principais lesões no quadril

Transcrição

principais lesões no quadril
16/6/2010
ATENÇÃO!
Trabalhos desenvolvidos pelos alunos da turma
20151 i, como requisito básico para o somatório
da VT da disciplina Cinesiologia e Biomecânica.
Todos os materiais disponibilizados são de inteira
responsabilidade
dos
alunos,
sendo
aqui
postados na íntegra, sem nenhuma correção e
alteração. O material será retirado do site após o
dia 15 de julho de 2010.
As principais Lesões ocorridas nos Esportes
Articulações do Pescoço
Como o pescoço é muito flexível e porque ele suporta a cabeça é extremamente
vulnerável a lesões.
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•ENTORSE
S
Entorses são lesões de
ligamentos
Causas
•- Acidente de carro,
motocicleta, jet skis,
tobogans, patins, etc..
•- Quedas, principalmente
de lugares altos
•-Acidentes de mergulho mergulhar em águas rasas
•- Um golpe forte no
pescoço ou nas costas
durante atividades
esportivas de contato
•Há cerca de 36 articulações na coluna, bem na região do pescoço, a
maior parte delas com a função de facilitar o giro e dar flexibilidade.
Um movimento abrupto da cabeça ou mesmo um mau jeito durante o
sono pode provocar um leve ferimento em uma dessas articulações
•O ferimento imobiliza a articulação e dispara um espasmo, ou seja, uma
contração súbita e involuntária no músculo chamado esternocleidomastóideo.
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•ACIDENTES NO ESPORTE QUE
ENVOLVERAM AS ARTICULAÇÕES DO
PESCOÇO
Schumacher sente dores na região do pescoço desde o acidente que sofreu quando
andava de moto no circuito de Cartagena, na Espanha, em fevereiro deste ano. Graças a
essa lesão, o heptacampeão mundial tem dificuldades físicas quando faz curvas com um
carro de F1.
• JOGADOR DO CORITIBA, ABANDONA O
TREINO, POR CAUSA DE DORES NO PESCOÇO
O meia Rafinha deu um susto na comissão técnica do Coritiba no treino, ele
sofreu um choque com outro atleta e deixou o treino com dores no pescoço.
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•ATLETA DA GEORGIA MORRE NO
PRIMEIRO DIA DOS JOGOS DE
INVERNO DE VANCOUVER
Ele perdeu o controle de seu trenó quando atingia
velocidade aproximada de 145 km/h. Ao fazer uma curva,
saiu da pista, desprendeu-se do trenó e bateu a cabeça e
o pescoço contra um pilar ao lado da instalação da pista de
gelo.
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•ACIDENTES DE AUTOMÓVEIS
Os acidentes de
automóveis promovem o
famoso "chicote". É quando
estamos sentados dentro
do automóvel, com o cinto
de segurança afivelado e,
após uma parada brusca,
temos o pescoço
violentamente jogado para
frente e na seqüência para
trás.
• CONCLUSÃO
Concluindo, as lesões de pescoço (penetrantes e fechadas) podem
ser classificadas de acordo com a gravidade em : A) Lesões que ameaçam a
vida (obstrução das vias aéreas superiores, lesões vasculares importantes,
embolismo aéreo, choque e lesões de coluna cervical); B) Lesões graves;
C) Lesões que requerem avaliação adicional e tratamento definitivo; D)
Lesões menores (4).
O tórax e a cabeça diminuem a exposição do pescoço ao trauma.
Mas se houver uma lesão contusa isolada, movimentos de flexão e
extensão poderão ocorrer, e forças de cisalhamento ou compressão podem
acometer o pescoço. O trauma fechado geralmente apresenta lesões
associadas extracervicais, particularmente lesões maxilo-faciais, cabeça
e/ou tórax. Esse tipo de trauma também pode igualmente causar
instabilidade músculo-esquelética devido a torção, tensão, fraturas
cervicais e luxações, especialmente quando associada a forças de
desaceleração .
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Bibliografia:
• Ortopedia e Traumatologia Princípios e Prática
2º edição 1998
Editora: Artmed
Autores: Renato Xavier
Arlindo G. Pardini Jr.
Renato Xavier
Tarcísio E. P. de Barros Filho e Colaboradores
Lesões do Ombro
Principais lesões causadas no
esporte
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Lesão do manguito
• Pode ocorrer uma lesão do manguito
rotador do ombro quando devido a um
trauma (queda sobre o ombro ou
cotovelo), um levantamento de peso
exessivo ou por alterações degenerativas.
• O ombro fica muito fraco e há dor ao
tentar levantar o braço.
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• Essa lesão ocorre em tenistas, jogadores
de voleibol, handebol devido aos
movimentos repetitivos efetuados durante
as atividades
• A lesão também pode ocorrer devido a
alterações degenerativas advindas da
idade. Esses casos podem se tornar
crônicos com uma incapacidade mais
leve, porém as lesões podem se tornar
irreparáveis se não forem tratadas
precocementes.
Síndrome do pinçamento do ombro
decorrente da prática desportiva
• A sobrecarga repetitiva decorrente de
algumas práticas desportivas, sobre a
articulação do ombro pode ocasionar
lesões agudas e crônicas.
• As causas e incidências dos aspectos
relacionadas a principal razão crônica, a
qual acomete lesão no ombro dos atletas
é chamada de síndrome do pinçamento.
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Entorse
• O ligamento do acromioclavicular onde a
omoplata e o osso da clavícula se
encontram esses ligamentos podem ficar
feridos por uma queda ou uma batida
direta. Se o ligamento for rasgado
completamente um choque doloroso vai
surgir no ombro. Se isso acontecer o gelo
e o repouso serão totalmente necessários
para a recuperação.
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Luxação
A luxação é a separação das superfícies
articulares, proporcionando, frouxidão dos
tecidos circundantes e capsular, devido ao
estiramento destes além de seus limites
elásticos. Nestes casos, há grande
probabilidade de reincidência.
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Síndrome do impacto
• Refere-se à redução do espaço
subacromial nos movimentos de abdução
ou flexão conjuntamente a rotação interna,
levando os tecidos compreendidos neste
espaço a ficarem comprimidos, atritando e
impactando a bursa, os tendões do
manguito rotador (inserções distais) entre
a cabeça do úmero e o teto
osteoligamentar coracoacromial ou
acrômio
CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA
PRINCIPAIS LESÕES NO
COTOVELO OCASIONAS
PELO ESPORTE
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PRINCIPAIS LESÕES NO
COTOVELO OCASIONADAS
PELO ESPORTE
Grupo: Gabriella Brito Vieira de Oliveira
Gilcilei Rangel Marinho
Luiz Daniel
João Victor Gross
Vitor Morelli
Prof°: Sandro Souza
Turma: 20151 I
• O cotovelo articula-se com três ossos.
• Faz os movimentos de flexão e extensão.
• Musculatura: Braquial, Bíceps Braquial,
Braquiorradial, Tríceps Braquial e Anconeo.
• A patologia mais decorrente nesta região
ocasionada pelo esporte são as tendinites.
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• EPICONDILITE LATERAL - conhecida
também como epicondilite de tenista ou
tennis elbow.
• EPICONDILITE MEDIAL- conhecida também
como tendinite de golfista, acomete ela a
face interna do cotovelo.
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• COTOVELO DE LUTADOR – Lesões
ocasionadas pelo movimento do “harm“harm-lock”.
• Os equipamentos devem ser específicos
• Toda atividade esportiva deve ser
orientada
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Cinesiologia e Biomecânica
Principais Lesões do Punho no
Esporte
• As L.E.R. e as D.O.R.T.
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• Tendinite - Inflamação
aguda ou crônica dos
tendões. Manifestam-se
com mais freqüência nos
músculos flexores dos
dedos, e geralmente são
provocados por dois
fatores; movimentação
freqüente, e período de
repouso insuficiente.
• Manifesta-se principalmente
através de dor na região
que é agravada por
movimentos voluntários.
Associados à dor,
manifestam-se também
edema e crepitação na
região.
Ocorre principalmente:
• no tênis, arremesso, natação e
levantamento de peso acima da cabeça.
• Fator de risco: em idade acima dos 40
anos e participação em esportes ou
exercícios que envolvam repetidos
movimentos do braço acima da cabeça.
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Tratamento
• Evite movimentos repetitivos acima da cabeça.
Desenvolva a força exercitando grupos musculares
opostos.
• Os músculos lesionados devem ser fortalecidos por
meio de exercícios, assim que os mesmos puderem ser
realizados sem dor. Antiinflamatórios não-esteróides
podem ser prescritos e reduzirão a dor e a inflamação.
Se o rotador do punho estiver completamente rompido
ou se os tendões não cicatrizarem dentro de 1 ano,
pode ser indicada a cirurgia para estabilizar o ombro.
• Tenossinovite - Inflamação
aguda ou crônica das
bainhas dos tendões. Assim
como a tendinite os dois
principais fatores
causadores da lesão são;
movimentação freqüente, e
período de repouso
insuficiente.
• Manifesta-se principalmente
através de dor na região que
é agravada por movimentos
voluntários. Associados à
dor, manifestam-se também
edema e crepitação na
região.
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Ocorre principalmente:
• atividades esportivas que exijam grande
esforço dos membros superiores.
Tratamento:
O tratamento consiste em diminuir a
sobrecarga do punho, uso de órtese para
repouso do punho
• Síndrome de De Quervain
- Constrição dolorosa da
bainha comum dos tendões
do longo abdutor do
polegar e do extensor curto
do polegar. Estes dois
tendões têm uma
característica anatômica
interessante: correm dentro
da mesma bainha; quando
friccionados, costumam se
inflamar. O principal
sintoma é a dor muito forte,
no dorso do polegar.
• Um dos principais fatores
causadores deste tipo de
lesão está no ato de fazer
força torcendo o punho.
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Tratamento
• O tratamento para a doença de Quervain
consiste no uso de antinflamatórios e
repouso da articulação envolvida.
• Síndrome do Túnel do
Carpo – Compressão do
nervo mediano no túnel do
carpo.
• As causas mais comuns
deste tipo de lesão são as
exigências de flexão do
punho, a extensão do
punho e a tenossinovite no
nível do tendão dos
flexores - neste caso, os
tendões inflamados levam
a uma compressão crônica
e intermitente da estrutura
mais sensível do conjunto
que compõe o túnel do
carpo: o nervo mediano.
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Tratamento
• Casos pouco severos podem ser tratados com
uma tala ou uma abraçadeira para descansar o
pulso. Pode também ser utilizada injeção de
esteróides no canal carpal, a fim de diminuir o
inchaço em casos mais severos. Os casos que
não respondem a tratamentos não-cirúrgicos e
aqueles casos diagnosticados muito tarde
podem necessitar cirurgia. Esse procedimento é
geralmente efetuado com anestesia local.
PRATIQUE ESPORTE SEMPRE
COM A ORIENTAÇÃO DE UM
PROFISSIONAL COMPETENTE.
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LESÕES NO
QUADRIL
CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA
LESÕES NO QUADRIL
PROFESSOR: SANDRO SOUZA
PROFESSOR
ALUNOS: ANA PAULA PINTO, ANA PAULA FONSECA, BEATRIZ SOARES,
ALUNOS
CLEBER FOLLY, ROBERTA SARDINHA, RODRIGO BRANCO
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TÓPICOS
1. QUADRIL;
2. ANATOMIA DO QUADRIL;
3.
PRINCIPAIS LESÕES DO QUADRIL, SUAS
CAUSAS, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO; E
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS.
QUADRIL:
QUADRIL
• É a maior junta de ajuste esférico do corpo humano;
• A cabeça do fêmur, extremidade do osso longo da
coxa, se encaixa na cavidade acetabular do osso
pélvico; e
• É uma articulação de grane porte, adaptada paa
suportar o peso do corpo e distribuir esforços e
movimentos dos membros inferiores.
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ANATOMIA DO QUADRIL
• As lesões normalmente acontecem em uma
proeminência óssea do Fêmur denominada
grande trocanter; e
• Musculatura normalmente envolvida: Glúteo
médio, fáscia lata, Glúteo máximo,
abdominas, psoas-ilíaco, e sartório.
PRINCIPAIS LESÕES NO QUADRIL:
• Bursite trocantérica;
• Lesão Labral do Quadril;
• Contusão na Crista Ilíaca; e
• Fratura no Púbis.
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BURSITE TROCANTÉRICA
•
É uma reação inflamatória da bursa trocantérica;
•
Atinge com mais frequencia mulheres dos 40 aos 60 anos e os sintomas
ocorrem quando a fáscia lata a comprime contra o grande trocanter;
•
No início dói apenas na prática desportiva, mas depois com progressão
pode doer em repouso;
•
Fatores de risco para o seu desenvolvimento: 1- Encurtamento de fascia
lata, 2- encurtamento do tendão do músculo glúteo máximo, 3- fraqueza do
músculo glúteo médio, 4- diferença de comprimento entre os membros
inferiores, doença pré-existente da coluna vertebral : artrose, escoliose,
hiperlordose.
•
Diagnóstico: através de histórico de sintomáticos, radiografia simples e a
ressonância magnética.
•
Tratamento: A fisioterapia (maioria), infiltração de cortisona, cirurgia (rara).
LESÃO LABRAL
•
Causada na maioria das vezes pelas alterações anatômicas do
fêmur ou do acetábulo, que muda a relação normal entre a
articulação e causar o impacto do fêmur contra o acetábulo durante
os movimentos do quadril;
•
Atinge com mais frequência atletas/desportistas e os sintomas de
dor ocorrem na região inguinal e nádegas;
•
Tratamento: De forma conservadora - fisioterapia (maioria), por
meio de equilíbrio muscular entre os músculos do quadril com
ênfase em adutores e abdutores;e cirurgia.
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CONTUSÃO NA CRISTA ILÍACA
•
Ocorre principalmente pelo impacto direto sobre a área. É uma lesão subcutânea e
que em muitos casos provoca a separação das origens ou das inserções dos músculos
que se inserem neste local;
•
Diagnóstico: histórico eminentemente clínico mais exames complementares (RNM e
US);
• Classificação dos sintomas (classificação):
- Grau I: ligeira dor à palpação; ciclo da marcha e postura normal; pouco ou nenhum edema; amplitude normal de tronco.
- Grau II: dor moderada e forte na palpação; presença de edema; ciclo da marcha anormal;
inclinação pélvica para o lado da lesão; dor na flexão do quadril e do tronco; amplitude
limitada de movimentos.
- Grau III: dor forte à palpação; edema; equimose; ciclo da marcha anormal (lenta e
extremamente curta); forte inclinação pélvica para o lado afetado; amplitude de
movimento limitada em todas as direções.
•
Tratamento: Inicialmente: gelo, compressão, repouso e, uso de anti-infla-matórios
orais; TENS como analgesia; Ultra-som como regenerador tecidual; laser como cicatrizante; Massagem transversa; Após melhoria do quadro álgico: exercícios de amplitude de movimento, ativo e resistido, concentrando-se na inclinação lateral para o
lado oposto da lesão; exercícios de fortalecimento de tronco devem ser incluídos;
exercícios de alongamentos; trabalhos funcionais e proprioceptivos.
•
RETORNO AS ATIVIDADES: A lesão grau I: não impede que o atleta/desportista realize suas atividades normais; A lesão grau II: pode deixar o atleta/desportista, afastado por um período entre 5 a
14 dias; A lesão grau III: pode exigir um afastamento do atleta/desportista de suas atividades por um
período entre 14 e 21 dias.
FRATURA NO PÚBIS
•
Pode ocorrer fratura do ramo descendente do púbis em ATV. Física (
exemplo, queda com membors inferiores afastados lateralmente) e fraturasarrancamentos ( que são os estiramentos / distensão). Causa mais comum de
pubialgia.
•
Atinge com mais frequência atletas/desportistas;
•
Diagnóstico: difícil, pois abrange músculos constantemente em esforços.
•
Pode ocorrer de dor até a ruptura de tendões peripubianos.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
-
Após leitura observamos que ao se falar em quadril, vimos que o
mesmo está relacionado ao osso ilíaco e ao fêmur estes por sua vez
relacionados a toda a musculatura que os envolve; e
-
Vimos ainda que problemas nesta articulação afeta diretamente na
postura e no movimento humano (membros inferiores).
Obs.: Cabe ressaltar, que além destas lesões aqui apresentadas há
outras, mas que ainda são fruto e objeto de estudos.
ANATOMIA DO JOELHO
O joelho é uma articulação
que permite movimentos de
flexão, extensão e alguns
graus de rotação.
Estabilidade medial e lateral
(ligamentos medial e lateral )
Estabilidade anterior e
posterior (ligamentos
cruzados anterior e
posterior)
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QUANDO OCORRE LESÕES:
Em atividades que exigem grande
esforço físico, quando o joelho é forçado
a mover-se em planos anormais.
FUTEBOL;
CORRIDAS;
MARATONAS;
MUSCULAÇÃO, ENTRE OUTRAS.
RUPTURAS DO LIGAMENTO
MEDIAL
Como o lado
externo do joelho
está mais exposto, é o
mais frequentemente
lesado.
Uma violenta batido
sobre o lado lateral,
forçando o joelho em
valgo, estaremos
rompendo ou
distendendo o
ligamento medial.
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TRATAMENTO
Rupturas parciais : aspiração da
hemartrose e a imobilização do
joelho estendido por 6 semanas
Rupturas completas : exploração
cirúrgica imediata da articulação para
reconstrução do ligamento.
LESÃO DO LCA (ligamento
cruzado anterior)
Localização:centro da
articulação do joelho.
À frente do ligamento
cruzado posterior.
Função:manter a
estabilidade da articulação.
Lesão: Ocorre geralmente
em entorse do joelho com
o pé fixo no solo ou
após trauma (menos comum).
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PRINCIPAIS SINTOMAS:
Dor no momento do entorse com
possível estalido na articulação;
Edema e derrame articular, podendo
ocorrer sangramento dentro da
articulação;
Limitação da movimentação do joelho;
Sensação de “falseio” ou de “algo que
desencaixa” no joelho.
Insegurança/incapacidade para descer
escadas ou ladeiras;
CONDROMALÁCIA OU JOELHO
CORREDOR
Lesão esportiva cuja dor aumenta gradativamente.
SINTOMAS:
DOR:na
região anterior do joelho ao subir e
descer escadas ou mesmo ladeiras
CREPITAÇÃO E ESTALIDOS atrás da patela
ao flexionar e extender o joelho.
EDEMA E DERRAME ARTICULAR que são
ocasionados pelo acúmulo excessivo de
líquido sinovial.
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CAUSAS
Correr sobre o declive
no canto da rua;
não realizar o seu
aquecimento
corretamente;
microtraumatismos de
repetição, bastante
comuns em esportes
de impacto (futebol,
vôlei, basquete, ...)
PREVENÇÃO:
Estabilize
o pé usando tênis de
corrida que se encaixem bem;
Evite os declives nos cantos das ruas;
Faça um aquecimento completo
incluindo exercícios de
fortalecimento dos quadríceps;
Evite curvar acentuadamente os
joelhos.
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TRATAMENTO
Grande consumo
de vitamina C pode
ajudar;
"corrida na piscina"
(usando um
flutuador);
O uso de joelheira
com orifício para a
rótula ajuda muito.
CINESIOLOGIA
E
BIOMECANICA
PRINCIPAIS LESÕES ARTICULARES DO
TORNOZELO
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O QUE É LESÃO
A lesão é caracterizada por uma alteração ou deformidade tecidual
diferente do estado normal do tecido, que pode atingir vários níveis de
tecidos, assim como os mais variados tipos de células. As lesões ocorrem
em função de um desequilíbrio fisiológico ou mecânico, por trauma direto
ou indireto, por uso excessivo de um determinado gesto motor, ou até por
gestual motor realizado de forma incorreta.
No caso da população atlética, as lesões envolvem mais comumente o
sistema musculoesquelético e, mais raramente o sistema nervoso. As
lesões primárias são quase sempre descritas na medicina esportiva como
sendo de natureza crônica ou aguda, resultantes de forças macro
traumáticas ou micro traumáticas. As lesões classificadas como micro
traumáticas ocorrem em decorrência do trauma agudo e produzem dor e
incapacidade imediatas. As lesões macro traumáticas incluem fraturas,
luxações, sublocações, entorses, distensões e contusões. As lesões micro
traumáticas são geralmente denominadas lesões por excesso de uso
(overdose) e são resultantes da sobrecarga repetitiva ou de uma mecânica
gestual motora incorreta, relacionada ao treinamento contínuo ou à
competição. As lesões micro traumáticas incluem tendinite, tenossinovite,
bursite, etc. A lesão secundária é, essencialmente, a resposta inflamatória
ou hipóxia secundária que ocorre em razão da lesão primária.
VISTA MEDIAL DAS ESTRUTURAS
ARTICULARES DO TORNOZELO
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16/6/2010
VISTA LATERAL DAS ESTRUTURAS
ARTICULARES DO TORNOZELO
TORNOZELO
Sistema Articular –
Articulações Sinoviais
Proximalmente à articulação do tornozelo, nas
porções distais da fíbula e da tíbia, encontramos
uma
articulação
importante:
A
articulação
tílofibular distal ( Sindesmose).
A sindesmose é formada pela superfície áspera e
convexa da face medial da extremidade distal da
fíbula e uma superfície áspera e côncava da face
lateral da tíbia.
Essa articulação é formada pelos ligamentos
tílofibular anterior e posterior, transverso inferior e
interróssea.
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16/6/2010
TORNOZELO SISTEMA ARTICULAR
TIPOS DE LESÕES E OS
TECIDOS MAIS LESIONADOS
As lesões podem ser ósseas, musculares, ligamentares ou articulares. As
lesões podem ser internas e/ou externas; causadas por trauma direto ou
indireto.
As lesões ligamentares são comumente relacionadas ao entorse
ligamentar.
Um entorse envolve dano a um ligamento que fornece suporte a uma
articulação.
O ligamento é uma faixa de tecido rígido, relativamente inelástico, que liga
um osso a outro. Os ligamentos podem ser espessamentos da cápsula
articular como também podem ser faixas totalmente separadas da cápsula.
Os ligamentos são formados por tecido conectivo denso, disposto em
feixes paralelos de colágeno compostos por fileiras de fibroblastos. Embora
os feixes estejam dispostos em paralelo, isso não ocorre a todas as fibras
colágenas.
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16/6/2010
ENTROSE DO TORNOZELO
ENTROSE DO TORNOZELO
A entrose de tornozelo é uma lesão que
causa um estiramento ou ruptura de um
ou mais ligamentos da articulação do
tornozelo.
A estabilidade lateral do tornozelo é dada
pelo mecanismo contensor dos ligamentos
talofibular anterior, e posterior tilocalcâneo, associado ao terço distal da
fíbula.
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O mecanismo de lesão habitual é a inversão do
pé com flexão plantar do tornozelo.
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CLASSES DA ENTROSE DE LIGAMENOS
Entorse de 1º Grau: Existe algum estiramento ou talvez ruptura das
fibras ligamentares, com pouca ou nenhuma instabilidade articular. Dor
branda, pouco edema e rigidez articular podem ser observados.
Entorse de 2º Grau: Existe certa ruptura e separação das fibras
ligamentares e instabilidade moderada da articulação. Dor de moderada a
aguda; edema e rigidez articular devem ser esperados.
Entorse de 3º Grau: Existe ruptura total do ligamento, manifestada
primariamente por grande instabilidade articular. Pode haver dor aguda
no início, seguida por pouca ou nenhuma dor, devido à ruptura total das
fibras nervosas. O edema pode ser volumoso e, desse modo, a articulação
tende a tornar-se muito rígida algumas horas após a lesão. Um entorse
de terceiro grau com instabilidade acentuada geralmente requer alguma
forma de imobilização durante várias semanas. A força que produz a
lesão ligamentar costuma ser tão grande que outras estruturas
ligamentares ao redor da articulação também podem ser lesadas. Em
casos nos quais ocorre lesão em múltiplas estruturas articulares o reparo
cirúrgico ou a reconstrução podem ser necessários para corrigir a
instabilidade.
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16/6/2010
REFERÊNCIAS BIBLOGRAFÍCAS
BEHNKE,Robert S. Anatomia do movimento. Artemed,
2004.
JÚNIOR, Abdallah A. Flexibilidade:teoria e prática.
Londrina: Atividade Física e Saúde, 1998.
KONIN, Jeff G. Cinesiologia prática para
fisioterapeutas. Rio de Janeiro: Guanabara koogan,
2006.
MCARDLE, Willian D. et al. Fisiologia do Exercício –
Energia, Nutrição e desempenho Humano. 5.ed
SAFRAN, Marc R. et al. Manual de Medicina Esportiva.
MacAuley D. Ankie injuries:same joint, different sport Mes
Sci Sports Exerc 1999. (Links)
38