Março / Abril de 2014 - Jornal Loucos por Marketing
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Março / Abril de 2014 - Jornal Loucos por Marketing
Jornal Informativo e de Treinamento sobre Marketing Multinível – Ano VI – Nº 51 - Março / Abril de 2014 - Preço: 4,90 Acesse o site: www.jornalloucospormarketing.com.br Edição Especial Regulamentação do MLM Por dentro do projeto de regulamentação do Multinível O consultor e escritor Edmundo Roveri, de São Paulo, produziu um ensaio com uma análise crítica do projeto de regulamentação do marketing multinível que está tramitando em Brasília. Trata-se de um projeto decisivo para a sobrevivência da atividade no Brasil. A análise apresentada a partir da página 4 é minuciosa, abrangendo os pontos principais do polêmico projeto. Págs 4 a 7 E Afinal, o que é uma pirâmide financeira? ste novo trabalho do escritor Paulo de Tarso Aragão traça um paralelo entre a legítima atividade de marketing multinível e as pirâmides financeiras travestidas de negócio de MLM. O formato do texto é de plaquete (mini-livro), que pode ser baixado gratuitamente no site do jornal Loucos por Marketing, www. jornalloucospormarketing.com.br. Páginas 9 e 10 Inspiração & Akmos formam “joint-venture” A fusão do ano aconteceu em fevereiro quando a mineira Akmos criou uma “joint-venture” com a Inspiração, que havia suspendido as atividades em 2013. Com isso, a Akmos tornou-se a maior estrutura própria entre todas as empresas de multinível no Brasil. Página 3 Lançamentos: Seguralta & JD Life N osso editor esteve pessoalmente no lançamento das novas “players” Seguralta Prime, em São José do Rio Preto, SP, e JD Life, em Americana, SP, e conta como foi na sua coluna “Hoje em Dia”. Página 11 Empresas bloqueadas sofrem enfrentamente judicial D r. Arnaldo Silva, advogado e jornalista, é um dos fundadores da ANACEI, que promoverá enfrentamento judicial contra empresas bloqueadas pela justiça. Página 3 NA PRÓXIMA EDIÇÃO Diamantes Sar Israel e Patrícia Pimentel, da UP Essência Os homenageados de maio na sessão Diamantes do Brasil serão Sar Israel e Patrícia Pimentel (foto), qualificados a Diamantes que brilham no mundo da UP Essência por sua correção, postura e grande competência. Direto da Redação 3 N Momentos Decisivos o mundo multinível estamos vivendo momentos de fortes emoções com o início do processo de regulamentação da nossa atividade, que futuramente poderá até ser reconhecida juridicamente como profissão. O consagrado consultor Edmundo Roveri apresenta nesta edição uma análise detalhada do projeto que poderá alterar profundamente o trabalho de redes. Se os Diamantes são eternos, Israel Sar e Patrícia Pimentel já escreveram seus nomes na história do MLM e contam sua trajetória de sucesso. A fusão do ano entre a Inspiração e a Akmos, mais o enfrentamento jurídico contra as pirâmides bloqueadas dão o tempero final apimentado desta edição. Boa leitura! O Editor Expediente Publicação mensal produzida pela Comunigraf Editora - CNPJ 01060404/0001-33 Jornalistas responsáveis: Carlos Garcia DRT-PE 365 e Olbiano Silveira DRT-PE 626 Editoração eletrônica: Lourdes Duarte - [email protected] Editor: Paulo de Tarso Aragão - E-mail: [email protected] * Diretor de Marketing: Roberto Portela - [email protected] * Colunistas: Arnaldo Silva - Edson Frank das Flores Gatto - Gutemberg Santos - Lair Ribeiro - Leila Navarro - Paulo de Tarso Aragão - Marcelo Alves - Marcelo Pinheiro - Roberto Shinyashiki - Wanderley Lourenço * Secretária-Executiva: Dinah Duarte de Lucena Aragão * Secretários-Assistentes: Dennis Edward Lucena de Oliveira e David Wesley Lucena de Oliveira * Assessor Especial: Douglas Vinícius Lucena de Oliveira. * Coordenadora de Logística: Denise Duarte Lucena de Oliveira. * Coordenadora de Expedição: Judite Duarte de Lucena * Representante em São Paulo: Margarete Rose Szabo • Correspondente nos EUA: Gutemberg Santos Endereço para correspondência: Praça Floriano, 55 - Conj. 807 - Cinelândia , CEP: 20031-050 - Rio de Janeiro-RJ. Telefones: (021) 2524-0236 / 81230214 - E-mail: [email protected] As colunas e matérias assinadas não refletem, necessariamente, a posição do jornal. 4 P BBOM e TELEXFREE sofrem enfrentamento judicial de associação reocupados com a situação de suas equipes, alguns dos principais líderes de MMN da Região Nordeste, fundaram a ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS CONSUMIDORES DAS EMPRESAS INVESTIGADAS COMO PIRÂMIDE FINANCEIRA – ANACEI. A ANACEI, tem em sua direção um Especialista no Combate à Crimes Virtuais e participantes de renome no mercado de multinível. Atua nacionalmente e não tem finalidade lucrativa. A ANACEI nasce com o objetivo de reaver os valores investidos nas empresas investigadas pela força tarefa do Ministério Público. O seu Dpt.º Jurídico é composto pelos profissionais da www.ANDRADEBRASIL.com, capitaneados pelo Dr. Marcus Brasil (advogado, pós graduado pela UFRN, e especialista na área cível e processual) que informou que a ANACEI “surge por um clamor social de pessoas que investiram de boa-fé e agora estão prejudicados financeiramente” e continua dizendo que “ tem como único e principal objetivo reaver os investimentos dos associados”. Para atender à grande demanda dos associados da ANACEI a www.ANDRADEBRASIL.com está firmando parcerias estratégicas com escritórios e advogados das principais cidades a fim de fomentar a abertura de pontos de atendimentos em todo o País. Sobre a atuação da ANACEI o seu Dpt.º Jurídico já deu conhecimento acerca do inicios das atividades da entidade à Câmara dos Deputados, ao Promotor de Justiça do Acre Dr. Marco Aurélio Ribeiro, ao Promotor Pres. da Associação Nacional do MP do Consumidor Dr. Murilo de Morais e à Procuradora Federal da República Dr.ª Mariana Guimarães de Melo Oliveira, os dois últimos no Estado do Goiás, além da Secretária Nacional do Consumidor Dr.ª Juliana Pereira na Esplanada dos Ministérios em Brasília/DF. Maiores informações serão repassadas ao leitor que acessar e curtir a FanPage da ANA- Dr. Arnaldo Silva, um dos fundadores da ANACEI CEI no link: https://www. facebook.com/pages/Anacei-Associa%C3%A7%C3%A3o-Nacional-Consumidor/618 930598157235?ref=hl ou pelo e-mail: [email protected] Inspiração retorna ao mercado, agora com Akmos E m 27/2 último o CEO da Akmos Luiz Fernandes Venâncio e o atual dono da Inspi- ração Perfumes , Walter Fonseca, anunciaram a fusão das duas marcas, criando uma milionária “joint-venture”. A partir deste mês de março os produtos da Inspiração serão comercializados pela rede da Akmos, que assim aumenta seu portfólio passando dos atuais 349 produtos para cerca de 800. A fusão será anunciada oficialmente durante o Cruzeiro dos Presidentes promovido em março pela Akmos, que este ano contará com a presença a bordo do empresário Walter Fonse- ca, que ficou com os direitos da marca após a recente separação em 2013 do antigo sócio carioca. 5 Regulamentação Já! Por Edmundo Roveri – [email protected] Edmundo Roveri é Especialista e Consultor de Empresas de MMN e analisa prós e contras do projeto de lei que regulamenta o Marketing Multinível no Brasil O anseio por uma lei que regulamente o Marketing Multinível no Brasil é antigo, há décadas esperamos por esse momento. No passado já houve outras tentativas, mas todas foram frustradas e permaneceram estagnadas. Embora as Pirâmides Financeiras tenham a sua legislação desde 1951, ainda é comum a confusão entre o que é Marketing Multinível e Pirâmides Financeiras, principalmente pelo fato de algumas Pirâmides Financeiras se apresentarem como empresas de Marketing Multinível. Durante o ano de 2013 dezenas de empresas foram investigadas e várias tiveram suas atividades bloqueadas por suspeita de Pirâmide Financeira. As notícias sobre esse tema foram veiculadas nos principais meios de comunicação. A necessidade de uma legislação que regulamente o que é o Marketing Multinível passou a ser clamada por grande parte dos empreendedores. Capitaneado pelo Deputado Federal Acelino Popó, juntamente aos Deputados Srs. Angelo Agnolin, Afonso Florence, Fabio Trad, Fernando Francischini, João Campos, Marcelo Matos, Perpétua Almeida, Renato Molling, Ricardo Berzoini e Rosinha da Adefal, foi apresentado o projeto de Lei sob. o numero 6667/2013, que foi até vinculado ao projeto 6775/2013 para a regulamentação do Marketing Multinível no Brasil. Este é um tema complexo, pois como se trata de uma meto- dologia para a remuneração da força de vendas, a realidade das empresas e a forma a ser implementada varia muito de empresa para empresa. Tendo em vista a nossa limitação de espaço para este artigo, vou me deter nos pontos que entendo como os principais deste projeto de lei. O artigo completo, com toda a lei e todos os comentários, está disponível em meu site www.edmundoroveri.com com o objetivo de contribuir com os deputados para uma legislação ampla, justa e adequada. O primeiro ponto que precisa ser melhorado é a definição do que é Marketing Multinível. Capítulo I, Art. 1º e § 2º: I - marketing multinível ou marketing de rede: modalidade de comercialização de bens ou serviços por meio de vendas diretas ramificadas em vários níveis de remuneração, sendo bonificados pela revenda ou pelo consumo próprio, bem como pelo recrutamento de novos empreendedores para integrarem a rede, podendo ainda haver participação no lucro líquido, de acordo com a política de remuneração da operadora, o contrato de adesão do empreendedor e o plano de viabilidade econômico-financeira da operação. Sugestão para nova redação: I - Marketing Multinível é uma metodologia de remune- ração em rede, onde para cada venda de produtos e serviços, realizada por profissionais independentes, gera o pagamento de comissões, bônus e/ou prêmios não só ao profissional que fez a venda como também para a sua linha patrocinadora, que é composta pelo profissional que recrutou para desenvolver o negócio, bem como por seus patrocinadores devidamente qualificados conforme as regras do Plano de Compensação da Empresa, formando uma equipe que é a força de vendas da empresa. Plano de Compensação é o documento que contém as Regras de Remuneração dos Empreendedores. Capítulo II DOS REQUISITOS PARA OPERAÇÃO DO MARKETING MULTINÍVEL Art. 2º Para realizar atividade de marketing multinível ou equivalente, a operadora deve elaborar plano de viabilidade econômico-financeira com a previsão, entre outras disposições, de fundo garantidor da operação de marketing multinível (FG-MMN). § 1º A operadora deverá obter endosso formal e expresso ao plano e ao fundo referidos no “caput”, por, no mínimo, um banco comercial integrante do sistema financeiro nacional, com rede de agências de ampla cobertura no território nacional, que centralizará as operações financeiras de recebimento dos créditos das vendas e realizará o pagamento direto, aos empreendedores, independentes ou contratados, dos valores a que tiverem direito em decorrência dos resultados obtidos na operação da rede. Entendo que o item mais grave de todos, presentes neste Projeto de Lei, é a obrigação do endosso formal e expresso ao plano e ao fundo garantidor por um Banco. 6 Embora a intenção seja positiva, o resultado pode ser o fim do Marketing Multinível. Imagine se nenhum banco quiser se envolver e endossar a empresa de Marketing Multinível, isso poderia acabar com o Marketing Multinível, pois obrigamos as empresas a terem endosso de um banco e não obrigamos os bancos efetivamente a se posicionarem. O projeto pode ser viável, mas comercialmente o banco pode não se interessar em endossá-lo, pode não se interessar no vínculo de imagem, entre muitos outros motivos. A ideia de ter um Plano de Viabilidade Econômica e Financeira faz sentido, muito embora ainda não consiga impedir uma Pirâmide a se passar por uma empresa lícita com remuneração em Multinível. Isso se dá porque em alguns casos a atividade ilícita conside- rada Pirâmide não está ligada à remuneração da rede e sim à “venda de investimento”, que servirá para comprar e vender produtos e serviços, onde a empresa recebe determinado valor e com este recurso ela comprará produtos e irá vendê-los no mercado ou alugá-los de tal forma que no plano de Viabilidade Econômica Financeira a conta vai fechar e o projeto demonstrará viabilidade. Todavia, quando a empresa não executa a atividade que deveria, porém remunera o “investidor”, pois tem o recurso dos novos entrantes, ela efetivamente está desenvolvendo uma Pirâmide Financeira no modelo Ponzi. Esse tipo de atividade, como citada acima, pode ser considerada um CIC – Contrato de Investimento Coletivo e neste caso necessita de aprovação da CVM – Comissão de Valores Mobiliários. Em se mantendo a necessidade de aprovação de um Plano de Viabilidade Econômica Financeira, não deveria ser um banco a analisar e aprovar e sim algum órgão do estado, ou Instituto ou Conselho a ser criado e sobre isso seguem algumas ressalvas: a – Uma vez aprovado, quando será necessário a operadora submeter ao novo plano de Viabilidade? Quando dá alteração do plano de compensação, preço dos produtos, inclusão / exclusão de produtos, etc. b – Entendo que a Lei também deve dar prazo para tal responsável pela aprovação / reprovação do Plano de Viabilidade Econômica Financeira emitir o seu parecer sobre o plano apresentado, de tal forma a evitarmos eventuais morosidades do aprovador, que necessitará sempre justificar sua decisão de maneira técnica, para evitar que seja usado politicamente para aprovar ou reprovar os planos, inclusive para evitar práticas como suborno que é possível acontecer quando profissionais responsáveis não trabalham de forma ética e honesta, gerando lentidão e dificuldades nas aprovações para depois poder “vender” a agilidade e aprovação. c – Precisamos estar atentos para não burocratizar muito a atividade, pois questões comerciais tem seu “timing”. Nada impede que uma atividade em Marketing Multinível seja realizada de forma temporal, como por exemplo, uma rede de revendedores exclusivamente para o período da Copa do Mundo. A oportunidade tem o seu “timing”. Se demorar demais a aprovação, a oportunidade já deixa de existir. 7 d – Precisamos salientar que muitas empresas com atividades com Planos de Viabilidade Econômica e Financeira aprovados, vão quebrar e deixar o mercado, pois o plano de Viabilidade Econômica Financeira não garante o sucesso de uma empresa, somente impedirá que seja lançado no mercado um projeto cujas contas “não fecham”. As empresas podem não ter êxito por questões comerciais quanto à aceitação do produto, a atratividade comercial, brigas de sócios, má gestão, problemas de logística, fluxo de caixa, etc. da de bens ou serviços, feita diretamente por ele ou pelos integrantes que tenha incorporado à rede, que nunca poderá representar menos de 50% (cinquenta por cento) da sua remuneração individual mensal; O item b não faz sentido, pois o MMN tem sua remuneração alavancada. Como falar que não posso ganhar mais do que eu ganho na revenda de produtos fazendo-a sozinho em relação a minha participação no volume de vendas de minha equipe de 10.000 pessoas por exemplo? § 2º O plano a que se refere o “caput” conterá obrigatoriamente a previsão: a)... b) da remuneração do empreendedor decorrente do comissionamento pela ven- c) da forma de constituição do fundo garantidor da operação de marketing multinível (FG-MMN) referido no “caput”, com aporte inicial pela operadora; d) dos critérios e fórmulas de cálculo para fins de elevação ou redução dos recursos depositados no fundo, em função do resultado das vendas brutas de bens ou serviços nos últimos 6 (seis) meses; e) do percentual das vendas que será recolhido pelo banco comercial arrecadador dos pagamentos pelos adquirentes de bens ou serviços, destinado à cobertura, pelo fundo, de todos os valores devidos aos empreendedores integrantes da respectiva rede; f) dos procedimentos de manutenção e investimento dos recursos do fundo, relatório diário e auditoria independente periódica, no máximo, em regime mensal. Sob responsabilidade de empresa indicada pelo banco ou seguradora que endossou o plano de viabilidade econômico-financeira. Continua.... O grande equívoco é que está se tentando regulamentar uma atividade financeira com o raciocínio de que as pessoas fazem investimentos financeiros e não uma atividade que remunera uma força de vendas, onde as pessoas compram e vendem produtos e serviços. Se a atividade for financeira e não de compra de produtos e serviços, já estão devidamente regulamentadas e submetidas a regras do Banco Central ou da CVM – Comissão de Valores Mobiliários. Se um empreendedor compra produtos e serviços e os recebe, seja para revenda ou consumo próprio, o que ele pode perder se já recebeu o que comprou? No Marketing Multinível, as 8 pessoas podem perder eventualmente o equivalente à taxa de adesão (não falo de compra inicial), valores pagos para participar de treinamentos e eventualmente materiais confeccionados para divulgação. Se ela compra um produto ou serviço que não tem valor, então é outra coisa. Se eu formatar uma empresa para não cobrar taxa de adesão, mas vender um KIT de adesão com produtos e/ou serviços no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) e a pessoa aderir, receber o produto e/ou serviço que efetivamente valem o valor pago e por qualquer motivo a empresa deixar de operar no dia seguinte, eu pergunto: O que a pessoa perdeu efetivamente, uma vez que ela recebeu os produtos e serviços? Pode ter certeza que não foram os R$ 5.000,00. Ou ela não perdeu nada ou ela perdeu muito mais como um dano emocional, que ela criou expectativa de um negócio que agora será interrompido. Mas de forma alguma, podemos entender que os R$ 5.000,00 que ela recebeu em produtos e serviços, que efetivamente têm aquele valor, foi perdido. O Fundo Garantidor, embora pareça dar segurança, na prática não garante. Veja estes dois exemplos: 1- Uma empresa que atua de forma duvidosa e tem o seu crescimento explosivo com interrupção brusca das atividades, neste caso, onde por exemplo nos últimos seis meses houve a entrada de 100 mil pessoas e consequentemente 100 mil Kits de produto / serviços de adesão foram vendidos por R$ 1.000,00 cada e vamos imaginar que esse produto / serviço não tinha valor efetivo para as pessoas e que se o negócio cessar, elas entenderão que perderam dinheiro. Neste momento é muito provavel que mais de 80% não ganharam o suficiente para cobrir o valor pago. A empresa terá faturado R$ 100 milhões. O fundo Garantidor terá R$ 2 milhões e ao final haverá 80 mil pessoas reclamando por R$ 80 milhões, onde cada pessoa terá para cada R$ 1.000,00 “investido” R$ 25,00 ficando com um prejuízo de R$ 975,00. 2- Com os mesmos números do exemplo anterior, mas ao invés de a empresa cessar as atividades bruscamente, ela começa a desacelerar, criando novas re- gras, dificultando novos cadastros burocratizando, por exemplo, sem contar a desmotivação natural das pessoas sendo que após os 100 mil do semestre exemplificado ela faz o semestre seguinte com 5 mil adesões / vendas. Neste caso teremos 105 mil pessoas. R$ 105 milhões de faturamento e R$ 100 mil no fundo garantidor. Com estes R$ 100 mil deverá garantir somente as 5 mil pessoas que entraram nos últimos seis meses e provavelmente 4 mil não recuperarão o investimento. Teremos R$ 100 mil para dividir para 4 mil pessoas, o que, na prática, dá os mesmos R$ 25,00 por pessoa, ficando um prejuízo de R$ 975,00 para 4 mil pessoas e de R$ 1.000,00 para as outras 80.000 que entraram há mais de seis meses. Outra desvantagem é que as empresas que trabalham de forma legítima vão deixar de remunerar a rede nestes 2% por exemplo, uma vez que este percentual vai estar comprometido com o fundo. Outra questão é o que acontecerá se uma empresa tem o endosso de um banco em contrato de 12 meses com o banco e o banco não renova o contrato e a empresa não consegue outro banco para endossar. O Projeto não fala o que ocorre, mas neste caso, entende que se a empresa continuar a operar com o Marketing Multinível ela estará descumprindo a lei por estar sem endosso e sem fundo de reserva. § 7º É obrigatória a disponibilização do plano de viabilidade econômico-financeira, em modo resumido, na rede mundial de computadores (internet), explicando o formato do negócio e com elementos suficientes para comprovação de sua sustentabilidade, devendo o endereço eletrônico respectivo constar do instrumento de contrato. Esta demonstração pública é positiva, faz todo sentido dentro de um modelo de governança corporativa e para o entendimento da sociedade no modelo aplicado pela empresa. Art. 5º A operadora de marketing multinível é obrigada a: I - ... II - treinar o empreendedor, diretamente ou por entidade especializada, em forma presencial ou à distância, com ênfase nas boas práticas de comercialização, na ética profissional e nas normas de proteção ao consumidor; III ...... A inclusão de treinamentos é uma parte muito positiva, embora não se deva dificultar a atividade, pois em muitos casos a atividade é extremamente simples. Da forma que está colocada não ocorre travamento. IV - expor, com clareza e por escrito, esclarecendo em entrevista individual, com expressa ciência e assinatura por parte do candidato a empreendedor, os riscos e possibilidades do negócio; Entendo como excessiva esta cláusula quando exige entrevista individual e assinatura do candidato, salvo se for para negócios cuja adesão ou compra inicial for acima de 10 salários mínimos vigentes no país ou algo equivalente. Sugiro tornar a informação de riscos e possibilidades do negócio como algo integrante ao contrato e informação pública no site da empresa. VIII - divulgar amplamente, pelos meios de comunicação, informações sobre a operadora e as práticas de governança corporativa adotadas, sendo, no mínimo, as seguintes: a) inscrição no cadastro nacional de pessoas jurídicas (CNPJ); b) endereço completo, com código de endereçamento postal, da sede da operadora e, em caso de empresa estrangeira, de seu escritório no Brasil; c) telefones, sítio na internet, e-mail e demais meios de comunicação disponibilizados; d) nome dos sócios e dos administradores, estatutários ou não; e) capital social; f) regime tributário; g) licenças de operação ou contratos de licenciamento, abrangendo, entre outros, alvará e as licenças referentes a cada um dos bens ou serviços comercializados pela rede, termos de uso, código de ética ou política de conduta, com os formulários ou meios para encaminhamento de reclamações; As práticas de governança corporativa são muito positivas. Incluiria nesta lista: Plano de Compensação, Plano de Viabilidade Econômica e Financeira de forma resumida, porém clara. IX - disponibilizar credencial de identificação para cada integrante da rede, com código do tipo “QR Code”, que permita a qualquer pessoa verificar a condição de regularidade do empreendedor de marketing multinível junto à operadora; Este é o tipo de artigo que com o avanço da tecnologia já nasce morto. Se hoje QR Code é moderno, daqui algum tempo pode ser uma tecnologia ultrapassada. Resumo Em resumo de tudo que comentamos acima, entendo que os dois pontos fortes desta lei são: 1- Exigência de treinamentos aos empreendedores como responsabilidade das empresas, pois a maioria das pessoas não foi educada para empreender e sim para ser funcionária de grandes empresas. O treinamento, além de capacitar as pessoas para o sucesso, permitirá que elas tenham maior consciência sobre a sua atividade, sobre a empresa, sobre os produtos e o modelo de negócios. 2 - Inclusão de Práticas de Governança corporativa e a inclusão de informações obrigatórias nos contratos. Já os dois pontos fracos da lei são: 1 - Obrigatoriedade do endosso formal e expresso por um Banco. 2 - Criação de um Fundo Garantidor. O problema principal é de conceito, onde estes itens estão tentando regulamentar um modelo de negócio financeiro, típico de investimento, sendo que o Marketing Multinível não é um negócio de investimentos e sim uma metodologia de remunerar a sua força de vendas. * Edmundo Roveri é especialista em Marketing Multinível, escritor, autor dos livros Segredos do Multinível – 161 dicas de Sucesso, A Evolução do Marketing Multinível – Um estudo sobre o Negócio do Século XXI, Coordenador do Comitê Marketing Multinível na ABRAES – Associação Brasileira de Empreendedorismo Social, professor universitário, consultor de empresas de Marketing Multinível. www. edmundoroveri.com 9 Artigo Wanderley Lourenço www.wanderleylourenco.com.br – email: [email protected] Q Marketing de Consumo ou de Vendas? uando falamos sobre marketing de consumo ou de vendas estamos pressupondo tratar-se de um negócio que tenha produtos físicos para consumir e vender. Existe uma grande controvérsia sobre qual é o melhor, o marketing de consumo ou de vendas. No marketing de consumo você vende o negócio e as pessoas compram os produtos para usar ao passo que no marketing de vendas o foco é o produto, você vende os produtos e consequentemente o negócio. Quando se fala em marketing de consumo, não se deve confundir com consumidores que se cadastram na empresa apenas para comprar eventualmente seus próprios produtos com desconto. Estes são considerados consumidores e são benvindos porque contribuem para a formação do seu volume de grupo e normalmente formam a sua lateralidade. No marketing de consumo é necessário ter uma rede maior e essa rede normalmente tem um índice de ativos maior, mas a produção média é menor por pessoa e tem uma rotatividade menor. No marketing de vendas você tem uma rede menor, mas com uma produção pessoal bem maior porque o foco é nas vendas. No entanto o índice de ativos é menor, as pessoas saem do negócio com mais facilidade, tem uma rotatividade maior. Isso porque o vendedor é atraído por produtos que dão uma margem maior de lucro e seu foco é no produto que dá maior lucratividade. Você mantém uma rede de consumo com mais facilidade principalmente porque normalmente o valor da manutenção é mais baixo, hoje variando de 50 a 100 pontos. E isso tem feito a diferença em alguns negócios recentes, tanto é que a maioria das novas empresas está iniciando seus negócios com com uma baixa manutenção mensal. As estatisticas indicam que 70% das pessoas não gostam de vender produtos físicos. O in- teressante é que essas mesmas pessoas também não gostam de fazer marketing de rede. Então sobram os 30% para fazer o marketing de vendas e de consumo. Ocorre que desses 30% a maioria prefere o marketing de consumo. Por outro lado o marketing de vendas traz melhores resultados no curto prazo em função de volumes maiores gerados pela rede. Não estamos falando em lucro, mas bônus da rede. O ideal é o marketing híbrido, onde você consome em média 70% da pontuação mensal exigida e revende cerca de 30% do valor da manutenção. Essa composição dá muita sustentabilidade aos negócios e com bastante atratividade por parte das empresas que oferecem um grande numero de itens consumidos no dia a dia. Essa sustentabilidade resulta de uma combinação de milhares de pessoas consumindo um grande número de itens, é apenas um resultado matemático de pessoas x produtos x $. foco nas vendas e não na construção da rede e consequentemente desistem com mais facilidade. Estamos nos referindo ao marketing de produtos, mas existe hoje um grande número de empresas na área de tecnologia e serviços trabalhando com internet marketing que tem adotado uma manutenção mensal baixa exatamente para manter um índice de ativos mais alto. Quando se analisa o comportamento por faixas de renda, verifica-se que a classe C tende a se identificar mais com o marketing de vendas e a classe B se identifica com o marketing de consumo. Isso se explica porque a classe C está mais disposta a vender maiores quantidades de produtos e querem e precisam de um resultado mais rápido, incluindo aí o lucro diário, ao passo que a classe B não está muito disposta a vender produtos, ou por não querer se expor ou porque tem mais facilidade de usar as ferramentas e O importante é estarmos atentos a todas as mudanças que estão ocorrendo nos negócios com a utilização da internet e as novas tecnologias, tanto desenvolvendo o marketing de consumo como o marketing de vendas. Nesse caso os consumidores cadastrados consomem o quanto desejam, os vendedores podem vender bem acima da manutenção exigida e ter um grande lucro da venda direta e a construção da rede é viabilizada pelos líderes que vão ter uma manutenção igual ou superior à exigida, mas que irão trazer novos consumidores, vendedores e multiplicadores que são os mais importantes para o negócio. Esses multiplicadores são os líderes que vão focar na venda do negócio e no desenvolvimento das pessoas. O marketing de vendas agressivo e com alta manutenção tende a perder com o tempo seus maiores vendedores que cansam de vender, tiveram o a internet junto ao seu grupo de relacionamento. A classe A normalmente vai ser a compradora dos produtos de alto nível vendida pela classe B, mesmo porque a classe C não tem acesso à classe A. A classe C vai se relacionar e fazer vendas e redes com a classe C e a classe B vai vender para a classe B e fazer rede com a classe B e C. Vale aqui o conselho para que você construa uma rede com pessoas do seu nível ou acima. Até mesmo porque o seu relacionamento normalmente é feito com pessoas da sua classe social. Até os casamentos devem ser feitos entre pessoas da mesma classe social, por uma questão de maior compatibilidade como decorrência de um crescimento nas mesmas condições sociais e mesmos costumes. Isso não significa que você deva prejulgar pessoas de uma classe “inferior” ou “superior” à sua. Você nunca sabe quem vai se comprometer e fazer o negócio ou quem vai desistir. Históricamente as empresas mais fortes são aquelas que oferecem uma grande gama de produtos variados e sempre deram um foco forte às vendas, mas o mercado tem mudado muito nos últimos anos com o crescimento da internet e a tendência será o marketing de consumo híbrido, incluindo vendas. De qualquer forma sempre estaremos vendendo ou os produtos ou o negócio ou outros tipos de serviços e todos nós sempre vendemos alguma coisa na vida. O importante é estarmos atentos a todas as mudanças que estão ocorrendo nos negócios com a utilização da internet e as novas tecnologias, tanto desenvolvendo o marketing de consumo como o marketing de vendas. Quem não utilizar as ferramentas da internet será futuramente um excluído do sistema de marketing de rede. Portanto prepare-se para desenvolver um marketing de rede presencial ou virtual, de consumo ou de vendas, ou hibrido. O importante é afiar o machado. Wanderley Lourenço é conomista e ex-empresário de consultoria econômica. Desenvolve marketing de rede há mais de 20 anos. Ex Diamante da uma grande empresa americana por 10 anos. Atualmente Platina Fundador Rubi da Amway Blog www.wanderleylourenco.com.br Email [email protected] 21 999992141 Vivo 21 9 82638034 Tim 21 991455778 Claro 10 A P CA Afinal, o que é uma Pirâmide Financeira? Sou mesmo um dinossauro Por Paulo de Tarso Aragão – e-mail [email protected] Incluindo o artigo Numa época em que se procura regulamentar a atividade do marketing multinível, nada mais pertinente que definir os conceitos envolvidos nos projetos existentes. Este novo trabalho, lançado em fevereiro, apresenta claramente as diferenças entre dois mundos paralelos e diferentes na sua essência, mas que são muitas vezes confundidos pelo público em geral, que são o marketing multinível e as pirâmides financeiras, estas últimas com legislação obsoleta de 1951. O primeiro golpe co nhecido de pirâmide financeira aconteceu em 1870, na Espanha, criado por Baldomera LarraWetoret, uma mulher que havia sido abandonada pelo marido e lançou um sistema que remunerava 30% ao mês. Fez fama e fortuna, mas depois que o esquema ruiu, morreu pobre em La Habana, Cuba. O italiano Charles Ponzi foi seu seguidor e levou a ideia para os Estados Unidos nos anos 20, onde depois do sucesso inicial do golpe foi preso e deportado para a Itália. Morreu como indigente num hospital do Rio de Janeiro, décadas depois. A pergunta que não quer calar: Mas qual é a linha divisória que separa uma pirâmide financeira de um legítimo trabalho de criação de redes em marketing multinível? Para os neófitos no assunto, nem sempre a resposta é fácil. Imagine se fosse criada uma nova empresa de sandálias hawaianas, onde a taxa de adesão fosse de R$1.000,00, rendesse 60% ao mês sem precisar fazer nada e o novo distribuidor recebesse um par de sandálias apenas. E imagine que esta empresa tivesse CNPJ, endereço real, funcionários e até recolhesse impostos. Seria uma empresa “legal”, dentro da legislação atual? Mas seria também uma proposta de trabalho moral? A resposta sobre legalidade x moralidade iria depender do país onde a tal empresa estivesse instalada. Se a sede fosse num paraíso fiscal, como Panamá ou Ilhas Cayman, provavelmente contaria até com incentivos do desgoverno local. Mas se estivesse sediada em países como os Estados Unidos ou Inglaterra, seus dirigentes seriam presos, amargando anos na prisão. Então, onde está a diferença? O critério é simples: basta verificar a origem do dinheiro para a remuneração aos distribuidores. Se os pagamentos dos bônus vierem da ade- Baldomera LarraWetoret Charles Ponzi são paga pelas novas pessoas e não da comercialização de produtos/serviços trata-se de um esquema piramidal. eram outros sem, por exemplo, internet e redes sociais. Em países como EUA e Inglaterra existem organismos do governo – como a americana SEC – para detectar a formação de pirâmides inclusive no mundo das vendas diretas. Quando identificado o mecanismo piramidal a empresa é fechada com participação da polícia e seus responsáveis presos. O episódio mais recente foi o fechamento da Zeekwards, fechada nos EUA pela SEC, com participação do FBI. Se a sede do hipotético marketing de sandálias havaianas fosse no Brasil, o esquema prosperaria e poderia tomar proporções nacionais. Isso porque não existe regulamentação para a atividade de marketing multinível no Brasil, portanto, a empresa das sandálias não poderia, a priori, ser acusada de fazer algo ilegal. Além disso a legislação contra pirâmides financeiras data dos anos cinquenta, quando os tempos Esta é a razão porque o Brasil tornou-se nos últimos anos o porto seguro para vigaristas internacionais, provenientes dos mais diferentes países, onde já haviam aplicado golpes semelhantes, além dos muitos meliantes nacionais ávidos pelo lucro fácil. Por causa da ausência de uma legislação mais rigorosa, em Mas qual é a linha divisória que separa uma pirâmide financeira de um legítimo trabalho de criação de redes em marketing multinível? 11 O ponto em comum entre todas as pirâmides, desde o início com Baldomera e Charles Ponzi, é prometer altos ganhos sempre com pouco ou nenhum trabalho. Mas o dinheiro só vem antes do trabalho no dicionário, onde a letra “D”, de dinheiro, vem antes da letra “T”, de trabalho. 2013 foram catalogados no Brasil nada menos que 64 esquemas piramidais, disfarçados de empresas de marketing. Todos eles cumprindo as pífias exigências de apenas ter um CNPJ, sede física, etc. E nada mais do que isso. Quer dizer, seriam todas empresas “legais”, mas não são morais, porque o lucro não vem de uma atividade produtiva e sim de uma especulação financeira baseada nas novas adesões. Numa época de tantas propostas de enriquecimento rápido no mundo do (falso) S ou velho, antiquado, um dinossauro do marketing porque acredito no valor do dinheiro fruto de um longo trabalho de anos Confesso que no início da onda piramidal em larga escala em 2011 – com aquela do passarinho que depois caiu e quebrou o bico – até comecei a ficar em dúvida se aquilo não seria uma evolução e eu esta- marketing, é difícil para o iniciante distinguir entre a luz e as trevas, entre o legal e o ilegal, entre o moral e o imoral. Um dos pontos que mais confundem os neófitos é o fato de que muitas vezes a pirâmide ter um produto ou serviço de fachada, para mascarar os reais procedimentos do esquema. O problema é que mesmo com produtos e serviços de fachada, os bônus pagos aos distribuidores vêm do dinheiro das novas adesões, como toda pirâmide que se preze. A favor do Marketing do Bem, existe o fato de que pesquisas demonstram que os esquemas piramidais têm duração média apenas de 18 a 24 meses. O primeiro que tornou-se “epidemia” nacional, com nome de passarinho em 2011 – precedido por muitos outros sem o mesmo sucesso – durou 20 meses fazendo 250.000 vítimas antes de sofrer infarto fulminante. Escrevo em 2013 quando há poucas semanas a Justiça do Acre suspendeu as atividades de um esquema piramidal que funcionava em todo o Brasil, com um suposto serviço de telefonia e que também está sendo investigado pelo Sou mesmo um dinossauro ria com a mente fechada para o novo. Com o infarto seguido de óbito sofrido pelo passarinho – seguida do falecimento de diversos esquemas semelhantes – logo recobrei a razão e continuei a defender o antigo, bom e saudável marketing com produtos e serviços reais, onde há lucro na revenda e bônus vindos do trabalho de uma rede de distribuidores. Não sou alienado para pensar que as empresas de marketing sejam “santas”, pois onde houver o homem ali haverá a imperfeição. Mas eu ainda prefiro a mais imperfeita das empresas à mais perfeita das pirâmides financeiras. Mas, por outro lado, esclareço que tenho o maior res- AFINAL, O QUE É UMA Ministério da Justiça... depois de exatos 18 meses. Mesmo que seja conseguida uma liminar para a volta do funcionamento do esquema, será apenas uma sobrevida . De onde se depreende que nem tudo que é legal é moral; e tudo o que é imoral, pode terminar mal. A favor do Marketing do Bem, existe o fato de que pesquisas demonstram que os esquemas piramidais têm duração média apenas de 18 a 24 meses. peito e consideração por quem pensa diferente, como vários meus amigos, colegas e leitores que optaram pelos sistemas de enriquecimento rápido sem produtos. Desejo a todos eles sucesso, pois entendo que cada um é dono da sua vida e responsável por suas escolhas. Pronto, falei. PIRÂMIDE FINANCEIRA? Este texto está disponível em forma de e-book para ser baixado gratuitamente no site do jornal Loucos por Marketing, www.jornalloucospormarketing.com.br. A versão impressa é uma plaquete (mini-livro) com 16 páginas, com o investimento de R$9,00 (nove reais), já incluido o envio por correio. Pedidos pelo e-mail do autor: [email protected], ou através de sua página no facebook, que é Paulo de Tarso Aragão. 12 HOJE EM DIA Paulo de Tarso Aragão E-mail: [email protected] As propostas das novas “players” JD Life e Seguralta Prime N Exclusividade mundial é a aposta da JD Life o início de março estive em Americana,SP, no 2º Congresso de Bionanotecnologia, promovido pela JD Life. A empresa está com três anos e, curiosamente, começou a vender seus revolucionários produtos para saúde na Europa, antes do Brasil. Estes têm o selo da CEE, que autoriza e avalisa sua venda em todos os países da Comunidade Europeia. Minha palestra foi sobre “O Paradigma do Futuro”, mostrando as muitas vantagens do nosso negócio de redes em relação às opções do mercado tradicional. Conheci lá várias personalidades do mundo multinível, como o líder internacional Rui Ludovino, o “mestre” do marketing na internet, que agora é qualificado a Rubi na JD Life. Meus anfitriões foram o Presidente José Domingos e sua Diretora-Executiva Márcia Andrade, recém-chegada da Europa para assumir esta posição na JD Life e profissional da maior competência. Cada aspecto deste Congresso teve seu “dedo” e nos tornamos bons amigos. Cadastrei-me como cliente na JD Life, tendo como patroci- nador o líder português Diego Sacco (comigo na foto). Os produtos são o grande diferencial da empresa pois são exclusivos a nível mundial, usam a nanotecnologia e com isso têm efeitos únicos no organismo. Tem para emagrecer, para limpar o organismo, prevenindo uma série de doenças e tem também a linha externa para a pele. Com o líder Diego Sacco Com o Presidente José Domingos Com a diretora Márcia Andrade Com a líder Helena Solanowsky E Segurança é a proposta da Seguralta Prime stive no lançamento da Seguralta Prime, em S. José do Rio Preto,SP, onde fui um dos palestrantes. Meus anfitrões foram os diretores Reinaldo e Gustavo Zanon mais Bruno Reinaldo Zanon (Presidente) J. B. Leandro (Treinador) Araújo, que me apresentaram o projeto. A empresa é o braço multinível do Grupo Seguralta, que atua no mercado de seguros desde 1998. Em 2008 entraram no segmento de franquias com Bruno Araújo muito sucesso e em 2014 entram no mercado de mkt. multinível, com a Seguralta Prime. Minha palestra foi meio-técnica e meio-motivacional. Encontrei por lá muitos líderes conhecidos e após o evento participamos de um jantar oferecido gentilmente pela diretoria. Fiz meu cadastro, para usufruir das muitas vantagens dos serviços de seguros oferecidos.
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