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! ESTUDO DA COMPOSIÇÃO QUÍMICA DO ÓLEO ESSENCIAL DAS FLORES DE Trembleya phlogiformis DC. SARAH RODRIGUES FERNANDES1; EULIARA MAGNA BRITO XAVIER1; STONE DE SÁ1; HELENO DIAS FERREIRA2; LEONICE MANRIQUE FAUSTINO TRESVENZOL 1 ; JOSÉ REALINO DE PAULA 1 ; PIERRE ALEXANDRE DOS SANTOS1; TATIANA DE SOUSA FIUZA2 1Universidade 2Universidade Federal de Goiás, Faculdade de Farmácia Federal de Goiás, Instituto de Ciências Biológicas Introdução: Melastomataceae possui distribuição pantropical e é uma das principais famílias da flora brasileira, com ampla distribuição sendo comum nas regiões do Cerrado, Mata Atlântica e Amazônia. Quimicamente, caracteriza-se pela presença de taninos (muito comum), alcaloides (raros), antocianinas, flavonoides e triterpenos. Algumas espécies são utilizadas popularmente para tratamento de várias doenças, como erisipela, parasitas intestinais, ulcerações, palpitações, males dos rins e bexiga, dermatoses, reumatismo, resfriado, infecções vaginais, hematúria, insônia, dores de garganta, dores de cabeça e outras. Um dos representantes no Cerrado, a espécie Trembleya phlogiformis DC., pertencente à tribo Microlicieae, é utilizada nas comunidades mineiras para tingir lã e algodão em teares manuais. Objetivos: Obter e caracterizar quimicamente o óleo essencial das flores de T. phlogiformis. Métodos: As flores foram coletadas na Serra dos Pireneus, Pirenópolis-GO e a exsicata depositada no Herbário da UFG (nº 47868). Foram secas em estufa e trituradas em liquidificador industrial. O óleo essencial foi obtido por hidrodestilação em aparelho de Clevenger modificado e analisado em cromatógrafo a gás acoplado à espectrômetro de massas (CG-EM) e as substâncias presentes foram identificadas por comparação dos índices de retenção obtidos com os valores da literatura. Resultados: Foram identificadas 30 substâncias, sendo 33,33% monoterpenos oxigenados; 26,67% n-alcanos; 13,33% ácidos graxos; 10% sesquiterpenos oxigenados; 10% diterpenos; 3,33% sesquiterpenos não oxigenados e 3,33% apocarotenoides. Os metabólitos majoritários foram: heneicosano (33,51%), fitol (12,27%), n-tricosano (8,40%) e ácido linoleico (6,14%). Conclusões: Verificou-se que, entre os metabólitos identificados no óleo essencial das flores, o heneicosano foi o constituinte presente em maior quantidade. Esse trabalho representa a primeira descrição dos constituintes químicos das flores de T. phlogiformis. Palavras-chave: Melastomataceae; óleo essencial; Trembleya. Apoio Financeiro: CNPq