VI CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E

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VI CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E
VI CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM
OBSTÉTRICA E NEONATAL
Qualificação da Atenção e dos Recursos Humanos de
Enfermagem em Saúde da Mulher e do Recém-nascido
24 à 26 de junho de 2009
Teresina-PI
A CRIANÇA PORTADORA DE FENILCETONÚRIA: UM ESTUDO DE CASO
MOURA, M. Á. P.1; SILVA, M.B. de C.2.
Introdução: A fenilcetonúria é uma doença genética de erro inato do metabolismo de
aminoácidos, causada por deficiência completa (ou quase) da enzima fenilalanina
hidroxilase. Esta é responsável pela transformação do aminoácido fenilalanina em tirosina. A
elevação dos níveis de fenilalanina no sangue, acima de 10mg/dl, permite a passagem
desta para o Sistema Nervoso Central, com efeito tóxico. O retardo mental é a mais
importante seqüela dessa doença. Este distúrbio é diagnosticado através do teste do
pezinho. Metodologia: O presente estudo de caso foi realizado em um hospital público
infantil em Teresina-PI, nos meses de março e abril de 2008. Objetivo: Relatar um caso
clínico de criança com fenilcetonúria internada em um hospital infantil, Teresina-PI.
Considerações finais: A criança em estudo teve um diagnóstico precoce, porém a falta de
conhecimento sobre os cuidados específicos desencadeou complicações na criança, como
um desenvolvimento cognitivo prejudicado e também, outras doenças ao longo dos seus
primeiros noves meses. A meta do tratamento para este distúrbio é reduzir a fenilalanina e
os seus metabólitos nos líquidos corporais de modo a prevenir ou minimizar o dano cerebral.
O diagnóstico durante o período neonatal por meio do exame do Pezinho não disponibiliza
recursos de cura, mas proporciona um tratamento que amenize o retardo mental, principal
marca da doença.
Descritores: Enfermagem pediátrica. Doença metabólica. Fenilcetonúria.
1
- Relatora. Especializanda em Docência para o Ensino Superior – FACID; Especializanda de Saúde
Pública – IBPEX. Professora da Universidade Estadual do Piauí – UESPI. Correspondência: Av. Dom
Severino, 2600. Edifício Opala. Bairro de Fátima, Teresina-PI. E-mail: [email protected];
[email protected].
2
- Orientadora: Mestre de Enfermagem. Professora da Faculdade de Saúde Ciências Humanas e
Tecnólogicas – NOVAFAPI.
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A HISTÓRIA DA ENFERMAGEM OBSTÉTRICA NA MATERNIDADE DE SÃO VICENTE
(1954 a1976)
LIMA, A.S.1; NUNES, B.M.V.T.2 ; FIGUEIREDO, M.L.F.3,NERY, I.S.4, TYRRELL, M,A.R.5,
Introdução: Estudo de caráter histórico-social teve como objeto a enfermagem obstétrica na
Maternidade São Vicente (MSV), no período de 1954 a 1976. Objetivos: Descrever a
enfermagem na MSV e analisar os pontos de rupturas na trajetória da Enfermagem na MSV.
Metodologia: A produção dos dados foi pautada em fontes orais, escritas e iconográficas. As
fontes orais foram os depoimentos dos sujeitos: enfermeiras, parteiras, auxiliares de
enfermagem e médicos que viveram o cenário da MSV. As fontes escritas foram os
documentos localizados no setor pessoal da MDER, no arquivo público e bibliotecas. As
fontes secundárias se constituíram de livros, dissertações e teses que abordaram a temática
do estudo. A história oral foi utilizada como método de investigação, pois a mesma estuda
acontecimentos históricos, grupos sociais, categorias profissionais à luz de depoimentos de
pessoas que deles participaram. Resultados: Descrevem os primórdios da enfermagem
obstétrica na MSV e o trabalho das parteiras e atendentes de enfermagem. Também
evidenciou a entrada das enfermeiras e auxiliares no cenário da MSV, fato que provocou
ruptura no modelo assistencial até então desenvolvido pelas parteiras e atendentes.
Conclusão: Em 1973 a crítica a assistência obstétrica na MSV se intensificou e ocorreu nova
ruptura no ordenamento das práticas de enfermagem obstétrica em que novos atores foram
substituindo a antiga arte de partejar.
Descritores: História da enfermagem. Enfermagem. Obstétrica;
1
Enfermeira, Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal do Piauí (UFPI), Docente do
Departamento de Enfermagem da UFPI, Dissertação de Mestrado: A História da Enfermagem
Obstétrica na Maternidade São Vicente (1954-1976). Orientada pela Profª Drª Benevina Maria Vilar
Texeira Nunes,
2
Doutora em Enfermagem e Pesquisadora da Universidade Federal do Piauí(UFPI), Docente do
Departamento de Enfermagem da UFPI da Graduação e da Pós-Graduação no Programa de
Mestrado em Enfermagem.Orientadora da Dissertação de Mestrado. Fones: 0 (xx) 86 – 3235-9217 ou
9988-8425. Email´s: [email protected]
3
Doutora em Enfermagem e Pesquisadora da Universidade Federal do Piauí(UFPI), Docente do
Departamento de Enfermagem da UFPI da Graduação e da Pós-Graduação no Programa de
Mestrado em Enfermagem, Coordenadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Mulher e
Relações de Gênero – NEPEM/UFPI.Co-orientadora da Dissertação de Mestrado.
4
Doutora em Enfermagem e Pesquisadora da Universidade Federal do Piauí(UFPI), Docente do
Departamento de Enfermagem da UFPI da Graduação e da Pós-Graduação no Programa de
Mestrado em Enfermagem.
5
Enfermeira. Professora Doutora em Enfermagem, Titular da EEAN/UFRJ. Diretora da EEAN/UFRJ.
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A INTERAÇÃO MÃE E FILHO NA PRÁTICA DO ALEITAMENTO MATERNO
BEZERRA, A.B.1; VIEIRA, D.P.2 ; MOURA, M.L.B.B.3; GOUVEIA, M.T.O.4; ALENCAR,
M.R.S.L.V5
Um dos primeiros contatos entre a mãe e o seu filho se faz através da amamentação,
sendo a mesma de grande importância para os envolvidos, mas quem receberá um
benefício maior será o recém-nascido, pois o leite materno é o alimento mais
importante durante os seus seis primeiros meses e além dos benefícios nutricionais o
aleitamento favorece a ocorrência de um vínculo entre eles, pois é através do
aleitamento que a mãe repassa para o filho amor, carinho e dedicação. O presente
estudo expõe uma abordagem qualitativa ao avaliar a interação mãe e filho na prática
do aleitamento materno na Maternidade Pública na cidade de Teresina – Piauí. Tem
como objeto de estudo, a interação mãe e filho na prática do aleitamento materno,
com objetivo geral de descrever a interação mãe e filho na prática do aleitamento
materno e específico propiciar uma reflexão sobre a vivência de amamentação para o
binômio mãe e filho e promover a prática do aleitamento materno. Tendo sido aplicado
um questionário com as mães e em seguida observado a mamada. Fizeram parte da
amostra vinte e duas mães, que consentiram participar do estudo após assinarem o
termo de consentimento livre e esclarecido. As falas das mães que tratam das suas
visões acerca do que é amamentar o filho e a importância do leite materno,
possibilitaram a construção das categorias: conhecimento materno sobre
amamentação e a importância do leite materno. Conclui-se que as mães conhecem os
benefícios do aleitamento materno para o filho e têm o conhecimento sobre técnicas
de amamentação e características do leite. O contato do bebê com a mãe, além de
aproximar, acolhe, acalma e conforta. Sendo o toque uma forma de comunicação e
interação, capaz de fortalecer o vínculo entre mãe e filho.
Descritores: Amamentação. Binômio mãe e filho. Interação.
1Especialista em Saúde da Família pela NOVAFAPI,Teresina, Piauí.
2Especialista em Saúde da Família pela NOVAFAPI,Teresina, Piauí.
3Especialista em Saúde da Família pela NOVAFAPI,Teresina, Piauí.
4 Mestre em Saúde da Criança e do Adolescente pela UFPE. Docente da Graduação em
Enfermagem da UFPI,Teresina,Piauí. [email protected]
5 Especialista em Saúde da Família pela NOVAFAPI,Teresina, Piauí.
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A MULHER APÓS A HISTERECTOMIA: UMA CONTRIBUIÇÃO DA
COTIDIANIDADE PARA A ENFERMAGEM 1
SALIMENA, A. M. O1; SOUZA, I.E.O. 3
INTRODUÇÃO: A indicação da histerectomia traz para a mulher várias consequências,
pois se trata de um procedimento definitivo de perda irreversível do útero, que pode
ser indicado para restabelecer a saúde ou mesmo para salvar a vida da mulher. No
pós-operatório a mulher terá alguns cuidados restritivos, determinando alterações em
seu cotidiano de mulher-mãe-esposa e profissional. Objetivo: Analisar o cotidiano da
mulher após a histerectomia à luz do pensamento de Martin Heidegger.
METODOLOGIA: Pesquisa de natureza qualitativa, utilizando a abordagem
fenomenológica como método de pesquisa e o pensamento de Martin Heidegger como
referencial teórico-metodológico. Foram depoentes 25 mulheres submetidas à
histerectomia, no Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora, nos
meses de janeiro a julho de 2006. ANÁLISE: A mulher indicou que é no dia-a-dia,
após a intervenção, que se compreende sendo-aí-com-os-outros e se desvela, frente a
propriedades e impropriedades, mostrando-se como ser de possibilidades num mundo
próprio. As mulheres ratificaram o quanto o cuidar da saúde é pontual e não integral.
CONSIDERAÇÕES FINAIS: O estudo nos obriga a rever o cuidar da enfermagem e
pede que as reflexões sejam ampliadas, fomentando as discussões interdisciplinares e
com a sensibilidade necessária para valorizar a fala e a escuta da mulher. E, que o
relacionamento com a mulher seja de forma empática a partir do momento que ela
procura o serviço de saúde. Trata-se, então, de ir além do biológico e se dedicar a
encontrar faces do fenômeno que contribuam para o cuidado, abarcando a saúde em
seu sentido amplo, integral e humano.
Descritores: Saúde da Mulher. Histerectomia. Cotidiano.
1
Resumo da Tese “O COTIDIANO DA MULHER APÓS A HISTERECTOMIA À LUZ DO
PENSAMENTO DE MARTIN HEIDEGGER” submetida à Banca Examinadora da Escola de
Enfermagem Anna Nery, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), agosto de 2007.
2
Doutora em Enfermagem. Professora do Departamento Enfermagem Aplicada da
FACENF/UFJF. Pesquisadora do Grupo de Pesquisa “O cotidiano do cuidar em Enfermagem” da
FACENF/UFJF/MG.
Pesquisadora
do
NUPESM/EEAN/UFRJ.
E-mail:
[email protected]
3
Doutora em Enfermagem. Professora Titular de Enfermagem Obstétrica do Departamento
Enfermagem Materno-Infantil da EEAN/UFRJ. Pesquisadora e Membro da Diretoria do
NUPESM/EEAN/UFRJ/RJ.
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A MULHER MASTECTOMIZADA E SUA INSEÇÃO EM GRUPO DE APOIO:
RESSIGNIFICANDO A MASTECTOMIA
LIRA, J N V1; NASCIMENTO, F C L2; MACEDO, F C3; CÂNDIDO, A A4; MONTEIRO, C F S5
O estudo teve como objetivos identificar, entre as mulheres do estudo, o significado da retirada
da mama; levantar os ressignificados de mulheres mastectomizadas após sua inserção em
grupos de apoio; identificar sentimentos e experiências que surgem com a doença e após
conviver com grupos de apoio; analisar as repercussões psicossociais da mulher
mastectomizada e identificar os mecanismos que ajudam as mulheres a superar as
dificuldades. A pesquisa é descritiva com abordagem qualitativa, na qual foram entrevistadas 10
mulheres, nos meses de fevereiro e março de 2007 na Fundação Maria Carvalho dos Santos,
em Teresina-PI. Os depoimentos foram organizados de acordo com a análise de conteúdo e
agrupados nas seguintes categorias: significados antes do diagnóstico da retirada da mama,
significados da indicação de mastectomia, resiliência no contexto da mastectomia, mudanças
em decorrência da mastectomia. Os discursos apresentaram sentimentos diferentes, que vão
desde medo e perspectiva de morte à expectativa de cura. Quanto à indicação da mastectomia,
causou em algumas mulheres uma sensação de perda e de desorientação da condição
feminina, brotando sentimentos de tristeza, vergonha, receio de perder o companheiro. Já na
fala de outras, observamos que a preocupação primordial é a da sobrevivência, sendo a
mastectomia vista como uma solução. Percebemos, ainda, que a possibilidade da recorrência
da doença se mostra presente no espaço de vida dessas mulheres, configurada pela incerteza
vivida. Os discursos mostram que algumas mulheres superaram a mastectomia, visto a uma
maior valorização pessoal, do próximo e da família, além do apego religioso. Isto esteve
relacionado à força intrínseca, o suporte familiar e a inserção em grupo de apoio. Compreender
esse processo significa olhar para a experiência da mulher de maneira a assimilar os elementos
que a definem e a caracterizam.
Descritores: Câncer. Mastectomia. Enfermagem.
1
Especialista em Saúde da Família pela UFPI. Enfermeira Graduada pela UFPI, responsável técnica da
Maternidade São Raimundo de Piracuruca/PI. Av. Prefeito Freitas Neto, 5779. Mocambinho I.
Teresina/PI. [email protected].
2
Especialista em Terapia Intensiva pelo IBPEX. Enfermeira Graduada pela UFPI, intensivista do HSM.
3
Especialista em Terapia Intensiva pelo IBPEX. Enfermeira Graduada pela UFPI, plantonista do HSM.
4
Enfermeiro Graduada pela UFPI, plantonista do Hospital Municipal de Urgência e Emergência
Clementino Moura de São Luis/MA.
5
Doutora em Enfermagem pela EEAN. Profª. Adjunto da Universidade Federal do Piauí (UFPI) e da
NOVAFAPI. Coordenadora do Programa de Pós-Graduação Mestrado em Enfermagem da UFPI. SubCoordenadora do Núcleo de Estudos Sobre Mulher e Relações de Gênero da UFPI.
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A ÓTICA DOS ENFERMEIROS ACERCA DA HUMANIZAÇÃO NO PARTO NASCIMENTO
NA MATERNIDADE ALMEIDA CASTRO. MOSSORÓ – RN
FERREIRA, R. J. M. L.1; OLIVEIRA, L. L. de2.
A princípio a mulher preservava sua importância no fato de ser protagonista do processo de
perpetuação da espécie. Essa visão sofreu modificações, predominou o parto hospitalar e
surgiu a intervenção médica. Em 2001 surge o Programa de Humanização no Parto e
Nascimento (PHPN) que tem por intuito orientar as práticas voltadas para assistência no
parto e nascimento. Nosso trabalho objetiva compreender como os Enfermeiros da
Maternidade Almeida Castro, Mossoró – RN, percebem a proposta da Humanização no
Parto e Nascimento. Uma pesquisa de caráter qualitativo, teve como método de coleta de
dados pesquisa bibliográfica, observação participante e questionário semi-estruturado. E a
análise através da Análise de Conteúdo Temático. Pudemos observar que os discursos
permeiam o conceito de Humanização, porém algumas não se percebem enquanto coparticipes desse processo. A dificuldade de humanizar esse serviço também é a falta de
estrutura física e de recursos humanos, bem como a classe médica fez-se bastante
presente como responsáveis pelos atos desumanizantes. Diante disso percebemos a
adesão á política de humanização ainda não é observada por parte de todas, compreendem
sua importância, bem como estão preparadas cientificamente para discutir e promover tais
ações. A assistência ainda está muito distante do que é preconizado pelo PHPN, pois
embora identificados vários pontos relevantes nos discursos, na realidade não observamos
que se projeta na prática.
Descritores: Humanização no Parto e Nascimento; Visão dos Enfermeiros; Política de
Humanização no Parto e Nascimento.
1
Acadêmica do 9° período do Curso de Graduação em Enfermagem pela Universidade do Estado do
Rio Grande do Norte – UERN. Endereço: Rua Dona Delourdes Montes, 33. Inocoop. Bairro: Alto de
São Manoel. CEP: 59631-160. E-mail: [email protected]
2
Enfermeira, Professora Adjunto IV da Faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio
Grande do Norte – UERN, Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará, Doutoranda
em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. E-mail:
[email protected]
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A QUALIDADE DO PRÉ-NATAL OFERECIDA PELAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE
DA REGIÃO DE ITAPEVI
CLARO, G. A. (1); RONQUI, A.L.S. (2); FRAZATTO, C. (3); COSTA,S. (4)
A gestação é um processo fisiológico, que transcorre sem grandes problemas na maioria
dos casos. O pré-natal é o período que deve preparar a mulher e sua família para o
momento do nascimento e a assistência do pré-natal nas Unidades Básicas de Saúde
ganha cada vez mais importância, já que visa o atendimento às mulheres, na grande
maioria, carentes e que tem dificuldade de acesso às informações. Estimativas da
Organização Mundial de Saúde indicam que 585.000 mulheres morrem anualmente, em
todo o mundo, em razão de complicações do ciclo gravídico-puerperal. Desde total 95% se
dão nos países pobres. Este trabalho teve por objetivo analisar a qualidade das informações
e do pré-natal oferecidos pelas Unidades Básicas de Saúde na região de Itapevi-SP. Tratouse de uma pesquisa de campo, qualitativa, realizada no Hospital Geral de Itapevi-SP. Foram
entrevistas 50 puérperas e analisados os dados em seus respectivos prontuários no período
de dezembro de 2008 à janeiro de 2009. Após a análise dos dados pode-se verificar que em
apenas 5% dos casos foram oferecidas algum tipo de informações relacionadas ao período
gravídico puerperal. Os resultados obtidos ajudaram a conhecer e refletir que as
recomendações da Organização Mundial de Saúde não são seguidas, e que estas
informações poderiam evitar tantas mortes de mulheres mundialmente.
(1) Especialista em Enfermagem Obstétrica, Supervisora de Enfermagem do Centro de Parto Normal,
Clínica Obstétrica e Clínica Cirúrgica Feminina do Hospital Geral de Itapevi-SP. End: Rua Capitão
João Oliveira Mello, nº 466, Alto de Farol, Osasco, SP, CEP 06192-170, E mail:
[email protected].
(2) Graduando em Enfermagem
(3) Graduando em Enfermagem
(4) Graduando em Enfermagem
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A INSERÇÃO DO ACOMPANHANTE NO CENTRO OBSTÉTRICO DO HOSPITAL DE
CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE
FRAGA, AMK1; MACHADO, SH2; PFITSCHER, LC3; GOULART, DP4; CIMADOR,
LBC5
A presença do acompanhante junto à mulher no trabalho de parto e nascimento é um
indicador da legitimidade do modelo de cuidado. A Lei 11.108/2005 garante à mulher o
direito a presença de um acompanhante, de sua livre escolha, durante o pré-parto,
parto e pós-parto. Entretanto, no Rio Grande do Sul, poucos são os hospitais públicos
que respeitam este direito. Este relato de experiência objetiva dar visibilidade ao
planejamento e às estratégias utilizadas no Centro Obstétrico do Hospital de Clínicas
de Porto Alegre para se adequar a Lei 11.108/2005. As salas de pré-parto do Centro
Obstétrico, por serem individuais, sempre propiciaram a entrada de um familiar da
parturiente. Todavia, somente em 2005, o acompanhante passou a participar mais
ativamente de todo o processo, auxiliando no manejo não farmacológico da dor no
trabalho de parto e fornecendo apoio emocional à gestante também no parto.
Atualmente, com a implantação do Acolhimento na Emergência Obstétrica tem-se
facilitado a entrada de familiares na consulta médica. A equipe de trabalho acredita
que a sensibilização dos profissionais que atuam em obstetrícia é fundamental para
eliminar a “postura iatrogênica” de proibição do acompanhante durante a internação
obstétrica e resgatar a participação familiar no ciclo gravídico-puerperal. Dessa forma,
a instituição vem implementando medidas de orientação e divulgação dos Programas
de Humanização do Parto e Nascimento e da Legislação vigente não somente à
população, mas também para os profissionais da saúde, de forma a garantir que a
gestante possa exercer sua cidadania e protagonismo com dignidade. Observamos
que as discussões sobre o acompanhante foram um marco importante para que hoje
construamos novas mudanças no atendimento à mulher.
Descritores: unidade hospitalar de ginecologia e obstetrícia; parto humanizado;
acompanhante de paciente
1
Especialista em Humanização da Atenção e Gestão do SUS pelo Ministério da Saúde.
Enfermeira Obstetra do Hospital de Clínicas de Porto Alegre.
2
Especialista em Enfermagem Obstétrica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Chefe da Unidade de Centro Obstétrico do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Endereço:
Rua Curupaiti, 43, casa 13. Cristal. Porto Alegre/RS. CEP 90820-090. E-mail:
[email protected]
3
Especialista em Enfermagem Obstétrica pelo Ministério da Saúde. Enfermeira Obstetra do
Hospital de Clínicas de Porto Alegre.
4
Especialista em Enfermagem Obstétrica pela Escola de Saúde Pública do Rio Grande do Sul.
Enfermeira Obstetra do Hospital de Clínicas de Porto Alegre.
5
Especialista em Enfermagem Obstétrica pela Escola de Saúde Pública do Rio Grande do Sul.
Especialista em Formação Pedagógica em Educação Profissional pelo Ministério da Saúde.
Enfermeira Obstetra do Hospital de Clínicas de Porto Alegre.
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ABORDAGEM DO TEMA SAÚDE OCULAR EM MÉTODO EDUCATIVO APLICADO AO
CUIDADO NEONATAL: CONHECIMENTO DA ENFERMEIRA*
LÚCIO, I. M. L. L.1; AGUIAR, A. S. C. de2; CARDOSO, M. V. L. M. L.3; PAGLIUCA, L. M. F.4
O Teste do reflexo vermelho (TRV) aplicado ao recém-nascido (RN) tem auxiliado a
prevenção da cegueira infantil com participação multiprofissional, inclusive do enfermeiro. É
fundamental que este profissional atente para o cuidado com os olhos desde o nascimento,
pois em sua prática permeiam terapêuticas que podem trazer complicações para o sistema
visual. Objetivou-se averiguar o conhecimento das enfermeiras sobre saúde ocular,
especificamente, aquele relacionado ao RN, e abordar seus sentimentos e/ou impressões
após a explanação do tema em um treinamento. Estudo desenvolvido em uma maternidade
de referência situada em Fortaleza, Ceará com enfermeiras assistenciais atuantes na área
de neonatologia, no período de julho /2006 a março/2007. Participaram 16 enfermeiras, com
as quais se aplicou um método educativo voltado à prática do TRV, visando à capacitação
destas. Foi subdividido em três fases, sendo que, em uma delas, através de aulas
expositivas, propôs-se a abordagem do conteúdo teórico com o tema saúde ocular da
criança e o TRV, fundamentos de anatomia e fisiologia, principais alterações visuais em RN,
e o exame ocular externo, dentre outros. Utilizaram-se como recursos o projetor multimídia e
notebook e cada participante recebeu material impresso e digital com textos
complementares. Percebeu-se que nove (56,3%) das enfermeiras não possuíam nenhum
conhecimento prévio acerca dos conteúdos abordados, apenas cinco (31,2%) tinham
acesso às publicações relativas ao cuidado com os olhos do RN, quatro (25%) conheciam
sobre alterações oculares em RN e quanto ao TRV o conhecimento foi equivalente. As
enfermeiras mostraram-se motivadas e interessadas e consideraram o assunto muito
relevante para o cuidado neonatal.
Descritores: Recém-nascido. Enfermagem pediátrica. Saúde ocular. Educação em
enfermagem.
*Parte da Tese “MÉTODO EDUCATIVO PARA A PRÁTICA DO TESTE DO REFLEXO VERMELHO
NO CUIDADO AO RECÉM-NASCIDO”, vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Enfermagem
do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará.
1. Enfermeira, Doutora em Enfermagem, Docente da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza –
FGF, do Curso de Especialização em Enfermagem Neonatal, Departamento de Enfermagem da
Universidade Federal do Ceará e Membro do Projeto Saúde Ocular, SubProjeto de Pesquisa Saúde
Ocular da Criança /UFC/CNPq, e-mail: [email protected]
2. Enfermeira, Mestranda do Programa de Pós-Graduação do Departamento de Enfermagem da
Universidade Federal do Ceará. Bolsista FUNCAP. Membro do Projeto Saúde Ocular, SubProjeto de
Pesquisa Saúde Ocular da Criança /UFC/CNPq, Endereço: Av. Senador Fernandes Távora, 101, apt
407, bloco b, João XXIII, CEP: 60430280 e-mail: [email protected]
3.Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Pós-doutora pela Universidade de Victoria/Canadá.
Pesquisador 2 CNPq. Profa. Adjunta do DENF/UFC. Coordenadora do SubProjeto de Pesquisa
Saúde Ocular da Criança /UFC/CNPq, e-mail: [email protected]
4.Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Pesquisador CNPq. Profa. Adjunta do DENF/UFC.
Coordenadora do Projeto de Pesquisa Saúde Ocular da Criança /UFC/CNPq, e-mail: [email protected]
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ACOLHIMENTO E HUMANIZAÇÃO DO PARTO: PERCEPÇÃO DA EQUIPE DE
ENFERMAGEM DE UMA MATERNIDADE DA PARAÍBA
BEZERRA, C.P.1; COSTA, H.M.F.2
Sendo o parto uma vivência extremamente importante e crítica, a prática da humanização
resgata a naturalidade do momento para a mulher, sua família e para a equipe de
profissionais de saúde envolvidas. Assim, o objetivo do presente estudo foi identificar a
percepção da equipe de enfermagem e parteiras sobre humanização da assistência ao parto
na Maternidade do Hospital Regional de Cajazeiras - PB. O estudo foi do tipo exploratório
descritivo com abordagem qualitativa. A amostra foi constituída por 14 membros da equipe
de enfermagem da Maternidade em estudo, no período de setembro a outubro de 2008. O
instrumento de coleta de dados utilizado foi um questionário semi-estruturado, constituído de
três questões objetivas referentes aos dados sócio demográficos da pesquisa e quatro
questões subjetivas referentes às questões voltadas ao tema proposto para o estudo, sendo
analisado a luz da literatura pertinente e organizado de acordo com a técnica de análise de
conteúdo de Bardin. Os resultados do estudo mostraram que o acolhimento e humanização
do parto é um método utilizado nesta unidade de saúde de forma superficial, pois muitas
não recebem uma assistência adequada, faltando aos profissionais recursos, tempo e/ou
conhecimento sobre o referido assunto. Portanto, espera-se que o estudo possibilite novas
reflexões no que diz respeito à prática do acolhimento e humanização do parto pela equipe
de enfermagem, favorecendo assistência qualificada às usuárias.
Descritores: Acolhimento. Enfermagem. Parto Humanizado.
1
Mestre em Enfermagem pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade
Federal do Ceará. Coordenadora do Curso de Bacharelado em Enfermagem da Faculdade Santa
Maria-PB. Endereço: Rua Carlos Vasconcelos, 287, Aptº 1202, Meireles, Fortaleza-CE. CEP: 60115170. E-mail: [email protected]
2Graduada em Enfermagem pela Faculdade Santa Maria.
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1
Mestre em Enfermagem pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade
Federal do Ceará. Coordenadora do Curso de Bacharelado em Enfermagem da Faculdade Santa
Maria-PB. Endereço: Rua Carlos Vasconcelos, 287, Aptº 1202, Meireles, Fortaleza-CE. CEP: 60115170. E-mail: [email protected]
2Graduada em Enfermagem pela Faculdade Santa Maria.
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ACOLHIMENTO SEM FRONTEIRAS
NO CENTRO OBSTÉTRICO DO HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE
FRAGA, A. M. K1.; FALK, M. L.2
Trata-se de um relato de experiência na inserção da Política Nacional de Humanização (PNH),
através do dispositivo acolhimento, na emergência do Centro Obstétrico do Hospital de Clínicas
de Porto Alegre. Partiu-se de uma pesquisa bibliográfica sobre a história da obstetrícia, nos
aspectos que influenciam o momento de parir, relacionando ao cenário atual e permitindo um
olhar crítico e reflexivo sobre a assistência prestada à mulher durante o processo gestacional.
O acolhimento com classificação de risco está em fase de implantação e já demonstra
resultados na redução do tempo de espera no atendimento e melhor qualidade na assistência.
Pensando na perspectiva de adequar o processo inicial quanto à garantia de resolutividade, a
articulação com a rede de serviços, mostrou ser uma estratégia potente para este fim. Esta
concepção de rede é entrelaçada pela formação de vínculos, através de relações profissionais,
interpessoais e de co-responsabilidade entre os sujeitos. O vínculo predispõe a escuta das
necessidades, maior poder de solução e continuidade da assistência. Tais mudanças
configuram um grande desafio, pois propõe a superação de paradigmas na busca de um novo
modo de gerir e operar processos de trabalhos. Por fim, tratando-se da mulher no ciclo grávidopuerperal, almeja-se o estímulo ao resgate da autonomia e protagonismo no seu momento de
parir e da garantia de seus direitos como cidadã.
Descritores: Humanização da assistência. Acolhimento. Vínculo.
1 Ana Maria Kerpp Fraga: Especialista em Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão
do SUS pelo Ministério da Saúde. Enfermeira Obstetra do Hospital de Clínicas de Porto Alegre.
Endereço: Rua Professor Ivo Corseuil, 563. Petrópolis. Porto Alegre/RS.CEP 90690-410.
[email protected]
2 Maria Lúcia Falk: Mestre em Administração pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Professora da Escola de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Assessora
do Grupo de Enfermagem do Hospital de Clínicas de Porto Alegre.
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ALEITAMENTO MATERNO: A OPINIÃO DAS PRIMIGESTAS EM RELAÇÃO ÀS
ORIENTAÇÕES RECEBIDAS NO PRÉ-NATAL
RODRIGUES, T.M.M1; OLIVEIRA, A.D.S2; CARVALHO, L.R.C. de3; LUZ, L.K.T. da4;
ALMEIDA, N.M.S. de5
O aleitamento materno é uma prática natural e eficiente para atender as necessidades
nutricionais, imunológicas e psicológicas da criança nos primeiros estágios de vida. Esta
pesquisa é descritiva, exploratória, com abordagem qualitativa. Participaram 16 primigestas
de uma equipe de Estratégia de Saúde da Família de Teresina. A produção de dados se
deu após a reunião de promoção e apoio ao aleitamento materno. Os dados foram
produzidos em 2008 utilizando-se um roteiro de entrevista semi - estruturado. O roteiro foi
composto a seguinte pergunta: Qual a sua opinião sobre as orientações recebidas acerca
da amamentação?. As informações foram gravadas e transcritas na íntegra. A seleção da
amostra foi encerrada com a saturação da fala. Emergiram das falas duas categorias
temáticas: orientação sobre a importância da amamentação para a criança e desmitificando
mitos e crenças. Os resultados revelaram que as primigestas apreenderam razoável
conhecimento sobre a importância do aleitamento materno, no entanto, observou-se que a
orientação recebida foi, em grande parte, direcionada apenas para a criança. Isso pode ser
em conseqüência da prática cotidiana de alguns profissionais de saúde, que privilegiam a
visão biológica, onde se evidencia o aleitamento materno como um fenômeno
eminentemente nutricional, de troca de nutrientes, operando dessa forma, com uma
redução da sua dimensão simbólica. Os resultados apontam que as gestantes conseguiram,
em parte, desmitificar o ato de amamentar através das orientações recebidas. Reconhecese que o profissional que se coloca enquanto pessoa como recurso de ajuda à mulher em
situação de amamentar, é capaz de contribuir para o êxito desse processo.
Descritores: Enfermagem. Aleitamento Materno. Gestantes. Orientação.
1
Mestranda em Enfermagem pela Universidade Federal do Piauí. Enfermeira da ESF do município de
Teresina, e Maternidade Dona Evangelina Rosa. Docente da Graduação da Faculdade Novafapi. Rua
Major Osmar Félix, 24 Conjunto DER. Monte Castelo, Teresina – PI. E-mail:
[email protected]
2
Mestre em Políticas Públicas pela Universidade Federa do Piauí. Enfermeira do SAMU de Teresina
(PI). Docente da Graduação das Faculdades NOVAFAPI e Santo Agostinho.
3, 4, 5
Enfermeira graduada pela Faculdade NOVAFAPI
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ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO E OS BENEFÍCIOS À CRIANÇA: UM ESTUDO
DE ENFERMAGEM
SILVA, M.E.D da C. e1 SILVA JÚNIOR, F.J.G. da2; LEITE, L.L3; DANTAS, A. L. B4;
BARBOSA, L.D. da C. e S5
O alimento ideal para crianças nos primeiros meses de vida é, sem dúvida, o leite materno.
Suas vantagens estão muito bem documentadas na literatura mundial. Com base em
evidências científicas, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda a prática de
aleitamento materno exclusivo por 6 meses, além de sua manutenção, com a adição de
alimentos complementares, até os 2 anos ou mais. Estudos demonstram que crianças
amamentadas exclusivamente ao seio são menos acometidas por doenças como diarréia e
desidratação. Há evidências de que o aleitamento nos primeiros meses de vida diminui o
risco de hospitalização por pneumonia. Entre outras vantagens, estão os ganhos na área
cognitiva e a proteção contra doença atópica. Trata-se de um estudo quantitativo, de caráter
descritivo, realizado no Bairro Morro da Esperança, zona norte de Teresina. A amostra do
estudo compreendeu mães residentes na área do Morro da Esperança que tinham crianças
nascidas entre os meses de novembro de 2006 a abril de 2007. Os dados do estudo foram
coletados a partir de formulário estruturado. É importante ressaltar que, os dados coletados
receberam tratamento analítico pelo programa SPSS. Os resultados desvendaram que
64,71% da amostra realizou aleitamento materno exclusivo nos primeiros seis meses de
vida da criança, 81,82% dessas crianças submetidas ao aleitamento materno exclusivo não
possuíam história de adoecimento no primeiro trimestre de vida. Diante dessa realidade,
acreditamos que o incentivo ao aleitamento materno exclusivo é substancial, uma vez que
essa prática exerce efeito protetor contra morbimortalidade infantil.
Descritores: Aleitamento materno. Criança. Enfermagem.
1
Graduando em Enfermagem pela Faculdade Santo Agostinho – FSA.
Enfermeira, Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal do Piauí – UFPI, Professora da
Faculdade de Saúde, Ciências Humanas e Tecnológicas do Piauí – NOVAFAPI e Faculdade Santo
Agostinho – FSA.
3
Enfermeira do Hospital Universitário – HU.
4
Enfermeira, Especialista em Saúde da Família. Professora da Faculdade Santo Agostinho – FSA.
5
Psicóloga, Especialista em Docência Superior, Professora da Faculdade Santo Agostinho – FSA.
2
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ALEITAMENTO MATERNO OFERECE VANTAGENS PARA A MÃE?
*SILVA, P. G.de; **REBOUÇAS; N. L.; *** LIMA; C. M. de F.
O aleitamento materno é saudável para o bebê e para a mãe, é um ato de amor, que
proporciona benefícios tanto do ponto de vista nutricional quanto psicossocial. Este trabalho
procurou identificar o conhecimento adquirido pela nutriz acerca do aleitamento materno,
quanto aos benefícios fisiológicos e legais que podem trazêr-lhe enquanto mulher. Estudo
descritivo desenvolvido durante o mês de agosto de 2008 no Hospital Geral de Fortaleza –
HGF. Os sujeitos do estudo foram 37 mães que tiveram seus bebês no referido hospital,
bem como realizaram pré-natal. A coleta de dados deu-se através da entrevista semiestruturada escrita e gravada. Os dados foram categorizados em quatro categorias
temáticas: Aleitamento – uma economia, boa para a saúde e dentição do bebê;
Desconhecimento dos benefícios fisiológicos para a nutriz; Desconhecimento dos benefícios
legais. De acordo com a análise dos dados foi possível observar que as orientações dadas
nas consultas de pré-natal, em sua maioria, são direcionadas às vantagens para o bebê
deixando de lado a importância para a mãe, o que poderia ser um estímulo maior para ela
amamentar. Outro fator importante é que os direitos raramente eram comentados, pelo fato
de muitos profissionais de saúde muitas vezes nem terem conhecimento desses direitos
para eles, muito menos para repassar fazendo com que as mães lutem por eles. Sendo
assim, torna-se necessário que os profissionais estejam a par de todo o assunto sobre
amamentação, buscando atualizar-se, para poderem repassar o máximo de informações
possíveis a fim de que as nutrizes obtenham sucesso durante o período de amamentação.
Descritores: Aleitamento Materno. Enfermagem materno infantil. Relações mãe e filho. Lleite
humano.
Graduanda do curso de Enfermagem da Universidade de Fortaleza-UNIFOR, 7º semestre, residente
a Rua Chastinet Guimarães nº 488, Fortaleza-CE, email [email protected]
Enfermeira Especialista em Enfermagem clínica:Ênfase nos aspectos patológicos e farmacológicos
do cuidar pela UECE. Email: [email protected]
Mestra em Enfermagem pela UFC, habilitada em ginecologia e obstetrícia pela UECE, professora da
UNIFOR, disciplina Enf. Saúde da Mulher, enfermeira da maternidade do Hospital Geral de
Maracanaú.
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ALEITAMENTO POR COPO DOSADOR: RELATO DE EXPERIÊNCIA
BARBIERI ,A. D. M.¹; MARQUEZINI, G. R.²; SANTOS, P.³; WOLFF, I. A. C. 4
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o aleitamento materno exclusivo, nos
seis primeros meses de vida da criança. Quando indicada, a alimentação alternativa do
lactente deve favorecer a continuidade do aleitamento materno. O aleitamento por copo é
visto como um método alternativo superior a outros métodos de alimentação de lactentes. O
uso de mamadeiras interfere na amamentação e seus bicos podem ter impacto negativo no
desenvolvimento da sucção do lactente. O presente trabalho relata a experiência de
implantação e utilização do copo dosador graduado, de polipropileno, autoclavável, com
tampa para a alimentação de recém-nascidos. Este foi desenvolvido no setor maternoinfantil de um hospital geral terciário, amigo da criança, na cidade de Londrina-Pr, no
período de outubro de 2008 a fevereiro de 2009. Os bebês receberam leite diretamente do
copinho, o que evitou a manipulação do alimento no setor de internação e a utilização de
copos descartáveis. O uso do copinho facilitou o armazenamento e quantificação do leite
ingerido pelo recém-nascido, visto que era armazenado em frascos de vidro não graduados,
cobertos com filme plástico e transferido para o copo descartável. Diminuiu o risco da
toxicidade relacionada ao copo descartável, etapas na manipulação e administração,
minimizou o risco de contaminação e custos para a instituição, além de, cumprir com
excelência o 9° passo para o incentivo ao aleitamento materno.
Descritores: Aleitamento. Copo dosador. Recém-nascido.
¹Enfermeira especialista em Obstetrícia; instituição: Hospital Evangélico de Londrina
End: Rua Professor Couto, n°192; F:43 33470414; Londrina-Pr; [email protected]
²Enfermeira especialista em Assistência de enfermagem ao paciente portador de feridas e Formação
pedagógica profissional em enfermagem ; instituição: Hospital Evangélico de Londrina
³Enfermeira especialista em Nutrição e metabolismo na prática clínica e Assistência multiprofissional
em oncologia; instituição: Hospital Evangélico de Londrina
4
Nutricionista especialista em Administração hospitalar e Nutrição enteral e parenteral; instituição:
Hospital Evangélico de Londrina
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ALÉM DAS MARCAS VISÍVEIS: INDICADORES DE VIOLÊNCIA DE GÊNERO
EVIDENCIADOS NA LITERATURA (UMA NOTA PRÉVIA) 1
ANDRADE, S.S.C.3; SILVA, B.L.3; SOUTO, C.M.R.M.2
Entre as modalidades de violências que as mulheres estão expostas, destaca-se a violência
conjugal, pelos potenciais danos à saúde e por ser o contexto onde a violência se faz mais
presente e de modo sutil. Identificar mulheres vitimizadas que buscam os serviços de saúde
constitui um desafio para os trabalhadores de saúde. A formação acadêmica e os aspectos
culturais são fatores que dificultam a identificação de casos, sobretudo por influências de
valores e crenças que impossibilitam às vítimas se reconhecerem em tal problema, de
denunciar e de procurar apoio. Com base no exposto, este estudo reflexivo e metodológico
tem o objetivo de identificar indicadores de violência contra a mulher na literatura a partir do
modelo de revisão integrativa para análise de conceitos.
Utilizou-se o operador
‘terminologia em saúde’ da Bireme. Utilizaram-se descritores combinados de termos na
busca eletrônica que proporcionou 194 estudos potencialmente elegíveis, sendo
selecionados 11 para a análise, com base em critérios de inclusão e complementares. A
análise preliminar apontou uma correspondência entre indicadores de violência de gênero e
sinais físicos característicos de trauma sexual, tais como lesões genitais. Além de privação
da liberdade da vítima, humilhações públicas e privadas, até a agressão física. Quanto ao
adoecimento mental, inicialmente era imperceptível, evoluindo para situação de crise
existencial, sentimento de impotência, além de depressão, fobias, tentativas de suicídio, e
síndrome de stress pós-traumático. Os resultados preliminares do estudo apontaram
indicadores de violência que poderão subsidiar práticas e saberes mais adequados para a
identificação e acolhimento de mulheres em situação de violência.
Descritores: Enfermagem. Violência de gênero. Indicadores de violência.
1
Nota prévia da pesquisa intitulada ‘Indicadores de gênero como instrumento de identificação de
violência de gênero nos serviços de saúde: uma revisão de literatura’ do DESPP/CCS/UFPB.
2
Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Docente do DESPP/CCS/ UFPB.
3
Graduanda em Enfermagem Geral pela Universidade Federal da Paraíba. Reside na Rua Onaldo da
Silva Coutinho, nº 174, Castelo Branco III. CEP: 58050-600. Endereço eletrônico:
[email protected]
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AS PRÁTICAS ASSISTÊNCIAIS NO CAMPO OBSTÉTRICO HOSPITALAR APÓS A
IMPLANTAÇÃO DO MODELO HUMANIZADO
PORFÍRIO, AB1; PROGIANTI, JM ²
Trata-se de um estudo qualitativo que teve como objeto as práticas adotadas pelas enfermeiras
obstétricas advindas dos princípios da humanização do parto. Surgiram tais questionamentos:
Que práticas foram incorporadas pelas enfermeiras obstétricas que assistem ao parto no
hospital? Que repercussões a incorporação destas práticas trouxeram para o cuidar de
enfermagem? Seguindo tais objetivos: Descrever as práticas que foram incorporadas pelas
enfermeiras que assistem ao parto hospitalar no contexto da humanização e Analisar as
repercussões das práticas incorporadas pela enfermeira obstétrica para o cuidado de
enfermagem a luz da Teoria do Cuidado Cultural de Madeleine Leininger. Este é um estudo de
natureza qualitativa que se preocupa com o nível de realidade que não pode ser quantificada.
Os sujeitos foram dez enfermeiros obstétricos atuantes em duas maternidades da Prefeitura do
Rio de Janeiro. A coleta de dados, foi feita com uma entrevista semi- estruturada. A análise
seguiu a proposta de Bardin com o apoio da teoria do cuidado cultural de Madeleine Leininger.
Os resultados apontam que as práticas que foram incorporadas pelos enfermeiros que assistem
o parto hospitalar no contexto da humanização são baseadas em evidências cientificas e na
fisiologia do corpo feminino e no parto. E como repercussões das práticas incorporadas pelo
enfermeiro obstétrico para o cuidado foram observadas as que acomodaram o cuidado
humanizado e as que repadronizaram o cuidado medicalizado.
Descritores: Enfermagem Obstétrica, Saúde da Mulher e Parto.
1
Enfermeira Obstétrica. Mestranda do Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Enfermagem UERJ
– Brasil. E-mail: [email protected]
² Enfermeira Obstétrica. Doutora em Enfermagem. Professora Adjunta da Faculdade de Enfermagem da
UERJ. Coordenador do Curso de Especialização em Enfermagem Obstétrica da UERJ e Vice-líder do
Núcleo de Estudos e Pesquisas Enfermagem Mulher, Saúde e Sociedade (NEPEN-MUSAS) - Brasil.
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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO RECÉM-NASCIDO
EM VENTILAÇÃO MECÂNICA: ESTUDO DE CASO
FONTENELE, F. C1; CARDOSO, M. V. L. M. L2; NOBRE, K. S. S3; COSTA, M. I. G4
INTRODUÇÃO: A ventilação mecânica (VM) consiste no emprego de um aparelho que
substitui a atividade ventilatória do recém-nascido (RN), objetivando promover uma troca
gasosa pulmonar adequada. OBJETIVO: Descrever a assistência de enfermagem ao RN em
ventilação mecânica em uma Unidade Neonatal. METODOLOGIA: Estudo de caso, de
natureza descritiva no período de março a maio/2007. Configurou como sujeito da pesquisa,
um prematuro em uso de VM em uma Unidade Neonatal, numa instituição pública em
Fortaleza-CE. Dados registrados um instrumento após observação direta ao RN e da busca
no prontuário. Aprovado pelo Comitê de Ética da instituição, parecer nº 202/2008.
RESULTADOS: RN prematuro, 730g, feminino, 32cm, 29 semanas de gestação, parto
vaginal, apgar: 6/9. Nasceu com diagnóstico de prematuridade e desconforto respiratório.
Admitido na unidade neonatal, acomodado em incubadora, instalado VM. Colhido
hemocultura iniciado antibiótico e hidratação venosa. Durante a VM, recebeu cuidados
intensivos da enfermagem quanto ao: controle térmico, manutenção da permeabilidade das
vias aéreas; fixação adequada do tubo orotraqueal; expansibilidade toráxica do RN; coleta
de exames; monitorização contínua; mudança de decúbito; cuidados agrupados reduzindo
estimulação ambiental; manuseio mínimo; registros no prontuário e estimulação do contato
com os pais. Conferido os parâmetros ventilatórios e funcionalidade do aparelho; observado
condensação no circuito do ventilador, funcionamento dos alarmes e renovado circuito a
cada cindo dias. CONCLUSÃO: Evidenciou-se a assistência de enfermagem ao recémnascido em VM como fator primordial para o tratamento, prevenindo complicações e
melhorando sua qualidade de vida.
Descritores: Enfermagem. Recém-nascido. Ventilação mecânica.
1
Enfermeira. Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará/UFC. Professora do Curso
de Especialização em Enfermagem Neonatal/UFC. Enfermeira Assistencial da Unidade Neonatal da
Maternidade Escola Assis Chateaubriand, MEAC/UFC. Membro do Projeto de Pesquisa Saúde do
Binômio Mãe-Filho/UFC. Rua José Alves Cavalcante, nº 700. Casa 9 A. Cidade dos Funcionários.
Fortaleza – CE. email: [email protected]
2
Enfermeira. Pós-Doutora pela Escola de Enfermagem da Universidade de Victoria, Canadá.
Professora Adjunta do Departamento de Enfermagem/UFC. Pesquisador CNPq 2. Coordenadora do
projeto de pesquisa “Saúde do Binômio Mãe-filho/UFC”. Coordenadora do Curso de Especialização
em Enfermagem Neonatal/UFC.
3
Enfermeira. Especialista em Enfermagem Obstétrica pela Universidade Federal do Ceará/UFC.
Enfermeira Assistencial da Unidade Neonatal da Maternidade Escola Assis Chateaubriand,
MEAC/UFC. Membro do Projeto de Pesquisa Saúde do Binômio Mãe-Filho/UFC.
4
Enfermeira. Especialista em Gerência de Unidades Básicas de Saúde. Enfermeira Assistencial da
Maternidade Escola Assis Chateaubriand, MEAC/UFC.
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ATENÇÃO HUMANIZADA À MULHER NO CENTRO OBSTÉTRICO DO HOSPITAL DE
CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE
FRAGA, A.M.K.1; MACHADO, S.H.2; PFITSCHER, L.C.3; SOUZA, L.P.4; WESTPHALEN, S.B.5
A atenção humanizada é um conjunto de conhecimentos e práticas, mas também atitudes que
visam à promoção do parto e do nascimento saudáveis. Para isso a equipe de saúde
responsável pelo atendimento à parturiente e ao bebê deve evitar intervenções desnecessárias
e utilizar criteriosamente os recursos tecnológicos. Este trabalho objetiva dar visibilidade ao
trabalho que a equipe de enfermagem do Centro Obstétrico do Hospital de Clínicas de Porto
Alegre vem desenvolvendo nos últimos anos para implementação da Política Nacional de
Humanização conforme recomendação do Ministério da Saúde do Brasil. Dentre outras
medidas, foram implementadas a liberdade de permanência do acompanhante durante o
trabalho de parto e parto e o uso de métodos não-farmacológicos e farmacológicos (analgesia)
de alívio da dor no trabalho de parto. Em 2007 foi implementado o Acolhimento com
Classificação de Risco na Emergência Obstétrica, com intuito de reduzir o tempo de espera e
também qualificar a assistência ali prestada. A equipe de enfermagem participa ativamente de
todo este processo, orientando a utilização de recursos leves e não-invasivos para a promoção
do parto normal. A manutenção do vínculo familiar é preservada mesmo na Sala de
Parto/Cesárea e a amamentação é estimulada ainda na primeira hora de vida do recémnascido. Sabe-se que o processo de parturição é influenciado por aspectos fisiológicos,
emocionais e culturais, onde a privacidade e autonomia da mulher devem ser respeitadas.
Dessa forma, o estabelecimento de um vínculo de confiança entre a equipe obstétrica e a
mulher, torna-se imperativo para que a mulher sinta-se satisfeita e protagonista do seu próprio
parto.
Descritores: Humanização da assistência ao parto. Enfermagem obstétrica. Gestação.
1
Especialista em Humanização da Atenção e Gestão do SUS pelo Ministério da Saúde. Médico
Ginecologista e Obstetra do Hospital de Clínicas de Porto Alegre.
2
Especialista em Enfermagem Obstétrica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Chefe da
Unidade de Centro Obstétrico do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Endereço: Rua Curupaiti, 43, casa
13. Cristal. Porto Alegre/RS. CEP 90820-090. E-mail: [email protected]
3
Especialista em Enfermagem Obstétrica pelo Ministério da Saúde. Enfermeira Obstetra do Hospital de
Clínicas de Porto Alegre.
4
Especialista em Enfermagem Obstétrica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Enfermeira
Obstetra do Hospital de Clínicas de Porto Alegre.
5
Especialista em Enfermagem Obstétrica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Enfermeira
Obstetra do Hospital de Clínicas de Porto Alegre.
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ATENÇÃO PRÉ-NATAL NA CIDADE DE PIRACURUCA, PIAUÍ: UMA AVALIAÇÃO DA
ESTRUTURA E DO PROCESSO
ROCHA, F.C1; SANTANA, I.F2; NASCIMENTO, I.S3; LIRA, J. N. V.4; BARROS, M.C.de C.M4.
Realizou-se um estudo transversal descritivo para avaliar a estrutura e o processo de
atendimento pré-natal nas unidades de atenção primária da cidade de Piracuruca, Piauí,
Brasil. Para avaliação da estrutura foram incluídas todas as oito unidades de saúde da zona
urbana. No estudo do processo revisaram-se os registros de pré-natal das mães com data
provável do parto entre os meses de setembro de 2008 e abril de 2009. A estrutura foi
considerada precária (70% da ideal) principalmente devido à deficiência da planta física.
Quanto ao processo, a media de consultas foi de 5,3. As mães de menor renda iniciaram o
pré-natal mais tarde e realizaram menos consultas. Cerca de 50% das gestantes eram
menores de 20 anos. As gestantes com maior risco reprodutivo apresentaram menor
percentagem de atendimento com qualidade adequada. Acrescentando-se exames
laboratoriais e procedimentos da consulta como critérios complementares, mais de 30% dos
registros foram considerados adequados. Os resultados condizem com os achados da
literatura, na qual existe uma inversão de cuidados e esforços para aumentar a aderência
das equipes de saúde aos procedimentos e à lógica do programa são necessários.1
Descritores: Gestante. Cuidado pré-natal. Qualidade da assistência à saúde;
1
Enfermeira, Especialista em urgência e emergência;
Graduanda em Enfermagem;
3
Enfermeira do Hospital de Urgência de Teresina, Especialista em Saúde da Família;
4
Enfermeira da Maternidade São Raimundo em Piracuruca/PI, Especialista em saúde da Família;
Contato: Avenida Prefeito Freitas Neto, nº 5779 – Mocambinho I
Email: [email protected]
5
Enfermeira, Especialista em Urgência e Emergência, Especialista em Saúde da Família;
2
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ATUAÇÃO DA ENFERMEIRA OBSTETRA: VISÃO DO PROFISSIONAL MÉDICO DE UM
HOSPITAL ESCOLA DO RECIFE – PE
OLIVEIRA, S C 1 ; ARAÚJO, N R A S 2
A atuação da enfermeira obstetra está legitimada sendo imprescindível para o
acompanhamento da gestação e parto de baixo risco. Este estudo tem como objetivo
perceber a visão do médico a cerca da atuação da enfermeira obstetra no centro obstétrico
de um hospital escola do Recife –PE. Trata-se de uma pesquisa descritiva, exploratória com
abordagem qualitativa. Utilizou-se um roteiro de entrevista semi estruturado com a questão
norteadora: Ao seu ver como você percebe atuação da enfermeira obstetra? Os sujeitos da
pesquisa foram 06 médicos obstetras. As entrevistas foram realizadas em abril a junho de
2005. Emergiram da análise duas categorias temáticas: O reconhecimento da importância
da atuação da enfermeira obstetra; A dificuldade na definição de papeis e responsabilidade
legal. Identificou-se que os médicos percebem a importância da atuação da enfermeira
obstetra, porém desconhecem a definição de papeis e a legislação que normatiza sua
atuação. Logo, tem-se a importância da enfermeira consolidar a assistência obstétrica
voltada no exercício profissional.
Descritores: Enfermagem obstétrica. Assistência a parturiente. Legislação.
1
1
Sheyla Costa de Oliveira. Enfermeira obstetra / UFPE. Mestre em Nutrição em Saúde
Pública / UFPE. Docente assistencial / departamento de enfermagem / UFPE. Av. Almirante
Dias Fernandes, 944. Piedade- Jaboatão dos Guararapes – PE. CEP : 54.310-600. E-mail:
[email protected].
2
Nara Regina de Albuquerque Santos Araújo. Enfermeira obstetra / UFPE. Enfermeira
assistencial do centro obstétrico do Hospital Agamenom Magalhães / PE.
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AVALIAÇÃO DA SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM
UMA MATERNIDADE PÚBLICA DE REFERÊNCIA EM TERESINA.
CARDOSO, D. VI; SANTIAGO, M. PII; VIANA, L. M. M III; AVELINO, F. P. S. DIV
O enfermeiro necessita inserir-se na realidade de forma consciente e científica. Embora
grande parte possua a percepção da necessidade da Sistematização da Assistência de
Enfermagem (SAE), sua implementação adequada constitui um desafio. Diante de nossa
experiência e escassez de estudos, procurou-se determinar a frequência de utilização dos
impressos da SAE (Histórico, Prescrição e Evolução de Enfermagem). Esse estudo é
descritivo/quantitativo no qual os dados coletados foram referentes a dois meses (outubro e
novembro/2006). Foram avaliados 673 prontuários. Percebeu-se que em 50,89% havia a
presença de três impressos e 6,02% apresentavam nenhum. No preenchimento, percebeuse que 68,72% dos históricos estavam completos; 86,64% das evoluções e prescrições,
incompletas. Onde 92,52% dos históricos foram considerados ótimos; as evoluções
oscilaram entre boas (43,46%) e ótimas (31,17%); e prescrições, regulares (54,68%). Com
relação ao histórico, observou-se que, dos sete itens, o que apresenta menor preenchimento
(21,23%) é exame físico/diagnóstico. É inegável a importância da SAE na prática diária,
entretanto, os resultados demonstram que a mesma ainda é uma realidade distante, em
função da maioria dos impressos pesquisados estarem incompletos e/ou parcialmente
preenchidos, demonstrando dificuldade dos profissionais/acadêmicos de Enfermagem na
utilização de tais instrumentos. Assim, conclui-se que a SAE ainda encontra obstáculos para
ser realmente efetivada, demonstrando que acontece nitidamente uma separação entre
teoria e prática. Entretanto, esse processo recebe cada vez mais importância para a
atividade laboral do profissional/acadêmico de Enfermagem, melhorando a qualidade da
assistência prestada.
Descritores: Avaliação, sistematização, assistência, Enfermagem.
I
Enfermeira (UFPI/2006.2)
Enfermeiro (UFPI/2006.2) e Biólogo (UESPI/2004.2)
III
Enfermeira (UFPI/2006.2) e Bióloga (UESPI/2005.2)
IV
Orientadora, Departamento de Enfermagem UFPI.
II
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Enfermagem em Saúde da Mulher e do Recém-nascido
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AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA: ÊNFASE NO PERFIL AO
NASCIMENTO
SILVA, L.P.1; MAIA, P.C.2; CARDOSO, M.V.L.M.L.3
Introdução: A avaliação do crescimento e desenvolvimento da criança consiste monitorar e
acompanhar as mudanças ocorrentes na sua vida, considerando sua idade e as
características inerentes a cada período do desenvolvimento. Para tal se faz necessário o
conhecimento dos dados do nascimento da criança, pois constituem o ponto inicial da
avaliação. Objetivo: Objetivou-se investigar o perfil de nascimento de crianças avaliadas
pela primeira parte do Harris Infant Neuromotor Test (HINT). Metodologia: Estudo
descritivo, realizado no período de Novembro/2008 a Fevereiro/2009 em Fortaleza-CE,
através de entrevista direcionada ao responsável pela criança em seu domicílio combinada
à consulta ao cartão da criança e ao prontuário. A amostra constou de 50 crianças
egressas de duas instituições públicas e seus respectivos pais/ responsáveis. Os
instrumentos utilizados constituíram um questionário acerca das condições do nascimento
e a primeira parte da escala HINT. Resultados: 21 crianças não apresentavam registro
completo de seus dados, 26 eram do sexo masculino, 23 nasceram de parto normal, 6
fizeram uso de oxigenoterapia e 5 de fototerapia, a estatura variou de 47 a 55cm, porém
14 crianças não tinham registro deste dado e a idade gestacional variou dentro do padrão
de normalidade para RNs nascidos a termo, 37 a 42 semanas, assim como o peso, de
2500 a 4000g. Quanto às drogas utilizadas durante a gestação, 24 mães relataram uso de
ácido fólico e 5 fumaram durante o pré-natal. Considerações finais: Observou-se que os
profissionais responsáveis não estão realizando a correta notificação dos dados dos RNs,
o que pode acarretar um erro na avaliação do desenvolvimento dessas crianças
futuramente, pela ausência do parâmetro inicial.
Descritores: Enfermagem. Recém-nascido. Desenvolvimento.
1
Aluna do 7º semestre de graduação em Enfermagem/UFC. Bolsista PIBIC/CNPq. Membro dos
Projetos de Pesquisa Saúde do Binômio Mãe-Filho/UFC e Validação do Harris Infant Neuromotor
Test na língua portuguesa/UFC/CNPq, e-mail: [email protected]
2
Aluna do 7º semestre de graduação em Enfermagem/UFC. Bolsista PIBIC/CNPq. Membro do
Projeto de Pesquisa Saúde do Binômio Mãe-Filho/UFC e Validação do Harris Infant Neuromotor
Test na língua portuguesa/UFC/CNPq, e-mail: [email protected]
3
Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Pós-doutora pela Universidade de Victoria/Canadá.
Pesquisador 2 CNPq. Profa. Adjunta do DENF/UFC. Coordenadora do Projeto de Pesquisa Saúde
do Binômio Mãe-Filho/UFC e Validação do Harris Infant Neuromotor Test na língua
portuguesa/UFC/CNPq, e-mail: [email protected]
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AVANÇOS NA INSERÇÃO DO CATETER PICC EM UMA MATERNIDADE PÚBLICA
LIMA, M.O.P.1 ; FOLINO, M.B.B.2; ALMEIDA, E.M.T.3;
Tendo em vista a necessidade de análise contínua da assistência prestada com a passagem do
cateter central de inserção periférica (PICC), a finalidade do presente estudo foi subsidiar o
Enfermeiro com informações sobre como têm se dado o procedimento PICC em uma Unidade
de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal. Trata-se de um estudo descritivo, transversal, com
abordagem quantitativa, dos dados obtidos através de registros do PICC em recém-nascidos
(Rns) internados na UTI Neonatal. Foram analisados 101 prontuários de Rns, através de
formulário, de janeiro de 2006 a julho de 2007. A maioria foi do sexo masculino (62,3%), com
diagnóstico de prematuridade (87,1%), com peso médio entre 1001 a 1500g (38,6%). O acesso
venoso periférico ou o PICC foi a primeira opção de acesso venoso em 63 (62,4%) RNs. Todos
os PICCs utilizados foram de silicone, sendo o de calibre 1,9 mais usado (76,2%). O membro
superior direito (36,6%) e o membro superior esquerdo (24,7%) foram as regiões mais
escolhidas para o procedimento, sendo a veia basílica a mais puncionada. Na maioria dos
casos, a localização foi central (76,2%). Somente 21 (20,7%) PICCs foram retirados devido ao
término do tratamento, identificando a ocorrência de falhas na manutenção do cateter PICC que
justificam um treinamento da equipe de enfermagem, a fim de minimizar as complicações.
Descritores: Recém-nascido. Cateterismo periférico. Unidade de Terapia Intensiva Neonatal.
1
Lima, MOP. Mestre, Docente da Pós-Graduação em Enfermagem Obstétrica do Centro
Universitário Adventista de São Paulo. Estrada de Itapecerica, 5859 Jardim IAE.CEP:05858001 – São Paulo, SP – Brasil. Telefone: (11) 58228000. [email protected]
2
Folino, MBB. Especialista, Enfermeira Obstetra do Hospital Maternidade Interlagos da
Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo
3
Almeida, EMT de. Especialista, Enfermeira Pediátrica e Neonatal do Hospital Maternidade
Interlagos da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo
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AVANÇOS TECNOLÓGICOS NA UNIDADE DE INTERNAÇÃO NEONATAL: UM
ENFOQUE AO RECÉM-NASCIDO DE MUITO BAIXO PESO
OLIVEIRA, M. M. C.1 ; PAULO, C. de A.2; CARDOSO, M. V. L. M. L.3
O número de internações de recém - nascidos (RNs) nas Unidades de Internação Neonatal
(UIN) é considerado elevado, em decorrência das situações de nascimento como
prematuridade e muito baixo peso ao nascer, que os predispõem a tratamentos
especializados e requerem maior tempo de permanência no âmbito hospitalar. Verificar as
terapêuticas de suporte tecnológico utilizadas no recém-nascido de muito baixo peso
internado na unidade neonatal, identificar as modalidades, tempo de uso de oxigenoterapia
durante a internação. Estudo quantitativo, exploratório e descritivo, realizado em uma UIN
de uma maternidade pública, em Fortaleza-Ceará, no período de dezembro/2004 a
abril/2005. A amostra constou de 33 crianças e os dados foram coletados através de
questionário. Os resultados mostraram que 21 (63.6%) crianças foram reanimadas, 19
(57.6%) receberam surfactante, 12 (36.4%) usaram fototerapia, oito (24.2%) permaneceram
em nutrição parenteral. Todas as crianças admitidas na UIN receberam alguma das
modalidades de oxigenoterapia. Observou-se que seis (18.0%) utilizaram ventilação
mecânica (VM) em um período de 26 a 110 dias, as demais permaneceram por intervalos
menores. Na modalidade de CPAP nasal, 15 (45.5%) RNs usaram no maior intervalo, de
seis a 11 dias e oito (24%), por dois dias. Quanto ao Oxi-Hood, 11 (33.3%) neonatos usaram
no intervalo de nove a 15 dias, cinco (15.2%) no intervalo de 16 a 41 dias e nove (27.3%),
com três dias. Os avanços tecnológicos incrementam a assistência neonatal, tornando os
equipamentos precisos e eficazes para aumentar as chances de sobrevivência dos recémnascidos (RN) nas unidades neonatais.
Descritores: Tecnologia. Enfermagem. Recém-nascido.
1
Enfermeira. Especialista em Enfermagem Neonatal. Mestre em Enfermagem em Clínico Cirúrgico do
Programa de pós-graduação em Enfermagem- UFC. Membro do Projeto Saúde do Binômio Mãefilho/UFC. E-mail: [email protected]. Rua Carlos Vasconcelos, Nº 3100, apto 1202.
Bairro Dionísio Torres. Fortaleza-Ce.
2
Estatístico. Doutor. Prof. CCS/UECe. E-mail: [email protected]
3
Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Profa. Adjunta do Departamento de Enfermagem –
FFOE/UFC. Coordenadora do Projeto Saúde do Binômio Mãe-filho/UFC. E-mail: [email protected].
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BASTA! PRESERVE O NOSSO PERINEO.
EXPERIÊNCIA DA EQUIPE HANAMI: PARTO DOMICLIAR PLANEJADO
KOETTKER, J.G. 1; COLLAÇO, V. S. 2; SILVA, J. 3; FEYER, I. S. 4; BURIGO, R. A. 5;
CALVETTE, M. de F. 6
Introdução: A realização rotineira da episiotomia torna-se a razão mais importante para a
não integridade perineal. Muitas mulheres optam pelo parto domiciliar como uma alternativa
para evitar intervenções desnecessárias, desejando uma assistência humanizada e baseada
em evidência. Objetivo: Relatar o número de períneos íntegros, lacerações, episiotomia e
necessidade de sutura da Equipe Hanami entre janeiro de 2002 a março de 2009, de 70
puérperas de partos normais. Materiais: revisão de prontuários. Método: Estudo qualitativo
na modalidade de Relato de Experiência. Resultado: 31,42% de períneos íntegros, 24,28%
de lacerações de primeiro grau sem necessidade de sutura, totalizando 55,7% de períneos
sem necessidade de sutura, 41,42% de lacerações de primeiro grau com necessidade de
sutura, 1,42% de lacerações de segundo grau e 1,42% de episiotomia. Conclusão: Para
conseguir tais dados orientamos no pré-natal a massagem perineal e dicas para o período
expulsivo como técnicas japonesas para o lento desprendimento cefálico, desestimulamos o
puxo no período expulsivo, estimulamos o relaxamento objetivando um momento de prazer
e felicidade. O parto na água favorece o relaxamento e a circulação sanguínea e diminui a
força gravitacional. Em outras posições realizamos proteção e massagem com óleo
aquecido no períneo e lento desprendimento cefálico. Acreditamos que a realização da
episiotomia está mais relacionada à ansiedade profissional do que a necessidade perineal
e/ou obstétrica.
Descritores: Episiotomia. Parto normal. Períneo. Laceração e parto domiciliar.
1
Mestranda na UFSC, Enfermeira Obstetra Assistencial da Maternidade Carmela Dutra. Membro do
Grupo de Pesquisa em Enfermagem na Saúde da Mulher e do Recém-nascido (GRUPESMUR) da
UFSC. Membro da ABENFO-SC. Membro da Equipe de Atendimento ao Parto Domiciliar Planejado
HANAMI: O Florescer da Vida. End.: Rod. Admar Gonzaga, 841, bloco A, apto 917, Itacorubi,
Florianópolis, SC, Brasil, CEP: 88034000. E-mail: [email protected]
2
Dda Enfermagem na UFSC. Enfª do CO HU/UFSC. Membro do Grupo GRUPESMUR. Membro da
ABENFO-SC. Profª da Disciplina de Materno-Infantil da UNISUL, Coordenadora do Curso de
Especialização em Enfermagem Obstétrica e Neonatal; Membro e Coordenadora da Equipe de
Atendimento ao Parto Domiciliar Planejado HANAMI: O Florescer da Vida.
3
Mestre em Enfermagem. Enfermeira do Centro Obstétrico do HU/UFSC. Membro do
GRUPESMUR. Professora da Disciplina de Materno-Infantil da UNISUL e Membro da Equipe de
Atendimento ao Parto Domiciliar Planejado HANAMI: O Florescer da Vida.
4
Enfermeira especializanda em Obstetrícia e neonatologia pela UNISUL. Enfermeira da Clínica La
Vie. Membro do GRUPESMUR. Membro da Equipe de Atendimento ao Parto Domiciliar Planejado
HANAMI: O Florescer da Vida.
5
Enfermeira especializanda em Obstetrícia e neonatologia pela UNISUL. Membro GRUPESMUR.
Membro da Equipe de Atendimento ao Parto Domiciliar Planejado HANAMI: O Florescer da Vida.
6
Enfermeira especializanda em Obstetrícia e neonatologia pela UNISUL. Professora contratada
da UFSC na 5ª Unidade Curricular da Enfermagem. Enfermeira da Clínica La Vie. Membro suplente
do Grupo de Pesquisa em Enfermagem na Saúde da Mulher e do Recém-nascido (GRUPESMUR) da
UFSC. Membro da Equipe de Atendimento ao Parto Domiciliar Planejado HANAMI: O Florescer da
Vida.
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BENEFÍCIOS E LIMITAÇÕES DA APLICAÇÃO DO TESTE DO REFLEXO
VERMELHO EM RECÉM-NASCIDOS: AVALIAÇÃO DA ENFERMEIRA 1
LÚCIO, I. M. L. L.2; AGUIAR, A. S. C. de3 ; CARDOSO, M. V. L. M. L.4
No Brasil, constam-se avanços no investimento para estratégias de prevenção à
cegueira na infância, no entanto, poucos em relação à formação de recursos humanos
na área da saúde ocular, inclusive de enfermeiros. Buscou-se a partir da avaliação de
um método educativo, como tecnologia do cuidado aplicada ao contexto da saúde
ocular do recém-nascido (RN), conhecer benefícios e limitações relacionadas à prática
do TRV, pela enfermeira. Estudo avaliativo, realizado em maternidade pública, nas
unidades neonatais, no período de junho de 2006 a março de 2007, com 16
enfermeiras assistenciais, que vivenciaram um processo de ensino aprendizagem em
três etapas distintas e complementares, sob supervisão e de modo sistemático, no
qual, cada uma avaliou 15 recém-nascidos, em total de 240. Apontou-se como
benefícios a colaboração da equipe (2), a promoção do estímulo visual do RN no
estado de vigília (2), a possibilidade de avaliação de RNs estáveis na presença da
mãe (2), o registro do resultado do TRV na caderneta da criança (2). Como limitações,
a não visualização da leucocoria em nenhum RN (12). Em nenhum dos 240 RNs foi
identificado esse achado clínico. Outro fator foi a dificuldade em coordenar olho-mãooftalmoscópio e RN, (6). Relacionadas à vida pessoal e profissional como, disposição
de tempo livre (extra treinamento) para estudo do material disponibilizado (5) e o
elevado número de RN na unidade de trabalho (4). Em relação às condições do RN, o
uso do oftalmoscópio e do gradiente de cores, realização de orientações e registros.
Para as enfermeiras a prática do TRV foi positiva e o aprimoramento conseqüência do
treinamento e repetição. A formação de competência necessita de tempo e constante
atualização.
Descritores: Recém-nascido. Enfermagem pediátrica. Saúde ocular. Educação em
enfermagem.
1.
Parte da Tese “MÉTODO EDUCATIVO PARA A PRÁTICA DO TESTE DO REFLEXO
VERMELHO NO CUIDADO AO RECÉM-NASCIDO”, vinculada ao Programa de PósGraduação em Enfermagem do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal do
Ceará.
2.
Enfermeira, Doutora em Enfermagem, Docente da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza
– FGF, do Curso de Especialização em Enfermagem Neonatal, Departamento de Enfermagem
da Universidade Federal do Ceará e Membro do Projeto Saúde Ocular/CNPq. Email:
[email protected]; [email protected]
3.
Enfermeira, Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem do Departamento
de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará e Membro do Projeto Saúde Ocular,
SubProjeto de Pesquisa Saúde Ocular da Criança /UFC/CNPq, e-mail: [email protected]
4
Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Pós-doutora pela Universidade de Victoria/Canadá.
Pesquisador 2 CNPq. Profa. Adjunta do DENF/UFC. Coordenadora do SubProjeto de Pesquisa
Saúde Ocular da Criança /UFC/CNPq, e-mail: [email protected]
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BENEFÍCIOS NO USO DO CATÉTER CENTRAL DE INSERÇÃO PERIFÉRICA NA
UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL
WEST, A.A.A.1 COSTA A.S.S.2; SANTOS, F.M.G.3 MANTOVANI, D. 4
Considerando que o cuidado com o Cateter Central de Inserção Periférica (PICC) requer
uma avaliação contínua, pelos riscos a que ficam expostos os recém-nascidos submetidos
ao uso deste dispositivo, é preciso que a equipe de enfermagem esteja atenta às etapas do
procedimento e seu manejo adequado frente a intercorrências detectadas, visando garantir
a qualidade do atendimento prestado. O objetivo deste trabalho foi compreender o que
existe na literatura sobre os benefícios do uso do PICC. Método: foi elaborado através da
revisão de literatura dos últimos dez anos considerando as bases de dados MEDLINE,
DEDALUS e SCIELO. A vantagem do uso do PICC é a redução do risco de arritmias
cardíacas, a redução da dor, estresse e trauma por repetidas tentativas de punções
periféricas. A literatura mostrou que as principais indicações para a utilização do PICC são:
pacientes com necessidade de múltiplas punções venosas; terapias com quimioterápicos,
drogas vesicantes ou irritantes; nutrição parenteral; terapias por tempo prolongado;
neonatos e lactentes. O enfermeiro é o profissional que pode identificar as necessidades
destes pacientes e as possibilidades terapêuticas que aliadas ao conhecimento científico e
capacitação técnica trarão a verdadeira humanização ao ato de cuidar.
Descritores: PICC. Indicações. Enfermagem
1
Andresa Aparecida de Araújo West. Pós Graduada em Enfermagem em Pediatria e Saúde do
Adolescente pelo Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da
Universidade de São Paulo. Enfermeira Especialista. Hospital e Maternidade São Luiz Unidade Itaim.
Rua Casper Líbero, 1605 bl 04 ap 24 Paulicéia SBCampo SP [email protected]
2
Alex Sandro de Souza Costa. Pós Graduando em Enfermagem em UTI Pediátrica e Neonatal da
Universidade Nove de Julho/SP. Enfermeiro Líder. Hospital e Maternidade São Luiz Unidade Itaim.
3
Fernanda Matilde Gaspar dos Santos. Mestre em Pediatria pela Universidade de São Paulo.
Enfermeira Encarregada. Hospital e Maternidade São Luiz Unidade Itaim.
4
Danielle Mantovani. Especialista em Neonatologia pela Faculdade São Camilo.
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CADERNO DE NOTAS DA GESTANTE DIABÉTICA:
PROPOSTA PARA ASSISTÊNCIA AO PRÉ-NATAL DE ALTO RISCO
MORETTO, V.L.1; PINTO, S.B.2; PFITSCHER, L.C.3
O diabete melito - DM é uma patologia que causa muita preocupação para as gestantes,
assim como para suas famílias, principalmente devido às conseqüências da doença na
gestação. O tratamento do diabete na gravidez é um momento difícil para a mulher, pois
modifica seus hábitos e costumes e, sobretudo, afeta diretamente a vida familiar,
profissional e emocional da gestante. Por isso, este estudo teve por objetivo a composição
de um caderno de notas da gestante com diabete melito, com informações sobre a patologia
e a gestação, assim como espaços para registros sobre o seu autocuidado. O
desenvolvimento do estudo foi realizado em duas etapas. Na primeira etapa realizou-se a
revisão da bibliografia. Na segunda etapa foi elaborado um projeto de desenvolvimento a
partir dos conhecimentos adquiridos para elaboração do produto final que é o caderno de
notas da gestante com diabete. A utilização deste material de apoio visa colaborar para a
motivação ao autocuidado e aprimoramento da assistência prestada tanto a mulher quanto a
equipe de saúde objetivando a diminuição dos riscos maternos, fetais e perinatais. O
envolvimento da equipe e a inclusão das usuárias e familiares próximos na promoção do
cuidado devem ser práticas usuais para o bom andamento da gravidez. Acredita-se que a
educação em saúde se configura como base no tratamento do DM na gestação,
favorecendo a adesão e acompanhamento eficaz em virtude da participação efetiva da
mulher em seu tratamento em conseqüência da criação de vínculo de confiança com a
equipe de atendimento.
Descritores: Diabete Melito. Diabetes Gestacional. Autocuidado.
1
Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Professora da Escola de
Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Assessora do Grupo de Enfermagem do
Hospital de Clínicas de Porto Alegre.
2
Enfermeira graduada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
3
Especialista em Enfermagem Obstétrica pelo Ministério da Saúde. Enfermeira Obstetra do Hospital
de Clínicas de Porto Alegre. Endereço: Av. Assis Brasil, 280/224. São João. Porto Alegre/RS. CEP
91010-000. E-mail: [email protected]
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CAPACITAÇÃO PARA REPARO DO TRAUMA PERINEAL NO CURSO DE
ESPECIALIZAÇÃO EM ENFERMAGEM OBSTÉTRICA DA PUC-SP
Schneck, C.A.1; Almeida, J.M.2; Almeida, S.F.S.3; Riesco, M.L.G.4
Introdução: O desconforto perineal pode afetar o bem-estar físico, psicológico e social da
mulher, interromper a amamentação, interferir na vida familiar e nas relações sexuais. A
capacitação de profissionais para o cuidado com o períneo tem um papel importante para
prevenção de morbidade perineal no pós-parto. Objetivo: Relatar a experiência de
capacitação para o reparo de lacerações perineais de primeiro e segundo graus e
epsisiorrafia com alunos do Curso de Especialização em Enfermagem Obstétrica da PUCSP. Método: A capacitação é realizada, desde 2007, no laboratório de técnica cirúrgica com
duração de 4 horas. Conta com a participação de três docentes e dois monitores. O
conteúdo teórico é desenvolvido por meio de aula expositiva sobre avaliação do trauma
perineal, utilização do material e técnica de sutura. A seguir, os alunos recebem treinamento
prático em subgrupos de cinco, sob a supervisão de um docente ou monitor. Os alunos são
acompanhados nas técnicas de sutura, utilizando peças de “língua de boi” in natura. Estão
disponíveis para cada aluno um conjunto de agulhas e fios, porta-agulha, pinça e tesoura.
Esta atividade tem como finalidade capacitar os alunos para a realização do reparo durante
os estágios, onde são acompanhados em grupos menores por enfermeiras obstétricas ou
obstetrizes. Principais conclusões: Existem poucas investigações para avaliação de
métodos de ensino e de avaliação de habilidades cirúrgicas em obstetrícia. A capacitação
deve ser ampliada com a implantação de cursos estruturados sobre técnicas cirúrgicas,
utilizando-se modelos, simuladores, sinopse de casos e material audiovisual. Profissionais
bem capacitados têm mais possibilidades de oferecer um reparo perineal adequado, com
alta qualidade.
Descritores: Enfermagem obstétrica. Ensino. Períneo. Técnicas de sutura.
1
Mestre em Enfermagem. Aluna do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Escola de
Enfermagem da USP. Bolsista Capes. Docente colaboradora no treinamento para o reparo do trauma
perineal do Curso de Especialização em Enfermagem Obstétrica da PUC-SP.
2
Doutora em Enfermagem. Docente do Curso de Enfermagem do Centro de Ciências Médicas e
Biológicas da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Coordenadora do Curso de
Especialização em Enfermagem Obstétrica da PUC-SP. Rua Antônio Aidar, 356 Parque Três Meninos
– Sorocaba/SP CEP: 18016-280
(15) 3227-2554 E-mail: [email protected]
3
Mestre em Enfermagem. Docente colaboradora do Curso de Especialização em Enfermagem
Obstétrica da PUC-SP.
4
Livre-Docente. Professora Associada do Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e
Psiquiátrica da Escola de Enfermagem da USP
1
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CARACTERIZAÇÃO DAS PARTURIENTES, MÃES DE RECÉM-NASCIDOS COM
MIELOMENINGOCELE, EM UMA MATERNIDADE DE TERESINA-PI
DIAS,M.B 1; ROCHA,SS 2
A mielomeningocele é responsável por 85% dos casos de defeitos de fechamento do tubo
neural, e nem sempre é diagnosticada durante a gravidez. O objetivo do estudo foi
caracterizar as parturientes,mães de recém-nascidos com mielomeningocele, atendidos
em uma maternidade pública de Teresina, quanto ao perfil sócio-demográfico e
conhecimento sobre os cuidados domiciliares. Foi realizado um estudo descritivo de
abordagem quantitativa , com 8 mães de crianças com mielomeningocele, de abril de 2008
a março de 2009.E realizada análise estatística descritiva das variáveis
estudadas.Conforme os resultados denotam, a maioria dos
mães são
adolescentes(62,5%), solteiras(75%), com baixa escolaridade (75%), procedentes do
interior do Estado (62,5%), com menos de sete consultas de pré-natal (50%) e não
souberam do diagnóstico no pré-natal (50%). A maioria das mães não receberam
orientações acerca dos cuidados domiciliares, mas (87,5%) sentem-se seguras para
acompanhá-los e as principais dúvidas foram:alimentação(37,5%), problemas
ortopédicos(62,5%), prognóstico de marcha(100%) e possíveis complicações clínicas após
a alta(75%). Estes resultados alertam para o papel do enfermeiro como educador, não
somente na prevenção e na assistência hospitalar, mas também no processo de
reabilitação e na orientação aos familiares sobre os cuidados dispensados após a alta
hospitalar.
Descritores: Saúde materno-infantil. Cuidadores. Meningomielocele
Especialista em Saúde da Família .Professora da Universidade Estadual do
Piauí(UESPI)¹ ([email protected]);
Doutora em Enfermagem. Professora Adjunta da Universidade Federal do Piauí
2
(UFPI)
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CARACTERIZAÇÃO DE MULHERES QUE REALIZARAM O EXAME PAPANICOLAU EM
UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE EM UNIÃO-PI.
NERY, I.S.¹; CAVALCANTE, M.F. ²; VERAS, J.M.³; VILARINHO, L.M..
O câncer de colo uterino é problema de saúde pública, principalmente em decorrência da
crescente exposição a fatores de risco ambientais e da modificação de hábitos de vida.
Objetivou-se caracterizar as mulheres que buscaram o exame de Papanicolau em Unidades
Básicas de Saúde em União - PI. Estudo quantitativo realizado de setembro a novembro de
2008, com análise de 61 fichas de requisição, segundo variáveis: faixa etária, escolaridade,
realização do exame, gravidez e uso do anticoncepcional. Os dados revelaram que a
maioria das mulheres já havia realizado o exame, tinham entre 15 e 30 anos; possuíam
ensino fundamental completo, não estavam grávidas e nem faziam uso do
anticoncepcional. Concluiu-se que as mulheres do estudo não possuíam fator de risco para
este câncer.
Descritores: Câncer. Exame Papanicolau. Saúde da Mulher. Enfermagem.
¹ Doutora em Enfermagem. Associada ABENFO; Professora do departamento de Enfermagem-UFPI;
² Mestranda em Enfermagem - UFPI. Enfermeira da ESF – União/PI ([email protected] –
94330481); ³ Mestranda em Enfermagem – UFPI. Enfermeira da ESF – Teresina/PI; Mestranda do
CCS – UFPI. Enfermeira do CAPS – União/PI.
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em Saúde da Mulher e do Recém-nascido
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CONHECIMENTO DAS GESTANTES SOBRE O TRABALHO DE PARTO E PARTO
RAMOS, A.S.M.B1; FROES,N. da S.2; DE MIRANDA, M.B.C.2;. SILVA,K.O 3; FURTADO, F. da
S. 4
O parto é considerado o processo biológico mais antigo da humanidade é um momento muito
especial e esperado pela mulher, por isso requer um conjunto de cuidados, medidas e
atividades que possibilitem a experiência da parturição como um processo fisiológico. O prénatal além de ser de extrema importância para prevenção, redução e detecção precoce de
doenças que podem atingir a gestante ou o feto, previne contra problemas específicos do parto
e dá assistência mulher preparando para chegada de um novo ser. Tratou-se de um estudo que
teve por objetivo analisar o conhecimento das gestantes sobre os sinais trabalho de parto e
parto. Foi realizado um estudo descritivo com abordagem qualitativa, com uma amostra de 09
gestantes primíparas com idade entre 17 a 24 anos, atendidas no Hospital Dr. Carlos Macieira
na cidade de São Domingos do Maranhão- MA, com os dados coletados no mês de janeiro de
2009 e aplicado um formulário com perguntas subjetivas para a coleta de dados. Após a
abordagem e análise dos dados, foi possível concluir que apesar de grande parte delas terem
realizado o pré-natal, foi comprovado que a maioria possuía um nível de conhecimento
insatisfatório sobre trabalho de parto e que apesar de compreenderem a importância do prénatal as gestantes não fizeram um acompanhamento devido pois foi comprovado que houve
faltas as consultas de rotina.
Descritores: Trabalho de Parto. Saúde da Mulher. Enfermagem.
1. Orientadora. Mestre em Saúde e Ambiente (UFMA). Enfermeira. Docente da Universidade
Estadual do Maranhão.
Endereço para correspondência: Rua Tambor de Minas, Q-C, nº08, Parque Timbiras. Email:
[email protected]
2. Graduando em Enfermagem. Universidade Federal do Maranhão.
3. Enfermeira. Universidade Estadual do Maranhão.
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CONHECIMENTO DAS GESTATES SOBRE PRÁTICAS HUMANÍSTICAS DE
ASSISTÊNCIA AO PARTO
¹LEÃO, M.R.C ; ²SACRAMENTO,F.C.R;
O modelo brasileiro de assistência ao parto e nascimento é em sua grande maioria
intervencionista e centrado na figura do profissional médico. Penaliza a mulher e sua família
ao ignorar a fisiologia e os aspectos sociais e culturais do parto. Nas últimas décadas têm
emergido vários movimentos em prol de uma assistência humanizada e holística que
considera a mulher como principal sujeito do seu corpo e vida. Foi realizada uma pesquisa
de campo com os objetivos de identificar o conhecimento das gestantes do Centro de
Saúde- Teresópolis, em Betim-MG, sobre as práticas preconizadas no modelo humanístico
de assistência ao parto e conhecer suas expectativas em relação ao trabalho de parto e
parto. Utilizou-se abordagem qualitativa, por meio de questionário semi-estruturado, e como
metodologia a análise de conteúdo. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em
Pesquisa da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais e pela Secretaria Municipal de
Saúde de Betim. As entrevistas foram realizadas em janeiro de 2009, sendo gravadas,
transcritas e organizadas para tabulação e análise. Os dados revelaram que as gestantes
têm como expectativa o parto normal, rápido e “sem dor” e a atenção de uma equipe
educada e cuidadosa. Por outro lado, têm como referência para assistência ao parto o
modelo tecnocrático em que o parto é assistido pelo médico, na maternidade, em posição
dorsal, com as pernas abertas e com anestesia peridural como único meio para alívio da
dor. Estes dados revelaram o desconhecimento quanto à importantes práticas humanísticas
de assistência ao parto, reforçam uma posição passiva da mulher durante o processo
parturitivo e apontam para a necessidade de divulgação destas práticas nos serviços de
atenção básica .
Descritores: Humanização do parto. Trabalho de parto. Parto.
¹Enfermeira Obstétrica, Mestre em Enfermagem pela EEUFMG, professora assistente do curso de
Enfermagem da PUC-Minas, email [email protected] , Endereço Rua Miradouro, nº 11, apt 501. CEP
30310640. BH/MG(orientadora);
²Acadêmica de enfermagem do curso de graduação em
enfermagem da PUC-Minas em Betim.
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CORREDOR DE APLAUSOS: UMA INICIATIVA HUMANIZADA NA ALTA
DO BEBÊ HOSPITALIZADO
WEST, A.A.A.1 COSTA A.S.S.2; SANTOS, F.M.G.3
Para atender às necessidades de um bebê de alto risco, foi preciso evoluir a medicina e a
enfermagem. A tecnologia é de suma importância para a sobrevivência dos recém-nascidos.
Porém, há estudos que comprovam que a família também faz parte do tratamento, tendo em
vista o estado de fragilidade que ela se encontra em virtude da hospitalização. Tomando
consciência das necessidades do bebê, nos deparamos com o sofrimento dos pais,
aumentando o desejo de minimizar suas dores. O acolhimento, a interação e a comunicação
das equipes com os pais são fundamentais para que as experiências emocionais venham a
ocorrer nesse período e sejam melhor elaboradas, e o sofrimento deles minimizados. Este
trabalho tem como objetivo relatar como acontece o corredor de aplausos durante a alta do
recém-nascido hospitalizado. Foi realizado um levantamento bibliográfico dos últimos 6
anos, através das fontes LILACS, SCIELO e MEDLINE, utilizando as palavras chaves
família, recém-nascido, UTI neonatal, acolhimento. O corredor de aplausos é realizado para
todas as famílias que permaneceram com seus filhos internados por um longo período na
UTI neonatal. Temos percebido que esta iniciativa inovadora e humanizada traz aos pais e a
equipe multidisciplinar um forte sentimento de satisfação e emoção, atingindo nosso maior
propósito que é a realização de um trabalho que seja impregnado de ética e humanidade.
Descritores: Humanização. Recém-nascido. UTI neonatal. Prematuro.
1
Andresa Aparecida de Araújo West. Pós Graduada em Enfermagem em Pediatria e Saúde do
Adolescente pelo Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da
Universidade de São Paulo. Enfermeira Especialista. Hospital e Maternidade São Luiz Unidade Itaim.
Rua Casper Líbero, 1605 bl 04 ap 24 Paulicéia SBCampo SP [email protected]
2
Alex Sandro de Souza Costa. Pós Graduando em Enfermagem em UTI Pediátrica e Neonatal da
Universidade Nove de Julho/SP. Enfermeiro Líder. Hospital e Maternidade São Luiz Unidade Itaim.
3
Fernanda Matilde Gaspar dos Santos. Mestre em Pediatria pela Universidade de São Paulo.
Enfermeira Encarregada. Hospital e Maternidade São Luiz Unidade Itaim.
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DEPRESSÃO PÓS-PARTO: COMO VEM SENDO ABORDADA E QUAIS AS LACUNAS
EXISTENTES PARA SEREM PESQUISADAS?
SANTOS JUNIOR, H.P.O1; SILVEIRA, M.F.A2; GUALDA, D.M.R3
Procedeu-se uma revisão de literatura acerca da depressão pós-parto (DPP), para avaliar
qual vem sendo a importância dada ao tema pelos pesquisadores, particularmente
enfermeiros, e Sistema Único de Saúde do Brasil. A busca dos artigos foi realizada, via online, por meio do acesso ao Portal do Ministério da Saúde e à Biblioteca Virtual de Saúde.
Como resultado, localizou-se 106 artigos distribuídos nas seguintes bases de dados
MEDLINE, LILACS e SciELO, estando apenas 18 trabalhos disponibilizados na íntegra.
Evidenciou-se que a produção científica está presente nos cinco continentes, porém, ainda
em número reduzido. Predominantemente, a literatura analisada possui uma abordagem
quantitativa, evidenciando as questões de incidência, prevalência, fatores associados e
tratamentos da DPP, deixando a parte os aspectos subjetivos. Como conclusão, percebe-se
que a referida depressão pós-parto é um problema que acomete uma quantidade cada vez
maior de mulheres no puerpério. Contudo, sem receber a devida atenção, tanto da esfera
governamental quanto dos pesquisadores. No que diz respeito à literatura da ou para a
enfermagem esta problemática ainda não vem sendo estudada, pois das publicações
analisadas apenas 02 são de enfermeiros. O que leva a conclusão que estes profissionais
promovem sua assistência recorrendo a conhecimentos produzidos por pesquisadores de
outros campos.
Descritores: Saúde da Mulher. Depressão. Depressão Pós-parto.
1
Graduando em Enfermagem, UEPB. Bolsista de Iniciação Científica - PIBIC/CNPq/UEPB. Rua
Santa Cecília, 102, apart. 302. Bairro Santo Antônio, Campina Grande - PB. CEP: 58103-270. E-mail:
[email protected]
2
Enfermeira. Doutora em Enfermagem, USP. Professora Titular do Departamento de Enfermagem da
UEPB. Orientadora de Iniciação Científica - PIBIC/CNPq/UEPB.
3
Obstetriz. Livre Docente. Doutora em Enfermagem, USP. Professora Titular do Departamento de
Enfermagem Materno-Infantil e Psiquiátrica da Escola de Enfermagem da USP.
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ENCAMINHAMENTOS NO PARTO DOMICILIAR PLANEJADO NA EQUIPE
HANAMI
COLLAÇO, V S1; KOETTKER, J G2; SILVA, J3; FEYER, I S4; BURIGO, R A5;
CALVETTE, M F6
INTRODUÇÃO: O modelo de atenção obstétrica no setor de Saúde Suplementar no
Brasil: cenários e perspectivas, livro do Ministério da Saúde, evidencia o movimento:
Parto Normal Está No Meu Plano, como medida de incentivo ao parto normal e
redução das cesarianas desnecessárias dando destaque a formação da enfermeira
obstetra, como profissional que pode contribuir nesse processo. Um dos novos
caminhos para esse profissional é o atendimento ao parto domiciliar planejado, unindo
o conhecimento científico com a arte de partejar. No sul do Brasil, a equipe HANAMI é
pioneira na realização de partos domiciliares na grande Florianópolis-SC. OBJETIVO:
Avaliar os encaminhamentos de mulheres atendidas pela equipe HANAMI a centros de
referência e fragilidades no cuidado. MÉTODO: estudo exploratório. Realizamos um
levantamento nos prontuários de 78 mulheres atendidas entre os anos de 2002 a
2009, na Região Sul de Santa Catarina. ANÁLISE: Das 78 (100%) mulheres
atendidas, oito (10,2%) foram encaminhadas: uma teve parto normal, 7 tiveram
cesarina sendo: cinco (63,7%) falta de progressão, uma (12%) apresentação pélvica,
uma (12%) procedência de cordão e uma (12%) desproporção céfalo-pélvica. Dos 70
bebês atendidos em casa, um (1,4%) foi encaminhado por síndrome congênita.
CONCLUSÃO: Podemos avaliar que o parto domiciliar planejado, atendido por
enfermeira obstetra, é seguro, proporcionando à mulher com gestação de baixo risco o
1
Dda Enfermagem na UFSC. Enfª do CO HU/UFSC. Membro do Grupo de Pesquisa em
Enfermagem na Saúde da Mulher e do Recém-Nascido (GRUPESMUR) da UFSC. Membro da
ABENFO-SC. Profª da Disciplina de Materno-Infantil da UNISUL, Coordenadora do Curso de
Especialização em Enfermagem Obstétrica e Neonatal; Membro e Coordenadora da Equipe de
Atendimento ao Parto Domiciliar Planejado HANAMI: O Florescer da Vida. Rua: Amaro Antônio
Vieira, 1200, Bloco 1, apto 102, Itacorubi, Florianópolis-SC CEP.: 88034-101. Email:
[email protected]
2
Mestranda na UFSC, Enfermeira Obstetra Assistencial da Maternidade Carmela Dutra. Membro
do Grupo de Pesquisa em Enfermagem na Saúde da Mulher e do Recém-nascido (GRUPESMUR)
da UFSC. Membro da ABENFO-SC. Membro da Equipe de Atendimento ao Parto Domiciliar
Planejado HANAMI: O Florescer da Vida. E-mail: [email protected]
3
Mestre em Enfermagem. Enfermeira do Centro Obstétrico do HU/UFSC. Membro suplente do
Grupo de Pesquisa em Enfermagem na Saúde da Mulher e do Recém-nascido (GRUPESMUR) da
UFSC. Professora da Disciplina de Materno-Infantil da UNISUL e Membro da Equipe de
Atendimento ao Parto Domiciliar Planejado HANAMI: O Florescer da Vida.
4
Enfermeira especializanda em Obstetrícia e neonatologia pela UNISUL. Professora contratada
da UFSC na 5ª Unidade Curricular da Enfermagem. Membro suplente do Grupo de Pesquisa em
Enfermagem na Saúde da Mulher e do Recém-nascido (GRUPESMUR) da UFSC. Membro da
Equipe de Atendimento ao Parto Domiciliar Planejado HANAMI: O Florescer da Vida.
5
Enfermeira especializanda em Obstetrícia e neonatologia pela UNISUL. Enfermeira da Clínica
La Vie. Membro suplente do Grupo de Pesquisa em Enfermagem na Saúde da Mulher e do Recémnascido (GRUPESMUR) da UFSC. Membro da Equipe de Atendimento ao Parto Domiciliar
Planejado HANAMI: O Florescer da Vida.
6
Enfermeira especializanda em Obstetrícia e neonatologia pela UNISUL. Membro suplente do
Grupo de Pesquisa em Enfermagem na Saúde da Mulher e do Recém-nascido (GRUPESMUR) da
UFSC. Membro da Equipe de Atendimento ao Parto Domiciliar Planejado HANAMI: O Florescer da
Vida.
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direito de escolher o local mais apropriado para o nascimento de seu filho, porém,
consideramos nosso índice de encaminhamento alto e nos questionamos se
precisamos desenvolver mais paciência no cuidado para diminuir este índice.
Descritores: Parto domiciliar. Enfermeira obstetra. Cesariana
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ENFERMEIRAS NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL: DESAFIOS E
ESTRATÉGIAS PARA A QUALIDADE DA ASSISTÊNCIA
CARDOSO; S.N. M.1 ; ESTECHE; C. M. G. E.2 ;OLIVEIRA; M. M. C.3; CARDOSO; M.V. L. M.
L.4; SHERLOCK; M S. M.5
Mediante o avanço da assistência perinatal em parceria com inovações tecnológicas de alta
complexidade surgem as implementações de ambientes para cuidados neonatais. Contudo, a
sobrevida dos recém-nascidos (RNs) aumenta, o que torna a qualidade de vida um desafio.
Objetivou-se caracterizar o perfil das enfermeiras que atuam em unidade de terapia intensiva
neonatal (UTIN) e descrever os principais desafios e estratégias dessas enfermeiras. Estudo
descritivo, exploratório com abordagem quantitativa, realizado em Fortaleza-Ce. Foram
entrevistadas 24 enfermeiras da UTIN de três hospitais de referência, utilizando-se um
formulário com perguntas abertas e fechadas, no período de maio a junho/2008. O estudo foi
aprovado pelo comitê de ética e, os preceitos éticos foram respeitados. Oito (33,33%)
enfermeiras estavam entre 31 e 35 anos, nove (37,5%), com tempo de formação de um a cinco
anos. Em atuação, dez (41,67%) enfermeiras têm entre um a cinco anos em UTIN. Quanto às
principais dificuldades, quinze (62,5%) relataram a falta de material e oito (54,17%)
relacionaram ao material inadequado. Para seis (25%), o maior desafio foi trabalhar com
unidades super lotadas, escassez de material e manter a estabilidade do RN. As sugestões se
relacionam em atualização constante em prol da melhoria e desempenho do profissional,
otimizando sua prática. Conclui-se que é primordial a postura de cuidador orientado e
capacitado com conhecimentos e habilidades técnicas para a assistência neonatal.
Descritores: Enfermagem; Recém-nascido; Assistência perinatal.
1
Enfermeira. Especialista em Enfermagem Neonatal pela UFC.
Enfermeira. Mestre em Enfermagem Clínico-cirúrgica/UFC. Enfermeira da Maternidade Escola Assis
Chateaubriand.
3
Enfermeira. Doutoranda pelo Programa de Pós-graduação em Enfermagem/UFC. Membro do Projeto
de Pesquisa Saúde do Binômio Mãe-filho/UFC.
4
Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Profa Adjunta do Departamento de Enfermagem/UFC.
Pesquisador 2 Cnpq. Coordenadora do Curso de Especialização em Enfermagem Neonatal/UFC.
Coordenadora do Projeto de Pesquisa Saúde do Binômio Mãe-filho/UFC.
5
Enfermeira. Mestre em Enfermagem em Saúde Comunitária/UFC. Coordenadora do Curso de
Especialização em Enfermagem Neonatal/UFC. Membro do Projeto de Pesquisa Saúde do Binômio Mãefilho/UFC. Endereço: Rua Monsenhor Bruno, 2540. Ap 302, Joaquim Távora. CEP: 60 115 191.
Fortaleza-CE. E-mail: [email protected]
2
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ENVOLVIMENTO DO PAPILOMAVÍRUS HUMANO NA GÊNESE DO CÂNCER DE COLO
DO ÚTERO
CARVALHO, G,C.N;1; ______, G.C.N.2
Os papilomavírus humano(HPV) são vírus de transmissão geralmente sexual capazes de
infectar o epitélio de pele ou mucosa. Existem cerca de 118 tipos de HPV, sendo que alguns
tipos podem infectar o epitélio da boca, garganta, trato respiratório e trato anogenital. Dentre
os que podem infectar o trato anogenital existem cerca de 40 que podem ser separados
quanto ao risco de oncogênese em baixo risco, onde estão incluídos os tipos 6 e 11 e os de
alto risco, ligados ao desenvolvimento de lesões neoplásicas, entre os quais se incluem os
tipos 16 e 18. Objetiva-se com este estudo identificar o envolvimento do HPV na gênese do
carcinoma de colo uterino. A metodologia baseou-se em uma pesquisa bibliográfica com
consulta a artigos atualizados no banco de dados LILACS. A exposição ao HPV pode
resultar na possibilidade de três manifestações clínicas: verrugas anogenitais, infecção
latente e infecção ativa que pode resultar em neoplasias. Pode-se corroborar através do
levantamento bibliográfico que a Organização Mundial de Saúde já reconhece o HPV como
agente etiológico do câncer de cérvice uterina, uma vez que o mesmo é encontrado em
cerca de 95% do câncer de colo uterino. Entretanto é de suma relevância reconhecer que a
infecção pelos tipos virais de alto risco é condição necessária para a evolução do câncer de
colo uterino, porém não suficiente para o seu desenvolvimento e que excepcionalmente os
tipos de baixo risco podem ser encontrados em casos de câncer cervical. Além disso, é
importante ressaltar que alguns tipos de HPV participam da gênese de outros tipos de
câncer como boca e pescoço, porém há necessidade de pesquisa para elucidá-los.
Descritores: Câncer do colo uterino. Papilomavírus humano. Oncogênese
1
Especialista pela Faculdade Internacional de Curitiba-UNINTER. Docente da UESPI.
[email protected]; Rua Antonio Carvalho, nº 57, bairro Ipueira, CEP 64600-000, Picos-PI.
2
Especialista pela Faculdade Integral Diferencial- FACID. Fisioterapeuta do Hospital Regional
Deolino Couto
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ESTUDO ANALÍTICO DE DADOS INERENTES AO EXAME CITOPATOLÓGICO
CÉRVICO-VAGINAL DE UNIDADE DE SAÚDE
ANDRADE, S.S.C.³; SILVA, B.L.³; FREITAS, W.M.F.1; SILVA, M.S.S.²; MORAES, M.N³.
Há tempos, o câncer de colo do útero é destaque nas taxas de Morbimortalidade na Paraíba
(PB), conforme o Instituto Nacional de Câncer representa 30.4% dos casos ocorrentes em
João Pessoa no ano de 2008, sendo um agravo para a saúde da mulher e um desafio para
a saúde pública. Diante disso, objetiva-se correlacionar os registros clínicos de enfermagem
dos exames citopatológicos cérvicos-vaginal com os achados laboratoriais, bem como a
incidência de neoplasias, recorrência de usuárias ao exame e descrição do perfil de
mulheres acometidas por neoplasias e/ou vulvovaginites, considerando a idade. Trata-se de
um estudo quantitativo, de abordagem descritiva. A amostra contempla 278 exames
contidos no livro de registro do citológico, no período de fevereiro/2008 a março/2009, de
Unidade de Saúde da Família de João Pessoa-PB. Os resultados apontam ausência de
alterações celulares neoplásicas, 3.2% eram queixas recorrentes, 44.9% da observação
clínica foi compatível com o resultado laboratorial, e 67.6% das mulheres inseria-se na faixa
etária de 25 a 59 anos, preconizada para cobertura do exame preventivo. A maioria das
recorrências deu-se por Candida Vaginalis, combatida com ações de higiene e profilaxia.
Supõe-se que a correlação clínica e laboratorial reafirma a preocupação da enfermagem
com os indicadores de saúde e a capacidade técnica deste profissional na identificação e
efetivação da cura. A ausência de achados neoplásicos foi atribuída a ações de prevenção e
busca ativa antecedentes ao estudo. Assim, essa pesquisa consolida a prática profissional
da enfermagem na atenção básica, reforçando ações de educação permanente para a
promoção da saúde da mulher e prevenção de agravos genitais, especialmente as
vulvovaginites.
Descritores: Câncer. Colo uterino. Exame citopatológico
1
Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Professora Assistente III do Curso de Graduação em
Enfermagem.DESPP/CCS/UFPB
2
Enfermeira da Estratégia de Saúde da Família do município de João Pessoa. Especialista
em Saúde Pública e Saúde da Família pela Universidade Federal da Paraíba.
3
Graduanda em Enfermagem Geral pela Universidade Federal da Paraíba. Reside na Rua
Onaldo da Silva Coutinho, nº 174, Castelo Branco III. CEP: 58050-600. Endereço eletrônico:
[email protected]
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1
Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Professora Assistente III do Curso de Graduação em
Enfermagem.DESPP/CCS/UFPB
2
Enfermeira da Estratégia de Saúde da Família do município de João Pessoa. Especialista
em Saúde Pública e Saúde da Família pela Universidade Federal da Paraíba.
3
Graduanda em Enfermagem Geral pela Universidade Federal da Paraíba. Reside na Rua
Onaldo da Silva Coutinho, nº 174, Castelo Branco III. CEP: 58050-600. Endereço eletrônico:
[email protected]
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EXAME PREVENTIVO GINECOLÓGICO PÓS-HISTERECTOMIA:
VIVÊNCIAS DE ENFERMEIRAS NO ACOLHIMENTO DE MULHERES 1
SALIMENA, AMO 2 ; MAUTONE, PC 3; MELO, MCS4; SOUZA, IEO 5
INTRODUÇÃO: Face ao perfil diferenciado das mulheres após a histerectomia torna-se
necessária a implantação de políticas públicas que subsidiem a prática cotidiana dos
profissionais de saúde que as acompanham. OBJETIVO: Conhecer como as enfermeiras
realizam a abordagem e acolhimento desta clientela durante a realização do exame
preventivo ginecológico. METODOLOGIA: Pesquisa qualitativa, desenvolvida no cenário de
três Unidades Básicas de Saúde do município de Juiz de Fora/MG. Foram obtidos os
depoimentos de nove enfermeiras, em março de 2008, em entrevista aberta, a partir da
indagação: como você aborda a mulher histerectomizada durante a realização do
preventivo? ANÁLISE COMPREENSIVA: Apesar das propostas de integralidade, equidade,
humanização e acolhimento, elaboradas pelo Ministério da Saúde, as enfermeiras relataram
não haver recebido informações e/ou orientações direcionadas às especificidades de
mulheres histerectomizadas. Desvelou-se a carência de subsídios norteadores da atuação
no cuidado desta clientela que traz ainda, suas próprias demandas motivadas por seus
temores e desinformações, podendo interferir negativamente na prática vivenciada pelas
profissionais, durante a realização do exame. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O Programa
Humaniza SUS e o Manual de Controle dos Cânceres do Colo do Útero e da Mama
enfatizam a importância de priorizar e viabilizar o atendimento das necessidades e
especificidades das usuárias, ressaltando a humanização da assistência e o acolhimento, o
que inclui, assim, as mulheres histerectomizadas. Buscando comprometer-se com os
amplos aspectos que permeiam a assistência em saúde, o enfermeiro desenvolve ações
que visam o cuidado humanizado.
Descritores: Saúde da Mulher. Histerectomia. Humanização.
1
Pesquisa. Recorte do relatório de pesquisa da monografia “EXPRESSÃO DAS ENFERMEIRAS DE
UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE EM RELAÇÃO À REALIZAÇÃO DO PREVENTIVO
GINECOLÓGICO EM MULHERES HISTERECTOMIZADAS: um estudo preliminar da realidade de
Juiz de Fora, Minas Gerais” apresentada como Trabalho de Conclusão de Curso, junho de 2008.
2
Orientadora da Pesquisa. Doutora em Enfermagem. Professora Associada da Faculdade de
Enfermagem da Universidade Federal de Juiz de Fora/MG. Pesquisadora do NUPESM/ EEAN/UFRJ.
3
Enfermeira. Graduada pela Faculdade de Enfermagem da UFJF. 1º semestre de 2008.
4
Doutoranda Programa de Pós-Graduação da Escola de Enfermagem Anna Nery/UFRJ. Pesquisadora
do NUPESM/ EEAN/UFRJ. Professor Adjunto da FACENF/UFJF.
5
Doutora em Enfermagem. Professora Titular da Escola de Enfermagem Anna Nery / Universidade
Federal do Rio de Janeiro/RJ. Pesquisadora e Membro da Diretoria do NUPESM/EEAN/UFRJ.
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FATORES DETERMINANTES PARA A INTERRUPÇÃO DA GESTAÇÃO
*SILVA DE PAIVA; G.; **SOUZA. MAGALHÃES M. G ;*** LIMA CAVALCANTE, M de F.;
****MIRANDA; ALVES ELIANY
Abortamento ou interrupção da gravidez a morte (espontânea ou provocada) de um embrião
de um feto antes do final do seu desenvolvimento normal. Trata-se de um estudo descritivo
desenvolvido durante o ano de 2008, no ambulatório pós-procedimento de Aspiração
Manual Intra Uterina, (AMIU) numa maternidade Escola da cidade de Fortaleza, objetivando
investigar os fatores contribuintes para a decisão da mulher a pratica da interrupção da
gestação e o método utilizado por mulheres atendidas na unidade obstétrica de um Hospital
de Nível terciário. Os sujeitos da pesquisa foram 15 pacientes na faixa etária de 18 a 45
anos, com diagnóstico de aborto induzido. A técnica utilizada para coleta de dados foi à
entrevista semi-estruturada, gravada, com uma questão norteadora: Quais os fatores que
contribuíram para que você optasse pela interrupção da sua gestação, e qual o método
utilizado? Análise dos dados foi realizada após a transcrição das falas gravadas e leitura
detalhada das respostas das entrevistadas gerando se em categorias empíricas: 1) fator
financeiro como determinante para interrupção da gestação; 2) influência do pai na tomada
de decisão acerca do abortamento; 3) Família exerce influência na tomada de decisão pelo
aborto; 4) acesso fácil à droga. Os dados quantificáveis foram apresentados em tabela 1,
Assim, observou-se que ser necessário maneiras novas de atuação para com essas
pessoas de renda mensal baixa, já que a gravidez indesejada, também é um problema de
saúde pública, colocando em evidência que ao planejar políticas de saúde reprodutiva, esta
seja voltada para a melhoria do planejamento familiar, com o intuito de reduzir o número de
gestações inoportunas e abortamentos, privilegiando ações educativas, sexuais e instruções
sobre métodos contraceptivos, de forma a aumentar o uso e sua efetividade.
Descritores: Abortamento induzido. Aborto criminoso. Fatores socioeconômicos.
Promoção da saúde
Graduanda do curso de Enfermagem da Universidade de Fortaleza-UNIFOR, 7º semestre, residente
a Rua Chastinet Guimarães nº 488, Fortaleza-CE, email [email protected]
Enfermeira, especialista em neonatologia pela UFC e em Saúde da Família pela UECE.
Mestra em Enfermagem pela UFC, habilitada em ginecologia e obstetrícia pela UECE, professora da
UNIFOR, disciplina Enf. Saúde da Mulher, enfermeira da maternidade do Hospital Geral de
Maracanaú.
Enfermeira do Hospital Distrital Gonzaga Mota de Messejana-CE, coordenadora do alojamento
conjunto, especialista em Enfermagem do Trabalho pela UECE.
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FATORES QUE INTERFEREM NA AMAMENTAÇÃO NA 1ª HORA DE VIDA
CLARO, G.A. (1); NASCIMENTO, A.N.C.M. (2); SILVA, R.C.B.(3)
A Organização Mundial de Saúde estima que a cada ano um milhão e meio de mortes
poderiam ser evitadas por meio da prática do aleitamento materno a partir da 1ª hora de
vida. Estudos científicos comprovam que crianças em aleitamento materno exclusivo sofrem
pelo menos 2 vezes e meia menos episódios de doenças do que crianças que são
alimentadas com leite artificial. Este estudo teve por objetivo verificar quais os fatores que
interferem na amamentação na 1ª hora de vida. Trata-se de um estudo documental,
descritivo, retrospectivo sobre os fatores que interferem na amamentação na 1ª hora de
vida, realizado no Hospital Geral de Itapevi-SP, no período de junho de 2007 à julho de
2008. Neste período houve 3169 nascimentos, sendo que 74% (2345) de todos os bebês
foram amamentados logo após o nascimento. O principal fator que interferiu na
amamentação na 1ª hora de vida foi o Desconforto Respiratório Adaptativo, totalizando
18%(570) dos nascimentos, o segundo fator foi a prematuridade 4% (126), e os outros 4%
se dividem em outros fatores como não realização de pré-natal, falta de condições maternas
e má formação fetal. Com o presente estudo foi possível concluir que toda a equipe deve
trabalhar para que a viabilização da amamentação na 1ª hora, visto as inúmeras vantagens
que se oferece. Os bebês só devem ser aleitados com fórmulas artificiais em casos
específicos.
(1) Especialista em Enfermagem Obstétrica, Supervisora de Enfermagem do Centro de Parto
Normal, Clínica Obstétrica e Clínica Cirúrgica Feminina do Hospital Geral de Itapevi-SP. End: Rua
Capitão João Oliveira Mello, nº 466, Alto de Farol, Osasco, SP, CEP 06192-170, E mail:
[email protected].
(2) Enfermeira Obstetra do Centro de Parto Normal do Hospital Geral de Itapevi-SP
(3) Enfermeira Obstetra do Centro de Parto Normal do Hospital Geral de Itapevi-SP
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(1) Especialista em Enfermagem Obstétrica, Supervisora de Enfermagem do Centro de Parto
Normal, Clínica Obstétrica e Clínica Cirúrgica Feminina do Hospital Geral de Itapevi-SP. End: Rua
Capitão João Oliveira Mello, nº 466, Alto de Farol, Osasco, SP, CEP 06192-170, E mail:
[email protected].
(2) Enfermeira Obstetra do Centro de Parto Normal do Hospital Geral de Itapevi-SP
(3) Enfermeira Obstetra do Centro de Parto Normal do Hospital Geral de Itapevi-SP
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FONOAUDIOLOGIA E ENFERMAGEM: ATUAÇÃO MULTIDISCIPLINAR EM U.T.I.
NEONATAL
SENA, M. P1; CÂMARA, J.T2; COSTA, A.C. M3; OLIVEIRA, S.R4; SILVA, C.R.G5.
A atuação fonoaudiológica em ambiente hospitalar é ainda desconhecida por parte da
grande maioria dos profissionais de saúde que trabalham dentro de UTI Neonatal. O objetivo
deste é relatar atuação multiprofissional da fonoaudiologia e enfermagem no favorecimento
à qualidade de vida dos recém-nascidos atendidos na unidade de terapia intensiva e
cuidados intermediários da Maternidade Carmosina Coutinho. A metodologia é de natureza
qualitativa, descritiva e exploratória com observação participante sobre o trabalho
fonoaudiológico e equipe de enfermagem com recém-nascidos. Observou-se maior ganho
de peso do recém-nascido (RN), aceleração da maturação do automatismo de sucção;
diminuição do tempo de trânsito gastrointestinal, transição mais rápida para a alimentação
por via oral, diminuição do tempo de permanência no hospital, favorecimento do vínculo
mãe-bebê e melhoria na qualidade de vida dos RNs. A parceria da Fonoaudiologia e
Enfermagem em ambiente hospitalarem traz um ganho considerável ao paciente e seus
familiares, e deve ser fortalecida pela cooperação entre os profissionais para melhorar o
trabalho oferecido à comunidade que necessita destes serviços, oportunizando, assim,
trocas de experiências e novas aprendizagens que venham fortalecer a qualidade do
trabalho dentro das unidades de terapia intensiva e cuidados intermediários.
Descritores: Prática profissional.
fonoterapia/tendências.
Equipe
de
enfermagem.
Enfermagem
neonatal;
1-Enfermeira. Especialista em Saúde da Família. Maternidade Carmosina Coutinho.
[email protected]
2-Enfermeira. Mestranda em Enfermagem (UFPI). Docente do Departamento de Enfermagem da
Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) e FACEMA.
3-Enfermeira. Especialista em Enfermagem Materno-infantil. Docente do Departamento de
Enfermagem da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA).
4-Enfermeira. Especialista em Enfermagem Obstétrica (UFMA). Maternidade Carmosina Coutinho.
5-Fonoaudióloga. Especialista em Educação e Desenvolvimento em Políticas Públicas. Maternidade
Carmosina Coutinho.
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FOTOTERAPIA: CONHECIMENTO DE MÃES ACERCA DO CUIDAR
ROCHA, S S1; SOUSA, F M B S2; SOUSA, M E L2;
A fototerapia é a terapêutica mais utilizada no tratamento da icterícia neonatal, evento
bastante comum em recém-nascidos. Por isso, é freqüente observar, em alojamento
conjunto, neonatos em fototerapia sob os cuidados e o olhar apreensivo de suas mães. O
propósito deste estudo é descrever os conhecimentos das mães sobre o problema e
tratamento, discutindo quais são as orientações recebidas e os principais cuidados que
dispensam aos filhos em fototerapia. Realizou-se essa pesquisa descritiva, com abordagem
qualitativa, utilizando como técnica para coleta de informações a entrevista semi-estruturada
com 15 mulheres internadas com seus bebês em alojamento conjunto, em uma maternidade
pública de Teresina (PI). Os dados obtidos nas entrevistas foram analisados através de
análise de conteúdo. A organização das informações gerou duas categorias:
(Des)conhecimento de mães acerca da patologia e tratamento e; Mãe apreendendo e
exercendo o cuidado. Como resultado, observou-se que dentre os cuidados realizados por
essas mulheres, a proteção ocular é o motivo de maior preocupação, principalmente pelo
desconforto que causa ao seu filho. Entretanto, cuidados com a pele e o banho, a mudança
de decúbito, a manutenção do recém-nascido despido são outras atividades praticadas por
elas. Entendeu-se que as mães de neonatos sob fototerapia, em geral, desconhecem ou
têm um entendimento equivocado acerca da patologia e da terapia de luz, o que evidencia a
comunicação prejudicada entre a equipe de saúde e as mães cuidadoras. É, portanto,
indispensável que haja maior investimento na educação em saúde e na relação entre
profissionais e mães de recém-nascidos.
Descritores: Fototerapia. Recém-nascido. Cuidado. Icterícia.
1
Professora Doutora em Enfermagem, Professora Adjunto IV da UFPI. [email protected]
Enfermeiro pela Universidade Federal do Piauí. E-mail: [email protected]
3
Enfermeiro pela Universidade Federal do Piauí. E-mail: [email protected]
2
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GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA: FATORES E CONSEQUÊNCIAS
OLIVEIRA, T.P1; RIOS, R.R2;CARMO, A.P.A3; FERREIRA, A.P.S4; ASSIS, I.L.R5
Introdução. Gravidez na adolescência é um problema social, e vem aumentando
consideravelmente entre a população brasileira, acontecendo de maneira indesejada,
inesperada, levando a jovem a mudar completamente seu modo de viver e de estar na
sociedade. Objetivo. Compreender o contexto social que tem favorecido o aumento nos
índices de gestação na adolescência e suas conseqüências. Método. Pesquisa quantiqualitativa, em instituição que oferece assistência multidisciplinar as jovens gestantes.
Resultado: Entrevistadas 34 adolescentes entre 14 e 18 anos, de maio a junho de 2008.
Destas, 38,2% com 18 anos, 44,1% , 91,2% primigestas, 38,2%, 47,1% iniciaram vida
sexual entre 12-14 anos. A gravidez precoce está interligada ao aspecto familiar e sua
desestrutura, pois através do relacionamento familiar são transmitidos valores e atitudes.
A grande maioria descreveu os sentimentos com relação à gravidez como estar
gostando e muito feliz, entretanto observamos que o medo ou a falta de apoio são
fatores que interferem na aceitação total da gestação.Conclusão. A gravidez precoce
acontece em um contexto social onde fatores como escolaridade, aspectos familiares e
nível socioeconômico são menos favorecidos, revelando um problema que deve ser
revisto por todos: família, escola, profissionais da área da saúde e os gestores públicos.
Descritores. Gravidez. Adolescência. Enfermagem
1
Tainan Pires de Oliveira. Enfermeira, graduada pela UNIP.
Roberta Ribeiro Rios. Enfermeira, especialista em Enfermagem Obstétrica. Professora da
Universidade Católica de Goiás (UCG)
3
Ana Paula Alencar do Carmo. Enfermeira, graduada pela UNIP/Goiânia
4
Antônia Pereira da Silva Ferreira. Enfermeira, graduada pela UNIP/Goiânia
5
Isolina de Lourde Rios Assis. Especialista em Enfermagem Obstétrica. Mestre em Enfermagem
pela Universidade Federal de Minas Gerais. Professora Adjunto do Curso de Enfermagem da
UNIP e UCG. End; Rua 220 nº 905 St. Universitário- Goiânia.
CEP: 74603140 - E-mail: [email protected]
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MÉTODO EDUCATIVO PARA CAPACITAÇÃO DE ENFERMEIROS À PRÁTICA DO
TESTE DO REFLEXO VERMELHO EM RECÉM-NASCIDOS1
LÚCIO, I. M. L. L.2; CARDOSO, M. V.L. M. L.3
A rotina do Teste do Reflexo Vermelho (TRV) em recém-nascidos (RN) é emergente no
Brasil e tem auxiliado a prevenção de cegueira infantil. Os objetivos do estudo foram propor
um método educativo para a capacitação do enfermeiro e testar sua operacionalização em
setores de internação neonatal. Estudo avaliativo, quantitativo, desenvolvido numa
maternidade em Fortaleza-CE com enfermeiras assistenciais, em unidades neonatais, no
período de julho/2006 a março/2007. O método educativo foi desenvolvido em três fases
(preparatória, operacional e avaliativa) com instrumentos e materiais específicos para cada
uma, como lanterna, oftalmoscópio direto e gradiente de cores. A amostra constou de 16
enfermeiras e foram realizadas 240 avaliações do reflexo vermelho em recém-nascidos,
cada uma composta de 12 itens, avaliados como “adequado” ou “inadequado”. Quanto
àqueles classificados como “adequado” o somatório mínimo foi de 134 (69,7%) e máximo de
192 (100%). Quanto ao valor absoluto de itens executados adequadamente, nenhuma
avaliação foi composta de menos de 6 itens. A partir da 13ª. avaliação, as enfermeiras
realizavam de modo adequado 100% deles. O resultado do TRV foi considerado normal em
todas as avaliações com predominância da cor laranja em 164 (62,2%) exames. Verificou-se
um coeficiente de concordância entre examinadores de Phi= 4,47 e p = 0,0001, ao se
comparar os grupos de resultados de modo geral e entre pesquisador e enfermeiras.
Concluímos que se faz pertinente a reprodução e viabilidade do método, a ser desenvolvido
em outros cenários da saúde da criança, vislumbrando a ampliação do número de
enfermeiros nesta prática e, conseqüentemente, inserção na prevenção da cegueira na
infância.
Descritores: Recém-nascido. Enfermagem pediátrica. Saúde ocular. Educação em
enfermagem. Cegueira.
1.
Parte da Tese “MÉTODO EDUCATIVO PARA A PRÁTICA DO TESTE DO REFLEXO
VERMELHO NO CUIDADO AO RECÉM-NASCIDO”, vinculada ao Programa de Pós-Graduação em
Enfermagem do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará.
2.
Doutora em Enfermagem, Docente da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza – FGF, do Curso
de Especialização em Enfermagem Neonatal, Departamento de Enfermagem da Universidade
Federal do Ceará e Membro do Projeto Saúde Ocular/CNPq. Email: [email protected]; Rua Pinho
Pessoa, 499, Joaquim Távora CEP: 60135-170, Fortaleza, Ceará, Telefone: 3226-6215.
3.
Pós- Doutora em Enfermagem, Docente da Universidade Federal do Ceará, Departamento de
Enfermagem. Membro do Projeto Saúde Ocular, coordenadora na área Saúde Ocular na Criança/
CNPq. Email: [email protected]
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MÉTODOS NÃO FARMACOLÓGICOS PARA ALÍVIO DA DOR NO TRABALHO DE
PARTO
1
SIEBERT ; E. R. C.;2MARTINS;N.M. 3*
Este trabalho é um relato de experiência das autoras e de alunas de enfermagem do Centro
Obstétrico do Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina (HU/UFSC),
na utilização dos métodos não farmacológicos para o alivio da dor no trabalho de parto,
buscando facilitar a vivencia do processo parturitivo. Elaboramos um banner para as
parturientes/família, que foi afixado no corredor onde circulam. A maioria das dores
corporais é uma combinação de eventos mentais e estímulos físicos. Fatores pessoais como
conhecimento da dor, seu significado e sua causa, a capacidade de controlá-la, o nível de
estresse, bem como os seus níveis de energia e fadiga, influenciam a tolerância à dor. O
importante no uso destes métodos é a atenção dedicada à mulher durante o trabalho de
parto. O uso dos mesmos tem contribuído para a redução de intervenções desnecessárias,
proporcionado satisfação da mulher/família e contribuído para melhores resultados da
assistência prestada.
Descritores: Trabalho de parto. Exercícios respiratórios. Enfermagem.
1 Siebert, E. R. C. Enfª Obs. Msc em Enfermagem, Chefe do Serviço De Enfermagem do Centro
Obstétrico do HU/UFSC. End: Av: João Nilo Morfim Nº 18 Bairro Nossa Senhora do Rosário. CEP88108-687, /São José-SC [email protected]
2 Martins, N. M.M. Enfª Obs. do HU/|UFSC. End: Rua: Eugênia Pereira Cardoso, 245, Aririú, Palhoça//SC –
CEP: 88125135 – [email protected]
3
*Trabalho apresentado como Conclusão de Curso onde as autoras foram as supervisoras de
estágio. Enfª Drª Marisa Monticelli (Orient.)
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MORTALIDADE NEONATAL: ANALISANDO AS INFORMAÇÕES DE UM COMITÊ
HOSPITALAR DE PREVENÇÃO DE ÓBITOS EM CAXIAS/MA
COSTA, A.C. M1; CÂMARA, J.T2; MAGALHÃES, N.S3: OLIVEIRA, S.R4; SILVA,C.R.G5;
Os óbitos no período neonatal têm diminuído de forma mais lenta indicando serem óbitos
com possibilidade de redução por sua estreita relação com a dificuldade de acesso e
utilização de serviços de saúde além da qualidade da assistência pré-natal, ao parto e ao
recém-nascido. Com o objetivo Analisar as informações colhidas em 6 meses de
investigações dos dados referentes ao óbito neonatal de uma maternidade pública no
município de Caxias/MA. Foi realizada pesquisa descritiva e exploratória, realizada a partir
de informações das fichas de investigações de óbitos neonatais do comitê hospitalar de
prevenção de óbitos neonatais e do Sistema de Informações de Mortalidade (SIM) ocorridos
nos meses de JUN a DEZ de 2008. O Total de óbitos ocorridos nestes 6 meses foram de 89
óbitos, sendo que destes 69,66% tiveram tempo de vida menor que sete dias caracterizando
óbito perinatal, e 55% mães não residiam no município de ocorrência, e cerca de 47,1%
pesavam em media de 1kg a 2,5 kg peso. Conclusão: Assim, a melhoria do atendimento a
saúde perinatal ela deve iniciar não somente em mudanças estruturais, a capacitação de
profissionais que reconheçam o risco que traz uma gestação de alto risco e seu
acompanhamento adequado é essencial para que o número de óbitos diminua. É necessário
também um suporte na atenção básica, ESF para que maior número de mulheres gestantes
possa ter um melhor acompanhamento de pré-natal e que o suporte perinatal e pós-natal
sejam acima de tudo rápido e eficiente.
Descritores: Mortalidade Neonatal; Comitê de profissionais; Serviços de informação.
1-Enfermeira. Especialista em Enfermagem Materno-infantil (UFPI), Maternidade Carmosina Coutinho
e Docente do Departamento de enfermagem da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA). Rua
Quininha Pires S/N, Caxias-MA, BR. [email protected]
2-Enfermeira. Mestranda em enfermagem (UFPI). Docente do Departamento de enfermagem da
Universidade Estadual do Maranhão (UEMA)
3-Enfermeira. Especialista em Enfermagem do Trabalho. Membro do Comitê de morte Materna, Fetal
e neonatal da Maternidade Carmosina Coutinho.
4-Enfermeira. Especialista em Enfermagem Obstétrica (UFMA). Maternidade Carmosina Coutinho.
5-Fonodiologa. Especialista em Educação e Desenvolvimento em Políticas Públicas. Maternidade
Carmosina Coutinho.
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NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA DA VIOLÊNCIA PELO SERVIÇO DE SAÚDE
COUTO, T. M1.; DINIZ, N. M2.; MOTA, S. I. A3. ANUNCIAÇÃO, M. G4.; OLIVEIRA, D.S.5
A violência domestica, referida na lei nº 11.34/06 pode ser caracterizada como violência
física, psicológica, sexual, patrimonial e moral. A violência doméstica é um fator de risco
para a ocorrência de abortos. Este estudo de campo teve como objetivo identificar os casos
de violência doméstica em mulheres na situação de aborto provocado, implementando a
notificação compulsória da violência, de acordo com a lei nº 10.778/03. Esta lei entende por
violência contra a mulher qualquer ação ou conduta, baseada no gênero, que cause morte,
dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico à mulher. Após compilação e análise dos
dados verificamos que 43,4% das mulheres referiram ter realizado o aborto na gestação
atual por ter vivenciado negligência por parte do companheiro/namorado. Durante a
gestação atual 60,3% referiram ter sofrido algum tipo violência. Destas, 20,8% mencionaram
que o companheiro não quis compartilhar a responsabilidade com a gestação e apenas
9,4% procuraram algum serviço de atendimento à mulher em situação de violência, sendo
estes a DEAM e delegacia comum. Acreditamos que a notificação compulsória da violência
contra a mulher é uma das etapas para que os profissionais de saúde possam acolher a
mulher e prestar assistência no encaminhamento para a rede de atenção a pessoa em
situação de violência. Compreendendo o ciclo da violência e o cerco que envolve este
processo, pode-se prestar uma assistência de enfermagem singularizada, numa relação de
sujeito-sujeito, a qual a mulher tenha liberdade, dignidade e autonomia. Assim, para
podermos compreendê-la precisamos estar atentos para as relações estigmatizantes, pois o
aborto além de ser um problema de saúde pública, é um fenômeno permeado de
preconceitos na sociedade.
Descritores: Violência. Aborto. Notificação.
1
Enfermeira. Mestra em Enfermagem na Atenção à Saúde da Mulher. Doutoranda do Programa de
Pós-Graduação da Escola de Enfermagem da Universidade Federal da Bahia - UFBA. End: Av. São
Rafael, Cond. Bosque Imperial, 380, Bl. 26, Edf. Ipê Roxo, Apt. 304, Salvador-Ba. CEP: 41.253-190
E-mail: [email protected]
2
Doutora em Enfermagem. Professora Adjunta da Escola de Enfermagem da UFBA.
3
Psicóloga da Maternidade Estadual Tsylla Balbino.
4
Assistente Social da Maternidade Estadual Tsylla Balbino.
5
Graduanda do curso de Enfermagem da Escola de Enfermagem da UFBA.
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O CONTEXTO DE CONSTRUÇÃO DAS PRÁTICAS DA ALIMENTAÇÃO INFANTIL: A
ALIMENTAÇÃO DA FAMÍLIA
STEFANELLO; J.1; NAKANO; A. M. S.2;GOMES, F. A.3
As práticas alimentares da criança menor de um ano trazem inúmeras particularidades que
transcendem o biológico e, portanto requerem ser analisadas nas dimensões culturais,
psicológicas, sociais e econômicas do contexto onde ocorrem. Buscou-se compreender
como ocorrem as práticas alimentares das crianças menores de um ano no contexto
familiar. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, desenvolvida com 15 mulheres/mães de
crianças menores de um ano e usuárias de um serviço da rede básica de saúde de Ribeirão
Preto-SP. A coleta de dados foi através de entrevistas semi-estruturadas gravadas e
transcritas na íntegra e registros de imagens do contexto social da alimentação da criança,
fotografadas pelas mães. A coleta se deu após o consentimento livre e esclarecido, no
domicílio dos sujeitos. O conteúdo foi categorizado com base na técnica de análise de
conteúdo, modalidade temática, e as fotografias possibilitaram uma análise complementar. À
luz das representações sociais na perspectiva socioantropológica, analisou-se os dados.
Depreenderam-se quatro categorias temáticas: 1) A alimentação da família: “todo dia é arroz
e feijão...”; 2) A alimentação da família: “eu faço o almoço e a janta... mas ele que trabalha”;
3) A alimentação da família: “a gente procura uma coisa mais fácil pra fazer, mais rápido” e
4) A alimentação da família: “cada um num lugar... cada um numa hora”. A alimentação é a
primeira socialização dos indivíduos, e a família é tradicionalmente o lócus no qual a
aprendizagem social se dá, tendo os pais, particularmente as mães, a função de primeiros
educadores alimentares.
Descritores: Saúde materno-infantil. Aleitamento materno. Alimentação artificial. Cultura.
1
Enfermeira Obstétrica, Professora Doutora da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto,
Universidade de São Paulo. Rua Florêncio de Abreu, 1201, apto 104, Centro Ribeirão Preto, São
Paulo, CEP 14015-060. [email protected]
2
Enfermeira Obstétrica, Professora Associada da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto,
Universidade de São Paulo.
3
Enfermeira Obstétrica, Professora Doutora da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto,
Universidade de São Paulo.
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O IMPACTO DA VIOLENCIA DOMESTICA SOBRE A MULHER GESTANTE:
UMA REVISÃO DE LITERATURA
BRANDÃO, E. C1.; MOURA, L. M. A2.; NASCIMENTO, C. S. 3; PEREIRA, L. C. 4; SILVA, G.
R. F5.
A violência doméstica constitui um tema presente no contexto socioeconômico e cultural que
abrange diversas situações cotidianas. Esta durante a gestação traz conseqüências à díade
mãe-filho, sendo um importante fator de risco tanto para a saúde da gestante quanto do feto,
sendo considerado um grave problema de saúde pública. Este estudo tem por objetivo
analisar as produções cientificas que abordam o impacto da violência sobre a mulher
gestante e o neonato, proporcionando uma visão global sobre o assunto bem como o
conhecimento e a ampliação das discussões acerca dessa temática. Trata-se de uma
revisão bibliográfica realizada nos bancos de dados Lilacs, Scielo e Medline sobre a
violência doméstica à gestante, no período de 2000 a 2009. Obteve-se 28 artigos, sendo
que destes somente um não atendeu aos critérios escolhidos para atingir os objetivos e
desenvolver esta pesquisa, no qual foi excluído da amostra. Destaca-se que as gestantes
são vítimas tanto de violência física, psicológica quanto sexual, praticada geralmente, por
parceiros íntimos. As principais implicações geradas pela violência à mulher são: depressão,
abortamento, síndrome de estresse pós-traumático, ansiedade, uso de drogas; e para o
filho, prematuridade, baixo peso ao nascer e desmame precoce. A enfermagem necessita
conhecer e identificar os sinais e sintomas advindos da violência doméstica, além de
promover subsídios para a melhoria da saúde física e mental desse tipo de clientela, no qual
envolvam os diversos segmentos da sociedade. Vê-se que este problema é um desafio a
ser vencido pela sociedade, por isso se faz necessário sua introdução às discussões
multiprofissionais e o seu incentivo às pesquisas e produções.
Descritores: Violência doméstica. Enfermagem. Gestantes. Gravidez.
1
Acadêmica de enfermagem da Universidade Federal do Piauí-UFPI. [email protected]
Acadêmica de enfermagem da UFPI. Teresina-PI [email protected]
3
Acadêmica de enfermagem da UFPI. Teresina-PI [email protected] Relatora.
4
Acadêmica de enfermagem da UFPI. Teresina-PI. [email protected].
5
Enfermeira. Mestre em enfermagem clínico-cirúrgica.Professora da UFPI. [email protected]
2
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O OLHAR DA EQUIPE DE ENFERMAGEM FRENTE A DOR PÓS-OPERATÓRIA EM
PACIENTES SUBMETIDAS À CESARIANA
DIAS,H.H.Z.R1; SELL, S.E.2; BERSFORD, P.3
Na busca pela excelência, efetividade e eficácia do cuidado de enfermagem temos
empreendido esforços, contribuindo na atualização dos diversos profissionais que compõem
a equipe, procurando antes reconhecer, através da observação, as maiores dificuldades e
algumas vezes disparidades na execução de suas ações. Assim, a pesquisa objetivou
identificar junto aos trabalhadores da equipe de enfermagem da Clínica Obstétrica da
Maternidade do Hospital Universitário de Santa Catarina e acadêmicos da 5ª fase do Curso
de Graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Santa Catarina, o conhecimento
acerca da dor pós-operatória em pacientes submetidas à cesariana, sua necessidade de
intervenção e o valor dado a este fator, bem como sua resolutividade. Realizada com
profissionais da equipe de enfermagem abrangendo os três turnos de trabalho, tomando
como amostra uma população de 60% dos profissionais efetivos nesta unidade. O período
será de 60 dias para a coleta de dados e 20 dias para compilação e divulgação dos
resultados. Antes, deverá ser aprovado pela comissão de ética e ter documento de
consentimento informado a ser assinado pelos participantes da pesquisa que o farão por
livre e espontânea vontade se estiverem de acordo podendo desistir a qualquer momento.
Os nomes dos participantes serão omitidos substituindo-os por nomes fictícios para manter
a segurança e integridade dos profissionais. Serão aplicados questionários com questões
abertas que possam esclarecer dúvidas da pesquisadora, além de ampla pesquisa
bibliográfica e observação direta. A análise dos resultados será tabulada e categorizada,
através das falas e respostas encontradas. A análise verificará o grau de conhecimento e de
negligência dos profissionais e futuros profissionais frente à dor e o grau de conhecimento
das clientes obstétricas acerca de seus direitos, sobretudo o direito de não sentir dor pósoperatória.
Descritores: Cesariana. Dor. Enfermagem
1
Enfermeira, Mestre em Enfermagem (UFSC), Docente Substituta do Curso de Enfermagem da
UFSC; Especializanda em Enfermagem Obstétrica e Neonatal da UNISUL (Universidade do Sul de
Santa Catarina); Integrante técnica do GRUPESMUR (GRUPO DE ESTUDOS EM ENFERMAGEM
NA SAÚDE DA MULHER E DO RECÉM-NASCIDO) do PEN (Programa de Pós-Graduação em
Enfermagem) da UFSC - E-mail: [email protected]
2
Enfermeira, Enfermeira Chefe da Maternidade do Hospital Universitário da UFSC Especializanda em
Enfermagem Obstétrica e Neonatal da UNISUL; Integrante técnica do GRUPESMUR (GRUPO DE
ESTUDOS EM ENFERMAGEM NA SAÚDE DA MULHER E DO RECÉM-NASCIDO) do PEN
(Programa de Pós-Graduação em Enfermagem) da UFSC.E-mail: [email protected]
3
Fonoaudióloga da Maternidade do Hospital Universitário da UFSC.
VI CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM
OBSTÉTRICA E NEONATAL
Qualificação da Atenção e dos Recursos Humanos de
Enfermagem em Saúde da Mulher e do Recém-nascido
24 à 26 de junho de 2009
Teresina-PI
O PAPEL DA FAMÍLIA NA GESTAÇÃO: PERCEPÇÃO DA GESTANTE
ALVES, A.N.F.1; MORAES, M,L,S,2; MARQUES, R,C,S,3; OLIVEIRA,S,L,R,4; OLIVEIRA,
J.F.B.5
A gravidez é um momento em que a mulher passa por várias transformações fisiológicas,
anatômicas e emocionais. A mulher vivencia nesse período sentimentos de medo, dúvidas,
alegria, ansiedade, aceitação e rejeição (independente se a gravidez foi ou não planejada).
Nessa fase é de grande importância o acompanhamento pré-natal e o apoio da família, onde
a última transmitirá acima de tudo confiança e segurança para a gestante, havendo assim
ambiente favorável para o desenvolvimento materno-fetal. O objetivo do presente estudo foi
verificar a percepção da gestante sobre o papel da família como suporte de apoio durante a
gestação. O material do trabalho consiste de dados quantitativos obtidos a partir de
questionários respondidos por um grupo de 50 gestantes cadastradas em duas unidades de
atenção básica da cidade de São José do Belmonte-PE, formulados com perguntas simples
sobre o devido assunto. Com os resultados coletados constatou-se que 40% das gestantes
acham necessário o apoio da família conjuntamente ao pré-natal e 30% referiram serem
emocionalmente dependentes do apoio familiar durante a gestação. Entretanto, 14% delas
relataram não achar necessário expressar seus sentimentos de duvida ou medo, de forma
que o apoio familiar seria irrelevante, enquanto que 16% revelaram sentirem-se rejeitadas
por seus familiares. Observou-se que apesar dos conflitos da mulher com figuras parentais
serem comuns na gravidez, as gestantes demonstram que se sentem confiantes e tranqüilas
durante todo o período quando contam com o apoio familiar. Conclui-se que a participação e
apoio dos familiares constituem uma ferramenta de grande valia para a vivencia da
maternidade.
Descritores: Gestantes. Família. Percepções.
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OBSTÉTRICA E NEONATAL
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O RESGATE DO PROTAGONISMO DA MULHER DURANTE O PARTO
RABELO, EM1; LEÃO, MRC2
A evolução da ciência obstétrica foi determinante para que a mulher perdesse o controle
das decisões sobre seu corpo durante a parturição. Atualmente, uma das reivindicações do
movimento social é o resgate da mulher como protagonista no seu próprio parto. Este
estudo teve como objetivo principal compreender como as enfermeiras obstetras do
Hospital Sofia Feldman (HSF), em Belo Horizonte, trabalham para este resgate. Utilizou-se
uma abordagem qualitativa e o discurso do sujeito coletivo como metodologia de análise de
dados. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do HSF. Os dados foram
coletados nos meses de julho e agosto de 2008, por meio de entrevista individual, aberta,
gravada e antecedida da assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, com
nove enfermeiras obstetras. As entrevistas tiveram a seguinte questão norteadora: “como
você, enfermeira obstetra deste hospital, trabalha no seu dia-a-dia o resgate da mulher
como protagonista de seu próprio parto?” Foram identificadas as seguintes idéias centrais:
respeitar e “empoderar” a parturiente, interagir com a mesma, facilitar o trabalho de parto e
o parto, atuar respaldada pelo modelo humanístico e enfrentar o modelo tecnocrático. Estas
idéias evidenciaram que as enfermeiras obstetras buscam o resgate do protagonismo da
parturiente por meio de uma interação efetiva com a mesma, da prestação de um cuidado
individualizado e da atuação como facilitadora do processo de parto. Revelaram como
principais dificuldades o preconceito que o médico é quem deve assistir o parto e a
sobrecarga de trabalho no hospital. Revelaram ainda que para que o protagonismo seja
possível, a mulher deve poder expressar suas vontades e saber o que está acontecendo
com seu corpo.
Descritores: Parto. Enfermeira Obstetra. Parturiente
1
Discente do curso de Enfermagem da PUC Minas
Enfermeira Obstetra, Mestre em Enfermagem pela EEUFMG, professora assistente do curso
de Enfermagem da PUC Minas – contato [email protected] – Endereço: Rua Miradouro, nº11,
apt 501. Sion. CEP 30310640. BH/MG
2
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OFICINA DE PROMOÇÃO EM SAÚDE MENTAL DE GESTANTES COMO ESTRATÉGIA
DE ENSINO-APRENDIZAGEM EM ENFERMAGEM
SALES, F.D.A.1; SILVEIRA, M.A.M.2; DUARTE, M.K.B.3;AQUINO, J..4
A importância do atendimento integral à mulher no período perinatal, ampliando o cuidado à
promoção da saúde mental se reveste de importância ao se constatar que os aspectos
emocionais são as causas de muitas alterações neste período. O estresse emocional e a
ansiedade materna estão relacionados ao parto pré-termo, hiperêmese gravídica,
hipertensão na gravidez – DHEG, depressão e depressão puerperal. Objetivou-se construir
uma estratégia de ensino aprendizagem a partir de oficinas grupais nas quais a vivência
entre gestantes e alunos de graduação em enfermagem proporcionasse a troca de
conhecimento e o aprendizado mútuo. É um estudo de natureza qualitativa do tipo relato de
experiência. Foi realizado numa unidade de cuidado à gestantes de alto risco de um hospital
maternidade de referência de Fortaleza-CE. A oficina foi dividida em cinco momentos:
relaxamento, fortalecimento do vínculo mãe e feto através de automassagem e cantigas de
ninar, socialização das histórias de vida, dinâmicas para trabalhar os sentimentos, os medos
e as emoções e finalizava com temas relacionadas às dúvidas que emergiam durante a
oficina. Conclui-se que os anseios das gestantes estão relacionados ao desconhecido, à
falta de atenção aos aspectos psicossociais e à falta de uma escuta aos seus sentimentos.
A complicação na gravidez culminando numa hospitalização interrompe todo um processo
de preparação familiar para a chegada de um bebê, que, na maioria das vezes, foi
idealizado com muito carinho. Então as circunstâncias a obrigam se preparem para um
momento tão importante no meio de desconhecidos, sem sua família por perto.
Descritores: Saúde mental. Gravidez de alto risco. Cuidados de Enfermagem.
1
Enfermeira, Mestre em Cuidados Clínicos em Saúde e Enfermagem. Docente da disciplina
Enfermagem em Saúde da Mulher. Universidade Estadual do Ceará. Integrante do grupo de pesquisa
em Saúde Mental, família, práticas de saúde e enfermagem. Endereço: Rua da Assunção, 535, ap.
01. Centro. Fortaleza-CE. Cep. 60050-010. E-mail: [email protected]
2
Acadêmica de enfermagem – 6º semestre. Universidade Estadual do Ceará.
3
Acadêmica de enfermagem – 6º semestre. Universidade Estadual do Ceará.
4
Acadêmica de enfermagem – 6º semestre. Universidade Estadual do Ceará.
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Enfermagem em Saúde da Mulher e do Recém-nascido
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PARTEIRAS URBANAS EM SÃO PAULO 2005-2008
KOIFFMAN, M.D.1; COLACIOPPO, P.M.2; SCHNECK, C.A.3; RIESCO, M.L.G.4
Introdução: Em 2005, enfermeiras obstétricas constituíram uma equipe denominada
“Primaluz Parteiras Contemporâneas” e iniciaram o atendimento ao parto no domicílio, em
São Paulo. As atividades da equipe incluem assistência a mulheres de baixo risco durante a
gestação, parto e pós-parto. Objetivo: Relatar a experiência da equipe da Primaluz no
atendimento ao parto domiciliar. Materiais e Método: Estudo descritivo com 54 mulheres,
acompanhadas pela equipe, entre 2005 e 2008. Os dados foram coletados dos prontuários
mantidos sob a responsabilidade da equipe. Principais conclusões: As mulheres tinham
idade entre 24 e 41 anos; a maioria tinha escolaridade de nível superior; 29 eram nulíparas;
20 tinham um parto anterior (7 com parto normal e 13 com cesariana); 5 tinham dois partos
normais anteriores. A taxa de remoção intra-parto foi 14,8% (8 mulheres). Os motivos foram:
a pedido da parturiente (4); suspeita de fisometria (1); parada de progressão com exaustão
materna (1); estado fetal não-tranqüilizador (1); divergência entre os familiares (1). Houve
uma remoção neonatal por suspeita de mal-formação cardíaca. A cesariana foi realizada em
2 mulheres. Nenhuma mulher ou recém-nascido removidos apresentaram intercorrências
graves e todos tiveram alta hospitalar após o período habitual de internação e em boas
condições. Os maiores obstáculos encontrados foram dificuldades relacionadas com a
retaguarda médica e hospitalar. Outros problemas incluem: falta de autonomia para solicitar
exames, prescrever e atender partos em hospitais; longas distâncias a serem percorridas
devido à grande extensão da cidade; preconceito de profissionais da saúde, familiares e
sociedade, relacionado à atuação da enfermeira obstétrica ou obstetriz.
Descritores: Enfermagem Obstétrica. Parto Normal. Parto Domiciliar.
1
Mestre em Enfermagem Obstétrica e Neonatal. Membro da equipe de enfermeiras obstétricas da
Primaluz Parteiras Contemporâneas.
2
Mestre em Enfermagem Obstétrica e Neonatal. Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em
Enfermagem da Escola de Enfermagem da USP. Bolsista CNPq. Membro da equipe de enfermeiras
obstétricas da Primaluz Parteiras Contemporâneas.
3
Mestre em Enfermagem Obstétrica e Neonatal. Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em
Enfermagem da Escola de Enfermagem da USP. Bolsista Capes. Av. Dr. Enéas de Carvalho Aguiar,
419, São Paulo (SP), CEP 05403-000. E-mail: [email protected]
4
Livre-Docente. Professora Associada do Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e
Psiquiátrica da Escola de Enfermagem da USP.
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PARTO HUMANIZADO: ESTUDO REFLEXIVO SOBRE A ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO
*MIRANDA ALVES, E. ;**CORDEIRO COSTA, F.1;*** LIMA CAVALCANTE, M. F.2 ; ****
SILVA PONTE, J. de Â.
O estudo objetivou Investigar a produção científica nacional sobre conceitos e condutas da
enfermagem no contexto do parto humanizado. Trata-se de estudo documental, com enfoque
reflexivo, realizado através de busca sistemática na LILACS - Literatura Latino-Americana e
do Caribe em Ciências da Saúde. Os critérios de seleção, os descritores em saúde: parto
humanizado, enfermagem obstétrica + humanização, parto normal + enfermagem, a língua
portuguesa e o ano de publicação. Os descritores deveriam estar presentes no titulo e / ou
nos resumos encontrados. O período de captação dos dados foi o mês de maio de 2008. As
publicações nacionais investigadas estavam datadas de 2005 a 2007, tendo sido observadas
90 referências, das quais 12 atenderam ao objetivo e aos critérios propostos. O parto
humanizado resgata a posição central da mulher no processo de nascimento, respeita a
dignidade e a autonomia . É imprescindível que a parturiente seja acompanhada por
profissional da saúde respeitando o seu direito de opinar e manifestar seus desejos em
relação à maneira que quer parir. O enfermeiro é o mais presente nos cenários do cuidar.
Atualmente é crescente a assistência de enfermagem ao parto normal sem risco. Esse se
deve ao reconhecimento do enfermeiro em assistir a mulher de maneira humanizada,
entendem essa, ser uma mudança de paradigmas, onde há o respeito à mulher e família, nos
aspectos biológico, psicológico e cultural . Concluímos que a enfermagem evoluiu, trazendo
melhorias na assistência às parturientes. Espero que este sirva de incentivo para outros
estudos em relação ao parto, e a enfermagem.
Descritores: Trabalho de parto. Parto Humanizado. Enfermagem obstétrica
*Enfermeira do Hospital Distrital Gonzaga Mota de Messejana, graduada pela Universidade de
Fortaleza - UNIFOR, residente a rua Dr. Joaquim Frota 639 casa 409. Bairro Água Fria, end
eletrônico: professor [email protected]
**Graduada do curso de enfermagem na Universidade de Fortaleza – UNIFOR (CE)l.
*** Mestra em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará, Professora da disciplina Saúde da
Mulher na Universidade de Fortaleza – UNIFOR e Enfermeira na maternidade do Hospital Geral de
Maracanaú-Ce. [email protected]
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PERCEPÇÃO DAS GESTANTES SOBRE A IMPORTÂNCIA DA ANEMIA FERROPRIVA.
COSTA, A.C.M1; CAMARA, J.T2;MAGALHAES,M.J.S3: ARRUDA.M.L 4;FILHA,F.S.S.C5;
A anemia é definida de acordo com a OMS como a condição na qual o conteúdo de
hemoglobina no sangue está abaixo do normal como resultado na carência de um ou mais
nutrientes essenciais, seja qual for a causa dessa deficiência. Sendo que a principal delas é
a deficiência de ferro. A anemia ferropriva é um dos problemas mais encontrados em
gestantes, podendo provocar se não tratada prejuízos tanto para mãe quanto para o feto,
apesar de bastante enfocado e trabalhado ao longo do pré-natal o desconhecimento sobre o
termo e a patologia ainda é alto. Objetivo:O presente estudo busca compreender a
percepção das gestantes sobre a importância da anemia ferropriva.Metodologia: É uma
pesquisa qualitativa com abordagem fenomenológica realizada com 26 gestantes através de
entrevista semi-estruturada que foi realizada no Hospital Municipal Materno Infantil Sinhá
Castelo (HMMISC) no mês de fevereiro de 2008 em Caxias-Ma.Resultados: Observou-se
que as gestantes além de não saberem definir o termo Anemia ferropriva, também não dão
devida importância ao diagnóstico, não têm conhecimento sobre quais alimentos são ricos
em ferro, nem sabem que a Anemia se não tratada pode prejudicar a sua saúde e a do feto.
Analisou-se que apesar de pouco conhecimento sobre o seu quadro, as gestantes aceitam o
tratamento prescrito e o seguem corretamente. Diz-se ser necessária a Educação em
Saúde, por que através dela há uma maior chance das gestantes aderirem mais facilmente
ao tratamento, evitarem numa outra possível gravidez a anemia, entenderem que para que o
seu quadro atual mude elas serão as grandes responsáveis, as principais agentes para
manter sua saúde, enfim se sentirem colaboradoras do seu próprio bem-estar.
Descritores:Anemia Ferropriva; Pré-natal; Transtornos da percepção;
1-Enfermeira. Especialista em Enfermagem Materno-infantil (UFPI), Maternidade Carmosina Coutinho
e Departamento de enfermagem da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA). Rua Quininha
Pires S/N, Caxias-MA,BR . [email protected]
2-Enfermeira. Mestranda em enfermagem (UFPI). Departamento de enfermagem da universidade
estadual do Maranhão (UEMA)
3-Nutricionista.Especialista em .............Maternidade Carmosina Coutinho.
4-Enfermeira. Maternidade Carmosina Coutinho.
5-Enfermeira.Especialista em Saúde Pública.Prefeitura Municipal de Caxias.
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PERCEPÇOES DAS USUARIAS DA ASPIRAÇÃO MANUAL INTRA-UTERINA (AMIU)
SOBRE AS (DES) VANTAGENS DO PROCEDIMENTO VERSUS CURETAGEM
COSTA, A.C.M1; CÂMARA, J.T2;MAGALHÃES,M.J.S3: OLIVEIRA, S.R4; FILHA,F.S.S.C5.
Toda mulher tem o direito a opções reprodutivas seguras e a uma assistência médica de
alta qualidade. No Brasil o abortamento é uma das intercorrências mais freqüentes da
gestação, as complicações por abortamento incompleto representam uma das quatro
principais causas de internação hospitalar no Brasil. Com o objetivo de desvendar as
percepções das usuárias sobre as (des) vantagens da AMIU como alternativa segura e
eficaz à curetagem uterina (D&C) foi realizada uma pesquisa qualitativa, exploratória e
descritiva com 25 pacientes que realizaram o procedimento AMIU e já haviam realizado a
curetagem anteriormente no período de SET/08 a JAN/09 em uma maternidade pública de
Caxias-MA. O desconforto apresentado durante o processo foi o que mais desanimou as
usuárias, mesmo assim revelaram-se estar satisfeitas por ser procedimento rápido, o que
ajudou foi o fato de estarem sempre conscientes durante todo o processo, e entre a AMIU e
Curetagem todas optaram pelo primeiro.Conclusão:Ao analisar as percepções das usuárias
nota-se alguns conflitos sobre as (des)vantagens do procedimentos. A falta de orientação
sobre o acompanhamento e a indicação adequada, fez com que as usuárias percebessem
de forma equivocada sobre a AMIU. A capacitação do profissional deve ir muito alem do que
a capacitação de como fazer o procedimento, deve abranger o bem estar da cliente e
principalmente valorizar o seu querer, para que possamos estar fazendo valer seu direito de
mulher e reprodutivo.
Descritores: Percepção Pública da Ciência; Curetagem a Vácuo; Curetagem;
1-Enfermeira. Especialista em Enfermagem Materno-infantil (UFPI), Maternidade Carmosina Coutinho
e Docente do Departamento de enfermagem da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA). Rua
Quininha Pires S/N, Caxias-MA,BR . [email protected]
2-Enfermeira. Mestranda em enfermagem (UFPI). Docente do Departamento de enfermagem da
universidade estadual do Maranhão (UEMA) e FACEMA
3-Nutricionista. Especialista em Saúde Pública. Docente do Departamento de Enfermagem.
4-Enfermeira. Especialista em Enfermagem Obstétrica (UFMA). Maternidade Carmosina Coutinho.
5-Enfermeira.Especialista em Saúde Pública.Prefeitura Municipal de Caxias.
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PERCEPÇÕES E PARTICIPAÇÃO DO PAI NO MOMENTO DO NASCIMENTO NA
VIVÊNCIA DOS ENFERMEIROS1
DIAZ, C. M. G.t2; PIMENTA, L.3; PANCIERA, L.4; RANGEL, R.F5.; SELHORST, C.6 .
Com a perda da visão social do parto e o enfoque hospitalocêntrico, ocorreram várias
perdas significativas, entre elas o acompanhamento familiar. A participação do pai durante o
parto significa fonte de apoio importante, pois traz sensação de segurança e
conforto(KLAUS, KENNELL & KLAUS, 2000). Frente a tais considerações, este estudo tem
por objetivo relatar a experiência a partir da vivência dos enfermeiros que atuam no Centro
Obstétrico de um hospital público de grande porte, no sul do país, acerca das percepções e
participação dos pais durante o nascimento do filho. A pesquisa concretizou-se a partir das
observações do trabalho de parto e parto, tendo como objeto a interação entre o casal.
Foram evidenciados alguns modos der ser e participar. Existe o acompanhante que não se
envolve ativamente no processo, sendo apenas fisicamente presente. Há aqueles que
quando estimulados e informados sobre o desenvolvimento da dinâmica da parturição
contribui ativamente nesse momento. Também existe o pai que tem habilidade de
acompanhar a mulher, continuamente, oferecendo-lhe segurança e conforto, de forma
espontânea. Vale ressaltar que a presença do enfermeiro é necessária para incentivar e
orientar o casal, sendo fundamental a sensibilidade de perceber as possibilidades de apoio
diante das necessidades do casal.
Descritores: Paternidade. Parto humanizado. Relações pai-filho.
1
Relato de Experiência vivenciada no Centro Obstétrico do Hospital Universitário de Santa Maria RS
2
Enfermeira, Ms. Em Enfermagem(UFSC), Coordenadora da Área Materna do HUSM, Docente do
Curso de Enfermagem - UNIFRA
3
Enfermeira Assistencial do Centro Obstétrico – HUSM, Especialista em Enfermagem Obstétrica,
Saúde da Família e Admistração dos Serviços de Enfermagem.
4
Enfermeira Assistencial do Centro Obstétrico e Membro do Núcleo de Estudos e Pesquisa em
Enfermagem – HUSM, Especialista em Gerenciamento de Enfermagem – UFRGS.
5
Acadêmica do curso de Enfermagem do Centro Universitário Franciscano – UNIFRA, Bolsista da
Unidade de Terapia Intensiva RN – HUSM.
6
Acadêmica de Enfermagem do centro Universitário Franciscano – UNIFRA, Bolsista do Centro
Obstétrico – HUSM.
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PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DAS GESTANTES ASSISTIDAS NO PRÉ-NATAL EM UMA
MATERNIDADE PÚBLICA DE CAXIAS-MA
CÂMARA, J. T;1; COSTA,A. C.M;2 ; LIMA, G. H. A;3; LIMA, B.G.S.4
O pré-natal garante o bom andamento das gestações de baixo risco e identifica
precocemente as possíveis complicações que poderão surgir durante essa assistência.
Entretanto em alguns casos, a gestação pode começar com problemas que estão
diretamente ligados ao contexto sócio-econômico da gestante, podendo evoluir para uma
situação desfavorável. Este estudo tem como objetivo, caracterizar o perfil epidemiológico
das gestantes assistidas no pré-natal em uma maternidade pública. Foi realizado um
levantamento de dados, referente à escolaridade, estado civil, renda, habitação,
saneamento, uso de método contraceptivo, desejo da gestação, faixa etária, menarca e
sexarca, com abordagem descritiva exploratória em uma população de 218 gestantes de
uma maternidade pública de Caxias-MA, no segundo bimestre de 2008. Destas 59,6%
possuem faixa etária entre 13-25 anos; 61,9% tiveram sua menarca entre 13-15 anos; 58,7
% deram início à vida sexual na faixa etária de 16-20 anos; 47,7% possuem apenas 1ºgrau;
56,9% possuem renda de um salário mínimo; 54,6% são providas de saneamento básico;
53,7% usam algum método contraceptivo e 67,4% desejaram a gravidez. Após se traçar o
perfil epidemiológico das gestantes pode-se perceber que quanto menor o grau de instrução
e a renda salarial da gestante há uma menor preocupação com o planejamento familiar,
portanto, mais cedo se inicia a atividade sexual e maiores são os comprometimentos
durante a gestação.
Descritores: Pré – natal. Epidemiologia. Saúde da mulher.
_______________________________________________
1
Docente do Curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Maranhão; Mestranda do Programa
de Mestrado em Enfermagem da Universidade Federal do Piauí.
2
Docente da Disciplina Saúde da Mulher da Universidade Estadual do Maranhão; Enfermeira
Especialista em Enfermagem Materno-Infantil Universidade Federal do Piauí.
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Teresina-PI
3
Acadêmico de Enfermagem da Universidade Estadual do Maranhão. Endereço para
correspondência: Rua Santa Maria, 1619 – Centro – Caxias – MA – Brasil – CEP: 65602-840. E-mail:
[email protected].
4
Acadêmico de Enfermagem da Universidade Estadual do Maranhão.
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PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE PUÉRPERAS ASSISTIDAS EM UMA MATERNIDADE
PÚBLICA DE CAXIAS-MA
CÂMARA, J. T;1; COSTA,A. C.M;2 ; LIMA, G. H. A;3; LIMA, B.G.S.4
O atendimento pré-natal envolve assistir a mulher na gestação, parto e puerpério na
tentativa de prevenir e diagnosticar precocemente complicações que possam surgir durante
o período Peri natal que geralmente estão associadas ao contexto social em que esta está
inserida. Este estudo tem como objetivo caracterizar o perfil epidemiológico de puérperas
assistidas em uma maternidade pública de CAXIAS-MA, onde foram abordadas as variáveis:
ocupação, anos de estudo, consultas do pré-natal, duração da gestação, tipo de parto,
aborto, peso e apgar do RN. É um estudo descritivo de abordagem quantitativa em uma
amostra de 2982 parturientes de uma maternidade publica em Caxias-Ma no ano de 2008,
destas 47,15% são do lar; 41,92% estudaram de 4 a 7 anos; 46,61% realizaram um prénatal com 4 a 6 consultas; 95,91% tiveram uma gestação de 37 a 41 semanas; 69,25%
realizaram parto vaginal; 89,13% nunca sofreu nenhum tipo de aborto; 64,08% das
puérperas tiveram crianças com 3000g a 3999g; 87,46% das gestantes tiveram crianças
com apgar 1°min de 8 a 10 e 91,25% com apgar de 5°min de 8 a 10. Logo após traçar o
perfil epidemiológico das puérperas os dados sugerem que o grande número de pré-natais
insatisfatórios são reflexo da grande parcela de parturientes com pouco esclarecimento e
que a ausência de abortos anteriores promovem uma gestação sem complicações, assim
percebe-se claramente a relação existente entre escolaridade e saúde.
Descritores: Parturientes; Aspectos epidemiológicos; Maternidade; Gestante.
______________________________________________
1
Docente do Curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Maranhão; Mestranda do Programa
de Mestrado em Enfermagem da Universidade Federal do Piauí.
2
Docente da Disciplina Saúde da Mulher da Universidade Estadual do Maranhão; Enfermeira
Especialista em Enfermagem Materno-Infantil Universidade Federal do Piauí.
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OBSTÉTRICA E NEONATAL
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Enfermagem em Saúde da Mulher e do Recém-nascido
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Teresina-PI
3
Acadêmico de Enfermagem da Universidade Estadual do Maranhão. Endereço para
correspondência: Rua Santa Maria, 1619 – Centro – Caxias – MA – Brasil – CEP: 65602-840 Email:
[email protected] .
4
Acadêmico de Enfermagem da Universidade Estadual do Maranhão.
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Teresina-PI
PERFIL SOCIOECONÔMICO, SANITÁRIO E EDUCACIONAL DOS CUIDADORES DE
BEBÊS AO NASCER
MAIA, P.C.1; SILVA, L.P.2; CARDOSO, M.V.L.M.L.3
Compreende-se que o desenvolvimento infantil saudável está inter-relacionado com o meio
perinatal onde a criança se desenvolve. A participação dos responsáveis/cuidadores é essencial
no desenvolvimento das crianças, uma vez que eles são os principais indivíduos que cuidam da
criança diariamente, necessitando estar imbuídos de conhecimento sobre a saúde da mesma.
Objetivou-se identificar o perfil socioeconômico, sanitário e educacional de cuidadores de
crianças ao nascer. Estudo descritivo, quantitativo, sendo realizadas visitas domiciliares com
cuidadores de crianças egressas de uma maternidade pública e um ambulartório da cidade de
Fortaleza-CE. A coleta de dados foi realizada no período entre novembro/2008 a fevereiro/2009,
utilizando como instrumentos um questionário acerca dos dados sócio-econômico-sanitários, a
primeira parte do HINT (Harris Infant Neuromotor Test), versão em português intitulado Teste
Neuromotor de Harris para Lactente (TNHL). A amostra foi composta por 50 cuidadores de
crianças. Foram obedecidos todos os aspectos éticos sobre pesquisa envolvendo seres
humanos. A análise revelou que dentre os cuidadores, 23 tinham união estável, 12 eram
adolescentes, 16 fizeram o ensino médio incompleto e em 17 famílias a renda familiar era
menor que um salário mínimo (R$480,00). Em 39 famílias há rede de esgoto, 7 não a possuíam
e 4 não souberam informar. Das casas onde foram feitas as entrevistas, 48 tinham a coleta de
lixo realizada. Observou-se que o perfil dos cuidadores dos bebês é caracterizado por um baixo
nível sócio-econômico o que poderá acarretar condições desfavoráveis ao crescimento e
desenvolvimento da criança.
Descritores: Cuidadores. Enfermagem. Criança.
1
Aluna do 7º semestre de graduação em Enfermagem/UFC. Bolsista PIBIC/CNPq. Membro do Projeto de
Pesquisa Saúde do Binômio Mãe-Filho/UFC/CNPq, e-mail: [email protected]
2
Aluna do 7º semestre de graduação em Enfermagem/UFC. Bolsista PIBIC/CNPq. Membro do Projeto de
Pesquisa Saúde do Binômio Mãe-Filho/UFC/CNPq, e-mail: [email protected]
3
Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Pós-doutora pela Universidade de Victoria/Canadá. Pesquisador
CNPq 2.Profa. Adjunta do DENF/UFC. Coordenadora do Projeto de Pesquisa Saúde do Binômio MãeFilho/UFC/CNPq, e-mail: [email protected]
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PERSPECTIVAS NO TRATAMENTO DO CÂNCER DE MAMA: ASPECTOS CLÍNICOS
TECNOLÓGICO
CARVALHO, G.C.N;1; ______, G.C.N;2; MOURA, E.C.C;3 ; SANTOS, S.M.V.4
No final dos anos 90, a introdução da biópsia do linfonodo sentinela (LS) revolucionou o
tratamento do câncer de mama. O LS é o primeiro gânglio a receber a drenagem do tumor
proveniente da mama. A técnica já se encontra inserida na propedêutica obrigatória de
investigação pré-operatória em pacientes com câncer de mama em estágio precoce, sendo
capaz de predizer o status linfonodal e assim evitar a linfadenectomia axilar. Este estudo
tem o objetivo de levantar os principais aspectos clínicos necessários para realização da
detecção do linfonodo sentinela abordando as vantagens e desvantagens do processo.
Trata-se de uma pesquisa qualitativa descritiva com embasamento na entrevista semiestruturada a 7 médicos que trabalham com a detecção do LS. Dentre os aspectos clínicos
tornam-se de fundamental relevância as etapas de detecção do LS, sua marcação é
realizado no pré-operatório por mapeamento linfático usando-se radiofármacos ou corante
vital, posteriormente o LS é retirado na cirurgia e analisado pelo patologista. No que
concerne as vantagens o LS contribui para um tratamento mais adequado e direcionado e
em relação as desvantagens apresenta apenas um falso-negativo de 4 a 5%. Os resultados
indicam que a detecção do LS se expressa como um procedimento composto por etapas
pré-estabelecidas tornando-se neste âmbito uma ciência indubitável na medida em que
exige para sua realização profissionais especializados que dominem minuciosamente a
técnica. Pode-se concluir que a detecção do LS avalia com elevada segurança o estado
histológico da cadeia linfática regional e apresenta várias vantagens sobre a
linfadenectomia, das quais se destaca a menor morbidade, melhor preservação da função
do braço e melhor qualidade de vida das pacientes.
Descritores: Câncer de mama. Tratamento. Tecnologia. Linfonodo Sentinela
1
Especialista pela Faculdade Internacional de Curitiba-UNINTER. Docente da UESPI.
[email protected]; Rua Antonio Carvalho, nº 57, bairro Ipueira, CEP 64600-000, Picos-PI.
2
Especialista pela Faculdade Integral Diferencial- FACID. Fisioterapeuta do Hospital Regional
Deolino Couto
3
Mestre em Educação – Universidade Federal do Piauí –UFPI.; Docente de Enfermagem -UFPI .
4
Enfermeira pela Universidade Estadual do Piauí- UESPI. Coordenadora do Centro de Atenção
Psicossocial- CAPS.
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PESQUISA DE REVISÃO SISTEMÁTICA SOBRE ALEITAMENTO MATERNO NO
CATÁLOGO DA ABEN
SILVA, F.L.G. da1 ; SILVA, G.M. ²; FARIAS, S.N.P.de ³
Revisão sistemática que teve por objetivo identificar as produções científicas da
Enfermagem sobre aleitamento materno existentes no catálogo da ABEn dos anos de 2001
a 2006, relatar os principais dados encontrados através da síntese das pesquisas
selecionadas e identificar a necessidade de futuras pesquisas em determinado assunto
envolvendo o tema do aleitamento materno. Trabalhos científicos sobre o tema são
importantes, pois a saúde da população tem como um dos sustentáculos o fato da mãe
saber e possibilitar a amamentação do seu filho, já que a amamentação tem real
contribuição para o bom desenvolvimento da criança evitando desnutrição e prevenindo
doenças. O estudo teve como método para sua elaboração a revisão bibliográfica. O critério
utilizado para a exclusão de resumos, por motivos metodológicos, foi: qualquer publicação
que não apresentasse a palavra-chave aleitamento materno ou amamentação. O baixo
índice de trabalhos científicos encontrados faz refletir sobre o quanto esse tema ainda pode
ser explorado. A escassa produção indica o pouco incentivo governamental para a
educação no sentido a promover o desenvolvimento dessas pesquisas sobre a saúde da
mulher e da criança com o intuito de aprimorar e atualizar os profissionais e estudante da
saúde, atuantes com a população de uma forma geral. Assim, a reduzida disseminação da
informação, ou até mesmo um aprendizado errôneo por parte dos profissionais da saúde por
falta de pesquisas atualizadas, faz promover o desequilíbrio na saúde da população logo na
porta de entrada do SUS, na atenção primária, na prevenção.
1 Aluna do 5ºperíodo da EEAN/UFRJ. Bolsista de iniciação científica CNPq.
2 Aluna do 5ºperíodo da EEAN/UFRJ. Colaboradora do projeto de pesquisa. Tel.: (21)
26281566/86528669/ (24)22555622. E-mail: [email protected]
3 Profª Drª Adjunta em Enfermagem de Saúde Pública da Escola de Enfermagem Anna Nery da
Universidade Federal do Rio de Janeiro. Líder do Núcleo de pesquisa de Enfermagem e Saúde
Coletiva – NUPENSC – UFRJ. Pesquisadora do Núcleo de pesquisa Enfermagem e Saúde do
Trabalhador – UFRJ e OS PARADIGMAD DE ENFERMAGEM NO CONTEXTO DA SAÙDE DO
TRABALHADOR – UERJ. Pesquisadora Responsável.
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POSIÇÃO DE PARTO: ESCOLHA DA MULHER NO PARTO DOMICILIAR PLANEJADO
ATENDIDO PELA EQUIPE HANAMI
COLLAÇO, V S1; KOETTKER, J G2; SILVA, J3; FEYER, I S4; BURIGO, R A5; CALVETTE, M
F6
INTRODUÇÃO: É um relato de experiência sobre a posição de parto escolhida pelas
mulheres na vivência da equipe HANAMI. Uma das grandes vantagens do parto domiciliar é
a liberdade de escolha da posição para o parto. OBJETIVO: Refletir sobre as posições de
parto escolhidas pelas mulheres atendidas pela Equipe HANAMI e o cuidado prestado no
pré-natal. MÉTODO: estudo exploratório. Os dados foram coletados 70 dos prontuários das
mulheres atendidas entre 2002 a 2009. Resultados: Das 70 mulheres (100%) atendidas a
primeira opção foi a posição de cócoras por 59 mulheres (84,28%), surgindo subcategorias:
cócoras na água - 42 mulheres (60%), cócoras no banco - 12 mulheres (17,14%) e cócoras
sustentada - 5 mulheres (7,14%). A segunda foi a posição genupeitoral por seis (8,57%)
mulheres, com subcategorias: genupeitoral na cama - 5 mulheres (7,14%) e genupeitoral na
água – 1 mulher (1,42%). A terceira foi ajoelhada por quatro (5,71%) mulheres, com
subcategorias: ajoelhada na cama - 2 mulheres (2,85%) e ajoelhada na água – 2 mulheres
(2,85%). A quarta foi a semi-sentada na cama, uma mulher (1,42 %). Conclusões: os
resultados refletem o trabalho realizado na consulta pré-natal da Equipe Hanami, no qual um
dos temas abordados é a importância da liberdade de escolha, da melhor e mais confortável
posição e esta deve ser sentida e decida no momento do mesmo, facilitando a vivência de
um momento de prazer e significativo. A posição de cócoras é mais freqüente pelas
mulheres buscam um parto fisiológico, assim como na água, favorecendo relaxamento,
circulação sanguínea, diminuindo a força da gravidade e dor. Poucas ousam o diferente
(genupeitoral e ajoelhada), de qualquer maneira consideramos que isso mostra um processo
de mudança.
1
Dda Enfermagem na UFSC. Enfª do CO HU/UFSC. Membro do Grupo de Pesquisa em Enfermagem na Saúde
da Mulher e do Recém-Nascido (GRUPESMUR) da UFSC. Membro da ABENFO-SC. Profª da Disciplina de
Materno-Infantil da UNISUL, Coordenadora do Curso de Especialização em Enfermagem Obstétrica e Neonatal;
Membro e Coordenadora da Equipe de Atendimento ao Parto Domiciliar Planejado HANAMI: O Florescer da
Vida. Rua: Amaro Antônio Vieira, 1200, Bloco 1, apto 102, Itacorubi, Florianópolis-SC CEP.: 88034-101. Email:
[email protected]
2
Mestranda na UFSC, Enfermeira Obstetra Assistencial da Maternidade Carmela Dutra. Membro do Grupo de
Pesquisa em Enfermagem na Saúde da Mulher e do Recém-nascido (GRUPESMUR) da UFSC. Membro da
ABENFO-SC. Membro da Equipe de Atendimento ao Parto Domiciliar Planejado HANAMI: O Florescer da Vida.
E-mail: [email protected]
3
Mestre em Enfermagem. Enfermeira do Centro Obstétrico do HU/UFSC. Membro suplente do Grupo de
Pesquisa em Enfermagem na Saúde da Mulher e do Recém-nascido (GRUPESMUR) da UFSC. Professora da
Disciplina de Materno-Infantil da UNISUL e Membro da Equipe de Atendimento ao Parto Domiciliar Planejado
HANAMI: O Florescer da Vida.
4
Enfermeira especializanda em Obstetrícia e neonatologia pela UNISUL. Professora contratada da UFSC na
5ª Unidade Curricular da Enfermagem. Enfermeira da Clínica La Vie. Membro suplente do Grupo de Pesquisa
em Enfermagem na Saúde da Mulher e do Recém-nascido (GRUPESMUR) da UFSC. Membro da Equipe de
Atendimento ao Parto Domiciliar Planejado HANAMI: O Florescer da Vida.
5
Enfermeira especializanda em Obstetrícia e neonatologia pela UNISUL. Enfermeira da Clínica La Vie.
Membro suplente do Grupo de Pesquisa em Enfermagem na Saúde da Mulher e do Recém-nascido
(GRUPESMUR) da UFSC. Membro da Equipe de Atendimento ao Parto Domiciliar Planejado HANAMI: O
Florescer da Vida.
6
Enfermeira especializanda em Obstetrícia e neonatologia pela UNISUL. Membro suplente do Grupo de
Pesquisa em Enfermagem na Saúde da Mulher e do Recém-nascido (GRUPESMUR) da UFSC. Membro da
Equipe de Atendimento ao Parto Domiciliar Planejado HANAMI: O Florescer da Vida.
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Descritores: Parto domiciliar. Mulher. Escolha.
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PRÉ-ECLÂMPSIA E GRAVIDEZ: OS DESAFIOS DO CUIDADO
RAMOS, A.S.M.B1; CUNHA,C.L.F 2; LUCENA,K.H.de A.3; CANTANHEDE, O.S..3;
FROES,N. da S. 4
A pré-eclâmpsia é uma doença caracterizada pela tríade: hipertensão proteinúria e
edema, podendo se instalar em uma gestante normotensa, ou se agravar em uma
hipertensa crônica. Esta pesquisa teve como objetivo avaliar como a gestante com
diagnóstico de pré-eclâmpsia se sente em relação à gravidez, além de suas
expectativas em relação ao filho. O presente trabalho é um estudo de caráter
descritivo, qualitativo. Foram abordados os principais causas maternas para
desenvolvimento da pré-eclâmpsia, seus fatores de riscos, além de conhecermos os
sentimentos vivenciados pela gestante em relação ao filho, o grau de conhecimento a
respeito da doença e o significado da gravidez para a gestante pré-eclâmptica. Foram
entrevistadas nove pacientes, na maternidade Marly Sarney em São Luis – MA. Na
pesquisa realizada percebemos que as gestantes tinham pouco conhecimento sobre a
doença, sendo que, a maioria atribuiu os fatores de riscos à alimentação e
hereditariedade. Em relação ao filho, os sentimentos eram de medo, ansiedade e
perda. Sugere-se, como alternativa para melhorar essa situação, que os órgãos
públicos e/ou as instituições divulgassem mais sobre a doença para o melhor
esclarecimento por parte das clientes.
Descritores: Pré-eclampsia. Saúde da Mulher. Enfermagem.
1. Orientadora. Mestre em Saúde e Ambiente(UFMA). Enfermeira. Docente da Universidade
Estadual do Maranhão. Endereço para correspondência: Rua Tambor de Minas, Q-C, nº08,
Parque Timbiras. Email: [email protected]
2. Mestre em Saúde Materno Infantil (UFMA). Enfermeira.
3. Especialista em Saúde Pública. Enfermeiro.
4. Graduanda em Enfermagem (UFMA).
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PRÉ-NATAL: CONTRIBUIÇÕES DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
UMA REVISÃO DE LITERATURA
ANDRADE, L. S1.; MOURA, L. M. A2.; NASCIMENTO, C. S. 3; PEREIRA, L. C. 4; SILVA, G. R.
F5.
A assistência pré-natal é considerada um conjunto de procedimentos clínicos e educativos
que vigia a evolução da gravidez e promove a saúde da gestante e da criança. A
enfermagem possui embasamento científico e apoio legal para oferecer a assistência prénatal de baixo risco. Segundo a lei do exercício profissional (Lei 7.498/86), compete ao
enfermeiro (a) realizar a consulta e prescrição de enfermagem que constituem em
anamnese, exame físico, solicitação e interpretação de exames, dentre outras ações;
podendo ainda prescrever medicamentos desde que estabelecidos em programas de saúde
publica e em instituições de saúde. O objetivo deste trabalho consiste em analisar as
produções científicas que abordam as contribuições da assistência de enfermagem ao prénatal de baixo risco observando a freqüência de realização dessa assistência, competências
desenvolvidas e avaliação da qualidade deste serviço. Trata-se de uma revisão bibliográfica
realizada nos bancos de dados Lilacs e Bdenf sobre a assistência pré-natal de baixo risco
no período de 2004 a 2009. Encontrou-se 35 produções, das quais elegeu-se 26 que
atenderam aos critérios delimitados para o desenvolvimento deste estudo. Constatou-se que
a enfermagem realiza as ações preconizadas para o cuidado pré-natal dispensando uma
assistência de boa qualidade. Vê-se que a enfermagem, embora atuante na assistência prénatal, precisa buscar novos conhecimentos objetivando uma excelência no cuidar.
Descritores: Assistência Pré-Natal. Enfermagem. Gestação
1
Acadêmica de enfermagem da Universidade Federal do Piauí-UFPI. [email protected]
Acadêmica de enfermagem da UFPI. Teresina-PI [email protected] Relatora.
3
Acadêmica de enfermagem da UFPI. Teresina-PI [email protected]
4
Acadêmica de enfermagem da UFPI. Teresina-PI. [email protected].
5
Enfermeira. Mestre em enfermagem clínico-cirúrgica.Professora da UFPI. [email protected]
2
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QUOTIDIANO DE MULHERES QUE PROVOCARAM ABORTO:
CONTRIBUIÇÕES PARA UM CUIDAR EM ENFERMAGEM
COUTO, T. M.1; DINIZ, N. M. F.2
O aborto é largamente praticado no país por meios inadequados resultando em seqüelas e
quase sempre agravos à saúde da mulher ou mesmo a morte. Desta forma, a ilegalidade da
prática do abortamento não impede, apenas piora as condições nas quais estes são
realizados, agravando assim os riscos desta prática. As desigualdades regionais no Brasil
são verificadas quando se observa não só o decréscimo da média de idade das mulheres
que foram a óbito, como também uma menor redução dessas taxas nos estados
nordestinos. Ao fazer esta revisão bibliográfica, foi possível analisar o quotidiano vivenciado
pela mulher que provocou aborto num contexto social permeado pela violência doméstica.
Utilizamos o referencial do Imaginário, o qual retrata o estado de espírito de um grupo, de
um país, de uma comunidade, ultrapassando a cultura, podendo ser considerado como uma
força social de ordem espiritual, uma construção mental, que se mantém ambígua,
perceptível, porém, não quantificável. Nesta abordagem compreendemos que, interromper a
gestação acaba se apresentando como o único recurso das mulheres diante de uma
gravidez não planejada, não desejada, ou que não pode ou não deve seguir adiante. E, é a
partir da compreensão humana que aprendemos a reconhecer o outro enquanto sujeito e,
assim, valorizar os aspectos relacionados com a intersubjetividade do aborto provocado.
Acredito que esta pesquisa aponta conhecimentos que norteará, não só, a prática do
cuidado da enfermagem à mulher em processo de abortamento, como também oferecerá
subsídios para se pensar um cuidado desvencilhado de julgamentos morais e
estigmatizadores e, de fato, comprometida com o objeto da enfermagem: o cuidar.
Descritores: Aborto; Imaginário; Cotidiano; Enfermagem.
1
Enfermeira. Mestra em Enfermagem na Atenção à Saúde da Mulher. Doutoranda do Programa de
Pós-Graduação da Escola de Enfermagem da Universidade Federal da Bahia - UFBA. End: Av. São
Rafael, Cond. Bosque Imperial, 380, Bl. 26, Edf. Ipê Roxo, Apt. 304, Salvador-Ba. CEP: 41.253-190
E-mail: [email protected]
2
Doutora em Enfermagem. Professora Adjunta da Escola de Enfermagem da UFBA.
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REDUZINDO AS DISTÂNCIAS: O ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO
ADAPTADO À EMERGÊNCIA OBSTÉTRICA
SALAZAR, C.C.1; ACCETTA, S.G.2; FALK, M.L.R.3; FRAGA, A.M.K.4; PFITSCHER, L.C.5
A fim de organizar o fluxo de atendimento e qualificar a atenção prestada aos usuários de um
Centro Obstétrico, com inspiração na Política Nacional de Humanização, implantou-se o
Acolhimento com Classificação de Risco. Um método de classificar as pacientes conforme a
gravidade e a urgência das queixas apresentadas por estas foi adaptado à realidade local,
gerando diferentes respostas no atendimento pela equipe multidisciplinar; ao mesmo tempo em
que estimulava-se a valorização dos aspectos subjetivos da atenção. Obteve-se uma redução
de 45% na média do tempo de espera para consultar e uma redução de 51% no tempo médio
de ocupação do consultório (ambos P<0,05). O nível de satisfação do usuário permaneceu alto
(95,3% de respostas “Bom/Ótimo”), 55% dos trabalhadores consideraram que houve melhora
global no atendimento às pacientes e 51% referiram estar mais satisfeitos com o trabalho.
Entretanto, cerca de 40% dos trabalhadores não perceberam diferenças no atendimento global,
nem na satisfação pessoal. A intervenção atingiu o objetivo de promover a discussão sobre
Humanização na unidade, mas não foi capaz de modificar a atenção para uma forma mais
integral, vinculada e fortalecedora das subjetividades.
Descritores: humanização da assistência; acolhimento; triagem; gestação; atendimento de
emergência.
1
Especialista em Humanização da Atenção e Gestão do SUS pelo Ministério da Saúde. Médico
Ginecologista e Obstetra do Hospital de Clínicas de Porto Alegre.
2
Mestre em Medicina pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Professora da Faculdade de
Medicina da Universidade Federal do rio Grande do Sul. Chefe da Unidade de Centro Obstétrico do
Hospital de Clínicas de Porto Alegre.
3
Mestre em Administração pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Professora da Escola de
Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Assessora do Grupo de Enfermagem do
Hospital de Clínicas de Porto Alegre.
4
Especialista em Humanização da Atenção e Gestão do SUS pelo Ministério da Saúde. Enfermeira
Obstetra do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Endereço: Rua Professor Ivo Corseuil, 563. Petrópolis.
Porto Alegre/RS. CEP 90690-410. E-mail: [email protected]
5
Especialista em Enfermagem Obstétrica pelo Ministério da Saúde. Enfermeira Obstetra do Hospital de
Clínicas de Porto Alegre.
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REFLEXÕES DAS ENFERMEIRAS OBSTETRAS ACERCA DO PROCESSO DE TRABALHO
NA ASSISTÊNCIA À PARTURIENTE
MELO, M. I. B.¹ ; DAMASCENA, L. F. P.² ; RODRIGUES, R. E.³
Entendemos que uma das prerrogativas para a desconstrução do modelo técnicointervencionista e consolidação da humanização é a apropriação pelas enfermeiras obstetras do
seu processo de trabalho. Com este intuito, construímos esta revisão de literatura através da
consulta no período de março/abril de 2009 na base de dados do Scielo e Lilacs tendo acesso a
6 artigos relacionados ao tema que foram publicados entre 2003 a 2008. Destes, 4 estavam
disponíveis para leitura, os quais serviram como instrumentos da pesquisa. Os resultados
revelaram que a construção do processo de trabalho perpassa pela formação acadêmica,
regulamentação profissional, prática clínica e o contexto histórico na qual estão inseridas. A
formação em enfermagem reproduz o modelo dominante tecnicista-intervencionista focada em
procedimentos e medicações, gerando limitações na prática. Para elas há um conflito entre sua
regulamentação e a prática, pois existem funções que são regulamentadas e não exercidas,
devido a uma série de fatores: fragilidade das políticas públicas, permissividade das instituições,
conflitos nas relações profissionais, hegemonia médica, insegurança, inexperiência e escassa
autonomia técnica. Em contrapartida, quando há um envolvimento das enfermeiras com o
movimento humanista, é construída uma leitura mais reflexiva e crítica sobre sua prática
profissional. Indicamos a produção de mais pesquisas relacionadas aos fatores que determinam
e interferem no processo de trabalho das enfermeiras obstetras.
Descritores: Enfermagem obstétrica, Humanização, Processo de trabalho.
1. Maria Inês Bezerra de Melo – Mestre em Saúde Materno-Infantil - IMIP/PE
2. Lilyanna Félix Pereira Damascena – Residente de Enfermagem em Saúde da Mulher – IMIP/PE
3. Rafaela Espinheira Rodrigues – Residentes de Enfermagem em Saúde da Mulher – IMIP/PE
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RELAÇÃO MÃE-FILHO ASSEGURADOS PELO MÉTODO MÃE CANGURU
COSTA, A.C.M.1; CRUZ, P.R.F.2; MONTEIRO,A.K.S.3; MONTEIRO,A.S.4;
PEREIRA,F.A.J.S.5;
Antes da realização do Método Mãe Canguru, os serviços de atenção neonatal mantinham
os prematuros nas incubadoras até alcançarem o peso ideal para alta, trazendo implicações
para a mãe e filho. Esse estudo tem como objetivo analisar os benefícios do Método Mãe
Canguru para recém-nascidos prematuros e/ou de baixo peso a partir de periódicos
indexados. Trata-se de uma revisão de literatura realizada a partir das bases de dados
LILACS e SCIELO no período de 2004 a 2008. Os artigos mostraram que o Método Mãe
Canguru não substitui as UTINs, mas o método supre as necessidades do recém-nascido,
através de condições não viabilizadas pelos equipamentos, proporcionando contato pele a
pele, calor materno, carícias, enfim influências que contribuem para a melhoria na
estabilidade fisiológica, no que diz respeito à termorregulação, freqüência respiratória,
desenvolvimento neuromotor e comportamental, sono, choro, peso, promove o aleitamento
materno exclusivo e diminuí a permanência no ambiente hospitalar, além de acalmar e
relaxar o bebê. Diante dos resultados obtidos, foi possível destacar que os benefícios do
método estão além do ganho de peso do bebê, pois promove fortalecimento da relação mãe
e filho, minimizando o estresse físico e psicológico sofrido por ambos.
Descritores: Mãe Canguru. Prematuro. Baixo peso. Relação mãe-filho.
_____________________________________________________________________________________________________
1. Especialista em Enfermagem Materno Infantil (UFPI). Professora Adjunta do Departamento de
Enfermagem do Centro de Estudos Superiores de Caxias-MA da Universidade Estadual do
Maranhão (CESC/UEMA);
2. Acadêmica do 6º Período do curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Maranhão do
Centro de Estudos Superiores de Caxias (CESC/UEMA). Endereço: Rua Aarão Reis, 610, Centro,
Cep. 65600-000. Caxias-MA. E-mail: [email protected];
3. Acadêmica do 6º Período do curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Maranhão do
Centro de Estudos Superiores de Caxias (CESC/UEMA);
4. Enfermeira Graduada pelo Centro Universitário do Maranhão – UNICEUMA;
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5. Acadêmico do 5º Período do curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Maranhão do
Centro de Estudos Superiores de Caxias (CESC/UEMA).
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REMOÇÃO NEONATAL DO CENTRO DE PARTO NORMAL PERI-HOSPITALAR PARA O
HOSPITAL
LIMA, D.M.1; SCHNECK, C.A.2; RIESCO, M.L.G.3
Introdução: No Brasil, o modelo de atenção ao parto extra-hospitalar vem sendo debatido e
sua segurança deve ser avaliada, mediante estudos que considerem os resultados maternos
e perinatais. As remoções neonatais constituem um indicador importante para analisar e
aprimorar a assistência em centros de parto normal (CPN) extra e peri-hospitalares.
Objetivos: Descrever as intervenções realizadas no nascimento e identificar os motivos para
a remoção de recém-nascidos (RN) do CPN peri-hospitalar para o hospital. Materiais e
Métodos: Estudo descritivo, realizado em um CPN peri-hospitalar do Sistema Único de
Saúde, na cidade de São Paulo, que atende gestantes de baixo risco. Foram incluídos 72
RN removidos em 2006 e 2007. A fonte de dados utilizada foram os prontuários. Foi
realizada análise descritiva dos dados. Principais conclusões: As características maternas
indicaram que 36,6% eram nulíparas; 19,4% eram adolescentes; 80,6% tinham ensino
fundamental; 66,7% viviam com companheiro; 63,9% não exerciam trabalho remunerado;
59,7% realizaram 7 ou mais consultas de pré-natal; 6,9% eram tabagistas. Os principais
motivos de remoção neonatal foram: icterícia (46%); inadequação entre peso e idade
gestacional (11,5%); problemas relacionados à amamentação (9,2%). O desconforto
respiratório esteve entre 3,4% dos motivos. A internação na unidade neonatal foi necessária
para 11,1% dos RN e nenhum foi encaminhado para unidade de cuidados intensivos; todos
receberam alta hospitalar e 8,3% foram encaminhados para seguimento ambulatorial. Os
desfechos encontrados não mostram relação com a assistência recebida durante o parto ou
na internação hospitalar.
Descritores: Centros independentes de assistência a gravidez e ao parto. Enfermagem
obstétrica. Morbidade neonatal.
1
Aluna do 7º semestre Curso de Graduação em Enfermagem da Escola de Enfermagem da
Universidade de São Paulo. Bolsista PIBIC/CNPq/USP-2008/2009.
2
Mestre em Enfermagem Obstétrica e Neonatal. Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em
Enfermagem da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo. Bolsista Capes. Av. Dr.
Enéas de Carvalho Aguiar, 419, São Paulo (SP), CEP 05403-000. E-mail: [email protected]
3
Livre-Docente. Professora Associada do Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e
Psiquiátrica da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo.
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SENTIMENTOS DAS MÃES DE RECÉM-NASCIDOS PREMATUROS ATENDIDOS EM
UMA MATERNIDADE PÚBLICA EM TERESINA-PI
REZENDE, V. E. A1; SILVA, T. M2; GONÇALVES, L. R.R3; NERY, I. S4.
INTRODUÇÃO: Ao engravidar, a mulher almeja uma gestação tranqüila, sem complicações.
Desfazer esse desígnio significa destruir desejos e sonhos criados durante a gestação.
Portanto, no parto prematuro, as condições de saúde do recém-nascido não são favoráveis
para que o mesmo seja mantido no aconchego da mãe, sendo necessário um atendimento
da equipe de saúde. OBJETIVOS: Descrever as mudanças ocorridas na vida das mães após
o nascimento de seu filho prematuro; analisar os sentimentos apresentados pelas mães de
recém-nascidos prematuros; discutir as dificuldades relatadas pelas mães durante a
hospitalização de seu bebê. METODOLOGIA: Estudo descritivo, com abordagem qualitativa,
realizado em uma maternidade pública de Teresina-PI. Os dados foram coletados por meio
da observação participante e entrevistas gravadas com 13 mães acompanhantes, nos
meses de setembro a outubro de 2007. Utilizou-se a análise de conteúdo, agrupando os
depoimentos em três categorias: mudanças no estilo de vida, sentimentos das mães; e,
dificuldades enfrentadas diante da prematuridade. RESULTADOS: As mudanças estão
relacionadas à rotina, à maternidade não esperada e à aceitação do novo papel. Com
relação aos sentimentos, surgiram os de caráter negativo como medo, culpa, tristeza,
preocupação, angústia, ansiedade, frustração e reprovação da assistência; e os positivos
como alegria e aceitação. Entre as dificuldades destacaram-se as relacionadas à adaptação
hospitalar, cuidados com o recém-nascido pré-termo e contato com a família. CONCLUSÃO:
A assistência deve favorecer a tríade mãe-filho-família, buscando trabalhar os problemas
que venham a surgir neste processo de recuperação do bebê prematuro.
Descritores: Sentimentos. Mães. Prematuro.
1. Verônica Elis Araújo Rezende. Especialista em Urgência e Emergência pelo Instituto Brasileiro de
Pós-Graduação e Extensão (IBPEX). Enfermeira da Coordenação Estadual de Atenção à Mulher –
SESAPI. Endereço: Rua Área Leão, 1556, Bairro Mafuá – CEP: 64002-410. Teresina-PI. e-mail:
[email protected]
2. Tahyana Martins da Silva. Especialista em Urgência e Emergência pelo Instituto Brasileiro de PósGraduação e Extensão (IBPEX). Enfermeira do Hospital de Urgências de Teresina.
3. Lucimar Ramos Ribeiro Gonçalves. Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal do Rio de
Janeiro (UFRJ). Presidente da Associação Brasileira de Obstetrizes e Enfermeiras Obstetras ABENFO – PI.
4. Inez Sampaio Nery. Doutora em Enfermagem pela Universidade Federal do Rio de Janeiro Escola
de Enfermagem Ana Nery. Professor adjunto IV e Chefe do departamento de Enfermagem da
Universidade Federal do Piauí (UFPI).
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SENTIMENTOS DE ADOLESCENTES GRÁVIDAS EM UM AMBULATÓRIO DE PRÉ –
NATAL DO RECIFE – PE.
OLIVEIRA, S C1 ; SILVA, N V N 2
A gravidez na adolescência é considerada como uma etapa de transição vivenciada pela
jovem podendo ocasionar crises de caráter social, econômico e emocional. O objetivo do
estudo foi desvelar os sentimentos de adolescente sobre a gravidez na adolescência. A
pesquisa foi do tipo descritiva, exploratória, qualitativa a luz Fenomenologia. A coleta dos
dados foi realizada no pré-natal do Hospital Agamenon Magalhães /PE entre fevereiro a
março de 2008. Os sujeitos da pesquisa foram 10 gestantes adolescentes primíparas.
Utilizou-se a entrevista semi-estruturada com questões norteadoras: Qual o sentimento em
relação à gravidez? Qual a sensação da descoberta? Qual percepção de futuro diante da
gravidez? Na análise as falas foram gravadas e transcritas. Emergiram desta análise 03
categorias temáticas: Sentimentos da Adolescente diante da gestação; Mudanças no
comportamento: perda ou restrição da liberdade e ganho de responsabilidade; Gestantes
Adolescentes e suas perspectivas para o futuro. Os resultados revelaram sentimentos de
ambivalência afetiva, medo, negação / rejeição da gestação e a gravidez como influência na
liberdade e responsabilidade influenciando nos planos para o futuro. Considera-se que o
reconhecimento da essência do fenômeno da gravidez na adolescência proporciona ações
aplicáveis à saúde da adolescente no âmbito da assistência, do ensino e da pesquisa.
Sendo relevante no manejo da assistência de enfermagem no cuidado da saúde da
adolescente / gestação / família.
Descritores: Gravidez na adolescência; adolescente; Assistência de Enfermagem.
1
1
Sheyla Costa de Oliveira. Enfermeira obstetra / UFPE. Mestre em Nutrição em Saúde Pública /
UFPE. Docente assistencial / departamento de enfermagem / UFPE. Av. Almirante Dias Fernandes,
944.
PiedadeJaboatão
dos
Guararapes
–
PE.
CEP
:
54.310-600.
E-mail:
[email protected].
2
Naélia Vidal de Negreiros Silva. Enfermeira obstetra / Secretaria de Saúde / Hospital Agamenon
Magalhães / PE.
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SEXUALIDADE NO CLIMATÉRIO: ATITUDES E COMPORTAMENTOS
MIRANDA, A. A, ·.; LIMA, C.F; M; 1; LIMA, C. M. F. 2
O estudo objetivou identificar atitudes e comportamentos das mulheres climatéricas e
menopausadas diante das mudanças ocorridas nesse período, em relação à
sexualidade. Pesquisa descritiva, realizada no Núcleo de Atenção Médica Integrada,
com 11 mulheres participantes do Grupo de Apoio a mulheres no climatério, durante
ano de 2007. O instrumento utilizado foi à entrevista semi-estruturada gravada. Os
dados foram analisados em categorias empíricas e tabelas. Inferimos que as
entrevistadas têm certo conhecimento sobre a sexualidade, ao expressar, que a
sexualidade tem um sentido mais amplo e não é somente o ato da penetração.
Observamos nos depoimentos, a ênfase dada em relação aos parceiros, que
diminuíram as relações sexuais; falta de diálogo dos dois, a mulher por medo, timidez,
quem sabe! E o homem, por machismo ou por desconhecimento também não fala
sobre o assunto. Constatamos que as mudanças ocorridas na sexualidade, levaram a
acomodação das mulheres, por amor, por respeitar o marido, sendo compreensiva, e
paciente. E quanto ao comportamento em relação à sexualidade, houve desinteresse
sexual para a maioria delas. Concluindo, percebemos a necessidade de um
acompanhamento englobando todos os ciclos da vida, inclusive a sexualidade. E a nós
profissionais: estarmos atentos para incluir este quesito no atendimento a mulher,
prestando assistência de qualidade, embasada em preceitos éticos, legais, e
humanos, ajudando essa clientela a viver mais e melhor. Logo, este estudo não traz
conclusões fechadas ou inacabadas, mas esperamos que seja o inicio para muitos
outros que poderão vir após este.
Descritores: Climatério. Sexualidade. Qualidade de vida
Enfermeira do Hospital Distrital Gonzaga Mota de Messejana, graduada pela Universidade de
Fortaleza - UNIFOR, residente a rua Dr. Joaquim Frota 639 casa 409. Bairro Água Fria, end
eletrônico: professor [email protected]
2
Enfermeira, e Fisioterapeuta, graduada pela Universidade de Fortaleza. Trabalha no Hospital
Geral de Fortaleza - [email protected]
3
Mestra em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará, Professora da disciplina Saúde
da Mulher na Universidade de Fortaleza – UNIFOR e Enfermeira na maternidade do Hospital
Geral de Maracanaú-Ce. [email protected]
1
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SIGNIFICADO DA GRAVIDEZ EM MULHERES SOROPOSITIVAS
RAMOS, A.S.M.B1; CUNHA,C.L.F2; SILVA JÚNIOR, I. M.3; DA SILVA, L.G.3; FROES,N. da
S. 4
A infecção pelo HIV é, atualmente, um grande problema no contexto de saúde pública, de
caráter pandêmico, com evolução letal e para a qual não existe, ainda, tratamento curativo
ou vacina. No Brasil a transmissão perinatal, é a terceira em ordem de importância,
ocorrendo, sobretudo intra-útero ou durante o parto. Este estudo teve por objetivo apreender
o significado da gravidez para gestantes soropositivas. Tratou-se de um estudo descritivo,
de abordagem qualitativa, concretizada pela aplicação de um questionário semiestruturado.
A amostra constou de oito gestantes infectadas pelo HIV, assintomáticas, no terceiro
trimestre de gestação. Foram entrevistadas nos momentos que antecediam a consulta prénatal. Este estudo foi realizado em concordância com a resolução 196/96 do Conselho
Nacional de Saúde. Os resultados demonstraram que as entrevistadas obtiveram seu
diagnostico após o pré-natal ou adoecimento e morte do companheiro A maioria com baixa
escolaridade, sendo sua ocupação de baixa qualificação ou eram donas de casa. Quanto à
maternidade, as gestantes tinham expectativas quase semelhantes, adaptaram-se a
gravidez, e acreditam na soronegatividade do bebê. Concluímos que são inúmeras as
dificuldades enfrentadas pelas gestantes soropositivas, sendo primordial a participação do
poder público e o treinamento de profissionais de saúde, para que os mesmos possam
fornecer orientações pertinentes a mãe e ao concepto.
Decsritores: Transmissão Vertical. Saúde da Mulher. Enfermagem.
1. Mestre em Saúde e Ambiente(UFMA). Enfermeira. Docente da Universidade Estadual do
Maranhão. Endereço para correspondência: Rua Tambor de Minas, Q-C, nº08, Parque Timbiras.
Email: [email protected]
2. Mestre em Saúde Materno Infantil (UFMA). Enfermeiro.
3. Especialista em Saúde Pública. Enfermeiro.
4. Graduanda em Enfermagem (UFMA).
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TECNOLOGIAS EM SAÚDE OCULAR NO CUIDADO AO RECÉM-NASCIDO
AGUIAR, A. S. C.de1; LÚCIO, I. M. L.2 ; SILVA, G. R. F. da3; PAGLIUCA, L. M. F.4;
CARDOSO, M. V.L. M. L.5
Tecnologias desenvolvidas por enfermeiros devem ter como finalidade facilitar seu trabalho
e melhorar a qualidade da assistência por eles prestada. Nesse âmbito, o Projeto Saúde
Ocular do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará, que tem como
um de seus subprojetos saúde ocular da criança, vem desenvolvendo tecnologias do
cuidado aplicadas ao contexto da saúde ocular do recém-nascido (RN). Os estudos
abordam os benefícios da estimulação visual com elaboração de um manual sobre o
assunto para mães de crianças com risco para alterações visuais. Além de contribuir para a
aprendizagem, o manual incentiva à continuidade da estimulação no domicílio como fator
indispensável para o desenvolvimento do bebê. Afora isso, se investigou a criação e
aplicação de um método educativo voltado à prática do teste do reflexo vermelho no
cuidado ao RN utilizado na capacitação de enfermeiros atuantes na área de neonatologia.
A realização desse teste é uma das formas de se detectar precocemente problemas
oculares, que têm como sinal clínico a leucocoria. Nesse contexto, destaca-se também a
criação de um gradiente de cores do reflexo vermelho, o qual possibilita a descrição do
achado clínico e promove o aprendizado pautado num recurso didático e concreto acerca
da caracterização do resultado desse teste. Esses estudos vêm sendo desenvolvidos e
aplicados numa maternidade de referência em Fortaleza, Ceará, desde 2003. Os materiais
construídos se propõem a ser tecnologias de educação e do cuidado no contexto neonatal,
pois facilitará a assistência do enfermeiro quando essa envolver a saúde ocular do RN e o
tornará mais capacitado quanto a sua intervenção.
Descritores: Saúde Ocular. Materiais de Ensino. Recém-Nascido. Enfermagem Pediátrica
1.
Enfermeira, Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem do Departamento de Enfermagem
da Universidade Federal do Ceará e Membro do Projeto Saúde Ocular, SubProjeto de Pesquisa Saúde Ocular
da Criança /UFC/CNPq, e-mail: [email protected](Avenida Senador Fernandes Távora N 101Apto.407
BlocoB)
2.
Enfermeira, Doutora em Enfermagem, Docente da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza – FGF, do
Curso de Especialização em Enfermagem Neonatal, Departamento de Enfermagem da Universidade Federal do
Ceará e Membro do Projeto Saúde Ocular, SubProjeto de Pesquisa Saúde Ocular da Criança /UFC/CNPq, email: [email protected];
3.
Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Professora Assistente do Departamento de Enfermagem da
Universidade Federal do Piauí (UFPI). Teresina-PI. [email protected]
4.
Enfermeira, Doutora em Enfermagem, Professora Titular do Departamento de Enfermagem da Universidade
Federal do Ceará, Pesquisadora do CNPq, Coordenadora do Projeto de Pesquisa Saúde Ocular/UFC/CNPq,
e-mail:[email protected]
5.
Enfermeira, Doutora em Enfermagem. Pós-doutora pela Universidade de Victoria/Canadá. Pesquisador 2
CNPq. Profa. Adjunta do DENF/UFC. Coordenadora do SubProjeto de Pesquisa Saúde Ocular da Criança
/UFC/CNPq, e-mail: [email protected]
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TRABALHO DE PARTO: AUTO–AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE PRIMÍPARAS
RIBEIRO, G.B.M1;RIBEIRO, G.T.F2; RIOS, R.R3; ASSIS, I.L.R4
Introdução:Gravidez é um processo fisiológico que representa a capacidade reprodutiva
inerente à mulher acompanhada de uma série de mudanças físicas e emocionais, as quais,
bem assistidas e orientadas no pré-natal, possibilitam um trabalho de parto seguro e
tranqüilo.Expressa também o conceito pessoal, discutindo-se a relação da dor de parto
culturalmente relacionada a algo intolerável e doloroso fisicamente.Objetivos: Conhecer o
desempenho de primíparas, durante o trabalho de parto normal, a partir das percepções e
orientações recebidas pelas mesmas, durante o pré-natal pela equipe de enfermagem;
Método:Estudo descritivo, abordagem qualitativa, realizada com oito primíparas, que
estavam no Alojamento Conjunto em uma Maternidade Pública da cidade de Anápolis, após
trabalho de parto e parto normal. Sete solteiras, duas com companheiro, uma casada.
Faixa etária: 18 a 25 anos.Resultado: Emergiram três categorias das percepções das
gestantes:Assistência de Enfermagem no pré-natal; Comportamento das primíparas durante
as contrações e Importância do acompanhante. Ao entrar em trabalho de parto, as
primíparas lembram das orientações recebidas, e, na medida do possível as colocam em
prática, umas com mais e outras com menos dificuldades. As representações acerca da dor
de parto são similares entre as parturientes com significações ou conotações associadas à
sua intensidade, qualidade, localização e ao antagonismo da dor. A presença do
acompanhante é vista como apoio, força e indispensável neste momento. Como as
participantes da pesquisa, em sua maioria, não convivem com o pai do bebê, tiveram como
principal suporte a presença da mãe.Considerações Finais:O comportamento das
primíparas durante o trabalho de parto é multifatorial envolvendo fenômenos psicológicos e
culturais singulares em cada mulher. A equipe de enfermagem dever ser ética, buscando
respeitar e compreender a individualidade feminina, colocando-se no lugar da parturiente
buscando resolutividade não intervencionista do parto, evitando traumas por atendimentos
impessoais e distantes.
Descritores: Primiparidade. Assistência pré-natal. Trabalho de parto.
1
Gizelle Batista Mendes Ribeiro. Enfermeira, graduada pela UniEvangélica. Rua Conde Afonso Celso
n°637, Centro, Anápolis-GO / [email protected]
2
Gracy Tadeu Ferreira Ribeiro.Mestre em História pela Universidade Federal de Goiás. Professora
Adjunto do Cursos de Enfermagem e Ciências Sociais da UniEvangélica. Diretor de Curso de
História da UniEvangélica.
3
Roberta Ribeiro Rios. Enfermeira, especialista em Enfermagem Obstétrica. Professora da
Universidade Católica de Goiás (UCG).
4
Isolina de Lourde Rios Assis. Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal de Minas Gerais.
Especialista em Enfermagem Obstétrica Professora Adjunto do Curso de Enfermagem da UNIP ;
UCG e UniEvangélica.
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TRIAGEM PARA SINTOMAS DEPRESSIVOS DURANTE A GRAVIDEZ COM O EDINBURG
POSTNATAL DEPRESSION SCALE (EPDS)
TSUNECHIRO, M.A.1, MURATA, M.2, BONADIO, I.C.1, LIMA, M.O.P.3
A depressão tem importantes efeitos adversos sobre a saúde materna, fetal e para a criança. A
triagem de sintomas depressivos na gestação é uma medida que deve ser valorizada pelos
profissionais de saúde. Objetivo: verificar a prevalência de sintomas depressivos em gestantes
de baixo risco obstétrico. Método: estudo longitudinal, realizado com 80 gestantes de um
serviço de pré-natal da cidade de São Paulo, com coleta de dados em três etapas, na 20ª, 28ª e
36ª semanas de gestação, de junho de 2008 a janeiro de 2009. Utilizou-se o questionário de
avaliação de sintomas depressivos Edinburg Postnatal Depression Scale (EPDS). Resultados:
características das gestantes - maioria entre 20 e 30 anos de idade (57,5%), caucasiana
(58,8%), ensino médio completo (55%), parceiro fixo (96,3%), trabalho remunerado (57,7%),
católica (55,7%), gestação aceita (82,5%), duas ou mais gestações (57,5%). Avaliação dos
sintomas depressivos nas três etapas: valores 10 pontos (nenhum sintoma depressivo) =
53,8%, 56,2% e 63,2%; 10–12 pontos (sintomas depressivos menores) = 12,5%, 20,5% e
11,8%; ≤13 pontos (sintomas depressivos maiores) = 33,7%, 23,3% e 25%. Observa-se que, ao
longo da gestação os sintomas depressivos tendem a reduzir, provavelmente, em razão da
aceitação da gravidez e do acompanhamento profissional. Conclusão: a maioria (61,3%) das
gestantes apresentou algum grau de sintomas depressivos durante a gravidez, o que evidencia
a importância da atenção à saúde mental desde o início da gestação.
Descritores: sintomas depressivos; cuidado pré-natal; gestante; triagem
1
Professora Doutora do Departamento de Enfermagem Materno Infantil e Psiquiátrica da Escola de
Enfermagem da Universidade de São Paulo. End: Av Dr Enéas de Carvalho Aguiar 419, Cerqueira César,
São Paulo, SP . CEP 05403000. E-mail: [email protected], [email protected]
2
Aluna do 7º semestre do Curso de Graduação da Escola de Enfermagem da Universidade de São
Paulo. Bolsista de Iniciação Científica do CNPq
3
Doutoranda do Curso de Pós-Graduação em Enfermagem da Escola de Enfermagem da Universidade
de São Paulo. Docente do Curso de Graduação em Enfermagem do Centro Universitário Adventista de
Ensino, São Paulo, SP.
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VIABILIZAM OU NÃO A LEI 11.108/05 EM MATERNIDADES REFERÊNCIAS NO
PARTO HUMANIZADO
LIMA; C. M. de F.***; ARAÚJO; A. C**; OLIVEIRA; R. M. C. **
Este estudo objetivou verificar a execução da lei nº 11.108/95, que trata da presença de um
acompanhante na sala de parto e pós-parto, em três maternidades da rede pública de saúde
referências no parto humanizado em Fortaleza e comparar a aplicação da lei nº 11.108/95,
nas três realidades distintas, da maneira como viabilizam seu cumprimento. Os sujeitos do
estudo foram 12 enfermeiras que se encontram há mais de um ano em sala de parto.
Estudo descritivo com abordagem qualitativa e a análise dos dados foram por categorização
das falas das entrevistadas. Os resultados significados observados para a participação do
acompanhante foram: A necessidade de considerar que o discurso positivo de alguns
profissionais evidenciou boa aceitação apenas na maternidade A. Foi evidenciando nas
maternidades B e C a filosofia que tem como propostas políticas de saúde, humanização da
assistência, mas na maternidade B a presença do acompanhante era limitada e na
maternidade C essa prática não era permitida. Em presença de tais resultados, revelou-se
que é preciso dar voz aos agentes envolvidos diretamente no processo de parturição, que
muitas vezes sentem-se limitados pelos profissionais de saúde, restringindo seus direitos.
Descritores: Acompanhantes. Parto humanizado. Trabalho de parto; parto.
** Enfermeiras graduadas pela Universidade de Fortaleza – UNIFOR
*** Professora da UNIFOR, das disciplina Enfermagem em Saúde da Mulher, Mestra em enfermagem
pela UFC, Habilitada em Enfermagem Obstétrica pela UECE e Enfermeira do Hospital Geral de
Maracanaú – CE, setor maternidade. Reside a rua Julho Braga 914, Bairro João XXIII, Fort-CE, email:
[email protected] e [email protected]

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