Artigo - Medicina

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Artigo - Medicina
Serviço de Bioestatística e Informática Médica
Disciplina de Introdução à Medicina – 2004-2005
Rev. Sistemática – Avaliação de Intervenções de melhoria contínua de qualidade dos cuidados ambulatórios a doentes com asma
1. Revisão Sistemática da Avaliação de Intervenções de melhoria contínua de
qualidade dos cuidados ambulatórios a doentes com asma
Mariana Sacramento ([email protected]), Inês Simões, Gracinda Macedo, Francisca
Teixeira Lopes, Marta Andrade, Nuno Gomes, Pedro Coutinho, Maria Inês Sanchez,
Pedro Rosa, Maria João Martins, Nídia Silva, Daniela Magalhães, Maria Elizabeth de
Jesus, Pedro Neto, Pedro Bastos, Dr. João Fonseca
Palavras-chave: asma, revisão sistemática, melhoria da prestação de cuidados de
saúde, ambulatório, RCT, guidelines, programas comunitários, programas de autocontrolo
2. Resumo
Introdução: As intervenções de melhoria da qualidade têm sido usadas na
monitorização da asma, no entanto ainda há dúvidas sobre o tema.
Objectivo: Reunir e sumariar os resultados de estudos ou trabalhos de investigação que
avaliem intervenções de melhoria na prestação de cuidados de saúde a doentes de
ambulatório com asma.
Métodos: Revisão sistemática. Pesquisa e análise de artigos indexados na Medline de
1980 a 2004. Extracção de conclusões sobre a efectividade de programas de autocontrolo... papel dos enfermeiros, utilização de guidelines, papel dos farmacêuticos,
programas comunitários, papel dos médicos e outros.
Resultados: Foram incluídos 88 artigos dos quais 52 foram analisados. 19 estudos
mencionaram programas de auto-controlo dos quais 13 melhoraram significativamente
a prestação de cuidados; 8 estudos analisaram o papel dos enfermeiros sendo que 5
concluíram que estes profissionais são eficazes no tratamento na doença, 5 de 7 artigos
que estudaram o efeito das guidelines chegaram à mesma conclusão relativamente a
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este tipo de intervenção; 5 analisaram o papel dos farmacêuticos e 3 o dos médicos, os
quais se revelaram importantes; 4 avaliaram programas comunitários 2 com resultados
positivos; 6 artigos focaram outras intervenções (yoga, computadores, acompanhamento
psicológico...), das quais apenas três surtiram efeitos desejáveis.
Conclusões: Apesar de termos constatado a existência de intervenções que têm efeito
na melhoria da qualidade dos cuidados de saúde em doentes asmáticos de ambulatório,
mais estudos deveriam ser feitos sobre este tema a fim de esclarecer algumas dúvidas
que ainda persistem, como sejam: que profissionais devem conduzir as intervenções?,
quais as intervenções mais efectivas?
3. Texto principal
PEF - Peak Expiratory Flow
QOL - Quality of Life
NHLBI – National Heart, Lung and Blood Institute
SU – Serviço de Urgência
N – Número de Artigos
RCT – Randomized Controlled Trial
Introdução
A asma é uma doença crónica inflamatória caracterizada por crises repetidas de falta de
ar e que afecta tanto crianças como adultos. Necessita, para ser controlada, das
intervenções de vários profissionais de saúde e da prestação de cuidados quer primários,
quer secundários56. É de realçar que a asma é uma doença com um elevado impacto
social, dada a grande prevalência desta patologia54,58.
Acredita-se que a prestação continuada de cuidados, a doentes de ambulatório com
asma, pode prevenir resultados adversos (exacerbações, hospitalizações ou mesmo
morte) e melhorar a qualidade de vida. Contudo, a maioria dos asmáticos não realiza um
tratamento sequencial, procurando ajuda médica apenas em casos de emergência57.
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Investigadores dos últimos 25 anos tentaram identificar as necessidades dos asmáticos,
desenvolvendo e avaliando programas que poderão melhorar os serviços prestados aos
doentes e reduzir a morbilidade. Estes programas teriam como objectivo, entre outros
reduzir as visitas ao SU, hospitalizações e os custos de saúde.
Em 1996 foi feita uma Revisão Sistemática53 que abordava exclusivamente a
organização dos cuidados prestados a indivíduos com asma. Contudo algumas questões
continuam em aberto e será útil sumariar outras intervenções de melhoria na qualidade
de cuidados.
Ainda não está provado que as guidelines que foram desenvolvidas por organizações
profissionais54 tenham melhorado os cuidados prestados aos doentes. Pouca atenção foi
dada à melhor maneira como os cuidados devem ser prestados e estruturados. Poderá o
doente ter um papel decisivo na aplicação de medidas de auto-controlo da sua doença?
Quais as intervenções que surtem melhores efeitos? As prestadas por médicos
generalistas ou por especialistas? Podem os enfermeiros ter um papel equiparável ao dos
médicos? Que intervenções de melhoria da prestação de cuidados introduzem reduções
nos custos de saúde?
O objectivo do nosso estudo é sumariar resultados de estudos ou trabalhos de
investigação que avaliem intervenções de melhoria na prestação de cuidados de saúde a
doentes de ambulatório com asma.
Métodos
Efectuamos a pesquisa na Medline, tendo sido estabelecidas onze questões de pesquisa
(queries) diferentes como base de procura. Estas são o resultado de ajustes às queries
iniciais:
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"Program Evaluation"[MeSH] AND Asthma Field: All Fields, Limits: Publication Date
from 1980 to 2004, Clinical Trial, Humans
"Program Evaluation"[MeSH] OR "Process Assessment (Health Care)"[MeSH]) AND
Asthma Limits: Publication Date from 1980 to 2004, Clinical Trial, Humans
"Health Services Research"[MeSH] AND Asthma Limits: Publication Date from 1980
to 2004, Clinical Trial, Humans
"Quality Assurance, Health Care"[MeSH] AND Asthma Limits: Publication Date from
1980 to 2004, Clinical Trial, Humans
"Delivery of Health Care" [MeSH] AND Asthma Limits: Publication Date from 1980 to
2004, Clinical Trial, Humans
"Clinical Competence"[MeSH] AND Asthma Limits: Publication Date from 1980 to
2004, Clinical Trial, Humans
"Guideline Adherence"[MeSH] AND Asthma Limits: Publication Date from 1980 to
2004, Clinical Trial, Humans
"Medical Audit"[MeSH] AND Asthma Limits: Publication Date from 1980 to 2004,
Clinical Trial, Humans
"Program Evaluation"[MeSH] OR "Quality Indicators" [MeSH] AND Asthma Limits:
Publication Date from 1980 to 2004, Clinical Trial, Humans
"Clinical Competence"[MeSH] OR "Guideline Adherence"[MeSH] AND Asthma
Limits: Publication Date from 1980 to 2004, Clinical Trial, Humans
Esta pesquisa incidiu sobre os últimos 25 anos.
Formaram-se cinco grupos de três pessoas cada, tendo sido atribuído a cada grupo a
pesquisa de artigos no intervalo de 5 anos. Os abstracts foram lidos por cada membro
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que, de acordo com os critérios de inclusão e exclusão previamente estabelecidos os
seleccionou.
Incluíram-se artigos que avaliavam intervenções para a melhoria da prestação de
cuidados de saúde a doentes de ambulatório com asma.
Os artigos exclusivamente farmacológicos ou educacionais não foram incluídos por
terem sido já alvo de revisões sistemáticas55-59. Foram incluídos os artigos que tinham
como desenho de estudo, ensaios clínicos randomizados controlados (RCT). Foram
excluídas intervenções aplicadas unicamente a doentes hospitalizados ou no
departamento de urgência. A nossa pesquisa centrou-se em doentes de ambulatório, já
que serão estes, aqueles em que o acompanhamento da asma poderá prevenir as crises.
Durante a primeira triagem de artigos, através da análise dos abstracts, estabelecemos
um grau de concordância entre os três membros do grupo sendo a razão mínima de
concordância para inclusão ou exclusão, de 2/3.
Na figura 1 apresentamos um diagrama com o fluxo de artigos, neste estudo.
Após a primeira leitura dos artigos incluídos identificámos os resultados mais vezes
apresentados. Elaborámos um protocolo de extracção de dados. Procedemos à
distribuição aleatória dos artigos por analisador, sendo que cada artigo foi lido por dois
elementos, que fizeram uma leitura independente. Em caso de discordância no
preenchimento da lista, foi solicitada a opinião de uma terceira pessoa. As três pessoas
familiarizaram-se com a mecânica do processo de avaliação assim como o tipo de
resultados que deveriam sumariar. 12 artigos foram excluídos após a leitura completa.
Os resultados são apresentados como frequências. Na análise de dados foi feita a
distribuição das frequências por: ano de publicação, resultados e subtemas avaliados.
Procedemos à caracterização dos artigos relacionados com: programas de auto-controlo,
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papel dos enfermeiros, utilização de guidelines, programas comunitários, médicos,
farmacêuticos e outros subtemas.
Resultados
Foram identificados 552 artigos dos quais incluímos 88 na primeira triagem. Por não ter
sido possível aceder a 24 artigos, apenas 64 foram analisados e após segunda triagem,
12 artigos foram excluídos e os restantes 52 foram incluídos no nosso estudo.
A tabela 1 mostra a evolução do número de artigos encontrados e incluídos no estudo
por quinquénio. Ao longo dos últimos 25 anos, tendo sido estes distribuídos pelos
diferentes subtemas.
Procedemos à contagem do número de artigos por resultados avaliados e subtema
analisado como ilustrado na tabela 2. Os resultados mais frequentemente apresentados
foram: número de visitas ao SU, número de hospitalizações, visitas médicas não
programadas, PEF, QOL e prescrição de anti-inflamatórios. As intervenções mais vezes
estudadas foram: programas de auto-controlo, papel dos enfermeiros especializados em
asma, utilização de guidelines, papel dos farmacêuticos, programas comunitários e
papel dos médicos. Procedeu-se à caracterização (tipo de estudo e de população,
resultados e mensagem principal) dos artigos que estudaram cada um dos 7 subtemas
escolhidos. Estes dados estão sumariados na tabela 3.
Discussão
Ao longo dos últimos 25 anos temos assistido a um aumento do estudo de intervenções
que visam melhoria nos cuidados prestados em doentes de ambulatório com asma, no
entanto nenhuma revisão sistemática sobre intervenções de qualidade foi publicada até
então.
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Constatámos que é frequente o estudo e implementação de programas de auto-controlo.
Não obstante, observámos que nos últimos 5 anos houve uma especial atenção no papel
dos enfermeiros no acompanhamento de asmáticos bem como, a utilização de guidelines
(ver tabela 3).
A generalidade dos programas de auto-controlo (mencionados em treze dos dezanove
artigos que estudavam este tipo de intervenção) revelou melhorias ao nível da prestação
de cuidados, conduzindo assim a uma melhor adesão aos regimes de tratamento e desta
forma, a um significativo decréscimo na morbilidade da asma.
Com base em seis artigos20-23,
25, 26
, concluímos que os enfermeiros especializados
poderão desempenhar um papel de grande relevo na prestação de cuidados a asmáticos,
embora não possamos admitir que as intervenções levadas a cabo por estes sejam mais
eficazes que as conduzidas por médicos, como está patente em dois artigos24, 27, em que
os resultados obtidos eram similares. Esta será uma questão que continuará em aberto.
Para responder à questão da importância das guidelines recolhemos informação (em
cinco dos sete que abordavam as guidelines) que nos permite afirmar que a sua
implementação resulta não só na melhoria do comportamento médico em relação à
prescrição de medicamentos, mas também na diminuição da frequência de exacerbações
de asma, e consequentemente no uso de serviços de saúde.
Em relação aos programas comunitários, fica por esclarecer a sua importância já que em
metade das intervenções estes não surtiram melhoria na prestação de cuidados, sendo
que na restante metade estes programas resultaram na diminuição dos custos dos
cuidados de saúde promovendo não só a qualidade de cuidados, mas também a
satisfação quer dos pacientes quer dos familiares.
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Concluímos também que os pacientes devem ser seguidos de perto periodicamente por
um médico especialista.
Finalmente, constatamos que as intervenções conduzidas por farmacêuticos promovem
melhoria da qualidade de cuidados, obtendo reduções ao nível dos custos dos
tratamentos o que se traduz numa elevada satisfação das populações acompanhadas por
farmacêuticos.
No entanto são necessários mais estudos sobre que profissionais devem conduzir as
intervenções, embora seja notória a importância de uma estreita colaboração entre
médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde. Ficará ainda em aberto a
comparação do papel dos clínicos gerais versus especialistas ou farmacêuticos.
Devido à escassez de estudos anteriores ao ano de 1980 a nossa pesquisa incidiu nos
últimos 25 anos. Para o enriquecimento da nossa pesquisa poderíamos ter recorrido a
outras bases de dados, tendo sido a escassez de tempo factor limitante.
A maior limitação do nosso trabalho deve-se ao facto de não terem sido
disponibilizados todos os artigos por nós seleccionados (41% não conseguidos). Assim,
e tratando-se de uma Revisão Sistemática, os resultados obtidos terão um carácter
redutor. Por outro lado com mais tempo disponível, poderíamos ter conseguido mais
artigos. Por fim, a escassez de recursos humanos e logísticos também poderão ter
limitado o nosso trabalho.
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Medicine 2000; 30-302-308
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Disciplina de Introdução à Medicina – 2004-2005
Rev. Sistemática – Avaliação de Intervenções de melhoria contínua de qualidade dos cuidados ambulatórios a doentes com asma
50: Mundinger, M. O.; Kane, R. L.; Lenz, E. R.; Totten, A. M.; Tsi, W. Y.; Cleary, P. D.; Friedewald, W.
T.; Siu, A. L.; Shelanski, M. L.; Primary care outcomes in patients treated by nurse practitioners or
physicians; Journal of the American Medical Association 2000; 283:59-68
51: Sommaruga, M.; Spanevello, A.; Migliori, G.B.; Neri, M.; Callegari, S.; Majani, G.; The effects of a
cognitive behavioural intervention in asthmatics patients; Monaldi Archives of Chest Disease 1995;
50:398-402
52: Manocha, R.; Marks, G.B.; Kenchington, P.; Peters, D.; Salome, C.M.; Sahaja yoga in the
management of moderate to severe asthma: a randomised controlled trial; Thorax 2002; 57:110-115
53: Eastwood, A. J.; Sheldon, T.; Organisation of asthma care: what difference does it make? A
systematic review of the literature; Quality in Health Care 1996; 5: 134-143
54: The Global Initiative for Asthma – Guidelines – Guia de bolso para o manejo e a prevenção da asma.
(http://ginasthma.org/)
55: Malo J.L.; Occupational asthma: what have we learned in the past 10 years ... and what should we
learn next? Monaldi Arch Chest Dis. 2002 Apr; 57 (2):123-6
56: Ockene JK, Zapka JG.; Provider education to promote implementation of clinical practice guidelines.
Chest. 2000 Aug; 118(2 Suppl):33S-39S
57: Chapman KR, Walker L, Cluley S, Fabbri L. Improving patient compliance with asthma therapy.
Respir Med. 2000 Jan; 94(1):2-9
58: Costa, I.G.; Rapoff, M.A.; Lemanek, K.; Goldstein, G.L.; Improving adherence to medication
regimens for children with asthma and its effect on clinical outcome; Journal of Applied Behaviour
Analysis 1997; 30:687-691
59: Lahdensuo, A.; Haatela, T.; Herrala, J.; Kava, T.; Kiviranta, K.; Kuusisto, P.; Peramaki, E.; Poussa,
T.; Saarelainen, S.; Svahn, T.; Randomized comparison of guided self management and traditional
treatment of asthma over one year; British Medical Journal 1996; 312:748-752
60: Salisbury, C.; Francis, C.; Rogers, C.; Parry, K.; Thomas, H.; Chadwick, S.; Turton, P.; A randomized
controlled trial of clinics in secondary schools for adolescents with asthma; British Journal of General
Practice 2002; 52:988-996
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Rev. Sistemática – Avaliação de Intervenções de melhoria contínua de qualidade dos cuidados ambulatórios a doentes com asma
5. Tabelas e figuras
552 art. triados
464 art. excluídos
88 art. seleccionados após 1ª triagem
24 art. não conseguidos
64 art. conseguidos
12 art. excluídos após 2ª triagem
52 art. analisados no estudo
Fig.1. Diagrama do fluxo de artigos.
Tabela 1. Distribuição do número de artigos encontrados e incluídos por quinquénio e
subtema analisado.
Intervalo
de Ano de
Publicação
N.º art.
encontrados
N.º art.
incluídos
N.º art.
analisados
1980-1984
1985-1989
1990-1994
1995-1999
2000-2004
14
30
95
215
198
10
30
36
Total
552
76
N.º de artigos por Subtema
Autocontrolo
Programas
comunitários
Guidelines
Enfermeiros
Farmacêuticos
Médicos
Outros
7
24
21
4
12
3
1
1
2
6
1
1
1
6
2
3
1
2
1
1
4
52
19
4
7
8
5
3
6
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Rev. Sistemática – Avaliação de Intervenções de melhoria contínua de qualidade dos cuidados ambulatórios a doentes com asma
Tabela 2. Número de artigos analisados por subtema estudado. Relação entre a
Frequência das Variáveis de Resultados avaliados em cada Subtema.
Variáveis de Resultados
Subtema
N (%)
Visitas
ao SU
Nº de
hospitalizações
Visitas médicas
não programadas
PEF
QOL
Programas de auto-controlo
Enfermeiros
Guidelines
Farmacêuticos
Programas comunitários
Médicos
Outros
18 (36)
8 (15)
7 (14)
5 (10)
4 (8)
3 (6)
6 (11)
8
5
1
2
2
1
3
8
5
1
2
2
2
3
6
3
4
1
1
2
12
4
3
1
1
1
1
6
5
2
1
Prescrição de
antiinflamatórios
5
1
2
1
-
Total
52 (100)
22
23
17
23
14
9
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Tabela 3. Análise dos artigos incluídos no estudo: características metodológicas, variáveis de resultado avaliadas, resultados obtidos e
conclusões principais.
Subtema
Auto-controlo
Autor do artigo, ano
publicação
Desenho de
estudo,
população
Variáveis de Resultados
Resultados
Mensagem Principal
Kotses, H et al 1
1995
Estudo
randomizado e
controlado,
adultos com
asma
Número de hospitalizações,
visitas médicas não
programadas, PEF e QOL.
Diminuição dos sintomas da
asma, aumento de
comportamentos de autocontrolo, diminuição do
número de visitas médicas,
aumento do conhecimento
sobre asma.
Mudanças positivas são obtidas
pela aplicação de um programa
de auto-controlo de asma.
Malo, J.L et al 2
1993
Estudo
randomizado,
pacientes com
asma
PEF.
O número de exacerbações
detectadas foi semelhante no
grupo de pacientes que fizeram
um diário e mediram o PEFs
Um simples diário de sintomas
pode ser tão eficaz quanto os
PEFs, para detectar exacerbações
asmáticas.
Douma, W.R. et al 3
1998
Estudo
randomizado e
controlado,
adultos com
asma
PEF e QOL
Variação do PEF diminui em
doentes a que foram
administrados corticóides em
vez de broncodilatadores.
Quando são administrados
corticóides em detrimento de
broncodilatadores, há uma
tendência à diminuição do PEF.
Côté, J. et al 4
1998
Estudo
randomizado,
pacientes com
asma
Visitas ao SU, número de
hospitalizações, PEF e QOL.
Apenas pacientes que
demonstram interesse em usar
o PEF, o utilizam de acordo
com as indicações médicas.
O PEF não deve ser o único
tratamento utilizado, mas deve
ser acompanhado por um
programa educacional.
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Turner, M.O. et al 5
1998
Estudo
randomizado,
adultos com
asma
Visitas ao SU, número de
hospitalizações, visitas
médicas não programadas, PEF
, QOL e prescrição de anti inflamatórios.
Adesão dos pacientes ao plano
de auto-tratamento foi baixa,
reflectindo-se numa
dificuldade de alteração
comportamental.
O estudo demonstra que uma
vigilância contínua e inalação de
esteróides leva a um controlo
bem sucedido da asma.
Lahdensuo, A. et al 6
1996
Estudo
randomizado,
adultos com
asma
Visitas ao SU, visitas médicas
não programadas e prescrição
de anti - inflamatórios.
Diminuição nas visitas ao
hospital, dias de não
comparecimento no emprego,
utilização de antibióticos e
melhoria na qualidade de vida.
O auto-tratamento pelos
pacientes conduz a uma redução
dos incidentes causados pela
asma e melhora a qualidade de
vida.
Van der Palen, J. et al 7
2000
Estudo
randomizado e
controlado,
adultos com
asma
PEF, prescrição de anti –
inflamatórios.
Grupos de intervenção e
controlo mostraram avanços no
tratamento de asma.0
A intervenção com uso de planos
de acção demonstrou ser bastante
eficaz na mudança de variáveis
comportamentais e benéfica na
melhoria de sintomas.
Schermer, T.R. et al 8
2002
Estudo
randomizado e
controlado,
adolescentes e
adultos com
asma
Visitas ao SU, número de
hospitalizações, PEF e
prescrição de anti –
inflamatórios.
Houve uma diminuição dos
custos.
O auto-tratamento mostrou-se
mais eficaz do que a maioria dos
tratamentos usuais.
Bosley, C.M. et al 9
1995
Estudo
randomizado e
controlado,
adultos com
asma
QOL
O não cumprimento desta
medicação leva alguns
problemas psicológicos.
È necessário perceber as causas
da não adesão à medicação, pois
estas podem estar por detrás de
graves problemas psicológicos.
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Rev. Sistemática – Avaliação de Intervenções de melhoria contínua de qualidade dos cuidados ambulatórios a doentes com asma
Bailey, W.B. et al 10
1990
Estudo
randomizado e
controlado,
adultos com
asma.
Visitas ao SU e número de
hospitalizações.
Um programa de auto
tratamento melhora os
outcomes avaliados.
Um programa de autotratamento
melhora a adesão a regimes de
tratamento.
Vasquez, M.I. et al 11
1993
Estudo
randomizado e
controlado,
crianças com
asma.
Visitas ao SU, visitas médicas
não programadas e PEF.
Observarem-se diferenças
significativas no
comportamento de prevenção e
durante as exacerbações. Os
programas de controlo ajudam
a reduzir as consequências da
asma nas crianças (duração de
exacerbações, resposta a
fármacos).
De acordo com os estudos, o
programa de auto-controlo é
eficaz na aquisição de
comportamentos no cuidado de
asma.
Redline, S. et al 12
1996
Estudo
randomizado e
controlado,
crianças com
asma.
PEF, visitas ao SU e outros.
Não se encontraram diferenças
estatisticamente significativas
nas idas ao hospital, no uso de
corticóides e nas faltas à
escola.
É difícil manter os picos
expiratórios nas crianças quando
isto requer auto-controlo.
D`Souza, W. et al 13
1996
Estudo
randomizado e
controlado,
adultos com
asma.
Visitas ao SU e PEF
Houve diminuição significativa
nos sintomas, no número de
visitas à urgência e ao médico.
O uso deste programa pode ser
bastante eficaz no cuidado de
adultos com asma.
Kelso, T.M. et al 14
1996
Estudo não
randomizado e
controlado,
adultos com
asma.
Visitas ao SU e número de
hospitalizações
Dois anos após a intervenção,
no grupo de intervenção houve
uma redução significativa nas
visitas ao departamento de
urgência ao contrário do que
aconteceu no grupo de
controlo.
Este programa pode melhorar os
comportamentos de adultos com
asma.
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Berg, J. et al 15
1997
Estudo
randomizado e
controlado,
adultos com
asma.
PEF
No grupo de intervenção,
houve uma diminuição na
frequência de sintomas de
asma e um aumento da autoeficácia e auto-controlo.
Os pacientes que fizeram este
tratamento têm uma melhoria
significativa, ou seja este
programa é eficaz na melhoria da
prestação de cuidados de saúde.
Côté, J. et al 16
1997
Estudo
randomizado e
controlado,
adultos com
asma.
Número de hospitalizações e
visitas médicas não
programadas
O conhecimento sobre asma
aumentou em ambos os grupos
educacionais quando
comparado com o grupo de
controlo. Todo o tipo de
outcomes analisados sofre
diminuição.
Este tipo de estudo veio provar
que o tratamento bem conduzido,
acoplado com elevada qualidade
de vida em doentes motivados
pode conduzir a um significante
decréscimo na morbilidade da
asma.
Gebert, N. et al 17
1998
Estudo
randomizado e
controlado,
crianças com
asma
Número de hospitalizações
O grupo de intervenção teve
melhoras bastante
significativas. As diferenças
após um ano entre os três
grupos a respeito dos
parâmetros físicos tais como
pulmão-função e dias que
faltaram à escola, não foram
significativos.
A eficácia deste programa é
realçada a longo prazo por
sessões regulares de actualização
do mesmo.
Kauppinen, R. et al 18
1999
Estudo
randomizado e
controlado,
adultos com
asma
PEF e QOL
As diferenças obtidas no FEV
e no PEF foram
significativamente melhores no
grupo de intervenção. O risco
de exacerbações também é
menor neste grupo. Não se
obtiveram resultados
significativos a nível dos
custos.
O programa intensivo melhorou
bastante o PEF e o FEV, mas não
traz benefícios a nível de custos.
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Enfermeiros
Couturaud, F. et al 19
2002
Estudo
randomizado e
controlado,
adultos com
asma
Outros
Os resultados do grupo de
controlo e de intervenção são
semelhantes.
A resposta aos planos de autocontrolo são um factor
determinante nos programas
educacionais
Ringsberg, K.C. et al 20
1990
Estudo
randomizado e
controlado,
adultos com
asma
Número de hospitalizações
Antes da escola para asmáticos
ter iniciado, os conhecimentos
sobre asma para ambos os
grupos eram idênticos, no
entanto, um ano depois o grupo
de intervenção aumentou os
seus conhecimentos sobre
asma. As visitas hospitalares
diminuíram no grupo de
intervenção.
A “escola” de asma foi bastante
importante para o melhoramento
da qualidade de vida dos
pacientes na medida que
aumentou os seus conhecimentos
e a maneira de lidar com a
doença
Griffiths, C. et al 21
2004
Estudo
randomizado e
controlado,
pacientes com
asma
Visitas médicas não
programadas, PEF e QOL.
Apenas em individuos
caucasianos houve melhorias
significativas com este tipo de
intervenção.
Uma enfermeira especializada
em educação de pacientes com
asma pode diminuir o número de
visitas não programadas ao
médico.
Bryce, F.P. et al 22
1995
Estudo
randomizado e
controlado,
crianças e
adolescentes
com asma
Visitas ao SU, número de
hospitalizações visitas médicas
não programadas e QOL
Os resultados podem levar a
uma diminuição nos custos no
serviço de saúde.
Um auxiliador de auditoria
consegue favorecer os
diagnósticos e tratamentos às
crianças com asma.
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Kelly, C.S. et al 23
2000
Estudo
randomizado e
controlado,
adolescentes
com asma
Visitas ao SU, número de
hospitalizações e QOL.
Houve uma diminuição no
número de visitas ao hospital,
no número de hospitalizações e
no custo dos cuidados.
O programa educacional de
acordo com NHLBI é eficaz.
Van Es, S.M. et al 24
2001
Estudo
randomizado e
controlado,
adolescentes
com asma
Outros
O modelo utilizado não causou
alterações significativas.
A utilização deste modelo não
consegue uma melhoria nos
cuidados.
Tinkelman, D. et al 25
2004
Estudo
randomizado e
controlado,
adultos com
asma.
Visitas ao SU, número de
hospitalizações e QOL.
Os custos dos dois grupos são
semelhantes na “baseline”,
durante o estudo os custos de
ambos os grupos foram
diminuindo. Todos os
“outcomes” tiveram
diminuições estatisticamente
significativas.
Quando utilizamos o grupo
controlo para efeitos estatísticos
de regressão, verificam-se
reduções dos custos.
Jonhson, K.B. et al 26
2000
Estudo
randomizado e
controlado,
crianças e
adolescentes
com asma
Estudo
randomizado e
controlado,
adolescentes
com asma
Visitas ao SU, número de
hospitalizações, visitas
médicas não programadas,
PEF, QOL e prescrição de anti
– inflamatórios.
Diminuição do tempo de
internamento, no uso de
nebulizadores e nos custos
associados com a admissão.
Os cursos clínicos melhoram a
prestação dos cuidados.
Visitas ao SU e PEF.
Os alunos que tiveram
acompanhamento pelas
enfermeiras, têm atitudes de
pessoas informadas, isto é, têm
cuidados com os tratamentos e
possuem melhores técnicas de
inalação.
Embora se observem benefícios
para os doentes ao nível da
qualidade de melhoramento não
se verificam diferenças
estatisticamente significativas
relativamente aos cuidados
habituais.
Salisbury, C. et al 27
2002
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Guidelines
Feder, G. et al 28
1995
Estudo
randomizado e
controlado,
adolescentes e
adultos com
asma
Visitas médicas não
programadas.
Melhoria nas técnicas de
inalação, redução dos hábitos
tabágicos e nos sintomas de
asma.
A intervenção estudada com
planos de acção pode melhorar
os sintomas diabéticos e diminuir
a morbilidade em asma.
Evans III, R. et al 29
1999
Estudo
randomizado e
controlado,
crianças com
asma
Número de hospitalizações e
visitas médicas não
programadas.
O número de dias com
sintomas manteve-se constante,
assim como o número de
visitas médicas não
programadas, contudo o
número de hospitalizações
diminui.
A intervenção constitui um
programa aplicável e eficaz em
ambientes urbanos, podendo
diminuir a frequência de
exacerbações de asma e como tal
também o uso de serviços de
saúde.
Lagerlov, P. et al 30
2000
Estudo
randomizado e
controlado,
pacientes com
asma
Prescrição de anti –
inflamatórios.
Melhoria na prescrição de
medicamentos a doentes com
asma.
Esta intervenção, melhorou o
comportamento médico em
relação à prescrição de
medicamentos.
Aiolfi, S. et al 31
1995
Estudo
randomizado e
controlado,
pacientes com
asma
Visitas ao SU e visitas médicas
não programadas.
Não foram encontradas
diferenças entre o grupo
controlo e o grupo de
intervenção.
A aproximação gradual aos
pacientes é fundamental para
obtenção de um melhor
diagnostico e consequentemente
um melhor regime de tratamento
optimizado para dar aos
asmáticos uma vida normal.
Smeele, I. et al 32
1999
Estudo
randomizado e
controlado,
adultos com
asma.
Visitas médicas não
programadas, PEF e QOL
Comparando com o grupo de
controlo só se verificaram
resultados significativos na
capacidade de autocontrole e
na presença do PEF.
Excepto em dois aspectos a
educação num pequeno grupo
não promove melhoria nos
cuidados de saúde.
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Programas
comunitários
Picken, H.A. et al 33
1998
Estudo
randomizado e
controlado,
pacientes com
asma
PEF
A maioria dos médicos deseja
a modificação da guideline em
questão.
Os médicos em geral desejam a
modificação da Guideline em
questão para os doentes
ambulatórios com asma, pela
falta de qualidade da mesma.
Sont, J.K. et al 34
1998
Estudo
controlado e
não
randomizado
PEF
Resultados são desta
intervenção não são
estatisticamente significativos.
O tratamento indicado pelas
guidelines internacionais
habituais, não é eficaz e
suficiente para melhorar a
prestação dos cuidados se saúde
neste tipo de doentes
Dirk, K. et al 35
1995
Estudo com
crianças e
adolescentes
com asma
Visitas ao SU, número de
hospitalizações e visitas
médicas não programadas.
Houve uma diminuição na
frequência de idas à urgência
por parte destes doentes, assim
como na admissão hospitalar, e
custos.
A utilização deste modelo,
permitiu a melhoria na prestação
cuidados, devido aos resultados
que produziu.
Hill, R. et al 36
1991
Estudo
randomizado e
controlado,
crianças com
asma
PEF
Os resultados não foram
especificados.
Não foi possível demonstrar a
eficácia do programa de
intervenção.
Harish, Z. et al 37
2001
Estudo
randomizado e
controlado,
crianças com
asma
Visitas ao SU e número de
hospitalizações.
O número de visitas ao
departamento de urgência
assim como o número de
hospitalizações, diminuíram
bastante no grupo de
intervenção, diminuindo aos
serviços encargos com custos.
Este programa pode diminuir
significativamente os custos no
SU.
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Médicos
Farmacêuticos
Eccles, M. et al 38
2002
Estudo
randomizado e
controlado,
adultos com
asma
Não mediram nenhum
outcome.
Não se verificaram efeitos
significativos.
O sistema informático, de apoio
à decisão, em causa não produziu
qualquer resultado positivo.
Sin, D.D. et al 39
2004
Estudo
randomizado e
controlado,
pacientes com
asma
Visitas ao SU, número de
hospitalizações, PEF e QOL.
A qualidade de vida dos
pacientes diminui quando há
negligência médica.
Os pacientes devem ser seguidos
de perto periodicamente por um
especialista (imunoalergologista)
de forma a melhorar a qualidade
dos cuidados.
Lozano, P. et al 40
2004
Estudo
randomizado e
controlado,
crianças e
adolescentes
com asma
QOL
Esta intervenção teve uma
maior adesão dos pacientes que
as intervenções usuais.
A educação feita por
profissionais de saúde melhora
significativamente os cuidados
primários prestados.
Godding, V. et al 41
1997
Estudo
randomizado e
controlado,
crianças com
asma
Número de hospitalizações
Após dois anos da intervenção
houve uma melhoria
significativa nos sintomas,
como sejam o número de
visitas ao hospital apesar dos
custos adicionais nos cuidados
psiquiátricos.
Os autores concluem que é
possível haver uma cooperação
entre alergologistas e psiquiatras,
tendo um impacto positivo na
saúde e no custo do tratamento.
Munroe, W.P. et al 42
1997
Estudo
randomizado e
controlado,
pacientes com
asma
Visitas ao SU, número de
hospitalizações e visitas
médicas não programadas.
Houve redução de custos.
Esta intervenção farmacêutica
permitiu baixar substancialmente
os custos da prestação de
cuidados.
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Weinberg, E.G. et al 43
2000
Estudo
randomizado e
controlado,
adolescentes
com asma.
Outros
Ambos os tratamentos foram
bem tolerados, embora a
maioria dos adolescentes tenha
preferido o inalador.
A maioria dos adolescentes
preferiu o inalador, podendo esta
levar a melhorias significativas.
Kradjan, W.A. et al 44
1999
Estudo
randomizado e
controlado,
pacientes com
asma.
Outros
Embora os pacientes se sintam
satisfeitos com a prestação de
cuidados dos farmacêuticos,
continuam a consultar os
médicos e por isso não há uma
diferenças estatisticamente
significativas quanto à
preferência da prestação de
cuidados por parte dos
pacientes.
A satisfação das populações
acompanhadas por farmacêuticos
é elevada.
Estudo
randomizado e
controlado,
adultos com
asma.
Visitas ao SU, número de
hospitalizações e prescrição de
anti
-inflamatórios.
O acompanhamento das
populações rurais de asmáticos
acompanhadas por
farmacêuticos, tiveram um
decréscimo no que diz respeito
aos outcomes estudados.
O método usado (BREATHE)
foi eficiente.
Estudo
randomizado e
controlado,
pacientes com
asma.
PEF
Todos os pacientes
completaram o estudo. Não se
verificaram diferenças
estatisticamente significativas
entre o uso do MDI e o
tratamento por Jet Nebulizer
Muitos pacientes consideraram o
MDI mais aceitável, mas o
nebulizador mais eficaz. Por isso
concluiu-se que ao prescrever um
medicamento deve ter-se em
conta as preferencias das técnica
de tratamento preferidas pelos
pacientes.
Charrois, T. et al 45
2004
Balzano, G. et al 46
2000
Pág. 26/28
Serviço de Bioestatística e Informática Médica
Disciplina de Introdução à Medicina – 2004-2005
Rev. Sistemática – Avaliação de Intervenções de melhoria contínua de qualidade dos cuidados ambulatórios a doentes com asma
Outros
Wensley, D.C. et al 47
2001
Estudo
randomizado e
controlado,
crianças com
asma
Visitas ao SU e número de
hospitalizações.
Houve uma diminuição na
resposta, não tendo sido
alterada a qualidade técnica.
Mesmo em condições ideais, o
espirómetro doméstico dá-nos
um quadro incompleto sob
mudanças a longo prazo na
função pulmonar.
Szilagyi, P.G. et al 48
1992
Estudo
randomizado e
controlado,
crianças e
adolescentes
com asma
Outros
Pais preocupados com asma e
pouco preocupados com efeitos
secundários da vacina ,
vacinam mais os seus filhos.
Sistemas informáticos de
lembrança de vacinação,
aumentam a taxa de vacinação.
O sistema informático de
lembrança de vacinação teve
efeitos significativos na
vacinação dos pacientes do grupo
de intervenção.
Boom, G. et al 49
2000
Estudo
randomizado e
controlado,
adolescentes
com asma.
Visitas médicas não
programadas
Não foram encontradas
diferenças estatisticamente
significativas entre os custo
que foram despendidos antes e
após a intervenção.
O exame não levou à diminuição
dos custos dos tratamentos.
Mundinger, M. et al 50
2000
Estudo
randomizado e
controlado,
adultos com
asma.
Visitas ao SU, número de
hospitalizações, visitas
médicas não programadas e
PEF.
Não foram verificadas
diferenças estatisticamente
significativas entres os
cuidados primários prestados
por médicos ou enfermeiros.
Enfermeiros têm tanta
competência e sucesso nos
cuidados primários prestados
como os médicos.
Sommaruga, M. et al 51
1995
Estudo
randomizado e
controlado,
adultos com
asma.
Visitas ao SU e número de
hospitalizações.
O ARG apresenta maiores
resultados no que respeita à
redução de exacerbações, mas
ambos os programas
permitiram a diminuição da
ansiedade e depressão por parte
dos pacientes.
São observadas melhoras
significativas nos pacientes que
participaram neste estudo.
Pág. 27/28
Serviço de Bioestatística e Informática Médica
Disciplina de Introdução à Medicina – 2004-2005
Rev. Sistemática – Avaliação de Intervenções de melhoria contínua de qualidade dos cuidados ambulatórios a doentes com asma
Manocha, R. et al 52
2002
Estudo
randomizado e
controlado,
adultos com
asma.
QOL
Não houve melhorias
estatisticamente significativas
na melhoria de sintomas de
asma.
Pág. 28/28
Este tipo de terapia tem um
benefício limitado na melhoria
dos sintomas de asma.

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