ver/abrir - Repositório do Departamento de Ciência da Computação
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Universidade de Brasília Instituto de Ciências Exatas Departamento de Ciência da Computação Formação Continuada em Informática Básica e Software Educacional dos Professores e Servidores da Escola Classe 02 do Paranoá - Distrito Federal Roberto Daia Diego de Oliveira Machado Monograa apresentada como requisito parcial para conclusão do Curso de Computação Licenciatura Orientadora Prof.a Dr.a Maria Emília Machado Telles Walter Coorientadora Prof.a Dr.a Carmenísia Jacobina Aires Brasília 2011 Universidade de Brasília UnB Instituto de Ciências Exatas Departamento de Ciência da Computação Curso de Computação Licenciatura Coordenadora: Prof.a Dr.a Carla Denise Castanho Banca examinadora composta por: Prof.a Dr.a Maria Emília Machado Telles Walter (Orientadora) CIC/UnB Prof.a Dr.a Carmenísia Jacobina Aires FE/UnB Prof. Dr. Wilson Henrique Veneziano CIC/UnB Prof.a Dr.a Germana Menezes da Nóbrega CIC/UnB CIP Catalogação Internacional na Publicação Daia, Roberto. Formação Continuada em Informática Básica e Software Educacional dos Professores e Servidores da Escola Classe 02 do Paranoá - Distrito Federal / Roberto Daia, Diego de Oliveira Machado. Brasília : UnB, 2011. 475 p. : il. ; 29,5 cm. Monograa (Graduação) Universidade de Brasília, Brasília, 2011. 1. formação continuada de professores, 2. servidores, 3. informática, 4. ensino fundamental, 5. softwares educacionais CDU 004.4 Endereço: Universidade de Brasília Campus Universitário Darcy Ribeiro Asa Norte CEP 70910-900 BrasíliaDF Brasil Universidade de Brasília Instituto de Ciências Exatas Departamento de Ciência da Computação Formação Continuada em Informática Básica e Software Educacional dos Professores e Servidores da Escola Classe 02 do Paranoá - Distrito Federal Roberto Daia Diego de Oliveira Machado Monograa apresentada como requisito parcial para conclusão do Curso de Computação Licenciatura Prof.a Dr.a Maria Emília Machado Telles Walter (Orientadora) CIC/UnB Prof.a Dr.a Carmenísia Jacobina Aires Prof. Dr. Wilson Henrique Veneziano FE/UnB CIC/UnB Prof.a Dr.a Germana Menezes da Nóbrega CIC/UnB Prof.a Dr.a Carla Denise Castanho Coordenadora do Curso de Computação Licenciatura Brasília, 11 de julho de 2011 Dedicatória Dedicamos este trabalho às nossas famílias, que nos apoiaram desde o início em todos os momentos, à nossa Professora Orientadora Maria Emília e aos professores e servidores da Escola Classe 02 do Paranoá-DF. i Agradecimentos Agradecemos nossos colegas de curso, que iniciaram o trabalho na Escola Classe 02 do Paranoá, o que nos permitiu a continuidade. Aos professores do Departamento de Ciência da Computação da UnB, fundamentais no nosso processo de formação. Aos professores, servidores e alunos da Escola Classe 02 do Paranoá, que possibilitaram a realização deste trabalho. ii Resumo Este trabalho descreve o projeto e a aplicação de uma ocina de informática básica e softwares educacionais aplicada aos professores e servidores da Escola Classe 02 do Paranoá, uma escola pública do Distrito Federal, em 2010. Descreve também como foi planejado e implantado o novo laboratório de informática da escola com computadores recebidos do Governo do Distrito Federal, trabalho que foi fundamental para a realização da ocina, além de propiciar a inclusão digital de alunos, professores e servidores da escola. Por m, apresenta reexões acerca da ocina, as quais nos possibilitaram visualizar questões importantes ligadas à formação continuada em informática de professores e servidores de instituições de ensino fundamental no Distrito Federal. Este projeto é uma continuação do Projeto Paranoá, uma atividade de extensão realizada pelo Departamento de Ciência da Computação e pela Faculdade de Educação da Universidade de Brasília desde 2008. Palavras-chave: formação continuada de professores, servidores, informática, ensino fundamental, softwares educacionais iii Abstract This paper describes the design and implementation of a basic computer and educational software workshop for teachers and servants from Escola Classe 02 do Paranoá, a public school from Federal District, in 2010. It also describes how the school computer laboratory was planned and implemented with computers received from the Federal District Government, work that was primordial in the workshop, besides promoting digital inclusion of students, teachers and school servers. Finally, it presents reections about the workshop, which enabled us to see important issues related to continuing education of teachers and servants from institutions of primary education in the Federal District. This project is a continuation of Projeto Paranoá, an extension activity held by the Department of Computer Science and the Faculty of Education from the University of Brasilia since 2008. Keywords: continuing education, teachers, servants, primary education, educational software, basic computer, workshop iv Sumário 1 Introdução 1.1 1.2 1.3 1.4 Motivação . . . . . . . . Problemas . . . . . . . . Objetivos . . . . . . . . Descrição dos Capítulos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 Inclusão Digital 2.1 2.2 2.3 Considerações Iniciais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Projetos no Brasil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Complexidade das políticas públicas para inclusão digital . . . . . . . . . . 1 1 2 2 2 3 3 4 7 3 Informática na Educação 10 4 Projeto Paranoá: Extensão na UnB 14 3.1 3.2 3.3 4.1 4.2 4.3 4.4 Conceitos Básicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10 Informática na Educação Infantil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11 Informática na Formação de Professores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12 Ambiente da Escola . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Descrição da Escola . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Projetos de Extensão na Escola . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4.3.1 2008: Capacitação em Informática de professores e servidores da Escola Classe 02 do Paranoá-DF . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4.3.2 2009: Elaboração de material pedagógico e aplicação em Ocina para servidores da Escola Classe 02 do Paranoá-DF . . . . . . . 4.3.3 2009: Palestra sobre Softwares Educacionais . . . . . . . . . . . Laboratório de Informática . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4.4.1 Hardware . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4.4.2 Software . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14 . 16 . 17 . 17 . . . . . 18 19 20 20 21 5 Projeto de Reestruturação do Novo Laboratório de Informática 23 6 Ocinas em Software Educacional e Informática Básica 32 5.1 5.2 6.1 6.2 Levantamento dos Equipamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23 Software . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28 Planejamento de Aulas e Atividades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32 Execução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33 6.2.1 Turma Matutina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33 v 6.3 6.2.2 Turma Vespertina . Reexões sobre as ocinas 6.3.1 Turma Matutina . 6.3.2 Turma Vespertina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 Análise e Discussão 7.1 7.2 . . . . . . . . . . . . Estatísticas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7.1.1 Conhecimento em Informática das Alunas 7.1.2 Perl das Alunas . . . . . . . . . . . . . . 7.1.3 Frequência das Alunas . . . . . . . . . . . 7.1.4 Participação nas Atividades a Distância . Reexões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38 44 44 46 50 50 50 51 52 52 59 8 Conclusões e Trabalhos Futuros 60 Referências 62 Anexos 65 I 65 Projeto Político Pedagógico da Escola Classe 02 - 2010 II Descrição do Projeto de Extensão de 2010 87 III Plano de Curso 104 IV Planos de Aula - Turma Matutina 109 V Planos de Aula - Turma Vespertina 126 VI Slides das Aulas 143 VII Diários de Bordo - Turma Matutina 191 VIIIDiários de Bordo - Turma Vespertina 206 IX Questionários para Avaliação do Perl do Conhecimento em Informática das Alunas 222 vi Lista de Figuras 2.1 2.2 2.3 2.4 Telecentro do Casa Brasil (2008) . . . . . . . . . . Laboratório de informática com recursos do ProInfo Computadores doados para o projeto CI (2008) . . Estudantes participantes do projeto UCA (2010) . . 4.1 4.2 Renda domiciliar e per capita mensal - Regiões Administrativas do DF . . 15 Laboratório de Informática em 2008 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20 5.1 Novo Laboratório de Informática em 2010 . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27 7.1 7.2 7.3 7.4 7.5 Perl das alunas: turma da manhã . . . . . . . . . . . . . Perl das alunas: turma da tarde . . . . . . . . . . . . . . Frequência das alunas: turma da manhã . . . . . . . . . . Frequência das alunas: turma da tarde . . . . . . . . . . . Gráco: Participação nas atividades a distância - turma da vii . . . . (2010) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . manhã . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 5 6 6 51 51 52 52 53 Lista de Tabelas 5.1 5.2 5.3 5.4 5.5 5.6 Tabela Tabela Tabela Tabela Tabela Tabela 5.1: 5.2: 5.3: 5.4: 5.5: 5.6: Computadores Computadores Computadores Computadores Computadores Computadores do do do do do do Tipo Tipo Tipo Tipo Tipo Tipo I . II . III IV V . VI viii . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25 25 25 26 26 26 Capítulo 1 Introdução A chamada democratização do acesso à tecnologia, sempre presente nos programas de governo e nos discursos políticos do Brasil, tem sido baseada em ações que na maioria das vezes não geram os resultados esperados [28]. A inclusão digital, tão necessária à inclusão social, permanece carente de mecanismos para ser efetivamente realizada. Prover estes mecanismos, em ambientes educacionais de base, não deve ser papel apenas do governo, mas também da própria sociedade, que usufrui diretamente dos benefícios proporcionados por uma instituição de educação atualizada e de qualidade, integrada à comunidade em que está localizada. Os professores de hoje devem estar capacitados a utilizar meios como a Internet. A preparação para o uso da informática e da Internet nos processos pedagógicos deve ser parte do programa de formação continuada dos educadores. O foco deste trabalho é demonstrar que a formação continuada em Informática Básica é importante para professores que atuam em escolas públicas de ensino fundamental, no sentido de que a implantação efetiva do uso de computadores como apoio ao processo de ensino-aprendizagem de alunos do 1◦ ao 5◦ ano seja realizada de forma eciente e duradoura. Em particular, é descrita a experiência de um projeto que tornou possível consolidar a capacitação em software livre dos professores dessas séries, utilizando computadores adquiridos pelo Governo do Distrito Federal. O laboratório de informática da Escola Classe 02 do Paranoá-DF, que serve aos seus professores, servidores e alunos, foi reconstruído de modo que pudesse ser usado pela Escola. Essa é uma maneira de retornar à sociedade a oportunidade que temos de concluir um curso superior em uma universidade pública. Este trabalho é mais uma etapa de um Projeto de Extensão, denominado Capacitação em Informática de Professores e Servidores da Escola Classe 02 do Paranoá-DF, que teve sua primeira etapa em 2008 [17]. 1.1 Motivação A motivação surgiu da necessidade de capacitar continuamente os professores de ensino fundamental da Escola Classe 02 do Paranoá-DF. Para isso fez-se necessário reconstruir o laboratório de informática da Escola, reciclar os professores em informática básica através de ocinas e atualizá-los em softwares educacionais, consolidando a sua inclusão digital e a utilização da tecnologia nos seus processos pedagógicos. 1 1.2 Problemas Os principais problemas referem-se a diculdades de atualização e manutenção da infra-estrutura computacional e à precária formação em informática básica dos professores e servidores da Escola Classe 02 do Paranoá-DF. Particularmente, os professores precisam ser capacitados a usar softwares educacionais nos seus processos pedagógicos e os servidores devem saber usar o computador para que sejam incluídos digitalmente. Há também que se ressaltar o fato de que a maioria dos alunos não possuem acesso a computador e à Internet nem em casa, nem na escola. 1.3 Objetivos O objetivo geral deste trabalho é dar prosseguimento ao Projeto Paranoá, de formação continuada em informática dos professores e servidores da Escola Classe 02 do ParanoáDF. Os objetivos especícos são: • Propor e implantar um projeto de laboratório de informática baseado em software livre (Linux), de modo que os docentes e servidores tenham acesso à informática básica, à Internet e a softwares educacionais; • Propor e ministrar ocinas de informática básica (BrOce e Internet) para os servidores da escola e em softwares educacionais para os professores de ensino fundamental que lá atuam; • Reetir sobre esta experiência de formação continuada em informática para professores e servidores da rede pública de ensino fundamental. 1.4 Descrição dos Capítulos No Capítulo 2, será abordado o tema Inclusão Digital. Serão descritos projetos realizados no Brasil, políticas públicas e desaos. No Capítulo 3, será discutido o tema Informática na Educação, conceitos e formação de professores. No Capítulo 4, será descrita a Escola, os Projetos de Extensão da UnB realizados e o antigo laboratório de informática. No Capítulo 5, será descrito o projeto e a montagem do novo laboratório na Escola Classe 02 do Paranoá-DF. No Capítulo 6, será apresentado o planejamento do Curso e descrita sua execução. No Capítulo 7, serão apresentadas estatísticas da realização das ocinas e reexões sobre os resultados obtidos. No Capítulo 8, serão apresentadas as conclusões do trabalho e sugeridas ações que permitirão continuar o Projeto Paranoá. 2 Capítulo 2 Inclusão Digital Neste capítulo serão descritas algumas experiências de Inclusão Digital realizadas no Brasil. Serão apresentadas discussões, projetos e políticas públicas sobre o tema. Na seção 2.1, serão apresentadas algumas considerações iniciais. Na seção 2.2, serão descritos alguns projetos de inclusão digital que têm o apoio do Governo Federal. E na seção 2.3, apresentam-se alguns limites e condicionantes das políticas públicas brasileiras. 2.1 Considerações Iniciais As Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) têm o poder de amplicar e potencializar as ações humanas, causando enormes transformações na sociedade e na economia, nas quais têm sido valorizados cada vez mais o conhecimento e a aprendizagem de Informática. Desta forma, torna-se extremamente necessária a implementação de ações que promovam a inclusão digital, sobretudo em países com grandes distorções sociais como no Brasil. Quando se pensa em ações de inclusão digital, pensa-se logo em realização de cursos. Mas cursos de quê? Para quê? Para se obter um certicado, um diploma? Pensamos logo em emprego, ou melhoria da condição prossional. Mas segundo Seabra [20], aí se encontra um grande desao: combater o problema do formato taylorista e fordista de transmissão de informações, que não assegura a construção do conhecimento e, ao contrário, promete demagogicamente uma capacitação que o formato de tempo disponível e a qualicação dos envolvidos não atende. Claro que um laboratório de informática deve ser visto como um local de aprendizagem, mas ela ocorre de forma diferenciada do ambiente escolar, da sala de aula. Ocorre na resolução de problemas signicativos, com apoio de monitores e com a participação dos demais usuários, numa verdadeira rede local humana de aprendizagem cooperativa, focada nos contextos signicativos do uso das aplicações, sejam elas navegar na Internet para fazer um boletim eletrônico ou tirar uma segunda via de conta telefônica, ou ainda usar um processador de textos para redigir o currículo e enviá-lo por e-mail. Cada uma destas tarefas exige um acompanhamento pedagógico individualizado, que não pode ser feito na forma de curso, embora este último atenda as expectativas imediatas de usuários e a distribuição de certicados mostre mais rapidamente um resultado, porém muito mais próximo da demagogia do que da real apropriação do conteúdo. 3 É fato que a Internet está entre os principais temas relacionados a inclusão digital nos dias de hoje. Na visão de Seabra [20], a rede mundial de computadores traz um potencial inovador ímpar na educação, pois permite superar as paredes da sala de aula, com a troca de idéias com alunos de outras cidades e países, intercâmbio entre os educadores, nacional e internacionalmente, pesquisa online em bancos de dados, assinatura de revistas eletrônicas e o compartilhamento de experiências em comum. Este novo ambiente de aprendizagem, que não reside mais apenas na escola, mas também nos lares e nas empresas, traz novos desaos para os educadores, mais que nunca chamados a desempenharem o papel de facilitadores e motivadores. É necessário porém frisar que inclusão digital não é apenas ensinar a utilizar a tecnologia ou disponibilizar o acesso à rede: é preciso haver um trabalho de identicar as demandas de informação. A produção de conteúdos deve ser vista como uma estratégia importante no processo de inclusão, somando-se aos demais esforços, como formação e capacitação de multiplicadores, criação de redes locais e comunidades virtuais, bem como integração com políticas públicas e ações de responsabilidade social. É preciso também investir na democratização do uso, bem como na participação efetiva da população. O foco principal quando o tema é inclusão digital são as classes menos favorecidas. Seabra [20] ressalta que, para atingir tal objetivo, é importante não esquecer que qualquer ação completa deve ser integradora e potencializar a inclusão de outros segmentos da sociedade, pois a cidadania é alcançada digitalmente quando a rede é tecida incluindo excluídos e não-excluídos. As ações de inclusão digital devem incluir empresas, entidades sociais, intelectuais, estudantes, empresários, políticos, militares, sindicalistas, jovens, pessoas da terceira idade, pessoas com deciência, homens e mulheres, tanto usuários como, principalmente, produtores de conteúdo. 2.2 Projetos no Brasil Atualmente há diversos projetos que, com o apoio do Governo Federal [12], objetivam a inclusão digital, tais como: • Casa Brasil [5] - atualmente em execução, tem por objetivo implantar espaços multifuncionais de conhecimento e cidadania em áreas de vulnerabilidade social do país, por meio de parcerias com instituições locais. Cada unidade do Casa Brasil conta com seis módulos (telecentro, estúdio multimídia, ocina de rádio, sala de leitura, auditório, laboratório de reciclagem de computadores ou laboratório de divulgação de ciência). Desde o início do projeto, já foram selecionados e nomeados 177 agentes de inclusão digital para atuar nas comunidades atendidas em todo o Brasil (Figura 2.1). • ProInfo - Programa Nacional de Informática na Educação [7] - visa introduzir o uso das tecnologias de informação e comunicação nas escolas da rede pública. É um projeto do Ministério da Educação e está em execução atualmente. O programa funciona de forma descentralizada, havendo em cada Unidade da Federação uma Coordenação Estadual do ProInfo, cuja atribuição principal é a de introduzir o uso das tecnologias de informação e comunicação nas escolas da rede pública, além de articular as atividades desenvolvidas sob sua jurisdição, em especial as ações 4 dos Núcleos de Tecnologia Educacional (NTEs) com a comunidade local e regional (Figura 2.2). Figura 2.1: Telecentro do Casa Brasil (2008) Figura 2.2: Laboratório de informática com recursos do ProInfo (2010) • Projeto Computadores para Inclusão (CI) [11] - Visa implantar um sistema nacional de recondicionamento de computadores usados, doados pelas iniciativas pública e privada, recondicionados por jovens de baixa renda em formação prossionalizante, e distribuídos a telecentros, escolas e bibliotecas de todo o território nacional (Figura 2.3). As ocinas são denominadas Centros de Recondicionamento e Reciclagem de Computadores (CRCs), com espaços físicos adaptados para o processo de recepção de equipamentos usados, triagem, recondicionamento, armazenagem, entrega e descarte ambientalmente correto de componentes não aproveitáveis. A seleção de projetos que receberão os computadores e periféricos recondicionados é de responsabilidade 5 Figura 2.3: Computadores doados para o projeto CI (2008) da Coordenação Nacional do Projeto CI, composta por representantes dos Ministérios do Planejamento (MP), Educação (MEC) e Trabalho e Emprego (MTE), dos CRCs integrantes da rede e dos parceiros que aportam recursos e/ou serviços. • Projeto Um Computador por Aluno (UCA) [8] - tem a nalidade de promover a inclusão digital, por meio da distribuição de 1 computador portátil para cada estudante e professor de educação básica em escolas públicas. É um projeto do MEC (Ministério da Educação e Cultura) e da Casa Civil. Atualmente o projeto está suspenso em razão dos preços conseguidos terem superado a previsão do governo. As instituições envolvidas e a comunidade cientíca têm procurado outras possibilidades (Figura 2.4). Figura 2.4: Estudantes participantes do projeto UCA (2010) Os projetos citados possuem em comum o fato de estarem direta ou indiretamente relacionados ao ensino escolar, assim como este trabalho. Entretanto, a possibilidade concreta de a comunidade escolar vir a ser contemplada com algum deles depende de 6 inúmeros fatores conjunturais e de políticas organizacionais. Por isso, é importante a busca por novas iniciativas que contribuam para, de alguma forma, acelerar esse processo. 2.3 Complexidade das políticas públicas para inclusão digital As políticas públicas visando melhorar os indicadores de inclusão digital no Brasil possuem variáveis limitantes e dicultadoras que precisam ser consideradas. A expansão do uso e do domínio das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) nos últimos anos não foi suciente para reduzir o fosso existente entre países ricos e pobres e nem mesmo entre as diferentes classes sociais dentro de cada país. No Brasil, em especial, o aumento da oferta de tecnologias e do número de acessos à Internet, decorrentes de movimentos naturais das forças de mercado [18] e portanto à mercê das estratégias das grandes empresas pertencentes aos monopólios informacionais, não serão sucientes para de fato promover uma signicativa redução do fosso digital existente no país. Ademais, não serão sucientes para promover uma melhoria da desigualdade social a partir de um eventual êxito no processo de expansão do número de infoincluídos e de uma eventual melhoria dos indicadores de desigualdade de acesso às TIC's. Deve-se destacar que é no meio digital, conforme lembram Aun e Angelo [1], que se encontram os maiores estoques de informações, e, portanto, o acesso ao meio digital (ou seja, a efetiva inclusão digital) é fundamental para que não surjam novos elementos de ampliação das diferenças entre os cidadãos. O risco do fracasso da implementação dessas políticas públicas de inclusão digital é que seja gerada uma nova divisão social entre os que têm o monopólio do pensamento, da transformação da informação em conhecimento e os que estão excluídos desse processo [1]. Silveira [22] está entre os que apregoam a importância de se implementar políticas públicas como forma de reduzir a infoexclusão. O autor assevera que a luta pela inclusão digital pode ser uma luta pela globalização contra-hegemônica, se dela resultar a apropriação pelas comunidades e pelos grupos sociais socialmente excluídos da tecnologia da informação. No mesmo estudo, o autor destaca a existência, já em 2005, de uma enorme assimetria em termos de acesso às TIC's em âmbito mundial e lembra que, na verdade, historicamente, o acesso às tecnologias sempre representou instrumento de poder e fonte de apropriação da riqueza social produzida. É nesse sentido que o referido autor destaca que há um conjunto de fatores que justicam a elaboração e implementação de políticas públicas de inclusão digital. Em primeiro lugar, por causa do reconhecimento de que a exclusão digital amplia a miséria e coloca obstáculos ao desenvolvimento econômico em geral e ao desenvolvimento das habilidades pessoais, em particular. O autor também lembra que a própria alfabetização tradicional não teria se tornado possível se a educação não tivesse se tornado, historicamente, na maioria dos países, política pública e gratuita. Outra questão abordada pelo autor deve ser analisada de perto: a velocidade do processo de inclusão digital também é muito importante. Sorj e Guedes [25] abordam essa questão, na seguinte passagem: 7 (...) como o ciclo de acesso a novos produtos começa com os ricos e se estende aos pobres após um período de tempo mais ou menos longo (e que nem sempre se completa), há aumento da desigualdade. Os ricos são os primeiros a usufruir as vantagens do uso e/ou domínio dos novos produtos no mercado de trabalho, enquanto a falta destes aumenta as desvantagens dos grupos excluídos. Em ambos os casos, os novos produtos TIC's aumentam, em princípio, a pobreza e a exclusão digital. Os autores mencionados destacam, portanto, que a demora com que as novas tecnologias são absorvidas pelos mais pobres é fator decisivo para a perpetuação e até eventual aumento das desigualdades, especialmente se considerarmos que os que absorvem primeiro as novas tecnologias desfrutam de vantagens, de certo poder de monopólio temporário, que se materializa em melhores oportunidades no mercado de trabalho e em melhores condições de acesso a bens, serviços e informações proporcionados pela inclusão digital. A população que deseja ter acesso às TIC's e dominar seu conteúdo de uma maneira pelo menos razoável enfrenta também as restrições impostas pela exclusão pela renda. É por isso também que se torna imperiosa a adoção de abrangentes e substanciais políticas públicas de inclusão digital, notadamente no Brasil, país marcado por acentuada concentração pessoal da renda e por notória heterogeneidade regional. Discutindo as peculiaridades de um país pobre e desigual, Barros et al. [2] argumentam que: (...) a inclusão digital é um elemento importante nas políticas para a Sociedade da Informação, especialmente naqueles países que apresentam um maior grau de desigualdade social, que advém de processos históricos de sua formação. Nesses casos, o desao é duplo: superar antigas deciências e criar competências requeridas pelas novas necessidades culturais e socioeconômicas da sociedade. De qualquer forma, é preciso destacar que há inúmeros projetos de inclusão digital promovidos por ONG's, de diversos matizes e em diversas regiões do Brasil. Há também inúmeras iniciativas de prefeituras de cidade de todos os tamanhos, além dos projetos do governo federal, como alguns já citados neste trabalho. O que se pretende armar, de todo modo, é que, a despeito da relevância de boa parte desses projetos do Terceiro Setor, a somatória dessas iniciativas jamais terá o alcance dos projetos conduzidos pelo setor público, especialmente se estes representarem iniciativas do governo federal consolidadas como políticas permanentes de Estado. Outro ponto fundamental é a avaliação dos efeitos das políticas de inclusão digital sobre a vida dos indivíduos, para a qual seria importante denir um conjunto de indicadores que compare a vida das pessoas antes e depois de terem participado de programas de inclusão digital. Fundamentalmente, deve-se avaliar se de fato ocorreu inclusão social e melhoria das condições de vida dos indivíduos que, segundo a metodologia utilizada pelo IBGE, passaram a ser computados como pessoas digitalmente incluídas. Os indicadores a serem denidos deveriam medir, por exemplo, se houve melhor inserção do indivíduo no mercado de trabalho e se essa inserção deveu-se às habilidades eventualmente aprendidas em algum programa especíco de inclusão digital que está a ser avaliado. Outro fator importante é avaliar não apenas se a pessoa está habilitada para a navegabilidade na rede mundial de computadores, mas se ela adquiriu habilidades e conhecimento para utilizar pelo menos um editor de texto e algum tipo de planilha de cálculo, por exemplo. 8 A regularidade de acesso por parte dos incluídos digitais também representa algo que deveria ser medida e avaliada, algo que se revela bastante deciente nos indicadores do Instituto Brasileiro de Geograa e Estatística (IBGE), que considera como incluído digital o indivíduo que tenha tido pelo menos um acesso à Internet nos últimos 3 meses. Uma denição mais abrangente e coerente de indicadores de inclusão digital deveria, portanto, incluir também critérios para quanticar a habitualidade de acesso. As sugestões de melhoras de indicadores são muitas e controversas. A única certeza que se vislumbra é a de que esses indicadores precisam ser denidos em âmbito ministerial e devem servir tanto para avaliar políticas de inclusão digital elaboradas por entidades públicas, quanto por entidades privadas, incluindo Organizações Não Governamentais (ONG's). As políticas públicas devem ter a característica da objetividade e também da continuidade. Precisam ser céleres a ponto de se adaptarem às contínuas mudanças tecnológicas que caracterizam as sociedades contemporâneas, bem como também as mudanças na vida social e cultural. Além disso, fundamentalmente, as políticas devem assumir o caráter de políticas de Estado, e não iniciativas isoladas de governos especícos ou de ONG's que podem, em qualquer momento, deixar de existir. 9 Capítulo 3 Informática na Educação Desde os anos 50, quando os computadores passaram a ser utilizados para diversas nalidades, seu uso na educação já se fazia presente. As primeiras tentativas focavam na implementação da máquina de ensinar, segundo o comportamentalismo de Skinner [23]. A idéia era armazenar informações sequenciais e posteriormente transmiti-las ao aprendiz repetidamente, automatizando a estratégia de ensino denomidada de estímulo e resposta. Atualmente, o computador já é parte do cotidiano das pessoas. No ambiente de trabalho, tornou-se um item indispensável, dada a grande dependência que temos dos seus recursos, sejam eles de produtividade, como ferramentas de escritório, ou então de informação e comunicação, graças à popularização da Internet na última década. Já no ambiente educacional, a tarefa do computador hoje é muito mais ampla e diversicada. Ao mesmo tempo, os desaos são bem maiores que antigamente, pois se busca não somente o auxílio ao aprendiz, mas também alternativas que possam desenvolver as diversas capacidades dos alunos, agregando novos valores ao ambiente educacional. Na seção 3.1, serão introduzidos conceitos básicos da área de Informática na Educação. Na seção 3.2, será discutido o tema Informática na Educação Infantil, e na seção 3.3, o assunto a ser tratado é a Informática na Formação de Professores. 3.1 Conceitos Básicos Segundo Valente [30] o termo Informática na Educação tem assumido diferentes signicados dependendo da visão educacional e da condição pedagógica em que o computador é utilizado. Alguns pesquisadores sugerem a inserção do computador no processo de aprendizagem de todos os níveis e modalidades de educação. Nesse contexto, o professor da disciplina curricular teria o conhecimento sobre os potenciais educacionais do computador e seria capaz de alternar adequadamente atividades tradicionais de ensinoaprendizagem e atividades que usam o computador. No entanto, o computador pode ser usado tanto para transmitir a informação ao aluno, reforçando o processo instrucionista, quanto para permitir que o aluno construa seu próprio conhecimento, por meio da criação de ambientes de aprendizagem que incorporem o uso do computador. Na instrução auxiliada pelo computador, este assume o papel de máquina de ensinar, simplesmente transmitindo informações ao aluno. Essa abordagem baseia-se nos métodos tradicionais de ensino, apenas substituindo o livro de instrução pelo computador, por meio dos softwares tutoriais ou de exercício-e-prática. 10 Já quando o aluno constrói o seu conhecimento por meio do computador, este programado de modo a utilizar as necessidades de cada aluno, para que eles possam resolver seus problemas, observar os resultados, analisá-los, e se for preciso, buscar iterativamente novos caminhos e estratégias. Dessa forma, esse ciclo virtuoso é que, de fato, permitirá o aumento do nível de conhecimento que o aluno já dispõe sobre o assunto. A escolha entre uma ou outra abordagem dependerá dos objetivos e metas educacionais a serem alcançados. Em alguns casos, e é o que se mais observa, a primeira abordagem mostra-se mais fácil de ser implementada, pois respeita o modelo educacional tradicional, além de não exigir grandes investimentos na formação de professores, bastando um treinamento básico de operação de computadores. Entretanto, observa-se que nem sempre o caminho mais fácil é o melhor, pois no mundo informatizado em que vivemos, é de extrema importância que os futuros cidadãos já estejam preparados a construir seu próprio conhecimento, saber onde podem achar as respostas para as suas dúvidas e utilizar a tecnologia a seu favor, de maneira autônoma. Caso contrário, não terão competitividade no mercado de trabalho, e o conteúdo aprendido não terá tido a devida importância em suas vidas. 3.2 Informática na Educação Infantil Há dez anos, ainda havia a polêmica no meio educacional sobre a questão de se implementar ou não a Informática na Educação Infantil. Alguns eram radicalmente contra, outros totalmente a favor e alguns indiferentes quanto a este uso. Hoje já é ponto pacíco que a tecnologia deve estar presente desde os anos iniciais, conforme raticam claramente as novas Diretrizes Curriculares Gerais para a Educação Básica [9] em seu artigo 14: 3o A base nacional comum e a parte diversicada não podem se constituir em dois blocos distintos, com disciplinas especícas para cada uma dessas partes, mas devem ser organicamente planejadas e geridas de tal modo que as tecnologias de informação e comunicação perpassem transversalmente a proposta curricular, desde a Educação Infantil até o Ensino Médio, imprimindo direção aos projetos político-pedagógicos. Portanto, observa-se que a informática nas escolas, outrora oferecida apenas como um diferencial para pais e alunos, hoje faz parte das diretrizes curriculares da educação, devendo articular-se diretamente com a proposta pedagógica das instituições de ensino. Entretanto, algumas dúvidas ainda permanecem: Como fazer? e Quais são os softwares apropriados para cada atividade ou disciplina escolar?. Diante de inúmeros softwares comerciais ou mesmo gratuitos disponíveis no mercado, é muito importante que o educador tenha critérios na escolha das ferramentas a serem utilizadas, levando-se em conta o nível de cada turma e as propostas pedagógicas destinadas a cada atividade. Stemmer [27] dene critérios interessantes na escolha de um software voltado à educação infantil. São eles: • O material fornece condições para as crianças expressarem suas idéias em: imagem, som, palavras e música; • O programa oferece ajuda sob a forma oral para a criança; • O programa oferece ajuda sob forma escrita para a criança; 11 • O programa permite que a criança dê outras soluções para as questões que • • • • • propõe, diferentes daquelas que apresentadas por ele; O programa permite que a criança possa expressar-se através da escrita; O programa permite que a criança possa comparar o que escreveu com a escrita convencional; Os recursos multimídia do programa proporcionam contato com diferentes formas de escrita; O programa permite que as atividades propostas sejam impressas; As atividades impressas possibilitam situações de leitura e escrita. Após analisar 136 softwares educacionais destinados a crianças em idade pré-escolar, entre 1995 e 1998, Stemmer [27] concluiu que a maioria deles cou muito aquém do desejável, em relação às possibilidades de enriquecimento do universo infantil no que concerne à leitura e à escrita, não atingindo o percentual mínimo denido para este m. Os exercícios, segundo a autora, se limitavam à repetição de estratégias há muito utilizadas pelas cartilhas escolares, tendo no suporte multimídia a ilusão da novidade e apostando nisso para que as crianças aprendessem. Nos últimos anos, com a popularização da Internet, os professores já podem ter acesso a uma imensa gama de materiais digitais, de variados formatos e voltados para diferentes níveis de ensino, que possam auxiliá-los no processo de ensino-aprendizagem. Um bom exemplo é o Banco Internacional de Objetos Educacionais[6], site criado pelo MEC, que disponibiliza a toda a comunidade educacional, gratuitamente, conteúdos digitais como áudios, vídeos, jogos, animações, simulações, entre outros recursos, de todos os níveis de ensino e em várias nacionalidades. Atualmente, esse banco já conta com mais de 14.000 objetos educacionais publicados, sendo mais de 4.000 voltados para ao ensino fundamental e pelo menos 600 com foco na educação infantil. Percebe-se que os softwares educacionais se aperfeiçoaram, mas ainda têm muito o que melhorar. Neste trabalho, houve a oportunidade de utilizar e avaliar vários deles, sempre levando em consideração não só os critérios aqui apresentados, como também a percepção dos docentes durante as ocinas realizadas neste projeto. 3.3 Informática na Formação de Professores Tão importante quanto o software a ser utilizado no auxílio à educação, é o preparo do professor que o utilizará. Segundo Stemmer [27], Não basta simplesmente transferir o processo ensino-aprendizagem, na forma em que ocorre na sala de aula, para uma nova tecnologia, dando ares de modernidade à escola. É necessário que professores tenham, além da competência técnica do uso do hardware, a competência teórica que lhes possibilite distinguir e denir softwares educacionais que tragam, de fato, propostas que visem à formação de crianças leitoras e escritoras, concomitante à compreensão de que são sujeitos da história, produto e produtores dela. Valente [29], baseado nas experiências de utilização da informática na escola por ele estudadas, também defende a idéia de que a capacitação dos professores envolve muito 12 mais do que provê-los com conhecimento sobre computadores ou metodologias de como usá-los na sua respectiva disciplina. Existem outras barreiras que nem o professor nem a administração da escola conseguem vencer sem o auxílio de especialistas na área. Por exemplo, limitações operacionais sobre como viabilizar a presença dos professores nas diferentes atividades do curso ou problemas de ordem pedagógica: escolher um conteúdo do currículo para ser desenvolvido com ou sem o auxílio do computador. Um ponto importante é a escolha da ementa do curso, que deve ser feita de acordo com o currículo e a abordagem pedagógica adotados pela sua escola. São as características da escola e as práticas docentes que determinam o que vai ser trabalhado no curso. A capacitação deixa de ser uma simples oportunidade de transmissão de informações para ser a vivência de uma experiência que contextualiza o conhecimento construído pelos professores. Guedes e Castro-Filho[15] também ressaltam a necessidade de uma formação que alie teoria e prática. Formações que possam contemplar não só o conhecimento instrumental das ferramentas, mas que permitam aos professores reconhecer a diferença entre uma aula com e sem o uso da tecnologia, a importância e o benefício do uso das mesmas, as contribuições para a prática didática, para o processo de aprendizagem, além de um planejamento adequado às necessidades dos alunos. Os novos recursos computacionais, como multimídia, comunicação via rede e a grande quantidade de softwares disponíveis atualmente exigem que essa capacitação seja cada vez mais ampla, para que o professor entenda e seja capaz de discernir entre as inúmeras possibilidades que se apresentam. De acordo com Mrech [19]: Um professor atualizado é aquele que tem olhos para o futuro e a ação no presente, para não perder as possibilidades que o momento atual continuamente lhe apresenta. Porém, isto não alguma coisa que o sistema educacional possa obrigar os professores a fazer. A informática ainda é uma opção, uma decisão do professor frente aos novos rumos e trabalho. O que se observa em muitas escolas é que os computadores existentes, quando não são para uso administrativo, destinam-se apenas ao ensino da informática em si, normalmente num contexto extra-curricular, até como uma extratégia de marketing dessas instituições. Apenas algumas exceções utilizam as possibilidades multimídias do computador na educação, já que a grande maioria não possui capacitação ou mesmo tem receio de implementar algo novo. Nesse contexto, é preciso que os docentes compreendam a relação entre Computador e Educação, tendo em mente que o computador se tornou um meio, uma ferramenta para aprendizagem, e pode desenvolver habilidades intelectuais e cognitivas, levando o indivíduo a fomentar suas potencialidades criativas e inventivas. Neste trabalho, será colocada em evidência a questão da formação dos professores, que são a verdadeira força motriz para que a Informática na Educação possa vigorar com eciência e que os objetivos educacionais sejam alcançados da forma mais ecaz possível. 13 Capítulo 4 Projeto Paranoá: Extensão na UnB Neste capítulo, será descrito o Projeto Paranoá, um projeto de extensão da UnB, com três edições realizadas na Escola Classe 02 do Paranoá-DF. Na seção 4.1, será descrito o ambiente da Escola, a comunidade escolar, o bairro e a sua localização no Distrito Federal. Na seção 4.2, será feita uma breve descrição da própria Escola. Na seção 4.3, serão descritos os Projetos de Extensão, denominados Curso (2008), (2009) e Ocina (2009). Por m, na seção 4.4, será descrito o Laboratório de Informática da escola apresentando os recursos de hardware e software disponíveis. 4.1 Ambiente da Escola A Escola Classe 02 do Paranoá-DF está inserida na educação pública do Distrito Federal, que de forma geral tem um posicionamento privilegiado em relação às outras unidades da federação, em grande parte pelos repasses obrigatórios de recursos da União. Para o tipo de Escola trabalhada neste projeto, Ensino Fundamental do 1◦ ao 5◦ ano, nós temos o indicador IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) aplicado em 2009 na antiga 4a série do Ensino Fundamental (atual 5◦ ano), cujo resultado coloca o Distrito Federal em 1o lugar no Brasil ao lado de Minas Gerais, com a média 5,6 [16]. A Escola em questão, localiza-se na Região Administrativa do Paranoá, porém próxima ao Itapoã. Por esta razão recebe alunos destas duas regiões administrativas conhecidas por concentrarem populações de baixa renda, quando comparadas com outras localidades do Distrito Federal. Segundo dados do PDAD - Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios [4], a renda per capita mensal do Paranoá ocupava a 18a posição, com 1,2 salários-mínimos, e a do Itapoã a última posição, com 0,4 salários-mínimos, dentre as 27 regiões administrativas à época, como podemos vericar na tabela a seguir. Para efeito de comparação, a renda per capita mensal na Região Administrativa do Lago Sul era de 10,8 salários-mínimos e na Região de Brasília de 6,8 salários-mínimos. Nesse ambiente está inserida a Escola, cujos professores/servidores a serem capacitados são obrigados a conviver diariamente com a carência econômica dos seus alunos e da comunidade em geral, somada a todos os problemas acarretados pela falta de recusos. 14 Figura 4.1: Renda domiciliar e per capita mensal - Regiões Administrativas do DF [4] 15 4.2 Descrição da Escola A Escola Classe 02 do Paranoá-DF está localizada na periferia de Brasília. O espaço físico total é de 6.190,46m2 com uma área construída de 1.877,34m2 . No local funcionam 46 turmas de ensino fundamental do 1◦ ao 5◦ ano que atendem a 1.528 alunos. A Escola Classe 02 do Paranoá-DF conta com um quadro docente de 47 prossionais, dos quais apenas 01 cumpre uma jornada de 20h [14]. Todos os demais tem carga horária de 40h semanais. Nenhum desses professores tem formação na área de computação. A edição de 2008 do Projeto Paranoá [3] implantou um laboratório de informática na escola com computadores adquiridos pelos alunos e professores da UnB, responsáveis pelo projeto, através de um leilão. O modelo de rede adotado pelo projeto foi o cliente-servidor, cujos clientes eram terminais leves e a rede baseada na tecnologia LTSP (Linux Terminal Server Project). A falta de manutenção ocasionada principalmente pela ausência de uma equipe responsável pelo laboratório tornou-o totalmente inoperante em 2009. Dentre os outros recursos de informática disponíveis na Escola, destacavam-se: 5 computadores, com congurações obsoletas, destinados às atividades administrativas, e com acesso à Internet ADSL de 2 Mbps compartilhada, 01 aparelho de televisão com DVD, 01 projetor multimídia e 01 máquina fotocopiadora. Estes recursos estavam disponíveis apenas para os professores da Direção. Nenhum aluno tinha acesso aos recursos de informática na Escola. Estão implementados na escola alguns programas com apoio governamental e/ou iniciativa privada [13]. São eles: • Acelera Brasil (parceria com o Instituto Ayrton Sena), para alunos repetentes até o 5o ano do ensino fundamental, nas idades entre 12 a 14 anos, com o objetivo de serem aprovados para o 6o ano; atende atualmente a 50 alunos; • Ciência em Foco: visa desenvolver nos alunos o interesse pela ciência; • Leitura para todos (parceria Instituto Oldemburg de Desenvolvimento): sala de leitura composta por 1.000 livros, mobiliário e material de apoio, atenderá aos alunos e comunidade. • Escola Aberta que atende à comunidade aos sábados Além desses projetos em andamento, a escola desenvolve os seguintes programas sem parceria externa: • Leitura com literatura; • Arte popular e folclore; • Arte popular e folclore; • Horta na escola; • Conservação e limpeza com reciclagem de lixo. A íntegra do Projeto Político Pedagógico de 2010 da Escola Classe 02 do Paranoá consta no anexo I deste trabalho. 16 4.3 Projetos de Extensão na Escola Nesta seção, serão descritos os três projetos de extensão propostos por professores e alunos da UnB para a Escola Classe 02 do Paranoá-DF e executados em 2008 e 2009. 4.3.1 2008: Capacitação em Informática de professores e servidores da Escola Classe 02 do Paranoá-DF O projeto de incorporação de novas tecnologias à Escola Classe 02 do Paranoá-DF, aprovado pela Gerência de Interação Educacional do CESPE - Centro de Seleção e Promoção de Eventos da UnB - em 2008, contou com uma equipe de gestão do projeto, uma equipe responsável pelo laboratório e mais cinco alunos de graduação responsáveis pela elaboração, adaptação e aplicação do material didático de Introdução ao Linux Educacional, BrOce e as ferramentas Writer, Calc e Impress, Internet e de um curso à distância complementar contemplando todos os módulos e utilizando a Plataforma Moodle [17]. O público alvo foram os 47 professores e 4 funcionários da área administrativa da instituição. Os objetivos gerais foram capacitar os prossionais que atuavam na Escola Classe 02 para o uso de ferramentas educacionais voltadas para o ensino de 3o e 4o anos e reestruturar o laboratório de informática da escola para uso dos professores, servidores e alunos, inclusive com estações de trabalho em cada uma das salas de aula. O escopo especíco foi o planejamento e a aplicação do Curso de Capacitação em Informática para Docentes e Servidores da Escola Classe 02 do Paranoá-DF (inicialmente somente para os docentes), especialmente no que se referia às ferramentas Writer, Calc e Impress do BrOce, apoiado pelas equipes de Gestão do Projeto e de Implantação do Laboratório de Informática na Escola. A delegação das turmas foi responsabilidade dos gestores da escola. Porém a formação de turmas mistas e desniveladas, de professores e servidores, impactou diretamente o planejamento das ocinas, que teve que ser repensado para atender à esta contingência. O Laboratório de Informática instalado contava com 15 computadores distribuídos da seguinte maneira: 01 um servidor com uma conguração mais atual, disco rígido, leitor de CD e 2 gigabytes de memória RAM, ao lado de 14 máquinas com congurações bem simples, sem HD, sem leitor de CD, sem entrada USB e com pouca memória. Em virtude da utilização do Linux Educacional, uma distribuição Debian do Sistema Operacional Linux, foi possível constituir uma rede baseada em um servidor potente e 14 máquinas funcionando como verdadeiros terminais, o que tornou o ambiente de rede mais conável, relativamente rápido e bastante econômico. Os terminais leves (thin clients ) foram adquiridos com recursos da própria equipe do projeto através de leilões de sucatas de computadores de órgãos públicos, enquanto que o servidor, um computador Dell pentium IV com 2 Gb de memória RAM, foi cedido por um dos colegas da equipe de laboratório do projeto. O laboratório foi inaugurado em setembro de 2008, na sala Dias Gomes da Escola. O Plano de Curso tinha como objetivo geral fazer com que o aluno tivesse noções básicas de uso de computador, com módulos de Sistema Operacional Linux Educacional, BrOce Writer, BrOce Calc, BrOce Impress e Internet. O curso foi realizado por meio de ocinas no ambiente do laboratório de informática recém-criado na escola. Nesse sentido, coube aos tutores a apresentação e discussão de 17 conceitos básicos relativos aos conteúdos de estudo, bem como a promoção da necessária relação teoria/prática mediante atividades práticas ao longo das ocinas. A avaliação cou restrita à presença mínima de 80% nas ocinas e à produção de material em cada um dos módulos do curso. Não foram feitas avaliações escritas. Quanto ao BrOce especicamente, tema da ocina aplicada por Leal [17], foram conjugadas teoria e atividades da apostila de Educação Digital do Proinfo com slides/conceitos e atividades práticas contextualizadas. Segundo os planos de aulas elaborados, a primeira parte de cada um dos módulos de BrOce (Writer, Calc e Impress) continha uma apresentação de conceitos e das linhas gerais das ferramentas e uma segunda parte destinada a atividades práticas, de aprender fazendo, tanto por meio de roteiros impressos e arquivos base como por meio de vídeo-aula, caso especíco do BrOce Calc. 4.3.2 2009: Elaboração de material pedagógico e aplicação em Ocina para servidores da Escola Classe 02 do Paranoá-DF Este projeto tratou da elaboração de material didático para consolidação de conhecimentos em informática básica e sua aplicação em Ocinas para Professores e Servidores da Escola Classe 02 do Paranoá, Distrito Federal. Mais especicamente, Sousa e Suertergaray [26] elaboraram um material didático com ênfase na situação do dia a dia dos Professores, que abordava o uso de edição de textos, criação e uso de planilhas eletrônicas, uso de softwares para criar apresentação de slides, além do uso da Internet. Com esse material básico, foi ofertada uma Ocina, com resultados bastante positivos. Ao nal do curso, os autores relataram que alguns professores começavam a utilizar as ferramentas como apoio a sua prática diária e se tornaram capazes de prestar auxílio a colegas de trabalho que não participaram do treinamento ofertado. Caracterizado como uma continuação do projeto de 2008, este trabalho também integrou projeto de extensão aprovado pelo Centro de Seleção e Promoção de Eventos (CESPE) e pelo Decanato de Extensão da UnB. Tanto o curso básico, quanto o avançado, e as atividades a distância tiveram como foco as ferramentas: BrOce Writer, Calc e Impress, além de atividades de Internet. O público alvo foram os professores do 1◦ ao 5◦ ano do ensino fundamental com pouca familiaridade no uso de computadores [26]. Os objetivos gerais da ocina foram capacitar os docentes a redigir documentos comuns no ambiente escolar, como provas com imagens e local para resposta e correspondências destinadas aos pais em mala direta. Especicamente foram abordados assuntos diversos sobre a utilização das ferramentas de escritório do BrOce voltados à atividade acadêmica e ao uso da Internet como ferramenta de pesquisa. A metodologia e o cronograma foram desenvolvidos visando atender às expectativas quanto ao público alvo dos cursos, professores e servidores da Escola Classe 02 do ParanoáDF, tendo sempre o apoio das demais equipes envolvidas no desenvolvimento do projeto como um todo, o que incluiu a equipe de gestão do projeto e as equipes de desenvolvimento de material e de docência dos cursos. O espaço utilizado para o desenvolvimento das atividades foi o laboratório de Informática da Escola Classe 02 do Paranoá-DF inaugurado em setembro de 2008 durante a execução do projeto anterior. A avaliação dos alunos na ocina foi feita somente via presença. O aluno que comparecia a 75% das aulas e realizava as atividades dos módulos era aprovado. 18 4.3.3 2009: Palestra sobre Softwares Educacionais Este projeto realizou levantamento, categorização e avaliação técnica de softwares educacionais livres para serem usados no apoio ao processo de ensino/aprendizagem da Escola Classe 02 do Paranoá-DF. Para realizá-lo, Silva e Pereira [21] realizaram pesquisas em busca de softwares educacionais através da Internet, Sistemas Operacionais Linux, Ubuntu, Kubuntu, Linux Educacional e Pandorga. O resultado obtido foi uma lista de softwares que foram categorizados e avaliados pelos mesmos. O objetivo geral deste projeto foi realizar uma análise criteriosa, sem requerer o uso de métodos e técnicas estatísticas, portanto o enfoque foi qualitativo. Os dados foram analisados de forma indutiva. Assim foram levantados, selecionados e avaliados. Especicamente este trabalho realizou uma pesquisa de softwares educacionais livres nas principais versões de Linux (Ubuntu, Kubuntu, Linux Educacional, Pandorga, etc.), selecionou e categorizou por área de conhecimento os softwares educacionais levantados, deniu métricas para avaliação dos softwares categorizados, avaliou alguns dos softwares selecionados em relação à aspectos técnicos e realizou palestra de apresentação dos softwares avaliados para os professores da Escola Classe 02 Paranoá-DF. Foram identicados nos softwares levantados: linguagem de interface, linguagem do manual, área de conhecimento, dados dos desenvolvedores, plataforma disponível (Windows, Linux e MacOs) e versão atual. Todos os softwares levantados nesse trabalho possuem linguagem de interface e manual em língua portuguesa, com exceção do Tux Paint que não possui manual em Português, apenas interface. Além disso, houve uma preocupação em selecionar softwares que sejam de fácil interação com o usuário. O motivo apresentado pelos autores do projeto para levantar softwares com essas características foi o fato de que este levantamento poderia servir de base para prossionais da área da educação que pretendessem analisar o potencial pedagógico de softwares educacionais. Dessa forma, esses prossionais encontraram nesse trabalho um bom apoio, dada a lista de softwares pesquisados com tais características. Os softwares selecionados na categoria de Línguas foram: Kletters, Kanagram e Khangman. Kletters é utilizado na alfabetização e apresenta letras e sons para as crianças conhecerem o alfabeto. O Kanagram forma anagramas de palavras em vários idiomas, incluindo Português e Inglês e a criança descobre qual a palavra certa. Khangman é uma versão computacional do famoso jogo da "forca", onde a criança têm um número limitado de chances de acertar a palavra correta. Os softwares livres educacionais selecionados na área de Matemática foram: TuxMath e Kbruch. O TuxMath é um software voltado para as crianças praticarem operações básicas de aritmética: soma, subtração, multiplicação e divisão. Já o Kbruch é voltado para crianças um pouco mais velhas, e se trata de um software matemático que abrange o estudo de frações. Ele apresenta o módulo de Exercícios e de Aprendizagem. Foram selecionados dois softwares na área de Geograa: KGeography e Marble. KGeography é um programa que mostra diversos mapas dos países que compõem o globo. Dentro desses mapas, é possível visualizar os estados e capitais desses países. O software Marble apresenta o globo terrestre em formato tridimensional. Nele também é possível visualizar todos os países, respectivas capitais, além da visualização de mapas de clima, relevo e por períodos históricos. 19 Apenas um software foi selecionado na área de Educação Artística, o Tux Paint que possui ferramentas avançadas para o desenvolvimento da criatividade das crianças. Na área multidisciplinar foram selecionados os softwares: GCompris e KTuberling. O GCompris é uma suite de aplicativos educacionais que compõem aproximadamente 120 atividades espalhadas nas mais diversas áreas. O KTuberling é também chamado de Homem-Batata e nele a criança coloca adereços em uma batata a vestindo e interagindo com o computador. É muito útil para desenvolvimento da coordenação motora. 4.4 Laboratório de Informática Conforme dito anteriormente, em 2008, foi desenvolvido um projeto para implantar na escola o laboratório de informática [3]. O escopo do trabalho foi desde a implantação da estrutura física do laboratório, que contaria com computadores de baixo custo interligados em rede e acesso a Internet, até a proposição de um modelo de gestão da rede de modo a facilitar a sua manutenção. Nesta seção, será descrito o hardware (Figura 4.2) e o software instalado. Figura 4.2: Laboratório de Informática em 2008 4.4.1 Hardware O laboratório foi constituído dos seguintes equipamentos: 20 • 1 computador Pentium IV - 3.0 GHZ, 2GB de memória RAM, 20 GB de HD; • 14 computadores Pentium III - 866 MHZ, 64 de memória RAM, sem HD; • 1 switch de 24 Portas - 10/100 Mbps; • Aproximadamente 60 metros de cabos de rede. A estrutura da rede foi baseada no modelo cliente servidor, por meio de clientes leves (thin clients ), devido às facilidades de administração e proteção, e ao baixo custo dos equipamentos, dentre outras vantagens. 4.4.2 Software A solução utilizada nessa implementação foi o Linux Terminal Server Project, projeto para o Linux e em software livre que possibilita o uso de um computador por vários terminais de acesso. A plataforma Linux foi escolhida principalmente por não ser proprietária, por requerer poucos recursos de hardware e por proporcionar segurança [3]. Dentre as diferentes distribuições Linux, entendeu-se que a Debian [24] seria a mais indicada para servidores pelas razões a seguir: • maturidade; • idioma português; • ferramenta apt : recurso que permite a instalação e a atualização de pacotes (programas, bibliotecas de funções etc) no Linux de maneira fácil e precisa; • lançamento de novas versões devidamente homologadas; • várias fontes de consulta e referências; • pouca ocupação de disco(apenas 280 MB do HD); • multiplataforma; • respostas rápidas a incidentes e rápida disponibilização de soluções via apt ; • portabilidade do kernel; O sistema operacional utilizado foi o Linux Educacional 2.0, uma compilação da distribuição Debian preparada, a pedido do Ministério da Educação - MEC, especialmente para ser utilizados em processos de ensino-aprendizagem. A versão possui o pacote BrOfce 2.0, o navegador de Internet Icewisel e diversos softwares educacionais. O intuito desta distribuição é equipar os computadores utilizados no programa de informatização das escola públicas (PROINFO). Aos prossionais da escola que seriam responsáveis pela gestão do laboratório, foram transmitidos conhecimentos necessários à manutenção e atualização tanto dos softwares quanto do hardware do laboratório, tais como: instalação de aplicativos, inclusão de novos usuários, troca de memória RAM e realização de backups. Para facilitar a administração do laboratório pela equipe gestora local, foi criado e disponibilizado aos membros dessa equipe um manual de manutenção contendo alguns procedimentos iniciais necessários ao desempenho dessa tarefa. 21 Ao término do projeto, vericou-se que a instalação do laboratório contribuiu para que os educadores da escola pudessem iniciar um processo de modernização e desenvolvimento de suas práticas pedagógicas, possibilitando à escola repensar e transformar sua estrutura [3]. 22 Capítulo 5 Projeto de Reestruturação do Novo Laboratório de Informática Neste capítulo, será descrito o projeto de modernização do novo laboratório de informática da Escola Classe 02 do Paranoá-DF, utilizando computadores adquiridos pelo Governo do Distrito Federal (GDF) em 2009. Será apresentado na seção 5.1, um levantamento dos equipamentos disponíveis na escola, com um detalhamento dos recursos de hardware. Na seção 5.2, serão descritos os recursos de software disponíveis e em pleno funcionamento na escola, após a nova implantação do laboratório. 5.1 Levantamento dos Equipamentos Observações feitas após levantamento realizado no dia 11/11/2010, em conjunto com a vice-diretora da escola, professora Simone Dias Dominicalli e o aluno formando do curso de Licenciatura em Computação do CIC-UnB Eduardo Lima Gentil [13], revelaram que a infra-estrutura tecnológica da Escola Classe 02 estava bastante precária, citando a falta de cabeamento estruturado, computadores obsoletos, baixo desempenho da rede local, identicação precária dos pontos de rede, instalações elétricas mal dimensionadas, ausência de equipamentos de refrigeração (ar-condicionado) e a falta de documentação técnica sobre a rede local presente na escola. Diante desse quadro, propusemos um projeto para implantação de um novo Laboratório de Informática com utilização exclusiva dos recursos físicos disponíveis nessa escola. Esse levantamento serviu como base para realização do Projeto Tecnológico para a Escola Classe 02 [13]. O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia federal vinculada ao Ministério da Educação, realizou no ano de 2008, uma licitação por meio de pregão eletrônico para a aquisição de 19 mil laboratórios de informática (pregão: FNDE 83/2008 - MEC/SEED). O objetivo desta compra foi o atendimento de escolas públicas urbanas pelo Programa Nacional de Tecnologia Educacional - ProInfo. Este programa foi criado pela Portaria no 522/MEC, de 9 de abril de 1997, para promover o uso pedagógico de Tecnologias de Informática e Comunicações (TICs) na rede pública de ensino fundamental e médio. O MEC realiza as compras, distribuição e instalação dos laboratórios de informática nas escolas públicas de educação básica. Em contrapartida, os governos locais (prefeituras e governos estaduais) devem providenciar a infra-estrutura das escolas, indispensável para que elas recebam os computadores. 23 Esses equipamentos tinham o objetivo de compor os laboratórios de informática das escolas. Cada laboratório deveria conter 1 servidor multimídia, 8 microcomputadores, 17 terminais de acesso, 1 leitora de smartcard, 9 estabilizadores, 1 impressora laser e 1 roteador wireless (ponto de acesso sem o). Com esta compra, a Escola Classe 02 foi beneciada, no ano de 2010, com diversos recursos de informática (descritos abaixo). Os equipamentos ainda estavam guardados dentro das caixas quando este Trabalho de Conclusão de Curso teve início. Segue abaixo a lista do harware disponível na escola após a aquisição feita através do pregão FNDE 83/2008 - MEC/SEED: • 16 computadores Tipo I (ver tabela 5.1) - Adquiridos pelo pregão FNDE 83/2008 • 2 computadores Tipo II (ver tabela 5.2) - Adquiridos pelo pregão FNDE 83/2008 • 1 computador Tipo III (ver tabela 5.3) • 1 computador Tipo IV (ver tabela 5.4) • 2 computadores Tipo V (ver tabela 5.5) • 1 computador Tipo VI (ver tabela 5.6) • 1 multifuncional laser monocromática Samsung SCX-4521F • 2 impressoras laser monocromática Samsung ML-2851ND - Adquiridas pelo pregão FNDE 83/2008 • 18 estabilizadores - Adquiridos pelo pregão FNDE 83/2008 • 3 pontos de acesso sem o D-Link DI-524 (802.11g 2.4 GHz) - Adquiridos pelo pregão FNDE 83/2008 • 1 switch D-Link DES-1024D 10/100 Fast Ethernet com 24 portas • 1 switch D-Link DES-1008D 10/100 Fast Ethernet com 8 portas • 1 modem ADSL D-Link DSL-500g Geração II Demais equipamentos remanescentes de projetos anteriores e considerados obsoletos ou sem condições de uso para esta nova implantação foram desconsiderados neste levantamento inicial. A nova conguração do laboratório de informática da escola passou a contar com uma rede em pleno funcionamento composta de 16 computadores tipo I (ver tabela 5.1), 2 computadores tipo II (ver tabela 5.2), 1 ponto de acesso sem o D- Link DI-524 (802.11g 2.4 GHz) todos provenientes do pregão FNDE 83/2008 - MEC/SEED e 1 switch D-Link DES-1024D 10/100 Fast Ethernet com 24 portas remanescente do projeto anterior. 24 Descrição Fornecedor: Processador: Memória: Disco Rígido: Gravador de DVD: Fone de ouvido: Placa de rede sem o: Placa de vídeo: Gabinete: Monitor: Teclado: Mouse: Especicação Positivo Celeron E1200 DIMM DDR2 1GB 160GB SATA SATA Sim Sim Onboard Mini-torre preto LCD 17" ABNT2 USB preto USB óptico Tabela 5.1: Tabela 5.1: Computadores do Tipo I Descrição Fornecedor: Processador: Memória: Disco Rígido: Gravador de DVD: Fone de ouvido: Placa de rede sem o: Placa de captura de vídeo: Placa de vídeo: Gabinete: Monitor: Teclado: Mouse: Especicação Positivo Pentium Dual Core E2220 2.20 GHz Intel DIMM DDR2 2GB 160GB SATA SATA Sim Sim Sim Oboard Mini-torre preto LCD 17" ABNT2 USB preto USB óptico Tabela 5.2: Tabela 5.2: Computadores do Tipo II Descrição Fornecedor: Processador: Memória: Disco Rígido: Especicação EPCOM Pentium Dual Core E2160 1.80GHz Intel DIMM DDR2 1GB 80GB IDE Tabela 5.3: Tabela 5.3: Computadores do Tipo III 25 Descrição Fornecedor: Processador: Memória: Disco Rígido: Especicação Lenovo Pentium Dual Core E5200 2.50GHz Intel DIMM DDR2 2GB 160GB IDE Tabela 5.4: Tabela 5.4: Computadores do Tipo IV Descrição Fornecedor: Processador: Memória: Disco Rígido: Especicação EPCOM Pentium Dual Core E2200 2.20 GHz Intel DIMM DDR2 1GB 160GB IDE Tabela 5.5: Tabela 5.5: Computadores do Tipo V Descrição Fornecedor: Processador: Memória: Disco Rígido: Especicação Não identicado AMD Athlon XP 2200+ 1.35GHz DIMM DDR2 1GB 60GB IDE Tabela 5.6: Tabela 5.6: Computadores do Tipo VI 26 Figura 5.1: Novo Laboratório de Informática em 2010 27 5.2 Software As máquinas que haviam na escola, na sua maioria notebooks, antes da instalação do novo Laboratório de informática utilizavam o sistema operacional Microsoft Windows XP Professional, com o Service Pack 3. Em apenas dois computadores foi localizado o sistema Windows 7 Ultimate. Já as máquinas do laboratório utilizam o sistema operacional Linux Educacional 3.0, que já veio pré-instalado nos computadores, conforme requisito do edital de licitação para aquisição dos laboratórios. A escolha do Linux Educacional 3.0 foi feita pelo próprio MEC, que incentiva a utilização de softwares livres e produz conteúdos especícos, voltados para o uso didáticopedagógico, associados à esta distribuição Linux. Foram instalados/utilizados os seguintes softwares nos computadores do laboratório de informática. Alguns deles já vieram, por padrão, instalados no sistema operacional, outros necessitaram de atualização ou download. Sistema Operacional • Linux Educacional 3.0: Distribuição do sistema operacional Linux desenvolvida pelo Centro de Experimentação em Tecnologia Educacional (CETE) do Ministério da Educação (MEC). Consiste em uma interface baseada no Kubuntu, e em um pacote de aplicativos reunidos com intuito de colaborar com o Proinfo, projeto que visa promover o uso pedagógico de tecnologias da informação relacionadas a conteúdos educacionais nas escolas públicas de todo o Brasil. Ferramentas de Escritório • BrOce 3.1: Suíte de aplicativos para escritório gratuita e de código aberto. Inclui processador de textos, planilha eletrônica de cálculos, editor de apresentações, editor de desenhos vetoriais e um gerenciador de banco de dados. Internet • Mozilla Firefox 3.0.14: Navegador de internet livre e multi-plataforma desenvolvido pela Mozilla Foundation. Softwares Educacionais - Línguas • Kletters: Software indicado para atividade de alfabetização. No aplicativo, a criança é desaada a digitar letras sílabas que aparecem escritas e faladas no computador. O mesmo está é dividido em quatro níveis: nível 1 : Aparece a letra na tela e o som da letra; nível 2 : Inicialmente, é reproduzido apenas o som da letra. Se a criança não identicar corretamente, o som será repetido e a letra aparecerá escrita como no nível anterior; nível 3 : Aparece a sílaba de forma escrita na tela e o seu som. A criança deve acertar todas as letras que compõem a sílaba; nível 4 : Inicialmente é reproduzido apenas o som de uma sílaba. Se a criança não identicar corretamente, o som será repetido. 28 • Kanagram: Software para o ensino de línguas e de fácil interação. Nas atividades prospostas pelo software, os alunos tem que identicar as palavras que serão representa- das pelas letras que se encontram embaralhadas, as palavras estão agrupadas por categorias. Há um espaço onde pode ser digitado a provável palavra e um botão para sua vericação. As atividades estão divididas em quatro nível de diculdades, sem dicas e com dicas. Na parte superior do programa há um botão em que o usuário pode vericar a dica. • Khangman: Funciona com o jogo da forca, onde o participante não pode deixar a forca crescer, para isso deve adivinhar a palavra a solicitada pelo programa. É dada uma dica quando o botão dicas do menu é pressionado. A cada erro, o usuário ca mais perto da forca, o número de tentativas varia de acordo com a palavra. As palavras estão agrupadas por categorias, e o usuário pode escolher o idioma que quer jogar. • KWordQuiz: Jogo de palavras correspondentes. Neste jogo o professor monta um vocabulário de palavras correspondentes e aplica aos alunos em 3 formatos diferentes: cartão, múltipla escolha e pergunta/resposta. Softwares Educacionais - Matemática • TuxMath: O jogo é uma espécie de Space Invaders, onde os meteoros são acompanhados por operações matemáticas. Para destruí-los o usuário terá que resolver os problemas propostos. O personagem principal é o Pinguim Tux, que vai destruir todos os meteoros com sua arma de raios laser, ativada pelas soluções matemáticas. O jogo apresenta um ambiente muito divertido com cores, sons e efeitos. • Kbruch: O KBruch é um programa voltado para a pratica de exercícios matemáticos que envolvem frações. Dentro dele existem dois modos que são escolhidos na tela inicial: O modo Aprendizagem e o modo Estilo Livre. No modo aprendizagem é mostrado ao aluno, de uma maneira gráca, como funcionam as frações e como são efetuadas contas com essas frações. Já dentro de Estilo Livre são oferecidos cinco tipos de exercícios diferentes; Aritmética: Nessa parte são cobrados conceitos sobre a aritmética das frações, como somas, subtrações, multiplicações e divisões; Comparação: Na seção de comparação são mostradas duas frações e é cobrado do aluno que ele identique que tipo de relação entre elas as duas possuem maior que (>), menor que (<) ou igual (=); Conversão: Nesse exercício é exigido do aluno que ele converta um número decimal na forma de fração reduzida. Por exemplo, 0,33 = 33/100; Fatoração: É cobrado do aluno que ele efetue contas e dê o resultado da fatoração de um número pedido; Porcentagem: Nessa seção, o aluno deve escrever em forma de fração o valor de uma porcentagem solicitada. • KPercentage: Jogo interativo indicado para o ensino de porcentagens em matemática. O jogo apresenta diversas opções de operações com porcentagem e pode ser 29 usado para praticar e testar os conhecimentos do aluno. Para iniciar é necessário escolher um tipo de exercício e em seguida completar os campos em branco. A interface é colorida e fácil de utilizar. • GTans: Software baseado no jogo milenar chinês conhecido como Tangram. É constituído por 7 peças, também conhecidas por Tans. O desao consiste em formar guras usando todas as 7 peças sem que haja sobreposições. Muito utilizado para o ensino de geometria, trabalha também as inteligências lógico-matemática, espacial e intrapessoal. • GeoGebra: Software para o ensino de geometria. Permite realizar construções utilizando pontos, vetores, segmentos, retas seções cônicas bem como funções e alterar todos esses objetos dinamicamente após a construção estar nalizada. É capaz de lidar com variáveis para números, vetores e pontos, derivar e integrar funções e ainda oferece comandos para encontrar raízes e pontos extremos de uma função. Softwares Educacionais - Ciências • Kalzium: Ferramenta para o ensino de química. O programa mostra a Tabela Periódica dos Elementos e permite a busca por diversos tipos de informação sobre os elementos químicos contidos na tabela. Oferece também recursos que ajudam a calcular dados de substâncias, dicionário de termos e alertas de segurança. Softwares Educacionais - Artes • Tux Paint: O Tux Paint é um software para o desenvolvimento de desenhos bastante intuitivo e que permite uma fácil interação com o usuário. Além das funções de desenho, o Tux Paint possui uma função chamada carimbo que permite ouvir o som dos animais. • KTuberling: É um software que explora o potencial criativo das crianças. O aplicativo oferece espaços onde as crianças podem fazer montagem usando objetos dispostos de acordo com o cenário oferecido pelo software (Egito antigo, pizzaria, natal, homem batata, etc). Nas atividades, o aluno é livre para escolher os objetos e montar o cenário como queira. O software também pode reproduzir o nome dos objetos selecionados de acordo com o idioma escolhido. Softwares Educacionais - Geograa • Kgeography: É um software onde as crianças podem aprender sobre a divisão políticas dos países. É possível aprender a localização dos estados brasileiros, suas capitais e visualizar suas bandeiras. O programa possui um conjunto de atividades que podem ajudar as crianças a aprender e ao mesmo tempo testar os conhecimentos adquiridos. • Marble: É um software que contém um globo virtual que permite explorar vários lugares do mundo. Também é usado para medir distancia. O globo terrestre pode ser vizualizado de várias formas desde mapa de temperatura à mapa histórico. 30 • KStars: Software com capacidade de exibir uma simulação gráca do céu noturno de qualquer lugar da terra, em qualquer data e horário. Entre outras características, simula o controle de telescópios e câmeras CCD. Conta com um sistema de busca eciente que pode se organizar por tipo (galáxia, cometa, aglomerado, etc.) e nome. Softwares Educacionais - Multidisciplinar • GCompris: O GCompris é uma suite de aplicações educacionais de elevada qualidade, voltadas para crianças a partir dos 2 anos de idade que compreende mais de 120 atividades diferentes. As atividades do Gcompris na versão 8.4.4 estão divididas da seguinte forma: atividade de descoberta; atividades de experiências; quebra cabeça; matemática; atividade de leitura; atividade de diversão; jogos de estratégias; descobrir o computador. 31 Capítulo 6 Ocinas em Software Educacional e Informática Básica Este capítulo descreve o planejamento e a execução das aulas e atividades propostas na Ocina em Software Educacional e Informática Básica, realizada na Escola Classe 02 do Paranoá-DF entre os meses de outubro e dezembro de 2010. Na seção 6.1, será apresentado o planejamento das aulas presenciais e das atividades a distância da ocina. Na seção 6.2, será descrito brevemente como foi realizada cada aula ministrada na ocina, nas turmas da manhã e da tarde. Já na seção 6.3, serão apresentadas reexões extraídas dos diários de bordo, que foram anotações feitas em cada uma das aulas ministradas na ocina, nas turmas dos períodos da manhã e da tarde. 6.1 Planejamento de Aulas e Atividades O ponto de partida para o planejamento desta Ocina foi a monograa entitulada Software Educativo Livre - Seleção e Análise para Apoio ao Processo de Ensino e Aprendizagem, dos alunos de Licenciatura da Universidade de Brasília (UnB), Márcio Silva e Renato Pereira, realizado no ano de 2009 [21], cujo objetivo foi realizar levantamento e análise de softwares educacionais livres que pudessem servir de apoio aos processos de ensino/aprendizagem de alunos do Ensino Fundamental. A execução da ocina foi planejada para 8 aulas presenciais, uma vez por semana, às quintas-feiras, com início no dia 21/10/2010 e término no dia 10/12/2010. A duração de cada aula foi de 2:30h, totalizando 20 horas que foram somadas a mais 20 horas de atividades a distância. Foram formadas duas turmas distintas, uma matutina (09:30 às 12:30h), na qual os alunos Diego Machado e Eduardo Gentil foram tutores, e outra vespertina (13:30 às 16:00h), que contou apenas com um tutor, o aluno Roberto Daia. O plano de curso da ocina consta no anexo III deste trabalho. Já os planos de aula das turmas matutina e vespertina foram feitos separadamente, e constam nos anexos IV e V, respectivamente. 32 6.2 Execução A execução de cada aula presencial da ocina foi planejada de forma a abordar principalmente os softwares educacionais. Porém, logo no primeiro dia de aula observou-se na turma vespertina uma maior adesão de servidores da escola que não tinham o conhecimento básico em informática exigido como pré-requisito para participação na ocina. Foi necessária, então, a criação de um foco alternativo no planejamento e execução das aulas. Dois níveis de conteúdos tiveram que ser ministrados simultaneamente, aumentando a abrangência dos objetivos educacionais inicialmente propostos. As aulas presenciais ocorreram todas no novo laboratório de Informática, que foi equipado com projetor de slides e preparado para a realização das ocinas. As atividades a distância, que foram aplicadas somente aos professores que estavam matriculados, utilizou como suporte a plataforma Moodle CEAD cedida pela UnB [10]. Em cada aula, é descrita a atividade e o tempo planejados, e também são tecidos comentários sobre como as tarefas previstas foram de fato realizadas. 6.2.1 Turma Matutina Aula 1 - 21/10/2010 Nesta aula foram abordadas noções básicas de computação; operações básicas do sistema operacional Linux; cadastramento no laboratório e no Moodle. Para atingir os objetivos pretendidos, foram planejadas as seguintes atividades: • Apresentação do curso (20 minutos): foi realizada a apresentação geral da ocina, da qual participaram a coordenadora do projeto, a professora Maria Emília, e os tutores, os alunos Diego Machado e Eduardo Gentil. • Apresentação de hardware e software e do Linux Educacional 3.0 (30 minutos): Ocorreu a apresentação de conceitos de informática básica, componentes do computador, noções de hardware e software, sistemas operacionais gratuitos e proprietários e conceitos sobre Linux. • Iniciando o uso do Linux Educacional e conhecendo seus recursos (15 minutos): Foi feita uma demonstração prática dos recursos do sistema operacional presente no novo laboratório da escola (o Linux Educacional 3.0). • Uso do Linux Educacional criação e modicação de senha de usuário (15 minutos): As alunas foram orientadas sobre como criar usuários e modicar a sua senha pessoal no Linux Educacional. • Uso do Linux Educacional e aprendendo a criar pastas e gerenciar arquivos (10 minutos): A turma iniciou esta atividade, mas não a completou. • Apresentação sobre o Moodle, ambiente virtual de aprendizagem (20 minutos): Mostramos às alunas o funcionamento do ambiente virtual de aprendizagem da ocina e iniciamos o cadastramento no ambiente. • Trabalhando com digitação (30 minutos): Deixamos no Moodle duas atividades para serem realizadas até a próxima aula. 33 Aula 2 - 28/10/2010 Nesta aula foi feita uma revisão sobre o Linux Educacional e apresentação de softwares educacionais na área de Línguas. Para atingir os objetivos pretendidos, foram planejadas as seguintes atividades: • Correção da tarefa da aula anterior (10 minutos): Planejamos esta atividade, mas como somente uma pessoa havia feito a tarefa no Moodle, solicitamos que todos zessem o exercício para a aula seguinte. • Apresentação do Software Educacional KLettres (30 minutos): Mostramos às alunas o funcionamento do software KLettres, e discorremos sobre seus objetivos educacionais, os níveis de diculdade e a troca de idiomas. • Apresentação do Software Educacional KHangMan (20 minutos): Apresentamos o software KHangMan, jogo do tipo forca. • Apresentação do Software Educacional KWordQuiz (30 minutos): Realizamos a apresentação do software KWordQuiz. Como entendemos que esse software poderia ser bastante complexo para utilização de crianças do 1◦ ao 5◦ ano, apresentamos somente as suas principais funcionalidades (questões de múltipla escolha e de resposta aberta). • Breve apresentação sobre o software tutor de digitação KTouch (25 minutos): Nesta turma, não houve tempo suciente para abordarmos esta atividade. • Apresentando a atividade não presencial (tarefa) (10 minutos): Mostramos às alunas a atividade que elas teriam que responder pelo Moodle. Aula 3 - 04/11/2010 Nesta aula foi feita uma apresentação de softwares educacionais de Matemática. Para atingir os objetivos pretendidos, foram planejadas as seguintes atividades: • Cadastramento no ambiente (ajustes) (10 minutos): A primeira parte da aula foi reservada para resolvermos as pendências de cadastramento no Moodle. • Correção da tarefa da aula anterior (10 minutos): Não realizamos essa atividade em sala de aula, justamente para incentivarmos a realização das tarefas pelas próprias alunas. • Revisão dos softwares educacionais para ensino de Línguas (15 minutos): Relembramos com as alunas, bem rapidamente, quais foram os softwares educacionais para o ensino de Idiomas que apresentamos na aula anterior: KLettres, KHangMan e KWordQuiz. • Apresentação do Software Educacional TuxMath (45 minutos): Mostramos os principais objetivos, características e funcionalidades do software TuxMath. Em seguida, apresentamos na prática o funcionamento do jogo TuxMath. Mostramos às alunas onde cava seu atalho dentro do menu Iniciar e as principais operações aritméticas que ele permite exercitar. 34 • Intervalo (10 minutos): As alunas preferiram não ter intervalo. • Apresentação do Software Educacional KBruch (30 minutos): Foi feito de forma análoga à apresentação do software TuxMath. Mostramos nos slides os principais objetivos, características e funcionalidades do software KBruch. Em seguida, apresentamos na prática o seu funcionamento. Mostramos às alunas onde cava seu atalho dentro do menu Iniciar e as principais operações com frações que ele permite exercitar. • Apresentação da atividade não presencial (tarefa) (10 minutos): Abrimos a página do ambiente Moodle e apresentamos às alunas a tarefa que elas teriam que resolver em sala. • Tempo para início da tarefa e dúvidas (30 minutos): Deixamos o nal da aula reservado para as alunas tirarem dúvidas e resolverem a Tarefa 3 do Moodle. Solicitamos àquelas que ainda tinham tarefas pendentes, que usassem aquele tempo para concluí-las em sala de aula. Aula 4 - 11/11/2010 Nesta aula houve a aegunda parte da apresentação dos softwares educacionais de Matemática. Para atingir os objetivos pretendidos, foram planejadas as seguintes atividades: • Preenchimento dos questionários de avaliação do perl de conhecimento em informática das alunas (30 minutos): Como poucas alunas devolveram o questionário respondido (os questionários foram entregues no primeiro dia de aula), reservamos o início dessa aula para o preenchimento dos questionários pelas alunas. • Apresentação do Software Educacional KPercentage (30 minutos): Foram apresentadas as principais atividades possíveis de serem realizadas pelo KPercentage. Ocorreu uma demonstração prática de utilização do software às alunas. • Apresentação do Software Educacional GTans (20 minutos): Foi feita a apresentação do software GTans. Ele permite trabalhar o conceito de guras geométricas com os alunos e desenvolver neles habilidades lógico-matemática e espacial. • Apresentação do Software Educacional GeoGebra (30 minutos): O GeoGebra é um software matemático bastante completo. Entretanto, optamos por apresentar aos professores somente algumas das suas funcionalidades, visto que eles lecionam para as séries iniciais do ensino fundamental (1◦ ao ◦ ano). • Apresentação da atividade não presencial (tarefa) (10 minutos): Acessamos o ambiente Moodle e apresentamos às alunas a tarefa a ser realizada. • Tempo para início da tarefa e dúvidas (30 minutos): Deixamos o nal da aula reservado para as alunas tirarem dúvidas e resolverem a Tarefa 4 do Moodle. Aula 5 - 25/11/2010 Nesta aula, foi feita uma apresentação de softwares educacionais na área de Ciências e Artes. Para atingir os objetivos pretendidos, foram planejadas as seguintes atividades: 35 • Cadastramento no ambiente (ajustes) (10 minutos): A primeira parte da aula foi reservada para tratarmos eventuais pendências de cadastramento no Moodle. • Apresentação do Software Educacional Kalzium (20 minutos): Pelo fato do Kalzium ser um software educacional mais focado para alunos do Ensino Médio (ele mostra informações sobre os elementos químicos da Tabela Períodica), apresentamos somente algumas funcionalidades do software que podem ser úteis para as séries iniciais do Ensino Fundamental. • Apresentação do Software Educacional TuxPaint (30 minutos): Apresentamos o TuxPaint e pedimos que eles testassem suas principais funcionalidades e reetissem sobre como o TuxPaint poderia ser usado no cotidiano pedagógico junto aos alunos. • Apresentação do Software Educacional Homem-Batata (30 minutos): Mostramos como o software Homem-Batata pode despertar a criatividade e interesse dos alunos. A turma testou o software e descobriu as principais funcionalidades. • Apresentação do Software Educacional Editom (30 minutos): Apresentamos o software Editom para a turma. Esse software pode ser usado para o ensino de iniciação musical. Além disso, a lei no 11.769, de 18 de agosto de 2008, estabelece um prazo de três anos para todas as escolas incluírem o ensino de música no currículo de artes. • Apresentação da atividade não presencial (tarefa) (10 minutos): Acessamos o ambiente Moodle e apresentamos às alunas a tarefa que elas deveriam resolver. • Tempo para preenchimento do questionário no Moodle sobre os softwares já estudados (20 minutos): Elaboramos mais uma atividade pelo Moodle, com o objetivo de coletarmos a opinião da turma acerca dos softwares apresentados na aula(pontos positivos, negativos e público-alvo de cada software). Aula 6 - 02/12/2010 Nesta aula, foi prevista uma apresentação de softwares educacionais na área de Geograa. Infelizmente, por falta de quórum, a aula não pôde ser realizada. Inicialmente, foram planejadas as seguintes atividades: • Esclarecimentos e eventuais dúvidas sobre o ambiente (ajustes) (10 minutos): Como no início da aula sempre aparece alguma aluna com diculdade de acesso ao Moodle, reservamos os primeiros dez minutos para tirar dúvidas sobre o ambiente. • Apresentação do Software Educacional KGeography (30 minutos): Planejamos apresentar o software KGeography, que é voltado para o ensino de geograa, através de mapas, capitais, bandeiras e localização geográca; • Apresentação do Software Educacional Marble (30 minutos): Planejamos apresentar o Marble, software educacional que mostra na tela um globo terrestre e permite ao aluno conhecer a localização e informações relevantes sobre diversas localidades do planeta; • Apresentação do Software Educacional KStars (30 minutos): Planejamos apresentar o KStars, software no estilo planetário virtual, que introduz dados e conceitos básicos sobre astronomia. 36 • Apresentação da atividade não presencial (tarefa) (10 minutos): Planejamos acessar o ambiente Moodle e apresentar às alunas a tarefa que elas deveriam resolver. • Tempo para preenchimento do questionário no Moodle sobre os softwares já vistos (30 minutos): Planejamos reversar um tempo para as alunas opinarem pelo Moodle sobre os softwares apresentados na aula de hoje (pontos positivos, negativos e público-alvo de cada software). Aula 7 - 09/12/2010 Nesta aula foi feita uma apresentação de um software educacional considerado Multidisciplinar, pois contempla atividades para várias disciplinas. Para atingir os objetivos pretendidos, foram planejadas as seguintes atividades: • Esclarecimentos e eventuais dúvidas sobre o ambiente (ajustes) (10 minutos): Os dez minutos iniciais da aula foram destinados a tirar dúvidas e resolver eventuais diculdades de acesso ao ambiente Moodle. • Rápida apresentação sobre os Softwares Educacionais de Geograa (aula 6) (40 minutos): Como na última aula só compareceram duas servidoras e nenhuma professora, não apresentamos o conteúdo de Geograa para a turma. Planejamos para esta aula uma rápida apresentação dos softwares educacionais destinados ao ensino de Geograa. • Apresentação do Software Educacional GCompris (50 minutos): Apresentamos o GCompris, que é uma suíte educacional com mais de 100 atividades para o ensino multidisciplinar, para crianças de 2 a 10 anos de idade. • Apresentação da atividade não presencial (tarefa) (20 minutos): Mostramos no Moodle a tarefa que a turma deveria realizar. • Tempo para preenchimento do questionário no Moodle sobre o software apresentado (30 minutos): Esse questionário buscou coletar a visão da turma sobre GCompris. Aula 8 - 10/12/2010 Nesta aula foi feita uma revisão geral dos softwares educacionais apresentados e a conclusão da ocina junto com as alunas. Para atingir os objetivos pretendidos, foram planejadas as seguintes atividades: • Esclarecimentos e eventuais dúvidas sobre o ambiente (ajustes) (10 minutos): Reservamos o início da aula para as alunas tirarem dúvidas ou resolverem eventuais diculdades de acesso ao ambiente Moodle. • Revisão de todos os Softwares Educacionais que foram abordados na ocina (80 minutos): Apresentamos, de maneira geral, cada um dos softwares educacionais vistos na ocina. Comentamos seus pontos positivos, negativos e utilização em sala de aula. • Práticas para conservação do Laboratório de Informática (20 minutos): Discutimos com a turma algumas dicas de conservação e manutenção do Laboratório de Informática. 37 • Apresentação da última Atividade a Distância (10 minutos): Tempo destinado à apresentação da última atividade que deveria ser realizada a distância pela turma. • Fechamento - Confraternização (30 minutos): Realizamos o fechamento da ocina, agradecemos a participação de todos e nos despedimos das alunas. 6.2.2 Turma Vespertina Aula 1 - 21/10/2010 Conforme descrito no Plano de Aula, os objetivos desta aula foram: realizar a apresentação do curso e do novo laboratório de informática da escola, apresentar as noções básicas de hardware e software, introduzir o Linux Educacional e mostrar aos alunos o processo de criação de usuários e pastas locais, apresentar o ambiente virtual de aprendizagem, o Moodle. Para tanto, foram realizadas as seguintes atividades: • Apresentação do curso (20 minutos): foi realizada a apresentação geral da ocina, onde foram expostos os objetivos gerais e a metodologia de aplicação planejada. • Apresentação sobre hardware e software e sobre o Linux Educacional 3.0 (30 minutos): foram apresentados conceitos de informática básica, componentes do computador, conceituação de hardware e software, sistemas operacionais gratuitos e proprietários e uma breve introdução sobre o sistema operacional Linux. • Iniciando o uso do Linux Educacional e conhecendo seus recursos (15 minutos): demonstração prática dos recursos do sistema operacional presente no novo laboratório da escola (o Linux Educacional 3.0). • Uso do Linux Educacional: criação e modicação de senha de usuário (15 minutos): orientações sobre como criar usuários e modicar a sua senha pessoal no Linux Educacional. • Uso do Linux Educacional: criação de pastas e gerenciamento de arquivos (10 minutos): orientações sobre como criar pastas e onde salvar e recuperar arquivos. • Apresentação sobre o Moodle, ambiente virtual de aprendizagem (20 minutos): localização do ambiente, cadastramento e orientações de acesso e funcionamento da plataforma. • Trabalhando com digitação (30 minutos): atividades deixadas no ambiente Moodle serviram como prática sobre o conteúdo desenvolvido na aula e também como trabalho de ambientação dos alunos. Para esta aula não foram planejadas atividades paralelas de informática básica para as servidoras da escola pois ainda não havíamos traçado o perl da turma. Aula 2 - 28/10/2010 Conforme descrito no Plano de Aula, os objetivos desta aula foram: realizar breve revisão sobre o ambiente Linux Educacional, apresentar os softwares educacionais do pacote Linux Educacional que auxiliam no aprendizado de idiomas, apresentar os aplicativos a 38 serem trabalhados que auxiliam no aprendizado da língua portuguesa, apresentar os aplicativos a serem trabalhados que auxiliam no aprendizado de idiomas estrangeiros. Foram realizadas as seguintes atividades: • Correção da tarefa da aula anterior (10 minutos): aproveitamos este momento para retirar algumas dúvidas sobre o acesso ao ambiente Moodle e para orientar os alunos no processo de conclusão da tarefa iniciada na aula anterior. • Revisão do ambiente Linux Educacional (15 minutos): revisão necessária, principalmente para o melhor entendimento dos servidores que não possuem conhecimentos de informática básica. • Apresentação do Software Educacional KLettres (30 minutos): funcionamento do software KLettres, objetivos educacionais, níveis de diculdade e troca/download de idiomas. • Apresentação do Software Educacional KHangMan (20 minutos): jogo do tipo forca com níveis de diculdades e modalidades distintas. • Apresentação do Software Educacional KWordQuiz (30 minutos): software complexo, com diversas funcionalidades, que pode ser aplicado à crianças do 1◦ ao 5◦ ano do ensino fundamental. Portanto, somente as funcionalidades consideradas aplicáveis ao contexto foram apresentadas. • Breve apresentação sobre o software tutor de digitação KTouch (25 minutos): apresentado logo no início da aula para as servidoras de nível básico, foi apresentado também para as professoras para ns de aplicação educativa. • Apresentando a atividade não presencial (tarefa) (10 minutos): demonstração da atividade a distância que estava sendo disponibilizada na plataforma Moodle. • Apresentação do sistema operacional Linux e da ferramenta de edição de textos BrOce Writer para as servidoras da escola que fazem parte da turma. Desenvolvidas atividades para treino de digitação e reconhecimento da área de trabalho (140 minutos). Aula 3 - 04/11/2010 Conforme descrito no Plano de Aula, os objetivos desta aula foram: realizar breve revisão sobre softwares educacionais na área de Línguas, apresentar os softwares educacionais que auxiliam no aprendizado de matemática. Foram realizadas as seguintes atividades: • Dúvidas e eventuais problemas de cadastramento e acesso no ambiente Moodle (10 minutos): neste momento inicial da aula, aproveitamos para retirar dúvidas no acesso à plataforma e concluir o cadastro dos alunos que tiveram diculdades em fazê-lo. • Correção da tarefa da aula anterior (10 minutos): aproveitamos este momento para discutir com os alunos os objetivos da atividade a distância solicitada na aula anterior e os resultados obtidos. Revisão sobre os softwares educacionais para o ensino 39 de Línguas (15 minutos): revisão realizada para melhor xação do conteúdo aplicado na aula anterior e esclarecimento de eventuais dúvidas sobre os softwares para o ensino de Línguas que foram explorados. • Apresentação do Software Educacional TuxMath (45 minutos): funcionamento do software TuxMath, objetivos educacionais, modalidades do jogo, níveis de diculdade e congurações possíveis. • Apresentação do Software Educacional KBruch (30 minutos): software elaborado para desenvolver o trabalho com frações em matemática. Foi explorado o funcionamento do software, e as diferentes aplicações. Foram também discutidas as modalidades possíveis de serem aplicadas aos alunos da escola. • Apresentando a atividade não presencial (tarefa) (10 minutos): demonstração da atividade a distância que estava sendo disponibilizada na plataforma Moodle. • Tempo para início da atividade a distância e retirada de dúvidas (30 minutos): tempo destinado para incentivar os alunos para execução da atividade a distância. Foram esclarecidas dúvidas sobre a execução da atividade e seu envio através da plataforma Moodle. • Realização de atividades de digitação baseadas em textos com diferentes níveis de diculdades utilizando o BrOce Writer com as servidoras (70 minutos). • Apresentação do Software Educacional KTouch: software elaborado para treino de digitação, para as servidoras (70 minutos). Aula 4 - 11/11/2010 Conforme descrito no Plano de Aula, os objetivos desta aula foram: apresentar outros softwares educacionais que auxiliam no aprendizado de Matemática. Preenchimento pelos alunos de questionários de avaliação do perl de conhecimento em informática dos alunos (dedicado principalmente aos servidores da escola que demonstraram não possuir conhecimentos básicos de informática). Foram realizadas as seguintes atividades: • Preenchimento de questionários de avaliação do perl dos alunos sobre o conhecimento em informática (30 minutos): foram preenchidos questionários com intuito de traçar um perl da turma, especialmente dos servidores da escola matriculados no curso que demonstraram não possuir conhecimentos básicos de informática. • Apresentação do Software Educacional KPercentage (30 minutos): funcionamento do software e principais funcionalidades disponíveis foram apresentadas através de exemplos práticos. • Apresentação do Software Educacional GTans (20 minutos): software baseado no jogo milenar chinês Tangram. Trabalha habilidades lógico-matemática e espacial além de guras geométricas. • Apresentação do Software Educacional GeoGebra (30 minutos): software para o ensino de geometria que disponibiliza aplicações em diversos níveis. Foram demonstradas apenas as opções possíveis de serem trabalhadas com alunos do 1◦ ao 5◦ ano do ensino fundamental. 40 • Apresentando a atividade não presencial (tarefa) (10 minutos): demonstração da atividade a distância que estava sendo disponibilizada na plataforma Moodle. • Tempo para início da atividade a distância e retirada de dúvidas (30 minutos): tempo destinado para incentivar os alunos para execução da atividade a distância. Esclarecimento de dúvidas sobre a execução da atividade e seu envio através da plataforma Moodle. • Correção de tarefas solicitadas e realização de atividades envolvendo edição de textos, formatação de parágrafos, fontes e estilos, para as servidoras (100 minutos). • Apresentação sobre manipulação de arquivos, criação de pastas, procedimentos para salvar, renomear e recuperar arquivos salvos, para as servidoras (40 minutos). Aula 5 - 25/11/2010 Conforme descrito no Plano de Aula, os objetivos desta aula foram: apresentar o software educacional Kalzium, voltado ao aprendizado de Ciências e apresentar os softwares educacionais TuxPaint, Homem-Batata e Editom, voltados ao aprendizado de Artes. Foram realizadas as seguintes atividades: • Dúvidas e eventuais problemas de cadastramento e acesso no ambiente Moodle (10 minutos): neste momento inicial da aula, aproveitamos para retirar dúvidas no acesso à plataforma. • Apresentação do Software Educacional Kalzium (20 minutos): software educacional voltado para o ensino de Química, que explora a Tabela Periódica dos Elementos. Apesar de despertar o interesse dos professores, o software Kalzium não disponibiliza funcionalidades práticas interessantes para os alunos das primeiras séries do ensino fundamental. • Apresentação do Software Educacional TuxPaint (30 minutos): software que ensina a desenhar e possui diversas ferramentas de auxílio à criação. Testamos as principais funcionalidades do software e reetimos sobre suas aplicações pedagógicas. • Apresentação do Software Educacional Homem-Batata (30 minutos): software que trabalha a criatividade. Demonstrou-se muito útil para desenvolver a habilidade com o mouse, quando aplicado aos servidores sem experiência com o manejo do periférico. • Apresentação do Software Educacional Editom (30 minutos): software destinado à iniciação musical. Pode ser executado on-lne, sem a necessidade de instalação nas máquinas. Embora o ensino de música ainda não faça parte do currículo de artes das escolas, já existe a preocupação dos professores em se adaptar. • Apresentando a atividade não presencial (tarefa) (10 minutos): demonstração da atividade a distância que estava sendo disponibilizada na plataforma Moodle. • Preenchimento de um questionário, disponibilizado no Moodle, sobre os sofwares educacionais já vistos (20 minutos): pontos positivos, negativos e público-alvo para cada software apresentado, na opinião dos professores. 41 • Realização de atividades para treino de digitação e desenvolvimento da habilidade no manejo do mouse utilizando os softwares educacionais TuxPaint e Homem Batata, com as servidoras (100 minutos). • Realização de uma atividade (jogo), utilizando o software educacional TuxMath apresentado em aulas anteriores para as professoras, para treino de operações básicas de matemática utilizando o computador, com as servidoras (40 minutos). Aula 6 - 02/12/2010 Conforme descrito no Plano de Aula, os objetivos desta aula foram: apresentar os softwares educacionais KGeography e Marble, voltados ao aprendizado de Geograa e apresentar o software educacional KStars, planetário virtual que introduz conceitos básicos de astronomia. Foram realizadas as seguintes atividades: • Dúvidas e eventuais problemas de cadastramento e acesso no ambiente Moodle (10 minutos): neste momento inicial da aula, aproveitamos para retirar dúvidas no acesso à plataforma. • Apresentação do Software Educacional KGeography (30 minutos): software educacional voltado para o ensino de Geograa. Foram introduzidas nas atividades exemplos de mapas, capitais, bandeiras e localizações geográcas. • Apresentação do Software Educacional Marble (30 minutos): software educacional que mostra na tela um globo terrestre e permite ao aluno conhecer a localização e explorar algumas informações relevantes sobre diversas localidades do planeta. • Apresentação do Software Educacional KStars (30 minutos): software que emula uma espécie de planetário virtual. Permite customização e introduz conceitos básicos de astronomia. • Apresentando a atividade não presencial (tarefa) (10 minutos): demonstração da atividade a distância que estava sendo disponibilizada na plataforma Moodle. • Preenchimento de um questionário, disponibilizado no Moodle, sobre os sofwares educacionais já vistos (30 minutos): pontos positivos, negativos e público-alvo para cada software apresentado, na opinião dos professores. • Apresentação de conceitos de internet, navegação, portais de notícias e variedades, sites de busca, vírus e links maliciosos, para as servidoras. (140 minutos) Aula 7 - 07/12/2010 Conforme descrito no Plano de Aula, os objetivos desta aula foram: apresentar o software educacional GCompris, que propõe diferentes atividades para crianças de 2 a 10 anos de idade. Foram realizadas as seguintes atividades: • Dúvidas e eventuais problemas de cadastramento e acesso no ambiente Moodle (10 minutos): neste momento inicial da aula, aproveitamos para retirar dúvidas no acesso à plataforma. 42 • Rápida revisão sobre os Softwares Educacionais de Geograa apresentados na aula passada (40 minutos): Foi apresentado o conteúdo de softwares educacionais que estava planejado para a aula anterior às professoras que haviam faltado. • Apresentação do Software Educacional GCompris (50 minutos): software educacional que disponibiliza uma suíte de aplicativos com mais de 100 atividades multidisciplinares destinadas a crianças de 2 a 10 anos. • Apresentando a atividade não presencial (tarefa) (20 minutos): demonstração da atividade a distância que estava sendo disponibilizada na plataforma Moodle. • Preenchimento de um questionário, disponibilizado no Moodle, sobre os sofwares educacionais já vistos (30 minutos): pontos positivos, negativos e público-alvo para cada software apresentado, na opinião dos professores. • Realização de atividades contidas no software educacional GCompris, próprias para o desenvolvimento de habilidades com teclado e o mouse, com as servidoras (140 minutos). Aula 8 - 14/12/2010 Conforme descrito no Plano de Aula, os objetivos desta aula foi realizar uma breve revisão sobre os Softwares Educacionais que foram abordados na Ocina. Foram realizadas as seguintes atividades: • Dúvidas e eventuais problemas de cadastramento e acesso no ambiente Moodle (10 minutos): neste momento inicial da aula, aproveitamos para retirar dúvidas no acesso à plataforma. • Revisão de todos os Softwares Educacionais que foram abordados na ocina (80 minutos): foram feitos comentários gerais, revisão de conteúdo e discussão sobre os aspectos positivos e negativos, do ponto de vista pedagógico, detectados durante a ocina. • Práticas para conservação do Laboratório de Informática (20 minutos): apresentamos algumas rotinas que poderiam ser seguidas para promover a conservação do laboratório e permitir a manutenção dos equipamentos instalados. • Apresentando a última atividade não presencial (tarefa) (10 minutos): demonstração da última atividade a distância que estava sendo disponibilizada na plataforma Moodle. • Revisão do conteúdo apresentado e realização de uma atividade utilizando o sistema operacional Linux, o editor de textos BrOce Writer e a Internet com a nalidade de demonstrar às servidoras a evolução das mesmas comparando o antes e o depois da ocina(110 minutos). • Fechamento / Confraternização (30 minutos): agradecimentos e despedidas. Aproveitamos este momento também para trocar contatos e oferecer um suporte pós ocina, nos dispondo para esclarecer quaisquer dúvidas que vierem a surgir durante a aplicação, pelas professoras, do conteúdo visto durante as aulas da ocina. 43 6.3 Reexões sobre as ocinas Nesta seção serão apresentadas reexões retiradas dos diários de bordo, que foram anotações feitas em cada uma das aulas ministradas na ocina, e constam nos anexos VII e VIII deste trabalho. 6.3.1 Turma Matutina Aula 1 - 21/10/2010 A primeira aula foi satisfatória. Na sua grande maioria, as alunas demonstraram interesse e participaram da aula. A questão da infra-estrutura do local (rede elétrica inadequada, divisória de madeira praticamente caindo sobre os micros e ventiladores quebrados) foi o maior complicador da execução da ocina. Além disso, a procedimento que havíamos planejado para utilização do Linux Educacional pelas alunas (criação e modicação de senha de usuário) não transcorreu muito bem, pois um erro foi encontrado na etapa nal da criação do usuário. Aula 2 - 28/10/2010 Aparentemente essa aula prendeu mais a atenção das alunas do que a primeira aula. Como foi algo essencialmente prático, os softwares apresentados geraram curiosidade para a grande maioria da turma. Elas seguiram nossas orientações e foram usando os softwares com bastante desenvoltura. Somente duas alunas tiveram diculdade na operação. Aula 3 - 04/11/2010 Foram recebidas três novas alunas nesta aula, porém estiveram presentes somente 9 alunas (de um total de 15). A apresentação sobre o TuxMath despertou bastante interesse por parte das professoras. Como trata-se de um jogo no estilo videogame, com vários efeitos sonoros e visuais, percebemos também a curiosidade das crianças que estavam no recreio, olhando pela janela a nossa apresentação. Percebeu-se, também, que elas estavam extremamente empolgadas com o novo laboratório. Uma das crianças chegou, inclusive, a pedir que fosse liberado logo o laboratório, para que elas pudessem utilizar, já que sairiam da escola no próximo ano. Aula 4 - 11/11/2010 Compareceram somente 7 alunas, de um total de 15, ou seja, mais da metade da turma estava ausente. O início da aula foi reservado para o preenchimento dos questionários de avaliação do conhecimento de informática das alunas. Mesmo assim, só conseguimos coletar 6 questionários respondidos. Percebemos que as alunas continuavam acessando pouco ou quase nada o ambiente a distância. Diante dessa constatação, perguntamos às alunas o que elas prefeririam, se retirar as 20h de atividades a distância do Moodle ou permanecer com essa carga horária. Elas optaram por permanecer (por conta do certicado). Foi enfatizado que elas teriam que realizar todas as tarefas no ambiente Moodle para obter o certicado. 44 Aula 5 - 25/11/2010 Não houve aula no dia 18/11/2010. Naquele dia, os dois tutores da manhã compareceram à escola, porém foram informados que os professores não poderiam participar da ocina, pois estavam realizando algumas atividades para um evento que ocorreria no sábado (20/11/2010). Na aula do dia 25, compareceram somente cinco alunas. Observamos que, a cada aula, o número de participantes estava cando menor. Achamos que a principal causa desta grande evasão tenha sido a diculdade de conciliar as atividades pedagógicas diárias com a participação na ocina. Apesar dos imprevistos ocorridos na aula, a avaliação geral deste dia foi bem positiva. As alunas participaram bastante, praticaram os softwares apresentados, tiraram suas dúvidas e responderam a tarefa solicitada. Aula 6 - 02/12/2010 Compareceram somente 2 servidoras e nenhuma professora. Segundo a direção da escola, as professoras estariam dispensadas da coordenação. Além disso, o Diretor havia pedido exoneração do cargo e a Vice-Diretora estaria fazendo um curso para assumir a Direção. Perguntamos como caria a questão das aulas restantes, e a Direção disse que iria vericar. Dessa forma, a aula foi comprometida, pois não teria sentido prático dar o conteúdo previsto para apenas duas servidoras. O tutor Diego cou até as 11:40h na escola, auxiliando as duas alunas a responderem as tarefas do Moodle e indicando como melhorar a utilização do navegador e do teclado. Como as únicas duas alunas que compareceram não tinham muita habilidade no uso do computador, foi necessário mudar o foco da aula. Inicialmente, estava previsto abordar softwares educacionais para o ensino de Geograa, porém, diante da situação, foi necessário tratar de informática básica com as duas alunas. Aula 7 - 09/12/2010 A evasão da turma cou clara. Na aula anterior haviam comparecido somente duas alunas, assim como nesta aula. O ano letivo estava acabando e, com isso, os professores não cavam mais disponíveis nos horários previamente combinados para a realização da ocina. Neste caso, os professores não puderam participar da aula pois estavam envolvidos com a preparação de um passeio que ocorreria à tarde. Somente duas servidoras participaram da ocina. Mesmo assim, seguimos normalmente o curso e realizamos as atividades que estavam programadas no plano da aula. Pelo fato de haver somente duas alunas em sala, foi bem mais fácil conduzir a aula e dar a devida atenção na hora de tirar as dúvidas. A maior parte da aula foi dedicada a mostrar as várias atividades disponíveis no GCompris. Como são mais de 100 atividades, foram apresentadas somente as principais de cada um dos grupos de atividades existentes. Além disso, foi remarcada uma aula de reposição para o outro dia, quando ocorreria o fechamento e a revisão dos softwares educacionais apresentados. 45 Aula 8 - 10/12/2010 A ocina foi concluída, tendo sido realizada uma revisão geral de todos os softwares educacionais apresentados. Na aula ,compareceram três servidoras e uma professora do turno vespertino. Esta professora, por coincidência, antes do início da aula, havia levado ao laboratório sete alunos da sua turma para conhecerem os softwares educacionais apresentados na ocina. Essa experiência com as crianças foi bastante interessante, pois permitiu vericar o resultado do projeto. A professora apresentou uma tarefa no KGeography para seus alunos, enquanto o tutor Diego transmitiu o conteúdo da aula de Geograa, que não havia sido abordado na turma. Foram apresentados os softwares KGeography e Marble. Após essa apresentação, foi feita uma revisão geral de todo o conteúdo abordado na ocina. Não foi possível usar o material do Moodle, porque a Internet estava fora do ar. Por m, sugerimos formas de conservação e manutenção do laboratório de informática. Em seguida, agradecemos a participação de todos, e nos despedimos da turma. 6.3.2 Turma Vespertina Aula 1 - 21/10/2010 Nesta primeira aula, o principal empecilho foi a ausência dos professores. Apenas uma aluna estava presente no horário previsto para o início da aula. Foi preciso entrevistar as pessoas no corredor e procurar interessados, captando assim mais duas alunas, uma coordenadora pedagógica e uma servidora da limpeza. Apesar de poucos alunos, a turma se formou com características heterogêneas. Uma das alunas demonstrou não possuir os requisitos básicos para o curso planejado, indicando a necessidade de refazer o planejamento da ocina, inicialmente criado visando ter como alunos apenas os professores da escola. O ambiente sem ventilação no período da tarde tornou quase insuportável a permanência da turma em sala de aula. Foi pedido aos alunos que compareceram que divulgassem o curso aos colegas de trabalho, visando uma maior adesão. Aula 2 - 28/10/2010 Nesta aula contamos com mais 4 alunas que não possuíam conhecimentos básicos para acompanhar a ocina de softwares educacionais. Foi necessário criar uma atividade paralela com 5 alunas, usando o Software Educacional KTouch (treinador de digitação). Observou-se a impossibilidade de realizar atividades a distância com estas 5 alunas, pela falta de conhecimento/habilidades básicas em informática demonstrado. Observamos que elas tinham diculdades em reconhecer as teclas, acentuar palavras e manejar o mouse. As alunas (professoras) que participam da ocina de softwares educacionais não conseguiram enviar a tarefa pelo Moodle. Foi necessário repassar as instruções para o envio. Houveram críticas relacionadas ao software KLettres (Aprender o Alfabeto). Os recursos de áudio disponibilizados pelo mesmo, e necessários para execução das atividades não foram satisfatórios. Houve diculdade em entender os sons produzidos pelo software, pois o volume produzido é baixo e a pronúncia não é boa. As professoras sinalizaram que não o utilizariam com os alunos. 46 Um dos ventiladores foi instalado na parede e estava funcionando. O outro permanecia com defeito. Foram improvisadas tomadas elétricas para instalação das máquinas que ainda não haviam sido instaladas. Aula 3 - 04/11/2010 Nesta aula foram registradas 2 faltas e a chegada de mais 1 aluna (coordenadora pedagógica). Foi realizada atividade paralela com as alunas de nível básico. A atividade incluiu digitação de um texto no processador de textos do BrOce, formatação e armazenamento do arquivo para continuação posterior. A presença da aluna nova exigiu uma breve revisão do conteúdo dado anteriormente. Durante a aula, a aluna nova teve que se ausentar, não sendo possível realizar o seu cadastro no Moodle e instruí-la quanto às atividades a distância. As alunas de nível básico demonstraram bastante entusiasmo quando às próprias evoluções. Apenas uma delas não conseguiu concluir toda a atividade proposta. As professoras presentes criticaram bastante o software KBruch (Operação com Frações). Não foi possível eliminar das atividades propostas pelo software os números negativos. Segundo as professoras, este conteúdo não está incluso na grade curricular dos alunos da escola. Além disso, o software KBruch demonstra uma deciência relacionada à usabilidade, pois é necessário que o aluno resolva os cálculos em um rascunho antes de informar o resultado ao software. A turma estabilizou-se com 8 alunas, sendo apenas 1 professora, 2 coodenadoras pedagógicas e 5 servidoras. A única professora da turma demonstrou uma certa falta de motivação em participar sozinha da ocina. Aula 4 - 11/11/2010 Na ocina de softwares educacionais, apenas 1 aluna(coordenadora pedagógica) compareceu à aula. Como o foco do planejamento inicial foi em softwares educativos, e esta aluna não tinha comparecido à última aula, foi possível recuperar o conteúdo, apresentar e discutir todos os softwares educacionais para o ensino de matemática constantes da nossa ocina. Das alunas de nível básico, 4 alunas compareceram. Foi detectada necessidade de criação de endereços de e-mail para cada uma delas, o que não foi feito devido a uma falha no serviço de Internet ocorrida durante a aula. Por este motivo, camos metade do tempo da aula sem acesso, o que dicultou a execução das atividades que haviam sido programadas, sobretudo com as alunas de conhecimento básico. As alunas de nível básico demonstraram bastante interesse, inclusive apresentando textos que haviam digitado durante a semana e salvos nos computadores da escola. Houve um avanço no nível das questões levantadas por elas. As diculdades neste momento concentram-se na formatação de parágrafos, fontes e estilos de texto. A aluna presente à ocina de softwares educacionais aprovou a grande maioria dos softwares educacionais para o ensino de matemática que foram apresentados. Houve ressalvas apenas quanto a complexidade do software GeoGebra. O software GTans foi o que mais chamou a atenção desta aluna. 47 De acordo como o relato da aluna presente, a ocina de softwares educacionais estava despertando o interesse dos professores que participaram de edições anteriores do Projeto Paranoá, mas não estavam inscritos desta vez. As alunas de ensino básico conseguiram autorização da Direção da escola para utilizar os computadores durante a semana e caram bastante empolgadas. Foram a evolução e o interesse destas alunas observados claramente. Aula 5 - 25/11/2010 Esta aula foi ministrada para 2 professoras e 2 alunas de nível básico. Foi possível fazer uma breve revisão e apresentar o conteúdo da aula anterior para a professora que havia faltado. Foram aplicados softwares educacionais (TuxMath, TuxPaint, Gtans, HomemBatata) nas atividades direcionadas às alunas de nível básico. O software Editom cuja apresentação havia sido planejada não foi possível devido a diculdades encontradas na instalação do software nas máquinas do laboratório de informática da escola. As alunas de nível básico demonstraram interesse nos softwares educacionais apresentados. Muitas têm diculdades no manejo do mouse e os softwares serviram como ferramentas de prática. As professoras aprovaram os softwares educacionais apresentados. A principal crítica foi quanto ao software Kalzium (aprendizado voltado à tabela periódica de elementos químicos) por não se aplicar aos alunos da escola. Quanto ao software Homem-Batata, as professoras consideraram supercial o seu conteúdo educacional e consideram aplicá-lo somente a alunos com diculdades motoras ou com pouca desenvoltura no uso do mouse. Apenas 1 professora demonstra real interesse nas atividades a distância da ocina de softwares educacionais. Ela relata já estar utilizando alguns softwares educacionais com os alunos no laboratório, e que pretende expandir e disseminar essa atividade na escola junto aos outros professores participantes da ocina. Aula 6 - 02/12/2010 Esta aula foi ministrada apenas para 1 professora e 2 alunas de nível básico. Foi congurada a desistência de uma aluna da ocina de softwares educacionais (coordenadora pedagógica), motivada, segundo ela mesma, por acúmulo de serviço em suas atividades na escola. Para a professora presente foi possível uma atenção maior. A mesma está desenvolvendo atividades no laboratório com alunos da 4a série e arma estar sendo muito produtivo. A professora presente na ocina de softwares educacionais aprovou o conteúdo apresentado. A principal crítica foi quanto ao software KStars (planetário virtual) por introduzir conceitos difíceis de serem aplicados aos alunos da escola. Conforme a mesma havia solicitado na aula anterior, testamos o Linux Educacional no formato Live CD no seu computador pessoal (notebook). O funcionamento foi considerado satisfatório, o empolgou a professora com possibilidade de poder preparar em casa as atividades que seriam trabalhadas com os alunos no laboratório da escola. Para as alunas de nível básico, foram introduzidos conceitos de Internet. Elas navegaram pela primeira vez em portais de notícias e variedades e puderam trocar informações sobre assuntos de interesses variados que iam explorando durante a navegação. 48 As alunas de nível básico armaram que nunca, antes desta aula, tinham navegado na Internet sem o auxílio de alguém, como estavam fazendo. As principais diculdades surgiram do receio de clicar em alguns links e com relação ao redirecionamento à páginas indesejadas. Aula 7 - 07/12/2010 Esta aula foi ministrada para 1 professora e 3 alunas de nível básico. Para as alunas de nível básico foram aplicadas atividades relacionadas à Internet e explorado o software educacional (GCompris) que foi apresentado à professora na aula. Foram utilizadas as atividades presentes no software, relacionadas ao uso do computador (teclado e mouse ). Tratam-se de atividades muito interessantes que despertaram bastante o interesse das alunas. Elas ainda demonstraram alguma diculdade com o manejo do teclado e do mouse. Nesse sentido à prática apresentada na aula foi bastante intensa e de forma quase imediata começou a apresentar resultados. A professora aprovou o software educacional apresentado. Não houve crítica, pois o mesmo disponibiliza diversas opções de atividades, e em cada categoria há sempre alguma que pode ser aplicada aos alunos. Para ela novamente foi possível uma atenção maior. Conseguimos explorar boa parte das atividades do software GCompris (que possui mais de 100 opções de atividades disponíveis) e elencar algumas para uso com os alunos da escola. Aula 8 - 14/12/2010 Esta aula foi ministrada para 1 professora e 4 alunas de nível básico. Para as alunas de nível básico foram aplicadas atividades relacionadas à Internet e explorados também alguns softwares educacionais para treino de uso do teclado e do mouse. Foi introduzido o conceito de vídeo on-line e apresentados novos portais de notícia e o site youtube.com. Para a professora presente como se tornou usual, foi possível uma atenção maior. Conseguimos revisar os procedimentos de aplicação de todos os softwares educacionais vistos na ocina e esclarecer algumas dúvidas que ainda restavam. Ela elencou os softwares educacionais que pretende utilizar com os alunos e alguns que até já está utilizando. As atividades, segundo ela, têm demonstrado efeito positivo. Alguns alunos têm ido à escola mesmo já estando dispensados do período letivo, somente para desenvolver as atividades no laboratório. As alunas de nível básico demonstraram uma evolução bastante perceptível com relação ao uso teclado e do mouse. Porém, julgou-se evidente a necessidade de uma continuidade nas atividades práticas propostas durante a ocina. Como esta foi a aula de encerramento, ca evidenciada a preocupação com a manutenção do laboratório e com a continuidade do processo de aprendizagem dos professores e servidores da escola. O tutor Roberto Daia pronticou-se a deixar seus contatos e a fazer o possível para que o laboratório continue ativo. As alunas encomendaram salgados e refrigerantes, e ao nal tivemos uma pequena confraternização. 49 Capítulo 7 Análise e Discussão Este capítulo apresenta uma análise da realização das ocinas matutina e vespertina e mostra dados estatísticos das aulas presenciais e atividades a distância que foram oferecidas aos professores e servidores da Escola Classe 02 do Paranoá-DF. Além disso, é feita uma reexão crítica dos resultados alcançados nesta edição do Projeto Paranoá. Na seção 7.1, serão analisados os resultados obtidos utilizando grácos e estatísticas sobre as aulas presenciais e atividades a distância. Já na seção 7.2, serão apresentadas reexões sobre a prática acadêmica da ocina nas turmas da manhã e da tarde. 7.1 Estatísticas A seguir, serão apresentados os resultados obtidos com a realização da ocina de softwares educacionais e informática básica que foi ministrada na Escola Classe 02 do Paranoá-DF. Os dados, que serão apresentados também com o auxílio de grácos, proporcionam uma melhor visualização e possibilitam algumas reexões que serão apresentadas na seção 7.2. 7.1.1 Conhecimento em Informática das Alunas O planejamento inicial da ocina previu a distribuição às alunas de questionário para avaliação do perl do conhecimento em informática de cada uma delas. Este questionário deveria ser aplicado na primeira aula e repetido na última, com objetivo de medir a evolução do aprendizado da turma e o consequente aumento no conhecimento em informática das alunas. Porém, só foi possível aplicá-lo no início. A avaliação do conhecimento em informática das alunas foi realizada utilizando outros instrumentos, como entrevistas e observações feitas durante as práticas e atividades propostas no decorrer da ocina. A avaliação inicial do perl de conhecimento das alunas evidenciou turmas heterogêneas tanto no período da manhã, quanto da tarde, devido à adesão de servidoras da escola, que são prossionais de serviços gerais que lá atuam. A ocina que inicialmente fora planejada para atender às necessidades dos professores e era relacionada ao uso de softwares educacionais e de apoio aos processos pedagógicos, teve que ser reformulada para atender também à necessidade de inclusão digital das servidoras. Enquanto na turma da manhã, a maioria das alunas participantes eram professoras experientes, que utilizavam computadores há mais de cinco anos, na turma da tarde as 50 alunas tinham predominantemente muito pouca, ou nenhuma, experiência e habilidade no uso do computador, sendo o mesmo perl, observado quando o conhecimento era avaliado sob o aspecto do uso da informática para interesses pessoais. 7.1.2 Perl das Alunas A distribuição mostrada na gura 7.1 revela que na turma da manhã 80% das participantes da ocina era composta por professoras e 20% de servidoras. Já na turma da tarde a proporção aproximada era de 30% de professoras para 70% de servidoras (Figura 7.2). Essa proporção favoreceu à turma da manhã, na execução da ocina, como havia sido prevista, visto que foi possível focar a maior parte do tempo na apresentação e na prática de softwares educacionais. Na turma da tarde foi necessário repensar o planejamento, criando atividades especícas aos objetivos de inclusão digital que deveriam ser alcançados com esta nova conguração. Figura 7.1: Perl das alunas: turma da manhã Figura 7.2: Perl das alunas: turma da tarde 51 7.1.3 Frequência das Alunas Os grácos mostrados nas guras 7.3 e 7.4 apresentam a frequência de cada aluna respectivamente, por turno. Na turma da manhã, somente uma das alunas alcançou a porcentagem mínima exigida de 75% para a obtenção da aprovação. Já na turma da tarde esta porcentagem mínima chegou a ser atingida por 4 alunas, ou seja, mais do que 50% da turma. Figura 7.3: Frequência das alunas: turma da manhã Figura 7.4: Frequência das alunas: turma da tarde 7.1.4 Participação nas Atividades a Distância A participação das alunas nas atividades a distância foi uma grande diculdade observada na ocina. Na turma da manhã, que era composta por professores em sua maioria, havia a obrigatoriedade da realização das atividades a distância para obtenção do certicado completo para a maioria das alunas. Mas nenhuma aluna teve a participação 52 necessária para receber o certicado com as 20 horas das atividades a distância, alegando motivos diversos, o que caracterizou o desinteresse das mesmas. Já na turma da tarde, apenas uma professora permaneceu até o nal da ocina, tendo esta aluna respondido a todos os questionários e realizado todas as atividades presenciais e a distância propostas. Figura 7.5: Gráco: Participação nas atividades a distância - turma da manhã Respostas das Alunas Mesmo com a baixa participação das alunas nas atividades a distância, algumas respostas enviadas aos questionários de avaliação dos softwares educacionais apresentados elucidaram com clareza a percepção das alunas sobre os mesmos. A seguir, serão apresentadas algumas dessas respostas. Para cada módulo de software educacional, foi apresentado um questionário de avaliação e percepção sobre ele, com o objetivo de forçar a reexão por parte da aluna, sobre a possibilidade de uso efetivo nas suas aulas práticas. Módulo 1 - Hardware e Software O módulo de hardware e software não contemplou o questionário de avaliação e percepção. Módulo 2 - Software Educacional: Línguas Você acha interessante aplicar o software KLettres para alunos do Ensino Fundamental (1o ao 5o ano)? Somente para ensino de português ou também em outros idiomas? • Com certeza é muito importante, pois ajuda na alfabetização de forma divertida e diferenciada do que ocorre em sala de aula. Acredito que por ser algo diferente e moderno chama mais a atenção da criança, podendo ser usado não só no ensino do português como de outros idiomas. (Aluna 1 - Turma da Manhã) 53 • Sim, é interessante, pois o software KLettres desperta a atenção e o raciocínio da criança, enquanto faz o que está sendo solicitado, também auxilia no trabalho com o alfabeto e ajuda o aluno aprender a ler sílabas simples de forma prazerosa e a música também prende a atenção. Poderia trabalhar outros idiomas dependendo do nível em que o aluno está com o auxílio do professor ou monitor, pois no nível 4, o utilizador só ouve o som da sílaba e terá que escrevê-la corretamente. Este nível em língua estrangeira é bastante difícil para uma criança. Manhã) • (Aluna 2 - Turma da Sim. As demais matérias também podem ser exploradas com o programa. 3 - Turma da Manhã) • (Aluna Sim eu acho muito interessante para alunos de todos os níveis, tanto para a língua portuguesa quanto língua estrangeira. Porém encontrei diculdades para ouvir o som que é muito baixo para o ambiente escolar com um número muito grande de alunos. (Aluna - Turma da Tarde) Que aspectos positivos você (professor) enxerga no jogo KHangMan com relação ao ensino da língua portuguesa e estrangeira? Você utilizaria este software com os seus alunos? • O bom desse jogo é que trabalha tanto a escrita das palavras como também conhecimentos gerais, instigando a curiosidade sobre vários assuntos. Eu usaria sim esse jogo, pois em sala de aula usando somente o giz e quadro negro as crianças se interessam muito em decifrar as palavras no jogo da forca, similar ao jogo KhangMan, imagine no computador, eles amariam! • (Aluna 1 - Turma da Manhã) Podemos utilizar o jogo para despertar o interesse do aluno e assim auxiliar no ensino das letras do alfabeto, formar sílabas, trabalhar substantivo, fazer interdisciplinaridade com Ciências (os animais) e ensinar aprender e pronunciar as palavras em outros idiomas. Sim, eu utilizaria, é um recurso atrativo para os alunos aprenderem. • (Aluna 2 - Turma da Manhã) Sim. Pois o aluno é incentivado a aprender de maneira lúdica e com muito mais vontade de aprender. • (Aluna 3 - Turma da Manhã) Ele amplia o vocabulário do aluno e também trabalha o ortograa dos vocábulos. (Aluna - Turma da Tarde) Módulo 3 - Software Educacional: Matemática Na sua opinião, quais são as vantagens e desvantagens do software TuxMath? Você o utilizaria com seus alunos? Por quê? • Acredito que seja vantajoso por levar a criança a se interessar mais pelos conteúdos de matemática, pois estes são apresentados de forma dinâmica e divertida, seria mais um apoio ao educador. A única desvantagem no uso desse software seria a forma de acesso a ele, pois as turmas são super lotadas e quase sempre os alunos não têm acesso a computadores. Se houvesse um laboratório de informática com computadores e recurso humano suciente para atender a todos com certeza eu usaria esse software. (Aluna 1 - Turma da Manhã) 54 • A vantagem seria de interdisciplinar o uso do computador com o ensino de Matemática para despertar o interesse e motivar os alunos a apreenderem de forma atrativa as operações por meio de jogos que desaam os mesmos a raciocinarem de forma rápida usando a lógica matemática e a música que chama a atenção enquanto eles jogam. Eu utilizaria, pois são jogos atrativos e desaam os alunos a raciocinarem e motiva os mesmos a apreenderem as operações. Manhã) • (Aluna 2 - Turma da A vantagem seria que o aluno despertaria um maior interesse devido ser um programa interativo, estimulando a aprendizagem da matemática. A desvantagem não se aplica ao software em si, mas em seu acesso no ambiente escolar que trabalho atualmente, onde não possue computadores e nem ambiente adequado sucientes para turmas. • (Aluna 3 - Turma da Manhã) Vantagens: aprender, revisar,e agilizar as operações metemáticas de adição, subtração, multiplicação e divisão. Desvantagens: ainda não foram visualizadas. Há necesssidade de trabalhar com o aluno para dení-las. Certamente que utilizaria, porque muitos dos alunos precisam desses exercícios. (Aluna - Turma da Tarde) O que você acha do software KBruch? Por quê? • Achei ele um pouco teórico demais, pois simplesmente apresenta as questões a serem resolvidas, sem nenhum atrativo que chame a atenção do aluno a tentar resolvê-lo, no entanto por ser um desao acredito que os alunos iriam gostar de usá-lo. 1 - Turma da Manhã) • Não achei atrativo o software KBruch, pois os comandos não são de fácil compreensão, logo a criança perde o interesse de fazer o que está sendo solicitado. 2 - Turma da Manhã) • (Aluna (Aluna O programa apresenta maior diculdade, onde o aluno deve possuir conhecimento prévio, que irá somente estimular o seu conhecimento já adquirido, com visual não muito atrativo. • (Aluna 3 - Turma da Manhã) Nesse software foram encontrados exercícios com números negativos que não são o utilizados com alunos do 5 ano do ensino fundamental. Também os exercícios envolvendo frações não possuem espaços denidos e adequados para os alunos efetuarem as continhas antes de escreverem o resultados. Os exercícios de conversão estão muitos difíceis para os alunos de séries iniciais e não possuem explicações no item ajuda para sanarem as diculdades. A fatoração também requer um espaço para o aluno rascunhar antes de escrever o resultado. (Aluna - Turma da Tarde) Na sua opinião, qual a faixa etária ideal para utilização de cada uma das ferramentas aprendidas nesta aula? Explique. • O software TuxMath poderia ser usado com crianças de 5 a 10 anos de idade, variando somente as operações a serem trabalhadas, pois de acordo com o currículo ◦ ◦ escolar, crianças do 1 ao 3 ano trabalham as operações de adição e subtração e ◦ o somente noções de multiplicação e divisão, já os alunos do 4 ao 5 ano trabalham as 55 quatro operações. Acredito que o software KBruch poderia ser usado com crianças o a partir do 4 ano (a partir de 10 anos de idade) e até mesmo no ensino médio. (Aluna 1 - Turma da Manhã) • ◦ O software TuxMath poderia ser utilizado a partir do 1 (6 anos), pois dentro deste programa há níveis que podem ser adequados a cada etapa de ensino (faixa etária). ◦ Já o software KBruch poderia ser utilizado a partir do 4 ano(9 anos), pois o ensino das frações complexas começa nessa etapa. • (Aluna 2 - Turma da Manhã) ◦ ◦ O software TuxMath pode ser utilizado do 1 ao 5 ano (6 a 10 anos), estimula ◦ a aprendizagem dos números, operações de adição e subtração aos alunos de 1 ◦ e 2 ano, adição, subtração, multiplicação e divisão às demais séries do ensino ◦ fundamental. O software KBruch pode ser utilizado para alunos a partir do 4 ano (9 anos) e na minha opinião também poderá ser utilizado nos demais anos respectivamente até chegar ao ensino médio, devido o seu grau de diculdade que aumenta no decorrer do jogo. • (Aluna 3 - Turma da Manhã) O software kbruch está no nível de alunos da segunda fase do ensino fundamental, porque possui atividades de nível mais avançado adequado as séries nais. O software tuxmath está adequados às séries iniciais do ensino fundamental e com certeza os alunos irão gostar de jogar. (Aluna - Turma da Tarde) Módulo 4 - Software Educacional: Matemática Dentre os três últimos softwares apresentados para o ensino de matemática (KPercentage, GTans e GeoGebra), qual(is) você utilizaria com seus alunos em sala de aula? Justique. • Eu achei mais interessante para as séries iniciais o sofware GTans, por ser mais atrativo aos alunos, sendo um modelo de quebra-cabeças com guras geométricas. Com seu uso, a montagem estimula o raciocínio de forma mais atrativa, facilitando assim a sua aprendizagem. • (Aluna 1 - Turma da Manhã) Eu utilizaria o GTans começando nas séries iniciais, pois explora as formas geométricas e desaa os alunos a raciocinarem para formar formas com as peças dis◦ poníveis. A partir da 6 série, poderia começar a utilizar o Geogebra para trabalhar a construção das formas e, a partir daí, apronfundar mais de acordo com o nível que o aluno se encontra. • (Aluna 2 - Turma da Manhã) Eu usaria o GTans por estar mais de acordo com o conteúdo que é trabalhado em a sala de aula, no caso, alunos de 2 série e também porque é mais divertido e acredito que despertaria mais o interesse deles. O jogo KPercentage apresenta um grau de diculdade maior até mesmo para alunos da terceira e quarta série, poderia ter mais acessibilidade com alunos do ensino médio. Também poderia usar o GeoGebra com meus alunos para trabalhar retas, semi-retas, guras geométricas, mas não o achei tão atrativo como o GTans. • (Aluna 3 - Turma da Manhã) Kpercentage com nalidade de calcular percentagens de um número natural ou ainda descobrir o número natural a partir da porcentagem e o resultado encontrado ou também descobrir a porcentagem utilizada quando se tem o resultado e o número 56 natural dado. Gtans para trabalhar com as peças do tangram em várias posições e juntando-se essas peças para formar vários tipos de guras diferentes. Não foi possível usar o GeoGebra na aula por problemas na aula com o computador.' Turma da Tarde) (Aluna - Módulo 5 - Software Educacional: Ciências e Artes Dê sua opinião a respeito dos softwares vistos nesta aula, com as seguintes informações: 1) Pontos Positivos; 2) Pontos Negativos e 3) Público Alvo (Séries ideais). • Kalzium. 1) Pontos Positivos: aprende o ensino dos elementos químicos e suas diversas características; 2) Pontos Negativos: difícil; 3) Público Alvo (Séries ideais): ensino fundamental 2. • (Aluna 1 - Turma da Manhã) Kalzium. 1) Pontos Positivos: a barra de ferramentas possui opções com curiosidades e conhecimentos históricos sobre os elementos químicos a serem estudados; 2) Pontos Negativos: faltam atividades mais simples que poderiam ser destinadas aos a alunos de 4 série, como por exemplo alimentos onde são encontrados (ex: cálcio encontrados no leite e seus derivados); 3) Público Alvo (Séries ideais): para séries nais do ensino fundamental e ensino médio. • Tux Paint. (Aluna - Turma da Tarde) 1) Pontos Positivos: atividades simples porém muito positivas para produzir pequenos textos ou simplesmente atividades lúdicas em desenho. Pode- se treinar com o mouse para quem não possui essa habilidade ou para pessoas com diculdades motoras; 2) Pontos Negativos: não foram evidenciadas; 3) Público Alvo (Séries ideais): desde as séries do ensino infantil sem limite de idade nal. Também para portadores de diculdades motoras. • (Aluna - Turma da Tarde) Homem-Batata. 1) Pontos Positivos: colorido e engraçado; 2) Pontos Negativos: falta o áudio em português; 3) Público Alvo (Séries ideais): desde as séries do ensino infantil até pessoas maiores sem limite de idade nal. Também para reabilitação de portadores de problemas motores. (Aluna - Turma da Tarde) Módulo 6 - Software Educacional: Geograa Dê sua opinião a respeito dos softwares vistos nesta aula, com as seguintes informações: 1) Pontos Positivos; 2) Pontos Negativos e 3) Público Alvo (Séries ideais). • KGeography. 1) Pontos Positivos: muito bom para que os alunos aprendam divisões políticas e localização dos estados, capitais e também a bandeira de cada estado ou país; 2) Pontos Negativos: Não nos permite aprender outras curiosidades dos países, estados ou capitais, como por exemplo tipo de clima, vegetação, relevo etc; a 3) Público Alvo (Séries ideais): ideal para os alunos a partir da 3 série do ensino fundamental. • (Aluna - Turma da Tarde) Marble. 1) Pontos Positivos: Facilidade de navegação com o mouse e de pesquisa. Excelente na localização de inúmeras cidades do Mundo. Pode ser usado em aulas de matemática em solução de situações-problemas para calcular distâncias entre diferentes lugares; 2) Pontos Negativos: Ao se clicar com o botão direito na cidade 57 que se quer aprender mais detalhes, encontra-se a Wikipedia sem as informações e o local data sheet escrito com pouquíssimas informações; 3) Público Alvo (Séries a ideais): ideal para os alunos a partir da 4 série do ensino fundamental. (Aluna - Turma da Tarde) • KStars. 1) Pontos Positivos: visualização virtual do espaço com estrelas, constelações, fazer rotação pela rosas dos ventos; 2) Pontos Negativos: muito difícil de entender para alunos menores; 3) Público Alvo (Séries ideais): Talvez seja ideal para alunos a partir do ensino médio, porém pode ser útil para diversas idades como curiosidade e conhecimento do nome de várias estrelas, constelações ou ainda para fazer rolar. (Aluna - Turma da Tarde) Módulo 7 - Software Educacional: Multidisciplinar Dê sua opinião a respeito do software visto nesta aula (GCompris), com as seguintes informações: 1) Pontos Positivos; 2) Pontos Negativos e 3) Público Alvo (Séries ideais). • 1) Pontos Positivos: consideramos como positivos todas as atividades pela apresentação, colorido, os itens de ajuda e também as congurações e atividades que podem ser oferecidas a qualquer idade; 2) Pontos Negativos: não foram evidenciados; 3) Público Alvo (Séries ideais): ideal para todas as séries iniciais do ensino fundamental ou ainda como material lúdico para qualquer idade. da Tarde) (Aluna - Turma Módulo 8 - Software Educacional: Revisão Geral dos Softwares Apresentados Elabore um texto dissertativo avaliando a importância e os benefícios de sua participação nesta ocina. Você acha que a UnB deveria continuar este programa nesta e em outras escolas do ensino básico? Dê sugestões para as próximas edições. • Considero que este curso para a participação de professores nas escolas de ensino básico muito importante. Concordo que a UnB deveria colocá-lo à disposição de outras escolas da rede pública de ensino porque nem todos os professores têm possibilidade de procurar informações nesse nível, com professores dedicados que estão sempre dispostos a colaborar conosco. Para mim, pessoalmente, foi graticante e muito rico porque posso aprimorar as minhas aulas com os softwares educacionais que antes eu desconhecia. Depois do curso me senti mais segura em ter o computador como um parceiro para enriquecer minhas aulas. Gostaria que no próximo ano outros softwares fossem apresentados para cada vez mais proporcionar meios de tornar as nossas aulas mais atrativas, lúdicas, atuais e também para poder facilitar para aqueles alunos que possuem diferentes tipos de diculdades de aprendizagem. Tenho aplicado algumas aulas de reforço usando o recurso do computador para meus a alunos da 4 série com os softwares aprendidos com o professor Roberto Daia e foi maravilhoso, tanto para mim quanto para meus alunos. Obrigada a todos, Shirley. (Aluna - Turma da Tarde) 58 7.2 Reexões Nosso interesse em atuar no Projeto Paranoá surgiu de um desejo de realizar um trabalho de conclusão de curso útil à sociedade, principalmente às pessoas e instituições mais carentes. Atuar neste projeto de extensão da Universidade de Brasília traduziuse em um experiência bastante proveitosa neste sentido. Tivemos a oportunidade de compartilhar conhecimentos e experiências adquiridas durante o curso de Licenciatura em Computação da UnB com os professores e servidores daquela instituição de ensino fundamental localizada em uma região de baixa renda do Distrito Federal. O desenvolvimento da prática docente aliada a um incentivo graticante possibilitou uma experiência única. Um estágio que contribuiu diretamente para nossa formação e preparo como prossionais da área da educação. Há também que se valorizar a iniciativa dos professores orientadores deste projeto para que se fortaleçam as parcerias e se ampliem cada vez mais as possibilidades de execução de trabalhos como este. A ocina em softwares educacionais e informática básica para os professores e servidores da Escola Classe 02 do Paranoá-DF, que congurou esta edição do Projeto Paranoá, alcançou objetivos que foram além dos que haviam sido programados. Ficou evidente a necessidade de uma formação continuada em informática dos professores, ou pelo menos alguma atividade periódica de atualização tecnológica dos mesmos. As avaliações feitas inicialmente tanto na turma da manhã, quanto na turma da tarde demonstraram o baixo nível de conhecimento das alunas com relação às ferramentas tecnológicas de auxílio ao ensino, principalmente as disponíveis gratuitamente, que foram objeto da ocina ministrada. A turma da manhã era formada na sua maior parte por professores, portanto foi dado foco nos softwares educacionais, e as tarefas foram voltadas a utilização destes softwares como ferramenta auxiliar no processo de ensino-aprendizagem. Tal grupo que se mostrou bastante heterogêneo, tanto nos conhecimentos básicos de informática quanto no empenho e dedicação. Conversando com alguns professores, soubemos que poucos deles acessavam o laboratório de informática nos outros dias, apesar dele ter sido entregue totalmente operacional no mês de outubro de 2010. Alguns utilizavam o computador em casa, mas nenhum deles, antes da ocina, tinha um planejamento claro para usar os computadores da escola como mais um meio para facilitar o aprendizado dos alunos. Nas aulas iniciais observou-se uma maior frequência, que infelizmente foi muito baixa ao nal do curso, tendo em vista o término do período letivo na escola. Já na turma da tarde, onde a maioria das alunas era servidora da escola, os objetivos educacionais alcançados foram mais amplos. As atividades paralelas realizadas com estas alunas, que não possuíam conhecimentos e nem habilidades básicas com o uso do computador, tiveram o intuito de promover a inclusão digital das mesmas. Além disso, sem perder o foco da ocina, foi possível aplicar a estas servidoras atividades propostas pelos softwares educacionais apresentados, o que enriqueceu o ambiente em que a ocina foi realizada, tanto para os professores, quanto para as próprias servidoras que, neste laboratório, assumiram também o papel de alunas da Escola. Diante do que foi exposto, consideramos que este Trabalho de Conclusão de Curso conseguiu alcançar os objetivos que foram propostos para esta monograa, além de outros, também de suma importância, que completaram nossa formação e contribuíram para a sociedade por meio de um projeto de extensão. 59 Capítulo 8 Conclusões e Trabalhos Futuros Este trabalho de conclusão de curso deu prosseguimento ao Projeto Paranoá, de formação continuada em informática dos professores e servidores da Escola Classe 02 do Paranoá-DF, um Projeto de Extensão da Universidade de Brasília. Desta forma, este trabalho propôs um projeto e implantou com êxito, em conjunto com Gentil [13], um novo laboratório de informática na Escola Classe 02 do Paranoá-DF, baseado em software livre (Linux), proporcionando aos docentes e servidores da escola acesso à informática básica, à Internet e a softwares educacionais, mesmo com os limitados recursos físicos disponíveis no ambiente. Também foram planejadas e ministradas ocinas de informática básica (BrOce e Internet) para os servidores da escola e em softwares educacionais para os professores de ensino fundamental que lá atuam. Toda a realização da ocina foi analisada a cerca de dados coletados durante o processo, o que possibilitou realizar reexões sobre esta experiência de inclusão digital e capacitação continuada em informática para professores e servidores da rede pública de ensino fundamental. A partir destes dados, pode-se vericar que uma grande limitação à utilização da Informática na Educação é a diculdade dos professores em lidar com a tecnologia, que ainda não os deixa completamente seguros a ponto de incluírem o computador nos seus processos pedagógicos. Outro ponto importante é o papel que a escola precisa desempenhar neste processo, fornecendo a infraestrutura adequada e as condições necessárias para que o trabalho ua com qualidade. No caso deste trabalho, em que se proporcionou aos professores da escola uma capacitação pontual, de pequena duração, esse suporte cou aquém do desejado. Para se incluir um processo pedagógico baseado na utilização da informática essa barreira seria ainda maior. Apesar das diculdades encontradas, os resultados obtidos por este trabalho demonstram o sucesso desta iniciativa e reforçam a necessidade de continuidade deste tipo de projeto de extensão na UnB. Trabalhos Futuros Fica como sugestão a elaboração de um projeto modelo, que possa ser aplicado a qualquer instituição de ensino que possua carências semelhantes à da instituição escolhida para este projeto. 60 A continuidade deste projeto em outras escolas deve partir inicialmente dos alunos que tiveram a oportunidade de participar. Os professores devem agir como agentes multiplicadores, buscando aperfeiçoamento e disseminando o uso dos softwares educacionais como ferramenta de auxílio em seus projetos pedagógicos. Uma outra sugestão de trabalho futuro é a atualização desta ocina prevendo aulas aos educadores em conjunto com os alunos. Uma das diculdades informadas pelos professores foi saber como aplicar os conhecimentos obtidos durante uma aula ou atividade no laboratório. Tópicos contendo procedimentos técnicos a serem adotados no caso de problemas de rede, por exemplo, devem ser abordados nesta atualização para garantir maior conforto e segurança destes professores. Por m, seria interessante o projeto e desenvolvimento de novos softwares educacionais de qualidade, que estejam baseados em critérios educacionais bem denidos, e que junto com o desenvolvimento do senso crítico dos professores, possam contribuir com a modernização do ensino público brasileiro. 61 Referências [1] M. P. Aun and E. S. Ângelo. Observatório da Inclusão Digital: Descrição e Avaliação dos indicadores adotados nos programas governamentais de infoinclusão. Orion, Belo Horizonte, MG, 2004. 7 Gráca [2] S. Barros, R.S. Andrade, F. Ferreira, L. Nascimento, C. Simões, H.P. Silva, and O. Jambeor. Cidades Contemporâneas e Políticas de Informação e Comunicações. Ed. UFBA, Salvador, BA, 2007. 8 [3] M.R. Bello and Z.F. Macedo. Proposta de Arquitetura e Modelo de Gestão do Laboratório de Informática para a Escola Classe 02 do Paranoá-DF: Um Projeto de Inclusão. Instituto de Ciências Exatas, Departamento de Ciência da Computação, Universidade de Brasília, UnB, Trabalho de Conclusão de Curso, 2008. 16, 20, 21, 22 [4] CODEPLAN. Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios. SEPLAN - Subsecretaria de Estatítisca e Informações, Brasília, DF, 2004. 14, 15 [5] BRASIL. Ministério da Ciência e Tecnologia. Casa Brasil. http://www.casabrasil. gov.br. Acesso em 19 de maio de 2011. 4 [6] BRASIL. Ministério da Educação. Banco Internacional de Objetos Educacionais. http://objetoseducacionais.mec.gov.br. Acesso em 20 de julho de 2011. 12 [7] BRASIL. Ministério da Educação. ProInfo. http://portal.mec.gov.br. Acesso em 19 de maio de 2011. 4 [8] BRASIL. Ministério da Educação. UCA - Um Computador por Aluno. http://www. uca.gov.br. Acesso em 19 de maio de 2011. 6 [9] BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional da Educação. Câmara de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica (Parecer CNE/CEB no 7/2010). http://www.portal.mec.gov.br. Acesso em 19 de maio de 2011. 11 [10] Centro de Seleção e de Promoção de Eventos. Universidade de Brasília. Moodle CEAD. http://www.gie.cespe.unb.br. Acesso em 19 de maio de 2011. 33 [11] BRASIL. Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão. Computadores para Inclusão. http://www.governoeletronico.gov.br/projetoci. Acesso em 19 de maio de 2011. 5 62 https://www. [12] BRASIL. Governo Federal. Portal Inclusão Digital. inclusaodigital.gov.br. Acesso em 18 de abril de 2011. 4 [13] E.L. Gentil. Formação Continuada em Informática na Escola Classe 02 do ParanoáDF: Projeto de Informática e Ocina em Software Educacional. Instituto de Ciências Exatas, Departamento de Ciência da Computação, Universidade de Brasília, UnB, Trabalho de Conclusão de Curso, 2010. 16, 23, 60 [14] Secretaria de Estado e Educação do Distrito Federal Governo do Distrito Federal. Proposta Pedagógica da Escola Classe 02 - DRE Paranoá. Escola Classe 02 do Paranoá-DF, 2010. 16 [15] F. D. Guedes and J.A. de Castro-Filho. A seleção de objetos educacionais digitais por professores. In 21 Simpósio Brasileiro de Informática na Educação, 2010. 13 [16] INEP. IDEB - Prova Brasil 2009. http://portalideb.inep.gov.br. Acesso em 16 de maio de 2011. 14 [17] A.J.L. Leal. Capacitação de Professores e Servidores da Escola Classe 02 do ParanoáDF em Informática: Adaptação, Elaboração e Aplicação do Material Didático dos Módulos BrOce Writer, Calc e Impress. Instituto de Ciências Exatas, Departamento de Ciência da Computação, Universidade de Brasília, UnB, Trabalho de Conclusão de Curso, 2008. 1, 17, 18 [18] C.A. Lopes. Exclusão Digital e a Política de Inclusão Digital no Brasil - O Que Temos Feito? Eptic On-Line, IX(2), 2007. 7 [19] L. M. Mrech. A Criança e o Computador: Novas formas de Pensar. http: // www. educacaoonline. pro. br , 2002. Acesso em 19 de maio de 2011. 13 [20] C. Seabra. Inclusão Boas Intenções. Digital: Desaos Maiores Que As Simples http: // cseabra. wordpress. com/ 2001/ 10/ 01/ inclusao-digital-desafios-maiores-que-as-simples-boas-intencoes/ , 2001. Acesso em 19 de maio de 2011. 3, 4 [21] M.B. Silva and R.A. Pereira. Software Educativo Livre - Seleção e Análise para Apoio ao Processo de Ensino e Aprendizagem. Instituto de Ciências Exatas, Departamento de Ciência da Computação, Universidade de Brasília, UnB, Trabalho de Conclusão de Curso, 2009. 19, 32 [22] S.A. Silveira. Inclusão Digital, Software Livre e Globalização Contra-Hegemônica. http: // www. softwarelivre. gov. br/ artigos/ , 2005. Acesso em 6 de junho de 2011. 7 [23] Burrhus F. Skinner. York, US, 1953. 10 Science and Human Behavior. B.F. Skinner Foundation, New [24] Inc. Software in the Public Interest. Debian - O Sistema Operacional Universal. http://www.debian.org. Acesso em 18 de abril de 2011. 21 63 [25] B. Sorj and L.E. Guedes. Exclusão Digital: Problemas Conceituais, Evidências Empíricas e Políticas Públicas. Novos Estudos, CEBRAP, 2005. 7 [26] G.S.S. Sousa and Y.B. Suertergaray. Elaboração de Material Pedagógico e Aplicação em Ocina para Servidores da Escola Classe 02 do Paranoá-DF. Instituto de Ciências Exatas, Departamento de Ciência da Computação, Universidade de Brasília, UnB, Trabalho de Conclusão de Curso, 2008. 18 [27] M. R. G. S. Stemmer. O computador e a alfabetização: Estudo das concepções subjacentes nos softwares para a Educação Infantil. In 23 Reunião Anual. ANPEd Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação, 2000. 11, 12 [28] J. A. Valente. Computadores Campinas, SP, 1993. 1 e Conhecimento: Repensando a Educação. Ed. NIED, [29] J. 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Apresenta-se um conjunto de propostas levantadas após dois anos de estudo e observações de toda realidade escolar em questão, e pela qual foi constituído, inspirado nos princípios de liberdade, compromisso e competência. Espera-se que os partícipes se envolvam com consciência de que as questões levantadas foram projetadas e estruturadas em decorrência das necessidades, carências e problemas de toda ordem, apontados na escola decorrentes dos aspectos estruturais tanto físicos, como orgânicos, econômicos, sociais administrativos, financeiros didáticos e pedagógicos enfim... Também estão indicadas as idéias e orientações de possíveis ações que passam pelo currículo, pela metodologia e busca de recursos humanos materiais e financeiros com o intuito de garantir o sucesso em todas as atividades, e que não sejam apenas iniciadas, mas ousadas em sua criatividade em determinação e coragem de arriscar pelo caráter de um novo olhar e usufruto do poder ter maior participação. Visa ainda apontar os objetivos e metas a serem alcançados, tais que venham ao encontro com os pressupostos da Educação nacional, regional e local observando a missão da escola e a demanda competitiva do mercado de trabalho, exercício da cidadania e a capacidade de promover transformações com os saberes adquiridos. 2 - IDENTIFICAÇÃO INSTITUIÇÃO EDUCACIONAL - Escola Classe 02 - Paranoá CNPJ: 01996934/0001-98 Endereço Completo: Quadra 30 conj. E lote 17 – Área Especial Telefone: 61 39017563 Localização: Zona Urbana da Cidade Satélite do Paranoá – Área Administrativa nº VII CEP: - 71.573.025 Divisão: Delegacia ou Subdivisão de Ensino: Diretoria Regional de Ensino do Paranoá Data da criação da Instituição Educacional: 04 de março 1991 Registros: Resolução nº 02993 de 27 de novembro de 1989. Portaria nº 003 de 12 de janeiro de 2004 DODF nº 14 de 21 de janeiro 2004 2 ENTIDADE MANTENEDORA: Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal. C.N.P.J.: 00394.676/0001.07 Endereço: Anexo I do palácio do Buriti 9º andar – Brasília/DF CEP; 70.075.900 Telefones: 3458 2301 – 3458 8318 – 3348 5500 Data da fundação: 02 de dezembro de 1959 Decreto nº: 47.472 de 02 de dezembro de 1959, que institui a CASEBComissão de Administração do Sistema de Brasília. Portaria nº 4, de 05 de janeiro de 1960, que expede o regimento da Comissão De Administração do Sistema Educacional de Brasília – CASEB Utilidade pública: “Educação de qualidade” e Todos pela educação 3 - HISTÓRICO Como se sabe o processo de luta pela criação da cidade do Paranoá, num passado não muito distante, se deu como quase todas as outras cidades satélites do Distrito Federal. Uma história de luta e resistência do homem pela fixação em sua moradia. Através de vários anos de invasão e insistência, a sociedade do Paranoá constituiu-se com enfrentamento, enquanto esta escola também se confirmava conforme relatos de professoras pioneiras. Vejam só: Primeiro para atender o grande número de alunos da invasão que outrora fora a Vila Paranoá, foi construída uma obra de pré-moldados, onde hoje está instalado o CEF 01, vulgo Centrão. Este não suportando a demanda, fez-se necessário em caráter de urgência urgentíssima, uma construção improvisada e, portanto, desta vez, de lata. A escola de lata, assim era denominada, para atender aos alunos em 24 salas com 72 turmas, pois, passou a funcionar em três turnos e mais tarde em quatro. Naquela famosa e propagada época em que os turnos em decorrência do curto espaço de tempo, duas horas, eram chamados de “turno da fome”. Imagine só isto acontecendo, na capital da República, agora em 1994 e 1995. Em 1988 com o evento da criação da Região Administrativa nº 07 de Vila passa à cidade do Paranoá agora emancipada, e para a Escola Classe 02, reserva-se, uma área de 6.190,46 m². Quando a escola foi construída, destinava-se apenas à alfabetização na época denominado de Centro de alfabetização. E todas as escolas desta natureza, na época já nasciam com a áurea da qualidade em seus resultados, pois, por si só representava uma tentativa de dar um salto corretivo nos problemas históricos da educação brasileira em âmbito nacional por cobrança da UNESCO, e Plano Decenal de educação para todos elaborado na Conferência de Jomtien na Tailândia 1990, para erradicar o analfabetismo e os problemas de aprendizagem, meta a ser alcançada entre o período de 1993 e 2003 há muito em discussão. Com o passar dos anos e orientações de políticas públicas diferenciadas de governantes os investimentos da alfabetização foram ampliando para as séries seguintes e os Centros de alfabetização, muito deles foram se confundindo com as Escolas 3 Classes, que é o caso desta, a Escola Classe 02 do Paranoá, inaugurada em 04 de março de 1990 contendo 17 salas de aula demais dependências, todas com medidas bastante restritas para o padrão de uma escola. Em sua administração a escola começou a funcionar com a direção da professora Irondina Alves Cabral que tinha como assistente a então hoje professora Elizete Moreira e a professora Mª da Guia Sousa. Em 1995 a professora Zaira Leite Ramos assume e após um ano de gestão é substituída pelo professor Francisco de Castro Silva através de eleições, uma conquista se concretizando ao longo de muito tempo de luta e discussões pelos professores de elegerem seus dirigentes nas instituições educacionais de forma autônoma democrática e responsável. Nesta época a escola participa por convite do grande evento da Feira de ciências do Distrito Federal. Em 2000 a professora Carla B.R. Tolentino assume a nova direção novamente por indicação novamente política, pois acabara de ser extinta o sistema de eleições de diretores nas escolas e voltara o sistema autoritário de decreto autoritário. O que comprovadamente não foi recomendável para esta escola concluindo-se com a exoneração da diretora pelo desastroso final. Neste período já funcionava o projeto EJA (Educação de Jovens e Adultos) no período noturno, mas que logo foi extinto ou removido e para substituir a professora Carla, assume o professor Marcelo que tenta restabelecer a ordem e a credibilidade da escola até 2006. Em sua sucessão, assume a professora Sílvia de Oliveira Rocha, quando a escola ganha mais um bloco de seis salas passando imediatamente de 17 para 23 salas de aula que funcionaria a educação infantil e nem mais um litro de água, ou qualquer outro acréscimo correspondesse às exigências das novas demandas. Problema que vem arrastando até os dias hoje. De 1200, a escola passa a funcionar imediatamente com 1550 alunos aproximadamente, e sua estrutura física continua exatamente a mesma. Decorrem desta mudança todos os tipos de problema e complicações. Em 2007, chega à escola por indicação, como era a regra do jogo, o professor Vandeir Gonçalves da Silva, e após um ano de administração tenta novamente pela Gestão compartilhada assumir o cargo e concorrendo com outras duas chapas se elege. 4 - CARACTERIZAÇÃO / DIAGNÓSTICO Numa área total de 6.190.46 m.², a escola foi projetada e construída em 1.877,34 m.² em seis blocos. No bloco I se encontram: a Secretaria, a mecanografia, a direção, dois banheiros uma sala de leitura com uma improvisação para a sala de recurso, a sala dos professores, por sinal muito reduzida para o contingente de professores e duas salas de aula, medindo 46.72 m². No bloco II, III e IV estão 15 salas de aula com a mesma medida acima. No bloco V estão o pátio com aproximados 130 m.², a cantina o depósito de alimentos, o banheiro de cadeirante, os banheiros femininos, os banheiros masculinos, o depósito de produtos de limpeza e uma micro sala para a acomodação apenas de quatro servidores. O demais servidores se acomodam em um compartimento de compensado bastante descompensado. E o bloco VI com seis salas de aula medindo 41.73 mº Existe ainda a quadra de esporte bastante usada pelos alunos, deve ser restaurada em alguns aspectos, como altura da grade ou cobertura. O parque infantil da escola com aproximados 100 m² funciona de forma precária e pouca opção para os alunos desenvolverem determinadas atividades. A escola perfaz um total de 78 funcionários atuantes como professores e servidores. Na direção - O diretor, a vice-diretora, o supervisor administrativo e a supervisora 4 Pedagógica. Na secretaria- um secretário e uma auxiliar de secretaria. Na cantina - três cozinheiros Na sala de recurso - duas professoras. Nas salas de aula - 46 professores de 40 horas e uma professora de 20 horas. Na sala de leitura intercala os serviços de orientação educacional e equipe de Diagnóstico psicopedagógico. Na vigilância - um porteiro efetivo e quatro guardas terceirizados. A escola contém 16 servidores entre cantina, conservação /limpeza e serviços gerais Sobre o espaço físico restante temos o estacionamento com capacidade para 40 veículos, uma horta em andamento já produzindo algumas hortaliças, e outras áreas intermediárias. A Escola Classe 02 está situada numa área de pouca representação urbanística. Recebe alunos de várias localidades circunvizinhas. 50% cento deles vem da região mais pobre do Distrito Federal como o bairro de Itapoá, Fazendinha, Del Lago etc.. Cuja renda familiar é de 1,6 salários mínimos. As famílias são em sua maioria beneficiadas pelos programas sociais do governo. A escola apresenta condições de atendimento a 1345 alunos, no entanto estão matriculados 1528 alunos, dificultando ainda mais um atendimento educacional satisfatório próximo daquilo que poderíamos chamar de valores qualitativos, pois, com espaços reduzidos e ou inexistentes para reforço pedagógico, para apoio psicopedagógico, para hora de leitura e até mesmo outros projetos que muitas vezes perde-se pelo mesmo motivo, como a informática, nada mais é do que simplesmente frustrantes, tanto para os docentes como para os discentes que nem têm noção dos prejuízos que lhes são causados com a supressão desses benefícios. Com a implantação do Ensino Fundamental de 09 anos os alunos estão distribuídos assim: 1º ano 2º ano 3º ano 3ª série 4ª série Classe de aceleração Seis turmas Sete turmas Nove turmas Nove turmas Doze turmas Três turmas Evidentemente este número não é fixo por um longo tempo. Há que se considerar que a entrada e a saída de alunos são permanentemente alteradas. No intuito de poder atender idealmente todos os alunos em suas específicas dificuldades de aprendizagem a escola foi em busca de adotar medidas entre programas e projetos que viessem com soluções mais imediatas para minimizar ao máximo tais dificuldades e principalmente os de aprendizagem. Como qualquer escola, nesta incluem alunos com diferentes situações problema e, portanto as novas alternativas são plenamente justificáveis. 5 QUADRO DE PESSOAL Cargo Nomes Formação Atuação Diretor Vandeir Gonçalves da Silva Graduação Dir. Vice diretora Simone Dias Dominicalli Graduação Dir. Supervisor adm. Vera Lúcia Barreto de Oliveira Ensino médio Dir. Supervisor ped. Cleonice Sílvia da Cruz Ramalho Graduação Dir. Orientadora Dilce Jane Ferreira Alexandre Graduação Secretário Sebastiana Ribeiro Pinto Graduação Secret. Aux. de secret Inna kabichenko de Vasconcelos Graduação Secret. Coordenadora Tânia Barbosa de Melo Magistério Coord. Coordenador Jesuína da Silva Nascimento Magistério Coord. Pedagoga Rita Graduação Apoio Pe Psicóloga Nilcéia Glória de Lima Graduação Psic. Prof.psicoped. Izabel Moreira Graduação Sal. Rec. Prof. Psicoped. Gilcimara Gallo Graduação Sal. Rec. Professora Romina Karem B. Brito Gradação 1º ano “ Sara Rodrigues Dias Firmino Magistério 1º ano “ Valéria Martins da Costa Pós graduação 1º ano “ Jaqueline Alves Borges Rabelo Pós graduação 2º ano “ Janaína Francisca Mendes Pós graduação 2º ano “ Ana Paula Amâncio de Oliveira Pós graduação 2º ano “ Cassilda Geralda de Araújo Pós graduação 2º ano “ Elen Manoel de Jesus Pós graduação 3º ano “ Maria Victor Machado Graduação 3º ano “ Tatiana de Cássia da Silva Magistério 3º ano “ Márcia Regina da Silva Araújo Magistério 3º ano “ Adriana da silva Pereira Pós graduação 1º ano “ Magali de Paula Bitecourt Graduação 1º ano “ Sílvia Maximo dos santos Graduação 1º ano “ Verônica Silvestre Pinherio Graduação 2º ano “ Glória Aparecida de Sousa Barbosa 2º ano “ Valdirene Paes Landim R. Martins 2º ano “ Débora mosseley M. da Silva Magistério 3º ano “ Edilene Crisóstomo Silva Magistério 3º ano “ Vilma da Rocha Mendonça Graduação 3º ano “ Rebeca Martins de Carvalho Magistério 3º ano “ Bernatede Vitoriano D. Pereira Pós graduação 3º ano 6 Cargo Nomes Formação Atuação Professora Paulo césar Alves Ferreira Magistério 3ª série “ Alritânia Chavier Sousa Quirino Magistério 3ª série “ Adelice de Deus Passos Graduação 3ª série “ Renata Priscilla M. Borges Graduação 3ª series “ Fabiana da Silva Andrade Magistério 3ª série “ Karine Barreto Magistério 3ªsérie “ Diane Gonçalves de Oliveira Magistério 3ª série “ Cristiane Teixeira dos Santos Magistério 3ª série “ Noimá Ferreira da Rocha Graduação 3ª série “ Eliane Cristina de Carvalho Pós graduação 4ª série “ Sérgio Pereira dos Santos Graduação 4ª série “ Edvar Carneiro da Silva júnior Graduação 4ª série “ Elisiomar Eliseu J. Alves Graduação 4ª série “ Clélia Ramos Jardim da Silva Graduação 4ª série “ Shirley Tenenbaum da Silva Pós graduação 4ª série “ Léa da Silva Mota da Conceição Magistério 4ª série “ Aires Pereira Moura Magistério 4ª série “ Elizângela Dias Custódio Pós graduação 4ª série “ Thaís de Morais segala Graduação 4ª série “ Sandra Mara Pereira Magistério 4ª série “ Anadege Freire da Silva Magistério 4ª série “ Aparecida Sabino de Oliveira Graduação ASI “ Benedita da Conceição B. Vogado Graduação ASI “ Silvânia Moreira do Vale Viana Graduação ASI Raimunda Maria S. Barbosa 2º grau Cantina Servidores “ Eleusa Lázaro “ Ronan Severino Botelho 2º grau “ “ Mª do Rosário Silva Santos 1º grau Con/limp “ Mª Rita de Almeida 1º grau “ “ Elizabeth P. dos Santos 1º grau “ “ Mª Éster de Sousa Lima 1º grau “ Nadir B. da Silva Gomes 1º grau Com/lim “ Mª Cilene Barros da Silva 1º grau “ “ Ivanildes Gomes da Silva 1º grau “ “ Mª Helena Farias da Silva 2º grau “ “ Mª de Fátima Almeida 1º grau “ Servidores “ 7 Cargo Nomes Formação Atuação “ “ Mª das Dores Vieira 1º grau “ Francisca Rita da Conceição 1º grau “ Nerci Dias Silva 1º grau Portaria “ Nelízia Andrade Lima 1º grau Serv.Ger. 2° grau Seg/ port Vig. Terceir G6 Carlos Vieira dos Santos Átila Rodrigues 2° grau Gisley Martins Pereira 1° grau Valmir Sousa 2° grau “ 5 - FUNDAMENTAÇÃO LEGAL Após um longo período de estudo, vivências, experiências, discussões e muito trabalho com o propósito de obter informações e dados suficientes para conhecimento real desta unidade escola, foi possível chegar a uma conclusão mais consistente do que representa a Escola Classe 02 do Paranoá e todas as comunidades de sua abrangência. Foi concluído o diagnóstico, se não completo, muito perto da realidade com os possíveis recursos, os quais podem ser levantados, o que tem a fazer, o que deve ser feito e com que se pode comprometer. Parte-se do princípio de que qualquer profissional consciente ao assumir uma profissão deve ter em mente compromissos fundamentais, principalmente as profissões da área social como a educação que significa formar a cidadania. Transpondo a qualquer, vontade e escolha e vai além do que apenas deseja ser, para como e o quê se tem a fazer, pela eficiência do processo educativo. Ao interagir com o aluno os mesmos participam como sujeitos em suas conquistas e aprendizagens, desenvolvam como pessoas e assumem-se como futuros cidadãos. Em se tratando de alunos de séries iniciais, vem-nos a mente direitos e deveres. Primeiro o direito do direito de aprender prescritos em todos os livros didáticos daquilo que já conhecemos como Direitos e Deveres da Criança e do Adolescente. Depois o dever e a responsabilidade pelo desenvolvimento da educação conforme Constituição Federal Art. 205. A educação é direito de todos e dever do Estado e da família. Será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade visando o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. O ensino será ministrado com base nos princípios de qualidade, liberdade, pluralismo de idéias e valorização. Vê-se que o envolvendo na seqüencia da regulamentação legal destes preceitos, agora na LDB Art. 13. Os docentes incumbir-se-ão de: I - participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino; II - elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica de estabelecimento de ensino III- zelar pela aprendizagem dos alunos . E gradativamente se certifique ainda mais o reconhecimento destes preceitos legais da educação básica que é a proposta em questão. Como na LDB 9.394.96 Art 22. A educação básica tem por finalidade o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer- meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores. Art. 29 ainda LDB, A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem 8 como finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade De acordo com as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial Básica, 2001 em seu artigo 2° orientam que: “Os sistemas de ensino devem matricular todos os alunos, cabendo às escolas organizar-se para o atendimento aos educandos com necessidades educacionais especiais, assegurando as condições necessárias para uma educação de qualidade para todos”. O Plano Nacional de Educação, 2001, destaca, no capítulo da Educação Especial, que “o grande avanço que a década da educação deveria produzir seria a construção de uma escola inclusiva que garantisse o atendimento à diversidade humana”. Art 26-A Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo de história e cultura afro-brasileira e indígena. § O conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes á história do Brasil. § Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos indígenas brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de educação artística e de literatura e história brasileira. Levanta-se aqui uma discussão destes preceitos de forma que se analisar até que ponto, com que freqüência estes direitos são garantidos até o fina, previsto nesta jornada, e para que o ofício não caia apenas no discurso vazio, que seja condição real para reflexão na prática destes valores. Desde a busca pelos os próprios direitos como medida certa para a atuação em função dos direitos dos alunos que em sua maioria apresenta alto grau de mestiçagem, pois quem não exerce sua própria cidadania sequer pode cobrar do outro, atitude igual, muito menos formar e ou preparar o futuro cidadão sem se preocupar com a própria identidade. Na escola faz história e criam-se parâmetros ou modelos No caso a Gestão democrática que chegou como Gestão compartilhada. Um salto bastante favorável nas ações até porque significa a garantia de um direito previsto na própria Lei Orgânica do DF Art. 222 O poder público assegurará a Gestão Democrática do ensino público com a participação e cooperação de todos os seguimentos envolvidos no processo educacional e na definição, implementação e avaliação de sua política. Esta novidade nos chega regulamentada em forma de mais uma lei que é a Lei 4.035/2007 Art 1º A educação da unidade pública de ensino do Distrito Federal será exercida por meio de gestão democrática Art.2º A gestão democrática visa atingir aos seguintes objetivos I - programar e executar as políticas públicas de educação II - perseguir a qualidade de ensino III - Aperfeiçoar os esforços da coletividade para garantir a eficiência e Relevância do PPP IV - Garantir a participação de toda comunidade escolar pela via da Representação consubstanciada no Conselho escolar. O ensino fundamental de 09 anos está sendo implementado na escola este ano, integrado ao Bloco Infantil de Alfabetização, sendo assim compete à escola elaboração de uma proposta que inclua ações e medidas preconizadas nos referenciais curriculares nacionais que abordam assuntos para a educação infantil e ensino fundamental séries iniciais cujas práticas, envolvem as crianças como cuidados físicos, às crianças como seres frágeis, dependentes e passivas, e que induzem a construção de procedimentos e 9 rotinas rígidas dependentes todo tempo da ação direta do adulto, incluindo todos os cuidados como a proteção, a saúde, a alimentação, a segurança, e todos que envolvem o desenvolvimento psicomotor. 6 - MISSÃO E OBJETIVOS A escola como um poderoso espaço de produção de conhecimento e formação para a cidadania vem passando ao longo dos tempos por significativas reformulações no intuito de se enquadrar aos novos paradigmas da educação no mundo atual. Contudo, ainda vem desafiando os questionamentos que a coloca como verdadeira mediadora entre a educação e as demandas da sociedade cumprindo o seu papel nas funções de produzir conhecimento, educar e promover aprendizagens. Sabe-se que a angústia causada ao corpo docente por não atingir objetivos propósitos e intenções deve-se ao fato de ainda não ser considerada no rol das prioridades nas metas de governantes, preteridas por outras vontades políticas, Sobra muito a planejar e realizar e muito pouco acompanha as mudanças da modernidade, da globalização do desenvolvimento tecnológico. Frustra alunos e professores em suas competências e habilidades em que pese aos sonhos de cada um com a esperança do acontecer. Sendo assim sempre os resultados satisfazem trazendo-nos profundas reflexões e questionamentos em buscas de soluções. Aos professores, ao governo em suas instâncias e a toda a comunidade compete à função social da escola com os recursos que ela oferece, de garantir ao corpo discente em geral, as condições necessárias para o exercício pleno da cidadania. Conforme a Proposta pedagógica da Secretaria de Educação e, portanto, assim como também a própria instituição cabe conscientizar-se de que criar condições, desenvolver discussões e buscar soluções com as possibilidades que lhes convier, investir-se de responsabilidade e comprometimento são medidas na grande tarefa da construção de conhecimentos da cidadania e preparação pra o trabalho e envolvendo alunos, pais parceiros e tudo que poderá contribuir para o sucesso da aprendizagem. Conseguir que se não todos, pelo menos uma maioria significativa alcancem os objetivos, ou seja, professores com o sentimento do dever cumprido, famílias felizes com seus filhos aprendendo e a sociedade como um formato do que é produzido na escola, capaz de transformá-la dentro dos preceitos humanos científicos e filosóficos. De acordo com as diretrizes da Proposta da Secretaria acima é a instituição educacional, ou seja, a escola que promove tanto o desenvolvimento como a aprendizagem dos alunos, e, portanto necessário se faz implantar projetos educativos comprometidos com o desenvolvimento de competências e habilidades que permitam ao indivíduo intervir na realidade e transformá-la para melhor. 6.1 - MISSÃO *Construir uma escola cidadã com o propósito de afirmar e reafirmar os valores, formar indivíduos livres, críticos, conscientes de seus papéis enquanto sujeitos da historia; seres humanos que assumam a essência de sua condição e estejam dispostos a tornar o planeta um espaço de organização social, onde a ética e a justiça possam afirmar-se em oposição à competitividade cega, à exclusão ao egoísmo mesquinho. Redimir a dignidade humana na expectativa de viver e conviver em melhores condições num futuro próximo, construindo assim uma sociedade justa,,democrática e feliz. 6.2 - OBJETIVOS 10 * Elevar ao máximo o nível de qualidade do ensino oferecido pela escola * Adotar como prática estimuladora e rotineira de interação entre os indivíduos e entre os grupos de forma que inter- relacionando entre si, possam romper com a timidez e construir sua Independência. * Oportunizar toda a comunidade escolar o desenvolvimento de suas competências e habilidades nos aspectos cognitivos afetivos psicomotores e éticos * Manter-se permanentemente atentos em busca de produção de conhecimentos e situações enriquecedoras de apoio ao corpo docente e discente. * Identificar potencialidades, reconhecer possibilidades e minimizar as limitações * Promover as aprendizagens significativas sadias com ludicidade. * Respeitar a autonomia do corpo docente em descobrir formas de melhor ensinar * Valorizar os saberes de cada um para que associados aos novos conhecimentos, A partir daí poder recontar sua própria história. * Envolver-se como mediadores do processo ensino aprendizagem e não apenas Transmissores de conteúdos fragmentados * Estimular a interação entre os sujeitos do processo de forma que quem ensina aprende e que aprende potencialize o seu aprendizado, reconstruindo os conhecimentos adquiridos * Desenvolver o gosto pelo belo com os instrumentos da produção cultural em âmbito local e geral e descoberta de talentos * Conscientizar-se das responsabilidades de cada indivíduo sobre a preservar a espécie * Assimilar as necessidades urgentes da preservação do meio ambiente e manejo dos recursos naturais * Criar situações em que se percebe a relação com o trabalho e os meios de produção * Proporcionar oportunidades em que se estabeleçam relações de consumo e uso inteligente da renda familiar * Garantir o direito aos direitos, com o reconhecimento de deveres de cada um * Buscar parceria para a reunião de recursos e esforços na solução dos problemas, * Salientar atitudes em que se imprime a consciência de que a paz se constitui com o acesso às oportunidades de formação para a cidadania e preparação para o trabalho. * Procurar parcerias que ajudem a minimizar os problemas e ampliar as possibilidades * Propiciar leitura de acordo com a faixa etária de forma que o aluno entre em contato livros infanto-juvenis de preferência sala de leitura. 7 - SITUAÇÃO PROBLEMA - Alto índice de retenção de alunos - Alta defasagem de alunos por idade série - Clientela com diferentes características sócio-econômicas e culturais - Alta rotatividade de professores pela escola - Espaços físicos reduzidos em dimensões e quantidades, para desenvolvimento Das atividades internas - Falta de recursos materiais e humanos nas estruturas da instituição Pouca interatividade e participação dos pais nas atividades e solicitações da escola 11 - Nenhuma parceria da iniciativa priva -Baixo investimento por parte do poder público - Instalação hidráulica insuficiente para abastecimento de água e cuidados sanitários. 8 - METAS E ESTRATÉGIAS * Reduzir, para 20% o índice de retenção. A partir de períodos de reforço em turno contrário; * Programar programas governamentais que ajudem a reduzir este índice como o * Programa Acelera Brasil com as terceiras séries * Abrir a instituição aos sábados para trazer a comunidade para dentro da escola * Mobilizar e sensibilizar os pais e entidades circunvizinhas para juntos tentar alocar Recursos e para, ainda que seja provisório, construir espaços que possibilitem Efetivação das atividades necessárias. * Aproveitar melhor os espaços das escolas do Plano piloto * Promover atividades que estimulem os pais procurarem a escola * Buscar parcerias que ajudem a minimizar as dificuldades solucionar os problemas * Informar aos órgãos competentes a situação da instituição para que haja maiores investimentos na conclusão das instalações. * Criar Comissões de representantes da comunidade escolar para solicitar acompanhar e fiscalizar e colaborar com as mobilizações. * Sensibilizar a quem de direito e dever pode ser responsabilizado pela solução dos problemas. 9 - SOBRE A ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL Mais do que necessário a escola recebe em tempo uma orientadora que veio a calhar sobremaneira o grande projeto da escola a qual em tempo certo apresenta sua proposta prestimosa de como pode e deseja desenvolver seus serviços justificando a natureza de sua atuação assim afirmando: As inúmeras dificuldades relacionadas á completa desestrutura familiar são vivenciadas pelos educadores no cotidiano escolar, pais separados, filhos de relacionamentos casuais, discussões e agressões em família, crianças abandonadas pelos pais aos cuidados de avós ou outros parentes, etc O reflexo dessa realidade pode ser observado tanto no comportamento quanto na aprendizagem dos alunos na escola. Carência afetiva, ausência de limites, deturpação de 12 valores, desajuste emocional, indisciplina, agressividade, desinteresse, dificuldade de concentração são algumas, dentre as muitas barreiras com as quais o professor se depara ao desempenhar suas atividades. A escola, portanto, precisa repensar e reorganizar sua prática a partir da complexidade do contexto no qual se insere, buscando a compreensão da realidade do aluno, bem como a participação ativa dos pais no processo educativo. O professor, por mais compromissado que seja com o seu trabalho, necessita do apoio de um profissional que possa auxiliá-lo nessa tarefa. A figura do Orientados Educacional surge no sentido de Suprir essa necessidade, objetivando, sem última instância, o desenvolvimento integral do educando. 10 - ORGANIZAÇÃO CURRICULAR A escola tem a função de promover o processo educativo com a inter-relação entre as instituições sociais focadas na cultura e no trabalho visando à construção da identidade, construção e reconstrução do conhecimento. Portanto necessário se faz a implementação de programas e projetos educacionais que garantem o desenvolvimento das competências e habilidades do e alcancem os objetivos já pré-estabelecidos. Aos professores cabe o pensamento de como a educação deve ser concebida no interior da sociedade assentada na desigualdade social, e como instrumento para libertar o homem da opressão e dominação. Segundo a Secretaria de Educação do GDF o que melhor representa a educação é a pedagogia revolucionária de SAVANI (2005, pág, 75) que deriva da concepção que articula a sociedade que vivemos, ou seja, em sociedade de classes e interesses opostos. Sendo assim não se deve trabalhar o conhecimento distinto da visão “crítico-social dos conteúdos” procurando na sua contextualização, explicar as contradições inerentes às sociedades capitalistas, como mecanismo de enfrentamento das desigualdades, sociais. Acredita-se, com isso dar significado real às aprendizagens processadas pelos alunos no interior da sala de aula. Cabe aqui aos professores planejarem proposta e atividades coerentes, com estes princípios, de tal forma que cada educador possa sempre avaliar dois aspectos diferentes, embora interdependentes e complementares: PROCEDIMENTO DIDÁTICO E O QUE O ALUNO APRENDEU. O Currículo da Educação Básica da SEEDF, em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais do MEC, com as orientações legais do egrégio Conselho de Educação do Distrito Federal e com os pressupostos teóricos dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) assume um novo paradigma de Educação: Pedagogia de Competências. Assim a organização curricular, considerando as exigências do mundo contemporâneo, em constante transformação e os desafios da realidade local, privilegia a formação humana na sua totalidade contemplando as dimensões físicas, emocionais, culturais cognitivas e profissionais. A pedagogia de competências, defendida por Philipe Perrenoud (1999 p 7) considera a educação o principal fator de promoção de competência. Competência entendida como a “Capacidade de agir eficazmente em um determinado tipo de situação apoiada em conhecimentos, mas sem limitar-se a eles”, ou seja, para enfrentar uma situação da melhor maneira possível, o ser humano deve por em ação e em sinergia vários recursos cognitivos complementares, entre os quais, os conhecimentos. Nesta perspectiva o conhecimento não é considerado um fim em si mesmo, mas atua como um meio para o desenvolvimento de capacidades conforme preconiza a LDB no seu artigo 32. Educar para competências significa que a escola assume a função social de proporcionar ao educando condições e recursos capazes de intervir em situações problemas enfrentando na prática social e no mundo do trabalho. 13 Face ao exposto, o CEDF reforça no Parecer 02/08 e no 1/15 que os conteúdos curriculares devem assumir o papel de desenvolver junto aos alunos habilidades e competências, e ainda afirma que a sua formação está estruturada em eixos contemporâneos da educação: o saber conhecer, o saber fazer e o saber ser. A especificação desses eixos aponta que o currículo não se deve restringir a conteúdos, conceitos e informações, mas ir além... Para a formação integral do aluno far-se-á necessário articular o trabalho com o conhecimento, com outras dimensões, o desenvolvimento de habilidades e atitudes, na perspectiva de assegurar-lhe uma aprendizagem mais ampla. Com base nestas considerações a SEEDF organizou o currículo de Educação Básica em etapas e modalidades de ensino. Para cada etapa da Educação Básica o currículo aponta a aquisição de competências e habilidades adequadas ao nível de desenvolvimento e maturidade do educando, considerando ainda suas experiências e oportunidades vivenciadas na família da escola e no meio social em que está inserido. A SEEDF, ainda define um rol de conteúdos referenciais para o currículo e o tratamento que a eles ser dado. Segundo a proposta o conteúdo é um meio para o aluno aprender a pensar, a questionar o próprio conhecimento. Ele é o meio para que o aluno compreenda que aprender não é produzir verdades alheias, mas olhar para o mundo, pesquisando dados, interpretando-os, transformando-os e tirando conclusões. Nesta ótica os tratamentos dados aos conteúdos assumem papel relevante, uma vez que é basicamente na aprendizagem e domínio dos conteúdos, que se dá a construção e a aquisição de competências e será possível formar cidadãos críticos competitivos e capacitados para atuar como agentes transformadores da sua própria vida e da realidade que o cercam. As competências e habilidades devem respeitar o processo de desenvolvimento, maturidade e nível de cada indivíduo, levando e conta suas experiências vivenciadas, na escola em cãs e no meio social. Essas habilidades e competência devem ir além do saber fazer, para isso o referencial metodológico deve dar certa visibilidade ao currículo e também priorizar a prática pedagógica reflexiva. O processo de ensino aprendizagem deve-se desenvolver dentro de um processo de políticas públicas comprometida com o desenvolvimento sócio-econômico da clientela e da prática pedagógica consciente e responsável reforçando a necessidade de mudanças de paradigmas para a construção de uma nova identidade coletiva respeitando os direitos e deveres dos alunos, bem como do corpo docente e da comunidade escola. Portanto para que sejam viabilizados todos esses aspectos é necessário que o currículo escolar na nossa instituição educacional passe a respeitar e priorizar a realidade na qual esta está inserida. Sua localização em relação Brasil e DF, os aspectos sócio-culturais e econômicos, o respeito à cidadania, o abuso e a exploração sexual, o tráfico e o uso de droga na cidade, a violência social, a falta de segurança pública. O crescimento populacional causado pela invasão habitacional. Enquanto a concepção curricular, o currículo, aborda-se os temas transversais, como forma de orientar a educação em seus princípios básicos: dignidade, igualdade, participação co-responsabilidade pela vida social. Privilegiando a aquisição de aprendizagem, significativa e o desenvolvimento de competências, e norteando-se pelos princípios éticos morais em que estão consubstanciadas as relações sociais. As do mundo do trabalho e as de convivência com o meio ambiente. Essas noções de uma proposta pedagógica viva estão intimamente ligadas à educação para todos que almejam conquistar 14 11 - ORIENTAÇÃO METODOLÓGICA “A educação é um meio imprescindível para que o indivíduo alcance o sucesso na área cognitiva, profissional, financeira e social etc.. Sendo assim a escola e a família caminham juntas, porém cabe a escola sistematizar os conteúdos para que ocorram as transformações necessárias para a construção de uma aprendizagem significativa capaz de recriar um mundo onde sejam respeitadas as diversidades culturais e diretos de cidadania que cada um exerce na sociedade. Dentro do nosso mundo contexto educacional a concepção de ensino aprendizagem com a qual mais identificamos é a concepção interacionista, na qual nossa clientela traz suas experiências e através da mediação do professor e o respeito às diversidades, novos conhecimentos são elaborados. A escola tem trabalhado através de mobilização da comunidade, como exemplo mutirão das crianças, estudos dirigidos, apresentação das crianças, Projeto Escola Aberta, passeios, festas etc.. Devendo continuar dentro da concepção interacionista, fazendo acontecer mais trocas de experiências, estimulando e respeitado todos os aspectos importantes e as potencialidades que cada indivíduo apresenta para o crescimento da instituição. “A partir desses pressupostos pode-se dizer que a participação da comunidade e da família é de grande importância para a realização dos projetos escolares aos quais realizamos.” A ação pedagógica deve estabelecer princípios norteadores para que a aprendizagem significativa possa fluir integrando o desenvolvimento da criança, levando em consideração as diferentes realidades sócio-culturais e proporcionando momentos de ludicidade. É necessário que o currículo escolar possibilite ao educando a capacidade de se reconhecer como agente ativo do processo ensino aprendizagem, na aquisição de informações, visualizando relações de respeito pelas múltiplas diferenças sociais. As competências e habilidades devem respeitar o processo de desenvolvimento, maturidade e nível de cada indivíduo, levando e conta suas experiências vivenciadas, na escola em cãs e no meio social. Essas habilidades e competência devem ir além do saber fazer, para isso o referencial metodológico deve dar certa visibilidade ao currículo e também priorizar a prática pedagógica reflexiva. Um ambiente que gere aprendizagem deve estar no mínimo pautado na necessidade de os alunos terem o espaço de um metro quadrado por aluno, mais ambientes alfabetizadores como biblioteca, pátio, quadra etc.. Durante muitos anos criticou-se a metodologia dos adultos de uma escola que pouco explorava a existência do espaço educativo para além da sala de aula. Cursos foram propostos e aplicados onde capacitaram os educadores e coordenadores para a exploração dos tempos e espaços educativos. Sendo assim, hoje preparados os “educados” não têm condições de aplicar os conhecimentos, pois a realidade se opõe aos direitos adquiridos por lei. A Escola Classe 02 precisa considerar a criança capaz de atribuir ao mundo e a si mesmo de manifestar comportamentos inteligentes, sociais e afetivos diferentes daqueles do adulto, mas não inferiores. Sendo assim a escola deverá valorizar todos os conhecimentos prévios dos alunos, levando em consideração a realidade e diversidade do tempo e espaço onde a criança está inserida. Trata-se, sobretudo de preparar cada aluno para ser protagonista do seu itinerário individual e social a desenvolver-se bem. 15 Acreditamos que a concepção interacionista seria a mais viável, uma vez que, de acordo com a mesma, os contextos cultural, social, afetivo, etc, devem ser levados em consideração. O aluno aprende por meio da interação com o ambiente e o professor deve ser o mediador entre aluno e conhecimento. Na mesma comunidade escolar é imprescindível levarmos em consideração o baixo nível social e econômico da nossa clientela, que reflete diretamente na qualidade do ensino. Isso porque os pais têm que trabalhar e aos filhos desde muitos pequenos são imputados responsabilidades de adultos. (cozinhar, cuidar da casas, etc..). Como os pais não têm tempo para orientar seus filhos ou muitas vezes não têm a cultura nem a consciência de acompanhar o desenvolvimento escolar dos filhos transferem a essa responsabilidade à escola, que na verdade deveria complementar a educação que diz respeito à aprendizagem de valores. Essa ausência família acaba acarretando, em muitos casos a marginalização dos filhos. Assim a nossa e procura se guiar pela visão interacionista de desenvolvimento humano, no entanto, as condições de trabalho dos professores também devem ser melhoradas Na visão interacionista o indivíduo age sobre o meio de acordo com suas capacidades e com determinados significações abrindo-se para novos conhecimentos incluindo discussões sobre diversos contextos sociais e culturais. Sendo assim a escola por meio do professor age como mediados da aprendizagem, auxiliando os alunos a obterem êxito no mundo atual por meio da estimulação que o permite expandir suas potencialidades e aplica-las em algum campo do conhecimento e da cultura de modo a se desenvolver. Recriar o mundo e a si próprio, cidadania focada no respeito à diversidade, corresponde à habilidade de aprender o mundo criticamente em todas suas contradições, perceber-se inserido no contexto enquanto cidadão e atuar efetivamente no meio, no sentido de transformá-lo. A educação é concebida no interior de uma sociedade de classe, permeada por relações de opressão e de dominação, deve ser pensada como instrumento capaz de oferecer ao aluno condições de realizar uma leitura crítica das relações existentes e atuar no sentido de libertar-se. Enquanto instrumento de libertação a educação escolar deve assumir o compromisso com a formação de sujeitos cidadãos críticos reflexivos e participativos comprometidos com a construção da democracia. A realidade da nossa escola, Escola Classe 02, as necessidades das crianças indicam que é uma utopia pensar em uma única concepção educacional que fundamenta a prática educativa. O professor deve ser um constante pesquisador e buscar as atribuições positivas das diferentes concepções para subsidiar sua práxis. Há momentos que deverá ser mais diretivo, mais sistemático no sentido de auxiliar os alunos a dar saltos nos níveis de aprendizagem defasagens de aprendizagens. Caso a escola assuma a concepção de desenvolvimento humano faz-se necessário criar um ambiente escolar organizado que favoreça a integração de esforços e harmonia de ações que favoreça a construção do sujeito ativo, que favoreça o diálogo, a troca de saberes, o desenvolvimento de saberes individuais e coletivos, o respeito à diversidade, para que o professor aja como mediador de aprendizagens deve-se manter atualizado nos aspectos político, social, artístico, cultural, tecnológico e científico. 16 De acordo com as transformações ocorridas nas sociedades modernas, as instituições educacionais estão se adequando aos novos paradigmas da educação deixando de lado os conteúdos pré estabelecidos descontextualizados, para adotar o processo de ensino aprendizagem. Nessa perspectiva preventiva sua atuação se torna complexa necessitando de uma busca intensiva de diversos conhecimentos acerca do homem e sua forma de aprender, envolvendo todas as ciências. Conforme a realidade dessa Unidade de ensino nossos educandos estão sendo preparados e qualificados para atuar com competências e habilidades, considerando-se como sujeito crítico, participativo e criativo do conhecimento e dos direitos fundamentais que conduzirão o seu desenvolvimento integral como cidadão, capaz de participar nas lutas pelas transformações sociais. “Caracterização da clientela” A clientela da Escola Classe 02 do Paranoá, na sua grande maioria, é oriunda do Itapoã, apresentado privação de várias áreas da sua vivência: econômica, afetiva, cultural, alimentar e dentre outras. Esta realidade reflete no baixo rendimento escolar do aluno dificultando sobremaneira o processo pedagógico. Outro entrave ao processo pedagógico é o excesso de alunos em relação ao espaço físico da escola e ainda grande número de alunos por turma, alunos com déficit mental sem diagnóstico, defasagem idade/série, faltam critérios pedagógicos na formação das turmas. Acreditamos numa proposta pedagógica em que; • • • Os alunos devem ser o centro do processo ensino-aprendizagem, onde as habilidades e os conteúdos trabalhados sejam flexíveis e adaptados nos diversos contextos educacionais e as especificidades destes. Com base no documento “Proposta Pedag. da SEE/DF” propomos um trabalho eclético utilizando os instrumentos principais de cada metodologia, atendendo as especificidades de cada indivíduo, respeitando-se a autonomia dos professores em um ambiente em que haja discussão e troca de idéias, através das coordenações coletivas. Os alunos adquiram competências e habilidades relacionadas à leitura e a escrita autônoma, bem como adquira um raciocínio lógico- matemático que o permita a se relacionarem socialmente. Devemos considerar as dimensões regionais sociais, familiares e educacionais. Par que o aluno possa ter uma educação voltada para sua realidade afim de que desenvolva um pensamento crítico e fortaleça sua autonomia, torna-se um ser capaz de transformar a sua realidade favoravelmente. Vivemos em uma sociedade de interesse opostos, onde o trabalho educacional deve estar voltado para o desenvolvimento de atitudes críticas e habilidades competitivas. Para que ocorra um equilíbrio entre as demandas sociais e educacionais é necessário que se faça uma interação entre as habilidades e competências desenvolvidas em sala de aula e as imprescindíveis para as exigências do meio. “A educação é um meio imprescindível para que o indivíduo alcance o sucesso na área cognitiva, profissional, financeira e social etc.. Sendo assim a escola e a família caminham juntas, porém cabe a escola sistematizar os conteúdos para que ocorram as 17 transformações necessárias para a construção de uma aprendizagem significativa capaz de recriar um mundo onde sejam respeitadas as diversidades culturais e diretos de cidadania que cada um exerce na sociedade. Dentro do nosso mundo contexto educacional a concepção de ensino aprendizagem com a qual mais identificamos é a concepção interacionista, na qual nossa clientela traz suas experiências e através da mediação do professor e o respeito às diversidades novos conhecimentos são elaborados. A escola tem trabalhado através de mobilização da comunidade, como exemplo mutirão das crianças, estudos dirigidos, apresentação das crianças, Projeto Escola Aberta, passeios, festas etc.. Devendo continuar dentro da concepção interacionista, fazendo acontecer mais trocas de experiências, estimulando e respeitado todos os aspectos importantes e as potencialidades que cada indivíduo apresenta para o crescimento da instituição. “A partir desses pressupostos pode-se dizer que a participação da comunidade e da família é de grande importância para a realização dos projetos escolares aos quais realizamos.” Um ambiente que gere aprendizagem deve estar no mínimo pautado na necessidade de os alunos terem o espaço de um metro quadrado por aluno, mais ambientes alfabetizadores como biblioteca, pátio, quadra etc.. Durante muitos anos criticou-se a metodologia dos adultos de uma escola que pouco explorava a existência do espaço educativo para além da sala de aula. Cursos foram propostos e aplicados onde capacitaram os educadores e coordenadores para a exploração dos tempos e espaços educativos. Sendo assim, hoje preparados os “educados” não têm condições de aplicar os conhecimentos, pois a realidade se opõe aos direitos adquiridos por lei. A Escola Classe 02 precisa considerar a criança capaz de atribuir Ao mundo e a si mesmo de manifestar comportamentos inteligentes, sociais e afetivos diferentes daqueles do adulto, mas não inferiores. Sendo assim a escola deverá valorizar todos os conhecimentos prévios dos alunos, levando em consideração a realidade e diversidade do tempo e espaço onde a criança está inserida. Trata-se, sobretudo de preparar cada aluno para ser protagonista do seu itinerário individual e social a desenvolver-se bem. Acreditamos que a concepção interacionista seria a mais viável, uma vez que, de acordo com a mesma, os contextos cultural, social, afetivo, etc, devem ser levados em consideração. O aluno aprende por meio da interação com o ambiente e o professor deve ser o mediador entre aluno e conhecimento. Na mesma comunidade escolar é imprescindível levarmos em consideração o baixo nível social e econômico da nossa clientela, que reflete diretamente na qualidade do ensino. Isso porque os pais têm que trabalhar e aos filhos desde muitos pequenos são imputados responsabilidades de adultos. (cozinhar, cuidar da casas, etc..). Como os pais não têm tempo para orientar seus filhos ou muitas vezes não têm a cultura nem a consciência de acompanhar o desenvolvimento escolar dos filhos transferem a essa responsabilidade à escola, que na verdade deveria complementar a educação que diz respeito à aprendizagem de valores. Essa ausência família acaba acarretando, em muitos casos a marginalização Dos filhos. Assim a nossa e procura se guiar pela visão interacionista de desenvolvimento humano, no entanto, as condições de trabalho dos professores também devem ser melhoradas Na visão interacionista o indivíduo age sobre o meio de acordo com suas capacidades e com determinados significações abrindo-se para novos conhecimentos incluindo discussões sobre diversos contextos sociais e culturais. Sendo assim a escola 18 por meio do professor age como mediados da aprendizagem, auxiliando os alunos a obterem êxito no mundo atual por meio da estimulação que o permite expandir suas potencialidades e aplica-las em algum campo do conhecimento e da cultura de modo a se desenvolver. 12 - AVALIAÇÃO 12.1 - AVALIAÇÃO PEDAGÓGICA Consta na LDB 9.394.96 artigo 24 inciso V alínea a A avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos os resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais; a) possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar, b) possibilidades de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do Aprendizado c) aproveitamento de estudos concluídos com êxito 12.2 - AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL Oportunizar momentos de reunião envolvendo a comunidade, o corpo docente, o corpo discente e os servidores da carreira assistência para discutir o desenvolvimento desta proposta pedagógica. Estes momentos de avaliação ocorreram durante o ano letivo 13 - QUANTO AO ORÇAMENTO E OU PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA. Todas estas informações contidas neste documento que é o registro do que se propõe realizar nesta escola refere-se á uma proposta não apenas pedagógica, mas também político-administrativa e se constitui um grande projeto elaborado com a participação de todos os seguimentos entre pais alunos, representantes de turmas, professores, servidores. Se a ações previstas foram mediante grande apelo da comunidade escolar como um todo tendo em vista às necessidades mais prementes da Instituição escolar, elas refletem o que de mais necessário se faz como prioridade na continuidade da conclusão, tanto do ponto de vista físico como o orgânico da instituição, assim também há que se referir à questão orçamentária com a gestão das verbas destinadas a referida escola. As verbas destinadas à escola tais como PDDE, PDAF, nem sempre chegam a valores suficientes e em tempo hábil, comprometendo a realização e o sucesso de muitas atividades, tendo que converter grande parte do tempo que poderia ser direcionado às ações didático-pedagógicas, em captação de recursos. Portanto a administração financeira é mais um desafio e uma batalha a ser travada em nome do sucesso escolar no que diz respeito aos valores, funcionalidade, prazo de aplicabilidade e tempo para a prestação de contas. 19 A N E XO 20 21 Anexo II Descrição do Projeto de Extensão de 2010 87 Universidade de Brasília Decanato de Extensão Centro Interdisciplinar de Formação Continuada - INTERFOCO FORMULÁRIO-SÍNTESE DA PROPOSTA - SIGProj EDITAL FLUEX 2010 Uso exclusivo da Pró-Reitoria (Decanato) de Extensão PROCESSO N°: SIGProj N°: 57847.281.12614.23082010 PARTE I - IDENTIFICAÇÃO TÍTULO: Oficinas de BrOffice, Internet e Software Educacional em ambiente Linux Educacional para Professores e Servidores da Escola Classe 2/Paranoá-DF ( ) Programa ( ) Projeto ( X ) Curso ( ) Evento ( ) Prestação de Serviços ÁREA TEMÁTICA PRINCIPAL: ( ) Comunicação ( ) Cultura ( ( ( X ) Tecnologia e Produção ) Meio Ambiente ( ) Saúde ) Direitos Humanos e Justiça ( COORDENADOR: Maria Emilia Machado Telles Walter E-MAIL: [email protected] FONE/CONTATO: 33674442 / 33072702 / 84278919 SIEX - Página 1 de 16 ( )Educação ) Trabalho Universidade de Brasília Decanato de Extensão Centro Interdisciplinar de Formação Continuada - INTERFOCO FORMULÁRIO DE CADASTRO DE CURSO DE EXTENSÃO Uso exclusivo da Pró-Reitoria (Decanato) de Extensão PROCESSO N°: SIGProj N°: 57847.281.12614.23082010 1. Introdução 1.1 Identificação da Ação Título: Oficinas de BrOffice, Internet e Software Educacional em ambiente Linux Educacional para Professores e Servidores da Escola Classe 2/Paranoá-DF Coordenador: Maria Emilia Machado Telles Walter / Docente Tipo da Ação: Curso Edital: FLUEX 2010 Faixa de Valor: Vinculada à Programa de Extensão? Não Instituição: UnB - Universidade de Brasília Unidade Geral: UnB - Universidade de Brasília Unidade de Origem: CESPE - Centro de Seleção de Promoções e Eventos Início Previsto: 01/10/2010 Término Previsto: 07/12/2010 Possui Recurso Financeiro: Não 1.2 Detalhes da Ação Carga Horária Total da Ação: 40 horas Justificativa da Carga Horária: Serão ministradas aulas em 2 turmas de 40 horas cada, sendo 20 presenciais e 20 horas a distância. Periodicidade: Eventual A Ação é Curricular? Não SIEX - Página 2 de 16 Abrangência: Local 1.2.1 Turmas Turma 1 Identificação: Turma 1 Data de Início: 05/10/2010 Data de Término: 07/12/2010 Tem Limite de Vagas? Sim Número de Vagas: 15 Tem Inscrição? Sim Início das Inscrições: 01/10/2010 Término das Inscrições: 05/10/2010 Contato para Inscrição: As inscrições nos cursos do Fórum Permanente de Professores serão realizadas via Internet no endereço www.gie.cespe.unb.br. Maiores informações: 2109 5850/5854. Endereço eletrônico: [email protected]. Tem Custo de Insc./Mensalidade? Não Local de Realização: Laboratório de Informática da Escola Classe 02 do Pranoá-DF Turma 2 Identificação: Turma 2 Data de Início: 05/10/2010 Data de Término: 07/12/2010 Tem Limite de Vagas? Sim Número de Vagas: 15 Tem Inscrição? Sim Início das Inscrições: 01/10/2010 Término das Inscrições: 05/10/2010 Contato para Inscrição: As inscrições nos cursos do Fórum Permanente de Professores serão realizadas via Internet no endereço www.gie.cespe.unb.br. Maiores informações: 2109 5850/5854. Endereço eletrônico: [email protected]. Tem Custo de Insc./Mensalidade? Não Local de Realização: Laboratório de Informática da Escola Classe 02 do Paranoá-DF 1.3 Público-Alvo SIEX - Página 3 de 16 Professores e Servidores da Escola Classe nº 2 do Paranoá/DF. Nº Estimado de Público: 30 Discriminar Público-Alvo: A B C D E Total Público Interno da Universidade/Instituto 0 0 0 0 0 0 Instituições Governamentais Federais 3 2 0 0 0 5 Instituições Governamentais Estaduais 20 0 0 5 0 25 Instituições Governamentais Municipais 0 0 0 0 0 0 Organizações de Iniciativa Privada 0 0 0 0 0 0 Movimentos Sociais 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Organizações Sindicais 0 0 0 0 0 0 Grupos Comunitários 0 0 0 0 0 0 Outros 0 0 0 0 0 0 Total 23 2 0 5 0 30 Organizações Não-Governamentais (ONGs/OSCIPs) Legenda: (A) Docente (B) Discentes de Graduação (C) Discentes de Pós-Graduação (D) Técnico Administrativo (E) Outro 1.4 Parcerias Nome Sigla Parceria Tipo de Instituição/IPES Participação A FE participará da Faculdade de Educação da UnB FE/UnB Interna à IES UnB - FE - PAD coordenação do curso com as Professoras Carmenísia Aires e Leda Fiorentini. 1.5 Caracterização da Ação Área de Conhecimento: Ciência da Computação » Ciências Exatas e da Terra Área Temática Principal: Tecnologia e Produção Área Temática Secundária: Educação Linha de Extensão: Inovação tecnológica Caracterização: Presencial Subcaracterização 1: 1.6 Descrição da Ação SIEX - Página 4 de 16 Resumo da Proposta: Ministrar oficinas de informática para Professores e Servidores da Escola Classe nº 2 do Paranoá-DF, com foco em BrOffice, Internet e Software Educacional em ambiente Linux Educacional e com conteúdo intermediário. O curso será ministrado preferencialmente aos Professores, porém podem participar os servidores que realizaram os Cursos Básicos de Capacitação em Informática ministrados na Escola em 2008 e 2009, e mesmo aqueles que, não tendo participado do curso introdutório, tenham alguma experiência em informática. Serão 20 horas de atividades presenciais e 20 horas virtuais por meio do ambiente Moodle. Palavras-Chave: capacitação, aperfeiçoamento, professores do ensino fundamental, servidores técnico-administrativos, informática Informações Relevantes para Avaliação da Proposta: As oficinas pretendem servir como continuação dos cursos básicos ministrados em 2008 e 2009. A idéia surgiu da avaliação dos próprios cursistas, que sentiram a necessidade de mais uma oficina, para aperfeiçoamento dos seus conhecimentos básicos de informática em BrOffice, no uso da Internet, e treinamento no uso de softwares educacionais. Assim como na reedição dos cursos básicos em 2008 e 2009, e na Oficina em 2009, os tutores serão alunos do curso de Licenciatura em Computação (graduação noturna) do Departamento de Ciência da Computação/IE, que serão coordenados por três Professoras, uma do Departamento de Ciência da Computação/IE e duas da Faculdade de Educação da UnB. As atividades dos alunos estão ligadas ao seu trabalho de conclusão de curso e o material pedagógico deverá ser preparado por eles mesmos, no contexto do seu trabalho de conclusão. Por fim, nova proposta para gestão das tecnologias e administração do Laboratório também serão objeto intervenção e de estudo dos alunos, para que a utilização principalmente do Laboratório como ferramenta de trabalho da Escola possa ser mais efetiva. Os Professores da Escola Classe 02, em sua maioria, possuem notebooks, e a Escola tem disponibilidade de rede sem fio. Esses equipamentos deverão ser contemplados na nova proposta de reestruturação de informática para a Escola. Sobretudo, o treinamento dos professores no uso de softwares educacionais deverá ser o principal foco da capacitação nesta reedição de 2010 da Oficina de Formação Continuada de Professores. 1.6.1 Justificativa Este projeto contribui para consolidação e disseminação de Informática em instituições de ensino fundamental públicas, apoiando políticas governamentais de inclusão digital e de inclusão de tecnologia em escolas públicas, como também apoia realização de pesquisa na área de Informática na Educação, a saber: a) o objetivo, a mais longo prazo, é a inclusão digital de professores, funcionários e alunos da Escola Classe 02 do Paranoá-DF. No planejamento destas Oficinas, o foco estará nos professores que realizaram o curso básico e desejam um aperfeiçoamento para utilizar as ferramentas e conhecimentos adquiridos no seu dia-a-dia. b) a concepção e desenvolvimento de trabalhos de conclusão de curso dos alunos do curso de Licenciatura em Computação do Departamento de Ciência da Computação/IE estará contextualizada e formalizada em atividades de extensão universitária, possuindo simultaneamente os aspectos de formação acadêmica (pela realização de trabalho de conclusão de licenciatura) e de apoio a atividades realizadas para a comunidade (pela realização da atividade de extensão); c) este projeto contribui para o desafio 5 - Acesso participativo e universal do cidadão brasileiro ao conhecimento, proposto e detalhado no documento 'Grandes Desafios da Pesquisa em Computação no SIEX - Página 5 de 16 Brasil – 2006 – 2016' (www.sbc.org.br), elaborado por pesquisadores vinculados à Sociedade Brasileira de Computação (SBC). 1.6.2 Fundamentação Teórica No tocante à Inclusão Digital, para os pesquisadores da Sociedade Brasileira de Computação - SBC, participantes do Seminário 'Grandes Desafios de Pesquisa em Computação no Brasil: 2006 a 2016', a diminuição das diferenças e a redução do analfabetismo funcional passam pela definição do acesso participativo e do conhecimento de forma bastante abrangente. Não se trata somente de capturar, organizar e divulgar informações e conhecimento, nem tampouco somente de reduzir as dificuldades de acesso físico a computadores e redes, seja por limitações de poder aquisitivo, seja por barreiras educacionais ou culturais, ou por incapacidade sensóriomotora. Trata-se também de produzir tecnologia de base computacional que permita e motive a participação dos usuários no processo de produção de conhecimento e decisão sobre seu uso. Além disso, deve-se ter em conta aspectos jurídicos, sociais e antropológicos da cidadania brasileira, justamente para reduzir o risco de agravar problemas desta ordem, ou até mesmo de criar problemas novos resultantes de sua mera existência, exacerbando a exclusão digital. O relatório da SBC conclui que os benefícios da pesquisa nesta área atingem a coletividade, que pode reduzir a distância que temos hoje do maior bem da sociedade contemporânea: a informação, o conhecimento. Ganha, também, a comunidade de Computação no Brasil, com novos instrumentos, artefatos e métodos para desenvolvimento de sistemas e suas interfaces. Ganham as demais disciplinas envolvidas nesse desafio, com uma compreensão maior do problema e dos limites de solução. Ainda, processos de socialização do conhecimento com o compartilhamento e cooperação dos envolvidos na geração de conhecimento e a formação de agentes são também benefícios potenciais de ações neste desafio. O autor Antonio Filho definiu três pilares fundamentais para que o acesso democrático às novas tecnologias seja possível. São eles as TICs (tecnologias de informação e comunicação), a renda e a educação e sem qualquer um desses pilares, não importa qual combinação seja feita, qualquer ação inclusiva está fadada ao insucesso. Antonio Filho também enfatizou que as TICs têm causado mudanças significativas em toda a sociedade, sendo que no âmbito empresarial as modificações decorrentes das TICs têm propiciado ambiente competitivo as mais variadas instituições, promovido o declínio dos custos de processamento e influenciado o planejamento, redesenhando organizações. Porém se mudarmos nosso foco de empresas e instituições para indivíduos, é visível que a maioria da população brasileira ainda se encontra excluída do uso das tecnologias da era digital ou, se as tem, como no caso do celular, as utiliza apenas para operações básicas, assim como o computador pessoal era usado antes do advento da Internet para substituir a máquina de escrever. A educação, como um dos pilares do tripé da inclusão digital, é extremamente importante na disseminação de novas tecnologias. Nesse aspecto, no que se refere à informática na educação, segundo Teixeira e Araújo, a educação não deve ficar alheia à intensificação do processo da 'cybercultura' e isso impõe aos profissionais envolvidos tornarem-se indivíduos capazes de atender às mais variadas exigências. Isso faz com que o sistema educacional seja cobrado, sendo exigida uma formação completa, onde o indivíduo seja capaz de lidar com as mais variadas situações. Para isso, a escola tem de desdobrar-se para atender a grande demanda de exigências, caso contrário ela será considerada incapacitada e inadequada para formar o cidadão capaz. E nesse sentido, a informática na educação faz-se uma necessidade premente, ainda que restrita a softwares de escritório e ainda que ministrada em cursos conteudistas. Assim, além da inclusão digital e da massificação dos computadores e laboratórios pelas escolas, é importantíssimo que os elaboradores de materiais de capacitação em SIEX - Página 6 de 16 informática tentem mudar o enfoque conteudista e de escritório e possam trazer situações concretas e contextualizadas ao o ensino e treinamento em informática, seja de docentes, seja de funcionários administrativos, seja de alunos. Para tanto, será realizada nova proposta para montagem do Laboratório de Informática na Escola Classe nº 2 do Paranoá-DF, integrando os novos equipamentos que a Escola recebeu, e será preparado e adaptado material didático para a realização dessa Oficina para formação continuada em Informática de professores e servidores da Escola. No caso da montagem do Laboratório, quanto à tecnologia empregada, vamos estudar a possibilidade de continuar com a arquitetura da rede baseada no modelo cliente servidor por meio de clientes leves ('thin clients') ou por uma rede onde cada computador tenha funcionamento independente. Um cliente leve é um computador de uma rede de arquitetura cliente-servidor de duas camadas, que tem poucos ou nenhum aplicativo instalados, de modo que depende primariamente de um servidor central para o processamento de atividades. A palavra leve refere-se a uma imagem de inicialização que tais clientes tipicamente requerem: basta estabelecer a conexão com a rede e iniciar um navegador web dedicado ou uma conexão do tipo 'Área de Trabalho Remota'. Assim, um cliente leve é um computador de rede, projetado para ter poucos recursos computacionais e custo reduzido. Ele executa aplicativos cliente/servidor, onde o processamento dos dados ocorre no servidor. Na implementação do laboratório utilizando terminais clientes leves, vai ser utilizado o LTSP - Linux Terminal Server Project, que é um projeto para o Linux e em software livre que possibilita o uso de um computador por vários terminais de acesso. Há um servidor principal (geralmente um computador de melhor desempenho, no qual está instalado o LTSP) e vários clientes conectados pela rede a este servidor. Estes clientes somente representam a saída do processamento do servidor, por isso, não necessitam do uso de discos rígidos, já que a imagem do sistema operacional é carregada pela rede e todos demais programas também ficam instalados apenas no servidor. A utilização do modelo cliente servidor com clientes leves, ou mesmo de rede de computadores com mais recursos computacionais funcionando de forma independente, será acompanhada da adoção do software livre Linux/BrOffice, que não requer recurso financeiro. Além disso, será utilizado na Oficina um texto contendo levantamento e análise de softwares educacionais para o Ensino Fundamental, em particular para crianças nas séries iniciais, realizados em uma monografia em 2009, com o objetivo de preparar os professores da Escola para trabalharem com as crianças a partir de 2011. 1.6.3 Objetivos O objetivo das Oficinas é aperfeiçoar os conhecimentos de Professores e Servidores da Escola Classe 02 do Paranoá-DF em Informática, especialmente daqueles que participaram dos cursos de capacitação e da Oficina, realizados em 2008 e 2009, com foco na suíte BrOffice, no uso da Internet e de Software Educacional. 1.6.4 Metodologia e Avaliação As Oficinas serão presenciais mas também contarão com módulos virtuais, em ambiente Moodle, para fixação dos conhecimentos. Será elaborado um material prévio mas que será modificado no decorrer do curso conforme as necessidades apontadas pelos cursistas no início de cada módulo. SIEX - Página 7 de 16 Não estão previstos testes ou avaliações. Os tutores deverão realizar em conjunto com os cursistas tarefas ao longo das Oficinas/aulas, e também serão propostos exercícios individuais, sempre com acompanhamento dos tutores. Além disso, os módulos virtuais conterão exercícios que servirão para uma auto-avaliação de aprendizagem, e deverão ser enviados pelo Moodle semanalmente. Para fins de certificação dos cursistas, serão avaliadas a presença em pelo menos em 75% das atividades: a participação nas aulas e a produção do curso: aulas presenciais (arquivos gravados nas pastas pessoais que serão criadas no laboratório) e tarefas no ambiente virtual (Moodle). 1.6.5.1 Conteúdo Programático 1) MÓDULOS PRESENCIAIS Módulo I – Tópicos Avançados em Editor de Textos (BrOffice Writer) Tópicos de interesse da turma conforme dinâmica de avaliação, dentre os quais: - Formatação de Páginas e Aplicação de Estilos - Tamanho do papel e margens - Plano de fundo e Bordas na página - Criando e formatando Cabeçalho e Rodapé - Nota de rodapé - Quebra de página ou coluna - Trabalhando com funções de desenho (linhas, setas e âncoras) - Efeitos de 3D. - Convertendo tabela em texto e texto em tabela – Seção em documento de texto . – Numeração e Marcadores de Tópicos - Escolhendo marcadores - Estrutura de numeração dos tópicos - Formatações avançadas de marcações ou numeração – Verificação de ortografia - Visualizando a correção ortográfica - Criação de uma mala direta - Outros tópicos sugeridos pela turma Módulo II – Tópicos Avançados em Planilha Eletrônica (BrOffice Calc) Tópicos de interesse da turma conforme dinâmica de avaliação, dentre os quais: - Operadores. Fórmulas e Funções - Autopreenchimento e Sequências - Importação de dados - Referências e Vínculos - Classificação e filtragem de dados - Autofiltro e Filtro Padrão - Subtotais e Totais no Calc - Figuras e Hiperlinks no Calc - Congelamento de Painéis - Gráficos com referências cruzadas - Outros tópicos sugeridos pela turma Módulo III - Tópicos Avançados em Editor de apresentações (BrOffice Impress) Tópicos de interesse da turma conforme dinâmica de avaliação, dentre os quais: SIEX - Página 8 de 16 - Edição de imagens - Figuras (retangulares, elípticas e objetos 3D) - Linhas, setas e conectores - Girando e rotacionando figuras - Apresentação de slides cronometrada - Animação, efeitos de animação e interação - Hiperlinks - Outros tópicos sugeridos pela turma Módulo IV - Tópicos Avançados em Internet Tópicos de interesse da turma conforme dinâmica de avaliação, dentre os quais: - Segurança e Defesa na Internet - Cuidados com senhas - Programas e arquivos de computador - Divulgação de informações - Google Maps e Google Earth - Como criar blogs na Internet (Blogger) - Criação de Sites utilizando o Google Sites - Outros tópicos sugeridos pela turma Módulo V - Software Educacional Tópicos de interesse dos professores conforme reunião com os professores da Escola, entre os quais: - Introdução a softwares educacionais - Estudo de caso (software educacional para crianças) - Trabalhando com o software educacional apresentado - Atividades relacionadas ao software educacional apresentado 2) MÓDULOS VIRTUAIS Corresponderão à leituras complementares e atividades de fixação dos 5 módulos ministrados presencialmente. Serão realizadas ao final de cada aula (2h/aula), envolvendo os conteúdos dos módulos apresentados acima, resultando numa carga horária total de 20 horas/aula. 1.6.6 Relação Ensino, Pesquisa e Extensão Como atividade complementar aos cursos básicos de capacitação ministrados em 2008 e 2009, e na Oficina de nível intermediário realizada em 2009, serão ministradas por alunos em final de Curso de Licenciatura em Computação do CIC/UnB, sendo coordenadas por três Professoras, uma do Departamento de Ciência da Computação (CIC) e outras duas da Faculdade de Educação (FE), da UnB. As Oficinas de BrOffice, Internet e Software Educacional em Ambiente Linux Educacional, destinadas a professores e servidores da EC nº 2 do Paranoá-DF, são a parte experimental do projeto final de curso de alunos da Licenciatura em Computação. Potencialmente poderão ser utilizadas como objeto de pesquisa na área de Informática na Educação. 1.6.7 Programação A modalidade da ação de Extensão Universitária é "Curso", não necessitando do preenchimento deste item no formulário do SIGProj. 1.6.8 Avaliação Pelo Público SIEX - Página 9 de 16 Serão distribuídos questionários de avaliação a serem preenchidos pelos cursistas (professores e servidores da Escola). Pela Equipe Serão realizados relatórios, por cada membro da equipe, que serão incluídos também no texto do projeto de conclusão de curso. As coordenadoras também farão um relatório sobre as atividades desenvolvidas. 1.6.9 Solicitação de Apoio A modalidade da ação de Extensão Universitária é "Curso", não necessitando do preenchimento deste item no formulário do SIGProj. 1.6.10 Referências Bibliográficas Pesquisadores da Sociedade Brasileira de Computação (SBC). 'Grandes desafios da pesquisa em computação no Brasil - 2006 - 2016'. Relatório sobre o seminário realizado em 8 e 9 de maio de 2006'. Disponível em: http://www.sbc.org.br. M. R. Belo e Z. F. Macedo. Proposta de arquitetura e modelo de gestão do Laboratório de Informática para a Escola Classe 02/Paranoá-DF: um projeto de inclusão. 2008. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Licenciatura em Computação) - Universidade de Brasília. Orientadora: Maria Emília Machado Telles Walter. E. E. Sousa. Capacitação em Informática dos professores e servidores da Escola Classe 02/Paranoá-DF: adaptação do material didático dos módulos BrOffice Writer, Calc e Impress no ambiente Linux Educacional. 2008. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Licenciatura em Computação) Universidade de Brasília. Orientadoras: Maria Emília Machado Telles Walter e Leda Maria Fiorentini. Fernanda Pereira Ribeiro. Estratégias de aprendizagem para ensino de Internet a professores e servidores da Escola Classe 02/Paranoá-DF. 2008. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Licenciatura em Computação) - Universidade de Brasília. Orientadoras: Maria Emília Machado Telles Walter e Leda Maria Fiorentini. A. J. L. Leal. Capacitação de professores e servidores da Escola Classe 02/Paranoá-DF em Informática: adaptação, elaboração e aplicação do material didático dos módulos BrOffice Writer, Calc e Impress. 2008. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Licenciatura em Computação) - Universidade de Brasília. Orientadoras: Maria Emília Machado Telles Walter e Leda Maria Fiorentini. M. B. Silva e R. A. Pereira. Software Educativo Livre - Seleção e Análise para Apoio ao Processo de Ensino e Aprendizagem. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Licenciatura em Computação) Universidade de Brasília. Orientadoras: Maria Emília Machado Telles Walter e Carmenisia Jacobina Aires. G. S. Silva e Y. B. Suertegaray. Elaboração de material pedagógico e aplicação em Oficina para servidores da Escola Classe 02 do Paranoá-DF. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Licenciatura em Computação) - Universidade de Brasília. Orientadoras: Maria Emília Machado Telles Walter e Carmenisia Jacobina Aires. F. A. M. Mattos. Os limites da inclusão www.gepicc.ufba.br/enlepicc/pdf/FernandoMattos.pdf. digital no Brasil. Governo federal. Projeto Computadores para Inclusão. http://www.governoeletronico.gov.br/acoes-e-projetos/computadores-para-inclusao. Disponível Disponível P. Rebêlo. Inclusão digital: o que é e a quem se destina?. Disponível http://webinsider.uol.com.br/index.php/2005/05/12/inclusao-digital-o-que-e-e-a-quem-se-destina. SIEX - Página 10 de 16 em: em: em: Universidade de São Paulo (USP). Projeto de Inclusão Digital - Projeto Piloto. Disponível em: http://site.caferomano.org/servlet/navOrgSrvt?cmd=pesqNot&id=1226&idsuperior=1225. C. Seabra. Inclusão digital: desafios maiores que em:http://www.cidec.futuro.usp.br/artigos/artigo6.html. as simples C. Seabra. Inclusão digital: algumas promessas http://http://www.cidec.futuro.usp.br/artigos/artigo12.html. e muitos boas intenções. desafios'. Disponível Disponível em: A. M. da S. Filho. Os três pilares da inclusão digital. Revista Espaço Acadêmico, v. 24, 2003. Disponível em: http://www.espacoacademico.com.br/024/24amsf.htm. A. M. da S. Filho. Inclusão digital: em busca do tempo perdido. Revista Espaço Acadêmico, v. 40. 2004. Disponível em: http://www.espacoacademico.com.br/040/40amsf.htm. J. A. Valente. Informática na educação: instrucionismo x construcionismo. 2002. S. Papert. Constructionism: A New Opportunity for Elementary Science Education. 1986. Bernardi, G. and Cassal, M. L. Proposta de um Ambiente de Ensino Aprendizagem utilizando Jogos e Realidade Virtual. XIII Simpósio Brasileiro de Informática na Educação, São Leopoldo, RS. 2002. J. A. Valente. Computadores e Conhecimento: Repensando a Educação. 1995. N. P. C. Teixeira and A. E. P. de Araújo. Informática e educação: uma reflexão sobre novas metodologias. Fundação Getúlio Vargas (FGV). Mapa da Exclusão Digital. FGV. 2003. 1.6.11 Observações Atividade Complementar aos Projetos 10097.86.12614.02052008) e de 2009. de Extensão de 2008 (Processo SIEX nº 1.7 Divulgação/Certificados Meios de Divulgação: Outros meios de Divulgação: Contato: Emissão de Certificados: Vínculo criado com a Diretoria da Escola Classe nº 2 do Paranoá na primeira edição deste projeto de extensão. Maria Emília M. T. Walter Participantes, Equipe de Execução Qtde Estimada de Certificados para Participantes: 30 Qtde Estimada de Certificados para Equipe de Execução: 5 Total de Certificados: Menção Mínima: 35 MS SIEX - Página 11 de 16 Frequência Mínima (%): 75 Os cursistas deverão receber certificados de participação nas Oficinas, a fim de comprovar aprofundamento dos conhecimentos de informática básica e de softwares educacionais adquiridos no curso. Justificativa de Certificados: 1.8 Outros Produtos Acadêmicos Gera Produtos: Sim Produtos: Artigo Oficina Descrição/Tiragem: Serão produzidos textos de monografias de final de curso de graduação. Poderão ser produzidos artigos, a serem submetidos a congressos das áreas de computação e educação, que contemplam o tema Informática na Educação. 1.9 Anexos Não há nenhum anexo 2. Equipe de Execução 2.1 Membros da Equipe de Execução Docentes da UnB Nome Regime - Contrato Instituição CH Total Funções Carmenisia Jacobina Aires Dedicação exclusiva UnB 4 hrs Vice-Coordenador Leda Maria Rangearo Fiorentini Dedicação exclusiva UnB 4 hrs Vice-Coordenador Dedicação exclusiva UnB 48 hrs Curso Instituição Carga Funções UnB 12 hrs Instrutor UnB 12 hrs Instrutor Maria Emilia Machado Telles Walter Coordenador, Orientador Discentes da UnB Nome Diego de Oliveira Machado Roberto Daia Computação Licenciatura Licenciatura Em ComputaÇÃo Técnico-administrativo da UnB Não existem Técnicos na sua atividade Outros membros externos a UnB Não existem Membros externos na sua atividade Coordenador: Nome: Maria Emilia Machado Telles Walter Nº de Matrícula: 665495 CPF: 24391913100 SIEX - Página 12 de 16 Email: [email protected] Categoria: Professor Adjunto Fone/Contato: 33674442 / 33072702 / 84278919 Orientador: Nome: Maria Emilia Machado Telles Walter Nº de Matrícula: 665495 CPF: 24391913100 Email: [email protected] Categoria: Professor Adjunto Fone/Contato: 33674442 / 33072702 / 84278919 2.2 Cronograma de Atividades Atividade: Coordenação Início: Carga Horária: Responsável: Out/2010 Duração: 20 Horas/Mês Maria Emilia Machado Telles Walter (C.H. 20 horas/Mês) Atividade: Elaboração e tutoria da Oficina de Software Educacional Início: Carga Horária: Responsável: Membros Vinculados: Out/2010 Duração: 12 Horas Total Diego de Oliveira Machado (C.H. 4 horas Total) Maria Emilia Machado Telles Walter (C.H. 2 horas Total) Carmenisia Jacobina Aires (C.H. 2 horas Total) Roberto Daia (C.H. 4 horas Total) Atividade: Elaboração e Tutoria das atividades do Moodle (EAD) para BrOffice, Internet e software educacional Início: Carga Horária: Responsável: Membros Vinculados: Out/2010 Duração: 14 Horas Total Roberto Daia (C.H. 4 horas Total) Maria Emilia Machado Telles Walter (C.H. 2 horas Total) Leda Maria Rangearo Fiorentini (C.H. 4 horas Total) Diego de Oliveira Machado (C.H. 4 horas Total) Atividade: Oficina BrOffice Writer, Calc, Impress e Internet Início: Carga Horária: Responsável: Membros Vinculados: Out/2010 Duração: 14 Horas Total Carmenisia Jacobina Aires (C.H. 2 horas Total) Maria Emilia Machado Telles Walter (C.H. 4 horas Total) Roberto Daia (C.H. 4 horas Total) Diego de Oliveira Machado (C.H. 4 horas Total) SIEX - Página 13 de 16 2 Meses 10 Semanas 10 Semanas 10 Semanas , 25/10/2010 Local Maria Emilia Machado Telles Walter Coordenador(a)/Tutor(a) SIEX - Página 14 de 16 Universidade de Brasília Decanato de Extensão Centro Interdisciplinar de Formação Continuada - INTERFOCO Parecer do Coordenador de Extensão (No parecer deve constar: adequação do projeto às normas do DEX; compatibilidade entre a área do coordenador do projeto e a atividade proposta; compatibilidade da receita e despesa (quando houver); encaminhamento de informação adicionais previstas no quadro de ANEXOS, mérito da proposta.) Aprovado: ( ) Sim ( ) Não Data:__/__/____ Assinatura:___________________________________________ Matrícula:__________ Parecer do Colegiado (No parecer do colegiado devem ser relatados os componentes acadêmicos e a relevância do projeto; a disponibilidade do coordenador da proposta para desenvolver o projeto.) Reunião do Colegiado Nº:________ Data:__/__/____ Assinatura do Presidente do Colegiado:___________________________________________ SIEX - Página 15 de 16 Cargo:___________________________________ SIEX - Página 16 de 16 Matrícula:__________ Anexo III Plano de Curso 104 Universidade de Brasília Professora Maria Emilia M. T. Walter - Departamento de Ciência da Computação – CIC/Instituto de Ciências Exatas Professora Carmenisia Jacobina Aires - Departamento de Planejamento e Administração PAD/Faculdade de Educação Professora Leda Maria Rangearo Fiorentini – Departamento de Métodos e Técnicas – MTC/ Faculdade de Educação Tutores: Alunos (as) do Curso de Licenciatura em Computação: Diego Oliveira Machado, Eduardo Lima Gentil e Roberto Daia. Semestre: 02/2010 Local: Escola Classe 2/Paranoá-DF Oficina de BrOffice, Internet e Software Educacional em ambiente Linux Educacional para Professores e Servidores da Escola Classe 2/ Paranoá-DF 1. Apresentação Esta oficina de informática destina-se aos Professores e Servidores da Escola Classe 2 do Paranoá-DF, tendo como foco Software Educacional em ambiente Linux Educacional, mas também abordará BrOffice e Internet, e visa avançar e consolidar conteúdos de informática em nível intermediário e preparar os Professores da Escola para atuarem junto aos seus alunos nas suas práticas pedagógicas cotidianas. A oficina deverá ser realizada preferencialmente pelos Professores e Servidores participantes dos Cursos Básicos e Oficinas de Capacitação em Informática, ministrados nessa Escola em 2008 e 2009, também, para aqueles que, mesmo não tendo participado dos cursos introdutórios e oficinas, tenham alguma experiência em informática. Serão 20 horas de atividades presenciais e 20 horas virtuais por meio do ambiente Moodle. 2. Objetivos - Geral: Ao final da oficina, o aluno deverá ter aprofundado seus conhecimentos básicos e aperfeiçoado suas habilidades em utilizar os recursos de Informática, com foco em software educacional, ressaltando-se que essas atividades sempre serão realizadas considerando sua aplicabilidade nos processos pedagógicos desenvolvidos na Escola. O aluno deverá adquirir independência e confiança no uso desses recursos. - Específicos: - ter conhecimento de softwares educacionais que possam apoiar os processos pedagógicos desenvolvidos no cotidiano da Escola; - aprofundar os conhecimentos no uso do BrOffice no ambiente do Linux Educacional e no uso da Internet, sobretudo de pesquisa, de criação de lista de discussão de temas escolhidos; 3. Conteúdos/Temas - Introdução: noções básicas de computação: hardware e software; como usar a rede interna do laboratório de informática; comandos básicos do sistema operacional Linux Educacional. - Softwares Educacionais nas áreas de: Línguas, Matemática, Geografia, Ciências e Multidisciplinar; - Editor de textos BrOffice/Writer; Editor de planilha BrOffice/Calc; Editor de apresentação BrOffice/Impress; Internet: browsers para acesso a páginas da rede mundial de computadores: pesquisa; troca de mensagens eletrônicas: correio eletrônico (e-mail). 4. Metodologia A oficina será realizada no ambiente do laboratório de informática da Escola Classe 2/Paranoá. Nesse sentido, os tutores deverão promover e relembrar a discussão de conceitos básicos relativos aos conteúdos/temáticas de estudo, particularmente aqueles relativos a softwares educacionais. Os alunos estarão inteiramente livres para trazer suas dúvidas, suas necessidades e suas questões, mas os tutores estão preparados para propor diversas atividades e exercícios práticos, ao longo das oficinas. 5. Recursos Didáticos Os tópicos do programa poderão ser estudados nos textos didáticos impressos que serão disponibilizados para uso no ambiente do laboratório. Poderão ser indicados, por requisição dos alunos, textos complementares, tanto no formato impresso como no virtual. - Computador - Texto: Fiorentini (Org.) Introdução à Educação Digital / MEC-SEED-Proinfo Integrado – BrOffice Unidades de Estudo e Prática: 1. Tecnologia do cotidiano: desafios à inclusão digital 5. Elaboração e edição de textos 6. Apresentações em nossas aulas 9. Solução de problemas com planilhas eletrônicas - Texto: Fiorentini (Org.) Introdução à Educação Digital / MEC-SEED-Proinfo Integrado– Internet Unidades de Estudo e Prática: 2. Navegação, pesquisa na Internet e segurança na rede 3. Comunicação mediada pelo computador: correio eletrônico 4. Debate na rede: bate-papo, lista, fórum de discussão 7. Criação de blogs - Ambiente Virtual de Aprendizagem Moodle (http://www.gie.cespe.unb.br/) 6. Avaliação A avaliação ocorrerá numa dupla perspectiva: - da aprendizagem/aproveitamento: para ser aprovado, o aluno deverá ter 75% de freqüência, realizar uma produção semanal a ser proposta pelos tutores na aula presencial, a ser enviada para o ambiente virtual de aprendizagem Moodle usado no Curso. - do curso: ao final das atividades, será realizada uma reunião dos tutores com os alunos, para avaliação do curso, abordando os principais elementos do programa (objetivos, conteúdos, metodologia e recursos didáticos), levantando problemas e sugerindo aprimoramentos. Serão utilizados, ainda, os relatórios da participação relativa às ferramentas do ambiente virtual de aprendizagem Moodle incluídas no curso, como base para reflexão sobre a prática realizada pelos alunos. Referências FIORENTINI, Leda Maria R. (Org.) Introdução à Educação Digital. Brasília: MEC/SEED-Proinfo Integrado, 2008. ___________ (Org.) Introdução à Educação Digital – Guia do Formador. Brasília: MEC/SEED-Proinfo Integrado, 2008. __________ e MORAES, Raquel de A. (Orgs.) Linguagens e interatividade na educação a distancia. Rio de Janeiro: DP&A, 2003. GOMES, Carmenisia J. A. “Gestión Escolar y el uso de las Tecnologías de la Información y de la Comunicación – TIC: posibilidades, límites y desafíos”. Artigo apresentado no V Congresso Internacional de Educação a Distância, Florianópolis/ Santa Catarina: ABED, 2005.. KENSKI, V. M. “O papel do professor na sociedade digital”. In: CASTRO, A.D; CARVALHO, A.M.P (Orgs.). Ensinar a ensinar: didática para a escola fundamental e média. SP: Pioneira Thomson Learning, 2001. _______. Tecnologias e ensino presencial e a distancia. Campinas, SP: Papirus, 2003. M. R. Belo e Z. F. Macedo. Proposta de arquitetura e modelo de gestão do Laboratório de Informática para a Escola Classe 02/Paranoá-DF: um projeto de inclusão. 2008. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Licenciatura em Computação) - Universidade de Brasília. Orientadora: Maria Emília Machado Telles Walter. E. E. Sousa. Capacitação em Informática dos professores e servidores da Escola Classe 02/Paranoá-DF: adaptação do material didático dos módulos BrOffice Writer, Calc e Impress no ambiente Linux Educacional. 2008. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Licenciatura em Computação) Universidade de Brasília. Fernanda Pereira Ribeiro. Estratégias de aprendizagem para ensino de Internet a professores e servidores da Escola Classe 02/Paranoá-DF. 2008. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Licenciatura em Computação) Universidade de Brasília. A. J. L. Leal. Capacitação de professores e servidores da Escola Classe 02/Paranoá-DF em Informática: adaptação, elaboração e aplicação do material didático dos módulos BrOffice Writer, Calc e Impress. 2008. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Licenciatura em Computação) - Universidade de Brasília. M. B. Silva e R. A. Pereira. Software Educativo Livre - Seleção e Análise para Apoio ao Processo de Ensino e Aprendizagem. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Licenciatura em Computação) - Universidade de Brasília. G. S. Silva e Y. B. Suertegaray. Elaboração de material pedagógico e aplicação em Oficina para servidores da Escola Classe 02 do Paranoá-DF. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Licenciatura em Computação) - Universidade de Brasília. MARTIN, A. G. Alfabetización digital algo más que ratones y teclas.. Barcelona: Editora Gedisa S.A, 2003. MORAN, J. M. “Como utilizar a Internet na Educação”, In: Revista Ciência da Informação, Vol 26, n.2, maio-agosto 1997, pág. 146-153. ________ “Como utilizar as tecnologias na escola” In: http://www.eca.usp.br/prof/moran/utilizar.htm Acesso em 24/09/2008. POSTMANN, Neil. Tecnopolio. São Paulo, Nobel, 1994 RIBEIRO,F.P. Caderno de Atividades e Exercícios Práticos – Internet. Brasília: UnB-Departamento de Ciências da Computação [mimeo.] SAMPAIO, M. N; LEITE, L. S. Alfabetização tecnológica do professor. Petrópolis, RJ:Vozes,1999. Universidade de Brasília Professora Maria Emilia M. T. Walter - Departamento de Ciência da Computação – CIC/Instituto de Ciências Exatas Professora Carmenisia Jacobina Aires - Departamento de Planejamento e Administração PAD/Faculdade de Educação Professora Leda Maria Rangearo Fiorentini – Departamento de Métodos e Técnicas – MTC/ Faculdade de Educação Tutores: Alunos (as) do Curso de Licenciatura em Computação: Diego Oliveira Machado, Eduardo Lima Gentil e Roberto Daia. Semestre: 02/2010 Local: Escola Classe 2/Paranoá - DF Oficina de BrOffice, Internet e Software Educacional em ambiente Linux Educacional para Professores e Servidores da Escola Classe 2/Paranoá – DF Cronograma do Curso Presencial Os responsáveis por ministrar as oficinas serão os tutores (alunos em final de cursos de Computação da UnB), sendo que dois tutores acompanharão todas as aulas de uma turma, assim distribuídos: Turma 1 (quintas-feiras de manhã, de 09:30h às 12h): Diego e Eduardo Turma 2 (quintas-feiras à tarde, de 13:30 às 16h): Roberto Nº Aula 01 02 03 04 05 06 07 08 Dia 21 de outubro 28 de outubro 04 de novembro 11 de novembro 18 de novembro 25 de novembro 02 de dezembro 09 de dezembro Conteúdo Responsáveis Noções básicas de computação; operações básicas do sistema operacional Linux; cadastramento no laboratório e no Moodle Software Educacional: Linguas Software Educacional: Matemática Software Educacional: Matemática Software Educacional: Ciências e Artes Software Educacional: Geografia Software Educacional: Multidisciplinar Revisão Geral dos Softwares Educacionais e Fechamento Professoras e Tutores Tutores Tutores Tutores Tutores Tutores Tutores Professoras e Tutores Anexo IV Planos de Aula - Turma Matutina 109 Plano de aula 1 – Noções de Hardware e Software Data: 21/10/2010 Horário: Duração: 09:30h às 12:00h 2 h e 30 m Curso: Local e sala: Escola Classe nº 2 - Paranoá – DF Sala Dias Gomes Módulos 1 e 2: Oficina de BrOffice, Internet e Software Educacional em ambiente Linux Educacional para Professores e Servidores da Escola Classe 02 / Paranoá-DF Noções de Hardware e Software; Linux Educacional No. de alunos: Matéria: Noções de Hardware e Software e Introdução ao Linux 10 Professor: Diego Oliveira Machado e Eduardo Lima Gentil Objetivos gerais: Realizar a apresentação do curso e do novo laboratório de informática da escola; Apresentar as noções básicas de hardware e software; Introduzir o Linux Educacional e mostrar aos alunos o processo de criação de usuários e pastas locais; Apresentar o ambiente virtual de aprendizagem, o Moodle. Objetivos específicos: Todos os alunos serão capazes de: 1. Conhecer alguns recursos básicos do computador 2. Reconhecer os principais componentes da área de trabalho do Linux Educacional, tais como barra de atalhos, ícones e menus. 3. Criar e modificar a senha de usuário no Linux Educacional; 4. Criar e gerenciar pastas pessoais no Linux Educacional; 5. Conhecer o Moodle, o ambiente virtual de aprendizagem do curso Conhecimento prévio: • Conhecimentos básicos de utilização do mouse e do teclado; Materiais e equipamentos necessários: • Notebook do Professor, Laboratório equipado com projetor e com computadores com Linux Educacional 3.0 e BrOffice instalados. Método de avaliação (como cada objetivo específico será avaliado): Presença na oficina e avaliação do conteúdo teórico e prático pelo material produzido na Pastas dos Usuários e no ambiente Moodle. Hora / Duração Conteúdo Atividades do professor Apresentação do curso Coordenadores do curso Apresentação sobre Aula Expositiva 30 minutos hardware e software e (Slides) sobre o Linux Educacional 3.0 Atividades dos alunos Recursos materiais - - - Notebook do Professor, Projetor e Slides (arquivo da apresentação) 20 minutos Iniciando o uso do Linux Prática: Prática acompanhando Educacional e Demonstração do o professor conhecendo seus Linux Educacional recursos Uso do Linux Prática : Criar usuário Prática com monitoria 15 minutos Educacional: criação e e alterar senha no do Professor modificação de senha Linux Educacional de usuário Uso do Linux Prática : Criar pastas Prática com monitoria 10 minutos Educacional e e gerenciar arquivos do Professor aprendendo a criar no Linux Educacional pastas e gerenciar arquivos Intervalo 15 minutos Notebook do Professor, Computadores dos Alunos e Linux Educacional Notebook do Professor, Computadores dos Alunos e Linux Educacional Notebook do Professor, Computadores dos Alunos e Linux Educacional 10 minutos Apresentação sobre o Prática: Demonstração do virtual de aprendizagem ambiente Moodle 20 minutos Moodle, ambiente Trabalhando com 30 minutos digitação Acompanhamento Prática com monitoria do professor Notebook do Professor, Computadores dos Alunos e Linux Educacional Atividade 1 e 2 – Notebook do Professor, Tarefas a serem Computadores dos realizadas pelo Moodle Alunos e Linux Educacional Plano de aula 2 – Softwares Educacionais – Português e Idiomas Estrangeiros Data: 28/10/2010 Horário: Duração: 09:30h às 12:00h 2 h e 30 m Curso: Local e sala: Escola Classe nº 2 - Paranoá – DF Sala Dias Gomes Módulos 1 e 2: Oficina de BrOffice, Internet e Software Educacional em ambiente Linux Educacional para Professores e Servidores da Escola Classe 02 / Paranoá-DF Revisão Linux Educacional; Softwares Educacionais Idiomas Matéria: Introdução ao Pacote Linux Educacional – Aprendizado de português e idiomas estrangeiros Professor: Diego Oliveira Machado e Eduardo Lima Gentil No. de alunos: 12 Objetivos gerais: Realizar breve revisão sobre o ambiente Linux Educacional; Apresentar os softwares educacionais do pacote, que auxiliam no aprendizado de idiomas; Apresentar os aplicativos a serem trabalhados, que auxiliam no aprendizado da língua portuguesa; Apresentar os aplicativos a serem trabalhados, que auxiliam no aprendizado de idiomas estrangeiros. Objetivos específicos: Todos os alunos serão capazes de: 1. Trabalhar no ambiente Linux Educacional; 2. Identificar os softwares educacionais que auxiliam no aprendizado da língua portuguesa e de idiomas estrangeiros; 3. Identificar os softwares educacionais que auxiliam na prática de digitação; 4. Desenvolver atividades utilizando os softwares educacionais voltados para o aprendizado da língua portuguesa e de idiomas estrangeiros; 5. Elaborar práticas a serem desenvolvidas por alunos do ensino fundamental, utilizando os softwares vistos. Conhecimento prévio: • Conhecimentos básicos sobre hardware, software e sobre o ambiente Linux Educacional; Materiais e equipamentos necessários: • Laboratório equipado com projetor e com computadores com Linux Educacional 3.0, pacote atualizado de softwares educacionais e BrOffice instalados. Método de avaliação (como cada objetivo específico será avaliado): Presença na oficina e avaliação do conteúdo teórico e prático pelo material produzido na Pastas dos Usuários e no ambiente Moodle. Hora / Duração Conteúdo Correção da tarefa da 10 minutos aula anterior. Revisão sobre o 15 minutos ambiente Linux Educacional Atividades do professor Aula Expositiva (dúvidas) Aula Expositiva (Slides) Atividades dos alunos Recursos materiais - - - Notebook do Professor, Projetor e Slides (arquivo da apresentação) 30 minutos Apresentação do Software Educacional KLettres Prática: Prática acompanhando Demonstração do o professor Software e Expositiva (Slides) Prática: Prática com monitoria Demonstração do do Professor Software e Expositiva (Slides) Intervalo Notebook do Professor, Computadores dos Alunos e Linux Educacional Notebook do Professor, Computadores dos Alunos e Linux Educacional Apresentação do Prática: KWordQuiz de digitação KTouch Software e Expositiva (Slides) Prática: Prática com monitoria Demonstração do do professor professor Apresentando a Teórica: (tarefa) atividade Notebook do Professor, Computadores dos Alunos e Linux Educacional Notebook do Professor, Computadores dos Alunos e Linux Educacional Notebook do Professor, Computadores dos Alunos e Linux Educacional Apresentação do 20 minutos Software Educacional KHangman 10 minutos 30 minutos Software Educacional Demonstração do Breve apresentação 25 minutos sobre o software tutor 10 minutos atividade não presencial Exposição da Prática com monitoria do Professor - Plano de aula 3 – Softwares Educacionais – Matemática Data: 04/11/2010 Horário: Duração: 09:30h às 12:00h 2 h e 30 m Curso: Local e sala: Escola Classe nº 2 - Paranoá – DF Sala Dias Gomes Módulo 3: Oficina de BrOffice, Internet e Software Educacional em ambiente Linux Educacional para Professores e Servidores da Escola Classe 02 / Paranoá-DF Softwares Educacionais – Matemática: TuxMath e KBruch No. de alunos: Matéria: Aprendizado de Matemática com o Linux Educacional 15 Professor: Diego Oliveira Machado e Eduardo Lima Gentil Objetivos gerais: - Realizar breve revisão sobre softwares educacionais da área de Línguas; - Apresentar os softwares educacionais que auxiliam no aprendizado de Matemática; Objetivos específicos: Todos os alunos serão capazes de: 1. Localizar e acessar os softwares educacionais TuxMath e KBruch no Linux Educacional; 2. Utilizar o software TuxMath, jogo voltado para o ensino de operações aritméticas; 3. Utilizar o software KBruch, voltado para o ensino de operações com frações; 4. Desenvolver atividades utilizando os softwares educacionais voltados para o aprendizado de matemática; 5. Elaborar práticas a serem desenvolvidas por alunos do ensino fundamental, utilizando os softwares vistos. Conhecimento prévio: • Conhecimentos básicos sobre hardware, software e sobre o ambiente Linux Educacional; Materiais e equipamentos necessários: • Laboratório equipado com projetor e com computadores com Linux Educacional 3.0, pacote atualizado de softwares educacionais e BrOffice instalados. Método de avaliação (como cada objetivo específico será avaliado): • Presença na oficina e avaliação do conteúdo teórico e prático pelo material produzido na Pastas dos Usuários e no ambiente Moodle. Hora / Duração Conteúdo 10 minutos Cadastramento no ambiente (ajustes) Correção da tarefa da 10 minutos aula anterior. Revisão sobre os 15 minutos softwares educacionais para ensino de Línguas Atividades do professor Aula Expositiva (dúvidas) Aula Expositiva (dúvidas) Aula Expositiva (Slides) Atividades dos alunos Recursos materiais - - - Notebook do Professor, Projetor e Slides (arquivo da apresentação) 45 minutos Apresentação do Software Educacional TuxMath Prática: Prática acompanhando Demonstração do o professor Software e Expositiva (Slides) Notebook do Professor, Computadores dos Alunos e Linux Educacional 10 minutos Intervalo Prática: Prática acompanhando Demonstração do o professor KBruch Software e Expositiva (Slides) Teórica: Apresentação da 10 minutos atividade não presencial Exposição da (tarefa) atividade Apresentação do 30 minutos Software Educacional Tempo para início da 30 minutos tarefa e dúvidas Prática: Demonstração do professor Prática com monitoria do professor Notebook do Professor, Computadores dos Alunos e Linux Educacional Notebook do Professor, Computadores dos Alunos e Linux Educacional Notebook do Professor, Computadores dos Alunos e Linux Educacional Plano de aula 4 – Softwares Educacionais – Matemática Data: 11/11/2010 Horário: Duração: 09:30h às 12:00h 2 h e 30 m Curso: Local e sala: Escola Classe nº 2 - Paranoá – DF Sala Dias Gomes Módulos 1 e 2: Oficina de BrOffice, Internet e Software Educacional em ambiente Linux Educacional para Professores e Servidores da Escola Classe 02 / Paranoá-DF Softwares Educacionais – Matemática: KPercentage, GTans e GeoGebra No. de alunos: Matéria: Aprendizado de Matemática com o Linux Educacional 15 Professor: Diego Oliveira Machado e Eduardo Lima Gentil Objetivos gerais: Apresentar mais três softwares educacionais que auxiliam no aprendizado de Matemática: KPercentage, GTans e GeoGebra. Objetivos específicos: Todos os alunos serão capazes de: 1. Localizar e acessar os softwares educacionais KPercentage, GTans e GeoGebra no Linux Educacional 3.0; 2. Utilizar o software KPercentage, jogo voltado para o ensino de porcentagens em matemática; 3. Utilizar o software GTans, jogo milenar chinês que pode ser usado no ensino de geometria. Ele ajuda também a desenvolver as inteligências lógico-matemática, espacial e intrapessoal; 4. Utilizar o software GeoGebra, software que pode ser utilizado para o ensino de formas geométricas, dentre várias outras funcionalidades; 5. Desenvolver atividades utilizando os softwares educacionais voltados para o aprendizado de matemática; 6. Elaborar práticas a serem desenvolvidas por alunos do ensino fundamental, utilizando os softwares vistos. Conhecimento prévio: • Conhecimentos básicos sobre hardware, software e sobre o ambiente Linux Educacional. Materiais e equipamentos necessários: • Laboratório equipado com projetor e com computadores com Linux Educacional 3.0, pacote atualizado de softwares educacionais e BrOffice instalados. Método de avaliação (como cada objetivo específico será avaliado): Presença na oficina e avaliação do conteúdo teórico e prático pelo material produzido na Pastas dos Usuários e no ambiente Moodle. Hora / Duração Conteúdo Preenchimento dos 30 minutos questionários de avaliação do perfil de conhecimento em informática dos alunos Atividades do professor Atividades dos alunos Recursos materiais Dar esclarecimentos Preencher em sala os Questionários de gerais sobre o questionários e devolvê- avaliação do perfil de preenchimento do los ao professor conhecimento em questionário informática dos alunos Prática: Demonstração do Software e Expositiva (Slides) Apresentação do Prática: 20 minutos Software Educacional Demonstração do GTans Software e Expositiva (Slides) Apresentação do Prática: 30 minutos Software Educacional Demonstração do GeoGebra Software e Expositiva (Slides) Apresentação da Teórica: 10 minutos atividade não presencial Exposição da (tarefa) atividade 30 minutos 30 minutos Apresentação do Software Educacional KPercentage Tempo para início da tarefa e dúvidas Prática: Demonstração do professor Prática acompanhando Notebook do Professor, o professor Computadores dos Alunos e Linux Educacional Prática acompanhando Notebook do Professor, o professor Computadores dos Alunos e Linux Educacional Prática acompanhando Notebook do Professor, o professor Computadores dos Alunos e Linux Educacional Acessar o ambiente Notebook do Professor, Moodle e acompanhar a Computadores dos explicação do professor Alunos e Linux sobre a localização da Educacional tarefa no ambiente e orientações gerais sobre a mesma Prática com monitoria Notebook do Professor, do professor Computadores dos Alunos e Linux Educacional Plano de aula 5 – Softwares Educacionais – Ciências e Artes Data: 25/11/2010 Horário: Duração: 09:30h às 12:00h 2 h e 30 m Curso: Local e sala: Escola Classe nº 2 - Paranoá – DF Sala Dias Gomes Módulo 5: Oficina de BrOffice, Internet e Software Educacional em ambiente Linux Educacional para Professores e Servidores da Escola Classe 02 / Paranoá-DF Softwares Educacionais – Ciências e Artes : Kalzium, TuxPaint, Homem-Batata e Editom No. de alunos: Matéria: Aprendizado de Ciências e Artes com o Linux Educacional 15 Professor: Diego Oliveira Machado e Eduardo Lima Gentil Objetivos gerais: - Apresentar o software educacional Kalzium, voltado ao aprendizado de Ciências; - Apresentar os softwares educacionais TuxPaint, Homem-Batata e Editom, voltados ao aprendizado de Artes; Objetivos específicos: Todos os alunos serão capazes de: 1. Localizar e acessar os softwares educacionais Kalzium, TuxPaint , Homem-Batata e Editom no Linux Educacional; 2. Conhecer o software Kalzium, voltado para o ensino dos elementos químicos; 3. Utilizar a ferramenta de desenho TuxPaint; 4. Utilizar o jogo Homem-Batata; 5. Utilizar o software Editom, voltado para o ensino de música*; 6. Desenvolver atividades utilizando os softwares educacionais voltados para o aprendizado de ciências e artes; 7. Elaborar práticas a serem desenvolvidas por alunos do ensino fundamental, utilizando os softwares vistos. * (a lei nº 11.769, de 18 de agosto de 2008, estabelece um prazo de 3 anos para todas as escolas incluírem o ensino de música no currículo de artes). Conhecimento prévio: • Conhecimentos básicos sobre hardware, software e sobre o ambiente Linux Educacional; Materiais e equipamentos necessários: • Laboratório equipado com projetor e com computadores com Linux Educacional 3.0, pacote atualizado de softwares educacionais e BrOffice instalados. Método de avaliação (como cada objetivo específico será avaliado): • Presença na oficina e avaliação do conteúdo teórico e prático pelo material produzido na Pastas dos Usuários e no ambiente Moodle. Hora / Duração Conteúdo 10 minutos Cadastramento no ambiente (ajustes) Apresentação do 20 minutos Software Educacional Kalzium Atividades do professor Prática: Operação no moodle. Aula Expositiva (Slides) Atividades dos alunos Recursos materiais - Notebook do Professor, Projetor e Slides (arquivo da apresentação) Prática: Demonstração do TuxPaint Software e Expositiva (Slides) Apresentação do Prática: 30 minutos Software Educacional Demonstração do Homem-Batata Software e Expositiva (Slides) Apresentação do Prática: 30 minutos Software Educacional Demonstração do Editom Software e Expositiva (Slides) Apresentação da Teórica: 10 minutos atividade não presencial Exposição da (tarefa) atividade 30 minutos Apresentação do Software Educacional Tempo para Prática: Demonstração do questionário no moodle professor sobre os softwares já vistos 20 minutos preenchimento do Prática acompanhando Notebook do Professor, o professor Computadores dos Alunos e Linux Educacional Prática acompanhando Notebook do Professor, o professor Computadores dos Alunos e Linux Educacional Prática acompanhando Notebook do Professor, o professor Computadores dos Alunos e Linux Educacional Notebook do Professor, Computadores dos Alunos e Linux Educacional Prática com monitoria Notebook do Professor, do professor Computadores dos Alunos e Linux Educacional Plano de aula 6 – Softwares Educacionais – Geografia Data: 02/12/2010 Horário: Duração: 09:30h às 12:00h 2 h e 30 m Curso: Local e sala: Escola Classe nº 2 - Paranoá – DF Sala Dias Gomes Módulo 5: Oficina de BrOffice, Internet e Software Educacional em ambiente Linux Educacional para Professores e Servidores da Escola Classe 02 / Paranoá-DF Softwares Educacionais – Geografia: KGeography, Marble e KStars No. de alunos: Matéria: Aprendizado de Geografia com o Linux Educacional 15 Professor: Diego Oliveira Machado e Eduardo Lima Gentil Objetivos gerais: - Apresentar os softwares educacionais KGeography e Marble, voltados ao aprendizado de Geografia; - Apresentar o software educacional KStars, planetário virtual que introduz conceitos básicos de astronomia; Objetivos específicos: Todos os alunos serão capazes de: 1. Localizar e acessar os softwares educacionais KGeography, Marble e KStars no Linux Educacional; 2. Conhecer o software KGeography, voltado para o ensino de geografia: mapas, capitais, bandeiras e localização geográfica; 3. Conhecer o software Marble, voltado para o ensino de geografia: localização e dados no globo terrestre; 4. Utilizar o software KStars: planetário virtual que introduz dados e conceitos básicos sobre astronomia; 5. Desenvolver atividades utilizando os softwares educacionais voltados para o aprendizado de Geografia; 6. Elaborar práticas a serem desenvolvidas por alunos do ensino fundamental, utilizando os softwares vistos. Conhecimento prévio: • Conhecimentos básicos sobre hardware, software e sobre o ambiente Linux Educacional; Materiais e equipamentos necessários: • Laboratório equipado com projetor e com computadores com Linux Educacional 3.0, pacote atualizado de softwares educacionais e BrOffice instalados. Método de avaliação (como cada objetivo específico será avaliado): • Presença na oficina e avaliação do conteúdo teórico e prático pelo material produzido na Pastas dos Usuários e no ambiente Moodle. Hora / Duração Conteúdo 10 minutos Esclarecimentos e Atividades do professor Prática: Operação no eventuais dúvidas sobre moodle. o ambiente (ajustes) Atividades dos alunos Recursos materiais 30 minutos Apresentação do Software Educacional Intervalo Prática: Demonstração do Software e Expositiva (Slides) Prática: Demonstração do Software e Expositiva (Slides) - Apresentação do Prática: KGeography Apresentação do 30 minutos Software Educacional Marble 10 minutos Prática acompanhando Notebook do Professor, o professor Computadores dos Alunos e Linux Educacional Prática acompanhando Notebook do Professor, o professor Computadores dos Alunos e Linux Educacional -- Prática acompanhando Notebook do Professor, o professor Computadores dos Alunos e Linux KStars Software e Expositiva (Slides) Educacional Teórica: Notebook do Professor, Apresentação da 10 minutos atividade não presencial Exposição da Computadores dos (tarefa) atividade Alunos e Linux Educacional Tempo para Prática: Prática com monitoria Notebook do Professor, 30 minutos preenchimento do Demonstração do do professor Computadores dos questionário no moodle professor Alunos e Linux sobre os softwares já Educacional vistos 30 minutos Software Educacional Demonstração do Plano de aula 7 – Software Educacional – Multidisciplinar Data: 09/12/2010 Horário: Duração: 09:30h às 12:00h 2 h e 30 m Curso: Local e sala: Escola Classe nº 2 - Paranoá – DF Sala Dias Gomes Módulo 5: Oficina de BrOffice, Internet e Software Educacional em ambiente Linux Educacional para Professores e Servidores da Escola Classe 02 / Paranoá-DF Software Educacional – Multidisciplinar: GCompris No. de alunos: Matéria: Aprendizado multidisciplinar com o software GCompris 15 Professor: Diego Oliveira Machado e Eduardo Lima Gentil Objetivos gerais: - Apresentar o software educacional GCompris, que propõe diferentes atividades para crianças de 2 a 10 anos de idade. Objetivos específicos: Todos os alunos serão capazes de: 1. Localizar e acessar o software educacional GCompris no Linux Educacional; 2. Conhecer e utilizar o GCompris: suíte de aplicações educacionais que compreende mais de 100 atividades para crianças de idade entre 2 e 10 anos. Algumas das atividades são de orientação lúdica, mas sempre com um caráter educacional. 3. Desenvolver atividades utilizando o software educacional apresentado voltado para o aprendizado multidisciplinar; 4. Elaborar práticas a serem desenvolvidas por alunos do ensino fundamental, utilizando o software visto. Conhecimento prévio: • Conhecimentos básicos sobre hardware, software e sobre o ambiente Linux Educacional; Materiais e equipamentos necessários: • Laboratório equipado com projetor e com computadores com Linux Educacional 3.0, pacote atualizado de softwares educacionais e BrOffice instalados. Método de avaliação (como cada objetivo específico será avaliado): • Presença na oficina e avaliação do conteúdo teórico e prático pelo material produzido na Pastas dos Usuários e no ambiente Moodle. Hora / Duração Conteúdo 10 minutos Esclarecimentos e Atividades do professor Prática: Operação no eventuais dúvidas sobre Moodle o ambiente (ajustes) Rápida apresentação 40 minutos sobre os Softwares Educacionais de Geografia (aula 6) 50 minutos Apresentação do Software Educacional GCompris Atividades dos alunos - Recursos materiais Notebook do Professor, Computadores dos Alunos e Linux Educacional Prática: Prática acompanhando Notebook do Professor, Demonstração do o professor Computadores dos Software e Expositiva Alunos e Linux (Slides) Educacional Prática: Prática acompanhando Notebook do Professor, Demonstração do o professor Computadores dos Software e Expositiva Alunos e Linux (Slides) Educacional 20 minutos Apresentação da Teórica: atividade não presencial Exposição da (tarefa) atividade Tempo para Prática: Demonstração do questionário no Moodle professor sobre o software apresentado 30 minutos preenchimento do - Prática com monitoria do professor Notebook do Professor, Computadores dos Alunos e Linux Educacional Notebook do Professor, Computadores dos Alunos e Linux Educacional Plano de aula 8 – Softwares Educacionais – Revisão Data: 14/12/2010 Horário: Duração: 09:30h às 12:00h 2 h e 30 m Curso: Local e sala: Escola Classe nº 2 - Paranoá – DF Sala Dias Gomes Módulo 5: Oficina de BrOffice, Internet e Software Educacional em ambiente Linux Educacional para Professores e Servidores da Escola Classe 02 / Paranoá-DF Softwares Educacionais - Revisão Matéria: Revisão de todos os Softwares Educacionais abordados e encerramento da oficina. Professor: Diego Oliveira Machado e Eduardo Lima Gentil No. de alunos: 15 Objetivos gerais: - Realizar uma breve revisão sobre os Softwares Educacionais que foram abordados na Oficina. - Encerrar a oficina e coletar a opinião dos alunos sobre o desenvolvimento da oficina. Objetivos específicos: Todos os alunos serão capazes de: 1. Localizar e acessar cada um dos softwares educacionais que foram abordados na oficina; 2. Apontar os aspectos positivos de cada um dos softwares. 3. Apontar os aspectos negativos de cada um dos softwares. 4. Apontar aplicações e público alvo ideal para cada um dos softwares. 5. Executar práticas para conservação do Laboratório de Informática da escola. Conhecimento prévio: • Conhecimentos básicos sobre hardware, software e sobre o ambiente Linux Educacional; Materiais e equipamentos necessários: • Laboratório equipado com projetor e com computadores com Linux Educacional 3.0, pacote atualizado de softwares educacionais e BrOffice instalados. Método de avaliação (como cada objetivo específico será avaliado): • Presença na oficina e avaliação do conteúdo teórico e prático pelo material produzido na Pastas dos Usuários e no ambiente Moodle. Hora / Duração Conteúdo 10 minutos Esclarecimentos e Atividades do professor Prática: Operação no eventuais dúvidas sobre Moodle o ambiente (ajustes) Atividades dos alunos - Recursos materiais Notebook do Professor, Computadores dos Alunos e Linux Educacional Revisão de todos os Prática: Prática acompanhando Notebook do Professor, 80 minutos Softwares Educacionais Demonstração do o professor Computadores dos que foram abordados Software e Expositiva Alunos e Linux na Oficina (Slides) Educacional Prática acompanhando Notebook do Professor, Prática: 20 minutos Práticas para o professor Computadores dos Conservação do Demonstração e Alunos e Linux Laboratório de Exemplos de Práticas. Educacional Informática Apresentação da última Prática: Operação no Notebook do Professor, 10 minutos Atividade à Distância Moodle Computadores dos Fechamento - 30 minutos Confraternização Teórica: Exposição da atividade - Alunos e Linux Educacional Notebook do Professor, Computadores dos Alunos e Linux Educacional Anexo V Planos de Aula - Turma Vespertina 126 Plano de aula 1 – Noções de Hardware e Software Data: 21/10/2010 Horário: Duração: 13:30h às 16:00h 2 h e 30 m Curso: Local e sala: Escola Classe nº 2 - Paranoá – DF Sala Dias Gomes Módulos 1 e 2: Oficina de BrOffice, Internet e Software Educacional em ambiente Linux Educacional para Professores e Servidores da Escola Classe 02 / Paranoá-DF Noções de Hardware e Software; Linux Educacional No. de alunos: Matéria: Noções de Hardware e Software e Introdução ao Linux Professor: Roberto Daia 03 Objetivos gerais: Realizar a apresentação do curso e do novo laboratório de informática da escola; Apresentar as noções básicas de hardware e software; Introduzir o Linux Educacional e mostrar aos alunos o processo de criação de usuários e pastas locais; Apresentar o ambiente virtual de aprendizagem, o Moodle. Objetivos específicos: Todos os alunos serão capazes de: 1. Conhecer alguns recursos básicos do computador 2. Reconhecer os principais componentes da área de trabalho do Linux Educacional, tais como barra de atalhos, ícones e menus. 3. Criar e modificar a senha de usuário no Linux Educacional; 4. Criar e gerenciar pastas pessoais no Linux Educacional; 5. Conhecer o Moodle, o ambiente virtual de aprendizagem do curso Conhecimento prévio: Conhecimentos básicos de utilização do mouse e do teclado; Materiais e equipamentos necessários: Notebook do Professor, Laboratório equipado com projetor e com computadores com Linux Educacional 3.0 e BrOffice instalados. Método de avaliação (como cada objetivo específico será avaliado): Presença nas oficinas (75% de freqüência) e avaliação do conteúdo teórico e prático pelo material produzido na Pastas dos Usuários e no ambiente Moodle. Hora / Duração Conteúdo Atividades do professor Apresentação do curso Coordenadores do curso Apresentação sobre Aula Expositiva hardware e software e (Slides) 30 minutos sobre o Linux Educacional 3.0 Atividades dos alunos Recursos materiais - - - Notebook do Professor, Projetor e Slides (arquivo da apresentação) 20 minutos Iniciando o uso do Linux Prática: Prática acompanhando Demonstração do o professor conhecendo seus Linux Educacional recursos Uso do Linux Prática : Criar usuário Prática com monitoria 15 minutos Educacional: criação e e alterar senha no do Professor modificação de senha Linux Educacional de usuário Uso do Linux Prática : Criar pastas Prática com monitoria 10 minutos Educacional e e gerenciar arquivos do Professor aprendendo a criar no Linux Educacional pastas e gerenciar arquivos Intervalo 15 minutos Educacional e Notebook do Professor, Computadores dos Alunos e Linux Educacional Notebook do Professor, Computadores dos Alunos e Linux Educacional Notebook do Professor, Computadores dos Alunos e Linux Educacional 10 minutos Apresentação sobre o Prática: Demonstração do virtual de aprendizagem ambiente Moodle 20 minutos Moodle, ambiente Trabalhando com 30 minutos digitação Acompanhamento Prática com monitoria do professor Notebook do Professor, Computadores dos Alunos e Linux Educacional Atividade 1 e 2 – Notebook do Professor, Tarefas a serem Computadores dos realizadas pelo Moodle Alunos e Linux Educacional Plano de aula 2 – Softwares Educacionais – Português e IDIOMAS estrangeiros Data: 28/10/2010 Horário: Duração: 13:30h às 16:00h 2 h e 30 m Curso: Local e sala: Escola Classe nº 2 - Paranoá – DF Sala Dias Gomes Módulos 1 e 2: Oficina de BrOffice, Internet e Software Educacional em ambiente Linux Educacional para Professores e Servidores da Escola Classe 02 / Paranoá-DF Revisão Linux Educacional; Softwares Educacionais Idiomas Matéria: Introdução ao Pacote Linux Educacional – Aprendizado de português e idiomas estrangeiros Professor: Roberto Daia No. de alunos: 10 Objetivos gerais: Realizar breve revisão sobre o ambiente Linux Educacional; Apresentar os softwares educacionais do pacote, que auxiliam no aprendizado de idiomas; Apresentar os aplicativos a serem trabalhados, que auxiliam no aprendizado da língua portuguesa; Apresentar os aplicativos a serem trabalhados, que auxiliam no aprendizado de idiomas estrangeiros. Objetivos específicos: Todos os alunos serão capazes de: 1. Trabalhar no ambiente Linux Educacional; 2. Identificar os softwares educacionais que auxiliam no aprendizado da língua portuguesa e de idiomas estrangeiros; 3. Identificar os softwares educacionais que auxiliam na prática de digitação; 4. Desenvolver atividades utilizando os softwares educacionais voltados para o aprendizado da língua portuguesa e de idiomas estrangeiros; 5. Elaborar práticas a serem desenvolvidas por alunos do ensino fundamental, utilizando os softwares vistos. Conhecimento prévio: Conhecimentos básicos sobre hardware, software e sobre o ambiente Linux Educacional; Materiais e equipamentos necessários: Laboratório equipado com projetor e com computadores com Linux Educacional 3.0, pacote atualizado de softwares educacionais e BrOffice instalados. Método de avaliação (como cada objetivo específico será avaliado): Presença nas oficinas (75% de freqüência) e avaliação do conteúdo teórico e prático pelo material produzido na Pastas dos Usuários e no ambiente Moodle. Hora / Duração Conteúdo Correção da tarefa da 10 minutos aula anterior. Revisão sobre o 15 minutos ambiente Linux Educacional Atividades do professor Aula Expositiva (dúvidas) Aula Expositiva (Slides) Atividades dos alunos Recursos materiais - - - Notebook do Professor, Projetor e Slides (arquivo da apresentação) Apresentação do Prática: Prática acompanhando Notebook do Professor, o professor Computadores dos Software e Expositiva Alunos e Linux (Slides) Educacional Prática: Prática com monitoria Notebook do Professor, Demonstração do do Professor Computadores dos Software e Expositiva Alunos e Linux (Slides) Educacional Intervalo 30 minutos Software Educacional Demonstração do KLettres 20 minutos Apresentação do Software Educacional KHangman 10 minutos Apresentação do Prática: KWordQuiz de digitação KTouch Software e Expositiva (Slides) Prática: Prática com monitoria Demonstração do do professor professor Apresentando a Teórica: (tarefa) atividade 30 minutos Software Educacional Demonstração do Breve apresentação 25 minutos sobre o software tutor 10 minutos atividade não presencial Exposição da Prática com monitoria do Professor - Notebook do Professor, Computadores dos Alunos e Linux Educacional Notebook do Professor, Computadores dos Alunos e Linux Educacional Notebook do Professor, Computadores dos Alunos e Linux Educacional Plano de aula 3 – Softwares Educacionais – Matemática Data: 04/11/2010 Horário: Duração: 13:30h às 16:00h 2 h e 30 m Curso: Local e sala: Escola Classe nº 2 - Paranoá – DF Sala Dias Gomes Módulo 3: Oficina de BrOffice, Internet e Software Educacional em ambiente Linux Educacional para Professores e Servidores da Escola Classe 02 / Paranoá-DF Softwares Educacionais – Matemática: TuxMath e KBruch No. de alunos: Matéria: Aprendizado de Matemática com o Linux Educacional 07 Professor: Roberto Daia Objetivos gerais: - Realizar breve revisão sobre softwares educacionais da área de Línguas; - Apresentar os softwares educacionais que auxiliam no aprendizado de Matemática; Objetivos específicos: Todos os alunos serão capazes de: 1. Localizar e acessar os softwares educacionais TuxMath e KBruch no Linux Educacional; 2. Utilizar o software TuxMath, jogo voltado para o ensino de operações aritméticas; 3. Utilizar o software KBruch, voltado para o ensino de operações com frações; 4. Desenvolver atividades utilizando os softwares educacionais voltados para o aprendizado de matemática; 5. Elaborar práticas a serem desenvolvidas por alunos do ensino fundamental, utilizando os softwares vistos. Conhecimento prévio: Conhecimentos básicos sobre hardware, software e sobre o ambiente Linux Educacional; Materiais e equipamentos necessários: Laboratório equipado com projetor e com computadores com Linux Educacional 3.0, pacote atualizado de softwares educacionais e BrOffice instalados. Método de avaliação (como cada objetivo específico será avaliado): Presença nas oficinas (75% de freqüência) e avaliação do conteúdo teórico e prático pelo material produzido na Pastas dos Usuários e no ambiente Moodle. Hora / Duração Conteúdo 10 minutos Cadastramento no ambiente (ajustes) Correção da tarefa da 10 minutos aula anterior. Revisão sobre os 15 minutos softwares educacionais para ensino de Línguas Atividades do professor Aula Expositiva (dúvidas) Aula Expositiva (dúvidas) Aula Expositiva (Slides) Atividades dos alunos Recursos materiais - - - Notebook do Professor, Projetor e Slides (arquivo da apresentação) Apresentação do Prática: Prática acompanhando Notebook do Professor, o professor Computadores dos Software e Expositiva Alunos e Linux (Slides) Educacional 45 minutos Software Educacional Demonstração do TuxMath 10 minutos Intervalo Prática: Prática acompanhando Demonstração do o professor KBruch Software e Expositiva (Slides) Apresentação da Teórica: 10 minutos atividade não presencial Exposição da (tarefa) atividade Apresentação do 30 minutos Software Educacional Tempo para início da 30 minutos tarefa e dúvidas Prática: Demonstração do professor Prática com monitoria do professor Notebook do Professor, Computadores dos Alunos e Linux Educacional Notebook do Professor, Computadores dos Alunos e Linux Educacional Notebook do Professor, Computadores dos Alunos e Linux Educacional Plano de aula 4 – Softwares Educacionais – Matemática Data: 11/11/2010 Horário: Duração: 09:30h às 12:00h 2 h e 30 m Curso: Local e sala: Escola Classe nº 2 - Paranoá – DF Sala Dias Gomes Módulos 1 e 2: Oficina de BrOffice, Internet e Software Educacional em ambiente Linux Educacional para Professores e Servidores da Escola Classe 02 / Paranoá-DF Softwares Educacionais – Matemática: KPercentage, GTans e GeoGebra No. de alunos: Matéria: Aprendizado de Matemática com o Linux Educacional 15 Professor: Diego Oliveira Machado e Eduardo Lima Gentil Objetivos gerais: Apresentar mais três softwares educacionais que auxiliam no aprendizado de Matemática: KPercentage, GTans e GeoGebra. Objetivos específicos: Todos os alunos serão capazes de: 1. Localizar e acessar os softwares educacionais KPercentage, GTans e GeoGebra no Linux Educacional 3.0; 2. Utilizar o software KPercentage, jogo voltado para o ensino de porcentagens em matemática; 3. Utilizar o software GTans, jogo milenar chinês que pode ser usado no ensino de geometria. Ele ajuda também a desenvolver as inteligências lógico-matemática, espacial e intrapessoal; 4. Utilizar o software GeoGebra, software que pode ser utilizado para o ensino de formas geométricas, dentre várias outras funcionalidades; 5. Desenvolver atividades utilizando os softwares educacionais voltados para o aprendizado de matemática; 6. Elaborar práticas a serem desenvolvidas por alunos do ensino fundamental, utilizando os softwares vistos. Conhecimento prévio: Conhecimentos básicos sobre hardware, software e sobre o ambiente Linux Educacional. Materiais e equipamentos necessários: Laboratório equipado com projetor e com computadores com Linux Educacional 3.0, pacote atualizado de softwares educacionais e BrOffice instalados. Método de avaliação (como cada objetivo específico será avaliado): Presença nas oficinas (75% de freqüência) e avaliação do conteúdo teórico e prático pelo material produzido na Pastas dos Usuários e no ambiente Moodle. Hora / Duração Conteúdo Preenchimento dos 30 minutos questionários de avaliação do perfil de conhecimento em informática dos alunos Atividades do professor Atividades dos alunos Recursos materiais Dar esclarecimentos Preencher em sala os Questionários de gerais sobre o questionários e devolvê- avaliação do perfil de preenchimento do los ao professor conhecimento em questionário informática dos alunos Prática: Demonstração do Software e Expositiva (Slides) Apresentação do Prática: 20 minutos Software Educacional Demonstração do GTans Software e Expositiva (Slides) Apresentação do Prática: 30 minutos Software Educacional Demonstração do GeoGebra Software e Expositiva (Slides) Apresentação da Teórica: 10 minutos atividade não presencial Exposição da (tarefa) atividade 30 minutos Apresentação do Software Educacional KPercentage Tempo para início da 30 minutos tarefa e dúvidas Prática: Demonstração do professor Prática acompanhando Notebook do Professor, o professor Computadores dos Alunos e Linux Educacional Prática acompanhando Notebook do Professor, o professor Computadores dos Alunos e Linux Educacional Prática acompanhando Notebook do Professor, o professor Computadores dos Alunos e Linux Educacional Acessar o ambiente Notebook do Professor, Moodle e acompanhar a Computadores dos explicação do professor Alunos e Linux sobre a localização da Educacional tarefa no ambiente e orientações gerais sobre a mesma Prática com monitoria Notebook do Professor, do professor Computadores dos Alunos e Linux Educacional Plano de aula 5 – Softwares Educacionais – Ciências e Artes Data: 25/11/2010 Horário: Duração: 09:30h às 12:00h 2 h e 30 m Curso: Local e sala: Escola Classe nº 2 - Paranoá – DF Sala Dias Gomes Módulo 5: Oficina de BrOffice, Internet e Software Educacional em ambiente Linux Educacional para Professores e Servidores da Escola Classe 02 / Paranoá-DF Softwares Educacionais – Ciências e Artes : Kalzium, TuxPaint, Homem-Batata e Editom No. de alunos: Matéria: Aprendizado de Ciências e Artes com o Linux Educacional 07 Professor: Roberto Daia Objetivos gerais: - Apresentar o software educacional Kalzium, voltado ao aprendizado de Ciências; - Apresentar os softwares educacionais TuxPaint, Homem-Batata e Editom, voltados ao aprendizado de Artes; Objetivos específicos: Todos os alunos serão capazes de: 1. Localizar e acessar os softwares educacionais Kalzium, TuxPaint , Homem-Batata e Editom no Linux Educacional; 2. Conhecer o software Kalzium, voltado para o ensino dos elementos químicos; 3. Utilizar a ferramenta de desenho TuxPaint; 4. Utilizar o jogo Homem-Batata; 5. Utilizar o software Editom, voltado para o ensino de música*; 6. Desenvolver atividades utilizando os softwares educacionais voltados para o aprendizado de ciências e artes; 7. Elaborar práticas a serem desenvolvidas por alunos do ensino fundamental, utilizando os softwares vistos. * (a lei nº 11.769, de 18 de agosto de 2008, estabelece um prazo de 3 anos para todas as escolas incluírem o ensino de música no currículo de artes). Conhecimento prévio: Conhecimentos básicos sobre hardware, software e sobre o ambiente Linux Educacional; Materiais e equipamentos necessários: Laboratório equipado com projetor e com computadores com Linux Educacional 3.0, pacote atualizado de softwares educacionais e BrOffice instalados. Método de avaliação (como cada objetivo específico será avaliado): Presença nas oficinas (75% de freqüência) e avaliação do conteúdo teórico e prático pelo material produzido na Pastas dos Usuários e no ambiente Moodle. Hora / Duração Conteúdo 10 minutos Cadastramento no ambiente (ajustes) Apresentação do 20 minutos Software Educacional Kalzium Atividades do professor Prática: Operação no moodle. Aula Expositiva (Slides) Atividades dos alunos Recursos materiais - Notebook do Professor, Projetor e Slides (arquivo da apresentação) Apresentação do Prática: Prática acompanhando Notebook do Professor, o professor Computadores dos TuxPaint Software e Expositiva Alunos e Linux (Slides) Educacional Apresentação do Prática: Prática acompanhando Notebook do Professor, 30 minutos Software Educacional Demonstração do o professor Computadores dos Homem-Batata Software e Expositiva Alunos e Linux (Slides) Educacional Apresentação do Prática: Prática acompanhando Notebook do Professor, 30 minutos Software Educacional Demonstração do o professor Computadores dos Editom Software e Expositiva Alunos e Linux (Slides) Educacional Apresentação da Teórica: Notebook do Professor, 10 minutos atividade não presencial Exposição da Computadores dos (tarefa) atividade Alunos e Linux Educacional Tempo para Prática: Prática com monitoria Notebook do Professor, 20 minutos preenchimento do Demonstração do do professor Computadores dos questionário no moodle professor Alunos e Linux sobre os softwares já Educacional vistos 30 minutos Software Educacional Demonstração do Plano de aula 6 – Softwares Educacionais – Geografia Data: 02/12/2010 Horário: Duração: 13:30h às 16:00h 2 h e 30 m Curso: Local e sala: Escola Classe nº 2 - Paranoá – DF Sala Dias Gomes Módulo 5: Oficina de BrOffice, Internet e Software Educacional em ambiente Linux Educacional para Professores e Servidores da Escola Classe 02 / Paranoá-DF Softwares Educacionais – Geografia : KGeography, Marble, KStars No. de alunos: Matéria: Aprendizado de Geografia com o Linux Educacional 7 Professor: Roberto Daia Objetivos gerais: - Apresentar os softwares educacionais KGeography e Marble, voltados ao aprendizado de Geografia; - Apresentar o software educacional KStars, planetário virtual que introduz conceitos básicos de astronomia; Objetivos específicos: Todos os alunos serão capazes de: 1. Localizar e acessar os softwares educacionais KGeography, Marble e KStars no Linux Educacional; 2. Conhecer o software KGeography, voltado para o ensino de geografia. Mapas, capitais, bandeiras, localização geográfica; 3. Conhecer o software Marble, voltado para o ensino de geografia. Localização e dados no globo terrestre; 4. Utilizar o software KStars. Planetário virtual que introduz dados e conceitos básicos sobre astronomia; 5. Desenvolver atividades utilizando os softwares educacionais voltados para o aprendizado de Geografia; 6. Elaborar práticas a serem desenvolvidas por alunos do ensino fundamental, utilizando os softwares vistos. Conhecimento prévio: Conhecimentos básicos sobre hardware, software e sobre o ambiente Linux Educacional; Materiais e equipamentos necessários: Laboratório equipado com projetor e com computadores com Linux Educacional 3.0, pacote atualizado de softwares educacionais e BrOffice instalados. Método de avaliação (como cada objetivo específico será avaliado): Presença nas oficinas (75% de freqüência) e avaliação do conteúdo teórico e prático pelo material produzido na Pastas dos Usuários e no ambiente Moodle. Hora / Duração Conteúdo 10 minutos Esclarecimentos e Atividades do professor Prática: Operação no eventuais dúvidas sobre moodle. o ambiente (ajustes) Atividades dos alunos Recursos materiais 30 minutos Apresentação do Software Educacional Intervalo Prática: Demonstração do Software e Expositiva (Slides) Prática: Demonstração do Software e Expositiva (Slides) - Apresentação do Prática: KGeography 30 minutos 10 minutos Apresentação do Software Educacional Marble Prática acompanhando Notebook do Professor, o professor Computadores dos Alunos e Linux Educacional Prática acompanhando Notebook do Professor, o professor Computadores dos Alunos e Linux Educacional -- Prática acompanhando Notebook do Professor, o professor Computadores dos KStars Software e Expositiva Alunos e Linux (Slides) Educacional Apresentação da Teórica: Notebook do Professor, 10 minutos atividade não presencial Exposição da Computadores dos (tarefa) atividade Alunos e Linux Educacional Tempo para Prática: Prática com monitoria Notebook do Professor, 30 minutos preenchimento do Demonstração do do professor Computadores dos questionário no moodle professor Alunos e Linux sobre os softwares já Educacional vistos 30 minutos Software Educacional Demonstração do Plano de aula 7 – Software Educacional – Multidisciplinar Data: 07/12/2010 Horário: Duração: 13:30h às 16:00h 2 h e 30 m Curso: Local e sala: Escola Classe nº 2 - Paranoá – DF Sala Dias Gomes Módulo 5: Oficina de BrOffice, Internet e Software Educacional em ambiente Linux Educacional para Professores e Servidores da Escola Classe 02 / Paranoá-DF Software Educacional – Multidisciplinar: GCompris No. de alunos: Matéria: Aprendizado multidisciplinar com o software GCompris 7 Professor: Roberto Daia Objetivos gerais: - Apresentar o software educacional GCompris, que propõe diferentes atividades para crianças de 2 a 10 anos de idade. Objetivos específicos: Todos os alunos serão capazes de: 1. Localizar e acessar o software educacional GCompris no Linux Educacional; 2. Conhecer e utilizar o GCompris: suíte de aplicações educacionais que compreende mais de 100 atividades para crianças de idade entre 2 e 10 anos. Algumas das atividades são de orientação lúdica, mas sempre com um caráter educacional. 3. Desenvolver atividades utilizando o software educacional apresentado voltado para o aprendizado multidisciplinar; 4. Elaborar práticas a serem desenvolvidas por alunos do ensino fundamental, utilizando o software visto. Conhecimento prévio: Conhecimentos básicos sobre hardware, software e sobre o ambiente Linux Educacional; Materiais e equipamentos necessários: Laboratório equipado com projetor e com computadores com Linux Educacional 3.0, pacote atualizado de softwares educacionais e BrOffice instalados. Método de avaliação (como cada objetivo específico será avaliado): Presença na oficina e avaliação do conteúdo teórico e prático pelo material produzido na Pastas dos Usuários e no ambiente Moodle. Hora / Duração Conteúdo 10 minutos Esclarecimentos e Atividades do professor Prática: Operação no eventuais dúvidas sobre Moodle o ambiente (ajustes) Rápida apresentação 40 minutos sobre os Softwares Educacionais de Geografia (aula 6) 50 minutos Apresentação do Software Educacional GCompris Atividades dos alunos - Recursos materiais Notebook do Professor, Computadores dos Alunos e Linux Educacional Prática: Prática acompanhando Notebook do Professor, Demonstração do o professor Computadores dos Software e Expositiva Alunos e Linux (Slides) Educacional Prática: Prática acompanhando Notebook do Professor, Demonstração do o professor Computadores dos Software e Expositiva Alunos e Linux (Slides) Educacional Apresentação da Teórica: (tarefa) atividade 20 minutos atividade não presencial Exposição da 30 minutos Tempo para Prática: preenchimento do Demonstração do questionário no Moodle professor sobre o software apresentado - Prática com monitoria do professor Notebook do Professor, Computadores dos Alunos e Linux Educacional Notebook do Professor, Computadores dos Alunos e Linux Educacional Plano de aula 8 – Softwares Educacionais – Revisão Data: 14/12/2010 Horário: Duração: 13:30h às 16:00h 2 h e 30 m Curso: Local e sala: Escola Classe nº 2 - Paranoá – DF Sala Dias Gomes Módulo 5: Oficina de BrOffice, Internet e Software Educacional em ambiente Linux Educacional para Professores e Servidores da Escola Classe 02 / Paranoá-DF Softwares Educacionais - Revisão Matéria: Revisão de todos os Softwares Educacionais abordados na Oficina. No. de alunos: 7 Professor: Roberto Daia Objetivos gerais: - Realizar uma breve revisão sobre os Softwares Educacionais que foram abordados na Oficina. Objetivos específicos: Todos os alunos serão capazes de: 1. Localizar e acessar cada um dos softwares educacionais que foram abordados na oficina; 2. Apontar os aspectos positivos de cada um dos softwares. 3. Apontar os aspectos negativos de cada um dos softwares. 4. Apontar aplicações e público alvo ideal para cada um dos softwares. 5. Executar Práticas para conservação do Laboratório de Informática da Escola. Conhecimento prévio: Conhecimentos básicos sobre hardware, software e sobre o ambiente Linux Educacional; Materiais e equipamentos necessários: Laboratório equipado com projetor e com computadores com Linux Educacional 3.0, pacote atualizado de softwares educacionais e BrOffice instalados. Método de avaliação (como cada objetivo específico será avaliado): Presença na oficina e avaliação do conteúdo teórico e prático pelo material produzido na Pastas dos Usuários e no ambiente Moodle. Hora / Duração Conteúdo 10 minutos Esclarecimentos e Atividades do professor Prática: Operação no eventuais dúvidas sobre Moodle o ambiente (ajustes) Atividades dos alunos - Recursos materiais Notebook do Professor, Computadores dos Alunos e Linux Educacional Revisão de todos os Prática: Prática acompanhando Notebook do Professor, 80 minutos Softwares Educacionais Demonstração do o professor Computadores dos que foram abortados na Software e Expositiva Alunos e Linux Oficina (Slides) Educacional Prática: Prática acompanhando Notebook do Professor, 20 minutos Práticas para Conservação do Demonstração e o professor Computadores dos Laboratório de Exemplos de Práticas. Alunos e Linux Informática Educacional Apresentação da última Prática: Operação no Notebook do Professor, 10 minutos Atividade à Distância Moodle Computadores dos Alunos e Linux Educacional Fechamento - 30 minutos Confraternização Teórica: Exposição da atividade - Notebook do Professor, Computadores dos Alunos e Linux Educacional Anexo VI Slides das Aulas 143 Universidade de Brasília Noções Básicas de Computadores Hardware e Software Hardware você pode tocar fisicamente e Software é o que apenas pode ver Hardware • conjunto de componentes eletrônicos, circuitos integrados e placas Software • conjunto de instruções e dados processados pelos circuitos eletrônicos do hardware • comunicam-se por meios físicos de comunicação Universidade de Brasília Universidade de Brasília Hardware você pode tocar fisicamente e software é o que apenas pode ver A arquitetura (padrão) de computadores Computadores eram fabricados de diferentes formas Hardware • conjunto de componentes eletrônicos, circuitos integrados e placas • comunicam-se por meios físicos de comunicação Software • conjunto de instruções e dados processados pelos circuitos eletrônicos do hardware Com a popularização dos computadores surgiu a necessidade de comunicação entre equipamentos distintos Em meados da década de 80 apenas duas “arquiteturas” resistiram ao tempo: PC (IBM) e Macintosh (Apple) O padrão PC (IBM) tornou-se arquitetura “dominante” na época e é padrão para os computadores atuais Universidade de Brasília Universidade de Brasília A arquitetura é definida pela entrada, processamento e saída de dados (informação) Entrada de dados Processamento de dados Saída de dados Dados são informados pelo usuário ao computador: Dados são informados pelo computador ao usuário: - Teclado - Scanner - Mouse - Pendrive - Monitor de vídeos - Pendrive - Impressora Universidade de Brasília • Permite leitura e gravação de dados • Quando o usuário desliga o computador, a memória RAM perde todos os seus dados • Chamada de memória principal Memória CPU Universidade de Brasília Existem 02 tipos de memória Memória de acesso aleatório (RAM) A arquitetura utilizada hoje foi definida por Von Neumann A CPU controla as operações realizadas por cada componente do computador Memória secundária (Hard Disk - HD) • Permite leitura e gravação de dados • Quando o usuário desliga o computador, os dados não são perdidos • Enquanto a memória principal precisa ser energizada para manter informações, a memória secundária não precisa de energização Comanda todos os outros componentes através de três ações básicas: busca, decodificação e execução Realiza operações como somar, subtrair, comparar, movimentar dados Universidade de Brasília Universidade de Brasília Barramentos permitem a interligação entre dispositivos, como CPU, memória e outros Esses fios estão divididos em 3 conjuntos Como a informação trafega entre as unidades funcionais de um sistema computacional? Via de Dados Via de Endereços Via de Controle Universidade de Brasília Universidade de Brasília USB - Universal Serial bus Exemplo importante de barramento Permite entrada e saída de dados Hardware Software • Parte "lógica" do sistema de computação Conexão Plug and Play (permite conectar unidades sem precisar desligar o computador) • Sequência de instruções a serem seguidas e/ou executadas para manipular dados (informações) Universidade de Brasília Universidade de Brasília Existem várias formas de classificar Software O sistema operacional é uma coleção de programas que: Inicializa o hardware do computador De sistema Aplicativo Fornece rotinas básicas para controle de dispositivos Permite ao usuário •Sistema Operacional interagir com o •... computador e seus periféricos •Processador de Textos Permite ao usuário fazer •Planilha Eletrônica uma ou mais tarefas •Software de Apresentação específicas •... Fornece gerência e interação de tarefas Mantém a integridade do sistema Universidade de Brasília Universidade de Brasília Sistema Operacional Pago Sistema Operacional Gratuito Universidade de Brasília Universidade de Brasília Ferramentas Objetos de de Domínio VídeosPúblico da Programas TV Utilitários EscolaEducacionais Produtividade Aprendizagem Ícones da área de trabalho nome.sobrenome curso Barra de atalhos Universidade de Brasília Processo de mudança de senha Universidade de Brasília Processo de mudança de senha Universidade de Brasília Universidade de Brasília Processo de mudança de senha Criação de nova pasta Pasta do Usuário Universidade de Brasília Universidade de Brasília Noções Básicas de Computadores Hardware e Software Criação de nova pasta Universidade de Brasília Linux Educacional (Softwares Educacionais) Softwares Educacionais São estes os Softwares Educacionais que serão abordados nesta lição: Klettres (Aprender o Alfabeto) Khangman (Jogo da Forca) Língua Portuguesa e Idiomas estrangeiros Universidade de Brasília KwordQuiz (Treinador de Vocabulário) Universidade de Brasília Softwares Educacionais Softwares Educacionais KLettres KLettres •O KLettres é uma aplicação desenhada especialmente para ajudar o utilizador a aprender o alfabeto numa nova língua e aprender a ler sílabas simples. •O KLettres é realmente simples de usar. A língua poderá ser alterada no menu Línguas. •O utilizador poderá ser uma criança nova de dois anos e meio até um adulto que queira aprender as bases de uma língua estrangeira. •Diversos idiomas disponíveis •O utilizador poderá também mudar o nível de 1 até 4 numa lista da barra de ferramentas ou através do menu Nível. •Os Temas (cor de fundo e do texto) poderão ser alterados numa lista ou no menu Ver->Temas. Universidade de Brasília Universidade de Brasília Softwares Educacionais Softwares Educacionais KLettres KLettres Como Funciona: •O programa escolhe uma letra ou sílaba aleatoriamente, esta é mostrada e o som é tocado. O utilizador deverá então escrever esta letra ou sílaba. Como Funciona: • No Nível 1, 1 o utilizador vê a letra e ouve o som. Ele então terá que escrever a letra no campo de texto. Se estiver correta, a próxima letra irá aparecer. •O treino é feito nos níveis em que a letra/sílaba não é apresentada e só o som é que é tocado. •Se o utilizador escrever a tecla errada, ele irá ouvir o som de novo. •O utilizador não precisa saber como usar o mouse, somente o teclado é necessário. •Neste nível, o utilizador irá memorizar as letras e reconhecê-las no teclado. Universidade de Brasília Softwares Educacionais - KLettres Universidade de Brasília Softwares Educacionais KLettres Como Funciona: • Para ir para o Nível 2, 2 o utilizador deve clicar no botão ou menu Nível e escolher “Nível 2”. Nesse nível, o utilizador só ouve o som da letra e terá que escrevê-la. •No Nível 3, 3 o utilizador vê a sílaba e ouve o som. Ele então terá que escrever as letras no campo de texto. Se a primeira letra do som estiver errada, o utilizador já não poderá escrever a segunda. A letra irá desaparecer e ele deverá tentar de novo. Universidade de Brasília Softwares Educacionais - KLettres Universidade de Brasília Softwares Educacionais KLettres Como Funciona: • No Nível 4, 4 o utilizador só ouve o som da sílaba e terá que escrevê-la corretamente. Este nível em língua estrangeira é bastante difícil para uma criança. Universidade de Brasília Softwares Educacionais - KLettres Universidade de Brasília Softwares Educacionais KLettres Configurações: • É possível configurar: •Tipos de Letras; •Cronômetro (tempo que uma letra ou sílaba aparece na tela); •Obter novos idiomas(pela internet). Universidade de Brasília Universidade de Brasília Softwares Educacionais Softwares Educacionais - KHangMan KHangMan •O KHangMan é um jogo baseado no conhecido jogo da forca. É destinado à crianças acima de 5 anos. •O jogo tem quatro níveis de dificuldade: Animais (somente animais), Fácil, Médio e Difícil, onde são escolhidas palavras ao acaso. •O jogador precisa adivinhar a palavra, tentando uma letra de cada vez. A cada erro, parte da imagem de um enforcado é desenhada. São permitidas 10 tentativas. Universidade de Brasília Universidade de Brasília Softwares Educacionais Softwares Educacionais - KHangMan KHangMan Como Funciona: • Deve-se adivinhar a palavra, cujas letras são mostradas como sublinhados (_). • A letra é inserida pelo utilizador no campo de texto seguida da tecla Enter. •Em alguns casos é possível solicitar uma dica. •A palavra é escolhida aleatoriamente, não repetindo a anterior. Importante: Todas as palavras são substantivos (não existem verbos, adjetivos, etc.). É possível jogar em idiomas estrangeiros! Universidade de Brasília Universidade de Brasília Softwares Educacionais Softwares Educacionais KHangMan Configurações: • É possível configurar: •Habilitar/desabilitar sons/janelas; •Mostrar/Não mostrar dicas, permitir letras acentuadas; •Tempo de duração da dica; KWordQuiz •O KWordQuiz é uma ferramenta que introduz uma forma poderosa de dominar vocabulários novos. Os vocabulários sugeridos poderão corresponder a uma língua ou a algum tipo de terminologia. •É possível baixar ou construir os seus próprios documentos de vocabulário de forma simples e intuitiva. A disposição básica é uma folha de cálculo de duas colunas. •É possível mudar os títulos das colunas. Universidade de Brasília Universidade de Brasília Softwares Educacionais KWordQuiz Vocabulá Vocabulário: •O KWordQuiz pode abrir/salvar documentos de vocabulário em vários formatos. Os formatos suportados são o .kvtml usado por outros programas do LINUX, o .wql que é usado pelo KWordQuiz para o Windows®, e o .csv •Pode-se também abrir vários documentos de vocabulário ao mesmo tempo e copiar ou mover dados facilmente entre eles. Softwares Educacionais - KWordQuiz Universidade de Brasília Universidade de Brasília Softwares Educacionais Softwares Educacionais - KWordQuiz KWordQuiz Sessão de Cartões: •Inicialmente é mostrada a face frontal do cartão. Use o botão “Verificar” para ver o outro lado. •Para passar para o próximo cartão é necessário clicar “Eu Sei” ou “Não Sei”. •É possível “Repetir Erros” para repetir os cartões que o utilizador indicou que não sabia. •Uma pontuação é exibida na parte inferior da tela. Universidade de Brasília Universidade de Brasília Softwares Educacionais KWordQuiz Sessão de Mú Múltipla Escolha: • O utilizador seleciona a alternativa que pensa ser correta e clica em “Verificar” para testar. •A pergunta anterior é mostrada, acompanhada da resposta correta. •O utilizador pode clicar em “Repetir Erros” para repetir as perguntas que respondeu incorretamente. Ao clicar em “Reiniciar” a sessão é repetida do início. Ao optar pelo modo aleatório, as perguntas são embaralhadas. •Uma pontuação é exibida na parte inferior da tela. Softwares Educacionais - KWordQuiz Universidade de Brasília Universidade de Brasília Softwares Educacionais Softwares Educacionais - KWordQuiz KWordQuiz Sessão de Perguntas e Respostas: • A pergunta é mostrada ao utilizador, que escreve a resposta no campo de edição. •Quando o utilizador clica em “Dica” é possível obter a primeira letra correta da resposta. •O utilizador pode clicar em “Repetir Erros” para repetir as perguntas que respondeu incorretamente. Ao clicar em “Reiniciar” a sessão é repetida do início. •Uma pontuação é exibida na parte inferior da tela. Universidade de Brasília Universidade de Brasília Softwares Educacionais Softwares Educacionais KWordQuiz Configurações: • É possível configurar: •Editor (tecla enter); •Questionário (tratamento das dicas, pontuação, virar o cartão automaticamente); •Aparência do cartão (cores e fontes); •Caracteres especiais. Continua... Universidade de Brasília Linux Educacional (Softwares Educacionais) Softwares Educacionais de Línguas (Revisão) Os Softwares Educacionais estudados na aula passada foram: Klettres (Aprender o Alfabeto) Khangman (Jogo da Forca) Matemática Universidade de Brasília Softwares Educacionais - KLettres KwordQuiz (Treinador de Vocabulário) Universidade de Brasília Softwares Educacionais - KHangMan Universidade de Brasília Universidade de Brasília Softwares Educacionais - KWordQuiz Softwares Educacionais São estes os Softwares Educacionais que serão abordados nesta lição: TuxMath (Jogo das Operações Aritméticas) KBruch (Exercício com Frações) Universidade de Brasília Universidade de Brasília Softwares Educacionais TuxMath • Neste jogo educacional as operações aritméticas (soma, subtração, divisão e multiplicação) caem do topo da tela e o jogador tem que digitar o resultado. • Ao teclar, se o resultado estiver correto, o pinguim dá um tiro e elimina a operação proposta. • A medida que vão mudando os níveis, a velocidade com que as operações aritméticas caem aumenta e portanto o jogo vai ganhando dificuldade. •Uma pontuação é exibida na parte superior da tela. Softwares Educacionais TuxMath • O jogo pode ser jogado basicamente de duas formas: geral e específica • Na forma específica, também chamada de treinamento, o jogador pode exercita somente um tipo de operação.Ex: Adição: Somar até 20 •Na forma geral, há quatro níveis de dificuldade, porém à medida em que o jogo vai passando, operações diferentes e mais complexas são mostradas. Nessa modalidade, a pontuação dos melhores jogadores é armazenada (“hall da fama”). Universidade de Brasília Universidade de Brasília Softwares Educacionais - TuxMath Softwares Educacionais KBruch • Apresenta operações de soma, subtração, multiplicação e divisão de frações, fatoração, comparação de valores e conversão. • Em todos os vários exercícios, o KBruch irá gerar uma tarefa e o usuário terá que resolvê-la. • O programa verifica os dados introduzidos e mostra o resultado. • Com os resultados, o programa apresentará o percentual de acertos e erros. Universidade de Brasília Universidade de Brasília Softwares Educacionais KBruch •Possui diversas possibilidades de uso, respeitando os diferentes ritmos de aprendizagem. •É possível alterar os seguintes parâmetros: •Termos ( 2 | 3 | 4 | 5 ) • Máximo Denominador Comum ( 10 | 20 | 30 | 50 ) • Operações ( Todas | + e - | * e / ) Softwares Educacionais - KBruch Universidade de Brasília Softwares Educacionais Continua... Universidade de Brasília Linux Educacional (Softwares Educacionais) Softwares Educacionais Nesta aula serão abordados os seguintes Softwares Educacionais: KPercentage (Cálculos de porcentagem) GTans (Quebra-cabeça chinês) Matemática Universidade de Brasília GeoGebra (Ensino de formas geométricas, dentre outros) Universidade de Brasília Softwares Educacionais Softwares Educacionais KPercentage • O KPercentage é um pequeno programa de matemática que irá ajudar os alunos a melhorar a sua destreza no cálculo de porcentagens. • Existem três tipos de exercícios disponíveis. O aluno poderá também selecionar um modo aleatório, no qual todos os três tipos de exercícios são misturados aleatoriamente. KPercentage • Na tela inicial é possível escolher a quantidade de exercícios a serem respondidos (máximo: 10 tarefas). • É possível também alterar o nível de dificuldade do jogo (Fácil, Médio e De Loucos). Universidade de Brasília Universidade de Brasília Softwares Educacionais Softwares Educacionais - KPercentage KPercentage Níveis de dificuldade: • Fácil: Somente porcentagens fáceis de serem calculadas são exibidas. • Médio: Aparecem algumas porcentagens mais complicadas, algumas até com valores maiores que 100%. • De Loucos: Poderá ocorrer qualquer porcentagem até 200%. Universidade de Brasília Universidade de Brasília Softwares Educacionais KPercentage Como Funciona: • O aluno escolhe a quantidade de tarefas que gostaria de responder, o nível de dificuldade do jogo e o tipo de exercício a ser respondido. •Ao clicar no tipo de exercício desejado, o programa exibe a primeira tarefa. Softwares Educacionais - KPercentage Universidade de Brasília Universidade de Brasília Softwares Educacionais Softwares Educacionais - KPercentage KPercentage Como Funciona: • O aluno então deverá digitar a resposta correta e clicar em “Aplicar” para conferir o resultado. • Será apresentada a informação se o aluno acertou ou errou. No caso de erro, o aluno deverá tentar novamente. • À medida que o aluno vai respondendo, o programa vai exibindo o seu desempenho. Universidade de Brasília Universidade de Brasília Softwares Educacionais Softwares Educacionais KPercentage GTans • O aluno poderá obter maiores informações sobre o funcionamento do programa no botão “Ajuda”. • O GTans é baseado em um jogo milenar chinês conhecido pelo nome Tangram. É constituído por sete peças (também conhecidas por tans): 5 triângulos de tamanhos diferentes, 1 quadrado e 1 paralelogramo. Outras opções: • Quando quiser sair do programa, basta clicar em “Sair”. • O nome significa "Tábua das 7 sabedorias". O desafio consiste em formar figuras usando todas as 7 peças sem que haja sobreposições. Pode ser usado no ensino de geometria. Ele ajuda a desenvolver as inteligências lógico-matemática, espacial e intrapessoal. Universidade de Brasília Universidade de Brasília Softwares Educacionais - GTans Softwares Educacionais GTans Características: • O jogo permite vivenciar de maneira criativa e lúdica os conhecimentos de desenho geométrico, tais como a identificação, comparação, descrição, classificação e desenho de formas geométricas planas, visualização e representação de figuras planas, exploração de transformações geométricas através de decomposição e composição de figuras, ... Universidade de Brasília Universidade de Brasília Softwares Educacionais Softwares Educacionais GTans GTans Características: Como funciona: ... compreensão das propriedades das figuras geométricas planas, representação e resolução de problemas usando modelos geométricos. Além de desenvolver as habilidades de visualização, percepção espacial, análise, desenho, escrita e construção. • O aluno deve clicar na peça com o botão esquerdo do mouse. Com o mesmo botão é possível arrastá-la pela tela. Já com o botão direito pode-se rotacionar a figura. Para isso, basta selecionar a figura e clicar fora dela na direção desejada. • O objetivo do jogo é reproduzir com as peças fornecidas o mesmo formato da figura mostrada na parte superior. Não poderá ocorrer sobreposição de nenhuma das peças. Universidade de Brasília Universidade de Brasília Softwares Educacionais Softwares Educacionais - GTans GTans Como funciona: • É possível "pedir ajuda" para montar as figuras. A tecla Show a tan mostra a posição de uma peça, e a tecla Show outline desenha a silhueta do desenho que se pretende copiar. São quase 160 figuras diferentes. É de fácil utilização e entendimento, mesmo sendo em inglês. Universidade de Brasília Softwares Educacionais - GTans Universidade de Brasília Softwares Educacionais GTans Configurações: • É possível configurar: • Cores das peças, do plano de fundo e da silhueta das peças. • Tamanho das peças. • Tipo de rotação das peças (contínua ou passo-apasso). Universidade de Brasília Universidade de Brasília Softwares Educacionais Softwares Educacionais GeoGebra • GeoGebra é um software matemático que reúne geometria, álgebra e cálculo. Ele foi desenvolvido para educação matemática nas escolas. O GeoGebra é um sistema de geometria dinâmica, ou seja, permite realizar construções tanto com pontos, vetores, segmentos, retas, seções cônicas como com funções que podem se modificar posteriormente de forma dinâmica. • O software permite, ainda, achar derivadas e integrais de funções e oferece comandos, como raízes e extremos. Universidade de Brasília Softwares Educacionais - GeoGebra • Exemplos de tarefas que podem ser desenvolvidas com o software GeoGebra. Observem que os dois desenhos são construídos a partir de pontos. Com os pontos, formam-se os segmentos de retas que darão forma ao desenho. GeoGebra • Devido à vasta gama de recursos do software, iremos abordar somente aquelas funcionalidades que podem ser usadas pelas séries iniciais do Ensino Fundamental (1ª à 5ª séries). • Com o GeoGebra o professor pode, por exemplo, explorar com os alunos os conceitos de: pontos, retas, ângulos, figuras geométricas (quadrado, círculo, triângulo, paralelogramo, losango, etc). Universidade de Brasília Softwares Educacionais GeoGebra • Depois desses conceitos iniciais, é possível praticar com os alunos a construção de figuras geométricas, como por exemplo: quadrado, círculo, triângulo, paralelogramo, losango, etc. • Essas figuras são construídas de forma bastante simples, bastando para isso escolher as opções disponíveis nos botões da barra de ferramentas do programa. Universidade de Brasília Universidade de Brasília Softwares Educacionais - GeoGebra Universidade de Brasília Softwares Educacionais - GeoGebra Universidade de Brasília Softwares Educacionais GeoGebra • O software é tão robusto que pode ser usado, inclusive, no Ensino Médio e também no Ensino Superior. • Mas considerando-se o nosso público-alvo, trataremos somente conceitos-chave do aprendizado de geometria. • O software, citando outro exemplo de utilização, pode tornar mais claro aos alunos os conceitos de ângulo, retas paralelas, bissetriz e mediatriz. Softwares Educacionais - GeoGebra Universidade de Brasília Softwares Educacionais Continua... Universidade de Brasília Linux Educacional (Softwares Educacionais) Softwares Educacionais Nesta aula serão abordados os seguintes Softwares Educacionais: Ciências Kalzium (Tabela Periódica dos Elementos) Artes Tux Paint (Desenho) Ciências e Artes Homem-Batata (Jogo para Crianças) Editom (Música) Universidade de Brasília Universidade de Brasília Softwares Educacionais Softwares Educacionais Kalzium Kalzium • O Kalzium é uma é uma tabela periódica interativa, cujo objetivo é dar suporte ao ensino dos elementos químicos e suas diversas características. • Opção de desenho de dados para um intervalo de elementos de acordo com propriedades como a massa ou a densidade. • É possível visualizar a Tabela Periódica dos Elementos por blocos, por grupos, pelo comportamento ácido, famílias, estrutura cristalina ou pelos diferentes estados da matéria. • Além disso, é possível voltar no tempo e ver quais os elementos que eram conhecidos numa determinada data. • Há também o cálculo de massa molecular de cada elemento. Universidade de Brasília Universidade de Brasília Softwares Educacionais - Kalzium Softwares Educacionais Kalzium • A janela de informações possui diversas informações sobre cada elemento, tais como: • Introdução: principais informações do elemento, como número elementar, nome do elemento, etapas de oxidação mais importantes e peso. • Modelo Atômico: mostra as camadas atômicas. Cada órbita corresponde a uma camada atômica e cada círculo amarelo representa um elétron. • Diversos: outras informações sobre o elemento atual, incluindo a época em que foi descoberto e a origem do nome. Universidade de Brasília Universidade de Brasília Softwares Educacionais Kalzium • Isótopos: informação sobre os isótopos de um elemento, como: massa, nêutrons, porcentagem(abundância), período de meiavida, energia e modo de decaimento, rotação e paridade, momento magnético. • Introdução dos Dados: informações de energia relacionadas ao elemento • Espectro: espectrograma do elemento. Softwares Educacionais - Kalzium Universidade de Brasília Universidade de Brasília Softwares Educacionais Softwares Educacionais - Kalzium Kalzium Como Funciona: • O aluno escolhe a quantidade de tarefas que gostaria de responder, o nível de dificuldade do jogo e o tipo de exercício a ser respondido. •Ao clicar no tipo de exercício desejado, o programa exibe a primeira tarefa. Universidade de Brasília Softwares Educacionais - Kalzium Universidade de Brasília Softwares Educacionais Tux Paint • Tux Paint é um programa de desenho para crianças. • Possui uma interface simples com área de desenho de tamanho fixo, e diversas ferramentas de uso muito acessível para as crianças. • Possui ainda tarjas explicativas para orientação. Universidade de Brasília Softwares Educacionais - Tux Paint Universidade de Brasília Softwares Educacionais Tux Paint • Os Programas de Desenho e Pintura, desenvolvem a criatividade e imaginação infantil. • Permitem desenhar, colorir, construir formas, ambientes conhecidos, são muito bem aceitos e tem grande valor educativo e alta capacidade de entretenimento. Universidade de Brasília Softwares Educacionais - Tux Paint Universidade de Brasília Softwares Educacionais Tux Paint Ferramentas de Desenho: • Pintar • Linhas • Texto • Carimbos • Formas • Mágicas • Borracha Ferramentas de Edição: • Desfazer • Refazer • Novo • Abrir • Guardar • Imprimir • Sair Universidade de Brasília Universidade de Brasília Softwares Educacionais - Tux Paint Softwares Educacionais Homem-Batata • Homem-Batata é um jogo direcionado a crianças pequenas. • O jogo é um "editor de batatas", ou seja, um jogo onde a criança pode arrastar e soltar olhos, bocas, bigodes e outras partes da face bem como adereços para confeccionar diferentes bonecos Homem-Batata. • Indicado para Educação Infantil e Ensino Fundamental I Universidade de Brasília Universidade de Brasília Softwares Educacionais Softwares Educacionais Homem-Batata Homem-Batata • Adicionalmente, podem ser construídos bonecos de pinguins, ou ainda, um aquário. Para isso, basta clicar no menu Área do jogo e selecionar a opção desejada. • Não existem vencedores no jogo. O único propósito é construir a face ou cenário mais engraçado que puder. • Há também o menu Fala, que permite incluir um som com o nome das partes do corpo do homem-batata durante o jogo, em Português ou até mesmo em Inglês, permitindo dessa forma que o aluno também adquira vocabulário em língua estrangeira. • Simultaneamente, a criança aprende a lidar com o mouse do computador, realizando tarefas simples com esse dispositivo. • O software permite salvar as figuras para posterior utilização(.tuberling), ou então como arquivos de imagem. Universidade de Brasília Universidade de Brasília Softwares Educacionais – Homem-Batata Universidade de Brasília Softwares Educacionais – Homem-Batata Universidade de Brasília Softwares Educacionais Editom • Software voltado para o ensino de música para iniciantes, no qual o usuário é capaz de criar sons, representá-los em forma gráfica, escrever músicas e ouvir efeitos sonoros. • Possui todas as características de um editor de partitura convencional, acrescido de facilitadores em vários níveis, permitindo ao iniciante partir de ações reais, para o mundo técnico da música. Softwares Educacionais – Editom Universidade de Brasília Universidade de Brasília Softwares Educacionais Softwares Educacionais – Editom Editom Características: •Além da tradicional, o software possui mais 5 formas diferentes de apresentar a partitura. •Possui tutores de flauta, violão e teclado, mostrando as posições de cada nota ou acorde, na sequência da partitura escolhida, facilitando a execução de músicas a partir da partitura dos mais iniciantes. Universidade de Brasília Universidade de Brasília Softwares Educacionais Editom Características(cont.): •Ouvido Digital - Transforma o assobio em notas colocadas na partitura, interpretando as notas, durações e oitavas. •Permite tocar uma partitura, como se fosse um software de Karaokê possibilitando repetir o exercício ou acompanhar a partitura, utilizando o teclado do computador como se fosse um instrumento musical. Softwares Educacionais – Editom Universidade de Brasília Universidade de Brasília Softwares Educacionais Editom Características(cont.): •Permite mudanças de tom, de escala, de ritmo, com apenas um clique do mouse (botão da direita). •Permite a criação de acordes a partir da digitação de Cifras musicais. Basta selecionar o modo próprio de edição (ícone de letras) e dar um duplo clique na partitura. Universidade de Brasília Softwares Educacionais Continua... Softwares Educacionais – Editom Universidade de Brasília Linux Educacional (Softwares Educacionais) Softwares Educacionais São estes os Softwares Educacionais que serão abordados nesta lição: KGeography (Aprender Geografia) Marble (Mapa Geográfico – Globo Terrestre) Geografia Universidade de Brasília KStars (Planetário Geográfico) Universidade de Brasília Softwares Educacionais KGeography •O KGeography é uma ferramenta de aprendizagem de geografia para o Linux. •Permite aprender sobre as divisões políticas de alguns países (divisões, capitais dessas divisões e as bandeiras associadas a elas, se existirem) Softwares Educacionais KGeography • É possível navegar nos mapas, clicando numa divisão do mapa para ver o seu nome, a capital e a bandeira. • As modalidades de “jogo” são: •Clicar na divisão; •Adivinhar a divisão (Estado) à partir da sua capital; •Adivinhar a capital; •Adivinhar a partir da bandeira; •Adivinhar a bandeira. Universidade de Brasília Universidade de Brasília Softwares Educacionais Softwares Educacionais KGeography KGeography Escolhendo o mapa: Universidade de Brasília Universidade de Brasília Softwares Educacionais KGeography •Adivinhando à partir da bandeira: Softwares Educacionais KGeography •Adivinhando à partir do nome da divisão: Universidade de Brasília Universidade de Brasília Softwares Educacionais Softwares Educacionais Marble Marble •O Marble é uma mapa geográfico interativo que lembra em alguns detalhes o Google Earth, porém é bem mais leve. •O Marble apresenta a Terra como um globo e não recorre ao “OpenGL”, fazendo com que possa ser usado em qualquer computador, até mesmo em alguns “menos modernos”. •O software possibilita copiar ou exportar mapas, ver as coordenadas geográficas dos diversos pontos que marcar, medir distâncias entre eles, etc. •Para a criança utilizar como consulta ou para encontrar o mapa que vai ilustrar o próximo trabalho de geografia, este é o software indicado. •Atende bem ao propósito de ferramenta para ilustrar aulas de geografia. Universidade de Brasília Universidade de Brasília Softwares Educacionais Marble Softwares Educacionais Marble Universidade de Brasília Universidade de Brasília Softwares Educacionais Softwares Educacionais KStars KStars •O KStars é um planetário gráfico para o ambiente Linux. •A interface do utilizador é bastante intuitiva e flexível; a área de visualização pode ser deslocada e ampliada com o mouse. •É uma ferramenta que propõe representar uma simulação precisa do céu noturno, incluindo as estrelas, constelações, nebulosas, galáxias,o sol, a lua,cometas e asteróides. •É possível ver o céu tal como aparece em qualquer localização do planeta terra em diferentes épocas. Universidade de Brasília •É possível identificar facilmente os objetos e registrar o seu movimento ao longo do céu. •O KStars inclui muitas funcionalidades poderosas e uma interface simples. Universidade de Brasília Softwares Educacionais KStars Softwares Educacionais KStars O Assistente de Configuração •A primeira vez que é executado surge um Assistente que permite configurar facilmente a sua localização geográfica e obter alguns dados extra. •A primeira página do Assistente permite escolher a localização geográfica inicial em uma lista que é exibida. •É possível também adicionar manualmente a localização desejada precisamente com a ferramenta disponibilizada. Universidade de Brasília Universidade de Brasília Softwares Educacionais Softwares Educacionais KStars •A segunda página do Assistente de Configuração permite obter dados extra que não estão incluídos com a distribuição normal do KStars. Basta clicar no botão Baixar Dados Extras. KStars •É possível interagir com os objetos visualizados para obter mais informações sobre os mesmos. •Ao clicar num objeto, a barra de status o identifica. Um duplo click irá centrar a visualização sobre o objeto selecionado possibilitando segui-lo à medida que o tempo passa. •Clicar com o botão direito do mouse sobre um objeto abre o menu de contexto do mesmo. Universidade de Brasília Universidade de Brasília Softwares Educacionais Softwares Educacionais KStars Continua... Universidade de Brasília Linux Educacional (Softwares Educacionais) Softwares Educacionais Na aula de hoje será abordado o seguinte Software Educacional: GCompris (Aprendizado Multidisciplinar) Multidisciplinar Universidade de Brasília Universidade de Brasília Softwares Educacionais GCompris • GCompris é uma suíte de aplicações educacionais que compreende mais de 100 atividades para crianças de idade entre 2 e 10 anos. Algumas das atividades são de orientação lúdica, mas sempre com um caráter educacional. Softwares Educacionais GCompris • Alguns exemplos de disponíveis no GCompris: atividades que estão • Descoberta do computador: praticar o uso do teclado e do mouse. • Matemática: memorização, operações matemáticas, imagens espelhadas. • Ciências: controle do canal, ciclo da água, o submarino, simulação elétrica. Universidade de Brasília Universidade de Brasília Softwares Educacionais GCompris Softwares Educacionais Experiências Leitura • Mais exemplos de atividades: Quebra-cabeças Descoberta • Geografia: colocar os países no mapa. • Raciocínio: xadrez, memória, ligue 4, sudoku. • Leitura: prática de leitura. • Outros: aprender a identificar as horas, quebra-cabeças com pinturas famosas, desenho, produção de quadrinhos. Estratégia Diversão Matemática Computador Universidade de Brasília Universidade de Brasília Softwares Educacionais GCompris Softwares Educacionais GCompris As estrelas indicam a idade recomendada para cada atividade: • A interface do GCompris é extremamente simples e de fácil utilização pelas crianças. Para escolher a atividade a ser trabalhada, basta dar um clique simples com o botão esquerdo do mouse no ícone correspondente. 1, 2 ou 3 estrelas – de 2 a 6 anos. 1, 2 ou 3 estrelas complexas – maiores de 6 anos. Na parte inferior da tela existe uma barra de controle para o GCompris. Nem todos os ícones aparecem em todas as atividades. Casa – Deixa a atividade atual, retornando para o menu anterior. Polegar – Valida e confirma a resposta (necessário somente para algumas atividades) Universidade de Brasília Universidade de Brasília Softwares Educacionais Exemplos de Atividades GCompris Dado – Indica qual nível está sendo jogado. No GCompris é possível avançar para um próximo nível sem haver concluído o nível atual. Lábios – Pede ao GCompris para repetir a pergunta. Interrogação – Exibe uma caixa de diálogo contendo informações adicionais sobre a tarefa atual. Ferramentas – Menu de configuração. Uma vez realizada alguma mudança na configuração, a mesma será salva no GCompris. Avião – Créditos dos desenvolvedores/tradutores do GCompris. Noite – Sai do GCompris. Universidade de Brasília Exemplos de Atividades Universidade de Brasília Exemplos de Atividades Universidade de Brasília Universidade de Brasília Exemplos de Atividades Universidade de Brasília Softwares Educacionais Continua... Exemplos de Atividades Universidade de Brasília Linux Educacional (Softwares Educacionais) Softwares Educacionais - Revisão O objetivo desta atividade é fazer uma breve revisão sobre os Softwares Educacionais que foram abordados nesta oficina. Desta forma, iremos: Revisão Universidade de Brasília Softwares Educacionais - KLettres • Abrir o software; • Abordar aspectos positivos; • Relembrar os aspectos negativos; • Apontar aplicações / público alvo. Universidade de Brasília Softwares Educacionais - KHangMan Universidade de Brasília Softwares Educacionais - KWordQuiz Universidade de Brasília Softwares Educacionais - KBruch Universidade de Brasília Softwares Educacionais - TuxMath Universidade de Brasília Softwares Educacionais - KPercentage Universidade de Brasília Softwares Educacionais - GTans Universidade de Brasília Softwares Educacionais - Kalzium Universidade de Brasília Softwares Educacionais - GeoGebra Universidade de Brasília Softwares Educacionais - Tux Paint Universidade de Brasília Softwares Educacionais – Homem-Batata Universidade de Brasília Softwares Educacionais - KGeography Universidade de Brasília Softwares Educacionais – Editom Universidade de Brasília Softwares Educacionais - Marble Universidade de Brasília Softwares Educacionais - KStars Universidade de Brasília Softwares Educacionais - GCompris Experiências Leitura Quebra-cabeças Descoberta Estratégia Diversão Matemática Computador Universidade de Brasília Universidade de Brasília Hardware / Software Manutenção e conservação do Laboratório de Informática: •Limpeza / Conservação; •Cabos / Equipamentos; •Ventilação / Temperatura; •Utilização Responsável (login / senha); •Telefones Úteis / Contatos (Operadoras / Dúvidas / Manutenção). FIM Anexo VII Diários de Bordo - Turma Matutina 191 Oficina de BrOffice, Internet e Software Educacional em ambiente Linux Educacional para Professores e Servidores da Escola Classe n.º 2 do Paranoá/DF Relatório de acompanhamento da oficina Turma: A Aula nº 01 Início/Término: 9h30/12h Data: 21/10/2010 Dia da semana: Quinta-feira Turno: Matutino Tema da aula: Noções de Hardware e Software e Introdução ao Linux Educacional 3.0 Tutores: Diego Oliveira Machado e Eduardo Lima Gentil Dificuldades enfrentadas a) Dificuldades com relação ao desenvolvimento da oficina: • Como a maior parte da aula ocorreu durante o horário do recreio das crianças, o aprendizado ficou um pouco prejudicado por conta do barulho. Isso acabou dispersando a turma, sendo necessário falar em um tom de voz mais alto, de forma a ser ouvido por todos. • O ambiente Moodle ficou indisponível justamente na hora que iríamos explicar sobre ele. Como solução, abrimos uma apresentação de slides que tínhamos sobre o Moodle. Assim que retornou (levou em torno de 15 minutos), voltamos para o site do Moodle (www.gie.cespe.unb.br). • Na tarefa de criação de contas de usuários no Linux Educacional 3.0, já na etapa final, o sistema acusava um erro e não concluía a criação das contas. Ficamos de pesquisar sobre esse problema. Como solução de contorno, orientamos os alunos para escolherem o usuário padrão “aluno1”, com a senha “aluno1”. • Como essa parte de cadastramento no Moodle e interação com o Linux Educacional acabou tomando um bom tempo da aula, quando deu perto de 11:30h, algumas alunas já estavam querendo ir embora. Pedi que ficassem mais um pouco, pois iríamos falar sobre a tarefa que deveria ser respondida pelo Moodle. b) Principais dificuldades de aprendizagem manifestadas pelos alunos: • No decorrer da aula, percebi que a turma é bastante heterogênea. Enquanto uma aluna estava nos indagando se havia, realmente, necessidade dela participar dessa oficina, visto que ela já sabia bastante sobre essa parte inicial, outros alunos não estavam conseguindo sequer acompanhar o ritmo da aula. Diante disso, resolvemos ir um pouco mais devagar, e só avançar quando todos tivessem concluído cada etapa. • Algumas alunas não estavam conseguindo preencher o formulário para cadastro no ambiente Moodle. Em alguns casos, as alunas não tinham realmente nenhum domínio sobre o uso do teclado. Outras alunas não estavam se lembrando dos números do seu RG e CPF e, como o sistema tratava esses campos como obrigatórios, não foi possível incluí-las no Moodle. Em outros casos, as alunas já tinham o cadastro no ambiente, mas não lembravam da senha. Soluções adotadas ou a serem implementadas a) Quanto à logística e ao hardware: • Os dois ventiladores da sala não estavam funcionando. Reforçamos nosso pedido ao Vandeir, diretor da escola, e para a Simone (coordenadora pedagógica), visto que o calor estava bastante incômodo. • O projetor não estava muito bom, ele ficava apresentando umas listras brancas verticais. Felizmente, isso não chegou a atrapalhar a visualização da aula por parte dos alunos. • Não havia tomadas suficientes na sala para ligar todos os micros. Ao todo, foram montadas 18 computadores, mas somente 10 foram ligadas (são aquelas que ficavam do lado da janela, pois lá havia instalação elétrica disponível). b) Quanto ao aprendizado: • Devido à heterogeneidade da turma, torna-se imprescindível a elaboração de tarefas destinadas especificamente aqueles alunos mais “lentos”. Um exemplo disso seria a aplicação de um software específico para auxílio de digitação (ex: o KTouch). Isso iria torná-los mais familiarizados com o uso do computador. • Incentivar os alunos a participar e a trocar idéias pelo Moodle irá favorecer o aprendizado dos conteúdos abordados. Observações Na minha visão a primeira aula foi bastante satisfatória. Na sua grande maioria, os alunos demonstram interesse e participaram da aula. A questão da infra-estrutura do local (rede elétrica inadequada, divisória de madeira que estava praticamente caindo sobre os micros e ventiladores quebrados) foi o maior complicador da execução da oficina. Oficina de BrOffice, Internet e Software Educacional em ambiente Linux Educacional para Professores e Servidores da Escola Classe n.º 2 do Paranoá/DF Relatório de acompanhamento da oficina Turma: A Aula nº 02 Início/Término: 9h30/12h Data: 28/10/2010 Dia da semana: Quinta-feira Turno: Matutino Tema da aula: Softwares Educacionais para o Ensino de Línguas Tutores: Diego Oliveira Machado e Eduardo Lima Gentil Dificuldades enfrentadas a) Dificuldades com relação ao desenvolvimento da oficina: • Logo quando chegamos no laboratório de informática, nos deparamos com o local quase sem nenhuma cadeira e sem a mesa onde apoiamos o projetor na aula passada. Além disso, alguns micros tiveram seus cabos de rede retirados e alguns foram desconectados do estabilizador. Perdemos vários minutos colocando o laboratório novamente em ordem. Pelo que observei, eles refizeram a instalação elétrica do local e disponibilizaram tomadas para o outro lado da sala, para poder atender aos outros micros, conforme havíamos solicitado. • Hoje, recebemos mais quatro alunas. Como elas não estavam na primeira aula, tivemos que entregar pra elas o plano de curso e o questionário a ser respondido sobre perfil do conhecimento em informática. Além disso, pedimos que anotassem seus e-mails na lista de presença, para cadastramento no Moodle, isso acabou atrasando mais ainda o andamento da oficina. • Em algumas máquinas o som não estava saindo no software Klettres (mas funcionava normalmente em outros softwares). Tentamos resolver desconectando o cabo USB do áudio e conectando novamente, aumentando o volume do fone de ouvido e também pelo gerenciador de volume do Linux. Infelizmente, não deu certo, em uma máquina o som não saía de jeito nenhum. Pedimos pra aluna trabalhar junto com outra colega. b) Principais dificuldades de aprendizagem manifestadas pelos alunos: • Não houve dificuldades significativas de aprendizagem nessa aula. Houve bastante dúvidas, mas todas foram sanadas na própria aula. • Algumas alunas não conheciam o BrOffice Writer, por isso não tinham feito a tarefa do Moodle. Orientei sobre como deveria ser enviada a tarefa pelo Moodle e reforcei a obrigatoriedade da realização de todas as tarefas. Soluções adotadas ou a serem implementadas a) Quanto à logística e ao hardware: • Foi preciso reorganizar a sala e as máquinas antes de começar a oficina. Contamos com a ajuda de algumas funcionárias que nos trouxeram as cadeiras. b) Quanto ao aprendizado: • Como quase ninguém tinha feito o cadastro no Moodle, com isso não realizaram a tarefa, reservamos a primeira parte da aula para tratar dessas questões. Somente depois que todos conseguiram, passamos para a aula dos softwares educacionais propriamente dita. Observações Aparentemente essa aula de hoje despertou mais interesse por parte das alunas do que a primeira aula. Como foi algo essencialmente prático, os softwares apresentados geraram curiosidade para a grande maioria da turma. Eles seguiram nossas orientações e foram usando os softwares com bastante desenvoltura. Somente umas duas alunas estavam tendo dificuldade na operação. Oficina de BrOffice, Internet e Software Educacional em ambiente Linux Educacional para Professores e Servidores da Escola Classe n.º 2 do Paranoá/DF Relatório de acompanhamento da oficina Turma: A Aula nº 03 Início/Término: 9h30/12h Data: 04/11/2010 Dia da semana: Quinta-feira Turno: Matutino Tema da aula: Softwares Educacionais para o Ensino de Matemática Tutores: Diego Oliveira Machado e Eduardo Lima Gentil Dificuldades enfrentadas a) Dificuldades com relação ao desenvolvimento da oficina: • No início da aula, apareceram 3 senhoras que disseram ter interesse em participar da oficina. Expliquei pra elas o principal objetivo do nosso curso (apresentação de softwares educacionais para o ensino de Línguas, Matemática, Geografia, etc). Elas me disseram que não conheciam muito sobre computador, mas que gostariam de participar do curso para aprenderem. Nós as aceitamos como alunas, porém comunicamos que a partir da próxima aula, se houvessem mais interessados, eles ficariam somente como ouvintes. Isso porque a freqüência exigida é de, no mínimo, 75% das aulas, ou seja, admitem-se apenas 2 faltas. • O fato delas não conhecerem o básico de computação acabou quebrando o ritmo que pretendíamos seguir com a aula. Tivemos que reservar o início da aula para cadastrá-las no Moodle. Pedimos pra elas que acompanhassem nossa apresentação, que depois iríamos explicar o que aconteceu nas aulas anteriores. Orientamos sobre a necessidade de realização de todas as tarefas para receberem os certificados. b) Principais dificuldades de aprendizagem manifestadas pelos alunos: • Foram três as principais dificuldades de aprendizagem manifestadas pelos alunos. A primeira foi de utilização do TuxMath. Uma das alunas, não sei se pelo fato dela não estar prestando atenção no que falávamos, perguntou-nos diversas vezes o que ela tinha que fazer no jogo pra dar a resposta certa e também ficava na dúvida de como sair da tela em que estava. Pacientemente, chegávamos perto dela e explicávamos. A outra dificuldade foi em relação à execução da atividade à distância. Uma das alunas não sabia usar o editor de textos do próprio Moodle, outras duas não estavam entendendo direito o que estava sendo pedido nas questões e outras três (as novatas) não tinham habilidades pra escrever usando o computador. Soluções adotadas ou a serem implementadas a) Quanto à logística e ao hardware: • Para tentar tornar a aula mais dinâmica e atraente, antes do início da aula solicitei à funcionária Vera - que trabalha junto com a Simone e com o Vandeir (diretor da escola) - uma caixinha de som para ligarmos na hora do jogo TuxMath. Isso iria • • demontrar que nem todos os softwares educativos são massantes e chatos de utilizar, como muitos professores consideram. Conectei a caixa de som na porta USB do micro onde ficava o projetor, e foi um sucesso. Senti na expressão e nos comentários dos alunos que o software apresentado foi muito interessante. Os 8 micros do laboratório que ficam próximos da divisória de madeira já foram ligados na energia, mas ainda não estão conectados na internet, pois não tínhamos cabos de rede suficientes para conectá-los no switch. Precisamos verificar se iremos colocá-los na rede cabeada, ou se iremos usar a rede sem fio da escola (já que todos possuem placa wi-fi). b) Quanto ao aprendizado: • Focamos a aula no ensino dos softwares educacionais, mas freqüentemente tínhamos que parar a aula pra tirar dúvidas pontuais de utilização do computador. Deixamos o final da aula reservado para que os alunos realizassem, em sala de aula, a tarefa à distância. Aqueles que tinham outras tarefas pendentes aproveitaram esse tempo pra finalizá-las. Isso foi feito porque percebemos a baixa utilização por parte dos alunos da plataforma à distância. Observações Hoje recebemos 3 novas alunas, porém estiveram presentes somente 9 alunas (de um total de 15). A apresentação sobre o TuxMath despertou bastante interesse por parte das professoras. Como trata-se de um jogo no estilo arcade, com vários efeitos sonoros e visuais, percebemos também a curiosidade das crianças que estavam no recreio, olhando pela janela a nossa apresentação. O TuxMath conseguiu chamar a atenção de todos. Percebeu-se, também, que eles estavam extremamente empolgados com o novo laboratório. Uma das crianças chegou, inclusive, a nos pedir que fosse liberado logo o laboratório, pra eles poderem utilizar, já que iriam sair da escola no ano que vem. Oficina de BrOffice, Internet e Software Educacional em ambiente Linux Educacional para Professores e Servidores da Escola Classe n.º 2 do Paranoá/DF Relatório de acompanhamento da oficina Turma: A Aula nº 04 Início/Término: 9h30/12h Data: 11/11/2010 Dia da semana: Quinta-feira Turno: Matutino Tema da aula: Softwares Educacionais para o Ensino de Matemática Tutores: Diego Oliveira Machado e Eduardo Lima Gentil Dificuldades enfrentadas a) Dificuldades com relação ao desenvolvimento da oficina: • Antes de começar a aula, chequei os computadores do laboratório para ver se os três softwares que abordaríamos neste dia já estavam instalados (KPercentage, o GTans e o GeoGebra). O KPercentage estava instalado corretamente. O GTans precisei instalar nas máquinas junto com os alunos (baixando da internet), fui fazendo o passo a passo e eles me acompanhavam. O procedimento foi bastante simples, usei o “Adicionar e Remover Programas (Adept)” do Linux Educacional e a instalação foi feita em menos de 2 minutos. Entretanto, o GeoGebra não foi possível instalar nas máquinas. Não conseguimos instalá-lo pelo pacote que baixamos da internet. Felizmente, acessando o site do fabricante (http://www.geogebra.org), acabei descobrindo que é possível rodar o GeoGebra direto pelo browser (usando o Java). Adotei essa forma de acessar o GeoGebra na hora que apresentamos o mesmo aos alunos. • Quando estávamos no meio da apresentação do GeoGebra, o projetor começou a falhar. Apareceram na tela várias listras brancas verticais. Isso acabou dificultando bastante a visualização dos slides por parte dos alunos. Fizemos vários testes no projetor, sem sucesso: mexemos nas opções do menu, retiramos e reencaixamos os cabos de força e de vídeo, mas mesmo assim as listras não sumiram. Por fim, o projetor acabou desligando de vez. Após uns 15 minutos de tentativas, o projetor, inesperadamente, resolveu funcionar. • A internet em alguns momentos ficava extremamente lenta. As tarefas que dependiam de demonstração utilizando a internet, como foi o caso do GeoGebra, onde nossa intenção era carregar o software na sua versão web, direto pelo navegador utilizando o Java, acabaram ficando um pouco prejudicada por conta dessa lentidão. b) Principais dificuldades de aprendizagem manifestadas pelos alunos: • Quanto ao KPercentage, a principal dificuldade foi de uma aluna que estava tentando apagar um campo fixo do KPercentage. Como ela não havia entendido direito onde deveria ser dada a resposta, aproveitei e expliquei novamente para toda turma o funcionamento correto do programa. • Com o GTans, as principais dificuldades foram na manipulação das peças (movimentação e rotação) e no fato que podem existir várias soluções para o mesmo problema. Além disso, algumas alunas não estavam tendo noção espacial na hora de buscar uma solução para o quebra-cabeça. • Já no GeoGebra, percebi que elas perderam um pouco o interesse na hora que o projetor parou de funcionar. Depois que normalizou, tentei resgatar a atenção delas, que pareciam estar um pouco perdidas com o tanto de opções que o software disponibilizava. Elas tinham dúvidas básicas, como por exemplo, dúvidas sobre como apagar os objetos já desenhados na tela, sobre como desenhar as figuras geométricas, dentre outras. Soluções adotadas ou a serem implementadas a) Quanto à logística e ao hardware: • Precisamos verificar junto à direção da escola sobre essa lentidão no acesso à internet. Talvez seja realmente porque o link contratado por eles seja muito lento. Tentarei verificar na próxima aula essa informação com a Simone ou com o Vandeir. • O ideal seria que o projetor fosse trocado. Porém, pelo que me informaram, este é o único projetor que eles possuem na escola b) Quanto ao aprendizado: • Todas as dúvidas foram retiradas em sala de aula mesmo. As alunas foram incentivadas a estudar o material dos slides (que está disponível no ambiente Moodle) como forma de fixar o conteúdo visto presencialmente. Observações Hoje compareceram somente 7 alunas, sendo que ao todo temos 15 alunas na turma, ou seja, a ausência foi mais de 50%. Não conseguimos entender o motivo dessa baixa adesão na aula de hoje. Deixei o início da aula reservado para o preenchimento dos questionários de avaliação do conhecimento de informática dos alunos. Mesmo assim, só consegui coletar 6 questionários respondidos. Os alunos continuam acessando pouco ou quase nada o ambiente à distância. Diante dessa constatação e por orientação da professora Maria Emília, perguntamos aos alunos o que eles prefeririam, se retirar as 20h de atividades à distância do Moodle ou permanecer com essa carga horária. Eles optaram por permanecer (por conta do certificado). Mas pra isso, eu enfatizei que eles teriam que realizar todas as tarefas no ambiente Moodle para obter o certificado. Oficina de BrOffice, Internet e Software Educacional em ambiente Linux Educacional para Professores e Servidores da Escola Classe n.º 2 do Paranoá/DF Relatório de acompanhamento da oficina Turma: A Aula nº 05 Início/Término: 9h30/12h Data: 25/11/2010 Dia da semana: Quinta-feira Turno: Matutino Tema da aula: Softwares Educacionais para o Ensino de Ciências e Artes Tutores: Diego Oliveira Machado e Eduardo Lima Gentil Dificuldades enfrentadas a) Dificuldades com relação ao desenvolvimento da oficina: • Quando cheguei ao laboratório, solicitei o projetor para a vice-diretora Simone, porém ela me informou que o mesmo estava sendo utilizado na exibição de um filme para as crianças. Fiquei aguardando a liberação do projetor e, quando estava perto de começarmos a aula, eles desistiram de utilizar o equipamento, pois não estavam conseguindo exibir o filme. • Mais uma vez, chegamos no laboratório e percebemos que a sala estava bastante desorganizada. Precisei retirar alguns papéis que estavam espalhados nas mesas, joguei fora alguns jornais e encaixei novamente os cabos de força de alguns computadores e do switch, que tinham sido desligados. • Na apresentação sobre o TuxPaint, o som estava saindo muito baixo nos fones de ouvido dos computadores. Mesmo aumentando o volume, o som ficava baixo em algumas máquinas. Se tivéssemos levado caixinhas de som, talvez o som ficasse mais audível. • Na apresentação sobre o EdiTom, o software gerava um erro de exceção de Java, pois aparentemente não reconhecia a placa de som. Os alunos não puderam praticar a utilização deste software. Como alternativa, apresentamos o EdiTom pelo meu notebook. • A aula, em alguns momentos, era interrompida por professores/servidores da escola que precisavam conversar com nossas alunas. • Uma das alunas esqueceu a sua senha do Moodle e não conseguia acessar o ambiente. Tentamos ligar para o Fórum Permanente de Professores, para que eles restaurassem a senha dela, mas não conseguimos, pois eles estavam saindo pra almoçar. b) Principais dificuldades de aprendizagem manifestadas pelos alunos: • O barulho externo, sempre muito alto, dificultava o andamento da oficina. A turma ficava meio distraída e acabava não acompanhando nossas explicações. Todas as perguntas dos alunos foram referentes à alguma coisa que já havíamos explicado antes. Soluções adotadas ou a serem implementadas a) Quanto à logística e ao hardware: • Perdemos um tempo significativo no início da aula, pois precisei ir buscar pessoalmente o projetor, que estava no galpão nos fundos da escola. Ninguém • apareceu para me informar que o projetor estava livre. Percebendo que os alunos estavam saindo da sala onde o projetor seria utilizado, perguntei a uma das professoras e acabei descobrindo que eles haviam desistido de utilizar o projetor, pois não estava funcionando. Tive que reorganizar o laboratório, antes de começarmos a aula, pois alguns computadores e o switch estavam desligados. b) Quanto ao aprendizado: • Eu e o Diego ficamos nos revezando como monitores para tirar as dúvidas das alunas, à medida que elas iam aparecendo. Os alunos seguiam nossas instruções e entendiam o correto funcionamento de cada software. Observações Não houve aula na última quinta-feira (18/11/2010). Naquele dia, eu e o Diego comparecemos à escola, porém fomos informados pela vice-diretora Simone que os professores não iriam poder participar da oficina, visto que estariam realizando algumas atividades para o projeto “Ciência em Foco” que ocorreria no sábado (20/11/2010). Na aula de hoje compareceram somente cinco alunas. Observamos que a cada aula o número de participantes está ficando menor. Pensamos que a principal motivação para tamanha evasão seja a dificuldade de conciliar as atividades pedagógicas diárias com a participação na oficina. Apesar dos imprevistos ocorridos na aula de hoje, a avaliação geral deste dia foi bem positiva. As alunas participaram bastante, praticaram os softwares apresentados, tiraram suas dúvidas e responderam a tarefa solicitada. Oficina de BrOffice, Internet e Software Educacional em ambiente Linux Educacional para Professores e Servidores da Escola Classe n.º 2 do Paranoá/DF Relatório de acompanhamento da oficina Turma: A Aula nº 06 Início/Término: 9h30/12h Data: 02/12/2010 Dia da semana: Quinta-feira Turno: Matutino Tema da aula: Softwares Educacionais para o Ensino de Geografia Tutores: Diego Oliveira Machado Dificuldades enfrentadas a) Dificuldades com relação ao desenvolvimento da oficina: • Hoje compareceram somente duas servidoras, mas nenhuma professora. Segundo a Vera, da direção da escola, as professoras a partir de hoje estão dispensadas da coordenação. Além disso, o Vandeir pediu exoneração e a Simone está fazendo um curso hoje e amanhã para assumir o lugar dele. Perguntamos como ficaria a questão das aulas restantes, e a Vera ficou de verificar com a Simone e comunicar ao Diego. • Dessa forma, a aula de hoje foi comprometida (e provavelmente as outras também), pois não teria sentido prático dar o conteúdo previsto, para duas servidoras. O Diego ficou até as 11:40h na escola, auxiliando as duas alunas a responderem as tarefas do Moodle e dando algumas dicas de melhoria na utilização do navegador e do teclado. b) Principais dificuldades de aprendizagem manifestadas pelos alunos: • As principais dúvidas das alunas foram sobre informática básica (uso do teclado, mouse, Linux Educacional e internet) e, principalmente, sobre a utilização do ambiente à distância do curso (Moodle). Soluções adotadas ou a serem implementadas a) Quanto à logística e ao hardware: • Nenhuma consideração relevante. b) Quanto ao aprendizado: • O Diego ficou em sala tirando as dúvidas das duas alunas. Observações Como as únicas duas alunas que compareceram não tinham muita habilidade no uso do computador, foi necessário mudar o foco da aula. Inicialmente, estava previsto abordarmos softwares educacionais para o ensino de Geografia, porém, diante da situação, foi necessário tratar de informática básica com as duas alunas. Oficina de BrOffice, Internet e Software Educacional em ambiente Linux Educacional para Professores e Servidores da Escola Classe n.º 2 do Paranoá/DF Relatório de acompanhamento da oficina Turma: A Aula nº 07 Início/Término: 9h30/12h Data: 09/12/2010 Dia da semana: Quinta-feira Turno: Matutino Tema da aula: Software Educacional para o Ensino Multidisciplinar Tutores: Diego Oliveira Machado e Eduardo Lima Gentil Dificuldades enfrentadas a) Dificuldades com relação ao desenvolvimento da oficina: • Os professores não puderam participar da aula de hoje, pois estavam envolvidos com a preparação de um passeio que ocorreria hoje à tarde. Somente duas servidoras participaram da oficina. Mesmo assim, seguimos normalmente o curso e realizamos as atividades que estavam programadas no plano da aula de hoje. • O acesso à Internet estava bastante lento logo no início da aula, mas não chegou a gerar nenhum impacto negativo no andamento da oficina. Demorou um pouco para baixar os slides da aula de hoje, mas como eu havia baixado os slides logo no início da aula, não chegou a atrapalhar a oficina. Além disso, as alunas só precisaram acessar a Internet no final da aula e, neste momento, o acesso já estava normalizado. b) Principais dificuldades de aprendizagem manifestadas pelos alunos: • As alunas demonstraram poucas dúvidas referentes ao GCompris. A maioria das atividades são bastante intuitivas e de fácil utilização. As principais dúvidas foram referentes ao acesso ao ambiente Moodle e a localização de determinadas atividades no GCompris. Como no início da aula eu havia citado diversas atividades disponíveis no programa, assim que comecei a prática do GCompris, elas me perguntavam onde estavam aquelas atividades que eu havia citado. Soluções adotadas ou a serem implementadas a) Quanto à logística e ao hardware: • O laboratório estava novamente um pouco bagunçado quando cheguei ao local. Os micros e as carteiras não estavam devidamente alinhados, conforme eu faço sempre quando chego. Além disso, a limpeza da sala deixava a desejar. Senti uma certa falta de zelo por parte da escola, em relação aos equipamentos que são deles mesmos. b) Quanto ao aprendizado: • Como havia somente duas alunas na oficina de hoje, foi bem mais fácil conduzir a aula e dar a devida atenção na hora de tirar as dúvidas. Passei a maior parte da aula, mostrando as várias atividades disponíveis no GCompris. Como são mais de 100 atividades, apresentei somente as principais delas, em cada um dos grupos de atividades existentes. Observações A evasão da turma está evidente. Na última aula compareceram somente duas alunas e na de hoje também. O ano letivo está acabando e, com isso, os professores não ficam mais disponíveis naqueles horários previamente combinados para a realização da oficina. Como precisamos remarcar uma aula, combinei com as alunas dessa aula ser realizada amanhã, quando ocorrerá o fechamento e a revisão dos softwares educacionais apresentados. Oficina de BrOffice, Internet e Software Educacional em ambiente Linux Educacional para Professores e Servidores da Escola Classe n.º 2 do Paranoá/DF Relatório de acompanhamento da oficina Turma: A Aula nº 08 Início/Término: 9h30/12h Data: 10/12/2010 Dia da semana: Quinta-feira Turno: Matutino Tema da aula: Revisão Geral dos Softwares Educacionais e Fechamento Tutores: Diego Oliveira Machado e Eduardo Lima Gentil Dificuldades enfrentadas a) Dificuldades com relação ao desenvolvimento da oficina: • Nenhuma consideração relevante. b) Principais dificuldades de aprendizagem manifestadas pelos alunos: • Nenhuma consideração relevante. Soluções adotadas ou a serem implementadas a) Quanto à logística e ao hardware: • Nenhuma consideração relevante. b) Quanto ao aprendizado: • Nenhuma consideração relevante. Observações Hoje encerramos a oficina e realizamos uma revisão geral de todos os softwares educacionais apresentados. Na aula de hoje, compareceram três servidoras e uma professora (a Shirley, que é do turno da tarde). A professora Shirley, por coincidência, antes do início da aula, havia levado ao laboratório sete alunos da sua turma para conhecerem os softwares educacionais que apresentamos na oficina. Essa experiência com as crianças foi bastante interessante, pois conseguimos verificar o resultado do nosso trabalho. A Shirley apresentou uma tarefa no KGeography para seus alunos, enquanto que o Diego abordou o conteúdo da aula de Geografia, que não havia sido abordado na nossa turma. Foram apresentados os softwares KGeography e Marble. Após essa apresentação, foi feita uma revisão geral de todo o conteúdo abordado na oficina. Não foi possível usar o material do Moodle, porque a Internet estava fora do ar. Por fim, passamos algumas dicas de conservação e manutenção do laboratório de informática. Em seguida, agradecemos a participação de todos, e nos despedimos da turma, ficando todo este aprendizado de docência registrado neste diário de bordo. Anexo VIII Diários de Bordo - Turma Vespertina 206 Oficina de BrOffice, Internet e Software Educacional em ambiente Linux Educacional para Professores e Servidores da Escola Classe 02 / Paranoá-DF Edição 2010 Relatório de Acompanhamento do Curso (Diário de Bordo) Turma: Tarde Data: 21/10/2010 Aula Nº 01 Início/Término: 13h30/16hs Dia da semana: quinta-feira Tema da aula: Noções de Hardware e Software e Introdução ao Linux Tutor: Roberto Daia Dificuldades enfrentadas a) Dificuldades com relação ao desenvolvimento do Curso: A principal dificuldade nesta primeira aula foi com relação à adesão dos professores. Apenas uma aluna estava presente no horário previsto para o início da aula. Foi preciso que eu mesmo entrevistasse as pessoas no corredor e procurasse interessados, captando assim mais 2 alunas, uma coordenadora pedagógica e uma Sra. da limpeza. Apesar de poucos alunos, a turma é bem heterogênea. Uma das alunas não possui os requisitos básicos para o curso planejado. A sala não possui ventilação alguma e no período da tarde torna-se quase insuportável a permanência no ambiente. b) Principais dificuldades de aprendizagem manifestadas pelos alunos: A aluna que não possui conhecimentos e habilidades básicas demonstra que não vai conseguir acompanhar o curso da forma que foi planejado. Soluções adotadas ou a serem implementadas a) Quanto à logística e ao hardware: Instalação dos ventiladores; Instalação das tomadas de energia elétrica faltantes; Correção ou ajuste do projetor. Listras brancas surgiram de forma intermitente; Melhor fixação da divisória da sala; b) Quanto ao aprendizado: Necessidade de refazer o planejamento do curso. Criação de atividades específicas para a aluna que não possui conhecimentos e habilidades básicas, aplicando também neste caso softwares do pacote Linux Educacional. Observações Foi pedido aos alunos que compareceram que divulgassem o curso aos colegas trabalho, visando uma maior adesão. Oficina de BrOffice, Internet e Software Educacional em ambiente Linux Educacional para Professores e Servidores da Escola Classe 02 / Paranoá-DF Edição 2010 Relatório de Acompanhamento do Curso (Diário de Bordo) Turma: Tarde Data: 28/10/2010 Aula Nº 02 Início/Término: 13h30/16hs Dia da semana: quinta-feira Tema da aula: Softwares Educacionais – Língua Portuguesa e Idiomas Estrangeiros. Tutor: Roberto Daia Dificuldades enfrentadas a) Dificuldades com relação ao desenvolvimento do Curso: Houve adesão de mais 4 alunas, que não possuem conhecimentos básicos para acompanhar a oficina de Softwares Educacionais. Foi necessário improvisar uma atividade paralela com 5 alunas, usando o Software Educacional KTouch (treinador de digitação). Não está sendo possível realizar atividades à distância com estas 5 alunas, por falta de conhecimento/habilidades básicas das mesmas. b) Principais dificuldades de aprendizagem manifestadas pelos alunos: As alunas que participam da oficina de Softwares Educacionais não conseguiram enviar a tarefa via moodle. Foi necessário repassar as instruções para o envio. Houveram críticas relacionadas ao software KLettres (Aprender o Alfabeto). Os recursos de áudio disponibilizados pelo mesmo, e necessários para execução das atividades não são satisfatórios. Há dificuldade em entender os sons produzidos pelo software. O volume produzido é baixo e a pronúncia não é boa. As professoras sinalizaram que não o utilizariam com os alunos. Soluções adotadas ou a serem implementadas a) Quanto à logística e ao hardware: Um dos ventiladores foi instalado na parede e estava funcionando. O outro permanecia com defeito. Foram improvisadas tomadas elétricas para instalação das máquinas que estavam faltando. Não há estrutura, cabeamento/portas de rede para parte das máquinas instaladas. O projetor não funcionou direito, permanecendo o tempo todo projetando listras brancas na imagem. b) Quanto ao aprendizado: Não houve grandes dificuldades por parte das professoras, a não ser quanto às falhas apontadas por elas mesmas no software KLettres (Aprender o Alfabeto). Percebeu-se claramente a necessidade de divisão da turma e de elaboração de 2 planos de aula. Um deles, específico para as alunas sem conhecimento básico. Notaram-se dificuldades do tipo: reconhecer as teclas no teclado, acentuar e manejar o mouse. Observações Algumas alunas sinalizaram uma provável abstenção futura devido a assuntos relativos ao trabalho delas na escola. Oficina de BrOffice, Internet e Software Educacional em ambiente Linux Educacional para Professores e Servidores da Escola Classe 02 / Paranoá-DF Edição 2010 Relatório de Acompanhamento do Curso (Diário de Bordo) Turma: Tarde Data: 04/11/2010 Aula Nº 03 Início/Término: 13h30/16hs Dia da semana: quinta-feira Tema da aula: Aprendizado de Matemática com o Linux Educacional. Tutor: Roberto Daia Dificuldades enfrentadas a) Dificuldades com relação ao desenvolvimento do Curso: Foram registradas 2 ausências e a adesão de mais 1 aluna (coordenadora pedagógica). Foi realizada atividade paralela com as alunas de nível básico. A atividade incluiu digitação de um texto no processador de textos do BrOffice, formatação e armazenamento do arquivo para continuação posterior. A presença da aluna nova exigiu uma breve revisão do conteúdo dado anteriormente. Durante a aula, a aluna nova teve que se ausentar, não sendo possível realizar o seu cadastro no moodle e instruí-la quanto às atividades à distância. b) Principais dificuldades de aprendizagem manifestadas pelos alunos: As alunas de nível básico demonstraram bastante entusiasmo quando às próprias evoluções. Apenas uma delas não conseguiu concluir toda a atividade proposta. Houveram críticas relacionadas ao software KBruch (Operação com Frações). Não é possível eliminar das atividades propostas pelo software os números negativos. Segundo as professoras, este conteúdo não está incluso na grade curricular dos alunos da escola. Soluções adotadas ou a serem implementadas a) Quanto à logística e ao hardware: O projetor e os ventiladores funcionaram perfeitamente. Foi necessária uma antecipação da minha parte com relação ao conteúdo que foi ministrado, devido a um atraso no envio dos slides e do plano de ensino pelo tutor responsável. Foi notada diferença na qualidade do áudio produzida por algumas máquinas. Algumas têm o som muito baixo (provável defeito nos fones de ouvido). Percebeu-se a necessidade de uma mesa maior para abrigar o monitor de vídeo, o teclado e ainda sobrar espaço para que os alunos façam anotações (rascunho) em papel, nas atividades de matemática. b) Quanto ao aprendizado: O Software KBruch (Operação com Frações) mostrou-se pouco elementar. É necessário que o aluno resolva os cálculos em um rascunho antes de informar o resultado ao software. Isso prejudica bastante a usabilidade do software. Além disso, não é possível retirar das atividades as operações com números negativos. A divisão da turma em dois níveis deixa algumas alunas impacientes. Mesmo assim a aula transcorreu com tranqüilidade. Observações A turma se confirmou composta por 8 alunas, sendo apenas 1 professora, 2 coodenadoras pedagógicas e 5 servidoras. A única professora da turma (Shirley) demonstrou uma certa desmotivação pelo fato de participar “sozinha” da oficina. Oficina de BrOffice, Internet e Software Educacional em ambiente Linux Educacional para Professores e Servidores da Escola Classe 02 / Paranoá-DF Edição 2010 Relatório de Acompanhamento do Curso (Diário de Bordo) Turma: Tarde Data: 11/11/2010 Aula Nº 04 Início/Término: 13h30/16hs Dia da semana: quinta-feira Tema da aula: Aprendizado de Matemática com o Linux Educacional (continuação) Tutor: Roberto Daia Dificuldades enfrentadas a) Dificuldades com relação ao desenvolvimento do Curso: Apenas 1 professora (coordenadora pedagógica) compareceu. Como o foco do curso são os softwares educativos, e esta aluna não tinha comparecido à última aula, foi possível recuperar o conteúdo, apresentar e discutir sobre todos os softwares educacionais para o ensino de matemática constantes da nossa oficina. 4 alunas de nível básico compareceram. Foi detectada necessidade de criação de endereços de e-mail para cada uma delas, o que não foi feito devido a uma falha no serviço de internet ocorrida durante a aula. Houve falha no serviço de internet do provedor. Por este motivo, ficamos 50% do tempo da aula sem acesso, o que dificultou a execução das atividades que haviam sido programadas, sobretudo com as alunas de conhecimento básico. b) Principais dificuldades de aprendizagem manifestadas pelos alunos: As alunas de nível básico demonstraram bastante interesse, inclusive apresentando textos que haviam digitado durante a semana e salvo nos computadores da escola. Houve um avanço no nível dos questionamentos feitos por elas. As dificuldades agora se concentram na formatação de parágrafos, fontes e estilos de texto. As alunas de nível básico não conhecem os procedimentos para navegar na internet, nem possuem endereço de e-mail. Atividades que serão realizadas na próxima aula. A aluna (professora) aprovou a grande maioria dos softwares educacionais para o ensino de matemática que foram apresentados. Houve ressalvas apenas quanto a complexidade do software GeoGebra. O software GTans foi o que mais chamou a atenção da aluna. Soluções adotadas ou a serem implementadas a) Quanto à logística e ao hardware: O projetor voltou a apresentar a falha (listras brancas na vertical). A internet parou de funcionar durante a aula, provavelmente por falha no serviço da operadora/provedor. O software GeoGebra não estava instalado nas máquinas e não foi possível instalá-lo. Sua execução foi realizada on-line no site www.geogebra.org e sua exploração foi prejudicada pela falha no serviço de internet. b) Quanto ao aprendizado: O Software GeoGebra (Destinado ao ensino de formas geométricas, dentre outros) mostrou-se muito complexo, com grande quantidade de funções que não serão aplicadas aos alunos da Escola. Algumas alunas de nível básico ainda têm dificuldades de acentuação e formatação dos textos digitados. Observações A oficina de softwares educacionais tem chamado a atenção dos professores que participaram de edições anteriores e não estão participando dessa. As professoras tem se mostrado bastante interessadas em aplicar os softwares junto aos alunos. As alunas de ensino básico conseguiram autorização da diretoria da escola para utilizar os computadores durante a semana e estão bastante empolgadas. A evolução e o interesse destas alunas são facilmente demonstrados. Oficina de BrOffice, Internet e Software Educacional em ambiente Linux Educacional para Professores e Servidores da Escola Classe 02 / Paranoá-DF Edição 2010 Relatório de Acompanhamento do Curso (Diário de Bordo) Turma: Tarde Data: 25/11/2010 Aula Nº 05 Início/Término: 13h30/16hs Dia da semana: quinta-feira Tema da aula: Aprendizado de Ciências e Artes com o Linux Educacional Tutor: Roberto Daia Dificuldades enfrentadas a) Dificuldades com relação ao desenvolvimento do Curso: A aula foi ministrada para 2 professoras e 2 alunas de nível básico. 2 ausências justificadas foram registradas. Foi possível fazer uma breve revisão e apresentar o conteúdo da aula anterior para a professora que havia faltado. Foram aplicados softwares educacionais (TuxMath, TuxPaint, Gtans, HomemBatata) nas atividades direcionadas às alunas de nível básico. O software Editom cuja apresentação havia sido planejada não foi possível devido a dificuldades encontradas na instalação do software nas máquinas do laboratório de informática da escola. b) Principais dificuldades de aprendizagem manifestadas pelos alunos: As alunas de nível básico demonstraram interesse nos softwares educacionais apresentados. Muitas têm dificuldades no manejo do mouse e os softwares serviram como ferramentas de prática. As professoras aprovaram os softwares educacionais apresentados. A principal crítica foi quanto ao software Kalzium (aprendizado voltado à tabela periódica de elementos químicos) por não se aplicar aos alunos da escola. Quanto ao software Homem-Batata as mesmas consideraram superficial o conteúdo educacional do mesmo e consideram aplicá-lo somente a alunos com dificuldades motoras ou com pouca desenvoltura no uso do mouse. Soluções adotadas ou a serem implementadas a) Quanto à logística e ao hardware: O projetor voltou a apresentar a falha (listras brancas na vertical). O software Editom não pode ser apresentado devido a dificuldades apresentadas durante a instalação do mesmo. b) Quanto ao aprendizado: O Software Kalzium (aprendizado voltado à tabela periódica de elementos químicos) não se aplica aos alunos da escola e serviu apenas de demonstração para os professores. Observações A aula teve que ser interrompida algumas vezes devido a um processo de votação que estava ocorrendo na escola e necessitava da participação dos professores, contudo não impediu que alcançássemos o objetivo da aula. Prometi testar o uso do Linux Educacional no formato Live CD e apresentar na próxima aula. A intenção é que as professoras que possuem computador em casa com Windows instalado, possam planejar as atividades que serão executadas com os alunos. Apenas uma aluna (professora Shirley) demonstra interesse nas atividades à distância do curso. A mesma relatou já estar levando alunos ao laboratório (individualmente) e utilizando alguns dos softwares educacionais já apresentados, e que pretende expandir e disseminar essa atividade na escola junto aos outros professores que estão participando da oficina. A aula de reposição foi marcada para terça-feira dia 07/12/2010. Oficina de BrOffice, Internet e Software Educacional em ambiente Linux Educacional para Professores e Servidores da Escola Classe 02 / Paranoá-DF Edição 2010 Relatório de Acompanhamento do Curso (Diário de Bordo) Turma: Tarde Data: 02/12/2010 Aula Nº 06 Início/Término: 13h30/16hs Dia da semana: quinta-feira Tema da aula: Aprendizado de Geografia com o Linux Educacional Tutor: Roberto Daia Dificuldades enfrentadas a) Dificuldades com relação ao desenvolvimento do Curso: A aula foi ministrada para 1 professora e 2 alunas de nível básico. Foi configurada a desistência da aluna Sulamita (coordenadora pedagógica). Para as alunas de nível básico foram introduzidos conceitos de internet. As mesmas navegaram pela primeira vez em portais de notícias e variedades e puderam trocar informações sobre assuntos de interesses variados que iam explorando durante a navegação. Para a professora (Shirley) foi possível uma atenção maior. A mesma está desenvolvendo atividades no laboratório com alunos da 4ª série e afirma estar sendo muito produtivo. b) Principais dificuldades de aprendizagem manifestadas pelos alunos: As alunas de nível básico nunca haviam navegado na internet por conta própria. As principais dificuldades surgiam do receio de clicar em alguns links e do redirecionamento a páginas indesejadas. A professora aprovou os softwares educacionais apresentados. A principal crítica foi quanto ao software KStars (planetário) por introduzir conceitos difíceis de serem aplicados aos alunos da escola. Soluções adotadas ou a serem implementadas a) Quanto à logística e ao hardware: O projetor desta vez foi mais utilizado nas atividades voltadas às alunas de nível básico. A professora preferiu acompanhar os slides em seu próprio computador. Em alguns computadores o som não funcionou dificultando um pouco a compreensão das alunas de nível básico que navegavam na internet. Sugeri que as mesmas trocassem de máquina, resolvendo o problema. b) Quanto ao aprendizado: As alunas de nível básico ficaram bastante motivadas com a internet e a liberdade que existe em escolher os assuntos e explorá-los. Demonstraram alguma insegurança ao clicar em alguns links, que considero natural e positiva para o aprendizado. Observações Testei junto à professora (Shirley) o Linux Educacional no formato Live CD no computador (notebook) pessoal da mesma. Ela considerou satisfatório e ficou bastante empolgada com possibilidade de poder preparar suas aulas em casa. Oficina de BrOffice, Internet e Software Educacional em ambiente Linux Educacional para Professores e Servidores da Escola Classe 02 / Paranoá-DF Edição 2010 Relatório de Acompanhamento do Curso (Diário de Bordo) Turma: Tarde Data: 07/12/2010 Aula Nº 07 Início/Término: 13h30/16hs Dia da semana: terça-feira Tema da aula: Softwares Multidisciplinares do Linux Educacional Tutor: Roberto Daia Dificuldades enfrentadas a) Dificuldades com relação ao desenvolvimento do Curso: A aula foi ministrada para 1 professora e 3 alunas de nível básico. Para as alunas de nível básico foram aplicadas atividades relacionadas à internet e explorado o software educacional (GCompris) que foi apresentado à professora na aula. Foram utilizadas as atividades presentes no software, relacionadas ao uso do computador (teclado e mouse). São atividades muito interessantes que despertaram bastante o interesse das alunas. Para a professora (Shirley) novamente foi possível uma atenção maior. Conseguimos explorar boa parte das atividades do software GCompris (que possui mais de 100 opções disponíveis) e elencar algumas para uso com os alunos da escola. b) Principais dificuldades de aprendizagem manifestadas pelos alunos: As alunas de nível básico ainda têm muita dificuldade com o teclado e o mouse. Nesse sentido à prática apresentada na aula foi bastante intensa e já começou a apresentar resultados. A professora aprovou o software educacional apresentado. Não houve crítica, pois o mesmo disponibiliza muitas opções de atividades, e em cada categoria há sempre alguma que pode ser aplicada aos alunos. Soluções adotadas ou a serem implementadas a) Quanto à logística e ao hardware: O projetor novamente foi mais utilizado nas atividades voltadas às alunas de nível básico. A professora preferiu acompanhar os slides em seu próprio computador. A aluna Shirley (professora) pediu que ligássemos todos os computadores para testarmos os softwares que estão sendo trabalhados com os alunos. Foram criados ícones nas áreas de trabalho do perfil ALUNO1 para facilitar o uso pelos alunos. Pouco tempo após ligarmos todos os computadores o calor na sala (laboratório) ficou insuportável, evidenciando a necessidade de melhoria nas instalações (climatização). Não conseguimos criar endereços de e-mail para as alunas de nível básico por causa de barreiras impostas pelo GMAIL. O GMAIL necessita enviar uma confirmação (validação) para um número de celular antes de criar o endereço de e-mail e o código enviado (para o meu celular) por algum motivo não funcionava. b) Quanto ao aprendizado: Algumas alunas de nível básico solicitaram a aplicação de mais atividades de digitação, principal dificuldade enfrentada por elas. Observações Estava havendo conselho de classe na escola, mesmo assim a professora Shirley conseguiu se programar para participar da aula, demonstrando ainda mais seu interesse pelo curso. Todas as atividade à distância desta aluna estão em dia. A aula de encerramento foi marcada para terça-feira dia 14/12/2010, devido à um passeio da escola programado para o dia 09/12 (quinta-feira). Oficina de BrOffice, Internet e Software Educacional em ambiente Linux Educacional para Professores e Servidores da Escola Classe 02 / Paranoá-DF Edição 2010 Relatório de Acompanhamento do Curso (Diário de Bordo) Turma: Tarde Data: 14/12/2010 Aula Nº 08 Início/Término: 13h30/16hs Dia da semana: terça-feira Tema da aula: Revisão do Pacote de Softwares Educacionais do Linux Educacional 3.0 Tutor: Roberto Daia Dificuldades enfrentadas a) Dificuldades com relação ao desenvolvimento do Curso: A aula foi ministrada para 1 professora e 4 alunas de nível básico. Para as alunas de nível básico foram aplicadas atividades relacionadas à internet e explorados também alguns softwares educacionais para treino de uso do teclado e do mouse. Foi introduzido o conceito de vídeo on-line e apresentados novos portais de notícia e o site youtube.com. Para a professora (Shirley) como se tornou usual, foi possível uma atenção maior. Conseguimos revisar os procedimentos de aplicação de todos os softwares educacionais vistos na oficina e esclarecer algumas dúvidas que ainda restavam. b) Principais dificuldades de aprendizagem manifestadas pelos alunos: As alunas de nível básico evoluíram bastante com relação ao uso teclado e do mouse. Porém demonstra-se evidente a necessidade de uma continuidade nas atividades práticas que foram propostas pela oficina. A professora elencou os softwares educacionais que pretende utilizar com os alunos. Alguns até já está utilizando. As atividades, segundo ela, têm demonstrado efeito positivo. Alguns alunos tem ido à escola mesmo já estando dispensados do período letivo, somente para desenvolver as atividades no laboratório. Soluções adotadas ou a serem implementadas a) Quanto à logística e ao hardware: O projetor novamente foi mais utilizado nas atividades voltadas às alunas de nível básico. A professora preferiu acompanhar os slides em seu próprio computador. b) Quanto ao aprendizado: A aula transcorreu bem, somente com conteúdo sendo revisando, não proporcionando maiores dificuldades no entendimento. Observações Como esta foi a aula de encerramento, fica a preocupação com a manutenção do laboratório e com a continuidade do processo de aprendizagem dos professores e servidores da escola. Prontifiquei-me a deixar meus contatos e a fazer o possível para que o laboratório continue ativo, mesmo após a conclusão do curso. As alunas encomendaram salgados e refrigerantes, e no final fizemos uma pequena confraternização (surpresa). Anexo IX Questionários para Avaliação do Perl do Conhecimento em Informática das Alunas 222 ESCOLA CLASSE 02 – PARANOÁ-DF Questionário de pesquisa para os profissionais da educação PERFIL DO USO DO COMPUTADOR E DA INTERNET TURMA:___________ (1ª aula) O objetivo desta pesquisa é obter informações sobre o tipo de uso do computador e da internet pelos profissionais que atuam na ESCOLA CLASSE 02 do Paranoá, como parte da avaliação do Curso Básico e Intermediário de Informática. Sua opinião é valiosa e contribuirá para o aperfeiçoamento deste e dos próximos cursos. Agradecemos sua colaboração. No quadro a seguir são listadas sentenças que representam comportamentos de uso do computador e da Internet e suas aplicações no cotidiano e no trabalho. Você deverá julgar cada sentença, com base na escala fornecida, marcando um X na coluna que mais se aproxime à sua realidade. Considere a referência de tempo do último mês, se necessário. ESCALA (1) Nunca Exemplo1: Utilizo a Internet (2) Poucas vezes (3) Várias vezes (4) Sempre Você deverá marcar: (1) caso você nunca tenha utilizado a internet; (2) caso você tenha utilizado a internet poucas vezes no último mês (3) caso você tenha utilizado a internet várias vezes no último mês; (4) caso você utilize a internet diariamente no último mês. ESCALA 1. Uso aplicado Nunca Poucas Vezes Várias Vezes Sempre 1. Ouço músicas no computador (1) (2) (3) (4) 2. Assisto filmes no computador (1) (2) (3) (4) 3. Ouço programas de rádio no computador (1) (2) (3) (4) 4. Leio notícias na internet (1) (2) (3) (4) 5. Consulto o portal do governo para obter informações sobre impostos e multas (1) (2) (3) (4) 6. Acompanho gastos públicos do governo pela Internet (1) (2) (3) (4) 7. Faço minha declaração de renda no computador (1) (2) (3) (4) 8. Procuro na Internet as informações que necessito (1) (2) (3) (4) 9. Utilizo bases de referências de bibliotecas e acervos virtuais para realizar trabalhos escolares e acadêmicos (1) (2) (3) (4) 10. Redijo textos no computador (1) (2) (3) (4) 11. Organizo meus compromissos com ferramentas eletrônicas no computador (agendas, bloco de notas, contatos,...) (1) (2) (3) (4) 12. Organizo minhas contas com planilhas eletrônicas (1) (2) (3) (4) 13. Elaboro orçamentos com planilhas eletrônicas (1) (2) (3) (4) 14. Elaboro material de apresentação de aula e palestras no computador (1) (2) (3) (4) 15. Localizo endereços ou telefones pela Internet (1) (2) (3) (4) 16. Realizo operações bancárias pela Internet (1) (2) (3) (4) 17. Faço ligações telefônicas pela Internet (1) (2) (3) (4) 18. Utilizo correio eletrônico para comunicação pessoal (1) (2) (3) (4) 19. Utilizo correio eletrônico para enviar documentos anexados (1) (2) (3) (4) 20. Encontro meus amigos em salas de bate-papo na Internet (1) (2) (3) (4) Nunca Poucas Vezes Várias Vezes Sempre (2) (3) (4) ESCALA 2. Uso autônomo 21. Organizo meus documentos e arquivos em pastas ou diretórios no computador (1) 22. Procuro na Internet o que preciso aprender (1) (2) (3) (4) 23. Utilizo o computador com proteção contra vírus e programas intrusos (1) (2) (3) (4) 24. Utilizo recursos de compactação para reduzir o tamanho dos arquivos no computador (1) (2) (3) (4) 25. Configuro o computador para acesso à internet (1) (2) (3) (4) 26. Instalo programas que necessito no computador (1) (2) (3) (4) 27. Faço backup (cópias de segurança) dos meus arquivos (1) (2) (3) (4) 28. Recupero arquivos danificados ou corrompidos no computador (1) (2) (3) (4) 1/3 ESCALA 29. Utilizo a Internet para divulgar trabalhos (1) (2) (3) (4) 30. Produzo conteúdos de texto para a Internet (1) (2) (3) (4) 31. Produzo conteúdos de imagem para a Internet (1) (2) (3) (4) 32. Produzo conteúdos de áudio para a Internet (1) (2) (3) (4) 33. Atualizo blogs ou páginas na Internet (1) (2) (3) (4) 34. Crio blogs ou páginas para a Internet (1) (2) (3) (4) Nunca Poucas Vezes Várias Vezes Sempre 35. Entro em salas de bate-papo (chats), fóruns ou listas de discussões para saber a opinião dos outros sobre temas de meu interesse (1) (2) (3) (4) 36. Realizo atividades educacionais ou de aprendizagem pela Internet (1) (2) (3) (4) 37. Entro em salas de bate-papo (chats), fóruns, listas de discussões e manifesto minha opinião sobre temas de meu interesse (1) (2) (3) (4) 38. Contribuo com meus conhecimentos e experiência nas comunidades que participo na Internet (1) (2) (3) (4) 39. Consulto comunidades virtuais para resolver problemas do meu cotidiano ou do trabalho (1) (2) (3) (4) 40. Realizo trabalhos em equipe pela Internet (1) (2) (3) (4) 41. Minhas rotinas de trabalho estão organizadas com o uso do computador (1) (2) (3) (4) 42. Participo de grupos de trabalho ou listas de discussões na Internet sobre os problemas da comunidade ou da escola (1) (2) (3) (4) 43. Utilizo o computador e Internet para elaborar planos estratégicos educacionais (1) (2) (3) (4) 44. Utilizo o computador e a Internet para promover a gestão participativa dos projetos sociais comunitários e pedagógicos (1) (2) (3) (4) 45. Divulgo os projetos sociais da comunidade e da escola na Internet (1) (2) (3) (4) 46. Avalio de forma sistemática os projetos sociais e educacionais de maneira participativa com o uso do computador e da Internet (1) (2) (3) (4) 47. Divulgo os resultados dos projetos sociais educacionais via Internet para acompanhamento e controle social (1) (2) (3) (4) ESCALA 3. Uso social ESCALA 4. Uso em tecnologias sociais Nunca Poucas Vezes Várias Vezes Sempre 48. Participo de debates sobre o uso do computador e da Internet para melhorar a qualidade de vida das pessoas da comunidade (1) (2) (3) (4) 49. Participo do registro e levantamento dos problemas da comunidade em meios digitais (documentos, mídia impressa, rádio, vídeo, sites, blogs da comunidade) (1) (2) (3) (4) 50. Elaboro projetos e ações de maneira participativa e colaborativa, com a comunidade local, com o uso das tecnologias e Internet (1) (2) (3) (4) 51. Participo do registro sistemático em mídias digitais dos projetos e ações desenvolvidas na comunidade (1) (2) (3) (4) 52. Elaboro com a comunidade conteúdos e mídias digitais, em temas de interesse da comunidade com o uso de ferramentas colaborativas (1) (2) (3) (4) 53. Compartilho os conteúdos e mídias produzidas em portal na Internet (1) (2) (3) (4) 54. Divulgo os resultados e impactos dos projetos sociais em mídia impressa, de rádio, Internet, blogs ou sites (1) (2) (3) (4) 55. Promovo atividades educacionais com o computador e Internet para a comunidade (1) (2) (3) (4) 56. Promovo atividades culturais e de lazer com o computador e Internet com a comunidade (1) (2) (3) (4) 57. Promovo parcerias e fomento, via Internet, em projetos nas áreas sociais (cultura, saúde, meio ambiente, segurança pública,...) (1) (2) (3) (4) 58. Utilizo a Internet para comercializar produtos e serviços da região (1) (2) (3) (4) 59. Utilizo ferramentas de comunicação instantânea ou de bate-papo (MSN, Google Talk, Yahoo messenger, ICQ, Jabber ou outra) para me comunicar com amigos (1) (2) (3) (4) 60. Utilizo a internet para procurar oportunidade de emprego ou negócios (1) (2) (3) (4) 2/3 5. Perfil Social do Profissional 1. Tenho e-mail: ( 1 ) SIM 2. Tenho home-page ou blog pessoal: ( 1 ) SIM ( 2 ) NÃO 3. Tenho amigos que conheço apenas pela Internet: ( 1 ) SIM 4. Tenho um perfil de relacionamento em site do tipo Orkut, FaceBook, MySpace, Fotolog ou outros: 5. Tenho um perfil em site de relacionamento profissional (linkedln, Via6 ou outro): 6. Sexo: 7. Estado Civil: 8. Idade: 9. Estuda? ( 1 ) Masculino ( 2 ) NÃO ( 1 ) SIM ( 1 ) SIM ( 2 ) NÃO ( 2 ) NÃO ( 2 ) Feminino ( 1 ) Solteiro ( 1 ) até 20 anos ( 1 ) SIM ( 2 ) NÃO ( 2 ) Casado ( 3 ) Divorciado ( 2 ) de 21 a 30 anos ( 4 ) Outros ( 3 ) de 31 a 40 ( 4 ) 41 a 50 (5) 51 a 60 (6) Acima de 60 (2) NÃO 10. Escolaridade ( 1 ) Séries de 1a a 4a – Fundamental ( 3 ) Ensino Médio ( 2 ) Séries de 5a a 8a - Fundamental ( 4 ) Superior ( 5 ) Nenhuma 11. Há quanto tempo você utiliza computadores? (1 ) Menos de 1 ano (2 ) De 1 a 3 anos (3 ) De 3 a 5 anos (4 ) Mais de 5 anos 12. De quais locais você tem acesso ao computador? ( 1 ) Residência ( 2 ) Trabalho ( 3 ) Escola ( 4) Centro de acesso público pago ( 6 ) Casa Brasil ( 7 ) Outros Especificar: ________________ ( 5 ) Centro de acesso público gratuito 13. De quais locais você tem acesso à Internet? ( 1 ) Residência ( 2 ) Trabalho ( 3 ) Escola ( 4) Centro de acesso público pago ( 6 ) Casa Brasil ( 7 ) Outros Especificar: ________________ ( 5 ) Centro de acesso público gratuito 6. Função que exerce na Escola 1. Direçao ( ) 2. Supervisão ( 5. Sala de aula ( ) 6. Administrativo ( ) ) 3. Orientação ( ) 7. Outra (Especifique): 4. Coordenação ( ) 7. Sua identificação (Opcional) Nome: ______________________________________________________________________________________________ Contatos por telefone e e-mail: ___________________________________________________________________________ Data: ____________________ Assinatura: _________________________________________________________________ Observações que julgar pertinente: 3/3 ESCOLA CLASSE 02 – PARANOÁ-DF Questionário de pesquisa para os profissionais da educação PERFIL DO USO DO COMPUTADOR E DA INTERNET TURMA:___________ (última aula) O objetivo desta pesquisa é obter informações sobre o tipo de uso do computador e da internet pelos profissionais que atuam na ESCOLA CLASSE 02 do Paranoá, como parte da avaliação do Curso Básico e Intermediário de Informática. Sua opinião é valiosa e contribuirá para o aperfeiçoamento deste e dos próximos cursos. Agradecemos sua colaboração. No quadro a seguir são listadas sentenças que representam comportamentos de uso do computador e da Internet e suas aplicações no cotidiano e no trabalho. Você deverá julgar cada sentença, com base na escala fornecida, marcando um X na coluna que mais se aproxime à sua realidade. Considere a referência de tempo do último mês, se necessário. ESCALA (1) Nunca Exemplo1: Utilizo a Internet (2) Poucas vezes (3) Várias vezes (4) Sempre Você deverá marcar: (1) caso você nunca tenha utilizado a internet; (2) caso você tenha utilizado a internet poucas vezes no último mês (3) caso você tenha utilizado a internet várias vezes no último mês; (4) caso você utilize a internet diariamente no último mês. ESCALA 1. Uso aplicado Nunca Poucas Vezes Várias Vezes Sempre 1. Ouço músicas no computador (1) (2) (3) (4) 2. Assisto filmes no computador (1) (2) (3) (4) 3. Ouço programas de rádio no computador (1) (2) (3) (4) 4. Leio notícias na internet (1) (2) (3) (4) 5. Consulto o portal do governo para obter informações sobre impostos e multas (1) (2) (3) (4) 6. Acompanho gastos públicos do governo pela Internet (1) (2) (3) (4) 7. Faço minha declaração de renda no computador (1) (2) (3) (4) 8. Procuro na Internet as informações que necessito (1) (2) (3) (4) 9. Utilizo bases de referências de bibliotecas e acervos virtuais para realizar trabalhos escolares e acadêmicos (1) (2) (3) (4) 10. Redijo textos no computador (1) (2) (3) (4) 11. Organizo meus compromissos com ferramentas eletrônicas no computador (agendas, bloco de notas, contatos,...) (1) (2) (3) (4) 12. Organizo minhas contas com planilhas eletrônicas (1) (2) (3) (4) 13. Elaboro orçamentos com planilhas eletrônicas (1) (2) (3) (4) 14. Elaboro material de apresentação de aula e palestras no computador (1) (2) (3) (4) 15. Localizo endereços ou telefones pela Internet (1) (2) (3) (4) 16. Realizo operações bancárias pela Internet (1) (2) (3) (4) 17. Faço ligações telefônicas pela Internet (1) (2) (3) (4) 18. Utilizo correio eletrônico para comunicação pessoal (1) (2) (3) (4) 19. Utilizo correio eletrônico para enviar documentos anexados (1) (2) (3) (4) 20. Encontro meus amigos em salas de bate-papo na Internet (1) (2) (3) (4) Nunca Poucas Vezes Várias Vezes Sempre (2) (3) (4) ESCALA 2. Uso autônomo 21. Organizo meus documentos e arquivos em pastas ou diretórios no computador (1) 22. Procuro na Internet o que preciso aprender (1) (2) (3) (4) 23. Utilizo o computador com proteção contra vírus e programas intrusos (1) (2) (3) (4) 24. Utilizo recursos de compactação para reduzir o tamanho dos arquivos no computador (1) (2) (3) (4) 25. Configuro o computador para acesso à internet (1) (2) (3) (4) 26. Instalo programas que necessito no computador (1) (2) (3) (4) 27. Faço backup (cópias de segurança) dos meus arquivos (1) (2) (3) (4) 28. Recupero arquivos danificados ou corrompidos no computador (1) (2) (3) (4) 1/3 ESCALA 29. Utilizo a Internet para divulgar trabalhos (1) (2) (3) (4) 30. Produzo conteúdos de texto para a Internet (1) (2) (3) (4) 31. Produzo conteúdos de imagem para a Internet (1) (2) (3) (4) 32. Produzo conteúdos de áudio para a Internet (1) (2) (3) (4) 33. Atualizo blogs ou páginas na Internet (1) (2) (3) (4) 34. Crio blogs ou páginas para a Internet (1) (2) (3) (4) Nunca Poucas Vezes Várias Vezes Sempre 35. Entro em salas de bate-papo (chats), fóruns ou listas de discussões para saber a opinião dos outros sobre temas de meu interesse (1) (2) (3) (4) 36. Realizo atividades educacionais ou de aprendizagem pela Internet (1) (2) (3) (4) 37. Entro em salas de bate-papo (chats), fóruns, listas de discussões e manifesto minha opinião sobre temas de meu interesse (1) (2) (3) (4) 38. Contribuo com meus conhecimentos e experiência nas comunidades que participo na Internet (1) (2) (3) (4) 39. Consulto comunidades virtuais para resolver problemas do meu cotidiano ou do trabalho (1) (2) (3) (4) 40. Realizo trabalhos em equipe pela Internet (1) (2) (3) (4) 41. Minhas rotinas de trabalho estão organizadas com o uso do computador (1) (2) (3) (4) 42. Participo de grupos de trabalho ou listas de discussões na Internet sobre os problemas da comunidade ou da escola (1) (2) (3) (4) 43. Utilizo o computador e Internet para elaborar planos estratégicos educacionais (1) (2) (3) (4) 44. Utilizo o computador e a Internet para promover a gestão participativa dos projetos sociais comunitários e pedagógicos (1) (2) (3) (4) 45. Divulgo os projetos sociais da comunidade e da escola na Internet (1) (2) (3) (4) 46. Avalio de forma sistemática os projetos sociais e educacionais de maneira participativa com o uso do computador e da Internet (1) (2) (3) (4) 47. Divulgo os resultados dos projetos sociais educacionais via Internet para acompanhamento e controle social (1) (2) (3) (4) ESCALA 3. Uso social ESCALA 4. Uso em tecnologias sociais Nunca Poucas Vezes Várias Vezes Sempre 48. Participo de debates sobre o uso do computador e da Internet para melhorar a qualidade de vida das pessoas da comunidade (1) (2) (3) (4) 49. Participo do registro e levantamento dos problemas da comunidade em meios digitais (documentos, mídia impressa, rádio, vídeo, sites, blogs da comunidade) (1) (2) (3) (4) 50. Elaboro projetos e ações de maneira participativa e colaborativa, com a comunidade local, com o uso das tecnologias e Internet (1) (2) (3) (4) 51. Participo do registro sistemático em mídias digitais dos projetos e ações desenvolvidas na comunidade (1) (2) (3) (4) 52. Elaboro com a comunidade conteúdos e mídias digitais, em temas de interesse da comunidade com o uso de ferramentas colaborativas (1) (2) (3) (4) 53. Compartilho os conteúdos e mídias produzidas em portal na Internet (1) (2) (3) (4) 54. Divulgo os resultados e impactos dos projetos sociais em mídia impressa, de rádio, Internet, blogs ou sites (1) (2) (3) (4) 55. Promovo atividades educacionais com o computador e Internet para a comunidade (1) (2) (3) (4) 56. Promovo atividades culturais e de lazer com o computador e Internet com a comunidade (1) (2) (3) (4) 57. Promovo parcerias e fomento, via Internet, em projetos nas áreas sociais (cultura, saúde, meio ambiente, segurança pública,...) (1) (2) (3) (4) 58. Utilizo a Internet para comercializar produtos e serviços da região (1) (2) (3) (4) 59. Utilizo ferramentas de comunicação instantânea ou de bate-papo (MSN, Google Talk, Yahoo messenger, ICQ, Jabber ou outra) para me comunicar com amigos (1) (2) (3) (4) 60. Utilizo a internet para procurar oportunidade de emprego ou negócios (1) (2) (3) (4) 2/3 5. Tendo em vista suas expectativas em relação aos temas tratados no curso, você considera que: (1) Foram atendidas (2) Não foram atendidas 6. Em relação à carga horária, você a considera que: (1) Excessiva (2) Adequada (3) Insuficiente 7. Marque seu grau de satisfação com o curso (1) (2) (3) (4) (5) Escala de (1), para muito insatisfeito, e (5), para muito satisfeito Em relação aos aspectos abaixo, avalie os instrutores numa escala de 1 a 5 8. Nome do Instrutor:_______________________________________ ESCALA 1. Capacidade de utilizar técnicas e recursos que facilitem a aprendizagem (1) (2) (3) (4) 2. Segurança e domínio do conteúdo (1) (2) (3) (4) (5) 3. Clareza na exposição de idéias (1) (2) (3) (4) (5) 4. Capacidade de harmonizar teoria e prática (1) (2) (3) (4) (5) 5. Incentivo à participação dos alunos (1) (2) (3) (4) (5) 6. Capacidade de planejar e utilizar o tempo (1) (2) (3) (4) (5) 7. Condução lógica do programa (1) (2) (3) (4) (5) 8. Capacidade criativa (1) (2) (3) (4) (5) 9. Nome do Instrutor:_______________________________________ (5) ESCALA 1. Capacidade de utilizar técnicas e recursos que facilitem a aprendizagem (1) (2) (3) (4) (5) 2. Segurança e domínio do conteúdo (1) (2) (3) (4) (5) 3. Clareza na exposição de idéias (1) (2) (3) (4) (5) 4. Capacidade de harmonizar teoria e prática (1) (2) (3) (4) (5) 5. Incentivo à participação dos alunos (1) (2) (3) (4) (5) 6. Capacidade de planejar e utilizar o tempo (1) (2) (3) (4) (5) 7. Condução lógica do programa (1) (2) (3) (4) (5) 8. Capacidade criativa (1) (2) (3) (4) (5) 10. Sua identificação (Opcional) Nome: ______________________________________________________________________________ Contatos por telefone e e-mail: ___________________________________________________________ Data: ____________________ Assinatura: _________________________________________________ Observações que julgar pertinente: 3/3