VI CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E
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VI CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E
VI CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL Qualificação da Atenção e dos Recursos Humanos de Enfermagem em Saúde da Mulher e do Recém-nascido 24 à 26 de junho de 2009 Teresina-PI A CRIANÇA PORTADORA DE FENILCETONÚRIA: UM ESTUDO DE CASO MOURA, M. Á. P.1; SILVA, M.B. de C.2. Introdução: A fenilcetonúria é uma doença genética de erro inato do metabolismo de aminoácidos, causada por deficiência completa (ou quase) da enzima fenilalanina hidroxilase. Esta é responsável pela transformação do aminoácido fenilalanina em tirosina. A elevação dos níveis de fenilalanina no sangue, acima de 10mg/dl, permite a passagem desta para o Sistema Nervoso Central, com efeito tóxico. O retardo mental é a mais importante seqüela dessa doença. Este distúrbio é diagnosticado através do teste do pezinho. Metodologia: O presente estudo de caso foi realizado em um hospital público infantil em Teresina-PI, nos meses de março e abril de 2008. Objetivo: Relatar um caso clínico de criança com fenilcetonúria internada em um hospital infantil, Teresina-PI. Considerações finais: A criança em estudo teve um diagnóstico precoce, porém a falta de conhecimento sobre os cuidados específicos desencadeou complicações na criança, como um desenvolvimento cognitivo prejudicado e também, outras doenças ao longo dos seus primeiros noves meses. A meta do tratamento para este distúrbio é reduzir a fenilalanina e os seus metabólitos nos líquidos corporais de modo a prevenir ou minimizar o dano cerebral. O diagnóstico durante o período neonatal por meio do exame do Pezinho não disponibiliza recursos de cura, mas proporciona um tratamento que amenize o retardo mental, principal marca da doença. Descritores: Enfermagem pediátrica. Doença metabólica. Fenilcetonúria. 1 - Relatora. Especializanda em Docência para o Ensino Superior – FACID; Especializanda de Saúde Pública – IBPEX. Professora da Universidade Estadual do Piauí – UESPI. Correspondência: Av. Dom Severino, 2600. Edifício Opala. Bairro de Fátima, Teresina-PI. E-mail: [email protected]; [email protected]. 2 - Orientadora: Mestre de Enfermagem. Professora da Faculdade de Saúde Ciências Humanas e Tecnólogicas – NOVAFAPI. VI CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL Qualificação da Atenção e dos Recursos Humanos de Enfermagem em Saúde da Mulher e do Recém-nascido 24 à 26 de junho de 2009 Teresina-PI A HISTÓRIA DA ENFERMAGEM OBSTÉTRICA NA MATERNIDADE DE SÃO VICENTE (1954 a1976) LIMA, A.S.1; NUNES, B.M.V.T.2 ; FIGUEIREDO, M.L.F.3,NERY, I.S.4, TYRRELL, M,A.R.5, Introdução: Estudo de caráter histórico-social teve como objeto a enfermagem obstétrica na Maternidade São Vicente (MSV), no período de 1954 a 1976. Objetivos: Descrever a enfermagem na MSV e analisar os pontos de rupturas na trajetória da Enfermagem na MSV. Metodologia: A produção dos dados foi pautada em fontes orais, escritas e iconográficas. As fontes orais foram os depoimentos dos sujeitos: enfermeiras, parteiras, auxiliares de enfermagem e médicos que viveram o cenário da MSV. As fontes escritas foram os documentos localizados no setor pessoal da MDER, no arquivo público e bibliotecas. As fontes secundárias se constituíram de livros, dissertações e teses que abordaram a temática do estudo. A história oral foi utilizada como método de investigação, pois a mesma estuda acontecimentos históricos, grupos sociais, categorias profissionais à luz de depoimentos de pessoas que deles participaram. Resultados: Descrevem os primórdios da enfermagem obstétrica na MSV e o trabalho das parteiras e atendentes de enfermagem. Também evidenciou a entrada das enfermeiras e auxiliares no cenário da MSV, fato que provocou ruptura no modelo assistencial até então desenvolvido pelas parteiras e atendentes. Conclusão: Em 1973 a crítica a assistência obstétrica na MSV se intensificou e ocorreu nova ruptura no ordenamento das práticas de enfermagem obstétrica em que novos atores foram substituindo a antiga arte de partejar. Descritores: História da enfermagem. Enfermagem. Obstétrica; 1 Enfermeira, Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal do Piauí (UFPI), Docente do Departamento de Enfermagem da UFPI, Dissertação de Mestrado: A História da Enfermagem Obstétrica na Maternidade São Vicente (1954-1976). Orientada pela Profª Drª Benevina Maria Vilar Texeira Nunes, 2 Doutora em Enfermagem e Pesquisadora da Universidade Federal do Piauí(UFPI), Docente do Departamento de Enfermagem da UFPI da Graduação e da Pós-Graduação no Programa de Mestrado em Enfermagem.Orientadora da Dissertação de Mestrado. Fones: 0 (xx) 86 – 3235-9217 ou 9988-8425. Email´s: [email protected] 3 Doutora em Enfermagem e Pesquisadora da Universidade Federal do Piauí(UFPI), Docente do Departamento de Enfermagem da UFPI da Graduação e da Pós-Graduação no Programa de Mestrado em Enfermagem, Coordenadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Mulher e Relações de Gênero – NEPEM/UFPI.Co-orientadora da Dissertação de Mestrado. 4 Doutora em Enfermagem e Pesquisadora da Universidade Federal do Piauí(UFPI), Docente do Departamento de Enfermagem da UFPI da Graduação e da Pós-Graduação no Programa de Mestrado em Enfermagem. 5 Enfermeira. Professora Doutora em Enfermagem, Titular da EEAN/UFRJ. Diretora da EEAN/UFRJ. VI CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL Qualificação da Atenção e dos Recursos Humanos de Enfermagem em Saúde da Mulher e do Recém-nascido 24 à 26 de junho de 2009 Teresina-PI A INTERAÇÃO MÃE E FILHO NA PRÁTICA DO ALEITAMENTO MATERNO BEZERRA, A.B.1; VIEIRA, D.P.2 ; MOURA, M.L.B.B.3; GOUVEIA, M.T.O.4; ALENCAR, M.R.S.L.V5 Um dos primeiros contatos entre a mãe e o seu filho se faz através da amamentação, sendo a mesma de grande importância para os envolvidos, mas quem receberá um benefício maior será o recém-nascido, pois o leite materno é o alimento mais importante durante os seus seis primeiros meses e além dos benefícios nutricionais o aleitamento favorece a ocorrência de um vínculo entre eles, pois é através do aleitamento que a mãe repassa para o filho amor, carinho e dedicação. O presente estudo expõe uma abordagem qualitativa ao avaliar a interação mãe e filho na prática do aleitamento materno na Maternidade Pública na cidade de Teresina – Piauí. Tem como objeto de estudo, a interação mãe e filho na prática do aleitamento materno, com objetivo geral de descrever a interação mãe e filho na prática do aleitamento materno e específico propiciar uma reflexão sobre a vivência de amamentação para o binômio mãe e filho e promover a prática do aleitamento materno. Tendo sido aplicado um questionário com as mães e em seguida observado a mamada. Fizeram parte da amostra vinte e duas mães, que consentiram participar do estudo após assinarem o termo de consentimento livre e esclarecido. As falas das mães que tratam das suas visões acerca do que é amamentar o filho e a importância do leite materno, possibilitaram a construção das categorias: conhecimento materno sobre amamentação e a importância do leite materno. Conclui-se que as mães conhecem os benefícios do aleitamento materno para o filho e têm o conhecimento sobre técnicas de amamentação e características do leite. O contato do bebê com a mãe, além de aproximar, acolhe, acalma e conforta. Sendo o toque uma forma de comunicação e interação, capaz de fortalecer o vínculo entre mãe e filho. Descritores: Amamentação. Binômio mãe e filho. Interação. 1Especialista em Saúde da Família pela NOVAFAPI,Teresina, Piauí. 2Especialista em Saúde da Família pela NOVAFAPI,Teresina, Piauí. 3Especialista em Saúde da Família pela NOVAFAPI,Teresina, Piauí. 4 Mestre em Saúde da Criança e do Adolescente pela UFPE. Docente da Graduação em Enfermagem da UFPI,Teresina,Piauí. [email protected] 5 Especialista em Saúde da Família pela NOVAFAPI,Teresina, Piauí. VI CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL Qualificação da Atenção e dos Recursos Humanos de Enfermagem em Saúde da Mulher e do Recém-nascido 24 à 26 de junho de 2009 Teresina-PI A MULHER APÓS A HISTERECTOMIA: UMA CONTRIBUIÇÃO DA COTIDIANIDADE PARA A ENFERMAGEM 1 SALIMENA, A. M. O1; SOUZA, I.E.O. 3 INTRODUÇÃO: A indicação da histerectomia traz para a mulher várias consequências, pois se trata de um procedimento definitivo de perda irreversível do útero, que pode ser indicado para restabelecer a saúde ou mesmo para salvar a vida da mulher. No pós-operatório a mulher terá alguns cuidados restritivos, determinando alterações em seu cotidiano de mulher-mãe-esposa e profissional. Objetivo: Analisar o cotidiano da mulher após a histerectomia à luz do pensamento de Martin Heidegger. METODOLOGIA: Pesquisa de natureza qualitativa, utilizando a abordagem fenomenológica como método de pesquisa e o pensamento de Martin Heidegger como referencial teórico-metodológico. Foram depoentes 25 mulheres submetidas à histerectomia, no Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora, nos meses de janeiro a julho de 2006. ANÁLISE: A mulher indicou que é no dia-a-dia, após a intervenção, que se compreende sendo-aí-com-os-outros e se desvela, frente a propriedades e impropriedades, mostrando-se como ser de possibilidades num mundo próprio. As mulheres ratificaram o quanto o cuidar da saúde é pontual e não integral. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O estudo nos obriga a rever o cuidar da enfermagem e pede que as reflexões sejam ampliadas, fomentando as discussões interdisciplinares e com a sensibilidade necessária para valorizar a fala e a escuta da mulher. E, que o relacionamento com a mulher seja de forma empática a partir do momento que ela procura o serviço de saúde. Trata-se, então, de ir além do biológico e se dedicar a encontrar faces do fenômeno que contribuam para o cuidado, abarcando a saúde em seu sentido amplo, integral e humano. Descritores: Saúde da Mulher. Histerectomia. Cotidiano. 1 Resumo da Tese “O COTIDIANO DA MULHER APÓS A HISTERECTOMIA À LUZ DO PENSAMENTO DE MARTIN HEIDEGGER” submetida à Banca Examinadora da Escola de Enfermagem Anna Nery, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), agosto de 2007. 2 Doutora em Enfermagem. Professora do Departamento Enfermagem Aplicada da FACENF/UFJF. Pesquisadora do Grupo de Pesquisa “O cotidiano do cuidar em Enfermagem” da FACENF/UFJF/MG. Pesquisadora do NUPESM/EEAN/UFRJ. E-mail: [email protected] 3 Doutora em Enfermagem. Professora Titular de Enfermagem Obstétrica do Departamento Enfermagem Materno-Infantil da EEAN/UFRJ. Pesquisadora e Membro da Diretoria do NUPESM/EEAN/UFRJ/RJ. VI CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL Qualificação da Atenção e dos Recursos Humanos de Enfermagem em Saúde da Mulher e do Recém-nascido 24 à 26 de junho de 2009 Teresina-PI A MULHER MASTECTOMIZADA E SUA INSEÇÃO EM GRUPO DE APOIO: RESSIGNIFICANDO A MASTECTOMIA LIRA, J N V1; NASCIMENTO, F C L2; MACEDO, F C3; CÂNDIDO, A A4; MONTEIRO, C F S5 O estudo teve como objetivos identificar, entre as mulheres do estudo, o significado da retirada da mama; levantar os ressignificados de mulheres mastectomizadas após sua inserção em grupos de apoio; identificar sentimentos e experiências que surgem com a doença e após conviver com grupos de apoio; analisar as repercussões psicossociais da mulher mastectomizada e identificar os mecanismos que ajudam as mulheres a superar as dificuldades. A pesquisa é descritiva com abordagem qualitativa, na qual foram entrevistadas 10 mulheres, nos meses de fevereiro e março de 2007 na Fundação Maria Carvalho dos Santos, em Teresina-PI. Os depoimentos foram organizados de acordo com a análise de conteúdo e agrupados nas seguintes categorias: significados antes do diagnóstico da retirada da mama, significados da indicação de mastectomia, resiliência no contexto da mastectomia, mudanças em decorrência da mastectomia. Os discursos apresentaram sentimentos diferentes, que vão desde medo e perspectiva de morte à expectativa de cura. Quanto à indicação da mastectomia, causou em algumas mulheres uma sensação de perda e de desorientação da condição feminina, brotando sentimentos de tristeza, vergonha, receio de perder o companheiro. Já na fala de outras, observamos que a preocupação primordial é a da sobrevivência, sendo a mastectomia vista como uma solução. Percebemos, ainda, que a possibilidade da recorrência da doença se mostra presente no espaço de vida dessas mulheres, configurada pela incerteza vivida. Os discursos mostram que algumas mulheres superaram a mastectomia, visto a uma maior valorização pessoal, do próximo e da família, além do apego religioso. Isto esteve relacionado à força intrínseca, o suporte familiar e a inserção em grupo de apoio. Compreender esse processo significa olhar para a experiência da mulher de maneira a assimilar os elementos que a definem e a caracterizam. Descritores: Câncer. Mastectomia. Enfermagem. 1 Especialista em Saúde da Família pela UFPI. Enfermeira Graduada pela UFPI, responsável técnica da Maternidade São Raimundo de Piracuruca/PI. Av. Prefeito Freitas Neto, 5779. Mocambinho I. Teresina/PI. [email protected]. 2 Especialista em Terapia Intensiva pelo IBPEX. Enfermeira Graduada pela UFPI, intensivista do HSM. 3 Especialista em Terapia Intensiva pelo IBPEX. Enfermeira Graduada pela UFPI, plantonista do HSM. 4 Enfermeiro Graduada pela UFPI, plantonista do Hospital Municipal de Urgência e Emergência Clementino Moura de São Luis/MA. 5 Doutora em Enfermagem pela EEAN. Profª. Adjunto da Universidade Federal do Piauí (UFPI) e da NOVAFAPI. Coordenadora do Programa de Pós-Graduação Mestrado em Enfermagem da UFPI. SubCoordenadora do Núcleo de Estudos Sobre Mulher e Relações de Gênero da UFPI. VI CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL Qualificação da Atenção e dos Recursos Humanos de Enfermagem em Saúde da Mulher e do Recém-nascido 24 à 26 de junho de 2009 Teresina-PI A ÓTICA DOS ENFERMEIROS ACERCA DA HUMANIZAÇÃO NO PARTO NASCIMENTO NA MATERNIDADE ALMEIDA CASTRO. MOSSORÓ – RN FERREIRA, R. J. M. L.1; OLIVEIRA, L. L. de2. A princípio a mulher preservava sua importância no fato de ser protagonista do processo de perpetuação da espécie. Essa visão sofreu modificações, predominou o parto hospitalar e surgiu a intervenção médica. Em 2001 surge o Programa de Humanização no Parto e Nascimento (PHPN) que tem por intuito orientar as práticas voltadas para assistência no parto e nascimento. Nosso trabalho objetiva compreender como os Enfermeiros da Maternidade Almeida Castro, Mossoró – RN, percebem a proposta da Humanização no Parto e Nascimento. Uma pesquisa de caráter qualitativo, teve como método de coleta de dados pesquisa bibliográfica, observação participante e questionário semi-estruturado. E a análise através da Análise de Conteúdo Temático. Pudemos observar que os discursos permeiam o conceito de Humanização, porém algumas não se percebem enquanto coparticipes desse processo. A dificuldade de humanizar esse serviço também é a falta de estrutura física e de recursos humanos, bem como a classe médica fez-se bastante presente como responsáveis pelos atos desumanizantes. Diante disso percebemos a adesão á política de humanização ainda não é observada por parte de todas, compreendem sua importância, bem como estão preparadas cientificamente para discutir e promover tais ações. A assistência ainda está muito distante do que é preconizado pelo PHPN, pois embora identificados vários pontos relevantes nos discursos, na realidade não observamos que se projeta na prática. Descritores: Humanização no Parto e Nascimento; Visão dos Enfermeiros; Política de Humanização no Parto e Nascimento. 1 Acadêmica do 9° período do Curso de Graduação em Enfermagem pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN. Endereço: Rua Dona Delourdes Montes, 33. Inocoop. Bairro: Alto de São Manoel. CEP: 59631-160. E-mail: [email protected] 2 Enfermeira, Professora Adjunto IV da Faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN, Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará, Doutoranda em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. E-mail: [email protected] VI CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL Qualificação da Atenção e dos Recursos Humanos de Enfermagem em Saúde da Mulher e do Recém-nascido 24 à 26 de junho de 2009 Teresina-PI A QUALIDADE DO PRÉ-NATAL OFERECIDA PELAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE DA REGIÃO DE ITAPEVI CLARO, G. A. (1); RONQUI, A.L.S. (2); FRAZATTO, C. (3); COSTA,S. (4) A gestação é um processo fisiológico, que transcorre sem grandes problemas na maioria dos casos. O pré-natal é o período que deve preparar a mulher e sua família para o momento do nascimento e a assistência do pré-natal nas Unidades Básicas de Saúde ganha cada vez mais importância, já que visa o atendimento às mulheres, na grande maioria, carentes e que tem dificuldade de acesso às informações. Estimativas da Organização Mundial de Saúde indicam que 585.000 mulheres morrem anualmente, em todo o mundo, em razão de complicações do ciclo gravídico-puerperal. Desde total 95% se dão nos países pobres. Este trabalho teve por objetivo analisar a qualidade das informações e do pré-natal oferecidos pelas Unidades Básicas de Saúde na região de Itapevi-SP. Tratouse de uma pesquisa de campo, qualitativa, realizada no Hospital Geral de Itapevi-SP. Foram entrevistas 50 puérperas e analisados os dados em seus respectivos prontuários no período de dezembro de 2008 à janeiro de 2009. Após a análise dos dados pode-se verificar que em apenas 5% dos casos foram oferecidas algum tipo de informações relacionadas ao período gravídico puerperal. Os resultados obtidos ajudaram a conhecer e refletir que as recomendações da Organização Mundial de Saúde não são seguidas, e que estas informações poderiam evitar tantas mortes de mulheres mundialmente. (1) Especialista em Enfermagem Obstétrica, Supervisora de Enfermagem do Centro de Parto Normal, Clínica Obstétrica e Clínica Cirúrgica Feminina do Hospital Geral de Itapevi-SP. End: Rua Capitão João Oliveira Mello, nº 466, Alto de Farol, Osasco, SP, CEP 06192-170, E mail: [email protected]. (2) Graduando em Enfermagem (3) Graduando em Enfermagem (4) Graduando em Enfermagem VI CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL Qualificação da Atenção e dos Recursos Humanos de Enfermagem em Saúde da Mulher e do Recém-nascido 24 à 26 de junho de 2009 Teresina-PI A INSERÇÃO DO ACOMPANHANTE NO CENTRO OBSTÉTRICO DO HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE FRAGA, AMK1; MACHADO, SH2; PFITSCHER, LC3; GOULART, DP4; CIMADOR, LBC5 A presença do acompanhante junto à mulher no trabalho de parto e nascimento é um indicador da legitimidade do modelo de cuidado. A Lei 11.108/2005 garante à mulher o direito a presença de um acompanhante, de sua livre escolha, durante o pré-parto, parto e pós-parto. Entretanto, no Rio Grande do Sul, poucos são os hospitais públicos que respeitam este direito. Este relato de experiência objetiva dar visibilidade ao planejamento e às estratégias utilizadas no Centro Obstétrico do Hospital de Clínicas de Porto Alegre para se adequar a Lei 11.108/2005. As salas de pré-parto do Centro Obstétrico, por serem individuais, sempre propiciaram a entrada de um familiar da parturiente. Todavia, somente em 2005, o acompanhante passou a participar mais ativamente de todo o processo, auxiliando no manejo não farmacológico da dor no trabalho de parto e fornecendo apoio emocional à gestante também no parto. Atualmente, com a implantação do Acolhimento na Emergência Obstétrica tem-se facilitado a entrada de familiares na consulta médica. A equipe de trabalho acredita que a sensibilização dos profissionais que atuam em obstetrícia é fundamental para eliminar a “postura iatrogênica” de proibição do acompanhante durante a internação obstétrica e resgatar a participação familiar no ciclo gravídico-puerperal. Dessa forma, a instituição vem implementando medidas de orientação e divulgação dos Programas de Humanização do Parto e Nascimento e da Legislação vigente não somente à população, mas também para os profissionais da saúde, de forma a garantir que a gestante possa exercer sua cidadania e protagonismo com dignidade. Observamos que as discussões sobre o acompanhante foram um marco importante para que hoje construamos novas mudanças no atendimento à mulher. Descritores: unidade hospitalar de ginecologia e obstetrícia; parto humanizado; acompanhante de paciente 1 Especialista em Humanização da Atenção e Gestão do SUS pelo Ministério da Saúde. Enfermeira Obstetra do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. 2 Especialista em Enfermagem Obstétrica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Chefe da Unidade de Centro Obstétrico do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Endereço: Rua Curupaiti, 43, casa 13. Cristal. Porto Alegre/RS. CEP 90820-090. E-mail: [email protected] 3 Especialista em Enfermagem Obstétrica pelo Ministério da Saúde. Enfermeira Obstetra do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. 4 Especialista em Enfermagem Obstétrica pela Escola de Saúde Pública do Rio Grande do Sul. Enfermeira Obstetra do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. 5 Especialista em Enfermagem Obstétrica pela Escola de Saúde Pública do Rio Grande do Sul. Especialista em Formação Pedagógica em Educação Profissional pelo Ministério da Saúde. Enfermeira Obstetra do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. VI CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL Qualificação da Atenção e dos Recursos Humanos de Enfermagem em Saúde da Mulher e do Recém-nascido 24 à 26 de junho de 2009 Teresina-PI ABORDAGEM DO TEMA SAÚDE OCULAR EM MÉTODO EDUCATIVO APLICADO AO CUIDADO NEONATAL: CONHECIMENTO DA ENFERMEIRA* LÚCIO, I. M. L. L.1; AGUIAR, A. S. C. de2; CARDOSO, M. V. L. M. L.3; PAGLIUCA, L. M. F.4 O Teste do reflexo vermelho (TRV) aplicado ao recém-nascido (RN) tem auxiliado a prevenção da cegueira infantil com participação multiprofissional, inclusive do enfermeiro. É fundamental que este profissional atente para o cuidado com os olhos desde o nascimento, pois em sua prática permeiam terapêuticas que podem trazer complicações para o sistema visual. Objetivou-se averiguar o conhecimento das enfermeiras sobre saúde ocular, especificamente, aquele relacionado ao RN, e abordar seus sentimentos e/ou impressões após a explanação do tema em um treinamento. Estudo desenvolvido em uma maternidade de referência situada em Fortaleza, Ceará com enfermeiras assistenciais atuantes na área de neonatologia, no período de julho /2006 a março/2007. Participaram 16 enfermeiras, com as quais se aplicou um método educativo voltado à prática do TRV, visando à capacitação destas. Foi subdividido em três fases, sendo que, em uma delas, através de aulas expositivas, propôs-se a abordagem do conteúdo teórico com o tema saúde ocular da criança e o TRV, fundamentos de anatomia e fisiologia, principais alterações visuais em RN, e o exame ocular externo, dentre outros. Utilizaram-se como recursos o projetor multimídia e notebook e cada participante recebeu material impresso e digital com textos complementares. Percebeu-se que nove (56,3%) das enfermeiras não possuíam nenhum conhecimento prévio acerca dos conteúdos abordados, apenas cinco (31,2%) tinham acesso às publicações relativas ao cuidado com os olhos do RN, quatro (25%) conheciam sobre alterações oculares em RN e quanto ao TRV o conhecimento foi equivalente. As enfermeiras mostraram-se motivadas e interessadas e consideraram o assunto muito relevante para o cuidado neonatal. Descritores: Recém-nascido. Enfermagem pediátrica. Saúde ocular. Educação em enfermagem. *Parte da Tese “MÉTODO EDUCATIVO PARA A PRÁTICA DO TESTE DO REFLEXO VERMELHO NO CUIDADO AO RECÉM-NASCIDO”, vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Enfermagem do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. 1. Enfermeira, Doutora em Enfermagem, Docente da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza – FGF, do Curso de Especialização em Enfermagem Neonatal, Departamento de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará e Membro do Projeto Saúde Ocular, SubProjeto de Pesquisa Saúde Ocular da Criança /UFC/CNPq, e-mail: [email protected] 2. Enfermeira, Mestranda do Programa de Pós-Graduação do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. Bolsista FUNCAP. Membro do Projeto Saúde Ocular, SubProjeto de Pesquisa Saúde Ocular da Criança /UFC/CNPq, Endereço: Av. Senador Fernandes Távora, 101, apt 407, bloco b, João XXIII, CEP: 60430280 e-mail: [email protected] 3.Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Pós-doutora pela Universidade de Victoria/Canadá. Pesquisador 2 CNPq. Profa. Adjunta do DENF/UFC. Coordenadora do SubProjeto de Pesquisa Saúde Ocular da Criança /UFC/CNPq, e-mail: [email protected] 4.Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Pesquisador CNPq. Profa. Adjunta do DENF/UFC. Coordenadora do Projeto de Pesquisa Saúde Ocular da Criança /UFC/CNPq, e-mail: [email protected] VI CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL Qualificação da Atenção e dos Recursos Humanos de Enfermagem em Saúde da Mulher e do Recém-nascido 24 à 26 de junho de 2009 Teresina-PI ACOLHIMENTO E HUMANIZAÇÃO DO PARTO: PERCEPÇÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM DE UMA MATERNIDADE DA PARAÍBA BEZERRA, C.P.1; COSTA, H.M.F.2 Sendo o parto uma vivência extremamente importante e crítica, a prática da humanização resgata a naturalidade do momento para a mulher, sua família e para a equipe de profissionais de saúde envolvidas. Assim, o objetivo do presente estudo foi identificar a percepção da equipe de enfermagem e parteiras sobre humanização da assistência ao parto na Maternidade do Hospital Regional de Cajazeiras - PB. O estudo foi do tipo exploratório descritivo com abordagem qualitativa. A amostra foi constituída por 14 membros da equipe de enfermagem da Maternidade em estudo, no período de setembro a outubro de 2008. O instrumento de coleta de dados utilizado foi um questionário semi-estruturado, constituído de três questões objetivas referentes aos dados sócio demográficos da pesquisa e quatro questões subjetivas referentes às questões voltadas ao tema proposto para o estudo, sendo analisado a luz da literatura pertinente e organizado de acordo com a técnica de análise de conteúdo de Bardin. Os resultados do estudo mostraram que o acolhimento e humanização do parto é um método utilizado nesta unidade de saúde de forma superficial, pois muitas não recebem uma assistência adequada, faltando aos profissionais recursos, tempo e/ou conhecimento sobre o referido assunto. Portanto, espera-se que o estudo possibilite novas reflexões no que diz respeito à prática do acolhimento e humanização do parto pela equipe de enfermagem, favorecendo assistência qualificada às usuárias. Descritores: Acolhimento. Enfermagem. Parto Humanizado. 1 Mestre em Enfermagem pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. Coordenadora do Curso de Bacharelado em Enfermagem da Faculdade Santa Maria-PB. Endereço: Rua Carlos Vasconcelos, 287, Aptº 1202, Meireles, Fortaleza-CE. CEP: 60115170. E-mail: [email protected] 2Graduada em Enfermagem pela Faculdade Santa Maria. VI CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL Qualificação da Atenção e dos Recursos Humanos de Enfermagem em Saúde da Mulher e do Recém-nascido 24 à 26 de junho de 2009 Teresina-PI 1 Mestre em Enfermagem pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. Coordenadora do Curso de Bacharelado em Enfermagem da Faculdade Santa Maria-PB. Endereço: Rua Carlos Vasconcelos, 287, Aptº 1202, Meireles, Fortaleza-CE. CEP: 60115170. E-mail: [email protected] 2Graduada em Enfermagem pela Faculdade Santa Maria. VI CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL Qualificação da Atenção e dos Recursos Humanos de Enfermagem em Saúde da Mulher e do Recém-nascido 24 à 26 de junho de 2009 Teresina-PI ACOLHIMENTO SEM FRONTEIRAS NO CENTRO OBSTÉTRICO DO HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE FRAGA, A. M. K1.; FALK, M. L.2 Trata-se de um relato de experiência na inserção da Política Nacional de Humanização (PNH), através do dispositivo acolhimento, na emergência do Centro Obstétrico do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Partiu-se de uma pesquisa bibliográfica sobre a história da obstetrícia, nos aspectos que influenciam o momento de parir, relacionando ao cenário atual e permitindo um olhar crítico e reflexivo sobre a assistência prestada à mulher durante o processo gestacional. O acolhimento com classificação de risco está em fase de implantação e já demonstra resultados na redução do tempo de espera no atendimento e melhor qualidade na assistência. Pensando na perspectiva de adequar o processo inicial quanto à garantia de resolutividade, a articulação com a rede de serviços, mostrou ser uma estratégia potente para este fim. Esta concepção de rede é entrelaçada pela formação de vínculos, através de relações profissionais, interpessoais e de co-responsabilidade entre os sujeitos. O vínculo predispõe a escuta das necessidades, maior poder de solução e continuidade da assistência. Tais mudanças configuram um grande desafio, pois propõe a superação de paradigmas na busca de um novo modo de gerir e operar processos de trabalhos. Por fim, tratando-se da mulher no ciclo grávidopuerperal, almeja-se o estímulo ao resgate da autonomia e protagonismo no seu momento de parir e da garantia de seus direitos como cidadã. Descritores: Humanização da assistência. Acolhimento. Vínculo. 1 Ana Maria Kerpp Fraga: Especialista em Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão do SUS pelo Ministério da Saúde. Enfermeira Obstetra do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Endereço: Rua Professor Ivo Corseuil, 563. Petrópolis. Porto Alegre/RS.CEP 90690-410. [email protected] 2 Maria Lúcia Falk: Mestre em Administração pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Professora da Escola de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Assessora do Grupo de Enfermagem do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. VI CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL Qualificação da Atenção e dos Recursos Humanos de Enfermagem em Saúde da Mulher e do Recém-nascido 24 à 26 de junho de 2009 Teresina-PI ALEITAMENTO MATERNO: A OPINIÃO DAS PRIMIGESTAS EM RELAÇÃO ÀS ORIENTAÇÕES RECEBIDAS NO PRÉ-NATAL RODRIGUES, T.M.M1; OLIVEIRA, A.D.S2; CARVALHO, L.R.C. de3; LUZ, L.K.T. da4; ALMEIDA, N.M.S. de5 O aleitamento materno é uma prática natural e eficiente para atender as necessidades nutricionais, imunológicas e psicológicas da criança nos primeiros estágios de vida. Esta pesquisa é descritiva, exploratória, com abordagem qualitativa. Participaram 16 primigestas de uma equipe de Estratégia de Saúde da Família de Teresina. A produção de dados se deu após a reunião de promoção e apoio ao aleitamento materno. Os dados foram produzidos em 2008 utilizando-se um roteiro de entrevista semi - estruturado. O roteiro foi composto a seguinte pergunta: Qual a sua opinião sobre as orientações recebidas acerca da amamentação?. As informações foram gravadas e transcritas na íntegra. A seleção da amostra foi encerrada com a saturação da fala. Emergiram das falas duas categorias temáticas: orientação sobre a importância da amamentação para a criança e desmitificando mitos e crenças. Os resultados revelaram que as primigestas apreenderam razoável conhecimento sobre a importância do aleitamento materno, no entanto, observou-se que a orientação recebida foi, em grande parte, direcionada apenas para a criança. Isso pode ser em conseqüência da prática cotidiana de alguns profissionais de saúde, que privilegiam a visão biológica, onde se evidencia o aleitamento materno como um fenômeno eminentemente nutricional, de troca de nutrientes, operando dessa forma, com uma redução da sua dimensão simbólica. Os resultados apontam que as gestantes conseguiram, em parte, desmitificar o ato de amamentar através das orientações recebidas. Reconhecese que o profissional que se coloca enquanto pessoa como recurso de ajuda à mulher em situação de amamentar, é capaz de contribuir para o êxito desse processo. Descritores: Enfermagem. Aleitamento Materno. Gestantes. Orientação. 1 Mestranda em Enfermagem pela Universidade Federal do Piauí. Enfermeira da ESF do município de Teresina, e Maternidade Dona Evangelina Rosa. Docente da Graduação da Faculdade Novafapi. Rua Major Osmar Félix, 24 Conjunto DER. Monte Castelo, Teresina – PI. E-mail: [email protected] 2 Mestre em Políticas Públicas pela Universidade Federa do Piauí. Enfermeira do SAMU de Teresina (PI). Docente da Graduação das Faculdades NOVAFAPI e Santo Agostinho. 3, 4, 5 Enfermeira graduada pela Faculdade NOVAFAPI VI CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL Qualificação da Atenção e dos Recursos Humanos de Enfermagem em Saúde da Mulher e do Recém-nascido 24 à 26 de junho de 2009 Teresina-PI ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO E OS BENEFÍCIOS À CRIANÇA: UM ESTUDO DE ENFERMAGEM SILVA, M.E.D da C. e1 SILVA JÚNIOR, F.J.G. da2; LEITE, L.L3; DANTAS, A. L. B4; BARBOSA, L.D. da C. e S5 O alimento ideal para crianças nos primeiros meses de vida é, sem dúvida, o leite materno. Suas vantagens estão muito bem documentadas na literatura mundial. Com base em evidências científicas, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda a prática de aleitamento materno exclusivo por 6 meses, além de sua manutenção, com a adição de alimentos complementares, até os 2 anos ou mais. Estudos demonstram que crianças amamentadas exclusivamente ao seio são menos acometidas por doenças como diarréia e desidratação. Há evidências de que o aleitamento nos primeiros meses de vida diminui o risco de hospitalização por pneumonia. Entre outras vantagens, estão os ganhos na área cognitiva e a proteção contra doença atópica. Trata-se de um estudo quantitativo, de caráter descritivo, realizado no Bairro Morro da Esperança, zona norte de Teresina. A amostra do estudo compreendeu mães residentes na área do Morro da Esperança que tinham crianças nascidas entre os meses de novembro de 2006 a abril de 2007. Os dados do estudo foram coletados a partir de formulário estruturado. É importante ressaltar que, os dados coletados receberam tratamento analítico pelo programa SPSS. Os resultados desvendaram que 64,71% da amostra realizou aleitamento materno exclusivo nos primeiros seis meses de vida da criança, 81,82% dessas crianças submetidas ao aleitamento materno exclusivo não possuíam história de adoecimento no primeiro trimestre de vida. Diante dessa realidade, acreditamos que o incentivo ao aleitamento materno exclusivo é substancial, uma vez que essa prática exerce efeito protetor contra morbimortalidade infantil. Descritores: Aleitamento materno. Criança. Enfermagem. 1 Graduando em Enfermagem pela Faculdade Santo Agostinho – FSA. Enfermeira, Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal do Piauí – UFPI, Professora da Faculdade de Saúde, Ciências Humanas e Tecnológicas do Piauí – NOVAFAPI e Faculdade Santo Agostinho – FSA. 3 Enfermeira do Hospital Universitário – HU. 4 Enfermeira, Especialista em Saúde da Família. Professora da Faculdade Santo Agostinho – FSA. 5 Psicóloga, Especialista em Docência Superior, Professora da Faculdade Santo Agostinho – FSA. 2 VI CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL Qualificação da Atenção e dos Recursos Humanos de Enfermagem em Saúde da Mulher e do Recém-nascido 24 à 26 de junho de 2009 Teresina-PI ALEITAMENTO MATERNO OFERECE VANTAGENS PARA A MÃE? *SILVA, P. G.de; **REBOUÇAS; N. L.; *** LIMA; C. M. de F. O aleitamento materno é saudável para o bebê e para a mãe, é um ato de amor, que proporciona benefícios tanto do ponto de vista nutricional quanto psicossocial. Este trabalho procurou identificar o conhecimento adquirido pela nutriz acerca do aleitamento materno, quanto aos benefícios fisiológicos e legais que podem trazêr-lhe enquanto mulher. Estudo descritivo desenvolvido durante o mês de agosto de 2008 no Hospital Geral de Fortaleza – HGF. Os sujeitos do estudo foram 37 mães que tiveram seus bebês no referido hospital, bem como realizaram pré-natal. A coleta de dados deu-se através da entrevista semiestruturada escrita e gravada. Os dados foram categorizados em quatro categorias temáticas: Aleitamento – uma economia, boa para a saúde e dentição do bebê; Desconhecimento dos benefícios fisiológicos para a nutriz; Desconhecimento dos benefícios legais. De acordo com a análise dos dados foi possível observar que as orientações dadas nas consultas de pré-natal, em sua maioria, são direcionadas às vantagens para o bebê deixando de lado a importância para a mãe, o que poderia ser um estímulo maior para ela amamentar. Outro fator importante é que os direitos raramente eram comentados, pelo fato de muitos profissionais de saúde muitas vezes nem terem conhecimento desses direitos para eles, muito menos para repassar fazendo com que as mães lutem por eles. Sendo assim, torna-se necessário que os profissionais estejam a par de todo o assunto sobre amamentação, buscando atualizar-se, para poderem repassar o máximo de informações possíveis a fim de que as nutrizes obtenham sucesso durante o período de amamentação. Descritores: Aleitamento Materno. Enfermagem materno infantil. Relações mãe e filho. Lleite humano. Graduanda do curso de Enfermagem da Universidade de Fortaleza-UNIFOR, 7º semestre, residente a Rua Chastinet Guimarães nº 488, Fortaleza-CE, email [email protected] Enfermeira Especialista em Enfermagem clínica:Ênfase nos aspectos patológicos e farmacológicos do cuidar pela UECE. Email: [email protected] Mestra em Enfermagem pela UFC, habilitada em ginecologia e obstetrícia pela UECE, professora da UNIFOR, disciplina Enf. Saúde da Mulher, enfermeira da maternidade do Hospital Geral de Maracanaú. VI CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL Qualificação da Atenção e dos Recursos Humanos de Enfermagem em Saúde da Mulher e do Recém-nascido 24 à 26 de junho de 2009 Teresina-PI ALEITAMENTO POR COPO DOSADOR: RELATO DE EXPERIÊNCIA BARBIERI ,A. D. M.¹; MARQUEZINI, G. R.²; SANTOS, P.³; WOLFF, I. A. C. 4 A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o aleitamento materno exclusivo, nos seis primeros meses de vida da criança. Quando indicada, a alimentação alternativa do lactente deve favorecer a continuidade do aleitamento materno. O aleitamento por copo é visto como um método alternativo superior a outros métodos de alimentação de lactentes. O uso de mamadeiras interfere na amamentação e seus bicos podem ter impacto negativo no desenvolvimento da sucção do lactente. O presente trabalho relata a experiência de implantação e utilização do copo dosador graduado, de polipropileno, autoclavável, com tampa para a alimentação de recém-nascidos. Este foi desenvolvido no setor maternoinfantil de um hospital geral terciário, amigo da criança, na cidade de Londrina-Pr, no período de outubro de 2008 a fevereiro de 2009. Os bebês receberam leite diretamente do copinho, o que evitou a manipulação do alimento no setor de internação e a utilização de copos descartáveis. O uso do copinho facilitou o armazenamento e quantificação do leite ingerido pelo recém-nascido, visto que era armazenado em frascos de vidro não graduados, cobertos com filme plástico e transferido para o copo descartável. Diminuiu o risco da toxicidade relacionada ao copo descartável, etapas na manipulação e administração, minimizou o risco de contaminação e custos para a instituição, além de, cumprir com excelência o 9° passo para o incentivo ao aleitamento materno. Descritores: Aleitamento. Copo dosador. Recém-nascido. ¹Enfermeira especialista em Obstetrícia; instituição: Hospital Evangélico de Londrina End: Rua Professor Couto, n°192; F:43 33470414; Londrina-Pr; [email protected] ²Enfermeira especialista em Assistência de enfermagem ao paciente portador de feridas e Formação pedagógica profissional em enfermagem ; instituição: Hospital Evangélico de Londrina ³Enfermeira especialista em Nutrição e metabolismo na prática clínica e Assistência multiprofissional em oncologia; instituição: Hospital Evangélico de Londrina 4 Nutricionista especialista em Administração hospitalar e Nutrição enteral e parenteral; instituição: Hospital Evangélico de Londrina VI CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL Qualificação da Atenção e dos Recursos Humanos de Enfermagem em Saúde da Mulher e do Recém-nascido 24 à 26 de junho de 2009 Teresina-PI ALÉM DAS MARCAS VISÍVEIS: INDICADORES DE VIOLÊNCIA DE GÊNERO EVIDENCIADOS NA LITERATURA (UMA NOTA PRÉVIA) 1 ANDRADE, S.S.C.3; SILVA, B.L.3; SOUTO, C.M.R.M.2 Entre as modalidades de violências que as mulheres estão expostas, destaca-se a violência conjugal, pelos potenciais danos à saúde e por ser o contexto onde a violência se faz mais presente e de modo sutil. Identificar mulheres vitimizadas que buscam os serviços de saúde constitui um desafio para os trabalhadores de saúde. A formação acadêmica e os aspectos culturais são fatores que dificultam a identificação de casos, sobretudo por influências de valores e crenças que impossibilitam às vítimas se reconhecerem em tal problema, de denunciar e de procurar apoio. Com base no exposto, este estudo reflexivo e metodológico tem o objetivo de identificar indicadores de violência contra a mulher na literatura a partir do modelo de revisão integrativa para análise de conceitos. Utilizou-se o operador ‘terminologia em saúde’ da Bireme. Utilizaram-se descritores combinados de termos na busca eletrônica que proporcionou 194 estudos potencialmente elegíveis, sendo selecionados 11 para a análise, com base em critérios de inclusão e complementares. A análise preliminar apontou uma correspondência entre indicadores de violência de gênero e sinais físicos característicos de trauma sexual, tais como lesões genitais. Além de privação da liberdade da vítima, humilhações públicas e privadas, até a agressão física. Quanto ao adoecimento mental, inicialmente era imperceptível, evoluindo para situação de crise existencial, sentimento de impotência, além de depressão, fobias, tentativas de suicídio, e síndrome de stress pós-traumático. Os resultados preliminares do estudo apontaram indicadores de violência que poderão subsidiar práticas e saberes mais adequados para a identificação e acolhimento de mulheres em situação de violência. Descritores: Enfermagem. Violência de gênero. Indicadores de violência. 1 Nota prévia da pesquisa intitulada ‘Indicadores de gênero como instrumento de identificação de violência de gênero nos serviços de saúde: uma revisão de literatura’ do DESPP/CCS/UFPB. 2 Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Docente do DESPP/CCS/ UFPB. 3 Graduanda em Enfermagem Geral pela Universidade Federal da Paraíba. Reside na Rua Onaldo da Silva Coutinho, nº 174, Castelo Branco III. CEP: 58050-600. Endereço eletrônico: [email protected] VI CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONAT AL Qualificação da Atenção e dos Recursos Humanos de Enfermagem em Saúde da Mulher e do Recém-nascido 24 à 26 de junho de 2009 Teresina-PI AS PRÁTICAS ASSISTÊNCIAIS NO CAMPO OBSTÉTRICO HOSPITALAR APÓS A IMPLANTAÇÃO DO MODELO HUMANIZADO PORFÍRIO, AB1; PROGIANTI, JM ² Trata-se de um estudo qualitativo que teve como objeto as práticas adotadas pelas enfermeiras obstétricas advindas dos princípios da humanização do parto. Surgiram tais questionamentos: Que práticas foram incorporadas pelas enfermeiras obstétricas que assistem ao parto no hospital? Que repercussões a incorporação destas práticas trouxeram para o cuidar de enfermagem? Seguindo tais objetivos: Descrever as práticas que foram incorporadas pelas enfermeiras que assistem ao parto hospitalar no contexto da humanização e Analisar as repercussões das práticas incorporadas pela enfermeira obstétrica para o cuidado de enfermagem a luz da Teoria do Cuidado Cultural de Madeleine Leininger. Este é um estudo de natureza qualitativa que se preocupa com o nível de realidade que não pode ser quantificada. Os sujeitos foram dez enfermeiros obstétricos atuantes em duas maternidades da Prefeitura do Rio de Janeiro. A coleta de dados, foi feita com uma entrevista semi- estruturada. A análise seguiu a proposta de Bardin com o apoio da teoria do cuidado cultural de Madeleine Leininger. Os resultados apontam que as práticas que foram incorporadas pelos enfermeiros que assistem o parto hospitalar no contexto da humanização são baseadas em evidências cientificas e na fisiologia do corpo feminino e no parto. E como repercussões das práticas incorporadas pelo enfermeiro obstétrico para o cuidado foram observadas as que acomodaram o cuidado humanizado e as que repadronizaram o cuidado medicalizado. Descritores: Enfermagem Obstétrica, Saúde da Mulher e Parto. 1 Enfermeira Obstétrica. Mestranda do Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Enfermagem UERJ – Brasil. E-mail: [email protected] ² Enfermeira Obstétrica. Doutora em Enfermagem. Professora Adjunta da Faculdade de Enfermagem da UERJ. Coordenador do Curso de Especialização em Enfermagem Obstétrica da UERJ e Vice-líder do Núcleo de Estudos e Pesquisas Enfermagem Mulher, Saúde e Sociedade (NEPEN-MUSAS) - Brasil. VI CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL Qualificação da Atenção e dos Recursos Humanos de Enfermagem em Saúde da Mulher e do Recém-nascido 24 à 26 de junho de 2009 Teresina-PI ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO RECÉM-NASCIDO EM VENTILAÇÃO MECÂNICA: ESTUDO DE CASO FONTENELE, F. C1; CARDOSO, M. V. L. M. L2; NOBRE, K. S. S3; COSTA, M. I. G4 INTRODUÇÃO: A ventilação mecânica (VM) consiste no emprego de um aparelho que substitui a atividade ventilatória do recém-nascido (RN), objetivando promover uma troca gasosa pulmonar adequada. OBJETIVO: Descrever a assistência de enfermagem ao RN em ventilação mecânica em uma Unidade Neonatal. METODOLOGIA: Estudo de caso, de natureza descritiva no período de março a maio/2007. Configurou como sujeito da pesquisa, um prematuro em uso de VM em uma Unidade Neonatal, numa instituição pública em Fortaleza-CE. Dados registrados um instrumento após observação direta ao RN e da busca no prontuário. Aprovado pelo Comitê de Ética da instituição, parecer nº 202/2008. RESULTADOS: RN prematuro, 730g, feminino, 32cm, 29 semanas de gestação, parto vaginal, apgar: 6/9. Nasceu com diagnóstico de prematuridade e desconforto respiratório. Admitido na unidade neonatal, acomodado em incubadora, instalado VM. Colhido hemocultura iniciado antibiótico e hidratação venosa. Durante a VM, recebeu cuidados intensivos da enfermagem quanto ao: controle térmico, manutenção da permeabilidade das vias aéreas; fixação adequada do tubo orotraqueal; expansibilidade toráxica do RN; coleta de exames; monitorização contínua; mudança de decúbito; cuidados agrupados reduzindo estimulação ambiental; manuseio mínimo; registros no prontuário e estimulação do contato com os pais. Conferido os parâmetros ventilatórios e funcionalidade do aparelho; observado condensação no circuito do ventilador, funcionamento dos alarmes e renovado circuito a cada cindo dias. CONCLUSÃO: Evidenciou-se a assistência de enfermagem ao recémnascido em VM como fator primordial para o tratamento, prevenindo complicações e melhorando sua qualidade de vida. Descritores: Enfermagem. Recém-nascido. Ventilação mecânica. 1 Enfermeira. Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará/UFC. Professora do Curso de Especialização em Enfermagem Neonatal/UFC. Enfermeira Assistencial da Unidade Neonatal da Maternidade Escola Assis Chateaubriand, MEAC/UFC. Membro do Projeto de Pesquisa Saúde do Binômio Mãe-Filho/UFC. Rua José Alves Cavalcante, nº 700. Casa 9 A. Cidade dos Funcionários. Fortaleza – CE. email: [email protected] 2 Enfermeira. Pós-Doutora pela Escola de Enfermagem da Universidade de Victoria, Canadá. Professora Adjunta do Departamento de Enfermagem/UFC. Pesquisador CNPq 2. Coordenadora do projeto de pesquisa “Saúde do Binômio Mãe-filho/UFC”. Coordenadora do Curso de Especialização em Enfermagem Neonatal/UFC. 3 Enfermeira. Especialista em Enfermagem Obstétrica pela Universidade Federal do Ceará/UFC. Enfermeira Assistencial da Unidade Neonatal da Maternidade Escola Assis Chateaubriand, MEAC/UFC. Membro do Projeto de Pesquisa Saúde do Binômio Mãe-Filho/UFC. 4 Enfermeira. Especialista em Gerência de Unidades Básicas de Saúde. Enfermeira Assistencial da Maternidade Escola Assis Chateaubriand, MEAC/UFC. VI CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL Qualificação da Atenção e dos Recursos Humanos de Enfermagem em Saúde da Mulher e do Recém-nascido 24 à 26 de junho de 2009 Teresina-PI ATENÇÃO HUMANIZADA À MULHER NO CENTRO OBSTÉTRICO DO HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE FRAGA, A.M.K.1; MACHADO, S.H.2; PFITSCHER, L.C.3; SOUZA, L.P.4; WESTPHALEN, S.B.5 A atenção humanizada é um conjunto de conhecimentos e práticas, mas também atitudes que visam à promoção do parto e do nascimento saudáveis. Para isso a equipe de saúde responsável pelo atendimento à parturiente e ao bebê deve evitar intervenções desnecessárias e utilizar criteriosamente os recursos tecnológicos. Este trabalho objetiva dar visibilidade ao trabalho que a equipe de enfermagem do Centro Obstétrico do Hospital de Clínicas de Porto Alegre vem desenvolvendo nos últimos anos para implementação da Política Nacional de Humanização conforme recomendação do Ministério da Saúde do Brasil. Dentre outras medidas, foram implementadas a liberdade de permanência do acompanhante durante o trabalho de parto e parto e o uso de métodos não-farmacológicos e farmacológicos (analgesia) de alívio da dor no trabalho de parto. Em 2007 foi implementado o Acolhimento com Classificação de Risco na Emergência Obstétrica, com intuito de reduzir o tempo de espera e também qualificar a assistência ali prestada. A equipe de enfermagem participa ativamente de todo este processo, orientando a utilização de recursos leves e não-invasivos para a promoção do parto normal. A manutenção do vínculo familiar é preservada mesmo na Sala de Parto/Cesárea e a amamentação é estimulada ainda na primeira hora de vida do recémnascido. Sabe-se que o processo de parturição é influenciado por aspectos fisiológicos, emocionais e culturais, onde a privacidade e autonomia da mulher devem ser respeitadas. Dessa forma, o estabelecimento de um vínculo de confiança entre a equipe obstétrica e a mulher, torna-se imperativo para que a mulher sinta-se satisfeita e protagonista do seu próprio parto. Descritores: Humanização da assistência ao parto. Enfermagem obstétrica. Gestação. 1 Especialista em Humanização da Atenção e Gestão do SUS pelo Ministério da Saúde. Médico Ginecologista e Obstetra do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. 2 Especialista em Enfermagem Obstétrica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Chefe da Unidade de Centro Obstétrico do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Endereço: Rua Curupaiti, 43, casa 13. Cristal. Porto Alegre/RS. CEP 90820-090. E-mail: [email protected] 3 Especialista em Enfermagem Obstétrica pelo Ministério da Saúde. Enfermeira Obstetra do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. 4 Especialista em Enfermagem Obstétrica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Enfermeira Obstetra do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. 5 Especialista em Enfermagem Obstétrica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Enfermeira Obstetra do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. VI CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL Qualificação da Atenção e dos Recursos Humanos de Enfermagem em Saúde da Mulher e do Recém-nascido 24 à 26 de junho de 2009 Teresina-PI ATENÇÃO PRÉ-NATAL NA CIDADE DE PIRACURUCA, PIAUÍ: UMA AVALIAÇÃO DA ESTRUTURA E DO PROCESSO ROCHA, F.C1; SANTANA, I.F2; NASCIMENTO, I.S3; LIRA, J. N. V.4; BARROS, M.C.de C.M4. Realizou-se um estudo transversal descritivo para avaliar a estrutura e o processo de atendimento pré-natal nas unidades de atenção primária da cidade de Piracuruca, Piauí, Brasil. Para avaliação da estrutura foram incluídas todas as oito unidades de saúde da zona urbana. No estudo do processo revisaram-se os registros de pré-natal das mães com data provável do parto entre os meses de setembro de 2008 e abril de 2009. A estrutura foi considerada precária (70% da ideal) principalmente devido à deficiência da planta física. Quanto ao processo, a media de consultas foi de 5,3. As mães de menor renda iniciaram o pré-natal mais tarde e realizaram menos consultas. Cerca de 50% das gestantes eram menores de 20 anos. As gestantes com maior risco reprodutivo apresentaram menor percentagem de atendimento com qualidade adequada. Acrescentando-se exames laboratoriais e procedimentos da consulta como critérios complementares, mais de 30% dos registros foram considerados adequados. Os resultados condizem com os achados da literatura, na qual existe uma inversão de cuidados e esforços para aumentar a aderência das equipes de saúde aos procedimentos e à lógica do programa são necessários.1 Descritores: Gestante. Cuidado pré-natal. Qualidade da assistência à saúde; 1 Enfermeira, Especialista em urgência e emergência; Graduanda em Enfermagem; 3 Enfermeira do Hospital de Urgência de Teresina, Especialista em Saúde da Família; 4 Enfermeira da Maternidade São Raimundo em Piracuruca/PI, Especialista em saúde da Família; Contato: Avenida Prefeito Freitas Neto, nº 5779 – Mocambinho I Email: [email protected] 5 Enfermeira, Especialista em Urgência e Emergência, Especialista em Saúde da Família; 2 VI CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL Qualificação da Atenção e dos Recursos Humanos de Enfermagem em Saúde da Mulher e do Recém-nascido 24 à 26 de junho de 2009 Teresina-PI ATUAÇÃO DA ENFERMEIRA OBSTETRA: VISÃO DO PROFISSIONAL MÉDICO DE UM HOSPITAL ESCOLA DO RECIFE – PE OLIVEIRA, S C 1 ; ARAÚJO, N R A S 2 A atuação da enfermeira obstetra está legitimada sendo imprescindível para o acompanhamento da gestação e parto de baixo risco. Este estudo tem como objetivo perceber a visão do médico a cerca da atuação da enfermeira obstetra no centro obstétrico de um hospital escola do Recife –PE. Trata-se de uma pesquisa descritiva, exploratória com abordagem qualitativa. Utilizou-se um roteiro de entrevista semi estruturado com a questão norteadora: Ao seu ver como você percebe atuação da enfermeira obstetra? Os sujeitos da pesquisa foram 06 médicos obstetras. As entrevistas foram realizadas em abril a junho de 2005. Emergiram da análise duas categorias temáticas: O reconhecimento da importância da atuação da enfermeira obstetra; A dificuldade na definição de papeis e responsabilidade legal. Identificou-se que os médicos percebem a importância da atuação da enfermeira obstetra, porém desconhecem a definição de papeis e a legislação que normatiza sua atuação. Logo, tem-se a importância da enfermeira consolidar a assistência obstétrica voltada no exercício profissional. Descritores: Enfermagem obstétrica. Assistência a parturiente. Legislação. 1 1 Sheyla Costa de Oliveira. Enfermeira obstetra / UFPE. Mestre em Nutrição em Saúde Pública / UFPE. Docente assistencial / departamento de enfermagem / UFPE. Av. Almirante Dias Fernandes, 944. Piedade- Jaboatão dos Guararapes – PE. CEP : 54.310-600. E-mail: [email protected]. 2 Nara Regina de Albuquerque Santos Araújo. Enfermeira obstetra / UFPE. Enfermeira assistencial do centro obstétrico do Hospital Agamenom Magalhães / PE. VI CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERM AGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL Qualificação da Atenção e dos Recursos Humanos de Enfermagem em Saúde da Mulher e do Recém-nascido 24 à 26 de junho de 2009 Teresina-PI AVALIAÇÃO DA SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM UMA MATERNIDADE PÚBLICA DE REFERÊNCIA EM TERESINA. CARDOSO, D. VI; SANTIAGO, M. PII; VIANA, L. M. M III; AVELINO, F. P. S. DIV O enfermeiro necessita inserir-se na realidade de forma consciente e científica. Embora grande parte possua a percepção da necessidade da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), sua implementação adequada constitui um desafio. Diante de nossa experiência e escassez de estudos, procurou-se determinar a frequência de utilização dos impressos da SAE (Histórico, Prescrição e Evolução de Enfermagem). Esse estudo é descritivo/quantitativo no qual os dados coletados foram referentes a dois meses (outubro e novembro/2006). Foram avaliados 673 prontuários. Percebeu-se que em 50,89% havia a presença de três impressos e 6,02% apresentavam nenhum. No preenchimento, percebeuse que 68,72% dos históricos estavam completos; 86,64% das evoluções e prescrições, incompletas. Onde 92,52% dos históricos foram considerados ótimos; as evoluções oscilaram entre boas (43,46%) e ótimas (31,17%); e prescrições, regulares (54,68%). Com relação ao histórico, observou-se que, dos sete itens, o que apresenta menor preenchimento (21,23%) é exame físico/diagnóstico. É inegável a importância da SAE na prática diária, entretanto, os resultados demonstram que a mesma ainda é uma realidade distante, em função da maioria dos impressos pesquisados estarem incompletos e/ou parcialmente preenchidos, demonstrando dificuldade dos profissionais/acadêmicos de Enfermagem na utilização de tais instrumentos. Assim, conclui-se que a SAE ainda encontra obstáculos para ser realmente efetivada, demonstrando que acontece nitidamente uma separação entre teoria e prática. Entretanto, esse processo recebe cada vez mais importância para a atividade laboral do profissional/acadêmico de Enfermagem, melhorando a qualidade da assistência prestada. Descritores: Avaliação, sistematização, assistência, Enfermagem. I Enfermeira (UFPI/2006.2) Enfermeiro (UFPI/2006.2) e Biólogo (UESPI/2004.2) III Enfermeira (UFPI/2006.2) e Bióloga (UESPI/2005.2) IV Orientadora, Departamento de Enfermagem UFPI. II VI CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL Qualificação da Atenção e dos Recursos Humanos de Enfermagem em Saúde da Mulher e do Recém-nascido 24 à 26 de junho de 2009 Teresina-PI AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA: ÊNFASE NO PERFIL AO NASCIMENTO SILVA, L.P.1; MAIA, P.C.2; CARDOSO, M.V.L.M.L.3 Introdução: A avaliação do crescimento e desenvolvimento da criança consiste monitorar e acompanhar as mudanças ocorrentes na sua vida, considerando sua idade e as características inerentes a cada período do desenvolvimento. Para tal se faz necessário o conhecimento dos dados do nascimento da criança, pois constituem o ponto inicial da avaliação. Objetivo: Objetivou-se investigar o perfil de nascimento de crianças avaliadas pela primeira parte do Harris Infant Neuromotor Test (HINT). Metodologia: Estudo descritivo, realizado no período de Novembro/2008 a Fevereiro/2009 em Fortaleza-CE, através de entrevista direcionada ao responsável pela criança em seu domicílio combinada à consulta ao cartão da criança e ao prontuário. A amostra constou de 50 crianças egressas de duas instituições públicas e seus respectivos pais/ responsáveis. Os instrumentos utilizados constituíram um questionário acerca das condições do nascimento e a primeira parte da escala HINT. Resultados: 21 crianças não apresentavam registro completo de seus dados, 26 eram do sexo masculino, 23 nasceram de parto normal, 6 fizeram uso de oxigenoterapia e 5 de fototerapia, a estatura variou de 47 a 55cm, porém 14 crianças não tinham registro deste dado e a idade gestacional variou dentro do padrão de normalidade para RNs nascidos a termo, 37 a 42 semanas, assim como o peso, de 2500 a 4000g. Quanto às drogas utilizadas durante a gestação, 24 mães relataram uso de ácido fólico e 5 fumaram durante o pré-natal. Considerações finais: Observou-se que os profissionais responsáveis não estão realizando a correta notificação dos dados dos RNs, o que pode acarretar um erro na avaliação do desenvolvimento dessas crianças futuramente, pela ausência do parâmetro inicial. Descritores: Enfermagem. Recém-nascido. Desenvolvimento. 1 Aluna do 7º semestre de graduação em Enfermagem/UFC. Bolsista PIBIC/CNPq. Membro dos Projetos de Pesquisa Saúde do Binômio Mãe-Filho/UFC e Validação do Harris Infant Neuromotor Test na língua portuguesa/UFC/CNPq, e-mail: [email protected] 2 Aluna do 7º semestre de graduação em Enfermagem/UFC. Bolsista PIBIC/CNPq. Membro do Projeto de Pesquisa Saúde do Binômio Mãe-Filho/UFC e Validação do Harris Infant Neuromotor Test na língua portuguesa/UFC/CNPq, e-mail: [email protected] 3 Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Pós-doutora pela Universidade de Victoria/Canadá. Pesquisador 2 CNPq. Profa. Adjunta do DENF/UFC. Coordenadora do Projeto de Pesquisa Saúde do Binômio Mãe-Filho/UFC e Validação do Harris Infant Neuromotor Test na língua portuguesa/UFC/CNPq, e-mail: [email protected] VI CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL Qualificação da Atenção e dos Recursos Humanos de Enfermagem em Saúde da Mulher e do Recém-nascido 24 à 26 de junho de 2009 Teresina-PI AVANÇOS NA INSERÇÃO DO CATETER PICC EM UMA MATERNIDADE PÚBLICA LIMA, M.O.P.1 ; FOLINO, M.B.B.2; ALMEIDA, E.M.T.3; Tendo em vista a necessidade de análise contínua da assistência prestada com a passagem do cateter central de inserção periférica (PICC), a finalidade do presente estudo foi subsidiar o Enfermeiro com informações sobre como têm se dado o procedimento PICC em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal. Trata-se de um estudo descritivo, transversal, com abordagem quantitativa, dos dados obtidos através de registros do PICC em recém-nascidos (Rns) internados na UTI Neonatal. Foram analisados 101 prontuários de Rns, através de formulário, de janeiro de 2006 a julho de 2007. A maioria foi do sexo masculino (62,3%), com diagnóstico de prematuridade (87,1%), com peso médio entre 1001 a 1500g (38,6%). O acesso venoso periférico ou o PICC foi a primeira opção de acesso venoso em 63 (62,4%) RNs. Todos os PICCs utilizados foram de silicone, sendo o de calibre 1,9 mais usado (76,2%). O membro superior direito (36,6%) e o membro superior esquerdo (24,7%) foram as regiões mais escolhidas para o procedimento, sendo a veia basílica a mais puncionada. Na maioria dos casos, a localização foi central (76,2%). Somente 21 (20,7%) PICCs foram retirados devido ao término do tratamento, identificando a ocorrência de falhas na manutenção do cateter PICC que justificam um treinamento da equipe de enfermagem, a fim de minimizar as complicações. Descritores: Recém-nascido. Cateterismo periférico. Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. 1 Lima, MOP. Mestre, Docente da Pós-Graduação em Enfermagem Obstétrica do Centro Universitário Adventista de São Paulo. Estrada de Itapecerica, 5859 Jardim IAE.CEP:05858001 – São Paulo, SP – Brasil. Telefone: (11) 58228000. [email protected] 2 Folino, MBB. Especialista, Enfermeira Obstetra do Hospital Maternidade Interlagos da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo 3 Almeida, EMT de. Especialista, Enfermeira Pediátrica e Neonatal do Hospital Maternidade Interlagos da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo VI CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL Qualificação da Atenção e dos Recursos Humanos de Enfermagem em Saúde da Mulher e do Recém-nascido 24 à 26 de junho de 2009 Teresina-PI AVANÇOS TECNOLÓGICOS NA UNIDADE DE INTERNAÇÃO NEONATAL: UM ENFOQUE AO RECÉM-NASCIDO DE MUITO BAIXO PESO OLIVEIRA, M. M. C.1 ; PAULO, C. de A.2; CARDOSO, M. V. L. M. L.3 O número de internações de recém - nascidos (RNs) nas Unidades de Internação Neonatal (UIN) é considerado elevado, em decorrência das situações de nascimento como prematuridade e muito baixo peso ao nascer, que os predispõem a tratamentos especializados e requerem maior tempo de permanência no âmbito hospitalar. Verificar as terapêuticas de suporte tecnológico utilizadas no recém-nascido de muito baixo peso internado na unidade neonatal, identificar as modalidades, tempo de uso de oxigenoterapia durante a internação. Estudo quantitativo, exploratório e descritivo, realizado em uma UIN de uma maternidade pública, em Fortaleza-Ceará, no período de dezembro/2004 a abril/2005. A amostra constou de 33 crianças e os dados foram coletados através de questionário. Os resultados mostraram que 21 (63.6%) crianças foram reanimadas, 19 (57.6%) receberam surfactante, 12 (36.4%) usaram fototerapia, oito (24.2%) permaneceram em nutrição parenteral. Todas as crianças admitidas na UIN receberam alguma das modalidades de oxigenoterapia. Observou-se que seis (18.0%) utilizaram ventilação mecânica (VM) em um período de 26 a 110 dias, as demais permaneceram por intervalos menores. Na modalidade de CPAP nasal, 15 (45.5%) RNs usaram no maior intervalo, de seis a 11 dias e oito (24%), por dois dias. Quanto ao Oxi-Hood, 11 (33.3%) neonatos usaram no intervalo de nove a 15 dias, cinco (15.2%) no intervalo de 16 a 41 dias e nove (27.3%), com três dias. Os avanços tecnológicos incrementam a assistência neonatal, tornando os equipamentos precisos e eficazes para aumentar as chances de sobrevivência dos recémnascidos (RN) nas unidades neonatais. Descritores: Tecnologia. Enfermagem. Recém-nascido. 1 Enfermeira. Especialista em Enfermagem Neonatal. Mestre em Enfermagem em Clínico Cirúrgico do Programa de pós-graduação em Enfermagem- UFC. Membro do Projeto Saúde do Binômio Mãefilho/UFC. E-mail: [email protected]. Rua Carlos Vasconcelos, Nº 3100, apto 1202. Bairro Dionísio Torres. Fortaleza-Ce. 2 Estatístico. Doutor. Prof. CCS/UECe. E-mail: [email protected] 3 Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Profa. Adjunta do Departamento de Enfermagem – FFOE/UFC. Coordenadora do Projeto Saúde do Binômio Mãe-filho/UFC. E-mail: [email protected]. VI CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL Qualificação da Atenção e dos Recursos Humanos de Enfermagem em Saúde da Mulher e do Recém-nascido 24 à 26 de junho de 2009 Teresina-PI BASTA! PRESERVE O NOSSO PERINEO. EXPERIÊNCIA DA EQUIPE HANAMI: PARTO DOMICLIAR PLANEJADO KOETTKER, J.G. 1; COLLAÇO, V. S. 2; SILVA, J. 3; FEYER, I. S. 4; BURIGO, R. A. 5; CALVETTE, M. de F. 6 Introdução: A realização rotineira da episiotomia torna-se a razão mais importante para a não integridade perineal. Muitas mulheres optam pelo parto domiciliar como uma alternativa para evitar intervenções desnecessárias, desejando uma assistência humanizada e baseada em evidência. Objetivo: Relatar o número de períneos íntegros, lacerações, episiotomia e necessidade de sutura da Equipe Hanami entre janeiro de 2002 a março de 2009, de 70 puérperas de partos normais. Materiais: revisão de prontuários. Método: Estudo qualitativo na modalidade de Relato de Experiência. Resultado: 31,42% de períneos íntegros, 24,28% de lacerações de primeiro grau sem necessidade de sutura, totalizando 55,7% de períneos sem necessidade de sutura, 41,42% de lacerações de primeiro grau com necessidade de sutura, 1,42% de lacerações de segundo grau e 1,42% de episiotomia. Conclusão: Para conseguir tais dados orientamos no pré-natal a massagem perineal e dicas para o período expulsivo como técnicas japonesas para o lento desprendimento cefálico, desestimulamos o puxo no período expulsivo, estimulamos o relaxamento objetivando um momento de prazer e felicidade. O parto na água favorece o relaxamento e a circulação sanguínea e diminui a força gravitacional. Em outras posições realizamos proteção e massagem com óleo aquecido no períneo e lento desprendimento cefálico. Acreditamos que a realização da episiotomia está mais relacionada à ansiedade profissional do que a necessidade perineal e/ou obstétrica. Descritores: Episiotomia. Parto normal. Períneo. Laceração e parto domiciliar. 1 Mestranda na UFSC, Enfermeira Obstetra Assistencial da Maternidade Carmela Dutra. Membro do Grupo de Pesquisa em Enfermagem na Saúde da Mulher e do Recém-nascido (GRUPESMUR) da UFSC. Membro da ABENFO-SC. Membro da Equipe de Atendimento ao Parto Domiciliar Planejado HANAMI: O Florescer da Vida. End.: Rod. Admar Gonzaga, 841, bloco A, apto 917, Itacorubi, Florianópolis, SC, Brasil, CEP: 88034000. E-mail: [email protected] 2 Dda Enfermagem na UFSC. Enfª do CO HU/UFSC. Membro do Grupo GRUPESMUR. Membro da ABENFO-SC. Profª da Disciplina de Materno-Infantil da UNISUL, Coordenadora do Curso de Especialização em Enfermagem Obstétrica e Neonatal; Membro e Coordenadora da Equipe de Atendimento ao Parto Domiciliar Planejado HANAMI: O Florescer da Vida. 3 Mestre em Enfermagem. Enfermeira do Centro Obstétrico do HU/UFSC. Membro do GRUPESMUR. Professora da Disciplina de Materno-Infantil da UNISUL e Membro da Equipe de Atendimento ao Parto Domiciliar Planejado HANAMI: O Florescer da Vida. 4 Enfermeira especializanda em Obstetrícia e neonatologia pela UNISUL. Enfermeira da Clínica La Vie. Membro do GRUPESMUR. Membro da Equipe de Atendimento ao Parto Domiciliar Planejado HANAMI: O Florescer da Vida. 5 Enfermeira especializanda em Obstetrícia e neonatologia pela UNISUL. Membro GRUPESMUR. Membro da Equipe de Atendimento ao Parto Domiciliar Planejado HANAMI: O Florescer da Vida. 6 Enfermeira especializanda em Obstetrícia e neonatologia pela UNISUL. Professora contratada da UFSC na 5ª Unidade Curricular da Enfermagem. Enfermeira da Clínica La Vie. Membro suplente do Grupo de Pesquisa em Enfermagem na Saúde da Mulher e do Recém-nascido (GRUPESMUR) da UFSC. Membro da Equipe de Atendimento ao Parto Domiciliar Planejado HANAMI: O Florescer da Vida. VI CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL Qualificação da Atenção e dos Recursos Humanos de Enfermagem em Saúde da Mulher e do Recém-nascido 24 à 26 de junho de 2009 Teresina-PI BENEFÍCIOS E LIMITAÇÕES DA APLICAÇÃO DO TESTE DO REFLEXO VERMELHO EM RECÉM-NASCIDOS: AVALIAÇÃO DA ENFERMEIRA 1 LÚCIO, I. M. L. L.2; AGUIAR, A. S. C. de3 ; CARDOSO, M. V. L. M. L.4 No Brasil, constam-se avanços no investimento para estratégias de prevenção à cegueira na infância, no entanto, poucos em relação à formação de recursos humanos na área da saúde ocular, inclusive de enfermeiros. Buscou-se a partir da avaliação de um método educativo, como tecnologia do cuidado aplicada ao contexto da saúde ocular do recém-nascido (RN), conhecer benefícios e limitações relacionadas à prática do TRV, pela enfermeira. Estudo avaliativo, realizado em maternidade pública, nas unidades neonatais, no período de junho de 2006 a março de 2007, com 16 enfermeiras assistenciais, que vivenciaram um processo de ensino aprendizagem em três etapas distintas e complementares, sob supervisão e de modo sistemático, no qual, cada uma avaliou 15 recém-nascidos, em total de 240. Apontou-se como benefícios a colaboração da equipe (2), a promoção do estímulo visual do RN no estado de vigília (2), a possibilidade de avaliação de RNs estáveis na presença da mãe (2), o registro do resultado do TRV na caderneta da criança (2). Como limitações, a não visualização da leucocoria em nenhum RN (12). Em nenhum dos 240 RNs foi identificado esse achado clínico. Outro fator foi a dificuldade em coordenar olho-mãooftalmoscópio e RN, (6). Relacionadas à vida pessoal e profissional como, disposição de tempo livre (extra treinamento) para estudo do material disponibilizado (5) e o elevado número de RN na unidade de trabalho (4). Em relação às condições do RN, o uso do oftalmoscópio e do gradiente de cores, realização de orientações e registros. Para as enfermeiras a prática do TRV foi positiva e o aprimoramento conseqüência do treinamento e repetição. A formação de competência necessita de tempo e constante atualização. Descritores: Recém-nascido. Enfermagem pediátrica. Saúde ocular. Educação em enfermagem. 1. Parte da Tese “MÉTODO EDUCATIVO PARA A PRÁTICA DO TESTE DO REFLEXO VERMELHO NO CUIDADO AO RECÉM-NASCIDO”, vinculada ao Programa de PósGraduação em Enfermagem do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. 2. Enfermeira, Doutora em Enfermagem, Docente da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza – FGF, do Curso de Especialização em Enfermagem Neonatal, Departamento de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará e Membro do Projeto Saúde Ocular/CNPq. Email: [email protected]; [email protected] 3. Enfermeira, Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará e Membro do Projeto Saúde Ocular, SubProjeto de Pesquisa Saúde Ocular da Criança /UFC/CNPq, e-mail: [email protected] 4 Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Pós-doutora pela Universidade de Victoria/Canadá. Pesquisador 2 CNPq. Profa. Adjunta do DENF/UFC. Coordenadora do SubProjeto de Pesquisa Saúde Ocular da Criança /UFC/CNPq, e-mail: [email protected] VI CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL Qualificação da Atenção e dos Recursos Humanos de Enfermagem em Saúde da Mulher e do Recém-nascido 24 à 26 de junho de 2009 Teresina-PI BENEFÍCIOS NO USO DO CATÉTER CENTRAL DE INSERÇÃO PERIFÉRICA NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL WEST, A.A.A.1 COSTA A.S.S.2; SANTOS, F.M.G.3 MANTOVANI, D. 4 Considerando que o cuidado com o Cateter Central de Inserção Periférica (PICC) requer uma avaliação contínua, pelos riscos a que ficam expostos os recém-nascidos submetidos ao uso deste dispositivo, é preciso que a equipe de enfermagem esteja atenta às etapas do procedimento e seu manejo adequado frente a intercorrências detectadas, visando garantir a qualidade do atendimento prestado. O objetivo deste trabalho foi compreender o que existe na literatura sobre os benefícios do uso do PICC. Método: foi elaborado através da revisão de literatura dos últimos dez anos considerando as bases de dados MEDLINE, DEDALUS e SCIELO. A vantagem do uso do PICC é a redução do risco de arritmias cardíacas, a redução da dor, estresse e trauma por repetidas tentativas de punções periféricas. A literatura mostrou que as principais indicações para a utilização do PICC são: pacientes com necessidade de múltiplas punções venosas; terapias com quimioterápicos, drogas vesicantes ou irritantes; nutrição parenteral; terapias por tempo prolongado; neonatos e lactentes. O enfermeiro é o profissional que pode identificar as necessidades destes pacientes e as possibilidades terapêuticas que aliadas ao conhecimento científico e capacitação técnica trarão a verdadeira humanização ao ato de cuidar. Descritores: PICC. Indicações. Enfermagem 1 Andresa Aparecida de Araújo West. Pós Graduada em Enfermagem em Pediatria e Saúde do Adolescente pelo Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Enfermeira Especialista. Hospital e Maternidade São Luiz Unidade Itaim. Rua Casper Líbero, 1605 bl 04 ap 24 Paulicéia SBCampo SP [email protected] 2 Alex Sandro de Souza Costa. Pós Graduando em Enfermagem em UTI Pediátrica e Neonatal da Universidade Nove de Julho/SP. Enfermeiro Líder. Hospital e Maternidade São Luiz Unidade Itaim. 3 Fernanda Matilde Gaspar dos Santos. Mestre em Pediatria pela Universidade de São Paulo. Enfermeira Encarregada. Hospital e Maternidade São Luiz Unidade Itaim. 4 Danielle Mantovani. Especialista em Neonatologia pela Faculdade São Camilo. VI CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL Qualificação da Atenção e dos Recursos Humanos de Enfermagem em Saúde da Mulher e do Recém-nascido 24 à 26 de junho de 2009 Teresina-PI CADERNO DE NOTAS DA GESTANTE DIABÉTICA: PROPOSTA PARA ASSISTÊNCIA AO PRÉ-NATAL DE ALTO RISCO MORETTO, V.L.1; PINTO, S.B.2; PFITSCHER, L.C.3 O diabete melito - DM é uma patologia que causa muita preocupação para as gestantes, assim como para suas famílias, principalmente devido às conseqüências da doença na gestação. O tratamento do diabete na gravidez é um momento difícil para a mulher, pois modifica seus hábitos e costumes e, sobretudo, afeta diretamente a vida familiar, profissional e emocional da gestante. Por isso, este estudo teve por objetivo a composição de um caderno de notas da gestante com diabete melito, com informações sobre a patologia e a gestação, assim como espaços para registros sobre o seu autocuidado. O desenvolvimento do estudo foi realizado em duas etapas. Na primeira etapa realizou-se a revisão da bibliografia. Na segunda etapa foi elaborado um projeto de desenvolvimento a partir dos conhecimentos adquiridos para elaboração do produto final que é o caderno de notas da gestante com diabete. A utilização deste material de apoio visa colaborar para a motivação ao autocuidado e aprimoramento da assistência prestada tanto a mulher quanto a equipe de saúde objetivando a diminuição dos riscos maternos, fetais e perinatais. O envolvimento da equipe e a inclusão das usuárias e familiares próximos na promoção do cuidado devem ser práticas usuais para o bom andamento da gravidez. Acredita-se que a educação em saúde se configura como base no tratamento do DM na gestação, favorecendo a adesão e acompanhamento eficaz em virtude da participação efetiva da mulher em seu tratamento em conseqüência da criação de vínculo de confiança com a equipe de atendimento. Descritores: Diabete Melito. Diabetes Gestacional. Autocuidado. 1 Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Professora da Escola de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Assessora do Grupo de Enfermagem do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. 2 Enfermeira graduada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. 3 Especialista em Enfermagem Obstétrica pelo Ministério da Saúde. Enfermeira Obstetra do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Endereço: Av. Assis Brasil, 280/224. São João. Porto Alegre/RS. CEP 91010-000. E-mail: [email protected] VI CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL Qualificação da Atenção e dos Recursos Humanos de Enfermagem em Saúde da Mulher e do Recém-nascido 24 à 26 de junho de 2009 Teresina-PI CAPACITAÇÃO PARA REPARO DO TRAUMA PERINEAL NO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENFERMAGEM OBSTÉTRICA DA PUC-SP Schneck, C.A.1; Almeida, J.M.2; Almeida, S.F.S.3; Riesco, M.L.G.4 Introdução: O desconforto perineal pode afetar o bem-estar físico, psicológico e social da mulher, interromper a amamentação, interferir na vida familiar e nas relações sexuais. A capacitação de profissionais para o cuidado com o períneo tem um papel importante para prevenção de morbidade perineal no pós-parto. Objetivo: Relatar a experiência de capacitação para o reparo de lacerações perineais de primeiro e segundo graus e epsisiorrafia com alunos do Curso de Especialização em Enfermagem Obstétrica da PUCSP. Método: A capacitação é realizada, desde 2007, no laboratório de técnica cirúrgica com duração de 4 horas. Conta com a participação de três docentes e dois monitores. O conteúdo teórico é desenvolvido por meio de aula expositiva sobre avaliação do trauma perineal, utilização do material e técnica de sutura. A seguir, os alunos recebem treinamento prático em subgrupos de cinco, sob a supervisão de um docente ou monitor. Os alunos são acompanhados nas técnicas de sutura, utilizando peças de “língua de boi” in natura. Estão disponíveis para cada aluno um conjunto de agulhas e fios, porta-agulha, pinça e tesoura. Esta atividade tem como finalidade capacitar os alunos para a realização do reparo durante os estágios, onde são acompanhados em grupos menores por enfermeiras obstétricas ou obstetrizes. Principais conclusões: Existem poucas investigações para avaliação de métodos de ensino e de avaliação de habilidades cirúrgicas em obstetrícia. A capacitação deve ser ampliada com a implantação de cursos estruturados sobre técnicas cirúrgicas, utilizando-se modelos, simuladores, sinopse de casos e material audiovisual. Profissionais bem capacitados têm mais possibilidades de oferecer um reparo perineal adequado, com alta qualidade. Descritores: Enfermagem obstétrica. Ensino. Períneo. Técnicas de sutura. 1 Mestre em Enfermagem. Aluna do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Escola de Enfermagem da USP. Bolsista Capes. Docente colaboradora no treinamento para o reparo do trauma perineal do Curso de Especialização em Enfermagem Obstétrica da PUC-SP. 2 Doutora em Enfermagem. Docente do Curso de Enfermagem do Centro de Ciências Médicas e Biológicas da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Coordenadora do Curso de Especialização em Enfermagem Obstétrica da PUC-SP. Rua Antônio Aidar, 356 Parque Três Meninos – Sorocaba/SP CEP: 18016-280 (15) 3227-2554 E-mail: [email protected] 3 Mestre em Enfermagem. Docente colaboradora do Curso de Especialização em Enfermagem Obstétrica da PUC-SP. 4 Livre-Docente. Professora Associada do Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Psiquiátrica da Escola de Enfermagem da USP 1 VI CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL Qualificação da Atenção e dos Recursos Humanos de Enfermagem em Saúde da Mulher e do Recém-nascido 24 à 26 de junho de 2009 Teresina-PI CARACTERIZAÇÃO DAS PARTURIENTES, MÃES DE RECÉM-NASCIDOS COM MIELOMENINGOCELE, EM UMA MATERNIDADE DE TERESINA-PI DIAS,M.B 1; ROCHA,SS 2 A mielomeningocele é responsável por 85% dos casos de defeitos de fechamento do tubo neural, e nem sempre é diagnosticada durante a gravidez. O objetivo do estudo foi caracterizar as parturientes,mães de recém-nascidos com mielomeningocele, atendidos em uma maternidade pública de Teresina, quanto ao perfil sócio-demográfico e conhecimento sobre os cuidados domiciliares. Foi realizado um estudo descritivo de abordagem quantitativa , com 8 mães de crianças com mielomeningocele, de abril de 2008 a março de 2009.E realizada análise estatística descritiva das variáveis estudadas.Conforme os resultados denotam, a maioria dos mães são adolescentes(62,5%), solteiras(75%), com baixa escolaridade (75%), procedentes do interior do Estado (62,5%), com menos de sete consultas de pré-natal (50%) e não souberam do diagnóstico no pré-natal (50%). A maioria das mães não receberam orientações acerca dos cuidados domiciliares, mas (87,5%) sentem-se seguras para acompanhá-los e as principais dúvidas foram:alimentação(37,5%), problemas ortopédicos(62,5%), prognóstico de marcha(100%) e possíveis complicações clínicas após a alta(75%). Estes resultados alertam para o papel do enfermeiro como educador, não somente na prevenção e na assistência hospitalar, mas também no processo de reabilitação e na orientação aos familiares sobre os cuidados dispensados após a alta hospitalar. Descritores: Saúde materno-infantil. Cuidadores. Meningomielocele Especialista em Saúde da Família .Professora da Universidade Estadual do Piauí(UESPI)¹ ([email protected]); Doutora em Enfermagem. Professora Adjunta da Universidade Federal do Piauí 2 (UFPI) VI CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL Qualificação da Atenção e dos Recursos Humanos de Enfermagem em Saúde da Mulher e do Recém-nascido 24 à 26 de junho de 2009 Teresina-PI CARACTERIZAÇÃO DE MULHERES QUE REALIZARAM O EXAME PAPANICOLAU EM UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE EM UNIÃO-PI. NERY, I.S.¹; CAVALCANTE, M.F. ²; VERAS, J.M.³; VILARINHO, L.M.. O câncer de colo uterino é problema de saúde pública, principalmente em decorrência da crescente exposição a fatores de risco ambientais e da modificação de hábitos de vida. Objetivou-se caracterizar as mulheres que buscaram o exame de Papanicolau em Unidades Básicas de Saúde em União - PI. Estudo quantitativo realizado de setembro a novembro de 2008, com análise de 61 fichas de requisição, segundo variáveis: faixa etária, escolaridade, realização do exame, gravidez e uso do anticoncepcional. Os dados revelaram que a maioria das mulheres já havia realizado o exame, tinham entre 15 e 30 anos; possuíam ensino fundamental completo, não estavam grávidas e nem faziam uso do anticoncepcional. Concluiu-se que as mulheres do estudo não possuíam fator de risco para este câncer. Descritores: Câncer. Exame Papanicolau. Saúde da Mulher. Enfermagem. ¹ Doutora em Enfermagem. Associada ABENFO; Professora do departamento de Enfermagem-UFPI; ² Mestranda em Enfermagem - UFPI. Enfermeira da ESF – União/PI ([email protected] – 94330481); ³ Mestranda em Enfermagem – UFPI. Enfermeira da ESF – Teresina/PI; Mestranda do CCS – UFPI. Enfermeira do CAPS – União/PI. VI CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL Qualificação da Atenção e dos Recursos Humanos de Enfermagem em Saúde da Mulher e do Recém-nascido 24 à 26 de junho de 2009 Teresina-PI CONHECIMENTO DAS GESTANTES SOBRE O TRABALHO DE PARTO E PARTO RAMOS, A.S.M.B1; FROES,N. da S.2; DE MIRANDA, M.B.C.2;. SILVA,K.O 3; FURTADO, F. da S. 4 O parto é considerado o processo biológico mais antigo da humanidade é um momento muito especial e esperado pela mulher, por isso requer um conjunto de cuidados, medidas e atividades que possibilitem a experiência da parturição como um processo fisiológico. O prénatal além de ser de extrema importância para prevenção, redução e detecção precoce de doenças que podem atingir a gestante ou o feto, previne contra problemas específicos do parto e dá assistência mulher preparando para chegada de um novo ser. Tratou-se de um estudo que teve por objetivo analisar o conhecimento das gestantes sobre os sinais trabalho de parto e parto. Foi realizado um estudo descritivo com abordagem qualitativa, com uma amostra de 09 gestantes primíparas com idade entre 17 a 24 anos, atendidas no Hospital Dr. Carlos Macieira na cidade de São Domingos do Maranhão- MA, com os dados coletados no mês de janeiro de 2009 e aplicado um formulário com perguntas subjetivas para a coleta de dados. Após a abordagem e análise dos dados, foi possível concluir que apesar de grande parte delas terem realizado o pré-natal, foi comprovado que a maioria possuía um nível de conhecimento insatisfatório sobre trabalho de parto e que apesar de compreenderem a importância do prénatal as gestantes não fizeram um acompanhamento devido pois foi comprovado que houve faltas as consultas de rotina. Descritores: Trabalho de Parto. Saúde da Mulher. Enfermagem. 1. Orientadora. Mestre em Saúde e Ambiente (UFMA). Enfermeira. Docente da Universidade Estadual do Maranhão. Endereço para correspondência: Rua Tambor de Minas, Q-C, nº08, Parque Timbiras. Email: [email protected] 2. Graduando em Enfermagem. Universidade Federal do Maranhão. 3. Enfermeira. Universidade Estadual do Maranhão. VI CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL Qualificação da Atenção e dos Recursos Humanos de Enfermagem em Saúde da Mulher e do Recém-nascido 24 à 26 de junho de 2009 Teresina-PI CONHECIMENTO DAS GESTATES SOBRE PRÁTICAS HUMANÍSTICAS DE ASSISTÊNCIA AO PARTO ¹LEÃO, M.R.C ; ²SACRAMENTO,F.C.R; O modelo brasileiro de assistência ao parto e nascimento é em sua grande maioria intervencionista e centrado na figura do profissional médico. Penaliza a mulher e sua família ao ignorar a fisiologia e os aspectos sociais e culturais do parto. Nas últimas décadas têm emergido vários movimentos em prol de uma assistência humanizada e holística que considera a mulher como principal sujeito do seu corpo e vida. Foi realizada uma pesquisa de campo com os objetivos de identificar o conhecimento das gestantes do Centro de Saúde- Teresópolis, em Betim-MG, sobre as práticas preconizadas no modelo humanístico de assistência ao parto e conhecer suas expectativas em relação ao trabalho de parto e parto. Utilizou-se abordagem qualitativa, por meio de questionário semi-estruturado, e como metodologia a análise de conteúdo. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais e pela Secretaria Municipal de Saúde de Betim. As entrevistas foram realizadas em janeiro de 2009, sendo gravadas, transcritas e organizadas para tabulação e análise. Os dados revelaram que as gestantes têm como expectativa o parto normal, rápido e “sem dor” e a atenção de uma equipe educada e cuidadosa. Por outro lado, têm como referência para assistência ao parto o modelo tecnocrático em que o parto é assistido pelo médico, na maternidade, em posição dorsal, com as pernas abertas e com anestesia peridural como único meio para alívio da dor. Estes dados revelaram o desconhecimento quanto à importantes práticas humanísticas de assistência ao parto, reforçam uma posição passiva da mulher durante o processo parturitivo e apontam para a necessidade de divulgação destas práticas nos serviços de atenção básica . Descritores: Humanização do parto. Trabalho de parto. Parto. ¹Enfermeira Obstétrica, Mestre em Enfermagem pela EEUFMG, professora assistente do curso de Enfermagem da PUC-Minas, email [email protected] , Endereço Rua Miradouro, nº 11, apt 501. CEP 30310640. BH/MG(orientadora); ²Acadêmica de enfermagem do curso de graduação em enfermagem da PUC-Minas em Betim. VI CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL Qualificação da Atenção e dos Recursos Humanos de Enfermagem em Saúde da Mulher e do Recém-nascido 24 à 26 de junho de 2009 Teresina-PI CORREDOR DE APLAUSOS: UMA INICIATIVA HUMANIZADA NA ALTA DO BEBÊ HOSPITALIZADO WEST, A.A.A.1 COSTA A.S.S.2; SANTOS, F.M.G.3 Para atender às necessidades de um bebê de alto risco, foi preciso evoluir a medicina e a enfermagem. A tecnologia é de suma importância para a sobrevivência dos recém-nascidos. Porém, há estudos que comprovam que a família também faz parte do tratamento, tendo em vista o estado de fragilidade que ela se encontra em virtude da hospitalização. Tomando consciência das necessidades do bebê, nos deparamos com o sofrimento dos pais, aumentando o desejo de minimizar suas dores. O acolhimento, a interação e a comunicação das equipes com os pais são fundamentais para que as experiências emocionais venham a ocorrer nesse período e sejam melhor elaboradas, e o sofrimento deles minimizados. Este trabalho tem como objetivo relatar como acontece o corredor de aplausos durante a alta do recém-nascido hospitalizado. Foi realizado um levantamento bibliográfico dos últimos 6 anos, através das fontes LILACS, SCIELO e MEDLINE, utilizando as palavras chaves família, recém-nascido, UTI neonatal, acolhimento. O corredor de aplausos é realizado para todas as famílias que permaneceram com seus filhos internados por um longo período na UTI neonatal. Temos percebido que esta iniciativa inovadora e humanizada traz aos pais e a equipe multidisciplinar um forte sentimento de satisfação e emoção, atingindo nosso maior propósito que é a realização de um trabalho que seja impregnado de ética e humanidade. Descritores: Humanização. Recém-nascido. UTI neonatal. Prematuro. 1 Andresa Aparecida de Araújo West. Pós Graduada em Enfermagem em Pediatria e Saúde do Adolescente pelo Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Enfermeira Especialista. Hospital e Maternidade São Luiz Unidade Itaim. Rua Casper Líbero, 1605 bl 04 ap 24 Paulicéia SBCampo SP [email protected] 2 Alex Sandro de Souza Costa. Pós Graduando em Enfermagem em UTI Pediátrica e Neonatal da Universidade Nove de Julho/SP. Enfermeiro Líder. Hospital e Maternidade São Luiz Unidade Itaim. 3 Fernanda Matilde Gaspar dos Santos. Mestre em Pediatria pela Universidade de São Paulo. Enfermeira Encarregada. Hospital e Maternidade São Luiz Unidade Itaim. VI CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL Qualificação da Atenção e dos Recursos Humanos de Enfermagem em Saúde da Mulher e do Recém-nascido 24 à 26 de junho de 2009 Teresina-PI DEPRESSÃO PÓS-PARTO: COMO VEM SENDO ABORDADA E QUAIS AS LACUNAS EXISTENTES PARA SEREM PESQUISADAS? SANTOS JUNIOR, H.P.O1; SILVEIRA, M.F.A2; GUALDA, D.M.R3 Procedeu-se uma revisão de literatura acerca da depressão pós-parto (DPP), para avaliar qual vem sendo a importância dada ao tema pelos pesquisadores, particularmente enfermeiros, e Sistema Único de Saúde do Brasil. A busca dos artigos foi realizada, via online, por meio do acesso ao Portal do Ministério da Saúde e à Biblioteca Virtual de Saúde. Como resultado, localizou-se 106 artigos distribuídos nas seguintes bases de dados MEDLINE, LILACS e SciELO, estando apenas 18 trabalhos disponibilizados na íntegra. Evidenciou-se que a produção científica está presente nos cinco continentes, porém, ainda em número reduzido. Predominantemente, a literatura analisada possui uma abordagem quantitativa, evidenciando as questões de incidência, prevalência, fatores associados e tratamentos da DPP, deixando a parte os aspectos subjetivos. Como conclusão, percebe-se que a referida depressão pós-parto é um problema que acomete uma quantidade cada vez maior de mulheres no puerpério. Contudo, sem receber a devida atenção, tanto da esfera governamental quanto dos pesquisadores. No que diz respeito à literatura da ou para a enfermagem esta problemática ainda não vem sendo estudada, pois das publicações analisadas apenas 02 são de enfermeiros. O que leva a conclusão que estes profissionais promovem sua assistência recorrendo a conhecimentos produzidos por pesquisadores de outros campos. Descritores: Saúde da Mulher. Depressão. Depressão Pós-parto. 1 Graduando em Enfermagem, UEPB. Bolsista de Iniciação Científica - PIBIC/CNPq/UEPB. Rua Santa Cecília, 102, apart. 302. Bairro Santo Antônio, Campina Grande - PB. CEP: 58103-270. E-mail: [email protected] 2 Enfermeira. Doutora em Enfermagem, USP. Professora Titular do Departamento de Enfermagem da UEPB. Orientadora de Iniciação Científica - PIBIC/CNPq/UEPB. 3 Obstetriz. Livre Docente. Doutora em Enfermagem, USP. Professora Titular do Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Psiquiátrica da Escola de Enfermagem da USP. VI CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL Qualificação da Atenção e dos Recursos Humanos de Enfermagem em Saúde da Mulher e do Recém-nascido 24 à 26 de junho de 2009 Teresina-PI ENCAMINHAMENTOS NO PARTO DOMICILIAR PLANEJADO NA EQUIPE HANAMI COLLAÇO, V S1; KOETTKER, J G2; SILVA, J3; FEYER, I S4; BURIGO, R A5; CALVETTE, M F6 INTRODUÇÃO: O modelo de atenção obstétrica no setor de Saúde Suplementar no Brasil: cenários e perspectivas, livro do Ministério da Saúde, evidencia o movimento: Parto Normal Está No Meu Plano, como medida de incentivo ao parto normal e redução das cesarianas desnecessárias dando destaque a formação da enfermeira obstetra, como profissional que pode contribuir nesse processo. Um dos novos caminhos para esse profissional é o atendimento ao parto domiciliar planejado, unindo o conhecimento científico com a arte de partejar. No sul do Brasil, a equipe HANAMI é pioneira na realização de partos domiciliares na grande Florianópolis-SC. OBJETIVO: Avaliar os encaminhamentos de mulheres atendidas pela equipe HANAMI a centros de referência e fragilidades no cuidado. MÉTODO: estudo exploratório. Realizamos um levantamento nos prontuários de 78 mulheres atendidas entre os anos de 2002 a 2009, na Região Sul de Santa Catarina. ANÁLISE: Das 78 (100%) mulheres atendidas, oito (10,2%) foram encaminhadas: uma teve parto normal, 7 tiveram cesarina sendo: cinco (63,7%) falta de progressão, uma (12%) apresentação pélvica, uma (12%) procedência de cordão e uma (12%) desproporção céfalo-pélvica. Dos 70 bebês atendidos em casa, um (1,4%) foi encaminhado por síndrome congênita. CONCLUSÃO: Podemos avaliar que o parto domiciliar planejado, atendido por enfermeira obstetra, é seguro, proporcionando à mulher com gestação de baixo risco o 1 Dda Enfermagem na UFSC. Enfª do CO HU/UFSC. Membro do Grupo de Pesquisa em Enfermagem na Saúde da Mulher e do Recém-Nascido (GRUPESMUR) da UFSC. Membro da ABENFO-SC. Profª da Disciplina de Materno-Infantil da UNISUL, Coordenadora do Curso de Especialização em Enfermagem Obstétrica e Neonatal; Membro e Coordenadora da Equipe de Atendimento ao Parto Domiciliar Planejado HANAMI: O Florescer da Vida. Rua: Amaro Antônio Vieira, 1200, Bloco 1, apto 102, Itacorubi, Florianópolis-SC CEP.: 88034-101. Email: [email protected] 2 Mestranda na UFSC, Enfermeira Obstetra Assistencial da Maternidade Carmela Dutra. Membro do Grupo de Pesquisa em Enfermagem na Saúde da Mulher e do Recém-nascido (GRUPESMUR) da UFSC. Membro da ABENFO-SC. Membro da Equipe de Atendimento ao Parto Domiciliar Planejado HANAMI: O Florescer da Vida. E-mail: [email protected] 3 Mestre em Enfermagem. Enfermeira do Centro Obstétrico do HU/UFSC. Membro suplente do Grupo de Pesquisa em Enfermagem na Saúde da Mulher e do Recém-nascido (GRUPESMUR) da UFSC. Professora da Disciplina de Materno-Infantil da UNISUL e Membro da Equipe de Atendimento ao Parto Domiciliar Planejado HANAMI: O Florescer da Vida. 4 Enfermeira especializanda em Obstetrícia e neonatologia pela UNISUL. Professora contratada da UFSC na 5ª Unidade Curricular da Enfermagem. Membro suplente do Grupo de Pesquisa em Enfermagem na Saúde da Mulher e do Recém-nascido (GRUPESMUR) da UFSC. Membro da Equipe de Atendimento ao Parto Domiciliar Planejado HANAMI: O Florescer da Vida. 5 Enfermeira especializanda em Obstetrícia e neonatologia pela UNISUL. Enfermeira da Clínica La Vie. Membro suplente do Grupo de Pesquisa em Enfermagem na Saúde da Mulher e do Recémnascido (GRUPESMUR) da UFSC. Membro da Equipe de Atendimento ao Parto Domiciliar Planejado HANAMI: O Florescer da Vida. 6 Enfermeira especializanda em Obstetrícia e neonatologia pela UNISUL. Membro suplente do Grupo de Pesquisa em Enfermagem na Saúde da Mulher e do Recém-nascido (GRUPESMUR) da UFSC. Membro da Equipe de Atendimento ao Parto Domiciliar Planejado HANAMI: O Florescer da Vida. VI CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL Qualificação da Atenção e dos Recursos Humanos de Enfermagem em Saúde da Mulher e do Recém-nascido 24 à 26 de junho de 2009 Teresina-PI direito de escolher o local mais apropriado para o nascimento de seu filho, porém, consideramos nosso índice de encaminhamento alto e nos questionamos se precisamos desenvolver mais paciência no cuidado para diminuir este índice. Descritores: Parto domiciliar. Enfermeira obstetra. Cesariana VI CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONAT AL Qualificação da Atenção e dos Recursos Humanos de Enfermagem em Saúde da Mulher e do Recém-nascido 24 à 26 de junho de 2009 Teresina-PI ENFERMEIRAS NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL: DESAFIOS E ESTRATÉGIAS PARA A QUALIDADE DA ASSISTÊNCIA CARDOSO; S.N. M.1 ; ESTECHE; C. M. G. E.2 ;OLIVEIRA; M. M. C.3; CARDOSO; M.V. L. M. L.4; SHERLOCK; M S. M.5 Mediante o avanço da assistência perinatal em parceria com inovações tecnológicas de alta complexidade surgem as implementações de ambientes para cuidados neonatais. Contudo, a sobrevida dos recém-nascidos (RNs) aumenta, o que torna a qualidade de vida um desafio. Objetivou-se caracterizar o perfil das enfermeiras que atuam em unidade de terapia intensiva neonatal (UTIN) e descrever os principais desafios e estratégias dessas enfermeiras. Estudo descritivo, exploratório com abordagem quantitativa, realizado em Fortaleza-Ce. Foram entrevistadas 24 enfermeiras da UTIN de três hospitais de referência, utilizando-se um formulário com perguntas abertas e fechadas, no período de maio a junho/2008. O estudo foi aprovado pelo comitê de ética e, os preceitos éticos foram respeitados. Oito (33,33%) enfermeiras estavam entre 31 e 35 anos, nove (37,5%), com tempo de formação de um a cinco anos. Em atuação, dez (41,67%) enfermeiras têm entre um a cinco anos em UTIN. Quanto às principais dificuldades, quinze (62,5%) relataram a falta de material e oito (54,17%) relacionaram ao material inadequado. Para seis (25%), o maior desafio foi trabalhar com unidades super lotadas, escassez de material e manter a estabilidade do RN. As sugestões se relacionam em atualização constante em prol da melhoria e desempenho do profissional, otimizando sua prática. Conclui-se que é primordial a postura de cuidador orientado e capacitado com conhecimentos e habilidades técnicas para a assistência neonatal. Descritores: Enfermagem; Recém-nascido; Assistência perinatal. 1 Enfermeira. Especialista em Enfermagem Neonatal pela UFC. Enfermeira. Mestre em Enfermagem Clínico-cirúrgica/UFC. Enfermeira da Maternidade Escola Assis Chateaubriand. 3 Enfermeira. Doutoranda pelo Programa de Pós-graduação em Enfermagem/UFC. Membro do Projeto de Pesquisa Saúde do Binômio Mãe-filho/UFC. 4 Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Profa Adjunta do Departamento de Enfermagem/UFC. Pesquisador 2 Cnpq. Coordenadora do Curso de Especialização em Enfermagem Neonatal/UFC. Coordenadora do Projeto de Pesquisa Saúde do Binômio Mãe-filho/UFC. 5 Enfermeira. Mestre em Enfermagem em Saúde Comunitária/UFC. Coordenadora do Curso de Especialização em Enfermagem Neonatal/UFC. Membro do Projeto de Pesquisa Saúde do Binômio Mãefilho/UFC. Endereço: Rua Monsenhor Bruno, 2540. Ap 302, Joaquim Távora. CEP: 60 115 191. Fortaleza-CE. E-mail: [email protected] 2 VI CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL Qualificação da Atenção e dos Recursos Humanos de Enfermagem em Saúde da Mulher e do Recém-nascido 24 à 26 de junho de 2009 Teresina-PI ENVOLVIMENTO DO PAPILOMAVÍRUS HUMANO NA GÊNESE DO CÂNCER DE COLO DO ÚTERO CARVALHO, G,C.N;1; ______, G.C.N.2 Os papilomavírus humano(HPV) são vírus de transmissão geralmente sexual capazes de infectar o epitélio de pele ou mucosa. Existem cerca de 118 tipos de HPV, sendo que alguns tipos podem infectar o epitélio da boca, garganta, trato respiratório e trato anogenital. Dentre os que podem infectar o trato anogenital existem cerca de 40 que podem ser separados quanto ao risco de oncogênese em baixo risco, onde estão incluídos os tipos 6 e 11 e os de alto risco, ligados ao desenvolvimento de lesões neoplásicas, entre os quais se incluem os tipos 16 e 18. Objetiva-se com este estudo identificar o envolvimento do HPV na gênese do carcinoma de colo uterino. A metodologia baseou-se em uma pesquisa bibliográfica com consulta a artigos atualizados no banco de dados LILACS. A exposição ao HPV pode resultar na possibilidade de três manifestações clínicas: verrugas anogenitais, infecção latente e infecção ativa que pode resultar em neoplasias. Pode-se corroborar através do levantamento bibliográfico que a Organização Mundial de Saúde já reconhece o HPV como agente etiológico do câncer de cérvice uterina, uma vez que o mesmo é encontrado em cerca de 95% do câncer de colo uterino. Entretanto é de suma relevância reconhecer que a infecção pelos tipos virais de alto risco é condição necessária para a evolução do câncer de colo uterino, porém não suficiente para o seu desenvolvimento e que excepcionalmente os tipos de baixo risco podem ser encontrados em casos de câncer cervical. Além disso, é importante ressaltar que alguns tipos de HPV participam da gênese de outros tipos de câncer como boca e pescoço, porém há necessidade de pesquisa para elucidá-los. Descritores: Câncer do colo uterino. Papilomavírus humano. Oncogênese 1 Especialista pela Faculdade Internacional de Curitiba-UNINTER. Docente da UESPI. [email protected]; Rua Antonio Carvalho, nº 57, bairro Ipueira, CEP 64600-000, Picos-PI. 2 Especialista pela Faculdade Integral Diferencial- FACID. Fisioterapeuta do Hospital Regional Deolino Couto VI CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL Qualificação da Atenção e dos Recursos Humanos de Enfermagem em Saúde da Mulher e do Recém-nascido 24 à 26 de junho de 2009 Teresina-PI ESTUDO ANALÍTICO DE DADOS INERENTES AO EXAME CITOPATOLÓGICO CÉRVICO-VAGINAL DE UNIDADE DE SAÚDE ANDRADE, S.S.C.³; SILVA, B.L.³; FREITAS, W.M.F.1; SILVA, M.S.S.²; MORAES, M.N³. Há tempos, o câncer de colo do útero é destaque nas taxas de Morbimortalidade na Paraíba (PB), conforme o Instituto Nacional de Câncer representa 30.4% dos casos ocorrentes em João Pessoa no ano de 2008, sendo um agravo para a saúde da mulher e um desafio para a saúde pública. Diante disso, objetiva-se correlacionar os registros clínicos de enfermagem dos exames citopatológicos cérvicos-vaginal com os achados laboratoriais, bem como a incidência de neoplasias, recorrência de usuárias ao exame e descrição do perfil de mulheres acometidas por neoplasias e/ou vulvovaginites, considerando a idade. Trata-se de um estudo quantitativo, de abordagem descritiva. A amostra contempla 278 exames contidos no livro de registro do citológico, no período de fevereiro/2008 a março/2009, de Unidade de Saúde da Família de João Pessoa-PB. Os resultados apontam ausência de alterações celulares neoplásicas, 3.2% eram queixas recorrentes, 44.9% da observação clínica foi compatível com o resultado laboratorial, e 67.6% das mulheres inseria-se na faixa etária de 25 a 59 anos, preconizada para cobertura do exame preventivo. A maioria das recorrências deu-se por Candida Vaginalis, combatida com ações de higiene e profilaxia. Supõe-se que a correlação clínica e laboratorial reafirma a preocupação da enfermagem com os indicadores de saúde e a capacidade técnica deste profissional na identificação e efetivação da cura. A ausência de achados neoplásicos foi atribuída a ações de prevenção e busca ativa antecedentes ao estudo. Assim, essa pesquisa consolida a prática profissional da enfermagem na atenção básica, reforçando ações de educação permanente para a promoção da saúde da mulher e prevenção de agravos genitais, especialmente as vulvovaginites. Descritores: Câncer. Colo uterino. Exame citopatológico 1 Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Professora Assistente III do Curso de Graduação em Enfermagem.DESPP/CCS/UFPB 2 Enfermeira da Estratégia de Saúde da Família do município de João Pessoa. Especialista em Saúde Pública e Saúde da Família pela Universidade Federal da Paraíba. 3 Graduanda em Enfermagem Geral pela Universidade Federal da Paraíba. Reside na Rua Onaldo da Silva Coutinho, nº 174, Castelo Branco III. CEP: 58050-600. Endereço eletrônico: [email protected] VI CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL Qualificação da Atenção e dos Recursos Humanos de Enfermagem em Saúde da Mulher e do Recém-nascido 24 à 26 de junho de 2009 Teresina-PI 1 Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Professora Assistente III do Curso de Graduação em Enfermagem.DESPP/CCS/UFPB 2 Enfermeira da Estratégia de Saúde da Família do município de João Pessoa. Especialista em Saúde Pública e Saúde da Família pela Universidade Federal da Paraíba. 3 Graduanda em Enfermagem Geral pela Universidade Federal da Paraíba. Reside na Rua Onaldo da Silva Coutinho, nº 174, Castelo Branco III. CEP: 58050-600. Endereço eletrônico: [email protected] VI CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL Qualificação da Atenção e dos Recursos Humanos de Enfermagem em Saúde da Mulher e do Recém-nascido 24 à 26 de junho de 2009 Teresina-PI EXAME PREVENTIVO GINECOLÓGICO PÓS-HISTERECTOMIA: VIVÊNCIAS DE ENFERMEIRAS NO ACOLHIMENTO DE MULHERES 1 SALIMENA, AMO 2 ; MAUTONE, PC 3; MELO, MCS4; SOUZA, IEO 5 INTRODUÇÃO: Face ao perfil diferenciado das mulheres após a histerectomia torna-se necessária a implantação de políticas públicas que subsidiem a prática cotidiana dos profissionais de saúde que as acompanham. OBJETIVO: Conhecer como as enfermeiras realizam a abordagem e acolhimento desta clientela durante a realização do exame preventivo ginecológico. METODOLOGIA: Pesquisa qualitativa, desenvolvida no cenário de três Unidades Básicas de Saúde do município de Juiz de Fora/MG. Foram obtidos os depoimentos de nove enfermeiras, em março de 2008, em entrevista aberta, a partir da indagação: como você aborda a mulher histerectomizada durante a realização do preventivo? ANÁLISE COMPREENSIVA: Apesar das propostas de integralidade, equidade, humanização e acolhimento, elaboradas pelo Ministério da Saúde, as enfermeiras relataram não haver recebido informações e/ou orientações direcionadas às especificidades de mulheres histerectomizadas. Desvelou-se a carência de subsídios norteadores da atuação no cuidado desta clientela que traz ainda, suas próprias demandas motivadas por seus temores e desinformações, podendo interferir negativamente na prática vivenciada pelas profissionais, durante a realização do exame. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O Programa Humaniza SUS e o Manual de Controle dos Cânceres do Colo do Útero e da Mama enfatizam a importância de priorizar e viabilizar o atendimento das necessidades e especificidades das usuárias, ressaltando a humanização da assistência e o acolhimento, o que inclui, assim, as mulheres histerectomizadas. Buscando comprometer-se com os amplos aspectos que permeiam a assistência em saúde, o enfermeiro desenvolve ações que visam o cuidado humanizado. Descritores: Saúde da Mulher. Histerectomia. Humanização. 1 Pesquisa. Recorte do relatório de pesquisa da monografia “EXPRESSÃO DAS ENFERMEIRAS DE UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE EM RELAÇÃO À REALIZAÇÃO DO PREVENTIVO GINECOLÓGICO EM MULHERES HISTERECTOMIZADAS: um estudo preliminar da realidade de Juiz de Fora, Minas Gerais” apresentada como Trabalho de Conclusão de Curso, junho de 2008. 2 Orientadora da Pesquisa. Doutora em Enfermagem. Professora Associada da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Juiz de Fora/MG. Pesquisadora do NUPESM/ EEAN/UFRJ. 3 Enfermeira. Graduada pela Faculdade de Enfermagem da UFJF. 1º semestre de 2008. 4 Doutoranda Programa de Pós-Graduação da Escola de Enfermagem Anna Nery/UFRJ. Pesquisadora do NUPESM/ EEAN/UFRJ. Professor Adjunto da FACENF/UFJF. 5 Doutora em Enfermagem. Professora Titular da Escola de Enfermagem Anna Nery / Universidade Federal do Rio de Janeiro/RJ. Pesquisadora e Membro da Diretoria do NUPESM/EEAN/UFRJ. VI CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL Qualificação da Atenção e dos Recursos Humanos de Enfermagem em Saúde da Mulher e do Recém-nascido 24 à 26 de junho de 2009 Teresina-PI FATORES DETERMINANTES PARA A INTERRUPÇÃO DA GESTAÇÃO *SILVA DE PAIVA; G.; **SOUZA. MAGALHÃES M. G ;*** LIMA CAVALCANTE, M de F.; ****MIRANDA; ALVES ELIANY Abortamento ou interrupção da gravidez a morte (espontânea ou provocada) de um embrião de um feto antes do final do seu desenvolvimento normal. Trata-se de um estudo descritivo desenvolvido durante o ano de 2008, no ambulatório pós-procedimento de Aspiração Manual Intra Uterina, (AMIU) numa maternidade Escola da cidade de Fortaleza, objetivando investigar os fatores contribuintes para a decisão da mulher a pratica da interrupção da gestação e o método utilizado por mulheres atendidas na unidade obstétrica de um Hospital de Nível terciário. Os sujeitos da pesquisa foram 15 pacientes na faixa etária de 18 a 45 anos, com diagnóstico de aborto induzido. A técnica utilizada para coleta de dados foi à entrevista semi-estruturada, gravada, com uma questão norteadora: Quais os fatores que contribuíram para que você optasse pela interrupção da sua gestação, e qual o método utilizado? Análise dos dados foi realizada após a transcrição das falas gravadas e leitura detalhada das respostas das entrevistadas gerando se em categorias empíricas: 1) fator financeiro como determinante para interrupção da gestação; 2) influência do pai na tomada de decisão acerca do abortamento; 3) Família exerce influência na tomada de decisão pelo aborto; 4) acesso fácil à droga. Os dados quantificáveis foram apresentados em tabela 1, Assim, observou-se que ser necessário maneiras novas de atuação para com essas pessoas de renda mensal baixa, já que a gravidez indesejada, também é um problema de saúde pública, colocando em evidência que ao planejar políticas de saúde reprodutiva, esta seja voltada para a melhoria do planejamento familiar, com o intuito de reduzir o número de gestações inoportunas e abortamentos, privilegiando ações educativas, sexuais e instruções sobre métodos contraceptivos, de forma a aumentar o uso e sua efetividade. Descritores: Abortamento induzido. Aborto criminoso. Fatores socioeconômicos. Promoção da saúde Graduanda do curso de Enfermagem da Universidade de Fortaleza-UNIFOR, 7º semestre, residente a Rua Chastinet Guimarães nº 488, Fortaleza-CE, email [email protected] Enfermeira, especialista em neonatologia pela UFC e em Saúde da Família pela UECE. Mestra em Enfermagem pela UFC, habilitada em ginecologia e obstetrícia pela UECE, professora da UNIFOR, disciplina Enf. Saúde da Mulher, enfermeira da maternidade do Hospital Geral de Maracanaú. Enfermeira do Hospital Distrital Gonzaga Mota de Messejana-CE, coordenadora do alojamento conjunto, especialista em Enfermagem do Trabalho pela UECE. VI CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL Qualificação da Atenção e dos Recursos Humanos de Enfermagem em Saúde da Mulher e do Recém-nascido 24 à 26 de junho de 2009 Teresina-PI FATORES QUE INTERFEREM NA AMAMENTAÇÃO NA 1ª HORA DE VIDA CLARO, G.A. (1); NASCIMENTO, A.N.C.M. (2); SILVA, R.C.B.(3) A Organização Mundial de Saúde estima que a cada ano um milhão e meio de mortes poderiam ser evitadas por meio da prática do aleitamento materno a partir da 1ª hora de vida. Estudos científicos comprovam que crianças em aleitamento materno exclusivo sofrem pelo menos 2 vezes e meia menos episódios de doenças do que crianças que são alimentadas com leite artificial. Este estudo teve por objetivo verificar quais os fatores que interferem na amamentação na 1ª hora de vida. Trata-se de um estudo documental, descritivo, retrospectivo sobre os fatores que interferem na amamentação na 1ª hora de vida, realizado no Hospital Geral de Itapevi-SP, no período de junho de 2007 à julho de 2008. Neste período houve 3169 nascimentos, sendo que 74% (2345) de todos os bebês foram amamentados logo após o nascimento. O principal fator que interferiu na amamentação na 1ª hora de vida foi o Desconforto Respiratório Adaptativo, totalizando 18%(570) dos nascimentos, o segundo fator foi a prematuridade 4% (126), e os outros 4% se dividem em outros fatores como não realização de pré-natal, falta de condições maternas e má formação fetal. Com o presente estudo foi possível concluir que toda a equipe deve trabalhar para que a viabilização da amamentação na 1ª hora, visto as inúmeras vantagens que se oferece. Os bebês só devem ser aleitados com fórmulas artificiais em casos específicos. (1) Especialista em Enfermagem Obstétrica, Supervisora de Enfermagem do Centro de Parto Normal, Clínica Obstétrica e Clínica Cirúrgica Feminina do Hospital Geral de Itapevi-SP. End: Rua Capitão João Oliveira Mello, nº 466, Alto de Farol, Osasco, SP, CEP 06192-170, E mail: [email protected]. (2) Enfermeira Obstetra do Centro de Parto Normal do Hospital Geral de Itapevi-SP (3) Enfermeira Obstetra do Centro de Parto Normal do Hospital Geral de Itapevi-SP VI CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL Qualificação da Atenção e dos Recursos Humanos de Enfermagem em Saúde da Mulher e do Recém-nascido 24 à 26 de junho de 2009 Teresina-PI (1) Especialista em Enfermagem Obstétrica, Supervisora de Enfermagem do Centro de Parto Normal, Clínica Obstétrica e Clínica Cirúrgica Feminina do Hospital Geral de Itapevi-SP. End: Rua Capitão João Oliveira Mello, nº 466, Alto de Farol, Osasco, SP, CEP 06192-170, E mail: [email protected]. (2) Enfermeira Obstetra do Centro de Parto Normal do Hospital Geral de Itapevi-SP (3) Enfermeira Obstetra do Centro de Parto Normal do Hospital Geral de Itapevi-SP VI CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL Qualificação da Atenção e dos Recursos Humanos de Enfermagem em Saúde da Mulher e do Recém-nascido 24 à 26 de junho de 2009 Teresina-PI FONOAUDIOLOGIA E ENFERMAGEM: ATUAÇÃO MULTIDISCIPLINAR EM U.T.I. NEONATAL SENA, M. P1; CÂMARA, J.T2; COSTA, A.C. M3; OLIVEIRA, S.R4; SILVA, C.R.G5. A atuação fonoaudiológica em ambiente hospitalar é ainda desconhecida por parte da grande maioria dos profissionais de saúde que trabalham dentro de UTI Neonatal. O objetivo deste é relatar atuação multiprofissional da fonoaudiologia e enfermagem no favorecimento à qualidade de vida dos recém-nascidos atendidos na unidade de terapia intensiva e cuidados intermediários da Maternidade Carmosina Coutinho. A metodologia é de natureza qualitativa, descritiva e exploratória com observação participante sobre o trabalho fonoaudiológico e equipe de enfermagem com recém-nascidos. Observou-se maior ganho de peso do recém-nascido (RN), aceleração da maturação do automatismo de sucção; diminuição do tempo de trânsito gastrointestinal, transição mais rápida para a alimentação por via oral, diminuição do tempo de permanência no hospital, favorecimento do vínculo mãe-bebê e melhoria na qualidade de vida dos RNs. A parceria da Fonoaudiologia e Enfermagem em ambiente hospitalarem traz um ganho considerável ao paciente e seus familiares, e deve ser fortalecida pela cooperação entre os profissionais para melhorar o trabalho oferecido à comunidade que necessita destes serviços, oportunizando, assim, trocas de experiências e novas aprendizagens que venham fortalecer a qualidade do trabalho dentro das unidades de terapia intensiva e cuidados intermediários. Descritores: Prática profissional. fonoterapia/tendências. Equipe de enfermagem. Enfermagem neonatal; 1-Enfermeira. Especialista em Saúde da Família. Maternidade Carmosina Coutinho. [email protected] 2-Enfermeira. Mestranda em Enfermagem (UFPI). Docente do Departamento de Enfermagem da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) e FACEMA. 3-Enfermeira. Especialista em Enfermagem Materno-infantil. Docente do Departamento de Enfermagem da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA). 4-Enfermeira. Especialista em Enfermagem Obstétrica (UFMA). Maternidade Carmosina Coutinho. 5-Fonoaudióloga. Especialista em Educação e Desenvolvimento em Políticas Públicas. Maternidade Carmosina Coutinho. VI CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL Qualificação da Atenção e dos Recursos Humanos de Enfermagem em Saúde da Mulher e do Recém-nascido 24 à 26 de junho de 2009 Teresina-PI FOTOTERAPIA: CONHECIMENTO DE MÃES ACERCA DO CUIDAR ROCHA, S S1; SOUSA, F M B S2; SOUSA, M E L2; A fototerapia é a terapêutica mais utilizada no tratamento da icterícia neonatal, evento bastante comum em recém-nascidos. Por isso, é freqüente observar, em alojamento conjunto, neonatos em fototerapia sob os cuidados e o olhar apreensivo de suas mães. O propósito deste estudo é descrever os conhecimentos das mães sobre o problema e tratamento, discutindo quais são as orientações recebidas e os principais cuidados que dispensam aos filhos em fototerapia. Realizou-se essa pesquisa descritiva, com abordagem qualitativa, utilizando como técnica para coleta de informações a entrevista semi-estruturada com 15 mulheres internadas com seus bebês em alojamento conjunto, em uma maternidade pública de Teresina (PI). Os dados obtidos nas entrevistas foram analisados através de análise de conteúdo. A organização das informações gerou duas categorias: (Des)conhecimento de mães acerca da patologia e tratamento e; Mãe apreendendo e exercendo o cuidado. Como resultado, observou-se que dentre os cuidados realizados por essas mulheres, a proteção ocular é o motivo de maior preocupação, principalmente pelo desconforto que causa ao seu filho. Entretanto, cuidados com a pele e o banho, a mudança de decúbito, a manutenção do recém-nascido despido são outras atividades praticadas por elas. Entendeu-se que as mães de neonatos sob fototerapia, em geral, desconhecem ou têm um entendimento equivocado acerca da patologia e da terapia de luz, o que evidencia a comunicação prejudicada entre a equipe de saúde e as mães cuidadoras. É, portanto, indispensável que haja maior investimento na educação em saúde e na relação entre profissionais e mães de recém-nascidos. Descritores: Fototerapia. Recém-nascido. Cuidado. Icterícia. 1 Professora Doutora em Enfermagem, Professora Adjunto IV da UFPI. [email protected] Enfermeiro pela Universidade Federal do Piauí. E-mail: [email protected] 3 Enfermeiro pela Universidade Federal do Piauí. E-mail: [email protected] 2 VI CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL Qualificação da Atenção e dos Recursos Humanos de Enfermagem em Saúde da Mulher e do Recém-nascido 24 à 26 de junho de 2009 Teresina-PI GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA: FATORES E CONSEQUÊNCIAS OLIVEIRA, T.P1; RIOS, R.R2;CARMO, A.P.A3; FERREIRA, A.P.S4; ASSIS, I.L.R5 Introdução. Gravidez na adolescência é um problema social, e vem aumentando consideravelmente entre a população brasileira, acontecendo de maneira indesejada, inesperada, levando a jovem a mudar completamente seu modo de viver e de estar na sociedade. Objetivo. Compreender o contexto social que tem favorecido o aumento nos índices de gestação na adolescência e suas conseqüências. Método. Pesquisa quantiqualitativa, em instituição que oferece assistência multidisciplinar as jovens gestantes. Resultado: Entrevistadas 34 adolescentes entre 14 e 18 anos, de maio a junho de 2008. Destas, 38,2% com 18 anos, 44,1% , 91,2% primigestas, 38,2%, 47,1% iniciaram vida sexual entre 12-14 anos. A gravidez precoce está interligada ao aspecto familiar e sua desestrutura, pois através do relacionamento familiar são transmitidos valores e atitudes. A grande maioria descreveu os sentimentos com relação à gravidez como estar gostando e muito feliz, entretanto observamos que o medo ou a falta de apoio são fatores que interferem na aceitação total da gestação.Conclusão. A gravidez precoce acontece em um contexto social onde fatores como escolaridade, aspectos familiares e nível socioeconômico são menos favorecidos, revelando um problema que deve ser revisto por todos: família, escola, profissionais da área da saúde e os gestores públicos. Descritores. Gravidez. Adolescência. Enfermagem 1 Tainan Pires de Oliveira. Enfermeira, graduada pela UNIP. Roberta Ribeiro Rios. Enfermeira, especialista em Enfermagem Obstétrica. Professora da Universidade Católica de Goiás (UCG) 3 Ana Paula Alencar do Carmo. Enfermeira, graduada pela UNIP/Goiânia 4 Antônia Pereira da Silva Ferreira. Enfermeira, graduada pela UNIP/Goiânia 5 Isolina de Lourde Rios Assis. Especialista em Enfermagem Obstétrica. Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal de Minas Gerais. Professora Adjunto do Curso de Enfermagem da UNIP e UCG. End; Rua 220 nº 905 St. Universitário- Goiânia. CEP: 74603140 - E-mail: [email protected] 2 VI CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL Qualificação da Atenção e dos Recursos Humanos de Enfermagem em Saúde da Mulher e do Recém-nascido 24 à 26 de junho de 2009 Teresina-PI MÉTODO EDUCATIVO PARA CAPACITAÇÃO DE ENFERMEIROS À PRÁTICA DO TESTE DO REFLEXO VERMELHO EM RECÉM-NASCIDOS1 LÚCIO, I. M. L. L.2; CARDOSO, M. V.L. M. L.3 A rotina do Teste do Reflexo Vermelho (TRV) em recém-nascidos (RN) é emergente no Brasil e tem auxiliado a prevenção de cegueira infantil. Os objetivos do estudo foram propor um método educativo para a capacitação do enfermeiro e testar sua operacionalização em setores de internação neonatal. Estudo avaliativo, quantitativo, desenvolvido numa maternidade em Fortaleza-CE com enfermeiras assistenciais, em unidades neonatais, no período de julho/2006 a março/2007. O método educativo foi desenvolvido em três fases (preparatória, operacional e avaliativa) com instrumentos e materiais específicos para cada uma, como lanterna, oftalmoscópio direto e gradiente de cores. A amostra constou de 16 enfermeiras e foram realizadas 240 avaliações do reflexo vermelho em recém-nascidos, cada uma composta de 12 itens, avaliados como “adequado” ou “inadequado”. Quanto àqueles classificados como “adequado” o somatório mínimo foi de 134 (69,7%) e máximo de 192 (100%). Quanto ao valor absoluto de itens executados adequadamente, nenhuma avaliação foi composta de menos de 6 itens. A partir da 13ª. avaliação, as enfermeiras realizavam de modo adequado 100% deles. O resultado do TRV foi considerado normal em todas as avaliações com predominância da cor laranja em 164 (62,2%) exames. Verificou-se um coeficiente de concordância entre examinadores de Phi= 4,47 e p = 0,0001, ao se comparar os grupos de resultados de modo geral e entre pesquisador e enfermeiras. Concluímos que se faz pertinente a reprodução e viabilidade do método, a ser desenvolvido em outros cenários da saúde da criança, vislumbrando a ampliação do número de enfermeiros nesta prática e, conseqüentemente, inserção na prevenção da cegueira na infância. Descritores: Recém-nascido. Enfermagem pediátrica. Saúde ocular. Educação em enfermagem. Cegueira. 1. Parte da Tese “MÉTODO EDUCATIVO PARA A PRÁTICA DO TESTE DO REFLEXO VERMELHO NO CUIDADO AO RECÉM-NASCIDO”, vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Enfermagem do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. 2. Doutora em Enfermagem, Docente da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza – FGF, do Curso de Especialização em Enfermagem Neonatal, Departamento de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará e Membro do Projeto Saúde Ocular/CNPq. Email: [email protected]; Rua Pinho Pessoa, 499, Joaquim Távora CEP: 60135-170, Fortaleza, Ceará, Telefone: 3226-6215. 3. Pós- Doutora em Enfermagem, Docente da Universidade Federal do Ceará, Departamento de Enfermagem. Membro do Projeto Saúde Ocular, coordenadora na área Saúde Ocular na Criança/ CNPq. Email: [email protected] VI CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL Qualificação da Atenção e dos Recursos Humanos de Enfermagem em Saúde da Mulher e do Recém-nascido 24 à 26 de junho de 2009 Teresina-PI MÉTODOS NÃO FARMACOLÓGICOS PARA ALÍVIO DA DOR NO TRABALHO DE PARTO 1 SIEBERT ; E. R. C.;2MARTINS;N.M. 3* Este trabalho é um relato de experiência das autoras e de alunas de enfermagem do Centro Obstétrico do Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina (HU/UFSC), na utilização dos métodos não farmacológicos para o alivio da dor no trabalho de parto, buscando facilitar a vivencia do processo parturitivo. Elaboramos um banner para as parturientes/família, que foi afixado no corredor onde circulam. A maioria das dores corporais é uma combinação de eventos mentais e estímulos físicos. Fatores pessoais como conhecimento da dor, seu significado e sua causa, a capacidade de controlá-la, o nível de estresse, bem como os seus níveis de energia e fadiga, influenciam a tolerância à dor. O importante no uso destes métodos é a atenção dedicada à mulher durante o trabalho de parto. O uso dos mesmos tem contribuído para a redução de intervenções desnecessárias, proporcionado satisfação da mulher/família e contribuído para melhores resultados da assistência prestada. Descritores: Trabalho de parto. Exercícios respiratórios. Enfermagem. 1 Siebert, E. R. C. Enfª Obs. Msc em Enfermagem, Chefe do Serviço De Enfermagem do Centro Obstétrico do HU/UFSC. End: Av: João Nilo Morfim Nº 18 Bairro Nossa Senhora do Rosário. CEP88108-687, /São José-SC [email protected] 2 Martins, N. M.M. Enfª Obs. do HU/|UFSC. End: Rua: Eugênia Pereira Cardoso, 245, Aririú, Palhoça//SC – CEP: 88125135 – [email protected] 3 *Trabalho apresentado como Conclusão de Curso onde as autoras foram as supervisoras de estágio. Enfª Drª Marisa Monticelli (Orient.) VI CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL Qualificação da Atenção e dos Recursos Humanos de Enfermagem em Saúde da Mulher e do Recém-nascido 24 à 26 de junho de 2009 Teresina-PI MORTALIDADE NEONATAL: ANALISANDO AS INFORMAÇÕES DE UM COMITÊ HOSPITALAR DE PREVENÇÃO DE ÓBITOS EM CAXIAS/MA COSTA, A.C. M1; CÂMARA, J.T2; MAGALHÃES, N.S3: OLIVEIRA, S.R4; SILVA,C.R.G5; Os óbitos no período neonatal têm diminuído de forma mais lenta indicando serem óbitos com possibilidade de redução por sua estreita relação com a dificuldade de acesso e utilização de serviços de saúde além da qualidade da assistência pré-natal, ao parto e ao recém-nascido. Com o objetivo Analisar as informações colhidas em 6 meses de investigações dos dados referentes ao óbito neonatal de uma maternidade pública no município de Caxias/MA. Foi realizada pesquisa descritiva e exploratória, realizada a partir de informações das fichas de investigações de óbitos neonatais do comitê hospitalar de prevenção de óbitos neonatais e do Sistema de Informações de Mortalidade (SIM) ocorridos nos meses de JUN a DEZ de 2008. O Total de óbitos ocorridos nestes 6 meses foram de 89 óbitos, sendo que destes 69,66% tiveram tempo de vida menor que sete dias caracterizando óbito perinatal, e 55% mães não residiam no município de ocorrência, e cerca de 47,1% pesavam em media de 1kg a 2,5 kg peso. Conclusão: Assim, a melhoria do atendimento a saúde perinatal ela deve iniciar não somente em mudanças estruturais, a capacitação de profissionais que reconheçam o risco que traz uma gestação de alto risco e seu acompanhamento adequado é essencial para que o número de óbitos diminua. É necessário também um suporte na atenção básica, ESF para que maior número de mulheres gestantes possa ter um melhor acompanhamento de pré-natal e que o suporte perinatal e pós-natal sejam acima de tudo rápido e eficiente. Descritores: Mortalidade Neonatal; Comitê de profissionais; Serviços de informação. 1-Enfermeira. Especialista em Enfermagem Materno-infantil (UFPI), Maternidade Carmosina Coutinho e Docente do Departamento de enfermagem da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA). Rua Quininha Pires S/N, Caxias-MA, BR. [email protected] 2-Enfermeira. Mestranda em enfermagem (UFPI). Docente do Departamento de enfermagem da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) 3-Enfermeira. Especialista em Enfermagem do Trabalho. Membro do Comitê de morte Materna, Fetal e neonatal da Maternidade Carmosina Coutinho. 4-Enfermeira. Especialista em Enfermagem Obstétrica (UFMA). Maternidade Carmosina Coutinho. 5-Fonodiologa. Especialista em Educação e Desenvolvimento em Políticas Públicas. Maternidade Carmosina Coutinho. VI CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL Qualificação da Atenção e dos Recursos Humanos de Enfermagem em Saúde da Mulher e do Recém-nascido 24 à 26 de junho de 2009 Teresina-PI NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA DA VIOLÊNCIA PELO SERVIÇO DE SAÚDE COUTO, T. M1.; DINIZ, N. M2.; MOTA, S. I. A3. ANUNCIAÇÃO, M. G4.; OLIVEIRA, D.S.5 A violência domestica, referida na lei nº 11.34/06 pode ser caracterizada como violência física, psicológica, sexual, patrimonial e moral. A violência doméstica é um fator de risco para a ocorrência de abortos. Este estudo de campo teve como objetivo identificar os casos de violência doméstica em mulheres na situação de aborto provocado, implementando a notificação compulsória da violência, de acordo com a lei nº 10.778/03. Esta lei entende por violência contra a mulher qualquer ação ou conduta, baseada no gênero, que cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico à mulher. Após compilação e análise dos dados verificamos que 43,4% das mulheres referiram ter realizado o aborto na gestação atual por ter vivenciado negligência por parte do companheiro/namorado. Durante a gestação atual 60,3% referiram ter sofrido algum tipo violência. Destas, 20,8% mencionaram que o companheiro não quis compartilhar a responsabilidade com a gestação e apenas 9,4% procuraram algum serviço de atendimento à mulher em situação de violência, sendo estes a DEAM e delegacia comum. Acreditamos que a notificação compulsória da violência contra a mulher é uma das etapas para que os profissionais de saúde possam acolher a mulher e prestar assistência no encaminhamento para a rede de atenção a pessoa em situação de violência. Compreendendo o ciclo da violência e o cerco que envolve este processo, pode-se prestar uma assistência de enfermagem singularizada, numa relação de sujeito-sujeito, a qual a mulher tenha liberdade, dignidade e autonomia. Assim, para podermos compreendê-la precisamos estar atentos para as relações estigmatizantes, pois o aborto além de ser um problema de saúde pública, é um fenômeno permeado de preconceitos na sociedade. Descritores: Violência. Aborto. Notificação. 1 Enfermeira. Mestra em Enfermagem na Atenção à Saúde da Mulher. Doutoranda do Programa de Pós-Graduação da Escola de Enfermagem da Universidade Federal da Bahia - UFBA. End: Av. São Rafael, Cond. Bosque Imperial, 380, Bl. 26, Edf. Ipê Roxo, Apt. 304, Salvador-Ba. CEP: 41.253-190 E-mail: [email protected] 2 Doutora em Enfermagem. Professora Adjunta da Escola de Enfermagem da UFBA. 3 Psicóloga da Maternidade Estadual Tsylla Balbino. 4 Assistente Social da Maternidade Estadual Tsylla Balbino. 5 Graduanda do curso de Enfermagem da Escola de Enfermagem da UFBA. VI CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL Qualificação da Atenção e dos Recursos Humanos de Enfermagem em Saúde da Mulher e do Recém-nascido 24 à 26 de junho de 2009 Teresina-PI O CONTEXTO DE CONSTRUÇÃO DAS PRÁTICAS DA ALIMENTAÇÃO INFANTIL: A ALIMENTAÇÃO DA FAMÍLIA STEFANELLO; J.1; NAKANO; A. M. S.2;GOMES, F. A.3 As práticas alimentares da criança menor de um ano trazem inúmeras particularidades que transcendem o biológico e, portanto requerem ser analisadas nas dimensões culturais, psicológicas, sociais e econômicas do contexto onde ocorrem. Buscou-se compreender como ocorrem as práticas alimentares das crianças menores de um ano no contexto familiar. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, desenvolvida com 15 mulheres/mães de crianças menores de um ano e usuárias de um serviço da rede básica de saúde de Ribeirão Preto-SP. A coleta de dados foi através de entrevistas semi-estruturadas gravadas e transcritas na íntegra e registros de imagens do contexto social da alimentação da criança, fotografadas pelas mães. A coleta se deu após o consentimento livre e esclarecido, no domicílio dos sujeitos. O conteúdo foi categorizado com base na técnica de análise de conteúdo, modalidade temática, e as fotografias possibilitaram uma análise complementar. À luz das representações sociais na perspectiva socioantropológica, analisou-se os dados. Depreenderam-se quatro categorias temáticas: 1) A alimentação da família: “todo dia é arroz e feijão...”; 2) A alimentação da família: “eu faço o almoço e a janta... mas ele que trabalha”; 3) A alimentação da família: “a gente procura uma coisa mais fácil pra fazer, mais rápido” e 4) A alimentação da família: “cada um num lugar... cada um numa hora”. A alimentação é a primeira socialização dos indivíduos, e a família é tradicionalmente o lócus no qual a aprendizagem social se dá, tendo os pais, particularmente as mães, a função de primeiros educadores alimentares. Descritores: Saúde materno-infantil. Aleitamento materno. Alimentação artificial. Cultura. 1 Enfermeira Obstétrica, Professora Doutora da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo. Rua Florêncio de Abreu, 1201, apto 104, Centro Ribeirão Preto, São Paulo, CEP 14015-060. [email protected] 2 Enfermeira Obstétrica, Professora Associada da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo. 3 Enfermeira Obstétrica, Professora Doutora da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo. VI CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL Qualificação da Atenção e dos Recursos Humanos de Enfermagem em Saúde da Mulher e do Recém-nascido 24 à 26 de junho de 2009 Teresina-PI O IMPACTO DA VIOLENCIA DOMESTICA SOBRE A MULHER GESTANTE: UMA REVISÃO DE LITERATURA BRANDÃO, E. C1.; MOURA, L. M. A2.; NASCIMENTO, C. S. 3; PEREIRA, L. C. 4; SILVA, G. R. F5. A violência doméstica constitui um tema presente no contexto socioeconômico e cultural que abrange diversas situações cotidianas. Esta durante a gestação traz conseqüências à díade mãe-filho, sendo um importante fator de risco tanto para a saúde da gestante quanto do feto, sendo considerado um grave problema de saúde pública. Este estudo tem por objetivo analisar as produções cientificas que abordam o impacto da violência sobre a mulher gestante e o neonato, proporcionando uma visão global sobre o assunto bem como o conhecimento e a ampliação das discussões acerca dessa temática. Trata-se de uma revisão bibliográfica realizada nos bancos de dados Lilacs, Scielo e Medline sobre a violência doméstica à gestante, no período de 2000 a 2009. Obteve-se 28 artigos, sendo que destes somente um não atendeu aos critérios escolhidos para atingir os objetivos e desenvolver esta pesquisa, no qual foi excluído da amostra. Destaca-se que as gestantes são vítimas tanto de violência física, psicológica quanto sexual, praticada geralmente, por parceiros íntimos. As principais implicações geradas pela violência à mulher são: depressão, abortamento, síndrome de estresse pós-traumático, ansiedade, uso de drogas; e para o filho, prematuridade, baixo peso ao nascer e desmame precoce. A enfermagem necessita conhecer e identificar os sinais e sintomas advindos da violência doméstica, além de promover subsídios para a melhoria da saúde física e mental desse tipo de clientela, no qual envolvam os diversos segmentos da sociedade. Vê-se que este problema é um desafio a ser vencido pela sociedade, por isso se faz necessário sua introdução às discussões multiprofissionais e o seu incentivo às pesquisas e produções. Descritores: Violência doméstica. Enfermagem. Gestantes. Gravidez. 1 Acadêmica de enfermagem da Universidade Federal do Piauí-UFPI. [email protected] Acadêmica de enfermagem da UFPI. Teresina-PI [email protected] 3 Acadêmica de enfermagem da UFPI. Teresina-PI [email protected] Relatora. 4 Acadêmica de enfermagem da UFPI. Teresina-PI. [email protected]. 5 Enfermeira. Mestre em enfermagem clínico-cirúrgica.Professora da UFPI. [email protected] 2 VI CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL Qualificação da Atenção e dos Recursos Humanos de Enfermagem em Saúde da Mulher e do Recém-nascido 24 à 26 de junho de 2009 Teresina-PI O OLHAR DA EQUIPE DE ENFERMAGEM FRENTE A DOR PÓS-OPERATÓRIA EM PACIENTES SUBMETIDAS À CESARIANA DIAS,H.H.Z.R1; SELL, S.E.2; BERSFORD, P.3 Na busca pela excelência, efetividade e eficácia do cuidado de enfermagem temos empreendido esforços, contribuindo na atualização dos diversos profissionais que compõem a equipe, procurando antes reconhecer, através da observação, as maiores dificuldades e algumas vezes disparidades na execução de suas ações. Assim, a pesquisa objetivou identificar junto aos trabalhadores da equipe de enfermagem da Clínica Obstétrica da Maternidade do Hospital Universitário de Santa Catarina e acadêmicos da 5ª fase do Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Santa Catarina, o conhecimento acerca da dor pós-operatória em pacientes submetidas à cesariana, sua necessidade de intervenção e o valor dado a este fator, bem como sua resolutividade. Realizada com profissionais da equipe de enfermagem abrangendo os três turnos de trabalho, tomando como amostra uma população de 60% dos profissionais efetivos nesta unidade. O período será de 60 dias para a coleta de dados e 20 dias para compilação e divulgação dos resultados. Antes, deverá ser aprovado pela comissão de ética e ter documento de consentimento informado a ser assinado pelos participantes da pesquisa que o farão por livre e espontânea vontade se estiverem de acordo podendo desistir a qualquer momento. Os nomes dos participantes serão omitidos substituindo-os por nomes fictícios para manter a segurança e integridade dos profissionais. Serão aplicados questionários com questões abertas que possam esclarecer dúvidas da pesquisadora, além de ampla pesquisa bibliográfica e observação direta. A análise dos resultados será tabulada e categorizada, através das falas e respostas encontradas. A análise verificará o grau de conhecimento e de negligência dos profissionais e futuros profissionais frente à dor e o grau de conhecimento das clientes obstétricas acerca de seus direitos, sobretudo o direito de não sentir dor pósoperatória. Descritores: Cesariana. Dor. Enfermagem 1 Enfermeira, Mestre em Enfermagem (UFSC), Docente Substituta do Curso de Enfermagem da UFSC; Especializanda em Enfermagem Obstétrica e Neonatal da UNISUL (Universidade do Sul de Santa Catarina); Integrante técnica do GRUPESMUR (GRUPO DE ESTUDOS EM ENFERMAGEM NA SAÚDE DA MULHER E DO RECÉM-NASCIDO) do PEN (Programa de Pós-Graduação em Enfermagem) da UFSC - E-mail: [email protected] 2 Enfermeira, Enfermeira Chefe da Maternidade do Hospital Universitário da UFSC Especializanda em Enfermagem Obstétrica e Neonatal da UNISUL; Integrante técnica do GRUPESMUR (GRUPO DE ESTUDOS EM ENFERMAGEM NA SAÚDE DA MULHER E DO RECÉM-NASCIDO) do PEN (Programa de Pós-Graduação em Enfermagem) da UFSC.E-mail: [email protected] 3 Fonoaudióloga da Maternidade do Hospital Universitário da UFSC. VI CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL Qualificação da Atenção e dos Recursos Humanos de Enfermagem em Saúde da Mulher e do Recém-nascido 24 à 26 de junho de 2009 Teresina-PI O PAPEL DA FAMÍLIA NA GESTAÇÃO: PERCEPÇÃO DA GESTANTE ALVES, A.N.F.1; MORAES, M,L,S,2; MARQUES, R,C,S,3; OLIVEIRA,S,L,R,4; OLIVEIRA, J.F.B.5 A gravidez é um momento em que a mulher passa por várias transformações fisiológicas, anatômicas e emocionais. A mulher vivencia nesse período sentimentos de medo, dúvidas, alegria, ansiedade, aceitação e rejeição (independente se a gravidez foi ou não planejada). Nessa fase é de grande importância o acompanhamento pré-natal e o apoio da família, onde a última transmitirá acima de tudo confiança e segurança para a gestante, havendo assim ambiente favorável para o desenvolvimento materno-fetal. O objetivo do presente estudo foi verificar a percepção da gestante sobre o papel da família como suporte de apoio durante a gestação. O material do trabalho consiste de dados quantitativos obtidos a partir de questionários respondidos por um grupo de 50 gestantes cadastradas em duas unidades de atenção básica da cidade de São José do Belmonte-PE, formulados com perguntas simples sobre o devido assunto. Com os resultados coletados constatou-se que 40% das gestantes acham necessário o apoio da família conjuntamente ao pré-natal e 30% referiram serem emocionalmente dependentes do apoio familiar durante a gestação. Entretanto, 14% delas relataram não achar necessário expressar seus sentimentos de duvida ou medo, de forma que o apoio familiar seria irrelevante, enquanto que 16% revelaram sentirem-se rejeitadas por seus familiares. Observou-se que apesar dos conflitos da mulher com figuras parentais serem comuns na gravidez, as gestantes demonstram que se sentem confiantes e tranqüilas durante todo o período quando contam com o apoio familiar. Conclui-se que a participação e apoio dos familiares constituem uma ferramenta de grande valia para a vivencia da maternidade. Descritores: Gestantes. Família. Percepções. VI CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL Qualificação da Atenção e dos Recursos Humanos de Enfermagem em Saúde da Mulher e do Recém-nascido 24 à 26 de junho de 2009 Teresina-PI O RESGATE DO PROTAGONISMO DA MULHER DURANTE O PARTO RABELO, EM1; LEÃO, MRC2 A evolução da ciência obstétrica foi determinante para que a mulher perdesse o controle das decisões sobre seu corpo durante a parturição. Atualmente, uma das reivindicações do movimento social é o resgate da mulher como protagonista no seu próprio parto. Este estudo teve como objetivo principal compreender como as enfermeiras obstetras do Hospital Sofia Feldman (HSF), em Belo Horizonte, trabalham para este resgate. Utilizou-se uma abordagem qualitativa e o discurso do sujeito coletivo como metodologia de análise de dados. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do HSF. Os dados foram coletados nos meses de julho e agosto de 2008, por meio de entrevista individual, aberta, gravada e antecedida da assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, com nove enfermeiras obstetras. As entrevistas tiveram a seguinte questão norteadora: “como você, enfermeira obstetra deste hospital, trabalha no seu dia-a-dia o resgate da mulher como protagonista de seu próprio parto?” Foram identificadas as seguintes idéias centrais: respeitar e “empoderar” a parturiente, interagir com a mesma, facilitar o trabalho de parto e o parto, atuar respaldada pelo modelo humanístico e enfrentar o modelo tecnocrático. Estas idéias evidenciaram que as enfermeiras obstetras buscam o resgate do protagonismo da parturiente por meio de uma interação efetiva com a mesma, da prestação de um cuidado individualizado e da atuação como facilitadora do processo de parto. Revelaram como principais dificuldades o preconceito que o médico é quem deve assistir o parto e a sobrecarga de trabalho no hospital. Revelaram ainda que para que o protagonismo seja possível, a mulher deve poder expressar suas vontades e saber o que está acontecendo com seu corpo. Descritores: Parto. Enfermeira Obstetra. Parturiente 1 Discente do curso de Enfermagem da PUC Minas Enfermeira Obstetra, Mestre em Enfermagem pela EEUFMG, professora assistente do curso de Enfermagem da PUC Minas – contato [email protected] – Endereço: Rua Miradouro, nº11, apt 501. Sion. CEP 30310640. BH/MG 2 VI CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL Qualificação da Atenção e dos Recursos Humanos de Enfermagem em Saúde da Mulher e do Recém-nascido 24 à 26 de junho de 2009 Teresina-PI OFICINA DE PROMOÇÃO EM SAÚDE MENTAL DE GESTANTES COMO ESTRATÉGIA DE ENSINO-APRENDIZAGEM EM ENFERMAGEM SALES, F.D.A.1; SILVEIRA, M.A.M.2; DUARTE, M.K.B.3;AQUINO, J..4 A importância do atendimento integral à mulher no período perinatal, ampliando o cuidado à promoção da saúde mental se reveste de importância ao se constatar que os aspectos emocionais são as causas de muitas alterações neste período. O estresse emocional e a ansiedade materna estão relacionados ao parto pré-termo, hiperêmese gravídica, hipertensão na gravidez – DHEG, depressão e depressão puerperal. Objetivou-se construir uma estratégia de ensino aprendizagem a partir de oficinas grupais nas quais a vivência entre gestantes e alunos de graduação em enfermagem proporcionasse a troca de conhecimento e o aprendizado mútuo. É um estudo de natureza qualitativa do tipo relato de experiência. Foi realizado numa unidade de cuidado à gestantes de alto risco de um hospital maternidade de referência de Fortaleza-CE. A oficina foi dividida em cinco momentos: relaxamento, fortalecimento do vínculo mãe e feto através de automassagem e cantigas de ninar, socialização das histórias de vida, dinâmicas para trabalhar os sentimentos, os medos e as emoções e finalizava com temas relacionadas às dúvidas que emergiam durante a oficina. Conclui-se que os anseios das gestantes estão relacionados ao desconhecido, à falta de atenção aos aspectos psicossociais e à falta de uma escuta aos seus sentimentos. A complicação na gravidez culminando numa hospitalização interrompe todo um processo de preparação familiar para a chegada de um bebê, que, na maioria das vezes, foi idealizado com muito carinho. Então as circunstâncias a obrigam se preparem para um momento tão importante no meio de desconhecidos, sem sua família por perto. Descritores: Saúde mental. Gravidez de alto risco. Cuidados de Enfermagem. 1 Enfermeira, Mestre em Cuidados Clínicos em Saúde e Enfermagem. Docente da disciplina Enfermagem em Saúde da Mulher. Universidade Estadual do Ceará. Integrante do grupo de pesquisa em Saúde Mental, família, práticas de saúde e enfermagem. Endereço: Rua da Assunção, 535, ap. 01. Centro. Fortaleza-CE. Cep. 60050-010. E-mail: [email protected] 2 Acadêmica de enfermagem – 6º semestre. Universidade Estadual do Ceará. 3 Acadêmica de enfermagem – 6º semestre. Universidade Estadual do Ceará. 4 Acadêmica de enfermagem – 6º semestre. Universidade Estadual do Ceará. VI CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL Qualificação da Atenção e dos Recursos Humanos de Enfermagem em Saúde da Mulher e do Recém-nascido 24 à 26 de junho de 2009 Teresina-PI PARTEIRAS URBANAS EM SÃO PAULO 2005-2008 KOIFFMAN, M.D.1; COLACIOPPO, P.M.2; SCHNECK, C.A.3; RIESCO, M.L.G.4 Introdução: Em 2005, enfermeiras obstétricas constituíram uma equipe denominada “Primaluz Parteiras Contemporâneas” e iniciaram o atendimento ao parto no domicílio, em São Paulo. As atividades da equipe incluem assistência a mulheres de baixo risco durante a gestação, parto e pós-parto. Objetivo: Relatar a experiência da equipe da Primaluz no atendimento ao parto domiciliar. Materiais e Método: Estudo descritivo com 54 mulheres, acompanhadas pela equipe, entre 2005 e 2008. Os dados foram coletados dos prontuários mantidos sob a responsabilidade da equipe. Principais conclusões: As mulheres tinham idade entre 24 e 41 anos; a maioria tinha escolaridade de nível superior; 29 eram nulíparas; 20 tinham um parto anterior (7 com parto normal e 13 com cesariana); 5 tinham dois partos normais anteriores. A taxa de remoção intra-parto foi 14,8% (8 mulheres). Os motivos foram: a pedido da parturiente (4); suspeita de fisometria (1); parada de progressão com exaustão materna (1); estado fetal não-tranqüilizador (1); divergência entre os familiares (1). Houve uma remoção neonatal por suspeita de mal-formação cardíaca. A cesariana foi realizada em 2 mulheres. Nenhuma mulher ou recém-nascido removidos apresentaram intercorrências graves e todos tiveram alta hospitalar após o período habitual de internação e em boas condições. Os maiores obstáculos encontrados foram dificuldades relacionadas com a retaguarda médica e hospitalar. Outros problemas incluem: falta de autonomia para solicitar exames, prescrever e atender partos em hospitais; longas distâncias a serem percorridas devido à grande extensão da cidade; preconceito de profissionais da saúde, familiares e sociedade, relacionado à atuação da enfermeira obstétrica ou obstetriz. Descritores: Enfermagem Obstétrica. Parto Normal. Parto Domiciliar. 1 Mestre em Enfermagem Obstétrica e Neonatal. Membro da equipe de enfermeiras obstétricas da Primaluz Parteiras Contemporâneas. 2 Mestre em Enfermagem Obstétrica e Neonatal. Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Escola de Enfermagem da USP. Bolsista CNPq. Membro da equipe de enfermeiras obstétricas da Primaluz Parteiras Contemporâneas. 3 Mestre em Enfermagem Obstétrica e Neonatal. Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Escola de Enfermagem da USP. Bolsista Capes. Av. Dr. Enéas de Carvalho Aguiar, 419, São Paulo (SP), CEP 05403-000. E-mail: [email protected] 4 Livre-Docente. Professora Associada do Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Psiquiátrica da Escola de Enfermagem da USP. VI CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL Qualificação da Atenção e dos Recursos Humanos de Enfermagem em Saúde da Mulher e do Recém-nascido 24 à 26 de junho de 2009 Teresina-PI PARTO HUMANIZADO: ESTUDO REFLEXIVO SOBRE A ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO *MIRANDA ALVES, E. ;**CORDEIRO COSTA, F.1;*** LIMA CAVALCANTE, M. F.2 ; **** SILVA PONTE, J. de Â. O estudo objetivou Investigar a produção científica nacional sobre conceitos e condutas da enfermagem no contexto do parto humanizado. Trata-se de estudo documental, com enfoque reflexivo, realizado através de busca sistemática na LILACS - Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde. Os critérios de seleção, os descritores em saúde: parto humanizado, enfermagem obstétrica + humanização, parto normal + enfermagem, a língua portuguesa e o ano de publicação. Os descritores deveriam estar presentes no titulo e / ou nos resumos encontrados. O período de captação dos dados foi o mês de maio de 2008. As publicações nacionais investigadas estavam datadas de 2005 a 2007, tendo sido observadas 90 referências, das quais 12 atenderam ao objetivo e aos critérios propostos. O parto humanizado resgata a posição central da mulher no processo de nascimento, respeita a dignidade e a autonomia . É imprescindível que a parturiente seja acompanhada por profissional da saúde respeitando o seu direito de opinar e manifestar seus desejos em relação à maneira que quer parir. O enfermeiro é o mais presente nos cenários do cuidar. Atualmente é crescente a assistência de enfermagem ao parto normal sem risco. Esse se deve ao reconhecimento do enfermeiro em assistir a mulher de maneira humanizada, entendem essa, ser uma mudança de paradigmas, onde há o respeito à mulher e família, nos aspectos biológico, psicológico e cultural . Concluímos que a enfermagem evoluiu, trazendo melhorias na assistência às parturientes. Espero que este sirva de incentivo para outros estudos em relação ao parto, e a enfermagem. Descritores: Trabalho de parto. Parto Humanizado. Enfermagem obstétrica *Enfermeira do Hospital Distrital Gonzaga Mota de Messejana, graduada pela Universidade de Fortaleza - UNIFOR, residente a rua Dr. Joaquim Frota 639 casa 409. Bairro Água Fria, end eletrônico: professor [email protected] **Graduada do curso de enfermagem na Universidade de Fortaleza – UNIFOR (CE)l. *** Mestra em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará, Professora da disciplina Saúde da Mulher na Universidade de Fortaleza – UNIFOR e Enfermeira na maternidade do Hospital Geral de Maracanaú-Ce. [email protected] VI CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL Qualificação da Atenção e dos Recursos Humanos de Enfermagem em Saúde da Mulher e do Recém-nascido 24 à 26 de junho de 2009 Teresina-PI PERCEPÇÃO DAS GESTANTES SOBRE A IMPORTÂNCIA DA ANEMIA FERROPRIVA. COSTA, A.C.M1; CAMARA, J.T2;MAGALHAES,M.J.S3: ARRUDA.M.L 4;FILHA,F.S.S.C5; A anemia é definida de acordo com a OMS como a condição na qual o conteúdo de hemoglobina no sangue está abaixo do normal como resultado na carência de um ou mais nutrientes essenciais, seja qual for a causa dessa deficiência. Sendo que a principal delas é a deficiência de ferro. A anemia ferropriva é um dos problemas mais encontrados em gestantes, podendo provocar se não tratada prejuízos tanto para mãe quanto para o feto, apesar de bastante enfocado e trabalhado ao longo do pré-natal o desconhecimento sobre o termo e a patologia ainda é alto. Objetivo:O presente estudo busca compreender a percepção das gestantes sobre a importância da anemia ferropriva.Metodologia: É uma pesquisa qualitativa com abordagem fenomenológica realizada com 26 gestantes através de entrevista semi-estruturada que foi realizada no Hospital Municipal Materno Infantil Sinhá Castelo (HMMISC) no mês de fevereiro de 2008 em Caxias-Ma.Resultados: Observou-se que as gestantes além de não saberem definir o termo Anemia ferropriva, também não dão devida importância ao diagnóstico, não têm conhecimento sobre quais alimentos são ricos em ferro, nem sabem que a Anemia se não tratada pode prejudicar a sua saúde e a do feto. Analisou-se que apesar de pouco conhecimento sobre o seu quadro, as gestantes aceitam o tratamento prescrito e o seguem corretamente. Diz-se ser necessária a Educação em Saúde, por que através dela há uma maior chance das gestantes aderirem mais facilmente ao tratamento, evitarem numa outra possível gravidez a anemia, entenderem que para que o seu quadro atual mude elas serão as grandes responsáveis, as principais agentes para manter sua saúde, enfim se sentirem colaboradoras do seu próprio bem-estar. Descritores:Anemia Ferropriva; Pré-natal; Transtornos da percepção; 1-Enfermeira. Especialista em Enfermagem Materno-infantil (UFPI), Maternidade Carmosina Coutinho e Departamento de enfermagem da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA). Rua Quininha Pires S/N, Caxias-MA,BR . [email protected] 2-Enfermeira. Mestranda em enfermagem (UFPI). Departamento de enfermagem da universidade estadual do Maranhão (UEMA) 3-Nutricionista.Especialista em .............Maternidade Carmosina Coutinho. 4-Enfermeira. Maternidade Carmosina Coutinho. 5-Enfermeira.Especialista em Saúde Pública.Prefeitura Municipal de Caxias. VI CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL Qualificação da Atenção e dos Recursos Humanos de Enfermagem em Saúde da Mulher e do Recém-nascido 24 à 26 de junho de 2009 Teresina-PI PERCEPÇOES DAS USUARIAS DA ASPIRAÇÃO MANUAL INTRA-UTERINA (AMIU) SOBRE AS (DES) VANTAGENS DO PROCEDIMENTO VERSUS CURETAGEM COSTA, A.C.M1; CÂMARA, J.T2;MAGALHÃES,M.J.S3: OLIVEIRA, S.R4; FILHA,F.S.S.C5. Toda mulher tem o direito a opções reprodutivas seguras e a uma assistência médica de alta qualidade. No Brasil o abortamento é uma das intercorrências mais freqüentes da gestação, as complicações por abortamento incompleto representam uma das quatro principais causas de internação hospitalar no Brasil. Com o objetivo de desvendar as percepções das usuárias sobre as (des) vantagens da AMIU como alternativa segura e eficaz à curetagem uterina (D&C) foi realizada uma pesquisa qualitativa, exploratória e descritiva com 25 pacientes que realizaram o procedimento AMIU e já haviam realizado a curetagem anteriormente no período de SET/08 a JAN/09 em uma maternidade pública de Caxias-MA. O desconforto apresentado durante o processo foi o que mais desanimou as usuárias, mesmo assim revelaram-se estar satisfeitas por ser procedimento rápido, o que ajudou foi o fato de estarem sempre conscientes durante todo o processo, e entre a AMIU e Curetagem todas optaram pelo primeiro.Conclusão:Ao analisar as percepções das usuárias nota-se alguns conflitos sobre as (des)vantagens do procedimentos. A falta de orientação sobre o acompanhamento e a indicação adequada, fez com que as usuárias percebessem de forma equivocada sobre a AMIU. A capacitação do profissional deve ir muito alem do que a capacitação de como fazer o procedimento, deve abranger o bem estar da cliente e principalmente valorizar o seu querer, para que possamos estar fazendo valer seu direito de mulher e reprodutivo. Descritores: Percepção Pública da Ciência; Curetagem a Vácuo; Curetagem; 1-Enfermeira. Especialista em Enfermagem Materno-infantil (UFPI), Maternidade Carmosina Coutinho e Docente do Departamento de enfermagem da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA). Rua Quininha Pires S/N, Caxias-MA,BR . [email protected] 2-Enfermeira. Mestranda em enfermagem (UFPI). Docente do Departamento de enfermagem da universidade estadual do Maranhão (UEMA) e FACEMA 3-Nutricionista. Especialista em Saúde Pública. Docente do Departamento de Enfermagem. 4-Enfermeira. Especialista em Enfermagem Obstétrica (UFMA). Maternidade Carmosina Coutinho. 5-Enfermeira.Especialista em Saúde Pública.Prefeitura Municipal de Caxias. VI CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL Qualificação da Atenção e dos Recursos Humanos de Enfermagem em Saúde da Mulher e do Recém-nascido 24 à 26 de junho de 2009 Teresina-PI PERCEPÇÕES E PARTICIPAÇÃO DO PAI NO MOMENTO DO NASCIMENTO NA VIVÊNCIA DOS ENFERMEIROS1 DIAZ, C. M. G.t2; PIMENTA, L.3; PANCIERA, L.4; RANGEL, R.F5.; SELHORST, C.6 . Com a perda da visão social do parto e o enfoque hospitalocêntrico, ocorreram várias perdas significativas, entre elas o acompanhamento familiar. A participação do pai durante o parto significa fonte de apoio importante, pois traz sensação de segurança e conforto(KLAUS, KENNELL & KLAUS, 2000). Frente a tais considerações, este estudo tem por objetivo relatar a experiência a partir da vivência dos enfermeiros que atuam no Centro Obstétrico de um hospital público de grande porte, no sul do país, acerca das percepções e participação dos pais durante o nascimento do filho. A pesquisa concretizou-se a partir das observações do trabalho de parto e parto, tendo como objeto a interação entre o casal. Foram evidenciados alguns modos der ser e participar. Existe o acompanhante que não se envolve ativamente no processo, sendo apenas fisicamente presente. Há aqueles que quando estimulados e informados sobre o desenvolvimento da dinâmica da parturição contribui ativamente nesse momento. Também existe o pai que tem habilidade de acompanhar a mulher, continuamente, oferecendo-lhe segurança e conforto, de forma espontânea. Vale ressaltar que a presença do enfermeiro é necessária para incentivar e orientar o casal, sendo fundamental a sensibilidade de perceber as possibilidades de apoio diante das necessidades do casal. Descritores: Paternidade. Parto humanizado. Relações pai-filho. 1 Relato de Experiência vivenciada no Centro Obstétrico do Hospital Universitário de Santa Maria RS 2 Enfermeira, Ms. Em Enfermagem(UFSC), Coordenadora da Área Materna do HUSM, Docente do Curso de Enfermagem - UNIFRA 3 Enfermeira Assistencial do Centro Obstétrico – HUSM, Especialista em Enfermagem Obstétrica, Saúde da Família e Admistração dos Serviços de Enfermagem. 4 Enfermeira Assistencial do Centro Obstétrico e Membro do Núcleo de Estudos e Pesquisa em Enfermagem – HUSM, Especialista em Gerenciamento de Enfermagem – UFRGS. 5 Acadêmica do curso de Enfermagem do Centro Universitário Franciscano – UNIFRA, Bolsista da Unidade de Terapia Intensiva RN – HUSM. 6 Acadêmica de Enfermagem do centro Universitário Franciscano – UNIFRA, Bolsista do Centro Obstétrico – HUSM. VI CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL Qualificação da Atenção e dos Recursos Humanos de Enfermagem em Saúde da Mulher e do Recém-nascido 24 à 26 de junho de 2009 Teresina-PI VI CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL Qualificação da Atenção e dos Recursos Humanos de Enfermagem em Saúde da Mulher e do Recém-nascido 24 à 26 de junho de 2009 Teresina-PI PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DAS GESTANTES ASSISTIDAS NO PRÉ-NATAL EM UMA MATERNIDADE PÚBLICA DE CAXIAS-MA CÂMARA, J. T;1; COSTA,A. C.M;2 ; LIMA, G. H. A;3; LIMA, B.G.S.4 O pré-natal garante o bom andamento das gestações de baixo risco e identifica precocemente as possíveis complicações que poderão surgir durante essa assistência. Entretanto em alguns casos, a gestação pode começar com problemas que estão diretamente ligados ao contexto sócio-econômico da gestante, podendo evoluir para uma situação desfavorável. Este estudo tem como objetivo, caracterizar o perfil epidemiológico das gestantes assistidas no pré-natal em uma maternidade pública. Foi realizado um levantamento de dados, referente à escolaridade, estado civil, renda, habitação, saneamento, uso de método contraceptivo, desejo da gestação, faixa etária, menarca e sexarca, com abordagem descritiva exploratória em uma população de 218 gestantes de uma maternidade pública de Caxias-MA, no segundo bimestre de 2008. Destas 59,6% possuem faixa etária entre 13-25 anos; 61,9% tiveram sua menarca entre 13-15 anos; 58,7 % deram início à vida sexual na faixa etária de 16-20 anos; 47,7% possuem apenas 1ºgrau; 56,9% possuem renda de um salário mínimo; 54,6% são providas de saneamento básico; 53,7% usam algum método contraceptivo e 67,4% desejaram a gravidez. Após se traçar o perfil epidemiológico das gestantes pode-se perceber que quanto menor o grau de instrução e a renda salarial da gestante há uma menor preocupação com o planejamento familiar, portanto, mais cedo se inicia a atividade sexual e maiores são os comprometimentos durante a gestação. Descritores: Pré – natal. Epidemiologia. Saúde da mulher. _______________________________________________ 1 Docente do Curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Maranhão; Mestranda do Programa de Mestrado em Enfermagem da Universidade Federal do Piauí. 2 Docente da Disciplina Saúde da Mulher da Universidade Estadual do Maranhão; Enfermeira Especialista em Enfermagem Materno-Infantil Universidade Federal do Piauí. VI CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL Qualificação da Atenção e dos Recursos Humanos de Enfermagem em Saúde da Mulher e do Recém-nascido 24 à 26 de junho de 2009 Teresina-PI 3 Acadêmico de Enfermagem da Universidade Estadual do Maranhão. Endereço para correspondência: Rua Santa Maria, 1619 – Centro – Caxias – MA – Brasil – CEP: 65602-840. E-mail: [email protected]. 4 Acadêmico de Enfermagem da Universidade Estadual do Maranhão. VI CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL Qualificação da Atenção e dos Recursos Humanos de Enfermagem em Saúde da Mulher e do Recém-nascido 24 à 26 de junho de 2009 Teresina-PI PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE PUÉRPERAS ASSISTIDAS EM UMA MATERNIDADE PÚBLICA DE CAXIAS-MA CÂMARA, J. T;1; COSTA,A. C.M;2 ; LIMA, G. H. A;3; LIMA, B.G.S.4 O atendimento pré-natal envolve assistir a mulher na gestação, parto e puerpério na tentativa de prevenir e diagnosticar precocemente complicações que possam surgir durante o período Peri natal que geralmente estão associadas ao contexto social em que esta está inserida. Este estudo tem como objetivo caracterizar o perfil epidemiológico de puérperas assistidas em uma maternidade pública de CAXIAS-MA, onde foram abordadas as variáveis: ocupação, anos de estudo, consultas do pré-natal, duração da gestação, tipo de parto, aborto, peso e apgar do RN. É um estudo descritivo de abordagem quantitativa em uma amostra de 2982 parturientes de uma maternidade publica em Caxias-Ma no ano de 2008, destas 47,15% são do lar; 41,92% estudaram de 4 a 7 anos; 46,61% realizaram um prénatal com 4 a 6 consultas; 95,91% tiveram uma gestação de 37 a 41 semanas; 69,25% realizaram parto vaginal; 89,13% nunca sofreu nenhum tipo de aborto; 64,08% das puérperas tiveram crianças com 3000g a 3999g; 87,46% das gestantes tiveram crianças com apgar 1°min de 8 a 10 e 91,25% com apgar de 5°min de 8 a 10. Logo após traçar o perfil epidemiológico das puérperas os dados sugerem que o grande número de pré-natais insatisfatórios são reflexo da grande parcela de parturientes com pouco esclarecimento e que a ausência de abortos anteriores promovem uma gestação sem complicações, assim percebe-se claramente a relação existente entre escolaridade e saúde. Descritores: Parturientes; Aspectos epidemiológicos; Maternidade; Gestante. ______________________________________________ 1 Docente do Curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Maranhão; Mestranda do Programa de Mestrado em Enfermagem da Universidade Federal do Piauí. 2 Docente da Disciplina Saúde da Mulher da Universidade Estadual do Maranhão; Enfermeira Especialista em Enfermagem Materno-Infantil Universidade Federal do Piauí. VI CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL Qualificação da Atenção e dos Recursos Humanos de Enfermagem em Saúde da Mulher e do Recém-nascido 24 à 26 de junho de 2009 Teresina-PI 3 Acadêmico de Enfermagem da Universidade Estadual do Maranhão. Endereço para correspondência: Rua Santa Maria, 1619 – Centro – Caxias – MA – Brasil – CEP: 65602-840 Email: [email protected] . 4 Acadêmico de Enfermagem da Universidade Estadual do Maranhão. VI CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL Qualificação da Atenção e dos Recursos Humanos de Enfermagem em Saúde da Mulher e do Recém-nascido 24 à 26 de junho de 2009 Teresina-PI PERFIL SOCIOECONÔMICO, SANITÁRIO E EDUCACIONAL DOS CUIDADORES DE BEBÊS AO NASCER MAIA, P.C.1; SILVA, L.P.2; CARDOSO, M.V.L.M.L.3 Compreende-se que o desenvolvimento infantil saudável está inter-relacionado com o meio perinatal onde a criança se desenvolve. A participação dos responsáveis/cuidadores é essencial no desenvolvimento das crianças, uma vez que eles são os principais indivíduos que cuidam da criança diariamente, necessitando estar imbuídos de conhecimento sobre a saúde da mesma. Objetivou-se identificar o perfil socioeconômico, sanitário e educacional de cuidadores de crianças ao nascer. Estudo descritivo, quantitativo, sendo realizadas visitas domiciliares com cuidadores de crianças egressas de uma maternidade pública e um ambulartório da cidade de Fortaleza-CE. A coleta de dados foi realizada no período entre novembro/2008 a fevereiro/2009, utilizando como instrumentos um questionário acerca dos dados sócio-econômico-sanitários, a primeira parte do HINT (Harris Infant Neuromotor Test), versão em português intitulado Teste Neuromotor de Harris para Lactente (TNHL). A amostra foi composta por 50 cuidadores de crianças. Foram obedecidos todos os aspectos éticos sobre pesquisa envolvendo seres humanos. A análise revelou que dentre os cuidadores, 23 tinham união estável, 12 eram adolescentes, 16 fizeram o ensino médio incompleto e em 17 famílias a renda familiar era menor que um salário mínimo (R$480,00). Em 39 famílias há rede de esgoto, 7 não a possuíam e 4 não souberam informar. Das casas onde foram feitas as entrevistas, 48 tinham a coleta de lixo realizada. Observou-se que o perfil dos cuidadores dos bebês é caracterizado por um baixo nível sócio-econômico o que poderá acarretar condições desfavoráveis ao crescimento e desenvolvimento da criança. Descritores: Cuidadores. Enfermagem. Criança. 1 Aluna do 7º semestre de graduação em Enfermagem/UFC. Bolsista PIBIC/CNPq. Membro do Projeto de Pesquisa Saúde do Binômio Mãe-Filho/UFC/CNPq, e-mail: [email protected] 2 Aluna do 7º semestre de graduação em Enfermagem/UFC. Bolsista PIBIC/CNPq. Membro do Projeto de Pesquisa Saúde do Binômio Mãe-Filho/UFC/CNPq, e-mail: [email protected] 3 Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Pós-doutora pela Universidade de Victoria/Canadá. Pesquisador CNPq 2.Profa. Adjunta do DENF/UFC. Coordenadora do Projeto de Pesquisa Saúde do Binômio MãeFilho/UFC/CNPq, e-mail: [email protected] VI CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL Qualificação da Atenção e dos Recursos Humanos de Enfermagem em Saúde da Mulher e do Recém-nascido 24 à 26 de junho de 2009 Teresina-PI PERSPECTIVAS NO TRATAMENTO DO CÂNCER DE MAMA: ASPECTOS CLÍNICOS TECNOLÓGICO CARVALHO, G.C.N;1; ______, G.C.N;2; MOURA, E.C.C;3 ; SANTOS, S.M.V.4 No final dos anos 90, a introdução da biópsia do linfonodo sentinela (LS) revolucionou o tratamento do câncer de mama. O LS é o primeiro gânglio a receber a drenagem do tumor proveniente da mama. A técnica já se encontra inserida na propedêutica obrigatória de investigação pré-operatória em pacientes com câncer de mama em estágio precoce, sendo capaz de predizer o status linfonodal e assim evitar a linfadenectomia axilar. Este estudo tem o objetivo de levantar os principais aspectos clínicos necessários para realização da detecção do linfonodo sentinela abordando as vantagens e desvantagens do processo. Trata-se de uma pesquisa qualitativa descritiva com embasamento na entrevista semiestruturada a 7 médicos que trabalham com a detecção do LS. Dentre os aspectos clínicos tornam-se de fundamental relevância as etapas de detecção do LS, sua marcação é realizado no pré-operatório por mapeamento linfático usando-se radiofármacos ou corante vital, posteriormente o LS é retirado na cirurgia e analisado pelo patologista. No que concerne as vantagens o LS contribui para um tratamento mais adequado e direcionado e em relação as desvantagens apresenta apenas um falso-negativo de 4 a 5%. Os resultados indicam que a detecção do LS se expressa como um procedimento composto por etapas pré-estabelecidas tornando-se neste âmbito uma ciência indubitável na medida em que exige para sua realização profissionais especializados que dominem minuciosamente a técnica. Pode-se concluir que a detecção do LS avalia com elevada segurança o estado histológico da cadeia linfática regional e apresenta várias vantagens sobre a linfadenectomia, das quais se destaca a menor morbidade, melhor preservação da função do braço e melhor qualidade de vida das pacientes. Descritores: Câncer de mama. Tratamento. Tecnologia. Linfonodo Sentinela 1 Especialista pela Faculdade Internacional de Curitiba-UNINTER. Docente da UESPI. [email protected]; Rua Antonio Carvalho, nº 57, bairro Ipueira, CEP 64600-000, Picos-PI. 2 Especialista pela Faculdade Integral Diferencial- FACID. Fisioterapeuta do Hospital Regional Deolino Couto 3 Mestre em Educação – Universidade Federal do Piauí –UFPI.; Docente de Enfermagem -UFPI . 4 Enfermeira pela Universidade Estadual do Piauí- UESPI. Coordenadora do Centro de Atenção Psicossocial- CAPS. VI CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL Qualificação da Atenção e dos Recursos Humanos de Enfermagem em Saúde da Mulher e do Recém-nascido 24 à 26 de junho de 2009 Teresina-PI PESQUISA DE REVISÃO SISTEMÁTICA SOBRE ALEITAMENTO MATERNO NO CATÁLOGO DA ABEN SILVA, F.L.G. da1 ; SILVA, G.M. ²; FARIAS, S.N.P.de ³ Revisão sistemática que teve por objetivo identificar as produções científicas da Enfermagem sobre aleitamento materno existentes no catálogo da ABEn dos anos de 2001 a 2006, relatar os principais dados encontrados através da síntese das pesquisas selecionadas e identificar a necessidade de futuras pesquisas em determinado assunto envolvendo o tema do aleitamento materno. Trabalhos científicos sobre o tema são importantes, pois a saúde da população tem como um dos sustentáculos o fato da mãe saber e possibilitar a amamentação do seu filho, já que a amamentação tem real contribuição para o bom desenvolvimento da criança evitando desnutrição e prevenindo doenças. O estudo teve como método para sua elaboração a revisão bibliográfica. O critério utilizado para a exclusão de resumos, por motivos metodológicos, foi: qualquer publicação que não apresentasse a palavra-chave aleitamento materno ou amamentação. O baixo índice de trabalhos científicos encontrados faz refletir sobre o quanto esse tema ainda pode ser explorado. A escassa produção indica o pouco incentivo governamental para a educação no sentido a promover o desenvolvimento dessas pesquisas sobre a saúde da mulher e da criança com o intuito de aprimorar e atualizar os profissionais e estudante da saúde, atuantes com a população de uma forma geral. Assim, a reduzida disseminação da informação, ou até mesmo um aprendizado errôneo por parte dos profissionais da saúde por falta de pesquisas atualizadas, faz promover o desequilíbrio na saúde da população logo na porta de entrada do SUS, na atenção primária, na prevenção. 1 Aluna do 5ºperíodo da EEAN/UFRJ. Bolsista de iniciação científica CNPq. 2 Aluna do 5ºperíodo da EEAN/UFRJ. Colaboradora do projeto de pesquisa. Tel.: (21) 26281566/86528669/ (24)22555622. E-mail: [email protected] 3 Profª Drª Adjunta em Enfermagem de Saúde Pública da Escola de Enfermagem Anna Nery da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Líder do Núcleo de pesquisa de Enfermagem e Saúde Coletiva – NUPENSC – UFRJ. Pesquisadora do Núcleo de pesquisa Enfermagem e Saúde do Trabalhador – UFRJ e OS PARADIGMAD DE ENFERMAGEM NO CONTEXTO DA SAÙDE DO TRABALHADOR – UERJ. Pesquisadora Responsável. VI CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL Qualificação da Atenção e dos Recursos Humanos de Enfermagem em Saúde da Mulher e do Recém-nascido 24 à 26 de junho de 2009 Teresina-PI POSIÇÃO DE PARTO: ESCOLHA DA MULHER NO PARTO DOMICILIAR PLANEJADO ATENDIDO PELA EQUIPE HANAMI COLLAÇO, V S1; KOETTKER, J G2; SILVA, J3; FEYER, I S4; BURIGO, R A5; CALVETTE, M F6 INTRODUÇÃO: É um relato de experiência sobre a posição de parto escolhida pelas mulheres na vivência da equipe HANAMI. Uma das grandes vantagens do parto domiciliar é a liberdade de escolha da posição para o parto. OBJETIVO: Refletir sobre as posições de parto escolhidas pelas mulheres atendidas pela Equipe HANAMI e o cuidado prestado no pré-natal. MÉTODO: estudo exploratório. Os dados foram coletados 70 dos prontuários das mulheres atendidas entre 2002 a 2009. Resultados: Das 70 mulheres (100%) atendidas a primeira opção foi a posição de cócoras por 59 mulheres (84,28%), surgindo subcategorias: cócoras na água - 42 mulheres (60%), cócoras no banco - 12 mulheres (17,14%) e cócoras sustentada - 5 mulheres (7,14%). A segunda foi a posição genupeitoral por seis (8,57%) mulheres, com subcategorias: genupeitoral na cama - 5 mulheres (7,14%) e genupeitoral na água – 1 mulher (1,42%). A terceira foi ajoelhada por quatro (5,71%) mulheres, com subcategorias: ajoelhada na cama - 2 mulheres (2,85%) e ajoelhada na água – 2 mulheres (2,85%). A quarta foi a semi-sentada na cama, uma mulher (1,42 %). Conclusões: os resultados refletem o trabalho realizado na consulta pré-natal da Equipe Hanami, no qual um dos temas abordados é a importância da liberdade de escolha, da melhor e mais confortável posição e esta deve ser sentida e decida no momento do mesmo, facilitando a vivência de um momento de prazer e significativo. A posição de cócoras é mais freqüente pelas mulheres buscam um parto fisiológico, assim como na água, favorecendo relaxamento, circulação sanguínea, diminuindo a força da gravidade e dor. Poucas ousam o diferente (genupeitoral e ajoelhada), de qualquer maneira consideramos que isso mostra um processo de mudança. 1 Dda Enfermagem na UFSC. Enfª do CO HU/UFSC. Membro do Grupo de Pesquisa em Enfermagem na Saúde da Mulher e do Recém-Nascido (GRUPESMUR) da UFSC. Membro da ABENFO-SC. Profª da Disciplina de Materno-Infantil da UNISUL, Coordenadora do Curso de Especialização em Enfermagem Obstétrica e Neonatal; Membro e Coordenadora da Equipe de Atendimento ao Parto Domiciliar Planejado HANAMI: O Florescer da Vida. Rua: Amaro Antônio Vieira, 1200, Bloco 1, apto 102, Itacorubi, Florianópolis-SC CEP.: 88034-101. Email: [email protected] 2 Mestranda na UFSC, Enfermeira Obstetra Assistencial da Maternidade Carmela Dutra. Membro do Grupo de Pesquisa em Enfermagem na Saúde da Mulher e do Recém-nascido (GRUPESMUR) da UFSC. Membro da ABENFO-SC. Membro da Equipe de Atendimento ao Parto Domiciliar Planejado HANAMI: O Florescer da Vida. E-mail: [email protected] 3 Mestre em Enfermagem. Enfermeira do Centro Obstétrico do HU/UFSC. Membro suplente do Grupo de Pesquisa em Enfermagem na Saúde da Mulher e do Recém-nascido (GRUPESMUR) da UFSC. Professora da Disciplina de Materno-Infantil da UNISUL e Membro da Equipe de Atendimento ao Parto Domiciliar Planejado HANAMI: O Florescer da Vida. 4 Enfermeira especializanda em Obstetrícia e neonatologia pela UNISUL. Professora contratada da UFSC na 5ª Unidade Curricular da Enfermagem. Enfermeira da Clínica La Vie. Membro suplente do Grupo de Pesquisa em Enfermagem na Saúde da Mulher e do Recém-nascido (GRUPESMUR) da UFSC. Membro da Equipe de Atendimento ao Parto Domiciliar Planejado HANAMI: O Florescer da Vida. 5 Enfermeira especializanda em Obstetrícia e neonatologia pela UNISUL. Enfermeira da Clínica La Vie. Membro suplente do Grupo de Pesquisa em Enfermagem na Saúde da Mulher e do Recém-nascido (GRUPESMUR) da UFSC. Membro da Equipe de Atendimento ao Parto Domiciliar Planejado HANAMI: O Florescer da Vida. 6 Enfermeira especializanda em Obstetrícia e neonatologia pela UNISUL. Membro suplente do Grupo de Pesquisa em Enfermagem na Saúde da Mulher e do Recém-nascido (GRUPESMUR) da UFSC. Membro da Equipe de Atendimento ao Parto Domiciliar Planejado HANAMI: O Florescer da Vida. VI CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL Qualificação da Atenção e dos Recursos Humanos de Enfermagem em Saúde da Mulher e do Recém-nascido 24 à 26 de junho de 2009 Teresina-PI Descritores: Parto domiciliar. Mulher. Escolha. VI CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL Qualificação da Atenção e dos Recursos Humanos de Enfermagem em Saúde da Mulher e do Recém-nascido 24 à 26 de junho de 2009 Teresina-PI PRÉ-ECLÂMPSIA E GRAVIDEZ: OS DESAFIOS DO CUIDADO RAMOS, A.S.M.B1; CUNHA,C.L.F 2; LUCENA,K.H.de A.3; CANTANHEDE, O.S..3; FROES,N. da S. 4 A pré-eclâmpsia é uma doença caracterizada pela tríade: hipertensão proteinúria e edema, podendo se instalar em uma gestante normotensa, ou se agravar em uma hipertensa crônica. Esta pesquisa teve como objetivo avaliar como a gestante com diagnóstico de pré-eclâmpsia se sente em relação à gravidez, além de suas expectativas em relação ao filho. O presente trabalho é um estudo de caráter descritivo, qualitativo. Foram abordados os principais causas maternas para desenvolvimento da pré-eclâmpsia, seus fatores de riscos, além de conhecermos os sentimentos vivenciados pela gestante em relação ao filho, o grau de conhecimento a respeito da doença e o significado da gravidez para a gestante pré-eclâmptica. Foram entrevistadas nove pacientes, na maternidade Marly Sarney em São Luis – MA. Na pesquisa realizada percebemos que as gestantes tinham pouco conhecimento sobre a doença, sendo que, a maioria atribuiu os fatores de riscos à alimentação e hereditariedade. Em relação ao filho, os sentimentos eram de medo, ansiedade e perda. Sugere-se, como alternativa para melhorar essa situação, que os órgãos públicos e/ou as instituições divulgassem mais sobre a doença para o melhor esclarecimento por parte das clientes. Descritores: Pré-eclampsia. Saúde da Mulher. Enfermagem. 1. Orientadora. Mestre em Saúde e Ambiente(UFMA). Enfermeira. Docente da Universidade Estadual do Maranhão. Endereço para correspondência: Rua Tambor de Minas, Q-C, nº08, Parque Timbiras. Email: [email protected] 2. Mestre em Saúde Materno Infantil (UFMA). Enfermeira. 3. Especialista em Saúde Pública. Enfermeiro. 4. Graduanda em Enfermagem (UFMA). VI CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL Qualificação da Atenção e dos Recursos Humanos de Enfermagem em Saúde da Mulher e do Recém-nascido 24 à 26 de junho de 2009 Teresina-PI PRÉ-NATAL: CONTRIBUIÇÕES DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM UMA REVISÃO DE LITERATURA ANDRADE, L. S1.; MOURA, L. M. A2.; NASCIMENTO, C. S. 3; PEREIRA, L. C. 4; SILVA, G. R. F5. A assistência pré-natal é considerada um conjunto de procedimentos clínicos e educativos que vigia a evolução da gravidez e promove a saúde da gestante e da criança. A enfermagem possui embasamento científico e apoio legal para oferecer a assistência prénatal de baixo risco. Segundo a lei do exercício profissional (Lei 7.498/86), compete ao enfermeiro (a) realizar a consulta e prescrição de enfermagem que constituem em anamnese, exame físico, solicitação e interpretação de exames, dentre outras ações; podendo ainda prescrever medicamentos desde que estabelecidos em programas de saúde publica e em instituições de saúde. O objetivo deste trabalho consiste em analisar as produções científicas que abordam as contribuições da assistência de enfermagem ao prénatal de baixo risco observando a freqüência de realização dessa assistência, competências desenvolvidas e avaliação da qualidade deste serviço. Trata-se de uma revisão bibliográfica realizada nos bancos de dados Lilacs e Bdenf sobre a assistência pré-natal de baixo risco no período de 2004 a 2009. Encontrou-se 35 produções, das quais elegeu-se 26 que atenderam aos critérios delimitados para o desenvolvimento deste estudo. Constatou-se que a enfermagem realiza as ações preconizadas para o cuidado pré-natal dispensando uma assistência de boa qualidade. Vê-se que a enfermagem, embora atuante na assistência prénatal, precisa buscar novos conhecimentos objetivando uma excelência no cuidar. Descritores: Assistência Pré-Natal. Enfermagem. Gestação 1 Acadêmica de enfermagem da Universidade Federal do Piauí-UFPI. [email protected] Acadêmica de enfermagem da UFPI. Teresina-PI [email protected] Relatora. 3 Acadêmica de enfermagem da UFPI. Teresina-PI [email protected] 4 Acadêmica de enfermagem da UFPI. Teresina-PI. [email protected]. 5 Enfermeira. Mestre em enfermagem clínico-cirúrgica.Professora da UFPI. [email protected] 2 VI CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL Qualificação da Atenção e dos Recursos Humanos de Enfermagem em Saúde da Mulher e do Recém-nascido 24 à 26 de junho de 2009 Teresina-PI QUOTIDIANO DE MULHERES QUE PROVOCARAM ABORTO: CONTRIBUIÇÕES PARA UM CUIDAR EM ENFERMAGEM COUTO, T. M.1; DINIZ, N. M. F.2 O aborto é largamente praticado no país por meios inadequados resultando em seqüelas e quase sempre agravos à saúde da mulher ou mesmo a morte. Desta forma, a ilegalidade da prática do abortamento não impede, apenas piora as condições nas quais estes são realizados, agravando assim os riscos desta prática. As desigualdades regionais no Brasil são verificadas quando se observa não só o decréscimo da média de idade das mulheres que foram a óbito, como também uma menor redução dessas taxas nos estados nordestinos. Ao fazer esta revisão bibliográfica, foi possível analisar o quotidiano vivenciado pela mulher que provocou aborto num contexto social permeado pela violência doméstica. Utilizamos o referencial do Imaginário, o qual retrata o estado de espírito de um grupo, de um país, de uma comunidade, ultrapassando a cultura, podendo ser considerado como uma força social de ordem espiritual, uma construção mental, que se mantém ambígua, perceptível, porém, não quantificável. Nesta abordagem compreendemos que, interromper a gestação acaba se apresentando como o único recurso das mulheres diante de uma gravidez não planejada, não desejada, ou que não pode ou não deve seguir adiante. E, é a partir da compreensão humana que aprendemos a reconhecer o outro enquanto sujeito e, assim, valorizar os aspectos relacionados com a intersubjetividade do aborto provocado. Acredito que esta pesquisa aponta conhecimentos que norteará, não só, a prática do cuidado da enfermagem à mulher em processo de abortamento, como também oferecerá subsídios para se pensar um cuidado desvencilhado de julgamentos morais e estigmatizadores e, de fato, comprometida com o objeto da enfermagem: o cuidar. Descritores: Aborto; Imaginário; Cotidiano; Enfermagem. 1 Enfermeira. Mestra em Enfermagem na Atenção à Saúde da Mulher. Doutoranda do Programa de Pós-Graduação da Escola de Enfermagem da Universidade Federal da Bahia - UFBA. End: Av. São Rafael, Cond. Bosque Imperial, 380, Bl. 26, Edf. Ipê Roxo, Apt. 304, Salvador-Ba. CEP: 41.253-190 E-mail: [email protected] 2 Doutora em Enfermagem. Professora Adjunta da Escola de Enfermagem da UFBA. VI CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL Qualificação da Atenção e dos Recursos Humanos de Enfermagem em Saúde da Mulher e do Recém-nascido 24 à 26 de junho de 2009 Teresina-PI REDUZINDO AS DISTÂNCIAS: O ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO ADAPTADO À EMERGÊNCIA OBSTÉTRICA SALAZAR, C.C.1; ACCETTA, S.G.2; FALK, M.L.R.3; FRAGA, A.M.K.4; PFITSCHER, L.C.5 A fim de organizar o fluxo de atendimento e qualificar a atenção prestada aos usuários de um Centro Obstétrico, com inspiração na Política Nacional de Humanização, implantou-se o Acolhimento com Classificação de Risco. Um método de classificar as pacientes conforme a gravidade e a urgência das queixas apresentadas por estas foi adaptado à realidade local, gerando diferentes respostas no atendimento pela equipe multidisciplinar; ao mesmo tempo em que estimulava-se a valorização dos aspectos subjetivos da atenção. Obteve-se uma redução de 45% na média do tempo de espera para consultar e uma redução de 51% no tempo médio de ocupação do consultório (ambos P<0,05). O nível de satisfação do usuário permaneceu alto (95,3% de respostas “Bom/Ótimo”), 55% dos trabalhadores consideraram que houve melhora global no atendimento às pacientes e 51% referiram estar mais satisfeitos com o trabalho. Entretanto, cerca de 40% dos trabalhadores não perceberam diferenças no atendimento global, nem na satisfação pessoal. A intervenção atingiu o objetivo de promover a discussão sobre Humanização na unidade, mas não foi capaz de modificar a atenção para uma forma mais integral, vinculada e fortalecedora das subjetividades. Descritores: humanização da assistência; acolhimento; triagem; gestação; atendimento de emergência. 1 Especialista em Humanização da Atenção e Gestão do SUS pelo Ministério da Saúde. Médico Ginecologista e Obstetra do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. 2 Mestre em Medicina pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Professora da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do rio Grande do Sul. Chefe da Unidade de Centro Obstétrico do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. 3 Mestre em Administração pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Professora da Escola de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Assessora do Grupo de Enfermagem do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. 4 Especialista em Humanização da Atenção e Gestão do SUS pelo Ministério da Saúde. Enfermeira Obstetra do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Endereço: Rua Professor Ivo Corseuil, 563. Petrópolis. Porto Alegre/RS. CEP 90690-410. E-mail: [email protected] 5 Especialista em Enfermagem Obstétrica pelo Ministério da Saúde. Enfermeira Obstetra do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. VI CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL Qualificação da Atenção e dos Recursos Humanos de Enfermagem em Saúde da Mulher e do Recém-nascido 24 à 26 de junho de 2009 Teresina-PI REFLEXÕES DAS ENFERMEIRAS OBSTETRAS ACERCA DO PROCESSO DE TRABALHO NA ASSISTÊNCIA À PARTURIENTE MELO, M. I. B.¹ ; DAMASCENA, L. F. P.² ; RODRIGUES, R. E.³ Entendemos que uma das prerrogativas para a desconstrução do modelo técnicointervencionista e consolidação da humanização é a apropriação pelas enfermeiras obstetras do seu processo de trabalho. Com este intuito, construímos esta revisão de literatura através da consulta no período de março/abril de 2009 na base de dados do Scielo e Lilacs tendo acesso a 6 artigos relacionados ao tema que foram publicados entre 2003 a 2008. Destes, 4 estavam disponíveis para leitura, os quais serviram como instrumentos da pesquisa. Os resultados revelaram que a construção do processo de trabalho perpassa pela formação acadêmica, regulamentação profissional, prática clínica e o contexto histórico na qual estão inseridas. A formação em enfermagem reproduz o modelo dominante tecnicista-intervencionista focada em procedimentos e medicações, gerando limitações na prática. Para elas há um conflito entre sua regulamentação e a prática, pois existem funções que são regulamentadas e não exercidas, devido a uma série de fatores: fragilidade das políticas públicas, permissividade das instituições, conflitos nas relações profissionais, hegemonia médica, insegurança, inexperiência e escassa autonomia técnica. Em contrapartida, quando há um envolvimento das enfermeiras com o movimento humanista, é construída uma leitura mais reflexiva e crítica sobre sua prática profissional. Indicamos a produção de mais pesquisas relacionadas aos fatores que determinam e interferem no processo de trabalho das enfermeiras obstetras. Descritores: Enfermagem obstétrica, Humanização, Processo de trabalho. 1. Maria Inês Bezerra de Melo – Mestre em Saúde Materno-Infantil - IMIP/PE 2. Lilyanna Félix Pereira Damascena – Residente de Enfermagem em Saúde da Mulher – IMIP/PE 3. Rafaela Espinheira Rodrigues – Residentes de Enfermagem em Saúde da Mulher – IMIP/PE VI CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL Qualificação da Atenção e dos Recursos Humanos de Enfermagem em Saúde da Mulher e do Recém-nascido 24 à 26 de junho de 2009 Teresina-PI RELAÇÃO MÃE-FILHO ASSEGURADOS PELO MÉTODO MÃE CANGURU COSTA, A.C.M.1; CRUZ, P.R.F.2; MONTEIRO,A.K.S.3; MONTEIRO,A.S.4; PEREIRA,F.A.J.S.5; Antes da realização do Método Mãe Canguru, os serviços de atenção neonatal mantinham os prematuros nas incubadoras até alcançarem o peso ideal para alta, trazendo implicações para a mãe e filho. Esse estudo tem como objetivo analisar os benefícios do Método Mãe Canguru para recém-nascidos prematuros e/ou de baixo peso a partir de periódicos indexados. Trata-se de uma revisão de literatura realizada a partir das bases de dados LILACS e SCIELO no período de 2004 a 2008. Os artigos mostraram que o Método Mãe Canguru não substitui as UTINs, mas o método supre as necessidades do recém-nascido, através de condições não viabilizadas pelos equipamentos, proporcionando contato pele a pele, calor materno, carícias, enfim influências que contribuem para a melhoria na estabilidade fisiológica, no que diz respeito à termorregulação, freqüência respiratória, desenvolvimento neuromotor e comportamental, sono, choro, peso, promove o aleitamento materno exclusivo e diminuí a permanência no ambiente hospitalar, além de acalmar e relaxar o bebê. Diante dos resultados obtidos, foi possível destacar que os benefícios do método estão além do ganho de peso do bebê, pois promove fortalecimento da relação mãe e filho, minimizando o estresse físico e psicológico sofrido por ambos. Descritores: Mãe Canguru. Prematuro. Baixo peso. Relação mãe-filho. _____________________________________________________________________________________________________ 1. Especialista em Enfermagem Materno Infantil (UFPI). Professora Adjunta do Departamento de Enfermagem do Centro de Estudos Superiores de Caxias-MA da Universidade Estadual do Maranhão (CESC/UEMA); 2. Acadêmica do 6º Período do curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Maranhão do Centro de Estudos Superiores de Caxias (CESC/UEMA). Endereço: Rua Aarão Reis, 610, Centro, Cep. 65600-000. Caxias-MA. E-mail: [email protected]; 3. Acadêmica do 6º Período do curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Maranhão do Centro de Estudos Superiores de Caxias (CESC/UEMA); 4. Enfermeira Graduada pelo Centro Universitário do Maranhão – UNICEUMA; VI CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL Qualificação da Atenção e dos Recursos Humanos de Enfermagem em Saúde da Mulher e do Recém-nascido 24 à 26 de junho de 2009 Teresina-PI 5. Acadêmico do 5º Período do curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Maranhão do Centro de Estudos Superiores de Caxias (CESC/UEMA). VI CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL Qualificação da Atenção e dos Recursos Humanos de Enfermagem em Saúde da Mulher e do Recém-nascido 24 à 26 de junho de 2009 Teresina-PI REMOÇÃO NEONATAL DO CENTRO DE PARTO NORMAL PERI-HOSPITALAR PARA O HOSPITAL LIMA, D.M.1; SCHNECK, C.A.2; RIESCO, M.L.G.3 Introdução: No Brasil, o modelo de atenção ao parto extra-hospitalar vem sendo debatido e sua segurança deve ser avaliada, mediante estudos que considerem os resultados maternos e perinatais. As remoções neonatais constituem um indicador importante para analisar e aprimorar a assistência em centros de parto normal (CPN) extra e peri-hospitalares. Objetivos: Descrever as intervenções realizadas no nascimento e identificar os motivos para a remoção de recém-nascidos (RN) do CPN peri-hospitalar para o hospital. Materiais e Métodos: Estudo descritivo, realizado em um CPN peri-hospitalar do Sistema Único de Saúde, na cidade de São Paulo, que atende gestantes de baixo risco. Foram incluídos 72 RN removidos em 2006 e 2007. A fonte de dados utilizada foram os prontuários. Foi realizada análise descritiva dos dados. Principais conclusões: As características maternas indicaram que 36,6% eram nulíparas; 19,4% eram adolescentes; 80,6% tinham ensino fundamental; 66,7% viviam com companheiro; 63,9% não exerciam trabalho remunerado; 59,7% realizaram 7 ou mais consultas de pré-natal; 6,9% eram tabagistas. Os principais motivos de remoção neonatal foram: icterícia (46%); inadequação entre peso e idade gestacional (11,5%); problemas relacionados à amamentação (9,2%). O desconforto respiratório esteve entre 3,4% dos motivos. A internação na unidade neonatal foi necessária para 11,1% dos RN e nenhum foi encaminhado para unidade de cuidados intensivos; todos receberam alta hospitalar e 8,3% foram encaminhados para seguimento ambulatorial. Os desfechos encontrados não mostram relação com a assistência recebida durante o parto ou na internação hospitalar. Descritores: Centros independentes de assistência a gravidez e ao parto. Enfermagem obstétrica. Morbidade neonatal. 1 Aluna do 7º semestre Curso de Graduação em Enfermagem da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo. Bolsista PIBIC/CNPq/USP-2008/2009. 2 Mestre em Enfermagem Obstétrica e Neonatal. Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo. Bolsista Capes. Av. Dr. Enéas de Carvalho Aguiar, 419, São Paulo (SP), CEP 05403-000. E-mail: [email protected] 3 Livre-Docente. Professora Associada do Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Psiquiátrica da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo. VI CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL Qualificação da Atenção e dos Recursos Humanos de Enfermagem em Saúde da Mulher e do Recém-nascido 24 à 26 de junho de 2009 Teresina-PI SENTIMENTOS DAS MÃES DE RECÉM-NASCIDOS PREMATUROS ATENDIDOS EM UMA MATERNIDADE PÚBLICA EM TERESINA-PI REZENDE, V. E. A1; SILVA, T. M2; GONÇALVES, L. R.R3; NERY, I. S4. INTRODUÇÃO: Ao engravidar, a mulher almeja uma gestação tranqüila, sem complicações. Desfazer esse desígnio significa destruir desejos e sonhos criados durante a gestação. Portanto, no parto prematuro, as condições de saúde do recém-nascido não são favoráveis para que o mesmo seja mantido no aconchego da mãe, sendo necessário um atendimento da equipe de saúde. OBJETIVOS: Descrever as mudanças ocorridas na vida das mães após o nascimento de seu filho prematuro; analisar os sentimentos apresentados pelas mães de recém-nascidos prematuros; discutir as dificuldades relatadas pelas mães durante a hospitalização de seu bebê. METODOLOGIA: Estudo descritivo, com abordagem qualitativa, realizado em uma maternidade pública de Teresina-PI. Os dados foram coletados por meio da observação participante e entrevistas gravadas com 13 mães acompanhantes, nos meses de setembro a outubro de 2007. Utilizou-se a análise de conteúdo, agrupando os depoimentos em três categorias: mudanças no estilo de vida, sentimentos das mães; e, dificuldades enfrentadas diante da prematuridade. RESULTADOS: As mudanças estão relacionadas à rotina, à maternidade não esperada e à aceitação do novo papel. Com relação aos sentimentos, surgiram os de caráter negativo como medo, culpa, tristeza, preocupação, angústia, ansiedade, frustração e reprovação da assistência; e os positivos como alegria e aceitação. Entre as dificuldades destacaram-se as relacionadas à adaptação hospitalar, cuidados com o recém-nascido pré-termo e contato com a família. CONCLUSÃO: A assistência deve favorecer a tríade mãe-filho-família, buscando trabalhar os problemas que venham a surgir neste processo de recuperação do bebê prematuro. Descritores: Sentimentos. Mães. Prematuro. 1. Verônica Elis Araújo Rezende. Especialista em Urgência e Emergência pelo Instituto Brasileiro de Pós-Graduação e Extensão (IBPEX). Enfermeira da Coordenação Estadual de Atenção à Mulher – SESAPI. Endereço: Rua Área Leão, 1556, Bairro Mafuá – CEP: 64002-410. Teresina-PI. e-mail: [email protected] 2. Tahyana Martins da Silva. Especialista em Urgência e Emergência pelo Instituto Brasileiro de PósGraduação e Extensão (IBPEX). Enfermeira do Hospital de Urgências de Teresina. 3. Lucimar Ramos Ribeiro Gonçalves. Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Presidente da Associação Brasileira de Obstetrizes e Enfermeiras Obstetras ABENFO – PI. 4. Inez Sampaio Nery. Doutora em Enfermagem pela Universidade Federal do Rio de Janeiro Escola de Enfermagem Ana Nery. Professor adjunto IV e Chefe do departamento de Enfermagem da Universidade Federal do Piauí (UFPI). VI CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL Qualificação da Atenção e dos Recursos Humanos de Enfermagem em Saúde da Mulher e do Recém-nascido 24 à 26 de junho de 2009 Teresina-PI SENTIMENTOS DE ADOLESCENTES GRÁVIDAS EM UM AMBULATÓRIO DE PRÉ – NATAL DO RECIFE – PE. OLIVEIRA, S C1 ; SILVA, N V N 2 A gravidez na adolescência é considerada como uma etapa de transição vivenciada pela jovem podendo ocasionar crises de caráter social, econômico e emocional. O objetivo do estudo foi desvelar os sentimentos de adolescente sobre a gravidez na adolescência. A pesquisa foi do tipo descritiva, exploratória, qualitativa a luz Fenomenologia. A coleta dos dados foi realizada no pré-natal do Hospital Agamenon Magalhães /PE entre fevereiro a março de 2008. Os sujeitos da pesquisa foram 10 gestantes adolescentes primíparas. Utilizou-se a entrevista semi-estruturada com questões norteadoras: Qual o sentimento em relação à gravidez? Qual a sensação da descoberta? Qual percepção de futuro diante da gravidez? Na análise as falas foram gravadas e transcritas. Emergiram desta análise 03 categorias temáticas: Sentimentos da Adolescente diante da gestação; Mudanças no comportamento: perda ou restrição da liberdade e ganho de responsabilidade; Gestantes Adolescentes e suas perspectivas para o futuro. Os resultados revelaram sentimentos de ambivalência afetiva, medo, negação / rejeição da gestação e a gravidez como influência na liberdade e responsabilidade influenciando nos planos para o futuro. Considera-se que o reconhecimento da essência do fenômeno da gravidez na adolescência proporciona ações aplicáveis à saúde da adolescente no âmbito da assistência, do ensino e da pesquisa. Sendo relevante no manejo da assistência de enfermagem no cuidado da saúde da adolescente / gestação / família. Descritores: Gravidez na adolescência; adolescente; Assistência de Enfermagem. 1 1 Sheyla Costa de Oliveira. Enfermeira obstetra / UFPE. Mestre em Nutrição em Saúde Pública / UFPE. Docente assistencial / departamento de enfermagem / UFPE. Av. Almirante Dias Fernandes, 944. PiedadeJaboatão dos Guararapes – PE. CEP : 54.310-600. E-mail: [email protected]. 2 Naélia Vidal de Negreiros Silva. Enfermeira obstetra / Secretaria de Saúde / Hospital Agamenon Magalhães / PE. VI CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL Qualificação da Atenção e dos Recursos Humanos de Enfermagem em Saúde da Mulher e do Recém-nascido 24 à 26 de junho de 2009 Teresina-PI SEXUALIDADE NO CLIMATÉRIO: ATITUDES E COMPORTAMENTOS MIRANDA, A. A, ·.; LIMA, C.F; M; 1; LIMA, C. M. F. 2 O estudo objetivou identificar atitudes e comportamentos das mulheres climatéricas e menopausadas diante das mudanças ocorridas nesse período, em relação à sexualidade. Pesquisa descritiva, realizada no Núcleo de Atenção Médica Integrada, com 11 mulheres participantes do Grupo de Apoio a mulheres no climatério, durante ano de 2007. O instrumento utilizado foi à entrevista semi-estruturada gravada. Os dados foram analisados em categorias empíricas e tabelas. Inferimos que as entrevistadas têm certo conhecimento sobre a sexualidade, ao expressar, que a sexualidade tem um sentido mais amplo e não é somente o ato da penetração. Observamos nos depoimentos, a ênfase dada em relação aos parceiros, que diminuíram as relações sexuais; falta de diálogo dos dois, a mulher por medo, timidez, quem sabe! E o homem, por machismo ou por desconhecimento também não fala sobre o assunto. Constatamos que as mudanças ocorridas na sexualidade, levaram a acomodação das mulheres, por amor, por respeitar o marido, sendo compreensiva, e paciente. E quanto ao comportamento em relação à sexualidade, houve desinteresse sexual para a maioria delas. Concluindo, percebemos a necessidade de um acompanhamento englobando todos os ciclos da vida, inclusive a sexualidade. E a nós profissionais: estarmos atentos para incluir este quesito no atendimento a mulher, prestando assistência de qualidade, embasada em preceitos éticos, legais, e humanos, ajudando essa clientela a viver mais e melhor. Logo, este estudo não traz conclusões fechadas ou inacabadas, mas esperamos que seja o inicio para muitos outros que poderão vir após este. Descritores: Climatério. Sexualidade. Qualidade de vida Enfermeira do Hospital Distrital Gonzaga Mota de Messejana, graduada pela Universidade de Fortaleza - UNIFOR, residente a rua Dr. Joaquim Frota 639 casa 409. Bairro Água Fria, end eletrônico: professor [email protected] 2 Enfermeira, e Fisioterapeuta, graduada pela Universidade de Fortaleza. Trabalha no Hospital Geral de Fortaleza - [email protected] 3 Mestra em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará, Professora da disciplina Saúde da Mulher na Universidade de Fortaleza – UNIFOR e Enfermeira na maternidade do Hospital Geral de Maracanaú-Ce. [email protected] 1 VI CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL Qualificação da Atenção e dos Recursos Humanos de Enfermagem em Saúde da Mulher e do Recém-nascido 24 à 26 de junho de 2009 Teresina-PI SIGNIFICADO DA GRAVIDEZ EM MULHERES SOROPOSITIVAS RAMOS, A.S.M.B1; CUNHA,C.L.F2; SILVA JÚNIOR, I. M.3; DA SILVA, L.G.3; FROES,N. da S. 4 A infecção pelo HIV é, atualmente, um grande problema no contexto de saúde pública, de caráter pandêmico, com evolução letal e para a qual não existe, ainda, tratamento curativo ou vacina. No Brasil a transmissão perinatal, é a terceira em ordem de importância, ocorrendo, sobretudo intra-útero ou durante o parto. Este estudo teve por objetivo apreender o significado da gravidez para gestantes soropositivas. Tratou-se de um estudo descritivo, de abordagem qualitativa, concretizada pela aplicação de um questionário semiestruturado. A amostra constou de oito gestantes infectadas pelo HIV, assintomáticas, no terceiro trimestre de gestação. Foram entrevistadas nos momentos que antecediam a consulta prénatal. Este estudo foi realizado em concordância com a resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde. Os resultados demonstraram que as entrevistadas obtiveram seu diagnostico após o pré-natal ou adoecimento e morte do companheiro A maioria com baixa escolaridade, sendo sua ocupação de baixa qualificação ou eram donas de casa. Quanto à maternidade, as gestantes tinham expectativas quase semelhantes, adaptaram-se a gravidez, e acreditam na soronegatividade do bebê. Concluímos que são inúmeras as dificuldades enfrentadas pelas gestantes soropositivas, sendo primordial a participação do poder público e o treinamento de profissionais de saúde, para que os mesmos possam fornecer orientações pertinentes a mãe e ao concepto. Decsritores: Transmissão Vertical. Saúde da Mulher. Enfermagem. 1. Mestre em Saúde e Ambiente(UFMA). Enfermeira. Docente da Universidade Estadual do Maranhão. Endereço para correspondência: Rua Tambor de Minas, Q-C, nº08, Parque Timbiras. Email: [email protected] 2. Mestre em Saúde Materno Infantil (UFMA). Enfermeiro. 3. Especialista em Saúde Pública. Enfermeiro. 4. Graduanda em Enfermagem (UFMA). VI CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL Qualificação da Atenção e dos Recursos Humanos de Enfermagem em Saúde da Mulher e do Recém-nascido 24 à 26 de junho de 2009 Teresina-PI TECNOLOGIAS EM SAÚDE OCULAR NO CUIDADO AO RECÉM-NASCIDO AGUIAR, A. S. C.de1; LÚCIO, I. M. L.2 ; SILVA, G. R. F. da3; PAGLIUCA, L. M. F.4; CARDOSO, M. V.L. M. L.5 Tecnologias desenvolvidas por enfermeiros devem ter como finalidade facilitar seu trabalho e melhorar a qualidade da assistência por eles prestada. Nesse âmbito, o Projeto Saúde Ocular do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará, que tem como um de seus subprojetos saúde ocular da criança, vem desenvolvendo tecnologias do cuidado aplicadas ao contexto da saúde ocular do recém-nascido (RN). Os estudos abordam os benefícios da estimulação visual com elaboração de um manual sobre o assunto para mães de crianças com risco para alterações visuais. Além de contribuir para a aprendizagem, o manual incentiva à continuidade da estimulação no domicílio como fator indispensável para o desenvolvimento do bebê. Afora isso, se investigou a criação e aplicação de um método educativo voltado à prática do teste do reflexo vermelho no cuidado ao RN utilizado na capacitação de enfermeiros atuantes na área de neonatologia. A realização desse teste é uma das formas de se detectar precocemente problemas oculares, que têm como sinal clínico a leucocoria. Nesse contexto, destaca-se também a criação de um gradiente de cores do reflexo vermelho, o qual possibilita a descrição do achado clínico e promove o aprendizado pautado num recurso didático e concreto acerca da caracterização do resultado desse teste. Esses estudos vêm sendo desenvolvidos e aplicados numa maternidade de referência em Fortaleza, Ceará, desde 2003. Os materiais construídos se propõem a ser tecnologias de educação e do cuidado no contexto neonatal, pois facilitará a assistência do enfermeiro quando essa envolver a saúde ocular do RN e o tornará mais capacitado quanto a sua intervenção. Descritores: Saúde Ocular. Materiais de Ensino. Recém-Nascido. Enfermagem Pediátrica 1. Enfermeira, Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará e Membro do Projeto Saúde Ocular, SubProjeto de Pesquisa Saúde Ocular da Criança /UFC/CNPq, e-mail: [email protected](Avenida Senador Fernandes Távora N 101Apto.407 BlocoB) 2. Enfermeira, Doutora em Enfermagem, Docente da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza – FGF, do Curso de Especialização em Enfermagem Neonatal, Departamento de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará e Membro do Projeto Saúde Ocular, SubProjeto de Pesquisa Saúde Ocular da Criança /UFC/CNPq, email: [email protected]; 3. Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Professora Assistente do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal do Piauí (UFPI). Teresina-PI. [email protected] 4. Enfermeira, Doutora em Enfermagem, Professora Titular do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará, Pesquisadora do CNPq, Coordenadora do Projeto de Pesquisa Saúde Ocular/UFC/CNPq, e-mail:[email protected] 5. Enfermeira, Doutora em Enfermagem. Pós-doutora pela Universidade de Victoria/Canadá. Pesquisador 2 CNPq. Profa. Adjunta do DENF/UFC. Coordenadora do SubProjeto de Pesquisa Saúde Ocular da Criança /UFC/CNPq, e-mail: [email protected] VI CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL Qualificação da Atenção e dos Recursos Humanos de Enfermagem em Saúde da Mulher e do Recém-nascido 24 à 26 de junho de 2009 Teresina-PI TRABALHO DE PARTO: AUTO–AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE PRIMÍPARAS RIBEIRO, G.B.M1;RIBEIRO, G.T.F2; RIOS, R.R3; ASSIS, I.L.R4 Introdução:Gravidez é um processo fisiológico que representa a capacidade reprodutiva inerente à mulher acompanhada de uma série de mudanças físicas e emocionais, as quais, bem assistidas e orientadas no pré-natal, possibilitam um trabalho de parto seguro e tranqüilo.Expressa também o conceito pessoal, discutindo-se a relação da dor de parto culturalmente relacionada a algo intolerável e doloroso fisicamente.Objetivos: Conhecer o desempenho de primíparas, durante o trabalho de parto normal, a partir das percepções e orientações recebidas pelas mesmas, durante o pré-natal pela equipe de enfermagem; Método:Estudo descritivo, abordagem qualitativa, realizada com oito primíparas, que estavam no Alojamento Conjunto em uma Maternidade Pública da cidade de Anápolis, após trabalho de parto e parto normal. Sete solteiras, duas com companheiro, uma casada. Faixa etária: 18 a 25 anos.Resultado: Emergiram três categorias das percepções das gestantes:Assistência de Enfermagem no pré-natal; Comportamento das primíparas durante as contrações e Importância do acompanhante. Ao entrar em trabalho de parto, as primíparas lembram das orientações recebidas, e, na medida do possível as colocam em prática, umas com mais e outras com menos dificuldades. As representações acerca da dor de parto são similares entre as parturientes com significações ou conotações associadas à sua intensidade, qualidade, localização e ao antagonismo da dor. A presença do acompanhante é vista como apoio, força e indispensável neste momento. Como as participantes da pesquisa, em sua maioria, não convivem com o pai do bebê, tiveram como principal suporte a presença da mãe.Considerações Finais:O comportamento das primíparas durante o trabalho de parto é multifatorial envolvendo fenômenos psicológicos e culturais singulares em cada mulher. A equipe de enfermagem dever ser ética, buscando respeitar e compreender a individualidade feminina, colocando-se no lugar da parturiente buscando resolutividade não intervencionista do parto, evitando traumas por atendimentos impessoais e distantes. Descritores: Primiparidade. Assistência pré-natal. Trabalho de parto. 1 Gizelle Batista Mendes Ribeiro. Enfermeira, graduada pela UniEvangélica. Rua Conde Afonso Celso n°637, Centro, Anápolis-GO / [email protected] 2 Gracy Tadeu Ferreira Ribeiro.Mestre em História pela Universidade Federal de Goiás. Professora Adjunto do Cursos de Enfermagem e Ciências Sociais da UniEvangélica. Diretor de Curso de História da UniEvangélica. 3 Roberta Ribeiro Rios. Enfermeira, especialista em Enfermagem Obstétrica. Professora da Universidade Católica de Goiás (UCG). 4 Isolina de Lourde Rios Assis. Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal de Minas Gerais. Especialista em Enfermagem Obstétrica Professora Adjunto do Curso de Enfermagem da UNIP ; UCG e UniEvangélica. VI CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL Qualificação da Atenção e dos Recursos Humanos de Enfermagem em Saúde da Mulher e do Recém-nascido 24 à 26 de junho de 2009 Teresina-PI TRIAGEM PARA SINTOMAS DEPRESSIVOS DURANTE A GRAVIDEZ COM O EDINBURG POSTNATAL DEPRESSION SCALE (EPDS) TSUNECHIRO, M.A.1, MURATA, M.2, BONADIO, I.C.1, LIMA, M.O.P.3 A depressão tem importantes efeitos adversos sobre a saúde materna, fetal e para a criança. A triagem de sintomas depressivos na gestação é uma medida que deve ser valorizada pelos profissionais de saúde. Objetivo: verificar a prevalência de sintomas depressivos em gestantes de baixo risco obstétrico. Método: estudo longitudinal, realizado com 80 gestantes de um serviço de pré-natal da cidade de São Paulo, com coleta de dados em três etapas, na 20ª, 28ª e 36ª semanas de gestação, de junho de 2008 a janeiro de 2009. Utilizou-se o questionário de avaliação de sintomas depressivos Edinburg Postnatal Depression Scale (EPDS). Resultados: características das gestantes - maioria entre 20 e 30 anos de idade (57,5%), caucasiana (58,8%), ensino médio completo (55%), parceiro fixo (96,3%), trabalho remunerado (57,7%), católica (55,7%), gestação aceita (82,5%), duas ou mais gestações (57,5%). Avaliação dos sintomas depressivos nas três etapas: valores 10 pontos (nenhum sintoma depressivo) = 53,8%, 56,2% e 63,2%; 10–12 pontos (sintomas depressivos menores) = 12,5%, 20,5% e 11,8%; ≤13 pontos (sintomas depressivos maiores) = 33,7%, 23,3% e 25%. Observa-se que, ao longo da gestação os sintomas depressivos tendem a reduzir, provavelmente, em razão da aceitação da gravidez e do acompanhamento profissional. Conclusão: a maioria (61,3%) das gestantes apresentou algum grau de sintomas depressivos durante a gravidez, o que evidencia a importância da atenção à saúde mental desde o início da gestação. Descritores: sintomas depressivos; cuidado pré-natal; gestante; triagem 1 Professora Doutora do Departamento de Enfermagem Materno Infantil e Psiquiátrica da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo. End: Av Dr Enéas de Carvalho Aguiar 419, Cerqueira César, São Paulo, SP . CEP 05403000. E-mail: [email protected], [email protected] 2 Aluna do 7º semestre do Curso de Graduação da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo. Bolsista de Iniciação Científica do CNPq 3 Doutoranda do Curso de Pós-Graduação em Enfermagem da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo. Docente do Curso de Graduação em Enfermagem do Centro Universitário Adventista de Ensino, São Paulo, SP. VI CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL Qualificação da Atenção e dos Recursos Humanos de Enfermagem em Saúde da Mulher e do Recém-nascido 24 à 26 de junho de 2009 Teresina-PI VIABILIZAM OU NÃO A LEI 11.108/05 EM MATERNIDADES REFERÊNCIAS NO PARTO HUMANIZADO LIMA; C. M. de F.***; ARAÚJO; A. C**; OLIVEIRA; R. M. C. ** Este estudo objetivou verificar a execução da lei nº 11.108/95, que trata da presença de um acompanhante na sala de parto e pós-parto, em três maternidades da rede pública de saúde referências no parto humanizado em Fortaleza e comparar a aplicação da lei nº 11.108/95, nas três realidades distintas, da maneira como viabilizam seu cumprimento. Os sujeitos do estudo foram 12 enfermeiras que se encontram há mais de um ano em sala de parto. Estudo descritivo com abordagem qualitativa e a análise dos dados foram por categorização das falas das entrevistadas. Os resultados significados observados para a participação do acompanhante foram: A necessidade de considerar que o discurso positivo de alguns profissionais evidenciou boa aceitação apenas na maternidade A. Foi evidenciando nas maternidades B e C a filosofia que tem como propostas políticas de saúde, humanização da assistência, mas na maternidade B a presença do acompanhante era limitada e na maternidade C essa prática não era permitida. Em presença de tais resultados, revelou-se que é preciso dar voz aos agentes envolvidos diretamente no processo de parturição, que muitas vezes sentem-se limitados pelos profissionais de saúde, restringindo seus direitos. Descritores: Acompanhantes. Parto humanizado. Trabalho de parto; parto. ** Enfermeiras graduadas pela Universidade de Fortaleza – UNIFOR *** Professora da UNIFOR, das disciplina Enfermagem em Saúde da Mulher, Mestra em enfermagem pela UFC, Habilitada em Enfermagem Obstétrica pela UECE e Enfermeira do Hospital Geral de Maracanaú – CE, setor maternidade. Reside a rua Julho Braga 914, Bairro João XXIII, Fort-CE, email: [email protected] e [email protected]