PPP_2010 (Versão Preliminar) - Colégio Estadual Monsenhor

Transcrição

PPP_2010 (Versão Preliminar) - Colégio Estadual Monsenhor
COLÉGIO ESTADUAL MONSENHOR MIGUEL JOSÉ MICKOSZ
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
RIBEIRÃO VERMELHO BR-116 KM-172
QUITANDINHA - PARANÁ
PROPOSTA POLÍTICO PEDAGÓGICA
ENSINO FUNDAMENTAL
QUITANDINHA
2010
1- APRESENTAÇÃO
O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Monsenhor Miguel José
Mickosz, foi elaborado a partir da integração de intenções dos profissionais da educação,
alunos e comunidade através de estudos, reflexão e exposição de ideias sobre os
objetivos desta para um posicionamento efetivo diante das transformações sociais, as
quais exigem novos rumos educacionais visando atender às necessidades de todos no
sentido de socialização e integração com as perspectivas de uma educação que forme e
informe, habilitando o educando para inserir-se de forma eficiente no mundo globalizado.
Este projeto pretende estabelecer objetivos claros, respeitando a possibilidade de
aquisição de conhecimento de forma a preparar o educando para
enfrentar e as
situações do cotidiano e destacar-se em varias áreas do conhecimento, e assim saber
articular os desafios que encontrará na sociedade, procurando desenvolver o respeito às
particularidades na busca por um sistema mais igualitário ao que se refere às
oportunidades a todos.
Todos os membros da comunidade escolar participaram da busca por uma
caracterização precisa da clientela atendida pela instituição, para que, a partir do
conhecimento da realidade, objetivos fossem pensados para atender as efetivas
necessidades dos educandos, buscando além da realidade imediata, criar novas
perspectivas para implantação de um futuro com possibilidades, com base na construção
de conhecimentos que façam parte das necessidades educacionais e desenvolvimento
de habilidades e valores que formem para o pleno desenvolvimento da cidadania.
A educação estabelece novos horizontes, e, visando desenvolver um novo
paradigma que possibilite criar estratégias eficientes, para alcança-los, através da
colaboração, esforço e participação de todos, é que apresentamos o Projeto Político
Pedagógico desta instituição, para que a prática pedagógica esteja viva e pulsante em
nosso
cotidiano
escolar,
nesta
sociedade
que
se
encontra
em
constante
desenvolvimento, com desafios a superar na formação de seres realmente humanos.
2- Identificação do Estabelecimento de Ensino
Colégio Estadual Monsenhor Miguel José MickoszCódigo: 00571
Município de Quitandinha
Código: 2140
Dependência Administrativa Estadual
Código: 02
NRE AM-SUL
Código: 03
Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná
Ato de Autorização da Escola:
Resolução nº 178 de 14/02/1.990
Ato de reconhecimento da Escola:
Resolução nº 3171/04 de 21/10/2.004
Parecer do NRE de Aprovação do Regimento Escolar: nº 06/2.001 de 02/01/2.001
Distância da Escola do NRE: aproximadamente 85 Km.
Colégio Estadual Monsenhor Miguel José Mickosz de 5ª a 8ª série do
Fundamental e 1ª a 3ª ano do Ensino Médio.
BR 116, Km 172, Ribeirão Vermelho – Quitandinha – Paraná
CEP: 83.840-000
Ensino
Organização da Entidade Escolar
Modalidade de Ensino
Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries do Ensino Fundamental e Ensino Médio.
Estrutura e Recursos Humanos
O Colégio Estadual Monsenhor Miguel José Mickosz funciona no período matutino
de 7:30 às 11:50, de 5ª a 8ª séries e Ensino Médio, tendo como integrantes do quadro
docente
professores, diretora, 01 secretário, e
01 administrativo, 01 pedagoga, 03
funcionárias de serviços gerais e 05 turmas de Ensino Fundamental e 03 turmas do
Ensino Médio, perfazendo um total de 203 alunos. Sendo que contamos também com 03
projetos viva escola e uma turma de CELEM no período vespertino.
O prédio dispõe de 08 salas de aula, com dualidade administrativa com a Escola
Rural Municipal São João no período vespertino. No período matutino o Colégio Estadual
Monsenhor Miguel José Mickosz.
RELACÃO DE PROFESSORES:
PROFESSORES
FORMAÇÃO
Franciele Alves dos Santos
Artes Visuais
Miguel Ivo Rzeczycki
Biologia e Ciências
Cleusa Maria Rautte
Ciências
Eveline de Lima Wenski
Educação Física-LP
Jusciano Renato Malacoski
História
Ens. Religioso
Jusciano Renato Malacoski
História
Filosofia
Franciele Regiane Kuzeratski
Acadêmica de Ciências
ATUAÇÃO
Artes
Biologia
Ciências
Ed. Física
Física
Biológicas
Nelli Teider
História/Geografia
Geografia
Edemar Dos Santos Lisboa
História
Caroline Lipinski
Letras - LP
Língua Portuguesa
Bernadete de Araújo
Matemática
Matemática
Maurício Corrêa
Ciências Biológicas
Carolina Kaiss
Sociologia
Sociologia
Isabel Cristina Figura
Letras -LP
LEM. Inglês
Tatiane Karpinski
Letras - Espanhol
Nelli Teider
História
Franciele Alves dos Santos
Educação Física
Projeto Viva Escola Dança
Tatiane Karpinski
Letras - Espanhol
CELEM - Espanhol
História
Química
Projeto Viva Escola
Atividades Literárias
Projeto Viva Escola
Cultural Regional
RELAÇÃO DE FUNCIONÁRIOS DA ESCOLA ESTADUAL MONSENHOR MIGUEL JOSÉ MICKOSZ.
FUNCIONÁRIO
FORMAÇÃO
ATUAÇÃO
Marines R. Magneski
Estudos Sociais-Comp. Moral e Cívica e Diretora
OSPB
Adriane Ap. Iargas
Pedagogia
Pedagoga
Maria Denize Obzut
Pedagógica
Administrativo
Fábio V. Lechinoski
Ensino Médio
Secretário
Maria Célia F. Dubiela
Ensino Médio Completo
Aux. de Serviços Gerais
Josenilda Moreira Andrade Ensino Fundamental Completo
Aux. de Serviços Gerais
Vanda Dranka
Aux. de Serviços Gerais
Ensino Fundamental Completo
RELAÇÃO DAS TURMAS
Colégio Estadual Monsenhor Miguel José Mickosz, funciona no período matutino
de 7:30 às 11:50, de 5ª a 8ª séries do Ensino Fundamental e Ensino Médio com 26
professores, 01 diretora, 01 pedagoga, 01 secretário, 02 administrativo 03 funcionários de
serviços gerais e 08 turmas num total de 203 alunos:

01 turma de 5ª série com 28 alunos

01 turma de 6ª série com 40 alunos

02 turma de 7ª série 43 alunos

01 turma de 8ª série com 26 alunos

01 turma de 1º ano com 23 alunos;

01 turma de 2º ano com 25 alunos;

01 turma de 3º ano com 20 alunos;
Histórico da Instituição
O colégio Estadual Monsenhor Miguel José Mickosz – Ensino Fundamental – 5ª a
8ª séries e Ensino Médio, localizada em Ribeirão Vermelho. O nome Ribeirão Vermelho
vem da cor da agua do rio que desce suas cabeceiras na serra da pedra vermelha e é de
cor avermelhada. Os primeiros moradores chegaram por volta de 1850 e eram famílias
simples e trabalhadoras.
A comunidade do Ribeirão Vermelho e uma das mais intensas de Quitandinha com
destaque para o centro desta comunidade chamada de Bolão, neste mudar ainda
permanece a escola e a capela mais antiga do lugar.
Na decada de 60 o Padre Jose Miguel
Mickosz inicio seu trabalaho com um
impulso de mudanças. Um de seus primeiros trabalhos foi a criação do municipio de
Quitandinha. Construiu tambem a torre da igreja matriz e alguns reparos na mesma,
construiu a casa das irmas e algumas capelas, como no Ribeirão Vermelho. Nesta
decada o padre Miguel foi agraciado com o titulo de Monsenhor. A origem do nome do
Colégio se deu em homenagem ao Monsenhor Miguel José Mickosz que foi um dos
maiores fundadores do muinicipio.
Esta Comunidade fica localizada a o km 172 e Br 116, Município de Quitandinha,
Estado do Paraná, aproximadamente 80 km da SEED e entrou em funcionamento sob o
mandato do Prefeito Municipal Senhor João Santana Pinto.
A área útil total da Escola é de 452,99 m2.
A Resolução nº 178 de 14/02/90, habilitou o Estabelecimento a atuar no segmento
educacional de Ensino Fundamental de quinta a oitava séries, publicada no Diário Oficial
do Estado do Paraná em 14/02/90.
O Estabelecimento atende à demanda escolar da localidade de Ribeirão Vermelho
e localidades vizinhas, no Ensino Fundamental de quinta a oitava série, sendo uma
unidade escolar mantida e de propriedade do Estado do Paraná. Tem por finalidade,
atendendo ao disposto nas Constituições Federal e Estadual e na Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional, ministrar Ensino Fundamental, observada em cada caso a
legislação e normas especificamente aplicáveis.
A Resolução nº 1400/95 de 12/04/95, prorrogou a autorização de funcionamento
pelo período de 96/97.
Com o Parecer nº 221/98 aprovado em 23/07/98, prorroga o prazo de Autorização
de Funcionamento do Curso Ensino Fundamental – 5ª a 8ª séries.
Caracterização da Comunidade
O colégio Estadual Monsenhor Miguel José Mickosz, localizada a Br 116, Km 172,
na localidade de Ribeirão Vermelho, atende a uma clientela pertencente a várias
localidades vizinhas, que se encontram a uma distância
de até 11 Km da escola,
utilizando-se de transporte escolar fornecido pela Prefeitura Municipal.
A presença da família se faz em momentos de visita à escola sempre que pais ou
responsáveis achem necessário e também em virtude de convite ou convocação da
escola. À distância e a necessidade de transporte para o acesso dos pais, interfere em
um contato mais direto e freqüente com os mesmos.
A comunidade tem na atividade agrícola sua principal fonte de trabalho e renda,
através do cultivo de feijão e milho, hortifrutigranjeiros (criação de gado, granjas,
plantações de morango, camomila e ervas medicinais).
Geram também empregos, a Empresa Mafrense que produz pedra brita, pontos de
borracharia e mecânica, carregamento de lenha, bancas a beira da BR 116 que
comercializam os produtos da região e alguns funcionários públicos municipais e
estaduais pertencentes à escola e prefeitura. Podemos observar, através do relato dos
alunos, que em uma grande parcela das famílias, as mães são donas de casa, não
trabalham fora ou ajudam no cultivo da lavoura.
Os moradores da região, de descendência polonesa, italiana, portuguesa e outras
etnias miscigenadas, cultivam a tradição comemorando anualmente a festa do padroeiro
local São João Batista, possuem capelas visitadas mensalmente pelo padre e realizam
cultos dominicais.
A clientela costuma freqüentar a quadra esportiva da escola para fazer atividades
esportivas no final de semana, existem serviços de saúde em um mini-posto e a
comunidade local é assistida pelos programas sociais oferecidos pelo governo, tais como:
Programa do Leite, Bolsa Família.
As famílias da comunidade em sua maioria, não apresentam grande renda familiar,
e muitas vezes sua constituição apresenta uma grande diversidade de configurações,
fugindo ao antigo e tradicional modelo com pai, mãe e filhos.
Muitos de nossos alunos vivem com avós ou tios, e algumas vezes chegam a
trocar de famílias, passando a morar com pessoas fora de seu vínculo familiar.
Existem famílias na comunidade, que vivem em situação socioeconômica precária,
sem condições básicas de trabalho, moradia, nutrição e saúde, acesso limitado ao lazer e
á cultura, caracterizando qualidade de vida insatisfatória e pouca esperança em relação a
um futuro mais promissor para a família.
Uma porcentagem razoável de nossos alunos apresenta instabilidade emocional,
temperamento difícil, conflitos certamente provenientes do ambiente
familiar, talvez
frutos de educação de certa forma muito permissiva, o que vem ocasionando grande
dificuldade
de
convivência
destes
alunos
no
ambiente
escolar,
causando
conseqüentemente também baixo rendimento na escola.
Os fatores mencionados demonstram que a escola possui um desafio, trabalhar
visando o desenvolvimento pessoal e social do educando, preparando-o para viver e
trabalhar num novo contexto da sociedade contemporânea.
Nossa
sociedade
apresenta
diferenças
socioeconômicas
marcantes
e
características que, muitas vezes influem na vida e no comportamento do nosso aluno,
que não prioriza os estudos e desconhece conceitos básicos para o desenvolvimento da
cidadania. Apesar dos dispositivos da legislação brasileira que amparam crianças e
adolescentes, precisando desenvolver maior senso de responsabilidade e criticidade a
cerca de seus atos.
Apesar disso, a maioria de nossos alunos tem uma visão positiva da escola
enquanto ambiente educativo, da ludicidade através do esporte, convivência com amigos,
pela forma com que são tratados pelos funcionários professores e direção, mas mesmo
assim, há muito que refletir e interferir na prática para sanar casos existentes de evasão e
baixo rendimento no que se refere às disciplinas curriculares.
A indisciplina e deficiências nas normas de conduta são fatos percebidos pelos
próprios alunos, os quais demonstram sentir dificuldades de interação com alguns
colegas no ambiente escolar e fora dele. É outra perspectiva importante a ser tratada
neste documento.
LEVANTAMENTO DO ESPAÇO FISICO E AMBIENTE PEDAGOGICO.
Ambientes Pedagógicos:
A
biblioteca está em funcionamento,mas não possui profissional específico na
função de bibliotecário, somente um administrativo e seu acervo carece de exemplares
em várias áreas importantes de pesquisa e produção de trabalhos para alunos e
professores.
Laboratório de ciências ( possuímos apenas alguns materiais)
AÇÕES: Laboratório de Informática onde os professores já realizam atividade
juntamente com seus alunos, e em relação a TVPENDRIVE recebemos as TV, a qual
esta sendo utilizada pelos professores e alunos.
Referente a TV PAULO FREIRE o seu conteúdo já esta em andamento
(transmissão) e
os professores estão
participando de acordo com o seu horário
disponível. .
Recursos Materiais
De acordo com o inventário da Escola referente ao ano de 2.010, este
Estabelecimento de Ensino possui como materiais permanentes de consumo duráveis,
pedagógicos e administrativos:
ÓRGÃO
QUANT.
MATERIAL
0033
01
VÍDEO CASSETE
0033
01
RETROPROJETOR GMI 6634/97
0033
01
MICROSCÓPIO / ESTEROSCÓPIO
0033
01
TORSO HUMANO M85 CM
0033
01
APARELHO DE DVD
0470
01
ANTENA PARABÓLICA
0470
02
MÁQUINA DE ESCREVER MANUAL
0470
01
KIT MATERIAL P/ LABORATÓRIO C/ 61 PEÇAS
0472
01
IMPRESSORA JATO DE TINTA HP DESKJET 3535
0472
01
CÂMERA FOTOGRÁFICA MITSUCA PC 661
0472
01
APARELHO DE SOM DIPLOMAT DP 3022
0472
01
VÍDEO CASSETE MOD JUC HR 14020
0472
01
IMPRESSORA MATRICIAL EPSON LX-300+
0472
01
ESTABILIZADOR DE VOL. IBM 4679 3BM V
0472
01
CAIXA ACÚSTICA
0472
01
TV 20”
0472
01
FILMADORA
0472
01
CÂMERA FOTOGRÁFICA DIGITAL'
472
1
IMPRESSORA MULTI-FUNCIONAL HP LASER 1120
OBS: O código refere-se ao órgão a que pertencem os bens relacionados, sendo:
0033: SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO.
0470: FUNDEPAR
0472: FUNDEPAR E APMF
3-OBJETIVO GERAL:
GARANTIR a democratização do saber sistematizado, produzido e acumulado
historicamente pela humanidade, através da participação de todos os segmentos da
comunidade escolar e também proporcionar um ambiente favorável para o ensino aprendizagem
e
bom
relacionamento
entre
todos,
onde
possa
ocorrer
um
desenvolvimento integral do educando, com criticidade, criatividade e participação.
ENVOLVER a comunidade para a participação na administração escolar e
desenvolvimento da qualidade de ensino, evitando a evasão e a repetência, envolvendo
as famílias e comunidade em geral na organização e participação de eventos, que
possam desenvolver atividades culturais.
INCENTIVAR o corpo docente e funcionários a participação de cursos
relacionados a sua área de atuação, visando aprimorar e valorizar a atuação em sala de
aula, como: organização de grupos de estudos através de textos de apoio relacionados
por área de forma geral, que garantam a qualidade de ensino e sua apropriação mais
totalizada,
para que possamos oferecer
aos alunos a possibilidade de acesso aos
conhecimentos que lhes permitam constituir sua autonomia intelectual e social, bem
como viabilizar seu ingresso no mercado de trabalho.
TORNAR a Escola um ambiente de difusão da cultura capaz de estimular o aluno a
permanecer maior tempo nela, sempre de maneira educativa e produtiva, inserida nos
preceitos básicos da pedagogia e da filosofia educacional estimulando assim a discussão
e o questionamento do fazer pedagógico aos alunos e professores, efetivando o processo
educacional através da vivência e apropriação do saber sistemático, científico e universal,
elaborando e construindo o seu saber cultural.
MARCO SITUACIONAL
O Colégio
Estadual Monsenhor Miguel José Mickosz, funciona no período
matutino de 7:30 às 11:50, de 5ª a 8ª séries do Ensino Fundamental e Ensino Médio 26
professores, 01 diretora, 01 pedagoga, 01 secretário, 02 administrativo 03 funcionários de
serviços gerais e 08 turmas num total de 203 alunos e no período da vespertino conta
com 03 turmas do Programa Viva Escola e com 01 turma de Celem.
O horário máximo permitido para a entrada na Instituição de Ensino é de 7:45 para
alunos, professores e funcionários.
A instituição segue o calendário escolar estabelecimento e aprovado pelo Núcleo
Regional de Educação do Paraná (NREAM-SUL), onde constam 200 dias letivos anuais,
divididos em 04 bimestres de fevereiro a dezembro com um período de recesso escolar
em julho.
A Língua Estrangeira Moderna:
A Língua Estrangeira Moderna adotada por esta instituição é Língua Inglesa.
Estudos sobre o Estado do Paraná:
Os estudos referentes ao Paraná são abordados interdisciplinarmente em
disciplinas como: História, Geografia, Ciências, entre outras.
Estratégias da Escola para Articulação com a Família e Comunidade.
Este trabalho já vem sendo desenvolvido em nossa escola desde os anos
anteriores, o qual favorece a participação coletiva, envolvendo todo o colegiado de
forma que garanta uma melhor
organização das ações da instituição em um esforço
abrangente, para que se consiga definir e entender as necessidades para se chegar a um
processo decisório no ambiente escolar, onde todos são valorizados e ouvidos para
poder definir as ações de uma maneira democrática e autônoma. Sendo assim, estamos
ciente de que
realizando um trabalho democrático e contribuindo para que haja
consciência de que a escola democrática só existe com a colaboração de todos juntos
buscando desta forma o envolvimento da família na vida escolar, contribuindo assim no
processo ensino-aprendizagem, com isso podemos afirmar que o sucesso escolar
depende do apoio e inclusão da família resolvendo muitas vezes os problemas que
permeio como evasão, repetência, dificuldade de aprendizagem.
A escola busca também apoio e envolvimento da comunidade em festividades,
sejam elas realizadas para arrecadação de recursos ou apresentações realizadas pelos
alunos com intenção de desenvolver e estimular a participação da comunidade em um
momento cultural. Tendo em vista a grande necessidade de parceria entre família, escola
e comunidade, para que se possa desenvolver um ambiente educacional dinâmico e
integrado, pois os pais precisam estar presentes na educação e construção de limites
para os adolescentes, a instituição realiza, ao final de cada bimestre, reuniões com os
pais para entrega de boletins, nas quais o contato com os professores pode esclarecer
pontos importantes acerca do comportamento e socialização do educando, fator
importantíssimo para seu sucesso escolar.
Também é realizada
palestras
este
trabalho vem sendo destacado com o patrulha juntamente com a direção e equipe
pedagógica, que está direcionada aos aos pais e membros da comunidade, tendo em
vista que até o presente momento apenas os alunos tiveram oportunidade de assistir a
palestras com membros da comunidade e profissionais de diferentes áreas com a
abordagem de temas significativos a realidade dos educandos.
Apesar da distância geográfica que separa os pais da escola, e de ainda serem
poucas as ações implementadas visando á integração da escola e da comunidade, a
intenção é de progressivamente ir aumentando o contato e a participação dos pais no
ambiente escolar.
HORA ATIVIDADE
A hora-atividade é um momento em que o professor prepara as suas aulas, realiza
pesquisas, corrige avaliações, elabora trabalhos para desenvolver com os alunos
diariamente.
Em relação à hora concentrada, facilitaria na formação de grupo de estudos para
troca de ideias , experiências através das disciplinas afins, mas neste Estabelecimento
de Ensino não existe possibilidade, pois temos um professor por disciplina sendo a hora
atividade realizada por professor, individualmente.
DADOS ESTATÍSTICO DOS ALUNOS APROVADOS, REPROVADOS E
EVADIDOS
ANO 2008
ANO 2009
APROVADOS
95,00%
98,20%
REPROVADOS
3,50%
0,80%
EVADIDOS
1,50%
1,00%
PROGRAMAS DESENVOLVIDOS PELA INSTITUIÇÃO
Esta instituição vem desenvolvendo programas como Viva Escola, vinculado ao
Plano de Desenvolvimento da Educação – PDE, o programa visa contribuir para a
formação e atenção integral de crianças, adolescentes e jovens. Na Escola Jose mickosz,
também contamos com o Curso do Celem- Espanhol. Os responsáveis pelas atividades
oferecidas no contra-turno escolar são, os professores, diretora, pedagoga, e funcionários
em geral.
PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA
Os professores que integram o quadro de profissionais da educação desta
instituição, pertencem a várias escolas estaduais do município e trabalham no mínimo em
duas, ocorrendo casos de professores que pertencem a quatro escolas, e às vezes
também a escolas de Municípios vizinhos.
Assim sendo, os programas de capacitação, bem como, reuniões e encontros,
sempre que possível são organizados no estabelecimento de ensino e também sede do
município, buscando reunir todos os diretores das escolas com seu quadro integral de
funcionários.
Os profissionais participam também de cursos de capacitação promovidos pela
SEED, em Faxinal do Céu, CETEPAR, por Secretarias Municipais de Educação, em
Seminários. Na própria escola, em reuniões pedagógicas, TV Paulo Freire, grupos de
estudo, entre outros.
EXPERIÊNCIAS, DIFICULDADES E NECESSIDADES DE SUPERAÇÃO.
Ao iniciar o ano de 2010, os professores , ainda não estavam supridos nesta
Instituição para organizar todas as ações nesta instituição ,desta forma, sabemos que
para estruturar todas
estas ações, precisamos
de esforços coletivos, onde todos
possam participar da mesma maneira dando-nos opiniões e sugestões nos processos
decisórios e nas definições dos objetivos.
Esta Instituição tem finalidade de
sempre estabelecer comunicações com as
entidades existentes em nosso município, desta maneira quando são acionadas, todas as
vezes realizam as ocorrências as quais estão contribuindo para melhor organização e
participação destas instituições.
O estabelecimento trabalha conforme o calendário escolar, em caso de faltas o
professor deverá entrar em contato com a direção e parte pedagógica e elaborar o seu
projeto de aula, para o qual será estabelecido a data de reposição.
PROPOSTA PEDAGOGICA CURRICULAR/ PLANO DE TRABALHO DOCENTE
A escola refaz suas ações planejando, modificando sempre a sua prática
pedagógica.
Durante este ano, a equipe continuará orientando quanto a realização do plano de
trabalho docente para a melhoria escolar, deste mesmo modo procuraremos integrar as
ações ao plano de trabalho supervisionado.
O plano de ação do trabalho docente busca atender aos problemas e dificuldades
detectados pelos atuantes na educação, obtendo-se um bom desenvolvimento de sua
proposta pedagógica, com acompanhamento e avaliação das ações executadas,
propondo e realizando intervenções, que permitam a escola restringir os limites que
dificultam a concretização do seu plano de gestão democrática e ampliar os avanços
conquistados.
MARCO CONCEITUAL
CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO E DE HOMEM.
"... A educação não é um processo de adaptação do indivíduo à sociedade. O homem
deve transformar a realidade para ser mais, isto é, em sua busca constante pela
humanização..." Paulo Freire
O cão e a árvore também, são inacabados, mas o homem é um ser inacabado e
por isso se educa. Não haveria educação se o homem fosse um ser acabado. O homem
pergunta-se: quem sou? de onde venho? onde posso estar? O homem pode refletir sobre
si mesmo e colocar-se num determinado momento, numa certa realidade: é um ser na
busca constante de ser mais e, como um ser inacabado, que está em constante busca.
Eis aqui a a razão da educação.
Iniciamos esse diálogo com Freire citando acima o que o educador nos coloca
como ponto de partida para nossa reflexão sobre a educação e sobre o próprio homem.
Para ele, educar não é uma mera transmissão de conhecimentos, um simples
"depositar" de conteúdos que os educandos vão deixando fazer em suas cabeças.
Educar vai, além disso, é uma busca, busca constante de sua humanização, portanto, o
homem não pode ser objeto dela, por isso, ninguém educa ninguém.
A nossa busca nessa discussão com o autor é perceber a importância por ele dada
à educação, através de uma formação humana, onde as pessoas estejam em constante
imbricamento com valores ontológicos para uma melhor relação entre os homens,
diferenciando-se, portanto, de uma educação voltada somente para o mercado de
trabalho, onde as pessoas se utilizam da educação para adquirir habilidades para o
mercado de produção capitalista.
.
Deixemos claro aqui que não somos contra o mercado, mas sim, contra a forma
que esse sistema - o mercado capitalista, se utiliza da educação para benefícios próprios.
Freire numa de suas obras fala do trabalhador social que na sua perspectiva: não
pode ser um homem neutro frente ao mundo, um homem neutro frente à desumanização
ou humanização, frente à permanência do que já não representa os caminhos do humano
ou à mudança destes caminhos. O trabalhador social, como homem, tem que fazer sua
opção. Ou adere à mudança que ocorre no sentido da verdadeira humanização do
homem, de seu ser mais, ou fica a favor da permanência. O trabalhador social tem que
está constantemente em busca de sua humanização, caso isso não ocorra, sua única
opção será o de mantenedor do status quo.
Os homens nesta concepção são "formados" desde o início de sua socialização a
interagirem com diferenças entre classes, onde uns tem o poder sobre os outros. Nas
escolas, isso não é diferente, as crianças são desde pequenas orientadas pelos "tios e
tias" das escolas, a conviverem com diferenças entre classes, no decorrer de sua vida
acadêmica, são orientados para escolher uma profissão de acordo com a colocação de
sua família nos divisores de classes. Outra questão relevante nesta discussão, é que
existem, técnicos especialmente "formados" para a elaboração dos currículos adotados
nas Instituições de Ensino, o que não é mera coincidência é que esses currículos estão
voltados para a economia, deixando, de lado, a formação do ser mais, da humanização
de cada ser.
Partindo do que nos traz Morin (2001: 40) ao se referir sobre à complexidade do
ser humano: " ser, ao mesmo tempo, totalmente biológico e totalmente cultural",
procuramos estruturar nossa concepção de homem e, em conseqüência desta, a
expectativa em relação ao cidadão que queremos formar. Entendendo o sujeito tanto
físico como social, temos a intenção de desenvolver no aluno a consciência e o
sentimento de pertencer à Terra, de modo que possa compreender a interdependência
entre os fenômenos e seja capaz de interagir de maneira crítica, criativa e consciente
com seu meio natural e social.
Concordando ainda com Morin (2001: 16), alguns desafios são fundamentais no
que se refere à formação do sujeito, desenvolver uma aptidão para contextualizar e
integrar , para situar qualquer informação em seu contexto , para colocar e tratar os
problemas , ou seja, o grande desafio de formar sujeitos que possam enfrentar realidades
cada
vez
mais
complexas
(polidisciplinares,
transversais,
multidimensionais,
transnacionais, globais, planetárias). Assim, acreditamos ser possível formar um cidadão
menos acuado e mais indignado, um cidadão que sabe mediar conflitos, propondo
soluções criativas em favor da solidariedade humana e do equilíbrio ambiental. Para tanto
esse sujeito necessita visualizar processos, enfim, ter uma visão sistêmica da realidade.
A idéia de homem então para KANT é complexa. As linhas principais que definem
para KANT o homem são: Linha da estrutura sensitivo-racional que permite ao homem
observar e relacionar-se com a natureza( NATURWESEN), Linha da estrutura físicopragmática que acompanha o homem como ser natural ou mundano, físico designando
aqui o que a Natureza opera no homem, Linha da estrutura histórica ou do destino do
homem, que o acompanha em duas direções fundamentais: religiosa, que dá
fundamentos a ansiedades humanas e político-pedagógica que torna o homem indivíduo
coletivo e social.
CONCEPÇÃO DE CURRICULO.
O currículo é o enfoque principal da educação, pois é só através dele que
acontecem os processos de mudanças. O mundo está em movimento acelerado de
transformações e a escola, como veículo socializador, deve oferecer um currículo que
acompanhe essas mudanças para que não se torne algo obsoleto, sem funcionalidade
quando relacionarmos com outras instâncias de informações tão próximas e tão
presentes na vida da humanidade.
O currículo é um instrumento de função socializador, um elemento imprescindível à
prática pedagógica, pois ele está estritamente ligado às variações dos conteúdos, a
sociedade a profissionalização dos docentes.
Grundy (1987) apud Sacristan (2000) analiza-o como:
O currículo não é um conceito, mas uma construção cultural. Isto é, não se trata de um
conceito abstrato que tenha algum tipo de existência fora e previamente à experiência
humana. É, antes, um modo de organizar uma série de práticas educativas.
Mas Perrenoud, em seu livro Pedagogia da Diferença (2000), constata o fracasso
escolar como um dueto entre as desigualdades reais de capital cultural e as hierarquias
de excelência. Essa forma de analisar o fracasso escolar, na visão de Perrenoud,
demonstra a falta de oportunidade de alguns (quase todos), em usufruir da educação.
Porém acredito que essa dominância do saber deve ser derrubada, pois já basta essa
sociedade excludente de oportunidades e de perspectivas futuras, é necessário acabar
com esse quadro vergonhoso, a escola deve conscientizar-se do seu papel e analisar
quais são os entraves e as formas de modificar essa realidade tão enraizada na
educação brasileira.
Rule (1973), define o currículo como experiências humanas organizadas para a
prática educativa e que se diferenciam através dos objetivos e da forma expressada no
programa da escola.
A nova LDB, Lei 9394/96, no seu artigo 12, inciso I estabelece, que “os
estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de
ensino, terão a incumbência de elaborar e executar sua proposta pedagógica, baseada
em sua grade curricular.
Para isso, faz-se necessário que a escola, ao tomar para si o objetivo de formar
cidadãos capazes de atuar com competência e dignidade na sociedade, realize
junto
com sua equipe pedagógica e equipe docente atividades sistemáticas, cuidadosamente
planejadas, em torno das quais o conteúdo e a forma articulem-se inevitavelmente, onde
o professor e o aluno compartilhem parcelas cada vez maiores de significados com
relação aos conteúdos do currículo escolar, ou seja, o professor guia suas ações para
que o aluno participe de tarefas e atividades que o façam se aproximar cada vez mais
dos conteúdos que a escola tem para ensinar.
CONCEPÇAO DE ESCOLA.
A escola não tem um fim em si mesma. Ela esta a serviço da comunidade. Gadotti
(2000), desta forma torna se claro o papel da escola e a função do gestor no que se
refere em tornar a escola um objeto de sistematização das necessidades sociais e a
melhor forma para conhecer estas necessidades e proporcionando uma relação mútua
entre a escola e os seus envolvidos (alunos, pais, professores, comunidade), tornando
todos participantes nesta construção.
O envolvimento da comunidade na escola não deve se limitar a reuniões
periódicas para transmissão de informações e sim na participação ativa das tomadas de
decisões, elaborando uma consciência crítica, criativa e autônoma na construção do
projeto pedagógico.
Cabe a Instituição garantir o acesso aos saberes elaborados socialmente e que
constituem instrumento para o desenvolvimento, a socialização o exercício da cidadania
democrática e a petrificação de valores.
A escola seja um espaço de formação e informação, na qual a aprendizagem de
conteúdos deve necessariamente favorecer a inserção do aluno no dia-a-dia das
questões sociais marcantes em um universo de capacidades, de modo a favorecer a
compreensão e a intervenção nos fenômenos sociais e culturais, assim como possibilitar
aos alunos usufruir as manifestações cultuais nacionais e universais.
CONCEPÇAO DE SOCIEDADE.
DURKHEIM, pensador francês do final do século XIX foi um dos criadores da
sociologia científica.
Para ele, os fatos sociais devem ser estudados como “coisas”, independentes das
consciências individuais, assim como os fenômenos físicos.
.
Por outro lado, opôs-se à tendência de transformar a sociologia num simples
raciocínio dedutivo a partir de leis universais, como pretendia Augusto Comte e outros
seus seguidores positivistas
.
Durkheim caracterizava, ainda, a sociedade moderna pelo aumento da divisão do
trabalho social, exigido pela crescente complexidade das atividades econômicas.
Esse fato, instaura um tipo de solidariedade que ele chama de “orgânica”, baseada na
diferenciação dos indivíduos, contrapondo-se à solidariedade mecânica, característica
das sociedades sem escrita, onde os indivíduos diferem pouco entre si e partilham os
mesmos valores e sentimentos.
.
Sendo assim a sociedade é um espaço de interação humana na qual se reflete a
maneira de ser, agir e pensar de um povo. Local onde deve-se primar pela solidariedade,
fraternidade, justiça, igualdade de direitos e liberdade de expressão.
Enfim, um espaço que celebre sem adiantamentos a diversidade, concebendo-a
como parte da condição humana.
CONCEPÇAO DE ALUNO
Em síntese, o aluno concebido no projeto n° 67/92 é um aluno que participa
passivamente do processo histórico no qual se insere, ajustando-se e adaptando-se às
tendências e perspectivas de manutenção do modus vivendi. É um aluno que não inquire
sobre o mundo ao seu redor e sobre as forças que movem esse mundo. E, nesse sentido,
sua participação na construção social vincula-se muito mais a processos de adequação e
subordinação do que uma participação efetiva, ativa, reflexiva e respaldada na formação
de cidadania
O aluno no texto final da LDB .
O aluno é concebido na nova LDB de uma forma restritiva, sem mesmo considerar
as mudanças de paradigmas e de suporte material do mundo contemporâneo, de modo a
incorporar tais mudanças no modo de enxergar o aluno, pois trata-se de um outro perfil
de homem para um outro tempo sócio-histórico, mas, no entanto, perdura ainda aquele
modelo que prima pela formação de valores e atitudes que levam à obediência, à
passividade e à subordinação, no que acaba se reduzindo o preparo para o exercício da
cidadania.
O que fica patenteado é um aluno, ou para estabelecer uma combinação semântica,
um “neoaluno” formado por um “neoprofessor” – mas ambos carregando todo o ranço das
velhas e arcaicas formas de viver – para servir e referendar, cumprindo seu papel no
quadro social estabelecido.
Dentre os princípios sobre os quais a efetividade da educação deveria se assentar,
destaca-se a igualdade de condições de acesso, permanência e continuidade no
processo educativo, sob a tutela e garantia do Estado e a vinculação entre a educação
escolarizada, o trabalho e as práticas sociais.
O aluno é um ser inacabado, sua capacidade de percepção depende da autonomia
do professor que ora ajuda a construir uma base sólida, ou dificulta essa construção,
aquilo que o aprendiz vivencia em sala de aula ele leva consigo, além de trazer para a
sala o que ele aprendeu em seu cotidiano, por isso, deve existir o respeito as diferentes
culturas.
O aluno deverá ter uma participação ativa na construção de seu próprio
conhecimento, permitindo-o entrar em contato com seus potenciais, a fim de desenvolvêlos e ao mesmo tempo suprir as dificuldades e deficiências identificadas. Assim, ele terá
que se dedicar mais, buscar mais, autogerenciar o aprendizado; pois a interatividade, as
trocas fazem com que todos participem e busquem alternativas para um aprendizado
mais efetivo.
CONCEPÇAO DE APRENDIZAGEM
Segundo Luckesi (1994), “O senso comum nasce exatamente desse processo de
“acostumar-se” a uma explicação ou compreensão da realidade, sem que ela seja
questionada”. Desse modo é preciso ter cuidado ao criticar o senso comum, no que se
refere ao saber prévio do educando, sendo dever da escola promover a sistematização
do saber por meio do conhecimento produzido coletivamente com o decorrer do tempo.
Na concepção piagetiana, a aprendizagem só ocorre mediante a consolidação das
estruturas de pensamento, portanto a aprendizagem sempre se dá após a consolidação
do esquema que a suporta, da mesma forma a passagem de um estágio a outro estaria
dependente da consolidação e superação do anterior. Na perspectiva de Piaget, para que
ocorra a construção de um novo conhecimento, é preciso que se estabeleça um
desequilibrio nas estruturas mentais, isto é, os conceitos já assimilados necessitam
passar por um processo de desorganização para que possam novamente, a partir do
contato com novos conceitos se reorganizarem estabelecendo um novo conhecimento.
Este mecanismo pode ser denominado de equilibração das estruturas mentais, ou seja, a
transformação de um conhecimento prévio em um novo.
"A aprendizagem caracteriza-se como a apropriação e a produção da cultura, dos
modos de vida, das crenças, das concepções, dos conhecimentos elaborados e
sistematizados, permeados pela emoções, partilhados significativamente com os
diferentes grupos ou sujeitos que compõem o contexto mais próximo à criança, de modo
que, na relação com a realidade social mais ampla, possibilitam a ela elaborar seus
sentidos e significados sociais para compreender o mundo, agir sobre elê, transformá-lo e
ser transformada. Essa transformação é recíproca, pois tanto a criança quanto os demais
sujeitos envolvidos nesse processo (família, amigos, profissionais da instituição de
educação infantil etc.), colocam suas emoções e afetividades, aprendendo e se
desenvolvendo".
A aprendizagem não é uma tarefa que o aluno realiza individualmente, mas sim guiado
pelo professor e com implicações emocionais. O sentimento de auto-eficiência do aluno
influencia em seu processo de aprendizagem através de comportamentos vinculados ao
afeto, motivação, criatividade e capacidade de resolver problemas.
Aprendizagens ocorrem sempre na vida do homem, porém, existem algumas
condições físicas, psicológicas, ambientais e sociais que podem favorecê-las ou inibi-las.
Para favorecê-la é necessária a maturação e a motivação do indivíduo, bem como, um
ambiente apropriado, bem ventilado, com temperatura adequada e uma iluminação que
proporcione a eficácia e realização da aprendizagem, além de depender do contexto
social e a integração do mesmo nesse contexto.
Segundo Bossa, “é uma ilusão pensar que tal processo nos conduza, a todos a um
único caminho. O tema da aprendizagem apresenta tamanha complexidade que tem a
dimensão da própria natureza humana.” (1994, p.9). Levando com isso cada indivíduo a
uma aprendizagem, um caminho, uma forma e a uma visão, significando que
aprendizagem é um processo, um percurso no qual o aprender se atualiza, como
construção/desconstrução de conceitos /conhecimentos.
Enfim, sabe-se que é através da aprendizagem que o homem muda e transforma o
meio. A capacidade de aprender está presente no indivíduo desde o nascimento. É um
fenômeno do dia-a-dia e não se aplica apenas a situações de sala de aula. Porém, cada
pessoa tem o seu próprio ritmo de aprender e o processo é gradual. O importante é que o
aluno tenha consciência do seu papel nesse processo, pensando na forma como se
mobiliza e direciona a sua ação na aprendizagem.
CONCEPÇAO DE AVALIAÇAO
Para Libâneo (2004, p.253), a avaliação sempre deve ter caráter de diagnóstico e
processual, pois ela precisa ajudar os professores a identificarem aspectos em que os
alunos apresentam dificuldades. A partir daí, os professores poderão refletir sobre sua
prática e buscar formas de solucionar problemas de aprendizagem ainda durante o
processo e não apenas no final da unidade ou no final do ano...
A prática da avaliação pressupõe a relação entre professor, conhecimento e
sujeito do conhecimento. Em outras palavras: a avaliação está vinculada ao que o
professor considera conhecimento válido, útil, desejável e ao que o professor considera
ser o processo de construção desse conhecimento. A perspectiva atual é a de considerar
o aluno como construtor do seu próprio conhecimento e o professor como mediador e
orientador desse processo.
Apesar de estarmos falando sempre do professor, é preciso não esquecer que a
avaliação é um processo que interessa a todos, na escola. A tomada de decisões sobre a
perspectiva de avaliação a ser realizada pela escola deve ser um processo coletivo, e,
nesse sentido, interessa a toda comunidades escolar, inclusive à equipe gestora. Por
isso, precisamos refletir sobre algumas questões: Por que avaliamos? Para que
avaliamos?
O objetivo das práticas avaliativas é promover a aprendizagem e o
desenvolvimento do aluno. Os professores, certamente, não entrarão em classe para
reprovar, mas para promover cada um dos alunos, e a escola como um todo deve
oferecer as condições para que isso aconteça. A promoção do aluno, porém, não se
identifica com aprovação automática, tão questionada pelos prejuízos que têm
causado aos estudantes da rede pública de ensino, provocando a exclusão social. A
promoção deve estar vinculada a uma aprendizagem efetiva e deve ser conseqüência
de um trabalho pedagógico comprometido com a função social da escola. Isso significa
trabalhar a favor do aluno, para que ele aprenda, se torne competente, se torne um
cidadão feliz, bem sucedido.
Nessa perspectiva a avaliação deve estar voltada para a aprendizagem do
aluno (a aprovação é apenas uma conseqüência...) e para a sua inclusão nos
processos escolares e na sociedade como ser ativo, autônomo, ético, informado,
participante dos processos de produção e de melhoria social. Nesse caso, a
avaliação será realizada para:
· diagnosticar, ou seja, conhecer as condições de trabalho, as dificuldades e
possibilidades do aluno;
· melhorar as condições e subsidiar o curso da ação didática a cada etapa do
processo, ou seja, corrigir distorções, indicar possibilidades, modificar
estratégias;
· tomar decisões referentes à necessária intervenção pedagógica (mudar materiais
didáticos, rever metodologia, apoiar alunos com dificuldades etc).
Assim, somente tendo clareza sobre as práticas pedagógicas desenvolvidas na
escola, poderão todos os gestores, professores, alunos e pais - dar um novo
significado ao processo de avaliação, contribuindo, assim, para o cumprimento da
função social da escola pública.
CONCEPÇÃO DE GESTÃO DEMOCRÁTICA
No livro Gestão da Escola, Desafios a Enfrentar, Vieira (2002) aborda a educação
contemporânea e os aspectos que influenciaram esse sistema. Dos fatores destacados
um é bastante pertinente para a reflexão de que a escola por si só não garante os
desafios modernos. Vieira (2002) transferiu de forma grandiosa a responsabilidade dos
pilares da educação ao sistema de gestão da escola, ou seja, aprender a conhecer,
aprender a fazer aprender a conviver e aprender as ser (UNESCO 1999), não é função
apenas do sistema escolar como um todo, mas competências a serem conquistada pelo
gestor educacional.
Se a escola tem como objetivo uma formação democrática ela deve ter uma prática
democrática, ou seja, o conhecimento deve expandir os muros da escola, e desarticular o
que temos hoje, herança da cultura da educação tradicional, onde a prática educativa
baseava-se na transmissão e na assimilação dos conteúdos pré-estabelecidos de um
currículo muito convencional.
CONCEPÇÃO DE FORMAÇAO CONTINUADA
O professor como executor do currículo escolar, torna-se elemento chave para o
desenvolvimento do mesmo, pois através da prática docente é que se atribui significância
ao currículo escolar.
Sabendo que, o currículo não se determina como um programa de ensino e que a
sua execução se faz em um ambiente repleto de subjetividade e complexidade é que se
torna necessário uma avaliação sobre como se baseia e se executa a prática pedagógica.
Autores como Demo (1993), Sacristan (2000), Perround (2000), Gadotti (2000) e
Pimenta (2002), evidenciam em suas obras a importância da formação do professor,
destacando unanimamente que o professor não é apenas um executor do currículo como
ferramenta e sim um construtor deste subsídio, que baseia a educação.
Ao analisar a importância do professor e da sua formação Demo (1993),
caracteriza atuação como algo insubstituível, porém ele compreende o professor como
um pesquisador, onde a sua meta é de ser mestre e jamais discípulo, desta forma ele
evidencia o valor do mesmo e da sua formação, pois nada mais essencial que o professor
estabelecer uma crítica perante o regime e a sua atuação educacional.
Sabe-se que a evolução e a transmissão dos conhecimentos se propagam
velozmente e que a formação do professor não dá conta dessa demanda, as exigências
perante a ação educacional são grandes. O professor como pesquisador é fundamental,
porém acredito que é necessário possibilitar a construção de um currículo renovador,
onde tanto o professor quanto o aluno possa ser o mediador desta construção, Pimenta
(2002) confirma essa hipótese referindo-se que a formação inicial, por melhor que seja
não dá conta de colocar o professor a altura desta responsabilidade através de seu
trabalho, assim como das novas necessidades que lhe são exigidas para melhorar a
qualidade social de escolarização. Desta forma evidencia uma das competências descrita
por Perrenoud (2000), que é o professor administrar sua própria formação contínua.
Para Sacristan (2000): A formação do professor não costuma ser das mais
adequada quanto ao nível e a qualidade para que estes possam abordar com autonomia
o plano de sua própria prática. Com certeza porque tecnicamente não esteja bem
estruturada e desenvolvida, mas talvez também parta do pressuposto que tal
competência possa ser substituída por outros meios.
MARCO OPERACIONAL
Esta Instituição tem por princípios a ética e a cidadania, como base para um
processo educacional que possa garantir o respeito à diversidade, através do estímulo
para o desenvolvimento de um senso crítico e reflexivo, a cerca do conhecimento
historicamente construído sob o saber sistematizado e acadêmico.
Procuramos estabelecer critérios, nos quais os conteúdos trabalhados possam
estimular o raciocínio, a formação para a cidadania e uma consciência crítica, visando o
entendimento do educando quanto a sua realidade e a busca por transformações nesta,
as quais possam gerar benefícios no exercício da cidadania e melhoria na qualidade de
vida de nossa clientela.
O cidadão deste novo século tem a necessidade de conciliar uma cultura geral e
ampla com a possibilidade de se aprofundar numa área específica. Esse perfil do cidadão
exige uma maior capacidade de discernimento e autonomia, além do fortalecimento da
responsabilidade pessoal na realização do destino coletivo.
Ao mesmo tempo em que se exige a capacidade de aprender, conhecer e fazer,
também se exige que o cidadão saiba ser e viver junto, isto é, seja capaz de perceber
que não está sozinho no mundo e capaz de controlar suas próprias emoções.
Acreditando que “Educar é reconhecer limites para abrir horizontes”, almejamos a
construção de um ambiente harmonioso, crítico e participativo para todos os membros
envolvidos no processo ensino-aprendizagem.
Conhecendo e analisando uma nova concepção de inteligência, em que se
privilegia além da importância da habilidade linguística e lógica matemática, também a
capacidade de relacionamento consigo e com as demais pessoas, habilidades artísticas e
corporais, conhecimento do mundo e consciência ecológica, surgem muitas implicações
no contexto sócio-educacional, visto que, tais habilidades estão relacionadas com a
formação de um novo ser, com uma maior capacidade de realizar trabalhos em grupos,
maior competência e com maior equilíbrio emocional em meio a tantas exigências
sociais.
Ao mesmo tempo em que o avanço dos conhecimentos, representado pelas novas
tecnologias, fornece a esperança de um futuro progressista para a humanidade, fica a
preocupação em saber qual o tipo de cidadão necessário para que possa se adaptar ao
progresso e superar os conflitos aos quais tem de se expor no mundo contemporâneo.
Desta forma, o universo educacional passa a ser uma busca constante por meios
que eduquem, informem e humanizem, tornando o educando capaz de inserir-se na
sociedade, modificando-a de acordo com princípios éticos e necessidades coletivas.
Esta instituição procura estabelecer vínculos educacionais que possam garantir
uma educação de qualidade e contatos sociais que tornem o ambiente produtivo e
harmonioso, com ideias de dignidade, responsabilidade e respeito à diversidade.
CONSELHO ESCOLAR
O Conselho Escolar é o órgão consultivo, deliberativo e de mobilização mais
importante no processo de gestão democrática na escola. Sua tarefa primordial é
acompanhar o desenvolvimento da prática educativa e do processo ensino aprendizagem.
Assim sendo, a função do Conselho Escolar é fundamentalmente políticopedagógica. É política a medida em que estabelece as transformações desejáveis na
prática educativa escolar, e pedagógica ao indicar os mecanismos necessários para que
essa transformação realmente aconteça.
Nesse sentido, a primeira tarefa do Conselho Escolar é a de discutir e delimitar o
tipo de educação a ser desenvolvido na escola, para tomá-la uma prática democrática
comprometida com a qualidade socialmente referenciada.
A prática social da educação envolve aspectos. que se articulam e se
complementam. O projeto pedagógico, como instrumento de planejamento coletivo
procura resgatar a unidade do trabalho escolar, garantindo que não haja uma divisão
entre os que planejam e os que executam.
Dessa forma, o Conselho Escolar necessita zelar pela dimensão do trabalho
desenvolvido na escola, resgatando a função educativa de todos os membros que atuam
em seu espaço, buscando colaboração e harmonia no ambiente, visando um tratamento
adequado de todos para com os alunos e demais profissionais envolvidos no processo
de ensino-aprendizagem na instituição.
Na avaliação, o Conselho Escolar precisa considerar, além dos resultados
expressos em notas e menções dos estudantes, o processo no qual se deu a
aprendizagem.
Esse processo é analisado e revelado nas condições estruturais e educacionais
da escola e na ação do professor, entre outros aspectos importantes a serem
destacados, como a participação e envolvimento da sociedade e da comunidade escolar
como de forma ampla e abrangente nesse processo.
É preciso ter uma visão global da escola e nela situar o desempenho do
estudante.
Durante o processo de avaliação, o Conselho Escolar precisa levar em conta os
resultados almejados; as avaliações já desenvolvidas pelo sistema e a sua própria
atuação, analisadas em todas as dimensões do processo educativo, no contexto social,
no processo de gestão democrática, nas condições físicas, materiais e pedagógicas da
escola e no desenvolvimento de um plano educacional coerente com a realidade e eficaz
no atendimento as necessidades atuais do ser humano.
Houve renovação do Conselho Escolar no dia 06 de novembro de 2009, devendo a
mesma permanecer até 06 de novembro de 2011.
CONSELHO DE CLASSE
É um momento de reflexão a respeito da pratica pedagógica para auxiliar na
melhoria do processo ensino aprendizagem.
Sendo também um colegiado, no qual diretor, pedagogo e professores
se
encontram para discutir o desempenho dos alunos.
"São membros do Conselho os professores, o diretor da Escola, o pedagogo, não
sendo prevista a participação do aluno."
O conselho pode se tornar um momento de reflexão, quando se discute as
dificuldades de ensino, de aprendizagem, adequação dos conteúdos curriculares,
metodologia empregada, competências e habilidades, enfim, da própria proposta
pedagógica da escola para se adequar às necessidades dos alunos, ou se restringir a um
registro e menção de notas bimestrais e veredicto formal: aprovado ou reprovado.
"Além de se identificarem às causas do não-aproveitamento do aluno, em
determinadas disciplinas, também é nos Conselhos que são veiculadas informações
sobre o caráter pessoal dos alunos e sobre seu desempenho anterior."
Esta prática pedagógica do Conselho de Classe representa, nesta escola, aquilo
que Foucault (2002) declara ser o mecanismo fundamental da técnica do exame: a
objetivação. O Conselho de Classe, momento ritualizado de exame, ao dizer sobre cada
aluno/a, ao registrar tudo o que é considerado importante, elabora um conjunto de
estratégias que tornam o indivíduo “efeito e objeto de poder, efeito e objeto de saber”
(p.160). Na prática disciplinar, na qual o exame é elemento importante, “a vigilância
permanente [e] classificatória” (p.107), produz o que poderíamos chamar de sujeito
pedagógico (LARROSA, 2002), na medida em que as falas das especialistas não impõem
características externas às crianças das quais falam, mas as constituem enquanto
sujeitos que internalizam discursos e práticas que ensinam modos de se narrar, se ver, se
perceber e se relacionar consigo mesmo e com os outros.
" O momento do Conselho, especialmente do Conselho final, é significativo para a
vida escolar do aluno, pois é o espaço onde se discute e se defende o seu
prosseguimento ou não para a série posterior.
A prática do exame, técnica do poder disciplinar, faz com que o sujeito avaliado esteja
sob um campo de visibilidade sempre constante. Desta forma, o Conselho de Classe,
para cumprir sua função, exige das professoras um olhar cotidiano, detalhado sobre cada
indivíduo para que, durante o Conselho, possam contar, explicar, lembrar e definir, a
partir daquilo que observaram e obtiveram como informação sobre a aprendizagem e
desenvolvimento de cada um, o tipo de progressão adequada para cada aluno.
O Conselho de Classe pode ganhar sentido se vier a se configurar como espaço
não só de análise do desempenho do aluno, como também, do desempenho da própria
Escola, de forma conjunta e cooperativa pelos que integram a organização escolar
(professores e outros profissionais, alunos e pais), possibilitando a proposição de rumos
para a ação, rompendo com as finalidades classificatórias e seletivas a que tem servido
ao longo da história da educação.
PRÉ-CONSELHO
Ao iniciar o ano letivo neste estabelecimento de ensino realizamos um
levantamento dos reais problemas analisados durante o conselho de classe do ano
interior.
Envolvendo os pais neste processo através de reuniões para conhecimento, os
quais participam, apresentando analise critica do desempenho não somente dos alunos
mas também dos professores e funcionários e o próprio andamento da escola. Neste
trabalho coletivo os mesmos participam e contribuem para o estabelecimento de metas e
ações fundamentais `a gestão e a avaliação como um todo dentro do processo
pedagogico. Com isso conseguimos detectar problemas de aspetos da diversidade que
influenciam na aprendizagem, melhorando assim o desempenho das turmas.
É realizada nas horas atividades juntamente com os professores uma analise do
parecer descritivo das dificuldades apresentadas pelos alunos no aprendizado, os quais
replanejam repensando suas metodologias como uma forma de sanar as dificuldades dos
alunos.
Neste ano haverá participação dos alunos representantes de turma, grêmio
estudantil.
O pós conselho é uma forma de verificação dos resultados, com os Professores,
Pais e alunos para elaboração do plano de ação , visando sempre a melhoria no ensinoaprendizagem.
GRÊMIO ESTUDANTIL
Os grêmios têm como objetivo integrar e representar os estudantes da escola,
defender os direitos e interesses, cooperar para melhorar a escola e a qualidade do
ensino. Os grêmios visam à integração e representação dos estudantes, defendendo os
direitos e interesses, cooperando para melhorar a escola e a qualidade do ensino,
incentivando e promovendo atividades educacionais, culturais, cívicas, desportivas e
sociais.
Este Estabelecimento de Ensino conta com a formação do Grêmio Estudantil atuante,
fundado em 05 de maio de 2004.
SÃO OBJETIVOS DO GRÊMIO:
•
Congregar e representar os estudantes da escola. Defender seus direitos e
interesses.
•
Cooperar para melhorar a escola e a qualidade do ensino.
•
Incentivar e promover atividades educacionais, culturais, cívicas, desportivas e
sociais.
•
Atividades que podem ser promovidas por estudantes do Grêmio Estudantil.
•
Eventos culturais: como projeção de filmes, peças teatrais, gincanas, concursos,
coral, festivais de dança, de música, de humor, recitais de poesia, festas e shows.
O objetivo é integrar os alunos e a comunidade, preservar e valorizar a cultura
brasileira.
•
Cursos e campeonatos nas diversas modalidades esportivas.
•
Palestras sobre violência, drogas, sexualidade, meio ambiente etc.
•
Eventos para incentivar o interesse pela leitura.
•
Premiação dos melhores estudantes do ano.
•
Festas e excursões, visando a melhoria do relacionamento da comunidade
escolar.
•
Campanhas de agasalhos, de alimentos e de outros recursos para populações
carentes.
•
Redação e publicação de jornal para socializar assuntos de interesse dos
estudantes e da escola.
APMF (Associação de Pais, Mestres e Funcionários)
APMF - Associação de Pais, Mestres e Funcionários, e similares, - pessoa jurídica
de direito privado, é um órgão de representação dos pais e profissionais do
estabelecimento, não tendo caráter político partidário, religioso, racial e nem fins
lucrativos, não sendo remunerados os seus Dirigentes e Conselheiros, sendo constituído
por prazo indeterminado.
A Reeleição da APMF desta Instituição foi realizada em 19 de maio de 2010,
devendo permanecer até 19/05/2012.
OBJETIVOS:
•
Discutir, no seu âmbito de ação, sobre ações de assistência ao educando, de
aprimoramento do ensino e integração família - escola - comunidade, enviando
sugestões em consonância com a Proposta Pedagógica, para apreciação do
Conselho Escolar e equipe - pedagógica - administrativa.
•
Prestar assistência aos educandos, professores e funcionários, assegurando-lhes
melhores condições de eficiência escolar, em consonância com a Proposta
Pedagógica do Estabelecimento de Ensino.
•
Buscar a integração dos segmentos da sociedade organizada, no contexto escolar,
discutindo a política educacional, visando sempre a realidade dessa comunidade.
•
Promover o entrosamento entre pais, alunos, professores e funcionários e toda a
comunidade, através de atividades sócio-educativas e culturais e desportivas,
ouvido o Conselho Escolar.
•
Representar os reais interesses da comunidade escolar, contribuindo dessa forma,
para a melhoria da qualidade de ensino, visando uma escola pública, gratuita e
universal.
•
Gerir e administrar os recursos financeiros próprios e os que lhes forem
repassados através de convênios, de acordo com as prioridades estabelecidas em
reunião conjunta com o Conselho Escolar, com registro em livro ata.
•
Colaborar com a manutenção e conservação do prédio escolar e suas instalações,
conscientizando sempre a comunidade sobre a importância desta ação.
HISTORICO DA AVALIAÇÃO
Historicamente a avaliação sempre esteve ligada a uma prova escrita ou oral, o
professor era o centro absoluto, aquele que detinha o poder de dar nota sobre o
aprendizado do aluno, sem que esta nota expressasse o real aprendizado.
A Escola era um local em que todas as perguntas tinham respostas prontas (o
professor sabe o aluno aprende).
Frente ao exposto, esta Escola resolveu discutir, repensar e refletir os
procedimentos avaliativos que vinham sendo utilizados e as dimensões que a Instituição
hoje deveria adotar. Através desta abordagem constatou-se que a mudança ocorreu
quando conscientizou-se que só se pratica avaliação construtiva quando se constrói
aulas significativas.
O processo pode e deve envolver toda a comunidade (alunos, professores, pais).
Assim, o princípio da avaliação remete ao primeiro momento o da gestão democrática.
De nada adianta ter ao alcance propostas metodológicas, recursos pedagógicos e
a capacitação se o professor na sua prática pedagógica, em sua sala de aula não realizar
“o fazer pedagógico”.
Percebe-se, também que a avaliação na sua totalidade é um conjunto de atitudes
que a comunidade escolar deve tomar, em consonância com o Plano Político
Pedagógico, para que o aluno realmente se desenvolva.
Nesta proposta, a avaliação não tem como finalidade classificar, excluir, aprovar ou
reprovar. Sua função é diagnosticar avanços e recuos para redimensionar a ação
educativa. Dessa forma, ela deve incidir sobre aspectos do processo ensino
aprendizagem, envolvendo desde a intervenção do professor até a função socializadora e
cultural da Escola. A avaliação deve evidenciar todo o processo e não apenas o produto
final.
Primeiramente a função da avaliação é a de diagnosticar, identificar os
conhecimentos, valores e atitudes prévias inerentes do aluno.
No segundo momento, há um acompanhamento do processo educativo, que
permite ao professor observar o avanço do aluno e reorientar a intervenção pedagógica.
Por último a avaliação tem por objetivo uma análise do processo vivido pelo aluno,
com objetivo de organização conforme o grau de aprendizagem, estimular novos avanços
ou novas metodologias para este avanço.
Avalia-se o grau de aprendizagem alcançado pelo aluno em relação aos objetivos
e conteúdos determinados. O professor deve ter claro no planejamento o que vai ensinar,
para que ensinar, qual a finalidade desse acesso ao conhecimento para o seu aluno.
A necessidade de mudança de postura frente a avaliação, após reflexões, estudos
e discussões, resultou na decisão de se adotar instrumentos e técnicas de avaliação
variadas tais como: testes de aproveitamento orais e escritos, questões dissertativas e
interpretativas priorizando argumentação em relação ao conhecimento científico, tarefas
específicas, trabalhos de criação, observação espontânea ou dirigida, conversas,
elaboração de textos, debates com temas propostos e orientados pelo professor,
relatórios direcionados a filmes, palestras, passeios, entrevistas, etc.
Deve-se também levar em consideração a capacidade individual, o desempenho
do aluno e sua participação nas atividades realizadas, o conhecimento que ele já possui,
como os sistematiza e como utiliza os referenciais teórico-práticos nas aulas,
possibilitando assim poder avaliar de forma integral.
Entretanto é vedada a avaliação em que os alunos forem submetidos a uma só
oportunidade de aferição.
AVALIAÇAO ESCOLAR
Quanto à avaliação, neste Estabelecimento são efetuadas várias avaliações, com
um mínimo de 4 (quatro) bimestrais,podendo existir quantas o professor achar possíveis
e necessárias, organizadas e registradas de forma a atender aos critérios da avaliação
somativa, onde a soma de todas as avaliações realizadas no período totalizam 10,0
(dez). As avaliações poderão ser escritas: através de pesquisas, provas ou trabalhos,
orais, auto-avaliativas, analisando a participação e o interesse em sala de aula.
Na avaliação do aproveitamento escolar, deve-se preponderar os aspectos
qualitativos
da
aprendizagem,
considerando
a
interdisciplinaridade
e
a
multidisciplinariedade dos conteúdos.
Quando surgem resultados considerados insuficientes, realiza-se, a recuperação
paralela com o objetivo imediato de reverter a situação de insuficiência, visando não
somente o melhoramento da nota recebida, mas a compreensão eficaz do conteúdo
desenvolvido.
Os instrumentos para recuperação ficam a critério de cada professor, podendo ser
testes escritos, orais, apresentação de trabalhos, pesquisas, produção de textos,
observação do professor, etc., nos quais deverão constar os conteúdos pré-requisitos
para a série seguinte.
A quantidade de avaliações indicadas pela instituição, apontam para o mínimo de 4
avaliações bimestrais, podendo existir quantas o professor achar possíveis e necessárias
.
Na avaliação do aproveitamento escolar, deve-se preponderar os aspectos
qualitativos
da
aprendizagem,
considerando
a
interdisciplinaridade
e
a
multidisciplinaridade dos conteúdos.
É fundamental a realização de reforço paralelo, visando não somente o
melhoramento da nota recebida, mas a compreensão eficaz do conteúdo desenvolvido.
Os instrumentos para recuperação ficam a critério de cada professor, podendo ser
testes escritos, orais, apresentação de trabalhos, pesquisas, produção de textos,
observação do professor, etc., nos quais deverão constar os conteúdos pré-requisitos
para a série seguinte.
Os resultados das avaliações são expressos por disciplina através de notas numa
escala de 0 (zero) a 10 (dez), computados bimestralmente.
A apuração para média anual, em cada disciplina será realizada da seguinte
formula:
Média Anual = 1ºBim. 2ºBim. 3ºBim. 4ºBim
A média bimestral para que haja aprovação é 6,0 (seis), obtendo o mínimo de 75%
(setenta e cinco por cento) de freqüência no total da carga horária reunindo as disciplinas.
Em casos de freqüência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) na soma de
faltas em todas as disciplinas ou média inferior a 6,0 (seis vírgula zero) há reprovação.
RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
O aluno cujo aproveitamento escolar foi insuficiente poderá obter a aprovação
mediante
recuperação
de
estudos,
proporcionados obrigatoriamente pelo
estabelecimento.
A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a área de estudos e os
conteúdos da disciplina em que o aproveitamento do aluno foi considerado insuficiente.
A recuperação
é um aspecto
da
aprendizagem
no
seu desenvolvimento
contínuo, pela qual o aluno, com aproveitamento insuficiente, dispõe de condições que
lhe possibilitem a apreensão de conteúdos básicos.
Este Estabelecimento de Ensino proporcionará recuperação de estudos,
concomitante ao período letivo.
Entende-se por período letivo a carga mínima anual de 800 horas distribuídas por um
mínimo de 200 dias de efetivo trabalho escolar.
A recuperação de estudos deverá constituir um conjunto integrado ao processo de
ensino, além de se adequar às dificuldades dos alunos.
A recuperação de estudos realizada durante o ano letivo será considerada para efeito
de documentação escolar.
Os resultados da recuperação deverão incorporar-se aos das avaliações efetuadas
durante o período letivo, constituindo-se em mais um componente do aproveitamento
escolar.
PROGRESSÃO PARCIAL
A instituição não utiliza o processo de progressão parcial, tendo em vista o fato de
possuir apenas um turno (manhã) de funcionamento, o que impede que o aluno freqüente
em período contrário disciplinas da série anterior, sem que perca as disciplinas da série
em que está devidamente matriculado.
PERIODICIDADE DA AVALIAÇÃO:
As avaliações são bimestrais, realizadas ao longo do período de tempo
determinado pelo calendário escolar da SEED, adotado e seguido pela instituição escolar.
INTERVENÇÕES PEDAGÓGICAS
A instituição dispõe atualmente apenas do recurso realizado constantemente em
sala pelos professores de recuperação paralela, tencionando implantar o atendimento
individualizado a partir deste ano letivo.
Referente
a
organização
das
salas
de
apoio
à
aprendizagem,
nosso
estabelecimento possui apenas uma turma de 5ª série, não havendo possibilidade de
demanda, conforme resolução nº 3098/05.
ENFRENTAMENTO DA EVASÃO
O
enfrentamento
da
evasão
e
monitoramento
em
relação
as
faltas/evasão/abandono escolar realizamos através do formulário FICA, desta forma os
problemas são discutidos e avaliados juntamente com professores, equipe pedagógicas,
funcionários, pais e instâncias colegiadas, quando não resolvidos encaminha-se ao
conselho tutelar.
JORNADAS PEDAGOGICAS
Este ano a instituição participá das jornadas pedagógicas conforme cronograma
instituido pela SEED, pois já iniciamos o ano letivo com o técnico pedagógico.
GRUPOS DE ESTUDOS
Incentivo aos professores a dar continuidade. Os encontros são realizados no
Colégio Estadual Eleutério Fernandes de Andrade devido ao menor número de
professores neste estabelecimento.
DEB ITINERANTE
Este plano é um programa do governo para capacitação de professores , o qual
aguardaremos memorando enviado pela SEED.
SIMPÓSIOS/SEMINÁRIOS/ENCONTROS/CURSOS
Este estabelecimento sempre participa dos encontros e simpósios, seguindo o
Manual do Programa de Capacitações dos Profissionais da Educação, o qual é destinado
ao professor com maior carga horária de atuação na rede estadual e é QPM da
Instituição ( havendo possibilidade de participação dos PSS).
PDE/GTR
A instituição participa com as vagas ofertadas para os professores do QPM, que
estejam em nível II, classe 11, no qual somente dois professores deste estabelecimento
já estão participando.
PROJETOS ESPECIFICOS DA ESCOLA
•
Jornal da Escola;
•
Exploração e transformação das rochas e minerais de destaque na nossa
localidade
•
Descobrindo o novo mundo através da música/arte.
•
Será contemplado em nossa proposta curricular as diretrizes que norteiam as
ações pedagógicas, inserindo a Educação no Campo, Educação Especial e a
Cultura Afro-brasileira.
Incentivo aos Professores a participarem dos projetos: Com Ciência, Fera e
•
Programa Educação Fiscal, folhas.
Em relação ao Programa Educação Fiscal, trabalharemos de forma informal, pois
•
nossa Escola não participou da Capacitação em 2005 e 2006.
SEMANA CULTURA E ESPORTIVA
Objetivos: proporcionar aos alunos, vivencias de atividades participativas,
recreativas e competitivas, participar de atividades corporais, visando a expressão de
afetos, sentimentos e integração social.
Reconhecer e respeitar características físicas e desempenho de si próprio e dos
outros. Reconhecer sem discriminar por características pessoais, físicas, sexuais ou
sociais.
Participamos dos jogos colegiais e também de eventos promovidos no Município
(festival de talentos, festival de dança e outras festividades). As
desenvolvidas conforme o calendário.
quais serão
RECURSOS FINANCEIROS – FUNDO ROTATIVO/PDDE
Reunião a cada liberação de recursos para a distribuição e aplicação dos recursos
que é realizada através de levantamento das reais necessidades no coletivo conforme
normas, instruções para os devidos gastos.
OBJETIVOS DA ESCOLA
•
Incentivo a leitura;
•
Qualidade de vida;
•
Cidadania;
•
Valores;
•
Palestras a serem trabalhadas durante o ano letivo (vários temas).
•
Passeios Ecológicos;
•
Datas comemorativas;
•
Projeto Capoeira onde daremos continuidade ao Projeto Equipe Multidisciplinar de
Educação para Relações Etnico-Raciais da escola o qual iniamos em 2007;
•
Bingo da tabuada;
INCLUSÃO
Segundo Claudia Pereira Dutra, a transformação dos sistemas educacionais para a
inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais significa uma mudança na
gestão da educação que possibilite o acesso às classes comuns do ensino regular e a
ampliação da oferta de atendimento educacional especializado que propicie a eliminação
de barreiras para o acesso ao currículo. Uma nova gestão dos sistemas educacionais que
priorize ações de ampliação da educação, o desenvolvimento de programas para a
formação de professores, a adequação arquitetônica dos prédios escolares para
acessibilidade e a organização de recursos técnicos e de serviços que promovam a
acessibilidade pedagógica e nas comunicações.
As Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, no seu
artigo 2º orienta os sistemas para a prática da inclusão:
“Os sistemas de ensino devem matricular a todos os alunos, cabendo às escolas
organizar-se para o atendimento aos educandos com necessidades educacionais
especiais, assegurando às condições necessárias para uma educação de qualidade para
todos”. O Plano Nacional de Educação destaca no seu capítulo da Educação Especial,
que o grande avanço que a década da educação deveria produzir seria a construção de
uma escola inclusiva que garantisse o atendimento à diversidade humana.
A escola deve possibilitar aos profissionais da educação, bem como a uma equipe
de apoio e demais funcionários, cursos e treinamentos que venham a enriquecer a
bagagem profissional de cada um para atender as necessidades especiais dos
educandos, dentro da função que desenvolvem na instituição.
Nesta instituição, até o momento presente não há matriculado nenhum aluno com
necessidades educacionais especiais ,e não possui estrutura física adequada à
locomoção de cadeirantes ou salas de apoio e outras adaptações para atendimento
especializado adequado.
Sabemos que não basta que haja numa escola a proposta de inclusão, não basta
que a arquitetura esteja adequada. É claro que estes são fatores favoráveis, mas não
únicos. Como nos fala Cíntia Linhares: “É preciso que o coração esteja aberto para
socializar-se e permitir-se interagir. E, como quem semeia com o tesouro do
conhecimento, que refaz e constrói, é o professor que alavancará os recursos
insubstituíveis para uma educação inclusiva de qualidade. Para isso, portanto, seu
coração também precisa estar aberto.”
Todos os profissionais da instituição igualmente terão que acreditar e se ver em
processo de inclusão permanente, terão que criar e recriar oportunidades de convivência,
provocar desafios de interação e aproximação, estabelecer contatos com os diversos e
distintos saberes, agindo e planejando de forma flexível, mas objetiva, entendendo que a
busca do semelhante e o reconhecimento de ninguém detêm um saber, favorecem a
troca, a parceria e a segurança de uma inclusão com qualidade.
Se o professor acreditar que incluir é destruir barreiras, ultrapassar as fronteiras e
viabilizar a troca no processo de construção do saber e do sentir, ele exercerá seu
papel, fundamental, para assegurar a educação inclusiva que todos nós desejamos.
Porém, professores e a instituição como um todo, necessita de apoio, capacitação, bem
como melhoria da estrutura física e aquisição de recursos didático-pedagógicos para
auxiliar na difícil tarefa de atender às diferenças, dentro de uma grande diversidade, com
respeito e dignidade a todos os elementos presentes no contexto social.
TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TICS)
De acordo com a psicóloga Andréia da Fonseca Araújo , a nova Lei de Diretrizes e
Bases (LDB) da educação nacional propõe uma prática educacional adequada à
realidade do mundo, ao mercado de trabalho e à integração do conhecimento. Podemos
entender, então, que a utilização efetiva das tecnologias da informação e comunicação na
escola é uma condição essencial para inserção mais completa do cidadão nesta
sociedade de base tecnológica. É importante diminuir a enorme distância que existe entre
o que o mercado de trabalho pede e as habilidades e competências do profissional que
está se formando. O mercado precisa de pessoas que pesquisem, que questionem, que
saibam realizar suas atividades de forma autônoma, que tenham iniciativa, que sejam
capazes de resolver problemas. A utilização das tecnologias, no mundo atual, está
fortemente inserida em todas essas exigências de mercado. Além disso, nunca houve
tanta informação e conhecimento disponível num espaço de tempo tão curto.
Cada vez mais se aceleram as inovações no campo da tecnologia e, em
decorrência, as reflexões, aplicações e experimentações na área pedagógica.
Sabemos que em educação tudo pode ser tomado como tecnologia e, via de regra,
tendemos a nos apropriar dela quando vem a facilitar e aprimorar o trabalho.
Segundo Lucí Hildenbrand : “o filme gravado em vídeo como se fosse o próprio
filme; a fita gravada em áudio como se fosse a rádio; a Internet como se fosse um espaço
privilegiado para difusão de mensagens impressas quando é um espaço altamente
apropriado para difusão de mensagens cinético-audiovisuais. Assim, a seleção das
tecnologias educacionais ou a incorporação delas na prática de ensino não é uma ação
desatrelada dos saberes docentes em torno de seus códigos e linguagens, de suas
características e particularidades, de suas possibilidades e limitações.”
As tecnologias educacionais precisam ser melhor conhecidas pelos professores
para que – dotados de conhecimentos, atitudes, práticas e posturas compatíveis –
possam assegurar a efetiva utilização delas em seus afazeres profissionais.
É fundamental incorporar a tecnologia na escola dentro dos pressupostos das
teorias que solicitam dos agentes comunicativos, interação e interatividade e construção
de conhecimentos – ajustada ao nível e a realidade de cada aluno, de modo a poder
contribuir para o processo de aprendizagem coletiva e cooperativa – requer, no mínimo,
tempo de estudo e desejo de aprender. Sem essas duas condições primeiras, as
tecnologias até podem estar presentes na escola, porém não estarão inseridas em
abordagem que as assumam como elementos mediadores da compreensão da realidade
em que vivemos.
Esta instituição necessita primeira e urgentemente da instalação de uma linha
telefônica, pois encontra dificuldades em manter contato com o núcleo regional de
educação, bem como, com secretarias de escolas para informações sobre documentação
de alunos e demais contatos necessários ao bom funcionamento de suas atividades, pois
dispões apenas de um telefone público próximo a escola e telefone de funcionários da
instituição.
Utilizamos na escola, TV , DVD e agora tambem conta com o uso da TV
Pendrive, onde todos os professores já possui o seu Pendrive e poder utilizar deste meio
para lecionar a sua materia, todas essa tecnologias são em função de um estudo com
muito mais qualidade e eficiencia na sala de aula, assim os professores podem realizar a
excução de
filmes para alunos, referentes a conteúdos, rádio e retroprojetor para
exposição de idéias e mensagens em sala de aula, e tambem dispomos de uma sala de
informática para acesso de professores e alunos, desta forma concluirem suas pesquisas
em tempo mais agiu e eficaz.
Segundo Fagundes (2004), o percurso da escola, para adentrar neste mundo
conectado e permeado por tecnologias, passa, necessariamente, “pela curiosidade, pelo
intercâmbio de idéias e pela cooperação mútua entre todos os que se encontram
envolvidos no processo”.
A nova Lei de Diretrizes e Bases (LDB) da educação nacional propõe uma
prática educacional adequada à realidade do mundo, ao mercado de trabalho e à
integração do conhecimento. Podemos entender, então, que a utilização efetiva das
tecnologias da informação e comunicação na escola é uma condição essencial para
inserção mais completa do cidadão nesta sociedade de base tecnológica.
É importante diminuir a enorme distância que existe entre o que o mercado de
trabalho pede e as habilidades e competências do profissional que está se formando. O
mercado precisa de pessoas que pesquisem, que questionem, que saibam realizar suas
atividades de forma autônoma, que tenham iniciativa, que sejam capazes de resolver
problemas.
A utilização das tecnologias, no mundo atual, está fortemente inserida em todas
essas exigências de mercado. Além disso, nunca houve tanta informação e conhecimento
disponível num espaço de tempo tão curto.
PRIORIDADES E METAS
 Buscar alternativas, ou seja, manter parcerias para melhorias do patrimônio
escolar, bem como a aquisição de materiais pedagógicos e outros necessários
para o desenvolvimento e bom andamento de processo educativo.
 Estabelecer também parcerias com entidades que possam contribuir de forma
ativa com a formação cidadã de nossos educandos e introduzir a consciência de
um mundo ecologicamente correto.
 Melhorar cada vez mais a prática avaliativa.
 Fortalecer a representatividade de alunos através de representantes de turma,
(GREMIO ESTUDANTIL).
 Desenvolver passeios culturais proporcionando maiores conhecimentos aos
nossos alunos e funcionários.
 Proporcionar maior participação da comunidade nos eventos pedagógicos e
sociais da Escola, através de reuniões e palestras.
 Diminuir o índice de evasão, repetência e desistência dos alunos, frente a um
trabalho mais articulado entre o corpo docente e comunidade.
 Acompanhamento da Direção junto à equipe administrativa, estabelecendo
estratégias de trabalho e conscientização para cada funcionário das suas
atribuições envolvendo direitos e deveres.
 Reuniões periódicas com a Secretaria, Direção e funcionários para revisões de
trabalhos já realizados e alterações no que for necessário.
 Reestruturar o conselho de Classe;
 Trabalho mais individualizado com o corpo docente, visando ao auxílio nas
dificuldades quanto a conteúdos, metodologias e avaliações embasado na
proposta da SEED.
 Participar de Projetos relacionados às várias disciplinas.
 Estabelecer um trabalho conjunto entre as APMFs municipal e estadual , no
empenho de promoções visando à melhoria do atendimento escolar.
PLANO DE AVALIAÇÃO INTERNA E SISTEMÁTICA DO CURSO
A avaliação do curso será realizada pelo Diretor, Equipe Pedagógica, professores,
alunos e comunidade, também através das avaliações do Ministério da Educação,
Secretaria Estadual de Educação, e Conselho Estadual de Educação permanentemente.
A avaliação educacional, estabelecida no atual contexto brasileiro , está ligada a
diferentes segmentos a comunidade educacional e também em diversos níveis
administrativos, pois não esta limitada apenas na verificação do rendimento escolar,
dentro da Instituição, mas acima de tudo esta concentrada em uma segunda perspectiva
integradas a programas de qualidade. Em uma grande ênfase e abrangendo muitas
vezes a totalidade do seu alunado.
Torna-se evidente que para essa modificação de concepção de avaliação nos dias
atuais, houve uma influência bastante ampla de um conjunto de fatores, em que se
destacam, inicialmente, a tomada de consciência dos educadores frente complexidade
do seu campo de atuação e a necessidade de definir e avaliar a prioridade de alguns
problemas no mundo moderno onde ocorreu com muitas transformações, passando por
um processo de desenvolvimento que provocou o rápido envelhecimento dos currículos
e programas, considerados obsoletos, não atendendo a formação de profissionais com
perfil adequado a nova realidade. Isto se refletiu, naturalmente, no repensar e refazer das
metodologias de ensino-aprendizagem e avaliação com enfoque na construção do
conhecimento.
Conforme a concepção adotada a avaliação poderá exercer um importante papel
na critica para a transformação da escola, do currículo e programas, tornando-se uma
constante no processo educacional envolvendo não somente o desempenho do aluno,
como também outros elementos (currículos e projetos pedagógicos, professores,
estrutura física, entre outros), considerados importantes para expressão de um sistema
educacional de qualidade.
Nesta o educando deverá apropriar-se criticamente de conhecimentos e
habilidades necessárias a sua realização como sujeito critico dessa sociedade. Cabendo
a compreensão do professor assumir a avaliação como um como instrumento de
compreensão do estagio em que se encontra o aluno, tendo em vista tomar decisões
suficientes e satisfatórias para que ele possa avançar no seu processo de aprendizado.
Desta forma, impõem-se o entendimento das praticas avaliativas como um
instrumento auxiliar da aprendizagem, cujas funções são
de auto-entendimento do
sistema de ensino, auto-compreensão do professor e da auto-interferência do aluno.
Dentro desta nova concepção esta centrada a idéia de Demerval Saviani pensador
Histórico-critico.
O projeto tem como objetivo apresentar uma proposta de trabalho e melhorias da
Escola visando uma fonte de renovação e progresso para os alunos, professores e
comunidade.
Partindo desse pressuposto a avaliação permanente, realizada pela Equipe
Pedagógica, professores, alunos e comunidade poderá sofrer adaptações durante a
aplicação do mesmo, para redirecionar as metas e ações propostas se necessário.
A avaliação deverá favorecer participação de todos (atividades coletivas, em grupo
e individuais), oferecer diferentes situações de aprendizagem aos alunos envolvendo a
família e a comunidade.
Replanejar o trabalho a partir dos resultados (recuperação paralela) organizar a
rotina para atender a diversidade da classe.
Criar situações para que os alunos se conscientizem de seus progressos sociais e
cognitivos.
Esses princípios básicos norteiam a avaliação do processo ensino-aprendizagem.
Os alunos devem ser envolvidos (e os pais quando possível e necessário) no
processo de avaliação e comprometer-se a tentar superar as lacunas e dificuldades.
E para isso, a Escola promove assembléias com os pais e comunidade escolar
para discutir, solucionar, diagnosticar resultados da Escola no processo de ensinoaprendizagem e organização escolar.
PERIODICIDADE DA AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO.
A avaliação é processual e continua, pois é um documento presente no cotidiano
da instituição.
O envolvimento da comunidade escolar dar-se a através de: reuniões mensais com
Conselho Escolar e APMF, reuniões bimestrais com os pais, Conselho de Classe,
encontro com professores e Grêmio Estudantil.
Nesses momentos são realizadas reflexões sobre os resultados detectados, há
envolvimento na tomada de decisão sobre a organização da escola e suas ações para
melhoria das experiências educacionais.
Os problemas são analisados e por meio do dialogo são encaminhadas soluções
para possíveis formas de intervenção pedagógica e financeira.
A participação da comunidade escolar na gestão da escola é condição básica na
qualidade de ensino.
ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO
O Projeto Político Pedagógico deve ser um documento presente no cotidiano da
instituição, que estabeleça diretrizes a serem seguidas por todos os membros envolvidos
no processo de ensino-aprendizagem.
Assim sendo, todas as instâncias envolvidas devem acompanhar e avaliar o
cumprimento ou não e a retomada de ações presentes neste, para que não venha a se
tornar mais um foco de reflexão dissociado da ação, deixando de produzir várias
transformações necessárias a uma prática educacional contextualizada, que desenvolva
no educando a criticidade, criatividade e cidadania esperadas pela sociedade atual.
Nesta instituição, Conselho Escolar, APMF, Grêmio Estudantil, bem como a
comunidade escolar e sociedade local podem e devem estar presentes na execução,
acompanhamento e avaliação do Projeto Político-Pedagógico, para que eventuais falhas
sejam verificadas e novas estratégias sejam elaboradas e desenvolvidas durante o
processo, buscando eficácia em sua implantação e resultados positivos ao longo da
história educacional da mesma.
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
BASE NACIONAL COMUM
A Base Nacional Comum comporta as Disciplinas presentes na Matriz Curricular,
sendo elas:
•
Artes
•
Ciências
•
Educação Física
•
Ensino Religioso
•
História
•
Geografia
•
Língua Portuguesa
•
Matemática
PARTE DIVERSIFICADA
A atual Matriz Curricular apresenta em sua composição a disciplina de Língua
Estrangeira Moderna - Inglês.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ, SEED, SUED, CEPE- Cadernos Temáticos:
Avaliação Institucional, Curitiba. Março 2.005
www.humus.com.br , Tecnologias na Educação.
DCES- governo do Estado do Paraná.
PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS
Vigotski, L. S. – Pensamento e Linguagem.
Luckesi, Cipriano Carlos – Avaliação
da Aprendizagem Escolar e
Filosofia da
Educação – S. Paulo: Cortez, 1992.
PERRONOD, Avaliação por Excelência Regulação da Aprendizagem, 1999, ed. 01.
EDGAR MORIN, Os sete Saberes necessário a educação do Futuro; ed.08
IMMANUEL KANT, Sobre Pedagogia. 2006; ed. 05
LBD, lei 9394/96 Art. 12
FREIRE Paulo, Pedagogia do Oprimido, ed. Paz e Terra, 45, ano 2005.
ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCACAO
NRE: 03 – AREA METROP.SUL
MUNICIPIO: 2140 - QUITANDINHA
ESTABELECIMENTO: 00571 – ESCOLA ESTADUAL MONSENHOR MIGUEL JOSÉ MICKOSZ – ENS. FUND.
ENT MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 4000 – ENS.GR. 5/8 SER
TURNO: MANHÃ
ANO DE IMPLANTACAO: 2.006 SIMULTANEA
MODULO: 40 SEMANAS
B
DISCIPLINAS
\ SERIE
5
6
7
8
ARTES
2
2
2
2
CIÊNCIAS
3
3
4
4
EDUCAÇÃO FÍSICA
3
3
3
3
1
1
GEOGRAFIA
3
3
3
3
HISTÓRIA
3
3
3
3
LÍNGUA PORTUGUESA
4
4
4
4
MATEMÁTICA
4
4
4
4
SUB-TOTAL
22
22
23
23
2
2
2
A
S
E
N
A
C
I
O
N
A
L
C
O
M
U
ENSINO RELIGIOSO
*
M
P
L.E.M.-
INGLÊS
**
2
D
2
SUB-TOTAL
TOTAL
GERAL
2
2
2
2
2
4
4
5
2
25
NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N. 9394/96.
* NÃO COMPUTADO NA CARGA HORARIA DA MATRIZ POR SER FACULTATIVA
PARA O ALUNO.
** O IDIOMA SERÁ DEFINIDO PELO ESTABELECIMENTO DE ENSINO.
DATA DE EMISSAO: 11 DE OUTUBRO DE 2.006 .
PROJETOS INTEGRADOS AO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
São e serão desenvolvidos interdisciplinarmente para que possamos obter
excelentes resultados, pois sabemos que todo o trabalho deve ser desenvolvido em
conjunto para que os alunos e Professores, construam o conhecimento num processo
que o Professor seja o mediador.
Propõe-se portanto, uma metodologia no qual
aluno possa: aprender a fazer
pesquisa, construindo o conhecimento de forma ativa e participativa. Assim o aluno é
visto como elemento ativo e não como paciente do processo. Fazer ensino através de
projetos de pesquisa implica principalmente
construir e não apenas repassar
conhecimento .
Ensinar através de projeto de pesquisa implica em envolver o aluno com o seu
cotidiano no sentido de compreendê-lo. Dessa forma, o aluno estará em condições de
inserir-se na sua realidade de forma construtiva e transformadora.
PROJETOS EM DESENVOLVIMENTO
 O FOLCLORE E SUAS RIQUEZAS
O objetivo é melhorar e enriquecer o aprendizado. Sendo também um trabalho
prazeroso e motivador na sala de aula pela enriquecedora oportunidade de conhecer a
história do Folclore brasileiro em especial o Paranaense, enfatizando as diversas
heranças culturais oferecendo informações que contribuam para o respeito, e a
valorização aos diferentes grupos e culturas que constituem a sociedade brasileira e a
importância da influência do folclore na Educação.
 PROGRAMA AGRINHO
Objetivo: estimular o envolvimento dos Professores, incentivando, buscando com isso
intensificar o trabalho nas áreas de Cidadania, meio ambiente, saúde, trabalho e
consumo.
 CLUBE DA CORRESPONDÊNCIA:
Objetivo: despertar nos alunos o correto emprego de sua língua (língua Portuguesa),
através da troca de correspondência, desenvolvendo com esse trabalho a comunicação,
integração e melhorando assim o processo, ensino – aprendizagem. Sendo também um
projeto democrático o qual permite o envolvimento de todos os Professores da Escola e
também outros membros da comunidade escolar.
 SEMANA CULTURAL E JOGOS
Objetivos: proporcionar aos alunos, vivencias de atividades participativas, recreativas e
competitivas, participar de atividades corporais, visando a expressão de afetos,
sentimentos e integração social.
Reconhecer e respeitar características físicas e desempenho de si próprio e dos
outros. Reconhecer sem discriminar por características pessoais, físicas, sexuais ou
sociais.
Participamos dos jogos colegiais e também de eventos promovidos no Município
(festival de talentos, festival de dança e outras festividades).
Priorizamos também em nosso currículo, o resgate dos valores, datas
comemorativas,
aula
de
leitura,
promoção
à
saúde
e
educação
preventiva,
proporcionando aos alunos experiências educativas a que os alunos devem ter acesso e
que são consideradas essenciais para o seu desenvolvimento e socialização.
CRONOGRAMA ANUAL DE ATIVIDADES PEDAGÓGICAS E CULTURAIS
ATIVIDADES
SEMANA DO MEIO AMBIENTE
FESTA JUNINA
LOCAL
ESCOLA
PERÍODO
E JUNHO E SETEMBRO
COMUNIDADE
ESCOLA
E
COMUNIDADE
JUNHO
PARTICIPAÇÃO NOS EVENTOS
PROMOVIDOS
FESTIVAL
NO
DE
MUNICIPIO
TALENTOS,
MUNICÍPIO
JUNHO E SETEMBRO
FESTIVAL DE DANÇA E OUTROS
FOLCLORE E OUTROS
ESCOLA
SEMANA CULTURAL:
COMUNIDADE
ESCOLA
JOGOS E CIDADANIA
COMUNIDADE
E AGOSTO
SETEMBRO
E
OUTUBRO
E
PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE
ARTE
ENSINO FUNDAMENTAL
2010
Apresentação da disciplina de Arte.
A Arte no espaço escolar vem desenvolver no aluno a capacidade do pensamento
artístico, o qual é caracterizado como um modo particular de dar sentido às experiências
humanas, fazendo com que ele possa ampliar sua percepção, reflexão, sensibilidade e
imaginação. Assim, tomar o conhecimento da arte consiste em desenvolver trabalhos
artísticos, com o objetivo de apreciar e refletir sobre seus feitos e criações, como também
refletir sobre as formas da natureza e as produções artísticas individuais e coletivas de
distintas culturas e épocas.
Então pode-se afirmar que a arte enquanto disciplina do âmbito escolar, vem
refletir a sua importância no processo criativo da vida humana, fazendo com que o aluno
se torne um agente transformador, sendo competente para criar, refletir e interpretar a
arte e o mundo. Através da educação em arte, o aluno pode ampliar sua sensibilidade,
imaginação e percepção, por meio de fazeres artísticos e de reflexões sobre a obra de
arte.
A arte, como ação criativa, não nasceu pronta, foi preciso que alguém a invetasse,
utilizando-se assim da necessidade humana de criação. Desde os primórdios o homem,
sendo um ser racional, que vive em uma constante busca de transformação, seja do
ambiente em que vive ou de seu meio social, encontrou na arte, mesmo antes de inventar
a escrita, uma forma de expressar suas ideias e sentimentos, por meio da imagem
representada em desenhos e pinturas, danças, músicas e dramatizações.
Assim, no decorrer do tempo o ser humano tem utilizado a arte como uma forma
de desenvolver seu intelecto. Partindo desse pressuposto,pode-se dizer que ele tem feito
uso da arte para analisar, entender e recriar o mundo em que vive, como se fosse um
meio de comunicação não verbal.
Ernst Fischer, abordando a origem da Arte escreveu:
“A
Arte é quase tão antiga quanto o homem. É uma forma de trabalho, e o
trabalho é uma atividade característica de homem”. (FISCHER, 1987, p.21)
Nas diversas culturas que foram surgindo na história da humanidade, o contato do
homem com a arte tem contribuído como forma de caracterizá-las, possibilitando então,
que possamos compreender seu modo de vida.
O conhecimento artístico tem como características centrais a criação e o trabalho
criador. A arte é criação, qualidade distintiva fundamental da dimensão artística, pois criar
“é fazer algo inédito, novo e singular, que expressa o sujeito criador e simultaneamente,
transcende-o, pois o objeto criado é portador de conteúdo social e histórico e como objeto
concreto é uma nova realidade social” (PEIXOTO, 2003, p. 39).
O homem que desenhou o primeiro bisão na parede da caverna inventou um
ofício que posteriormente ensinou para outra pessoa, e assim tudo que é criado pela arte
tem passado de geração em geração, o que formou as diversas culturas, também
promovidas pelas suas manifestações artísticas. Sendo assim, o ensino da Arteeducação vem contribuir para que o educando possa identificar seu valor cultural, assim
como reconhecer e respeitar as outras culturas sejam elas nacionais ou não.
Segundo os Parâmetros Curriculares de Arte, a disciplina de Arte propicia o
desenvolvimento do pensamento artístico e da percepção estética, que caracterizam um
modo próprio de ordenar e dar sentido à experiência humana: o aluno desenvolve sua
sensibilidade, percepção e imaginação, tanto ao realizar formas artísticas quanto na ação
de apreciar e conhecer as formas produzidas por ele e pelos colegas pela natureza e nas
diferentes culturas.
Ainda nos parâmetros Curriculares defende-se a idéia de que a disciplina também
favorece ao aluno relacionar-se criadoramente com as outras disciplinas do currículo. Por
exemplo, o aluno que conhece arte pode estabelecer relações mais amplas quando
estuda um determinado período histórico. Um aluno que exercita continuamente sua
imaginação estará mais habilitado a construir um texto, a desenvolver estratégias
pessoais para resolver um problema matemático.
No Brasil, muito se tem feito para que a importância do Ensino da Arte seja
reconhecido como disciplina essencial no currículo.
O Ensino da Arte teve inicio no Brasil quando no ano de 1816, D. João VI trouxe a
Missão Francesa com o intuito de formar uma Escola de Arte, que teve os seus trabalhos
iniciados dez anos mais tarde, mas devido ao custo elevado, eram poucos que tinham a
oportunidade de estudar Arte.
Na década de 1870, ocorreu um período de grandes transformações culturais, não
só aqui no Brasil, mas, também, nos EUA, o ensino de Arte foi voltado apenas para a
formação de desenhistas.
Durante o período de 1890 a 1920 predominavam no Brasil, a cópia de quadros e
o desenho geométrico. A partir de 1920, a Arte passou a ser incluída no currículo escolar
como atividade integrativa, apoiando o aprendizado de outras disciplinas, porém, os
exercícios de cópia ainda continuavam mantidos.
A Semana de Arte Moderna de 1922, foi um marco importante para a Arte no
Brasil, pois acabou influenciando artistas brasileiros, a valorização da expressão singular
que rompiam com os modos de representação realista. Trabalhos direcionados a
pesquisa e produção de obras a partir das raízes nacionais. Esses artistas também
acreditavam que a Arte tinha como finalidade principal permitir que a criança expressasse
seus sentimentos e também tinham a idéia de que ela não é ensinada, mas, expressada.
Posteriormente, no ano de 1948, o artista plástico Augusto Rodrigues, após saber
que uma mostra de arte infantil foi excluída por ter interferência adulta e alguns clichês,
resolveu criar a Escolinha de Arte, onde era valorizada a capacidade criadora.
Então, a partir dos anos 50, além de Desenho, passaram a fazer parte do currículo
escolar as matérias: Música, Canto Orfeônico e Trabalhos Manuais, que mantinham de
alguma forma o caráter e a metodologia do ensino artístico anterior. O ensino e a
aprendizagem
estavam
concentrados
na
transmissão
de
conteúdos
a
serem
reproduzidos, não se preocupando com a realidade social e nem com as diferenças
individuais dos alunos, ou seja, a chamada Pedagogia Tradicional.
Com a fase da Pedagogia Nova, nas décadas de 50, 60 e início da década de 70,
que tinha como ênfase a livre expressão e a espontaneidade e pela Pedagogia
Tecnicista, onde o aluno e o professor tinham um papel secundário, tendo como elemento
principal, o sistema técnico de organização, as aulas de Arte, os professores enfatizavam
um saber construir reduzido dos aspectos técnicos e do uso diversificado de materiais,
caracterizando pouco compromisso com o conhecimento da linguagem artística.
A Pedagogia Libertadora, de 1971, criada graças aos ideais do grande educador
Paulo Freire, era voltada para uma perspectiva de consciência crítica da sociedade.
Assim a Arte foi incluída no currículo escolar, desde 1971, com o nome de Educação
Artística, através da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional ainda como
"atividade educativa" e não como disciplina, sofrendo em 1988, a ameaça de ser excluída
do currículo, a partir das discussões sobre a Nova Lei de Diretrizes e Bases: "(...)
convictos da importância de acesso escolar dos alunos de ensino básico também à área
de Arte, houve manifestações e protestos de inúmeros educadores contrários a uma das
versões da referida lei, que retirava a obrigatoriedade da área". Por não ser uma
considerada uma disciplina, a Educação Artística não tinha o "poder" de reprovar nenhum
aluno e fazia com que os mesmos não tivessem interesse pela mesma, fazendo com que
ela fosse vista como aulinha de desenho e o professor visto como organizador de festas e
eventos na escola.
A partir dos anos 80, passaram-se a discutir novas técnicas educacionais, aonde
segundo BARBOSA (1994), o ensino da Arte deve seguir o que ela chama de
Metodologia Triangular que é composta pela História da Arte, pela leitura da obra de arte
e pelo fazer artístico, ou seja, a pessoa que aprende Arte deve saber, não apenas fazer
algo, mas, também saber de onde veio aquilo que ela está fazendo, o que levou aquelas
pessoas a fazerem aquela obra, para assim, fazerem à leitura da obra, podendo perceber
a mensagem o que o artista quis passar através da sua obra. Além disso, ao criarem
suas obras artísticas, poderão criar algo que transmita uma mensagem, dando sentido à
Arte. Isso não significa que a técnica deva ser deixada de lado, é importante que o
aprendiz venha a conhecê-las para aprimorar cada dia mais o seu trabalho, mas, a
técnica sozinha, não dá sentido à obra.
Então até surgir a nova LDB e os novos PCN's, prevalecia o ensino das Artes
Plásticas. Com a LDB de 1996 (lei no. 9.394/96), revogam-se as disposições anteriores e
a Arte é considerada disciplina obrigatória na educação básica conforme o seu artigo 26,
parágrafo 2° que diz que o ensino de arte constituiria componente curricular obrigatório,
nos diversos níveis da educação básica, visando o desenvolvimento cultural dos alunos.
Segundo FERRAZ (1993), nas aulas de Arte devem ser trabalhados o mundo do
educando, propiciando-lhes contato com as obras de arte, desenvolvendo atividades
onde o mesmo possa experimentar novas situações, podendo compreender e assimilar
mais facilmente o mundo cultural e estético e que compete ao professor um contínuo
trabalho de verificação e acompanhamento em seus processos de elaborar, assimilar e
expressar os novos conhecimentos de arte e de educação escolar dos aprendizes em
Arte, ao longo do curso, e que a avaliação deve estar centrada em todo o processo de
ensino-aprendizagem.
E assim com o decorrer dos anos a arte foi sendo inserida no cotidiano escolar,
tornando-se obrigatório o seu ensino na grade curricular. Apesar de ainda estar passando
por constantes transformações, o seu ensino ainda precisa ser refletido para que possa
ser entendida como um campo de conhecimento e não como mera terapia.
Atualmente o ensino de Arte está voltado para as linguagens de Música, Dança,
Teatro (Artes Cênicas) e Artes Plásticas.
Em 2008, com a aprovação da Lei Federal n. 11.769, o ensino de música passou
a ser obrigatório.
Reconhece-se que os avanços recentes podem levar a uma transformação no
Ensino de arte. Entretanto, ainda são necessárias reflexões e ações que permitam a
compreensão da arte como campo do conhecimento, de modo que não seja reduzida a
um meio de comunicação para destacar dons inatos ou a prática de entretenimento e
terapia. Assim, o ensino de arte deixará de ser coadjuvante no sistema educacional para
se ocupar também do desenvolvimento do sujeito frente a uma sociedade construída
histo ricamente e em constante transformação. (DCEs de Arte, 2008)
No mundo contemporâneo a
Arte, enquanto disciplina, assume uma grande
importância na orientação do aprendiz, para que seja possível a sua inserção social,
cultural e profissional. Assim,o conhecimento
da arte e as suas
relações entre os
códigos de representações nas diversas expressões existentes na linguagem artística,
além do contexto histórico e cultural arraigados nos diferentes estilos, tanto nas artes
plásticas, como no teatro, na dança e na música, pode formar um ser capaz de analisar,
criar, refletir e inovar através da arte. Isso não quer dizer que as normas e técnicas
utilizadas nas expressões artísticas, estarão sempre presente em seu dia-a-dia, mas que
através de sua aprendizagem é possível formar cidadãos capazes de resolver facilmente
as questões incertas que poderão surgir, utilizando seu poder de criação para elaborá-las
de forma simples e inovadora.
Neste sentido, o individuo acrescenta em sua bagagem cultural uma nova
percepção sobre a arte, conhecendo e apreciando as produções artísticas, que são ações
que interagem o perceber, o pensar, o aprender, o recordar, o imaginar, o expressar e o
comunicar. Produzindo trabalhos artísticos e conhecendo essa produção nas outras
culturas, o aluno então poderá compreender a diversidade de valores que orientam tanto
seus modos de pensar e agir quanto os da sociedade. Trata-se de criar um campo de
sentimento para a valorização do que lhe é próprio e oferecer o entendimento da riqueza
e diversidade da imaginação humana.
A Arte é fonte de humanização por meio dela o ser humano se torna consciente da
sua existência individual e social; percebe-se e se interroga, é levado a interpretar o
mundo e a si mesmo. A Arte ensina a desaprender os princípios das obviedades
atribuídas aos objetos e às coisas, é desafiadora, expõe contradições, emoções e os
sentidos de suas construções. Por isso, o ensino da Arte deve interferir e expandir os
sentidos, a visão de mundo, aguçar o espírito crítico, para que o aluno possa situar-se
como sujeito de sua realidade histórica.(DCEs, 2008)
Além disso, a arte torna possível o desenvolvimento da autonomia, onde o
aprendiz passa a sentir-se seguro de si mesmo, podendo expor seus pontos de vista, já
que reconhece o significado artístico e as visões de mundo, que diferem de cultura para
cultura.
O aluno aprende por analogia, por habilidade, levando em consideração à auto
critica a valorização da cultura nacional e da cultura popular. Busca a criatividade e
incentiva a expressão individual, desenvolvendo a expressividade, espontaneidade
rompendo padrões estéticos.
O Ensino de Arte amplia o repertório cultural do aluno a partir dos conhecimentos
estéticos, isto é, o pensamento, a sensibilidade e a percepção articulando à organização
que expressa pensamentos, sentimentos, sob a forma de representações artísticas. O
conhecimento artístico, está relacionado ao fazer criativo, considera o imaginário, a
elaboração e a formalização do
objeto artístico até o contato com o público. O
conhecimento contextualizado, envolve o contexto histórico, político, econômico e sócio
cultural, que contribui para a compreensão dos conteúdos explícitos e implícitos.
No Ensino Fundamental a Arte se efetiva na inter-relação de saberes que se
concretiza
na
experiência
estética
por
meio
da
percepção,
da
análise,
da
criação\produção e da contextualização histórico. Contemplará as artes visuais, a dança,
a música e o teatro sob a referência das relações estabelecidas entre a arte com a
linguagem.
As formas de relação da arte com a sociedade serão tratadas numa dimensão
ampliada, com ênfase na associação da arte com a cultura e da arte com a linguagem. As
associações da arte com a cultura e com a linguagem serão feitas a partir da realidade
cultural,
na
interação
com
as
produções\manifestações
artísticas
trabalhadas.
Fornecendo ao aluno base para ampliar sua visão de mundo e compreender as
construções simbólicas de outros sujeitos pertencentes às mais diversas realidades
culturais.
Os movimentos de artes valoriza a cultura do povo, que em toda História
habitaram o território é que sempre ocorreram manifestações artísticas na diversidade
cultural. Considerando que desde o processo de colonização, a arte indígena, a arte
medieval o renascentista europeia, a arte africana cada uma com suas especificidades
constituíram e constituem a matriz da cultura popular brasileira.
Em diversas situações do dia-a-dia as pessoas estão cercadas por Arte, muitas
vezes sem se darem conta disso. Uma volta pela cidade com olhos atentos é suficiente
para descobrir onde a Arte pode estar “escondida” a disposição em uma vitrine, os
arranjos em um jardim, a música de um violeiro, as apresentações de danças de rua, as
fachadas dos edifícios, além é claro de museus e galerias. O fenômeno artístico
apresenta-se na cultura popular, na erudita e nos meios de comunicação.
Assegurar ao aluno a necessidade de observar, deduzir, exprimir, representar e
comunicar-se desenvolvendo a iniciativa e a atenção para que o mesmo se sinta ajustado
socialmente.
Contribuindo para a formação da sensibilidade, imaginação e apresentação, como
preparo para a sua formação.
Artes visuais
Por muito tempo, as aulas de Arte estiverem basicamente voltadas para essa área
e até hoje em algumas redes de ensino, continua sendo a mais utilizada. As Artes Visuais
são voltadas para as Artes Plásticas, voltadas então para o visual.
Nas Artes Visuais o artista mostra aquilo que pensa ou que quer expressar,
através das imagens. Entre os elementos que fazem parte das Artes Plásticas estão:
Recorte e colagem, cerâmica, escultura, fotografia, gravura, quadrinhos, pintura,
tapeçaria, web art, etc.
As Artes Visuais, assim como as outras linguagens, surgiram basicamente, junto
com o surgimento do homem, o homem pré-histórico já desenhava, com elementos da
natureza, nas paredes, a chamada arte rupestre.
Ao passar dos anos, a arte foi evoluindo, na Idade Antiga, podemos destacar a
construção das pirâmides no Egito, grandes obras arquitetônicas. Nesse período, surge a
escrita.
Os gregos e os romanos também deixaram suas marcas, os gregos tinham o ideal
de perfeição em suas obras e os romanos procuravam retratar as coisas como realmente
eram.
Na Idade Média podemos destacar três estilos: o bizantino, o romano e o gótico.
No estilo bizantino podemos destacar os mosaicos, os dormos centrais nas igrejas e os
ícones. No estilo romano, os afrescos, os arcos cilíndricos nas igrejas e as esculturas
estilizadas. No estilo gótico destacamos os vitrais e as catedrais com arcos em ponta.
Ainda na Idade Média surge o Renascimento, e, com ele, o homem passa a voltar
mais para si e a fazer uma arte para ele mesmo, diferentemente do que era feito antes,
pois a arte era voltada para a igreja. Nesse período a beleza ideal tinha grande
importância. Após o Renascimento surgem vários movimentos que duraram até o século
XIX, entre esses movimentos destacam-se o Barroco, o Neoclassicismo. O Romantismo e
o Realismo.
No século XX, surge a arte moderna, com destaque para os seguintes
movimentos: Fovismo — conhecido como movimento de explosão de cores, pelo uso de
cores vivas, Futurismo- procurava mostrar movimentos, Construtivismo-mostrava a
tecnologia moderna através do uso de formas geométricas, Preciosismo -procurava
retratar formas urbanas, Cubismo movimento que fazia uma desconstrução da imagem,
e, Surrealismo -movimento que mistura elementos reais com elementos irreais.
Ainda no século XX, surge a arte contemporânea, que segundo STRICKLAND
(1999), abriga todos os tipos de artistas e tendências e não se restringe a uma
determinada área geográfica, entre os movimentos temos: Op Art - movimento em que a
arte era construída criando uma ilusão óptica, Arte Pop - movimento em que era utilizado
o uso repetitivo das mesmas figuras, imagens de artistas famosos e cores vivas,
Happenings, Minimalismo movimento em que não se usava muitos detalhes, Movimento
Cobra e Arte Conceituai- onde o conceito valia mais do que a obra em si.
Na vida contemporânea as pessoas foram são bombardeadas por imagens, como
nunca nestas últimas décadas. Estamos diante de uma explosão de cores, formas e luzes
inéditas na história. Saber ver e perceber as manifestações visuais, distinguindo
sentimentos, idéias e qualidades, faz parte das aulas de artes visuais.
A obra de arte demonstra como o artista percebe o mundo, reflete sua realidade,
sua cultura e sua época a releitura da obra demonstra a diversidade de significados
contidos nas experiências de vida, em uma determinada realidade materializados em
cores, formas e texturas havendo uma inter-relação do artista com o aluno.
É importante que o educando saiba de onde surgiu aquilo que ele está fazendo,
quais eram as técnicas utilizadas, sendo assim, a História da Arte, de fundamental
importância para o aprendizado do aluno, pois se tendo conhecimento dela, se saberá de
onde surgiu determinado estilo e o que levou cada artista a fazer determinada obra,
dando sentido à obra.
Porém, antes de se saber a História da Arte, é importante que o aluno, ao longo do
seu processo de escolarização, aprenda as técnicas, como o uso dos materiais(lápis de
cor, tinta, carvão, lápis de desenho, réguas, compasso, pincéis, etc.), bem como algumas
teorias e técnicas.
É importante que o aluno aprenda sobre as cores primárias, secundárias e
terciárias, monocromia, policromia, diferenciação e construção de objetos bidimensionais
e tridimensionais, a fazer recortes, colagens e dobraduras, técnicas de esboço -- para
facilitar o desenho de alguns objetos etc.
Além disso, é fundamental que no ensino de Artes Plásticas, o aluno aprenda a ler
as obras de arte, sejam elas quadros, fotografias, esculturas ou outras, analisando o que
o artista usou para realizar a obra e os motivos que o levaram a fazê-la, além de fazer
intervenção nas mesmas, através de releituras.
As técnicas e recursos assimilados devem ser usados e aprimorados conforme se
estuda para que o aluno abra um leque de formas de se realizar as suas atividades, não
substituindo uma coisa pela outra, mas sim, agregando-se conhecimentos.
O uso de imagens contribui em muito para o aprendizado das Artes Plásticas, pois
dará uma base para que o aluno desenvolva a sua criatividade e o seu potencial.
Segundo HERNÁNDEZ (2000), o estudo da Arte contribui para diversas coisas,
entre elas: a cultura visual como universo de significados, a Arte como construção e
representação social, a perspectiva de pesquisa sobre a compreensão, a compreensão
no ensino da Arte e uma interpretação crítica da realidade e destaca o uso de um portfólio
para se registrar o que foi aprendido ou até mesmo ensinado.
Com esses elementos, o aluno poderá refletir sobre o seu processo de
aprendizagem, transmitir pensamentos através da arte e entender o que o artista quis
transmitir através da imagem ou objeto que produziu.
Portanto, não só as Artes Visuais, mas as linguagens artísticas em geral,
contribuem para a formação de cidadãos críticos e conscientes daquilo que fazem.
Dança
A dança é o movimento que se apresenta das mais variadas formas,leva o aluno
a tornar o conhecimento significativo . Confere-lhe sentido na aprendizagem, isto é, a Arte
da dança como sujeito criador transformador nas diversas culturas.
A linguagem artística da dança tem conteúdos próprios, capazes de desenvolver
aspectos cognitivos que, um vez integrados aos processos mentais, possibilitam uma
melhor compreensão estética do mundo.
O que é dança? Dançar é se expressar através de movimentos coordenados e
segundo PORTINARI (1989), a dança é a representação de aspectos culturais humanos,
tendo sua essência no estudo e na prática da qualidade do movimento. Além do
movimento, há mais duas características, consideradas principais na dança: o corpo e o
espaço.
Como surgiu a dança? A dança, assim como as outras manifestações artísticas,
inicia-se com manifestações primitivas, segundo FARO (1998), a dança surgiu na religião
e por algum tempo, foi privilégio dos sacerdotes, que a realizavam em cerimônias e, após
esse período, passou muito tendo sendo praticada somente por homens.
Somente muito tempo depois, a dança passou a ser considerada como uma
expressão artística, lingüística e cultural, ganhando novo status, deixando o espaço
público e ganhando novos espaços e prestígio, enquanto forma de arte, penetrando nos
mais variados ambientes sociais. Surgem então, os bales, as companhias de dança e os
profissionais da dança, inclusive aquele profissional que se torna o responsável pela
montagem do espetáculo, o coreógrafo.
O Bale Clássico tinha como ideal a superação da gravidade, com isso, os
dançarinos procuravam se manter nas pontas dos pés, tendo como grandes expoentes
Marius Petipa e Diaghilev.
O Bale Moderno procurava ser uma dança mais livre e teve como principal nome
Isadora Duncan, que foi a primeira bailarina a dançar com os pés no chão e a aparecer
no palco sem malha.
No Brasil, o Rio de Janeiro foi o berço do primeiro corpo de baile em 1936, sendo
considerado o segundo mais antigo das Américas. Após esse período, a dança se
espalhou muito por aqui.
Para FARO (1998), a dança contemporânea é tudo aquilo que se faz hoje dentro
da dança, não importando estilo, procedência, objetivos ou formas e que os coreógrafos
da atualidade são altamente intelectualizados.
Qual a importância de se aprender dança? A dança além de relaxar, faz com que
as pessoas possam se expressar através dos movimentos, utilizando o corpo e o espaço.
A dança só passou a ter presença na educação brasileira a partir de 1997,
ganhando reconhecimento nacional como forma de conhecimento a ser trabalhado na
escola.
Assim como nas outras linguagens artísticas, para se aprender a dançar, é
necessário muito treino e dedicação, além de se colocar sentido naquilo que está
fazendo. Não podemos esquecer que ela é uma manifestação artística e que é importante
se conhecer os seus fundamentos e a sua evolução histórica, para que os estudantes
possam com o tempo, entender a mensagem que ela transmite nas suas mais variadas
formas de apresentação.
MARQUES (2003) diz que uma postura crítica em relação ao ensino de dança,
engloba conteúdos bem mais amplos e complexos do que uma coreografia de carnaval
ou a reprodução de uma dança popular.
Infelizmente, ainda há muito preconceito em se aprender dança, uma vez que os
homens a acham como algo estritamente feminino, coisa que não é verdade, tanto que
ela por um bom tempo, como citado acima, foi privilégio somente do sexo masculino.
A dança é uma arte que faz com que o educando desenvolve a sua coordenação
motora, além de proporcionar ao aluno novas formas de se pensar sobre algo,
transmitindo mensagens através dela.
A dança por muito tempo esteve ligada a outras linguagens artísticas, como a
música, mas hoje ela pode ser considerada independente, pois é possível realizá-la
separadamente da música ou de outra linguagem. Porém, é válido ressaltar que é muito
importante que as linguagens artísticas estejam interligadas.
Para MARQUES (2003), a barreira estabelecida pela idéia que conversar não é
dança, deve ser quebrada, conversar em si, realmente não é dança, mas é possível
estabelecer em sala de aula, através dela, um espaço para discussões que levem a um
processo de reflexão, pesquisa, comparação e desconstrução da dança, sendo possível
desenvolver o espírito crítico e criar as condições necessárias para a prática da dança na
escola.
É importante que as aulas de dança sejam um espaço para que os educandos
criem movimentos para representar situações do dia-a-dia ou até mesmo fazer uma
releitura de algum outro elemento presente em outra linguagem artística, além disso, é
importante estar atento à inclusão, mostrando ao portador de necessidade especial que
ele também é capaz de representar algo através da dança, junto a isso, é importante
saber o processo de criação em dança e como estar intervindo na sociedade através
dela, mostrando outras formas de se entender e viver a dança, diferentes das formas
como são difundidas pela mídia, podendo assim, mostrar o quão importante é esta arte
chamada dança.
A dança vem como expressão e entendimento das realidades próximas e
distantes, como as pessoas percebem seus corpos em movimento, nas diversas culturas,
havendo um articulação sociocultural dos alunos com os saberes específicos da
linguagem.
A dança abre caminhos para o fazer, o pensar,o agir, o resgate da cultura popular
através da dança.
Música
Ouvir música faz parte da cultura da adolescente. A linguagem artística da música
permite ao aluno identificar as propriedades do som: timbre, intensidade, altura e
duração. A escuta atenta desses elementos permitirá reconhecer a estrutura musical
presente em qualquer produção artística, propiciando ao aluno o desenvolvimento da
sensibilidade estética e artística, o desenvolvimento da imaginação e do potencial
criativo, de sua capacidade cognitiva, afetiva e psicomotora,da comunicação não verbal.
A linguagem artística da música,deve-se considerar saberes específicos dessa
linguagem; uma escrita consciente, que permita perceber a distribuição dos sons de
maneira sucessiva e simultânea, permitir que o aluno identifique as propriedades do som:
timbre, intensidade, altura e duração, bem como suas variações.
A História da música pode contribuir para a produção artística no tempo
cronológica, relacionando, percepção, organização, registro e produção. A música vem
atribuir com diversidade de gêneros, formações e estilos diferentes, que permite ao aluno
o fazer crítico do que lhe e imposto pelos meios de comunicação. A educação de artes
em relação a música estimula a percepção em sua diversidade, independentemente de
gostos pessoais.
A música surgiu quando o homem descobriu que, batendo um objeto no outro, ele
produzia sons e que isso não era simplesmente, um tanto de barulhos. A música teve
várias funções no decorrer da história, como para louvar os deuses, exaltar autoridades,
lutar, etc. e foi sistematizada como conhecemos hoje, na Grécia, porém, foi Guido
D'Arezzo, monge italiano, quem colocou os nomes das notas musicais como conhecemos
hoje - já que os gregos utilizavam as letras do alfabeto, de A (lá) à G (sol), utilizando o
Hino a São João, em latim.
Posteriormente, o Ut foi substituído pelo Dó, pelo fato do Ut ser considerado muito
difícil para cantar.
Atualmente, a música está presente no dia-a-dia de todas as pessoas que ouvem,
mas nem todos que a ouvem, sabem o que é música. Para saber o que é música, é
preciso primeiro ter conhecimento do que é som, e, som, nada mais é do que a vibração
produzida nos corpos elásticos e essas vibrações podem ser:
- regulares: aquelas que possuem altura definida, ou seja, quando conseguimos ouvir que
ali foi produzida uma nota musical, como dó, ré, mi, fá, sol, lá, si, bem como suas
variações com sustenidos e bemóis;
- irregulares: as vibrações irregulares são todos aqueles barulhos que ouvimos no dia-adia, que podem ditar o ritmo para uma música, como a batida de um instrumento de
percussão (menos marimba e xilofone, que produzem sons regulares) ou barulhos do diaa-dia, que compõem a paisagem sonora, como a sirene de uma ambulância, o som das
britadeiras de operários, o som de marretas, o som da buzina dos carros, o som dos
aviões e outros inúmeros sons, na qual não podemos distinguir a altura.
Bom, agora que sabemos o que é som? O que vem a ser Música? Segundo MED
(1996, p. 11), "Música é a arte de combinar os sons simultânea e sucessivamente, com
ordem, equilíbrio e proporção dentro do tempo." Com isso, podemos ter uma boa idéia do
que vem a ser música, falando sobre suas principais partes, sem, porém, citar os seus
nomes: harmonia (sons simultâneos, ou seja, aqueles que são tocados ao mesmo
tempo), melodia (sons sucessivos, ou seja, aqueles que são tocados um após o outro) e
ritmo (o andamento, velocidade da música).
O objetivo do ensino de música na educação básica, não é de se formar músicos,
mas sim de formar bons ouvintes, que tenham noções daquilo que forma a música
(harmonia, melodia e ritmo), bem como as suas propriedades que são:
-Altura - através dela podemos identificar se um som é grave (grosso) ou agudo (fino);
-Intensidade através dela podemos perceber a força com que o som foi produzido, ou
seja, o volume do som, que muitos chamam erroneamente de altura;
-Timbre - através dele podemos identificar os instrumentos que compõem a música;
-Duração - através dela podemos ter uma noção do tempo utilizado na música, podendo
identificar compassos ou andamentos.
A música sempre esteve muito ligada à poesia, antes enquanto era executada,
eram recitadas poesias, com o tempo elas passaram a se unir, sendo a música a parte
instrumental/vocal e a poesia, a letra da música em si.
Agora, por que estudar música? Segundo SCHAFFER (1991), o ensino da música
ajuda a criança na coordenação do ritmo do corpo, como o andar, caminhar, correr,
saltitar, balançar, podendo sincronizar-se bolas que pulam com as ondas do mar; galopes
de cavalos e outros ritmos da natureza.
O trabalho com o canto envolve a voz, que por sua vez cuida da respiração. Ao se
produzir sons com objetos, inventando uma linguagem própria, dirigindo a educação no
rumo da experiência e da descoberta.
Para se ter uma boa noção de tudo isso é importante que o estudante seja treinado
auditivamente, pois, treinando o seu ouvido, conseguirá identificar as propriedades do
som, que segundo JEANDOT (1990) é chamada de escuta crítica, ou seja, a pessoa não
apenas ouvirá a música, mas sim, identificará os elementos que a compõem.
Como aprender tudo isso? Assim, como em tudo na vida, para se aprender música
e necessário muito treino, seja para entendê-la ou para se tocar ou cantar bem. Para que
a pessoa aprenda música, existem várias formas e métodos, um deles, que é muito
utilizado na educação básica, é o método da utilização de jogos e brincadeiras, que
funciona muito bem, principalmente com as crianças, e que pode ser adaptado para
jovens e adultos, através das associações, por exemplo, para se identificar um intervalo
musical, podemos utilizar trechos de alguma música conhecida, preferencialmente o
início de alguma música. Com as crianças podemos utilizar cantigas de roda, criar com
elas escritas musicais alternativas, etc., fazendo com que elas tenham uma noção
rítmica, harmônica e melódica do que estão realizando.
Outra coisa importante para aprender música, é ouvir bastante e imitar os sons que
são ouvidos, adquirindo influências de alguns artistas, para com o tempo, poderem criar a
sua própria identidade musical. No canto, por exemplo, para se adquirir afinação, é
preciso treinar bastante a respiração (ela deve ser igual a de um bebê, diafragmática),
além de se imitar as notas musicais, para afinar a voz e ter hábitos saudáveis de
alimentação.
Além disso, é importante se aprender música, para avaliar aquilo que se ouve,
independentemente do gosto, saber analisá-las sobre um ponto de vista técnico, mesmo
que mínimo, podendo analisar criticamente uma obra musical, analisando todos os
elementos nela presentes.
Uma atividade que pode integrar música e artes plásticas é a criação de
instrumentos musicais com objetos considerados como lixo, que vão trabalhar com a
criatividade dos alunos, obtendo sonoridades diferenciadas e estilos diversificados, além
de desenvolver o consciente dos alunos quanto à preservação do meio ambiente.
Teatro
Faz parte do ser humano a necessidade de contar historias, narrar fatos e recriar
acontecimentos. O teatro dessa forma sempre se constitui como meio de compreender a
realidade em que vivemos e transcender seus limites. É um jogo de construção que
promove o desenvolvimento da criatividade, abre possibilidades de compartilhar
descobertas, idéias, sentimentos e atitudes, não se pode perder de vista que a pratica
teatral está ligada a tradição da época e da cultura na qual foi criada.
Quem nunca imitou alguém nesta vida? Ou procurou viver situações irreais numa
inocente brincadeira? Quem nunca virou cambalhota ou estrelinha, ou ainda, tentou fazer
malabarismo ou mágica? Pois bem, acredito que todos, pelo menos um dia na vida já
foram atores, ou seja, já representaram algo.
Segundo BERTHOLD (2000) há várias fontes que podemos considerar para o
surgimento do teatro, como por exemplo, as danças e os costumes populares, ela diz que
o teatro primitivo tem como base os impulsos vitais, os costumes dos povos, a
religiosidade, etc.
Na Grécia, o teatro foi um importante instrumento educacional na medida em que
disseminava o conhecimento e representava para o povo, o único prazer literário
disponível.
Em Roma, tragédia e comédia tinham tratamento diferenciado e as personagens
eram criadas de acordo com o tipo da obra.
No período medieval, foi o teatro que proporcionou educação às massas.
Na renascença, as atividades dramáticas surgiram em quase todas as escolas, e,
enfim, a história do teatro acompanhou a história da humanidade, tendo cada povo a sua
forma de representar, ganhando no decorrer nos séculos, principalmente com o
pensamento humanista, mais espaço na área da educação.
O teatro pode estar ligado ou não com outras linguagens artísticas, como, por
exemplo, com a música, num musical ou numa ópera e com as artes plásticas na
confecção dos cenários.
A arte de se representar consiste em viver a vida de outra pessoa (personagem),
coisa que fazemos desde criança, sem percebermos.
O ensino de teatro, assim como o de qualquer outra linguagem, não deve ser
voltado para a formação de grandes atores, mas, para desenvolver a concentração dos
estudantes, ajudá-los a trabalhar em equipe e também a se desinibirem com a presença
do público. Além disso, é importante saber a estrutura de uma peça teatral, para saber
analisar o que se passa em uma que venha assistir.
Segundo DESGRANGES (2003), o teatro deve funcionar como instrumento de
denúncia, revelando bastidores da cena da vida, dando condições para que o
telespectador perceba, negue ou modifique a sua conduta. Isso nos leva ao papel de
fazer com que algo seja modificado através da arte.
Como citado acima, o objetivo do teatro na escola, não é de se formar atores, o
teatro na educação básica, é trabalhado principalmente com jogos envolvendo a
dramatização de situações cotidianas, que acaba ajudando o estudante nas outras
disciplinas e também, no seu dia-a-dia fora do ambiente escolar,
O grande nome do teatro na área educativa foi Viola Spolim, que foi a
sistematizadora de uma proposta para o ensino de teatro através dos jogos teatrais.
COURTNEY (2001) destaca que na escola deve haver distinção entre duas formas
de Educação Dramática, a primeira que é o método dramático, que envolve os jogos
dramáticos, que segundo o autor são reflexos do inconsciente da criança; e, segundo,
que é o jogo dramático, como tal, que seria o teatro em si, a representação, visando o
desenvolvimento da criança.
O jogo reforça a passagem da representação em ato para a representação em
pensamento.
Além dos jogos dramáticos, existem outros tipos de jogos que são os jogos
teatrais, na qual KOUDELA (2001) cita que Viola Spolim estabelece uma diferença entre
eles, segundo ela, assim como um adulto, a criança gasta muitas horas do dia fazendo
um jogo dramático subjetivo. Ao passo que a versão adulta consiste usualmente em
contar estórias, devaneios, tecer considerações, identificar-se com as personagens de TV
etc., a criança tem, além destes, o faz-de-conta, onde dramatiza personagens e fatos de
sua experiência. Ao separar o jogo dramático da realidade teatral e, em segundo
momento, fundindo o jogo com a realidade do teatro, o jovem ator aprende a diferenciar
sobre o que é ilusão e o que é realidade, no meio de seu próprio mundo. Para uma
melhor compreensão podemos dizer que jogos dramáticos são aqueles em que são feitas
representações sem uma determinada regra, enquanto nos jogos teatrais, as
representações são feitas seguindo alguma regra.
Segundo JAPIASSU (2001), a avaliação em teatro deve ir além das avaliações
coletivas e auto-avaliações, verificando também questões que tenham surgido no
processo de trabalho, bem como os conceitos adquiridos pelos alunos. Além disso, o
professor não deve se preocupar em manter um plano de aulas rígido, pois poderão
ocorrer imprevistos.
Além do Teatro, devem ser trabalhadas atividades voltadas para o circo e o
cinema, falando sobre a forma em que as atrações são produzidas, bem como o seu
processo histórico, além do rádio e da TV.
OBJETIVOS GERAIS:
•
Ajudar o aluno na sua formação cultural, artística e social, bem como auxilia-lo a
desenvolver a sua sensibilidade, imaginação e criatividade, pois como já se sabe
arte esta ligada a formação social do ser humano.
•
Expressar e saber comunicar-se em artes mantendo uma atitude de busca pessoal
e/ou coletiva, articulando a percepção, a imaginação, a emoção, a sensibilidade e
a reflexão ao realizar e fruir produções artísticas;
•
interagir com materiais, instrumentos e procedimentos variados em artes (Artes
Visuais, Dança, Música, Teatro), experimentando-os e conhecendo-os de modo a
utilizá-los nos trabalhos pessoais;
•
edificar uma relação de autoconfiança com a produção artística pessoal e
conhecimento estético, respeitando a própria produção e a dos colegas, no
percurso de criação que abriga uma multiplicidade de procedimentos e soluções;
•
Analisar, interpretar e aplicar os recursos específicos das linguagens da música,
do teatro, da dança e das artes visuais relacionando textos com seus contextos,
mediante a natureza, função, organização e estrutura das manifestações, de
acordo com as condições de produção/recepção.
•
compreender e saber identificar a arte como fato histórico contextualizado nas
diversas culturas, conhecendo respeitando e podendo observar as produções
presentes no entorno, assim como as demais do patrimônio cultural e do universo
natural, identificando a existência de diferenças nos padrões artísticos e estéticos;
•
observar as relações entre o homem e a realidade com interesse e curiosidade,
exercitando a discussão, indagando, argumentando e apreciando arte de modo
sensível;
•
compreender e saber identificar aspectos da função e dos resultados do trabalho
do artista, reconhecendo, em sua própria experiência de aprendiz, aspectos do
processo percorrido pelo artista;
•
buscar e saber organizar informações sobre a arte em contato com artistas,
documentos, acervos nos espaços da escola e fora dela (livros, revistas, jornais,
ilustrações, diapositivos, vídeos, discos, cartazes) e acervos públicos (museus,
galerias, centros de cultura, bibliotecas, fonotecas, videotecas, cinematecas),
reconhecendo e compreendendo a variedade dos produtos artísticos e concepções
estéticas presentes na história das diferentes culturas e etnias.
•
Experimentar cada linguagem artística;
•
Compreender, utilizar e pesquisar de forma individual e coletiva, produções
artísticas, identificando diferenças de padrões artísticos em diferentes grupos
sociais;
•
Observar a arte e a realidade exercitando a discussão de maneira critica;
•
Identificar as diferentes funções da arte, do trabalho e da produção dos artistas;
•
Organizar informações sobre a arte, as diferentes concepções artísticas em
determinados grupos sociais;
•
Coletar informações sobre a arte e artistas através de livros, filmes, pesquisas
virtuais, exposições e visitas a museus.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Elementos formais
Composição
Movimentos e Períodos
CONTEUDOS 5º SÉRIE
ELEMENTOS FORMAIS:
-Altura:
-Duração
-Timbre
-Intensidade
-Densidade
COMPOSIÇÃO:
-Ritmo
-Melodia
-Escalas: diatônica, penta tônica e cromática
-Improvisação
MOVIMENTOS E PERÍODOS:
-Greco-Romana
-Oriental
-Ocidental
-Africana
ARTES VISUAIS:
ELEMENTOS FORMAIS:
-Ponto
-Linha
-Textura
-Forma
-Superfície
-Volume
-Cor
-Luz
COMPOSIÇÃO:
-Bidimensional
-Figurativa
-Geométrica, simetria
-Técnicas: Pintura, escultura, arquitetura...
Gêneros: cenas da mitologia...
MOVIMENTOS E PERIODOS:
-Arte Greco-Romana
-Arte Africana
-Arte Oriental
-Arte Pré-Histórica
TEATRO
ELEMENTOS FORMAIS:
-Personagem:
-expressões corporais,vocais,gestuais e faciais
-Ação
-Espaço
COMPOSIÇÃO:
-Enredo, roteiro.
-Espaço Cênico,adereços.
-Técnicas: jogos teatrais, teatro indireto e direto, improvisação, manipulação, máscara...
Gênero: Tragédia,Comédia e Circo.
MOVIMENTOS E PERÍODOS:
-Greco-Romana
-Teatro Oriental
-Teatro Medieval
-Renascimento
DANÇA
ELEMENTOS FORMAIS:
-Movimento Corporal
-Tempo
-Espaço
COMPOSIÇÃO:
-Kinesfera
-Eixo
-Ponto de Apoio
-Movimentos articulares
-Fluxo (livre e interrompido)
-Rápido e lento
-Formação
-Níveis (alto, médio e baixo)
-Deslocamento (direto e indireto)
-Dimensões (pequeno e grande)
-Técnica: Improvisação
-Gênero: Circular
MOVIMENTOS E PERIODOS
Greco-Romana
Oriental
Ocidental Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Ponto
Linha
Forma
Textura
Superfície
Volume
Cor
Luz
Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais
Ação
Movimento Corporal
Tempo
Espaço
Idade Média
Música Popular (folclore)
Arte Greco-Romana
Arte Africana
Arte Oriental
Idade Média
Arte Popular (folclore)
Arte Pré-Histórica
Renascimento
Barroco
Greco-Romana
Teatro Oriental
Africano
Teatro Medieval
Renascimento
Teatro Popular
Pré-história
Greco-Romana
Medieval
Idade Média
Arte Popular (folclore)
6ª SÉRIE
ELEMENTOS FORMAIS
Teatro
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
ARTES VISUAIS
Ponto
Linha
Forma
Textura
Superfície
Volume
Cor
Luz
TEATRO
Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais
Ação
DANÇA
Movimento Corporal
Tempo
Espaço
COMPOSIÇÃO
Ritmo
Melodia
Escalas
Estrutura
Gêneros: folclórico, popular, étnico
Técnicas: vocal, instrumental, mista
Improvisação
Ritmo
Melodia
Escalas
Estrutura
Gêneros: folclórico, popular, étnico
Técnicas: vocal, instrumental, mista
Improvisação
Bidimensional
Tridimensional
Figurativa
Abstrata
Geométrica
Técnicas: Pintura, desenho, escultura, modelagem, gravura, mista, pontilhismo...
Gêneros: Paisagem, retrato,natureza morta.
MOVIMENTOS E PERIODOS
Música popular e étnica (ocidental e oriental)
Brasileira
Paranaense
Africana
Renascimento
Neoclássica
Caipira/Sertanejo Raiz
Arte indígena
Arte Popular Brasileira e Paranaense
Abstracionismo
Expressionismo
Impressionismo
Comédia dell' arte
Teatro Popular
Teatro Popular Brasileiro e Paranaense
Comédia dell' arte
Teatro Popular
Teatro Popular Brasileiro e Paranaense
7ª SÉRIE
ELEMENTOS FORMAIS
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
ARTES VISUAIS
Linha
Forma
Textura
Superfície
Volume
Cor
Luz
TEATRO
Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais
Ação
Espaço
DANÇA
Movimento Corporal
Tempo
Espaço
COMPOSIÇÃO
MÚSICA
Ritmo
Melodia
Harmonia
Tonal, modal e a fusão de ambos.
Técnicas: vocal, instrumental, eletrônica, informática e mista
Sonoplastia
ARTES VISUAIS
Bidimensional
Tridimensional
Figurativo
Abstrato
Semelhanças
Contrastes
Ritmo Visual
Cenografia
Técnicas: pintura, desenho,
TEATRO
Representação no Cinema e Mídias (Vídeo, TV e Computador)
Texto dramático
Cenografia
Maquiagem
Sonoplastia
Roteiro, enredo
Técnicas: jogos teatrais, sombra, adaptação cênica
DANÇA
Direções
Dinâmicas
Aceleração
Improvisação
Coreografia
Sonoplastia
Gênero: Indústria Cultural, espetáculo
MOVIMENTOS E PERIODOS
Percepção dos modos de fazer música e sua função social.
Teorias da Música.
Produção de trabalhos com os modos de organização e composição musical, com
enfoque na Arte Engajada.
Realismo
Dadaísmo
Arte Engajada
Muralismo
Indústria Cultural
Realismo
Expressionismo
Cinema Novo
Vanguardas
Classicismo
Romantismo
Hip Hop
Musicais
Expressionismo
Indústria Cultural
Dança Clássica
Dança Moderna
8ª SÉRIE
ELEMENTOS FORMAIS
MÚSICA
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
ARTES VISUAIS
Linha
Forma
Textura
Superfície
Volume
Cor
Luz
TEATRO
Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais
Ação
DANÇA
Movimento Corporal
Tempo
Espaço
COMPOSIÇÃO
Bidimensional
Tridimensional
Figurativo
Geométrica
Figura-fundo
Perspectiva
Semelhanças
Contrastes
Ritmo Visual
Cenografia
Técnicas: Monólogo, jogos teatrais, direção, ensaio, Teatro-Fórum, Teatro Imagem
Representação
Roteiro, enredo
Dramaturgia
Ponto de Apoio
Níveis (alto, médio e baixo)
Rotação
Deslocamento
Gênero: Salão, espetáculo, moderna
Coreografia
Deslocamento
Gênero: Salão, espetáculo, moderna
Coreografia
MOVIMENTOS E PERIODOS
Música Engajada
Música Popular Brasileira.
Música contemporânea
Hip Hop, Rock, Punk
Romantismo
Realismo
Dadaísmo
Arte Engajada
Muralismo
Pré-colombiana
Grafite (Hip Hop)
Romantismo Teatro Engajado
Teatro do Oprimido
Teatro Pobre
Teatro do Absurdo
Romantismo Arte Engajada
Vanguardas
Dança Contemporânea
Romantismo
Greco-Romana
Oriental
Ocidental
Idade Média
Música Popular (folclore)
Arte Greco-Romana
Arte Africana
Arte Oriental
Idade Média
Arte Popular (folclore)
Arte Pré-Histórica
Renascimento
Barroco
Greco-Romana
Teatro Oriental
Africano
Teatro Medieval
Renascimento
Teatro Popular
Pré-história
Greco-Romana
Medieval
Idade Média
Arte Popular (folclore)
METODOLOGIA
O encaminhamento metodológico em Artes, relaciona-se aos conteúdos
propostos, com os demais componentes curriculares, articulando a observação contínua
das experiências artísticas e estéticas dos educandos, com elementos culturais em
diferentes espaços temporais, e a partir dessas observações estabelece a ação
pedagógica .
•
as produções\ manifestações artísticas presentes na comunidade;
•
as peculiaridades culturais de cada aluno, a escola como ponto de partida para a
ampliação dos saberes em arte;
•
as situações de aprendizagem que permitam ao aluno compreender os processos
de criação e execução nas linguagens artísticas;
•
a experiência estética como meio fundamental para resignar esse componente
curricular;
O cinema, televisão, vídeoclipe e outros são formas artísticas, constituídas pelas
quatro áreas de Arte, onde a imagem tem uma referência fundamental, compostas por
imagens bidimensionais e tridimensionais. Por isso, que a prática pedagógica deve partir
da análise e produção de trabalhos artísticos relacionados a conteúdos de composição
em Artes Visuais, tais como:
•
imagens bidimensionais: desenhos, pinturas, gravuras, fotografia,
propaganda visual;
•
imagens tridimensionais: esculturas, instalações, produções arquitetônicas;
Os conteúdos devem estar relacionados com a realidade do aluno e do seu
entorno. Nessa seleção, o professor pode considerar artistas, produções artísticas e bens
culturais da região, bem como outras produções de caráter universal.
Assim, é importante o trabalho com as mídias que fazem parte do cotidiano das
crianças, adolescentes e jovens, alunos da escola pública.
Outra questão a ser considerada no ensino de Artes Visuais diz respeito ao
processo de releitura.
A aproximação do aluno com o universo artístico se dá sob a forma de
aprendizagem sistematizada, instigando a memória, a percepção e as possíveis
associações com a realidade cotidiana do aluno.
*
•
articulação do lúdico às atividades artísticas em sua prática pedagógica.
•
associação do ato de brincar e de aprender.
experimentação e exploração de materiais e técnicas vinculadas à produção artística
que possibilitará ao aluno a familiarização com as variadas linguagens artísticas.
Trabalhar o reagrupamento orgânico das obras de arte de várias épocas e de
vários povos segundo a colocação espaço temporal. Trabalhar também elementos
estruturais e técnicas de linguagem visual.
Percorrer caminhos diversos abordando desde a tradição popular até os temas atuais.
Procurar integrar Artes com a Cultura Afro-brasileira e com a Cidadania, já que o
conhecimento humano deve procurar o seu sentido global através da articulação e
integração das partes que não devem ficar fragmentadas e estanques, mais sim
integradas como partes que completam um painel.
_ Planejamento de aulas flexíveis de modo a contextualizar os componentes da cultura
local, regional e nacional, comparando-as entre si, e com as origens étnicas da população
local.
_ Observação de aspectos dos saberes em arte,
induzir o educando de modo
progressivo e instigante a expressar, representar e comunicar suas emoções, idéias a
respeito da natureza e da cultura.
_ Estabelecimento de planos para a formação artística e estética dos alunos através de
manifestações folclóricas, jogos, cantigas, brincadeiras e danças populares, histórias e
dramatizações, paisagem urbana e rural, moradias antigas, objetos, roupas, com objetivo
da inter-relação dos elementos culturais que norteiam a estética do mundo.
AVALIACÃO
O professor deverá considerar o contexto social e cultural de cada aluno, sua
relação com as atividades desenvolvidas na escola observando a visão de mundo do
aluno, promovendo a integração e desenvolvimento do saber estético a partir dos
diferentes meios socioculturais. A fim de se obter uma avaliação efetiva individual e do
grupo, são necessários vários instrumentos de verificação tais como:
•
trabalhos artísticos individuais e em grupo;
•
pesquisas bibliográfica e de campo;
•
debates em forma de seminários e simpósios;
•
provas teóricas e práticas;
•
registros em forma de relatórios, gráficos, portfólio, áudio-visual e outros.
Por meio desses instrumentos, o professor obterá o diagnóstico necessário para o
planejamento e o acompanhamento da aprendizagem durante o ano letivo, visando às
seguintes expectativas de aprendizagem:
•
A compreensão dos elementos que estruturam e organizam a arte e sua
relação com a sociedade contemporânea;
•
A produção de trabalhos de arte visando à atuação do sujeito em sua realidade
singular e social;
•
A apropriação prática e teórica dos modos de composição da arte nas
diversas
culturas e mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo.
•
Produção pessoal-utilização de técnicas e procedimentos da linguagem visual.
•
Crítica - argumentação sobre o próprio trabalho e o trabalho coletivo, aceitando
as diferenças artísticas, étnicas e de gênero.
•
Conhecer - apreciando várias formas de objeto, de arte, reconhecendo seu
preconceito a existência de manifestações de arte em culturas distintas.
•
Valorização - da pesquisa, observação, da preservação do acervo cultural própria
e de outras culturas, do patrimônio e de bens artísticos.
Dança:
•
Movimento-conhecimento
respeitando
e
das
possibilidades
compreendendo
seus
limites
do
movimento
físicos,
humano
emocionais
e
intelectuais.
•
Desenvolver aspectos cognitivos integrados aos processos mentais, que
possibilitem uma melhor compreensão estética do mundo.
Música:
•
Conhecer a música em seu meio sociocultural, as implicações no contexto
históricas tempo/espaço, as diferentes sociedades e culturas sem preconceito
étnico ou de gênero.
Reconhecer-estilos, forma, letras, timbre em diferentes composições.
•
Refletir discutir e analisar aspectos sociais, em que os jovens estabelecem com a
música, a crítica social, promover uma escuta consciente.
•
Ampliar a percepção sonora e musical, memorização, organização sonora, registro,
execução e interpretação dos sons.
Teatro:
•
Improvisar e atuar - verificar-se como o aluno expressa, por meio das linguagens
corporais, gestos, movimento e voz, no jogo teatral.
•
Identificar, verificar e criar a partir dos elementos teatrais como (atuação, cenário,
figurino, iluminação e sonoplastia) como o aluno identifica cenas, organizando e/
ou adaptando roteiros simples.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AZEVEDO, Fernando de. A cultura brasileira. 5. ed., rev. e ampl. São Paulo:
Melhoramentos, USP, 1971.
BENJAMIN, T. Walter. Magia e técnica, arte e política. Obras escolhidas. Vol.1.
São Paulo: Brasiliense, 1985.
BERTHOLD, Margot. História mundial do teatro. 2. ed. Campinas: Perspectiva, 2004.
BOAL, Augusto. Jogos para atores e não atores. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
1998.
BOAL, Augusto. Teatro do oprimido e outras poéticas políticas. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 2005.
BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a arte. São Paulo: Ática, 1991.
BOURCIER, Paul. História da dança no ocidente. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
BRASIL. Leis, decretos, etc. Lei n. 5692/71: lei de diretrizes e bases da educação
nacional, LDB. Brasília, 1971.
BRASIL. Leis, decretos, etc. Lei n. 9394/96: lei de diretrizes e bases da educação
nacional, LDB. Brasília, 1996.
BRUGGER, Walter. Dicionário de filosofia. São Paulo: Parma, 1987.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Médio. Texto
elaborado pelos participantes dos encontros de formação continuada/ Orientações
Curriculares. Curitiba: SEED/DEM, 2003/2005. Mimeo.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino de Primeiro Grau.
Currículo básico para a escola pública do Paraná. Curitiba: SEED/DEPG,
1992.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Médio. LDP: Livro
Didático Público de Arte. Curitiba: SEED-PR, 2006.
PAREYSON, Luigi. Os problemas da estética. São Paulo: Martins Fontes, 1989.
PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA
DE CIÊNCIAS
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
CIENCIAS
2010
1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE CIÊNCIAS
A história da ciência está relacionada e integrada aos processos que constituem
a própria história da sociedade humana. Todas as diferentes visões de mundo e suas
teorias correspondem a diferentes abordagens do fenômeno científico, da produção
científica e do que é ser cientista.
A ciência, Além de um acervo de conhecimentos, continuamente confirmados,
retificados e, por vezes, completamente superados, também constitui um modo de
pensar, de chegar à conclusões coerentes a partir de premissas, de questionar
preconceitos, de estimular o equilíbrio entre novas idéias e as já estabelecidas.
A Ciência é uma construção humana coletiva da qual participam a imaginação, a
intuição e a emoção. A comunidade científica sofre a influência do contexto social,
histórico e econômico em que está inserida. Portanto, não existem neutralidade e
objetividade absolutas: fazer Ciência exige escolhas e responsabilidade humanas. Como
toda construção humana, o conhecimento científico está em permanente transformação:
as afirmações científicas são provisórias e nunca podem ser aceitas como completas e
definitivas.
Além disso, não há uma acumulação linear, contínua e sucessiva de
conhecimentos com pretensão de proximidade em relação ao verdadeiro. As teorias que
se sucedem são elaborações de modelos com os quais os cientistas interpretam o
mundo, buscando o entendimento e a explicação racional da natureza, para nele intervir.
Os últimos vinte e cinco anos assistiram a uma mudança de enfoque no ensino de
Ciências. Em lugar de ser vista como um corpo de conhecimentos estabelecidos, a
Ciência passou a ser tratada como uma atividade humana, acentuando-se de forma
progressiva o caráter experimental dos processos e procedimentos científicos, que são
amplos e variados, produtos de respostas ao contexto da investigação, visto que não há
um “método científico” aplicável em todo e qualquer caso.
A relação entre observação e formulação de teorias é complexa.
Uma teoria
está sempre fortemente lastrada por fatores subjetivos e a criatividade do cientista pesará
de forma relevante em suas propostas. Embora as descobertas do observador ocorram
no interior de um contexto social, histórico, político e econômico, elas também dependem,
em grande medida, dele próprio e daquilo que ele já especulou.
Como qualquer investigador, para fazer suas descobertas o aluno utiliza uma
base conceitual prévia. Dessa forma, na construção de seu conhecimento, o aluno, ao ser
colocado diante de desafios e problemas, busca resolvê-los
com seus próprios
conhecimentos e modelos; assim,, ele sempre poderá encontrar uma explicação para a
questão, mesmo que ela pareça incoerente para o Professor. Então, a ação do professor
deve voltar-se para:
➢
Identificar as idéias prévias dos alunos;
➢
Propor conflitos cognitivos para os alunos, isto é, questionamentos;
➢
Introduzir novas idéias capazes de esclarecer e, se possível, resolver o conflito
cognitivo;
➢
Proporcionar aos alunos oportunidades de aplicar as novas idéias em
situações diferentes.
Segundo Maria C. Campos e Rogério G. Nigro (1999):
“Atualmente, acredita-se que o objetivo do ensino de Ciências Naturais não pode
se limitar à promoção de mudanças conceituais ou ao aprendizado do
conhecimento científico. É necessário também buscar uma mudança
metodológica e de atitude nos alunos. Busca-se formar pessoas que pensem
sobre as coisas do mundo de forma não superficial. Busca-se, então, um ensino
de Ciências como investigação, levando os alunos a serem capazes, cada vez
mais, de construir conhecimentos sobre a natureza, mais próximos do
conhecimento científico que do senso comum. De qualquer forma, busca-se como
ponto inicial para o ensino-aprendizagem de Ciências os problemas com os quais
os alunos se defrontam”.
A ciência é uma construção humana coletiva da qual participam a imaginação, a
intuição e a emoção. A comunidade científica sofre a influencia do contexto social,
histórico e econômico em que esta inserida. Portanto, não existem neutralidade e
objetividade absoluta: fazer ciência exige escolhas e responsabilidade humana. Como
toda construção humana, o conhecimento científico está em permanente transformação:
as afirmações científicas são provisórias e nunca podem ser aceitas como completas e
definitivas.
2. OBJETIVO GERAL:
➢
Propiciar condições para que os alunos discutam, analisem, argumentem e
avancem na compreensão do seu papel frente às demandas sociais, nas
questões de saúde, sexualidade e meio ambiente, entre outras e que entenda a
ciência como processo de construção humana, provisória, falível e intencional,
cujos conteúdos estão interligados de forma intrínseca, compreendendo os
fenômenos da natureza e suas interferências no mundo de forma a estabelecer
as relações entre as transformações físicas, químicas e biológicas, entendendo
que estas estão em constante transformação, são provisórias e nunca podem
ser aceitas como completas e definitiva;
➢
Compreender a natureza como um todo dinâmico, sendo o ser humano parte
integrado e agente de transformações do mundo em que vive, em relação
essencial com os demais seres vivos e outros componentes do ambiente;
➢
Identificar relações entre conhecimento científico, produção de tecnologia e
condições de vida, no mundo de hoje e em sua evolução histórica;
➢
Formular questões, diagnosticar e propor soluções para problemas reais a
partir de elementos das ciências naturais, colocando em prática conceitos
procedimentos e atitudes desenvolvidos no aprendizado escola;
➢
Relacionar os aspectos políticos, sociais e econômicos com a qualidade de
vida, colocando como um problema social, enfocando o aprimoramento do nível
de saúde físico, mental e social;
➢
Compreender a tecnologia como um meio para suprir necessidades humanas,
distinguindo usos corretos e necessários daqueles prejudiciais ao equilíbrio da
natureza e ao homem.
3. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
5ª SÉRIE:- CORPO HUMANO E SAÚDE – AMBIENTE - MATÉRIA E
ENERGIA - TECNOLOGIA
Conhecimentos físicos
Tecnologia usada
para preparar o solo
para o cultivo.
Conhecimentos químicos
➢
➢
➢
➢
➢
➢
➢
Composição do solo:
arenoso, argiloso,
calcário e húmus;
Agentes de
transformação do solo;
Água, ar, seres vivos;
Utilidades do Solo;
Adubação: orgânica e
inorgânica
(compostagem e
fertilizantes);
Correção do ph dos
solos;
Processos que
contribuem para
empobrecer o solo:
queimadas,
desmatamentos e
poluição, dentre outros.
Conhecimentos biológicos
➢
➢
➢
➢
Combate a erosão; tipos
de erosão; mata ciliar;
Contaminação do solo;
Doenças - prevenção e
tratamento;
Condições para manter
a fertilidade do Solo:
curvas de nível, faixas
de retenção,
terraceamento, rotação
de culturas, culturas
associadas.
ÁGUA NO ECOSSISTEMA
Conhecimentos físicos
➢
➢
➢
➢
➢
➢
➢
Estados Físicos da
água;
Forças de atração e
repulsão entre as
partículas da água;
Mudanças de estado
físico da água;
Pressão, temperatura
e densidade;
Pressão exercida
pelos líquidos;
Empuxo;
Água como recurso
energético .
Conhecimentos químicos
➢
➢
➢
Conhecimentos biológicos
Composição da água;
potencial de hidrogênio
(ph); salanidade;
Água como solvente
universal;
Pureza; soluções e
misturas heterogêneas.
➢
➢
➢
➢
Ciclo da
água,disponibilidade da
água na natureza;
Água e os seres vivos;
habitat aquático;
Contaminação da
água:doençaspreservação e tratamento;
equilíbrio ecológico.
AR NO ECOSSISTEMA
Conhecimentos físicos
➢
➢
➢
➢
➢
➢
➢
➢
Existência do ar;
ausência do ar:
vácuo; aplicação do
vácuo;
Atmosfera: camadas;
propriedades:compre
ssibilidade,
expansão, exercer
pressão;
Movimentos do ar:
formação dos
ventos, tipos de
vento, brisa terrestre
e marítima;
Velocidade e direção
dos ventos;
Resistência do ar;
pressão atmosférica;
Aparelhos que
medem a pressão do
ar;
Pressão atmosférica
e umidade;
Meteorologia e
previsão do tempo;
Conhecimentos químicos
Conhecimentos biológicos
➢
➢
➢
➢
➢
Composição do ar;
oxigênio (o2) e gás
carbônico(co2) Fotossíntese,
respiração e combustão;
Ciclos biogeoquímicos;
outros elementos
presentes no ar;
Gases nobres: suas
propriedades e
aplicações.
➢
➢
➢
➢
O ar e os seres vivos;
Pressão atmosférica e a
audição;
Contaminação do ar:
doenças causadas por
bactérias e vírus prevenção e tratamento;
causas e
consequências:
Efeitos nocivos
resultantes do contato
com esses agentes;
Medidas para diminuir a
poluição do ar.
➢
➢
Eletricidade
atmosférica; ar como
recurso energético;
Tecnologia
aeroespacial e
aeronáutica.
POLUIÇÃO E CONTAMINAÇÃO DA ÁGUA,DO AR E DO SOLO.
Conhecimentos físicos
➢
Fenômenos:
superaquecimento
do planeta, e feito
estufa, buraco na
camada de ozônio.
Conhecimentos químicos
➢
Causas e
consequências da
poluição e contaminação
da água,e do ar.
Conhecimentos biológicos
➢
➢
➢
Equilíbrio e
conservação da
natureza: fauna , flora,
ar, água e solo.
Agentes causadores e
transmissores de
doenças;
Prevenção e tratamento
das doenças
relacionados a poluição
e contaminação do ar.
INTER-RELAÇÕES ENTRE OS SERES VIVOS E O AMBIENTE
Conhecimentos físicos
➢
População; seres
vivos - ambiente.
Conhecimentos químicos
➢
➢
Comunidade:
transferência de matéria
e energia (ciclo
biogeoquímicos, teias e
cadeias alimentares) ;
Fotossíntese:
importância da produção
e armazenamento de
energia química
(glicose).
Conhecimentos biológicos
➢
➢
➢
➢
Biosfera - ecossistemacomunidade –
população - individuo;
Habitat e nicho
ecológico; divisões da
biosfera;
Biociclos terrestres,
marinho e de água
doce;
Teias e cadeias
alimentares: produtores,
consumidores e
decompositores.
6ª SÉRIE: - CORPO HUMANO E SAÚDE – AMBIENTE - MATÉRIA E ENERGIA TECNOLOGIA
Conhecimentos
físicos
➢
Biosfera elementos e
interdependênci
a (sol, água,
solo, ar, seres
vivo - homem.)
Conhecimentos Químicos
➢
➢
➢
➢
➢
➢
Seres vivos
classificação - características
básicas.
Reinos: monera, protista,
fungos, vegetais e animais.
-adaptação e relações dos
seres vivos.
Vegetais: adaptações
morfológicas e fisio
lógicas. - raiz, caule e
folha: absorção de água
e sais minerais, condução
de seiva, armazenamento,
fotossíntese, respiração,
transpiração e gustação;
Flor, fruto, semente:
reprodução e
hereditariedade; polinização, fecundação,
formação do fruto e
semente -disseminação .
Animais: adaptações
morfológicas e
fisiológicas.-características
básicas. -alimentação,
digestão e cadeia
alimentar.
Respiração, circulação,
excreção, locomoção,
coordenação, reprodução
e hereditariedade,
hibridação, inseminações
artificiais.
Conhecimentos biológicos
➢
➢
➢
➢
➢
➢
➢
Aspectos políticos, sociais
e econômicos.
Preservação da flora.
Desmatamento. - efeito
estufa.
Poluição do ar, água e
solo.
Camada de ozônio.
-Agrotóxicos x agentes
biológicos. - adubação
orgânica e inorgânica.
Preservação da flora e da
fauna. - extinção de
animais e plantas.
Plantas tóxicas e
medicinais.
Parasitoses - principais
doenças causadas por
animais, fungos,bactérias
e vírus; meios de
prevenção.
TECNOLOGIA
➢
➢
➢
Biotecnologia da utilização industriais de microorganismos e vegetais; indústria
farmacêutica, química e alimentícia.
Organismos geneticamente modificados.
Tecnologia - impacto ambiental; efeitos positivos e negativos.
7ª SÉRIE:-CORPO HUMANO E SAÚDE – AMBIENTE - MATÉRIA E ENERGIA TECNOLOGIA
Conhecimentos
físicos
➢
➢
➢
➢
➢
A espécie
humana, os
seres humanos
e o meio
ambiente.
Relação entre a
espécie
humana e os
outros seres
vivos.
Relação do
homem com o
ambiente físico.
Corpo humano
visto por fora e
por dentro.
Níveis de
organização do
organismo
humano.
Organismo –
sistemas
-órgãos
-tecidos
-células:
aspectosmorfofisiológicosbásicos.
Conhecimentos Químicos
−
−
−
−
−
−
−
−
−
Tecidos do corpo humano,
agrupamentos celulares.
Sistema locomotor; aspectos
morfo - fisiológicos básicos
do sistema ósseo - muscular.
Sistema sensorial e a saúde.
Nutrição do organismo; os
alimentos; classificação dos
alimentos; conservação dos
alimentos.
Sistema digestório, aspecto
morfo-fisiológicos; doenças
do sistema digestório.
Sistema
respiratório,aspectos morfofisiológicos, doenças do
sistema respiratório.
Sistema circulatório,
aspectos morfo- fisiológicos.
Doenças do sistema
circulatório.
Sistema hormonal, aspectos
morfo -fisiológicos - Doenças
do sistema hormonal.
Sistema nervoso, aspectos
morfo-fisiológicos - Doenças
do sistema nervoso.
Conservação da espécie
humana, reprodução
humana, contracepção,
doenças sexualmente
transmissíveis.
Noções de genética.
Conhecimentos biológicos
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Alimentação,
necessidade de
alimentação balanceada.
Aleitamento materno.
Desnutrição.
Higiene dos alimentos:
cuidados, preparação,
conservação,
parasitores.
Alimentos naturais e
industrializados aditivos
alimentares e
agrotóxicos.
Higiene bucal.
Drogas, efeitos sobre o
sistema nervoso e o
organismo em geral,
automedicação.
Queimaduras,câncer de
pele.
Educação sexual,
necessidade do
conhecimento básico
sobre reprodução
humana.
Métodos
anticoncepcionais;
naturais, artificiais e
aborto.
Doenças sexualmente
transmissíveis,
prevenção e tratamento.
Exercícios físicos, vida
sedentária.
TECNOLOGIA
•
•
•
Próteses que substituem partes e funções de alguns órgãos do corpo.
Aparelhos e instrumentos para corrigir algumas deficiências físicas.
Objetos e aparelhos fabricados para corrigir deficiências dos órgãos dos
sentidos.
8ª SÉRIE:- CORPO HUMANO - SAÚDE – AMBIENTE - MATÉRIA E ENERGIA TECNOLOGIA
Conhecimentos
físicos
➢
História da
Química.
• Química ciência
experimental
.
• A química no
cotidiano.
• Matéria propriedades
gerais e
especificas
da matéria.
• Substâncias
e misturas.
• Elemento
químico.
• O átomo.
• Partículas
elementares
do átomo.
• Tabela
periódica.
• Introdução a
física.
• No mundo
da física.
• Transformaç
ões físicas.
• Grandezas
físicas.
• Cinemática.
• Dinâmica.
• Princípios da
dinâmica.
• Trabalho e
potência.
• Energia e
máquinas.
• Energia
mecânica.
• Energia
térmica.
• Energia
Conhecimentos Químicos











Introdução à
química.
A química nos
alimentos.
Adubos e
inseticidas.
As substâncias
químicas e a
medicina.
A química e o
funcionamento
do corpo.
As substâncias
químicas que
ingerimos.
Química da
digestão.
A água na
natureza.
Substâncias
simples e
compostas.
Misturas
homogêneas e
heterogêneas.
Classificação dos
elementos
químicos.
Conhecimentos biológicos
•
•
•
•
Desequilíbrios
ecológicos;
efeito estufa,
camada de
ozônio,chuva
ácida,
desmatamentos,
queimaduras,
aquecimento
global, degelo
das calotas
polares.
Acidentes de
trânsito
relacionados
com o uso de
drogas.
Efeitos do álcool
e outras drogas
no organismo;
Prevenção de
acidentes.
sonora.
Energia
luminosa.
Eletricidade
e
magnetismo.
•
•
•
TECNOLOGIA
•
•
Serão trabalhados os conteúdos que tratam de sistemas tecnológicos que
revolucionaram a economia, a cultura, a eletricidade, a comunicação e a
biotecnologia.
Tecnologia e o meio ambiente.
MEIO- AMBIENTE
Nas últimas décadas intensificaram-se nos meios de comunicação os debates
sobre problemas ambientais, permitindo tornar o ambiente uma preocupação cotidiana
para as populações. Mas a simples divulgação não assegura a aquisição de informações
e conceitos indicados pelas Ciências. É freqüente a simplificação demasiada do
conhecimento científico - o emprego do termo ecologia como sinônimo de “meio
ambiente”é um exemplo- e a difusão de visões distorcidas sobre a questão ambiental.
A partir do senso comum, não raro, os indivíduos desenvolvem idéias equivocadas
sobre o meio ambiente e problemas ambientais. É papel da escola provocar a revisão dos
conhecimentos dos alunos, valorizando-os sempre e buscando enriquece-los com
informações científicas.
Esse tema permite apontar para as relações recíprocas entre sociedade e
ambiente, marcadas pelas sociedades humanas, seus conhecimentos e valores.
O tema transversal ''meio ambiente'' traz a discussão a respeito da relação entre
problemas ambientais e fatores econômicos, políticos, sociais e históricos .
São problemas que acarretam discussões sobre responsabilidades humanas
voltadas ao bem – estar comum e ao desenvolvimento sustentado, perspectiva da
relação homem – natureza , subsidiada pela Educação Ambiental.
A idéia básica do conceito de Desenvolvimento Sustentado é permitir a
sobrevivência e manutenção das próximas gerações com um bom nível de qualidade de
vida . A exploração dos recursos naturais deve ser racional e planejada, de modo que os
recursos naturais não se esgotem e que os impactos gerados sejam minimizados ou
condições ambientais satisfatórias.
Portanto serão desenvolvidos projetos de 5ª à 8ª séries, sobre os problemas
ambientais que afetam a vida do planeta , como; Poluição da água do ar e do solo,
desmatamento , queimadas , efeito estufa , camada de ozônio , falta d' água , extinção de
plantas e animais; e a tecnologia e os impactos negativos sobre o meio ambiente. Os
temas serão gradativamente aprofundados no decorrer das séries.
CULTURA AFRO-DESCENDENTE
Este tema será explorado por meio de pesquisas relacionadas à África ,como:
•
Cultura
•
Agricultura
•
Técnicas de irrigação
•
Origem de animais e vegetais dessa região
•
Doenças
•
Genética
•
Nutrição
•
Plantas usadas na indústria farmacêutica
•
Mortalidade infantil.
4. METODOLOGIA
Os procedimentos dentro das ciências naturais corresponderão a observação,
experimentação, comparação, elaboração de hipóteses, suposições, debates orais,
estabelecendo relações entre fatos ou fenômenos e idéias, leitura e escrita de textos
informativos, pesquisas bibliográficas, busca de informações em várias formas,
organizações em várias formas, organizações de informações através de desenhos,
tabelas, gráficos, esquemas e textos, elaboração de perguntas, problemas e proposição
de solução dos problemas, levando-se em conta um crescimento de autonomia entre os
alunos.
É essencial que o ensino seja realizado em atividades variadas que promovam o
aprendizado da maioria, evitando que as fragilidades e carências se tornem obstáculos
intransponíveis para alguns.
O erro não será tratado como incapacidade de aprender, mas como elemento
que sinaliza ao professor a compreensão efetiva do aluno, servindo, então, para
reorientar a prática pedagógica e fazer com que ele avance na construção mais
adequada de seu conhecimento.
Será enfatizado os trabalhos de pesquisa ilustrações com vídeos, projetos de
acordo com áreas de interesse dos alunos. A maioria dos trabalhos serão desenvolvidos
em grupos proporcionando condições de melhorias nos relacionamentos interpessoais e
valorizando as diferenças no contexto social.
Os conteúdos específicos serão encaminhados por meio de uma metodologia
crítica e histórica, de modo a considerar a articulação entre os conhecimentos físicos,
químicos e biológicos.
Os conteúdos
propostos serão articulados com os conhecimentos de outras
ciências para explicar os inúmeros fenômenos naturais que ocorrem no mundo. A
Química, a Física, a Biologia, a Geociências, a Astronomia e outras áreas que contribuem
significativamente para esse fim.
Serão estabelecidas as relações entre os diversos conteúdos específicos, de
forma a possibilitar o reconhecimento de que existem conhecimentos físicos, químicos e
biológicos basilares no processo pedagógico, que precisam ser abordados em cada uma
das séries desse nível de ensino.
Os conteúdos específicos serão tratados ao longo dos quatro anos do Ensino
Fundamental, respeitando o nível cognitivo dos alunos, a realidade local, a diversidade
cultural, as diferentes formas de apropriação dos conteúdos específicos por parte dos
alunos e que se adote uma linguagem coerente com a faixa etária, para aumentar
gradativamente o aprofundamento do estudo.
Nos conteúdos de significativa relevância na vida dos alunos como a água será
enfocada a disponibilidade da água na natureza, seu tratamento, distribuição, consumo e
desperdício norteiam um estudo crítico e histórico e propiciam verificar que os problemas
relacionados à degradação das nascentes, poluição e contaminação da água interferem
na vida do ser humano, dos demais seres vivos e do ambiente.
A discussão poderá se estender para uma reflexão sobre a intencionalidade
dessas práticas, os interesses sociais, políticos e econômicos envolvidos, por exemplo,
na ausência de saneamento básico em muitas regiões, que afetam a qualidade de vida
de uma parcela significativa da população. As relações de poder que influenciam as
decisões sobre o acesso ao saneamento básico podem ser discutidas sob o viés dos
interesses políticos. Quanto aos interesses econômicos, pode-se abordar a relação custobenefício envolvida nesse processo. Outro aspecto que também poderá ser estudado são
as implicações decorrentes da água como recurso energético (usina hidrelétrica).
As considerações sobre o conteúdo específico Água no ecossistema e seus
desdobramentos não se esgotam. Neste caso irá se estabelecer as relações desse
conteúdo com a ciência, a tecnologia e a sociedade e considerar que o progresso
industrial
e
tecnológico
traz
conseqüências
e
pode
gerar
graves
problemas
socioambientais.
Sob o enfoque da ciência, tecnologia e sociedade, serão propostas discussões e
vídeos que possibilitem discussões sobre os seguintes fatores:
➢
Tecnologias
para
reaproveitamento
de
água,
sobretudo
nos
países
desenvolvidos;
➢
Motivos que levam países desenvolvidos a investir cada vez mais em
pesquisas científicas e tecnológicas para diminuir a exploração de recursos
naturais não-renováveis e, por efeito, recuperar o meio ambiente;
➢
Razões pelas quais esses países têm tanto interesse nos recursos naturais
dos países em desenvolvimento; por que se paga tanto pela água no Brasil e,
comparativamente, muito mais em outros países;
➢
Quanto significa possuir terras que contêm água e as implicações dessa
problemática para a sociedade.
Sendo a ciência dinâmica e a todo momento ocorrem novas pesquisas que
geram novas teorias e tecnologias que, gradativamente, podem ser substituídas por
outras que mais bem atendam às demandas da atualidade. Com isso, não se pode
desconsiderar a produção científica; cada conhecimento adquire sentido à medida que se
considera o contexto no qual foi produzido.
Para estudar o conteúdo específico Água no ecossistema, pretende-se partir-se
da prática social com ênfase num problema selecionado conforme sua amplitude; isto é,
ele não pode ser escolhido de modo aleatório nem deve representar o interesse de um ou
outro sujeito, mas deve ser de interesse coletivo.
É importante dar preferência a problemas locais que possam ser ampliados para
situações mais abrangentes, como, por exemplo: a relação entre o consumo, custo e o
desperdício da água de uso doméstico. Para falar desse problema, o professor propõe,
de início, que os alunos investiguem quanto suas famílias consomem de água
diariamente.
A investigação poderá ser feita num final de semana, desde o momento em que o
aluno acorde até o final do dia . As atividades a serem observadas são:
➢
Higiene pessoal: lavar o rosto, escovar os dentes, dar descarga no banheiro e
tomar banho;
➢
Higiene da casa: limpezas em geral, calçadas, roupas;
➢
Alimentação: café da manhã, almoço e jantar;
➢
Outras atividades: regar as plantas, lavar louça, lavar o carro etc.
A partir da observação da rotina familiar, o aluno poderá produzir um relatório,
com os dados coletados e o apresentará em sala de aula. Por sua vez, o professor
orientará a análise dos dados obtidos e estabelecerá relações entre o consumo e o custo,
de maneira a enfatizar o desperdício de água em cada atividade relatada.
Numa perspectiva crítica, poderá se provocar análise e discussão sobre as
diferentes formas de economizar água e contrapõe os dados coletados com a leitura da
fatura (talão) de água da residência do aluno. A evidência do consumo de água por
pessoa, em litros, fica clara por meio de um cálculo efetuado pelo aluno, que mostrará
quanto cada pessoa da família consomem de água num dia. Então, o professor relaciona
o consumo e o desperdício ao valor pago pela água.
Os conteúdos específicos que subsidiarão teoricamente essa análise são:
➢
investigação sobre o consumo de água;
➢
disponibilidade de água na natureza - o ciclo da água;
➢
usos da água: doméstico;
➢
saneamento básico — captação, tratamento e abastecimento;
➢
distribuição de água doce no Paraná, no Brasil e no mundo;
➢
ações importantes para a economia de água;
➢
medidas para redução da poluição e contaminação da água.
No processo pedagógico para este conteúdo, será possível estudar:
Os conhecimentos físicos: mudanças de estado físico da água, água como
recurso energético;
Os conhecimentos químicos: composição da água, fase química do tratamento
da água e poluição da água;
Os conhecimentos biológicos: equilíbrio ecológico e contaminação da água.
Tais articulações não se esgotam; podem agregar outras abordagens para o
mesmo conteúdo.
Ao verificar qual questão da prática social foi analisada, seguem-se a elaboração
e a síntese do pensamento dos alunos, que devem expressar o novo grau de
conhecimento a respeito do assunto.
A partir de então, pode-se observar que tanto os alunos quanto o professor
assumem uma visão diferente diante do problema inicial, pois os conhecimentos
científicos tratados lhes propiciam modificações intelectuais qualitativas, referentes às
concepções prévias sobre o conteúdo específico estudado. Os alunos alcançam uma
compreensão científica mais elaborada, o que determina novo posicionamento em
relação à prática social inicial, do confronto entre as informações que o aluno possuía e o
conhecimento científico adquirido, ele demonstra interesse em apresentar soluções
alternativas para o problema. Esse interesse é demonstrado por meio de propósitos e do
compromisso com a respectiva ação que pretende realizar.
Se sua intenção é economizar água, propõe como ação fechar a torneira ao
escovar dentes. Se é aprender mais sobre a água, expõe a proposta de ler mais sobre o
assunto, assistir a um filme e depois discuti-lo. Se é manter a limpeza da água, sua
proposta é verificar se a sua casa possui água tratada, se é feita a limpeza na caixa
d’água, se na sua casa tem fossa séptica ou tratamento de esgoto, para não sujar rios.
Também se interessa em verificar os níveis de poluição dos rios em sua região, e
em propor sugestões de saneamento para as empresas responsáveis. E se sua intenção
é conhecer os processos de tratamento de água de sua região, propõe-se a visitar as
instalações da Estação de Tratamento de Água (ETA) (GASPARIM, 2005).
As propostas assumidas como compromisso pelos alunos serão sempre
orientadas e acompanhadas pelo professor. Dessa forma, a prática social inicial será
analisada com base na fundamentação teórica, a partir das relações entre o objeto de
estudo da disciplina, os conteúdos estruturantes e específicos e os elementos do
Movimento C’T’S.
Os conteúdos específicos podem ser tratados, ainda, em atividades e aulas
práticas, desde que se considerem a coerência entre a teoria e a prática e o conteúdo e a
forma.
Nas aulas práticas, os alunos passam a compreender a inter - relação entre os
conhecimentos físicos, químicos e biológicos envolvidos na explicação dos fenômenos
naturais, bem como os processos de extração e industrialização da matéria - prima, os
impactos
ambientais
decorrentes
desses processos,
os
materiais
usados,
os
procedimentos dessas atividades e o destino dos resíduos.
O encaminhamento metodológico para a disciplina de Ciências não pode ficar
restrito a um único método. Entre as possibilidades de trabalho, destacam-se:
➢
a observação;
➢
trabalho de campo;
➢
jogos de simulação e desempenho de papéis;
➢
visitas a indústrias, fazendas, museus;
➢
projetos individuais e em grupos;
➢
a redação de cartas para autoridades;
➢
palestras com pessoas convidadas;
➢
fóruns, debates, seminários, conversação dirigida.
Outras atividades que estimulam o trabalho coletivo e que despertam a vontade
de aprender nos alunos são as que envolvem música, desenho, poesia, livros de
literatura, jogos didáticos, dramatizações, histórias em quadrinhos, painéis, murais,
exposições e feiras, entre outras.
Para essas atividades, os professores serão utilizados variados recursos
pedagógicos: slides, fitas VHS, DVDs, CDs, CD-ROMs educativos e softwares livres,
entre outros.
Vale destacar a importância dos registros que os alunos fazem no decorrer das
atividades em aula, podendo ser um instrumento de avaliação. Além disso, serão
realizados trabalhos de divulgação da produção dos alunos com o intuito de promover a
socialização dos saberes, a interação entre os estudantes e destes com a produção
científico-tecnológica.
Pretende-se contribuir para que os alunos estudem, compreendam e expliquem
os fenômenos naturais envolvidos nessa área do conhecimento e, com isso, elaborem
projetos científico-pedagógicos, para apresentação em projetos diversos.
A partir desse encaminhamento metodológico, a disciplina de Ciências poderá
resgatar na escola a sua principal função: o estudo dos fenômenos naturais por meio do
tratamento dos conteúdos específicos, de forma crítica e histórica.
No que se refere a CULTURA AFRO – DESCENDENTE pretende-se trabalhar
este tema por meio de pesquisas relacionadas à África, como:
Cultura, Agricultura,
Técnicas de irrigação, Origem de animais e vegetais dessa região, Doenças, Genética,
Nutrição, Plantas usadas na indústria farmacêutica, Mortalidade infantil.
5. AVALIAÇÃO
A avaliação do processo pedagógico será feita numa interação diária do
professor com a classe e em procedimentos que permitem verificar em que medida os
alunos se apropriam dos conteúdos específicos tratados.
O processo avaliativo ocorrerá de forma sistemática e a partir de critérios
estabelecidos pelo professor, relativamente:
➢
Aos conhecimentos acumulados pelos alunos e à prática social deles;
➢
Ao confronto entre esses conhecimentos e os conteúdos específicos;
➢
Às relações e interações estabelecidas em seu progresso cognitivo, no
cotidiano escolar e fora dele.
As formas de avaliar o ensino de ciências poderá ocorrer de acordo com a
realidade do aluno, do seu nível cognitivo, entre outros fatores. Podendo ser:
Prova escrita: abrangendo questões dissertativas e questões de múltipla escolha e
procurando fazer com que os alunos justifiquem a resposta escolhida;
Prova oral: pode ser desenvolvida por entrevistas e questões respondidas oralmente,
avaliando conhecimentos e habilidades de expressão oral.
Trabalhos de pesquisa, ou tarefas para casa: devem ser avaliados, levando em conta que
nem sempre é o aluno quem executa o trabalho;
Tarefa de classe: Podem ser realizadas individualmente ou em grupos, ajudam a reforçar
o aprendizado dos grupos;
Trabalho expositivo: alguns temas mais polêmicos poderão ser expostos sob a forma de
cartazes na sala de aula ou nos murais da escola;
Trabalhos em seminários: os alunos desenvolverão pesquisas em grupo e apresentarão
aos colegas da sala durante as aulas.
6.
REFERÊNCIAS
TRIVELLATO, José, Silvia. Ciências, Natureza e Cotidiano, 5ª, 6ª, 7ª e 8ª séries. FTD,
2006.
Ciências – Projeto Araribá – 5ª, 6ª 7ª e 8ª séries. Editora Moderna, 2006.
DEMÉTRIO, Gowdak. Martins, Eduardo. Ciências. Novo pensar. Editora FTD, 2006.
Currículo Básico. Diretrizes curriculares de ciências para a Educação Básica.
Curitiba, 2006.
VALLE, Cecília, Vida e Ambiente 5ª, 6ª, 7ª e 8ª séries.
BARROS FILHO, J. SILVA, D - Algumas reflexoes sobre a avaliação dos estudantes no
ensino de Ciências. Ciencia e Ensino, n. 09 2000.
BARROS, CARLOS E WILSON PAULINO – O Meio Ambiente; São Paulo; editora ática,
1999.
DIRETRIZES CURRICULARES - da rede pública de Educação Básica do Estado do
Paraná-DCEs de Ciências.
FREIRE -MAIA, N. A Ciência por dentro. Petrópolis: Vozes, 2000.
KNELLER, G.F. A Ciência como atividade humana. Rio de Janeiro; zahar; São Paulo:
Edusp, 1980.
R; MANCUSO, R. Educação em Ciências: Produção de Currículos e Formação de
Professores. Ijiu: Unijuí, 2004.
RIBEIRO, DARCY. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. 1996;
VALLE, Cecília. Vida e Ambiente. Curitiba-Pr; Editora Positivo, 2004.
Trivellato, José, Silvia. Ciências, Natureza e Cotidiano, 5ª, 6ª, 7ª e 8ª séries. FTD, 2006.
Projeto Araribá – Ciências 5ª, 6ª 7ª e 8ª séries. Editora Moderna, 2006.
Demétrio, Gawdak. Martins, Eduardo. Ciências. Novo pensar. Editora FTD, 2006.
PROPOSTA PEDAGÓGICA
CURRICULAR ENSINO
FUNDAMENTAL
DISCIPLINA: EDUCAÇÃO FÍSICA
2010
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE ED. FISICA
Educação Física é uma expressão que surgiu no século XVIII em obras de grandes
filósofos preocupados com a Educação. As práticas pedagógicas escolares de Educação
Física foram fortemente influenciadas pela instituição militar e pela medicina emergentes
deste século. Com intuito de restabelecer a saúde por meio de exercícios físicos foram
importados da Europa práticas conformativas , como modelo de saúde e sistemas
ginásticos. Estes foram fundamentais para o surgimento da Educação Física nos
currículos escolares.
Mas
somente a partir da Constituição de 1937 que a Educação Física se
consolidou no contexto escolar, sendo utilizada como instrumento de doutrinação,
enaltecendo o patriotismo a hierarquia e a ordem. Desde então, o esporte começou a se
popularizar.
A partir de 1964, o esporte começou a ser tratado com maior ênfase no Brasil ,
devido aos acordos feitos entre o MEC e o Departamento Federal de Educação
Americana. Com isso, a Educação Física passou a ser caráter obrigatório nas escolas,
onde a disciplina passa a ter legislação específica. Instituiu-se assim, a integração da
disciplina como atividade escolar regular obrigatória no currículo de todos os cursos e
níveis de sistema de ensino.
Atualmente percebemos a ascensão da cultura corporal e esportiva, como um dos
fenômenos mais importantes nos meios de comunicação de massa e na economia.
O esporte, a ginástica, a dança e as artes marciais tornam-se cada vez mais
produtos de consumo e objetos de conhecimento e informação ampla mente divulgados.
Não obstante, o estilo de vida gerado pelas novas condições socioeconomicas
( urbanização, consumismo, informatização, etc), levam dessa forma um grande número
de pessoas ao sedentarismo, alimentação inadequada, estresse, etc.
Partindo desse pressuposto, a tarefa da disciplina de Educação Física é preparar
o aluno para ser um praticante lúcido e ativo na sociedade. A Educação Física enquanto
componente curricular da educação Básica deve introduzir e integrar o aluno na cultura
corporal de movimento, formando o cidadão que vai produzi-la, transforma-la e usufruir
dos esportes E OUTROS em benefício de qualidade de vida.
Segundo (MoemaToscano, Teoria da Educação Física Brasileira ), a Educação
Física é definida como: O conjunto de atividades físicas, metódicas e racionais que se
integram ao processo de educação global, visando o desenvolvimento pleno do aparelho
locomotor ao desenvolvimento das grandes funções vitais e ao melhor relacionamento
social.
De acordo com Scobar 1995, das Diretrizes Curriculares Nacionais. O
aprofundamento na história leva a compreender que a atividade prática do homem,
motivada pelos desafios da natureza, desde o erguer-se da posição quadrúpede até o
refinamento do uso da sua mão, foi motor da construção da sua materialidade corpórea e
das habilidades que lhe permitam transformar a natureza. Este agir sobre a natureza,
para extrair dela sua subsistência, deu início a construção do mundo humano, do mundo
da cultura. Por isso, cultura implica aprender o processo de transformação do mundo
natural a partir dos modos históricos da existência real dos homens nas relações na
sociedade e com a natureza.
Com base Nos Parâmetros Curriculares Nacionais, quando fala-se da necessidade
de compreender a Educação Física em um contexto mais amplo significa um
entendimento de que esta área do conhecimento é parte integrante de uma totalidade
composta por interações que se estabelecem na materialidade das relações sociais,
políticas, econômicas e culturais dos povos.
O complexo organismo humano se relaciona com o mundo humano movendo-se.
Quando o corpo se move, os sentidos captam informações. Segundo Tani ( 1988) as
terminações neurais enviam informações para os córtices sensoriais. Santim ( 1990)
salienta que o homem, através de seus movimentos, expressa suas manifestações da
alma, ou seja, seus mais puros sentimentos, os quais envolvem a alegria, o medo e o
amor, descobrindo como o corpo é sensível e possui uma linguagem própria desvelada
pelos gestos e que possibilita um elo com o mundo.
A disciplina de Educação Física contempla a autonomia para o desenvolvimento
de uma prática social voltada para a interação na comunidade, a valorização do homem
seja na manutenção ou na construção de espaços de participação em atividades
culturais. Possibilitando dessa forma conhecer as expressões corporais entender e
conviver dentro das regras estabelecidas na sociedade democraticamente, procurando
fazer com que o jovem de hoje seja atuante crítico, conhecedor de seus direitos
melhorando suas relações cotidianas.
OBJETIVOS GERAIS
Estimular o gosto pela prática da Educação Física.
Estimular o desenvolvimento das capacidades mentais e psicomotoras em geral.
Reconhecer o próprio corpo e valorizar em seu aspecto afetivo, cognitivo e motor.
Melhorar a aptidão física através da pratica dos esportes
Estimular a aquisição de hábitos higiênicos e atitudes para melhoria da qualidade
de vida
Despertar nos alunos um interesse real e permanente pela prática de atividades
físicas e oferecer-lhes iguais oportunidades de participação nas aulas.
Desenvolver a criatividade, e o interesse do educando.
Desenvolver o espírito de equipe.
Aprimorar as capacidades intelectuais que concorrem para a formação da
personalidade do aluno, através da prática desportiva em geral.
Consolidar as etapas do desenvolvimento físico e mental por meio dos benefícios
que advêm da prática da educação física.
Estimular a capacidade de expressão individual por meio de movimentos criativos.
Favorecer a sociabilização através de atividades recreativas
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Esporte
Jogos e brincadeiras
Dança
Ginástica
Lutas
CONTEÚDOS BASICOS PARA A 5 ª SÉRIE
GINÁSTICA
Aquecimento alongamento
Freqüência cardíaca
Conceituação de atividade física
Benefícios do exercício físico no corpo humano
Introdução a qualidade de vida
JOGOS E BRINCADEIRAS
Atividades lúdicas e recreativas
Brinquedos cantados
Brincadeiras de roda
Jogos de estafeta
ESPORTE
Fundamentos básicos das modalidades esportivas voleibol, handebol, basquetebol e
futsal
Modalidade esportiva peteca
DANÇA
Atividades rítmicas expressivas
Iniciação ao ritmo
Atividades de expressão corporal
LUTAS
Iniciação aos movimentos básicos da capoeira
CONTEÚDOS BASICOS PARA 6º SÉRIE
GINÁSTICA
Importância da atividade física
Atividades circenses
Relaxamento e sua importância
Iniciação a ginástica
JOGOS E BRINCADEIRAS
Jogos sensoriais, motores e de raciocínio
Confecção de jogos de mesa, exemplo: jogo da memória, dominó, etc;
ESPORTE
Fundamentos das modalidades esportivas, voleibol, handebol, basquetebol e futsal;
Iniciação ao esporte punhobol
DANÇA
Iniciação a dança
Diferentes gêneros musicais
Iniciação ao teatro através de atividades de expressão corporal
LUTAS
Iniciação a capoeira
Origem do Judô
CONTEÚDOS BASICOS PARA 7º SÉRIE
GINÁSTICA
Males do sedentarismo, a era do estilo de vida
Diferentes tipos de se praticar ginástica
Orientações gerais para se praticar atividade física
Ginástica rítmica e coreográfica
JOGOS E BRINCADEIRAS
Jogos cooperativos
Jogos de mesa e/ou tabuleiro
Criação de jogos com regras modificadas pelos alunos
ESPORTE
Regras básicas dos esportes voleibol, handebol, basquetebol e futsal
Principais ídolos do esporte brasileiro
Competir e cooperar
DANÇA
Dança e seus vários estilos
O corpo humano e suas transformações
O corpo como sujeito de violência, drogas, prostituição e uso de anabolizantes
Introdução ao Hip Hop
LUTAS
História da capoeira e sua movimentação
Movimentos da capoeira
História do Judõ
CONTEÚDOS BÁSICOS 8º SÉRIE
GINÁSTICA
Males da obesidade
Diferentes tipos de dietas
Flexibilidade e postura
Envelhecer com vigor
Ginástica laboral
LER Lesões por esforços repetitivos
Ginástica de academia
JOGOS E BRINCADEIRAS
Organização de gincanas e eventos esportivos
Prática da capoeira
Xadrez
Tênis de mesa
Jogos cooperativos
ESPORTE
Modalidade esportiva voleibol, handebol, basquetebol e futsal
Esporte e suas manifestações na sociedade
Modalidade de punhobol
DANÇA
Objetivos e funções do ritmo
A trajetória do Hip Hop
Dança criativa
Montagem coreográfica
LUTAS
Introdução ao Karatê
Histórico do taekwondo
METODOLOGIA
Essa concepção permite ao educando ampliar sua visão de mundo por meio da
Cultura Corporal, de modo que supere a perspectiva pautada no tecnicismo e na
desportivização das práticas corporais. Por exemplo: ao se tratar do histórico de
determinada modalidade, na perspectiva tecnicista, os fatos eram apresentados de forma
anacrônica e acrítica. No entanto, no encaminhamento proposto por estas Diretrizes,
esse mesmo conhecimento é transmitido e discutido com o aluno, levando-se em conta o
momento político, histórico, econômico e social em que os fatos estão inseridos.
propostos e a reflexão sobre o movimento corporal, tudo isso segundo o princípio da
complexidade crescente, em que um mesmo conteúdo pode ser discutido tanto no Ensino
Fundamental quanto no Ensino Médio.
Ao trabalhar o Conteúdo Estruturante jogo, o professor do Ensino Fundamental
pode apresentar aos seus alunos diversas modalidades de jogo, com suas regras mais
elementares, as possibilidades de apropriação e recriação, conforme a cultura local.
Pode, ainda, discutir em que o jogo se diferencia do esporte, principalmente quanto à
liberdade do uso de regras.
Cabe ressaltar que tratar o conhecimento não significa abordar o conteúdo
‘teórico’, mas, sobretudo, desenvolver uma metodologia que tenha como eixo central a
construção do conhecimento pela práxis, isto é, proporcionar, ao mesmo tempo, a
expressão corporal, o aprendizado das técnicas próprias dos conteúd o Educação Física
possui uma tradição técnico-pedagógica de pelo menos um século e meio em estratégias
de ensino nos campos da ginástica, recreação, esporte e atividades rítmicas e
expressivas. O processo de ensino aprendizagem em Educação física não se restringe
ao simples exercício de certas habilidades e destrezas, mas sim de capacitar o indivíduo
a refletir sobre suas possibilidades corporais e, com autonomia exerce-las de maneira
social culturalmente significativa e adequada.
Trata-se de compreender como o indivíduo utiliza suas habilidades e estilos
pessoais dentro de contextos sociais, pois um mesmo gesto adquire significados
diferentes de acordo com a intenção de quem realiza e em que situação se está inserido.
Através das práticas corporais deve-se
expressar as múltiplas relações de
gêneros, violência, sexualidade, dos, limites e possibilidades corporais entre outras, que
podem exprimir uma linguagem. ( DCEs ) Torna-se necessário conhecer a realidade em
que está inserido, pois não há como intervir sem conhecer a realidade e, com base
nisso, determinar onde quer chegar, ou seja, quais os objetivo que pretende –se alcançar.
È extremamente importante que o educador através de suas ações pedagógicas
seja uma ponte, onde propõe o conteúdo a ser trabalhado e depois leva o aluno a pensar,
refletir e demonstrar seu conhecimento empírico sobre determinada atividade. O
descobrimento, a resolução de problemas, jogos de mímica e expressão corporal, jogos
simbólicos, exercícios em grupos, gincanas, discussões sobre temas da atualidade,
matérias de jornais, etc. Esse rico acervo de estratégias e conteúdos e principalmente, se
usada pelo professor de forma criativa e coerente é que tornarão as aulas de Educação
Física um sucesso, a
metodologia do ensino singular face as outras disciplinas
favorecendo o pleno desenvolvimento do educando nos aspectos, afetivo, social e motor.
Uma metodologia que favoreça a criatividade do aluno, a partir daí, muitas outras
formas de aprender irão surgir ao longo da trajetória. Os conteúdos devem ser pautados
em sua totalidade, incluindo jogos, esporte, atividades rítmicas expressivas, dança, lutas
ginásticas e as várias formas existentes de se praticar atividade física.
Os conteúdos propostos para a disciplina de Educação Física serão realizados
através das aulas práticas e teóricas, oportunizando o educando a conhecer a trajetória, a
relevância e o histórico do conteúdo a ser trabalhado. Com isso, pretende-se ir além da
dimensão motriz, levando em conta a multiplicidade de experiências manifestas pelo
corpo, os quais permeiam estas práticas,,ou seja, manifestam-se através de vários outros
sentimentos demonstrados pelo educando.
Torna-se necessário que se conheça a cultura em que a escola está inserida,
quais os valores estão agregados naquele espaço, para que desta forma os alunos
baseados em sua infância e por sua vez de seus antecedentes familiares tragam para
dentro do contexto escolar sua experiências com as várias práticas corporais.
No primeiro momento o conteúdo
apresentado aos alunos é problematizado,
buscando as melhores formas de organização para a execução das atividades a serem
desenvolvidas. Em seguida, é a fase a apreensão do conhecimento. O professor observa
as atividades realizadas pelos alunos, bem como as diferentes manifestações advindas
da prática corporal. Para fixação dos conteúdo, o professor propõe a reflexão da prática
realizada. Com base nas DCes uma aula de Educação Física deve ser composta de:
proposição do que vai ser executado, execução do que foi proposto e reflexão sobre o
que foi executado.
AVALIAÇÃO
A história de avaliação em Educação Física, tem apresentado uma série de
preocupações. Tem levado professores ao estudo e ao aprofundamento, visando buscar
novas formas de entendimento e compreensão de seus significados no contexto escolar.
As concepções de avaliação dependem da metodologia relação aluno-professor e
aprendizagem.
Com as transformações ocorridas no campo das teorizações em Educação e
Educação Física, principalmente a partir dos anos 80 e 90, a função da avaliação
começou a ganhar novos contornos, sendo profundamente criticadas as metodologias
que priorizam testes, materiais e sistemas com critérios e objetivos classificatórios e
seletivos. Esses estudos têm conduzido os professores à reflexão e ao aprofundamento,
buscando novas formas de compreensão dos seus significados no contexto escolar.
Destaca-se que a avaliação deve estar vinculada ao projeto político-pedagógico da
escola, de acordo com os objetivos e a metodologia adotada pelo corpo docente.
Com efeito, os critérios para a avaliação devem ser estabelecidos, considerando o
comprometimento e envolvimento dos alunos no processo pedagógico:
Comprometimento e envolvimento – se os alunos entregam as atividades
propostas pelo professor; se houve assimilação dos conteúdos propostos, por meio da
recriação de jogos e regras; se o aluno consegue resolver, de maneira criativa, situações
problemas sem desconsiderar a opinião do outro, respeitando o posicionamento do grupo
e propondo soluções para as divergências; se o aluno se mostra envolvido nas
atividades, seja através de participação nas atividades práticas ou realizando relatórios.
Partindo-se desses critérios, a avaliação deve se caracterizar como um processo
contínuo, permanente e cumulativo, tal qual preconiza a LDB no 9394/96, em que o
professor organizará e reorganizará o seu trabalho, sustentado nas diversas práticas
corporais, como a ginástica, o esporte, os jogos e brincadeiras, a dança e a luta.
É a partir desse novo referencial teórico e das discussões até então desenvolvidas
nestas Diretrizes que são indicados critérios, ferramentas e estratégias que reflitam a
avaliação no contexto escolar. O objetivo é favorecer maior coerência entre a concepção
defendida e as práticas avaliativas que integram o processo de ensino e aprendizagem.
Um dos primeiros aspectos que precisa ser garantido é a não exclusão, isto é, a
avaliação deve estar a serviço da aprendizagem de todos os alunos, de modo que
permeie o conjunto das ações pedagógicas e não seja um elemento externo a esse
processo.
A
avaliação
deve,
ainda,
estar
relacionada
aos
encaminhamentos
metodológicos, constituição na forma de resgatar as experiências e sistematizações
realizadas durante o processo de aprendizagem. Isto é, tanto o professor quanto os
alunos poderão revisitar o trabalho realizado, identificando avanços e dificuldades no
processo pedagógico, com o objetivo de (re)planejar e propor encaminhamentos que
reconheçam os acertos e ainda superem as dificuldades constatadas.
No primeiro momento da aula, ou do conjunto de aulas, o professor deve buscar
conhecer as experiências individuais e coletivas advindas das diferentes realidade dos
alunos, problematizando-as. É quando surge uma primeira fonte de avaliação,
que
possibilita ao professor reconhecer as experiências corporais e o entendimento prévio
por parte dos alunos sobre o conteúdo que será desenvolvido. Isso pode ser feito de
várias maneiras, como: diálogo em grupos, dinâmicas, jogos, dentre outras. Com base
nisso, e nas Diretrizes Curriculares
Nacionais, objetiva-se favorecer a busca da
coerência entre concepção defendida e as práticas avaliativas que integram o processo
de ensino aprendizagem, a qual deve ser colocada a serviço de todos os alunos. A
avaliação deve estar vinculada ao Projeto Político Pedagógico da escola.
Se processa mediante ao conhecimento já adquirido pelo aluno, verificando seu
desempenho nas brincadeiras, e atividades corporais e sua forma de se posicionar diante
da classe, denotando espírito de equipe e cooperação. Nas atividades o aluno deverá
conhecer as diversas possibilidades de movimentos e dessa forma criar seu próprio
movimento. A participação nas aulas é fator primordial para que haja um real
aprendizado, juntamente com os fatores que fazem parte do processo, como o nível de
conhecimento anterior do aluno mediante a atividade e o conteúdo do professor.
A avaliação deve ser contínua compreendendo as fases do desenvolvimento do
aluno. Deve englobar os domínios, afetivo, cognitivo, emocional, social e motor. A
avaliação deve referir-se a habilidades básicas, ao jogo, ao esporte, dança, ginástica e
práticas em geral.
A qualidade dos movimentos apresentados pelos alunos e aos conhecimentos a
ele relacionados. Dessa forma, torna-se necessário levar em conta os objetivos propostos
pelo programa de ensino. A avaliação portanto, deve operacionalizar-se na aferição da
capacidade do aluno expressar-se através da linguagem falada ou escrita e de
movimentar-se nas mais variadas formas.
Os processos avaliativos incluem aspectos informais e formais concretizados em
observação e anotações sobre o interesse, participação, capacidade e cooperação do
aluno, auto-avaliação, trabalhos e provas escritas testes de capacidade física, resolução
de situações problemas propostas pelo professor, elaboração de coreografias de dança
exercícios ginásticos ou táticas de esportes coletivos.
Portanto, a avaliação deve ser realizada na medida em que serve para problematizar
a ação pedagógica e reorientar o processo de ensino.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ACORDI, Leandro de Oliveira; SILVA, Bruno Emmanuel Santana da; FALCÃO, José Luiz
Cirqueira. As Práticas Corporais e seu Processo de Re-signficação: apresentado os
subprojetos de pesquisa. In: Ana Márcia Silva; Iara Regina Damiani. (Org.). Práticas
Corporais: Gênese de um Movimento Investigativo em Educação Física. 1 ed., v. 01,
Florianópolis: Nauemblu Ciência & Arte, 2005, p. 30-41.
BARRETO, Débora. Dança...: ensino, sentidos e significados na escola. Campinas:
Autores Associados, 2004.
BENJAMIN, Walter. Reflexões: a criança, o brinquedo, a educação. São Paulo: Summus,
1984.
BRACHT, Valter. Educação Física e aprendizagem social. Porto Alegre: Magister, 1992.
______. A constituição das teorias pedagógicas da educação física. In.: Caderno CEDES,
Campinas, v. 19, n. 48, 1999.
______. Sociologia crítica do esporte: uma introdução. 3 ed. Ijuí: Unijuí, 2005. - Diretrizes
Curriculares Estaduais- O projeto todo foi realizado com base nas DCEs Educação
Física Escolar : Mauro Betti / Luiz Roberto Zulliani Utilizados na apresentação da
disciplina e avaliação escolar.
O Ensino De Educação Física, uma abordagem didático metodológica, aparece nas
citações feitas na apresentação da disciplina.
Educação física na adolescência: Mauro Gomes e Marcos Garcia Neira Ao longo do texto
sobre avaliação.
PROPOSTA PEDAGÓGICA
CURRICULAR
ENSINO RELIGIOSO
2010
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Nos seculos XVI, XVII, XVIII o Ensino
Religioso era
tradicionalmente,
determinado como o ensino da Religião Católica Apostólica Romana, religião oficial do
império, conforme determinava a Constituição de 1824. Após a proclamação da republica,
o ensino passou a ser Laico, público, gratuito e obrigatório, rejeitando a hegemonia
católica que exercia, até então o monopólio do ensino. A partir da constituição de 1934, o
Ensino Religioso passou a ser admitido como disciplina na escola pública, porém com
matricula facultativa.
A busca pela mudança se fez necessário deixando de lado as práticas
catequéticas a procura por novos caminhos,sabendo que a atual momento histórico é
marcada por muitos contra valores que são frutos do período de transitoriedade que
passa o País e consequentemente a Educação. Fatores políticos, sócio-cultural,
econômico influem numa educação voltada a sociedade, a qualidade de vida. O Ensino
Religioso deve pautar a convivência mais humana e fraterna onde princípios sejam
resgatados. A Escola é na verdade a sociedade em que o educando experimenta os
valores que o orientarão na vida e que o leva a vivenciar primeiros conceitos de
participação social, de lazer, no trabalho, na política e na cultura.
O Ensino Religioso busca a educação integral do aluno Escola, a sociedade, ao
desenvolvimento das potencialidades,a meditação para o desenvolvimento intelecto, a
plena realização do homem em sua plenitude integrada a dimensão religiosa como
essencial ao mesmo que busca a maturidade e o crescimento interior.
A educação produz discussões sobre a necessidade de superação com a inserção
de conteúdos que tratem da diversidade das manifestações religiosas, mitos, paisagens,
símbolos, relações culturais, sociais, políticas e econômicas que interagem as diversas
formas de religiosidade, .
A Educação Religiosa visa tornar participativo e fraterna, a relação do poder e do
saber. Propiciando aos educandos a oportunidade de identificação, de entendimento, de
conhecimento, de aprendizagem em relação às diferentes manifestações religiosas
presentes na sociedade, de tal forma que tenham a amplitude da própria cultura em que
se insere, favorecendo o respeito a diversidade cultural religiosa, em suas relações éticos
e sociais diante da sociedade.
A Educação Religiosa deve cultivar esperanças naquilo que a
Escola precisa
desenvolver; capacidade de observação, reflexão, criação, discernimento, comunicação,
convívio, cooperação, decisão e ação, frente a realidade da vida, vinculando valores
desenvolvidos no processo educacional .
A Educação Religiosa tenta nos mostrar que a Escola é um lugar de educação,
cooperação e ação.
A educação do ensino religioso está pautada nas discussões da necessidade em
trabalhar a formação ética dos alunos. A escola deve assumir-se como um espaço de
vivência e de discussões dos referenciais éticos, como um local social privilegiado de
construção dos significados éticos necessários e construtivos de toda e qualquer ação de
cidadania, promovendo discussões sobre a dignidade do ser humano, igualdade de
direitos, recusa categórica de formas de discriminação, importância da solidariedade e
observância da lei.
Diante dessa conjuntura, há uma expectativa na sociedade para que a educação
se posicione na linha de frente da luta contra as desigualdades, contribuindo para a
promoção e integração de todos, voltando-se a construção da cidadania, não como meta
a ser atingida num futuro distante, mais como pratica efetiva.
Possibilitar a realidade cotidiana, numa perspectiva de compreender a sua
religiosidade e a do outro, na diversidade universal do conhecimento humano e de suas
diferentes formas de analisar e ver o Sagrado.
A sociedade demanda educação de qualidade, que garanta as aprendizagens
essenciais para a formação de cidadãos autônomos, críticos e participativos, capazes de
atuar com competência, dignidade e responsabilidade na sociedade em que vivem e na
qual esperam ser atendidas, suas necessidades individuais, sociais, políticas e
econômicas.
Baseado no Artigo 5º inciso VI da Constituição Federal, 1988, “é inviolável a
liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos
religiosos e garantida na forma desta lei, a proteção aos locais de culto e suas liturgias”.
Sendo assim, buscando assegurar a consciência expressa na lei, a escola tem
papel fundamental na vida de todo o cidadão que busca construir um conhecimento
acerca da sua identidade, daqueles que o cercam e de todos os outros.
Criar consciência é ter ciência, e isso significa conhecer as religiões, seus
objetivos, manifestações, origens, representações, rituais, história, fatos importantes e
locais onde são praticados. Esta consciência dará bagagem necessária aos cidadãos
exigirem sua prática religiosa ou não e respeitarem a prática religiosa ou não dos outros.
Hoje, a SEED – PR para enquadrar-se a legislação em suas escolas, num
processo que iniciou em 2005, movendo questionamentos oriundos ao processo do
Ensino Religioso realizou encontros entre SEED, NRES, Escolas e Professores e
encaminhou questionamentos ao Conselho Estadual de Educação em 10/02/06
aprovando a Deliberação nº 01/06, que visa instituir novas normas para o Ensino
Religioso no Sistema Estadual de Ensino do Paraná.
Nesta deliberação, o CEE expressa o compromisso que a escola deve ter
consideração com a diversidade religiosa no Estado, repensar a leitura do sagrado, hoje
na nossa sociedade, as percepções da pluralidade religiosas para com isso poderem
respeitar a religião do outro.
O Ensino Religioso, nesta perspectiva, contribui também para superar a
desigualdade étnico-religiosa e garantir o direito constitucional de liberdade de crença e
expressão e, no dia-a-dia contribui para que o respeito e à diversidade seja construído.
Bem como, segundo as Diretrizes Curriculares, 2007, pg.21:
“O Ensino Religioso permite que os educandos possam refletir
e
entender
como
os
grupos
sociais
se
constituem
culturalmente e como se relacionam com o sagrado. E, ainda,
possibilita compreender suas trajetórias e manifestações no
espaço escolar e estabelecer relações entre culturas, espaços
e diferenças. Ao entender tais elementos, o educando passa a
elaborar o seu saber e a entender a diversidade de nossa
cultura, marcada também pela religiosidade”.
A partir desta premissa podemos concluir a importância que a Disciplina referida
assume com relação ao entendimento das diferenças sócias tão marcantes em nosso
país e de difícil compreensão aos nossos educandos, principalmente no reconhecimento
das mais variadas culturas e etnias existentes no Brasil. Valorizando as culturas afro –
indígenas estamos apenas, revivendo e enaltecendo as diversas culturas que deram
origem ao nosso povo, o povo brasileiro.
OBJETIVOS GERAIS
- A disciplina de Ensino Religioso busca construir e oportunizar ao educando
individualmente e coletivamente por meio de um processo de estudo, pesquisa,
discussão, relato de experiências e informações, à consciência religiosa. Analisando a
cultura por intermédio das religiões e a História das religiões por meio do pensamento
religioso e seus processos.
- Analisar as primeiras formas de religião e seus significados e simbologias.
- Pesquisar a História das religiões africanas, indígenas e ocidentais bem o seu
desenvolvimento.
- Entender semelhanças entre as religiões africanas e indígenas.
- Compreender as manifestações religiosas;
- Compreender as práticas religiosas africanas e indígenas que foram inseridas a
outras religiões.
–
Construir a consciência da diversidade religiosa com democracia;
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Paisagem Religiosa.
Universo Simbólico Religioso.
Texto Sagrado.
CONTEÚDOS BASICOS PARA 5ª SÉRIE
O Ensino Religioso na Escola Pública.
•
Respeito à diversidade religiosa.
•
Lugares sagrados.
•
Textos Sagrados e Ensinamentos orais e escritos.
•
Organizações Religiosas (religiões Indígenas, Judaísmo, Budismo e Hinduísmo).
•
Conceitos como amizade, respeito, justiça, solidariedade, fraternidade, paz.
CONTEUDOS BASSICOS PARA 6ª SÉRIE
•
Universo simbólico religioso.
•
Ritos religiosos.
•
Festas religiosas.
•
Vida e Morte.
•
Organizações religiosas (Religiões Africanas, Afro-brasileiras, Cristãs, Islâmicas e
Monoteísmo/Politeísmo)
•
Conceitos como amizade, respeito, justiça, solidariedade, fraternidade, paz
METODOLOGIA
Trabalhar com a disciplina de Ensino Religioso e seus conteúdos exige do
professor um profundo respeito à diversidade religiosa.
Propor encaminhamento
metodológico para a disciplina de Ensino Religioso, mais do que planejar formas,
métodos, conteúdos ou materiais a serem adotados em sala de aula, pressupõe um
constante repensar das ações que subsidiam esse trabalho, pois, uma abordagem nova
de um conteúdo escolar leva, inevitavelmente, a novos métodos de investigação, análise
e ensino.
Nas aulas baseadas na pedagogia tradicional os conteúdos eram trabalhados com
ênfase no estudo confessional. A transmissão desse conhecimento era feita a partir da
exposição de conteúdos sem oportunidade para análises ou questionamentos. A
aprendizagem se dava de forma receptiva, passiva, sem um contexto reflexivo, de modo
que ao aluno restava a memorização e a aceitação.
O trabalho pedagógico proposto nestas diretrizes para a disciplina de Ensino
Religioso ancora-se na perspectiva da superação dessas práticas tradicionais que têm
marcado o ensino escolar. Propõe-se um encaminhamento metodológico baseado na
aula dialogada, isto é, partir da experiência religiosa do aluno e de seus conhecimentos
prévios para, em seguida, apresentar o conteúdo que será trabalhado.
Inicialmente o professor anuncia aos alunos o conteúdo que será trabalhado e
dialoga com eles para verificar o que conhecem sobre o assunto e que uso fazem desse
conhecimento em sua prática social cotidiana. Sugere-se que o professor faça um
levantamento de questões ou problemas envolvendo essa temática para que os alunos
identifiquem o quanto já conhecem a respeito do conteúdo, ainda que de forma caótica.
Ao considerar a diversidade de referenciais teóricos para suas aulas, torna-se
recomendável que o professor dê prioridade às produções de pesquisadores da
respectiva manifestação do Sagrado em estudo para evitar fontes de informação
comprometidas com interesses de uma ou outra tradição religiosa. Tal cuidado é
importante porque, como estratégia de valorização da própria doutrina ou como meio de
atrair novos adeptos, há produções de cunho confessional que buscam legitimar seus
pressupostos e, por essa razão, desqualificam outras manifestações.
Evidencia-se, assim, que qualquer assunto a ser desenvolvido em aula está, de
alguma forma, presente na prática social dos alunos.
Busca-se através desta disciplina o sentido do sagrado nas religiões trabalhadas
em sala-de-aula, principalmente naquelas menos conhecidas e nas desconhecidas dos
alunos.
Faz parte da metodologia também evitar os preconceitos religiosos não reforçando
apenas as grandes religiões ou trabalhando apenas com as religiões mais praticadas ou
conhecidas.
Socializando os conhecimentos sobre a diversidade religiosa, a disciplina
proporciona aos educando uma consciência democrática sobre o pensamento e a pratica
religiosa.
São recursos utilizados nas aulas desta disciplina, textos sagrados das religiões
monoteístas, tradições orais das religiões politeístas, livros sagrados, cenas de filmes,
pesquisas em livros e dicionários, entrevistas e reportagens;
AVALIAÇÃO
A avaliação é um elemento integrante do processo educativo na disciplina do
Ensino Religioso. Cabe, então, ao professor implementar práticas avaliativas e construir
instrumentos de avaliação que permitam acompanhar e registrar o processo de
apropriação de conhecimentos pelo aluno em articulação com a ntencionalidade do
ensino explicitada nos planos de trabalho docente. O que se busca, em última instância,
com o processo avaliativo é identificar em que medida os conteúdos passam a ser
referenciais para a compreensão das manifestações do Sagrado pelos alunos.
Para efetivar o processo de avaliação no Ensino Religioso, é necessário
estabelecer os instrumentos e definir os critérios que explicitem o quanto o aluno se
apropriou do conteúdo específico da disciplina e foi capaz de relacioná-lo com as outras
disciplinas. A avaliação pode revelar também em que medida a prática pedagógica,
fundamentada no pressuposto do respeito à diversidade cultural e religiosa, contribui para
a transformação social.
A avaliação é um momento privilegiado do processo de ensino aprendizagem. Ela
deve estar presente em todas as etapas do aprendizado, de forma que os alunos e
professores percebam em que grau está envolvido no processo e como acompanham a
sua dinâmica. Dessa forma, assim como é um momento de fundamental importância para
que o aluno compreenda como está se desenvolvendo seu processo de aprendizagem,
também o é para que o professor possa compreender como está desenvolvendo seu
processo de ensino.
A avaliação ocorre estruturada como parte integrante do processo pedagógico,
fazendo parte dos critérios de avaliação os conceitos e grupos religiosos pesquisados em
casa, na biblioteca e durante as aulas, a forma como são apresentados os resultados das
pesquisas e das produções de trabalhos individuais e em grupo, nas assimilações
individuais que o aluno teve considerando o seu conhecimento prévio e os
conhecimentos produzidos durante o processo, a participação que o aluno teve durante
os trabalhos coletivos, bem como as atividades e exercícios que teve que desempenhar
sobre os conteúdos desenvolvidos em sala de aula.
Assim, a avaliação não se torna um instrumento de quantificação aplicado ao fim
dos processos, mas sim, constitui um recurso para acompanhar o desenvolvimento do
processo ensino aprendizagem.
REFERÊNCIAS
BRASIL, Ministério da Justiça. Constituição Federal do Brasil, São Paulo: Enotec,
2001.
COSTELLA, D. O fundamento epistemológico do ensino religioso. In: JUNQUEIRA,
S.; WAGNER, R. (Orgs.) O ensino religioso no Brasil. Curitiba: Champagnat, 2004.
ELIADE, M. O Sagrado e o profano. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
______. Tratado de História das Religiões. trad N. Nunes & F. Tomaz, Lisboa:
Cosmos, 1977.
ESPINOSA, B. Tratado Teológico-Político. Brasília: Imprensa Nacional – Casa da
Moeda. 1988.
ELIADE, Mircea. O Sagrado e o Profano. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
FIGUEIREDO, Anésia de Paulo. Ensino Religioso: Perspecitivas Pedagógicas.
Petrópolis RJ: Vozes, 1994.
MARCHON, Benoit. As Grandes Religiões do mundo. São Paulo: Paulinas, 1995.
MARTELLI, Stefano. A Religião na Sociedade Pós-Moderna. São Paulo: Paulinas,
1995.
OLENIKI, Marilac Loraine R. Encantar: Uma Prática Pedagógica no Ensino Religioso.
Petrópolis RJ: Vozes, 2003.
PARANÁ, Secretaria Estadual de Educação. Diretrizes Curriculares de Ensino
Religioso para a Educação Básica. Curitiba, 2006.
PROPOSTA CURRICULAR DA
DISCIPLINA
DE GEOGRAFIA ENSINO
FUNDAMENTAL
2010
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE GEOGRAFIA ENSINO FUNDAMENTAL
A geografia no Brasil consolidou-se apenas na década de 1930, o foco de ensino
da geografia estava na descrição do espaço, na formação e fortalecimento do
nacionalismo, para consolidação do estado nacional brasileiro, principalmente nos
períodos de governos autoritários. Esse modo de ensinar ficou conhecido como geografia
tradicional.
No que se refere ao desenvolvimento de novas abordagens teórico-conceituais, no
âmbito
da
produção
de
conhecimento
geográfico,
porém,
outros
enfoques
desenvolveram-se, com destaque, no Brasil, para o que se denominou como geografia
teorética ou quantitativa e geografia de percepção.
As novas correntes do pensamento geográfico desenvolveram-se em meados do
século XX, após a 2ª guerra mundial, em função das mudanças do sistema produtivo
capitalista que alteraram a ordem mundial dos pontos de vista político, econômico, social
e cultural. Serviram de forma mais significativa para a pesquisa e planejamento espacial (
rural e urbano) do que para o ensino de geografia na escola básica. Tais correntes devem
compor os interesses de pesquisa do professor dessa disciplina para enriquecimento de
sua capacidade de análise crítica ao processo de construção do pensamento geográfico,
uma vez que essas correntes ocupam-se a geografia tradicional e ao seu método.
Assim, as mudanças que marcaram o período histórico do pós 2ª guerra mundial
possibilitaram tanto reformulações teóricas na geografia quanto o desenvolvimento de
novas abordagens para seus campos de estudo. Nesse movimento de renovação do
pensamento geográfico, porém, uma abordagem teórico-conceitual chegou ao ensino de
forma significativa, contrapondo-se radicalmente ao método da geografia tradicional e
propondo uma análise crítica do espaço geográfico. Tal abordagem foi denominada de
geografia crítica.
No Brasil, o percurso das mudanças desencadeadas no pós- guerra foi afetado
pelas tensões políticas dos anos de 1960 que trouxeram modificações no ensino de
geografia e na organização curricular e atrasou a chegada das abordagens teóricoconceituais críticas na escola.
A geografia como disciplina tem um tratamento especifico como área, uma vez que
oferece instrumentos essenciais para a compreensão e intervenção na realidade social.
Por meio da geografia podem-se compreender como diferentes sociedades interagem
com a natureza na construção de seus espaços, as singularidades do lugar em que
vivemos, o que diferencia e o que aproxima dos outros lugares e, assim adquirir uma
consciência maior dos veículos afetivos e de identidade que se estabelece com ele.
Pode-se também conhecer as múltiplas relações de um lugar, com outros lugares,
distantes no tempo e no espaço e perceber as relações do passado com o presente.
O ensino da geografia permite que o aluno possa perceber-se como autor na
construção de paisagens e lugares, permite também que compreenda, que essas
paisagens e lugares resultem de múltiplas interações entre o trabalho social e a natureza,
e que estão plenos de significados simbólicos decorrentes da afetividade.
Vale destacar que uma das grandes contribuições dadas pela geografia e a de
buscar explicar e compreender o espaço geográfico não somente como produto de forças
econômicas ou de forças de adaptações entre o homem e natureza, mas também dos
fatos culturais.
Busca-se valorizar atitudes e procedimentos que os educandos podem adquirir
estudando seu cotidiano com a geografia. Ao observar, descrever, indagar e representar
a multiplicidade de paisagens e lugares, elas estarão se compreendendo como
participantes dos processos de transformação das paisagens e lugares.
Através da geografia o aluno e levado a fazer uma leitura da realidade de forma
não fragmentada, pois a sua vida no lugar onde vive, passa a ser compreendida,
interagindo com pluralidade de lugares, num processo de globalização, fortalecendo o
espírito de solidariedade como cidadãos do mundo.
Para realmente trabalhar e valorizar o imaginário, não se pode prender-se a um
espaço que esteja limitado apenas a sua paisagem imediata. O professor, através de
fontes diversas proporcionará aos alunos a compreensão de como o local, o regional e
global se interagem.
O local, o regional e global formam uma totalidade indissolúvel, para isso as
noções de sociedade, cultura, trabalho e natureza são fundamentais, e para tal
compreensão a geografia se utiliza imagem, recorre a diferentes linguagens para oferecer
informações, interpretações e relações.
Os estudos das linguagens gráficas reafirmam sua importância e contribuem para
que os alunos venham compreender e utilizar uma ferramenta básica da geografia, os
mapas, como também para desenvolver as capacidades relativas a representação do
espaço.
O conhecimento é, portanto o resultado de um complexo processo de construção,
modificação e reorganização, utilizados pelos alunos para assimilar e interpretar os
conteúdos da geografia.
OBJETIVO GERAL
A visão objetiva da geografia é desenvolver no aluno a capacidade de observar,
interpretar, analisar e pensar criticamente a realidade para melhor compreende-la e
identificar as possibilidades de transformação no sentido de superar suas contradições.
Desta forma concebe-se o espaço geográfico como um espaço social produzido pela
sociedade humana e espera-se que, ao longo do Ensino Fundamental, o aluno possa
compreender sua realidade, fazer escolhas e agir criticamente, permitindo-lhes ser
capazes de:
Compreender que os avanços tecnológicos e as transformações sócio-culturais e
as melhores condições de vida, são conquistas ainda não desfrutadas por todas os seres
humanos;
Saber utilizar procedimentos de pesquisa da geografia;
Conhecer o mundo atual em sua diversidade, favorecendo a compreensão, de
como as paisagens, os lugares e os territórios se constroem;
Identificar e avaliar as ações do homem em sociedade e suas consequências em
diferentes espaços e tempos, de modo que construa referencias que possibilitem uma
participação propositiva e reativa nas questões sócio-ambientais locais;
Conhecer o funcionamento da natureza em suas relações, compreender o papel
das sociedades;
Identificar as diferentes linguagens na leitura da paisagem como: musica, imagens,
documentos, etc. interpretando-os, analisado-os;
Valorizar o patrimônio sócio-cultural e respeitar a sócio-diversidade, reconhecendo
como direitos dos povos e elementos da democracia.
Ampliar as noções espaciais que desenvolveu nos anos iniciais e adquirir
conhecimentos necessários para o entendimento das inter-relações entre as dimensões
econômicas, cultural demográfica, política e socioambiental presentes no espaço
geográfico.
Desenvolver a capacidade de analisar os fenômenos geográficos e relacioná-los,
quando possível, entre si.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
•
Dimensão econômica do espaço geográfico;
•
Dimensão política do espaço geográfico;
•
Dimensão socioambiental do espaço geográfico;
•
Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico
CONTEUDOS BASICOS PARA 5ª SERIE
DIMENSÃO ECONOMICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO.
Compreensão do espaço geográfico;
Orientação e localização no espaço;
Noções cartográficas;
Escala geográfica;
A criação da riqueza;
Divisão social do trabalho;
Atividade econômica e industrial;
O espaço da indústria e os fatores da produção industrial(energia, transporte,
mercado consumidor, mão de obra, matéria prima e capital);
A separação do trabalhador da terra e de outras condições de produção;
O comércio e a evolução;
O comércio atual;
O comércio externo brasileiro: exportação e importação;
Os parceiros comerciais do Brasil;
Turismo;
DIMENSÃO POLÍTICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO.
A localização mundial da indústria;
A industrialização no Paraná e localidades de nosso Município;
A relação campo-cidade;
O campo e a cidade: diferentes formas de organizar o espaço;
Campo e a cidade: transformações recentes;
Setores primários, secundários terciários;
As atividade extrativos;
Estrutura fundiária no Brasil e as relações de trabalho no campo;
Distribuição mundial do comércio brasileiro;
Dependência comercial brasileira;
DIMENSÃO SOCIOAMBIENTAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO.
A relação homem natureza;
O trabalho e a transformação da natureza, relevo, clima, hidrografia, formações
vegetais da terra;
O espaço humanizado;
A natureza é transformada em produto através do trabalho humano;
A indústria e a questão ambiental;
O espaço rural e suas paisagens;
As atividades agrárias e o seu impacto sobre o meio ambiente ( formação do
solo,erosão, poluição do solo, dos alimentos e da água;
DIMENSÃO DEMOGRÁFICA E CULTURAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO.
A divisão territorial do trabalho;
A distribuição e circulação de pessoas na perspectiva das atividades econômicas
A distribuição dos homens no espaço;
A desigual distribuição dos homens no espaço;
As migrações e urbanização;
A distribuição da população no Brasil;
A distribuição espacial da população afro-descendente no Brasil e no mundo;
Ocupação do território Paranaense, população e migrações;
Imigração e colonização no Paraná;
Turismo;
Crescimento da atividade turística;
Grandes centros turísticos;
Perspectivas do crescimento;
Turismo no Brasil;
Turismo no Paraná e Quitandinha;
CONTEUDOS BASICOS PARA A 6º SERIE
DIMENSÃO ECONOMICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
O desequilíbrio socioeconômico;
Uma importante economia em expansão;
A técnica e a população no mundo;
Atividades econômicas;
O mais importante espaço econômico do Brasil;
A cafeicultura e a expansão territorial do centro sul do Brasil: as condições naturais
de produção no sudeste, a mão -de-obra, transporte do café: mulas e ferrovias, a
organização da lavoura cafeteira, o trabalho livre, os barões do café, a cafeicultura em
São Paulo e norte do Paraná;
O centro-sul/Sociedade Econômica;
A ocupação do extremo-sul do Brasil: a pecuária, o tropeirismo, as condições
naturais do sul do Brasil, estancieros e peões, a imigração não Portuguesa e a
diversificação da economia e da ocupação espacial.
O centro-sul/regiões industriais.
A industrialização como fator de formação de um espaço nacional integrado.
A industrialização do Brasil;
A concentração da indústria no sudeste; as relações Cidade/Campo, o sistema de
transporte, industrialização, transformação no campo e urbanização;
O nordeste e a produção da cana-de-açúcar;
As condições naturais de produção e as transformações do espaço;
As relações de trabalho no engenho;
O atual quadro social e econômico do nordeste e a indústria de seca;
O Nordeste: indústrias;
A industrialização e o desenvolvimento econômico;
Atividades Primárias;
Atividades indústrias;
DIMENSÃO POLÍTICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
A sociedade Brasileira;
Os Contrastes da População;
Miscigenação de povos;
Urbanização
A formação da sociedade Paranaense e a Urbanização;
A formação do nosso Município;
A divisão regional do Brasil;
A importância da regionalização;
As Transformação do espaço e da sociedade;
Politica de desenvolvimento000000000000002;
A divisão regional oficial;
Outros critérios para regionalização;
DIMENSÃO SOCIOAMBIENTAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO.
As Grandes paisagens naturais; os domínios morfo-climáticos.
Os espaços naturais e geográficos;
Divisão do território brasileiro com base nos elementos naturais;
A caracterização geográfica das microrregiões;
O centro-sul/paisagens naturais;
As paisagens naturais são diferenciadas;
O relevo nas áreas rochosas e cristalinas;
O relevo nas áreas de rochas sedimentares;
A diversidade do clima e as paisagens vegetais;
O nordeste: espaço pouco Dinâmico;
As sub regiões: Zona da Mata, Agreste, Sertão e meio_norte;
A natureza;
Desenvolvimento e preservação ambiental;
DIMENSÃO DEMOGRÁFICA E CULTURAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO.
O espaço Brasileiro
Dimensões continentais;
Diversidade e contrastes no espaço;
Estrutura da população Migração populacional;
A região urbana;
A Amazônia: Fronteiras de Recursos;
O povoamento;
Os espaços vazios;
Problemas de Ocupação;
7º SERIE
DIMENSÃO ECONOMICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
A regionalização do mundo: em continentes e oceanos, em países ou sociedades
desenvolvidas e subdesenvolvidas;
Questões relativas ao trabalho e renda;
As organizações economias e militares;
Transformações recentes no quadro de forças do mundo;
A natureza e a economia;
Aspectos físicos sociais e econômicos e os problemas ambientais.
DIMENSÃO POLÍTICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
A regionalização do mundo: em continentes e oceanos, em países ou sociedades
desenvolvidas e subdesenvolvidas;
A regionalização do espaço mundial e contemporâneo;
Os elementos político econômicos como critério para a divisão do mundo atual:
O sistema capitalista;
O sistema socialista;
A regionalização em países desenvolvidos e subdesenvolvidos;
A regionalização norte/sul;
Um mundo bipolarizado ao mundo multipolarizado e a nova ordem mundial;
DIMENSÃO SOCIOAMBIENTAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO.
A natureza como critério de regionalização;
Aspectos físicos sociais e econômicos e os problemas ambientais.
A natureza e a economia;
DIMENSÃO DEMOGRÁFICA E CULTURAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO.
Analise de dados do IBGE sobre a composição da população brasileira, por cor,
renda e escolaridade no país, estado e no município em uma perspectiva geográfica;
Afro descendentes e questão agrária no Paraná;
Território e as regionalizações da América ;
América do Sul
América platina
América Andina e Guianas
América Central
América anglo-saxônica
As regiões polares/ setentrionais e a Antártida;
Localização;
A Oceania:
A colonização e povoamento;
Descolonização;
CONTEUDOS BASICOS PARA 8ª Serie
DIMENSÃO ECONOMICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
A industrialização e o processo de urbanização nos países capitalistas:
A cidade e o espaço da indústria;
As transformações do campo;
Aspectos naturais, físicos, sociais e econômicos;
Indicadores socioeconômicos e aspectos demográficos;
A economia diversificada e alto nível tecnológico.
Saber onde e como vivem;
Japão uma superpotência econômica.
África: um continente sofrido e explorado;
DIMENSÃO POLÍTICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
A urbanização nos países desenvolvidos e subdesenvolvidos industrializados;
O processo de urbanização nos países socialistas:
Industrialização e urbanização no mundo socialista, caso da União Soviética e
China;
O socialismo na URSS e no leste Europeu;
Do Império Russo a desintegração da URSS;
A Glasnost e a Perestroika;
O desmoronamento do socialismo.
As grandes mudanças em curso;
A nova era mundial;
A organização das Nações Unidas;
A Mundialização, globalização e a questão ambiental;
Europa: palco da revolução industrial:
Sociedade Asiática:
Conhecer a grande população;
Saber onde e como vive;
Os problemas sociais;
Regionalização da Ásia;
Os tigres asiáticos, tecnologia de ponta;
África do Sul;
A População e o Apartheid;
DIMENSÃO SOCIOAMBIENTAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO.
Regiões da Europa e os problemas da poluição;
Influencia externa e espaço natural;
Aspectos físicos gerais, destruição das florestas tropicais e desertificação;
A degradação ambiental;
A revolução industrial e a questão ambiental;
A poluição dos rios e oceanos;
A poluição atmosférica;
O efeito estufa;
As ilhas de calor;
A inversão térmica;
Problemas ambientais urbanos;
As alterações da natureza provocadas por fenômenos naturais.
DIMENSÃO DEMOGRÁFICA E CULTURAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO.
As relações cidade/campo;
Onde está localizada;
Indicadores socioeconômico, aspectos demográficos;
Colonização da África pelos Europeus;
Composição étnica;
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
O objetivo geral da geografia leva a considerar a formação integral do aluno,
desenvolvendo nele a capacidade de observar, analisar, interpretar e pensar criticamente
a realidade para melhor compreendê-la e buscar a sua transformação.
A geografia a ser ensinada se ocupa da análise histórica da formação das diversas
configurações espaciais e distinguindo-se dos demais conhecimento na medida em que
se preocupa com localizações, estruturas espaciais (a localização dos elementos uns em
relação aos outros) e dos processos espaciais.
Trata, portanto, da produção e organização do espaço geográfico, a partir das
relações sociais de produção, historicamente determinado.
É uma geografia crítica que desvela a realidade, que concebe o espaço geográfico
como sendo um espaço social, produzido e reproduzido pela sociedade humana, com
vistas a nele se realizar e se reproduzir.
No ensino ela se preocupa com o desenvolvimento do senso crítico do aluno,
implica em desenvolver nele a compreensão do papel histórico daquilo que é criticado.
Neste sentido, não se trata apenas de repassarmos para os alunos fatos que eles
memorizem sem levantarmos questões e instrumentalizá-los, mas de modo a lhes
propiciar condições de se compreenderem como sujeitos da história e agentes da
transformação social. É dentro dessa perspectiva que devemos proceder na escolha e no
tratamento dos conteúdos essências de geografia, permitindo que os alunos se apropriem
dos conceitos fundamentais compreendendo o processo de produção e transformação do
espaço geográfico, sendo trabalhados de formas críticas, dinâmicas, Interligados com a
realidade próxima e distante do aluno, mediante um planejamento que articule a
abordagem dos conteúdos com a avaliação, considerando o conhecimento espacial
prévio dos alunos para relacioná-lo ao conhecimento científico no sentido de superar o
senso comum. Criar situação problema , construir questões que estimulem o raciocínio, a
reflexão e a crítica, de modo que se torne sujeito do seu processo de aprendizagem,
contextualizar o conteúdo, sempre que possível estabelecer relações interdisciplinares,
sem perder a especificidade da geografia. Conduzir o processo de aprendizagem de
forma dialogada, possibilitando o questionamento e a participação dos alunos na
compreensão dos conteúdos para que
a aprendizagem crítica aconteça, buscando
estabelecer os aspectos fundamentais para o ensino. É preciso selecionar os conteúdos
necessários à apreensão do espaço geográfico como uma totalidade que envolve as
relações espaço temporal, relações sociedade natureza, abordados nas dimensões
geográficas da realidade econômica, política, socioambiental e cultural demográfica.
Dessa forma caberá ao professor trabalhar com clareza, estimulando no aluno a
análise, o questionamento, as comparações e organizações nas pesquisas, leitura e
interpretação de mapas, gráficos e tabelas, confecção de croquis cartográficos, debates e
elaboração de textos, utilizando recursos audiovisuais, passeios ecológicos para
observação do meio ambiente (prática de campo), trabalhos em sala de aula (maquetes,
debates e discussões, seminários, confecção de cartazes, painéis, jogos interpretativos,
etc.), sempre reforçando os conteúdos apresentados.
Enfim, a metodologia da sala de aula deve levar em consideração a relação
existente entre o que se ensina na escola com uma realidade vivida pelo aluno,
desenvolvendo-lhe o senso crítico e permitindo-lhe uma melhor compreensão do espaço
em que vive, como socialmente produzindo, sendo espaços reais, concretos e dinâmicos
que está em constante modificação através do trabalho.
A área de abrangências para estudo é a superfície terrestre, pois os homens
ocuparam praticamente todas as áreas do planeta, quando não fisicamente pelo menos
politicamente.
Em relação a abordagem a cultura e história afro-descendente, indígena e também
Educação Ambiental, serão trabalhados de forma contextualizada e relacionadas aos
conteúdos por meio de textos, interpretação, análise crítica, criatividade, imagens, mapas,
maquetes e outros. Os mesmos estarão presentes em todos os momentos do trabalho
pedagógico.
AVALIAÇÃO
A avaliação é uma prática pedagógica com a função de diagnosticar o nível de
apropriação do conhecimento pelo aluno, sendo contínua , cumulativa e processual a
qual irá refletir no desenvolvimento global do aluno, com preponderância dos aspectos
qualitativos sobre os quantitativos. Dar-se–a relevância à atividade crítica, à capacidade
de síntese e à elaboração pessoal, sobre a memorização, utilizando também,
procedimentos que assegurem o acompanhamento do pleno desenvolvimento do aluno,
evitando-se a comparação dos alunos entre si.
A avaliação deve verificar a aprendizagem a partir daquilo que é básico,
fundamental para
que ela se processe. Isso implica em definirmos o que é necessário
para que o aluno avance no caminho da aquisição do conhecimento envolvendo a
participação efetiva do professor nos objetivos específicos.
Ela se processa de forma gradativa e levará o aluno a se instrumentalizar por meio
dos conteúdos fundamentais possibilitando a apreensão das relações que os homens
mantêm entre si e com o meio no processo de produção e organização dos diferentes
tipos de espaços realizados por diferentes grupos humanos assegurados pelo
desenvolvimento da criança, noções de tempo, espaço, transformações e produção de
necessidades.
Ao longo das séries o professor avaliará, de forma a diagnosticar, se o aluno
desenvolveu novas habilidades, considerando também a participação do aluno nos
trabalhos didáticos, seu envolvimento nos debates e discussões em sala de aula, sua
seriedade diante das atividades propostas.
Nesse processo, também é preciso levar em conta observação, percepção,
descrição, argumentação, criatividade, formulação de hipótese, leitura e interpretação de
mapas, gráficos e tabelas, leitura de textos diversos, leitura de imagens, (fotos ou
gravuras), propostas de pesquisa em livros, revistas e jornais, debates e elaboração de
textos, testes orais, escrito e múltipla escolha, relatórios, seminários, confecções de
cartazes, painéis, jogos interpretativos, apresentações de trabalhos e organizações nas
pesquisas.
A análise atenciosa de todos esses itens fornecerá condições de realizar uma
avaliação mais justa e adequada e que, ao mesmo tempo, propicie ao aluno de construir
seu conhecimento através de diferentes abordagens. Os resultados das atividades
avaliativas serão analisados durante o período letivo, pelo aluno e pelo professor,
observando os avanços e as necessidades detectadas, para que se possam estabelecer
novas ações pedagógicas. A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e
concomitantemente ao processo de ensino aprendizagem.
BIBLIOGRAFIA:
Elian Alabi Lucci – Homem e Espaço;
Adas Melhem – O Brasil e suas regiões geoeconômicas;
Garcia Egaravello – A formação do Espaço Geográfico e as regiões do Brasil;
Diretrizes Curriculares de Geografia;
J. Willian Visentini e Vânia Vlach – Geografia Crítica.
Projeto Araribá – Obra coletiva concebida, desenvolvida e produzida pela Editora
Moderna.
Marcos e Diamantino- Geografias do Mundo Editora FTD
Sérgio Odilon Nadalin – Paraná: Ocupação do Território, População e Migrações- UFPR.
Denílson de Oliveira – Urbanização e Industrialização no Paraná- UFPR.
Miriam & Miriam – A população mundial – Coleção Nova Geração
Miriam & Miriam – Economia Urbano Industrial – Coleção Nova Geração.
Revista Ciência Hoje - FNDE
PROPOSTA
PEDAGÓGICA CURRICULAR DO
ENSINO DE
HISTÓRIA
ENSINO FUNDAMENTAL
2010
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
O ensino de História pode ser analisado sob duas perspectivas: uma que o
compreende a serviço dos interesses do Estado ou do poder institucional; e outra que
privilegia as contradições entre a História apresentada nos currículos e nos livros
didáticos e a história ensinada na cultura escolar.
A História passou a existir como disciplina escolar com a criação do Colégio Pedro II,
em 1837.
As produções históricas foram elaboradas sob influência da História metódica e do
positivismo, caracterizadas, pela linearidade dos fatos, pelo uso restrito dos documentos
oficiais como fonte e verdade histórica e, por fim, pela perspectiva da valorização política
dos heróis.
A narrativa histórica produzida justificava o modelo de nação brasileira, vista como
extensão da História da Europa Ocidental. Este modelo tradicional de ensino de História
foi mantido no início da República (1889).
O ensino da História do Brasil nos currículos escolares deu-se apenas no período
autoritário do governo de Getúlio Vargas, vinculado ao projeto político nacionalista do
Estado Novo (1937-1945), e se ocupava em reforçar o caráter moral e cívico dos
conteúdos escolares.
Desde o início da década de 1930, porém, debates teóricos sobre a inclusão da
disciplina de Estudos Sociais na escola foram incentivados pelo recém- criado Ministério
da Educação e Cultura.
Na década de 1950, , foi instituído o Programa de Assistência Brasileiro-Americano
ao Ensino Elementar (PABAEE).Já durante o regime militar, a partir de 1964, o ensino de
História manteve seu caráter estritamente político.
Portanto, somente no início dos anos 1990, cresceram os debates em torno das
reformas democráticas na área educacional, processo que repercutiu nas novas
propostas de ensino de História.
A disciplina de História passou a ter como objeto de estudos os processos
históricos relativos às ações e as relações humanas praticadas no tempo, bem como os
sentidos que os sujeitos deram às mesmas, tendo ou não consciência dessas ações,
sendo, que as relações humanas produzidas por estas ações podem ser definidas como
estruturas sócio-históricas, maneira de agir, de pensar, de raciocinar, de representar, de
imaginar, de instituir, portanto, de se relacionar social, cultural e politicamente.
A partir desta disciplina que tem como objeto de estudo os processos históricos
relativos às ações e às relações humanas praticadas no tempo, bem como a respectiva
significação atribuída pelos sujeitos, tendo ou não consciência dessas ações. As relações
humanas produzidas por essas ações podem ser definidas como estruturas sóciohistóricas, ou seja, são as formas de agir, pensar, sentir, representar, imaginar, instituir e
de se relacionar social, cultural e politicamente.
As relações humanas determinam os limites e as possibilidades das ações dos
sujeitos de modo a demarcar como estes podem transformar constantemente as
estruturas sócio-históricas. Mesmo condicionadas, as ações dos sujeitos permitem
espaços para escolhas e projetos de futuro. A investigação histórica voltada para
descoberta das relações humanas busca compreender e interpretar os sentidos que os
sujeitos atribuem às suas ações.
O ensino de história tem como objetivo contemplar a diversidade das experiências
sócio-culturais e políticas dos sujeitos e suas relações, compreender sua existência e as
várias culturas existentes no mundo, permitindo a compreensão histórica. O ensino de
história vem através dessa perspectiva, além de ampliar os conceitos já existentes no
conhecimento dos alunos, contribuir substantivamente para a construção dos laços de
identidade e consolidar a formação da cidadania.
Na formação de cidadão no que diz respeito à formação histórica do estudante, a
questão da cidadania envolve escolhas pedagógicas especificas para que ele possa
concluir e distinguir diferentes concepções. Deve subsidiar o julgamento de questões
polêmicas, que dizem respeito ao desenvolvimento humano, ao aproveitamento de
recursos naturais e a histórica dela, delineadas em diferentes épocas. O conhecimento da
História e utilização auto-sustentada de tecnologias que implicam em intensa intervenção
humana no ambiente, tendo em vista os diversos problemas já analisados e avaliados,
levando-se em conta o modo como o homem e a natureza se comportam diante de fatos
já vividos.
Tendo em vista que a História é social e culturalmente construída e profundamente
influenciada pelo homem comum em seu cotidiano, busca-se de maneira aprofundada,
analisar as difíceis relações estabelecidas entre trajetórias individuais e grupos sociais,
étnicos, geracionais, sexuais e, de maneira mais ampla, com as sociedades e épocas em
que vivem/viveram.
OBJETIVOS
•
PROPOR ao longo do Ensino Fundamental que os alunos possam ampliar a
compreensão de sua realidade, assim como, levá-los a perceber a importância em
desenvolver diferentes habilidades e contribuir para a formação de adultos
conscientes, capazes de exercer plenamente sua cidadania;
•
PROCURAR levar o aluno a adquirir conhecimento das estruturas básicas da vida
social, econômica e política e cultural dos diferentes povos, fundamental para a
compreensão de qualquer acontecimento histórico do passado ou do presente da
humanidade;
•
ESTIMULAR a valorização por parte do aluno, do patrimônio sociocultural e o respeito
à diversidade, reconhecendo-a como um direito dos povos e indivíduos como um
elemento de fortalecimento da democracia mantendo-se o respeito as diferenças e as
lutas contra as desigualdades.
•
INTERPRETAR os sentidos de pensar histórico do ser humano, por meio do
conhecimento histórico, construído por meio das experiências dos sujeitos;
•
CONTRIBUIR para que o aluno se torne uma pessoa mais crítica e reflexiva, capaz de
compreender melhor o mundo em que vive e de construir seu próprio conhecimento
histórico;
•
LEVAR o aluno a perceber a dinâmica dos acontecimentos, destacando a relação
permanente entre o hoje e o ontem;
•
FORNECER ao aluno estímulos e instrumentos para que o mesmo reflita sobre o seu
papel de sujeito da História, de cidadão atuante e participativo diante dos fatos e
processos do seu tempo;
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
- Relações de Trabalho
- Relações de Poder
- Relações Culturais
CONTEUDOS BASICOS PARA 5ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Relações de Trabalho
•
Introdução ao estudo da História: memória, fontes históricas, temporalidade,
periodizações, articulação da disciplina com outras áreas do conhecimento.
•
A evolução do homem;
•
As primeiras civilizações na América ( Povos indígenas no Brasil e no Paraná);
•
A chegada dos europeus na América;
•
Formação da sociedade brasileira e americana;
•
Os reinos e sociedades africanas em contato com a Europa.
•
A divisão de trabalho na Pré-história;
•
O trabalho nas primeiras civilizações e posteriormente nas civilizações clássicas;
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Relações de Poder
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
•Revolução Neolítica ou Revolução Agrícola;
•O surgimento do Estado;
•A sociedade paleolítica;
•O surgimento das grandes civilizações;
•Ocupação americana e processos migratórios;
•Relações políticas e econômicas nas primeiras civilizações: Ásia; América; Europa e
África – mudanças e permanências;
•Governos, religião e povo: suas diferentes formas de exercer poder;
•Escravidão
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Relações Culturais
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
•
Introdução ao estudo da História: diferentes modos de vida;
•
Arte, cultura e religião na Pré-história;
•
O dia-a-dia dos antepassados americanos;
•
Agricultura na América;
•
Contribuições culturais dos povos mesopotâmicos e egípcios;
•
Civilizações clássicas: mitologia, lendas, cotidiano, arte, educação, religiosidade,
legado cultural;
CONTEUDOS BASICOS PARA 6ª SERIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Relações de Trabalho
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
•
A formação dos povos germânicos: organização social e política;
•
Feudalismo: relações de trabalho dentro e fora dos feudos - servidão;
•
Expansão: desenvolvimento agrícola, aumento populacional, comercio, cidades e
burguesia;
•
O mundo islâmico: expansão e dominação;
•
A condição da mulher na sociedade islâmica medieval;
•
O renascimento cultural: tempos de mudança;
•
A expansão marítima européia e sua relação com o surgimento de novas profissões;
•
Mercantilismo: a política econômica do Estado Moderno;
•
Sistema Colonial
•
Colonização: Trabalho escravo; açúcar e engenho;
•
Trafico negreiro: Povos africanos desterrados e escravizados (luta/resistência);
•
Expansão Territorial: Pecuária – povoamento da região sul
•
Processo imigratório de Quitandinha;
•
Mineração: o dia a dia dos garimpeiros;
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Relações de Poder
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
•
Reino dos Francos: a construção de um grande Império;
•
suserania e vassalagem;
•
Sociedade medieval: clero, nobres e trabalhadores;
•
Crise política na Baixa Idade Média;
•
Igreja Católica: o papel articulador da cristandade européia;
•
O Estado Moderno: centralização política e sociedades nacionais;
•
Reformas religiosas;
•
A conquista da América: amarras políticas que delinearam este fato;
•
A conquista dos indígenas pelos europeus;
•
Mercantilismo e sistema colonial;
•
Colonização do Brasil: preservar a posse – os primeiros 30 anos;
•
Administração colonial: Capitanias Hereditárias; Governo-Geral;
•
Senhor do Engenho x escravos;
•
Domínio Espanhol e Brasil holandês: invasão expulsão dos holandeses;
•
Expansão territorial e seus conflitos: Expedições militares; Bandeirismo; Jesuítas;
•
Mineração: O controle das minas;
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Relações Culturais
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
•
Sociedade Medieval: o imaginário europeu a cerca do “mundo”; pecado; diferentes
crenças;
•
Mundo Islâmico: antes e depois de Maomé;
•
O impacto da conquista na América: choque cultural e transformações na vida
européia;
•
Renascimento: nova proposta de ser e viver;
•
Catolicismo na colônia;
•
Escravidão Africana: Principais grupos africanos;
•
Perfil do Brasil após a efetiva colonização portuguesa, assim como, análise da
herança cultural deixada pelos holandeses no Brasil;
•
Hábitos e costumes presentes na localidade – Herança cultural do processo
migratório decorrente do final do século XIX até meados do século XX;
CONTEUDOS BASICOS PARA 7ª SERIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Relações de Trabalho
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
-
As Revoluções Inglesas no século XVII e as novas realções de trabalhoorganização social;
-
iluminismo e sua influência nas relações de trabalho a partir do séc XVII: Europa,
América, Asia e Africa;
-
Concepções do trabalho na atualidade;
-
Revolução Industrial: Exploração do Trabalhador;
-
Especialização do trabalho;
-
Processos de independência na América: colônia, metrópole e as relações de
trabalho caracteristicas de cada uma;
-
Atuação da Burguesiae novo perfil da classe trabalhadora
-
Imperialismo e Colonialismo
-
As mudanças ocorridas no Brasil após a vinda de D. João VI, principalmente nas
cidades do nordeste e sudeste;
-
Trabalho escravo nas colônias – prinipais caracteisticas;
-
Sociedade canavieira;
-
Produção do café, borracha, algodão;
-
A transição para o trabalho livre;
-
Emancipação política do Paraná: processo de imigração; migrações internas e
suas contribuições para a agricultura e desenvolvimento das cidades;
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Relações de Poder
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
•
Século XVII: conflitos religiosos e políticos;
•
Novas formas de regimes políticos á partir do século XVII;
•
O nascimento do Liberalismo economico;
•
Revolução Industrial: Explorador x explorado;
•
Organização da colônias e as relações de poder nelas existentes;
•
Metrópoles e a dominação sobre as colônias (guerras, conflitos internos,
manifestações, constituições, etc.);
•
Monarquia x República;
•
Movimentos liberais e nacionalistas;
•
Ideais socialistas e anarquistas;
•
Imperialismo e Colonialismo: política, sociedade e economia;
•
A organização do Estado brasileiro: período regencial e República;
•
Insurreições e repressões do governo para com estas manifestações;
•
Emancipação política do Paraná: organização política administrativa;
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Relações Culturais
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
•
Novas formas de pensar e agir à partir do século XVII;
•
Iluminismo e sua influência nas classes dominantes: Estado, Igreja, Intelectuais,
líderes de movimentos anticoloniais, etc;
•
Revolução Industrial e as mudanças ocorridas no perfil da sociedade européia e
posteriormante em outros continentes;
•
Novos regimes políticos e a manutenção da estrutura social no Brasil após a
Independência;
•
Influência das diversas etnias na construção da população paranaense;
CONTEUDOS BASICOS PARA A 8ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Relações de Trabalho
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
•
Brasil – Café: modernização e imigração (cafeicultores x fim do tráfico negreiro;
imigração no Brasil);
•
A dificil vida dos recém-libertos;
•
Ditadura x proletários na revolução russa;
•
Industria x operários na Republica Velha;
•
A grande Depressão – 1929;
•
A crise na República Velha: economia, industria e agricultura;
•
Neoliberalismo: Novo perfil do Trabalhador; Manifestações após a década de 80;
Sindicalismo;
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Relações de Poder
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
O processo da Abolição no Brasil;
A resistência escravista;
O movimento republicano;
A proclamação da república;
Os militares e a consolidação da república (governo provisório; Primeira
Constituição Republicana;Revoltas);
Primeira Guerra Mundial;
A Revolução Russa;
Republica Velha: dominação – Oligarquias; Coronelismo; Politica do Café -comleite;
Republica Velha: resistência – Guerra de Canudos; O cangaço; Guerra do
Contestado; A revolta da Vacina; A revolta da Chibata;
O fascismo e o nazismo;
A Era Vargas
A segunda Guerra Mundial;
A Guerra Fria;
Independencias: Ásia e África;
O socialismo na China e Cuba;
Fim da URSS
Guerra e Paz no Oriente Médio;
Cenário polico do Brasil 1960 a 1984;
Brasil contemporâneo: Constituição de 1988; Neoliberalismo;
Formação de Blocos econômicos e reflexos dos mesmos nas relações entre os
demais países;
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Relações Culturais
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
 Heróis e símbolos da Republica no Brasil;
 A Grande Depressão – 1929: “os anos felizes”;
 Movimentos facistas e nazistas;
 Quetão cultural antes, durante e após a independência de alguns países da África e
da Ásia no ínicio do século XX;
 Afrodescendência no Brasil atual;
 O perfil da sociedade brasileira com a Nova ordem Mundial;
METODOLOGIA
Os conteúdos serão desenvolvidos com aulas expositivas e ou utilizando-se do
livro didático, mapas, jornais, revistas, vídeos, entrevistas, trabalhos individuais e em
grupo, confecção de murais e de relatórios, pesquisas e debates, seminários,
dramatizações. Sendo que a metodologia será trabalhada de acordo com a realidade da
escola.
•
narração: é uma forma de discurso em que se ordenam os fatos históricos de um
período. Essa reconstrução representa o processo histórico relativo às mudanças e
transformações por meio de acontecimentos que levem de um contexto inicial a um final;
•
descrição: é a forma de representar um contexto histórico. É um recurso para
representar as permanências que ocorrem entre diferentes contextos. A descrição
permite, também, o uso de narrações como exemplos ou provas do contexto histórico
abordado;
•
argumentação, explicação e problematização: a problematização fundamenta a
explicação e a argumentação histórica. A narrativa histórica é a construção de uma
resposta para a problemática focalizada. A explicação é a reconstrução de determinadas
ações e relações humanas, e a argumentação é a resposta à problemática, a qual é
construída pela narração e descrição.
O trabalho pedagógico com os Conteúdos Estruturantes, básicos e específicos
tem como finalidade a formação do pensamento histórico dos estudantes. Isso se dá
quando professor e alunos utilizam, em sala de aula e nas pesquisas escolares, os
métodos de investigação histórica articulados pelas narrativas históricas desses sujeitos.
Assim, os alunos perceberão que a História está narrada em diferentes fontes
(livros, cinema, canções, palestras, relatos de memória, etc.), sendo que os historiadores
se utilizam destas fontes para construírem suas narrativas históricas.
Nesse sentido, o trabalho pedagógico com os conteúdos históricos deve ser
fundamentado em vários autores e suas respectivas interpretações, seja por meio dos
manuais didáticos disponíveis ou por meio de textos historiográficos referenciais. Espera
se que, ao concluir a Educação Básica, o aluno entenda que não existe uma verdade
histórica única, e sim que verdades são produzidas a partir evidências que organizam
diferentes problematizações fundamentadas em fontes diversas, promovendo a
consciência da necessidade de uma contextualização social, política e cultural em cada
momento histórico. Para o aluno compreender como se dá a construção do conhecimento
histórico,
O professor deve organizar seu trabalho pedagógico por meio:
•
do trabalho com vestígios e fontes históricas diversos;
•
da fundamentação na historiografia;
•
da problematização do conteúdo;
•
essa organização deve ser estruturada por narrativas históricas produzidas
pelos sujeitos.
Ao trabalhar com vestígios na aula de História, é indispensável ir além dos
documentos escritos, trabalhando com os iconográficos, os registros orais, os
testemunhos de história local, além de documentos contemporâneos, como: fotografia,
cinema, quadrinhos, literatura e informática. Outro fator a ser observado é a identificação
das especificidades do uso desses documentos, bem como entender a sua utilização
para superar as meras ilustrações das aulas de História. Quanto à identificação do
documento, a sugestão é determinar sua origem, natureza, autor ou autores, datação e
pontos importantes do mesmo.
As imagens, livros, jornais, histórias em quadrinhos, fotografias, pinturas,
gravuras, museus, filmes, músicas são documentos que podem ser transformados em
materiais didáticos de grande valia na constituição do conhecimento histórico. Podem ser
aproveitados de diferentes maneiras em aula, como exemplificam Schmidt e Cainelli
(2004): na elaboração de biografias, na confecção de dossiês, representação de danças
folclóricas, exposição de objetos sobre o passado que estejam ao alcance do aluno, com
a descrição de cada objeto exposto e o contexto em que foram produzidos, de modo a
estabelecer relações entre as fontes.
Para fazer análise e comentários dos documentos, Bittencourt (2004) estabeleceu
a seguinte metodologia:
•
descrever o documento, ou seja, destacar e indicar as informações que ele
contém;
•
mobilizar os saberes e conhecimentos prévios dos alunos para que eles possam
explicá-los, associá-los às informações dadas;
•
situar o documento no contexto e em relação ao autor;
•
identificar sua natureza e também explorar esta característica para chegar
a identificar os seus limites e interesses
Entender tais aspectos possibilita que os alunos valorizem e contribuam para a
preservação de documentos escritos, dos lugares de memória, como: museus,
bibliotecas, acervos privados e públicos de fotografias, audiovisuais, entre outros. Isso se
dá pelo uso adequado dos locais de memória, pelo manuseio cuidadoso de documentos
que podem constituir fontes de pesquisas ou pelo reconhecimento do trabalho feito pelos
pesquisadores. A problematização desses documentos é
que os transformam em fontes históricas.
O trabalho com documentos e fontes históricas pode levar a uma análise crítica
sobre o processo de construção do conhecimento histórico e dos limites de sua
compreensão. Tal abordagem é fundamental para que os alunos entendam:
•
os limites do livro didático;
•
as diferentes interpretações de um mesmo acontecimento histórico;
•
a necessidade de ampliar o universo de consultas para entender melhor
diferentes contextos;
•
a importância do trabalho do historiador e da produção do conhecimento
histórico para compreensão do passado;
•
que o conhecimento histórico é uma explicação sobre o passado que pode
ser complementada com novas pesquisas e pode ser refutada ou validada
pelo trabalho de investigação do historiador.
AVALIAÇÃO
A avaliação é parte integrante do processo ensino-aprendizagem e abarca não
somente o desempenho do aluno, mas também a do professor e a estrutura de
funcionamento da escola e do sistema de ensino. Desta maneira leva o professor a
refletir sobre sua proposta de ensino e serve como instrumento para nortear o trabalho
docente. No que diz respeito à avaliação do aluno, é imprescindível que seja contínua,
com o acompanhamento de suas atividades no dia-a-dia.
Na concepção de ensino e de aprendizagem destas Diretrizes Curriculares,
compartilha-se a ideia de Luckesi a respeito da avaliação diagnóstica:
A fim de que as
decisões tomadas na avaliação diagnóstica sejam implementadas na continuidade do
processo pedagógico, faz-se necessário o diálogo acerca de questões relativas aos
critérios e à função da avaliação, seja de forma individual ou coletiva. Assim, o
aprendizado e a avaliação poderão ser compreendidos como fenômeno compartilhado,
contínuo, processual e diversificado, o que propicia uma análise crítica das práticas que
podem ser retomadas e reorganizadas pelo professor e pelos alunos.
Retomar a avaliação com os alunos permite, ainda, situá-los como parte de um
coletivo, em que a responsabilidade pelo e com o grupo seja assumida com vistas à
aprendizagem de todos. Conforme afirma Giroux (1997, p. 71), por meio do diálogo em
grupo, “as normas de cooperação e sociabilidade compensam a ênfase do currículo
oculto tradicional na competição e individualismo excessivos”.
Ao propor maior participação dos alunos no processo avaliativo, não se pretende
desvalorizar o papel do professor, mas ampliar o significado das práticas avaliativas para
todos os envolvidos. No entanto, é necessário destacar que cabe ao professor planejar
situações diferenciadas de avaliação.
A avaliação deverá ser continua, permanente e cumulativa, mediante análise de
pesquisas, tarefas, trabalhos em grupos, apresentações debates e demais atividades.
Todo o aluno, em qualquer série que esteja, será avaliado continuamente, em sala de
aula, pelo interesse na disciplina, pela resolução de trabalhos, exercícios, pela
participação individual ou coletiva, nas avaliações escritas de tipos variados, com
questões abertas e/ou questões de múltipla escolha, também em argumentações orais,
produções de textos, etc. na devolução de avaliações, procura-se refazê-las para que o
aluno possa esclarecer as dúvidas referentes ao tema proposto.
Dessa forma à avaliação não se resume aos momentos predeterminados ( muitas
vezes cercados de pressão e ameaça) das “provas”, sejam elas escritas, testes ou
trabalhos. Deve sim ser continua, envolvendo todas as atividades em sala de aula, a cada
conteúdo concluído.
Sendo assim a avaliação consistirá em atingir também as habilidades (organização de
estudo, aplicação do aprendido, observação, uso de materiais e instrumentos necessários
à aprendizagem da matéria, domínio de conceitos básicos para compreender como se dá
o
processo
histórico,
cronologia,
interpretação
de
imagens,
etc.)
e
atitudes
(responsabilidade, relacionamento, etc.).
Para que isso ocorra é fundamental o ato de planejar que inclui a formulação de
objetivos claros, seleção de conteúdos adequados e a escolha de estratégias de trabalho
que facilitem a aprendizagem.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
DIRETRIZES CURRICULARES DE HISTÓRIA. Secretaria de Estado da Educação
– Superintendencia da educação. Versão atual/2008.
PANAZZO, Silvia & VAZ, Maria Luísa. Navegando pela História – 5 a 8 Séries. 1
ed. Quinteto Editorial. SP, 2002.
BRAIK, Patricia Ramos. História: das cavernas ao Terceiro Milênio. Org. Patricia
Ramos Braik, Myriam Becho Mota. - 5 a 8 séries - 2. ed. - SP: Moderna, 2006.
ORDENEZ, Marlene. História: moderna e contemporânea, 5 e 8 séries. 1 ed. SP:
IBEP, 1999. Coleção Horizontes.
Santa Catarina, Secretaria de Estado da Educação, Ciência e Tecnologia. Diretoria
de Educação básica e Profissional. Gerencia de Educação de Jovens e Adultos.
Educação de jovens e adultos: ensino fundamental. Florianópolis, 2005. módulo de 1 a 5.
BOULOS JUNIOR, Alfredo. História & cidadania. 1ª ed. SP: FTD, 2006 (8ª série).
APRESENTAÇÃO DA
DISCIPLINA
LÍNGUA PORTUGUESA –
Ensino Fundamental
2010
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Língua Portuguesa, como disciplina escolar, passou a integrar os currículos
escolares brasileiros somente nas últimas décadas do século XIX. A partir dos anos 30 do
século XX é que houve uma preocupação com a formação do professor dessa
disciplina,a qual tem sido o centro de discussões para a melhoria da qualidade na escrita
e leitura em nosso País, que é constituída na interação entre as pessoas e, portanto,
torna-se significativa quando utilizada pelo sujeito para compreender o mundo em que
vive e atuar sobre ele.
A proposta do ensino da língua em nossa escola é o de orientar a prática
pedagógica, fundamentando o ensino de Língua Materna nos pressupostos teóricos da
Teoria da Enunciação ou Sócio-interacionismo, superando uma prática de ensino da
língua impregnada por resquícios de uma visão pedagógica tradicional, em que o texto é
visto como simples pretexto, em que a avaliação é considerada fim e não meio, em que o
professor mais reproduz do que reflete, o que impede que se realize uma verdadeira
interação educativa. Com esta concepção sócio-interacionista deixamos de constituir o
nível teórico para se converter em sustentáculo para as práticas pedagógicas da Língua
Portuguesa, privilegiando as três práticas: a leitura, a escrita e a oralidade, conforme
propõe as Diretrizes Curriculares.
O conhecimento desta disciplina é importante pois, não basta o saber falar e
escrever, é necessário dominar a linguagem para compartilhar na vida do bairro, da
cidade e do país, mas é através da linguagem, usa-se as expressões adequadas para
cada ocasião, portanto as pessoas se comunicam, trocam opiniões, têm acesso às
informações, protestam e fazem cultura. Exercendo assim plenamente a cidadania, uma
nova postura de ensino, que procura levar em conta a realidade e os interesses dos
próprios alunos.
A Língua Portuguesa deve ser utilizada e trabalhada na escola da forma como
existe na sociedade com suas diversidades, é preciso criar situações em que a escrita, a
fala e a leitura, tenham finalidade específica e que não configurem um exercício mecânico
e sem sentido.
Portanto, a Língua Portuguesa deve ser estruturada em torno de projetos de
oralidade, de leitura e de escrita e momentos específicos de reflexão sobre a língua
( análise linguística), destinados a todas as séries, de modo que o ato de ler na escola
não perca seu caráter social.
Assim, entendemos que o ensino de português na escola fundamental deve estar
voltado para que o aluno seja usuário da língua, sabendo expressar-se adequadamente
em diferentes situações, fazendo-se entender, sabendo ouvir o outro com respeito e
solidariedade. Reconhecer diferentes tipos de textos e seus portadores, leia por prazer,
para informar-se e capaz de seguir instruções escritas. Decidir que tipo de texto e quais
recursos linguísticos usar, para melhor atingir suas finalidades. Saiba escrever por prazer
e para registrar, instruir, convencer, refletir sobre a língua, trabalhando os aspectos de
organização que comprometem a clareza, coerência e coesão dos seus textos, bem
como os aspectos gramaticais que constituem dificuldades no uso da modalidade escrita
da língua culta.
Em síntese, o uso dinâmico e diversificado da linguagem deve consolidar o
aprendizado da Língua Portuguesa, levando os alunos a aprenderem não somente a
leitura e a escrita, mas também a combinarem as palavras que leem e escrevem com
seus significados culturais, propiciando aos mesmos uma interpretação mais eficaz das
informações e conhecimentos que circulam na sociedade em que vivem.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Ao longo da vida, enfrentam-se variadas situações sociais que exigem diferentes
formas de comunicação oral. O uso adequado de diferentes discursos é aprendido à
medida em que o indivíduo interage com diferentes grupos. Na escola, é preciso criar
situações que ampliem essa capacidade de comunicação, destinando diariamente
momentos específicos para esse fim com atividades temáticas que levantem polêmicas
que ajudarão o aluno a desenvolver sua capacidade de questionar.
Ao introduzir o conceito de “gêneros do discurso” como “tipos relativamente
estáveis de enunciado”, Mikhail Bakthin (1992) permitiu-nos compreender nossas
“práticas de linguagem” como fenômenos sociais concretos e únicos, constituídos
historicamente nas atividades humanas e caracterizados por um “esqueleto” mais ou
menos estável. Passamos a compreender também que todas as esferas de atuação
humana exigem práticas de linguagem para existir, ou seja: sem linguagem, oral, escrita
ou imagética não há ação humana.
O gênero só existe relacionada à sociedade que o utiliza , pois sua constituição
está tão determinada à situação sócio de interação quanto as suas propriedades formais.
O contexto situacional e as esferas de atividade produzem gêneros diferentes em função
das normas sócio-ideológicas que os condicionam.
Ao mesmo tempo em os gêneros são forças reguladoras do ato de linguagem, são
relativamente estáveis porque também se renovam a cada situação de interação e estão
submetidos as mudanças/adaptações determinadas historicamente. Cada atividade de
linguagem vista em sua individualidade contribui não só para existência, como também
para a continuidade/renovação dos gêneros.
Cada esfera da atividade (cotidiana, religiosa, científica, jornalística, literária,
escolar etc) comporta um repertório de gêneros do discurso e, à medida que vai se
desenvolvendo e ficando mais complexa, a própria esfera amplia este repertório e
promove transformações nos gêneros que utiliza em função das necessidades que se
apresentam e também em função das relações que se estabelecem no contexto em que
se inserem.
Convém afirmar que o trabalho com a leitura, compreensão e produção escrita
deve ter como meta primordial o desenvolvimento no aluno de habilidades que façam
com que ele tenha capacidade de usar um número sempre maior de recursos da língua
para produzir efeito de sentido de forma adequada a cada situação específica de
interação humana.
A partir de leituras variadas, associada à exercícios que permitam a compreensão
e utilização de recursos da oralidade e da argumentação, ajudarão a desenvolver o
processo de letramento, que tornará os alunos capazes de operar sobre o conteúdo dos
textos, identificando aspectos relevantes e analisando-os criticamente.
A leitura é um modo de exercitar a atenção, a memória e o pensamento, requisitos
necessários para a efetiva aprendizagem. Formar leitores críticos é formar as bases para
que as pessoas continuem a aprender durante a vida toda, é instrumentalizá-las para
exercício da cidadania, combater a alienação, a ignorância. Partindo-se desse
pressuposto, fica claro que a leitura deve ser uma atividade prioritária.
Portanto se faz necessário destacar a Leitura e análise de textos envolvendo os
seguintes temas: Valores Éticos, Lei do Meio Ambiente, História e Cultura Afro-brasileira
e africana, História do Paraná, costumes e orientação sexual. Estudo de textos literários:
contos de fadas, textos em prosa ou poesia, literatura de cordel, letras de músicas
populares, parábolas, resgate do folclore brasileiro, trabalhando com trechos de obras de
autores consagrados.
Na escrita, se faz necessário conhecer e saber utilizar diferentes organizações
textuais, recursos expressivos e sinais gráficos convencionais para que o texto produzido
cumpra a sua função, organizando-o e adequando-o à norma culta.
Aplicação dos conceitos gramaticais necessários, compreendendo os vários
aspectos estruturais da linguagem verbal, tendo como ponto de partida para esse
trabalho: “o texto”, conquistando o domínio ativado do discurso em diferentes situações ,
reorganizando e sistematizando sua visão sobre o funcionamento da língua.
Portanto, é na interação com os variados discursos, pela ação do professor e,
principalmente, pela atividade frequente de ler e escrever que o aluno vai se apropriar
das especificidades que caracterizam a diversidade de gêneros textuais que circulam
socialmente.
METODOLOGIA
Sem perder de vista as ideias e reflexões sobre o ensino da língua e o
desenvolvimento da competência linguística daqueles que se utilizam dela, as aulas de
Língua Portuguesa devem ocorrer em um espaço escolar que propicie a compreensão da
aplicação prática da linguagem. Uma seleção rica de material escrito será o
embasamento de toda a dinâmica ensino aprendizagem.
A escola não deve ignorar a linguagem que o aluno traz,deve sim possibilitar
apropriação da linguagem padrão através do domínio efetivo do falar,ler e escrever.
O texto será o principal apoio em todo o trabalho através do confronto entre
diferente tipos (literário, informativo, publicitário, dissertativo) para a realização da leitura
contrastiva. A sala de aula deve transformar-se em local agradável e prazeroso, onde o
aluno deixa de escrever apenas para o professor corrigir, para tirar nota ou para
preencher determinado número de linhas, agora sabendo que existe a presença de outro
que irá conhecer e refletir a sua produção oral e escrita.
Para um texto narrativo adequar personagens, lugar, tempo, foco narrativo, divisão
de parágrafos, pontuação adequada, criação de conflito, clímax e desfecho.
No texto argumentativo usar uma linguagem adequada ao texto com introdução,
argumentação coerentes, desfecho das ideias, coesão entre as frases, verificando os
erros ortográficos e de concordância e acentuação correta; organização e função dos
textos de correspondência, utilizando informações e conceitos em situações diversas
mostrando sobretudo sua importância nos meios de comunicação;
O uso e a construção de textos jornalísticos (charges, crônicas, anúncios, notícias,
reportagens, classificados) referentes à atualidade, identificando os recursos utilizados
como a variedade linguística, tempo verbal, recursos de coesão, figuras de pensamento,
habilidade de síntese, clareza, argumentação, bem como a organização dos textos;
Produção
de
textos
em
diferentes
situações
de
uso
apresentando
as
características discursivas e textuais dos gêneros abordados inerentes ás características
das variedades linguísticas, incluindo a norma padrão, refletindo no uso dos textos os
conceitos gramaticais.
Refacção do texto produzido, observando os problemas ortográficos, de pontuação
e de segmentação sintática, de concordância refletindo sobre as possíveis modificações a
fim de melhorá-la, possibilitando a eles a compreensão desses elementos no interior do
texto .Dentro desta perspectiva a metodologia será:
-Interpretação oral e escrita de textos diversos,selecionados a partir do interesse
do aluno, levando-os a reflexão e ao debate sobre questões de natureza pessoal, social e
científica.
Análise linguística de textos prontos para que o aluno perceba a organização
textual em sua totalidade, aperfeiçoando assim, a sua compreensão e expressão verbal.
Produção de textos a partir daqueles já interpretados e outros feitos
individualmente ou em grupo, buscando a interação dos alunos e diversidade no trabalho.
Encenação de textos dados, pesquisados, ou produzidos em sala de aula,
possibilitando ao aluno a oportunidade de expressar a realidade, desenvolvendo a sua
capacidade criadora.
Exercícios de identificação de ideias principais e secundárias e a partir disso,
propostas de elaboração de sínteses orais e escritas.
Além da leitura de textos selecionados pelo professor e dos textos em sala de aula,
este deve incentivar a leitura de livros, revistas e jornais visando desenvolver o gosto e o
hábito de ler entre os alunos, através das seguintes maneiras:
Leitura de obras literárias, apresentação prévia da obra pelo professor, contação
de histórias, relatos e experiências e conscientização sobre os benefícios que a leitura
traz.
Produzir
textos
onde
haja
coerência,
argumentação,
coesão
contextual,
criatividade na expressão e na elaboração de textos solicitados, incentivando a
participação dos alunos em todas as atividades propostas: em sala de aula, debates,
palestras, exposição de temas e argumentação.
Como recursos serão utilizados : vídeos, laboratório de informática, retroprojetor,
livros,revistas, jornais, jogos, textos, equipamentos de som,DVD, TV, Cinema , Teatro,
Museu. Todos esses recursos são importantes no trabalho ensino aprendizagem por
permitirem a combinação de diferentes linguagens e atividades multidisciplinares,
oferecendo oportunidades de enriquecimento das aulas .
AVALIAÇÃO
A avaliação é parte integrante do ensino/aprendizagem e tem como objetivo, no
caso da língua materna, o acompanhamento da educação linguística. Ela deverá ser
tomada como processo contínuo e cumulativo, que explicita o progresso dos alunos em
função dos objetivos pretendidos e, ao mesmo tempo, subsidia o professor para que
acompanhe e redirecione, quando necessário, seu encaminhamento pedagógico
propiciando ao professor elementos para uma reflexão sobre sua prática, analisando
aspectos importantes no processo da aprendizagem, contribuindo, também, para motiválo a elaborar novos instrumentos e estratégias quando houver a necessidade de retomar
conteúdos não aprendidos pela classe. Para o aluno, é o instrumento de tomada de
consciência de suas conquistas, dificuldades e possibilidade para criar novos caminhos
de aprendizagem.
Para tanto, é fundamental colocar à disposição dos alunos a utilização de
diferentes códigos: verbal, oral, escrito, gráfico, numérico, pictórico, de forma a considerar
as diferentes aptidões dos mesmos, permitindo que eles avancem no seu processo de
construção do conhecimento.
A avaliação, seus critérios e procedimentos, decorre evidentemente da concepção
de linguagem que sustenta suas consequentes propostas metodológicas. Em outras
palavras, entendemos que a avaliação não pode ser pensada e realizada sem uma
vinculação intrínseca com o modo como concebemos a linguagem e como definimos os
objetivos e a metodologia. Não podemos nos esquecer de que as atividades de avaliação
nunca se esgotam em si mesma: elas não servem apenas para cumprir calendário e para
dar notas, elas tem de ser vistas como uma oportunidade de reflexão sobre o próprio
processo de ensino e seus resultados.
A avaliação será realizada através dos seguintes procedimentos:
Oralidade
observar se o aluno é capaz de expor suas ideias verbalmente de forma clara e adequar
sua fala a diferentes interlocutores e diferentes situações sociais;
Leitura
–
observar se o aluno identifica diferentes tipos de gêneros e lê convencionalmente
atribuindo sentido a ele;
–
–
Escrita
- análise de produções textuais, considerando a evolução ocorrida e produzindo textos
coesos e coerentes respeitando a organização de parágrafos, a pontuação adequada,
o emprego correto dos tempos verbais, concordância nominal e verbal, a sintaxe e
ortografia. Restruturação dos próprios trabalhos escritos e/ou orais, capacidade de
organização e de relacionar conteúdos à realidade posicionando-se criticamente
diante de textos.
A avaliação será feita por meio dos seguintes instrumentos:
produção oral dramatização, assembleia, relato de análise de textos, debate, palestra e
exposição de trabalhos;
produção escrita
– produção de diferentes tipos de gêneros, refacção de textos produzidos,
avaliação escrita envolvendo análise linguística .
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANDREU, Sebastião & Sanches, Kátia.P.G. ALET. Positivo. Curitiba, 2004
BAGNO,Marcos. A língua de Eulália . São Paulo. Contexto, 2004
BAKTIN, Michail. Marxismo e filosofia da linguagem . São paulo: Hucitec, 1990
Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná.
DCE. Língua Portuguesa. 2008
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler. São Paulo: Cortez, 2001.
Fonte: w.w.w. oecd.org.br.
w.w.w. mec.gov.br.
w.w.w. eaprender.com.br.
LUCKESI,Cipriano Carlos. Filosofia da educação. São Paulo:Cortez ,1992;
Projeto Araribá:português/obra coletiva;editoraModerna, 2006.
SOARES, Magda. Letramento: um texto em três gêneros. Belo Horizonte:
Autêntica, 2002.
PROPOSTA PEDAGÓGICA
CURRICULAR PARA O ENSINO
MATEMÁTICA NO ENSINO
FUNDAMENTAL
2010
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A História da matemática inicia-se nas primeiras civilizações entre os povos das
antigas civilizações desenvolvendo rudimentos e conhecimentos matemáticos que
constitui a matemática de hoje. As primeiras civilizações babilônias, por volta de 2000 ªc.
acumulavam registros que hoje podem ser classificados como álgebra elementar.
As primeiras propostas de ensino de matemática como praticas
pedagógicas
ocorreram no século V a. c. com os sofistas, com o objetivo de formar o homem
político.As primeiras civilizações através de suas descobertas contribuíram para o
desenvolvimento tecnológico e explanação dos conhecimentos matemáticos.
O início da modernização do ensino de matemática no País aconteceu num
contexto de mudanças que promoveram a expansão da industria nacional, do
desenvolvimento da agricultura, do aumento da população nos centros urbanos e das
idéias que agitavam o cenário político internacional.
Hoje a matemática caracteriza-se como uma forma de compreender e atuar no
mundo e no conhecimento gerado nessa área do saber como um fruto da construção
humana na sua interação constante com o contexto natural, social, cultura e político. O
educador precisa ter em mente que a matemática é uma das mais importantes
ferramentas da sociedade moderna e que contribuem para a forma ção do cidadão.
Segundo as DCE, a ação do professor é articular o processo pedagógico, a visão
de mundo do aluno, integrar a disciplina a conhecimentos da sociedade numa perspectiva
de melhorar suas opções diante da vida, de sua História.
A aprendizagem da matemática não consiste apenas em desenvolver habilidades,
como calcular e resolver problemas ou fixar conceitos pela memorização, mas criar
estratégias que possibilitam ao aluno atribuir sentido e construir significado às idéias
matemáticas de modo a tornar-se capaz de estabelecer relações, justificar, analisar,
discutir e criar.
Duas forças indissociáveis estão a impulsionar o trabalho de matemática. De um
lado, o permanente apelo das aplicações às mais variadas atividade humanas, das mais
simples na vida cotidiana, às mais complexas elaborações de outras ciências.
A Matemática faz-se presente na qualidade de real-contagem, medição de
grandezas e no desenvolvimento das técnicas de cálculo com os números e com as
grandezas. No entanto, esse conhecimento vai muito além, criando sistemas abstratos,
idéias, que organizam, inter-relacionam-se e revelam fenômenos de espaço, do
movimento, das formas e dos números, associados quase sempre a fenômenos do
mundo físico.
O Ensino da Disciplina de Matemática visa compreender a matemática do dia-adia, o mundo em sua volta, compreensão como cidadão ter uma boa base e estrutura de
conhecimentos básicos
para no futuro aprofundar seus conhecimentos e estudos
matemáticos.
Aprender à matemática é aprender a resolver problemas. E para resolver problemas é
preciso apropriar-se dos significados dos conceitos e procedimentos matemáticos para
saber aplica-los em novas situações. Portanto é de fundamental importância que tais
conceitos e procedimentos sejam trabalhados com total compreensão.
Pode-se dizer que a educação matemática proposta pelas diretrizes segundo as
DCE, prevê a formação de um estudante crítico, capaz de agir com autonomia nas suas
relações sociais e, para isso, é preciso que ele se aproprie também de conhecimentos
matemáticos.
Enfim, permitir que o saber matemático como algo flexível e maleável às interrelações entre os seus vários conceitos e entre os seus vários modos de representação,
e também, permeável aos problemas nos vários outros campos científicos. Um saber
matemático desse tipo pode ser o motor de inovações e de superação dos obstáculos,
desde os mais simples até aqueles que significam verdadeiras barreiras epidemiológicas
no seu desenvolvimento.
OBJETIVO GERAL
Quanto às expectativas de ensino e de aprendizagem desse Conteúdo
Estruturante espera-se que, no Ensino Fundamental, os alunos compreendam:
•
sistema de numeração decimal e o conceito de notação científica;
•
os conceitos da adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação e radiciação
de números pertencentes aos conjuntos dos naturais, inteiros, racionais, irracionais e
reais e suas propriedades;
•
o conceito de razão e proporção, regra de três, porcentagem, frações e dos
números decimais e as suas operações
Proporcionar ao aluno uma visão geral da importância da aplicabilidade da
matemática, possibilitar o uso de ferramentas que interagem com a disciplina afim de que
faça sentido o ensino da mesma.
Aplicar os conteúdos apreendidos no período escolar com a vida prática.
Expressar o uso do abstrato para aplicabilidade de ferramentas integrando-as ao
concreto.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
•
Números, operações e álgebra;
•
Medidas;
•
Geometria; e
•
Tratamento da informação.
CONTEÚDOS BASICOS PARA
5ª Série
NÚMEROS, OPERAÇÕES E ÁLGEBRA;
Numeração e sistema de numeração;
O sistema de numeração decimal;
Os números naturais;
Operações com números naturais;
Adição com números naturais;
Subtração com números naturais;
Multiplicação com números naturais;
Divisão com números naturais;
Resolvendo prblemas;
Potenciação com números reais;
Raiz quadrada de um número natural;
Divisibilidade: divisores e múltiplos de números naturais;
Noção de divisibilidade;
Critérios de divisibilidade;
Fatores ou divisores de um número natural;
Os números primos e o números compostos;
Decomposição de um número natural em fatores primos;
Múltiplos de um número natural;
Divisores comuns de dois ou mais números naturais;
Múltiplos de dois ou mais números naturais.
Os números racionais e sua forma fracionária;
O surgimento dos números racionais;
Números fracionários;
Frações equivalentes;
Simplificando uma fração;
Reduzindo frações a mesmo denominador;
Adição e subtração;
Multiplicação, divisão e potenciação.
Os números racionais e sua forma decimal;
Os números decimais;
Adição, subtração, multiplicação, potenciação, divisão;
Representação decimal de uma fração.
MEDIDAS;
Os números e o sistema decimal de medidas;
Medindo comprimentos: o metro (M);
Medindo superfícies: o metro quadrado (M2);
Medindo volumes: metro cúbico (M3);
Medindo líquidos: litro (L);
Medindo a massa de um corpo: o quilo grama e o grama;
Medidas agrárias.
GEOMETRIA;
Ponto, reta, plano;
Figura geométrica;
Figuras espaciais;
Segmento de reta medindo um segmento, segmentos congruentes;
Região convexa;
Ângulo, medindo um ângulo;
Ângulo reto;
Ângulo agudo e ângulo obtuso;
Polígonos e seus elementos;
Triângulos, quadriláteros’;
A forma circular circunferência;
Mosaico.
TRATAMENTO DA INFORMAçÃO;
As frações e porcentagem;
Gráficos e tabelas;
Pesquisa sobre a demografia e rede demográfica do Paraná;
Pesquisa sobre o crescimento populacional e etnias do Paraná;
CONTEUDOS BASICOS PARA A 6ª Série
NÚMEROS, OPERAÇÕES E ÁLGEBRA;
Números inteiros;
Números positivos e números negativos;
A reta numérica inteira;
Adição, subtração, multiplicação, divisão. Potenciação de números inteiros;
Adição algébrica;
Potenciação de números inteiros;
Raiz quadrada de um número inteiro;
Números racionais relativos;
Reta numérica racional;
Adição, multiplicação, divisão de número racional;
Calculando a potência de um número racional;
Calculando a raiz quadrada exata de um número racional.
EQUAÇÃO;
Equações de 1º grau;
Raiz de uma equação;
Equações do 1º grau com uma incógnita;
Equações do 1º grau com duas incógnitas;
Sistemas de equações do 1º grau.
Inequação e suas desigualdades;
Inequação do 1º grau com uma incógnita.
Razão e proporção, estudo e aplicação;
Razões espaciais;
Propriedade fundamental das proporções;
Outras propriedades das proporções;
Grandezas proporcionais, regra de três;
MEDIDAS;
Área das figuras geométricas planas;
Volume de sólidos geométricos;
Medidas de comprimento
medidas de velocidade
Medidas agrárias.
GEOMETRIA;
Os ângulos;
Elementos de um ângulo;
Medindo ângulos;
Ângulos espaciais;
Ângulo reto, agudo e obtuso;
Retas perpendiculares;
Ângulos consecutivos e ângulos adjacentes;
Bissetriz de um ângulo;
Ângulos complementares e suplementares;
Ângulos opostos pelo vértice;
Resolvendo problemas com medidas de ângulos;
Elementos de um triângulo;
Relação entre medidas dos ângulos do triângulo;
Conhecendo alguns quadriláteros espaciais;
Circunferência;
Circulo;
Posições relativas da reta e circunferência;
Posições relativas de duas circunferências;
Circunferências concêntricas.
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO;
As razões escritas na forma percentual;
Gráficos e Tabelas;
Pesquisa sobre a demografia e rede demográfica do Paraná;
Pesquisa sobre o crescimento populacional e etnias do Paraná;
CONTEUDOS BASICOS PARA A 7ª Série
NÚMEROS, OPERAÇÕES E ÁLGEBRA;
Potência e raízes;
Potência de um número racional;
As propriedades da potenciação;
Usando as propriedades da potenciação;
Expoente inteiro negativo;
Números quadrados perfeitos;
Raiz quadrada exata de um número racional;
Raiz quadrada aproximada de um número racional;
Números reais;
Números racionais e sua representação decimal;
Descobrindo novos números: os irracionais;
Um número irracional importante: PI; ( π )
Os números reais;
Introdução ao calculo algébrico;
Letras para representar números;
Expressões literais ou algébricas;
Valor numérico de uma expressão;
Estudando polinômios;
Monômios;
Polinômios;
Os produtos notáveis;
Faturando polinômios;
Calculando o M.M.C. de polinômios.
Cálculos algébricos:estudando frações algébricas;
Fração algébrica;
Simplificando frações algébricas;
Adição e subtração de frações algébricas;
Multiplicação e divisão de frações algébricas.
EQUAÇÃO
Equações do 1º grau com uma incógnita;
Equações fracionárias do 1º grau com uma incógnita.
Sistema de equações do 1º grau:
Equações do 1º grau com duas incógnitas;
Sistemas de equações do 1º grau incógnitas.
MEDIDAS
Medidas de comprimento
Comprimento da circunferência.
Medidas agrárias.
GEOMETRIA
Retas paralelas e retas reversas;
Ângulos formados por duas retas com uma transversal;
Estabelecendo relações entre ângulos;
Ângulos correspondentes e paralelismo;
Critério de paralelismo e construção da reta paralela;
Ângulos alternos e ângulos colaterais;
Polígonos;
Elementos de um polígono;
Nome dos polígonos;
Polígonos nas figuras espaciais;
Diagonais de um polígono;
Calculo do número de diagonais de um polígono;
Perímetro de um polígono;
Polígono regular;
Ângulos de um polígono convexo;
Soma das medidas dos ângulos internos de um triangulo;
Soma das medidas dos ângulos internos e externos de um polígono qualquer;
Ângulos de um polígono regular;
Triângulo;
Uma importante característica do triângulo;
Elementos de um triângulo;
Classificação do triângulo;
Altura mediana e bissetriz de um triângulo;
Figuras congruentes;
Triângulo, retângulo, isósceles e eqüilátero;
Quadrilátero s seus elementos;
Soma das medidas dos ângulos internos de um quadrilátero;
Os paralelogramas e suas propriedades;
Retângulo,losango,quadrado, trapézio;
Circunferência e o circulo;
Reta tangente a uma circunferência;
Propriedades da reta tangente;
Arco de circunferência e ângulo central;
Conhecendo o ângulo inscrito;
Ângulos cujos vértices não pertencem à circunferência.
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
Porcentagem e juro simples;
Gráficos e tabelas:
Demografia, rede demográfica do Paraná;
Crescimento populacional e etnias do Paraná;
Porcentagem disponível de vagas a afro-descendente em faculdades públicas.
CONTEUDOS BASICOS PARA A 8º Série
NÚMEROS, OPERAÇÕES E ÁLGEBRA;
Potencias e suas propriedades;
Potência de um número real com expoente natural;
Potência de um número real com expoente negativo;
Notação cientifica e simplificação de expressões;
Calculando com radicais;
Raiz enésima de um número real;
Potência com expoente racional;
Radical artimético e suas propriedades;
Simplificando radicais; extração de fatores do radicando;
Adicionando algebricamente dois ou mais radicais;
Multiplicando expressões com radicais de mesmo índice;
Dividindo expressões com radicais de mesmo índice;
Multiplicando expressões com radicais de índices diferentes;
Potenciação de expressões com radicais;
Racionalização de denominadores de um expressão fracionaria;
Simplificando expressões com radicais.
EQUAÇÃO
Equação de 2º grau:
Equação do 2º grau com uma incógnita;
Equação incompleta do 2º grau;
Equação completa do 2º grau com uma incógnita;
Raízes de uma equação do 2º grau;
Equações biquadradas;
Equações irracionais;
Sistemas de equações do 2º grau.
Coordenadas cartesianas;
Idéia de função;
Função polinomial do 1º grau:
Função polinomial do 1º grau;
Zero da função polinomial do 1º grau;
Função polinomial do 2º grau;
Gráfico da função quadrática;
Zero da função quadrática.
MEDIDAS
Medidas perímetros, áreas e volumes;
Perímetro do circulo;
Comprimento da circunferencia.
Medidas agrárias.
GEOMETRIA
Geometria e seus tópicos;
Razão de dois segmentos;
Feixe de retas paralelas;
Propriedade de um feixe de retas paralelas;
Teorema de tales nos triângulos;
Figuras semelhantes;
Polígonos semelhantes;
Triângulos semelhantes;
Teorema de Pitágoras;
Relações métricas no triângulo retângulo;
Relações trigonométricas no triângulo retângulo;
Comprimento da circunferência;
Área do retângulo, triângulo, quadrado, losango e trapézio.
TRATAMENTO DE INFORMAÇÃO
Noções de estatística e probabilidade;
Pesquisa estatística e termos da pesquisa estatística;
Variável e valor da variável;
Freqüência absoluta e relativa de uma variável;
Gráficos;
Média, moda e mediana: medidas de tendência central;
Noções de probabilidade.
Gráficos e tabelas:
Pesquisa sobre a demografia e rede demográfica do Paraná;
Pesquisa sobre o crescimento populacional e etnias do Paraná;
Pesquisa sobre o clima e variações de temperatura no Paraná.
METODOLOGIA
Ao ensinar a matemática é necessário focalizar a atenção nos interrelacionamentos de sua prática diária e concreta com o contexto histórico social mais
amplo.
Os procedimentos metodológicos devem propiciar articulações entre os conteúdos e
as relações com a sociedade, integrar conhecimento a pratica social.
A
importância
que esse enfoque dá ao papel do professor no processo de mudança é muito grande. É
necessário que ele assuma esse compromisso começando por rever constantemente sua
prática pedagógica.
A construção de um conceito matemático deve ser iniciado através de situações
reais que possibilitem ao aluno tomar consciência do assunto exposto. Os conteúdos
devem ser apresentados de forma clara e objetiva, mediante aula expositiva com
desenvolvimento de varias atividades em sala. Atividades que muitas vezes podem ser
abordadas por meio de problemas relacionados com o dia-a-dia do aluno. Pois
Problemas devem levar o aluno a pensar numa maneira de resolver a situação, e não
apenas requerer uma resolução mecânica com uso de formulas; pois quando o aluno
interpreta um problema e o estrutura, possivelmente saberá utilizar o processo operatório
teórico aprendido durante a aula para resolver as atividades propostas.
O saber matemático deve ser considerado com um conjunto de ideias no qual o
aluno percebe que para resolver a questão é necessário recorrer a conhecimentos já
apreendidos e que precisam ser interligados.
A resolução de problemas não pode ser apresentado como uma finalidade em si.
Com base nela, é possível desenvolver conceitos, procedimentos e atitudes nas
temáticas em relação ao tratamento de informação, trabalhar com ideias básicas,
interpretar suas informações e fazer comparações para construir atitudes críticas diante
de situações apresentadas no dia-a-dia.
Como nossa escola segue uma linha da consciência da matemática para uma
interpretação de vida, para uma troca de idéias do conhecimento trazido pelo aluno, pela
sociedade (rural) soma-se a habilidade do professor em problematizar o cotidiano e ao
aluno a interpretação deste cotidiano articulando com esse conhecimento.
Esta habilidade será para nossa escola um somatório dos entendimentos e das
discussões dos conteúdos abordados proporcionando ao aluno uma visão geral da
importância da aplicabilidade da matemática, possibilitando assim, o uso de ferramentas
que interagem com a disciplina, a fim de que faça sentido o ensino da mesma.
Na matemática, conclui-se o saber matemático é um conjunto de idéias, no qual o
aluno possa recorrer a conhecimentos já aprendidos para resolver situações problemas
em relação ao tratamento de informações, interpretar suas informações e construir
atitudes criticas diante das situações apresentadas no seu dia-a-dia.
AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser coerente realizada com enfoque contextualizador aos
conteúdos aplicados, considerando os reais objetivos da disciplina.
Devemos considerar os caminhos percorridos pelos alunos, as suas tentativas de
solucionar problemas que lhe são propostos e, a partir do diagnóstico de suas
deficiências, procurar ampliar a sua visão, o seu saber sobre o conteúdo em estudo.
Levando em consideração o processo como um todo, ou seja, não devemos nos ater
apenas em resultado, mas considerar o processo de construção do raciocínio utilizado.
Os erros não devem apenas ser constatados, é necessário que haja um tratamento
adequado.
Alguns critérios devem orientar as atividades avaliativas propostas pelo professor.
Essas práticas devem possibilitar ao professor verificar se o aluno:
•
comunica-se matematicamente, oral ou por escrito (BURIASCO, 2004);
•
compreende, por meio da leitura, o problema matemático;
•
elabora um plano que possibilite a solução do problema;
•
encontra meios diversos para a resolução de um problema matemático;
•
realiza o retrospecto da solução de um problema.
Alguns critérios devem orientar as atividades avaliativas propostas pelo professor.
Essas práticas devem possibilitar ao professor verificar se o aluno:
•
comunica-se matematicamente, oral ou por escrito (BURIASCO, 2004);
•
compreende, por meio da leitura, o problema matemático;
•
elabora um plano que possibilite a solução do problema;
•
encontra meio diversos para a resolução de um problema matemático;
•
realiza o retrospecto da solução de um problema.
Os processos avaliativos devem considerar a avaliação escrita, discursiva ou de
múltipla
escolha,
avaliação
diagnostica,
trabalhos
individuais
ou
em
equipes,
desenvolvimento de exercícios em sala e participação do aluno na sala (debates).
O professor deve considerar as noções que o estudante traz, decorrentes da sua
vivência, de modo a relacioná-las com os novos conhecimentos abordados nas aulas de
Matemática.
Assim, será possível que as práticas avaliativas finalmente superem a pedagogia
do exame para se basearem numa pedagogia do ensino e da aprendizagem. Estas
avaliações terão valores diferenciados totalizando sua somatória o valor total de 10
pontos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS:
ABRANTES, P. Avaliação e educação matemática. Série reflexões em educação
matemática. Rio de Janeiro:MEM/USU/GEPEM, 1994.
ALEKSANDROV. A. D. et al. La matemática: su contenido, métodos y significado.
2. ed. Madrid: Alianza Editorial, 1976.
BARBOSA, J. C. Modelagem matemática e os professores: a questão da formação.
Bolema: Boletim de Educação Matemática, Rio Claro, n.15, p.5-23, 2001.
BARBOSA, R. M. Descobrindo a geometria fractal para sala de aula. 2 ed. Belo
Horizonte: Autentica, 2005.
BASSANEZI, R. C. Ensino-aprendizagem com modelagem matemática: uma
nova estratégia. São Paulo: Contexto, 2006.
BORBA, M. C. Tecnologias informáticas na educação matemática e reorganização
do pensamento. In: BICUDO, M. A. V. (org). Pesquisa em educação matemática:
concepções e perspectivas. São Paulo: UNESP, 1999. p. 285-295
Jakubo e Lessis – Matemática na medida certa;
Giovanni & Giovanni Jr – Pensar & Descobrir ;
Diretrizes Curriculares de Matemática.
PROPOSTA CURRICULAR PARA
APRESENTAÇÃO DA
DISCIPLINA
LEM -
INGLÊS NO ENSINO
FUNDAMENTAL
2010
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Língua Estrangeira no Brasil sofreu constantes mudanças em decorrência da
organização social, política e econômica ao longo da história. As propostas curriculares e
as metodologias de ensino são instigadas a atender às expectativas e demandas sociais
contemporâneas e a propiciar às novas gerações a aprendizagem dos conhecimentos
historicamente produzidos.
As propostas adotadas nestas diretrizes se baseia na
corrente sociológica bakhtin, para assim estabelecer os objetivos de ensino de uma LME
e resgatar a função social e educacional desta disciplina na Educação Básica. A língua
não se limita a uma visão sistêmica e estrutural do código linguística. Ela é heterogenia,
ideológica e opaca .
Na abordagem comunicativa,o professor deixa de ser o centro do ensino e passa
à condição de mediador do processo pedagógico. Do aluno é esperado que desempenhe
o papel de sujeito de sua aprendizagem. De acordo com essa concepção,as atividades
pedagógicas devem priorizar a comunicação,por meio de jogos,dramatizações etc. Nessa
abordagem apresenta aspectos positivos na medida que incorpora em seu modelo o uso
da gramática para a interpretação, expressão e negociação de sentidos,no contexto
imediato da situação da fala,colocando-se a serviços dos objetivos de comunicação.
OBJETIVO GERAL:
•
Propõe-se que a aula de Língua Estrangeira Moderna constitua um espaço para
que o aluno reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural,de
modo que se envolva discursivamente e perceba possibilidades de construção
de significados em relação ao mundo em que vive e buscando assim resgatar a
função social e educacional desta disciplina na Educação Básica.Sendo uma
construção histórica e cultural em constante transformação,como princípio social
e dinâmico.
OBJETIVO GERAL:
•
Propõe-se que a aula de Língua Estrangeira Moderna constitua um espaço para
que o aluno reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural,de
modo que se envolva discursivamente e perceba possibilidades de construção
de significados em relação ao mundo em que vive e buscando assim resgatar a
função social e educacional desta disciplina na Educação Básica.Sendo uma
construçao histórica e cultural em constante transformação,como princípio social
e dinâmico.
•
Na língua estrangeira os objetivos fundamentais a serem desenvolvidos são: ler,
ouvir, falar e escrever;
•
Reconhecer a presença do idioma inglês nas diversas regiões do mundo;
•
Reconhecer que a aquisição de uma ou mais línguas permite acessar bens
culturais à humanidade;
•
Ler e valorizar a leitura como fonte de informação e prazer;
•
Utilizar as diversas formas comunicativas de modo a poder atuar em situação
diversas;
•
Dominar
fatos
gramaticais
básicos
para
melhor
entender
e
formular
textos,diálogos orais,fichários,etc;
•
Utilizar gêneros textuais diversificados como anúncio, diálogo, fichários, textos,
entrevistas;
•
Expressar opiniões sobre os diversos temas trabalhados;
•
Conscientizar-se dos conhecimentos de língua estrangeira que já possui como
participante de um mundo globalizado;
•
Reconhecer a presença do idioma inglês nas diversas regiões do mundo;
•
Praticar formas comunicativas básicas com bases em temas de interesse de sua
faixa etária;
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
- Discurso como prática social:
Ao tornar a língua como interação verbal,como espaço de produção de sentidos
marcados por relações sociais ,o conteúdo estruturante da Língua Estrangeira moderna é
o Discurso como prática social que tratará de forma dinâmica,por meio das práticas de
leituras,de oralidade e da escrita.
Por sua vez, os conteúdos específicos contemplam diversos gêneros discursivos,
além de elementos lingüísticos-discursivos, tais como: unidades lingüísticas que se
configuram como unidades de linguagem, derivadas da posição que o locutor exerce no
enunciado; temáticas que se referem ao objeto ou finalidade discursiva, ou seja,ao que
pode tornar-se dizível por meio de um gênero;
composicionais,compreendidas como
estrutura específica dos textos pertencentes a um gênero.
CONTEÚDOS BÁSICOSPARA A 5º série
•
Greetings
•
Alphabet
•
What´s your name? who are you? (verb to be), (first and last name, nick name)
•
Vocabulary (fruits, family, things)
•
Indefinite article a-an
•
Definite article the (animals, things)
•
Personal pronouns
•
Plural
•
Numbers from 01 to 100
•
Colors
•
Demonstratives pronouns this, these, that, those
•
Verb to be (forma negative, interrogative)
•
Opposites
•
Vocabulary (objects)
•
How old are you?
•
Interrogative words (what, where, how)
•
Prepositions (in, on, under)
•
What time is it?
•
How many? (interrogative words)
•
Directions prepositions of place on, at)
•
Nationalities
•
Present continuous tense
•
Verb to be (singular plural,affirmative,negative,interrogative forms)
•
Ordinal numbers from 1º to 20º
•
Additional dialogues and readings
•
Music
CONTEUDOS BASICOS PARA A 6º Série
•
Review what your name ? How old are you ? who are you? What time is it? ( verb
tobe, interrogative words, numbers from 01 to 100.
•
How much vocabulary(clothes,objects)
•
Verb to be (review affirmative, negative, interrogative forms)
•
Imperative affirmative form(infinitive)
•
Imperative negative form (infinitive)
•
Personal pronouns(review)
•
There to be-(present-singular/plural)
•
Simple present(regular verb)
•
Present continuons tense
•
Days of the week
•
Months,seasons of the year
•
There to be ( past singular/plural)
•
Places-prepositions of place(behind,between,in front of)
•
Verb to be (past tense)
•
Ordinal numbers from 1º to 1000
•
Simple past of regular verbs.
•
Verb to have (present /past)
•
Plural of nouns
•
Prepositions(from ,to,for,between,among,with,without,etc)
•
Parts of the body
•
Verb to like(food and drink)
•
Additional dialogues and readings
•
Music
CONTEUDOS BASICOS PARA A 7º série
•
Auxiliar verb to do(affirmative.interrogative and forms)
•
Plural of nouns ending in (s,ss,sh,o,ch,x,y)
•
Verb to have (review)
•
Positions of adjectives:size before.
•
Present progressive tense(affirmative,negative,interrogative)
•
Simple present contrasted with present progressive
•
Possessive adjectives
•
Frequency adverbs : always,usually,never,ever
•
Genitive case
•
Simple past of irregular verbs and simplke past contínuos tense
•
Why? Because
•
Regular and irregular verbs(present tense-interrogative and negative forms)
•
Possessive pronouns(nine,yours,...)
•
Verb can present and past tense-affirmative ,interrogative and negative forms)
•
Verb must
•
Future tense(affirmative and interroagative)
•
Conditional tense(would) affirmative and interrogative)
•
Additional dialogues and readings
•
Music
CONTEUDOS BASICOS PARA A 8º série
•
Review (what´s your name? Who are you ? how old are you ? are you from?
etc...)
•
Regular verbs(past tense)
•
Irregular verbs(past tense), list of every irregular very
•
Degrees of comparison
•
Auxiliary verb did( past tense,interrogative and negative forms)
•
Contracted form do auxiliary did
•
Simple present(regular /irregular)
•
Simple past (regular/irregular)
•
Auxiliar verb will(future)
•
Auxiliar verb does,do,did,will,would-contracted forms)
•
Review-possessive adjective,possessive pronouns
•
Object pronouns
•
Indefinitive adjectives and pronouns
•
Frequency adverbs
•
Reflexive pronouns(myself,youself...)
•
Frequency adverbs
•
Questions tag(future,present,past,condicional
•
How many?how much?(numbers 01 to 1000)
•
Phrasal
verbs
and
modal
auxiliares(
take
off,puto
n,turn
on.go
out,must,should,stay in ,turn off,can could)
•
Present perfect tense witch
•
Additional dialogues and readings
•
Music
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
De acordo com conteúdo estruturante:
Discurso como prática social, será
abordado, questões lingüísticas, sociopragmáticas, culturais e discursivas, bem como as
práticas do uso da língua: leitura, oralidade e escrita. O ponto de partida da aula de
Língua Estrangeira Moderna será o texto, verbal e não verbal, como unidades de
linguagem em uso. As discussões acontecerão também com a utilização da língua
materna, pois nem todos os alunos dispõem de um léxico suficiente para que o diálogo se
realize em língua estrangeira. Elas servirão como subsídio para a produção textual em
língua estrangeira.
Propõe-se fazer da aula de LEM um espaço para que o aluno reconheça e
compreenda a diversidade lingüística e cultural oportunizando possibilidades da
construção de significados em relação ao mundo em que vive através de apresentações
de pequenos textos,análise textuais,leituras de pequenos textos,reestrutura e reescrita de
textos,discussão sobre temas produzidos com utilização de materiais diversos
(fotos,gráficos, quadrinhas, jornais, revistas, Internet, vídeos, outdors, dramatizações,
jogos,versos etc.
Todas as atividades serão propostas de modo a proporcionar ao aluno condições
para assumir uma atividade crítica e transformadora com relações aos conteúdos
apresentados.
Propõe -se que nas aulas de LEM o professor aborde vários gêneros textuais em
atividades diversificadas, analisando a função do gênero estudado, sua composição a
distribuição de informação, o grau de informação presente a intertextualidade, os
recursos coesivos, a coerência e somente depois de tudo isso a gramatica em si. Sendo
assim, o ensino deixa de priorizar a gramatica para trabalhar.
AVALIAÇÃO
A avaliação da aprendizagem em Língua Estrangeira Moderna deve superar a
concepção de mero instrumento de medição da apreensão dos conteúdos, visto que se
configura como processual e como tal, objetiva subsidiar discussões acerca das
dificuldades e avanços dos alunos,a partir de suas produções. De fato o envolvimento
dos alunos na construção do significado nas práticas discursivas será a base para o
planejamento das avaliações de aprendizagem.
Embora essas considerações evidenciem a avaliação processual,é importante
considerar também avaliações de outras natureza: diagnóstica e formativa, desde que se
articulem com os objetivos específicos e conteúdos definidos a partir das concepções e
encaminhamentos metodológicos destas diretrizes,de modo que sejam respeitadas as
diferenças individuais e escolares.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Conhecer e utilizar a língua estudada como instrumento de acesso a informações
de outras culturas e de outros grupos sociais.
Utilizar seu discurso de acordo com a situação de produção formal e informal.
Realizar leitura compreensiva do texto,levando em consideração a sua condição de
produção.
Produzir textos atendendo as circunstâncias de produção proposta.
Utilizar adequadamente recursos linguísticos,como uso da pontuação,o uso do
artigo,dos pronomes.
Refletir e transformar o seu conhecimento,relacionando as novas informações aos
saberes já adquiridos.
Desenvolver a oralidade através da sua prática.
7.REFERÊNCIAS
DCEs /2008. ESTADO DO PARANÁ.
MULLER,V.O ensino do inglês como Língua Estrangeira:estudos e reflexões.Porto
Alegre:APIRS,2004.
LUCKSI, Cipriano Carlos. Avaliação da Aprendizagem Escolar. São Paulo; Cortez,
1.995
VIGOTSKI, L. S. Pensamento e linguagem. 2º ed. São Paulo; Martins Fontes,1989.
ALVES, Nilda. Educação e Supervisão - O trabalho Coletivo na Escola.8º ed. São
Paulo: Cortez, 1997.
ROJO,R
Gêneros
do
discruso
e
gêneros
textuais:questões
aplicadas.In:MEURER.J,L,BONINI,A,MOTTA-ROTH,D.gneros,teoria
métodos,debates.Sâo Paulo:Parábola Editorial,2005.
teóricas
e
COLÉGIO MONSENHOR MIGUEL
JOSE MICKOSZ
RIBEIRÃO VERMELHO QUITANDINHA
PARANA
PROPOSTA CURRICULAR DO
ESNSINO MÉDIO
2010
PROPOSTA CURRICULAR ENSINO
MÉDIO
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
ARTE
2010
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE ARTE
O Ensino de Artes no Brasil teve como marco importante os movimentos
nacionalistas, a Semana da Arte Moderna de 1922, que influenciou artistas brasileiros, a
valorização da expressão singular que rompiam com os modos de representação realista.
Trabalhos direcionados a pesquisa e produção de obras a partir das raízes nacionais.
Ernst Fischer, abordando a origem da Arte escreveu:
“A Arte é quase tão antiga quanto o homem. É uma forma de trabalho, e o trabalho
é uma atividade característica de homem”. (FISCHER, 1987, p.21)
O aluno aprende por analogia, por habilidade, levando em consideração à auto
critica a valorização da cultura nacional e da cultura popular. Busca a criatividade e
incentiva a expressão individual, desenvolvendo a expressividade, espontaneidade
rompendo padrões estéticos.
O Ensino de Arte amplia o repertório cultural do aluno a partir dos conhecimentos
estéticos, isto é, o pensamento, a sensibilidade e a percepção articulando à organização
que expressa pensamentos, sentimentos, sob a forma de representações artísticas. O
conhecimento artístico, está relacionado ao fazer criativo, considera o imaginário, a
elaboração e a formalização do
objeto artístico até o contato com o público. O
conhecimento contextualizado, envolve o contexto histórico, político, econômico e
sociocultural, que contribui para a compreensão dos conteúdos explícitos e implícitos.
No Ensino Fundamental a Arte se efetiva na inter-relação de saberes que se
concretiza
na
experiencia
estética
por
meio
da
percepção,
da
análise,
da
criação\produção e da contextualização histórico. Contemplará as artes visuais, a dança,
a música e o teatro sob a referência das relações estabelecidas entre a arte com a
linguagem.
As formas de relação da arte com a sociedade serão tratadas numa dimensão
ampliada, com ênfase na associação da arte com a cultura e da arte com a linguagem. As
associações da arte com a cultura e com a linguagem serão feitas a partir da realidade
cultural,
na
interação
com
as
produções\manifestações
artísticas
trabalhadas.
Fornecendo ao aluno base para ampliar sua visão de mundo e compreender as
construções simbólicas de outros sujeitos pertencentes às mais diversas realidades
culturais.
O movimento de artes valoriza a cultura do povo, que em toda História habitaram o
território é que sempre ocorreram manifestações artísticas na diversidade cultural.
Considerando que desde o processo de colonização, a arte indígena, a arte medieval o
renascentista européia, a arte africana cada uma com suas especificidades constituíram e
constituem a matriz da cultura popular brasileira.
Em diversas situações do dia-a-dia as pessoas estão cercadas por Artes muitas
vezes sem se darem conta disso. Uma volta pela cidade com olhos atentos é suficiente
para descobrir onde a Arte pode estar “escondida” a disposição em uma vitrine, os
arranjos em um jardim, a música de um violeiro, as apresentações de danças de rua, as
fachadas dos edifícios, além é claro de museus e galerias. O fenômeno artístico
apresenta-se na cultura popular, na erudita e nos meios de comunicação.
Assegurar ao aluno a necessidade de observar, deduzir, exprimir, representar e
comunicar-se desenvolvendo a iniciativa e a atenção para que o mesmo se sinta ajustado
socialmente.
Contribuindo para a formação da sensibilidade, imaginação e apresentação, como
preparo para a sua formação.
OBJETIVOS GERAIS
Proporcionar ao aluno uma abrangência do conhecimento em arte produzido histo
ricamente pela humanidade.
Facilitar o aprendizado do aluno, para que tenha uma ampla compreensão do
conhecimento de arte;
Constituir a identidade de artes do aluno;
Identificar os elementos da cultura presentes na produção humanas e na
natureza;
Mostrar as relações que cada movimento e período de uma área estabelece com
as outras áreas da arte;
Expor os trabalhos de alguns artistas que determina os estilos e gêneros dos
movimentos artísticos nos diferentes períodos históricos;
Contribuir para a aprendizagem do aluno intercalando as diversas maneiras de
apresentar a arte;
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Elementos formais;
Composição;
Movimentos
CONTEUDOS BASICOS PARA O 1º E 2º ANO
ELEMENTOS FORMAIS
MUSICA
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
ARTES VISUAIS
Ponto
Linha
Forma
Textura
Superfície
Volume
Cor
Luz
TEATRO
Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais
Ação
Espaço
DANÇA
Movimento Corporal
Tempo
Espaço
COMPOSIÇAO
Ritmo
Melodia
Harmonia
Modal, Tonal e fusão de ambos.
Gêneros: erudito, clássico, popular, étnico, folclórico, Pop
Técnicas: vocal, instrumental, eletrônica, informática e mista
Improvisação
Bidimensional
Tridimensional
Figurativo
Abstrato
Perspectiva
Semelhanças
Contrastes
Ritmo Visual
Técnica: Pintura, desenho, modelagem, instalação performance, fotografia,
gravura e esculturas...
Gêneros: paisagem, natureza-morta, designer, história em quadrinhos...
Técnicas: jogos teatrais, teatro direto e indireto, mímica, ensaio, Teatro-Fórum
Roteiro
Encenação, leitura dramática
Gêneros: Tragédia, Comédia, Drama e Épico
Dramaturgia
Representação nas mídias
Caracterização
Cenografia,
sonoplastia, figurino,iluminação
Direção
Produção
Eixo
Dinâmica
Aceleração
Ponto de Apoio
Salto e Queda
Rotação
Níveis
Formação
Deslocamento
Improvisação
Coreografia
Gêneros: Espetáculo, industrial cultural, étnica, folclórica, circular, populares,
salão, moderna, contemporânea...
MOVIMENTOS E PERIODOS
Música Popular Brasileira
Paranaense
Popular
Indústria Cultural
Engajada
Vanguarda
Ocidental
Oriental
Africana
Latino-Americano
Arte Ocidental
Arte Oriental
Arte Africana
Arte Brasileira
Arte Paranaense
Arte Popular
Arte de Vanguarda
Indústria Cultural
Arte Engajada
Arte Contemporânea
Arte Digital
Arte Latino-Americana
Teatro Greco-Romano
Teatro Medieval
Teatro Brasileiro
Teatro Paranaense
Teatro Popular
Indústria Cultural
Teatro Engajado
Teatro Dialético
Teatro Essencial
Teatro do Oprimido
Teatro Pobre
Teatro de Vanguarda
Teatro Renascentista
Teatro Latino-Americano
Teatro Realista
Pré-história
Greco-Romana
Medieval
Renascimento
Dança Clássica
Dança Popular
Brasileira
Paranaense
Africana
Indígena
Hip Hop
Expressionismo
Indústria Cultural Dança Moderna
Arte Engajada
Vanguardas
Dança Contemporânea
METODOLOGIA
Os encaminhamentos metodológicos devem pautar pela relação que o ser
humano tem com a arte, sentir e perceber as obras artísticas. A metodologia do ensino de
arte, tem três momentos da organização pedagógica; o sentir e perceber, são as formas
de apreciação e apropriação da obra de arte, o trabalho artístico, é a pratica criativa de
uma obra;e o conhecimento da arte, possibilita ao aluno que sinta e perceba a obra
artística, bem como desenvolva um trabalho artístico para formar conceitos artísticos.
A arte é um campo do conhecimento humano, produto da criação e do trabalho
de indivíduos, história e socialmente datados de modo que cada conteúdo deve ser
contextualizado pelo aluno, para que o aluno compreenda a obra artística.
Solicitar aos alunos uma análise das diferentes formas de representação na
televisão e cinema como: plano de imagens, formas de expressão dos personagens,
cenografia sonoplastia de modo o analisa-los a sua descrição do texto e a mensagem
transmitida. Enfim, relacionar a arte, a arte da vida.
De modo geral para todas as áreas da disciplina recomenda-se, no
encaminhamento metodológico, o enfoque nos seguintes trabalhos com os alunos:
•
manifestação das formas de trabalho artístico que os alunos já executam,
para que sistematizem com mais conhecimentos suas próprias produções;
•
produção e exposição de trabalhos artísticos, a considerar a formação do
professor e os recursos existentes na escola .
AVALIAÇÃO
A avaliação da aprendizagem é de forma diagnostica e processual.
A avaliação gera critérios tais como a criatividade, que dialogam com os limites
do gasto e das afinidades, levarem a reflexão e discussão.
Assim, a avaliação em Arte supera o papel de mero instrumento de medição da
apreensão de conteúdos e busca propiciar aprendizagens socialmente significativas para
o aluno. Ao ser processual e não estabelecer parâmetros comparativos entre os alunos,
discute dificuldades e progressos de cada um a partir da própria produção, de modo que
leva em conta a sistematização dos conhecimentos para a compreensão mais efetiva da
realidade.
O professor deve fazer um levantamento das formas artísticas que os alunos já
conhecem e de suas respectivas habilidades, como tocar um instrumento musical,
dançar, desenhar ou representar. Durante o ano letivo, as tendências e habilidades dos
alunos para uma ou mais áreas da arte também devem ser detectadas e reconhecidas
pelo professor.
Esse diagnóstico é a base para planejar futuras aulas, pois, ainda que estejam
definidos os conteúdos a serem trabalhados, a forma e a profundidade de sua abordagem
dependem do conhecimento que os alunos trazem consigo.
A fim de se obter uma avaliação efetiva individual e do grupo, são necessários
vários instrumentos de verificação tais como:
• trabalhos artísticos individuais e em grupo;
• pesquisas bibliográfica e de campo;
• debates em forma de seminários e simpósios;
• provas teóricas e práticas;
• registros em forma de relatórios, gráficos, portfólio, áudio-visual e outros.
REFERÊNCIAS
Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do
Paraná.
1: BARBOSA, Ana Mae. A imagem no ensino da arte: anos oitenta e novos
tempos. São Paulo: Perspectiva; Porto Alegre: Fundação IOCHPE, 1991. :2: PERROTI,
Edmir. Arte na escola: anais do primeiro seminário sobre o papel da arte no processo de
socialização e educação da criança e do jovem. São Paulo: Universidade Cruzeiro do Sul,
1995. :3: DUARTE JR., João Francisco. Por que arte-educação? Campinas SP: Papirus,
1991.
- BARBOSA. Ana Mae Tavares Bastos. A imagem no ensino da arte: anos oitenta e
novos tempos. São Paulo: Perspectiva, 1994.
- BERTELLO. Maria Augusta. Mini manual de Pesquisa em Arte. São Paulo: Perspectiva,
1994.
- BERTHOLD. Margot. História mundial do teatro. São Paulo: Perspectiva, 2000.
-COLI. Jorge. O que é Arte. São Paulo. Brasiliense, 1988.
- COURTNEY. Richard. Jogo, teatro e pensamento: as bases intelectuais do teatro na
educação. São Paulo: Perspectiva, 2001.
- DESGRANGES. Flávio. A pedagogia do espectador. São Paulo: Hucitec, 2003.
- FARO. Antônio José. Pequena História da Dança. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998.
- FERRAZ, M. Heloísa C.; FUSARI, Maria F. de Rezende. Metodologia do Ensino da Arte.
São Paulo: Cortez, 1993.
- HERNANDES. Fernando. Cultura visual, mudança educativa e projeto de trabalho. Porto
Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.
- JAPIASSU. Ricardo. Metodologia do Ensino de Teatro. Campinas: Papirus, 2001.
- JEANDOT. Nicole. Explorando o Universo da Música. São Paulo: Scipione, 1990.
- KOUDELA. Ingrid D. Jogos Teatrais. São Paulo: Perspectiva, 2001.
- Lei Federal n°. 5692/71 - Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
- Lei Federal n°. 9394/96 - Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
- Lei Federal n°. 11769/2008 – Dispõe sobre a obrigatoriedade do ensino de Música na
Educação Básica.
- MARQUES. Isabel A. Dançando na Escola. São Paulo: Cortez, 2003.
- MED. Bohumil. Teoria da Música. Brasília: MusiMed, 1996.
- PORTINARI. Maribel. História da Dança. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1989.
- SCHAFFER. R. Murray. O Ouvido Pensante. São Paulo: Unesp, 1991.
- STRICKLAND. Carol. Da Pré-História ao Pós-Moderno. Tradução de Angela
Lobo de Andrade. Rio de Janeiro: Ediouro, 1999.
PROPOSTA CURRICULAR NA
DISCIPLINA DE BIOLOGIA NO ENSINO
MÉDIO
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
2010
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Há 35.000 mil anos os homens se caracterizavam por serem nômades e
habilidosos caçadores, conhecendo muito bem a fauna e a flora das regiões onde
circulavam. Há 10.000 mil o homem começava a domesticar animais e a conviver de
maneira doméstica com vegetais. Passou a desenvolver ferramentas, técnicas de semear
e de ceifar.
Civilizações antigas da China e da Índia já apresentavam conhecimentos a
respeito do bicho da seda, cochonilhas, falcões e pesca. Também desenvolviam práticas
curativas, algumas utilizadas até hoje na medicina. Povos da mesopotâmia dominavam
técnicas da agricultura, conheciam também processos de fermentação de cerveja e
vinho. Os egípcios contribuíram significativamente para os conhecimentos de anatomia e
cirurgia ao realizarem a prática e embalsamento de cadáveres, sendo assim, a biologia
estuda os seres vivos e procura compreender os mecanismos que reagem a vida, e
também é voltada para melhorar as condições de vida no planeta.
A Disciplina de Biologia, deve ser entendida e compreendida como processo de
produção do próprio desenvolvimento humano. O avanço da Biologia é determinado
pelas necessidades matérias do homem com vistas ao seu desenvolvimento em cada
momento histórico.
O ser humano já interferiu e continua a interferir profundamente na natureza, essa
interferência tem trazido impactos ambientais cada vez mais preocupantes. A explosão
populacional, associada ao aumento do consumo e o mau uso dos recursos naturais, tem
transformado perigosamente o nosso planeta. O estudo da biologia também nos mostra
o enorme diversidade de formas vivas que existem no no nosso planeta e faz com que
venhamos a todas elas e a nós mesmos.
A História da Ciência mostra que tentativas de de definir a vida tem origem desde a
Antiguidade, através do pensamento teocêntrico da natureza, das contradições
conceituais acerca dos fenômenos da natureza, do pensamento biológico descritivo, do
pensamento biológico evolutivo, do pensamento biológico de manipulação genética, cada
momento histórico contribui para a construção do pensamento biológico cujos recortes
fundamentaram o ensino de Biologia.
O Ensino de Biologia leva o educando ao estudo do fenômeno vida. O estudo
dessa ciência pode ser feito em vários níveis de organização dos seres vivos desde o
molecular até o das relações entre seres vivos.
Preocupa-se em descrever entender os seres vivos, os fenômenos naturais, as
ciências biológicas, interesses que atendem a necessidade de garantir a sobrevivência. A
disciplina procura envolver o conjunto de processos organizados e integrados, quer no
nível de célula, de indivíduo, de organismo no meio, na relação homem e natureza e nas
relações sociais, políticas, econômicas e culturais.
OBJETIVO GERAL
Compreender a vida como manifestação de sistemas organizados e integrados em
constante interação com o ambiente físico, químicos e biológicos.
Entender o processo de construção do pensamento biológico presente na
historia.
Compreender que a uma ampla rede de relações entre a produção científica e
o contexto social, econômico, político e cultural.
Conhecer a diversidade social, cultural que levam à compreensão do conceito
vida.
Compreender a estrutura físico-química dos seres vivos e as consequentes
alterações biológicas.
Contribuir de forma significativa ao desenvolvimento nacional, desse modo,
promover a melhoria da qualidade de ensino.
Atuar o contexto socioeconômico e político estabelecido pela concepção de
ciência como construção humana.
Compreender o funcionamento das estruturas que compõem os seres vivos.
Estabelecer relações de causa a efeito entre os fenômenos da natureza.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Organização dos seres vivos;
Mecanismos biológicos
Biodiversidade
Implicações dos avanços biológicos no fenômeno vida
CONTEUDOS BASICOS PARA O 1º ANO
ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS
Níveis de organização dos seres vivos;
Os comportamentos estruturais de um ecossistema;
Fluxo de matéria e energia ecossistemas;
Pirâmides ecológicas, cadeias alimentares.
MECANISMOS BIOLÓGICOS
Vida e composição química dos seres vivos:
Características gerais dos seres vivos;
A química das células.
Citologia e membranas celulares:
Citologia;
Célula;
Estrutura básica da célula.
Citoplasma e organelas:
Características gerais;
Ribossomos;
Organelas membranosas;
Cito esqueleto;
Centríolos;
nclusões.
Núcleo e Divisão celular:
Noções Gerais;
Estrutura do núcleo;
Divisão celular.
Embriologia animal:
Gametogênese e fecundação;
Desenvolvimento embrionário;
Anexos embrionários;
Histologia animal;
Tecido epitelial;
Tecido conjuntivo;
Tecido muscular e tecido nervoso.
BIODIVERSIDADE
Ciclo da matéria e sucessão ecológica:
Sucessão ecológica;
Ecologia da população.
Ecossistemas e populações:
Ecossistemas aquáticos;
Ecossistemas terrestres;
Manguesais.
Relações entre os seres vivos:
Relações intraespecificas;
Relações interespecificas.
MECANISMOS BIOLOGICOS
Fisiologia humana:
Evolução humana;
Sistema locomotor.
Fisiologia humana: digestão e nutrição:
O sistema digestório humano;
Nutrição e saúde.
Fisiologia humana: respiração e circulação:
Sistema respiratório;
Sistema cardiovascular.
IMPLICAÇÕES DOS AVANÇOS BIOLOGICOS NO FENÔMENO VIDA
Origem da vida e dos seres vivos:
Universo, sistema solar e planeta terra;
Geração espontânea;
Teoria das biogêneses.
CONTEUDOS BASICOS PARA O 2º ANO
ORGANIZAÇÃOO DOS SERES VIVOS
Os seres vivos e os vírus:
Classificação dos seres vivos;
Reinos;
Características gerais dos vírus.
Moneras:
Introdução;
Eubactéria.
Protistas:
Os protozoários e a saúde humana;
Algas.
Fungos:
Classificação e reprodução dos fungos;
Os fungos e o ser humano.
Plantas:
Classificação: Briófitas, pteridófitos, angiospermas e gimnospermas.
Morfologia das angiospermas:
Raiz;
Caule;
Folhas;
Frutos;
Germinação da semente.
MECANISMOS BIOLOGICOS
Histologia Vegetal:
Classificação dos tecidos;
Estrutura interna da raiz, do caule e da folha.
ORGANIZAçãO DOS SERES VIVOS
Reino animal: poríferos e quinidarios:
Classificação;
Nomenclatura.
platyhelminthes, Nemaltemintos.
Moluscos e Anelidas.
Artrópode:
Classificação;
Desenvolvimento;
Reprodução.
Chordata:
Peixes;
Anfíbios;
Répteis;
Aves;
Mamíferos.
CONTEUDOS BASICOS PARA O 3º ANO
IMPLICAÇÕES DOS AVANÇOS BIOLOGICOS NO FENOMENO VIDA
Genética: a primeira lei de Mendel e conceitos fundamentais em genética:
Noções de probabilidade;
Genealogia ou heredrogamas;
Monoibridismo;
Cruzamento teste e retro cruzamento;
Ausência de dominância.
Segunda lei de Mendel:
Uma das experimentações de Mendel;
Segunda lei e probabilidade;
Calculando os tipos de gametas de acordo com a 2ª lei.
A herança dos grupos sanguíneos:
A herança dos grupos sanguíneos do sistema ABO;
Antígeno e anticorpo;
Transfusão de sangue.
Genes ligados, permutações e mapas genéticos:
Genes ligados;
Segregação independente e permutação;
Mapas genéticos.
BIODIVERSIDADE
Evolução:
Introdução;
Evidencias da evolução;
Teorias evolutivas.
Teoria sintética da evolução:
Introdução;
Seleção natural;
Mutação gênica;
Resistência a antibióticos ou inseticidas;
Migração.
MECANISMOS BIOLOGICOS
Fisiologia humana:
Evolução humana;
Sistema locomotor.
Fisiologia humana: digestão e nutrição:
O sistema digestório humano;
Nutrição e saúde.
Fisiologia humana: respiração e circulação:
Sistema respiratório;
Sistema cardiovascular.
METODOLOGIA
As aulas serão ministradas através exposição dialogada, leitura, escrita, reflexões,
experimentações através de aulas práticas para que o aluno tenha uma participação
ativa do processo pedagógico. Priorizar o desenvolvimento de conceitos cientificamente
produzidos propiciando reflexões constantes sobre
as mudanças de determinados
conceitos, abordar a classificação dos seres vivos para compreender e conhecer a
diversidade
biológica,
o
funcionamento
dos
sistemas,
relacionar
os
diversos
conhecimentos específicos entre si e com outras áreas do conhecimento propiciando
reflexões constantes sobre as mudanças conceituais em decorrência de questões
emergentes. Devemos favorecer o debate em sala de aula o qual oportunizará a analise e
contribui para a formação de um sujeito investigativo e interessado que busca conhecer e
compreender a realidade.
Nesse processo, deverá favorecer a expressão dos alunos seus pensamentos,
suas percepções significações, interpretações uma vez que aprender envolve a produção
e criação de novos significados acarretando o encontro e o confronto de diferentes ideias
em sala de aula.
Em relação à abordagem sobre a cultura afro-brasileira e indígena será
desenvolvida atividade por meio de análises e reflexões que envolvem os estudos sobre
as teorias antropológicas, sobre o panorama da saúde dos africanos , a qual deve
considerar os aspectos políticos econômicos e ambientais, culturais e sociais, abordando
os conflitos sobre epidemias endêmicas, bem como o índice de desenvolvimento
humano. Quanto ao trabalho com educação ambiental será abordado principalmente nos
conteúdos sobre poluição.
AVALIAÇÃO
A
finalidade
da
avaliação
é
obter
informações
necessárias
sobre
o
desenvolvimento da prática pedagógica para nela intervir e reformular os processos de
ensino aprendizagem. Pressupõe-se uma tomada de decisão, em que o aluno também
tome conhecimento dos resultados de sua aprendizagem e organize-se para mudanças
necessárias. Sendo a avaliação um processo contínuo e cumulativo, com prevalência dos
aspectos qualitativos sobre os quantitativos. Ela se configura em um conjunto de ações
pedagógicas pensadas e realizadas ao longo do ano letivo, de modo que professores e
alunos tornam-se observadores dos avanços e dificuldades a fim de superarem os
obstáculos existentes.
Ao longo das séries o professor avaliará, de forma a diagnosticar, se o aluno
desenvolveu novas habilidades, considerando também a participação do aluno nos
trabalhos didáticos, seu envolvimento nos debates e discussões em sala de aula, sua
seriedade diante das atividades propostas.
Os procedimentos adotados terão como base a observação, compreensão, utilizar
a experimentação como análise e reflexão crítico problematizando situações, de forma
mais próxima possível da realidade do aluno.
Nesse processo, também é preciso levar em conta a leitura e interpretação,
criatividade, observação, argumentação, análise crítica, formulação de hipótese, leitura
de textos diversos, propostas de pesquisas em livros, revista e jornais, debates e
elaboração de textos, testes orais, escrito e múltipla escolha, relatórios, seminários,
confecções de cartazes, painéis, jogos interpretativos e apresentações de trabalhos. A
avaliação, nesta perspectiva, visa contribuir para a compreensão das dificuldades de
aprendizagem dos alunos, com vistas ás mudanças necessárias para que a
aprendizagem se concretize.
REFERÊNCIAS:
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Paulo: EDUC, 1988.
APPLE, M. W. Ideologia e currículo. Porto Alegre: Artmed, 2006.
ARROYO, M. G. A função do ensino de Ciências. Em Aberto. ano 7, n. 40, out/
dez, 1988.
ASTOLFI, J. P. & DEVELAY, M. A didática das ciências. Campinas: Papirus, 1991.
BACHELARD, G. A epistemologia. Rio de Janeiro: Edições 70, 1971.
BARRA, V. M. & LORENZ, K. M. Produção de materiais didáticos de ciências no
Brasil, período: 1950 a 1980. Revista Ciência e Cultura. Campinas, v. 38 n. 12,
p. 1970 - 1983, dezembro, 1986.
BIZZO, N. Ciências Biológicas. In: BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO.
Orientações
Curriculares do Ensino Médio. Brasília, 2004. p. 148-149.
CARVALHO, A. M. P. & GIL-PÉREZ, D. Formação de professores de ciências:
tendências e inovações. São Paulo: Cortez, 2001.
CHAUÍ, M. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2005.
DELIZOICOV, N. Ensino do sistema sanguíneo humano: a dimensão históricoepistemológica. In: SILVA, C.C. (org) Estudos de história e filosofia das ciências:
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MOSER, A. Biotecnoligia, e bioética – São Paulo, 2004.
KUENZER, A. Z. Ensino Médio; Construindo uma proposta para os que vivem do
trabalho – São Paulo: Cortez 2002.
Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná.
PROPOSTA CURRICULAR DA
DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FISICA
ENSINO MÉDIO
2010
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Educação Física se consolidou no contexto escolar a partir da Constituição de
1937, onde o objetivo era doutrinar, dominar e conter os ímpetos das classes populares.
Também enaltecia o patriotismo, a hierarquia e a ordem. Começou a se popularizar
partir de 1964 e o esporte passou a ser tratado com maior ênfase no Brasil, pelo método
tecnicista centrado na competição e no desempenho.
A Educação Física passou por momentos de transformações em todos os âmbitos.
A qualidade de vida, tendo um valor determinante, a socialização, a cultura corporal ,
procurando responder aos princípios pedagógicos da escola.
No início da década de 1980, deu início a uma comunidade científica na Educação
Física a fim de construir um movimento renovador na disciplina. Já em 1990 a elaboração
do currículo básico, deu-se num contexto nacional de redemocratização do país
resultando num trabalho coletivo dos profissionais, respondendo as demandas sociais e
históricas da Educação Física, onde deveria dar lugar a uma formação humana do aluno
em amplas dimensões.
A Educação física está sendo desenvolvida permitindo compreender , entender o
corpo em sua complexidade, tendo uma abordagem biológica, antropológica, psicológica,
filosófica e política, por possuir uma constituição interdisciplinar. Sobe um contexto mais
amplo significa entender que ela é composta por interações que se estabelecem na
materialidade das relações sociais, políticas econômicas e culturais de um povo. Com
isso, possui o papel de transcender o senso comum, apresentar a diversidade cultural em
termos corporais, transmitindo aos alunos o respeito as diferenças.
A disciplina de Educação Física contempla a autonomia para o desenvolvimento de um
prática social voltada para a interação na comunidade, a valorização do homem, seja na
manutenção ou na construção de espaços de participação em atividades culturais, jogos,
esportes lutas ginásticas e danças. Possibilitando conhecer as expressões corporais
entender e conviver dentro das regras estabelecidas na sociedade democraticamente,
procurando fazer com que o jovem seja atuante, crítico, conhecedor de seus direitos, já
que expostos a toda espécie de informação veiculada por meio de comunicação, saiba
discernir o certo do errado, sabendo melhorar suas relações cotidianas.
Ao desenvolver o conteúdo, o processo de ensino aprendizagem deve considerar as
características do discente englobando suas dimensões cognitivas, afetivas, éticas, de
relação interpessoal e inserção social. A Educação Física busca a formação do sujeito
que reconheça o próprio corpo em sua subjetividade. Deve favorecer ao conhecimento,
da adoção de uma postura não preconceituosa e discriminatória diante das
manifestações de expressão dos diferentes grupos étnicos e sociais a pessoas que
fazem parte dele.
Na Educação Física a legislação ( Lei N 9394 de 20 de dezembro de 1996 ) prevê as
finalidades específicas; consolidar e aprofundar conhecimentos adquiridos no Ensino
Fundamental, possibilitar o prosseguimento dos estudos, preparar para o trabalho e para
a cidadania, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e
do pensamento crítico.
OBJETIVOS GERAIS PARA O ENSINO MÉDIO
Perceber as diversas possibilidades de relações sociais por meio do diálogo e das
interações corporais nas atividades em grupos.
Conhecer e valorizar o próprio corpo adotando atitudes e hábitos saudáveis
através da prática de atividades físicas.
Reconhecer o corpo em seu aspecto afetivo, cognitivo e motor.
Proporcionar ao educando a formação necessária ao desenvolvimento de suas
potencialidades para o trabalho e exercício de cidadania.
Transmitir conhecimentos teórico –práticos de Educação Física, afim de que os
alunos possam usufruir ao longo de sua vida.
Despertar nos alunos um interesse real e permanente pela prática de atividades
físicas.
Desenvolver atitudes éticas conscientes, reflexivas, críticas inovadoras e
democráticas.
Propiciar sua auto realização enquanto pessoa humana
Aprimorar as capacidades intelectuais que concorrem para a formação da
personalidade do aluno, através da prática desportiva em geral.
Consolidar as etapas do desenvolvimento físico e mental por meio dos benefícios
que advêm da prática da educação física.
Conhecer e vivenciar diferentes manifestações e ritmos culturais locais, regionais
do país.
Proporcionar ao educando a formação necessária ao desenvolvimento de suas
potencialidades como elemento de auto realização, qualificação para o mercado de
trabalho e exercício de cidadania.
Aprofundar-se no conhecimento do funcionamento do organismo humano de forma
a reconhecer e modificar as atividades corporais, valorizando-as como recurso para
melhoria de suas aptidões físicas.
Adotar uma postura ativa de praticante de atividades físicas e consciente da
importância das mesmas na vida do cidadão.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ESPORTE
GINÁSTICA
DANÇA
LUTAS
JOGOS E BRINCADEIRAS
CONTEUDOS BASICOS PARA O 1º ANO
ESPORTE
Modalidades Esportivas, voleibol, handebol, basquetebol e futsal
GINÁSTICA
Atividade Física
Aptidão Física
Princípios da atividade Física
Resistência Aeróbia e anaeróbia
Ginástica de academia com adaptações para se praticar na escola
DANÇA
Danças folclóricas e nacionais
Hip Hop
JOGOS E BRINCADEIRAS
Tênis de mesa
Xadrez
LUTAS
Karatê
Capoeira
CONTEUDOS BASICOS PARA O 2º ANO
ESPORTE
Modalidade Esportiva: volaiebol, handebol, basquetebol e futsal
GINÁSTICA
Os limites do corpo
Yoga
O fator genética na boa forma
RPG Reeducação Postural Global
DANÇA
Hip Hop
Danças populares
Danças coreografadas de todos os gêneros musicais
JOGOS E BRINCADEIRAS
Tênis de mesa
Xadrez
LUTAS
Taekendo
Capoeira
Introdução ao Judô
CONTEUDOS BASICOS PARA O 3º ANO
ESPORTE
Modalidade esportiva: voleibol, handebol, basquetebol e futsal
GINÁSTICA
Atividade física e gestante
Estudo das debilidades posturais
Funcionamento dos principais aparelhos envolvidos na atividade física
DANÇA
Danças regionais
Montagem coreográfica
Hip HOp
Estilos coreografados
LUTAS
Karatê
Capoeira
Judô
METODOLOGIA
A conquista das competências propostas para o Ensino Médio depende de uma
prática educativo que tenha como eixo a formação de um cidadão autônomo e
participativo.
Os alunos constroem significados a partir de múltiplas e complexas interações.
Cada aluno é sujeito de seu processo de aprendizagem, enquanto o professor é o
mediador na interação dos alunos com os objetos do conhecimento. O processo de
aprendizagem compreende também da interação dos alunos entre si, essencial a
socialização.
A prática educativa é bastante complexa, pois o contexto de uma aula traz
questões de ordem afetiva, emocional, cognitiva, física e de relação pessoal. Entre as
finalidades do Ensino Médio, destacamos “ o aprimoramento do educando como ser
humano, incluindo a formação ética e o desenvolvimento intelectual e do pensamento
crítico ( artigo 35 LDB ).
A ênfase na autonomia condiciona a opção por uma proposta de trabalho que
considere a atividade do aluno na construção de seus próprios conhecimentos, valorize
suas experiências anteriores advinda de suas atitudes em seu cotidiano. Torna-se
necessário que o trabalho seja individual e coletivo, para que possa haver interação de
aluno-aluno e aluno professor .
Para tanto, as aulas deverão ser realizadas na teoria e na prática, através de
explicações dos conteúdos propostos e dando ênfase no conhecimento empírico que o
aluno traz consigo. Atividades em grupos onde os alunos farão a explanação do tema
proposto durante a aula, realização de debates, apresentação de trabalhos em forma de
seminários, discussões em pequenos grupos, pesquisas em livros, jornais, revistas e
internet. Durante a prática, é preciso deixar claro qual é o objetivo da atividade proposta,
fazendo com que dessa forma todos os alunos participem de modo que a atividade não
seja somente competitiva e sim, de recreação e busca da qualidade de vida através dos
movimentos realizados.
È importante analisar que ao ingressar no Ensino Médio, os alunos tem algumas
experiências dos conhecimentos sobre o corpo, aptidão física, saúde, esportes, danças,
lutas etc. Portanto, o professor deve promover a ampliação desses conhecimentos
estimulando sua utilização em situações sociais.
De acordo com as DCEs ao tratar de conteúdos relacionados ao corpo,as aulas
precisam ser repletas de significados , ou seja, através das práticas se expressam as
múltiplas relações étnicas, de gênero, violência, sexualidade dos limites e possibilidades
corporais. De acordo com Coll, De la Taille, Oliveira e Dantas tem constatado que o
desenvolvimento é o resultado da construção de estruturas mentais que tendem a se
equilibrar e que permitem a adaptação do sujeito ao meio físico e social, através da
contínua interação com o meio.Essas estruturas são construídas pelo próprio aluno
através de ação sobre o que quer conhecer.
AVALIAÇÃO
A palavra avaliação vem sendo usada em diferentes acepções no processo de
ensino aprendizagem. Mas é importante observar que a avaliação só terá sentido se os
objetivos foram claramente definidos. Está inserida num processo global, onde julga
aspectos cognitivos, afetivos e psicomotores.
Na avaliação em Educação Física no Ensino Médio, o professor e o aluno poderão
discutir os critérios que serão adotados. Essa abertura trará contribuições e uma visão
global do que o educador busca alcançar. Dessa forma torna-se necessário que a
metodologia adotada pelo professor seja clara e coerente, para que juntos possam
direcionar as atividades propostas.
Dessa forma é necessário que o professor considere a amplitude da avaliação; o
que avaliar no aluno, observando em sua totalidade, analisando em seus aspectos
intelectual, afetivo e social.
Nos esportes, os alunos aprenderão gradativamente as diversas modalidades
existentes na sociedade e serão avaliados de acordo com o grau de aprendizagem
envolvimento e participação nas atividades. Os jogos e esportes em geral, constituem
excelente oportunidade para observar o comportamento social do aluno, se há
cooperação com os demais membros da equipe, se respeita as limitações impostas
pelas regras, etc.
No que diz respeito a dança e a ginástica, torna-se necessário
que o aluno
conheça as diversas possibilidades de movimentos corporais e com base nisso possa
interagir com os demais alunos realizando e/ou criando seu próprio movimento.
È através de avaliações práticas e teóricas que o educador poderá observar o
desempenho do aluno, portanto é essencial que a aula, bem como, onde se pretende
chegar tenham objetivos claros e definidos. Realização de debates, trabalhos em grupos,
seminários com temas variados, pesquisa, avaliações teóricas e práticas nas diversas
modalidades esportivas levando sempre em consideração os conteúdos estruturantes,
propostos nas DCEs.
Outra questão, é considerar a sua capacidade de coletar, elaborar e interpretar
informações. A avaliação deve referir-se a habilidades motoras básicas, ao jogo, ao
esporte, a dança, ginásticas e prática de atividades físicas. Deve levar em conta os
objetivos propostos pelo programa de ensino. Deve operacionalizar-se na aferição da
capacidade do aluno expressar-se, pela linguagem escrita e falada sobre a
sistematização dos conhecimentos relativos a cultura corporal de movimento e de sua
capacidade de movimentar-ser nas formas mais elaboradas por essa cultura.
Portanto, a avaliação
deve ser realizada, na medida em que serve para
problematizar a ação pedagógica e reorientar o processo de ensino- aprendizagem.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
- Educação Física na adolescência- Mauro Gomes de Mattos e Marcos Garcia Neira
( Editora Phorte )
Diretrizes Curriculares de Educação Física para o Ensino Médio e fundamental
- Educação Física Escolar- Uma proposta de Diretrizes pedagógicas - Mauro Betti e Luiz
Roberto Zuliani
Atividade Física, Saúde e Qualidade de vida- Markus Nahas 2 edição
“Voleibol, regras oficiais, 2001 , Sprint Editora, Rio de Janeiro
“Voleibol 1000 Exercícios” Carvalho, Oto Morávia, 1993, Sprint Editora
“Voleibol Iniciação” Y.P. Suvorov e O.N. Grishin, 1990 Sprint Editora, Rio de Janeiro;
“Educação Física na Adolescência:construindo conhecimento na escola”de Mattos, Mauro
Gomes e Neira, Marcos Garcia, 2000 Phorte Editora, São Paulo;
“Guia Prático da vida Saudável”, Carroll, Dr Stephen e Smith, Dr Tony, 2000, (tradução
Texto e Cia) Publifolha.
“Atividade Física, saúde e qualidade de vida: conceitos e sugestões para um estilo de
vida ativo/Markos Vinicios nahas.-2.ed.-Londrina:Midiograf, 2001.
Educação física/vários autores – Curitiba:SEED-Pr,2006-232p.
Educação física. Ensino Médio.Esporte.Dança.Ginastica. Jogos. Lutas .Secretária de
Estado da educação superintendência da Educação. Título
PROPOSTA CURRICULAR NA
DISCIPLINA DE FISICA
2010
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A física foi inaugurada por Galileu Galilei, no século XVI, como uma nova forma de
se conceber o universo, pela descrição matemática dos fenômenos partindo de uma
situação particular, a queda de um corpo sob ação da gravidade. Iniciavam-se então as
bases da ciência moderna, que a partir de uma situação particular, a queda de um corpo
sob ação da gravidade. Inaugurava-se então as bases da ciência moderna, que a partir
de uma situação particular chego ao geral, tornando possível construir leis universais,
galileu causou uma revolução ao aprofundar as idéias que evoluíam desde que o homem
se interessou pelo estudo da natureza, contribuía para o nascimento da ciência moderna
física.
O ensino da física passo a centrar em conteúdos e metodologias capazes de levar
aos estudantes uma reflexão sobre o mundo das ciências segundo conforme Menezes
(2004), é preciso ver o ensino de física f com mais gente e com menos álgebra, a emoção
dos debates, a força dos princípios e a beleza dos conceitos científicos”
A física incorporada á cultura e integrada como instrumento tecnológico, tornou-se
indispensável á formação da cidadania um conhecimento que permite elaborar modelos
de evolução cósmica, investigar os mistérios do mundo sub-miscrocópio, das partículas
que compõe a matéria, ao mesmo tempo que permite desenvolver novas fontes de
energia, e criar novos materiais, produtos e tecnologias. Educar para a cidadania é
contribuir para o desenvolvimento de um sujeito crítico, capaz de admirar a beleza da
produção cientifica ao longo da história ao propiciar esse conhecimento e aprendizado da
física promove a articulação de toda uma visão de mundo, de uma compreensão
dinâmica do universo.
O ensino da física pauta ao sua evolução, suas transformações e as interações
através das relações do processo de ensino-aprendizagem com conhecimento traduzido
pelos estudantes, fruto de suas experiências de vida em seu contexto social,
relacionando a teoria a prática, o que propicia o desenvolvimento cognitivo e social, no
ambiente escolar.
O domínio da cultura científica é instrumento indispensável á participação político
uma percepção do saber físico como construção humana para que se promova a
consciência de uma responsabilidade social. Estabelecer critérios de participação social,
tomando conhecimento das formas de abastecimento de água e fornecimento das
demandas de energia elétrica da cidade onde vive, conscientizando-se de eventuais
problemas e soluções. Devem ser promovidos oportunidades necessárias para a
avaliação da veracidade de informações para a emissão de opiniões e juízos de valor em
relação a situações sociais nas quais os aspectos físicos sejam relevantes.
Muitos conceitos abordados no Ensino de Física
- como força, movimento,
velocidade, temperatura etc. Já tem um significado para o aluno, pois são fruto de suas
experiencias diárias. Nem sempre o modelo que o aluno traz para a sala de aula coincide
com o cientifico. Na maioria das vezes, a compreensão da realidade a partir da teoria
cientifica implica, para o aluno, uma mudança na maneira de olhar determinado
fenômeno. Assim, as situações de aprendizagem devem permitir, em primeiro lugar, que
o aluno explicite suas ideias sobre os assuntos em estudo e, posteriormente, devem
apresentar problemas que não sejam resolvidos pelas ideias dos alunos. Apercepção de
que suas justificativas sobre um fenômeno não explicam todas as questões relativas a
este leva o aluno a uma postura de investigação da realidade, permitindo-lhe avaliar suas
concepções frente as teorias cientificas.
Dessa forma, o ensino de física deve promover o livre dialogo entre as ideias
cientificas e as ideais dos alunos.
Enfim, a física tem como objeto de estudo o saber cientifico, uma construção
humana, uma educação voltada para a cidadania.
A história da ciência tem mostrado que o desenvolvimento do conhecimento não ocorre
num espaço sociocultural vazio, mas é condicionado por fatores externos. O ensino da
física, em particular, deve acompanhar o contexto do momento que vivemos.
No ensino médio, a física contribui para a formação de uma cultura cientifica efetiva,
permitindo ao indivíduo a interpretação de fatos, fenômenos e processos naturais,
redimensionando sua relação com a natureza em transformação .
A física é um conhecimento que permite elaborar modelos de evolução cósmica,
investigar mistérios do mundo microscópio, das partículas que compõem a matéria
e,ao,mesmo tempo, permite desenvolver novas fontes de energia e criar novos materiais,
produtos e tecnologias.
O grande desafio na atualidade é que a atividade cientifica seja vista como uma
atividade humana, com seus acertos, virtudes, falhas e limitações.
Não é objetivo da física apenas transmitir conhecimentos, mas também possibilitar a
formação crítica, valorizando desde a abordagem de conteúdos específicos até suas
implicações históricas. Isso ocorre quando o aluno consegue desenvolver suas próprias
potencialidades e habilidades para exercer seu papel na sociedade, compreender as
etapas do método cientifico e estabelecer um diálogo com temas do cotidiano que se
articulam com outras áreas do conhecimento.
O ensino de física terá um significado real quando a aprendizagem partir de idéias e
fenômenos que façam parte do contexto do aluno, possibilitando analisar o senso comum
e fortalecer os conceitos científicos na sua experiencia de vida.
Nesse sentido, os fenômenos físicos devem ser apresentados de modo prático e
vivencial, privilegiando a interdisciplinaridade e a visão não fragmentada da ciência, a fim
de que o ensino possa ser articulado e dinâmico.
OBJETIVO GERAL
Interagir o ensino de física a aprendizagem num contexto econômico, político
social e cultural, conhecendo-os avanços técnicos e científicos, que mudam em função do
meio social.
Os objetivos específicos de ensino de física para o ensino médio devem levar o
aluno a: reconhecer diferentes aparelhos elétricos e classificá-los segundo sua função
identificar movimentos presentes no dia a dia, classificar diferentes formas de energias
presentes no uso cotidiano, observando suas transformações e suas regularidades
desenvolver habilidades para medir e quantificar, identificando os parâmetros relevantes,
reunindo e analisando dados, propondo conclusões, compreender as leis e princípios da
física
ser capaz de fazer leitura das generalizações do mundo compreender conceitos,
leis, teorias e modelos mais importantes e gerais da física, que permitam uma visão
global dos processos que ocorrem na natureza e proporcione uma formação científica
básica aplicar conceitos, leis, teorias e modelos trabalhados em sala de aula a situações
cotidianas próximas da realidade social, tecnológicas e ambiental, analisar criticamente
hipóteses e teorias, conhecendo como se procede sua evolução e desenvolvendo o
pensamento científico e crítico, utilizar com autonomia habilidades investigativas, tais
como: propor problemas; formular e constatar hipóteses; realizar experiências,
desenvolver valores e atitudes próprios do trabalho científico, tais como a busca de
informações , o”olhar” crítico, a necessidade de verificação das hipóteses e a procura de
novas ideias, desenvolver atitudes positivas e o gosto pela física e sua aprendizagem,
bem como o potencial o interesse e a autoconfiança em realizar atividades vinculadas á
ciências , identificar problemas a serem resolvidos, estimular a observação, a
classificação e a organização dos fatos e fenômenos á nossa volta, segundo os aspectos
físico e funcionais relevantes.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Movimento
Termodinâmica
Eletromagnetismo.
CONTEUDOS BASICOS PARA 1ª ANO
MOVIMENTO
Conservação de Quantidade de Movimento;
Variação da quantidade de Movimento e Impulso;
Primeira Lei de Nenton;
Segunda Lei de Nenton;
Terceira Lei de Nenton;
Tipos de Energia;
Trabalho e Potencia;
TERMODINÂMICA
As Leis da Termodinâmica;
Lei zero da Termodinâmica;
ELETROMAGNETISMO
Carga, Corrente Eletrica, Campo;
Força Eletromagnetica;
Opitca;
CONTEUDOS BASICOS PARA O 2ª ANO
MOVIMENTO
Gravidade
Energia e o Principio da Conservação de Energia;
Trabalho e Potencia;
TERMODINÂMICA
Lei Zero da Termodinâmica
Primeira Lei da Termodinâmica
ELETROMAGNETISMO
Equação de maxwell (Lei de Gauss)
Óptica.
CONTEUDOS BASICOS PARA O 3º ANO
MOVIMENTO
Gravidade
Variação/Transformação de Energia de Parte de um Sistema;
Trabalho e Potência;
Fluidos;
TERMODINAMICA
Lei Zero da Termo Dinamica;
Primeira Lei da Termodinamica;
Segunda Lei de Termodinamica;
Terceira Lei de Termodinamica;
ELETROMAGNETISMO
Equação de Maxwell (Lei de Gauss) ou (Lei de Coulumb para a eletrostática), ( Lei
de Ampere, Lei de Gauss Magnética, Lei de Faraday);
Optica;
Oscilações;
METODOLOGIA
Poderão ser realizadas simulações feitas pelos alunos, mediante a aplicabilidade
das leis da Física e seus resultados e a otimização do mundo produtivo nos diversos
campos de atuação, que sejam pertinentes e possíveis de demonstrar na escola, e que
tenham consonância com a economia e opção de auxilio de produção e transformação,
pertinentes ao trabalho enquanto transformação da matéria-prima em bem consumível.
O professor deve mostrar ao estudante que o seu conhecimento não está
Por isso, o conhecimento deve-se processar contra um conhecimento anterior. Na
realidade, pronto e acabado, mas que deve ser superado. Muitas das ideias dos
estudantes toda aquisição de conhecimento deve superar um conhecimento préexistente, que pode já foram consideradas pelos cientistas, pois também o conhecimento
científico funcionar como obstáculo à aquisição do novo saber. A cristalização de
verdades revela-se
não se constitui, originalmente, em uma verdade absoluta e
definitiva. Como impedimentos ao avanço do saber, (pois) a crença em uma verdade
definitiva não é Tem-se por objetivo que professor e estudantes compartilhem
significados na uma vantagem para o avanço da ciência, porque se torna um grave
entrave, por impedir o busca da aprendizagem que ocorre quando novas informações
interagem com aparecimento de ideias e conceitos que neguem o saber estabelecido. O
tratamento dado, pelo professor, ao conhecimento existente e prévio dos estudantes deve
ser bastante relativizado, o conhecimento prévio do sujeito e, simultaneamente,
adicionam, diferenciam, para permitir a aquisição dos novos. O professor deve, na
realidade, trabalhar a formação
integram, modificam e enriquecem o saber já existente,
inclusive com a possibilidade de seus alunos de tal modo que os leve a perceberem que
não há um conhecimento definitivo de substituí-lo e que o saber que eles trazem não se
constitui numa verdade pronta e acabada, mas que pode funcionar como uma barreira a
formulações de novos saberes. (CARVALHO FILHO, 2006, p. 12)
Discutir-se-á com os alunos, enfocando o conteúdo de Física Geral e suas
relações com o mundo produtivo, através de seminários e debates, com a
conscientização dos alunos sobre a importância do conhecimento nas diversas relações
de produção, ara uma integração como individuo participante da sociedade como um
todo.
Também serão possíveis palestras e seminários com pessoas do meio empresarial
a respeito das diferentes produções dentro dos temas principais da Física, observando as
relações das leis com a aplicabilidade na vida e no trabalho, através do entendimento das
relações da ciência e tecnologia e das teorias embutidas nos produtos da tecnologia,
visando uma inter-relação da Física e suas utilidades e aplicações na produção social.
AVALIAÇÃO
A avaliação deve considerar os aspectos históricos, conceituais e culturais e a
evolução da Física integrada ao progresso do aluno.
A avaliação deve ter um caráter diversificado
conceitos físicos, a capacidade de análise
e verificar, a compreensão dos
de um texto e a capacidade de elaborar
relatório sobre um experimento ou qualquer outro evento que envolva a Física. Sendo
usada como instrumento para intervir no processo de aprendizagem do aluno, cuja
finalidade e sempre seu crescimento.
A avaliação deve ter um caráter diversificado tanto qualitativo quanto do ponto de
vista instrumental. Do ponto de vista quantitativo, o professor deve orientar-se pelo
estabelecido no regimento escolar.
Quanto aos critérios de avaliação em Física, deve-se verificar:
•
A compreensão dos conceitos físicos essenciais a cada unidade de ensino e
aprendizagem planejada;
•
A compreensão do conteúdo físico expressado em textos científicos;
•
A compreensão de conceitos físicos presentes em textos não científicos;
•
A capacidade de elaborar relatórios tendo como referência os conceitos, as leis e
as teorias físicas sobre um experimento ou qualquer outro evento que
envolva os
conhecimentos da Física.
Como exemplo de instrumentos de avaliação, a partir de uma aula de
experimentação, pode-se pedir ao estudante um relatório individual, com questões
abertas que permitam a exposição de suas ideias. Isso o levara a refletir sobre o
fenômeno discutido nas questões. No caso de uma pratica demostrativa, isto é, realizada
pelo professor, pode se pedir um relatório explicativo, por escrito, das experiencia. O
relatório individual e o relato explicativo são, nesse caso, os instrumentos de avaliação.
Nas questões que estruturam esses instrumentos estão os critérios de avaliação.
Assim, o professor terá subsídios para verificar a aprendizagem dos estudantes e,
se for o caso, poderá interferir no processo pedagógico revendo seu planejamento.
REFERÊNCIAS
Diretrizes Curriculares de Rede Pública de Educação Básica do Estado do
Paraná DCE- Física.
Biscuola, Gualter José, Física volume único. editora saraiva.1996.
Maiali, Cury André, Física volume único. editora saraiva.1996.
ALMEIDA, M. J. P. de; SILVA, H. C. da. (orgs.) Linguagem, Leituras e Ensino de
FEYNMAN. R. P. Física em seis lições. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004.
Ciência. Campinas: Mercado das Letras/ Associação de Leitura do Brasil-ALB, 1998.
GARCIA, N. M. D.; JAZOMAR, V. da R.; COSTA, R. Z. V. Área de ciências da
natureza,
ALMEIDA, M. J. P. de. Discurso da Ciência e da Escola: Ideologia e Leituras
matemática e suas tecnologias: algumas contribuições para a sua organização. In:
Possíveis. Campinas, SP: Mercado das Letras, 2004.
KUENZER, A. Z. Construindo uma proposta para os que vivem do trabalho. São
ABRANTES, P. C. C. Newton e a Física francesa no século XIX. In: Caderno de
Paulo: Cortez, 2001.
História e Filosofia da Ciência, Série 2, 1(1): 5-31, jan-jun, 1989, p. 5 –31.
HODSON, D. Experimentos na ciência e no ensino de ciências. Educational
ALVARES, B. A. Livro didático - análise e seleção. In: MOREIRA, M. A; AXT, R.
Tópicos Philosophy and Theory, 20, 53 – 66, 1988. Trad.: Paulo A. Porto.
em Ensino de Ciências. Porto Alegre: Sagra, 1991, p. 18-46.
In:
http://www.iq.usp.br/docentes/palporto/TextoHodsonExperiemtacao.pdf.
Acesso em: 13/08/2008.
ARAUJO, I. L. Introdução à filosofia da ciência. Curitiba: Ed. UFPR, 2003.
KRASILCHIK, M. O professor e o currículo das ciências. São Paulo: EPU, 1987.
BARRA, V. M. & LORENZ, K. M. Produção de materiais didáticos de ciências no
Brasil, período: 1950 a 1980. In: Revista Ciência e Cultura 38 (12), dezembro,
LORENZ, K. M. Os livros didáticos e o ensino de ciências na escola secundária
1986, p. 1970-1983. brasileira no século XIX. In: Revista Ciência e Cultura 38, n. 3, p. 426
1986.
BARRETO, E. S. de S. A avaliação da educação básica entre dois modelos. In:
www.anped.org.br/reunioes/23/textos/0524/.pdf. Acesso em: 28/11/2007.
PROPOSTA CURRICULAR PARA A
DISCIPLINA DE GEOGRAFIA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
GEOGRAFIA ENSINO MÉDIO
2010
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
O ensino de geografia começa pelo estudo do espaço geográfico, com o objetivo
de especificar os conceitos básicos entre geografia humana. Com a globalização
considerou-se seu aspecto subjetivo, com a ampliação da abordagem e ênfase ás
potencialidades políticas dos lugares em suas relações com outros espaços, próximos ou
distantes, deve-se considerar os diferentes momentos históricos em função das
transformações sociais, políticas e econômicos, que definem maneiras e ritmos de
produzir e organizar o espaço.
Para a formação de um aluno consciente das relações sócio espacial de seu
tempo, o ensino da geografia deve assumir o quadro conceitual das teorias críticas dessa
disciplina, que incorporam os conflitos e contradições sociais, econômicos, culturais e
políticas de um determinado espaço.
O ensino de geografia está no fato de que todos os acontecimentos do mundo têm
uma dimensão espacial, onde o espaço é a materialização dos tempos de vida social.
A geografia deve fornecer aos alunos conhecimentos específicos com os quais ele
possa ler e interpretar criticamente o espaço, sem deixar de considerar a diversidade das
temáticas geográficas e suas diferentes formas de abordagem. A função da geografia
deve subsidiar os alunos a pensar e agir criticamente, de modo que compreendam e
expliquem o mundo com uma leitura crítica da produção social do espaço, negando a
naturalidade dos fenômenos que imprimem passividade aos indivíduos.
OBJETIVO GERAL
A escola tem um papel importante na construção do conhecimento, em especial no
conhecimento geográfico. Portanto é importante que o professor tenha em mente que os
conteúdos de geografia não são estagnados, mas sim devem ser dinâmicos, para que o
aluno possa formar raciocínio espacial; e para isso é necessário entender as
determinações e implicações das localizações, e isso requer referências teóricas-
conceituais.
Os conteúdos relacionados
educando
a seguir tem como objetivo, contribuir para um
capaz de articular o conhecimento local, regional, nacional, internacional,
supranacional, além da planetária, para um conhecimento geográfico consistente e
preciso para a vida cotidiana de cada um.
•
Entender as influências do Estado na vida social, política e cultural da sociedade.
•
Diferenciar as formas de regionalização do espaço local, regional e mundial.
•
Analisar a formação do espaço local, regional, nacional e internacional.
•
Identificar os conflitos étnicos, cultural e religioso existentes no mundo.
•
Entender o processo de crescimento urbano/industrial.
•
Desenvolver reflexões sobre os problemas sócio-ambientais e culturais no
desenvolvimento econômico mundial.
•
Analisar as diferentes paisagens do planeta e suas relações com o meio ambiente.
•
Compreender o processo de construção da sociedade como dimensão econômica do
espaço.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Dimensão econômica do espaço geográfico;
Dimensão política do espaço geográfico;
Dimensão cultural demográfica do espaço geográfico;
Dimensão socioambiental do espaço geográfico;
CONTEUDOS BASICOS PARA O 1ª ANO
DIMENSÃO ECONÔMICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO;
Espaço natural e cultural;
Modificação do espaço;
Diferentes tipos de espaços sociais;
Teoria sobre a origem do universo: Bíblia, Big-Bang e Darwin;
Estudo das teorias tectônicas;
Urbanização;
Cidades na Antiguidade;
Cidades no Capitalismo: comercial, industrial e financeiro;
Urbanização
contemporânea:
em
países
desenvolvidos
–
em
países
subdesenvolvidos;
Rede urbana;
Urbanização brasileira;
Modernização agrícola;
Revolução industrial – origem, desenvolvimento, produção;
Industrialização no Brasil, Paraná e regiões de Quitandinha;
Cartografia
Linha imaginária e fusos horários;
Mapas;
Escalas;
Estrutura geológica: relevo, representações topográficas, solo;
DIMENSÃO POLÍTICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
Desenvolvimento e meio ambiente;
Principais impactos ambientais em ecossistemas naturais agrícolas e urbanos;
Lutas em defesa do meio ambiente;
DIMENSÃO CULTURAL DEMOGRÁFICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO;
Organizações políticas no mundo: ONU, OLP, OTAN, NAFTA, ALCA,
MERCOSUL;
G8: grupo dos 7 maiores países em riquezas;
Movimentos migratórios e ocupação urbana;
As relações étnico-raciais no ambiente urbano;
DIMENSÃO SOCIOAMBIENTAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO;
Modos de produção: artesanal, manufatura, maquinofatura;
Setores de produção: primário, secundário e terciário;
Hidrografia;
Clima;
Vegetação.
Poluição;
No ar: inversão térmica, ilha de calor, efeito estufa, descrição da camada de
ozônio, chuvas ácidas, do solo das águas;
CONTEUDOS BASICOS PARA O 2ª ANO
DIMENSÃO ECONÔMICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO;
A distribuição de renda;
A PEA e a distribuição de renda;
Trabalho e renda dos a fro-descendentes;
Industrialização;
Tipos de indústria;
Distribuição das indústrias no Brasil e no mundo;
A industrialização brasileira;
Países desenvolvidos (norte) primeiro mundo;
Países subdesenvolvidos (sul) terceiro mundo;
Países
emergentes – miséria, desemprego, favelas, analfabetismo, falta de
moradias, políticas habitacionais e educacionais.
Países pioneiros no processo da industrialização (Reino Unido e França);
A 3ª Revolução Industrial – o fim da superpotência.
DIMENSÃO SOCIOAMBIENTAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO;
Teorias e conceitos demográficos;
População;
Crescimento da população;
Evolução da população mundial;
Movimentos populacionais;
Pirâmide etária;
Os setores de atividades econômicas;
Expectativa de vida;
A população brasileira;
População brasileira e miscigenação dos povos;
Os movimentos internos (êxodo rural);
CONTEUDOS BASICOS PARA O 3ª ANO
DIMENSÃO ECONÔMICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO;
Capitalismo: características;
Capitalismo: comercial, industrial, financeiro e a mais valia;
O subdesenvolvimento;
Classificação e indicadores;
A nova divisão internacional do trabalho;
Países desenvolvidos e subdesenvolvidos;
Robótica;
A maquina superando o homem;
A terceirização da mão de obra;
A biotecnologia: avanço científico na medicina, agricultura, botânica;
Clonagens, trangênicos;
Agropecuária: relações cidade x campo;
A agricultura brasileira: modernização agrícola, estatuto da terra e a
estrutura
fundiária, a reforma agrária, os posseiros e grileiros;
Afro descendentes e questão agrária no Paraná.
DIMENSÃO CULTURAL DEMOGRÁFICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO;
O mundo pós guerra;
A nova ordem mundial e bipolar;
Globalização comércio internacional;
Empréstimos internacionais;
A produção de energia no Brasil;
Consumo;
Petróleo;
Energia elétrica;
Os transportes no Brasil;
METODOLOGIA
Para estudar a geografia devemos trabalhar os conteúdos estruturantes de forma
bem abrangente, podendo explorar nos conteúdos específicos o maior número de
problemas econômicos, sociais e ambientais.
Cabe ao professor estimular o aluno para explorar diversos questionamentos com
leitura, interpretação de mapas, gráficos, tabelas, debates e discussões, confecções de
cartazes, síntese dos problemas estudados.
Recorrer aos recursos audiovisuais, filmes, documentários e internet, permitindo o
acesso às informações tecnológicas e imagens. Desenvolver a cidadania permitindo a
formação de cidadãos conscientes dos problemas existentes e possíveis soluções diante
das transformações aceleradas que acontecem no dia-a-dia.
AVALIAÇÃO
A avaliação é um processo de interação do saber entre professor e aluno que faz
parte do conhecimento e da interpretação dos problemas encontrados.
Deverá propiciar aos alunos condições de construir seu conhecimento através de
diferentes abordagens, avaliando o desempenho a partir de debates em sala de aula
(trabalhos escritos) elaboração de textos (relatórios) interpretação de leituras, mapas,
tabelas e gráficos, pesquisas, construções de maquetes, conceitos geográficos,
formulação de textos dissertando sobre a situação da sociedade no tempo, espaço e
contexto.
A avaliação embora fundamental não pode ser simplesmente uma definição por
notas ou conceitos, deverá verificar a aprendizagem a partir do básico, do cotidiano, e,
para que o aluno avance na aquisição do conhecimento e no final de um período ou de
um programa devolva ao professor o que recebeu, de preferência como recebeu. Deve
ser contínua, priorizando a qualidade, o processo de aprendizagem, e o desempenho do
aluno ao longo do ano letivo.
REFERÊNCIAS
SEED. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação do Estado do Paraná –
Geografia. Curitiba:SEED,2008.
Vários autores. Geografia. Curitiba:SEED, 2006.
SENE, Eustáquio de. Geografia Geral e do Brasil, espaço geográfico e globalização. São
Paulo: Scipione, 2004
MIRIAM.Miriam. Geografia – Vol. 1, 2, 3A, 5 e 6. Ensino Médio. Nova Geração.
Mendonça, Francisco de Assis, Geografia e meio ambiente – contexto 1993.
Santos, Milton Silveira, Maria Laura. O Brasil: território e Sociedade no séc. XXI – 5ª Ed.
Record 2003.
PROPOSTA CURRICULAR PARA
DISCIPLINA HISTÓRIA
ENSINO MÉDIO
2010
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA HISTÓRIA- ENSINO MEDIO
Os gregos foram os primeiros a utilizá-lo: historia, originalmente, significa aquele
que apreende pelo olhar, aquele que sabe , o testemunho, aquele que testemunhou com
seus próprios olhos, os acontecimentos a realidade.
com o tempo, talvez por influência de Heródoto que deu título de históricos ao
resultado de suas pesquisas acerca das guerras Greco-Persicas, o termo assumiu o
sentido particular de busca do conhecimento das relações humanas, do saber histórico.
O termo histórico passou a significar a busca, a pesquisa e também os resultados
complicados na obra histórica.
O ensino de história visa especificamente, as transformações pelas quais
passaram e passam as sociedades humanas; o processo através do qual os homens
organizam a sua vida em comum, formam as sociedades e constituem a si próprios, nas
diferentes épocas.
A transformação é a essência da história. É difícil compreender observando nossas
vidas. O mundo muda constantemente, tanto o indivíduo e também é válido para a
sociedade. Nada permanece igual e é através do tempo que se percebem as mudanças.
Desde que existem sobre a terra, os homens estabelecem relações com a
natureza e com outros homens, produzindo condições de sobrevivência e organizando
seus modos de viver. Dessa interpretação é que resultam ois fatos, os acontecimentos,
os fenômenos que constituem o processo histórico.
O processo histórico é constituído, porem não obedece a um desenvolvimento
linear, há transformações que forma a vida em sociedade. Assim, a história é o agente
transformados e as alterações passadas e a compreensão de presente.
“De acordo com os Parâmetros Curriculares nacionais o ensino da História possui
objetivos específicos, sendo um dos mais relevantes o que se relaciona à primordial que
o ensino de História estabelece relações entre identidades individuais, sociais e coletivas,
entre as quais as que se constituem como nacionais”.
O ensino de História procura formar a sociedade brasileira e que está em processo
de afirmação, o conhecimento das suas história, das diversas influências recebidas, das
lutas travados, uma educação voltada a identidade e formação, critica, participativo da
sociedade e exercendo a cidadania. Os conteúdos de história devem oportunidade a
compreensão de nossa realidade, explicar o porque dos fatos e acontecimentos, o tempo
e a necessidade de transformações. O conhecimento da realidade deve ser instrumento
para posicionar-se diante de situações problemas e escolhas consciente (é criteriosa
mente) do educando de uma melhor qualidade de vida.
A pratica pedagógica do ensino de História deve contribuir para a formação de
cidadão conscientes, e capazes de compreender a estrutura do mundo em que vivem,
interferir como sujeito do processo de ensino-aprendizagem e produtores do
conhecimento.
O ensino de História envolve relações e compromissos com o conhecimento
histórico, de caráter científico, diferentes histórias pertencente ao local em que o aluno
convive, as características dos grupos sociais, relação econômico, social, político e
cultural.
OBJETIVO GERAL
Situar-se no tempo presente, reconhecendo diversidades, de culturas, de crenças,
de relações sociais, econômicas e culturais, ligada ao educando e à construção de sua
vida em sociedade.

Orientar a organização e o tratamento de história;

Compreender o processo histórico e as tranformações que ocorrer no decorrer dos
tempos, que formaram nossa sociedade;

Estabelecer relações que o ser humano estabelece entre si e a natureza;

Entender como se centro o modelo capitalista bem como suas consequências;

Compreender a importância dos movimentos sociais políticos e culturais;

Analisar a formação dos estados, as relações de poder a urbanização e a
industrialização;

Expor aos educandos, relações de trabalho, as relações de poder e as relações
culturais;
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Relações de trabalho;
Relações de poder;
Relações culturais;
CONTEÚDOS BASICOS PARA O 1ª ANO
Vida nova no mundo feudal; a baixa Idade média;
O renascimento das cidades;
Europa nos tempos modernos;
Poder e riqueza para os reis europeus;
Nas terras do açúcar o Brasil;
Os brancos na terra dos índios;
A conquista do norte e nordeste;
Industrialização do Sudeste;
A colônia, salvação do reino;
Atividades econômicas do Brasil no século XVIII.
CONTEUDOS BASICOS PARA O 2ª ANO
Liberdade, igualdade, fraternidade: a revolução Francesa;
Revolução Industrial: a máquina entra em cena;
Os Iluministas: Pesadores da liberdade;
Napoleão Bonaparte: Os ideais revolucionários no ponto das baionetas;
O Brasil virou reino;
Os brados da liberdade com o comércio na América Espanha;
A burguesia consolida seu poder;
Liberalismo, constitucionalismo e nacionalismo;
O primeiro reinado no Brasil;
Segundo império, e suas grandes mudanças no Brasil;
Trabalho escravo e trabalho livre;
Levanta-se a espada e cai o coroa;
CONTEUDOS BASICOS PARA O 3ª ANO
O capitalismo reporte e domina o mundo;
Noções em guerra pelo domínio do mundo;
Brasil consolidação da república;
Gente nova no Brasil: Indústrias e operários;
A ascensão do fascismo no Europa e o Brasil de Vagas;
Mundo em guerra;
Tempos da guerra frio;
A luta pela liberdade no mundo da pobreza;
Conflitos no oriente Médio;
Brasil dos Anos 50;
Os militares no poder;
A crise do regime e a transição democrática;
O mundo pós – guerra fria;
O mundo e o Brasil nos anos 90
Metodologia
Os fundamentos teórico-Metodológicos, são essenciais para que possam
compreender o conhecimento histórico do passado. A prática pedagógica que pretende
contribuir para a formação de cidades conscientes, capaz de compreender a estrutura do
mundo em que vivem e nele interferem, considerando que o aluno como sujeito de
processo de ensino-aprendizagem e produtores de conhecimento, sendo este
conhecimento em constante construção e reconstrução.
O ensino de história deve propor novos questionamentos, organizar pesquisas e
investigações,
buscar
informações
em
diferentes
fontes,
entrevistas,
pesquisa
bibliográfica, fotografias, vídeos, quadros, músicas. Promove visitas e pesquisas em
locais ricos em informações, comparar informações e perspectivas diferentes sobre um
mesmo acontecimento ou tema histórico, propor que os estudos realizados se
materializado em produtos culturais realizados pelos alunos, como textos, livros, murais
exposições, teatros maquetes, quadros cronológicos e mapas.
Segundo os Parâmetros Curriculares nacionais, espera-se que o educador
consigo: “situar-se no tempo presente, reconhecendo diversidades e semelhanças de
modos de vida, de culturas, de crenças e de relações sociais, econômicas e culturais, no
local e tempo em que vivem.
AVALIAÇÃO
A metodologia da avaliação de História e baseada no objetivos geral da formação
de cidadãos conscientes e participantes, ativos, pesquisadores, dispostos a aprender a
aprender, a ser, a conviver, a fazer, a avaliação deverá ser coerente com tais princípios.
A avaliação é um instrumento de aprendizagem, nessa concepção, o aluno tornase um pesquisador, produz soluções para as diferentes situações problemas.
O aluno é chamado a questionar, pesquisar, participar das atividades, debater,
seminários, produzir textos, elaborar opiniões com argumentações coerente, conteúdos
que propiciem formar um cidadão consciente, critico, ativo e participativo.
REFERÊNCIAS:
BARCA, Isabel. O pensamento histórico dos jovens: ideias dos adolescentes
acerca da provisoriedade da explicação histórica. Braga: Universidade do Minho,
2000.
BARROS, José D’Assunção. O campo da história: especialidades e abordagens. 2.
ed. Petrópolis: Vozes, 2004.
BITTENCOURT, Maria Circe. Ensino de história: fundamentos e métodos. São
Paulo: Cortez, 2004.
BOBBIO, Norberto; MATTEUCCI, Nicola; PASQUINO, Gianfranco. Dicionário de
política. São Paulo: Imprensa Oficial, 2000.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais:
terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: introdução aos parâmetros
DIRETRIZES CURRICULARES DE HISTÓRIA. Secretaria de Estado da Educação –
Superintendencia da educação. Versão atual.
Santa Catarina, Secretaria de Estado da Educação, Ciência e Tecnologia. Diretoria de
Educação básica e Profissional. Gerencia de Educação de Jovens e Adultos. Educação
de jovens e adultos: Ensino Médio. Florianópolis, 2005. módulo de 1 a 3.
VASCO, Ediméri Stadler. História: trabalho, cultura e poder nas sociedades européias,
asiáticas e africanas – ontem e hoje, vol. 1, mundo: livro do professor / Ediméri Stadler
Vasco e Sérgio Aguilar Silva; ilustrado por Beatriz Röhrig e daniel Cabral. Curitiba: Base
Editora, 2005. 216 p.
VASCO, Ediméri Stadler. História: trabalho, cultura e poder nas sociedades americanas –
ontem e hoje, vol. 2, Américas: livro do professor / Ediméri Stadler Vasco e Sérgio
Aguilar Silva; ilustrado por Beatriz Röhrig e Daniel Cabral. Curitiba: Base Editora, 2005.
224 p.
DELL' AGOSTINO, Adriana de Oliveira Gabardo. História: trabalho, cultura e poder nas
sociedade brasileira – ontem e hoje, vol. 3, Brasil: livro do professor / Adriana de Oliveira
Gabardo Dell' Agostino, Ediméri Stadler Vasco e Sérgio Aguilar Silva; ilustrado por Beatriz
Röhrig e Daniel Cabral. Curitiba: Base Editora, 2005. 232 p.
PROPOSTA CURRICULAR PARA A
DISCIPLINA LINGUA
PORTUGUESA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
LINGUA PORTUGUESA E
LITERATURA
ENSINO MÉDIO
2010
LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA – Ensino Médio
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Língua Portuguesa, como disciplina escolar, passou a integrar os currículos
escolares brasileiros somente nas últimas décadas do século XIX. A partir dos anos 30 do
século XX é que houve uma preocupação com a formação do professor dessa
disciplina,a qual tem sido o centro de discussões para a melhoria da qualidade na escrita
e leitura em nosso País, que é constituída na interação entre as pessoas e, portanto,
torna-se significativa quando utilizada pelo sujeito para compreender o mundo em que
vive e atuar sobre ele.
A proposta do ensino da língua em nossa escola é o de orientar a prática
pedagógica, fundamentando o ensino de Língua Materna nos pressupostos teóricos da
Teoria da Enunciação ou Sócio-interacionismo, superando uma prática de ensino da
língua impregnada por resquícios de uma visão pedagógica tradicional, em que o texto é
visto como simples pretexto, em que a avaliação é considerada fim e não meio, em que o
professor mais reproduz do que reflete, o que impede que se realize uma verdadeira
interação educativa. Com esta concepção sócio-interacionista deixamos de constituir o
nível teórico para se converter em sustentáculo para as práticas pedagógicas da Língua
Portuguesa, privilegiando as três práticas: a leitura, a escrita e a oralidade, conforme
propõe as Diretrizes Curriculares.
O conhecimento desta disciplina é importante pois, não basta o saber falar e
escrever, é necessário dominar a linguagem para compartilhar na vida do bairro, da
cidade e do país, mas é através da linguagem, usa-se as expressões adequadas para
cada ocasião, portanto as pessoas se comunicam, trocam opiniões, têm acesso às
informações, protestam e fazem cultura. Exercendo assim plenamente a cidadania, uma
nova postura de ensino, que procura levar em conta a realidade e os interesses dos
próprios alunos.
No Ensino Médio, a língua Portuguesa é importante porque viver em sociedade
requer respeito, tolerância e troca. É fundamental garantir na escola espaço para que
todos se expressem, podendo falar de si, de sua família e do mundo. A partir disso tornarse-a um cidadão crítico e consciente.
Ao sair do Ensino Médio é fundamental que nossos alunos tenham adquirido
efetiva autonomia naquelas práticas de linguagem que devem ser de domínio comum de
todos os cidadãos.
A Língua Portuguesa deve ser utilizada e trabalhada na escola da forma como
existe na sociedade com suas diversidades, é preciso criar situações em que a escrita, a
fala e a leitura, tenham finalidade específica e que não configurem um exercício mecânico
e sem sentido.
Portanto, deve ser estruturada em torno de gêneros na oralidade, leitura e escrita
e momentos específicos de reflexão sobre a língua ( análise linguística), destinados a
todas as séries, de modo que o ato de ler na escola não perca seu caráter social.
Em síntese, o uso dinâmico e diversificado da linguagem deve consolidar o
aprendizado da Língua Portuguesa, levando os alunos a aprenderem não somente a
leitura e a escrita, mas também a combinarem as palavras que lêem e escrevem com
seus significados culturais, propiciando aos mesmos uma interpretação mais eficaz das
informações e conhecimentos que circulam na sociedade em que vivem.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Ao longo da vida, enfrentam-se variadas situações sociais que exigem diferentes
formas de comunicação oral. O uso adequado de diferentes discursos é aprendido à
medida em que o indivíduo interage com diferentes grupos. Na escola, é preciso criar
situações que ampliem essa capacidade de comunicação, destinando diariamente
momentos específicos para esse fim com atividades temáticas que levantem polêmicas
que ajudarão o aluno a desenvolver sua capacidade de questionar.
Ao introduzir o conceito de “gêneros do discurso” como “tipos relativamente
estáveis de enunciado”, Mikhail Bakthin (1992) permitiu-nos compreender nossas
“práticas de linguagem” como fenômenos sociais concretos e únicos, constituídos
historicamente nas atividades humanas e caracterizados por um “esqueleto” mais ou
menos estável. Passamos a compreender também que todas as esferas de atuação
humana exigem práticas de linguagem para existir, ou seja: sem linguagem, oral, escrita
ou imagética não há ação humana.
O gênero só existe relacionada à sociedade que o utiliza , pois sua constituição
está tão determinada à situação sócio de interação quanto as suas propriedades formais.
O contexto situacional e as esferas de atividade produzem gêneros diferentes em função
das normas sócio-ideológicas que os condicionam.
Ao mesmo tempo em os gêneros são forças reguladoras do ato de linguagem, são
relativamente estáveis porque também se renovam a cada situação de interação e estão
submetidos as mudanças/adaptações determinadas historicamente. Cada atividade de
linguagem vista em sua individualidade contribui não só para existência, como também
para a continuidade/renovação dos gêneros.
Cada esfera da atividade (cotidiana, religiosa, científica, jornalística, literária,
escolar etc) comporta um repertório de gêneros do discurso e, à medida que vai se
desenvolvendo e ficando mais complexa, a própria esfera amplia este repertário e
promove transformações nos gêneros que utiliza em função das necessidades que se
apresentam e também em função das relações que se estabelecem no contexto em que
se inserem.
Convém afirmar que o trabalho com a leitura, compreensão e produção escrita
deve ter como meta primordial o desenvolvimento no aluno de habilidades que façam
com que ele tenha capacidade de usar um número sempre maior de recursos da língua
para produzir efeito de sentido de forma adequada a cada situação específica de
interaçaõ humana.
A partir de leituras variadas, associada à exercícios que permitam a compreensão
e utilização de recursos da oralidade e da argumentação, ajudarão a desenvolver o
processo de letramento, que tornará os alunos capazes de operar sobre o conteúdo dos
textos, identificando aspectos relevantes e analisando-os criticamente.
Os textuais, recursos expressivos e sinais gráficos convencionais para que o texto
produzido cumpra a sua função, organizando-o e adequando-o à norma culta.
Aplicação dos conceitos gramaticais necessários, compreendendo os vários
aspectos estruturais da linguagem verbal, tendo como ponto de partida para esse
trabalho: “o texto”, conquistando o domínio ativado do discurso em diferentes situações ,
reorganizando e sistematizando sua visão sobre o funcionamento da língua.
Portanto, é na interação com os variados discursos, pela ação do professor e,
principalmente, pela atividade frequente de ler e escrever que o aluno vai se apropriar
das especificidades que caracterizam a diversidade de gêneros textuais que circulam
socialmente.
METODOLOGIA
Sem perder de vista as ideias e reflexões sobre o ensino da língua e o
desenvolvimento da competência linguística daqueles que se utilizam dela, as aulas de
Língua Portuguesa devem ocorrer em um espaço escolar que propicie a compreensão da
aplicação prática da linguagem. Uma seleção rica de material escrito será o
embasamento de toda a dinâmica ensino aprendizagem.
A escola não deve ignorar a linguagem que o aluno traz,deve sim possibilitar
apropriação da linguagem padrão através do domínio efetivo do falar,ler e escrever.
O texto será o principal apoio em todo o trabalho através do confronto entre
diferente tipos (literário, informativo, publicitário, dissertativo) para a realização da leitura
contrastiva. A sala de aula deve transformar-se em local agradável e prazeroso, onde o
aluno deixa de escrever apenas para o professor corrigir, para tirar nota ou para
preencher determinado número de linhas, agora sabendo que existe a presença de outro
que irá conhecer e refletir a sua produção oral e escrita.
Para um texto narrativo adequar personagens, lugar, tempo, foco narrativo, divisão
de parágrafos, pontuação adequada, criação de conflito, clímax e desfecho.
No texto argumentativo usar uma linguagem adequada ao texto com introdução,
argumentação coerentes, desfecho das ideias, coesão entre as frases, verificando os
erros ortográficos e de concordância e acentuação correta; organização e função dos
textos de correspondência, utilizando informações e conceitos em situações diversas
mostrando sobretudo sua importância nos meios de comunicação;
O uso e a construção de textos jornalísticos (charges, crônicas, anúncios, notícias,
reportagens, classificados) referentes à atualidade, identificando os recursos utilizados
como a variedade linguística, tempo verbal, recursos de coesão, figuras de pensamento,
habilidade de síntese, clareza, argumentação, bem como a organização dos textos;
Produção
de
textos
em
diferentes
situações
de
uso
apresentando
as
características discursivas e textuais dos gêneros abordados inerentes ás características
das variedades linguísticas, incluindo a norma padrão, refletindo no uso dos textos os
conceitos gramaticais.
Refacção do texto produzido, observando os problemas ortográficos, de pontuação
e de segmentação sintática, de concordância refletindo sobre as possíveis modificações a
fim de melhorá-la, possibilitando a eles a compreensão desses elementos no interior do
texto .Dentro desta perspectiva a metodologia será:
-Interpretação oral e escrita de textos diversos,selecionados a partir do interesse
do aluno, levando-os a reflexão e ao debate sobre questões de natureza pessoal, social e
científica.
Análise linguística de textos prontos para que o aluno perceba a organização
textual em sua totalidade, aperfeiçoando assim, a sua compreensão e expressão verbal.
Produção de textos a partir daqueles já interpretados e outros feitos
individualmente ou em grupo, buscando a interação dos alunos e diversidade no trabalho.
Encenação de textos dados, pesquisados, ou produzidos em sala de aula,
possibilitando ao aluno a oportunidade de expressar a realidade, desenvolvendo a sua
capacidade criadora.
Exercícios de identificação de ideias principais e secundárias e a partir disso,
propostas de elaboração de sínteses orais e escritas.
Além da leitura de textos selecionados pelo professor e dos textos em sala de aula,
este deve incentivar a leitura de livros, revistas e jornais visando desenvolver o gosto e o
hábito de ler entre os alunos, através das seguintes maneiras:
Leitura de obras literárias, apresentação prévia da obra pelo professor, contação
de histórias, relatos e experiências e conscientização sobre os benefícios que a leitura
traz.
Produzir
textos
onde
haja
coerência,
argumentação,
coesão
contextual,
criatividade na expressão e na elaboração de textos solicitados, incentivando a
participação dos alunos em todas as atividades propostas: em sala de aula, debates,
palestras, exposição de temas e argumentação.
Como recursos serão utilizados : vídeos, laboratório de informática, retroprojetor,
livros,revistas, jornais, jogos, textos, equipamentos de som,DVD, TV, Cinema , Teatro,
Museu. Todos esses recursos são importantes no trabalho ensino aprendizagem por
permitirem a combinação de diferentes linguagens e atividades multidisciplinares,
oferecendo oportunidades de enriquecimento das aulas .
AVALIAÇÃO
A avaliação é parte integrante do ensino/aprendizagem e tem como objetivo, no
caso da língua materna, o acompanhamento da educação linguística. Ela deverá ser
tomada como processo contínuo e cumulativo, que explicita o progresso dos alunos em
função dos objetivos pretendidos e, ao mesmo tempo, subsidia o professor para que
acompanhe e redirecione, quando necessário, seu encaminhamento pedagógico.
Para tanto, é fundamental colocar à disposição dos alunos a utilização de
diferentes códigos: verbal, oral, escrito, gráfico, numérico, pictórico, de forma a considerar
as diferentes aptidões dos mesmos, permitindo que eles avancem no seu processo de
construção do conhecimento.
A avaliação, seus critérios e procedimentos, decorre evidentemente da concepção
de linguagem que sustenta suas consequentes propostas metodológicas. Em outras
palavras, entendemos que a avaliação não pode ser pensada e realizada sem uma
vinculação intrínseca com o modo como concebemos a linguagem e como definimos os
objetivos e a metodologia. Não podemos nos esquecer de que as atividades de avaliação
nunca se esgotam em si mesma: elas não servem apenas para cumprir calendário e para
dar notas, elas tem de ser vistas como uma oportunidade de reflexão sobre o próprio
processo de ensino e seus resultados.
A avaliação será realizada através dos seguintes procedimentos:
Oralidade
Observar se o aluno é capaz de expor suas ideias verbalmente de forma clara e
adequar sua fala a diferentes interlocutores e diferentes situações sociais;
Leitura
–
Observar se o aluno identifica diferentes tipos de gêneros e lê convencionalmente
atribuindo sentido a ele;
Escrita
Análise de produções textuais, considerando a evolução ocorrida e produzindo
textos coesos e coerentes respeitando a organização de parágrafos, a pontuação
adequada, o emprego correto dos tempos verbais, concordância nominal e verbal, a
sintaxe e ortografia. Reestruturação dos próprios trabalhos escritos e/ou orais,
capacidade de organização e de relacionar conteúdos à realidade posicionando-se
criticamente diante de textos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANDREU, Sebastião & Sanches, Kátia.P.G. ALET. Positivo. Curitiba, 2004
BAGNO,Marcos. A língua de Eulália . São Paulo. Contexto, 2004
BAKTIN, Michail. Marxismo e filosofia da linguagem . São paulo: Hucitec, 1990
Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná.
DCE. Língua Portuguesa.2006
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler. São Paulo: Cortez, 2001.
Fonte: w.w.w. oecd.org.br.
w.w.w. mec.gov.br.
w.w.w. eaprender.com.br.
LUCKESI,Cipriano Carlos. Filosofia da educação. São Paulo:Cortez ,1992
Paraná, Secretaria de Estado da educação. Currículo Básico para a escola pública
do estado do Paraná.3 ed. Curitiba, 1997
SOARES, Magda. Letramento: um texto em três gêneros. Belo Horizonte:
Autêntica, 2002.
SUASSUNA,L. Ensino da Língua Portuguesa: uma abordagem progmática
.Campinas:Papirus, 1995.
TAKAKAZI,Heloisa Harue Língua portuguesa:volume único, Editora IBEP, 2005.
TUFANO.Douglas Português. volume único.Editora Moderna-1? edição São Paulo,
2005
PROPOSTA CURRICULAR PARA A
DISCIPLINA DE MATEMATICA
ENSINO MÉDIO
2010
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA MATEMÁTICA- ENSINO MÉDIO
As primeiras civilizações através de suas descobertas contribuíram muito para o
desenvolvimento tecnológico e explanação dos conhecimentos matemáticos. O educador
precisa importantes ferramentas da sociedade moderna e que a apropriação de conceitos
e procedimentos que contribuem para a formação desse cidadão que se engajará no
mundo do trabalho, das relações sociais, culturais e política.
O educando para exercer a plena cidadania é necessário saber contar, medir,
calcular, resolver problemas, resolver expressões argumentar logicamente e interpretar
criticamente as informações, a socialização do conhecimento envolver conteúdos a
pratica de trabalho, questões e projetam a própria humanidade.
O aprendizado matemático deve ocorrer através de uma dimensão histórica de
maneira contextualizando, ou seja, numa linguagem que aproxime esses saberes
realidade. Proporcionar o desenvolvimento criativo, a importância de se aprender a
motivação para que possa utilizar no seu dia-a-dia.
Numa sociedade do conhecimento e da comunicação da tecnologia, da qualidade
de vida, é preciso esse saber informal cultural, incorpora-se ao trabalho matemático
escolar, diminuindo a distancia entre a matemática da escola e a matemática da vida.
Segundo os PCN´S “.... a matemática desempenha, equilíbrio indissociabilidade,
seu papel na formação de capacidade intelectuais, na estruturação do pensamento, na
agilização de problemas em situações da vida cotidiana e atividades do mundo do
trabalho e no apoio à construção de conhecimentos em outras áreas curriculares.
O ensino de matemática é um instrumento de ação e reflexão do homem sobre o
meio em que vive, tendo como objetivo organizar estruturas de pensamentos que
favoreçam o desenvolvimento do raciocínio lógico, das capacidades de abstração,
generalização, previsão, projeção, ou seja, da capacidades de transcender ao que é
imediatamente sensível.
Segundo os parâmetros :”um olhar mais atento para a nossa sociedade mostra a
necessidade de acrescentar a esses conteúdos aqueles que permitam ao cidadão tratar
as informações que recebe cotidianamente, aprendendo a lidar com dados estatísticos,
tabelas e gráficos a raciocinar utilizando idéias relativas à probabilidade e a combinatória.
A matemática é a tomada de decisões diante de questões políticas e sociais,
dependem da leitura e interpretação de informações, muitas vezes contraditórias que
incluem dados e índices divulgados pelos meios de comunicação.
OBJETIVOS GERAIS
* Oferecer ao aluno uma visão da matemática integrada a vida do aluno, aplicar
conteúdos que formam o conhecimento matemático que integra o caráter matemático
e o desenvolvimento profissional.
•
Aplicar a matemática relacionada à atualidade.
•
Fazer com que o aluno aprenda algo que possa lhe ser útil no presente, e uma
qualidade de ensino que lhe pode ser útil no futuro.
•
Propiciar melhorias na convivência em sociedade.
•
Manifestar a criatividade uso da imaginação, da capacidade de argumentar e expor
idéias.
•
Identificar mediante a observação e ao dialogo a compreensão lógica para
encontrar a solução.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
•
Números e Álgebra
•
Grandezas e Medidas
•
Geometrias
•
Funções
•
Tratamento da informação Números e Álgebra;
•
números reais
•
números complexos
•
sistemas lineares
•
matrizes e determinantes
•
equações e inequações exponenciais, logarítmicas e modulares
•
polinômios.
CONTEÚDOS BASICOS PARA O 1ª ANO
NUMEROS E ALGEBRA
Os conjuntos numéricos
A potenciação e a radiciação dos números reais
Introdução e teoria dos conjuntos
Progressão Aritmética
Progressão Geométrica
GRANDEZAS E MEDIDAS
Trigonometria no triângulo retângulo
Relações trigonométricas em um triângulo qualquer
Trigonométricas na circunferência
Sistemas de coordenadas cartesianas
Razões trigonométricas na circunferência de raio unitário
GEOMETRIA
Geometria plana
FUNÇÕES
Introdução a função
Função a fim
Função quadrática
Função exponencial
Função logarítmica
Composição e Inversão de Função
Função modular
Funções trigonométricas
TRATAMENTO DE INFORMAÇÃO
Operações com arcos
CONTEUDOS BASICOS PARA O 2ª ANO
NUMEROS E ALGEBRA
Sistemas lineares
Matrizes e determinantes
GRANDEZAS E MEDIDAS
Trigonometria
FUNÇÕES
Função trigonométrica
Fusão modelar
GEOMETRIA
Geometria Plana
Geometria Espacial
TRATAMENTO DE INFORMAÇÃO
Analise Combinatória
Estudo das Probabilidades
Estatística
Matemática Financeira
CONTEUDOS BASICOS PARA O 3º ANO
NUMEROS E ALGEBRA
Sistemas Lineares
Matriz
Determinantes
Polinômios
GRANDEZAS E MEDIDAS
Trigonometria
Medidas de Grandezas Vetoriais
GEOMETRIA
Geometria Plana
Geometria Analítica
FUNÇÕES
Função Trigonométrica
Função Afim
Função Quadrática
TRATAMENTO DE INFORMAÇÃO
Analise Combinatória
Matemática Financeira
Analise combinatória
Geometria parte 2
Probabilidades
Geometria parte 3
Geometria parte 4
Geometria parte 5
METODOLOGIA
Os conteúdos matemáticos segundo DCE, devem propiciar o aprendizado eficaz e
satisfatório, transformar situações ou situações problemas do dia-a-dia em processo d
aprendizagem em sua pratica diária, quando se encontra diante de um problema.
Os recursos didáticos utilizados pelo professor, pesquisas na internet, livro
didático, trabalho em grupos, situações problemas da realidade.
A atividade matemática, no processo de ensino e aprendizagem, os conceitos, as
idéias e métodos matemáticos devem ser abordados mediante a exploração de
problemas de situações em que os alunos necessitem desenvolver estratégias
diferenciadas.
A forma de conduzir o ensino de matemática pressupõe que não haja apenas um
único caminho que complete tantas necessidades, mas um universo de inúmeros
recursos disponíveis que levam a cálculos, interpretação, comunicação, pratica da
negociação e a autonomia de pensamento.
No Ensino Médio, no estudo dos conteúdos função afim e progressão aritmética,
ambos vinculados ao Conteúdo Estruturante Funções, o professor pode buscar na
matemática financeira, mais precisamente nos conceitos de juros simples, elementos
para abordá-los. Os conteúdos função exponencial e progressão geométrica podem ser
trabalhados articulados aos juros compostos.
Os conteúdos propostos devem ser
abordados por meio de tendências metodológicas da Educação Matemática que
fundamentam a prática docente, das quais destacamos:
•
resolução de problemas;
•
modelagem matemática;
•
mídias tecnológicas;
•
etnomatemática;
•
história da Matemática;
•
investigações matemáticas.
A seguir, são apresentadas considerações sobre as tendências metodológicas que
compõem o campo de estudo da Educação Matemática, as quais têm grau de
importância similar entre si e complementam-se uma às outras.
AVALIAÇÃO
Avaliação deve considerar o processo de construção do raciocínio nas operações
dos cálculos matemáticos.
O processo avaliativo ocorre pela avaliação escrita, discursiva ou múltipla escolha,
pela avaliação diagnostica, trabalhos individuais, debates, seminários desenvolvimento
de exercícios em sala e participação do aluno na aula. É necessário desenvolver
habilidades que permitam por a prova os resultados, testar seus efeitos, comparar
diferentes caminhos, para obter a solução,
Nessa forma de trabalho, o valor da resposta correta cede lugar ao valor do
processo e resolução. O aluno deve questionar o problema, a transformar um dado
problema numa fonte de novos problemas evidencia uma concepção de ensino e
aprendizagem e aprendizagem não pela mera reprodução de conhecimentos mas pela
via da ação reflexiva que constrói conhecimentos.
No processo avaliativo, é necessário que o professor faça uso da observação
sistemática para diagnosticar as dificuldades dos alunos e criar oportunidades
diversificadas para que possam expressar seu conhecimento. Tais oportunidades devem
incluir manifestação escritas, orais e de demonstração, inclusive por meio de ferramentas
e equipamentos, tais como materiais manipuláveis, computador e calculadora.
Alguns critérios devem orientar as atividades avaliativas propostas pelo professor.
Essas práticas devem possibilitar ao professor verificar se o aluno:
•
comunica-se matematicamente, oral ou por escrito (BURIASCO, 2004);
•
compreende, por meio da leitura, o problema matemático;
•
elabora um plano que possibilite a solução do problema;
•
encontra meios diversos para a resolução de um problema matemático;
•
realiza o retrospecto da solução de um problema.
Dessa forma, no processo pedagógico, o aluno deve ser estimulado a:
•
•
partir de situações-problema internas ou externas à matemática;
pesquisar acerca de conhecimentos que possam auxiliar na solução dos
problemas;
•
elaborar conjecturas, fazer afirmações sobre elas e testá-las;
•
perseverar na busca de soluções, mesmo diante de dificuldades;
•
sistematizar o conhecimento construído a partir da solução encontrada,
•
generalizando, abstraindo e desvinculando-o de todas as condições particulares;
•
socializar os resultados obtidos, utilizando, para isso, uma linguagem adequada;
•
argumentar a favor ou contra os resultados;
REFERÊNCIAS:
ABRANTES, P. Avaliação e educação matemática. Série reflexões em educação
matemática. Rio de Janeiro:MEM/USU/GEPEM, 1994.
ALEKSANDROV. A. D. et al. La matemática: su contenido, métodos y significado.
2. ed. Madrid: Alianza Editorial, 1976.
BARBOSA, J. C. Modelagem matemática e os professores: a questão da
formação.
Bolema: Boletim de Educação Matemática, Rio Claro, n.15, p.5-23, 2001.
BARBOSA, R. M. Descobrindo a geometria fractal para sala de aula. 2 ed. Belo
Horizonte: Autentica, 2005.
BASSANEZI, R. C. Ensino-aprendizagem com modelagem matemática: uma
nova estratégia. São Paulo: Contexto, 2006.
PROPOSTA CURRICULAR PARA A
DISCIPLINA DE QUIMICA
ENSINO MÉDIO
2010
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA QUÍMICA
A Química participa de todo processo de desenvolvimento das civilizações, a partir
das primeiras necessidades humanas, tais como a comunicação, o domínio do fogo e,
posteriormente, o domínio do processo de cozimento necessários à sobrevivência, bem
como a fermentação, o tingimento e a vitrificarão.
Na cultura ocidental, os gregos da época clássica foram os primeiros a teorizar
sobre a composição da matéria, mas a revolução científica ocorreu no Ocidente na
Europa. A primeira Guerra Mundial impulsionou a industrialização brasileira e acarretou
aumento na demanda da atividade dos químicos. Em consequência, abriram-se as portas
para o Ensino de Química.
A Química participa de desenvolvimento científico tecnológico com importantes
contribuições específicas , cujas decorrências tem alcance econômico, social e político. A
sociedade interagem com o conhecimento químico por diferentes meios ainda segundo
os DCE de caráter mais amplo, como preparar o educando para a democracia, elevar a
capacidade de compreensão em relação aos determinantes políticos , econômicos e
culturais que regem a sociedade em determinado período histórico, para então atuar no
mundo do trabalho, com a consciência de cidadão participativo.
O ensino de química segundo as diretrizes e as prioridades político-pedagógicos
são resgatar a especificidade da disciplina de Química, recuperar a importância da
disciplina de Química no currículo escolar.
Uma abordagem pedagógica critica, que ultrapasse o conceito da educação para o
mercado de trabalho, com o objetivo de formar um aluno que se aproprie dos
conhecimentos químicos e seja capaz de refletir criticamente sobre o período histórico
atual.
Conhecer química significa compreender as transformações químicas que ocorrem
no mundo físico de forma abrangente e integrada , através da fundamentação química
saber julgar as informações advindas da tradição cultural, da mídia, da escola e tornar
suas próprias decisões , enquanto indivíduo e cidadão, de acordo com seu grupo social.
O ensino da química no ensino médio deve possibilitar ao aluno a compreensão
dos processos químicos, conhecimento científico, em relação com as aplicações
tecnológicas, suas aplicações tecnológicas, suas implicações ambientais, sociais,
políticas e econômicas.
Conhecimento químico, não está em constante transformação ocorrendo a partir
das necessidades humanas. Segundo as DCE “o desenvolvimento da sociedade no
contexto capitalista passou a exigir das ciências respostas precisas e específicas e suas
demandas econômicos sociais, políticas” .
Ao educando propom-se que a compreensão e apropriação do conhecimento
químico aconteça por meio do contato do aluno com o objeto de estudo da Química, que
é o estudo da matéria e suas transformações . Este processo deve ser planejado ,
organizado e dirigido pelo educador, numa relação dia lógica, em que a aprendizagem
dos conceitos químicos
se realize para organizar o conhecimento científico. O ser
humano na luta pela sobrevivência, sempre teve a necessidade de conhecer e entender
a utilizar o mundo que o cerca. Nesse processo obteve alimentos por coleta de vegetais,
caça e pesca , descobriu a força dos ventos e das águas , descobriu o fogo, descobriu a
periodicidade do clima, nas estações. A necessidade de utilização sistemática dessas
descobertas fez com que o ser humano passasse para um outro estágio de
desenvolvimento , decorrente da invenção de processos de produção e de controle
daqueles descobertos. Das raízes históricas ao seu processo de afirmação como
conhecimento sistematizado, isto é, como ciência a química tornou-se um dos meios de
interpretação do mundo físico.
Interpretar o mundo através da química, é essencial que se explicite seu caráter
dinâmico. O conhecimento químico não deve ser entendido como um conjunto de
conhecimentos isolados, prontos e acabados, mas sem uma construção da mente
humana, em contínua mudança.
A química tem forte presença na procura de novos produtos, sendo cada vez mais
solicitada nas novas áreas específicas surgidas nos últimos anos: biotecnologia, química
fina, pesquisas direcionadas para oferta de alimentos e medicamentos , das questões
ambientais , políticas, econômicas, éticas, sociais e culturais relativas a ciência e a
tecnologia.
Os conhecimentos difundidos no ensino da Química permitem a construção de
uma visão de mundo mais articulada , menos fragmentado contribuindo para que o
individuo se enxergue como participante de um mundo em constante transformação;
OBJETIVO GERAL
•
Desenvolver no aluno através dos conteúdos da química a capacidade de construção
investigação, criticas em problemas advindas da evolução da química, em seus
aspectos ambientais, econômicos, sanitários e industriais.
•
Proporcionar a sociedade para o cidadão critico e o pensamento científico, formar
indivíduos criativos e produtivos, buscando uma vida melhor.
•
Interagir a química na sociedade, na extração de alimentos, na deterioração de
alimentos em reações das diferentes velocidades, o processo de formação de
alimentos.
•
Integrar o aluno para construir, reconstruir, reconhecer que é parte da química.
•
Conhecer as transformações químicas que os produtos passam.
•
Fazer a distribuição eletrônica em níveis de energia.
•
Reconhecer transformações e reações rápidas e lentas que os produtos passam.
•
Permitir um conhecimento científico integrado a disciplina de química.
•
Compreender e conceituar fertilizantes e aditivos .
•
Resolver cálculos de massa atômica.
•
Compreender as interações existentes entre a hidrosfera e atmosfera.
•
Permitir o estudo que envolva produtos farmacêuticos a industria alimentícia.
CONTEUDOS ESTRUTURANTES
Matéria e sua natureza;
Biogeoquímica;
Química sintética;
CONTEUDOS BASICOS PARA O 2ª ANO
MATÉRIA E SUA NATUREZA
Constituição da matéria;
Estado de agregação;
Natureza elétrica da matéria;
Modelos atômicos;
Estudos dos metais;
Tabela periódica;
SOLUÇÃO
Substancia: simples e composta;
Misturas;
Métodos de Separação;
Solubilidade;
Concentração;
Forças intermoleculares;
Temperaturas e pressão;
Densidade;
Dispersão e Suspensão;
Tabela Periódica;
BIOGEOQUIMICA
VELOCIDADE DAS REAÇÕES
Reações químicas;
Lei das reações químicas;
Condições fundamentais para ocorrência das reações químicas.
Fatores que interferem na velocidade das reações ;
Lei da velocidade das reações químicas;
Tabela periódica;
QUIMICA SINTÉTICA
EQUILIBRIO QUIMICO
Reações químicas reversíveis
Concentração
Relações matemáticas e o equilíbrio químico
deslocamento de equilíbrio; (principio de le chatelier);
concentração, pressão, temperatura e efeitos dos catalizadores;
equilíbrio químico em meio aquoso (ph, constante de ionização, Ks)
Tabela periódica.
CONTEUDOS BASICOS PARA O 3ª ANO
MATERIA E SUA NATUREZA
LIGAÇÃO QUIMICA
Tabela periódica;
Propriedades das matérias;
tipos de ligações químicas;
Solubilidade e as Ligações químicas;
Interações intermoleculares e as suas propriedades;
Ligações de Hidrogênio;
Ligação metálica;
Ligações sigma e Pi;
Ligações polares e apolares;
Alotropia;
REAÇÕES QUIMICAS
Reações de oxi-redução;
Reações exotérmicas e Endotérmicas;
Diagrama das Reações;
Variação de entalpia;
Calorias;
Equações termoquímicas;
Princípios da termodinâmica;
Lei de Hess;
Entropia e Energia livre;
Calorimetria;
Tabela periódica;
BIOGEOQUIMICA
RADIOATIVIDADE
Modelos atômicos;
Elementos químicos ;
Tabela Periódica;
Reações químicas;
Velocidades das Raçoes;
Emissões Radioativas.;
Leis das Radioatividade;
Sinética das reações químicas;
Fenômenos Radiativos;
QUIMICA SINTETICA
GASES
Estados físicos da matéria;
Tabela Periódica;
Propriedades dos Gases;
Modelo de Partículas;
Misturas Gasosas;
Diferença entre gás e vapor;
Leis dos gases;
FUNÇOES QUIMICAS
Funções orgânicas;
Funções inorgânicas;
Tabela periódica;
METODOLOGIA
Articulação do professor com os alunos para a compreensão
dos principais
conceitos, abordando a evolução da ciência da química nos seus vários ramos como:
química orgânica. Inorgânica e química geral, além de outras que, de acordo com as
necessidades sociais foram surgindo, envolvendo leitura e pesquisa de diversos autores
observando e discutindo as diferentes visões sobre o mesmo tópico.
Simulações feitas pelos alunos, mediante aplicabilidade das leis da química e seus
resultados mediante a otimização no mundo produtivo nos diversos campos de atuação,
pertinentes e possíveis à escola demonstrar, em consonância com a economia e opção
de auxilio de produção e transformações pertinentes ao trabalho enquanto transformação
de matéria prima em bem consumível.
Discussão com os alunos enfocando o conteúdo de química geral em suas
relações com o mundo produtivo através de seminários e debates, conscientizando os
alunos da importância do conhecimento nas diversas relações de produção para uma
integração como indivíduo participante na sociedade como um todo.
Palestras e seminários com pessoas do meio empresarial sobre as diferentes
produções dentro dos temas principais da química observando as relações leis com a
aplicabilidade na vida e no trabalho, trabalho através do entendimento das relações
ciência e tecnologia e das teorias embutidas nos produtos da tecnologia, visando uma
inter relação da química e suas utilidades e aplicações na produção social.
Visitas e passeios de estudos para perceberem no mundo produtivo as
transformações provocadas pelo avanço científico, automação industrial, indústrias de
alimentos, bebidas, remédios e produtos químicos para diferentes áreas e a relação de
forma globalizada hoje do meio produtivo e aplicação das leis da química dentro deste
contexto. Suas transformações e aperfeiçoamento para entender as exigências de
produção, econômicas, políticas e sociais e todo setor produtivo e a ação da inteligência
humana nesse processo interrupto.
AVALIAÇÃO
A avaliação ocorre de forma processual e formativa, sob os condicionantes do
diagnostico e da continuidade. Um processo de interações recíprocas, no dia-a-dia,
durante a aula em trabalhos de pesquisa e experimentação.
Os instrumentos avaliativos devem contemplar as varias formas de expressão dos
alunos como:
•
leitura e interpretação de textos;
•
Produções de textos;
•
leitura e interpretação da Tabela Periódica;
•
pesquisas bibliográficas;
•
relatórios de aulas em laboratório;
•
apresentação de seminários;
•
debates articulados, conhecimento químico às questões sociais, econômicas e
políticas.
A avaliação deve pautar a educação para a compreensão do mundo em sua
dinâmica, formando sujeitos críticos, capazes de atuar na transformação social, levar a
integração entre os diferentes componentes curriculares podem explicar algumas
reservas que se oferecem a uma concepção mais ampla.
Caracterizando a avaliação como um processo que objetiva a realidade de um
conceito, baseando a observação e experimentação de atividades que envolvam o
raciocínio rápido, dinâmico, buscando sempre a explicação de fato através de pesquisas,
desenvolvendo o senso critico e aplicação de que aprendeu no exercício pleno da
cidadania.
REFERÊNCIAS:
Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná
-
DCE - Química – SEED – Secretaria de Estado da Educação.
PROPOSTA CURRICULAR DA
DISCIPLINA DE FILOSOFIA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
FILOSOFIA
ENSINO MÉDIO
2010
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE FILOSOFIA
A Filosofia apresenta-se como conteúdo filosófico e também como uma ferramenta
ao estudante ao desenvolvimento de um estilo próprio de pensamento. Trata-se de
priorizar a capacidade de criar, de elaborar e ressigni-ficar conceitos. O que o ensino de
Filosofia tem de próprio é ser um espaço para criação de conceitos, unindo a Filosofia e
o filosofar como atividades indissociáveis, que dão vida à aula de Filosofia e ao próprio
espaço escolar.
No cenário mundial e brasileiro, onde se questionam os sentidos dos valores
éticos, políticos, estéticos e epistemológicos, a Filosofia tem um espaço a ocupar e uma
contribuição relevante: enquanto investigação de problemas que têm recorrência histórica
e criação de conceitos que são ressignificados também historicamente, geram em seus
processos, discussões promissoras e criativas que podem desencadear ações
transformadoras, individuais e coletivas, nos sujeitos do fazer filosófico.
A leitura filosófica tem uma especificidade, pois dissolve as interpretações já
cristalizadas, mantendo a possibilidade de novas representações a partir das forças e
intensidade a novas interpretações, , e novas soluções para o problema que pode surgir.
Nesse sentido é consensual o fato de que a atividade filosófica deve estar centrada,
sobretudo no trabalho com o texto, com o intuito de buscar entender as estruturas
argumentativas que o mesmo apresenta.
A leitura do texto filosófico tem início com a contextualização, afim de compreender
a problemática do texto no seu tempo. Essa leitura visa explicitar conceitos e suas
relações, buscando o aprofundamento do compreensão, possibilitando mostrar a
atualidade dos problemas identificados e renomear os conceitos, afim de criar novas
significações.
Portanto, a aula de Filosofia deve estar na perspectiva de quem dialoga com a vida, por
isso, é importante que a busca de resoluções dos problemas se preocupe, também, com
uma análise atual, fazendo uma abordagem contemporânea, que remete o estudante de
nosso Colégio à sua própria realidade.
OBJETIVOS GERAIS
Considera-se que, do ponto de vista didático-pedagógico o estudo de filosofia no
ensino médio são conhecimentos que constitui historicamente, em contextos e
sociedades diferentes, mas que nesse momento ganha sentido e significado político,
social e educacional.
A partir do estudo dessa disciplina, objetiva estimular o trabalho da mediação
intelectual, o pensar, a busca da profundidade dos conceitos e das suas relações
históricas, em oposição ao caráter imediatista que assedia e permeia a experiência do
conhecimento e as ações dela resultantes.
O valor é atribuído ao conhecimento filosófico no âmbito de uma cultura particular
de um determinado momento histórico, que os conteúdos, como mediadores de reflexão
devem estar vinculados à tradição filosófica, confrontando diferentes pontos de vista e
concepções, de modo que o estudante perceba a diversidade de problemas e de
abordagens. Num ambiente de investigação, de redescobertas e recriações, pode-se
garantir aos educandos a possibilidade de elaborar, de forma problematizadora, suas
próprias questões e tentativas de respostas.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
•
Mito e Filosofia;
•
Teoria do Conhecimento;
•
Ética;
•
Filosofia Política;
•
Filosofia da Ciência;
•
Estética.
CONTEUDOS BASICOS PARA O 1º ANO
- Instrumentos do filosofar
Aprendendo a ler o mundo
Aprendendo a ler um texto escrito, fazer fichamento e resumo
O que é filosofia?
Relação Mito e filosofia
O deserto do real
Ironia e maiêutica.
Saber mítico e filosófico.
CONTEUDOS BASICOS PARA O 2º ANO
Filosofia e método
Perspectivas do conhecimentos
Ética e moral
Etica e violencia;
A virtude em Aristóteles em Sêneca
Amizade
Liberdade
Liberdade em Sartre
Em busca da essência do político
A política em Maquiavel
Política e violência
A democracia em questão
CONTEUDOS BASICOS PARA O 3º ANO
Concepções de ciência;
Progresso da ciência
Pensar da ciência
Bioética
Pensar a beleza
A universalidade do gosto
Necessidade ou fim da arte?
O cinema e uma nova percepção
METODOLOGIA
A filosofia no ensino médio torna-se necessária para melhorar a assimilação de
conceitos do cotidiano do aluno, que implica na geografia humana, história, sociologia e
todas as disciplinas que procuram desenvolver a cultura, através do conhecimento dos
vários grupos existentes no mundo. Este estudo será possível através de leituras de
textos, trabalhos apresentados, pesquisas em jornais, revistas, painéis e debates, que
serão avaliados continuamente e diagnosticamente durante o ano letivo, bem como
através o uso de avaliações escritas.
Eles serão importantes desde que atualizem os diversos problemas filosóficos que
podem ser trabalhados a partir da realidade dos estudantes.
A atividade filosófica centrada, sobretudo no trabalho com o texto, propiciará entender
as estruturas lógicas e argumentativas, levando-se em conta o cuidado com a precisão
dos enunciados, com o encadeamento e clareza das ideias e buscando a superação do
caráter fragmentário do conhecimento.
É preciso que o professor tenha uma ação consciente para não praticar uma
leitura em que o texto seja um fim em si mesmo. O domínio do texto é necessário.
O problema está no formalismo e no tecnicismo estrutural da leitura, que
desconsidera, quando não descarta, a necessidade da compreensão do contexto
histórico, social e político da sua produção, como também da sua própria leitura.
Tal reflexão enseja analisar a função do professor de Filosofia no Ensino Médio,
que consiste, basicamente, em pensar de maneira filosófica para construir espaços de
problematização compartilhados com os estudantes, a fim de articular os problemas da
vida atual com as respostas e formulações da história da Filosofia e com a criação de
conceitos.
AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser entendida como processo, ou seja, como compreensão de
que avaliar é tarefa dinâmica e coletiva. Desse modo, entendemos que o processo de
avaliação deve ser contínuo e diagnóstico, ou seja, deve-se levar em conta o estágio
cognoscitivo da turma e do aluno particularmente para que se tenha parâmetro da
iniciativa metodológica e de conteúdo prévio. Deve-se levar em conta também o universo
conceitual dos alunos em acordo com a realidade e capacidade de apropriação dos
conceitos, notadamente diferentes em cada indivíduo. Portanto, a avaliação deve ter
como objetivo levar o educando, de acordo com suas limitações e habilidades propostas.
Os instrumentos de avaliação devem dar oportunidades para que o educando
demonstre, pelos mais diversos meios e forma de expressão de compreensão, sua
capacidades de apreensão e crítica de conceitos apresentados.
Será usado como estratégia, exercícios estilo reflexivos durante as aulas, nos
trabalhos ou em pesquisas, nas discussões,
nas leituras de textos e comentários
escritos.
Perceber-se-á o progresso na apropriação e capacidade de síntese e crítica dos
conceitos apresentados, de acordo com os pré-requisitos estabelecidos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
APPEL, E. Filosofia nos vestibulares e no ensino médio. Cadernos PET-Filosofia 2,
Curitiba, 1999.
ASPIS, R. O professor de Filosofia: o ensino da Filosofia no Ensino Médio como
experiência filosófica. Cadernos CEDES. Campinas. n. 64, 2004.
BORNHEIM, G. O sujeito e a norma. In. NOVAES, A. Ética. São Paulo: Companhia das
Letras, 1997.
BRASIL. Associação Nacional de Pós-Graduação em Filosofia. Orientações curriculares
do ensino médio. [S.n.t.].
BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Orientações curriculares do ensino médio.
Brasília: MEC/SEB, 2004.
BRASIL. Ministério de Educação. Orientações curriculares do ensino médio. Brasília.
MEC/SEB, 2006. - Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná.
- Filosofia - Ensino Médio. Secretaria de Estado da Educação, 2006.
- ARANHA, Lúcia Maria Arruda. Temas de Filosofia.
Gallo,S.; Kohan, W. º (orgs). Filosofia no ensino médio. Petrópolis; Vozes,2000.
Aranha, Maria Lúcia de Arruda. Filosofia da Educação. 2º ed. rev. e ampl. São Paulo;
Moderna,1996. Diretrizes curriculares da rede pública de educação básica do Estado do
Paraná,DCE- Filosofia, SEED. Vilela, Orlando Iniciação Filosófica, São Paulo Dominus
editora s.a.
PROPOSTA CURRICULAR DA
DISCIPLINA DE
LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA
– INGLÊS ENSINO MÉDIO
2010
APRESENTAÇAO DA DISCIPLINA DE LINGUA ESTRANGEIRA MODERNA.
O ensino das línguas modernas começou as ser valorizado somente depois da
chegada da família real portuguesa ao Brasil, em 1808, em 1809, com a assinatura do
decreto de 22 de junho, pelo príncipe regente D. João VI, criaram-se as cadeiras de
inglês e francês com o objetivo de melhorar a instrução publica e de atender as
demandas advindas da abertura dos portos ao comércio. Em 1837, ocorreu a fundação
do Colégio Pedro II, primeiro em nível secundário do Brasil e referência Curricular para
outras instituições escolares por quase um século. Com a dependência econômico e
cultural do Brasil em relação aos Estados Unidos emergiu durante a Segunda Guerra
Mundial. Intensificando a necessidade de aprender inglês. Em 1999 o MEC publicou os
parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Estrangeira para o Ensino Médio, cuja
ênfase está no ensino da comunicação oral e escrita, para atender as necessidades
relativas a formação pessoal, acadêmica e profissional. Essa diferença entre as
concepções de língua apregoadas em níveis de ensino influencia os resultados da
aprendizagem dessa disciplina na Educação Básica.
O ensino da língua moderna tem destaque pela comunicação, pela necessidade de
desenvolver formas de incentivar práticas pedagógicas que contestem, ou quebrem o
círculo do senso comum daquele que aparece natural, mais que recria e reforça formas
de desigualdades e descriminação. No entanto as questões histórica ou etnias podem ser
valorizadas no ensino de língua moderna presentes na sociedade, levando em
consideração a história da comunicação atendida pela escola. A escola deve
comprometer-se com plurilinguismo como político educacional é como valorização e
respeito a diversidade cultural, permitindo a comunidade escolar a definição da língua
estrangeira que está sendo ensinada. O ensino de Língua moderna devem pautar pelo
atendimento ás necessidades da sociedade contemporânea brasileira e a garantia da
equidade no tratamento da disciplina o resgate da função social e educacional, a respeito
á diversidade, cultural, identidária, lingüística no ensino de línguas que não priorize a
manutenção da hegemonia cultural, que valoriza a escola como espaço social
democrático responsável pela apropriação crítica e histórica do conhecimento, como
instrumento de compreensão das relações sociais e para a transformação da realidade.
Constituindo a escola um lugar que o educando compreenda a diversidade
discursivamente e perceba possibilidades de construção de significados em relação ao
mundo em que vive onde o aluno compreenda os significados sociais e historicamente
construídos, possíveis a transformação na prática social.
Objetivos geral
Que o aluno, seja de usar a língua em situações de comunicação oral e escrita,
reconheça e compreenda a diversidade lingüística e cultural, bem como seus benefícios
para o desenvolvimento cultural do pais e o crescimento cultural do educando
Conhecer a língua e sua história;
Entender e empregar alguns termos da internet, sobre moda, vestuário, esportes
radicais, cardápios, cartoons, HQ;
Identificar tipos de cardápios , panfleto, pôstes, carta convite, anúncios,
classificados , artigos ;
Descrever sua casa ou apartamento
Entender textos sobre meio ambiente e produção de camisetas e tênis .
Comparar traços culturais e sociais de diversos países (tradições e celebrações
familiares)
Narrar um sonho;
Fazer e responder perguntas sobre exames escolares e carreira profissionais .
Ler anúncios de revistas sobre invenções tecnológicas, pesquisas sobre mulheres
cientistas, pensadores.
Saber e entender elaborar um curriculo;
Vivenciar, na aula de língua estrangeira formas de participação que lhe possibilite
estabelecer relações entre ações individuais ou coletivas.
Compreender os significados são sociais e historicamente construídos e portanto
possíveis de transformação na prática social.
Relacionar através das fronteiras geopolíticas e culturais.
Possibilitar ao educador o uso da língua estrangeira em situações de
comunicação.
Inserir na sociedade com cidadãos ativos capazes de ser relacionar com outras
comunidades e outros conhecimentos.
Ampliar a diversidade cultural no ambiente escolar
Aperfeiçoar a pronuncia e a entonação
Perceber a importância da língua moderna, considerado hoje instrumento de
comunicação universal.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
- Discurso como prática social:
Ao tornar a língua como interação verbal,como espaço de produção de sentidos
marcados por relações sociais ,o conteúdo estruturante da Língua Estrangeira moderna é
o Discurso como prática social que tratará de forma dinâmica,por meio das práticas de
leituras,de oralidade e da escrita.
Por sua vez, os conteúdos específicos contemplam diversos gêneros discursivos,
além de elementos lingüísticos-discursivos, tais como: unidades lingüísticas que se
configuram como unidades de linguagem, derivadas da posição que o locutor exerce no
enunciado; temáticas que se referem ao objeto ou finalidade discursiva, ou seja,ao que
pode tornar-se vizível por meio de um gênero;
composicionais,compreendidas como
estrutura específica dos textos pertencentes a um gênero.
CONTEUDOS BASICOS PARA O 1º ANO
The inportance of english
(Present continuous tense)
Simple present tense
Personal promouns
Present continuous tense
Simpli present
Regular and irregula verbs
Simple past tense
Possessive adjectives and pronouns
Simple future tense
Some, any, no and compounds, would:requests and offers.
CONTEUDOS BASICOS PARA 2º ANO
The future: going to
Prepositions of place
Present perfect tense
Thi comparative and superlative degrees
Present perfect (with just, abready ad yet for a since)
Relative pronouns
Comparative itensifiers
Modal verbs
Imperative
Conditional clauses
Tiine clouses
Conditions clouses(If r unless)
prepositions of movement
CONTEUDOS BASICOS PARA 3º ANO
Passive constructions
Time linkers
Reflexive pronouns
Possessive ´s
Two objects verbs
Adverbs of manner
Past perfect tense
Conditional clouses
Countable and uncontable nouns
Definite indefinite article
Reported spuch
Reported commands, requests
Question tags.
METODOLOGIA
O encaminhamento metodológico do ensino de língua estrangeira moderna fará o
uso de livro didático, dicionários livros paradidáticos vídeos DVDS, fitas de áudio CD –
Rom, internet diálogos, dramatizações, jogos de atenção, leitura expressiva, traduções e
versos. O conhecimento linguístico da disciplina Determina a realidade cultural, o
educando compreenderá a língua como algo que se constrói e é construído por uma
determinado comunidade.
Articular o ensino de língua estrangeira com os demais disciplina do currículo, para
relacionar os vários conhecimentos linguísticos, como artigos verbos pronomes, a
ortografia e as possíveis realizações sonoras assim como os processo pedagógico,
trabalhando em profundidade de acordo com o conhecimento do aluno.
Todas as atividades serão propostas de modo a proporcionar o aluno condições
para assumir uma atividade critica e transformadora com relações conteúdos
apresentados.
Nesta proposta, para cada texto escolhido verbal e/ou não-verbal, o professor
poderá trabalhar levando em conta os itens abaixo sugeridos:
a) Gênero: explorar o gênero escolhido e suas diferentes aplicabilidades. Cada
atividade da sociedade se utiliza de um determinado gênero;
b) Aspecto Cultural/Interdiscurso: influência de outras culturas percebidas no texto,
o contexto, quem escreveu, para quem, com que objetivo e quais outras leituras poderão
ser feitas a partir do texto apresentado;
c) Variedade Linguística: formal ou informal;
Análise Linguística: será realizada de acordo com a série. Vale ressaltar a diferença entre
o ensino de gramática e a prática da análise linguística:
e) Atividades:
Pesquisa: será proposta para o aluno, acerca do assunto abordado.
Lembrando, aqui, que pesquisa é entendida como uma forma de saber mais sobre
o assunto, isso significa que poderá ser realizada não só nos livros ou na internet. Uma
conversa com pessoas mais experientes, uma entrevista, e assim por diante, também
serão consideradas pesquisas.
Discussão: conversar na sala de aula a respeito do assunto, valorizando as
pesquisas feitas pelos alunos. Aprofundar e/ou confrontar informações. Essa atividade
poderá ser feita em Língua Materna.
Produção de texto: o aluno irá produzir um texto na Língua Estrangeira, com
a
ajuda dos recursos disponíveis na sala de aula e a orientação do professor.
e) Atividades:
•
Pesquisa: será proposta para o aluno, acerca do assunto abordado.
Lembrando, aqui, que pesquisa é entendida como uma forma de saber mais
sobre o assunto, isso significa que poderá ser realizada não só nos livros ou
na internet. Uma conversa com pessoas mais experientes, uma entrevista, e
assim por diante, também serão consideradas pesquisas.
•
Discussão: conversar na sala de aula a respeito do assunto, valorizando as
pesquisas feitas pelos alunos. Aprofundar e/ou confrontar informações. Essa atividade
poderá ser feita em Língua Materna.
•
Produção de texto: o aluno irá produzir um texto na Língua Estrangeira, com a
ajuda dos recursos disponíveis na sala de aula e a orientação do professor.
AVALIAÇÃO
A avaliação da aprendizagem deve superar a concepção de mero instrumento de
medição da apreensão de conteúdos, objetivando subsidiar discussões em sala a partir
de suas produções. Observar a participação dos alunos e considerar que o engajamento
discursivo na sala de aula se faça pela interação verbal a partir de textos e de diferentes
formas.
Uma avaliação diagnóstico e formativo, desde que se articulem com os objetivos
específicos e conteúdos definidos a partir das concepções e encaminhamentos
metodológicos destas diretrizes de modo que sejam respeitadas as diferenças individuais
e escolares.
A avaliação, enquanto relação dialógica, concebe o conhecimento como
apropriação do saber pelo aluno e pelo professor, como um processo de ação- reflexãoação, que se passa na sala de aula através da interação professor/aluno carregado de
significados e de compreensão. Assim, tanto o professor quanto os alunos poderão
acompanhar o percurso desenvolvido até então, e identificar dificuldades, planejar e
propor outros encaminhamentos que busquem superá-las.
O processo avaliativo não se limita apenas à sala de aula. O projeto curricular, a
programação do ensino em sala de aula e os seus resultados estão envolvidos neste
processo. A avaliação deve estar articulada com os objetivos e conteúdos definidos a
partir das concepções e encaminhamentos metodológicos de
acordo
com
as
Diretrizes.
É importante, neste processo, que o professor organize o ambiente pedagógico,
observe a participação dos alunos e considere que o engajamento discursivo na sala de
aula se faz pela interação verbal, a partir da escolha de textos consistentes, e de
diferentes formas: entre os alunos e o professor; entre os alunos na turma; na interação
com o material didático; nas conversas em Língua Materna e Língua Estrangeira; no
próprio uso da língua, que funciona como recurso cognitivo ao promover o
desenvolvimento de ideias (Vygotsky, 1989).
Colaboram como ganhos inegáveis ao trabalho docente, a participação dos alunos
no decorrer da aprendizagem e da avaliação, a negociação sobre o que seria mais
representativo no caminho percorrido e a consciência sobre as etapas vencidas.
Pretende-se formar um leitor ativo, ou seja, capaz de produzir sentidos na leitura
dos textos, tais como: inferir, servindo-se dos conhecimentos prévios; levantar hipóteses
a respeito da organização textual; perceber a intencionalidade, etc.
Não se trata, portanto, de testar conhecimentos linguístico-discursivos de um texto
– gramaticais, de gêneros textuais, entre outros –, mas sim, verificar a construção dos
significados na interação com textos e nas produções textuais dos alunos, tendo em vista
que vários significados são possíveis e válidos, desde que
apropriadamente justificados.
Segundo Ramos (2001), é um desafio construir uma avaliação com critérios de
entendimento reflexivo, conectado, compartilhado e autonomizador no processo
ensino/aprendizagem, que nos permita formar cidadãos conscientes, críticos, criativos,
solidários e autônomos.
A avaliação, enquanto relação dialógica, concebe o conhecimento como apropriação
do saber pelo aluno e pelo professor, como um processo de ação- reflexão-ação, que se
passa na sala de aula através da interação professor/aluno carregado de significados e
de compreensão. Assim, tanto o professor quanto os alunos poderão acompanhar o
percurso desenvolvido até então, e identificar dificuldades, planejar e propor outros
encaminhamentos que busquem superá-las .
REFERÊNCIAS
ANDREOTTI, V.; JORDÃO, C.M.; GIMENEZ, T. (org.) Perspectivas educacionais e
ensino de inglês na escola pública. Pelotas: Educat, 2005.
ANTUNES, I. Muito além da gramática: por um ensino de línguas sem pedras
no caminho. São Paulo: Parábola Editorial, 2007.
BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1988.
BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
BORTONI-RICARDO, S. M. Educação em língua materna: a sociolinguística na
sala de aula. São Paulo: Parábola, 2004.
BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Parecer
n. 04/98,de 29 de janeiro de 1998. Diretrizes curriculares nacionais para o ensino
fundamental. Relatora Conselheira: Regina Alcântara de Assis. Diário Oficial da
União, Brasília, p.31, 15 abr. 1998.
Diretrizes curriculares nacionais
Dce – Língua Estrangeiras moderna – Secretaria de estado da Educação SEED.
Siqueira, Bertolin new Dynamic English,
DIRETRIZES CURRICULARES
DCE – Lingua Estrangeira Moderna-SEED
PROPOSTA CURRICULAR DA
DISCIPLINA DE SOCIOLOGIA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE
SOCIOLOGIA ENSINO MEDIO
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A partir do século XV transformações significativas ocorreram na Europa ocidental,
as quais devem ser compreendidas em seu conjunto, porque interdependentes. As
grandes navegações possibilitaram a ampliação do conhecimento dos europeus acerca
do mundo, tanto geograficamente, quanto no que concerne à ciência da existência de
outras sociedades e outras culturas. Com a instalação de colônias nas Américas, na
África e Ásia o comércio é expandido, tomando proporções mundiais a partir das relações
entre as metrópoles e colônias. No século XVI, a Reforma Protestante, ao permitir a livre
leitura e interpretação dos livros sagrados, abre margem, ao mesmo tempo, para um
relacionamento com o divino que prescinde de um intermediário autorizado pela Igreja, e
para a possibilidade de uma maior autonomia de pensamento e da valorização do
conhecimento que tem em sua base a razão. No século XVIII, a Revolução Francesa
representou a vitória de valores laicos como a liberdade e a igualdade, valores que em
uma ordem social anterior não tinham a mesma força e alcance. Com a Revolução
Industrial, o desenvolvimento de inovações tecnológicas permitiu alterar o modo de
produção, o que acarretou em grandes mudanças econômicas e sociais. Na Inglaterra
ocorre uma intensa migração para as áreas urbanas, as quais são expandidas, e novas
formas de organização das relações sociais são introduzidas.
A Sociologia surge apenas no século XIX, com a ruptura com os modos de vida
tradicionais, em um contexto de constituição e consolidação do que veio a ser chamado
de sociedade moderna. Aqueles que são considerados pioneiros desta disciplina
vivenciaram parte dos acontecimentos – ou de suas conseqüências – que cercaram as
duas revoluções supracitadas, os quais buscaram compreender e formular explicações
para o novo mundo que se manifestava às suas voltas, bem como aos problemas sociais
que derivaram do capitalismo.Consoante Giddens “a sociologia pode ser identificada
como o estudo sistemático das sociedades humanas, dando ênfase especial a sistemas
modernos e industrializados” (Giddens 2005: p.36).
A compreensão do comportamento humano derivado da vida em coletividade e de
suas instituições é tarefa da Sociologia. Suas explicações procuram afastar-se do sensocomum e de idéias preconcebidas acerca dos fenômenos da sociedade. Estes
fenômenos são explicados ou compreendidos de diferentes maneiras, dependendo da
perspectiva adotada pelo cientista social. Estas diferenças podem ser percebidas de
modo acentuado naqueles teóricos que construíram a base do pensamento sociológico.
De um lado temos Émile Durkheim (1858-1917), para quem o objeto de estudo da
disciplina são os fatos sociais; sua ênfase está na sociedade, a qual é superior e exterior
aos indivíduos. De outro temos Max Weber (1864-1920), cuja ênfase está nos indivíduos
e em suas ações, com o objetivo de compreender a ação social. E, em uma terceira
perspectiva, temos Karl Marx (1818-1883), para quem o cerne da relação que se
estabelece entre indivíduo e sociedade está nas condições materiais em que estão
apoiadas estas relações. A divergência no modo de abordar os fenômenos nos aponta
para a riqueza das questões abordadas, para uma pluralidade de variáveis a serem
levadas em consideração e para a coexistência de “verdades”, uma vez que não existe
uma única e inequívoca forma de interpretar racionalmente o mundo social.
A Sociologia desconstrói muitas respostas oferecidas pelo senso-comum e mostra
que muito do que se pensa que é natural, da ordem do biológico, é também social e
historicamente construído. Neste sentido, ela contribui para uma crítica social, para uma
reflexão acerca do contexto em que nos encontramos e para uma ação que vise à
superação de problemas sociais, visto que só é possível mudar aquilo que se conhece.
Ela contribui, ainda, para que aumentemos nossa sensibilidade diante da alteridade, da
diferença, do outro. Historicamente podemos observar a intolerância e a violência
resultante da incapacidade de compreender e de aceitar modos de vida que apresentem
discrepâncias dos hegemônicos. A Sociologia, em seu sentido lato, através da
Antropologia oferece instrumentos teóricos que ampliam nosso entendimento acerca da
diversidade social e cultural.
Portanto, a Sociologia contribui, também, para o auto-
esclarecimento e para uma atuação no mundo mais consciente.
OBJETIVOS GERAIS
Contribuir para o desenvolvimento da pessoa, ajudar a entender as ações dos
outros, a própria identidade, pensamento e ação, construção da cidadania voltada a uma
ação transformadora.
Oferecer instrumentos para o controle sobre a própria vida, pelo entendimento do
contexto cultural e social;
Compreender os processos de construção social;
Contribuir para a mudança de atitudes a fim de que se ampliem as condições de
cidadania;
Discutir relações de poder em sala, despertando o aluno crítico-político,
Redimensionar aspectos da realidade por meio de uma análise didática e crítica.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
O processo de Socialização e as Instituições;
A cultura e a Indústria Cultural;
Trabalho, Produção e Classes Sociais;
Poder, Política e Ideologia;
Cidadania e Movimentos Sociais.
CONTEUDOS BASICOS PARA O 1ª ANO
Seguindo a sugestão apresentada pelas Diretrizes Curriculares da Educação Básica de
Sociologia a disciplina será apresentada aos estudantes expondo e discutindo seu
contexto histórico de surgimento e as suas teorias fundadoras.
O SURGIMENTO DA SOCIOLOGIA E TEORIAS SOCIOLÓGICAS
A sociedade capitalista: sua formação, consolidação e o desenvolvimento do pensamento
social;
Teorias sociológicas clássicas: Comte, Durkheim, Weber, Marx e Engels;
Um panorama geral sobre o desenvolvimento da sociologia no Brasil.
O PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO E AS INSTITUIÇÕES
Relação entre indivíduo e sociedade;
Durkheim e os fatos sociais;
Definição de socialização e de agentes de socialização;
A instituição escolar (origens históricas e configurações que assume em distintos espaços
sociais);
A instituição religiosa (definição de religião, diversidade religiosa);
A instituição familiar (perspectiva antropológica de família, parentesco, afeto e
casamento).
A CULTURA E A INDÚSTRIA CULTURAL
Definição antropológica de cultura;
Teoria evolucionista;
Etnocentrismo;
Relativismo;
Diversidade cultural brasileira;
Cultura afro-brasileira e africana;
Cultura indígena;
Cultura popular versus cultura erudita;
A indústria cultural;
Sociedade de consumo.
TRABALHO, PRODUÇÃO E CLASSES SOCIAIS
O trabalho nas diferentes sociedades;
O trabalho na sociedade capitalista;
A desigualdade social;
Globalização;
Neoliberalismo.
PODER, POLÍTICA E IDEOLOGIA
Formação do Estado moderno;
O Estado absolutista;
O Estado liberal;
O Estado do bem-estar social;
Ideologia;
Democracia, autoritarismo e totalitarismo.
CIDADANIA E MOVIMENTOS SOCIAIS
Direitos civis, políticos e sociais;
Direitos humanos;
O que é um movimento social?;
O movimento operário e os “novos” movimentos sociais;
Os movimentos agrários no Brasil;
Movimento estudantil.
CONTEUDOS BASICOS PARA O 2ª ANO
Seguindo a sugestão apresentada pelas Diretrizes Curriculares da Educação Básica de
Sociologia a disciplina será apresentada aos estudantes expondo e discutindo seu
contexto histórico de surgimento e as suas teorias fundadoras.
O PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO E AS INSTITUIÇÕES
Relação entre indivíduo e sociedade;
Papéis sociais e diferentes tipos de sociedade (sociedades caçadoras e coletoras,
pastoris e agrárias, não-industriais ou tradicionais);
Identidade
A instituição escolar (papel social da escola e de seus agentes);
A instituição religiosa (tipos de organização religiosa, secularização);
A instituição familiar (questões de família na contemporaneidade, gênero e sexualidade).
A CULTURA E A INDÚSTRIA CULTURAL
Definição antropológica de cultura;
Etnocentrismo;
Relativismo;
Cultura de massa;
A indústria cultural;
Bens culturais e Internet;
Pirataria.
TRABALHO, PRODUÇÃO E CLASSES SOCIAIS
Teoria de Marx, Durkheim e Weber sobre o trabalho;
Conceitos relacionados ao trabalho (estrato, casta, classe, status);
Exclusão social e desemprego.
Insegurança no emprego.
Trabalho no Brasil.
PODER, POLÍTICA E IDEOLOGIA
Definição de política e de poder;
Definição de Estado (Max Weber e Norbert Elias);
O Estado e o indivíduo;
Sociedades sem Estado;
Ideologia.
As expressões da violência nas sociedades contemporâneas.
CIDADANIA E MOVIMENTOS SOCIAIS
Definição de cidadania;
Deveres e direitos;
Meio ambiente e sociedade;
Raça e etnicidade;
Direitos relacionados a questões de gênero;
ONG’s.
CONTEUDOS BASICOS PARA O 3ª ANO
Seguindo a sugestão apresentada pelas Diretrizes Curriculares da Educação Básica de
Sociologia a disciplina será apresentada aos estudantes expondo e discutindo seu
contexto histórico de surgimento e as suas teorias fundadoras.
O PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO E AS INSTITUIÇÕES
Interação social;
Ascensão do individualismo;
Socialização e novas tecnologias (celular e Internet);
Regras sociais e comportamentos desviantes;
Crimes;
A instituição escolar (o sistema de ensino e a produção de bens simbólicos);
A instituição religiosa (teorias sobre a religião: Durkheim, Weber e Marx);
A instituição familiar (teorias sobre reciprocidade: Marcel Mauss e Claude Lévi-Strauss).
Instituições de reinserção (prisões, manicômios, educandários, asilos).
A CULTURA E A INDÚSTRIA CULTURAL
Diferentes definições de cultura na Antropologia;
Etnocentrismo e relativismo;
Teorias sobre a produção cultural: Theodor Adorno, Max Horkheimer e Walter Benjamin.
TRABALHO, PRODUÇÃO E CLASSES SOCIAIS
Adam Smith.
Teoria de Marx, Durkheim e Weber sobre o trabalho;
Mobilidade social;
Migração, etnia e xenofobia.
PODER, POLÍTICA E IDEOLOGIA
Democracia;
Ditadura;
Sistemas eleitorais;
Partidos políticos;
Governo e constituição;
Ideologia.
CIDADANIA E MOVIMENTOS SOCIAIS
Definição de cidadania;
Deveres e direitos;
Organização social na luta por direitos;
Leis resultantes de pressão social.
METODOLOGIA
As aulas de Sociologia podem ser atraentes e despertar nos alunos processos de
identificação de problemas sociais que estão de forma jornalística presentes nos meios
de comunicação. Como encaminhamentos metodológicos básicos para o ensino são
propostos:
•
Aulas expositivas dialogadas; aulas em visitas guiadas a instituições e museus,
quando possível;
•
•
Exercícios escritos e oralmente apresentados e discutidos;
Leituras
de
textos:
clássico-teóricos,
teórico-contemporâneos,
temáticos,
didáticos, literários, jornalísticos;
•
Debates e seminários de temas relevantes fundamentados em leituras e
pesquisa: pesquisa de campo, pesquisa bibliográfica;
•
Análises críticas: de filmes, documentários, músicas, propagandas de TV; análise
crítica de imagens (fotografias, charges, tiras, publicidade), entre outros.
Destacam-se aqui alguns encaminhamentos metodológicos para o ensino de
Sociologia, os quais devem ser trabalhados com rigor metodológico para a construção do
pensamento científico e o desenvolvimento do espírito crítico: pesquisa de campo;
análise crítica de filmes e vídeos; leitura crítica de textos sociológicos.
AVALIAÇÃO
O caráter diagnóstico da avaliação, ou seja, a avaliação percebida como instrumento
dialético da identificação de novos rumos, não significa menos rigor na prática de avaliar.
Transposto para o ensino da Sociologia, esse rigor almejado na avaliação formativa,
conforme Luckesi (2005) significa considerar como critérios básicos: a) a apreensão dos
conceitos básicos da ciência, articulados com a prática social; b) a capacidade de
argumentação fundamentada teoricamente; c) a clareza e a coerência na exposição das
ideias sociológicas; d) a mudança na forma de olhar e compreender os problemas
sociais.
Os instrumentos de avaliação em Sociologia, atentando para a construção da
autonomia do educando, acompanham as próprias práticas de ensino e aprendizagem da
disciplina e podem ser registros de reflexões críticas em debates, que acompanham os
textos ou filmes; participação nas pesquisas de campo; produção de textos que
demonstrem
capacidade
possibilidades.
de
articulação
entre
teoria
e
prática,
dentre
outras
Várias podem ser as formas, desde que se tenha como perspectiva
ao selecioná las, a clareza dos objetivos que se pretende atingir, no sentido da
apreensão, compreensão, reflexão dos conteúdos pelo aluno e, sobretudo, expressão
oral ou escrita da sua percepção de mundo.
Assim, a avaliação em Sociologia busca servir como instrumento diagnóstico da
situação, tendo em vista a definição de encaminhamentos adequados para uma efetiva
aprendizagem.
Estudar,
aprender
e
ensinar
Sociologia
exige
posicionamentos
teórico-
metodológicos claros e concisos e também um posicionar-se frente à realidade
apresentada pelo conhecimento produzido. Não é esta uma questão de aplicação direta,
pragmática ou de ordenamento social, mas um “fazer avançar” ideias em relação aos
fenômenos sócio-históricos. São as explicações, as interpretações sobre o real que
fornecem os instrumentos para o mundo ser transformado, recriado em novas bases.
A avaliação será disgnóstica e somativa. Ela se dará através de provas,
seminários, debates, pesquisas bibliográficas, produção e interpretação de textos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Barth, F. “Os grupos étnicos e suas fronteiras” Em: O guru, o iniciador e outras variações
antropológicas. Tomke Lask (Org.): Ed. Contracapa, 2000.
Clastres, Pierre. A sociedade contra o Estado. Francisco Alves, 1978.
Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Sociologia.2008
Durkheim, E. As regras do método sociológico. Martins fontes, 2007.
Giddens, A. Sociologia. 2005. Artmed Editora, 2005..
Livro Didático da Secretaria de Estado da Educação do Paraná.
Mauss, M. Sociologia e Antropologia. Cosac & Naify, 2003.
Poutignat, P. & Streiff-Fenart, J. Teorias da Etnicidade. UNESP, 1997.
Ribeiro, J. U. Política: quem manda, por que manda, como manda. Nova Fronteira, 1998.
Tomazi, N. D. (org). Iniciação à Sociologia. Atual Editora, 2000.
Weber, M. Economia e Sociedade: fundamentos da sociologia compreensiva. Ed. UnB,
1991.
Comte, A Sociologia. São Paulo; Ática,1998.
Cotrim, Gilberto. Educação para uma escola democrática;história e filosofia da educação.
3ª ed. São Paulo; Saraiva, 1989.
ATIVIDADES CURRICULAR
COMPLEMENTAR
PROGRAMA VIVA A ESCOLA
2010
ATIVIDADES LITERÁRIAS
JUSTIFICATIVA
Como continuidade ao trabalho já iniciado neste ano e que foi de grande valia no
aprendizado dos alunos, a direção e comunidade escolar têm interesse na continuidade
do projeto, para que os alunos percebam como é importante e interessante adquirir o
hábito de boas leituras. É preciso reconhecer também que o mundo digital traz muitas
facilidades e os avanços tecnológicos tornaram tudo mais rápido e interativo, tornando o
ato de ler e escrever cartas, para alguns, algo demorado. É necessário que haja da parte
da escola, um interesse em modificar esta ideia. O principal objetivo da presente proposta
pedagógica vem da necessidade de incentivo à leitura e a interação entre os alunos do
Ensino Fundamental, utilizando a informática e a correspondência como forma de
estímulo, pois sabe-se que a comunicação é um componente tão natural e essencial em
nossas vidas que muitas vezes nem nos damos conta de como ocorrem esses processos
de comunicação. O computador e a internet propagam os serviços de comunicação e
interação para a troca de informações, para isso, os alunos precisam descobrir a
importância e o prazer da leitura, seja por que meio for, se o meio digital pode ajudar,
então que seja utilizado.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Sabe-se que prática da leitura se faz presente em nossas vidas desde o momento
em que começamos a "compreender" o mundo à nossa volta. No constante desejo de
decifrar e interpretar o sentido das coisas que nos cercam, de perceber o mundo sob
diversas perspectivas, de relacionar a realidade ficcional com a que vivemos, no contato
com um livro, enfim, em todos estes casos estamos, de certa forma, lendo - embora,
muitas vezes, não nos demos conta.
Há entretanto, uma condição para que a leitura seja de fato prazerosa e válida: o
desejo do leitor. Como afirma Daniel Pennac, Quando transformada em obrigação, a
leitura se resume a simples enfado. Para suscitar esse desejo e garantir o prazer da
leitura, Pennac prescreve alguns direitos do leitor, como o de escolher o que quer ler, o
de reler, o de ler em qualquer lugar, ou, até mesmo, o de não ler. Respeitados esses
direitos, o leitor, passa a respeitar e valorizar a leitura. A leitura passa a ser um imã que
atrai e prende o leitor, numa relação de amor da qual ele, por sua vez, não deseja
desprender-se.
Pesquisadores que investigam o uso de computadores na educação alegam que a
informática possui uma ação positiva para o desenvolvimento da capacidade cognitiva e
provoca um rompimento da relação vertical entre alunos e professor da sala de aula
tradicional, fazendo do aprendizado uma experiência mais cooperativa. As radicais
transformações da informática nos anos noventa reforçaram ainda mais a adoção dessa
tecnologia nos meios educacionais.
Freire, analisando a articulação entre o saber, as novas tecnologias e educação ao
poder afirmou, em 1993:
Exatamente porque somos programados, somos capazes de pôr-nos diante da
programação e pensar sobre ela, indagar e até desviá-la (…) Somos capazes de inferir
até na programação da que somos resultado (…)
Acredita Freire que conhecer o contexto do processo comunicacional em que a
leitura e a escrita se produzem é de fundamental importância.
OBJETIVOS
Utilizar a informática como meio de incentivo ao ato de ler e escrever; Motivar o
interesse pela escrita, leitura, pela oralidade e pela interpretação; Aperfeiçoar a qualidade
dos processos de leitura, escrita e comunicação; Demonstrar na prática a importância de
adquirir-se o hábito de ler; Promover a integração entre alunos de diferentes ambientes e
escolas, não apenas nas cartas e mail mas promovendo encontros; Ajudar na construção
do caráter e a formação moral do ser humano; Enviar mensagens eletrônicas pelo
webmail; Refletir sobre as possibilidades de utilização do correio eletrônico nas atividades
escolares; Utilizar o editor de texto para editar; Estimular a criatividade dos alunos através
da confecção dos materias utilizados para a remessa das cartas (papel de carta,
envelopes e outros) Tornar familiar o uso de recursos didáticos e de apoio à escrita, tais
como livros, dicionários, computadores;
ENCAMINHAMENTO METODOLOGICO
Serão estabelecidos dois momentos para a realização do projeto, visando o
aproveitamento
efetivo
tanto
para
o
desenvolvimento
da
leitura,
quanto
o
desenvolvimento da escrita, através do correio eletrônico . Para realização do trabalho
ora proposto, vale ressaltar que o projeto será desenvolvido em horários de contra turno,
será utilizada a biblioteca da escola, a biblioteca municipal, o laboratório de informática,
sala de aula, em fim os diversos espaços fisicos disponíveis da escola. Na biblioteca, os
alunos farão a escolha de alguns livros para lerem individualmente, em outros momentos
a professora selecionará obras que deverão ser lidas por todos, para posterior análise
das mesmas. Destacando as seguintes possibilidades de leitura:
*Leitura concentrada: imagem, som, texto que mais chamou atenção;
*Análise da forma e do conteúdo: como, onde , o que são contados, quem e o que
apresentam;
*Leitura globalizante: aspectos positivos e negativos da obra, idéias principais, seu ponto
de vista;
*Leitura funcional: sinopse; Trabalhar-se-a as possibilidades de comunicação (convite,
carta, cartão,etc) em sala de aula, identificando seus componentes e funções, sem o uso
de tecnologias. Em seguida no laboratório de informática será oferecido aos alunos as
possibilidades de comunicação com o uso do computador, e também no aperfeiçoamento
das atividades escolares. No laboratório farão pesquisa sobre autores e obras, que estão
sendo lidas. Criarão conta de e-mail num provedor gratuito, para troca de
correspondência por meio do correio eletrônico.
INFRAESTRUTURA
A escola e seus diversos ambientes disponíveis: sala de aula, área coberta,
laboratório de informática, biblioteca da escola;
Biblioteca Municipal
Ônibus escolar.
RECURSOS MATERIAIS
Livros: infanto-juvenis; revistas atuais, gibis, jornais, filmes,etc;
- Microcomputadores com conexão a internet;
–
Impressoras, toner
-Sulfite, canetas, lápis.
RESULTADOS ESPERADOS
Pretende-se despertar o gosto dos alunos pela leitura, fazê-los perceber,
naturalmente, a essencialidade da leitura na vida do ser humano, e como ela pode
auxiliar em tudo inclusive na comunicação.
Planeja-se utilizar a informática para incentivável a leitura e a comunicação
interativa, isto para que percebam como o mundo atual, não importa quão evoluído
esteja, requer muita leitura, que a evolução de modo algum representa o esquecimento
dos livros.
CRITÉRIOS DE PARTICIPAÇÃO
Alunos matriculados no Ensino Fundamental da Escola Monsenhor Miguel José
Mickosz, que tenham disponibilidade e vontade de participar do projeto, para seu melhor
crescimento pessoal.
CRITÉRIOS ESTRATÉGICOS
A avaliação será feita no decorrer do desenvolvimento do projeto, observando a
participação dos alunos a, assiduidade, a mudança no comportamento e nas atitudes,
quando forem colocados a frente de uma nova situação de comunicação ou leitura.
Esperasse que a partir do trabalho desenvolvido e no decorrer do desenvolvimento do
mesmo, fique visível a equipe escolar uma maior facilidade e procura pelas literaturas.
DANÇA CRIATIVA
JUSTIFICATIVA
A escola pode desempenhar um papel importante na educação do corpo e do processo
criativo e interpretativo da dança. A dança criativa na escola mobiliza a expressão e a
comunicação interpessoal, a criança desenvolve o seu fazer artístico, interagindo o sentir,
pensar, expressar, imaginar, comunicar e aprender. Pudemos perceber até o momento
com o desenvolvimento desse programa que os alunos melhoraram principalmente em
deixar de lado o preconceito, melhoraram a auto estima, o relacionamento com os
colegas e
estreitaram amizades. Com a continuidade desse programa pretende-se
melhorar a criatividade, continuar desenvolvendo o fazer artístico dos alunos buscando
além da descoberta do prazer do movimento, continuar aprimorando habilidades físicas
como: coordenação motora, agilidade, flexibilidade, ritmo e domínio corporal.A dança
criativa na escola como integrante do contexto escolar, deve acompanhar o processo
pedagógico da criança tornando oportuna a busca da comunicação por meio da
linguagem gestual. A dança criativa é um integrante muito importante para a formação da
autonomia e identidade da criança. Através do “criar movimentos diferentes” na dança
criativa é uma maneira de desenvolver nos alunos a expressividade e a criatividade. A
dança é uma maneira de expressar ideias e emoções e isso não pode ficar de fora
quando se quer formar crianças que descubram o prazer pelo movimento. De acordo com
SARAIVA(2005) a dança pode se constituir numa rica experiência corporal, a qual
possibilita compreender o contexto em que estamos inseridos.
CONTEÚDOS
pratica de expressão corporal e ludica,atividades praticas apartir de fragmentos de textos,
exercícios de confiança, jogos dramáticos, debates, pesquisas (relacionando a dança
com o mundo, corpo, mídia e pensamento), dança envolvendo tempo e espaço,
experiências praticas (relacionando a dança com o corpo relacional, presente, biológico e
somático), o corpo contemporâneo, documentários sobre danças, filmes, contagens,
trabalhando
articulações
na
pratica,
apoios,
improvisação
e
elementos
do
movimento(peso, fluxo, tempo e espaço), montagens coreográficas.
OBJETIVOS
Valorizar o trabalho em equipe,
Compartilhar talentos,
Superar novos desafios com atitudes positivas
Perceber e respeitar o espaço do outro,
Valorizar a cooperação, diversidade e a inclusão do diferente,
Valorizar a flexibilidade e a sintonia para atingir objetivos comuns,
Proporcionar aos educandos a oportunidade de vivenciarem e refletirem os inúmeros
benefícios da dança,
Melhorar a atenção e a concentração,
Propiciar aos alunos uma experiência de aprendizado favorecendo a integração, a
comunicação, flexibilidade a percepção de si mesmo e do outro.
Ampliar conhecimentos sobre o corpo em movimento,
Conhecer, explorar e experimentar diferentes maneiras de se deslocar no espaço e
interagir com os colegas,
Perceber e acompanhar diversos ritmos e melodias,
Resgatar formas de expressão corporal,Conhecer o corpo, espaço e tempo em relação
aos movimentos,
Conhecer diferentes manifestações artísticas através da dança.
ENCAMINHAMENTO METODOLOGIA
A pratica pedagógica da dança favorece o desenvolvimento harmonioso da
criança, tornando-a uma pessoa capaz de pensar de modo criativo, de expressar
emoções e comunicar-se com o mundo. Os conteúdos serão abordados objetivando a
busca do conhecimento da própria personalidade, a aceitação de limites, melhora a auto
estima e autonomia de ação de forma lúdica e criativa. Na pratica educativa pretende-se
resgatar de forma natural e espontânea as manifestações expressivas, explorando gestos
e movimentos que possibilitem a construção do conhecimento. Através de vivencias
praticas, trabalhando o corpo nos pontos aéreos, no tempo e espaço, direcionando
experiências , documentários, filmes, pesquisas e montagens coreográficas, jogos
dramáticos e atividades que envolvam música, ritmo e movimento e textos
complementares sobre dança.
INFRAESTRUTURA
Será utilizada as dependências da escola, sala de aula, quadra esportiva, área
coberta, condução(ônibus)
RESULTADOS ESPERADOS
Espera-se que através deste programa os objetivos planejados sejam alcançados
com êxito.
CRITÉRIOS DE PARTICIPAÇÃO
Alunos matriculados no Ensino Fundamental e Médio do Colégio, que tenham
interesse e disponibilidade pela pratica de dança.
HISTÓRIA E MEMORIA
JUSTIFICATIVA
Esse projeto destina-se a levar os alunos a revisar, reescrever e posteriormente produzir
um livro a partir das entrevistas e material arrecado através do programa Viva a Escola
desenvolvido neste ano no Colégio Estadual Monsenhor Miguel José Mickosz, no qual foi
desenvolvido o projeto intitulado Resgate Cultural da localidade do Ribeirão Vermelho.
Por se tratar de uma pesquisa pioneira, tanto no tema quanto na forma em que o mesmo
foi desenvolvido (filmagem, gravação e transcrição das entrevistas feitas com os
moradores mais antigos, fotografias) a direção da escola, assim como a comunidade
escolar vem nos incentivando a dar continuidade nos trabalhos, com a finalidade de editar
os resultados, os quais são de uma riqueza inegável, visto que as contribuições sócioculturais dos migrantes de diversas etnias que se instalaram na localidade conhecida
como Ribeirão Vermelho ainda estão presente no dia a dia dos moradores, as quais
puderam ser percebidas na organização da propriedade, na decoração das casas, nos
hábitos e costumes que venceram o tempo e continuam presentes na vida privada destas
pessoas, já que segundo os entrevistados as festividades tradicionais que ocorriam há
algumas décadas atrás, como fandango, festas em louvor ao Divino Espírito Santo, terços
em polonês, hoje fazem parte somente da memória destes moradores.
É a partir destas histórias que pretende-se dar continuidade ao projeto, para que através
deste programa, parte da história local fique registrada e que por meio deste trabalho as
futuras gerações de estudantes deste colégio fiquem conhecendo o legado daqueles que
contribuíram para com a construção da identidade da localidade, como uma das mais
promissoras do município.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Para a constituição do projeto buscou-se fundamentação nos estudos e análises de Maria
Auxiliadora Schimidt, Jacques Le Goff e Ruy Wachowicz que abordam temas como:
fontes históricas, documento e monumento, mentalidades e história do Paraná, assim
como em alguns livros didáticos pertinentes ao assunto e documentos e escritos sobre a
história do município.
Em meados do século XX os movimentos migratórios cresceram e consequentemente
seu raio de ação. Em busca de melhores condições de vida várias famílias migraram
para lugares fora das respectivas cidades, ocupando lugares até então pouco habitados,
mas que naquele momento passam a oferecer garantias de melhorar seu padrão de vida.
A análise deste fato em regiões pequenas como Ribeirão Vermelho permite evidenciar
como esta história revela fenômenos culturais, padrões de relação social, entre outros
fatores.
As constantes migrações humanas caracterizaram a diversidade e a complexidade de
determinado espaço físico e a localidade de Ribeirão Vermelho não é uma exceção. A
contribuição de etnias diferentes atuando e transformando esta localidade são
visivelmente notadas na religião, arquitetura, gastronomia, vestuário e na própria
miscigenação.
Desta forma é relevante estudar o processo da formação cultural da localidade,
verificando as transformações, como as mudanças na economia, com a introdução de
novas técnicas de trabalho e suas contribuições para a sociedade quitandinhense.
Somente a valorização e o conhecimento de um bem cultural que testemunha a
história ou a vida do país podem ajudar-nos a compreender que somos, para onde
vamos, o que fazemos mesmo que muitas vezes pessoalmente não nos identifiquemos
ou até nem apreciemos a nossa própria história e seu valor histórico. O importante é que
ele faz parte de um acervo cultural que deve ser preservado por toda comunidade, pois é
revelador e referencial para a construção de nossa identidade histórica cultural.
OBJETIVOS
Ampliar o número de entrevistas com moradores da localidade, proporcionando assim
um acervo mais completo;

Levar os alunos a perceber que hábitos e costumes presentes no dia-a-dia estão
inter-relacionados com nossos antepassados;

Produzir narrativas históricas a partir das transcrições das entrevistas realizadas
no projeto anterior, as quais se tornaram parte integrante do livro;

Trabalhar com diversas fontes históricas, como: entrevistas, fotos, cartas, entre
outros, organizando-a a ponto de reconstituir a história com riqueza de detalhes;

Dar oportunidade ao aluno de atuar como “pesquisador/historiador”;

Permitir que os próprios alunos efetuem a catalogação das informações e análises
dos documentos históricos fornecidos pelos moradores da comunidade;

Editar um pequeno livro com as informações obtidas;

Socializar o trabalho com a comunidade escolar;

Buscar parcerias com a administração local, para que possamos editar em forma
de um livro os resultados obtidos.
ENCAMINHAMENTO METODOLOGICO
Para realizar o referido projeto pretende-se proceder da seguinte forma:

Revisão dos procedimentos usados no projeto anterior, já que novos alunos
estarão fazendo parte do projeto por meio de aula teórica referente aos assuntos:
Imigração (texto retirado do livro: História do Paraná de Ruy Christovam Wachowicz,
1988. p 141 a 156. Caminho das tropas e formação da população brasileira;

Exibir filmes relacionados ao assunto do projeto;

História do município de Quitandinha;

Análise de imagens antigas fornecida pela escola e arquivo pessoal do professor;
Elaborar um cronograma junto com os alunos: Quem? Quando? entrevistar e
visitar; definir o número de entrevistados;

Visitar as pessoas e moradias as quais irão contribuir com o projeto;

Transcrição das entrevistas;

Estudo e análise dos dados obtidos ao longo do desenvolvimento do projeto;

Escâner imagens;

Elaboração de narrativas históricas a partir dos relatos obtidos,

Expor na escola aberta à comunidade;

Produzir um vídeo com os depoimentos daqueles que contribuíram com o projeto;
INFRAESTRUTURA
Dependências da Escola Estadual Lagoa Verde; biblioteca; laboratório de
informática; visita nas casas de famílias selecionadas para colaborar com o projeto;
condução (carro);
RECURSOS MATERIAIS
Folha sulfite; isopor; tinta guache; sucata; computador; impressora; filmadora;
máquina fotográfica;revelação de fotos; papel vergê; gravador; scanner; TV pen-drive;
canetas; pincéis para colorir; papel fotográfico; livros pertinentes ao assunto: imigração no
Paraná; história do Paraná.
RESULTADOS ESPERADOS
Com o projeto espera-se despertar no aluno o interesse e a curiosidade pela
riqueza da história local e principalmente levá-los a compreender como se dá o processo
de aculturação analisando o contexto histórico da comunidade.
Melhorar o diálogo entre professor-aluno, aluno-professor, assim como, o
entrosamento e trabalho em equipe, prática esta cada vez mais difícil no cotidiano
escolar.
Permitir ao aluno refletir sua forma de argumentar e se posicionar como construtor
do conhecimento, já que os mesmos farão discussões, debates coletivos, irão opinar
sobre qual morador da comunidade fará melhor contribuição para o projeto e
principalmente envolver a comunidade escolar, onde a mesma será a base condutora do
referido projeto.
Enfim, conseguir editar os resultados do projeto em forma de livro, o qual servirá
tanto como fonte de pesquisa, como para divulgar a história local.
CRITÉRIOS DE PARTICIPAÇÃO
Os alunos interessados a participar deverão estar cientes do compromisso que irão
assumir com o professor, a escola e principalmente com os demais colegas do grupo. O
principal critério está na palavra ação, pois o projeto vai exigir comprometimento e
participação de todos os envolvidos para que possamos concluir com êxito nossos
objetivos.
CRITÉRIOS ESTRATÉGICOS
A avaliação é parte integrante do processo ensino-aprendizagem e abarca não
somente o desempenho do aluno, mas também a do professor e a estrutura de
funcionamento da escola e do sistema de ensino.
No que diz respeito aos critérios de avaliação do aluno que fará parte do projeto, é
imprescindível que seja contínua, com o acompanhamento de suas atividades no
desenvolvimento do mesmo, assim como, será avaliado sua capacidade mediante análise
das pesquisas realizadas, reflexões, trabalho em grupo, exposição de idéias, assiduidade
e demais atividades.
Dessa forma à avaliação não deverá se resumir aos momentos predeterminados
( muitas vezes cercados de pressão e ameaça) mas sim passo a passo, envolvendo
todas as atividades que os mesmos irão realizar.
Ao propor esses critérios avaliativos, buscar-se-á atingir também as habilidades
(organização de estudo, aplicação do aprendido, observação, uso de materiais e
instrumentos necessários à aprendizagem do tema, como leitura e interpretação de
documentos históricos, etc.) e atitudes (responsabilidade, relacionamento, etc.).
Para que isso ocorra é fundamental que os objetivos propostos estejam claros e que
a metodologia proposta se efetive com profissionalismo e respeito para com aqueles que
irão se dispor a fazer parte do grupo e assim contribuir para a aprendizagem do grupo.
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
LINGUA ESTRANGEIRA MODERNA-LEM
A Língua Estrangeira no Brasil sofreu constantes mudanças em decorrência da
organização social, política e econômica ao longo da história. As propostas curriculares e
as metodologias de ensino são instigadas a atender às expectativas e demandas sociais
contemporâneas e a propiciar às novas gerações a aprendizagem dos conhecimentos
historicamente produzidos. Em relação a abordagem de ensino, na estrutura do currículo
e na sociedade, residem as causas de ascensão e do declínio do prestigio das línguas
Estrangeiras nas escolas. Propõe-se que a aula de Língua Estrangeira Moderna constitua
um espaço para que o aluno
reconheça e compreenda a diversidade linguística e
cultural, de modo que se envolva discursivamente
e perceba possibilidades de
construção de significados em relação ao mundo em que vive e buscando assim resgatar
a função social e educacional desta disciplina na Educação. Sendo uma construção
histórica e cultural em constante transformação, como princípio social e dinâmico.
O ensino da língua moderna tem destaque pela comunicação, pela necessidade de
desenvolver formas de incentivar práticas pedagógicas que contestem, ou quebrem o
círculo do senso comum daquele que aparece natural, mais que recria e reforça formas
de desigualdades e descriminação. No entanto as questões histórica ou etnias podem ser
valorizadas no ensino de língua moderna presentes na sociedade, levando em
consideração a história da comunicação atendida pela escola. A escola deve
comprometer-se com plurilinguismo como político educacional
como valorização e
respeito a diversidade cultural, permitindo a comunidade escolar a definição da língua
estrangeira que está sendo ensinada.
Constituindo a escola um lugar que o educando compreenda a diversidade
discursivamente e perceba possibilidades de construção de significados em relação ao
mundo em que vive onde o aluno compreenda os significados sociais e historicamente
construídos, possíveis a transformação na prática social.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTE
Discurso como prática social:
Ao tornar a língua como interação verbal, como espaço de produção de sentidos
marcados por relações sociais , o conteúdo estruturante da Língua Estrangeira moderna
é o Discurso como prática social que tratará de forma dinâmica, por meio das práticas de
leituras, oralidade e da escrita.
CONTEÚDOS BÁSICOS – PRIMEIRO ANO
Leitura;
Leitura de textos extraídos de jornais, revistas, livros ( ficção e não ficção), brochuras,
manuais, propaganda e outras publicações, considerando o interesse dos alunos e a
relevância do tema;
Identificação de ideias centrais, secundárias, implícitas e intertextuais;
Identificação e interpretação de referencias culturais.
Interlocutor;
Situacionalidade;
Léxico;
Aceitabilidade do texto;
Repetição proposital de palavras;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito) figuras de linguagens.
Oralidade
Entrevista
Tema do Texto
Finalidade
Turnos de fala
Variações linguísticas
Produção de textos orais ou escritos, tendo como ponto de partida, um texto, um
tema, uma discussão, um desenho, um diagrama, um mapa, uma foto, uma
experiência especial, um debate etc.
Interação entre os alunos (grupo).
Afixação
Discurso direto e indireto
Adequação do discurso ao gênero
Escrita
Produções e leitura de diversos textos: Bula, Embalagem, Placa, Regra de jogo,
Rótulo,
Anúncio
classificados,
Cartum,
Charge,
Entrevista,
Horóscopo,
Reportagem;
Uso do dicionário
Identificação de palavras chaves do texto
Ortografia
Elementos composicionais do gênero
Produção de textos escritos, reportagem, discussão, debates, trocas de
experiências,
Estudo de gráficos, tabelas
Acentuação gráfica
Identificação de palavras compostas
Produção de frases
Dificuldades observadas nos alunos, mas não expressadas por eles;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos;
Adequação da fala ao contexto (uso de distintivos formais e informais como
conectivos, gírias, expressões, repetições);
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.
Léxico: repetição, conotação, denotação, polissemia;
2º Ano
Leitura
Leitura de textos extraídos em jornais, revistas, livros, brochuras manuais,
propagandas, considerando a importância dos alunos e a relevância do tema;
Identificação de ideias centrais, secundárias, implicitas e intertextuais;
Identificação e interpretação de referências culturais;
Finalidade do texto;
Emprego do sentido conotativo e denotativo do texto;
Interlocutor;
Vozes sociais presentes no texto;
Elementos composicionais do gênero;
Marcas linguisticas: coesão,coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos ( como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;
Reflexão sobre elementos lexicais, gramaticais e textuais, escolhidos pelos alunos,
(palavra ou expressão interessante, estrutura de difícil compreensão);
Identificação de sinônimos e antônimos nas frases ou textos;
Discurso indireto e direto;
Interpretação do texto;
Oralidade
Diálogo,
Exposição
oral,
Mapa,
Resumo,
Autobiografia,
Biografia,Correio
eletrônico (e-mail), Mensagem de texto (SMS), Telejornal, Telenovela, Videoclipe;
Círculos de leituras de diversos textos e fabulas;
Produção de Textos, fabulas, cartazes e jornais;
Produção de historias em quadrinhos utilizando temas propostos pela professora;
Produção de parodias;
Leituras individuais e em grupo;
Produção de Teatros e fantoches;
Pesquisas sobre autores Brasileiros;
Entrevistas;
Compreensão do texto;
Expressões que denotam ironia;
Oralidade;
Fixação;
Variações linguísticas;
Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos;
Conhecimento de mundo;
Estimular a expressão oral (conotação de histórias), comentários, opiniões sobre
os diferentes gêneros trabalhados, utilizando-se dos recursos extralinguísticos, como:
entonação, expressões faciais, corporal e gestual, pausas e outros;
Explorar a oralidade;
Utilizar adequadamente entonação, pausas, gestos;
Escrita
Textos diversos: Bilhete, Carta pessoal, Cartão felicitações, Cartão postal Convite,
Letra de música, Receita culinária, Anúncio, Comercial para Radio, Folder,
Paródia,
Placa,
Publicidade
comercial
Slogan;
Vídeos: Sinopse de filme;
Ortografia
Leitura e Tema do Texto.
Conhecimento do Mundo
Temporalidade;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito);
Produção de Diversos tipos de textos: Comunicado, Curriculum Vitae, Exposição
oral, Ficha de inscrição, Lista de compras, Piada, Telefonema, Artigo de opinião,
Boletim do tempo, Carta do leitor, Entrevista, Notícia, Obituário, Reportagem,
Boletim de ocorrência, Contrato Lei, Ofício, Procuração, Requerimento.
Elementos textuais: levantamento lexical de palavras italicizadas, negritadas,
sublinhadas, números, substantivos próprios;
Interpretação da rede de relações semânticas existentes entre itens lexicais
recorrentes no título, subtítulo, legendas e textos.
Intertextualidade;
Partículas conectivas básicas do texto;
Vozes do discurso: direto e indireto;
Léxico: emprego de repetições, conotação, denotação, polissemia, formação das
palavras, figuras de linguagem;
Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e explicitas;
METODOLOGIA.
A metodologia adotada favorece o aluno fazer uso do que aprende, ter contatos
com entrevistas, musicas, filmes, analisar textos, dramatizar enfim, garantir o máximo de
interação com as mais variadas expressões linguísticas. O ponto de partida da aula de
Língua Estrangeira Moderna será o texto, verbal e não verbal, como unidades de
linguagem em uso. As discussões acontecerão também com a utilização da língua
materna, pois nem todos os alunos dispõem de um léxico suficiente para que o diálogo se
realize em língua estrangeira. Elas servirão como subsídio para a produção textual em
língua estrangeira.
Propõe-se fazer da aula de LEM um espaço para que o aluno reconheça e
compreenda a diversidade linguística e cultural oportunizando possibilidades da
construção de significados em relação ao mundo em que vive através de apresentações
de pequenos textos, análise textuais, leituras de pequenos textos, reestrutura e reescrita
de textos, discussão sobre temas produzidos com utilização de materiais diversos (fotos,
gráficos, quadrinhas, jornais, revistas, Internet, vídeos, outdoor, dramatizações, jogos,
versos etc.
Todas as atividades serão propostas de modo a proporcionar ao aluno condições
para assumir uma atividade crítica e transformadora com relações aos conteúdos
apresentados.
•
Aulas explicativas com teorias, exemplos e atividades resolvidas e corrigidas no
quadro;
•
Utilizaçao da TV pen drive;
•
Trabalhos feitos através de musicas, vídeo, rótulos;
•
As aulas serão dinâmicas com pequenos diálogos
e teatros com temas
propostos;
•
Os alunos serão estimulados a fazer leituras sobre o tema e o gênero proposto;
•
Estimulação de produção nos diferentes gêneros trabalhados.
•
Organizar apresentações de textos produzidos pelos alunos;
•
Orientar sobre o contexto social de uso do gênero oral trabalhado;
•
Propor reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos;
•
Preparar apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade
em seu uso formal e informal;
•
Estimular a expressão oral (contação de histórias), comentários, opiniões sobre os
diferentes gêneros trabalhados, utilizando-se dos recursos extralinguísticos, como:
entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas e outros;
•
Selecionar os discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como:
cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem entre
outros.
•
Desenvolver atividades de leitura em três etapas:
•
- pré-leitura (ativar conhecimentos prévios, discutir questões referentes a temática,
construir hipóteses e antecipar elementos do texto, antes mesmo da leitura);
•
- leitura (comprovar ou desconsiderar as hipóteses anteriormente construídas);
•
- pós-leitura (explorar as habilidades de compreensão e expressão oral e escrita
objetivando a atribuição e construção de sentidos com o texto).
•
Socializar as ideias dos alunos sobre o texto;
•
·Estimular leituras que suscitem no reconhecimento das propriedades próprias de
diferentes gêneros:
•
- temáticas (o que é dito nesses gêneros);
•
- estilísticas (o registro das marcas enunciativas do produtor e os recursos
linguísticos);
•
- composicionais (a organização, as características e a sequência tipológica).
AVALIAÇÃO
A avaliação será feita no decorrer do projeto, observando a participação
dos
alunos, assiduidade, mudança no comportamento e nas atitudes quando forem colocados
a frente de uma nova situação de comunicação e leitura. Espera-se que a partir do
trabalho desenvolvido, fique visível a procura pelas literaturas, proporcionando ao aluno
condições para desenvolver sua capacidade de se expressar no grau de formalidade
adequada a cada situação.
A avaliação é parte integrante do ensino/aprendizagem e tem como objetivo, no
caso da língua materna, o acompanhamento da educação linguística. Ela deverá ser
tomada como processo contínuo e cumulativo, que explicita o progresso dos alunos em
função dos objetivos pretendidos e, ao mesmo tempo, subsidia o professor para que
acompanhe e redirecione, quando necessário, seu encaminhamento pedagógico
propiciando ao professor elementos para uma reflexão sobre sua prática, analisando
aspectos importantes no processo da aprendizagem, contribuindo, também, para motiválo a elaborar novos instrumentos e estratégias quando houver a necessidade de retomar
conteúdos não aprendidos pela classe. Para o aluno, é o instrumento de tomada de
consciência de suas conquistas, dificuldades e possibilidade para criar novos caminhos
de aprendizagem.
Para tanto, é fundamental colocar à disposição dos alunos a utilização de
diferentes códigos: verbal, oral, escrito, gráfico, numérico, pictórico, de forma a considerar
as diferentes aptidões dos mesmos, permitindo que eles avancem no seu processo de
construção do conhecimento.
A avaliação, seus critérios e procedimentos, decorre evidentemente da concepção
de linguagem que sustenta suas consequentes propostas metodológicas. Em outras
palavras, entendemos que a avaliação não pode ser pensada e realizada sem uma
vinculação intrínseca com o modo como concebemos a linguagem e como definimos os
objetivos e a metodologia. Não podemos nos esquecer de que as atividades de avaliação
nunca se esgotam em si mesma: elas não servem apenas para cumprir calendário e para
dar notas, elas tem de ser vistas como uma oportunidade de reflexão sobre o próprio
processo de ensino e seus resultados.
A avaliação será realizada através dos seguintes procedimentos:
Oralidade
Observar se o aluno é capaz de expor suas ideias verbalmente de forma clara e
adequar sua fala a diferentes interlocutores e diferentes situações sociais;
Leitura
Observar se o aluno identifica diferentes tipos de gêneros e lê convencionalmente
atribuindo sentido a ele;
Escrita
Análise de produções textuais, considerando a evolução ocorrida e produzindo textos
coesos e coerentes respeitando a organização de parágrafos, a pontuação adequada,
o emprego correto dos tempos verbais, concordância nominal e verbal, a sintaxe e
ortografia. Restruturação dos próprios trabalhos escritos e/ou orais, capacidade de
organização e de relacionar conteúdos à realidade posicionando-se criticamente
diante de textos.
A avaliação será feita por meio dos seguintes instrumentos:
Produção Oral -Será realizada através de dramatização, assembleia, relato de
análise de textos, debate, palestra e exposição de trabalhos;
Produção Escrita - produção de diferentes tipos de gêneros, refacção de textos
produzidos, avaliação escrita envolvendo análise linguística, dando preferência por
questões abertas e atividades de pesquisa, que exigem comparação e reflexão sobre
adequação e efeitos de sentidos.
O processo avaliativo não se limita apenas à sala de aula. A avaliação deve estar
articulada com os objetivos e conteúdos definidos a partir das concepções e
encaminhamentos metodológicos da Diretrizes Curriculares Nacionais.
REFERENCIAS
DCEs, Diretrizes Curriculares da Educação Básica-SEED-Paraná 2008.
www.diaadiaeducação.pr.gov.br. Espanhol para todos;
Saludos-Lingua Estrangeira Moderna Espanhol; Ivan martins, Ed. Atica – S.
Paulo/2010;

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