Conflitos Oriente Médio

Transcrição

Conflitos Oriente Médio
Prof. Esp. Franciane Borges
... religiosos, políticos e econômicos.
Autoridade passada
por descendência.
Seguem o alcorão e
a sharia.
Fiéis são
independentes.
Hoje: São os mais
radicais, guiados por
Alá.
Seguem os califas,
sendo dependentes
deles
por
suas
decisões.
Utilizam o alcorão e a
suna.
Líderes (califas) são
escolhidos pelo povo.
Hoje: Possui várias
ramificações .
Irã
• Grandes reservas de gás, petróleo, ferro e urânio.
Setor industrial petrolífero, têxtil, automobilístico,
eletrônicos e material de construção.
Xiitas imperam
Aiatolá Khomein ( 19021989)
(Revolução Iraniana – 1979).
Formação de uma república
islâmica.
Jihad – Guerra Santa
Revolução iraniana - 1979
•
A impopularidade do regime dos xás: o xá foi obrigado a promover a
revolução branca, pressionado pelas potências ocidentais (Reino Unido,
Estados Unidos). A cultura ocidental estava penetrando no Irã na mesma
proporção da opressão do regime político.
•
Repressão política executada pelo Savak que empregava censura e
recorreria a prisões, tortura de dissidentes, assassinatos de opositores ao
regime implantado pelo xá Pahlevi.
•
Os problemas do regime: a pobreza e a inflação, resultado das ações do xá
Reza Pahlevi, foram objetos de programa econômico do governo, porém
sem sucesso.
O crescimento da rivalidade islâmica que se opôs à ocidentalização do Irã
e viu em Aiatolá Khomeini um promotor da Revolução.
•
•
A subestimação do movimento islâmico do Aiatolá Khomeini pelo xá - que
pensava que esse movimento seria uma ameaça menor ( a ameaça maior
para eles eram os comunistas, erro crasso, a maior eram os islamistas,
graças aos métodos de persuasão utilizados por eles na manipulação das
massas populares).
Hoje:
• Os pontos chave do
acordo
•
•
•
•
•
Fonte: BBC. Brasil 2015/07/15
O Irã não produzirá
urânio enriquecido por
15 anos.
Também descartará 98%
do material nuclear que
possui.
Potências poderão
verificar "pela primeira
vez" o nível de
cumprimento do acordo.
Em troca, a ONU
suspenderá todas as
sanções contra o Irã
associadas ao programa
nuclear, ainda que com
limitações.
Sanções se manterão
por cinco anos, no caso
da venda e compra de
armas, e por oito anos,
no caso de mísseis
balísticos.
Iraque
• Grande produtor de petróleo.
• Grande maioria sunita.
Liderado por Saddam Hussein de 1960 até
2011, que perseguia xiitas. (proibia a prática
religiosa e confiscava terras).
1980 a 1988 – Guerra Irã e Iraque pelas terras
férteis da Mesopotâmia e medo de Sadam em
perder a saída para o mar e virtude da
expansão da Revolução Islâmica.
1991 – Guerra do Kuwait (intervenção da ONU
e EUA)
• 2003 a 2011. Xiitas passam a governar com
intervenção dos EUA. Estão no poder ainda hoje!
• 2012 – Movimentos pacíficos sunitas não
considerados e aproximação destes com o Estado
Islâmico na fronteira com a Síria.
Iraque: Uma guerra, três vozes
Muitos iraquianos tiveram de deixar suas casas por causa dos confrontos no país Em uma
série de ataques recentes no Iraque, militantes sunitas e jihadistas do Estado Islâmico do
Iraque e do Levante (Isis, na sigla em inglês) tomaram o controle de cidades importantes,
além de poços de petróleo e de fronteiras no norte do país.
Os preços dos alimentos têm subido um pouco, já que não conseguimos trazer
mantimentos do centro e do leste do Iraque. Emad, 51 anos, Sulaymaniyah, no Curdistão
(...) Há alguns confrontos nas zonas sunitas, onde os xiitas têm medo de serem mortos por
combatentes do Isis. Bagdá é de maioria xiita, mas existem algumas áreas sunitas na
cidade. É preocupante, pois há muita gente armada e não sabemos quem são essas
pessoas, nem quem são seus líderes, nem o Exército do qual fazem parte. Jaffar, 27 anos,
Bagdá.
Mamdouh Akbiek BBC News, 24 junho 2014
Turquia
•
Imperam os sunitas
• Conflitos com os curdos
Repressão aos Curdos que habitam majoritariamente o leste do país e são diariamente reprimidos em um momento de trégua com o PKK (o Partido dos Trabalhadores Curdos), que dura cerca de 5
meses, mas é envolta em tensão -, com a negação aos direitos religiosos de minorias não-sunitas,
como os Alevitas.
• Turquia x Síria
(...) Os dois países se tornaram rivais desde outubro de 2011, quando teve início a guerra civil na Síria,
e o governo da Turquia passou a dar apoio aos rebeldes que lutam contra o regime Assad.
O medo do governo é de que a minoria curda local possa se aliar aos curdos sírios, que controlam
diversas cidades fronteiriças, e mesmo que radicais sunitas possam usar a Turquia como base e
espalhar o conflito.
(Turquia abate avião militar da Síria. Fonte: BBC , 23 março de 2014)
• Primavera Turca ( 27 e maio a 19 de junho de 2013)
Insatisfação de parcela da população , diante do primeiro – ministro Erdogan , que comanda um
partido islâmico, ainda que moderado, mas que tem imposto medidas de controle social que tem
desagradado a população urbana e educada, feitas sob medida para agradar o eleitorado sunita
conservador turco; além de preferir o uso da força e a repressão de passeatas de estudantes e
trabalhadores.
Curdos
• Lutam desde a
década de 60
por autonomia
do território.
Reprimidos
nos quatro
países.
• Levante curdo
– 1991.
• Zona de
exclusão ONU,
2003
Protesto na Praça
Taksim, na parte
europeia
de
Istambul, contra a
destruição
da
área verde e a
construção de um
shopping center
no lugar. Erdogan
é acusado de
promover
um
processo
de
gentrificação no
espaço urbano.
Outras medidas de Erdogan
tem consistido em promover
políticas conservadoras, como
restrição ainda maior ao
aborto, dificuldades de vender
bebida alcoólica, proibição de
consumo de álcool entre 10 da
noite e 6 de manhã e próximo
a escolas e mesquitas e até
interferência na cor dos batons
das comissárias de bordo de
uma empresa aérea. Ações que
desagradam à parcela da
população mais liberal: Eles
“temem uma ‘islamização’ do
país”.
Síria
Os números divergem: enquanto fontes oficiais sírias falam de até 130 mortos entre
os milicianos da organização terrorista "Estado Islâmico" (EI), o Observatório Sírio de
Direitos Humanos, independente e sediado em Londres, registra menos de 30 vítimas.
Num ponto, porém, ambas as instâncias são unânimes: inicialmente conseguiu-se
defender do EI a antiga cidade de Palmira – um dos sítios histórico-culturais mais
relevantes da Síria, situado no deserto central. Pelo menos no momento, as
construções de importância universal parecem estar a salvo da destruição pelos
jihadistas. Ele pode agora se autopromover como vanguarda na luta contra o
terrorismo jihadista, que há mais de quatro anos assola não só o país, como vastas
áreas do Oriente Médio.
Afeganistão e Paquistão
Talibã
O Talibã é um grupo político que atua
no Afeganistão e no Paquistão. A
milícia tem origem nas tribos que
vivem na fronteira entre esses dois
países e se formou em 1994, após a
ocupação soviética do Afeganistão
(que durou de 1979 a 1989) e durante
o governo dos também rebeldes
mujahedins. "Hoje, o objetivo do Talibã
no Afeganistão é recuperar seu
território e expulsar os invasores dos
Estados Unidos e da OTAN“.
Utiliza táticas de guerrilha e ataques de homem-bomba, tem uma interpretação muito
rígida dos textos islâmicos, incluindo proibição à cultura ocidental e a obrigação ao uso
da burka pelas mulheres. Suspeitasse que o dinheiro para financiar as ações venha de
tributos cobrados dos plantadores de ópio
O Talibã é provincial, age apenas na sua região e não tem nada a ver com os ataques a
países do ocidente.
Arábia Saudita
Movimento
fundamentalista
islâmico de origem sunita deoband.
Criada por Osama Bin Laden, em
1989, a Al-Qaeda (“A Base” em
árabe) tinha por objetivo expulsar
as tropas russas do território do
Afeganistão. Durante esse período
os Estados Unidos realizavam ajuda
financeira à organização para a
compra de armas e realização de
treinamentos. No entanto, com a
Guerra do Golfo e a instalação de
bases militares estadunidenses na
península arábica, sede dos
principais santuários do Islã, Bin
Laden iniciou uma campanha
contra os estadunidenses.
A Al-Qaeda passou a ser conhecida,
mundialmente, após o maior atentado
terrorista da história. No dia 11 de
setembro de 2001, 19 integrantes dessa
organização
sequestraram
quatro
aviões comerciais nos Estados Unidos,
onde duas aeronaves foram lançadas
contra as torres gêmeas do World Trade
Center.
Atualmente, a Al-Qaeda possui bases
em vários países (Somália, Argélia,
Líbia, Chade, etc.), suas ações
terroristas ocorrem em nações
ocidentais e em países muçulmanos
que apoiam os Estados Unidos, como, a
Arábia Saudita, a Turquia e a Indonésia.
Conflito atual: Insurgência Islâmica.
Conflito iniciado em 2003.

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