Mercado

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Mercado
ano 4 #12
Mercado
em contínua expansão
Porque ter o Selo de
Qualidade ABESE
Pág. 16
Maio 2014
Mais benefícios para os
associados da ABESE
Pág.24
Os desafios da segurança
eletrônica no Brasil
Pág. 30
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1
editorial
Agenda cheia
ano, estão programados novos eventos
com a mesma finalidade: contribuir para
a qualificação da mão de obra. Esse é
um dos assuntos desta edição.
Também avançamos nas câmaras
setoriais, caminhando no sentido da
normalização do segmento de segurança eletrônica via Associação Brasileira
de Normas Técnicas no âmbito do Cobei
(Comitê Brasileiro de Eletricidade).
Publicamos entrevista com Antonio
Carlos Santos, coordenador geral desse
projeto importantíssimo, que detalha o
que já foi feito, a estrutura envolvida e
os próximos passos.
Após a Exposec, maior feira de segurança eletrônica do Brasil e uma das
maiores do mundo, retomamos o foco
na contínua profissionalização do setor,
incluindo uma série de atividades, como
regulamentação, estatuto da segurança
privada e outros.
Aproveito o espaço para reforçar o convite para que os empresários juntem-se
à Abese e deem sua contribuição para o
setor obter mais conquistas e representatividade.
A Abese conta, atualmente, com pouco
mais de 400 associados de todos os portes. Nossa meta é ambiciosa: queremos
crescer pelo menos 20% até o final do
ano. Para isso, ter vocês ao nosso lado
faz toda a diferença.
Presidente Nacional
Selma Crusco Migliori
Diretor de MKT Adjunto
Reginaldo Marajaci Gallo
Diretor de Coordenação Setorial Adj.
Denis Frate
1º Vice Presidente
Augustus Bruno von Sperling
Diretor de Serviço de Apoio e Benefícios
Ruy Barbosa da Costa Jr.
Conselheiro Fiscal 1
Luiz Eduardo V. Cardoso
2° Vice Presidente
Claudinei Freire Santos
Diretor de Serviço de Apoio e Bem. Adj.
Adroaldo Francisco Companhoni
Conselheiro Fiscal 2
Rodrigo Pereira Jorge
Diretor Secretário
Rony Carneiro Rodor
Diretor de Fomento de Negócios
Claudia Perlin
Conselheiro Fiscal 3
Paulo Parmigiani
Diretor Secretário Adjunto
Esperidião Marques Gomes
Diretor de Fomento de Negócios Adj.
Flavio Aparecido Peres
Conselheiro Fiscal 4
José Dionizio Costa Silva
Diretora Financeira
Denise Mury Rodrigues
Diretor do CCPA
Benito Boldrini
Conselheiro Fiscal 5
Pedro Alves Pereira
Diretor Financeiro Adjunto
Ângela Terezinha Bernardini Mizomoto
Diretor do CCPA Adjunto
João Capela
Presidente do Conselho Deliberativo
Mario Rui de Sousa Tavares
Diretor de Comunicação
Rogerio Alberto dos Reis
Diretor de Coordenação Sindical
Vilton Curtinhas do Amaral Jr.
1º Secretário do Conselho Deliberativo
Marcelo Mengatto
Diretor de Comunicação Adjunto
Luiz Henrique Bonati
Diretor de Coordenação Sindical Adj.
Agnaldo Pereira dos Santos
2º Secretário do Conselho Deliberativo
Marco Antonio Tibães
Diretor de MKT
Wagner Peres
Diretor de Coordenação Setorial
Nilton Curtinhas do Amaral Jr.
O ano está passando rápido. Já estamos
na metade de 2014 e muito já foi feito
pela Abese para os seus associados, com
o objetivo de cumprir sua missão de
fomento e fortalecimento do setor de
segurança eletrônica.
A agenda de 2014 está cheia.
Começamos o ano com o Encontro de
Empresários em Salvador. Foi o primeiro
evento da Abese na Bahia e o saldo
foi extremamente positivo, a ponto de
programarmos para o início de maio um
curso de aperfeiçoamento profissional
de sistemas de controle de acesso e
CFTV.
Adicionalmente, também já promovemos em São Paulo um ciclo de cursos do
SENAI e formamos a primeira turma de
técnicos desta vitoriosa iniciativa. Para o
Espero que gostem desta edição.
Selma Migliori
Presidente da Abese
diretoria
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Maio 2014
Maio 2014
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expediente
índice
A revista Segurança Inteligente
é o órgão de comunicação
oficial da Associação
Brasileira das Empresas de
Sistemas Eletrônicos de
Segurança (ABESE). Publicação
quadrimestral, tem distribuição
dirigida às empresas do setor
de segurança eletrônica,
entidades de classe, órgãos
governamentais e instituições
privadas e públicas. Os
textos assinados são de
responsabilidade dos seus
autores.
Conselho Editorial
Wagner Peres, Claudinei Freire,
Mário Rui Tavares e Selma
Migliori.
Redação
Alexandre Franco dos Santos e
Juliana Villa Real
Projeto gráfico
Rodrigo Bonaldo
Impressão
Prol Gráfica e Editora
6
As novidades das empresas, os
eventos e as atividades mais
importantes da ABESE.
Os associados da ABESE têm à
disposição uma série de produtos
e serviços exclusivos.
24 Normas TécnicaS
Com o Selo de Qualidade
ABESE as empresas se destacam
em um mercado cada vez mais
concorrido.
Em discussão, a normalização
para os sistemas eletrônicos de
segurança.
6 Mercado
28 SEGURANÇA NO
MUNDO
Faturamento do setor
cresceu 10% no ano passado
e tem tudo para repetir o
desempenho em 2014.
Noticias do dinâmico mercado da
segurança eletrônica em outras
partes do mundo.
18 EXPOSEC
10 Cidade Digital
Associado da ABESE tem benefícios
exclusivos na maior feira de segurança
eletrônica da América Latina.
Cidades inteligentes ou digitais
representam a nova dimensão
da comunicação com o uso das
modernas tecnologias.
10
18
Tiragem
5.000 exemplares
20 PRÊMIO ABESE
www.abese.org.br
[email protected]
(11) 3294-8033
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28
A ABESE anuncia premiação para
valorizar empresas, personalidades
e instituições que contribuem para o
fortalecimento do setor de segurança
eletrônica no país.
Contatos
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22 ESPAÇO ABESE
16 QUALIDADE
Edição
Texto Comunicação Corporativa
Jornalista Responsável
Altair Albuquerque (MTb 17.291)
12 RADAR
Maio 2014
Maio 2014
30 ARTIGOS
Três dirigentes de empresas
de segurança (Intelbras, JFL e
Teleatlantic) falam sobre sua
visão do mercado de segurança
eletrônica.
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mercado
Segurança eletrônica
cresce acima de 10% ao ano
Os números do mercado brasileiro
de segurança eletrônica mostram
um negócio em expansão e cada vez
mais presente na vida das empresas,
instituições e pessoas. Segundo
levantamento da ABESE (Associação
Brasileira das Empresas de Sistemas
Eletrônicos de Segurança), entidade de
âmbito nacional e representativa do setor
no país, o faturamento desse segmento
atingiu R$ 4,6 bilhões em 2013.
Esse resultado mostra crescimento de
10% em relação a 2012. Trata-se de
um desempenho bastante significativo,
tendo em vista que o Produto Interno
Bruto do Brasil avançou apenas 2,3%
em 2013 e as perspectivas são de
redução neste ano.
Tal performance não foi ocasional.
De acordo com a ABESE, o setor
de segurança eletrônica cresce a
taxas médias de 10% ao ano há pelo
menos uma década. “Trata-se de um
negócio em evolução constante. Essa
característica está ligada a vários
fatores, incluindo a necessidade
cada vez maior das empresas e das
pessoas em dispor de sistemas de
proteção, controles de acesso e outras
tecnologias relacionadas”, assinala
Selma Migliori, presidente da ABESE.
“Desempenho do setor é
constante e está ligado ao
potencial do mercado brasileiro
e à incorporação de novas
tecnologias.”
Selma Migliori
Presidente da ABESE
*
* Estimativa de acordo com crescimento dos últimos 10 anos
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Maio 2014
Maio 2014
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Potencial de crescimento
Em termos globais, o negócio de
segurança eletrônica é relativamente
recente, ganhando status de segmento
relevante nos últimos 40 anos.
Segundo levantamento da consultoria
norte-americana Freedonia Group,
o universo da segurança eletrônica
movimenta cerca de US$ 58 bilhões
por ano. Essa dimensão é confirmada
pela British Security Industry
Association (BSIA), associação
britânica da indústria de segurança
eletrônica.
Somente os Estados Unidos
movimentam, por ano, cerca de
US$ 11 bilhões em equipamentos de
segurança eletrônica, de acordo com
a Freedonia. Naquele país, o mercado
também cresce a taxas próximas a
10% ao ano, o que demonstra que é
global a preocupação com a segurança
empresarial e residencial.
O Brasil desponta como um mercado
emergente também em segurança
eletrônica. E com grande potencial de
crescimento nos próximos anos a partir
do contínuo crescimento econômico,
com mais renda para as pessoas e
ganhos financeiros das empresas.
Atualmente, o nosso país representa
cerca de 3,5% do mercado mundial de
Sinergia global
No Brasil, os sistemas de circuitos
fechados de TV lideram o mercado
de sistemas de segurança eletrônica
com quase de 50% do negócio.
Esse percentual está em linha com
o movimento global. Segundo
levantamento da BSIA, esse segmento
também é o maior do mundo, seguido
por controles de acesso (22%) e
alarmes (21%). Esses números são
muito parecidos com os do mercado
brasileiro, o que comprova que
os caminhos do negócio no país
acompanham a tendência mundial.
Da mesma forma, novas tecnologias
8
ganham importância tanto no Brasil
como no cenário internacional. É o
caso dos equipamentos de detecção e
combate a incêndio. De acordo com
a consultoria Freedonia, em termos
globais já se trata de um segmento de
US$ 4 bilhões/ano. No Brasil, ele já
participa com 9% do mercado – algo
em torno de US$ 180 milhões.
Sistemas de proteção antifurto para
produtos, detecção de metais e
explosivos, dispositivos de identificação
por biometria e rastreamento de
veículos, cargas e seres vivos são as
tecnologias que ganham destaque
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Busca constante
por novas tecnologias
sistemas eletrônicos de segurança.
Por aqui, o segmento não-residencial
é o mais importante do negócio. De
acordo com dados da ABESE, cerca de
85% dos equipamentos de segurança
eletrônica são demandados por esse
perfil de clientes. Considerando-se que,
de acordo com a Pesquisa Nacional
de Domicílios (IBGE), há no país
cerca de 60 milhões de domicílios, o
consumidor residencial representa uma
excelente oportunidade para o futuro.
“Importante destacar que há no Brasil
cerca de 18 mil empresas atuantes no
segmento de sistemas eletrônicos de
segurança. Essas companhias já geram
mais de 200 mil empregos diretos e a
ABESE estima que outros 1,7 milhão
de empregos indiretos também ajudam
a dar o peso a esse negócio”, ressalta
Osvaldo Oggiam (foto), delegado da
ABESE em São Paulo.
O mercado global de Sistemas
Eletrônicos de Segurança deverá
atingir US$ 62,5 bilhões em
2018, segundo levantamento do
GII (Global Inovation Index).
“Tendo como pilar o universo
da construção, os países em
desenvolvimento estão prontos
para turbinar o crescimento desse
mercado, contrabalançando o
crescimento relativamente mais
fraco nas economias desenvolvidas,
ainda contaminadas por déficits
fiscais, baixo crescimento do
PIB, medidas de austeridade,
restrições de captação, aumento
de impostos e fraca recuperação e
desempenho anêmico da indústria
da construção”, aponta o GII.
no mercado brasileiro de segurança
eletrônica. Esta também é a tendência
mundial. Porém, em países onde
o negócio já está mais maduro
conquistam espaço os sistemas
de controle de tráfego e de análise
inteligente de vídeo, além da cidade
digital, conceito entendido como a
integração dos registros e informações
à disposição dos órgãos competentes
(imagens em vídeo, fotos, registro de
ocorrências etc). À página 10, Segurança
Inteligente publica artigo do pesquisador
Arthur Lemos, da Fapesp, que explica
melhor o conceito de cidade digital.
Impulsionada por uma necessidade crescente pela
garantia da segurança e proteção contra as mais diversas
ameaças externas, os sistemas de CFTV deverão
movimentar US$ 15 bilhões/ano nos próximos quatro
anos. As novas tecnologias representam os principais
impulsionadores do mercado de sistemas de segurança
eletrônica no mundo. O segmento de CFTV testemunha
vários avanços históricos, como controle digital, vigilância
por vídeo baseado em IP, câmeras sem fio, capacidade
de armazenamento integrados, câmeras de resolução
superior, câmeras de infravermelho com visão noturna,
capacidade de processamento e de identificação de
imagem sofisticadas, além de monitoramento remoto,
software de análise de vídeo e outros.
Maio 2014
Maio 2014
Num outro pilar, Ásia-Pacífico,
Rússia e América Latina devem
impulsionar o crescimento desse
negócio nos próximos anos,
incentivado pelas economias
crescentes, aumento dos
investimentos estrangeiros,
multiplicação de novos
estabelecimentos comerciais e, até,
aumento das taxas de criminalidade.
A preferência por sistemas
integrados de controles de acesso
eletrônico e sistemas de rede
avançada também é marcante.
Dada a sua capacidade de permitir
a integração das plataformas de
controles de acesso existentes com
outros serviços de segurança, os
sistemas de arquitetura aberta
baseada em IP devem representar
maior aumento da demanda nos
próximos anos. Sistemas que
oferecem acesso remoto por meio
navegadores da web ou redes
privadas virtuais (VPNs) ganham
cada vez mais importância entre
as organizações, especialmente
pequenas e médias empresas,
impulsionando, assim, instalações
desse tipo de sistemas.
As tecnologias biométricas, tais
como soluções de identificação de
voz e rosto, scanners de íris, sistemas
de geometria da mão e scanners
de impressões digitais também
oferecem boas perspectivas para
o mercado de controle de acesso
biométrico, aponta o GII.
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O que é
Cidade Digital?
cidade digital
Brasil acompanha a
tendência mundial
Por André Lemos
As cidades são sistemas complexos.
Desde as primeiras necrópoles préhistóricas até as contemporâneas
megalópoles, as cidades nascem,
crescem e desenvolvem-se a partir
de fatores sociais, culturais, políticos,
tecnológicos. No século XVII, a ciência
e a tecnologia tornam-se importantes
para o desenvolvimento do espaço
urbano. A era industrial que se
inicia no século XVIII vai moldar a
modernidade e criar uma urbanização
planetária. Hoje, em pleno século XXI,
as novas tecnologias de comunicação
e informação imprimem novas marcas
ao urbano. As cidades digitais são
as cidades da globalização, onde as
redes telemáticas fazem parte da vida
cotidiana e constituem-se como a
infraestrutura básica e hegemônica da
época.
O termo Cidade Digital (ou
Cibercidade) abrange quatro tipos
de experiências que relacionam
cidades e novas tecnologias de
comunicação. Em primeiro lugar,
e parece ter sido essa a origem do
termo, entende-se por Cidade Digital
projetos governamentais, privados
e/ou da sociedade civil que visam
criar representação na web de um
determinado lugar. Cidade Digital
é, aqui, um portal com informações
gerais e serviços, comunidades
virtuais e representação política sobre
determinada área urbana. Um dos
projetos pioneiros foi “De Digitale
Stad”, da cidade de Amsterdã, criado
10
em 1994 por uma organização civil
hoje transformada em entidade de
utilidade pública.
Entende-se, em segundo lugar,
por Cidade Digital, a criação de
infraestrutura, serviços e acesso
público em uma determinada
área urbana para o uso das novas
tecnologias e redes telemáticas. O
objetivo é criar interfaces entre o
espaço eletrônico e o espaço físico
através do oferecimento de teleportos,
telecentros, quiosques multimídia e
áreas de acesso e serviços. Há inúmeras
iniciativas no Brasil. O Ministério das
Comunicações elaborou um Plano
Nacional de Cidades Digitais para levar
banda larga a todo o país. O objetivo
é articular ações de inclusão digital,
levando acesso à internet para toda a
população em cinco anos.
Um terceiro tipo de Cidade Digital
refere-se a modelagens 3D a partir
de Sistemas de Informação Espacial
(SIS, spacial information system;
e GIS, geographic information
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system) para criação de simulação
de espaços urbanos. Esses modelos
são chamados de “CyberCity SIS”
e são sistemas informatizados
utilizados para visualizar e processar
dados espaciais de cidades. As
simulações ajudam no planejamento
e gestão do espaço, servindo como
instrumento estratégico do urbanismo
contemporâneo.
A quarta categoria, que podemos
chamar de “metafórica”, é formada
por projetos que não representam um
espaço urbano real. Estes projetos são
chamados por alguns autores de “nongrounded cybercities”, cidades não
enraizadas em espaços urbanos reais.
Essas Cidades Digitais são sites que
criam comunidades virtuais (fóruns,
chats, news etc) utilizando a metáfora
de uma cidade para a organização
do acesso e da navegação pelas
informações. Nesse caso, não há uma
cidade real, como por exemplo “Twin
Worlds”, “V-Chat”, “DigitalEE” ou o
popular “Second Life”.
Maio 2014
Atualmente, as tecnologias e
redes sem fio imprimem novas
transformações sociais (redes de
sociabilidade por SMS, microblogging), novas práticas culturais
(acesso e consumo da informação
em mobilidade) e novos desenhos no
espaço urbano (zonas de acesso para
Wi-Fi e celular, navegação por GPS,
mapeamento, geolocalização). As
cidades entram na era da computação
ubíqua, embarcada, móvel. Exemplos
dessa nova estrutura de conexão
podem ser encontrados em várias
cidades. No Brasil, estão sendo
implementados projetos de redes sem
fio em Almerin (PA), Belo Horizonte
(MG), Ouro Preto (MG), Parintins
(AM), Piraí (RJ) e Sud Menucci (SP),
entre outras. Podemos dizer que o
Brasil tem acompanhado a tendência
mundial, já que encontramos as
quatro categorias no país (portais
governamentais, telecentros, redes wifi, GIS, Second Life...).
As metrópoles são hoje cidades
“desplugadas”, ambientes de conexão
envolvendo o usuário em mobilidade,
interligando máquinas, pessoas
e objetos no espaço urbano. Os
lugares tradicionais, como ruas,
praças e avenidas estão, pouco a
pouco, transformando-se com as
novas práticas socioculturais de
acesso e controle da informação. A
máxima que reza que o ciberespaço
desconecta-se do espaço físico não
se sustenta atualmente. A cidade
contemporânea caminha para se
transformar em um lugar de conexão
permanente, permitindo trocas de
informação em mobilidade criando
“territórios informacionais”.
Em todas as acepções do termo, fica
evidente que por Cidade Digital
não podemos pensar em um espaço
abstrato na internet. Devemos
compreendê-la como uma nova
dimensão do urbano e não como
uma “outra” cidade, como um espaço
“virtual” ou como uma “cidade na
internet”. Trata-se efetivamente de
uma reorganização das cidades
existentes, fruto da nova relação entre
o espaço urbano (e suas práticas) e
as tecnologias digitais de informação
e comunicação. Cidades Digitais são
aquelas onde a interface de redes e
tecnologias informacionais com o
espaço urbano já é uma realidade.
O objetivo maior dessa nova
infraestrutura é promover o vínculo
social, a inclusão digital, democratizar
o acesso à informação, produzir dados
para a gestão do espaço, aquecer
as atividades políticas, culturais e
econômicas e reforçar a dimensão
pública. O desafio é criar formas de
comunicação e de uso do espaço
físico, favorecer a apropriação social
das novas tecnologias e fortalecer
a democracia com experiências de
governo eletrônico e cibercidadania.
A atual revolução na infraestrutura
urbana é uma das mais fundamentais
mudanças no desenvolvimento das
redes urbanas desde o começo do
século passado.
“
Não vejo como dissociar
a tecnologia do processo
de gestão de segurança.
O conceito de Cidades
Inteligentes permite
análise de integração mais
profunda, tendo como
finalidade melhorar os
serviços oferecidos aos
cidadãos nas mais diversas
áreas. A integração dos
sistemas no processo de
gestão pode ser visto
como um dos principais
ganhos para os gestores
públicos. A tecnologia que
está à disposição serve
tanto para preservar a
integridade do agente
público como contribui
para melhorar os
procedimentos adotados
na segurança. As câmeras
de vídeo, por exemplo,
além de identificar ações
suspeitas e prevenir
delitos, poupam tempo e
recursos humanos de uma
forma significativa”.
João Olindino Koeddermann,
Secretário de Segurança do
Balneário Camboriú (SC), em
depoimento ao site da GP
Segurança Eletrônica.
* André Lemos é professor associado da Facom/UFBa, coordenador do Grupo de Pesquisa em Cibercidade (GPC/Facom-UFBA,
credenciado pelo CNPq), consultor da Fapesp, CNPq e CAPES.
Maio 2014
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radar
Riosec 2014 levará as grandes
discussões para o Rio de Janeiro
O sucesso da primeira edição
da Riosec – Feira Nacional de
Segurança Privada e Eletrônica,
parceira da Abese na realização
do evento, a partir do sucesso
da edição anterior aumentou
ocorrida no Rio de Janeiro em
outubro de 2013, motivou a
realização do evento também
este ano.
“A Riosec foi uma boa surpresa para
o interesse de novas empresas
levarem suas tecnologias e
equipamentos.
A Abese também prepara
programação especial para os
o setor de segurança eletrônico.
Recebemos um excelente público,
atraído por discussões importantes
e que objetivam fortalecer e
profissionalizar o negócio”, assinala
empresários do setor de segurança
eletrônica, incluindo um Encontro
Regional para discussão de temas
importantes, com foco nos desafios,
novas tecnologias e oportunidades
a diretora financeira da Abese e do
de negócios. “O Rio de Janeiro é a
Siese RJ, Denise Mury Rodrigues.
A proposta da Riosec 2014 é
semelhante. Haverá exposição
segunda maior cidade do país, o
que aumenta os desafios em termos
de segurança. Nossa proposta é
comercial de dezenas de empresas
de vários segmentos do universo
da segurança – com destaque
ampliar o debate sobre o papel da
entidade e apoio aos associados
para aproveitar as oportunidades
para a eletrônica. De acordo com
levantamento da Fiera Milano,
de crescimento”, ressalta Selma
Migliori, presidente da Abese.
Riosec 2014 – II Feira Nacional de Segurança Privada e Eletrônica
Encontro Regional dos Empresários de Segurança Eletrônica do Rio de Janeiro
Centro de Convenções SulAmérica
Data: 05 a 07 de novembro de 2014 - www.riosec.com.br
Informações com a Abese: Telefone (11) 3294-8033
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Salvador recebe
o 1º encontro
de empresários
do ano
Mais de 50 empresários do setor
de segurança eletrônico marcaram
presente no Encontro Regional dos
Empresários, realizado em Salvador
(BA), no final de março, pela ABESE.
O evento foi realizado pela entidade
nacional para se aproximar de um
dos mais importantes mercados
da região Nordeste. A agenda do
encontro foi elaborada para levar
conhecimento sobre novas tecnologias
e oportunidades de negócios para os
empresários locais. O diretor do CCPA
Benito Boldrini abriu o evento falando
da importância do aperfeiçoamento
profissional e o diretor de benefícios
Ruy Barbosa da Costa Jr. destacou
os vários benefícios dos associados.
Na sequência, Lea Lobo falou das
oportunidades no setor na região e a
presidente da Abese, Selma Migliori,
encerrou o encontro com debate
sobre o mercado e as propostas da
entidade. O Encontro foi patrocinado
pela Getrak e a TP Solutions, que
tiveram oportunidade de falar sobre
suas tecnologias para os empresários
presentes.
Maio 2014
Nova câmera
IP, da Intelbras
A empresa catarinense incluiu
em sua linha uma nova câmera
IP do tipo dome com 3x de
zoom óptico e ajuste automático
de fogo. Com alta definição
de imagem (Full HD – 2.0
megapixels), a câmera apresenta
IR Inteligente com alcance de
até 20 metros e função WDR,
que proporciona imagens
nítidas em ambientes com alto
contraste de iluminação – com
esse recurso compensa tanto
áreas claras quanto escuras
ao mesmo tempo em que
exibe os detalhes das cenas.
Outro recurso da nova câmera
da Intelbras é o controle de
zoom óptico remoto (via
interface WEB), que permite
a aproximação do objeto
com melhor qualidade e sem
distorção de imagens. Esta
câmera atende o monitoramento
de grande circulação de pessoas,
como shoppings, estádios
de futebol, supermercados,
estacionamentos e vias urbanas,
entre outros, registrando até 30
fotos por segundo.
Mais informações:
www.intelbras.com.br ou
0800 724 5115.
Maio 2014
Em maio, Encontro de Empresários em Goiânia
A Abese programa
para o dia 22 de
maio, a partir das
14h, a realização do
Encontro Regional
de Empresários de
Segurança Eletrônica
do Centro-Oeste, no
Centro de Convenções
de Goiânia (GO). A
proposta do evento
– que faz parte da
Fecontech – é reunir
as lideranças da
região para discutir
novas tecnologias,
oportunidades e
serviços, além de
aprofundar a análise
do mercado. “Este
é o papel da Abese:
representar o setor e
fomentar negócios.
Para isso, estamos
preparando um evento
dinâmico e altamente
produtivo para os
empresários do setor
do Centro-Oeste”,
ressalta o diretor do
CCPA Benito Boldrini.
A programação do
encontro é abrangente
e objetiva informar
e dialogar com os
empresários de
maneira franca. As
inscrições são limitadas
e podem ser feitas pelo
e-mail: abese@abese.
org.br e pelo telefone
(11) 3294-8033
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Alphadigi investe no multimonitoramento
A Alphadigi está lançando Matrix.
O equipamento auxilia o usuário no
monitoramento, podendo acompanhar
e configurar até quatro sistemas (DVR
ou NVR) em um mesmo monitor.
Com isso, há redução do investimento
em infraestrutura e o usuário tem
maior facilidade de operação, já que
Inovações na linha
da Speedrite
Com o compromisso de “manter
o intruso fora da propriedade”, a
empresa neozelandesa Speedrite
incorpora novidades em sua linha
de produtos para que a segurança
perimetral tenha, além do choque
pulsativo, as principais características
encontradas nas centrais de
monitoramento 24h. Em relação à
comunicação em rede, as centrais
ganham novas configurações,
manutenções e operações pelo
cliente. A setorização da barreira
física de arames também ganha
inovações, permitindo a divisão
da mesma central em dois setores:
equipes de monitoramento 24h e
guarita de vigilância. Além disso,
um novo programa de computador
permitirá a integração com os
clientes, facilitando o trabalho da
equipe da guarita de vigilância. Mais
detalhes: www.speedrite.com.br e
telefone (51) 3337-9470.
14
todos os equipamentos estão unidos
uma única interface. Para saber mais:
www.alphadigi.com.br e telefone
(11) 3805-3213.
DVR híbrido
da Ecotronic
Dlink: babá eletrônica
com câmera IP
Essa é mais uma novidade da Dlink:
babá eletrônica com câmera IP. O
equipamento é instalada no berço e a
mãe pode acompanhar pelo celular em
tempo real, interagir com a criança e
colocar até canções de ninar. A câmera
tem sensor de temperatura, alertas de
som e movimento, além de filmar o bebê.
Ela pode ser colocado em qualquer local
da casa. Mais informações: www.dlink.
com.br e telefone (11) 2755-6950
A Ecotronic desenvolveu um DVR
híbrido com 960H de resolução e
câmeras IP. Entre os diferenciais está a
tecnologia cloud, que permite arquivar
as imagens em nuvem. A instalação
também é mais fácil.
Aperfeiçoamento profissional necessário
A ABESE investe na capacitação
profissional do mercado de sistemas
eletrônicos de segurança. Em
parceria com o Serviço Nacional de
Aprendizagem Industrial (SENAI),
os cursos são voltados para essa área
estratégica e tecnológica, sendo únicos
no mercado. Os cursos disponíveis
são Fundamentos em Eletricidade,
Sistemas de Alarme, Sistemas de CFTV
e Sistemas de Controle de Acesso,
realizados sempre na Capital de São
Paulo, na escola do SENAI, da Vila
Leopoldina. O primeiro curso do ano
ocorreu em fevereiro de 2014.
Além disso, Salvador, Goiânia e
Fortaleza também devem receber
os cursos de Sistemas de Alarme
e CFTV, formatados para dois
dias. Na Bahia, os cursos foram
programados para maio, já as outras
duas cidades estão com as datas a
ser definidas, nos meses de junho e
novembro, respectivamente.
Atenção: No mês de agosto os
cursos estão de volta a São Paulo.
Mais informações na ABESE:
www.abese.org.br e telefone (11)
3294-8033.
3S Vision lança câmeras mais econômicas
Visita à ABESE
A presidente da ABESE, Selma Migliori, recebeu visita de Christian Uriel Solano,
diretor da Câmara Argentina de Segurança Eletrônica (Casel), juntamente com
Claudio Guerreros e Richard Wanderley, da JP3 Comércio Internacional –Tomtom.
Há anos parceiro da ABESE, Christian aproveitou a passagem pelo Brasil para
apresentar a entidade aos colegas, que puderam conhecer melhor a realidade do
mercado brasileiro, além dos benefícios oferecidos para associados, Exposec e
demais ações da ABESE, entre elas câmaras setoriais e missões internacionais.
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A 3S Vision está ampliando sua linha de produtos, incluindo
câmera IP Fish Eye 360 graus 5MP com e sem IR; linha
C Class de câmeras (mais econômica, com a qualidade
da marca 3S, tem sensor de movimento e acesso remoto.
Ideal, principalmente, para residências e empresas de
pequeno porte), NVR – gravador de vídeo, softwares
de monitoramento para gerenciar várias câmeras simultaneamente. Informações
adicionais: www.3svision.com.br e telefone (43) 3336-7133.
Evolução no
controle de acesso
a condomínios
A Segware desenvolveu o Kiper,
ferramenta que auxilia a gerenciar
remotamente os controles de acesso
a condomínios sem depender da
internet. O sistema oferece redução
de custos para o condomínio e mais
segurança dos moradores, por meio
do interfone. O funcionamento é
simples e prático: o visitante fala
com o atendente e se identifica; o
atendente entra em contato com o
morador que, mesmo não estando
em casa, autoriza ou não a entrada.
Os moradores utilizam controles de
acesso para entrar no prédio e um
controle anti-clonagem identificado
permite a entrada dos carros na
garagem, ambos com sistema
botão pânico silencioso. Mais
informações no site: www.segware.
com.br e telefone (48) 3231-0000.
Câmera e gravador digital IP,
novidades da On Electronics
Principal distribuidora da LG Security e fabricante, a ON Electronics, incorpora ao seu
portifólio duas novidades. A câmera dome IR IP de 2 megapixels com PTZ motorizado
com foco automático, resolução de até 60 FPS em 1080p, WDR de até 108 dB, True
Day & Night, detecção de áudio e anti vandalismo, além de software gratuito para até
64 câmeras com mapa sinóptico, quatro telas ao vivo, vídeo análise e visualização por
Android e IPhone. O novo gravador digital IP de 3 megapixels tem 24 canais (16 IP
e 16 analógicos), software gratuito para até 256 câmeras com mapa sinóptico, quatro
telas ao vivo, vídeo análise, visualização por Android e IPhone, até 18 terabytes de
armazenamento.
Mais informações: www.onelectronics.com.
br e telefone (11) 4262-1005.
Maio 2014
Maio 2014
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qualidade
CERT
!
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S
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U
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IFI
A certificação ISO
da segurança eletrônica
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O Selo de Qualidade ABESE
qualifica e diferencia as empresas
perante os consumidores. O
processo de certificação idealizado
pelo Instituto Totum envolve
um verdadeiro raio-x das rotinas
das empresas, além de auditoria
interna, relatórios de desempenho,
processos que ajudam a reduzir
custos e rotinas que melhoram a
própria gestão do negócio.
Selma Migliori, presidente da ABESE.
O Selo de Qualidade prevê requisitos
com características técnicas do setor
e alinhamento de gestão empresarial
e gestão de qualidade a ser seguidos
e observados pelas empresas do
segmento. “Ao buscar a certificação do
Selo, as empresas podem ser vistas com
diferencial em relação à padronização
dos serviços, atendimento a clientes,
foco na satisfação dos clientes,
resolução de problemas que ocorram
e aumento do grau de confiança em
relação aos serviços prestados pela
empresa certificada. O Selo nasceu para
diferenciar as empresas que primam
pelo atendimento profissional aos seus
clientes”, ressalta Celina Almeida, do
Instituto Totum.
Os requisitos são específicos para
cada perfil de empresa, possibilitando
assim que o Selo foque cada diferente
tipo de negócio. São considerados
como segmentos de atuação passíveis
da obtenção da certificação: projeto
conceitual dos sistemas de segurança,
projeto executivo de instalação,
instalação de equipamentos de
segurança, central de monitoramento,
manutenção de instalações de
segurança, fabricação de equipamentos
de segurança e distribuição de
equipamentos de segurança.
Vantagens do
Selo de Qualidade ABESE
A certificação identifica empresas que cumprem com diversos requisitos focados
na qualidade. Além de trazer regulamentação e atualização ao setor e proporcionar aos consumidores finais mais credibilidade e confiança, o Selo de Qualidade
ABESE permite às empresas obter redução de custos, aumento da lucratividade,
qualidade do serviço, satisfação dos clientes, aumento da competitividade da empresa e padronização das atividades.
Selo de Qualidade ABESE diferencia
as empresas perante os consumidores
finais e os seus clientes, gera ganhos
internos na organização e vantagens
em licitações públicas.
16
Em um mercado cada vez mais
competitivo, muitas vezes a escolha
desta ou daquela empresa deve-se a
detalhes. Nesse cenário, a certificação
de qualidade dos processos, realizada
por instituições credenciadas, tem
ganho espaço desde a década de
90, com a explosão do padrão ISO
(International Organization for
Standardization). Essa também é uma
característica do mercado de sistemas
eletrônicos de segurança.
Diferenciação perante os concorrentes,
organização dos processos internos e
vantagens em licitações públicas são
os diferenciais do Selo de Qualidade
ABESE, certificação oferecida pelo
Instituto Totum, que segue as normas
da ISO 9001. “O Selo de Qualidade
ABESE é uma ferramenta de
importância fundamental para a gestão
profissional das empresas de sistemas
eletrônicos de segurança”, ressalta
Para realização de auditoria documental para o Selo de Qualidade ABESE, basta
entrar em contato com o Instituto Totum e fazer sua adesão!
Instituto Totum
Celina Almeida, [email protected] ou (11) 3372-9574
Maio 2014
Maio 2014
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exposec 2014
Exposec, a maior feira
da segurança eletrônica da América Latina
São mais de 650 empresas, com
público estimado em 25 mil pessoas,
nos dias 13 a 15 de maio de 2014, no
Centro de Exposições Imigrantes, em
São Paulo (SP). A ABESE, realizadora
da feira, tem programação especial
aos seus associados.
O mercado brasileiro da segurança
eletrônica reúne-se em São Paulo nos
dias 13 a 15 de maio de 2014, para a
EXPOSEC – Feira Internacional de
Segurança, maior evento de segurança
eletrônica da América Latina, realizada
pela ABESE (Associação Brasileira das
Empresas de Sistemas Eletrônicos de
Segurança) em parceria com a Fiera
Milano e apoio de Fenabese, Sieses,
Abseg, Sesvesp, Sindvel e Fiesp.
A EXPOSEC é voltada aos
profissionais do setor e apresenta
soluções em centrais de
monitoramento, centrais perimétricas,
circuitos fechados, cofres, controle
de acesso, detecção de incêndio,
fechaduras de segurança, inteligência
industrial, portas de segurança,
radiocomunicação, sistemas de
identificação, vigilância, segurança
eletrônica e da informação, segurança
privada, pessoal e residencial.
No total, a feira atrai mais de 25 mil
visitantes nos três dias, que vêm ao
Centro de Exposições Imigrantes
conhecer novas tecnologias em
produtos, equipamentos e serviços de
mais de 650 expositores do Brasil e do
exterior.
A EXPOSEC abriga uma exposição
comercial de alto nível com a presença
de diversas empresas líderes em suas
áreas de atuação, mas não é só isso.
18
A feira também funciona como um
grande centro de fomento de ideias e
intercâmbio de informações.
A EXPOSEC 2014 acontece num
momento em que o mercado brasileiro
de segurança eletrônica vislumbra uma
grande expectativa de crescimento,
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profissionalização e organização. Além
disso, as oportunidades de negócios
estão aquecidas e há grande demanda
por segurança, gerada pela realização
dos grandes eventos esportivos no
Brasil, como a Copa do Mundo e as
Olimpíadas.
Associado ABESE
tem benefícios exclusivos
Os associados da ABESE têm destaque na EXPOSEC. Para começar, contam com estande exclusivo, extremamente bem
localizado e com visão total da feira. Também têm à disposição uma série de benefícios. Veja:
Assessoria de Imprensa grátis
Os associados expositores podem contar com a assessoria
de imprensa da ABESE para ampliar sua visibilidade na feira.
É grátis. Basta enviar as informações sobre sua empresa (perfil,
produtos apresentados). O material será enviado aos veículos
de comunicação mais importantes do país e aos presentes à
EXPOSEC. Essas informações serão a base para o kit exclusivo
dos Associados da ABESE para a imprensa, que circula durante a
Feira. Enviar material para [email protected].
Ilha de Inovação
A Ilha de Inovação é o espaço exclusivo
para os associados da ABESE expositores
da EXPOSEC apresentarem suas novidades.
Trata-se de um verdadeiro show-room
de inovação e novas tecnologias, com a
participação limitada a 16 empresas.
ABESE Security Show
Espaço para palestras em auditórios
localizados no pavilhão da feira. O
associado expositor pode falar sobre seus
produtos, serviços e tecnologias para um
público selecionado.
Sala de Negócios
Os associados têm, também, espaço exclusivo no
estande da ABESE para fomentar os negócios, agendar
reuniões e se relacionar com o mercado se segurança
eletrônica. Basta ligar para (11) 3039-4100 e agendar
horário para utilização da sala, com Juliana Villa Real.
Maio 2014
Sala de Benefícios
O estande da ABESE terá sala especial com
profissionais especializados destacando alguns
benefícios exclusivos aos associados da ABESE e
oferecendo assessoria e consultoria sobre:
Selo de Qualidade ABESE
Programa de Seguros Proteção Integrada
Assessoria Jurídica
Seguro de Vida, Saúde e Odontológico
Consultoria Contábil Tributária
Descontos exclusivos para expor
Empresas associadas à ABESE possuem
condições especiais para expor na EXPOSEC. O valor
do metro quadrado do estande para associado é cerca
de 10% menor do que para as empresas não associadas.
Se sua empresa estiver se programando para expor em
2015, está aí uma excelente vantagem para se associar à
ABESE e aproveitar o desconto.
Internet banda larga grátis
Disponível em toda área do
estande da ABESE na EXPOSEC.
Maio 2014
Coquetel ABESE
O associado da ABESE é
convidado especial para o Coquetel
ABESE. Neste ano, será no dia 13 de
maio, às 20:30h, no estande da entidade.
E mais
Para o associado que vem de fora de São
Paulo, a ABESE coloca à disposição a Agência
de Turismo Barsotti, que pode indicar hotéis
mais próximos à feira, emitir passagens aéreas e
oferecer opções de traslado. Falar com Vanessa
Pedrucci no telefone (11) 3259-7433.
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19
prêmio ABESE
Prêmio ABESE 2014,
reconhecimento à excelência
A Associação Brasileira das Empresas de
Sistemas Eletrônicos de Segurança (ABESE)
criou o Prêmio ABESE para homenagear as
empresas, pessoas e instituições que se destacam
na defesa dos interesses do setor de segurança
eletrônico no Brasil e contribuem para o seu
crescimento e profissionalização.
“O Prêmio ABESE objetiva dar o reconhecimento
a quem cumpre o seu papel com destaque em
um mercado em crescimento, com tremendo
potencial e muito ainda por evoluir”, resume
Selma Migliori, presidente da ABESE.
“Nossa entidade representa o setor de segurança
eletrônica no País e é reconhecida por seu
trabalho pelas demais instituições públicas
e privadas e pelo governo. No seu papel de
defesa do setor, a ABESE oferece produtos e
serviços (eventos, selo de qualidade, cursos de
aperfeiçoamento, consultoria jurídica, seguros
etc) aos associados e se relaciona com entidades
de classes, parceiros, instituições e autoridades.
Assim, nada mais sensato do que se apossar dessa
representatividade e criar uma homenagem que
diferencie a ABESE ainda mais no mercado de
segurança eletrônica”, complementa a presidente.
O Prêmio ABESE passa a homenagear, a partir
de 2014, parceiros, líderes setoriais, autoridades,
políticos e, especialmente, empresários do setor
de segurança eletrônica.
A escolha é democrática e será feita por voto
individual para todas as categorias concorrentes.
Para participar, basta aos empresários associados
à ABESE entrarem no hotsite do Prêmio, no
site da entidade, no endereço www.abese.org.
br/premioabese2014, e fazer suas escolhas. A
votação começará em 01 de junho de 2014 e irá
até 30 de setembro de 2014. A premiação será
realizada durante o evento de encerramento
das atividades da ABESE no ano, no final de
novembro de 2014.
As categorias participantes do Prêmio ABESE são*
Parceiro Político do ano
Parceiro Setorial do ano
Parceiro Empresarial do ano
Patrocinador ABESE do ano
Destaque Monitoramento
Destaque CFTV
Destaque Controle de Acesso
Destaque Alarmes
Destaque Novas Tecnologias
Destaque de cada Siese parceiro da ABESE
Destaque Mídia
Destaques regionais: S, SE, CO, NE e N
A diretoria da ABESE escolherá, ainda, uma personalidade ou empresa para receber o Prêmio Especial
2014. Essa decisão será tomada em reunião de diretoria no mês de setembro.
* Relação sujeita a alterações antes de ser aberta à votação
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Maio 2014
Maio 2014
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espaço abese
Como ser parceiro
das iniciativas da ABESE
Conheça os benefícios, produtos e serviços oferecidos pela ABESE
Junte-se à entidade no fomento e na defesa do setor de segurança eletrônica no Brasil.
Torne-se associado da entidade que
defende os interesses do setor de
segurança eletrônica no Brasil.
A Associação Brasileira das Empresas
de Sistemas Eletrônicos de Segurança
(ABESE) nasceu em 1995 para
fomentar e defender o setor de
segurança eletrônico no país. A partir
de então, foi atraindo empresários
A Missão da
ABESE:
Fortalecer,
capacitar e
regulamentar o
mercado brasileiro
de sistemas
eletrônicos de
segurança!
22
com o mesmo objetivo e propostas
para fortalecer a entidade, torná-la
sólida e reconhecida pelos órgãos
governamentais, entidades de classe e
demais lideranças.
Às vésperas de completar 19 anos,
a ABESE tem uma história de
sucessos, marcada por várias vitórias
e a satisfação de reunir mais de 400
empresas de todas as regiões do país,
além de dar voz ao segmento de
segurança eletrônica. Por seu trabalho
e pelo empenho dos empresários que se
juntaram a esse movimento, a ABESE
tornou-se o porta-voz oficial do setor
perante os mais diferentes públicos,
inclusive os órgãos oficiais.
Essa luta não está vencida e a ABESE
necessita da participação das empresas
que ainda não se integraram a esse
movimento. “O negócio de segurança
eletrônico cresce a taxas de 10% ao ano
e tem potencial para chegar muito mais
longo. Porém, enfrenta adversidades. É
preciso ter normas e processos claros,
além de legislação condizente com
as nossas necessidades. Essa batalha
é constante e é preciso ter o apoio
de companhias de todos os portes
e segmentos que, assim como nós,
buscam o melhor para o setor”, afirma
Selma Migliori, presidente da ABESE.
Em sua trajetória, a ABESE
desenvolveu produtos e serviços
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Se o seu interesse é a EXPOSEC:
Saúde
Liderança na regulamentação do setor
Associado da ABESE tem 10% de
Os associados da ABESE dispõem de
A ABESE lidera o movimento em prol
desconto no preço do estande na
condições especiais para planos de
da regulamentação do negócio de
exposição. A EXPOSEC é da ABESE e,
assistência médica, seguro de vida
segurança eletrônica no Brasil
como realizadora, a entidade consegue
em grupo e seguro odontológico.
oferecer essa condição super especial.
Normalização
e incorporou benefícios para
atrair a participação das empresas.
Esse trabalho incansável levou ao
crescimento de 20% na base de
associados em 2013, atingindo
411 empresas. A meta para 2014 é
igualmente agressiva: terminar o ano
com 500 empresas associadas.
Vai viajar?
A ABESE fomenta as Câmaras
Precisa de Consultoria Jurídica?
Apoio aos associados
Setoriais de Monitoramento,
Associado da ABESE conta com
quando o assunto é viagem.
Indústria e Distribuidores (parceria
um verdadeiro departamento
Atendimento personalizado
com a ABINEE) e Integradores para
legal à disposição. E gratuito!
e condições especiais
normalizar o setor, via ABNT/COBEI
Se a necessidade é consultoria fiscal e tributária...
A ABESE conta com os serviços de escritório
especializado em segurança eletrônica que, entre
outros serviços, auxilia o enquadramento tributário
e sindical das empresas do setor.
Seguros
Os associados da ABESE dispõem
de seguro para risco de imagem,
para risco de responsabilidade
civil e para risco do patrimônio.
auditório e salas para
reuniões de negócios. Tudo
A ABESE hoje:
Mais de 400
isso nas proximidades de
grandes rotas de acesso e
A ABESE indica os caminhos para
obtenção do Selo de Qualidade
ABESE, um verdadeiro ISO do
setor de segurança eletrônico,
certificado pelo Intituto Totum.
Agenda completa de eventos
Use a estrutura da ABESE
Completa estrutura, com
Certificação de Qualidade
Interessado em conhecer o mundo?
Participe de Missões Empresariais da
ABESE e conheça a realidade dos países
desenvolvidos ou em desenvolvimento.
A ABESE realiza a EXPOSEC, a
Riosec, os Encontros Regionais de
Segurança Eletrônica... A entidade
tem uma agenda anual completa
de eventos para negócios, avanços
tecnológicos e oportunidades.
do metrô em SP.
empresas de
todos os portes,
fazendo negócios,
investindo em
novas tecnologias
e gerando
Formação profissional
A ABESE promove Cursos SENAI
para capacitação profissional em
segurança eletrônica, com destaque
para CFTV, controle de acesso,
sistema de monitoramento etc.
Se o caso é de marcas e patentes...
Porta-voz do setor
Conte com suporte para registro
A Revista Segurança Inteligente
no Brasil e exterior, direitos
é o porta-voz oficial da ABESE
autorais, software, transferência
e tem circulação dirigida,
de tecnologia, assessoria jurídica,
chegando a quem realmente
traduções juramentadas e simples.
interessa e tem poder de decisão
empregos
Para se juntar à ABESE e se tornar um associado da entidade que
defende os interesses do setor de segurança eletrônica:
www.abese.org.br / [email protected] / (11) 3294-8033
Maio 2014
Maio 2014
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normas técnicas
Antonio Carlos Martins Santos é engenheiro de automação e controle, membro
colaborador de várias comissões de estudos da ABNT/CB-03 (CEs 17, 23, 64, 69, 79 e
112) e do COBEI – Comitê Nacional Brasileiro da IEC. Ele é o coordenador da ABNT/
CE-03:079.01 – Comissão de Estudos de Sistemas Eletrônicos de Segurança e atua na
área de Normalização do grupo Legrand Brasil.
Antonio Carlos Santos
Passo a passo rumo à
normalização do setor
O setor de sistemas eletrônicos de
segurança está dando um grande
passo para a definição de normas
técnicas que estabeleçam os requisitos
mínimos de segurança e desempenho.
Por iniciativa da Associação Brasileira
das Empresas de Sistemas Eletrônicos
de Segurança (ABESE) em parceria
com a Associação Brasileira da
Indústria Eletroeletrônica (ABINEE),
a Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT) criou uma comissão
de estudos sobre o tema, no âmbito
do COBEI (Comitê Brasileiro de
Eletricidade).
Esse trabalho é coordenado por
24
Antonio Carlos Martins Santos,
com reuniões realizadas na sede da
ABESE. Nessa entrevista exclusiva à
revista Segurança Inteligente, Antonio
Carlos detalha os fundamentos
dessa iniciativa, informa o que já foi
obtido e analisa os passos futuros da
normalização do setor.
Segurança Inteligente – Que motivos
levaram à criação do grupo de
Normalização?
Antonio Carlos Santos – É importante
entender o que significa o conceito
dessa atividade. A ABNT (Associação
Brasileira de Normas Técnicas)
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nos traz esse esclarecimento:
“Normalização é a atividade que
estabelece, em relação a problemas
existentes ou potenciais, prescrições
destinadas à utilização comum e
repetitiva, com vistas à obtenção d o
grau ótimo de ordem, em um dado
contexto”.
A Normalização é uma ferramenta
que, sem dúvida nenhuma, pode
ajudar um setor a se organizar a
partir da elaboração de documentos
oficiais publicados pelos organismos
de Normalização técnica do país. No
Brasil, o único fórum de normalização
técnica é a ABNT.
Maio 2014
A norma técnica é um documento
de referência que estabelece os
requisitos mínimos de segurança
e desempenho, considerando sua
estrutura contextual (escopo ou
campo de aplicação, definição de
terminologias e termos técnicos,
ensaios e critérios de aprovação) e
torna possível a construção de um
produto, a implementação de um
serviço ou de um sistema, alinhados
às regras estabelecidas no país. Daí
as chamadas Normas de produtos,
Normas de instalação e Normas de
sistemas, dentre outras.
O processo de elaboração de uma
norma brasileira inicia-se com uma
demanda da sociedade, pelo setor
envolvido ou mesmo dos organismos
regulamentadores.
A pertinência do pedido e da
demanda é analisada pela ABNT
e, posteriormente a isso, se cria a
comissão de estudos. No caso do
segmento de sistemas eletrônicos
de segurança, a demanda surgiu do
próprio setor a partir das entidades
de classe: ABESE (Associação
Brasileira das Empresas de Sistemas
Eletrônicos de Segurança) e
ABINEE (Associação Brasileira da
Indústria Eletroeletrônica). Num
Maio 2014
primeiro momento, em 2009, e
mais efetivamente no ano passado,
retomamos as atividades e criamos
a ABNT/CE-03:079.01 – Comissão
de Estudos de Sistemas Eletrônicos
de Segurança no âmbito da ABNT/
CB-03 (COBEI – Comitê Brasileiro de
Eletricidade).
Segurança Inteligente – Como o
projeto está definido/distribuído
pelos grupos técnicos?
Antonio Carlos Santos – As atividades
da ABNT/CE-03:079.01 – Comissão
de Estudos de Sistemas Eletrônicos
de Segurança está estruturada e
organizada conforme o quadro
aabaixo.
Cada grupo de trabalho possui um
coordenador e um secretário, os
quais atuam conjuntamente com
a coordenação da CE79.01. São
as seguintes as responsabilidades
atribuídas aos GTs:
ABNT/CE-03:079.01 – Comissão de
Estudos de Sistemas Eletrônicos de
Segurança (coordenador: Antonio
Carlos Martins Santos; secretário:
Flávio A. Peres)
GT1 – Documentos
Sob a responsabilidade da
coordenação da CE79.01, o GT1
envia documentos específicos para
comentários dos outros GTs da
CE79.01. Esses encaminhamentos
dentro da comissão de estudos podem
ocorrer originados por consultas de
entidades de Normalização, setoriais,
governamentais etc.
GT2 – Alarmes (coordenador:
Fernando Mota; secretário: Adauto
Barcelos)
ABNT/CE-03:079.01
Sistemas
eletrônicos de
segurança
GT1
Documentos
GT2
Alarmes
GT3
CFTV
GT4
Controle
de Acesso
GT5
Interfonia e
centrais de
comunicação
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25
Maio 2014
Qualitativos:
Qualificação adequada dos recursos
Uniformidade da produção
Facilitação do treinamento da mão de obra
Conhecimento tecnológico
Melhorar o processo de contratação e
venda de tecnologia
Quantitativos:
Padronização de equipamentos e de
componentes
Redução de variedade de produtos
Fornecimento de procedimento para
cálculos e projetos
Melhoria da qualidade
Controle de processos
GCP 10000 ADVANCED FLEX
Choque entre fios de cerca (Positivo e Negativo)
10000 V Pulsativos
Zona de alarme com ou sem fio
Liga e Desliga por controle remoto
Aterramento com ou sem haste
Eletrifica até 1500 m linear de fio
- PATEN
EXCLUSI
TO
VO
aplicação das futuras Normas Técnicas
ABNT para o segmento de sistemas
eletrônicos de segurança. São eles:
- PATENT
EXCLUSIV
TO
20.000V
PRODU
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Segurança Inteligente – Quais os
ganhos para as empresas de segurança
eletrônica no momento em que o setor
estiver normalizado pela ABNT?
Antonio Carlos Santos – Nós,
membros da ABNT, acreditamos que a
Normalização proporciona benefícios
qualitativos e quantitativos e não
temos dúvidas de que esses benefícios
podem ser alcançados também na
O
DA
Segurança Inteligente – Quais os
próximos passos desse trabalho?
Antonio Carlos Santos – Estamos na
fase inicial das atividades da ABNT/
CE-03:079.01. O acervo normativo
desse segmento de mercado é
complexo em virtude de estarmos
tratando de produtos de alta tecnologia
que evoluem sensivelmente com o
tempo. Assim sendo, consideramos
fundamentais os aspectos conceituais
que as Normas IEC nos trazem como
texto-base na elaboração das normas
brasileiras. Para que tenhamos um
segmento normalizado no âmbito da
ABNT significa dizer que temos de
compor o acervo de normas brasileiras
do segmento de sistemas eletrônicos de
segurança.
comissões de estudos do COBEI, de
estabelecer os requisitos mínimos
de segurança e desempenho a partir
da publicação de Normas Técnicas
específicas para esse setor. A ABNT/
CE-03:079.01 já começou a encarar
esse desafio na organização de suas
atividades e não há dúvidas de que os
bons resultados virão.
- PRODU
Segurança Inteligente – O que é o
Livelink ABNT?
Antonio Carlos Santos – Todos os
documentos de uma comissão de
estudos da ABNT (atas, normas de
trabalho, projetos de norma, lista de
presença etc) ficam alocados em um
site denominado “Livelink ABNT”.
A administração do acervo de cada
comissão de estudos fica a cargo do
coordenador e do secretário da CE
(Comissão de Estudos) ou do GT
(Grupo Técnico). O cadastro de novos
membros ocorre na medida em que
novos integrantes participam das
reuniões presenciais da Comissão de
Estudos. Uma vez cadastrado, cada
novo membro receberá por e-mail os
seus dados de usuário e senha inicial.
Segurança Inteligente – Quais os
avanços obtidos nesse trabalho até o
momento?
Antonio Carlos Santos – Temos
obtido avanços graduais nas
atividades da Comissão de Estudos
frente à inexistência de definições de
terminologias e de termos técnicos
do setor na língua portuguesa
praticada no Brasil. O acervo de
Normas Técnicas ABNT que estamos
desenvolvendo requer grande número
de definições de terminologias que,
hoje, ou são desconhecidas ou são
utilizados os termos estrangeiros – o
que é compreensível por não existir
ainda uma Normalização técnica
elaborada por uma Comissão de
Estudos específica.
Segurança Inteligente – Por favor,
fale sobre a importância de ter um
setor Normalizado?
Antonio Carlos Santos – A publicação
de Normas Técnicas traz identidade ao
segmento de produtos e/ou serviços
que se queira mormalizar. A publicação
de Normas Técnicas brasileiras de
produtos e de instalação, elaborados
pelas CEs da ABNT/CB-03 (COBEI)
nos últimos anos, colocou o Brasil
num nível tecnológico e de qualidade
excelentes, mesmo considerando as
dificuldades que temos no país em
relação à capacitação de mão de obra,
às novas tecnologias e à escassez de
laboratórios.
O segmento de sistemas eletrônicos
de segurança pode seguir o mesmo
caminho de êxito alcançado por várias
A
O endereço de acesso é o seguinte:
https://nsb.iso.org. Depois, é só clicar
na Comissão de Estudos e acessar
as pastas da CE e dos GTs. Neste
momento, a ABNT/CE-03:079.01
possui 72 membros cadastrados no
livelink.
EQUERID
ER
26
diversas fases previstas pela ABNT
Fórum de análise de comentários
de projetos e de documentos de
Normalização.
Fórum de debates de assuntos
normativos e sobre legislação
Administrar o livelink da ABNT (ata e
documentos - coordenação)
Aprovação do PNS – Plano de
Normalização Setorial da ABNT/CE03:079.01
Reuniões dos GTs: reuniões de rotina
realizadas entre as reuniões plenárias
(mensais). Cumpre com as orientações
e as coordenadas da ABNT/CE03:079.01. Elaboração dos projetos de
Norma (documento base – tradução
– análise)
Elaboração do PNS
As atividades têm sido desenvolvidas
seguindo os procedimentos ABNT
com a participação de várias
partes interessadas (consumidores/
integradores, fabricantes/
importadores, universidades,
laboratórios/centros de pesquisas,
entidades de classe e governo).
REQUERI
TE
Esse grupo de trabalho é responsável
pela família de Normas Técnicas
destinadas aos Sistemas de Alarmes
Contra Intrusão e Roubo instalados
em edificações. A comissão está
analisando a abrangência das
atividades do GT2 referentes ao
tratamento de normas pertinentes
quanto à detecção de incêndio e aos
sistemas de alarme de incêndio.
GT3 – CFTV (coordenador: Fabio
Leite; secretário: Antonio Carlos
Martins Santos)
Esse grupo de trabalho é
responsável pela família de Normas
Técnicas destinadas a assegurar
a interoperabilidade entre os
componentes de um sistema de
videomonitoramento, comumente
conhecido como CFTV, nas suas
diferentes aplicações.
GT4 – Controle de acesso
(coordenador: Samuel Peres;
secretário: Fausto Fujikawa)
Esse grupo de trabalho é responsável
pela família de Normas Técnicas
voltadas à funcionalidade dos sistemas
eletrônicos de controle de acesso
e seus componentes destinados à
utilização nas aplicações de segurança
para a autorização de acesso.
GT5 – Interfonia (coordenador:
Antonio Carlos Martins Santos;
secretário: Fabio Leite)
Esse grupo de trabalho é responsável
pela família de Normas Técnicas
destinadas aos sistemas de
intercomunicação em edificações.
Descrição das atividades da comissão
de estudos:
Reuniões plenárias da ABNT/
CE-03:079.01: reuniões periódicas
(semestrais) com a participação de
todos os membros dos GTs.
Acompanhamento das atividades dos
GTs.
Aprovação dos projetos de Norma nas
GCP 10000 ADVANCED POWER
Choque entre fios de cerca (Positivo e Negativo)
10000 V Pulsativos
GCP 10000 LIGHT FLEX REMOTE
Zona de alarme com ou sem fio
10000 V Pulsativos
Liga e Desliga por controle remoto
Liga e Desliga por painel remoto com fio
Eletrifica até 3000 m linear de fio
Aterramento com ou sem haste
Aterramento com haste
Ideal para instalações onde há necessidade em ocultar
o equipamento, permitindo a visualização do status
por painel remoto
Eletrifica até 1200 m linear de fio
Maio 2014
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segurança pelo mundo
Mercado
avança rápido na Índia
O mercado de segurança eletrônica na
Índia tem testemunhado crescimento
considerável nos últimos anos.
Alta incidência de crimes e maior
conscientização dos benefícios dos
equipamentos de controle de acesso
e monitoramento têm impulsionado
esse mercado. Essa situação está
atraindo cada vez mais empresas, que
incorporam novas tecnologias para os
seus clientes.
O crescimento do setor deve-se,
também, ao aumento da construção
(residencial, comercial e industrial),
aumento da atividade de empresas
e rápida expansão dos canais de
distribuição. O mercado de segurança
eletrônica da Índia é dominado pelos
produtos importados – quase 60% dos
equipamentos vêm dos Estados Unidos
e do Reino Unido, mas a China ganha
espaço rapidamente.
Na Índia, o segmento de distribuição
de equipamentos de segurança
eletrônica tem demonstrado
Cerca de 80% dos veículos da Índia terão GPS nos próximos dois
anos. A medida objetiva a adequação das ações de localização e
segurança e inclui o uso de novas tecnologias
crescimento constante e deve continuar
com forte impulso no futuro. Este
impulso deve-se, essencialmente, ao
desenvolvimento de estabelecimentos
menores, aumento da consciência
entre as pessoas e a entrada de players
globais do setor. O canal indireto é o
setor mais importante de distribuição.
Os especialistas acreditam que os
sistemas de vigilância de vídeo
representarão o segmento mais
importante do mercado. Soluções de
segurança integradas e aumento da
população urbana contribuirão para a
demanda por equipamentos de segurança
eletrônica na Índia no curto prazo.
Notícias sobre
segurança eletrônica
em outras partes do mundo
A importação de equipamentos de segurança – incluindo eletrônica – pela China aumentará para US$
31 bilhões/ano até 2020. A informação é do relatório da Homeland Security Research Corp.
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Maio 2014
Maio 2014
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Produção
rumo ao Oriente
Agilidade
biométrica
no Canadá
Produção de equipaamentos eletrônicos (incluindo de segurança)
no mundo. Dados de 2012 (reais) e de 2017 (estimativa)
Os milhões de turistas que visitam
o Canadá anualmente poderão
ter de pagar uma nova taxa
relacionada ao plano de triagem
de segurança eletrônica do país.
A medida faz parte de estudo do
governo que prevê mudanças nos
processos de viagem, incluindo
preenchimento dos formulários
on-line e mais agilidade na
identificação biométrica das
pessoas que chegam ao país
pelos mais diversos meios,
especialmente avião.
Há uma década, os países da
América do Norte (especialmente
os Estados Unidos), União
Europeia e Japão representavam
em torno de dois terços
da produção mundial de
equipamentos eletrônicos.
Há dois anos, as economias
desenvolvidas já participavam
com pouco mais de 40% desse
negócio. Tal participação tem
diminuído constantemente desde
então rumo à China, Índia,
demais mercados de massa e
países emergentes.
Fonte: World Electronic Industries 2012-2017
Coleta de dados
biométricos
nos EUA e a
privacidade
UE quer ser líder em
microcomponentes eletrônicos
Os países europeus desejam um
lugar no crescimento da indústria de
segurança eletrônica. O objetivo da UE
é capturar até 60% de novos mercados
eletrônicos e dobrar o valor econômico
da produção de componentes
semicondutores na região nos próximos
dez anos.
Grupo composto por CEOs de grandes
corporações mundiais recomenda o
foco da UE sobre:
Áreas onde a Europa é forte
(automotivo, energia, automação
industrial e segurança): a meta é dobrar
a produção atual na próxima década.
Novas áreas de alto crescimento,
em particular a internet e o
desenvolvimento de mercados ‘SmartX’ (por exemplo, casas inteligentes,
redes inteligentes etc): a meta é capturar
60% desse mercado emergente em 2020.
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Recuperar forte presença em
comunicações móveis e sem fio: a
meta é capturar 20% do crescimento
projetado destes mercados.
Do lado da demanda, o grupo
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propõe uma grande iniciativa: “Smart
Everything Everywhere” para estabelecer
centros de excelência e zonas de grande
escala, com o teste de tecnologias
emergentes em toda a Europa.
Maio 2014
Está em andamento nos Estados
Unidos projeto do FBI (órgão
de inteligência do governo) para
armazenar dados biométricos (face,
íris, palma das mãos e impressão
digital) de pelo menos um terço de
toda a população norte-americana.
Chamado de NGI (Next Generation
Identification), o plano é bombardeado
pela EFF (Electronic Frontier
Foundation), organização privada
que defende a liberdade das pessoas.
Além dos dados já cadastrados, o FBI
deseja incorporar o reconhecimento
facial ao seu banco de dados. Um risco
adicional para a medida – alerta a EFF
– é a incorporação dos dados criminais
e não criminais em um único sistema
central, que poderá ser usado por
quaisquer órgãos governamentais.
Maio 2014
Marcha lenta
na Argentina
A crise econômica dos últimos
anos tem impacto negativo
sobre o mercado de segurança
eletrônica da vizinha Argentina.
O negócio movimenta
atualmente cerca de US$ 650
milhões por ano – algo em torno
de R$ 1,3 bilhão, ou 3,5 vezes
menos que o setor no Brasil.
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artigos
Inovação,
integração e
interatividade
Os caminhos
da segurança
eletrônica
A
A
segurança no Brasil passa por um momento de transformação. A
cultura da prevenção vem aumentando ano após ano, juntamente com a
cobrança da sociedade por mais segurança. Nesse contexto, a segurança
eletrônica vem ganhando espaço com tecnologias e soluções inovadoras,
integradas e com apelo interativo com o usuário.
Leandro Martins
CEO da Teleatlantic
Sistemas de imagens têm sido a grande tendência da segurança eletrônica.
Câmeras análogicas já estão obsoletas e dão espaço às tecnologias IPs (Internet
Protocol), trazendo mais qualidade e funcionalidades demandadas pelo usuário.
Os sistemas de alarmes inteligentes deixam de ser o futuro e passam a ser o
presente, com soluções integradas de automação de energia, incêndio, controle
de acesso e iluminação. Tudo controlado à distância pelo smartphone, tablets e/
ou computadores.
Fernando Barbosa Mota
Diretor da JFL Alarmes
O desenvolvimento de novas tecnologias, bem como a redução dos custos de
produção, vem tornando cada vez mais acessíveis ao mercado consumidor
produtos que antes eram inviáveis de se ter em residências. Hoje, a partir de um
dispositivo móvel (smartphones e tablets, por exemplo), o usuário consegue
visualizar ao vivo, de qualquer lugar do mundo, as imagens de sua casa ou empresa.
Temos operações em outros países e tenho visto as mesmas tendências nos
mercados mais emergentes e que demandam mais segurança pública e privada.
Tenho acompanhado grandes investimentos em inovação nas empresas do
mercado norte-americano e também do europeu.
Ele consegue, ainda, monitorar e controlar a central de alarme por meio de
softwares específicos, pelos quais até mesmo a planta baixa da residência pode
ser adicionada, tecnologia essa já desenvolvida no Brasil. A segurança que o
consumidor precisa para o seu patrimônio é levada com ele a qualquer lugar. E
é isso que o mercado quer: levar ao consumidor a sensação real de segurança
aonde quer que esteja.
Percebe-se, claramente, um movimento de integração de tecnologias e soluções
inteligentes voltadas para as necessidades dos usuários. Vi de perto esse mesmo
movimento no mercado de Telecom e TI, nos quais trabalhei durante 15 anos. A
atratividade deste mercado no Brasil tem chamado a atenção de empresas globais
de segurança, que estão fazendo altos investimentos no país. A consolidação do
setor será inevitável nos próximos anos. Trata-se de movimento muito positivo
para o país e para o segmento.
Nesse mercado de segurança eletrônica, o que vem se destacando em nível
mundial é o segmento de sistemas de Circuito Fechado de TV (CFTV). O
desenvolvimento de novas tecnologias aplicadas a este segmento específico é
extremamente rápido. Câmeras inteligentes já são capazes de identificar rostos
de pessoas e placas de carros, por exemplo. Logo mais, as faces de marginais
previamente cadastrados em um banco de dados criminal poderão ser
facilmente identificados com o uso dessas tecnologias. O desafio agora é, além do
desenvolvimento constante de novas tecnologias, a maior atenção a este mercado
no sentido da profissionalização. O fortalecimento da mão de obra especializada
é um ponto muito importante.
O crescimento do negócio da segurança eletrônica tem sido significativo nos
últimos anos, evoluindo de 3 a 4 vezes o PIB Brasileiro, o que demonstra de
fato uma demanda reprimida tanto dos governos estaduais e federal quanto do
mercado corporativo.
Estou satisfeito e otimista com os avanços da segurança eletrônica no mercado
brasileiro. Há muito espaço ainda para crescimento. No entanto, as empresas do
setor terão que se remodelar e investir em suas operações. Afinal, o cliente está
cada vez mais seletivo, demandando tecnologias mais avançadas aliadas com
serviços de qualidade.
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Maio 2014
segurança eletrônica é um segmento relativamente novo no Brasil, que
se tornou mais forte no final da década de 90. Embora os primeiros
equipamentos que podemos considerar nesta categoria surgiram em
meados da década de 70, desde então vem se firmando como um mercado amplo
e competitivo. Hoje, a segurança eletrônica é um dos mercados que mais crescem
no Brasil – tem evoluído à média de 10% ano nos últimos dez anos. De um total de
6,18 milhões de imóveis com possibilidade de possuir equipamentos de segurança
monitorados pouco mais de 12% utilizam tais equipamentos. Ou seja, existe
enorme potencial de crescimento para este negócio. Em 2013, por exemplo, o setor
teve movimento da ordem de R$ 4,6 bilhões e vem crescendo continuamente.
É nisso que acreditamos. A profissionalização é de extrema importância para o
desenvolvimento do setor de segurança eletrônica no Brasil.
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A [re] evolução
dos produtos de
segurança eletrônica
O
Henrique Fernandez
Diretor da Intelbras
s altos índices de violência urbana motivam cada vez mais a busca por
artigos de segurança eletrônica, não somente por parte das empresas e
comércio em geral mas também por parte dos cidadãos comuns, que
sofrem essa repressão causada pelo medo e insegurança. Se, antes, para garantir
a segurança de uma casa bastavam apenas grades, cadeados e muros altos,
atualmente esses artefatos já não são mais suficientes. Articulosos, os bandidos
cada vez mais superam essas barreiras impostas pelo homem.
Mas a boa notícia é que se as proteções físicas estão se tornando obsoletas. Em
contrapartida, os produtos de segurança eletrônica ficam com a tecnologia cada
vez mais afiada, além de oferecer inúmeras opções a preços acessíveis para que o
cidadão possa ter tranquilidade ou sair de casa sem surpresas ao retornar.
O faturamento previsto para o mercado de segurança eletrônica é de R$ 5
bilhões em 2014, de acordo com a ABESE (Associação Brasileira das Empresas
de Sistemas Eletrônicos de Segurança). Este setor tem enfrentado crescimento
acelerado e atingiu níveis tecnológicos que há algum tempo eram difíceis de ser
imaginados, como as câmeras, que apresentavam imagens de baixa qualidade, a
custo relativamente alto e, mesmo assim, não permitiam a perfeita identificação
da fisionomia de uma pessoa. Hoje, com resoluções até em HD, é possível
fazer reconhecimento facial por meio das imagens e, com softwares cada vez
mais específicos e de fácil interação com o usuário, torna possível utilizar uma
câmera como sensor de presença. Tudo isso sendo controlado e monitorado via
smartphones, acessando as imagens e recebendo alertas de alarmes em qualquer
lugar onde houver internet.
Um bom exemplo da evolução do mercado de equipamentos de segurança
eletrônica é a HDCVI (High Definition Composite Vídeo Interface), tecnologia
que permite a captação e gravação de imagens em alta definição utilizando a
infraestrutura do CFTV analógico. Composta por câmeras e DVRs, a solução
grava e visualiza imagens na resolução HD 720 pixel, utilizando os mesmos cabos
e acessórios do CFTV convencional. Anteriormente, altas resoluções só eram
possíveis com câmeras IP – muitas vezes o alto custo e necessidade de toda uma
infraestrutura de rede ainda inexistente no cliente inviabilizava o projeto. Essa
tecnologia inovadora que promete revolucionar o mercado vem para mostrar que
é possível ter um produto de boa qualidade, com preço justo, ao alcance de todos.
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