3100B Ventilator
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3100B Ventilator
Ventilador oscilatório de alta frequência 3100B ® Manual de operação ii HFOV 3100B Este documento é protegido por leis de direitos autorais dos Estados Unidos e internacionais. Este documento não pode ser copiado, reproduzido, traduzido, armazenado em um sistema de recuperação, transmitido de qualquer forma ou reduzido para nenhum meio eletrônico ou formato legível por máquina, integralmente ou em partes, sem a permissão por escrito da CareFusion. As informações constantes deste documento estão sujeitas a alterações sem aviso prévio. Este documento tem fins apenas informativos e não deve ser considerado como substituto ou complementar aos termos e condições do Contrato de Licença. © 1993–2011 CareFusion Corporation ou uma de suas subsidiárias. Todos os direitos reservados. 3100B é uma marca registrada da CareFusion Corporation ou de uma de suas subsidiárias. Todas as outras marcas registradas são propriedades de seus respectivos donos. EUA CareFusion 22745 Savi Ranch Parkway Yorba Linda, California 92887-4668 Representante na Europa CareFusion Germany 234 GmbH Leibnizstrasse 7 97204 Hoechberg Alemanha Telefone: Telefone: Fax: Fax: (800) 231-2466 (1) (714) 283-2228 (1) (714) 283-8493 (49) (931) 4972-0 (49) (931) 4972-423 Número da literatura: 767164–106 Revisão R 767164-106 Rev. R HFOV 3100B iii Histórico de revisões Data Revisão Janeiro de 1993 A Versão inicial Janeiro de 1996 B Revisões de acordo com os requisitos do FDA e as alterações de especificação do dispositivo 3100B Abril de 1998 C Atualização dos gráficos de desempenho. Atualização do procedimento de verificação de desempenho. Remoção das instruções sobre centralização de pistão. Inclusão da ADVERTÊNCIA sobre o uso em temperaturas superiores a 28ºC. Outubro de 1998 D Atualização dos endereços e números de telefone. Atualização das indicações sobre uso e efeitos adversos. Atualização dos indicadores de Atenção. Inclusão das informações de marca CE. Válvula de controle da Pva alterada para válvula de controle da Pa. Atualização das estratégias de tratamento. Atualização do fluxo de polarização, frequência, porcentagem do tempo inspiratório e estratégias de amplitude da pressão oscilatória. Foram feitas inclusões nas recomendações sobre monitoração de gás não invasivo. Atualização das variações específicas de doença nas estratégias clínicas gerais. Atualização das diretrizes de sucção. Setembro de 1999 E Alteração do sistema de numeração de páginas. Modificação no ajuste dos níveis de alarme. Modificação do rótulo e instruções sobre calibração do circuito do paciente. Modificação do rótulo e instruções sobre verificações de desempenho do ventilador. Correção das especificações sobre limite de pressão média. Remoção do diagrama de bloco. Remoção das instruções sobre limite de pressão média. Modificação das especificações sobre fluxo de ar dos subsistemas do oscilador. Modificação das instruções sobre os alarmes de ADVERTÊNCIA. Atualização das instruções sobre “Pa Máx. Definida”. Inclusão das instruções sobre lubrificação do diafragma do controlador. Janeiro de 2001 F Correção dos números de telefone. Modificação das indicações sobre uso (a última frase foi removida). Modificação da advertência do circuito do paciente. Substituição do rótulo da calibração do circuito do paciente. Atualização do rótulo do registro de substituição do controlador. Alteração do limite de pressão média para “automático”. Alteração das horas de substituição do controlador para 1.500. Atualização das figuras. Inclusão da figura 2.5. Modificação da figura 3,2. Alteração da vida operacional do sistema do oscilador de modo que ele possa fazer a leitura por mais de 1 hora. Alteração dos valores de lpm nos capítulos 3 e 4. Alteração da descrição do alarme de Advertência. Inclusão da observação sobre fluxo de polarização baixo. Modificação da descrição dos alarmes de segurança. Modificação da figura 4,1. Remoção das palavras “centralização do pistão” da seção Ajuste da pressão média. Modificação da declaração da porcentagem do controle inspiratório. Modificação da figura 4.2. Atualização das descrições da “válvula de drenagem do coletor de água” e da “cinta de retenção”. Atualização da figura 5.3. Atualização do procedimento de “inicialização”. Alteração do período de manutenção para 1.500 horas. Atualização da tabela de alarme visual/sonoro. Atualização dos números de peça. Atualização dos procedimentos de manutenção do coletor de água, do circuito do paciente e da calibração do circuito. Modificação das recomendações sobre desmame. Junho de 2001 G No capítulo Diretrizes clínicas: as seções “Estratégias de tratamento”, “Frequência” e “Tempo inspiratório” foram alteradas; a seção “Média e faixa das configurações do 3100B” foi movida. Modificação da seção “Aspectos gerais da estratégia clínica”, inclusão da seção “Oxigenação” e modificação da seção “Desmame” e Ventilação. Inclusão do “Resumo das estratégias de gerenciamento clínico MOAT II” e do “Resumo da estratégia de desmame” proveniente do estudo clínico MOAT II. Remoção do “Resumo da intervenção terapêutica e fundamentos do HFOV”. Modificação dos “Efeitos adversos”. Setembro de 2001 H Alteração da substituição do controlador de 2000 horas para 1500 horas. Inclusão do indicador de atenção sobre COPD e asma e da advertência sobre aerossol. Inclusão do indicador de atenção sobre inspeção do diafragma para verificação de cortes e rasgos. Modificação das indicações sobre uso. Inclusão do capítulo 2, Estudo clínico adicionado; os outros capítulos foram renumerados. O formato do manual foi simplificado para 767164-106 Rev. R Alterações iv HFOV 3100B Data Revisão Março de 2002 J Alteração do rótulo e das instruções de substituição do controlador de 1500 horas pelos de 4000 horas. Modificação da lista de suprimentos/itens de substituição. Alteração do fluxo de gás de refrigeração de 25 lpm para 28 lpm. Junho de 2002 K Atualização das tabelas de Média e DeltaP. Remoção de referências à substituição da tampa do diafragma a cada 3 dias. Agosto de 2002 L Inclusão de linha sobre o procedimento de verificação de desempenho, para maior clareza. Fevereiro de 2010 M Este manual foi revisado para ficar em conformidade com as Diretrizes de Dispositivos Médicos 2007/42/EC. Abril de 2010 N Adicionado o seguinte à seção Requisitos de alimentação: 220 VCA, 4,0 A, 60 Hz. Junho de 2010 P Manual revisado para o estilo CareFusion. Julho de 2011 R Substituída a ilustração com a etiqueta de classificação de nome por uma ilustração com a marca da CareFusion. facilitar o processo de tradução. Alterações A seção Manutenção periódica programada foi revisada. A seção Suprimentos e peças de reposição foi revisada. 767164-106 Rev. R HFOV 3100B v Avisos e notificações Atenção: De acordo com as leis federais dos Estados Unidos, a venda deste aparelho é restrita a médicos. Atenção: Este equipamento não deve ser utilizado na presença de anestésicos inflamáveis. Somente técnicos treinados na fábrica estão autorizados a fazer manutenção neste instrumento. Os benefícios do tratamento médico com aparelhos de suporte respiratório superam os aspectos negativos da possibilidade remota de exposição a ftalatos. 767164-106 Rev. R vi HFOV 3100B Esta página foi deixada em branco intencionalmente. 767164-106 Rev. R HFOV 3100B vii Sumário Histórico de revisões ...................................................................................................iii Avisos e notificações ....................................................................................................v Sumário ........................................................................................................................vii Capítulo 1 Introdução ...................................................................................................1 Descrição do dispositivo.............................................................................................................. 1 Indicações de uso ......................................................................................................................... 1 Contraindicações .......................................................................................................................... 1 Advertências ................................................................................................................................. 1 Atenção .......................................................................................................................................... 3 Efeitos adversos ........................................................................................................................... 5 Eventos adversos observados .................................................................................................................... 5 Possíveis eventos adversos ........................................................................................................................ 6 Símbolos ........................................................................................................................................ 7 Rótulos externos ........................................................................................................................... 8 Calibração do circuito do paciente .............................................................................................................. 8 Testes de desempenho do ventilador ......................................................................................................... 9 Rótulo para registro de substituição do filtro de gás de resfriamento do misturador ................................. 10 Registro de substituição do controlador .................................................................................................... 10 Advertência sobre interferência de radiofrequência (IRF) ......................................................................... 11 Rótulo de identificação de nomes ............................................................................................................. 11 Colocação da bateria................................................................................................................................. 11 Especificações da bateria.......................................................................................................................... 11 Capítulo 2 Estudo clínico ............................................................................................ 13 Critérios de inclusão e exclusão ................................................................................................................ 13 Métodos..................................................................................................................................................... 13 Hipótese .................................................................................................................................................... 14 População do estudo ................................................................................................................................. 14 Resultados ................................................................................................................................................ 16 Falhas observadas no tratamento ............................................................................................................. 17 Causas de morte ....................................................................................................................................... 17 767164-106 Rev. R viii HFOV 3100B Capítulo 3 Especificações..........................................................................................19 Controles ...................................................................................................................................... 19 Fluxo de polarização ................................................................................................................................. 19 Ajuste da pressão média ........................................................................................................................... 19 Limite da pressão média............................................................................................................................ 19 Alimentação ............................................................................................................................................... 19 Frequência................................................................................................................................................. 20 Tempo inspiratório ..................................................................................................................................... 20 Iniciar/Parar ............................................................................................................................................... 20 Botão de alarme Pa Máx. Definida ......................................................................................................... 20 Botão de alarme Pa Mín. Definida .......................................................................................................... 20 Silêncio de 45 s ......................................................................................................................................... 20 Reconfigurar .............................................................................................................................................. 20 Calibração do circuito do paciente............................................................................................................. 21 Alimentação CA ......................................................................................................................................... 21 Indicadores................................................................................................................................... 21 Medição de pressão..................................................................................................................... 22 Alarmes......................................................................................................................................... 22 Alarmes de segurança ............................................................................................................................... 22 Alarmes de advertência ............................................................................................................................. 22 Alarmes de precaução ............................................................................................................................... 23 Elétricas ........................................................................................................................................ 24 Requisitos de alimentação......................................................................................................................... 24 Corrente de fuga........................................................................................................................................ 24 Proteção de sobrecarga ............................................................................................................................ 24 Conexão da linha de alimentação ............................................................................................................. 24 Aprovações regulamentares na Europa .................................................................................... 25 Conexões pneumáticas ............................................................................................................... 25 Entrada no misturador (Ar/O2) .................................................................................................................. 25 Entrada do resfriamento de ar ................................................................................................................... 25 Saída no umidificador ................................................................................................................................ 25 Válvula de controle da pressão nas vias aéreas ....................................................................................... 25 Válvula de limite da pressão nas vias aéreas ............................................................................................ 25 Válvula de descarga .................................................................................................................................. 25 767164-106 Rev. R Manual do operador ix Sensor de pressão nas vias aéreas .......................................................................................................... 25 Especificações físicas ................................................................................................................ 26 Materiais .................................................................................................................................................... 26 Dimensões da coluna e pacote de controle .............................................................................................. 26 Pedestal .................................................................................................................................................... 26 Condições operacionais e ambientais necessárias ................................................................................... 26 Gráficos de desempenho do modelo 3100B ............................................................................. 27 Capítulo 4 Descrição do sistema e dos recursos de segurança ............................. 33 Subsistemas providenciados pelo usuário ................................................................................................ 33 Subsistemas incluídos com o ventilador ................................................................................................... 34 Capítulo 5 Controles, indicadores e conexões ......................................................... 45 Painéis frontal e lateral – unidade de controle ......................................................................... 45 Painel traseiro – unidade de controle ....................................................................................... 49 Coluna do sistema e circuito do paciente................................................................................. 51 Capítulo 6 Montagem e instalação ............................................................................ 53 Desembalagem do aparelho....................................................................................................... 53 Montagem .................................................................................................................................... 53 Limpeza e desinfecção anteriores ao uso ................................................................................ 57 Capítulo 7 Verificação operacional e acionamento.................................................. 59 Procedimentos de acionamento ................................................................................................ 59 Verificação de desempenho ....................................................................................................... 63 Capítulo 8 Manutenção e solução de problemas ..................................................... 65 Limpeza externa .......................................................................................................................... 65 Procedimentos de manutenção efetuados pelo operador ...................................................... 65 Esvaziamento do coletor de umidade ....................................................................................................... 65 Substituição do cartucho de filtro de entrada de gás comprimido ............................................................. 66 Substituição da bateria do alarme Falha de Energia ................................................................................. 67 Limpeza do filtro de algodão da coluna ..................................................................................................... 67 Substituição do circuito do paciente .......................................................................................................... 67 Calibração do circuito do paciente............................................................................................ 68 Outra calibração periódica programada ................................................................................... 68 Calibração da fonte de alimentação CC .................................................................................................... 69 Calibração do transdutor do monitor de pressão das vias aéreas ........................................................... 70 767164-106 Rev. R x HFOV 3100B Manutenção periódica programada ........................................................................................... 71 Solução de problemas................................................................................................................. 71 Considerações especiais relativas ao ambiente........................................................................................ 71 Descargas eletrostáticas ........................................................................................................................... 71 Interferência eletromagnética .................................................................................................................... 71 Gráfico de solução de problemas .............................................................................................................. 73 Suprimentos e peças de reposição ............................................................................................ 78 Capítulo 9 Diretrizes clínicas .....................................................................................81 Estratégias de tratamento ........................................................................................................... 81 Ajuste dos controles para executar as estratégias de tratamento ............................................................. 81 Objetivos terapêuticos ............................................................................................................................... 84 Aspectos gerais da estratégia clínica ........................................................................................................ 84 Considerações especiais ........................................................................................................................... 84 Variações das estratégias clínicas gerais de acordo com doenças específicas ................... 86 Doença pulmonar homogênea .................................................................................................................. 86 Doença pulmonar não homogênea ........................................................................................................... 86 Efeitos adversos .......................................................................................................................... 87 Frequência de monitorização recomendada ............................................................................. 88 Gases sanguíneos arteriais ....................................................................................................................... 88 Monitorização de gases sanguíneos não invasiva (tcO2, tcCO2, SpO2) .................................................. 88 Radiografia torácica................................................................................................................................... 88 Diretrizes de sucção .................................................................................................................... 89 Desconexão e reconexão .......................................................................................................................... 89 Índice remissivo...........................................................................................................91 767164-106 Rev. R HFOV 3100B 1 Capítulo 1 Introdução Descrição do dispositivo Este dispositivo é um ventilador com oscilador de alta frequência. Existe uma versão anterior deste dispositivo (HFOV 3100A) com capacidade para tratar insuficiência respiratória em bebês e crianças. A versão atual do dispositivo, HFOV 3100B, possui maior capacidade de alimentação, bem como outras modificações para permitir o tratamento de pacientes adultos. Em suma, o circuito do paciente corresponde a um sistema PCPVA (pressão contínua nas vias aéreas) de alto fluxo. O gás no circuito do paciente é submetido a oscilações por meio de um diafragma elétrico, semelhante a um cone de altofalante. A frequência e magnitude da oscilação podem variar. A frequência pode ser definida entre 3 e 15 ciclos por segundo. A pressão média das vias aéreas pode ser definida, aproximadamente, entre 5 e 55 cmH2O e o fluxo de polarização (fluxo de arraste contínuo no circuito) pode ser definido entre 0 e 60 litros por minuto. A curva de pressão máxima é de, aproximadamente, 140 cmH2O medido no circuito do paciente. As curvas de pressão correspondentes na traquéia estariam na faixa de 10% desse valor, devido à atenuação no tubo traqueal. O volume corrente máximo será de, aproximadamente, 250 ml, dependendo das configurações do ventilador, do tamanho do tubo traqueal e da complacência pulmonar do paciente. A configuração normal é consideravelmente inferior a esses valores máximos. Os volumes correntes geralmente utilizados são semelhantes ao volume do espaço morto anatômico. Vários mecanismos foram descritos para explicar como esses pequenos volumes provocam troca efetiva de gases (resumido em Krishnan e Brower, 2000). O CareFusion 3100 B inclui alarmes indicadores de hipertensão e pressões baixas que detectam determinados problemas, como desconexão do circuito e algumas obstruções parciais. O misturador de ar/oxigênio, monitor de oxigênio e umidificador são conectados ao circuito do paciente antes da entrada de gás nesse circuito. Estes elementos são convencionais e devem ser providenciados pelo usuário. Indicações de uso O CareFusion 3100B é indicado para o suporte e tratamento ventilatório de pacientes de pelo menos 35 Kg que apresentem insuficiência respiratória aguda. Contraindicações O ventilador oscilatório CareFusion 3100B não possui Contraindicações específicas. Advertências Antes de qualquer tentativa de operação do HFOV 3100B, é necessária a leitura e compreensão das seguintes advertências: O modelo 3100B não foi avaliado para utilização em crianças. Existem dispositivos similares, como o CareFusion 3100 e 3100A, que são indicados para uso em bebês e crianças. Não tente romper a conexão apropriada do fio de aterramento, pois isso pode causar danos ao dispositivo ou aos equipamentos a ele conectados e ser prejudicial ao paciente ou às pessoas envolvidas no seu uso. Este dispositivo é fornecido pelo fabricante com uma tomada de alimentação CA própria para uso hospitalar. A confiabilidade do aterramento só pode ser assegurada quando conectado a um receptáculo testado e rotulado com “Para uso hospitalar”. 767164-106 Rev. R 2 HFOV 3100B Não opere radiotransmissores a menos de 6 metros de distância deste equipamento. Esse procedimento pode resultar em erro nas leituras de pressão, gerando alarmes falsos e desligamento automático. Não encurte o tubo do fluxo de polarização de 75 cm fornecido com o circuito do paciente, pois isto poderá reduzir a ∆P máxima, permitindo que as pressões oscilatórias sejam atenuadas pela maior proximidade ao volume do canister do umidificador. Não tente substituir a configuração do circuito a partir de outro instrumento. O uso de um circuito que não o 3100B pode ser prejudicial ao paciente ou operador e causar danos ao equipamento. O circuito do paciente descrito neste manual foi especialmente projetado para uso com o ventilador modelo 3100B. Não há dados que sugiram a eficácia da administração de aerossóis durante a ventilação oscilatória de alta frequência. Provavelmente, o uso de uma terapia de aerossol convencional com o modelo 3100B será ineficaz. Portanto, devem ser considerados veículos alternativos para administração de medicamentos para pacientes que requeiram esse tipo de terapia. Antes de iniciar a ventilação em um paciente, é necessário executar uma verificação operacional e o acionamento do dispositivo (Capítulo 7). Se, em algum momento durante a verificação operacional e o acionamento, for observada qualquer função anormal do modelo HFOV 3100B, não inicie a ventilação, pois isso poderia ser prejudicial ao paciente ou levá-lo à morte. Entre imediatamente em contato com o suporte técnico da CareFusion antes de continuar a operação. Alarmes sonoros indicam uma condição potencialmente prejudicial ao paciente, não devendo ser ignorados. Caso o alarme não seja prontamente atendido, o paciente poderá ser gravemente afetado, ou ser até mesmo levado à morte, além de ocorrerem danos no equipamento. Certifique-se de que a ventoinha localizada na parte traseira do invólucro do controlador esteja funcionando. Em nenhuma hipótese o ventilador deverá ser usado na presença de anestésicos inflamáveis, devido ao risco de explosões. A temperatura do gás das vias aéreas proximais não deve ultrapassar 41°C em nenhuma hipótese. Isso pode ser prejudicial às membranas das vias aéreas do paciente. Não use o ventilador 3100B em ambientes com temperatura igual ou superior a 28°C (84ºF). O uso do ventilador em tais ambientes reduzirá drasticamente a umidade relativa nas vias aéreas do paciente, podendo resultar em ressecamento. Se os procedimentos de manutenção recomendados no Capítulo 8 não forem cumpridos, poderá haver riscos para o paciente ou operador, ou ainda para a operação do equipamento. Durante estudos clínicos aleatórios controlados no 3100B, casos graves de asma e doença pulmonar obstrutiva crônica foram considerados como critérios de exclusão. Os benefícios e/ou riscos associados ao uso do modelo 3100B em tais pacientes são desconhecidos. Sabe-se que a ventilação oscilatória de alta frequência é menos eficaz em doenças que apresentem maior resistência das vias aéreas e seu uso poderá resultar em hiperinflação e retenção de ar. Estes fatores devem ser levados em consideração quando o aparelho for utilizado em tais pacientes. 767164-106 Rev. R Manual do operador 3 Atenção As seguintes precauções devem ser lidas e compreendidas antes que o ventilador oscilatório de alta frequência, modelo 3100B, seja operado: Siga rigorosamente as recomendações contidas no Capítulo 9, Diretrizes clínicas, sobre o emprego de radiografias torácicas na monitorização da condição do paciente. Durante a operação do ventilador oscilatório, assim como ocorre com todos os demais ventiladores, a relação entre a melhoria na complacência pulmonar, os aumentos inadvertidos no volume pulmonar, o aumento da pressão pleural e a redução do retorno venoso é uma questão preocupante, já que isso pode resultar na diminuição do débito cardíaco. A idade do paciente é um indicador importante no que diz respeito ao volume pulmonar e ao espaço morto anatômico, bem como à demanda metabólica colocada na ventilação. Embora o volume de deslocamento máximo do modelo 3100B seja de, aproximadamente, 365 ml, o volume real fornecido ao paciente depende dos ajustes de alimentação e frequência, do tamanho do tubo endotraqueal e da complacência do sistema respiratório do paciente. É aconselhável a releitura do Capítulo 9 deste manual, “Diretrizes clínicas”. Os níveis de tcPCO2 e tcPO2 ou SpO2 do paciente devem ser monitorados continuamente para assegurar que os gases sanguíneos mantenham-se nos níveis apropriados. É importante que uma das vias aéreas do paciente seja mantida irrestrita e desobstruída durante a operação do ventilador oscilatório. Para proteger as vias aéreas de um paciente, adote sempre os procedimentos adequados de sucção, conforme descrito na seção “Diretrizes de sucção” (Capítulo 9, Diretrizes clínicas). Em caso de obstrução ou restrição, não ocorrerão alarmes, já que somente a pressão das vias aéreas proximais é medida. Antes de realizar a calibração do circuito do paciente, verifique se o registro está fechado. Se o registro do coletor de umidade permanecer aberto, o circuito do paciente poderá não ficar calibrado (39 - 43 cmH2O) e, conseqüentemente, a Pa administrada será reduzida. Se os métodos de montagem descritos no Capítulo 6, Montagem e instalação, não forem seguidos, o modelo 3100B poderá apresentar avarias, instabilidade mecânica e mau funcionamento. Em caso de dúvidas sobre o procedimento de montagem, entre imediatamente em contato com o suporte técnico da CareFusion antes de prosseguir. Tome cuidado para não vincar ou perfurar as linhas de controle ou sensoras (que entram e saem do circuito do paciente) durante a montagem, operação ou limpeza do ventilador, pois isso prejudicará o funcionamento dos alarmes de segurança, de advertência, de atenção e/ou dos controles de limite de pressão. Antes de conectar o circuito do paciente ao ventilador 3100B, certifique-se da integridade do diafragma do controlador, inspecionando-o quanto à presença de rachaduras ou rompimentos. Se forem observados quaisquer danos, não prossiga com a ventilação do paciente, pois isso poderá causar um defeito no ventilador. Para obter assistência, entre em contato com o suporte técnico da CareFusion imediatamente. O diafragma do controlador do 3100B foi revestido com um lubrificante especial durante a montagem. Não use solventes na limpeza do diafragma pois eles podem afetar o material, causando o desgaste prematuro do equipamento. 767164-106 Rev. R 4 HFOV 3100B Ao conectar o circuito do paciente, certifique-se de que ele esteja devidamente apoiado por um braço de sustentação, conforme descrito no Capítulo 6, Montagem e instalação. O descumprimento a esta recomendação resultará na desconexão do circuito do paciente (devido às forças oscilatórias) ou no acúmulo da condensação do umidificador nas vias aéreas do paciente. Se a limpeza da sonda de temperatura for feita com álcool, deixe-o evaporar completamente antes de inserir a sonda no circuito. Um alto nível residual de álcool pode enfraquecer o adaptador acrílico e provocar sua ruptura. Antes de cada utilização, certifique-se de que o ventilador esteja funcionando corretamente. Consulte o Capítulo 7, Verificação operacional e acionamento. As funções de alarme testadas neste procedimento verificam a capacidade do dispositivo para detectar e indicar condições que possam ter efeito prejudicial no paciente. Encoste as mãos no gabinete metálico externo do instrumento antes de tocar em qualquer outro componente do mesmo, a fim de evitar possíveis danos por descargas eletrostáticas. O paciente submetido a tratamento com o ventilador deverá ser permanentemente assistido por um profissional da área de saúde treinado, que possa agir rapidamente em casos de alarme ou outra indicação de problema. Os cartuchos de filtro de entrada de gás misturado e as entradas de ar do ventilador devem ser substituídos, no mínimo, a cada 500 horas de operação, conforme descrito no Capítulo 8, Manutenção e solução de problemas. O equipamento poderá ser danificado e/ou o paciente ser lesionado se os cartuchos de filtro não forem substituídos ou se forem utilizados cartuchos não autorizados. Use somente os cartuchos de filtro da CareFusion. O corpo do cartucho deve estar firmemente aparafusado na parte traseira. Instalações frouxas ou mal feitas podem causar o escape de gás ou até mesmo a expulsão do corpo do cartucho. Se o corpo do cartucho for expelido, o ventilador deixará de funcionar. As tampas da unidade de controle, da coluna ou de qualquer outra parte do ventilador não devem ser removidas pelo usuário. Para evitar riscos de choque elétrico, deixe todo e qualquer serviço que requeira a remoção da tampa sob a responsabilidade de um técnico qualificado para reparo de equipamentos biomédicos. Após a alteração de qualquer parâmetro, verifique e ajuste novamente os níveis de alarme. A solução de problemas no modelo 3100B deve ser feita “FORA DO PACIENTE”, a fim de evitar situações potencialmente perigosas, como alterações bruscas de Pa. Não use acessórios externos ao ventilador (como uma porta de sucção, por exemplo) sem a presença de um alarme externo secundário capaz de detectar a sua desconexão do ventilador. Devido às características de pressão em linha, tais acessórios podem impedir que o alarme de Pa detecte uma interrupção acidental no circuito do ventilador. A concentração fracionada de oxigênio inspirado deve ser acompanhada por um monitor de oxigênio. A administração de oxigênio em excesso pode ser prejudicial ao paciente. É essencial que o sistema forneça a mistura de gases prescrita. A água do coletor de umidade deve ser drenada periodicamente, conforme descrito no Capítulo 8. Se o ventilador estiver em funcionamento, deixe uma pequena quantidade de água no fundo do coletor para vedar o fluxo e a pressão entre o ventilador e a saída do dreno. Para evitar lesões ao paciente causadas pelo mau funcionamento do umidificador, é altamente recomendado o uso de um umidificador com as seguintes características: Aquecedor protegido termicamente. 767164-106 Rev. R Manual do operador 5 Alarmes que indiquem excesso de água no reservatório. Alarmes que indicam escassez de água no reservatório. Alarmes que indiquem a sonda de temperatura eletricamente aberta ou em curto. Alarmes que indiquem temperaturas da sonda superiores a 41°C. Alarmes que indiquem a desconexão da sonda de temperatura. Não coloque sobre o pacote de controle nenhum tipo de acessório contendo fluidos, com peso superior a 4 Kg, ou que ultrapasse a largura/altura do equipamento em mais de quinze centímetros. Isto poderá danificar o ventilador ou até mesmo derrubá-lo, resultando em danos ao paciente ou usuário, ou ainda ao equipamento. Não aperte demais o parafuso de calibração do circuito do paciente, pois isto poderá danificar o dispositivo. Ele pára automaticamente ao aproximar-se do limite de ajuste. Não deixe que nenhum tipo de líquido penetre nas saídas de ar do ventilador, já que isto pode provocar defeitos ou problemas no funcionamento da máquina. Não use agentes líquidos de esterilização na parte externa do ventilador, pois isto poderá danificálo. Efeitos adversos Eventos adversos observados Um estudo clínico prospectivo do modelo 3100B em pacientes com síndrome de esgotamento respiratório agudo (SERA) foi administrado em dez locais. Os 148 pacientes envolvidos no estudo foram aleatoriamente designados a um dos dois grupos: o grupo de tratamento (ou seja, “de alta frequência”), em que pacientes foram tratados com o modelo 3100B; e o grupo de controle (ou seja, “convencional”), em que pacientes foram tratados com um ventilador convencional. Os resultados do tratamento e os eventos adversos foram determinados nos intervalos de um e seis meses. A Tabela 1 resume os eventos adversos observados durante o estudo. 767164-106 Rev. R 6 HFOV 3100B Tabela 1: Eventos adversos observados Evento adverso Número (%) de pacientes que apresentaram este evento no grupo de tratamento, N=75 Tubo endotraqueal obstruído por muco 2 (3%) Oxigenação inadequada 4 (5%) Acidose respiratória 4 (5%) Surgimento ou piora da síndrome de escape de ar Hipotensão refratária 7 (9%) 0 (0%) Possíveis eventos adversos Os eventos adversos associados ao uso da ventilação de alta frequência incluem: atelectasia, oxigenação inadequada, hipotensão refratária, tubo traqueal obstruído por muco, traqueobronquite necrosante, surgimento ou piora da síndrome de escape de ar, umidificação excessiva, umidificação escassa, hiperventilação, hipoventilação, pneumotórax, pneumopericárdio, pneumomediastino, pneumoperitónio, enfisema intersticial pulmonar e acidose respiratória. 767164-106 Rev. R Manual do operador 7 Símbolos Os seguintes símbolos são usados neste equipamento: Símbolo Complacência Símbolo #03-02 IEC 60878 Símbolo 5333 IEC 60417 Símbolo #02-03 IEC 60878 Símbolo 5032 IEC 60417 Símbolo 01-14 IEC 30878 Significado Indica ATENÇÃO; consulte DOCUMENTOS ANEXOS Este símbolo indica um equipamento do TIPO B, que oferece um determinado grau de proteção contra choques elétricos, especialmente com relação à corrente de fuga e à confiabilidade do aterramento. Este símbolo indica que o equipamento é adequado para uso em corrente alternada. Símbolo #5007 IEC 60417 Símbolo #01-01 IEC 60878 Indica que o disjuntor do circuito está ligado. Símbolo #5008 IEC 60417 Símbolo #01-02 IEC 60878 Indica que o disjuntor do circuito está desligado. Símbolo da CareFusion Trava de posicionamento. O sentido horário trava a parte superior do instrumento. O sentido anti-horário destrava a parte superior do instrumento, permitindo que ela seja girada a fim de se ter uma melhor visão dos controles e indicadores frontais. Símbolo da CareFusion Este símbolo indica que o produto contém ftalatos. 767164-106 Rev. R 8 HFOV 3100B Rótulos externos Esta seção identifica os rótulos da parte externa do modelo 3100B. Todos os rótulos são mostrados aproximadamente em seu tamanho real. Talvez o sistema não apresente todos os rótulos relacionados. Calibração do circuito do paciente PROCEDIMENTO DE CALIBRAÇÃO DO CIRCUITO DE PACIENTE FORA DO PACIENTE IMPORTANTE: Antes de utilizar o circuito em um paciente, deve-se calibrar cada circuito do modelo 3100B por meio do seguinte procedimento: 1. Feche o conector em Y do circuito do pacientes e ligue o gás do fluxo de polarização. 2. Ajuste o alarme Pa Máx para 59 cmH2O. 3. Gire o controle Ajuste da Pressão Média para “Máx.”. 4. Ajuste o fluxo de polarização para 20 LPM. 5. Pressione o segure o botão RECONFIGURAR (oscilador desligado). 6. Observe a tela Pressão Média e ajuste o parafuso de calibração do circuito do paciente até obter um valor entre 39 e 43 cmH2O. P/N 772754A Figura 1.1. Rótulo do procedimento de calibração do circuito do paciente. Este rótulo descreve as etapas necessárias para calibrar o circuito do paciente no modelo 3100B. Estes procedimentos também são explicados na seção “Calibração do circuito do paciente”, no Capítulo 8, Manutenção e solução de problemas. 767164-106 Rev. R Manual do operador 9 Testes de desempenho do ventilador Figura 1.2. Rótulo das testes de desempenho do ventilador. Este rótulo auxilia na configuração dos controles Alimentação, Ajuste da pressão média e Fluxo de polarização, a fim de atingir faixas específicas de ∆P e Pa. Tais procedimentos são explicados na seção “Verificação de desempenho” (Capítulo 7, Verificação operacional e acionamento). 767164-106 Rev. R 10 HFOV 3100B Rótulo para registro de substituição do filtro de gás de resfriamento do misturador Figura 1.3. Rótulo para registro de substituição do filtro de gás de resfriamento do misturador. Este rótulo fornece um local para documentar as alterações de filtro de gás de 500 horas. Para obter mais informações, consulte a seção “Procedimentos de manutenção efetuados pelo operador” (Capítulo 8, Manutenção e solução de problemas). Registro de substituição do controlador Figura 1.4. Rótulo para registro de substituição do controlador. Este rótulo fornece um local para documentar a substituição do subconjunto do oscilador a cada 4,000 horas de uso. Para obter mais informações, consulte a seção “Manutenção periódica agendada” (Capítulo 8, Manutenção e solução de problemas). 767164-106 Rev. R Manual do operador 11 Advertência sobre interferência de radiofrequência (IRF) Este rótulo menciona os possíveis problemas causados pela interferência dos radiotransmissores portáteis. A advertência sobre IRF também é abordada na seção “Solução de problemas” (Capítulo 8, Manutenção e solução de problemas). Figura 1.5. Rótulo de advertência sobre interferência de radiofrequência. Rótulo de identificação de nomes . Este rótulo relaciona informações específicas a cada instrumento: modelo e número, tensão e valor nominal da corrente, número de série e número de peça no catálogo. (O exemplo mostrado aplica-se ao modelo 115V; 7,5 A; 60 Hz - o seu equipamento poderá ter uma identificação diferente.) Figura 1.6. Rótulo de identificação de nomes Colocação da bateria Este rótulo indica a posição correta da bateria do alarme indicador de falha de energia. Para obter instruções sobre como trocar a bateria, consulte a seção “Substituição da bateria do alarme de falha de energia” (Capítulo 8, Manutenção e solução de problemas). Figura 1.7. Rótulo para colocação da bateria Especificações da bateria Este rótulo indica o tipo de bateria do alarme indicador de falha de energia (alcalina de 9 V) que deve ser usado. Para obter instruções sobre como trocar a bateria, consulte a seção “Substituição da bateria do alarme de falha de energia” (Capítulo 8, Manutenção e solução de problemas). Figura 1.8. Rótulo de especificações da bateria. 767164-106 Rev. R 12 HFOV 3100B Esta página foi deixada em branco intencionalmente. 767164-106 Rev. R HFOV 3100B 13 Capítulo 2 Estudo clínico Um estudo clínico prospectivo do modelo 3100B em pacientes com síndrome de esgotamento respiratório agudo (SERA) foi administrado em dez locais. Os 148 pacientes envolvidos no estudo foram aleatoriamente designados a um dos dois grupos: o grupo de tratamento (ou seja, “de alta frequência”), em que pacientes foram tratados com o modelo 3100B; e o grupo de controle (ou seja, “convencional”), em que pacientes foram tratados com um ventilador convencional. Critérios de inclusão e exclusão Os pacientes foram considerados qualificados para inclusão no estudo atenderam aos seguintes critérios : Idade mínima de 16 anos Peso mínimo de 35 kg PaO2/FiO2 < 200 Infiltrados bilaterais pulmonares não resultantes de hipertensão atrial esquerda e Pressão positiva expiratória final (PPEF) de, no mínimo, 10 cmH2O Os pacientes foram excluídos do estudo quando apresentaram um dos seguintes fatores: Não foi preenchido um formulário de consentimento para inclusão do paciente no estudo Tratamento com FiO2 superior a 80% por 48 horas ou mais Escape de ar agudo persistente Prognóstico de paciente terminal não-pulmonar Doença pulmonar obstrutiva crônica grave Asma ou Episódio recente de SERA ou investigação de choque séptico Métodos Os objetivos gerais do tratamento do grupo de alta frequência e do grupo convencional foram idênticos: manter saturação de O2 de, no mínimo, 88% e um pH superior a 7,15 e, concomitantemente, minimizar as pressões de pico e tratar a acidose metabólica. A pressão média das vias aéreas foi mantida até que FiO2 fosse reduzida a menos de 60% (ponto a partir do qual a pressão média das vias aéreas e FiO2 receberiam igual prioridade de redução). No grupo de alta frequência, o modelo 3100B foi inicialmente utilizado para fornecer oscilações de pressão à frequência de 5 Hz, com a pressão média das vias aéreas definida 5 cmH2O acima da configuração do ventilador usada antes do envolvimento do paciente no estudo - e também com a amplitude de oscilação (∆P) definida para se obter a vibração adequada da parede torácica. Se a ventilação não se apresentasse, ∆P era aumentada. Se a ventilação continuasse inadequada mesmo com uma ∆P máxima, a frequência das oscilações de pressão era reduzida em etapas de 1 Hz. Com a pressão média das vias aéreas reduzida para menos de 30 cmH2O ou quando não houve progresso no desmame com o modelo 3100B, o desmame do ventilador continuou sendo feito com um ventilador convencional. Um paciente designado ao grupo de alta frequência foi tratado com o protocolo do modelo 3100B até que: o consentimento fosse retirado; o paciente morresse ou fosse desmamado da ventilação 767164-106 Rev. R 14 HFOV 3100B mecânica; o paciente fosse ventilado por 30 dias; ou o paciente atendesse aos critérios de falha de tratamento definidos e, na opinião do clínico, pudesse se beneficiar da ventilação convencional. No grupo convencional, os pacientes foram tratados com a ventilação convencional limitada por volume e controlada por pressão com uma relação inspiração/expiração (I:E) de aproximadamente 1:2. Foram usados os volumes correntes nominais entre 6 e 10 ml/kg . (A média de volume corrente foi 10,2 ml/kg de peso corpóreo ideal.) Em caso de oxigenação inadequada, PPEF foi aumentada em etapas de até 5 cmH2O, a fim de melhorar a oxigenação. Se a oxigenação continuasse inadequada com uma PPEF maior ou igual a 18 cmH2O, a relação I:E era aumentada em etapas. Um paciente indicado para ventilação convencional era tratado com o ventilador convencional até que: o consentimento fosse retirado; o paciente morresse ou fosse desmamado da ventilação mecânica; ou o paciente fosse ventilado por 30 dias. Os resultados dos pacientes foram determinados após os períodos de um e seis meses. Os resultados possíveis foram: Morte Sobrevivência com assistência respiratória ou Sobrevivência sem assistência respiratória Neste estudo, “assistência respiratória” foi definida como incluindo ventilação mecânica, PCPVA ou oxigênio suplementar. Somente a sobrevivência sem assistência respiratória foi considerada um resultado bem-sucedido. Os dados resultantes foram examinados através de uma análise baseada no princípio da intenção de tratar. Hipótese A hipótese principal era de que seria equivalente a proporção de pacientes nos grupos de alta frequência e convencional que apresentaria resultados malsucedidos no período de um mês. Em termos estatísticos, a hipótese era de que a proporção de pacientes que apresentasse um resultado malsucedido no período de um mês (ou seja, a proporção de pacientes que morreriam ou que ainda receberiam assistência respiratória após um mês) seria no máximo 10% maior no grupo de alta frequência que no grupo convencional, com 95% de confiança nesta suposição. População do estudo Neste estudo, 75 pacientes foram designados ao grupo de alta frequência e 73 pacientes foram designados ao grupo convencional. A demografia dos pacientes e os diagnósticos, as configurações do ventilador e os indicadores clínicos vigentes antes do envolvimento dos pacientes no estudo foram similares nos dois grupos (Tabela 3). 767164-106 Rev. R Manual do operador 15 Tabela 2.1 Demografia, configurações de ventilador e indicadores clínicos antes do estudo. Desvio médio padrão +/Categoria Demografia dos pacientes Configurações de ventilador antes do estudo Indicadores clínicos antes do estudo Parâmetro Grupo de tratamento Grupo de controle Unidades Idade 48 +/- 17 51 +/- 18* Anos Peso 78 +/- 25 81 +/- 26* Kg Sexo (% homens) 52 64 % Pressão de pico inspiratória 39 +/- 7 38 +/- 8 cmH2O Pressão positiva expiratória final 13 +/- 3 14 +/- 3 cmH2O Pressão média das vias aéreas 22 +/- 5* 24 +/- 7* cmH2O Volume corrente por quilograma de peso corpóreo real 8.2 +/- 3* 7.8 +/- 3* ml/Kg FiO2 71 +/- 19 72 +/- 19 % PaO2 76 +/- 20 73 +/- 18 mmHg PaCO2 44 +/- 12 45 +/- 12 mmHg pH 7.37 +/- 0.09* 7.34 +/- 0.11 PaO2/FiO2 114 +/- 37 111 +/- 42 Índice de oxigenação 1 24 +/- 15* 27 +/- 19* Pressão sangüínea média 80 +/- 14* 76 +/- 12* mmHg Débito cardíaco 7 +/- 2* 7 +/- 3* L/min Pontuação 2 no sistema APACHE II 22 +/- 6* 22 +/- 9* * Indica que os valores deste parâmetro não estavam disponíveis para todos os pacientes. 1 Índice de oxigenação = 100 × pressão média das vias aéreas / (PaO2/FiO2) 2 APACHE II é um sistema indicador de doenças graves. 767164-106 Rev. R 16 HFOV 3100B Resultados Os resultados obtidos no período de um mês estão resumidos na Tabela 4 abaixo. Os pacientes do grupo de alta frequência apresentaram resultados malsucedidos com maior frequência do que os pacientes do grupo convencional. Com base no intervalo de confiança de 95%, calculado a partir dos resultados obtidos no período de um mês, o fracasso no tratamento do grupo de alta frequência poderia ter um índice de aumento de ocorrências de até 20%. Portanto, a hipótese projetada não foi atendida. No entanto, a taxa de mortalidade do grupo de alta frequência foi menor do que a do grupo convencional. Os resultados observados no período de seis meses estão resumidos na Tabela 5. A taxa de fracasso no tratamento e a taxa de mortalidade foram menores no grupo de alta frequência que no grupo convencional. As taxas de mortalidade menores nos períodos de um mês e seis meses e a taxa de fracasso no tratamento menor no período de seis meses observadas no grupo de alta frequência fornecem uma garantia razoável de que o modelo 3100B é seguro e eficaz. Tabela 2.2 Resultados no período de um mês One-month outcome Unsuccessful Death Treatment group, N =75 78% 37% Control group, N =73 73% 52% Difference Absolute 95% CI +5% -10% to +20% -15% Tabela 2.3 Resultados no período de seis meses Six-month outcome Unsuccessful Death Treatment group, N =75 47% 47% Control group, N =73 62% 59% 767164-106 Rev. R Manual do operador 17 Falhas observadas no tratamento Foram pressupostos os tipos mais prováveis de falha no tratamento. A frequência de cada tipo de falha foi similar nos dois grupos, conforme mostrado na Tabela 6 abaixo. Tabela 2.4 Falhas observadas no tratamento Treatment Control group, group, Treatment failure N =75 N =73 Mucus-plugged ET tube Inadequate oxygenation Respiratory acidosis New or worsening air leak syndrome Intractable hypotension 3% 1% 5% 5% 8% 8% 9% 12% 0% 2% Causas de morte As causas foram identificadas nos pacientes que morreram enquanto estavam sendo tratados com ventilador. Óbitos ocorridos devido à retirada da ventilação mecânica também foram identificados. Em vários pacientes, foi identificada mais de uma causa de morte. Dentre as causas de morte, foram relatadas arritmia cardíaca, falência múltipla dos órgãos, sepse e hipoxemia profunda. As causas de morte apresentadas em cada grupo ocorreram com frequência semelhante (Tabela 7). Tabela 2.5 Causas de morte observadas em pacientes que morreram enquanto estavam sendo tratados com ventilador Causes of death Total Cardiac arrhythmia Multiple organ failure Sepsis Profound hypoxemia Other 767164-106 Rev. R # (%) of patients who died while being treated with a ventilator Treatment Control group, group, N =75 N =73 8 (11%) 3 (4%) 3 (4%) 6 (8%) 3 (4%) 1 (1%) 15 (21%) 6 (8%) 5 (7%) 8 (11%) 6 (8%) 2 (3%) 18 HFOV 3100B Esta página foi deixada em branco intencionalmente. 767164-106 Rev. R HFOV 3100B 19 Capítulo 3 Especificações Controles Fluxo de polarização 0 – 60 litros por minuto (LPM) contínuo, controle de 15 rotações. Resolução 2,5 LPM. Precisão ±10% da escala completa nas seguintes condições: ar ou oxigênio a 21,1°C (70°F) e 760 Torr. Ajuste da pressão média Taxa mínima de aproximadamente 3 – 55 cmH2O; dependente do fluxo de polarização. (Consulte a seção “Testes de desempenho do ventilador” no Capítulo 6.) Resolução 0,1 cmH2O na metragem digital da pressão das vias aéreas, controle de 1 rotação. Precisão Botão de controle não calibrado. Limite da pressão média Automático Alimentação Resolução Com 100% de alimentação, amplitude máxima de ∆P >90 cmH20 da pressão das vias aéreas proximais. Precisão Dial graduado de 10 rotações com bloqueio, não calibrado em % de alimentação. 767164-106 Rev. R 20 HFOV 3100B Frequência Frequência do oscilador de 3 – 15 Hz. Resolução Medidor digital de 0,1 Hz, com controle de 10 rotações. Precisão ±5% da escala completa. Tempo inspiratório 30 – 50% do ciclo oscilatório. Resolução ±1% da leitura do medidor digital. Precisão ±5% da escala completa. Iniciar/Parar Ativação/desativação do oscilador. Botão de alarme Pa Máx. Definida Pressão média das vias aéreas de 0 – 59 cmH2O. Resolução 1 cmH2O. Precisão ±2 cmH20. Botão de alarme Pa Mín. Definida Pressão média das vias aéreas de 0 – 59 cmH2O. Resolução 1 cmH2O. Precisão ±2 cmH20. Silêncio de 45 s Inibe a função de alarme sonoro por 45 segundos (±5 segundos). Reconfigurar Reconfigura os alarmes de Pa > 60 cmH2O e < 5 cmH2O caso a condição tenha sido corrigida; zera sempre o alarme indicador de falha de energia. Reconfigura o alarme visual de Pa Máx. 767164-106 Rev. R Manual do operador 21 Calibração do circuito do paciente Ajusta a pressão média máxima que pode ser obtida com um circuito do paciente específico (consulte o Capítulo 7 para obter o procedimento de configuração). Alimentação CA Desl./Lig. Indicadores Oscilador Ativado Oscilador Parado Silêncio de 45 s LED verde no botão Iniciar/Parar. Pa > 60 cmH2O LED vermelho Pa < 5 cmH2O LED vermelho Pa Máx. Definida Excedida LED vermelho Pa Mín. Definida Excedida Falha de Energia Oscilador Superaquecido Bateria Fraca Gás de Origem Fraco ∆P % Tempo Inspiratório Frequência Monitor de Pressão Média LED vermelho Tempo Decorrido Pa Máx. Definida Pa Mín. Definida Alarme (sonoro) Alimentação CA 767164-106 Rev. R LED vermelho LED amarelo no botão LED vermelho (botão Falha de energia/Reconfigurar). LED amarelo LED amarelo LED amarelo Leitura do medidor digital de ∆P em unidades de cmH2O. Leitura do medidor digital de tempo inspiratório (%) definido. Leitura do medidor digital da frequência oscilatória definida (em Hertz). Leitura da medição digital da pressão média das vias aéreas em cmH2O até a primeira casa decimal. Leitura digital das horas de alimentação aplicadas ao ventilador oscilatório 3100B em horas até a primeira casa decimal. Botão graduado em cmH2O. Botão graduado em cmH2O. Tom modulado de 3 KHz. Indicação visual da alimentação CA aplicada (E/S). 22 HFOV 3100B Medição de pressão Faixa Resolução Precisão Pressão das vias aéreas entre -130 e +130 cmH2O. 0,1 cmH2O. ±2% da leitura ou ±2 cmH2O, prevalecendo o maior e considerando calibração periódica, conforme descrito no Capítulo 7. 20 psig. Limite de Pressão do Transformador ADVERTÊNCIA Se os procedimentos de manutenção recomendados para o monitor de pressão das vias aéreas não for seguido conforme descrito no Capítulo 8 pode ser prejudicial ao paciente ou operador, podendo ainda causar defeitos no equipamento. Alarmes Alarmes de segurança Indicadores visuais e sonoros, intervenção da máquina. Pa > 60 cmH2O Indicadores ativados, oscilador parado e válvula de descarga aberta quando o limite é ultrapassado. Resolução Precisão Predefinido. ±2% of pressure monitor reading or ±2 cmH2O, whichever is greater. Pa < 5 cmH2O Indicadores ativados, oscilador parado e válvula de descarga aberta quando o limite é ultrapassado. Resolução Predefinido como 5 cmH2O. Precisão ±2% da leitura do monitor de pressão ou ±2 cmH2O, prevalecendo o maior. Alarmes de advertência Indicadores visuais e sonoros, intervenção do operador. Pa Máx. Definida Excedida Indicadores ativados quando o limite definido é ultrapassado. Faixa Resolução Precisão 0 – 59 cmH2O. 1 cmH2O. ±2% da leitura do monitor de pressão ou ±2 cmH2O, prevalecendo o maior. 767164-106 Rev. R Manual do operador 23 Pa Mín. Definida Excedida Indicadores ativados quando o limite definido é ultrapassado. Faixa Resolução Precisão 0 – 59 cmH2O. 1 cmH2O. ±2% da leitura do monitor de pressão ou ±2 cmH2O, prevalecendo o maior. Alarmes de precaução Alarme visual, intervenção do operador. Oscilador superaquecido Indicador ativado quando a temperatura da bobina do oscilador atinge 150°C. Precisão ±5%. Bateria fraca Indicador ativado quando a bateria que gera o alarme indicador de falha de energia está fraca e precisa ser substituída. Bateria fraca Indicador ativado quando o gás misturado ou a pressão da fonte de ar de resfriamento do oscilador cai abaixo do limite de 30 psig. Precisão ±5% no modo de gás de origem. Silêncio de 45 s Indicador ativado por 45 segundos quando o botão é pressionado. Precisão ±5 segundos. Falha de energia Indicadores visuais e sonoros ativados quando a chave de alimentação está desligada, a tomada de alimentação está desconectada ou a voltagem da alimentação não é suficiente. Oscilador Parado Indicadores visuais e sonoros ativados quando a ∆P das vias aéreas do paciente cai abaixo de 5 a 7 cmH2O. ADVERTÊNCIA Alarmes sonoros indicam uma condição potencialmente prejudicial ao paciente, não devendo ser ignorados. Caso o alarme não seja prontamente atendido, o paciente poderá ser gravemente afetado, ou ser até mesmo levado à morte, além de ocorrerem danos no equipamento. 767164-106 Rev. R 24 HFOV 3100B Elétricas Requisitos de alimentação 115 VAC, 7,5A, 60 Hz 100 VAC, 7,5A, 50 Hz 220 VAC, 4,0A, 50 Hz 220 VAC, 4,0A, 60 Hz 240 VAC, 4,0A, 50 Hz. Corrente de fuga < 100 microampères. Proteção de sobrecarga Disjuntor dual de circuito eletromagnético. Conexão da linha de alimentação Tomada aterrada de 3 fios para uso hospitalar. ADVERTÊNCIA Não tente romper a conexão do fio de aterramento. Aterramento inadequado pode ser a causa de defeitos no dispositivo ou equipamento interconectado, além de ser potencialmente lesivo ao paciente ou às pessoas envolvidas no uso do dispositivo. Este dispositivo é fornecido pelo fabricante com uma tomada de alimentação CA própria para uso hospitalar. A confiabilidade do aterramento só pode ser assegurada quando conectado a um receptáculo testado e rotulado com “Para uso hospitalar”. 767164-106 Rev. R Manual do operador 25 Aprovações regulamentares na Europa Certificação CSA C22.2 No.125 e UL-544. Certificação IEC 601-1. O ventilador oscilatório 3100B está em conformidade com a diretiva do Conselho das Comunidades Européia, MDD 93/42/EEC, relativa a dispositivos médicos, estando por isso rotulado com a marca CE exibida. Conexões pneumáticas Entrada no misturador (Ar/O2) Tipo Faixa de pressão Fluxo máximo Conector DISS para passagem de oxigênio. Proteção contra hiperpressão 75 psig ±15% válvula de alívio 40 – 60 psig. 60 LPM ±10%. Entrada do resfriamento de ar Tipo Faixa de pressão Fluxo máximo Proteção contra hiperpressão Conector DISS para passagem de ar. 40 – 60 psig. 28 LPM ± 10% 75 psig ±15% válvula de alívio Saída no umidificador Tipo Faixa de pressão Conector farpado de 3/8 pol. 5 psig ±15% válvula de alívio Válvula de controle da pressão nas vias aéreas Cor verde, conector fêmea Luer do tipo bulkhead. Válvula de limite da pressão nas vias aéreas Cor azul, conector fêmea Luer do tipo bulkhead. Válvula de descarga Cor vermelha, conector fêmea Luer do tipo bulkhead. Sensor de pressão nas vias aéreas Cor branca, conector fêmea Luer do tipo bulkhead. 767164-106 Rev. R 26 HFOV 3100B Especificações físicas Materiais Todo o material usado na fabricação do equipamento 3100B e de seu circuito respiratório é atóxico e não expõe o paciente ou operador a riscos de segurança. Dimensões da coluna e pacote de controle Altura: 137 cm Largura: 47,2 cm Profundidade: 28,9 cm Peso: 143 lbs. Pedestal 5 pernas com rodízios travantes de 10 cm de diâmetro - 70 cm de largura na parte inferior do pedestal. ATENÇÃO Não coloque sobre o pacote de controle nenhum tipo de acessório contendo fluidos, com peso superior a 4 Kg, ou que ultrapasse a largura/altura do equipamento em mais de quinze centímetros. Isto poderá danificar o ventilador ou até mesmo derrubá-lo, resultando em danos ao paciente ou usuário, ou ainda ao equipamento. Condições operacionais e ambientais necessárias Temperatura: 5 – 28°C Umidade: 15% – 95% (sem condensação) Determinados fatores ambientais específicos, como descargas eletrostáticas e interferência eletromagnética (IEM) requerem atenção especial por parte do operador. Para uma abordagem mais aprofundada sobre estes fatores, consulte a seção “Solução de problemas” (Capítulo 8, Manutenção e solução de problemas). 767164-106 Rev. R Manual do operador 27 Gráficos de desempenho do modelo 3100B Volume corrente distal do controlador de 3 Ohm X frequência em alimentação máxima • Duas configurações de % de tempo-I • Tamanho único do tubo ET (7 mm) • Complacência exclusiva (19 ml/cmH2O) Figura 3.1 767164-106 Rev. R 28 HFOV 3100B Volume corrente distal do controlador de 3 ohm X configuração de alimentação em 33% de tempo-I • Três tamanhos de tubo ET • Complacência exclusiva (19 ml/cmH2O) Figura 3.2 767164-106 Rev. R Manual do operador 29 Volume corrente distal do controlador de 3 ohm X frequência em alimentação máxima e 33% de tempo-I • Três tamanhos de tubo ET • Complacência exclusiva (19 ml/cmH2O) Figura 3.3 767164-106 Rev. R 30 HFOV 3100B Volume corrente distal do controlador de 3 ohm X frequência em alimentação máxima e 50% de tempo-I • Três tamanhos de tubo ET • Complacência exclusiva (19 ml/cmH2O) Figura 3.4 767164-106 Rev. R Manual do operador 31 Volume corrente distal do controlador de 3 ohm X configuração de alimentação em 50% de tempo-I • Três tamanhos de tubo ET • Complacência exclusiva (19 ml/cmH2O) Figura 3.5 767164-106 Rev. R 32 HFOV 3100B Esta página foi deixada em branco intencionalmente. 767164-106 Rev. R HFOV 3100B 33 Capítulo 4 Descrição do sistema e dos recursos de segurança O sistema é composto por oito subsistemas, seis incluídos no modelo 3100B e dois que devem ser providenciados pelo usuário: Subsistemas providenciados pelo usuário Monitor de oxigênio e misturador de ar/O2 externo Umidificador externo Monitor de oxigênio e misturador de ar/O2 externo As fontes de pressão de oxigênio e de ar são exigidas conforme detalhado no Capítulo 2. Essas fontes alimentam um misturador de ar/oxigênio fornecido pelo usuário. A fonte de ar também fornece resfriamento ao subsistema do oscilador, por meio de um sistema especial de controle pneumático. Os requisitos de fluxo do misturador e do resfriamento de ar no subsistema do oscilador são descritos no Capítulo 3, Especificações. ATENÇÃO A concentração fracionada de oxigênio inspirado deve ser acompanhada por um monitor de oxigênio. A administração de oxigênio em excesso pode ser prejudicial ao paciente. É essencial que o sistema forneça a mistura de gases prescrita. O usuário é responsável por providenciar um misturador de oxigênio/ar e um monitor da concentração de oxigênio. O misturador deverá ter capacidade de fluxo de 60 L/min. Quando usados em conjunto, o ajuste será de precisão de ± 3%. A monitorização deve ser realizada em uma saída do misturador, em estado despressurizado. Umidificador externo Embora funcione com o subsistema de circuito do paciente, o umidificador externo é tratado como um subsistema à parte, pelo fato de ser fornecido pelo usuário. O umidificador usado deve ser do tipo aquecido e fabricado especificamente para uso em pacientes adultos/pediátricos. Ele deve abranger uma faixa de fluxo de até 60 LPM. O controle de temperatura pode ser em gráfico fechado ou aberto. No entanto, a temperatura do gás das vias aéreas proximais deve ser monitorizada. As duas portas da sonda de temperatura são fornecidas no circuito do paciente. Elas serão abordadas na próxima seção. ADVERTÊNCIA A temperatura do gás das vias aéreas proximais não deve ultrapassar 41°C em nenhuma hipótese. Isso pode ser prejudicial às membranas das vias aéreas do paciente. ADVERTÊNCIA Não use o ventilador 3100B em ambientes com temperatura igual ou superior a 28°C. O uso do ventilador em tais ambientes reduzirá drasticamente a umidade relativa nas vias aéreas do paciente, podendo resultar em ressecamento. 767164-106 Rev. R 34 HFOV 3100B ATENÇÃO Para evitar lesões ao paciente causadas pelo mau funcionamento do umidificador, é altamente recomendado o uso de um umidificador com as seguintes características: a. Aquecedor protegido termicamente. b. Alarmes que indiquem excesso de água no reservatório. c. Alarmes que indiquem escassez de água no reservatório. d. Alarmes que indiquem a sonda de temperatura eletricamente aberta ou em curto. ° e. Alarmes que indiquem temperaturas de sonda > 41 C. f. Alarmes que indiquem a desconexão da sonda de temperatura. A conexão do umidificador no sistema do ventilador oscilatório 3100B será descrita posteriormente no Capítulo 6, Montagem e instalação. É obrigatório o uso dos adaptadores padrão do umidificador; dois deles são fornecidos para conexão do tubo com diâmetro interno de 3/8", para entrada e saída do umidificador. Subsistemas incluídos com o ventilador Lógica e controle pneumáticos Circuito do paciente Subsistema do oscilador Monitor de pressão das vias aéreas Subsistema de alarme e controle eletrônico Fonte de alimentação elétrica Lógica e controle pneumáticos O misturador alimenta o gás misturado pressurizado no subsistema de lógica e controle pneumáticos do modelo 3100B, por meio de um conector DISS. Quatro controles pneumáticos fazem parte deste subsistema: Fluxo de polarização Ajuste da pressão média Parafuso de calibração do circuito do paciente Este controle define o fluxo do gás misturado que se desloca continuamente pelas vias aéreas do paciente. Ele ajusta o nível da pressão média em que a forma de onda oscilatória é aplicada. Esta pressão média, juntamente com as características da forma de onda oscilatória, determina a Pa resultante. Tal controle determina o nível de restrição na válvula de controle do ramal expiratório do circuito do paciente, na forma descrita na seção “Circuito do paciente” a seguir. Este controle representa um ajuste de chave de fenda usado para definir a pressão média máxima que pode ser atingida com um determinado circuito do paciente em condições específicas (consulte o Capítulo 8, Manutenção e solução de problemas). Este controle é usado somente quando o circuito do paciente é substituído ou quando é alterado o diafragma da válvula de controle de Pa do circuito do paciente existente. O controle é necessário porque as características elásticas e dimensionais do diafragma da válvula de controle de Pa interagem com a pressão de controle da válvula, a fim de determinar a configuração máxima do dial de controle. ATENÇÃO Não aperte demais o parafuso de calibração do circuito do paciente, pois isto poderá danificar o dispositivo. Ele pára automaticamente ao aproximar-se do limite de ajuste. 767164-106 Rev. R Manual do operador 35 A faixa, a resolução e o ajuste dos controles pneumáticos — bem como as características das várias conexões pneumáticas — são descritos no Capítulo 3, Especificações. O Capítulo 5 apresenta uma descrição detalhada das funções e do uso de cada controle. Circuito do paciente ADVERTÊNCIA Não tente utilizar outra configuração de circuito, já que isto pode ser prejudicial ao paciente, ao operador ou ainda causar defeitos no equipamento. O circuito do paciente descrito neste manual foi especialmente projetado para uso com o ventilador modelo 3100B. O circuito do paciente combina os três elementos necessários para a ventilação do paciente usando as técnicas do ventilação oscilatória de alta frequência: fluxo de polarização/pressão média, oscilações de pressão e limitação de pressão. O circuito do paciente está ilustrado na Figura 4.1. Figura 4.1. Detalhes do circuito do paciente. Durante a operação normal, o gás de polarização misturado e umidificado flui pela linha contínua, a partir do umidificador externo. Este gás flui pelo ramal inspiratório do circuito do paciente, pelo acoplador em Y e, depois, pelo ramal expiratório do circuito do paciente. Embora passe pelo acoplador em Y, o gás fresco troca oxigênio e dióxido de carbono no tubo ET/conexão do paciente. Um sensor de pressão das vias aéreas proximais, feito com tubo de Tygon de 1/8", sai do acoplador em Y e vai até o monitor de pressão das vias aéreas através de um conector fêmea Luer do tipo bulkhead branco, próximo à conexão do circuito do paciente. O sinal da pressão é processado para determinar as diversas medições de pressão e condições de alarme. O monitor de pressão das vias aéreas e os tubos serão abordados em uma seção adiante. O ramal expiratório transporta o gás trocado para a válvula de controle de Pa. Esta válvula permite dois percursos de fluxo expiratório. Um deles é a restrição variável exercida pela linha de controle da válvula de controle de Pa que se estende pelo subsistema de lógica e controle pneumáticos através 767164-106 Rev. R 36 HFOV 3100B de um conector fêmea Luer do tipo bulkhead de cor verde, próximo à conexão do circuito do paciente. O outro percurso de fluxo se dá por um orifício fixo que necessita de um fluxo de polarização mínimo no circuito do paciente para assegurar um fluxo de gás de polarização renovado, independente da configuração da válvula de controle da Pa. Quando a válvula de controle de Pa é alterada, ela ajusta a pressão média das vias aéreas no tubo ET/conexão do paciente depois de decorridas aproximadamente cinco unidades de tempo do sistema, mas somente se o fluxo de polarização definido e as características do oscilador permanecerem inalteradas durante o mesmo período de tempo. Cinco unidades de tempo variam de um segundo a, no máximo, 30 segundos. Esta unidade de tempo é diretamente proporcional à Pa e inversamente ao fluxo de polarização. As características elásticas e dimensionais do diafragma da válvula de controle de Pa interagem com a pressão de controle da válvula para determinar a configuração máxima do dial de controle. O controle de calibração do circuito do paciente representa um ajuste de chave de fenda usado para definir a pressão média máxima que pode ser atingida com um circuito do paciente em determinadas condições. Este controle é usado somente quando o circuito do paciente é substituído ou quando é alterado o diafragma da válvula de controle de Pa do circuito do paciente existente. Consulte o Capítulo 7, Manutenção e solução de problemas, para obter o procedimento completo de configuração. A válvula de limite de pressão atua sobre a Pa. Quando existe alguma condição anormal ou a quando pressão média do sistema aumenta devido a mudanças inadvertidas ou deliberadas na configuração de controle, esta válvula atua a fim de limitar a pressão média das vias aéreas proximais. A válvula de controle de Pa e a válvula de limite de pressão são componentes unidirecionais que devem ser periodicamente substituídos, de acordo com os procedimentos do Capítulo 7, Manutenção e solução de problemas. A válvula de descarga somente é ativada pelos subsistemas de controle eletrônico e pneumático quando os alarmes de segurança também o são. Os alarmes de segurança ocorrem nas seguintes condições: Pa > 60 cmH2O Pa < 5 cmH2O A válvula de descarga, quando ativada, abrirá todo o circuito do paciente para o ar ambiente. Ele oferece ao paciente a oportunidade de respirar espontaneamente em pressão atmosférica normal quando os alarmes de segurança estão ativados. Em situações de emergência, a válvula de descarga ajuda a impedir a queda do débito cardíaco, devido à pressão elevada constante do circuito do paciente, ou a atelectasia, devido à pressão negativa do circuito do paciente. A válvula de descarga é um componente unidirecional que deve ser substituído periodicamente, conforme descrito no Capítulo 7. Existem duas portas para a inserção da sonda de temperatura do umidificador externo. Uma fica próxima ao conector em Y do paciente e a outra, à válvula de limite de pressão. O ramal inspiratório atua como meio de propagação das oscilações de pressão geradas pelo subsistema do oscilador. Uma forma de onda oscilatória comum para a pressão das vias aéreas é ilustrada na Figura 3.2. 767164-106 Rev. R Manual do operador 37 Figura 4.2. Formas de onda oscilatórias comuns para a pressão das vias aéreas proximais, com ativação da válvula de descarga. Esta figura também ilustra a ativação da válvula de descarga por uma Pa inferior ao limite de <5 cmH2O ou superior ao limite de 60 cmH2O. Para impedir que o acúmulo de condensação de água no circuito do paciente e nos subsistemas do oscilador, um coletor de umidade faz a drenagem através do compartimento do oscilador. Consulte o Capítulo 8, Manutenção e solução de problemas, para obter informações detalhadas sobre o uso do coletor de água. ATENÇÃO A água do coletor de umidade deve ser drenada periodicamente, conforme descrito no Capítulo 8. A função dos controles abordados nos parágrafos acima, bem como a função dos alarmes de segurança, será tratada mais adiante no Capítulo 5, Controles, indicadores e conexões. A montagem do circuito do paciente no suporte de montagem e sua conexão com o restante do sistema do ventilador serão abordadas no Capítulo 6, Montagem e instalação. Subsistema do oscilador Os componentes do subsistema do oscilador são ilustrados na Figura 4.3. O design incorpora um circuito de controle eletrônico (controlador de onda quadrada) que conduz um motor linear que, por sua vez, controla um pistão. Este esquema é bastante semelhante ao de um alto-falante com ímã permanente. 767164-106 Rev. R 38 HFOV 3100B Figura 4.3. Detalhes dos subsistemas do oscilador. Um dos principais vantagens do seu design é a ausência de contato físico entre o ímã permanente e a bobina elétrica, que fica suspensa dentro do ímã permanente. Isso resulta em um sistema de oscilador sem atrito muito eficaz. Quando o controlador de onda quadrada é de polaridade positiva, ele impulsiona a bobina elétrica e o pistão conectado na direção do paciente (inspiração). Quando a polaridade é negativa, ele leva a bobina elétrica e o pistão na direção oposta (expiração). A distância que o pistão percorre em cada direção é determinada por: tensão de polaridade alternada aplicada à bobina elétrica; pressão do circuito do paciente encontrada pela placa do pistão; corrente de força contrária da bobina do pistão; e frequência da onda quadrada. O controle da tensão de saída do controlador de onda quadrada é exercido pela alimentação do subsistema de alarme e controle eletrônico. Existem duas paradas mecânicas que determinam o deslocamento máximo do pistão nas direções de inspiração completa e expiração completa. O período máximo do pistão definido por essas paradas é de aproximadamente 365 mililitros. A porcentagem do tempo inspiratório é determinada por outro controle no subsistema de alarme e controle eletrônico. Este controle define a duração relativa das tensões de polaridade positiva e negativa sucessivas no controlador de onda quadrada, que está impulsionando a bobina elétrica e o pistão. Ele também estabelece a corrente de força contrária que deverá superar a tendência que a pressão média das vias aéreas tem para deslocar o pistão para fora da posição central. Conforme já mencionado, o deslocamento da bobina elétrica e do pistão é determinado pela tensão aplicada à bobina elétrica. O tempo de transição total necessário para esse deslocamento ocorrer é da ordem de milissegundos. Portanto, nas frequências de oscilação menores, o pistão permanecerá imóvel na maior parte desta fase de respiração (inspiratória ou expiratória). 767164-106 Rev. R Manual do operador 39 À medida que a frequência da oscilação aumenta, o tempo de transição da bobina elétrica e do pistão até seu deslocamento completo representará uma porcentagem maior na duração total da fase respiratória. Embora seja uma situação determinada especificamente pelas condições no circuito do paciente, à medida que a frequência aumenta, a bobina elétrica e o pistão só podem concluir o deslocamento depois que o controlador de onda quadrada alterna a polaridade, exigindo que a direção do percurso seja revertida. Assim, a amplitude de deslocamento do pistão do oscilador diminuirá à medida que a frequência da oscilação aumentar. Consulte o Capítulo 3, Especificações, para obter informações detalhadas sobre faixa, resolução e ajuste das várias funções de controle que afetam o subsistema do oscilador. Consulte o Capítulo 5, Alarmes, indicadores e conexões, para obter uma descrição completa do uso desses controles. Como a maior parte do subsistema do oscilador corresponde a um motor linear, será necessário fornecer um tipo de mecanismo de resfriamento para a bobina elétrica. A fonte de resfriamento usada no modelo 3100B é o fluxo de ar obtido em uma tomada de parede de gás padrão de 50 psig. Um regulador no subsistema do oscilador controla o fluxo de ar que entra no resfriador de ar tipo Venturi a 28 LPM, que é depois transferido para o ar ambiente a aproximadamente 75 LPM, fornecendo assim 100 LPM de ar resfriado ao redor da bobina elétrica. Um circuito térmico de proteção foi incorporado ao oscilador para desligá-lo caso ocorra um superaquecimento causado por falhas no sistema de resfriamento. Tais falhas, se permitidas sem o desligamento do oscilador, podem resultar na destruição da armação de suporte da bobina. O sistema de proteção térmica utiliza um termistor na bobina do oscilador para detectar a elevação da temperatura. O desligamento térmico ocorrerá se a temperatura da bobina ultrapassar 175°C. Antes do desligamento térmico do oscilador, o operador receberá um aviso informando que a bobina está superaquecida. Um LED de amarelo de precaução, localizado no painel frontal do pacote de controle, acenderá quando a temperatura da bobina atingir aproximadamente 150°C. Monitor de pressão das vias aéreas O monitor de pressão das vias aéreas é o subsistema-chave do sistema do ventilador oscilatório 3100B. A maioria dos alarmes de segurança e de advertência se baseia nas determinações de pressão média das vias aéreas deste monitor. O monitor de pressão das vias aéreas reconhece a pressão no circuito do paciente através do tubo de 1/8" que vai do acoplador em Y do circuito do paciente até o transformador do monitor de pressão das vias aéreas. Um fluxo gotejante de gás seco proveniente do misturador flui constantemente do 3100B para o conector em Y do paciente, a fim de impedir que o vapor d’água obstrua parcialmente esse percurso do sensor de pressão. ADVERTÊNCIA Se os procedimentos de manutenção recomendados para o monitor de pressão das vias aéreas não for seguido conforme descrito no Capítulo 8 pode ser prejudicial ao paciente ou operador, podendo ainda causar defeitos no equipamento. O monitor de pressão das vias aéreas processa as medições de pressão das vias aéreas de seu transformador de pressão para derivar o seguinte: 1. Pressão média das vias aéreas (Pa) 2. Pico oscilatório menos a pressão oscilatória mínima (∆P) A pressão média das vias aéreas é essencialmente uma média aritmética da medição da pressão das vias aéreas. Ela é obtida filtrando-se o sinal de pressão instantânea através de um filtro passa-baixa de CC a 0,5 Hz. 767164-106 Rev. R 40 HFOV 3100B A leitura da ∆P é obtida subtraindo-se a pressão oscilatória de mínima do valor da pressão de pico. O Capítulo 3, Especificações, apresenta uma lista detalhada das especificações para o monitor de pressão das vias aéreas. O Capítulo 5, Localização e função dos controles, oferece uma descrição detalhada do uso dos controles e indicadores. Subsistema de controles e alarmes eletrônicos Este subsistema contém os controles e funções de alarme do subsistema do oscilador. Ele é composto por vários circuitos eletrônicos e elementos lógicos. Ele processa as informações recebidas do monitor de pressão das vias aéreas para atuar da forma mais segura para o paciente. Tais informações são utilizadas para orquestrar a atividade do subsistema do oscilador e do subsistema de lógica e controle pneumáticos. A seguir, são apresentados os controles do subsistema do oscilador que compõem o subsistema de controle e alarme eletrônico: Alimentação % de tempo inspiratório Frequência – Hz Iniciar/Parar A função desses controles é descrita em detalhes no Capítulo 5, Controles. O subsistema também contém os seguintes indicadores para informar o status do oscilador: LED Iniciar/Parar Medidor digital de ∆P Medidor digital da % do tempo inspiratório Medidor digital de frequência A associação desses indicadores aos controles do subsistema do oscilador é descrita em detalhes no Capítulo 5. Os seguintes controles e indicadores de alarme fazem parte desta seção: Botão Pa Máx Excedida e LED Botão Pa Mín. Excedida e LED LED Pa > 60 cmH2O Pa < 5 cmH2O Botão Silêncio de 45 s e LED Botão Reconfigurar LED Bateria Fraca LED Gás de Origem Fraco LED Oscilador Superaquecido LED Oscilador Parado LED Falha de Energia A faixa, a resolução e a precisão dessas funções de alarme são descritas no Capítulo 3, Especificações. O capítulo 5, Controles, indicadores e conexões, apresenta uma descrição detalhada do uso desses alarmes, controles e indicadores. 767164-106 Rev. R Manual do operador 41 A função dos alarmes é influenciada pelos dados de entrada no monitor de pressão das vias aéreas, no subsistema do oscilador e no subsistema de lógica e controle pneumáticos. Fonte de alimentação elétrica A fonte de alimentação elétrica converte a tensão de linha CA em tensão CC necessária para alimentar o subsistema de controle e alarme eletrônico, o monitor de pressão das vias aéreas e o subsistema do oscilador. Especificações mais detalhadas são apresentadas no capítulo 3, Especificações. Os procedimentos de manutenção são abordados no Capítulo 8, Manutenção e solução de problemas. Recursos de segurança O sistema de ventilação oscilatória 3100B foi projetado com vários recursos de segurança para que seu uso não seja prejudicial ao paciente, nem represente riscos para o equipamento. Estes recursos de segurança estão incorporados no design dos diversos subsistemas: Alarmes de advertência Alarmes de segurança Alarme de falha de energia Alarme de oscilador parado Alarmes de precaução Proteção térmica do oscilador Coletor de umidade para impedir a condensação Válvulas de escape de pressão para proteger o equipamento contra hiperpressão Lógica de acionamento do oscilador para impedir a aplicação de pressões oscilatórias excessivamente altas ou baixas no paciente Os alarmes de advertência são compostos pelas configurações e indicadores de Pa Máx. Excedida e Pa Mín. Excedida. Caso essa pressão proximal atenda ou ultrapasse a configuração de alarme de Pa Máx. definida, ocorrerá um alarme visual e sonoro, e o ventilador interromperá a pressão da válvula de limitação fechada. Quando a pressão média das vias aéreas cair para um nível de 12 (±3) CmH2O abaixo da configuração de Pa Máx. Definida, a válvula de limite será pressurizada novamente ao seu estado operacional normal. Se a condição média das vias aéreas se mantiver alta, o alarme será repetido até que o problema seja resolvido. Feito isto, o indicador visual da Pa máxima permanecerá aceso a fim de notificar o clínico sobre a violação do alarme. Libere o botão Reconfigurar/Falha de Energia para zerar o indicador visual. Se a pressão proximal for igual ou menor que a configuração de Pa Mín., será emitido um alarme visual e sonoro. Este alarme será automaticamente redefinido após a correção da condição de causa. A máquina não executará nenhuma ação. Observação A operação do ventilador com taxas baixas de fluxo de polarização (<15 Ipm), pressões médias das vias aéreas baixas (<15 cmH20) e potência máxima (amplitude máxima) pode resultar em uma descarga de pressão baixa após a ativação do alarme de Pa Máx. Os alarmes de segurança são compostos por alarmes de Pa > 60 cmH20 e < 5 cmH2O. Eles são indicados da mesma forma que os alarmes de advertência descritos acima. Se um desses alarmes de Pa for ativado, o oscilador será interrompido (o fluxo de polarização continuará) e a válvula de 767164-106 Rev. R 42 HFOV 3100B descarga abrirá o circuito do paciente para a pressão atmosférica. Depois que a causa da condição de alarme for corrigida, estes alarmes podem ser zerados por meio do botão Reconfigurar. Quando o alarme de falha de energia for ativado, a máquina não executará nenhuma ação, a não ser pelo acendimento de um LED vermelho e a emissão de tom modulado de 3 KHz. O alarme de falha de energia é zerado por intermédio do botão Reconfigurar, independentemente de ter cessado ou não a causa do alarme (fonte de alimentação do subsistema de controle e alarme eletrônico inadequada ou remoção dessa fonte de alimentação). Para reiniciar o oscilador, será necessário pressionar a chave Iniciar/Parar. É normal que o LED indicador de bateria fraca se acenda quando o botão de reconfiguração é pressionado. Os alarmes de precaução ativam apenas um LED amarelo; nenhum alarme sonoro ocorre. Os alarmes de precaução são: Bateria Fraca, Gás de Origem Fraco, Oscilador Superaquecido e Silêncio de 45 s. Os alarmes de precaução que indicam condição de bateria fraca, nível baixo do gás de origem ou de oscilador superaquecido são zerados somente depois que causa do alarme for corrigida pelo usuário. O indicador de silêncio de 45 segundos ficará aceso durante todo o período de silêncio. Durante esse período de 45 segundos, o alarme sonoro será silenciado, independente da permanência de sua causa. Todos os indicadores de alarme visuais irão operar normalmente. O alarme de oscilador parado ocorrerá se ∆P for inferior à faixa de 5 a 7 cmH2O. Um LED vermelho se acende e ocorre uma indicação sonora de 3 KHz. A máquina não executará nenhuma ação e o alarme será reconfigurado automaticamente após a eliminação de sua causa. Observe que o oscilador pode, na verdade, estar em operação, mas a ∆P resultante ficará abaixo da faixa de 5 a 7 cmH20. Se o oscilador tiver sido desativado através do botão Iniciar/Parar, o alarme que está indicando a que condição de interrupção do oscilador será desativada. ADVERTÊNCIA Alarmes sonoros indicam uma condição potencialmente prejudicial ao paciente, não devendo ser ignorados. Caso o alarme não seja prontamente atendido, o paciente poderá ser gravemente afetado, ou ser até mesmo levado à morte, além de ocorrerem danos no equipamento. ATENÇÃO O paciente submetido a tratamento com o ventilador deverá ser permanentemente assistido por um profissional da área de saúde treinado, que possa agir rapidamente em casos de alarme ou outra indicação de problema. Um recurso de proteção térmica foi incorporado ao subsistema do oscilador. Esse recurso desligará o oscilador em caso de superaquecimento. Se este recurso não existisse, o superaquecimento poderia destruir a armação de suporte da bobina do oscilador. O sistema de proteção térmica utiliza um termistor na bobina do oscilador para detectar a elevação da temperatura. O desligamento térmico ocorrerá se a temperatura da bobina ultrapassar 175°C. Antes do desligamento térmico do oscilador, o operador receberá um aviso informando que a bobina está superaquecida. Um LED de amarelo de precaução, localizado no painel frontal do pacote de controle, acenderá quando a temperatura da bobina atingir aproximadamente 150°C. Um coletor de umidade é incorporado no subsistema do oscilador, conforme descrito em uma seção anterior, a fim de ajudar a eliminar a condensação do circuito do paciente. Este é um recurso de segurança não encontrado em muitos ventiladores convencionais com capacidade semelhante para acúmulo de água. O coletor de água é facilmente esvaziado, conforme os procedimentos descritos no Capítulo 8, Manutenção e solução de problemas. 767164-106 Rev. R Manual do operador 43 ATENÇÃO A água do coletor de umidade deve ser drenada periodicamente, conforme descrito no Capítulo 7. Se o ventilador estiver em funcionamento, deixe uma pequena quantidade de água no fundo do coletor para vedar o fluxo e a pressão entre o ventilador e a saída do dreno. Existem também dispositivos de alívio de pressão para proteger o equipamento. Uma válvula mecânica de alívio de 75 psig protege as conexões da “entrada do misturador” e da “entrada de resfriamento de ar”. A conexão da “saída do umidificador” é protegida por uma válvula mecânica de alívio de 5 psig. Esses dispositivos funcionam independentemente de o ventilador oscilatório 3100B estar eletricamente energizado ou não. O oscilador iniciará somente se os controles forem usados na seqüência apropriada e/ou ajustados para a faixa apropriada. O procedimento de acionamento é descrito no Capítulo 7, Verificação operacional e acionamento. 767164-106 Rev. R 44 HFOV 3100B Esta página foi deixada em branco intencionalmente. 767164-106 Rev. R HFOV 3100B 45 Capítulo 5 Controles, indicadores e conexões Este capítulo descreve a localização, função e utilização de cada um dos controles, indicadores e conexões do ventilador oscilatório modelo 3100B. Além disso, são apresentadas ilustrações, juntamente com números de referência. O Capítulo 3, Especificações, contém informações detalhadas sobre a resolução e a precisão dos controles e indicadores. A teoria do funcionamento geral do modelo 3100B, bem como de cada um dos subitens é explicada no Capítulo 4, Descrição do sistema e dos recursos de segurança. ATENÇÃO Antes de cada utilização, certifique-se de que o ventilador esteja funcionando corretamente. Consulte o Capítulo 7, Verificação operacional e acionamento. As funções de alarme testadas neste procedimento verificam a capacidade do dispositivo para detectar e indicar condições que possam ter efeito prejudicial no paciente. Painéis frontal e lateral – unidade de controle Figura 5.1. Controles e indicadores do painel frontal. Os números exibidos na Figura 5.1 correspondem aos números empregados nas descrições que se seguem. 1. Fluxo de polarização Controla e indica a taxa de fluxo continuo do gás combinado umidificado que transita pelo circuito do pacientes. O botão do controle corresponde a uma válvula pneumática de 15 rotações que aumenta o fluxo à medida que é girado em sentido anti-horário. A taxa de fluxo é indicada por um flutuador cilíndrico contido em um rotâmetro de tubo de vidro com graduações de 0 a 60 LPM, em variações de 5 LPM. Lê-se o fluxo alinhando o centro do flutuador cilíndrico com a marca de escala do rotâmetro correspondente ao fluxo ajustado. A taxa máxima atingida é internamente limitada a 60 LPM. 2. Ajuste da pressão média Ajusta a pressão média das vias aéreas (Pa), controlando a resistência da válvula de controle da Pa. Este controle corresponde a uma válvula pneumática crescente de 1 rotação em sentido horário. Obtém-se o ajuste afetado por este controle no monitor de pressão média (8). 767164-106 Rev. R 46 HFOV 3100B Por não se tratar de um controle de gráfico fechado, a Pa sofrerá alterações caso se modifique o ajuste do fluxo de polarização. O aumento deste fluxo intensificará a Pa. Além disso, sendo assimétrica a forma de onda de pressão oscilatória introduzida pelo oscilador, o ajuste dos controles do oscilador também irá alterar a Pa. Quando ajustado, esse controle determina a pressão média na conexão entre o tubo endotraqueal e o paciente, depois de transcorridos cerca de cinco unidades de tempo do sistema. No entanto, isto ocorrerá apenas se as características do oscilador e do fluxo de polarização definido permanecerem inalteradas durante o mesmo período. Cinco unidades de tempo variam de um segundo a, no máximo, 30 segundos. Essa constante de tempo é inversamente proporcional à definição do fluxo de polarização e à resistência da válvula de controle da Pa . Poderão necessitar de reajuste da pressão média, com o objetivo de manter a Pa constante, as alterações efetuadas nos seguintes controles do oscilador: Frequência, % de tempo inspiratório, Energia (e alteração de ∆P resultante). A frequência afeta levemente o ajuste da Pa, mas a frequências mais altas, a amplitude de movimento do pistão do oscilador poderá sofrer atenuações devido à limitação da taxa. (O tempo de trânsito do pistão é superior ao tempo de ciclo do ajuste da frequência.) O ajuste da % de tempo inspiratório afeta a simetria da forma de onda oscilatória, e portanto também irá alterar diretamente a Pa, quando reajustado. Alterações efetuadas em ∆P irão causar mudanças na porcentagem da Pa com contribuição de por qualquer forma de onda oscilatória assimétrica. Assim sendo, a Pa será alterada, sendo necessário reajustá-la caso a mudança na Pa não seja desejável. Com o oscilador desligado, o controle Ajuste da Pressão Média é capaz de obter 41 cmH2O de Pa em um fluxo de polarização de 20 LPM, com o circuito do paciente calibrado no sistema. Em geral, a Pa irá elevar-se moderadamente durante o funcionamento do oscilador. Consulte o Capítulo 7, Verificação operacional e acionamento, para obter uma explicação completa de como configurar a pressão média. 3. 4. Não utilizado Alimentação Determina a quantidade de energia que impulsiona o pistão do oscilador de um lado para outro. O controle Energia corresponde a um potenciômetro elétrico de 10 rotações que abrange a variação de energia de 0 a 100%. A escala do botão corresponde a um dial de 10 rotações com bloqueio, não calibrado mas marcado em % de energia, para que se possa estabelecer pontos de referência. O efeito desse controle é alterar o deslocamento do pistão do oscilador e, portanto, a ∆P de pressão oscilatória. 5. % tempo inspiratório 6. Frequência O controle Energia interage com as condições da Pa existentes no circuito do paciente, a fim de produzir a ∆P resultante. A ∆P é expressa em números no medidor digital adjacente ao controle Energia. Em amplitudes extremamente altas, ou seja, para ajustes de energia superiores a 6, a pressão do oscilador poderá contribuir para a pressão média de forma significativa. Alterações efetuadas na amplitude resultarão em modificações na pressão média das vias aéreas e, portanto, devem ser compensadas a fim de se manter estável a pressão média das vias aéreas. Consulte o Capítulo 7, Verificação operacional e acionamento, para obter uma descrição da técnica para ajuste do controle Energia. Determina a porcentagem de tempo do ciclo do oscilador em que o pistão se desloca para a posição inspiratória final ou nela permanece. O controle corresponde a um potenciômetro elétrico de 10 rotações e abrange a faixa de 30 a 50%. O ajuste é expresso em números no medidor digital adjacente ao controle. Alterações efetuadas na % do tempo inspiratório poderão afetar a posição do pistão do oscilador. Em frequências mais altas, alterar a % do tempo inspiratório de 50% (ou próximo a esse valor) para 30% poderá diminuir o deslocamento. Isto se deve ao fato de que uma menor fase inspiratória da oscilação poderá não proporcionar tempo suficiente para que o pistão se desloque totalmente. Esse controle afeta a simetria da forma de onda oscilatória, portanto, poderá alterar a Pa ou ∆P. Ajusta a frequência do oscilador em Hertz. O botão de controle corresponde a um potenciômetro elétrico crescente em sentido horário, de 10 rotações, que abrange o intervalo de 3 a 15 Hertz. A frequência ajustada aparecerá no medidor digital. 767164-106 Rev. R Manual do operador 47 7. Iniciar/Parar Alterna manualmente o oscilador entre ativado e desativado. Se o LED verde desse botão estiver aceso, o oscilador estará ativado. Para desativá-lo, pressione o botão. Quando o LED verde está apagado, o oscilador se encontra desativado. Ao pressionar o botão, o oscilador se ativará e iniciará o funcionamento, desde que o acionamento tenha sido executado de forma adequada. Esse procedimento de acionamento é apresentado no Capítulo 6. Caso não seja corretamente executado, o sistema não permitirá que se ative o oscilador, evitando que o paciente experimente uma Pa muito alta ou baixa. 8. Pressão média das vias aéreas Exibe a Pa em um medidor digital, em cmH2O. 9. Pa Máx. Definida Determina o nível em cmH2O no qual ocorrerá o disparo do alarme de advertência da ultrapassagem do valor máximo de Pa. O nível de Pa máxima é definido por meio de um marcador que abrange a faixa de 0 a 59 cmH2O. O interruptor possui uma trava mecânica na coluna das dezenas, a fim de evitar a seleção de um numeral maior que 5. Caso essa pressão proximal atenda ou ultrapasse a configuração de alarme de Pa Máx. definida, ocorrerá um alarme visual e sonoro, e o ventilador interromperá a pressão da válvula de limitação fechada. Quando a pressão média das vias aéreas cair para um nível de 12 (±3) CmH2O abaixo da configuração de Pa Máx. Definida, a válvula de limite será pressurizada novamente ao seu estado operacional normal. Se a condição média das vias aéreas se mantiver alta, o alarme será repetido até que o problema seja resolvido. Feito isto, o indicador visual da Pa máxima permanecerá aceso a fim de notificar o clínico sobre a violação do alarme. Libere o botão Reconfigurar/Falha de Energia para zerar o indicador visual. Observação A operação do ventilador com taxas baixas de fluxo de polarização (<15 Ipm), pressões médias das vias aéreas baixas (<15 cmH20) e potência máxima (amplitude máxima) pode resultar em uma descarga de pressão baixa após a ativação do alarme de Pa Máx. 10. Pa Mín. Definida 11. Pa > 60 cmH2O 12. Pa < 5 cmH2O 767164-106 Rev. R Determina o nível (em cmH2O) em que ocorrerá o disparo do alarme de advertência de ultrapassagem do valor mínimo de Pa. O nível de Pa mínima é definido por meio de um marcador que abrange a faixa de 0 a 59 cmH2O. O interruptor possui uma trava mecânica na coluna das dezenas, a fim de evitar a seleção de um numeral maior que 5. A ativação do alarme é indicada por um tom modulado de 3 KHz e um LED vermelho adjacente ao marcador. O alarme será zerado de forma automática após a eliminação da causa do problema. É possível silenciar o indicador sonoro por 45 segundos, pressionando-se o botão Silêncio de 45 s. Este alarme não gera nenhuma resposta da máquina além da ativação dos indicadores visual e sonoro. O LED vermelho indica a ativação desse alarme de segurança predefinido. Também é indicado por um tom modulado de 3 KHz. Após a correção da causa do alarme, ele pode ser zerado por meio do botão Reconfigurar. É possível pressionar o botão Silenciar por 45 s para interromper o indicador sonoro, no entanto, o indicador LED vermelho continuará ativo e a válvula de descarga permanecerá aberta. Ocorrido o disparo desse alarme, o modelo 3100B irá automaticamente desativar o oscilador, no entanto, o fluxo de polarização permanecerá ativo. The Dump Valve will be open and will hold the airway pressure to near atmospheric. This protects the patient from the elevated pressure and allows the patient to breathe spontaneously. (Consulte a seção “Circuito do paciente”, no Capítulo 3, para obter uma explicação mais detalhada desse recurso.) Devido à ativação da válvula de descarga, o sistema também ativará o alarme de segurança de Pa < 5 cmH2O. Após a resolução do problema que disparou o alarme de segurança, deve-se executar o acionamento do oscilador para reconfigurá-lo. Esse assunto é discutido no Capítulo 7, Verificação operacional e acionamento. O LED vermelho indica a ativação desse alarme de segurança. Também é indicado por um tom modulado de 3 KHz. Esse alarme soará quando a Pa for inferior a 5 cmH2O e será zerado depois de corrigido o problema. 48 13. HFOV 3100B Falha de energia É possível pressionar o botão Silenciar por 45 s para interromper o indicador sonoro, no entanto, o indicador LED vermelho continuará ativo. Ocorrido o disparo desse alarme, o modelo 3100B irá automaticamente desativar o oscilador, no entanto, o fluxo de polarização permanecerá ativo. A válvula de descarga se ativará e irá manter o valor da pressão das vias aéreas próximo ao valor da pressão atmosférica, permitindo que o paciente respire espontaneamente. (Consulte a seção “Circuito do paciente”, no Capítulo 4, para obter uma explicação mais detalhada desse recurso.) Após a resolução do problema que disparou o alarme de segurança, deve-se executar o acionamento do oscilador para reconfigurá-lo. Este procedimento é apresentado no Capítulo 7. O LED vermelho indica perda de energia elétrica, alimentação insuficiente ou inadequada. É acompanhado por um tom sonoro modulado de 3 KHz. As seguintes condições poderão causar o disparo desse alarme: a. Desconexão do interruptor do sistema do modelo 3100B. b. Desligamento da chave de força (29). c. Plugue desconectado da tomada. d. Perda de energia proveniente da linha do estabelecimento hospitalar, à qual o sistema está conectado. e. Falha na fonte de alimentação interna do sistema do modelo 3100B. 14. Botão Reconfigurar 15a. Bateria fraca 15b Gás de origem fraco Para zerar os indicadores de alarme (LED vermelho e tom modulado de 3 KHz) depois que eles tiverem sido interrompidos, basta pressionar o botão Reconfigurar (14), ainda que a falha já tenha sido corrigida. Em seguida, deve-se pressionar a chave Iniciar/Parar para reiniciar o oscilador. O circuito do alarme de falha de energia é alimentado por uma bateria (25). Este assunto será apresentado na próxima seção, que abordará o funcionamento dos controles, indicadores e conexões contidos no painel traseiro da unidade de controle. Esse botão temporário zera todos os alarmes de segurança, incluindo o alarme de falha de energia. As causas que dispararam os alarmes de segurança > 60 cmH2O e < 5 cmH2O (11 e 12) devem ser corrigidas antes de zerar os alarmes. Estes alarmes provocam a abertura da válvula de descarga, portanto, é necessário pressionar o botão Reconfigurar com a chave Iniciar/Parar ativada até que a válvula descarga se feche e a pressão das vias aéreas atinja um nível 5 cmH2O acima da Pa. O alarme de falha de energia (13) será reajustado estando ou não solucionada a causa da condição de alarme. É normal que o LED indicador de bateria fraca se acenda quando o botão de reconfiguração é pressionado. Indica que bateria do alarme de falha de energia (25) , localizada no painel traseiro da unidade de controle, deve ser substituída assim que possível a fim de assegurar o funcionamento contínuo e adequado do alarme em questão. Indica que a pressão do gás na conexão “Entrada do Misturador” ou “Resfriamento de Ar” atingiu um nível inferior a 30 psig. Como os alarmes Bateria Fraca e Gás de Origem Fraco são alarmes de precaução, não há indicadores sonoros e somente os LEDs amarelos se acendem. Esses alarmes serão zerados somente após a substituição da bateria ou depois que pressão do gás atingir níveis acima de 30 psig, respectivamente. O usuário deverá investigar a causa do alarme. Caso o problema seja perda de pressão na saída no misturador, os alarmes de segurança ou advertência serão logo ativados. Se o problema for perda do ar de refrigeração do oscilador, o sistema rapidamente acionará o alarme Oscilador Superaquecido. Este alarme poderá ocorrer como conseqüência da obstrução por sujeira de um cartucho do filtro de entrada. Consulte a seção “Procedimentos de manutenção efetuados pelo operador”, no Capítulo 7, para obter instruções sobre a substituição de cartuchos. A próxima seção abordará com mais detalhes a bateria, incluindo também a operação e localização dos controles, indicadores e conexões do painel traseiro. 767164-106 Rev. R Manual do operador 16. Oscilador superaquecido 17. Oscilador Parado 18. Silêncio de 45 s 19. Calibração do circuito do paciente 49 Indica que a bobina do oscilador está superaquecida (atingiu cerca de 150°C). Este é um alarme de precaução e, portanto, aciona um LED amarelo, sem indicadores sonoros. Esse alarme será zerado somente depois de corrigida a causa da condição de alarme. O operador deverá determinar se o problema foi perda ou diminuição da pressão do gás de refrigeração. A causa poderá ser baixa pressão na fonte de gás, uma oclusão como, por exemplo, um tubo dobrado ou cartucho de filtro de entrada obstruído, ou ainda uma conexão de tubo solta, interna ou externamente. Consulte o Capítulo 8, Manutenção e solução de problemas, para obter instruções sobre a substituição dos cartuchos de filtro de entrada. Indica que o oscilador está ativo, ou seja, o LED verde do botão Iniciar/Parar está aceso, mas com ∆P < 5 a 7 cmH2O. Além do indicador LED vermelho, o sistema também emite um tom modulado de 3 KHz. Não há execução de nenhuma ação da máquina além dos indicadores, que se reajustam automaticamente após a solução do problema. Ativa e indica a interrupção do alarme sonoro por um período de 45 segundos. Este controle corresponde a um botão aceso que, quando acionado, indica um alerta de LED amarelo. Uma vez ativado, não pode ser zerado antes de decorrido o tempo de 45 s. Ajusta a pressão média máxima que se pode obter com determinado circuito do paciente. Este ajuste, realizado com uma chave de fenda, é utilizado para calibrar a pressão média máxima após a alteração do circuito do paciente ou do diafragma de controle da Pa. O Capítulo 8, Manutenção e solução de problemas, fornece detalhes sobre o procedimento completo de configuração. Painel traseiro – unidade de controle Figura 5.2. Controles, indicadores e conexões do painel traseiro. Os números contidos na Figura 5.2 correspondem aos números empregados nas descrições que se seguem. Características específicas a cada modelo serão discutidas no Capítulo 3, Especificações. 767164-106 Rev. R 50 HFOV 3100B 20 Entrada do Misturador 21 Saída no Umidificador 22. Ajuste em zero do transdutor de pressão Ajuste do intervalo de calibração do transdutor de pressão 23. 24. 25 Medidor de tempo transcorrido Bateria do alarme de falha de energia e compartimento da bateria 26. Trava de posicionamento 27. Entrada do resfriamento de ar 28. Rótulo para registro de substituição do filtro de gás de resfriamento do misturador Registro de substituição do controlador 29. Conector DISS para oxigênio, utilizado para conexão em um cartucho de filtro de entrada colocado em linha e,em seguida, na saída do misturador de ar externo/O2. A pressão nominal do gás de saída do misturador deve corresponder a 50 psig. O LED amarelo que indica gás de origem fraco ficará aceso se a pressão na entrada atingir níveis inferiores a 30 psig ±5%. Essa conexão de entrada é protegida contra pressão excessiva por uma válvula mecânica de alívio de 75 psig. O Capítulo 3, Especificações, apresenta mais detalhes sobre esta proteção. Conector que fornece fluxo de polarização na entrada do umidificador externo. Trata-se de um adaptador farpado de 3/8", protegido contra pressão excessiva por uma válvula mecânica de alívio de 5 psig. Os procedimentos de montagem do circuito do paciente associados a este conector são abordados no Capítulo 6, Montagem e instalação. Consulte o Capítulo 8. Consulte o Capítulo 8. Indica o tempo total acumulado (em horas) de energização do modelo 3100B. O Capítulo 3 apresenta especificações detalhadas para este medidor. Tampa de metal, presa por 2 parafusos, que protege a bateria alcalina de 9 volts. O LED Bateria Fraca (15), localizado no painel frontal, indica a necessidade de substituição da bateria. Para substituição, pode ser usada qualquer bateria alcalina de 9 volts de alta qualidade. Observação: Remova a bateria caso não pretenda utilizar o aparelho por um longo período de tempo. Trava a rotação da unidade de controle na posição selecionada pelo usuário. Quando essa trava é girada em sentido anti-horário, é possível efetuar uma rotação de quase 360º na unidade de controle. Isto permite a visualização o painel frontal do modelo 3100B de um ângulo que não dependa da posição do circuito do paciente. Após selecionar a posição desejada, gire o botão em sentido horário para travar a caixa protetora nessa posição. Girar ligeiramente o botão em sentido anti-horário a partir da posição totalmente travada criará um atrito, evitando a livre rotação da caixa protetora sem, contudo, restringir totalmente sua movimentação. O Capítulo 6, Montagem e instalação, aborda mais detalhadamente o posicionamento dos controles. Adaptador DISS de ar para conexão (por meio de um cartucho de filtro de entrada colocado em linha) à alimentação de ar proveniente do estabelecimento de saúde. Este ar fornecido é o gás de resfriamento usado no oscilador. A pressão nominal do ar do hospital deve corresponder a 50 psig, à taxa requerida de 25 LPM. O LED amarelo que indica gás de origem fraco ficará aceso se a pressão na entrada atingir níveis inferiores a 30 psig ±5%. Durante o procedimento de manutenção normal descrito no Capítulo 8, registre a leitura indicada no medidor de tempo transcorrido, a fim de agilizar a consulta. Durante o procedimento de manutenção normal descrito no Capítulo 8, registre a leitura indicada no medidor de tempo transcorrido, a fim de agilizar a consulta. 767164-106 Rev. R Manual do operador 51 Coluna do sistema e circuito do paciente Figura 5.3. Controles e conexões do circuito do paciente e coluna do sistema. Os números indicados na Figura 5.3 correspondem aos números empregados nas descrições que se seguem. ATENÇÃO Tome cuidado para não ondular ou perfurar as linhas de controle ou sensoras (que entram e saem do circuito do paciente) durante a montagem ou operação do ventilador, pois isso prejudicará o funcionamento dos alarmes de segurança, de advertência, de precaução e/ou dos controles de limite de pressão. 30. Chave de força 31. Compartimento do oscilador (foles) Válvula de controle da pressão nas vias aéreas 32. 33. Controle da válvula de descarga 767164-106 Rev. R Liga ou desliga o sistema do modelo 3100B. Esta chave de força também funciona como um disjuntor, em caso de sobrecargas elétricas. Se o disjuntor desarmar, procure identificar a causa de sobrecarga elétrica antes de rearmá-lo. Este interruptor é uma chave de embutir padrão que interrompe o circuito em ambos os lados da linha de alimentação, da mesma forma que um disjuntor embutido. Presa ao ramal inspiratório do circuito do paciente, com diâmetro interno de 1/4", fixa-se no local com quatro prendedores de 1/4 de rotação. Conector Luer fêmea do tipo bulkhead, de cor verde, para conexão de tubulação verde (diâmetro interno de 1/16") que se direciona à entrada de controle da válvula de controle de Pa no circuito do paciente. Consulte o procedimento de montagem descrito no Capítulo 6 para obter detalhes sobre a inserção desta linha de controle na válvula. Esta linha deve ser regularmente substituída durante a manutenção preventiva periódica do ventilador oscilatório. Conector Luer fêmea do tipo bulkhead, de cor vermelha, para conexão da tubulação vermelha (diâmetro interno de 1/16") que se direciona à entrada de controle da válvula de descarga do 52 HFOV 3100B 34. Sensor de pressão nas vias aéreas 35. Controle da válvula de limite de Pa 36. Coletor de umidade 37. Válvula de drenagem do coletor de umidade circuito do paciente. Consulte o procedimento de montagem descrito no Capítulo 6 para obter detalhes sobre a inserção desta linha de controle na válvula. Esta linha deve ser regularmente substituída durante a manutenção preventiva periódica do ventilador oscilatório. Conector Luer fêmea do tipo bulkhead, de cor branca, para conexão da tubulação transparente (diâmetro interno de 1/8") que se direciona à porta de pressão das vias aéreas do circuito do paciente com a finalidade de transmitir o sinal de Pa ao transdutor de pressão dentro da unidade de controle. Consulte o procedimento de montagem descrito no Capítulo 6 para obter detalhes sobre a inserção. Conector Luer fêmea do tipo bulkhead, de cor azul, para conexão da tubulação azul (diâmetro interno de 1/16") que se direciona à entrada de controle da válvula de limite de Pa do circuito do paciente. Consulte o procedimento de montagem descrito no Capítulo 6 para obter detalhes sobre a inserção desta linha de controle na válvula. Esta linha deve ser regularmente substituída durante a manutenção preventiva periódica do ventilador oscilatório. O coletor de umidade deverá drenar a água condensada se o circuito do paciente estiver na posição correta. Há um pequeno orifício (0,63 mm de diâmetro) na parte superior do coletor por onde o ar escapa à medida que sua capacidade é preenchida. Permite a drenagem da água condensada. A água do fundo é drenada quando se abre o registro. É possível drenar o conteúdo do coletor de umidade durante o funcionamento do modelo 3100B contanto que a vedação hidráulica entre o ventilador e o dreno inferior não esteja danificada. Isto pode ser feito deixando-se sempre uma pequena quantidade de água no fundo do coletor após a drenagem. Siga as instruções contidas no Capítulo 8 referentes à limpeza e desinfecção dos mecanismos da válvula e do coletor de umidade. ATENÇÃO Antes de realizar a calibração do circuito do paciente, verifique se o registro está fechado. Se o registro do coletor de umidade permanecer aberto, o circuito do paciente poderá não ficar calibrado (39 -43 cmH2O) e, conseqüentemente, a Pa administrada será reduzida. Quatro prendedores de 1/4 de rotação que fixam o fole (compartimento do oscilador) no lugar, na frente do pistão do oscilador. Destinado à inserção do circuito do paciente. Consulte o Capítulo 6 para obter instruções sobre montagem e ajuste. 38. Prendedores do fole 39. Suporte do circuito do paciente 40. Tubulação do umidificador Conecta o umidificador externo entre a indicação “Outlet To Humidifier” (saída para o umidificador), situada no painel traseiro da unidade de controle, e a entrada do fluxo de polarização, localizada no circuito do paciente. Na Figura 4.3, a tubulação do umidificador aparece conectada ao circuito do paciente sem o umidificador em linha. Utilize somente o tubo de 3/8" fornecido com o circuito do paciente. 41. Conectores fêmea Luer do tipo bulkhead Há quatro conectores Luer na parte frontal do compartimento do oscilador. Destinam-se à conexão das três tampas de válvula e da porta sensora de pressão do circuito do paciente. 42. Tira de fixação Prende o circuito do paciente em seu suporte, mantendo-o em uma posição estável. 767164-106 Rev. R HFOV 3100B 53 Capítulo 6 Montagem e instalação Este capítulo aborda a montagem e a instalação do ventilador oscilatório modelo 3100B, bem como sua desembalagem, antes da verificação operacional. A unidade de controle é fornecida já instalada na coluna. As Figuras 6.1 e 6.2 ilustram a montagem do circuito do paciente e sua colocação no restante do ventilador. Desembalagem do aparelho O ventilador oscilatório modelo 3100B é fornecido em um container com o aparelho (unidade de controle previamente montado, coluna e pedestal) e algumas caixas de papelão contendo os seguintes componentes: Base e braço de suporte do circuito do pacientes. Dois circuitos completos de paciente, embalado em caixas separadas. Adaptadores/mangueiras de entrada e saída do umidificador. Uma caixa contendo 10 cartuchos de filtro de entrada sobressalentes para as entradas de ar e da mistura de gases. Manual do operador Adaptadores do suporte de montagem do umidificador. Montagem ATENÇÃO Se os métodos de montagem descritos aqui não forem seguidos, o modelo 3100B poderá apresentar avarias, instabilidade mecânica e mau funcionamento. Em caso de dúvidas sobre o procedimento de montagem, entre imediatamente em contato com o suporte técnico da CareFusion antes de prosseguir. Coloque a unidade de controle previamente montada, a coluna e o pedestal em uma superfície plana e trave os rodízios. Com uma chave de fenda de ponta chata, monte o braço de suporte do circuito do paciente antes de instalá-lo no circuito. ATENÇÃO Ao conectar o circuito do paciente, certifique-se de que o braço de suporte esteja corretamente montado. O descumprimento a esta recomendação resultará na desconexão do circuito do paciente (devido às forças oscilatórias) ou no acúmulo da condensação do umidificador nas vias aéreas do paciente. Prenda a haste de ajuste vertical na extremidade do braço de suporte de forma que o tubo principal do circuito do paciente se encaixe no braço de suporte. Aperte o parafuso para fixar o tubo na altura desejada. Soltando o parafuso da haste do suporte e deslizando-a para cima ou para baixo, é possível controlar o ângulo do circuito do paciente. Verifique sempre se o parafuso está bem apertado. 767164-106 Rev. R 54 HFOV 3100B Figura 6.1. Desmontagem do circuito do paciente. Figura 6.2. Detalhes do circuito do paciente. Monte o circuito do paciente orientando-se pelas Figuras 6.1 e 6.2. Conecte o corpo do circuito ao conjunto formado por fole/coletor de umidade e aos três conjuntos de diafragma/tampa idênticos, nas três válvulas localizadas no circuito do paciente. 767164-106 Rev. R Manual do operador 55 ATENÇÃO Antes de conectar o circuito do paciente ao ventilador 3100B, certifique-se da integridade do diafragma do controlador, inspecionando-o quanto à presença de rachaduras ou rompimentos. Se forem observados quaisquer danos, não prossiga com a ventilação do paciente, pois isso poderá causar um defeito no ventilador. Para obter assistência, entre em contato com o suporte técnico da CareFusion imediatamente. Em seguida, conecte o circuito à superfície do compartimento do oscilador, utilizando os quatro prendedores fixos em T com 1/4 de rotação. Conecte os três tubos codificados por cor em suas respectivas tampas de válvula, utilizando o seguinte esquema de códigos de cor: Cor da linha Ponto de inserção no circuito do paciente Azul Válvula de limite Verde Válvula de controle da pressão nas vias aéreas Vermelho Válvula de descarga Transparente Sensor de pressão nas vias aéreas Os diferentes comprimentos e códigos de cor dos tubos, bem como a disposição física das válvulas no interior do circuito do paciente, destinam-se a reduzir as possibilidades de conexão cruzada. ATENÇÃO Tome cuidado para não ondular ou perfurar as linhas de controle ou sensoras (que entram e saem do circuito do paciente) durante a montagem ou operação do ventilador, pois isso prejudicará o funcionamento dos alarmes de segurança, de advertência, de precaução e/ou dos controles de limite de pressão. Em seguida, conecte a linha sensor de pressão (tubo de Tygon de 1/8") (presa ao conector em “Y” do circuito do paciente) ao conector fêmea Luer do tipo bulkhead, identificado com a indicação “Airway Pressure” (pressão das vias aéreas). Por fim, insira a sonda de temperatura do umidificador na abertura cônica próxima ao conector em Y do circuito. Note que existe uma porta idêntica com plugue removível localizada na extremidade oposta do circuito. Insira o plugue na porta que não está sendo utilizada. ATENÇÃO Se a limpeza da sonda de temperatura for feita com álcool, deixe-o evaporar completamente antes de inserir a sonda no circuito. Um alto nível residual de álcool pode enfraquecer o adaptador acrílico e provocar sua ruptura. Insira o plugue fornecido na porta da sonda de temperatura que não esteja sendo utilizada. Se este procedimento for ignorado, poderá haver um escape suficiente para impedir que se atinja a pressão mínima nas vias aéreas necessária ao funcionamento do oscilador. Utilize o ajuste da base, anteriormente descrito, a fim de manter a altura e o ângulo corretos no circuito do paciente. O ângulo adequado permite que a água condensada se direcione para o coletor de umidade instalado na coluna. Feito isso, o ventilador oscilatório de alta frequência 3100B estará pronto para o acionamento e para a verificação operacional (consulte o Capítulo 7). 767164-106 Rev. R 56 HFOV 3100B ADVERTÊNCIA Não tente substituir a configuração do circuito a partir de outro instrumento. A utilização de circuitos que não sejam dos modelos 3100A ou 3100B poderá ser prejudicial ao paciente e ao operador, além de causar danos ao equipamento. O circuito do paciente descrito neste manual foi especialmente projetado para uso com o ventilador modelo 3100B. Adquira um misturador de ar/O2 externo e um umidificador externo para inclusão no sistema conforme o descrito no Capítulo 3. Conecte esses dispositivos ao circuito do paciente utilizando os acessórios de inserção fornecidos, bem como as Figuras 5.1 e 5.2 como guia. Efetue as seguintes conexões: Dispositivo Conexões de entrada de Conexão de saída para Misturador de ar/O2 (a) Ar do hospital Conector DISS (b) Oxigênio do hospital Conector DISS Conectores DISS da Parte traseira da unidade de controle “INLET FROM BLENDER” Umidificador Painel traseiro da unid. controle “OUTLET TO HUMIDIFIER” Encaixe farpado de 3/8" Circuito do paciente Conexão do fluxo de polarização Encaixe de bico de 3/8" Há uma ligação adicional entre a conexão AIR DISS do hospital e o conector DISS para ar da coluna marcado “AIR COOLING”. Simpson Blender/Cooling Gas Filter Replacement Record doodle 00879 Elapsed Time Filters should be replaced every 500 hours of operation BREATING GAS OUTLET TO HUMIDIFIER 40-60 PSI MAXIMU 60 LPM POSITION LOCK 3100B OSCILLATORY VENTILATOR * Sensor COOLING AIR " Outlet to Humidifier" 3/8" Barbed Fitting " Inlet From Blender" DISS Fitting Driver Replacement Record " Cooling Air" DISS Fitting Drivers should be replaced every 2000 hours of operation Figura 6.3. Conexões do painel traseiro. ADVERTÊNCIA Não encurte o tubo do fluxo de polarização de 75 cm fornecido com o circuito do paciente, pois esse procedimento poderá reduzir a ∆P máxima, permitindo que as pressões oscilatórias sejam atenuadas pela maior proximidade ao volume do canister do umidificador. 767164-106 Rev. R Manual do operador 57 ATENÇÃO Os cartuchos de filtro de entrada da mistura de gases e do ar do ventilador devem ser substituídos, no mínimo, a cada 500 horas de operação, conforme descrito no Capítulo 8, Manutenção e solução de problemas. O equipamento poderá ser danificado e/ou o paciente ser lesionado se os cartuchos de filtro não forem substituídos ou se forem utilizados cartuchos não autorizados. Utilize apenas cartuchos CareFusion, número de peça 463110 (caixa com 10, N.º de peça 767163). Para conexão do ventilador 3100B, localize uma tomada apropriada, de classificação mínima compatível com as especificações elétricas do ventilador descritas no Capítulo 3, Especificações. Agora, o sistema do modelo 3100B está pronto para a verificação operacional. ADVERTÊNCIA Não tente romper a conexão do fio de aterramento. Aterramento inadequado pode ser a causa de defeitos no dispositivo ou equipamento interconectado, além de ser potencialmente lesivo ao paciente ou às pessoas envolvidas no uso do dispositivo. Este dispositivo é fornecido pelo fabricante com uma tomada de alimentação CA própria para uso hospitalar. A confiabilidade do aterramento só pode ser assegurada quando conectado a um receptáculo testado e rotulado com “Para uso hospitalar”. ATENÇÃO Antes de cada utilização, certifique-se de que o ventilador esteja funcionando corretamente. Consulte o Capítulo 7, Verificação operacional e acionamento. ADVERTÊNCIA Não opere radiotransmissores a menos de 6 metros de distância deste equipamento. Esse procedimento pode resultar em erro nas leituras de pressão, gerando alarmes falsos e desligamento automático. Limpeza e desinfecção anteriores ao uso O ventilador 3100B não requer limpeza preliminar anterior ao primeiro uso. Os componentes do circuito de respiração do paciente, embora limpos, não estão esterilizados. Se desejar, é possível desinfetar o corpo do circuito antes do uso, de acordo com as instruções contidas na seção “Alteração do circuito do paciente” do Capítulo 8, Manutenção e solução de problemas. 767164-106 Rev. R 58 HFOV 3100B Esta página foi deixada em branco intencionalmente. 767164-106 Rev. R HFOV 3100B 59 Capítulo 7 Verificação operacional e acionamento Este capítulo aborda os métodos adequados de acionamento e verificação operacional do ventilador modelo 3100B. Observação Consulte o Capítulo 6 para obter instruções sobre a montagem e a instalação do ventilador modelo 3100B, bem como informações sobre como desembalar o produto antes do acionamento e da verificação operacional. ADVERTÊNCIA Deve-se efetuar o procedimento de acionamento e verificação operacional antes de iniciar a ventilação do paciente. Se, em algum momento durante a verificação operacional e o acionamento, for observada qualquer função anormal do ventilador modelo 3100B, não inicie a ventilação, pois isso poderia ser prejudicial ao paciente ou levá-lo à morte. Entre imediatamente em contato com o suporte técnico da CareFusion antes de continuar a operação. ATENÇÃO Antes de cada utilização, certifique-se de que o ventilador esteja funcionando corretamente. As funções de alarme testadas neste procedimento verificam a capacidade do dispositivo para detectar e indicar condições que possam ter efeito prejudicial no paciente. ATENÇÃO Encoste as mãos no gabinete metálico externo do instrumento antes de tocar em qualquer outro componente do mesmo, a fim de evitar possíveis danos por descargas eletrostáticas. ADVERTÊNCIA Não opere radiotransmissores a menos de 6 metros de distância deste equipamento. Esse procedimento pode resultar em erro nas leituras de pressão, gerando alarmes falsos e desligamento automático. Procedimentos de acionamento 1. Conecte as fontes de gás ao sistema do ventilador modelo 3100B: a. Linha de oxigênio no conector de entrada do misturador de ar externo /O2. b. Linha de ar no conector de entrada do misturador de ar externo/O2 e no conector de entrada “Air Cooling” (resfriamento de ar) do oscilador. c. Saída do misturador de ar externo/O2 no conector de oxigênio DISS do painel traseiro da unidade de controle com a identificação “Inlet from Blender” (entrada do misturador). 767164-106 Rev. R 60 HFOV 3100B 2. Inspecione o diafragma do controlador em busca de cortes e rasgos. Caso observe qualquer dano, não continue este procedimento. Entre em contato com o suporte técnico da CareFusion. 3. Conecte o circuito do paciente e o umidificador externo ao modelo 3100B utilizando os procedimentos de montagem descritos no Capítulo 6. ADVERTÊNCIA Não tente substituir a configuração do circuito a partir de outro instrumento. A utilização de circuitos que não sejam dos modelos 3100A ou 3100B poderá ser prejudicial ao paciente e ao operador, além de causar danos ao equipamento. O circuito do paciente descrito neste manual foi especialmente projetado para uso com o ventilador modelo 3100B. ATENÇÃO Ao conectar o circuito do paciente, certifique-se de que ele esteja devidamente apoiado por um braço de sustentação, conforme descrito no Capítulo 6, Montagem e instalação. O descumprimento a esta recomendação resultará na desconexão do circuito do paciente (devido às forças oscilatórias) ou no acúmulo da condensação do umidificador nas vias aéreas do paciente. 4. Conecte todas as linhas de controle do circuito do paciente, codificadas por cores, bem como a linha sensora de pressão (transparente) às respectivas localizações no circuito, conforme descrito no Capítulo 6. ATENÇÃO Tome cuidado para não ondular ou perfurar as linhas de controle ou sensoras (que entram e saem do circuito do paciente) durante a montagem ou operação do ventilador, pois isso prejudicará o funcionamento dos alarmes de segurança, de advertência, de precaução e/ou dos controles de limite de pressão. 5. Utilizando a tampa de borracha fornecida com produto, tampe a porta de conexão do tubo endotraqueal do circuito do paciente. 6. Ligue a chave de força principal (o LED verde do botão Iniciar/Parar deverá estar apagado). Alguns LEDs de alarme ficarão acesos quando o aparelho for ligado pela primeira vez. ADVERTÊNCIA Alarmes sonoros indicam uma condição potencialmente prejudicial ao paciente, não devendo ser ignorados. Caso o alarme não seja prontamente atendido, o paciente poderá ser gravemente afetado, ou ser até mesmo levado à morte, além de ocorrerem danos no equipamento. ATENÇÃO Antes de realizar a calibração do circuito do paciente, verifique se o registro está fechado. Se o registro do coletor de umidade permanecer aberto, o circuito do paciente poderá não ficar calibrado (39 -43 cmH2O) e, conseqüentemente, a Pa administrada será reduzida. ADVERTÊNCIA Certifique-se de que a ventoinha localizada na parte traseira do invólucro do controlador esteja funcionando. 7. Efetue a calibração do circuito do paciente em relação ao sistema. (Essas instruções também podem ser encontradas na etiqueta localizada na lateral da unidade de controle.) a. Ative a pressão da fonte de gás e defina o fluxo de polarização em 20 LPM. Faça a leitura de fluxo no centro da esfera, olhando na altura do medidor de fluxo. 767164-106 Rev. R Manual do operador 61 b. c. Ajuste o alarme de Pa máxima em 59 cmH2O. Coloque o Ajuste da Pressão Média em Máx (gire totalmente no sentido horário). d. Pressione e segure o botão RECONFIGURAR enquanto observa a leitura digital da pressão média. É normal que o LED indicador de bateria fraca se acenda quando o botão de reconfiguração é pressionado. e. Ajuste a calibração do circuito do paciente no lado direito da unidade de controle, a fim de atingir uma Pa de 39 a 43 cmH2O. Não aperte demais; caso não consiga obter a pressão especificada, procure identificar o ponto de vazamento. f. Solte o botão RECONFIGURAR; o LED Bateria Fraca deverá estar apagado. ATENÇÃO Não aperte demais o parafuso de calibração do circuito do paciente, pois isto poderá danificar o dispositivo. Ele pára automaticamente ao aproximar-se do limite de ajuste. 8. 9. Execute o teste de desempenho do ventilador descrito na seção “Somente com o circuito do pacientes desligado”. (Essas instruções também podem ser encontradas na etiqueta localizada na parte superior da unidade de controle.) a. Tampe o conector em Y do circuito do paciente e ligue as duas fontes de gás. b. c. Ajuste o FLUXO DE POLARIZAÇÃO em 30 LPM. Coloque o botão de pressão média “ADJUST” na posição 12 horas. d. Defina o alarme de Pa máxima para 35 cmH2O. e. Pressurize o sistema, pressionando e segurando os botões RECONFIGURAR e AJUSTE para obter uma pressão média de 29 a 31 cmH2O. f. Ajuste a FREQUÊNCIA para 6, % de Tempo-I em 33 e pressione INICIAR/PARAR para ligar o oscilador. g. Ajuste a ENERGIA para 6,0. h. Ao obter uma leitura de ∆P estável, verifique se as leituras de ∆P e Pa estão na faixa especificada para a sua altitude (observe a Figura 7.1). Pressione o botão INICIAR/PARAR para interromper o funcionamento do oscilador. 10. Com o ajuste de pressão média ou de fluxo de polarização, obtenha um valor de pressão média das vias áreas com uma diferença de até 2 cmH2O em relação ao nível desejado. Certifique-se de que o fluxo de polarização seja suficiente (consulte o Capítulo 9, Diretrizes clínicas). 11. Verifique o funcionamento dos marcadores dos alarmes “Definir Pa Máx” e “Definir Pa Mín”, ajustando o marcador correspondente à pressão máxima abaixo do valor da pressão média estabelecida e o marcador de pressão mínima acima do valor da pressão média estabelecida. 12. Estes marcadores de alarme devem ser configurados nos valores desejados, que, em geral, correspondem à faixa entre 2 e 5 cmH20 acima (marcador de pressão máxima) e abaixo (marcador de pressão mínima) da pressão média estabelecida. 13. Com os dedos, comprima o tubo sensor de pressão (transparente de 1/8") do circuito do paciente, a fim de verificar o funcionamento do alarme “Pa > 60 cmH2O”. 14. Pressione o botão RECONFIGURAR até apagar o LED “Pa < 5 cmH2O”, para restabelecer a pressão média das vias aéreas. 767164-106 Rev. R 62 HFOV 3100B 15. Aperte novamente o tubo sensor de pressão do circuito do paciente e observe o nível de limitação da pressão média. 16. Posicione o ventilador para estabelecer a conexão com o paciente. Solte o controle Trava de Posição e ajuste o ângulo da unidade de controle a fim de melhorar o acesso ao paciente, bem como a visualização do mesmo. Aperte novamente a trava de posicionamento. 17. Defina a % de oxigênio, a pressão média e ∆P desejadas para o paciente. ∆P afetará a Pa dependendo da razão entre taxa de fluxo e Pa. Quanto menor ela for, mais intenso será o efeito. ATENÇÃO A concentração fracionada de oxigênio inspirado deve ser acompanhada por um monitor de oxigênio. A administração de oxigênio em excesso pode ser prejudicial ao paciente. É essencial que o sistema forneça a mistura de gases prescrita. 18. Retire a tampa do circuito do paciente. Ajuste o umidificador externo a fim de estabelecer a temperatura desejada para o gás na porta de temperatura das vias aéreas do paciente. Conecte o circuito ao tubo endotraqueal do paciente. ADVERTÊNCIA ° A temperatura do gás das vias aéreas proximais não deve ultrapassar 41 C em nenhuma hipótese. Excesso de temperatura poderá ser prejudicial às membranas das vias aéreas superiores do paciente. ADVERTÊNCIA Do Not use the 3100B ventilator in environments where the ambient temperature is at or above 84°F (28°C). O uso do ventilador em tais ambientes reduzirá drasticamente a umidade relativa nas vias aéreas do paciente, podendo resultar em ressecamento. ATENÇÃO O paciente submetido a tratamento com o ventilador deverá ser permanentemente assistido por um profissional da área de saúde treinado, que possa agir rapidamente em casos de alarme ou outra indicação de problema. 19. Pressione o botão Reconfigurar até o LED “Pa < 5 cmH2O” se apagar e a pressão média ser restabelecida. 20. Ajuste o controle Energia na ∆P desejada (consulte o Capítulo 8). 21. Durante a ventilação do paciente, reajuste a frequência, a % de tempo inspiratório, a energia (de alimentação elétrica), a pressão média e o fluxo de polarização, conforme for necessário. ADVERTÊNCIA Em nenhuma hipótese o ventilador deverá ser usado na presença de anestésicos inflamáveis, devido ao risco de explosões. 767164-106 Rev. R Manual do operador 63 ATENÇÃO Não coloque sobre o pacote de controle nenhum tipo de acessório contendo fluidos, com peso superior a 4 Kg, ou que ultrapasse a largura/altura do equipamento em mais de quinze centímetros. Isto poderá causar o tombamento do ventilador, resultando em efeitos prejudiciais para o paciente ou operador, bem como em avarias no equipamento. Verificação de desempenho Figura 7.1. Testes de desempenho do ventilador. Os dois gráficos exibidos na Figura 7.1 destinam-se a orientar o operador no ajuste dos controles de energia, pressão média e fluxo de polarização, bem como garantir que o 3100B esteja funcionando normalmente, sem problemas. O gráfico esquerdo indica o ajuste aproximado do controle de energia necessário para se atingir um determinado valor de ∆P. O gráfico direito ilustra o fluxo de polarização requerido para se atingir uma faixa de pressões médias com controle de rotação simples Ajuste da Pressão Média. Ao estabelecer um determinado valor de pressão média, determine o fluxo de polarização que permitirá ajustar os valores superior e inferior relativos ao intervalo da pressão média. Ajuste o controle Ajuste da Pressão Média na posição “12h” e defina o fluxo de polarização conforme o indicado no gráfico, em um 767164-106 Rev. R 64 HFOV 3100B valor que coloque o valor de Pa em nível intermediário. Durante o funcionamento do sistema, estando ou não ativo o circuito do paciente, a relação entre os controles e os valores de pressão em desenvolvimento e em exibição fornecerão uma rápida indicação sobre o desempenho do sistema. 767164-106 Rev. R HFOV 3100B 65 Capítulo 8 Manutenção e solução de problemas Este capítulo aborda os procedimentos de manutenção e solução de problemas do modelo 3100B com os quais o operador e o técnico de manutenção deverão estar familiarizados. Observação A CareFusion ou seus representantes oficiais tornarão disponíveis, mediante solicitação, diagramas de circuito, listas de peças de componentes, descrições, instruções de calibração ou outras informações que auxiliem o pessoal técnico qualificado em fábrica a reparar as peças do equipamento classificadas como passíveis de conserto. Para participar do programa de treinamento, entre em contato com o CareFusion Service Department (departamento de manutenção e serviços) a fim de obter a programação e os valores de nossas aulas de treinamento biomédico. ADVERTÊNCIA A execução de procedimentos de manutenção em desacordo com as recomendações deste capítulo poderá resultar em efeitos prejudiciais ao paciente ou operador, além de danos ao equipamento. Limpeza externa Quando é necessária a limpeza da superfície do 3100B, recomenda-se utilizar um desinfetante líquido suave na parte externa do equipamento. Não borrife líquidos de limpeza diretamente na superfície externa; umedeça o pano de limpeza e torça-o até que fique quase seco, antes de utilizá-lo. Não deixe que gotas do líquido caiam no equipamento. Observação Não utilize álcool ou líquidos para esterilização na superfície externa do 3100B. Evite também o uso de solventes ou produtos abrasivos. Procedimentos de manutenção efetuados pelo operador Os procedimentos de manutenção efetuados pelo operador são os seguintes: Esvaziar o coletor de água. Trocar os elementos do cartucho de filtro de entrada de gás comprimido. Substituir a bateria do alarme de falha de energia. Limpar o filtro de algodão da coluna. Substituir o circuito do paciente. Esvaziamento do coletor de umidade O coletor de umidade deve ser esvaziado conforme descrito adiante. ATENÇÃO O coletor de água deve ser drenado periodicamente. Se o ventilador estiver em funcionamento, deixe uma pequena quantidade de água no fundo do coletor para vedar o fluxo e a pressão entre o ventilador e a saída do dreno. 767164-106 Rev. R 66 HFOV 3100B A abertura do registro situado no fundo do coletor abrirá o dreno. Deve-se evacuar o conteúdo do coletor em um recipiente descartável ou que permita a desinfecção posterior. O coletor poderá ser completamente esvaziado quando o ventilador 3100B não estiver em funcionamento. ATENÇÃO Antes de realizar a calibração do circuito do paciente, verifique se o registro está fechado. Se o registro do coletor de umidade permanecer aberto, o circuito do paciente poderá não ficar calibrado (39 - 43 cmH2O) e, conseqüentemente, a Pa administrada será reduzida. Substituição do cartucho de filtro de entrada de gás comprimido Os cartuchos de 0,1 mícron são posicionados nos conectores DISS da entrada do misturador (oxigênio) e da entrada de resfriamento de ar. O objetivo dos filtros é reter a umidade bem como toda e qualquer partícula de sujeira, para impedir sua penetração no ventilador modelo 3100B. ATENÇÃO Os cartuchos de filtro de entrada para as entradas de ar e gases misturados do ventilador devem ser substituídos no mínimo a cada 500 horas de funcionamento, conforme descrição contida neste capítulo. O equipamento poderá ser danificado e/ou o paciente ser lesionado se os cartuchos de filtro não forem substituídos ou se forem utilizados cartuchos não autorizados. Utilize apenas cartuchos CareFusion (caixa com 10, N.º de peça 767163). O intervalo mínimo de troca recomendado é de 500 horas de operação. No entanto, o nível de agentes contaminantes nas linhas de gás dos hospitais poderá ser superior ao normal. Caso esteja utilizando o ventilador modelo 3100B pela primeira vez em um novo local do estabelecimento hospitalar, verifique, após 100 horas de operação, a existência de contaminantes que limitem o fluxo nos cartuchos de filtro. Efetuada essa primeira verificação, repita-a após 300 horas para determinar se o intervalo de troca com 500 horas de funcionamento é apropriado. Um cartucho de filtro com acúmulo de agentes contaminantes que restrinjam o fluxo fará com que o conector DISS se solte. Por fim, o sistema irá disparar o alarme Gás de Origem Fraco. Consulte o Capítulo 5 para obter uma descrição dessa indicação de alarme. O procedimento de substituição de cartuchos é o seguinte: 1. Desligue e desconecte as linhas de fonte de oxigênio e de ar. 2. Desparafuse o corpo do filtro de entrada. 3. Remova o cartucho antigo. 4. Instale um novo cartucho. (Junto com o modelo 3100B, é enviada uma caixa de 10 cartuchos de reposição, número de peça 767163, como acessório.) 5. Aparafuse novamente o filtro. 6. Registre a leitura do medidor de tempo transcorrido, localizado na parte traseira do 3100B. ATENÇÃO O corpo do cartucho deve estar firmemente aparafusado na parte traseira. Instalações frouxas ou mal feitas podem causar o escape de gás ou até mesmo a expulsão do corpo do cartucho. Se o corpo do cartucho for expelido, o ventilador deixará de funcionar. 767164-106 Rev. R Manual do operador 67 Substituição da bateria do alarme Falha de Energia Quando estiver aceso o LED indicador de bateria fraca (alarme de precaução), situado no painel frontal da unidade de controles, existe uma indicação de problema na bateria do alarme Falha de Energia. Deve-se substituí-la assim que possível. Obtém-se acesso a essa bateria através da porta no painel traseiro. Utilize uma bateria de 9 volts de boa qualidade. Limpeza do filtro de algodão da coluna Após cada paciente, inspecione e limpe o filtro de algodão da coluna do ventilador oscilatório modelo 3100B. Remova o elemento do filtro de seu suporte situado na parte traseira da coluna. Sacuda-o para tirar a poeira, lave com água morna e sabão, seque e coloque novamente no suporte. Do contrário, o fluxo de resfriamento de ar para o controlador de onda quadrada do oscilador terminará por sofrer restrições significativas. Essas restrições podem causar o superaquecimento do controlador, bem como problemas no funcionamento do oscilador. Substituição do circuito do paciente Substitua o circuito do paciente com a frequência determinada segundo as orientações de sua instituição para pacientes ventilados de forma convencional. Descarte os três diafragmas/capas de pressão, bem como o conjunto formado por fole/coletor de umidade - não reutilize esse itens em hipótese alguma. O corpo do circuito do paciente destina-se à utilização em um único paciente. ATENÇÃO Não use solventes na limpeza do diafragma pois eles podem afetar o material, causando o desgaste prematuro do equipamento. ATENÇÃO Antes de conectar o circuito do paciente ao ventilador 3100B, certifique-se da integridade do diafragma do controlador, inspecionando-o quanto à presença de rachaduras ou rompimentos. Se forem observados quaisquer danos, não prossiga com a ventilação do paciente, pois isso poderá causar um defeito no ventilador. Para obter assistência, entre em contato com o suporte técnico da CareFusion imediatamente. 767164-106 Rev. R 68 HFOV 3100B Calibração do circuito do paciente Antes de utilizar o circuito em um paciente, deve-se calibrar cada circuito do modelo 3100B por meio do seguinte procedimento: 1. Feche o conector em Y do circuito do pacientes e ligue o gás do fluxo de polarização. 2. Ajuste o alarme Pa Máx para 59 cmH2O. 3. Gire o controle Ajuste da Pressão Média para “Máx.”. 4. Ajuste o fluxo de polarização para 20 LPM. 5. Pressione o segure o botão RECONFIGURAR (oscilador desligado). 6. Observe a tela Pressão Média e ajuste o parafuso de calibração do circuito do paciente até obter um valor entre 39 e 43 cmH2O. ATENÇÃO Não aperte demais esse parafuso, pois isso poderá causar danificar o dispositivo. O parafuso irá parar automaticamente ao atingir o limite de ajuste. NÃO FORCE-O ALÉM DESTE LIMITE! Outra calibração periódica programada Há duas outras funções do ventilador modelo 3100B que requerem calibração periódica: 1. Alimentação CC da unidade de controle 2. Calibração do transdutor do monitor de pressão das vias aéreas A manutenção da perfeita calibração dessas funções é extremamente importante para o funcionamento adequado do ventilador modelo 3100B. Se, a qualquer momento, ocorrerem divergências de calibração que não possam ser resolvidas com os procedimentos normais descritos a seguir, não tente tratar pacientes com o ventilador. Entre em contato com a CareFusion imediatamente para obter assistência. O acompanhamento do intervalo de calibração para essas funções é feito pelo medidor de tempo transcorrido (24), situado no painel traseiro da unidade de controle. Deve-se efetuar a calibração ao menos a cada 2.000 horas, ou quando houver divergência de valores. São necessários um voltímetro digital inspecionado pelo National Bureau of Standards (Departamento Nacional de Normas dos Estados Unidos) e um transdutor de medidas de pressão inspecionado pelo National Institute of Standards and Technology (Instituto Nacional de Normas e Tecnologia dos Estados Unidos) para efetuar a calibração correta da fonte de alimentação e do monitor de pressão nas vias aéreas. Para assegurar uma instalação precisa, todas as calibrações periódicas devem ser realizadas com o ventilador modelo 3100B à temperatura ambiente e antes do funcionamento do oscilador por longos períodos de tempo. Se o oscilador estiver quente pelo funcionamento, deixe-o sem funcionar por ao menos uma hora antes de começar a calibração. ATENÇÃO As tampas da unidade de controle, da coluna ou de qualquer outra parte do ventilador não devem ser removidas pelo usuário. Para evitar riscos de choque elétrico, deixe todo e qualquer serviço que requeira a remoção da tampa sob a responsabilidade de um técnico qualificado para reparo de equipamentos biomédicos. 767164-106 Rev. R Manual do operador 69 Calibração da fonte de alimentação CC Para executar o procedimento de calibração da fonte de alimentação CC, na unidade de controle, faça o seguinte: 1. Desligue o ventilador 3100B e desconecte o aparelho da tomada CA. 2. Remova a tampa da coluna traseira. 3. Reconecte o ventilador 3100B na tomada e ligue-o. 4. Observe a Figura 8.2, a fim de localizar os pontos de ajuste do potenciômetro (encaixes para chave de fenda) R9, R57 e, por fim, R82 para a fonte de alimentação CC. Podem ser encontrados logo abaixo dos componentes eletrônicos de controle do oscilador. Figura 8.2. Potenciômetros de ajuste da fonte de alimentação. 5. 6. Conecte o fio negativo de um voltímetro digital ao terminal +5V Com da fonte de alimentação CC. Conecte o fio positivo do voltímetro digital ao terminal de +5V da fonte de alimentação CC. Observação Caso ajustes se façam necessários, remova a tampa da coluna frontal. 7. Se necessário, faça o ajuste de R9 para obter uma leitura de +5 volts ± 0,25 no voltímetro digital. 8. 9. Conecte o fio negativo do voltímetro ao terminal Com de ±15V. Conecte o fio positivo do voltímetro ao terminal de -15V. 10. Se necessário, faça o ajuste de R57 para obter uma leitura de -15 volts ± 0,75 volts. 11. Conecte o fio positivo do voltímetro ao terminal de +15V. 12. Se necessário, faça o ajuste de R82 para obter uma leitura de +15 volts ± 0,75 volts. 13. Concluída a calibração, recoloque as tampas da coluna. 767164-106 Rev. R 70 HFOV 3100B Calibração do transdutor do monitor de pressão das vias aéreas Para executar o procedimento de calibração do transdutor do monitor de pressão das vias aéreas, faça o seguinte: 1. Localize os controles de ajuste por chave de fenda identificados como ZERO e CALIBRAÇÃO do transdutor de pressão, localizados no painel traseiro do da unidade de controle, abaixo do compartimento da bateria (Figura 4.2). Tenha à mão uma chave de fenda pequena para efetuar qualquer ajuste necessário. 2. Conecte um medidor de leitura digital ao transdutor de pressão na "perna" inferior de um conector em "T" de 1/8". Prenda um dos “braços” do conector em T diretamente no encaixe do sensor de pressão do conector em Y do circuito do pacientes. Conecte o tubo sensor de pressão Tygon de 1/8" do 3100B diretamente no outro “braço” do conector em T. 3. Feche a extremidade do conector em T do circuito do paciente com uma tampa de borracha nº 1. Ative a pressão do gás de fluxo de polarização, pressione o botão Reconfigurar até a Pa subir e crie uma pressão média de 39 a 43 cmH2O (conforme a leitura no medidor do transdutor) utilizando os controles Pressão Média e Fluxo de Polarização, conforme a explicação contida na seção “Acionamento” do Capítulo 6. 4. Remova a tampa nº 1 e ajuste o controle ZERO situado no painel traseiro até que a leitura digital do monitor de pressão média corresponda à leitura do medidor do transdutor de pressão, com variação de ±0,2 cmH2O. Em geral, essa leitura corresponde a valores entre 0,2 e 0,3 cmH2O. 5. Recoloque a tampa, pressione o botão Reconfigurar até a Pa subir e restabeleça a leitura da pressão média de 39 a 43 cmH2O no medidor do transdutor, conforme explicado na etapa 3 acima. Ajuste o controle CONFIGURAÇÃO, localizado no painel traseiro, até que a leitura do monitor de pressão média corresponda à do medidor do transdutor de pressão, com variação de ±0,2 cmH2O. Se o controle CALIBRAÇÃO não precisar de ajustes, a calibração estará concluída. Caso contrário, repita as etapas 4, 5 e 6 (normalmente, até duas vezes), até que o nível próximo de zero e os níveis de 39 a 43 cmH2O estejam na faixa de ±0,2cmH2O. Feito isso, o procedimento de calibração do transdutor de pressão estará concluído. A calibração realizada foi mais fino do que a especificação de “±2% de leitura ou ±2,0 cmH2O”, a fim de permitir pequenos ajustes antes da próxima calibração necessária, ou seja, após 2.000 horas de funcionamento. 6. 7. 8. 767164-106 Rev. R Manual do operador 71 Manutenção periódica programada Existem três outros intervalos de manutenção programada sugeridos pela CareFusion, com base nos dados dos testes de durabilidade acelerada e histórico de utilização clínica. São eles: 1. A cada 3 (três) anos ou 4.000 horas de operação, o que acontecer primeiro, substitua o subconjunto do oscilador (“controlador”) por uma unidade nova ou reformada que possua diafragmas e adaptadores de suporte novos (as peças sujeitas à fadiga por flexão). Um técnico treinado pela fábrica deve fazer esta substituição. 2. A cada 8.000 horas de operação ou 6 (seis) anos, o que acontecer primeiro, substitua todas as partes sujeitas ao desgaste pelo uso e envelhecimento (por exemplo, válvulas solenoides, reguladores, tubulação plástica e ventoinhas de resfriamento) e o subconjunto do oscilador. Um técnico treinado pela fábrica deve fazer a substituição. 3. A cada 7 (sete) anos, substitua o módulo de alimentação elétrica do controlador. Um técnico treinado pela fábrica deve fazer a substituição. Solução de problemas Esta seção destina-se a auxiliar o operador na identificação e correção de problemas relacionados ao funcionamento do sistema 3100B. Para obter assistência, é possível entrar em contato com o departamento de suporte técnico da CareFusion 24 horas por dia, 7 dias por semana. Considerações especiais relativas ao ambiente Quantidades excessivas de poeira e fiapos nas áreas próximas ao 3100B poderão causar problemas no funcionamento, pelo bloqueio da ventoinha situada na base do aparelho. Recomenda-se manter o ambiente do aparelho o mais limpo e ventilado possível, além de efetuar a manutenção normal do filtro da ventoinha conforme a descrição fornecida anteriormente neste capítulo. Descargas eletrostáticas O 3100B foi desenvolvido e testado para ter uma resistência normal a alta no que diz respeito a ocorrências de descargas eletrostáticas. No entanto, em certas circunstâncias, ainda é possível que as descargas causem danos a componentes do 3100B. A descargas ocorrem quando um indivíduo que tenha acumulado eletricidade estática suficiente em seu corpo e roupas provoca um “choque”, ao tocar um material condutor como metal ou o corpo de outra pessoa. Isto pode danificar os componentes do aparelho caso a carga apresente intensidade suficiente. Para evitar o problema, especialmente em situações em que o nível de umidade é extremamente baixo (quando os níveis de descargas eletrostáticas costumam ser altos), toque o gabinete de metal externo do equipamento antes de entrar em contato com qualquer outro componente. Interferência eletromagnética O 3100B também foi desenvolvido e testado para suportar uma quantidade normal a alta de ocorrências de interferência eletromagnética . No entanto, em certas circunstâncias, é possível que a IEM afete os componentes do sistema. A IEM consiste em ondas eletromagnéticas provenientes de um dispositivo eletrônico que esteja interferindo no funcionamento de outro dispositivo. Estas ondas podem se propagar através do ar ou de fios elétricos. As causas prováveis de IEM em hospitais incluem, entre 767164-106 Rev. R 72 HFOV 3100B outros, sistemas de ressonância magnética, lasers, equipamento de diatermia, cauterizadores, computadores de transmissão e radiotransmissores portáteis. A operação de equipamentos radiotransmissores, por exemplo,, walkie-talkies e telefones celulares, até 6 metros de distância do equipamento poderá causar leituras de pressão incorretas, o que poderia gerar alarmes falsos e o desligamento automático do aparelho. Tais problemas de leitura não se devem a flutuações da pressão real mas sim ao efeito da IEM nos componentes dos circuitos de medição. Cessado o problema, a leitura retorna ao normal. Se a condição de interferência for forte o suficiente e durar o tempo necessário, o alarme >60cmH2O ou <5 cmH2O poderá soar, o que resultará na abertura da válvula de descarga e na interrupção do oscilador. Resolvido o problema de IEM, pressione o botão Reconfigurar, para reiniciar o oscilador. Em geral, é possível corrigir o problema localizando o dispositivo em questão e deslocando-o para cerca de 20 metros de distância. Além da IEM irradiada descrita acima, a IEM conduzida também poderá causar os mesmos problemas, resultando em distúrbios na linha de alimentação CA. Normalmente, os dispositivos que poderão causar esse fenômeno são os computadores pessoais e outros aparelhos com componentes eletrônicos por comutação de alta velocidade. Este tipo de interferência poderá ser difícil de detectar, se houver muitos aparelhos com essas características nas proximidades do equipamento. Além dos equipamentos caros de detecção eletrônica, o único método de se localizar o dispositivo causador do distúrbio é desligar um aparelho de cada vez até que desapareça a interferência. É importante observar que a interferência irradiada proveniente de radiotransmissores portáteis é a mais comum, portanto, aparelhos desse tipo deverão ser isolados em primeiro lugar. A maior parte dos dispositivos utilizados em um hospital é testada quanto a emissões. Portanto, somente um problema no funcionamento do aparelho é que poderá causar um provável distúrbio causado por interferência. 767164-106 Rev. R Manual do operador 73 Gráfico de solução de problemas Utilize o gráfico a seguir como guia na correção de problemas que possam surgir durante a utilização do 3100B. Para obter informações sobre problemas que não constam nesta lista, ou caso haja dúvidas ou questionamentos, entre em contato com o departamento de suporte técnico da SensorMedic . ATENÇÃO A solução de problemas no modelo 3100B deve ser feita “FORA DO PACIENTE”, a fim de evitar situações potencialmente perigosas, como alterações bruscas de Pa. Ocorrência de alarmes visuais/sonoros Condição Alarme Pa > 60 cmH2O exibido Possível causa 1. Paciente com Pa alta e respirando espontaneamente. 2. Obstrução do ramal expiratório. 3. Obstrução da linha sensora de pressão. 4. Interferência de um equipamento radiotransmissor. Alarme do marcador Pa > Pa Máx Def exibido 1. Paciente respirando espontaneamente. 1. Taxa de fluxo de polarização insuficiente. Reajuste a pressão das vias aéreas utilizando um fluxo mais alto. Além disso, considere o estado clínico do paciente. 2. Substitua o circuito do paciente. 3. Substitua o circuito do paciente. 4. Elimine a fonte de interferência. 3. Obstrução do ramal expiratório. 1. Taxa de fluxo de polarização insuficiente. Reajuste a pressão das vias aéreas utilizando um fluxo mais alto. Além disso, considere o estado clínico do paciente. 4. Obstrução da linha sensora de pressão. 2. Altere a configuração. 5. Elevação da temperatura do circuito do paciente. 3. Substitua o circuito do paciente. 2. Configuração incorreta no marcador. 6. Interferência de um equipamento radiotransmissor. Alarme do marcador Pa < Pa Min Def Possível solução 1. Paciente respirando espontaneamente. 2. Configuração incorreta no marcador. 3. Configuração incorreta do ajuste de Pa ou do medidor de fluxo. 4. Queda da temperatura do circuito do paciente. 5. Escape no circuito do paciente ou no umidificador. 6. Escape na capa do diafragma. 7. Interferência de um equipamento radiotransmissor. 767164-106 Rev. R 4. Substitua o circuito do paciente. 5. Verifique e corrija a temperatura do circuito. 6. Elimine a fonte de interferência. 1. Taxa de fluxo de polarização insuficiente. Reajuste a pressão das vias aéreas utilizando um fluxo mais alto. Além disso, considere o estado clínico do paciente. 2. Altere a configuração. 3. Altere a configuração. 4. Verifique e corrija a temperatura do circuito. 5. Elimine o escape ou substitua o circuito. 6. Substitua a capa do diafragma. 7. Elimine a fonte de interferência. 74 HFOV 3100B Condição Alarme Pa < 5 cmH2O exibido Possível causa 1. Configuração incorreta do ajuste de Pa ou do medidor de fluxo. 2. Escape no umidificador ou no circuito do pacientes, incluindo desconexão do paciente. 3. Escape na capa do diafragma. Possível solução 1. Altere a configuração. 2. Elimine o escape ou substitua o circuito. 3. Substitua a capa do diafragma. 4. Elimine a fonte de interferência. 5. Feche o registro do coletor de umidade. 4. Interferência de um equipamento radiotransmissor. 5. Registro do coletor de umidade aberto O oscilador parou de funcionar sem a ocorrência de nenhum outro alarme 1. O nível de energia está muito baixo e ∆P está em um nível inferior ou igual a 7 cmH2O. Alarme Gás de Origem Fraco 1. Pressão de entrada inferior a 30 psi misturador ou ar de refrigeração. 2. Falha do oscilador. 2. O filtro de entrada precisa ser substituído. 3. Restrição do fluxo nas linhas de alimentação de gás. 4. Escape interno. Alarme Bateria Fraca Alarme Oscilador Superaquecido 1. Ajuste a configuração na ∆P desejada. 2. Ligue para a assistência técnica da CareFusion. 1. Verifique as linhas de entrada de gás. 2. Substitua os filtros. 3. Substitua as linhas de alimentação. 4. Ligue para a assistência técnica da CareFusion. 1. Tensão da bateria inferior ao nível ideal. 1. Substitua a bateria. 2. Bateria desconectada. 2. Reconecte a bateria adequadamente. 1. Não há fluxo de gás de refrigeração. 1. Certifique-se de que esteja conectada a alimentação de gás de refrigeração. 2. Oscilador superaquecido devido ao fluxo insuficiente de gás de refrigeração. 3. Oscilador superaquecido devido a falhas mecânicas de seu subsistema. 2. Examine o fluxo do gás de refrigeração, verificando se há obstruções no filtro ou na mangueira de alimentação - substitua-os, se necessário. 3. Ligue para a assistência técnica da CareFusion. 767164-106 Rev. R Manual do operador 75 Falhas ocorridas durante a verificação Condição Falha de energia/Reconfiguração Possível causa 1. A alimentação CA foi removida do sistema ou houve uma interrupção da alimentação principal. 2. Falha na fonte de alimentação interna. Possível solução 1. Verifique o cabo. Se estiver tudo bem, verifique outro equipamento que estiver compartilhando a mesma tomada. Se estiver tudo bem, é possível que seja uma falha interna. Entre em contato com o departamento de serviço da CareFusion. Para ligar o oscilador após corrigir o problema, ligue o sistema, pressione e segure o botão “RECONFIGURAR” para estabelecer a Pa e, em seguida, pressione a chave Parar/Iniciar. 2. Ligue para a assistência técnica da CareFusion. Calibração do circuito do paciente não obtida Reprovação no teste de desempenho do ventilador - Pa fora do intervalo (BAIXA) 1. Escape no circuito do paciente ou nas conexões do umidificador. 1. Elimine o escape ou substitua o circuito do paciente. 2. Configuração incorreta do medidor de fluxo. 2. Ajuste o medidor de fluxo para LPM, olhando bem no centro da esfera. 3. Registro do coletor de umidade aberto 3. Feche o registro do coletor de umidade. 4. Escape interno ou ajuste mal feito. 4. Ligue para a assistência técnica da CareFusion. 1. Calibração incorreta do circuito do paciente. 1. Efetue a calibração do circuito do paciente. 2. O centro da esfera do medidor de fluxo não foi utilizada para se efetuar o ajuste de 20 LPM. 3. A faixa de altitude utilizada está incorreta. 4. Falha interna. Reprovação no teste de desempenho do ventilador - Pa fora do intervalo (ALTA) 1. Calibração incorreta do circuito do paciente. 2. O centro da esfera do medidor de fluxo não foi utilizada para se efetuar o ajuste de 20 LPM. 3. A faixa de altitude utilizada está incorreta. 4. Falha interna. 767164-106 Rev. R 2. Ajuste o fluxo de acordo com o centro da esfera. 3. Utilize a faixa de altitude adequada às suas instalações. 4. Ligue para a assistência técnica da CareFusion. 1. Efetue a calibração do circuito do paciente. 2. Ajuste o fluxo de acordo com o centro da esfera. 3. Utilize a faixa de altitude adequada às suas instalações. 4. Ligue para a assistência técnica da CareFusion. 76 HFOV 3100B Condição Reprovação no teste de desempenho do ventilador - ∆P fora do intervalo (BAIXA) Possível causa 1. O tubo entre o fluxo de polarização e o umidificador foi encurtado para menos de 76 cm ou um tubo diferente do fornecido com o circuito está sendo utilizado. 2. A alimentação não foi ajustada para 6. 3. Características da compressão do umidificador estão permitindo queda da ∆P. Possível solução 1. Utilize os tubos de fluxo de polarização fornecidos com o circuito e não os encurte. 2. Ajuste a alimentação para 6. 3. Efetue a derivação do umidificador para realizar o teste de desempenho e, em seguida, reconecte-o. 4. Ligue para a assistência técnica da CareFusion. 4. Falha interna. Reprovação no teste de desempenho do ventilador - ∆P fora do intervalo (ALTA) 1. O oscilador não está aquecido. 2. A faixa de altitude utilizada está incorreta. 3. Falha interna. 1. Deixe que o oscilador se aqueça por 5 minutos. 2. Utilize a faixa de altitude adequada às suas instalações. 3. Ligue para a assistência técnica da CareFusion. 767164-106 Rev. R Manual do operador 77 Operação imprevista Condição O oscilador se desliga e a válvula de descarga se abre durante a operação Possível causa 1. Alterações drásticas na Pa devido a alguma mudança crítica no controle envolvendo o ajuste de Pa. 2. O tubo endotraqueal desconectou-se. 3. Interferência de um aparelho radiotransmissor. Possível solução 1. Restabeleça a Pa e efetue todos os ajustes menores utilizando o ajuste do medidor de fluxo. Observação: consulte o Capítulo Diretrizes clínicas para obter informações sobre os requisitos mínimos de fluxo. 2. Reconecte o tubo endotraqueal. 3. Identifique e afaste o dispositivo causador do problema. Não é possível ligar o oscilador após uma desconexão temporária como, por exemplo, sucção de rotina. 1. Para reiniciar o oscilador, primeiramente, a Pa deverá ser >5 cmH2O, mas para se alcançar uma Pa >5 cmH2O, o oscilador deverá estar ligado. 1. Reduza a energia e aumente a Pa para atingir o nível. Para tal, utilize o medidor de fluxo e o controle Ajuste de Pa. Em seguida, aumente a alimentação enquanto mantém a Pa no alvo ajustando para baixo o medidor de fluxo ou a válvula de controle da Pa. Pa instável - saltos de 2 a 3 cmH2O 1. Acúmulo de água na válvula de controle da Pa. 1. Ajuste a altura do circuito para melhorar a drenagem. 2. Paciente respirando espontaneamente. 2. Taxa de fluxo de polarização insuficiente. Reajuste a pressão das vias aéreas utilizando um fluxo mais alto. Além disso, considere o estado clínico do paciente. 3. Desgaste ou defeito da capa do diafragma. 4. Falha interna. 3. Substitua a capa dos diafragmas. 4. Ligue para a assistência técnica da CareFusion. O umidificador não está funcionando de forma adequada 1. Calor excessivo do controlador 2. Temperatura ambiente > 28°C 1. Certifique-se de que o gás de resfriamento esteja conectado. Tente uma conexão de origem diferente para o gás de resfriamento. 2. Diminua a temperatura ambiente. A Pa avança em > 5 cmH2O quando se tenta ajustá-la com a válvula de ajuste da Pa. 1. Desgaste ou capa do diafragma assentada de forma incorreta. 2. Falha interna. 2. Ligue para a assistência técnica da CareFusion. O oscilador produz um ruído agudo 1. Defeito na capa do diafragma. 1. Substitua a capa do diafragma. 767164-106 Rev. R 1. Substitua a capa dos diafragmas. 78 HFOV 3100B Suprimentos e peças de reposição É possível solicitar peças e suprimentos telefonando para o CareFusion Customer Service Department (departamento de atendimento ao cliente da CareFusion). O representante de atendimento ao cliente poderá responder a perguntas sobre peças corretas, configurações e preços. 11744-730K Circuitos não equipados com filtro para o umidificador F+P 730 11744-850K Circuitos não equipados com filtro para o umidificador F+P 850 11744-HRCK Circuitos não equipados com filtro para o umidificador Hudson RCI 766896 Conjunto de diafragma/capa (caixa com 4) 766897 Fole/coletor de umidade (caixa com 4) 767163 Cartucho de filtro de gás (pacote com 10) 766595 Tubulação do umidificador 766798 Elemento de filtro de algodão da coluna 765742 Tira de fixação, circuito do paciente 770566 Suporte ajustável com anel, circuito do paciente 768965 Suporte de montagem, umidificador, 77mm (RCI ConchaTherm) 768968 Suporte de montagem, umidificador, 30 mm (Fisher e Paykel) 11437 Tubulação de conexão (uma tubulação de cada nas cores vermelha, azul e verde) para circuitos não filtrados 11438 Tubulação de conexão (uma tubulação de cada nas cores vermelha, azul e verde) para circuitos filtrados. Figura 8.3. Peças do circuito do paciente. 767164-106 Rev. R Manual do operador 79 Nota Os circuitos equipados incluem: • Circuito flexível do paciente • Tampões/diafragmas • Foles/coletores de água • Tubulação de conexão 16390-101 Circuito equipado com filtro para o umidificador F+P 730 16390-102 Circuito equipado com filtro para o umidificador F+P 850 16390-103 Circuito equipado com filtro para o umidificador Hudson RCI (21v) 12151 Filtro inspiratório (12 por estojo) 12152 Com filtragem expiratória (25 por estojo) 767164-106 Rev. R 80 HFOV 3100B Esta página foi deixada em branco intencionalmente. 767164-106 Rev. R HFOV 3100B 81 Capítulo 9 Diretrizes clínicas Estratégias de tratamento O 3100B não é indicado para uso em bebês ou crianças pequenas. As diretrizes clínicas descritas a seguir refletem as estratégias e aplicações desenvolvidas durante o estudo de controle aleatório prospectivo MOAT II (Multicenter Oscillatory ARDS Trial). Um teste publicado recentemente pela rede National Institutes of Health ARDS (Institutos Nacionais de Saúde ARDS nos Estados Unidos), comparando uma estratégia “protetora dos pulmões” que utiliza volumes correntes inferiores (< 6 ml/kg) e pressões de platô (< 30 cmH2O) com uma estratégia que emprega volumes correntes mais altos, relatou uma redução total de 9% na mortalidade. A ventilação oscilatória de alta frequência é um método alternativo que, teoricamente, atinge os objetivos de uma ventilação que protege os pulmões. A ventilação oscilatória de alta frequência consegue efetuar a troca de gases aplicando uma pressão média constante nas vias aéreas, superior à geralmente aplicada durante a ventilação convencional. Dessa forma, este tipo de ventilação permite a manutenção do recrutamento alveolar ao mesmo tempo que evita potencialmente o fechamento e abertura cíclicos das unidades alveolares, bem como as pressões de pico máximo nas vias aéreas que ocorrem com técnicas de ventilação convencionais. Ajuste dos controles para executar as estratégias de tratamento As estratégias são fáceis de se implementar porque, na maioria das situações clínicas, empregam-se somente dois dos cinco controles do 3100B: A pressão média nas vias aéreas e a amplitude da pressão oscilatória (∆P). Os outros três, ou seja, Fluxo de Polarização, Frequência e % de Tempo Inspiratório, raramente sofrem alterações durante o tratamento, conforme a explicação a seguir. Fluxo de polarização A existência de um fluxo contínuo de gás fresco umidificado partindo de um umidificador padrão e de um misturador de ar/oxigênio é requisito fundamental para preencher o circuito com oxigênio e remover o dióxido de carbono. Na maioria das aplicações, deve-se ajustar a taxa de fluxo em no mínimo 20 L/min. No entanto, o efeito do aumento deste controle é relativamente benéfico, a menos que sejam necessárias amplitudes excepcionalmente altas. Nesses casos, o fluxo de polarização deverá ser maior, para garantir que o fluxo de depuração do circuito seja maior do que o fluxo oscilatório do paciente. Caso o fluxo de polarização não esteja adequado, o espaço morto efetivo do circuito do paciente sofrerá um aumento e diminuirá o efeito esperado da ventilação, aumentando-se a amplitude oscilatória (∆P). Além disso, ao operar o ventilador com amplitudes oscilatórias altas, talvez seja necessário aumentar o fluxo para se manter a pressão média nas vias aéreas. Embora as alterações no fluxo de polarização provoquem mudanças na Pa, na prática, é normal uma taxa de fluxo de 20 a 40 L/min. Caso os sinais de retenção de dióxido de carbono persistam, aumente o fluxo de polarização em etapas de 5 L/min a cada 15 minutos. Lembre-se que deverá girar o controle Ajuste da Pa em sentido antihorário para compensar o aumento do fluxo e manter a Pa desejada. Frequência Em adultos, a frequência inicial normal equivale a 5 Hz. Em pacientes que apresentem hipercapnia refratária com amplitude oscilatória maximal, aumenta-se a frequência em etapas, a fim de se melhorar a ventilação. 767164-106 Rev. R 82 HFOV 3100B % de tempo inspiratório Em quase todas as situações terapêuticas, um valor de 33% mostrou-se eficaz para a maioria dos pacientes. Em geral, não se altera esse controle durante o tratamento. FiO2 Para efetuar o ajuste da concentração de oxigênio inspirado (FIO2), a estratégia básica empregada com o 3100B é a mesma aplicada na estratégia de ventilação convencional, ou seja, tornar a concentração mais baixa, conforme tolerado. Pressão média nas vias aéreas e amplitude oscilatória Esses dois controles, ou seja, a pressão média das vias aéreas e a amplitude da pressão oscilatória (∆P), são os principais pontos da estratégia de gerenciamento do paciente com o 3100B: A tabela a seguir resume as variações das configurações dos controles empregadas durante o estudo clínico MOAT II. Desvio médio padrão das configurações do 3100B utilizadas no estudo clínico MOAT II Média (desvio padrão) Peso do paciente (kg) 78 (25) 24 horas 48 horas 72 horas FiO2 0.51 (0.15) 0.52 (0.17) 0.51 (0.15) Pa média (cmH2O) 29 (6) 28 (6) 28 (6) Frequência (Hz) 4.7 (0.7) 4.7 (0.7) 4.5 (0.9) Amplitude (cmH2O) 66 (14) 65 (13) 66 (17) Efetuam-se alterações na pressão média das vias aéreas através de um controle de rotação única que altera a inflação de uma válvula unidirecional cônica que, por sua vez, aumenta a resistência à saída do fluxo de polarização do ramal expiratório do circuito do paciente. O gerenciamento da pressão média nas vias aéreas é fundamental para o controle da oxigenação. Os aumentos efetuados na pressão média das vias aéreas aumentam o volume dos pulmões e, conseqüentemente, da superfície alveolar. Em qualquer nível determinado de amplitude da pressão oscilatória (∆P), em geral, melhora-se a oxigenação aumentando-se a pressão média nas vias aéreas e vice-versa. A seguir, encontram-se estratégias definidas de acordo com determinadas doenças para se efetuar a manipulação da pressão média das vias aéreas. A Pa irá exibir pequenas flutuações de acordo com as variações de temperatura e umidade. O operador deverá estar preparado para efetuar pequenos ajustes à Pa à medida que a temperatura do circuito se eleva ou cai quando se preenche com água fresca o recipiente do umidificador, por exemplo. Efetuam-se alterações na amplitude da pressão oscilatória (∆P)com o controle “Energia” de 10 rotações. Esse controle ajusta o nível da corrente elétrica aplicada à bobina de transmissão do motor linear que desloca o pistão lacrado do diafragma. À medida que a corrente de onda quadrada desloca o pistão rapidamente para frente e para trás na bobina de transmissão, em um padrão aproximado de onda quadrada, as flutuações da pressão de amplitude alta sobrepõem-se simetricamente ao nível da 767164-106 Rev. R Manual do operador 83 pressão média das vias aéreas previamente estabelecido no circuito do paciente, conforme o descrito acima (a uma % de tempo inspiratório de 50%). Embora o 3100B possa gerar uma pressão oscilatória superior a 90 cmH20 entre picos no ponto de fixação do tubo endotraqueal da estrela entre o circuito e o paciente, não há o desenvolvimento dessas pressões na traquéia. Isso acontece porque a impedância do sistema respiratório (do qual o tubo endotraqueal é o elemento dominante) atenua, de forma significativa, essas ondas de pressão de alta frequência, ao mesmo tempo que distorce a sua forma de onda e a transforma em um padrão quase triangular. Por exemplo, a 3 Hz e um ajuste de 19 ml/cmH2O, as perdas são as seguintes: 95% Tubo endotraqueal de 5,0 mm 91% Tubo endotraqueal de 7,0 mm 84% Tubo endotraqueal de 9,0 mm Assim sendo, na definição clínica, um tubo endotraqueal maior irá resultar em formas de onda de pressão distal e redução maiores em PCO2 arterial. Para esclarecer ainda mais o fenômeno da amplitude da pressão oscilatória, considere o seguinte exemplo. Um paciente com uma complacência de 19 ml/cmH2O é conectado ao circuito do 3100B com um tubo endotraqueal de 5,0 mm. O 3100B está funcionando a 3 Hz, 33% de tempo inspiratório, uma pressão média nas vias áreas de 25 cmH2O e uma ∆P de 90 cmH2O. Assim sendo, a pressão proximal máxima das vias aéreas apresenta um pico de 70 cmH2O e um mínimo de menos 20 cmH2O, enquanto que a pressão das vias aéreas traqueais apresenta um pico de aproximadamente 28 cmH2O e um mínimo de 22 cmH2O devido à atenuação de 95% causada por esse tamanho de tubo endotraqueal a 3 Hz. Com a complacência de 19 ml/cmH2O, essa ∆P distal de 6 cmH2O cria um volume corrente de alta frequência de 114 ml em um pulmão mantido em um nível bem inflado, quase constante, pela pressão média das vias aéreas de 25 cmH2O. Em um determinado nível de pressão média das vias aéreas e de frequência, o mecanismo único pelo qual se atinge a ventilação (remoção do dióxido de carbono) é o volume corrente de alta frequência criado pelas amplitudes da pressão oscilatória (∆P). Conseqüentemente, à medida que se aumenta o ajuste do controle “Energia”, aumentam-se o deslocamento do pistão, a ∆P, o volume corrente e a ventilação. Embora seja possível ventilar a maioria dos pacientes com esse método direto de ajuste da ∆P para cima em oposição a um nível alto de PaCO2, há alguns pacientes que requerem uma ∆P ainda maior Sendo esse o caso, a estratégia é tirar vantagem da natureza dependente da frequência da atenuação causada pelo tubo endotraqueal. À medida que se reduz a frequência, a atenuação sofre uma diminuição, ocorrendo uma ∆P distal maior, o que resulta em um aumento no volume corrente liberado. Em geral, a redução da frequência em etapas de 1 Hz é suficiente para se controlar de forma persistente os níveis altos de PaCO2. Em alguns pacientes, é provável que se deva reduzir a frequência para 3Hz. 767164-106 Rev. R 84 HFOV 3100B Objetivos terapêuticos Considerando-se que a pressão alveolar máxima é a causa da ruptura das vias aéreas, a vantagem principal da ventilação oscilatória de alta frequência com relação à ventilação convencional é sua habilidade de se manter a ventilação e oxigenação adequadas a pressões alveolares máximas mais baixas . Por se alcançar a ventilação rapidamente com amplitudes de pressão oscilatória relativamente baixas, é possível controlar os pacientes a pressões médias nas vias aéreas mais altas ao passo que o ventilador funciona a pressões alveolares máximas mais baixas do que os equipamentos convencionais. Esse recurso serve para melhorar a oxigenação, pelo aumento do recrutamento alveolar e nova inflação dos espaços atelectásicos dos pulmões, melhorando, dessa forma, a combinação ventilação/perfusão. Portanto, os objetivos terapêuticos do uso do 3100B são o aproveitamento máximo dessas características exclusivas. Aspectos gerais da estratégia clínica A estratégia clínica para que o estudo clínico MOAT II identificou um objetivo de oxigenação de um nível de SpO2 ≥ 88%, com manutenção da pressão média das vias aéreas até que FiO2 fosse reduzida para ≤ 0,60. O objetivo da PaCO2 esperado correspondia à faixa entre 40 e 70 mm Hg, embora se tolerasse um nível mais alto de PaCO2, contanto que o pH fosse > 7,15. Considerações especiais ATENÇÃO A idade do paciente é um indicador importante no que diz respeito ao volume pulmonar e ao espaço morto anatômico, bem como à demanda metabólica colocada na ventilação. Embora o deslocamento máximo do modelo 3100B seja de, aproximadamente, 365 ml, o volume real fornecido ao paciente depende dos ajustes da alimentação e frequência, do tamanho do tubo endotraqueal e da complacência do sistema respiratório do paciente. ADVERTÊNCIA Durante estudos clínicos aleatórios controlados no 3100B, casos graves de asma e doença pulmonar obstrutiva crônica foram considerados como critérios de exclusão. Os benefícios e/ou riscos associados ao uso do modelo 3100B em tais pacientes são desconhecidos. Sabe-se que a ventilação oscilatória de alta frequência é menos eficaz em doenças que apresentem maior resistência das vias aéreas e seu uso poderá resultar em hiperinflação e retenção de ar. Estes fatores devem ser levados em consideração quando o aparelho for utilizado em tais pacientes. ADVERTÊNCIA Não há dados que sugiram a eficácia da administração de aerossóis durante a ventilação oscilatória de alta frequência. Provavelmente, o uso de uma terapia de aerossol convencional será ineficaz. Portanto, devem ser considerados veículos alternativos para administração de medicamentos para pacientes que requeiram esse tipo de terapia. Os quadros de desempenho da seção 3 deste manual podem ser utilizados como guia para tais relações, mas poderão apresentar pequenas variações, de acordo com pacientes e instrumentos. 767164-106 Rev. R Manual do operador 85 Oxigenação A pressão média das vias aéreas (Pa) foi ajustada para 5 cmH2O acima do valor da Pa utilizada durante a ventilação convencional, pouco tempo antes da transição para a ventilação oscilatória de alta frequência. Os parâmetros de destino da oxigenação foram oximetria de pulso (SpO2) ≥ 88%, com fração de oxigênio inspirado (FiO2) ≤ 0,60. Estabilizado o paciente na ventilação oscilatória, a FiO2 foi reduzida para ≤ 0,60 - contanto que SpO2 fosse ≥ 88%. Foi utilizada uma estratégia de pulmões abertos para otimizar a oxigenação na ventilação oscilatória, aumentando-se a pressão média nas vias aéreas. Caso fosse necessária uma FiO2 > 0,60 para manter a SpO2 ≥ 88%, aumentava-se a Pa em etapas de 2 a 3 cm H2O a cada 20 a 30 minutos até o valor máximo de 45 cm H2O. À medida que a oxigenação melhorava, reduzia-se a FiO2 para manter a SpO2 ≥ 88%. Com FiO2 ≤ 0,50, diminuía-se a Pa em etapas de 1 a 2 cm H2O a intervalos de 4 a 6 horas, contanto que a SpO2 permanecesse dentro do intervalo alvo. Ventilação A amplitude oscilatória inicial (∆P) foi titulada à vibração da parede torácica. A ∆P foi, então, titulada para se atingir uma PaCO2 que estivesse no intervalo alvo de 40 a 70 mmHg e se manter um pH > 7,15. Caso o pH fosse < 7,15, aumentava-se o ajuste de energia para um máximo de “10” com o fim de aumentar a ∆P em etapas de 10 cmH2O. Se não fosse possível atingir uma ventilação adequada na amplitude de pressão máxima, recorriam-se às seguintes intervenções em seqüência: 1. Reduzir a frequência respiratória em graus de 1 Hz até um mínimo de 3 Hz. 2. Esvaziar o manguito do tubo endotraqueal e, em seguida, efetuar uma restauração da Pa ajustando-se os seus controles ou o fluxo de polarização, caso a Pa já estivesse na sua definição máxima. Tabela 9.2 Resumo das estratégias de gerenciamento clínico da MOAT II Estratégia de gerenciamento Alvo SpO2 ≥88 Alvo PaCO2 40 - 70 mmHg Ajuste inicial Gerenciamento continuado Pa Ventilação convencional Pa +5 cm H2O Aumente a Pa para atingir o objetivo de oxigenação (máximo de 45 cmH2O.) Amplitude Movimento torácico visível Ajuste a amplitude para atingir o objetivo da PCO2. Frequência 5 Hz FiO2 Conforme necessário Insp. Tempo % 33% 767164-106 Rev. R Se a amplitude estiver no ponto máximo, diminua a frequência em etapas de 1Hz até alcançar o objetivo da ventilação. Se a frequência for = 3 Hz, esvazie o manguito do tubo endotraqueal Mantenha a Pa até atingir uma FiO2 < 0,60 (SpO2 > 88%) 86 HFOV 3100B Desmame O desmame dos pacientes da ventilação oscilatória de alta frequência e a reintrodução da ventilação convencional ocorreu quando a FiO2 era ≤ 0,50 e a Pa ≤ 24 cm H2O com SpO2 ≥ 88%. No retorno à ventilação convencional, ajustava-se o ventilador convencional no modo de controle da pressão com a pressão inspiratória máxima ajustada para atingir um volume corrente liberado de 6 a 10 ml/kg do peso do corpo real, PPEF 10 cm H2O e razão I:E de 1:1. O objetivo desses ajustes foi atingir uma Pa próxima a 20 cmH2O (aproximando-se da Pa atingida durante a ventilação oscilatória antes do retorno à convencional). Tabela 9.3 Resumo da estratégia de desmame de pacientes utilizada no estudo clínico MOAT II Desmame da ventilação oscilatória Transição para ventilação convencional quando: FiO2<0,50 e Pa < 24 cmH2O Definições iniciais da ventilação convencional Volume corrente Razão I:E PPEF Modo 6 - 10 cc/Kg 1:1 10 cmH2O Controle da pressão Variações das estratégias clínicas gerais de acordo com doenças específicas Doença pulmonar homogênea Os diagnósticos pulmonares primários associados a esse padrão de doença são: Pneumonia e síndrome do estresse respiratório agudo. Para realizar esses diagnósticos, siga as estratégias gerais descritas previamente neste capítulo. Doença pulmonar não homogênea Os diagnósticos principais deste grupo de enfermidades são: enfisema pulmonar intersticial e pneumotórax severa recorrente. Os principais processos patofisiológicos são: Escape persistente de gases das vias aéreas e alvéolos para o interstício do pulmão ou espaço pleural, além de retenção de gases nos pulmões. Para realizar esses diagnósticos, siga também as estratégias gerais descritas acima. No entanto, efetue as seguintes alterações importantes nos níveis da pressão e ênfase: 1. Quando a FIO2 estiver acima de 0,6; enfatize a diminuição da pressão média nas vias aéreas, mesmo se isso significar a aceitação de níveis mais altos de PaCO2 e mais baixos de PaO2, com o objetivo de reduzir ainda mais a pressão de inflação máxima e, dessa forma, o risco de retenção de gases e escape de ar recorrente. 2. Inicie a terapia com uma frequência mais baixa para fornecer um tempo expiratório mais longo e, desta forma, reduzir ainda mais o risco de aprisionamento de gases. 3. Após a resolução do escape de ar, retorne às estratégias gerais. 767164-106 Rev. R Manual do operador 87 Efeitos adversos Assim como a ventilação de pressão positiva convencional, a ventilação de alta frequência apresenta riscos inerentes. Entre os possíveis efeitos adversos, incluem-se: hiperventilação/hipoventilação, umidificação excessiva/insuficiente, doença pulmonar obstrutiva crônica, bronquite traqueal necrosante , atelectasia, hipotensão, pneumotórax, pneumopericárdio, pneumomediastino, pneumoperitôneo e enfisema pulmonar intersticial . A tabela a seguir resume os eventos adversos relatados durante o estudo clínico MOAT II e demonstra que, nesse estudo, não houve aumento na ocorrência dos efeitos adversos relacionados à ventilação oscilatória em comparação com a ventilação mecânica convencional. Resumo dos eventos adversos relatados durante o estudo clínico MOAT II Ventilação oscilatória Ventilação convencional Número de pacientes 75 73 Falha de hipotensão refratária 0% 3% Oxigenação inadequada 5% 8% Acidose respiratória 5% 8% Desenvolvimento ou piora síndrome de escape de ar 9% 12% Tubo endotraqueal obstruído por muco 5% 4% ATENÇÃO Siga rigorosamente as recomendações contidas neste capítulo sobre o emprego de radiografias torácicas na monitorização da condição do paciente. Durante a operação do ventilador oscilatório, assim como ocorre com todos os demais ventiladores, a relação entre a melhoria na complacência pulmonar, os aumentos inadvertidos no volume pulmonar, o aumento da pressão pleural e a redução do retorno venoso é uma questão preocupante, já que isso pode resultar na diminuição do débito cardíaco. ATENÇÃO Os níveis de tcPCO2 e tcPO2 ou SpO2 do paciente devem ser monitorados continuamente para assegurar que os gases sanguíneos mantenham-se nos níveis apropriados. É importante que uma das vias aéreas do paciente seja mantida irrestrita e desobstruída durante a operação do ventilador oscilatório. Para proteger as vias aéreas de um paciente, adote sempre os procedimentos adequados de sucção, conforme descrito na seção “Diretrizes de sucção” (Capítulo 8, Diretrizes clínicas). Em caso de obstrução ou restrição, não ocorrerão alarmes, já que somente a pressão das vias aéreas proximais é monitorizada. 767164-106 Rev. R 88 HFOV 3100B Frequência de monitorização recomendada A frequência mínima recomendada para a monitorização dos parâmetros principais do estado pulmonar é a seguinte: Gases sanguíneos arteriais 1. De 45 a 60 minutos após o início da terapia de ventilação oscilatória de alta frequência para estabelecer uma correlação aos valores transcutâneos. 2. A cada 2 horas durante 8 horas. 3. A cada 4 horas durante 16 horas. 4. A cada 8 a 12 horas, dependendo da política da instituição durante o tratamento. 5. Em 1 hora após a alteração principal da definição ou conforme indicação clínica. Monitorização de gases sanguíneos não invasiva (tcO2, tcCO2, SpO2) 1. De forma contínua. Este procedimento poderá alertar o médico quanto a mudanças sutis no estado ventilatório do paciente talvez não detectadas durante a auscultação ou exame físico. Radiografia torácica 1. 2. Em 4 horas a partir do início do uso. A cada 12 horas nas 24 horas seguintes. 3. 4. A cada 24 horas nos 5 dias seguintes. A cada 48 horas nos 8 dias seguintes. 5. 6. Semanalmente, desse ponto em diante. Sempre que houver suspeita de hiperinflação dos pulmões. 767164-106 Rev. R Manual do operador 89 Diretrizes de sucção Assim como na ventilação convencional, a necessidade de sucção durante o uso da ventilação oscilatória deve ser determinada com base nas normas internas da instituição e nos sinais clínicos. A realização de estudos multicêntricos não encontrou diferenças na frequência de sucção entre os pacientes tratados com ventilação oscilatória de alta frequência e ventilação mecânica controlada. No entanto, alguns observaram que a sucção mais freqüente torna-se indicada durante o tratamento de pacientes mais doentes, especialmente depois de estabilizados. ATENÇÃO Não use acessórios externos ao ventilador (como uma porta de sucção, por exemplo) sem a presença de um alarme externo secundário capaz de detectar a sua desconexão do ventilador. Devido às características de pressão em linha, tais acessórios podem impedir que o alarme de Pa detecte uma interrupção acidental no circuito do ventilador. Desconexão e reconexão As etapas corretas de desconexão e reconexão do paciente são: 1. Pressione o botão Alarm Silence (Silenciar alarme). Todos os alarmes sonoros permanecerão desativados por 45 segudos. Observe os valores de Pa e de energia. 2. 3. Desconecte o paciente. Este procedimento permitirá que o alarme <5 cmH2O Pa abra a válvula de descarga e interrompa o funcionamento do oscilador. Efetue a sucção utilizando a técnica padrão de sua instituição. 4. Reconecte o paciente. 5. Pressione e segure o botão RECONFIGURAR. Quando a Pa atingir níveis acima de 5 cmH2O, o oscilador voltará a funcionar. Reajuste a energia e a pressão média até que a Pa e a ∆P estejam nos níveis observados na etapa 1. Se o oscilador não retomar o funcionamento ou iniciar e parar, diminua o ajuste de energia para 2 ou 3 e, enquanto segura o botão Reconfiguração, ajuste a Pa ao nível desejado utilizando o medidor de fluxo. Em seguida, durante a monitorização da Pa, aumente a energia até atingir a amplitude desejada e ajuste o medidor de fluxo conforme necessário para manter a Pa desejada. 767164-106 Rev. R 90 HFOV 3100B Esta página foi deixada em branco intencionalmente. 767164-106 Rev. R HFOV 3100B 91 Índice remissivo A B acoplador em Y · 35 advertências · 1 agentes contaminantes limitativos do fluxo · 66 ajuste de calibração do transdutor de pressão · 70 ajuste de controles para as estratégias de tratamento · 81 ajuste zero do transdutor de pressão · 70 alarme bateria bateria fraca · 74 gás de origem fraco · 74 marcador Pa < Pa Min Def · 73 marcador Pa > Pa Máx Def · 73 oscilador superaquecido · 74 Pa < 5 cmH2O · 74 Pa > 60 cmH2O · 73 alarme de bateria fraca · 74 alarme de falha de energia · 42 alarme de oscilador parado · 42 alarme do marcador Pa < Pa Set Min Def · 73 alarme do marcador Pa > Pa Max Def · 73 alarme Gás de Origem Fraco · 74 alarme oscilador superaquecido · 74 alarme Pa < 5 cmH2O · 74 alarme Pa > 60 cmH2O · 73 alarmes advertência · 22, 41 especificações · 22 falha de energia · 42 oscilador parado · 42 precaução · 23, 42 Reconfigurar · 48 segurança · 22, 41 alarmes de advertência · 22, 41 alarmes de precaução · 23, 42 alarmes de segurança · 22, 41 alarmes de seguranças · 36 ambiente do equipamento · 71 amplitude oscilatória · 85 apresentação da pressão média das vias aéreas · 47 atelectasia · 87 767164-106 Rev. R alarme de falha da bateria · 50 bateria do alarme de falha de energia · 50 bateria fraca · 48 botão Reconfigurar · 48 braço de suporte circuito do paciente · 53 bronquite traqueal necrosante · 87 C calibração do circuito do paciente · 68 calibração do circuito do paciente · 60 calibração periódica · 68 alimentação CC · 68 calibração do monitor de pressão nas vias aéreas · 68 calibração, circuito do paciente · 60 chave de força · 51 circuito do paciente · 35, 51 circuito do paciente desmontado · 54 circuito térmico de proteção · 39 coletor de umidade · 42, 52 coluna do sistema · 51 compartimento do oscilador · 51 conectores Luer · 52 conexões de tubos · 56 conexões do painel traseiro · 56 conexões, painel traseiro · 56 conexões, tubos · 56 controlador de onda quadrada · 37, 38 controle da pressão média das vias aéreas · 45 controle da válvula de descarga · 51 controle do fluxo de polarização · 45 controles alimentação · 46 botão Reconfigurar · 48 definir Pa mínima · 47 fluxo de polarização · 45 frequência do oscilador · 46 iniciar e parar · 47 Pa máxima definida · 47 92 painel frontal e lateral · 45 painel traseiro · 49 parafuso de calibração do circuito do paciente · 49 porcentagem do tempo inspiratório · 46 pressão média das vias aéreas · 45 silêncio de 45 s · 49 controles e alarmes eletrônicos · 40 D delta P · 40 departamento de suporte técnico · 71 descarga eletrostática (ESD) · 71 desconexão e reconexão do paciente · 89 desligamento térmico do oscilador · 39 deslocamento máximo do pistão · 38 detalhes da coluna e circuito do pacientels · 51 detalhes do circuito do paciente · 54 detalhes dos painéis frontais e laterais · 45 detalhes sobre o painel traseiro · 49 disjuntor · 51 drenagem do coletor de água · 66 drenagem do coletor de umidade · 52 HFOV 3100B estudos multicêntricos · 89 eventos adversos · 87 eventos adversos possíveis · 6 F falha do teste de desempenho do ventilador · 75 falha em atingir a calibração do circuito do paciente · 75 falha na redefinição / inicialização · 75 filtro do gás de resfriamento do misturador · 50 fonte de alimentação elétrica · 41 frequência da oscilação · 39 frequência do oscilador · 46 G gás de origem fraco · 48 gráfico de solução de problemas · 73 gráficos de desempenho · 27 gráficos de verificação do desempenho · 63 H E efeitos adversos observados · 5 enfisema pulmonar intersticial · 87 entrada ar de resfriamento · 50 entrada do misturador · 50 ESD (descarga eletrostática) · 71 especificações alarmes · 22 controles · 19 físicas · 26 gráficos de desempenho · 27 indicadores · 21 medição da pressão · 22 pneumáticas · 25 estratégia de desmame · 86 estratégia de pulmões abertos · 85 estratégias de tratamento · 81 estudo clínico · 13 critérios de inclusão · 13 demografia do paciente · 15 falhas observadas no tratamento · 17 hipótese principal · 14 métodos · 13 população · 14 resultados · 16 hipotensão · 87 I IEM (interferência eletromagnética) · 71 indicações de uso · 1 interferência eletromagnética · 71 intervalos de manutenção programada · 71 L limpeza da superfície · 65 limpeza do filtro de algodão · 67 linha do sensor de pressão · 55 linha sensora das vias aéreas proximais · 35 M medidor de tempo transcorrido · 50 misturador · 56 misturador externo e monitor de O2 · 33 monitor de pressão das vias aéreas · 39 767164-106 Rev. R Manual do operador 93 advertência sobre interferência de radiofrequência (IRF) · 11 colocação da bateria · 11 especificações da bateria · 11 identificação de nomes · 11 procedimento de calibração do circuito do paciente · 8 registro de substituição do controlador · 10 registro de substituição do filtro de gás de resfriamento do misturador · 10 testes de desempenho do ventilador · 9 monitorização dos parâmetros principais do estado pulmonar · 88 montagem · 53 montagem em pistão · 37 motor linear · 37, 39 resfriamento · 39 O objetivo de oxigenação · 84 objetivos terapêuticos · 84 operação imprevista · 77 oscilador parado · 49 oscilador superaquecido · 49 oxigenação · 85 P Pa < 5 cmH2O · 47 Pa > 60 cmH2O · 47 Pa máxima definida · 47 Pa mínima definida · 47 painel traseiro, unidade de controle · 49 peças · 78 pneumomediastino · 87 pneumonia · 86 pneumopericárdio · 87 pneumoperitôneo · 87 pneumotórax · 87 pneumotórax, severa recorrente · 86 potenciômetros, fonte de alimentação · 69 precauções · 3 pressão média das vias aéreas · 39, 45 pressão no circuito do paciente · 39 pressões alveolares máximas · 84 procedimento de inicialização · 43 procedimentos de manutenção · 65 procedimentos de solução de problemas · 65 R radiotransmissores · 72 recrutamento alveolar · 84 registro · 52 registro de substituição do controlador · 50 registro de substituição do filtro gás de resfriamento do misturador · 50 retorno à ventilação convencional · 86 rótulo 767164-106 Rev. R rótulos externos · 8 S saída no umidificador · 50 sensor de pressão nas vias aéreas · 52 símbolos · 7 síndrome do estresse respiratório agudo · 86 sistema de lógica e controle pneumáticos · 34 sistema de proteção térmica · 42 sistema do oscilador · 37, 38 sistemas de segurança · 41 specifications Elétricas · 24 subsistema de alarme · 40 subsistemas · 33 incluídos com o ventilador · 34 providenciados pelo usuário · 33 substituição da bateria do alarme de falha de energia · 67 substituição do cartucho de filtro de entrada de gás comprimido · 66 substituição do circuito do paciente · 67 sucção · 89 suprimentos · 78 T tempo inspiratório · 38 teste de desempenho do ventilador · 61 teste de desempenho, ventilador · 61 tira de fixação do circuito do paciente · 52 trava de posição da unidade de controle · 50 tubos codificados por cor · 55 tubos, codificados por cor · 55 tubulação do umidificador · 52 U umidificador · 56 94 umidificador externo · 33 V válvula de controle de Pa · 35, 51 válvula de descarga · 36 válvula de limite de Pa · 52 HFOV 3100B válvula de limite de pressão · 36 válvulas mecânicas de alívio · 43 variações da estratégia clínica geral de acordo com doenças específicas · 86 verificação do desempenho · 63 verificação operacional e acionamento · 59 767164-106 Rev. 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