é muito
profissional. Apenas orientei dizendo que tipo de postura os personagens deveriam ter e dei exemplos de situações corriqueiras no meu
escritório, como um cliente que ganhou na Mega Sena e me procurou
quando estava falido.
É possível gastar R$ 100 milhões?
É completamente possível. As pessoas se acostumam rápido com a vida
fácil, são levadas pelo lado emocional, deixam o racional de lado. Gente
que lidava com dinheiro cuidadosamente passa a ter comportamento
fútil e compulsivo. Trinta por cento dos primeiros ganhadores da Loteria
Federal perderam tudo cinco anos após levarem o prêmio.
Tino, personagem do Leandro Hassum, é um exemplo de tudo que
não se deve fazer para ter a vida financeira em dia?
O problema não está no Tino, mas no casal. Eles são de classe média,
com muitas vontades represadas. Quando ficam ricos, querem ostentar
para os vizinhos. Essa é uma fragilidade da classe média. A preocupação
não é com o bem-estar da família, mas com a ostentação. É pura imaturidade e futilidade.
Seu livro fala muito sobre equilíbrio. O personagem do Kiko Mascarenhas é supereconômico e o do Leandro Hassum gasta demais. O ideal seria contrabalancear as características dos dois.
Você acha que essa mensagem fica clara no filme?
Acho que sim. As pessoas fazem confusão achando que a regra é cortar gastos e fazer uma poupança. A solução mais saudável é gastar com
qualidade, com prazer, e ir poupando uma parte do orçamento para que
não falte amanhã. A regra é: gastar o máximo e poupar o mínimo para
viver até os últimos dias de uma maneira confortável.
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Paulo CUR SIN O
Roteirista
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Paulo Cursino é sinônimo de comédia, seja no cinema ou na
televisão. O roteirista escreveu filmes como “De Pernas pro
Ar”, “De Pernas pro Ar 2”, “O Diário de Tati”, “O Cavaleiro Didi e a
Princesa Lili”, entre outros. Na TV, assinou o roteiro de diversos
programas de humor, como “Zorra Total”, “A Grande Família”, “SOS
Emergência”, “Os Caras de Pau” e “Sob Nova Direção”. Em “Até que
a Sorte nos Separe”, ele retoma a parceria com Roberto Santucci,
diretor de “De Penas pro Ar”, e também com Leandro Hassum,
com quem trabalhou em programas da TV Globo. Para escrever
o roteiro do longa-metragem, Cursino privilegiou a atuação de
Hassum e o modo de direção de Santucci.
o oposto do que indica o “Casais Inteligentes”. Falaríamos de educação
financeira, mas de uma forma reversa e cômica: mostrando o que acontece com casais que não têm educação financeira nenhuma. Nosso personagem seria rico, mas ficaria pobre por fazer tudo errado e, pior, não
teria coragem de contar à família. Quisemos explorar a transformação
deste homem: ele começaria jovem, professor de academia, bonito, malhado, saudável, mas depois de 15 anos vivendo do dinheiro fácil, torna-se
obeso, preguiçoso e com problemas cardíacos. A gente ria só de pensar
nisso e o nome do Leandro Hassum surgiu de imediato como o cara perfeito para o papel.
Como foi feita a adaptação de ‘Casais Inteligentes Enriquecem
Juntos’ para o cinema? Você e o Roberto Santucci trabalharam
juntos no roteiro?
A adaptação foi uma encomenda da Gullane Filmes, que queria adaptar
o livro do Cerbasi há anos. Era um desafio enorme criar uma comédia a
partir de um manual de educação financeira. O que me estimulou a seguir
em frente foi repetir a parceria com Santucci e também o meu desejo
de fazer uma comédia que fugisse da fórmula sexo+romance+paródia
da maioria das comédias brasileiras atuais. Já havíamos feito isso em
“De Pernas pro Ar” e não queríamos nos repetir. Sem falar que sempre
tive vontade de fazer uma comédia que falasse de dinheiro, que é uma
tradição perdida do cinema nacional. A ideia do ganhador da loteria que
perde tudo me surgiu logo de cara, mas não vimos de imediato como
conciliar com a proposta do livro. Então, eu e Santucci, junto com a Angélica Lopes, que escreveu o roteiro comigo, nos reunimos e decidimos
que a melhor coisa para a trama seria criar um personagem que fizesse
O Gustavo Cerbasi colaborou com ideias e recomendações para
que as situações ficassem mais parecidas com o que ele vê na
vida real?
Sim, muito. O Gustavo colaborou no roteiro do início ao fim e foi muito
importante durante todo o processo de criação. Inclusive, o personagem
do consultor financeiro interpretado pelo Kiko Mascarenhas é um pouco
inspirado nele. Claro que o personagem é mais exagerado e histriônico,
afinal estamos falando de uma comédia, mas todas as dicas que ele dá são
pertinentes e são encontradas nos livros do Cerbasi. Foi muito bom para
nós termos a ajuda de um especialista. Todo roteiro precisa de pesquisa
e tínhamos ali, à disposição, o maior consultor financeiro do país.
Tino foi especialmente escrito para o Leandro Hassum. Que
elementos você coloca no texto que sabe que vão render na hora
de o Leandro interpretar?
Acho que o forte dele é o personagem sob pressão. É o registro em
que ele mais rende e o que as pessoas mais gostam de vê-lo fazer. Não
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estou dizendo que ele não saberia fazer de forma hilária um personagem
bonachão, um gay, um super-herói idiota, ou mesmo um vilão engraçado.
Ele faria tudo isso muito bem. Apenas acho que o Leandro rende mais
quando faz o personagem encurralado, o homem sem saída, o covarde
que adquire coragem na última hora. Sei bem porque escrevi para
ele durante anos no “Zorra Total”, participei da criação do programa
“Os Caras de Pau”, e conheço de cor seu repertório. O Hassum é um
comediante completo, o melhor do país atualmente e o filme caiu como
uma luva para ele.
Você também já trabalhou com o Roberto Santucci anteriormente.
Costuma pensar no estilo de direção dele quando está escrevendo
as cenas?
Com certeza. Sei bem como o Santucci dirige e tudo é escrito para facilitar
o trabalho dele. Costumo dizer que comédia é afinação, só funciona
quando todo mundo toca a mesma nota. Roteiristas que ignoram o estilo
do diretor ou diretores que resolvem “interpretar” um texto cômico
à sua maneira, afastando o autor do processo, geralmente destroem
o humor e o projeto todo. Nos tratamentos finais, inclusive, algumas
cenas foram escritas com ele ao lado do computador, já adequando à
produção e ao seu estilo. A cena do assalto com Rodrigo Sant’anna, por
exemplo, foi escrita assim. Sempre digo que em comédia é preciso abrir
mão da vaidade porque quem manda é a piada, o texto. É um exercício
de humildade constante.
Além de comédias como ‘De Pernas pro Ar’ e ‘O Diário de Tati’,
você também roteirizou humorísticos bem sucedidos na TV, como
‘Sai de Baixo’, ‘Sob Nova Direção’ e ‘A Grande Família’. Acha que
conseguiu levar a agilidade e o tempo do humor da TV para os
filmes ou são produtos muito diferentes?
Acho que, em parte, consegui. De fato, o roteiro cinematográfico é
muito diferente do televisivo: é mais descritivo, tem menos diálogos, e
é mais calcado na ação do que na palavra. Mas as diferenças acabam aí.
E um autor de cinema não pode ignorar que o público que vê TV durante
a semana é o mesmo que irá ao cinema no fim de semana. Se você não
fizer no cinema algo mais ágil ao que se vê na TV entediará o público nas
salas. O cinema brasileiro, na minha opinião, peca muito neste sentido.
Ele precisa ser mais leve, mais popular. Acho irônico quando vejo autores
e diretores de TV se recusando a fazer comédias populares no cinema
porque acham que já são populares o suficiente na TV. Eles vão para o
cinema querendo fazer algo diferente, alegam que a tela grande é um
espaço para obras elaboradas, sofisticadas, mais “cabeça”. Isso é uma
imensa bobagem. O cinema é um entretenimento popular, esta é a sua
vocação, e se hoje ainda não temos uma indústria cinematográfica bem
estabelecida é porque faltou esse entendimento em algum momento.
Está na hora de sermos mais populares no cinema, sim, sem medo de
nos tacharem de televisivos ou apelativos. O público agradecerá. Ou
melhor: já está agradecendo.
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GUL LAN E
Produtores
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Os irmãos Caio e Fabiano Gullane dedicam-se ao audiovisual desde o início da década de 90, com produção de conteúdo para cinema
e televisão. A dupla ganhou experiência com a retomada do cinema nacional e chamou a atenção da crítica logo no primeiro longametragem com a sua assinatura. “Bicho de Sete Cabeças”, da diretora Laís Bodanzky, foi lançado no ano 2000 conquistando mais
de 40 prêmios no Brasil e no mundo. Fabiano e Caio especializaram-se em produção executiva, um nicho que lhes renderia muitos
frutos. Foi então que surgiu o convite do renomado cineasta Hector Babenco para que os irmãos trabalhassem na superprodução
“Carandiru” (2003). Depois disso, uniram-se à produtora Debora Ivanov e Gabriel Lacerda.
Em 2008, “O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias”, filme de Cao Hamburger, concretizou o trabalho da Gullane na
área internacional, sendo vendido para mais de 30 países e tendo sido escolhido para representar o Brasil na disputa
pelo Oscar de Melhor Filme Estrangeiro. Atenta também ao mercado de televisão, a Gullane fortalece sua atuação na
criação de conteúdo para esse segmento. Tendo já realizado importantes produções como a série “Alice” para HBO
Latin America, a Gullane incrementa os negócios de TV com novas associações. Agora, a produtora investe em um
novo segmento de mercado, com “Até que a Sorte nos Separe”, primeira comédia produzida pela Gullane.
A produtora ficou conhecida por trabalhar com filmes mais autorais, esse é o primeiro
longa comercial produzido pela Gullane. Como foi a decisão investir neste segmento?
Pretendem produzir outros longas deste gênero?
Tão importante quanto fazer chorar e causar reflexão nas pessoas, é fazer rir. O nosso objetivo nesse
filme foi criar uma história que divertisse a plateia brasileira. Quisemos investir na pluralidade do cinema
e achamos no “Até que a Sorte nos Separe” a combinação de um filme com potencial para
divertir e ao mesmo tempo mergulhar o espectador em algum tipo de reflexão sobre
dinheiro e relacionamento. Este longa tem capacidade para entreter, emocionar
e despertar, de uma maneira lúdica, uma reflexão sobre nossa relação com
o dinheiro e com nossas mulheres ou maridos. Apesar de não ser muito
parecido com o que já produzimos, “Até que a Sorte nos Separe” está
totalmente em linha com o que procuramos para os filmes da
Gullane. Adoramos a experiência de trabalhar com comédia e
pretendemos fazer outros filmes do gênero. Foi um processo muito
produtivo, agradável e divertido. Nos próximos anos, a Gullane vai
investir pesado nesse tipo de filme, que é indicado para o grande público brasileiro.
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Como foi a experiência de produzir ‘Até que a Sorte nos Separe’?
Cada filme é um protótipo. Não existe uma regra ou fórmula para produzir.
Mesmo sendo um gênero que estamos investigando pela primeira vez,
não tivemos grandes dificuldades porque estamos muito acostumados a
trabalhar com isso. Cada filme precisa ser olhado como único, tem que
ser feito como o mais importante da nossa carreira e tem que ter tudo
o que acreditamos quando o assunto é cinema. O processo da Gullane é
sempre focado na qualidade dramatúrgica, artística e técnica. Com esse
filme não foi diferente. Vamos exibir um longa com todos os predicados
de todos os outros filmes que a Gullane já produziu.
de Hollywood e dirigiu “De Pernas pro Ar”. Ele usa de uma forma muito
criativa todas as ferramentas que a linguagem cinematográfica oferece.
O Santucci não foi uma surpresa porque já conhecíamos a capacidade
dele, mas foi uma grande satisfação ter caminhado ao longo desse
processo com ele.
Leandro Hassum é um ator que participou de vários filmes, mas
nunca protagonizou um. Foi uma boa aposta?
A ideia de trazer o Hassum para o filme nasceu de uma sugestão do Paulo
Cursino e do Roberto Santucci. Caio e eu já éramos fãs do Leandro e
acompanhamos o trabalho dele há bastante tempo, então quando eles
nos trouxeram essa questão, não precisamos de três segundos para bater
o martelo. O Leandro foi muito generoso, se entregou de verdade, foi um
parceirão. Foi uma escolha muito fácil de ser feita. Hoje, não consigo
imaginar o filme com outros rostos que não sejam os do Leandro, da Dani
Winits, do Kiko e da Rita.
Como foi a decisão de adaptar ‘Casais Inteligentes Enriquecem
Juntos’, um livro de consultoria financeira, para o cinema?
No começo a gente achou que seria impossível. Temos uma parceria de
muitos anos com a Paris Filmes e foram eles que trouxeram a ideia de
transformar o livro do Gustavo Cerbasi em filme. Adoramos a proposta
e fomos estudar a obra, que realmente não oferece nenhuma história
de ficção, mas ao mesmo tempo, traz uma galeria de personagens e
situações muito ricas. A chave foi abordar educação financeira junto
com relacionamentos amorosos, coisa que o livro faz, mas de outra
forma. Decidimos focar nossa história em dois personagens opostos, o
que gasta demais e o que gasta de menos. Nossa parceria com o autor
também foi muito positiva. Em nenhum momento ele quis controlar
como seria o roteiro, pelo contrário, ficou à disposição do filme para
o que precisássemos. O Cerbasi ajudou muito, foi um grande consultor
durante todo o processo.
Por que o Santucci para dirigir a primeira comédia de vocês? Já
haviam trabalhado com ele antes?
O Santucci é um cara que a gente conhece há muitos anos. O ajudamos
na época em que ele estava dirigindo “Bellini e a Esfinge” e desde então a
gente ficou “namorando”, esperando um projeto certo para trabalharmos
juntos. Quando surgiu a ideia do “Até que a Sorte nos Separe”, o nome
do Santucci foi unanimidade aqui na empresa. Ele é um diretor com
formação profissional feita em Los Angeles, trabalhou em muitos filmes
O que mais chamou atenção neste texto a ponto de escolhê-lo
para ser filmado?
O sucesso do livro é um fator que realmente chama a atenção, isso pesou
bastante na nossa escolha. Outra coisa que contribuiu foi o fato de o
autor ser um parceiro, não ficou impedindo ou querendo determinar
regras. E esse assunto do dinheiro e do amor, é muito quente, todo
mundo passa por isso. É uma atmosfera muito rica, popular e íntima para
o espectador brasileiro.
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PRO DUÇ ÃO / DIS TRIB UIÇ ÃO
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A Paris Filmes é uma empresa brasileira que atua no mercado de distribuição e exibição de filmes desde 1960. A atividade que
inicialmente voltava-se apenas para o cinema expandiu para home vídeo e televisão. A empresa está alicerçada em uma estrutura
independente, onde a qualidade de seus produtos, a credibilidade e o respeito com que se trabalha são ingredientes indispensáveis
para o resultado de grandes conquistas. Unidos, esses fatores fizeram e fazem da Paris Filmes uma das mais respeitadas e tradicionais
distribuidoras do país. Desde 2004 a Paris Filmes vem com força total, trazendo grandes sucessos de público como “Presságio”,
“Jogos mortais”, “O clã das Adagas Voadoras”, “Sahara”, “P.S. eu te amo”, além de filmes premiados com “Boa noite e boa sorte”, “No
vale das sombras”, “A Partida” e o maior fenômeno da atualidade a saga “Crepúsculo”. No ano de 2009 foi líder de mercado dentre as
distribuidoras nacionais, trazendo para o público brasileiro grandes sucessos mundiais como o segundo filme da saga “Crepúsculo”,
“Lua Nova”. Em 2010 bate um novo recorde com “Eclipse”. Em 2011 fechou o ano como a maior distribuidora independente e a terceira
maior em participação de market share. Todos esses resultados refletem a enorme lista de filmes bem-sucedidos lançados durante
o ano de 2011, entre eles, “Meia-Noite em Paris”, do aclamado diretor Woody Alen, “O discurso do rei”, vencedor de estatuetas no
OSCAR® incluindo melhor Filme, e de blockbusters como “Sem saída” e “A saga Crepúsculo Amanhecer – Parte 1”. No ano de 2012 a
Paris Filmes se destacou como a distribuidora com maior número de prêmios no ano com oito estatuetas do Oscar®: cinco para “O
artista”, incluindo melhor ator, melhor diretor e melhor filme; duas para “A dama de ferro”, com Meryl Streep como vencedora do
Oscar® de melhor atriz; e uma para melhor roteiro original por “Meia-Noite em Paris”.
A Downtown Filmes é uma distribuidora dedicada exclusivamente ao lançamento de filmes brasileiros. Fundada em 2006, sua estratégia
de atuação é distribuir o melhor do cinema nacional, em parceria com os principais produtores e diretores brasileiros. Isso garantiu
à Downtown Filmes, a partir de 2008, a distribuição de grandes sucessos de bilheteria, como “Meu Nome Não é Johnny”, ‘Divã” e
“Chico Xavier”. Em 2011 foi responsável pela distribuição dos 2 maiores sucessos do ano: as comédias “De Pernas Pro Ar” e “Cilada.
com”, que juntos venderam mais de 6.6 milhões de ingressos. Outro lançamento importante foi documentário “Lixo Extraordinário”,
indicado ao Oscar em 2011. A empresa é dirigida por Bruno Wainer, que tem no seu currículo a distribuição de alguns dos maiores
sucessos do cinema brasileiro, entre os quais se destacam “Olga”, “Os Normais”, “Central do Brasil” e “Cidade de Deus”.
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A RioFilme é uma empresa pública de investimento em audiovisual. Pertence à Prefeitura do Rio de Janeiro e foi fundada em 1992. Tem
como missão promover o desenvolvimento da indústria audiovisual carioca, levando em conta os vários elos da cadeia produtiva do
setor e seus impactos econômicos e sociais na cidade. O objetivo estratégico da RioFilme é consolidar o Rio como o principal centro
de audiovisual da América Latina. Para isso, investe em projetos de empresas de audiovisual estabelecidas na cidade; e realiza ações
de capacitação, de ampliação do acesso, de preservação e difusão e de atração de empresas, projetos e investimentos.
A indústria audiovisual é uma das vocações econômicas e culturais do Rio, com elevado potencial de geração de renda e de empregos
qualificados. A RioFilme tem atuado de forma decisiva nos últimos anos para fortalecer esta vocação e dinamizar os segmentos de
criação, produção, distribuição, exibição e serviços audiovisuais da cidade. O Rio é atualmente a capital brasileira que mais investe
em audiovisual. De 2009 a 2012, a Prefeitura investiu, por meio da RioFilme, cerca de R$ 86 milhões em 253 projetos de filmes,
eventos, ampliação do acesso e capacitação. O custo da empresa permaneceu estável no período (em torno de R$ 3 milhões); e
caiu em relação ao orçamento total. Entre 2009 e 2012, foram lançados em salas de cinema 35 filmes investidos pela RioFilme,
com um público total de 28 milhões de espectadores. Os eventos setoriais patrocinados reuniram 2,7 milhões de participantes.
A receita atingiu R$ 27 milhões em quatro anos. O retorno do investimento reembolsável em filmes chegou a 85%. Em 20 anos de
atuação, a RioFilme desempenhou papel fundamental no processo de revitalização do cinema brasileiro empreendido a partir de
meados dos anos 90. Neste período, investiu no desenvolvimento, na produção e no lançamento de cerca de 250 longas; na produção
de mais de 100 curtas; e na realização de mais de 80 eventos. Entre os projetos investidos pela RioFilme destacam-se diversos
filmes consagrados no Brasil e no exterior, como “Central do Brasil”, de Walter Salles; “Edifício Master”, de Eduardo Coutinho;
“5x Favela – Agora Por Nós Mesmos”, com produção de Carlos Diegues e Renata Almeida Magalhães; e “Tropa de Elite 2”, de José
Padilha, entre outros. A RioFilme foi revitalizada pela Prefeitura em 2009. Recebeu mais recursos e mudou seu perfil. Adotou um
modelo de gestão empresarial. Deixou de ser uma operadora de distribuição e tornou-se uma investidora em produção, distribuição,
exibição, infraestrutura, difusão e capacitação, atuando em parceria com a iniciativa privada. A empresa diversificou o cardápio de
investimentos e ampliou seu alcance. Multiplicou o número de projetos apoiados e de empresas beneficiadas, assim como o público
impactado. A capacidade de investimento foi elevada e os resultados tornaram-se mais significativos, beneficiando a indústria
audiovisual carioca e a população da cidade.A RioFilme tornou-se recentemente um caso bem-sucedido de investimento público em
indústrias criativas. Com isso, o Rio reafirmou sua posição de liderança no setor audiovisual brasileiro. E a Prefeitura passou a ser o
segundo maior investidor do audiovisual brasileiro, após o Governo Federal.
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Fundada em 1996, a Gullane é uma produtora de conteúdo para cinema e televisão que mantém participação ativa no crescimento do
audiovisual brasileiro. Suas obras conquistaram reconhecimento da crítica e de um público cada vez maior. A qualidade técnica e artística
identificada em cada produção tornou-se referência, garantindo à Gullane um espaço conceituado no mercado cinematográfico. Sua
dedicação na produção é igualmente aplicada nas etapas de lançamento em festivais e no circuito comercial. Esse empenho permitiu à
Gullane acumular mais de 100 prêmios em sua carreira, além de ter seus filmes nas seleções oficiais dos mais importantes festivais de
cinema do mundo, como Cannes, Veneza e Berlim. Além de produções próprias, a Gullane amplia a carteira de projetos com parcerias no
Brasil e no exterior, Por seu perfil empresarial, seu histórico criativo e seu expressivo volume de realizações, a Gullane está posicionada
hoje entre as principais produtoras de conteúdo do Brasil.
Desde 1998, quando foi criada, a Globo Filmes produziu e/ou coproduziu mais de 115 filmes, levando para as salas de exibição mais de 130
milhões de pessoas. Com a missão de contribuir para o fortalecimento da indústria audiovisual nacional, apostando em obras de qualidade
e valorizando a cultura brasileira, participou dos dez maiores sucessos de bilheteria da retomada. “Tropa de Elite 2” lidera a lista com
público de mais de 11 milhões de espectadores. O filme bateu recorde de bilheteria e foi o mais visto na história do cinema brasileiro.
Em seguida, “Se Eu Fosse Você 2”, que conquistou mais de 6 milhões de pessoas. O longa-metragem “2 Filhos de Francisco” alcançou um
público de 5 milhões, pouco mais que “Carandiru” e “Nosso Lar”, produções que chegaram à casa dos 4 milhões. Outros sucessos como “Se
Eu Fosse Você”, “De Pernas pro Ar”, “Chico Xavier”, “Cidade de Deus” – com quatro indicações ao Oscar - e “Lisbela e o Prisioneiro” atingiram
mais de 3 milhões de espectadores cada um. A Globo Filmes também tem por objetivo promover a sinergia entre o cinema e a televisão,
sempre atenta ao reconhecido padrão Globo de qualidade. Sua filmografia contempla vários gêneros, como comédias, infantis, romances,
dramas e aventuras. Suas atividades se baseiam nas parcerias com produtores independentes e distribuidores nacionais e internacionais,
em uma associação de excelência para levar ao público o que há de melhor no cinema brasileiro.
Em 2012, a Rede Telecine completa 21 anos de sucesso levando o melhor do cinema mundial para os brasileiros. Joint-venture entre a
Globosat e os quatro maiores estúdios de Hollywood – Paramount, MGM, Universal e Fox –, também exibe com exclusividade as produções
da Disney e da DreamWorks, além de sucessos do mercado independente. Visando investir cada vez mais na produção cinematográfica
nacional, a Rede Telecine lançou em 2008 o Telecine Productions. O selo garante a coprodução de títulos em parceria com grandes
produtoras brasileiras, estimulando a criação de novos filmes e garantindo sua exibição com exclusividade nos canais da Rede. A Rede
Telecine é líder absoluta entre os canais de filmes da TV por assinatura. Em 2012, pelo sexto ano consecutivo, exibiu o filme mais assistido
na TV paga brasileira. Com o menor índice de repetição e os maiores e mais recentes longas do mercado brasileiro, o Telecine reúne 17 das
20 maiores bilheterias do cinema em 2011. Nos últimos 20 anos, estreou com exclusividade 13 vencedores do Oscar de Melhor Filme.
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PAT R O C IN A D O R E S
XP Investimentos
Pilão Senseo
A XP Investimentos, há mais de dez anos, inova e transforma o jeito de
o brasileiro investir. Ensina seus clientes a pensar diferente, a ver o
mercado de uma forma diferente, a investir diferente.
A Pilão Senseo® estréia em outubro deste ano no filme “Até que a
sorte nos separe”, de Roberto Santucci.
Foi a corretora que trouxe para o país o conceito de shopping financeiro.
Um lugar onde é possível investir, com uma única conta, nos produtos
das principais instituições financeiras do Brasil e do mundo.
E criou o movimento “Acorda, Brasil. Compare Antes de Investir”. Um
manifesto para conscientizar as pessoas sobre a importância de
comparar taxas e rendimentos antes de escolher o seu investimento.
A máquina, que possui um sistema de café mono-dose em sachês
do Café Pilão, tem como diferencial ser a única no mercado que
prepara café coado. Com design premiado internacionalmente, a
máquina fabricada pela Philips funciona com um simples toque
de botão, levando apenas 30 segundos para preparo da bebida. A
marca irá agregar valores ao filme, contribuindo com momentos
onde a relação entre família e amigos estejam presentes.
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Assessoria de IMP REN SA
Belém Com - (11)-2769 3806 Ciro Bonilha / [email protected]
Carminha Botelho / [email protected]
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