Livro de Casos_2012 - Árbitros de Voleibol

Transcrição

Livro de Casos_2012 - Árbitros de Voleibol
Livro de Casos do Voleibol – Edição 2012
Comissão de Regras de Jogo
LIVRO DE
CASOS
EDIÇÃO 2012
Preparado e publicado pela Comissão de Regras de Jogo da FIVB
© Fédération of the Game Commission
Março 2012
Traduzido e Editado por Roberto ALARCON - Argentina
Preparado e Publicado pela FIVB – Traduzido e Editado por Roberto Alarcón (ARG) - MAR 2012 - - Página 1 de 42
Livro de Casos do Voleibol – Edição 2012
Comissão de Regras de Jogo
PAGINA DEIXADA INTENCIONALMENTE EM BRANCO
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Livro de Casos do Voleibol – Edição 2012
Comissão de Regras de Jogo
LIVRO DE CASOS DO VOLEIBOL 2011
ÍNDICE
Tema de decisão
Casos
ÍNDICE
APRESENTAÇÃO
PARTE I: APLICAÇÃO DOS PRINCIPIOS TEÓRICOS
PARTE II: CASOS
CAPÍTULO 1: PARTICIPANTES
Uso de objetos proibidos
Capitão
Técnico
CAPÍTULO 2: FORMATO DO JOGO
Sorteio
Faltas de posição e de rotação
CAPÍTULO 3: AÇÕES DE JOGO
Bola em jogo
Penetração sobre a rede
Jogador na ou em contato com a rede
Saque
Golpe de ataque
Bloqueio
CAPÍTULO 4: INTERRUPÇÕES E RETARDAMENTOS
Substituições
Tempos e Tempos Técnicos
Solicitações indevidas
Contusões
Retardamentos do jogo
Interferência externa
4.1 – 4.23
4.24 – 4.25
4.26 – 4.28
4.29 – 4.32
4.33 – 4.36
4.37 – 4.38
CAPÍTULO 5: LÍBERO
5.1 – 5.28
CAPÍTULO 6: CONDUTA DOS PARTICIPANTES
6.1 – 6.9
CAPÍTULO 7: OS ÁRBITROS E SUAS RESPONSABILIDADES
7.1 – 7.11
CAPÍTULO 8: CASOS ESPECIALES
8.1 – 8.8
1.1 – 1.2
1.3 – 1.7
1.8 – 1.13
2.1
2.2 – 2.7
3.1 – 3.10
3.11 – 3.12
3.13 – 3.22
3.23 – 3.29
3.30 – 3.34
3.35 – 3.48
APÊNDICE: Número dos casos com suas regras correspondentes
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Livro de Casos do Voleibol – Edição 2012
Comissão de Regras de Jogo
PAGINA DEIXADA INTENCIONALMENTE EM BRANCO
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Livro de Casos do Voleibol – Edição 2012
Comissão de Regras de Jogo
INTRODUÇÃO
O voleibol é um esporte magnífico, basta perguntar aos milhões de pessoas que jogam, olham,
analisam e ou arbitram. Nos últimos anos o vôlei tem sido promovido ativamente e se desenvolvido
tremendamente como um esporte altamente competitivo. Incrementando o espetáculo, velocidade,
ações explosivas, uma imagem saudável e uma grande audiência televisiva criaram uma forma de
desenvolver mais o jogo, fazendo-lo mais simples e mais atrativo ao publico que assiste.
Esta é a base para o contínuo desenvolvimento das Regras de Jogo.
Entretanto, fazer uma aplicação correta e uniforme dessas regras a nível mundial, é também muito
importante para o desenvolvimento futuro do esporte.
O livro de Casos é uma coleção de jogadas com decisões oficiais aprovadas pela Comisão de Regras
de Jogo da FIVB e baseada na mais atualizada edição das Regras. Estas decisões tentam aclarar o
espírito e o significado das Regras Oficiais, e são as interpretações oficiais que devem se seguir
durante todas as competições.
Ao publicar o Livro de Casos da FIVB, as situações essenciais ficam ressaltadas para promover e
unificar o processo da tomada de decisões. A edição do livro continuará e serão de grande ajuda para
jogadores, técnicos e especialmente para os árbitros. Permitindo confiabilidade na consistência das
decisões tomadas não importando quem arbitre um encontro ou o nível da competição.
Esta edição do Livro de Casos foi compilada por Klaus Fezer do trabalho original de Yoshiharu
Nishiwaki, baseada no texto do Doutor Jim Coleman. Esse prefácio reconhece especialmente a
contribuição e ajuda especial de outros membros da Comisão de Regras de Jogo e do Senhor Gavriel
Kraus, Presidente da Comissão Internacional de Arbitragem e outros membros dessa Comissão.
Essa edição do Livro de Casos esta baseada na edição de 2009 - 2012 das Regras de Jogo, que foram
aprovadas no Congresso da FIVB de 2008.
Sandy Steel
Presidente da Comisão de Regras de Jogo da FIVB
NOTAS DO TRADUTOR:
1. A versão original em inglês já não faz referencia às partidas, nome das equipes e jogadores,
tornando a leitura dos casos um pouco tediosa. Também foi eliminado qualquer referencia
desnecessária para uma equipe fazendo os casos impessoais, o que faz sua leitura mais simples.
Só tem casos específicos aonde tem números das camisas, os números que se mostram são as
posições na quadra.
2. Da mesma maneira, ainda que a versão em inglês faz distinção entre gênero masculino e
feminino, nesta tradução não se tem em conta, sem que tentar de discriminar alguém por razões
de sexo.
3. A tabela com as modificações publicadas pela FIVB, não coincide com as realizadas realmente na
original
4. No caso 5.8 foi modificado, mas confundem à jogadora que estava na quadra com a que
queriam substituir, então o caso continua com a tradução anterior, que o erro foi corrigido,
pendente de uma possível modificação da FIVB
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Comissão de Regras de Jogo
PARTE I: APLICAÇÃO DOS PRINCIPIOS TEÓRICOS
O árbitro é quem coloca em prática as regras. Para a correta aplicação das Regras, os árbitros
necessitam conhece-las sem erros e aplicar-las decidida e corretamente dentro do contexto do jogo.
Porém, a questão mais importante, é que devem procurar conhecer os princípios básicos da
formulação das regras. Senão, jamais chegarão a uma compreensão exata de tais regras, o que,
naturalmente, terá grande dificuldade em aplicar-las corretamente. Especialmente, quando se
apresenta uma situação, que não foi especificada de maneira clara nas regras, os árbitros podem
tomar corretamente as decisões com autoridade. A Regra 23.2.3 diz: "O árbitro tem poder para
decidir sobre qualquer questão envolvendo o jogo, incluindo aquelas não previstas pelas
Regras". Isto somente poderá ser realizado sobre as bases do completo conhecimento dos princípios
fundamentais de formulação e aplicação das regras.
Com propósito de uma correta aplicação das regras, os árbitros deveram ter um completo
conhecimento sobre as principais funções e os princípios teóricos de formulação e aplicação das
regras, que seguem.
1.
A Função das Regras:
Naturalmente, se querem aplicar as regras corretamente, se devem conhecer quais são as suas
funções. Em termos gerais, as Regras, em seu conjunto, têm as seguintes funções:
A.
Caracterização do Jogo:
As regras proporcionam as características do jogo e diferenciam o voleibol de outros esportes.
a.
b.
c.
B.
As regras estipulam as condições, instalações e material do jogo, a superfície do jogo e
suas medidas, as normas da rede e as bolas, etc.
As regras regulam o número de participantes, o número de jogadores em jogo e suas
posições, ordem de rotação, etc.
As regras estabelecem o método de jogo, como manter a bola em jogo, o espaço de
cruzamento, e como ganhar um ponto, um set e uma partida.
Legalização das Técnicas:
Muitas das regras oferecem a clara definição e a diferenciação entre as técnicas corretas, as ilegais e
as impróprias. Estas regras, baixo a categoria de técnicas, são as regras que os árbitros necessitam
estudar e clarificar definitivamente para sua correta aplicação.
C.
Jogo baseado nas Condições de Jogo Limpo:
Todas as regras sobre a quadra de jogo, as instalações e os equipamentos, as técnicas ou inclusive a
conduta são iguais para todos os jogadores de ambas as equipes. Isto é "JUSTIÇA". Esse é um ponto
muito crítico para a arbitragem. Si a aplicação das regras é diferente para qualquer uma das equipes
que estão jogando, ainda que o árbitro não faça de maneira intencional, será injusto. Assim, a
precisão do entendimento e a aplicação das regras é o elemento básico da imparcialidade e da justiça.
D.
Função Educativa:
Ter uma Conduta Esportiva é um objetivo básico de conduta para os atletas em toda classe de
esportes. O Capítulo Sete, "Conduta dos Participantes", especifica claramente este propósito. Os
árbitros devem dar ênfase à Função Educativa por ser a essência do esporte. O objetivo do esporte
não é só competir, se não também criar uma atmosfera de esportividade e justiça, e desenvolver o
entendimento e a amizade universal.
2.
Os Fatores que Influenciam na Formulação das Regras:
As regras devem estar em concordância com as demandas do desenvolvimento do esporte. Por esta
causa na formulação e modificação das regras, e devem se ter naturalmente em conta os seguintes
fatores:
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A. Desenvolvimento Técnico e Táctico:
As Regras não só se devem ajustar às exigências de desenvolvimento técnico e táctico, senão
que também devem tomar a iniciativa liderando o desenvolvimento do esporte.
B. Os Requerimentos de Espetacularidade:
A promoção de qualquer evento esportivo, em um alto grau, depende de seu atrativo. O
atrativo se mostra pelo nível de motivação emocional do público. Isto é, a dimensão gerada
pela ESPETACULARIDADE do jogo.
C. Os Requerimentos Sociais de Publicidade:
O desenvolvimento moderno do esporte depende em grande medida de seu elemento social,
a sociedade. A Publicidade é a forma mais importante e efetiva de elevar o interesse e
aceitação do público do esporte. Este é um dos fatores essenciais a ser considerados.
D. Os Requerimentos Econômicos:
Naturalmente, na promoção de qualquer esporte, é absolutamente necessário ter um apoio
financeiro. Para cumprir com este fator devem se fazer certas concessões.
3.
Os Princípios Fundamentais de Aplicação das Regras:
O principio fundamental de aplicação das regras está baseado naturalmente nas duas fases
anteriores: A função das regras e os fatores que influem. Sobre as bases dos requerimentos de ambas
as fases, os pontos que continuam devem ser reconhecidos como os princípios mais destacados para
a aplicação das regras:
A. Boas e Justas condições de Jogo:
O principio mais básico é dar todas as condições possíveis e adequadas para permitir que os
jogadores atuem em seu nível mais alto. O nível de desempenho indica o nível do esporte. Os
atletas estiveram treinando durante anos com o fim de participar nas competições. Então, a
competição é uma oportunidade importante para que os atletas mostrem e testem seu
treinamento e seu real nível de jogo. A avaliação justa do nível dos atletas, ou o resultado real
de uma partida ou competição, provem somente da exibição total e a atuação máxima dos
jogadores. Para um árbitro, é necessário ser ciente de que, cada um de seus julgamentos
técnicos terá uma influência psicológica nos jogadores. Qualquer influência psicológica
causará um efeito positivo ou negativo. Então, um dos requisitos fundamentais dos árbitros é
dar aos jogadores as oportunidades adequadas para jogar no nível mais alto.
Desde esse ponto de vista, a ponto mais crítico com respeito ao juízo dos árbitros é sua
uniformidade e a estabilidade. A base material da uniformidade e estabilidade do juízo é a
exatidão, e a base mental é a justiça. Outro ponto para que os árbitros facilitem o alto nível
de atuação e controlar adequadamente o ritmo de jogo. Este não deve ser nem demasiado
rápido, nem demasiado lento.
B. Motivar a Espetacularidade:
A espetacularidade é um elemento muito essencial na promoção do esporte. Elevar o
entusiasmo da galera é também um fator que deve ser considerado pelos árbitros. Por
exemplo, o árbitro deve considerar como reduzir e encurtar as interrupções, e como
desenvolver mais momentos emotivos durante a partida. O árbitro não deve tomar a iniciativa
de motivar ao público, mas não os deverá desalentar nem esfriar seu entusiasmo. O árbitro
também tem a responsabilidade de promover o esporte.
C.
A Colaboração dos Oficiais
A base administrativa para o melhor trabalho arbitral, a apropriada direção da partida, é a
colaboração dentro do corpo arbitral. Cada membro do corpo arbitral tem sua particular
autoridade e responsabilidade estabelecida nas regras. Cada membro do corpo arbitral tem
uma posição especial sobre a quadra, designada otimamente para realizar sua tarefa. Ainda
que essa posição possa causar a esta pessoa, uma limitação na visão global do jogo,
colocando-se de maneira tal que a equipe arbitral seja capaz de ter uma melhor visão em
conjunto. Nesta maneira, a completa colaboração entre os oficiais é a única forma de
assegurar o juízo correto e a realização exata das tarefas e responsabilidades designadas.
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Comissão de Regras de Jogo
Em conclusão, para sintetizar todos os pontos anteriores, podemos dizer que um árbitro não é
unicamente a pessoa que realiza a tarefa de dirigir uma partida e aplicar corretamente as regras,
senão que também é quem deve considerar as influencias psicológicas, fatores sociais e técnicos do
jogo. O árbitro não é só um organizador, um árbitro, senão que também é um educador e um
promotor.
AS REGLAS PARA O LIVRO DE CASOS 2012
O livro de Casos 2012 é um reflexo das regras, em vigor trás o Congresso da FIVB 2008. Por em
quanto, outras regras e câmbios filosóficos sempre são prováveis de considerar, segundo troque o
esporte e a sociedade, merece a pena lembrar que as regras que aparecem aqui estão relacionadas
com as regras vigentes hoje.
Nota: As equipes são marcadas com “A” e “B” (Ver Nota do tradutor, Ponto 1)
Os câmbios da Edição 2012, comparados com a edição 2011 são:
• Muitos casos ficaram da mesma maneira, só se realizaram algumas pequenas modificações
em termos e tempos de escritura.
• Os casos que tiveram que ser re-numerados, os números velhos está em parêntese.
Casos foram apagados
completamente
3.13
5.29
5.30
5.31
Os casos modificados total ou
parcialmente
3.9
3.15
3.33
3.39
3.45
5.11
5.14
5.15
7.7
Os casos novos são
4.22
4.23
NOTA TRADUTOR:
•
Os casos novos são reflexas com cor cinza por dentro (como dessa caixa)
•
As modificações na escritura serão detalhadas desta maneira
•
No apêndice se enumera a lista dos casos com a regra correspondente. Os números tem
um vínculo com os casos (no original, não ativo na tradução
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Comissão de Regras de Jogo
PARTE II: CASOS
CAPÍTULO 1: PARTICIPANTES
Uso de Objetos Proibidos
Caso Nº
1.1
1.2
Caso
Decisão
Um jogador se apresenta como substituto. O 2do árbitro O 2do árbitro permitirá sempre que o aparelho não
olha que o jogador tem uma perna ortopédica. ¿Está provoque um risco desnecessário a este ou outros
permitido o uso de tal aparelho?
jogadores na partida. Por outro lado, um jogador que
leve um gesso não pode jogar nem pode sentar-se no
banco.
Regra 4.5.1
Uma jogadora levava no seu dedo, um anel com um
diamante cortante. O 1ro árbitro solicita para que tirasse
dele. Ela responde que lhe era impossível mudar-lo do
seu dedo. ¿Pode jogar com o anel?
O principio da regra é que deve tirar o anel. Se isto é
impossível, o anel deve ser tampado com fita, de modo
que ela, como as outras jogadoras, estejam protegidas de
uma lesão. É importante que o árbitro lhes diga tanto na
jogadora como ao técnico que a jogadora esta violando
as regras e que é responsável das conseqüências de
qualquer lesão que possa causar o anel.
Regra 4.5.1
Capitão
Caso Nº
1.3
Caso
O capitão em jogo da equipe A, em numerosas ocasiões
questionou as decisões dos árbitros e perguntou o porquê
de certas decisões que foram tomadas. Qual é a resposta
apropriada do 1ro árbitro?
Decisão
Quando, em opinião do 1ro árbitro, este comportamento
excede os limites da Regra 5.1.2, ele deve chamar a
atenção ao capitão em jogo sem penalidade como
estipula a Regra 21.1. Se o comportamento continua
alem dos limites das expressões razoáveis de
desconformidade, o capitão em jogo deverá ser
sancionado por conduta grosseira com um cartão amarelo
(ponto e saque para os contrários).
Regras 5.1.2.1, 20.1, 20.2, 21.2. Figura 9
1.4
A capitã em jogo da equipe A, não estava segura se a Esta foi uma solicitude dentro das regras. Não obstante,
ordem de saque da sua equipe era correta. Pede ao 2do as equipes não devem abusar de esse direito.
árbitro para verificar as posições das suas jogadoras Regra 5.1.2.2
antes de continuar o jogo. ¿Se pode permitir essa
solicitude por parte da capitã?
1.5
O capitão em jogo da equipe A tem problemas tentando
de determinar quais são os jogadores receptores da linha
de frente da equipe contraria. Com a intenção de saber
quais deveriam, o capitão em jogo solicita ao 1ro árbitro
que verificara a rotação da equipe contraria. ¿Está
permitido?
Se tal solicitude não é freqüente, o 1ro árbitro solicitará ao
2do árbitro que verifique a formação contraria. Entretanto,
a única informação que será capaz de dar do oponente,
será se os jogadores estão ou não em posição correta.
Nenhuma outra informação será revelada, como quais
são os jogadores da linha de frente ou da linha de trás.
Regra 5.1.2.2
1.6
O capitão em jogo observa que um juiz de linha indica um
toque de bola de um bloqueio. O 1ro arbitro não olhou a
sinal do juiz de linha. ¿Como pode o capitão em jogo
solicitar dentro das regras e cortesmente que o 1ro árbitro
consulte ao juiz de linha por seu sinal?
1.7
Em uma decisão, na que o 1ro árbitro não aplicou
corretamente uma penalidade, foi protestada pelo capitão
em jogo da equipe "A".
O 1ro árbitro lhe indicou que a decisão arbitral é final e
que não admite protesta nenhuma. ¿É correta a resposta
do árbitro?
Quando termina a jogada, o capitão em jogo pode
levantar uma mão com gesto cortes para solicitar falar
com o 1ro árbitro. Pode solicitar uma explicação da
interpretação da decisão. O 1ro árbitro deve conceder a
petição.
Regras 5.1.2.1, 20.2.1
O 1ro árbitro estava errado. O árbitro deve explicar
claramente a razão da sua decisão. Se o capitão em jogo
não esta satisfeito, pode se reservar o seu direito a
registrar desacordo na súmula ou que o apontador lho
faça por ele.
As protestas sobre regras ou as aplicações de penalidades
estão permitidas e devem ser aceitas. Não se permite
nenhuma discussão sobre as mesmas durante a partida.
Em competências Internacionais nas que há um Comitê
de Controle, o Técnico da equipe que protesta pode
solicitar ao Presidente do Júri para que se reúna a
Conferência de Juízes. Os procedimentos para isto vêm
refletidos nas Diretrizes de Arbitragem.
Por outro lado, as equipes não têm permitido protestar
logo de uma decisão normal do arbitro.
Regras 5.1.2.1, 23.2.4
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Comissão de Regras de Jogo
Técnico
Caso
O 1ro árbitro vê que o técnico de uma das equipes estava
usando um transmissor e conversava com outra pessoa
sentada nas arquibancadas. Estão permitidos estes
dispositivos?
Decisão
O uso de estes dispositivos está permitido. Duas pessoas
de estadísticas estão permitidas no final de área de jogo
em uma mesa detrás dos banners, mas eles não podem
entrar na quadra, área de jogo, ou área de controle, nem
perto do banco de reservas.
1.9
No primeiro e segundo set de uma partida o técnico se
mostrou discordante com o 1ro árbitro. O técnico se
aproximou ao 2do árbitro e novamente pediu explicações
sobre as decisões do 1ro árbitro. Nas duas ocasiões o 2do
árbitro esteve falando com ele durante mais de dez
segundos. É correta a aplicação das Regras por parte do
2do árbitro?
De acordo com a Regra 5.1.2, só o capitão em jogo
pode falar com os árbitros para solicitar explicações. O
técnico não está autorizado a fazê-lo.
O 2do árbitro deve rejeitar falar com o técnico e deve lhe
indicar que volte para seu lugar designado. Se não
consegue, o 2do árbitro deve notificar imediatamente ao
1ro árbitro para que administre a punição apropriada.
Normalmente, o 1ro árbitro deve advertir o técnico sobre
seu comportamento através de seu capitão em jogo. Não
há penalidade.
Se o comportamento do técnico continua, o 1ro árbitro
deve aplicar punição ao técnico (cartão amarelo) por
conduta grosseira por meio do capitão em jogo,
resultando um ponto e saque para os contrários.
Regras 5.1.2, 5.2.3, 5.2.3.4, 21.1, 21.2, 21.3
1.10
O técnico duma equipe se moveu pela zona livre perto da
linha lateral da quadra. Quando quer pedir um tempo,
indica para seu assistente que aperte a campainha,
depois do qual o técnico faz a senha oficial para um
tempo. É um procedimento válido para pedir um tempo?
Este é um procedimento válido para pedir um tempo. O
técnico tem a responsabilidade de solicitar um tempo que
inclui tanto pulsar a campainha como fazer a senha
manual. Para poder facilitar o desenvolvimento da
partida, e com os novos direitos do técnico para que seja
capaz de mover-se em toda a zona livre, o técnico pode
autorizar que outros membros da equipe apertem a
campainha, mas o técnico deve realizar a senha manual
oficial.
Regra 5.2.1, 5.2.3.3, 5.3.1
1.11
Em uma partida, o assistente e o massagista de uma
equipe saltaram do banco de reservas e seguiram o
técnico correndo através da linha lateral. O 1ro árbitro não
fez nada para proibir este comportamento. É aceitável o
comportamento dos membros da equipe?
As regras só permitem ao técnico mover-se livremente ao
longo da linha lateral, entre a prolongação da linha de
ataque e a zona de aquecimento. Para as competições, o
Técnico está forçado a realizar a sua função trás da linha
de restrição do Técnico. Os demais membros da equipe
devem sentar-se no banco ou estar na zona de
aquecimento. Os árbitros deveriam ter advertido o
técnico sobre esta situação e solicitar ao assistente e
massagista que se sentassem.
Regras 5.2.3.2, 5.2.3.4, 5.3.1.
1.12
O técnico de uma equipe entra na quadra por detrás da
linha de fundo para fazer uma indicação a seu jogador
Líbero. Em outra ocasião o técnico ficou entre a
prolongação da linha de ataque e a prolongação da linha
central. Sua posição estava impedindo a visão do sacador
por parte do apontador. Qual é a ação correta dos
árbitros ante este comportamento?
Caso Nº
1.8
1.13
O técnico, e só o técnico, tem o direito de caminhar na
zona livre, entre a prolongação da linha de ataque e a
zona de aquecimento. O técnico não tem direito de entrar
na quadra para realizar suas funções. Portanto, o técnico
não estava fazendo o correto, baseado em três princípios.
O técnico não tem permissão:
1. Ficar detrás da zona de saque na quadra.
2. Ficar entre da prolongação da linha de ataque e a
linha central.
3. Entrar na quadra.
La primeira vez que isto aconteça na partida, o 1ro árbitro
deve, através do capitão em jogo, advertir ao Técnico por
conduta incorreta menor. Deveria se lembrar ao técnico
as limitações para realizar seu trabalho livremente.
Regra 5.2.3.4.
Em uma partida, um Técnico estava usando muletas para Estar parado ou caminhar com as muletas não está
poder realizar suas funções. Durante a jogada sentou na proibido para o Técnico
banca de reservas e colocou as muletas adiante da banca.
Durante os Tempos e Intervalos usou as muletas na zona
livre frente da banca de reservas.
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CAPÍTULO 2: FORMATO DE JOGO
Sorteio
Caso Nº
2.1
Caso
Decisão
Depois de ganhar o sorteio antes do primeiro ou quinto O ganhador do sorteio tem as seguintes opções:
set de uma partida, o capitão da equipe A solicitou o lado 1. Sacar,
esquerdo e o saque. ¿Tem direito a fazê-lo?
2. Receber o saque,
3. Eleger o lado da quadra.
Então, se o capitão da equipe ganhadora escolhe quadra,
o capitão da equipe perdedora deve tomar o outro lado
da quadra e poderá escolher sacar ou receber. Se o
capitão da equipe ganhadora escolhe sacar, o capitão
perdedor deve receber, mas pode escolher o lado da
quadra que deseja. Se o capitão ganhador escolhe
receber, o capitão perdedor deve sacar, mas pode
escolher o lado da quadra que desejar.
Regra 7.1.2
Faltas de posição e rotação
Caso
O jogador da linha de trás centro, estava de pé
claramente adiante do jogador da linha de frente central.
Justo antes que o sacador da equipe contraria batera a
bola, o jogador da linha de trás centro saltou e não
estava tocando no chão quando a bola foi batida pelo
saque. ¿Estava à equipe do jogador em posição correta.?
Decisão
Quando um jogador salta mantém sua posição que teve
no último ponto de contato no chão. Portanto, quando o
jogador da linha de trás fica no ar, é considerado que seu
último ponto de contato no chão estava por adiante do
jogador da linha de frente, fora de posição, e como
resultado temos que oponente ganha um ponto e saque.
Regra 7.4, 7.4.2, 7.4.3
2.3
No instante do saque, o jogador da linha de trás centro R6, estava com ambos os pés ligeiramente por detrás dos
pés do jogador da linha de frente centro R-3. R-6 teve
uma mão no chão claramente por adiante dos pés de R-3
no momento em que a bola é batida para o saque. ¿É
correta essa posição da equipe que recebe?.
Posição regulamentar. Só se consideram os pés em
contato no chão para determinar se os jogadores estão
fora de posição.
Regra 7.4.3, 7.5.
2.4
No momento do golpe para o saque, o levantador da A decisão do 2do árbitro foi correta.
equipe A, teve parte de um pé invadindo a quadra Regra 1.3.3, 7.4
contraria e a parte restante do pé na linha central. O 2do
árbitro apitou que o levantador estava "fora de posição"
por não estar completamente dentro de sua quadra
quando a bola foi batida para o saque. O 2do árbitro fez
bem?
2.5
No terceiro set, a equipe R ganhou uma jogada. A Baseados na informação que os árbitros tinham a sua
jogadora N° 6 da equipe R deveu ter rotado para sacar. disposição, a decisão do 1ro árbitro foi correta.
Mas a que sacou foi a N° 5. O apontandor não olhou isto. Regra 7.7.1, 23.2.3
A jogadora N° 5 sacou três pontos. Depois de mais dois
rallys, a equipe R sacava novamente.
A jogadora N° 11, seguia à N° 5, naturalmente rota e se
prepara para sacar.
Depois do golpe de saque, o apontandor avisou de que
havia sacado uma jogadora incorreta. Na súmula, o único
que se consegue comprovar foi que a jogadora N° 5 devia
estar no saque. Olhando posteriormente a cinta de vídeo
se comprovou lho acontecido, mas com a súmula não foi
possível.
Os árbitros decidiram dar o ponto e saque ao oponente
pelo saque incorreto da jogadora N° 11, e a equipe se
situaram na posição correta. Não cancelaram os pontos.
¿Foi correta a decisão do 1ro árbitro?
Caso Nº
2.2
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Comissão de Regras de Jogo
2.6
Uma equipe ganhou o rally, então também ponto e o
direito ao saque. Antes de rotar para sacar, o capitão em
jogo pediu ao 2do árbitro que comprovara a formação da
sua equipe e assim conseguem determinar o sacador
correto. O apontador lhe diz ao 2do árbitro que o jogador
N° 10 era o sacador correto.
O jogador N° 10 então sacou quatro pontos. Antes que o
jogador N° 10 pudera sacar novamente, o apontador
informa ao 2do árbitro de que, em realidade, o jogador N°
8 devia haver estado sacando.
O 1ro arbitro decidiu que os quatro pontos anotados pelo
jogador N° 10 seriam cancelados. A equipe voltou a ter os
pontos e posição na qual o jogador N° 8 devia haver
sacado.
Todos os tempos e substituições ocorridas durante estas
quatro rallys foram anuladas, mas não os Tempos
Técnicos.
O jogador N°8 foi autorizado a sacar e a partida
continuou desde o ponto no que o capitão solicitou saber
o sacador correto. ¿Foi uma decisão correta do 1ro
árbitro?
A decisão do arbitro foi correta.
Em casos como este, as sanções por conduta incorreta e
tempos técnicos continuam como jogados. As equipes
devem voltar a suas posições originais tanto como seja
possível.
Estes feitos devem ser anotados na súmula.
2.7
Depois de apitar para o saque, o 1ro árbitro olha que
somente há cinco jogadores na quadra. O Líbero e o
jogador com quem troca estavam ambos na zona de
aquecimento, sem intenção aparente de entrar e
participar na jogada. ¿Qual deve ser a ação dos árbitros?
O 1ro árbitro deve apitar para sacar quando esteja seguro
de que as equipes estão em donde querem estar. O
sentido comum nos diz que há certas coisas que são
responsabilidades das equipes. Por exemplo, o árbitro
não informa ao jogador se está sacando desde fora da
zona o com um pé por fora do campo no momento do
saque.
Como o 1ro arbitro só olhou depois de apitar para o
saque, o arbitro deve apitar imediatamente para deter o
jogo, ele devia punir à equipe por Retardamento e assim
permitir que o jogo continue com o resultado de dita
punição.
Regras 7.5, 7.7, 12.3, 12.4.3
Preparado e Publicado pela FIVB – Traduzido e Editado por Roberto Alarcón (ARG) - MAR 2012 - - Página 12 de 42
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Comissão de Regras de Jogo
CAPÍTULO 3: AÇÕES DE JOGO
Jogando a bola
Caso
O receptor da equipe A realizou um passe muito mal trás
um saque da equipe B, e a bola passa por acima da rede
por fora da antena.
O levantador da equipe A procurou a bola na zona livre
da equipe B e bateu em direção para sua quadra.
Lamentavelmente a bola não passa por acima da rede,
senão que foi para lado de B, onde o bloqueador central
de B agarrou a bola.
O 1ro árbitro apitou antes que a bola fora presa pelo
jogador de B e os árbitros sinalaram "bola fora".
¿É correta a sinal dos árbitros?, ¿Em que momento a bola
se acha "fora"?
Decisão
A sinalização dos árbitros é correta; a bola estava "fora".
A bola está fora quando cruza completamente o espaço
sobre a zona livre no lado da rede de B.
A bola era também fora se batera num jogador da equipe
B na zona livre, sempre que este jogador não estivera
tentando evitar que a bola voltara ao lado da rede de A.
Regra 10.1.2, 10.1.2.2
3.2
Em um intento de jogar a primeira bola na zona de trás, o
atacante de A, bate a bola com a palma de uma mão para
arriba. O 1ro árbitro permite que o rally continue. Foi
adequada a decisão do 1ro árbitro?
O toque de bola deve ser julgado pela qualidade do
contato, isto é, se foi ou não retida ou lançada. O 1ro
arbitro não deve precipitar-se ao apitar este rally, a
menos que poda ver claramente que a bola foi retida ou
lançada.
Regra 9.2.1, 9.2.2, 9.3.3, 9.3.4
3.3
Em uma partida uma jogadora rematou uma bola contra
um bloqueio. A bola rebotou para sua quadra em onde
ela mesma tentou jogar a bola com seus antebraços. A
bola rebotou dum braço ao outro e de aí ao peito e
durante uma ação e sem que fora retida ou lançada. O 1ro
árbitro permitiu que a jogada continuasse. É isto correto?
A decisão do 1ro árbitro foi correta. Era o primeiro golpe
da equipe, que provia do oponente. Portanto, os contatos
sucessivos são regulamentais sempre e quando ocorram
durante a mesma ação da jogadora e não retenha ou
lance a bola.
Há um número de “primeiros golpes” nos quais se
permite os contactos sucessivos. Entre estes estão:
1. Recepção de saque.
2. Recepção de um golpe de ataque. Esse pode ser um
ataque duro ou suave.
3. Recepção de uma bola bloqueada pela mesma
equipe.
4. Recepção de uma bola bloqueada pelo oponente.
Regra 9.2.3.2, 14.2
3.4
Um jogador de A tenta bloquear um ataque da equipe B.
A bola bate as mãos do jogador de A e cai entre o
bloqueador e a rede. O bloqueador recupera a bola com
um movimento lateral de um braço. A bola bate
brevemente o braço e o corpo do bloqueador. O 1ro
árbitro apitou e outorga "bola presa". ¿É isto correto?
O contato da bola determinará se é regulamentar ou
"presa". Devido que é o primeiro golpe de A, a
bloqueadora de “A” tem direito a contatos sucessivos
sempre e quando seja na mesma ação de jogar a bola. É
possível, não obstante, apitar bola "presa" ou "lançada"
no primeiro golpe.
Regra 9.2.2, 9.2.3.2, 14.2
3.5
Uma jogadora de “A” recebe um saque. Passou a bola por
acima da rede, onde a jogadora da linha de frente centro
de B, em uma ação de bloqueio, "re-dirige" a bola no
chão da quadra A. ¿Isto é regulamentar?
É Regulamentar que a bola seja bloqueada e dirigir-la
para a quadra contraria. O 1ro árbitro deve decidir acerca
da legalidade do contato do bloqueador com a bola. A
única consideração é se a bola foi "presa e/ou lançada".
Pode-se dar a ilegalidade de uma bola "presa" durante
um bloqueio.
Regra 9.2.2
3.6
Um jogador saltou para tentar de salvar uma bola perto
das arquibancadas dos espectadores. Depois do contacto
da bola, o jogador caiu nos assentos sem tocar no chão.
¿É essa uma ação regulamentar?
Jogada regulamentar. Um jogador tem permitido jogar
uma bola alem da zona livre.
Por fora da zona de jogo, um jogador pode ajuda-se de
um companheiro ou qualquer estrutura para poder
alcançar a bola, mas só em seu lado da quadra. Regras
9, 9.1.3
3.7
Durante um rally, uma jogadora busca a bola nas
arquibancadas dos espectadores. Justo quando a
jogadora ia bater a bola, um espectador pegou a bola. O
técnico solicita repetir a jogada pela interferência do
espectador. O árbitro lho rechaçou. ¿Foi uma decisão
correta do 1ro árbitro?
Sim. O jogador pode recuperar a bola das gradas dos
espectadores ou de qualquer outro sitio fora da área de
jogo, incluindo o banco, desde seu próprio lado.
Por outro lado, apesar de que o jogador tem a prioridade
para continuar a jogada na área de jogo, não a tem fora
de essa.
Regra 9, 9.1.3
Caso Nº
3.1
Preparado e Publicado pela FIVB – Traduzido e Editado por Roberto Alarcón (ARG) - MAR 2012 - - Página 13 de 42
Livro de Casos do Voleibol – Edição 2012
Comissão de Regras de Jogo
3.8
Em uma partida, uma jogadora da equipe A fez um
poderoso ataque. A defesa da jogadora de B não foi boa
e a bola rebotou longe, fora da quadra. Outra jogadora
de B correu trás a bola e faz um levantamento
sensacional enquanto se caía acima dos banners de
publicidade que marcavam o borde da zona livre. Pelo
extraordinário esforço, que desatou um grande aplauso
da multidão, o contato com a bola foi com uma duração
ligeiramente prolongada. O 1ro árbitro apitou e sinalou
que a bola foi presa e retida. A multidão gritou
expressando desconformidade com a decisão do árbitro.
¿Estive acertado o árbitro, e como deve o 1ro árbitro
controlar seu apito naquela situação?
O árbitro não deve ser considerado só como uma pessoa
que dirige a partida e aplica mecanicamente as regras,
senão também como alguém que tem a responsabilidade
de promover o esporte do voleibol. A Espectacularidade é
o elemento mais essencial na promoção do voleibol.
O árbitro não só não deve iniciar ações pelo prazer da
multidão, senão que tampouco deve desanimar-la. Deve
buscar um balance apropriado entre a técnica e o efeito
social de suas ações. Falando praticamente, é
absolutamente necessário, até certo ponto, sacrificar algo
de técnica para ajudar ao efeito social básico. Isto é a
"arte" da arbitragem.
3.9
Um jogador de “B” atacou a bola para o bloqueio
contrario. A bola saiu das mãos do bloqueio, por acima
da antena parcialmente fora do espaço de cruzamento e
por acima do 1ro árbitro para a zona livre de B. Um
jogador da linha de trás de A persegue a bola para jogarlo de novo para o lado da mesma equipa da rede. O juiz
de linha sinalou bola "fora" e o 1ro árbitro apitou sendo a
decisão em favor do ataque de B.
O Capitão da equipe A protestou que a bola havia
passado parcialmente pelo espaço externo de passo e
podia haver sido jogado por seu jogador. ¿Foi esta
decisão do 1ro árbitro correta?
Depois do segundo golpe de uma equipe, a bola cruza o
plano da rede pelo espaço externo. O Juiz de Linha
responsável mostra a senha correspondente com a
bandeira, mas o 1° Arbitro não reage. Depois da partida,
o Juiz de Linha lhe pergunta Porque havia ignorado sua
senha. Qual seria a resposta correta do 1er Arbitro?
A decisão do 1ro árbitro não foi correta. A bola passa
sobre a antena para a zona livre do oponente
parcialmente por fora do espaço de cruzamento. Portanto
não esta dentro das regras que o jogador de A voltara à
bola para sua própria quadra de jogo através do espaço
externo no mesmo lado do campo. O juiz de linha não
deve sinalar nada enquanto que a bola seguia em jogo.
Regra 10.1.2
3.10
O arbitro não tem permitido apitar antes de que ocorra
um erro. Essa bola podia ser jogada legalmente com o
3ro toque da equipe. Então se pode apitar somente nos
seguintes casos:
•
A bola toca um jogador oponente
•
A bola esta fora.
•
A bola esta fora da zona livre do oponente.
•
A bola, quando um jogador de trás, cruza a
través do espaço de passo.
•
A equipe realiza um 4to toque.
•
O jogador toca o campo oponente
Regra 8.4.1, 8.4.2, 9.1, 10.1.2, 10.1.2.1, 10.1.2.2
Penetração sob a rede
Caso Nº
3.11
3.12
Caso
O jogador da linha de trás da equipe A, recebeu um passe
na linha de três metros. Saltou desde trás da linha de três
metros, realizou um ataque sensacional e caiu com seus
talões sobre a linha central, mas com a maior parte de
sues pés sobre os pés do bloqueador de B. O jogador de
B fez um intento de jogar a bola, mas não consegue
mover-se com a rapidez suficiente para poder alcançá-lo.
O jogador de B reclamou ao 2do árbitro a interferência,
mas o 2do árbitro ignorou a reclamação. Momentos
semelhantes aconteceram numerosas vezes durante a
partida e o 2do árbitro as ignorou cada vez. ¿É correta a
decisão do 2do árbitro?
Decisão
A Regra 11.2.1 diz: "Está permitido penetrar no espaço
adversário sob a rede, desde que isto não interfira no
jogo do adversário". Esta claro que a interferência não
está permitida. É razoável supor que o jogador que está
completamente na sua quadra e é batido ou pisado por
um adversário, e experimente uma "interferência". Neste
caso, o jogador infrator deve ser punido. É uma das
responsabilidades do 2do árbitro observar esta falta
potencial.
Regra 11.2.1, 11.2.2.1, 11.2.4
Um atacante move um pé de maneira que,
acidentalmente, bate a um adversário por debaixo da
rede. O contato impede ao jogador oponente continuar
jogando a bola que havia rebotado no bloqueio e perdeu
a jogada. ¿Como deveria haver atuado o 2do árbitro?
O 2do árbitro devia apitar falta ao atacante por uma ação
que não regulamentar, já que interfere ao jogador
oponente. O rally deve ganhá-lo o adversário.
Regra 11.2.1
Jogador na rede ou contatando-la
Caso Nº
3.13
(3.14)
Caso
Decisão
A receptora passa a bola pobremente e a levantadora se A decisão foi correta, devido a que ação não interfere
viu obrigada a mover-se para a zona de trás para armar a com o jogo.
bola. Quando ela vira tocou ligeiramente a rede. O árbitro Regra 11.3.1, 11.4.4
não apitou este contato com a rede. ¿Foi correta a
decisão do árbitro?
Preparado e Publicado pela FIVB – Traduzido e Editado por Roberto Alarcón (ARG) - MAR 2012 - - Página 14 de 42
Livro de Casos do Voleibol – Edição 2012
3.14
(3.15)
3.15
(3.16)
3.16
(3.17)
3.17
(3.18)
3.18
(3.19)
3.19
(3.20)
3.20
(3.21)
3.21
(3.22)
Comissão de Regras de Jogo
Um jogador bate a bola para a rede. A bola penetrou o
plano vertical da rede. O levantador da mesma equipe
passa o plano vertical da rede para jogar a bola de
maneira que seu atacante poderia rematar. O 1ro árbitro
apitou a jogada como falta. ¿É uma jogada não
regulamentar?
O árbitro estive acertado. Por acima do bordo superior da
rede, um jogador não pode penetrar o plano vertical da
rede para contatar a bola e devolve-la a seu campo de
jogo. Por isso a jogada do levantador não foi
regulamentar. Uma jogada similar por sob a rede é
diferente. Sob a rede não é regulamentar só se a bola
cruzou completamente o plano vertical da rede.
Regra 9, 11.2.1
A rematadora bate a bola que havia sido colocado acima
do bordo superior da rede. Uma bloqueadora da equipe
contraria contata a bola no mesmo tempo sem passar as
mãos alem da rede. Depois do contato simultâneo, a bola
caiu fora dos limites da quadra no lado da equipe
Bloqueadora. O 1ro árbitro deu a jogada à equipe
Atacante. ¿Foi esta uma decisão correta do 1ro árbitro?
A decisão do 1ro arbitro não foi correta. Se a bola não é
retida durante um contato simultâneo, e a bola cai fora
dos limites, a falta é da equipe que fica no lado da rede
adversária aonde caiu a bola. A jogada devia ser ganha
pela equipe Bloqueadora.
Em concordância com a decisão do Congresso 2006, se o
contato da bola se prolonga simplesmente se deixa que a
jogada continue.
Regra 9.1.2.2, 9.1.2.3
A jogadora da equipe A estava bloqueando um ataque da
jogadora de B. Enquanto acontecia essa ação, dito ataque
fez que a rede tocasse os antebraços da jogadora A. O 1ro
árbitro não sinalizou toque de rede, ainda que a jogadora
de B estivesse na ação de jogar a bola. ¿É isto correto?
A decisão do 1ro árbitro foi correta. Se a rede bate ao
bloqueador não há falta. Se o bloqueador bate o bordo
superior da rede durante a ação de bloqueio, então se
comete falta.
Regra 11.3.3, 11.4.4
Durante uma partida, o bloqueador da equipe A bloqueou
uma bola que foi rematada muito forte pelo atacante de
B. A bola saiu rebotada das mãos do jogador de A, alem
da línea de fundo. O Líbero de “A” correu até fora da
quadra e fiz uma prancha para devolver a bola. Todos os
espectadores estavam concentrados nesta excitante
jogada e aplaudiam a ação do Líbero A. Depois de que o
bloqueador de A caiu ao chão, finalizando seu movimento
de bloqueio, se deu volta se preparando para continuar
jogando. Justo no momento em que se dava a volta,
tocou ligeiramente a rede com seu ombro. O 2do árbitro
apitou falta por toque de rede. ¿Deveu ser punida a
jogada como falta?
A decisão do 2do árbitro não foi correta. A Regra 11.3.1
diz que o contato da rede não é falta exceto quando
interfira com o jogo
Regra 11.3.1, 11.4.4
A equipe A envia seus três atacantes para a rede e seu
levantador enganou e colocou a seu atacante em posição
quatro.
O bloqueio contrario desvia a bola e foi jogado na zona
de trás de B. No mesmo tempo que o atacante da equipe
A bate a bola desde a posição quatro, um jogador
contrario tocava a rede ao tentar bloquear ao atacante de
A em posição dois.
O 2do árbitro apitou falta do bloqueador de B em seu
intento de jogar a bola. ¿É essa a decisão correta do 2do
árbitro?
Não, a decisão do 2do árbitro não foi correta.
O propósito da nova Regra é reduzir o número de
situações as quais possam cortar uma jogada.
O ataque foi feito desde a posição quatro de A e o toque
de rede foi na posição dois de A. Já que nem o atacante
nem o bloqueador estavam, de maneira alguma,
envolvidos em jogar a bola, o toque de rede não interfere
a jogada, é uma ação regulamentar e o jogo não deve
ser sido detido.
Regra 11.3.1
O atacante central de A esta perto de bater a bola. O
levantador da sua equipe errou o passe e a jogada
passou por acima da cabeça do atacante caindo no chão
sem ser tocada por ninguém outro jogador.
O bloqueador central oponente tocou a borda superior da
rede tentando bloquear ao central de A. O toque de rede
aconteceu antes que a bola tocara a quadra de A. O
árbitro apitou falta do bloqueador. ¿Foi correta a decisão
do 1ro árbitro?
A decisão do árbitro foi correta. O bloqueador central de
B estava jogando a bola, quando acontece o contato com
o bando superior da rede, entanto a bola não fora
contatada nem pelo atacante nem pelo bloqueador.
Regra 11.31, 11.4.4
A equipe A estava realizando uma combinação rápida com
dois atacantes e o levantador no centro da quadra. Em
vez de colocar ao centro, o levantador de A manda a bola
ao atacante em posição quatro. Enquanto lho fazia, o
bloqueador central contrario tocava a rede num intento
de parar a combinação de Jogo. O 1ro árbitro apitou falta
do bloqueador de B ao tocar a rede. ¿É correta a decisão
do 1ro árbitro?
Uma jogadora recebe a bola para um match point. Depois
do ataque, a jogadora caiu um pouco descontrolada no
chão, deu dois passos e roça suavemente à rede pelo
lado exterior da antena, enquanto a bola seguia em jogo.
O 1ro árbitro apitou a falta, que significou o final da
partida. Foi correta a decisão do 1ro árbitro?
Sim, o 1ro árbitro estive acertado. Se o arbitro considera
que o jogador e a bola estavam perto de cada um dos
jogadores, e o jogador toca o bando superior da rede, a
decisão foi correta y o toque do bando superior da rece
foi verdadeiramente "Toque de rede".
Regra 11.3.1, 11.4.4
A decisão do 1ro arbitro não foi acertada. Devido a que
não estava interferindo com a jogada, o toque de rede
não foi falta.
Regra 11.3.1, 11.3.2, 11.4.4
Preparado e Publicado pela FIVB – Traduzido e Editado por Roberto Alarcón (ARG) - MAR 2012 - - Página 15 de 42
Livro de Casos do Voleibol – Edição 2012
3.22
(3.23)
A levantadora colocou a bola na atacante. Quando ela
bate a bola também bate a sua companheira com o
joelho, fazendo que tocara a rede. O 2do árbitro apitou
rede. ¿É uma interpretação correta da Regra?
Comissão de Regras de Jogo
A decisão do 2do árbitro não foi correta, dado que o
contato da rede da levantadora não interfere com a
jogada.
Regra 11.3.1, 11.4.4
Saque
Caso Nº
Caso
Decisão
3.23
Uma jogadora foi para a posição de saque em vez da
sacadora correta. Tão pronto como contatou a bola de
saque, o apontador avisou ao 2do árbitro quem parou a
jogada. ¿Foi esta uma ação correta do apontador?
A ação do apontador foi correta. Quando um sacador fora
de rotação esta preparado para sacar, o apontador deve
esperar até que a ação de saque fora completada antes
de notificar a infração aos árbitros. O apontador pode ter
uma campana, campainha ou qualquer outra forma de
sinalar a falta.
Regra 7.7.1, 12.2.1, 12.7.1, 25.2.2.2
Depois dum Tempo Técnico, um sacador fora de rotação
estava preparando-se para sacar. O 1ro árbitro apitou para
sacar. A equipe sacadora olhou do erro e o sacador
correto entrou na zona de saque listo para sacar. O 1ro
árbitro apitou novamente a autorização para sacar. ¿Foi
correta a decisão do árbitro?
O árbitro não estava certo.
O saque se autoriza uma só vez com o apito e a sinal
manual - o saque deve de efetuar-se pelo jogador correto
nos 8 segundos seguintes da autorização.
Regra 12.4.4
Em uma partida a sacadora tirou a bola ao ar, mas deixo
cair. Pegou a bola depois do rebote e sacou antes que se
cumpram os 8 segundos da autorização de saque. ¿Foi
esta uma ação regulamentar da sacadora?
A ação da sacadora não foi regulamentar. A bola deve ser
golpeada com uma mão ou qualquer parte do braço
depois de ser lançado ou soltado da(s) mão(s). Qualquer
ação que o 1ro árbitro considere como "lançar para saque"
deve terminar com o golpe da bola para sacar.
Regra 12.4.2
(3.24)
3.24
(3.25)
3.25
(3.26)
3.26
(3.27)
3.27
(3.28)
3.28
(3.29)
3.29
(3.30)
O saque toca a rede e a antena antes de ser jogado pela O 1ro árbitro estava certo. Uma bola que toca a antena é
equipe receptora. O 1ro árbitro apitou falta do saque. É "fora".
esta uma decisão correta do 1ro árbitro?
Regra 8.4.3
Varias vezes a bola de saque bate a rede no bando
branco justo sob o bordo superior da rede. O 1ro árbitro
apitou imediatamente para deter a jogada. Quando deve
apitar?
O 1ro árbitro apitou no momento certo. A bola de saque
deve cruzar através do espaço de cruzamento. Senão
acontece,
o
saque
se
transforma
em
falta
automaticamente e deve ser apitado pelo 1ro árbitro
nesse momento. O 1ro árbitro não deve esperar que a
bola toque no chão ou a um jogador da equipe sacadora.
Regra 12.6.2.1
Uma equipe tem a bola se preparando para sacar. O
capitão em jogo solicita a confirmação do sacador
correto. O apontador diz que o jogador N° 6 deve sacar.
O capitão em jogo discorda esta informação, e se lhe diz
novamente que o jogador N° 6 tem que sacar.
O capitão em jogo ainda não está satisfeito, e enquanto
tenta falar com o 1ro árbitro, ele apita para o saque. No
meio da confusão, a equipe é punida por não sacar
dentro dos oito segundos.
Quando se comprova novamente na súmula, descobrem
que o técnico da equipe havia dado uma folha de rotação
incorreta com o jogador N° 6 em duas posições. Deveria
ter sido o jogador N° 6 e N° 1 na ordem de saque. O
Jogador N° 1 é quem deveria sacar como o capitão em
jogo havia indicado. Qual é a decisão correta do 1ro
árbitro neste caso?
O sentido comum deve prevalecer para resolver este
caso. O erro inicial foi do técnico quando entregou uma
folha de rotação incorreta. Também se lhe suma a
distração do 2do árbitro e do apontador.
Então, a equipe A não deveria ser penalizada pelo
sacador incorreto e se deveria autorizar ao jogador N° 1
sacar.
Por outro lado, o erro original do técnico causa uma
demora na partida, se lhe deveria mostrar uma punição
por demora.
Tanto que, o 2do árbitro deve solicitar uma nova folha de
rotação do técnico.
O saque de um jogador da equipe A bate na rede e caiu
no chão do lado da rede de A. Um jogador de B, que
estava do outro lado da rede, pegou a bola por sob a
rede antes de cair no chão. Isto está permitido?
A bola está em jogo até que o 1ro árbitro determine que a
bola não vá cruzar a rede legalmente e que a falta
aconteceu. O 1ro árbitro deve apitar imediatamente.
Então, o jogador de B pode pegar a bola tão pronto como
o 1ro árbitro apite indicando uma falta.
Regra 12.6.2.1
Golpe de Ataque
Caso Nº
3.30
(3.31)
Caso
O levantador da linha de trás saltou dentro da zona de
ataque e jogou a bola enquanto ele estava
completamente mais alto do bordo superior da rede.
Jogou a bola para um companheiro. Antes que o atacante
contatara a bola, a bola penetrou o plano vertical da rede
em onde foi bloqueado pelo levantador adversário. O 1ro
árbitro permitiu que a jogada continuasse. Foi correta a
decisão?
Decisão
A decisão do 1ro árbitro não foi correta. A jogada se
converteu num ataque ilegal devido a que o levantador
da linha de trás completou um ataque ao contatar a bola
com o bloqueio. A jogada deve haver sido ganhada por B.
Regra 13.1.3
Preparado e Publicado pela FIVB – Traduzido e Editado por Roberto Alarcón (ARG) - MAR 2012 - - Página 16 de 42
Livro de Casos do Voleibol – Edição 2012
3.31
(3.32)
3.32
(3.33)
3.33
(3.34)
3.34
(3.35)
Comissão de Regras de Jogo
Em um segundo golpe da equipe A, um levantador da
linha de trás saltou desde a zona de frente e contatou a
bola que estava mais alta do bordo superior da rede. Em
lugar de colocar a bola para um companheiro, decidiu
bater a bola para que cruzasse sobre a rede, passando
por acima de um jogador da equipe B. Antes que a bola
alcançará o plano vertical da rede, o jogador de B
bloqueia a bola completamente alem do plano da rede.
Qual é a correta decisão do 1ro árbitro?
A correta decisão é que a equipe B ganhe a jogada,
porque o golpe de ataque completado realizado dentro da
zona de ataque por parte de um jogador da linha de trás
que contate a bola completamente mais alta do bordo
superior da rede.
Neste caso, tão pronto como a bola fora tocada pelo
bloqueador, o golpe de ataque ilegal foi completado.
Regras 13.1.1, 13.1.3, 13.2.2, 13.3.3
Em um segundo golpe da equipo “A”, uma jogadora
enviou a bola perto da rede para o campo da equipo “B”.
A bola não penetrou o plano vertical da rede. Em opinião
do 1ro árbitro, nenhuma jogadora da equipo “A” poderia
chegar a alcançar a bola. A bloqueadora de “B” penetrou
além do plano vertical da rede e bloqueio a bola. ¿Qual
sería a correta decisão do 1ro árbitro?
Ainda que fosse o segundo golpe da equipe, se a bola se
move em direção ao campo contrario, se considera um
golpe de ataque. Como, em opinião do 1ro árbitro,
nenhuma jogadora de “A” tinha possibilidades de alcançar
a bola, então à bola de “B” foi legal.
Regras 13.1.1, 14.3
Uma jogadora da linha de trás saltou por adiante da linha
de ataque e atacou a bola que estava mais alta do borde
superior da rede, no segundo golpe da sua equipe. A bola
bate o borde superior da rede e rebota pra própria
quadra. O 1ro árbitro não apitou este intento de ataque da
jogadora da linha de trás. Estava certo o 1ro árbitro?
A decisão do arbitro de permitir que continuara o jogo foi
correta. Como a bola nem cruza o plano vertical da rede,
nem foi contatado pelo bloqueio, o golpe de ataque da
jogadora não foi completado. A sua equipe ainda tinha
um terceiro golpe para enviar a bola na quadra contraria.
Regras 9.1, 13.1.3, 13.2.2, 13.3.3
A equipe "B" estava sacando. A jogadora receptora de “A”
saltou desde trás da linha de ataque, e fiz contato com a
bola completamente mais alto do bordo superior da rede.
O contato teve lugar trás da linha de ataque, e a bola
voltou para a quadra de B. Foi correta a decisão do 1ro
árbitro permitindo continuar a jogada?
Ação regulamentar. Apesar de ser ilegal bloquear ou
atacar a bola de saque mais alto do bordo superior da
rede, o ataque de “A” foi legal dado que o ponto de
contato do golpe estava completamente trás da linha de
ataque.
Não obstante, é ilegal se o Líbero bloqueia ou ataca uma
bola de saque desde completamente por acima da rede,
incluso completamente trás da linha de ataque.
Regra 13.3.4, 19.3.1.3
Bloqueio
Caso Nº
3.35
(3.36)
3.36
(3.37)
3.37
(3.38)
3.38
(3.39)
Caso
A levantadora da equipe A, que estava como jogadora da
linha de trás, penetrou na zona de frente para realizar
uma levantada em suspensão. Uma companheira recebeu
a bola que foi perto da rede. A bola estava muito alta
para poder chegar à levantadora e cruzou o plano da
rede. Naquele momento a bola foi golpeada pela atacante
central da equipe B contra o braço levantado da
levantadora de A que ainda estava mais alto do bordo da
rede. A bola rebotou cruzando a rede em direção da
quadra de B. ¿Estava certo o árbitro quando apitou falta
contra a levantadora de A por bloqueio ilegal?
Decisão
Sim, o bloqueio da jogadora da linha de trás não foi
regulamentar. Inclusive apesar não tentar bloquear a bola
sem intenção, o seu contato da bola mais alto do bordo
superior da rede e perto do ponto por onde cruzou a
bola, a rede fez que a jogadora de A fora uma
bloqueadora.
Regras 14.1.1, 14.1.3, 14.6.2
Uma jogadora da equipe A penetrou por acima da rede,
para bloquear o segundo toque da levantadora da equipe
B. O 1ro árbitro não apitou. É legal que um bloqueador
penetre (alem e) por acima da rede para bloquear uma
levantada do adversário?
É absolutamente necessário que o 1ro árbitro determine a
ação do levantador. Deve saber se a jogada foi paralela à
rede ou ia para a rede, se convertendo, por tanto, em um
golpe de ataque.
No primeiro caso, a bloqueadora estaria em falta porque
a bola não "vem do contrario".
No segundo caso, a levantada que "vem do contrario" e
deve ser considerada como um golpe de ataque que pode
ser bloqueada. Em concordância com a Regra 14.3, não
é falta bloquear um golpe de ataque além do borde
superior da rede. É importante para o árbitro distinguir
entre uma "armada" e um ataque usando um golpe de
mãos altas.
Regras 14.1.1, 14.3
Um jogador da equipe A bloqueia o ataque do jogador de Sim, bloquear é deter a bola que vem do lado contrario.
B. O jogador atacante central de B bloqueia o bloqueio do Então é legal bloquear o bloqueio do adversário.
jogador de A. É legal bloquear um bloqueio?
Regra 14.1.1
Dois bloqueadores da equipe A bloquearam com sucesso.
Justo antes que a bola caia no chão no lado de B, a bola
toca suavemente o pé de um dos bloqueadores que, trás
cair, havia penetrado parcial e legalmente com parte do
seu pé sobre o lado da linha central de B. O 1ro árbitro
decidiu que o bloqueio foi correto. É correto?
A decisão do 1ro árbitro foi correta. A posição do pé foi
legal e a bola que cai sobre o pé deve ser tratado como
se caiu no chão. Conseqüentemente a equipe A ganhou a
jogada corretamente. Em uma situação similar, se a bola
foi batida o pé do bloqueador antes que o pé estivera em
contato com o chão, o bloqueador poderia haver
interferido com a oportunidade da equipe B de jogar a
bola e então a falta teria sido do bloqueador.
Regra 11.2.1
Preparado e Publicado pela FIVB – Traduzido e Editado por Roberto Alarcón (ARG) - MAR 2012 - - Página 17 de 42
Livro de Casos do Voleibol – Edição 2012
3.39
(3.40)
3.40
(3.41)
3.41
(3.42)
3.42
(3.43)
3.43
(3.44)
3.44
(3.45)
Comissão de Regras de Jogo
O bloqueador da equipe B sobre posição 2, contatou a
bola no lado da rede da equipe A. Essa bola saiu
rebotada, e ela voou vários metros paralelo à rede para
ser batida com uma ação de bloqueio no chão da equipe
A por um bloqueador de A. Essa bola nunca passou no
espaço de B. O 1ro árbitro sinalou falta de bloqueio de B.
Foi uma decisão correta do 1ro árbitro?
O 1ro árbitro estava certo. A ação do jogador de B não foi
regulamentar, já que a ação do jogador atacante de B
não foi uma "ação conjunta" com o seu companheiro, e
não pode ser considerada como um bloqueio coletivo.
Então foi um golpe de ataque do jogador atacante de B
realizado imediatamente a continuação do bloqueio de
seu companheiro no espaço de A.
Regras 11.1.2, 14.1.1, 14.2, 14.3
Se depois do bloqueio do jogador em posição 2 de B, a
bola houvesse penetrado o plano vertical da rede, o
contato inicial (golpe de ataque) do jogador de adiante
de B em posição 4 teria que haver-se realizado no lado de
“B” da rede para ser considerado regulamentar.
Regras 13.2.1, 13.3.1, 14.1.1, 14.2
A jogadora "A" recebeu o saque de maneira tal que a bola
cruzaria a rede se não fora tocada por alguma
companheira. A levantadora da equipe A estava em
posição de jogar a bola legalmente. Uma jogadora de B
bloqueia a bola além do plano vertical da rede e antes
que a levantadora de “A” tivera uma oportunidade de
jogar-la. O 1ro árbitro apitou falta de B. É uma decisão
correta do 1ro árbitro?
O 1ro árbitro estava certo, o bloqueio não era legal. Os
bloqueadores não devem contatar a bola sobre o espaço
adversário da rede até que o golpe de ataque seja
completado, exceto quando a critério do 1ro árbitro não
exista possibilidade de que a equipe atacante poda jogar
a bola.
Regra 14.3
Um levantador da linha de trás de “A” que se encontrava
na zona de ataque bate a bola desde mais arriba do
borde superior da rede. Simultaneamente com o contato
do jogador de A, um jogador de B bloqueia a bola além
do plano vertical da rede. Qual foi a decisão correta do 1ro
árbitro?
A decisão correta seria apitar falta dupla. A ação de
ataque da equipe A foi ilegal, mas o contato simultâneo
da bola do jogador de B foi um bloqueio ilegal. Se o
contato de B fora depois do contato de A, então só se
deveria penalizar o golpe de ataque do jogador da linha
de trás de A.
Regras 13.3.3, 14.3, 14.6.1, Diagrama 7
Quando a bola ultrapassou a jogadora de "A" que
recebeu, a bola foi perto do borde superior da rede, mas
não passou pro lado contrario. A armadora,
aparentemente acreditando que a bola ia passar para a
quadra adversária por acima da rede, salta e bate a bola
com ambas as mãos numa ação de bloqueio, dirigindo a
bola para o lado da rede de “B”, e para as mãos da
bloqueadora de “B”. É correta a jogada da levantadora de
A?
Se a primeira jogada é “ação de bloqueio”, então o
contato de esta jogadora deve ser julgado como um
golpe de ataque. Por tanto, não se deve permitir “duplo
contato” e a bola não se pode ser retida ou lançada.
O 1ro árbitro deve julgar se o contato com a bola foi legal
e não retida ou lançada
Por outro lado, a bloqueadora pode usar ambas mãos e
pode se permitir mais de um contato, sempre que a bola
não seja retida ou lançada.
Uma jogadora atacou duramente sobre o bloqueio
contrario. A bola tocou as mãos da bloqueadora, depois
sua cabeça, logo rebotou na palma da sua mão e foi para
a parte de trás da quadra de “B”. O 1ro árbitro permitiu
que “B” faça uma defesa, armar e atacar a bola. Estava
certo o 1ro árbitro permitindo estes três golpes do
bloqueio seguidos de outros três golpes de sua equipe?
O 1ro árbitro estava certo. Apesar de que o jogador de
“B” bate três vezes a bola, estes foram realizados durante
uma só ação de bloquear a bola. Depois do bloqueio,
uma equipe tem permitido outros três contatos mais.
Regra 9.1, 14.2, 14.4.1
Um jogador da equipe A joga a bola por acima da rede
para o espaço de B. Um jogador da linha de trás de B
saltou mai alto do bordo superior da rede para bloquear.
Um atacante de “A” contatou a bola além do plano da
rede e bate com as dois mãos numa ação de bloqueio.
Ambos os jogadores tocaram a bola no mesmo tempo. O
1ro árbitro sinalou falta dupla. Foi correta a decisão do 1ro
árbitro?
A decisão do árbitro foi correta. O atacante de “A”,
apesar de bater a bola numa ação de bloqueio,
completou um golpe de ataque, não um bloqueio. Um
bloqueio é uma ação de interceptar a bola proveniente do
lado adversário da quadra, não de seu próprio levantador
(Regra 14.1.1). Dado que o contato inicial da bola por
parte do atacante foi no espaço do contrario, o ataque
não foi regulamentar. (Regra 13.3.1)
O jogador da linha de trás de “B” completa o bloqueio ao
contatar-la mais alto do bordo superior da rede (Regra
14.1.1). Se um jogador da linha de trás completa um
bloqueio é falta (Regra 14.6.2).
Como ambos os jogadores cometem uma falta
simultânea, a jogada termina com uma falta dupla.
Ante esta complicada situação no bordo superior da rede,
o 1ro árbitro deve observar a jogada cuidadosamente.
Se o jogador de “A” toca a bola primeiro, deveria ser
sancionado com a única falta. Se primeiro o jogador de B
toca a bola, deveria ser sancionado com a única falta.
Preparado e Publicado pela FIVB – Traduzido e Editado por Roberto Alarcón (ARG) - MAR 2012 - - Página 18 de 42
Livro de Casos do Voleibol – Edição 2012
3.45
(3.46)
3.46
(3.47)
3.47
(3.48)
3.48
(3.49)
Comissão de Regras de Jogo
A bloqueadora da equipe “A” estive muito lenta para
formar um bloqueio coletivo, e estava a uns dois passos
do bloqueio, quando a bola foi atacada pela jogadora
adversária.
Antes que a jogadora de “A” chegue ao bordo superior da
rede para bloquear a bola, ela bate a uma altura na
metade de caminho entre o bordo superior e o borde
inferior da rede. Então sua equipe joga a bola com outros
três toques antes de ganhar a jogada. Estava certo o 1ro
árbitro em permitir que a jogada fora ganha por “A”?
O 1ro árbitro não estava certo em permitir que “A”
ganhara a jogada. A jogadora não formava parte do
bloqueio coletivo, e não estava mai alto do bordo superior
da rede quando a bola bate nela. Então não pode ser
considerada uma bloqueadora. Dado que seu contato
com a bola foi o primeiro dos três toques da equipe, "A"
comete falta de quatro toques e devia haver perdido a
jogada.
Regra: 9.3.1, 14.1.1
Depois de um ataque da equipe A, a bola toca a cabeça
de um bloqueador de “B”, quem tinha em suas mãos por
acima da rede. O contato com a bola foi sob o bordo
superior da rede. Depois do golpe, a equipe B jogou mais
de 3 vezes, mais o terceiro golpe, o arbitro apitou “quatro
toques”, ¿foi correta esta decisão?
A decisão não foi certa. Ainda que o contato do
bloqueador com a bola foi sob o bordo superior da rede,
a ação foi de bloquear, porque uma parte do seu corpo
estive mais alto que o bordo superior da rede.
Regra 9.1, 14.1.1, 14.4.1
Dois jogadores da equipe B tentam bloquear um ataque,
mas o atacante de A realiza um toque (tip). Um dos
bloqueadores bate a bola quando estava caindo do seu
salto, e seu corpo estava sob o bordo superior da rede
quando bate a bola, o arbitro apitou “Duplo contato”.
¿Estava certo?
Sim, estava certo. No momento do contato com a bola,
nenhuma parte do corpo do bloqueador estava mais alta
do bordo superior da rede. Então esta ação não deve ser
considerada como bloqueio e o seu segundo contato foi
duplo contato.
Regra 9.1, 14.1.1, 14.4.1
Um jogador da linha de trás realiza um golpe de ataque
saltando desde a zona de ataque, a bola boi golpeada
totalmente por acima da rede. No lado adversário, o
Libero tenta bloquear a bola. O 1ro arbitro apitou e
decide ponto para a equipe atacante. O pedido do
Capitão em jogo da equipe oponente, o arbitro lhe explica
que o intento do Libero foi o primeiro erro.
A interpretação do 1ro arbitro estava certa. O golpe de
ataque chega a ser um erro naquele momento, quando a
bola cruza totalmente a rede ou toca o bloqueio. O
intento de bloquear por parte do Libero foi uma ação
antes que se complete o golpe de ataque do adversário e
havia sido o primeiro erro.
Regra 19.3.1.3
Preparado e Publicado pela FIVB – Traduzido e Editado por Roberto Alarcón (ARG) - MAR 2012 - - Página 19 de 42
Livro de Casos do Voleibol – Edição 2012
Comissão de Regras de Jogo
CAPÍTULO 4: INTERRUPÇÕES E RETARDAMENTOS
Substituições
Caso
Três suplentes entram na zona de substituição. Depois
que a solicitude foi concedida e registrada pelo anotador,
o técnico decide fazer só dois substituições. ¿Qual é o
procedimento a seguir pelo 2do árbitro?
Decisão
Esta situação é regulamentar, enquanto que não cause
um retardamento. O 2do árbitro simplesmente leva o cabo
uma substituição dupla.
Regras 15.10.2, 15.10.3a, 15.10.4, 16.1
4.2
Um jogador reserva entra na zona de substituição,
enquanto outro estava saindo da zona de aquecimento.
Quantas substituições devem permitir-se com as regras
atuais?
No momento da solicitude havia entrado só um reserva
na zona de substituição. Neste caso o 2do arbitro só deve
conceder uma substituição, para o jogador que estava na
zona de substituição. A segunda substituição deve ser
rechaçada.
Regras 15.10.3b, 15.11.1.3
4.3
A equipe “solicita” uma substituição, enviando o jogador
na zona correspondente. Devido a que o jogador não
estava preparado para realizar a substituição, a equipe foi
punida com uma advertência por retardamento e a
substituição foi rechaçada. Tão pronto à sanção por
retardamento foi aplicada, a equipe solicitou novamente
uma substituição. Está permitido fazer esta segunda
substituição?
A substituição não é regulamentar. Como a primeira
solicitude por substituição foi rechaçada, a equipe não
está autorizada a solicitar uma segunda substituição
consecutiva. Pelo menos deve haver uma jogada antes
que a mesma equipe poda fazer outra solicitude de
substituição.
Regra 15.3.2
4.4
O técnico solicita uma substituição. O reserva entra na
zona de substituição com a "tabela numerada"
equivocada. Procurou as tabelas para mostrar a correta.
O 1ro árbitro sanciona por retardamento, mas permitiu a
substituição. É correta a decisão do 1ro árbitro?
A decisão do árbitro não foi certa. Nas Competências
Mundiais da FIVB, o jogador reserva deve entrar na zona
de substituição com a “tabela numerada” correta. Então,
a solicitude para substituição deve ser rejeitada e se deve
punir à equipe com demora.
Regras 15.10.3a, 16.1.1, 16.2
4.5
O técnico fez a sinal para uma substituição. Naquele
momento, a jogadora que vai entrar começou a correr
desde a zona de aquecimento para estar lista para entrar,
quando a solicitude do técnico fora aceita pelo 2do árbitro.
Ou o apontador. Como se fiz só um pequeno
retardamento causado pela substituição, o 2do árbitro
permitiu a substituição. ¿É uma decisão apropriada do 2do
árbitro?
O 2do árbitro não estava certo, a substituição não devia
permitir-se. O árbitro deve guiar estes casos com
cuidado. A Regra 15.10.3 diz que a atual forma de
solicitude é que o reserva deve entrar na zona de
substituição. Se o reserva não está na zona, a equipe é
punida com um “retardamento” e não se concede a
substituição.
Regras 15.10.3, 16.2
4.6
A equipe solicita a substituição. O jogador N° 8 se
aproxima para a zona de substituição com a tabela do N°
10. O técnico insiste em fazer a substituição com o
jogador N° 9. Depois de uma pequena discussão, o 2do
árbitro rechaçou a substituição e a equipe foi punida com
retardamento. Foi uma decisão correta?
A decisão foi correta. A substituição do N° 8 pelo N° 10
teria sido regulamentar. Entretanto o técnico insistiu na
substituição do N° 8 pelo N° 9. Como a tabela que se
mostrou não era a correta e isto causa o retardamento, o
árbitro sanciona corretamente por retardamento.
Regra 16.1.1, 16.2
4.7
O jogador N° 5 de uma equipe se machuca no 2do set e
tive que ser substituído por outro jogador mediante uma
substituição excepcional. Durante a mesma interrupção
do jogo, o técnico de sua equipe solicita outra
substituição. O 2do árbitro lho autoriza. Estava certo o 2do
árbitro aceitando a solicitude?
Sim, a decisão foi correta.
O jogador N° 5 teve que ser substituído mediante uma
substituição excepcional por força maior. Não havia
substituições regulamentares disponíveis, nem a lesão
podia ser prevista.
Como originalmente, não houve nenhuma solicitude de
substituição por parte do Técnico, em essa interrupção do
jogo de maneira que ainda teve direito a solicitar uma
substituição. Conseqüentemente, uma substituição
excepcional e uma regular podem acontecer numa
mesma interrupção.
Regra 15.7
4.8
O jogador N° 6 é desqualificado, legalmente é substituído
pelo N° 7. É a primeira substituição da equipe durante o
set, e ainda há três jogadores no banco de reservas.
Durante a seguinte jogada, o jogador N° 7 se machuca e
não pode continuar jogando. Então, o 1ro árbitro autoriza
à equipe, a substituir ao jogador N° 7 com outro jogador
com caráter excepcional. ¿Esta permitida esta seqüência
de ações autorizada pelo 1ro árbitro?
A Regra 15.8 estabelece que, "um jogador expulso ou
Caso Nº
4.1
desqualificado deve ser substituído através de uma
substituição legal. Se isto não for possível, a equipe é
declarada incompleta". Neste caso, a primeira vez se
realiza uma substituição legal do jogador N° 6(
desqualificado) pelo N° 7. Uma vez que se completasse a
substituição, todos os jogadores da equipe A são elegíveis
para jogar. Então aconteceu o segundo incidente, e o
jogador N° 7 não podia seguir jogando. Apesar de que
este jogador não podia ser substituído de maneira legal,
Sim podia ser substituído de maneira excepcional.
Regra 15.7, 15.8.
Preparado e Publicado pela FIVB – Traduzido e Editado por Roberto Alarcón (ARG) - MAR 2012 - - Página 20 de 42
Livro de Casos do Voleibol – Edição 2012
Comissão de Regras de Jogo
4.9
Durante o aquecimento oficial antes de começar o
primeiro set de uma partida, o levantador de uma equipe
se machuca e não pode jogar. O jogador estava na
formação inicial como o primeiro sacador. O árbitro
permitiu ao técnico substituir-lo. ¿Deve participar numa
jogada antes de substituí-lo?
Não, o árbitro permitiu corretamente a substituição do
jogador machucado mediante uma substituição legal.
Uma vez que a folha de rotação inicial fora apresentada
ao 2do árbitro o ao apontador, as únicas modificações,
exceto a troca do Líbero, que podem fazer-se são os que
se façam mediante um processo de substituição regular.
Tais substituições contam dentro das seis substituições
permitidas em uma equipe no set.
Regra 7.3.2, 7.3.4, 7.3.5.3.
4.10
O jogador n° 7 da equipe “A” estava na quadra, quando
deveria haver estado no banco de reservas. A equipe “A”
havia usado as seis substituições permitidas à equipe.
Como não podia fazer mais substituições regulamentares,
Qual foi o procedimento que seguiram os oficiais?
A equipe “A” teve uma formação incorreta. O
procedimento da Regra 15.9.2 deve ser a seguinte:
a. Ponto e saque para A equipe “B”.
b. A substituição é retificada. R-7 deve deixar o set e o
jogador correto deve retornar a jogar. Esta correção
não conta como uma substituição regular.
c. Todos os pontos anotados pela equipe “A” enquanto
o jogador N° 7 estava no jogo de maneira ilegal, são
cancelados, mas o marcador do adversário
permanecerá sem modificar.
d. Não há nenhuma outra penalidade para a equipe
“A”.
Regra 15.9.2
4.11
Depois de que a equipe “B”" realizou cinco substituições, Dado que a equipe “B” fiz cinco substituições, a solicitude
dois jogadores reservas entram na zona de substituição. para a sexta substituição é valida. O 2do árbitro tem que
Qual é a resposta apropriada do 2do árbitro?
lembrar ao técnico que só vai poder realizar uma
substituição e deve-se perguntar qual das substituições
vai realizar.
Sempre que não haja retardamento, a outra substituição
se rechaça sem penalidade.
Regras 15.5, 15.6, 15.11, 16.1
4.12
R-2 y R-5 eram os melhores atacantes da sua equipe.
Durante um set R-5 foi substituído e logo voltou à
quadra. Mais adiante no mesmo set, com R-5 na rede, se
machuca e deve ser substituído mediante uma
substituição excepcional.
Quando o técnico olha a R-5 caído no chão,
aparentemente machucado de consideração, solicita uma
substituição de R-2, de maneira tão que agora o Líbero
está na zona de trás e R-2 no banco de reservas. Uma
vez determinado, que R-5 não pode seguir jogando, o
técnico solicita que ingresse R-2 para substituir a R-5 na
rede, usando uma substituição excepcional. É legal esta
seqüência de ações?
4.13
Uma equipe solicita duas substituições. O apontador, ao O 2do árbitro permite a solicitude para a substituição
comprová-las, indica que a primeira é correta e a segunda legal. A solicitude para a substituição ilegal se rechaça
não. ¿Qual deve ser a ação correta do 2do árbitro?
sem importar a ordem em que se produze.
A solicitude para uma substituição ilegal se sanciona com
"retardamento". Se for o primeiro retardamento, somente
é uma punição, então as demais devem ser penalizadas.
Regras 15.6, 16.1.3
4.14
Uma equipe solicita uma substituição, ao ser completado,
o apontador diz que a substituição "era ilegal". O 2do
árbitro corrigiu a substituição ilegal. O capitão em jogo da
equipe protesta a decisão do 2do árbitro. Quando o 2do
árbitro comprova a súmula, olhou de que originalmente a
substituição era correta e re-corrige a situação. ¿Foi uma
situação muito vergonhosa para os árbitros. Qual deve
haver sido a resposta do 2do árbitro?
O procedimento do 2do árbitro foi correto, não obstante,
num caso como este, o 2do árbitro deve checar as ações
na súmula antes de tomar alguma decisão.
É muito importante que os árbitros tomem suas decisões
baseados em "fatos". Trocar as decisões pode criar um
clima desfavorável ao resto da partida. Nos jogadores e
espectadores cria um sentimento de hostilidade e
desconfiança para os árbitros.
4.15
Um jogador reserva da equipe A estava parado na zona
de substituição, e pronto para entrar. Entretanto, o
jogador que estava na quadra, se negava a abandoná-la.
O árbitro considerou que isto havia causado um
retardamento e sancionou a equipe. Mas, autorizou ao
mesmo tempo a substituição. ¿É correto?
Sim, a decisão do 1ro árbitro foi correta.
Nos casos nos que o jogador substituto não esteja pronto
cause uma demora, a aplicação correta da regra é rejeitar
a substituição e punir a equipe por retardamento.
Entretanto, o jogador na quadra foi quem causou este
caso o retardamento, e não assim o reserva.
O árbitro demonstrou bom conhecimento das regras e do
espírito das mesmas ao permitir que a substituição se
levara o cabo.
Regra 16.1.1, 23.2.3
Não é legal. R-2 não pode ser substituído por R-5 dado
que no momento da lesão estava na quadra.
O jogador machucado deveria ser substituído mediante
uma substituição excepcional (o técnico pode utilizar
qualquer jogador que não estivera na quadra no
momento da lesão, exceto o Líbero ou seu jogador
trocado).
Qualquer outra ação por parte do técnico deve ser a
continuação do anterior.
Regra 15.7
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Livro de Casos do Voleibol – Edição 2012
Comissão de Regras de Jogo
4.16
Enquanto se estava checando a formação inicial no 2do
set, o 2do árbitro olha uma discrepância entra a folha de
formação inicial e a formação atual da equipe. O jogador
N° 5 estava na posição 1 em vez do jogador N° 7, como
estava registrado na folha de formação. Se lhe diz o
Técnico, quem decide começar o set com a formação
atual que se achava na quadra. Então, usando uma
substituição regular com o marcador 0-0. A substituição
não foi executada, somente foi registrada na súmula.
Enquanto o Libero troca com o jogador N° 5. Três
rotações depois, quando o Libero rota a posição 4, trocou
com o jogador N°7. o Técnico solicita substituição do
jogador N° 5 por N° 7. Depois de se executar, o 1ro
arbitro deu conta do erro. Que se havia realizado a
substituição com o marcador 0-0. Depois de uma curta
discussão com o Capitão em jogo, o 1ro arbitro cancelou
a segunda “não necessária” substituição. O jogo
continuou sem punição alguma. ¿Foi correto o
procedimento?
A decisão do arbitro foi correta em cancelar a segunda
substituição. O problema foi que esta substituição se
realizou ao começo do set, onde não foi claramente
executada mediante os dois jogadores normais e devido a
este fato, o Técnico e o jogador se perderam, detendo o
jogo sem razão alguma. Desde que a partida se foi detida
um par de minutos, onde se devia punir à equipe por
retardamento.
Esta é uma situação, onde o Técnico deve realizar a sinal
manual para evitar maus entendidos.
4.17
O reserva estava pronto para jogar, dentro da zona de
substituição durante uma interrupção. O apontador
reconhece a solicitude e utiliza o timbre. Nesse momento,
o Técnico muda de opinião e ordena regressa na zona de
aquecimento.
Devia se realizar a substituição e como devia ser o
procedimento correto do arbitro nesta situação
A solicitude de substituição foi correta e reconhecida pelo
Apontador usando o timbre. Devido à solicitude, a partida
foi detida. Não é obrigatório realizar a substituição, mas o
procedimento causou uma demora e devia ser punido.
Regra 15.10.3a, 15.10.3c, 16.1.1
4.18
Depois de apitar para saque, um reserva entra na zona de
substituição. O Apontador o ignora, e o jogo não se para.
Depois de terminar a jogada, o 2do arbitro lhe diz ao
Apontador para que registre uma solicitude indevida na
Súmula da partida. Foi um procedimento correto?
O 2do arbitro decidiu corretamente. Essa foi um típico
caso de solicitude indevida, a qual deve ser registrada na
Súmula da partida. Ao se repetir a solicitude indevida,
deve aplicar-se uma punição por retardamento.
Regra 15.11.2, 16.1.1
4.19
O 1ro arbitro apita para saque, e um reserva se aproxima
na zona de substituição. O Apontador não presta atenção
ao pito e pulsa o timbre. O reserva percebe que era
tarde, e regressa na banca. O jogo cessa e o jogador
titular foi substituído pelo reserva que estava na zona de
substituição. Qual deveria ser o procedimento correto dos
árbitros nesta situação?
O 1ro arbitro tem que deter a jogada. Sempre e quando
não haja uma real solicitude, o jogo seja demorado pelo
jogador titular, quem devia ser substituído, e a equipe
correspondente punida por retardamento. A equipe
sacadora decide o resultado pela punição pelo
retardamento.
Se o 1ro arbitro não para a jogada, e então depois da
execução do saque, essa equipe devia ser punida pela
falta de posição.
Com o novo procedimento de substituição, o Apontador
deve presta mais atenção nas solicitudes de substituição.
Foi um erro de o Apontador pulsar o timbre sem uma real
solicitude seja realizada.
Regra 15.11.2, 16.1.1
4.20
O reserva se aproxima na zona de substituição, mas não
entra. El 1ro arbitro apitou para saque, mas o apontador
não prestou atenção na posição do jogador e pulsou o
timbre. O reserva, pensando que era tarde, regressou na
banca de reservas. A jogada não se parou. Depois de
terminar a jogada, o 2do arbitro lhe diz ao apontador,
que registre una solicitude indevida de essa equipe. Foi
correto?
Porque a jogada não se parou, e o erro foi do apontador,
neste caso não pode ser considerado como solicitude
indevida ou demora. Então, o 2do arbitro erró-se.
Regla 15.10.3a, 15.10.3c
Preparado e Publicado pela FIVB – Traduzido e Editado por Roberto Alarcón (ARG) - MAR 2012 - - Página 22 de 42
Livro de Casos do Voleibol – Edição 2012
Comissão de Regras de Jogo
4.21
O Jogador N° 6 da equipe A não estava registrado na
Súmula. Participa no Aquecimento e esteve na zona de
Aquecimento ou na banca de reservas durante toda a
partida. No 3ro Set esse jogador substituiu a outro
jogador. Depois da jogada seguinte, o apontador se deu
conta de que o jogador não estava na Súmula y parou o
jogo. Os Árbitros retificaram a substituição e cancelaram
o ponto anotado por “A” enquanto o jogador N° 6 esteve
na quadra de jogo. A equipe “B” recebeu um ponto e o
saque. ¿Foi um correto procedimento?
Geralmente todos os jogadores que querem participar na
partida tem que estar registrados na Súmula de jogo. O
Técnico e o Capitão da equipe tem que controlar o
anotado na Sumula e confirmar-la com sua assinatura.
A solicitude de Substituição com um jogador que não está
na Súmula de jogo deve ser rejeitada e castigar com uma
punição por demora.
Os jogadores que não estão na Súmula de Jogo, mas que
jogaram na partida, terão que abandonar a quadra tão
pronto como se detecte para que se ocupe seu lugar
aquele que deveria estar corretamente. Todos os pontos
anotados enquanto que o jogador não inscrito na Súmula
tem que se cancelar e a equipe contraria ganhará um
ponto e o direito ao saque.
Ainda que o apontador não prestou atenção quando o
jogador não estava na Súmula e participou em uma
substituição é erro da equipe. Por tanto foi correto.
Se o erro se detectara finalizado o set. Este set seria
perdido pela equipe “A”. Si se descobrisse ao final da
partida, perderia todo a partida por não estar inscrito na
Súmula de jogo.
Regra 4.1.3, 4.2.2, 5.1.1, 5.2.2, 15.9.2
4.22
Durante una interrupção, a equipe receptora A solicitou
una substituição. Durante esta interrupção a equipe B foi
punida, o que supus que a equipe A rota uma posição.
Depois de isto, a equipe A solicitou uma nova
substituição. ¿É possível fazê-lo isto?
Não é possível porque não se completou uma jogada
entre as duas substituições. Uma jogada completada é
una seqüência de ações de jogo que culminam com a
atribuição de um ponto. Um ponto obtido com uma
punição não pode se considerar como uma jogada
completada e, conseqüentemente, a solicitude para a
segunda substituição não é legal.
Regra 15.2.2
O líbero não pode estar entre os seis jogadores iniciais na
quadra, e deve abandonar a quadra ate que se arrume a
situação.
Normalmente, obviamente, não é possível mudar um
número na folha de rotação já entregada.
Neste caso o 2do árbitro deve solicitar ao Técnico que
entregue uma nova folha de rotação corrigida (cuja única
modificação pode ser na posição que ocupava o Líbero
por erro). Uma vez que a folha de rotação corrigida foi
comprovada com os jogadores na quadra, o 2do árbitro
vai autorizar a entrada do Líbero na quadra.
Regra 7.3.5.2
(NOVO)
4.23
(NOVO)
Ao controlar a folha de rotação, o 2do árbitro detecta que
o número do Líbero estava entre os jogadores na quadra.
Solicitou o Técnico que corrigisse a folha de rotação e
informou ao anotador sobre isto. Então começou a
partida. ¿Foi um procedimento correto?
Tempos e Tempos Técnicos
Caso Nº
4.24
(4.22)
4.25
(4.23)
Caso
Depois de que a equipe "A" ganhara uma jogada, ficando
7:6 no marcador, o jogador N° 5 de "A", que estava fora
de rotação, sacou e sua equipe consegue um ponto. O
marcador estava então 8:6.
Aplicou-se um TTO (Tempo Técnico) e o mesmo jogador
(N° 5), continua sacando até que sua equipe se coloca
10:6. Naquele momento, o apontador se olhou de que o
N° 5 estava em falta de rotação desde várias jogadas
atrás. O 1ro árbitro aplica uma punição (ponto e saque
para o adversário), por estar sacando um jogador
incorreto e quitou os pontos que havia conseguido a
equipe A durante este tempo no jogo. A partida continuou
uma vez retificada a rotação da equipe. Então, quando a
partida chegou novamente a 8 pontos, não houve TTO e
o jogo continua normalmente. O 1ro árbitro apitou
corretamente?.
Decisão
A decisão do 1ro árbitro foi correta. Os TTO são um meio
aceitado para permitir as repetições, análises e anúncios
comerciais na TV. O pacto se faz antes e assina por
adiantado. Por isso, uma vez concedido o primeiro TTO
no set, não se deve autorizar outro TTO até que a equipe
que vai por adiante no marcador alcança o ponto 16.
Regra 15.4.1
A equipo B ganhava 7:4, Depois da seguinte jogada foi
8:4 para B, o Técnico de A solicita um Tempo. O 2do
arbitro rejeitou a solicitude, porque momento de um
Tempo Técnico que devia aplicar-se automaticamente. Foi
correto?
Devido a que o Tempo Técnico devia realizar-se
automaticamente depois que a equipe B ganhou o ponto
8, devia realizar-se antes da interrupção normal de jogo,
esteve correto ao rejeitar essa solicitude. Se depois do
Tempo Técnico, o Técnico da equipe A quer um Tempo,
deve ser solicitado novamente.
Solicitações Indevidas
Preparado e Publicado pela FIVB – Traduzido e Editado por Roberto Alarcón (ARG) - MAR 2012 - - Página 23 de 42
Livro de Casos do Voleibol – Edição 2012
Caso Nº
4.26
(4.24)
4.27
(4.25)
4.28
(4.26)
Comissão de Regras de Jogo
Caso
O técnico da equipe A solicita uma substituição com o set
avançado. O jogador reserva não escutou ao técnico e
não estava perto da zona de substituição no momento da
solicitude. O 1ro árbitro aplicou uma advertência por
retardamento e rejeitou a substituição pedida (que agora
se encontrava na zona de substituição). Isto origina uma
discussão com os árbitros. Então a equipe B solicitou um
tempo seguido de uma substituição. Logo "A" solicita uma
substituição, a qual foi autorizada. ¿É essa uma decisão
correta do 1ro árbitro?
Decisão
Esta não é uma decisão correta do 1ro árbitro.
Primeiramente ao rejeitar a substituição por retardamento
e advertir por demora estive correto, dado que o técnico
havia solicitado uma substituição com o sinal manual e o
jogador não se achava em posição para a substituição.
Também foi legal a solicitude do técnico de B de um
tempo e uma substituição depois da advertência por
retardamento.
Não obstante, a solicitude improcedente foi à segunda
solicitude de A, diretamente depois de um tempo. Deve
haver uma jogada depois de uma solicitude não
concedida antes que a mesma equipe se lhe possa
autorizar outra solicitude para substituição.
A solicitude final de substituição deve se rejeitar sem
penalidade a menos que anteriormente houvesse alguma
solicitude improcedente, e registrada na súmula.
Regras 15.3.1, 15.3.2, 15.10.3, 15.11.1.3, 16.1.1,
16.1.2, 25.2.2.6
A uma equipe se lhe havia concedido dois tempos. Mais
adiante no set, o capitão em jogo solicita um terceiro
tempo que foi concedido pelo 2do árbitro. Pouco depois da
concessão do terceiro tempo, o apontador deu conta y se
lho diz ao 2do árbitro. ¿Qual é o procedimento apropriado
para os oficiais?
A solicitude de um terceiro tempo é uma solicitude
improcedente e deve ser rejeitada imediatamente sem
penalidade. Notifica-se o erro ao 1ro árbitro e o tempo
deve se terminar imediatamente. O 1ro árbitro informou
ao capitão em jogo e sanciona à equipe com uma
advertência por demora, dado que a ação afetou e
demorou a partida.
Regra 15.11.1.4, 16.1.5, 25.2.2.6
Durante uma partida, um reserva entra na zona de
substituição ligeiramente depois de que o 1ro árbitro
apitara para o saque. O apontador apertou a campainha,
e a jogada se parou.
O 1ro árbitro olhou da situação e rejeitou a solicitude
movendo sua mão. Enquanto acontecia, ambos os
jogadores, o que entrava e o quem saia, foram na
posição correta na zona de substituição, preparados para
realizar a troca.
O 1ro árbitro meteu pressa ao jogador para que sacasse.
No momento do saque, o 2do árbitro apitou e sinalou falta
de posição da equipe sacadora, porque havia sete
jogadores na quadra de jogo.
Depois de uma corta discussão entre o 1ro e 2do árbitro, o
1ro árbitro sinalou para saque. ¿Foi uma decisão correta?
Este é um típico caso de solicitação indevida.
A solicitude para substituição de esta equipe deve ser
denegada, e como a interrupção se prolonga e provoca
confusão, devia ser punida com uma advertência por
retardamento.
Não obstante, dado que esta situação, não foi uma
punição por retardamento, a equipe deve sacar outra vez.
Regra 15.11.1.1
Em lho concernente na ação do 2do árbitro, não tem nem
direito nem responsabilidade para julgar as faltas de
posição da equipe ao saque. Quando o 2do árbitro apita
seu apito neste caso, a jogada deve repetir-se.
Regras 15.11, 23.3.2.3ª, 24.3.2.2, 25.2.2.6
Lesões
Caso Nº
4.29
(4.27)
4.30
(4.28)
Caso
Um jogador bate com seu cotovelo no nariz de seu
companheiro, enquanto estavam bloqueando. Seu nariz
se ficou sangrando. O técnico solicitou uma substituição.
O reserva se acerca na mesa do apontador com a roupa
de treinamento. ¿Qual é a correta resposta do árbitro?
Decisão
Os árbitros devem usar o sentido comum nestes casos,
onde as substituições não estão planejadas. Ao reserva se
lhe deve permitir ter um tempo razoável para que tire sua
indumentária, e entre na partida sem punições. Se deve
vir mais longe e ter presente que quando acontece uma
lesão na que um jogador sanga, este deve ser substituído
ou trocado até que pare de sangrar e se quite a sangre
do uniforme do jogador.
Regras 4.4, 15.5, 15.10.2, 15.10.3, 17.1.1
Um jogador se machuca no seu joelho numa defesa.
Permanece tendido no chão, enquanto os técnicos se
juntaram ao redor do jogador e o doutor da equipe
comprovava a lesão. Depois de ao redor de dois minutos
de atenção médica, o jogador diz que estava listo para
continuar jogando. Então o árbitro sinalou para que a
partida continuasse com o jogador continuando em jogo.
¿Foi correta a decisão do 1ro árbitro?
A decisão do 1ro arbitro foi correta. Para seguridade do
jogador, se deve permitir ao médico entrar na quadra. Si
a lesão é lho suficientemente grave, o jogador deve ser
retirado da quadra de jogo, ao menos uma jogada.
A decisão primordial do 1ro árbitro é dar ao jogador e/ou
medico da equipe, um tempo razoável, para conhecer a
seriedade da lesão. Não obstante se requere colocar um
limite a esse tempo, antes da substituição seja
necessária. A troca do jogador machucado se deve fazer
mediante uma substituição legal. Se não é possível, então
deve se fazer uma substituição excepcional.
Regra 15.7, 17.1.2
Preparado e Publicado pela FIVB – Traduzido e Editado por Roberto Alarcón (ARG) - MAR 2012 - - Página 24 de 42
Livro de Casos do Voleibol – Edição 2012
4.31
(4.29)
4.32
(4.30)
Comissão de Regras de Jogo
Em um set, uma equipe havia realizado 5 substituições.
Um jogador, que havia começado a partida, havia sido
trocado e voltou a entrar em jogo, logo se machuca.
Utilizou-se uma substituição excepcional para trocar ao
jogador machucado. O 1ro árbitro decidiu que esta
substituição excepcional era a sexta substituição da
equipe e que não teria mais câmbios durante o set. O
técnico questiona esta interpretação das regras. ¿Foi uma
interpretação correta das regras?
A interpretação correta das regras é que um jogador
machucado pode ser substituído utilizando una
"substituição excepcional". O técnico pode usar a
qualquer dos jogadores que não se acham jogando no
momento da lesão, exceto o jogador Líbero e o jogador
ao que troca. A substituição excepcional não conta dentro
das seis substituições, e o número de substituições da
equipe não varia.
Regras 15.1, 15.6, 15.7
Durante uma jogada, um receptor sofre uma ferida
sangrenta. Depois de finalizar a jogada, o 1ro arbitro lho
chama e lhe diz que busque ajuda médica imediatamente
para deter a sangue, porque está proibido jogar com uma
ferida sangrenta. O tratamento durou cerca de um
minuto. Depois que se detive a ferida, o jogo continuou.
¿Foi um procedimento correto por parte do 1ro arbitro?
Não está permitido jogar com uma ferida sangrenta,
independentemente da seriedade da lesão. Os árbitros
têm que deter o jogo imediatamente, depois de dar conta
da lesão e instruir ao jogador para que procure uma
intervenção médica. A equipe esta obrigada a substituir
ao jogador. Não obstante, é um procedimento aceitável
do 1ro arbitro, não punir por retardamento nem
perguntar na equipe por uma interrupção de jogo
Decisão da Comissão Médica da FIVB.
Retardamentos no Jogo
Caso Nº
4.33
(4.31)
4.34
(4.32)
4.35
(4.33)
4.36
(4.34)
Caso
Antes de começar o terceiro set de uma partida, o 1ro
árbitro sinalou para que as equipes ocupassem o seu
lugar na quadra de jogo. Um das equipes não voltou.
Quando responderam, lentamente, na chamada, o 1ro
árbitro os sancionou com uma advertência por
retardamento.
Então a equipe regressa na quadra de jogo. Foi essa uma
ação adequada do 1ro árbitro?
Decisão
Sim, o 1ro árbitro estava certo. Devem-se indicar nas
equipes que ocupem suas posições na quadra de jogo. Se
não lho fazem, o 1ro árbitro deve puni-lo com uma
advertência por retardamento e registra-lo na súmula. Se
a equipe continuara sem responder, deve sancionar-se
com uma penalidade por retardamento, cartão amarelo.
Se a equipe continuara sem responder, se deve
considerar que se nega a jogar e declarar à equipe
ausente dando a partida por perdida a essa equipe. Em
um caso como este, o marcador deve se registrar como
0-3: 0-25, 0-25, 0-25.
Se uma equipe volta lentamente na quadra, depois dum
tempo, deve seguir-se o mesmo procedimento.
Regra 6.4.1, 16.1
Depois de ganhar uma jogada, a equipe se junta para
discutir a estratégia para a seguinte jogada. O 1ro árbitro
permitiu um tempo adequado para que as jogadoras se
movessem até sua posição, como se não se juntassem,
então apitou e sancionou a equipe com uma advertência
por retardamento porque não estavam preparadas para
sacar. É uma decisão correta do 1ro árbitro?
Esta foi uma decisão correta do 1ro árbitro. Não há
necessidade de que o árbitro permita mais tempo que o
razoável para que os jogadores possam move-se a suas
posições para a seguinte jogada. O árbitro deve usar seu
bom juízo neste caso. Deve permitir a celebração e o
entusiasmo, mas não pode permitir que se retarde o
jogo.
Regra 16.1.2, 16.1.5
Um jogador se nega a jogar porque há uma zona úmida
provocada por um membro da sua equipe, quando fiz
uma defesa para devolver a bola. Qual é a resposta
adequada do 1ro árbitro?
O 1ro arbitro nunca deve aceitar a solicitude de uma
equipe para secar a zona úmida no chão, porque o
pedido se considera motivo de punição por retardamento.
Por tanto devem considera-se muitos fatores. Os
"enxugadores rápidos" deveriam haver secado a zona
úmida no chão. Os jogadores também podem utilizar suas
pequenas toalhas para secar o chão. Por outro lado, o
controle da partida é sempre mediante a decisão do 1ro
árbitro, se não há um Comitê de Controle.
Em partidas em onde há um Comitê de Controle, o
Jurado da partida pode autorizar ao 2do árbitro que
permita um secado extra, se a zona úmida é grande e a
temperatura é superior aos 25° centígrados e a umidade
é superior aos 61%.
Sim, no analise final, a equipe se nega a continuar
jogando, o árbitro pode sancionar a equipe, ou com
retardamentos ou com penalidade.
Regras 1.5, 5.1.2.2, 6.4.1, 16.2
Durante o intervalo entre dois sets, a equipe completa foi
no vestiário e voltaram depois de 5 minutos. O 1ro arbitro
mostrou ao equipo uma punição por demora, e o jogo
continuou. ¿Foi uma reação adequada a do arbitro?
O primeiro é que uma equipe não pode abandonar a área
de competição sem licença dos árbitros. Não obstante,
depois de 2 minutos e meio, o 2do arbitro deve acercarse na equipe e fazer lembrar que devem entrar na quadra
imediatamente sob pena de ser declarada equipe
incompleta. Quando regressarem na quadra, se lhes deve
mostrar una punição por demora.
Regra 4.2, 6.4.1, 6.4.2, 18.1
Preparado e Publicado pela FIVB – Traduzido e Editado por Roberto Alarcón (ARG) - MAR 2012 - - Página 25 de 42
Livro de Casos do Voleibol – Edição 2012
Comissão de Regras de Jogo
Interferência Externa
Caso Nº
4.37
(4.35)
4.38
(4.36)
Caso
Durante um set, alguns espectadores entravam na quadra
depois de jogadas muito disputadas, e interrompiam a
partida protestando as decisões dos árbitros. Qual seria a
reação correta do 1ro árbitro?
Quando a jogadora estava sacando, o braço da girafa da
câmara (boom) ao final da quadra caiu e bate na
sacadora. A jogadora continua sua ação de saque apesar
da interferência, e consegue bater a bola e o rally
continuou.
O 1ro árbitro não parou a jogada nem ordenou repeti-la, e
a equipe não protestou. É uma decisão correta do 1ro
árbitro?
Decisão
O 1ro árbitro deve suspender a partida e fazer que o
Organizador ou o Comitê de Controle tomem as medidas
necessárias para restabelecer a ordem. Esta interrupção
deve ser registrada na súmula da partida.
Regras 17.2, 17.3
A decisão do 1ro árbitro foi correta, nesta ocasião, porque
foi espetacular, causando grande interes e entusiasmo do
público. Não obstante, em outras situações, o 1ro árbitro
deve considerar repetir o rally.
Preparado e Publicado pela FIVB – Traduzido e Editado por Roberto Alarcón (ARG) - MAR 2012 - - Página 26 de 42
Livro de Casos do Voleibol – Edição 2012
Comissão de Regras de Jogo
CAPÍTULO 5: LÍBERO
Caso
Antes do começo da partida, o Técnico entrega sua
formação inicial. Antes que o 2do árbitro pudera
comprovar a formação inicial de uma equipe, o Líbero
troca a um jogador da linha de trás. ¿Como deve
proceder o 2do árbitro durante a comprobação da rotação
inicial, antes do começo da partida?
Decisão
O jogador inicial deve estar na quadra, no momento da
comprobação da rotação. O jogador da linha de trás deve
trocar rapidamente ao Líbero, sem penalidade. Tão
pronto como o 2do árbitro comprove a formação, o Líbero
pode trocar ao jogador da linha de trás. Se isto voltara a
acontecer durante a partida, ou se o retardamento fora
demasiado largo, e o 1ro árbitro julgara esta ação como
um retardamento, deverá aplicar uma advertência por
retardamento.
Regra 19.3.2.2, 19.3.2.8, 24.3.1
5.2
Uma equipe tem sete jogadores, incluindo ao Líbero. No
segundo set, um jogador é desqualificado. O 1ro árbitro
declarou incompleto à equipe e a partida foi ganha pelo
adversário. É uma decisão correta do 1ro árbitro?
A decisão do 1ro árbitro foi correta, já que o Líbero não
pode participar em nenhuma substituição e os jogadores
desqualificados devem ser substituídos legalmente. Dado
que não há jogadores disponíveis para uma substituição
legal, a decisão é correta.
Regra 6.4.3, 19.
5.3
Uma equipe tem só oito jogadores incluindo o Líbero. No
segundo set de uma partida, o jogador N° 6 da equipe foi
substituído e voltou entrar na quadra. O jogador N° 6 é
desqualificado. O Líbero está no banco de reservas no
momento da desqualificação. Qual é a decisão apropriada
do 1ro árbitro?
Dado que o jogador N° 6 não pode ser substituído
mediante uma substituição legal, essa equipe deve
declarar-se incompleta a esta equipe pelo set.
Regras 6.4.3, 15.7, 15.8
5.4
Uma equipe tem sete jogadores incluindo o Líbero. No 2do
set, um jogador titular se machucou. O 1ro árbitro permite
que o Líbero entre na partida, mediante o processo de
uma substituição regular em lugar do jogador
machucado, e a equipe finalizou a partida com esta
formação. É uma decisão correta do 1ro árbitro?
O árbitro não estava certo. O Líbero não tem permitido
participar em nenhuma substituição, regular ou
excepcional. Há duas possibilidades para a equipe. Se no
momento da lesão, o jogador está na zona de frente, a
equipe tem direito solicitar três minutos para se
recuperar. Se o jogador não pode continuar jogando, a
equipe perde o set ou possivelmente a partida. Não
obstante, se o jogador machucado esta na zona de trás e
o Líbero está no banco, à equipe pode trocar a este
jogador ferido com o Líbero até que o Líbero chegue a
rotar na zona de frente. Neste momento, ou o jogador
volta a jogar ou sua equipe é declarada incompleta.
Regras 15.5, 15.7, 15.8, 17
5.5
O jogador Líbero esta jogando na quadra, trocando com No caso de um Libero expulso ou desqualificado, e se a
um companheiro. O Líbero é expulso pelo set. Qual é o equipe tem dois Líberos, o Técnico pode trocá-lo ao
procedimento correto para continuar a partida?
punido imediatamente pelo Libero reserva
Se a equipe tem só um Libero, o jogador com quem
trocou com o Libero deve voltar a entrar no set no lugar
do Líbero. Neste caso, a equipe não pode usar o Líbero
no resto do set. O Líbero pode jogar no seguinte set.
Se a punição fora desqualificação, a equipe não tem
direito a usar um Líbero no resto da partida.
Regras 6.4.3, 19.1.1, 19.3.2, 19.3.2.8, 19.4
5.6
O jogador Líbero de uma equipe se acha no lugar do
jogador N° 5. Sua equipe gana à jogada e rota. O jogador
Líbero é trocado corretamente pelo jogador da formação
inicial, que vai pra zona de frente. Antes de continuar
jogando, o técnico decide substituí-lo mediante uma
substituição regular. Ambas as substituições aconteceram
em uma interrupção do jogo. Está certo o 1ro árbitro em
permitir que ambas as substituições aconteçam?
O processo é incorreto. Mas saber a terminologia é
importante para evitar protestas desnecessárias.
O jogador Libero é “trocado” pelo jogador da rotação
inicial. O processo não é “substituição”, é “troca”. Então,
o outro jogador "substituto" ao inicial
De essa maneira há só uma substituição que foi feita
entre as duas jogadas e que se registra na súmula, sem
que haja infringido nenhuma regra.
Regras 15.3.2, 19.3.2, 19.3.2.8
5.7
O Líbero que trocava ao jogador em posição 1, tive uma
reação tardia na situação. A troca teve lugar depois de
que o árbitro apitara para o saque, mas antes do golpe de
saque. Qual é a decisão correta do 1ro árbitro?
O 1ro árbitro deve permitir que a jogada continue. Depois
da jogada, o árbitro deve dar uma advertência verbal
pela troca tardia. As seguintes vezes que isto aconteça
devem ser punidas por retardamento diretamente,
interrompendo a jogada.
Não obstante, se o troca se fiz depois do golpe de saque,
o 1ro árbitro deveria sinalar como uma falta de posição.
Regra 19.3.2.3
Caso Nº
5.1
Preparado e Publicado pela FIVB – Traduzido e Editado por Roberto Alarcón (ARG) - MAR 2012 - - Página 27 de 42
Livro de Casos do Voleibol – Edição 2012
Comissão de Regras de Jogo
5.8
A especialista no saque da equipe "A", N° 1, substituiu na
atacante central, N° 2. Depois do saque da especialista,
foi trocada pela jogadora Líbero. Quando a Líbero rota
para a zona de frente, foi trocada pela N° 3 com um
"troca de Líbero" legal. Naquele momento, o técnico da
equipe se olhou de que a N° 3 havia entrado no jogo
ilegalmente e pulsa a campainha para uma substituição
legal da jogadora N° 3 pela N° 1, tentando que essa
voltara na quadra e a substituição fora legal. Dado que o
1ro árbitro estava preparado para autorizar o saque na
jogadora da equipe, o 2do árbitro rejeita a solicitude
indevida da equipe. O 1ro árbitro, dando-se conta de que
estava por autorizar o saque pra equipe com uma
jogadora na quadra de maneira ilegal, autoriza a
substituição e sanciona por retardamento na equipe, sem
que o jogo se demorasse praticamente nada. Foi una
decisão correta do 1ro árbitro?
Claramente, o 1ro árbitro foi um mestre da "arte da
arbitragem".
No espírito de permitir aos jogadores jogar a partida, com
pouca interferência por parte dos oficiais, o árbitro toma
uma decisão correta.
Se tais erros da equipe continuaram, se deveriam aplicar
punições apropriadas
5.9
Quando o bloqueador central, atacante central de "A",
rota para o saque, o técnico lho substituiu pelo jogador
especialista em saque. Depois de perder o saque, o N° 1
foi trocado pelo Líbero. Quando o Líbero estava próximo a
rotar na zona de frente, o bloqueador central corre para a
quadra, para trocar ao Líbero. Depois de duas jogadas, o
equipo B avisa de que a troca não foi legal, porque o o
bloqueador central não havia sido substituído pelo
jogador especialista em saque. A equipe B protesta a
situação.
Realizou-se uma Conferencia de Juizes, trás a qual a
equipe B foi autorizado a substituir ao o bloqueador
central pelo jogador especialista em saque sem
penalidade. Foi à decisão correta?
Há três partes nesta decisão: Primeira, dado que esta
situação não estava estipulada claramente nas regras, a
Regra 23.2.3 diz que o 1ro árbitro tem poder para decidir
sobre qualquer questão envolvendo o jogo, incluindo
aquelas não previstas nas Regras.
Segundo, dada à situação, a equipo "A" deve de haver
sido punido com a perdida da jogada por uma
substituição ilegal, e a perdida adicional de pontos, que
possam ser confirmados co qualquer evidencia, incluindo
a folha de Controle do Libero (R6). Se os pontos
ganhados durante a situação ilegal fossem identificados,
devem ser descontados na equipe B. Si se pudesse
determinar o numero de pontos ganhados pela equipe B,
deveria perde-los.
Para que o o bloqueador central poderia entrar de novo
no jogo de maneira legal, a equipe A deveria haver
solicitado uma substituição regular do bloqueador central
pelo jogador especialista em saque.
Terceiro, o processo de troca/substituição apropriado
para esta situação é a seguinte: No momento em que o
Líbero ia a rotar na zona de frente, deve ser trocado pelo
jogador especialista em saque. Desta maneira o jogador
Bloqueador central substitui ao jogador especialista em
saque
Estes trocas/substituições devem realizar-se na mesma
interrupção na partida.
Regras 19.3.2.1, 23.2.3
5.10
O árbitro apitou para que o jogador sacasse. Naquele
momento o sacador olhou de que o Líbero de sua equipe
havia saído da quadra, mas não havia sido trocado pelo
jogador da quadra, por lho que a equipe estava só com
cinco jogadores incluindo ao sacador. O sacador retrasou
o saque todo o que puder de maneira legal, e saca. No
momento do golpe de saque, o jogador que devia entrar
estava em posição um da quadra, mas sua posição legal
era em posição quatro. Estava claramente fora de
posição. As equipes terminaram a jogada que foi ganha
pela equipe no saque. O capitão em jogo da equipe
contraria se acerca então ao 1ro árbitro, solicitando uma
explicação da decisão da jogada quando pensava que sua
equipe ia a ganha-la porque o adversário estava fora de
posição. O 1ro árbitro rejeita a petição do capitão e
permite que a jogada fique como jogada.
Qual deve ser a decisão do 1ro árbitro?
Houve três erros nesta situação.
O primeiro, foi que o 1ro árbitro não deve apitar para o
saque, a menos que a equipe esteja preparada para jogar
na quadra e o sacador em possessão da bola.
Deveu retardar a autorização para o saque. Se isto fora
causa de um retardamento no jogo, a equipe deveria
haver recebido uma advertência por retardamento.
Segundo, é que as trocas só podem se realizar antes de
apitar para o saque.
E terceiro, a equipe estava fora de posição no momento
do golpe de saque, devendo perder o rally.
Se o jogador estivera na posição 4 antes do golpe de
saque, a jogada poderia haver sido jogada e a equipe
punida em concordância com a Regra 19.3.2.3.
Regras 7.5.1, 12.3, 19.2.3.2, 19.2.3.3
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Livro de Casos do Voleibol – Edição 2012
5.11
Durante uma partida, o Líbero estava na quadra trocando
ao jogador N° 6. Ao correr por uma bola, o jogador Líbero
se machuca os músculos da perna e não pode continuar
jogando. O técnico então decide que queria que o jogador
N° 6 fora re-designado Líbero. Isto é possível?
Comissão de Regras de Jogo
No caso de lesão/enfermidade do Libero que seja
declarado “permanentemente” incapaz de seguir jogando,
e se a equipe tem dois Líberos, o Técnico deve substituir
al Libero lesionado por el Libero suplente.
Se, estando reduzido a um simples Libero, o Libero
reserva se machuca também estando na quadra, ou
simplesmente jogando mal, o Técnico pode re-designar
um novo Libero de entre os jogadores que não se
encontrem na quadra de jogo (exceto seu jogador de
troca) no momento da re-designação.
Se a equipe tem só um Libero, a escolha é igual, como no
caso de um Libero reserva.
Se o Técnico quer que o jogador N° 6 seja o novo Libero,
este jogador deveria ser substituído regulamentarmente.
Então ele pode re-designar-lo como novo libero
Regra 19.1.3, 19.3.2.2, 19.3.2.8
5.12
O técnico de uma equipe era também o Líbero. Quando o
técnico não estava na quadra, caminhava entre a
extensão da linha de ataque e a zona de aquecimento,
dando instruções a sua equipe. O árbitro não impede esta
atividade. Foi correta a decisão do árbitro?
O árbitro estava certo. As regras dizem que o Líbero não
pode ser o capitão da equipe ou em jogo. As regras não
proíbem que o Líbero seja também o técnico. Não
obstante, ao técnico-Líbero lhe foi permitida esta dobro
função e não se insistiu em que o Líbero permanecera no
banco.
Regras 5.2.3.4
5.13
O atacante central da equipe, estava sentado no banco
de reservas, trás haver sido trocado pelo Líbero. Quando
o Líbero rota da posição 6 a posição 5, o jogador atacante
central, distraidamente, entra na quadra de jogo e o
Líbero, pensando igual que o seu companheiro intentado
e forçado pela ação de este, começou a abandonar a
quadra
e
lho
abandona
ligeiramente.
Quase
imediatamente olhou que havia cometido um erro e
rapidamente cambia de posição com o Líbero,
novamente. O 1ro árbitro ignora a troca errônea e apitou
para saque. Foi à decisão correta do 1ro árbitro?
A Regra 19.3.2.1 diz que deve haver um rally entre
duas trocas do Líbero. Não obstante, devido à natureza
momentânea de essa troca, o árbitro considera que essa
ação não havia sido uma troca completa. Quando estas
trocas se realizam, claramente por erro, sem interrupção
do jogo não se deve tomar ação nenhuma, e se deve
permitir que o jogo continue sem retardamento nenhum.
Isto é parte da arte de arbitragem.
Sim, por outro lado, o Líbero trocara a outro jogador
diferente sem que passasse um rally entre trocas, a
equipe teria sido penalizada com a perdida da jogada e a
troca incorreta teria que haver sido corrigida.
Regra 19.3.2.1
5.14
O Líbero estava na posição 4, como jogador da zona de
frente. Depois de três pontos, o 1ro árbitro olhou à
posição errônea. Qual é a decisão correta que o 1ro
árbitro deve tomar?
O Líbero não está fora de posição até que o saque se
faça efetivo. É responsabilidade de o apontador assistente
informar aos árbitros se o Líbero está na quadra quando
deveria estar no banco de reservas. O árbitro deve
determinar, imediatamente e com a ajuda do apontador
assistente, em quantas jogadas estive fora de posição o
Líbero.
A equipe fora de posição é penalizada com a perdida da
jogada e perde os pontos anotados desde que se achou
fora de posição. A formação deve ser corrigida e o jogo
continuar.
Regra 7.5.4, 19.3.1.1, 26.2.2.1, 26.2.2.2
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Livro de Casos do Voleibol – Edição 2012
Comissão de Regras de Jogo
5.15
Durante o aquecimento oficial da partida, o jogador
Líbero se machuca. O técnico solicita a re-designação do
Líbero - o novo Líbero teria que ser o capitão da equipe,
que estava originalmente na folha de rotação da equipe
no primeiro set. O 1ro árbitro rejeita a solicitude
originalmente, porque as regras proíbem que o Líbero
seja capitão da equipe ou em jogo. O arbitro tive uma
decisão correta?
O árbitro não estava certo.
Se uma equipe tem dois Líberos, o Técnico deve cambiar
imediatamente ao Libero machucado pelo Libero reserva.
Se o Libero reserva se machuca, o Técnico deve redesignar uno novo, dos jogadores que não estão na
quadra no momento da re-designação.
Se uma equipe tem um Libero só, a escolha é igual a um
caso de um Libero reserva machucado.
No caso descrito a decisão do arbitro não foi
correta
Apesar de que, é certo que o Líbero não pode atuar como
capitão, nem da equipe, nem em jogo, por causa de força
maior, o capitão da equipe pode renunciar a seu posto e
aos direitos e obrigações que leva para poder atuar como
Líbero re-designado.
Como o capitão já estava na folha de rotação, a
seqüência de ações seria a seguinte:
1. Substituição legal do capitão da equipe por qualquer
outro jogador antes que começara a partida;
2. Solicitude do técnico para designar a um novo capitão
da equipe;
3. Designação do novo Líbero;
4. Solicitar a troca de indumentária do novo Líbero;
5. Solicitar ao apontador que:
Anote ao que originalmente era o capitão da equipe
como novo Líbero (trocando ao Líbero original),
Anote ao novo capitão da equipe,
Escreva os detalhes de estas anotações, redesignações e trocas no setor "OBSERVAÇÕES" da
súmula.
Regra 5, 19.1.4, 19.2, 19.3.2.8
5.16
Depois de duas recepções ruins por parte da equipe, o
técnico troca ao Líbero da posição 6 e imediatamente
mandá-lo que entre na posição 5 da quadra (sem
nenhuma jogada entre as trocas). O 2do árbitro não
olhou de isto. O 1ro árbitro, não obstante, olha e autoriza
o saque para apitar falta de posição depois do golpe de
saque. A decisão do 1ro arbitro foi acertada?
O 1ro árbitro estava certo. Não houve falta até que a bola
foi golpeada para saque. Em geral, a responsabilidade de
apitar a falta de posição da equipe em recepção, está
entre as do 2do árbitro. Mas neste caso, como o Líbero
não podia estar na quadra durante a jogada (e a jogada
começa com o golpe de saque) - e dado que o 2do árbitro
não olhou da troca ilegal do Líbero - o 1ro árbitro não
pode permitir uma jogada ilegal sabendo-lo, e deve
ajudar ao 2do árbitro apitando a falta.
Nas partidas, nos que há um apontador assistente, é sua
tarefa seguir as trocas do Líbero. Neste caso, depois do
golpe de saque, deve tocar a campainha imediatamente
sinalando a falta cometida.
Regra 19.3.2.1, 19.3.2.2, 19.3.2.3, 23.2.3
5.17
Ao final de uma jogada, o Líbero foi trocado. O árbitro
apitou a seguinte jogada. Depois do saque, uma bola
entra na quadra e o 1ro árbitro apita "falta dupla". Antes
de apitar para que se repetisse o rally, o Líbero tenta
trocar ao jogador em posição 6. O 2do árbitro se lho
impediu.
O 2do árbitro não esteve acertado. Este é um caso típico
de troca ilegal do Libero. É verdade, que uma jogada
finaliza quando ganha um ponto uma das equipes. Desde
que a jogada foi anulada, não existiu jogada entre ambas
trocas, mas os árbitros não tem permitido evitar que uma
equipe cometa um erro. Ao seguinte golpe de saque, o
assistente do apontador deve pressionar o timbre, e a
equipe deve perder o ponto e o saque por estar fora de
posição.
Regra 19.3.2.1
5.18
O Líbero de uma equipe se machuca durante uma jogada,
e o 2do árbitro autoriza a que entrara o médico, com o
técnico para atendê-lo, pendente de lho que acontecia
para ver a natureza da lesão. Decide-se então sacar ao
Líbero da quadra, e permitir que entrara o jogador com
quem troca. Depois de deixar a quadra se recupera e
pede voltar novamente. Os árbitros lho deixaram e
continuou o jogo. Estive correto?
Não, isto não deve ser permitido. Apesar de que foi um
caso de lesão, o Líbero pode ser trocado de maneira
legal. O Líbero também tem o direito de participar na
partida, até que seja declarado incapaz de continuar
(Regra 19.4.2).
Então, esta situação foi um erro, porque houve duas
trocas consecutivas de Líbero sem uma jogada por meio.
Regra 19.3.2.1, 19.3.2.8
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Comissão de Regras de Jogo
5.19
O Líbero da equipe A se machucou num ponto crucial da
partida. O técnico queria uma redesignação imediata e o
jogador com quem troca entrou na quadra desde o banco
de reservas como novo Líbero. Deve-se haver permitido?
Os árbitros não lho devieram haver permitido. O texto da
regra se escreve para proteger às de estratégias com
intenções ruins. Por exemplo, uma vez que este novo
Líbero rota a posição 4, Com quem pode trocar? A
resposta é Ninguém. A equipe ficaria incompleta. Por isso,
se deve usar o seguinte procedimento:
Se a equipe tem dois Líberos, o Técnico deve trocar o
Líbero Titular imediatamente pelo Líbero reserva. Si o
Líbero reserva se machuca, o Técnico poder re-designar a
um novo dos jogadores que não estão na quadra ao
momento da re-designação.
Se a equipe tem um Líbero, o procedimento é igual no
caso do Líbero reserva machucado.
O Líbero lesionado deve ser trocado pelo mesmo jogador.
Esse jogador deve ser substituído legalmente. Depois da
substituição pode ser redesignado como novo Líbero.
Pode entra na quadra só uma vez que se haja
completado uma jogada.
Regra 15.6.2, 19.3.2.1, 19.3.2.2, 19.3.2.8
5.20
O Líbero da equipe A se machucou em um braço durante
a partida, e se re-designa um novo Líbero. O Líbero inicial
se sentou no banco de reservas o resto do set. Deve-se
haver permitido?
Os jogadores que não possam participar na sessão de
aquecimento não devem ser anotados na súmula e, por
conseguinte, não devem se sentar no banco de reservas
como parte da equipe. Não obstante, neste caso a lesão
ocorre mais tarde na partida, o jogador podia caminhar e
não supôs obstrução ou risco para as equipes. Este
último ponto é fundamental para a decisão. Neste
caso se deveria permitir ao jogador que se sentasse no
banco de reservas. Se o jogador teve uma lesão que
requeria tratamento, o medico da equipe deveria solicitar
que se colocasse ao jogador detrás do banco de reservas
ou num lugar seguro fora da área de controle de
segurança.
Figura 1ª e Definições
Regra 19.3.2.8
5.21
O Líbero da equipe A entra com o marcador 11:11 e
estava em posição 5. Neste momento um jogador de B
comete uma conduta grosseira e dão uma punição a B e
a equipe A ganha a jogada. Então A tem que rotar. Tendo
em conta que isto obrigaria à equipe a trocar ao Líbero
durante a mesma ação de jogo, os árbitros lho
permitiram. É isto correto?
A decisão foi correta. Como a equipe A ganhou um ponto
e o saque, tiveram que rotar. Normalmente tem que
haver um rally completo entre trocas de Líbero.
Entretanto neste caso se considera como si fora havido
um rally completo.
Regra 19.3.2.1
5.22
Durante o 2do set, o Líbero se queixou de se sentir
enfermo. O medico deu conta imediatamente que teve
uma temperatura de 40,5°C, causada por uma afeição
viral aguda, e ordenou que ele não devia seguir na
partida. Nestas circunstancias, Esta permitida a redesignação de um novo Líbero?
Se a equipe tem dois Líberos, em caso de lesão ou
enfermidade do libero, pode ser substituído pelo Libero
reserva. No caso onde a equipe tem um Libero só ou o
Libero reserva esteja machucado enquanto esteja na
quadra, pode ser trocado pelo procedimento de redesignação.
Regra 19.3.3.1
5.23
Antes de uma partida, o apontador registrou o nome do
Libero e o seu numero “9” na lista de 12 jogadores da
equipe na súmula. Na linha especial para o Libero, o
jogador que marcou mais pontos registrou o numero “15”
pra o Libero. O Técnico e o capitão da equipe assinaram.
No marcador 15:10 para “A” no set 1, o jogador que mais
pontos marcou achou o erro. Qual é a decisão correta?
Este é um erro administrativo e não terá conseqüências
para a equipe. O apontador deve corrigir o numero no
setor “OBSERVAÇÕES”.
Regra 19.1.2
5.24
No set 1 de uma partida, o Libero da equipe “A” jogou
com uma camiseta do mesmo cor e desenho da equipe. O
set terminou 25:21 em favor da sua equipe. Antes do
começo do set 2, o Técnico da equipe “B” protestou ante
essa situação e pelo resultado do set. Qual é a decisão
correta?
Devido à camisa errada não influencia no jogo, o
resultado do set 1 não deve ser anulado. O libero tem
que trocar sua camiseta.
Regra 19.2
5.25
O Técnico de “A” decide trocar o Líbero N° 7 pelo Líbero
reserva N° 1. Este envia ao Líbero reserva com a tabela
N° 7 na zona de substituição, onde se realizou dita
substituição. O 2do arbitro informou ao Apontador para
que registre esse procedimento na parte de Observações
na Súmula. Este foi um procedimento correto?.
A troca dos Líberos deve realizar-se na Zona de Troca de
Líberos sem outra formalidade, sem tabelas.
Se o Líbero atuante está na quadra, primeiro deve ser
trocado pelo jogador de quadra. Então o Técnico tem que
informar ao 2do arbitro sobre a troca, e depois de
terminar a próxima jogada, o Líbero reserva pode entrar
na quadra de jogo.
Regra 19.3.2.1, 19.3.2.2, 19.3.2.4, 19.3.3.1
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Comissão de Regras de Jogo
5.26
Dois jogadores intentam bloquear ao ataque contrario,
saltando sobre a rede. Mas o Líbero saltou também, mas
nenhuma parte do seu corpo passou por acima do borde
superior da rede. Não obstante o 2do arbitro apitou como
tentativa de bloqueio. Foi uma decisão correta?
A decisão não foi correta. Porque o Líbero em nenhum
momento passou seu corpo por acima do borde superior
da rede, seu salto não pode ser considerado como intento
de bloqueio.
Regra 14.1.1, 14.1.2, 14.1.3
5.27
A equipe A jogava com 2 Líberos. No segundo set o que Não esta permitido. A expulsão do Líbero é como se não
estava como titular foi expulso. O Técnico quis redesignar pudesse jogar. Qualquer jogador de troca ou o segundo
a um novo Líbero. ¿Esta permitido?
Líbero tem que entrar na quadra. A equipe tem que jogar
com um Líbero o resto do set. No seguinte set, o Líbero
pode jogar outra vez.
Se a punição houvesse sido desqualificação, a equipe
teria que jogar com um Líbero só o resto da Partida.
Regra 19.3.2.2, 19.3.28, 19.4.1.1., 19.5
5.28
O único Líbero da equipe não estava jogando bem. O
Técnico declarou que não podia jogar e quis redesignar a
um novo Líbero. ¿Quem pode ser redesignado como novo
Líbero e quando?
Exceto para o jogador de troca, qualquer jogador na
banca de reservas, no momento da solicitude de
redesignação, pode ser redesignado como novo Líbero.
O Líbero original não pode volver a entrar na partida, em
momento nenhum.
O jogador de troca tem que estar excluído porque a
equipe se poderia ver incompleta quando o Líbero tivesse
que sair da quadra – não teria nenhum jogador
legalmente para jogar na zona de ataque.
Não obstante, se o Técnico quer que o jogador de troca
seja o novo Líbero, primeiro tem que substituir-lo
regulamentarmente
Regra 19.3.2.8, 19.4.2.1, 19.4.2.4
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Comissão de Regras de Jogo
CAPÍTULO 6: CONDUTA DOS PARTICIPANTES
Caso
Um jogador deu uma patada na bola depois de haver
terminado a jogada. O 1ro árbitro adverte ao jogador por
uma conduta incorreta menor. É uma ação correta do 1ro
árbitro?
Decisão
Esta é a ação correta do árbitro. Tal conduta incorreta
menor deve ser controlada pelo 1ro árbitro.
Sim, por outro lado, a patada é perigosa para os
jogadores, oficiais, ou espectadores, ou é uma conduta
grosseira, o 1ro árbitro tem a faculdade para julgar esta
ação como uma conduta grosseira e punir ao jogador
com um cartão amarelo de penalidade. Neste caso, o
apontador registra a conduta grosseira na seção
correspondente, na parte de sanções da súmula da
partida.
Apesar de que o 1ro árbitro pode advertir verbalmente a
um jogador por conduta incorreta menor ou a uma
equipe as traves do capitão em jogo pela continua
conduta incorreta menor da equipe, o árbitro tem
autoridade para punir direitamente se considera que a
natureza da conduta é grave.
Regra 21.1, 21.2.
6.2
Durante uma dura luta no 2do set, o levantador da equipe
A, fiz uma sensacional jogada que enganou ao bloqueio
de B. O atacante da equipe A remata a bola no chão com
grande
autoridade.
Enquanto
os
confundidos
bloqueadores de B tentavam bloquear o ataque, o
levantador de B intencionalmente tira da parte inferior da
rede para embaixo, para fazer acreditar ao árbitro que o
atacante de A havia batido a rede.
O 2do árbitro observa a jogada e apitou a jogada para a
equipe A. O 1ro árbitro então adverte ao jogador de B. É
esta a correta punição para o jogador?
O 1ro árbitro não estava certo. A jogada devia ganha-la a
equipe A, porque o contato da rede do jogador de B
interfere com a jogada. O jogador de B então deve haver
sido penalizado (cartão amarelo: perdida da jogada)
por conduta grosseira por tentar enganar aos árbitros.
Regra 21.2.1, 21.3
6.3
Em uma partida, o técnico se levanta ao final de uma Ao técnico se deve permitir expressar certas respostas
jogada e move os seus braços de maneira tal que sugeria normais. Se a resposta é julgada como uma conduta
desgosto com a decisão do 1ro árbitro. Está permitido?
incorreta menor, o técnico deve ser advertido pelo 1ro
árbitro. Ao se repetir, deve ser penalizado com um cartão
amarelo por conduta grosseira. No caso de que a infração
acontecera durante uma jogada, a penalidade deve ser
aplicada no final da jogada e as conseqüências
acrescentadas ao resultado da jogada. Em certas
competições mundiais de importância, as Diretrizes
Especiais de Arbitragem podem ampliar a lista de
punições.
Regra 5.2.3, 21.1, 21.2, 21.3
6.4
Entre sets de uma partida, o jogador N° 3 de uma equipe
fiz uma advertência a um oficial e foi punido pelo 1ro
árbitro por conduta grosseira. A equipe teve o primeiro
saque do seguinte set. Qual é a ação apropriada do 1ro
árbitro?
Caso Nº
6.1
As sanções impostas entre sets de uma partida, são
aplicadas ao começar o set seguinte. Então, antes do
primeiro saque, o 1ro árbitro vai sinalar a penalidade e a
perdida da jogada da equipe. A equipe adversária ganha
um ponto, rota e saca. Regra 21.5
Se há uma ocasião na qual há penalidade para ambas as
equipes, a equipe sacadora é castigado primeiro, logo a
equipe receptora. Lho seguinte é um ressumem de
infrações que ocorram entre sets, que serão registradas
na súmula da partida:
1.
2.
3.
4.
5.
Advertência a um jogador da equipe sacadora. Sem
castigo.
Advertência a um jogador da equipe receptora. Sem
castigo.
Penalidade só num jogador da equipe sacadora.
Perdida da jogada da equipe sacadora. A equipe
receptora ganha um ponto, rota e saca.
Penalidade só num jogador da equipe receptora. Ponto
concedido na equipe sacadora.
Penalidades contra cada equipe, sem importar a ordem.
a) Perdida da jogada para o sacador, ponto para a
equipe receptora.
b) A equipe receptora rota uma posição.
Sua equipe perde a jogada.
c)
A equipe que sacava originalmente rota uma
posição, ganha um ponto, e começa a sacar com
o segundo jogador por ordem de rotação. O
marcador é 1-1.
d) O marcador só cambia quando cada equipe foi
penalizada. Então, um dobro castigo com 24-25
não terminaria com 24-26, senão que o resultado
seria 25-26.
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Comissão de Regras de Jogo
6.5
Um levantador penetrando desde a zona da linha de trás.
O receptor recebeu tão ruim a bola que o levantador não
teve oportunidade de tocá-la. Pela frustração, depois de
que a bola tocara no chão, o levantador tirou da parte
inferior da rede para abaixo. Deve isto haver sido una
falta?
Em concordância com a Regra 21.3, o 1ro árbitro tem a
faculdade de sancionar aos jogadores, em concordância
com a seriedade da ofensa. O tirar da rede para abaixo, é
uma reação emocional normal de um jogador
decepcionado, e pode ser controlado com a arte da
arbitragem. Em alguns casos, o tirar da rede
intencionalmente, pode ser considerado como uma
conduta grosseira, e ser sancionado em conseqüência.
Dado que este caso, não foi com intenção de enganar aos
árbitros durante a jogada, não deveria haver castigo por
conduta grosseira.
Regra 21.2, 21.2.1, 21.3
6.6
Um jogador se exaltou pela decisão do 1ro árbitro,
concernente a um toque de bloqueio. Este jogador tira da
rede e o 1ro árbitro sinala para que se retire. O jogador,
então caminha para o árbitro gesticulando e reclamando
ao árbitro, também depois de haver sido advertido pelo
1ro árbitro.
O 1ro árbitro considerou que o comportamento do jogador
é ofensivo e penalizá-lo com um cartão vermelho, que
expulsa ao jogador pelo set. É uma resposta apropriada
do 1ro árbitro?
A resposta do 1ro árbitro parece ser a correta. Intenta
solucionar o problema com a Advertência ao indicar que
voltara na quadra. Quando isto não acontece, o 1ro
árbitro deve sancionar ao jogador, de acordo na Regra
21.3. Com esta regra o árbitro tem a faculdade de punir
aos jogadores, de acordo com a seriedade da ofensa. Por
conduta grosseira, o jogador deve receber uma
penalidade, o qual lhe vai custar na equipe "a perdida da
jogada". Por uma conduta pior, o jogador deve receber a
penalidade por conduta rude e ser expulso pelo set. Por
conduta agressiva, o jogador deve ser desqualificado da
partida. Deve se ter em conta, que a conduta Ofensiva
lhe custa em uma equipe a perdida a jogada, enquanto
que uma conduta ofensiva e agressão não implicam a
perdida da jogada.
Regra 21.1, 21.2, 21.3
6.7
Um jogador foi expulso diretamente da quadra. Nenhuma
das equipes nem foi advertida nem penalizada com
anterioridade na partida.
Qual deve ser a resposta do 1ro árbitro ante uma conduta
incorreta menor, que se produze com posterioridade por
qualquer outro membro da mesma equipe?
O 1ro árbitro estava certo em primeira instância, ao enviar
ao primeiro jogador fora da quadra para a zona de
penalidade. Não obstante, se sei comete um caso claro
de conduta ofensiva, o árbitro deve expulsar ao jogador
sem aviso prévio.
As sanções por conduta incorreta são estritamente
individuais, e as punições prévias não se devem ter em
conta dadas aos outros membros da mesma equipe.
Então, o 1ro árbitro pode punir ou penalizar a outros
membros da outra equipe depois da expulsão.
Regra 21
6.8
Depois do agradecimento final da partida, um capitão da
equipe mostrou comportamento desportivo contra o 1ro
arbitro, que durante a partida causou uma punição. Qual
é o procedimento correto do 1ro arbitro?
O jogador deveria ser punido de qualquer maneira. As
diferentes Federações Nacionais podem dar instruções
específicas ao respeito de este tipo de assunto.
Não obstante, para os eventos da FIVB, Como a partida
não finaliza ate o último apito dos árbitros, o
comportamento do Capitão deve ser reportado ao Jurado
da Partida e os detalhes se registram, e registra a
punição no setor “OBSERVAÇÕES” da súmula. O Comitê
de Controle da FIVB, tem o rango suficiente de punir,
incluindo a suspensão da Competição. Todas as
conseqüências com respeito a escolha de jogadores nas
seguintes partidas devem ser efetuadas pelas Diretrizes
Específicas da Competição.
6.9
Em uma partida o jogador N° 7 foi trocado pelo Libero e
se foi sentar no banco de reservas. Queixou-se
fortemente sobre a decisão do arbitro. O 1ro lho castiga
com penalidade. O jogador não parou o seu
comportamento e aplaudiu ao arbitro. O 1ro arbitro lho
pune com expulsão. O jogador expulso igualmente
continua da mesma maneira e então recebe uma
desqualificação. Qual é o procedimento correto?
O jogador expulso ou desqualificado deve ser substituído
imediatamente. Não obstante ele tem que trocar com o
Libero e ser substituído legalmente. Se isto não é
possível, e a equipe fica somente com 5 jogadores, então
deveria ser declarado incompleto.
O
marcador
no
momento
da
expulsão
(ou
desqualificação) deve ser registrado.
Regra 6.4.3, 15.8
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Comissão de Regras de Jogo
CAPÍTULO 7: OS ÁRBITROS E SUAS RESPONSABILIDADES
Caso
Escutava-se ao técnico de uma equipe falando e
distraindo ao apontador durante uma partida. O 2do
árbitro falou com o técnico, que não deve molestar ao
apontador. É correta a ação do 2do árbitro?
Decisão
Dado que só o 1ro árbitro pode oficialmente advertir ou
castigar ao técnico, jogador ou outro membro de uma
equipe, se o 2do árbitro interpreta que a situação justifica
uma Advertência, deve informar ao 1ro árbitro quem
deve atuar. Regra 23.3.2
Não obstante, com o espírito da arte da arbitragem, se as
situações podem ser resolvidas pelo 2do árbitro com só
uma palavra, poderia ser bom para a partida não parar
pelo tema de sanções.
7.2
O 2do árbitro indica ao 1ro árbitro, que um jogador reserva
estava sentado no chão na zona de aquecimento em
lugar de estar de pé ou em movimento. O 1ro árbitro
adverte na equipe por uma conduta incorreta menor e fiz
que o jogador se levantasse. É uma ação correta do 1ro
árbitro?
Esta foi uma decisão incorreta do 1ro árbitro. Os
jogadores não necessariamente devem estar de pé na
zona de aquecimento. Por outro lado, os jogadores não
podem estar sentados em bancos, cadeiras, corrimãos ou
paredes nesta zona. A zona de aquecimento esta
designada para que os jogadores podam estar
preparados para jogar.
Regras 4.2.1, 4.2.3, 24.2.4, 24.2.5
7.3
Um técnico se acerca ao apontador e solicita informação O apontador não deve responder ao Técnico.
da quantidade de tempos que havia requerido a equipe Geralmente, não se lhes permite aos Técnicos
contraria. Qual é a resposta apropriada do apontador?
perguntar qualquer informação ao apontador.
Não obstante, no caso de que se use um marcador
eletrônico, onde o numero de interrupções não esta
indicada, os Técnicos tem direito a perguntar ao
apontador por essa informação, mas só da sua equipe,
como também não deve distraí-lo para não retardar a
partida.
Regra 25.2.2
7.4
O capitão da equipe solicita ao 1ro árbitro uma
interpretação acerca dum incidente durante una jogada.
Essa explicação parece satisfazer ao capitão. Sua equipe
perde finalmente a partida. Uma vez finalizada, o capitão
intenta registrar uma protesta na súmula. O 1ro árbitro
não permitiu. Foi uma interpretação correta das regras
por parte do 1ro árbitro?
O 1ro árbitro fez uma interpretação correta. No momento
do incidente, o capitão da equipe não fez menção alguma
de protesta nenhuma.
Regra 5.1.2.1, 5.1.3.2, 23.2.4
7.5
O marcador estava 23-23 no 3ro set. O 2do árbitro pune
um "fora de posição" na equipe B. Esta equipe protesta a
decisão, mas não foi tomada em conta. No seguinte
saque, com o marcador 24-23 para A, o 2do árbitro volta a
punir fora de posição e o set foi ganho pela equipe A.
Novamente o capitão em jogo da equipe B protesta a
ambos os árbitros. Depois de alguma discussão, o 1ro
árbitro estava de acordo que as decisões haviam sido
incorretas.
Não obstante, o 1ro árbitro diz que o set havia terminado
e que não se podia fazer nenhuma correção. Apesar das
protestas continuadas, o 1ro árbitro continua com o quarto
set.
O capitão da equipe B anota formalmente a protesta
quando finaliza a partida. Foi uma ação apropriada do 1ro
árbitro?
O 1ro árbitro não estava certo. Os árbitros podem trocar
suas decisões em lho concernente na aplicação das
regras. O 1ro arbitro deve corrigir esse erro obvio para
recomeçar o 3ro set com marcador 23-23.
Em competências mundiais da FIVB, O Comitê de
Controle pode corrigir este erro obvio.
7.6
A técnica pulsa a campainha e sinalou solicitando um
tempo. O 2do árbitro instintivamente apitou, mas lembrou
que a equipe já havia esgotado seus tempos.
Movendo as mãos indica às equipes pra ficar na quadra
de jogo e não pune a equipe com uma "solicitude
indevida" porque a demora foi insignificante.
Naquele momento, a técnica sinalou com suas mãos que
desejava fazer uma substituição. O 2do árbitro move suas
mãos indicando na jogadora reserva que se retirara por
"solicitude indevida" e o jogo continua. Estava certo o 2do
árbitro em sua forma de manejar esta situação?
O 2do árbitro não estava certo, já que esta a cargo da
autorização, controle e quantidade de interrupções.
Quando o 2do árbitro apitou ao ver a sinal da técnica,
deveria saber que a equipe não tinha mais tempos, e
devia rejeitar a solicitude sem apitar.
Como houve um retardamento pequeno, o 2do árbitro
provavelmente mostrou bom juízo ao decidir que o jogo
continuara sem mais conseqüências.
Não obstante, em lho concernente na solicitude de
substituição, como uma e só uma solicitude de
substituição se permite na mesma equipe, na mesma
interrupção entre jogadas, a solicitude para substituição
deveria se permitir como substituição legal.
Regras 15.1, 15.2.1, 15.11, 16.1, 16.2, 24.2.6,
24.2.7
Caso Nº
7.1
Preparado e Publicado pela FIVB – Traduzido e Editado por Roberto Alarcón (ARG) - MAR 2012 - - Página 35 de 42
Livro de Casos do Voleibol – Edição 2012
Comissão de Regras de Jogo
7.7
Ao começar o 5to set, o técnico de A entrega sua folha de
rotação. O 1ro árbitro sinala que as equipes deviam entrar
na quadra de jogo.
Quando foram requeridas, as jogadoras da equipe A
ocuparam suas posições na quadra, enquanto as
jogadoras de B estavam ainda agrupadas ao redor do seu
técnico, junto no banco. O 1ro árbitro requereu na equipe
B, que entraram na quadra de jogo. O técnico de B
aparentemente observa às jogadoras da equipe A em
suas posições na quadra, e então entregou sua folha de
rotação ao 2do árbitro.
O 1ro árbitro sanciona na equipe B com uma "advertência
por retardamento". O técnico da equipe A protesta ante o
Comitê de Controle, dizendo que o técnico da equipe B
devia ser sido sancionado por "conduta grosseira" e a
equipe A devia ganhar um ponto. Qual deveria ser a
decisão correta neste caso?
O 1ro árbitro comete o erro inicial ao indicar na equipe A
que ocupara suas posições na quadra, sem que o 2do
arbitro houvesse recebido a rotação do técnico da equipe
B.
Uma vez que a equipe A estava na quadra de jogo, a
advertência por retardamento dada pelo 1ro árbitro foi
provavelmente correta. Se, por outro lado, foi claro que o
técnico B se estava aproveitando da situação, o Comitê
de Controle deveria decidir sobre a conduta grosseira do
técnico B e a equipe A receber o saque e um ponto
7.8
Durante um tempo, o técnico se reúne com sua equipe na
esquina mais longe da zona livre, junto à zona de
aquecimento. Os árbitros não fizeram nada para evitar-lo.
Estavam certos os árbitros?
A Regra 15.4.2 diz que durante um tempo, a equipe
“devem ir a zona livre, perto de seu banco". Não
obstante, o 2do arbitro deveria avisar a equipe que devem
ficar perto de seu banco de reservas.
Regra 15.4.2
7.9
Depois de uma jogada, as jogadoras estavam tratando de
achar uma zona úmida na quadra. O técnico assistente se
acerca na linha lateral para ajudar as jogadoras que se
encontravam nessa zona.
O 1ro árbitro, então, chamou a capitã e lhe diz que o
assistente devia se sentar no banco. Estava certo o 1ro
árbitro ao tomar esta decisão?
A decisão do 1ro arbitro foi correta. O técnico assistente
tem permitido se sentar no banco e não pode intervir na
partida. Só o técnico pode caminhar perto da linha
lateral.
Regra 5.2.3.4, 5.3.1
7.10
No 2do set, o técnico da equipe perguntou ao 2do árbitro
se a rotação era correta. O 2do árbitro comprovou com o
apontador e lhe diz que era correta. O 1ro árbitro continua
a partida. É um procedimento correto?
O procedimento não foi correto. O único membro da
equipe que pode falar com um árbitro, é o capitão em
jogo. Em conseqüência, o técnico não está autorizado a
falar com o 2do árbitro. O 1ro arbitro deve chamar ao
capitão em jogo e fazer lembrar que não tem direito de
perguntar aos árbitros
Regra 5.1.2
7.11
O técnico de A, solicitou um tempo. O 2do árbitro apitou
um tempo.
O 1ro árbitro não escutou o apito do 2do árbitro. Então, o
1ro árbitro autorizou o saque de B.
O 2do árbitro apitou novamente para permitir o tempo de
A. Em meio de certa confusão, o 1ro árbitro pune na
equipe A com uma advertência por retardamento.
Logo no mesmo set, um jogador da equipe A foi punido
por retardar a partida. Esta segunda punição por
retardamento de A na mesma partida levou a uma
penalidade por retardamento para A e deu um ponto na
equipe adversária.
Os jogadores da equipe A protestaram as punições por
retardamento. Estavam justificadas as protestas da
equipe A?
Os jogadores da equipe A tinham uma boa razão para
protestar. Em situações nas que os árbitros demonstram
ter um mal-entendido, as equipes não devem ser
penalizadas. Devido que na primeira advertência por
retardamento na equipe A provavelmente não foi
justificada.
Se este fora sido o caso, a segunda situação teria sido
merecedora somente de uma advertência por
retardamento, e as protestas da equipe A não se
produziriam.
Por outro lado, os jogadores de A deveriam haver
solicitado o direito de registrar na protesta no momento
da primeira advertência por retardamento. Não fazendolo renunciam a seu direito a protestar a decisão do 1ro
árbitro.
Regra 5.1.2.1
Preparado e Publicado pela FIVB – Traduzido e Editado por Roberto Alarcón (ARG) - MAR 2012 - - Página 36 de 42
Livro de Casos do Voleibol – Edição 2012
Comissão de Regras de Jogo
CAPÍTULO 8. CASOS ESPECIAIS
Caso
As jogadoras de uma equipe jogavam muito forte e
rapidamente. A equipe rival lho fazia lento
intencionalmente o tempo da partida. Como deve
responder o árbitro?
Decisão
Principio:
O "Tempo" é um elemento muito delicado no voleibol.
Cada equipe tem seu tempo ótimo de jogo. O Tempo não
está nas regras, mas seu controle é um dos fatores clave
na atuação dum bom árbitro. Um tempo adequado vai
permitir que a partida pode-se jogar num alto nível. Por
outro lado, o árbitro deve manter o jogo num tempo
constante dentro do fluxo normal do jogo. O árbitro
nunca deve permitir que nenhuma interferência externa
influencie ou retrase o desenvolvimento de uma boa
partida e arruinar a boa atuação de uma das equipes.
Este é outra "arte" da arbitragem.
8.2
Caiu-se no chão uma toalha de uma das jogadoras de A,
entre as bloqueadoras da equipe contraria. A jogada
continua com a equipe A ganhando a jogada. Qual é a
decisão correta neste caso?
É tarefa de o 1ro árbitro é julgar o grau de influencia que
a toalha teve no jogo. Dado que a toalha caiu entre as
bloqueadoras ativas da equipe contraria, a toalha
potencialmente podia influir no resultado da jogada e
quiçá provocar uma lesão. Se, de acordo ao juízo do 1ro
árbitro, a situação fora perigosa, deveria parar a partida
imediatamente e repetir a jogada. Se, por outro lado, a
jogada termina e a toalha não influi no resultado, não há
necessidade de repetir a jogada. Se fora intencional ou
um acontecimento que se repete continuamente, se
aplicariam outra classe de punições.
Regra 17.2
8.3
Com o marcador 9-7 no 3ro set de uma partida se
desligou as luzes do estádio. Durante este set, um dos
jogadores de uma das equipes foi desqualificado da
partida. A partida começou novamente em outro Estádio.
A Regra 17.3.2.2 diz que o set interrompido deve se
cancelar e deve se jogar outra vez, com os mesmos
membros da equipe e mesma formação inicial. Qual é a
decisão correta em lho concernente na formação do
jogador desqualificado ao começar de novo o set?
Quando talo set se retoma, nem os jogadores
desqualificados nem expulsados podem participar. Outro
jogador que estivesse na equipe e não na formação inicial
deve tomar seu lugar.
Principalmente, todas as demais punições que se foram
registradas na súmula até o momento em que as luzes se
desligaram, devem se mantiver no novo set.
8.4
Durante o 2do set, o resultado do marcador que olhavam
os espectadores não estava correto.
Imediatamente, o técnico de uma das equipes se lho
indicou ao apontador, ao árbitro, e ao Comitê de
Controle. Secundava-lhe o Chefe da Delegação da sua
equipe quem se apresentou ante a mesa do Comitê de
Controle, desde seu assento reservado no setor especial.
O 1ro árbitro chamou na capitã em jogo e lhe explicou que
estava punido o seu técnico com penalidade por conduta
grosseira. Ainda que a capitã em jogo estivesse obrigada
a comunicar isto a seu técnico, não lho fiz. Depois, na
confusão reinante, o 2do árbitro não soube da punição ao
técnico e a penalidade não foi anotada na súmula da
partida.
Então os membros do Comitê de Controle, sem avisar
convocaram uma Conferencia de Juizes, determinaram
que o resultado do marcador não estava correto.
Também, o apontador tampouco lho tinha corretamente,
mas o apontador reserva concordou com os membros do
Comitê de Controle e com o técnico. O marcador foi
corrigido e a partida continua sem menção alguma do
incidente na súmula da partida. Como se deve manejar
esta situação?
O erro inicial foi do apontador.
Regra 25.2.2.1
O segundo erro foi do operador do marcador.
O terceiro, foi do apontador reserva por não comprovar
com o apontador oficial que ambos concordavam.
Regra 26.2.26
O 1ro árbitro, por meio do 2do árbitro, devia se assegurar
que a falta por conduta incorreta era anotada na súmula.
Regra 25.2.2.6
A capitã em jogo devia comunicar a falta de conduta ao
técnico. Quando não lho fiz, devia ser punida.
Regra 21
O Comitê de Controle não estava certo em permitir que o
Chefe da Delegação se aproximara na mesa do Comitê.
O Presidente do Jurado da partida deveria deter a partida
convocando uma Conferencia de Juizes para que se
resolvesse o assunto do marcador. Requere-se que o
Presidente do Jurado solicite a presença do 1ro árbitro e
do Delegado de Arbitragem em tal conferencia. O 2do
árbitro pode ser convidado, mas não tem voto na decisão
final. Outros oficiais que possam aportar informação
podem ser convocados.
Ver: Diretriz e Instruções de arbitragem
Regras 25.2.26, 25.2.27
8.5
O jogador da equipe A passou a bola que recebe de
saque as traves do espaço exterior da antena e até a
zona livre de B, além da linha central. O levantador da
equipe A persegue a bola por trás do 2do árbitro entrando
na zona livre adversária. Ao passar a rede, postes e 2do
árbitro, o jogador pegou o poste para girar o
suficientemente depressa como para alcançar a bola. O
arbitro permite que a jogada continue. Foi uma correta
decisão do 1ro árbitro?
A decisão foi correta. Sempre que o jogador não esteja
em contato com o poste enquanto bate a bola, a jogada é
legal. A jogada foi legar e espetacular.
Regra 9.1.3
Caso Nº
8.1
Preparado e Publicado pela FIVB – Traduzido e Editado por Roberto Alarcón (ARG) - MAR 2012 - - Página 37 de 42
Livro de Casos do Voleibol – Edição 2012
Comissão de Regras de Jogo
É uma situação complexa com alguns erros.
O primeiro erro foi cometido ao começar o set. A
formação inicial da equipe A não estava em concordância
com a folha de formação. O 2do arbitro não olhou a
discrepância.
O segundo erro aconteceu depois do TTO. A equipe B
devia ganhar um ponto adicional pela falta de posição de
A, então o marcador devia ser 6:0 para equipe B.
El terceiro erro foi realizar um segundo TTO, quando a
equipe alcançou os 8 pontos.
Se há um Comitê de Controle da partida, o Presidente do
Júri também tem que checar a formação inicial, e
intervier na situação correta.
Ante, a protesta da equipe B, devia criar uma Conferencia
de Juízes, então o arbitro aplica o ponto de penalidade
perdida.
8.6
Ao começo do 4to set, a equipe tinha ao jogador N° 11
em posição 6 em lugar do jogador N° 15, quem estava
registrado na folha de formação inicial. Enquanto checava
a formação inicial, o 2do arbitro não comprova a
discrepância. Depois de checar a formação inicial, o
jogador N° 11 foi trocado pelo Libero. Após o Libero foi
trocou pelo mesmo jogador. O primeiro Tempo Técnico
(TTO) acontece com o marcador 8:5 em favor da equipe
A. Ao finalizar o TTO, o jogador N° 11 se preparou para
sacar. O 2do arbitro sinalou que se achava o jogador
errado na quadra e começou a explicar a falta ao capitão
em jogo e o Técnico. Foi uma longa discussão e o 1ro
arbitro desceu do seu lugar. Depois de checar a folha de
controle do Libero, foi obvio, que o jogador N° 11 estava
em jogo desde o começo do set. Então o 1ro arbitro
decide cancelar todos os pontos da equipe A. Os pontos
da equipe B permaneceram como validos e se continuou
com o marcador 5:0 para B. Algumas jogadas depois,
quando a equipe B ganhava 8:5, realizaram novamente o
TTO. Foi um correto procedimento dos árbitros?
8.7
A equipe A estava por sacar, esse equipe faz uma Desde que o 1ro arbitro trocou sua decisão, qual foi base
substituição do jogador N° 6 pelo N° 9. Entretanto o 1ro da substituição da equipe A, em favor do espírito do jogo,
arbitro trocou sua decisão por um sinal dos Juízes de a solicitude do Técnico deve ser aceita.
linha, outorgando a jogada para equipe B. Ao dar conta, o
Técnico de B solicitou apagar a substituição e retificar sua
formação inicial. O 2do arbitro permitiu e a equipe B
continuou com a formação inicial “original”. Foi esse um
procedimento correto?
8.8
O jogador N° 6 da equipe “A” erroneamente não foi
registrado na Súmula de jogo. Este jogador toma parte do
Aquecimento e permanece na Área de Aquecimento
durante a partida. No 3ro set, substitui ao jogador N° 3.
O arbitro e o apontador permitem essa substituição.
Depois de realizar dita substituição, o apontador notifica
que o jogador N° 6 não esta registrado na Súmula da
partida.
El arbitro rectifica la sustitución y cancela los puntos
anotados por el equipo “A” mientras estuvo el jugador N°
6 en la cancha. Los puntos del equipo “B” permanecen, y
adicionalmente ganan un punto y el saque. Fue correcto
el procedimiento?
Legalmente os árbitros estiveram corretos. Houve vários
erros neste caso:
Primeiro o Técnico e o Capitão de jogo devem ser
notificados, que o jogador não esta na lista inicial,
quando eles assinaram a Súmula de jogo.
Logo, os árbitros e o apontador devem observar isto, ate
terminar a sessão de Aquecimento na rede.
O Apontador não controlou a lista inicial na substituição.
Quando o erro foi detectado, deve ser tratado como uma
substituição ilegal.
Não obstante, se acontece prévio na finalização de um
set, Esta equipe deveria perder o set. Todos os pontos de
dita equipe desde o momento que entrou devem ser
cancelados, e lhe outorgar 25 pontos na equipe contraria.
Se o erro fosse detectado antes de terminar a partida,
este deve se outorgar como perdida dita partida na
equipe “A”.
Rules 4.1.3, 4.2.2, 15.9
Preparado e Publicado pela FIVB – Traduzido e Editado por Roberto Alarcón (ARG) - MAR 2012 - - Página 38 de 42
Livro de Casos do Voleibol – Edição 2012
Comissão de Regras de Jogo
APÊNDICE
Aqui estão os casos com a enumeração da regra correspondente. O número do caso
tem um vinculo com o caso correspondente, e desde o caso se pode voltar neste
apêndice (Não ativo na tradução)
Case
number
Rule (1)
1.01
1.02
1.03
1.04
1.05
1.06
1.07
1.08
1.09
1.10
1.11
1.12
4.5.1
4.5.1
5.1.2
5.1.2.2
5.1.2.2
5.1.2.1
5.1.2.1
Rule (2)
Rule (3)
Rule (4)
20.1
20.2
21.2
Rule (5)
Rule (6)
Rule (7)
20.2.1
23.2.4
5.1.2
5.2.1
5.2.3.2
5.2.3.4
5.2.3.4
5.2.3.3
5.2.3.4
21.1
5.3.1
5.3.1
21.2
21.3
Case
number
Rule (1)
Rule (2)
Rule (3)
Rule (4)
Rule (5)
Rule (6)
Rule (7)
2.01
2.02
2.03
2.04
2.05
2.06
2.07
7.1.2
7.4
7.4.3
1.3.3
7.7.1
7.4.2
7.5
7.4
23.2.3
7.4.3
7.5
7.7
12.3
12.4.3
Case
number
Rule (1)
Rule (2)
Rule (3)
Rule (4)
Rule (5)
Rule (6)
Rule (7)
3.01
3.02
3.03
3.04
3.05
3.06
3.07
3.08
3.09
3.10
3.11
3.12
3.13
3.14
3.15
3.16
3.17
3.18
10.1.2
9.2.1
9.2.3.2
9.2.2
9.2.2
9
9
10.1.2.2
9.2.2
14.2
9.2.3.2
9.3.3
9.3.4
10.1.2.1
10.1.2.2
1.13
10.1.2
8.4.1
11.2.1
11.2.1
11.3.1
9
9.1.2.2
11.3.3
11.3.1
11.3.1
14.2
9.1.3
9.1.3
8.4.2
11.2.2.1
9.1
11.2.4
10.1.2
11.4.4
11.2.1
9.1.2.3
11.4.4
11.4.4
Preparado e Publicado pela FIVB – Traduzido e Editado por Roberto Alarcón (ARG) - MAR 2012 - - Página 39 de 42
Livro de Casos do Voleibol – Edição 2012
3.19
3.20
3.21
3.22
3.23
3.24
3.25
3.26
3.27
3.28
3.29
3.30
3.31
3.32
3.33
3.34
3.35
3.36
3.37
3.38
3.39
3.40
3.41
3.42
3.43
3.44
3.45
3.46
3.47
3.48
11.3.1
11.3.1
11.3.1
11.3.1
7.71
12.4.4
12.4.2
8.4.3
12.6.2.1
11.4.4
11.4.4
11.3.2
11.4.4
12.2.1
Comissão de Regras de Jogo
11.4.4
12.7.1
25.2.2.2
13.1.3
14.2
13.1.3
19.3.1.3
14.1.3
14.3
13.2.2
13.3.3
13.2.2
13.3.3
13.2.1
13.3.1
14.3
14.6.1
9.1
13.3.1
9.3.1
9.1
9.1
19.3.1.3
14.2
14.1.1
14.1.1
14.1.1
14.1.1
14.4.1
14.6.2
Case
number
Rule (1)
Rule (2)
Rule (3)
4.01
4.02
4.03
4.04
4.05
4.06
4.07
4.08
4.09
4.10
4.11
4.12
4.13
4.14
4.15
4.16
4.17
15.10.2
15.10.3a
15.3.2
15.10.3a
15.10.3
16.1.1
15.7
15.7
7.3.2
15.9.2
15.5
15.7
15.6
15.10.3a 15.10.4
15.10.3b 15.11.1.3
12.6.2.1
13.1.3
13.1.1
13.1.1
9.1
13.3.4
14.1.1
14.1.1
14.1.1
11.2.1
11.1.2
14.3
13.3.3
16.1.1
16.2
16.2
14.6.2
14.1.1
14.2
14.3
Rule (4)
Rule (5)
Rule (6)
14.4.1
14.4.1
Rule (7)
16.1
16.2
15.8
7.3.4
15.6
15.11
16.1
16.1.3
16.1.1
23.2.3
15.10.3a
15.10.3c
16.1.1
Preparado e Publicado pela FIVB – Traduzido e Editado por Roberto Alarcón (ARG) - MAR 2012 - - Página 40 de 42
Livro de Casos do Voleibol – Edição 2012
4.18
4.19
4.20
4.21
4.22
4.23
4.24
4.25
4.26
4.27
4.28
4.29
4.30
4.31
4.32
4.33
4.34
4.35
4.36
4.37
4.38
Comissão de Regras de Jogo
15.11.2
16.1.1
15.11.2
16.1.1
15.10.3a 15.10.3c
4.1.3
4.2.2
5.1.1
5.2.2
15.2.2
7.3.5.2
15.4.1
15.4.2
15.3.1
15.3.2
15.10.3 15.11.1.3
15.11.1.4
16.1.5
25.2.2.6
15.11
15.11.1.1 23.3.2.3a 24.3.2.2
4.4
15.5
15.10.2
15.10.3
15.7
17.1.2
15.1
15.6
15.7
6.4.1
16.1.2
1.5
4.2
17.2
16.1
16.1.5
5.1.2.2
6.4.1
17.3
Case
number
Rule (1)
5.01
5.02
5.03
5.04
5.05
5.06
5.07
5.08
5.09
5.10
5.11
5.12
5.13
5.14
5.15
5.16
5.17
5.18
5.19
5.20
5.21
5.22
5.23
5.24
5.25
19.3.2.4
6.4.3
6.4.3
15.5
6.4.3
15.3.2
19.3.2.5
19.3.2.1
7.5.1
19.1.3
5.2.3.4
19.3.2.1
15.9
5
19.3.2.1
19.3.2.1
19.3.2.1
15.6.2
19.3.2.8
19.3.2.1
19.3.2.2
19.1.2
19.2
19.3.2.1
15.9.2
16.1.1
16.1.2
25.2.2.6
Rule (6)
Rule (7)
25.2.2.6
17.1.1
6.4.1
6.4.2
16.2
18.1
Rule (2)
Rule (3)
Rule (4)
Rule (5)
19
15.7
15.7
19.1.1
19.3.2
15.8
15.8
19.3.2
19.3.2.8
17
19.3.2.8
19.4
23.2.3
12.3
19.3.2.2
19.3.2.3
19.3.2.8
19.3.2.5
19.4.2
19.3.2.2
19.9.3.2
19.1.5
19.3.2.5
19.3.1.1
19.2
23.2.3
26.2.2.1
19.3.2.8
19.3.2.8
19.3.2.1
19.3.2.2
19.3.2.8
19.3.2.7
19.3.2.8
26.2.2.2
19.3.2.8
19.3.2.2
Preparado e Publicado pela FIVB – Traduzido e Editado por Roberto Alarcón (ARG) - MAR 2012 - - Página 41 de 42
Livro de Casos do Voleibol – Edição 2012
Comissão de Regras de Jogo
5.26
5.27
5.28
14.1.1
19.3.2.2
19.3.2.8
14.1.2
19.3.2.8
19.4.2.1
14.1.3
19.4.1.1
19.4.2.4
19.5
Case
number
Rule (1)
Rule (2)
Rule (3)
Rule (4)
6.01
6.02
6.03
6.04
6.05
6.06
6.07
6.08
6.09
21.1
21.2.1
5.2
21.5
21.2
21.1
21
21.2
21.3
21.1
21.2
21.3
21.2.1
21.2
21.3
21.3
6.4.3
15.8
Caso
number
Rule (1)
Rule (2)
Rule (3)
Rule (4)
7.01
7.02
7.03
7.04
7.05
7.06
7.07
7.08
7.09
7.10
7.11
23.3.2.2
4.2.1
25.2.2
5.1.2.1
4.2.3
24.2.4
24.2.5
5.1.3.2
23.2.4
15.1
15.2.1
15.11
Caso
number
Rule (1)
Rule (2)
25.2.2.1
8.01
8.02
8.03
8.04
8.05
8.06
8.07
15.4.2
5.2.3.4
5.1.2
5.1.2.1
Rule (5)
Rule (6)
Rule (7)
Rule (5)
Rule (6)
Rule (7)
16.1
16.2
24.2.6
24.2.7
Rule (3)
Rule (4)
Rule (5)
Rule (6)
Rule (7)
25.2.2.6
25.2.2.7
26.2.2.5
5.3.1
17.2
21
9.1.3
Fim de Livro de Casos 2011 – v1.7
Preparado e Publicado pela FIVB – Traduzido e Editado por Roberto Alarcón (ARG) - MAR 2012 - - Página 42 de 42

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