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ano 4 #12 Mercado em contínua expansão Porque ter o Selo de Qualidade ABESE Pág. 16 Maio 2014 Mais benefícios para os associados da ABESE Pág.24 Os desafios da segurança eletrônica no Brasil Pág. 30 Revista Segurança Inteligente | www.abese.org.br | facebook.com/associacaoabese 1 editorial Agenda cheia ano, estão programados novos eventos com a mesma finalidade: contribuir para a qualificação da mão de obra. Esse é um dos assuntos desta edição. Também avançamos nas câmaras setoriais, caminhando no sentido da normalização do segmento de segurança eletrônica via Associação Brasileira de Normas Técnicas no âmbito do Cobei (Comitê Brasileiro de Eletricidade). Publicamos entrevista com Antonio Carlos Santos, coordenador geral desse projeto importantíssimo, que detalha o que já foi feito, a estrutura envolvida e os próximos passos. Após a Exposec, maior feira de segurança eletrônica do Brasil e uma das maiores do mundo, retomamos o foco na contínua profissionalização do setor, incluindo uma série de atividades, como regulamentação, estatuto da segurança privada e outros. Aproveito o espaço para reforçar o convite para que os empresários juntem-se à Abese e deem sua contribuição para o setor obter mais conquistas e representatividade. A Abese conta, atualmente, com pouco mais de 400 associados de todos os portes. Nossa meta é ambiciosa: queremos crescer pelo menos 20% até o final do ano. Para isso, ter vocês ao nosso lado faz toda a diferença. Presidente Nacional Selma Crusco Migliori Diretor de MKT Adjunto Reginaldo Marajaci Gallo Diretor de Coordenação Setorial Adj. Denis Frate 1º Vice Presidente Augustus Bruno von Sperling Diretor de Serviço de Apoio e Benefícios Ruy Barbosa da Costa Jr. Conselheiro Fiscal 1 Luiz Eduardo V. Cardoso 2° Vice Presidente Claudinei Freire Santos Diretor de Serviço de Apoio e Bem. Adj. Adroaldo Francisco Companhoni Conselheiro Fiscal 2 Rodrigo Pereira Jorge Diretor Secretário Rony Carneiro Rodor Diretor de Fomento de Negócios Claudia Perlin Conselheiro Fiscal 3 Paulo Parmigiani Diretor Secretário Adjunto Esperidião Marques Gomes Diretor de Fomento de Negócios Adj. Flavio Aparecido Peres Conselheiro Fiscal 4 José Dionizio Costa Silva Diretora Financeira Denise Mury Rodrigues Diretor do CCPA Benito Boldrini Conselheiro Fiscal 5 Pedro Alves Pereira Diretor Financeiro Adjunto Ângela Terezinha Bernardini Mizomoto Diretor do CCPA Adjunto João Capela Presidente do Conselho Deliberativo Mario Rui de Sousa Tavares Diretor de Comunicação Rogerio Alberto dos Reis Diretor de Coordenação Sindical Vilton Curtinhas do Amaral Jr. 1º Secretário do Conselho Deliberativo Marcelo Mengatto Diretor de Comunicação Adjunto Luiz Henrique Bonati Diretor de Coordenação Sindical Adj. Agnaldo Pereira dos Santos 2º Secretário do Conselho Deliberativo Marco Antonio Tibães Diretor de MKT Wagner Peres Diretor de Coordenação Setorial Nilton Curtinhas do Amaral Jr. O ano está passando rápido. Já estamos na metade de 2014 e muito já foi feito pela Abese para os seus associados, com o objetivo de cumprir sua missão de fomento e fortalecimento do setor de segurança eletrônica. A agenda de 2014 está cheia. Começamos o ano com o Encontro de Empresários em Salvador. Foi o primeiro evento da Abese na Bahia e o saldo foi extremamente positivo, a ponto de programarmos para o início de maio um curso de aperfeiçoamento profissional de sistemas de controle de acesso e CFTV. Adicionalmente, também já promovemos em São Paulo um ciclo de cursos do SENAI e formamos a primeira turma de técnicos desta vitoriosa iniciativa. Para o Espero que gostem desta edição. Selma Migliori Presidente da Abese diretoria 2 Revista Segurança Inteligente | www.abese.org.br | facebook.com/associacaoabese Maio 2014 Maio 2014 Revista Segurança Inteligente | www.abese.org.br | facebook.com/associacaoabese 3 expediente índice A revista Segurança Inteligente é o órgão de comunicação oficial da Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (ABESE). Publicação quadrimestral, tem distribuição dirigida às empresas do setor de segurança eletrônica, entidades de classe, órgãos governamentais e instituições privadas e públicas. Os textos assinados são de responsabilidade dos seus autores. Conselho Editorial Wagner Peres, Claudinei Freire, Mário Rui Tavares e Selma Migliori. Redação Alexandre Franco dos Santos e Juliana Villa Real Projeto gráfico Rodrigo Bonaldo Impressão Prol Gráfica e Editora 6 As novidades das empresas, os eventos e as atividades mais importantes da ABESE. Os associados da ABESE têm à disposição uma série de produtos e serviços exclusivos. 24 Normas TécnicaS Com o Selo de Qualidade ABESE as empresas se destacam em um mercado cada vez mais concorrido. Em discussão, a normalização para os sistemas eletrônicos de segurança. 6 Mercado 28 SEGURANÇA NO MUNDO Faturamento do setor cresceu 10% no ano passado e tem tudo para repetir o desempenho em 2014. Noticias do dinâmico mercado da segurança eletrônica em outras partes do mundo. 18 EXPOSEC 10 Cidade Digital Associado da ABESE tem benefícios exclusivos na maior feira de segurança eletrônica da América Latina. Cidades inteligentes ou digitais representam a nova dimensão da comunicação com o uso das modernas tecnologias. 10 18 Tiragem 5.000 exemplares 20 PRÊMIO ABESE www.abese.org.br [email protected] (11) 3294-8033 Revista Segurança Inteligente | www.abese.org.br | facebook.com/associacaoabese 28 A ABESE anuncia premiação para valorizar empresas, personalidades e instituições que contribuem para o fortalecimento do setor de segurança eletrônica no país. Contatos 4 22 ESPAÇO ABESE 16 QUALIDADE Edição Texto Comunicação Corporativa Jornalista Responsável Altair Albuquerque (MTb 17.291) 12 RADAR Maio 2014 Maio 2014 30 ARTIGOS Três dirigentes de empresas de segurança (Intelbras, JFL e Teleatlantic) falam sobre sua visão do mercado de segurança eletrônica. Revista Segurança Inteligente | www.abese.org.br | facebook.com/associacaoabese 5 mercado Segurança eletrônica cresce acima de 10% ao ano Os números do mercado brasileiro de segurança eletrônica mostram um negócio em expansão e cada vez mais presente na vida das empresas, instituições e pessoas. Segundo levantamento da ABESE (Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança), entidade de âmbito nacional e representativa do setor no país, o faturamento desse segmento atingiu R$ 4,6 bilhões em 2013. Esse resultado mostra crescimento de 10% em relação a 2012. Trata-se de um desempenho bastante significativo, tendo em vista que o Produto Interno Bruto do Brasil avançou apenas 2,3% em 2013 e as perspectivas são de redução neste ano. Tal performance não foi ocasional. De acordo com a ABESE, o setor de segurança eletrônica cresce a taxas médias de 10% ao ano há pelo menos uma década. “Trata-se de um negócio em evolução constante. Essa característica está ligada a vários fatores, incluindo a necessidade cada vez maior das empresas e das pessoas em dispor de sistemas de proteção, controles de acesso e outras tecnologias relacionadas”, assinala Selma Migliori, presidente da ABESE. “Desempenho do setor é constante e está ligado ao potencial do mercado brasileiro e à incorporação de novas tecnologias.” Selma Migliori Presidente da ABESE * * Estimativa de acordo com crescimento dos últimos 10 anos 6 Revista Segurança Inteligente | www.abese.org.br | facebook.com/associacaoabese Maio 2014 Maio 2014 Revista Segurança Inteligente | www.abese.org.br | facebook.com/associacaoabese 7 Potencial de crescimento Em termos globais, o negócio de segurança eletrônica é relativamente recente, ganhando status de segmento relevante nos últimos 40 anos. Segundo levantamento da consultoria norte-americana Freedonia Group, o universo da segurança eletrônica movimenta cerca de US$ 58 bilhões por ano. Essa dimensão é confirmada pela British Security Industry Association (BSIA), associação britânica da indústria de segurança eletrônica. Somente os Estados Unidos movimentam, por ano, cerca de US$ 11 bilhões em equipamentos de segurança eletrônica, de acordo com a Freedonia. Naquele país, o mercado também cresce a taxas próximas a 10% ao ano, o que demonstra que é global a preocupação com a segurança empresarial e residencial. O Brasil desponta como um mercado emergente também em segurança eletrônica. E com grande potencial de crescimento nos próximos anos a partir do contínuo crescimento econômico, com mais renda para as pessoas e ganhos financeiros das empresas. Atualmente, o nosso país representa cerca de 3,5% do mercado mundial de Sinergia global No Brasil, os sistemas de circuitos fechados de TV lideram o mercado de sistemas de segurança eletrônica com quase de 50% do negócio. Esse percentual está em linha com o movimento global. Segundo levantamento da BSIA, esse segmento também é o maior do mundo, seguido por controles de acesso (22%) e alarmes (21%). Esses números são muito parecidos com os do mercado brasileiro, o que comprova que os caminhos do negócio no país acompanham a tendência mundial. Da mesma forma, novas tecnologias 8 ganham importância tanto no Brasil como no cenário internacional. É o caso dos equipamentos de detecção e combate a incêndio. De acordo com a consultoria Freedonia, em termos globais já se trata de um segmento de US$ 4 bilhões/ano. No Brasil, ele já participa com 9% do mercado – algo em torno de US$ 180 milhões. Sistemas de proteção antifurto para produtos, detecção de metais e explosivos, dispositivos de identificação por biometria e rastreamento de veículos, cargas e seres vivos são as tecnologias que ganham destaque Revista Segurança Inteligente | www.abese.org.br | facebook.com/associacaoabese Busca constante por novas tecnologias sistemas eletrônicos de segurança. Por aqui, o segmento não-residencial é o mais importante do negócio. De acordo com dados da ABESE, cerca de 85% dos equipamentos de segurança eletrônica são demandados por esse perfil de clientes. Considerando-se que, de acordo com a Pesquisa Nacional de Domicílios (IBGE), há no país cerca de 60 milhões de domicílios, o consumidor residencial representa uma excelente oportunidade para o futuro. “Importante destacar que há no Brasil cerca de 18 mil empresas atuantes no segmento de sistemas eletrônicos de segurança. Essas companhias já geram mais de 200 mil empregos diretos e a ABESE estima que outros 1,7 milhão de empregos indiretos também ajudam a dar o peso a esse negócio”, ressalta Osvaldo Oggiam (foto), delegado da ABESE em São Paulo. O mercado global de Sistemas Eletrônicos de Segurança deverá atingir US$ 62,5 bilhões em 2018, segundo levantamento do GII (Global Inovation Index). “Tendo como pilar o universo da construção, os países em desenvolvimento estão prontos para turbinar o crescimento desse mercado, contrabalançando o crescimento relativamente mais fraco nas economias desenvolvidas, ainda contaminadas por déficits fiscais, baixo crescimento do PIB, medidas de austeridade, restrições de captação, aumento de impostos e fraca recuperação e desempenho anêmico da indústria da construção”, aponta o GII. no mercado brasileiro de segurança eletrônica. Esta também é a tendência mundial. Porém, em países onde o negócio já está mais maduro conquistam espaço os sistemas de controle de tráfego e de análise inteligente de vídeo, além da cidade digital, conceito entendido como a integração dos registros e informações à disposição dos órgãos competentes (imagens em vídeo, fotos, registro de ocorrências etc). À página 10, Segurança Inteligente publica artigo do pesquisador Arthur Lemos, da Fapesp, que explica melhor o conceito de cidade digital. Impulsionada por uma necessidade crescente pela garantia da segurança e proteção contra as mais diversas ameaças externas, os sistemas de CFTV deverão movimentar US$ 15 bilhões/ano nos próximos quatro anos. As novas tecnologias representam os principais impulsionadores do mercado de sistemas de segurança eletrônica no mundo. O segmento de CFTV testemunha vários avanços históricos, como controle digital, vigilância por vídeo baseado em IP, câmeras sem fio, capacidade de armazenamento integrados, câmeras de resolução superior, câmeras de infravermelho com visão noturna, capacidade de processamento e de identificação de imagem sofisticadas, além de monitoramento remoto, software de análise de vídeo e outros. Maio 2014 Maio 2014 Num outro pilar, Ásia-Pacífico, Rússia e América Latina devem impulsionar o crescimento desse negócio nos próximos anos, incentivado pelas economias crescentes, aumento dos investimentos estrangeiros, multiplicação de novos estabelecimentos comerciais e, até, aumento das taxas de criminalidade. A preferência por sistemas integrados de controles de acesso eletrônico e sistemas de rede avançada também é marcante. Dada a sua capacidade de permitir a integração das plataformas de controles de acesso existentes com outros serviços de segurança, os sistemas de arquitetura aberta baseada em IP devem representar maior aumento da demanda nos próximos anos. Sistemas que oferecem acesso remoto por meio navegadores da web ou redes privadas virtuais (VPNs) ganham cada vez mais importância entre as organizações, especialmente pequenas e médias empresas, impulsionando, assim, instalações desse tipo de sistemas. As tecnologias biométricas, tais como soluções de identificação de voz e rosto, scanners de íris, sistemas de geometria da mão e scanners de impressões digitais também oferecem boas perspectivas para o mercado de controle de acesso biométrico, aponta o GII. Revista Segurança Inteligente | www.abese.org.br | facebook.com/associacaoabese 9 O que é Cidade Digital? cidade digital Brasil acompanha a tendência mundial Por André Lemos As cidades são sistemas complexos. Desde as primeiras necrópoles préhistóricas até as contemporâneas megalópoles, as cidades nascem, crescem e desenvolvem-se a partir de fatores sociais, culturais, políticos, tecnológicos. No século XVII, a ciência e a tecnologia tornam-se importantes para o desenvolvimento do espaço urbano. A era industrial que se inicia no século XVIII vai moldar a modernidade e criar uma urbanização planetária. Hoje, em pleno século XXI, as novas tecnologias de comunicação e informação imprimem novas marcas ao urbano. As cidades digitais são as cidades da globalização, onde as redes telemáticas fazem parte da vida cotidiana e constituem-se como a infraestrutura básica e hegemônica da época. O termo Cidade Digital (ou Cibercidade) abrange quatro tipos de experiências que relacionam cidades e novas tecnologias de comunicação. Em primeiro lugar, e parece ter sido essa a origem do termo, entende-se por Cidade Digital projetos governamentais, privados e/ou da sociedade civil que visam criar representação na web de um determinado lugar. Cidade Digital é, aqui, um portal com informações gerais e serviços, comunidades virtuais e representação política sobre determinada área urbana. Um dos projetos pioneiros foi “De Digitale Stad”, da cidade de Amsterdã, criado 10 em 1994 por uma organização civil hoje transformada em entidade de utilidade pública. Entende-se, em segundo lugar, por Cidade Digital, a criação de infraestrutura, serviços e acesso público em uma determinada área urbana para o uso das novas tecnologias e redes telemáticas. O objetivo é criar interfaces entre o espaço eletrônico e o espaço físico através do oferecimento de teleportos, telecentros, quiosques multimídia e áreas de acesso e serviços. Há inúmeras iniciativas no Brasil. O Ministério das Comunicações elaborou um Plano Nacional de Cidades Digitais para levar banda larga a todo o país. O objetivo é articular ações de inclusão digital, levando acesso à internet para toda a população em cinco anos. Um terceiro tipo de Cidade Digital refere-se a modelagens 3D a partir de Sistemas de Informação Espacial (SIS, spacial information system; e GIS, geographic information Revista Segurança Inteligente | www.abese.org.br | facebook.com/associacaoabese system) para criação de simulação de espaços urbanos. Esses modelos são chamados de “CyberCity SIS” e são sistemas informatizados utilizados para visualizar e processar dados espaciais de cidades. As simulações ajudam no planejamento e gestão do espaço, servindo como instrumento estratégico do urbanismo contemporâneo. A quarta categoria, que podemos chamar de “metafórica”, é formada por projetos que não representam um espaço urbano real. Estes projetos são chamados por alguns autores de “nongrounded cybercities”, cidades não enraizadas em espaços urbanos reais. Essas Cidades Digitais são sites que criam comunidades virtuais (fóruns, chats, news etc) utilizando a metáfora de uma cidade para a organização do acesso e da navegação pelas informações. Nesse caso, não há uma cidade real, como por exemplo “Twin Worlds”, “V-Chat”, “DigitalEE” ou o popular “Second Life”. Maio 2014 Atualmente, as tecnologias e redes sem fio imprimem novas transformações sociais (redes de sociabilidade por SMS, microblogging), novas práticas culturais (acesso e consumo da informação em mobilidade) e novos desenhos no espaço urbano (zonas de acesso para Wi-Fi e celular, navegação por GPS, mapeamento, geolocalização). As cidades entram na era da computação ubíqua, embarcada, móvel. Exemplos dessa nova estrutura de conexão podem ser encontrados em várias cidades. No Brasil, estão sendo implementados projetos de redes sem fio em Almerin (PA), Belo Horizonte (MG), Ouro Preto (MG), Parintins (AM), Piraí (RJ) e Sud Menucci (SP), entre outras. Podemos dizer que o Brasil tem acompanhado a tendência mundial, já que encontramos as quatro categorias no país (portais governamentais, telecentros, redes wifi, GIS, Second Life...). As metrópoles são hoje cidades “desplugadas”, ambientes de conexão envolvendo o usuário em mobilidade, interligando máquinas, pessoas e objetos no espaço urbano. Os lugares tradicionais, como ruas, praças e avenidas estão, pouco a pouco, transformando-se com as novas práticas socioculturais de acesso e controle da informação. A máxima que reza que o ciberespaço desconecta-se do espaço físico não se sustenta atualmente. A cidade contemporânea caminha para se transformar em um lugar de conexão permanente, permitindo trocas de informação em mobilidade criando “territórios informacionais”. Em todas as acepções do termo, fica evidente que por Cidade Digital não podemos pensar em um espaço abstrato na internet. Devemos compreendê-la como uma nova dimensão do urbano e não como uma “outra” cidade, como um espaço “virtual” ou como uma “cidade na internet”. Trata-se efetivamente de uma reorganização das cidades existentes, fruto da nova relação entre o espaço urbano (e suas práticas) e as tecnologias digitais de informação e comunicação. Cidades Digitais são aquelas onde a interface de redes e tecnologias informacionais com o espaço urbano já é uma realidade. O objetivo maior dessa nova infraestrutura é promover o vínculo social, a inclusão digital, democratizar o acesso à informação, produzir dados para a gestão do espaço, aquecer as atividades políticas, culturais e econômicas e reforçar a dimensão pública. O desafio é criar formas de comunicação e de uso do espaço físico, favorecer a apropriação social das novas tecnologias e fortalecer a democracia com experiências de governo eletrônico e cibercidadania. A atual revolução na infraestrutura urbana é uma das mais fundamentais mudanças no desenvolvimento das redes urbanas desde o começo do século passado. “ Não vejo como dissociar a tecnologia do processo de gestão de segurança. O conceito de Cidades Inteligentes permite análise de integração mais profunda, tendo como finalidade melhorar os serviços oferecidos aos cidadãos nas mais diversas áreas. A integração dos sistemas no processo de gestão pode ser visto como um dos principais ganhos para os gestores públicos. A tecnologia que está à disposição serve tanto para preservar a integridade do agente público como contribui para melhorar os procedimentos adotados na segurança. As câmeras de vídeo, por exemplo, além de identificar ações suspeitas e prevenir delitos, poupam tempo e recursos humanos de uma forma significativa”. João Olindino Koeddermann, Secretário de Segurança do Balneário Camboriú (SC), em depoimento ao site da GP Segurança Eletrônica. * André Lemos é professor associado da Facom/UFBa, coordenador do Grupo de Pesquisa em Cibercidade (GPC/Facom-UFBA, credenciado pelo CNPq), consultor da Fapesp, CNPq e CAPES. Maio 2014 Revista Segurança Inteligente | www.abese.org.br | facebook.com/associacaoabese 11 radar Riosec 2014 levará as grandes discussões para o Rio de Janeiro O sucesso da primeira edição da Riosec – Feira Nacional de Segurança Privada e Eletrônica, parceira da Abese na realização do evento, a partir do sucesso da edição anterior aumentou ocorrida no Rio de Janeiro em outubro de 2013, motivou a realização do evento também este ano. “A Riosec foi uma boa surpresa para o interesse de novas empresas levarem suas tecnologias e equipamentos. A Abese também prepara programação especial para os o setor de segurança eletrônico. Recebemos um excelente público, atraído por discussões importantes e que objetivam fortalecer e profissionalizar o negócio”, assinala empresários do setor de segurança eletrônica, incluindo um Encontro Regional para discussão de temas importantes, com foco nos desafios, novas tecnologias e oportunidades a diretora financeira da Abese e do de negócios. “O Rio de Janeiro é a Siese RJ, Denise Mury Rodrigues. A proposta da Riosec 2014 é semelhante. Haverá exposição segunda maior cidade do país, o que aumenta os desafios em termos de segurança. Nossa proposta é comercial de dezenas de empresas de vários segmentos do universo da segurança – com destaque ampliar o debate sobre o papel da entidade e apoio aos associados para aproveitar as oportunidades para a eletrônica. De acordo com levantamento da Fiera Milano, de crescimento”, ressalta Selma Migliori, presidente da Abese. Riosec 2014 – II Feira Nacional de Segurança Privada e Eletrônica Encontro Regional dos Empresários de Segurança Eletrônica do Rio de Janeiro Centro de Convenções SulAmérica Data: 05 a 07 de novembro de 2014 - www.riosec.com.br Informações com a Abese: Telefone (11) 3294-8033 12 Revista Segurança Inteligente | www.abese.org.br | facebook.com/associacaoabese Salvador recebe o 1º encontro de empresários do ano Mais de 50 empresários do setor de segurança eletrônico marcaram presente no Encontro Regional dos Empresários, realizado em Salvador (BA), no final de março, pela ABESE. O evento foi realizado pela entidade nacional para se aproximar de um dos mais importantes mercados da região Nordeste. A agenda do encontro foi elaborada para levar conhecimento sobre novas tecnologias e oportunidades de negócios para os empresários locais. O diretor do CCPA Benito Boldrini abriu o evento falando da importância do aperfeiçoamento profissional e o diretor de benefícios Ruy Barbosa da Costa Jr. destacou os vários benefícios dos associados. Na sequência, Lea Lobo falou das oportunidades no setor na região e a presidente da Abese, Selma Migliori, encerrou o encontro com debate sobre o mercado e as propostas da entidade. O Encontro foi patrocinado pela Getrak e a TP Solutions, que tiveram oportunidade de falar sobre suas tecnologias para os empresários presentes. Maio 2014 Nova câmera IP, da Intelbras A empresa catarinense incluiu em sua linha uma nova câmera IP do tipo dome com 3x de zoom óptico e ajuste automático de fogo. Com alta definição de imagem (Full HD – 2.0 megapixels), a câmera apresenta IR Inteligente com alcance de até 20 metros e função WDR, que proporciona imagens nítidas em ambientes com alto contraste de iluminação – com esse recurso compensa tanto áreas claras quanto escuras ao mesmo tempo em que exibe os detalhes das cenas. Outro recurso da nova câmera da Intelbras é o controle de zoom óptico remoto (via interface WEB), que permite a aproximação do objeto com melhor qualidade e sem distorção de imagens. Esta câmera atende o monitoramento de grande circulação de pessoas, como shoppings, estádios de futebol, supermercados, estacionamentos e vias urbanas, entre outros, registrando até 30 fotos por segundo. Mais informações: www.intelbras.com.br ou 0800 724 5115. Maio 2014 Em maio, Encontro de Empresários em Goiânia A Abese programa para o dia 22 de maio, a partir das 14h, a realização do Encontro Regional de Empresários de Segurança Eletrônica do Centro-Oeste, no Centro de Convenções de Goiânia (GO). A proposta do evento – que faz parte da Fecontech – é reunir as lideranças da região para discutir novas tecnologias, oportunidades e serviços, além de aprofundar a análise do mercado. “Este é o papel da Abese: representar o setor e fomentar negócios. Para isso, estamos preparando um evento dinâmico e altamente produtivo para os empresários do setor do Centro-Oeste”, ressalta o diretor do CCPA Benito Boldrini. A programação do encontro é abrangente e objetiva informar e dialogar com os empresários de maneira franca. As inscrições são limitadas e podem ser feitas pelo e-mail: abese@abese. org.br e pelo telefone (11) 3294-8033 Revista Segurança Inteligente | www.abese.org.br | facebook.com/associacaoabese 13 Alphadigi investe no multimonitoramento A Alphadigi está lançando Matrix. O equipamento auxilia o usuário no monitoramento, podendo acompanhar e configurar até quatro sistemas (DVR ou NVR) em um mesmo monitor. Com isso, há redução do investimento em infraestrutura e o usuário tem maior facilidade de operação, já que Inovações na linha da Speedrite Com o compromisso de “manter o intruso fora da propriedade”, a empresa neozelandesa Speedrite incorpora novidades em sua linha de produtos para que a segurança perimetral tenha, além do choque pulsativo, as principais características encontradas nas centrais de monitoramento 24h. Em relação à comunicação em rede, as centrais ganham novas configurações, manutenções e operações pelo cliente. A setorização da barreira física de arames também ganha inovações, permitindo a divisão da mesma central em dois setores: equipes de monitoramento 24h e guarita de vigilância. Além disso, um novo programa de computador permitirá a integração com os clientes, facilitando o trabalho da equipe da guarita de vigilância. Mais detalhes: www.speedrite.com.br e telefone (51) 3337-9470. 14 todos os equipamentos estão unidos uma única interface. Para saber mais: www.alphadigi.com.br e telefone (11) 3805-3213. DVR híbrido da Ecotronic Dlink: babá eletrônica com câmera IP Essa é mais uma novidade da Dlink: babá eletrônica com câmera IP. O equipamento é instalada no berço e a mãe pode acompanhar pelo celular em tempo real, interagir com a criança e colocar até canções de ninar. A câmera tem sensor de temperatura, alertas de som e movimento, além de filmar o bebê. Ela pode ser colocado em qualquer local da casa. Mais informações: www.dlink. com.br e telefone (11) 2755-6950 A Ecotronic desenvolveu um DVR híbrido com 960H de resolução e câmeras IP. Entre os diferenciais está a tecnologia cloud, que permite arquivar as imagens em nuvem. A instalação também é mais fácil. Aperfeiçoamento profissional necessário A ABESE investe na capacitação profissional do mercado de sistemas eletrônicos de segurança. Em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), os cursos são voltados para essa área estratégica e tecnológica, sendo únicos no mercado. Os cursos disponíveis são Fundamentos em Eletricidade, Sistemas de Alarme, Sistemas de CFTV e Sistemas de Controle de Acesso, realizados sempre na Capital de São Paulo, na escola do SENAI, da Vila Leopoldina. O primeiro curso do ano ocorreu em fevereiro de 2014. Além disso, Salvador, Goiânia e Fortaleza também devem receber os cursos de Sistemas de Alarme e CFTV, formatados para dois dias. Na Bahia, os cursos foram programados para maio, já as outras duas cidades estão com as datas a ser definidas, nos meses de junho e novembro, respectivamente. Atenção: No mês de agosto os cursos estão de volta a São Paulo. Mais informações na ABESE: www.abese.org.br e telefone (11) 3294-8033. 3S Vision lança câmeras mais econômicas Visita à ABESE A presidente da ABESE, Selma Migliori, recebeu visita de Christian Uriel Solano, diretor da Câmara Argentina de Segurança Eletrônica (Casel), juntamente com Claudio Guerreros e Richard Wanderley, da JP3 Comércio Internacional –Tomtom. Há anos parceiro da ABESE, Christian aproveitou a passagem pelo Brasil para apresentar a entidade aos colegas, que puderam conhecer melhor a realidade do mercado brasileiro, além dos benefícios oferecidos para associados, Exposec e demais ações da ABESE, entre elas câmaras setoriais e missões internacionais. Revista Segurança Inteligente | www.abese.org.br | facebook.com/associacaoabese A 3S Vision está ampliando sua linha de produtos, incluindo câmera IP Fish Eye 360 graus 5MP com e sem IR; linha C Class de câmeras (mais econômica, com a qualidade da marca 3S, tem sensor de movimento e acesso remoto. Ideal, principalmente, para residências e empresas de pequeno porte), NVR – gravador de vídeo, softwares de monitoramento para gerenciar várias câmeras simultaneamente. Informações adicionais: www.3svision.com.br e telefone (43) 3336-7133. Evolução no controle de acesso a condomínios A Segware desenvolveu o Kiper, ferramenta que auxilia a gerenciar remotamente os controles de acesso a condomínios sem depender da internet. O sistema oferece redução de custos para o condomínio e mais segurança dos moradores, por meio do interfone. O funcionamento é simples e prático: o visitante fala com o atendente e se identifica; o atendente entra em contato com o morador que, mesmo não estando em casa, autoriza ou não a entrada. Os moradores utilizam controles de acesso para entrar no prédio e um controle anti-clonagem identificado permite a entrada dos carros na garagem, ambos com sistema botão pânico silencioso. Mais informações no site: www.segware. com.br e telefone (48) 3231-0000. Câmera e gravador digital IP, novidades da On Electronics Principal distribuidora da LG Security e fabricante, a ON Electronics, incorpora ao seu portifólio duas novidades. A câmera dome IR IP de 2 megapixels com PTZ motorizado com foco automático, resolução de até 60 FPS em 1080p, WDR de até 108 dB, True Day & Night, detecção de áudio e anti vandalismo, além de software gratuito para até 64 câmeras com mapa sinóptico, quatro telas ao vivo, vídeo análise e visualização por Android e IPhone. O novo gravador digital IP de 3 megapixels tem 24 canais (16 IP e 16 analógicos), software gratuito para até 256 câmeras com mapa sinóptico, quatro telas ao vivo, vídeo análise, visualização por Android e IPhone, até 18 terabytes de armazenamento. Mais informações: www.onelectronics.com. br e telefone (11) 4262-1005. Maio 2014 Maio 2014 Revista Segurança Inteligente | www.abese.org.br | facebook.com/associacaoabese 15 qualidade CERT ! E S E U Q IFI A certificação ISO da segurança eletrônica Revista Segurança Inteligente | www.abese.org.br | facebook.com/associacaoabese O Selo de Qualidade ABESE qualifica e diferencia as empresas perante os consumidores. O processo de certificação idealizado pelo Instituto Totum envolve um verdadeiro raio-x das rotinas das empresas, além de auditoria interna, relatórios de desempenho, processos que ajudam a reduzir custos e rotinas que melhoram a própria gestão do negócio. Selma Migliori, presidente da ABESE. O Selo de Qualidade prevê requisitos com características técnicas do setor e alinhamento de gestão empresarial e gestão de qualidade a ser seguidos e observados pelas empresas do segmento. “Ao buscar a certificação do Selo, as empresas podem ser vistas com diferencial em relação à padronização dos serviços, atendimento a clientes, foco na satisfação dos clientes, resolução de problemas que ocorram e aumento do grau de confiança em relação aos serviços prestados pela empresa certificada. O Selo nasceu para diferenciar as empresas que primam pelo atendimento profissional aos seus clientes”, ressalta Celina Almeida, do Instituto Totum. Os requisitos são específicos para cada perfil de empresa, possibilitando assim que o Selo foque cada diferente tipo de negócio. São considerados como segmentos de atuação passíveis da obtenção da certificação: projeto conceitual dos sistemas de segurança, projeto executivo de instalação, instalação de equipamentos de segurança, central de monitoramento, manutenção de instalações de segurança, fabricação de equipamentos de segurança e distribuição de equipamentos de segurança. Vantagens do Selo de Qualidade ABESE A certificação identifica empresas que cumprem com diversos requisitos focados na qualidade. Além de trazer regulamentação e atualização ao setor e proporcionar aos consumidores finais mais credibilidade e confiança, o Selo de Qualidade ABESE permite às empresas obter redução de custos, aumento da lucratividade, qualidade do serviço, satisfação dos clientes, aumento da competitividade da empresa e padronização das atividades. Selo de Qualidade ABESE diferencia as empresas perante os consumidores finais e os seus clientes, gera ganhos internos na organização e vantagens em licitações públicas. 16 Em um mercado cada vez mais competitivo, muitas vezes a escolha desta ou daquela empresa deve-se a detalhes. Nesse cenário, a certificação de qualidade dos processos, realizada por instituições credenciadas, tem ganho espaço desde a década de 90, com a explosão do padrão ISO (International Organization for Standardization). Essa também é uma característica do mercado de sistemas eletrônicos de segurança. Diferenciação perante os concorrentes, organização dos processos internos e vantagens em licitações públicas são os diferenciais do Selo de Qualidade ABESE, certificação oferecida pelo Instituto Totum, que segue as normas da ISO 9001. “O Selo de Qualidade ABESE é uma ferramenta de importância fundamental para a gestão profissional das empresas de sistemas eletrônicos de segurança”, ressalta Para realização de auditoria documental para o Selo de Qualidade ABESE, basta entrar em contato com o Instituto Totum e fazer sua adesão! Instituto Totum Celina Almeida, [email protected] ou (11) 3372-9574 Maio 2014 Maio 2014 Revista Segurança Inteligente | www.abese.org.br | facebook.com/associacaoabese 17 exposec 2014 Exposec, a maior feira da segurança eletrônica da América Latina São mais de 650 empresas, com público estimado em 25 mil pessoas, nos dias 13 a 15 de maio de 2014, no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo (SP). A ABESE, realizadora da feira, tem programação especial aos seus associados. O mercado brasileiro da segurança eletrônica reúne-se em São Paulo nos dias 13 a 15 de maio de 2014, para a EXPOSEC – Feira Internacional de Segurança, maior evento de segurança eletrônica da América Latina, realizada pela ABESE (Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança) em parceria com a Fiera Milano e apoio de Fenabese, Sieses, Abseg, Sesvesp, Sindvel e Fiesp. A EXPOSEC é voltada aos profissionais do setor e apresenta soluções em centrais de monitoramento, centrais perimétricas, circuitos fechados, cofres, controle de acesso, detecção de incêndio, fechaduras de segurança, inteligência industrial, portas de segurança, radiocomunicação, sistemas de identificação, vigilância, segurança eletrônica e da informação, segurança privada, pessoal e residencial. No total, a feira atrai mais de 25 mil visitantes nos três dias, que vêm ao Centro de Exposições Imigrantes conhecer novas tecnologias em produtos, equipamentos e serviços de mais de 650 expositores do Brasil e do exterior. A EXPOSEC abriga uma exposição comercial de alto nível com a presença de diversas empresas líderes em suas áreas de atuação, mas não é só isso. 18 A feira também funciona como um grande centro de fomento de ideias e intercâmbio de informações. A EXPOSEC 2014 acontece num momento em que o mercado brasileiro de segurança eletrônica vislumbra uma grande expectativa de crescimento, Revista Segurança Inteligente | www.abese.org.br | facebook.com/associacaoabese profissionalização e organização. Além disso, as oportunidades de negócios estão aquecidas e há grande demanda por segurança, gerada pela realização dos grandes eventos esportivos no Brasil, como a Copa do Mundo e as Olimpíadas. Associado ABESE tem benefícios exclusivos Os associados da ABESE têm destaque na EXPOSEC. Para começar, contam com estande exclusivo, extremamente bem localizado e com visão total da feira. Também têm à disposição uma série de benefícios. Veja: Assessoria de Imprensa grátis Os associados expositores podem contar com a assessoria de imprensa da ABESE para ampliar sua visibilidade na feira. É grátis. Basta enviar as informações sobre sua empresa (perfil, produtos apresentados). O material será enviado aos veículos de comunicação mais importantes do país e aos presentes à EXPOSEC. Essas informações serão a base para o kit exclusivo dos Associados da ABESE para a imprensa, que circula durante a Feira. Enviar material para [email protected]. Ilha de Inovação A Ilha de Inovação é o espaço exclusivo para os associados da ABESE expositores da EXPOSEC apresentarem suas novidades. Trata-se de um verdadeiro show-room de inovação e novas tecnologias, com a participação limitada a 16 empresas. ABESE Security Show Espaço para palestras em auditórios localizados no pavilhão da feira. O associado expositor pode falar sobre seus produtos, serviços e tecnologias para um público selecionado. Sala de Negócios Os associados têm, também, espaço exclusivo no estande da ABESE para fomentar os negócios, agendar reuniões e se relacionar com o mercado se segurança eletrônica. Basta ligar para (11) 3039-4100 e agendar horário para utilização da sala, com Juliana Villa Real. Maio 2014 Sala de Benefícios O estande da ABESE terá sala especial com profissionais especializados destacando alguns benefícios exclusivos aos associados da ABESE e oferecendo assessoria e consultoria sobre: Selo de Qualidade ABESE Programa de Seguros Proteção Integrada Assessoria Jurídica Seguro de Vida, Saúde e Odontológico Consultoria Contábil Tributária Descontos exclusivos para expor Empresas associadas à ABESE possuem condições especiais para expor na EXPOSEC. O valor do metro quadrado do estande para associado é cerca de 10% menor do que para as empresas não associadas. Se sua empresa estiver se programando para expor em 2015, está aí uma excelente vantagem para se associar à ABESE e aproveitar o desconto. Internet banda larga grátis Disponível em toda área do estande da ABESE na EXPOSEC. Maio 2014 Coquetel ABESE O associado da ABESE é convidado especial para o Coquetel ABESE. Neste ano, será no dia 13 de maio, às 20:30h, no estande da entidade. E mais Para o associado que vem de fora de São Paulo, a ABESE coloca à disposição a Agência de Turismo Barsotti, que pode indicar hotéis mais próximos à feira, emitir passagens aéreas e oferecer opções de traslado. Falar com Vanessa Pedrucci no telefone (11) 3259-7433. Revista Segurança Inteligente | www.abese.org.br | facebook.com/associacaoabese 19 prêmio ABESE Prêmio ABESE 2014, reconhecimento à excelência A Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (ABESE) criou o Prêmio ABESE para homenagear as empresas, pessoas e instituições que se destacam na defesa dos interesses do setor de segurança eletrônico no Brasil e contribuem para o seu crescimento e profissionalização. “O Prêmio ABESE objetiva dar o reconhecimento a quem cumpre o seu papel com destaque em um mercado em crescimento, com tremendo potencial e muito ainda por evoluir”, resume Selma Migliori, presidente da ABESE. “Nossa entidade representa o setor de segurança eletrônica no País e é reconhecida por seu trabalho pelas demais instituições públicas e privadas e pelo governo. No seu papel de defesa do setor, a ABESE oferece produtos e serviços (eventos, selo de qualidade, cursos de aperfeiçoamento, consultoria jurídica, seguros etc) aos associados e se relaciona com entidades de classes, parceiros, instituições e autoridades. Assim, nada mais sensato do que se apossar dessa representatividade e criar uma homenagem que diferencie a ABESE ainda mais no mercado de segurança eletrônica”, complementa a presidente. O Prêmio ABESE passa a homenagear, a partir de 2014, parceiros, líderes setoriais, autoridades, políticos e, especialmente, empresários do setor de segurança eletrônica. A escolha é democrática e será feita por voto individual para todas as categorias concorrentes. Para participar, basta aos empresários associados à ABESE entrarem no hotsite do Prêmio, no site da entidade, no endereço www.abese.org. br/premioabese2014, e fazer suas escolhas. A votação começará em 01 de junho de 2014 e irá até 30 de setembro de 2014. A premiação será realizada durante o evento de encerramento das atividades da ABESE no ano, no final de novembro de 2014. As categorias participantes do Prêmio ABESE são* Parceiro Político do ano Parceiro Setorial do ano Parceiro Empresarial do ano Patrocinador ABESE do ano Destaque Monitoramento Destaque CFTV Destaque Controle de Acesso Destaque Alarmes Destaque Novas Tecnologias Destaque de cada Siese parceiro da ABESE Destaque Mídia Destaques regionais: S, SE, CO, NE e N A diretoria da ABESE escolherá, ainda, uma personalidade ou empresa para receber o Prêmio Especial 2014. Essa decisão será tomada em reunião de diretoria no mês de setembro. * Relação sujeita a alterações antes de ser aberta à votação 20 Revista Segurança Inteligente | www.abese.org.br | facebook.com/associacaoabese Maio 2014 Maio 2014 Revista Segurança Inteligente | www.abese.org.br | facebook.com/associacaoabese 21 espaço abese Como ser parceiro das iniciativas da ABESE Conheça os benefícios, produtos e serviços oferecidos pela ABESE Junte-se à entidade no fomento e na defesa do setor de segurança eletrônica no Brasil. Torne-se associado da entidade que defende os interesses do setor de segurança eletrônica no Brasil. A Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (ABESE) nasceu em 1995 para fomentar e defender o setor de segurança eletrônico no país. A partir de então, foi atraindo empresários A Missão da ABESE: Fortalecer, capacitar e regulamentar o mercado brasileiro de sistemas eletrônicos de segurança! 22 com o mesmo objetivo e propostas para fortalecer a entidade, torná-la sólida e reconhecida pelos órgãos governamentais, entidades de classe e demais lideranças. Às vésperas de completar 19 anos, a ABESE tem uma história de sucessos, marcada por várias vitórias e a satisfação de reunir mais de 400 empresas de todas as regiões do país, além de dar voz ao segmento de segurança eletrônica. Por seu trabalho e pelo empenho dos empresários que se juntaram a esse movimento, a ABESE tornou-se o porta-voz oficial do setor perante os mais diferentes públicos, inclusive os órgãos oficiais. Essa luta não está vencida e a ABESE necessita da participação das empresas que ainda não se integraram a esse movimento. “O negócio de segurança eletrônico cresce a taxas de 10% ao ano e tem potencial para chegar muito mais longo. Porém, enfrenta adversidades. É preciso ter normas e processos claros, além de legislação condizente com as nossas necessidades. Essa batalha é constante e é preciso ter o apoio de companhias de todos os portes e segmentos que, assim como nós, buscam o melhor para o setor”, afirma Selma Migliori, presidente da ABESE. Em sua trajetória, a ABESE desenvolveu produtos e serviços Revista Segurança Inteligente | www.abese.org.br | facebook.com/associacaoabese Se o seu interesse é a EXPOSEC: Saúde Liderança na regulamentação do setor Associado da ABESE tem 10% de Os associados da ABESE dispõem de A ABESE lidera o movimento em prol desconto no preço do estande na condições especiais para planos de da regulamentação do negócio de exposição. A EXPOSEC é da ABESE e, assistência médica, seguro de vida segurança eletrônica no Brasil como realizadora, a entidade consegue em grupo e seguro odontológico. oferecer essa condição super especial. Normalização e incorporou benefícios para atrair a participação das empresas. Esse trabalho incansável levou ao crescimento de 20% na base de associados em 2013, atingindo 411 empresas. A meta para 2014 é igualmente agressiva: terminar o ano com 500 empresas associadas. Vai viajar? A ABESE fomenta as Câmaras Precisa de Consultoria Jurídica? Apoio aos associados Setoriais de Monitoramento, Associado da ABESE conta com quando o assunto é viagem. Indústria e Distribuidores (parceria um verdadeiro departamento Atendimento personalizado com a ABINEE) e Integradores para legal à disposição. E gratuito! e condições especiais normalizar o setor, via ABNT/COBEI Se a necessidade é consultoria fiscal e tributária... A ABESE conta com os serviços de escritório especializado em segurança eletrônica que, entre outros serviços, auxilia o enquadramento tributário e sindical das empresas do setor. Seguros Os associados da ABESE dispõem de seguro para risco de imagem, para risco de responsabilidade civil e para risco do patrimônio. auditório e salas para reuniões de negócios. Tudo A ABESE hoje: Mais de 400 isso nas proximidades de grandes rotas de acesso e A ABESE indica os caminhos para obtenção do Selo de Qualidade ABESE, um verdadeiro ISO do setor de segurança eletrônico, certificado pelo Intituto Totum. Agenda completa de eventos Use a estrutura da ABESE Completa estrutura, com Certificação de Qualidade Interessado em conhecer o mundo? Participe de Missões Empresariais da ABESE e conheça a realidade dos países desenvolvidos ou em desenvolvimento. A ABESE realiza a EXPOSEC, a Riosec, os Encontros Regionais de Segurança Eletrônica... A entidade tem uma agenda anual completa de eventos para negócios, avanços tecnológicos e oportunidades. do metrô em SP. empresas de todos os portes, fazendo negócios, investindo em novas tecnologias e gerando Formação profissional A ABESE promove Cursos SENAI para capacitação profissional em segurança eletrônica, com destaque para CFTV, controle de acesso, sistema de monitoramento etc. Se o caso é de marcas e patentes... Porta-voz do setor Conte com suporte para registro A Revista Segurança Inteligente no Brasil e exterior, direitos é o porta-voz oficial da ABESE autorais, software, transferência e tem circulação dirigida, de tecnologia, assessoria jurídica, chegando a quem realmente traduções juramentadas e simples. interessa e tem poder de decisão empregos Para se juntar à ABESE e se tornar um associado da entidade que defende os interesses do setor de segurança eletrônica: www.abese.org.br / [email protected] / (11) 3294-8033 Maio 2014 Maio 2014 Revista Segurança Inteligente | www.abese.org.br | facebook.com/associacaoabese 23 normas técnicas Antonio Carlos Martins Santos é engenheiro de automação e controle, membro colaborador de várias comissões de estudos da ABNT/CB-03 (CEs 17, 23, 64, 69, 79 e 112) e do COBEI – Comitê Nacional Brasileiro da IEC. Ele é o coordenador da ABNT/ CE-03:079.01 – Comissão de Estudos de Sistemas Eletrônicos de Segurança e atua na área de Normalização do grupo Legrand Brasil. Antonio Carlos Santos Passo a passo rumo à normalização do setor O setor de sistemas eletrônicos de segurança está dando um grande passo para a definição de normas técnicas que estabeleçam os requisitos mínimos de segurança e desempenho. Por iniciativa da Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (ABESE) em parceria com a Associação Brasileira da Indústria Eletroeletrônica (ABINEE), a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) criou uma comissão de estudos sobre o tema, no âmbito do COBEI (Comitê Brasileiro de Eletricidade). Esse trabalho é coordenado por 24 Antonio Carlos Martins Santos, com reuniões realizadas na sede da ABESE. Nessa entrevista exclusiva à revista Segurança Inteligente, Antonio Carlos detalha os fundamentos dessa iniciativa, informa o que já foi obtido e analisa os passos futuros da normalização do setor. Segurança Inteligente – Que motivos levaram à criação do grupo de Normalização? Antonio Carlos Santos – É importante entender o que significa o conceito dessa atividade. A ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) Revista Segurança Inteligente | www.abese.org.br | facebook.com/associacaoabese nos traz esse esclarecimento: “Normalização é a atividade que estabelece, em relação a problemas existentes ou potenciais, prescrições destinadas à utilização comum e repetitiva, com vistas à obtenção d o grau ótimo de ordem, em um dado contexto”. A Normalização é uma ferramenta que, sem dúvida nenhuma, pode ajudar um setor a se organizar a partir da elaboração de documentos oficiais publicados pelos organismos de Normalização técnica do país. No Brasil, o único fórum de normalização técnica é a ABNT. Maio 2014 A norma técnica é um documento de referência que estabelece os requisitos mínimos de segurança e desempenho, considerando sua estrutura contextual (escopo ou campo de aplicação, definição de terminologias e termos técnicos, ensaios e critérios de aprovação) e torna possível a construção de um produto, a implementação de um serviço ou de um sistema, alinhados às regras estabelecidas no país. Daí as chamadas Normas de produtos, Normas de instalação e Normas de sistemas, dentre outras. O processo de elaboração de uma norma brasileira inicia-se com uma demanda da sociedade, pelo setor envolvido ou mesmo dos organismos regulamentadores. A pertinência do pedido e da demanda é analisada pela ABNT e, posteriormente a isso, se cria a comissão de estudos. No caso do segmento de sistemas eletrônicos de segurança, a demanda surgiu do próprio setor a partir das entidades de classe: ABESE (Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança) e ABINEE (Associação Brasileira da Indústria Eletroeletrônica). Num Maio 2014 primeiro momento, em 2009, e mais efetivamente no ano passado, retomamos as atividades e criamos a ABNT/CE-03:079.01 – Comissão de Estudos de Sistemas Eletrônicos de Segurança no âmbito da ABNT/ CB-03 (COBEI – Comitê Brasileiro de Eletricidade). Segurança Inteligente – Como o projeto está definido/distribuído pelos grupos técnicos? Antonio Carlos Santos – As atividades da ABNT/CE-03:079.01 – Comissão de Estudos de Sistemas Eletrônicos de Segurança está estruturada e organizada conforme o quadro aabaixo. Cada grupo de trabalho possui um coordenador e um secretário, os quais atuam conjuntamente com a coordenação da CE79.01. São as seguintes as responsabilidades atribuídas aos GTs: ABNT/CE-03:079.01 – Comissão de Estudos de Sistemas Eletrônicos de Segurança (coordenador: Antonio Carlos Martins Santos; secretário: Flávio A. Peres) GT1 – Documentos Sob a responsabilidade da coordenação da CE79.01, o GT1 envia documentos específicos para comentários dos outros GTs da CE79.01. Esses encaminhamentos dentro da comissão de estudos podem ocorrer originados por consultas de entidades de Normalização, setoriais, governamentais etc. GT2 – Alarmes (coordenador: Fernando Mota; secretário: Adauto Barcelos) ABNT/CE-03:079.01 Sistemas eletrônicos de segurança GT1 Documentos GT2 Alarmes GT3 CFTV GT4 Controle de Acesso GT5 Interfonia e centrais de comunicação Revista Segurança Inteligente | www.abese.org.br | facebook.com/associacaoabese 25 Maio 2014 Qualitativos: Qualificação adequada dos recursos Uniformidade da produção Facilitação do treinamento da mão de obra Conhecimento tecnológico Melhorar o processo de contratação e venda de tecnologia Quantitativos: Padronização de equipamentos e de componentes Redução de variedade de produtos Fornecimento de procedimento para cálculos e projetos Melhoria da qualidade Controle de processos GCP 10000 ADVANCED FLEX Choque entre fios de cerca (Positivo e Negativo) 10000 V Pulsativos Zona de alarme com ou sem fio Liga e Desliga por controle remoto Aterramento com ou sem haste Eletrifica até 1500 m linear de fio - PATEN EXCLUSI TO VO aplicação das futuras Normas Técnicas ABNT para o segmento de sistemas eletrônicos de segurança. São eles: - PATENT EXCLUSIV TO 20.000V PRODU Revista Segurança Inteligente | www.abese.org.br | facebook.com/associacaoabese Segurança Inteligente – Quais os ganhos para as empresas de segurança eletrônica no momento em que o setor estiver normalizado pela ABNT? Antonio Carlos Santos – Nós, membros da ABNT, acreditamos que a Normalização proporciona benefícios qualitativos e quantitativos e não temos dúvidas de que esses benefícios podem ser alcançados também na O DA Segurança Inteligente – Quais os próximos passos desse trabalho? Antonio Carlos Santos – Estamos na fase inicial das atividades da ABNT/ CE-03:079.01. O acervo normativo desse segmento de mercado é complexo em virtude de estarmos tratando de produtos de alta tecnologia que evoluem sensivelmente com o tempo. Assim sendo, consideramos fundamentais os aspectos conceituais que as Normas IEC nos trazem como texto-base na elaboração das normas brasileiras. Para que tenhamos um segmento normalizado no âmbito da ABNT significa dizer que temos de compor o acervo de normas brasileiras do segmento de sistemas eletrônicos de segurança. comissões de estudos do COBEI, de estabelecer os requisitos mínimos de segurança e desempenho a partir da publicação de Normas Técnicas específicas para esse setor. A ABNT/ CE-03:079.01 já começou a encarar esse desafio na organização de suas atividades e não há dúvidas de que os bons resultados virão. - PRODU Segurança Inteligente – O que é o Livelink ABNT? Antonio Carlos Santos – Todos os documentos de uma comissão de estudos da ABNT (atas, normas de trabalho, projetos de norma, lista de presença etc) ficam alocados em um site denominado “Livelink ABNT”. A administração do acervo de cada comissão de estudos fica a cargo do coordenador e do secretário da CE (Comissão de Estudos) ou do GT (Grupo Técnico). O cadastro de novos membros ocorre na medida em que novos integrantes participam das reuniões presenciais da Comissão de Estudos. Uma vez cadastrado, cada novo membro receberá por e-mail os seus dados de usuário e senha inicial. Segurança Inteligente – Quais os avanços obtidos nesse trabalho até o momento? Antonio Carlos Santos – Temos obtido avanços graduais nas atividades da Comissão de Estudos frente à inexistência de definições de terminologias e de termos técnicos do setor na língua portuguesa praticada no Brasil. O acervo de Normas Técnicas ABNT que estamos desenvolvendo requer grande número de definições de terminologias que, hoje, ou são desconhecidas ou são utilizados os termos estrangeiros – o que é compreensível por não existir ainda uma Normalização técnica elaborada por uma Comissão de Estudos específica. Segurança Inteligente – Por favor, fale sobre a importância de ter um setor Normalizado? Antonio Carlos Santos – A publicação de Normas Técnicas traz identidade ao segmento de produtos e/ou serviços que se queira mormalizar. A publicação de Normas Técnicas brasileiras de produtos e de instalação, elaborados pelas CEs da ABNT/CB-03 (COBEI) nos últimos anos, colocou o Brasil num nível tecnológico e de qualidade excelentes, mesmo considerando as dificuldades que temos no país em relação à capacitação de mão de obra, às novas tecnologias e à escassez de laboratórios. O segmento de sistemas eletrônicos de segurança pode seguir o mesmo caminho de êxito alcançado por várias A O endereço de acesso é o seguinte: https://nsb.iso.org. Depois, é só clicar na Comissão de Estudos e acessar as pastas da CE e dos GTs. Neste momento, a ABNT/CE-03:079.01 possui 72 membros cadastrados no livelink. EQUERID ER 26 diversas fases previstas pela ABNT Fórum de análise de comentários de projetos e de documentos de Normalização. Fórum de debates de assuntos normativos e sobre legislação Administrar o livelink da ABNT (ata e documentos - coordenação) Aprovação do PNS – Plano de Normalização Setorial da ABNT/CE03:079.01 Reuniões dos GTs: reuniões de rotina realizadas entre as reuniões plenárias (mensais). Cumpre com as orientações e as coordenadas da ABNT/CE03:079.01. Elaboração dos projetos de Norma (documento base – tradução – análise) Elaboração do PNS As atividades têm sido desenvolvidas seguindo os procedimentos ABNT com a participação de várias partes interessadas (consumidores/ integradores, fabricantes/ importadores, universidades, laboratórios/centros de pesquisas, entidades de classe e governo). REQUERI TE Esse grupo de trabalho é responsável pela família de Normas Técnicas destinadas aos Sistemas de Alarmes Contra Intrusão e Roubo instalados em edificações. A comissão está analisando a abrangência das atividades do GT2 referentes ao tratamento de normas pertinentes quanto à detecção de incêndio e aos sistemas de alarme de incêndio. GT3 – CFTV (coordenador: Fabio Leite; secretário: Antonio Carlos Martins Santos) Esse grupo de trabalho é responsável pela família de Normas Técnicas destinadas a assegurar a interoperabilidade entre os componentes de um sistema de videomonitoramento, comumente conhecido como CFTV, nas suas diferentes aplicações. GT4 – Controle de acesso (coordenador: Samuel Peres; secretário: Fausto Fujikawa) Esse grupo de trabalho é responsável pela família de Normas Técnicas voltadas à funcionalidade dos sistemas eletrônicos de controle de acesso e seus componentes destinados à utilização nas aplicações de segurança para a autorização de acesso. GT5 – Interfonia (coordenador: Antonio Carlos Martins Santos; secretário: Fabio Leite) Esse grupo de trabalho é responsável pela família de Normas Técnicas destinadas aos sistemas de intercomunicação em edificações. Descrição das atividades da comissão de estudos: Reuniões plenárias da ABNT/ CE-03:079.01: reuniões periódicas (semestrais) com a participação de todos os membros dos GTs. Acompanhamento das atividades dos GTs. Aprovação dos projetos de Norma nas GCP 10000 ADVANCED POWER Choque entre fios de cerca (Positivo e Negativo) 10000 V Pulsativos GCP 10000 LIGHT FLEX REMOTE Zona de alarme com ou sem fio 10000 V Pulsativos Liga e Desliga por controle remoto Liga e Desliga por painel remoto com fio Eletrifica até 3000 m linear de fio Aterramento com ou sem haste Aterramento com haste Ideal para instalações onde há necessidade em ocultar o equipamento, permitindo a visualização do status por painel remoto Eletrifica até 1200 m linear de fio Maio 2014 www.securiservice.com.br Revista Segurança Inteligente | www.abese.org.br | facebook.com/associacaoabese 27 segurança pelo mundo Mercado avança rápido na Índia O mercado de segurança eletrônica na Índia tem testemunhado crescimento considerável nos últimos anos. Alta incidência de crimes e maior conscientização dos benefícios dos equipamentos de controle de acesso e monitoramento têm impulsionado esse mercado. Essa situação está atraindo cada vez mais empresas, que incorporam novas tecnologias para os seus clientes. O crescimento do setor deve-se, também, ao aumento da construção (residencial, comercial e industrial), aumento da atividade de empresas e rápida expansão dos canais de distribuição. O mercado de segurança eletrônica da Índia é dominado pelos produtos importados – quase 60% dos equipamentos vêm dos Estados Unidos e do Reino Unido, mas a China ganha espaço rapidamente. Na Índia, o segmento de distribuição de equipamentos de segurança eletrônica tem demonstrado Cerca de 80% dos veículos da Índia terão GPS nos próximos dois anos. A medida objetiva a adequação das ações de localização e segurança e inclui o uso de novas tecnologias crescimento constante e deve continuar com forte impulso no futuro. Este impulso deve-se, essencialmente, ao desenvolvimento de estabelecimentos menores, aumento da consciência entre as pessoas e a entrada de players globais do setor. O canal indireto é o setor mais importante de distribuição. Os especialistas acreditam que os sistemas de vigilância de vídeo representarão o segmento mais importante do mercado. Soluções de segurança integradas e aumento da população urbana contribuirão para a demanda por equipamentos de segurança eletrônica na Índia no curto prazo. Notícias sobre segurança eletrônica em outras partes do mundo A importação de equipamentos de segurança – incluindo eletrônica – pela China aumentará para US$ 31 bilhões/ano até 2020. A informação é do relatório da Homeland Security Research Corp. 28 Revista Segurança Inteligente | www.abese.org.br | facebook.com/associacaoabese Maio 2014 Maio 2014 Revista Segurança Inteligente | www.abese.org.br | facebook.com/associacaoabese 29 Produção rumo ao Oriente Agilidade biométrica no Canadá Produção de equipaamentos eletrônicos (incluindo de segurança) no mundo. Dados de 2012 (reais) e de 2017 (estimativa) Os milhões de turistas que visitam o Canadá anualmente poderão ter de pagar uma nova taxa relacionada ao plano de triagem de segurança eletrônica do país. A medida faz parte de estudo do governo que prevê mudanças nos processos de viagem, incluindo preenchimento dos formulários on-line e mais agilidade na identificação biométrica das pessoas que chegam ao país pelos mais diversos meios, especialmente avião. Há uma década, os países da América do Norte (especialmente os Estados Unidos), União Europeia e Japão representavam em torno de dois terços da produção mundial de equipamentos eletrônicos. Há dois anos, as economias desenvolvidas já participavam com pouco mais de 40% desse negócio. Tal participação tem diminuído constantemente desde então rumo à China, Índia, demais mercados de massa e países emergentes. Fonte: World Electronic Industries 2012-2017 Coleta de dados biométricos nos EUA e a privacidade UE quer ser líder em microcomponentes eletrônicos Os países europeus desejam um lugar no crescimento da indústria de segurança eletrônica. O objetivo da UE é capturar até 60% de novos mercados eletrônicos e dobrar o valor econômico da produção de componentes semicondutores na região nos próximos dez anos. Grupo composto por CEOs de grandes corporações mundiais recomenda o foco da UE sobre: Áreas onde a Europa é forte (automotivo, energia, automação industrial e segurança): a meta é dobrar a produção atual na próxima década. Novas áreas de alto crescimento, em particular a internet e o desenvolvimento de mercados ‘SmartX’ (por exemplo, casas inteligentes, redes inteligentes etc): a meta é capturar 60% desse mercado emergente em 2020. 30 Recuperar forte presença em comunicações móveis e sem fio: a meta é capturar 20% do crescimento projetado destes mercados. Do lado da demanda, o grupo Revista Segurança Inteligente | www.abese.org.br | facebook.com/associacaoabese propõe uma grande iniciativa: “Smart Everything Everywhere” para estabelecer centros de excelência e zonas de grande escala, com o teste de tecnologias emergentes em toda a Europa. Maio 2014 Está em andamento nos Estados Unidos projeto do FBI (órgão de inteligência do governo) para armazenar dados biométricos (face, íris, palma das mãos e impressão digital) de pelo menos um terço de toda a população norte-americana. Chamado de NGI (Next Generation Identification), o plano é bombardeado pela EFF (Electronic Frontier Foundation), organização privada que defende a liberdade das pessoas. Além dos dados já cadastrados, o FBI deseja incorporar o reconhecimento facial ao seu banco de dados. Um risco adicional para a medida – alerta a EFF – é a incorporação dos dados criminais e não criminais em um único sistema central, que poderá ser usado por quaisquer órgãos governamentais. Maio 2014 Marcha lenta na Argentina A crise econômica dos últimos anos tem impacto negativo sobre o mercado de segurança eletrônica da vizinha Argentina. O negócio movimenta atualmente cerca de US$ 650 milhões por ano – algo em torno de R$ 1,3 bilhão, ou 3,5 vezes menos que o setor no Brasil. Revista Segurança Inteligente | www.abese.org.br | facebook.com/associacaoabese 31 artigos Inovação, integração e interatividade Os caminhos da segurança eletrônica A A segurança no Brasil passa por um momento de transformação. A cultura da prevenção vem aumentando ano após ano, juntamente com a cobrança da sociedade por mais segurança. Nesse contexto, a segurança eletrônica vem ganhando espaço com tecnologias e soluções inovadoras, integradas e com apelo interativo com o usuário. Leandro Martins CEO da Teleatlantic Sistemas de imagens têm sido a grande tendência da segurança eletrônica. Câmeras análogicas já estão obsoletas e dão espaço às tecnologias IPs (Internet Protocol), trazendo mais qualidade e funcionalidades demandadas pelo usuário. Os sistemas de alarmes inteligentes deixam de ser o futuro e passam a ser o presente, com soluções integradas de automação de energia, incêndio, controle de acesso e iluminação. Tudo controlado à distância pelo smartphone, tablets e/ ou computadores. Fernando Barbosa Mota Diretor da JFL Alarmes O desenvolvimento de novas tecnologias, bem como a redução dos custos de produção, vem tornando cada vez mais acessíveis ao mercado consumidor produtos que antes eram inviáveis de se ter em residências. Hoje, a partir de um dispositivo móvel (smartphones e tablets, por exemplo), o usuário consegue visualizar ao vivo, de qualquer lugar do mundo, as imagens de sua casa ou empresa. Temos operações em outros países e tenho visto as mesmas tendências nos mercados mais emergentes e que demandam mais segurança pública e privada. Tenho acompanhado grandes investimentos em inovação nas empresas do mercado norte-americano e também do europeu. Ele consegue, ainda, monitorar e controlar a central de alarme por meio de softwares específicos, pelos quais até mesmo a planta baixa da residência pode ser adicionada, tecnologia essa já desenvolvida no Brasil. A segurança que o consumidor precisa para o seu patrimônio é levada com ele a qualquer lugar. E é isso que o mercado quer: levar ao consumidor a sensação real de segurança aonde quer que esteja. Percebe-se, claramente, um movimento de integração de tecnologias e soluções inteligentes voltadas para as necessidades dos usuários. Vi de perto esse mesmo movimento no mercado de Telecom e TI, nos quais trabalhei durante 15 anos. A atratividade deste mercado no Brasil tem chamado a atenção de empresas globais de segurança, que estão fazendo altos investimentos no país. A consolidação do setor será inevitável nos próximos anos. Trata-se de movimento muito positivo para o país e para o segmento. Nesse mercado de segurança eletrônica, o que vem se destacando em nível mundial é o segmento de sistemas de Circuito Fechado de TV (CFTV). O desenvolvimento de novas tecnologias aplicadas a este segmento específico é extremamente rápido. Câmeras inteligentes já são capazes de identificar rostos de pessoas e placas de carros, por exemplo. Logo mais, as faces de marginais previamente cadastrados em um banco de dados criminal poderão ser facilmente identificados com o uso dessas tecnologias. O desafio agora é, além do desenvolvimento constante de novas tecnologias, a maior atenção a este mercado no sentido da profissionalização. O fortalecimento da mão de obra especializada é um ponto muito importante. O crescimento do negócio da segurança eletrônica tem sido significativo nos últimos anos, evoluindo de 3 a 4 vezes o PIB Brasileiro, o que demonstra de fato uma demanda reprimida tanto dos governos estaduais e federal quanto do mercado corporativo. Estou satisfeito e otimista com os avanços da segurança eletrônica no mercado brasileiro. Há muito espaço ainda para crescimento. No entanto, as empresas do setor terão que se remodelar e investir em suas operações. Afinal, o cliente está cada vez mais seletivo, demandando tecnologias mais avançadas aliadas com serviços de qualidade. 32 Revista Segurança Inteligente | www.abese.org.br | facebook.com/associacaoabese Maio 2014 segurança eletrônica é um segmento relativamente novo no Brasil, que se tornou mais forte no final da década de 90. Embora os primeiros equipamentos que podemos considerar nesta categoria surgiram em meados da década de 70, desde então vem se firmando como um mercado amplo e competitivo. Hoje, a segurança eletrônica é um dos mercados que mais crescem no Brasil – tem evoluído à média de 10% ano nos últimos dez anos. De um total de 6,18 milhões de imóveis com possibilidade de possuir equipamentos de segurança monitorados pouco mais de 12% utilizam tais equipamentos. Ou seja, existe enorme potencial de crescimento para este negócio. Em 2013, por exemplo, o setor teve movimento da ordem de R$ 4,6 bilhões e vem crescendo continuamente. É nisso que acreditamos. A profissionalização é de extrema importância para o desenvolvimento do setor de segurança eletrônica no Brasil. Maio 2014 Revista Segurança Inteligente | www.abese.org.br | facebook.com/associacaoabese 33 A [re] evolução dos produtos de segurança eletrônica O Henrique Fernandez Diretor da Intelbras s altos índices de violência urbana motivam cada vez mais a busca por artigos de segurança eletrônica, não somente por parte das empresas e comércio em geral mas também por parte dos cidadãos comuns, que sofrem essa repressão causada pelo medo e insegurança. Se, antes, para garantir a segurança de uma casa bastavam apenas grades, cadeados e muros altos, atualmente esses artefatos já não são mais suficientes. Articulosos, os bandidos cada vez mais superam essas barreiras impostas pelo homem. Mas a boa notícia é que se as proteções físicas estão se tornando obsoletas. Em contrapartida, os produtos de segurança eletrônica ficam com a tecnologia cada vez mais afiada, além de oferecer inúmeras opções a preços acessíveis para que o cidadão possa ter tranquilidade ou sair de casa sem surpresas ao retornar. O faturamento previsto para o mercado de segurança eletrônica é de R$ 5 bilhões em 2014, de acordo com a ABESE (Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança). Este setor tem enfrentado crescimento acelerado e atingiu níveis tecnológicos que há algum tempo eram difíceis de ser imaginados, como as câmeras, que apresentavam imagens de baixa qualidade, a custo relativamente alto e, mesmo assim, não permitiam a perfeita identificação da fisionomia de uma pessoa. Hoje, com resoluções até em HD, é possível fazer reconhecimento facial por meio das imagens e, com softwares cada vez mais específicos e de fácil interação com o usuário, torna possível utilizar uma câmera como sensor de presença. Tudo isso sendo controlado e monitorado via smartphones, acessando as imagens e recebendo alertas de alarmes em qualquer lugar onde houver internet. Um bom exemplo da evolução do mercado de equipamentos de segurança eletrônica é a HDCVI (High Definition Composite Vídeo Interface), tecnologia que permite a captação e gravação de imagens em alta definição utilizando a infraestrutura do CFTV analógico. Composta por câmeras e DVRs, a solução grava e visualiza imagens na resolução HD 720 pixel, utilizando os mesmos cabos e acessórios do CFTV convencional. Anteriormente, altas resoluções só eram possíveis com câmeras IP – muitas vezes o alto custo e necessidade de toda uma infraestrutura de rede ainda inexistente no cliente inviabilizava o projeto. Essa tecnologia inovadora que promete revolucionar o mercado vem para mostrar que é possível ter um produto de boa qualidade, com preço justo, ao alcance de todos. 34 Revista Segurança Inteligente | www.abese.org.br | facebook.com/associacaoabese Maio 2014 Maio 2014 Revista Segurança Inteligente | www.abese.org.br | facebook.com/associacaoabese 35 36 Revista Segurança Inteligente | www.abese.org.br | facebook.com/associacaoabese Maio 2014
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