Discursos 1978

Transcrição

Discursos 1978
Governo do Estado de São Paulo
Governador Paulo Egydio Martins
Discursos
1975-1979
*DISCU RSO PROPERIDO PEIA SR . GOVERNADOR PAULO EGYDIO MARTINS NA CIDADE
BE FERRAZ DE VASCONCELOS, NO CIA 21/10/1977 .
Exmo . sr. prefeite municipal de Ferraz de Vasconcelos, Angelo
{?~, or. vice-prefeito Mario blaxtineli, or . presidente da Camara Municipal de Perraz de Vasc©ncelos, Onir
ra Municipal, Mrs.. prefeitoe da
Abraao, are . vereadores da Ciima-
Regiao aqui presentea, or . secretario
Cliefe da Casa Civil, Afraxio de Oliveira, or . eecretirio,de Estado,
Adhemar de Barros Filho, da Administracao, sr. sub-chefe da Casa Civil,
sea colaborador direto, meu anPare, mews senhores, minhas senhoras, sra .
diretora do Grapo de 1$ Grau de Vila Cerrea :
Linda ha poucos instantes, a Pouco s minutos, tive o prazer de inaugurar a Escola de 12 Grau de Jardirn Do urado, a agora, aqui em Vila Cerrea . Devo-lhes diver quo extra tedAPA~oe praeeres que ® gevernador tem
de inaugurar obras publicas em sea governo, a' inat guracao de uma escela
tern um lugar especial no coracao do gevernador : Perque a simples : se as
prefesseras sae as maes de familias, ainda cam as criancinhas no cola,
qae virae a ser alunas delta eseola, daqui a alguns anos, ester crianca-
da, eu devo diner, era . diretora, que eu estou estranhando, ate, o sile"ncio delta meninada, que geralmente
ouve e
e
a
uma algazarra tremenda que se
um ambiente sadio de conviver . E coma governador do Estado eu
sea ebrigado, atraves de um exercicie de prospectivas, a olhar o future, a eu poder olhar hoje essas eriancas, que representam uma, parcela
entre as quatro milhoes de criancas que wrap -Ofm a rode esc®lar do Estado de
Sao Paul@ . Quatro milhses, Para dar uma ideia a voce"s, a tanto
quanta a PoPulagae inteira de um Pads do taxanho do Uruguai . Entae floe
taxes do criancas estadando Ras eeeolas do_Estade, quatro milh®es de
criancas, sao quatro milhies de brasileiros que as preparam Para ama-
aha vir ecupar pesigies impertantee nests Brasil, qua vai continuar a
crescer.
'
Quando ea olho Para am Prefessoras, a vejo que hoje a rode escolar
possui 185 mil professores . Con as funcionarios da Secretaria'da Educa-
qao, isso perfaz ua total do 220 mil . Isto i mars gents qua o Exercito,
a Marinha e a Aeronautica tam juntoe .Quando eu olho o orcamento da Secretaria da Educacao a vejo quo ele
a
superior, so 0 dessa Secretariat a va-
ries Governes de Estado que existem no Brasil, a quando eu vejo qua maito mace ainda tam quo ser feite, m.uite male ainda Precisa ser investido,
em escolas . Muito maim ainda tea que ser feito, tambim, para poder dar
as professoras uma remuneraQa,0 maim justa, mass humana . Quando eu vejo
qua, ae lade Us eaeolas, a ainda ha peuco 0 Prefeito me falava, nos temes qua enfrentar a probloma do saneamento
tir a Ferraz do Vasconcelos qua
basico, da agtaa . E posso garan-
ate o fire do ano qua ven nos nao teremos
. A ague esters, atendend® Codas as faminenhum 1agar aqui faltando ague
lial . Neste ono ainda domecaremes o programer do esgoto . Quando eu lembro que ainda temos que construir maim linhas de Metr®,
as senhores
mail hospitais,
hao de ver quo a trabalhe de governar um Estado com dinami-
ea, nos dial de hoje ., a um trabalho quo requer, glom do um planejarnento
exaustivo, requer uRa atenQ'ao dioturna . E por isso que eu flee feliz, era .
diretora, do perceber que essas crianQas estjo no meio melhor Para o aprendizado . Porque as construirmos, cmmo estamos construindo ., este Brasil de
amanha, nao a tante Para nos, mas
a
fundamentaimente para elas, Para as
criancas . E este Brasil de amanha vai Precisar de geracnes,male preparadas, maze caPazes de enfrentar uma sociedade cada vez mail comPlexa . Decidimes botarem todas as escolas de 19 a 22 gratis da rede escolar uma
Praga de esportes iluminada . Nossa
fale,
a
ideia, Como essa praQa onde eu agora
permitir qua as criancas pessam Praticar as seas esportes . Mae,
or. prefeito, .
a
mama e j noite -
Permitir tambin qua aqui, nos feriados, nos fine de so-
e
per isso qua elas estao iluminadas - as familias tam-
bare possam vir a Praticar os seis espertes . Entao eu dou time importancia
suite grande
as APMs, As Assoeiacoes de Pais a Mestres . E precise quo to-
dam agaelas familias qua tam criancas nesta escola participem ativamente
da AP'M• 2 preciso qua cada urn tenha nocao quo
Passa a ser 0 atributo da Ate.
a conservags,o delta escola,
Nom estaremos dando uma quantia anual,
Per sales de aala a APM, Para que a A
tenha recursos de manter os pre-
dios, de poder faZer desta easa na .o aPenas a esoola de seas filhos,
Mess um pento de reuniao esportiva de Pais, de irmijes, de'cunhades, Para sentirem que 'a. 'edticacao a ama integracao completa entre a easa e a
escola . Quo as professeras, alem da,inetracao, elas representam, era .
diretera, a esteaca® do braces raterne que ampara a acoihe os filhos .
Betou eatiefeito portanto, sr . prefeito, de -estar agai, ho je, nesta
tarde, em Ferraz de Vasconcelos, inaugurando duas escolas e sabendo
que tem mais uaa sutra, alit em ~constracis, praxima a ser inaugurada,ee
main uma outra ali t na divisa de Poa, tambem Para in .aaguracao nas Pr®xinae semanas . Va*os continuar trabalhando, vamos oontinuar de ma,es dadas, vanos continuar main juntos do .que nunca, porque essa nosea uniao
e que nos permite construir o Brasil de amanha .
Nuito *brigade a todos .
DI GUR ;:i0 i-4~RCFE . IDU PELO GR . GU li-RNADUR F=~j,JLO c :GYDILL MAR7`I'Nj FJiA CID,-SDE DE
/
MOGI DM
CRUZEi, NO D14 21/10/1977 .
sy
b fsaiu~nada' errado . E o meu caro amigo 'v?alde-a"
Como voces virgin,
Costa. Filho fez aquilo que, no mea entender, Cuto idades aqui esen-l
iri'gJ do
tes, prefeitos, vereadores, deputados e, Principal
+
~,
a voces, povp' de liogi dal Crazes,
cabin ao prefeito : 91xfi
afirmar com convic^go, baseado em compromisso assum.ido, o que sera ft
+#f
Se as ca.sas PoPulares p ara os tra,-
balhadores de Mogi ainda n"o foram iniciadas, deve-se a = fa,to~tecniN
es geological,
ca . 0 primeiro terreno pesquisado, dada ,Is sua,s cords^oes
exigia tal vulto
t
-tj aProximadamente
65
bilhaes
o tornava' totalmente invi ,. bcw kv c w s,
9 n! A'-a wt•3,
Jt,.A,
Para o
gastar toda esta cifra *z casa5 que Nte~t~~ ser\b
de cruzeiros em fundacaes e aterroso
velA
lequei
a
_tOL a mlnuto, ined ~t + .ente co-
den"e_le nao
trabalhador .
disposig -a da CECAP novos terreno ~ kv Ys.%~ so condi^oes
h
tec icas m.elhores
.
3AUko
,, ahj
c
&
.
^
sees mil casas prometidas . Ser ;o cor_struida
M 4e s to ar o
Outro ponto importante5 ~,~
1#~
~-fa1 µar#"
=tas---qu-e eu_ en .ho, um eu r.ao tenho-,
s
-h;A_- dMeT R
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sas- 4
tem que sew- d-i
JW uA
claro"
t
fal^r por rneias ..p .lavras .
s, m zitas-vezes - sendo ate des -
r _vexes raz vel~ Examinando e Problem a Yogi-aertiod~
g ?vel,
aqui esta, Presente o 'Prefeito de SartoZ'1 (JAS est~ar~gm- Y
ga
all-a-- verificardo se a Possivel, no trecho d--,t
coo .Peracao d a Prefeitura de S .a,ntos,
*aixada,
p `e a trecho de 1~ cai1 metr .3^
asfalto 4sops da Serra . E verific~o `
coo de serraN tinhn no
V
dos Imisr-inte f ^I
eg o inteiramente imPossivel de ser re .,lizado . Converses novaren to
c O !I 0
r•
Prefeito ,, expOndo a-a . _ . ~ificuldade s, 4 '0 8
ordem tecnica •
XAl.
Problem-to de
1Y ldem it/me dL-ise
~
.x~! ~ verb :, de '30 mi 111c~e s
`g?ranti
4 ,Z_a, Pref.e :itura de Mogi d, ,.-Is Craze , cony: ru o .; 1 ~3 a itil.omft tvov
do governo
it
faltam . Entao, Para ser preciso, em janeiro de 7b ,M-
em-a,r receoera
janeiro de 79, 10 milhoes, a 4'€ deixarei consignado,
um compromisso que eu assumo~ antes de sair do governo, os 25
milh©es que fa7,tam Para 198
o o © alde a 6i co igo
sta}0
x essao :
~ .k
* uma estrada
o
povo . Nao/b,,uma estrada ms
(e* terra compactada
e u com e ._ 1e use u'
cons, mas e fundamental
Possa dar o conforto ao
povo de Mogi de atingir 0 litoral em 45 minutos7~ Este foi o compromise
so assumido a esteIsera' t
compromisso
4
Eu gostaria de dizer a voce"s qua o vernador de Sao Paulo e um honesta be-
mem igualW a quaiquer um outro Westa' presence,
lissim.a/ alorOSa
Vkh solenidade
evernador de Sae Paulo nao tam a Poder de fazer ma,gicas .
h~dis a q telE~*_ Na3taL fl-6aa
nheco, a ab
unica magica qua eu co-
do trabaLho . A memoria maitas vezes a fraca, mas voces
devem estar lembrado ue eu assumi a 15 de marco de 1975 . Em Sao Pat),
10 so se falava numa coisa : meningite .
• is-v
u
`et=
Os jornais noticiavam diariamente o nimero de internados, o ndmero
¢,
n
o piano
de mortos . Tive a satisfacaa d ssumir o governo'Y inici
de vacina,Yao em massa/ em fins de abril .
tirar doe jornais,
m as principalmente, tirar das,~do 1i' de cada um,~principalmente d
cx,~ ~S
O omail
humildes,
Porque
era
la
da meningite
WV
n~
mais gra9-ava,
flagelo da morte '
~42Nf
lagelo
ca 4tucf (YNw, [ k~"'
C~ G~ /, o v K I ( Lc,t, .
~.
tiara sempre marcada5 com 1WOa marca horror',
m L"
r
cE(.
4~
IIU d°
Depois Surgiu o problema d~
l'~~
debimental ou~sem parali
agua,
a mortalidade infantil . Quando, numa reuniao de governadores, .
em Brasilia,
eu of irme i que
Sao Paulo k a-ra,nde Sao
Paulo tinha A'
cQ
s
0indice d ortalidade infantil do Brasil, superior a
~, dicolegas governadores,
\Vstadot do Nordeste~
~Principalment~meus
#nordestinos, acharam qua cu estava fazendo aquela afirmativa, com o 1
s
L
in era r¢ d4ayg,
MA,i W
tuito *e-
p,,au ut
"_
red
:,x6
o que era
fa-
asico, agua e esgoto . 2Devo ser franco,~ estou aces
tumado a lidar com problemas grandes
Fuii ministro de Estado .aos 36 a-
nos, ne,quele, Ease critica de 1966 .
maior safra de cafe da his-
toria do Brasil, quarido o Brasil possuia 66 milhoes de sacas em estoq ae 9
0
mundo nao sabia
conhe endo
0
p?ra,
que fazer con o cafe . I s ohhando
i
---
po tanto . Eu d
ihes izjer, quo c o se fala
i
bases Hoje, decorridos me nos de tres anon,
problem
no Proximo dia 15 de marco de 1978, - eu j a.
sei que 93% dos 11 milh©es de brasileiros Que moram na Regia,o Metro-)o-
litafa,Ino ano de 1978
agua~ eneanad
/I
tratada Pela SABESP .
Nesta segunda-feira abro a Primeira concorrencia do sistem SANEGRA',
nao
que e d resgotc . For razoes tecnicas, q ue
a Prioridade coube
a
Zona heste . E' na Zona Leste a prioridade coube a'
Ferraz de Vasconcelos,
V Poa,
Suzano e
Mogi das Cruzes . E desta
segunda-feira ate abril de 78, todo o
de esgotos da Reg~_ao
Metropolitana estara~®ntrat o e em execucao . E muito fa,cil, quando
os senhores vao abrir a torneira .da Casa dos senhores, e de
la,
sair a
agu e, . E muito simples, amanha, os senhores usarem o vase sanitario e
nao se preocuparem para onde Vai o residuo aue
la
esta . Mae saibam que
esse residue estava indo Para a Tiete, Para 0 rio Pinheiros e para a
Billings . E 1a estava sendo, servindo de base Para se constituir a
Grande Sao Paulo, o
m a ior
foco de poluicao e de epidemic,, que qualque
reg z ao deste tam .nho, no mundo, estava sajeito .) "D ar
Nc_Itg yara abrir a5 torneira5 e
ra que este ygoto venha a r trat
novos . E o maior Plano
ja
a a.gua
Penh
to
~6LL a.
^
Pa
Vt y
arenta bilh6es de cruzeiros
exe.cutado . Eu digo aqui, de publico,
radios transmitindo a minha palavra Para Sao Paulo e para o Brasil,
digo
aqui, de pablico,
cola toda a imprensa reanida,
e o maior piano
executado em qualq,uer epoca e em quglquer pais do mundo .
-4Ao inves de tomar
minhas PalavrasVcomo orgulho, eu digo w/
0 maior Piano, porque o nosso atraso era
e
lamentavelmente
-a-l1*a_ anos
I4 grand e~d urante
nivel secund,,rio,
etu J,,,uL
agora
else problema foi oosto
nos fomos obrigados Para
frentaAo Problem--) . invesVir quarenta
bilhoes
en-
realize maior Piano
de saneamento basico jam.ais feito . E eu lhes explico um pouco mais : Quando eu estava Para decidir isto,
alguns Politicos da velha escola chega-
ram a mim e me disseram : Governador, o senhor vai, corn essa sua decisao,
o senhor vai buscar o sea enterro politico, porque 0 povo gosta' daquilo
que ele vii . E ninguem vai ver cano enterrado . 0 cano vai estar debaixo
da terra, o senhor vai enterrar quarenta bilhdes de cruzeiros, vai Dassar o sea governo, todo mundo vai abrir as torneiras, e vai achar que
a cOisa mais
fa,cil
e
do mundo dela escorrer agua, e ninguem vai se lem-
brar do senhor. Lembro-me bem o que resPondi : "Talvez isso Ocorra ; man
a minha decisao ester tomada . Eu prefiro enterrar canon do que continuar
enterrando criancinhas ."
\
Governar
,~
4
'1 . Ter chegado aqui ho je, e . ter ao lado
do Waldemar, de publico, afirmar que dos 18 itens, cinco nao foram atendidos . Agora, isto foi redazido a tres . Esses tres, confesso qae nao me
lembro quais sao, man tenho ce rteza que o Waldemar vai me fazer lernbr.a r
bem rapido, sem colocar ai outros itens,o program s da GESTAL, l
os jovens reclamaj~' m melhores condiYoes pa-
uando
ra 0 ensino superior,
~~
que eles tem razao,
meus diilogos com os estudantes, dizer que
uA'k/e, &
144A,
ostumo, .Oetr
estp-gastandoA
meu governo nos quatro anon, (com as t re"s universidades
uma importjn-
cia, a ue. s e a,prox in dos 18 bilhoes de cruzeiros . Acho que ~ ! tee o -
tres AxAtN
e,e Qui era
9a
'MW'atender a tudo e a todos . Mas q uan-
A
sua, capacida-
d14 Rte a idaUma crianga kAoftodh
I
de de entrar ni primeiro grau, subnatrida
me revolt p; porter ue ZOO a s~~~ Me ~J ~
d,v
,
t-arnoe cri-ado condiQoes Para que essas crianYas
de mental afetada,
com
goes
que ventura de poder alimentar melhor„
Entao eriamos o GESTAL,
um programa de suplementagao alimentar
~ clk
u L
gestante, que est send o
V ~ stado "i,+
116s
pa ra a
criamos o . . . (?), que Pega exatamente a crianga nesta idade em que ela
precisa brincar, que se aProveita da brincadeira, Para poder fornecer
a ela a alimentagao necessaria) E / desenvolvemos
constracao de
maior Programa de
'nao
0
escolas que este`e~"stado ji teve, chegan
fim do meu mandato com 13 .500 novas salas de aula .
r.
- --
a
POpulaYao de um\is
:,ntemos 185 < professoras ) . porque
como o Uruguai .
4
q u a•t ro milhoes de alunos
eraos ho-je
na cede escolar,
q.4b- ±
a
floe damos
fundamental a vida de uma nagaoA \
educagao
que dese ja ser livre e democratica . E a
= instrumento~
!,
a~a /
ah uM
democracia
educac , igaa,ldade de oportunidas\
des
n\__U
E
~
~
e Por isso cue
oNalderna diz que no ano o ue vem eu you ter que vol-
tar aqui todo mes . Provavelmente isto nao vai ocorrer, porque se eu
'
voltasse aqui todo mes ele is mandar botar ama na Aorta de Mogi
imPedindo 0 governador de vir aqui aborrecer voce"s . Nias virei aqui porque eu acredito que este programer, de construes de escolas, que
Wa l-
0
demar mencionou ha pouco, ao lado das easas populaces, ao lado do acesso Para o lazer, que
e o que significa a Mogi-Bertioga, ao lado de cen-
tros de laude, aO lado de outros problemas be,sicos que voces estao sentindo
necessidade,
tes, existe como
na propria carne(?), como
responsabilidade do
e fazer o que o Wldemar fez,
aO
e
0
caso das enchen-
governante algo maior ainda,
que
se antecipar a mim no seu. discurso :
prestar contas a sea povo, de sua administragao . E o que eu estou procurando fazer
agora,
nao apenas honrando os compromissos com o orefei
to, mas sempre dando hoje aquilo que ele me pede, porque ele e eu so
nos reapons,veis perante a voces, de realizar o que
zar, dizer sim para o que
do existem outros
ta fr-~,nquceza
OVYA
se
pode
dizer sim, e
a possivel reali-
saber dizer nao, qua,n-
prioridades mail impQrtantes a serer atendidas .l EsV
ue o r. I/
refeito e eu nos
dirigi.mos a, voces nester
i
1
noite
de
estabelece um elo
'b
n beijo de uma crianga,Yque realmente
rw
g ratifi cagao -do-,governante,
um abrago, l'
a
governador
so1idariedade p ~al~b`xm,, qu eu, s ve,Z,~
n
o lhar, , , turn aPe rto d e mao,
prefe ito a
/
Qentio carinho~o afeto dV seu povo . Daqui ate o ulti-
mo dia do mea mandato, ales de cumprir os meus compromissos coin o
A
refeito~ auero afirmar de publico que as Aortas do Palacio dos Bancomo a s refeitos di/lZegiao Metropolideirantes estao abertas a e
~,t
' ~d' r L
Qprefeitos que, como ele, restari / contas,diretamente ao
tana'0/Vb
`
sea PO-7k de seas administragoe~
e - 4~ we~nn
ra
conk
r
-
E eu lhes digo sem hesita^oes .
com a responsabilidade de governador deste Estado~, kt"mi
o
s o
a
u~- e
a floe
I
c d,
Com toda esta crise mundial que desde 73 est~,
. Com tOdas as dificuldades iA bala,n?a de pagamentos~
Coin todos os atropelos da inflag*,r3i,o,
di
exprime o que eu~
ihes revelar ama cifra,, Ela
tr Para finalizar o neu pronunci?mento .
31 de dezembro
Neste ano de 1977,'fo Estado de Sao Paulo encerrar
U MW O
~ `) com um produto interno bruto de 44 bilhoes
seas atividade~
superior ao produto interno brato de
de dolares,
um ~ais como a Argentina. kAo'\j/9i0/'
~t
4tt
-c i
ul
~11
sz71%A
eu tomo Mogi das Cruzes como m
tes-
temunha4, Se continuarmos trabalhando sem demagogia, sem mentiras, seen
medo de enfrentar as crises, mantendo esse Vais em Paz a em ordem, se
Para os male humildes, para
continuarmos
que precicam de aPoio~l s
.melhor oportunidade na vid
e
m
t e
d
s
em
[k .r
s
l
s
Se
~tW
V
t
P-a-4 ^r
^-
o t
enfrentar as crises
manicipais, estaduais e federais, se continuarmos
ed ican-
do nossas crianQas, caidando de nossos doentes, e principalmente, se
continuarmos trabalhando de moos dadas,
nesses proximos dez anon
Pals hAt ~ uma t ansforma^,.ao
rer3- ti . E queira Deus . todos nos este j-rnos
s
em
que~faro 0
^,, vivosVPresentes para confirmar
e
Mogi das Cruzes, Para Sao Paulo e para o Brasil .
Muito obrigado .
DISCURSO PROFERIDO PELO SR . GOVERNADOR PAULO EGYDIO MARTINS NA CIDADE
DE SUZANO, NO DIA 21/10/1977
gC
,
Men care e querido amigo, prefeite do Sazano, Eetev&io de Oliveira,
or. vice `prefeite, Kasuire Mori (?), or. presidente da Cimara Municipal de Suzano, Iamatou Iaaamote (?), era . deputados federals Diego Noaura e Mori Mite, or . deputade estadual Ricardo Izar, mews seereta .rioe
do Eetade da Casa Civil, Aframio de Oliveira, e da Adminietraga .o Adhemar de Barren Filho, era . prefeitoa da Regiao, are . vereaderes de Sazano, vereadores da Regiao, or . diretor do Grape Escelar de Vila America, ergs . prefeeseras do Grape Escelar do 1¢ Gram de Vila AmErica,
moue cares amlgee de Suzane :
Ao euvir a prefeite falar a a` ter sob on memo olhes essa criangada,
e ae identificar, sob memo ethos, a verdadeira raga brasileira, sendo
aqui dificil distinguir a car da Pele, des que estudam sob a tote desta escola, eu pensava no image do men coragao, come n®e tomes as prinoipais bases Para se censtruir Uma grande Nagae, man sebretude uma Na4ao ftliz, uma Naga® *.ad* nao ha discriminagao do air, uma nagae onde
xao ha discriminagae do credo, urea nagae quo trabaiha Para que nee haja, inclusive, a discriminagao social daqueles main humildee, que ainda estio afastadoe doe melheres indices do qualidade de vide a que pro. B ao ver, sob es mean ethos, eacieam do amparo main forte do govern*
ts panorama, que me enche do orgulho, do alegria e do satisfagao, on
lembrava-*e que ainda agora, na maim alta corte des Estades Unides, no
Supreme Tribunal Federal, ester para ear julgado u* doe cases juridical
Rain dificeis, erode ate ha peace, no periodo que chegou ao presidente
Kennedy o esforge feito era Para latar contra a discriminagao racial
doe hemens do cir . B agora entra Pela Primeira vez, pedindo o pronunciaaente do Supremo Tribunal, ua .hemem branco que se sente discrimina-
do . . . per sor brance, Prevecando, .talvez, um dos mail dificeis canon
de julgamento daquela Saprema Certe .
B ao ver puma escola, ao ver Pain, ao ver alunos a professores, sem
que as possa eequer'Pensar no quo pods significar o pigmento de una pole, todos trabalhan.d o juntos come irmaos, todos unidos, todos desejoses
de veneer o processo do desenvolvimento, todoe desejosos de aliminar a
pobreza, todos reivindicando main obras, que nao sao ebras main, como
no Passado, do fontes luminosas . Sao centres de sands, s .o estradas,
sao
. .(?), s'ao casas, Para amparar a velhice, sao *bras que diretamen-
to dizem respeite con a qualidade de vida a corn a sadde do Pave . Ate'
ha aiguns memos atras, no Palacio dog Bandeixantes,
se me falavaa em
agua : "Governader, queremes agua" . Agora ngo as fala mail em agua . .To-
de s Pedem agora a age to e, "no s de ligag ae do a sgo to " .
B no dia 25, so no me falha a mem®ria, a Pr®xima segunda-feira, es-
tara eendo aborts a primeira concerrencia do SA'EGRAN . F elm, sera' eo-
aegada, a ebra do SABEGRAB, exatamente aqui na regime Leste . Sere,, comegada'em Ferraz de Vasconceles, em
Pea e em Suzano . Entao, come o mea
car* amigo Estevao dizia: Iris tenho de cabega qu.arito castou esta eseela, man dove ter custado dole milh®es a veil, tres milhoes de cruzeiroedense investments corn a alegria que ea tenho do saber
quo nesta escola, con, eats prineipio brasileir®, de todos Person iguais,
• nao tomes nada que nos separe, talvez o Corinthians separe algune
p almeirenses e saopaulinos .
Mae coma a excegao(do fateboi, todes 3106 somas iguais . B quando jogam
con aquela camisa canarinho, todos ass estanos torcendo per aquela ca•
canarinho da noses
Selegao, ns0 nos esquecemos quo tude into e
una conquista nessa . Somas mo'n, come a pevo, aoa®s n® s, dirigentes, e
nosea me*eira do sort a cada umm do voces . . . (?), i cada individuo
que eats eonstru .indo a esperanga, quo a uma heranga do igualdade, que
•0 raga heranga de luta, Para vencernes a proceseo do deserivolvinente .
Entao, quando eu assaui a governo, Para enfrentar o probleaa da agua
• do esgote, a olha que eu sea engenheire, tenho a ebrigagao do enten-
der a significado de una obra dense tips, eu vi as cifrae e teal nao
peder chegar la. Pois boa. Hoje no's ja tomes contratade, assinado, exeeutade a em execugao a eoaprometido Para exeeugao, 40 bilhoee do erazeires Roves para resolver definitivamente 0 Problema, no ano que vem,
da agaa, o ate 1984, o preblema do esgete em toda a Regiao We trooalita
Paulo
e.a de Sae .
Talvez aquelee male velhoe, que estao cam ass eabelos tingidos pole
tempo saibam a quo eignifica viver buscando a agua de an pace centaminade . Talvez muites doe que eetao aqui Presenter ainda estejam usando
us pogo contaainado . Mae a ainha alegria
a
peder afirmar que eatas
criancaa que estao' mob ea mean elbes mao va® conhecer mail e que
e
a
agaa de pees . Qae a ainha Palavra seja, pertanto, uma Palavra do confianga . Confianca na comunidade . Qua Beta esoola, or . diretor, eras .
prefessorae, tranemita ease espirito de comunidade ; qua elm abrigue
as criangas 0 as eaas faailias . Que as associaciee de pale a mestree,
aqui dentro, sejaa uaa, realidade concrete, viva . Que es Pais a Go meetree zelem per esta eacola, tenham carinho per esta escola . Porque elm
abriga esta geracao, mar devera alada abrigar a geracao deetas eriancas que ea veje no cold do euas mass . 2 que no's, sr. prefeito, are . deputades, are . vereadores, n6a que detemes, per um periodo liritado, um
mandate de vida p6blica, saibamos entender qua a con a nossa uniao, e
de mass_ dadas corn eats povo, qua no's irenes construir este Brasil ain-
1Z
da melhor, am Braeil - onde alem da igualdade entre os homens, no que diz
respeito
a
cir, as religiose, as eredoe, nee possamos ter um Brazil con
memos centrastes sociais, con urn pave mail fe-liz a con a orgulhe do saber qua esta *bra eats sendo constru{da a sera construida can o trabaihe e a esforco do todos as brasileiros que vivem nesta terra .
Naito *brigade pela presenca de todes .
GUVERNADJR PAULO EGYDIO Mt\RT 1 NS NA CIDADE
DISCURSU PROFERIDU PELO SR .
DE SUZAN0,
u~
ND DIA 21/10/1977
99
P
efeito de Suzano Estev~,o de Oliveira j
S
fir . residente da, C mara Minici' r . vice. prefeito, I asuiro Mori
amigo
MMeu carp
pa de Suzano, Iamatsu Iamamoto
mura e Mori Mote,
fir.
(? , i"rs .'eputados )ederais Diogo No-
4eputado \ 'stadu.al Ricardo Tzar,
[meus 4ecretarios
de Estado da Casa Civil, Afraxiio de Oliveira, e da Administra?a,o Adhemar de Barros Filho, 'rs .
Ip
refeitos da Regiao,rs.
Vereadores de SulVr
zalo, vereadores da Regiao, sr . diretor do Grupo Escolar de Vila kmn rica, eras, professoras do Grupo Esoo lar de 1P
meas cares amigos de Suzano
Grau de Vila America,
AO ouvir
Ni
,° &q `A .
efeito
I ~
identificaiW
a, ao ter sob
os me9
.s olhos essa crian3ada,
.
MA 42 &L UO?U- 9
Qva verdadeira rata brasileira, .
1
ui
dos que estudam sob o teto des-
to escola, eu pensava no amago do meu coracaOAA)% (b~/~~~~
.`c
basesara W construir uma grande
lagao,
as
AKII+
mas sobretudo uma Wa-
cao feliz, NWNWA onde nao ha discriminagao de core
K vy"k
M~ L'
de credo,
t abalhat para quethao ha9
a
ja
discriminacao soci al
e s
s
sob Os meus olhos~ es
to panorama, que me enche de orgulho, de alegria e de satisfa^ao, eu
lemhrava-me clue ainda agora, na mais alta corte dos Estados Unidos, no
Supremo Tribunal Federal, esta' para ser julgado um dos casos juridicoe
mais dificeis, onde ate ha pouco, no periodo que chegou ao presidente
Kennedy o esforco feito era para lutar contra a discrimina,-ao racial
dos homens de c6r . E agora entra pela primeira vez, pedindo o prornrzncinoent .o do Supremo Tribunal, um homern branco que se sente diar .t`imi .nar
d
. . . por ser bra.nco, provocando, talvez, am dos mair3 dificeis c'tso v/
de jui alnento d quela Suprema Corte .
E ao ver nums escola,
aO
ver Pais, ao ver alunos e professores . sent
que se possa sequer Pensar no que Pode significar- o pigmento de uma pe-
le, todos trabalhando juntos como irma.os, todos unidos, todos desejosos
de veneer o processo do desenvolvimento,
todos desejosos de eliminar a
pobreza, todos reivindicando mais obras, que nao s o obras mail, como
no Passado, de fontes luminosas .
se,
Sao centros de sgMe, Sao estradas,
. . (?), sao casas, Para amparar a velhice, sjo obras que diretamen-
to dizem respeito corn a qualidade de vida e corn a saude do povo . Ate
ha alguns meses atr.s, no Palacio dos Bandeirantes, so me falavam em
ague : "Governador, queremos agua" . Agora nao se fala mais em aquados pedem agora esgotos, "nos dd ligagao de esgoto" .
proxima, segunda-feira, es-
E no dia 25,
tarp, sendoO aberta a primeira concorrencia do SANEGRAN
exatamente aqui na
giao
Leste
X
U
4
1 Poa, e W* Suzano . Entao, corn o meu"I
V sco ncelos,
•
card amigo Eeteva,o izia • 1 o tenho de cabega quarto custou esta esco-
X"- em Ferraz d
la , mss deve ter custado dois milhoes e meio, tregs milhoes de crtzzei
rosdeste investimento corn a alegria que eu tenho de saber
o_u e nests escola, corn este principio brasileiro, de todos sermos iguais
• nao termos nada que nos separe, talvez o Corinthians separe alguns
p a,lmeirenses e saopaulinos)
Mas corn a excegao-' do futebol, todos nos somos iguais . E quando joganm
d
corn a,quela camisa canarinho, todos nos estamos torcendo por aquela camisa canarinho da nossa Selegao, nos nos esquecemos que tudo isto
e
uma conquista nessa . Somos nos, como o povo, somos nos, dirigentes,
a cada umm de votes . . .
a esperanca, que a uma heranca
nossa maneira de ser,
We esta construindo
de igualdade, Que
e
rude, heranca de lata, Para vencermos o processo do desenvolvimento .
I "n d/a
o,MJJ
A,,,,,AA J~ ~~N tMM
A,
' o governo
yfto problema da agua
En tao, 40AAO,
• do esgoto 7e
tL&
tv ~"~tY
der o eignificado de
poder
/
obra
engenheiro A tenho a obrigaQao de entenW..,
a,
Ik
eu vi as cifra e temi nao
Pois bem . Hoje nos j a' temo s contratado, assinado, exe-
cutado 1 It em execugaoVcomprometido Para execuCjo
'A tc-o -c"L A06." p,
0 bilhoes de cru-
zeiroe novos, para resolvex__d_efinitivamente o problema~ no~ano NAAAA
1
AL /
~
na de
e, ate 1980, o problema d
esgoto~ em toda a Regiio Metro^olita-
Sao Paulo .
(Talvez aqueles mais velhos, a_ue-estao corn os cabelos tingidos pelo
tempo saibam o que significa viver buscando a agua de am pogo contami-
nado
Talvez muitos doe que estao aqui presentes ainda estejam usardo
um pogo contaminado . Mas a minha alegria a poder afirmar que estas
criangas que estao sob os meus olhos nao
mais
agua de pogo . Que a minha palavra se ja, portanto,
f ian.g a
i
na comunidade . Qiue ester escola, Ir . iretor, kras .
espirito de comunidade
V
I ofessoras, transmits
as cri angas a
de con-
al
seas familias . Que as associagoes de pais e mestres,
sejanJuma realidade concreta, viva . Que os Pais e os mes-
[ui
tres zelem por esta escola, tenham carinho por esta escola
abriga
gera
ao
devera ainda abrigar aS gera
e nes,
r
1
ro_ue el
efeito, Mfrs . _
-
putados, "rs . `vereadores, nos que detemos, por um periodo limitado, um
villa publica, saibamos entender que V corn a nossa unie,o,
m ndato '
de maos dadas corn este povo,
i.gualdade entre os' homens,
da melhor,
respeito
a c©r, as
aos credos,
menos contrastes sociais,
ber que
cons truir__ _
"bsVHrasil ain-
um Povo mais feliz V\4YV A orgulhede sa-
I
ester sendo construidV~~ corn o traba,-
iho e o esforgo de todos
?t~uito obrigadO pela, presenca de todos .
que vivem nesta terra .
( DISCURSO
PROFERIDO
PELO
SENHOR
GOVERNADOR
PAULO
EGYDIO
MARTINS,NOPARQUEDA AGUA BRANCA, NO DIA 23/10/1977,DURANTE
F
A QUINZENA DE PARTICIPACAO COMUNITARIA DO FASPG . )
Autoridades,
M` eus Venhores, mtinhas tnhoras :
uem nao ester vendo, neste instante, o
f
orgulho, a alegria, a satisfagao, dos pais~tei&eus filhos .
1
0
.
.10
0 .
1;
0 a,
Que bem fiaior podem ter
o
homem e a mulher do que a felicidade de poder educar seus fi
Thos? Esta mesma alegria deve ter aquele que, como eu, detem
a responsabilidade maior de governar a grande familia que com
poeo
l Estado de Sao Paulo . E com esta festa, com esta alegria
e
preciso que cada um de nos sinta a paz desta quinzena
leva
A
da a efeito pelo Fundo de Assistencia Social do Palacio do Go
verno e dirigida por minha querida esposa e colaboradora . Por
tress delta comemoragao e desta alegria existe um grande propo
sito, o mesmo que um pai ou uma mere tem em relagao ao seu pro
prio filho . Se
aiatuw~7
VF
Vv ,
por um instante que o Estado
de Sao Paulo, como o resto do Brasil, possui .hoje, pelo menos,
cingtenta por cento da sua populagao composta de criangas,
?,.c e.cvi.
0
que detem a re
ess sabilidade d~governo e que devemN&I"r
os
-a-futuro~ ao podem imaginar um Brasil grande, desenvolvido e
corn mais justiga social, se essaacrianga$ nao Liver je o de
vido amparo . E neste amparo nao pode ser dado exclusivamente pe
la familia, tampouco exclusivamente pelo Governo .
sejo que
do trabalho realizado aqui
e
nes
to quinzena 4despertar da comunidad~ E a comunidade somos
todos no's juntos, a comunidade e o Governo, o municiplo, sao
os que trabalham e os que sao ajudados pelas obras de assisten
4~
.2 .
e . o
.- -~a uniao que traz a forcaficiente,
~v'uficiente,~~w'~"'`^0
pa
cia social . A comunidade
bai, ro,~ comunidade
e
e
a familia, sao os vizinhos,,,
ra que se possa dar a estas criangas o amparo
sz'4dh aM [Nao ha nada mais triste do que ver uma crianga abando
nada . Nao ha sentimento mais doido para os pais do que perce
ber que a seu filho esta sendo prejudicado~ por mal, alimenta
ao
medicamento de que precisa~
pais, parayseusfilhooque sofre, deve
ser tambam
d
de todos aqueles que tem uma parcela
amor dentro do seu coragao\/que sentem'~responsabilidade que a
vida colocou sobre os ombros de cads um .1
s
V _Iv,
g
era
mais ricos e
IAIe-
%I
P.
n vci~
d,.,
ro '
diferengas
'
mais pobres,
famiiias mais ric s e UWV~
un
lias mais pobres ,
-
\~st"/desigualdadesY~por uma -
o
mais humana,
mais crista, %Aakde maior justica .
o trabalho integrado de today
\Vara que isto ocorra,
i .
comunidade$, a
to obra ester sendo reali
zada pelo Fundo de Assistencia Social do Palacio do
tem todo o nosso apoio, n
Mr,ne". ~-ia~a411
Governo
ela
I
Pe
OLA
W-p
iH~~~
-
a mi ha presenga aqui
hoje, e a minha proposta a todos os senhores e a todas as
I/
se
nhoras : Vamos continuar de mans dadas, vamos colaborar uns corn
os outros, vamos formar uma comunidade unida que os
\&"A~"se tornem indestrutiveis . E trabalhando pela
de hoje, n6s estamos criando o grande Brasil de amanha .
Muito obrigado a todos voces .
elos
crianca
DISCURSC FROFERIDO PELO SR . GOVERNADUR PAULO EGYDIO MARTINS; nO PARQUE DA
4GUA BRANCANU DIA 23/10/1977
f
DURANTE A QUINZENA DE P AZTICIPAQA0 CUMUNI-
TARIA DU FASPG .
katoridades jieus senhores minhas senhorast Quern nao esta, vendo,
neste instante, o orgalho, , a alegrif,, a satisfagao dos Dais con seas
filhos nos
mem*ptV4
s ou ~~rae~ pelak mio~f fue ben major podefter o ho
mulher#W
do que a fe li cidade' de Poder educar seas fi-
lhos. Esta mesma-alegria deve ter aquele que, como eu, deter a responsabilidade major de governar a grande familia Q.ue compoe o Estado de
cam'%
esta festa
esta ale
yBM&4
Sao Paulo . E y
a p reciso que cads um de nos
a Paz desta quinzena,, .lele•
fL .
vada a %w pelo Fundo de Assistencia Social do Pale,cio do GovernoVdi.
c .e.
a desta a=
tras desta
r V
rigida }~~~ minha querida
°~
gria,
legria~' existe um Propositol
a uma Mae f tern em rel agao
a_+
4
P/ • V S4 o mesmo
que um Pal
ao sea proprio filho . Se pararmos
a,
AM po.r um instante que o Estado de Sao Paulo, como o resto do Era6-
sil, possui ho je, pelo men©s,-99' por c~e~nto da sua populagao composta de
AAgIAiW que detem a responsabilidade
` o
y
x
de governovv"~`"~''''~'m~~b olhar Para 0 futuro imaginar um Brasil grande,
criangas,
-desert
-
9i
r ~'-~'
olvido Vcom mail justiga social, se essa erianga nao
c~mparo„
j m .
,
F4ste amparo nao pode ser
.aco h o exclasivamente pelo Go
do exclusivamente pela familia, t
verno . 0 que eu pre
d.
so que se tire como mensagem do trabalho realiza-
aaui nesta .quinzena~ e o despertar da comunidade . E a comunidade
samos todos no's juntos, a
j
a
unidade e o Governo, I o munic pio, sjo
\a'obras de assistincla social . A comunidade e a families' R dSvizinhd5
C1
0, vzr.A o
forga suficiente para que
o bairro, a eomunidade e
se
~" possa dar a estas criangas
0
ampa
I
7
(S
i
4
6.
~R,1
Nao hog, nada
do que * ver uma crianga abandonada . Nao hi sentimento mail do do Para
O
ester 'aendo pre judicadp;
Pam do' que perceber que a
mat aliennta
, ou
PO
nao
to ' o medicampnto
cisa Para se tratar .Yl7 olhar destespai~
, deve
Para
se o olhar de todos aqueles quo NAM uma parcela de azaor dentro do sees .
coracao, que
ct
c4
ere&
U
responsabilidade que a vida colocou
os so poderemos, efetivamente, chegar a este Bra
oil onde as diferengas regionais, dos estados mais ricos e os estados
mais pebres, podem dar imagem a um Brasil mais uniforme, onde as fam .ilia,s mais ricas e
as
familias mais pobres, inclusive miseravelmente no
tires, possam.m ser substituidas, estas desigualdades, Por ama visa,o mais
human,, uma visao mars crist'aw , ama
n
visao
de major justiQa. E i isto,
trabalho- integrado de tods, esta comunidaa
obra que ester sendo realizada pe~o
dude Assisten
estar„ minha mulher,
oc&a
d
4- ''
Palacio do Governor
4% o
"'r'
y^'
a diretriz basica do meu governo .
est
senhoras : Vamos continuar de mjos dadas, vamps
P,
V;/Or
isso, a minha
'G
r
as
vamps
se
j
seguindo
presenga aqui hoje \7a minha Pr©pesta a todos os senhores,/a todas
OAAA,,,,~
i
sma equiPe de colaboradores e
de voluntarios 7 ~as fundamentalmente po
Z ,
dv o
tornem indestrutiveis .
trabaihando Pela crianYa hoje,
nos estamos ,criando o grange Brasil de amanha .
s.
Muito obrigadO a todos vot e
c~
. _'`PRONUNCIAMENTO DO SR . GOVERNADOR PAULO EGYDIO MARTINS, NA SEDE DA CESP,
NO DIA 23/10/1977 .
r
minietro das Minas a Energia, Shigeaki Ueki, Prof. Arnaldo Rodrigues Barb alho, or . representante da Eletrob ras e de sea presidente, Antonio Carles Magalhaes, dr . Alcoa Cavalcanti, or . Presidente da CESP,
or . Luiz Marcele Mereira de Azevedo, ors . diretores, are . secretaries
de Estado e repreeentantes doe diverses organismes estaduais, sr . Presidente do Sindicato, que acaba de se fazer ouvir, representando, entre
outrae areas, a area dos eletricitarios, mews senhores, minhas senhoras :
Este a umm ano clue, per variass razies3, torna-se bastante significativo .
Bevemes atingir, segundo as previsies da nossa Secretaria da Fazenda e
Secretaria do Plane jament®, ate a texuino do ano fiscal, am produto interno brute Para ® Estado de Sao Paulo da ordem do 44 bilhoes de dalares .
Isso nos da uma rends percaPta no estado da ordem de 2 .000 delares . Isso
nos oaieoa na frente de inCuieros Paises, entre ales paises da magnitude
de uma Argentina . E aO sentirmos ease desenvolvimento de Sao Paulo, na,o
Ir
pedemos, do forma algama, nes esquecer que isto se da, se realizes, num
Perledo chamade de crise, arise mundial, onde o fator energitico e o fator preponderante . Entao
inicialnente, a bem da verdade e , da Justica,
se atingimos estas cifras nooses reconhecimentos se devem a dole hemens,
quo no inioio de toda Problematica, tiveram a visao superior que a ge-
r®u. 0 primeire, o ex-presidente da Petrobrass, gal . Ernesto Geisel que,
previnindo do que is o orrer, Providencias tomadas interna e externamente,' foi caPaz de manter e fluxes do pstrnieo Para o Pals, enquanto nagoes come Holanda, a 'Bilgica e de uma oerta forma, a prCpria Inglaterra, maquelas heras e mesas critleess, se viram ameacadas deste mesmo sofrimento ; a segundo, a ex-diretor de conercializacao daquela mesma em-
press, dr. Shigeaki Ueki, quo passando a naior Pane de sea tempo Junto aes fornecedores, foi capaz
0
Rio
aPenas de segurar a abastecimento,
transPorte, a estocagem, inclusive fora de
tele
nacional, mas abrir
as perspectives Para que a • . .(?) Pudesse, efetivamente, cemegar a Perfurar as areas promisseras do Oriente Midio . Ho je, um presidente da Repablica, a outro ministro das Minas a En.ergia, profundos conhecedores
da Problema.tica energetica no ambito nacienal a internacional, vemos,
camm mais razes do qua nunnca, qua a politica estabelecida Palo Governo
Federal e a politica que conven as Pals comp um tads . E n®s, aqui em
Sao Paulo, sentindo a dina*ica de noose crescimento, preacupados em que
as geragees qua esta .o ai par vir,
irao
indagar, tambem, s que nos fize-
Des na nessa hera, estabelecemes come p®litica baeica a transformaYao
da CESP numa cempanhia energetica, a fundamentalmente a usuaria grin.c iPal de tode e esfergo de pesgaisa qua
js,
vem sendo realizado nos varlos
institutes do Estado . Una Companhia qua devera, come ea disse, de uma
maneira excepcionalmente clara a Precisa, dr . Laiz Marcelo Moreira de
A,zevedo, transforir, balancear •e resultados de caste a beneficio . Gostaria que ficasse Clare qua ester transformagae qua acaboa do se dar
e
uma transformagao qua estei com es alhes postos no futuro . Quando falo
future, este futuro ho je
ja ultrapassa
a marca doe anoe 2 .000 . Nao ha
ninguem no seter energetica mundial clue n.ao este je pensando, a decidindo politicas,
ja
atinginde as anus de 2 .020 a 2 .030 .
Ja
nao haA mais riin-
guem raciecinando para a simpleeaente qua possa existir um fater unice,
qua resolve, toda a Problematica energetica, cam as dems das crescentes
aqui a
la
fore, atraves de uma esPicie de energia, inclusive a nuclear .
Entaa, esta abertura de opgses ecanom .icas . . . (?)
QFze
ama empress, conees-
sienaria diretamente em combats com o consumidor, qua e o caso da CESP,
e fundamental Para qua continuenos andando con os pis no chao a em instante algum pretendemos ou pretenderernos nos dedicar as pesquisas abstratas, qua tem sea lugar nas universidades . Trata-se de u . coordena-
gam global de todas as entidades do Estado, qua venha a nos indicar, nesto Period® de 20, 25 a 30 a*Os, a qua poderemess desenvolver aqui, corn
as nessas coisas, cam as nossas gentes, e com a nossa ecologia . Aqui
temps e®mdicees que Pais algam do m.undo ten . Pois bend, vamps estudalas. Nio se trata de o Governo do Estado do
Sao Paulo pretender ter
una politica estadual energetica, Perque samente uma profunda ignora,n-
cia pederia ocorrer a quem imaginasse que, Sam Paulo
nseri •d o nos con-
ceitos do Pals e da Naca.a, pudesee Pretender ter uma politica dissociada da politica nacional . Sao Paulo esta, inserido no contexto nacional .
Continuara inserido . E a visao de Sio Paulo 6 a visao da grande poli-
tica nacional neste instaxte estabelecida per S . Excia . o presidente da
Republica, Ernesto Geisel a per S . Excia. a ministro Shigeaki Ueki . En-
tretanto, temps uma pretendee . Tames uma pretencao que dents delta po4
*
litica nacienai, come no Passado, hoje a amanhj, cabe a Sao Paulo ama
grande contribuigaa, uma eontribuicao de services, uma contribuigao
despretenciesa, ama contribuicao POssa, realm .ente, fazer cons que esta
P olitiea, emanada dos mail altos escalees da nossa Republica, venha a
ser utilizada, corn esta experjencia do Estado que hoje represents um
consume da ordem de 46 per cento da energia produzida em nosso Pais .
Rio Pretendemos nos afastar daqueles recursos hidriods ainda a serem
explorados . Estamos com data mareada Para inauguracao de Agua Vernelha. Aguardames a decisao para
0
inicio das obras de Porto Primavera,
de . . . (?) do Sul . Estamos corn nova, . . . (?) pront j Para ser iniciada .
Tree insos e o canal de adagio do Tiete, de
ligacao do Tiete ao reser-
vat®rim de llha Selteira . Isto significara,, numa hipetese conservadora,
Pale manes 15 per cents a mail de potencia firme das ma,quinas ii instaladas a na ultima maquina, que sere, inetalada em 1978 . Sabemos que
com o plane integrado do SANEGRAN, haves, disponibilidade eubetancial
de aguas e .a Bacia Hidrica da'Grande Sao Paulo . Nos preecupamos no aproveitamento delta disponibilidade exceptional de igua, dentro desta Ba-
cia, de igua proveniente de outran bacias . Sabemos que no case da reformulauao das usinas do Pate, novas tecnicas estao sende pesquisadas
Pela CESP, a estas usinas eerie censtruidas, a estas novas •t ecnicas
Poderio ainda nos indicar outres aproveitamentos de baixa queda, ampliando ainda assimm a acae da CESP no campo do aproveitaaiente dos recurses hidricos . Mas sabemes tambe*m que a cress imento da deianda, hoje
,1 .
-4-
crescents expomencialmente no Interior de masse Estado, nao pedera ficar restrito a uma f©nte de energia renovavel, come
e a hidrica, mas es-
got'vel quanto is possibilidades de sea aproveitamento . Sabemos que a
Primeira etaPa a ser encarada, nae temos ddvidas, i a nuclear . Mas sabemos que existem tambem,
ja dentre do relacionamento do casto benefi-
cie, alternativas ae#!tjes`"que deverae comegar a ser exploradas, Para
quo se adquira a experie"ncia do pequeno investimento para nos prepararnos, Ma hera, das decisoes, nos grandee investimentos . E mail ainda :
Ha necessidade de que' do uma maneira teeniea, coordenada, estruturada,
nuna empresa do ports da CESP, estarmes permanen temente acompanhando
tudo que
as fag a em qualquer campe .do - mundo no setor energetico . Nao
podemos nos dar ae luxo de deixar do acompanhar a experigncia, seja ela
qual for, se apresente ela sob aspeeto inovador, que ela se apresente .
Porque, meu.s senheres, extends que nao ha ob$taculo algum na transformacao deste Pals, num prazo carte de tempo, naquele Brasil petencia,
Brasil petgneia de numeros a dados, de produto brute, de produto per
capita, e, PrinciPalmente potincia de melhoria de qualidade do vida Para nossa gente, transformando a quadro social, quo ainda ester ai, sob
on nossos olhos, as de umaa maneira consciente, objetiva, pragmatica,
nao encontrarmos a solucae Para a desafio da nossa epoca, o imico obstaculo que perdura em nossso Pal's e e problema energetico . Causa me especie, inclusive, que o presidents da major potencia energetica do mando ocidental e oriental se encontre em plena fase de um vielento deba-
te com o Congresso Americano, ends ele 'mesmo diz que a salvacao da civiliza9ae americana, comp a conhecida hoje, a preservacao do . . . (?) . . .
depends de capacidade de governs e pevo equacionarem um nice problema,
o problema energetico dos Proxinos 30 an.os . Enta.o nes, pretendemos dar
a nossa centribuicao a Sao Paulo e ao Brassil .
PRONUNCIAMENTO DO SR . GOVERNADOR PAULO EGYDIO MARTINS, NA SEDE DA CESP,
NO DIA 23/10/1977 .
S- tnistro dae Hinae a Energia,
Shigeaki Ueki, 'ji-of . Arnaldo Rodri-
gaee Darbalho, i'r . represemtamte da Eletrobrae a de sea ''residente, An-
4r .
'reeidente da CESP,
Alcea Cavalcanti,
tonio Oarles Magalhaes,
~
sb
~S
Yecretarios
Lui`~Marcele Moreira do Azevedo%e . iretores, '
~r.
rs .
organisaos estaduai e, f
de Eetade a rePreeentantes des
.
re-
sidente do Sindioato, que acaba do Be fazes ouvir, representando, entre
eutrae areas, a .area doe eletricitarios, meuc senhores, minhas senhoras :
'Este a um. •ano que, por varias razoes, torna-se baitante significativo .
Deveaos atingir, segundo as provisi on daSnoeeaS Secrotari da Fazenda e
el
do' an0 fiscal, UK produto inda~Plane 38 l ento, ate 0 terinc
• Eetado de Sao Paulo da ordem de 44 biihoee de dolares .
terno b ra.to
floe c Oleca
c 1
da ordem de 2 .000 dilares
urea rends It-
Ieeo
a
parse
frente do iauaeroe 'mess, entre
magnitude
Argentina . E ao eentirnoe ease desenvolvimento de Sao Paulo, nao
pedemos, de forma, alga,
de criee424 aandial,~~
periodo~~
o
so realiza
A
aJQe
fator energetico
esquecer quo isto ~42
nun
\ prepanderaxite . Entao, ihicialmente\%a ben da verdade ~e , da uetica,
ee atingieeos setae eifras ) noeeoe reconheeiaentos 1 deve a dais hemene,
'
OV
AV
1
visao superior
ini.cio de toga problematica tiveraa
0 primeirc
prey ind0'
te,` \R
ra
r
presidents da Petr®bras,
. %vyt ~;~y~s~u tine
dc
pravideneias '
Erneeto Geieel que,
intomma a externaaen-
~h/
.caPaz''de master o'fluxo do pi coleo pare o ~aie, enq
goals horse
eegundoV0
it os,
ram
acad
sets me
diretor de eonercializacao daquela mesas, em-
0
presa,
r . Shigeaki Ueki, quej Passa,rrdo a naior parts de sea tempo Jan
to ass fsrnecedorea, foi capaz Rio aPenas
o traxoPorte
7a
deVeg- arar
s • abasteeimento,
use
estocagea,
erspectivas Para que a .:
pe
rrvo
na
' Pudesse, efetivamenn a
mere abri
megar a per-
P
am Iresidente da Re-
fura~Aareas Promissoras 4W Orients Medio . Hoje
piiblica, \ outro" inietro das Minas e Energia, profundos conhecedores
da problematica energetiea no anbito nacional a internacional,
c
r
m
que a hpolitica estabelecida pelo Governo
razoes dg'
Federal e a 'Al*" qae convex ao
Sa. Paule, sentindo a dinamica
Vas
come um tedo . E n®s, aqui em
de noses ereecirnento, preocupados em que
as geragies que eetao ai per vir, irae indagar, tambem, o quo nos fizeU
ass na nsssa hora, eetabelecemes come politiea basica a transfornagao
da CESP guns csmpanhia energetica, a fundamentalmente a asaaria princi-
Pal de todo o esforgo de pesgaisa .que ja vex sendo realizado nos varios
institutes 'do Estade-) IIma eonpanhia que devera, coma ea diese, de ulna
ZDI
maneira exoepcionalmente elara a precisa, fir. La3e Parcels Mreira de
Azevedo, transferir, balancear so resultados de caste e beneffeio . Gostaria "que ficasse Clare quo esta transformagao que acabou de se dar
ester con so olhes pastes no futuro . Quando falo
future, este futuro ho je ja d1trapasea a marca doA anok 2 .000 . Nao ha
01
ningaem no seter energetice_mundial quo nao estepensando, a decidindo politicas,
ja atinginde so anos
de 2 .020 a 2 .030 .
Ja nao M mais'nin-
guem raciecinand© Aara e sinplesrnente que possa existir um fator anico,
que reselva toda a probleaatiea energetica, com as demandas crescentes
agai e la fora, atraves de urea especie de energia, inclusive a nuclear .
Enters, esta abertura de opgVes economicas . . . f?) qua uma empresa conces
siona.ria diretamente em centate corn o consumider, que
e o caso da CESP,
e fundamental Para que continueros andando com es pee no chao a em instate algum pretendemos eu pretenderemos nos dedicar as pesquisas abstratas, quo tern sea lugar Rae universidades . Trata-se de uma eo©rdena-
gas global de todas as entidades do Estado,
que venha a nos indicar, nee
to periods de 20, 25 e 30 axes, o que poderemes desenvolver aqui, com
is nessas coisas, corn as nossas gentes, a corn a nossa ecologia . Aqui .
temos eondig-ees que Pais alguwm do mundo tem . Pois bem, varos estudalas . Here se trata de 0 Governo do Estado de
Sao
Paulo, Pretender ter
tuna politica estadual energetica, porque s©mente uma profunda ignorancia poderia ocerrer a quern iraginasse que, Sao Paulo inserido nos eonceitos do Pale a da Nagao, pudesse pretender ter uma politica dissocia
da da Politica nacionai) Sao Paulo ester, inserido no contexto nacional .
E
a
ode
Sao Paulo e\
da grande poll
tica na tonal nests ins tants\ e stabs lee ida, par S. $teia.
residents da
Republica, Ernesto Geisel a ;or S . Excia. e'inistro Shigeaki Ueki . En
tretanto, temms
0ta
preten'44ao
it
<
, que dentro delta po-
litic~5aeienal, comp no passad® hoje a eaanha, cabs a Sao Paulo uma
se rvigosA
grande contribuigae
t
®
'~o
a water eontribuigao possa, realmente, fazer corn que esta
p olitica, ernanada des
a altos escalees da nossa Republica, venha a
)IL
II
ear utilizada
d t
AA.~4
Estado
ho je(representa um
consume da ordem do 46 per canto da energies prodazida em nosso
recarsos hidricbs Vainda
'Kite pretindemes
explorados . Estamos con data marcada Para inauguragao de Aqua Vermeiha . Aguardames a deciaao Para o ini.cie das obraa do Porto"Priaavera,
Estames con nova . . . (?) prontg pare ser iniciad)
Ties Jrm es e e canal de adagio do Tiete, de ligagao do Tiete ao reservat6rie de Iiha So .lteira. Isto significara, numa hip6tese
rti,w 5 .0,
rra'
Palo menus 15 per cent* a main de potencia 4" nag aqu nas ja ins- .
CIA,a G(nn
taladas a na ultima i aquina, qua sera, instalada em 1978 . Sabemos que
cam o piano integrade do SANEGRAN, haveri disponibilidade substancial
~b,
de iguas na)acia drica .da Grande Sao Paulo . Nos preocupa%"o aProveitamento d•e.etc/ disponibilidade excepcional dVigua'
tReW
desta Ba-
ciaV aS igua5 proveniente5 de outran baeias . Sabemos que no easo da reformu.lagao dan asinas do Pato, novas tecnicas estio sendo pesquisadas
Pela CESP, a esters asinas serao censtruidae, a esters novas tecnicas
poderao ainda nos indicar outrun aproveitamentos de baixa queda, ampliando ainda aseim a alters da CESP no cameo do aproveitamento doe re.cursor hidrieoe . Mere sabenos tambem que a creeci,ento da demander, 'hoje
4
-4ore eeen~ exponencialaente no Vnterior do noseo Estado, nao pod -era' fioar reetri4 a uma fonts de energia renovave1 A come e a hidrica, man esgotavel quanto as possibilidades do 'sea aproveitamento . Sabemos que w,
O
w
u
a ser
ime a
i s nuclear . Mae sa-
bemos que existem tambem, 40 dentro do relacionamento do cueto/beneficie, alternativa~eie que doveri,o
vjw* nor expl©radac, Para
quo se adquira'k experiineia do pequeno inveetimento 1 Q/ nos preparar-% :r
q~ r
]ROB y ~~
h
'~ aoOdecie®es~ $os granges investimentos . E main ainda :
t
tecnica
neceesidade de que'
vc ordenada7estraturada,
numa empresa do porte da CESP, ~~eperaanene
emente acompanhando
& tkz ~ vo
tude que as faga
em qualquer L Ms~do mundo no setor energetico . Nao
~
podemoc nes dar ao luxe de deixar de acompanhar a experiencia seja ela
q
apresente 4 sob aspeo .te inevador
ual . for,
a
Porque, aeon senheree, entende que nao ha obetacule
nagaa dente Pain,
potine ia de naneros e dads, ,rim pro d uto rate,
cy
,
P
AN^
0-,.A
potencia,
~
pet
poterncia 40 melhoria de qualidade de vida Pa-
ra nessa, gente, traneformando oi'quadro social, qae- ainda ester .ai, sob
'
on nessos olhos, ce de uma maneira consciente, objetiva, pragmatica,
nao excontrar e s a solugao Para a denafio da nossa epoca, o dnico obsta,calo que perdura em nesso Pais ' o problems, energetica . Cause ere espeeie
que o presidents da maior potincia energetica do man
do ecidental e oriental se encontre em plena face de um violento debato com o Congresso Anericano,
onde ele mesmo diz que a salvagao da ci-
vilizagao americana, camo a conheeida hoje, a preservagao do . . . (?) . .
depends de , capacidade do geverno e povo equacionarem um (mice problema
o problema energetico dos proximoe 30 anon . Entao nse, pretendemos dar
a nossa centribuigao a Sse Paulo e so Brasil .
PRONUNCIAMENTO DO SR. GOVERNADOR PAULO EGYDIO MARTINS DURANTE A SOLENIDADE DE
INAUGURACAO DO NOVO PRtDIO DA EMBRATEL, NO DIA 25/10/1977 .
Meu prezado amigo, miniatro Edclides Quandt de Oliveira, sr . presidents da Embratel, e deaaie autoridades Presentes : Que as'minhas Primeiras
Paiarras sejan de agradecimente do governador de Sao Paulo, aqui representando o povo, a gente desta terra, polo extraordinario esforco e investimente tecnico quo a Embratel e a Telesp vim realizando em todo o
Estado de Sao Paulo . A V . Excia ., sr . ministro das ComunicaYnes, o reepensavel per ester batalha, batalha que Prossegue incansavelmente :rno sentido de dotar este Pal's doe meies modernos, para que a nossa producao
pessa ter e alcancar os indices que tornem o Brasil cada vez menus dependen.te do Exterior e cada vez mais caPaz de Poder meihorar o padreo
de vida, a qualidade de vida do nosso pove . Os numeros citados ainda ha
pout© polo sr . presidente da Embratel, alem de impressionantes demonstramm qae o Ministerio dab Comunicacoes, num periodo dificil Para toda a
economia mundial, mantem um ritmo extraordinario de inversoes (?), para
servir melhor o nosso pove e a classe trabalhadora de todo o Brasil, e
especialmente a de Sao Paulo . N"ao posse deixar de reconhecer e citar a
coriPanhia local, subsidiaria da Telebras, a Telesp, que se desdobra e
Praticamente cobre todo o nosso Interior, ho je, core o sistera DDD, e
uma boa parcela dele,
ja,
eon 0 sistema do DDI . Gastaria, sr . ministro,
que nesta solenidade onde a Embratel atinge o termino de um Piano quinquenal, de : algra de agradecer este esferco, esta atencaa, especial per
Sao Paulo, mostrar que o praximo Plano quinquenal deve ser too ou mais
ambieiaso clue else, We V . Excia, no momento, nos entrega . Porque nos,
come o sea Ministerio, n.ao estaaos parando de crescer ; n®s, como V . Excia . , nae teases as crises e sabemos como enfrenta-las . Ainda ha Peace terminada a Projectse estimada do produto interno brato paulista Pa-
ra 1977, estimado, repite, a ser confirnado no ano fiscal de 31 de dezembro de 77, esta estimativa atinge a cifra impressionante de 44 bilh-ees de delares . 44 bilhmes de dAlares de um estado de 22 1tilhoes de
habitantes, nos dando uma rends percapita da order de doffs nil dQiares .
-2•
ainda, nos colocando na frente de varios paisea, entre eles a
E mais
•E
propri a Argentina, o que demonstra que o esforco de erescimento de prodacao de Sao Paulo junto corn o recto do Brasil, nestes altimos 13 anus,
exatamente segaindo oo numere s do Ministerio que V . Excia . dirige com
maos firmes e cem 0 nerte Perfeitamente determinado, sao numeres que
enchem de satisfacao e e rgulho, Para aqueles que viam um Brasil defasado, obsolete, inteiranente superado, que era o Brasil de 1963 . 0 traba1ho feite nestes ultinos 13 anoe a um trabaiho que ai ester . Os resultados sae Pa1Payeis , E evidente que cegos nao podem vi-los . Mar nos que
temos olhos, n®s que tomes determinag ;o q, floe que nao :tememos os desafies, iremos continuar o noaso trabaihe, E as minhas Palavras, ha peace ditas-ao gevernador do Minas Gerais, seraa confirmadas, Deus queira
que nos possaros estar presenter . Este Brasil de 1977 sera outro, totalmente diferente a muito maior daqui a dez anus . E daqui a 25, totalmento irreeonhecivel per nos, flosses fiihos e nossos notes . E este o resultado nae de um senho, nae de urn desejo, mar o resultado de um .a experiencia, de uma caminhada, que foi medida a cada Paulo, a cada Passe, e que
sera prosseguida, a todo e qualquer Gusto . Por isso, or . ministro, nas,
em Sao Paulo, esPecialmente s governador do Estado, ester profundamente
agradecido per ease esforco de vosso Ministerio em nos dar os elementos
Para que continuemos a crescer e a nos aperfeicear cada vez mais, especificarente a Embratel, sob
0
vOsso comando, sr . presidente, e a. Telesp,
sob o comando de seu presidente, aqui presente .
Muito obrigado a todos .
PROPJUNCIAMENTO 00 SR .
GOVLRNADOR
PAULO EGYDIO MARTINS DURPNTE A SOLENIDADE DE
INAUGURA[ O DO NOVO PREDIO DA EMBRATEL, NO DIA 25/10/1977 .
Meu prezado amigo,
S
p
inistro Euclides Quandt de Oliveira, ' r . residen-
te da Embratel, 1denais autoridades Presentes : Que as minhas prineiras
-\ atyvAy
governador de Sao Paulo, aqui reprep ? lavras sejam de agradecim .ento
sentando o
povo, a gente desta terra,, pelo
extraordinario esfor^o e in-
vestimento tecnico que a Embratel e a Telesp vem realizando em todo o
inistro das Comunica^oes, Ii res
Estado de Sao Paulo . A V . Excia: ,
pons~vel por esta
batalha w~~que prossegae
dos Y
modernosv pare
incansavelmente no sen-
que
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nose
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possa~'4t v'A .alcancar os indices qae tornem o Brasil cada vez menos de\9_1
giais capaz de poder melhorar o padrao
Pendente do Yxterior e cada~veez
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POVO
pouco pelo lr . yresidente da Embratel1\
tram que o Ministerio das,Comunica9Oes,
economia mundial, mantem um
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Os nftmeros citados ainda ha
de
imPressionantei demons-
periodo dificil Para toda a
ritmo extraordinario de inversoes
para
servir meihor o nosso povo e a classe trabalhadora de todo
0 Brasil, e
esPecialmente a de Sao Paulo . Nao posso deixar de reconhecer e citar a
companhia local, subsidi~ria da TClebras, a Telesp, que se desdobra e
pratibamente cobre todo o nosso in .terior *, vttjM com o sister, DDD,
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Sao Paulo mostrar que o proximo piano quinquenal deve ser tao ou mais
ambicioso . que esse
que V. Excia
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como o sea Ministerio, nao estamos pa,rando de crescer ; nos, como V . Excia., nao t ememos .as crises e sabemos como enfrenta-las . Ainda h ,,A no ,ico, teerminada a projegao estimada do produto interno bruto Paulista Para 1977, estim do,
t repito, a ser confirmado no ano fiscal de 31 de dezembro de 77, esta estimatina atinge a cifra impressionante de 44 bi-
lhoes de dolares . 44 bilhoes de-d©lares de um estado de 22 milh'ae.s de
habitantes, nos dando uma- render p
Pita da orders de dois mil dolares .
-2-
E mass ainda, nos colacando na .frente de varios paises, entre eles a
propri a ~Argentina, o que demonstra que o esforgo de orescimento de produgao de Sao Paulo junto com o resto do Brasil nestes ultimos 13 anos,
exatamente seguindo os numeros do Ministerio que V . Excia . dirige corn
mlos firmes e com o norte perfeitamente- determinado, sao numeros que
enchem de satisfa^ao e orgulho,
Para aqueles que via= um Brasil defasa-
do,, obsoleto., inteiranente suaerado, que era 0 Brasil de 1963 . 0 tra .baiho feito nestes ultimos 13 anos a um trabaiho que ai ester . Os resulta-
dos eao PalPaveis . E evidente que cegos nao poden v&-los . Xas nos que
temos olhos, nos cue temos determinagao
nos que n_Lo :tememos osdesa-
fios, iremos continuar o nosso trabalho . E as minhas palavras, ha pouco d itas .ao governador de Minas Gerais, sera,o confirmadas,
Deus queira
que nos possarnos estar presentes . Este Brasil de 1977 sera outro, total
mente diferente e muito maior daqui a dez anos . E daqui a 25, totalmento irreconhecivel por nos, posses filhos e nossos netos . E este o resul
tado n?o de un sonho, nao de um desejo, mas o resultado de uma experien
cia, de uma caminhada, que foi medida a cada Paimo, a cads, Passo, e que
S
sera prosseguida, a .todo e qualquer custo . Por isso, r .
mlS o Paulo,
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inistro, nos,
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este/'profunda*nente
e
agradecidd_ por esse esforgo d' '
\ Ministerio em nos dar os elementos
para que conti uemos a crescer e a nos aperfeigoar cada, vez mail, esPe;
CU
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a ct,
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V IQ Z.
&L
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L
presidentel aqui passe~te
.,
Muito obrigado a todos .
e i Telesp,
'"
J
'~
kft.4
_~"
16
Excelentissimo senhor Euclides Quandt de Oliveira,
ministro das Comunicacoes, Senhor Presidente da Embratel, demais auto
rida0es presentes : Que minhas primeira palavras sejam de agradecimento,
falando em nome do povo, pelo extreordinario esforgo e investimento tec
cmmco que a Embratel e a Telesp vem realizando em todo o Estado de Sao
Paulo . Gratidao a Vossa Excelencia, Sr, Ministro das COmunicagoes,
responsavel por esta batalha que prossegue incansavelmente no sentido
de dttar o Brasil dos mail modernos equipamentos e para que as nossas
comunicagoes possam aluangar indices que tornem .o Brasil cada vez menos
dependente do exterior e cada vez mais capaz de melhorar o padrao de
vida do nosso povo, pela qualidade de nossas interligag6es . Os numeros citados ainda ha pouco pelo Senhor Presidente da Embratel demonstram
de modo impressionante que o Minist&rio das COmunicacoes, num periodo
dif cil para toda a economia mundial, mantem um ritmo estraordinario de
inversoes, para servir melhor o nosso povo, a ulasse trabalhadora de to
do o Brasil, servindo de modo especial a
de reconhecer e citar a°~~~ m
Sao Paulo . Nao posso deixar
local, subsidiiria da Telebris, a
Telesp, que se desdobra, cobrindo hoje quase todo o ninHerior com
sistema DDD, e oferecendo tambem as vantagens do sistema DDI . Nesta
solenidade com que a Embratel atinge o termino de um plano quinquenal,
alem de agradecer, Senhor Ministro, este esforgo, esta sua atengao es
pecial para com
Sao Paulo, gostaria de mogtrar que o proximo piano quin
quenal deve ser tao ou mais audacxasoambicioso que esse encerrado neste momendo por V . Excia . Porque nos, como acontece no Ministerio,nos
estbmos crescendo sempre . 0 produto interno paulista para o ano fis
cal de 1977
a
estimado em 44 bilhoes de dolares, dando-nos uma renda
per capita de dois mil dolares, e colocando nosso Estado
a
frente de
varios paises, entre eles a propria Argentina . Isso demonstra que o
esforgo para o crescimento da produ4d de Sao Paulo, acompanhandw a
ascensao do Brasil nestes ultimos treze anos .
*
Por .isso, Senhor
Ministro, n6s de Sao Paulo, esta
mos profundam me agrddecidos- por este esforgo do Ministerio das Comunicag6es em nos dar os elementos para que continuemos a crescer e a nos
aperfeicoar cada vez mais, agradecendo especialmente os subsidios, o
apoio e a orientagao degura dados n
s
Mb
a egu na° Telesp,ujos
aqui estao e abonam minhas palavras ..
Muito obrigado a todos .
presidentes
i , X) n
~
c/'
r 3
SENHOR PRESIDENTE :
MAIS UMA VEZ HONRA VOSSA EXCELENCIA A
SAO PAULO E AO MEU GOVERNO, DEIXANDO 0 PLANALTO
DE
BRASILIA PARA-VIR ASSISTIR,NA HINTERLANDIA DESTE ESTADO,
A UM ESPETACULO DA ATIVIDADg' DO ESPIRITO DE
INICIATIVA
DOS PAULISTAS
A REITERADA PRESENCA DO PRESIDENTE DA
REPUBLICA NO TERRITORIO ESTADUAL, SENHORES, DIZ
BE
E DIZ MUITO DO APRECO DE SUA EXCELENCIA POR SAO
PAULO
E PELOS PAULISTAS : EM NENJM MOMENTO TEM DEIXADO
DE
PRESTIGIA-LOS, COMO NESTE INSTANTE/AO MENOR ACENO DE
SAO PAULO 0 CHEFE DO PODER EXECUTIVO FEDERAL VEM
ATE
NOS PARA NOS ESTIMULAR//
ACREDITO QUE ISTO ACONTECE PORQUE
SEU PENSAMENTO, AINDA HA DIAS EXPRESSO NO
0
DISCURSO')
INAUGURAL DO SIMPOSIO PROMOVIDO PELA FUNDACAO
MILTON
CAMPOS, SE CASA E HARMONISAf,,, PLENAMENTE, COM
AQUILO
QUE E AUTENTICA VOCACAO DE SAO PAULO NA POLITICA QUE VEM
REALIZANDO AO LONGO DE TODA A SUA EXISTENCIA : CONSIDERAR
0 HOMEM - E AQUI CITO AS PALAVRAS DO PRESIDENTE - A ME
DIDA DE TODAS AS CO`iSASj COMO INTEGRANTE DE UMA SOCIEDA,
DE POLITICA QUE LHE DEVE ASSEGURAR, ANTES DE TUDO 0 MAIS,
'A
POSSIBILIDADE FRANCA
EM SEGURANOA,
DE AUTODESENVOLVER, PLENAMENTE E
SEU POTENCIAL DE VALORES HUMANOS, A! ESTA
ELE INSERIDO COMO AGENTE E TAMBEM COMO PACIENTE, CONTRI
CON
BUINDO, PELA SUA ATUAOAO,'A DINAMICA POLITICA DA
ESTADO,
NIDADE E COLHENDO TAMBEM BENEFICIOS DA ACAO DO
NUM JOGO DE DAR E RECEBER QUE TRADUZ TODO 0 METABOLISMO
DO INDIVIDUO DENTRO DO CORPO SOCIAL
-P IESTA
J)
CIDADE DE SAO JOSE DO RIO PRETO,
ONDE, MAIS UMA VEZ, ENTRE TANTAS, DURANTE 0 SEU GOVERNO,
0 PRESIDENTE ERNESTO GEISEL PISA
0
SOLO t
DE
SAO PAULO, POSSO EU PROCLAMAR DUE E UMA SINTESE DO ESPY .
RITO EMPREENDEDOR DOS PAULISTAS
VEJO ESTAS INDOSTRIAS
0
QUE CRESCEM,
CUJAS
SEU COMERCIO INTENSO, SUAS INDOSTRIAS AGRICOLAS
SAFRAS ASSUMEM UM RITMO-- 'CADA VEZ MAIS PROMISSOR, SUA PE
CUARIA, COM A EXPOSICAO QUE NOS TROUXE ATE AQUI E QUE
VEM SE IMPONDO, A CADA ANO QUE PASSA, COMO UM ACONTECIMENTO DE RELEVO, E SINTO 0 PULS
ECONOMICA DE SAO PAULO . . QUI
0 LATEJAR
DA
VIDA
EM SAO JOSE DO RIO PRETO
A
VOLTO-MEA AGORA PARA A SUA
REDE
DE
EDUCACAO E ENSINO, QUE CULMINA EM VARIAS FACULDADES ; DETE
NHO-ME NAS SUAS BIBLIOTECAS, NO SEU MUSEU DE ARTE CONTEN
PORANEA, NAS SUAS CASAS DE ESPETACULOS, NA SUA IMPRENSA,
NO AVANCADO DA SUA URBANIZAOAO, E SINTO COMO CRESCEU
,
DE
COMO PROGREDIU, COMO SE AGIGANTOU 0 ANTIGO ARRAIAL
SAO JOSE DO RIO PRETO, E COMO ESTE MUNICIPIO RESPIRA~ POR
PELA
TODOS OS POROSA 0 LEGITIMO ESPIRITO DE SAO PAULO,
SUA ORDEM, SUA PREOcUPACAO PELO TRABALHO
POR SEU INTERESSE PELAS COISAS DA INTELIGENCIA
A RTE
E
DA
E,SENHOR PRESIDENTE,
ALGO QUE
SEI
TOCAR PROFUNDAMENTE 0 CORACAO E A SENSIBILIDADE DE VO SA
EXCELENCIA, PO IS TEM SIDO WBASE$,
_1
9/VV~
if
MOLAt MESTRA4 DO GOVERNO DE VOSSA EXCE
LENCIA ; A VIVA PREOCUPACAO PELO HOMEM, PELO SER HUMANO,
PELO INDIVIDUO EM SI
ASSISTENCIA SOCIAL E COOPERATIVIS-" •' Svw's
MO, LIGADOS AOS '
, ll
~1 : A QUE
ME REFER, MARCAM
A EXISTENCIA -DESTE MUNICIPIO, E POR ISSO DIZIA EUj\
QUE POR
MUITOS ASPECTOS
SAO JOSE DO
PRETO RESUME, NO INTERIOR DE SUAS FRONTEIRAS,
DE MELHOR
up
RIO
0
QUE
0 NOSSO ESTADO
DE I XAREMOS ESTA C I DADS
IPOIS
,JL
DE ASSISTIRMOS A MAIS UMA VITORIA DO SEU LABOR
TOS AQUI VIE
MAS
QUAFI
l
TENHO CERTEZA, GUARDA
RAO PARA SEMPR A RATA IMAGEM DE SAO JOSE DO RIO PRETO
QUE NOS FICOU NOS OLHOS E NA LEMBRANCA : A DE UMA . GENTE
QUE REFLETE FIELMENTE S TENDENCIAS DE SAO PAULO, 0 QUE
VALE DIZER DO BRASIL
SENHOR PRESIDENTE ERNESTO GEISEL, RENOVO
A VOSSA EXOELENCIA OS MEUS AGRADECIMENTOS
PARA 0 GOVERNADOR NAO HA MOTIVO MAIOR DE
ALEGRIA DO QUE TESTEMUNHAR, NA PRESENCA DO
PRESIDENTE
DA REPUBLICA, A VITORIA DO TRABALHO, DA PERTINACIA,
DESEJO DE SERVIR A SAO PAULO E AO BRASIL, E DISSO
EXEMPLO SAO JOSE DO RIO PRETO,
DO
E
a~,
'v
SENHOR PRESIDENTE :
MAIS UMA VEZ HONRA VOSSA EXCELENCIA
SAO PAULO E AO MEU GOVERNO, DEIXANDO 0
PLANALTO
A
DE
BRASILIA PARA-VIR ASSISTIR,NA HINTERLANDIA DESTE ESTADO,
A UM ESPETACULO DA ATIVIDADD, DO ESPIRITO DE
INICIATIVA
E DE REALIZACAO DOS PAULISTAS/
A REITERADA PRESENCA DO PRESIDENTE DA
REPOBLICA NO TERRITORIO ESTADUAL, SENHORES, DIZ
E DIZ MUITO DO APRECO DE SUA EXCELENCIA POR SAO
E PELOS PAULISTAS : EM NENIJM MOMENTO TEM DEIXADO
BE_
M
PAULO
DE
PRESTIGIA-LOS, COMO NESTE INSTANTE/AO MENOR ACENO DE
SAO PAULO 0 CHEFE DO PODER EXECUTIVO FEDERAL VEM
ATE
NOS PARA NOS ESTIMULAR//
ACREDITO QUE ISTO ACONTECE PORQUE 0
SEU PENSAMENTO, AINDA HA DIAS EXPRESSO NO
DISCURS.O
INAUGURAL DO SIMPOSIO PROMOVIDO'PELA FUNDACAO MILTON
CAMPUS, SE CASA E HARMONISA, PLENAMENTE, COM
AQUI:LO
QUE E AUTENTICA VOCACAO DE SAO PAULO NA POLITICA QUE VEM
REALIZANDO AO LONGO DE TODA A SUA EXISTENCIA : CONSIDERAR
0 HOMEM - E AQUI CITO AS PALAVRAS DO PRESIDENTE - AAA ME.
DIDA DE TODAS AS COUSAS/ COMO INTEGRANTE DE UMA SOCIEDA
DE POLITICA QUE LHE DEVE ASSEGURAR, ANTES DE TUDO 0 MATS,
A POSSIBILIDADE FRANCA
EM SEGURANOA,
DE AUTODESENVOLVER, PLENAMENTE
SEU POTENCIAL DE VALORES HUMANOS, AI
ELE INSERIDO COMO AGENTE E TAMBEM COMO PACIENTE,
BUINDO, PELA SUA ATUAOAO,'A
E
ESTA
CONTRI
DINAMICA POLITICA DA
NIDADE .E COLHENDO TAMBEM BENEFICIOS DA AOAO DO
COMU
ESTADO,
NUM JOGO DE DARE RECEBER QUE TRADUZ TODO 0 METABOLISMO
I/
DO INDIVIDUO DENTRO DO CORPO SOCIAL .>>
r
(ESTA CIDADE DE SAO 'JOSE DO RIO PRETO,
T)
ONDE, MAIS UMA VEZ, ENTRE TANTAS, DURANTE 0 SEU GOVERNO,
DE
0 PRESIDENTE ERNESTO GEISEL PISA 0 SOLO BRASILEIRO
SAO PAULO,
POSSO EU
PROCLAMAR QUE E UMA SINTESE DO ESPI
RITO EMPREENDEDOR DOS PAULISTAS
VEJO ESTAS INDUSTRIAS QUE CRESCEM,
0
CUJAS
SEU COMERCIO INTENSO, SUAS INDUSTRIAS AGRICOLAS
SAFRAS ASSUMEM UM RITMO CADA VEZ MAIS PROMISSOR, SUA
PE
CUARIA, COM A EXPOSIOAO QUE NOS TROUXE ATE AQUI E QUE
VEM SE IMPONDO, A CADA ANO QUE PASSA, COMO UM ACONTECIMENTO DE RELEVO, ESINTO0PULSAR, 0 LATEJAR
VIDA
DA
ECONOMICA DE SAO PAULO, AQUI, EM SAO JOSE DO RIO PRETO/
VOLTO-ME, AGORA PARA A SUA
REDS
DE
EDUCAOAO E ENSINO, QUE CULMINA EM VARIAS FACULDADES ; DETE
NHO-ME NAS SUAS BIBLIOTECAS, NO SEU MUSEU DE ARTE CONTEM
PORANEA, NAS SUAS CASAS DE ESPETACULOS, NA SUA IMPRENSA,
NO AVANCADO DA SUA URBANIZAOAO, E SINTO COMO
CRESCEU ,
COMO PROGREDIU, COMO SE AGIGANTOU 0 ANTIGO ARRAIAL
DE
SAO JOSE DO RIO PRETO, E COMO ESTE MUNICIPIO RESPIRA J POR
PELA
TODOS OS POROS, 0 LEGITIMO ESPIRITO DE SAO PAULO,
SUA ORDEM, SUA PREOOUPAOAO PELO TRABALHO
POR SEU INTERESSE PELAS COISAS DA INTELIGENCIA
ARTE
E
DA
E,SENHOR PRESIDENTE, VEJO ALGO QUE
SEI
TOCAR PROFUNDAMENTE 0 CORAONO E A SENSIBILIDADE DE
VOSSA
EXCELENCIA, POIS TEM SIDO UMA DAS BASES, DAS PREOCUPACOES
MAIORES, UMA DAS MOLAS MESTRAS DO GOVERNO DE VOSSA
LENCIA, AVIVA PREOCUPACAO PELO HOMEM, PELO SER
EXCE
HUMANO,
PELO INDIVIDUO EM SI, ASSISTENCIA SOCIAL E COOPERATIVISMO, LIGADOS AOS ELEMENTOS A QUE VENHO ME REFERIR, MARCAM
A EXISTENCIA
,DESTE MUNICIPIO, E POR ISSO DIZIA EU,
HA
UM INSTANTE, QUE POR MUITOS ASPECTOS SAO JOSE DO
RIO
PRETO RESUME, NO INTERIOR `DE SUAS FRONTEIRAS,
QUE
0
DE MELHOR POSSUI 0 NOSSO ESTADO, E 0 SINGULARIZA//
HOJE MESMO DE I XAREMOS ESTA C I DADS, DEPOIS
DE ASSISTIRMOS A MAIS UMA VITORIA DO SEU LABOR MAS QUAD .
`
TOS AQUI __VI
_AM DE OUTRAS CIDADES, TENHO CERTEZA, GUARD .
RAO PARA SEMPRE A GRATA IMAGEM DE SAO JOSE DO RIO PRETO
QUE NOS FICOU NOS OLHOS E NA LEMBRANCA : A DE UMA GENTE
QUE REFLETE FIELMENTE AS TENDENCIAS DE SAO PAULO, 0 QUE
VALE DIZER DO BRASIL
SENHOR PRESIDENTE ERNESTO GEISEL, RENOVO
A VOSSA EXCELENCIA OS MEUS AGRADECIMENTOS
PARA 0 GOVERNADOR NAO HA MOTIVO MAIOR DE
ALEGRIA DO QUE TESTEMUNHAR, NA PRESENCA DO PRESIDENTE
DA REPUBLICA, A VITORIA DO TRABALHO, DA PERTINACIA,
DESEJO DE SERVIR A SAO PAULO E AO BRASIL . E DISSO
EXEMPLO SAO JOSE DO RIO PRETO .
DO
E
D('NANGTT,O
f=
.FANTAM F TO -DE, -DI S CUR9O
PAT.ACI0 ---
e-1_
Discurso do enhorovernador Paulo Eg3dio Martins
as
1-,,30 horas do din
I I
78 de novembrn de '1577, presidindo,
no Teatro Popular do SESI, a 061 enidade de posse da nova diretoria
da r ederago e do Centro dal Industrial do Estado de Sao Paulo . resleito'
o h'r . Theoba"do De Nigris . Presentes
s
inistros da Fazenda, do Plane-'
. : jamento s de Minas e Energia . Presentes ex-governadores e representantes
de todas as entidades de cupu'1a das cla~ses produtoras .
Apos
considerar empossados para o tri*enio 1977-80 as duas
diretorias (FIESP o CIESP) disse o overnador Paulo Egydio Martins :
"_Ao ter a- honra de presidir- esta solenidade,--volto meus,olhos para
-os trinta anos do Viaduto Dona Paulina .4 ste instante, quando acaba de to
mar posse a nova diretoria da Federagao a do Centro das Industrias de Sao
Paulo, com % Theobaldo De Nigris, a sua frente, gostaria
enhores inistras
de Estado, trio Henrique Simonsen, Reis Ve1 .losso a 2 tgi=xktx Shigeaki Ueki
senhores ex-governadores, autoridades aqui presenter
a epopeiaa desses
J
?embrar um pouco
trinta anos .
4Jw i
A comegar pela estrutura urbana da nossa Metropole,
°
aut n
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o
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r
vii8as inumeras reunioes
n .,que1e
_
redio e
hoje, na primeira posse solene1 aqui no espigao da Paulista, este majestoso
predio que tradu muito mais - que\/a sua forma de concreto, um marco da evoluI
gao d r rinta anos . Ainda ecoam, numa coincidencia feliz,
meu caro Theobai_do
0
S
De Nigris, no dia de sua posse , as palavras que ouvimos hojeA de ~ce,`"
esidente da Venezuela . Entusiasmado"a ainda sob o impacts
e sua visao de Sao Pauto, mar princtpalmente
(segu .s
em todos os seus `sdinistros,
L
vez, a capacidadetde respo'~IMvVA desafio
dos Bandeirantes, iqss qu-- .7o jProduto interno Bruto
ill,
os aproximavamos dos 50 bithoes de dolares1
respondi''que no
corrigiu-me
o
4
ainda agora
nistro Mario lienrique Simonsen, com dados
Sao Paulo ultrapassan este ano
recentemente saidos de suas estatfsticas :
A
,,,,.~
~,.~
\b,
os 60 bilhoes de dolares !;4 * oduto Ynterno Iruto . Sao Paulo aproxima-se de
uma renda per capita_ situada na faixa dos 3 mil dolares ; Sao Paulo ultrapassa
a economia total d arias'agoes Vt con sideradas tAy4oIjAiEVA* desenvplvidas .
B isto, meus senhores, aqueles
aqueles
que
p~c P
VjjLcw^-
f el i c i d a
que puderam transpor do
Viaduto Dona Paulina para este sswlx espigao da Paulista, aqueles que
suberam enfrentar todosss os desafios .desses periodos, destes anos, aqueles
que realmente - construiram com suas maos o conteudo da Zxpo-77 sao homens
wue como afirmava o ministro Shigeaki Ueki, sao homens
capazes de enfrentar
com otimismo - e nesta atmosfera descontraida, amena, amiga, que se caracteriza
~a reuniao de hoje de posse das novas diretorias da FITSP-CIPSP .
neste instante repre-
Com estas patavras, al_em
sentar~o pensamento de nosso povo, eu afirmo
presentes a esta solenidade qua o objetivo de
0
Sao
\_do cada vez mass para o engrandecimento does .
engrandecimento do~
Sao
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J
Paulo continuara eIg sua marcha alms c~a nte,
prof unda fraternidade qua
A
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coes de nossa terra, qua nos une a tod
~y emos este
Paulo e'continuar trabalha
uneya todos os rin .-
do veT.ho centro para o novo, se 'soubemos
'I~A~tavessar estes ultimos trinta anus-\, tenho a certeza de quel p%ta„vontadel
e pela determinagao dos' empresarios de minha terra . estreita eolaboragao
3
corn o! orgaos publicos
do
a{s, nos iremos transpor muitos anos,
kconstruir a riquesa para toda a nossa gente s para o nosso
povo .
y
&,, _ _ _ - `~
os 'enhores'iinistros
Agradecendo a presinga
de 3stado, dos senhores ex-governadores
des representadas,
AJQAA.-
s
de todas as autorida-
todos os induriais que mmubxxzwxxx
engrandecem e enobrecem esta solenidade'`-, dou por encerrada a sessao :
em seu discurso, n mi-ii-tro Simonsen diss :~ que em
0
J
~I
i X77 o Produto Naciona' Bruto
brasileiro
J
J
estaria em 1 .60 bilhges de
cruaeiros ou pouco abaixo desse erontante . Ma-S, que acreditava que seriam
xaAIIx
al cangados os 160 bilhgeso
i8-10 (Nov .)-77
DQANGST,O .---
PAT.ACIO ---
ANTAM~ itiTTb - D~ -Di SCHRSO
Discurso do senhor governador Paulo Tggdio Martins
as
1,30 horas do dia
18 de novembrn de 1577, presidindo,
no Teatro Popular do SPSI, a f+ol enidade de posse da nova diretoria
da r ederaco a do Centro das Industrias do Fstado de Sao Paulo .
Resleito
o sr . Theobaido De Nigris . Presentes os ministros da Fazenda, do Plane.jamento s de Minas'e Znergia . Presenter ex-governadores e representantes
de todas as entidades de cuDula das cia!~ses produtoras .
Apos
diretorias (FIESP
considerar empossados para o tri- enio
as duas
CI'SSP) disse o governador Pau"o Egydio Martins :
".Ao ter a- honra de- presidir esta solenidade,- vol-to meus,olhos para
-os trinta anos
do Viaduto Dona Paulina . Neste instante, quando acaba de to
mar posse a nova diretoria da Federagao e do Centro das Industrias de Sao
Paulo, com o Theobaldo De Nigris, a sua frente, gostaria senhores ministros
de Estado, Mrio Henrique Simonsen, Reis Vel_osso e Sklgtreuktx Shigeaki Ueki,
senhores ex-governadores, autoridades aqua presentes,-
de 'embrar um pouco
a epop'iax desses trinta anos .
A comegar pela estrutura urbana da nossa Metropoie, a comegar pel.o
nosso centro velho ; pffitas inumeras reunioes abrigadas
hoje, na primeira posse solene
n., quel .e predio e
, aqua no espigao da Paul_ista, este majestoso
predio que traduz muito mais que a sua forma de concreto, um marco da evoluM
gao dos trinta anos . Ainda ecoam, numa coincidencia fell z, meu caro Theobaldo
De Nigris, no dia de sua posse ,
as pal_avras que ouvimos hoje j de sua exce-
lencia o presidente da Venezuela .
Entusiasmado
de sua visao de Sa`o Pau'o, mas princtpalmente
, e ainda sob o impacto
.%
(sego
so
sob % prof undo impacto qua a Fxpo-77 produziu, nao
em sua excel°ncia mas
eritodos os seus ministros, e~como se ale tivesse descoberto, pela primeira
01
vez, a capacidade de resposta de desafio qua este Pals e'capaz de dar .
Perguntava-me, ainda, sua excel .encia, ontem
a
Noite, no Pat 'acio
dos Bandeirantes, Xxiff qu--,l o 'Produto interno Bruto do Pals . $ timidamente "he
respondi qua nos os aproximavamos dos 50 bilhoes de dolares . T ainda agora
corrigiu-me sua excei,encia o ministro Mario "enrique Simonsen, com dados
J
S_ao Paulo ul.trapassa, este ano,
recentemente saidos de suas estatisticas,
os 60 bilhoes de dolares de Produto Interno Bruto . Sgo Paulo aproxima-se de
uma rends per capita situada na faixa dos 3 mil dolares ; Sgo Paulo ultrapassa
J
r economia total_ devarias Nagoes
ja
J
r
consideradas, inclusive, desenvvlvidas .
E isto, meus senhores, aqueles qua puderam ter a felicidu
de de caminhar nestes ultimos trinta anon, aqueles que puderam transpor do
Viaduto Dona Paulina para este
espigao da Paulista, aqueles que
KIV±gx
suberam enfrentar todosze os desafios desses periodos, destes anos, aqueles
v
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v
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qua realmente construiram com seas maos o conteudo da Expo-77 sgo homens
wue como afirmava o ministro Shigeaki Ueki, sao homens capazes de enfrentar
corn otimismo a nesta atmosfera descontraida, amena, amiga, qua se caracterizaj
reuniao de hoje de posse das novas diretorias da FIISP-CIXSP .
Com estas palavras, alem de poder, neste instants, reprea suas excelencias os ministros
r
J
r
presentes a esta solenidade, que o objetivo de Sao Paul.o e'continuar trabalha;
sentar o pensamento de nosso povo, eu afirmo
do cada vez mais para o engrandecimento do P4f s . Que ztX"'*x atraves don
J
engrandecimento do Pais Sao ?aul.o continuara eg sua marcha ascendente .
1 .0 atraves de uma visao do profunda fraternidade ., que nos une y a todos os Jrin.
coes de nossa terra, que nos une a toda a nossa gente, quo nos continuamos a
trabal_har . E se demos este v pulo do veT.ho centro v para o novo, se soubemos~
vomo-ittavessar , estes ultimos trinta anos , tenho a certeza de qua p%la„vontwde~
e pel a determinagao dos • empresarios de minha terra uma estreita eolaboragao
3
corn os orgos pubticos
do meu `ais, nos iremos transpor
muitos anos mais,
construir a riqueza para toda a nossa gente, para o nosso povo .
iremos
Agradecendo a presinga
fundamenta'mente dos senhores ministros
de Istado, dos senhores ex-governadores aqui presentes, de todas as autoridades representadas, principalmente de todos
;randecem e enobrecem esta solenidade ,
os indudriais que xmx9oxmxxxxx
dou por encerrada a sessao :
em seu discurso, n mi i-tro Simonsen
77
o Produto Nacionai .Bruto brasileiro
estaria em 1.60 bi1_hoes de
- .-cruzeiros ou pouco abaixo desse montan e . Mas,
xxxxax$x
aicangados os 160 bilhoes . .
diss, que em
que acre-ditava que seriam
D SCURSO PRONUNCIADO FELO S8 . GOVERNADOR PAULO EGYDIO i'IARTINS QUANDO
DA ENTREGA DOPRr2IO ."GOVERNADOR DO ESTADO", NO DIA 21/11/1977 .
Senhora" ..JIbirajara Quaranta Cabral, representante do sr .
ministro da Industria e Comercio, e presidente do Instituto Nacional da
Propriedade industrial, sr . consul geral da Suiga, sre secretario da In
dustria a Comercio de Goias, eel..
Thu
lio Castro, sr. deputado estadual,
Emil Razuk, presidente da Comissao de Ciencia e Cultura e Tecnologia da
Assembleia Legislativa do Estado de Sao Paulo, sr . secretario da Casa
Civil, Afranio de Oliveira, m.eu taro secretario da Cultura l Cz.encza e
Teenologia, Max Feffer mews taros agraciados, meus senhores e Tpinhas
senhoras ;
A importancia desta solenidade,. desta tarde de hoje, aqui no
Pala.cio dos Bandteirantes, pode ser medida claramente por esta profunda
modificagao por que passa o nosso Pais . Ainda onten encerrava-se a Ex-
port-77, quando no Pavilhao do Anhembi pudemos mostrar aos olhos do mun
do a nossa 'capacidade industrial. !"ias se permanecessemos estaticos, com
a visao dos equipamentos quee
la estavam, pares competir no mercado inter
national, no's seriamos uma nagao que nao estava preparaudo o seu futuro .
Quando criei, no Estado de Sao Paulo, a secretaria ora dirigida por Max
Peff er, a Secretaria da Cultura l Cieneia e Teenologia, eu vislumbrava,
exatamente, este Brasil de amanha, que cabe,a toda a sociedade brasilei
ra o estimulo, o incentivo do Govern construir . A missao do Governo
e
muito mais de induzir o processo da politica tecnologica, do que realmente executar essa politic* . Porque hoje vejo esta representag ao da
sociedade, que sao os senhores, agraciados com o premio e com as menseees honrosas, em home do Govern do Estado de Sao Paulo$ que aqui pre
sentes simbolizam esse futuro .. Simbolizam aquilo que no's queremos cons
truir hoje, com os olhos voltados pare amanha . Simbolizam os equipamen
tos que, talvez daqui a dois
anos,
la
estejam tambem no Anhembi, maior
incorporando o invento brasileiro, a,genialidade brasileira, o esforgo,
a dedicagao .
AAnda ha pouco, ao -ouvir
as
'palavras -rlo representante dos agra
- ciados, - >eu pude constatar que o ~esforgo, o sacrificio, do '-peso sobre a-
-quele que cria .,
a -o
-mesmo, no decorrer- dos seculos . Ele sempre -sera um
homem que -contara exclusivamente com a sua propria forg a, com a ~ sua de4
terminarao, com a sua vontade para veneer os obstaculos . Ele
e,
por ex-
celencia, um .anti-individual . A criatividade, a 'sue, capacidade anventirva
e
a marca distinta de si proprio . E
e
neste sentido-gue no's, do--Goner
no do .Estado,-entendemos a politics indutiva do processo tecnologico, in
ventivo brasileiros . N©s jamais pensari.amos em tent?.,x coletivi.zar a cria
tividade .. Sa.o duas palavras que jamais poderao marcher juntas : a cri.ati-iidade
a
um dom do homem, que,
a
deseuvolvido exclusivamente~-baseado
sua propria vontad.e . Cabe a nos., representando
a coletividade coma Go-
erno do Estado, aplauclir, estimular, incentivar -e premiar, dentro de urn
criteria de julgamento- absoiutamente isento, como foi':o-~criterio :dent nstrado por esta Comissao Julgadora . Ela teve a missao de tornar o julgaBmento justo, porque a atraves -de.sta justica a que novas estimulos serao
-despertados . A atraves desta criatividade assim estimulsda que nos ireLaos avangando para o futuro . Sao posso deixar- de fazer uma referencia
especial a presenga aqui, hoje ., .represents do S . Excia . o ninistro Ange
lo Calmon de Sa, do sr . presidente-do Instituto Nacional da Proprieda.
Industrial
*de
Lembro me bem, .dr. . Ubirajara Cabral, quando ., nos idos de
66, quando tive a bona di.rigir o I1inisterio da Industria e do Comercib,
no govern. do saudoso presidente Castelo Branco, e verificar o . quanto
-nos do Brasil, tinhamos que 1azer neste pilar basico do processo criativo ; quarto foi feito, ainda ini :ciado por
je, para
ca,
Taim,
a quanto de la para ho-
esse processo se tornou mais dinamico, mais complexo, mais
efetivo . Porque os homens que gastam as . suas horas, os-seus anos, muitas
- vezes as suas vidas sentados na mesa, criando, precisam de uma protecao .
E - esta protegao,justamente a dada, em nosso Pals, pelo .Tns tituto que V .
Excia . tao -bem dirige. Acho -que a :grande contribuigao
:teria validade .,
se atras
-dela
:=os
dos
senhores nao
senhores nao pudessem encontrar agora, .
efetivamente, o-.amp ,-o apoio, a - ass stencia do -Snstituto Nacional da,
Pis . 3
}da Propriedade Industrial . Entao sua presenca aqui, hoje, sr . TJbirajara,
e,-para mim tambem, quase que um fechamento de um ciclo de quandorqueles
.idos, .com uma penada, declarei caduca, caducas, perto de 30
ubsoletas neste Pals, como V . Excia talvez ainda
se
mil
patentes
recorde . Daquele ges
to, procurei -com a .transformagao do antigo Departamento de Propriedade
num Instituto,-criar um principio de apoio a uma politics tecnologica .
Hoje, .mais de dez auos passados, vejo-me ao vosso :lado, neste Palacio,
podendo, nao apenas premiar os inventores mas agradecer--lhes profundamente pelo trabaiho-que desenvolveram em beneficio de si proprios, protegidos poi. lei . leas fundamentalmente 7 em beneficio do prop rio Pa is . Devo agrat ecer de p~zblico 'ao secret&rio Max Feffer, pela maneira isenta,
brilhante, con que ele conduz .a sua Secretaria de Estado, a Secretaria
da Cultura, Ciencia a Teenologia . Um gesto ousado . de assumir, numa 11n,1ca Secretaria de Estado, tres areas correlatas, porem tgo complexas que
sorente um homem .de visao superior, coma
e
a de V. Excia, sr . secretario,
-poderia ousar em dirig la .
Jtgradero .a presenca de todos e quero extender, em particular,
meus agradecimentos, de uma maneira muito especial
a
familia dos inven-
tores, porque eu vislumbro-o quao necessario foi cada um dos senhores,
poder contar, do seu .ado,com sua familia, Com a sua esposa, sua mae,
-' tseus filhos, seus irmaas .
_Nuito obrigado .
10
* 0.
DISCURSO PRONUNCIADO PEZO SR . GOVERNADOR PAULO EGYDIO MARTINS Q1TANDO
DA ENTRJDGA,DO PRtMIO "GOVERNADOR DO ESTADO", NO DIA 21/11/1977 .
t
Senhork Ubira j ara Quaranta
Cabral, representante do ~,
`Vi$,stro da Industria e Com9rcio, e residents do Instituto National da
G
c
S.
S
~„
cretario da In
ropriedade Industrial, Vr . 4onsul Veral da Suiga, 4r
1l .
P
l . Emilio Castro
dustria e Comercio . do Goias,
Vr.. \eputado Vstadual,
Emil Razu3c, Vresidente da Comissao de Ciencia e Cultura e Tecnologia da
c
rcretario da Casa
Assembleia Legislativa do Estado do Sao Paulo, r.
`S/
Civil, Afranio de Oliveira, meu caro 'ec retario da Cultura l Ca.en.cza e
Teenologia, Nax Peffer, meus caros agraciados, meus seashores e Tinhas
senhoras ;
A
importancia
desta solenidade, Mesta tarde) W&A+%4, aqui no
Palacio dos Bandeirantes, pode ser medida claramente por esta profunda
~i
modificagao por que passa o nosso ais .
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~% port-77,
' da ontem encerrava-se a Ex--
o Pavilhao do Anhembi udemos mostrar aos olhos do mun
eststicos, .
do a nossa capacidade .industrial . Mas se p c.rmanecessemos
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dos equiparnentos que
la
estavam,
Estado de
+quando oriei
C
competir no mercado inter
• anvvu~
nao esta:A; preparando o
national, nos
chi o
futuro .
Sao Paulo
Feff er, a Secretaria da Cultural Ciencia e Tecnologia, eu vislumbrava
f1%
este Brasil de amanha, que cabe a toda a sociedade brasilei
a
0 Governoconstruir . A missao do Governo e
muito mais d 'nduzirlJ processo
mente executar essa .politic94
a pol ticajtecnologic~, e-do que realoje vejo esta representagao da
©s senhores agraciado s con o premio e com as menQ,/,(anVL O'
me do Governo do Estado de Sao :Paulo\ue aqui
sociedade
sues honrosas
simbolizam Vie futuro . Simboliza aquilo que no's quere s cons
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.
Simbolizamequipamen
truir hoieA com os olhos voltados paraYamanha
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os que, talvez daqui a dois anos, U estejam tambem no Anhembi, ~ ~
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do o invento brasileiro, a genialidade brasileira, o esforco,
a dedicagao .l
r-
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2.
Fls . 2
Ainda ha pouco, ao ouvir as palavras do representante dos agra
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ciados, eu pude constatar que o esforgo, o sacrificio, A0 'peso obte aL9
J.
sempre sera um
quele
que,cria~ e o mesmo, no decorrer dos seculose
-L9
exclusivamente corn a sua .propria forga, corn a sua dehonem que conta
terminagao, com a sua vontade para veneer os obstacul .os . Ele e, por excelencia, um anti-individual . A criatividade, a sua capacidade inventi-
va e a marca distinta de
si
proprio . E e neste sentido que no's . do Gover
no do Estado, entendemos a politica indutiva do processo tecnologicoRA
brasileiro'. No's jamais pensariamos em
tividade .,. Sao duas palavras que jamais poderao
'.
G-,V ,L-
coletivizar a cria
juntas : a c~cri ati-
e desenvolvido exclusivamente
vidade a um dom do homem
sua propria vontade . Cabe a nos, representando a coletividade como Godo Estado ., aplaudir, estimular, incentivar e premiar, dentro de um
oriterio de julgamento absolutamente isento, comp foi' :o -criterio .. :demdnstrado por esta Comissao Julgadora . Ela teve a missao de tornar o julga
mento justo, porque~
atraves desta justiga> 4 novos estimulos serao
despertados .t atraves desta criatividade assim estimulada que nos ire--
mos avangando para o futuro . Nao posso deixar de fazer uma referencia
^ refresentando S . Excia . o 4in1stro Ange
especial a presenga'
n de Sa, do Vr
de Industrial
residente do . Instituto Nacional da Propriedai3birajara Cabral,
embro-me bev y
was idos do
66, quando tine a honra dirigir o Ninisterio da Industria e do Comercio,,
verificar o quanto
no govern do saudoso p'residente Castelo Branco,
no s Vto Brasil
tinhamos que
A
tivo ; quanto foi feito,
para
ca,
azer
de precesce cria-
3 .nzciado por mim, e quanta de la para
esse processo se tornou mais dinami .co, mais complexo, mais
efetivo . Porque os homens que gastam as suas horas, Os seus anos, muitas
vows as suss vidasl sentados Va mesa, criando, precisam do uma protegao .
-E esta proteeao Ijustamente
em nosso Pals, pelo Instituto que
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da Propriedade Industrial . Entao sues presenga aqui, 114jy v r. Ubirajara,
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num Instituto, criar um prineipio de apoio a uma politics tecnologica .
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nao apenas remiar os inventores~mess agradecer-lhes profunda-Q,
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dente pelo trabalho que desenvol.veram em beneficio de si pr6prios, pro-.
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fundarnentalmente, em beneficio do proprio Tais . De-
vo -agradecer de publico so secretario Max Feffer, pela maneira isenta, .Q \
brilhantet corn que ele conduz a
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a Secretaries
da Cultura, Ciencia e Tecnologia .(Uf gesto ousado de assumir, puma
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ca Secretaries de Estado, tree areas correlates, porem tao complexes que
somente um homem de visao superior, comp
poderia ousar em dirigi-la .)
e
a de V. Excia, sr, secretario
.Agradego a presenga de todos e quero extender
mews agradecimentos, de uma mau,eira muito especial a fam .ilia dos inventones, porque eu vislumbro o quao necessario foi ads um dos se oresA
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poder contar
corn sua familial eom a sua esposa, sua mae,
sews filhos, seus irmaos
Muito obrigado .
A
- /4-
cw
DISCURSO PROFERIDO PELO GOVERNADOR PAULO EGYDIO MARTINS A 23/11/77, 'DURANTE
CERIMSNIA DE ASSINATURA DE CONANIO PARA CONSTRUQ10 DR CENTROS DE LAZER
Meus caros amigos . Eu desejo, assim, englobar uniformemente, a todos os que
aqui se encontram . .Ao vice-governador, aos secretarios de Estado ' aos deputa-
dos, aos atuais prefeitosaos ex-prefeitos, os presidentes de C maras, os ex- _
presidentes, aos vereadores,
atg
aqueles que, num gesto human trouxeram seus
parentes, seus filhoso Que todos n6s possamos ter a ventures de continuar pela :
,,,'vida -a dentro nos chamando $ nao dmporta-.* que tftulo
ostentemos, de caros
e queridos amigo so
Mxtt
Muitos devem estar recordados das agruras de 74,
Se - tindo pela
primeira vez o impacto dart crise energ4tica, da elevagao brutal do prego do
petrdleo a .A crise agrfcola em nosso Interior, que pratiumente nos salvou
um produtoo E a do ca.fS e mamona . A crise dos cftricos, da laranjaa algodao,
amendoim, acuilar, tudo enfim .
Qxr*
0 resultado adverso das eleigoes, ampliando, no fntimo de cada um de n6s,
a incerteza, a ddvida, o porvir que se tornava ob scuro, o temor natural que
sob
tambdm habita a mente dos homens corajosos 9 Iniciamos o govern coo o sign
da incerteza o Hoje ihes falo com a mesma franqueza com que sempre vos falei .
Nunca deixei de dizer o que eu pensoo Possa atb dizer-lhes que sou um homem
transparente, que mesmo sem diner, basta olhar para mim para saber o que eu
sinto e o que eu pensoo Se isto muias
vezes me causa inconvenientes9 a
tranquilidade da minha conscie"ncia, de eu poder me apresentar peranteo meu
pogo come eu sou l 9 a maior recompensa que a vida p6lica pode me dar e
L a
dnica que eu desejoo
Sou controvertido, porque nao nasci para ser Vix pedra rolada em rio, nao nj
e lut ar
nasci para ser levado pelas Aguaso Nasci para fincar o p6 contra 'as Aguas o
Por isso tenho arestas . 8 se naqueles momentos diffc+kis lhes dizia a verdade,
hoje, inclusive - como foi lembrado pelo Claret, ha pouco x o nosso prefeito
de Batatais - um gesto simples de umaq uisita, mas gesto
umo que consagra um estac
distal um homem,; um gesto que demonstra aquela coragem interior de convict ao
t irax supera a todoo mass que o cerca o Um gesto de visita do presidente do
desanuviou o mundo, E isto se det
Egito Sadat a Israel, nesse instante, como que
pela expressao da coragem a da autenticidade
do encontro e da forma com que
ela foi recebido prlos adversa'rios do campo de batalha de ontem .
dos homens o
L o encontro daqueles que desejam
L
o encontro
a paz l a fraternidade . Que ex-
prime $ sobretudo o amor o
Neste encontro de ho je, minas palavras sao palavras de alegria i de poder
ter cumprido o que tinha autorizado ; de poder contar em meu govern com homens
que foram indispensaveis
para que eu
`B,o je, de que todos os meus
"Atenda-se" estao
Tenho uma venturat Live a extrema
trahalho,, dentre os
poder declarar, como declarei k
viesse a
s xEa atenftidoso
felicidade de ter como companheiros de
secretarios,, homens em que a minha confianga
homens queajxxenawxtwx#nfsfexbrtxexata=
4 total ;
como eu brincava h£ pouco am Jorge Maluly
Neto, eu assino um, papel em branco ; homens para quern um fio de barba
9 um
eontrato ; homens que em todos os setores administrativos do meu gdverno - os
uais conhecidos por votes, aqueles que
dentro de -alias funC es ficam mais dentro
dos gabinetes - representam um pensamento, lima vontade - que nao 9 a minha,
9 a nossa= a do Governo do Estado do Sao Pauloo
Este ato de .hoje, se nao foi realizado na semana passada y ou no mes passado,
ou no inicio deste anon ele tern lima razaos quern governs este Estado deve sent r
quo sua responsabilidade maxima , sua graride responsabilidade, 9 para os 22
milhoes de brasileivos que habitam as fronteiras de Sao Paulo. E ainda ao
sentir a inertezal a maneira com que oscilava o fndice economico, corn a ousa-
dia l pork com prun2ncia, eu punha em execugao os plans adicionais de govern .
Aproximamo-nos do fim de 77 .Pela primeira vez desde 74, apresentaremos o crescimento da receita
positivae AtS
agora perdemos receita, mas nao paramos
Sao Paulo*
Este ano jos aproximamos de um Produto Interno Bruto paulista de sessenta
e mais bilhoes de ddlares, o qua nos faz aproximar de uma renda "per capita"
Paulo Passou
de tres mil ddlareso Isto significa qua este ano o Estado de Sao
W x
va'rios parses, parses alguns magicos da mina adolescencia a que hoje, como gore
vernador do X-stado r ser qua polo esforgo, pelo trabalho r pela dedicacao r pela del
determinagao de todos, mas principalmente deste Interior de Sao Paulo, pudemos
passar uma Argentina o 8 * xr
ha pouco r na presenga do presidente Carlos £ndras
pudemos
Perez,, da Venezuela, constatar qua sornos maiores qua a Venezuela . E else presidente me perguntava t "Mas, caramba r governador, como puede isto sen petroleo?"
eu the re spondit isto foi feito exclusivamente base" do . numa ufnica riquezaSt
que
nt
amaior qua eu conhego : trabalho r
trpbalho a mais trahalhoo
XWM olhando esse panorama do final de 7? r nas vSsperas de ingressarmos em
78, se na hora da dureza eu nao me abati, nao vai ser agora r na hora da colheita l
qua irei me abaterq 8ntao S como se um efeito qua voces r prefeitos do Interior
conhec"em a sabem :
a como se um efeito magico tomasse conta de n6st quem vane a
dificuldade, tern uma forgaxmitmr interior para proieguir corn determinagao de
criar mais, de se desenvolver mais . Se nos momentos de incerteza r n6s tfnhamos
certezas, nao vai ser agora, quando o panorama se torna mais laro qua nds
acelerarmos
vamos andar mais devagar. Ao contrario.E s te a o momento de a
crrn ,xmais ainda
nossa c aminhada .
A cerimonia de hoje demonstra quo corm esta assinatura nos comprometemos em "p
aproximadamente 120 mi4hges' de cruzeiroso Demonst .ra qua atendemos a'385 municfpioso Mas ainda ha mais munic fpios a serem atendidos ; ainda ha mais cruzeiros a
serem compromissados t a ales o seraoo Es#re otimismo 9 um otimismo de quern sempre
em sua villa caminhou corn o pa no chao. L o otiniismo do quern ontem se apresentava
e
l4es negoou seus sentimentos . Este $
xa incerteza a nunca
preocupado corn xx
o' otimismo quo justifica a minha expressaos queridos amigos$ porque isto so foi f
c
xxu
xg
;
c
fei o polo emend memo, que nos idos de 7
zer i
no Interior, antes de ser governo r se
w
has concentrago es que comecei a faestabeleceu
entre nbs. Nao foi
um entendimento polfticoo Nunca pedi a ningugm que me assinasse .qualquer document
of `qualcuer papelo Nunca indaguei de ningudm t prefeitorp vereador ou deputado ,)
nao
Nunca procures saber se a palavra dada poderia
a qua grupo ale perten cnao
merecer minha confianga, que ela sempre mereceuo Que se estabeleceu com o espf .
rito de solidariedade humana entre nSs, que 4 a maior forga qua une os homens e a tfnica forga que 4 capaz
de veneer as grandes crises . E por isso
vencemos, e $ hoje eu afirmo, vencemos ja a graride crise quo se abatia sobre
n6s . Vamos portanto continuar nossa caminhada o Vamos penetrar em 78, vamos
continuar a querer qua o maior sentimento do uniao entre n6s se j a aquele da
solidaaiedade dd* quo tem uma missao tfnica a cumpri.r, que gera a riqueza :
distribuf-la meihor, aliviar o sofrimento dos mais humildes, engrandecer
Sao Paulo para que Sao Paulo engrandega o Brasil, dar tuna estabilidade economic
.cap social, a pela nossa deterrrinagao dar uma estabilidade
polftica
ao re-
gime brasileiro .
Neste perfodoabsolvemos* uma derrota, a de 74, Neste perfodo ip curtimos uma
alegria de uma vit6ria, a de 76 . 0 qua
ira
ocorrer em 78 vai depender da nosst
determinaCao~ de que queremos ter em 784 A nossa vit6ria
ou voltarmos, pela
nossa indecisao, a nossa fait,, de acao diuturna 3 a curtirmos outra derrotao
N minha mente,) XiU1t tenho dcfvidas,, eu desejo encerrar 78 - e desde ja ihes
taco este convite aquai e agora - para na v4spera do Natal fecharmos 78 como
o ano de vit6ria, o ano xonde
nosso otimismo traga para cada um de
iesultados concretos, o ano onde cada um de
n6s
n6s possa voltar-se e diner, como
Maluly disses na areia do deserto 6 vento apagou o nome daquelkes que nos fizeram male .
nas fibras do nosso coragao a da nossa mente quo
velmente marcadoyftx
mais do que na
lapide
n6s temos indele-
ou na pedra, o nome daqueles
que conosco atingiram a vit6ria .
Momentos de decisao nos esperam em 78 o Eu continua calado, por enquantoo
Jamais
±x
me omiti s jamais me omitireio No momento apropriado,
e quando eu julgar apropriado, todos, a especialmente os senhores, conhecerao
o meu
azm pensamentoo Conhecer o meu pensamento nao stkgnifica quo eu lb
lhes pega para assinar nada, como nunca pedio Conhecer meu pensamento significE
uma convocagao para que venham comigoo Conhecer meu pensamento significa sentiY
homens livres
mos o respeito mtftuo que debe permanecer entre n6s, e v qomo
abrago a caminharmos
unirmos
num
nos
nos decidirmos nos dar as m O
conscientemente juntos na busca das solugoes que mats interesser ao povo
de G"ao Paulo - e 9 s6 nele que temos de penaar . 8 pensando nesse povo n6s
cumprimos com o nosso dever de homens puTlicos que estao nos cargos para
respeitar os homens e servir a coletividadeo
Muito obrig ado pela pre sent a de todos aquio a
DISGfURSO PRONUNCIADO P ELO SENHOR GOVERNADOR PAULO EGYDIO MARTINS,
NA CIUADE DE BAURU, POR OCASIAO DA VISITA DO PRESIDENTE ERNESTO
GEISEL, NO DIA 25/11/77
41
Exmo . Sr . Presidente da Republica, Ernesto Geisel, Exmo . Srs . ministros de Estado, Exmo . Sr . Prefeito Municipal de Bauru Oswaldo Sbeghen, demais autoridades, povo de Bauru :
0 ato simbolico qua V . Excia . sr . Presidente, acaba de fazer, descerrarido a caps qua cobria a place comemorativa da restauragao da Av . das Nagoes Unidas, simboliza, de uma maneira clara, precisa, para todos nos, des
to Eatado, qua temps acompanhado a ago energica de V . Excia, desde as primeiros dias, desde as primeiras horas de vosso governo .
arise energetica, a geada qua se abateu sabre a nossa produgao a atin
giu nosso principal produto, a cafe ; a seca ; as enchentes ; us problemas so
ciais a politicos presentes em toda a qualquer n a gao do globo, mais particularmente naquelas que, coma nos, a Brasil, atravessa uma etapa de nagao
am processo de desenvolvimento, para uma nagao qua esta para se tornar uma
potencia energetica . V . Excia, cum a mesmo criteria cum que abordoura sua
partida do aeroporto, a problema da explosao qua destruiu a mais bonita, a
mais importante, a mais'querida avenida de Bauru, construida cam a esforgo a sacrificio do povo desta cidade, page integralmente cam as recursos
do cofre municipal . V . Excia, ao saber, que cam a graga de Deus nao axistiam vitimas, V . Excia determinou, na hora, medidas para sua reconstrugao,
da mesma maneira que V . Excia determinou as medidas para qua enfrentassemos a crise do petroleo, pars qua superassemos a geada, para que superasse
mos as enchentes, para qua superassemos as secas, a pudessemos chegar, hoje, ao final 1977, nao cam uma visao de um otimismo panglosiano, mas cam
uma visao de um otimismo real, calcado na realidade, de pe no chao, de qua
-2-
superamos o pior, a continuamos o nosso caminho de progresso . Lluero qua V . Excia,
sr . presidente, saiba qua aqui neste Estado, seguindo vosso exemplo, vossa determinagao, principalmente vossa serenidade, no's tambem enfrentamos as problemas
qua se abateram sabre o Estado mais desenvolvido desta Nacao, podemos hojie enunciar tranquilamente qua ate a final deste ano, ultrapassaremos a cifra de 60 bilhoes de dolares de produto interno bruto . Isto a mais, sr . presidente, do qua
varios paises do globo, istj a mais do qua paises de um porte de uma Argentina
a uma Venezuela,
a cam as 22 milhoes de brasileiros qua aqui vivem, no's nos apro
cimamos cerelemente da cifre de tres mil dolares de renda per capita, nos colocan
do no nivel de nagSes qua ja atingiram a .estado de desenvolvimento . Ainda ha pouco, um grande dignatario estrangeiro qua aqui esteve, me perguntava comp a Brasil
podia ter realizado esse tremendo esforgo de desenvolvimento sem petroleo . E the
respondi, sr . presidente : "Nao temos petroleo, mas trabalhamos, a a qua sabemos
fazer
a
isso : trabalhar" .
U simbolo, portanto, da reconstruGao da av . das Nagoes Unidas, permiti-me
sr . presidente, amplia-lo para colocar a figura do primeiro chafe da Nacao, a
maior dignatario do meu Pals, da perspective historica qua a justice manda qua
se faga, cam esta orientagao firme, qua nos trouxe ate uqui . Foi cam esta orien
tagao de V . Excia, qua reconstruimos aquilo qua crises sucessivas vinham tentan
do realmente destruir,
fazendo cam qua a nossa nagao sofresse um abalo mais pro
fundo . A resposta da nacao, a resposta de Sao Paulo se fez presente . E saiba,
V . Excia, qua daqui ate a ultimo minuto de vosso mandato, estaremos ao vosso la
do, seguindo a vossa orientacao, enfrentando as desafios, sob o vosso comando,
exclusivamente sob o vosso comando .
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-- 1-i.12.4977
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a um ponto de uma jornada . Longe estou~"Chegamos de considerar este
ponto como a meta final a ser atingida. Entretanto, mesmo antes de assumir o Governo do Estado, ainda em minha residencia particular, no meu pri
memo encontro com os senhores, deixei bastante claro que considerava o
pesquisador uma meta prioritaria na minha gesta .o de governo* ikxrgxvAu Eu
entendo que a paste form que o Governo vem preenchendo - a construcao
de edificios, suprimento de equipamentos - seriam partes mortas se nao t
tivessem como ob j etivo principal uma polftica de governo/ o hometuxx e nes
)
'11;e caso, o pesquisador cientiffico, Esta meta que atingimos com a assina-
tura deste decret9/ho je, devera ser acompanhpda i de imediata 2 de mais duas
medidas que necessitam de retoques finais, mas que
JS
m erecer.am a minha m
meditaq ;o e sobre as quais os meus drgaos de a,ssessorial juntamente com o
senhores, deverao providenciar de imediatoo A primeira sera a criacao
ou se recriar, melhor dito, os fundos de pesquisa junto a f todos on
drgaoso A outra, embora ainda necessite de estudos que me deem a situagav
determinei aos drgaos de minh assessoria que dese
'~
v""rr"~ a
dos inativos tamb
senvolvesser esses estudos para examinar
a
`jurfdica final, eu
b4m terem a sua capacitagao xaxii x avaliada na base da sua produgZo
cientffica .
Gonsidero essas duas medidas como complementares ao "to rue assinamos
hoje. A terceira
9
que eu considero realmente a grande caminhada daqui
para a frente e para a qual eu gostaria, nests instants, aquai e agora, kit
convoca-los a todos .
Esta lei, este decreto, traduziram - talvez tinham sido a dnica lei, 0
dnico
decreto, que tenham traduzido da maneira mais completes, um pensa-
mento, uma filosofia que expus em minha Estrat4gia de Governoo desenvolvi
mento cOm participagao social.
Nao se pode dizer que esta lei, este de ere
to pertenga a algubme Ele pertence, na . realidade 9 a toda a com, nidade
paulista .
Nao conhego melhor exemplo, em meu prdprio governo, de ver a integragao
social feita dO uma maneira ttao cabal como no preparo da lei . A discussao que essa lei teve foi submetida, com as seas varias emendas, na Assem
blSia Legisl g tiva; no trabalho austero, fntegro que foi realizado pelos
senhores na avaliagao dos pesquisadores cientificose Nesta visao superior
eculiaridades dos
onde o interesse do todo, do coletivo se sobrepoe as
e
legftimos interesse v6lidos interesses individuaise %stimulado por e=x
esse gomportamento da cofunidade do meu Estado que eu agora acho que chego
chegou o momento de se tragar p .,ra Sao Paulo, dentro da visao nacional,
uma poiftica de pesquisa e de tecnologia . F 9 exatamente apara que se tq
nha, se possfvel ainda dehtro de minha gestao, esta po3ftida enunciada
oficialmente pelo Governo do Estado 2 quo -eu os uonvoco para que essa polftica venha a nascer da baseX 4. numa verdadeira interagaoe Tanto os
seashores, que sao o sustentaculo da pesquisa a como os drgaos superiores
do Governo, nests caso a Secretaries da Cultura l Ciencia e Tecnologia,
como a sua coordenadora, que os senhores venham com esse mesmo espfrito,
dotar Sao Paulo desta polftida de pesquisa e de tecnologiao
Consider s. txiarxxx esta a nos&a maior missao . Estamos vivendo um moment
to hist6rico pares nosso Estadoi pares nosso joais . fro contrario daqueles
que veem na crise as razges para o desgnimo y acredito que a crise
exa-
tamente o e stfmulo indispensavel ao ere scimento . Esta crise que se ab ateu
sobre o mundo e sobre n6s
em particular, vira porporcionar a Sao P aulo
e ao Brasil a possibilidade de um grande avanCo, de um grande pulo para a
frente e Ao inv9s de olharmas a crise energ4tica como um fator de apreensa
sao, de desestfmulo, devemos aceitar o desafio que nos foi proposto, e j
talvez pela primeira vez, de o Sul se libertar definitive : ante do Norte .
Ne ste dialogo que vem se travando h9 muito s anos; entre o s passes do Norte
e do Sul, um dialogo muito vezes onde certas posig5ps de egorsmo irreconci
liavel vem se mostrando cada mais patente e talvez caiba so Brasil - e no
Brasil a Sao Paulo - a grande esperanga dos palses do Sul . Para mostrarmos
que nds aqui teremos a possibilidade de resp nder a e sse de safio - n6s9
pobres em produtos fdvsseis
que foram' os grandes criadores da riqueza xp
ap6s a Revolugao Industrial - n6s que nao tivemos a possibilidade do in*
verno vir armazenar esta riqueza que atd hoje tem it sido 0 apanagio do
desenvoivimento dos pa(ses do Norte - nds poderemos contar com os nossos
elementos a que sao nossost rids poderemos cont-ar com o sol, com a nossa
terra, corn a kumidadeo Teremos que ter a visao de passar a olhar i e a
pesquisar as coisas que dfazem parte do nosso meio e do nosso ambiente, da
nossa ecologia a da nossa gente e da nossa cultura. No's devemos romper, e
de uma maneira definitiva l com esta importagao que nos colocard fatalmentt
numa trilha que nao d nossa voc ag ao percorrer . Nao apenas na p ante de 31aue
#~
M
M
0
energia, mas em tudo . Mnda agora i enfrentando profundo desafio do tratamento dos esgotos sanitarios desta cidade, estou convencido que
impossfvel mantermos um padTao de atendimento
a
sera
nossa populagao urbana
que cresce e se desenvolve, se uma tecnologi cl nova nao for desenvolvida l
quebrando definitivamente 0 processo tradicional e nos dando a possibili4
dade de adaptarmos as nossas condigoes uma teenologia que venha realmente
atender
as
nossas necessidades .
Se passo os olhos em nossa agricultura l novvamente of estao os cerrados a nos desafiar ; aC ester' a batalha pela produtividade ; a: ester a anL)
genharia l n4tica a fazer com qua o zebufno ppdesse alcangar, num espago
Q
de poucas d4cadas - umaa ganho de peso equivalents as antigasragas importa
das da Europa; of ester a necessidade de novas sementes qua se adaptem
as
condigges de maior pobreza de nossso solo, mas qua venham novamente a dar
um aprodutividade; qua nos coloque competitive c Z x interna e externamente com os produtos alienfgenas ; of ester no campo da sadde o magnffico trabalho desenvolvido .- talvez uj dos pontos onde internamente maior
orguiho pessoal eu tenho no meu perfodo de governo - no comb ate a encefasl
lite a no isolamento do virus da eneefalite do Litoral Sul* NMp conseguimos realizar esse trabalho i gragas aos senhores num perfodo,pouco maior
de um ano y quando uma nagao como osxJIATx Estados Unidos da Am4ric do Norte, para ist>1ar o virus Saint Louis levou exatamente 10 anoso M isolado
*p6s J& temos a vacina de virus morto* pronta a atender ~, nossa carente $
pobre populagao do Vale do Ribeirao
Os exemplos Sao claros, os exemplos do passado ainda ditos ha pouco pe
lo professor Reis,
of estao pare, demonstrar que a comunidade cientifica
paulista deu um passo
cient-ifica
a
frente e acha-se
a
frente dentro da comunidade
brasileirao 0 que nos importa agora d avang ar mais aindao N io
porque desejamos algum beneffcio especial
para n6s
e
Sao Paulo, mas prig
cipalmente pela responsabilidade de sermon o Estado mais
volvido . E o fato de
rico, mais desen-o
3
sermos mais ricos e mais desenvolvidos nos impoe uma
responsabilidade dica Coda especial quando olhamos o conjunto que compoe
a Nayao brasileirao Em fungao fiesta at*u* x visao dtica 6 que n6s temos am
uma missao a cumprir de uma maneira mais acelerada g mais ra :-ida para que
nosso conhecimento realmente estega a servigo, nao de n6s $ um Estado defin
nido por fronteiras,
mas da Nagao, definida pela qualidade do nosso povo
cue habita esta nossa regiaoo
Nao creio que possaxnos pretender ter um desenvolvimento estavels ~eja e
ela economico, social ou
polfticoy Se nos dial em que vivemos e que temos
a ventura de viver, nao se tiver uma visao clara do grgrtde desafio a o
desafio
da pesquisa, que o grande desafio pe criarmos hojeaquilo que os
nosso antepassados criaram no passado e que nos fazem com que possaros
contar efetivamente com condicoes
Foi dito que o quo nos inspira
der
a
vida meihor coo que eles contaram .
Saint Exuper* . Ainda ha pouco,
um livro de uma discfpula de Jung,von kx
tx;
Frantzque analisa
0
lendo
perfil
psicol(fgico de Saint Exupary, ela o define como um "puer eternus' t , - o ho
meet que mantem dentro de si a
juventur a
xt
eterna,, o homem que a capaz deb
sonhar e de vir inclusive a morrer pela desilusao de seu son - o noa se a
realizade .
NS posso entender
que nenhum pesquisador nao seja tambem um
"puer eternus" . Lf aquele que busca enfrentar dos desconhecidos o mass des
cpnhecidoo g aquel quo de uma certa forma -
perdoem-me os senhores, nao
pretendo cometer nenh!?ma injdria cientffica - mas
a
Imr
q .quele- que cofno os
alquimistas do passado, na busca da pedra filosofal ' nao a encontraram, m
mas nos legaram uma tremenda riqueza espiritual que a
percorrer o camifhJ),
5
da
.kcho que essa inspirasao juventude tem que estar permanentemente em vos€
son coraCOeso Essa busca de ideal s a busca de ver 3exx o sonho realizado e
para
a forga sec resistir a frustracao de talvez nao o realizar a a caminho a
ser percorrido, que a o mais importante de tudo o Os senhores poderao atin
gir o caminho concreto . Os senhores poderao ter realmente revelacoes importantes para si $ para Sao Paulo e para o Brasil$ leas, mats importante
de tudo, 4, dentro dense espfrito de juventmde Os senhores nunca par~rem
de percorrer o caminho, porque a isso que nos levara, efetivamente a um
de senvolvimento harmonico que almej amos para o Brasil .
lvIuito obrig ado a todo so"
VC)c
110:19ecs
O
7
rUma torrents de pensamentos, pma torrents de emagges, uma .dificuldade em
saber a qua dizer, porque tenha ROAMcabOW, muito a qua falar . Emoq6es de nossos oncontras, recordolV2 . A caminhada de 74, nas posses concentrag6es, ande procurei
sentir, antes de estabelecer a estrategla de Mau governo, as anselos do nosso povo,
expressos pales mais legItimas
.P.
1.
liderangas' qua conhcqo, as vereadores a as
0
prefeitus de nossos municipics .
A formaggo da estrate'gia, ~k a a'nsiedade de assumir a govarno paqueles dias sombrios, as numerus, qua me aterrtivam, para solucionar problemas t4 ba'sicas
C..
a vitais da nossa gente, do nosso Estado . A angustia do problema politico, com a
Terrota sofrida am 74, a recrudescimento de radicalismos, tentatido cads um nos
puxar pare um lade, pare a esquerda,Hpa'ra a direita, quanda 8ei, tenho a nonI
vicq5u do qua o nosso Pavo l a nossa gente, repudia igualmente a asses dois _, xtre-
mos .
Tudo isto, comp se me fosse possivel nesse instants ! reproduzir en mi-'
nha mente cads encontro, cads gesto, cada expectativa, cads sorriso, cada reivindicargo,, coda s~im, cads n9o . Se tenho, porque n9o dizer, se tenho um profundo .
orgulho, a porque convivi com pr efeitoa eleitos em dais 6"4
1
por1lados,
a)
c om
asses mesmos prefeitj3 sempre me identifiquei . Nunca, na realidadd, olhando pa)
ra esse passado qua teve inif cio &-,i maiu de 74, nunca, desdd la ate agora, realmente po3so dizer qua surgiu uma divergencia profunda, sob aspecto administrat
tivo, sob a ._, specto humona, sub a aspecto politico . E i'a tudu isso quo carrega a
aumenta a minha emaggo . E tudo isso que dificulta aquela sintese que .traga em meu
curai;go a em minha men .-.e, mas qua ten, dificuldede de sair pelos mews la'bios . E
reconhocendu qua nesse encontra de hoje, no edventu, nu aguardar daquele misfe rice A matte a A ressureic5oc
olhando, a aodar de urns ide'la aue ha ouase dais mil
anos ai esta, permanents na mente a no coragao dos homens, a mensagem do Cristo,
~W"
sobretudo, o ecemplo . 0 destemoB
.mensagern do Deus, a*mensagem do homem
de enfrentar a mo .rts, a derrota, o escornio, o menosprezo, S confianga de um Pe
dro, sabendo a avisando-o que antes do galo cantar, ele iria nega-,lo tres vezes .
E sabre este mesmo homem,
mildade e o homem
614
ale
edificou a sue Igreja . Ouvi a diferenga entre a hu-
humilde . Nao conhego maior exemplo
exemplo do Cristo a do Pedro . . .(?
humildade que este
a humildade qua impoe aquele dom mail pre-
cioso que o homem pods carregar em seu coragao, qua
Y
de
a
o da confianga . Por isso,
intomme, perante us senhores a as senhora5, qua nests instants, como senhoras(?)
de homem publico, encarno .a figura da minha querida esposa, da mae dos meus seis
I
. .filhos, da minha companheira, da mulher que eu amo .
Sinto*-me um homem transparente, porque aqueles que comigo convivem, sabem que quando nao consigo me expressar, traduzo no meu semblante, na minha expressao, o que vai dentro do minha alma . Nao me preocupo em ser cont .r•o vertido, nao busco a
1
coerencia, busco dizer aquilo que me assalta no instante, so-
bendo qua na vida do homem, ontem, hoje a amanha, enfrentamos
situas
goes
nos
obrigam, sendo diforentes, continuar coerentes com uma unica coisa : o nosso ideal
de integridade, integridade, sobretudo, para nos mesmos .
Por isso nunca procurei, com nenhum dos senhores, com nenhum politico desto kxV~ Estado, com nenhum secr . .tariu do meu governo, um pacto politico, um papal
assinado, um compromisso .
a
a visao dos problemas do
nao procurarei porque eu creio quo,fundamentalmente,
Sao
Paulo, deste
Sao
Paulo quo conhego, coma conhego a
minha propria alma, nests nao Paulo que ano, polo que ele represents do forga dentra da nacionalidade brasileira ; Tests
Sao
Paulo qua confio porque o conhego, e
sei a capqcidade quo ale tem de construir a servir, porque strvir nao significa
ser
servii',` -servir a a,miasao dos
qua male tam, a alhando ao seu redor sentem qua
podem compart .lhar um pouco cum as que menus tem . Sao Paulo, qua
ja ao nascer naa
tinha alma de escravo, Sao Paulo, qua olha pare, a Brasil coma um todo de sim mesmo,
a ama esse Brasil tanto ou mais qua qualqueramtxex outro brasileira, qua habite as
nossas terras . E
e par conhecer a minha terra que eu confio na nossa gents . E e par
- aqui ester hoje, a lideranra da nossa gents, expressa nos prefeitos, nos ve .eadores,
nos lideres politicos, mxd nos deputados esteduais, federais a nos secretarios de
Estado, ?cx
a que eu vus falo cum absolute transparencia ;',Se as senhores nao forem
razes de mix vir a opinar, d participar, a,influir,xmno processo natural da politics, qua
a a sucessao, enteo ninguem mais o
parte'de se fazer politics . E a politics
da . vida, a politics
Opinar, influenciar, escaiher
e
a fundamentalmente a visas mais complete'
a fundamentalmente a processo de no's rnelhor podermos servir as
nossas coisas a, principalmente,
a nossa gente . Homens capazes de governar este
Sao Paulo, existem, a muitos . Restrignes-a names, nao tenho a nenhum . Cads um A tem
uma caracteristica, cada um tem urn $nkmazia* potencial, cada um se'apresenta debaixo`
de uma determinada luz, nenhuma restrigao deve ser imposta a name algum . Entretanto
lu_sr e pare um so. He ae se fazer, pois, urns selegao natural . He de se fazer, pois,
.
urna Ras escolha, qua
a multipla, a complexa . Ela envolve desde equals afeto mais pes-
coal, mais diretu, para a capacidade adrninistl o rativa que desponta mats bravamente num,
a visao politics, a sensibilidade maior, que desponta mais claramente Mxmtxm em outro .
A experir:ncia
ja vivida, qua e a particularidade de urn outro . A esperanga, a especta~,,
tiva de um qua emerge a qua no qual se pode santir aquilo que brota dentro da gente,
que
e a confianga . Portanto embora acompanhando em tudo, a ninguern se cunfunda a mi-
nha lealdade xx a S . Excia . a presidents Ernesto Geisel, nao
a uma lealdade emotive,
e uma lealdade consciente, MxxwsssKxxIkxx a em nossas vidas, ai daquele clue na`o tiver
a depacidade de escoiher um lider, qua nao limxx souber distinguir entre as humans
.qua a cercam,
homem
a
um am quem acreditar .\Ha muitos anus eu escolhi a meu 1lder, a este
Ernesto Geisel, a
a
par isso-que eu a sigo .
convicgao, da or ientaGaa de S . Excia a presidente,
rio no estado
Nan
me afastando, pois, par
a obvio qua o processo sucesso-
ja e ;ta deslanchado .~t claro qua as kxx names ja correm de boca em
boca, de ouvido em ouvido .'
vidente que
ja se procuram aliangas, compreensoes xxdk
de problamas regionais, velhas amizadee, antigas ligacaes . Tudo isto faz paste .
intrincica de se ser, de se agir_, de se fazer poiltica . 0 essencial, entratanto,
a qua us senhores ougam a minha palavra, a meu pensamento, coma ele o e . Entre asses hmmm names todos, as senhores deverao, num processo natural e normal, optar
par aquele que merega a s,ua prafarancia . Desses,
a logico, qua um sxnrx* :;xxrmxxRmj%,
cowmen concenso deve se produzir, exprimindo naturalmente, a dificuldade de Sao
Paulo serum estado xzxx* rico em homens capazes do - servir, mas a cadeira
la no
segundo andar continuer carport ;ndo apenas um . E coma as senhares no momento propicio, depois do ouvi-losxat a todos, depois de ouvir aos meus secretarios, meus
conseiheiros, meus auxiliares diretos . Depois de debater asses problemas na area
federal, porque
lado,
Sao
Paulo nao pode aceitar imposig6es, mas
Sao
Paulo, par outro
a grandd demais para . que a responsabilidade de Sao Paulo nao venha a ter
uma influencia curate em toda a nagao brasileira . Nao ha, quando se olha a problema cow esse senso de uma integridade, naa ha submissao de se ouvir, hovers submissao em aceitar aquilo qua nao fale de perto, realmente,
vo basico, qua
gxeixxx aquele objeti
a ter um homem neste Palacio, qua sirva as puvo da nossa terra .
Confio, portanto, sabendo que esse rocesso ja csta al, em efervescencia, qua as
senhores nao se afastem da missao basics a fund=mental, qua
comparar, a esculher .
a opinar, verificar,
41ue as senhores nao procurem .entcndimentos cow tbdas as
areas, porque quando temos a vista colocada sabre a bem comum de nosso Estado,
nao podemos nos separar am, pequenas gr upos,
nao
podemos nos jdiftx dividir inutil-
mentor, dRm ;devemas nos-agregar, devemos nos unir, nao $x-devemos, tar a,pretangao
_.de unanimidade, .mas ;._devemos -ter a , -p etengao ode seprbsentar a grande maiaria, a
vontade da grande malaria do nosso Estado. Enganam-se aqueles -ue ;possam -pretender
qua o .governador de Sao Pauio_busque de seu bolso -tun name,, a a -,x imponha a
coletividade paulistana . Porque ore isso ocorresse, esse homem nao era digno de
governar Sao Paula . Se a vontade de um A viesse a
representa as liderangas politicas de
prevalecer sabre a concenso
.qua
Sao Paula, .aste homem nos embates qua se
travam nas decisoes dificeis de governar este Estado, num mundo em transformagao,
este homem nao teria, realmento, aquela capacidade de messes momentos, poder de
tdir, tendo sob seus olhos exclusivamente
a interesse 'do nosso pave . Entetjdo tam-
bem qua estamos num processo de modificagao .-Mg Mtravessamos uma fase tipica de
mudanca das nossas relaroes econamicas internas a externas . Sentimos a angustia
da
toda a visao tributaria, expressamos nosso pensamento claramente, fax p= :rante
. - mensagem enviada a nossa nobre Assenbleia Legislativa . Sentimos qua essa refor
mulagao x tributaria devera ser feita para promover, efetivamente, uma malhor
equagao de rendas, qua possa dar aos senhores prefeitos
um amparo maior nos proY
.,--NYemas da base am .que as senhores vivem . Mesmo a Estado, em face as suas r.esponsabilidades crescentes, enfrentando problemas dos grandes numeros, problemas de
transporte de massa na nossa regiao metropdlitana, saneamento basico, hospitais,
problemas onde a unidade
e a bilhao, a os bilhoes se multiplicam . 0 estada mesmo
mais rico da Federayao, precisa a necessita de uma reformulagao tributaria qua o
a
tonne - mass apto a enfrentar as desafias dos 11 milhaes da area metropolitana, a
'dos'22
milhoes de paulistas qua vive :n em-nosso Estado„A multiplicidade de prable
mas do interior regioes extremamente desenvolvidas ao-lado de regioes ainda-ex:'tremamente carentes, tenho debaixo be .minha vista, cads -um dos »_ . .(?) . . de nu-so
Es adra.. Uejo aada municipic ; :dormitario ao lade -de :coda -municipio ai-tame-nte in-
dustriali.zado . Sinto q angustia do prefeito em x ter que
crier a
infra-estrutura sem
ter.,do outro lado, a receita direta qua o posse, realmente a tamer solvavel . Tudo
into, mais ainda, o desenvolvimento social, a sxitazsxt>l sobretudo a-desenvolvimento
politico, nao ago acontecimentos qua se posse decidir em sspaixxs espagos curtos
de tempo . Temos, portanto, que ter umo visao fundamental de tempo qua transcends
o periodo de urha gestao, ou de dues, ou de tres . Temos qua partir, cads vez mais,
coma foi expresso por e . Excia o presid me Ernesto ueisel, pare a aperfeigoamento
do nosso desenvolvimento politico . , cauteloso, paciente, aguardando-se as momentos
pare a area, mas perseguindo, sobretudo, um unico objetivo, dar so Brasil uma'd mocracia cads vez melhor a mais perfeita a nossa gente .
Podemos adotar temporariamente formulas diferentas de escoiha, eleir6es
diretas pare uns casos, indiretas pare outros cargos . Mas a nesta caminhada, cons
ciente, clara, precise, a qua no's irerjos juntos, aperfeiroando cada vez mais as
instituir6es political brasileiras, uma coisa a carte, nao poderemos mais voltar
ao caos politico representado par 1963 . E se olhamos as dificuldades de urns ecoInomia qua se desehvolve a pobre falacia, de imaginar qua com mais desenvolvimento,
a desenvolvimento de per/si resolve as , .roblemas . Mais desenvolvimento q significa
mais problemas, mais recursos, mais capacitacao, mais sofisticarao, mais complexidads nas decis6es . Ilais desenvolvimento amplia as distorgaes sociais, o qua nos
obriga a intorvenr6es mais profundas, tentando, se nao eliminar, parque seria impossivel, diminuir as 8esigualdades sociais qua aindaK existeri dabaixo do nossos olhos .
axtremamente facil, e pueril, olharmos a nosso desenvolvimento politico a apresentarmos mmKxxMx aunt um arrezoado de criticas, immos buocar dentro de uma visao,
de um regime imporfeito, tudo aquilo qua deveriamos fazer, deveriamos ser ., ;A critica
tem o s3u luger, mas a nos cabs, sobretudo, constrOdir as candiroes pare quo se venha
a
atingir . com segurenga x
a
asses :objetivos .maior.es qua a nagao merece .-u ternos
essa visao, se ,sentimas essas - -compiexidades,-entao a nossa agao palitica
to qua :val determiner, efetivamente, o .ruma futuro da-nagao,de
sil .
E a agao politica qua haje es z. a efervesente entre no's,
e
Sao
a
aqui-
Paulo, do Bra-
a agao politica
qua
de
cada um dos senhores, qua cada-uma das senhoras, gxx cada-prefeito, de cada verea
dor ., de cada deputado, de_ cada senador,,de cada secretario . E este
e
a momento de
a senhores realmente compararern, dos senhores iniciarem seu processo de escolha,
dos senhores £ xam fazerem'chegar
as
mintlas maos,
as
maos dos secretarios,
as
maos
bas liderangas politicas deste tstadj,-qual a :seu sentimento, qual a sua vontade,
qual a sue determinaYao . E sera trabalho nosso, conjun ;o, buscar aquilo qua repre
sente aquele -concenso, aexxxxxk21xxx conversarmos junto ao governo federal, mostrando :iw o que
e,
a qua significa para
Sao
Paulo, a continuidade, para qua se
posse vir a enfrentar todos asses probiemas no campo econo'mico, no cam.po social
a no .campo politico . tUma coisa eu quero . .ihas dizer cam franqueza . Mau pensamento
ja
estava exposto . Fai expost.o loata perante uma reuniao de meu secretariado . De
le eu nao me afasto . Irei ouvir, coma
ja
estvu ouvindo, todas as vozes de
Sao
Paulo, todas as- vozes que se sentindo responsaveis, se chamam vozes pol ticas .
Todas as vozes dos homens que,n cam aquela camplaxidade clue envolve a escolha, doverso se envolver nessa complexidade, a deverao fazer a sue as colha . .Sa eu .nao
tivesse essa visao, se eu viesse a reclamar para mim a poder de decisao, eu come"
teria aquilo que Exxxxaxxxxxjctxxx contrariaria profundamente a mais intima dd
minha formagao . Eu is desrespeitar aqueles a-quem-eu respeito . Us senhores, qua
estao em-contatu-cum a primeira base da nossa genie, do nosso povo . Us senhores,
--vereadores
Ds senhores, prefeitos,--eu fugiria de toda a rninha g programagao de
r
governo, detoda a minha estrategia de governo . Eu, nesta altura
estaria, inclu-
sive, anulando aquele esforro'aixxammannix das concentragoes de 74, onde com as se-nhores
eu fui bxsdex buscar as conhecimentos essenciais de'nossa realidade para
estabelecer a estrategia do meu governo . E
e
em fun-go desse respeita,
a
em fungao
dessa integridade qua eu nao teno enfrentar a processo de minha sucessao . Porque
t eu tenho confianga em qua as senhores serao capazes de se exprimir, as sdnhores
serao capazes de indicar a malhor caminho, as senhores serao capazes de, juntamen
to com todas as forgas politicas de
!~
lizer qua
Sao
Sao
Paulo, dizer que
Sao
Paulo esta presente,
na escolha
Paulo reclema a sua participagao/de seu proprio dirigente, para ele
poder continuar integrado a participando coda vez mais nos destinos de nosso Brasil .
Sao Paulo continua aquele
Sao Paulo,
participar coda vez mais ,
em toda a formagao desse Brasil moderno, jamais reclamou
qua ao crescer, ao desenvolver-se, ao pmetmax
para si a diregao suprerna da nagao . Maior exemplo do qua este,xxx maior dignidade
de um estado, do qua esta demonstrada par
Sao
Paulo, talvez seja dificil de se iden
tificar na historia da nossa querida patria . Mas, ao mesmo tempo qua
s tem essa visao, ale necessita saber qua a sua gente
dirigir as futuros destinos do meu Estado . .
Mmtx%x Muito obrigado a todos .
ira
Sao
Rxis Pau 1`o
escolher aquele qua vai
sc
Tf
co ?R---FE Q
too
Dim
Gt>V t R w p1 p--P-
Pir'LO
s
vL
Tz
A
A uLo
L-G'C
VC#et A,G',ecs
Una torrente de pen amentos'Vpma torrente de emogoes
qua
porque tenho
k
c,
"nCNNG~Cn
re rtc s
a
D
dificuldade em
2
r .XEmoroes
muito a rue
JOG
C
de nossos en-
de 74, %as nossas concentraYoes,
dantros
sentir, antes
de .estabelecer a
estrategia
expresses pelas .mass legitimas
procurei
de meu governo, as anseios do nosso pavo',
liderancas qua conh .;co, us veroadoras a os
prefeitos de nossos municipios .
A fore
da estrategia,
a,,
Bias sombrios
m s'
a ansiedade
assumir o govrrno naqueles
~~
`~par?I
qua me .atervm
problemas
,
basicos
a vitaisYda nossa gente, do nos3L7 Estado; PLangustia do problems politico, com a
flerrota sofrida em 74, a recrudescimento de radicalasmos, tentatido
¶[QJ J
pare
a esquerda
j3M
nos
direita~ (quando sei, tenho a con-
vicsaa de .que o nosso povo, a nossa gente, repudia
mos
1
nha
udo isto
dicagao, cads
!I
V~ a
possivel nesse instants ~ reproduzir eri m.
a encontro, cads gesto, cads expectativa, cads sorriso, cads reivin-
sim,
&CtvorgulhoAN*2'
cad-a nao .
Q,,c x
conviviv Cam prefeitos eleitos em
~se~ enha -.ww
doish4
em
else
~~
passado
' Pa
qua teve inzcio en main de 74,
Na
',
periudos,
raolde,
ate argots, WWI
surgiu uma divers :ncia ~a~#'~uu a , s o b aspecto admitzi5 .ra-
tivo, sob a :jspar.to hur2no sub a aspecto politico . E I tudo isso kAI 6AA*
r
CTIt&
f
au:nenta a minha amo ;~aa
tudo isso
E:quel sls si ntese N ue tra g *.~ am raE.t±
rowagao a pin minha manta, mas que tam dificuldada de sair \meus lebius . I
recorhecc .xdo qua nossu ancontro de hoje, no adventu, no aguurda daquele misTc.rio da .mate a da ressureiguo, olhando o oder do uma idelo que ha quase dais mil
anus al esta, permanente na mente a no coracao dos humans, a mensagern do Cristo,
mensagem do Deus, a mensagem do homem. a, sobretudo, o ecemplo . 0 destemor
,de enfrenta .r a morte a derrota, o escarnio,
o menosprezo, A confianra de urn Pe-
dro, sabenda e . avisando-o qua, antes do galo canter, ale iria nega-31o tres
vezes .
E-sabre este mesmo hornem, ale edifico .u a sua I grej.a . Ouvi a diferenga entre a humildade a o homem
humilde . Nao conhego maior exempla de humildade qua este
exempla du Cri.sto a do Pedro . . .(?) . . .
humildade qua impoe .aquele don mail pre-
cioso qua o homern .pode carregar e :,r seu coragao, qua a o da confianga . .Por . idso,
sinto~Me, parents us seashores a as senhoras, que neste instante, como senhoras(?)
publico, encarno a figure da minha querida esposa, da"mae dos
tie,homem
mews asis
filhos, da minhaa companheira, - da mulher qua eu arno .
Sintr
-me .um homem transperente, porque aqueles qua comigo convivem, .se-
bem qua quando nao consiQo me expresser, traduzo no rneu semblante, na minha expres-
sao, a qua vai dentro de mihha alma . Nao me preocupo em sera controvertido, rao busco a
f
rxs
roerencia, busco dizer oquilo qua me assalta no instants, sa-
bendo qua na vida do homem, ontem, hoje a amanha, enfrentamos
situagaes qua nos
o brigam, sendo diforentes, continuer coerentes cum uma unica coisa : o noaso ideal
tie integridade, integridade, sobretudo, pare nos mesmos .
Por isso nunca ,irocurei, com nenhurn dos senhores, cum nenhum politico .des-
to kxW'Estado, com nenhum secr :~tario do meu governo, um pacto politico, um papal
assinado, urn com promisso . E nao procurarei porquee eu creio qus,fundamentalrnente,
a vis a dos problemas de Sau Paulo, desLe Sao Paulo quo conhego, coma conhego a
minha prgpria alma, neste Seo Paulo qua amo, pelo qua ale representa de form dentro da-naciunalidade brasileira ; f4este Sao Paulo quo confio porque o conhego, a
sei a-cepgcidade qua ale tam de construir a servir, porque survir nao significe
1
ser-serum,, servir a a miasao dos qua mais tem
- podem compare}lhar um pouco cam as qua menos
Q
sentem qua
tem . Sao Paulo, qua ja ao nascer non
tinha alma de escravo, Sao Paulo, qua ache para o Brasil como um todo de six mesmo,
e ama esse Brasil tanto ou mais qua qualquerextzxx outro brasileiro, qua habite as
nossas terras . E
aqui estar hoje,
e por conhecer , a minha terra'que eu confio na nossa gente . E e par
lideranga da nossa gente, expressa nos prefeitos, nos ve eadores,
nos lideres-politicos, raxct nos deputados estaaduais, federais a nos secretarios de
se as senhores naa forem
Estado, ~cx a qua eu vas falo cam absoluta tronsparenciae
capazes de x~ opinar, de participar ;a;influir taxno processo natural da poliOpinar, influenciar, escoiher e
tics, qua e a sucessao, entao ninguem mais a
Vvisa'a mais completa
fazer politico . E Ypolitica a fundamental
da vida, a politica a fundamentalmente o processo d
melhor ~~ servir a4
principalmente~ a nossa gente . Homens capazes de governor 6
Cada um
Sao. .Paulo, existem, a muitos .'Restr.igoes a names, nao tenho„4
urns caracteristica, cads um tem
iR
tem
~s p esen*.~b~,'
Oxtxx®zxt potencial,
nenhuma restrigao dove ser imposts a name algum . Entratanto
a lu-3r a para um so . Ha de se fazer, pols, uma selegao natural . Ha de se fazer, pole,
urns xxx escolhaj,~
soal,
kv
A
tai
complexa . Ela envolve deeds afeto mais pes-
dirotu/para a capacidade adaini :, Wrativa quo •e ponta muss bravamente7
4 i
isao politica, a sensibilidacie maior, qua desponta mais clararnente mHmtrM am outro .
experioncia
ja vivida VkAAA a a particularidade de u-n outro .
~n
qua a c fi
ni.nguem
a . Portantcr~ ernbora acumpanhando~tudu
i
nha lealdade ax a S . Excia . a residente Ernesto Geisel, kao
a :una lealdade consciente, xxxxxxxxxxxdsx
a
confuhda a mi-
a uma lealciade emotiva,
daquele qua na"o tiver
i apacidade de esculher um lider qua n5o ttuxz souber distinrg.uir) entre as homens
f
que -o cercam,0am quem acreditar . Ha muito" au escalhi a meu-l .{der,, a este
e
Ernesto Geisel,
01
par isso
-
eu o'sigo
conviccao, da - arientacao de s . .Excia a residente
rio no tstado ja e
as
.
M
ao me afastando, pois, par
obvio qua a_processo sucesso-
~ tiara, qua as 4axm names ja correm de boca em
baca tie ouvido am ouvido . C vidente que
ja se procuram aliangas, corpreensoes Rxgac
de problemas regionais, velhas amizades, antigas
ligagZes . Tudo isto faz parte
intrincica de a ser, de flF agir, de *# fa
.zer poiztica .
entrotanto,
a qua as senhores ougam a minha palavra, a meu pensamento, como ele
4
a. `ntre as-
ses kxmR names todos, as senhores deverao, num procasso natural a normal, optar
por aquals
qua meraga a sua pre : erencia . ?AA
, it logicu
qua um x~€aexs~ xxsx~asas~x.
zzmxn4 cancenso deve se praduzir, exprimindo naturalmente, a dificuldade de
Paulo ser um \tado aixx* rico em homens capazes de servir .
's
un o nda c tin _r
o
do
s
Sao
d
E coma as senhores no momento pro-
picio, depois de ouvi-losx*t a -todos, . dapois de ouvir aos meus secretari.os, rreus
cons.elheiros, meus auxiliares diretos . Depois de debater asses croblemas na area
:
go Paulo, par autro
federal, porque Sao Paulo nao pode aceitar irnposicnes, mas ;
lado,
a grandd demais para que a responsabilidade de .Sao Paula nao venha a ter
uma influencia direta em toda a nagao brasileira . Nao ha, quando_so -aiha a problema com esse senso de uma integridade, nao ha submissuo de se
missao em aceitsr aquilo qua nau fale de perto, realmenye,
va basiru, qua
ouvir, havera sub-
'(Nxtxxx aquele objeti-
e ter um humem neste Palaci.o, qua
partantu~
d
;rocasso ja s a a em efervescencia, qua as
r
'\
senhores nab se afastem da missau basica a fund :1mentalA qua a apinar,-vari-ficar,
Confio
ccmparar.
A
a asculher qua os senhores nac pracurem entandimentos com tudas as
areas, porquc quando temps u-vista, ulocada sabre a bem cumum-de nosso Estado,
:-nap pademos =nos aeparar -am pequenos grupos,, :nao padenos< :nas-.9z
:x _tiuidir i-nut 1-
nos unir
de,unanimidede, mss
nao
sx (fir
tar a prete
ao
a pretengeo de representar a grande maioria,
e
vontade da grande maioria do nosso Estado . Enganam-se aqueles
=
um nome~ a o e imponha -a
\fikAue a governador de Sao Paulo
coletividade paulistana . "
ue Mi
\S~
iVe isso ocorresse, else homem nao
~
,w~
digno de
governar Sao Paula . Se a vontade de um 0 viesse a prevalecer sobre a concenso
.que
representa •a s liderangas puliticas de Sao Paulo, este hamem nos embates que se
travam nas decisoes dificeis de governar este Estado, num mundo em transformagao,
este homem nao teria, realmente, equals capacidade de nesses momentos, poder de
cidir, tends sob seus olhos exciusivarnente o interesse do nosso povo) Enteddo tambem'que estamos num processo de modificagao . Kj Atravessamos uma face tipica de
mudan a
n
nossas relagoes economicas internas a externas . Sentimos a angustia
'
tributaria, expressamos Reel&e pensamento ~claramente, pa
.
0
mensagem
m enviada a nossa nobre Assernbleia Legislativa . Sentimos q,\ese-s reformulacao A tributaria devera ser feita pare promover efetivamente umf molhor
de rendas~ qua posse dar aos Venhores refeitos um am era maior
tlesmo o Estedo,
Y& qua os
blemas
0
sabilidades crescentes, enfrentando problemas dos grandes
transporte de masse
face as suas responnumeros,problemas de
d nossa regi au metrop dlitana, aneamento
tprobiemas onde a unidade
a
pro-
basico, ocpitais,
y t-~do mesmo
o bilhao
mais rico da Federa .;ao~ precisa
de urno raformiiil
trib utario qua o
/\
~
area mctropolitonai
turns mais apto a enfrentar as desafins dos 11 milhoe
bus 22 milh5es
-mas
~w~ .~ qua diven em nosso EsLado . A multiplicidcde de probl.e-
terior,`~regi,ues extremamente desonvolvidas ao lads de regions ainda ex-
.tramamente carontes, tenho debaixa de minhavista, coda um dos
Estado . V..ojo dada municlpio dormit
Ao
. . .(7) . . . de nu so
au lads de cada municipio altarnentu in-
1
%t UK -bt'as .
d6strializad
VO
Sinto q angustia wtKipref eito UW a
O
O
crier a infra-estrutura I se,,r
X
ter .dLutro lado, a receita direta wev_'
h
isto, male ainda, o desenvolvimento social, a RuJaxxxkm sobretudo o desenvolvimento
politico, n9o ago acontecimentus .que se possa decidir em RmpaxEms espagos cuitos
de tempo . Temps, portanto, qua tar uma visgo fundamental de tempo qua transcended
o parfudo de uma gestao, oude duas, ou de tree s
Temos qua Nk-e44-Aif - cada vez mais,
comp foi expresso por S . Excia o I/residente Ernesto i-eisel,
ape rf eigoamento
4AVO UU410
1
do nosso desenvolvimento politicoycauteloso, paciente, aguardando
os momeritos ~
4
0
pare a ago, *mas perseguindo
Ak
sobretud o um unico objativo, tier ao Brash lI uma deA
-
t
mocracia cada vela melhor a mais perfaita, a nossa genie
Podernos adot3r temporariamento formulas diferentes de escoiha, eleigoes
diretas pare uns casos, indiretas pare outros cargos . flas k nests caminhada consA
. "~'. Av-10
Rciente, claraVprecisa, ~Aw nos Awoose
untos, aperf21goando cada vez mais as 014~
.1
~
'4
yj
instituig5es political brasileiras, uma coup 'a berta, n9o poderemos mais voltar
6-t-
00 caps politico
NW
l96V?
£ se olhamas as dificuldades do uMa EcO
l
nomia qua se desebvolve .e pobre falacia, do imaginar qua corn mais desenvolvimento,
-
o desenvolviriento de per/si resolve os . ,,roblemaS- Mail desz. nvolvimento g signif
,
ica
mais problemas, mais recuroos, mais capacitaggo, mais sofisticaggo, mais complexidade nec dect368S . I4ais despnvolviinento amplia as disturqocs socials, o qua nos
obriga a interveng6es mais profundas, tentando, se n5o eliminor, porque saris iinposI
,MYM
sivelnWminuir as cesigualdades sociais quo aindau existan
vaj-~
E HxtromamenLO racil a pueril olh
IF
sentaru
MMKxxRxKxO
uxk
um
TA"A-
%41u-" ~o-~o <'VVkk'CA 0
c nosso desenvolvinanto politico a apre-
arrazoado de critical,
buscar dentro do uma visao,
de um regime impurfeito, tudo aquilo qua deverfamos fazes, deveriamos ear . a critics
tern osau lager, mss a nos cabs, obretudo, constrdidir as condigoes pare qua se venha
a etingIr cam seguranca m a asses objetivos maiores qua a--nagao merece .
essa visao, se sentimos eases complexidades, entao a nossa agau politics
a aqui-
lo qua vai determiner, efetivamente, a rumo futuro da nacao,de Sao Paulo, . do - Srasil . E a acao politics qua hoje es. ta efervesente entre nos,
e a acao politics qua
de
xx cads prefeito, de cads verea
cada um dos senhores, qua cads uma das senhoras,
dor, de cads deputado, de cads senador, de cads secretario . E este
e a momento
as senhores realmente_compararem, dos senhores iniciarem seu processo de escolha,
dos s;nhorse fxza
fazerem chegar as minhas maos, as maos dos secretarios, as maos
dal liderangas political deste Estadu, qual a sau sentimento, qual a sue vontade,
\ S
qual a sue determinacao~ L\era trabaiho nosso,
sente af4uele concenso, s~ xxxf~3 xxx
v
trando m a qua e o qua significa pore
Sao
conjun ;,o, buscar nquilo qua repre
junto ao governo federal, mos-
Paulo, a continuidade, pare qus'se
r
1~
A
posse vir a enfrentor todos asses problemas no -Scampoleconomico,
e
politico .
social
uero lhes dizer cam franqueza . Meu pensamen-
ja esteva exposto Fai
perante uma reuniao de meu secretariado . a t
eu nao me afasto . Irei ouvir, coma ja estuu auvindo, todas as vozes de oao
Paulo, todos as vozes qua so sentindo responsaveis,
se chamam vozes political .
Judas as vozes dos homPns qua,a corn equals complexidade qua envolve a escolha, .daversa se envolver nessa complexidade, a deverao fazer a sue escolba . Se eu na
S
tivesse essa visao, ' eu viesse a reclamar para mim o. poder de decisao, au
a q 1
t
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trx cxicxe~~aisx a :. cuntrariaria profundamente a moil Intimo dd
- .1
r
estao em cantata corn a primeira base do nose gente, do nosso povo . Os senhores,
vereadores, as senhores, prefeitos, au fugiriq de tads a minha
programacao do
governo, d 'toda a minha estrategia de governo . Eu, nesta altura, estaria, inclu.sive, anulando aquele esforgo jdaxenweaata des concentragoes de 74, onde cam as senhores eu fui bxsdsx buscar as conhecimentos essenciais de nossa realidade pare
estabelecer a estrategia de meu governo . E e em fungao desse respeita, a em funga"o
dessa integridade qua eu nao t amo enfrentar a processo de minha sucessao .t?vb~~
i'YI
t CiTenho confianga\ez/que as senhores serao capazes de
a
indicar o melhnr caminho ; as senhores serao capazes de, juntamento cam todas,as forges politicas de
z
¢-
Sao Paulo, dizer qua Sao Paulo esta presente,
~b
na escolha
reclama a sus participagao/de seu I
dirigente, paretx,
lMcontinuer integrado a participando cada vez mais nos destinos- de nosso 8rasil .
Sao Paulo continua aquele Sao Paulo, qua ao crescer, ao desenvolver-se, ao exztaaxx
participar cads vez mais
em toda a formagao desse Brasil moderno, jamais reclamou
pare si a diregao supreme da nagao . Maior exemplo do qua este,xxx maior dignidade
de urn estado, do quo esta demonstrada par Sao Paulo, talvez seja diflcil de se iden
tificar na histaria da nossa querida patria . Mas, ao mesmo tempo qua Sao Rxis Paulo
tam essa viseo, ale necessita saber qua a sue gente ire escolher aquele qua vai
dirigir as futuros destinos do meu Estado .
Mmtx%x Muito obrigado a todos .
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% tti
_~
f ~ 7 ~1977
t-1I1d-.TRL :.HIL ; i .I U :f I .
Sao Paulo, dr. Carlos Eduardo Moreira, presidente do Sindicato da
Indastria de Energia Hidreletrica do Estado de Sao Paulo e da Associa,-
cio Brasileira de Concessionarias de Energia Eletrica, Exmo . Sr . Luis
Carlos de Menezes, diretor-geral do DePartamen_to Naciona,l de Aguas e
Energia Eletrica, Exmo . dr . Antonio Carlos Magalhaes, Presidente da Ele.
trobra* e ex-governador da Bahia, e xmo . sr . dr . Paulo da Rocha Camargo,
--secret rio da Agriculture, do Estado de S~o Paulo, e =o . dr. Francisco
Henrique Fernando de Barros, secretario de Obras e Meio- .k..'R, biente do Esta,do de Sao Paulo, meu velho e querido amigo, ex-ministro 0tivio Marconi(?) Ferraz-, ex-presidente de . Eletrobr~s ; meu velho e querido miR'o,
comPanheiro de MIinisterio, ministro
rio . . . (?) . . . , das Minas e Ener=
gia, e xmo . s r . dr . Luis Marcelo Moreira, de Azevedo, presidente de, CESP,
exmo . ens . Presidentes das concession rias aqui Presenter, mews senhores, minhas senhoras :
Nesse findar de 77, o Brasil se cOlOca entre as- dez maiores economias mundiais . Male recisarnente, os seus quase 170 bilhoes de dolares
, de Praduto Interno Bruto, o Brasil e ho je a decima economiA mundipl . . 0
Estado de Sao Paulo, com seus cuase 65 bilhdes de dolares de Produto
Interno Bruto p aulista, e a 20a . economic mundial . E doe paises da, 9,merica Latina,, apenas um, o Mexico, Possui um Produto Interno Bruto li,eiramente superior
aO
produto paulista .
Na homenagem cae prestarn hoje ao ministro Shigeaki Ue=-i, alen dos
relevantes tr .balhos prestados por ele
a
frente do MinistErio .'as Minas
e Energia, h& um aspecto ~ :,-.rticular cue torna a escolha, dos seashores
Particularmente feliz .
N-9.0
teriamos atingido neste final de 77 essa
-2 posig
Para o nosso Pais e para o meu Estado se desde os idos de 1969,
e principalmente desde 1974, nqo se tivesse planejado uma, gere"n_cia, energetica global cap az de dar o apoio indispens~vel a que tivessemos %tingido a essas cifras a que acabo de mencionar . Ainda r_a, Petrobr~s, Shigeaki Ueki, como sea diretor comercial e com uma,vis~ao de estadista,
nao meramente uma visqo de um diretor da maior empresa estatal brasilei •ra, soube criar as reservas necessarlas Para que atravessassemos os Dontoe nevralg?cos -da crise desencadeada pelo problema, do Petroleo .
JA no Ministerio, alem de Promover esse esPantoso crescimen_to do
poteneial hidreletrico e de .amPliar substancialmente a visao de Anrra
I, continua gerenciandO como um todo 0 problema energetico brasileiro .
E abrindo novas fontes de .pesgaisa e encontrando reservas em nosso litoral e ampliando as pesquisa,s e as reservas que a .Braspetro vem desenvolvendo no exterior, . que nos conseguimos efetivamente, nur mundo convulsionado, num mundo que passou a conhecer a estagfla,gao, como um estado permanente de desenvolvimento num mando onde, aO lado- da infla?jo
dos paises industrializados, se nota claramente o problema do desem?rego como um fator constante e Permanente, e em contra-Partida, vemos o
Brasil POT uma visao freudeana responder a,o desafio de se firmar num
periodo dificil como uma_ nag .o o_ue tem os seas proprios valores, meritoe e continua a se desenvolver puma taxi media de eels por cento ao
ano . Ainda ha poaco, numa longa conversa com o subsecre'l-ario do Tesouro Americano Para" Assuntos InternzF~cionais, sr . Bergsten, no exa.me profundo dos problemas brasileiros, Paulista, neste cen rio international,
me dizia este ho3iem de grande reputag?o nos Estados -Unidos da America, :
entre as surpresas 'que ele encontro-u no Brasil, a maior delas foi a caPacidade que o Brasil teve em gerenciar 0 problema, do combastivel . E
disse mais : que ele desconhecia quala_uer outra nagao ; i-rdistrializada
ou nao, que tivesse tido a caPacidade de gerenciar 0 problema eneraetico no meio a esta crise como 0 Brasil . E mail : a s cifras do 102 lar-ar
na escaa,a da economia mundi a l e de 20° para Sio Paulo, foran ditas pe-
na ProPria boca do sr . Bergsten . E e nesse cenerio que os senhores veem
agora - e homena,geiam - este ministro de Bastos .
Este home= simboliz.a mais do que tudo o que Sio Paulo tem de mais
Precioso - o cue
Sao Paulo tem de .mais democritico -, que a uma estrutu-
ra de uma sociedade aberta, que Permite auxilio de imigrantee, agricultores, Pelo sea esforco, pelo sea merito,, numa verdadeira meritocracia,
alcanQar os altos postos sempre corn integrida,de e honra, que Shigea,ki
Ueki alcancou . Honra ele, mas honra tambem aO Pais q .ue' permute a um fiiho sea atingir os niveis que Shigeaki Ueki atingiu . Esta
e a resposta
mais cabal iqueles que, falando em democracia, vivem seas formalismos,
vivem seas adjetivos, mas se esquecem de seus substantivos, e seu substantivo ai est~ : um homem que, pelo sea merito, sua caPacidade, nqo aPe,nas atinge Os mais altos posto,s da nacao mas que, na minha opiniio, merece definitivamente os cumprimentos que 0 sr. Berg;s ten . a z ao abordar_
a forma com cue o Brasil pode gerenciar a sua crise energetica .
Entjo, o otimismo do ministro Shigeaki Ueki nao
a
otimismo,
e
a
realidade de alguem que vem de baixo, que Babe o que signific a, galgar
os obsticulos da vida_, oue galgando-os aprende a enfrentar os desafios,
cue
a
caPaz de superar aquilo que Para os fracos Parece insuperavel e
e cap az, com discricao, de administrar nesta obra master, um dos pontos
male criticos que o mundo jatnais enfrentou . Portanto mews senhores, o
ministro Shigeaki Ueki na.o
a um otim.ista ; a um realizador, um criador .
Par isso ele merece nao aPenas 0 resPeito dos senhores e a homenapem oaae
os senhores the prestam hoje •, mas sobretudo ele merece o respeito profando nao do amigo, mas do governa.dor de
Dbito obrigado .
Sao Paulo .
DISCURSO PRONUNCIADO PELO GOVERNADOR PAULO EGYDIO MARTINS EM PIRACICABA, NO DIA 12 DE JANEIRO DES:
Iq 4 k
. .* eu vim a esta Casa nesta noite, desejo colocar perante
os senhores engenheiros agronomos, aos engenheiros florestais,
as
e-
conomistas domesticas, algumas ideias, algumas reflexoes, alguns temas para meditagao . Assim, senhor comandante Sergio Ribeiro de Vasconcelos, representante de S . Excia, o Vice Presidente da Republica,
general Adalberto Pereira dos Santos', sr . magnifico reitor Salik Simao, seashores membros desta mesa, autoridades, professores, meus senhores e minhas senhoras :
Nos situamos num, quadro de um mundo que passa por profundas transformagoes . Transformagoes no campo economico, onde a flexibilidade do comercio internacional cede lugar a uma rigidez, a uma
tendencia
a
volta ao mercantilismo, a acordos bilaterais, pelo pro-
fundo impacto da modificagao da estrutura do prego do petroleo, nas
reservas monetarias, com sews reflexos diretos nos intercambios co merciais . Passa o mundo uma profunda transformagao social, onde paises se distanciam,
ja
avangando para uma era de tecnologia pos-indus
trial e onde ainda temos paises que comegam a sua marcha como nagoes
recentes, dentro de um regime praticamente feudal .
As diferengas entre os paises do Norte e os paises do Sul,
as profundas modificagoes no desenvolvimento politico das nagoes, a
mudanga brusca e repentina de regimes dentro de uma era que podera
ser caracterizada como fim da epoca das ideologias . E e nesse quadro
que nos situamos ; e neste maravilhoso mundo em transformagao que os
senhores, formandos de hoje da Luiz de Queiros, comegam a atuar na
vida da nagao brasileira . Ao inves de uma visao catastr6fica ou de
pessimismo, eu os concito a olhar esta fase como um novo renascimento, que ainda pouco perceptivel a alguns, comega a tomar contornos do
inicio de um novo Humanismo, que ira reger o destino da Humanidade,
e com certeza atravessar a barreira simbolica do fim deste seculo e
do comego do ano doffs mil . Nesta epoca, os senhores e as senhoras,
formandos de hoje, estarao na plenitude de suas vidas, na plenitude
das suas atuag5es no campo que escolheram . E
e
neste campo, onde o
que ha de mais importante ira ser o fator decisivo, determinante dessa evolugao . t neste campo que profundas transformagoes deverao ocorrer . E ousaria dizer que, saindo desta escola como engenheiros, economistas, mais do que isto, os senhores e as senhoras irao atuar como verdadeiros agentes de transformagao, transformagao delta realidade de hoje, para aquela que ainda com pouca nitidez ja so percebe, ja
se vislumbra, e esta por chegar .
E
e
neste inicio de 78, quando o Brasil, ultrapassando a
marca dos 160 bilhoes de dolares de produto interno bruto, se torna
a decima economia mundial ; e onde o Estado de
Sao
Paulo, neste inicio
de 78, ultrapassando a cifra dos 65 bilhoes de produto paulista, se
torna a segunda economia da America Latina, abaixo apenas da economia
brasileira, e a vigesima economia mundial .
t onde a cada agricultura cab_era, com mais enfase ainda, nao
apenas a manutengao da expressiva responsabilidade do nosso processo
de desenvolvimento, de angariar 70 por cento das divisas que precisamos para o nosso desenvolvimento, mas onde cabers a ela, tambem, manter o Brasil como o segundo exportador mundial de produtos agricolas,
e se aproximar mais ainda do primeiro, os Estados Unidos da America
do Norte . De master a oferta no mercado interno, para que a nossa populagao, principalmente a mais humilde, sum complexo produgao-produtividade-armazenamento-transporte-atacado e varejo, nesta equagao que,
numa simbologia do antigo engenheiro que fui, poder dizer que seria
como o desafio da solugao de uma equagao diferenciada com "n" fabricas, onde a solugao de uma das incognitas nao nos dara, definitivamen
te, a solugao da equagao .
f, neste quadro onde considero - e eis o tema para meditagao :
a maior responsabilidade que vos cabe, e cabe ao setor agricola e rural brasileiros, principalmente paulista, do dialogo Norte-Sul entre
as nagoes . Dificil sera a compreensao daquelas nagoes mais desenvolvidas com os problemas estruturais das nagoes menos desenvolvidas do Sul .
Entretanto, se a revolugao industrial se deu, se a riquesa do carvao
.e do petroleo, se a riquesa desses . . .(?) . . .
a produto do inverno(?),
cabe agora, quando estes recursos nao renovaveis se apresentam com horizonte curto de exaustao, das vinte - ninguem ousa afirmar mais que
trinta,anos -, cabe agora
as
nagoes do Sul,
as
nagoes ensolaradas, a-
proveitando o Sol, a terra, a humildade, e atraves deste esforgo neste setor que escolhestes, pela fotossintese it-se buscar o combustivel
do futuro . Al esta o alcool, ai esta a madeira, all estao os desafios
,de obtermos a energia inesgotavel que o trato da terra, a preservagao
ecologica, o respeito
a
natureza podera fazer com que as nagoes do Sul
amanha invertam a tendencia do di&logo que nesta ultima decada, pela sua
aridez, vem colocando os ouvidos surdos para as conferencias realizadas .
E
e
neste cameo de'desafio, e exclusivamente neste, que o
Brasil podera crescer . E s6mente atraves da asperesa dos problemas com
que nos defrontamos
e
a
que teremos o direito de dizer que num Pais, que
um continente, num Pais que abriga 110 milh6es de almas hoje, 200 mi-
lhoes neste fim de seculo,
a
que no's poderemos nos afirmar como gente,
capaz de decidir seus proprios destinos, capaz de encontrar suas proprias solugo"es, terminar o ciclo esteril das importagoes nao apenas dos
produtos, mas, principalmente, de ideias, e gerar os novos modelos de
desenvolvimento . Aqueles adequados
a
nossa natureza,
de ser(?), de homens direitos(?) politicos . E -
e
a
nossa ecologia
dentro deste quadro,
quadro onde as dificuldades se apresentam como el .emento de estimulo, de
esperanga, de certeza, que eu lhes digo com o coragao na mao que o vos-
so preparo, a tradigao desta escola, o carinho dos vossos mestres,
o amort de vossos pais os preparou para que no's, homens de hoje, pos-
samos confiar em nossas nagoes no amanha que comega hoje .
Muito obrigado .
.scurso do governador Paulo tgydio no inauguragao do Tunel 4 do Sistema Canm
tareira, no dia 17 de Janeiro de 1978
91
de hoom um cunho de ancerramento de gestio .,
N o quern der a esta cerimonia
S
porque ainda temos KIRA uma saris de obras importantes com a Sabesp, entre alas
as elevatories da daixada Santista a do Morumbi . E, como faltam, pouco menus de 60
dies pare a fim do mau governo, ainda ha muito trabalho a ser realizado .
Mas depois des palavras do prezado amigo a presidents da Sabesp, Reinaldo
de darros, pale presenga maciga, aqui hoje, da diretoria a dos tacnicoa de empress,
juntamente com outras figures do meu
governo a o sr . prefeito municipal Olavo Setu-
bal, enpreiteiros, eu gostaria apenas, nests dia, de uma certa forma creio poder afi:
mar, qua o problems de ague da Grande
'a
Paulo esta definitivamente resolvido,
me dominave
lembrar um poucoqua os jornais publicam, ∎as a visao qua axamiaaxa em 74,
na av . Brasil
quando ainda eu tragava a estrat'gin do meu governo .
pars as etapas futures
E dal talvez tirar urns ilsgao
Em 74 enfrentevamos a crise do petroleo a programevamos mesmo um crescimento
zero do nossa economia, verios poises do mundo chegavam mesmo a ter pianos pare
'recessao, sablamos des dificuldades, orramentarias clessieas a cronicas do Estado de
Sao
Paulo a nao
so
do drasil, mas de qualquer grande pals, pequeno ou medio, ou
qualquer Estado ou cidade de qualquer recanto dents nosso planets .
a
Refleti que atraves de homens, nao de estatisticas ;
nao do temor ou do omissio
a
qua
a
atraves do criatividade,
possivel se vencer todos easesNo's esta-
nmos numa epoca tipica do cibernetica e
a
a
e
quase qua uma tendencia do homem denegar
maquine a sue capacidade de decidir, quando ale
a
absolutamente inerente so ho-
processo de
mem, quando a dificuldade fez parts do crescimento desse mesmo homegi, como fez parcomunidade,
to do crescimento de todo a qualquer tips de . .xxxdaxkvmmmIdada ; seja ela uma pequena comunidade ou uma grande nageo .
Cantareira
-2-
E a resposta de meu governo eats dada nestes quatro anos de administrageo .
Nao
houve um unico setor em qua eu neo houvesse enfrentado p probbiem com cons-
ciencia, austeridade, responsabilidade, integridade,
do politics a arts
facil
sem a manor pretensoo de fazer
de engodar a opiniso publica ou de arrebanhar carneiros,
qua a rebanhos fazem muito pertencer, mas jamais constituem a forga viva de uma
nagao coma a nossa, qua tom qua se afirmar par humans livees, qua eaergam suas vonta .
des, qua exergam sues opgoes, sem precisarem do engodo do politicagem
fscil,
rendo-
as, porem altamente mistificadora, altamente castrante .
Vejo, portanta, so terminar asses quatro anos, oihando pare todos as setores
it
do administragao publica, qua eu seria profundamente responsevel as ou dissesse quo
equacionei todos as problemas quo atormantam as homens de respohaabilidade de nosso
Estado . Mas quero crer, qom a humildade a neo com onipotencia, mas com a f irmeza,
de quem trabalhou 24 horns par dia, eu posso diner qua neo houve setor onde a probleme quo
la
estivesse neo tivesse sido devidamente atacado .
Se nio foi resolvido,
foi terminado
a
a
porque havia outras prioridades mais urgentes . Se nao
porque dispunhamos da escassez qua predomina nos dies de hoje, onde
a administrador publico tern qua lever ease fator come um fator absolutamente ligado
a
administragio publica .t a que procurei ch anar "a gerencia da escassez" .
Nio podemos pretends= resolver os problem=s num clime de abundancia, mas num
clime de escassez . E as dificuldades at estio, dantro da realidade em qua estamos
inseridos,
a
at qua temos qua administrar a coisa publics .
Dentro disso, eu diria qua a SABESP, corn seu presidents,* cam blaus Reinach
qua me serviu durante a governo cam extbema dedicageo a somente agora nos abandons,
cam Reinaldo de darros a sue diretoria, cam todos as engenheiros
a
funcionerios,
as senhores representarn muito mais qua as metros cubicos de concreto, as senhores
representarn muito mais qua as metro a cubicos par segundo, as senoores representarn
a realizagao de ume filosafia, de um pensamento, onde todos trabalhararn anonimamente,
Cantareire
-3-
'todos criaram ums empress publica, urns empress Quo, eu tenho carteza, qualquer
um dos genhores qua nela trabalhara
dove sentir orgulho de poder dizer a afirmar
qua pertence a uma empress quo vem efetivamente pr stando servigos
largo .
a
noses popu-
Empress qua foi a maior nuclao do investimento em meu governo, qua inves-
tiu nesses quatro anus a impressionante cifra do 42 bilhaes do cruzeiros - cruzairos nao corrigidos - a sabre a qual jamais so levantou a manor suspaigao sabre a
intregridade cam qua ease empress decidiu a aplicou as recursos publicos am seu
poder .
par isso, senhores, qua meu pronunciamanto nao
a
de fim de gastio . Ainda te-
rei oportunidade de faze-lo num momento oportuno . Mas
a
o momento de compararmos
um pouco as nossas proprias imprassoes, avaliarmos um pouco a qua fat faito e, sabre
tudo, termos a constatagao clare a precise do qua nests pals nao he problems insonao
luvel, nao ha desafio quo posse ter uma resposta, nao ha cries qua nao posse ser
vencida, mas nao ha maquina alguma capaz do nos dar a solugao dos problemas brasileiros . Samoa nos, brasilairos , as unicos capszes de faze-lo . E, aqui am uao Paulo,
um punhado de brasilairos deu seu recado nestes quatro anus de meu governo .
Muito obrigado .
fn1'er. ^o rio kstado
) ; r. cu :so rio uovi .rnudor,
n 23/1/157&, ao rec^b_ -' m^norial dnc ; ~ci hi roc r'a Grrr.*!e
' : c Paula
No
3
receber este cioc;.ir ; :n'.:o, sinto-me extramomente honrado, , tlsfoito c fcliz .
Prineiro, porque ele ruconhace de manpira clara o esforgo ,uc cr'oc nos ~atamos itazemos . .Quando diao todoc nos nao estou usando uma forma de expr"rsoo : c!stou
traduzindo uma realidade .
Hoje, a administrarao de erea rctropolitana de
e
ban
Paulo
a um esforgo publico,
um esforgo que preve o c^leniado tipo Lonsulti, 'odegran e o execu ;,ivo, etravesda
'-'ccrctrria dos fuegocios i •i etropolitanos, que em boa hors criei a -iue eri boa hors entrrouei a Roberto Cerquoira esar, com toda a sua r quipe .
so
o fato de eu ter criedo a Sfrii"i cam sta fung o, Bass misao copacifice, demons
maneira
traria de ume clara a inportancia que dou a esta administraga^ deote regiac .
A
01
S que me surpreendeu nestes quase tres anus de governo e quc squelos apreenooeet iniciais, :de que todos DS senhores devem ettar bem recordedos, de autonorria
municipal, interferencia de noverno federal a estedual, ela nao ocorrsuo
rIu1,.o anus
nelo oontrario : no's tivernos uma forma conjunta de administrar, once x"v cada poder
mon'eve a sua autonomia, onde a vontcde de .cada uri dos intograntoa do si~ > terno :, a que
realmcnte criou a administrarao conjunta,
`t uma nova mentalidade, no meu antender,*quo se instalq, quo se irnplonta e
w -o Paulo a no brasil . Naffs curpreendente, coma as senho es indicam ncste docurnento,
e quo nests regiao, em momenta alum se v :Lu proboema poll tico-p-rtidaric so sobrepo :so problems comum aou aos problnrnas administrativos .
-yuase quo nao identifico o prfeito da Arena co do iiDB, verifico oc prr'feitos
da rcriao ~da Grande
"ao
Pa lo .
-'m este documento as senhorcs
dao
tambe'm um exemplo de maturidade poilti-
ca . Sendo um documento inteiramente nao polftico-partid'ario, qua nao visa nartidos nem names,
ele a
um documento qua quer manter uma atitude : portanto,
documen-
to extremamente polftico f a quo significe manter essa mentali ade, esse espirito
que foi criado ne egigo metropolitana a qua depends de todos no's . Gepende desde a
vereador do menor municipio ou do maior, da Capital, a todos as prefeitos, ao Governo do Estado, em particular a ti-NM,' a seus orggos de apoio, ao Gonculti, ao Codegran .
Recebo, pois, honrado a achoa, qua nisto'ai ignificado
e o Estado de bao
Paulo, quo .possui homens publicos capazes de nests instants dar sou testemunhd
de politics maiuscula, cam urns visas de objetivos a serem alcancados a nao uma visao pura a simplesmente personalidada em homens ou, nests caso, em 7artirJos .
.sparo, comp o prefaito Greeco afirmou, qua amanha nao venhnm alegar tambem
qua houve pressao para qua esse documento fosse assinadhpar unanimidade . i,ias as
senhoros qua estao cam a mao no massa sabem peyfeitamente quo inow-t .nte foi a
nesto que os 'senhores tiverem .
Eu trasmitirei imediatamen te a Brasilia, par telex,
Ernesto Geisel e a s . exa, o gen .
a sua exa . a presidents
o ao UUaptista r igueiredo a etor desse documento .
c.ntrego ao chafe da Casa Liv it para qua ale seja transmitido ainda hoja .
cm maos levarei o original logo apes a convencao nacional
o problems sucessorio .
en quo for tratado
No qua me for permitido opiner a opinarei, desejaria qua
iao
tao
C
futuro novornador
Paulo estivesse enquadrado dentro desse perfil qua as senhorcs, a nancira
clara a objetiva, expuseram nests documento .
Nuito obrigado a todos polo gesto, pela presenga, pelo p2triotismo, pela
maneire coma os senhores dignificaram
o Paulo .
GOVERNADOR = ITATVI = 5/3/78,
Talvez hoje valha a pens recordar uma decisgo que eu tomei, ainda
antes de assumir o Governo do Estado, e e' aquela decisao que, no escritorio
da av . Brasil, quando eu preparava
o meu programa, meu piano, minha estra-
tegia de Governo, que faz com que eu esteja aqui, hoje, em Itapevi, nesta
praga publica . Ao verificar, pelos levantamentos tecnicos, a situagao da
agua e do esgoto na Grande
Sao Paulo, para nao falar do Interior e nem da
Baixada Santista, - vamos deixar isso de lado agora - os ntmeros eram de
tai ordem," grandeza da obra era dd tal vulto, que era difieil, ainda antee de assumir o governo, nao temer, nao ter um receio, porque eu tambem
iria passar pelo Governo do Estado de
Sao Paulo, deixando aquilo que preci-
sava ser feito, aquilo que era urgente, nao este gesto
nal, corriqueiro, que
a
facil, simples, .ba-
abrir um registro e dele escorrer a agua . Ninguem
imagina o que se encontra por tras deste gesto que no's realizamos dezenas
de vezes por dia . Em primeiro lugar estava perante os meus olhos, perante
a minha consciencza, perante o meu coragao, perante a minha vaidade de
paulista, aquela curva ascendente de mortalidade infantil .
Vergonha, vergonha mesmo,
que o Estado mais desenvolvido-do Bra-
oil estivesse com as maiores taxas de mortalidade infantil e que a area ma
is rica do Brasil, que
e
a Grande
Sao Paulo, fosse a area que tinha a maior
taxa . Voces sabem, eu nao preciso dizer,
0
que significa ter um pogo, aqui,
ao lado da fossa, ali, e a eontaminagao que isso provocava na agua do pogo .
Mas, para que agora uma torneira seja aberta e dela corm uma agua que nao
vai mais star criancinhas, eu tinha °que tomar a decisao de investir bi
lhoes e realizar - o que eu digo de praga publica, para ser contestado por
quem que seja - o maior programs de saneamento basico
Pail au em aualauer enoca . sue nunca foi realiaadn
ja
feito em qualquer
Am ntn'hiim Pair-
am
Talvez hoje vaiha a pena recordar uma decisgo que eu tomei, ainda
antes de assumir o Governo do Estado, e e' aquela decisgo que, no escritorio
da av . Brasil, quando eu preparava 0 meu programa, meu piano, minha estrategia de Governo, que faz com que eu esteja aqui, hoje, .em Itapevi, nesta
praga publica . Ao verificar, pelos levantamentos tecnicos, a situagao da
agua e do esgoto na Grande Sao Paulo, para nao falar do Interior e nem da
Baixada Santista, - vamos deixar isso de lado agora - os numeros eram de
tal ordem,, a grandeza da obra era de tal vulto, que era dificil, ainda antea de assumir o governo, nao temer, nao ter um receio, porque eu tambem
iria passar pelo Governo do Estado de Sao Paulo, deixando aquilo que precisava ser feito, aquilo que era urgente, nao este gesto facil, simples,-banal, corriqueiro, que a abrir um registro e dele escorrer a agua . Ninguem
imagina o que se encontra por tras dente gesto que no's realizamos dezenas
de vezes por dia . Em primeiro lugar estava perante os meus oihos, perante
a minha consciencia, perante o meu coragao, perante a minha vaidade de
paulista, aquela curva ascendente de mortalidade infantil .
Vergonha, vergonha mesmo, que o Estado main desenvolvido-do Braoil estivesse com as maiores taxas de mortalidade infantil e que a area ma
is rica do Brasil, que e a Grande Sao Paulo, fosse a area que tinha a maior
taxa . Votes sabem, eu nao preciso dizer, D que significa ter um pogo, aqui,
ao lado da fossa, ali, e a contaminagao que isso provocava na~agua do pogo .
Mas, pares que agora urns torneira seja aberta e dela come urns agua que nao
vai main matar criancinhas, eu tinha que tomar a decisgo de investir bi
lhoes e realizar - o que eu digo de praga publica, para ser conteetado por
quem que seja - o maior programa de saneamento basico ja feito em .qualquer
Pais ou em qualquer epoca, que nonce foi realizado em nenhum .Pais, em
s'40
,nenhuma epoca, um piano . . .(?) . ., realmente meu governo hoje, no Estado de
Sao Paulo .
Mae al' entaonessa historia, veio aquele conseiho na ponta do
ouvido daquele politico do passado, daquele homem que ja' nao traduzia a
consciencia dos tempos modernos, e dizia,.. para mim : "Nao enterre ease dinheiro todo . A obra de agua e de esgoto
a
obra enterrada . Voce vai gastar
ease dimheirao todo e ningaem vai poder abrir o buraco pares ver onde o cano ester passando . E todo mundo que abrir umaa torneira vai achar que
a
coisa
mail natural do mundo . 0 senhor faga obra bonita, obra que o povo veja,
obra de concreto, construa viadutos, construa estradas" . E lembro-me que
pensei no assunto, e tomei, enta4, a .decisao : eu prefiro ser esquecido como
governador, eu prefiro ser esquecido como politico, eu prefiro que a minha .
obra seta enterrada, poque a minha opgao esta' tomada . Eu prefiro enterrar
canoe do que enterrar criancinhas .
E assim, comegou entao essa historia que me traz hoje a Itapevi,
sr . prefeito Jurandir Salvarani . Depois, sem distinguir entre a administragao passada e a atual, sem querer saber se um e' do meu partido, a Arena, e
o outro
a
do partido da oposigao, o MDB . Foi com meus companheiros da Arena
e com eases homens do MDB que me foi possivel, realmente, criar a estrutura
que hoje leva aquilo que e' fundamental parauos : leva o bem-estar, a melhoria da qualidade de vida e, principalmente, nao clamar que
ja
estamos mais
velhos, que ja' estamos comegando a ficar com os cabelos brancos, nao para
voces,pais de famiiia, que tambem ja' atingiram a idade onde o corpo adquire
a resistgncia propria e natural, mas pares essas criangas que votes estao
carregando em seus bragos, pare essas criangas que estao aqui, ao
I
pe
deste
palanque, para essas criangas que ainda estao na barriga da mere, e que vao
nascer daqui a alguns meses . 19 pare elas que ester dedicado ;
a
pare alas,
que vao criar o Brasil de amanha, que eu dedico o trabalho que venho realizando no eaneamento basico . E elas nao podem votar .Entao, nao me cabia fazer
P 0
sr
Idistincao entre os dois partidos .da'bib~-me,t . into sim, procurar unir o que
de melhor encontrasse no partido da oposigao ; o que de melhor eu tivesse
no meu partdo, que e a Arena, e trabalharmos juntos sem aquela politica91
iha do passado, unidos na defesa doe interesses do povo . Quando chegar a
campanha, no's iremos nos separar . Esta' aqui meu velho amigo, Ze' Camargo,
deputado federal eleito pelo MDB . Eu you estar contra ele . Mas ele sabe
que, independente de uma velha amizade, no's lutamos por um ideal comm,
embora em partidos separados . No's lutamos pelo interesse deste povo, pelo
interesse desta nacao .
E se no's nao tivessemos as disputas partidarias, se aqui em Itapevi nao existissem grupos lutando, buscando o interesse do povo, o grande
prejudicado seria um
so, ease proprio povo . Portanto, gragas a Deus que
existe a disputa politiea, no momento certo .
:9 assim, que eu tendo em mente o que aqui foi dito, tanto pelo
atual prefeito quanto pelo ex-prefeito ; eu tendo em mente que estou diante de meu secreta'rio de Estado, Afranio de Oliveira, da Casa Civil, Francisco de Barros, da Secretaria de Obras a Meio Ambiente, o responsa'vel
principal po r essa obra, Reinaldo de Barros, o presidente da SABESP, Roberto Cerqueira Cesar, o secretario dos Negocios Metropolitanos e prefeitos
da regiao . Acabei de chegar de Jandira, e aqui esta' o Dorvalino, aqui esto o prefeito de Cotia, aqui estava o GuaCu Piteri ate ha pouco, e eu digo que you continuar trabalhando ate o ultimo dia, o ultimo minuto e o
ultimo segundo de meu governo . Compreendendo, ao sair do governo, estar
perante Deus e perante o povo de minha terra, que sao voce" s, coin a minha
conscie"ncia tranquila . Porque se eu nao fiz tudo,
a
porque nem Deus pode
criar o mundo num unico dia : ele precisou de eels e um de descanso .
Desejo de fazer tudo eu tive, desejo de aliviar os mais aflitos
eu tive e tendo, desejo de acudir os mais desamparados, os mais humildes,
. .4 . .
eu tive,-tenho e terei . Mao nao esta em maos "o milagre . Desejo, portanto,
a continuidade desse trabalho ao sair do Governo do Estado de
Sao
Paulo,
91
e estar em paz perante Deus, estar em paz perante a minha propria consciencia e poder aqui voltar como um simples cidadao e olhar nos olhos de
cada um de voce"s e poder ouvir : " Mae o senhor podia ter feito mail", mas
poder sentir que o maximo que eu podia fazer eu fiz .
Muito Obrigado .
f
Talvez hoje
valha a
pane recorder uma decisao que,At tomei,
antes de assumir o overno do Estado, -e-4--a
.~
tegia
~
de
~~
quando' preparava
verno,
c3a deciF ao
u
-~~oo ritori
0 meu programs., eu plano\rn1iih . astrane s to
faz com que eu esteja aqui hoje
levantamentos
praga publicaP'Ao verificar, pelos
tecnicos, .a
situacao der
ague e d$iesgoto na Grande Sao'Paulo, pare nao falar do Interior j nem da
Baixada Santista,
d
tal ordem a grandeza da obra
a
de tal v .tlto, que
08 numeros eram de
i icil
nao temer
N
J~K
passarelo 4overno do Estado de' Sa o Paulo, °~xan ^ °j
Q ' a^ (o~""
aquilo que era
gente,
c
^"p
r°°±-
imagina
6AWI~
ck-
de vezes por d
dest,e gesto
if-Em primeiro luga
tava I.
-P"
axI
a agge 0
U7ue nos realizywqg,d zenas
o meu coraggo,-pavante a =ha vaidade
a minha conscienciaa
___,paRa+vba-f-aquela curva ascendente da.mortalidade infantil .
;4P99ehft
+eT Wha m&em&r
U*eM*T que o Estado mail deseipyido d Bra-
ail jptivesse'&e~--a /maiores taxas de mortalidade infantil', que-a
is rica do Brasil, que
e
4WW"N'
a Grande So Paulo, fosse a area que tinha a
taxa . Voch sabem, eu nao preciso dizer, o que significa ter_>KVQo, aqui,
ao lado da fossa, ali, e a contaminaggo que isso prowAva na agua do pogo .
D'As, - para que agora una torneira seja ablyla'I dela corra una 4g;ua que n9o
Oforo 'que .tothar a decisgo de investir bi
Wes a realizar - o qla-Adigo de pra9a piblica, Vara ser contestado ; por
quem que Qjw"Oo naior programa de saneamento b9sico id' feito em qualquer
ou em qua
QUA
poca, que nunca foi realizado em nenhum Pais,
em
Mas a'- entaonessa historia, veio aquele,conselho na ponta do
ouvido daquele politico do pasEiado, daquele homem que ja nao tra is a
conscie"ncia do's tempos modernos, e diziai : pares in-im : "Tao e erre esse dinheiro todo . A obra de aguaIe de esgoto e' obra ente
ease dimheirao todo e ningaem vai poder abrir
a . Voce vai gastar
uraco para ver onde o ca-
no ester passando . E todo mundo,que abr uma torne .ira vai achar que e coy ; .,
:0 senhor ga obra bonita, obra quo o povo vejp
.,
mail natural do mundo .
obra de concreto, const
pensei no assunto
iadutos, construa estradas" . E lembro me .que
omen. enta4, a decisao : eu prefiro ser esquecido como
governador, e prefiro ser esquecido como politico, eu prefiro que a minha
obra s a enterrada, poque a m-inha, op4ao esta tomada . Eu prefiro enterrar
os do que enterrar crianeinhas .
E assim, comegou entao essa-historia que me traz hoje a It evi
sr . prefeito Jurandir Salvarani . Depois, sem distinguir entre a istranao passada e a atual, sem querer saber se um e' do meu parti
a Arena, e
o outro e do partido da oposigao, o MIDB . Foi com mews c panheiros da Arena
e com esses homenstdo MDB qua me foi possivel, rea enter criar a estrutura
clue hoje leva aquilo'que a fundamental parano . leva o bem-estar, .a meth
ria da qualidade de villa e, principalmen
velhos, que ja estamos comegando a car com os cabelos brancos, nao para
voces,pais de famr]ia, pie tam m ja atingiram a idade onde o corpo adquire
a resisteencia propr a e
carregando em seus
al mas pares essas criangas que voce"s estao
para essas criangas que estao aqui, ao pe deste'
palanque, pares e sas ;-6 ngas que ainda es,tao na barri,ga da mae, e que vao
nascer daq a algun9-, ;-meses . t para elas que ester dedicado ; a para elas,
que v criar o Brasil . .de amanha, que eu dedico o trabalho que venho realindoAo saneamento basico . E elas nao podem votar .Entao, nao me cabia fazer .
+-^ o.istincao.entre os dois partidos .GabiA-me,,; isto sim, procurar unir o
de melhor encontrasse
no meu partdo,,que
a a
no partido da oposicao ; o que de melhor eu tive
Arena, e'trabalharmos
juntos sem
aquela poli
1ha do passado, unidos na defesa dos',interesses do povo . Quando c egar'a
campanha, nos iremos .nos separar . Esta aqui meu velho amigo, Z ' Camargo,
deputado federal'eleito ;pelo ]1DB . Eu you estar contra ele .
que, irndependente de uma velha amizade, nos .lutamos por
embora .em partidos separados . N s lutamos'pelo interess deste povo polo
interesse desta naCao .
E se no's nao tiveasemos as disputas parti
pevi nao existissem grupos lutando,*buscando o teresse do povo, o grande
prejudicado seria um so, ease proprio povo . P
existe a disputa
polftica, no momento cert
assim,,que eu tendo em mente
U ltendoIem mente que estou dian-
'ualfittl
at
preeoI quano peo
to de meu secreterio de Estado, Afr nio de Oliveira, da Casa Civil, Francisco de Barros, da Secretaria d Obras e Meio Ambiente, o responsavel
principal po r essa obra, Reina do de Barros, o presidente da SABESP, Roberto Cerqueira CJ`sar, .o se etario dos Negocios Metropolitanos a prefeitos .
:r.
to
r de Jandira, e aqui esta o Dorvalino, aqui.e s-
ate ha pouco, e eu di-
o prefeito de'Cotia aqui estava o Guaqu Piteri
o que you continuar trabalhando ate o ultimo dia, 0 ultimo minuto e o
i . eu
governo . .'Compreendendo, ao sair do governo, estar
perante Deus e erante o povo de minha terra, que sao voce"s, com a minha
consciencia
criar o
•.
ranquila . Porque se eu nao fiz tudo,
do num unico dia :
a
porque nem Deus pode
ele precisou de seis e um de descanso .
Desejo de fazer tudo eu tive, desejo de aliviar os mais aflitos
eu ve e tenho, desejo de acudir os mais desamparados, os mais humildes,
e.
tive, .tenho . a terei . Mas - nao esta em maos ;." o . •milagre . Desejo,, portanto,
i
a continuidade desse,trabalho ao sair,do Governo do Estado de Sao Paulo,
e estar em paz perante Deus
•estar em!paz perante a minha propria . ;cons-
ciencia e poder aqui voltar couio um simples cidadao e olhar nos olhos,de
cada um de voces e poder ouvir :
n
Mas o senhor podia ter feito mais", mas
poder sentir que .'o maximo que eu podia fazer eu'fiz .
Muito Obrigado.
GOVERNADOR EM TANDTPA • = 5/3/78
Talvez vocees nao entendem o significado, para mim, desta cerimonia,
nesta manha de . domingo, ensolarada, onde o povo de Jandira se reune aqui,
nove meses depois da minha u1tima visita para,
terms ado o trabalho male
pesado, mail dificil, da instalacao das redes e dos reservatorios, iniciarmos agora aquilo que cada dia, e todos os dias, ate maio, vai levar alegria
e principalmente saude a cada uma dae casa de voces que habitam em Jandira .
Essa alegria ester sendo misturada com a semente que voces me deram quando
eu assumi o governo, com o volume de servicos, o volume de inve .stimentos,
gara se'resolver o problema da agua, o vulto era tao grande clue eu tenho
que confessar com humildade perante voces que estao me recebendo, que nao
via como resolver o projeto . Desde que Jandira existe, nao como municipio,
mas fisicamente, a agua era suborno . E o povo, contaminado pelo esgoto que
nao foi jogado na fossa negra . Isso acontecia na Baixada Santista, no Litoral Norte Litoral Sul . No inicio do meu governo a SABESP existia num municipio do Interior .- dos
571 tinha um municipio. Por que? Porque a SABESP nao
inspirava a confianca necessaria . Alteradores como vereadores de Jandira
aqui cortaram o projeto . E agora ouvi aqui um buxixo . . .
Entao, quando eu falei, momentos atras, ao me saudarem, que isto
exprime alegria, eu tenho que lhes dizer que neste ultimo ano do meu governo, que a um ano particularmente de progresso - daqui a alguns dias eu you
fazer
25 anos de casado, comemorar minhas bodas de prata com a minha queri-
da esposa . Daqui a mass um pouquinho eu you completar meio seculo . Nao parece
mas you completar
50 anos . E neste ultimo ano de governo, ate julho, agosto, .
setembro, no maximo em outubro,
93 por cento dos habitantes da Grande Sao
Paulo estargo com aqua ligada em awes reside"ncias .
Estamos atacando o piano do SANEGRAN a todo vapor . Eu entendo quo
existam pessoas contra, acho que e' um direito delas . Entraram ate na Justi91
ga pare ver se interrompiam a nossa obra . 19 um direito deles, no's acatamos a
decisgo da Justiga, mas como ela disse para nao pararmos nos nao vamos parar
Vamos tocar a todo vapor . E va .mos botar esgoto aqui em Jandira tambem . Agora
tem mais um detalhe : alem de ter dinheiro, eu conhego pessoalmente, o problema de saneamento basico . Eu trabalhei nessa area . Nao trabalhei
s6
aqui,
trabalhei em varias outras partes do Brasil . Eu discuto com qualquer um
piano . . .
Nesta hora, meu povo
mail importante do que discutir
a
estar fazendo . Porqu
discutir ester se discutindo ha 30 anos .E aqui nao tinha agua, nao tinha ergo
h
to como nao tem . E aqui tem agua hoje e vai ter esgoto amanha
Ainda agora me diziam : o povo nosso ja tem estagoes prontas pare
inaugurar . Ja tem tambem pontes e viadutos . Mas eu nao virei inaugurar estagoes, nem pontes, nem viadutos . Eu you estar aqui na hors em que o primeiro
trem novo estiver correndo . E sera ate o fim do ano .
Outra coisa que me sensibilizou : eu sei o esforgo que minha mulher
M
esta fazendo . Mas hoje, ao ouvir a conversa de todos votes, eu posso deixar
de ter tJna alegria muito grande ao ouvir que ela acredita no que ester fazendo . Ela acredita na participagao comunitaria . Ela acredita que cada um que
ester sofrendo nao podendo ver um alivio ao sofrimento, confia na Assistencia
Social do Palacio dos Bandeirantes do FASPG .
E para terminar, quando eu venho fazer campanha politica eu falo e votes sabem que nao me falta disposigao e energia - mas eu respeito os resultados das eleigoes, da escolha do povo . Term nada a campanha politica,seja ARENA ou MDB, nao quero saber,esta aqui o Guagu Piteri que pode falar,
votes
a
que sao o objeto do meu governo ; na hora em que voces .s e tornarem a
parte mail importante nessa politica, entao nao vales a pena ter eleigao
3
,r.
ter governo, . . . E assim, nao serei
so
eu, ou essa equipe do meu go-
verno - ester aqui o Afranio de Oliveira, chefe da Casa Civil ; ester aqui o
Roberto Cerqueira Cesar, o primeiro secretario da Secretaria dos Negocios
Metropolitamos no meu governo . E ao crier-la eu fiz exatamente a previsgo :
esperava ouvir um dia o que eu ouvi agora mesmo :
a
essa Secrt~taria que hoje
cuida de todos os problemas da area metropolitana. . . .
Eats' aqui o meu secretario de Obras e do Meio Ambiente, Francisco de
Barros, . . . que luta contra a poluigao, preservagao do meio ambiente, e,
sobretudo, a saneamento ba'sico. . . .Vocee sabem tambem que eu sozinho . . .
Mais ainda . Voce"s sabem que para que o Brasil responds ao seu desafio, eu
e o meu secretariado estamos integrados, coesos com todos os prefeitos . 0 .
que desejaria
a
que todos no's nos dessemos as maos, apertassemos as maos e
fizessemos um apelo
a
vitoria para, juntos, com trabalho, sem demagogia,
sem mentira, com integridade e sinceridade, veneer` mos o desafio doe problemas brasileiros . [ daremos . . .para nos e para nosso futuro .
(I GOVERNAD OR
Talvez e
M 7XAXDIRj
= 5/3/78
. nao entendYm o significa
de,domingo ensolarada \ /
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nove mesas depois da minha ultima; visita,
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fazer 25 anos de casado, comemorar
da esposa . Daqui a mais
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ouquinho eu you completar meio seculo . N6.6 parece
50 anos . E neste ultimo ano de governo, ate juiho, agosto,
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tremm novo estiver correndo . E sera ate o'fim do
Outra coisa qua me sensibilipoul,W - sei o esforgo que minha mulher
esd fazendo . Mas h*je, ao ouvi>alionversa de Woo voces, eu posso deixar
de ter Qa alegria m:u:Ltoq.gAn
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o n9o podendo ver um allvio ao sofrimentp, confia na AssistAcip.
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E para term nar, quando eu venho fazer eazTanha polltica eu falo e votes sabemm que n9o me fulta disposiggo e energiA :n mas eu respeito os resultados das eleig3es, da escoiha do povo . Terminada a campanha poliftica,se0
ja ARENA au MDB, nao quero saber, esta aqui o Way Piteri que pode War,
votes e quo' sa
if o,wobjto do meu governo ; na hora emm que voce^ s,se tornaremm a
ou ter governo, . . . E assim, nao serei a' eu, ou essa equipe do Meu go"
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Roberlp Cerqueily 04sar, o primairo,ecrpNbio da Secretaria dos Nego''Cios
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esperava oumIr' .ym - dia o que wa Vufj agora mesmo : e' essa Seerharia que hoje
cuida de todos os problemas da area metropolitaaria . . .®
Ester aqui o mau secretario de Obras e do Meid-Anbiente, Francisco de
Barros, . . ; que luta contra a poluiggo, preservaggo do meio ambiente, e,
sobretudo g .a oaneamento b9sicoo . . .VoWs sabem tambem que eu sozinho - . . i.
Mais ainda . Voc9s sabem que para que o Brasil responda ao seu desafio, eu
e o ,mou secretariado estamos , .integrados, coesos cam todos as prefeitos . 0,
que desejaria e' qu6 - t6dos no's nos de'ssemos as m9os, aperta'ssemos as maos e
fize'asemos um apelo
a
vitobia para, juntos, cam trabaiho, sera demagogia,
sem mentira, cam integridade e sinceridade, vencernmos o desafio dos problemas brasileiros . kdaremos . .a
para nos e para nosso futuro .
0
I
0
SOCIEDADE AMIGOS DE BAIRROS = DISCURSO PROFERIDO NO DIA 5/3/78
v
off
. .uns 800 ou 900 mil cruzeiros e ate 1 .500 cruzeiros para a li-
gagao da
agua
que passava em frente
a
sua casa . E mais : aos que tive-
rem agua, voce" s, homens da periferia, conheciam melhor do que
euuo /era
o panorama de encontrar - como eu vi com meus olhos - um pogo de agua
ao lado da fossa contaminando a agua que voces e seus filhos estavam
tomando. Falava-se de mortalidade infantil . Ningueln avaliava que
Sao
Paulo, o maior Estado, o mais rico Estado do Brasil, a nossa Capital,
a sua periferia, a nossa Begiao Iietropolitana tinham batido o recorde
vergonhoso para no's que aqui vivemos : o recorde de ter o maior indice
de mortalidade infantil do Brasil . Entao respondi a esse reporter : eu
sei o que dei para as Sociedades Amigos de Bairros, sim, porque
so a-
traves da agua que nos reduzimos esse indice . Poi atraves de umaa obra
que hoje eu digo e desafio a quem me conteste, a maior obra de saneamento basico
ja
realizada em qualquer epoca ou qualquer pal's do =undo,
nos dole milhoes de dolares de investimentos .
Este ano, agua. eu
ja
tiro do meu arquivo . Noventa e tre"s por
cento do povo que habits a regiao metropolitana tera agua e estamos
atacando com todo vigor, e
ja
comecamos a fazer ligacoes de esgotos .
Mas nao para af .Voce"s sabem o que significou o nosso remanejamento
ffsico na
rede escolar . Voce"s sabem quantas escolas estao sendo cons-
trufdas . Voces sabem perfeitamente na Seguranca Publica o que voces
passavam na periferia sem o apoio da nossa polfcia e a modificacao que
of
nos introduzimos . .Entao,meustsenhores, se divulgo ou nao divuigo
a obra de meu governo nao me interessa, o que me interessa
povo que sao voces saiba o que estou fazendo .
a
que meu
Na hora em que eu falo do meu governo, nao atingi na carne aqueles que como voces ha anos e anos estavam of sofrendo . Eu nao chamo a isso um piano de governo, eu chamo isso uma demagogia que tende
a iludir o povo .
Estou chegando agora de Itapevi e Jandira ; acabei de ligar a
agua em Itapevi e Jandira . Ha 30 anos que eles pediam agua, hg 30
anos que essa agua era prometida . Mas, hoje, junto a voces, das
Sociedades Amigos de Bairros, estara a agua rolando, estara h agua
ligada . E mais : eu quero que voces saibam que para um piano de governo, para podermds continuar essa politica - porque se eu pres-
2
tigio a Sociedade Amigos de Bairro, nao
que eu reconhego que
a
e
poroyue
a
impossfvel, do meu gabinete,
cater de veto,
la
e
por-
daquele segundo
andar, executar um piano de governo se nao vierem de voces, da base, as
verdadeiras*reivindicagoes do nosso povo . Se eu venho prestigiar, se eu
venho me reunir como
ja
me reuni com voces aqui neste mesmo Palacio,
e
porque reconhego que num trabaiho voluntario, anonimo,nao rem .unerado, voces da periferia traduzem aquela vitalidade do nosso povo, indispensavel .
Ilude-se terrivelmente aquele que-pensar que governar Sao Paulo
a
um tra-
baiho de gabinete, porque nao e' . Saibam, e nunca se esquegam disso : neste
5 de margo de 1978, neste meu ultimo ano de governo, saibam e nunca esque-
gam que voces sao mais importantes, male necessaries a quem queira governar Sao Paulo com a consciencia, do que voces podem imaginar . 0 valor de vow- .
ces
a
inestimavel para o governador de
Sao
Paulo .
E num dia de festa, meus taros amigos, num dia feliz, voces me
permitam abrir meu coragao . 0 ultimo ano de governo para mim pode ser
tristeza, pode ser despedida . Para mim
a
alegria, porque eu sofri antes,
eu sofri na hora de plane jar, eu sofri na hora de buscar os recursos, eu
sofri na hora de enfrentar a crise do petroleo, eu sofri na hora do langamerito, mas no ultimo ano do meu governo, entrego a voces obras sobre obras,
quando eu declaro o problema d'agua resolvido, quando eu deixei equacionado o problema de esgoto, escolas e hospitais, todo o sistema viario de Sao Paulo sera' enriquecido com o sistema do "Cebolao" que inauguro daqui a dias,
quando o prefeito entrega a nova Praga da
Se,
quando o metro vai chegar ao
,bairro do Tatuape' e a Santa Cecflia, quando os trilhos da FEPASA vao resolver-o transporte do povo da Zona Oeste, o ultimo ano de meu governo
e
um ano de alegria e eu me encontro em paz perante Deus, eu me encontro em
paz perante a minha conscie"neia, eu me encontro em paz perante a minha famflia, perante minha mulher que tem side »ma, companheira, uma colaboradora
indispensa'vel no meu trabaiho . Eu nao preciso falar no trabalho de Lila,
A
porque voces sabem o que ela ester fazendo tambem, nao precisa de divulga-
Cao ;
voces conhecem o trabalho do Fundo de Assistencia Social do Palacio
do Governo . Entao este ultimo ano
a
um ano de alegria .
Daqui a dias, no's doffs contemplaremos
( ela me cutucou, ela nao
quer que eu diga), mas no dia 20 deste mes no's comemoraremos nossa bodas de
prata, 25 anos de casados . Mais um pouquinho para a frente este seu governador vai completar 50 anos de idade . E entao
ultimo . ano de governo,
e
e
um ano realmente feliz . :9 meu
o ano em que eu completo 25 anos de casado e
e
o
3
ano em que eu completo meu meio se'culo de existencia . E me permitam dizer
a voce"s agora, para terminar : principalmente,
e
recompensa que possa desejar como homem publico ;
o ano em que eu sinto maior
e
o ano em que estou sentin-
do mai8 de perto, mais junto de mim, do meu povo, do meu coracao, o afeto e
o carinho de voce"s .
MMuito obrigado ."
SOCIEDADEAMIGOSDE BAIRROS = DISCURSO PROFERIVO NO DIA 5/3/78
E f
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b
a a
e . sic
ze
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em
rem aqua, voces, homens da periferia,
E
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ve
JIr
conheciam meihor do que eu o ra
o panorama de encontrar - como eu vi corn meus olhos - um
ao lado da fossa Qontaminando a agues ague voces e seus f
tomanda. Falava-se de mortalidade infantil . Ni-t- -
f1
avaliava quo
Sao
Paulo, o maior Estado, o mais .rico Estado d rasil, a nossa Capital,
a sua periferia,, a nossa.Regiao Metro •- itana tinham batido o recorde
. vergonhoso, para,nos que aqui viv : .tos : o recorde de ter o maior indic'e
de .mortalidade infantil do
sil . Entao respondi a es
sei o que dei para-as ociedades~ .Amigos de Bairros, sim, porque
so a-
traves da aqua •- e no's reduzimos esse indice . Foi atraves de uma obra
que hoje e igo e desafio
a
quern me , conteste, a malor obra de sanea-
ment asico ja .realizada em qualquer epoca ou qualquer pal's do mundo,
dois milhoes,de dolares de investimentos .
a regigo metropolitana tera a gua e
atacando corn todo vigor, e ja comecamos a fazer ligacoes d
cento do povo que habita
Lias nao para ai,Voce"s sabem o que significou o nosso
flsico Pa rede escolar . Voces sabem quantas esco
truidas . Voceees .sabem perfeitamente na
passavam na periferia sem o apoio da
of nos introduzimos . h~ntao,meus
tie,
IDovo que sao voce"s sa
Na hora em
s estao sendo cons-
ca Publica o que voce"s
sa policia e a mod .ificacao que
hpres,
se divulgo ou nao divulgo
znteres,sa,,o que me interessa
o que estou fazendo .
a que meu
e eu falo do meu governo, nao atingi na carne a-
nueles que •* mo votes ha anos a anos estavam ai sofrendo . Eu •n go chano a
o um piano de governo,',eu chamo isso uma demagogia que te .nde
Estou chegando
de Itapevi' e Jandira
a gua`
que else
gua era pro etida . bias
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que eu reconhegb que a impossivel,~
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voces, Sao
W
Way
a vitaliiade do nosso povo,
unca
all
see
importantes
g
us caxos- amz .gos, num dia feh .zr_~$-me
icoragao, 0 .
ultimo
ano de
•
'per pode ser
=
e `gria, porque eu sofr antes
t sofri na=;he plane jar,'sofri na hora de '
enfrentar a cruse do petroleol
sofri
CB,?,~; su o,
esquecam
V 0
tristeza, ~„ap ser despedida .,Pares mim e
A01__
vo-
aqueleSque-pensa que governar Sao Paulo e um tra-
u.
permitam'abrir
e
e; ash no ultimo ano do meu
^sofri
os rec rsos, 160
0
, entrego
-~
a~
{
obras,
'Y"uando eu declarorproblema 4dgualresolvid)0, quando *eu deix(equacionado
o problema de esgotd', escolas e hospitals,kt
o sistema viar' de Sao Pau/ _
lo sera enriquecido corn 4'do
ebo la o" queY inaugurVd=k..b -i {das,
cuando o prefeito entrega a nova Praga da Se, quando o metro
bairr6 do Tatua.pe e,
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•
0
os
Santa Cecilia, quando os trilhos da FEPASA vao re-
solver o transporte do povo da Zona Oeate, o ultimo o de meu
,uhf.
•
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-re de alegria e eu me enoontro em Paz erante eus,
vu1M, n t
!,,L,
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-paz,~ea a minha consciencia,
~-VV
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Ct
d a .-
~m44,r pet~,~e minha
i-ndispensavel no meu trabalho .
j}orqu
Rao
sabem o que ela esta
vo~oanhecebk o trabalho do 'undo de Assistee^ncia Social do Palacio
d o G overno
u
Daqui a dias, no's dole eontemplaremos ( ela me cutucou, el
,,uer que eu diga), mas no dia 20 deste ins nos comemor
prata, 25 anos de casados . Mais um pou
u.
no de governo, e o ano em que eu completo 25 anos de casado e e o
junto &UA--do meu povo~*_o rneu corasaoA o af'eto e
• E me perm
001-
izer
off,
• para terminarj_ incipalmentey(* o ano em que -e o raior
sentin•• recompensa que posse desejar como homem publico ;
~xa,,do
tL VbR9'~ .
W-2. .,
c,c'
ma .i s
:,,c' may ft perto
a~ao de
. MMuito obri ;ado,"
DISCURSO E ENTREVISTA DO GOVERNADOR PAULO EGYDIO IJIARTINS = FEBEM = 16/03/78
r
"Nao consigo, num momento sequer, afastar da retina dos meus olhos,
meu taro e querido amigo Mario Altenfelder, aquela visita que na primeira
semana de governo, no primeiro sabado, depois de empossado governador do
Estado, de surpresa, no's doffs fizemos ao novo RPM . Seria impossfvel retirar de minhas vistas o que vi, porque a cena impressionou me demais .
Talvez na literatura eu tenha constatado alguma coisa tao violenta,
tao bestial, como constatei no novo RM . Dissemo-nos em duas vezes, que es^,i sas . ., no Emflio Ribas, onde tinha acabado de ter outras colocadas em celas
feitas pares quattr o, onde
ja
se encontravam mail de 40, nus, sem vaso sani-
tario, sequer sem uma torneira, onde pddessem praticar o mfnimo de higiene .
Senhores, eles nao merecem esse tratamento . 0 que dizer de criangas
que la' estavam para serem recuperadas? E no meio de um cenario onde junto
com else drama encontravam-se, para vergonha nossa, em nosso Estado, em nossa Capital, o maior fndice de .mortalidade infantil do Brasil? Encontramos
um programa de saneamento basico igualmente repugnante . Transporte urbano
de massa, o problema fundamental de postos de saude da periferia e dos hospitais . Talvez agora, quando ultrapasso o terceiro ano de governo,
certa nostalgia traz
a
ja
uma
minha mente aqueles programas que de inicio me ate-
morizaram . Mas sempre acreditamos nos homens, sempre acreditei que a realidade al' ester para ser encarada como ela
e,
sem superficies, porojue cabe a
nos, como agentes de transformagao, transforma-la . Nao
a
se escondendo do
povo a realidade que no's iremos buscar colaboragao indispensavel Jesse mesmo povo para transformagao desta realidade . E foi assim que procedemos no
trabalho .
Ja
na semana se guinte abri
a
imprensa aquela situagao do RPM para
que ela constatasse aquilo que no's dois iima semana antes tinhamos constatado .
E hoje, como, um
sfmbolo dessa transformacao nao nos preocupamos apenas com
aqueles menores delinq{entes que ja se encontram em situagao bastante diferente,!, mais nos aprofundamos no ataque ao problema social . Assaque pela
imprensa ja
a
uma fase tardia de socorro . .t
zante, onde o trabalho que
ira
aqui, no nucleo profissionali-
impedir que amanha esse menor se torn um
delingtlente, que a acao do Governo trara efetivamente resultados . E diante
de uma profunda trangflilidade venho verificando que nesses tre"s anon, ambos,
como
ja
afirmei, para um administrador publico, para aquele que governa, o
milagre de'energia, a gere"ncia da escassez, a insuficie"ncia de meios de recursos para se realizar tudo aquilo que .e preciso, onde a gerencia dos conlflitos, que e' fundamental, para a sociedade como um todo se afirme e constitua realmente o espirito da Nacao . Nao creio que possa existir um Estado pamissao
ternalista, onipotente e com a magna/de tudo resolver, mas creio que uma
nacao imbuida de um espirito onde cada,um se torne um agente de transforma-
gao, todos juntos seremos capazes de minimizar os problemas que atingem mais
diretamente aqueles menos comtemplados na vida .
9
Meus caros amigos, se esse nucleo recebe o nome de Dona Marina, de
tudo o que ela fe .z, o que ela representou em obras sociais, creio que pela
L]importancia dessa missao dela como mulher, uma outra maior se faz sentir
conforme os dias e os anos passam . It impossivel pretendermos construir o
futuro sem nos- voltar ao passado,
as nossas verdadeiras raizes . 0 alimento
que essas raizes nos trazem para podermos . . . apresentar amanha . A Dona Marina,---a esposa, a mae, a mulher que participou de um dos mais importantes
nucleos de pensamentos de
Sao Paulo . Ela que dedicava o seu tempo aos menos
afortunados . Porque ela representa no passado a mulher que foi capaz de enfrentar todas as vicissitudes, foi corrigindo, enfrentou as agruras no momento. de perseguicao . Soube formar seus filhos clue ai estao c*omo continuadores, muito menos de urea obra, de um pensamento de mulher, mas de velhos pos-
tos, mas da formadora de um lar, continuadora, nos momentos difieeis, do
pensamento,que emana do Estado de Sao Paulo, que queremos, neste instante,
homenagea-la . It como uma verdadeira agente de transformacao de realidades
que a vemos participar como pessoa, junto a obras de caridade, mas participando junto a homens como agente de transformagao tambem da nossa realidade .
Este exemplo tem que ficar marcado quando este Instituto Profissionalizante
se destina fundamentalmente a transformar a realidade desses menores, a propiciar aos seus pais uma esperanga que eles talvez venham a ter urea villa
melhor do qua esses pais hoje toe"m, que_eles possam amanha vir a nos ajudar
a construir um Sao Paulo e um Brasil com maiores oportunidades, com maior
--~justica, com mais responsabilidade e com mail agentes transformadores da
nossa realidade .
Muito obrigado ."
ENTREVISTA IINIPRENaCCNCEDIDA PELO GOVERNADOR NA FEB
-16/03/78
r
Pprofissionalizante (ininteligivel).
Govno inioio do meu govern . Ea acho que isso torna possivel, nao ha palavras
que exprimam . . .
P . - 0 senhor aoredita que esse programa de meu govern contribuira para livrar
Paulo do problema que
so
Sao
agora despertou, pois antigamente o govern nao se preocupava com
o menor porque menor nao Java voto . Ha possibilidade de . . .
Gov. - Eu acho que . . .
( grande trecho da entrevista foi Bravado em meio a vozerio, barulho de musica, toriando impossivel a percepgao de perguntas e respostas)
P. - ?
Gov . - Fundamentalmente nos estamos tentando evitar aquela politica de tratar o menor infrator meramente numa base de repressao . Eu acho que esse estagio
e
um estagio funds
mental para impedir justamente que o menor se tome infrator . Estamos conscientes a cientest e o nosso esforgo
e
a
grande mas nao vai resolver o problema de hoje papa amanha . Isso
uma obra que vai requerer tuna participagao da oomunidade .e de outros governs . Mas temos
certeza que avangamos muito
ja
nesses ultimos tres anus . E a principal mudar_ga nao
a
tanto
da mudanga do predio, da arquitetura, do concreto . E a mudanga de uma politica l de uma men
talidade que antes pretendia reprimir e que agora nos pretendemos reeducar e reintegrar na
sociedade esse menor que pode ser um filho nosso .
(o restante nao foi possivel levantar pois se confundiu com os ruidos da multidao e
da musica)o
EGYDIO :AOBRIGACAODE
MUDA R
AREALIDADE
Relembrando
o
inicio de sua administracao, oportu-
nidade em que pode constatar a precariedade em que viviam os atendidos
pelo entao RPM .(Recolhimento Provis6rio de Menores), o Governador Pau-
a
lo Egydio Martins destacou-em seu discurso que "_&realidade
a ser encarada como ela
e,
uma . etapa
sem subterfugios, e que cabe a nos,
agentes transformadores, modifica-la, pois
nao a
como
escondendo dos olhos
do povo a realidade existents, que buscaremos a colaboracao indispensa
vel deste mesmo povo para a transformacao
desta
realidade" .
Abaixo, a I'ntegra do discurso do Governador Paulo
Egydio Martins, na inauguracao do Nucleo Profissionalizante "D .. Marina
Vieira de Carvalho Mesquita" no dia 16 de marco de 1978 .
mews
'INao-consign afastar de minha retina e dos
olhos, meu caro amigo -Mario Altenfelder, aquela visita, na primeira
se
mana de governo, no primeiro sa'bado depois de empossado governador do
Estado, de surpresa nos_dois fizemos ao RPM . Se eu nao consi,go-retirar
de minhas vistas
o
que vi, e porque a cena impressionou-se demais .
Talvez s6 na literatura - eu tenha encontrado alguma
coisa tao desumana,\tao bestial como eu constatei no RPM . Estavamos em
.__Criancas que chegavam 'do hospital EmTlio Ri-
plena fase da Mefingi-t
bas de onde tinham
acabado
de ter alts, eram colocadas em celas feitas
para quatro, onde ja,se encontravam mais de 4,0 . Luz nao existia, sem
um vaso sanitario-,
sin um
- a torneira onde pudessem praticar ..um minimo
de higiene . Se homens nao merecem este tratamento, o que dizer de-crrtan
gas estarem ii para serem recuperadas
? E no meio de
pan
cenario destes,
encontravamos para vergonha nossa, de nosso Estado e de nossa'Capital,
o maior indice de mortalidade infantil
blema de saneamento
basico
no
Brasil . Encontramos um pro -
igualmente vergonhoso e repugnante ; trans -
porte urbano de massa, problemas fundamentais dos postos de saude na
periferia e nos hospitais .
Talvez agora, quando ultrapasso os tres anos de go
verno, ja uma certa nostalgia traz `a minha mente aqueles problemas
que
de inicio me atemorizavam . Mas sempre acreditei nos homens, sempre acre
ditei que a .real idade
fugios,
6
a
que cabe a nos
uma etapa a ser encarada como ela
e,
set
subtler
transfonna-la como agentes transformadores . . .
'
Nao
a
escondendo dos olhos do povo a realidade, que nos iremos buscar
des
a colaboracao indispensavel deste mesmo povo para a transformacao
to realidade . E foi assim que procedemos, Dr . Mario,
guinte, abrindo
a
ii na semana se-
imprensa aquela situacao do RPM., .para que elas con-
tasse aqu .ilo que, nos dois tTnhamos constatado . - E hoje, nao nos preocupamos apenas com aqueles menores delinqUentes, que ja se encontram/
em situacao bastante diferente,-mas nos aprofundamos no ataque ao pro
blema social .
A fase da .delinquencia ji a-uma fase tardia de so
corro . E aqui no Nucleo Profissionalizante, onde o trabalho ira impedir que aquele menor se torne um delinquente, que a acao governamen tal deve efetivar-se, e e' com uma profunda tranquilidade, reconhecendo que nestes tres anos, anos onde ja afirmamos para a administrador/
publico, para o que governa, o lidar de cada dia . E com a gerencia da
escassez,
a
com a insuficiencia de meios e de recursos, que para se
realizar tudo aquilo que
to o espirito da Nacao .
a
preciso,
a
que um todo e constitua realmen
Nao creio-que possa existir um Estado paternalista, onipotente e que se agarre `a missio de tudo resolver . Mas creio /
de,
que a Nacao imbuida de um espirito onde cada um se torne agente
transformacao, todos juntos seremos capazes de minimizar os proble mas que at*°mgem mais diretamente aqueles menos afortunados da vida .
Meus caros amigos Julio Neto e Ruy Mesquita, se
este Nucleo recebe o nome de D . Marina,. por tudo o que ela represen tou em obras sociais, por tudo o que ela foi, creio que junto a impor
tancia desta missio dela como mulher, uma outra se .faz sentir conforme os dias .e os anos se passam . E impossivel pretendermos construir /
um futuro sem buscar no passado nossas raizes e o alimento que estas
raizes
nos
trazem, para podermos no hoje, projetarmos o amanha . E
D . Marina, a esposa, a mulher, a mae que participou de um dos mais
portantes niicleos de pensamento de Sao Paulo,
e
a
im
a ela que queremos /
neste momento, ao lado da mulher que se dedicava aos menos .afortuna dos homenagear, porque ela representou a seiva do passado . tuna mulher
que foi capaz de enfrentar todas as vicissitudes, enfrentou o auxilio,
enfrentou as arduras dos momentos de perseguicao . Soube formar seus
filhos que ai estao como continuadores de uma obra e de um pensamen to .
E com os olhos postos nesta formadora de um
lar,
nesta cultuadora dos-momentos dificeis, que queremos homenagea-la . E
como uma agente transformadora de realidade que a vemos participando/
como pessoa, junto
as
obras de caridade . Este exemplo tem que ficar
marcado este Instituto Profissionalizante se destina fundamentalmente
3
a transformar a realidade destes menores, a propiciar a seus pals uma
esperanga de que eles talvez venham a ter uma vida melhor . Que eles
possam amanha, vir a nos ajudar a construir um
Sao
Paulo e um
Brasi.l
com maior equidade, com maior justi .ca, com maior responsabilidade e
com mais agentes transfoninadores de nossas realidades . Muito obrida do .
11
C
URE-ENTREVISTADOGOVERNADORPAULOEGYDIO MARTINS
DI5050
to sequer, afastar. -d&
L-
FEBEM
16/03/78'
- Is r.
1* 1
rio Al tenfel,
semana
,
Estado, de surpresa
nos
quela visita que~a primeira
C4%",V
pc±&i edo
dois .fizemos ao novo
;rar de minkxas, vistas o que
vi,
Seria impossivel reti-
porque a,cena impressionou me demais .
Talvez!na literature euu tenha constatado alguma coisa tao violent&,
tao bestial, enmn nnnstatei •. nknovo RPM Dissemoµnos em dual vezes, que essas, . e no Emilibonde tinha acabado de ter outras colocadas em celas
feitas para q
tario, sequer.`sem
Senhore
o 1 :gnde ja se encontravam mail de 40, nus, sem vaso sani;*torneira, onde pddessem praticar o m1nimo de higiene .
e1es nao merecem esse tratamento . 0 que diner de criangas
que la''estavam Sara serem recuperadas? E no meio de um cenario onde junto
'corn ease drama encontravam-se, para vergonha nossa, em nosso Estado, em nossa Capital, o mai .o± indice de mortalidade infantil do Brasil? Encontramos
um programa, .de sane, mento basico- .igualmente repugnante . Transporte urbano
de massa, o , probl2ma fundamental de postos de saude da periferia e i.os has
pitais . Taivez
agora
certa nostal e a tray
quando ultrapasso o terceiro anode governo,
ja , uma
a,,minha mente aqueles programas que de inicio me ate-
norizaram . Teas sempre acreditamos nos homens, sempre acreditei que a realiO.ade ai esta para ser encarada como ela
e, sem superficies, porque cabe a
nos, como a entes de transformagao transforma-la . Nao else escondendo do
povo a realidade que no's iremos-buscar colaboragao indispensavel desse mesmo povo para transformagao desta .realidade . E - foi assim que procedemos no
trabalho .
Ja na
semana seguinte abri
a
imprensa aquela situagao do
RI
para'
que ela constatasse aquilo que nos dole uma semana antes tinhamos constatado .
B hoje, como
ix sfmbolo
dessa trans.formacao
aQueles menores delingientes que ,3 se
rente,,'mats nos aprofundamos
no
ataaue ao problema
de uma profunda
ja
situa,cao,'bastante dife-
social.
Assaque
pela .
: aqui no nucleo profissionali-
o trabalho que, i3^a impedir que amanha e•s se menor -.= se tonne um
delingttente, que,
como
nos preocupamos apenas con
enoontam • em
imprensa ja a uma Case tardia .de .aocorro
zante, onde
nao
a :agao
do Governo :trara efetivamenteiesultados . E diante
trangfiiilidade venho -verificanda que
nesse',s tres anes , ambos., •
afirmel ., para um administrador publico, para aque :,le
milagre de energia, a gereneia da
escassez a insificien4a
que
governs, o
i
de meios de re-
oursos para se realizar .tudo aquilo que e' preciso, onde a gerencia dos con-.
flitos, que e' fundamental,,para a sociedade como um todo se afirme e%constitua realmente o espfrito da NaQao . Nao creio que possa existir um Estado,pamissao
ternalista onipotente e com a magna/de tudo resolver, mas creio que uma
nacao imbufda de um
cao,
espfrito
onde cada um -. se tonne um agente' de transforma-
todos juntos seremos capazes de minimizar
diretamente aqueles menos oomtemplados na
vida,
os
problemas que
atingem
mais
Meus taros amigos, se esse nucleo'recebe o nome de Dona
tudo o que ela fez,, o que
importancia dessa
ela
debt
missaoa
representou em obras sociais,
pretendermos
construir
o
ssado s 'as'nossas verdadeiras ralzes . 0 alimento
futuro seat-nos-voltar
cue essas razes no$ trazem
nueloos de pens
que pela
como mulher, uma outra maior se -faz sei tir
confoxme os .-dias e os anos passam._' impossivel
rina,-=a esposa, a
creio
para
podermos '
apresentar amanha . A Dona Ma-
, a mulher que ;participou de um doe mais importantes
n b de
Sao Paulo .
Ela que dedicava o seu tempo
aos
menos
ela representa,,no passado a-mulher que foi capaz de en
sfortunados . Porquea
frentar todas as vicissitudes
foi corrigindo enfrentou as @gruras no mo
Soube fo r'seus filhos que ai-estao como continuadomento de perseguirao .
res
mas de velhos posy
muito menos de uma ,obra, de um pensamento de muiher,,
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mas da foxmadora de um lar, continuad .ora, no momentos difieeis,
pensamento que emana do Estado de Sao Pa o,,ique . .'queremos, neste instante,
homenagea-la .' 9 como uma"'verdadeira agente de transformagao`de realidades
Zue vemos partic~par como pessoa junto' l a obras de caridade, mae partici-
panc?o junto a homens como agente . de 4transformagao tambem da nossa realidade .
Este exemplo tem que'ficar maroado quando :este Instituto Profissionalizante
se destina fundamentalmente a transformar a'realidade desses menores, a proseus pais uma e,speranga~ que . eles , talvez venham a ter uma vida•
melhor do que esses pais hoje tem,-. que eles,possam amanha vir
a eonstruir urn
Sao Paulo e um Brasil corn
maiores oportunidades, com maior
justiga, com male respbnsabilidade a com'maii :agentes transformadores da
nossa realidade,
Muito
obrigado ."
SCURSO DO GOVERNADOR PAULO rGYDIO MARTIITS EL ITAPIRA = 18/03/78
I "Hoje, aqui nesta manha ensolarada, aqui em Itapira tenho muito
mais . . . do que simplesmente comemorar a RevoluCao e o Dia de Tiradentes,(?) .
Ha' muito mail a ser registrado por todos voces, homens, mulheres, criangas,
vocee"s deputados, vereadores, e corn o vosso governador de
Sao
Paulo, do que
entregar ao seu povo uma obra de concreto, uma obra indispensavel, sim, mas
que traz na sua concretizacao, algo que
a
precioso e
e
nosso, que nos une,
como esta' unindo Vila Iize ao centro de Itapira .
No's estamos desmentindo, de uma maneira cabal, formal, aos olhos
de
Sao
Paulo e do Brasil, que um piano, um programa, uma estrategia de go-
verno deve ser feita por te'cnicos de gabinete ; que um governo que se tranca num gabinete afasta-se do povo e portanto nao o serve ; que um governo
que desce ao povo aplica os recursos que oao desse mesmo povo, de uma manei-
ra mais eficiente . E se essa integracao comeca no meu lar, entre nao apenas
o amor que me une
tiicas
as
a
minha esposa, mas
as
conviccoes que unem, que sao iden-
conviccoes dela como mulher . Estamos unidos nao apenas pelo casa-
mento : estamos unidos tambem por um ideal que pensamos e acreditamos e queremos trabalhar todos com a mesma filosofia de justiga social .
Entao Lila comecou o trabalho aqui em Vila Iize, Aqui estive com
ela,com os senhores prefeitoq com os vereadores, na primeira reuniao comunitaria . E como ela tambem nao esqueceu, eu nao pude esquecer do testemunho
daquele rapaz que quisera eu estivesse aqui no meio de vocee"s . Quisera eu poder
apertar a sua mao mais tarde . Ou daquela mulher simples, ou de tuna outra
viu-
va que me pedia uma vaga no caminhao para poder it coiher cana porque ela nao
tinha outra forma de sustento ; os canos de agua passando
as
porters dos case-
bres sem que os moradores tivessem dinheiro para poder liga-los ; e daquele
rapaz que me dizia ;t.Eu nasci aqui, Ate' ontem estava envergonhado porque
a
diziam : ele
do Risca-faca . E a partir de hoje ou estou orgulhoso, porque
a partir de hoje sou de Vila Ilze que estou ajudando a constuuir . ETfaco
parte dela" .
0 mais precioso a que eu me referia,mais forte que qualquer de s
sa ponte,
a
esse esp%rito . Se voce"s olharem para tras na hist6ria do ho-
mem, os grandes monumentos do passado hoje sao ruinas e as que sobram de
visitacao de turistas .0 que - ficou do passado e que eternamente cada vez mais
,em nossos dias, foram as ideias . E das ide'ias, as de violencia, as de
odzo nunea subsistiram no tempo . As ideias que venceram o tempo foram as
ide'ias que traziam dentro de si, sobretudo o amor pelo proximo .
Entao nesta uniao, este concreto talvez daqui a cem, duzentos
anos venha a se acabar . Las a ideia que comecou, criada pela minha mulher
em Vila Iize, a ide'ia da integracao (gaga?) por aquela comunidade e depois
(paga?) por toda Itapira, essa ninguem ira destruir, passem-se seculos e
mais se'culos e mais seculos .
Se olhamos o concreto da obra de construcao, a obra de promocao do homem, se tentamos ajudar aqueles mais desprotegidos, Vila Ilze hoje assume o compromisso, e assume um compromisso comigo : Vila Iize ja nao
e
male Risca-faca . Mas ainda ha faihas, risca-facas de nsso Estado e do Bra-
sil . Cada um de voces que se tornou agora morador de Vila Iize tem que olhar
Tiara as outras risca-facas e tem que,voluntariamente colaborar pares que se
transformem tambe'm em outras vilas em none de mulher, que inspirem o amor e
o ;ue inspirem a determinacao de cada um . Quem recebe da de volta aquilo que
I
vcebeu .
E assim, ao lado dessa integracao, pares as mentes pequenas, paos homens pequenos, teria existido uma divisao partidaria . No's `da ARENA,
~~riamos ser inimigos do TSB . Eu, governador de Sao Paulo, da ARENA, nao
vliria estar aqui inaugurando uma obra que fosse prestigiar o Teotonio,
meu adversario politico, porque ele foi eleito pelo JOB, A casa ficaria
entao totalmente cindida . Entao, ao inves de um numero de homens no's deveriamos ser chamados de vermes, porque, se nao temos a capacidade de nos unir
em nome deste povo, nao temos tamanho para nos unir em fungao de ideias politicas que nos separem . E este exemplo Sao Paulo ester dando para o Brasil .
E eEJse exemplo eu com orgulho posso dizer : nenhum governador de Estado governou com a minoria que eu governo na Assembleia Legislativa . Nenhum . E se
eu governo
a
porque o partido da oposigao, ao discutir minhas mensagens de
lei, discute, aprova ou desaprova, mas temos juntos, a Assemble
.o MDB e eu da ARENA no Executivo,do ;do o exemplo para o Brasil de uniao
quando se trata do interesse do povo paulista . E essa uniao tem existido . E
male ainda : eu agora acredito que seja possivel se manterem em duas legendas as forgas politicas que caraeterizam a geografia brasileira .
Eu acredito que dia vira onde outros partidos surgirao . E novos
alinhamentos e aliangas terao que ser feitos . Terminando o meu mandato, no
Governo de Sao Paulo, continuarei na vida publica . Nao quero cargos, nao estou a troca de favores, nao busco apoios em Secretarias . Vou fazer politica
a re, mas com o povo de Sao Paulo inteiro . Direi, talvez, como eu fiz, e ninguem ire' calar minha voz, o que eu penso e que acabei de afirmar aqui a voces, neste historico vale, nesta ponte que eu chamarei Ponte do Amor, a Ponte da Caridade . 0 que eu penso nao ester incrustrado naquele latao, naquela
sala, naquele Centro Comunitario . Traduziu-se nvma obra de governo . Quantas
Itapiras nao existem por all Se eu baixar na barranca do Parana, se eu baixar no Capinzal, ao povo de Capinzal, eu you falar, e
la
you falar do mes-
mo jeito que estou falando em Itapira . Se eu for no Vale do Paraiba sera a
16
mesma coisa . Levei a luz ao mais pobre, paupe'rrimo municipio, em Sao Paulo,
no Vale da Ribeira, a 4a graus de temperatura, o povo me viu e .me ouviu falar a mesm!i coisa . No Pontal do Paranapanema, em Teodoro Sampaio, Rosana, .o
4
povo me ouviu falar a mesma coisa . So la' viu a obra que results do meu pen-
samento politico . E isto eu irei continuar a fazer enquanto Deus me der vida que nem o Estado de Sao Paulo .
Irei fazer corn simplicidade, nao you chamar ninguem, nao you convocar
ninguem, porque para certas missoes nao se chama nem se convoca . Vou
sair andando, quern quiser que me acompanhe . Todo companheiro, corn homens
unidos pelo coracao, corn homens unidos pela mente, corn homens que de maos
juntas se considerem transformadores de uma realidade, que estgo dispostos
a transformar essa realidade, e irao transforma-la .
Muito obrigado ."
DISCURSO D'URANTE INAtTGURAgt*iO DE AGtNCIA DO BATESPA-30/03/78
a
"Meus agradec imentos especiais, meu reconhecimento
presenca
macica do Banco Central atraves do meu velho e particular amigo Paulo Lira, seu presidente e seus diretores nesta cerimonia .
Nada do que o diretor-presidente desse estabelecimento, o meu secretario da Fazenda afirmaram, poderia ter sido realizado se nao contassemos naquele instante com o Banco Central fixando a polftica e nos amparando em todos os momentos . Externo, portanto, publicamente,
a
direcao do
Banco Central, os agradecimentos do Governo de Sgo Paulo . Meus agradecimentos tambem pela presenca do seu chefe de Gabinete e de Sua Fxcele"ncia
o ministro da Fazenda Mario Henrique Simonsen, aqui presente,
as demais
autoridades federais ; ao prefeito da Capital, sr . Olavo Setubal ; ao embaiaador Antonio Delfin Neto ; ao presidente do Tribunal de Contas do Estado
de
Sao Paulo, Anhaia Mello ; aos seashores secretarios de Estado ; aos senho-
res prefeitos do Interior que aqui se encontram presentes ; aos seashores
banqueiros da rede privada que
aqui se encontram presenter, e de uma manei-
, ra particular aos funcionarios desta casa, aos funcionarios do
,SPA e
aos dois homens que foram os pilares em meu governo do Banco do Es .tado e
na programacao do sistema financeiro : Jofre e .Murilo .
9 diffcil poder prever o futuro . A perspectiva futurfstica a
profecia, principalmente na boca de um governador de Estado com a responsabilidade de
Sao Paulo,
mos, ho je t nao
a
a
realmente temeraria . Entretanto, o que assisti-
fruto ou produto de um governo .
Nao
a
fruto da minha admi-
nistracao como responsavel maior e unico, e essencialmente da minha equipe
de traba7har pelo destino de
Sao Paulo . Seria um equfvoco elementar desco-
nhecer que o que somos devemos fundamentalmente
E a nossa comunidade
e
a
nossa comunidade .
o que e' . Por uma questgo de atitude eu
fago os desafios que caracterizaram sempre o comportamento do paulista .
Paulista
a
antes de tudo um estado de espirito . Paulista
do uma mostra de origens, mas paulista
a
a
antes de tu-
fundamentalmente um homem que
sempre respondeu, desde Tome de Souza, com os
pes
neste chao, aos desa-
fios que the sao propostos . Se hoje, no ano de 1977, ultrapassamos os 63
bilhoes de dolares de produto interno bruto paulista, se nos aproximamos
dos tre"s mil dolares de renda "per capita" neste Estado, se_num esforgo
titanico, entendendo que o desenvolvimento, a propensao
crescer deste Estado, deste pals,
ja
a
ansiedade de
as autoridades monetarias federais,
com problemas gravissimos, como o desequilibrio do balango de pagamentos,
a administragao da divida externa', contengao da taxa de inflagao, manutengao da taxa, de emprego, manutengao da liquidez do sistema financeiro,
nos que pertencemos ao Conselho TMTonetario, nas epocas dificeis de 66, entendemos o trabalho gigantesco que a atual administragao economico-financeira do Governo presidente Geisel executa numa epoca adversa, numa e'poca
de desequilibrio monetario, de transfere"ncia maciga de recursos na reciclagem, numa e'poca em que o nosso comercio exterior se encontra perplexo,
face
a
oscilagao cambial que se observa entre as nagoes mail desenvolvi-
das, entre aquelas consideradas maiores, e a gerencia dessa perplexidade,
fazendo com que o nosso pal's consiga enfrentar a crise energetica, ter
uma forga de empregos, manter aquele limite indescritivel da liquidez boa,
sem ser escassa tao-pouco excessiva, de combater violentamente uma curva
de inflagao que sabemos ser mortifera se ascendente, mas sabemos tambem
ser totalmente indesejavel se cair bruscamente . E meu pals que se espante :
posso afirmar perante essas autoridades que nos honram com sua presenga
que desde ?5, sabedores que somos desse quadro, procuramos veneer nossos
problemas com nossos recursos, enfrentamos as nossas crises de perdas da
receitas do nosso orgamento recmrrendo modestamente
a
emissao de titulos
estaduais, Em 76, sabedores de que uma emissao de
93 autorizada, teria,
num esforgo de colaboragao com o Governo Federal, de nao ser e_mitida, jamais comparecemos perante essas autoridades, jamais insistimos para que a
autorizagao fosse mantida . Ao contrario, revemos nossa politica orgamentaria, apertamos as nossas despesas de custeio, mantivemos as
nossas des-
pesas de investimento e mantivemos fundamentalmente o orgamento do Estado
dentro dos ntveis os mais aceitaveis no que diz respeito
a
capacidade de
endividamento da administragao direta e descentralizada, Temos a capacidade
global de restos a pagar, que se manfiem constantes desde dezembro de 1975 .
E e' por entender que administrar Sao Paulo nao pode ser uma visao limitada por fronteiras, mas administrar Sao Paulo significa, sendo
possivel absorver problemas gerais deste pats, desta nagao, na qual estamos inseridos, continuaremos inseridos e queremos cada vez mais participar
do seu desenvolvimento integrado, harmonico e total . E
e
por isso, senho-
res, que as tres principais agencias financeiras do Estado
- este estabe-
lecimento, a Caixa Economica e o Banco de Desenvolvimento - hoje apresentam recursos superiores a 70 bilhoes de cruzeiros, administrados atraves
de uma orientagao unica de Sua Excelencia o secretario da Fazenda, Iiurilo
ITacedo .
Estamos con os olhos voltados
as deficiencias do nosso orga-
mento, dos orgamentos das Prefeituras do Interior, mas sobretudo dos suporter aos creditos da aZropecuaria, do comercio, do indiIstria e dos servigos .
Entao, seashores, fazer um pouco de prespectiva e futuristica
talvez nao seja uma tentativa tao
mss como os outros .
Ja
va cono parecia no principio . Sao ho-
completaram hoje 50 anon de atividades bancarias
testa desse estabelecimento . Contribui-_, como presidente do Banco do EsN
tado, mas como nome importante de minha adninistragao . . .
a
Enfrentamos os desafios mais arduos, mas posso dizer que te"m
levado avante sua missao, muito mais em sileencio do que devia'e com muito
mail brilho do que parece .
E a todos os senhores, funcionarios do BANESPA,
a esta figura -
sfmbolo do BANESPA, esta figura que da austeridade no que se deve tratar
os assuntos bancarios, aquele toque de suavidade human indispensavel pajunto com
ra fazer
com que /o crescimento economico numca terfamos em nossas
mentes que objetivo deste a fundamentalmente a abertura da escala de oportunidade . E Sao Paulo a um exemplo, numa estrutura de uma sociedade aberta,
como diria um (earl FoFperQ, "a oportunidade do humilde que sobe, sem limites, uma vez so, a particular, a publica, na estrutura de um banco, na vida
polftica", 9 esta, realmente, meus senhores, a grande forca propulsora de
Sao Paulo, E e por ela que lutamos, e' nela que acreditamos . Por isso que
esta magnffica agencia que hoje inauguramos, tenho certeza, em breve estara
apoiada para conter a expansao indomavel deste banco dentro de
dentro do Brasil .
Muito obripado ."
Sao Paulo .
D TRt1N .a INYicTG[TRAc O DE AGtNCIA DO Bi%,N ' S PA - 30/03/ 8
a
(FMMeus agradecimentos especiaisrneu reconhecimento
vyv
e
S
' d o meu- velho e j articuls.r ami o Paulo -
d o Banco Central
J
' ,
presensa .
r 4
ra, se-a presidente. \(seus diretores .$.esta cer±:n nza.
Nada do que
r
retor-residente Kdesse estabelecimento o meu
u se-
creterio da Fazenda a firmaram* poderia ter sido realizado se nao contessemos 'i vz~C~a~~r corn o Banco central fixando a politicae nos amparar
2
do em todos os momen toso Y. xtern`~
+~M portanto, publicamente a diregao do 8
os agradecimentos do Governo de Sao Paulo TIJeus a,radecimemos tan ber: pela presenca
o
C
nti .stro da Fazenda r ario Henriayue Simonsen,
ttoridades federais ; &( refeito da Capital ;
deraa is,~
j
lavo Setubal aO\mbaiC
0.
X ITesidente do Tribunal de Contas do Estado
xador Antonio DelfikNeto ;
do IS Paulo, Anh ia Mello
X0
A
^A
oo s
eenh ore s
h
ryes Vr~feitos do Xnterior ktu
All cretirios de Estado ;
o
Dirticalar aos fulpiondrios
aos serthores
NOW
barr,l.uoiros da ede\ wivnAaitue aqui se
I
rig
0-
presentes, e
de Una ma lei- %
I
do BLit' Xe
ova
nos doffs homens que*forymfbe pilares em meu governo
do Banco
do Estador eA
I
e
no. pro ;ranagao do sistema financeiro :(Jbfre
I
f
SAW
spectiva WdUbtlal a
\ \).X,
d1c
DrK ecia, principalmente na boca de up governador de
Iffstado 00MO-ft re~srmn-
%"tw
dificil
preveVo futuro .
-S
S99 Paulo, e' realmente temeAria . Entretanto, o cue n-g
A'AA ~' sit
-XIAAA
\ 04-*-,'--'
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V
-RaO it fruto dit minha admiI
%AA.Q-0
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essencialmentdVagwminha equipe
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4r3
destinordan Sao Paulo . Seria um equi'voco elementar descp- .*
(WAR F ay!
nhecor rue o cue somos, devemos fundamenualme
0
"Vs"=
A
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^ ^""M An A a 0
eu
\
os desafios que caracteriz r
sta
sempre o comportamento do paulista, .
aulista e
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do `e
CI-CZ CKAA-
re origens'
de tu-
paulista'e- f ndamentalmente
sempre respondet j
e `"
,
s
s
t
aos c esa-
fic)
propostos . Se hoje, no ano de '1977, ull;ray~assamos
E
bilhues de dolares de produto
se os aproximP
dos tre"s mil dolares de renda
"per'
capita',
se . num
titanico, entendendo que o desenvolvimento, a propensao
crescer deste Estado, deste pals,
ja
a
ans'edade de
as autoridades monet ias federais,
corn 1roblemas gravissimos, como o desequilibrio do ba n9o de pagarneintos,
a ad,ninistrasao da divida, externa', contengao da t a de ii.flacao, ' :arz,:,ten, o do, taxa de emprego, ranuten~ao da lieu ez do sistema financeiro,
no
clue pertencemos ao Conselho T onetario nas epocas dificeis de 66, en-
:,end.eaos
A.
r.
rabalho gigantesco que a a al administra .cao economico-finan-
coir, do Governo presidente Geisel xecuta numa epoca adversa, numa epoca
cde.'
;
:
:,c
de,
- uiibrio monetario, d ran_sf eroncia macica de recursos na reci:::~ 9 muna epoca em que o nosso comercio exterior se encontra perplexo,
face a oscilacao ca4ia que se observa entre as napes Dais desenvolvi
ccn-tre acyuelas onsideradas maiores', e a gerencia dessa perplexidade,
fa
a.o
corn
que nosso pals consiga enfrentar a crise energetica, ter
z -~. .forga de empregos, manter aquele. .limite indescritivel da liquidez boa,
ser err scassa tao-pouco excessive, de combater violentamente uma curva
a;no que .sabemos ser nortifera se ascendente, mas sabemos [email protected]
,ae
err to -„ ~airaente indese javel se cair bruscamente,I -u a'
s
-o
aiir ar~perante
cue desde 75,
d
as autoridades que nos honram com sua presenca
l
so
d
procuramos veneer
MM os
problemas com nossos recursos, enfrentamos as nossas crises de perdas da
recea .ta.s do 'lzam orcamento rec(rrendo modestamente a, emissao de titulos
t
estaduais, Em 76, sabedores de que uma emissao d 93 autorizad
num esforgo de colaboragao eom o .Governo'Federal,
a
mars comparecemos'perante essas'autoridades, jamais insistimos para qua
autorizagao Posse mantida . Ao contrario, revemos nossa polftica org amentaria, apertamos as nossas despesas de custeio, mantivemo, as nossas de's
peyas de investimento e mantivemos fundamenta lm ente o orgamento do Estado
dentro dos nfveis '3,mais,aceitaveis no que diz respeito
a
capacidade de
endividamento da ad mi nistragao direta e descentralizada . Temos a capacidade
global de restos a pagar, que se mantem constantel desde dezembro de 1975 .
E e' por entender clue administrar Sao Paulo nao pode ser uma - ij4ys ign f icae,
limitada por fronteiras, ,s
`
no qual esta-
s
~~ absorver problemas gerais deste pal's
xa
continuaremos inseridos 4 queremos cada vez niais participar
,do ceu desenvolvimento integrado, harmonico e total .
,
~~r1h0
clue as tree principals agencias fi nanceiras do Estado -- r -N
c
apresen-
a Caixa Economica e o Banco de Desenvolvimento-ecursos superiores a 70 bilhoes de cruzeiros, adninistrados
secretario da Fazenda M"_urilo
u :~mos cowl
Os
oleos volt_ . dos as n eficienciaz do nosso orgaw~+
do
orgamentos das Pref eituras do Interior, rams sobretud o 'd 01S su-
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deste e' fundamentaliente a abertura da e sc .la de opora e . E Sao Paulo
como diria
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um exemplo, nuiaa estrutura de uma socied.
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ar a publiea, na estrutura de um banco, na vida )
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A esta, realmente, meus senhores, a grande forca propulsora de
Sg.o Paulo . B -P' por ela que lutam s
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nela que acreditamos, For
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a expansao , indomavel deste banco dentro de Sao Paulo,
do Brasil,
Muito obrigado,"
d
AU
DISCURSO E1=. TUR1 •"ALI TA-REX L 0 DA A? OP-14/04/78
"Ao mais antigo da matriz aqui presente, vereadores, presidente da Ca
mara, vice-prefeito, meus secretarios de Estado, Thomaz I :agalhaes, Baldacci, meus asses
:sores, e de uma maneira muito especial a este homem a que hoje estou extremamente ligado, o dr . Mauricio Figueiredo, meus amigos, delutados federais, sr . Venturolli, dire
toria da ANOP, meu querido amigo deputado t1aldemar0
P
tun privilegio a gente poder conversar um pouco, discutir problemas,
como nos estamos fazendo . Portas abertas sem janelas, com todOs presentes, cada um diI
zendo o que quer y o que pensa e o responsavel'maior tambem dizendo o que quer y o que
pensa . Explicando o que
a
possivel e o que nao e, de que maneira ele conduz o destino
do Estado e prestando contas do que ester fazendo . E o que estou fazendo, o que ester
sendo feito
so
tem sentido se for sentido por votes . t por isso que na primeira reu-
niao que realizei antes de ser governador •,
em
74,
eu realizei aqui nesta area . Poi a-
qui o primeiro posto que fizg foi realizado depois em Estrela do Oeste, depois Fernandonolis e depois Votuporanga .
Eu ja dizia naquela epoca e volto a repetir hoje : evidente que eu sou
governador dos paulistas, tenho sob minha responsabilidade 23 milhoes de seres, de
brasileiros clue moram nesta fronteirae geografica que se chama
Sao
Paulo . Mas o que me
comoveu sempre, nesse nosso Oeste, e o espirito da gente que habita esta terra s e a
forma desabusada de votes colocarem seus pleitos, suas reivindicagoes, seus pedidos 4
Ela
a
desabusada porque traduz o sentimento simples do homem que trabalha, que moureja
e portanto ele ester reivindicando um direito seu . Ngo ester fazendo trocas, eu nunca
vendi nada a voc"s . 0 clue eu acho
e
a
clue P, minha responsabilidade
a
governar e governar
atender aqueles que sao lideres, representam as suas comunidades, como votes, prefei
tos desta regiao . Tenhe feito muito . Gostaria. de fazer muito mais ainda . Mas voces t
v
-2
como homens re'sponsaveis sabem que votes tambem gostariam de fazer muito mais . Cada um
de voce"s na sua Frefeitura, como o pai de familia aq_ui presente, gostaria de fazer um
pouco mais do que faz para promover sea filho . Eu gostaria de fazer mais do que tenho
feito . IIas
a
familia r que
justamente esse querer fazer mais do governador, do prefbito, do pai de
e
o simbolo devise movimento -
e
isso que traz o Progresso,
a
isso que faz
uma familia crescer 2 um municipio crescer e o Estado se desenvolver . bias ai daquele
que da um lasso maior que as pernas - seja ele o rai de familia r o prefeito ou o governador . Dal o sentido de responsabilidade, dal o sentido de integridade quando se li
da com o dinheiro publicos se saber que ao lidar-se com o dinheiro p blico o problema
nao
a
aeenas o da prestagao de contas dense dinheiro . Isso
a
simples . 0 problema e a
prestagao de contas da aplicagao desse dinheiro . Se ela esta re almente levando beneficio paraaquele que
e
o mais necessitado . E nao
a
facil fazer essas decisoes . Du rrocu-
ro faze-las . Nao you dizer que acertei sempre . bias eu procuro errar o menos que posso .
Entao o que nos liga
a
esse sentido desabusado que eu tambem tenho
porque tambem sou meio desabusado ; de falar o que penso, oomo penso, porque tambem eu
posso olhar nos olhos de qualquer um de votes como votes olham dentro dos mews olhos .
Essa
a
uma identificagao . Ela'
a
mais profunda que uma identificagao politica ou adminis
trativa, porque ela tem uma forga da natureza que nos une muito mais . E
e
por isso que
eu realmente tenho uma atengao especial a esta terra, por causa desta gente que sao voces .
Agora, votes seriam os primeiros a comesarem a olhar para mim meio
desconfiantes se eu mudar o meu jeito de ser . Voces seriam os primeiros a perceberem
que alguma coisa de estranho havia acontecido comigo, se eu comegasse a dar resposta en
viesada . E quem fala simples tem que falar grosso . Porque falar fino . . .nao da para afinar a voz oE
tempo .
e
por isso que eu tenho certeza que nos vans caminhar juntos durante muito
Voces nao sabem que alem dessas reivindicagoec, desses pedidos, desses
contatos, aqueles momentos dificeis meus de
75,
nos momentos em que eu vivi angustiado,
sem saber corn is fechar o orgamento porque a receita
lhava
Sao
Paulo e via
Sao
so
caia, no momento em que eu o-
Paulo ameagado de desemprego em massa, que atingiria talvez
milhoes de pessoas . Na agonia de nao se saber como marcharia a crise do petroleo que
nos afetaria diretamente, sendo
Grande
Sao
Sao
Paulo o Estado mail desenvolvido do Brasil -
Paulo consome um tergo do petroleo de todo o Brasil . Mas eu vinha para
so
a
ca,
encontrava este povo franco, leal, dialogava com ele, ouviamos aquelas modas de viola e
`
nossa caga . Voces nao te"m ideia quanto isso me for
tomavamos nossas pingas . . .e comiamos
talecia no meu ammo, na minha alma, no meu interior, ao voltar para Sao Paulo pensando
em voce"s, lutar p ara resolver os problemas, como resolvi .
Entao eu devo dizer, para finalizar agradecendo : eu devo muito aos mews
pecretarios de Estado . Sem ales eu nao poderia ter vencido as dificuldades . Mas eu devo
demais a esta gente desabusada, rude, mas que me
a
profundamente querida, do Oeste pau- -
lista .
Bluito obrigado ."
EI^^trR'C ^',' APA'~'IDA n' 0-"'TE-15/04/78
"iu nao vim aqui a Aparecida D'Odste para ©obrar de votes
nada em troca. das obras , em troca dos investimentos, das estra
das, da Universidade de Ilha Solteira, da Integragao clue vai
sair em Pereira Tarreto, nem de uma nova Santa Casa . Acho que a
obrigasao do Governo, a obrigagao do governador a fazer e nao
esperar nada em troca . Quem faz e col -,ra nao devia estar no Gove_rno, n9o devia estar na vida 'publica ; devia estar no conercn4
s
0 que eu estou fazendo e' o maximo que me e humananente possivel
fazer . Eatou fazendo nuito porque - stou trabalhrndd muito . Eu
nao e stou a cata de de sculpa . Que ' estamos~ tom - uia crise - international, uma crise de petroleo, que a situagao ester dificil
porque ester mesmo ; mas a nessas situagoes dificeis que a gente~roei-a se ester usando calga comprida ou calga curta ; se a gente e' capaz de resolver o problema como homem ou se a gente e
crianga . E nao da' para ter crianca no Governo do Estado de Sao
P?ulo . 1 preciso que se er_fren_te as adversidades exatamente
como elas sao . E nao se deve usar desculpas de cl e estamos com
crise , e petroleo - e parar de fazer aquilo cue e preciso ser
feito . - Esta al' o nosso presidente rrnesto Geisel, que pegou,
se nao
mais dificil, talvez um dos mail dificeis periodos da
Historia do Br .Asil . E;
nao tem ninguem passa-do fome mesmno .
Nao tem ninguem desempregado . 0 Brasil nao ester em guerra . Nao
estamos em guerra . Fssas coisas nao acontecem por acontecer . Acontece que te?nos um chefe la em cima que sabe 0 clue ester fawn
do, tem um punho de comandante e esta' mantendo o Pal's do jeito
0 que eu sinto e' nao ter podido fazer mais .Porque eu estou
sentindo
o probler^a de votes . Eu sei que tem gente que e
a
sofrendo mais do que devia, mas eu nao posso fazer milagre . Eu
faro o maximo que posso para aliviar de preferancla as dores
daqueles que sofrem mais . alas eu nao posso eliminar o sofrimentp
Ao entrar aqui em Aparecida D'Oeste
eu vi uma faixa que' estava
coberta pela multidao . Estava nas ma,os de crian-as . Ao lade de
urea estrada que
ester custando a lvj v.as dezenas de riiLh oes de
cruzeiros , ccte, programa custa muito -eno . Ao lade da import"?;cia da estra,'_a oue vai transporter o -pr.oduto de voc~s,
e_--?-o po'.eri a ,7eixar de estar olba_ndo a
una .carcnr:ia.
tave.
^lin
cri
nr
cju estava c ors
altar e portanto estava desr_utrida . Entao es-
le a feixa a .gradecen_do em nome da Pro-Nutri .
Voces saber- que urea crianca numa idade ate' quatro 2nos, mal
alime tada, ostaa ma alimentacao provoca u di stu -rbio mental quo
nu
nca mais a torna equiparavel a uma trim a norial . 4'oces sabmi
quo
;:sae que este pans ter n filho, a g,stante, se estiiror
ali mentada, aqua ela crianca que tens e :r ceu ventre
vai
-El
sofrer - an
tes de riascer iesmo . Eu nao podia estar construindo hic'reletrica.s come a do g+aa Verme? .' a- a .nui pertq estrad3.s, a^ua, esgoto,
hosnit^ is, so eu r?,c os tivecse pensan ; o naouela _sae Lrest~'n_te
p0
bre que nao podia so alinentar, ou naquela crianga pobre que isa
ficar diferente de urea crianga de um rico porque ela is sofrer,
per falta de alinenta^ao, de um retardo mental. Dai o programa
da Gestal e o programa do P •o Nutri .
Gove -"nar e' ol?-ar
para o povo coamo um todo sabendo que o
governador tem limitacoes . E dentre o povo, acudir aquele que
3
0
auxflio
dq
mais necessita do/ Estado . Dar .preferencia'exatamente xquele que
por uma falta de a-go do Governo vii ficar mais atingido . E
ninguem mais precioso que uma crianca, esteja essa crianca no
ventre da mae, esteja ela se preparardo para o ingresso na escola de 1°- grau .
Outro aspecto que foi abordado
pelo nosso vice-prefeito ; des
to delegaCao que me pediu que aceitasse em none de votes, para
agora, depois do governo, eu na vida publica continuar defendcn
do os interesses legftimos do lavrador . E nesta regiao eu eei,
melhor que ninguem, ela toda
e
composta do pequeno e do nedio
lavrador . Aqui nao tem grande lavrador . Eu respondo que aceito
essa missao sem cargo . Eu nao
sou candidato a nada . Eu
e stow
a
busca de cargo . Eu nao
nao quero voltar para cargo nenhum . Eu
quero aceitar essa missao coo companheiro, como cidadao igual
a votes .
Ainda agora estive em Trasflia discutindo o problema do cafe,
assunto que eu sou obrigado a dizer que conheco a fundo, porque
aos 36 anos de idade fni o ministro mais novo do governo Caste
to Branco, justamente na Pasta da Industria e Comercio que
e
a
Pasta que cuida do esquema do cafe . E tive a possibilidade de
naquela, epoca resolver a maior crise da histbria do cafe no
-':
Brgsil .
Todos sabem da minha posicao tomada em Garga em outubro do
ano passado, o _que eu defendi e o que ercaminhei ao G- overno Federal . Agora li estive com o governador de Minas e o do Parane.
Com o presidente da Republica, o ministro da Fazenda, o ministno
da Industria e Comercio, o presidente do IBO, o chefe da Casa
Civil, enfim, com a maior ctpula do Governo Federal . E passamos
quatro horas discutindo . uu devo falar a verdade, 'Y'oces podem
gostar ou nao gostare 0 que o Governo :Federal acabou concedendo
era o miximo que ele podia conceder nessa circunstancia . Mesmo
que esse maximo nao seja suficiente eu soa testemunho essoal
de que era o maximo que ele podia concedes nesse instan'te . Concedendo ma . is, nos teriamos problemas abrindo estradas, porque o
ano passado o cafe estava corn um registro de tree dblares e 40
centavos por librq.:peso a agora
ele ester com um registro de um
d6lar e 70 centavos de libra-peso . u prego do mercado interno,
Dat
na Cae~da inflagao, nao podia subir substaneialmerte ./Aquela
colocagao de dole mil crazeiros do cafe tipo Santos .Mantivemoe
a garantia de compra para o
toe .
cafe tipo Santos a doffs e quinhen*
* fatei ao presidente : mas precisa-se gara~-tia efetiva .
torque o pequeno lavrador, o lavrador 1a do' meu
VT
interi
or, tambem quer vender para 0 1.$V e nao encontra jeito de vender . Complicam a vida dele . ale vende para o intermediario a
c,'r$ 1 .700/1 .800. E e' ease intermedi ar io que, sem tra'halhar,
poe o lucro no bolso . Tntao e' preciso u,aa assistenc a especial
para que o IM efetivam,, nte compre o cafe' por ease prego ao pequen o lavira .dor .
uaenta~os o finsncia onto para Cr, 1 .250,00 para a co-iercia
asao . If pouco por saca, eu sei .
-f'ra de seis milhoes, do ano passauo .
a
este ano tive-nos uma, sa' nests a
O
c'afeei-ra, com
safra que daqui a pouc o e stara se encerrand o, o minimo da pr-
dug~o brasileira sera' de 18. * ilhoes de - sscas,e 1:ntao, so o au*ien
to por unidade/saca fei pequeno, pelo awmento da produgao iyso
1
deve lever mais dinhefo para o bolso do lavrador . Aurnentando e
50 por c^nto 0 custeio - no ano p? s sc.d o 0 au ncnto do custeio f®i
zero - este aur2ento, comm novos pe's plantados e corn "2ais
ca.feT
~ependen-' da flonada em ou -h'bro, deve d.ar, no --i,
,10, 50 por
c^r_ to
umento no custeio a .o lair--a or . PTenhum de voc precisa
me dizer o que deveria ser o ideal que o governo da . "u sei,
: •r, r
embora eu pess oa.'1 Ite
ro to l_ .!, um p de cafe . O que eu deYo
dizer e oue o
dou o
'~,,ler^1, na atu .^l si tua e o , ne ste
' ino que podia &ir . 0 q
?. r.ntO,
_ OT
nao siZ;Liri ca jue a: '^nh ale
ao porsaa d.ar m.ais . Se a-.anhc- el_ puder rlar uc,is v se o que voores tiverem pedido for justo, para 14' eu voltarei, p^ra ter Tra i
o~?tr^ ret~~~~_ao
obter
coisa d.e volta, por pequena
map trazer ma is alfu'n c of sa
a :L
q
.i1e
se
a voce -s! lavrads
ore s do Oe ste
ulista .
7iu,
n c po leria vir acrui sen d r essa sitisfagao, prircipalma=
to sabendo pie tL arecida
D'Oeste
., cinco ?,]'noes de
to
pes
de cafe pl ntados c cue e junta .-,ente c pegueno lavra .dor, o me'do, ater cac e
dio lavrador, aquele cue mais precisa/do a iparo do Go-%erno .
em Brasilia estava
la,
ficou 2
corago antes da reuniao e do-
pois da reuniao .E sae perfeitamente dos a tales e d a lilt, rue
nos eY--rentao :,
Feste instante o assunto ester er_cerra,do . Mas no memento opor
tuno no's vanos voltar a, eonlrcrs
E agora, pa:i a e_ncerrar : eu disse pie vm governante nad .a deveria e sperar do povo, porque o que ele faz e' obrigacao dele prra
con este memo povo . Ele nao deve esperar nada mesmo . ?'as ele
deve
ser c apaz .d e agradecer o carinho, o afeto, o aperto de
o abraro, o olhe.r ar,.igo da . crianCa que
r^cor_hecido ao seu esforso, ao seu
redebee
auan''oo o povo
maq
e
tra.':_~aTho . F into eu aLra,deco
a voce"s de Apareci la porque voces tin
a dado I-'ito
--.ais do oit
0 a1i'-.==.nto do corpo, vocees tem -'e da^o o a1i- ento da a1--.a, voce
te?r, a1 #ontado o ~_eu er pirito, nesse afetc,- nesse
a.mor que, creiaza, eu retri,-uo
carinho, nee
mesna msneira a voee"s .
T.u=_to obrig-.d o o "
r
DISCURSO Ell APAii'77^IDA 70'0 7 3T E .15/04/78
aGV RSrO
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M
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das 9
a Aparecida IX' 04ste, para bobrar
em troca das obrasllil~
',%_C
dos investimentor d .as es±ra
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Y„a die
da Universidade de . 11ha Solte ira, d\ Intea :r a Fo
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eet -t -
-ears nova Santa CaaSa . Up_ra •o 'que a
.cr\, ~, /
t„~~t.o
1
~ ~, cGo~
- CA,,,~, i
do Governo a ~rIgara4 do
fazer
Pereira ?3arreto,
% ss
~,
e sPerar nadaj em troca .
verno,
N
Quem faz e'cobra nao
`publica ;
Ag,&na vida
devia e r.~tar no Go-
devia estar no c omerc xo,
j o maximo que me e`humanamente possivel
s
\J'
,r_Zat .ou fazendo muitoAorque ~ , stou trabalhandd ruito . -
N&~~\Z,`stou fazendo
N
ue : estamos--
~
z?-cional,
AAAAW
..
uma crise ' inter-
crise de petroleo~~situa ao
dificil,
porque esta mes -no ; mas
t :~rova se esta usando
calca comprida ou calsa
curt se
a gen-
, . I
c_r ianea . E nao da para ter cri
11- 1210 .
preciso oque s
nao
se
frente as adversidades exatamente
•d eve usar de sculpas de qte e stamas c or
pr-troleo e parar de fazer" aquilo que
4~Ln
nosso
o ss o
Sao
no (-ove .rno do 'Ostado de
prewidente .
ti"ritr~~
o
e
preciso ser
:~
rnesto Geisel
d vim
.
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ompoeta dt pequeno5 e Ids
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lavrador l
Eu respondo que aceito
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Bu nao e stow
s ou c andidato. kA
Eu ni.o
a
busca de v.;.irgo . Bu nao
dlo
ero
voltaar pcxa cargo nenh
quero ace itar e ssa missao c oiuo c ompanhe iro 9 c omo
c idadao
Corn.u-i~rt
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t
is discutindo o pro'lema do cafe,
CVL
Ros 36 anos de idade
~..vl
d oo ,
c onhe g
p orqu~
` ' o ministro mais novo o governo Caste-_
q.^,ruola. 6poca resolver a .malor crise da hist8ria do cafe no ,. .:,. .
Toil os saber da minha poslgao tomada em C rg
I
em outubro do - . :
sxi o passado y o que eu de_fendi e o que encarninhei ao governo
deral . Agora la
S
v com o governador de Minas e o do Paran
eo oVpresidento da Repblica~ministrc~da Fazenda
da Industria e Com6rcio
residence do IBC ' s o chefe da Casa
o
a
A , Civil, enfirn, com a\
qua .t?^o horad
copula do Governo ederal . -9 PVC coc
.
Gove rno
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dera,l -aoa*
o m ximo glue W podia conceder\rc4o, a/c~iculistA,ncic/
que ~
nao seja suficiente
~
de que
o maximo
'lw4
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cor_ced -
4-_ c
r sou testemunh essoal
ano passado o cafe estava com .4% registro de tres delares e 40
sta corn
centavos por libr4-peso e
d oar e 70 centavos
libra-peso .
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r .
garantij,a ompra
-tos .
" registro de um' _
ara o cafe . tipo cantos a doffs e quinhen~
pre cisa-V
garamtia efetiva~
torque o pequeno lavrador,
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tambem quei-O'vender para o .L1BU e nao enc ontra j e ito de ven_.1~060 "-C- Y-Z~~
JICAY
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intermediarioS*
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c rev 1 .700/1 .800 .
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~ . du o 13 efetivamontc compre 4 cafe
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, o lav=ador, I"" `
Jùnta;tos
o financio_i ento par a Ors 1 .250,00/para a co, clcy .,
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cafra que daqui a pouco estara
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lavrador .
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nao poi sa dar'mais . Se aYa } :nha el
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PEQUENO DISCURSO-POHJLINA, DtJRANTE 'INAUGURAc!O DO A CESSO -15/04/78
"Eu quero hoje, aqui em Populina, apresentar a voce"s, um secretario meu que contribuiu muito para esta integracao de Populina
a
rede as-
faltica de Sgo Paulo . Eu quero que fate em nome do governo e em meu none o
secreta'rio dos Transportes Thomas Pompeu Borges de Magalhaes .
Mas eu nao podia deixar de agradecer as palavras de extremo ca
rinho do Joao Marcelino que tambem
e
Toledo man que
a
conhecido por nos por
Joao T:arcelino . E agradecer principalmente o carinho, o afeto, a expressao
sincera dente homem simples, bom, dente homem rude, porque ele Babe por clue
ester lutando, dente homem cue representa a forca da terra e que por isso
mesmo tem a minha arizade . Nao podia deixar de fazer esta ref rencia ao
Joao T.Rarcelino . Eu nao podia deixar de fazer o meu agradecimento pessoal do
governador
as
palavras dele .
E agora, con as palavras do Governo do Estado, o secretario
Thomaz Magalhaes,"
*>•
Eid CATAIfDUVA, DuRAHTE O AKIVSRSiÍRIO DA CIDADE - 16/04/78
"Keu caro prefeito de Catanduva, 7/arley Agudo Romao; meu caro
presidente da Câmara ISunicipal, Murilo Francisco Vieira; meus caros vereadores presentes; meus queridos prefeitos que vieram neste domingo de seus
municípios para novamente nos encontrarmos. Prefeitos que já ontem haviam
estado comigo* Meus caros secretários aqui presentes, o Thomaz, o Afrânio e
o Baldacci que nao esta aqui no palanque, mas esta no campo de aviação. ...
Ivieu querido povo de Catanduvao Venho aqui hoje, nesses 60 anos,
venho aqui, ao lado de VTarley, numa ocasião diferente , "bem diferente daquela, quando estivemos ontem debaixo de chuva, onde, ao seu lado, lutamos para que ele se tornasse prefeito, porque tínhamos certeza que esse moço idealista ia poder provocar essa transformação que está à vista de todos de CaA
tanduva. Vim'aqui para receber também, alem das naturais reivindicações, o
carinho desse povo desta terra que tanto amo. Ainda hoje cado, ao inaugurarmos a praça rotatória, eu via aquele viaduto sobre os trilhos da FEFASA solto no espaço. E dizia ao Vfarley: aquilo nao pode ficar assim não. Nos vamos
terminar essa obra e inaugura-la.
Quanto ao pedido do hospital eu devo falar com vocês a minha
' linguagem que é muito direta. Nestes últimos dois anos nos fizemos um levantamento do censo hospitalar em todo o Estado de 3ao Paulo. Pegamos os hospi-
tais pelicos, os hospitais particulares, as Santas Casas da líieericárdia,
;
v
*
•
•
-
2
-
enfim, todos os hospitais em todos os municípios, em todos os distritos
dos municípios de São Paulo. E então, estabelecendo uma política hospitalar, levantando enjcaãa carito o que existe de excesso de leitos para determinado tipo de enfermidade e qual a carência de leitos para outros tipos de
enfermidades, Estamos tentando fazer que nem uma pirâmide: onde os casos
possam ser tratados nos postos locais, de acordo com a sua gravidade e que
anteriormente, salvo raros casos realmete sérios, eles desemboquem lá no
hospital das Clínicas, hoje um dos maiores hospitais do mundo e mais bem
equipados hospitais do mundo.
Eu dou a resposta a uma desativação desse hospital para transformá-lo... e integrá-lo à UNBSP.
Eu não posso dar agora, porque se eu desse agora estaria tornando inútil essas pesquisas do Centro Hospitalar de dois anos. A única coisa
P
que eu lhes garanto e que esse hospital não vai ficar fechado. Ele irá
funcionar. Fode ser até que ele venha a se integrar à TJNBSP. Mas eu nao posso fazer essa afirmação sem antes consultar a política hospitalar e aquele
que for responsável pela execução dessa política hospitalar em todos os municípios de 3ao Paulo.
Quanto às suas o\i.tras reivindicações, meu caro TFarley, você já
me conhece, sabe do meu ritmo, eu estou em fim de mandato, mas vou traba• Ihar ate o último dia, última hora, c último minuto do dia 15 de março de
1979.
E finalizando: talvez nin/raem tenha notado nesta manha ensolarada a "beleza de síntese . .Ode"baixo de nossos olhos. Sessenta anos: começamos cora os fatores dos tempos modernos e terminamos com a velha tropa de •i
burros, Nesses 60 anos esta terra de Catanduva teve o trabalho da tropa, teve o trabalho do trator* Mas nao vamos nos esquecer do principal: tanto a
tropa quanto o trator tinham o homem dirigindo-os, E foram vocês, horneis de
Catanduva, que criaram esta riqueza e è* a vocês que São Paulo tem que estar
agradecido pelo que vocês fizeram: criaram Catanduva nestes últimos 60 anosV
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CtJRS0 REM CATAITDUV3L , DURANTE 0 ANIVDRSZRIO DA CIDAD
-. , 16/04/78
Yan.
S~¢ .V.~.,
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aU4+~'
P efeito de Catanduva` ley j gudo Roma AA meu-ego
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IQ
60
anow,
"Hoje
aqui em Mirassol, ;tivemos um pouco `daquilo que a vida
nos reservao E ai do homem que •, nao estiver preparad-d pares, na
sues caminhada na sua .j ornada,
nao ene ont&ar acidente s e tropeg os .
Hoje., o que eu,gostaria, ao iniciar minhas palavras noste muni
cfpio que visito pela primeira •vez, a .este povo que me acolhe,
falando ao meu queaido.amigo
Fernando Vendretaini
prefeito,
que a vida a assim inesmo . Cada momento .dela e importante, porque
j
nos
i
nao sabemos o .que nos espera no pro ximo .
Graras a Deus, desse acidente em praca publica,'desse aciden-
cfvico, nada oeorreu a ninguem, de grave . Uma pequena .torsao
no meu secretario do Interior, mas eu
tante forte para at uentar
e
sei que aquele tablado/basja
torcoes, ryas; GstWos sempre preparados .
0 que aconteeeu aqui fOi um acidente concreto, Uma madeira cedeu
e o dal nque cs,iu .
erm o ra
ssa vic3.a .
Sao
e
-.Sao'~_~ieq
enact . arms,dilhas
que sc colocam
os pequpnos escorregoes das cas cas do ba~.ana
cji.x .. :maliciosanonte muitas vezes colocam em nossos 1)r' s, Sao pala'n,- a, que hoslem publico nao diz e que colocam, na boca dole`,, como se
tivosse dito e afirmado . Ainda hoje leros isso nose jornais :
cy~.:. h cu tennho procurado conduzir o proeesso cda minha sucescao em
P!,,ulc dentro do navel etico que eu cor sidero, so . nao o maior,
pctio nenos :,exemplar em nosso Estado .
Jnmais omiti una
Opiniao
e
por isso
foi
criticado : .
A -favor ou
contra quernn quer . que seja e que esteja disputando-a minha suc .essao,
rriesrdo os prefeitos a qui
boca
clue
presentes, ouviramm uma vez de minha
que eu daria prefere""ncia por A, nor Bu
ou p6 -2- C" ,
ou
eu n:ao 5ostaria de verl
0 . E so ev fiz zsszm, so eu fa.
e
go assim
porque na consulta que fiz
?D
-s bases co mov. artiilo
eu pretendo dar a esta ;consu to a bpiniao dos prefeitos, a o-
pil.iao dos dire torios municipa i's, aquilo 'quo files carre~;am de
ftinclaiacntal no processo politico : a opi
iiao
dalase do rtou p,or
t;id.o .
'Tn.tao nao' se iludam .
'
o ..e o_-_oito, eu a-
t nao sou o miz ;~o9,
koota, fase d o prove ss o de de senvolvimento
polftic o
bxbasilc; iro,
acho que fundamentalmente dove prevalecer a opiniao'das bases
da consulta que eu fiz e quo a,-o--,-a esta. ciebaixo do e, a .e em
Pr a, ilia .
E n o me per~;untem zaais ouemm sera o f`0, taro
r over
^adorn
porque
r
glaan do cu di o a verdade ningu em.
me . acredita . Du r=Lo se i . Eu ar
.rii
ij'c o a infoiiiiagao vir de Bra,salia, e gvnndo cu a tiver^ -
- Dodos
"
voces .
Pretender modificar,
c
I
;m oo^ , Cirr
nest,-), a1 -t ra da . j orn .ada, da minha . villa ..
cu scmpre fy_L assim ., eu rtunca escolhi camir..hos
tortuosos; a radando ou do-"sa radrnd=o, a r'liiiha
,7
u
an -
rni-n'n + oonscie"neia, me traSa
se
linl~tf' c~ c'1.C1ucl
cyan;
eu recebo roje do voces es to
homonagem, se eu recebo , dos pre 'e itos acui presentes o tit-LO-0
de
presidents de honra pelas mais ir ._portantes assoeiagoes do
prefeitos de,ste Es .tado, entre Oe
ria,
e
pelo prefeito .c.o ?'^ulo de 1'a-,
que eles sabem a maneira de eu ser . ne
H;a
praga pVibli
ca eu vonve .rso com o povo de T,fiirassol .como. eu, c c::ivorso c reunines, e voces sabers muito bem disso, raeus a :~ .igoa . E nao poderia de ixar de l ne ste instance , afirmar cue muito que j a' te-
neu, povo de
nho feito, nem voce"s prefeitos :.'.e/Mirassol, nada c diver de na-{
da, porque o que eu fiz, fiz cumprindo uma obrigagao . Quern governa em
Sao Paulo tern obrigag ©e s para com seu povo e
0 que eu
pocderAd, fazer, nesses tres anos',foi cumprk com a minha obrigag o l Quem cumpre, e omo eu . cumpri com a i.inha,
obri gag ao , nao
niereee um acradeeimento e um obrigado de ningl~em, como eu na o
merego . Ti talvez 'alto mais vtaquilo que nos une ;
e
talvez o
afe to, e Calve z e sse meu j e ito do ser ; e talve z a franquq za,
o ca.rinho que eu tenho. por esses homens que estao lutando bravs nlente para melhorar os seus munic$_pios .
Este geotd que Xirass ol
. me f az,v j a' de me receber deba kxo do
vento do helicoptero, nao tendo .arredado o pe da praga publica,
w
essa expressao que eu vejo no rosto de todos, eu captei como
um
que do confianga . Na realidade neste acidente ninguem se
aseustou o t como de todos estivesser sabendo que nada de
grave oc or. reu .
como so uma c onfiangan utL a estive sse a nos
ligo.r ., no's do palanque e voces da prage publica .
Os pedidos que o Vendramini no fez , aqueles que ja estao
com 0 meu sim, serao apressados . 0 problerna das cans populares
nao ha o ,que diseutir . Os outros eu you examinar, como, vamos mes
mo . Porque a capaz que o Vendrqmini to rha:... me empurrado alguma
coisa . . .ele diz que i,a assinei mas eu you querer-ver se eu
ja
assinei . Se tiver assinado sera cumprido . So nao euv you examinar .
E depois de gssinado'eu to digo qual foi o resultado . 0 palanque
nao estaria aprovado . . .Este palanque eu fago .questao de doar para
a Prefeitura . Mae ,e nesse espirito portanto de ainizade
, de a-
legrio., de felicidade que termino afirmando a: voces que nao temo
os acidentes da vida ; eu nao temo as cascas de banana que tem
botado debaixo do meu pe ; elx nao temo nem os palanques que desaquern
brim com o peso . d o povo que ester junto a mim . Eu
so
tuna
coisa : continuar.trabalhando ate' o ultimo dia, i fitimo 3ninuto
da ultima hora, do meu governo . E ter o calor de voces, junto a
m_im, mail nada .
Obrigado ."
A-v 14:7 L 0,:!:7 0,4 4-R/
tirl no,, v
C)incurso
riur ftaulo Ltl ju iiu urn Miruonol, no c'i ;a 21/f1h197f)
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tinr!o muito mats st~guro do qua nunt: :1, flocs n uncorltru nurn p .32snuuu tie =} ;u .
Eli achr3 quo voccg nataviit n :3 :;uu1 i pram pu`ltira a viram ( :Uurldh
caiu mtis ell nao ca(, sahorn multu
13L ;i
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u p'ilinque
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firma a seguro, coma a Artina aota firme i s unura .
E ftou prufunt'orn :inte fcliz par ruturnar
ra3nol sla pra :3an ;, :3 r'o f utura
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prcsidente 3o7io 3atista r igtir:irt:do
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ciliix sua progr.n°_tura nascida
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'Jr3t31153ta,
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1103
S_' Ju.103
Moss- Campinas . Man no'n
Sun
-'1iz.i!
:
,a-1 fl3],
a
s~+.fiu
iauito i`i3is . i
a ubura nao paulista de naacinento, snag p3ulista c' 3 a p ritn,
em 1932 erpunhau a tnndeira da ruvoluYuo p iuiista em norm n a o-mica a d? lei .
Estarnos nuraa ca, ;penha em qua n6s tcim0 .3 ra3put abi'.idud ,naiur sinr a qua
nag Liutras . fJos tenor a respunsabi1tdaci rill vir a tsar a ide, nf343oca s ?i :; anos
que ele ira governadr o Jrasil,, uma hass3 solid i, de hant'ns corn as pHS planta['oa
/
no chao, tie homen :3 nue encrlram a no ;a.3 realir 3de coma ala r .
Sim, nos quere-lus till: iocracia, mdc nuu quNrerno3 hadarna a ;'t :3ordam carno no
paesado .Sim, nos qut3remos libardatia, ri :a : qucr ;rius iib .rr: 3ric cart re spats-lililidhr!e .
M
No's nao qucrenos a anarquia pragrada par '1qu 1cs uo ntio 5 1b .'^1 c,), s trr iir, ; fue
n iscerarn cam urns vocar3o de dastruiyao, ;uanc!u no5sa obra auta a nos r3lhos tie
todos . rJam vas tos fazer proparjanta3 i1ulas porque voce 1
vmni!U u (u-1 nila csta'nr r3
fazendo.
Ent5o aqua eatarncs nvs, u future bout rn?r'or rla :~, puultstt1 .,, "`aulo ]1i~ P .aiuf,
corn
: 1 i ntr'
ss!r-,-r''rv r'q 'mrritos vii r,presenter a nusac canr!iuc+ata aoJefldro e rill:: ,n.3ra
cheujar 11, Llaudtb t .crnborest io agr .ri as 2Q533U9 ^_-n ;'I :' :1tC?3 a ~:ntaa-a r tjernl .
aqua am tlirassol ell nao poderia riaixer de citrir e :3ae mcii ax-s&cr ., t aria tin I,t~'riuir,
qua realizou uma grands obra pats a uvurno,
a thpuitar'o Lsfacl Jalc!acci .
E agars uu .ius ouvir aquele :cue touus nos
air's a taste nos :3 quarir'a [juste patlliato a :0 ., 1110
uuvir+, nuraa
1
;31;1V a d l -
Wit preci3ar 0C non p ir ;1 '0-
vernar a 3rJrlll a nos3 n io vaaitls falhar : Jo~u :l t t 3 r it ua :irt:dn .
~T
DISCURSO ; TI??AT 0L-16/04/78
01
"Hoje, aq_ui em tdirassol,* tivemos um pouco daq_uilo que a vida
nos reserva . E ai do homem que-nao estiver preparado para, na
N
M
sua c a'n inhada, na sua jornada, nao encont r acidentes e tropeCos .
Hoje, o que eu gostaria, ao iniciar minhas palavras, neste municirio ;due visito pela primeira vez, a este povo que me acolhe,
falando ao meu queaido amigo Fernando -Vendramini, prefeito, e
que a vida e' assim mosmo . Cada momento dela e' importante, porque
nos nao sabemos o que nos espera no proximo .
Gracas a Deus, dense acidente em praca publica, desse acidenr
to cfvico, nada ocorreu a ninguem, de grave . Uma pequena torggo
no meu secretario do Interior, mas eL? se4 que aquele tabiado%'basju
tante forte para aguentar toreoes . 2."as este os sempre preparados .
0 que aconteceu aqui foi um acid . .ente concreto . Uma ^s .deira cedr~u
o 0 11al^ngue e^iu .
LvN
( e o .) Sao 9equenas a±adilhas que so- eoloCan
nossa vie~.a . .~a.o os pequenos escorregoes .das cascas de banana
bm~N
m
N
que maliciosa ente muitss vezos colocn c- nossos
N
.
9- pala-
vras clue honem publico n?n diz e que coloca-n^ boca dole como se
el? tivesse dito e afiy
.ado . Ain''a h!^-
isso no
; or;a?is :
cjue u tenho 2roci'ra~?o COnduzir 0 prose°SO aa mirth sucesc o em
r
o P~„1cdentro d.0 n vel etico cue cu coy-,ei f .ero, se n o o
=ioN,
pelo `nos exemnl,-r em n_osso 7st' .?o .
Ja,l-ais o^iti w a 4rini-,o e per isso
contra a'aerl qu~r clue seja e glz .e este ju
e'iicsdo ,
ai put
ndo
favor ou
N
Sl7C0EP!!,-,
2
mesmo os pre-reitos c Yui presenter, ouvirnn uma vez de mirha
bore, aue eu daria . pre"erencia por fi~ por P ou por C
cu r_a.o yostaria de ver?, . . E se E„ -Fiz wssi~l, se e1 fw-
a ue
y
o
n.s° 1i'
17)
s
ou
-
2 po.retze
nd
consult-
Cltlr
fj
h~
7
S 5
eu nreterdo c'ar a clta conslllta e_ o±inla .-) dos pre'eitoc, a o-
N
-inigo Gds dire
_r-n-
UriOS
nu_nicip~'1S, a1Vi10
-l no ±r(,CCFNO
r011 ;i+^O :
n 7c)
1,101
Ct~»S 6 h:s l??ri"C
Op?_'ii :'.O
da b?.Se
O= :iSSO, 21G3C
n,.rn de
r ,cu
per
.G O: _i10, E'Z? '?-
s±n fa se rcc prove ss o de de senvolvimento olitic o btasil~-iro,
~n
acho ue fundannntalmente deve prey lever a opin-J_7o _' ;as boos
consulta que eu fi3 n q ue
8,
G
ora estcll debai ro flc e`=?--e em-
Pra.
E n-o rie perm)ntem laa.i s cluem seg o ruturo voverrador , po-Gyue
o uando
l
e1t
di o a verdzde ninguc_ : e P4credit ;
N
r7uardo a infoxnm1 'ao vir de Prnslli^, e
r,-
i
tirci_
a
tea o5 voces
?o-Ecu
C;t1?nr?^ f'll 'c
Sc. - pre
o.e. j ornada da minha. j-ira.
T,ii
na-iiY~110S
to-tuocos ; agradando ou dese.-,-P. -ndo, a rarhe, lirule_
a ninhp nonscieT?ci me tr ga, e se eu recebo hoje d
homena ~,
l
tivel" t^^i?c-
s
Preten(ler m.odi 'icar, nest" ~1t -rte
0
rno sei . ?{`u a-
m, se eu recebo
dos prereitoS
artti
aouela crag
VOCPS ESta
presenter o t.,t111o
de presidente de horra pelas m .a,is i7-portantes associagoes de
prefeitos deste Estado, er_treiie pelo prefeito de P,ul.o
ria,
e
ra-
rye
que eles sabem a maneira ale eu ser . - nes~a praga ?'
ca eu ronversc con o povo rye T"irassol como eu c onverso on reuni oes, e voces saber, muito be _ disso, neus a
.-, .l os . E nao pode_ria dei ar do, neste inctante, afirmar glue muito que j"'I teneu povo de
nho feito, nern voces pre eitos ej'Tirassol, nada e dever de nada, porque o que eu fiz, fiz cumprindo uma obrigagao . Quem governa em Sao Paulo tem ohrigag oe s para com seu povo e o que eu
pocderAQ fazer, nesses tres anos,f6i cumprircom a minha obrigagao . Quem cumpre, como eu cumpri com a minha obrigagao, nao
mereee um agradecimento e um obrigado de ning :zem, como eu nao
merego .
afeto ;
talvez alto mail
a
daquilo slue mos une ;
e
talvez
0
talvez esse meu jeito de ser ; e' talvez a franqueza,
o cerinho que eu tenho por esses homens que estao lutando bravamente para melhorar os seus munic'pios .
Este gemto que tiirassoT me faz,
ja
de me receber debaixo do
vento do helicoptero, nao tendo arredado o pe' da praga publica,
N
essa expressao que eu veto no rosto de todos, eu captei como
um cu; de confianga . Na. realidade neste acidente ninruem se
a ssustou .
9 como se todos
estivessen sabendo que nada 1 e
grave oc orreu . 9 como se u- a confianga nutua estive sse a nos
ligar , no's do palanque e voces da praga publica .
Os pedidos que o Vendrarmini me fez , aqueles que ja gstao
com o meu sin, serao apressados . 0 problemsa das casas populaces
nao
ha
o que discutir . Os outros eu you exarminar, comos
vamos mes-
.
mo . Porque e' capaz que o Vendramini to-12a
me empurrado alguma
4
coisa . . .ele diz que ja assinei mas eu you querer ver se eu
ja
assinei . Se tiver assinado sera cumprido . Se nao eu you examinar .
E depois de assinado eu to digo qual foi o resultado . 0 palanque
nao estaria aprovzdo oe0 Este palanque eu fago questao de doar para
a Prefeiturao 'Las
e
nesse espirito port3_-Ito de amizade , de a-
legria, de felicidade que termino afirmando a voces que nao temo
os acidentds da vida ; eu nao temo as cascas de banana que tern
botado debaixo do rieu p? ; eu nao te.mo nem os palanques que desabam com o peso do povo que esta junto a mim . Eu
quero so
uma
coisa : continuar trabalh- ando ate o ultimo dia l o ultimo inirrato
da u1tima hora do meu governo . E ter o calor de voces junto a
min, mais nada .
Obrigado . n
(DisauioSEST CAP.AcUAT1TUBA
20/04/78
444 )
~G~
,
Jose Baurabeby,\irefeito4nicipdl de
o
VSIenhor
J C are
refeitoenhor
residente da COD'"V LP refeito de
nhores yrefeitos do Vale ,do .Parai,1
i
a'
enlioros
c
ef.ei-
tos do Litoral Norte
-sue(' rhor. residente da Camara M7tnicipal
Cara,,uatatuba
~'emhores'Verdadores, -
eeGt a~M,,
uxiliares~airo tew
meu querido povo de Cara r uatatuba .
a!44~'
10
i .11v
ue eu viesseVa. Caraguata-
tuba, "JT'sse helicoptero aue
ester ai vorndo ja devia,
ter
e
que
r
o que ocorre
Sao
a cortina d .a serra e nem mosquitos cstao voando .
I rV
ser feitas,
rotecao
Immigrontes .
r
muito go
mas
a
a cjue tivemos que dar
ei
yu v
er
e cortar a,fita inaugural, so b 1
star esse dinheir
p_ a
• •r as de protecao e algo que ge
quele politico do passado n o gosta de fazer,
ospero que ate a pr,oxima ester, o das chuvas~ ja so
-ha -
11,
^~~ande carte desce trabalho realizada, principalmente
nov trochos mais critic os .
Outra coisa que aquele politico do passado tanz'Aam n
tava de fazes e eu estou f^zen • •
inclusive aqui, em Ca-
e sane eanen-t o baoico . Tnterrar c&no para nao enter-
z r
SJL
lh
L O
W,
as obraU cjuer e~tou realizo .ndo ek,
.ate_ 0 final do meu ni ndato
que maisVorgu-
que mais sensibiliz
N
ma erecursos . financeiros
gram, de Aqua e de eegotos Nod rare tuna unica cidade dolki
Lt
w
t or a.lYor to e c'4&„fiVIEOA 'S(u .l seen Watmv to nd idp de o, ua e de is
mex~
.-
J.o emissario submaro
ino do Santos
uhatao, I,t-
•~ao
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resolver problems 49" ;
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a poluiCao das nossas praias,
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-
t ftulo de gird.adD.nia WIC
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cTois anos de idade~ vim para Santos,
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foi convocado ara prestar seus
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Itedone;- a .
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fui
cal
minha
fanilia
arui . /P
Voitei
para o Rio .
mirA
casado e_
e la tem
ac olhe dor a o me smo tempo .
Motes
e a•r igo ; bomo o mar e %u&
aquilo de mail agreste e
ay -
clue' viven
tic
aue cansauo
com este amigo, em Ubatuba eu
e-
lava
ef7,to'rc ~-iaoVe
I
tea' Ii .rhn intoe~era^ao
'
so tenho na mon
Forquo
uma casa de repouso, em U"batuba, pares o one o
c om. e ste mar,
ente •me reencontro a mim
a natureza come ela
Hoje, €icTh
-
AAA.
nao -Lava apanas o eorpo, $
re,joiaso . .Eic
mais profundm do que
stos
na
sa.mra,d.o~lc e alimenta a gente,
tOb crial' Pri.cfae za ; como o mar
sino polo conta
0
podem sa'.=er como oAtvw a um'eMa vivo
beira devise mar,g4&
alma,
d° r/1~;~1A~
e
mais que .pP-t-wri;'coxj
contato com a natureza,
A
filhos nasceram
"erce um a,scinio,
o homem do 1itoral
hs pescarias . le lalazer,
visa de
mews
E la gan .des ciera0tatatuba,
4Tidadao 6aigara e de Ilha Bola - q
`
l
~t~
r como vao prnncl&ndo .a ~;ente
que votes nao podeml/entender
o coracao . Cad--a gesto desses ef como . ""me ra,a z quc! fixasse
a7_2:ul, Yos aeus .
' a mirli .a
votes . Fn tao eu rece ho
nao como- :: rcconheci .~mento as - obras que :Foran
au ctu.c serao
N
s-~
mess
pessoas • clue s ao ir :.i:. -
co 1o I
i11~rtifi
j
r s s =palavras talvez nao c oube ssena nvni., discs rao ofic ial do
ovornador . Mas . senti cque abri
u pouco o m u coragao,
falando tam pouc o d o ' que vai den tro de, m i m
VA consolidaria else
to esea fraternidad
Sid2 0 y
,`ati~,'1r
L
•t ftulo , essa..~ cid.-d. ciia Liift princ ip a7men
entre nos
DISCI) 0 E"" ^A"A"LTATATUBA-20/04/78
"Amigo Jose' Bourabeby, prefeito municipal de Caragu .atatuba ;
senhor vice-pre -"eito senhor presidente da CCD"VAP, prefeito de
J'caref, senhores prefeitos do Vale do Parafra, senhores pref'eitos do Litoral Norte, senhor presidente da C&nara T .:iznicipal de
Cara uatatuba, senhores vereadores, meus auxiliares diretos de
Governo, meu queri':.o povo de Caraguatatuba .
Seria diffcil Sao Pedro impedir que eu viesse a Caraguata .tuba hoje . *"sse helicoptero que ester' of voando
ja devia ter me
3eixado aqui ha' algamas horas atras . Yas o que ocorre
a que
Sao
Pedro fechou a cortina da serra e nem mosquit^%s estao voando .
?as deu para, pe gando um carro emprestado, chegar ate'-aqui em
Caraguat,a .tuba . E deu tambe'm para que o governador - e eu acho
que era isso que Sao Pedro queria - descendo a serra, visse
ter que
N
as o',ras que vao/ser feitas naquela serra, e vao ter que comegar logo, para pie se de a protegao como a que tivemos que dar
a. Rodovia dos Imigrantes .
E
:9 muito dinheiro que vai ser preciso .
e muito gostoso se cortar a fita inaugural, se botar a pla
ca, mas gastar ease dinheiro em obras de protegao
a algo que ge
ralmente aquele politico do passado nao gosta de fazer . Mas eu
you fazer e espero que ate' a proxima estagao das chuvas
- erha
ja se
grande parte des a trabalho realizada, principalmente
nos trechos mais critic os .
Outra c oisa que aquele politico do passado taz :~1em nao go :=tava de fazer e eu estou fazendo ruito, inclusive aqui, em Carar,uatattiba,
a sa_nearento }-hasico . Plnterrar cano para nao enter-
rar criancir_ha .
. peIts
,
palavras do Bourabeby, neu querido Nilo Medina Coel
li, presidente da nossa Caixa, das okras que estou realizendo e
irei realizar ate' o final do meu mandato, aquela que mail orgulho me da', aquela que mail sensibiliza o meu coranao e a que
mais recursos financeiros
: requereu, foi justamente o meu pro-
grama de aqua e de esgotos .
No
deixarei uma unica cidade do Li
toral Forte e do Litoral Sul sem estar atendida de agua e de es
,Soto em execugao ate' o final do meu governo .
f
natural - ainda agora, quando fui ver o langamento final
do emissario submarino de Santos, que me perguntassem : mas, governador, e Cukatao? Tom, eu nao powso resolver problemas que
estavam con 30 ou 40 anos
ae atraso3 em quatro Mac, deixando to
do a,cOndo e tudo perfeito . Ev sou feito qe carne e osso, nao
tenho a capacidade de po?er deixar ease tipo de atraso totalmente em ordem, mas deixo--uma_politica estabelecida, deixo obrs
a s c ontratadas, obras que vao terminar e que vao aca" ..r c om o
e c cm
problema da ?iortalidade infantil, / a poli'igao das noseas praias
do Litoral paulista .
E falando agora como irmao de to .?os oz cidadaos aqui de Caraguatatuba, e ao receber este titulo de Cicladania da Cidade,
outovE-ado pelos seus vereadores, eu realmente me sinto um c .aigara . Poucos t^lvez saib ai ., ras eu nasci
le
em
Sao Paulo . .Com
doll anos de idade vim para Santos', Vivi moleque de beira d'
aga
ate' meus 12 an os` : Ai meu pal foi c onvocado part pre star seus `a
servigos de enTenharia na cor_struCao de Volta Redonda . E fui cai
3
minha far_ilia para o Rio . Volte i casad o e meus f ilhos nasceram
ariui . Pcira mi.m, o homer do litoral, do mar, exerce un fascmnio
tremendc$ . 0 que ha pouco um vereador dizia a resprito das minhas pescarias de lazer,
e
mais que pescarias de lazer ;
e
o
c ontato c om a na tore za, onde ela tem aquilo de nais afire ste e
acolhedor ao mesmo tempo . So voces que sabers, que vivem na
beira de -.se mar, e' aue podem sa'~~er como o mar
e a7igo ; bomo o mar
a
a
um ente vivo
um ente sap-rado aue alimenta a gente,
que cria riqueza ; como o mar acoiue tuele que cansuu :. -, Ceeisa de um ierouso . Ele xi
alma taibem .
O
.L. .va ar m
., e ..r-po, vie tea: a
hoje a mi .~ha inte~;~agao n^j eata_.regiao
e
muito nais profundao
do que parece . Porquc se tenho na montanha
uma casa de repouso, em I7batuba, pares o enc ontro c om e ste mar,
com este amigo, em Ubatuba eu real_mente me reencontro a mim
mesmo pelo contato com a natureza como el
-. E
la
grandes de-
cisoes te"m sido tomadas . Hoje, Qidadao de Cara.guatatuba, recebi ha pouco o titulo de Cidadao Caigara e de Ilha Bela . Sao
gestos que voces nao podem entender como vao prendendo a -ente
p'lo coragao . Cada gesto desses
a
como =ma raiz que fixasse mais
ainda o meu cora.4o, a riinra rente entre voces . Er_tao eu recebbo
este gesto, nao cone'-- reconhecir'ento as
obras que foran feitas
N
ou que serao feitas, mas eu recebo muito -:ats co--o uma iden_tifi
cao, vn_ afeto de pesseas clue sao zr,La=, , quA escoheram ser irV
que se querer b^ r, como eu quern a voces hoje ;, Corn else
titulo dewcobri que voces ta : bem me querem
:e~_ .
's sas palavras talve z nao c oube ssem nti m discurs o oric ial de
;overnador . leas eu senti que abria urn pouco o Lieu coracao . EU .0
falarrao um pouco do que v i dentro Je rim mesmo, a todcs vo ces, ccneolidaria esse t2tu1o, essa ciO .^O nia, mas princ5pairnen
to essa, rraterni~:aie entre nOS .
Tauitjobriga do .
DI ._.CU~fU DI .~ 23/4/713, fJC R L +CIO DGIJ 3 :=sfJD :I .t :+NT~~
Reuiiiao do Consulti
Muturidades federais, senhores secrotarios de Estcdo, etc . prefeitos qua compem o
Consulti .
Tivemos oportunidade nesta manha, na presenga de dois ministros de Estado (Veloso
e Ueki), alem dos detalhes de colocaggo de politica, economics a social, feitas pelo
prefeito Tito Costa, com as quais estarnos inceiranente de acordo, as Osposigoes do
secretario Roberto Cerqueira Cesar, nosso diretor tecnico ria Emplasa, sr . ministro
com palavras elogirsas a com medides praticas objetivas, estas qua v . axe* acaba de
anunciar a qua trazem a aprovagao do sue e .cia . a presidente da Republica .
M
itcho portanto qua ao encerrarmos esta reunigo, cahe-me muito mass tecer consideragoes
de ordem geral, qua em meu entender significam uma visao politica de male longo alcanca . Em prirneiro lugar, o Consulti hoje a uma realidade . L todo o quiparnento da regiac
metropolitana, seja o Uonsulti, seja o Codegran, sejam as destinagoes dos fins
(?)
pare o desenvolvimento das regioes metropolitanas, tanto de area estadual comp de area,
fedtrgl . Todo esse equipaaento de execugao .
Da mesma forma que tive a feliz inspiraggo de crier a Secretaria dos Negocios rietroa orgao
politanos, qua passou a ser/coordenador 9mxgmxxRx;kxmmxxRxsixtkm9u deste tr_balho . Entao,ao qua estamos essistindo? Estamos assistindo manutenggo intacta de certos principios b?sicos . C prirneiro dales, autonomia municipal mantem-sn intacta a deve-se
manter intacta . Area de atuar o do Governo do Estado quo passou a ser uma agao dedicada muito mais a constatarao da realidade qua vivemos e a orientaggo no planejarnento
am nivel estadual da realidade . Em terceito lugar, aggo federal . NJeste caso, representado dir ::tarnente por voxxa excelencia, senhor ministro Reis Veloso, qua num contacto
Intimo, com conhecimento pessoal profuhdo dos problsmas vividos em nossa regiao,
gerencia da escassez
tents, na essnssu$ dos recursos naturais, destinar a nossa regiao as recursos inse
dispensaveis pare quo ela continue desenvolvendo . Acho portanto qua a rcsultado do
esforro a do trabalho dc3 tes tree anus nos fez concluir qua
manter-se um aspirito federativo,
a
absolutamente possIve]
aonde num espiritn dE
a manter-se um espirito municipal, 99 coordenaceo
conjunta, cada um consige exprimir o sentimento da sua coletiviriade so mesmo tempo
0
tir :3nr;o dessei sentimento de en, orao
ou eliminando a falacia a gerenciar a de-envol-
vimento .
Embora parega contraditorio
mra
KZg a paradoxal, a gerencia de um desenvolvimento acelerado
a
bem mass
complexe do qua a gerencia de areas subdesenvolvidas .
Somas homens iu trabalhamos necessariamente com escalas dif&rentes a enfrentamos
problsmas diferentes . Todos no's somas homens que sabemos qua a de3envolvimento
nao traz em si uma solugao, mas si ale adiciona problemas novas, mats sofistic3doa,
mats complexos, que passam a requerer mats invostimentos a mass capacidade intelec .
tual no encaminhamento desses problsmas .
Portanto, or . ministro, que hoje . na presence, no Palecio dos 3andeirantes, destes
tree poderes, nos estamos c ndo uma prove publica a cabal de qua a Federagao deve
continuar existir, qua a autonomic municipal deve continuar exietir a qua a Governo
Fedoral deve continuar olhando pare es yes dais poderes administrativos da forma
coma o Governo, a presidents Ernesto Geisel vem fazendo .
c
evidente , coma ficou claro pale exposigao tecnica feita, quo alem da gerencia
da escassez, nos nos .defrontamos cum a gerencia dos conflitos .
Governo nao
a
apenes da area metropolitana, qua \
c
evidente que a
concentrarao industrial pela,
estrt'tura tributaria existente, gera as c-ontrastes, as conflitos, entre as municipios
dorrnitorio a as municipios industriais . E cria uma politics false qua induz ao munici-,
pio se tornar industrial quando necessariamente sue vocaggo nao deva ser industrial ..
Entgo a sugestgo de urns adaptaYgo da politics tributaria no que diz respeito ao 1014
indiscutivelmente se impoe, porque novamente no's devemos ter em mente minter a vocageo
propria das areas .
0 qua me parece extremamente importante a qua novamente fti muito bem enfocedo pelo
.prefeito Tito Co.-zta, a que a uma visao primaria de qua a desenvolvimento deve-se tranu
4
par pare outras r egioes, cerceando-se o desenvolvimento das regiges aonde ale
ja se
implantou .
Isto nao pode ocorrer a temos exe!nplos historicos qu- seria ocioso agora estar repetindo, mas parece-me notorio, do conhecimento geral, estudo do sociologo italiano
Luiz de Basile, quando fez o exame dos 25 anos da politics de desenvolvimento do
proporcionalmente
"mezogiorno", qua exatamente as diferenras mantinharn-se/as mesmas 25 anos tepois,
apesar de todos as esforgos feitos pare a transformaggo daquele jul da peninsula
italica . E porque?
Segundo esse sociologo porque nao houve, ne visgo do planejamento, a participacao
social das comunidades locals . %96
nao ser qua esse participag o se de, atravas
de urn orgao qua nesse planejamento assume uma importancia capital, sao as camaras
municpais, sao as orgaos que devem aprovar as leis a . . .
municipais, comp foi dito
aqui pelo Lucia, sao as o gaos qua ja estageleceram de uma carte forma a zoneamento
industrial' em seus municipios, nos estaremos fazendo urn planejamento ihtAramente
desligadox da realidade vivida pelas nossas comunidedes .
Teriamos portanto uma aberracao que scria o desenvolvimento pelo desenvolvimento,
qua nao
o
desen*olvimento corn a participacao social .
Acho qua este
a
outro aspecto fundamental a ser abordado, porque a esta regiao
cabem duas misses aparentemente contraditorias, mas apos tree anos de Governo, perfeitatnente gerenciadas :
A melhoria da qualidade de vida do povo que habita esta regigo .
Temos que a tuar para que haja else relhoria . Ela inclui desde toda a legislacao
citada, a lei da poluigao, hoje totalmente posta em pratics pele Getesb . Ainda neste
coma ela inclul
semestre cam todo o equipamento em funcionamento em tode a area metropolitana,xxxxx
9 lei de proterao dos mananciais, comp ela inclui a rede escolar, a trabalho desenvido neste sentido
a
do conhecimento dos senhores, coma ela inclui a rede hospitala , t;
fundamentalmente
coma ela inclui/e melhoria dos transportes coletivos, o prossetuimento das obras do
metro a a entrada em funcionarnento de todo a sistema de transporte da zone Ueste
atraves da rede de suburbios da Fepasa, a fundamentalmente na melhoria da produtivi
dada, principalmente do setor industrial, para qua atraves da pol{tics salarial do
Governo a nosso trabalhador posse vir a
er uma melhoria no seu ganho .
.E pale criagao de novos empregos, dentro das necessarias normas, indicadas pale
Secretaria dos Negocios tletropolitanos, aonde a vocagao de crescimento industrial
delta zona na"o deve ser parada, mas ela deve s :3r reorintada . Isso no's estamos vendo
acontecer hoje na Alemanha, aonde a proprio Govi~rno alemao procura, nas suas varies
unidades federativas, reorintar a indice tecnologico das industrial qua
implantsdas t
la
estao
5
SmPxfmfa ; jamais tentar suprimir o desenvolvimento industrial das regioes crfticas
da Aletnanha .
Finalmente, senhor ministro, eu quero crer que tambom foi perfeitamente expresso
nests reuniao'de hoje, que a vocagao politica de 3a`o Paulo
tanto quanto
Sao
a
vendo
crescer xxx a Brasil
Paulo . No's nao desejamos, nunca foi esta a visao paulista, no's
nao desejamos um crescimento sem a visao global do crescimento do Pals . fiaior
exemplo esta em nossa proprie historia, onde apos a conquista territorial os nossos bandeirantes para
ca
riJtornaram deixando os nossos irmaos ocuparem DS espagos
geograficos por eles conquistados .
Acho que uma visao polltica que parta deste cstado
so
pode admitir a necessidade
da criacao de varios outros polos de desenlvokento em outras reoio`es deste pals .
S aria
XXI M .M inadmisslvel, inclusive se raciocinassemos num sentimento que nao temos mas
r ;ue seria um sentimento pure a exclusivamente calculista a egoista, porque nap s
(consumindo)
desejamos um mercado interno forte neste pals, . . . nossos produtos .
E porque nos desejamos que as correntes migratorias cessem de fB fluir para ago
Paulo aonde as problemas de concentraggo urbana provocam necessariamente umequilibrio na qualidade de vida que queremos preservar . &e
na visgo politica paulista,
portanto senhores ministri
absolutamente clara a nitida, a que eote pals deve
se desenuolver harmonicamente, a que regioes hoje mais subdesenvolvidas neste
pals devem merecer a atenggo prioritaria a atenggo special do Governo Federal,
porque sate
e
a obrig#ao do Governo Federal .
Entretanto, sr . ministro nes ngo pretendemos parar de crescer . 8 que nos pretendemos
a
crescer de acordo com a realidade que vivemos . erojetar a no3so futuro,
6
olhar no
no 2 .000 . um ano qie se apnoxima velozmente, e atingirmos o ano 2 .000
continuandk a nos desenvolver, continuando a crescer, melhorando a qualidade de vida
de noses gunte, de nosso povo, a podendo assistir a um Brasil que se nivele corn os
indices mais altos que ternos o orgulho de possuir, mas que nao chegue no ano 2 .000
se invergonhando, a se nivelar pelos Indices mais aixos que ternos a humilharao de
saber que em nosso querido solo ainda existem .
E
o que eu tiinha a dizer, agradecendo a presenga de todos .
fim
DIMlMc,4 0 P07 OCW7ZO DC 7707,377?AT,,TTT,-
DO
CC-17(-M,7S"0feT,'177TUCt
PTOS, 77' 0A.71"OS 'DO JOTM70, N .A DATA DE 20 Qf ABRIL
DE
1978
~L'nllor tene ;inae V
'jX Acitfilernando ronteirok Nq'~Iliaor Claw
Cydio Sethal,
efeitoA/
Vanicipal de Sao Paulo ;
A Aocha Camarxo N~/ecretbio
de Estado
000 " Paulo
'para A Yea4cios da A-
It/e7
_ or Tilla,x, Feffer,11crethio do Estado para o s '
Gricultura ;
Alheim,
Jorge
lira os Neg6cios A fconoria e Plane jamcn-
da Cultura,_Ci ;ncia e TPcnolo,,ia ;'&bnhor
Acry. thio
do Estado
to ; *_
Rhor Voronel
roacyr Teixeira
TTilitar do Governo do 7stado ;
Uenrique Dun a
cm 'Bracilia,
A
Silva 79raL?., ief 0
,
CIE '
C[
blenutacio federal Antonio
A bancala federal da AR ._, TA
llknho r FjDtoputado Fstaaucal;!Aorlcio Ortiz
-.enI-ioros
Vrc'-003:cs do )Aanicibio Re Sao Paulo, .1'16-rio' Hato, Joc, .` _Tlastarn,-_n
Furlpides de Salcs, 176,rio Ashico, Joh ADarccidc ~
e
,e
D
P-ula,
Stor 6,po'li ;'Aurolino Soy res de kndraJo , Nib o Oliveira ;
hnhorApro2cito Aunicipa*1 de Canpos do Jordao t F~I,-'ivio ~Rudgc Rasenhono prosidente da Cania~_- a_-a Municipal de Campos do Jordan,
as
osa, hoje homenagoada ; Senhores
ayhq~~
IS/
enh
. oresVireaore s,Lus Yanhore"s 01i
e
nhns
enhoras,
TTos pripeiros meses do meu governo, ao sobrevoar os quatro
cn.-ntos de Sao Paulo
0. sentir a criminosa devastagao ac nosso
patrimbio ecol6gico,
fiz do fundo do meu coraggo uma prece
pediYa Deus que
crlo~ deer. iment
e?
que coltyrAplasset aq ele eapetA
n.a M vida . A vida de todos nos
d,All
da,
~
flor"caidal,
~
arvore5 destrui~°
riohesgot+: pclo ar
~
o peixe~'mortd',
irrespiravel . . .E vi ester loucura poraue sentia que' .o proble
.a
e cada crianca, de cada homem, de cada etu-
coneciencia proi
de cad.a veiho . Creio que a .minha praxo ester ser_do atendida .
M44M e
.CL,
-b~a,~
w~.ti.cEu
numa psic ose c oletiya
w
comunidade paulista . E este XXII Congress
%101
ecologia
problema e c o1' obit oP
dicou rra~ terra fundamental
,-Iic ac o ~ s vem de ene ontro ak meus&off/gas j a` o problema c olo
c as o
da f o_rma c omo e le
tem
que ser tratad o, da fase do 1 cura,
cia, psic ose , ha ne ee ssidade que se faca ine diatame
a fase da
orc?cnacao e das - p:ioridades . Nao you repeti
'oito e7a mou. governo . Mae, a Ilha do (' rdoso, o unico poi to em
=:-cirri+orio national ' um dos i ni
pontos da crosta terrest e
c,rzde n~o ha vestigios em as matas da presenca do hor .em em no^T)oca d a Civil aC~ao, osta pros 'rva :io . E la,') os lc^,borC''i0-
.`i._
/em pleno funci onanon -bo, peln . Coords:na.doria dos
cat L os Nat a i da Seers taria da .-ricultu_r=-n , e s 1 ;uci a_nos o C OM,`.`Oi"ti`vio 1
ecolomico nesso laboratCrio, t~lvez mail pr cioso
u crn clue se pre oeupa ,efetiva ::'onte
c:U.e
o e : amt dog '
r
o-
cx R
o c. c, t a
.do eCju 11' rio eco16 ~'ieo
•
n
c or todos
Os
Zeus
proi.'1enas,
nnL?oha d.evast4cao indiscrirmin-aCuiId
: can a ecologis,,i
cc
~
e,~ta h
StvCavy C&
SA
T ON
&A-
At"OdywT
~
wa!e
!ct-
dufvp
"a
e,
a f azenda do rarcelo Fer=z
r
-
-L IAA4,-b
eftU.&
7uw C
vanza, polo amqr j\ pelo - ArinhoVypela devoglo de ste Erande pnui ,
net re,"lao cie LIM~
045
desapropriada
Ilha Taln,
3vorlco )
qtKno'nio(inestimalve
juja tgobeholl por
' rOlfico l
cite nranle predador quo e o homela, gag a0--cut.
Usapropriada
lkServes : a- a2qaii2.aILMTWQnv 0
'
A
So "'or, do Per-Abo a
Ra
71b,-7cluia"bi
SylyNalAq entraEue
P
c, 7-
Af
Pic
Coor~7enaJoria doe Recursos Tatvrais, .
l- ime policial para a preserves g7o
imp ortantj de times serro,
za4le
IIAdA-
mar
1 4 V.
fla
qve
2rate?qo an)MD'aquala
que iien %overn.o. c-~ccutou na lodnvia doe
lni~rnntes, onde exclusivamente em ohms N cantenggo 'ore m desynlidos,
4"s
bilhq"o e 200 milhYs do oruzelros .
80
01
halnchiZ
C.-
etp, anti lo presi'diol"AlisM Q?Qj!ajYT transform' la trove ;'onto
em pras"I dio l ou; %ntrwa-la para
a exploragao
T tur-LStica .
CIvra,
*omo nm.oagotaco cloctru'r,tab/em omorro oonhooido aor1o o I erro
afa zenda
51%
0
raz
-~hr
a,r pelo amor, pelo' c;arinho
'listte, clue 1=i manteve
eeoloc;ico
ci oje
na .re .'fao-
de ?arcelo Perms
ela do vo9 o deste grande pa .u-
de Lins
desapronriads
um verd~Ldeir o sgn -tuario
w
Coordenad ori .a.
Ilha Be 1a ,
^.tri-nonio inestinSve
a(a tnmbemb
nistorico, geb3rafico 'ecos_ogico, ai .ea-
por elute grande pr ec d or que e o homem, qkioa
desapropriada
re servada
r
a naturoza
ra do
Mar, de Poru!be a fbatuba
pvi adal
~
10
es-ruCda,
Aw/
n
nossa Scr-
Bie,in uaba t.otalmente desairo-
^A
~ enfegtxe a Coort,..enadoria dos Recursos Naturais,
t
„L
nt.
i
~'
:-ndo~Wregime policial par
preservae"o ri
da
c c o?. o ;x:r~ AM ,
v
, male importance de urn . serra
que
c
rrote ao eeo+tte
sit
obras
quo r<eu %overno . executou na flodovia dos
Yri,:,,7~t'ntes onde' exclusivam .ente emm obras du- contenSaooram
fm des
r
i
.
0
poindidoo Auk bilh"o e 200 miToes c?e cruzeiros .
Me, Anchi
etta, enti3o presidio
transforma-la nova,oente
em pr.es .idio, w entre a-1a pare a exp1ora ao turistzcao
v to
Li
.
0
rs
presr-idio
.
.
dro dc-
.,~ wi
oc e
1
a.
an.tigo
Entao
.I
c m obras avangadas
e
s que sera.o ter-
trap - ormara= . Aiwa d os C rande lab orato
minced as ainda e ste an o
rios de pesquisas oceanograficas do total patzlista .
*1
4 muito o que fo
feito' . -MMuito
se fala em ecologia ha'
Qu.ando .'
ncia de se esquecer que na prio
1
0
mais prec"isa s
equilibrio eeologico, que sig ifica vida, exi .ste um
problema que
outr : -c
memo basieo . Nao se_ pode pretender p&t
V
rye- sanea40444-
uma industri d
lancar seus detritos industriais num,curso ,d'agua,, e o Governo
rante n
do Estacto se mostra in
tratamento dos esgotos jogados
natura"riesses
i
mesmos oursos d'agua. Nao encontrei legisiacao
alg
a que desse ao Governo instrumentos pares o combate a polui-
rao.Propus a Assembleia Legislativa do Estado,» mensaFem, umal
Gr~
A1
A.
discutida arduarnente pelos dois partidos . Poi aprovada :~ V a
primeira leit existente no Brasil °
' trata do prob ema da polui~~- a
q 'So , Em se guida ,,, observando' a gravidade naYGrande Sao-Paulo , ,-d0
/tip 1 t,," ' 4A41
problema d m an:cial hfdrico
outra
men sage
s
Ift enviada ' ex
T
. elSistema
,ao
t
ente
a EEGRAN1 e
allLASA
P~ria-
l da Seerstaria 'dos . Negocios T?etropolit
atuand o
imped'
observakaa
Novamintee*
eo
iso
w ''
os,
Ii
`G
se~
ja/ es-
ji.,f-~-ievas'tagao cue- e-
. na area de Guarapiranga
bastante? Tao, Was entre a pree
para uma loucura coletiva, ent
mas
rigorosa°
zz
enagao dos di .versos proble-
que cgda um de nos,tome conscieneia que governar
hoje e os senhores prefeitod sabem disto
do que eu
lidar ess
a esca~ sez, e a
tao
melhor
cord doss inroblemas : a ge
G
as ente
gerencia do conflito, Pares
dar um se ~H - n o indispensavelo programa de -'saneaanento basido,
curva de' mortalidade que, .para ve rgonha ,
para
noss a1 era a mail alta dent
pals, foi preciso - obter! recur. sos
que hA~, neste anon somam 40 milhoes de cruzeijlos ; foi preciso
t
dar prioridadeYao'~abastecimento de a~_a, E hoje eu afirmo que na
regiao metropolitana da Grande Sao Paulo ja atingimos a meta de
n conse-
90% da popularao atendida com agua tratada da SABESP,
o que
guimos kAA
uonsidero . o ponto alto do
is-~-meu
governo : diminuir a curva de mortalidade infantil, •' o que nao
ocorria, no Estado nos ultimos 30 anosa
Janeiro de
1978
30 anos atraso
Nao era possilvel, pelts
multanearentj 3. agua
finances
e o
<~ urn municfpio na inf
hoje s
cio do meu govern o
:
a~ t car si-
Equacionado , e resolvido o prox ;"'-
receb
blema de agua, a S'A SP
de 300
1 oltamos aos indices
1%
f a cifra
~to ±
munjoipios, fazia com que o'esforco financeiro e admi-
nistrativo rosse de
t.do ;
profundoi
teenioos brasiIEiros e
de terfor
Banco LTund dl puxtici Sou dire
f.'oram ouvidos,
projetosA Para concessao d
•
- ~ti.a v~ .cta~w.~b
em Washington,~para a area da Grande Sao Paulo
jeto chamado
0
assinad5/
adotanos o pro
1TT rP
to
hoje, colet, o
pouco mail de 30" do
e sgoto dome- stic o produzido erg Sao Paulo ; rat
,,o;,fcu, u p drd
estagoes de Alto de Pinheiros ee Vila heopoldinn, j stet!
fsss
tamen to prim.ario ' s
L
dade
;l~
y
trabalha
r
dugs.• esta^, oes do try.`
l01 de saa capacd-
urn esgoto do oonjunto do Hospital das Cli icas~
Emilio Ribas
natural um corrego }
que passaW entre a6ebougas eCardeal Arcoverde .. E foi preciso
m e sf org o` psxa, WtA~
,
&L
a sua capncidq,de
`
!F
al imer to-las,
,_
e levy
u .-; e star oes de tratumentD
M
orque op emissarioos
s' nao chegavam a .
wvt &~
esg
l r1Ez "& s ins' a e s t a "
%ap
l igad o a rede fluvial, o que' ignifica que o
,
Tio~re, hoje com dues partes de agua para ma de esZoto, em memos
do 10 snos teria essas proporrao . inve_rtida para duas de e sgoto e ,
uma de a ua .
Lncontramos
a
Billings . •c om um deposito de,lodo fees
parte central s dell metros
• prof ndidade
Doe varios estudos .realizados c~to apenas um
r).v idade ' do problerna :
na sua
para indicar a
se e6h-eguisser os injetar ar nessa camada
central de lodo 24 horas por .dia, ucando a capacidade energetic .a
total
que
e
perto de um
milhao'd,
quilowatts da Usina Henry Bor
aen a destruigao desta cakada levaria 20 unos .- Nao you entrar em
male de talhe s . Apenas c omunic o . a os , irate re s aado s que
dade de um assessor do meu lado
Um papel me pro
na
40 a necessidade da consulta deo
a um debate ;publico com auem quer que seja,
visao • ou em recinto fechado . sobre o problema de sanesmen-to
,mar
Aquele caso da um grupo de Diadema que apropos, , no seu dire
.uma agao popular contra o governador e seus assessors ireito
e ste inque sti oinavel . que defendo e defenders: i e
or, porque aquele residuo tratado is acabar
=eus mul .icipios . E eu nao tenha maneiras de jogar o
insu-riciente para "ao
Pnu1or de 40;''- do esgoto tratado
Isso requercu um
goto coletado .
financeiro •. (it
r nco Mundial indida
wrw
1
cj e pais~
~s
do
re la,tori o
afororro realmadah por ru-.1
i
"~
i a--art-a de saneanento ba.sico . E W
tonho a plena' consciencia'(ue tudo i sso ainda nao
tee
ti
T1jas
a _, e -enc i a da
escassez,
a
e
r
a gerencia do con`'lito . Fa .- .
mesa do governador ; onde e
T
doffs ingredi-
ntcs nao este jan presentese E e no murk
t,rondo onde . .o devenuolvimento ac
e
suficien
ai esta o que caracteriza o horaem publico de nossos d* q
m a7_ un que chegue
c
e•
eta o r?.aior nhme :_ro de problemas,
no rmrido onde o imper . vo de proservarnios uma qualidade de vith
so impoe urea me
vereado
principal de . qualquer hornem publico, se j a ele
prefeito, governador ou presidente . 11, que no's temos,que
,,,gar a nos entender sem . o estado d, loucura , de psicose e
I
.1 passarmos a nos comunicar como enter racionais ., debatendo os
blemas, verificarmos os acertos e os erros, e verif'icarmos f d
n.entalmente se era possivel fazer mais do que esta sendo 1 o
com os recursos . E .e nessa tomada de .consciencia colet va clue eu
acredito - e permita-me discordar da palavra de vm ereador - a-_
quela infernal cidade chamada'Sao Paulo, que e adoro, cidade ad
ministravel, uma cidade que pode .ter seus
uma cidade onde q qualidade de villa da riferia pode e deve ser
raelhorada . t una 'cidade-de saf io nas ue c onta con homens con :c ien
tee como no's -aqui parra analisarm , esses ca .esafios, onde as inper:E'ei(;oes do um sistema dao ao vereadores a fo_rca, a intervencao
necesseria por nossa comp eensao, pode e deve sor rlodi .zicada ;
onde o prefeito, como u o'bservei no combato realizado no Litorr,l Yorte, atravres do Conlite do Prote ;ao ao Litoral Paulista, C'
in :3iopc nsl-,~Vel
lado da a ao do Cover~io 'Estadual . E e nc aye cli
w
.
o tree anon do overno , apes rlinia primoira
p
:?-0C0,
^,AUr
:io t0 00 qUe
, eU pucie, 1i1ae oc}b0'ndo quo a iaior t n.ta ~ h Q C_-roroo C a onipotencia, e ela quo torna
0 Y10-
.. . .
t - dii ;acrores . E tem ter onipotenwcia, ainda ha,' riuito o que fa .7,oor,
C D000ienci 3.
^-,
e ste
cvAOLKq~nC'~D akc .ow4c(°
~~
-
- ,
cr,,YU^71a
1
pro l ;eC ao a0 noe 0 1010-? :'}.bio to 0
N
':Tour scnhOre, , minhas senhor a .s, c ontinu^rei
_ .~ 71
~ ~
~wstGUl t t, C'~
nh,,ry~all~'i
~, luta, d,.. !Y't&'Ob j e tip ate'-D ul Limo ate do Ultimo
Clia do
meu mane . I to . E~ ao c or_tr. Brio do que ocorrroou inter do
IMO_ assuinir o
randato,
c onfa
a" 3-A~ N
. .. /
,
. .a .nzias apreenooes, V& meus pespt titles, minha, ioitos 4wielivl , ..i • ..
MA'
ao se aproxirn.ar o fim. do meu mandato, ainto um vigor novo c rescen
Jo *. • br. o -tc-~r d.entro de
r1i
iC,n 1ri~ Vo-7_ -Ga.d.os p: ra a c oz' tip.
w
~ir
a
e `- c'~ s ad-, inistr~e ce
i hor.;ons d~ec ie do : Q,~'
~t ?~
i T'?nu
~-
hor:.ci
pu?a7_?_co.
as vezes do forma rude e
T:~ta, meus senhores,
e
ci~
,Rn
?
a_
?::~
Tste cones eoso traduz
l
• do sprena.idos,
;c'('S~ 3ic-'i,)r)<.;!t07
--
l~
a mmaior riryueza
sintose per--r
- ei a
m~ulzeipais
. c, ; . . ti 1ivre o's
N
7; .',^c1 c do `" 0 Pule
.
a
I.aq,, 9*ilo clu' vonlo
trata da coisa pu~~li
senfndo nesses ultirios tres anon, Quando
ca na,o ha inimigos politicos, nao ha pzrticios adversarios, Ha
c .t ~.
n
espirito
uii a'. a.or x'13 ior,
0
M
ecunenico e E o ecumeni^r o existe r~ funcao d~
sin v
M
,., r1s ~~liblicos . 0s 'senhorcs t,.,~TT~n
^?
-
C'iquoz
ca tcr~
1t . . ~<- "~~.~e
e 'Kde
~,~ ~~ ; '~_
& ur povo, Os senhore~
rn
entre osYho-
cue i~ o
'_"`' . o quo
i to
~rocosso de desenvolvim .ento,.` r}^eio clue ultra.n.
~la,~,111.i 1~~^Z?1 . .n
ire e srritc
p Or
O
~, 11..=.t.I1~.e
endo sido ~;ra .vado 0 _i'ocho do di^cur
DT'",-T7" (' PO?OrA^TZODCT;TYrF^"A-
,.LTTr
DCDOS "mNlrf
PTOS, ''T"OV -PCS DO JCRD7~O, NA DATA DE 20 DP AIL
DE
1978
"Senhor general de exe'rcit ilex ando Monteiro ; senhor Olavo
Emrdio Setub-).l, pre=eito municipal de
Sae
Paulo ; senhor Paulo
d .a tocha Cauargo, secretario de Tstado para os ITegocios da Aa
gric'altura ; senhor I.7ax Fef,"er, secretario de Estado para os TNe-
7oc i
os da Cultura, Cienc is e
Try cr_ologia ;
senhor Jorge 7ilhe irn,
secretario de Estado para os TTegocios da Econo, -_ia e Plane jamenR
to ; sert!or coronel T,"oacyr Teixeira da Silva Bra a, chefe do . Cam
Militar do Governo do Estado ; senhor deputado federal Antonio
Henrique Cunha 'Rueno ; coordenador da bancada federal da ALBITA
em Brasilia ; senhor deputado estadual Horacio Ortiz ; senhores
v .rcadores do municipio de
Sao
P'_ulo, T :Tario Hato, Jose Bustanan
to, Euripides de Sales ., M ."axio Armerico, Joao Aparecido de P -~ula,
Jose' Storopoli, Aurelino Soaves de Andrade, Nilo de Oliveira ;
senhor prefeito municipal de Ca-epos do Jordao,
Flavio
Rudge Ra-
mos ; senhor presidente da Camara Municipal de Ca:npos do Jordao,
Silvio Pereira ; minha cara esposa, hoje homenageada
prefeitos de
; seashores
Sao Paulo, senhores vereadores~ :neus seashores a mi
nhas senhoras .
Nos primeiros meses do meu governo, ao sobrevoar os quatro
cantos de
Sao
.
Paulo, ao sentir a criminosa devastacao de nosso
patrimonio ecologico, fiz do fundo do meu coracao uma prece :
pedi a Deus que dense a todos que co"tenplassem aquele e-spetaculo deprirnente como eu . . .uma loucura! uma loucura . . .que fizes
se de cads um um soldado na preservagao de uma c oisa que se chama a vida . A vida de todos no's, representada pela arvore destrufda, pela flor cafda, pelo peixe morto, pelo rio-esgoto, pelo ar
irrespiravel ., .E vi esta loucura porque sentia que o problema era
um problema que exigia muito mais do que leis, do que polfcia ou
de qualquer outro instrumento de governo . Exigia uma tomada de
consciencia profunda de cada crianga, de cada homem, de cada mulher, de cada velho . Creio que a minha praxe ester sendo atendida .
Porque hoje o tema ecologia,realm .ente, como numa psicose coletiva
tomou conta da comunidade paulista . E este XXII Congresso,
que de
dicou n tema fundamental de sua atuagao : o problema ecoio'gico,
e
estas sugestoes obtidas na Carta do Congresso d a pauta de reivindicagoes, vem de encontro ao meu pedido . Was
ja
o problema colo-
cado da forma como ele tem que ser tratado, da fase da loucura,
da psicose, ha necessidade que se faga imediatamente a fase da
ordenagao e das prioridades, Nao you repetir aqui o que ja' foi
feito em meu governo . Mas, a Ilha do Cardoso, o unico ponto em
territorio nacional, um dos unicos pontos da crosta terrestpe
onde nao ha
vestfgios em suas matas da presenga do homem em ne-
nhuma e'poca da civilizacao,
ester
pr=s ir-,-aco . E la,'os laborato-
rios instalados e em pleno funcionamento, pela Cocrdenadoria dos
Recursos Naturais da Secretaria da Agriculture, estudamos o conportamento ecolocrico nesse 1aboratorio, talvez mail pre :cioso
que a1 uMa, em que se preocupa efetiva ::ente _ corn a ecologia
con o exa^_e do chalnad o equi lirri o e c olo'gic o,
Jacupira .nya, com todos os seus problemas, ester hDje pelo menos com avela deva.stOgao indiscr im inada est^_-:r.cada, . E medida.s
policiais tonadas para impedir que acabasse o Parque de Jacupiran
ga, cono acabou a La-oa nao Paulo, na barranca do rio Poxara, ou
como ameagotit-se destruir tarmb'en o morro con-hecido como
0
2'orro
do 'Diabo, no Pontal do Paronapanema ; a fazenda de TM'arcelo Ferr-z, a unica ^rea existonte no Interior c3o gstado . totalmente
intocada, pelo armor, pelo carinho, pela devocao deste grande pauli st
ue 1a• rn nteve, na regiao de Zinc, urn verdadeiro sa ..ntu rio
ecolo~ico y Iloje, desapropriada e entre .l~e ta-?', em
doc
T:nc -zrsoe
^oorderad^1
T`-Ll-rais da Seeretaria 'a A`ricultura, .
patri-aonio inestimavel,
desapropriada e
I1ha 7? 1 .^,
geo j's -rico, ecolo gy ico, a ea-
dad" t .ar~bem por este grande predador que
teador F
a
je
e
o honem, que
preservada n?quilo que
e
e
o lo-
um teso- ro
i?'rccu uruvel . Se aquelas florostas, aqueln.s matas, nontarha.s,
se torn :rem ..a-_iarha a habitaCao
dagueles que nao vao para c la-
zer, vao assistir simplos --.ente a natureza 'estruida 4 i, nocsa Serra do T''2x, de Perufbe a Tjbatuba, a Picir_,Zuaba, totalmente de so .propriada, nov :-rnente entrcgue
Cocr'; enadoria dos Recursos Naturals,
2 atua_ndo en re-ime policial para a preservag?o nao apenas da
ecologia, 'nas, mais importante, de uma serra viva, que se move,
se desloca, rue sente o sulco de um trator e que orriga a obras
de protecao corno aquelas ague men Croverno . executou na Rodovia dos
I^irrantes, onde exclusivemente en obras '- contencao f_oram despendi os urn bilhio e 200 milhoes de cruzeiros, A
Ilha Anchi-
eta, antiC-o presfdio : recebi propostas de transforms-la novae
ente
em presfdio, ou- entrega-la para uma exploraCao turfstica . Ponto
vital do Litoral Norte, de condicocs ecologicas e ocemno r -ricers
hastante diversas daquelas do Litoral Sul . Entao aguele anti,-o
prey-1r1io , ja' con? Ob ^~~
~~T^Y'C~'ca
a , ~^ con obras que serao toy-
7 iinar? aw ainda e ste an n, se trap f ornar nun dos Grande s 1„ -b orat
-r
r1
OS
pie pesoluii
muito
O
oceano~r'-ficae
Litot^1 `auli^t aa
ddo
Gue "oi feito o Z,=uito rais prccica ser feito .
Q11mido
se fala em ecologia ha um<^ tendenciesa de se esquecer que na prioridade do equilibrio ecologico, que sir .ifica vida, existe umm
problema que vem na frente de qu - lquer outro : chama-se saneamento basico . Nao sc pode pretender proibir uma industria de
lancar seus detritos in ,hstriais nun curso d'agua,~Se o Governo
do Estado se mostra inoperante no tratamento dos esgotos jogados
"in natura" nesses mesmos cursos d'a'gua . Nao encontrei legislacgo
al.,-,=a que dense ao Governo instrumentos para o combate
cao.Proptis 74 Assemble'ia Legislativa
1
lei
a
polui-
do Estado uma mensaEen, uma
discutida arduamente pelos dois partidos . Foi aprovadc,c __ a
primeira lei existente no Brash que trata do problema da poluiYao . n seguida, observando a gravidade na Grande Sao Paulo, do
problema do ms~tancial hfdrico, tambem por proposta minha, outra
menaagee fdd enviada, extremamente rigorosa, onde, atrave's da
impianta^ao do Sisteria COTTSTTICl, COP1GRATT e E1 .PLASA e pela criers
cao especifica da Secretaria dos Negocios T"etropolitanos, jWest9 atuando e
jr
se ester inpedindo que aquela devastlgao que se
observava principalmente na area de Guarapiranga tivesse continuidade . Novam •- nte ;
para
ums
e
0
bastante?
Mao .
Mas entre a prece que fiz
loucura coletiva, entre a ordenacao dos diversos proble-
mas, •e p1jeciso que cada um de no's tome consciencia que governar
5
hoje - e os senhores prefeitod sabem cdisto tao ben ou meihor
do que eu - e lidar esser_cialmente com dois problomas : a gerencia da esca - sez e a gerencia do conflito . Para poder vir a
dar um segmento indispensavel no programa de sa_neanento basido,
para poder diminnir urn curva de mortalidade que paxa vergonha
nosssa era a mais alta deste rims, foi preciso obter recursos
r
que hoje, neste ano, somam 40 milhoes de cruzeij7os ; foi preciso
dar prioridade ao abastecimento de awa . E hoje eu afirmo que na
regiao me tropolitana da Grande Sao Paulo ja atir_giraos a seta de
90% da populagao atendida com agua tratada da SABESP . E conseguimos, talvez, o que eu vonsidero o ponto alto do '-=
neu
governo : dirninuir a curva de mortalidade infantil, o que nao
ocorria no Estado nos ultimos 30 anos . E voltai-mos aos indices
neste janeiro de 1978, de 30 anos atras .
Ngo era possivel, pela complexidade financeira, atacar simultane arien to a agu.a e o e sgo to . Equac i onade e re s olvido o pro*,
blema de aga, a SA??ESP tendo recelido
un rlnicipio no in"
cio do meu governo no Interior e hoje se aproximando da cifra
de 30C- --- municipios, fazia com que o esforgo financd!iro e administrativo fosse derisi~do . Depois de estudos profundos, onde tpdos os tecnicos brasleiros e os grandes tecnicos de Exterior
foram ouvidos, onde o Banco Mundial pati4ou diretamente nos
est"dos, projetos, pans concessgo de financiame~-to ja assinado
em "ashington, pares a area da Grande Sao Paulo, adotnos o projeto chamado SA'PP"T'Ai? .
Entenda-sg . rlos, ate' ho,ie, coletamos pouco mais de 30` do
7
esgoto domestico produzido erg Sao P^ulo ; trata^os
de 1,.5 a 5T,
as estacoes de Alto de Pinheiros e Vila Leopoldina ; vin.os situ-_
c
S o s dr^ l'I ..ticas l
oo s e lcoritr^vcr_ es
.s duns estn oes do t
t,?,men"`0 prli''"~rio in^talade .s e tr-b7'Lh?ndo e-
_0'" de Sam ; C?'")'_'.ci-
d .de . T`inharTos un es~oto do conjunto do Hospital z^ .s
cpm o ETnflio Hibac a o lado, sen_do joy-,do
nit natures"
nu_a C or :'e g0,
que passava entre a '_?e'-,ouYas e Cardeal rcoverde . E foi preciso
brutal/
u esfcrCo , para prmeiro elevar eszas dug
c sue C ,p?Cldade verd?delra, porq e
OS
..ot^.^s oec de tratanent'
e 1` r^rlos ri^0 C}1C ava a
a:1iv ento-las com e Jgoto . Todo o esEoto estava e ainda asta
, na
,ua -rande parte, ligado a rode fluvial, o cue significa que o
Tir t , hoje com duns partcs de
a
ua pore: u_ra de ee : cto, em me,_os •
de 1C aics teria essas proporc^ .o in_vertic.w pare , u^s c'e e~:goto c
tuna de a r'ua .
Bncontra-os
Q1.
Billings com urn jep'sito do lodo fecal, na sua
parte central, de 11 metros'de profundidade .
DI
s verios estudos realizados cito apenas un, para indicar a
grqvida'.e do proble'aa : se conseguissemos injetar ar nessa camada
central de lodo 24 horas por dia l usando a capacidade energe'tica
total, que e' perto de um rnilhao de quilowatts, da Usina Henry Bor
den, a destruiCao desta caaada levaria 20 anos . NTao you entrar em
mail detalhes . Apenas conunico aos interes-ados que sem a necessi
dade de um assessor do meu lado, sem a necessidade da consulta de
um p2pel, me proponhm a um debate pui-lico com ouem quer que seja,
na televisao ou em recinto fechado, sobre o problema de saneamenlo
b~asico, de
Sao P ulo .
Aquele caso de um grupo de Diadema que propos, no seu direito,
uma ag o popular contra o governad.or e seus assessores, direito
e ste ir_que sti onavel que defendo e defendere i se- pr. e , para dar uma
acao
ideia da gerencia de conflito aos senhores, junto com essa
popular recebi um memorial de
38 Pre=°eitu., as do T11edio Tiete me
dizendo que7o SATTEGRATT nao fosse conduzido avante como ester proposto, eles :
iniciariam uma agao popular contra o Governo e
contra o governador, porque aquele resfduo tratado is acabar
atin`indo os -eus municfpios . E eu nao tenha maneiras de jogar o
esgoto para o ar .
Posso lhes afirmar que atingiremos a meta prosseguindo couo
estsmos pro .''seguindo com o projeto ainda insuf'iciente para
Paulo, de 40°x'
°ao
de esgoto tratado e 60' de - sgoto coletado . has
isso requercu urn esforco financeiro d e-= - en re latorio escrito do
Banco Mundial indida ter sido o major esforCo reali7ado por qual
oyuer pail e em qualquer epoca na area de saneanento basico . E eu
sei, tenho a plena consciencia que tudo isso ainda nao
te . Mas
e
suficien_
of ester o que caracteriza o horsey pu'ilico de nossos Bias :
a gerencla da escassez,
ma. algum que chegue
a
e
a geren_cia do conflito, ITadha proble
mesa do governador onde esses dois in,~redi-
entes nao este jars. presentes . E
e
no rrundo mais sofisticado, e' no
mundo onde - o dewenvolvinento acarreta o r .i.a for numero de problemas,
e
Ty
no m,,zido onde
0 imperativo de presorvaraos uma qualidade de vith
se impoe uns .meta principal de qualouer homer-, publico, seja ele
vereador, prefeito, governador ou presidente . que no's temos que
passar a nos entender sem o estado de loucura , de psicosl e
passarnos a nos comunicar cono entes racionois, debatendo os problemas, verificarrsos os acertos e os erros, e verificarmos fundamentalmente se era possivel fazer mais do que ester sendo feito
com os recursos . E
e
nessa tomada de conscie"ncia coletiva que eu
acredito - e permita-me discordar , da palavra de »m vereador I
Sao Paulo, que eu adoro, cidade ad-
quela infernal cidade chenada
ministravel, uma cidade que pods ter seus problemas resolvidos, e'
uma cidade onde q qualidade de vida da periferia pode e deve ser
melhorada . 19 vma cidade-desafio nas que conta com homens con=cien
tee como no's aqui para analisarmos esses desafios, onde as imper-
dao aos voreadores a forga, a intervengao
feigoes de um sistema
necesseria por nossa compreensao, pode e deve
onde o prefeito, como eu
observei no
ser modificada ;
combato realizado no Lito-
r^,1 Norte, atra-.-es o Comite de Protegao ao Litoral Paulista,
ird-is,Txrsavel, ao ? do da ayao
-,a onde
:por
r
o 'over, o Estadual . E
A
tre e a.nos de overr_o , apes
-c'
J.
A
nos se cli
primeira p'- ece,
-:ir11a
ter feito o que eu pude, inas cabendo quFc
e
uaior tent ^c c1e
2
s
genre rn o e a oni p otenc ia, e ela aue lorna
os no-
A
r s d_- i -+-a lo__rea .E aey ter o~~ ~, ipotencia,, ainda ha ^~uito o
v.,^
a coin,
Tar
e
que
f-~.^er .
r reEe aue ester' foil-- rara se--- pre ; foi criacla aria
consciencia p''.ulista c'_e pro'-e^ao ao noss'o meio-a-`ibion_te .
Meuc sonhores, nintas serhoras, continuarei n .e. perseriiicao
c? ~ ^t luta, de :te ob j e+i tlo
V ltirto
:1e
rI o meU
c aCSurir c
a
a to'
0
I'll
timo ninuto
to . E ao c on t r .'rio do
d
C'yL?e
o L'ltino die do
oc orreu ?ntee de
onde ~~ tive oport-unidade
T.-P-11
M
~ r_inhas apreen^o^s,
08
meuc
nF
doo
sr 'elos, ninha_o _cites
confess^r
- 0 -
ao so nproximnr o fin do vau qandato, sinto um visor novn c encor,
do e brot9 -r Or-ntro qn
Cl"
A.260i
cam r' l
--,%-.u 7Ttodb . 7ncoritrei bwons VeSidaacn Mmens desprenlilos,
horc-r-5-- v,-)7-t&cs parte. a coina
a liscutir
homens lop-tenTcs, ai0pontos
- as vezvc Re fogOa rude c aron-z-Ac - h(-,,:i-nE-7
7sta, mans senhorev, ef a rsior riqueza ~ z7o 7077n 0 77c Ppio
7ste ncn,eano trnauz
ontinlo necs en
CC
nintose DerTnita jaqufilo in? wil-ID
u.
Atinon
trr:~S
inimiZos
A
vAp
0
e
~urnlo co trata Sa COWS 2117 li
polfticas, Go A panti acs Ove-shios .
Ha
Como um envy iri -to ecuAnico, E o Wumenisno cxioto zem fun= jo d~
a--3or rlaior, a.:Lic obpervei e obnervo hoje eristir entre os ho''hlicos, Os sonbores talvez
So
unibam o que into signifiv-i
camo riquo3a A um povo . Os senhores nTo
I
0 Cue into ei-ri"i
ca cc. ---,- o q
qj nrocenso do dosenvolvimento . Oneio que ultr9passo7os a
q
f,- .semp InifAl-K-ante cscrit'? por
(ternita aqui a fita,
so)
No
vi orp
11
tondo sido Oravado O Acho jo Ai7cur
prcvocar crises qoe pudessem at n it Sao P^ulo
ltss se Qoltarmos p^ra . trds,: ve os ver que houve tea. linh: de
0
conduta, houve
trateg.a que foi seguida . Nao foi apenas a
1
%
estrateyia apresentada ao pov de nossa terra quar_do assnninos
o roverno . Uma estrategia -de, conduta. Thmea, nu ca deixoi de cli
zer ao meu .lfder que n^ao juntasse os votos do meu partido raga
quaiquer cot!iss^o de inquerito que aquela Casa de lair_;, c?e -° ofir
calizacao da coisa public-a,, quisesee i2.por . Nunca dci-x-i
Jr
,
^
._
mar quantas corzis'oes de inque'rito vedids , t utters se_r^o
por
O
nos aprovadas, funca deixamos de dizer a oposiea .o o q.uo p7rcava.
mos a com.o pensavanos . Nunca deixanios de deixar cl<a.ro ao In ue-
rior, aos sews hor-ens, aos sews prefeitos, de uzia for*ia trans-
parente, , nesses . tres anos, a ideia de~ que , m`a,is innor-t~ante do
que as obras
de concreto, mais importante do que ao e^tradc s
abertas, do que o cano de
^ULia
ligado, era
n0's
poc?err?os deixar
como heranga do noss'o governo, uma= heranga, do pensar:onto.
^ansei do dizer que o =undo ester, cheio de ruinas, ru --a:~ c.e
e nncreto, que hone nada mais Sao do cue lugares ,on~l;1 fa c--_:iclos
lem.b °era aos turi stc .c , levam os turistas a .lembrc rte. tin pas sacl o
long nrluth.
.as sao poucas as ruinas de idei-sc, quc ou co :~~heco,
que nos ac=panhcam ate hoje . Porque o per_tianento, a heranga que
recel7ernoo ^ste toao els calcado
7A, no in cio cia a=rc cia, antes
da cristandade . E e ele que nos moved nos conduz, ectabelecee
o
padrao da nossa acao., cria a separacao do e ssercial.d o su-
perfluo,- separa o substantivo do adjetivo, e que permite, como
um verdadeiro norte guiar os nossos passos nos opcaes conflitantes que o =undo moderno coloca sobre nossa -mente, sabre nos
sa alma, a todo' dia.. .
Ehtao # o que o (
.i.zinho?) dizia, ha resin oea atras 11 que eu
me . tornei o centro public o . transparente , de uma certa forma t:a
hoje, eu senti, pelo calor humano dog companheiros mail chega-
dos que sao voch, mews colaboradorea diretos, sem os gums eu
nao poderia fazer nada do que foi feito, quo a uma obra comum
eu recebi dente centro
noesa para .o povo da nossa terra* hojeo7lt~n9
a troca da trassparencia que eu tenho . : ~tarnbem transparentes
vieram a min
me
me mostraram que ale-pa' do eonv,,,,
administratl o-politico,
ou um oonviciio de qucrer been, e
ideta,, que main seculos atrave ,_;~
exemplo a muito simples . To1os nos
talvez a maior forca, a maior
sou', que mail homens uniu : 0
ie
com as nossas imperfeicoes, todos no's com a carga que. carregamos
na nossa natureza humans, procuramos, numa diminuta porcentage* ,
ssa
perfeicao, no momento em que temoe a coracem de
nos apresentarmos como cantos, "sse momento nos comecamos a adquirir a integridade indispensavel para comunicar ao outro cDr=
panheiro a direcao do cami4ho a seguir~9 . . . Esta me parece ser
a maior marca nossa, nesta ad mir istrp.ca~o, que deixaremos ao po o
de nossa terra . Quero crer
que o volume de concreto , que`ro
.crer que os-quilometros asfaltados , quero crer que
as li`agZes
de a.gua feitas, que . os indices de mortalidade, quero crer que
nao sera 3bsolutamente a obra ffsica que irg :areas a nossaa e
poca ; quern erasse Pa- r
deste Govern um dia alguem ira diner que
que
era um grupdn_c+wc veo muito ante p3 ; o con°,~: io, same v.
heteroge"neo, . representando
e,
cads um sendo o que
e,
aquilo
que a nossa'est+utura stcial
ele conseguiu umaa unidade, trwismitiu
por um seguncdo, ao pcvo de uma terraJque
e
possivel governar c rn
a integridade como eu a entenda, respeitando aos outrs
os cono ncS
respeitamos .
If isso que - eu_estabeleco a voce"s, nesta data que e uma data
transepnj,px.
-daa minha vida. Aos meus companhe iron de . obra, ; aos
meus companheiros, aos meus agentes de .transformacao
- trans-
formacao de um mentalidade, pole_ a atrave's dela que gerciinara
uma nova serente no solo de nossa terra .
NO ')TA "r
of
que
e
I
0 7Il 2 `)^ -'IC
•'
I
'17
107°
. . .nesta data -quero.homenagear una mulher extraordin ria
a avo de minha mulher . Meus querido nigos, companheiros
de trabalho, de alegria, companheiros de lutas, de tristezas,
sobretudo companheiros de .sucesso . Porque neste dia de 50 anos
eu olho pares tress,
olho
com voce"s, companheiros
pares tres anos e veto que '
tress ainda~
de trabalho . Se olho mais para
tanbe'm ve-o que ate oje eu pude desde cedo enfrentar certos de .
safios como aquele da ninha juventude, onde parecia cuase que
imposs%vel,-e apenas vela vontade de times magna que se tem no
interior da
gente, pudessenos - -der--rotar a estrutura commnista
norte
que tinha tomgdo conta de
a sul, de leste a ocste . do
Eran
centro da juventude de nosso v,ais . " ainda rmito pouca ; muito
E
pouccsde inicio,/ess :s poucos se tornaran rnilha.res . Lnnbro-me
que em 63, tamben nas mesrias dificuldades, nas ric.nas
$n.lvez o
. .
• • •
.
deles tenha silo er_frentac?.o rDr 11 , nno no M_i-
nisterio,, mass agora, neste xuoverro do 'stack, giiri do --n as ions
cle 74 chegamios a prever . . .um crescin3_nto ztee - .,,
n
7--J m pes c a agonies de nao -ber o q' e f.^_zer naqueldt
tiva
a sombria que se abatia
p-7,reoe
1T
sobre
oe
aerspec-
ri,os e so1- re o rur;.do . Hoje 74
pesadelo • que nao fot nevi vivido . Vrence_nos todas as
et"pa.s . E posso lhes diner quo, ^e sofrerios a derrota politi'nor
c - n-e 74, el^los foi talvez u~.ria grr ode p-^o~ 0 , 1,~qre nos enrirou que h^ o grincipio de liberdnf~e nestr .'Tats ,o . r0 doi=
oorgos c'e opc"eico,o na. Asse.'1t)1Ci'1, C'~.'j
N
n!7~ -1 110
op i( c, a ain(ic con . o ^o'"^O
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°ci sc,;ziac. o IT - 0 fci apcnas
7, s -trnte •_ ia a resertoda ao povo de no_ca terra nuardo assu-?imos
0
'"overn0, Um ^_ ectrate"- ia de conduta . 117-an ca, n.?'r_ca Jc,ixei cle
zer jo neu 1i'1er
cLUe
n~ao juntasse
Os
0i
votoc dc reu pc.rtido para
r?, n 1 .nv.e r co--iissao de it yi:erito quo aquele Gasa de leis_ , de fi sc^~ 1_".e o da coioa ??t?''7._C'.~ Cui -e-se 1:_bOr . T': mca
c
Cc
N
quanta^ eor is"-l .ocs de inciuerit0
X10° ^ -)rnvada
i unca
deiv?T'OS C?f' C'7
i
itC-c n co
C :-_-, o pensavn"' O'-s .
T'Lt21Ca
j38C'ids,
!'?nt0.c cer o
zer c . op OS1~
.BivaT' .OS
rue
nosses tres anos, ^.. l3:ia-- de
obras do e oncreto, riais
C,ue ip Y?S J'
de dei::??^ C'-1 .r0
ri.or, aoS seus ho--cns, aos seus prefeitos, de
pgrente,
0 0
Gy=:.te,
tur_1^
pOr
"S
a0
Into-
fnri^ tra'1s-
male mpo'tante do
my ortante do qv.e ac estradas
aber'.as, do que c cano de a a ligado, era no's pod-e=os d .ei ar
como heranga do nosso overno, '7na heraa
ga do ran
^a_S'E'nto .
J
1..1onsei
1
de dizer que o -rondo estu cheio de rufnas, rui^ .as de
cor_.creto, rue hoje nada :?ais sao do cue lugares onde os carielos
lemb
aos turistas, levam os turi tas a . lembrarpa ur, passado
lon inr,um, 77-as s^ .o poucas - as Tunas de
ideia
quo eu coy}'_nego,
Tun nos acoapanhan ate hole . Porque o per_sazento, a heranga que
rece'-)emoo nstr: todo ele calcado la, no infcio da Gr6cia, antes
do, cristandade . E e' ele que nos move, nos conduz, estabelece o
padrao da nossa agao,
cria a separagao do e ssencial . d o su-
perfluo, separa o substantivo do adjetivo, e aue permite, como
um verdadeiro norte guiar os nossos passos nos opgtes conflitantes que o mundo i!oderno coloca sobre nossa mente, sobre nos
sa alma, a todo dia .
Entao, o que o (1iizinho?) dizia, he reunites a.tras, que eu
me tornei o centro pu'-) lico transparente , de uma certa forma,
hoje, eu senti, pelo calor hunano dos companheiros riais chegados que sao voces, meus colaboradores diretos, sem os quaffs
eu
n_ao poderia fazer nada do que foi feito, que e uma obra comum
no-<sa para o povo da no sa terra, hoje eu recebi deste cer_tro
Honens
/t aj-.,bem transparentes
a troca da transparencia que eu tertho . -
vieram a mm , me abragaram, me mostraram que ale'm • do conv , vio
administratito-politico, se criou um convi`dio de qucrer bem, e
e talvez a major forga, .a maior ide'ia, que mais se'culos atraveG
sou, que riais homens uniu . 0 exemplo e' muito simples . Tolos nos
com as nossas imperfeigoes, todos no's com a carga que carregaraos
na nossa natureza hunaana, procuranos, numa diminuta porcentgge3~,
rcom a'nOssa iiperfeigao, no momento em que temos a coraVem de
nos apresentasmos como conos, nesse momento no's comegamos a adquirir a integridade indispensavel para conuniear ao outro czarpanheiro a diregE o do camixiho a segutr v , , . . Esta me parece scr
a maior marca nossa, nesta administragao, que dei_care-nos ao poio
de nossa terra . Quero crer que o volume dec eoncreto , quero
crer que os quilometros asfaltados , quero crer que as
ligagoes
de aqua feitas, que os Indices de mortalidade, quero crer que
ngo sera l bsolutarente a obra ffsica que ira" marcar a nossa epoca ; quern crer cue deste Coverno um dia alguem ira dizer que
cue sem ser
. era um grupo/iom.ogeneo, muito antes pel o contrario, sendo
heterogeneo, representando aquilo que a nossa estcutura stcial
e, cada um sendo o que e, ele consegu .iu uma unidade, transmitiu
por um segundo, ao pnvo de tuna te_rra~que e' possfvel governar c m
a integridade como eu a entendo, respeitando aos outros corio nc's
respeita'1os .
isso que eu estabelego a voce"s, nesta data que e uma data
rwnscerI P~
minha vida . Aos meus c o-apahe iros de obra-,, aos
meus e o ripanhe iros, aos meus agen to s de transf ormagao
- trans-
formagao de uma mentalidade, pois a atrave's dela que gerr-inara
uma nova serzente no solo de nossa terra .
Riuit o o?:-!rigad o . tt
00
Gl0 DA SOLENIDADE DA ENTREGA DA O RDr111 DO TESOURO SAGRADO AO GOVER-
NADOR PAULO EGYDIO MARTINS, EY, 02/05/1978 -3a feira, COM DISCURSO DO
6
GOVERNADOR
"Senhor ministro-chefe do Gabinete do prim eiro -mini stro do Governo japo
nes, ministro Fukuda ; senhor consul do Japao, autoridades japonesas, se
nhores secretarios de Estado, meus senhores e minhas senhoras .
0 ato que acabamos de presenciar representa, na essencia, a confirmagao dos lagos que unem Brasil e Japao . Dificil, hoje,
podermos avaliar o progresso den ossa terra, de n ossa gente, diria de
uma maneira toda especial, de nosso Estado, e dissociado, da forga da imigragao japonesa que para
ca
veto, forga essa representando um povo,
uma cultura e umaa regiao totalmente diferente da nossa, nia.s que por essas razes escapam
a
percepgao dos sociologos mas traduzem um estado de
se
espirito, conosco/irmanaram, de tal forma que nos
a
impossivel distin-
guir o nosso nissei de qualquer um dos filhos de nossa terra . E podemos nos orgulhar de que nesta integragao se observa claramente um espiri
to de integragao de ragas, mas sobretudo um espirito de integragao de co
ragoes dispostos a lutar e a progredir e sobretudo a manter suas duas
pa
trias unidaa . Recebo portanto, neste ano que comemoramos 70 anos da emigragao japonesa para o Brasil, extremamente honrado de Sua Alteza o Impe
rador Hiroito, a Ordem do Sagrado Tesouro que me entrega por determinagao do senhor ministro Fukuda, pelas maos de Vossa Excelencia senhor ministro de Estado . E the entregamos aquilo de que mais preci oso temos em
nosso Estado, que
e
a Ordem do Ipiranga, que simboliza a nossa Historia,
o grito mars importante que ecoou em nossa patria e que ecoou em terras
de Piratininga, nas terras do Anhembi, neste solo sagrado em que Vossa
Excelencia, neste instante tem posto seus
pes .
0 grito da Independencia
-2-
Du
Iiorte, que significou a independencia de nossa Pa .tria .
Este nome Ipiranga para todo brasileiro representa um
momento decisivo da Historia da nossa gente, do nosso povo, representa um instante em que comecamos a formar, a caldear_a nossa propria personalidade . E na Historia Contemporanea os descendentes de
vosso pals, senhor ministro, os japoneses que para
ca
vieram, passa
ram a se incorporar cor nossa gente, na historia que estamos escre
vendo . Se aqui eles nao estavam no longinquo tempo do grito onde
N
ele ecoou, aqui hoje eles esta o criando o Brasil do presente nos aju
dando a construir o Brasil que queremos e haveremos de construir ama
nha . Eu agradego a alta distinCao que me foi conferida pelo vosso im
perador e referendada pelo vosso primeiro-ministro ."
IagX l ~!SOLENIDADE
DA ENTREGA DA ORDEIYT DO TESOIIRO SAGRADO AO GOVER-
Senhor inistro-hefe do Gabinete do irimeiro 'inistro do Governo
Lk
Fukuda ;1enhor onsul =~ts~
do Japao, utoridades japonesas
nest
S
nhores
~~ ~^
ecretarios ~eus
de
1
Estado,'enhoras
enhores eJAI,
nhas 1S
:
ato que acabamos de presenciar representa, na eso dos lagos que unem Brasil e Japao . Dificil A 'A44*
sencia, a confi
avaliarYo progresso de n ossa terra, de nossa gente, diria de
uma maneira toda especial, de nosso Estado,~dissociado~da forga da imigracao japonesa k
/i
a
forca essa\ epresenta
um povo,
uma cultura e uma regiao totalmente diferentesda nossa,
mas traduz um estado de
esrr; rito
ni i
n
+~ c= f
n.
t
o nosso nissei de qualquer um dos filhos de nossa terra . E poder
,
i
mos nos orgulhar de que nesta integragao se observa, o3ato--um ocpi.ri
•
N
de ragas, mas sobretudo
-duas pa
amJ
\steranoVque comemoramosYO'.a~ros~da emi-
ragoes dispostos'a lutar e a progredir e
trias unidaa . ReceboJ
de co
gracao japonesa pare o Brasil,~(extremamente honrado
a manter
jtev3~•antctO
Sue Alteza) o Impe
rador Hiroito, a Ordem do Sagrado Tesouro que me
z
do
~enhor'`'inistro
Fukuda,
pelas
maos
de
Vossa
Excelencia1 enhor migao
/~\
metro de Estado E The entregamos ~male preciosa
simboltL .i
tnnossa istoria,
nosso Estado, que e a Ordem do Ipiranga,
h- a- do ^„-cam JCWA a4
m nossa :\atria,
~~~
terras
mail importantes que
e
de Piratininga, nas terras do Anhembi, neste solo sagrado em que Vossa
~e,rr
Excelencia, neste instants tem posto seus pea . 0 grito d 'Independencia
ou Morte f
significou a
'2ste none IIpiranga para todo brasileiJ
..
momento decisivo
sent is cnstante
,, . .
o nosso povo, repre-
~. a..
em pie comecamos a formar~1 '
-vw~
= l
'.
.
nossa pro-
pria personalidade . E na 'istoria 'ntemporanea os
vosso 5ais,~enhor
ram a se incorporar A
istro, os japoneses que para
de
ca
vieram, passa
It;a ~ l gente~ historia que estamos escre
vendo . Se aqui eles nao
no1L6temp'o-S,
aqui hoje eles estao criando o Brasil do
k
aju
Gvt.
wVS
dando'a cons ruir o Brasil que queremos e haveremos de -an *Ptt!kr ama,
nha~u agradego a alta distincao que me foi conferida pelo vosso
M
gerador e referendada pelo vosso rimeiro .IJ6'nistro .4
-
DISO"SO NA INAU! URAQXO DA UNIDA'^E EDUCACIOT!AI1 "TlD'1 SETUBAL" _
.
,
'#Autoridades
E~
.
t 4eus'enhores t tinhas tenhoras,
Cue minhas palavras
- re si ples cono era Tide . due
tenham a singeleza de sua
de seu caster, que transmitaii
aquele amor que Tide sempre k soube traze
Vimw e aqueles que dela se aproximav2m .
r
ao s seus
nt
e.
g
t nvolvet um compiexo probler_a is rc- -_
n.r.-N
tagao de recursos, na .o apenas fir.anmce :ros, mamas r ,' •eureos
a
N
sobretado . Fntretento t 0 quo .fazenbs
c'hri J,--r.
cons! :?er_ taoo'
sa,o . Saberios quo lon er,, ainda es ta o VAAz%i n_os' o oh tivo, lont.~-; ainda *)s -ta, squiio que quere-ios alcancar . T' s se volt^rscs ~~
ra tras
,
o :
i --mar som besitagao que -o que queretmos fazer de .-.elhor, n-ir .; ,
*% ja
teu-sc ' ~
.
a aspereza do caninho
\W
Iaftaito
^inca for rue ser
oronrrit o
reito o
_
of ar ., hoje pares os pais destc:s ''.enores, rte t^s cry_
destes adolescentes cue aq,,ui eot7o ou que pn .ra act~i v±raor .
_ ~
cv~,,,, .~
. aw ~
96
ja
levar um pouco do conforto ' coraMwM
sofridd~ %K
`v.~4
suas condigoes sociais
omo pass que so:ios
dedicando um pouco da nossa atengao, como g
sos sews filhos . Porque eus filhos nao est
dos como antes estavam sendo trata
de, que a cada casa despro
ver anianha a soy ie
infancia
sendo
antes,
L
ais trat'-
Que a cada lar humil-
que vive
0
drama do poder
encamiz~r um de seus filhos para uma
nooso filho
is
tern, por parte do Estado :, m
tamento
main adequado} um tratomento melhor,w que 'bemos
que nada eubstituLV ..M o amor, o carinho dos . pals, mas que to
mos que reconhecer que 'Jnossa estrutura social
muitos sao a_
quelee que Bern serems
arfaos se veer abandonados ; iiuitos sao
J
aqueles que, sem estarem abandonaados, sao levados
ti
\&Ja se afastarem daa_ueles que seriam os ureic os a poderem
efetivamente ajuda-los : sao seus pais, seus '
.
0 Estado nao poderia cumprir corn o seu dever paysa com a-soca~xc,
-/
ciedadej se
n
contemplaiftp6M.o que ocorre . Mas
nao
, tamicouco ter
a ele ca e ..
onipotente, m/
a solucao global de -todo o problema do rienor
C bandonado.
.>
consciencia de que nesses tree ano
ce,.
aquilo 'que nos era humwna;-ente possatre
1
mos A>tAdk
Te-
c~vr`°5
calmente teaa situaCao\e encontramos .
a
de
Momento
._ .
't
rt
gas
i n ceuc ~cv~
~
..
~
rdA~O~
sabz~ que pares
criarcas, no
UAVP4
instalac oe s
men ores
que aqui, alers .raw
Cri
instala_g oe s ade quadas , t m ara servi-ldd homen s e rnulhe re s
b
.f
-
desde um aceno carinhoso desde uma prece que nasga
sa existir, em . nossos c orac oe s no's e
pos..
mos igualmente c olabo •
alivio de tuna situac2o e na respons~ .bi_
z
-nfe .-- .
mos
ant
amo
s nao
a
f I r,
~w
guna c oisa6 f
ainda q+ie fazerI %W juntos
.p=."jato-r haveremos de faze-lo,
=me
crru~" •t ,
~~GPMM70
ize:aos Yu te- r is t®
DVCIIR60 DO GOVERNADOR PAULO EGYDIO MARTINS NA POSSE DOS NOVOS SECRETARIOS
V
"Chegamos, por um dispositivo legal, a ester refirmulacao d® secretariado .
Sao
cinco secretarios que partem da area do Executivo, e os cinco se
preparam para disputar as eleicoes de 15 de novembro pr6ximo, cargos no Congresso e na Assembleia,
Sao
homens que durante esses tree anon e alguns me-
sas, desde o infcio da minha administracao, vieram dando o melhor de
si, den-
tro da estrategia que estabeleci como uma polftica do meu governo . A todos
eu estendo, hoje, de publico, os meus agradecimentos pessoais que tive a oporexpressei
tunidade de faze-lo individualmente pews cartas onde/meus sentimentos a cada
um, pessoalmente .
Desejo que nesta nova missao que os senhores irao desempenhar a par,
tir deste instante, os senhores venham a ter o sucesso que tiveram ao ocupar
o cargo de secretario de Estado do meu governo .
Aos novos secretarios que acabam de ser empossados, todos profundamente ligados
a
administracao de meu Governo, todos absolutamente irnianados
no mesmo pensamento, •- -todos formuladores e executores da Estrategia que adotei desde a primeira reuniao do secretariado do Estado, aos seashores eu desejo na realidade uma continuacao do mesmo trabalho que os seashores iam desenvolvendo, agora em postos de maior responsabilidade . Para cada um dos seashores nao havera a necessidade daquela explicacao que normalmente o governador
do Estado
a
obrigado a dar ao secretario novo . Cada um dos senhores, de per
si, ester inteiramente integrado no espfrito, acao e na dinamica do memento, e
principalmente, nos obstacu1os que ja enfrentamos juntos e que agora continuaremos a enfrentar .
E toda administracao apresenta problemas tfpicos que ocorrem no Governo do Estado de Sao Paulo, no . .Governo da Rep6blica ou, de uma maneira mais
r n
generics, em qualquer transigao de governo que ocorra em qualquer pais do
mend o .
Ja
tive oportunidade, desde o ultimo outubro, de debater, com os se-
nhores estas dificuldades naturais e normais de transigao de Governo, principalmente no periodo que caracteriza o atual periodo economico e social brasileiro . Desta forma, com a indicagao dos seashores, eu tenho absolute convicgao,
que tant .b a estrategia do meu governo como as modificagoes substanciais ora
introduzidas no secretariado, essas modificagoes nao irgo apresentar a menor
soluggo de continuidade nos pianos do Governo, pelo grau de familiaridade que
:ada um dos seashores em si
ja
possui sobre os problemas em cada urns das cinco
Pastas . t portanto com este reconhecimento da dedicagao que os seashores
ja
vi-
nham preste,do ao meu governo, que ao empossa los agora como secretarios de Esta_,
do eu os convido a redobrarem seus esforgos a favor da populaggo do nosso querido Sgo Paulo .
Acho, tambem, que ao manter a orientaggo da estrategia de Governo
foi possivel - e nem sempre
a
Porque cada um dos seashores
ire,
os
possivel - manter a mesma orientaggo politica .
em seus lugares, continuar trabalhando pare
um Governo que representa um partido ; podemos nos apresentar juntos, uni-
o s nas eleigoes de 15 de novembro, onde os seashores secretaries de Estado que
acabam de se exonerar se apresentam como companheiros nossos numa luta politic ;.
partidaria onde os seashores, podem ter certeza, nos terao ao seu lado . Sgo esse ,
os meus desejos e felicidades pessoais a cada um dos que deixam, aos novos que
entram, e, em particular, meus agradecimentos aos sofrimentos,
as
angListias dos
familiares daqueles que viveram .estes tres anos conosco . E sem querer prometer
so
sacrificio, eu desejo tambem agradecer desde
ja as
esposas, aos f&lhos da-
que les secreta'rios que passam a partir deste instante a fazer paste do meu governo .Eu desejo lhes agradecer este gesto de desprendimento ngo para comigo,
mas pare com nosso Estado, para com nosso Pals .
Muito Obrigado
•
d
i
8/05/78
DISCURSO DO GOVERNADOR PAULO EGYDIO MARTINS NA POSSE DOS NOVOS SECRETLRIOS
. . :. ,- .~„ . .
..
~ .,_ . . .
secrets:~~ a esta ref0.rmulagao
do
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riado .
6u-
s:R
Sao cinco eecretarios que partem da area do Executivo,
moo.
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prepara~ paraYdisputa ~ eleigoes de 15 de novembro proximo, cargos no 44;\
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#
gresso e na Assembleia, Sao homens que durante esses trees anon
iipft deste o infcio da m;nhA,
istragao, vieram dando o meihor de si, den.
tro da estrategia que estabeleci -
q4-101
polftica do meu governo. A todos
a
eu
estendoA hoje, de publico, os meus agradecimentos pessoais que tive a oporf t expres eei
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tunidade de
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Desejo que nests nova
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Aos novos secretarios que acabam de
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volvendo, agora em postos'de maior responsabilidade .
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obstaculos que j0 enfrenteTm juntos, fit/
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administragao apresent4roblemas tfpioos que ocorrem no Go-
verno do Estado do Sao Paulo, no_ .Governo da Republica
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Jag tive \bportunidade1, desde ultimo outubro, de debater4 com os senhores'1 as dificuldades naturais a normais de transicao de overno,
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tenho absoluta conviccao,dk
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Z, t Z- C,
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AT,70 'Dr- -,'"-;PA-
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'Kenho fovea^dor de _'11a~o~ >=, Divalcz o
$Excelentiss '
o
gyi
prineira rni;niao, qu4ndo Os
to da nossa
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novoo `;vi e .rr ,. .ores f cry
ca3ao os :,a ~celezic :.c, u .c :^.ba
firmar,
ernpatia
e spont9"nea\natural, entre
sere s/ h- rruan oss
A
nhecerern passam
ourgi.r,,^'
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uma
%k I %pwrr?c2na
,.e,, f
a -
•-:ag~o
qu, ao oe c o
mi n a+
m
~
A-,'
,
desses, hoinens idealistas\%trabalha
1x
duradourai;
ran cm nn craw, -t
a-
ur:m 1
aX - e~um respeito recfproco ,, 'oimpatinz,
Q%I2 .Q
ti
lti'll^--
N
Basra
o su desenvolvimento
de sua gente,
lagoas tornouse notavel na q'3ca e- t
giie
eu ocupava o finisteri , pela forma distinta con que tray v :r. #
o proi lena da :-'roaug?o (o a--
gucP,r,
o pr b1e^ .a c mavie i ro, Ala .1 :oa
Estado do
Nordeste que
dade, quer
Zt iatk
polo
de
agrfcola quer industrial 1
de to rminagao dam
desenvolvimento
a
•r
.
e
cLe+5
ue indices de
*'
a
Ala o s d° ^°e*
a se tornar um
suas caracteris'-icas pecu-
liares,
com que
t
Vossa Vxce-1;ncia tenlia tornado l
acataW com muito
a iniciative;,
-
prazer, de assinarmos ^h,oje~ este conveep
nio para pesquisa e desenvolviraento tecnol6gico,
bretudo .a
expioragao dos
referents so-
recursos naturals .
Quero que Vossa'xcelencia saiba que o conve"nio e' upia~lee ra
morta
gao,
..
q
.
a que enuncia apenas
A nossa intengao
a
ten
-
muito nais am-
r_ .
pla ; ela trauscende aquilo que est
-c-or:-venoionado a que acaban w
!~ que pelo nos
de assinar . If antes detudo uma trilha
so esforgo e pela nossa
0%, s4x
ca-ninho
percorr &
oderemos transformar main, largo
_..arise; Guilherme P~lmei~, seu sucessor no Governo do Est~do e fi
1ho de urn veiho e querido ani-o nev. 9 o saudoso R~Xi Pa3ne ir. c , j a'
falecido, ,
corn quern time a honra e o grazer de privar intiria
to na e'poca em que cupava o cargo de ministro da Ina .ustria
e fromercio; el
honrava o Senado pela sua personalidade, p ,-la
sua integridade , pela sua visao doe problemas politicos_ brantao a minha felioidade c du~la porque eu vejo ha, ~~a .
sileiroso
desses dole ovens
ermitam;me -ass et ch~ama--los - .es-
D i v ,-.1d.
das melhores tradigaesZ , r°jreLto 4sentadas por Rui Pa.lmeir. a . dentro ds anao
se Brasil que desabrocha,
romper Corn aquilo que so a .vontade, a-for
e
erior romps, quo
o por Divaldo Suruag e tenho
o subde senvolviiento
que sera' c ontinuado por Gui lherre Pa1r e ira .
Eu dizia , e permita-me, erabora, nosta cerimonia irtim .a, r ._
.r
to Salao de Bespachos do Palacio dos I3andeiran_tes,tes, que o
humano que me cerca
- e permitam-: e estender un pc,uco
que seria nao protocolar . - Eu dizia xieste salao, t
rior de Guerra, na conferencia que eu pronunci
perr^anente, aos seus estagiarios, no ano -n
me pere .intava qual era o modelo econo n
que na rec.lidade tf desenvolvinen
nente por ele na o ter um mod
racterizava Sao Paulo
num conceito lobalr
se
a
que se p -d
onde no's
nos n
0
c
1, r- o
cola Supe-
sobre loco 'ro
sado, qu~.~~do al~;'ue.:
^ o P=:.ulo Scctiiya,
de Sao Pavlo so dava exata-
eeonome trico . Porclue o quo ca-
a estrut~a_ra de uma oocied- a aberta
govcrnb. Pra muito mass uma socied! .de
chamar assin - onde a meritocracia interna,
ca procursmos saber de onde veto a not- a rents,
a procuranos sa1rer qual a sua origen racial, a ova o-
pem de rstado ou 41a
paf
sua crenca . TTos aprendemos que
par% se desenvolver
a
preciso dar a todos um tratamento igual .
E dentro da arao precfpua do Governo de Sao Paulo, de proc
atuar naquelas areas extremamente diferentes, senhor gov
lamentavelmente ainda temos'onde seria utopico, iluso
pretbnder . . . igualdade de oportunidade . Entao
nessas areas que temos procurado atuar pares re
a
dor,
poetico
.-sses setores,
ff
faixa da populacao meios que poderiam vir ser aquilo que no's
chamamos de igualdade . Essa caracteris ca do desenvolvimento de
'Sao Paulo jamais passou pela . cabeca
quem cluer que seja que ha-
bite esta terra e que tenha aqu o que no's chanamos hoje ser paulista, o espfrito de Sao Pa
que teria que se dar
a
Jamais passou pela nossa cabega
c to do desenvolvimento por essas condi-
I
goes Muito antes pel contr&rin . qua,ln„ar hor
dade que se senta
a : ras cnsca.U.L_L.l-
cadeira do governador deste Estado - tem cue
ter debaixo de seus olhos - tem que ser polftica sua - o desenvolvimento in egrado do Pafs como um todo .
Se saf emos de uma visao igualitaria, de ima visao humanistica, e
a
essemos os numeros indicados pelas estatfsticas ou computados
s
senvolvimento de Sao Paulo que outros polos de desenvolvimento do
resto do Brasil venham a ter a
d3namica~
que
venham a participar-no processo brasileiro com a mesma intensidade com . que
Sao
Paulo participa .
Isto a
portanto uma palavra de
ma politica mais integral, mais atuante,
a
que tem que estar presente naquele que diri
imperativo que outros polos venham
mica, como aquele que aqua s
Muitas vezes a fal
uma respan
idade
e Estado . If um
ormar com igual ding
opoe .
eonhecimento e essa incapacidade de nos ho-
. u •, to caxmos . . . quase que simbolizando no papal que assina-
tao
parece que a situaro
c
a rnesna, IQds pas
.
entencur
-no conflit •- rites,
Mm a na reali.-
cjue -os objetivos que bu
o o sao TS fundamental que Ala.?o^s rer!lronto venha
explora.r o maxino ko1~6ote nc i' .l
Desejaria gazerr uma rererencia toda e'
.peci^1 a urn
r_a pauco apontavna . . .o rn delo ecor_omet ico, ell
ainda
crente .A tecniquizacao do homers de atingir
mente cornanda, eu acredito muito mais
persisttr_ci!, na
vontade de cernnciar a escassez car.,.cteristica do- digs, gerenciar o con -
noscos
que caracteriza os nossos intentos
LO
o r odelo -estatzstico, netenaitico e -
eco-
Bu credo- firmenonte, portarto, que Alago-^g
4"4.
pelo seu aseado
ddaa que"•r ar
to
~.~
c e to rr r
n
as barreiras do seu esenvolvinen+o . 15 sei, nc1''r
prbprias l3a.lavras
eu cnro &
4oi&4 q-o Dival(to >un?agy,
que Alagoas ester se aproalmanao h~r 0u~ . inc1iceq economiI
cos que tornam mznhas palavras umaa rea .Liaacte, *"Creio per. tnn-tr
que este conveni.o expri .me mui .tco pals do
err
nossos esiorgos
r%* caminhos
, vive
conuns na area
que
nossas experienczas, encon
do desenvolvinento teenologico
sir t V f1KA~Q
pager a exploragao dos recursos naturais,l .
uma )k
poll ica de integragao . Inas tuna
.
%my
kU
f
a intengao ere wn
rime b
integra
A,/Aii
. ._
1
"
as~g e-daqueles que acreaitam na gente brasileira .
'
suportalas ma.iores agruras
as
inundaQoes, as secas
as geadas ass nossas regioes friar . i e*continua ~~
porque o povo brasileiro ten dentro de si a deter :~.inagao de
v LWtrUL
bias-
cstja,ts
as nirinas paiavras, e . z esse o e
earo e querid •
., a
os de assinar, n
na so enidade do convenio que ace-
' 'TT'T
T 0, ' C
n
n 'nn
n
AT
.?
"Excel enti-sirio - enhor ;over!.or d-e
to d^. nos a
7ri eira r~L'ni~.o, gUTnk :, c. nov o
e pc sac os . Ela r e p r e ;ent~ . , corao v o s _
_izade 0
q -,--c
cab a d^
C -
Ulan
e Epontanea, natural, entrc todos os cere s h ;ianos, que ao se c o
rh-ccrem passer a ter um respeito reciproco , simpatia, e dai
surgzr, - em seas alavras - Os nesr_os sentimentos dos clue ooa . .
urea amizade duradotir^ uninjo esses homens idealistas, trabalha
dores, que corn a graca de Deus existem em todo o nooso territo-
rio, e vossex elencia personifica de tuna : maneira
unica, -extremae a.racteristica da gente e das coisas cue no's to -
mos .
Representa tambem uma visao global do nosso pals, esta nossa
ligacao . Representa a vontade de urn Tstado corno o de Alagoas,
de vender o subdesenvolvimento, atrave's de um esforco proprio
de sua gente . Alas, Alagoas tornou-se notavel na (Pica em. que
eu ocupava o i"inisterio, pela forma distinta con cue tratava e
continua tratando, e vem tr-tsndo, o problema da 2roducao do aquc~.r, mas es •p ecz-Lzcamente 0 p_roble- a caravieiro . Alagoas e o
Estado do Tlordeste que trabalha den_tro dos indices de nrodutiv i
N
d a,de , quer agrzc' ola cuer industria'- , c om.o o -- Est?.do de Sao
Taulo . Essa determinacao das Alagoas de continuarem a se tornar um
polo de desenvolvimento proprio, corn suas caracteris -`icas peculia.res, ccm suas zonas ecologicas a'~soluta ente distintas,
fa
com que vossa excelencia tenha tornado essa iniciativa e eu
acatado com muito prazer, de assinarrios aqui, hoje, este conveia
nio para pesquisa e desenw-nlvim ento tecr_ologico, referente so-bretudo n cxplorasao dos recursos naturais o
Quero que vossa excelencza saiba que o c -onveenio e tuna letra
uma
morta l P scrita nwn pedac o de papel e que enuncia apenas
X-n teri
gao
que ele nao pode conter . A nossa intencao
,
errs .dores fOr u
e :; 'e1Cnc~w
- irr^r, aquilo Cu', %iuito chamann dc e-..,ipa4.`--a
f1
ur-tz^-
T, eu louvo o r-icu gjierir.1o nigo, louvo por- e no a
N
5/7
e
muito mais am-
-.
00
h,
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T:
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n,C T1:
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PITT^
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~
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Div^l(o '.L! a^--
eu louvo 0 mou queri rl o nigo, louvo porr_ue nos- a : : izade d=~
N
to d`a nossa ~ri-ieira ro ,.-niao,
ao, qua r'c Os no0c `_o,.-err _ores fc:r'
e - po :saCos . Ela represent" , coao vos
e :~2elcrc a acaba do a
r,
^irmar, aquilo quo nuitoc chamani pie e :apat`ia , c c
e
ui a li .,~uugao
erpontanea, natural, entre todos os seres h - -nanos, quo ao se co
P-h-cerem passalm a ter um respeito reciproco , sir_patia, e dai
surgir, - em suas alavras - os uesmos sentimentos dos que 00000
uma amizade duradottra_ : uninjo esses hom-ens idealistas, trabalha
dores, que con a graga de Deus existem em toio o nosso territo-i
rio, e vossa excelencia personifica de una - maneira
unica,
. extrema aracteristica da gente e das coisgs que no's to -
mos .
Representa tambem uma visao global do nosso pats, esta nossa
li.aagao, Representa a vontade de um Estado cono o de Alagoas,
de vender o subdesenvolvimento, atraves de um esforso pro -prio
de sua gente 0 Alas, Alagoas tornou-se notavel na q'p'ca em clue
eu ocupava
0
TIniste'rio, pela forma distinta com que tratava e
continua tratando, e vem tr-tando, o problema da nrodugao do agucar, mas especificarnente o proble^a canavieiro, Alagoas
e
o
Estado do Tlordeste que trabalha dentro dos indices de produtivi
Bade, quer agricola quer industrial., cono o Estado de Sao Paulo . Essa determinagao das Alagoas de continuarem a se tornar um
polo de desenvolvimento proprio, com suas caracteris-icas peculia.res, c cm suas zonas ecological a?7soluta-,ente distintas,
fa
com que vossa excelencia tonha tonado essa iniciativa e eu
acatado com muito prazer, de assinarnos aqui, hoje, este conveia
ni o para pesquisa e desenvc'lvinento tecn_ologico, referents sobretudo '4 oxxploragao dos reeurs o os naturais 0
11-1
Quero que vossa excelencia saiba que o convenio
e
vna Tetra
uma
morta, escrita nun pedago de papel e que enuncia apenas
Anten
gao que ele nao pode conter . A nossa intengao e' muito axis am -
2
pla ; ela transcende aquilo que esta conver_cionado e que acabamcs
de assinare t antes detudo uma trilha, trilha - essa que pelo nos
so esforgo e pela nossa visao podere- os transformer num largo
caiinho para percorrermos . Ainda ha pouco, no meu gabznete,como
dizia''vossa excelencia o senhor secretario da Industria e Comer
cio, Guilherme Palm"ifl , seu sucessor no Governo do Est`ado e fi
ja
lho de um velho e querido ani o neu 9 o saudoso P-,xi Palneira,
falecido, mae corn quem tune a honra e o prazer de privar intima
mente na epoca em que ocupava o cargo de ministro da Industria
e Comercio, ele honrava o Senado pela sue personalidade, p'la
sue integ-ridade , pela sue visao dos problemas politicos brasileiros . Entao a ninha felicidade
e
du_~la porque eu ve jo :he
ur_iao desses dois ~.overns - e perrnitamme assim chazna-los - esse Brasil que desabrocha, teatro das *_nelhores tradigoes, representadas por Rui Palmeira, dentro da agao politica que tentava :
romper eom aquuilo que so a vontade, a forga interior rompe, que
e
o subdesenvolvimento, expresso por Divaldo Suruagr e tenho
_
certeza o,,ue sera continuado por Guilherme Palrieira .
Eu dizia , e permita-me, eTabora, nesta cerimonia it-tima, nesto Salao de Despachos do Palacio dos Bandeirantes, que o calor
human_o que me cerca
v
- e permitam-me estender urn pouco mai s n!b
N
que seria nao protocolar . ;
N
~
Eu dizia heste ealao, a Tscola Sune-
rior de Gur=rra, na conferencia clue cu pro=nciei sobre soco~rc
p_a,onte, aos aces estagiarics, nc an c . p s ado, q- ndo alE"u
~ 1r, c
~,
- o
P ulo o Lt- rc ,~cr~~nfav~ nual e= o u~o~ elo
LL
CC"111
.lade 0 a.- . c~ivolvimer_to
cue n.^ re,-,
--:^:nte
-- 71-o a'
o SL ~:av e= .~
i
:or ole n7c to-r i~ sodelo ee o onetric o . Porcue o c- ze ca-M
r vcte -rizava Sao Paulo era a est~a- r~. de uma -ocieda.~.e a- erta
--ovcrrb . "r- ui to :ale u a socied".de nvn c onco7. t o V1 obal
i
se e qi'e se n '.e chamar acain- - onaa meritocracia intern .a,
rIP
c-n?e Los nunc^ procuramos sn_ er de on c - eio a r_ocsa . ,e te,
nec nuncanroct?r?r!os
ri °em do
T'.
S
er
C~h.al
s ta'i o ou ' e pa sJou s
-n s,,, - ori`en r-,vial, a sna
crenna e 7-r e aDrende , os que
0-
pain se desenvolver
a
preciso dar a todos um tra .tamento igual,
E dentro da acao precfpua do Governo de Sao Paulo, de procurar
atuar naquelas areas extremamente diferentes, senhor governador,
lamentavelmente ainda temos onde seria utopico, ilus6rio poetico
pretender . . . igualdade de oportunidade . Entao
a
nesses setores,
nessas areas que temos procurado atuar para realmente dar a essa
faixa da populacao meios que poderiam vir a ser aquilo que no's
chamamos de igualdade . Essa caracterfstica do desenvolvimento de
Sao Paulo jamais passou pela cabeca de quern quer que seja que habite esta terra e que tenha aquilo que no's chamamos hoje ser paulista, o espfrito de Sao Paulo . Jamais passou pela nossa cabeca
que teria que se dar
a
custa do desenvolvimento por essas condi-
toes . Tr;uito antes pelo contrario, qualquer homem de responsabilidade que se senta na cadeira do governador deste Estado tern que
ter debaixo de seus olhos - tern que ser polftica sua - o desenvolvimento integrado do Pafs corn um todo .
Se safssemos de uma visao zgualitaria, de uma visao humanfstica, e
se dessemos os numeros indicados pelas estatfsticas ou colmputados
pelas nossas rnaquinas, no's verfasmos que
e
um imperativo para o de-
senvolvimento de Cao Paulo clue outros solos de desenvolvimento do
recto do Brasil verham a ter a mesna dinp- ica de Sao Paulo, que
venham a participar no processo brasileiro corn a mesma intensidade cor que Sao Paulo participa . Isto
e
portanto uma, palavxa de u-
ma polftica mais integral, mais atuante,
a
uma responsabilidade
que tern que estar presente naquele C,ue dirige este Estado .
um
imperativo que outros polos venhan a se formar con igual din;mica, como acjuele que aqui se propoe .
T3uitas vezes a falta de conhecimento e essa incapacidade de no's homens nos comun.icarmos . . . quase que simbolizando no papel que assinamos neste momento . . .
Ent^.o narece oue a sitllar;^c n' ? 'yes"^
T?os pn .F- .^aftos
entende»
one os obietivos oue busca-!os s~.)o con-rlit-rites . r.ias na rc 1i.--ade n .o o s~.o . E fundar-ientnl ouc Ala-o^s ro .lr:onte venlna.-, a
a ^lora,r o m6,xirao do potcnci-~l qu ela te-r .
Dose-'!,aria "a .zer. u a re r erer_cia toda crreci^.1 a urn p,-to me
ainda 1'A pouco apontava . . .0 modelo ecor_omet"ico,
crente .A tecniouizac o do hornen
Oil
so?I urn
C
de atinrir aauilo que a sua
mente copanda, eu aeredito muito *nais na persistenci-, na
vontade 9e -(Ir-nciar a escassez, cara .cter _stica dc" noscos
dias, .gerenciar o conflito cue caracteriza os nossos intentos
e que sirnnlesnente
0
rod .elo estatf ctico, matenc tico e -
eco-
ne--net-ico, seja rroduto do eerebro de tecnicos, air_ ,~a adicio
nado de nii''eros . . .E`U, creio firrenente, portanto, C?ue Ala,?o^,s,
polo seu naasado, mostrou que ten? urn ,--run ,., de 'ente deternor_ap
da a oue'-rar as barreiras
do
seu esenvolvimento . E eei, pela:
a
prOprle.s ral? .vra~ meu caro e ouerlao i'-z o siivaldo aura-1T,
rue Ala,7oas esta, se R-)roc:inanao de nu" eros e indices econo-ricos que tornan minnas pa,lav_ras una rca .liaaae ., .ureio p .-%rtant7
aue este convenio ex?)rime mu1 -to -ais ao que a intencao ae
Z
,n
tarmos nossos est orcos , vive_ rios nossas enclas,
xper, encon-Garrnos ca_rain?los coziuns na area
do
d.esenvolvir?e - .t o tecnolbrico
para a exploraaao dos recursos naturais e exprime muito male
urea visao politica de into .cac oL
r^:as una integracao que tem
q_ue sec teita, um intenragao em que os o.tjetivos nossos sejam alcanaados
- indices superiores, vale mais :uma integrag
5
onde a neaiocridade de uma visao tenha como objetivo a diminui
gao de indices ja alcangados . Bs -ca, e` a vi ao aue deve conanaa
a agao daqueles que acreaitam na gente brasileira . A gente
brasileira
e
grande . h1a e capaz . ila
e capaz
prin_cipal.iente
porque smportou e suporta as maiores agruras nas terras tbrJ .idas pelas secas ao Nordeste . Bla suporta as enchenties aas
inundagbes, as secas das nossas rerioes teTperad .a.s . 5uporta
as aeadas aas nossas redoes friar . r; ela continua crescendo,
po''que o povo brasileiro tern dentro de si a deterl ._inagao de
creseer,
Sao a ssas as r inhas palavras,
e r-_- r e sse o e " 0 iito, meu
caro e querido governador, na solenidade do convenio que acetra'os de assinar . "
.fI'SCUfSO bURANTE CERTMNIA DA AS!~TffA'
-= ',T C"! VEIQ C4
©--
'rrRIO'D4,S TRAnS ORTr'S, NO PALACIO DOS PAN 3IRAIr35ICS/O5/197n
0e -A3
"ExeelentCssimo
nhores Vre feitos
nhor
trn Dirceu Ara
e re ado re s
am m
4ventur
dadestv
rbf4f%*kv poded" sonhar
.
0
rid os
o No weir'
.:os . ---
1v'
um diej ver/ souls sonhos
transforznados em xealidade`
ovorno, em , plc- .l-.a
.a arise do p t~ , o eo,
s obre
pr
~,s
~, do
o
cow as difieizlc~:ade : .o,,ue reca~ ;~ nuu
Quando assun!i d
sobre, o Drasil, de vm-
m nnira especjf cap
tee: Temi polo say°r
dtficuldades a+ue enfrentiv
--n-to do men
os e pc- pre- ;enc is
' k! % de inve •sti .en o
a
vim"
a ' a-.t;Q
dice aos seashores vnrie.s vc
c onfli -!-os e ge enc L
cc~s^c
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1ticaw a .:.1 i a
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r n ,c.,
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investiiientos rcquerenc?.o prim antes cue r -its_
determiner rea dente qua
porq'ze .
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delete era o
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neee ;~silades aue o nosso povo w
LoL
de - nveot~
vos :-tee repre nta 20 o disporfvele"c' 1 . P ra o : how
capac dale pela su h hilidade
.pacidade de crier,
5 -t polo cite nos fo
sao c or yuz~tz t
s ptNliaa
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crietivida~-ke . - :a"im
sr each, cr-uzrirc ! por':
0
ultiy].icy-1o. F
morn to
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,z- _ s n'-
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wt se porea q e ad7inistreea coii
10
mail cxronto
do m is hirii'!
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tinder aquelee que mace precisem do apcio do bravo do G
, 6erno . Vh
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--adas per este povo, para ehc *_r aan :Ta ^ntns
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deposj.ta--1a e
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nossp ministro ?
o f33.
a'.
I .t 0
c? izia one n"n'taveno
tempo corn a ass .in^.'ura des, er--convcl ios . Sen'^or nini,tro, talvc'z
30 nin .tos . mss_ s, o
governo para qu
quee a art r
oq de t rabalh do scu rrovcrno e do r er
nesses
am.anha
utos se realizassen a para
pude seemos c ome tar a
E ca o disse
ru
a-sa o'->ra .
messes 10 mesas vanos t.& o.lhar
do quo neases u1timos tree anos . -S v
nd o uma Orientac ao qua
on
e
a
realnente ' co
o
temos: oTar
do povo- so,,-)re tudo ; olhar aquelee quo ma a
I-
:3
inuar se--
intere
precisam do noaso
_I
se
a-
ro a sentir, qua oe estamoa amparando . E eu neo teria como donxa r
hoje, nei a eema
. pas
dial-vindouro~f tomando conhe-
ci*nento do vibriao c oleriec , u ocorreu nos esgotos de
N
$
que a
a' esta
pro
' da
pelo
sane amerrto
basico jao
exeeutadot - so eu n.-.o oubesee que .$ o '7n
.109 que' a
Grande' Sao Paulo, de 60,1t
JA ultrapasaou seas 9O cc
da SAB SP ; so eu nao soubesse que o Prajeto do
a tratada
51~.~' 1 TI
za rcha a
major a;velocida o quo eu puuer Car a
ele . . .
r'ederal,
se eu nao
Sou'~esse
doverno do Mst .tdo o governor, lnnicipais n .~o cstives
rios, comp ficou olaro e
evzdd
ne foi e :otivatiente calorosa,,
.nci~? .do
o pe o intere
tra, •a lh
a do no:-,no povo,
ac - ite n
en peco a. vocsa exoelerrcia -cue - em -rineiro
ayradneimentos a doe metes colLbo
excel ncia de i ao3 nossos ;?
pro}o~rzas0
d ore;
poi'
um
o cstora. .
aqui pxesente remeserrs =P-- bPreela
i.'nalmente estao tendo
a " ua a xcelencia
pelo
i3"ir'do . 1-3
o . ni.lbo<D s auc
coragao, hoje, a ales
nos nesta se.Ia. E que vossa efcelenoia ,. em
to
^ ;Zo c o
'3
men o vo~ n ot~--
Brioa que sentiu nos conta'4nar -a .tonos .
cada
l~
o "Irn0
-nosca
,rue cer.ti--
a n.c c
nsmi.tis. _
remidente Ernesto Goisel o no«e4 r^ onhnciF e 2
apoio, W3,--, , o
avee do nosso Estodo .
e a portmr_ .,o
eelencia wq,uale que transiita a sun exceics - ci
r~oleos
Mica oslnais sinceros agradeciientoa
os
pre aidento da
c
bamos de assinnr,
Mu to o
0
k
DISCUASO DURANTE ASSINATCTLIA DO "RtOJET. O-12/0 /78
~ 4
OCA I
Ill Ct'o
S3nhor Manoel ongalves Ferreira Filho,
da Assembleia Legislative ;
GAVL
Talvez a maior satisfagao qua ocorrel' meu coca^a o
mente IthW
a
m .nha
constatar qus entre os inum .3ros problemas qua me
coube enfrentar, eu julgavq ., mesmo antes de assutnir o Gov3r
cxo
o ma grave .
Estado ser o ptoblema do funcionalismo -publ .i •co de Sao
Diga-se de passagem clue
eu o cotejava com p .rob emas da
epidemia da meningite, do surto da encefali to que ofremos, do sang
amento
o
basi co,
da mor talidade
infantil, da s ' uagao hos-?i talar, d
1nrra-estrutura do transportes, do problann . da subnutricao
i
dos pro
gramas da gestante, polo G TAL a Pro-N i PLIM!-!C, do r3mansj •a mento da redo fisica do ensino, -enfivv inu .maros probl- :~mas qua nos
foi possivei atacar, ousar, se na resolver, - encaminhar para solo-99o de .finitiva, Mas lhes
conf so qua desde a experiencia vivida
com o estabel9cimento da carreira do pesquisador cient-ifico
blema dos a tondentes,
um desamparo prof
INC
sentia
a
9norme complexic1qde
, Pro'
, eu sentia
ao tsntar comegar a olhar o equacionamnnto
do problema do f cionalismo de Sao Paulo . Uma le-Islacao complexa, uma
se
de demandas peranta os tribunals uma serie de
direitos a uiridos, uma serie de decretos cuja pro'pria colegao
tisica
chava-se incompleta, uma serie de artigos de
leis
nao per-
tine tes esp3cif %mente ao funcionalismol mas qua influf
am docisionto- nas decisoes do Estado, enfim, urns extrema commlexidade
Devo lhes dizer quob
nests ano de 1978, os gastos do To -
souro devsmascender com o f uncionalismo do 9stado (uma cifra
50 bilhoss de cruzeiros . Significa jstoj e
aproximada Yd
dotag o
a na realidade, ' terceiroYorgamento da Uniao) t
or-
3L_
gamentcO do Governo Federal\do Govern do Estado~
M,,
VV4-Esta
cifra e cicada para mostrar a profunda responsa-
bilidade da decisao que tomes e qua tioje acabo de referendar ao eju
caminhar a ASsembleia Iegislativa a mensagam propondo todas as meJ.
didas colocadas hoje como lei
11c
So tenho razoes, hoje, de uma profunda, de uma
cants satisfa sao intarna,
defini na Estrate
s
poder dizer
e to ?pro j3 tap, como 0
mau Govorno, este projatao nao tern dono .
•
Yews
ono dell somos todos nos . Em primeiro lugar vocis,,funcionori .os
i
g,,c
e servidores p~Plicos do Sao Paulo
for. am os inspi 'adores/ junta
Fernando Milliet de Oliveira eoordenador -da Comissao Especial
fundamentalmente pnoblema
n~ i ue melh~o~r~ d ue
os tscnicos
voce s
~
a~°~ -
p~ara indicar a lugao,
de
voces„
a
auxilia-
~-
r3s diretosy amigos, como Pericles Eugenio da S .lva Ramps, Petters tr
-p-
uamos juntos : este Fernando Milti e
a semp
teriamos que submeter a
erminado as
16j
Z
IN t .
,,
~
Assembleia
par tido
~ deputados, e
rdtA~ um tergo
.a esmagadora maioria de dois tergos,
quiles homens publicos
em
a
Assem-
dro
a oposi g ao detem
6G
muitos) qua nao con?-i3cem a-
Sao
qua sao os deputados do Estado d-3
Paulo, temeram pela sorte do projeto
ou pela insoiragao el3ito-
reira do emandas, ou pela demagogia qua poderia
tam
Ma
foi o op^sto qua ocorreu, Cortecedor qua sou dos ham ns qua
M
rerrassntnr4A
"Di..L
um ins tans ..,,
la
uanc'o me r3uri
com a Mesa da Assembleia Le ;islativa~
sidida por natal Gale
estZ
pr3com o liter da oposi^ao,
(n
*446 combativo deputado Robson .Miarinho aqui presents, 9
~~_
lider eputado Nabi Abi Chedid ; quando sntrei em
contato com outros deputados que ocupavam posigoes de r1levo, prin
cipalmente Pinheiro Junior, qua representa
do Estado de
Sao
Paulo', W senti
qua
alem
ra
do
anos o funcionalismo
nao
ter o que tamer,
eu poderia trabalhar num clima de absoluta confianga,
s
Fernando Milrliet de Oliveira
inumeros relatorios
¢n~~wL
madrugadas a dentro1 na Asnrtssas reu.nioes
040 secretarios,
os deputados,t
dos s
da ATE A
todos '
Vdre sident
e
t
4
i&q Yossa
xcelsncia
a its /'nao os meus agrgde cimentos, porque quando so cumpre
um lover como a Assembleia cumpri6, nao ha o qua agradecer, mas
e
profundo respeitoo
1
aAp
e1espi,rito
ciwi
'
oa
,~
P
o me u mais
,
tQ democra-
uma referencia esp c1a1 aos doss lideres
Robson Marinho eYdeputado Nabi Abi Chedid )
9
unu am
interesse do povo, o interesse do funcionalismoYdo Rstado do Sao
~~sociedade
berta, democratic
N,
livre,
a
da discordancia1
*os homens pubiicos fiscalizar fo Executive com rigors, come
a_ Assembleia tem feito com o meu Governo, ` '
or gulho
~a~r 0
°("
no (ianrais
I
rigor com que a Ass3mbleia tem fiscalizado o mau Jover .
,~
_
Ao
contrario~
,Rodea
ini.f(t obstaculfl
Mx
.ativa teva o me u total apoio~
cJ
Nao houve uma conissao d3 in-
nelo angulo que quisessem .
querito
que nao
partido da oposicaoy
tivesse
naquela kss3mbleia
/determinagao expressa
.
S
enhores eputadosl
I`
residente da Assembler i
A, 0(t,(,(4t.dQ,e, ° ~
v .i.v
se ha uma
Vkj11V,L V .L.V
coisa que nodemos estar
S.c vo
daillo,r
~+i't~
Li QU
na1s.vras '
`u~'ysw
resnai to~ -~
4 ui
mostrando hoje nao a
oosio
ao
''ov3rnc e mil noria,
nar e poden: levar as suas obrigaccies para a frente .
Acho portanto qua desta ceri'n'~nia devemos reter, alam do de
r3a,;uste
cumprido, do
salarial dado e concedido, da coir
distorC es existentes, no's devemos dar uma sati
como conjunto foi este
projeto,
aqueles
que sao a unica justificativa d ossa
servidores publicos, nos
desse povo :
e
o
D
No
ao das
conjunta I
uem servimos, aqueles
ni4iria
existe"nci e,iz
a
de governantes, nossa de r seprosentantes
de nossa terra . Q ue cada um dos senhores sain-
do e comp ilhando da alegria que todos no's conrartilhamos
ao olhar para um homem, ao olbar para uma figura
nesta
l ao olhar
c
para aquele qua precisa do auxilio do Estado ou do servico deste,
os senl1ores o recebam com todo carinho a com toda a distincaoo
qua cada um dos seashores ao lidar com o povo de nossa terr
s
to-se responsa.vel pela alegria e gala felicidade'deste er quo
entrara em contato comm os sen} -.ores ; que os senhores a interessem,
independents das ordens, ou das detera_nacoes d sews chafes, de
saus secretarios a de se u governador, por c a um dos problemas
Aprendi uma ligao nesses tres ano a governo : quando se traba.lira com integri : ade, quando nao
tem in.tsn' 3es ocltas, quando se
diz o quo so pensa, quando so c ita a controversia como
Iindispensavel na vida demo ratica l quando se ouve aqueles qua tam
o qua dizer, quando so respeito a. interesse legitimo daqueles que
t3m interesse qu do se diz o qua © possivel sem esconder nada
para nao poder ntir, quando sa fala de uma maneira clara e dire
ta, pode-s correr um risco muitas vezes -de nao se ser compreendtdo . Mas
a curto prazo mesmo, esse entendimento
scende as barreiras humans da desconfianga qua impede a comuni
acao aberta a leal er tre os homens_z' ei nos passamos a nos entender .
1
vque ocorreu entre o
verno a a A=sembleia Legislativae
. um exemplo) qus eu conside-
ro a, .~aais praciosq .,d tudo aquilo qua este "pro jetao"
qua nao pode
ser
Ct.
resenta) ..Q,
. .~_ . .quantificado nume
ricamente1 em percentagens de aumentoj*,~a q
p de v9ncimantos por
categoriasI ou plan de classificacao
tado despende com seu funcionalismo .
valores globais qua o Es-
cifras, vos asta-
tisticOs n acobertam, escondem aquilo qua e . .4 mais precioso em qualcow
se praticou
espirito
quer ato publico'*n4JbD
MUM t
dentro d3sse espirito de integridade, de lealdadeVcom qua
trabalhamos juntos qua nos devemos continuar a exigir quo o POW
9
de nossa terra seja servido,
Muito obrigado ."
DISCUASO DTJ_iANTE ASSINAT'JLIA DO "PJOJET .9O-1?/05/78
"
S3nhor Manoel Goncalves Ferreira Filho, meu taro presidenle
da Assembleia Legislative do Estado .
Talvez a maior satisfacao qua ocorre ao meu coracao e a minha
mente hoje, e constatar aue entre os inumeros problemas que me
coube enfrentar, eu julgavv, mesmo antes de assumir o Gov?rno do
0 mass grave .
Estado, ser o ptobiema do funcionalismo publico de Sao Paulo~ Digaso de passagem que eu o cotejava com problemas da gravidade da
e pidemia da meningite, do surto da encefalite que sofremos, do sane
amento basico, da mortalidade infantil, da situacao hospitalar, da
infra-estrutura de transportes, do problema da subnutricao, dos pror
gramas de, gestante, polo GT TAL a Pro-Nutri a
PLIMEC, do r9maneja-
mento da redo fisica do ensino, enfim, inumeros problemas que nos
foi poss%vel atacar, ousar, se nao resolver,
encaminhar para solu-
cao definitiva . Mas lhes corifesso quo desde a experienoia vivida
com o estabelecimento da carreira do pesquisador cientifico
, pro
blema dos a tendentes, eu sentia a enorme complexidaz de , eu sentia
um desamparo profunbo ao tentar comecar a olhar o aquacionamnnto
do problema do funcionalismo de Sao Paulo . Uma le-islacao complexa, uma serie de demandas perante os tribunais, uma serie do
direitos adcuiridos, uma serie de decretos cuja propria colecao
fisica achava-se incomnleta, uma serie do artigos cue leis nao pertinentes esp~cifikmente ao funcionali smo, mas quo influiam decisivamente nas decisoes do Estado, enfim, uma extrema comolexidade
f uncional, juridica l economica e financoira .
Devo lhes dizer que hoje, neste ano de 1978, os gastos do To souro devem ascender com o funcionalismo do x_s tado r uma cifra
aproximada de 50 bilhoes de cruzeiros . Significa isto que esta
dotacgo e na realidade o terceiro orcamento da Uniao : temos o orcamento do Governo Federal, do Governo do Estado e o terceiro orcamento passa a ser a rubica do pessoal do funcionalismo do Estado
do Sgo
°a ulo .
Esta cifra e citada para mostrar a profunda responsa-
bilidade da decisgo que tomei .e que hoje acabo do referendar, ao eLi
caminhar a A ~sembleia Legislativa a mensagem propondo todas as medidas colocadas hoje como lei no "projetao" o E devo lhes dizer
A
I
esta a ideia, a foraa que estava em minha mente quando comecei
a falar . Se tenho razoes, hoje, de uma profunda, de uma gratificanto satisfacgo interna, e poder dizer que este projetao, como o
defini na Estrategia do menu Governo r este projetao ngo tem dono .
0 dono dole somos todos no's . Em primeiro lugar votes, funcionarios
e servidores publicos de
Sao
Pa ulo quo foram os inspi :adores junto
a Fernando Milliet de Oliveira, coordenador da Comissao Especial
que designei, porque
fundamentalmente o pDoblema de votes,
ninguem melhor do que votes para indicar a solucgo desse problema .
Foram os tecnicos de meu Gdverno mais do que tecnicos, auxiliaros diretos, amigoa, como Pericles Eugenio da S lva Ramos, Petternelli, e este jovem secratario da AIministracao, que eu acompanho
quando ainda estudante estagiQra comigo em minha empresa, e desde
la
sempre continuamos juntos : este Fernando Milliet de Oliveira .
Terminado esse estagio, teriamos qua s.ubmeter a mer_sagem
bleia . Uma Assembleia onde o Governo ve" o seu par tido
la
a
Assem-
represen-
tado com um tergo dos seashores deputados, e onde a oposigao detem
a esmagadora maioria de dois tergos . Alt muitos que nao conhecem aqug1es homens publicos
qua sao os deputados do Estado de Sao
Paulo, temeram pela sorte do projeto ou pela inspiraCao eleitoreira do emandas, ou pela demagogica que poderia se apresentar ferti1
a muitos, a ser feita com emendas absolutamente inaceitaveis . Mas ._
foi o op~- sto qua ocorreu . Conhecedor qua sou dos homens quo
la
estz
representando o nosso povo, nao temi um instants, quando me r3uri
com a Mesa da Assembleia Legislativa, digna,
i-itegr a ante pre
sidida por Natal Gale . Quando me reuni com o lider da aposicao,
esse combativo deputado Robson Narinho aqua presents, a quando me
reuni com o meu lider, deputado Nabi Abi Chedid ; quando entrei em
contato com outros deputados qua ocupavam posigoes de relevo, prin
cipalmente Pinheiro Junior, quo representa ha anos o funcionalismo
do Estado de Sao Paulo, eu senti que alem de nao ter o qua temer i
eu poderia trabalhar num clima de absoluta confianga -~com asses homens e talvez o mais inusitado relacionamento publico, politico,
jammis ocorrido, nao em Sao Paulo, neste Pals ou em outros, trabalhamos a quatro maos, ninguem olhando ou distinguindo quem era quem
politicamente . Ninguem sentindo a menor tentativa de ninguem capitalizar nada para si, ninguem querendo aparecer
mais qua o ou-
4
tro . E ainda usando uma expressao do Fernando Mullet do Oliveira
que me marcou profundamente, nos sews inumeros relatorios vindos a
mim durante a tramitacao desse projeto me.drugadas a dentro na Assombleia, me dizia este secretario : "Governador, ressas reunioes
eu nao sei quern sao os seus tecnicos, seus secretarios, quem sqo
os deputados, quem e da ARETNTA, quem e do MDB . Somos todos integrados, somos todos iguais~ pensando daa me sma maneira . Entao, senhor
presidente, eu queria qua vossa excelencia deputado Natal Gale
tra% mitisse, nao os m„us agradecimentos, porq .ue quando se cumpre
um dever como a Assembleia cumprib, nao ha o qua agradecer, mas
queria qua vossa excelancia transmitisse aquela Casa o meu mais
profundo respeito polo espirito do civismo, pelo espirito democratico, Palo espirito r
a
de bem servir qua toda Casa
dos deputados pa .uliJtas demonstrou . E queria neste instante fazer
uma referencia especial aos dois lideres aqui presentes : deputado
Robson Marinho a deputado Nabi Abi Chedid, quo comandaram as suas
bancadas . E novamente, neste .nstante, a bem da verdade devo dizer :
eu nao tinha o meu lider do • oartido do meu Govern ; o l der da opo-
sicao e o lider do Governo se confundiram num so : o lidar que via
o interesse do povo, o interesse do funcionalismo do Fstado do
Sao
Pa ulo .
Ainda bem qua nem tudo marchou em nosso relacionamento como nesse projeto . So ha uma coma qua caracteriza uma sociedade livre, aberta, democratica,
e a
capacidade da discordancia,
e a capaci-
dade dos homens publicos fiscalizarem o Executivo corn rigor, como
a Assembleia tern feito corn o meu Governo . 0 unico orgulho qua eu
tenho
e
5
que rigor com que a Assembleia tem fiscalizado o meu Gover-
no jamais foi obstaculizado -
por mim . Ao contrario . Toda ini-
ciativa teve o meu total apoio para que
fags° gxzminado - - .o meu
Governo polo angulo que quisessem . Nao houve uma comissao de inquerito que o partido da oposicao tenha pedido naquela Assembleia
uma
qua nao tivesse r - rdeterminacao expressa minha ao meu lider para
que o partido do Governo apoiasse integralmente a constitui^ao de
toda e qualquer comissao que a Assembleeia quisesse abrir . E tenho
a impressao, senhores deputados -, aaui presentes, que as palavras
do presidente da Assembleia tral duzem esse espirito de respeito,
de admiragao mutuas pelo convlvio democra .tico que soubemos tar . E
se ha uma coisa que pademos estar mostrando hoje nao a Sao Paulo
mas a todo o Brasil, e que Governo e Oposi ao, uoverno e min_oria,
podem governar e podem levar as suas obrigaco"es para a frente .
Acho por tanto que desta cerim')- nia devemos reter, alem do dever
cutflprido, do rea ;;uste salarial dado e concedido, da cor ecao das
distorg es existentes, no's devemos dar uma satisfacao conjunta
como conjunto foi este orojeto,
I
aqueles a quem serviltos, aaueles
que sao a unica justificativa da nossa of ria existenci a ., nossa de
servidores publicos, nossa de governantes, nossa de representantes
desse povo :
e
o novo de nossa terra . Q ue cada um dos senhores sain-
do e compartilhando da alegria que todos nos comDartilhamos nestsa
manha, ao olhar tiara um homem, ao olhar para uma figura, ao olhar
6
para aquele qua precisa do auxilio do Estado ou do servigo deste,
os senhores o recebam corn todo carinho e com toda a distincao . E
qua cada gun coos sen}-2ores ao lidar com o novo de nossa terra, si .-ito-se responsavel pela alegria e pela fslicidade deste ser qua
entrara em contato com os senll -.ores ; cue os senhores se interessem,
independente das ordens, ou das deter : : :,-nagoes do sews chafes, de
sans secretarios a de seu governador, por cada um dos nroblemas
qua afligem a nossa gente e o nosso povo .
Aprendi uma licao nesses tr~`34 s anos do governo : quando se trabalkla com integri-ade, quando nao so tam intensoes ocltas, quando so
diz o qua se pensa, quando se aceita a controversia como elemento
indispensavel na vida democratica, quando se ouve aqueles qua t-3m
o qua dizer, quando se respeito a interesse legitimo daqueles que
tam interesse
, quando se diz o qua e possivel, sem esconder nada
para nao ooder mentir, quando se fala de uma maneira clara e direta i pode-se correr um risco muitas vezes do nao se ser compreendido . Mas nom a longo prazo, a curto prazo mesmo, esse entendimento
transcende as barreiras humanas da desconfianga qua impede a comun4
cacao aberta e leal entre os homens :. a nos passamos a nos entender,
P o qua ocorreu entre o corpo do funvonalismo deste Estado l o Governo e a A=sembleia Legislativa . Esse a um exemplo qua eu considero o mais precioso de tudo aquilo qua este "nrojetao'° representa ;
este a um exemplo qua nao pode ser
quantificado nume
ricarente em percentagens de aumento, em aumento de vencimantos por
categorias ; ou piano de classificacgo ; ou valores globais que o Esc
tado despende com seu funcionalismo . Nesta hora as cifras, as estatisticas, acobertam, escondem aquilo que
e . .o
mais precioso em qual-
quer ato publico que e o espirito do que se praticou em certo pu blico . t dentro d3sse espirito do J-_nte -ridade, de leald .ade com quo
trabalhamos juntos que nos devemos continuar a exigir que o povo
de nossa terra seja servido .
Muito obrigado ."
7
DISCURSODOGOVERNADORPAULO EGYDIO MARTINS DURANTE ASSINANO DIA 19 DE MAIO DE 1978
TUBA DE CONTRATOS A FAVOR DA CESk,
1
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Senhor Presidents,,
assinado o decreto presidential
Hoje, apos Vossa Excelencia
outorgando
a
concessoes pare a construgao das usinas de
CESP
Porto Primavera, no rio Parana, e de Rosana e Taquarugu, no Paranapanema, cabe- lembrar 0 que
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tribuiu ara o Governo
&, do Estado de
gestao .
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Sao
Vossa Excelencia conPaulo, no periodo de vossa
Considero fato extremamente significativo t a decisao de Vossa Exc~lencia,Yho inicio do meu governor ecundada pelo4enhor inistro das
Minas e Energia, da venda da Companhia Paulista de Forga e Luz
Sao
Paulo S/A . Ester venda vein dar
Girt dal o
is
portanto ao Governo de Sao Paulo,
Centrais Eletricas de
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governor
de desenvolvimento interior
criagao de 44 polos nas chamadas cidades madias . Alem do male,
'nhor residents', a ultimaa grande concessao que o Governo do Estado
havia recebido antes, foi
11 de fevereiro de 1971 .
ft a concessao pares a construgao da using hidrelatrica de Lgua Ver-
'a
convidando-o
a
pare inaugura-la, a partir do die 12 de setembro deste ano, quando
melha
enviei officio a Vossa Excelenci
essa using entrara em operagao comercial . MA4?Yl ate ester data, todas as concessoes que recebemoe, se been que de menor ports, sob 0
2 -
V
aspe-ct,o hidreletrico,
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lfundamentais
para completar a obra -eke- ina an, , .
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'bema CESP concessao pares o aprovei-
tamento de Nova Avanhandava, de Tres Irmaos
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ep to inovado ?ba-
sico que a CESP introduziu no aproveitamento da navegabilidade do Tiet
onstrugao do canal ligando o rio Tiete
a
bacia de Ilha Soltej_
_ra, Aumentando em aproximadamente 15% a capacidade daquela using .
Neste instante,
devo dizer a Vossa Excele"ncia que com letarnos a insta-
lagao da vigesima turbina daquela usina, permitindo o orgulho de poder mos afirmar que o volume de turbinas instalado na usina de Ilha Soltei ra,neste periodo, constitui um novo recorde mundial de instalagao e
operagao,nesse volume de potencia clue passamos a operar .
que Vossa Excelencia acabou de assinar e as de junho de
1976, a CESP - Companhia Ene U tica de Sao Paulo S/A - tem agora o enconcessoes
cargo de construir Nova Avanhandava, corn 300 megawatts anal de Perei04
ra Barreto, que gerara o equivalente a ma.is 300 megazwatts ;
orto Pri
mavera, com 1 .800 megawatts) Rosana, com 320 megawatts ; aquarugu, 4zm
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4
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ampliagoes, 50 megawatts .
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que somam 3 .350 megawatts . Os recursos estlinados pare imp1antagao des
sa nova pote"ncia sao da ordem de
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Se Vossa Excelencia me permitel gostaria de alinhar alguns dados T'
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pare dar uma ideia do trabalho que procuramos desenvolve ~ imp1
Nmais enebgia em nosso pals, onde temos observado que curvas de
previsao de consumo tem sido sistematicamente superadasf e
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pelo esforgo conjunto de toda essa
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Regiao Sudes
I
de todo o Brasil, vir a ser amanha, realmente, consi-
a as figural de projecao conservadoras .
Em 31 de dezembro de 1974,"enhoriresidente, a CESP tinha como investsmento em Sao Paulo 2413 bilhoestdecruzeiro ~ correntes,s,ourse,ja, o
equivalente a 4,7 bilh3es de dolares;
' De 74 ate 31 de dezem-
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bro de 1978 este investimento ire pares 115,8 bilhoes de cruzeiros,ou
seja, ainda com bases de 77, 7,2 bilhoes de dolares . Da sua fundacao
ate 31 de dezembro de 1977 o Governo do Estado de Sao iaulo investiu
d
na CESP recursos da ordem de 65 bilh3es de cruzeiros . Os investimen-Q'
A
~
~-/tonrealizdspCESP
do Estaperiodo
do de Sao Faulo,montam hoje a doll bilh3es de dolares . Apesar da
enorme captacao de recursos externos, a CESP mantem excelent indices de endividsmento dentro dos main salutares niveis, ou seja, 1 .9
de recursos pr6prios para 1 exigivel a longo prazo . Em 1966 a CESP
foi fundada com 661 megawatts de capacidade instalada . Em dezembro
de 74, ~enhor residente, a sua pote"ncia instalada era de 3 .824 megawatts . Em dezembro de 1978 estara efetivamente com 7 .136 megawatts,
ou seja, um acrescimo de 87 % sobre 1974 . Hoje a CESP possui 26% da
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atingiu 5 .022 megawatts, ~~ quatro dias apoe bateiK seu proprio
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je que nao reconhega ser talvez o Brasil o pal's que meihor
renciando a crise energe'tica que se abateu sobre t
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gerenciar escassez, gerenciar co
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que a Historia um
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ira mostrar com clareza a politica que seu go
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industriais, que irao obter melhor prego
cgado na nossa pauta de balanga de pagamentos .
Quero, para finalizar, agradecer a Vossa Excelencia a confianga
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depositada na politica tragada pelo meu governo representada pela
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DISCURSODOGOVERNADORPAULO EGYDIO MARTINS DURANTE ASSINATURA DE CONTRATOS A FAVOR DA CESP, NO DIA 19 DE MAIO DE 1978
"Senhor Presidente
Hoje, ap6s Vossa Excelee"ncia ter assinado o decreto presidencial
outorgando
a CESP as concessoes para a construcao das usinas de
Porto Primavera, no rio Parana, e de Rosana e Taquarugu, no Paranapanema, cabe-me lembrar o que o governo de Vossa Excelencia contribuiu para o Governo do Estado de Sao Paulo, no perfodo de vossa
gestao .
Considero fato extremamente significativo, a decisao de Vossa Excelencia, no infcio do meu governo, secundada pelo senhor ministro das
Minas e Energia, da venda da Companhia Paulista de Forca e Luz
,
Sao Paulo S/A . Esta venda veio dar a CESP, e
Centrais Eletricas de
portanto ao Governo de
sileiros que habitam
a.
Sao Paulo, e mais importante ainda, aos bra-
Sao
Paulo, a possibilidade de, ao lado de vossa
polftica energetica,consolidarmos um programa de vosso governo e do
meu, do estabelecimento de um
polo
de desenvolvimento interior atra-
ves dal criaCao de 44 polos sale chamadas cidades medics . Alem do male,
senhor presidente, a ultima grande concessao que o Governo do Estado
havia recebido antes, foi em 11 de fevereiro de 1971 .
Foi a concessao para a construgao da usina hidreletrica de Lgua Vermelha, para a qual ja enviei officio a Vossa Excele"ncia convidando-o
para inaugural-la, a partir do dia 12 de setembro deste ano, quando
essa usina entrara em operacao comercial .E de 71 ate esta data, todas as concessoes que recebemos, se bem que de menor porte, sob o
2
aspecto hidreletrico, sao fundamentais para completar a obra de uma
serie de governos para a navegabilidade do rio Tiete . E Vossa Excelencia, em junho de 1976, tambem deu
a
CESP concessao para o aprovei-
tamento de Nova Avanhandava, de Tres Irmaos e o aspecto inovador, basico que a CESP introduziu no aproveitamento da navegabilidade do Tiete, a construgao do canal ligando o rio Tiete
a
bacia de Ilha Soltej_
ra, aumentando em aproximadamente 15% a capacidade daquela usina .
Neste instante, devo dizer a Vossa Excelencia que completamos a instalagao da vlgesima turbina daquela usina, permitindo o orgulho de podermos afirmar que o volume de turbinas instalado na usina de Ilha Soltei ra,neste periodo, constiuui um novo recorde mundial de instalagao e
operagao nesse volume de potencia que pasSamos a operar .
As concessoes que Vossa Excelencia acabou de assinar e as de junho de
1976, a CESP - Companhia Energe'tica de Sao Paulo S/A - tem agora o encargo de construir Nova Avanhandava, com 300 megawatts ;canal de Pereira Barreto, que gerara o equivalente a mais 300 megawatts ; Porto Primavera, com 1 .800 megawatts ; Rosana, com 320 megawatts ; Taquarugu,
500 megawatts ; ampliagao de Eloi Chaves e Pinhal, 80 megawatts ; outras
ampliagoes, 50 megawatts . 0 que nos da, a partir deste instante, obras
que somam 3 .350 megawatts . Os recursos estimados para implantagao des
.sa nova potee"ncia sao da ordem de dois bilhoes 150 milhoes de dolares .
Se Vossa Excelencia me permite gostaria de alinhar alguns dados economicos para dar uma ideia do trabalho que procuramos desenvolver implan_
tando mais enetgia em nosso pal's, onde temos observado que curvas de
previsao de consumo tem sido sistematicamente superadas e onde nos
achamos, olhando para o futuro, sentindo a expansao que o nosso Interior esta tendo, medindo a reagao da eletrificagao rural c_ue estamos
levando e onde ja ultrapassamos a cifra das 40 mil ligagoes
. segue . . .
rurais executadas .
Sentimos que Sao Paulo entra numa era onde a imigracao tern que ser
um acoplamento indispensavel
a
sua atividade agropecuaria . Julgamos
que as curvas de previsao, hoje com uma relativa folga pela numero de
potencia a ser instalada, devergo, pelo esforco conjunto de toda essa
Regiao Sudeste e de todo o Brasil, vir a ser amanha, realmente, consideradas figuras de projecao conservadoras .
Em 31 de dezembro de 1974, senhor presidente, a CESP tinha como investimento em Sao Paulo 24 .3 bilhoes de cruzeiros correntes, ou seja, o
equivalente a 4 .7 bilhoes de dolares de 1977 . De 74 ate 31 de dezembro de 1978 este investimento ira para 115 .8 bilhoes de cruzeiros,ou
seja, ainda com bases de 77, 7 .2 bilhoes de do-ares . Da sua fundacao
ate 31 de dezembro de 1977 o Governo do Estado de Sao Paulo investiu
na CESP recursos da ordem de 65 bilhoes de cruzeiros . Os investimentos realizados pela CESP no periodo de minha gestao, dentro do Estado de Sao Paulo montam hoje a dois bilhoes de dolares . Apesar da
enorme captacao de recursos externos, a CESP mantem excelentes indices de endividamento dentro dos mais salutares niveis, ou seja, 1 .9
de recursos pr6prios para 1 exigivel a longo prazo . Em 1966 a CESP
foi fundada com 661 megawatts de capacidade instalada . Em dezembro
de 74, senhor presidente, a sua potencia instalada era de 3 .824 megawatts . Em dezembro de 1978 estara efetivamente com 7 .136 megawatts,
ou seja, um acrescimo de 87 % sobre 1974 . Hoje a CESP possui 26% da
potencia insta lada no Pais e gera 28% da energia de todo o Pais .
Uma data que nos
a
extre mim ente significativa, senhor presidente, por-
que no dia 24 de abril deste ano, pela primeira vez no Brasil uma empresa conseguiu ultrapassar os 5 .000 megawatts de ponta quando a CESP
atingiu 5 .022 megawatts, para, quatro dias apos bater seu pr6prio
recorde chegando 5 .332 megawatts . No dia 29 de abril a CESP produ-
ziu 97 .7 bilhoes de kilwatts hora,o que constitui um novo recorde
brasileiro de producao e que vai ate reduzir, senhor presidente, em
um so dia, 29 .310 toneladas equivalentes de petroleo, ou seja, cerca de 200 mil barris de petroleo/dia .
Achamos,senhor presidente, que com esses numeros procuramos demonstrar como o Governo do Estado de Sao Paulo, conciente de sua responsabilidade no panorama total brasileiro, vem procurando dar ao aspecto energetico a sua contribuigao positiva na politica que Vossa
Excelencia tracou . Politica essa que nao ha pals algum do mundo hoje que nao reconheca ser talvez o Brasil o pal's que melhor vem gerenciando a crise energe'tica que se abateu sobre todos os pa3ses
industrializados, em processo de desenvolvimento, e principalmente
sobre os paises ainda em face de subdesenvolvimento . It evidente que
gerenciar escassez, gerenciar conflitos, nao
ao mesmo tempo merecer aplausos . Mas
a
a
uma tarefa que possa
evidente, senhor presidente,
que a Hist6ria um dia ira mostrar com clareza a politica que seu governo neste momento cruciante do mundo, tracou para enfrentarmos, como um povo ainda nao auto-suficiente em petroleo, $s agruras por que
a nossa epoca ester passando .
E acreditando ter podido o Estado de Sao Paulo contribuido tambe'm para esse esforco ' quero dizer a Vossa Excelencia que estas concessoes
hoje assinadas representam, novamente, para o futuro, maior substituicao de petroleo importado . Representam para o futuro maior produtividade na area agropecuaria do nosso Estado . Representam para o
futuro tentarmos combater as incleme"ncias do tempo, podendo dar indice de produtividade iguais, tanto nos periodos de seca como nos periodos de mais prolongada estiagem . Representam sobretudo procurarmos,
5
ale'm de poupar divisas, criar divisors . Atraves desta nossa acao
no nosso Interior, atrave's da transformacao dos nossos produtos
agricolas em produtos industriais, que irao obter me lhor preco
agregado na nossa pauta de balanca de pagamentos .
Quero, para finalizar, agradecer a Vossa Excelencia a confianca
depositada na politica tracada pelo meu governo representada pela
concessao que Vossa Excelencia acaba de outorgar
geticas de
a
Centrais Ener-
Sao Paulo, E reafirmar que ate dia 15 de marco de 1979
envidaremos todos os esforcos para continuar mantendo o ritmo e,
principalmente, as cifras que tive o orgulho de neste instante,
poder declinar perante Vossa Excelencia,
T uito obrigado ."
DISCURSO DO GO ERNADOR •
"c- . gresidente e Hoje, apse, Vows
decreto,V*14,~~ . outorgando
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°
- cainado o
CESP as concessoes para a cons
trugao da Usina de Porto Primavera, no rio Parana) dQ Rosana e
~e~e~- oTaquarugu, no Paranapanema, cabe-me lembrar 'que o governo de
Vo s sa :~Xcelencia e omtribuiu para o Go"erno do Estado de SaoPaul
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Considero`w fato extremamente signifi
cativo a decisao de Vossa Excelencia , no inicio do meu gover p1
secundada pelo seu ministro das Minas e Energia, da venda da
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Sao
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ca energetica,consolidar um pro ama, n vosso overno e no mw
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atrave's da criagao de 44 pblos
nas chamadas cidades medics . Aque um
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enviei officio
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setembro deste ano9 quando essa usina entrara em operagao comers'
ial o
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ate' esta data, todas as concessoes qye recebemos, seer
bem que de menor porte no aspecto hi4re4etrico, sao fundamentais
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nho de 1976, tambe'm concedeu
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nhandava, de Tres Irmaos e o aspeci;c inovador, basico, que a CESP
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no aproveitamento da navegabilidade do Tie#r-
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bacia de Ilha Sol
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11
daquela usina .
Neste instante quero dizer a Vtssa Excelencia que completurbine
aquela usina, permitindo o orgu
taros a instalagao da 202
lho de podermos afirmar que o volume de turbinas insjtalado na
usina de Ilha Solteira, neste perfodo, constitui um novo recorde
mundial de instalagao e operagao deste volume de potencia que
assamos a operaro
Com as concessoes que Vossa Exce~encia acai , ou de assinar e as cte junho de ly'(b, a
UJ
P - companhia Energetica do Estado de
Sao
Paulo S/A tem agorOL o encargo de - construir Nova Avanhandava, com
300 Mw, canal de Pereira Barretos,
que fetrrara o equivalente a
mais de 300 bMw, Porto 'Primavera, com 1 .800 Mw, Rosana, 320 Mw, Ta(` Eloi
-s Chave s~
inhal, 80 bMw ; e outras ampliag oe s
quarugu, 500 biw, aam'p'ii Yao e
- 50 Mw, o que nps da, a partir deste instante', obras que somam 2o
Os
3 .350 Mwe re cursos estimados para a instalaggo desta nova po-6~w
te"ncia sao da ordem de doss bilhoes e 150 milhoes de dolares .
Se Vossq Excele"ncia me permite, gostaria de alinhavar alguns
dados economicos para dar
um-
ideia
do trabalho que procuramos
desenvolver implantando mais energia em noddo pats, onde'temos
observado que curvas de previsgo de consumo *e"m sido sistematicamente superadas e onde nos achanmoss olhando para o futuro, sentinab
a expansao
que 0 nosso Interior ester tendo, medindo a reagga da
eletrificagao rural que estamos levandt e onde j
ultrapassamos a
cifra das 40 mil ligacOea rurais
~
sa
lo * lembra
eaecutadas, sentindo que
Sao
Pau
-ma era onde migragao tera que ser, neces i^
sariamente, um acoplamento indispensavel na sua atividade agropecua
ria, Julgamos que
as
curvas de previsao hoje, com uma relatives fol
ga, pelQ numero de pote"nc is a ser instal da, deverao, pelo esforgo
vir a
cond-anto de toda essa Regiao Sudoeste e de todo o Brasil,
W er
anh
consideradas
vadoras0
de 1974,
fir uras de projegao conser*^
'
Em 31 de dezembro senhor presidente`, a . CESP tinha como invest*'
timento em
Sao
Paulo 24,3 bilhoes de cruzeiros correntes9 ou seja_,
o equivalente a 4,7 bilhoes de dolares de 19770
1
dezembro de 1978 este investimento
subira
de cruzeiros ou seja, ainda cam delares de
de d blare
s.
A
74 ate' 31 de
para 115 .8 bilhoes
1977, 708
bilhoes
Da sua fundagao ate 31 de dezembro de 1977 o Governo do Estado
de Sao Pauloinvestiu na CESP recursosdx da ordem de 65 bilhoes de x
cruzeiros . Os investimentos r*alizados pela CESP no perfodo de miA
nha gestao , dentro do Estado de Sao Paulo, montam hoje a 2 bilhoes de dolares',
~Apesar da ele vada cap!:agao de recursos externos, a CESP mantem
excelentes nfveis de endividamento dentro dos mais salutares nfveis,
ou seja, a relagao de 1,9 de recursos proprios para 1 de exigfvel
Y
a longo prazo,
Em 1986 a CESP foi fundada com 661 Mw . de capacidade instalada . Em dezembro de 1974, senhor presidente' a sua potencia insta
lada era de 3 .824 . Mw. Em dezembro de 1978 estaref. efetivame nte x
com 7 .136 Mw, ou seja, um acrescimo de 87 por cento sobre 1974 .
Hoje, a CESP possui 26 p-nr cento dapote"ncia instalada no Pals,
E gera 28 por cento do total de energia ado 3a Pais,
/~-'IIma data que nos
a
s
extremamente significativa , senhor
/ presidente, porque no dia 24 de abril deste ano , pela primeira
1
vez no Brasil, uma empresa conseguiu u1trapassar os cinco mil MTw
quando a CESP 4tingiu 5 .022 Mw,- para quatro dias apps, bater o seu proprio
record, chegando a 5 .332 Mw .
No dia 29 de abril, aCESP produziu 97,7 milhoes de quilowatts/hora,
o que constitui um novo record brasileiro de produgao . Equivale a ter produzido, senhor presidents, em um so dia, 29 .310 toneladas equivalentes de
petroleo, ou seja, cerca de 200 mil barris de petrolez/dia . Achamos, senhor
presidente, que com esses numeros rocuramos demonstrar como o Governo do X
Estado do Sao Paulo consciente de sua responsabilidade no panorama total
N
contribuigao
brasileir o, Yem procurando dar ae aspecto energetico a sua
positiva na polltica_Q e . ossA : ccelencia__tr-ag u;--polltica essa que ngo ha
pals algum do mundo hoje que nao reconheca ser talvez
o Brasil o pals que
1
melhor vem gerenciando a arise energetica que se abateu sobre todos os paises industrializados, a pr qcgsso de des
bre os paiseo ainda em fase de *zxRnww%wtzvc
lvimento, e principalmente somy
subdesenvolvime .t o .
t evidente que, gerenciar a escassez, gerenciar conflitos, nao
refa que'possa, ao mesmo tempo, merecer apl g
au~os . Mas
a uma to
a evidente que a histo-
ria um dia ira mostrar com clareza a politica& seu ~overno,neste momento
cruciante do mundo,-passou a enfrentar com um povo ainda nao autosuficiente
em Detroleo, as agruras que a nossa epoca ester passando
. E acreditando b
Estado de Sao Paulo ter contribuido, tambem, nesse esforcog quero dizer a Voe
sa Ezcelencia que estas concessoes hoje assinadas representam, novamente,
para o futuro, maior substituicao de petroleo importado .
Representam,,para o futuro, maior produtividade na area agro-pecuaria
do nosso Estado .Representam, para o futuro, tentarmos combater as inclemencias do tempo,, podendo dar indices de produtividade iguais tanto nos pert odos de seea como
nos
perf odos de z
menor estiagem . Representa, sobretu
do procurarmos, alem de poupar divisas, creditos, atraves destaagao em
nosso
interior, atraves da transformagao de nossos produtos agrfcolas em produtos
industriais que irao refletir maior prego agregado em nossa balanga de pagamentos .
Quero, para finalizar, agradecer a Vossa Excelencia pela confianga depositada na polftica tragada pelo meu .governo, representada pel'a concessao
que V . Exa . acaba de outorgar as Centrais Energeticas de Sqo Paulo . E reafir
mar que,ate o dia 15 de mango de 1979, desejvolveremos todo o esforgo para
continuarmos a manter o ritmo e, principalmente, as cifras que tive o or
'gulho, neste insante, de poder declinar perante a V . Exa .
J
\s
DISCURSO DO M w - . ^ . . . ™ .
•
•-• i
"Sr0 presidente,» Hoje, após Vossa Excelência t e r assinado o
decreto^^e^l#fe|á^l outorgando à CESP as concessões para a cons
truçao da Usina de Porto Primavera, no r i o Paranái d<j. Rosana e
Taquaruçu, no Psranapanema, cabe-me lembrar s^quê o governo de ^
Vossa Excelência comtribuiu para o Governo do Estado de São Paul)
__
um..
=Í
Ê
>nsiderc>V^ fato extremamente signifi
cativo
a decisão de Vossa Excelência , no início do meu goverç.p
secundada pelo seu ministro das Minas e Energia, da venda ãa
Companhia Paulista de Força e Luz
às Centrais Eléctricas de
de Sao Paulo,e^ o que e mais importante ainda, aos brasleiros.
São Paulob/Ao Essa venda veio dar «?a CESP, e portanto ao Governo
que habitam Sao Paulo, a possibilidade de, ao lado de uma polítg?"
ca energética
consolidar nm p^n/rrama^, &gyosso governo e Ao
de poios y
meu, do estabelecimento áaBqgHSa de desenvolvimento
interior
t
atrave's da criação de 44 pólos
nas chamadas cidades me*diase A-
le'm do mais, senhor presdente,
a última grande concessão)
verno do Estado
havia recebid9t
antes de^sa, foi em 11 de feve
r e i r o de 1971» Foi a concessão para a construção da Usina Hidreletrica
de ígua Vermelha, para a qual já enviei ofíciok Vossa
Excelência convidando—o para inaugura-la, a p a r t i r de dia l fi "de
setembro->deste ano'f quando essa"usina entrará em operação comerei
c_ialo
Deâi» 71 ^ate' esta data, todas as concessões q#e recebemos, se -ÍF
bem que de menor porte no aspecto hifçre^etrico, são fundamentais
Xque^
parafl[ completar a obra T ^ uma se'rie de governos vieram realizan
do para a navegabilidade do r i a P i e t ê ,
E Vossa Excelência, em ju
de 1976, também concedeu à CESP o aproveitamento de Kova Ava
nhandava, de Três Irmãos e o aspecto inovador, básico, que a CESP
•jBggbprtipfre introduziu
no aproveitamento da navegabilidade do Ti
tes a construção do canal
teira,
ligando o r i o Tietê à bacia de Ilha Sol
aumentando em aproEimadamente 15 por cento
a capacidade
daquela usina,
Neste instante quero dizer a Vossa Excelência que completamos
a instalação da 20& fe^teÉoa^íaquela usina, permitindo o orgu
lho de podermos afirmar que o volume de turbinas instalado
na
usina de Ilha Solteira, neste período, constitui um novo recorde
mundial de instalação e operação deste volume de potência
que
assamos a operar©
Com as concessões que Vossa Excelência acabou de assinar e as ifc
de junho de 1976, a CESP - Companhia Energe'tica do Estado de São
Paulo S/A tem agor&, o encargo de construir
300 I3W, canal de Pereira Barretos,
ITova Avanhandava, com
que feirará o equivalente a
mais de 300 Mw, Porto Primavera, com 1.800 Kw, Rosana, 320 Kw, Ta/* E l o i
XJ.IÚ
uniu C h a v e s - ^ J Í
quaruçu, 5oo T*íw, ampliação ^êT^inhal, 80 Mw; e outras ampliações
- 50 Mw, o que nps dá, a p a r t i r deste instante'; obras que somam
Os
3<>35O Mw»; fl^tf^recursos estimados para a instalação desta nova
tência são da ordem de dois bilhões e 150 milhões de dólares o
Se Vossa; Excelência me permite, gostaria de alinhavar alguns
dados económicos para dar uma ideia
do trabalho que
procuramos
desenvolver implantando-trais energia em noâáo país, onde temos
observado
que curvas de previsão de consumo £em sido sistematica-
mente superadas e onde nos achamos^ olhando para o futuro, sentinob
a expansão
que o nosso Interior está tendo, medindo a reação da
eletrificação r u r a l que estamos levando
e onde já ultrapassamos a
- 3 -
cifra
das 40 mil ligações rurais executadas, sentindo que Sao Pau
Io ítt lembra
uma era onde almigração terá que ser, neces
sariamente, um acoplamento indispensável na sua atividade agropecuá
r i a o Julgamos que as curvas de previsão hoje,
com uma relativa foi
ga, pelo numero de potência a ser instalada, deverão, pelo esforço
vir a
contanto de toda essa Região Sudoeste e de todo o Brasil,
?
:
consideradas ^ ^ figuras áe projeçao
Em 31 de dezembro^senhor presidente',
a CESP tinha
como invesV*
timento em Sao Paulo 24o3 bilhões de cruzeiros correntes^ ou seja,
o equivalente
a 4o7 bilhões
d.e dólares
de 1977© Jâe 74 ate* 31 de
dezembro de 1978 este investimento subirájãÉçàgc para 115»8 bilhões
de cruzeiros^ou seja,
de dólares.
ainda
com dólares de 1977, 7o8
bilhões
- 4 -
Da sua fundação até*" 31 de dezembro de 1077 o Governo do Estado
de São P a uloinvestiu na CE3P recursosàa da ordem de 65 bilhões de E
cruzeiros. Os investimentos realizados
pela CESP no período de mi»
nha gestão , dentro do Estado de Sao Paulo, montam hoje a 2 b i Ihões àe diflares.
Apesar da elevada captação de recursos externos, a CESP mantém
excelentes níveis de endividamento dentro dos mais salutares nívei^
ou seja, a relação de Í O 9 de recursos próprios
para
1 de exigível
a longo prazo©
Em 1956 a CESP foi fundada com 661 Mw.
de capacidade insta-
lada. Em dezembro de 1974, senhor presidente', a sua potência insta
lada
era de 3»824. Mw. Em dezembro de 1978 estará efetivamente
com 7»136 Mw, ou seja, um acréscimo de 87 por cento
E
sobre 1974.
Hoje, a CESP possui 26 prr cento dapotencia instalada no Paíso
^ gera 28 por cento do total de energia HuxiHdo H País'o
Uma data que nos e sxgrcrêix extremamente significativa , senhor
presidente, porque no dia 24 de abril
deste ano , pela primeira
vez no Brasil, uma empresa conseguiu ulstrapassar
quando a CESP a/tingiu
os cinco mil Vtn
5.022 MwT. para quatro dias após, bater o seu próprio
record, chegando a 5.332 I5w.
No dia 29 de abril, aCE3P produziu 97,7 milhões de quilowatts/horaj
o que constitui um novo record brasi leiro de produção. Equivale a ter produzido, senhor presidente, em um só dia, 29.310 toneladas equivalentes de
petróleo, ou seja, cerca de 200 mil barris de petrólei>/diaB Achamos, senhc
presidente, que com esses números procuramos demonstrar como o Governo do
:stado de São ^aulo consciente de sua responsabilidade no panorajma__total
dar ag asnecto energético a sua contribuição^

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