Visualizar Revista Electrónica - Escola Secundária de Felgueiras

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Visualizar Revista Electrónica - Escola Secundária de Felgueiras
A Europa:
Ambiente
Indústria
Agricultura
Património
Edição Exclusiva
1
Editorial
A actual gestão ambiental levanta preocupações não só em Portugal
mas também na União Europeia. A exploração excessiva da Natureza
(Recursos Naturais) assim como a poluição atmosférica (Alterações
Climáticas) são problemas para os quais a União Europeia tem vindo
a criar, a desenvolver e a aplicar politicas eficazes, tais como:
campanhas de informação e sensibilização junto das populações com
vista à redução de gases com efeito de estufa, assim como a
implementação de energias renováveis, entre outras.
A implementação da política de competitividade empresarial e
industrial sustenta-se na valorização do capital humano, com recurso a
uma formação adequada que, bem orientada, gerará uma maior
produtividade, resultante também de uma forte aposta na inovação, no
conhecimento e num novo espírito empresarial europeu.
A aposta numa agricultura biológica decorre da necessidade de
preservação do meio ambiente, evitando situações de desflorestação e
alterações climatéricas que poderão pôr em causa fauna e flora.
Preservar os recursos naturais é uma prioridade.
Ao falarmos de preservação do património não podemos esquecer
também daquele que, naturalmente, fomos edificando ao longo dos
séculos, muitas vezes resultante de promessas, políticas ou de um
simples acto de fé. Por toda a Europa magníficas construções contamnos histórias dos povos que as edificaram. Também este património
suscita preocupações no sentido da sua preservação.
Ao caro leitor deixamos desde já um cumprimento e um
agradecimento pela amabilidade de sentir-se impelido a folhear as
páginas que se seguem, fruto de uma criteriosa pesquisa e selecção de
informação a propósito de quatro temas bem actuais: ambiente,
indústria, agricultura e património edificado.
A todos o nosso obrigado.
Agradecemos
leitor atento e aos
participantes.
EFA Básico
2008/2009
2
ao
Ambiente
O meio ambiente é um conjunto de forças e condições que cercam e influenciam
os seres vivos e as coisas em geral.
Os constituintes do meio ambiente compreendem factores abióticos, tais como o
clima, a iluminação, a pressão, o teor de oxigénio, e bióticos, tais como as
condições de alimentação, o modo de vida em sociedade e para o homem, a
educação, a companhia, a saúde e outros.
Os seres vivos sempre foram influenciados por factores ambientais - chuva,
geada, neve, entre outros – e por isso é tão importante preservá-los da melhor
forma possível.
Como estamos a destruir o ambiente?
Nos últimos 50 anos assistimos a um aumento da produção mundial de cereais
que conduziu ao aumento das explorações agrícolas, bem como ao incremento da
produção industrial que nos "beneficiou" com mais de 500 milhões de automóveis
e com comodidades como electrodomésticos, computadores, telemóveis,
microondas, entre outros.
Entretanto, em paralelo às vantagens daí retiradas, o planeta perdeu 20% de
terras férteis, de florestas tropicais e sua biodiversidade. O nível de CO2
aumentou em 13% e 3% da camada de Ozono foi destruída. Foram ainda
despejadas toneladas de materiais radioactivos nos solos e na atmosfera. Os
desertos tornaram-se mais vastos. Os rios e lagos, simplesmente, desapareceram
devido à chuva ácida e aos esgotos domésticos e industriais.
Por estas razões, o tão apelidado de “maravilhoso progresso” deveria fazer-nos
reflectir sobre as implicações que tal busca implica para o meio-ambiente;
destroem-se irremediavelmente os recursos naturais e hipoteca-se o futuro das
apelidadas futuras gerações que nos chamarão, com toda a certeza, a prestar
contas…
Vale sempre a pena lembrarmo-nos do que nos foi ensinado na escola. Temos
todos que fazer a nossa parte e não deitar lixo fora da lixeira. Não devemos deitar
cigarros para as bermas das estradas a fim de evitar incêndios. Gastar pouca
água quando tomar banho, escovar os dentes e a lavar o carro. Sempre que
possível andar a pé ou de bicicleta para diminuir a emissão de gás carbónico.
Também devemos consciencializar aqueles que estão ao nosso redor, para que
todos tomem esse tipo de atitudes.
Exigir que as autoridades fiscalizem melhor as indústrias e fábricas também é um
direito nosso. Conforme a situação do nosso ambiente piora, esse direito torna-se
um dever.
Podemos também “obrigar” os nossos governantes a investir na preservação da
natureza, como o turismo ecológico. Investindo em turismo ecológico,
preservamos a natureza e ainda ganhamos dinheiro! Podemos aproveitar a
biodiversidade portuguesa para fazer pesquisas e criar patentes de novos
remédios. No entanto, para isso o meio ambiente tem que ser preservado.
3
A União Europeia e o Ambiente
As alterações climáticas constituem um dos maiores desafios com que a
humanidade terá de se defrontar nos próximos anos. Os aumentos das
temperaturas, a fusão dos glaciares, a multiplicação de episódios de seca e de
inundações são outros tantos sinais de que o processo está em curso. O risco é
enorme para o planeta e para as gerações futuras e obriga-nos a agir com
urgência.
A União Europeia há vários anos que participa neste combate, a nível interno e na
área internacional, tendo feito dele uma das suas prioridades, reflectida na política
climática que tem vindo a seguir.
Quando é que a UE começou a preocupar-se com a protecção
do ambiente?
Apesar dos primeiros sinais de problemas ambientais terem surgido no fim dos
anos 60 do século XX, o reconhecimento dos problemas ambientais por parte da
UE, enquanto questão política a nível europeu chegou relativamente tarde. Os
primeiros compromissos de alto nível no domínio ambiental foram adoptados a
nível internacional, em 1972, na Cimeira da Terra das Nações Unidas. Quase
simultaneamente, tomavam as suas primeiras iniciativas. Com efeito, estas
tiveram início em 1972 com o primeiro Programa de Acção em Matéria de
Ambiente, que actualmente vai na sua sexta edição que vigora entre 2002-2012.
O que fez a UE em relação ao nosso ambiente?
Nas últimas três décadas, foram postos em prática mais de 200 pacotes
legislativos com vista a melhorar a maneira como lidamos com a protecção da
natureza, a qualidade do ar e da água, e a eliminação de resíduos e de outros
detritos. Durante os anos 80 do século passado, estes esforços foram alargados
de forma a incluir a regulamentação do consumo de recursos naturais. O ano de
1987 é muitas vezes encarado como um ponto de viragem na política ambiental
europeia devido à inclusão de um capítulo sobre protecção ambiental no Acto
Único Europeu. Em 1993, o Tratado sobre a União Europeia (Tratado de
Maastricht) conferiu a estas iniciativas o estatuto de política comum.
Por fim, em 16 de Fevereiro de 2005 entrou em vigor o protocolo de Quioto,
consiste num tratado internacional com compromissos mais rígidos para a
redução da emissão dos gases que provocam o efeito estufa, considerados, de
acordo com a maioria das investigações científicas, como causas antropogénicas
do aquecimento global. A redução dessas emissões deverá acontecer em várias
actividades económicas.
O que procura a política ambiental europeia?
A política ambiental europeia procura enfrentar não apenas os riscos específicos
para o ambiente, como também fazer avançar soluções de longo prazo em ligação
com a protecção do ambiente natural e com o desenvolvimento económico.
Como são perspectivadas estas soluções?
Tais soluções são perspectivadas através da noção de "desenvolvimento
sustentável", entendido como um desenvolvimento que satisfaz as necessidades
do presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazer as
suas próprias necessidades.
Sabia que: para fabricar 1 tonelada de
papel novo é preciso 10 a 20 árvores,
10 000 litros de água e 5 Mw/hora de
energia, enquanto para 1 tonelada de
papel reciclado apenas é preciso 1,2
toneladas de papel velho, 2000 litros de
4
água e 2,5 Mw/hora de energia?
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Estratégia europeia relativa às alterações climáticas
Uma estratégia de combate às alterações climáticas constitui um desafio a vários níveis: por um lado a necessidade de
existir vontade política a nível internacional e, por outro lado, fazer face ao fenómeno das alterações climáticas.
Para além disso, tal
estratégia requer a
alteração dos modos
de produção e de
utilização dos recursos energéticos bem
como a própria adaptação dos países aos
efeitos
inevitáveis
das alterações climáticas.
Deste modo, a UE apresenta uma estratégia que incide sobre:
Um maior combate às alterações climáticas em todos os países poluidores;
Mais investigação e inovação que incluam a aplicação das tecnologias existentes e o desenvolvimento de novas
tecnologias para aprofundar o conhecimento sobre a temática e para desenvolver estratégias que visem a
atenuação do fenómeno, mediante uma eficaz análise de custos e benefícios;
Os esforços de adaptação às alterações climáticas, ao nível preventivo e correctivo;
A aplicação das políticas acordadas para o alcance da meta de 8% de redução das emissões de gases
responsáveis pelo efeito de estufa em relação ao nível de 1990, prevista no Protocolo de Quioto;
Uma maior sensibilização dos cidadãos para a alteração de comportamentos;
Uma maior cooperação entre os países, e de modo particular com os países em desenvolvimento, tanto a nível
científico como a nível da transferência de tecnologias mais “limpas”.
5
Sabia que…
O Protocolo de Quioto
O Protocolo de Quioto (2005) foi discutido e
negociado em 1997 em Quioto (Japão), tendo
entrado em vigor a 16 de Fevereiro de 2005.
Para produzir 1 kg de
plástico são necessários 2
kg de petróleo?
O objectivo é a redução das emissões de gases com
efeito de estufa em 5,2 %, relativamente aos níveis
de 1990, no período entre 2008 e 2012. Para muitos
países, como os membros da UE, isso corresponde a
15% abaixo das emissões esperadas para 2008.
Este Protocolo constitui um instrumento de luta contra o aquecimento global ao
impor metas precisas aos países para a redução de poluentes.
O Protocolo estimula os países signatários a cooperarem entre si, através de
algumas acções básicas:
Por cada tonelada de
Reformar os sectores de energia e transportes;
Promover o uso de fontes energéticas renováveis;
Limitar as emissões de metano na produção de resíduos e dos sistemas
energéticos;
Proteger florestas e outros sumidouros de carbono.
papel reciclada evita-se o
abate de 15 a 20 árvores?
Protocolo de Quioto
O seu sucesso ficou comprometido pois os EUA – o maior poluidor – não
ractificou o Protocolo.
A poluição atmosférica
mata 4 mil portugueses
por ano?
Legenda:
Verde: Países que ratificaram o protocolo.
Amarelo: Países que ratificaram, mas ainda não cumpriram o
protocolo.
Vermelho: Países que não ratificaram o protocolo.
Cinzento: Países que não assumiram nenhuma posição no protocolo.
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1º Programa Europeu para as Alterações Climáticas
Em 2000, foi lançado pela Comissão Europeia o Programa Europeu para as
Alterações Climáticas (ECCP) com a finalidade de identificar as políticas e
medidas mais eficazes para a redução das emissões de gases de efeito de estufa,
consoante uma análise de custos e benefícios. O programa serviu de base para
as medidas que os Estados-Membros viessem a tomar a nível interno.
O 1º ECCP (2000-2004) contempla as emissões de gases de vários domínios, tais
como: a gestão da procura energética, a agricultura, os transportes, e está de
acordo com o 6º programa de Acção para o Ambiente da União Europeia (20022012), que coloca as alterações climáticas como um assunto prioritário, e também
com a estratégia de desenvolvimento Sustentável da UE. O ECCP resulta do
contributo de várias entidades da sociedade civil, tais como: peritos nacionais e
ONG’s (Organizações Não Governamentais), permitindo consensos alargados e
facilitando a implementação das medidas adoptadas.
2º Programa Europeu para as Alterações Climáticas
A UE acredita que será necessária uma acção global reforçada para combater as
alterações climáticas após 2012, quando supostamente forem alcançadas as
metas de Quioto, o que implica que se comece rapidamente uma ronda de novas
negociações internacionais. Assumindo a clara necessidade da tomada de
medidas mais profundas para vencer o combate às alterações climáticas, a
comissão lançou, em 2005, o 2º ECCP, um documento em sinergia com a
Estratégia de Lisboa, nomeadamente nas áreas de eficiência energética, de
energia renovável, de transporte e de captação e retenção do carbono.
ALGUMAS MEDIDAS PARA A
REDUÇÃO DO CONSUMO DE
ENERGIA:
Quando
comprar
lâmpadas
novas escolha sempre as de
Resultados
A UE tem alcançado resultados muito positivos no combate às alterações
climáticas. As emissões de gases poluentes têm diminuído graças ao impacto das
medidas oriunda do ECCP, bem como às acções nacionais dos Estados-Membros
e à reestruturação da indústria europeia, particularmente na Europa Central e do
Leste.
Dados de 2003 mostram que as emissões de gases poluentes dos Estados-membros (UE-25) apresentavam uma redução de 8%, comparando com os níveis
de 1990. As últimas projecções apontam para que no ano 2010, com a
implementação de medidas adicionais que estão actualmente a ser pensadas,
haja uma redução de 6,8%.
classe A, também conhecidas
lâmpadas economizadoras, de
alta eficiência ou florescentes.
Desligue sempre a luz quando
sai de uma divisão. No local de
trabalho desligue as luzes dos
gabinetes/salas
de
reuniões
quando estiverem desocupadas.
Empresas portuguesas que detêm o Rótulo Ecológico
São já dez as empresas portuguesas certificadas com o Rótulo Ecológico
Europeu, símbolo atribuído às marcas que promovem produtos e serviços que
contribuem para reduzir os impactos ambientais negativos (por comparação com
outros artigos do mesmo grupo).
Se gosta de comprar bens e serviços amigos do ambiente, tome nota das
empresas nacionais distinguidas: Tintas Robialac, Hempel Portugal, Natura Pura
Ibérica, a Refúgio Atlântico, Turiviana, Lasa, F.Lima, Tintas Dyrup, Renova e
COELIMA.
Tire partido da luz solar durante
o dia nas divisões com janelas e
evite acender a luz, reduzindo a
necessidade de luz artificial.
Desligue os aparelhos de ar
condicionado
quando
o
ambiente estiver quente/frio ou
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desocupado.
Alterações Climáticas: Uma Prioridade da UE
As alterações climáticas são uma
realidade. É um dado consensual no
mundo científico e as causas destas
alterações são as emissões de
gases com efeito de estufa
resultantes
das
actividades
humanas, entre elas a queima de
combustíveis fósseis nas centrais de
energia, os transportes rodoviários e
aéreos, a deposição em aterros e os
processos de produção industrial. Segundo o Painel Intergovernamental das
Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas (IPCC), o incremento
constante destas emissões será responsável pelo aumento das temperaturas
na ordem dos 1,4ºC a 5,8ºC, até 2100, relativamente às temperaturas de
1990.
O papel da UE no combate às alterações climáticas
A União Europeia assume o combate às alterações climáticas como uma das
suas prioridades e tem tido, neste domínio, um papel de vanguarda a nível
internacional, participando activamente nas negociações e dando o exemplo
mediante eficientes políticas dentro da União.
Assim, a União Europeia, sob o ímpeto do controlo dos gases com efeito de
estufa, propõe-se adoptar medidas que visem:
O consumo mais eficiente de
energias menos poluentes;
Transportes mais limpos e
sustentáveis;
A
responsabilização
das
empresas, sem prejudicar a
sua competitividade;
A criação de um quadro
legislativo favorável à
investigação e à inovação
… em relação à poluição atmosférica?
Para além da luta contra os gases com efeito de estufa, responsáveis pelas
alterações climáticas, a legislação ambiental tem também o grande objectivo de
melhorar a qualidade do ar, cuja poluição é responsável, nomeadamente, por
doenças que afectam o Homem e por ameaças ambientais como a acidificação
ou a eutrofização.
A política europeia neste domínio incide nos diferentes tipos de poluentes e nas
fontes de poluentes. Acresce que a Comissão propôs em 2005 uma estratégia
temática a fim de, até 2020, reduzir em 40%, em relação aos valores de 2000, o
número de mortes relacionadas com a poluição atmosférica.
Sabia que para fabricar 1 tonelada de
papel novo é preciso 10 a 20 árvores,
10 000 litros de água e 5 Mw/hora de
energia, enquanto para 1 tonelada de
papel reciclado apenas é preciso 1,2
toneladas de papel velho, 2000 litros de
8
água e 2,5 Mw/hora de energia?
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… em relação à protecção da natureza e biodiversidade?
O aumento da urbanização e das infra-estruturas;
A exploração excessiva dos recursos naturais;
A poluição de todos os tipos e a introdução de espécies exóticas
nos ecossistemas causam danos enormes em termos de biodiversidade.
Assim, em todo o continente europeu estão ameaçados: 42% dos mamíferos, 15% das aves e 52% dos peixes de água
doce. Verifica-se ainda que cerca de 1000 espécies vegetais estão gravemente ameaçadas ou em vias de
desaparecimento.
A fim de proteger a biodiversidade e lutar contra a extinção das espécies animais e vegetais, a União Europeia criou
nomeadamente uma vasta rede de zonas protegidas.
A rede "Natura 2000" faz da protecção da biodiversidade um dos grandes objectivos do seu Sexto Programa de Acção
em matéria de Ambiente.
… em relação aos produtos químicos?
A acção empreendida pela Comunidade Europeia no domínio dos produtos químicos
inscreve-se num processo contínuo iniciado há longos anos, datando de 1967 a primeira
directiva relativa à classificação, embalagem e rotulagem das substâncias perigosas. A
regulamentação REACH (registo, avaliação e autorização de produtos químicos), adoptada
no final de 2006, fixa um quadro reforçado que pretende garantir a livre circulação de
produtos químicos e a protecção da saúde humana e do ambiente.
9
Sabia que…
… em relação à protecção civil?
para se decompor na
natureza, o vidro leva
milhares de anos?
Sendo 100% reciclável,
o vidro não produz
resíduos na hora da
reciclagem
e
economiza 30% de
energia eléctrica. O
vidro nunca acaba,
pode ser reciclado
indefinidamente.
As sociedades modernas estão cada vez mais
expostas a riscos de toda a espécie, tanto naturais
como tecnológicos, que têm importantes implicações
ambientais. A fim de contribuir para a redução
desses riscos e de preparar a gestão das situações
de urgência que daí decorrem, a União Europeia
criou um mecanismo de cooperação para as
intervenções de emergência e dotou-se de programa
para o financiamento de acções em prol da
protecção civil.
Medidas e instrumentos para a redução das emissões
por cada tonelada de
vidro reciclado, poupase em média, mais de
uma
tonelada
de
recursos (603 Kg de
areia, 196 Kg
de
carbonato de sódio,
196 Kg de calcário e
68 Kg de feldspato)?
Além disso, por cada
tonelada de vidro novo
produzido, são gerados
12,6 Kg de poluição
atmosférica, pelo que,
o vidro reciclado reduz
em 15 a 20% essa
poluição.
As medidas da UE sobre
a redução das emissões
de gases com efeito de
estufa
visam
particularmente
os
sectores da energia e
dos transportes.
Relativamente
ao
primeiro,
o
acervo
comunitário debruça-se
sobre
a
eficiência
energética e o desenvolvimento de energias renováveis. energática
Em relação aos transportes, que actualmente representam mais de 20% das
emissões de gases com efeito de estufa, a União visa a redução das emissões
poluentes dos veículos e do consumo dos automóveis particulares e da promoção
de veículos “ecológicos”.
Foram criados dois instrumentos específicos com vista à redução das emissões de
gases com efeito de estufa:
O mecanismo de vigilância das emissões, segundo o qual os
Estados-Membros fazem uma comunicação anual da sua situação e
das medidas previstas em matéria de gases poluentes;
O regime de comércio de licenças de emissões de gases com efeito
de estufa, que fixa cotas nacionais e cria um mercado de direitos de
emissão.
Fiat lança carro Eléctrico
Neste âmbito a marca italiana Fiat criou um inédito 500 eléctrico cumprindo
assim a sua entrada na gama de veículos ecológicos. Este veículo eléctrico
denominado de e500 não emite qualquer grama de emissões poluentes.
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Danos recorrentes das alterações climáticas
As alterações climáticas têm várias consequências, entre outras:
O acelerado degelo e o consequente aumento do nível do mar que levará
a inundações das áreas costeiras;
A redução dos recursos de água potável devido à salinização das áreas
costeiras;
Os danos para a saúde (propagação mais fácil de doenças tropicais
derivado ao aumento do calor e da humidade e ameaça à produção de
alimentos em certas partes do globo);
A alteração dos ecossistemas (dificuldade de adaptação de certas
espécies de plantas e animais);
Vários prejuízos para as economias baseadas na agricultura ou no
turismo;
O aumento dos riscos de incêndio e de condições climáticas extremas
(Invernos muito rigorosos, com mais tempestades e inundações, nos
países do Norte, e períodos de seca com incêndios florestais nos países
do Sul);
O aumento dos custos em matéria de seguros, entre outros.
11
EM 2009 SEJA
O Caso de Portugal
AMBIENTALMENTE MAIS
RESPONSÁVEL…
E Portugal tem vindo a cumprir o protocolo de Quioto?
Não! Portugal vai ter de pagar entre 1,5 a 2 mil milhões de euros por não
conseguir cumprir o Protocolo de Quioto.
O montante deverá ser usado na compra de quotas a países que
conseguiram reduzir as suas emissões poluentes, já que Portugal não vai
conseguir cumprir a Directiva Europeia que estabelece que cada país não
deve ultrapassar em mais de 2% as emissões de gases entre 2008 e
2012.
A referência é o ano de 1990. A Quercus diz que em Portugal a situação
se deve à incapacidade para alterar a economia, que deveria ser menos
dependente dos combustíveis fósseis.
A Situação Portuguesa
No âmbito da Presidência Portuguesa do Concelho da UE, no segundo
semestre de 2007, o Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território e do
Desenvolvimento Regional definiu as alterações climáticas como uma das
prioridades para a sua actuação.
“Tu não tens de prever o futuro,
mas sim de o permitir”.
Antoine de Saint-Exupéry
Reduza o consumo, comprando
preferencialmente os produtos
necessários e que sejam amigos
do ambiente.
Adquira
electrodomésticos
de
classe A ou A+ e lâmpadas
economizadoras de classe A.
Evite consumos desnecessários
Assim, Portugal propôs-se dar seguimento à visão integrada das questões
climática e energética, resultante do Concelho da Primavera, realizado durante a
Presidência Alemã, no primeiro semestre de 2007, que definiu como metas
essenciais a redução de emissões de gases com efeito de estufa e a segurança
energética. Neste contexto, Portugal dispôs-se a dar início à sua actividade em
áreas como as energias renováveis e os bio-combustíveis, entre outras.
de
A primeira central mareomotriz
autóctones na sua casa/jardim.
água,
reutilizando-a
nas
tarefas domésticas.
Proteja a floresta e tenha plantas
Denuncie
às
autoridades
situações de atentado ou perigo
ambiental (Linha SOS Ambiente
e Ordenamento do Território-808
200 520).
Portugal parece empenhado no que diz respeito a energias alternativas. No
início do ano de 2005, Portugal instalou o primeiro Pelamis e estima-se que até
ao final do ano de 2006 tenha já instalados três Pelamis - o Pelamis é um
sistema que consiste na conversão da energia das ondas, sendo uma das mais
avançadas tecnologias de aproveitamento desta energia. Tendo uma
capacidade de gerar 2,25 MW de electricidade para a rede, o que corresponde
a gastos de 1500 habitações em Portugal, o que equivale a emitir menos de 6
mil toneladas de emissões de dióxido de carbono (CO2). Curiosamente, a
tecnologia das ondas não é das mais referidas quando se fala em energias
renováveis, mas Portugal é um dos países do mundo com maior potencial para
o aproveitamento deste recurso.
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A Alemanha: um exemplo a seguir
A Alemanha é internacionalmente reconhecida como um aluno exemplar em matéria de fomento de energias renováveis.
Não é por acaso que, há mais de vinte anos, este foi o primeiro país onde representantes de um partido ecológico foram
eleitos para o Parlamento Nacional quando a ideia de um grupo político seriamente preocupado com a defesa do
ambiente fazia sorrir meia Europa.
No que toca as renováveis, o vento assume lugar de destaque: a Alemanha produz um terço da energia eólica do
mundo. O país é igualmente o segundo maior produtor de energia solar, a seguir do Japão. Porém, levantam-se críticas
sérias à política de fomento do Estado para energias renováveis, seja eólica, solar, geotérmica ou de bio-massas.
Segundo os analistas, as indústrias à partida dependentes de subsídios, não podem sobreviver. O Ministério do
Ambiente, sob a tutela do Verde, Jürgen Trittin, reage apontando os 120.000 novos postos de trabalho criados nos
últimos anos neste sector, e promete mais 400.000 até 2020.
A indústria de energias alternativas factura, anualmente, dez mil milhões de euros, valor que deverá quadruplicar dentro
de 15 anos.
O Governo pretende que as regeneráveis representem 20% do total do consumo nacional de energia até 2020 realçando
ainda a importância crescente da exportação das novas tecnologias deste ramo.
Subsídios do governo da Alemanha em 2006 para fontes 'renováveis' (Fonte: Der Spiegel)
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Hidrogénio – Vector Energético do Futuro?
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O Hidrogénio é hoje utilizado fundamentalmente nas indústrias petroquímica,
electrónica, alimentar e metalúrgica. No entanto, com o fim dos combustíveis
fósseis à vista, o aumento populacional e crescimento económico mundial, é cada
vez maior o interesse na sua utilização como vector energético, num cenário de
energia limpa e sustentável.
Neste contexto, o Hidrogénio será relevante em todos os sectores energéticos,
desde a indústria, aos transportes os end-uses portáteis ou o sector dos edifícios.
As vantagens e desvantagens do hidrogénio relativamente aos combustíveis
fósseis, a sua viabilidade como vector energético dominante no futuro, o state of the
art nacional e internacional das tecnologias associadas ao hidrogénio e à sua
implementação, dependem de uma escala temporal de implementação de uma
economia do hidrogénio que está dependente de estratégias políticas já delineadas
por governos ou agências internacionais.
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Uma
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O
frigorífico
é
o
electrodoméstico que
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electricidade
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representando 22% do
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Carro movido a hidrogénio
Era do Hidrogénio (H2)A – o caso da Honda
A procura de energias alternativas tem sido um dos maiores desafios da indústria
automóvel. Desde sempre, o esforço da Honda nesta área tem sido uma
prioridade estratégica; Honda EV (eléctrico), Honda Insight (hibrído), Honda
Dream (solar), Honda Civic GX (gás natural) além dos motores a gasolina de
baixas emissões, como por exemplo o Accord ULEV – Ultra Low Emissions
Vehicle.
O presidente da Honda, Hiroyuki Yoshino, declarou que "Em 1972, a Honda foi o
primeiro fabricante de automóveis a passar a inspecção da EPA que regula as
normas das emissões nos E.U.A. estabelecidas na Lei de Muskie (a mais exigente
do mundo naquela altura), o que abriu as portas a uma nova era de emissões
reduzidas. Agora, com a aprovação do nosso veículo a célula de combustível,
abrimos mais uma porta rumo à era do hidrogénio."
Devido ao estado das infra-estruturas de fornecimento de hidrogénio, as regiões
de comercialização deste novo modelo seriam inicialmente limitadas à área
metropolitana de Tóquio, no Japão, e ao Estado da Califórnia, nos E.U.A.
Pretende-se que os veículos estejam à disposição dos clientes em forma de
leasing, com taxas e condições a determinar.
14
Barak Obama Reverte Decisões de Bush na Área Ambiental
Fonte: http://readwritenow.files.wordpress.com
O Presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Barak Obama, vai
implementar uma reforma ambiental dirigida às energias renováveis e às
alterações climáticas.
Obama adopta uma linha radical para tentar reverter as políticas climáticas
abraçadas pelo ex-presidente Bush. Obama, logo após a vitória, deu sinais de
manter fidelidade ao compromisso de levar os EUA a chegar a um acordo mundial
para limitar as emissões de gases com efeito de estufa, uma vez que a primeira
fase do Protocolo de Quioto termina no final de 2012.
As medidas de Obama passam por elevados padrões de eficiência energética
concedendo mesmo aos Estados Americanos a autoridade para limitar as
emissões de gases com efeito de estufa, como na indústria automóvel.
O presidente irá conceder à Agência de Protecção Ambiental (EPA) poder para
impor os limites necessários, dando seguimento a um projecto que havia sido
negado na presidência de Bush.
Outra medida será acelerar a construção de veículos mais ecológicos, obrigando
os fabricantes a produzir automóveis que poluam menos o ambiente, como havia
prometido o novo presidente na campanha eleitoral, uma iniciativa em linha com a
política actual da Casa Branca, que dá prioridade ao emprego, à independência
energética e ao combate às alterações climáticas.
Fonte oficial da Casa Branca adiantou também que Barak Obama vai instruir o
Departamento de Transportes para avançar com a definição das normas de
eficiência energética de transportes marítimos para 2011.
O presidente do Concelho da Defesa dos Recursos Naturais, Frances Beinecke,
considera que «estas acções são uma demonstração clara de que o presidente
Obama reconhece a urgência de avançar a América para as energias renováveis
e combater a crise climática, em 2009».
Fonte: CONFAGRI
15
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Portugal é dos Melhores em Certificação
$ 000,000
$ 000,000
2003
2004
2005
Type Caption Here
2003
2004
16
$ 000,000
Martin Elsberger explicou que «o consumo médio de energia nos edifícios a nível
europeu é de 40 por cento do total de energia consumida e sabemos que
poderemos poupar entre 12 a 13 por cento desse total», concluindo «o facto de
estarem à frente na certificação energética dos edifícios poderá significar que a
maior parte do objectivo português pode ser atingida nesse sector».
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O representante defendeu que «em primeiro lugar» é preciso «estimular a
indústria de construção de novos edifícios, mas também o mercado de renovação
dos edifício», cuja certificação em Portugal «permitirá atingir o objectivo fixado
pelo Governo de reduzir o consumo de energia em 15% até 2015», considerando
ser «um objectivo exigente mas alcançável quando se reage desde o início e de
forma adequada num dos sectores que mais consome - o dos edifícios».
$ 000,000
O responsável sublinhou a importância da certificação energética dos edifícios
como instrumento fundamental da política europeia de combate às alterações
climáticas através do aumento da eficiência energética, mas destacou também a
importância dos mesmos para impulsionar a indústria da construção numa altura
de crise económica global.
2005
Type Caption Here
A qualidade dos certificados de performance energética e o nível de exigência nos
requisitos para os especialistas de certificação, para além da formação específica
que recebem, foram alguns dos pontos destacados pelo responsável europeu.
Martin Elsberger recomendou que Portugal «continue a trabalhar da forma que
está a trabalhar» neste processo, salientando que deve manter «este esquema
porque alguns Estados-membros escolheram uma forma menos eficaz e talvez de
menor controlo dos mecanismos de certificação, o que irá, quase de certeza, ter
efeitos negativos para esses países», disse.
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«O que vimos em Portugal é que as autoridades encontraram uma solução para
implementar a Directiva de forma eficiente e pragmática», afirmou à Lusa,
acrescentando que do que viu até «Portugal escolheu uma forma bastante eficaz
de implementar a Directiva, com uma boa focagem nos pontos cruciais deste
ponto da legislação».
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Portugal faz parte do «Top 5», junto com a Dinamarca, Holanda, Alemanha e
Irlanda, dos países com os melhores processos de certificação energética a nível
europeu, afirmou o Elsbergerl, que se reuniu em Lisboa com a ADENE - Agência
para a Energia, para discutir o processo de implementação do Sistema de
Certificação Energética em Portugal.
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Portugal é um dos cinco países da União Europeia com o melhor processo de
certificação energética dos edifícios, afirmou Martin Elsberger - em 30/01/09 à
Lusa - responsável na Comissão Europeia pelos trabalhos de implementação da
Directiva a nível europeu.
2003
2004
2005
Sabia que é preciso
cortar uma árvore de 15
a 20 anos de idade para
produzir apenas 700
sacos de papel?
“Type Quote Here. Type Quote Here. Type Quote
Here. Type Quote Here. Type Quote Here. Type
O euro: a moeda comum
de mais de 320 milhões
de pessoas.
Quote Here. Type Quote Here. Type Quote Here.
Type Quote Here. Type Quote Here. Type Quote
Here. Type Quote Here. Type Quote Here.”
Zona Euro
A Zona Euro refere-se a uma união monetária dentro da União Europeia, na qual alguns Estados-Membros adoptaram
oficialmente o euro como moeda comum. A área monetária é constituída por 16 membros dentro da União Europeia e
mais 9 for a dela.
1
2
A entidade máxima que regula toda a política monetária, como as taxas de juro ou a euribor , é o Banco Central Euro-
peu, sediado em Frankfurt, na Alemanha. A Zona Euro é a segunda maior economia do mundo, segundo a
CIA3.
O e ur o ( € ) é a m o e d a of ic ia l d e 16 d o s 2 7 p a í s es d a U n iã o E ur o p e ia . F o i int r od u z id a e m 19 9 9 p ar a
t r an s ac ç õ e s f in a nc e ir a s e e m 2 0 0 2 , q ua n d o a s mo e da s e a s n o t as e nt r a r a m c ir c u la çã o, p a r a t o d o o
t ip o d e pa g a me n t o s.
O Reino Unido (Libra Estrelinha) e a Suíça (Franco Suíço) são dois dos países da União Europeia que não aderiram ao
euro.
Para converter de euros para outra moeda multiplica-se pela taxa de conversão.
Ex: Conversão de 25 euros em Libras Esterlinas:
1€ = 0,92650 Libras Esterlinas
25x0,92650 = 23,1625
Para converter de uma qualquer moeda para euros divide-se pela taxa de conversão.
Ex. Conversão de 300 Francos Suíços para euros:
1€ = 1,5327 Francos Suíços
300:1,5327 = 195,7330202
=195,73€
Taxas de Conversão em vigor em Março/2009
Ende. Electr. para fazer a conversão: http://www.xe.com/ucc/po/
1
T ax a de jur o é o c h a ma do c us to d o di n h ei ro , o qu e é co br a do par a e mpr es ta- lo , b as ic a m en t e.
2
A Eur i b or é a tax a d e j ur o i nt erb a nc ári a ap li c a d a a os de p ós i tos e m e ur os . Nes se se nti d o , d es i gn a a tax a à q u a l o s b a nc o s
comerciais emprestam dinheiro entre si.
3
Ce ntra l I nte lli g en ce Ag e n c y ( CI A) , e m p ortu gu ê s Ag e nc ia Ce n tr a l d e In te li g ê nc ia ( s e rv iç o d e in form a çõ e s) do s Es ta d os Uni d os
da América.
17
A Realidade da Economia Mundial
“The quick brown fox
A economia da Europa é das maiores do mundo e muitos dos seus Estados
jumps
over the lazy
pertencem ao primeiro mundo.
dog. The quick brown
A Alemanha é economicamente das nações mais poderosas da Europa, seguida
por jumps
França,over
Reino
fox
theUnido,
lazy Itália e Espanha, ainda que o país mais rico, em renda
per capita, seja a República da Irlanda.
dog. The quick brown
Existe uma grande disparidade na riqueza económica dos diferentes países
fox
jumps Assim,
over the
lazy nas cinco principais economias o PIB supera os 20 mil
europeus.
enquanto
euros
dog.”por pessoa, na Moldávia mal ultrapassa os dois mil.
A nova realidade da economia mundial, que se consolidou na última década, está
marcada principalmente pelo vertiginoso crescimento da China e a materialização
da unidade económica de boa parte de Europa.
“The quick brown fox
A
Economia Europeia
jumps over the lazy
A
indústria
transformadora
ocupa um lugar particularmente importante na União
dog.
The quick
brown
Europeia (UE). Emprega mais de 34 milhões de pessoas e representa cerca de
um jumps
quinto over
da produção
fox
the lazye três quartos das exportações europeias. Apresenta-se
essencialmente sob a forma de pequenas e médias empresas (PME) que
dog.
The quick
brown
representam
99%
das empresas e 58% do emprego na indústria transformadora.
Indissociável da indústria dos serviços, essa indústria participa activamente no
fox
jumps over
the lazy europeu e na criação de emprego. Para ela são
crescimento
económico
canalizadas mais de 80% das despesas de investigação e desenvolvimento do
dog.”
sector privado, tornando-a assim um elemento-chave da nova economia do
conhecimento.
As Principais Indústrias da Europa
“The
quick brown fox
A indústria automóvel tem na Europa a sua maior produção.
jumps over the lazy
A aviação é também uma das fortes indústrias da Europa…
dog. The quick brown
Também os metais são maioritariamente produzidos em países europeus tais
fox
jumps
over
the entre
lazy outros.
como
o ferro,
o aço
dog.
The quick brown
A Europa é também uma grande produtora de produtos agrícolas, tais como,
batatas,
legumes
e cereais.
fox jumps
over the
lazy
A indústria têxtil é de baixa produção na Europa, pois a sua maior produção é feita
dog.”
no sudeste asiático, mais concretamente na China, Índia e Bangladesh, onde a
mão-de-obra é extremamente barata e as empresas que aí se instalem recebem
benefícios fiscais.
18
As nações europeias segundo a sua renda per
capita em 2008.
A Indústria Europeia nos Últimos Anos
Em relação às décadas anteriores, os anos 90 foram marcados por uma baixa do
crescimento da produtividade na indústria transformadora da UE, em comparação
com os Estados Unidos. Pelo contrário, a tendência verificada nestes últimos anos
nas indústrias com elevada intensidade de capital (fibras têxteis, pasta de papel e
papel, fibras sintéticas, ferro e aço, metais não ferrosos, etc.) tem sido positiva
assim como nas indústrias com elevada base tecnológica (indústria farmacêutica,
produtos químicos, máquinas de escritório e computadores, equipamentos
electrónicos, televisores e emissores de rádio, equipamento médico, etc.). Em
contrapartida, comparando os valores da UE com os dos Estados Unidos,
constata-se que as indústrias de tecnologia representam 35% do valor
acrescentado da indústria transformadora nesse país, em comparação com 24%
na UE. Estes dados são sintomáticos da posição relativamente débil das
Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) em relação às outras indústrias
na UE.
19
Capital Humano
Uma força de trabalho bem formada desempenha um
papel fundamental no crescimento da economia e da
produtividade. A sua qualidade é baseada na
educação, na formação e na aprendizagem ao longo
da vida. Nestes últimos anos constataram-se, todavia,
os escassos conhecimentos da população trabalhadora
em matéria de TIC, o que certamente impediu a rápida
divulgação
destas
tecnologias
nos
EstadosMembros.Simultaneamente,
a
procura
de
competências tradicionais diminuiu nos últimos anos.
Cada vez há mais postos de trabalho que requerem
um capital humano moderno e de elevada qualidade, o
que se explica pela modificação do conteúdo dos
próprios postos de trabalho. Mas o aumento da procura
de trabalho mais qualificado é mais rápido do que a
melhoria do nível de estudos das pessoas que acedem
ao mercado de trabalho. Deste modo, uma política
coerente, que englobe a melhoria da educação, da
ciência, da formação, da mobilidade etc., será crucial
para garantir uma resposta duradoura à crescente
procura de competências.
Será a Indústria da UE Competitiva?
A competitividade da indústria transformadora é
uma pedra angular
da estratégia de
desenvolvimento sustentável da UE. A
sustentabilidade possui três pilares - económico,
social e ambiental. Os progressos necessários à
prossecução do objectivo da competitividade
implicam que a União avance de uma forma
equilibrada, tendo em atenção cada um dos
pilares. Negligenciar um dos pilares implicaria,
seguramente, falhar o objectivo geral. Assim, a
competitividade é um ingrediente necessário
para o êxito da estratégia de sustentabilidade.
Três factores fundamentais da competitividade
industrial merecem uma atenção particular:
conhecimento,
inovação
e
espírito
empresarial.
20
Sumário
As alterações na localização
da indústria deram origem
as novas regiões industriais.
Existem na Europa
Grandes regiões industriais.
A indústria europeia
é muito diversificada. Os
produtos
europeus
são
conhecidos no mundo inteiro.
21
O que terá de ser feito?
A Europa terá de ocupar uma posição dianteira, no que diz respeito ao conhecimento.
A necessidade de mais e melhores iniciativas nos domínios do ensino, da formação
profissional e da investigação a fim de colocar esse conhecimento ao dispor da
indústria, foi repetidamente assinalada. As novas tecnologias, incluindo as TIC, a
biotecnologia e a nano tecnologia devem ser desenvolvidas, bem como as
competências e o saber fazer necessários à sua utilização.
O estado actual da competitividade industrial
O crescimento da produtividade europeia regista actualmente um abrandamento que
se traduz numa perda de competitividade e constitui um sério motivo de preocupação,
dados os riscos que comporta para o desempenho industrial europeu e para a
capacidade da indústria europeia de lidar com o ajustamento estrutural.
Para conseguir competir num mercado mundial cada vez mais aberto à concorrência,
a União Europeia deve obrigatoriamente tornar-se mais eficaz. Deve, sobretudo,
incentivar os investimentos em investigação, inovação, TIC, reorganização do trabalho
e educação elementos fundamentais para o processo de transição.
e
Sumário
Orçamento da UE desde os seus inícios
Um orçamento para realizar objectivos políticos
O orçamento da UE é muito mal compreendido. É simultaneamente grande em
termos absolutos (mais de 100 000 milhões de euros por ano) e pequeno em
percentagem das despesas públicas totais da UE (menos de 2½%). Tem sido
fonte de crises políticas periódicas e, no entanto, constituiu igualmente um vector
de estabilidade para o desenvolvimento da UE, moldado por quadros financeiros
sucessivos desde os anos 80. Durante este período, o orçamento aumentou em
termos reais, mas o seu volume em relação ao RNB diminuiu, apesar do
alargamento da União e de esta ter assumido novas responsabilidades políticas.
22
A Revolução Industrial
começou no século
XVIII no Reino Unido.
As primeiras Indústrias
a desenvolver-se foram a
têxtil e a siderúrgica.
As indústrias
localizavam-se próximo
das minas de carvão e
do minério de ferro,
surgindo as primeiras
regiões industriais
As actuais regiões industriais
As actuais regiões industriais europeias são o resultado de um longo processo
que se iniciou no século XVIII e foi sofrendo grandes evoluções até à
actualidade. O esgotamento de muitas minas de carvão e a sua substituição
pelas novas energias (electricidade, petróleo e gás natural), a que se associou
o grande desenvolvimento dos transportes, conduziram à decadência de
algumas das primeiras regiões industriais e ao aparecimento de novas regiões.
Existem actualmente na Europa importantes áreas urbano-industriais,
integrando alguns países europeus o grupo dos países mais industrializados
do mundo - G8: Alemanha, Itália, França, Reino Unido e Rússia
.
23
Europa Ocidental
Na Europa Ocidental, destacam-se as seguintes áreas urbano-industriais: uma vasta
área conhecida como o «triângulo europeu», que compreende a Alemanha, a
Holanda, a Bélgica, o Luxemburgo, o Norte e Nordeste de França e o Reino Unido.
Nesta importante área industrial, encontra-se uma grande diversidade de indústrias,
mas merecem realce as indústrias siderúrgicas, químicas, de material eléctrico e
electrónico, automóvel, têxteis, material de informática e de telecomunicações,
aparelhos de óptica e precisão;
O Norte de Itália, com dois importantes pólos industriais: Milão e Turim. Aqui,
encontramos, igualmente, uma grande diversidade de indústrias, com destaque para a
indústria automóvel (Fiat e Alfa Romeu), para os têxteis e indústrias químicas.
Europa do Leste
Na Europa do Leste, existem igualmente importantes áreas urbano-industriais,
destacando-se pela sua importância:
Na Ucrânia, as regiões industriais de Odessa e Donetsk. Aqui, predominam as
indústrias siderúrgicas, metalomecânicas (maquinaria agrícola, construção naval) e
petroquímicas;
Na Rússia, as regiões industriais de Moscovo, de Volgogrado e de São Petersburgo.
Na região de Moscovo, destacam-se as indústrias químicas, alimentares, têxteis e
automóveis, enquanto na região de Volgrado se destacam as indústrias siderúrgicas,
as mecânicas, as petroquímicas e a construção naval.
Em São Petersburgo, dominam a indústria siderúrgica, a construção naval, a têxtil e
as alimentares;
Na Polónia, as regiões industriais de Varsóvia e de Cracóvia.
Nestas duas importantes regiões industriais, destacam-se a indústria siderúrgica,
mecânica e têxtil.
24
A Indústria em Portugal
Ao contrário do que acabaste de verificar para a maioria dos países europeus, em
Portugal o desenvolvimento industrial foi bastante tardio. De facto, o nosso pais
registava no inicio da década de 50 um fraco desenvolvimento industrial,
ocupando o sector secundário apenas 22% da população activa.
O desenvolvimento industrial processou-se apenas a partir da década
50.Surge,então,a siderurgia nacional e desenvolvem-se as indústrias químicas e
metalúrgicas. Mas a industria portuguesa e essencialmente constituída por
industrias de bens de consumo de pequena e media dimensão. Entre as principais
produções industriais portuguesas destacam-se as alimentares e bebidas. Os
têxteis, o vestuário, o calçado e o mobiliário.
Em Portugal Continental, encontram-se as duas maiores regiões industriais:
Lisboa e Porto. Estas duas regiões reúnem um conjunto de factores atractivos à
localização da indústria: boa rede de transportes, mercado, acesso às matériasprimas e mão-de-obra abundante e diversificada.
Na cintura industrial, de Lisboa, predominam as indústrias de bens de
equipamento, como a siderúrgica (Seixal), a reparação naval (Setúbal), a química
(Barreiro), a de pasta de papel (Setúbal), as cimenteiras (Alhandra e Setúbal) e as
indústrias de bens de consumo, como a automóvel (Setúbal), a farmacêutica
(Lisboa) e as alimentares (Montijo).
Na cintura industrial do Porto predominam as indústrias de bens de consumo,
como os têxteis, vestuário e calçado (Braga, Guimarães, Valongo), mobiliário
(Paços de Ferreira e Paredes), alimentares e bebidas.
As restantes regiões apresentam situações bem diferentes, verificando-se um
fraco desenvolvimento industrial no interior e nas Regiões Autónomas da Madeira
e dos Açores.
Nas regiões Centro, observa-se uma forte concentração de indústrias nos distritos
de Aveiro (mobiliário, pasta de papel, automóvel) e Leiria (vidro e plásticos).
A indústria localiza-se ao longo do litoral português, uma faixa que se estende de
Setúbal a Braga. Este facto tem consequências muito graves s para o nosso país.
Na década de 50 e 60, ocorreram importantes migrações internas, tendo-se
registado, desde então, a contínua perda de população do interior e o aumento
populacional do litoral.
25
Na última década, o nível de vida dos cidadãos europeus tem
melhorado de forma significativa. Expressos em PPC, a fim de permitir
comparações internacionais, os níveis de vida da UE situam-se entre os
mais elevados do mundo.
O nível de vida na UE é variável.
O PIB por habitante (em PPC)
regista o valor mais elevado no
Luxemburgo e o mais baixo na
Bulgária.
A UE envida todos os esforços
para reduzir as disparidades entre
os seus membros ricos e pobres,
reforçar a sua economia, torná-la
mais competitiva e criar mais
postos de trabalho para que
possamos desfrutar todos de uma
melhor
qualidade
de
vida.
Actualmente, o crescimento do
PIB é mais rápido nos países
mais pobres que aderiram à UE
desde
2004
que
Estados-Membros.
26
nos
outros
A agricultura na União Europeia
Qual é a importância das zonas rurais na União Europeia?
As zonas rurais (terras agrícolas e florestas) representam mais de 90% do
território da União Europeia e acolhem mais de 60% da sua população
(agricultores e outras pessoas que vivem nestas zonas).
Quais os tipos de exploração existentes na União Europeia?
A geografia e o clima da União Europeia permitem produzir uma larga variedade
de produtos agrícolas em sistemas de exploração agrícola muito diversos. Os
agricultores europeus cultivam um grande leque de produtos, sendo os mais
importantes os cereais (trigo, cevada, aveia, centeio e milho), os oleaginosos
(girassol, colza e soja), a batata, a beterraba sacarina, o azeite e um grande
número de diferentes frutos e legumes. Além disso, os agricultores criam gado
bovino, ovino, caprino e porcino e aves de capoeira.
Espalhadas pelas zonas rurais da Europa encontram-se explorações agrícolas de
dimensões variáveis, tanto intensivas como extensivas e com modos de produção
convencional e biológica.
Embora seja líder na exportação de produtos de qualidade e mundialmente
reconhecidos, a Europa também é grande importadora de muitos tipos de
produtos.
A Agricultura biológica / o que é?
A Agricultura Biológica é um sistema de produção holístico, que promove e
melhora a saúde do ecossistema agrícola, ao fomentar a biodiversidade, os ciclos
biológicos e a actividade biológica do solo. Privilegia o uso de boas práticas de
gestão da exploração agrícola, em lugar do recurso a factores de produção
externos, tendo em conta que os sistemas de produção devem ser adaptados às
condições regionais, isto é, conseguido, sempre que possível, através do uso de
métodos culturais, biológicos e mecânicos em detrimento da utilização de
materiais sintéticos.
Razões para consumir produtos de Agricultura Biológica
Cultivados em solos equilibrados por fertilizantes naturais, os alimentos biológicos
são capazes não só de melhor qualidade quanto ao teor em vitaminas, minerais,
hidratos de carbono e proteínas, como também de saciar graças ao equilíbrio dos
seus constituintes.
Biodiversidade
A diminuição da diversidade biológica é um dos principais problemas ambientais
dos dias de hoje. A Agricultura Biológica perpetua a diversidade.
27
Sabor
Nos solos regenerados e fertilizados organicamente, as plantas crescem saudáveis
e desenvolvem, da melhor forma, o seu verdadeiro aroma, as suas autênticas cor e
sabor, os quais permitem redescobrir o verdadeiro gosto dos alimentos
originalmente não processados.
Harmonia
A Agricultura Biológica respeita o equilíbrio da Natureza e contribui para um
ecossistema saudável. O equilíbrio entre a agricultura e a floresta, as rotações das
culturas, etc, permitem a preservação de um espaço rural capaz de satisfazer as
gerações vindouras.
Garantias de Saúde
Numerosos pesticidas proibidos são utilizados, em determinados países, devido à
sua toxicidade, por vezes, vendidos ilegalmente e obtidos por contrabando. Os
estudos toxicológicos reconhecem as relações existentes entre os pesticidas e
certas patologias, como o cancro, as alergias e a asma.
Prevenir a erosão do solo.
Os agricultores biológicos respeitam o valor do solo ao monitorizarem atentamente o
que nele aplicam, o que dele retiram e de que forma as suas actividades afectam a
sua fertilidade e composição. Evitam, deste modo, a erosão do solo.
Apoiar os pequenos agricultores.
As ajudas aos agricultores em modo biológico só foram introduzidas em 1994, no
âmbito das medidas Agro-Ambientais, ao abrigo do Regulamento CE 2078/92.
Actualmente, os incentivos máximos são de 600 Euros por hectare para hortícolas e
de 625 Euros/hectare para frutas frescas. Repare-se que os incentivos para a
produção intensiva de milho ou de girassol podem ultrapassar os 500€/hectare. É
difícil com esta política de incentivos convencer um agricultor a mudar de milho
intensivo para hortícolas.
28
Agricultura Biológica
Um cidadão da União Europeia ou que viveu na UE durante
os últimos anos, concerteza que já esteve em contacto com
algum aspecto da agricultura biológica e da sua cadeia de
distribuição.
A agricultura da UE é muito desenvolvida
A Política Agrícola Comum (PAC) da União Europeia tem desenvolvido muitos esforços para que os agricultores
optem, cada vez mais, pela Agricultura Biológica. A Política Agrícola Comum tende cada vez mais a ter preocupações
tanto a nível da agricultura, como a nível do ambiente.
O sector da agricultura biológica teve o seu maior desenvolvimento entre 1993 e 1998, com uma taxa anual de cerca
de 25%.
No ano de 2000, a Agricultura Biológica ocupava, na União Europeia, um total de 3% da superfície agrícola útil.
A Áustria, a Finlândia e a Dinamarca são os países da Europa com maior número de agricultores dedicados à
Agricultura Biológica, de acordo com os dados do Plano Nacional para Desenvolvimento da Agricultura Biológica
(2004-2007) do Ministério da Agricultura.
Aumentar a quota dos produtos da agricultura biológica, no mercado dos produtos alimentares, e reduzir os custos e
os preços finais dos produtos da agricultura biológica, melhorando assim as condições de acesso dos consumidores a
este tipo de produtos são algumas das metas estabelecidas pela tutela no âmbito do referido Plano.
A Certificado da Agricultura Biológica
A regulamentação da União Europeia assegura a autenticidade dos produtos da agricultura biológica
independentemente do seu local de produção e garante a exactidão da sua rotulagem. Só os produtos da agricultura
biológica podem ostentar a classificação «biológico», o que dá garantias aos consumidores quanto à qualidade e
fiabilidade dos produtos que compram. O logótipo biológico da União Europeia pode ser utilizado pelos agricultores e
produtores de alimentos biológicos no quadro de um processo de certificação voluntário. Em Dezembro de 2005, a
Comissão para a Política Agrícola Comum (PAC) da União Europeia tem desenvolvido muitos esforços para que os
agricultores optem, cada vez mais, pela Agricultura Biológica. A Política Agrícola Comum tende cada vez mais a ter
preocupações tanto a nível da agricultura, como a nível do ambiente.
29
O Desenvolvimento da Agricultura Biológica na UE
A Agricultura Biológica tem crescido exponencialmente ao longo dos últimos anos,
sendo praticada em mais de 120 países.
A área cultivada mundialmente em Agricultura Biológica é de cerca de 31 milhões
de hectares. Acrescem 62 milhões de hectares de recolha de plantas silvestres,
que são certificadas em Agricultura Biológica.
O mercado de agricultura biológica encontra-se em franco crescimento, tendo sido
estimado, em 2006, em 30,9 mil milhões de euros.
A agricultura biológica em Portugal
Em Portugal, a Agricultura Biológica tem tido um crescimento significativo. A
região do Alentejo é a que regista um maior número de explorações agrícolas de
produtos biológicos. A cultura da oliveira e as pastagens são as práticas com
maior representação a nível da produção biológica. Desde 1996 o número de
operadores certificados em agricultura biológica tem registado uma evolução
positiva situando-se em cerca de 1600 em 2005.
Refira-se ainda que Portugal ocupa a sétima posição entre os dez países com um
maior aumento de área dedicada à agricultura biológica, segundo estatísticas de
2006 e 2007 de duas instituições, o Research Institute of Organic Agriculture e a
Foundation Ecology & Agriculture, registando um aumento de mais de 50 000
hectares nesses períodos. Os lugares cimeiros são ocupados pelos EUA
(superam os 400 000 hectares), a Argentina (com mais 300.000 hectares) e a
Itália (supera os 100.000 hectares).
Portugal encontra-se ainda na sexta posição entre os países com maior
percentagem de terreno agrícola dedicado à agricultura biológica com uma
percentagem de cerca de 7%. Destacam-se entre os lugares cimeiros o
Liechtenstein (cerca de 27%), a Áustria (aproximadamente 14%) e a Suíça (com
um valor de cerca de 11% do terreno agrícola dedicado à agricultura biológica).
30
Os produtos biológicos
também apresentam
algumas desvantagens
sendo mais caros e as
pessoas em Portugal
tem baixo poder de
compra; existem poucos
locais de venda e é
difícil também
encontrar um
restaurante só com estes
produtos.
Em Portugal começam
a existir cada vez mais
produtos biológicos à
venda e apesar de
serem um pouco mais
caros são uma opção
que devemos fazer quer
em termos de saúde,
quer em termos
ambientais.
Responsabilidades da Agricultura Biológica
A Agricultura Biológica une os agricultores e os consumidores na responsabilidade de:
•
Produzir alimentos e fibras de forma ambiental, social e economicamente sã e
sustentável;
•
Preservar a biodiversidade e os ecossistemas naturais;
•
Permitir aos agricultores uma melhor valorização das suas produções e uma
dignificação da sua profissão, bem como a possibilidade de permanecerem
nas suas comunidades;
•
Garantir ao consumidor o direito à escolha, na medida em que os produtos de
Agricultura Biológica não são irradiados nem geneticamente modificados
(OGM), nem contêm resíduos resultantes da aplicação de pesticidas.
•
Garantir ao consumidor, no caso dos produtos animais, que estes são
produzidos respeitando princípios éticos, necessidades e comportamento
natural da espécie, em regime extensivo ou semi-intensivo; são alimentados
de acordo com a sua fisiologia, com produtos sãos, de preferência
provenientes da própria exploração e produzidos em Agricultura Biológica
(logo, os riscos de transmissão de doenças veiculadas pelos alimentos, como
a BSE, são minimizados) e não recebem tratamentos de rotina com
antibióticos (minimizam os problemas de resistência).
Muito se ouve falar hoje
em dia de alimentos
biológicos.
Efectivamente,
hoje
é
necessário reforçar esta
31
ideia mas, antigamente,
só estes existiam.
Os animais de criação só podem receber dois tratamentos com medicamentos veterinários
convencionais por ano. Quando os utilizar, o criador deve respeitar um prazo mais longo
antes de abater o animal (o dobro do prazo normal).
Princípios da agricultura biológica
A Agricultura Biológica é um sistema de produção que promove e melhora a saúde do ecossistema agrícola, ao fomentar
a biodiversidade, os ciclos biológicos e a actividade biológica do solo. Privilegia o uso de boas práticas de gestão da
exploração agrícola, em lugar do recurso a factores de produção externos, tendo em conta que os sistemas de produção
devem ser adaptados às condições regionais.
A Agricultura Biológica, também é conhecida como “agricultura orgânica” (Brasil e países de língua inglesa), “agricultura
ecológica” (Espanha, Dinamarca) ou “agricultura natural” (Japão).
Baseia-se no funcionamento do ecossistema agrário e recorre a práticas – como rotações culturais, adubos verdes,
consociações, luta biológica contra pragas e doenças - que fomentam o seu equilíbrio e biodiversidade;
Baseia-se na interacção dinâmica entre o solo, as plantas, os animais e os humanos, considerados como uma cadeia
indissociável, em que cada elo afecta os restantes
Visa:
•
Manter e melhorar a fertilidade do solo a longo prazo, preservando os recursos naturais solo, água e ar e
minimizar todas as formas de poluição que possam resultar de práticas agrícolas;
•
Reciclar restos de origem vegetal ou animal de forma a devolver nutrientes à terra, minimizando deste modo o
uso de recursos não-renováveis;
•
Depender de recursos renováveis em sistemas agrícolas organizados a nível local. Assim, exclui a quase
totalidade dos produtos químicos de síntese como adubos, pesticidas, reguladores de crescimento e aditivos
alimentares para animais.
32
10 Motivos para consumir produtos biológicos:
1) Descobrir sabores naturais.
Os produtos biológicos têm um óptimo sabor e fazem bem à saúde.
2) Melhor o valor nutritivo dos alimentos.
Cultivados em solos equilibrados por fertilizantes naturais, os alimentos biológicos
são capazes de melhor qualidade quanto ao teor em vitaminas, minerais, hidratos
de carbono e proteínas, são capazes de saciar graças ao equilíbrio dos seus
constituintes.
3) Prevenir a erosão do solo.
Os agricultores biológicos respeitam o valor do solo ao monitorizarem atentamente
o que nele aplicam, o que dele retiram e de que forma as suas actividades afectam
a sua fertilidade e composição. Evitam, deste modo, a erosão do solos produtos
4) Proteger a qualidade da água.
Os agricultores biológicos consideram a água não apenas como mais um elemento
do ciclo agrícola, mas como um recurso vital que nutre a vida na terra e que deve
ser protegido e melhorado, através duma gestão cuidadosa. Ou seja, os
agricultores biológicos geralmente não desperdiçam água, porque sabem o quanto
é vital que ela seja bem utilizada para um crescimento bem sucedido das plantas e
do
5) Rejeitar alimentos com pesticidas.
O nosso ambiente proporciona aos sistemas agrícolas todos os recursos de que
necessitam para a produção de alimentos saborosos e de alta qualidade para
consumo humano. E os agricultores biológicos retribuem o favor ao manterem, e
sempre que possível enriquecerem, os níveis naturais e a qualidade destes
recursos.
6) Melhorar a saúde da população.
O uso de produtos biológicos melhora em muito a nossa qualidade de vida.
33
7) Apoiar os pequenos agricultores.
As ajudas aos agricultores em modo biológico só foram introduzidas em 1994,
Sendo os agricultores biológicos defensores das praticas agrícolas estes terão que
se sentir apoiados afim de poderem produzir alimentos com qualidade e a preços
acessíveis, tendo como lema a protecção ambiental.
8) Promover a biodiversidade.
Quando o termo biodiversidade é usado na agricultura biológica, não significa
simplesmente mais plantas e animais, mas também que mais plantas e animais
nativos de uma determinada área crescem de uma forma natural. A preservação de
espécies animais e vegetais em risco de extinção recebe uma ênfase particular.
9) Preservar espécies animais.
A manutenção de animais saudáveis e felizes é um dos princípios chave da
agricultura biológica. Isto é conseguido através da gestão cuidadosa das
necessidades específicas das diferentes espécies. Alguns estudos demonstraram
que a agricultura biológica produz menos emissões de carbono e pode por isso ter
um papel na minimização das alterações climáticas. Deste modo, a agricultura
biológica é uma agricultura sustentável, uma vez que protege o ambiente tendo em
vista gerações futuras.
10) Melhorar a educação ambiental
A Agricultura Biológica é uma grande escola prática de Educação Ambiental. Ela
apresenta um modelo de desenvolvimento sustentável no meio rural, deveras
promissor para todos os jovens a quem, um dia, caberão as tomadas de decisão da
sociedade.
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Pensar no ambiente…
A agricultura biológica não liberta pesticidas sintéticos para
o ambiente, que podem contribuir para a destruição da vida
selvagem.
Maior feira do país dedicada à Alimentação, Agricultura Biológica e Ambiente
Promover os produtos biológicos e divulgar os seus benefícios, incrementando o encontro de agentes do sector, o
debate e a troca de experiências, são os objectivos da Terra Sã. É o maior evento nacional consagrado à Agricultura
Biológica, Alimentação e Ambiente, que este ano, pela primeira vez, tem lugar na Doca de Alcântara, em Lisboa
Reunir os agentes do sector em torno de uma iniciativa que vem sendo dinamizada pela Associação Portuguesa de
Agricultura Biológica (AGROBIO), há quase duas décadas, com o intuito de “promover e dinamizar a saúde dos
ecossistemas agrícola e urbano”, é seguramente um dos objectivos da AGROBIO.
Outro dos objectivos continua a ser a aposta do certame numa oferta variada e rica. A Terra Sã continua assim a apostar
na divulgação dos atributos distintivos da qualidade dos produtos biológicos e pretende centrar a mensagem na
Alimentação Biológica.
A par de oferecer ao público visitante Provas de Degustação variada de produtos biológicos, entre Vinhos, Sumos,
Azeite, Doces e Frutas, conta ainda com a Apresentação de uma nova linha de Espumantes - os Espumantes Biológicos,
e a Apresentação de uma nova e variada gama de Carne Biológica.
Acolhendo, pela primeira vez em Lisboa, a participação de três Restaurantes com diversos Menus Ecológicos, a Terra
Sã Lisboa 2005 abraça, uma vez mais, o desafio da qualidade e diversidade gastronómica, com base também em outros
produtos biológicos, entre hortaliças, fruta, carnes, queijos, enchidos, pão, azeite, ovos, vinhos, compota, leite e ervas
aromáticas. Espera-se servir cerca de 3000 refeições, com preços a partir de 4 Euros por refeição.
Ao longo de uma área de cerca de 3000 m2, estiveram representados produtores, agricultores, transformadores,
distribuidores, empresas de factores de produção, organismos de certificação e entidades ligadas à preservação do
ambiente. A par destes expositores, associam-se ainda outras propostas: higiene, cosmética, vestuário biológico,
brinquedos, produtos para o lar e artesanato ecológico, entre outros.
35
Entrevista a Maria Encarnação, produtora em modo biológico
Existem cada vez mais pessoas que se preocupam com a qualidade dos alimentos
que consomem e com as consequências que a produção desses alimentos acarreta
para o ambiente.
Maria da Encarnação pertence a este grupo de pessoas. Por esse motivo, adquiriu
a Quinta dos Medronheiros, em Aiana de Cima, onde se dedica à agricultura
biológica. Na sua quinta, reina o silêncio e a tranquilidade. É como um voltar às
origens dos aromas e paladares.
Há quanto tempo se dedica à produção em modo biológico?
“Há uns 16 anos talvez. A Agrobio foi a primeira a dar-nos a certificação, há cerca
de 16 anos. Mas já fazíamos produção em modo biológico há mais dois ou três.”
Como surgiu a ideia de iniciar este tipo de produção?
Quando temos um problema de saúde, por exemplo, começamos a ler
determinadas coisas, sobre certos tipos de dietas mais saudáveis. “O facto de os
nossos pais terem sido agricultores foi muito importante porque, há muitos anos, a
agricultura que se fazia era assim. Não se utilizavam produtos químicos, só o
estrume dos animais e as folhas secas. Antigamente apanhavam-se as folhas que
as azinheiras e as alfarrobeiras deixavam cair e amontoavam-se num determinado
sítio juntamente com o estrume dos animais, formando assim o composto. E isso
não é poluente, não polui a atmosfera, nem a terra, nem as árvores.”
Têm muitos clientes e encomendas?
Sim, temos muitas encomendas mas a maior parte provém de pessoas de fora.
Temos clientes de Corroios, Algés, Parede, Lisboa, Almada, mas daqui temos
pouca gente. As pessoas vêm aqui buscar directamente os nossos produtos ou ao
espaço que tenho no Mercado Municipal de Sesimbra.
Para se praticar este tipo de agricultura é necessário uma certificação própria.
Foi fácil obter essa certificação?
Nem por isso, sobretudo porque na altura em que começámos nem sequer existiam
certificadoras. Só existem há cerca de 10 anos, quando o Estado português
reconheceu este tipo de agricultura. (…) Cheguei inclusivamente a ir a França
visitar umas explorações e aí conheci alguns dos pioneiros nesta área, que eram
holandeses, alemães, franceses e belgas.
Qual a maior dificuldade com que se deparam?
O nosso maior problema é o escoamento. Eu não consigo competir com os
produtores da agricultura dita convencional. É impossível. Para conseguirmos
chegar às grandes superfícies tínhamos de ir até à Lourinhã ou a Alverca levar os
produtos. Gastaríamos muito mais tempo e gasolina e, se o fizéssemos, os
produtos seriam obviamente vendidos mais caros. Por isso, eu prefiro vendê-los
aqui ou no mercado. Quem gosta compra, quem não gosta não compra. Temos até
pessoas que estão cá de férias e vêm até aqui buscar as suas coisas.
Sem utilizarem produtos químicos, as frutas não se estragam mais? Não
estão mais sujeitas a pragas?
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Sem produtos químicos a fruta leva o tempo normal a desenvolver-se. Aqui
seguimos as leis da Natureza. No outro tipo de agricultura, conseguem fazer com
que a fruta amadureça mais rápido e que tenha um outro aspecto, que eu não
consigo obter. A esse nível nunca poderemos combater. A grande diferença é que a
nossa fruta, apesar de não ter a mesma beleza, tem um cheiro e um sabor mais
intensos. A grande questão é que a nossa qualidade é muito superior, a quantidade
é que não.
EUROPA: PATRIMÓNIO EDIFICADO
A ALEMANHA é um país localizado na Europa central e membro fundador da
União Europeia. O país é limitado a norte pelo Mar do Norte, pela Dinamarca e
pelo Mar Báltico, a leste pela Polónia e pela República Checa, a sul pela Áustria e
pela Suíça e a oeste pela França, Luxemburgo, Bélgica e os Países Baixos.
A região conhecida como Germânia foi historicamente habitada por vários povos
germânicos. Desde o século X os territórios alemães formaram a parte central do
Sacro Império Romano que durou até 1806. A definição de Estado-nação para a
Alemanha é recente. O país foi unificado pela primeira vez durante a Guerra
Franco-Prussiana em 1871. Após a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha foi
dividida em dois estados: RFA e RDA que se unificaram em 1990.
Em termos de património histórico a Alemanha é riquíssima, existindo
monumentos do estilo barroco, gótico, entre outros.
Porta de Brandemburgo
Em 1640 a cidade de Berlim desenvolveu-se enormemente, tanto em extensão
como em número de habitantes, atingindo, no final do século XVII, cerca de
20 000 habitantes. Na segunda metade desse século, Berlim foi fortificada,
abrindo-se um canal ligando os rios Spree e Oder, hoje uma das mais importantes
artérias da cidade, em cujo extremo poente se situa o mais conhecido monumento
de Berlim: a Porta de Brandemburgo.
37
Unidade monetária
Castelo de Neuschweinstein
€uro
O Schloss Neuschwanstein é um palácio alemão construído na segunda metade
do século XIX, perto das cidades de Hohenschwangau e Füssen, no sudoeste da
Baviera.
Foi construído por Luís II da Baviera no século XIX, inspirado na obra de seu
amigo e protegido, o grande compositor Richard Wagner. A arquitectura do
castelo possui um estilo fantástico, o qual serviu de inspiração ao "castelo da
Cinderela", símbolo dos estúdios Disney. Apesar de não ser permitido fotografar o
seu interior, é um dos edifícios mais fotografados da Alemanha e um dos mais
populares destinos turísticos europeus, além de também ser considerado o "cartão
postal" daquele país. O nome Neuschwanstein significa "novo cisne de pedra",
uma referência ao "cavaleiro do Cisne", Lohengrin, da ópera com o mesmo nome.
População Alemã
Catedral de Colónia
A Catedral de Colónia, localizada na cidade alemã de Colónia, é uma igreja de
estilo gótico, o marco principal da cidade e seu símbolo não oficial.
A construção da igreja gótica começou no século XIII (1248) e levou, com as
interrupções, mais de 600 anos para ser completada. As duas torres possuem
157 metros de altura, com a catedral possuindo de comprimento 144 metros e
de largura 86 metros. Quando foi concluída, em 1880, era o prédio mais alto
do mundo. A catedral é dedicada a São Pedro e a Maria.
Segundo a tradição, no interior da catedral está guardado o relicário de ouro
com os restos mortais dos Três Reis Magos: Baltazar, Melchior e Gaspar.
38
Economia
A economia alemã é diversificada. Na área agrícola produz batata, beterraba,
cevada e trigo. Na pecuária, bovinos, suínos, ovinos e aves. Já na indústria, é
uma das principais no mundo no ramo automobilístico e equipamentos de
transporte.
Siegessäule
Siegessäule
O Siegessäule, ou Obelisco da Vitória ou Coluna da
Vitória, fica em Berlim e foi concluído em 1873 para
comemorar as vitórias militares da Prússia sobre a
Áustria, Dinamarca e França entre 1864 e 1871.
O Obelisco foi originalmente erigido no Reichstag,
tendo sido transportado para o seu local actual, na
Strasse 17 Juni, perto do Grosser Tiergaren, um
grande parque público, em 1937.
O Siegessäule tem 66,89 metros, e no seu topo fica
uma estátua de bronze de 5 metros de Vitória, deusa
da vitória militar. Uma escadaria de 285 degraus leva
ao topo da coluna, onde há uma plataforma de
observação a 45 metros acima do nível térreo.
Castelo Burg Hohenzollern
O Burg Hohenzollern (Castelo Hohenzollern) é um palácio fortificado
da Alemanha situado a cerca de 50 km de Estugarda, entre as cidades
de Hechingen e Bisingen, no coração da cordilheira do Jura.
O castelo fica localizado no Volksmund (Monte do Povo), nome
vernáculo para o Zollerberg um cume proeminente e isolado do Monte
Hohenzollern, a uma altitude de 855 metros, sobre Hechingen, no
Jura.
Em 1454 foi iniciado, então, um novo edifício, mais forte e belo que o
anterior, o qual ficaria concluído em 1461.
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Würzburger Residenz
A Würzburger Residenz (Residência de Würzburg) é um palácio localizado em
Würzburg, uma cidade situada na região administrativa da Baixa Francónia, estado
da Baviera. Foi mandada construir pelo príncipe-bispo de Würzburg, Johann Philipp
Franz von Schönborn, e pelo seu irmão Friedrich Carl von Schönborn, entre 1720 e
1744.
A Würzburger Residenz foi desenhada por vários dos principais arquitectos do
barroco. Lucas von Hildebrandt e Maximilian von Welsch, representantes de proa
do barroco da Áustria/Sul da Alemanha, estiveram envolvidos na sua construção,
assim como Robert de Cotte e Germain Boffrand, proeminentes arquitectos do
estilo francês. Balthasar Neumann, arquitecto da corte do bispo de Würzburg, foi o
principal arquitecto da residência.
40
O pintor veneziano Giovanni Battista Tiepolo, assistido pelo seu filho, Giovanni
Domenico Tiepolo, pintou os frescos do edifício. Entre as características mais
espectaculares do interior encontram-se a grande escadaria, a capela e o grande
salão. O palácio foi apelidado por Napoleão Bonaparte como "mais simpática
Residência de prelados da Europa". A Residência foi severamente danificada
durante a Segunda Guerra Mundial, tendo as obras de restauro progredido a partir
de 1945.
Schloss Hohenschwangau
Vista geral do Schloss Hohenschwangau.
Hino Nacional Alemão
O Schloss Hohenschwangau (literalmente: Castelo do Grande Condado do Cisne)
foi a residência de infância do Rei Luís II da Baviera, tendo sido construído pelo
seu pai, o Rei Maximiliano II da Baviera. Fica localizado na aldeia alemã de
Schwangau, próximo da cidade de Füssen, parte do distrito de Ostallgäu, no
sudoeste da Baviera, muito próximo da fronteira com a Áustria.
Mais de 300.000 turistas de todo o mundo visitam o palácio em cada ano. O
edifício está aberto durante todo o ano (excepto no Natal). Pode ser visitado entre
as 9 e as 18 horas de Abril a Setembro e das 10 às 16 de Outubro a Março. As
visitas guiadas estão disponíveis em alemão, inglês, francês, italiano, espanhol,
russo, checo, esloveno e japonês. As visitas livres não são permitidas.
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Tradução para português
Unidade e Justiça e
Liberdade
À Pátria Alemã!
Procuremos, irmanados,
Alcançá-las com afã!
Unidade e Justiça e
Liberdade
São o penhor da felicidade.
Floresce, no esplendor desta
felicidade,
Floresce, ó Pátria Alemã!
O Censo de 2000 concluiu
que a Alemanha tem 82,2
milhões de habitantes, sendo
que menos de 5% não são
alfabetizados.
Catedral de Aachen
A Catedral de Aachen ou Catedral de Aquisgrão, é uma catedral situada em
Aachen. Mandada erigir originalmente por Carlos Magno por volta de 790 (tendo
sido aqui sepultado em 814), a catedral é hoje o resultado dos acrescentos e
modificações de que foi sendo alvo ao longo dos séculos.
É a mais antiga catedral do norte da Europa e além de ter sido, na sua fase
inicial, e durante séculos, o edifício mais alto a norte dos Alpes, foi também até ao
século XVI local de coroamento dos imperadores do Sacro Império Romano. A
capela palatina original (de influência bizantina e germânica), os elementos
góticos e barrocos posteriores, incutem no edifício uma particular fusão de
contrastes e estilos da arquitectura cristã, transformando--a no símbolo da cidade
e oferecendo-lhe também a sua característica silhueta.
A catedral incluiu-se nas primeiras doze edificações humanas a receber da
UNESCO, em 1978, a classificação de Património da Humanidade que ainda hoje
mantém.
Infra-Estruturas e Transportes
Estação central de Berlim
A cidade dispõe de três aeroportos e um sistema de transporte público urbano
e suburbano. Os transportes urbanos da cidade são servidos pela BVG
(autocarros, eléctricos e metropolitano) e pela S-Bahn-Berlin (comboio
suburbano). A exploração da rede de metro é efectuada pelo Metro de Berlim.
A principal estação é a Estação Central de Berlim. Em termos de vias
terrestres, Berlim e a sua área metropolitana são atravessadas por inúmeras
auto-estradas.
42
Com uma cultura fortemente influenciada pela cerveja, o mercado alemão é um
pouco resguardado do resto do mercado cervejeiro devido à adesão dos cervejeiros
alemães ao Reinheitsgebot (preceito da pureza) datado de 1516, de acordo com o
qual os únicos ingredientes permitidos para cervejas são: água, lúpulo e cevadamalte. Por causa desse acordo (que foi lei até 1988), as cervejas germânicas
tendem a ser bem conceituadas pela sua qualidade.
Enquanto o mercado de cerveja é mais centralizado na Alemanha setentrional (com
as maiores marcas: Krombacher, Warsteiner e Bitburger vendendo cada uma em
torno de 400 milhões de litros), o sul tem diversas cervejeiras locais, de pequeno
porte. No total, existem cerca de 1350 cervejeiras alemãs, produzindo mais de 5000
marcas de cerveja.
A Oktoberfest de Munique é bem conhecida pelos milhões de litros que são servidos
a cada ano: 6 milhões, em média.
O Reno Romântico
Mais de 40 castelos e fortalezas, dezenas de igrejas e mosteiros, penhascos selvagens e vinhedos íngremes
num espaço de 65 quilómetros do Vale do Reno, entre Bingen, Rüdesheim e Koblenz, compõem o charme de
um vale fluvial que, em fins do século XVIII e século XIX, tornou-se o símbolo perfeito do romantismo alemão.
Poetas, escritores, pintores, músicos e arquitectos, sucumbiram na época, ao "encanto do Reno", cantado
em baladas e poemas sinfónicos, eternizado nas telas de pintores famosos, e que até hoje atrai turistas do
mundo inteiro, fascinados, por exemplo, com o mito da Loreley.
O Vale do Reno funciona, além disso, há 2000 anos como elo de ligação entre o Mediterrâneo e o Norte da
Europa sendo, portanto, um símbolo do intercâmbio entre culturas diversas.
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Itália
A Itália é um país localizado no sul do continente europeu, ocupando quase toda a
Península Itálica, mais as ilhas da Sardenha e da Sicília. O país compartilha o seu
limite alpino do norte com a França, a Suíça, a Áustria e a Eslovénia. O país
também compartilha uma fronteira marítima através do mar Adriático com a Croácia
e a Eslovénia e através do Mar Lígure com a França. Os estados independentes de
San Marino e a Cidade do Vaticano são enclaves no território italiano. Também
pertence ao país a comuna de Campione d'Italia, um enclave no território da Suíça
de língua italiana. O país inclui 92% da região física de língua italiana, delimitada
convencionalmente pelo divisor de águas alpino. No seu todo, o Mar Mediterrâneo
impõe ao território características em termos económicos, sociais e culturais.
A Itália foi a terra de convivência de muitas civilizações europeias bem conhecidas
e influentes, como os etruscos, os gregos e os romanos. A sua capital Roma tem
sido uma cidade historicamente importante, sobretudo como o núcleo da Roma
Antiga e da Igreja Católica.
A Itália é um país desenvolvido com o décimo PIB mais alto em 2007, membro do
G8, da OMC, da OTAN e fundador da União Europeia, tendo assinado o Tratado de
Roma em 1957. A Itália é chamada il Belpaese ("belo país", em italiano) pelos seus
habitantes, devido à beleza e a variedade das suas paisagens e por ter o maior
património artístico do mundo. O país detém do maior número de patrimónios
mundiais da UNESCO.
A Itália é o local de nascimento de diversos movimentos artísticos e intelectuais que
se espalharam pela Europa e pelo mundo, como o Renascimento e o Barroco. A
contribuição italiana para a arte e cultura surge das obras de Michelangelo,
Leonardo da Vinci, Donatello, Botticelli, Fra Angelico, Tintoretto, Caravaggio,
Bernini, Ticiano, Rafael, entre outros. Além da pintura, escultura e arquitectura, as
contribuições da Itália para a literatura, ciência e música são indiscutíveis.
A base da moderna língua italiana foi estabelecida pelo poeta florentino Dante
Alighieri, cuja obra A Divina Comédia é considerada a mais importante do período
medieval. Em italiano escreveram Boccaccio, Castiglione e Pirandello, além dos
poetas Tasso, Ariosto, Leopardi, e Petrarca, cujo mais famoso estilo é o soneto,
uma invenção italiana. Grandes filósofos são Bruno, Ficino, Maquiavel, Vico,
Gentile, e Eco.
Na actividade científica destacam-se os nomes de Galileu Galillei, Leonardo da
Vinci, Fermi, Cassini, Volta, Lagrange, Fibonacci e Marconi.
44
Coliseu de Roma
Hino Nacional Italiano
Tradução em português
O Coliseu, também conhecido como Anfiteatro Flaviano, deve seu nome à
expressão latina Colosseum, devido à estátua colossal de Nero, que ficava perto a
edificação. Localizado no centro de Roma, é uma excepção de entre os anfiteatros
pelo seu volume e relevo arquitectónico. Originalmente capaz de albergar perto de
50 000 pessoas, e com 48 metros de altura, era usado para variados espectáculos
O Coliseu foi utilizado durante aproximadamente 500 anos, tendo sido o último
registo efectuado no século VI da nossa era, bastante depois da queda de Roma
em 476. O edifício deixou de ser usado para entretenimento no começo da era
medieval, mas foi mais tarde usado como habitação, oficina, forte, pedreira, sede
de ordens religiosas e templo cristão.
Embora esteja agora em ruínas devido a terramotos e pilhagens, o Coliseu
sempre foi visto como símbolo do Império Romano, sendo um dos melhores
exemplos da sua arquitectura. Actualmente, é uma das maiores atracções
turísticas em Roma e em 7 de Julho de 2007 foi eleita umas das "Sete Maravilhas
do Mundo Moderno". Além disso, o Coliseu ainda tem ligações à igreja, com o
Papa a liderar a procissão da Via-sacra até ao Coliseu todas as Sextas-feiras
Santas.
Irmãos de Itália,
A Itália levantou-se.
Com o elmo de Cipião
Cobriu a cabeça.
Onde está a Vitória?
Que lhe sustém a cabeleira
Porque foi como escrava de Roma
Que Deus a criou.
Cerremos fileiras.
Estejamos prontos para morrer.
Estejamos prontos para morrer.
A Itália chamou-nos.
Cerremos fileiras.
Estejamos prontos para morrer.
Estejamos prontos para morrer.
A Itália chamou-nos.
Há séculos que somos
Espezinhados, desprezados,
Porque não somos um Povo
Porque nos dividimos
Reunamo-nos sob uma única
Bandeira: uma esperança
De nos reunirmos.
Soou a hora
Unimo-nos, amemo-nos,
a União, e o amor
Revelam aos Povos
Os caminhos do Senhor;
Juremos tornar livre
O solo natal:
Unidos por Deus
Quem pode nos vencer?
Dos Alpes à Sicília
Por toda a parte é Legnano,
Cada homem de Ferruccio
Tem o coração, tem a mão,
As crianças da Itália
Chamam-se Balilla,
O som de cada sino
Tocou às Vésperas.
São juncos que dobram
As espadas vendidas:
A Águia da Áustria
Já as penas perdeu.
O sangue da Itália,
O sangue Polones,
Bebeu, com o cossaco,
Mas o coração as queimou.
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Fontana di Trevi
A Fontana di Trevi é a maior e mais ambiciosa construção de fontes barrocas da
Itália e está localizada na Rione Trevi, em Roma.
A fonte situava-se no cruzamento de três estradas marcando o ponto final do
Acqua Vergine, um dos mais antigos aquedutos que abasteciam a cidade de
Roma. No ano 19 a.C., supostamente ajudados por uma virgem, técnicos romanos
localizaram uma fonte de água pura a pouco mais de 22 quilómetros da cidade
(cena representada em escultura na própria fonte, actualmente). A água desta
fonte foi levada pelo menor aqueduto de Roma, directamente para os banheiros
de Marcus Vipsanius Agrippa e serviu a cidade por mais de 400 anos.
Palacio Madama e Casaforte degli Acaja
Fachada barroca do Palazzo Madama e Casaforte degli Acaja.
O Palazzo Madama e Casaforte degli Acaja é um palácio da Itália situado em
Turim, na centralíssima Piazza Castello (Praça do Castelo). O palácio é
constituido por dois núcelos interligados entre si: o barroco Palazzo Madama e o
medieval Casaforte degli Acaja, formando um corolário de dois mil anos de
história do Piemonte.
Foi proclamado Património da Humanidade pela UNESCO, em 1997, como parte
do conjunto Residências da Casa de Sabóia.
46
A indústria automóvel em Itália é um grande empregador do país,
empregando quase 250.000 pessoas em 2006. A Itália é o 5 º maior produtor
de automóveis da Europa . Hoje, a indústria automóvel italiana é quase
totalmente dominada pelo Grupo Fiat, em 2001, mais de 90% dos veículos
foram produzidos por este grupo. São especialmente conhecidos, os carros
de design citadino de baixa gama, mas também neste país se constroem
algumas das mais conceituadas marcas de carros desportivos do mundo.
Torre de Pisa
A Torre de Pisa, que começou a ser construída em
1174, foi projectada para abrigar o sino da catedral
da cidade de Pisa, na Itália. Quando três dos oito
andares estavam prontos, notou-se uma ligeira
inclinação, em razão de um afundamento do terreno.
Tentou-se compensar a falha fazendo os outros
andares um pouco maiores do lado mais baixo. Só
que a estrutura afundou ainda mais pelo excesso de
peso. A torre acabou de ser erguida, inclinada, em
1350, atingindo 56 metros de altura.
Hoje sua inclinação chega a cinco graus (ela
aumenta uma média de 20 milímetros por ano).
Estava fechada ao público desde 7 de Janeiro de
1990. Um trabalho na base conseguiu diminuir a
inclinação em 1,3 centímetro. Nesse ritmo será
recuperada em 2250. A visitação foi reaberta na data
de 15 de Dezembro de 2001. Em determinadas
épocas pode-se subir de noite e ter uma bela visão
da Praça dos Milagres onde está a torre.
Ponte dos Suspiros
A Ponte dos suspiros é uma ponte característica de
Veneza, situada perto da Piazza San Marco em direção
da Riva degli Schiavoni, que liga o Palazzo Ducale às
Prigioni Nove, o primeiro edifício no mundo construído
para ser uma prisão.
Conhecido em todo o mundo, fotografado pelos turistas
provenientes de todos os lugares, foi-lhe atribuído esse
nome porque a lenda diz que, em tempos remotos, os
prisioneiros (atravessando-a) suspiravam na ocasião
de ver pela última vez o mundo externo.
47
Economia da Itália
Organizações de comércio OMC,
União Europeia, OCDE
Estatísticas
Produto Interno Bruto US$ 1,8
trilião (2007)
% de cresc. do PIB
1,9% (2007)
PIB per capita US$ 31 000 (2007)
Castelo de Santo Ângelo
O Castelo de Santo Ângelo também conhecido como Mausoléu de Adriano,
localiza-se à margem direita do rio Tibre, diante da ponte Sant'Angelo, a pouca
distância do Vaticano, em Roma.
A sua primitiva estrutura foi iniciada em 139 pelo imperador Adriano como um
mausoléu pessoal e familiar vindo a ser concluído por Antonino Pio em 139. O
monumento, em Travertino, era adornado por uma quadriga em bronze, conduzida
por Adriano.
Entretanto, a sua função foi alterada, sendo utilizado como edifício militar. Nessa
qualidade, passou a integrar a Muralha Aureliana em 403.
PIB por sector
agricultura 1,9%,
indústria 28,8%,
comércio e serviços 69,3%
(2007)
Inflação anual 1,7%
Força de trabalho 24,86 milhões
Força de trabalho por sector
agricultura 5%, indústria 32%,
comércio e serviços 63% (2001)
Desemprego 6,7% (2007)
Exportações
Principais produtos exportados
produtos de engenharia, têxteis e
roupas, máquinas industriais,
veículos a motor, equipamentos
de transporte, produtos químicos,
alimentos, bebidas e tabaco,
minerais e metais não ferrosos
48
A sua actual designação remonta a 590, durante uma grande epidemia de peste
que assolou Roma. Na ocasião, o Papa Gregório I afirmou ter visto o Arcanjo São
Miguel sobre o topo do castelo, que embainhava a sua espada, indicando o fim da
epidemia. Para celebrar essa aparição, uma estátua de um anjo coroa o edifício:
inicialmente um mármore de Raffaello da Montelupo, e desde 1753, um bronze de
Pierre van Verschaffelt sobre um esboço Gian Lorenzo Bernini.
Durante a época medieval esta foi a mais importante das fortalezas pertencentes
aos Papas. Serviu também como prisão para muitos patriotas, na época dos
movimentos de unificação da Itália ocorridos no século XIX.
De seu terraço superior, tem-se uma magnífica vista do Tibre, dos prédios da
cidade e até mesmo do domo superior da Basílica de São Pedro.
Castelo Sforzesco
Ano de adesão à União
Europeia: Membro fundador
O Castello Sforzesco é um castelo de Milão construído no século XV por
Francesco Sforza, tornado pouco depois Duque de Milão, sobre restos duma
fortificação anterior datada do século XIV. Actualmente, acolhe várias colecções
dos museus e galerias de arte da cidade.
Duomo di Milano
O Duomo di Milano é um monumento símbolo do património Lombardo, dedicado
à Santa Maria Nascente e situado na praça central da cidade de Milão. É uma das
mais célebres e complexas construções em estilo Gótico do mundo.
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Sistema político: República
Capital: Roma
Superfície total: 301 263 km²
População: 57,3 milhões de
habitantes
Moeda: euro
Palazzo Carignano
O Palazzo Carignano é um edifício histórico, constituído por dois corpos de fabrico
diverso, situado no centro de Turim. Juntamente com o Palazzo Reale di Torino e
o Palazzo Madama e Casaforte degli Acaja, faz parte doa mais importantes
palácios históricos da cidade.
Hospeda actualmente o Museu Nacional do Ressurgimento italiano. Nas
proximidades encontram-se a Biblioteca Nacional Universitária e o Teatro
Carignano. Desde Abril de 2006, o museu está fechado, por um período de cerca
de três anos, para uma laboriosa intervenção de restauro e renovação.
O Palazzo Carignano faz parte do circuito de residências da Casa de Sabóia no
Piemonte, tendo sido proclamado Património da Humanidade pela UNESCO, em
1997.
Castelo Odescalchi
O Castello Odescalchi localiza-se em Bracciano, a cerca de 43
quilómetros de Roma. Ergue-se em posição dominante no centro
histórico da povoação, na margem Sul do lago de Bracciano. Misto de
uma arquitectura militar e civil, é considerado um dos mais majestosos
da Itália.
O castelo foi construído na segunda metade do século XV. Uma das
atracções do Castelo é o Museu, criado pelo príncipe D. Lívio IV
Odescalchi, aberto ao público em 1956.
Tendo abrigado personagens ilustres como o rei Carlos VIII da França,
actualmente é utilizado como Centro de Convenções, para jantares de
gala e recepções, tendo capacidade para até 1.400 pessoas.
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PIZZA, a italianinha que conquistou o mundo!
Quando caminhamos por ruazinhas charmosas de qualquer cidade italiana é
comum de repente ser invadido por um aroma de tomate, mussarela, orégãos
e manjericão. É difícil resistir! E quando menos se espera, estamos
saboreando um pedaço de pizza dentro de um pequeno estabelecimento.
São as famosas “pizzas al taglio”, que são vendidas em pedaços e que
representam para os italianos e inúmeros turistas que circulam pela Itália.
Encontram-se de vários sabores e aromas, impossível não comer!
Veneza
Veneza é mundialmente famosa pelos seus canais. A cidade foi construída sobre um arquipélago de 118
ilhas formadas por cerca de 150 canais numa lagoa rasa. As ilhas em que a cidade é construída são
ligadas por cerca de 400 pontes. No velho centro, os canais servem a função de estradas, e de qualquer
forma de transporte sobre a água ou a pé. No século XX, um aterro permitiu uma ligação ao continente, a
construção da estação ferroviária de Venezia Santa Lucia em Veneza, uma estrada para automóveis e um
estacionamento. Para além destas ligações para o continente no extremo norte da cidade, o transporte
dentro da cidade continua a ser, como foi em séculos passados, inteiramente na água ou em pé. Veneza é
a maior urbe da Europa com áreas livres para carros, única na Europa, permanecendo um considerável
funcionamento da cidade no século XXI totalmente sem carros ou camiões.
Esta cidade alberga monumentos lindíssimos, além do seu vasto e rico património cultural.
Burg Hohenzollern
O Burg Ho
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A GRÉCIA
A Grécia é o país mais meridional dos Balcãs e confina a norte com a República da
Macedónia, com a Bulgária e com a Albânia; a leste com a Turquia, quer em
fronteira terrestre, quer com fronteira marítima no mar Egeu; a sul com o mar
Mediterrâneo e a oeste com o mar Jónico, através do qual tem ligação a Itália.
Localizada na juntura da Europa, Ásia e África, a Grécia é o berço de nascimento
da democracia, da Filosofia ocidental, dos Jogos Olímpicos, da Literatura ocidental
e da Historiografia, bem como da Ciência política, dos mais importantes princípios
matemáticos e também o berço de nascimento do teatro ocidental, incluindo os
géneros do drama, tragédia e o da comédia.
Um traço marcante da arquitectura grega é o uso de colunas, estabelecendo
"ordens" características: dórica, jónica e coríntia.
Ordem dórica
Estilo Jónico
Ordem coríntia
Olímpia
Olímpia, cidade da antiga Grécia, é famosa por ter sido o local onde se
realizavam os Jogos Olímpicos da Antiguidade até à sua supressão em 394 pelo
imperador romano Teodósio I.
Olímpia também é conhecida pela gigantesca estátua de Zeus em marfim e ouro,
criada pelo escultor Fídias para o templo do deus e que foi uma das sete
maravilhas do mundo antigo. Escavações junto ao templo de Zeus, durante os
anos 50, revelaram a existência de um estúdio que se supõe ter pertencido a
Fídias. Hoje o local preserva um importantíssimo sítio arqueológico tombado pela
UNESCO. Património Mundial da UNESCO.
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Acrópole de Atenas
Erecteion
Partenon
Acrópole
A Acrópole de Atenas é a mais conhecida e famosa das acrópoles da Grécia
tendo sido construída por volta de 450 a.C. Situa-se numa colina rochosa de topo
plano com 150 metros de altura do nível do mar, em Atenas, abriga também
algumas das mais famosas edificações do mundo antigo, como o Partenon e o
Erecteion.
As acrópoles da Antiga Grécia eram, como o próprio nome diz, "cidades altas"
construídas no ponto mais elevado das cidades servindo, originalmente, como
protecção contra invasores de cidades inimigas e quase sempre eram cercadas
por muralhas. Com o tempo, passaram a servir como sedes administrativas civis
ou religiosas.
Túmulo do Soldado Desconhecido
A Túmulo do Soldado Desconhecido é um sepulcro existente em frente à sede do
Parlamento grego, em Atenas, onde os “evzones”, soldados da Guarda
Presidencial trajados em fardas históricas, fazem a vigília. A sua construção
começou em 1929 e foi inaugurado em 25 de Março de 1932.
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Grécia
Ano de adesão à União Europeia:
1981
Sistema político: República
Capital: Atenas
Superfície total: 131 957 km²
População: 11,2 milhões de
habitantes
Moeda: euro
Mosteiros de Metéora
Metéora (rochas suspensas ou colunas do céu) é o segundo maior complexo de
mosteiros na Grécia.
Os mosteiros estão construídos no topo de espectaculares rochedos de arenito
que ficam a nordeste da planície da Tessália, perto do rio Peneios e dos montes
Pindo, na Grécia central.
O acesso aos mosteiros era feito por guindastes e apenas em 1920 foram
construídas escadas de acesso. Dos seis mosteiros, cinco são masculinos e um é
feminino.
Em 1988, este monumento com montes e vales revestidos com florestas que têm
a presença de animais selvagens como o lobo e a víbora foi classificado
Património Mundial pela UNESCO.
Museu Arqueológico Nacional de Atenas
O Museu Arqueológico Nacional de Atenas, ligado ao
Ministério da Cultura da Grécia, é um dos mais
importantes museus do mundo.
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Hino Nacional Grécia
Hino à Liberdade
Reconheço-te pelo gume
Do teu temível gládio;
Reconheço-te por esse rápido olhar
Com que fitas o horizonte.
Saída das ossadas
Sagradas dos Helenos,
E pujante da tua antiga bravura,
Saúdo-te, saúdo-te, Oh Liberdade.
Anfiteatro de Epidauro
Epidauro era uma cidade da Grécia antiga, situada na
Argólida, às margens do Mar Egeu e célebre pelo
santuário de Esculápio, deus da Medicina, que atraía
doentes de todo o mundo.
Na cidade havia também ginásio, palestra e o teatro.
Este foi construído aproveitando a vertente de uma
montanha, com um diâmetro de 112 metros e 32 filas
de assentos na parte baixa, 20 na parte central e 24 na
superior, com capacidade para 12.000 espectadores.
O Anfiteatro de Epidauro foi dos maiores do seu tipo e
do seu tempo. Possuía uma acústica considerada
perfeita para a época, reproduzindo com precisão e,
principalmente, de forma audível, mesmo o som de um
alfinete lançado ao chão, que podia ser ouvido mesmo
nas últimas bancadas. O Teatro de Epidauro ao ar livre
está ainda hoje bem conservado
Aqueduto de Eupalinos
Aqueduto de Eupalinos é um túnel de 1036 metros em Samos,
construído no século 6 a.C. para servir como aqueduto. A
característica que o torna único é o fato de ter sido aberto por ambos
os lados até o meio, uma proeza técnica que mostra o nível do
conhecimento na Grécia Antiga fazendo parte do Património Mundial
da Grécia
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Economia
Estádio Panathinaiko
A economia da Grécia é uma
economia capitalista mista com
grande participação das empresas
governamentais tendo como principal
actividade o sector de serviços. A
indústria responde por 20% do PIB e
a agricultura gera cerca de 4% do
mesmo. Somente o setor do turismo
gera cerca de 15% das receitas do
país.
O PIB da Grécia alcançou US$ 324,4
biliões de dólares em 2007 de acordo
com o método da Paridade de Poder
de Compra, e seu PIB per capita na
utilização do mesmo método alcançou
US$ 31.382. A Grécia é um dos
países que mais se beneficiaram da
União
Europeia.
Obteve
um
crescimento de 3,3% em sua
economia após a união e vem
obtendo taxas de crescimento na
casa dos 4%, superando em 1% a
média da União Europeia.
Principais produtos: Agropecuária algodão, azeitona, gado ovino e
caprino, fumo, hortaliças, limão, trigo
e uva. Mineração - bauxita, linhita e
cromita. Indústria - alimentos e
bebidas processadas - cigarros,
têxteis, vestuário, etc.
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O Estádio Panathinaiko é um estádio de atletismo situado em Atenas, construído
inteiramente em mármore branco do Monte Pentélico.
Foi construído em 566 a.C. e reconstruído em 329 a.C.. Em 1870 as suas ruínas
foram restauradas. Em 1895 foi reformado para a realização dos primeiros Jogos
Olímpicos da era moderna em Atenas 1896. A pista tem forma de U e as
arquibancadas tem capacidade para 80.000 espectadores sentados.
O estádio está localizado no centro de Atenas, a leste dos Jardins Nacionais e da
Mansão Zappeion, a oeste do distrito residencial Pankrati e junto a colina de
Ardettos. Situa-se no local exacto onde se encontrava o estádio da Atenas Antiga.
O céu quase sempre azul as suas montanhas e o seu clima suave faziam da
Grécia um dos mais maravilhosos e melhores países do mundo. Foi naquele
pequeno país que a civilização ocidental começou há mais de dois mil e
oitocentos anos. Naquele tempo a civilização grega estava dividida em cidades-Estado que dominavam grandes áreas das margens do Mediterrâneo e do mar
Negro.
Actualmente, a Grécia é um único país de poder reduzido, sendo um dos países
menos desenvolvidos da Europa. Atenas é a capital e maior cidade do país, com
quatro milhões de habitantes. Em Atenas e em outras partes da Grécia, existem
esplêndidas ruínas de monumentos do passado glorioso da antiga civilização. Há
milhares de anos, os gregos estabeleceram tradições de justiça e liberdade
individual que são as bases da democracia e da economia de mercado. A sua
arte, filosofia e ciência tornaram-se fundamentos do pensamento e da cultura
ocidentais. Os gregos da Antiguidade chamavam a si próprios de helenos e
davam o nome de Hélade a sua terra.
Mitologia grega é o estudo dos conjuntos de narrativas relacionadas aos
mitos dos gregos antigos, de seus significados e da relação entre eles e os
países ou povos consideradas, com o advindo do Cristianismo, como meras
ficções alegóricas. Para muitos estudiosos modernos, entender os mitos
gregos é o mesmo que lançar luz sobre a compreensão da sociedade grega
antiga e seu comportamento, bem como suas práticas ritualistas. O mito
grego explica as origens do mundo e os pormenores das vidas e aventuras
de uma ampla variedade de deuses, deusas, heróis, heroínas e outras
criaturas mitológicas.
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UEVision
Escola Secundária com 3º Ciclo de Felgueiras
Avenida D. Manuel de Faria e Sousa
4610-178 FELGUEIRAS
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Telefone: 255310720 Fax: 255310729
[email protected]
http://alunos.esfelgueiras.org/efab0809

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