ID:1379 INCIDÊNCIA DA SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA

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ID:1379 INCIDÊNCIA DA SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA
 ID:1379
INCIDÊNCIA DA SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA NEONATAL EM UMA MATERNIDADE
PÚBLICA DA CIDADE DO RECIFE.
de Oliveira Moura, Thais Andréa; Lessa de Cordeiro, Eliana; de Paula, Janaína Maria Francisca;
Conceição Santos, Gardênia; Gouveia Pimentel, Jéssica; Duarte Costa Lima, Murilo et al. Brasil
RESUMEN
O consumo abusivo de substâncias psicoativas aumentaram nas últimas décadas, inclusive por
mulheres em período gestacional, ocorrendo repercussões na gestante, no feto e no recém nascido. A
Síndrome de Abstinência pode ocorrer em neonatos que foram expostos a essas substâncias durante a
gestação. O objetivo desse estudo é apontar a incidência da Síndrome de Abstinência Neonatal em
RN’S nascidos no Hospital Agamenon Magalhães. Durante o período da pesquisa (Janeiro/14 à
Agosto/14) houve um número de 2.466 nascidos vivos na Maternidade do Hospital Agamenon
Magalhães (HAM). Esse dado foi fornecido pelo Núcleo Epidemiológico, para que fossem
identificadas as gestantes usuárias de SPA’S, foi de uma grande colaboração o fornecimento de dados
dos relatórios diários dos profissionais da Assistência Social do HAM, onde pude encontrar que
durante o período, houve um número de 57 mulheres em período gestacional que informaram que
faziam uso dessas substâncias e que haviam 27 casos confirmados da Síndrome de Abstinência
Neonatal. Realizando a busca desses prontuários no arquivo do hospital, apenas 13 prontuários foram
encontrados com informações relevantes para que pudessem ser inclusos na pesquisa, obedecendo aos
critérios de inclusão e exclusão.
Palavras chave: Epidemiologia, Síndrome de Abstinência Neonatal; Recém Nascidos; Substâncias
Psicoativas, Dependência Química
INTRODUÇÃO
A Síndrome de Abstinência Neonatal (SAN) consiste no quadro clínico apresentado em RN’S cujas
mães consumiam drogas ou outras substâncias durante a gestação que podem provocar dependência ao
neonato. Presentemente, a SAN ocorre por duas vias, pela exposição passiva a opióides in útero, como
consequência da dependência materna à heroína, metadona e outros analgésicos narcóticos e,
iatrogenicamente, pela administração de opióides (fentanil, morfina e metadona) ao RN para analgesia
e sedação¹. A SAN está essencialmente associada à exposição in útero aos opiáceos, mas existem
outras substâncias consumidas pela grávida, isoladamente ou em associação, que podem originar esta
síndrome: benzodiazepinas, barbitúricos e álcool. No entanto, nenhuma quantidade de álcool durante a
gravidez é considerada segura, e o álcool pode lesionar o feto em qualquer fase da gestação².
A toxicodependência é uma doença crônica, progressiva e potencialmente fatal, que se torna ainda mais
preocupante quando associada à gravidez. De acordo com o relatório de 2009 da National Survey on
Drug Use and Health (NSDUH) das mulheres grávidas com idade entre 15 e 44 anos, 4,5% usaram
drogas ilícitas no último mês de gestação. Os dados epidemiológicos disponíveis deixam bem patente a
importância e extensão do problema que representa para a presente sociedade o abuso de substâncias
ilícitas. A extensão do uso dessas substâncias durante a gravidez é, frequentemente, subestimada, assim
como são os seus efeitos na grávida, no feto e no RN³.
O consumo de substâncias psicoativas durante a gestação resulta em uma série de complicações
perinatais, como baixo peso ao nascer, redução da circunferência craniana, desenvolvimento intelectual
abaixo do normal, infecções de vias respiratórias e transtorno de déficit de atenção/hiperatividade.
Porém no consumo isolado do álcool pode ocorrer a síndrome alcóolica fetal (SAF), na qual as
características observadas no neonato são: fendas palpebrais estreitas, hipoplasia maxilar, prega
epicântica, lábio superior fino e filtro labial plano. Também podem ser observadas disfunções do
sistema nervoso central, como, microcefalia, atraso no desenvolvimento neuropsicomotor, evoluindo
para comprometimento intelectual, distúrbios comportamentais neonatais, como irritabilidade e
dificuldades na amamentação4.
Para determinar a severidade dos sintomas, é-lhes atribuído um score num sistema de classificação
escolhido pelos serviços em causa, sendo o mais comum o (IF)³. O IF apresenta 21 dos sintomas mais
frequentemente observados em crianças expostas a drogas opióides. A cada sintoma, associado ao seu
nível de gravidade, corresponde uma determinada pontuação. A pontuação final é determinada pela
soma da pontuação atribuída a cada sintoma avaliado em determinado período de tempo5. No qual, com
base nos scores totais obtidos, após cada avaliação, que se determina a posterior necessidade de
tratamento farmacológico, se (IF) ≥ 8 em três avaliações consecutivas, ≥ 12 em 2 avaliações
consecutivas ou na presença de convulsão3. Tal instrumento é obtido pela observação e pontuação do
conjunto de sinais e sintomas apresentados pela criança. Se o resultado for igual ou superior a oito, em
três avaliações consecutivas ou superiores a doze, em duas observações consecutivas, considera-se que
a criança desenvolveu abstinência6.
MÉTODO
Foi realizado um estudo do tipo descritivo, retrospectivo, exploratório e documental a partir da
pesquisa de campo e análise de prontuários com abordagem quantitativa. A pesquisa de campo será
utilizada com o objetivo de conseguir informações e/ou conhecimentos acerca do problema, para o qual
se procura uma resposta, ou para comprovar a hipótese apresentada. O instrumento de pesquisa
utilizado para coleta de dados foi o preenchimento do um instrumento estruturado com questões de
múltipla escolha a ser aplicado de acordo com as informações contidas no prontuário da genitora e de
seu RN. O estudo foi realizado no Hospital Agamenon Magalhães, maternidade de referência para
partos de alto risco do SUS da Cidade do Recife. A população foi constituída por recém nascidos e
suas genitoras e a amostra composta por recém nascidos que apresentaram sinais clínicos da SAN e
suas respectivas genitoras que utilizaram substâncias psicoativas durante a gestação. A pesquisa foi
realizada no período de Setembro/2014 à Outubro/2014. A coleta foi realizada através de informações
obtidas nos prontuários do RN e de sua genitora. Os dados foram analisados e tabulados de forma
manual, utilizando o software IBM SPSS Statistcs 21® aplicando-se tratamento estatístico simples de
frequência relativa e absoluta, e cálculo de incidência onde os resultados serão demonstrados em forma
de tabela e gráficos, complementados na análise descritiva dos autores da pesquisa.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
No período da pesquisa foram identificadas 57 mulheres usuárias de substâncias psicoativas no período
gestacional, 27 recém nascidos foram diagnosticados com a síndrome de abstinência neonatal, porém,
no arquivo do hospital somente 13 prontuários foram encontrados com maiores informações para que
pudessem ser avaliadas para a pesquisa.
Tabela I: Distribuição da amostra do estudo quanto ao estado civil, Recife, 2014
ESTADO CIVIL
CASADA
UNIÃO ESTÁVEL
DIVORCIADA
VIÚVA
IGNORADO
TOTAL
FREQUÊNCIA
9
3
0
0
1
13
%
69,2
23,1
0
0
7,7
100
A tabela número 1 traz informações sobre o estado civil das gestantes participantes da pesquisa. Em
relação ao estado civil das participantes, verificou-se um domínio de nove (69,2%) de mulheres casadas
e três (23,1%) em união estável com seus companheiros, sendo (7,7%) ignorado, pois esta informação
não constava em seu prontuário, estando de acordo com outras pesquisas27. Nota-se que a presença do
companheiro é significante na vida da gestante, uma vez que pode atuar como apoio econômico e
psicológico a gestante. Algumas pesquisas mostram que a falta do cônjuge se relaciona com a baixa
adesão ao pré-natal para gestantes, tanto adolescentes como adultas28.
Tabela II: Distribuição da amostra do estudo quanto a escolaridade, Recife, 2014
ESCOLARIDADE
FREQUÊNCIA
%
Analfabeta
Ens. Fundamental Incomp.
Ens. Fundamental Comp.
Ens. Médio Incomp.
Ens. Médio Comp.
Ens. Superior Incomp.
Ignorado
3
2
3
0
3
0
2
23,1
15,4
23,1
0
23,1
0
15,4
TOTAL
13
100
Analisando a tabela 2, podemos identificar o nível de escolaridade das gestantes usuárias de
substâncias psicoativas, aponta-se que 23,1% são analfabetas, 23,1% tem o ensino fundamental
completo, 23,1% tem o ensino médio completo, 15,4% tem o ensino fundamental incompleto e 15,4%
não foi identificada essa informação no prontuário. As características socioeconômicas das gestantes
estudadas revelaram-se semelhantes às observadas por outros estudos, que também mostraram
preponderância de pacientes jovens e de baixa escolaridade, além disso, o analfabetismo e a baixa
escolaridade são tidos pelo ministério da saúde como fator de risco para a gestação29.
Gráfico I: Distribuição da amostra do estudo quanto ao consumo de SPA’S, Recife, 2014
O gráfico I mostra que a maconha foi a substância psicoativa mais utilizada pelas gestantes
participantes da pesquisa com 61,5%, o tabaco foi a segunda substância mais consumida com 53,8%,
outro dado relevante foi que a cocaína e o crack obtiveram o mesmo percentual com 46,2%, o álcool
foi utilizado por 30,8% e a cola apareceu com o menor índice de uso com 7,7%. A combinação de
substâncias ilícitas e drogas ditas legais representam um padrão de consumo cada vez mais comum,
trazendo dificuldades no reconhecimento da sintomatologia e na escolha de tratamento adequado para
seus usuários3. As complicações do uso de drogas não se restringem apenas às gestantes, mas também
ao feto, pois a maioria dessas ultrapassam a barreira placentária, atuando sobre o sistema nervoso
central do feto, causando déficits cognitivos ao recém-nascido, má formações, síndromes de
abstinência, dentre outros30.
Gráfico 2: Distribuição da amostra do estudo quanto ao número de gestações, Recife, 2014
O gráfico II evidencia que 23,1% tiveram 2, 3 e 4 gestações anteriores, 15,4% somente uma gestação e
7,7% tiveram 9 e 11 gestações. Sabe-se que o planejamento familiar, ao ser estabelecido por lei,
ganhou teoricamente impulso para ser ofertado de maneira integral e efetiva. No entanto, o cenário
prático das ações nas UBS demonstra que ainda há muito a se percorrer para que o direito seja
concedido de modo concreto, e que o enfermeiro, enquanto profissional da saúde, com competência
para atuar nessa assistência, deve se fazer agente construtor de uma nova visão sobre a temática,
fazendo uso das ferramentas disponíveis para a efetivação da mesma31.
Gráfico III Distribuição da amostra do estudo quanto ao número de partos X número de abortos, Recife,
O gráfico III mostra a relação entre número de partos e número de abortos das gestantes da pesquisa,
foi observado um grande número de aborto das mulheres selecionadas para pesquisa, 61,5% tiverem
pelo menos um aborto e 7,7% dois abortos e 30,8% nunca sofreu um aborto. 38,5% tiveram um e três
partos realizados, 15,4% tiveram dois partos e 7,7% tiveram dez partos durante a vida. Durante a
pesquisa foi identificado um óbito neonatal por agravamento das manifestações clínicas da síndrome de
abstinência neonatal na UTI Neonatal de uma maternidade de referência para partos de alto risco da
cidade do Recife. A idade materna é um dos fatores de risco relacionados a aborto espontâneo, se
tratando de mulheres saudáveis ele é o fator de risco mais importante. O fumo é associado com
aumento do risco de interrupção da gestação. O mecanismo não é conhecido, mas pode estar
relacionado a vasoconstrição e efeitos antimetabólicos. Estudos observacionais têm reportado que
moderado e alto consumo de álcool aumenta o risco de aborto. Uso de cocaína é associado com risco
de parto prematuro e fator de risco para aborto espontâneo32.
Gráfico IV: Distribuição da amostra do estudo quanto à realização de Pré-natal, Recife,
O gráfico IV mostra que 61,5% não realizou o pré-natal e 38,5% informou que realizou o pré-natal.
Uma atenção pré-natal e puerperal de qualidade é de extrema importância para a saúde materna e
neonatal. A atenção à mulher na gestação e no pós parto devem incluir ações de prevenção e promoção
da saúde, além de diagnóstico e tratamento adequado dos problemas que ocorrem durante este
período33. O principal objetivo da atenção pré-natal e puerperal é acolher a mulher desde o início da
gravidez, assegurando, no fim da gestação, o nascimento de uma criança saudável e a garantia do bemestar materno e neonatal. Uma atenção pré-natal e puerperal qualificada e humanizada se dá por meio
da incorporação de condutas acolhedoras; do fácil acesso a serviços de saúde de qualidade, com ações
que integrem todos os níveis da atenção básica: promoção, prevenção e assistência à saúde da gestante
e do recém-nascido, desde o atendimento ambulatorial básico ao atendimento hospitalar para alto
risco24.
Gráfico V: Distribuição da amostra do estudo quanto ao número de consultas de Pré-Natal, Recife, 2014
No gráfico V observa-se que duas gestantes realizaram apenas uma consulta de pré-natal, que nos deixa
claro que não houve acompanhamento de qualidade da gestação das mulheres que utilizaram SPA’S
durante a gestação. Uma realizou três consultas e duas realizaram quatro consultas. Dentre os
procedimentos de acompanhamento existentes destacam-se a realização do pré-natal, que tem o papel
de acolher a mulher desde o começo de sua gravidez, servindo com uma forma eficaz de prevenir
complicações que possam repercutir nocivamente sobre o feto34. O Programa de Humanização no Prénatal e Nascimento (PHPN) estabelece que o número mínimo de consultas de pré-natal deverá ser de
seis consultas, preferencialmente, uma no primeiro trimestre, duas no segundo trimestre e três no
último trimestre33. Concluímos com isso que das gestantes que realizaram o pré-natal nenhuma teve o
número de consultas de pré-natal ideal.
Gráfico VI: Distribuição da amostra do estudo quanto a idade das gestantes , Recife, 2014
Dentre os 13 prontuários analisados da pesquisa, as gestantes apresentaram idade entre 16 e 32 anos,
sendo 23% com 23 anos, 16% com 19 anos, 15% com 27 anos e 32 anos e 8% com 16 e 17 anos. Com
isso, pode-se perceber que as gestantes que participaram da pesquisa são mulheres jovens. De acordo
com um estudo existe uma grande relação entre as condições de saúde da população e sua faixa etária,
daí a importância de se ter conhecimento sobre a idade das gestantes pesquisadas para identificar quais
as reais necessidades das mesmas, bem como uma assistência mais direcionada, durante a assistência
pré-natal35. A morbidade perinatal relacionada ao baixo peso ao nascimento e à prematuridade se
concentra entre as adolescentes. O pré-natal tardio ou deficiente, o ganho ponderal inadequado e a
infecção urinária são mais frequentes em mulheres jovens. Nessas faixas etárias também são mais
comuns doenças como a vasculopatia, principal causa do crescimento fetal restrito, sendo causas
agudas entre as adolescentes do Brasil36.
CONCLUSÕES
Esse estudo teve como objetivo apontar a incidência da Síndrome de Abstinência Neonatal, que foi
realizada em uma Maternidade de referência para partos de alto risco do Sistema Único de Saúde da
cidade do Recife. O preenchimento incompleto e incorreto dos prontuários médicos e das fichas
clínicas tem sido um dos problemas encontrados em grande parte dos hospitais no Brasil. Essa rotina
documental não deve nem pode ser encarada de modo displicente, como um simples cumprimento de
norma burocrática. É preciso que se tenha noção da sua real função e das implicações decorrentes da
omissão ou preenchimento incorreto. A pouca importância dada pelos serviços de saúde públicos, deve
ser preocupação de todos que desejam uma assistência condigna37.
O uso de substâncias psicoativas durante a gestação é algo que vem crescendo proporcionalmente ao
uso das mesmas na sociedade, porém seu diagnóstico é precário, sendo em grande parte omitido pelas
gestantes e pouco investigado pelos profissionais de saúde, gerando com isso graves problemas no
desenvolvimento do feto. É importante que o enfermeiro esteja atento ao comportamento das gestantes
durante o pré-natal para diagnosticar o quanto antes o uso/abuso de substâncias e assim orientar ao
encaminhamento da paciente a um serviço especializado mais adequado ao seu caso como:
comunidades terapêuticas, Unidades de Desintoxicação (UD’s) ou Centros de Atenção Psicossocial
para álcool e outras drogas (CAPS ad). Um fato importante que deve ser levado em consideração
durante o pré-natal são as condições socioeconômicas da gestante, pois é notório que o uso está
associado às baixas condições sociais. A incidência foi de aproximadamente 11 recém nascidos por
1.000 nascidos vivos, considerada relativamente alta em comparação com outros estudos, neste sentido
aponta-se a importância de intervenções fortemente direcionadas à prevenção, através de ações
educativas. Por fim, o uso de substâncias psicoativas durante a gestação é extremamente prejudicial
para o desenvolvimento e formação do feto, podendo causar má-formação ou até mesmo o óbito, como
foi observado durante a pesquisa, portanto, é importante orientar as gestantes e familiares quanto aos
riscos do uso para o feto e para si mesmo.
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