PPP_2010 (Versão Preliminar) - Colégio Estadual Monsenhor
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PPP_2010 (Versão Preliminar) - Colégio Estadual Monsenhor
COLÉGIO ESTADUAL MONSENHOR MIGUEL JOSÉ MICKOSZ ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO RIBEIRÃO VERMELHO BR-116 KM-172 QUITANDINHA - PARANÁ PROPOSTA POLÍTICO PEDAGÓGICA ENSINO FUNDAMENTAL QUITANDINHA 2010 1- APRESENTAÇÃO O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Monsenhor Miguel José Mickosz, foi elaborado a partir da integração de intenções dos profissionais da educação, alunos e comunidade através de estudos, reflexão e exposição de ideias sobre os objetivos desta para um posicionamento efetivo diante das transformações sociais, as quais exigem novos rumos educacionais visando atender às necessidades de todos no sentido de socialização e integração com as perspectivas de uma educação que forme e informe, habilitando o educando para inserir-se de forma eficiente no mundo globalizado. Este projeto pretende estabelecer objetivos claros, respeitando a possibilidade de aquisição de conhecimento de forma a preparar o educando para enfrentar e as situações do cotidiano e destacar-se em varias áreas do conhecimento, e assim saber articular os desafios que encontrará na sociedade, procurando desenvolver o respeito às particularidades na busca por um sistema mais igualitário ao que se refere às oportunidades a todos. Todos os membros da comunidade escolar participaram da busca por uma caracterização precisa da clientela atendida pela instituição, para que, a partir do conhecimento da realidade, objetivos fossem pensados para atender as efetivas necessidades dos educandos, buscando além da realidade imediata, criar novas perspectivas para implantação de um futuro com possibilidades, com base na construção de conhecimentos que façam parte das necessidades educacionais e desenvolvimento de habilidades e valores que formem para o pleno desenvolvimento da cidadania. A educação estabelece novos horizontes, e, visando desenvolver um novo paradigma que possibilite criar estratégias eficientes, para alcança-los, através da colaboração, esforço e participação de todos, é que apresentamos o Projeto Político Pedagógico desta instituição, para que a prática pedagógica esteja viva e pulsante em nosso cotidiano escolar, nesta sociedade que se encontra em constante desenvolvimento, com desafios a superar na formação de seres realmente humanos. 2- Identificação do Estabelecimento de Ensino Colégio Estadual Monsenhor Miguel José MickoszCódigo: 00571 Município de Quitandinha Código: 2140 Dependência Administrativa Estadual Código: 02 NRE AM-SUL Código: 03 Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná Ato de Autorização da Escola: Resolução nº 178 de 14/02/1.990 Ato de reconhecimento da Escola: Resolução nº 3171/04 de 21/10/2.004 Parecer do NRE de Aprovação do Regimento Escolar: nº 06/2.001 de 02/01/2.001 Distância da Escola do NRE: aproximadamente 85 Km. Colégio Estadual Monsenhor Miguel José Mickosz de 5ª a 8ª série do Fundamental e 1ª a 3ª ano do Ensino Médio. BR 116, Km 172, Ribeirão Vermelho – Quitandinha – Paraná CEP: 83.840-000 Ensino Organização da Entidade Escolar Modalidade de Ensino Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries do Ensino Fundamental e Ensino Médio. Estrutura e Recursos Humanos O Colégio Estadual Monsenhor Miguel José Mickosz funciona no período matutino de 7:30 às 11:50, de 5ª a 8ª séries e Ensino Médio, tendo como integrantes do quadro docente professores, diretora, 01 secretário, e 01 administrativo, 01 pedagoga, 03 funcionárias de serviços gerais e 05 turmas de Ensino Fundamental e 03 turmas do Ensino Médio, perfazendo um total de 203 alunos. Sendo que contamos também com 03 projetos viva escola e uma turma de CELEM no período vespertino. O prédio dispõe de 08 salas de aula, com dualidade administrativa com a Escola Rural Municipal São João no período vespertino. No período matutino o Colégio Estadual Monsenhor Miguel José Mickosz. RELACÃO DE PROFESSORES: PROFESSORES FORMAÇÃO Franciele Alves dos Santos Artes Visuais Miguel Ivo Rzeczycki Biologia e Ciências Cleusa Maria Rautte Ciências Eveline de Lima Wenski Educação Física-LP Jusciano Renato Malacoski História Ens. Religioso Jusciano Renato Malacoski História Filosofia Franciele Regiane Kuzeratski Acadêmica de Ciências ATUAÇÃO Artes Biologia Ciências Ed. Física Física Biológicas Nelli Teider História/Geografia Geografia Edemar Dos Santos Lisboa História Caroline Lipinski Letras - LP Língua Portuguesa Bernadete de Araújo Matemática Matemática Maurício Corrêa Ciências Biológicas Carolina Kaiss Sociologia Sociologia Isabel Cristina Figura Letras -LP LEM. Inglês Tatiane Karpinski Letras - Espanhol Nelli Teider História Franciele Alves dos Santos Educação Física Projeto Viva Escola Dança Tatiane Karpinski Letras - Espanhol CELEM - Espanhol História Química Projeto Viva Escola Atividades Literárias Projeto Viva Escola Cultural Regional RELAÇÃO DE FUNCIONÁRIOS DA ESCOLA ESTADUAL MONSENHOR MIGUEL JOSÉ MICKOSZ. FUNCIONÁRIO FORMAÇÃO ATUAÇÃO Marines R. Magneski Estudos Sociais-Comp. Moral e Cívica e Diretora OSPB Adriane Ap. Iargas Pedagogia Pedagoga Maria Denize Obzut Pedagógica Administrativo Fábio V. Lechinoski Ensino Médio Secretário Maria Célia F. Dubiela Ensino Médio Completo Aux. de Serviços Gerais Josenilda Moreira Andrade Ensino Fundamental Completo Aux. de Serviços Gerais Vanda Dranka Aux. de Serviços Gerais Ensino Fundamental Completo RELAÇÃO DAS TURMAS Colégio Estadual Monsenhor Miguel José Mickosz, funciona no período matutino de 7:30 às 11:50, de 5ª a 8ª séries do Ensino Fundamental e Ensino Médio com 26 professores, 01 diretora, 01 pedagoga, 01 secretário, 02 administrativo 03 funcionários de serviços gerais e 08 turmas num total de 203 alunos: 01 turma de 5ª série com 28 alunos 01 turma de 6ª série com 40 alunos 02 turma de 7ª série 43 alunos 01 turma de 8ª série com 26 alunos 01 turma de 1º ano com 23 alunos; 01 turma de 2º ano com 25 alunos; 01 turma de 3º ano com 20 alunos; Histórico da Instituição O colégio Estadual Monsenhor Miguel José Mickosz – Ensino Fundamental – 5ª a 8ª séries e Ensino Médio, localizada em Ribeirão Vermelho. O nome Ribeirão Vermelho vem da cor da agua do rio que desce suas cabeceiras na serra da pedra vermelha e é de cor avermelhada. Os primeiros moradores chegaram por volta de 1850 e eram famílias simples e trabalhadoras. A comunidade do Ribeirão Vermelho e uma das mais intensas de Quitandinha com destaque para o centro desta comunidade chamada de Bolão, neste mudar ainda permanece a escola e a capela mais antiga do lugar. Na decada de 60 o Padre Jose Miguel Mickosz inicio seu trabalaho com um impulso de mudanças. Um de seus primeiros trabalhos foi a criação do municipio de Quitandinha. Construiu tambem a torre da igreja matriz e alguns reparos na mesma, construiu a casa das irmas e algumas capelas, como no Ribeirão Vermelho. Nesta decada o padre Miguel foi agraciado com o titulo de Monsenhor. A origem do nome do Colégio se deu em homenagem ao Monsenhor Miguel José Mickosz que foi um dos maiores fundadores do muinicipio. Esta Comunidade fica localizada a o km 172 e Br 116, Município de Quitandinha, Estado do Paraná, aproximadamente 80 km da SEED e entrou em funcionamento sob o mandato do Prefeito Municipal Senhor João Santana Pinto. A área útil total da Escola é de 452,99 m2. A Resolução nº 178 de 14/02/90, habilitou o Estabelecimento a atuar no segmento educacional de Ensino Fundamental de quinta a oitava séries, publicada no Diário Oficial do Estado do Paraná em 14/02/90. O Estabelecimento atende à demanda escolar da localidade de Ribeirão Vermelho e localidades vizinhas, no Ensino Fundamental de quinta a oitava série, sendo uma unidade escolar mantida e de propriedade do Estado do Paraná. Tem por finalidade, atendendo ao disposto nas Constituições Federal e Estadual e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, ministrar Ensino Fundamental, observada em cada caso a legislação e normas especificamente aplicáveis. A Resolução nº 1400/95 de 12/04/95, prorrogou a autorização de funcionamento pelo período de 96/97. Com o Parecer nº 221/98 aprovado em 23/07/98, prorroga o prazo de Autorização de Funcionamento do Curso Ensino Fundamental – 5ª a 8ª séries. Caracterização da Comunidade O colégio Estadual Monsenhor Miguel José Mickosz, localizada a Br 116, Km 172, na localidade de Ribeirão Vermelho, atende a uma clientela pertencente a várias localidades vizinhas, que se encontram a uma distância de até 11 Km da escola, utilizando-se de transporte escolar fornecido pela Prefeitura Municipal. A presença da família se faz em momentos de visita à escola sempre que pais ou responsáveis achem necessário e também em virtude de convite ou convocação da escola. À distância e a necessidade de transporte para o acesso dos pais, interfere em um contato mais direto e freqüente com os mesmos. A comunidade tem na atividade agrícola sua principal fonte de trabalho e renda, através do cultivo de feijão e milho, hortifrutigranjeiros (criação de gado, granjas, plantações de morango, camomila e ervas medicinais). Geram também empregos, a Empresa Mafrense que produz pedra brita, pontos de borracharia e mecânica, carregamento de lenha, bancas a beira da BR 116 que comercializam os produtos da região e alguns funcionários públicos municipais e estaduais pertencentes à escola e prefeitura. Podemos observar, através do relato dos alunos, que em uma grande parcela das famílias, as mães são donas de casa, não trabalham fora ou ajudam no cultivo da lavoura. Os moradores da região, de descendência polonesa, italiana, portuguesa e outras etnias miscigenadas, cultivam a tradição comemorando anualmente a festa do padroeiro local São João Batista, possuem capelas visitadas mensalmente pelo padre e realizam cultos dominicais. A clientela costuma freqüentar a quadra esportiva da escola para fazer atividades esportivas no final de semana, existem serviços de saúde em um mini-posto e a comunidade local é assistida pelos programas sociais oferecidos pelo governo, tais como: Programa do Leite, Bolsa Família. As famílias da comunidade em sua maioria, não apresentam grande renda familiar, e muitas vezes sua constituição apresenta uma grande diversidade de configurações, fugindo ao antigo e tradicional modelo com pai, mãe e filhos. Muitos de nossos alunos vivem com avós ou tios, e algumas vezes chegam a trocar de famílias, passando a morar com pessoas fora de seu vínculo familiar. Existem famílias na comunidade, que vivem em situação socioeconômica precária, sem condições básicas de trabalho, moradia, nutrição e saúde, acesso limitado ao lazer e á cultura, caracterizando qualidade de vida insatisfatória e pouca esperança em relação a um futuro mais promissor para a família. Uma porcentagem razoável de nossos alunos apresenta instabilidade emocional, temperamento difícil, conflitos certamente provenientes do ambiente familiar, talvez frutos de educação de certa forma muito permissiva, o que vem ocasionando grande dificuldade de convivência destes alunos no ambiente escolar, causando conseqüentemente também baixo rendimento na escola. Os fatores mencionados demonstram que a escola possui um desafio, trabalhar visando o desenvolvimento pessoal e social do educando, preparando-o para viver e trabalhar num novo contexto da sociedade contemporânea. Nossa sociedade apresenta diferenças socioeconômicas marcantes e características que, muitas vezes influem na vida e no comportamento do nosso aluno, que não prioriza os estudos e desconhece conceitos básicos para o desenvolvimento da cidadania. Apesar dos dispositivos da legislação brasileira que amparam crianças e adolescentes, precisando desenvolver maior senso de responsabilidade e criticidade a cerca de seus atos. Apesar disso, a maioria de nossos alunos tem uma visão positiva da escola enquanto ambiente educativo, da ludicidade através do esporte, convivência com amigos, pela forma com que são tratados pelos funcionários professores e direção, mas mesmo assim, há muito que refletir e interferir na prática para sanar casos existentes de evasão e baixo rendimento no que se refere às disciplinas curriculares. A indisciplina e deficiências nas normas de conduta são fatos percebidos pelos próprios alunos, os quais demonstram sentir dificuldades de interação com alguns colegas no ambiente escolar e fora dele. É outra perspectiva importante a ser tratada neste documento. LEVANTAMENTO DO ESPAÇO FISICO E AMBIENTE PEDAGOGICO. Ambientes Pedagógicos: A biblioteca está em funcionamento,mas não possui profissional específico na função de bibliotecário, somente um administrativo e seu acervo carece de exemplares em várias áreas importantes de pesquisa e produção de trabalhos para alunos e professores. Laboratório de ciências ( possuímos apenas alguns materiais) AÇÕES: Laboratório de Informática onde os professores já realizam atividade juntamente com seus alunos, e em relação a TVPENDRIVE recebemos as TV, a qual esta sendo utilizada pelos professores e alunos. Referente a TV PAULO FREIRE o seu conteúdo já esta em andamento (transmissão) e os professores estão participando de acordo com o seu horário disponível. . Recursos Materiais De acordo com o inventário da Escola referente ao ano de 2.010, este Estabelecimento de Ensino possui como materiais permanentes de consumo duráveis, pedagógicos e administrativos: ÓRGÃO QUANT. MATERIAL 0033 01 VÍDEO CASSETE 0033 01 RETROPROJETOR GMI 6634/97 0033 01 MICROSCÓPIO / ESTEROSCÓPIO 0033 01 TORSO HUMANO M85 CM 0033 01 APARELHO DE DVD 0470 01 ANTENA PARABÓLICA 0470 02 MÁQUINA DE ESCREVER MANUAL 0470 01 KIT MATERIAL P/ LABORATÓRIO C/ 61 PEÇAS 0472 01 IMPRESSORA JATO DE TINTA HP DESKJET 3535 0472 01 CÂMERA FOTOGRÁFICA MITSUCA PC 661 0472 01 APARELHO DE SOM DIPLOMAT DP 3022 0472 01 VÍDEO CASSETE MOD JUC HR 14020 0472 01 IMPRESSORA MATRICIAL EPSON LX-300+ 0472 01 ESTABILIZADOR DE VOL. IBM 4679 3BM V 0472 01 CAIXA ACÚSTICA 0472 01 TV 20” 0472 01 FILMADORA 0472 01 CÂMERA FOTOGRÁFICA DIGITAL' 472 1 IMPRESSORA MULTI-FUNCIONAL HP LASER 1120 OBS: O código refere-se ao órgão a que pertencem os bens relacionados, sendo: 0033: SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. 0470: FUNDEPAR 0472: FUNDEPAR E APMF 3-OBJETIVO GERAL: GARANTIR a democratização do saber sistematizado, produzido e acumulado historicamente pela humanidade, através da participação de todos os segmentos da comunidade escolar e também proporcionar um ambiente favorável para o ensino aprendizagem e bom relacionamento entre todos, onde possa ocorrer um desenvolvimento integral do educando, com criticidade, criatividade e participação. ENVOLVER a comunidade para a participação na administração escolar e desenvolvimento da qualidade de ensino, evitando a evasão e a repetência, envolvendo as famílias e comunidade em geral na organização e participação de eventos, que possam desenvolver atividades culturais. INCENTIVAR o corpo docente e funcionários a participação de cursos relacionados a sua área de atuação, visando aprimorar e valorizar a atuação em sala de aula, como: organização de grupos de estudos através de textos de apoio relacionados por área de forma geral, que garantam a qualidade de ensino e sua apropriação mais totalizada, para que possamos oferecer aos alunos a possibilidade de acesso aos conhecimentos que lhes permitam constituir sua autonomia intelectual e social, bem como viabilizar seu ingresso no mercado de trabalho. TORNAR a Escola um ambiente de difusão da cultura capaz de estimular o aluno a permanecer maior tempo nela, sempre de maneira educativa e produtiva, inserida nos preceitos básicos da pedagogia e da filosofia educacional estimulando assim a discussão e o questionamento do fazer pedagógico aos alunos e professores, efetivando o processo educacional através da vivência e apropriação do saber sistemático, científico e universal, elaborando e construindo o seu saber cultural. MARCO SITUACIONAL O Colégio Estadual Monsenhor Miguel José Mickosz, funciona no período matutino de 7:30 às 11:50, de 5ª a 8ª séries do Ensino Fundamental e Ensino Médio 26 professores, 01 diretora, 01 pedagoga, 01 secretário, 02 administrativo 03 funcionários de serviços gerais e 08 turmas num total de 203 alunos e no período da vespertino conta com 03 turmas do Programa Viva Escola e com 01 turma de Celem. O horário máximo permitido para a entrada na Instituição de Ensino é de 7:45 para alunos, professores e funcionários. A instituição segue o calendário escolar estabelecimento e aprovado pelo Núcleo Regional de Educação do Paraná (NREAM-SUL), onde constam 200 dias letivos anuais, divididos em 04 bimestres de fevereiro a dezembro com um período de recesso escolar em julho. A Língua Estrangeira Moderna: A Língua Estrangeira Moderna adotada por esta instituição é Língua Inglesa. Estudos sobre o Estado do Paraná: Os estudos referentes ao Paraná são abordados interdisciplinarmente em disciplinas como: História, Geografia, Ciências, entre outras. Estratégias da Escola para Articulação com a Família e Comunidade. Este trabalho já vem sendo desenvolvido em nossa escola desde os anos anteriores, o qual favorece a participação coletiva, envolvendo todo o colegiado de forma que garanta uma melhor organização das ações da instituição em um esforço abrangente, para que se consiga definir e entender as necessidades para se chegar a um processo decisório no ambiente escolar, onde todos são valorizados e ouvidos para poder definir as ações de uma maneira democrática e autônoma. Sendo assim, estamos ciente de que realizando um trabalho democrático e contribuindo para que haja consciência de que a escola democrática só existe com a colaboração de todos juntos buscando desta forma o envolvimento da família na vida escolar, contribuindo assim no processo ensino-aprendizagem, com isso podemos afirmar que o sucesso escolar depende do apoio e inclusão da família resolvendo muitas vezes os problemas que permeio como evasão, repetência, dificuldade de aprendizagem. A escola busca também apoio e envolvimento da comunidade em festividades, sejam elas realizadas para arrecadação de recursos ou apresentações realizadas pelos alunos com intenção de desenvolver e estimular a participação da comunidade em um momento cultural. Tendo em vista a grande necessidade de parceria entre família, escola e comunidade, para que se possa desenvolver um ambiente educacional dinâmico e integrado, pois os pais precisam estar presentes na educação e construção de limites para os adolescentes, a instituição realiza, ao final de cada bimestre, reuniões com os pais para entrega de boletins, nas quais o contato com os professores pode esclarecer pontos importantes acerca do comportamento e socialização do educando, fator importantíssimo para seu sucesso escolar. Também é realizada palestras este trabalho vem sendo destacado com o patrulha juntamente com a direção e equipe pedagógica, que está direcionada aos aos pais e membros da comunidade, tendo em vista que até o presente momento apenas os alunos tiveram oportunidade de assistir a palestras com membros da comunidade e profissionais de diferentes áreas com a abordagem de temas significativos a realidade dos educandos. Apesar da distância geográfica que separa os pais da escola, e de ainda serem poucas as ações implementadas visando á integração da escola e da comunidade, a intenção é de progressivamente ir aumentando o contato e a participação dos pais no ambiente escolar. HORA ATIVIDADE A hora-atividade é um momento em que o professor prepara as suas aulas, realiza pesquisas, corrige avaliações, elabora trabalhos para desenvolver com os alunos diariamente. Em relação à hora concentrada, facilitaria na formação de grupo de estudos para troca de ideias , experiências através das disciplinas afins, mas neste Estabelecimento de Ensino não existe possibilidade, pois temos um professor por disciplina sendo a hora atividade realizada por professor, individualmente. DADOS ESTATÍSTICO DOS ALUNOS APROVADOS, REPROVADOS E EVADIDOS ANO 2008 ANO 2009 APROVADOS 95,00% 98,20% REPROVADOS 3,50% 0,80% EVADIDOS 1,50% 1,00% PROGRAMAS DESENVOLVIDOS PELA INSTITUIÇÃO Esta instituição vem desenvolvendo programas como Viva Escola, vinculado ao Plano de Desenvolvimento da Educação – PDE, o programa visa contribuir para a formação e atenção integral de crianças, adolescentes e jovens. Na Escola Jose mickosz, também contamos com o Curso do Celem- Espanhol. Os responsáveis pelas atividades oferecidas no contra-turno escolar são, os professores, diretora, pedagoga, e funcionários em geral. PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA Os professores que integram o quadro de profissionais da educação desta instituição, pertencem a várias escolas estaduais do município e trabalham no mínimo em duas, ocorrendo casos de professores que pertencem a quatro escolas, e às vezes também a escolas de Municípios vizinhos. Assim sendo, os programas de capacitação, bem como, reuniões e encontros, sempre que possível são organizados no estabelecimento de ensino e também sede do município, buscando reunir todos os diretores das escolas com seu quadro integral de funcionários. Os profissionais participam também de cursos de capacitação promovidos pela SEED, em Faxinal do Céu, CETEPAR, por Secretarias Municipais de Educação, em Seminários. Na própria escola, em reuniões pedagógicas, TV Paulo Freire, grupos de estudo, entre outros. EXPERIÊNCIAS, DIFICULDADES E NECESSIDADES DE SUPERAÇÃO. Ao iniciar o ano de 2010, os professores , ainda não estavam supridos nesta Instituição para organizar todas as ações nesta instituição ,desta forma, sabemos que para estruturar todas estas ações, precisamos de esforços coletivos, onde todos possam participar da mesma maneira dando-nos opiniões e sugestões nos processos decisórios e nas definições dos objetivos. Esta Instituição tem finalidade de sempre estabelecer comunicações com as entidades existentes em nosso município, desta maneira quando são acionadas, todas as vezes realizam as ocorrências as quais estão contribuindo para melhor organização e participação destas instituições. O estabelecimento trabalha conforme o calendário escolar, em caso de faltas o professor deverá entrar em contato com a direção e parte pedagógica e elaborar o seu projeto de aula, para o qual será estabelecido a data de reposição. PROPOSTA PEDAGOGICA CURRICULAR/ PLANO DE TRABALHO DOCENTE A escola refaz suas ações planejando, modificando sempre a sua prática pedagógica. Durante este ano, a equipe continuará orientando quanto a realização do plano de trabalho docente para a melhoria escolar, deste mesmo modo procuraremos integrar as ações ao plano de trabalho supervisionado. O plano de ação do trabalho docente busca atender aos problemas e dificuldades detectados pelos atuantes na educação, obtendo-se um bom desenvolvimento de sua proposta pedagógica, com acompanhamento e avaliação das ações executadas, propondo e realizando intervenções, que permitam a escola restringir os limites que dificultam a concretização do seu plano de gestão democrática e ampliar os avanços conquistados. MARCO CONCEITUAL CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO E DE HOMEM. "... A educação não é um processo de adaptação do indivíduo à sociedade. O homem deve transformar a realidade para ser mais, isto é, em sua busca constante pela humanização..." Paulo Freire O cão e a árvore também, são inacabados, mas o homem é um ser inacabado e por isso se educa. Não haveria educação se o homem fosse um ser acabado. O homem pergunta-se: quem sou? de onde venho? onde posso estar? O homem pode refletir sobre si mesmo e colocar-se num determinado momento, numa certa realidade: é um ser na busca constante de ser mais e, como um ser inacabado, que está em constante busca. Eis aqui a a razão da educação. Iniciamos esse diálogo com Freire citando acima o que o educador nos coloca como ponto de partida para nossa reflexão sobre a educação e sobre o próprio homem. Para ele, educar não é uma mera transmissão de conhecimentos, um simples "depositar" de conteúdos que os educandos vão deixando fazer em suas cabeças. Educar vai, além disso, é uma busca, busca constante de sua humanização, portanto, o homem não pode ser objeto dela, por isso, ninguém educa ninguém. A nossa busca nessa discussão com o autor é perceber a importância por ele dada à educação, através de uma formação humana, onde as pessoas estejam em constante imbricamento com valores ontológicos para uma melhor relação entre os homens, diferenciando-se, portanto, de uma educação voltada somente para o mercado de trabalho, onde as pessoas se utilizam da educação para adquirir habilidades para o mercado de produção capitalista. . Deixemos claro aqui que não somos contra o mercado, mas sim, contra a forma que esse sistema - o mercado capitalista, se utiliza da educação para benefícios próprios. Freire numa de suas obras fala do trabalhador social que na sua perspectiva: não pode ser um homem neutro frente ao mundo, um homem neutro frente à desumanização ou humanização, frente à permanência do que já não representa os caminhos do humano ou à mudança destes caminhos. O trabalhador social, como homem, tem que fazer sua opção. Ou adere à mudança que ocorre no sentido da verdadeira humanização do homem, de seu ser mais, ou fica a favor da permanência. O trabalhador social tem que está constantemente em busca de sua humanização, caso isso não ocorra, sua única opção será o de mantenedor do status quo. Os homens nesta concepção são "formados" desde o início de sua socialização a interagirem com diferenças entre classes, onde uns tem o poder sobre os outros. Nas escolas, isso não é diferente, as crianças são desde pequenas orientadas pelos "tios e tias" das escolas, a conviverem com diferenças entre classes, no decorrer de sua vida acadêmica, são orientados para escolher uma profissão de acordo com a colocação de sua família nos divisores de classes. Outra questão relevante nesta discussão, é que existem, técnicos especialmente "formados" para a elaboração dos currículos adotados nas Instituições de Ensino, o que não é mera coincidência é que esses currículos estão voltados para a economia, deixando, de lado, a formação do ser mais, da humanização de cada ser. Partindo do que nos traz Morin (2001: 40) ao se referir sobre à complexidade do ser humano: " ser, ao mesmo tempo, totalmente biológico e totalmente cultural", procuramos estruturar nossa concepção de homem e, em conseqüência desta, a expectativa em relação ao cidadão que queremos formar. Entendendo o sujeito tanto físico como social, temos a intenção de desenvolver no aluno a consciência e o sentimento de pertencer à Terra, de modo que possa compreender a interdependência entre os fenômenos e seja capaz de interagir de maneira crítica, criativa e consciente com seu meio natural e social. Concordando ainda com Morin (2001: 16), alguns desafios são fundamentais no que se refere à formação do sujeito, desenvolver uma aptidão para contextualizar e integrar , para situar qualquer informação em seu contexto , para colocar e tratar os problemas , ou seja, o grande desafio de formar sujeitos que possam enfrentar realidades cada vez mais complexas (polidisciplinares, transversais, multidimensionais, transnacionais, globais, planetárias). Assim, acreditamos ser possível formar um cidadão menos acuado e mais indignado, um cidadão que sabe mediar conflitos, propondo soluções criativas em favor da solidariedade humana e do equilíbrio ambiental. Para tanto esse sujeito necessita visualizar processos, enfim, ter uma visão sistêmica da realidade. A idéia de homem então para KANT é complexa. As linhas principais que definem para KANT o homem são: Linha da estrutura sensitivo-racional que permite ao homem observar e relacionar-se com a natureza( NATURWESEN), Linha da estrutura físicopragmática que acompanha o homem como ser natural ou mundano, físico designando aqui o que a Natureza opera no homem, Linha da estrutura histórica ou do destino do homem, que o acompanha em duas direções fundamentais: religiosa, que dá fundamentos a ansiedades humanas e político-pedagógica que torna o homem indivíduo coletivo e social. CONCEPÇÃO DE CURRICULO. O currículo é o enfoque principal da educação, pois é só através dele que acontecem os processos de mudanças. O mundo está em movimento acelerado de transformações e a escola, como veículo socializador, deve oferecer um currículo que acompanhe essas mudanças para que não se torne algo obsoleto, sem funcionalidade quando relacionarmos com outras instâncias de informações tão próximas e tão presentes na vida da humanidade. O currículo é um instrumento de função socializador, um elemento imprescindível à prática pedagógica, pois ele está estritamente ligado às variações dos conteúdos, a sociedade a profissionalização dos docentes. Grundy (1987) apud Sacristan (2000) analiza-o como: O currículo não é um conceito, mas uma construção cultural. Isto é, não se trata de um conceito abstrato que tenha algum tipo de existência fora e previamente à experiência humana. É, antes, um modo de organizar uma série de práticas educativas. Mas Perrenoud, em seu livro Pedagogia da Diferença (2000), constata o fracasso escolar como um dueto entre as desigualdades reais de capital cultural e as hierarquias de excelência. Essa forma de analisar o fracasso escolar, na visão de Perrenoud, demonstra a falta de oportunidade de alguns (quase todos), em usufruir da educação. Porém acredito que essa dominância do saber deve ser derrubada, pois já basta essa sociedade excludente de oportunidades e de perspectivas futuras, é necessário acabar com esse quadro vergonhoso, a escola deve conscientizar-se do seu papel e analisar quais são os entraves e as formas de modificar essa realidade tão enraizada na educação brasileira. Rule (1973), define o currículo como experiências humanas organizadas para a prática educativa e que se diferenciam através dos objetivos e da forma expressada no programa da escola. A nova LDB, Lei 9394/96, no seu artigo 12, inciso I estabelece, que “os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de elaborar e executar sua proposta pedagógica, baseada em sua grade curricular. Para isso, faz-se necessário que a escola, ao tomar para si o objetivo de formar cidadãos capazes de atuar com competência e dignidade na sociedade, realize junto com sua equipe pedagógica e equipe docente atividades sistemáticas, cuidadosamente planejadas, em torno das quais o conteúdo e a forma articulem-se inevitavelmente, onde o professor e o aluno compartilhem parcelas cada vez maiores de significados com relação aos conteúdos do currículo escolar, ou seja, o professor guia suas ações para que o aluno participe de tarefas e atividades que o façam se aproximar cada vez mais dos conteúdos que a escola tem para ensinar. CONCEPÇAO DE ESCOLA. A escola não tem um fim em si mesma. Ela esta a serviço da comunidade. Gadotti (2000), desta forma torna se claro o papel da escola e a função do gestor no que se refere em tornar a escola um objeto de sistematização das necessidades sociais e a melhor forma para conhecer estas necessidades e proporcionando uma relação mútua entre a escola e os seus envolvidos (alunos, pais, professores, comunidade), tornando todos participantes nesta construção. O envolvimento da comunidade na escola não deve se limitar a reuniões periódicas para transmissão de informações e sim na participação ativa das tomadas de decisões, elaborando uma consciência crítica, criativa e autônoma na construção do projeto pedagógico. Cabe a Instituição garantir o acesso aos saberes elaborados socialmente e que constituem instrumento para o desenvolvimento, a socialização o exercício da cidadania democrática e a petrificação de valores. A escola seja um espaço de formação e informação, na qual a aprendizagem de conteúdos deve necessariamente favorecer a inserção do aluno no dia-a-dia das questões sociais marcantes em um universo de capacidades, de modo a favorecer a compreensão e a intervenção nos fenômenos sociais e culturais, assim como possibilitar aos alunos usufruir as manifestações cultuais nacionais e universais. CONCEPÇAO DE SOCIEDADE. DURKHEIM, pensador francês do final do século XIX foi um dos criadores da sociologia científica. Para ele, os fatos sociais devem ser estudados como “coisas”, independentes das consciências individuais, assim como os fenômenos físicos. . Por outro lado, opôs-se à tendência de transformar a sociologia num simples raciocínio dedutivo a partir de leis universais, como pretendia Augusto Comte e outros seus seguidores positivistas . Durkheim caracterizava, ainda, a sociedade moderna pelo aumento da divisão do trabalho social, exigido pela crescente complexidade das atividades econômicas. Esse fato, instaura um tipo de solidariedade que ele chama de “orgânica”, baseada na diferenciação dos indivíduos, contrapondo-se à solidariedade mecânica, característica das sociedades sem escrita, onde os indivíduos diferem pouco entre si e partilham os mesmos valores e sentimentos. . Sendo assim a sociedade é um espaço de interação humana na qual se reflete a maneira de ser, agir e pensar de um povo. Local onde deve-se primar pela solidariedade, fraternidade, justiça, igualdade de direitos e liberdade de expressão. Enfim, um espaço que celebre sem adiantamentos a diversidade, concebendo-a como parte da condição humana. CONCEPÇAO DE ALUNO Em síntese, o aluno concebido no projeto n° 67/92 é um aluno que participa passivamente do processo histórico no qual se insere, ajustando-se e adaptando-se às tendências e perspectivas de manutenção do modus vivendi. É um aluno que não inquire sobre o mundo ao seu redor e sobre as forças que movem esse mundo. E, nesse sentido, sua participação na construção social vincula-se muito mais a processos de adequação e subordinação do que uma participação efetiva, ativa, reflexiva e respaldada na formação de cidadania O aluno no texto final da LDB . O aluno é concebido na nova LDB de uma forma restritiva, sem mesmo considerar as mudanças de paradigmas e de suporte material do mundo contemporâneo, de modo a incorporar tais mudanças no modo de enxergar o aluno, pois trata-se de um outro perfil de homem para um outro tempo sócio-histórico, mas, no entanto, perdura ainda aquele modelo que prima pela formação de valores e atitudes que levam à obediência, à passividade e à subordinação, no que acaba se reduzindo o preparo para o exercício da cidadania. O que fica patenteado é um aluno, ou para estabelecer uma combinação semântica, um “neoaluno” formado por um “neoprofessor” – mas ambos carregando todo o ranço das velhas e arcaicas formas de viver – para servir e referendar, cumprindo seu papel no quadro social estabelecido. Dentre os princípios sobre os quais a efetividade da educação deveria se assentar, destaca-se a igualdade de condições de acesso, permanência e continuidade no processo educativo, sob a tutela e garantia do Estado e a vinculação entre a educação escolarizada, o trabalho e as práticas sociais. O aluno é um ser inacabado, sua capacidade de percepção depende da autonomia do professor que ora ajuda a construir uma base sólida, ou dificulta essa construção, aquilo que o aprendiz vivencia em sala de aula ele leva consigo, além de trazer para a sala o que ele aprendeu em seu cotidiano, por isso, deve existir o respeito as diferentes culturas. O aluno deverá ter uma participação ativa na construção de seu próprio conhecimento, permitindo-o entrar em contato com seus potenciais, a fim de desenvolvêlos e ao mesmo tempo suprir as dificuldades e deficiências identificadas. Assim, ele terá que se dedicar mais, buscar mais, autogerenciar o aprendizado; pois a interatividade, as trocas fazem com que todos participem e busquem alternativas para um aprendizado mais efetivo. CONCEPÇAO DE APRENDIZAGEM Segundo Luckesi (1994), “O senso comum nasce exatamente desse processo de “acostumar-se” a uma explicação ou compreensão da realidade, sem que ela seja questionada”. Desse modo é preciso ter cuidado ao criticar o senso comum, no que se refere ao saber prévio do educando, sendo dever da escola promover a sistematização do saber por meio do conhecimento produzido coletivamente com o decorrer do tempo. Na concepção piagetiana, a aprendizagem só ocorre mediante a consolidação das estruturas de pensamento, portanto a aprendizagem sempre se dá após a consolidação do esquema que a suporta, da mesma forma a passagem de um estágio a outro estaria dependente da consolidação e superação do anterior. Na perspectiva de Piaget, para que ocorra a construção de um novo conhecimento, é preciso que se estabeleça um desequilibrio nas estruturas mentais, isto é, os conceitos já assimilados necessitam passar por um processo de desorganização para que possam novamente, a partir do contato com novos conceitos se reorganizarem estabelecendo um novo conhecimento. Este mecanismo pode ser denominado de equilibração das estruturas mentais, ou seja, a transformação de um conhecimento prévio em um novo. "A aprendizagem caracteriza-se como a apropriação e a produção da cultura, dos modos de vida, das crenças, das concepções, dos conhecimentos elaborados e sistematizados, permeados pela emoções, partilhados significativamente com os diferentes grupos ou sujeitos que compõem o contexto mais próximo à criança, de modo que, na relação com a realidade social mais ampla, possibilitam a ela elaborar seus sentidos e significados sociais para compreender o mundo, agir sobre elê, transformá-lo e ser transformada. Essa transformação é recíproca, pois tanto a criança quanto os demais sujeitos envolvidos nesse processo (família, amigos, profissionais da instituição de educação infantil etc.), colocam suas emoções e afetividades, aprendendo e se desenvolvendo". A aprendizagem não é uma tarefa que o aluno realiza individualmente, mas sim guiado pelo professor e com implicações emocionais. O sentimento de auto-eficiência do aluno influencia em seu processo de aprendizagem através de comportamentos vinculados ao afeto, motivação, criatividade e capacidade de resolver problemas. Aprendizagens ocorrem sempre na vida do homem, porém, existem algumas condições físicas, psicológicas, ambientais e sociais que podem favorecê-las ou inibi-las. Para favorecê-la é necessária a maturação e a motivação do indivíduo, bem como, um ambiente apropriado, bem ventilado, com temperatura adequada e uma iluminação que proporcione a eficácia e realização da aprendizagem, além de depender do contexto social e a integração do mesmo nesse contexto. Segundo Bossa, “é uma ilusão pensar que tal processo nos conduza, a todos a um único caminho. O tema da aprendizagem apresenta tamanha complexidade que tem a dimensão da própria natureza humana.” (1994, p.9). Levando com isso cada indivíduo a uma aprendizagem, um caminho, uma forma e a uma visão, significando que aprendizagem é um processo, um percurso no qual o aprender se atualiza, como construção/desconstrução de conceitos /conhecimentos. Enfim, sabe-se que é através da aprendizagem que o homem muda e transforma o meio. A capacidade de aprender está presente no indivíduo desde o nascimento. É um fenômeno do dia-a-dia e não se aplica apenas a situações de sala de aula. Porém, cada pessoa tem o seu próprio ritmo de aprender e o processo é gradual. O importante é que o aluno tenha consciência do seu papel nesse processo, pensando na forma como se mobiliza e direciona a sua ação na aprendizagem. CONCEPÇAO DE AVALIAÇAO Para Libâneo (2004, p.253), a avaliação sempre deve ter caráter de diagnóstico e processual, pois ela precisa ajudar os professores a identificarem aspectos em que os alunos apresentam dificuldades. A partir daí, os professores poderão refletir sobre sua prática e buscar formas de solucionar problemas de aprendizagem ainda durante o processo e não apenas no final da unidade ou no final do ano... A prática da avaliação pressupõe a relação entre professor, conhecimento e sujeito do conhecimento. Em outras palavras: a avaliação está vinculada ao que o professor considera conhecimento válido, útil, desejável e ao que o professor considera ser o processo de construção desse conhecimento. A perspectiva atual é a de considerar o aluno como construtor do seu próprio conhecimento e o professor como mediador e orientador desse processo. Apesar de estarmos falando sempre do professor, é preciso não esquecer que a avaliação é um processo que interessa a todos, na escola. A tomada de decisões sobre a perspectiva de avaliação a ser realizada pela escola deve ser um processo coletivo, e, nesse sentido, interessa a toda comunidades escolar, inclusive à equipe gestora. Por isso, precisamos refletir sobre algumas questões: Por que avaliamos? Para que avaliamos? O objetivo das práticas avaliativas é promover a aprendizagem e o desenvolvimento do aluno. Os professores, certamente, não entrarão em classe para reprovar, mas para promover cada um dos alunos, e a escola como um todo deve oferecer as condições para que isso aconteça. A promoção do aluno, porém, não se identifica com aprovação automática, tão questionada pelos prejuízos que têm causado aos estudantes da rede pública de ensino, provocando a exclusão social. A promoção deve estar vinculada a uma aprendizagem efetiva e deve ser conseqüência de um trabalho pedagógico comprometido com a função social da escola. Isso significa trabalhar a favor do aluno, para que ele aprenda, se torne competente, se torne um cidadão feliz, bem sucedido. Nessa perspectiva a avaliação deve estar voltada para a aprendizagem do aluno (a aprovação é apenas uma conseqüência...) e para a sua inclusão nos processos escolares e na sociedade como ser ativo, autônomo, ético, informado, participante dos processos de produção e de melhoria social. Nesse caso, a avaliação será realizada para: · diagnosticar, ou seja, conhecer as condições de trabalho, as dificuldades e possibilidades do aluno; · melhorar as condições e subsidiar o curso da ação didática a cada etapa do processo, ou seja, corrigir distorções, indicar possibilidades, modificar estratégias; · tomar decisões referentes à necessária intervenção pedagógica (mudar materiais didáticos, rever metodologia, apoiar alunos com dificuldades etc). Assim, somente tendo clareza sobre as práticas pedagógicas desenvolvidas na escola, poderão todos os gestores, professores, alunos e pais - dar um novo significado ao processo de avaliação, contribuindo, assim, para o cumprimento da função social da escola pública. CONCEPÇÃO DE GESTÃO DEMOCRÁTICA No livro Gestão da Escola, Desafios a Enfrentar, Vieira (2002) aborda a educação contemporânea e os aspectos que influenciaram esse sistema. Dos fatores destacados um é bastante pertinente para a reflexão de que a escola por si só não garante os desafios modernos. Vieira (2002) transferiu de forma grandiosa a responsabilidade dos pilares da educação ao sistema de gestão da escola, ou seja, aprender a conhecer, aprender a fazer aprender a conviver e aprender as ser (UNESCO 1999), não é função apenas do sistema escolar como um todo, mas competências a serem conquistada pelo gestor educacional. Se a escola tem como objetivo uma formação democrática ela deve ter uma prática democrática, ou seja, o conhecimento deve expandir os muros da escola, e desarticular o que temos hoje, herança da cultura da educação tradicional, onde a prática educativa baseava-se na transmissão e na assimilação dos conteúdos pré-estabelecidos de um currículo muito convencional. CONCEPÇÃO DE FORMAÇAO CONTINUADA O professor como executor do currículo escolar, torna-se elemento chave para o desenvolvimento do mesmo, pois através da prática docente é que se atribui significância ao currículo escolar. Sabendo que, o currículo não se determina como um programa de ensino e que a sua execução se faz em um ambiente repleto de subjetividade e complexidade é que se torna necessário uma avaliação sobre como se baseia e se executa a prática pedagógica. Autores como Demo (1993), Sacristan (2000), Perround (2000), Gadotti (2000) e Pimenta (2002), evidenciam em suas obras a importância da formação do professor, destacando unanimamente que o professor não é apenas um executor do currículo como ferramenta e sim um construtor deste subsídio, que baseia a educação. Ao analisar a importância do professor e da sua formação Demo (1993), caracteriza atuação como algo insubstituível, porém ele compreende o professor como um pesquisador, onde a sua meta é de ser mestre e jamais discípulo, desta forma ele evidencia o valor do mesmo e da sua formação, pois nada mais essencial que o professor estabelecer uma crítica perante o regime e a sua atuação educacional. Sabe-se que a evolução e a transmissão dos conhecimentos se propagam velozmente e que a formação do professor não dá conta dessa demanda, as exigências perante a ação educacional são grandes. O professor como pesquisador é fundamental, porém acredito que é necessário possibilitar a construção de um currículo renovador, onde tanto o professor quanto o aluno possa ser o mediador desta construção, Pimenta (2002) confirma essa hipótese referindo-se que a formação inicial, por melhor que seja não dá conta de colocar o professor a altura desta responsabilidade através de seu trabalho, assim como das novas necessidades que lhe são exigidas para melhorar a qualidade social de escolarização. Desta forma evidencia uma das competências descrita por Perrenoud (2000), que é o professor administrar sua própria formação contínua. Para Sacristan (2000): A formação do professor não costuma ser das mais adequada quanto ao nível e a qualidade para que estes possam abordar com autonomia o plano de sua própria prática. Com certeza porque tecnicamente não esteja bem estruturada e desenvolvida, mas talvez também parta do pressuposto que tal competência possa ser substituída por outros meios. MARCO OPERACIONAL Esta Instituição tem por princípios a ética e a cidadania, como base para um processo educacional que possa garantir o respeito à diversidade, através do estímulo para o desenvolvimento de um senso crítico e reflexivo, a cerca do conhecimento historicamente construído sob o saber sistematizado e acadêmico. Procuramos estabelecer critérios, nos quais os conteúdos trabalhados possam estimular o raciocínio, a formação para a cidadania e uma consciência crítica, visando o entendimento do educando quanto a sua realidade e a busca por transformações nesta, as quais possam gerar benefícios no exercício da cidadania e melhoria na qualidade de vida de nossa clientela. O cidadão deste novo século tem a necessidade de conciliar uma cultura geral e ampla com a possibilidade de se aprofundar numa área específica. Esse perfil do cidadão exige uma maior capacidade de discernimento e autonomia, além do fortalecimento da responsabilidade pessoal na realização do destino coletivo. Ao mesmo tempo em que se exige a capacidade de aprender, conhecer e fazer, também se exige que o cidadão saiba ser e viver junto, isto é, seja capaz de perceber que não está sozinho no mundo e capaz de controlar suas próprias emoções. Acreditando que “Educar é reconhecer limites para abrir horizontes”, almejamos a construção de um ambiente harmonioso, crítico e participativo para todos os membros envolvidos no processo ensino-aprendizagem. Conhecendo e analisando uma nova concepção de inteligência, em que se privilegia além da importância da habilidade linguística e lógica matemática, também a capacidade de relacionamento consigo e com as demais pessoas, habilidades artísticas e corporais, conhecimento do mundo e consciência ecológica, surgem muitas implicações no contexto sócio-educacional, visto que, tais habilidades estão relacionadas com a formação de um novo ser, com uma maior capacidade de realizar trabalhos em grupos, maior competência e com maior equilíbrio emocional em meio a tantas exigências sociais. Ao mesmo tempo em que o avanço dos conhecimentos, representado pelas novas tecnologias, fornece a esperança de um futuro progressista para a humanidade, fica a preocupação em saber qual o tipo de cidadão necessário para que possa se adaptar ao progresso e superar os conflitos aos quais tem de se expor no mundo contemporâneo. Desta forma, o universo educacional passa a ser uma busca constante por meios que eduquem, informem e humanizem, tornando o educando capaz de inserir-se na sociedade, modificando-a de acordo com princípios éticos e necessidades coletivas. Esta instituição procura estabelecer vínculos educacionais que possam garantir uma educação de qualidade e contatos sociais que tornem o ambiente produtivo e harmonioso, com ideias de dignidade, responsabilidade e respeito à diversidade. CONSELHO ESCOLAR O Conselho Escolar é o órgão consultivo, deliberativo e de mobilização mais importante no processo de gestão democrática na escola. Sua tarefa primordial é acompanhar o desenvolvimento da prática educativa e do processo ensino aprendizagem. Assim sendo, a função do Conselho Escolar é fundamentalmente políticopedagógica. É política a medida em que estabelece as transformações desejáveis na prática educativa escolar, e pedagógica ao indicar os mecanismos necessários para que essa transformação realmente aconteça. Nesse sentido, a primeira tarefa do Conselho Escolar é a de discutir e delimitar o tipo de educação a ser desenvolvido na escola, para tomá-la uma prática democrática comprometida com a qualidade socialmente referenciada. A prática social da educação envolve aspectos. que se articulam e se complementam. O projeto pedagógico, como instrumento de planejamento coletivo procura resgatar a unidade do trabalho escolar, garantindo que não haja uma divisão entre os que planejam e os que executam. Dessa forma, o Conselho Escolar necessita zelar pela dimensão do trabalho desenvolvido na escola, resgatando a função educativa de todos os membros que atuam em seu espaço, buscando colaboração e harmonia no ambiente, visando um tratamento adequado de todos para com os alunos e demais profissionais envolvidos no processo de ensino-aprendizagem na instituição. Na avaliação, o Conselho Escolar precisa considerar, além dos resultados expressos em notas e menções dos estudantes, o processo no qual se deu a aprendizagem. Esse processo é analisado e revelado nas condições estruturais e educacionais da escola e na ação do professor, entre outros aspectos importantes a serem destacados, como a participação e envolvimento da sociedade e da comunidade escolar como de forma ampla e abrangente nesse processo. É preciso ter uma visão global da escola e nela situar o desempenho do estudante. Durante o processo de avaliação, o Conselho Escolar precisa levar em conta os resultados almejados; as avaliações já desenvolvidas pelo sistema e a sua própria atuação, analisadas em todas as dimensões do processo educativo, no contexto social, no processo de gestão democrática, nas condições físicas, materiais e pedagógicas da escola e no desenvolvimento de um plano educacional coerente com a realidade e eficaz no atendimento as necessidades atuais do ser humano. Houve renovação do Conselho Escolar no dia 06 de novembro de 2009, devendo a mesma permanecer até 06 de novembro de 2011. CONSELHO DE CLASSE É um momento de reflexão a respeito da pratica pedagógica para auxiliar na melhoria do processo ensino aprendizagem. Sendo também um colegiado, no qual diretor, pedagogo e professores se encontram para discutir o desempenho dos alunos. "São membros do Conselho os professores, o diretor da Escola, o pedagogo, não sendo prevista a participação do aluno." O conselho pode se tornar um momento de reflexão, quando se discute as dificuldades de ensino, de aprendizagem, adequação dos conteúdos curriculares, metodologia empregada, competências e habilidades, enfim, da própria proposta pedagógica da escola para se adequar às necessidades dos alunos, ou se restringir a um registro e menção de notas bimestrais e veredicto formal: aprovado ou reprovado. "Além de se identificarem às causas do não-aproveitamento do aluno, em determinadas disciplinas, também é nos Conselhos que são veiculadas informações sobre o caráter pessoal dos alunos e sobre seu desempenho anterior." Esta prática pedagógica do Conselho de Classe representa, nesta escola, aquilo que Foucault (2002) declara ser o mecanismo fundamental da técnica do exame: a objetivação. O Conselho de Classe, momento ritualizado de exame, ao dizer sobre cada aluno/a, ao registrar tudo o que é considerado importante, elabora um conjunto de estratégias que tornam o indivíduo “efeito e objeto de poder, efeito e objeto de saber” (p.160). Na prática disciplinar, na qual o exame é elemento importante, “a vigilância permanente [e] classificatória” (p.107), produz o que poderíamos chamar de sujeito pedagógico (LARROSA, 2002), na medida em que as falas das especialistas não impõem características externas às crianças das quais falam, mas as constituem enquanto sujeitos que internalizam discursos e práticas que ensinam modos de se narrar, se ver, se perceber e se relacionar consigo mesmo e com os outros. " O momento do Conselho, especialmente do Conselho final, é significativo para a vida escolar do aluno, pois é o espaço onde se discute e se defende o seu prosseguimento ou não para a série posterior. A prática do exame, técnica do poder disciplinar, faz com que o sujeito avaliado esteja sob um campo de visibilidade sempre constante. Desta forma, o Conselho de Classe, para cumprir sua função, exige das professoras um olhar cotidiano, detalhado sobre cada indivíduo para que, durante o Conselho, possam contar, explicar, lembrar e definir, a partir daquilo que observaram e obtiveram como informação sobre a aprendizagem e desenvolvimento de cada um, o tipo de progressão adequada para cada aluno. O Conselho de Classe pode ganhar sentido se vier a se configurar como espaço não só de análise do desempenho do aluno, como também, do desempenho da própria Escola, de forma conjunta e cooperativa pelos que integram a organização escolar (professores e outros profissionais, alunos e pais), possibilitando a proposição de rumos para a ação, rompendo com as finalidades classificatórias e seletivas a que tem servido ao longo da história da educação. PRÉ-CONSELHO Ao iniciar o ano letivo neste estabelecimento de ensino realizamos um levantamento dos reais problemas analisados durante o conselho de classe do ano interior. Envolvendo os pais neste processo através de reuniões para conhecimento, os quais participam, apresentando analise critica do desempenho não somente dos alunos mas também dos professores e funcionários e o próprio andamento da escola. Neste trabalho coletivo os mesmos participam e contribuem para o estabelecimento de metas e ações fundamentais `a gestão e a avaliação como um todo dentro do processo pedagogico. Com isso conseguimos detectar problemas de aspetos da diversidade que influenciam na aprendizagem, melhorando assim o desempenho das turmas. É realizada nas horas atividades juntamente com os professores uma analise do parecer descritivo das dificuldades apresentadas pelos alunos no aprendizado, os quais replanejam repensando suas metodologias como uma forma de sanar as dificuldades dos alunos. Neste ano haverá participação dos alunos representantes de turma, grêmio estudantil. O pós conselho é uma forma de verificação dos resultados, com os Professores, Pais e alunos para elaboração do plano de ação , visando sempre a melhoria no ensinoaprendizagem. GRÊMIO ESTUDANTIL Os grêmios têm como objetivo integrar e representar os estudantes da escola, defender os direitos e interesses, cooperar para melhorar a escola e a qualidade do ensino. Os grêmios visam à integração e representação dos estudantes, defendendo os direitos e interesses, cooperando para melhorar a escola e a qualidade do ensino, incentivando e promovendo atividades educacionais, culturais, cívicas, desportivas e sociais. Este Estabelecimento de Ensino conta com a formação do Grêmio Estudantil atuante, fundado em 05 de maio de 2004. SÃO OBJETIVOS DO GRÊMIO: • Congregar e representar os estudantes da escola. Defender seus direitos e interesses. • Cooperar para melhorar a escola e a qualidade do ensino. • Incentivar e promover atividades educacionais, culturais, cívicas, desportivas e sociais. • Atividades que podem ser promovidas por estudantes do Grêmio Estudantil. • Eventos culturais: como projeção de filmes, peças teatrais, gincanas, concursos, coral, festivais de dança, de música, de humor, recitais de poesia, festas e shows. O objetivo é integrar os alunos e a comunidade, preservar e valorizar a cultura brasileira. • Cursos e campeonatos nas diversas modalidades esportivas. • Palestras sobre violência, drogas, sexualidade, meio ambiente etc. • Eventos para incentivar o interesse pela leitura. • Premiação dos melhores estudantes do ano. • Festas e excursões, visando a melhoria do relacionamento da comunidade escolar. • Campanhas de agasalhos, de alimentos e de outros recursos para populações carentes. • Redação e publicação de jornal para socializar assuntos de interesse dos estudantes e da escola. APMF (Associação de Pais, Mestres e Funcionários) APMF - Associação de Pais, Mestres e Funcionários, e similares, - pessoa jurídica de direito privado, é um órgão de representação dos pais e profissionais do estabelecimento, não tendo caráter político partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos, não sendo remunerados os seus Dirigentes e Conselheiros, sendo constituído por prazo indeterminado. A Reeleição da APMF desta Instituição foi realizada em 19 de maio de 2010, devendo permanecer até 19/05/2012. OBJETIVOS: • Discutir, no seu âmbito de ação, sobre ações de assistência ao educando, de aprimoramento do ensino e integração família - escola - comunidade, enviando sugestões em consonância com a Proposta Pedagógica, para apreciação do Conselho Escolar e equipe - pedagógica - administrativa. • Prestar assistência aos educandos, professores e funcionários, assegurando-lhes melhores condições de eficiência escolar, em consonância com a Proposta Pedagógica do Estabelecimento de Ensino. • Buscar a integração dos segmentos da sociedade organizada, no contexto escolar, discutindo a política educacional, visando sempre a realidade dessa comunidade. • Promover o entrosamento entre pais, alunos, professores e funcionários e toda a comunidade, através de atividades sócio-educativas e culturais e desportivas, ouvido o Conselho Escolar. • Representar os reais interesses da comunidade escolar, contribuindo dessa forma, para a melhoria da qualidade de ensino, visando uma escola pública, gratuita e universal. • Gerir e administrar os recursos financeiros próprios e os que lhes forem repassados através de convênios, de acordo com as prioridades estabelecidas em reunião conjunta com o Conselho Escolar, com registro em livro ata. • Colaborar com a manutenção e conservação do prédio escolar e suas instalações, conscientizando sempre a comunidade sobre a importância desta ação. HISTORICO DA AVALIAÇÃO Historicamente a avaliação sempre esteve ligada a uma prova escrita ou oral, o professor era o centro absoluto, aquele que detinha o poder de dar nota sobre o aprendizado do aluno, sem que esta nota expressasse o real aprendizado. A Escola era um local em que todas as perguntas tinham respostas prontas (o professor sabe o aluno aprende). Frente ao exposto, esta Escola resolveu discutir, repensar e refletir os procedimentos avaliativos que vinham sendo utilizados e as dimensões que a Instituição hoje deveria adotar. Através desta abordagem constatou-se que a mudança ocorreu quando conscientizou-se que só se pratica avaliação construtiva quando se constrói aulas significativas. O processo pode e deve envolver toda a comunidade (alunos, professores, pais). Assim, o princípio da avaliação remete ao primeiro momento o da gestão democrática. De nada adianta ter ao alcance propostas metodológicas, recursos pedagógicos e a capacitação se o professor na sua prática pedagógica, em sua sala de aula não realizar “o fazer pedagógico”. Percebe-se, também que a avaliação na sua totalidade é um conjunto de atitudes que a comunidade escolar deve tomar, em consonância com o Plano Político Pedagógico, para que o aluno realmente se desenvolva. Nesta proposta, a avaliação não tem como finalidade classificar, excluir, aprovar ou reprovar. Sua função é diagnosticar avanços e recuos para redimensionar a ação educativa. Dessa forma, ela deve incidir sobre aspectos do processo ensino aprendizagem, envolvendo desde a intervenção do professor até a função socializadora e cultural da Escola. A avaliação deve evidenciar todo o processo e não apenas o produto final. Primeiramente a função da avaliação é a de diagnosticar, identificar os conhecimentos, valores e atitudes prévias inerentes do aluno. No segundo momento, há um acompanhamento do processo educativo, que permite ao professor observar o avanço do aluno e reorientar a intervenção pedagógica. Por último a avaliação tem por objetivo uma análise do processo vivido pelo aluno, com objetivo de organização conforme o grau de aprendizagem, estimular novos avanços ou novas metodologias para este avanço. Avalia-se o grau de aprendizagem alcançado pelo aluno em relação aos objetivos e conteúdos determinados. O professor deve ter claro no planejamento o que vai ensinar, para que ensinar, qual a finalidade desse acesso ao conhecimento para o seu aluno. A necessidade de mudança de postura frente a avaliação, após reflexões, estudos e discussões, resultou na decisão de se adotar instrumentos e técnicas de avaliação variadas tais como: testes de aproveitamento orais e escritos, questões dissertativas e interpretativas priorizando argumentação em relação ao conhecimento científico, tarefas específicas, trabalhos de criação, observação espontânea ou dirigida, conversas, elaboração de textos, debates com temas propostos e orientados pelo professor, relatórios direcionados a filmes, palestras, passeios, entrevistas, etc. Deve-se também levar em consideração a capacidade individual, o desempenho do aluno e sua participação nas atividades realizadas, o conhecimento que ele já possui, como os sistematiza e como utiliza os referenciais teórico-práticos nas aulas, possibilitando assim poder avaliar de forma integral. Entretanto é vedada a avaliação em que os alunos forem submetidos a uma só oportunidade de aferição. AVALIAÇAO ESCOLAR Quanto à avaliação, neste Estabelecimento são efetuadas várias avaliações, com um mínimo de 4 (quatro) bimestrais,podendo existir quantas o professor achar possíveis e necessárias, organizadas e registradas de forma a atender aos critérios da avaliação somativa, onde a soma de todas as avaliações realizadas no período totalizam 10,0 (dez). As avaliações poderão ser escritas: através de pesquisas, provas ou trabalhos, orais, auto-avaliativas, analisando a participação e o interesse em sala de aula. Na avaliação do aproveitamento escolar, deve-se preponderar os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerando a interdisciplinaridade e a multidisciplinariedade dos conteúdos. Quando surgem resultados considerados insuficientes, realiza-se, a recuperação paralela com o objetivo imediato de reverter a situação de insuficiência, visando não somente o melhoramento da nota recebida, mas a compreensão eficaz do conteúdo desenvolvido. Os instrumentos para recuperação ficam a critério de cada professor, podendo ser testes escritos, orais, apresentação de trabalhos, pesquisas, produção de textos, observação do professor, etc., nos quais deverão constar os conteúdos pré-requisitos para a série seguinte. A quantidade de avaliações indicadas pela instituição, apontam para o mínimo de 4 avaliações bimestrais, podendo existir quantas o professor achar possíveis e necessárias . Na avaliação do aproveitamento escolar, deve-se preponderar os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerando a interdisciplinaridade e a multidisciplinaridade dos conteúdos. É fundamental a realização de reforço paralelo, visando não somente o melhoramento da nota recebida, mas a compreensão eficaz do conteúdo desenvolvido. Os instrumentos para recuperação ficam a critério de cada professor, podendo ser testes escritos, orais, apresentação de trabalhos, pesquisas, produção de textos, observação do professor, etc., nos quais deverão constar os conteúdos pré-requisitos para a série seguinte. Os resultados das avaliações são expressos por disciplina através de notas numa escala de 0 (zero) a 10 (dez), computados bimestralmente. A apuração para média anual, em cada disciplina será realizada da seguinte formula: Média Anual = 1ºBim. 2ºBim. 3ºBim. 4ºBim A média bimestral para que haja aprovação é 6,0 (seis), obtendo o mínimo de 75% (setenta e cinco por cento) de freqüência no total da carga horária reunindo as disciplinas. Em casos de freqüência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) na soma de faltas em todas as disciplinas ou média inferior a 6,0 (seis vírgula zero) há reprovação. RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS O aluno cujo aproveitamento escolar foi insuficiente poderá obter a aprovação mediante recuperação de estudos, proporcionados obrigatoriamente pelo estabelecimento. A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a área de estudos e os conteúdos da disciplina em que o aproveitamento do aluno foi considerado insuficiente. A recuperação é um aspecto da aprendizagem no seu desenvolvimento contínuo, pela qual o aluno, com aproveitamento insuficiente, dispõe de condições que lhe possibilitem a apreensão de conteúdos básicos. Este Estabelecimento de Ensino proporcionará recuperação de estudos, concomitante ao período letivo. Entende-se por período letivo a carga mínima anual de 800 horas distribuídas por um mínimo de 200 dias de efetivo trabalho escolar. A recuperação de estudos deverá constituir um conjunto integrado ao processo de ensino, além de se adequar às dificuldades dos alunos. A recuperação de estudos realizada durante o ano letivo será considerada para efeito de documentação escolar. Os resultados da recuperação deverão incorporar-se aos das avaliações efetuadas durante o período letivo, constituindo-se em mais um componente do aproveitamento escolar. PROGRESSÃO PARCIAL A instituição não utiliza o processo de progressão parcial, tendo em vista o fato de possuir apenas um turno (manhã) de funcionamento, o que impede que o aluno freqüente em período contrário disciplinas da série anterior, sem que perca as disciplinas da série em que está devidamente matriculado. PERIODICIDADE DA AVALIAÇÃO: As avaliações são bimestrais, realizadas ao longo do período de tempo determinado pelo calendário escolar da SEED, adotado e seguido pela instituição escolar. INTERVENÇÕES PEDAGÓGICAS A instituição dispõe atualmente apenas do recurso realizado constantemente em sala pelos professores de recuperação paralela, tencionando implantar o atendimento individualizado a partir deste ano letivo. Referente a organização das salas de apoio à aprendizagem, nosso estabelecimento possui apenas uma turma de 5ª série, não havendo possibilidade de demanda, conforme resolução nº 3098/05. ENFRENTAMENTO DA EVASÃO O enfrentamento da evasão e monitoramento em relação as faltas/evasão/abandono escolar realizamos através do formulário FICA, desta forma os problemas são discutidos e avaliados juntamente com professores, equipe pedagógicas, funcionários, pais e instâncias colegiadas, quando não resolvidos encaminha-se ao conselho tutelar. JORNADAS PEDAGOGICAS Este ano a instituição participá das jornadas pedagógicas conforme cronograma instituido pela SEED, pois já iniciamos o ano letivo com o técnico pedagógico. GRUPOS DE ESTUDOS Incentivo aos professores a dar continuidade. Os encontros são realizados no Colégio Estadual Eleutério Fernandes de Andrade devido ao menor número de professores neste estabelecimento. DEB ITINERANTE Este plano é um programa do governo para capacitação de professores , o qual aguardaremos memorando enviado pela SEED. SIMPÓSIOS/SEMINÁRIOS/ENCONTROS/CURSOS Este estabelecimento sempre participa dos encontros e simpósios, seguindo o Manual do Programa de Capacitações dos Profissionais da Educação, o qual é destinado ao professor com maior carga horária de atuação na rede estadual e é QPM da Instituição ( havendo possibilidade de participação dos PSS). PDE/GTR A instituição participa com as vagas ofertadas para os professores do QPM, que estejam em nível II, classe 11, no qual somente dois professores deste estabelecimento já estão participando. PROJETOS ESPECIFICOS DA ESCOLA • Jornal da Escola; • Exploração e transformação das rochas e minerais de destaque na nossa localidade • Descobrindo o novo mundo através da música/arte. • Será contemplado em nossa proposta curricular as diretrizes que norteiam as ações pedagógicas, inserindo a Educação no Campo, Educação Especial e a Cultura Afro-brasileira. Incentivo aos Professores a participarem dos projetos: Com Ciência, Fera e • Programa Educação Fiscal, folhas. Em relação ao Programa Educação Fiscal, trabalharemos de forma informal, pois • nossa Escola não participou da Capacitação em 2005 e 2006. SEMANA CULTURA E ESPORTIVA Objetivos: proporcionar aos alunos, vivencias de atividades participativas, recreativas e competitivas, participar de atividades corporais, visando a expressão de afetos, sentimentos e integração social. Reconhecer e respeitar características físicas e desempenho de si próprio e dos outros. Reconhecer sem discriminar por características pessoais, físicas, sexuais ou sociais. Participamos dos jogos colegiais e também de eventos promovidos no Município (festival de talentos, festival de dança e outras festividades). As desenvolvidas conforme o calendário. quais serão RECURSOS FINANCEIROS – FUNDO ROTATIVO/PDDE Reunião a cada liberação de recursos para a distribuição e aplicação dos recursos que é realizada através de levantamento das reais necessidades no coletivo conforme normas, instruções para os devidos gastos. OBJETIVOS DA ESCOLA • Incentivo a leitura; • Qualidade de vida; • Cidadania; • Valores; • Palestras a serem trabalhadas durante o ano letivo (vários temas). • Passeios Ecológicos; • Datas comemorativas; • Projeto Capoeira onde daremos continuidade ao Projeto Equipe Multidisciplinar de Educação para Relações Etnico-Raciais da escola o qual iniamos em 2007; • Bingo da tabuada; INCLUSÃO Segundo Claudia Pereira Dutra, a transformação dos sistemas educacionais para a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais significa uma mudança na gestão da educação que possibilite o acesso às classes comuns do ensino regular e a ampliação da oferta de atendimento educacional especializado que propicie a eliminação de barreiras para o acesso ao currículo. Uma nova gestão dos sistemas educacionais que priorize ações de ampliação da educação, o desenvolvimento de programas para a formação de professores, a adequação arquitetônica dos prédios escolares para acessibilidade e a organização de recursos técnicos e de serviços que promovam a acessibilidade pedagógica e nas comunicações. As Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, no seu artigo 2º orienta os sistemas para a prática da inclusão: “Os sistemas de ensino devem matricular a todos os alunos, cabendo às escolas organizar-se para o atendimento aos educandos com necessidades educacionais especiais, assegurando às condições necessárias para uma educação de qualidade para todos”. O Plano Nacional de Educação destaca no seu capítulo da Educação Especial, que o grande avanço que a década da educação deveria produzir seria a construção de uma escola inclusiva que garantisse o atendimento à diversidade humana. A escola deve possibilitar aos profissionais da educação, bem como a uma equipe de apoio e demais funcionários, cursos e treinamentos que venham a enriquecer a bagagem profissional de cada um para atender as necessidades especiais dos educandos, dentro da função que desenvolvem na instituição. Nesta instituição, até o momento presente não há matriculado nenhum aluno com necessidades educacionais especiais ,e não possui estrutura física adequada à locomoção de cadeirantes ou salas de apoio e outras adaptações para atendimento especializado adequado. Sabemos que não basta que haja numa escola a proposta de inclusão, não basta que a arquitetura esteja adequada. É claro que estes são fatores favoráveis, mas não únicos. Como nos fala Cíntia Linhares: “É preciso que o coração esteja aberto para socializar-se e permitir-se interagir. E, como quem semeia com o tesouro do conhecimento, que refaz e constrói, é o professor que alavancará os recursos insubstituíveis para uma educação inclusiva de qualidade. Para isso, portanto, seu coração também precisa estar aberto.” Todos os profissionais da instituição igualmente terão que acreditar e se ver em processo de inclusão permanente, terão que criar e recriar oportunidades de convivência, provocar desafios de interação e aproximação, estabelecer contatos com os diversos e distintos saberes, agindo e planejando de forma flexível, mas objetiva, entendendo que a busca do semelhante e o reconhecimento de ninguém detêm um saber, favorecem a troca, a parceria e a segurança de uma inclusão com qualidade. Se o professor acreditar que incluir é destruir barreiras, ultrapassar as fronteiras e viabilizar a troca no processo de construção do saber e do sentir, ele exercerá seu papel, fundamental, para assegurar a educação inclusiva que todos nós desejamos. Porém, professores e a instituição como um todo, necessita de apoio, capacitação, bem como melhoria da estrutura física e aquisição de recursos didático-pedagógicos para auxiliar na difícil tarefa de atender às diferenças, dentro de uma grande diversidade, com respeito e dignidade a todos os elementos presentes no contexto social. TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TICS) De acordo com a psicóloga Andréia da Fonseca Araújo , a nova Lei de Diretrizes e Bases (LDB) da educação nacional propõe uma prática educacional adequada à realidade do mundo, ao mercado de trabalho e à integração do conhecimento. Podemos entender, então, que a utilização efetiva das tecnologias da informação e comunicação na escola é uma condição essencial para inserção mais completa do cidadão nesta sociedade de base tecnológica. É importante diminuir a enorme distância que existe entre o que o mercado de trabalho pede e as habilidades e competências do profissional que está se formando. O mercado precisa de pessoas que pesquisem, que questionem, que saibam realizar suas atividades de forma autônoma, que tenham iniciativa, que sejam capazes de resolver problemas. A utilização das tecnologias, no mundo atual, está fortemente inserida em todas essas exigências de mercado. Além disso, nunca houve tanta informação e conhecimento disponível num espaço de tempo tão curto. Cada vez mais se aceleram as inovações no campo da tecnologia e, em decorrência, as reflexões, aplicações e experimentações na área pedagógica. Sabemos que em educação tudo pode ser tomado como tecnologia e, via de regra, tendemos a nos apropriar dela quando vem a facilitar e aprimorar o trabalho. Segundo Lucí Hildenbrand : “o filme gravado em vídeo como se fosse o próprio filme; a fita gravada em áudio como se fosse a rádio; a Internet como se fosse um espaço privilegiado para difusão de mensagens impressas quando é um espaço altamente apropriado para difusão de mensagens cinético-audiovisuais. Assim, a seleção das tecnologias educacionais ou a incorporação delas na prática de ensino não é uma ação desatrelada dos saberes docentes em torno de seus códigos e linguagens, de suas características e particularidades, de suas possibilidades e limitações.” As tecnologias educacionais precisam ser melhor conhecidas pelos professores para que – dotados de conhecimentos, atitudes, práticas e posturas compatíveis – possam assegurar a efetiva utilização delas em seus afazeres profissionais. É fundamental incorporar a tecnologia na escola dentro dos pressupostos das teorias que solicitam dos agentes comunicativos, interação e interatividade e construção de conhecimentos – ajustada ao nível e a realidade de cada aluno, de modo a poder contribuir para o processo de aprendizagem coletiva e cooperativa – requer, no mínimo, tempo de estudo e desejo de aprender. Sem essas duas condições primeiras, as tecnologias até podem estar presentes na escola, porém não estarão inseridas em abordagem que as assumam como elementos mediadores da compreensão da realidade em que vivemos. Esta instituição necessita primeira e urgentemente da instalação de uma linha telefônica, pois encontra dificuldades em manter contato com o núcleo regional de educação, bem como, com secretarias de escolas para informações sobre documentação de alunos e demais contatos necessários ao bom funcionamento de suas atividades, pois dispões apenas de um telefone público próximo a escola e telefone de funcionários da instituição. Utilizamos na escola, TV , DVD e agora tambem conta com o uso da TV Pendrive, onde todos os professores já possui o seu Pendrive e poder utilizar deste meio para lecionar a sua materia, todas essa tecnologias são em função de um estudo com muito mais qualidade e eficiencia na sala de aula, assim os professores podem realizar a excução de filmes para alunos, referentes a conteúdos, rádio e retroprojetor para exposição de idéias e mensagens em sala de aula, e tambem dispomos de uma sala de informática para acesso de professores e alunos, desta forma concluirem suas pesquisas em tempo mais agiu e eficaz. Segundo Fagundes (2004), o percurso da escola, para adentrar neste mundo conectado e permeado por tecnologias, passa, necessariamente, “pela curiosidade, pelo intercâmbio de idéias e pela cooperação mútua entre todos os que se encontram envolvidos no processo”. A nova Lei de Diretrizes e Bases (LDB) da educação nacional propõe uma prática educacional adequada à realidade do mundo, ao mercado de trabalho e à integração do conhecimento. Podemos entender, então, que a utilização efetiva das tecnologias da informação e comunicação na escola é uma condição essencial para inserção mais completa do cidadão nesta sociedade de base tecnológica. É importante diminuir a enorme distância que existe entre o que o mercado de trabalho pede e as habilidades e competências do profissional que está se formando. O mercado precisa de pessoas que pesquisem, que questionem, que saibam realizar suas atividades de forma autônoma, que tenham iniciativa, que sejam capazes de resolver problemas. A utilização das tecnologias, no mundo atual, está fortemente inserida em todas essas exigências de mercado. Além disso, nunca houve tanta informação e conhecimento disponível num espaço de tempo tão curto. PRIORIDADES E METAS Buscar alternativas, ou seja, manter parcerias para melhorias do patrimônio escolar, bem como a aquisição de materiais pedagógicos e outros necessários para o desenvolvimento e bom andamento de processo educativo. Estabelecer também parcerias com entidades que possam contribuir de forma ativa com a formação cidadã de nossos educandos e introduzir a consciência de um mundo ecologicamente correto. Melhorar cada vez mais a prática avaliativa. Fortalecer a representatividade de alunos através de representantes de turma, (GREMIO ESTUDANTIL). Desenvolver passeios culturais proporcionando maiores conhecimentos aos nossos alunos e funcionários. Proporcionar maior participação da comunidade nos eventos pedagógicos e sociais da Escola, através de reuniões e palestras. Diminuir o índice de evasão, repetência e desistência dos alunos, frente a um trabalho mais articulado entre o corpo docente e comunidade. Acompanhamento da Direção junto à equipe administrativa, estabelecendo estratégias de trabalho e conscientização para cada funcionário das suas atribuições envolvendo direitos e deveres. Reuniões periódicas com a Secretaria, Direção e funcionários para revisões de trabalhos já realizados e alterações no que for necessário. Reestruturar o conselho de Classe; Trabalho mais individualizado com o corpo docente, visando ao auxílio nas dificuldades quanto a conteúdos, metodologias e avaliações embasado na proposta da SEED. Participar de Projetos relacionados às várias disciplinas. Estabelecer um trabalho conjunto entre as APMFs municipal e estadual , no empenho de promoções visando à melhoria do atendimento escolar. PLANO DE AVALIAÇÃO INTERNA E SISTEMÁTICA DO CURSO A avaliação do curso será realizada pelo Diretor, Equipe Pedagógica, professores, alunos e comunidade, também através das avaliações do Ministério da Educação, Secretaria Estadual de Educação, e Conselho Estadual de Educação permanentemente. A avaliação educacional, estabelecida no atual contexto brasileiro , está ligada a diferentes segmentos a comunidade educacional e também em diversos níveis administrativos, pois não esta limitada apenas na verificação do rendimento escolar, dentro da Instituição, mas acima de tudo esta concentrada em uma segunda perspectiva integradas a programas de qualidade. Em uma grande ênfase e abrangendo muitas vezes a totalidade do seu alunado. Torna-se evidente que para essa modificação de concepção de avaliação nos dias atuais, houve uma influência bastante ampla de um conjunto de fatores, em que se destacam, inicialmente, a tomada de consciência dos educadores frente complexidade do seu campo de atuação e a necessidade de definir e avaliar a prioridade de alguns problemas no mundo moderno onde ocorreu com muitas transformações, passando por um processo de desenvolvimento que provocou o rápido envelhecimento dos currículos e programas, considerados obsoletos, não atendendo a formação de profissionais com perfil adequado a nova realidade. Isto se refletiu, naturalmente, no repensar e refazer das metodologias de ensino-aprendizagem e avaliação com enfoque na construção do conhecimento. Conforme a concepção adotada a avaliação poderá exercer um importante papel na critica para a transformação da escola, do currículo e programas, tornando-se uma constante no processo educacional envolvendo não somente o desempenho do aluno, como também outros elementos (currículos e projetos pedagógicos, professores, estrutura física, entre outros), considerados importantes para expressão de um sistema educacional de qualidade. Nesta o educando deverá apropriar-se criticamente de conhecimentos e habilidades necessárias a sua realização como sujeito critico dessa sociedade. Cabendo a compreensão do professor assumir a avaliação como um como instrumento de compreensão do estagio em que se encontra o aluno, tendo em vista tomar decisões suficientes e satisfatórias para que ele possa avançar no seu processo de aprendizado. Desta forma, impõem-se o entendimento das praticas avaliativas como um instrumento auxiliar da aprendizagem, cujas funções são de auto-entendimento do sistema de ensino, auto-compreensão do professor e da auto-interferência do aluno. Dentro desta nova concepção esta centrada a idéia de Demerval Saviani pensador Histórico-critico. O projeto tem como objetivo apresentar uma proposta de trabalho e melhorias da Escola visando uma fonte de renovação e progresso para os alunos, professores e comunidade. Partindo desse pressuposto a avaliação permanente, realizada pela Equipe Pedagógica, professores, alunos e comunidade poderá sofrer adaptações durante a aplicação do mesmo, para redirecionar as metas e ações propostas se necessário. A avaliação deverá favorecer participação de todos (atividades coletivas, em grupo e individuais), oferecer diferentes situações de aprendizagem aos alunos envolvendo a família e a comunidade. Replanejar o trabalho a partir dos resultados (recuperação paralela) organizar a rotina para atender a diversidade da classe. Criar situações para que os alunos se conscientizem de seus progressos sociais e cognitivos. Esses princípios básicos norteiam a avaliação do processo ensino-aprendizagem. Os alunos devem ser envolvidos (e os pais quando possível e necessário) no processo de avaliação e comprometer-se a tentar superar as lacunas e dificuldades. E para isso, a Escola promove assembléias com os pais e comunidade escolar para discutir, solucionar, diagnosticar resultados da Escola no processo de ensinoaprendizagem e organização escolar. PERIODICIDADE DA AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO. A avaliação é processual e continua, pois é um documento presente no cotidiano da instituição. O envolvimento da comunidade escolar dar-se a através de: reuniões mensais com Conselho Escolar e APMF, reuniões bimestrais com os pais, Conselho de Classe, encontro com professores e Grêmio Estudantil. Nesses momentos são realizadas reflexões sobre os resultados detectados, há envolvimento na tomada de decisão sobre a organização da escola e suas ações para melhoria das experiências educacionais. Os problemas são analisados e por meio do dialogo são encaminhadas soluções para possíveis formas de intervenção pedagógica e financeira. A participação da comunidade escolar na gestão da escola é condição básica na qualidade de ensino. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO O Projeto Político Pedagógico deve ser um documento presente no cotidiano da instituição, que estabeleça diretrizes a serem seguidas por todos os membros envolvidos no processo de ensino-aprendizagem. Assim sendo, todas as instâncias envolvidas devem acompanhar e avaliar o cumprimento ou não e a retomada de ações presentes neste, para que não venha a se tornar mais um foco de reflexão dissociado da ação, deixando de produzir várias transformações necessárias a uma prática educacional contextualizada, que desenvolva no educando a criticidade, criatividade e cidadania esperadas pela sociedade atual. Nesta instituição, Conselho Escolar, APMF, Grêmio Estudantil, bem como a comunidade escolar e sociedade local podem e devem estar presentes na execução, acompanhamento e avaliação do Projeto Político-Pedagógico, para que eventuais falhas sejam verificadas e novas estratégias sejam elaboradas e desenvolvidas durante o processo, buscando eficácia em sua implantação e resultados positivos ao longo da história educacional da mesma. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR BASE NACIONAL COMUM A Base Nacional Comum comporta as Disciplinas presentes na Matriz Curricular, sendo elas: • Artes • Ciências • Educação Física • Ensino Religioso • História • Geografia • Língua Portuguesa • Matemática PARTE DIVERSIFICADA A atual Matriz Curricular apresenta em sua composição a disciplina de Língua Estrangeira Moderna - Inglês. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ, SEED, SUED, CEPE- Cadernos Temáticos: Avaliação Institucional, Curitiba. Março 2.005 www.humus.com.br , Tecnologias na Educação. DCES- governo do Estado do Paraná. PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS Vigotski, L. S. – Pensamento e Linguagem. Luckesi, Cipriano Carlos – Avaliação da Aprendizagem Escolar e Filosofia da Educação – S. Paulo: Cortez, 1992. PERRONOD, Avaliação por Excelência Regulação da Aprendizagem, 1999, ed. 01. EDGAR MORIN, Os sete Saberes necessário a educação do Futuro; ed.08 IMMANUEL KANT, Sobre Pedagogia. 2006; ed. 05 LBD, lei 9394/96 Art. 12 FREIRE Paulo, Pedagogia do Oprimido, ed. Paz e Terra, 45, ano 2005. ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCACAO NRE: 03 – AREA METROP.SUL MUNICIPIO: 2140 - QUITANDINHA ESTABELECIMENTO: 00571 – ESCOLA ESTADUAL MONSENHOR MIGUEL JOSÉ MICKOSZ – ENS. FUND. ENT MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ CURSO: 4000 – ENS.GR. 5/8 SER TURNO: MANHà ANO DE IMPLANTACAO: 2.006 SIMULTANEA MODULO: 40 SEMANAS B DISCIPLINAS \ SERIE 5 6 7 8 ARTES 2 2 2 2 CIÊNCIAS 3 3 4 4 EDUCAÇÃO FÍSICA 3 3 3 3 1 1 GEOGRAFIA 3 3 3 3 HISTÓRIA 3 3 3 3 LÍNGUA PORTUGUESA 4 4 4 4 MATEMÁTICA 4 4 4 4 SUB-TOTAL 22 22 23 23 2 2 2 A S E N A C I O N A L C O M U ENSINO RELIGIOSO * M P L.E.M.- INGLÊS ** 2 D 2 SUB-TOTAL TOTAL GERAL 2 2 2 2 2 4 4 5 2 25 NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N. 9394/96. * NÃO COMPUTADO NA CARGA HORARIA DA MATRIZ POR SER FACULTATIVA PARA O ALUNO. ** O IDIOMA SERÁ DEFINIDO PELO ESTABELECIMENTO DE ENSINO. DATA DE EMISSAO: 11 DE OUTUBRO DE 2.006 . PROJETOS INTEGRADOS AO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO São e serão desenvolvidos interdisciplinarmente para que possamos obter excelentes resultados, pois sabemos que todo o trabalho deve ser desenvolvido em conjunto para que os alunos e Professores, construam o conhecimento num processo que o Professor seja o mediador. Propõe-se portanto, uma metodologia no qual aluno possa: aprender a fazer pesquisa, construindo o conhecimento de forma ativa e participativa. Assim o aluno é visto como elemento ativo e não como paciente do processo. Fazer ensino através de projetos de pesquisa implica principalmente construir e não apenas repassar conhecimento . Ensinar através de projeto de pesquisa implica em envolver o aluno com o seu cotidiano no sentido de compreendê-lo. Dessa forma, o aluno estará em condições de inserir-se na sua realidade de forma construtiva e transformadora. PROJETOS EM DESENVOLVIMENTO O FOLCLORE E SUAS RIQUEZAS O objetivo é melhorar e enriquecer o aprendizado. Sendo também um trabalho prazeroso e motivador na sala de aula pela enriquecedora oportunidade de conhecer a história do Folclore brasileiro em especial o Paranaense, enfatizando as diversas heranças culturais oferecendo informações que contribuam para o respeito, e a valorização aos diferentes grupos e culturas que constituem a sociedade brasileira e a importância da influência do folclore na Educação. PROGRAMA AGRINHO Objetivo: estimular o envolvimento dos Professores, incentivando, buscando com isso intensificar o trabalho nas áreas de Cidadania, meio ambiente, saúde, trabalho e consumo. CLUBE DA CORRESPONDÊNCIA: Objetivo: despertar nos alunos o correto emprego de sua língua (língua Portuguesa), através da troca de correspondência, desenvolvendo com esse trabalho a comunicação, integração e melhorando assim o processo, ensino – aprendizagem. Sendo também um projeto democrático o qual permite o envolvimento de todos os Professores da Escola e também outros membros da comunidade escolar. SEMANA CULTURAL E JOGOS Objetivos: proporcionar aos alunos, vivencias de atividades participativas, recreativas e competitivas, participar de atividades corporais, visando a expressão de afetos, sentimentos e integração social. Reconhecer e respeitar características físicas e desempenho de si próprio e dos outros. Reconhecer sem discriminar por características pessoais, físicas, sexuais ou sociais. Participamos dos jogos colegiais e também de eventos promovidos no Município (festival de talentos, festival de dança e outras festividades). Priorizamos também em nosso currículo, o resgate dos valores, datas comemorativas, aula de leitura, promoção à saúde e educação preventiva, proporcionando aos alunos experiências educativas a que os alunos devem ter acesso e que são consideradas essenciais para o seu desenvolvimento e socialização. CRONOGRAMA ANUAL DE ATIVIDADES PEDAGÓGICAS E CULTURAIS ATIVIDADES SEMANA DO MEIO AMBIENTE FESTA JUNINA LOCAL ESCOLA PERÍODO E JUNHO E SETEMBRO COMUNIDADE ESCOLA E COMUNIDADE JUNHO PARTICIPAÇÃO NOS EVENTOS PROMOVIDOS FESTIVAL NO DE MUNICIPIO TALENTOS, MUNICÍPIO JUNHO E SETEMBRO FESTIVAL DE DANÇA E OUTROS FOLCLORE E OUTROS ESCOLA SEMANA CULTURAL: COMUNIDADE ESCOLA JOGOS E CIDADANIA COMUNIDADE E AGOSTO SETEMBRO E OUTUBRO E PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE ARTE ENSINO FUNDAMENTAL 2010 Apresentação da disciplina de Arte. A Arte no espaço escolar vem desenvolver no aluno a capacidade do pensamento artístico, o qual é caracterizado como um modo particular de dar sentido às experiências humanas, fazendo com que ele possa ampliar sua percepção, reflexão, sensibilidade e imaginação. Assim, tomar o conhecimento da arte consiste em desenvolver trabalhos artísticos, com o objetivo de apreciar e refletir sobre seus feitos e criações, como também refletir sobre as formas da natureza e as produções artísticas individuais e coletivas de distintas culturas e épocas. Então pode-se afirmar que a arte enquanto disciplina do âmbito escolar, vem refletir a sua importância no processo criativo da vida humana, fazendo com que o aluno se torne um agente transformador, sendo competente para criar, refletir e interpretar a arte e o mundo. Através da educação em arte, o aluno pode ampliar sua sensibilidade, imaginação e percepção, por meio de fazeres artísticos e de reflexões sobre a obra de arte. A arte, como ação criativa, não nasceu pronta, foi preciso que alguém a invetasse, utilizando-se assim da necessidade humana de criação. Desde os primórdios o homem, sendo um ser racional, que vive em uma constante busca de transformação, seja do ambiente em que vive ou de seu meio social, encontrou na arte, mesmo antes de inventar a escrita, uma forma de expressar suas ideias e sentimentos, por meio da imagem representada em desenhos e pinturas, danças, músicas e dramatizações. Assim, no decorrer do tempo o ser humano tem utilizado a arte como uma forma de desenvolver seu intelecto. Partindo desse pressuposto,pode-se dizer que ele tem feito uso da arte para analisar, entender e recriar o mundo em que vive, como se fosse um meio de comunicação não verbal. Ernst Fischer, abordando a origem da Arte escreveu: “A Arte é quase tão antiga quanto o homem. É uma forma de trabalho, e o trabalho é uma atividade característica de homem”. (FISCHER, 1987, p.21) Nas diversas culturas que foram surgindo na história da humanidade, o contato do homem com a arte tem contribuído como forma de caracterizá-las, possibilitando então, que possamos compreender seu modo de vida. O conhecimento artístico tem como características centrais a criação e o trabalho criador. A arte é criação, qualidade distintiva fundamental da dimensão artística, pois criar “é fazer algo inédito, novo e singular, que expressa o sujeito criador e simultaneamente, transcende-o, pois o objeto criado é portador de conteúdo social e histórico e como objeto concreto é uma nova realidade social” (PEIXOTO, 2003, p. 39). O homem que desenhou o primeiro bisão na parede da caverna inventou um ofício que posteriormente ensinou para outra pessoa, e assim tudo que é criado pela arte tem passado de geração em geração, o que formou as diversas culturas, também promovidas pelas suas manifestações artísticas. Sendo assim, o ensino da Arteeducação vem contribuir para que o educando possa identificar seu valor cultural, assim como reconhecer e respeitar as outras culturas sejam elas nacionais ou não. Segundo os Parâmetros Curriculares de Arte, a disciplina de Arte propicia o desenvolvimento do pensamento artístico e da percepção estética, que caracterizam um modo próprio de ordenar e dar sentido à experiência humana: o aluno desenvolve sua sensibilidade, percepção e imaginação, tanto ao realizar formas artísticas quanto na ação de apreciar e conhecer as formas produzidas por ele e pelos colegas pela natureza e nas diferentes culturas. Ainda nos parâmetros Curriculares defende-se a idéia de que a disciplina também favorece ao aluno relacionar-se criadoramente com as outras disciplinas do currículo. Por exemplo, o aluno que conhece arte pode estabelecer relações mais amplas quando estuda um determinado período histórico. Um aluno que exercita continuamente sua imaginação estará mais habilitado a construir um texto, a desenvolver estratégias pessoais para resolver um problema matemático. No Brasil, muito se tem feito para que a importância do Ensino da Arte seja reconhecido como disciplina essencial no currículo. O Ensino da Arte teve inicio no Brasil quando no ano de 1816, D. João VI trouxe a Missão Francesa com o intuito de formar uma Escola de Arte, que teve os seus trabalhos iniciados dez anos mais tarde, mas devido ao custo elevado, eram poucos que tinham a oportunidade de estudar Arte. Na década de 1870, ocorreu um período de grandes transformações culturais, não só aqui no Brasil, mas, também, nos EUA, o ensino de Arte foi voltado apenas para a formação de desenhistas. Durante o período de 1890 a 1920 predominavam no Brasil, a cópia de quadros e o desenho geométrico. A partir de 1920, a Arte passou a ser incluída no currículo escolar como atividade integrativa, apoiando o aprendizado de outras disciplinas, porém, os exercícios de cópia ainda continuavam mantidos. A Semana de Arte Moderna de 1922, foi um marco importante para a Arte no Brasil, pois acabou influenciando artistas brasileiros, a valorização da expressão singular que rompiam com os modos de representação realista. Trabalhos direcionados a pesquisa e produção de obras a partir das raízes nacionais. Esses artistas também acreditavam que a Arte tinha como finalidade principal permitir que a criança expressasse seus sentimentos e também tinham a idéia de que ela não é ensinada, mas, expressada. Posteriormente, no ano de 1948, o artista plástico Augusto Rodrigues, após saber que uma mostra de arte infantil foi excluída por ter interferência adulta e alguns clichês, resolveu criar a Escolinha de Arte, onde era valorizada a capacidade criadora. Então, a partir dos anos 50, além de Desenho, passaram a fazer parte do currículo escolar as matérias: Música, Canto Orfeônico e Trabalhos Manuais, que mantinham de alguma forma o caráter e a metodologia do ensino artístico anterior. O ensino e a aprendizagem estavam concentrados na transmissão de conteúdos a serem reproduzidos, não se preocupando com a realidade social e nem com as diferenças individuais dos alunos, ou seja, a chamada Pedagogia Tradicional. Com a fase da Pedagogia Nova, nas décadas de 50, 60 e início da década de 70, que tinha como ênfase a livre expressão e a espontaneidade e pela Pedagogia Tecnicista, onde o aluno e o professor tinham um papel secundário, tendo como elemento principal, o sistema técnico de organização, as aulas de Arte, os professores enfatizavam um saber construir reduzido dos aspectos técnicos e do uso diversificado de materiais, caracterizando pouco compromisso com o conhecimento da linguagem artística. A Pedagogia Libertadora, de 1971, criada graças aos ideais do grande educador Paulo Freire, era voltada para uma perspectiva de consciência crítica da sociedade. Assim a Arte foi incluída no currículo escolar, desde 1971, com o nome de Educação Artística, através da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional ainda como "atividade educativa" e não como disciplina, sofrendo em 1988, a ameaça de ser excluída do currículo, a partir das discussões sobre a Nova Lei de Diretrizes e Bases: "(...) convictos da importância de acesso escolar dos alunos de ensino básico também à área de Arte, houve manifestações e protestos de inúmeros educadores contrários a uma das versões da referida lei, que retirava a obrigatoriedade da área". Por não ser uma considerada uma disciplina, a Educação Artística não tinha o "poder" de reprovar nenhum aluno e fazia com que os mesmos não tivessem interesse pela mesma, fazendo com que ela fosse vista como aulinha de desenho e o professor visto como organizador de festas e eventos na escola. A partir dos anos 80, passaram-se a discutir novas técnicas educacionais, aonde segundo BARBOSA (1994), o ensino da Arte deve seguir o que ela chama de Metodologia Triangular que é composta pela História da Arte, pela leitura da obra de arte e pelo fazer artístico, ou seja, a pessoa que aprende Arte deve saber, não apenas fazer algo, mas, também saber de onde veio aquilo que ela está fazendo, o que levou aquelas pessoas a fazerem aquela obra, para assim, fazerem à leitura da obra, podendo perceber a mensagem o que o artista quis passar através da sua obra. Além disso, ao criarem suas obras artísticas, poderão criar algo que transmita uma mensagem, dando sentido à Arte. Isso não significa que a técnica deva ser deixada de lado, é importante que o aprendiz venha a conhecê-las para aprimorar cada dia mais o seu trabalho, mas, a técnica sozinha, não dá sentido à obra. Então até surgir a nova LDB e os novos PCN's, prevalecia o ensino das Artes Plásticas. Com a LDB de 1996 (lei no. 9.394/96), revogam-se as disposições anteriores e a Arte é considerada disciplina obrigatória na educação básica conforme o seu artigo 26, parágrafo 2° que diz que o ensino de arte constituiria componente curricular obrigatório, nos diversos níveis da educação básica, visando o desenvolvimento cultural dos alunos. Segundo FERRAZ (1993), nas aulas de Arte devem ser trabalhados o mundo do educando, propiciando-lhes contato com as obras de arte, desenvolvendo atividades onde o mesmo possa experimentar novas situações, podendo compreender e assimilar mais facilmente o mundo cultural e estético e que compete ao professor um contínuo trabalho de verificação e acompanhamento em seus processos de elaborar, assimilar e expressar os novos conhecimentos de arte e de educação escolar dos aprendizes em Arte, ao longo do curso, e que a avaliação deve estar centrada em todo o processo de ensino-aprendizagem. E assim com o decorrer dos anos a arte foi sendo inserida no cotidiano escolar, tornando-se obrigatório o seu ensino na grade curricular. Apesar de ainda estar passando por constantes transformações, o seu ensino ainda precisa ser refletido para que possa ser entendida como um campo de conhecimento e não como mera terapia. Atualmente o ensino de Arte está voltado para as linguagens de Música, Dança, Teatro (Artes Cênicas) e Artes Plásticas. Em 2008, com a aprovação da Lei Federal n. 11.769, o ensino de música passou a ser obrigatório. Reconhece-se que os avanços recentes podem levar a uma transformação no Ensino de arte. Entretanto, ainda são necessárias reflexões e ações que permitam a compreensão da arte como campo do conhecimento, de modo que não seja reduzida a um meio de comunicação para destacar dons inatos ou a prática de entretenimento e terapia. Assim, o ensino de arte deixará de ser coadjuvante no sistema educacional para se ocupar também do desenvolvimento do sujeito frente a uma sociedade construída histo ricamente e em constante transformação. (DCEs de Arte, 2008) No mundo contemporâneo a Arte, enquanto disciplina, assume uma grande importância na orientação do aprendiz, para que seja possível a sua inserção social, cultural e profissional. Assim,o conhecimento da arte e as suas relações entre os códigos de representações nas diversas expressões existentes na linguagem artística, além do contexto histórico e cultural arraigados nos diferentes estilos, tanto nas artes plásticas, como no teatro, na dança e na música, pode formar um ser capaz de analisar, criar, refletir e inovar através da arte. Isso não quer dizer que as normas e técnicas utilizadas nas expressões artísticas, estarão sempre presente em seu dia-a-dia, mas que através de sua aprendizagem é possível formar cidadãos capazes de resolver facilmente as questões incertas que poderão surgir, utilizando seu poder de criação para elaborá-las de forma simples e inovadora. Neste sentido, o individuo acrescenta em sua bagagem cultural uma nova percepção sobre a arte, conhecendo e apreciando as produções artísticas, que são ações que interagem o perceber, o pensar, o aprender, o recordar, o imaginar, o expressar e o comunicar. Produzindo trabalhos artísticos e conhecendo essa produção nas outras culturas, o aluno então poderá compreender a diversidade de valores que orientam tanto seus modos de pensar e agir quanto os da sociedade. Trata-se de criar um campo de sentimento para a valorização do que lhe é próprio e oferecer o entendimento da riqueza e diversidade da imaginação humana. A Arte é fonte de humanização por meio dela o ser humano se torna consciente da sua existência individual e social; percebe-se e se interroga, é levado a interpretar o mundo e a si mesmo. A Arte ensina a desaprender os princípios das obviedades atribuídas aos objetos e às coisas, é desafiadora, expõe contradições, emoções e os sentidos de suas construções. Por isso, o ensino da Arte deve interferir e expandir os sentidos, a visão de mundo, aguçar o espírito crítico, para que o aluno possa situar-se como sujeito de sua realidade histórica.(DCEs, 2008) Além disso, a arte torna possível o desenvolvimento da autonomia, onde o aprendiz passa a sentir-se seguro de si mesmo, podendo expor seus pontos de vista, já que reconhece o significado artístico e as visões de mundo, que diferem de cultura para cultura. O aluno aprende por analogia, por habilidade, levando em consideração à auto critica a valorização da cultura nacional e da cultura popular. Busca a criatividade e incentiva a expressão individual, desenvolvendo a expressividade, espontaneidade rompendo padrões estéticos. O Ensino de Arte amplia o repertório cultural do aluno a partir dos conhecimentos estéticos, isto é, o pensamento, a sensibilidade e a percepção articulando à organização que expressa pensamentos, sentimentos, sob a forma de representações artísticas. O conhecimento artístico, está relacionado ao fazer criativo, considera o imaginário, a elaboração e a formalização do objeto artístico até o contato com o público. O conhecimento contextualizado, envolve o contexto histórico, político, econômico e sócio cultural, que contribui para a compreensão dos conteúdos explícitos e implícitos. No Ensino Fundamental a Arte se efetiva na inter-relação de saberes que se concretiza na experiência estética por meio da percepção, da análise, da criação\produção e da contextualização histórico. Contemplará as artes visuais, a dança, a música e o teatro sob a referência das relações estabelecidas entre a arte com a linguagem. As formas de relação da arte com a sociedade serão tratadas numa dimensão ampliada, com ênfase na associação da arte com a cultura e da arte com a linguagem. As associações da arte com a cultura e com a linguagem serão feitas a partir da realidade cultural, na interação com as produções\manifestações artísticas trabalhadas. Fornecendo ao aluno base para ampliar sua visão de mundo e compreender as construções simbólicas de outros sujeitos pertencentes às mais diversas realidades culturais. Os movimentos de artes valoriza a cultura do povo, que em toda História habitaram o território é que sempre ocorreram manifestações artísticas na diversidade cultural. Considerando que desde o processo de colonização, a arte indígena, a arte medieval o renascentista europeia, a arte africana cada uma com suas especificidades constituíram e constituem a matriz da cultura popular brasileira. Em diversas situações do dia-a-dia as pessoas estão cercadas por Arte, muitas vezes sem se darem conta disso. Uma volta pela cidade com olhos atentos é suficiente para descobrir onde a Arte pode estar “escondida” a disposição em uma vitrine, os arranjos em um jardim, a música de um violeiro, as apresentações de danças de rua, as fachadas dos edifícios, além é claro de museus e galerias. O fenômeno artístico apresenta-se na cultura popular, na erudita e nos meios de comunicação. Assegurar ao aluno a necessidade de observar, deduzir, exprimir, representar e comunicar-se desenvolvendo a iniciativa e a atenção para que o mesmo se sinta ajustado socialmente. Contribuindo para a formação da sensibilidade, imaginação e apresentação, como preparo para a sua formação. Artes visuais Por muito tempo, as aulas de Arte estiverem basicamente voltadas para essa área e até hoje em algumas redes de ensino, continua sendo a mais utilizada. As Artes Visuais são voltadas para as Artes Plásticas, voltadas então para o visual. Nas Artes Visuais o artista mostra aquilo que pensa ou que quer expressar, através das imagens. Entre os elementos que fazem parte das Artes Plásticas estão: Recorte e colagem, cerâmica, escultura, fotografia, gravura, quadrinhos, pintura, tapeçaria, web art, etc. As Artes Visuais, assim como as outras linguagens, surgiram basicamente, junto com o surgimento do homem, o homem pré-histórico já desenhava, com elementos da natureza, nas paredes, a chamada arte rupestre. Ao passar dos anos, a arte foi evoluindo, na Idade Antiga, podemos destacar a construção das pirâmides no Egito, grandes obras arquitetônicas. Nesse período, surge a escrita. Os gregos e os romanos também deixaram suas marcas, os gregos tinham o ideal de perfeição em suas obras e os romanos procuravam retratar as coisas como realmente eram. Na Idade Média podemos destacar três estilos: o bizantino, o romano e o gótico. No estilo bizantino podemos destacar os mosaicos, os dormos centrais nas igrejas e os ícones. No estilo romano, os afrescos, os arcos cilíndricos nas igrejas e as esculturas estilizadas. No estilo gótico destacamos os vitrais e as catedrais com arcos em ponta. Ainda na Idade Média surge o Renascimento, e, com ele, o homem passa a voltar mais para si e a fazer uma arte para ele mesmo, diferentemente do que era feito antes, pois a arte era voltada para a igreja. Nesse período a beleza ideal tinha grande importância. Após o Renascimento surgem vários movimentos que duraram até o século XIX, entre esses movimentos destacam-se o Barroco, o Neoclassicismo. O Romantismo e o Realismo. No século XX, surge a arte moderna, com destaque para os seguintes movimentos: Fovismo — conhecido como movimento de explosão de cores, pelo uso de cores vivas, Futurismo- procurava mostrar movimentos, Construtivismo-mostrava a tecnologia moderna através do uso de formas geométricas, Preciosismo -procurava retratar formas urbanas, Cubismo movimento que fazia uma desconstrução da imagem, e, Surrealismo -movimento que mistura elementos reais com elementos irreais. Ainda no século XX, surge a arte contemporânea, que segundo STRICKLAND (1999), abriga todos os tipos de artistas e tendências e não se restringe a uma determinada área geográfica, entre os movimentos temos: Op Art - movimento em que a arte era construída criando uma ilusão óptica, Arte Pop - movimento em que era utilizado o uso repetitivo das mesmas figuras, imagens de artistas famosos e cores vivas, Happenings, Minimalismo movimento em que não se usava muitos detalhes, Movimento Cobra e Arte Conceituai- onde o conceito valia mais do que a obra em si. Na vida contemporânea as pessoas foram são bombardeadas por imagens, como nunca nestas últimas décadas. Estamos diante de uma explosão de cores, formas e luzes inéditas na história. Saber ver e perceber as manifestações visuais, distinguindo sentimentos, idéias e qualidades, faz parte das aulas de artes visuais. A obra de arte demonstra como o artista percebe o mundo, reflete sua realidade, sua cultura e sua época a releitura da obra demonstra a diversidade de significados contidos nas experiências de vida, em uma determinada realidade materializados em cores, formas e texturas havendo uma inter-relação do artista com o aluno. É importante que o educando saiba de onde surgiu aquilo que ele está fazendo, quais eram as técnicas utilizadas, sendo assim, a História da Arte, de fundamental importância para o aprendizado do aluno, pois se tendo conhecimento dela, se saberá de onde surgiu determinado estilo e o que levou cada artista a fazer determinada obra, dando sentido à obra. Porém, antes de se saber a História da Arte, é importante que o aluno, ao longo do seu processo de escolarização, aprenda as técnicas, como o uso dos materiais(lápis de cor, tinta, carvão, lápis de desenho, réguas, compasso, pincéis, etc.), bem como algumas teorias e técnicas. É importante que o aluno aprenda sobre as cores primárias, secundárias e terciárias, monocromia, policromia, diferenciação e construção de objetos bidimensionais e tridimensionais, a fazer recortes, colagens e dobraduras, técnicas de esboço -- para facilitar o desenho de alguns objetos etc. Além disso, é fundamental que no ensino de Artes Plásticas, o aluno aprenda a ler as obras de arte, sejam elas quadros, fotografias, esculturas ou outras, analisando o que o artista usou para realizar a obra e os motivos que o levaram a fazê-la, além de fazer intervenção nas mesmas, através de releituras. As técnicas e recursos assimilados devem ser usados e aprimorados conforme se estuda para que o aluno abra um leque de formas de se realizar as suas atividades, não substituindo uma coisa pela outra, mas sim, agregando-se conhecimentos. O uso de imagens contribui em muito para o aprendizado das Artes Plásticas, pois dará uma base para que o aluno desenvolva a sua criatividade e o seu potencial. Segundo HERNÁNDEZ (2000), o estudo da Arte contribui para diversas coisas, entre elas: a cultura visual como universo de significados, a Arte como construção e representação social, a perspectiva de pesquisa sobre a compreensão, a compreensão no ensino da Arte e uma interpretação crítica da realidade e destaca o uso de um portfólio para se registrar o que foi aprendido ou até mesmo ensinado. Com esses elementos, o aluno poderá refletir sobre o seu processo de aprendizagem, transmitir pensamentos através da arte e entender o que o artista quis transmitir através da imagem ou objeto que produziu. Portanto, não só as Artes Visuais, mas as linguagens artísticas em geral, contribuem para a formação de cidadãos críticos e conscientes daquilo que fazem. Dança A dança é o movimento que se apresenta das mais variadas formas,leva o aluno a tornar o conhecimento significativo . Confere-lhe sentido na aprendizagem, isto é, a Arte da dança como sujeito criador transformador nas diversas culturas. A linguagem artística da dança tem conteúdos próprios, capazes de desenvolver aspectos cognitivos que, um vez integrados aos processos mentais, possibilitam uma melhor compreensão estética do mundo. O que é dança? Dançar é se expressar através de movimentos coordenados e segundo PORTINARI (1989), a dança é a representação de aspectos culturais humanos, tendo sua essência no estudo e na prática da qualidade do movimento. Além do movimento, há mais duas características, consideradas principais na dança: o corpo e o espaço. Como surgiu a dança? A dança, assim como as outras manifestações artísticas, inicia-se com manifestações primitivas, segundo FARO (1998), a dança surgiu na religião e por algum tempo, foi privilégio dos sacerdotes, que a realizavam em cerimônias e, após esse período, passou muito tendo sendo praticada somente por homens. Somente muito tempo depois, a dança passou a ser considerada como uma expressão artística, lingüística e cultural, ganhando novo status, deixando o espaço público e ganhando novos espaços e prestígio, enquanto forma de arte, penetrando nos mais variados ambientes sociais. Surgem então, os bales, as companhias de dança e os profissionais da dança, inclusive aquele profissional que se torna o responsável pela montagem do espetáculo, o coreógrafo. O Bale Clássico tinha como ideal a superação da gravidade, com isso, os dançarinos procuravam se manter nas pontas dos pés, tendo como grandes expoentes Marius Petipa e Diaghilev. O Bale Moderno procurava ser uma dança mais livre e teve como principal nome Isadora Duncan, que foi a primeira bailarina a dançar com os pés no chão e a aparecer no palco sem malha. No Brasil, o Rio de Janeiro foi o berço do primeiro corpo de baile em 1936, sendo considerado o segundo mais antigo das Américas. Após esse período, a dança se espalhou muito por aqui. Para FARO (1998), a dança contemporânea é tudo aquilo que se faz hoje dentro da dança, não importando estilo, procedência, objetivos ou formas e que os coreógrafos da atualidade são altamente intelectualizados. Qual a importância de se aprender dança? A dança além de relaxar, faz com que as pessoas possam se expressar através dos movimentos, utilizando o corpo e o espaço. A dança só passou a ter presença na educação brasileira a partir de 1997, ganhando reconhecimento nacional como forma de conhecimento a ser trabalhado na escola. Assim como nas outras linguagens artísticas, para se aprender a dançar, é necessário muito treino e dedicação, além de se colocar sentido naquilo que está fazendo. Não podemos esquecer que ela é uma manifestação artística e que é importante se conhecer os seus fundamentos e a sua evolução histórica, para que os estudantes possam com o tempo, entender a mensagem que ela transmite nas suas mais variadas formas de apresentação. MARQUES (2003) diz que uma postura crítica em relação ao ensino de dança, engloba conteúdos bem mais amplos e complexos do que uma coreografia de carnaval ou a reprodução de uma dança popular. Infelizmente, ainda há muito preconceito em se aprender dança, uma vez que os homens a acham como algo estritamente feminino, coisa que não é verdade, tanto que ela por um bom tempo, como citado acima, foi privilégio somente do sexo masculino. A dança é uma arte que faz com que o educando desenvolve a sua coordenação motora, além de proporcionar ao aluno novas formas de se pensar sobre algo, transmitindo mensagens através dela. A dança por muito tempo esteve ligada a outras linguagens artísticas, como a música, mas hoje ela pode ser considerada independente, pois é possível realizá-la separadamente da música ou de outra linguagem. Porém, é válido ressaltar que é muito importante que as linguagens artísticas estejam interligadas. Para MARQUES (2003), a barreira estabelecida pela idéia que conversar não é dança, deve ser quebrada, conversar em si, realmente não é dança, mas é possível estabelecer em sala de aula, através dela, um espaço para discussões que levem a um processo de reflexão, pesquisa, comparação e desconstrução da dança, sendo possível desenvolver o espírito crítico e criar as condições necessárias para a prática da dança na escola. É importante que as aulas de dança sejam um espaço para que os educandos criem movimentos para representar situações do dia-a-dia ou até mesmo fazer uma releitura de algum outro elemento presente em outra linguagem artística, além disso, é importante estar atento à inclusão, mostrando ao portador de necessidade especial que ele também é capaz de representar algo através da dança, junto a isso, é importante saber o processo de criação em dança e como estar intervindo na sociedade através dela, mostrando outras formas de se entender e viver a dança, diferentes das formas como são difundidas pela mídia, podendo assim, mostrar o quão importante é esta arte chamada dança. A dança vem como expressão e entendimento das realidades próximas e distantes, como as pessoas percebem seus corpos em movimento, nas diversas culturas, havendo um articulação sociocultural dos alunos com os saberes específicos da linguagem. A dança abre caminhos para o fazer, o pensar,o agir, o resgate da cultura popular através da dança. Música Ouvir música faz parte da cultura da adolescente. A linguagem artística da música permite ao aluno identificar as propriedades do som: timbre, intensidade, altura e duração. A escuta atenta desses elementos permitirá reconhecer a estrutura musical presente em qualquer produção artística, propiciando ao aluno o desenvolvimento da sensibilidade estética e artística, o desenvolvimento da imaginação e do potencial criativo, de sua capacidade cognitiva, afetiva e psicomotora,da comunicação não verbal. A linguagem artística da música,deve-se considerar saberes específicos dessa linguagem; uma escrita consciente, que permita perceber a distribuição dos sons de maneira sucessiva e simultânea, permitir que o aluno identifique as propriedades do som: timbre, intensidade, altura e duração, bem como suas variações. A História da música pode contribuir para a produção artística no tempo cronológica, relacionando, percepção, organização, registro e produção. A música vem atribuir com diversidade de gêneros, formações e estilos diferentes, que permite ao aluno o fazer crítico do que lhe e imposto pelos meios de comunicação. A educação de artes em relação a música estimula a percepção em sua diversidade, independentemente de gostos pessoais. A música surgiu quando o homem descobriu que, batendo um objeto no outro, ele produzia sons e que isso não era simplesmente, um tanto de barulhos. A música teve várias funções no decorrer da história, como para louvar os deuses, exaltar autoridades, lutar, etc. e foi sistematizada como conhecemos hoje, na Grécia, porém, foi Guido D'Arezzo, monge italiano, quem colocou os nomes das notas musicais como conhecemos hoje - já que os gregos utilizavam as letras do alfabeto, de A (lá) à G (sol), utilizando o Hino a São João, em latim. Posteriormente, o Ut foi substituído pelo Dó, pelo fato do Ut ser considerado muito difícil para cantar. Atualmente, a música está presente no dia-a-dia de todas as pessoas que ouvem, mas nem todos que a ouvem, sabem o que é música. Para saber o que é música, é preciso primeiro ter conhecimento do que é som, e, som, nada mais é do que a vibração produzida nos corpos elásticos e essas vibrações podem ser: - regulares: aquelas que possuem altura definida, ou seja, quando conseguimos ouvir que ali foi produzida uma nota musical, como dó, ré, mi, fá, sol, lá, si, bem como suas variações com sustenidos e bemóis; - irregulares: as vibrações irregulares são todos aqueles barulhos que ouvimos no dia-adia, que podem ditar o ritmo para uma música, como a batida de um instrumento de percussão (menos marimba e xilofone, que produzem sons regulares) ou barulhos do diaa-dia, que compõem a paisagem sonora, como a sirene de uma ambulância, o som das britadeiras de operários, o som de marretas, o som da buzina dos carros, o som dos aviões e outros inúmeros sons, na qual não podemos distinguir a altura. Bom, agora que sabemos o que é som? O que vem a ser Música? Segundo MED (1996, p. 11), "Música é a arte de combinar os sons simultânea e sucessivamente, com ordem, equilíbrio e proporção dentro do tempo." Com isso, podemos ter uma boa idéia do que vem a ser música, falando sobre suas principais partes, sem, porém, citar os seus nomes: harmonia (sons simultâneos, ou seja, aqueles que são tocados ao mesmo tempo), melodia (sons sucessivos, ou seja, aqueles que são tocados um após o outro) e ritmo (o andamento, velocidade da música). O objetivo do ensino de música na educação básica, não é de se formar músicos, mas sim de formar bons ouvintes, que tenham noções daquilo que forma a música (harmonia, melodia e ritmo), bem como as suas propriedades que são: -Altura - através dela podemos identificar se um som é grave (grosso) ou agudo (fino); -Intensidade através dela podemos perceber a força com que o som foi produzido, ou seja, o volume do som, que muitos chamam erroneamente de altura; -Timbre - através dele podemos identificar os instrumentos que compõem a música; -Duração - através dela podemos ter uma noção do tempo utilizado na música, podendo identificar compassos ou andamentos. A música sempre esteve muito ligada à poesia, antes enquanto era executada, eram recitadas poesias, com o tempo elas passaram a se unir, sendo a música a parte instrumental/vocal e a poesia, a letra da música em si. Agora, por que estudar música? Segundo SCHAFFER (1991), o ensino da música ajuda a criança na coordenação do ritmo do corpo, como o andar, caminhar, correr, saltitar, balançar, podendo sincronizar-se bolas que pulam com as ondas do mar; galopes de cavalos e outros ritmos da natureza. O trabalho com o canto envolve a voz, que por sua vez cuida da respiração. Ao se produzir sons com objetos, inventando uma linguagem própria, dirigindo a educação no rumo da experiência e da descoberta. Para se ter uma boa noção de tudo isso é importante que o estudante seja treinado auditivamente, pois, treinando o seu ouvido, conseguirá identificar as propriedades do som, que segundo JEANDOT (1990) é chamada de escuta crítica, ou seja, a pessoa não apenas ouvirá a música, mas sim, identificará os elementos que a compõem. Como aprender tudo isso? Assim, como em tudo na vida, para se aprender música e necessário muito treino, seja para entendê-la ou para se tocar ou cantar bem. Para que a pessoa aprenda música, existem várias formas e métodos, um deles, que é muito utilizado na educação básica, é o método da utilização de jogos e brincadeiras, que funciona muito bem, principalmente com as crianças, e que pode ser adaptado para jovens e adultos, através das associações, por exemplo, para se identificar um intervalo musical, podemos utilizar trechos de alguma música conhecida, preferencialmente o início de alguma música. Com as crianças podemos utilizar cantigas de roda, criar com elas escritas musicais alternativas, etc., fazendo com que elas tenham uma noção rítmica, harmônica e melódica do que estão realizando. Outra coisa importante para aprender música, é ouvir bastante e imitar os sons que são ouvidos, adquirindo influências de alguns artistas, para com o tempo, poderem criar a sua própria identidade musical. No canto, por exemplo, para se adquirir afinação, é preciso treinar bastante a respiração (ela deve ser igual a de um bebê, diafragmática), além de se imitar as notas musicais, para afinar a voz e ter hábitos saudáveis de alimentação. Além disso, é importante se aprender música, para avaliar aquilo que se ouve, independentemente do gosto, saber analisá-las sobre um ponto de vista técnico, mesmo que mínimo, podendo analisar criticamente uma obra musical, analisando todos os elementos nela presentes. Uma atividade que pode integrar música e artes plásticas é a criação de instrumentos musicais com objetos considerados como lixo, que vão trabalhar com a criatividade dos alunos, obtendo sonoridades diferenciadas e estilos diversificados, além de desenvolver o consciente dos alunos quanto à preservação do meio ambiente. Teatro Faz parte do ser humano a necessidade de contar historias, narrar fatos e recriar acontecimentos. O teatro dessa forma sempre se constitui como meio de compreender a realidade em que vivemos e transcender seus limites. É um jogo de construção que promove o desenvolvimento da criatividade, abre possibilidades de compartilhar descobertas, idéias, sentimentos e atitudes, não se pode perder de vista que a pratica teatral está ligada a tradição da época e da cultura na qual foi criada. Quem nunca imitou alguém nesta vida? Ou procurou viver situações irreais numa inocente brincadeira? Quem nunca virou cambalhota ou estrelinha, ou ainda, tentou fazer malabarismo ou mágica? Pois bem, acredito que todos, pelo menos um dia na vida já foram atores, ou seja, já representaram algo. Segundo BERTHOLD (2000) há várias fontes que podemos considerar para o surgimento do teatro, como por exemplo, as danças e os costumes populares, ela diz que o teatro primitivo tem como base os impulsos vitais, os costumes dos povos, a religiosidade, etc. Na Grécia, o teatro foi um importante instrumento educacional na medida em que disseminava o conhecimento e representava para o povo, o único prazer literário disponível. Em Roma, tragédia e comédia tinham tratamento diferenciado e as personagens eram criadas de acordo com o tipo da obra. No período medieval, foi o teatro que proporcionou educação às massas. Na renascença, as atividades dramáticas surgiram em quase todas as escolas, e, enfim, a história do teatro acompanhou a história da humanidade, tendo cada povo a sua forma de representar, ganhando no decorrer nos séculos, principalmente com o pensamento humanista, mais espaço na área da educação. O teatro pode estar ligado ou não com outras linguagens artísticas, como, por exemplo, com a música, num musical ou numa ópera e com as artes plásticas na confecção dos cenários. A arte de se representar consiste em viver a vida de outra pessoa (personagem), coisa que fazemos desde criança, sem percebermos. O ensino de teatro, assim como o de qualquer outra linguagem, não deve ser voltado para a formação de grandes atores, mas, para desenvolver a concentração dos estudantes, ajudá-los a trabalhar em equipe e também a se desinibirem com a presença do público. Além disso, é importante saber a estrutura de uma peça teatral, para saber analisar o que se passa em uma que venha assistir. Segundo DESGRANGES (2003), o teatro deve funcionar como instrumento de denúncia, revelando bastidores da cena da vida, dando condições para que o telespectador perceba, negue ou modifique a sua conduta. Isso nos leva ao papel de fazer com que algo seja modificado através da arte. Como citado acima, o objetivo do teatro na escola, não é de se formar atores, o teatro na educação básica, é trabalhado principalmente com jogos envolvendo a dramatização de situações cotidianas, que acaba ajudando o estudante nas outras disciplinas e também, no seu dia-a-dia fora do ambiente escolar, O grande nome do teatro na área educativa foi Viola Spolim, que foi a sistematizadora de uma proposta para o ensino de teatro através dos jogos teatrais. COURTNEY (2001) destaca que na escola deve haver distinção entre duas formas de Educação Dramática, a primeira que é o método dramático, que envolve os jogos dramáticos, que segundo o autor são reflexos do inconsciente da criança; e, segundo, que é o jogo dramático, como tal, que seria o teatro em si, a representação, visando o desenvolvimento da criança. O jogo reforça a passagem da representação em ato para a representação em pensamento. Além dos jogos dramáticos, existem outros tipos de jogos que são os jogos teatrais, na qual KOUDELA (2001) cita que Viola Spolim estabelece uma diferença entre eles, segundo ela, assim como um adulto, a criança gasta muitas horas do dia fazendo um jogo dramático subjetivo. Ao passo que a versão adulta consiste usualmente em contar estórias, devaneios, tecer considerações, identificar-se com as personagens de TV etc., a criança tem, além destes, o faz-de-conta, onde dramatiza personagens e fatos de sua experiência. Ao separar o jogo dramático da realidade teatral e, em segundo momento, fundindo o jogo com a realidade do teatro, o jovem ator aprende a diferenciar sobre o que é ilusão e o que é realidade, no meio de seu próprio mundo. Para uma melhor compreensão podemos dizer que jogos dramáticos são aqueles em que são feitas representações sem uma determinada regra, enquanto nos jogos teatrais, as representações são feitas seguindo alguma regra. Segundo JAPIASSU (2001), a avaliação em teatro deve ir além das avaliações coletivas e auto-avaliações, verificando também questões que tenham surgido no processo de trabalho, bem como os conceitos adquiridos pelos alunos. Além disso, o professor não deve se preocupar em manter um plano de aulas rígido, pois poderão ocorrer imprevistos. Além do Teatro, devem ser trabalhadas atividades voltadas para o circo e o cinema, falando sobre a forma em que as atrações são produzidas, bem como o seu processo histórico, além do rádio e da TV. OBJETIVOS GERAIS: • Ajudar o aluno na sua formação cultural, artística e social, bem como auxilia-lo a desenvolver a sua sensibilidade, imaginação e criatividade, pois como já se sabe arte esta ligada a formação social do ser humano. • Expressar e saber comunicar-se em artes mantendo uma atitude de busca pessoal e/ou coletiva, articulando a percepção, a imaginação, a emoção, a sensibilidade e a reflexão ao realizar e fruir produções artísticas; • interagir com materiais, instrumentos e procedimentos variados em artes (Artes Visuais, Dança, Música, Teatro), experimentando-os e conhecendo-os de modo a utilizá-los nos trabalhos pessoais; • edificar uma relação de autoconfiança com a produção artística pessoal e conhecimento estético, respeitando a própria produção e a dos colegas, no percurso de criação que abriga uma multiplicidade de procedimentos e soluções; • Analisar, interpretar e aplicar os recursos específicos das linguagens da música, do teatro, da dança e das artes visuais relacionando textos com seus contextos, mediante a natureza, função, organização e estrutura das manifestações, de acordo com as condições de produção/recepção. • compreender e saber identificar a arte como fato histórico contextualizado nas diversas culturas, conhecendo respeitando e podendo observar as produções presentes no entorno, assim como as demais do patrimônio cultural e do universo natural, identificando a existência de diferenças nos padrões artísticos e estéticos; • observar as relações entre o homem e a realidade com interesse e curiosidade, exercitando a discussão, indagando, argumentando e apreciando arte de modo sensível; • compreender e saber identificar aspectos da função e dos resultados do trabalho do artista, reconhecendo, em sua própria experiência de aprendiz, aspectos do processo percorrido pelo artista; • buscar e saber organizar informações sobre a arte em contato com artistas, documentos, acervos nos espaços da escola e fora dela (livros, revistas, jornais, ilustrações, diapositivos, vídeos, discos, cartazes) e acervos públicos (museus, galerias, centros de cultura, bibliotecas, fonotecas, videotecas, cinematecas), reconhecendo e compreendendo a variedade dos produtos artísticos e concepções estéticas presentes na história das diferentes culturas e etnias. • Experimentar cada linguagem artística; • Compreender, utilizar e pesquisar de forma individual e coletiva, produções artísticas, identificando diferenças de padrões artísticos em diferentes grupos sociais; • Observar a arte e a realidade exercitando a discussão de maneira critica; • Identificar as diferentes funções da arte, do trabalho e da produção dos artistas; • Organizar informações sobre a arte, as diferentes concepções artísticas em determinados grupos sociais; • Coletar informações sobre a arte e artistas através de livros, filmes, pesquisas virtuais, exposições e visitas a museus. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Elementos formais Composição Movimentos e Períodos CONTEUDOS 5º SÉRIE ELEMENTOS FORMAIS: -Altura: -Duração -Timbre -Intensidade -Densidade COMPOSIÇÃO: -Ritmo -Melodia -Escalas: diatônica, penta tônica e cromática -Improvisação MOVIMENTOS E PERÍODOS: -Greco-Romana -Oriental -Ocidental -Africana ARTES VISUAIS: ELEMENTOS FORMAIS: -Ponto -Linha -Textura -Forma -Superfície -Volume -Cor -Luz COMPOSIÇÃO: -Bidimensional -Figurativa -Geométrica, simetria -Técnicas: Pintura, escultura, arquitetura... Gêneros: cenas da mitologia... MOVIMENTOS E PERIODOS: -Arte Greco-Romana -Arte Africana -Arte Oriental -Arte Pré-Histórica TEATRO ELEMENTOS FORMAIS: -Personagem: -expressões corporais,vocais,gestuais e faciais -Ação -Espaço COMPOSIÇÃO: -Enredo, roteiro. -Espaço Cênico,adereços. -Técnicas: jogos teatrais, teatro indireto e direto, improvisação, manipulação, máscara... Gênero: Tragédia,Comédia e Circo. MOVIMENTOS E PERÍODOS: -Greco-Romana -Teatro Oriental -Teatro Medieval -Renascimento DANÇA ELEMENTOS FORMAIS: -Movimento Corporal -Tempo -Espaço COMPOSIÇÃO: -Kinesfera -Eixo -Ponto de Apoio -Movimentos articulares -Fluxo (livre e interrompido) -Rápido e lento -Formação -Níveis (alto, médio e baixo) -Deslocamento (direto e indireto) -Dimensões (pequeno e grande) -Técnica: Improvisação -Gênero: Circular MOVIMENTOS E PERIODOS Greco-Romana Oriental Ocidental Altura Duração Timbre Intensidade Densidade Ponto Linha Forma Textura Superfície Volume Cor Luz Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Movimento Corporal Tempo Espaço Idade Média Música Popular (folclore) Arte Greco-Romana Arte Africana Arte Oriental Idade Média Arte Popular (folclore) Arte Pré-Histórica Renascimento Barroco Greco-Romana Teatro Oriental Africano Teatro Medieval Renascimento Teatro Popular Pré-história Greco-Romana Medieval Idade Média Arte Popular (folclore) 6ª SÉRIE ELEMENTOS FORMAIS Teatro Altura Duração Timbre Intensidade Densidade ARTES VISUAIS Ponto Linha Forma Textura Superfície Volume Cor Luz TEATRO Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação DANÇA Movimento Corporal Tempo Espaço COMPOSIÇÃO Ritmo Melodia Escalas Estrutura Gêneros: folclórico, popular, étnico Técnicas: vocal, instrumental, mista Improvisação Ritmo Melodia Escalas Estrutura Gêneros: folclórico, popular, étnico Técnicas: vocal, instrumental, mista Improvisação Bidimensional Tridimensional Figurativa Abstrata Geométrica Técnicas: Pintura, desenho, escultura, modelagem, gravura, mista, pontilhismo... Gêneros: Paisagem, retrato,natureza morta. MOVIMENTOS E PERIODOS Música popular e étnica (ocidental e oriental) Brasileira Paranaense Africana Renascimento Neoclássica Caipira/Sertanejo Raiz Arte indígena Arte Popular Brasileira e Paranaense Abstracionismo Expressionismo Impressionismo Comédia dell' arte Teatro Popular Teatro Popular Brasileiro e Paranaense Comédia dell' arte Teatro Popular Teatro Popular Brasileiro e Paranaense 7ª SÉRIE ELEMENTOS FORMAIS Altura Duração Timbre Intensidade Densidade ARTES VISUAIS Linha Forma Textura Superfície Volume Cor Luz TEATRO Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço DANÇA Movimento Corporal Tempo Espaço COMPOSIÇÃO MÚSICA Ritmo Melodia Harmonia Tonal, modal e a fusão de ambos. Técnicas: vocal, instrumental, eletrônica, informática e mista Sonoplastia ARTES VISUAIS Bidimensional Tridimensional Figurativo Abstrato Semelhanças Contrastes Ritmo Visual Cenografia Técnicas: pintura, desenho, TEATRO Representação no Cinema e Mídias (Vídeo, TV e Computador) Texto dramático Cenografia Maquiagem Sonoplastia Roteiro, enredo Técnicas: jogos teatrais, sombra, adaptação cênica DANÇA Direções Dinâmicas Aceleração Improvisação Coreografia Sonoplastia Gênero: Indústria Cultural, espetáculo MOVIMENTOS E PERIODOS Percepção dos modos de fazer música e sua função social. Teorias da Música. Produção de trabalhos com os modos de organização e composição musical, com enfoque na Arte Engajada. Realismo Dadaísmo Arte Engajada Muralismo Indústria Cultural Realismo Expressionismo Cinema Novo Vanguardas Classicismo Romantismo Hip Hop Musicais Expressionismo Indústria Cultural Dança Clássica Dança Moderna 8ª SÉRIE ELEMENTOS FORMAIS MÚSICA Altura Duração Timbre Intensidade Densidade ARTES VISUAIS Linha Forma Textura Superfície Volume Cor Luz TEATRO Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação DANÇA Movimento Corporal Tempo Espaço COMPOSIÇÃO Bidimensional Tridimensional Figurativo Geométrica Figura-fundo Perspectiva Semelhanças Contrastes Ritmo Visual Cenografia Técnicas: Monólogo, jogos teatrais, direção, ensaio, Teatro-Fórum, Teatro Imagem Representação Roteiro, enredo Dramaturgia Ponto de Apoio Níveis (alto, médio e baixo) Rotação Deslocamento Gênero: Salão, espetáculo, moderna Coreografia Deslocamento Gênero: Salão, espetáculo, moderna Coreografia MOVIMENTOS E PERIODOS Música Engajada Música Popular Brasileira. Música contemporânea Hip Hop, Rock, Punk Romantismo Realismo Dadaísmo Arte Engajada Muralismo Pré-colombiana Grafite (Hip Hop) Romantismo Teatro Engajado Teatro do Oprimido Teatro Pobre Teatro do Absurdo Romantismo Arte Engajada Vanguardas Dança Contemporânea Romantismo Greco-Romana Oriental Ocidental Idade Média Música Popular (folclore) Arte Greco-Romana Arte Africana Arte Oriental Idade Média Arte Popular (folclore) Arte Pré-Histórica Renascimento Barroco Greco-Romana Teatro Oriental Africano Teatro Medieval Renascimento Teatro Popular Pré-história Greco-Romana Medieval Idade Média Arte Popular (folclore) METODOLOGIA O encaminhamento metodológico em Artes, relaciona-se aos conteúdos propostos, com os demais componentes curriculares, articulando a observação contínua das experiências artísticas e estéticas dos educandos, com elementos culturais em diferentes espaços temporais, e a partir dessas observações estabelece a ação pedagógica . • as produções\ manifestações artísticas presentes na comunidade; • as peculiaridades culturais de cada aluno, a escola como ponto de partida para a ampliação dos saberes em arte; • as situações de aprendizagem que permitam ao aluno compreender os processos de criação e execução nas linguagens artísticas; • a experiência estética como meio fundamental para resignar esse componente curricular; O cinema, televisão, vídeoclipe e outros são formas artísticas, constituídas pelas quatro áreas de Arte, onde a imagem tem uma referência fundamental, compostas por imagens bidimensionais e tridimensionais. Por isso, que a prática pedagógica deve partir da análise e produção de trabalhos artísticos relacionados a conteúdos de composição em Artes Visuais, tais como: • imagens bidimensionais: desenhos, pinturas, gravuras, fotografia, propaganda visual; • imagens tridimensionais: esculturas, instalações, produções arquitetônicas; Os conteúdos devem estar relacionados com a realidade do aluno e do seu entorno. Nessa seleção, o professor pode considerar artistas, produções artísticas e bens culturais da região, bem como outras produções de caráter universal. Assim, é importante o trabalho com as mídias que fazem parte do cotidiano das crianças, adolescentes e jovens, alunos da escola pública. Outra questão a ser considerada no ensino de Artes Visuais diz respeito ao processo de releitura. A aproximação do aluno com o universo artístico se dá sob a forma de aprendizagem sistematizada, instigando a memória, a percepção e as possíveis associações com a realidade cotidiana do aluno. * • articulação do lúdico às atividades artísticas em sua prática pedagógica. • associação do ato de brincar e de aprender. experimentação e exploração de materiais e técnicas vinculadas à produção artística que possibilitará ao aluno a familiarização com as variadas linguagens artísticas. Trabalhar o reagrupamento orgânico das obras de arte de várias épocas e de vários povos segundo a colocação espaço temporal. Trabalhar também elementos estruturais e técnicas de linguagem visual. Percorrer caminhos diversos abordando desde a tradição popular até os temas atuais. Procurar integrar Artes com a Cultura Afro-brasileira e com a Cidadania, já que o conhecimento humano deve procurar o seu sentido global através da articulação e integração das partes que não devem ficar fragmentadas e estanques, mais sim integradas como partes que completam um painel. _ Planejamento de aulas flexíveis de modo a contextualizar os componentes da cultura local, regional e nacional, comparando-as entre si, e com as origens étnicas da população local. _ Observação de aspectos dos saberes em arte, induzir o educando de modo progressivo e instigante a expressar, representar e comunicar suas emoções, idéias a respeito da natureza e da cultura. _ Estabelecimento de planos para a formação artística e estética dos alunos através de manifestações folclóricas, jogos, cantigas, brincadeiras e danças populares, histórias e dramatizações, paisagem urbana e rural, moradias antigas, objetos, roupas, com objetivo da inter-relação dos elementos culturais que norteiam a estética do mundo. AVALIACÃO O professor deverá considerar o contexto social e cultural de cada aluno, sua relação com as atividades desenvolvidas na escola observando a visão de mundo do aluno, promovendo a integração e desenvolvimento do saber estético a partir dos diferentes meios socioculturais. A fim de se obter uma avaliação efetiva individual e do grupo, são necessários vários instrumentos de verificação tais como: • trabalhos artísticos individuais e em grupo; • pesquisas bibliográfica e de campo; • debates em forma de seminários e simpósios; • provas teóricas e práticas; • registros em forma de relatórios, gráficos, portfólio, áudio-visual e outros. Por meio desses instrumentos, o professor obterá o diagnóstico necessário para o planejamento e o acompanhamento da aprendizagem durante o ano letivo, visando às seguintes expectativas de aprendizagem: • A compreensão dos elementos que estruturam e organizam a arte e sua relação com a sociedade contemporânea; • A produção de trabalhos de arte visando à atuação do sujeito em sua realidade singular e social; • A apropriação prática e teórica dos modos de composição da arte nas diversas culturas e mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo. • Produção pessoal-utilização de técnicas e procedimentos da linguagem visual. • Crítica - argumentação sobre o próprio trabalho e o trabalho coletivo, aceitando as diferenças artísticas, étnicas e de gênero. • Conhecer - apreciando várias formas de objeto, de arte, reconhecendo seu preconceito a existência de manifestações de arte em culturas distintas. • Valorização - da pesquisa, observação, da preservação do acervo cultural própria e de outras culturas, do patrimônio e de bens artísticos. Dança: • Movimento-conhecimento respeitando e das possibilidades compreendendo seus limites do movimento físicos, humano emocionais e intelectuais. • Desenvolver aspectos cognitivos integrados aos processos mentais, que possibilitem uma melhor compreensão estética do mundo. Música: • Conhecer a música em seu meio sociocultural, as implicações no contexto históricas tempo/espaço, as diferentes sociedades e culturas sem preconceito étnico ou de gênero. Reconhecer-estilos, forma, letras, timbre em diferentes composições. • Refletir discutir e analisar aspectos sociais, em que os jovens estabelecem com a música, a crítica social, promover uma escuta consciente. • Ampliar a percepção sonora e musical, memorização, organização sonora, registro, execução e interpretação dos sons. Teatro: • Improvisar e atuar - verificar-se como o aluno expressa, por meio das linguagens corporais, gestos, movimento e voz, no jogo teatral. • Identificar, verificar e criar a partir dos elementos teatrais como (atuação, cenário, figurino, iluminação e sonoplastia) como o aluno identifica cenas, organizando e/ ou adaptando roteiros simples. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS AZEVEDO, Fernando de. A cultura brasileira. 5. ed., rev. e ampl. São Paulo: Melhoramentos, USP, 1971. BENJAMIN, T. Walter. Magia e técnica, arte e política. Obras escolhidas. Vol.1. São Paulo: Brasiliense, 1985. BERTHOLD, Margot. História mundial do teatro. 2. ed. Campinas: Perspectiva, 2004. BOAL, Augusto. Jogos para atores e não atores. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998. BOAL, Augusto. Teatro do oprimido e outras poéticas políticas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005. BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a arte. São Paulo: Ática, 1991. BOURCIER, Paul. História da dança no ocidente. São Paulo: Martins Fontes, 2001. BRASIL. Leis, decretos, etc. Lei n. 5692/71: lei de diretrizes e bases da educação nacional, LDB. Brasília, 1971. BRASIL. Leis, decretos, etc. Lei n. 9394/96: lei de diretrizes e bases da educação nacional, LDB. Brasília, 1996. BRUGGER, Walter. Dicionário de filosofia. São Paulo: Parma, 1987. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Médio. Texto elaborado pelos participantes dos encontros de formação continuada/ Orientações Curriculares. Curitiba: SEED/DEM, 2003/2005. Mimeo. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo básico para a escola pública do Paraná. Curitiba: SEED/DEPG, 1992. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Médio. LDP: Livro Didático Público de Arte. Curitiba: SEED-PR, 2006. PAREYSON, Luigi. Os problemas da estética. São Paulo: Martins Fontes, 1989. PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE CIÊNCIAS FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA CIENCIAS 2010 1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE CIÊNCIAS A história da ciência está relacionada e integrada aos processos que constituem a própria história da sociedade humana. Todas as diferentes visões de mundo e suas teorias correspondem a diferentes abordagens do fenômeno científico, da produção científica e do que é ser cientista. A ciência, Além de um acervo de conhecimentos, continuamente confirmados, retificados e, por vezes, completamente superados, também constitui um modo de pensar, de chegar à conclusões coerentes a partir de premissas, de questionar preconceitos, de estimular o equilíbrio entre novas idéias e as já estabelecidas. A Ciência é uma construção humana coletiva da qual participam a imaginação, a intuição e a emoção. A comunidade científica sofre a influência do contexto social, histórico e econômico em que está inserida. Portanto, não existem neutralidade e objetividade absolutas: fazer Ciência exige escolhas e responsabilidade humanas. Como toda construção humana, o conhecimento científico está em permanente transformação: as afirmações científicas são provisórias e nunca podem ser aceitas como completas e definitivas. Além disso, não há uma acumulação linear, contínua e sucessiva de conhecimentos com pretensão de proximidade em relação ao verdadeiro. As teorias que se sucedem são elaborações de modelos com os quais os cientistas interpretam o mundo, buscando o entendimento e a explicação racional da natureza, para nele intervir. Os últimos vinte e cinco anos assistiram a uma mudança de enfoque no ensino de Ciências. Em lugar de ser vista como um corpo de conhecimentos estabelecidos, a Ciência passou a ser tratada como uma atividade humana, acentuando-se de forma progressiva o caráter experimental dos processos e procedimentos científicos, que são amplos e variados, produtos de respostas ao contexto da investigação, visto que não há um “método científico” aplicável em todo e qualquer caso. A relação entre observação e formulação de teorias é complexa. Uma teoria está sempre fortemente lastrada por fatores subjetivos e a criatividade do cientista pesará de forma relevante em suas propostas. Embora as descobertas do observador ocorram no interior de um contexto social, histórico, político e econômico, elas também dependem, em grande medida, dele próprio e daquilo que ele já especulou. Como qualquer investigador, para fazer suas descobertas o aluno utiliza uma base conceitual prévia. Dessa forma, na construção de seu conhecimento, o aluno, ao ser colocado diante de desafios e problemas, busca resolvê-los com seus próprios conhecimentos e modelos; assim,, ele sempre poderá encontrar uma explicação para a questão, mesmo que ela pareça incoerente para o Professor. Então, a ação do professor deve voltar-se para: ➢ Identificar as idéias prévias dos alunos; ➢ Propor conflitos cognitivos para os alunos, isto é, questionamentos; ➢ Introduzir novas idéias capazes de esclarecer e, se possível, resolver o conflito cognitivo; ➢ Proporcionar aos alunos oportunidades de aplicar as novas idéias em situações diferentes. Segundo Maria C. Campos e Rogério G. Nigro (1999): “Atualmente, acredita-se que o objetivo do ensino de Ciências Naturais não pode se limitar à promoção de mudanças conceituais ou ao aprendizado do conhecimento científico. É necessário também buscar uma mudança metodológica e de atitude nos alunos. Busca-se formar pessoas que pensem sobre as coisas do mundo de forma não superficial. Busca-se, então, um ensino de Ciências como investigação, levando os alunos a serem capazes, cada vez mais, de construir conhecimentos sobre a natureza, mais próximos do conhecimento científico que do senso comum. De qualquer forma, busca-se como ponto inicial para o ensino-aprendizagem de Ciências os problemas com os quais os alunos se defrontam”. A ciência é uma construção humana coletiva da qual participam a imaginação, a intuição e a emoção. A comunidade científica sofre a influencia do contexto social, histórico e econômico em que esta inserida. Portanto, não existem neutralidade e objetividade absoluta: fazer ciência exige escolhas e responsabilidade humana. Como toda construção humana, o conhecimento científico está em permanente transformação: as afirmações científicas são provisórias e nunca podem ser aceitas como completas e definitivas. 2. OBJETIVO GERAL: ➢ Propiciar condições para que os alunos discutam, analisem, argumentem e avancem na compreensão do seu papel frente às demandas sociais, nas questões de saúde, sexualidade e meio ambiente, entre outras e que entenda a ciência como processo de construção humana, provisória, falível e intencional, cujos conteúdos estão interligados de forma intrínseca, compreendendo os fenômenos da natureza e suas interferências no mundo de forma a estabelecer as relações entre as transformações físicas, químicas e biológicas, entendendo que estas estão em constante transformação, são provisórias e nunca podem ser aceitas como completas e definitiva; ➢ Compreender a natureza como um todo dinâmico, sendo o ser humano parte integrado e agente de transformações do mundo em que vive, em relação essencial com os demais seres vivos e outros componentes do ambiente; ➢ Identificar relações entre conhecimento científico, produção de tecnologia e condições de vida, no mundo de hoje e em sua evolução histórica; ➢ Formular questões, diagnosticar e propor soluções para problemas reais a partir de elementos das ciências naturais, colocando em prática conceitos procedimentos e atitudes desenvolvidos no aprendizado escola; ➢ Relacionar os aspectos políticos, sociais e econômicos com a qualidade de vida, colocando como um problema social, enfocando o aprimoramento do nível de saúde físico, mental e social; ➢ Compreender a tecnologia como um meio para suprir necessidades humanas, distinguindo usos corretos e necessários daqueles prejudiciais ao equilíbrio da natureza e ao homem. 3. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: 5ª SÉRIE:- CORPO HUMANO E SAÚDE – AMBIENTE - MATÉRIA E ENERGIA - TECNOLOGIA Conhecimentos físicos Tecnologia usada para preparar o solo para o cultivo. Conhecimentos químicos ➢ ➢ ➢ ➢ ➢ ➢ ➢ Composição do solo: arenoso, argiloso, calcário e húmus; Agentes de transformação do solo; Água, ar, seres vivos; Utilidades do Solo; Adubação: orgânica e inorgânica (compostagem e fertilizantes); Correção do ph dos solos; Processos que contribuem para empobrecer o solo: queimadas, desmatamentos e poluição, dentre outros. Conhecimentos biológicos ➢ ➢ ➢ ➢ Combate a erosão; tipos de erosão; mata ciliar; Contaminação do solo; Doenças - prevenção e tratamento; Condições para manter a fertilidade do Solo: curvas de nível, faixas de retenção, terraceamento, rotação de culturas, culturas associadas. ÁGUA NO ECOSSISTEMA Conhecimentos físicos ➢ ➢ ➢ ➢ ➢ ➢ ➢ Estados Físicos da água; Forças de atração e repulsão entre as partículas da água; Mudanças de estado físico da água; Pressão, temperatura e densidade; Pressão exercida pelos líquidos; Empuxo; Água como recurso energético . Conhecimentos químicos ➢ ➢ ➢ Conhecimentos biológicos Composição da água; potencial de hidrogênio (ph); salanidade; Água como solvente universal; Pureza; soluções e misturas heterogêneas. ➢ ➢ ➢ ➢ Ciclo da água,disponibilidade da água na natureza; Água e os seres vivos; habitat aquático; Contaminação da água:doençaspreservação e tratamento; equilíbrio ecológico. AR NO ECOSSISTEMA Conhecimentos físicos ➢ ➢ ➢ ➢ ➢ ➢ ➢ ➢ Existência do ar; ausência do ar: vácuo; aplicação do vácuo; Atmosfera: camadas; propriedades:compre ssibilidade, expansão, exercer pressão; Movimentos do ar: formação dos ventos, tipos de vento, brisa terrestre e marítima; Velocidade e direção dos ventos; Resistência do ar; pressão atmosférica; Aparelhos que medem a pressão do ar; Pressão atmosférica e umidade; Meteorologia e previsão do tempo; Conhecimentos químicos Conhecimentos biológicos ➢ ➢ ➢ ➢ ➢ Composição do ar; oxigênio (o2) e gás carbônico(co2) Fotossíntese, respiração e combustão; Ciclos biogeoquímicos; outros elementos presentes no ar; Gases nobres: suas propriedades e aplicações. ➢ ➢ ➢ ➢ O ar e os seres vivos; Pressão atmosférica e a audição; Contaminação do ar: doenças causadas por bactérias e vírus prevenção e tratamento; causas e consequências: Efeitos nocivos resultantes do contato com esses agentes; Medidas para diminuir a poluição do ar. ➢ ➢ Eletricidade atmosférica; ar como recurso energético; Tecnologia aeroespacial e aeronáutica. POLUIÇÃO E CONTAMINAÇÃO DA ÁGUA,DO AR E DO SOLO. Conhecimentos físicos ➢ Fenômenos: superaquecimento do planeta, e feito estufa, buraco na camada de ozônio. Conhecimentos químicos ➢ Causas e consequências da poluição e contaminação da água,e do ar. Conhecimentos biológicos ➢ ➢ ➢ Equilíbrio e conservação da natureza: fauna , flora, ar, água e solo. Agentes causadores e transmissores de doenças; Prevenção e tratamento das doenças relacionados a poluição e contaminação do ar. INTER-RELAÇÕES ENTRE OS SERES VIVOS E O AMBIENTE Conhecimentos físicos ➢ População; seres vivos - ambiente. Conhecimentos químicos ➢ ➢ Comunidade: transferência de matéria e energia (ciclo biogeoquímicos, teias e cadeias alimentares) ; Fotossíntese: importância da produção e armazenamento de energia química (glicose). Conhecimentos biológicos ➢ ➢ ➢ ➢ Biosfera - ecossistemacomunidade – população - individuo; Habitat e nicho ecológico; divisões da biosfera; Biociclos terrestres, marinho e de água doce; Teias e cadeias alimentares: produtores, consumidores e decompositores. 6ª SÉRIE: - CORPO HUMANO E SAÚDE – AMBIENTE - MATÉRIA E ENERGIA TECNOLOGIA Conhecimentos físicos ➢ Biosfera elementos e interdependênci a (sol, água, solo, ar, seres vivo - homem.) Conhecimentos Químicos ➢ ➢ ➢ ➢ ➢ ➢ Seres vivos classificação - características básicas. Reinos: monera, protista, fungos, vegetais e animais. -adaptação e relações dos seres vivos. Vegetais: adaptações morfológicas e fisio lógicas. - raiz, caule e folha: absorção de água e sais minerais, condução de seiva, armazenamento, fotossíntese, respiração, transpiração e gustação; Flor, fruto, semente: reprodução e hereditariedade; polinização, fecundação, formação do fruto e semente -disseminação . Animais: adaptações morfológicas e fisiológicas.-características básicas. -alimentação, digestão e cadeia alimentar. Respiração, circulação, excreção, locomoção, coordenação, reprodução e hereditariedade, hibridação, inseminações artificiais. Conhecimentos biológicos ➢ ➢ ➢ ➢ ➢ ➢ ➢ Aspectos políticos, sociais e econômicos. Preservação da flora. Desmatamento. - efeito estufa. Poluição do ar, água e solo. Camada de ozônio. -Agrotóxicos x agentes biológicos. - adubação orgânica e inorgânica. Preservação da flora e da fauna. - extinção de animais e plantas. Plantas tóxicas e medicinais. Parasitoses - principais doenças causadas por animais, fungos,bactérias e vírus; meios de prevenção. TECNOLOGIA ➢ ➢ ➢ Biotecnologia da utilização industriais de microorganismos e vegetais; indústria farmacêutica, química e alimentícia. Organismos geneticamente modificados. Tecnologia - impacto ambiental; efeitos positivos e negativos. 7ª SÉRIE:-CORPO HUMANO E SAÚDE – AMBIENTE - MATÉRIA E ENERGIA TECNOLOGIA Conhecimentos físicos ➢ ➢ ➢ ➢ ➢ A espécie humana, os seres humanos e o meio ambiente. Relação entre a espécie humana e os outros seres vivos. Relação do homem com o ambiente físico. Corpo humano visto por fora e por dentro. Níveis de organização do organismo humano. Organismo – sistemas -órgãos -tecidos -células: aspectosmorfofisiológicosbásicos. Conhecimentos Químicos − − − − − − − − − Tecidos do corpo humano, agrupamentos celulares. Sistema locomotor; aspectos morfo - fisiológicos básicos do sistema ósseo - muscular. Sistema sensorial e a saúde. Nutrição do organismo; os alimentos; classificação dos alimentos; conservação dos alimentos. Sistema digestório, aspecto morfo-fisiológicos; doenças do sistema digestório. Sistema respiratório,aspectos morfofisiológicos, doenças do sistema respiratório. Sistema circulatório, aspectos morfo- fisiológicos. Doenças do sistema circulatório. Sistema hormonal, aspectos morfo -fisiológicos - Doenças do sistema hormonal. Sistema nervoso, aspectos morfo-fisiológicos - Doenças do sistema nervoso. Conservação da espécie humana, reprodução humana, contracepção, doenças sexualmente transmissíveis. Noções de genética. Conhecimentos biológicos • • • • • • • • • • • • Alimentação, necessidade de alimentação balanceada. Aleitamento materno. Desnutrição. Higiene dos alimentos: cuidados, preparação, conservação, parasitores. Alimentos naturais e industrializados aditivos alimentares e agrotóxicos. Higiene bucal. Drogas, efeitos sobre o sistema nervoso e o organismo em geral, automedicação. Queimaduras,câncer de pele. Educação sexual, necessidade do conhecimento básico sobre reprodução humana. Métodos anticoncepcionais; naturais, artificiais e aborto. Doenças sexualmente transmissíveis, prevenção e tratamento. Exercícios físicos, vida sedentária. TECNOLOGIA • • • Próteses que substituem partes e funções de alguns órgãos do corpo. Aparelhos e instrumentos para corrigir algumas deficiências físicas. Objetos e aparelhos fabricados para corrigir deficiências dos órgãos dos sentidos. 8ª SÉRIE:- CORPO HUMANO - SAÚDE – AMBIENTE - MATÉRIA E ENERGIA TECNOLOGIA Conhecimentos físicos ➢ História da Química. • Química ciência experimental . • A química no cotidiano. • Matéria propriedades gerais e especificas da matéria. • Substâncias e misturas. • Elemento químico. • O átomo. • Partículas elementares do átomo. • Tabela periódica. • Introdução a física. • No mundo da física. • Transformaç ões físicas. • Grandezas físicas. • Cinemática. • Dinâmica. • Princípios da dinâmica. • Trabalho e potência. • Energia e máquinas. • Energia mecânica. • Energia térmica. • Energia Conhecimentos Químicos Introdução à química. A química nos alimentos. Adubos e inseticidas. As substâncias químicas e a medicina. A química e o funcionamento do corpo. As substâncias químicas que ingerimos. Química da digestão. A água na natureza. Substâncias simples e compostas. Misturas homogêneas e heterogêneas. Classificação dos elementos químicos. Conhecimentos biológicos • • • • Desequilíbrios ecológicos; efeito estufa, camada de ozônio,chuva ácida, desmatamentos, queimaduras, aquecimento global, degelo das calotas polares. Acidentes de trânsito relacionados com o uso de drogas. Efeitos do álcool e outras drogas no organismo; Prevenção de acidentes. sonora. Energia luminosa. Eletricidade e magnetismo. • • • TECNOLOGIA • • Serão trabalhados os conteúdos que tratam de sistemas tecnológicos que revolucionaram a economia, a cultura, a eletricidade, a comunicação e a biotecnologia. Tecnologia e o meio ambiente. MEIO- AMBIENTE Nas últimas décadas intensificaram-se nos meios de comunicação os debates sobre problemas ambientais, permitindo tornar o ambiente uma preocupação cotidiana para as populações. Mas a simples divulgação não assegura a aquisição de informações e conceitos indicados pelas Ciências. É freqüente a simplificação demasiada do conhecimento científico - o emprego do termo ecologia como sinônimo de “meio ambiente”é um exemplo- e a difusão de visões distorcidas sobre a questão ambiental. A partir do senso comum, não raro, os indivíduos desenvolvem idéias equivocadas sobre o meio ambiente e problemas ambientais. É papel da escola provocar a revisão dos conhecimentos dos alunos, valorizando-os sempre e buscando enriquece-los com informações científicas. Esse tema permite apontar para as relações recíprocas entre sociedade e ambiente, marcadas pelas sociedades humanas, seus conhecimentos e valores. O tema transversal ''meio ambiente'' traz a discussão a respeito da relação entre problemas ambientais e fatores econômicos, políticos, sociais e históricos . São problemas que acarretam discussões sobre responsabilidades humanas voltadas ao bem – estar comum e ao desenvolvimento sustentado, perspectiva da relação homem – natureza , subsidiada pela Educação Ambiental. A idéia básica do conceito de Desenvolvimento Sustentado é permitir a sobrevivência e manutenção das próximas gerações com um bom nível de qualidade de vida . A exploração dos recursos naturais deve ser racional e planejada, de modo que os recursos naturais não se esgotem e que os impactos gerados sejam minimizados ou condições ambientais satisfatórias. Portanto serão desenvolvidos projetos de 5ª à 8ª séries, sobre os problemas ambientais que afetam a vida do planeta , como; Poluição da água do ar e do solo, desmatamento , queimadas , efeito estufa , camada de ozônio , falta d' água , extinção de plantas e animais; e a tecnologia e os impactos negativos sobre o meio ambiente. Os temas serão gradativamente aprofundados no decorrer das séries. CULTURA AFRO-DESCENDENTE Este tema será explorado por meio de pesquisas relacionadas à África ,como: • Cultura • Agricultura • Técnicas de irrigação • Origem de animais e vegetais dessa região • Doenças • Genética • Nutrição • Plantas usadas na indústria farmacêutica • Mortalidade infantil. 4. METODOLOGIA Os procedimentos dentro das ciências naturais corresponderão a observação, experimentação, comparação, elaboração de hipóteses, suposições, debates orais, estabelecendo relações entre fatos ou fenômenos e idéias, leitura e escrita de textos informativos, pesquisas bibliográficas, busca de informações em várias formas, organizações em várias formas, organizações de informações através de desenhos, tabelas, gráficos, esquemas e textos, elaboração de perguntas, problemas e proposição de solução dos problemas, levando-se em conta um crescimento de autonomia entre os alunos. É essencial que o ensino seja realizado em atividades variadas que promovam o aprendizado da maioria, evitando que as fragilidades e carências se tornem obstáculos intransponíveis para alguns. O erro não será tratado como incapacidade de aprender, mas como elemento que sinaliza ao professor a compreensão efetiva do aluno, servindo, então, para reorientar a prática pedagógica e fazer com que ele avance na construção mais adequada de seu conhecimento. Será enfatizado os trabalhos de pesquisa ilustrações com vídeos, projetos de acordo com áreas de interesse dos alunos. A maioria dos trabalhos serão desenvolvidos em grupos proporcionando condições de melhorias nos relacionamentos interpessoais e valorizando as diferenças no contexto social. Os conteúdos específicos serão encaminhados por meio de uma metodologia crítica e histórica, de modo a considerar a articulação entre os conhecimentos físicos, químicos e biológicos. Os conteúdos propostos serão articulados com os conhecimentos de outras ciências para explicar os inúmeros fenômenos naturais que ocorrem no mundo. A Química, a Física, a Biologia, a Geociências, a Astronomia e outras áreas que contribuem significativamente para esse fim. Serão estabelecidas as relações entre os diversos conteúdos específicos, de forma a possibilitar o reconhecimento de que existem conhecimentos físicos, químicos e biológicos basilares no processo pedagógico, que precisam ser abordados em cada uma das séries desse nível de ensino. Os conteúdos específicos serão tratados ao longo dos quatro anos do Ensino Fundamental, respeitando o nível cognitivo dos alunos, a realidade local, a diversidade cultural, as diferentes formas de apropriação dos conteúdos específicos por parte dos alunos e que se adote uma linguagem coerente com a faixa etária, para aumentar gradativamente o aprofundamento do estudo. Nos conteúdos de significativa relevância na vida dos alunos como a água será enfocada a disponibilidade da água na natureza, seu tratamento, distribuição, consumo e desperdício norteiam um estudo crítico e histórico e propiciam verificar que os problemas relacionados à degradação das nascentes, poluição e contaminação da água interferem na vida do ser humano, dos demais seres vivos e do ambiente. A discussão poderá se estender para uma reflexão sobre a intencionalidade dessas práticas, os interesses sociais, políticos e econômicos envolvidos, por exemplo, na ausência de saneamento básico em muitas regiões, que afetam a qualidade de vida de uma parcela significativa da população. As relações de poder que influenciam as decisões sobre o acesso ao saneamento básico podem ser discutidas sob o viés dos interesses políticos. Quanto aos interesses econômicos, pode-se abordar a relação custobenefício envolvida nesse processo. Outro aspecto que também poderá ser estudado são as implicações decorrentes da água como recurso energético (usina hidrelétrica). As considerações sobre o conteúdo específico Água no ecossistema e seus desdobramentos não se esgotam. Neste caso irá se estabelecer as relações desse conteúdo com a ciência, a tecnologia e a sociedade e considerar que o progresso industrial e tecnológico traz conseqüências e pode gerar graves problemas socioambientais. Sob o enfoque da ciência, tecnologia e sociedade, serão propostas discussões e vídeos que possibilitem discussões sobre os seguintes fatores: ➢ Tecnologias para reaproveitamento de água, sobretudo nos países desenvolvidos; ➢ Motivos que levam países desenvolvidos a investir cada vez mais em pesquisas científicas e tecnológicas para diminuir a exploração de recursos naturais não-renováveis e, por efeito, recuperar o meio ambiente; ➢ Razões pelas quais esses países têm tanto interesse nos recursos naturais dos países em desenvolvimento; por que se paga tanto pela água no Brasil e, comparativamente, muito mais em outros países; ➢ Quanto significa possuir terras que contêm água e as implicações dessa problemática para a sociedade. Sendo a ciência dinâmica e a todo momento ocorrem novas pesquisas que geram novas teorias e tecnologias que, gradativamente, podem ser substituídas por outras que mais bem atendam às demandas da atualidade. Com isso, não se pode desconsiderar a produção científica; cada conhecimento adquire sentido à medida que se considera o contexto no qual foi produzido. Para estudar o conteúdo específico Água no ecossistema, pretende-se partir-se da prática social com ênfase num problema selecionado conforme sua amplitude; isto é, ele não pode ser escolhido de modo aleatório nem deve representar o interesse de um ou outro sujeito, mas deve ser de interesse coletivo. É importante dar preferência a problemas locais que possam ser ampliados para situações mais abrangentes, como, por exemplo: a relação entre o consumo, custo e o desperdício da água de uso doméstico. Para falar desse problema, o professor propõe, de início, que os alunos investiguem quanto suas famílias consomem de água diariamente. A investigação poderá ser feita num final de semana, desde o momento em que o aluno acorde até o final do dia . As atividades a serem observadas são: ➢ Higiene pessoal: lavar o rosto, escovar os dentes, dar descarga no banheiro e tomar banho; ➢ Higiene da casa: limpezas em geral, calçadas, roupas; ➢ Alimentação: café da manhã, almoço e jantar; ➢ Outras atividades: regar as plantas, lavar louça, lavar o carro etc. A partir da observação da rotina familiar, o aluno poderá produzir um relatório, com os dados coletados e o apresentará em sala de aula. Por sua vez, o professor orientará a análise dos dados obtidos e estabelecerá relações entre o consumo e o custo, de maneira a enfatizar o desperdício de água em cada atividade relatada. Numa perspectiva crítica, poderá se provocar análise e discussão sobre as diferentes formas de economizar água e contrapõe os dados coletados com a leitura da fatura (talão) de água da residência do aluno. A evidência do consumo de água por pessoa, em litros, fica clara por meio de um cálculo efetuado pelo aluno, que mostrará quanto cada pessoa da família consomem de água num dia. Então, o professor relaciona o consumo e o desperdício ao valor pago pela água. Os conteúdos específicos que subsidiarão teoricamente essa análise são: ➢ investigação sobre o consumo de água; ➢ disponibilidade de água na natureza - o ciclo da água; ➢ usos da água: doméstico; ➢ saneamento básico — captação, tratamento e abastecimento; ➢ distribuição de água doce no Paraná, no Brasil e no mundo; ➢ ações importantes para a economia de água; ➢ medidas para redução da poluição e contaminação da água. No processo pedagógico para este conteúdo, será possível estudar: Os conhecimentos físicos: mudanças de estado físico da água, água como recurso energético; Os conhecimentos químicos: composição da água, fase química do tratamento da água e poluição da água; Os conhecimentos biológicos: equilíbrio ecológico e contaminação da água. Tais articulações não se esgotam; podem agregar outras abordagens para o mesmo conteúdo. Ao verificar qual questão da prática social foi analisada, seguem-se a elaboração e a síntese do pensamento dos alunos, que devem expressar o novo grau de conhecimento a respeito do assunto. A partir de então, pode-se observar que tanto os alunos quanto o professor assumem uma visão diferente diante do problema inicial, pois os conhecimentos científicos tratados lhes propiciam modificações intelectuais qualitativas, referentes às concepções prévias sobre o conteúdo específico estudado. Os alunos alcançam uma compreensão científica mais elaborada, o que determina novo posicionamento em relação à prática social inicial, do confronto entre as informações que o aluno possuía e o conhecimento científico adquirido, ele demonstra interesse em apresentar soluções alternativas para o problema. Esse interesse é demonstrado por meio de propósitos e do compromisso com a respectiva ação que pretende realizar. Se sua intenção é economizar água, propõe como ação fechar a torneira ao escovar dentes. Se é aprender mais sobre a água, expõe a proposta de ler mais sobre o assunto, assistir a um filme e depois discuti-lo. Se é manter a limpeza da água, sua proposta é verificar se a sua casa possui água tratada, se é feita a limpeza na caixa d’água, se na sua casa tem fossa séptica ou tratamento de esgoto, para não sujar rios. Também se interessa em verificar os níveis de poluição dos rios em sua região, e em propor sugestões de saneamento para as empresas responsáveis. E se sua intenção é conhecer os processos de tratamento de água de sua região, propõe-se a visitar as instalações da Estação de Tratamento de Água (ETA) (GASPARIM, 2005). As propostas assumidas como compromisso pelos alunos serão sempre orientadas e acompanhadas pelo professor. Dessa forma, a prática social inicial será analisada com base na fundamentação teórica, a partir das relações entre o objeto de estudo da disciplina, os conteúdos estruturantes e específicos e os elementos do Movimento C’T’S. Os conteúdos específicos podem ser tratados, ainda, em atividades e aulas práticas, desde que se considerem a coerência entre a teoria e a prática e o conteúdo e a forma. Nas aulas práticas, os alunos passam a compreender a inter - relação entre os conhecimentos físicos, químicos e biológicos envolvidos na explicação dos fenômenos naturais, bem como os processos de extração e industrialização da matéria - prima, os impactos ambientais decorrentes desses processos, os materiais usados, os procedimentos dessas atividades e o destino dos resíduos. O encaminhamento metodológico para a disciplina de Ciências não pode ficar restrito a um único método. Entre as possibilidades de trabalho, destacam-se: ➢ a observação; ➢ trabalho de campo; ➢ jogos de simulação e desempenho de papéis; ➢ visitas a indústrias, fazendas, museus; ➢ projetos individuais e em grupos; ➢ a redação de cartas para autoridades; ➢ palestras com pessoas convidadas; ➢ fóruns, debates, seminários, conversação dirigida. Outras atividades que estimulam o trabalho coletivo e que despertam a vontade de aprender nos alunos são as que envolvem música, desenho, poesia, livros de literatura, jogos didáticos, dramatizações, histórias em quadrinhos, painéis, murais, exposições e feiras, entre outras. Para essas atividades, os professores serão utilizados variados recursos pedagógicos: slides, fitas VHS, DVDs, CDs, CD-ROMs educativos e softwares livres, entre outros. Vale destacar a importância dos registros que os alunos fazem no decorrer das atividades em aula, podendo ser um instrumento de avaliação. Além disso, serão realizados trabalhos de divulgação da produção dos alunos com o intuito de promover a socialização dos saberes, a interação entre os estudantes e destes com a produção científico-tecnológica. Pretende-se contribuir para que os alunos estudem, compreendam e expliquem os fenômenos naturais envolvidos nessa área do conhecimento e, com isso, elaborem projetos científico-pedagógicos, para apresentação em projetos diversos. A partir desse encaminhamento metodológico, a disciplina de Ciências poderá resgatar na escola a sua principal função: o estudo dos fenômenos naturais por meio do tratamento dos conteúdos específicos, de forma crítica e histórica. No que se refere a CULTURA AFRO – DESCENDENTE pretende-se trabalhar este tema por meio de pesquisas relacionadas à África, como: Cultura, Agricultura, Técnicas de irrigação, Origem de animais e vegetais dessa região, Doenças, Genética, Nutrição, Plantas usadas na indústria farmacêutica, Mortalidade infantil. 5. AVALIAÇÃO A avaliação do processo pedagógico será feita numa interação diária do professor com a classe e em procedimentos que permitem verificar em que medida os alunos se apropriam dos conteúdos específicos tratados. O processo avaliativo ocorrerá de forma sistemática e a partir de critérios estabelecidos pelo professor, relativamente: ➢ Aos conhecimentos acumulados pelos alunos e à prática social deles; ➢ Ao confronto entre esses conhecimentos e os conteúdos específicos; ➢ Às relações e interações estabelecidas em seu progresso cognitivo, no cotidiano escolar e fora dele. As formas de avaliar o ensino de ciências poderá ocorrer de acordo com a realidade do aluno, do seu nível cognitivo, entre outros fatores. Podendo ser: Prova escrita: abrangendo questões dissertativas e questões de múltipla escolha e procurando fazer com que os alunos justifiquem a resposta escolhida; Prova oral: pode ser desenvolvida por entrevistas e questões respondidas oralmente, avaliando conhecimentos e habilidades de expressão oral. Trabalhos de pesquisa, ou tarefas para casa: devem ser avaliados, levando em conta que nem sempre é o aluno quem executa o trabalho; Tarefa de classe: Podem ser realizadas individualmente ou em grupos, ajudam a reforçar o aprendizado dos grupos; Trabalho expositivo: alguns temas mais polêmicos poderão ser expostos sob a forma de cartazes na sala de aula ou nos murais da escola; Trabalhos em seminários: os alunos desenvolverão pesquisas em grupo e apresentarão aos colegas da sala durante as aulas. 6. REFERÊNCIAS TRIVELLATO, José, Silvia. Ciências, Natureza e Cotidiano, 5ª, 6ª, 7ª e 8ª séries. FTD, 2006. Ciências – Projeto Araribá – 5ª, 6ª 7ª e 8ª séries. Editora Moderna, 2006. DEMÉTRIO, Gowdak. Martins, Eduardo. Ciências. Novo pensar. Editora FTD, 2006. Currículo Básico. Diretrizes curriculares de ciências para a Educação Básica. Curitiba, 2006. VALLE, Cecília, Vida e Ambiente 5ª, 6ª, 7ª e 8ª séries. BARROS FILHO, J. SILVA, D - Algumas reflexoes sobre a avaliação dos estudantes no ensino de Ciências. Ciencia e Ensino, n. 09 2000. BARROS, CARLOS E WILSON PAULINO – O Meio Ambiente; São Paulo; editora ática, 1999. DIRETRIZES CURRICULARES - da rede pública de Educação Básica do Estado do Paraná-DCEs de Ciências. FREIRE -MAIA, N. A Ciência por dentro. Petrópolis: Vozes, 2000. KNELLER, G.F. A Ciência como atividade humana. Rio de Janeiro; zahar; São Paulo: Edusp, 1980. R; MANCUSO, R. Educação em Ciências: Produção de Currículos e Formação de Professores. Ijiu: Unijuí, 2004. RIBEIRO, DARCY. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. 1996; VALLE, Cecília. Vida e Ambiente. Curitiba-Pr; Editora Positivo, 2004. Trivellato, José, Silvia. Ciências, Natureza e Cotidiano, 5ª, 6ª, 7ª e 8ª séries. FTD, 2006. Projeto Araribá – Ciências 5ª, 6ª 7ª e 8ª séries. Editora Moderna, 2006. Demétrio, Gawdak. Martins, Eduardo. Ciências. Novo pensar. Editora FTD, 2006. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR ENSINO FUNDAMENTAL DISCIPLINA: EDUCAÇÃO FÍSICA 2010 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE ED. FISICA Educação Física é uma expressão que surgiu no século XVIII em obras de grandes filósofos preocupados com a Educação. As práticas pedagógicas escolares de Educação Física foram fortemente influenciadas pela instituição militar e pela medicina emergentes deste século. Com intuito de restabelecer a saúde por meio de exercícios físicos foram importados da Europa práticas conformativas , como modelo de saúde e sistemas ginásticos. Estes foram fundamentais para o surgimento da Educação Física nos currículos escolares. Mas somente a partir da Constituição de 1937 que a Educação Física se consolidou no contexto escolar, sendo utilizada como instrumento de doutrinação, enaltecendo o patriotismo a hierarquia e a ordem. Desde então, o esporte começou a se popularizar. A partir de 1964, o esporte começou a ser tratado com maior ênfase no Brasil , devido aos acordos feitos entre o MEC e o Departamento Federal de Educação Americana. Com isso, a Educação Física passou a ser caráter obrigatório nas escolas, onde a disciplina passa a ter legislação específica. Instituiu-se assim, a integração da disciplina como atividade escolar regular obrigatória no currículo de todos os cursos e níveis de sistema de ensino. Atualmente percebemos a ascensão da cultura corporal e esportiva, como um dos fenômenos mais importantes nos meios de comunicação de massa e na economia. O esporte, a ginástica, a dança e as artes marciais tornam-se cada vez mais produtos de consumo e objetos de conhecimento e informação ampla mente divulgados. Não obstante, o estilo de vida gerado pelas novas condições socioeconomicas ( urbanização, consumismo, informatização, etc), levam dessa forma um grande número de pessoas ao sedentarismo, alimentação inadequada, estresse, etc. Partindo desse pressuposto, a tarefa da disciplina de Educação Física é preparar o aluno para ser um praticante lúcido e ativo na sociedade. A Educação Física enquanto componente curricular da educação Básica deve introduzir e integrar o aluno na cultura corporal de movimento, formando o cidadão que vai produzi-la, transforma-la e usufruir dos esportes E OUTROS em benefício de qualidade de vida. Segundo (MoemaToscano, Teoria da Educação Física Brasileira ), a Educação Física é definida como: O conjunto de atividades físicas, metódicas e racionais que se integram ao processo de educação global, visando o desenvolvimento pleno do aparelho locomotor ao desenvolvimento das grandes funções vitais e ao melhor relacionamento social. De acordo com Scobar 1995, das Diretrizes Curriculares Nacionais. O aprofundamento na história leva a compreender que a atividade prática do homem, motivada pelos desafios da natureza, desde o erguer-se da posição quadrúpede até o refinamento do uso da sua mão, foi motor da construção da sua materialidade corpórea e das habilidades que lhe permitam transformar a natureza. Este agir sobre a natureza, para extrair dela sua subsistência, deu início a construção do mundo humano, do mundo da cultura. Por isso, cultura implica aprender o processo de transformação do mundo natural a partir dos modos históricos da existência real dos homens nas relações na sociedade e com a natureza. Com base Nos Parâmetros Curriculares Nacionais, quando fala-se da necessidade de compreender a Educação Física em um contexto mais amplo significa um entendimento de que esta área do conhecimento é parte integrante de uma totalidade composta por interações que se estabelecem na materialidade das relações sociais, políticas, econômicas e culturais dos povos. O complexo organismo humano se relaciona com o mundo humano movendo-se. Quando o corpo se move, os sentidos captam informações. Segundo Tani ( 1988) as terminações neurais enviam informações para os córtices sensoriais. Santim ( 1990) salienta que o homem, através de seus movimentos, expressa suas manifestações da alma, ou seja, seus mais puros sentimentos, os quais envolvem a alegria, o medo e o amor, descobrindo como o corpo é sensível e possui uma linguagem própria desvelada pelos gestos e que possibilita um elo com o mundo. A disciplina de Educação Física contempla a autonomia para o desenvolvimento de uma prática social voltada para a interação na comunidade, a valorização do homem seja na manutenção ou na construção de espaços de participação em atividades culturais. Possibilitando dessa forma conhecer as expressões corporais entender e conviver dentro das regras estabelecidas na sociedade democraticamente, procurando fazer com que o jovem de hoje seja atuante crítico, conhecedor de seus direitos melhorando suas relações cotidianas. OBJETIVOS GERAIS Estimular o gosto pela prática da Educação Física. Estimular o desenvolvimento das capacidades mentais e psicomotoras em geral. Reconhecer o próprio corpo e valorizar em seu aspecto afetivo, cognitivo e motor. Melhorar a aptidão física através da pratica dos esportes Estimular a aquisição de hábitos higiênicos e atitudes para melhoria da qualidade de vida Despertar nos alunos um interesse real e permanente pela prática de atividades físicas e oferecer-lhes iguais oportunidades de participação nas aulas. Desenvolver a criatividade, e o interesse do educando. Desenvolver o espírito de equipe. Aprimorar as capacidades intelectuais que concorrem para a formação da personalidade do aluno, através da prática desportiva em geral. Consolidar as etapas do desenvolvimento físico e mental por meio dos benefícios que advêm da prática da educação física. Estimular a capacidade de expressão individual por meio de movimentos criativos. Favorecer a sociabilização através de atividades recreativas CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Esporte Jogos e brincadeiras Dança Ginástica Lutas CONTEÚDOS BASICOS PARA A 5 ª SÉRIE GINÁSTICA Aquecimento alongamento Freqüência cardíaca Conceituação de atividade física Benefícios do exercício físico no corpo humano Introdução a qualidade de vida JOGOS E BRINCADEIRAS Atividades lúdicas e recreativas Brinquedos cantados Brincadeiras de roda Jogos de estafeta ESPORTE Fundamentos básicos das modalidades esportivas voleibol, handebol, basquetebol e futsal Modalidade esportiva peteca DANÇA Atividades rítmicas expressivas Iniciação ao ritmo Atividades de expressão corporal LUTAS Iniciação aos movimentos básicos da capoeira CONTEÚDOS BASICOS PARA 6º SÉRIE GINÁSTICA Importância da atividade física Atividades circenses Relaxamento e sua importância Iniciação a ginástica JOGOS E BRINCADEIRAS Jogos sensoriais, motores e de raciocínio Confecção de jogos de mesa, exemplo: jogo da memória, dominó, etc; ESPORTE Fundamentos das modalidades esportivas, voleibol, handebol, basquetebol e futsal; Iniciação ao esporte punhobol DANÇA Iniciação a dança Diferentes gêneros musicais Iniciação ao teatro através de atividades de expressão corporal LUTAS Iniciação a capoeira Origem do Judô CONTEÚDOS BASICOS PARA 7º SÉRIE GINÁSTICA Males do sedentarismo, a era do estilo de vida Diferentes tipos de se praticar ginástica Orientações gerais para se praticar atividade física Ginástica rítmica e coreográfica JOGOS E BRINCADEIRAS Jogos cooperativos Jogos de mesa e/ou tabuleiro Criação de jogos com regras modificadas pelos alunos ESPORTE Regras básicas dos esportes voleibol, handebol, basquetebol e futsal Principais ídolos do esporte brasileiro Competir e cooperar DANÇA Dança e seus vários estilos O corpo humano e suas transformações O corpo como sujeito de violência, drogas, prostituição e uso de anabolizantes Introdução ao Hip Hop LUTAS História da capoeira e sua movimentação Movimentos da capoeira História do Judõ CONTEÚDOS BÁSICOS 8º SÉRIE GINÁSTICA Males da obesidade Diferentes tipos de dietas Flexibilidade e postura Envelhecer com vigor Ginástica laboral LER Lesões por esforços repetitivos Ginástica de academia JOGOS E BRINCADEIRAS Organização de gincanas e eventos esportivos Prática da capoeira Xadrez Tênis de mesa Jogos cooperativos ESPORTE Modalidade esportiva voleibol, handebol, basquetebol e futsal Esporte e suas manifestações na sociedade Modalidade de punhobol DANÇA Objetivos e funções do ritmo A trajetória do Hip Hop Dança criativa Montagem coreográfica LUTAS Introdução ao Karatê Histórico do taekwondo METODOLOGIA Essa concepção permite ao educando ampliar sua visão de mundo por meio da Cultura Corporal, de modo que supere a perspectiva pautada no tecnicismo e na desportivização das práticas corporais. Por exemplo: ao se tratar do histórico de determinada modalidade, na perspectiva tecnicista, os fatos eram apresentados de forma anacrônica e acrítica. No entanto, no encaminhamento proposto por estas Diretrizes, esse mesmo conhecimento é transmitido e discutido com o aluno, levando-se em conta o momento político, histórico, econômico e social em que os fatos estão inseridos. propostos e a reflexão sobre o movimento corporal, tudo isso segundo o princípio da complexidade crescente, em que um mesmo conteúdo pode ser discutido tanto no Ensino Fundamental quanto no Ensino Médio. Ao trabalhar o Conteúdo Estruturante jogo, o professor do Ensino Fundamental pode apresentar aos seus alunos diversas modalidades de jogo, com suas regras mais elementares, as possibilidades de apropriação e recriação, conforme a cultura local. Pode, ainda, discutir em que o jogo se diferencia do esporte, principalmente quanto à liberdade do uso de regras. Cabe ressaltar que tratar o conhecimento não significa abordar o conteúdo ‘teórico’, mas, sobretudo, desenvolver uma metodologia que tenha como eixo central a construção do conhecimento pela práxis, isto é, proporcionar, ao mesmo tempo, a expressão corporal, o aprendizado das técnicas próprias dos conteúd o Educação Física possui uma tradição técnico-pedagógica de pelo menos um século e meio em estratégias de ensino nos campos da ginástica, recreação, esporte e atividades rítmicas e expressivas. O processo de ensino aprendizagem em Educação física não se restringe ao simples exercício de certas habilidades e destrezas, mas sim de capacitar o indivíduo a refletir sobre suas possibilidades corporais e, com autonomia exerce-las de maneira social culturalmente significativa e adequada. Trata-se de compreender como o indivíduo utiliza suas habilidades e estilos pessoais dentro de contextos sociais, pois um mesmo gesto adquire significados diferentes de acordo com a intenção de quem realiza e em que situação se está inserido. Através das práticas corporais deve-se expressar as múltiplas relações de gêneros, violência, sexualidade, dos, limites e possibilidades corporais entre outras, que podem exprimir uma linguagem. ( DCEs ) Torna-se necessário conhecer a realidade em que está inserido, pois não há como intervir sem conhecer a realidade e, com base nisso, determinar onde quer chegar, ou seja, quais os objetivo que pretende –se alcançar. È extremamente importante que o educador através de suas ações pedagógicas seja uma ponte, onde propõe o conteúdo a ser trabalhado e depois leva o aluno a pensar, refletir e demonstrar seu conhecimento empírico sobre determinada atividade. O descobrimento, a resolução de problemas, jogos de mímica e expressão corporal, jogos simbólicos, exercícios em grupos, gincanas, discussões sobre temas da atualidade, matérias de jornais, etc. Esse rico acervo de estratégias e conteúdos e principalmente, se usada pelo professor de forma criativa e coerente é que tornarão as aulas de Educação Física um sucesso, a metodologia do ensino singular face as outras disciplinas favorecendo o pleno desenvolvimento do educando nos aspectos, afetivo, social e motor. Uma metodologia que favoreça a criatividade do aluno, a partir daí, muitas outras formas de aprender irão surgir ao longo da trajetória. Os conteúdos devem ser pautados em sua totalidade, incluindo jogos, esporte, atividades rítmicas expressivas, dança, lutas ginásticas e as várias formas existentes de se praticar atividade física. Os conteúdos propostos para a disciplina de Educação Física serão realizados através das aulas práticas e teóricas, oportunizando o educando a conhecer a trajetória, a relevância e o histórico do conteúdo a ser trabalhado. Com isso, pretende-se ir além da dimensão motriz, levando em conta a multiplicidade de experiências manifestas pelo corpo, os quais permeiam estas práticas,,ou seja, manifestam-se através de vários outros sentimentos demonstrados pelo educando. Torna-se necessário que se conheça a cultura em que a escola está inserida, quais os valores estão agregados naquele espaço, para que desta forma os alunos baseados em sua infância e por sua vez de seus antecedentes familiares tragam para dentro do contexto escolar sua experiências com as várias práticas corporais. No primeiro momento o conteúdo apresentado aos alunos é problematizado, buscando as melhores formas de organização para a execução das atividades a serem desenvolvidas. Em seguida, é a fase a apreensão do conhecimento. O professor observa as atividades realizadas pelos alunos, bem como as diferentes manifestações advindas da prática corporal. Para fixação dos conteúdo, o professor propõe a reflexão da prática realizada. Com base nas DCes uma aula de Educação Física deve ser composta de: proposição do que vai ser executado, execução do que foi proposto e reflexão sobre o que foi executado. AVALIAÇÃO A história de avaliação em Educação Física, tem apresentado uma série de preocupações. Tem levado professores ao estudo e ao aprofundamento, visando buscar novas formas de entendimento e compreensão de seus significados no contexto escolar. As concepções de avaliação dependem da metodologia relação aluno-professor e aprendizagem. Com as transformações ocorridas no campo das teorizações em Educação e Educação Física, principalmente a partir dos anos 80 e 90, a função da avaliação começou a ganhar novos contornos, sendo profundamente criticadas as metodologias que priorizam testes, materiais e sistemas com critérios e objetivos classificatórios e seletivos. Esses estudos têm conduzido os professores à reflexão e ao aprofundamento, buscando novas formas de compreensão dos seus significados no contexto escolar. Destaca-se que a avaliação deve estar vinculada ao projeto político-pedagógico da escola, de acordo com os objetivos e a metodologia adotada pelo corpo docente. Com efeito, os critérios para a avaliação devem ser estabelecidos, considerando o comprometimento e envolvimento dos alunos no processo pedagógico: Comprometimento e envolvimento – se os alunos entregam as atividades propostas pelo professor; se houve assimilação dos conteúdos propostos, por meio da recriação de jogos e regras; se o aluno consegue resolver, de maneira criativa, situações problemas sem desconsiderar a opinião do outro, respeitando o posicionamento do grupo e propondo soluções para as divergências; se o aluno se mostra envolvido nas atividades, seja através de participação nas atividades práticas ou realizando relatórios. Partindo-se desses critérios, a avaliação deve se caracterizar como um processo contínuo, permanente e cumulativo, tal qual preconiza a LDB no 9394/96, em que o professor organizará e reorganizará o seu trabalho, sustentado nas diversas práticas corporais, como a ginástica, o esporte, os jogos e brincadeiras, a dança e a luta. É a partir desse novo referencial teórico e das discussões até então desenvolvidas nestas Diretrizes que são indicados critérios, ferramentas e estratégias que reflitam a avaliação no contexto escolar. O objetivo é favorecer maior coerência entre a concepção defendida e as práticas avaliativas que integram o processo de ensino e aprendizagem. Um dos primeiros aspectos que precisa ser garantido é a não exclusão, isto é, a avaliação deve estar a serviço da aprendizagem de todos os alunos, de modo que permeie o conjunto das ações pedagógicas e não seja um elemento externo a esse processo. A avaliação deve, ainda, estar relacionada aos encaminhamentos metodológicos, constituição na forma de resgatar as experiências e sistematizações realizadas durante o processo de aprendizagem. Isto é, tanto o professor quanto os alunos poderão revisitar o trabalho realizado, identificando avanços e dificuldades no processo pedagógico, com o objetivo de (re)planejar e propor encaminhamentos que reconheçam os acertos e ainda superem as dificuldades constatadas. No primeiro momento da aula, ou do conjunto de aulas, o professor deve buscar conhecer as experiências individuais e coletivas advindas das diferentes realidade dos alunos, problematizando-as. É quando surge uma primeira fonte de avaliação, que possibilita ao professor reconhecer as experiências corporais e o entendimento prévio por parte dos alunos sobre o conteúdo que será desenvolvido. Isso pode ser feito de várias maneiras, como: diálogo em grupos, dinâmicas, jogos, dentre outras. Com base nisso, e nas Diretrizes Curriculares Nacionais, objetiva-se favorecer a busca da coerência entre concepção defendida e as práticas avaliativas que integram o processo de ensino aprendizagem, a qual deve ser colocada a serviço de todos os alunos. A avaliação deve estar vinculada ao Projeto Político Pedagógico da escola. Se processa mediante ao conhecimento já adquirido pelo aluno, verificando seu desempenho nas brincadeiras, e atividades corporais e sua forma de se posicionar diante da classe, denotando espírito de equipe e cooperação. Nas atividades o aluno deverá conhecer as diversas possibilidades de movimentos e dessa forma criar seu próprio movimento. A participação nas aulas é fator primordial para que haja um real aprendizado, juntamente com os fatores que fazem parte do processo, como o nível de conhecimento anterior do aluno mediante a atividade e o conteúdo do professor. A avaliação deve ser contínua compreendendo as fases do desenvolvimento do aluno. Deve englobar os domínios, afetivo, cognitivo, emocional, social e motor. A avaliação deve referir-se a habilidades básicas, ao jogo, ao esporte, dança, ginástica e práticas em geral. A qualidade dos movimentos apresentados pelos alunos e aos conhecimentos a ele relacionados. Dessa forma, torna-se necessário levar em conta os objetivos propostos pelo programa de ensino. A avaliação portanto, deve operacionalizar-se na aferição da capacidade do aluno expressar-se através da linguagem falada ou escrita e de movimentar-se nas mais variadas formas. Os processos avaliativos incluem aspectos informais e formais concretizados em observação e anotações sobre o interesse, participação, capacidade e cooperação do aluno, auto-avaliação, trabalhos e provas escritas testes de capacidade física, resolução de situações problemas propostas pelo professor, elaboração de coreografias de dança exercícios ginásticos ou táticas de esportes coletivos. Portanto, a avaliação deve ser realizada na medida em que serve para problematizar a ação pedagógica e reorientar o processo de ensino. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ACORDI, Leandro de Oliveira; SILVA, Bruno Emmanuel Santana da; FALCÃO, José Luiz Cirqueira. As Práticas Corporais e seu Processo de Re-signficação: apresentado os subprojetos de pesquisa. In: Ana Márcia Silva; Iara Regina Damiani. (Org.). Práticas Corporais: Gênese de um Movimento Investigativo em Educação Física. 1 ed., v. 01, Florianópolis: Nauemblu Ciência & Arte, 2005, p. 30-41. BARRETO, Débora. Dança...: ensino, sentidos e significados na escola. Campinas: Autores Associados, 2004. BENJAMIN, Walter. Reflexões: a criança, o brinquedo, a educação. São Paulo: Summus, 1984. BRACHT, Valter. Educação Física e aprendizagem social. Porto Alegre: Magister, 1992. ______. A constituição das teorias pedagógicas da educação física. In.: Caderno CEDES, Campinas, v. 19, n. 48, 1999. ______. Sociologia crítica do esporte: uma introdução. 3 ed. Ijuí: Unijuí, 2005. - Diretrizes Curriculares Estaduais- O projeto todo foi realizado com base nas DCEs Educação Física Escolar : Mauro Betti / Luiz Roberto Zulliani Utilizados na apresentação da disciplina e avaliação escolar. O Ensino De Educação Física, uma abordagem didático metodológica, aparece nas citações feitas na apresentação da disciplina. Educação física na adolescência: Mauro Gomes e Marcos Garcia Neira Ao longo do texto sobre avaliação. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR ENSINO RELIGIOSO 2010 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA Nos seculos XVI, XVII, XVIII o Ensino Religioso era tradicionalmente, determinado como o ensino da Religião Católica Apostólica Romana, religião oficial do império, conforme determinava a Constituição de 1824. Após a proclamação da republica, o ensino passou a ser Laico, público, gratuito e obrigatório, rejeitando a hegemonia católica que exercia, até então o monopólio do ensino. A partir da constituição de 1934, o Ensino Religioso passou a ser admitido como disciplina na escola pública, porém com matricula facultativa. A busca pela mudança se fez necessário deixando de lado as práticas catequéticas a procura por novos caminhos,sabendo que a atual momento histórico é marcada por muitos contra valores que são frutos do período de transitoriedade que passa o País e consequentemente a Educação. Fatores políticos, sócio-cultural, econômico influem numa educação voltada a sociedade, a qualidade de vida. O Ensino Religioso deve pautar a convivência mais humana e fraterna onde princípios sejam resgatados. A Escola é na verdade a sociedade em que o educando experimenta os valores que o orientarão na vida e que o leva a vivenciar primeiros conceitos de participação social, de lazer, no trabalho, na política e na cultura. O Ensino Religioso busca a educação integral do aluno Escola, a sociedade, ao desenvolvimento das potencialidades,a meditação para o desenvolvimento intelecto, a plena realização do homem em sua plenitude integrada a dimensão religiosa como essencial ao mesmo que busca a maturidade e o crescimento interior. A educação produz discussões sobre a necessidade de superação com a inserção de conteúdos que tratem da diversidade das manifestações religiosas, mitos, paisagens, símbolos, relações culturais, sociais, políticas e econômicas que interagem as diversas formas de religiosidade, . A Educação Religiosa visa tornar participativo e fraterna, a relação do poder e do saber. Propiciando aos educandos a oportunidade de identificação, de entendimento, de conhecimento, de aprendizagem em relação às diferentes manifestações religiosas presentes na sociedade, de tal forma que tenham a amplitude da própria cultura em que se insere, favorecendo o respeito a diversidade cultural religiosa, em suas relações éticos e sociais diante da sociedade. A Educação Religiosa deve cultivar esperanças naquilo que a Escola precisa desenvolver; capacidade de observação, reflexão, criação, discernimento, comunicação, convívio, cooperação, decisão e ação, frente a realidade da vida, vinculando valores desenvolvidos no processo educacional . A Educação Religiosa tenta nos mostrar que a Escola é um lugar de educação, cooperação e ação. A educação do ensino religioso está pautada nas discussões da necessidade em trabalhar a formação ética dos alunos. A escola deve assumir-se como um espaço de vivência e de discussões dos referenciais éticos, como um local social privilegiado de construção dos significados éticos necessários e construtivos de toda e qualquer ação de cidadania, promovendo discussões sobre a dignidade do ser humano, igualdade de direitos, recusa categórica de formas de discriminação, importância da solidariedade e observância da lei. Diante dessa conjuntura, há uma expectativa na sociedade para que a educação se posicione na linha de frente da luta contra as desigualdades, contribuindo para a promoção e integração de todos, voltando-se a construção da cidadania, não como meta a ser atingida num futuro distante, mais como pratica efetiva. Possibilitar a realidade cotidiana, numa perspectiva de compreender a sua religiosidade e a do outro, na diversidade universal do conhecimento humano e de suas diferentes formas de analisar e ver o Sagrado. A sociedade demanda educação de qualidade, que garanta as aprendizagens essenciais para a formação de cidadãos autônomos, críticos e participativos, capazes de atuar com competência, dignidade e responsabilidade na sociedade em que vivem e na qual esperam ser atendidas, suas necessidades individuais, sociais, políticas e econômicas. Baseado no Artigo 5º inciso VI da Constituição Federal, 1988, “é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida na forma desta lei, a proteção aos locais de culto e suas liturgias”. Sendo assim, buscando assegurar a consciência expressa na lei, a escola tem papel fundamental na vida de todo o cidadão que busca construir um conhecimento acerca da sua identidade, daqueles que o cercam e de todos os outros. Criar consciência é ter ciência, e isso significa conhecer as religiões, seus objetivos, manifestações, origens, representações, rituais, história, fatos importantes e locais onde são praticados. Esta consciência dará bagagem necessária aos cidadãos exigirem sua prática religiosa ou não e respeitarem a prática religiosa ou não dos outros. Hoje, a SEED – PR para enquadrar-se a legislação em suas escolas, num processo que iniciou em 2005, movendo questionamentos oriundos ao processo do Ensino Religioso realizou encontros entre SEED, NRES, Escolas e Professores e encaminhou questionamentos ao Conselho Estadual de Educação em 10/02/06 aprovando a Deliberação nº 01/06, que visa instituir novas normas para o Ensino Religioso no Sistema Estadual de Ensino do Paraná. Nesta deliberação, o CEE expressa o compromisso que a escola deve ter consideração com a diversidade religiosa no Estado, repensar a leitura do sagrado, hoje na nossa sociedade, as percepções da pluralidade religiosas para com isso poderem respeitar a religião do outro. O Ensino Religioso, nesta perspectiva, contribui também para superar a desigualdade étnico-religiosa e garantir o direito constitucional de liberdade de crença e expressão e, no dia-a-dia contribui para que o respeito e à diversidade seja construído. Bem como, segundo as Diretrizes Curriculares, 2007, pg.21: “O Ensino Religioso permite que os educandos possam refletir e entender como os grupos sociais se constituem culturalmente e como se relacionam com o sagrado. E, ainda, possibilita compreender suas trajetórias e manifestações no espaço escolar e estabelecer relações entre culturas, espaços e diferenças. Ao entender tais elementos, o educando passa a elaborar o seu saber e a entender a diversidade de nossa cultura, marcada também pela religiosidade”. A partir desta premissa podemos concluir a importância que a Disciplina referida assume com relação ao entendimento das diferenças sócias tão marcantes em nosso país e de difícil compreensão aos nossos educandos, principalmente no reconhecimento das mais variadas culturas e etnias existentes no Brasil. Valorizando as culturas afro – indígenas estamos apenas, revivendo e enaltecendo as diversas culturas que deram origem ao nosso povo, o povo brasileiro. OBJETIVOS GERAIS - A disciplina de Ensino Religioso busca construir e oportunizar ao educando individualmente e coletivamente por meio de um processo de estudo, pesquisa, discussão, relato de experiências e informações, à consciência religiosa. Analisando a cultura por intermédio das religiões e a História das religiões por meio do pensamento religioso e seus processos. - Analisar as primeiras formas de religião e seus significados e simbologias. - Pesquisar a História das religiões africanas, indígenas e ocidentais bem o seu desenvolvimento. - Entender semelhanças entre as religiões africanas e indígenas. - Compreender as manifestações religiosas; - Compreender as práticas religiosas africanas e indígenas que foram inseridas a outras religiões. – Construir a consciência da diversidade religiosa com democracia; CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Paisagem Religiosa. Universo Simbólico Religioso. Texto Sagrado. CONTEÚDOS BASICOS PARA 5ª SÉRIE O Ensino Religioso na Escola Pública. • Respeito à diversidade religiosa. • Lugares sagrados. • Textos Sagrados e Ensinamentos orais e escritos. • Organizações Religiosas (religiões Indígenas, Judaísmo, Budismo e Hinduísmo). • Conceitos como amizade, respeito, justiça, solidariedade, fraternidade, paz. CONTEUDOS BASSICOS PARA 6ª SÉRIE • Universo simbólico religioso. • Ritos religiosos. • Festas religiosas. • Vida e Morte. • Organizações religiosas (Religiões Africanas, Afro-brasileiras, Cristãs, Islâmicas e Monoteísmo/Politeísmo) • Conceitos como amizade, respeito, justiça, solidariedade, fraternidade, paz METODOLOGIA Trabalhar com a disciplina de Ensino Religioso e seus conteúdos exige do professor um profundo respeito à diversidade religiosa. Propor encaminhamento metodológico para a disciplina de Ensino Religioso, mais do que planejar formas, métodos, conteúdos ou materiais a serem adotados em sala de aula, pressupõe um constante repensar das ações que subsidiam esse trabalho, pois, uma abordagem nova de um conteúdo escolar leva, inevitavelmente, a novos métodos de investigação, análise e ensino. Nas aulas baseadas na pedagogia tradicional os conteúdos eram trabalhados com ênfase no estudo confessional. A transmissão desse conhecimento era feita a partir da exposição de conteúdos sem oportunidade para análises ou questionamentos. A aprendizagem se dava de forma receptiva, passiva, sem um contexto reflexivo, de modo que ao aluno restava a memorização e a aceitação. O trabalho pedagógico proposto nestas diretrizes para a disciplina de Ensino Religioso ancora-se na perspectiva da superação dessas práticas tradicionais que têm marcado o ensino escolar. Propõe-se um encaminhamento metodológico baseado na aula dialogada, isto é, partir da experiência religiosa do aluno e de seus conhecimentos prévios para, em seguida, apresentar o conteúdo que será trabalhado. Inicialmente o professor anuncia aos alunos o conteúdo que será trabalhado e dialoga com eles para verificar o que conhecem sobre o assunto e que uso fazem desse conhecimento em sua prática social cotidiana. Sugere-se que o professor faça um levantamento de questões ou problemas envolvendo essa temática para que os alunos identifiquem o quanto já conhecem a respeito do conteúdo, ainda que de forma caótica. Ao considerar a diversidade de referenciais teóricos para suas aulas, torna-se recomendável que o professor dê prioridade às produções de pesquisadores da respectiva manifestação do Sagrado em estudo para evitar fontes de informação comprometidas com interesses de uma ou outra tradição religiosa. Tal cuidado é importante porque, como estratégia de valorização da própria doutrina ou como meio de atrair novos adeptos, há produções de cunho confessional que buscam legitimar seus pressupostos e, por essa razão, desqualificam outras manifestações. Evidencia-se, assim, que qualquer assunto a ser desenvolvido em aula está, de alguma forma, presente na prática social dos alunos. Busca-se através desta disciplina o sentido do sagrado nas religiões trabalhadas em sala-de-aula, principalmente naquelas menos conhecidas e nas desconhecidas dos alunos. Faz parte da metodologia também evitar os preconceitos religiosos não reforçando apenas as grandes religiões ou trabalhando apenas com as religiões mais praticadas ou conhecidas. Socializando os conhecimentos sobre a diversidade religiosa, a disciplina proporciona aos educando uma consciência democrática sobre o pensamento e a pratica religiosa. São recursos utilizados nas aulas desta disciplina, textos sagrados das religiões monoteístas, tradições orais das religiões politeístas, livros sagrados, cenas de filmes, pesquisas em livros e dicionários, entrevistas e reportagens; AVALIAÇÃO A avaliação é um elemento integrante do processo educativo na disciplina do Ensino Religioso. Cabe, então, ao professor implementar práticas avaliativas e construir instrumentos de avaliação que permitam acompanhar e registrar o processo de apropriação de conhecimentos pelo aluno em articulação com a ntencionalidade do ensino explicitada nos planos de trabalho docente. O que se busca, em última instância, com o processo avaliativo é identificar em que medida os conteúdos passam a ser referenciais para a compreensão das manifestações do Sagrado pelos alunos. Para efetivar o processo de avaliação no Ensino Religioso, é necessário estabelecer os instrumentos e definir os critérios que explicitem o quanto o aluno se apropriou do conteúdo específico da disciplina e foi capaz de relacioná-lo com as outras disciplinas. A avaliação pode revelar também em que medida a prática pedagógica, fundamentada no pressuposto do respeito à diversidade cultural e religiosa, contribui para a transformação social. A avaliação é um momento privilegiado do processo de ensino aprendizagem. Ela deve estar presente em todas as etapas do aprendizado, de forma que os alunos e professores percebam em que grau está envolvido no processo e como acompanham a sua dinâmica. Dessa forma, assim como é um momento de fundamental importância para que o aluno compreenda como está se desenvolvendo seu processo de aprendizagem, também o é para que o professor possa compreender como está desenvolvendo seu processo de ensino. A avaliação ocorre estruturada como parte integrante do processo pedagógico, fazendo parte dos critérios de avaliação os conceitos e grupos religiosos pesquisados em casa, na biblioteca e durante as aulas, a forma como são apresentados os resultados das pesquisas e das produções de trabalhos individuais e em grupo, nas assimilações individuais que o aluno teve considerando o seu conhecimento prévio e os conhecimentos produzidos durante o processo, a participação que o aluno teve durante os trabalhos coletivos, bem como as atividades e exercícios que teve que desempenhar sobre os conteúdos desenvolvidos em sala de aula. Assim, a avaliação não se torna um instrumento de quantificação aplicado ao fim dos processos, mas sim, constitui um recurso para acompanhar o desenvolvimento do processo ensino aprendizagem. REFERÊNCIAS BRASIL, Ministério da Justiça. Constituição Federal do Brasil, São Paulo: Enotec, 2001. COSTELLA, D. O fundamento epistemológico do ensino religioso. In: JUNQUEIRA, S.; WAGNER, R. (Orgs.) O ensino religioso no Brasil. Curitiba: Champagnat, 2004. ELIADE, M. O Sagrado e o profano. São Paulo: Martins Fontes, 1992. ______. Tratado de História das Religiões. trad N. Nunes & F. Tomaz, Lisboa: Cosmos, 1977. ESPINOSA, B. Tratado Teológico-Político. Brasília: Imprensa Nacional – Casa da Moeda. 1988. ELIADE, Mircea. O Sagrado e o Profano. São Paulo: Martins Fontes, 1992. FIGUEIREDO, Anésia de Paulo. Ensino Religioso: Perspecitivas Pedagógicas. Petrópolis RJ: Vozes, 1994. MARCHON, Benoit. As Grandes Religiões do mundo. São Paulo: Paulinas, 1995. MARTELLI, Stefano. A Religião na Sociedade Pós-Moderna. São Paulo: Paulinas, 1995. OLENIKI, Marilac Loraine R. Encantar: Uma Prática Pedagógica no Ensino Religioso. Petrópolis RJ: Vozes, 2003. PARANÁ, Secretaria Estadual de Educação. Diretrizes Curriculares de Ensino Religioso para a Educação Básica. Curitiba, 2006. PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE GEOGRAFIA ENSINO FUNDAMENTAL 2010 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE GEOGRAFIA ENSINO FUNDAMENTAL A geografia no Brasil consolidou-se apenas na década de 1930, o foco de ensino da geografia estava na descrição do espaço, na formação e fortalecimento do nacionalismo, para consolidação do estado nacional brasileiro, principalmente nos períodos de governos autoritários. Esse modo de ensinar ficou conhecido como geografia tradicional. No que se refere ao desenvolvimento de novas abordagens teórico-conceituais, no âmbito da produção de conhecimento geográfico, porém, outros enfoques desenvolveram-se, com destaque, no Brasil, para o que se denominou como geografia teorética ou quantitativa e geografia de percepção. As novas correntes do pensamento geográfico desenvolveram-se em meados do século XX, após a 2ª guerra mundial, em função das mudanças do sistema produtivo capitalista que alteraram a ordem mundial dos pontos de vista político, econômico, social e cultural. Serviram de forma mais significativa para a pesquisa e planejamento espacial ( rural e urbano) do que para o ensino de geografia na escola básica. Tais correntes devem compor os interesses de pesquisa do professor dessa disciplina para enriquecimento de sua capacidade de análise crítica ao processo de construção do pensamento geográfico, uma vez que essas correntes ocupam-se a geografia tradicional e ao seu método. Assim, as mudanças que marcaram o período histórico do pós 2ª guerra mundial possibilitaram tanto reformulações teóricas na geografia quanto o desenvolvimento de novas abordagens para seus campos de estudo. Nesse movimento de renovação do pensamento geográfico, porém, uma abordagem teórico-conceitual chegou ao ensino de forma significativa, contrapondo-se radicalmente ao método da geografia tradicional e propondo uma análise crítica do espaço geográfico. Tal abordagem foi denominada de geografia crítica. No Brasil, o percurso das mudanças desencadeadas no pós- guerra foi afetado pelas tensões políticas dos anos de 1960 que trouxeram modificações no ensino de geografia e na organização curricular e atrasou a chegada das abordagens teóricoconceituais críticas na escola. A geografia como disciplina tem um tratamento especifico como área, uma vez que oferece instrumentos essenciais para a compreensão e intervenção na realidade social. Por meio da geografia podem-se compreender como diferentes sociedades interagem com a natureza na construção de seus espaços, as singularidades do lugar em que vivemos, o que diferencia e o que aproxima dos outros lugares e, assim adquirir uma consciência maior dos veículos afetivos e de identidade que se estabelece com ele. Pode-se também conhecer as múltiplas relações de um lugar, com outros lugares, distantes no tempo e no espaço e perceber as relações do passado com o presente. O ensino da geografia permite que o aluno possa perceber-se como autor na construção de paisagens e lugares, permite também que compreenda, que essas paisagens e lugares resultem de múltiplas interações entre o trabalho social e a natureza, e que estão plenos de significados simbólicos decorrentes da afetividade. Vale destacar que uma das grandes contribuições dadas pela geografia e a de buscar explicar e compreender o espaço geográfico não somente como produto de forças econômicas ou de forças de adaptações entre o homem e natureza, mas também dos fatos culturais. Busca-se valorizar atitudes e procedimentos que os educandos podem adquirir estudando seu cotidiano com a geografia. Ao observar, descrever, indagar e representar a multiplicidade de paisagens e lugares, elas estarão se compreendendo como participantes dos processos de transformação das paisagens e lugares. Através da geografia o aluno e levado a fazer uma leitura da realidade de forma não fragmentada, pois a sua vida no lugar onde vive, passa a ser compreendida, interagindo com pluralidade de lugares, num processo de globalização, fortalecendo o espírito de solidariedade como cidadãos do mundo. Para realmente trabalhar e valorizar o imaginário, não se pode prender-se a um espaço que esteja limitado apenas a sua paisagem imediata. O professor, através de fontes diversas proporcionará aos alunos a compreensão de como o local, o regional e global se interagem. O local, o regional e global formam uma totalidade indissolúvel, para isso as noções de sociedade, cultura, trabalho e natureza são fundamentais, e para tal compreensão a geografia se utiliza imagem, recorre a diferentes linguagens para oferecer informações, interpretações e relações. Os estudos das linguagens gráficas reafirmam sua importância e contribuem para que os alunos venham compreender e utilizar uma ferramenta básica da geografia, os mapas, como também para desenvolver as capacidades relativas a representação do espaço. O conhecimento é, portanto o resultado de um complexo processo de construção, modificação e reorganização, utilizados pelos alunos para assimilar e interpretar os conteúdos da geografia. OBJETIVO GERAL A visão objetiva da geografia é desenvolver no aluno a capacidade de observar, interpretar, analisar e pensar criticamente a realidade para melhor compreende-la e identificar as possibilidades de transformação no sentido de superar suas contradições. Desta forma concebe-se o espaço geográfico como um espaço social produzido pela sociedade humana e espera-se que, ao longo do Ensino Fundamental, o aluno possa compreender sua realidade, fazer escolhas e agir criticamente, permitindo-lhes ser capazes de: Compreender que os avanços tecnológicos e as transformações sócio-culturais e as melhores condições de vida, são conquistas ainda não desfrutadas por todas os seres humanos; Saber utilizar procedimentos de pesquisa da geografia; Conhecer o mundo atual em sua diversidade, favorecendo a compreensão, de como as paisagens, os lugares e os territórios se constroem; Identificar e avaliar as ações do homem em sociedade e suas consequências em diferentes espaços e tempos, de modo que construa referencias que possibilitem uma participação propositiva e reativa nas questões sócio-ambientais locais; Conhecer o funcionamento da natureza em suas relações, compreender o papel das sociedades; Identificar as diferentes linguagens na leitura da paisagem como: musica, imagens, documentos, etc. interpretando-os, analisado-os; Valorizar o patrimônio sócio-cultural e respeitar a sócio-diversidade, reconhecendo como direitos dos povos e elementos da democracia. Ampliar as noções espaciais que desenvolveu nos anos iniciais e adquirir conhecimentos necessários para o entendimento das inter-relações entre as dimensões econômicas, cultural demográfica, política e socioambiental presentes no espaço geográfico. Desenvolver a capacidade de analisar os fenômenos geográficos e relacioná-los, quando possível, entre si. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: • Dimensão econômica do espaço geográfico; • Dimensão política do espaço geográfico; • Dimensão socioambiental do espaço geográfico; • Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico CONTEUDOS BASICOS PARA 5ª SERIE DIMENSÃO ECONOMICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO. Compreensão do espaço geográfico; Orientação e localização no espaço; Noções cartográficas; Escala geográfica; A criação da riqueza; Divisão social do trabalho; Atividade econômica e industrial; O espaço da indústria e os fatores da produção industrial(energia, transporte, mercado consumidor, mão de obra, matéria prima e capital); A separação do trabalhador da terra e de outras condições de produção; O comércio e a evolução; O comércio atual; O comércio externo brasileiro: exportação e importação; Os parceiros comerciais do Brasil; Turismo; DIMENSÃO POLÍTICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO. A localização mundial da indústria; A industrialização no Paraná e localidades de nosso Município; A relação campo-cidade; O campo e a cidade: diferentes formas de organizar o espaço; Campo e a cidade: transformações recentes; Setores primários, secundários terciários; As atividade extrativos; Estrutura fundiária no Brasil e as relações de trabalho no campo; Distribuição mundial do comércio brasileiro; Dependência comercial brasileira; DIMENSÃO SOCIOAMBIENTAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO. A relação homem natureza; O trabalho e a transformação da natureza, relevo, clima, hidrografia, formações vegetais da terra; O espaço humanizado; A natureza é transformada em produto através do trabalho humano; A indústria e a questão ambiental; O espaço rural e suas paisagens; As atividades agrárias e o seu impacto sobre o meio ambiente ( formação do solo,erosão, poluição do solo, dos alimentos e da água; DIMENSÃO DEMOGRÁFICA E CULTURAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO. A divisão territorial do trabalho; A distribuição e circulação de pessoas na perspectiva das atividades econômicas A distribuição dos homens no espaço; A desigual distribuição dos homens no espaço; As migrações e urbanização; A distribuição da população no Brasil; A distribuição espacial da população afro-descendente no Brasil e no mundo; Ocupação do território Paranaense, população e migrações; Imigração e colonização no Paraná; Turismo; Crescimento da atividade turística; Grandes centros turísticos; Perspectivas do crescimento; Turismo no Brasil; Turismo no Paraná e Quitandinha; CONTEUDOS BASICOS PARA A 6º SERIE DIMENSÃO ECONOMICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO O desequilíbrio socioeconômico; Uma importante economia em expansão; A técnica e a população no mundo; Atividades econômicas; O mais importante espaço econômico do Brasil; A cafeicultura e a expansão territorial do centro sul do Brasil: as condições naturais de produção no sudeste, a mão -de-obra, transporte do café: mulas e ferrovias, a organização da lavoura cafeteira, o trabalho livre, os barões do café, a cafeicultura em São Paulo e norte do Paraná; O centro-sul/Sociedade Econômica; A ocupação do extremo-sul do Brasil: a pecuária, o tropeirismo, as condições naturais do sul do Brasil, estancieros e peões, a imigração não Portuguesa e a diversificação da economia e da ocupação espacial. O centro-sul/regiões industriais. A industrialização como fator de formação de um espaço nacional integrado. A industrialização do Brasil; A concentração da indústria no sudeste; as relações Cidade/Campo, o sistema de transporte, industrialização, transformação no campo e urbanização; O nordeste e a produção da cana-de-açúcar; As condições naturais de produção e as transformações do espaço; As relações de trabalho no engenho; O atual quadro social e econômico do nordeste e a indústria de seca; O Nordeste: indústrias; A industrialização e o desenvolvimento econômico; Atividades Primárias; Atividades indústrias; DIMENSÃO POLÍTICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO A sociedade Brasileira; Os Contrastes da População; Miscigenação de povos; Urbanização A formação da sociedade Paranaense e a Urbanização; A formação do nosso Município; A divisão regional do Brasil; A importância da regionalização; As Transformação do espaço e da sociedade; Politica de desenvolvimento000000000000002; A divisão regional oficial; Outros critérios para regionalização; DIMENSÃO SOCIOAMBIENTAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO. As Grandes paisagens naturais; os domínios morfo-climáticos. Os espaços naturais e geográficos; Divisão do território brasileiro com base nos elementos naturais; A caracterização geográfica das microrregiões; O centro-sul/paisagens naturais; As paisagens naturais são diferenciadas; O relevo nas áreas rochosas e cristalinas; O relevo nas áreas de rochas sedimentares; A diversidade do clima e as paisagens vegetais; O nordeste: espaço pouco Dinâmico; As sub regiões: Zona da Mata, Agreste, Sertão e meio_norte; A natureza; Desenvolvimento e preservação ambiental; DIMENSÃO DEMOGRÁFICA E CULTURAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO. O espaço Brasileiro Dimensões continentais; Diversidade e contrastes no espaço; Estrutura da população Migração populacional; A região urbana; A Amazônia: Fronteiras de Recursos; O povoamento; Os espaços vazios; Problemas de Ocupação; 7º SERIE DIMENSÃO ECONOMICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO A regionalização do mundo: em continentes e oceanos, em países ou sociedades desenvolvidas e subdesenvolvidas; Questões relativas ao trabalho e renda; As organizações economias e militares; Transformações recentes no quadro de forças do mundo; A natureza e a economia; Aspectos físicos sociais e econômicos e os problemas ambientais. DIMENSÃO POLÍTICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO A regionalização do mundo: em continentes e oceanos, em países ou sociedades desenvolvidas e subdesenvolvidas; A regionalização do espaço mundial e contemporâneo; Os elementos político econômicos como critério para a divisão do mundo atual: O sistema capitalista; O sistema socialista; A regionalização em países desenvolvidos e subdesenvolvidos; A regionalização norte/sul; Um mundo bipolarizado ao mundo multipolarizado e a nova ordem mundial; DIMENSÃO SOCIOAMBIENTAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO. A natureza como critério de regionalização; Aspectos físicos sociais e econômicos e os problemas ambientais. A natureza e a economia; DIMENSÃO DEMOGRÁFICA E CULTURAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO. Analise de dados do IBGE sobre a composição da população brasileira, por cor, renda e escolaridade no país, estado e no município em uma perspectiva geográfica; Afro descendentes e questão agrária no Paraná; Território e as regionalizações da América ; América do Sul América platina América Andina e Guianas América Central América anglo-saxônica As regiões polares/ setentrionais e a Antártida; Localização; A Oceania: A colonização e povoamento; Descolonização; CONTEUDOS BASICOS PARA 8ª Serie DIMENSÃO ECONOMICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO A industrialização e o processo de urbanização nos países capitalistas: A cidade e o espaço da indústria; As transformações do campo; Aspectos naturais, físicos, sociais e econômicos; Indicadores socioeconômicos e aspectos demográficos; A economia diversificada e alto nível tecnológico. Saber onde e como vivem; Japão uma superpotência econômica. África: um continente sofrido e explorado; DIMENSÃO POLÍTICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO A urbanização nos países desenvolvidos e subdesenvolvidos industrializados; O processo de urbanização nos países socialistas: Industrialização e urbanização no mundo socialista, caso da União Soviética e China; O socialismo na URSS e no leste Europeu; Do Império Russo a desintegração da URSS; A Glasnost e a Perestroika; O desmoronamento do socialismo. As grandes mudanças em curso; A nova era mundial; A organização das Nações Unidas; A Mundialização, globalização e a questão ambiental; Europa: palco da revolução industrial: Sociedade Asiática: Conhecer a grande população; Saber onde e como vive; Os problemas sociais; Regionalização da Ásia; Os tigres asiáticos, tecnologia de ponta; África do Sul; A População e o Apartheid; DIMENSÃO SOCIOAMBIENTAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO. Regiões da Europa e os problemas da poluição; Influencia externa e espaço natural; Aspectos físicos gerais, destruição das florestas tropicais e desertificação; A degradação ambiental; A revolução industrial e a questão ambiental; A poluição dos rios e oceanos; A poluição atmosférica; O efeito estufa; As ilhas de calor; A inversão térmica; Problemas ambientais urbanos; As alterações da natureza provocadas por fenômenos naturais. DIMENSÃO DEMOGRÁFICA E CULTURAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO. As relações cidade/campo; Onde está localizada; Indicadores socioeconômico, aspectos demográficos; Colonização da África pelos Europeus; Composição étnica; ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO O objetivo geral da geografia leva a considerar a formação integral do aluno, desenvolvendo nele a capacidade de observar, analisar, interpretar e pensar criticamente a realidade para melhor compreendê-la e buscar a sua transformação. A geografia a ser ensinada se ocupa da análise histórica da formação das diversas configurações espaciais e distinguindo-se dos demais conhecimento na medida em que se preocupa com localizações, estruturas espaciais (a localização dos elementos uns em relação aos outros) e dos processos espaciais. Trata, portanto, da produção e organização do espaço geográfico, a partir das relações sociais de produção, historicamente determinado. É uma geografia crítica que desvela a realidade, que concebe o espaço geográfico como sendo um espaço social, produzido e reproduzido pela sociedade humana, com vistas a nele se realizar e se reproduzir. No ensino ela se preocupa com o desenvolvimento do senso crítico do aluno, implica em desenvolver nele a compreensão do papel histórico daquilo que é criticado. Neste sentido, não se trata apenas de repassarmos para os alunos fatos que eles memorizem sem levantarmos questões e instrumentalizá-los, mas de modo a lhes propiciar condições de se compreenderem como sujeitos da história e agentes da transformação social. É dentro dessa perspectiva que devemos proceder na escolha e no tratamento dos conteúdos essências de geografia, permitindo que os alunos se apropriem dos conceitos fundamentais compreendendo o processo de produção e transformação do espaço geográfico, sendo trabalhados de formas críticas, dinâmicas, Interligados com a realidade próxima e distante do aluno, mediante um planejamento que articule a abordagem dos conteúdos com a avaliação, considerando o conhecimento espacial prévio dos alunos para relacioná-lo ao conhecimento científico no sentido de superar o senso comum. Criar situação problema , construir questões que estimulem o raciocínio, a reflexão e a crítica, de modo que se torne sujeito do seu processo de aprendizagem, contextualizar o conteúdo, sempre que possível estabelecer relações interdisciplinares, sem perder a especificidade da geografia. Conduzir o processo de aprendizagem de forma dialogada, possibilitando o questionamento e a participação dos alunos na compreensão dos conteúdos para que a aprendizagem crítica aconteça, buscando estabelecer os aspectos fundamentais para o ensino. É preciso selecionar os conteúdos necessários à apreensão do espaço geográfico como uma totalidade que envolve as relações espaço temporal, relações sociedade natureza, abordados nas dimensões geográficas da realidade econômica, política, socioambiental e cultural demográfica. Dessa forma caberá ao professor trabalhar com clareza, estimulando no aluno a análise, o questionamento, as comparações e organizações nas pesquisas, leitura e interpretação de mapas, gráficos e tabelas, confecção de croquis cartográficos, debates e elaboração de textos, utilizando recursos audiovisuais, passeios ecológicos para observação do meio ambiente (prática de campo), trabalhos em sala de aula (maquetes, debates e discussões, seminários, confecção de cartazes, painéis, jogos interpretativos, etc.), sempre reforçando os conteúdos apresentados. Enfim, a metodologia da sala de aula deve levar em consideração a relação existente entre o que se ensina na escola com uma realidade vivida pelo aluno, desenvolvendo-lhe o senso crítico e permitindo-lhe uma melhor compreensão do espaço em que vive, como socialmente produzindo, sendo espaços reais, concretos e dinâmicos que está em constante modificação através do trabalho. A área de abrangências para estudo é a superfície terrestre, pois os homens ocuparam praticamente todas as áreas do planeta, quando não fisicamente pelo menos politicamente. Em relação a abordagem a cultura e história afro-descendente, indígena e também Educação Ambiental, serão trabalhados de forma contextualizada e relacionadas aos conteúdos por meio de textos, interpretação, análise crítica, criatividade, imagens, mapas, maquetes e outros. Os mesmos estarão presentes em todos os momentos do trabalho pedagógico. AVALIAÇÃO A avaliação é uma prática pedagógica com a função de diagnosticar o nível de apropriação do conhecimento pelo aluno, sendo contínua , cumulativa e processual a qual irá refletir no desenvolvimento global do aluno, com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos. Dar-se–a relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração pessoal, sobre a memorização, utilizando também, procedimentos que assegurem o acompanhamento do pleno desenvolvimento do aluno, evitando-se a comparação dos alunos entre si. A avaliação deve verificar a aprendizagem a partir daquilo que é básico, fundamental para que ela se processe. Isso implica em definirmos o que é necessário para que o aluno avance no caminho da aquisição do conhecimento envolvendo a participação efetiva do professor nos objetivos específicos. Ela se processa de forma gradativa e levará o aluno a se instrumentalizar por meio dos conteúdos fundamentais possibilitando a apreensão das relações que os homens mantêm entre si e com o meio no processo de produção e organização dos diferentes tipos de espaços realizados por diferentes grupos humanos assegurados pelo desenvolvimento da criança, noções de tempo, espaço, transformações e produção de necessidades. Ao longo das séries o professor avaliará, de forma a diagnosticar, se o aluno desenvolveu novas habilidades, considerando também a participação do aluno nos trabalhos didáticos, seu envolvimento nos debates e discussões em sala de aula, sua seriedade diante das atividades propostas. Nesse processo, também é preciso levar em conta observação, percepção, descrição, argumentação, criatividade, formulação de hipótese, leitura e interpretação de mapas, gráficos e tabelas, leitura de textos diversos, leitura de imagens, (fotos ou gravuras), propostas de pesquisa em livros, revistas e jornais, debates e elaboração de textos, testes orais, escrito e múltipla escolha, relatórios, seminários, confecções de cartazes, painéis, jogos interpretativos, apresentações de trabalhos e organizações nas pesquisas. A análise atenciosa de todos esses itens fornecerá condições de realizar uma avaliação mais justa e adequada e que, ao mesmo tempo, propicie ao aluno de construir seu conhecimento através de diferentes abordagens. Os resultados das atividades avaliativas serão analisados durante o período letivo, pelo aluno e pelo professor, observando os avanços e as necessidades detectadas, para que se possam estabelecer novas ações pedagógicas. A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e concomitantemente ao processo de ensino aprendizagem. BIBLIOGRAFIA: Elian Alabi Lucci – Homem e Espaço; Adas Melhem – O Brasil e suas regiões geoeconômicas; Garcia Egaravello – A formação do Espaço Geográfico e as regiões do Brasil; Diretrizes Curriculares de Geografia; J. Willian Visentini e Vânia Vlach – Geografia Crítica. Projeto Araribá – Obra coletiva concebida, desenvolvida e produzida pela Editora Moderna. Marcos e Diamantino- Geografias do Mundo Editora FTD Sérgio Odilon Nadalin – Paraná: Ocupação do Território, População e Migrações- UFPR. Denílson de Oliveira – Urbanização e Industrialização no Paraná- UFPR. Miriam & Miriam – A população mundial – Coleção Nova Geração Miriam & Miriam – Economia Urbano Industrial – Coleção Nova Geração. Revista Ciência Hoje - FNDE PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DO ENSINO DE HISTÓRIA ENSINO FUNDAMENTAL 2010 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA O ensino de História pode ser analisado sob duas perspectivas: uma que o compreende a serviço dos interesses do Estado ou do poder institucional; e outra que privilegia as contradições entre a História apresentada nos currículos e nos livros didáticos e a história ensinada na cultura escolar. A História passou a existir como disciplina escolar com a criação do Colégio Pedro II, em 1837. As produções históricas foram elaboradas sob influência da História metódica e do positivismo, caracterizadas, pela linearidade dos fatos, pelo uso restrito dos documentos oficiais como fonte e verdade histórica e, por fim, pela perspectiva da valorização política dos heróis. A narrativa histórica produzida justificava o modelo de nação brasileira, vista como extensão da História da Europa Ocidental. Este modelo tradicional de ensino de História foi mantido no início da República (1889). O ensino da História do Brasil nos currículos escolares deu-se apenas no período autoritário do governo de Getúlio Vargas, vinculado ao projeto político nacionalista do Estado Novo (1937-1945), e se ocupava em reforçar o caráter moral e cívico dos conteúdos escolares. Desde o início da década de 1930, porém, debates teóricos sobre a inclusão da disciplina de Estudos Sociais na escola foram incentivados pelo recém- criado Ministério da Educação e Cultura. Na década de 1950, , foi instituído o Programa de Assistência Brasileiro-Americano ao Ensino Elementar (PABAEE).Já durante o regime militar, a partir de 1964, o ensino de História manteve seu caráter estritamente político. Portanto, somente no início dos anos 1990, cresceram os debates em torno das reformas democráticas na área educacional, processo que repercutiu nas novas propostas de ensino de História. A disciplina de História passou a ter como objeto de estudos os processos históricos relativos às ações e as relações humanas praticadas no tempo, bem como os sentidos que os sujeitos deram às mesmas, tendo ou não consciência dessas ações, sendo, que as relações humanas produzidas por estas ações podem ser definidas como estruturas sócio-históricas, maneira de agir, de pensar, de raciocinar, de representar, de imaginar, de instituir, portanto, de se relacionar social, cultural e politicamente. A partir desta disciplina que tem como objeto de estudo os processos históricos relativos às ações e às relações humanas praticadas no tempo, bem como a respectiva significação atribuída pelos sujeitos, tendo ou não consciência dessas ações. As relações humanas produzidas por essas ações podem ser definidas como estruturas sóciohistóricas, ou seja, são as formas de agir, pensar, sentir, representar, imaginar, instituir e de se relacionar social, cultural e politicamente. As relações humanas determinam os limites e as possibilidades das ações dos sujeitos de modo a demarcar como estes podem transformar constantemente as estruturas sócio-históricas. Mesmo condicionadas, as ações dos sujeitos permitem espaços para escolhas e projetos de futuro. A investigação histórica voltada para descoberta das relações humanas busca compreender e interpretar os sentidos que os sujeitos atribuem às suas ações. O ensino de história tem como objetivo contemplar a diversidade das experiências sócio-culturais e políticas dos sujeitos e suas relações, compreender sua existência e as várias culturas existentes no mundo, permitindo a compreensão histórica. O ensino de história vem através dessa perspectiva, além de ampliar os conceitos já existentes no conhecimento dos alunos, contribuir substantivamente para a construção dos laços de identidade e consolidar a formação da cidadania. Na formação de cidadão no que diz respeito à formação histórica do estudante, a questão da cidadania envolve escolhas pedagógicas especificas para que ele possa concluir e distinguir diferentes concepções. Deve subsidiar o julgamento de questões polêmicas, que dizem respeito ao desenvolvimento humano, ao aproveitamento de recursos naturais e a histórica dela, delineadas em diferentes épocas. O conhecimento da História e utilização auto-sustentada de tecnologias que implicam em intensa intervenção humana no ambiente, tendo em vista os diversos problemas já analisados e avaliados, levando-se em conta o modo como o homem e a natureza se comportam diante de fatos já vividos. Tendo em vista que a História é social e culturalmente construída e profundamente influenciada pelo homem comum em seu cotidiano, busca-se de maneira aprofundada, analisar as difíceis relações estabelecidas entre trajetórias individuais e grupos sociais, étnicos, geracionais, sexuais e, de maneira mais ampla, com as sociedades e épocas em que vivem/viveram. OBJETIVOS • PROPOR ao longo do Ensino Fundamental que os alunos possam ampliar a compreensão de sua realidade, assim como, levá-los a perceber a importância em desenvolver diferentes habilidades e contribuir para a formação de adultos conscientes, capazes de exercer plenamente sua cidadania; • PROCURAR levar o aluno a adquirir conhecimento das estruturas básicas da vida social, econômica e política e cultural dos diferentes povos, fundamental para a compreensão de qualquer acontecimento histórico do passado ou do presente da humanidade; • ESTIMULAR a valorização por parte do aluno, do patrimônio sociocultural e o respeito à diversidade, reconhecendo-a como um direito dos povos e indivíduos como um elemento de fortalecimento da democracia mantendo-se o respeito as diferenças e as lutas contra as desigualdades. • INTERPRETAR os sentidos de pensar histórico do ser humano, por meio do conhecimento histórico, construído por meio das experiências dos sujeitos; • CONTRIBUIR para que o aluno se torne uma pessoa mais crítica e reflexiva, capaz de compreender melhor o mundo em que vive e de construir seu próprio conhecimento histórico; • LEVAR o aluno a perceber a dinâmica dos acontecimentos, destacando a relação permanente entre o hoje e o ontem; • FORNECER ao aluno estímulos e instrumentos para que o mesmo reflita sobre o seu papel de sujeito da História, de cidadão atuante e participativo diante dos fatos e processos do seu tempo; CONTEÚDOS ESTRUTURANTES - Relações de Trabalho - Relações de Poder - Relações Culturais CONTEUDOS BASICOS PARA 5ª SÉRIE CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Relações de Trabalho • Introdução ao estudo da História: memória, fontes históricas, temporalidade, periodizações, articulação da disciplina com outras áreas do conhecimento. • A evolução do homem; • As primeiras civilizações na América ( Povos indígenas no Brasil e no Paraná); • A chegada dos europeus na América; • Formação da sociedade brasileira e americana; • Os reinos e sociedades africanas em contato com a Europa. • A divisão de trabalho na Pré-história; • O trabalho nas primeiras civilizações e posteriormente nas civilizações clássicas; CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Relações de Poder CONTEÚDOS ESPECÍFICOS •Revolução Neolítica ou Revolução Agrícola; •O surgimento do Estado; •A sociedade paleolítica; •O surgimento das grandes civilizações; •Ocupação americana e processos migratórios; •Relações políticas e econômicas nas primeiras civilizações: Ásia; América; Europa e África – mudanças e permanências; •Governos, religião e povo: suas diferentes formas de exercer poder; •Escravidão CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Relações Culturais CONTEÚDOS ESPECÍFICOS • Introdução ao estudo da História: diferentes modos de vida; • Arte, cultura e religião na Pré-história; • O dia-a-dia dos antepassados americanos; • Agricultura na América; • Contribuições culturais dos povos mesopotâmicos e egípcios; • Civilizações clássicas: mitologia, lendas, cotidiano, arte, educação, religiosidade, legado cultural; CONTEUDOS BASICOS PARA 6ª SERIE CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Relações de Trabalho CONTEÚDOS ESPECÍFICOS • A formação dos povos germânicos: organização social e política; • Feudalismo: relações de trabalho dentro e fora dos feudos - servidão; • Expansão: desenvolvimento agrícola, aumento populacional, comercio, cidades e burguesia; • O mundo islâmico: expansão e dominação; • A condição da mulher na sociedade islâmica medieval; • O renascimento cultural: tempos de mudança; • A expansão marítima européia e sua relação com o surgimento de novas profissões; • Mercantilismo: a política econômica do Estado Moderno; • Sistema Colonial • Colonização: Trabalho escravo; açúcar e engenho; • Trafico negreiro: Povos africanos desterrados e escravizados (luta/resistência); • Expansão Territorial: Pecuária – povoamento da região sul • Processo imigratório de Quitandinha; • Mineração: o dia a dia dos garimpeiros; CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Relações de Poder CONTEÚDOS ESPECÍFICOS • Reino dos Francos: a construção de um grande Império; • suserania e vassalagem; • Sociedade medieval: clero, nobres e trabalhadores; • Crise política na Baixa Idade Média; • Igreja Católica: o papel articulador da cristandade européia; • O Estado Moderno: centralização política e sociedades nacionais; • Reformas religiosas; • A conquista da América: amarras políticas que delinearam este fato; • A conquista dos indígenas pelos europeus; • Mercantilismo e sistema colonial; • Colonização do Brasil: preservar a posse – os primeiros 30 anos; • Administração colonial: Capitanias Hereditárias; Governo-Geral; • Senhor do Engenho x escravos; • Domínio Espanhol e Brasil holandês: invasão expulsão dos holandeses; • Expansão territorial e seus conflitos: Expedições militares; Bandeirismo; Jesuítas; • Mineração: O controle das minas; CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Relações Culturais CONTEÚDOS ESPECÍFICOS • Sociedade Medieval: o imaginário europeu a cerca do “mundo”; pecado; diferentes crenças; • Mundo Islâmico: antes e depois de Maomé; • O impacto da conquista na América: choque cultural e transformações na vida européia; • Renascimento: nova proposta de ser e viver; • Catolicismo na colônia; • Escravidão Africana: Principais grupos africanos; • Perfil do Brasil após a efetiva colonização portuguesa, assim como, análise da herança cultural deixada pelos holandeses no Brasil; • Hábitos e costumes presentes na localidade – Herança cultural do processo migratório decorrente do final do século XIX até meados do século XX; CONTEUDOS BASICOS PARA 7ª SERIE CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Relações de Trabalho CONTEÚDOS ESPECÍFICOS - As Revoluções Inglesas no século XVII e as novas realções de trabalhoorganização social; - iluminismo e sua influência nas relações de trabalho a partir do séc XVII: Europa, América, Asia e Africa; - Concepções do trabalho na atualidade; - Revolução Industrial: Exploração do Trabalhador; - Especialização do trabalho; - Processos de independência na América: colônia, metrópole e as relações de trabalho caracteristicas de cada uma; - Atuação da Burguesiae novo perfil da classe trabalhadora - Imperialismo e Colonialismo - As mudanças ocorridas no Brasil após a vinda de D. João VI, principalmente nas cidades do nordeste e sudeste; - Trabalho escravo nas colônias – prinipais caracteisticas; - Sociedade canavieira; - Produção do café, borracha, algodão; - A transição para o trabalho livre; - Emancipação política do Paraná: processo de imigração; migrações internas e suas contribuições para a agricultura e desenvolvimento das cidades; CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Relações de Poder CONTEÚDOS ESPECÍFICOS • Século XVII: conflitos religiosos e políticos; • Novas formas de regimes políticos á partir do século XVII; • O nascimento do Liberalismo economico; • Revolução Industrial: Explorador x explorado; • Organização da colônias e as relações de poder nelas existentes; • Metrópoles e a dominação sobre as colônias (guerras, conflitos internos, manifestações, constituições, etc.); • Monarquia x República; • Movimentos liberais e nacionalistas; • Ideais socialistas e anarquistas; • Imperialismo e Colonialismo: política, sociedade e economia; • A organização do Estado brasileiro: período regencial e República; • Insurreições e repressões do governo para com estas manifestações; • Emancipação política do Paraná: organização política administrativa; CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Relações Culturais CONTEÚDOS ESPECÍFICOS • Novas formas de pensar e agir à partir do século XVII; • Iluminismo e sua influência nas classes dominantes: Estado, Igreja, Intelectuais, líderes de movimentos anticoloniais, etc; • Revolução Industrial e as mudanças ocorridas no perfil da sociedade européia e posteriormante em outros continentes; • Novos regimes políticos e a manutenção da estrutura social no Brasil após a Independência; • Influência das diversas etnias na construção da população paranaense; CONTEUDOS BASICOS PARA A 8ª SÉRIE CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Relações de Trabalho CONTEÚDOS ESPECÍFICOS • Brasil – Café: modernização e imigração (cafeicultores x fim do tráfico negreiro; imigração no Brasil); • A dificil vida dos recém-libertos; • Ditadura x proletários na revolução russa; • Industria x operários na Republica Velha; • A grande Depressão – 1929; • A crise na República Velha: economia, industria e agricultura; • Neoliberalismo: Novo perfil do Trabalhador; Manifestações após a década de 80; Sindicalismo; CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Relações de Poder CONTEÚDOS ESPECÍFICOS O processo da Abolição no Brasil; A resistência escravista; O movimento republicano; A proclamação da república; Os militares e a consolidação da república (governo provisório; Primeira Constituição Republicana;Revoltas); Primeira Guerra Mundial; A Revolução Russa; Republica Velha: dominação – Oligarquias; Coronelismo; Politica do Café -comleite; Republica Velha: resistência – Guerra de Canudos; O cangaço; Guerra do Contestado; A revolta da Vacina; A revolta da Chibata; O fascismo e o nazismo; A Era Vargas A segunda Guerra Mundial; A Guerra Fria; Independencias: Ásia e África; O socialismo na China e Cuba; Fim da URSS Guerra e Paz no Oriente Médio; Cenário polico do Brasil 1960 a 1984; Brasil contemporâneo: Constituição de 1988; Neoliberalismo; Formação de Blocos econômicos e reflexos dos mesmos nas relações entre os demais países; CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Relações Culturais CONTEÚDOS ESPECÍFICOS Heróis e símbolos da Republica no Brasil; A Grande Depressão – 1929: “os anos felizes”; Movimentos facistas e nazistas; Quetão cultural antes, durante e após a independência de alguns países da África e da Ásia no ínicio do século XX; Afrodescendência no Brasil atual; O perfil da sociedade brasileira com a Nova ordem Mundial; METODOLOGIA Os conteúdos serão desenvolvidos com aulas expositivas e ou utilizando-se do livro didático, mapas, jornais, revistas, vídeos, entrevistas, trabalhos individuais e em grupo, confecção de murais e de relatórios, pesquisas e debates, seminários, dramatizações. Sendo que a metodologia será trabalhada de acordo com a realidade da escola. • narração: é uma forma de discurso em que se ordenam os fatos históricos de um período. Essa reconstrução representa o processo histórico relativo às mudanças e transformações por meio de acontecimentos que levem de um contexto inicial a um final; • descrição: é a forma de representar um contexto histórico. É um recurso para representar as permanências que ocorrem entre diferentes contextos. A descrição permite, também, o uso de narrações como exemplos ou provas do contexto histórico abordado; • argumentação, explicação e problematização: a problematização fundamenta a explicação e a argumentação histórica. A narrativa histórica é a construção de uma resposta para a problemática focalizada. A explicação é a reconstrução de determinadas ações e relações humanas, e a argumentação é a resposta à problemática, a qual é construída pela narração e descrição. O trabalho pedagógico com os Conteúdos Estruturantes, básicos e específicos tem como finalidade a formação do pensamento histórico dos estudantes. Isso se dá quando professor e alunos utilizam, em sala de aula e nas pesquisas escolares, os métodos de investigação histórica articulados pelas narrativas históricas desses sujeitos. Assim, os alunos perceberão que a História está narrada em diferentes fontes (livros, cinema, canções, palestras, relatos de memória, etc.), sendo que os historiadores se utilizam destas fontes para construírem suas narrativas históricas. Nesse sentido, o trabalho pedagógico com os conteúdos históricos deve ser fundamentado em vários autores e suas respectivas interpretações, seja por meio dos manuais didáticos disponíveis ou por meio de textos historiográficos referenciais. Espera se que, ao concluir a Educação Básica, o aluno entenda que não existe uma verdade histórica única, e sim que verdades são produzidas a partir evidências que organizam diferentes problematizações fundamentadas em fontes diversas, promovendo a consciência da necessidade de uma contextualização social, política e cultural em cada momento histórico. Para o aluno compreender como se dá a construção do conhecimento histórico, O professor deve organizar seu trabalho pedagógico por meio: • do trabalho com vestígios e fontes históricas diversos; • da fundamentação na historiografia; • da problematização do conteúdo; • essa organização deve ser estruturada por narrativas históricas produzidas pelos sujeitos. Ao trabalhar com vestígios na aula de História, é indispensável ir além dos documentos escritos, trabalhando com os iconográficos, os registros orais, os testemunhos de história local, além de documentos contemporâneos, como: fotografia, cinema, quadrinhos, literatura e informática. Outro fator a ser observado é a identificação das especificidades do uso desses documentos, bem como entender a sua utilização para superar as meras ilustrações das aulas de História. Quanto à identificação do documento, a sugestão é determinar sua origem, natureza, autor ou autores, datação e pontos importantes do mesmo. As imagens, livros, jornais, histórias em quadrinhos, fotografias, pinturas, gravuras, museus, filmes, músicas são documentos que podem ser transformados em materiais didáticos de grande valia na constituição do conhecimento histórico. Podem ser aproveitados de diferentes maneiras em aula, como exemplificam Schmidt e Cainelli (2004): na elaboração de biografias, na confecção de dossiês, representação de danças folclóricas, exposição de objetos sobre o passado que estejam ao alcance do aluno, com a descrição de cada objeto exposto e o contexto em que foram produzidos, de modo a estabelecer relações entre as fontes. Para fazer análise e comentários dos documentos, Bittencourt (2004) estabeleceu a seguinte metodologia: • descrever o documento, ou seja, destacar e indicar as informações que ele contém; • mobilizar os saberes e conhecimentos prévios dos alunos para que eles possam explicá-los, associá-los às informações dadas; • situar o documento no contexto e em relação ao autor; • identificar sua natureza e também explorar esta característica para chegar a identificar os seus limites e interesses Entender tais aspectos possibilita que os alunos valorizem e contribuam para a preservação de documentos escritos, dos lugares de memória, como: museus, bibliotecas, acervos privados e públicos de fotografias, audiovisuais, entre outros. Isso se dá pelo uso adequado dos locais de memória, pelo manuseio cuidadoso de documentos que podem constituir fontes de pesquisas ou pelo reconhecimento do trabalho feito pelos pesquisadores. A problematização desses documentos é que os transformam em fontes históricas. O trabalho com documentos e fontes históricas pode levar a uma análise crítica sobre o processo de construção do conhecimento histórico e dos limites de sua compreensão. Tal abordagem é fundamental para que os alunos entendam: • os limites do livro didático; • as diferentes interpretações de um mesmo acontecimento histórico; • a necessidade de ampliar o universo de consultas para entender melhor diferentes contextos; • a importância do trabalho do historiador e da produção do conhecimento histórico para compreensão do passado; • que o conhecimento histórico é uma explicação sobre o passado que pode ser complementada com novas pesquisas e pode ser refutada ou validada pelo trabalho de investigação do historiador. AVALIAÇÃO A avaliação é parte integrante do processo ensino-aprendizagem e abarca não somente o desempenho do aluno, mas também a do professor e a estrutura de funcionamento da escola e do sistema de ensino. Desta maneira leva o professor a refletir sobre sua proposta de ensino e serve como instrumento para nortear o trabalho docente. No que diz respeito à avaliação do aluno, é imprescindível que seja contínua, com o acompanhamento de suas atividades no dia-a-dia. Na concepção de ensino e de aprendizagem destas Diretrizes Curriculares, compartilha-se a ideia de Luckesi a respeito da avaliação diagnóstica: A fim de que as decisões tomadas na avaliação diagnóstica sejam implementadas na continuidade do processo pedagógico, faz-se necessário o diálogo acerca de questões relativas aos critérios e à função da avaliação, seja de forma individual ou coletiva. Assim, o aprendizado e a avaliação poderão ser compreendidos como fenômeno compartilhado, contínuo, processual e diversificado, o que propicia uma análise crítica das práticas que podem ser retomadas e reorganizadas pelo professor e pelos alunos. Retomar a avaliação com os alunos permite, ainda, situá-los como parte de um coletivo, em que a responsabilidade pelo e com o grupo seja assumida com vistas à aprendizagem de todos. Conforme afirma Giroux (1997, p. 71), por meio do diálogo em grupo, “as normas de cooperação e sociabilidade compensam a ênfase do currículo oculto tradicional na competição e individualismo excessivos”. Ao propor maior participação dos alunos no processo avaliativo, não se pretende desvalorizar o papel do professor, mas ampliar o significado das práticas avaliativas para todos os envolvidos. No entanto, é necessário destacar que cabe ao professor planejar situações diferenciadas de avaliação. A avaliação deverá ser continua, permanente e cumulativa, mediante análise de pesquisas, tarefas, trabalhos em grupos, apresentações debates e demais atividades. Todo o aluno, em qualquer série que esteja, será avaliado continuamente, em sala de aula, pelo interesse na disciplina, pela resolução de trabalhos, exercícios, pela participação individual ou coletiva, nas avaliações escritas de tipos variados, com questões abertas e/ou questões de múltipla escolha, também em argumentações orais, produções de textos, etc. na devolução de avaliações, procura-se refazê-las para que o aluno possa esclarecer as dúvidas referentes ao tema proposto. Dessa forma à avaliação não se resume aos momentos predeterminados ( muitas vezes cercados de pressão e ameaça) das “provas”, sejam elas escritas, testes ou trabalhos. Deve sim ser continua, envolvendo todas as atividades em sala de aula, a cada conteúdo concluído. Sendo assim a avaliação consistirá em atingir também as habilidades (organização de estudo, aplicação do aprendido, observação, uso de materiais e instrumentos necessários à aprendizagem da matéria, domínio de conceitos básicos para compreender como se dá o processo histórico, cronologia, interpretação de imagens, etc.) e atitudes (responsabilidade, relacionamento, etc.). Para que isso ocorra é fundamental o ato de planejar que inclui a formulação de objetivos claros, seleção de conteúdos adequados e a escolha de estratégias de trabalho que facilitem a aprendizagem. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: DIRETRIZES CURRICULARES DE HISTÓRIA. Secretaria de Estado da Educação – Superintendencia da educação. Versão atual/2008. PANAZZO, Silvia & VAZ, Maria Luísa. Navegando pela História – 5 a 8 Séries. 1 ed. Quinteto Editorial. SP, 2002. BRAIK, Patricia Ramos. História: das cavernas ao Terceiro Milênio. Org. Patricia Ramos Braik, Myriam Becho Mota. - 5 a 8 séries - 2. ed. - SP: Moderna, 2006. ORDENEZ, Marlene. História: moderna e contemporânea, 5 e 8 séries. 1 ed. SP: IBEP, 1999. Coleção Horizontes. Santa Catarina, Secretaria de Estado da Educação, Ciência e Tecnologia. Diretoria de Educação básica e Profissional. Gerencia de Educação de Jovens e Adultos. Educação de jovens e adultos: ensino fundamental. Florianópolis, 2005. módulo de 1 a 5. BOULOS JUNIOR, Alfredo. História & cidadania. 1ª ed. SP: FTD, 2006 (8ª série). APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA LÍNGUA PORTUGUESA – Ensino Fundamental 2010 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA A Língua Portuguesa, como disciplina escolar, passou a integrar os currículos escolares brasileiros somente nas últimas décadas do século XIX. A partir dos anos 30 do século XX é que houve uma preocupação com a formação do professor dessa disciplina,a qual tem sido o centro de discussões para a melhoria da qualidade na escrita e leitura em nosso País, que é constituída na interação entre as pessoas e, portanto, torna-se significativa quando utilizada pelo sujeito para compreender o mundo em que vive e atuar sobre ele. A proposta do ensino da língua em nossa escola é o de orientar a prática pedagógica, fundamentando o ensino de Língua Materna nos pressupostos teóricos da Teoria da Enunciação ou Sócio-interacionismo, superando uma prática de ensino da língua impregnada por resquícios de uma visão pedagógica tradicional, em que o texto é visto como simples pretexto, em que a avaliação é considerada fim e não meio, em que o professor mais reproduz do que reflete, o que impede que se realize uma verdadeira interação educativa. Com esta concepção sócio-interacionista deixamos de constituir o nível teórico para se converter em sustentáculo para as práticas pedagógicas da Língua Portuguesa, privilegiando as três práticas: a leitura, a escrita e a oralidade, conforme propõe as Diretrizes Curriculares. O conhecimento desta disciplina é importante pois, não basta o saber falar e escrever, é necessário dominar a linguagem para compartilhar na vida do bairro, da cidade e do país, mas é através da linguagem, usa-se as expressões adequadas para cada ocasião, portanto as pessoas se comunicam, trocam opiniões, têm acesso às informações, protestam e fazem cultura. Exercendo assim plenamente a cidadania, uma nova postura de ensino, que procura levar em conta a realidade e os interesses dos próprios alunos. A Língua Portuguesa deve ser utilizada e trabalhada na escola da forma como existe na sociedade com suas diversidades, é preciso criar situações em que a escrita, a fala e a leitura, tenham finalidade específica e que não configurem um exercício mecânico e sem sentido. Portanto, a Língua Portuguesa deve ser estruturada em torno de projetos de oralidade, de leitura e de escrita e momentos específicos de reflexão sobre a língua ( análise linguística), destinados a todas as séries, de modo que o ato de ler na escola não perca seu caráter social. Assim, entendemos que o ensino de português na escola fundamental deve estar voltado para que o aluno seja usuário da língua, sabendo expressar-se adequadamente em diferentes situações, fazendo-se entender, sabendo ouvir o outro com respeito e solidariedade. Reconhecer diferentes tipos de textos e seus portadores, leia por prazer, para informar-se e capaz de seguir instruções escritas. Decidir que tipo de texto e quais recursos linguísticos usar, para melhor atingir suas finalidades. Saiba escrever por prazer e para registrar, instruir, convencer, refletir sobre a língua, trabalhando os aspectos de organização que comprometem a clareza, coerência e coesão dos seus textos, bem como os aspectos gramaticais que constituem dificuldades no uso da modalidade escrita da língua culta. Em síntese, o uso dinâmico e diversificado da linguagem deve consolidar o aprendizado da Língua Portuguesa, levando os alunos a aprenderem não somente a leitura e a escrita, mas também a combinarem as palavras que leem e escrevem com seus significados culturais, propiciando aos mesmos uma interpretação mais eficaz das informações e conhecimentos que circulam na sociedade em que vivem. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Ao longo da vida, enfrentam-se variadas situações sociais que exigem diferentes formas de comunicação oral. O uso adequado de diferentes discursos é aprendido à medida em que o indivíduo interage com diferentes grupos. Na escola, é preciso criar situações que ampliem essa capacidade de comunicação, destinando diariamente momentos específicos para esse fim com atividades temáticas que levantem polêmicas que ajudarão o aluno a desenvolver sua capacidade de questionar. Ao introduzir o conceito de “gêneros do discurso” como “tipos relativamente estáveis de enunciado”, Mikhail Bakthin (1992) permitiu-nos compreender nossas “práticas de linguagem” como fenômenos sociais concretos e únicos, constituídos historicamente nas atividades humanas e caracterizados por um “esqueleto” mais ou menos estável. Passamos a compreender também que todas as esferas de atuação humana exigem práticas de linguagem para existir, ou seja: sem linguagem, oral, escrita ou imagética não há ação humana. O gênero só existe relacionada à sociedade que o utiliza , pois sua constituição está tão determinada à situação sócio de interação quanto as suas propriedades formais. O contexto situacional e as esferas de atividade produzem gêneros diferentes em função das normas sócio-ideológicas que os condicionam. Ao mesmo tempo em os gêneros são forças reguladoras do ato de linguagem, são relativamente estáveis porque também se renovam a cada situação de interação e estão submetidos as mudanças/adaptações determinadas historicamente. Cada atividade de linguagem vista em sua individualidade contribui não só para existência, como também para a continuidade/renovação dos gêneros. Cada esfera da atividade (cotidiana, religiosa, científica, jornalística, literária, escolar etc) comporta um repertório de gêneros do discurso e, à medida que vai se desenvolvendo e ficando mais complexa, a própria esfera amplia este repertório e promove transformações nos gêneros que utiliza em função das necessidades que se apresentam e também em função das relações que se estabelecem no contexto em que se inserem. Convém afirmar que o trabalho com a leitura, compreensão e produção escrita deve ter como meta primordial o desenvolvimento no aluno de habilidades que façam com que ele tenha capacidade de usar um número sempre maior de recursos da língua para produzir efeito de sentido de forma adequada a cada situação específica de interação humana. A partir de leituras variadas, associada à exercícios que permitam a compreensão e utilização de recursos da oralidade e da argumentação, ajudarão a desenvolver o processo de letramento, que tornará os alunos capazes de operar sobre o conteúdo dos textos, identificando aspectos relevantes e analisando-os criticamente. A leitura é um modo de exercitar a atenção, a memória e o pensamento, requisitos necessários para a efetiva aprendizagem. Formar leitores críticos é formar as bases para que as pessoas continuem a aprender durante a vida toda, é instrumentalizá-las para exercício da cidadania, combater a alienação, a ignorância. Partindo-se desse pressuposto, fica claro que a leitura deve ser uma atividade prioritária. Portanto se faz necessário destacar a Leitura e análise de textos envolvendo os seguintes temas: Valores Éticos, Lei do Meio Ambiente, História e Cultura Afro-brasileira e africana, História do Paraná, costumes e orientação sexual. Estudo de textos literários: contos de fadas, textos em prosa ou poesia, literatura de cordel, letras de músicas populares, parábolas, resgate do folclore brasileiro, trabalhando com trechos de obras de autores consagrados. Na escrita, se faz necessário conhecer e saber utilizar diferentes organizações textuais, recursos expressivos e sinais gráficos convencionais para que o texto produzido cumpra a sua função, organizando-o e adequando-o à norma culta. Aplicação dos conceitos gramaticais necessários, compreendendo os vários aspectos estruturais da linguagem verbal, tendo como ponto de partida para esse trabalho: “o texto”, conquistando o domínio ativado do discurso em diferentes situações , reorganizando e sistematizando sua visão sobre o funcionamento da língua. Portanto, é na interação com os variados discursos, pela ação do professor e, principalmente, pela atividade frequente de ler e escrever que o aluno vai se apropriar das especificidades que caracterizam a diversidade de gêneros textuais que circulam socialmente. METODOLOGIA Sem perder de vista as ideias e reflexões sobre o ensino da língua e o desenvolvimento da competência linguística daqueles que se utilizam dela, as aulas de Língua Portuguesa devem ocorrer em um espaço escolar que propicie a compreensão da aplicação prática da linguagem. Uma seleção rica de material escrito será o embasamento de toda a dinâmica ensino aprendizagem. A escola não deve ignorar a linguagem que o aluno traz,deve sim possibilitar apropriação da linguagem padrão através do domínio efetivo do falar,ler e escrever. O texto será o principal apoio em todo o trabalho através do confronto entre diferente tipos (literário, informativo, publicitário, dissertativo) para a realização da leitura contrastiva. A sala de aula deve transformar-se em local agradável e prazeroso, onde o aluno deixa de escrever apenas para o professor corrigir, para tirar nota ou para preencher determinado número de linhas, agora sabendo que existe a presença de outro que irá conhecer e refletir a sua produção oral e escrita. Para um texto narrativo adequar personagens, lugar, tempo, foco narrativo, divisão de parágrafos, pontuação adequada, criação de conflito, clímax e desfecho. No texto argumentativo usar uma linguagem adequada ao texto com introdução, argumentação coerentes, desfecho das ideias, coesão entre as frases, verificando os erros ortográficos e de concordância e acentuação correta; organização e função dos textos de correspondência, utilizando informações e conceitos em situações diversas mostrando sobretudo sua importância nos meios de comunicação; O uso e a construção de textos jornalísticos (charges, crônicas, anúncios, notícias, reportagens, classificados) referentes à atualidade, identificando os recursos utilizados como a variedade linguística, tempo verbal, recursos de coesão, figuras de pensamento, habilidade de síntese, clareza, argumentação, bem como a organização dos textos; Produção de textos em diferentes situações de uso apresentando as características discursivas e textuais dos gêneros abordados inerentes ás características das variedades linguísticas, incluindo a norma padrão, refletindo no uso dos textos os conceitos gramaticais. Refacção do texto produzido, observando os problemas ortográficos, de pontuação e de segmentação sintática, de concordância refletindo sobre as possíveis modificações a fim de melhorá-la, possibilitando a eles a compreensão desses elementos no interior do texto .Dentro desta perspectiva a metodologia será: -Interpretação oral e escrita de textos diversos,selecionados a partir do interesse do aluno, levando-os a reflexão e ao debate sobre questões de natureza pessoal, social e científica. Análise linguística de textos prontos para que o aluno perceba a organização textual em sua totalidade, aperfeiçoando assim, a sua compreensão e expressão verbal. Produção de textos a partir daqueles já interpretados e outros feitos individualmente ou em grupo, buscando a interação dos alunos e diversidade no trabalho. Encenação de textos dados, pesquisados, ou produzidos em sala de aula, possibilitando ao aluno a oportunidade de expressar a realidade, desenvolvendo a sua capacidade criadora. Exercícios de identificação de ideias principais e secundárias e a partir disso, propostas de elaboração de sínteses orais e escritas. Além da leitura de textos selecionados pelo professor e dos textos em sala de aula, este deve incentivar a leitura de livros, revistas e jornais visando desenvolver o gosto e o hábito de ler entre os alunos, através das seguintes maneiras: Leitura de obras literárias, apresentação prévia da obra pelo professor, contação de histórias, relatos e experiências e conscientização sobre os benefícios que a leitura traz. Produzir textos onde haja coerência, argumentação, coesão contextual, criatividade na expressão e na elaboração de textos solicitados, incentivando a participação dos alunos em todas as atividades propostas: em sala de aula, debates, palestras, exposição de temas e argumentação. Como recursos serão utilizados : vídeos, laboratório de informática, retroprojetor, livros,revistas, jornais, jogos, textos, equipamentos de som,DVD, TV, Cinema , Teatro, Museu. Todos esses recursos são importantes no trabalho ensino aprendizagem por permitirem a combinação de diferentes linguagens e atividades multidisciplinares, oferecendo oportunidades de enriquecimento das aulas . AVALIAÇÃO A avaliação é parte integrante do ensino/aprendizagem e tem como objetivo, no caso da língua materna, o acompanhamento da educação linguística. Ela deverá ser tomada como processo contínuo e cumulativo, que explicita o progresso dos alunos em função dos objetivos pretendidos e, ao mesmo tempo, subsidia o professor para que acompanhe e redirecione, quando necessário, seu encaminhamento pedagógico propiciando ao professor elementos para uma reflexão sobre sua prática, analisando aspectos importantes no processo da aprendizagem, contribuindo, também, para motiválo a elaborar novos instrumentos e estratégias quando houver a necessidade de retomar conteúdos não aprendidos pela classe. Para o aluno, é o instrumento de tomada de consciência de suas conquistas, dificuldades e possibilidade para criar novos caminhos de aprendizagem. Para tanto, é fundamental colocar à disposição dos alunos a utilização de diferentes códigos: verbal, oral, escrito, gráfico, numérico, pictórico, de forma a considerar as diferentes aptidões dos mesmos, permitindo que eles avancem no seu processo de construção do conhecimento. A avaliação, seus critérios e procedimentos, decorre evidentemente da concepção de linguagem que sustenta suas consequentes propostas metodológicas. Em outras palavras, entendemos que a avaliação não pode ser pensada e realizada sem uma vinculação intrínseca com o modo como concebemos a linguagem e como definimos os objetivos e a metodologia. Não podemos nos esquecer de que as atividades de avaliação nunca se esgotam em si mesma: elas não servem apenas para cumprir calendário e para dar notas, elas tem de ser vistas como uma oportunidade de reflexão sobre o próprio processo de ensino e seus resultados. A avaliação será realizada através dos seguintes procedimentos: Oralidade observar se o aluno é capaz de expor suas ideias verbalmente de forma clara e adequar sua fala a diferentes interlocutores e diferentes situações sociais; Leitura – observar se o aluno identifica diferentes tipos de gêneros e lê convencionalmente atribuindo sentido a ele; – – Escrita - análise de produções textuais, considerando a evolução ocorrida e produzindo textos coesos e coerentes respeitando a organização de parágrafos, a pontuação adequada, o emprego correto dos tempos verbais, concordância nominal e verbal, a sintaxe e ortografia. Restruturação dos próprios trabalhos escritos e/ou orais, capacidade de organização e de relacionar conteúdos à realidade posicionando-se criticamente diante de textos. A avaliação será feita por meio dos seguintes instrumentos: produção oral dramatização, assembleia, relato de análise de textos, debate, palestra e exposição de trabalhos; produção escrita – produção de diferentes tipos de gêneros, refacção de textos produzidos, avaliação escrita envolvendo análise linguística . REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANDREU, Sebastião & Sanches, Kátia.P.G. ALET. Positivo. Curitiba, 2004 BAGNO,Marcos. A língua de Eulália . São Paulo. Contexto, 2004 BAKTIN, Michail. Marxismo e filosofia da linguagem . São paulo: Hucitec, 1990 Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná. DCE. Língua Portuguesa. 2008 FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler. São Paulo: Cortez, 2001. Fonte: w.w.w. oecd.org.br. w.w.w. mec.gov.br. w.w.w. eaprender.com.br. LUCKESI,Cipriano Carlos. Filosofia da educação. São Paulo:Cortez ,1992; Projeto Araribá:português/obra coletiva;editoraModerna, 2006. SOARES, Magda. Letramento: um texto em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica, 2002. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR PARA O ENSINO MATEMÁTICA NO ENSINO FUNDAMENTAL 2010 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA A História da matemática inicia-se nas primeiras civilizações entre os povos das antigas civilizações desenvolvendo rudimentos e conhecimentos matemáticos que constitui a matemática de hoje. As primeiras civilizações babilônias, por volta de 2000 ªc. acumulavam registros que hoje podem ser classificados como álgebra elementar. As primeiras propostas de ensino de matemática como praticas pedagógicas ocorreram no século V a. c. com os sofistas, com o objetivo de formar o homem político.As primeiras civilizações através de suas descobertas contribuíram para o desenvolvimento tecnológico e explanação dos conhecimentos matemáticos. O início da modernização do ensino de matemática no País aconteceu num contexto de mudanças que promoveram a expansão da industria nacional, do desenvolvimento da agricultura, do aumento da população nos centros urbanos e das idéias que agitavam o cenário político internacional. Hoje a matemática caracteriza-se como uma forma de compreender e atuar no mundo e no conhecimento gerado nessa área do saber como um fruto da construção humana na sua interação constante com o contexto natural, social, cultura e político. O educador precisa ter em mente que a matemática é uma das mais importantes ferramentas da sociedade moderna e que contribuem para a forma ção do cidadão. Segundo as DCE, a ação do professor é articular o processo pedagógico, a visão de mundo do aluno, integrar a disciplina a conhecimentos da sociedade numa perspectiva de melhorar suas opções diante da vida, de sua História. A aprendizagem da matemática não consiste apenas em desenvolver habilidades, como calcular e resolver problemas ou fixar conceitos pela memorização, mas criar estratégias que possibilitam ao aluno atribuir sentido e construir significado às idéias matemáticas de modo a tornar-se capaz de estabelecer relações, justificar, analisar, discutir e criar. Duas forças indissociáveis estão a impulsionar o trabalho de matemática. De um lado, o permanente apelo das aplicações às mais variadas atividade humanas, das mais simples na vida cotidiana, às mais complexas elaborações de outras ciências. A Matemática faz-se presente na qualidade de real-contagem, medição de grandezas e no desenvolvimento das técnicas de cálculo com os números e com as grandezas. No entanto, esse conhecimento vai muito além, criando sistemas abstratos, idéias, que organizam, inter-relacionam-se e revelam fenômenos de espaço, do movimento, das formas e dos números, associados quase sempre a fenômenos do mundo físico. O Ensino da Disciplina de Matemática visa compreender a matemática do dia-adia, o mundo em sua volta, compreensão como cidadão ter uma boa base e estrutura de conhecimentos básicos para no futuro aprofundar seus conhecimentos e estudos matemáticos. Aprender à matemática é aprender a resolver problemas. E para resolver problemas é preciso apropriar-se dos significados dos conceitos e procedimentos matemáticos para saber aplica-los em novas situações. Portanto é de fundamental importância que tais conceitos e procedimentos sejam trabalhados com total compreensão. Pode-se dizer que a educação matemática proposta pelas diretrizes segundo as DCE, prevê a formação de um estudante crítico, capaz de agir com autonomia nas suas relações sociais e, para isso, é preciso que ele se aproprie também de conhecimentos matemáticos. Enfim, permitir que o saber matemático como algo flexível e maleável às interrelações entre os seus vários conceitos e entre os seus vários modos de representação, e também, permeável aos problemas nos vários outros campos científicos. Um saber matemático desse tipo pode ser o motor de inovações e de superação dos obstáculos, desde os mais simples até aqueles que significam verdadeiras barreiras epidemiológicas no seu desenvolvimento. OBJETIVO GERAL Quanto às expectativas de ensino e de aprendizagem desse Conteúdo Estruturante espera-se que, no Ensino Fundamental, os alunos compreendam: • sistema de numeração decimal e o conceito de notação científica; • os conceitos da adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação e radiciação de números pertencentes aos conjuntos dos naturais, inteiros, racionais, irracionais e reais e suas propriedades; • o conceito de razão e proporção, regra de três, porcentagem, frações e dos números decimais e as suas operações Proporcionar ao aluno uma visão geral da importância da aplicabilidade da matemática, possibilitar o uso de ferramentas que interagem com a disciplina afim de que faça sentido o ensino da mesma. Aplicar os conteúdos apreendidos no período escolar com a vida prática. Expressar o uso do abstrato para aplicabilidade de ferramentas integrando-as ao concreto. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES • Números, operações e álgebra; • Medidas; • Geometria; e • Tratamento da informação. CONTEÚDOS BASICOS PARA 5ª Série NÚMEROS, OPERAÇÕES E ÁLGEBRA; Numeração e sistema de numeração; O sistema de numeração decimal; Os números naturais; Operações com números naturais; Adição com números naturais; Subtração com números naturais; Multiplicação com números naturais; Divisão com números naturais; Resolvendo prblemas; Potenciação com números reais; Raiz quadrada de um número natural; Divisibilidade: divisores e múltiplos de números naturais; Noção de divisibilidade; Critérios de divisibilidade; Fatores ou divisores de um número natural; Os números primos e o números compostos; Decomposição de um número natural em fatores primos; Múltiplos de um número natural; Divisores comuns de dois ou mais números naturais; Múltiplos de dois ou mais números naturais. Os números racionais e sua forma fracionária; O surgimento dos números racionais; Números fracionários; Frações equivalentes; Simplificando uma fração; Reduzindo frações a mesmo denominador; Adição e subtração; Multiplicação, divisão e potenciação. Os números racionais e sua forma decimal; Os números decimais; Adição, subtração, multiplicação, potenciação, divisão; Representação decimal de uma fração. MEDIDAS; Os números e o sistema decimal de medidas; Medindo comprimentos: o metro (M); Medindo superfícies: o metro quadrado (M2); Medindo volumes: metro cúbico (M3); Medindo líquidos: litro (L); Medindo a massa de um corpo: o quilo grama e o grama; Medidas agrárias. GEOMETRIA; Ponto, reta, plano; Figura geométrica; Figuras espaciais; Segmento de reta medindo um segmento, segmentos congruentes; Região convexa; Ângulo, medindo um ângulo; Ângulo reto; Ângulo agudo e ângulo obtuso; Polígonos e seus elementos; Triângulos, quadriláteros’; A forma circular circunferência; Mosaico. TRATAMENTO DA INFORMAçÃO; As frações e porcentagem; Gráficos e tabelas; Pesquisa sobre a demografia e rede demográfica do Paraná; Pesquisa sobre o crescimento populacional e etnias do Paraná; CONTEUDOS BASICOS PARA A 6ª Série NÚMEROS, OPERAÇÕES E ÁLGEBRA; Números inteiros; Números positivos e números negativos; A reta numérica inteira; Adição, subtração, multiplicação, divisão. Potenciação de números inteiros; Adição algébrica; Potenciação de números inteiros; Raiz quadrada de um número inteiro; Números racionais relativos; Reta numérica racional; Adição, multiplicação, divisão de número racional; Calculando a potência de um número racional; Calculando a raiz quadrada exata de um número racional. EQUAÇÃO; Equações de 1º grau; Raiz de uma equação; Equações do 1º grau com uma incógnita; Equações do 1º grau com duas incógnitas; Sistemas de equações do 1º grau. Inequação e suas desigualdades; Inequação do 1º grau com uma incógnita. Razão e proporção, estudo e aplicação; Razões espaciais; Propriedade fundamental das proporções; Outras propriedades das proporções; Grandezas proporcionais, regra de três; MEDIDAS; Área das figuras geométricas planas; Volume de sólidos geométricos; Medidas de comprimento medidas de velocidade Medidas agrárias. GEOMETRIA; Os ângulos; Elementos de um ângulo; Medindo ângulos; Ângulos espaciais; Ângulo reto, agudo e obtuso; Retas perpendiculares; Ângulos consecutivos e ângulos adjacentes; Bissetriz de um ângulo; Ângulos complementares e suplementares; Ângulos opostos pelo vértice; Resolvendo problemas com medidas de ângulos; Elementos de um triângulo; Relação entre medidas dos ângulos do triângulo; Conhecendo alguns quadriláteros espaciais; Circunferência; Circulo; Posições relativas da reta e circunferência; Posições relativas de duas circunferências; Circunferências concêntricas. TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO; As razões escritas na forma percentual; Gráficos e Tabelas; Pesquisa sobre a demografia e rede demográfica do Paraná; Pesquisa sobre o crescimento populacional e etnias do Paraná; CONTEUDOS BASICOS PARA A 7ª Série NÚMEROS, OPERAÇÕES E ÁLGEBRA; Potência e raízes; Potência de um número racional; As propriedades da potenciação; Usando as propriedades da potenciação; Expoente inteiro negativo; Números quadrados perfeitos; Raiz quadrada exata de um número racional; Raiz quadrada aproximada de um número racional; Números reais; Números racionais e sua representação decimal; Descobrindo novos números: os irracionais; Um número irracional importante: PI; ( π ) Os números reais; Introdução ao calculo algébrico; Letras para representar números; Expressões literais ou algébricas; Valor numérico de uma expressão; Estudando polinômios; Monômios; Polinômios; Os produtos notáveis; Faturando polinômios; Calculando o M.M.C. de polinômios. Cálculos algébricos:estudando frações algébricas; Fração algébrica; Simplificando frações algébricas; Adição e subtração de frações algébricas; Multiplicação e divisão de frações algébricas. EQUAÇÃO Equações do 1º grau com uma incógnita; Equações fracionárias do 1º grau com uma incógnita. Sistema de equações do 1º grau: Equações do 1º grau com duas incógnitas; Sistemas de equações do 1º grau incógnitas. MEDIDAS Medidas de comprimento Comprimento da circunferência. Medidas agrárias. GEOMETRIA Retas paralelas e retas reversas; Ângulos formados por duas retas com uma transversal; Estabelecendo relações entre ângulos; Ângulos correspondentes e paralelismo; Critério de paralelismo e construção da reta paralela; Ângulos alternos e ângulos colaterais; Polígonos; Elementos de um polígono; Nome dos polígonos; Polígonos nas figuras espaciais; Diagonais de um polígono; Calculo do número de diagonais de um polígono; Perímetro de um polígono; Polígono regular; Ângulos de um polígono convexo; Soma das medidas dos ângulos internos de um triangulo; Soma das medidas dos ângulos internos e externos de um polígono qualquer; Ângulos de um polígono regular; Triângulo; Uma importante característica do triângulo; Elementos de um triângulo; Classificação do triângulo; Altura mediana e bissetriz de um triângulo; Figuras congruentes; Triângulo, retângulo, isósceles e eqüilátero; Quadrilátero s seus elementos; Soma das medidas dos ângulos internos de um quadrilátero; Os paralelogramas e suas propriedades; Retângulo,losango,quadrado, trapézio; Circunferência e o circulo; Reta tangente a uma circunferência; Propriedades da reta tangente; Arco de circunferência e ângulo central; Conhecendo o ângulo inscrito; Ângulos cujos vértices não pertencem à circunferência. TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO Porcentagem e juro simples; Gráficos e tabelas: Demografia, rede demográfica do Paraná; Crescimento populacional e etnias do Paraná; Porcentagem disponível de vagas a afro-descendente em faculdades públicas. CONTEUDOS BASICOS PARA A 8º Série NÚMEROS, OPERAÇÕES E ÁLGEBRA; Potencias e suas propriedades; Potência de um número real com expoente natural; Potência de um número real com expoente negativo; Notação cientifica e simplificação de expressões; Calculando com radicais; Raiz enésima de um número real; Potência com expoente racional; Radical artimético e suas propriedades; Simplificando radicais; extração de fatores do radicando; Adicionando algebricamente dois ou mais radicais; Multiplicando expressões com radicais de mesmo índice; Dividindo expressões com radicais de mesmo índice; Multiplicando expressões com radicais de índices diferentes; Potenciação de expressões com radicais; Racionalização de denominadores de um expressão fracionaria; Simplificando expressões com radicais. EQUAÇÃO Equação de 2º grau: Equação do 2º grau com uma incógnita; Equação incompleta do 2º grau; Equação completa do 2º grau com uma incógnita; Raízes de uma equação do 2º grau; Equações biquadradas; Equações irracionais; Sistemas de equações do 2º grau. Coordenadas cartesianas; Idéia de função; Função polinomial do 1º grau: Função polinomial do 1º grau; Zero da função polinomial do 1º grau; Função polinomial do 2º grau; Gráfico da função quadrática; Zero da função quadrática. MEDIDAS Medidas perímetros, áreas e volumes; Perímetro do circulo; Comprimento da circunferencia. Medidas agrárias. GEOMETRIA Geometria e seus tópicos; Razão de dois segmentos; Feixe de retas paralelas; Propriedade de um feixe de retas paralelas; Teorema de tales nos triângulos; Figuras semelhantes; Polígonos semelhantes; Triângulos semelhantes; Teorema de Pitágoras; Relações métricas no triângulo retângulo; Relações trigonométricas no triângulo retângulo; Comprimento da circunferência; Área do retângulo, triângulo, quadrado, losango e trapézio. TRATAMENTO DE INFORMAÇÃO Noções de estatística e probabilidade; Pesquisa estatística e termos da pesquisa estatística; Variável e valor da variável; Freqüência absoluta e relativa de uma variável; Gráficos; Média, moda e mediana: medidas de tendência central; Noções de probabilidade. Gráficos e tabelas: Pesquisa sobre a demografia e rede demográfica do Paraná; Pesquisa sobre o crescimento populacional e etnias do Paraná; Pesquisa sobre o clima e variações de temperatura no Paraná. METODOLOGIA Ao ensinar a matemática é necessário focalizar a atenção nos interrelacionamentos de sua prática diária e concreta com o contexto histórico social mais amplo. Os procedimentos metodológicos devem propiciar articulações entre os conteúdos e as relações com a sociedade, integrar conhecimento a pratica social. A importância que esse enfoque dá ao papel do professor no processo de mudança é muito grande. É necessário que ele assuma esse compromisso começando por rever constantemente sua prática pedagógica. A construção de um conceito matemático deve ser iniciado através de situações reais que possibilitem ao aluno tomar consciência do assunto exposto. Os conteúdos devem ser apresentados de forma clara e objetiva, mediante aula expositiva com desenvolvimento de varias atividades em sala. Atividades que muitas vezes podem ser abordadas por meio de problemas relacionados com o dia-a-dia do aluno. Pois Problemas devem levar o aluno a pensar numa maneira de resolver a situação, e não apenas requerer uma resolução mecânica com uso de formulas; pois quando o aluno interpreta um problema e o estrutura, possivelmente saberá utilizar o processo operatório teórico aprendido durante a aula para resolver as atividades propostas. O saber matemático deve ser considerado com um conjunto de ideias no qual o aluno percebe que para resolver a questão é necessário recorrer a conhecimentos já apreendidos e que precisam ser interligados. A resolução de problemas não pode ser apresentado como uma finalidade em si. Com base nela, é possível desenvolver conceitos, procedimentos e atitudes nas temáticas em relação ao tratamento de informação, trabalhar com ideias básicas, interpretar suas informações e fazer comparações para construir atitudes críticas diante de situações apresentadas no dia-a-dia. Como nossa escola segue uma linha da consciência da matemática para uma interpretação de vida, para uma troca de idéias do conhecimento trazido pelo aluno, pela sociedade (rural) soma-se a habilidade do professor em problematizar o cotidiano e ao aluno a interpretação deste cotidiano articulando com esse conhecimento. Esta habilidade será para nossa escola um somatório dos entendimentos e das discussões dos conteúdos abordados proporcionando ao aluno uma visão geral da importância da aplicabilidade da matemática, possibilitando assim, o uso de ferramentas que interagem com a disciplina, a fim de que faça sentido o ensino da mesma. Na matemática, conclui-se o saber matemático é um conjunto de idéias, no qual o aluno possa recorrer a conhecimentos já aprendidos para resolver situações problemas em relação ao tratamento de informações, interpretar suas informações e construir atitudes criticas diante das situações apresentadas no seu dia-a-dia. AVALIAÇÃO A avaliação deve ser coerente realizada com enfoque contextualizador aos conteúdos aplicados, considerando os reais objetivos da disciplina. Devemos considerar os caminhos percorridos pelos alunos, as suas tentativas de solucionar problemas que lhe são propostos e, a partir do diagnóstico de suas deficiências, procurar ampliar a sua visão, o seu saber sobre o conteúdo em estudo. Levando em consideração o processo como um todo, ou seja, não devemos nos ater apenas em resultado, mas considerar o processo de construção do raciocínio utilizado. Os erros não devem apenas ser constatados, é necessário que haja um tratamento adequado. Alguns critérios devem orientar as atividades avaliativas propostas pelo professor. Essas práticas devem possibilitar ao professor verificar se o aluno: • comunica-se matematicamente, oral ou por escrito (BURIASCO, 2004); • compreende, por meio da leitura, o problema matemático; • elabora um plano que possibilite a solução do problema; • encontra meios diversos para a resolução de um problema matemático; • realiza o retrospecto da solução de um problema. Alguns critérios devem orientar as atividades avaliativas propostas pelo professor. Essas práticas devem possibilitar ao professor verificar se o aluno: • comunica-se matematicamente, oral ou por escrito (BURIASCO, 2004); • compreende, por meio da leitura, o problema matemático; • elabora um plano que possibilite a solução do problema; • encontra meio diversos para a resolução de um problema matemático; • realiza o retrospecto da solução de um problema. Os processos avaliativos devem considerar a avaliação escrita, discursiva ou de múltipla escolha, avaliação diagnostica, trabalhos individuais ou em equipes, desenvolvimento de exercícios em sala e participação do aluno na sala (debates). O professor deve considerar as noções que o estudante traz, decorrentes da sua vivência, de modo a relacioná-las com os novos conhecimentos abordados nas aulas de Matemática. Assim, será possível que as práticas avaliativas finalmente superem a pedagogia do exame para se basearem numa pedagogia do ensino e da aprendizagem. Estas avaliações terão valores diferenciados totalizando sua somatória o valor total de 10 pontos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS: ABRANTES, P. Avaliação e educação matemática. Série reflexões em educação matemática. Rio de Janeiro:MEM/USU/GEPEM, 1994. ALEKSANDROV. A. D. et al. La matemática: su contenido, métodos y significado. 2. ed. Madrid: Alianza Editorial, 1976. BARBOSA, J. C. Modelagem matemática e os professores: a questão da formação. Bolema: Boletim de Educação Matemática, Rio Claro, n.15, p.5-23, 2001. BARBOSA, R. M. Descobrindo a geometria fractal para sala de aula. 2 ed. Belo Horizonte: Autentica, 2005. BASSANEZI, R. C. Ensino-aprendizagem com modelagem matemática: uma nova estratégia. São Paulo: Contexto, 2006. BORBA, M. C. Tecnologias informáticas na educação matemática e reorganização do pensamento. In: BICUDO, M. A. V. (org). Pesquisa em educação matemática: concepções e perspectivas. São Paulo: UNESP, 1999. p. 285-295 Jakubo e Lessis – Matemática na medida certa; Giovanni & Giovanni Jr – Pensar & Descobrir ; Diretrizes Curriculares de Matemática. PROPOSTA CURRICULAR PARA APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA LEM - INGLÊS NO ENSINO FUNDAMENTAL 2010 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA A Língua Estrangeira no Brasil sofreu constantes mudanças em decorrência da organização social, política e econômica ao longo da história. As propostas curriculares e as metodologias de ensino são instigadas a atender às expectativas e demandas sociais contemporâneas e a propiciar às novas gerações a aprendizagem dos conhecimentos historicamente produzidos. As propostas adotadas nestas diretrizes se baseia na corrente sociológica bakhtin, para assim estabelecer os objetivos de ensino de uma LME e resgatar a função social e educacional desta disciplina na Educação Básica. A língua não se limita a uma visão sistêmica e estrutural do código linguística. Ela é heterogenia, ideológica e opaca . Na abordagem comunicativa,o professor deixa de ser o centro do ensino e passa à condição de mediador do processo pedagógico. Do aluno é esperado que desempenhe o papel de sujeito de sua aprendizagem. De acordo com essa concepção,as atividades pedagógicas devem priorizar a comunicação,por meio de jogos,dramatizações etc. Nessa abordagem apresenta aspectos positivos na medida que incorpora em seu modelo o uso da gramática para a interpretação, expressão e negociação de sentidos,no contexto imediato da situação da fala,colocando-se a serviços dos objetivos de comunicação. OBJETIVO GERAL: • Propõe-se que a aula de Língua Estrangeira Moderna constitua um espaço para que o aluno reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural,de modo que se envolva discursivamente e perceba possibilidades de construção de significados em relação ao mundo em que vive e buscando assim resgatar a função social e educacional desta disciplina na Educação Básica.Sendo uma construção histórica e cultural em constante transformação,como princípio social e dinâmico. OBJETIVO GERAL: • Propõe-se que a aula de Língua Estrangeira Moderna constitua um espaço para que o aluno reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural,de modo que se envolva discursivamente e perceba possibilidades de construção de significados em relação ao mundo em que vive e buscando assim resgatar a função social e educacional desta disciplina na Educação Básica.Sendo uma construçao histórica e cultural em constante transformação,como princípio social e dinâmico. • Na língua estrangeira os objetivos fundamentais a serem desenvolvidos são: ler, ouvir, falar e escrever; • Reconhecer a presença do idioma inglês nas diversas regiões do mundo; • Reconhecer que a aquisição de uma ou mais línguas permite acessar bens culturais à humanidade; • Ler e valorizar a leitura como fonte de informação e prazer; • Utilizar as diversas formas comunicativas de modo a poder atuar em situação diversas; • Dominar fatos gramaticais básicos para melhor entender e formular textos,diálogos orais,fichários,etc; • Utilizar gêneros textuais diversificados como anúncio, diálogo, fichários, textos, entrevistas; • Expressar opiniões sobre os diversos temas trabalhados; • Conscientizar-se dos conhecimentos de língua estrangeira que já possui como participante de um mundo globalizado; • Reconhecer a presença do idioma inglês nas diversas regiões do mundo; • Praticar formas comunicativas básicas com bases em temas de interesse de sua faixa etária; CONTEÚDO ESTRUTURANTE - Discurso como prática social: Ao tornar a língua como interação verbal,como espaço de produção de sentidos marcados por relações sociais ,o conteúdo estruturante da Língua Estrangeira moderna é o Discurso como prática social que tratará de forma dinâmica,por meio das práticas de leituras,de oralidade e da escrita. Por sua vez, os conteúdos específicos contemplam diversos gêneros discursivos, além de elementos lingüísticos-discursivos, tais como: unidades lingüísticas que se configuram como unidades de linguagem, derivadas da posição que o locutor exerce no enunciado; temáticas que se referem ao objeto ou finalidade discursiva, ou seja,ao que pode tornar-se dizível por meio de um gênero; composicionais,compreendidas como estrutura específica dos textos pertencentes a um gênero. CONTEÚDOS BÁSICOSPARA A 5º série • Greetings • Alphabet • What´s your name? who are you? (verb to be), (first and last name, nick name) • Vocabulary (fruits, family, things) • Indefinite article a-an • Definite article the (animals, things) • Personal pronouns • Plural • Numbers from 01 to 100 • Colors • Demonstratives pronouns this, these, that, those • Verb to be (forma negative, interrogative) • Opposites • Vocabulary (objects) • How old are you? • Interrogative words (what, where, how) • Prepositions (in, on, under) • What time is it? • How many? (interrogative words) • Directions prepositions of place on, at) • Nationalities • Present continuous tense • Verb to be (singular plural,affirmative,negative,interrogative forms) • Ordinal numbers from 1º to 20º • Additional dialogues and readings • Music CONTEUDOS BASICOS PARA A 6º Série • Review what your name ? How old are you ? who are you? What time is it? ( verb tobe, interrogative words, numbers from 01 to 100. • How much vocabulary(clothes,objects) • Verb to be (review affirmative, negative, interrogative forms) • Imperative affirmative form(infinitive) • Imperative negative form (infinitive) • Personal pronouns(review) • There to be-(present-singular/plural) • Simple present(regular verb) • Present continuons tense • Days of the week • Months,seasons of the year • There to be ( past singular/plural) • Places-prepositions of place(behind,between,in front of) • Verb to be (past tense) • Ordinal numbers from 1º to 1000 • Simple past of regular verbs. • Verb to have (present /past) • Plural of nouns • Prepositions(from ,to,for,between,among,with,without,etc) • Parts of the body • Verb to like(food and drink) • Additional dialogues and readings • Music CONTEUDOS BASICOS PARA A 7º série • Auxiliar verb to do(affirmative.interrogative and forms) • Plural of nouns ending in (s,ss,sh,o,ch,x,y) • Verb to have (review) • Positions of adjectives:size before. • Present progressive tense(affirmative,negative,interrogative) • Simple present contrasted with present progressive • Possessive adjectives • Frequency adverbs : always,usually,never,ever • Genitive case • Simple past of irregular verbs and simplke past contínuos tense • Why? Because • Regular and irregular verbs(present tense-interrogative and negative forms) • Possessive pronouns(nine,yours,...) • Verb can present and past tense-affirmative ,interrogative and negative forms) • Verb must • Future tense(affirmative and interroagative) • Conditional tense(would) affirmative and interrogative) • Additional dialogues and readings • Music CONTEUDOS BASICOS PARA A 8º série • Review (what´s your name? Who are you ? how old are you ? are you from? etc...) • Regular verbs(past tense) • Irregular verbs(past tense), list of every irregular very • Degrees of comparison • Auxiliary verb did( past tense,interrogative and negative forms) • Contracted form do auxiliary did • Simple present(regular /irregular) • Simple past (regular/irregular) • Auxiliar verb will(future) • Auxiliar verb does,do,did,will,would-contracted forms) • Review-possessive adjective,possessive pronouns • Object pronouns • Indefinitive adjectives and pronouns • Frequency adverbs • Reflexive pronouns(myself,youself...) • Frequency adverbs • Questions tag(future,present,past,condicional • How many?how much?(numbers 01 to 1000) • Phrasal verbs and modal auxiliares( take off,puto n,turn on.go out,must,should,stay in ,turn off,can could) • Present perfect tense witch • Additional dialogues and readings • Music ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO De acordo com conteúdo estruturante: Discurso como prática social, será abordado, questões lingüísticas, sociopragmáticas, culturais e discursivas, bem como as práticas do uso da língua: leitura, oralidade e escrita. O ponto de partida da aula de Língua Estrangeira Moderna será o texto, verbal e não verbal, como unidades de linguagem em uso. As discussões acontecerão também com a utilização da língua materna, pois nem todos os alunos dispõem de um léxico suficiente para que o diálogo se realize em língua estrangeira. Elas servirão como subsídio para a produção textual em língua estrangeira. Propõe-se fazer da aula de LEM um espaço para que o aluno reconheça e compreenda a diversidade lingüística e cultural oportunizando possibilidades da construção de significados em relação ao mundo em que vive através de apresentações de pequenos textos,análise textuais,leituras de pequenos textos,reestrutura e reescrita de textos,discussão sobre temas produzidos com utilização de materiais diversos (fotos,gráficos, quadrinhas, jornais, revistas, Internet, vídeos, outdors, dramatizações, jogos,versos etc. Todas as atividades serão propostas de modo a proporcionar ao aluno condições para assumir uma atividade crítica e transformadora com relações aos conteúdos apresentados. Propõe -se que nas aulas de LEM o professor aborde vários gêneros textuais em atividades diversificadas, analisando a função do gênero estudado, sua composição a distribuição de informação, o grau de informação presente a intertextualidade, os recursos coesivos, a coerência e somente depois de tudo isso a gramatica em si. Sendo assim, o ensino deixa de priorizar a gramatica para trabalhar. AVALIAÇÃO A avaliação da aprendizagem em Língua Estrangeira Moderna deve superar a concepção de mero instrumento de medição da apreensão dos conteúdos, visto que se configura como processual e como tal, objetiva subsidiar discussões acerca das dificuldades e avanços dos alunos,a partir de suas produções. De fato o envolvimento dos alunos na construção do significado nas práticas discursivas será a base para o planejamento das avaliações de aprendizagem. Embora essas considerações evidenciem a avaliação processual,é importante considerar também avaliações de outras natureza: diagnóstica e formativa, desde que se articulem com os objetivos específicos e conteúdos definidos a partir das concepções e encaminhamentos metodológicos destas diretrizes,de modo que sejam respeitadas as diferenças individuais e escolares. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Conhecer e utilizar a língua estudada como instrumento de acesso a informações de outras culturas e de outros grupos sociais. Utilizar seu discurso de acordo com a situação de produção formal e informal. Realizar leitura compreensiva do texto,levando em consideração a sua condição de produção. Produzir textos atendendo as circunstâncias de produção proposta. Utilizar adequadamente recursos linguísticos,como uso da pontuação,o uso do artigo,dos pronomes. Refletir e transformar o seu conhecimento,relacionando as novas informações aos saberes já adquiridos. Desenvolver a oralidade através da sua prática. 7.REFERÊNCIAS DCEs /2008. ESTADO DO PARANÁ. MULLER,V.O ensino do inglês como Língua Estrangeira:estudos e reflexões.Porto Alegre:APIRS,2004. LUCKSI, Cipriano Carlos. Avaliação da Aprendizagem Escolar. São Paulo; Cortez, 1.995 VIGOTSKI, L. S. Pensamento e linguagem. 2º ed. São Paulo; Martins Fontes,1989. ALVES, Nilda. Educação e Supervisão - O trabalho Coletivo na Escola.8º ed. São Paulo: Cortez, 1997. ROJO,R Gêneros do discruso e gêneros textuais:questões aplicadas.In:MEURER.J,L,BONINI,A,MOTTA-ROTH,D.gneros,teoria métodos,debates.Sâo Paulo:Parábola Editorial,2005. teóricas e COLÉGIO MONSENHOR MIGUEL JOSE MICKOSZ RIBEIRÃO VERMELHO QUITANDINHA PARANA PROPOSTA CURRICULAR DO ESNSINO MÉDIO 2010 PROPOSTA CURRICULAR ENSINO MÉDIO APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA ARTE 2010 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE ARTE O Ensino de Artes no Brasil teve como marco importante os movimentos nacionalistas, a Semana da Arte Moderna de 1922, que influenciou artistas brasileiros, a valorização da expressão singular que rompiam com os modos de representação realista. Trabalhos direcionados a pesquisa e produção de obras a partir das raízes nacionais. Ernst Fischer, abordando a origem da Arte escreveu: “A Arte é quase tão antiga quanto o homem. É uma forma de trabalho, e o trabalho é uma atividade característica de homem”. (FISCHER, 1987, p.21) O aluno aprende por analogia, por habilidade, levando em consideração à auto critica a valorização da cultura nacional e da cultura popular. Busca a criatividade e incentiva a expressão individual, desenvolvendo a expressividade, espontaneidade rompendo padrões estéticos. O Ensino de Arte amplia o repertório cultural do aluno a partir dos conhecimentos estéticos, isto é, o pensamento, a sensibilidade e a percepção articulando à organização que expressa pensamentos, sentimentos, sob a forma de representações artísticas. O conhecimento artístico, está relacionado ao fazer criativo, considera o imaginário, a elaboração e a formalização do objeto artístico até o contato com o público. O conhecimento contextualizado, envolve o contexto histórico, político, econômico e sociocultural, que contribui para a compreensão dos conteúdos explícitos e implícitos. No Ensino Fundamental a Arte se efetiva na inter-relação de saberes que se concretiza na experiencia estética por meio da percepção, da análise, da criação\produção e da contextualização histórico. Contemplará as artes visuais, a dança, a música e o teatro sob a referência das relações estabelecidas entre a arte com a linguagem. As formas de relação da arte com a sociedade serão tratadas numa dimensão ampliada, com ênfase na associação da arte com a cultura e da arte com a linguagem. As associações da arte com a cultura e com a linguagem serão feitas a partir da realidade cultural, na interação com as produções\manifestações artísticas trabalhadas. Fornecendo ao aluno base para ampliar sua visão de mundo e compreender as construções simbólicas de outros sujeitos pertencentes às mais diversas realidades culturais. O movimento de artes valoriza a cultura do povo, que em toda História habitaram o território é que sempre ocorreram manifestações artísticas na diversidade cultural. Considerando que desde o processo de colonização, a arte indígena, a arte medieval o renascentista européia, a arte africana cada uma com suas especificidades constituíram e constituem a matriz da cultura popular brasileira. Em diversas situações do dia-a-dia as pessoas estão cercadas por Artes muitas vezes sem se darem conta disso. Uma volta pela cidade com olhos atentos é suficiente para descobrir onde a Arte pode estar “escondida” a disposição em uma vitrine, os arranjos em um jardim, a música de um violeiro, as apresentações de danças de rua, as fachadas dos edifícios, além é claro de museus e galerias. O fenômeno artístico apresenta-se na cultura popular, na erudita e nos meios de comunicação. Assegurar ao aluno a necessidade de observar, deduzir, exprimir, representar e comunicar-se desenvolvendo a iniciativa e a atenção para que o mesmo se sinta ajustado socialmente. Contribuindo para a formação da sensibilidade, imaginação e apresentação, como preparo para a sua formação. OBJETIVOS GERAIS Proporcionar ao aluno uma abrangência do conhecimento em arte produzido histo ricamente pela humanidade. Facilitar o aprendizado do aluno, para que tenha uma ampla compreensão do conhecimento de arte; Constituir a identidade de artes do aluno; Identificar os elementos da cultura presentes na produção humanas e na natureza; Mostrar as relações que cada movimento e período de uma área estabelece com as outras áreas da arte; Expor os trabalhos de alguns artistas que determina os estilos e gêneros dos movimentos artísticos nos diferentes períodos históricos; Contribuir para a aprendizagem do aluno intercalando as diversas maneiras de apresentar a arte; CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Elementos formais; Composição; Movimentos CONTEUDOS BASICOS PARA O 1º E 2º ANO ELEMENTOS FORMAIS MUSICA Altura Duração Timbre Intensidade Densidade ARTES VISUAIS Ponto Linha Forma Textura Superfície Volume Cor Luz TEATRO Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço DANÇA Movimento Corporal Tempo Espaço COMPOSIÇAO Ritmo Melodia Harmonia Modal, Tonal e fusão de ambos. Gêneros: erudito, clássico, popular, étnico, folclórico, Pop Técnicas: vocal, instrumental, eletrônica, informática e mista Improvisação Bidimensional Tridimensional Figurativo Abstrato Perspectiva Semelhanças Contrastes Ritmo Visual Técnica: Pintura, desenho, modelagem, instalação performance, fotografia, gravura e esculturas... Gêneros: paisagem, natureza-morta, designer, história em quadrinhos... Técnicas: jogos teatrais, teatro direto e indireto, mímica, ensaio, Teatro-Fórum Roteiro Encenação, leitura dramática Gêneros: Tragédia, Comédia, Drama e Épico Dramaturgia Representação nas mídias Caracterização Cenografia, sonoplastia, figurino,iluminação Direção Produção Eixo Dinâmica Aceleração Ponto de Apoio Salto e Queda Rotação Níveis Formação Deslocamento Improvisação Coreografia Gêneros: Espetáculo, industrial cultural, étnica, folclórica, circular, populares, salão, moderna, contemporânea... MOVIMENTOS E PERIODOS Música Popular Brasileira Paranaense Popular Indústria Cultural Engajada Vanguarda Ocidental Oriental Africana Latino-Americano Arte Ocidental Arte Oriental Arte Africana Arte Brasileira Arte Paranaense Arte Popular Arte de Vanguarda Indústria Cultural Arte Engajada Arte Contemporânea Arte Digital Arte Latino-Americana Teatro Greco-Romano Teatro Medieval Teatro Brasileiro Teatro Paranaense Teatro Popular Indústria Cultural Teatro Engajado Teatro Dialético Teatro Essencial Teatro do Oprimido Teatro Pobre Teatro de Vanguarda Teatro Renascentista Teatro Latino-Americano Teatro Realista Pré-história Greco-Romana Medieval Renascimento Dança Clássica Dança Popular Brasileira Paranaense Africana Indígena Hip Hop Expressionismo Indústria Cultural Dança Moderna Arte Engajada Vanguardas Dança Contemporânea METODOLOGIA Os encaminhamentos metodológicos devem pautar pela relação que o ser humano tem com a arte, sentir e perceber as obras artísticas. A metodologia do ensino de arte, tem três momentos da organização pedagógica; o sentir e perceber, são as formas de apreciação e apropriação da obra de arte, o trabalho artístico, é a pratica criativa de uma obra;e o conhecimento da arte, possibilita ao aluno que sinta e perceba a obra artística, bem como desenvolva um trabalho artístico para formar conceitos artísticos. A arte é um campo do conhecimento humano, produto da criação e do trabalho de indivíduos, história e socialmente datados de modo que cada conteúdo deve ser contextualizado pelo aluno, para que o aluno compreenda a obra artística. Solicitar aos alunos uma análise das diferentes formas de representação na televisão e cinema como: plano de imagens, formas de expressão dos personagens, cenografia sonoplastia de modo o analisa-los a sua descrição do texto e a mensagem transmitida. Enfim, relacionar a arte, a arte da vida. De modo geral para todas as áreas da disciplina recomenda-se, no encaminhamento metodológico, o enfoque nos seguintes trabalhos com os alunos: • manifestação das formas de trabalho artístico que os alunos já executam, para que sistematizem com mais conhecimentos suas próprias produções; • produção e exposição de trabalhos artísticos, a considerar a formação do professor e os recursos existentes na escola . AVALIAÇÃO A avaliação da aprendizagem é de forma diagnostica e processual. A avaliação gera critérios tais como a criatividade, que dialogam com os limites do gasto e das afinidades, levarem a reflexão e discussão. Assim, a avaliação em Arte supera o papel de mero instrumento de medição da apreensão de conteúdos e busca propiciar aprendizagens socialmente significativas para o aluno. Ao ser processual e não estabelecer parâmetros comparativos entre os alunos, discute dificuldades e progressos de cada um a partir da própria produção, de modo que leva em conta a sistematização dos conhecimentos para a compreensão mais efetiva da realidade. O professor deve fazer um levantamento das formas artísticas que os alunos já conhecem e de suas respectivas habilidades, como tocar um instrumento musical, dançar, desenhar ou representar. Durante o ano letivo, as tendências e habilidades dos alunos para uma ou mais áreas da arte também devem ser detectadas e reconhecidas pelo professor. Esse diagnóstico é a base para planejar futuras aulas, pois, ainda que estejam definidos os conteúdos a serem trabalhados, a forma e a profundidade de sua abordagem dependem do conhecimento que os alunos trazem consigo. A fim de se obter uma avaliação efetiva individual e do grupo, são necessários vários instrumentos de verificação tais como: • trabalhos artísticos individuais e em grupo; • pesquisas bibliográfica e de campo; • debates em forma de seminários e simpósios; • provas teóricas e práticas; • registros em forma de relatórios, gráficos, portfólio, áudio-visual e outros. REFERÊNCIAS Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná. 1: BARBOSA, Ana Mae. A imagem no ensino da arte: anos oitenta e novos tempos. São Paulo: Perspectiva; Porto Alegre: Fundação IOCHPE, 1991. :2: PERROTI, Edmir. Arte na escola: anais do primeiro seminário sobre o papel da arte no processo de socialização e educação da criança e do jovem. São Paulo: Universidade Cruzeiro do Sul, 1995. :3: DUARTE JR., João Francisco. Por que arte-educação? Campinas SP: Papirus, 1991. - BARBOSA. Ana Mae Tavares Bastos. A imagem no ensino da arte: anos oitenta e novos tempos. São Paulo: Perspectiva, 1994. - BERTELLO. Maria Augusta. Mini manual de Pesquisa em Arte. São Paulo: Perspectiva, 1994. - BERTHOLD. Margot. História mundial do teatro. São Paulo: Perspectiva, 2000. -COLI. Jorge. O que é Arte. São Paulo. Brasiliense, 1988. - COURTNEY. Richard. Jogo, teatro e pensamento: as bases intelectuais do teatro na educação. São Paulo: Perspectiva, 2001. - DESGRANGES. Flávio. A pedagogia do espectador. São Paulo: Hucitec, 2003. - FARO. Antônio José. Pequena História da Dança. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998. - FERRAZ, M. Heloísa C.; FUSARI, Maria F. de Rezende. Metodologia do Ensino da Arte. São Paulo: Cortez, 1993. - HERNANDES. Fernando. Cultura visual, mudança educativa e projeto de trabalho. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000. - JAPIASSU. Ricardo. Metodologia do Ensino de Teatro. Campinas: Papirus, 2001. - JEANDOT. Nicole. Explorando o Universo da Música. São Paulo: Scipione, 1990. - KOUDELA. Ingrid D. Jogos Teatrais. São Paulo: Perspectiva, 2001. - Lei Federal n°. 5692/71 - Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. - Lei Federal n°. 9394/96 - Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. - Lei Federal n°. 11769/2008 – Dispõe sobre a obrigatoriedade do ensino de Música na Educação Básica. - MARQUES. Isabel A. Dançando na Escola. São Paulo: Cortez, 2003. - MED. Bohumil. Teoria da Música. Brasília: MusiMed, 1996. - PORTINARI. Maribel. História da Dança. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1989. - SCHAFFER. R. Murray. O Ouvido Pensante. São Paulo: Unesp, 1991. - STRICKLAND. Carol. Da Pré-História ao Pós-Moderno. Tradução de Angela Lobo de Andrade. Rio de Janeiro: Ediouro, 1999. PROPOSTA CURRICULAR NA DISCIPLINA DE BIOLOGIA NO ENSINO MÉDIO APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA 2010 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA Há 35.000 mil anos os homens se caracterizavam por serem nômades e habilidosos caçadores, conhecendo muito bem a fauna e a flora das regiões onde circulavam. Há 10.000 mil o homem começava a domesticar animais e a conviver de maneira doméstica com vegetais. Passou a desenvolver ferramentas, técnicas de semear e de ceifar. Civilizações antigas da China e da Índia já apresentavam conhecimentos a respeito do bicho da seda, cochonilhas, falcões e pesca. Também desenvolviam práticas curativas, algumas utilizadas até hoje na medicina. Povos da mesopotâmia dominavam técnicas da agricultura, conheciam também processos de fermentação de cerveja e vinho. Os egípcios contribuíram significativamente para os conhecimentos de anatomia e cirurgia ao realizarem a prática e embalsamento de cadáveres, sendo assim, a biologia estuda os seres vivos e procura compreender os mecanismos que reagem a vida, e também é voltada para melhorar as condições de vida no planeta. A Disciplina de Biologia, deve ser entendida e compreendida como processo de produção do próprio desenvolvimento humano. O avanço da Biologia é determinado pelas necessidades matérias do homem com vistas ao seu desenvolvimento em cada momento histórico. O ser humano já interferiu e continua a interferir profundamente na natureza, essa interferência tem trazido impactos ambientais cada vez mais preocupantes. A explosão populacional, associada ao aumento do consumo e o mau uso dos recursos naturais, tem transformado perigosamente o nosso planeta. O estudo da biologia também nos mostra o enorme diversidade de formas vivas que existem no no nosso planeta e faz com que venhamos a todas elas e a nós mesmos. A História da Ciência mostra que tentativas de de definir a vida tem origem desde a Antiguidade, através do pensamento teocêntrico da natureza, das contradições conceituais acerca dos fenômenos da natureza, do pensamento biológico descritivo, do pensamento biológico evolutivo, do pensamento biológico de manipulação genética, cada momento histórico contribui para a construção do pensamento biológico cujos recortes fundamentaram o ensino de Biologia. O Ensino de Biologia leva o educando ao estudo do fenômeno vida. O estudo dessa ciência pode ser feito em vários níveis de organização dos seres vivos desde o molecular até o das relações entre seres vivos. Preocupa-se em descrever entender os seres vivos, os fenômenos naturais, as ciências biológicas, interesses que atendem a necessidade de garantir a sobrevivência. A disciplina procura envolver o conjunto de processos organizados e integrados, quer no nível de célula, de indivíduo, de organismo no meio, na relação homem e natureza e nas relações sociais, políticas, econômicas e culturais. OBJETIVO GERAL Compreender a vida como manifestação de sistemas organizados e integrados em constante interação com o ambiente físico, químicos e biológicos. Entender o processo de construção do pensamento biológico presente na historia. Compreender que a uma ampla rede de relações entre a produção científica e o contexto social, econômico, político e cultural. Conhecer a diversidade social, cultural que levam à compreensão do conceito vida. Compreender a estrutura físico-química dos seres vivos e as consequentes alterações biológicas. Contribuir de forma significativa ao desenvolvimento nacional, desse modo, promover a melhoria da qualidade de ensino. Atuar o contexto socioeconômico e político estabelecido pela concepção de ciência como construção humana. Compreender o funcionamento das estruturas que compõem os seres vivos. Estabelecer relações de causa a efeito entre os fenômenos da natureza. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Organização dos seres vivos; Mecanismos biológicos Biodiversidade Implicações dos avanços biológicos no fenômeno vida CONTEUDOS BASICOS PARA O 1º ANO ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS Níveis de organização dos seres vivos; Os comportamentos estruturais de um ecossistema; Fluxo de matéria e energia ecossistemas; Pirâmides ecológicas, cadeias alimentares. MECANISMOS BIOLÓGICOS Vida e composição química dos seres vivos: Características gerais dos seres vivos; A química das células. Citologia e membranas celulares: Citologia; Célula; Estrutura básica da célula. Citoplasma e organelas: Características gerais; Ribossomos; Organelas membranosas; Cito esqueleto; Centríolos; nclusões. Núcleo e Divisão celular: Noções Gerais; Estrutura do núcleo; Divisão celular. Embriologia animal: Gametogênese e fecundação; Desenvolvimento embrionário; Anexos embrionários; Histologia animal; Tecido epitelial; Tecido conjuntivo; Tecido muscular e tecido nervoso. BIODIVERSIDADE Ciclo da matéria e sucessão ecológica: Sucessão ecológica; Ecologia da população. Ecossistemas e populações: Ecossistemas aquáticos; Ecossistemas terrestres; Manguesais. Relações entre os seres vivos: Relações intraespecificas; Relações interespecificas. MECANISMOS BIOLOGICOS Fisiologia humana: Evolução humana; Sistema locomotor. Fisiologia humana: digestão e nutrição: O sistema digestório humano; Nutrição e saúde. Fisiologia humana: respiração e circulação: Sistema respiratório; Sistema cardiovascular. IMPLICAÇÕES DOS AVANÇOS BIOLOGICOS NO FENÔMENO VIDA Origem da vida e dos seres vivos: Universo, sistema solar e planeta terra; Geração espontânea; Teoria das biogêneses. CONTEUDOS BASICOS PARA O 2º ANO ORGANIZAÇÃOO DOS SERES VIVOS Os seres vivos e os vírus: Classificação dos seres vivos; Reinos; Características gerais dos vírus. Moneras: Introdução; Eubactéria. Protistas: Os protozoários e a saúde humana; Algas. Fungos: Classificação e reprodução dos fungos; Os fungos e o ser humano. Plantas: Classificação: Briófitas, pteridófitos, angiospermas e gimnospermas. Morfologia das angiospermas: Raiz; Caule; Folhas; Frutos; Germinação da semente. MECANISMOS BIOLOGICOS Histologia Vegetal: Classificação dos tecidos; Estrutura interna da raiz, do caule e da folha. ORGANIZAçãO DOS SERES VIVOS Reino animal: poríferos e quinidarios: Classificação; Nomenclatura. platyhelminthes, Nemaltemintos. Moluscos e Anelidas. Artrópode: Classificação; Desenvolvimento; Reprodução. Chordata: Peixes; Anfíbios; Répteis; Aves; Mamíferos. CONTEUDOS BASICOS PARA O 3º ANO IMPLICAÇÕES DOS AVANÇOS BIOLOGICOS NO FENOMENO VIDA Genética: a primeira lei de Mendel e conceitos fundamentais em genética: Noções de probabilidade; Genealogia ou heredrogamas; Monoibridismo; Cruzamento teste e retro cruzamento; Ausência de dominância. Segunda lei de Mendel: Uma das experimentações de Mendel; Segunda lei e probabilidade; Calculando os tipos de gametas de acordo com a 2ª lei. A herança dos grupos sanguíneos: A herança dos grupos sanguíneos do sistema ABO; Antígeno e anticorpo; Transfusão de sangue. Genes ligados, permutações e mapas genéticos: Genes ligados; Segregação independente e permutação; Mapas genéticos. BIODIVERSIDADE Evolução: Introdução; Evidencias da evolução; Teorias evolutivas. Teoria sintética da evolução: Introdução; Seleção natural; Mutação gênica; Resistência a antibióticos ou inseticidas; Migração. MECANISMOS BIOLOGICOS Fisiologia humana: Evolução humana; Sistema locomotor. Fisiologia humana: digestão e nutrição: O sistema digestório humano; Nutrição e saúde. Fisiologia humana: respiração e circulação: Sistema respiratório; Sistema cardiovascular. METODOLOGIA As aulas serão ministradas através exposição dialogada, leitura, escrita, reflexões, experimentações através de aulas práticas para que o aluno tenha uma participação ativa do processo pedagógico. Priorizar o desenvolvimento de conceitos cientificamente produzidos propiciando reflexões constantes sobre as mudanças de determinados conceitos, abordar a classificação dos seres vivos para compreender e conhecer a diversidade biológica, o funcionamento dos sistemas, relacionar os diversos conhecimentos específicos entre si e com outras áreas do conhecimento propiciando reflexões constantes sobre as mudanças conceituais em decorrência de questões emergentes. Devemos favorecer o debate em sala de aula o qual oportunizará a analise e contribui para a formação de um sujeito investigativo e interessado que busca conhecer e compreender a realidade. Nesse processo, deverá favorecer a expressão dos alunos seus pensamentos, suas percepções significações, interpretações uma vez que aprender envolve a produção e criação de novos significados acarretando o encontro e o confronto de diferentes ideias em sala de aula. Em relação à abordagem sobre a cultura afro-brasileira e indígena será desenvolvida atividade por meio de análises e reflexões que envolvem os estudos sobre as teorias antropológicas, sobre o panorama da saúde dos africanos , a qual deve considerar os aspectos políticos econômicos e ambientais, culturais e sociais, abordando os conflitos sobre epidemias endêmicas, bem como o índice de desenvolvimento humano. Quanto ao trabalho com educação ambiental será abordado principalmente nos conteúdos sobre poluição. AVALIAÇÃO A finalidade da avaliação é obter informações necessárias sobre o desenvolvimento da prática pedagógica para nela intervir e reformular os processos de ensino aprendizagem. Pressupõe-se uma tomada de decisão, em que o aluno também tome conhecimento dos resultados de sua aprendizagem e organize-se para mudanças necessárias. Sendo a avaliação um processo contínuo e cumulativo, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos. Ela se configura em um conjunto de ações pedagógicas pensadas e realizadas ao longo do ano letivo, de modo que professores e alunos tornam-se observadores dos avanços e dificuldades a fim de superarem os obstáculos existentes. Ao longo das séries o professor avaliará, de forma a diagnosticar, se o aluno desenvolveu novas habilidades, considerando também a participação do aluno nos trabalhos didáticos, seu envolvimento nos debates e discussões em sala de aula, sua seriedade diante das atividades propostas. Os procedimentos adotados terão como base a observação, compreensão, utilizar a experimentação como análise e reflexão crítico problematizando situações, de forma mais próxima possível da realidade do aluno. Nesse processo, também é preciso levar em conta a leitura e interpretação, criatividade, observação, argumentação, análise crítica, formulação de hipótese, leitura de textos diversos, propostas de pesquisas em livros, revista e jornais, debates e elaboração de textos, testes orais, escrito e múltipla escolha, relatórios, seminários, confecções de cartazes, painéis, jogos interpretativos e apresentações de trabalhos. A avaliação, nesta perspectiva, visa contribuir para a compreensão das dificuldades de aprendizagem dos alunos, com vistas ás mudanças necessárias para que a aprendizagem se concretize. REFERÊNCIAS: ANDERY, M. A. et al. Para compreender a ciência: uma perspectiva histórica. São Paulo: EDUC, 1988. APPLE, M. W. Ideologia e currículo. Porto Alegre: Artmed, 2006. ARROYO, M. G. A função do ensino de Ciências. Em Aberto. ano 7, n. 40, out/ dez, 1988. ASTOLFI, J. P. & DEVELAY, M. A didática das ciências. Campinas: Papirus, 1991. BACHELARD, G. A epistemologia. Rio de Janeiro: Edições 70, 1971. BARRA, V. M. & LORENZ, K. M. Produção de materiais didáticos de ciências no Brasil, período: 1950 a 1980. Revista Ciência e Cultura. Campinas, v. 38 n. 12, p. 1970 - 1983, dezembro, 1986. BIZZO, N. Ciências Biológicas. In: BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Orientações Curriculares do Ensino Médio. Brasília, 2004. p. 148-149. CARVALHO, A. M. P. & GIL-PÉREZ, D. Formação de professores de ciências: tendências e inovações. São Paulo: Cortez, 2001. CHAUÍ, M. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2005. DELIZOICOV, N. Ensino do sistema sanguíneo humano: a dimensão históricoepistemológica. In: SILVA, C.C. (org) Estudos de história e filosofia das ciências: subsídios para a aplicação no ensino. São Paulo: Livrarias da Física, 2006. MOSER, A. Biotecnoligia, e bioética – São Paulo, 2004. KUENZER, A. Z. Ensino Médio; Construindo uma proposta para os que vivem do trabalho – São Paulo: Cortez 2002. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná. PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FISICA ENSINO MÉDIO 2010 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA A Educação Física se consolidou no contexto escolar a partir da Constituição de 1937, onde o objetivo era doutrinar, dominar e conter os ímpetos das classes populares. Também enaltecia o patriotismo, a hierarquia e a ordem. Começou a se popularizar partir de 1964 e o esporte passou a ser tratado com maior ênfase no Brasil, pelo método tecnicista centrado na competição e no desempenho. A Educação Física passou por momentos de transformações em todos os âmbitos. A qualidade de vida, tendo um valor determinante, a socialização, a cultura corporal , procurando responder aos princípios pedagógicos da escola. No início da década de 1980, deu início a uma comunidade científica na Educação Física a fim de construir um movimento renovador na disciplina. Já em 1990 a elaboração do currículo básico, deu-se num contexto nacional de redemocratização do país resultando num trabalho coletivo dos profissionais, respondendo as demandas sociais e históricas da Educação Física, onde deveria dar lugar a uma formação humana do aluno em amplas dimensões. A Educação física está sendo desenvolvida permitindo compreender , entender o corpo em sua complexidade, tendo uma abordagem biológica, antropológica, psicológica, filosófica e política, por possuir uma constituição interdisciplinar. Sobe um contexto mais amplo significa entender que ela é composta por interações que se estabelecem na materialidade das relações sociais, políticas econômicas e culturais de um povo. Com isso, possui o papel de transcender o senso comum, apresentar a diversidade cultural em termos corporais, transmitindo aos alunos o respeito as diferenças. A disciplina de Educação Física contempla a autonomia para o desenvolvimento de um prática social voltada para a interação na comunidade, a valorização do homem, seja na manutenção ou na construção de espaços de participação em atividades culturais, jogos, esportes lutas ginásticas e danças. Possibilitando conhecer as expressões corporais entender e conviver dentro das regras estabelecidas na sociedade democraticamente, procurando fazer com que o jovem seja atuante, crítico, conhecedor de seus direitos, já que expostos a toda espécie de informação veiculada por meio de comunicação, saiba discernir o certo do errado, sabendo melhorar suas relações cotidianas. Ao desenvolver o conteúdo, o processo de ensino aprendizagem deve considerar as características do discente englobando suas dimensões cognitivas, afetivas, éticas, de relação interpessoal e inserção social. A Educação Física busca a formação do sujeito que reconheça o próprio corpo em sua subjetividade. Deve favorecer ao conhecimento, da adoção de uma postura não preconceituosa e discriminatória diante das manifestações de expressão dos diferentes grupos étnicos e sociais a pessoas que fazem parte dele. Na Educação Física a legislação ( Lei N 9394 de 20 de dezembro de 1996 ) prevê as finalidades específicas; consolidar e aprofundar conhecimentos adquiridos no Ensino Fundamental, possibilitar o prosseguimento dos estudos, preparar para o trabalho e para a cidadania, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico. OBJETIVOS GERAIS PARA O ENSINO MÉDIO Perceber as diversas possibilidades de relações sociais por meio do diálogo e das interações corporais nas atividades em grupos. Conhecer e valorizar o próprio corpo adotando atitudes e hábitos saudáveis através da prática de atividades físicas. Reconhecer o corpo em seu aspecto afetivo, cognitivo e motor. Proporcionar ao educando a formação necessária ao desenvolvimento de suas potencialidades para o trabalho e exercício de cidadania. Transmitir conhecimentos teórico –práticos de Educação Física, afim de que os alunos possam usufruir ao longo de sua vida. Despertar nos alunos um interesse real e permanente pela prática de atividades físicas. Desenvolver atitudes éticas conscientes, reflexivas, críticas inovadoras e democráticas. Propiciar sua auto realização enquanto pessoa humana Aprimorar as capacidades intelectuais que concorrem para a formação da personalidade do aluno, através da prática desportiva em geral. Consolidar as etapas do desenvolvimento físico e mental por meio dos benefícios que advêm da prática da educação física. Conhecer e vivenciar diferentes manifestações e ritmos culturais locais, regionais do país. Proporcionar ao educando a formação necessária ao desenvolvimento de suas potencialidades como elemento de auto realização, qualificação para o mercado de trabalho e exercício de cidadania. Aprofundar-se no conhecimento do funcionamento do organismo humano de forma a reconhecer e modificar as atividades corporais, valorizando-as como recurso para melhoria de suas aptidões físicas. Adotar uma postura ativa de praticante de atividades físicas e consciente da importância das mesmas na vida do cidadão. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ESPORTE GINÁSTICA DANÇA LUTAS JOGOS E BRINCADEIRAS CONTEUDOS BASICOS PARA O 1º ANO ESPORTE Modalidades Esportivas, voleibol, handebol, basquetebol e futsal GINÁSTICA Atividade Física Aptidão Física Princípios da atividade Física Resistência Aeróbia e anaeróbia Ginástica de academia com adaptações para se praticar na escola DANÇA Danças folclóricas e nacionais Hip Hop JOGOS E BRINCADEIRAS Tênis de mesa Xadrez LUTAS Karatê Capoeira CONTEUDOS BASICOS PARA O 2º ANO ESPORTE Modalidade Esportiva: volaiebol, handebol, basquetebol e futsal GINÁSTICA Os limites do corpo Yoga O fator genética na boa forma RPG Reeducação Postural Global DANÇA Hip Hop Danças populares Danças coreografadas de todos os gêneros musicais JOGOS E BRINCADEIRAS Tênis de mesa Xadrez LUTAS Taekendo Capoeira Introdução ao Judô CONTEUDOS BASICOS PARA O 3º ANO ESPORTE Modalidade esportiva: voleibol, handebol, basquetebol e futsal GINÁSTICA Atividade física e gestante Estudo das debilidades posturais Funcionamento dos principais aparelhos envolvidos na atividade física DANÇA Danças regionais Montagem coreográfica Hip HOp Estilos coreografados LUTAS Karatê Capoeira Judô METODOLOGIA A conquista das competências propostas para o Ensino Médio depende de uma prática educativo que tenha como eixo a formação de um cidadão autônomo e participativo. Os alunos constroem significados a partir de múltiplas e complexas interações. Cada aluno é sujeito de seu processo de aprendizagem, enquanto o professor é o mediador na interação dos alunos com os objetos do conhecimento. O processo de aprendizagem compreende também da interação dos alunos entre si, essencial a socialização. A prática educativa é bastante complexa, pois o contexto de uma aula traz questões de ordem afetiva, emocional, cognitiva, física e de relação pessoal. Entre as finalidades do Ensino Médio, destacamos “ o aprimoramento do educando como ser humano, incluindo a formação ética e o desenvolvimento intelectual e do pensamento crítico ( artigo 35 LDB ). A ênfase na autonomia condiciona a opção por uma proposta de trabalho que considere a atividade do aluno na construção de seus próprios conhecimentos, valorize suas experiências anteriores advinda de suas atitudes em seu cotidiano. Torna-se necessário que o trabalho seja individual e coletivo, para que possa haver interação de aluno-aluno e aluno professor . Para tanto, as aulas deverão ser realizadas na teoria e na prática, através de explicações dos conteúdos propostos e dando ênfase no conhecimento empírico que o aluno traz consigo. Atividades em grupos onde os alunos farão a explanação do tema proposto durante a aula, realização de debates, apresentação de trabalhos em forma de seminários, discussões em pequenos grupos, pesquisas em livros, jornais, revistas e internet. Durante a prática, é preciso deixar claro qual é o objetivo da atividade proposta, fazendo com que dessa forma todos os alunos participem de modo que a atividade não seja somente competitiva e sim, de recreação e busca da qualidade de vida através dos movimentos realizados. È importante analisar que ao ingressar no Ensino Médio, os alunos tem algumas experiências dos conhecimentos sobre o corpo, aptidão física, saúde, esportes, danças, lutas etc. Portanto, o professor deve promover a ampliação desses conhecimentos estimulando sua utilização em situações sociais. De acordo com as DCEs ao tratar de conteúdos relacionados ao corpo,as aulas precisam ser repletas de significados , ou seja, através das práticas se expressam as múltiplas relações étnicas, de gênero, violência, sexualidade dos limites e possibilidades corporais. De acordo com Coll, De la Taille, Oliveira e Dantas tem constatado que o desenvolvimento é o resultado da construção de estruturas mentais que tendem a se equilibrar e que permitem a adaptação do sujeito ao meio físico e social, através da contínua interação com o meio.Essas estruturas são construídas pelo próprio aluno através de ação sobre o que quer conhecer. AVALIAÇÃO A palavra avaliação vem sendo usada em diferentes acepções no processo de ensino aprendizagem. Mas é importante observar que a avaliação só terá sentido se os objetivos foram claramente definidos. Está inserida num processo global, onde julga aspectos cognitivos, afetivos e psicomotores. Na avaliação em Educação Física no Ensino Médio, o professor e o aluno poderão discutir os critérios que serão adotados. Essa abertura trará contribuições e uma visão global do que o educador busca alcançar. Dessa forma torna-se necessário que a metodologia adotada pelo professor seja clara e coerente, para que juntos possam direcionar as atividades propostas. Dessa forma é necessário que o professor considere a amplitude da avaliação; o que avaliar no aluno, observando em sua totalidade, analisando em seus aspectos intelectual, afetivo e social. Nos esportes, os alunos aprenderão gradativamente as diversas modalidades existentes na sociedade e serão avaliados de acordo com o grau de aprendizagem envolvimento e participação nas atividades. Os jogos e esportes em geral, constituem excelente oportunidade para observar o comportamento social do aluno, se há cooperação com os demais membros da equipe, se respeita as limitações impostas pelas regras, etc. No que diz respeito a dança e a ginástica, torna-se necessário que o aluno conheça as diversas possibilidades de movimentos corporais e com base nisso possa interagir com os demais alunos realizando e/ou criando seu próprio movimento. È através de avaliações práticas e teóricas que o educador poderá observar o desempenho do aluno, portanto é essencial que a aula, bem como, onde se pretende chegar tenham objetivos claros e definidos. Realização de debates, trabalhos em grupos, seminários com temas variados, pesquisa, avaliações teóricas e práticas nas diversas modalidades esportivas levando sempre em consideração os conteúdos estruturantes, propostos nas DCEs. Outra questão, é considerar a sua capacidade de coletar, elaborar e interpretar informações. A avaliação deve referir-se a habilidades motoras básicas, ao jogo, ao esporte, a dança, ginásticas e prática de atividades físicas. Deve levar em conta os objetivos propostos pelo programa de ensino. Deve operacionalizar-se na aferição da capacidade do aluno expressar-se, pela linguagem escrita e falada sobre a sistematização dos conhecimentos relativos a cultura corporal de movimento e de sua capacidade de movimentar-ser nas formas mais elaboradas por essa cultura. Portanto, a avaliação deve ser realizada, na medida em que serve para problematizar a ação pedagógica e reorientar o processo de ensino- aprendizagem. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS - Educação Física na adolescência- Mauro Gomes de Mattos e Marcos Garcia Neira ( Editora Phorte ) Diretrizes Curriculares de Educação Física para o Ensino Médio e fundamental - Educação Física Escolar- Uma proposta de Diretrizes pedagógicas - Mauro Betti e Luiz Roberto Zuliani Atividade Física, Saúde e Qualidade de vida- Markus Nahas 2 edição “Voleibol, regras oficiais, 2001 , Sprint Editora, Rio de Janeiro “Voleibol 1000 Exercícios” Carvalho, Oto Morávia, 1993, Sprint Editora “Voleibol Iniciação” Y.P. Suvorov e O.N. Grishin, 1990 Sprint Editora, Rio de Janeiro; “Educação Física na Adolescência:construindo conhecimento na escola”de Mattos, Mauro Gomes e Neira, Marcos Garcia, 2000 Phorte Editora, São Paulo; “Guia Prático da vida Saudável”, Carroll, Dr Stephen e Smith, Dr Tony, 2000, (tradução Texto e Cia) Publifolha. “Atividade Física, saúde e qualidade de vida: conceitos e sugestões para um estilo de vida ativo/Markos Vinicios nahas.-2.ed.-Londrina:Midiograf, 2001. Educação física/vários autores – Curitiba:SEED-Pr,2006-232p. Educação física. Ensino Médio.Esporte.Dança.Ginastica. Jogos. Lutas .Secretária de Estado da educação superintendência da Educação. Título PROPOSTA CURRICULAR NA DISCIPLINA DE FISICA 2010 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA A física foi inaugurada por Galileu Galilei, no século XVI, como uma nova forma de se conceber o universo, pela descrição matemática dos fenômenos partindo de uma situação particular, a queda de um corpo sob ação da gravidade. Iniciavam-se então as bases da ciência moderna, que a partir de uma situação particular, a queda de um corpo sob ação da gravidade. Inaugurava-se então as bases da ciência moderna, que a partir de uma situação particular chego ao geral, tornando possível construir leis universais, galileu causou uma revolução ao aprofundar as idéias que evoluíam desde que o homem se interessou pelo estudo da natureza, contribuía para o nascimento da ciência moderna física. O ensino da física passo a centrar em conteúdos e metodologias capazes de levar aos estudantes uma reflexão sobre o mundo das ciências segundo conforme Menezes (2004), é preciso ver o ensino de física f com mais gente e com menos álgebra, a emoção dos debates, a força dos princípios e a beleza dos conceitos científicos” A física incorporada á cultura e integrada como instrumento tecnológico, tornou-se indispensável á formação da cidadania um conhecimento que permite elaborar modelos de evolução cósmica, investigar os mistérios do mundo sub-miscrocópio, das partículas que compõe a matéria, ao mesmo tempo que permite desenvolver novas fontes de energia, e criar novos materiais, produtos e tecnologias. Educar para a cidadania é contribuir para o desenvolvimento de um sujeito crítico, capaz de admirar a beleza da produção cientifica ao longo da história ao propiciar esse conhecimento e aprendizado da física promove a articulação de toda uma visão de mundo, de uma compreensão dinâmica do universo. O ensino da física pauta ao sua evolução, suas transformações e as interações através das relações do processo de ensino-aprendizagem com conhecimento traduzido pelos estudantes, fruto de suas experiências de vida em seu contexto social, relacionando a teoria a prática, o que propicia o desenvolvimento cognitivo e social, no ambiente escolar. O domínio da cultura científica é instrumento indispensável á participação político uma percepção do saber físico como construção humana para que se promova a consciência de uma responsabilidade social. Estabelecer critérios de participação social, tomando conhecimento das formas de abastecimento de água e fornecimento das demandas de energia elétrica da cidade onde vive, conscientizando-se de eventuais problemas e soluções. Devem ser promovidos oportunidades necessárias para a avaliação da veracidade de informações para a emissão de opiniões e juízos de valor em relação a situações sociais nas quais os aspectos físicos sejam relevantes. Muitos conceitos abordados no Ensino de Física - como força, movimento, velocidade, temperatura etc. Já tem um significado para o aluno, pois são fruto de suas experiencias diárias. Nem sempre o modelo que o aluno traz para a sala de aula coincide com o cientifico. Na maioria das vezes, a compreensão da realidade a partir da teoria cientifica implica, para o aluno, uma mudança na maneira de olhar determinado fenômeno. Assim, as situações de aprendizagem devem permitir, em primeiro lugar, que o aluno explicite suas ideias sobre os assuntos em estudo e, posteriormente, devem apresentar problemas que não sejam resolvidos pelas ideias dos alunos. Apercepção de que suas justificativas sobre um fenômeno não explicam todas as questões relativas a este leva o aluno a uma postura de investigação da realidade, permitindo-lhe avaliar suas concepções frente as teorias cientificas. Dessa forma, o ensino de física deve promover o livre dialogo entre as ideias cientificas e as ideais dos alunos. Enfim, a física tem como objeto de estudo o saber cientifico, uma construção humana, uma educação voltada para a cidadania. A história da ciência tem mostrado que o desenvolvimento do conhecimento não ocorre num espaço sociocultural vazio, mas é condicionado por fatores externos. O ensino da física, em particular, deve acompanhar o contexto do momento que vivemos. No ensino médio, a física contribui para a formação de uma cultura cientifica efetiva, permitindo ao indivíduo a interpretação de fatos, fenômenos e processos naturais, redimensionando sua relação com a natureza em transformação . A física é um conhecimento que permite elaborar modelos de evolução cósmica, investigar mistérios do mundo microscópio, das partículas que compõem a matéria e,ao,mesmo tempo, permite desenvolver novas fontes de energia e criar novos materiais, produtos e tecnologias. O grande desafio na atualidade é que a atividade cientifica seja vista como uma atividade humana, com seus acertos, virtudes, falhas e limitações. Não é objetivo da física apenas transmitir conhecimentos, mas também possibilitar a formação crítica, valorizando desde a abordagem de conteúdos específicos até suas implicações históricas. Isso ocorre quando o aluno consegue desenvolver suas próprias potencialidades e habilidades para exercer seu papel na sociedade, compreender as etapas do método cientifico e estabelecer um diálogo com temas do cotidiano que se articulam com outras áreas do conhecimento. O ensino de física terá um significado real quando a aprendizagem partir de idéias e fenômenos que façam parte do contexto do aluno, possibilitando analisar o senso comum e fortalecer os conceitos científicos na sua experiencia de vida. Nesse sentido, os fenômenos físicos devem ser apresentados de modo prático e vivencial, privilegiando a interdisciplinaridade e a visão não fragmentada da ciência, a fim de que o ensino possa ser articulado e dinâmico. OBJETIVO GERAL Interagir o ensino de física a aprendizagem num contexto econômico, político social e cultural, conhecendo-os avanços técnicos e científicos, que mudam em função do meio social. Os objetivos específicos de ensino de física para o ensino médio devem levar o aluno a: reconhecer diferentes aparelhos elétricos e classificá-los segundo sua função identificar movimentos presentes no dia a dia, classificar diferentes formas de energias presentes no uso cotidiano, observando suas transformações e suas regularidades desenvolver habilidades para medir e quantificar, identificando os parâmetros relevantes, reunindo e analisando dados, propondo conclusões, compreender as leis e princípios da física ser capaz de fazer leitura das generalizações do mundo compreender conceitos, leis, teorias e modelos mais importantes e gerais da física, que permitam uma visão global dos processos que ocorrem na natureza e proporcione uma formação científica básica aplicar conceitos, leis, teorias e modelos trabalhados em sala de aula a situações cotidianas próximas da realidade social, tecnológicas e ambiental, analisar criticamente hipóteses e teorias, conhecendo como se procede sua evolução e desenvolvendo o pensamento científico e crítico, utilizar com autonomia habilidades investigativas, tais como: propor problemas; formular e constatar hipóteses; realizar experiências, desenvolver valores e atitudes próprios do trabalho científico, tais como a busca de informações , o”olhar” crítico, a necessidade de verificação das hipóteses e a procura de novas ideias, desenvolver atitudes positivas e o gosto pela física e sua aprendizagem, bem como o potencial o interesse e a autoconfiança em realizar atividades vinculadas á ciências , identificar problemas a serem resolvidos, estimular a observação, a classificação e a organização dos fatos e fenômenos á nossa volta, segundo os aspectos físico e funcionais relevantes. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Movimento Termodinâmica Eletromagnetismo. CONTEUDOS BASICOS PARA 1ª ANO MOVIMENTO Conservação de Quantidade de Movimento; Variação da quantidade de Movimento e Impulso; Primeira Lei de Nenton; Segunda Lei de Nenton; Terceira Lei de Nenton; Tipos de Energia; Trabalho e Potencia; TERMODINÂMICA As Leis da Termodinâmica; Lei zero da Termodinâmica; ELETROMAGNETISMO Carga, Corrente Eletrica, Campo; Força Eletromagnetica; Opitca; CONTEUDOS BASICOS PARA O 2ª ANO MOVIMENTO Gravidade Energia e o Principio da Conservação de Energia; Trabalho e Potencia; TERMODINÂMICA Lei Zero da Termodinâmica Primeira Lei da Termodinâmica ELETROMAGNETISMO Equação de maxwell (Lei de Gauss) Óptica. CONTEUDOS BASICOS PARA O 3º ANO MOVIMENTO Gravidade Variação/Transformação de Energia de Parte de um Sistema; Trabalho e Potência; Fluidos; TERMODINAMICA Lei Zero da Termo Dinamica; Primeira Lei da Termodinamica; Segunda Lei de Termodinamica; Terceira Lei de Termodinamica; ELETROMAGNETISMO Equação de Maxwell (Lei de Gauss) ou (Lei de Coulumb para a eletrostática), ( Lei de Ampere, Lei de Gauss Magnética, Lei de Faraday); Optica; Oscilações; METODOLOGIA Poderão ser realizadas simulações feitas pelos alunos, mediante a aplicabilidade das leis da Física e seus resultados e a otimização do mundo produtivo nos diversos campos de atuação, que sejam pertinentes e possíveis de demonstrar na escola, e que tenham consonância com a economia e opção de auxilio de produção e transformação, pertinentes ao trabalho enquanto transformação da matéria-prima em bem consumível. O professor deve mostrar ao estudante que o seu conhecimento não está Por isso, o conhecimento deve-se processar contra um conhecimento anterior. Na realidade, pronto e acabado, mas que deve ser superado. Muitas das ideias dos estudantes toda aquisição de conhecimento deve superar um conhecimento préexistente, que pode já foram consideradas pelos cientistas, pois também o conhecimento científico funcionar como obstáculo à aquisição do novo saber. A cristalização de verdades revela-se não se constitui, originalmente, em uma verdade absoluta e definitiva. Como impedimentos ao avanço do saber, (pois) a crença em uma verdade definitiva não é Tem-se por objetivo que professor e estudantes compartilhem significados na uma vantagem para o avanço da ciência, porque se torna um grave entrave, por impedir o busca da aprendizagem que ocorre quando novas informações interagem com aparecimento de ideias e conceitos que neguem o saber estabelecido. O tratamento dado, pelo professor, ao conhecimento existente e prévio dos estudantes deve ser bastante relativizado, o conhecimento prévio do sujeito e, simultaneamente, adicionam, diferenciam, para permitir a aquisição dos novos. O professor deve, na realidade, trabalhar a formação integram, modificam e enriquecem o saber já existente, inclusive com a possibilidade de seus alunos de tal modo que os leve a perceberem que não há um conhecimento definitivo de substituí-lo e que o saber que eles trazem não se constitui numa verdade pronta e acabada, mas que pode funcionar como uma barreira a formulações de novos saberes. (CARVALHO FILHO, 2006, p. 12) Discutir-se-á com os alunos, enfocando o conteúdo de Física Geral e suas relações com o mundo produtivo, através de seminários e debates, com a conscientização dos alunos sobre a importância do conhecimento nas diversas relações de produção, ara uma integração como individuo participante da sociedade como um todo. Também serão possíveis palestras e seminários com pessoas do meio empresarial a respeito das diferentes produções dentro dos temas principais da Física, observando as relações das leis com a aplicabilidade na vida e no trabalho, através do entendimento das relações da ciência e tecnologia e das teorias embutidas nos produtos da tecnologia, visando uma inter-relação da Física e suas utilidades e aplicações na produção social. AVALIAÇÃO A avaliação deve considerar os aspectos históricos, conceituais e culturais e a evolução da Física integrada ao progresso do aluno. A avaliação deve ter um caráter diversificado conceitos físicos, a capacidade de análise e verificar, a compreensão dos de um texto e a capacidade de elaborar relatório sobre um experimento ou qualquer outro evento que envolva a Física. Sendo usada como instrumento para intervir no processo de aprendizagem do aluno, cuja finalidade e sempre seu crescimento. A avaliação deve ter um caráter diversificado tanto qualitativo quanto do ponto de vista instrumental. Do ponto de vista quantitativo, o professor deve orientar-se pelo estabelecido no regimento escolar. Quanto aos critérios de avaliação em Física, deve-se verificar: • A compreensão dos conceitos físicos essenciais a cada unidade de ensino e aprendizagem planejada; • A compreensão do conteúdo físico expressado em textos científicos; • A compreensão de conceitos físicos presentes em textos não científicos; • A capacidade de elaborar relatórios tendo como referência os conceitos, as leis e as teorias físicas sobre um experimento ou qualquer outro evento que envolva os conhecimentos da Física. Como exemplo de instrumentos de avaliação, a partir de uma aula de experimentação, pode-se pedir ao estudante um relatório individual, com questões abertas que permitam a exposição de suas ideias. Isso o levara a refletir sobre o fenômeno discutido nas questões. No caso de uma pratica demostrativa, isto é, realizada pelo professor, pode se pedir um relatório explicativo, por escrito, das experiencia. O relatório individual e o relato explicativo são, nesse caso, os instrumentos de avaliação. Nas questões que estruturam esses instrumentos estão os critérios de avaliação. Assim, o professor terá subsídios para verificar a aprendizagem dos estudantes e, se for o caso, poderá interferir no processo pedagógico revendo seu planejamento. REFERÊNCIAS Diretrizes Curriculares de Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná DCE- Física. Biscuola, Gualter José, Física volume único. editora saraiva.1996. Maiali, Cury André, Física volume único. editora saraiva.1996. ALMEIDA, M. J. P. de; SILVA, H. C. da. (orgs.) Linguagem, Leituras e Ensino de FEYNMAN. R. P. Física em seis lições. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004. Ciência. Campinas: Mercado das Letras/ Associação de Leitura do Brasil-ALB, 1998. GARCIA, N. M. D.; JAZOMAR, V. da R.; COSTA, R. Z. V. Área de ciências da natureza, ALMEIDA, M. J. P. de. Discurso da Ciência e da Escola: Ideologia e Leituras matemática e suas tecnologias: algumas contribuições para a sua organização. In: Possíveis. Campinas, SP: Mercado das Letras, 2004. KUENZER, A. Z. Construindo uma proposta para os que vivem do trabalho. São ABRANTES, P. C. C. Newton e a Física francesa no século XIX. In: Caderno de Paulo: Cortez, 2001. História e Filosofia da Ciência, Série 2, 1(1): 5-31, jan-jun, 1989, p. 5 –31. HODSON, D. Experimentos na ciência e no ensino de ciências. Educational ALVARES, B. A. Livro didático - análise e seleção. In: MOREIRA, M. A; AXT, R. Tópicos Philosophy and Theory, 20, 53 – 66, 1988. Trad.: Paulo A. Porto. em Ensino de Ciências. Porto Alegre: Sagra, 1991, p. 18-46. In: http://www.iq.usp.br/docentes/palporto/TextoHodsonExperiemtacao.pdf. Acesso em: 13/08/2008. ARAUJO, I. L. Introdução à filosofia da ciência. Curitiba: Ed. UFPR, 2003. KRASILCHIK, M. O professor e o currículo das ciências. São Paulo: EPU, 1987. BARRA, V. M. & LORENZ, K. M. Produção de materiais didáticos de ciências no Brasil, período: 1950 a 1980. In: Revista Ciência e Cultura 38 (12), dezembro, LORENZ, K. M. Os livros didáticos e o ensino de ciências na escola secundária 1986, p. 1970-1983. brasileira no século XIX. In: Revista Ciência e Cultura 38, n. 3, p. 426 1986. BARRETO, E. S. de S. A avaliação da educação básica entre dois modelos. In: www.anped.org.br/reunioes/23/textos/0524/.pdf. Acesso em: 28/11/2007. PROPOSTA CURRICULAR PARA A DISCIPLINA DE GEOGRAFIA APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA GEOGRAFIA ENSINO MÉDIO 2010 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA O ensino de geografia começa pelo estudo do espaço geográfico, com o objetivo de especificar os conceitos básicos entre geografia humana. Com a globalização considerou-se seu aspecto subjetivo, com a ampliação da abordagem e ênfase ás potencialidades políticas dos lugares em suas relações com outros espaços, próximos ou distantes, deve-se considerar os diferentes momentos históricos em função das transformações sociais, políticas e econômicos, que definem maneiras e ritmos de produzir e organizar o espaço. Para a formação de um aluno consciente das relações sócio espacial de seu tempo, o ensino da geografia deve assumir o quadro conceitual das teorias críticas dessa disciplina, que incorporam os conflitos e contradições sociais, econômicos, culturais e políticas de um determinado espaço. O ensino de geografia está no fato de que todos os acontecimentos do mundo têm uma dimensão espacial, onde o espaço é a materialização dos tempos de vida social. A geografia deve fornecer aos alunos conhecimentos específicos com os quais ele possa ler e interpretar criticamente o espaço, sem deixar de considerar a diversidade das temáticas geográficas e suas diferentes formas de abordagem. A função da geografia deve subsidiar os alunos a pensar e agir criticamente, de modo que compreendam e expliquem o mundo com uma leitura crítica da produção social do espaço, negando a naturalidade dos fenômenos que imprimem passividade aos indivíduos. OBJETIVO GERAL A escola tem um papel importante na construção do conhecimento, em especial no conhecimento geográfico. Portanto é importante que o professor tenha em mente que os conteúdos de geografia não são estagnados, mas sim devem ser dinâmicos, para que o aluno possa formar raciocínio espacial; e para isso é necessário entender as determinações e implicações das localizações, e isso requer referências teóricas- conceituais. Os conteúdos relacionados educando a seguir tem como objetivo, contribuir para um capaz de articular o conhecimento local, regional, nacional, internacional, supranacional, além da planetária, para um conhecimento geográfico consistente e preciso para a vida cotidiana de cada um. • Entender as influências do Estado na vida social, política e cultural da sociedade. • Diferenciar as formas de regionalização do espaço local, regional e mundial. • Analisar a formação do espaço local, regional, nacional e internacional. • Identificar os conflitos étnicos, cultural e religioso existentes no mundo. • Entender o processo de crescimento urbano/industrial. • Desenvolver reflexões sobre os problemas sócio-ambientais e culturais no desenvolvimento econômico mundial. • Analisar as diferentes paisagens do planeta e suas relações com o meio ambiente. • Compreender o processo de construção da sociedade como dimensão econômica do espaço. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Dimensão econômica do espaço geográfico; Dimensão política do espaço geográfico; Dimensão cultural demográfica do espaço geográfico; Dimensão socioambiental do espaço geográfico; CONTEUDOS BASICOS PARA O 1ª ANO DIMENSÃO ECONÔMICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO; Espaço natural e cultural; Modificação do espaço; Diferentes tipos de espaços sociais; Teoria sobre a origem do universo: Bíblia, Big-Bang e Darwin; Estudo das teorias tectônicas; Urbanização; Cidades na Antiguidade; Cidades no Capitalismo: comercial, industrial e financeiro; Urbanização contemporânea: em países desenvolvidos – em países subdesenvolvidos; Rede urbana; Urbanização brasileira; Modernização agrícola; Revolução industrial – origem, desenvolvimento, produção; Industrialização no Brasil, Paraná e regiões de Quitandinha; Cartografia Linha imaginária e fusos horários; Mapas; Escalas; Estrutura geológica: relevo, representações topográficas, solo; DIMENSÃO POLÍTICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO Desenvolvimento e meio ambiente; Principais impactos ambientais em ecossistemas naturais agrícolas e urbanos; Lutas em defesa do meio ambiente; DIMENSÃO CULTURAL DEMOGRÁFICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO; Organizações políticas no mundo: ONU, OLP, OTAN, NAFTA, ALCA, MERCOSUL; G8: grupo dos 7 maiores países em riquezas; Movimentos migratórios e ocupação urbana; As relações étnico-raciais no ambiente urbano; DIMENSÃO SOCIOAMBIENTAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO; Modos de produção: artesanal, manufatura, maquinofatura; Setores de produção: primário, secundário e terciário; Hidrografia; Clima; Vegetação. Poluição; No ar: inversão térmica, ilha de calor, efeito estufa, descrição da camada de ozônio, chuvas ácidas, do solo das águas; CONTEUDOS BASICOS PARA O 2ª ANO DIMENSÃO ECONÔMICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO; A distribuição de renda; A PEA e a distribuição de renda; Trabalho e renda dos a fro-descendentes; Industrialização; Tipos de indústria; Distribuição das indústrias no Brasil e no mundo; A industrialização brasileira; Países desenvolvidos (norte) primeiro mundo; Países subdesenvolvidos (sul) terceiro mundo; Países emergentes – miséria, desemprego, favelas, analfabetismo, falta de moradias, políticas habitacionais e educacionais. Países pioneiros no processo da industrialização (Reino Unido e França); A 3ª Revolução Industrial – o fim da superpotência. DIMENSÃO SOCIOAMBIENTAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO; Teorias e conceitos demográficos; População; Crescimento da população; Evolução da população mundial; Movimentos populacionais; Pirâmide etária; Os setores de atividades econômicas; Expectativa de vida; A população brasileira; População brasileira e miscigenação dos povos; Os movimentos internos (êxodo rural); CONTEUDOS BASICOS PARA O 3ª ANO DIMENSÃO ECONÔMICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO; Capitalismo: características; Capitalismo: comercial, industrial, financeiro e a mais valia; O subdesenvolvimento; Classificação e indicadores; A nova divisão internacional do trabalho; Países desenvolvidos e subdesenvolvidos; Robótica; A maquina superando o homem; A terceirização da mão de obra; A biotecnologia: avanço científico na medicina, agricultura, botânica; Clonagens, trangênicos; Agropecuária: relações cidade x campo; A agricultura brasileira: modernização agrícola, estatuto da terra e a estrutura fundiária, a reforma agrária, os posseiros e grileiros; Afro descendentes e questão agrária no Paraná. DIMENSÃO CULTURAL DEMOGRÁFICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO; O mundo pós guerra; A nova ordem mundial e bipolar; Globalização comércio internacional; Empréstimos internacionais; A produção de energia no Brasil; Consumo; Petróleo; Energia elétrica; Os transportes no Brasil; METODOLOGIA Para estudar a geografia devemos trabalhar os conteúdos estruturantes de forma bem abrangente, podendo explorar nos conteúdos específicos o maior número de problemas econômicos, sociais e ambientais. Cabe ao professor estimular o aluno para explorar diversos questionamentos com leitura, interpretação de mapas, gráficos, tabelas, debates e discussões, confecções de cartazes, síntese dos problemas estudados. Recorrer aos recursos audiovisuais, filmes, documentários e internet, permitindo o acesso às informações tecnológicas e imagens. Desenvolver a cidadania permitindo a formação de cidadãos conscientes dos problemas existentes e possíveis soluções diante das transformações aceleradas que acontecem no dia-a-dia. AVALIAÇÃO A avaliação é um processo de interação do saber entre professor e aluno que faz parte do conhecimento e da interpretação dos problemas encontrados. Deverá propiciar aos alunos condições de construir seu conhecimento através de diferentes abordagens, avaliando o desempenho a partir de debates em sala de aula (trabalhos escritos) elaboração de textos (relatórios) interpretação de leituras, mapas, tabelas e gráficos, pesquisas, construções de maquetes, conceitos geográficos, formulação de textos dissertando sobre a situação da sociedade no tempo, espaço e contexto. A avaliação embora fundamental não pode ser simplesmente uma definição por notas ou conceitos, deverá verificar a aprendizagem a partir do básico, do cotidiano, e, para que o aluno avance na aquisição do conhecimento e no final de um período ou de um programa devolva ao professor o que recebeu, de preferência como recebeu. Deve ser contínua, priorizando a qualidade, o processo de aprendizagem, e o desempenho do aluno ao longo do ano letivo. REFERÊNCIAS SEED. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação do Estado do Paraná – Geografia. Curitiba:SEED,2008. Vários autores. Geografia. Curitiba:SEED, 2006. SENE, Eustáquio de. Geografia Geral e do Brasil, espaço geográfico e globalização. São Paulo: Scipione, 2004 MIRIAM.Miriam. Geografia – Vol. 1, 2, 3A, 5 e 6. Ensino Médio. Nova Geração. Mendonça, Francisco de Assis, Geografia e meio ambiente – contexto 1993. Santos, Milton Silveira, Maria Laura. O Brasil: território e Sociedade no séc. XXI – 5ª Ed. Record 2003. PROPOSTA CURRICULAR PARA DISCIPLINA HISTÓRIA ENSINO MÉDIO 2010 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA HISTÓRIA- ENSINO MEDIO Os gregos foram os primeiros a utilizá-lo: historia, originalmente, significa aquele que apreende pelo olhar, aquele que sabe , o testemunho, aquele que testemunhou com seus próprios olhos, os acontecimentos a realidade. com o tempo, talvez por influência de Heródoto que deu título de históricos ao resultado de suas pesquisas acerca das guerras Greco-Persicas, o termo assumiu o sentido particular de busca do conhecimento das relações humanas, do saber histórico. O termo histórico passou a significar a busca, a pesquisa e também os resultados complicados na obra histórica. O ensino de história visa especificamente, as transformações pelas quais passaram e passam as sociedades humanas; o processo através do qual os homens organizam a sua vida em comum, formam as sociedades e constituem a si próprios, nas diferentes épocas. A transformação é a essência da história. É difícil compreender observando nossas vidas. O mundo muda constantemente, tanto o indivíduo e também é válido para a sociedade. Nada permanece igual e é através do tempo que se percebem as mudanças. Desde que existem sobre a terra, os homens estabelecem relações com a natureza e com outros homens, produzindo condições de sobrevivência e organizando seus modos de viver. Dessa interpretação é que resultam ois fatos, os acontecimentos, os fenômenos que constituem o processo histórico. O processo histórico é constituído, porem não obedece a um desenvolvimento linear, há transformações que forma a vida em sociedade. Assim, a história é o agente transformados e as alterações passadas e a compreensão de presente. “De acordo com os Parâmetros Curriculares nacionais o ensino da História possui objetivos específicos, sendo um dos mais relevantes o que se relaciona à primordial que o ensino de História estabelece relações entre identidades individuais, sociais e coletivas, entre as quais as que se constituem como nacionais”. O ensino de História procura formar a sociedade brasileira e que está em processo de afirmação, o conhecimento das suas história, das diversas influências recebidas, das lutas travados, uma educação voltada a identidade e formação, critica, participativo da sociedade e exercendo a cidadania. Os conteúdos de história devem oportunidade a compreensão de nossa realidade, explicar o porque dos fatos e acontecimentos, o tempo e a necessidade de transformações. O conhecimento da realidade deve ser instrumento para posicionar-se diante de situações problemas e escolhas consciente (é criteriosa mente) do educando de uma melhor qualidade de vida. A pratica pedagógica do ensino de História deve contribuir para a formação de cidadão conscientes, e capazes de compreender a estrutura do mundo em que vivem, interferir como sujeito do processo de ensino-aprendizagem e produtores do conhecimento. O ensino de História envolve relações e compromissos com o conhecimento histórico, de caráter científico, diferentes histórias pertencente ao local em que o aluno convive, as características dos grupos sociais, relação econômico, social, político e cultural. OBJETIVO GERAL Situar-se no tempo presente, reconhecendo diversidades, de culturas, de crenças, de relações sociais, econômicas e culturais, ligada ao educando e à construção de sua vida em sociedade. Orientar a organização e o tratamento de história; Compreender o processo histórico e as tranformações que ocorrer no decorrer dos tempos, que formaram nossa sociedade; Estabelecer relações que o ser humano estabelece entre si e a natureza; Entender como se centro o modelo capitalista bem como suas consequências; Compreender a importância dos movimentos sociais políticos e culturais; Analisar a formação dos estados, as relações de poder a urbanização e a industrialização; Expor aos educandos, relações de trabalho, as relações de poder e as relações culturais; CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Relações de trabalho; Relações de poder; Relações culturais; CONTEÚDOS BASICOS PARA O 1ª ANO Vida nova no mundo feudal; a baixa Idade média; O renascimento das cidades; Europa nos tempos modernos; Poder e riqueza para os reis europeus; Nas terras do açúcar o Brasil; Os brancos na terra dos índios; A conquista do norte e nordeste; Industrialização do Sudeste; A colônia, salvação do reino; Atividades econômicas do Brasil no século XVIII. CONTEUDOS BASICOS PARA O 2ª ANO Liberdade, igualdade, fraternidade: a revolução Francesa; Revolução Industrial: a máquina entra em cena; Os Iluministas: Pesadores da liberdade; Napoleão Bonaparte: Os ideais revolucionários no ponto das baionetas; O Brasil virou reino; Os brados da liberdade com o comércio na América Espanha; A burguesia consolida seu poder; Liberalismo, constitucionalismo e nacionalismo; O primeiro reinado no Brasil; Segundo império, e suas grandes mudanças no Brasil; Trabalho escravo e trabalho livre; Levanta-se a espada e cai o coroa; CONTEUDOS BASICOS PARA O 3ª ANO O capitalismo reporte e domina o mundo; Noções em guerra pelo domínio do mundo; Brasil consolidação da república; Gente nova no Brasil: Indústrias e operários; A ascensão do fascismo no Europa e o Brasil de Vagas; Mundo em guerra; Tempos da guerra frio; A luta pela liberdade no mundo da pobreza; Conflitos no oriente Médio; Brasil dos Anos 50; Os militares no poder; A crise do regime e a transição democrática; O mundo pós – guerra fria; O mundo e o Brasil nos anos 90 Metodologia Os fundamentos teórico-Metodológicos, são essenciais para que possam compreender o conhecimento histórico do passado. A prática pedagógica que pretende contribuir para a formação de cidades conscientes, capaz de compreender a estrutura do mundo em que vivem e nele interferem, considerando que o aluno como sujeito de processo de ensino-aprendizagem e produtores de conhecimento, sendo este conhecimento em constante construção e reconstrução. O ensino de história deve propor novos questionamentos, organizar pesquisas e investigações, buscar informações em diferentes fontes, entrevistas, pesquisa bibliográfica, fotografias, vídeos, quadros, músicas. Promove visitas e pesquisas em locais ricos em informações, comparar informações e perspectivas diferentes sobre um mesmo acontecimento ou tema histórico, propor que os estudos realizados se materializado em produtos culturais realizados pelos alunos, como textos, livros, murais exposições, teatros maquetes, quadros cronológicos e mapas. Segundo os Parâmetros Curriculares nacionais, espera-se que o educador consigo: “situar-se no tempo presente, reconhecendo diversidades e semelhanças de modos de vida, de culturas, de crenças e de relações sociais, econômicas e culturais, no local e tempo em que vivem. AVALIAÇÃO A metodologia da avaliação de História e baseada no objetivos geral da formação de cidadãos conscientes e participantes, ativos, pesquisadores, dispostos a aprender a aprender, a ser, a conviver, a fazer, a avaliação deverá ser coerente com tais princípios. A avaliação é um instrumento de aprendizagem, nessa concepção, o aluno tornase um pesquisador, produz soluções para as diferentes situações problemas. O aluno é chamado a questionar, pesquisar, participar das atividades, debater, seminários, produzir textos, elaborar opiniões com argumentações coerente, conteúdos que propiciem formar um cidadão consciente, critico, ativo e participativo. REFERÊNCIAS: BARCA, Isabel. O pensamento histórico dos jovens: ideias dos adolescentes acerca da provisoriedade da explicação histórica. Braga: Universidade do Minho, 2000. BARROS, José D’Assunção. O campo da história: especialidades e abordagens. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 2004. BITTENCOURT, Maria Circe. Ensino de história: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2004. BOBBIO, Norberto; MATTEUCCI, Nicola; PASQUINO, Gianfranco. Dicionário de política. São Paulo: Imprensa Oficial, 2000. BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: introdução aos parâmetros DIRETRIZES CURRICULARES DE HISTÓRIA. Secretaria de Estado da Educação – Superintendencia da educação. Versão atual. Santa Catarina, Secretaria de Estado da Educação, Ciência e Tecnologia. Diretoria de Educação básica e Profissional. Gerencia de Educação de Jovens e Adultos. Educação de jovens e adultos: Ensino Médio. Florianópolis, 2005. módulo de 1 a 3. VASCO, Ediméri Stadler. História: trabalho, cultura e poder nas sociedades européias, asiáticas e africanas – ontem e hoje, vol. 1, mundo: livro do professor / Ediméri Stadler Vasco e Sérgio Aguilar Silva; ilustrado por Beatriz Röhrig e daniel Cabral. Curitiba: Base Editora, 2005. 216 p. VASCO, Ediméri Stadler. História: trabalho, cultura e poder nas sociedades americanas – ontem e hoje, vol. 2, Américas: livro do professor / Ediméri Stadler Vasco e Sérgio Aguilar Silva; ilustrado por Beatriz Röhrig e Daniel Cabral. Curitiba: Base Editora, 2005. 224 p. DELL' AGOSTINO, Adriana de Oliveira Gabardo. História: trabalho, cultura e poder nas sociedade brasileira – ontem e hoje, vol. 3, Brasil: livro do professor / Adriana de Oliveira Gabardo Dell' Agostino, Ediméri Stadler Vasco e Sérgio Aguilar Silva; ilustrado por Beatriz Röhrig e Daniel Cabral. Curitiba: Base Editora, 2005. 232 p. PROPOSTA CURRICULAR PARA A DISCIPLINA LINGUA PORTUGUESA APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA LINGUA PORTUGUESA E LITERATURA ENSINO MÉDIO 2010 LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA – Ensino Médio APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA A Língua Portuguesa, como disciplina escolar, passou a integrar os currículos escolares brasileiros somente nas últimas décadas do século XIX. A partir dos anos 30 do século XX é que houve uma preocupação com a formação do professor dessa disciplina,a qual tem sido o centro de discussões para a melhoria da qualidade na escrita e leitura em nosso País, que é constituída na interação entre as pessoas e, portanto, torna-se significativa quando utilizada pelo sujeito para compreender o mundo em que vive e atuar sobre ele. A proposta do ensino da língua em nossa escola é o de orientar a prática pedagógica, fundamentando o ensino de Língua Materna nos pressupostos teóricos da Teoria da Enunciação ou Sócio-interacionismo, superando uma prática de ensino da língua impregnada por resquícios de uma visão pedagógica tradicional, em que o texto é visto como simples pretexto, em que a avaliação é considerada fim e não meio, em que o professor mais reproduz do que reflete, o que impede que se realize uma verdadeira interação educativa. Com esta concepção sócio-interacionista deixamos de constituir o nível teórico para se converter em sustentáculo para as práticas pedagógicas da Língua Portuguesa, privilegiando as três práticas: a leitura, a escrita e a oralidade, conforme propõe as Diretrizes Curriculares. O conhecimento desta disciplina é importante pois, não basta o saber falar e escrever, é necessário dominar a linguagem para compartilhar na vida do bairro, da cidade e do país, mas é através da linguagem, usa-se as expressões adequadas para cada ocasião, portanto as pessoas se comunicam, trocam opiniões, têm acesso às informações, protestam e fazem cultura. Exercendo assim plenamente a cidadania, uma nova postura de ensino, que procura levar em conta a realidade e os interesses dos próprios alunos. No Ensino Médio, a língua Portuguesa é importante porque viver em sociedade requer respeito, tolerância e troca. É fundamental garantir na escola espaço para que todos se expressem, podendo falar de si, de sua família e do mundo. A partir disso tornarse-a um cidadão crítico e consciente. Ao sair do Ensino Médio é fundamental que nossos alunos tenham adquirido efetiva autonomia naquelas práticas de linguagem que devem ser de domínio comum de todos os cidadãos. A Língua Portuguesa deve ser utilizada e trabalhada na escola da forma como existe na sociedade com suas diversidades, é preciso criar situações em que a escrita, a fala e a leitura, tenham finalidade específica e que não configurem um exercício mecânico e sem sentido. Portanto, deve ser estruturada em torno de gêneros na oralidade, leitura e escrita e momentos específicos de reflexão sobre a língua ( análise linguística), destinados a todas as séries, de modo que o ato de ler na escola não perca seu caráter social. Em síntese, o uso dinâmico e diversificado da linguagem deve consolidar o aprendizado da Língua Portuguesa, levando os alunos a aprenderem não somente a leitura e a escrita, mas também a combinarem as palavras que lêem e escrevem com seus significados culturais, propiciando aos mesmos uma interpretação mais eficaz das informações e conhecimentos que circulam na sociedade em que vivem. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Ao longo da vida, enfrentam-se variadas situações sociais que exigem diferentes formas de comunicação oral. O uso adequado de diferentes discursos é aprendido à medida em que o indivíduo interage com diferentes grupos. Na escola, é preciso criar situações que ampliem essa capacidade de comunicação, destinando diariamente momentos específicos para esse fim com atividades temáticas que levantem polêmicas que ajudarão o aluno a desenvolver sua capacidade de questionar. Ao introduzir o conceito de “gêneros do discurso” como “tipos relativamente estáveis de enunciado”, Mikhail Bakthin (1992) permitiu-nos compreender nossas “práticas de linguagem” como fenômenos sociais concretos e únicos, constituídos historicamente nas atividades humanas e caracterizados por um “esqueleto” mais ou menos estável. Passamos a compreender também que todas as esferas de atuação humana exigem práticas de linguagem para existir, ou seja: sem linguagem, oral, escrita ou imagética não há ação humana. O gênero só existe relacionada à sociedade que o utiliza , pois sua constituição está tão determinada à situação sócio de interação quanto as suas propriedades formais. O contexto situacional e as esferas de atividade produzem gêneros diferentes em função das normas sócio-ideológicas que os condicionam. Ao mesmo tempo em os gêneros são forças reguladoras do ato de linguagem, são relativamente estáveis porque também se renovam a cada situação de interação e estão submetidos as mudanças/adaptações determinadas historicamente. Cada atividade de linguagem vista em sua individualidade contribui não só para existência, como também para a continuidade/renovação dos gêneros. Cada esfera da atividade (cotidiana, religiosa, científica, jornalística, literária, escolar etc) comporta um repertório de gêneros do discurso e, à medida que vai se desenvolvendo e ficando mais complexa, a própria esfera amplia este repertário e promove transformações nos gêneros que utiliza em função das necessidades que se apresentam e também em função das relações que se estabelecem no contexto em que se inserem. Convém afirmar que o trabalho com a leitura, compreensão e produção escrita deve ter como meta primordial o desenvolvimento no aluno de habilidades que façam com que ele tenha capacidade de usar um número sempre maior de recursos da língua para produzir efeito de sentido de forma adequada a cada situação específica de interaçaõ humana. A partir de leituras variadas, associada à exercícios que permitam a compreensão e utilização de recursos da oralidade e da argumentação, ajudarão a desenvolver o processo de letramento, que tornará os alunos capazes de operar sobre o conteúdo dos textos, identificando aspectos relevantes e analisando-os criticamente. Os textuais, recursos expressivos e sinais gráficos convencionais para que o texto produzido cumpra a sua função, organizando-o e adequando-o à norma culta. Aplicação dos conceitos gramaticais necessários, compreendendo os vários aspectos estruturais da linguagem verbal, tendo como ponto de partida para esse trabalho: “o texto”, conquistando o domínio ativado do discurso em diferentes situações , reorganizando e sistematizando sua visão sobre o funcionamento da língua. Portanto, é na interação com os variados discursos, pela ação do professor e, principalmente, pela atividade frequente de ler e escrever que o aluno vai se apropriar das especificidades que caracterizam a diversidade de gêneros textuais que circulam socialmente. METODOLOGIA Sem perder de vista as ideias e reflexões sobre o ensino da língua e o desenvolvimento da competência linguística daqueles que se utilizam dela, as aulas de Língua Portuguesa devem ocorrer em um espaço escolar que propicie a compreensão da aplicação prática da linguagem. Uma seleção rica de material escrito será o embasamento de toda a dinâmica ensino aprendizagem. A escola não deve ignorar a linguagem que o aluno traz,deve sim possibilitar apropriação da linguagem padrão através do domínio efetivo do falar,ler e escrever. O texto será o principal apoio em todo o trabalho através do confronto entre diferente tipos (literário, informativo, publicitário, dissertativo) para a realização da leitura contrastiva. A sala de aula deve transformar-se em local agradável e prazeroso, onde o aluno deixa de escrever apenas para o professor corrigir, para tirar nota ou para preencher determinado número de linhas, agora sabendo que existe a presença de outro que irá conhecer e refletir a sua produção oral e escrita. Para um texto narrativo adequar personagens, lugar, tempo, foco narrativo, divisão de parágrafos, pontuação adequada, criação de conflito, clímax e desfecho. No texto argumentativo usar uma linguagem adequada ao texto com introdução, argumentação coerentes, desfecho das ideias, coesão entre as frases, verificando os erros ortográficos e de concordância e acentuação correta; organização e função dos textos de correspondência, utilizando informações e conceitos em situações diversas mostrando sobretudo sua importância nos meios de comunicação; O uso e a construção de textos jornalísticos (charges, crônicas, anúncios, notícias, reportagens, classificados) referentes à atualidade, identificando os recursos utilizados como a variedade linguística, tempo verbal, recursos de coesão, figuras de pensamento, habilidade de síntese, clareza, argumentação, bem como a organização dos textos; Produção de textos em diferentes situações de uso apresentando as características discursivas e textuais dos gêneros abordados inerentes ás características das variedades linguísticas, incluindo a norma padrão, refletindo no uso dos textos os conceitos gramaticais. Refacção do texto produzido, observando os problemas ortográficos, de pontuação e de segmentação sintática, de concordância refletindo sobre as possíveis modificações a fim de melhorá-la, possibilitando a eles a compreensão desses elementos no interior do texto .Dentro desta perspectiva a metodologia será: -Interpretação oral e escrita de textos diversos,selecionados a partir do interesse do aluno, levando-os a reflexão e ao debate sobre questões de natureza pessoal, social e científica. Análise linguística de textos prontos para que o aluno perceba a organização textual em sua totalidade, aperfeiçoando assim, a sua compreensão e expressão verbal. Produção de textos a partir daqueles já interpretados e outros feitos individualmente ou em grupo, buscando a interação dos alunos e diversidade no trabalho. Encenação de textos dados, pesquisados, ou produzidos em sala de aula, possibilitando ao aluno a oportunidade de expressar a realidade, desenvolvendo a sua capacidade criadora. Exercícios de identificação de ideias principais e secundárias e a partir disso, propostas de elaboração de sínteses orais e escritas. Além da leitura de textos selecionados pelo professor e dos textos em sala de aula, este deve incentivar a leitura de livros, revistas e jornais visando desenvolver o gosto e o hábito de ler entre os alunos, através das seguintes maneiras: Leitura de obras literárias, apresentação prévia da obra pelo professor, contação de histórias, relatos e experiências e conscientização sobre os benefícios que a leitura traz. Produzir textos onde haja coerência, argumentação, coesão contextual, criatividade na expressão e na elaboração de textos solicitados, incentivando a participação dos alunos em todas as atividades propostas: em sala de aula, debates, palestras, exposição de temas e argumentação. Como recursos serão utilizados : vídeos, laboratório de informática, retroprojetor, livros,revistas, jornais, jogos, textos, equipamentos de som,DVD, TV, Cinema , Teatro, Museu. Todos esses recursos são importantes no trabalho ensino aprendizagem por permitirem a combinação de diferentes linguagens e atividades multidisciplinares, oferecendo oportunidades de enriquecimento das aulas . AVALIAÇÃO A avaliação é parte integrante do ensino/aprendizagem e tem como objetivo, no caso da língua materna, o acompanhamento da educação linguística. Ela deverá ser tomada como processo contínuo e cumulativo, que explicita o progresso dos alunos em função dos objetivos pretendidos e, ao mesmo tempo, subsidia o professor para que acompanhe e redirecione, quando necessário, seu encaminhamento pedagógico. Para tanto, é fundamental colocar à disposição dos alunos a utilização de diferentes códigos: verbal, oral, escrito, gráfico, numérico, pictórico, de forma a considerar as diferentes aptidões dos mesmos, permitindo que eles avancem no seu processo de construção do conhecimento. A avaliação, seus critérios e procedimentos, decorre evidentemente da concepção de linguagem que sustenta suas consequentes propostas metodológicas. Em outras palavras, entendemos que a avaliação não pode ser pensada e realizada sem uma vinculação intrínseca com o modo como concebemos a linguagem e como definimos os objetivos e a metodologia. Não podemos nos esquecer de que as atividades de avaliação nunca se esgotam em si mesma: elas não servem apenas para cumprir calendário e para dar notas, elas tem de ser vistas como uma oportunidade de reflexão sobre o próprio processo de ensino e seus resultados. A avaliação será realizada através dos seguintes procedimentos: Oralidade Observar se o aluno é capaz de expor suas ideias verbalmente de forma clara e adequar sua fala a diferentes interlocutores e diferentes situações sociais; Leitura – Observar se o aluno identifica diferentes tipos de gêneros e lê convencionalmente atribuindo sentido a ele; Escrita Análise de produções textuais, considerando a evolução ocorrida e produzindo textos coesos e coerentes respeitando a organização de parágrafos, a pontuação adequada, o emprego correto dos tempos verbais, concordância nominal e verbal, a sintaxe e ortografia. Reestruturação dos próprios trabalhos escritos e/ou orais, capacidade de organização e de relacionar conteúdos à realidade posicionando-se criticamente diante de textos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANDREU, Sebastião & Sanches, Kátia.P.G. ALET. Positivo. Curitiba, 2004 BAGNO,Marcos. A língua de Eulália . São Paulo. Contexto, 2004 BAKTIN, Michail. Marxismo e filosofia da linguagem . São paulo: Hucitec, 1990 Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná. DCE. Língua Portuguesa.2006 FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler. São Paulo: Cortez, 2001. Fonte: w.w.w. oecd.org.br. w.w.w. mec.gov.br. w.w.w. eaprender.com.br. LUCKESI,Cipriano Carlos. Filosofia da educação. São Paulo:Cortez ,1992 Paraná, Secretaria de Estado da educação. Currículo Básico para a escola pública do estado do Paraná.3 ed. Curitiba, 1997 SOARES, Magda. Letramento: um texto em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica, 2002. SUASSUNA,L. Ensino da Língua Portuguesa: uma abordagem progmática .Campinas:Papirus, 1995. TAKAKAZI,Heloisa Harue Língua portuguesa:volume único, Editora IBEP, 2005. TUFANO.Douglas Português. volume único.Editora Moderna-1? edição São Paulo, 2005 PROPOSTA CURRICULAR PARA A DISCIPLINA DE MATEMATICA ENSINO MÉDIO 2010 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA MATEMÁTICA- ENSINO MÉDIO As primeiras civilizações através de suas descobertas contribuíram muito para o desenvolvimento tecnológico e explanação dos conhecimentos matemáticos. O educador precisa importantes ferramentas da sociedade moderna e que a apropriação de conceitos e procedimentos que contribuem para a formação desse cidadão que se engajará no mundo do trabalho, das relações sociais, culturais e política. O educando para exercer a plena cidadania é necessário saber contar, medir, calcular, resolver problemas, resolver expressões argumentar logicamente e interpretar criticamente as informações, a socialização do conhecimento envolver conteúdos a pratica de trabalho, questões e projetam a própria humanidade. O aprendizado matemático deve ocorrer através de uma dimensão histórica de maneira contextualizando, ou seja, numa linguagem que aproxime esses saberes realidade. Proporcionar o desenvolvimento criativo, a importância de se aprender a motivação para que possa utilizar no seu dia-a-dia. Numa sociedade do conhecimento e da comunicação da tecnologia, da qualidade de vida, é preciso esse saber informal cultural, incorpora-se ao trabalho matemático escolar, diminuindo a distancia entre a matemática da escola e a matemática da vida. Segundo os PCN´S “.... a matemática desempenha, equilíbrio indissociabilidade, seu papel na formação de capacidade intelectuais, na estruturação do pensamento, na agilização de problemas em situações da vida cotidiana e atividades do mundo do trabalho e no apoio à construção de conhecimentos em outras áreas curriculares. O ensino de matemática é um instrumento de ação e reflexão do homem sobre o meio em que vive, tendo como objetivo organizar estruturas de pensamentos que favoreçam o desenvolvimento do raciocínio lógico, das capacidades de abstração, generalização, previsão, projeção, ou seja, da capacidades de transcender ao que é imediatamente sensível. Segundo os parâmetros :”um olhar mais atento para a nossa sociedade mostra a necessidade de acrescentar a esses conteúdos aqueles que permitam ao cidadão tratar as informações que recebe cotidianamente, aprendendo a lidar com dados estatísticos, tabelas e gráficos a raciocinar utilizando idéias relativas à probabilidade e a combinatória. A matemática é a tomada de decisões diante de questões políticas e sociais, dependem da leitura e interpretação de informações, muitas vezes contraditórias que incluem dados e índices divulgados pelos meios de comunicação. OBJETIVOS GERAIS * Oferecer ao aluno uma visão da matemática integrada a vida do aluno, aplicar conteúdos que formam o conhecimento matemático que integra o caráter matemático e o desenvolvimento profissional. • Aplicar a matemática relacionada à atualidade. • Fazer com que o aluno aprenda algo que possa lhe ser útil no presente, e uma qualidade de ensino que lhe pode ser útil no futuro. • Propiciar melhorias na convivência em sociedade. • Manifestar a criatividade uso da imaginação, da capacidade de argumentar e expor idéias. • Identificar mediante a observação e ao dialogo a compreensão lógica para encontrar a solução. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES • Números e Álgebra • Grandezas e Medidas • Geometrias • Funções • Tratamento da informação Números e Álgebra; • números reais • números complexos • sistemas lineares • matrizes e determinantes • equações e inequações exponenciais, logarítmicas e modulares • polinômios. CONTEÚDOS BASICOS PARA O 1ª ANO NUMEROS E ALGEBRA Os conjuntos numéricos A potenciação e a radiciação dos números reais Introdução e teoria dos conjuntos Progressão Aritmética Progressão Geométrica GRANDEZAS E MEDIDAS Trigonometria no triângulo retângulo Relações trigonométricas em um triângulo qualquer Trigonométricas na circunferência Sistemas de coordenadas cartesianas Razões trigonométricas na circunferência de raio unitário GEOMETRIA Geometria plana FUNÇÕES Introdução a função Função a fim Função quadrática Função exponencial Função logarítmica Composição e Inversão de Função Função modular Funções trigonométricas TRATAMENTO DE INFORMAÇÃO Operações com arcos CONTEUDOS BASICOS PARA O 2ª ANO NUMEROS E ALGEBRA Sistemas lineares Matrizes e determinantes GRANDEZAS E MEDIDAS Trigonometria FUNÇÕES Função trigonométrica Fusão modelar GEOMETRIA Geometria Plana Geometria Espacial TRATAMENTO DE INFORMAÇÃO Analise Combinatória Estudo das Probabilidades Estatística Matemática Financeira CONTEUDOS BASICOS PARA O 3º ANO NUMEROS E ALGEBRA Sistemas Lineares Matriz Determinantes Polinômios GRANDEZAS E MEDIDAS Trigonometria Medidas de Grandezas Vetoriais GEOMETRIA Geometria Plana Geometria Analítica FUNÇÕES Função Trigonométrica Função Afim Função Quadrática TRATAMENTO DE INFORMAÇÃO Analise Combinatória Matemática Financeira Analise combinatória Geometria parte 2 Probabilidades Geometria parte 3 Geometria parte 4 Geometria parte 5 METODOLOGIA Os conteúdos matemáticos segundo DCE, devem propiciar o aprendizado eficaz e satisfatório, transformar situações ou situações problemas do dia-a-dia em processo d aprendizagem em sua pratica diária, quando se encontra diante de um problema. Os recursos didáticos utilizados pelo professor, pesquisas na internet, livro didático, trabalho em grupos, situações problemas da realidade. A atividade matemática, no processo de ensino e aprendizagem, os conceitos, as idéias e métodos matemáticos devem ser abordados mediante a exploração de problemas de situações em que os alunos necessitem desenvolver estratégias diferenciadas. A forma de conduzir o ensino de matemática pressupõe que não haja apenas um único caminho que complete tantas necessidades, mas um universo de inúmeros recursos disponíveis que levam a cálculos, interpretação, comunicação, pratica da negociação e a autonomia de pensamento. No Ensino Médio, no estudo dos conteúdos função afim e progressão aritmética, ambos vinculados ao Conteúdo Estruturante Funções, o professor pode buscar na matemática financeira, mais precisamente nos conceitos de juros simples, elementos para abordá-los. Os conteúdos função exponencial e progressão geométrica podem ser trabalhados articulados aos juros compostos. Os conteúdos propostos devem ser abordados por meio de tendências metodológicas da Educação Matemática que fundamentam a prática docente, das quais destacamos: • resolução de problemas; • modelagem matemática; • mídias tecnológicas; • etnomatemática; • história da Matemática; • investigações matemáticas. A seguir, são apresentadas considerações sobre as tendências metodológicas que compõem o campo de estudo da Educação Matemática, as quais têm grau de importância similar entre si e complementam-se uma às outras. AVALIAÇÃO Avaliação deve considerar o processo de construção do raciocínio nas operações dos cálculos matemáticos. O processo avaliativo ocorre pela avaliação escrita, discursiva ou múltipla escolha, pela avaliação diagnostica, trabalhos individuais, debates, seminários desenvolvimento de exercícios em sala e participação do aluno na aula. É necessário desenvolver habilidades que permitam por a prova os resultados, testar seus efeitos, comparar diferentes caminhos, para obter a solução, Nessa forma de trabalho, o valor da resposta correta cede lugar ao valor do processo e resolução. O aluno deve questionar o problema, a transformar um dado problema numa fonte de novos problemas evidencia uma concepção de ensino e aprendizagem e aprendizagem não pela mera reprodução de conhecimentos mas pela via da ação reflexiva que constrói conhecimentos. No processo avaliativo, é necessário que o professor faça uso da observação sistemática para diagnosticar as dificuldades dos alunos e criar oportunidades diversificadas para que possam expressar seu conhecimento. Tais oportunidades devem incluir manifestação escritas, orais e de demonstração, inclusive por meio de ferramentas e equipamentos, tais como materiais manipuláveis, computador e calculadora. Alguns critérios devem orientar as atividades avaliativas propostas pelo professor. Essas práticas devem possibilitar ao professor verificar se o aluno: • comunica-se matematicamente, oral ou por escrito (BURIASCO, 2004); • compreende, por meio da leitura, o problema matemático; • elabora um plano que possibilite a solução do problema; • encontra meios diversos para a resolução de um problema matemático; • realiza o retrospecto da solução de um problema. Dessa forma, no processo pedagógico, o aluno deve ser estimulado a: • • partir de situações-problema internas ou externas à matemática; pesquisar acerca de conhecimentos que possam auxiliar na solução dos problemas; • elaborar conjecturas, fazer afirmações sobre elas e testá-las; • perseverar na busca de soluções, mesmo diante de dificuldades; • sistematizar o conhecimento construído a partir da solução encontrada, • generalizando, abstraindo e desvinculando-o de todas as condições particulares; • socializar os resultados obtidos, utilizando, para isso, uma linguagem adequada; • argumentar a favor ou contra os resultados; REFERÊNCIAS: ABRANTES, P. Avaliação e educação matemática. Série reflexões em educação matemática. Rio de Janeiro:MEM/USU/GEPEM, 1994. ALEKSANDROV. A. D. et al. La matemática: su contenido, métodos y significado. 2. ed. Madrid: Alianza Editorial, 1976. BARBOSA, J. C. Modelagem matemática e os professores: a questão da formação. Bolema: Boletim de Educação Matemática, Rio Claro, n.15, p.5-23, 2001. BARBOSA, R. M. Descobrindo a geometria fractal para sala de aula. 2 ed. Belo Horizonte: Autentica, 2005. BASSANEZI, R. C. Ensino-aprendizagem com modelagem matemática: uma nova estratégia. São Paulo: Contexto, 2006. PROPOSTA CURRICULAR PARA A DISCIPLINA DE QUIMICA ENSINO MÉDIO 2010 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA QUÍMICA A Química participa de todo processo de desenvolvimento das civilizações, a partir das primeiras necessidades humanas, tais como a comunicação, o domínio do fogo e, posteriormente, o domínio do processo de cozimento necessários à sobrevivência, bem como a fermentação, o tingimento e a vitrificarão. Na cultura ocidental, os gregos da época clássica foram os primeiros a teorizar sobre a composição da matéria, mas a revolução científica ocorreu no Ocidente na Europa. A primeira Guerra Mundial impulsionou a industrialização brasileira e acarretou aumento na demanda da atividade dos químicos. Em consequência, abriram-se as portas para o Ensino de Química. A Química participa de desenvolvimento científico tecnológico com importantes contribuições específicas , cujas decorrências tem alcance econômico, social e político. A sociedade interagem com o conhecimento químico por diferentes meios ainda segundo os DCE de caráter mais amplo, como preparar o educando para a democracia, elevar a capacidade de compreensão em relação aos determinantes políticos , econômicos e culturais que regem a sociedade em determinado período histórico, para então atuar no mundo do trabalho, com a consciência de cidadão participativo. O ensino de química segundo as diretrizes e as prioridades político-pedagógicos são resgatar a especificidade da disciplina de Química, recuperar a importância da disciplina de Química no currículo escolar. Uma abordagem pedagógica critica, que ultrapasse o conceito da educação para o mercado de trabalho, com o objetivo de formar um aluno que se aproprie dos conhecimentos químicos e seja capaz de refletir criticamente sobre o período histórico atual. Conhecer química significa compreender as transformações químicas que ocorrem no mundo físico de forma abrangente e integrada , através da fundamentação química saber julgar as informações advindas da tradição cultural, da mídia, da escola e tornar suas próprias decisões , enquanto indivíduo e cidadão, de acordo com seu grupo social. O ensino da química no ensino médio deve possibilitar ao aluno a compreensão dos processos químicos, conhecimento científico, em relação com as aplicações tecnológicas, suas aplicações tecnológicas, suas implicações ambientais, sociais, políticas e econômicas. Conhecimento químico, não está em constante transformação ocorrendo a partir das necessidades humanas. Segundo as DCE “o desenvolvimento da sociedade no contexto capitalista passou a exigir das ciências respostas precisas e específicas e suas demandas econômicos sociais, políticas” . Ao educando propom-se que a compreensão e apropriação do conhecimento químico aconteça por meio do contato do aluno com o objeto de estudo da Química, que é o estudo da matéria e suas transformações . Este processo deve ser planejado , organizado e dirigido pelo educador, numa relação dia lógica, em que a aprendizagem dos conceitos químicos se realize para organizar o conhecimento científico. O ser humano na luta pela sobrevivência, sempre teve a necessidade de conhecer e entender a utilizar o mundo que o cerca. Nesse processo obteve alimentos por coleta de vegetais, caça e pesca , descobriu a força dos ventos e das águas , descobriu o fogo, descobriu a periodicidade do clima, nas estações. A necessidade de utilização sistemática dessas descobertas fez com que o ser humano passasse para um outro estágio de desenvolvimento , decorrente da invenção de processos de produção e de controle daqueles descobertos. Das raízes históricas ao seu processo de afirmação como conhecimento sistematizado, isto é, como ciência a química tornou-se um dos meios de interpretação do mundo físico. Interpretar o mundo através da química, é essencial que se explicite seu caráter dinâmico. O conhecimento químico não deve ser entendido como um conjunto de conhecimentos isolados, prontos e acabados, mas sem uma construção da mente humana, em contínua mudança. A química tem forte presença na procura de novos produtos, sendo cada vez mais solicitada nas novas áreas específicas surgidas nos últimos anos: biotecnologia, química fina, pesquisas direcionadas para oferta de alimentos e medicamentos , das questões ambientais , políticas, econômicas, éticas, sociais e culturais relativas a ciência e a tecnologia. Os conhecimentos difundidos no ensino da Química permitem a construção de uma visão de mundo mais articulada , menos fragmentado contribuindo para que o individuo se enxergue como participante de um mundo em constante transformação; OBJETIVO GERAL • Desenvolver no aluno através dos conteúdos da química a capacidade de construção investigação, criticas em problemas advindas da evolução da química, em seus aspectos ambientais, econômicos, sanitários e industriais. • Proporcionar a sociedade para o cidadão critico e o pensamento científico, formar indivíduos criativos e produtivos, buscando uma vida melhor. • Interagir a química na sociedade, na extração de alimentos, na deterioração de alimentos em reações das diferentes velocidades, o processo de formação de alimentos. • Integrar o aluno para construir, reconstruir, reconhecer que é parte da química. • Conhecer as transformações químicas que os produtos passam. • Fazer a distribuição eletrônica em níveis de energia. • Reconhecer transformações e reações rápidas e lentas que os produtos passam. • Permitir um conhecimento científico integrado a disciplina de química. • Compreender e conceituar fertilizantes e aditivos . • Resolver cálculos de massa atômica. • Compreender as interações existentes entre a hidrosfera e atmosfera. • Permitir o estudo que envolva produtos farmacêuticos a industria alimentícia. CONTEUDOS ESTRUTURANTES Matéria e sua natureza; Biogeoquímica; Química sintética; CONTEUDOS BASICOS PARA O 2ª ANO MATÉRIA E SUA NATUREZA Constituição da matéria; Estado de agregação; Natureza elétrica da matéria; Modelos atômicos; Estudos dos metais; Tabela periódica; SOLUÇÃO Substancia: simples e composta; Misturas; Métodos de Separação; Solubilidade; Concentração; Forças intermoleculares; Temperaturas e pressão; Densidade; Dispersão e Suspensão; Tabela Periódica; BIOGEOQUIMICA VELOCIDADE DAS REAÇÕES Reações químicas; Lei das reações químicas; Condições fundamentais para ocorrência das reações químicas. Fatores que interferem na velocidade das reações ; Lei da velocidade das reações químicas; Tabela periódica; QUIMICA SINTÉTICA EQUILIBRIO QUIMICO Reações químicas reversíveis Concentração Relações matemáticas e o equilíbrio químico deslocamento de equilíbrio; (principio de le chatelier); concentração, pressão, temperatura e efeitos dos catalizadores; equilíbrio químico em meio aquoso (ph, constante de ionização, Ks) Tabela periódica. CONTEUDOS BASICOS PARA O 3ª ANO MATERIA E SUA NATUREZA LIGAÇÃO QUIMICA Tabela periódica; Propriedades das matérias; tipos de ligações químicas; Solubilidade e as Ligações químicas; Interações intermoleculares e as suas propriedades; Ligações de Hidrogênio; Ligação metálica; Ligações sigma e Pi; Ligações polares e apolares; Alotropia; REAÇÕES QUIMICAS Reações de oxi-redução; Reações exotérmicas e Endotérmicas; Diagrama das Reações; Variação de entalpia; Calorias; Equações termoquímicas; Princípios da termodinâmica; Lei de Hess; Entropia e Energia livre; Calorimetria; Tabela periódica; BIOGEOQUIMICA RADIOATIVIDADE Modelos atômicos; Elementos químicos ; Tabela Periódica; Reações químicas; Velocidades das Raçoes; Emissões Radioativas.; Leis das Radioatividade; Sinética das reações químicas; Fenômenos Radiativos; QUIMICA SINTETICA GASES Estados físicos da matéria; Tabela Periódica; Propriedades dos Gases; Modelo de Partículas; Misturas Gasosas; Diferença entre gás e vapor; Leis dos gases; FUNÇOES QUIMICAS Funções orgânicas; Funções inorgânicas; Tabela periódica; METODOLOGIA Articulação do professor com os alunos para a compreensão dos principais conceitos, abordando a evolução da ciência da química nos seus vários ramos como: química orgânica. Inorgânica e química geral, além de outras que, de acordo com as necessidades sociais foram surgindo, envolvendo leitura e pesquisa de diversos autores observando e discutindo as diferentes visões sobre o mesmo tópico. Simulações feitas pelos alunos, mediante aplicabilidade das leis da química e seus resultados mediante a otimização no mundo produtivo nos diversos campos de atuação, pertinentes e possíveis à escola demonstrar, em consonância com a economia e opção de auxilio de produção e transformações pertinentes ao trabalho enquanto transformação de matéria prima em bem consumível. Discussão com os alunos enfocando o conteúdo de química geral em suas relações com o mundo produtivo através de seminários e debates, conscientizando os alunos da importância do conhecimento nas diversas relações de produção para uma integração como indivíduo participante na sociedade como um todo. Palestras e seminários com pessoas do meio empresarial sobre as diferentes produções dentro dos temas principais da química observando as relações leis com a aplicabilidade na vida e no trabalho, trabalho através do entendimento das relações ciência e tecnologia e das teorias embutidas nos produtos da tecnologia, visando uma inter relação da química e suas utilidades e aplicações na produção social. Visitas e passeios de estudos para perceberem no mundo produtivo as transformações provocadas pelo avanço científico, automação industrial, indústrias de alimentos, bebidas, remédios e produtos químicos para diferentes áreas e a relação de forma globalizada hoje do meio produtivo e aplicação das leis da química dentro deste contexto. Suas transformações e aperfeiçoamento para entender as exigências de produção, econômicas, políticas e sociais e todo setor produtivo e a ação da inteligência humana nesse processo interrupto. AVALIAÇÃO A avaliação ocorre de forma processual e formativa, sob os condicionantes do diagnostico e da continuidade. Um processo de interações recíprocas, no dia-a-dia, durante a aula em trabalhos de pesquisa e experimentação. Os instrumentos avaliativos devem contemplar as varias formas de expressão dos alunos como: • leitura e interpretação de textos; • Produções de textos; • leitura e interpretação da Tabela Periódica; • pesquisas bibliográficas; • relatórios de aulas em laboratório; • apresentação de seminários; • debates articulados, conhecimento químico às questões sociais, econômicas e políticas. A avaliação deve pautar a educação para a compreensão do mundo em sua dinâmica, formando sujeitos críticos, capazes de atuar na transformação social, levar a integração entre os diferentes componentes curriculares podem explicar algumas reservas que se oferecem a uma concepção mais ampla. Caracterizando a avaliação como um processo que objetiva a realidade de um conceito, baseando a observação e experimentação de atividades que envolvam o raciocínio rápido, dinâmico, buscando sempre a explicação de fato através de pesquisas, desenvolvendo o senso critico e aplicação de que aprendeu no exercício pleno da cidadania. REFERÊNCIAS: Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná - DCE - Química – SEED – Secretaria de Estado da Educação. PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE FILOSOFIA APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA FILOSOFIA ENSINO MÉDIO 2010 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE FILOSOFIA A Filosofia apresenta-se como conteúdo filosófico e também como uma ferramenta ao estudante ao desenvolvimento de um estilo próprio de pensamento. Trata-se de priorizar a capacidade de criar, de elaborar e ressigni-ficar conceitos. O que o ensino de Filosofia tem de próprio é ser um espaço para criação de conceitos, unindo a Filosofia e o filosofar como atividades indissociáveis, que dão vida à aula de Filosofia e ao próprio espaço escolar. No cenário mundial e brasileiro, onde se questionam os sentidos dos valores éticos, políticos, estéticos e epistemológicos, a Filosofia tem um espaço a ocupar e uma contribuição relevante: enquanto investigação de problemas que têm recorrência histórica e criação de conceitos que são ressignificados também historicamente, geram em seus processos, discussões promissoras e criativas que podem desencadear ações transformadoras, individuais e coletivas, nos sujeitos do fazer filosófico. A leitura filosófica tem uma especificidade, pois dissolve as interpretações já cristalizadas, mantendo a possibilidade de novas representações a partir das forças e intensidade a novas interpretações, , e novas soluções para o problema que pode surgir. Nesse sentido é consensual o fato de que a atividade filosófica deve estar centrada, sobretudo no trabalho com o texto, com o intuito de buscar entender as estruturas argumentativas que o mesmo apresenta. A leitura do texto filosófico tem início com a contextualização, afim de compreender a problemática do texto no seu tempo. Essa leitura visa explicitar conceitos e suas relações, buscando o aprofundamento do compreensão, possibilitando mostrar a atualidade dos problemas identificados e renomear os conceitos, afim de criar novas significações. Portanto, a aula de Filosofia deve estar na perspectiva de quem dialoga com a vida, por isso, é importante que a busca de resoluções dos problemas se preocupe, também, com uma análise atual, fazendo uma abordagem contemporânea, que remete o estudante de nosso Colégio à sua própria realidade. OBJETIVOS GERAIS Considera-se que, do ponto de vista didático-pedagógico o estudo de filosofia no ensino médio são conhecimentos que constitui historicamente, em contextos e sociedades diferentes, mas que nesse momento ganha sentido e significado político, social e educacional. A partir do estudo dessa disciplina, objetiva estimular o trabalho da mediação intelectual, o pensar, a busca da profundidade dos conceitos e das suas relações históricas, em oposição ao caráter imediatista que assedia e permeia a experiência do conhecimento e as ações dela resultantes. O valor é atribuído ao conhecimento filosófico no âmbito de uma cultura particular de um determinado momento histórico, que os conteúdos, como mediadores de reflexão devem estar vinculados à tradição filosófica, confrontando diferentes pontos de vista e concepções, de modo que o estudante perceba a diversidade de problemas e de abordagens. Num ambiente de investigação, de redescobertas e recriações, pode-se garantir aos educandos a possibilidade de elaborar, de forma problematizadora, suas próprias questões e tentativas de respostas. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES • Mito e Filosofia; • Teoria do Conhecimento; • Ética; • Filosofia Política; • Filosofia da Ciência; • Estética. CONTEUDOS BASICOS PARA O 1º ANO - Instrumentos do filosofar Aprendendo a ler o mundo Aprendendo a ler um texto escrito, fazer fichamento e resumo O que é filosofia? Relação Mito e filosofia O deserto do real Ironia e maiêutica. Saber mítico e filosófico. CONTEUDOS BASICOS PARA O 2º ANO Filosofia e método Perspectivas do conhecimentos Ética e moral Etica e violencia; A virtude em Aristóteles em Sêneca Amizade Liberdade Liberdade em Sartre Em busca da essência do político A política em Maquiavel Política e violência A democracia em questão CONTEUDOS BASICOS PARA O 3º ANO Concepções de ciência; Progresso da ciência Pensar da ciência Bioética Pensar a beleza A universalidade do gosto Necessidade ou fim da arte? O cinema e uma nova percepção METODOLOGIA A filosofia no ensino médio torna-se necessária para melhorar a assimilação de conceitos do cotidiano do aluno, que implica na geografia humana, história, sociologia e todas as disciplinas que procuram desenvolver a cultura, através do conhecimento dos vários grupos existentes no mundo. Este estudo será possível através de leituras de textos, trabalhos apresentados, pesquisas em jornais, revistas, painéis e debates, que serão avaliados continuamente e diagnosticamente durante o ano letivo, bem como através o uso de avaliações escritas. Eles serão importantes desde que atualizem os diversos problemas filosóficos que podem ser trabalhados a partir da realidade dos estudantes. A atividade filosófica centrada, sobretudo no trabalho com o texto, propiciará entender as estruturas lógicas e argumentativas, levando-se em conta o cuidado com a precisão dos enunciados, com o encadeamento e clareza das ideias e buscando a superação do caráter fragmentário do conhecimento. É preciso que o professor tenha uma ação consciente para não praticar uma leitura em que o texto seja um fim em si mesmo. O domínio do texto é necessário. O problema está no formalismo e no tecnicismo estrutural da leitura, que desconsidera, quando não descarta, a necessidade da compreensão do contexto histórico, social e político da sua produção, como também da sua própria leitura. Tal reflexão enseja analisar a função do professor de Filosofia no Ensino Médio, que consiste, basicamente, em pensar de maneira filosófica para construir espaços de problematização compartilhados com os estudantes, a fim de articular os problemas da vida atual com as respostas e formulações da história da Filosofia e com a criação de conceitos. AVALIAÇÃO A avaliação deve ser entendida como processo, ou seja, como compreensão de que avaliar é tarefa dinâmica e coletiva. Desse modo, entendemos que o processo de avaliação deve ser contínuo e diagnóstico, ou seja, deve-se levar em conta o estágio cognoscitivo da turma e do aluno particularmente para que se tenha parâmetro da iniciativa metodológica e de conteúdo prévio. Deve-se levar em conta também o universo conceitual dos alunos em acordo com a realidade e capacidade de apropriação dos conceitos, notadamente diferentes em cada indivíduo. Portanto, a avaliação deve ter como objetivo levar o educando, de acordo com suas limitações e habilidades propostas. Os instrumentos de avaliação devem dar oportunidades para que o educando demonstre, pelos mais diversos meios e forma de expressão de compreensão, sua capacidades de apreensão e crítica de conceitos apresentados. Será usado como estratégia, exercícios estilo reflexivos durante as aulas, nos trabalhos ou em pesquisas, nas discussões, nas leituras de textos e comentários escritos. Perceber-se-á o progresso na apropriação e capacidade de síntese e crítica dos conceitos apresentados, de acordo com os pré-requisitos estabelecidos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS APPEL, E. Filosofia nos vestibulares e no ensino médio. Cadernos PET-Filosofia 2, Curitiba, 1999. ASPIS, R. O professor de Filosofia: o ensino da Filosofia no Ensino Médio como experiência filosófica. Cadernos CEDES. Campinas. n. 64, 2004. BORNHEIM, G. O sujeito e a norma. In. NOVAES, A. Ética. São Paulo: Companhia das Letras, 1997. BRASIL. Associação Nacional de Pós-Graduação em Filosofia. Orientações curriculares do ensino médio. [S.n.t.]. BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Orientações curriculares do ensino médio. Brasília: MEC/SEB, 2004. BRASIL. Ministério de Educação. Orientações curriculares do ensino médio. Brasília. MEC/SEB, 2006. - Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná. - Filosofia - Ensino Médio. Secretaria de Estado da Educação, 2006. - ARANHA, Lúcia Maria Arruda. Temas de Filosofia. Gallo,S.; Kohan, W. º (orgs). Filosofia no ensino médio. Petrópolis; Vozes,2000. Aranha, Maria Lúcia de Arruda. Filosofia da Educação. 2º ed. rev. e ampl. São Paulo; Moderna,1996. Diretrizes curriculares da rede pública de educação básica do Estado do Paraná,DCE- Filosofia, SEED. Vilela, Orlando Iniciação Filosófica, São Paulo Dominus editora s.a. PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS ENSINO MÉDIO 2010 APRESENTAÇAO DA DISCIPLINA DE LINGUA ESTRANGEIRA MODERNA. O ensino das línguas modernas começou as ser valorizado somente depois da chegada da família real portuguesa ao Brasil, em 1808, em 1809, com a assinatura do decreto de 22 de junho, pelo príncipe regente D. João VI, criaram-se as cadeiras de inglês e francês com o objetivo de melhorar a instrução publica e de atender as demandas advindas da abertura dos portos ao comércio. Em 1837, ocorreu a fundação do Colégio Pedro II, primeiro em nível secundário do Brasil e referência Curricular para outras instituições escolares por quase um século. Com a dependência econômico e cultural do Brasil em relação aos Estados Unidos emergiu durante a Segunda Guerra Mundial. Intensificando a necessidade de aprender inglês. Em 1999 o MEC publicou os parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Estrangeira para o Ensino Médio, cuja ênfase está no ensino da comunicação oral e escrita, para atender as necessidades relativas a formação pessoal, acadêmica e profissional. Essa diferença entre as concepções de língua apregoadas em níveis de ensino influencia os resultados da aprendizagem dessa disciplina na Educação Básica. O ensino da língua moderna tem destaque pela comunicação, pela necessidade de desenvolver formas de incentivar práticas pedagógicas que contestem, ou quebrem o círculo do senso comum daquele que aparece natural, mais que recria e reforça formas de desigualdades e descriminação. No entanto as questões histórica ou etnias podem ser valorizadas no ensino de língua moderna presentes na sociedade, levando em consideração a história da comunicação atendida pela escola. A escola deve comprometer-se com plurilinguismo como político educacional é como valorização e respeito a diversidade cultural, permitindo a comunidade escolar a definição da língua estrangeira que está sendo ensinada. O ensino de Língua moderna devem pautar pelo atendimento ás necessidades da sociedade contemporânea brasileira e a garantia da equidade no tratamento da disciplina o resgate da função social e educacional, a respeito á diversidade, cultural, identidária, lingüística no ensino de línguas que não priorize a manutenção da hegemonia cultural, que valoriza a escola como espaço social democrático responsável pela apropriação crítica e histórica do conhecimento, como instrumento de compreensão das relações sociais e para a transformação da realidade. Constituindo a escola um lugar que o educando compreenda a diversidade discursivamente e perceba possibilidades de construção de significados em relação ao mundo em que vive onde o aluno compreenda os significados sociais e historicamente construídos, possíveis a transformação na prática social. Objetivos geral Que o aluno, seja de usar a língua em situações de comunicação oral e escrita, reconheça e compreenda a diversidade lingüística e cultural, bem como seus benefícios para o desenvolvimento cultural do pais e o crescimento cultural do educando Conhecer a língua e sua história; Entender e empregar alguns termos da internet, sobre moda, vestuário, esportes radicais, cardápios, cartoons, HQ; Identificar tipos de cardápios , panfleto, pôstes, carta convite, anúncios, classificados , artigos ; Descrever sua casa ou apartamento Entender textos sobre meio ambiente e produção de camisetas e tênis . Comparar traços culturais e sociais de diversos países (tradições e celebrações familiares) Narrar um sonho; Fazer e responder perguntas sobre exames escolares e carreira profissionais . Ler anúncios de revistas sobre invenções tecnológicas, pesquisas sobre mulheres cientistas, pensadores. Saber e entender elaborar um curriculo; Vivenciar, na aula de língua estrangeira formas de participação que lhe possibilite estabelecer relações entre ações individuais ou coletivas. Compreender os significados são sociais e historicamente construídos e portanto possíveis de transformação na prática social. Relacionar através das fronteiras geopolíticas e culturais. Possibilitar ao educador o uso da língua estrangeira em situações de comunicação. Inserir na sociedade com cidadãos ativos capazes de ser relacionar com outras comunidades e outros conhecimentos. Ampliar a diversidade cultural no ambiente escolar Aperfeiçoar a pronuncia e a entonação Perceber a importância da língua moderna, considerado hoje instrumento de comunicação universal. CONTEÚDO ESTRUTURANTE - Discurso como prática social: Ao tornar a língua como interação verbal,como espaço de produção de sentidos marcados por relações sociais ,o conteúdo estruturante da Língua Estrangeira moderna é o Discurso como prática social que tratará de forma dinâmica,por meio das práticas de leituras,de oralidade e da escrita. Por sua vez, os conteúdos específicos contemplam diversos gêneros discursivos, além de elementos lingüísticos-discursivos, tais como: unidades lingüísticas que se configuram como unidades de linguagem, derivadas da posição que o locutor exerce no enunciado; temáticas que se referem ao objeto ou finalidade discursiva, ou seja,ao que pode tornar-se vizível por meio de um gênero; composicionais,compreendidas como estrutura específica dos textos pertencentes a um gênero. CONTEUDOS BASICOS PARA O 1º ANO The inportance of english (Present continuous tense) Simple present tense Personal promouns Present continuous tense Simpli present Regular and irregula verbs Simple past tense Possessive adjectives and pronouns Simple future tense Some, any, no and compounds, would:requests and offers. CONTEUDOS BASICOS PARA 2º ANO The future: going to Prepositions of place Present perfect tense Thi comparative and superlative degrees Present perfect (with just, abready ad yet for a since) Relative pronouns Comparative itensifiers Modal verbs Imperative Conditional clauses Tiine clouses Conditions clouses(If r unless) prepositions of movement CONTEUDOS BASICOS PARA 3º ANO Passive constructions Time linkers Reflexive pronouns Possessive ´s Two objects verbs Adverbs of manner Past perfect tense Conditional clouses Countable and uncontable nouns Definite indefinite article Reported spuch Reported commands, requests Question tags. METODOLOGIA O encaminhamento metodológico do ensino de língua estrangeira moderna fará o uso de livro didático, dicionários livros paradidáticos vídeos DVDS, fitas de áudio CD – Rom, internet diálogos, dramatizações, jogos de atenção, leitura expressiva, traduções e versos. O conhecimento linguístico da disciplina Determina a realidade cultural, o educando compreenderá a língua como algo que se constrói e é construído por uma determinado comunidade. Articular o ensino de língua estrangeira com os demais disciplina do currículo, para relacionar os vários conhecimentos linguísticos, como artigos verbos pronomes, a ortografia e as possíveis realizações sonoras assim como os processo pedagógico, trabalhando em profundidade de acordo com o conhecimento do aluno. Todas as atividades serão propostas de modo a proporcionar o aluno condições para assumir uma atividade critica e transformadora com relações conteúdos apresentados. Nesta proposta, para cada texto escolhido verbal e/ou não-verbal, o professor poderá trabalhar levando em conta os itens abaixo sugeridos: a) Gênero: explorar o gênero escolhido e suas diferentes aplicabilidades. Cada atividade da sociedade se utiliza de um determinado gênero; b) Aspecto Cultural/Interdiscurso: influência de outras culturas percebidas no texto, o contexto, quem escreveu, para quem, com que objetivo e quais outras leituras poderão ser feitas a partir do texto apresentado; c) Variedade Linguística: formal ou informal; Análise Linguística: será realizada de acordo com a série. Vale ressaltar a diferença entre o ensino de gramática e a prática da análise linguística: e) Atividades: Pesquisa: será proposta para o aluno, acerca do assunto abordado. Lembrando, aqui, que pesquisa é entendida como uma forma de saber mais sobre o assunto, isso significa que poderá ser realizada não só nos livros ou na internet. Uma conversa com pessoas mais experientes, uma entrevista, e assim por diante, também serão consideradas pesquisas. Discussão: conversar na sala de aula a respeito do assunto, valorizando as pesquisas feitas pelos alunos. Aprofundar e/ou confrontar informações. Essa atividade poderá ser feita em Língua Materna. Produção de texto: o aluno irá produzir um texto na Língua Estrangeira, com a ajuda dos recursos disponíveis na sala de aula e a orientação do professor. e) Atividades: • Pesquisa: será proposta para o aluno, acerca do assunto abordado. Lembrando, aqui, que pesquisa é entendida como uma forma de saber mais sobre o assunto, isso significa que poderá ser realizada não só nos livros ou na internet. Uma conversa com pessoas mais experientes, uma entrevista, e assim por diante, também serão consideradas pesquisas. • Discussão: conversar na sala de aula a respeito do assunto, valorizando as pesquisas feitas pelos alunos. Aprofundar e/ou confrontar informações. Essa atividade poderá ser feita em Língua Materna. • Produção de texto: o aluno irá produzir um texto na Língua Estrangeira, com a ajuda dos recursos disponíveis na sala de aula e a orientação do professor. AVALIAÇÃO A avaliação da aprendizagem deve superar a concepção de mero instrumento de medição da apreensão de conteúdos, objetivando subsidiar discussões em sala a partir de suas produções. Observar a participação dos alunos e considerar que o engajamento discursivo na sala de aula se faça pela interação verbal a partir de textos e de diferentes formas. Uma avaliação diagnóstico e formativo, desde que se articulem com os objetivos específicos e conteúdos definidos a partir das concepções e encaminhamentos metodológicos destas diretrizes de modo que sejam respeitadas as diferenças individuais e escolares. A avaliação, enquanto relação dialógica, concebe o conhecimento como apropriação do saber pelo aluno e pelo professor, como um processo de ação- reflexãoação, que se passa na sala de aula através da interação professor/aluno carregado de significados e de compreensão. Assim, tanto o professor quanto os alunos poderão acompanhar o percurso desenvolvido até então, e identificar dificuldades, planejar e propor outros encaminhamentos que busquem superá-las. O processo avaliativo não se limita apenas à sala de aula. O projeto curricular, a programação do ensino em sala de aula e os seus resultados estão envolvidos neste processo. A avaliação deve estar articulada com os objetivos e conteúdos definidos a partir das concepções e encaminhamentos metodológicos de acordo com as Diretrizes. É importante, neste processo, que o professor organize o ambiente pedagógico, observe a participação dos alunos e considere que o engajamento discursivo na sala de aula se faz pela interação verbal, a partir da escolha de textos consistentes, e de diferentes formas: entre os alunos e o professor; entre os alunos na turma; na interação com o material didático; nas conversas em Língua Materna e Língua Estrangeira; no próprio uso da língua, que funciona como recurso cognitivo ao promover o desenvolvimento de ideias (Vygotsky, 1989). Colaboram como ganhos inegáveis ao trabalho docente, a participação dos alunos no decorrer da aprendizagem e da avaliação, a negociação sobre o que seria mais representativo no caminho percorrido e a consciência sobre as etapas vencidas. Pretende-se formar um leitor ativo, ou seja, capaz de produzir sentidos na leitura dos textos, tais como: inferir, servindo-se dos conhecimentos prévios; levantar hipóteses a respeito da organização textual; perceber a intencionalidade, etc. Não se trata, portanto, de testar conhecimentos linguístico-discursivos de um texto – gramaticais, de gêneros textuais, entre outros –, mas sim, verificar a construção dos significados na interação com textos e nas produções textuais dos alunos, tendo em vista que vários significados são possíveis e válidos, desde que apropriadamente justificados. Segundo Ramos (2001), é um desafio construir uma avaliação com critérios de entendimento reflexivo, conectado, compartilhado e autonomizador no processo ensino/aprendizagem, que nos permita formar cidadãos conscientes, críticos, criativos, solidários e autônomos. A avaliação, enquanto relação dialógica, concebe o conhecimento como apropriação do saber pelo aluno e pelo professor, como um processo de ação- reflexão-ação, que se passa na sala de aula através da interação professor/aluno carregado de significados e de compreensão. Assim, tanto o professor quanto os alunos poderão acompanhar o percurso desenvolvido até então, e identificar dificuldades, planejar e propor outros encaminhamentos que busquem superá-las . REFERÊNCIAS ANDREOTTI, V.; JORDÃO, C.M.; GIMENEZ, T. (org.) Perspectivas educacionais e ensino de inglês na escola pública. Pelotas: Educat, 2005. ANTUNES, I. Muito além da gramática: por um ensino de línguas sem pedras no caminho. São Paulo: Parábola Editorial, 2007. BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1988. BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1999. BORTONI-RICARDO, S. M. Educação em língua materna: a sociolinguística na sala de aula. São Paulo: Parábola, 2004. BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Parecer n. 04/98,de 29 de janeiro de 1998. Diretrizes curriculares nacionais para o ensino fundamental. Relatora Conselheira: Regina Alcântara de Assis. Diário Oficial da União, Brasília, p.31, 15 abr. 1998. Diretrizes curriculares nacionais Dce – Língua Estrangeiras moderna – Secretaria de estado da Educação SEED. Siqueira, Bertolin new Dynamic English, DIRETRIZES CURRICULARES DCE – Lingua Estrangeira Moderna-SEED PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE SOCIOLOGIA APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE SOCIOLOGIA ENSINO MEDIO APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA A partir do século XV transformações significativas ocorreram na Europa ocidental, as quais devem ser compreendidas em seu conjunto, porque interdependentes. As grandes navegações possibilitaram a ampliação do conhecimento dos europeus acerca do mundo, tanto geograficamente, quanto no que concerne à ciência da existência de outras sociedades e outras culturas. Com a instalação de colônias nas Américas, na África e Ásia o comércio é expandido, tomando proporções mundiais a partir das relações entre as metrópoles e colônias. No século XVI, a Reforma Protestante, ao permitir a livre leitura e interpretação dos livros sagrados, abre margem, ao mesmo tempo, para um relacionamento com o divino que prescinde de um intermediário autorizado pela Igreja, e para a possibilidade de uma maior autonomia de pensamento e da valorização do conhecimento que tem em sua base a razão. No século XVIII, a Revolução Francesa representou a vitória de valores laicos como a liberdade e a igualdade, valores que em uma ordem social anterior não tinham a mesma força e alcance. Com a Revolução Industrial, o desenvolvimento de inovações tecnológicas permitiu alterar o modo de produção, o que acarretou em grandes mudanças econômicas e sociais. Na Inglaterra ocorre uma intensa migração para as áreas urbanas, as quais são expandidas, e novas formas de organização das relações sociais são introduzidas. A Sociologia surge apenas no século XIX, com a ruptura com os modos de vida tradicionais, em um contexto de constituição e consolidação do que veio a ser chamado de sociedade moderna. Aqueles que são considerados pioneiros desta disciplina vivenciaram parte dos acontecimentos – ou de suas conseqüências – que cercaram as duas revoluções supracitadas, os quais buscaram compreender e formular explicações para o novo mundo que se manifestava às suas voltas, bem como aos problemas sociais que derivaram do capitalismo.Consoante Giddens “a sociologia pode ser identificada como o estudo sistemático das sociedades humanas, dando ênfase especial a sistemas modernos e industrializados” (Giddens 2005: p.36). A compreensão do comportamento humano derivado da vida em coletividade e de suas instituições é tarefa da Sociologia. Suas explicações procuram afastar-se do sensocomum e de idéias preconcebidas acerca dos fenômenos da sociedade. Estes fenômenos são explicados ou compreendidos de diferentes maneiras, dependendo da perspectiva adotada pelo cientista social. Estas diferenças podem ser percebidas de modo acentuado naqueles teóricos que construíram a base do pensamento sociológico. De um lado temos Émile Durkheim (1858-1917), para quem o objeto de estudo da disciplina são os fatos sociais; sua ênfase está na sociedade, a qual é superior e exterior aos indivíduos. De outro temos Max Weber (1864-1920), cuja ênfase está nos indivíduos e em suas ações, com o objetivo de compreender a ação social. E, em uma terceira perspectiva, temos Karl Marx (1818-1883), para quem o cerne da relação que se estabelece entre indivíduo e sociedade está nas condições materiais em que estão apoiadas estas relações. A divergência no modo de abordar os fenômenos nos aponta para a riqueza das questões abordadas, para uma pluralidade de variáveis a serem levadas em consideração e para a coexistência de “verdades”, uma vez que não existe uma única e inequívoca forma de interpretar racionalmente o mundo social. A Sociologia desconstrói muitas respostas oferecidas pelo senso-comum e mostra que muito do que se pensa que é natural, da ordem do biológico, é também social e historicamente construído. Neste sentido, ela contribui para uma crítica social, para uma reflexão acerca do contexto em que nos encontramos e para uma ação que vise à superação de problemas sociais, visto que só é possível mudar aquilo que se conhece. Ela contribui, ainda, para que aumentemos nossa sensibilidade diante da alteridade, da diferença, do outro. Historicamente podemos observar a intolerância e a violência resultante da incapacidade de compreender e de aceitar modos de vida que apresentem discrepâncias dos hegemônicos. A Sociologia, em seu sentido lato, através da Antropologia oferece instrumentos teóricos que ampliam nosso entendimento acerca da diversidade social e cultural. Portanto, a Sociologia contribui, também, para o auto- esclarecimento e para uma atuação no mundo mais consciente. OBJETIVOS GERAIS Contribuir para o desenvolvimento da pessoa, ajudar a entender as ações dos outros, a própria identidade, pensamento e ação, construção da cidadania voltada a uma ação transformadora. Oferecer instrumentos para o controle sobre a própria vida, pelo entendimento do contexto cultural e social; Compreender os processos de construção social; Contribuir para a mudança de atitudes a fim de que se ampliem as condições de cidadania; Discutir relações de poder em sala, despertando o aluno crítico-político, Redimensionar aspectos da realidade por meio de uma análise didática e crítica. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES O processo de Socialização e as Instituições; A cultura e a Indústria Cultural; Trabalho, Produção e Classes Sociais; Poder, Política e Ideologia; Cidadania e Movimentos Sociais. CONTEUDOS BASICOS PARA O 1ª ANO Seguindo a sugestão apresentada pelas Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Sociologia a disciplina será apresentada aos estudantes expondo e discutindo seu contexto histórico de surgimento e as suas teorias fundadoras. O SURGIMENTO DA SOCIOLOGIA E TEORIAS SOCIOLÓGICAS A sociedade capitalista: sua formação, consolidação e o desenvolvimento do pensamento social; Teorias sociológicas clássicas: Comte, Durkheim, Weber, Marx e Engels; Um panorama geral sobre o desenvolvimento da sociologia no Brasil. O PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO E AS INSTITUIÇÕES Relação entre indivíduo e sociedade; Durkheim e os fatos sociais; Definição de socialização e de agentes de socialização; A instituição escolar (origens históricas e configurações que assume em distintos espaços sociais); A instituição religiosa (definição de religião, diversidade religiosa); A instituição familiar (perspectiva antropológica de família, parentesco, afeto e casamento). A CULTURA E A INDÚSTRIA CULTURAL Definição antropológica de cultura; Teoria evolucionista; Etnocentrismo; Relativismo; Diversidade cultural brasileira; Cultura afro-brasileira e africana; Cultura indígena; Cultura popular versus cultura erudita; A indústria cultural; Sociedade de consumo. TRABALHO, PRODUÇÃO E CLASSES SOCIAIS O trabalho nas diferentes sociedades; O trabalho na sociedade capitalista; A desigualdade social; Globalização; Neoliberalismo. PODER, POLÍTICA E IDEOLOGIA Formação do Estado moderno; O Estado absolutista; O Estado liberal; O Estado do bem-estar social; Ideologia; Democracia, autoritarismo e totalitarismo. CIDADANIA E MOVIMENTOS SOCIAIS Direitos civis, políticos e sociais; Direitos humanos; O que é um movimento social?; O movimento operário e os “novos” movimentos sociais; Os movimentos agrários no Brasil; Movimento estudantil. CONTEUDOS BASICOS PARA O 2ª ANO Seguindo a sugestão apresentada pelas Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Sociologia a disciplina será apresentada aos estudantes expondo e discutindo seu contexto histórico de surgimento e as suas teorias fundadoras. O PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO E AS INSTITUIÇÕES Relação entre indivíduo e sociedade; Papéis sociais e diferentes tipos de sociedade (sociedades caçadoras e coletoras, pastoris e agrárias, não-industriais ou tradicionais); Identidade A instituição escolar (papel social da escola e de seus agentes); A instituição religiosa (tipos de organização religiosa, secularização); A instituição familiar (questões de família na contemporaneidade, gênero e sexualidade). A CULTURA E A INDÚSTRIA CULTURAL Definição antropológica de cultura; Etnocentrismo; Relativismo; Cultura de massa; A indústria cultural; Bens culturais e Internet; Pirataria. TRABALHO, PRODUÇÃO E CLASSES SOCIAIS Teoria de Marx, Durkheim e Weber sobre o trabalho; Conceitos relacionados ao trabalho (estrato, casta, classe, status); Exclusão social e desemprego. Insegurança no emprego. Trabalho no Brasil. PODER, POLÍTICA E IDEOLOGIA Definição de política e de poder; Definição de Estado (Max Weber e Norbert Elias); O Estado e o indivíduo; Sociedades sem Estado; Ideologia. As expressões da violência nas sociedades contemporâneas. CIDADANIA E MOVIMENTOS SOCIAIS Definição de cidadania; Deveres e direitos; Meio ambiente e sociedade; Raça e etnicidade; Direitos relacionados a questões de gênero; ONG’s. CONTEUDOS BASICOS PARA O 3ª ANO Seguindo a sugestão apresentada pelas Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Sociologia a disciplina será apresentada aos estudantes expondo e discutindo seu contexto histórico de surgimento e as suas teorias fundadoras. O PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO E AS INSTITUIÇÕES Interação social; Ascensão do individualismo; Socialização e novas tecnologias (celular e Internet); Regras sociais e comportamentos desviantes; Crimes; A instituição escolar (o sistema de ensino e a produção de bens simbólicos); A instituição religiosa (teorias sobre a religião: Durkheim, Weber e Marx); A instituição familiar (teorias sobre reciprocidade: Marcel Mauss e Claude Lévi-Strauss). Instituições de reinserção (prisões, manicômios, educandários, asilos). A CULTURA E A INDÚSTRIA CULTURAL Diferentes definições de cultura na Antropologia; Etnocentrismo e relativismo; Teorias sobre a produção cultural: Theodor Adorno, Max Horkheimer e Walter Benjamin. TRABALHO, PRODUÇÃO E CLASSES SOCIAIS Adam Smith. Teoria de Marx, Durkheim e Weber sobre o trabalho; Mobilidade social; Migração, etnia e xenofobia. PODER, POLÍTICA E IDEOLOGIA Democracia; Ditadura; Sistemas eleitorais; Partidos políticos; Governo e constituição; Ideologia. CIDADANIA E MOVIMENTOS SOCIAIS Definição de cidadania; Deveres e direitos; Organização social na luta por direitos; Leis resultantes de pressão social. METODOLOGIA As aulas de Sociologia podem ser atraentes e despertar nos alunos processos de identificação de problemas sociais que estão de forma jornalística presentes nos meios de comunicação. Como encaminhamentos metodológicos básicos para o ensino são propostos: • Aulas expositivas dialogadas; aulas em visitas guiadas a instituições e museus, quando possível; • • Exercícios escritos e oralmente apresentados e discutidos; Leituras de textos: clássico-teóricos, teórico-contemporâneos, temáticos, didáticos, literários, jornalísticos; • Debates e seminários de temas relevantes fundamentados em leituras e pesquisa: pesquisa de campo, pesquisa bibliográfica; • Análises críticas: de filmes, documentários, músicas, propagandas de TV; análise crítica de imagens (fotografias, charges, tiras, publicidade), entre outros. Destacam-se aqui alguns encaminhamentos metodológicos para o ensino de Sociologia, os quais devem ser trabalhados com rigor metodológico para a construção do pensamento científico e o desenvolvimento do espírito crítico: pesquisa de campo; análise crítica de filmes e vídeos; leitura crítica de textos sociológicos. AVALIAÇÃO O caráter diagnóstico da avaliação, ou seja, a avaliação percebida como instrumento dialético da identificação de novos rumos, não significa menos rigor na prática de avaliar. Transposto para o ensino da Sociologia, esse rigor almejado na avaliação formativa, conforme Luckesi (2005) significa considerar como critérios básicos: a) a apreensão dos conceitos básicos da ciência, articulados com a prática social; b) a capacidade de argumentação fundamentada teoricamente; c) a clareza e a coerência na exposição das ideias sociológicas; d) a mudança na forma de olhar e compreender os problemas sociais. Os instrumentos de avaliação em Sociologia, atentando para a construção da autonomia do educando, acompanham as próprias práticas de ensino e aprendizagem da disciplina e podem ser registros de reflexões críticas em debates, que acompanham os textos ou filmes; participação nas pesquisas de campo; produção de textos que demonstrem capacidade possibilidades. de articulação entre teoria e prática, dentre outras Várias podem ser as formas, desde que se tenha como perspectiva ao selecioná las, a clareza dos objetivos que se pretende atingir, no sentido da apreensão, compreensão, reflexão dos conteúdos pelo aluno e, sobretudo, expressão oral ou escrita da sua percepção de mundo. Assim, a avaliação em Sociologia busca servir como instrumento diagnóstico da situação, tendo em vista a definição de encaminhamentos adequados para uma efetiva aprendizagem. Estudar, aprender e ensinar Sociologia exige posicionamentos teórico- metodológicos claros e concisos e também um posicionar-se frente à realidade apresentada pelo conhecimento produzido. Não é esta uma questão de aplicação direta, pragmática ou de ordenamento social, mas um “fazer avançar” ideias em relação aos fenômenos sócio-históricos. São as explicações, as interpretações sobre o real que fornecem os instrumentos para o mundo ser transformado, recriado em novas bases. A avaliação será disgnóstica e somativa. Ela se dará através de provas, seminários, debates, pesquisas bibliográficas, produção e interpretação de textos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Barth, F. “Os grupos étnicos e suas fronteiras” Em: O guru, o iniciador e outras variações antropológicas. Tomke Lask (Org.): Ed. Contracapa, 2000. Clastres, Pierre. A sociedade contra o Estado. Francisco Alves, 1978. Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Sociologia.2008 Durkheim, E. As regras do método sociológico. Martins fontes, 2007. Giddens, A. Sociologia. 2005. Artmed Editora, 2005.. Livro Didático da Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Mauss, M. Sociologia e Antropologia. Cosac & Naify, 2003. Poutignat, P. & Streiff-Fenart, J. Teorias da Etnicidade. UNESP, 1997. Ribeiro, J. U. Política: quem manda, por que manda, como manda. Nova Fronteira, 1998. Tomazi, N. D. (org). Iniciação à Sociologia. Atual Editora, 2000. Weber, M. Economia e Sociedade: fundamentos da sociologia compreensiva. Ed. UnB, 1991. Comte, A Sociologia. São Paulo; Ática,1998. Cotrim, Gilberto. Educação para uma escola democrática;história e filosofia da educação. 3ª ed. São Paulo; Saraiva, 1989. ATIVIDADES CURRICULAR COMPLEMENTAR PROGRAMA VIVA A ESCOLA 2010 ATIVIDADES LITERÁRIAS JUSTIFICATIVA Como continuidade ao trabalho já iniciado neste ano e que foi de grande valia no aprendizado dos alunos, a direção e comunidade escolar têm interesse na continuidade do projeto, para que os alunos percebam como é importante e interessante adquirir o hábito de boas leituras. É preciso reconhecer também que o mundo digital traz muitas facilidades e os avanços tecnológicos tornaram tudo mais rápido e interativo, tornando o ato de ler e escrever cartas, para alguns, algo demorado. É necessário que haja da parte da escola, um interesse em modificar esta ideia. O principal objetivo da presente proposta pedagógica vem da necessidade de incentivo à leitura e a interação entre os alunos do Ensino Fundamental, utilizando a informática e a correspondência como forma de estímulo, pois sabe-se que a comunicação é um componente tão natural e essencial em nossas vidas que muitas vezes nem nos damos conta de como ocorrem esses processos de comunicação. O computador e a internet propagam os serviços de comunicação e interação para a troca de informações, para isso, os alunos precisam descobrir a importância e o prazer da leitura, seja por que meio for, se o meio digital pode ajudar, então que seja utilizado. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Sabe-se que prática da leitura se faz presente em nossas vidas desde o momento em que começamos a "compreender" o mundo à nossa volta. No constante desejo de decifrar e interpretar o sentido das coisas que nos cercam, de perceber o mundo sob diversas perspectivas, de relacionar a realidade ficcional com a que vivemos, no contato com um livro, enfim, em todos estes casos estamos, de certa forma, lendo - embora, muitas vezes, não nos demos conta. Há entretanto, uma condição para que a leitura seja de fato prazerosa e válida: o desejo do leitor. Como afirma Daniel Pennac, Quando transformada em obrigação, a leitura se resume a simples enfado. Para suscitar esse desejo e garantir o prazer da leitura, Pennac prescreve alguns direitos do leitor, como o de escolher o que quer ler, o de reler, o de ler em qualquer lugar, ou, até mesmo, o de não ler. Respeitados esses direitos, o leitor, passa a respeitar e valorizar a leitura. A leitura passa a ser um imã que atrai e prende o leitor, numa relação de amor da qual ele, por sua vez, não deseja desprender-se. Pesquisadores que investigam o uso de computadores na educação alegam que a informática possui uma ação positiva para o desenvolvimento da capacidade cognitiva e provoca um rompimento da relação vertical entre alunos e professor da sala de aula tradicional, fazendo do aprendizado uma experiência mais cooperativa. As radicais transformações da informática nos anos noventa reforçaram ainda mais a adoção dessa tecnologia nos meios educacionais. Freire, analisando a articulação entre o saber, as novas tecnologias e educação ao poder afirmou, em 1993: Exatamente porque somos programados, somos capazes de pôr-nos diante da programação e pensar sobre ela, indagar e até desviá-la (…) Somos capazes de inferir até na programação da que somos resultado (…) Acredita Freire que conhecer o contexto do processo comunicacional em que a leitura e a escrita se produzem é de fundamental importância. OBJETIVOS Utilizar a informática como meio de incentivo ao ato de ler e escrever; Motivar o interesse pela escrita, leitura, pela oralidade e pela interpretação; Aperfeiçoar a qualidade dos processos de leitura, escrita e comunicação; Demonstrar na prática a importância de adquirir-se o hábito de ler; Promover a integração entre alunos de diferentes ambientes e escolas, não apenas nas cartas e mail mas promovendo encontros; Ajudar na construção do caráter e a formação moral do ser humano; Enviar mensagens eletrônicas pelo webmail; Refletir sobre as possibilidades de utilização do correio eletrônico nas atividades escolares; Utilizar o editor de texto para editar; Estimular a criatividade dos alunos através da confecção dos materias utilizados para a remessa das cartas (papel de carta, envelopes e outros) Tornar familiar o uso de recursos didáticos e de apoio à escrita, tais como livros, dicionários, computadores; ENCAMINHAMENTO METODOLOGICO Serão estabelecidos dois momentos para a realização do projeto, visando o aproveitamento efetivo tanto para o desenvolvimento da leitura, quanto o desenvolvimento da escrita, através do correio eletrônico . Para realização do trabalho ora proposto, vale ressaltar que o projeto será desenvolvido em horários de contra turno, será utilizada a biblioteca da escola, a biblioteca municipal, o laboratório de informática, sala de aula, em fim os diversos espaços fisicos disponíveis da escola. Na biblioteca, os alunos farão a escolha de alguns livros para lerem individualmente, em outros momentos a professora selecionará obras que deverão ser lidas por todos, para posterior análise das mesmas. Destacando as seguintes possibilidades de leitura: *Leitura concentrada: imagem, som, texto que mais chamou atenção; *Análise da forma e do conteúdo: como, onde , o que são contados, quem e o que apresentam; *Leitura globalizante: aspectos positivos e negativos da obra, idéias principais, seu ponto de vista; *Leitura funcional: sinopse; Trabalhar-se-a as possibilidades de comunicação (convite, carta, cartão,etc) em sala de aula, identificando seus componentes e funções, sem o uso de tecnologias. Em seguida no laboratório de informática será oferecido aos alunos as possibilidades de comunicação com o uso do computador, e também no aperfeiçoamento das atividades escolares. No laboratório farão pesquisa sobre autores e obras, que estão sendo lidas. Criarão conta de e-mail num provedor gratuito, para troca de correspondência por meio do correio eletrônico. INFRAESTRUTURA A escola e seus diversos ambientes disponíveis: sala de aula, área coberta, laboratório de informática, biblioteca da escola; Biblioteca Municipal Ônibus escolar. RECURSOS MATERIAIS Livros: infanto-juvenis; revistas atuais, gibis, jornais, filmes,etc; - Microcomputadores com conexão a internet; – Impressoras, toner -Sulfite, canetas, lápis. RESULTADOS ESPERADOS Pretende-se despertar o gosto dos alunos pela leitura, fazê-los perceber, naturalmente, a essencialidade da leitura na vida do ser humano, e como ela pode auxiliar em tudo inclusive na comunicação. Planeja-se utilizar a informática para incentivável a leitura e a comunicação interativa, isto para que percebam como o mundo atual, não importa quão evoluído esteja, requer muita leitura, que a evolução de modo algum representa o esquecimento dos livros. CRITÉRIOS DE PARTICIPAÇÃO Alunos matriculados no Ensino Fundamental da Escola Monsenhor Miguel José Mickosz, que tenham disponibilidade e vontade de participar do projeto, para seu melhor crescimento pessoal. CRITÉRIOS ESTRATÉGICOS A avaliação será feita no decorrer do desenvolvimento do projeto, observando a participação dos alunos a, assiduidade, a mudança no comportamento e nas atitudes, quando forem colocados a frente de uma nova situação de comunicação ou leitura. Esperasse que a partir do trabalho desenvolvido e no decorrer do desenvolvimento do mesmo, fique visível a equipe escolar uma maior facilidade e procura pelas literaturas. DANÇA CRIATIVA JUSTIFICATIVA A escola pode desempenhar um papel importante na educação do corpo e do processo criativo e interpretativo da dança. A dança criativa na escola mobiliza a expressão e a comunicação interpessoal, a criança desenvolve o seu fazer artístico, interagindo o sentir, pensar, expressar, imaginar, comunicar e aprender. Pudemos perceber até o momento com o desenvolvimento desse programa que os alunos melhoraram principalmente em deixar de lado o preconceito, melhoraram a auto estima, o relacionamento com os colegas e estreitaram amizades. Com a continuidade desse programa pretende-se melhorar a criatividade, continuar desenvolvendo o fazer artístico dos alunos buscando além da descoberta do prazer do movimento, continuar aprimorando habilidades físicas como: coordenação motora, agilidade, flexibilidade, ritmo e domínio corporal.A dança criativa na escola como integrante do contexto escolar, deve acompanhar o processo pedagógico da criança tornando oportuna a busca da comunicação por meio da linguagem gestual. A dança criativa é um integrante muito importante para a formação da autonomia e identidade da criança. Através do “criar movimentos diferentes” na dança criativa é uma maneira de desenvolver nos alunos a expressividade e a criatividade. A dança é uma maneira de expressar ideias e emoções e isso não pode ficar de fora quando se quer formar crianças que descubram o prazer pelo movimento. De acordo com SARAIVA(2005) a dança pode se constituir numa rica experiência corporal, a qual possibilita compreender o contexto em que estamos inseridos. CONTEÚDOS pratica de expressão corporal e ludica,atividades praticas apartir de fragmentos de textos, exercícios de confiança, jogos dramáticos, debates, pesquisas (relacionando a dança com o mundo, corpo, mídia e pensamento), dança envolvendo tempo e espaço, experiências praticas (relacionando a dança com o corpo relacional, presente, biológico e somático), o corpo contemporâneo, documentários sobre danças, filmes, contagens, trabalhando articulações na pratica, apoios, improvisação e elementos do movimento(peso, fluxo, tempo e espaço), montagens coreográficas. OBJETIVOS Valorizar o trabalho em equipe, Compartilhar talentos, Superar novos desafios com atitudes positivas Perceber e respeitar o espaço do outro, Valorizar a cooperação, diversidade e a inclusão do diferente, Valorizar a flexibilidade e a sintonia para atingir objetivos comuns, Proporcionar aos educandos a oportunidade de vivenciarem e refletirem os inúmeros benefícios da dança, Melhorar a atenção e a concentração, Propiciar aos alunos uma experiência de aprendizado favorecendo a integração, a comunicação, flexibilidade a percepção de si mesmo e do outro. Ampliar conhecimentos sobre o corpo em movimento, Conhecer, explorar e experimentar diferentes maneiras de se deslocar no espaço e interagir com os colegas, Perceber e acompanhar diversos ritmos e melodias, Resgatar formas de expressão corporal,Conhecer o corpo, espaço e tempo em relação aos movimentos, Conhecer diferentes manifestações artísticas através da dança. ENCAMINHAMENTO METODOLOGIA A pratica pedagógica da dança favorece o desenvolvimento harmonioso da criança, tornando-a uma pessoa capaz de pensar de modo criativo, de expressar emoções e comunicar-se com o mundo. Os conteúdos serão abordados objetivando a busca do conhecimento da própria personalidade, a aceitação de limites, melhora a auto estima e autonomia de ação de forma lúdica e criativa. Na pratica educativa pretende-se resgatar de forma natural e espontânea as manifestações expressivas, explorando gestos e movimentos que possibilitem a construção do conhecimento. Através de vivencias praticas, trabalhando o corpo nos pontos aéreos, no tempo e espaço, direcionando experiências , documentários, filmes, pesquisas e montagens coreográficas, jogos dramáticos e atividades que envolvam música, ritmo e movimento e textos complementares sobre dança. INFRAESTRUTURA Será utilizada as dependências da escola, sala de aula, quadra esportiva, área coberta, condução(ônibus) RESULTADOS ESPERADOS Espera-se que através deste programa os objetivos planejados sejam alcançados com êxito. CRITÉRIOS DE PARTICIPAÇÃO Alunos matriculados no Ensino Fundamental e Médio do Colégio, que tenham interesse e disponibilidade pela pratica de dança. HISTÓRIA E MEMORIA JUSTIFICATIVA Esse projeto destina-se a levar os alunos a revisar, reescrever e posteriormente produzir um livro a partir das entrevistas e material arrecado através do programa Viva a Escola desenvolvido neste ano no Colégio Estadual Monsenhor Miguel José Mickosz, no qual foi desenvolvido o projeto intitulado Resgate Cultural da localidade do Ribeirão Vermelho. Por se tratar de uma pesquisa pioneira, tanto no tema quanto na forma em que o mesmo foi desenvolvido (filmagem, gravação e transcrição das entrevistas feitas com os moradores mais antigos, fotografias) a direção da escola, assim como a comunidade escolar vem nos incentivando a dar continuidade nos trabalhos, com a finalidade de editar os resultados, os quais são de uma riqueza inegável, visto que as contribuições sócioculturais dos migrantes de diversas etnias que se instalaram na localidade conhecida como Ribeirão Vermelho ainda estão presente no dia a dia dos moradores, as quais puderam ser percebidas na organização da propriedade, na decoração das casas, nos hábitos e costumes que venceram o tempo e continuam presentes na vida privada destas pessoas, já que segundo os entrevistados as festividades tradicionais que ocorriam há algumas décadas atrás, como fandango, festas em louvor ao Divino Espírito Santo, terços em polonês, hoje fazem parte somente da memória destes moradores. É a partir destas histórias que pretende-se dar continuidade ao projeto, para que através deste programa, parte da história local fique registrada e que por meio deste trabalho as futuras gerações de estudantes deste colégio fiquem conhecendo o legado daqueles que contribuíram para com a construção da identidade da localidade, como uma das mais promissoras do município. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Para a constituição do projeto buscou-se fundamentação nos estudos e análises de Maria Auxiliadora Schimidt, Jacques Le Goff e Ruy Wachowicz que abordam temas como: fontes históricas, documento e monumento, mentalidades e história do Paraná, assim como em alguns livros didáticos pertinentes ao assunto e documentos e escritos sobre a história do município. Em meados do século XX os movimentos migratórios cresceram e consequentemente seu raio de ação. Em busca de melhores condições de vida várias famílias migraram para lugares fora das respectivas cidades, ocupando lugares até então pouco habitados, mas que naquele momento passam a oferecer garantias de melhorar seu padrão de vida. A análise deste fato em regiões pequenas como Ribeirão Vermelho permite evidenciar como esta história revela fenômenos culturais, padrões de relação social, entre outros fatores. As constantes migrações humanas caracterizaram a diversidade e a complexidade de determinado espaço físico e a localidade de Ribeirão Vermelho não é uma exceção. A contribuição de etnias diferentes atuando e transformando esta localidade são visivelmente notadas na religião, arquitetura, gastronomia, vestuário e na própria miscigenação. Desta forma é relevante estudar o processo da formação cultural da localidade, verificando as transformações, como as mudanças na economia, com a introdução de novas técnicas de trabalho e suas contribuições para a sociedade quitandinhense. Somente a valorização e o conhecimento de um bem cultural que testemunha a história ou a vida do país podem ajudar-nos a compreender que somos, para onde vamos, o que fazemos mesmo que muitas vezes pessoalmente não nos identifiquemos ou até nem apreciemos a nossa própria história e seu valor histórico. O importante é que ele faz parte de um acervo cultural que deve ser preservado por toda comunidade, pois é revelador e referencial para a construção de nossa identidade histórica cultural. OBJETIVOS Ampliar o número de entrevistas com moradores da localidade, proporcionando assim um acervo mais completo; Levar os alunos a perceber que hábitos e costumes presentes no dia-a-dia estão inter-relacionados com nossos antepassados; Produzir narrativas históricas a partir das transcrições das entrevistas realizadas no projeto anterior, as quais se tornaram parte integrante do livro; Trabalhar com diversas fontes históricas, como: entrevistas, fotos, cartas, entre outros, organizando-a a ponto de reconstituir a história com riqueza de detalhes; Dar oportunidade ao aluno de atuar como “pesquisador/historiador”; Permitir que os próprios alunos efetuem a catalogação das informações e análises dos documentos históricos fornecidos pelos moradores da comunidade; Editar um pequeno livro com as informações obtidas; Socializar o trabalho com a comunidade escolar; Buscar parcerias com a administração local, para que possamos editar em forma de um livro os resultados obtidos. ENCAMINHAMENTO METODOLOGICO Para realizar o referido projeto pretende-se proceder da seguinte forma: Revisão dos procedimentos usados no projeto anterior, já que novos alunos estarão fazendo parte do projeto por meio de aula teórica referente aos assuntos: Imigração (texto retirado do livro: História do Paraná de Ruy Christovam Wachowicz, 1988. p 141 a 156. Caminho das tropas e formação da população brasileira; Exibir filmes relacionados ao assunto do projeto; História do município de Quitandinha; Análise de imagens antigas fornecida pela escola e arquivo pessoal do professor; Elaborar um cronograma junto com os alunos: Quem? Quando? entrevistar e visitar; definir o número de entrevistados; Visitar as pessoas e moradias as quais irão contribuir com o projeto; Transcrição das entrevistas; Estudo e análise dos dados obtidos ao longo do desenvolvimento do projeto; Escâner imagens; Elaboração de narrativas históricas a partir dos relatos obtidos, Expor na escola aberta à comunidade; Produzir um vídeo com os depoimentos daqueles que contribuíram com o projeto; INFRAESTRUTURA Dependências da Escola Estadual Lagoa Verde; biblioteca; laboratório de informática; visita nas casas de famílias selecionadas para colaborar com o projeto; condução (carro); RECURSOS MATERIAIS Folha sulfite; isopor; tinta guache; sucata; computador; impressora; filmadora; máquina fotográfica;revelação de fotos; papel vergê; gravador; scanner; TV pen-drive; canetas; pincéis para colorir; papel fotográfico; livros pertinentes ao assunto: imigração no Paraná; história do Paraná. RESULTADOS ESPERADOS Com o projeto espera-se despertar no aluno o interesse e a curiosidade pela riqueza da história local e principalmente levá-los a compreender como se dá o processo de aculturação analisando o contexto histórico da comunidade. Melhorar o diálogo entre professor-aluno, aluno-professor, assim como, o entrosamento e trabalho em equipe, prática esta cada vez mais difícil no cotidiano escolar. Permitir ao aluno refletir sua forma de argumentar e se posicionar como construtor do conhecimento, já que os mesmos farão discussões, debates coletivos, irão opinar sobre qual morador da comunidade fará melhor contribuição para o projeto e principalmente envolver a comunidade escolar, onde a mesma será a base condutora do referido projeto. Enfim, conseguir editar os resultados do projeto em forma de livro, o qual servirá tanto como fonte de pesquisa, como para divulgar a história local. CRITÉRIOS DE PARTICIPAÇÃO Os alunos interessados a participar deverão estar cientes do compromisso que irão assumir com o professor, a escola e principalmente com os demais colegas do grupo. O principal critério está na palavra ação, pois o projeto vai exigir comprometimento e participação de todos os envolvidos para que possamos concluir com êxito nossos objetivos. CRITÉRIOS ESTRATÉGICOS A avaliação é parte integrante do processo ensino-aprendizagem e abarca não somente o desempenho do aluno, mas também a do professor e a estrutura de funcionamento da escola e do sistema de ensino. No que diz respeito aos critérios de avaliação do aluno que fará parte do projeto, é imprescindível que seja contínua, com o acompanhamento de suas atividades no desenvolvimento do mesmo, assim como, será avaliado sua capacidade mediante análise das pesquisas realizadas, reflexões, trabalho em grupo, exposição de idéias, assiduidade e demais atividades. Dessa forma à avaliação não deverá se resumir aos momentos predeterminados ( muitas vezes cercados de pressão e ameaça) mas sim passo a passo, envolvendo todas as atividades que os mesmos irão realizar. Ao propor esses critérios avaliativos, buscar-se-á atingir também as habilidades (organização de estudo, aplicação do aprendido, observação, uso de materiais e instrumentos necessários à aprendizagem do tema, como leitura e interpretação de documentos históricos, etc.) e atitudes (responsabilidade, relacionamento, etc.). Para que isso ocorra é fundamental que os objetivos propostos estejam claros e que a metodologia proposta se efetive com profissionalismo e respeito para com aqueles que irão se dispor a fazer parte do grupo e assim contribuir para a aprendizagem do grupo. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA LINGUA ESTRANGEIRA MODERNA-LEM A Língua Estrangeira no Brasil sofreu constantes mudanças em decorrência da organização social, política e econômica ao longo da história. As propostas curriculares e as metodologias de ensino são instigadas a atender às expectativas e demandas sociais contemporâneas e a propiciar às novas gerações a aprendizagem dos conhecimentos historicamente produzidos. Em relação a abordagem de ensino, na estrutura do currículo e na sociedade, residem as causas de ascensão e do declínio do prestigio das línguas Estrangeiras nas escolas. Propõe-se que a aula de Língua Estrangeira Moderna constitua um espaço para que o aluno reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, de modo que se envolva discursivamente e perceba possibilidades de construção de significados em relação ao mundo em que vive e buscando assim resgatar a função social e educacional desta disciplina na Educação. Sendo uma construção histórica e cultural em constante transformação, como princípio social e dinâmico. O ensino da língua moderna tem destaque pela comunicação, pela necessidade de desenvolver formas de incentivar práticas pedagógicas que contestem, ou quebrem o círculo do senso comum daquele que aparece natural, mais que recria e reforça formas de desigualdades e descriminação. No entanto as questões histórica ou etnias podem ser valorizadas no ensino de língua moderna presentes na sociedade, levando em consideração a história da comunicação atendida pela escola. A escola deve comprometer-se com plurilinguismo como político educacional como valorização e respeito a diversidade cultural, permitindo a comunidade escolar a definição da língua estrangeira que está sendo ensinada. Constituindo a escola um lugar que o educando compreenda a diversidade discursivamente e perceba possibilidades de construção de significados em relação ao mundo em que vive onde o aluno compreenda os significados sociais e historicamente construídos, possíveis a transformação na prática social. CONTEÚDOS ESTRUTURANTE Discurso como prática social: Ao tornar a língua como interação verbal, como espaço de produção de sentidos marcados por relações sociais , o conteúdo estruturante da Língua Estrangeira moderna é o Discurso como prática social que tratará de forma dinâmica, por meio das práticas de leituras, oralidade e da escrita. CONTEÚDOS BÁSICOS – PRIMEIRO ANO Leitura; Leitura de textos extraídos de jornais, revistas, livros ( ficção e não ficção), brochuras, manuais, propaganda e outras publicações, considerando o interesse dos alunos e a relevância do tema; Identificação de ideias centrais, secundárias, implícitas e intertextuais; Identificação e interpretação de referencias culturais. Interlocutor; Situacionalidade; Léxico; Aceitabilidade do texto; Repetição proposital de palavras; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito) figuras de linguagens. Oralidade Entrevista Tema do Texto Finalidade Turnos de fala Variações linguísticas Produção de textos orais ou escritos, tendo como ponto de partida, um texto, um tema, uma discussão, um desenho, um diagrama, um mapa, uma foto, uma experiência especial, um debate etc. Interação entre os alunos (grupo). Afixação Discurso direto e indireto Adequação do discurso ao gênero Escrita Produções e leitura de diversos textos: Bula, Embalagem, Placa, Regra de jogo, Rótulo, Anúncio classificados, Cartum, Charge, Entrevista, Horóscopo, Reportagem; Uso do dicionário Identificação de palavras chaves do texto Ortografia Elementos composicionais do gênero Produção de textos escritos, reportagem, discussão, debates, trocas de experiências, Estudo de gráficos, tabelas Acentuação gráfica Identificação de palavras compostas Produção de frases Dificuldades observadas nos alunos, mas não expressadas por eles; Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos; Adequação da fala ao contexto (uso de distintivos formais e informais como conectivos, gírias, expressões, repetições); Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito. Léxico: repetição, conotação, denotação, polissemia; 2º Ano Leitura Leitura de textos extraídos em jornais, revistas, livros, brochuras manuais, propagandas, considerando a importância dos alunos e a relevância do tema; Identificação de ideias centrais, secundárias, implicitas e intertextuais; Identificação e interpretação de referências culturais; Finalidade do texto; Emprego do sentido conotativo e denotativo do texto; Interlocutor; Vozes sociais presentes no texto; Elementos composicionais do gênero; Marcas linguisticas: coesão,coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos ( como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem; Reflexão sobre elementos lexicais, gramaticais e textuais, escolhidos pelos alunos, (palavra ou expressão interessante, estrutura de difícil compreensão); Identificação de sinônimos e antônimos nas frases ou textos; Discurso indireto e direto; Interpretação do texto; Oralidade Diálogo, Exposição oral, Mapa, Resumo, Autobiografia, Biografia,Correio eletrônico (e-mail), Mensagem de texto (SMS), Telejornal, Telenovela, Videoclipe; Círculos de leituras de diversos textos e fabulas; Produção de Textos, fabulas, cartazes e jornais; Produção de historias em quadrinhos utilizando temas propostos pela professora; Produção de parodias; Leituras individuais e em grupo; Produção de Teatros e fantoches; Pesquisas sobre autores Brasileiros; Entrevistas; Compreensão do texto; Expressões que denotam ironia; Oralidade; Fixação; Variações linguísticas; Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos; Conhecimento de mundo; Estimular a expressão oral (conotação de histórias), comentários, opiniões sobre os diferentes gêneros trabalhados, utilizando-se dos recursos extralinguísticos, como: entonação, expressões faciais, corporal e gestual, pausas e outros; Explorar a oralidade; Utilizar adequadamente entonação, pausas, gestos; Escrita Textos diversos: Bilhete, Carta pessoal, Cartão felicitações, Cartão postal Convite, Letra de música, Receita culinária, Anúncio, Comercial para Radio, Folder, Paródia, Placa, Publicidade comercial Slogan; Vídeos: Sinopse de filme; Ortografia Leitura e Tema do Texto. Conhecimento do Mundo Temporalidade; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito); Produção de Diversos tipos de textos: Comunicado, Curriculum Vitae, Exposição oral, Ficha de inscrição, Lista de compras, Piada, Telefonema, Artigo de opinião, Boletim do tempo, Carta do leitor, Entrevista, Notícia, Obituário, Reportagem, Boletim de ocorrência, Contrato Lei, Ofício, Procuração, Requerimento. Elementos textuais: levantamento lexical de palavras italicizadas, negritadas, sublinhadas, números, substantivos próprios; Interpretação da rede de relações semânticas existentes entre itens lexicais recorrentes no título, subtítulo, legendas e textos. Intertextualidade; Partículas conectivas básicas do texto; Vozes do discurso: direto e indireto; Léxico: emprego de repetições, conotação, denotação, polissemia, formação das palavras, figuras de linguagem; Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e explicitas; METODOLOGIA. A metodologia adotada favorece o aluno fazer uso do que aprende, ter contatos com entrevistas, musicas, filmes, analisar textos, dramatizar enfim, garantir o máximo de interação com as mais variadas expressões linguísticas. O ponto de partida da aula de Língua Estrangeira Moderna será o texto, verbal e não verbal, como unidades de linguagem em uso. As discussões acontecerão também com a utilização da língua materna, pois nem todos os alunos dispõem de um léxico suficiente para que o diálogo se realize em língua estrangeira. Elas servirão como subsídio para a produção textual em língua estrangeira. Propõe-se fazer da aula de LEM um espaço para que o aluno reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural oportunizando possibilidades da construção de significados em relação ao mundo em que vive através de apresentações de pequenos textos, análise textuais, leituras de pequenos textos, reestrutura e reescrita de textos, discussão sobre temas produzidos com utilização de materiais diversos (fotos, gráficos, quadrinhas, jornais, revistas, Internet, vídeos, outdoor, dramatizações, jogos, versos etc. Todas as atividades serão propostas de modo a proporcionar ao aluno condições para assumir uma atividade crítica e transformadora com relações aos conteúdos apresentados. • Aulas explicativas com teorias, exemplos e atividades resolvidas e corrigidas no quadro; • Utilizaçao da TV pen drive; • Trabalhos feitos através de musicas, vídeo, rótulos; • As aulas serão dinâmicas com pequenos diálogos e teatros com temas propostos; • Os alunos serão estimulados a fazer leituras sobre o tema e o gênero proposto; • Estimulação de produção nos diferentes gêneros trabalhados. • Organizar apresentações de textos produzidos pelos alunos; • Orientar sobre o contexto social de uso do gênero oral trabalhado; • Propor reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos; • Preparar apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal; • Estimular a expressão oral (contação de histórias), comentários, opiniões sobre os diferentes gêneros trabalhados, utilizando-se dos recursos extralinguísticos, como: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas e outros; • Selecionar os discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como: cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem entre outros. • Desenvolver atividades de leitura em três etapas: • - pré-leitura (ativar conhecimentos prévios, discutir questões referentes a temática, construir hipóteses e antecipar elementos do texto, antes mesmo da leitura); • - leitura (comprovar ou desconsiderar as hipóteses anteriormente construídas); • - pós-leitura (explorar as habilidades de compreensão e expressão oral e escrita objetivando a atribuição e construção de sentidos com o texto). • Socializar as ideias dos alunos sobre o texto; • ·Estimular leituras que suscitem no reconhecimento das propriedades próprias de diferentes gêneros: • - temáticas (o que é dito nesses gêneros); • - estilísticas (o registro das marcas enunciativas do produtor e os recursos linguísticos); • - composicionais (a organização, as características e a sequência tipológica). AVALIAÇÃO A avaliação será feita no decorrer do projeto, observando a participação dos alunos, assiduidade, mudança no comportamento e nas atitudes quando forem colocados a frente de uma nova situação de comunicação e leitura. Espera-se que a partir do trabalho desenvolvido, fique visível a procura pelas literaturas, proporcionando ao aluno condições para desenvolver sua capacidade de se expressar no grau de formalidade adequada a cada situação. A avaliação é parte integrante do ensino/aprendizagem e tem como objetivo, no caso da língua materna, o acompanhamento da educação linguística. Ela deverá ser tomada como processo contínuo e cumulativo, que explicita o progresso dos alunos em função dos objetivos pretendidos e, ao mesmo tempo, subsidia o professor para que acompanhe e redirecione, quando necessário, seu encaminhamento pedagógico propiciando ao professor elementos para uma reflexão sobre sua prática, analisando aspectos importantes no processo da aprendizagem, contribuindo, também, para motiválo a elaborar novos instrumentos e estratégias quando houver a necessidade de retomar conteúdos não aprendidos pela classe. Para o aluno, é o instrumento de tomada de consciência de suas conquistas, dificuldades e possibilidade para criar novos caminhos de aprendizagem. Para tanto, é fundamental colocar à disposição dos alunos a utilização de diferentes códigos: verbal, oral, escrito, gráfico, numérico, pictórico, de forma a considerar as diferentes aptidões dos mesmos, permitindo que eles avancem no seu processo de construção do conhecimento. A avaliação, seus critérios e procedimentos, decorre evidentemente da concepção de linguagem que sustenta suas consequentes propostas metodológicas. Em outras palavras, entendemos que a avaliação não pode ser pensada e realizada sem uma vinculação intrínseca com o modo como concebemos a linguagem e como definimos os objetivos e a metodologia. Não podemos nos esquecer de que as atividades de avaliação nunca se esgotam em si mesma: elas não servem apenas para cumprir calendário e para dar notas, elas tem de ser vistas como uma oportunidade de reflexão sobre o próprio processo de ensino e seus resultados. A avaliação será realizada através dos seguintes procedimentos: Oralidade Observar se o aluno é capaz de expor suas ideias verbalmente de forma clara e adequar sua fala a diferentes interlocutores e diferentes situações sociais; Leitura Observar se o aluno identifica diferentes tipos de gêneros e lê convencionalmente atribuindo sentido a ele; Escrita Análise de produções textuais, considerando a evolução ocorrida e produzindo textos coesos e coerentes respeitando a organização de parágrafos, a pontuação adequada, o emprego correto dos tempos verbais, concordância nominal e verbal, a sintaxe e ortografia. Restruturação dos próprios trabalhos escritos e/ou orais, capacidade de organização e de relacionar conteúdos à realidade posicionando-se criticamente diante de textos. A avaliação será feita por meio dos seguintes instrumentos: Produção Oral -Será realizada através de dramatização, assembleia, relato de análise de textos, debate, palestra e exposição de trabalhos; Produção Escrita - produção de diferentes tipos de gêneros, refacção de textos produzidos, avaliação escrita envolvendo análise linguística, dando preferência por questões abertas e atividades de pesquisa, que exigem comparação e reflexão sobre adequação e efeitos de sentidos. O processo avaliativo não se limita apenas à sala de aula. A avaliação deve estar articulada com os objetivos e conteúdos definidos a partir das concepções e encaminhamentos metodológicos da Diretrizes Curriculares Nacionais. REFERENCIAS DCEs, Diretrizes Curriculares da Educação Básica-SEED-Paraná 2008. www.diaadiaeducação.pr.gov.br. Espanhol para todos; Saludos-Lingua Estrangeira Moderna Espanhol; Ivan martins, Ed. Atica – S. Paulo/2010;