e-commerce no segmento imobiliário: um estudo de caso em alguns
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e-commerce no segmento imobiliário: um estudo de caso em alguns
CENTRO PAULA SOUZA FACULDADE DE TECNOLOGIA DE JAÚ CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA DE INFORMÁTICA COM GESTÃO FINANCEIRA MARCELO MOLENA MASSARO E-COMMERCE NO SEGMENTO IMOBILIÁRIO: UM ESTUDO DE CASO EM ALGUNS SITES IMOBILIÁRIOS DE JAÚ. JAÚ, SP. 2. SEMESTRE / 2009. MARCELO MOLENA MASSARO E-COMMERCE NO SEGMENTO IMOBILIÁRIO: UM ESTUDO DE CASO EM ALGUNS SITES IMOBILIÁRIOS DE JAÚ. Monografia apresentada à Faculdade de Tecnologia de Jaú, como parte dos requisitos para obtenção do título de Tecnólogo em Informática – Ênfase em Gestão Financeira. Orientador: Prof. Ms. Sergio Alexandre de Castro Jaú, SP. 2. SEMESTRE / 2009 ii Dedico este trabalho primeiramente a Deus e a minha família que me apóia muito. iii AGRADECIMENTOS Não podia deixar de citar os nomes das pessoas que se fizeram tão presentes no decorrer da minha vida acadêmica e principalmente na elaboração deste trabalho: - A Deus, por me dar forças para levantar e lutar a cada dia; - Ao Centro Paula Souza, pela oportunidade; - À Faculdade de Tecnologia de Jaú, pela formação acadêmica; - Ao professor Sergio, pela sabedoria e paciência que soube dar formas às minhas idéias; - A minha esposa e meus filhos, que sempre estão do meu lado; - Aos meus pais, que sempre me ajudam; - Aos meus clientes, que me deram experiência profissional; iv RESUMO O trabalho em questão descreve e discute o e-commerce, definindo e demonstrando as características deste tipo de comércio aplicado ao setor imobiliário. Com base na referência bibliográfica, o trabalho busca verificar se alguns sites imobiliários de Jaú são realmente um ecommerce. Para isto, faz um estudo de caso comparando o site de três imobiliárias. O estudo conclui os sites são e-commerce. v ABSTRACT The work in question describes and discusses the e-commerce, defining and demonstrating the features of this type of trade applied to real estate. Based on bibliographic reference, the paper seeks to ascertain whether any real estate websites Jau are really an ecommerce. For this, a case study comparing the site of three properties. The study concludes sites are e-commerce. vi LISTA DE FIGURAS Figura 1 : Esquema da rede (servidores)..............................................................................19 Figura 2 : Esquema de Compra............................................................................................20 Figura 3: Quais produtos você compra (ria) via Internet.....................................................25 Figura 4 : Grau de Satisfação do Consumidor.....................................................................25 Figura 5: Motivos de Compra via Internet...........................................................................26 Figura 6: Forma de pagamento via Internet.........................................................................28 Figura 7: Compra nos últimos quatro meses via Internet....................................................30 Figura 8: Fluxograma do processo de locação de imóveis..................................................33 Figura 9: Fluxograma do processo de venda de imóveis.....................................................34 Figura 10: Home Page Rodrigues Imóveis..........................................................................37 Figura 11: Home Page de Pedro Imóveis............................................................................38 Figura 12: Home Page de Capinzaiki Imóveis....................................................................39 vii LISTA DE TABELAS Tabela 1 : Principais produtos vendidos online..................................................................21 Tabela 2 : Usuários da Internet no Brasil...........................................................................24 Tabela 3: Indicadores de Telecomunicações......................................................................24 viii LISTA DE QUADROS Quadro 1: Problemas na Segurança na Internet...................................................................29 Quadro 2: Comparação entre características do e-commerce e sites do estudo de caso......40 ix SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO.........................................................................................................11 2 COMÉRCIO ELETRÔNICO..................................................................................12 2.1 TIPOS DE COMÉRCIO..........................................................................................12 2.1.1 EMPRESAS DE VAREJO.....................................................................................12 2.1.2 EMPRESAS ATACADISTAS...............................................................................14 2.1.3 OUTRAS ESTRATÉGIAS VIRTUAIS E MATERIAIS......................................14 2.1.3.1 AQUISIÇÃO DE PRODUTOS REAIS..............................................................15 2.1.3.2 AQUISIÇÃO DE PRODUTOS VIRTUAIS......................................................16 2.1.3.3 PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS REAIS..............................................................16 2.1.3.4 PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS VIRTUAIS.......................................................16 2.2 REQUISITOS PARA O COMÉRCIO ELETRÔNICO...........................................16 2.3 APLICAÇÕES DE COMÉRCIO ELETRÔNICO...................................................20 2.4 VANTAGENS DO COMÉRCIO ELETRÔNICO...................................................21 2.5 DESVANTAGENS..................................................................................................26 2.6 PROBLEMAS DE SEGURANÇA NA INTERNET...............................................28 3 ESTUDO DE CASO..................................................................................................31 3.1 APRESENTAÇÃO DE CASO................................................................................31 3.2 PROCESSOS IMOBILIÁRIOS...............................................................................31 3.2.1 LOCAÇÃO...........................................................................................................31 3.2.2 VENDA.................................................................................................................33 3.3 APRESENTAÇÃO DA SOLUÇÃO DO SITE.......................................................34 3.4 SITES ANALISADOS............................................................................................36 3.4.1 SITE RODRIGUES IMÓVEIS.............................................................................37 3.4.2 SITE PEDRO IMÓVEIS......................................................................................37 3.4.3 SITE CAPINZAIKI IMÓVEIS.............................................................................38 3.5 COMPARAÇÃO ENTRE OS SITES IMOBILIÁRIOS DE JAÚ...........................39 3.6 CONCLUSÃO DO ESTUDO DE CASO................................................................41 4 CONCLUSÃO...........................................................................................................42 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................................43 x 1- INTRODUÇÃO Com a globalização até a procura de uma casa para aquisição ou locação é feita através da Internet e com isso, se a imobiliária não tiver uma ferramenta de divulgação na Internet perderá boa parte de seus negócios. Sendo a propaganda muito importante neste setor para a oferta de produtos e serviços e a busca por diversificação de representação muito grandes, um imóvel pode ser ofertado por várias imobiliárias, sendo que a imobiliária que disponibilizar o imóvel em um e-commerce, com várias fotos e detalhes, provavelmente irá fechar o negócio com maior rapidez e eficiência, recebendo comissão pela venda ou locação, que aquela imobiliária que utilizar apenas a metodologia tradicional, com anúncios em jornais ou em murais internos. O objetivo deste estudo é definir as técnicas do sistema da informação para implantação e manutenção de um e-commerce realizando uma comparação com alguns sites de imobiliárias de Jaú para identificar se podem ou não ser considerados de fato e-commerce, sendo que será necessário realizar uma pesquisa para se definir primeiro o que é um ecommerce, utilizando a metodologia de pesquisa bibliográfica. Posteriormente, a elaboração de um estudo de caso com o auxílio de vários sites imobiliários de Jaú fornecerá a base necessária para a realização deste trabalho. Os estudantes e profissionais da área de computação que se interessem pelo tema e documentação sobre caso recorrente de definição e comparação de e-commerce com os sites de algumas Imobiliárias de Jaú são o público alvo deste trabalho. 11 2 – COMÉRCIO ELETRÔNICO De acordo com ALBERTIN (2000) comércio eletrônico é a realização de toda a cadeia de valores dos processos de negócio em um ambiente eletrônico, por meio da aplicação intensa das tecnologias de comunicação e da informação, atendendo assim os objetivos do negócio. As operações interativas que não necessariamente envolvem o fechamento de negócios, como exemplo, o suporte técnico e o acesso a informações on-line também são consideradas como comércio eletrônico. Como a Internet se tornou a principal tecnologia para o comércio eletrônico, ela substitui na maioria das vezes o EDI Eletronic Data Interchange – intercâmbio eletrônico de dados – que envolve a troca eletrônica de documentos de transação comercial por redes de computadores entre parceiros comerciais. TIGRE, DEDRICK (2003). Para ALBERTIN (2000) o comércio eletrônico deve ter como base principal duas dimensões: os aspectos a serem considerados na utilização do comércio eletrônico e as contribuições que o uso do comércio eletrônico traz para a empresa. A economia de escala, que ocorre com o aumento da produção implica em redução nos custos marginais, e a economia de escopo, que ocorre quando as empresas diluem custos fixos por uma maior gama de produtos e serviços, relacionado ao investimento em pessoal qualificado, software e sistemas de informação e comunicação, são fatores determinantes para a difusão de formas mais avançadas do comércio eletrônico. TIGRE, DEDRICK (2003). 2.1 – TIPOS DE COMÉRCIO ELETRÔNICO Podemos dividir os tipos de comércio eletrônico em 3 (três) grandes grupos, conforme sua aplicação: empresas de verejo, empresas atacadistas e outras estratégias viruais e materiais. 2.1.1. – EMPRESAS DE VAREJO A aplicação Empresa – Consumidor é destinada às empresas de varejo e utilizada por grandes portais de vendas da internet, como o Amazon.com, e até por pequenos varejistas, 12 que desenvolvem, operam e administram seus sites para atingirem a excelência na identificação e lembrança do site pelo consumidor na hora de adquirir os produtos desejados. Os requisitos necessários para implementação de um e-commerce do tipo Empresa – Consumidor são: − desenvolvimento através de ferramentas de desenho do site, com modelos e serviços de projetos padronizados; − contratação de um serviço de hospedagem; − utilização de estratégia específica de marketing, com propagandas na própria página, promoções por e-mail, troca de propaganda com sites associados e realização de registros em mecanismos de busca; − atendimento ao cliente através de páginas personalizadas, com catálogos multimídia interativo, mecanismos de busca de produtos e carrinho de compras integrado, utilização de um processo de pedidos flexível com processamento de cartões de crédito, cálculo de impostos, remessas e notificações por e-mail; − fornecimento de suporte e apoio ao consumidor, disponibilizando ajuda online com email de atendimento ao cliente, grupos de discussão, salas de bate-papo e vários links a sites relacionados; − administração e acompanhamento do uso do site através de as estatísticas, relatórios de vendas e estoque, gerenciamento da conta do cliente e links para o sistema de contabilidade, sendo de extrema importância ter funcionamento em tempo integral, ininterrupto, com suporte técnico on-line e normas e procedimentos de proteção e segurança; Exemplos de sites de sucesso: − amazon.com (www.amazon.com): pai de todos os sites de compras, apresenta ampla seleção de livros, vídeos e DVDs; − ebay (www.ebay.com): lendário site de leilão que opera o maior mercado de usados com quase todos os tipos de mercadorias e serviços; − eddie bauer (www.eddiebauer.com) : a eddie bauer integrou suas lojas de roupas esportivas de varejo ao site e as vendas por catalogo, qualquer consumidor em qualquer uma loja da eddie bauer pode realizar a devolução do produto sem nenhum problema; − lojas americanas (www.americanas.com.br) : o site da loja comercializa diversos produtos, tornando-se concorrente direto das lojas físicas da própria rede; 13 − livraria saraiva (www.saraiva.com.br) : tornou-se um dos melhores sites brasileiros em vendas de livros, CDs e softwares pela Internet; 2.1.2. – EMPRESAS ATACADISTAS A aplicação Empresa – Empresa é destinada às empresas atacadista e de suprimentos do processo comercial, onde empresas compram, vendem ou comercializam com outros empresas, sendo que seus sites dependem de muitas tecnologias de informação diferentes e normalmente tem seus e-commerce implementados em sites na internet, intranet e extranet corporativas, possuindo catálogos eletrônicos, portais de troca e de leilões, intercâmbio eletrônico de dados, transferência eletrônica de fundos e ainda todos os itens necessários para implementar um bem sucedido site varejista. Espaço do mercado do comércio eletrônico: • um para muitos: Espaço de mercado do lado da oferta; • muitos para um: Espaço de mercado do lado da demanda; • alguns para muitos: Espaço de mercado do lado da distribuição; • muitos para alguns: Espaço de mercado do lado do abastecimento; • muitos para muitos: Mercados de leilões utilizados por muitos compradores e vendedores 2.1.3. – OUTRAS ESTRATÉGIAS VIRTUAIS E MATERIAIS A aplicação de Outras Estratégias Virtuais e Materiais compreendem desde a integração parcial do comércio eletrônico, utilizando joint ventures, ou seja, contratos de colaboração empresarial entre empresas independentes, denominada em outros países como sociedade entre sociedades e parcerias estratégicas, à completa separação por meio de uma subsidiária independente da empresa (O’BRIEN, 2004). A cadeia de valor define todas as etapas desde a compra da matéria-prima até a comercialização do produto pelo consumidor final, mostrando assim todas as fases do ciclo de vida do produto. Este ciclo é caracterizado pelos vários estados que o produto pode assumir e pelas transações possíveis entre os estados. Ou seja, descreve sucintamente a evolução da negociação sobre o produto. Em todos os tipos de comércio eletrônico principalmente serão utilizados os recursos da Internet (MEIRA et al., 2002) 14 A natureza de produto, uma modalidade de comércio eletrônico, divide-se em produtos reais, que são os produtos comercializados tradicionalmente, na sua forma física, tais como livros e CDs, e os produtos virtuais, que são aqueles produtos comercializados em catálogos digitais onde normalmente sua entrega é feita pela Internet, tais como softwares e livros eletrônicos. A diferença entre produtos reais e virtuais refere-se à forma de interação do servidor de comércio eletrônico com provedores de serviços virtuais ou sistemas de logística. Produtos virtuais são transmutáveis e reproduzíveis, não se desgasta e sua qualidade não depende do número de vezes que são utilizados. A natureza da transação, outra modalidade de comércio eletrônico, divide-se em aquisição, caracterizada pela mudança da propriedade do produto em caráter permanente e prestação de serviços, que é uma execução de um serviço por um tempo determinado, sem que exista transferência de propriedade. Com esta classificação temos quatro modelos de Comércio Eletrônico: 2.1.3.1 – AQUISIÇÃO DE PRODUTOS REAIS A aquisição de produtos reais é a aplicação mais tradicional do comércio eletrônico, principalmente em negócios orientados a consumidores, como por exemplo, a venda de livros pela Internet. Em relação ao processo tradicional o processo eletrônico se diferencia em dois aspectos, a forma de interação e a integração com recursos físicos. Possui três fatores que influenciam decisivamente a integração com o sistema de logística: - os pedidos tendem a conter um número menor de itens, o que pode explicar a maior facilidade de aquisição de bens pelo cliente, não sendo necessário agrupar muitos produtos a cada compra, esta redução impõe uma maior demanda da infraestrutura de logística podendo resultar na saturação da capacidade de alguns de seus componentes; - prazo de entrega que pode ficar abaixo de 24 horas em certos casos, por exemplo, em entregas de produtos perecíveis. Para que a entrega seja feita no prazo estipulado existe a necessidade de aumentar a infraestrutura para atender a demanda; - a impossibilidade de prever a demanda por produtos é um dos maiores desafios e tem uma implicação fundamental sobre a logística, prevendo eventuais saturações do sistema de distribuição; 15 2.1.3.2 – AQUISIÇÃO DE PRODUTOS VIRTUAIS Um exemplo de produto virtual é a comercialização de notícias, a venda da informação por assinantes, através da Internet. Surge um novo canal de comercialização caracterizado pela interatividade, pela redução drástica de custos de acesso e de distribuição de produtos digitais possibilitando-se desta forma, a venda de notías isoladas que podem ser escolhidas pelo cliente em tempo real. Mas há um grande problema para a cobrança, pois a tecnologia da Internet não prove recursos muito elaborados para verificar a conclusão da transação envolvendo produtos virtuais, sendo necessário o desenvolvimento de novas tecnologias. 2.1.3.3 – PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS REAIS O comércio eletrônico dos serviços reais se assemelha ao da aquisição de produtos reais, no qual há um sistema de logística mais severo na prestação de serviços. Há dois exemplos de serviços reais que utilizam o comércio eletrônico, como, o aluguel de fitas/DVDs e o aluguel de automóveis, mas este último tem muita interação do telefone e a necessidade da pessoa ir lá pessoalmente para confirmar alguns dados e efetivamente concluir a contratação do serviço. 2.1.3.4 – PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS VIRTUAIS: A prestação de serviços virtuais é uma aplicação mais inovadora em termos de exploração dos recursos de tecnologia da informação, como exemplo, o fornecimento de vídeo sob demanda. Este tipo de prestação de serviços abre várias possibilidades do ponto de vista de personalização, para que possa dar um suporte ao usuário final com qualidade. 2.2 – REQUISITOS PARA O COMÉRCIO ELETRÔNICO: A implementação de um servidor para comércio eletrônico deve atender aos seguintes processos: 1. o consumidor identifica a necessidade de adquirir um produto ou serviço; 2. o consumidor pesquisa, identifica e escolhe os fornecedores; 16 3. o consumidor faz um levantamento com o fornecedor escolhido sobre o produto ou serviço desejado; 4. o consumidor define junto ao fornecedor como vai ser a transação com o produto ou serviço; 5. o consumidor efetiva a compra do produto ou serviço; 6. o fornecedor entrega o produto ou serviço ao consumidor conforme pedido; 7. o fornecedor dá o suporte que o consumidor necessita; Existem situações onde algumas destas etapas não são necessárias, como no serviço de páginas amarelas nos quais há apenas a procura do fornecedor e o consumidor realiza as demais etapas sozinho Os sistemas de comércio eletrônico devem ser amplamente acessíveis por qualquer um de seus clientes e necessitam garantir a persistência e qualidade das informações transacionais, que poderão ser textuais, imagens, sons e vídeos. Essas informações obrigam o servidor a ser capaz, além de implementar os protocolos de distribuição de conteúdo pertinente, a atender à requisitos de qualidade de serviço associados a cada tipo de informação, mantendo histórico das informações sobre os produtos comercializados e registrando as transações concluídas, além de armazenar informações suficientes para reconstruir os passos para a execução de cada transação. O conjunto de informações necessárias para a interação de um cliente com o servidor de comércio eletrônico é baseada nas demandas de informações ligadas aos vários serviços, se um serviço demanda um tipo de informação que é obtida na execução de um serviço que o antecede, será necessário que esta informação seja armazenada no intervalo entre estes dois serviços. A análise desses processos definirá a estratégia de implementação onde será definido o meio de armazenamento, o programa a ser utilizado, o banco de dados e sistemas de gerenciamento de banco de dados além de mecanismos de acesso a banco de dados, como indexado, seqüencial ou baseado em chaves. A correção dos serviços implementados pelo servidor, deve ser garantido tanto do ponto de vista da implementação fidedigna do ciclo de vida do produto quanto com relação às condições de operação do servidor de comércio eletrônico. A atomicidade ocorre quando o serviço é abortado, ou todas as operações do mesmo são executadas ou nenhuma delas. Na prática as modificações promovidas pelas operações de um serviço abortado devem ser desfeitas, sendo demandados mecanismos de restauração de dados alterados. 17 A consistência é a propriedade que garante que cada serviço do comércio eletrônico sempre leve a um estado válido, partindo do princípio de que o estado anterior também seja válido. O isolamento é a propriedade que garante a execução simultânea e correta dos serviços de comércio eletrônico, serviços executados ao mesmo tempo não interferem um ao outro. A qualidade dos serviços prestados por servidores de comércio eletrônico é um diferencial importante para o seu sucesso, no sentido de se tornar um meio efetivo de comercialização de produtos. Mas, é necessário dizer que a implementação do servidor não é considerada qualidade de serviços e, sim o básico para que possa assim realizar os serviços. A qualidade do serviço tem duas características determinantes: desempenho e adaptabilidade. A partir dos requisitos apresentados, podemos identificar três grupos de funcionalidades a serem providas por servidores de comércio eletrônico: • armazenamento de dados; • lógica do negócio; • apresentação. A WEB é um conjunto da Internet e como tal, também é estruturada em servidores e clientes, onde servidores WEB disponibilizam um conjunto de recursos que são mídias digitais tais como páginas HTML, imagens em formatos variados, arquivos de som, documentos PostScripts, PDF, programas JAVA, etc. Estes diversos recursos, encontrados em servidores são transmitidos sob demanda para os clientes WEB, através do protocolo http faz o relacionamento entre os elementos (MEIRA et al., 2002). Com essa estrutura de servidores relativamente simples, pode-se ter uma ferramenta poderosíssima, podendo assim promover encontros virtuais com outras instituições (de outros países por exemplo) ou ainda socializar o ambiente; e o melhor, tudo isso gratuitamente, pois trata -se de um open source, ou seja, sem custo de licença. Um exemplo deste tipo de aplicação é o MOO, que em termos de software é composto de dois grandes blocos: o servidor e a base de dados (server e database) hospedados em um servidor conectado a uma rede que pode ser fechada ou aberta, dependendo de seu objetivo. O servidor de MOO mais conhecido o LambdaMOO, roda em sistemas do tipo UNIX e está disponibilizado na Internet gratuitamente, entretanto, existem versões deste servidor adaptadas para funcionamento em plataformas Windows, o mais famoso é o WinMOO. Também estão disponíveis na rede diferentes tipos de bases de dados, também conhecidas como Core. Destacam-se LambdaCore, JHCore e Encore, esse último, com interessantes opções gráficas e acesso via Web. 18 Para a estrutura de funcionamento do servidor, precisaremos de um link com internet com IP fixo para o caso de necessitarmos que nosso MOO seja publicado para a internet, juntamente a um servidor já configurado com DNS e também um domínio registrado em um órgão responsável pela Internet como o Registro.Br, por exemplo. Um servidor Web é também necessário para o ambiente Gráfico (encore). Basicamente precisamos de um servidor de WebHost, com a diferença que ter o servidor do MOO rodando, no caso do windows, pode ser configurado como um serviço. (Figura 1). Fontes: AMADEU (2003) Figura 1: Esquema da rede (servidores) A fase de efetivação da compra pelo consumidor, pode ser divida em várias etapas distintas (figura 2): 1. envio do pedido ao fornecedor com as informações referentes aos produtos selecionados, informações do consumidor e o valor da compra; 2. envio do pedido ao banco com as informações do cartão para pagamento e o valor a ser pago; 3. verificação dos certificados digitais do comprador e do fornecedor; 4. envio da confirmação do pedido para o fornecedor; 19 5. confirmação do pedido efetuado enviado por email; 6. requisição de pagamento feita pelo fornecedor para o banco; 7. efetuação do pagamento ao fornecedor; Fonte: (MAGALHÃES, RICARDE , 2008) Figura 2 : Esquema de Compra. 2.3 – APLICAÇÕES DE COMÉRCIO ELETRÔNICO: Na economia globalizada a busca por vantagem competitiva leva à mudanças na estratégia adotada pelas empresas, com isso a internet, cada vez mais utilizada e desenvolvida, se torna cada vez mais importante, permitindo a criação de novas formas produção, comercialização e principalmente, de relacionamento no mercado. Empresas de Informática são as principais usuárias da internet para prestar serviços de suporte on-line, onde o serviço permite que o vendedor conheça as dúvidas e necessidades dos clientes, gerando informações para a melhoria do serviço de suporte e aperfeiçoamento do produto. Onde geralmente incluem contato direto com técnicos da empresa via correio eletrônico. (TIGRE, 2008) A venda de livros online é a segunda maior área de comércio. (Tabela 1) No mercado automotivo a Internet já é o principal canal de vendas. 20 Por sua vez, o mercado imobiliário vem seguindo esta tendência e cada vez mais imobiliárias estão criando suas páginas na Internet com o objetivo de oferecer seus produtos, possibilitando assim: • melhor relação com o mercado; • maior interação no mundo inteiro; Tabela 1: Principais produtos vendidos online. PRODUTOS / CATEGORIA % DE VENDAS SOFTWARE 16,00 LIVROS 14,00 HARDWARE 13,00 MÚSICA 11,00 ELETRODOMÉSTICOS 6,50 VÍDEOS 5,00 SERVIÇOS DE VIAGENS 5,00 ROUPAS 4,50 TICKETS DE EVENTOS 4,00 Fonte: TIGRE (2008) 2.4- VANTAGENS DO COMÉRCIO ELETRÔNICO: A facilidade de comunicação e coordenação entre agentes econômicos proporcionada pela WWW - Word Wide Web está criando novas formas de transações, reconfigurando mercados, revolucionando organizações e alterando os modelos de negócios, em virtude disso ocorre a ruptura dos padrões de organização industrial preexistentes favorecendo assim empresas estruturadas em torno das novas tecnologias (TIGRE;DEDRICK, 2003). O comércio eletrônico contribui para articular o desenvolvimento, a produção, a distribuição e as vendas de bens físicos como livros, discos, automóveis e computadores, tornando assim as transações mais rápidas e econômicas. Com isso, surge para as empresas uma oportunidade de atuar em um ambiente comercial global que praticamente não encontra barreiras alfandegárias ou restrições legais, devido à impossibilidade de rastrear a circulação de produtos virtuais, sendo o comércio eletrônico um fator eliminador de barreiras 21 geográficas ao comércio e de transformar completamente os sistemas econômicos. (TIGRE, 2008) Como a Internet é à base do comércio eletrônico, de acordo com Porter (2001), a Internet possibilita dois caminhos estratégicos: • eficácia operacional: uso da Internet por uma empresa possibilita um nível mais alto de eficácia operacional comparada àquelas que não usam a Internet; • posicionamento estratégico: à medida que se torna mais difícil manter vantagens operacionais, o posicionamento estratégico cresce em importância e a Internet tem uma presença constante e maciça proporcionando vantagem na construção do posicionamento de uma Empresa, comparada aquelas que não utilizam a Internet; O conjunto de variáveis da internet influencia as mudanças estratégicas, diminuindo o tempo de resposta competitiva da Empresa, mudando os investimentos, mudando também a estrutura organizacional, criando e alterando funções, isso influencia no posicionamento da empresa no mercado, modificando a arena futura dos concorrentes. Pela internet modificam-se processos de busca, produção e vendas de produtos, criando diferenciais de difícil imitação a curto prazo, possibilitando uma real orientação para o consumidor, sendo possível coletar informações que auxiliam na tomada de decisões, na direção da satisfação dos consumidores que, com sua participação, torna possível adequar os ciclos de vida dos produtos e modificá-los para melhor atender às necessidades dos consumidores. O comércio eletrônico entre empresas teve um ganho significativo pelo uso da Internet, privilegiando as Empresas parceiras com a troca de informação mais dinâmica. A distribuição digital de produtos e serviços, com o passar do tempo tende a ser mais amplo, impulsionando a nova economia digital, onde os produtos como programas de computadores, jornais e CDs não terão que ser empacotados e enviados para a casa das pessoas, mas sim transmitidos pela Internet. Serviços de consultoria, bancos, entretenimento e educação também poderão seguir esta tendência. Nesta última década houve uma explosão de uso da Internet, em 1994 eram 3 milhões de usuários, sendo a maioria nos Estados Unidos. Em 1998 eram 100 milhões de usuários no mundo inteiro e em 2005 era 1 bilhão de pessoas usando a Internet o que acarreta num aumento nas vendas e investimentos na industria de computadores, software, serviços e comunicação. Com referência ao relatório do departamento de comércio americano de 1998 menos de 40 milhões de pessoas no mundo estavam ligadas na Internet em 1996, no final de 1997 22 eram 100 milhões de pessoas, em dezembro de 1996 eram 627.000 domínios registrados e no final de 1997 eram 1,5 milhão de domínios registrados, o tráfego na Internet tem dobrado a cada 100 dias, a CISCO SYSTEMS acabou 1996 com 100 milhões em vendas pela Internet, no final de 1998 em 3,2 bilhões suas vendas anuais, em 1996 a AMAZON.COM a primeira livraria na Internet vendeu 16 milhões de dólares e em 1997 foram 148 milhões de dólares, em janeiro de 1997 a DELL COMPUTERS tinha vendido menos de 1 milhão por dia na Internet, em dezembro de 1997 esta mesma empresa reportou ter atingido a cifra de 6 milhões de dólares em vários dias, a AUTO-BY-TEL uma empresa de vendas de automóveis pela Internet processou um valor de 345.000 requisições de compras de veículos através do seu site em 1996, no valor de 1,8 bilhões de dólares e no final de 1997 estava gerando 100 milhões por dia em negócios, 6 milhões anuais e 100000 pedidos por mês. O crescimento do uso comercial da Internet será direcionado para as atividades econômicas (GONÇALVES et al, 1998): Para Negroponte (1996) as super-estradas da informação vão substituir as rodovias de concreto como fundamento da forma de viver e transacionar, onde a Internet representa a “morte da geografia”, na medida em que “ir ao trabalho” pode significar apenas ligar um modem. A geografia em si só não vai morrer de fato, mas não vai ser mais necessário a dependência sobre estar em um lugar específico em uma hora específica(TIGRE, 2008). O crescimento do uso da Internet no Brasil, conforme a Tabela 2, está relacionado com o potencial do comércio eletrônico, ou seja, quanto mais gente usa a Internet mais o comércio eletrônico vai se desenvolver e mais pessoas e empresas vão se beneficiar do comércio eletrônico em suas vidas e histórias (GONÇALVES, et al, 1998). 23 Tabela 2: Usuários da Internet no Brasil ANO QUANTIDADE CRESCIMENTO PERCENTUAL 1995 158.959 - 1996 463.508 192 1997 1.191.842 157 1998 2.737.236 130 1999 3.825.386 40 2000 4.993.992 31 2001 6.520.549 31 2002 7.793.202 20 2003 9.031.711 16 Fonte: TIGRE (2008) A privatização das Empresas controladas pela Telebrás e o surgimento de concorrência na prestação de serviços de telecomunicações gera estímulos para que haja mais investimentos e introdução de novas tecnologias (TABELA 3). Tabela 3: Indicadores de Telecomunicações. PAÍS LINHAS ASSINATURAS CUSTO CUSTO PRINCIPAIS DE CELULAR DE 3M DE 3M POR 1000 POR 1000 HABITANTES HABITATES LIGAÇÃO LIGAÇÃO LOCAL ( US ( US$) US$) MÉXICO 95,00 7 0,08 3,01 BRASIL 96,00 8 0,04 4,68 MALÁSIA 183,00 43 0,04 5,99 TAILÂNDIA 70,00 18 0,12 7,39 CORÉIA 430,00 37 0,04 4,88 TAIWAN 430,00 36 0,04 - CINGAPURA 513,00 98 0,01 4,02 HONG KONG 547,00 129 - 2,64 ESTADOS UNIDOS 640,00 128 0,09 - Fonte: TIGRE (2008) 24 A maioria das pessoas procura comprar produtos que não precisem necessariamente ser manuseados ou ter qualquer contato físico para ter certeza de seu funcionamento. Segundo Negroponte (1996) no futuro estes tipos de produtos serão transferidos via rede até o computador do usuário, não havendo mais necessidade de trânsito dos objetos físicos (FIGURA 3). Fonte: (GONÇALVES et al, 1998) Figura 3: Quais produtos você compra (ria) via Internet. A maioria das pessoas que realizou compras online ficou satisfeita, sendo considerado o nível de satisfação razoável para um tipo de comércio novo e com regras pouco definidas (FIGURA 4). Fonte: (GONÇALVES et al, 1998) Figura 4 : Grau de Satisfação do Consumidor 25 A maioria das pessoas que pretendem comprar online acaba concretizando as compras por que o comércio eletrônico oferece mais opções de escolha. O comércio eletrônico oferece várias oportunidades para obtenção de economias de escopo porque permite o compartilhamento de redes, arquivos, equipamentos, conhecimento tecnológico e canais de distribuição, onde à medida que a Empresa evolui seu comércio eletrônico acaba identificando novas oportunidades para se usar sua infra-estrutura para entrar em novos negócios. ( Figura 5) Fonte: (GONÇALVES et al, 1998) Figura 5: Motivos de Compra via Internet. 2.5 - DESVANTAGENS: Serra (1999) com auxílio de uma pesquisa mostra que o preço no comércio eletrônico em comparação ao preço de mesmos produtos vendidos em estabelecimentos físicos é mais elevado, como por exemplo os CDS vendidos pela Internet são 12,7 % mais elevados, os livros são 4% mais elevados, os softwares são 1,9% mais elevados em média. Uma compra de 30 itens no WALL-MART pela Internet apresentava um aumento de 1%, depois de 26 acrescentar todos as taxas de entrega em domicilio foi para um aumento de 9%. Uma sugestão de o preço ser mais elevado em compras realizadas pela Internet é o investimento que as empresas precisam realizar para desenvolver e manter atualizado os sites, assim como a infraestrutura necessária para manter a segurança e a qualidade do serviço, havendo a grande necessidade de grandes investimentos também em hardware, software e em comunicações, apesar de que atualmente esta tendência está sendo invertida, já existindo casos onde o preço do produto entregue, mesmo com taxas de entrega, é mais baixo do que os preços praticados pelas lojas físicas. As informações sobre as transações eletrônicas são difíceis de obter. Apesar dos avanços as vendas de softwares pela Internet estão apenas engatinhando. O comércio eletrônico ocorre mais entre Empresas do que entre pessoas físicas, a razão é econômica pois a soma das transações ao longo das diferentes etapas da cadeia produtiva, envolvendo apenas empresas é maior do que a parte varejista que se liga ao usuário final e também ocorre à interferência cultural, as empresas tradicionalmente realizam seus negócios à distância tendo assim menos resistência à transação eletrônica do que o usuário individual, que tem por cultura de compras está mais associada ao espaço físico (TIGRE, 2008). Gonçalves et al (1998) observam que a maioria das pessoas não faz compras pela Internet, mas, isso não tem uma forma muito conclusiva, o nível de satisfação dos consumidores muitas vezes não é abordado, os principais motivadores de compras na Internet são citados, mas, não tem um conhecimento da visão do cliente, o perfil do usuário da Internet é bem pesquisado, mas o perfil do comprador não é muito pesquisado, além disso, a maioria das pessoas tem receio em fazer compras online. 66,67% das pessoas que navegam na Internet não confia nas compras online, sendo as principais razões citadas: falta de segurança; possibilidade do número de cartão ser utilizado por outros; pagamento adiantados sem garantia de recebimentos; falta de informação; A forma de pagamento mais utilizada mostrada é o cartão de crédito. O que comprova porque a pessoa que compra com o auxilio da Internet, se diz preocupada com a segurança em passar os dados, por exemplo, o número do cartão de crédito onde é efetivamente passado pelo site onde a pessoa realizou a compra (Figura 6). 27 Fonte: (GONÇALVES et al, 1998) Figura 6: Forma de pagamento via Internet. 2.6 - PROBLEMAS DE SEGURANÇA NA INTERNET São inúmeras as causas dos problemas de segurança enfrentados pelos compradores quando transacionam através da Internet. Antonio Figueiredo da UNICAMP procurou sintetizar esses problemas em seu artigo publicado na Revista da Unicamp de Nº 6, seção de Administração de Sistemas e Segurança, de setembro de 1999, onde descreve que os problemas indicados no Quadro 1 referem-se aos principais problemas relacionados à segurança encontrados na Internet. Sua classificação pode ser feita em quatro grupos: 1. integridade, que consiste em alterações nos dados dos clientes, como mensagens, arquivos, ou até mesmo memória do computador, o que pode trazer conseqüências catastróficas para o usuário atacado; 2. confidencialidade, que consiste em trazer ao conhecimento de terceiros as informações, inicialmente privadas, do cliente, o que pode revelar seus hábitos, ou trazer ao conhecimento público informações confidenciais; 28 3. negação de serviço, consiste em impedir que o usuário acesse o serviço que pretende, ou muito pior do que isso, fazer com que acesse um determinado site, normalmente uma cópia fiel do site que pretende acessar e realizar operações com outra instituição ou pessoa que desejava inicialmente. Esse tipo de ameaça é uma das mais difíceis de prevenir; 4. autenticação, que consiste em roubar as senhas de usuário válido e acessar os serviços que seriam direcionados a ele. Esse tipo de ataque se faz pela interceptação e captura de senhas inicialmente não criptografadas que trafegam pela Internet (FIGUEIREDO, 1999) ; Integridade Confidencialidade Negação de Autenticação Serviço Ameaças - modificação de - eavesdropping * - bloqueio da - personificação dados do usuário; - roubo de conexão; de usuários - browser cavalo de informação/dado; - inundação da legítimos; Tróia; do servidor/cliente; máquina com - falsificação de - modificação de - informação da solicitações dados; memória; configuração da bogus; - modificação rede/máquinas; - isolamento de mensagens - informação de máquina por em trânsito; qual cliente ataques a DNS; "conversa" com servidor em trânsito; Consequências - perda de - perda de - interrupção; - má informação; informação; - aborrecimento; representação do - compromete a - perda de - impedir usuário; máquina; privacidade; usuário realizar - crença que seu trabalho; informação falsa - vulnerabilidade para outras é verdadeira; ameaças; Medidas - checksums - encriptação, Web - difícil - técnicas criptográfico; proxies; prevenir; criptográficas; * é uma técnica de hacking que se baseia na violação da confidencialidade. Uma analogia 29 bastante razoável seria a ação de grampear um telefone. É uma leitura não autorizada de mensagens. Fonte: (FIGUEIREDO, 1999) Quadro 1: Problemas na Segurança na Internet. A maioria das pessoas gastou menos de 100 reais nos últimos 4 meses e mais de 50% gastou 200 reais, subentende-se que no Brasil as compras são de pequeno porte o que pode ser relacionado à insegurança da maioria das pessoas em realizar as compras on-line. (Figura 7). Fonte: (GONÇALVES et al, 1998). Figura 7: Compras nos últimos quatro meses via Internet. 30 3- ESTUDO DE CASO: 3.1 - APRESENTAÇÃO DO CASO Com base na referência bibliográfica o trabalho busca verificar se alguns sites de imobiliárias de Jaú são realmente um e-commerce. Comparando os 3 sites analisados com a teoria para que ao final do trabalho possa dizer se os sites podem ser considerados ecommerce. 3.2 - PROCESSOS IMOBILIÁRIOS 3.2.1- LOCAÇÃO O processo de locação de imóveis é inicializado ao se cadastrar o proprietário, cadastrar o imóvel, ( figura 8 ) acertar a comissão administrativa da imobiliária, após isso é feita uma vistoria no imóvel para se colocar no contrato as reais condições do imóvel. Necessita de fiador para se realizar o contrato de locação, a pessoa que será fiadora não pode ter restrição em seu nome e nenhuma pendência, mas se tiver apenas um fiador, o mesmo precisa ter dois imóveis registrados em seu nome no cartório de registros e possuir as escrituras dos imóveis para que ambos sejam dados como garantia de pagamento da locação. Se tiver 2 fiadores, cada um precisa ter um imóvel registrado em seu nome no cartório de registro e possuírem a escritura para que ambos os imóveis sirvam de garantia de pagamento da locação. Mas se algum fiador tiver restrição em seu nome inviabiliza a locação. E a imobiliária volta a divulgar o imóvel até conseguir outro inquilino. Se não tiver fiador inviabiliza a locação. E a imobiliária volta a divulgar o imóvel até conseguir outro inquilino. A imobiliária para facilitar os cadastros imprime uma ficha que contem todos os dados necessários tanto de fiador, inquilino e do proprietário para que o processo cadastral seja realizado o quanto antes, e não falte nenhum dado. Alem da ficha precisa das cópias dos documentos necessários para a realização da locação. É realizada também a consulta do nome 31 do inquilino, caso tenha algum tipo de restrição também a locação é inviabilizada e a imobiliária volta a divulgar o imóvel com objetivo de achar outro inquilino, mas caso não possua nenhuma restrição a imobiliária verifica o valor que o proprietário espera receber pela locação e a imobiliária analisa se o valor condiz com a realidade de mercado e em relação às condições do imóvel. A imobiliária faz o contrato e gera as parcelas referentes ao contrato em questão. Depois de um mês de ter feito o contrato, o inquilino vai até a imobiliária pagar a locação e a imobiliária emite um recibo para o inquilino. A imobiliária repassa ao proprietário o valor pago pelo inquilino, retirando o valor referente aos honorários de administração que foram combinados com o proprietário na hora de cadastrar o imóvel, emitindo também um recibo agora para o proprietário. Esses processos de emissão de recibos são repetidos até que o contrato seja encerrado, podendo o contrato valer por tempo maior definido pelas partes automaticamente caso as partes estejam em comum acordo. Se não houver o pagamento por parte do inquilino a imobiliária cobra o inquilino para que o mesmo realize o pagamento do valor devido, para isso a imobiliária tem relatórios que informam as parcelas em atraso, pelo cadastro do inquilino entra em contato com o mesmo, caso necessário, precisa até entrar em contato com o fiador, mas se mesmo assim não houver o pagamento, esta cobrança vai para a justiça, onde a imobiliária precisa da ajuda de um advogado. Mas caso ocorra o pagamento com muito atraso, é cobrado um acréscimo referente à multa e juros, tudo em base no contrato aceito pelas partes. Caso o proprietário precise do imóvel antes do fim do contrato o inquilino precisa arrumar outro imóvel, e o proprietário ou da um tempo para o inquilino arrumar outro imóvel ou indeniza o inquilino. Se o inquilino sai do imóvel antes do final do contrato, dependendo do contrato, terá que pagar uma multa ao proprietário para que o contrato seja finalizado. A imobiliária fica responsável para intermediar tudo o que o inquilino precisa, necessita ou quer e o que o proprietário precisa, necessita e quer, escutando as exigências dos dois lados, resolvendo tudo quando possível e estiver ao alcance da imobiliária. Ao final do contrato o inquilino tem que devolver o imóvel como está descrito no contrato com o auxilio da primeira vistoria, sendo realizada uma segunda vistoria e as chaves são entregues, caso tudo estiver correto com o imóvel, mas se tiver alguma coisa errada com o imóvel o inquilino é responsável por deixar o imóvel igual ao inicio do contrato, realizando ajustes no imóvel para que o mesmo fique nas mesmas condições descritas no laudo técnico da primeira vistoria quando foi feito o contrato. 32 Fonte: AUTOR (2009) Figura 8: Fluxograma do processo de locação de imóveis 3.2.2 – VENDA O processo de venda de imóveis ( figura 9 ) se inicializa quando a imobiliária verifica se o imóvel está regularizado quanto ao cartório, se não possui nenhuma pendência quanto à prefeitura, se esta registrado e escriturado no cartório. Caso estiver tudo certo, continua a venda, mas se tiver algum problema tenta regularizar o imóvel. Mas se estiver em ordem o imóvel verifica quanto o proprietário quer pelo imóvel e a imobiliária analisa se o valor é de mercado e se o mesmo condiz com a realidade. Aparecendo o comprador é verificado se existe alguma restrição no nome do comprador, caso não tenha nada no nome do comprador é 33 realizado o negócio, realizando um contrato de compra e venda. Acertando a forma de pagamento entre outras coisas. Concretizado o negócio o novo dono do imóvel realiza o novo registro no cartório em seu nome, e fazendo assim uma nova escritura. Fonte: AUTOR (2009) Figura 9: Fluxograma do processo de venda de imóveis 3.3 – APRESENTAÇÃO DA SOLUÇÃO DO SITE. Os sites imobiliários analisados possuem vários canais de comunicação entre o usuário final, ou seja, a pessoa comum que busca realizar o negócio de sua vida e o corretor que busca ofertar cada dia mais seus imóveis para que assim possa vender mais e com isso ganhar mais. A página principal dos sites, apresentam todos os links ( atalhos ) dos canais de contato com o usuário que acessa ao site em busca de novos negócios: Leis – onde se encontra explicações de algumas leis para que qualquer pessoa possa entender um pouco dos negócios realizados com a imobiliária, Quem Somos – onde se encontra um breve histórico da imobiliária para que a pessoa comum possa conhecer um pouco de quem esta fazendo negócios, Serviços – onde se encontra os serviços que a imobiliária presta à sociedade em um modo geral, havendo dúvidas a pessoa pode entrar em contato via telefone verificando no site em todas as páginas encontrará o número dos telefones de contato. Com o auxílio da Seção Fale Conosco a imobiliária pode e consegue saber o que o usuário quer e qual a opinião de cada pessoa, basta à pessoa preencher o formulário em 34 questão e clicar em enviar, que o texto preenchido será enviado para o e-mail do administrador do site que terá todas as informações na mão para poder fazer os contatos e fazer à imobiliária melhorar cada dia mais sua imagem em relação às pessoas. Com vários tipos de campos para se realizar a busca de um imóvel qualquer como exemplo, fim, ou seja, se o imóvel é para Residência, Comercial, Temporada, Comercial/Residencial ou Todos. Pesquisando por um período de valor, um valor inicial e valor final, trazendo todos os imóveis, maior ou igual ao valor inicial e menor ou igual ao valor final. Podendo buscar todos os imóveis por bairro, por tipo do imóvel, ou ainda, se souber o código do imóvel em questão, bastando clicar em pesquisar. Este processo trará o total de imóveis pesquisados logo abaixo, mas se não quiser realizar nenhuma pesquisa basta clicar em pesquisar que o site trará todos os imóveis que o administrador do mesmo tiver cadastrado até então. Ao clicar em VER DETALHES, que fica logo à direita na listagem dos imóveis pesquisados, podemos verificar todas as informações do imóvel, onde se tiver fotos ligadas ao imóvel em questão, o site irá listar todas as fotos ligadas a este imóvel logo abaixo depois de imprimir todas as informações adicionadas sobre este imóvel. Com acesso restrito as imobiliárias fazem um cadastro de usuários que vão ter acesso aos cadastros do site, para que possam ser cadastrados os tipos de imóveis e os imóveis com diferença de negócio: aluguel ou venda, fim: residência, comercial ou residência / comercial e por diferença em relação também ao tipo do imóvel. No cadastro do imóvel existem várias informações para que seja realizado um cadastro de imóvel o mais detalhado possível para que assim as imobiliárias com a ajuda do site possam realizar o negócio. É necessário também tirar as fotos dos imóveis para serem inseridas no site imobiliário para serem divulgados, podendo adicionar n fotos em cada imóvel. Dentro do site tem uma área onde pode ser adicionados imóveis em destaques para dar maior ênfase com intuito de realizar o negócio pretendido mais rapidamente. Existem vários canais no site para que a imobiliária faça contato com as pessoas que necessitam vender, comprar ou alugar imóveis tanto comerciais ou residenciais, como: 3. seção do site fale conosco: Onde é necessário preencher um formulário onde a imobiliária recebe um e-mail com os dados do contato para que assim possa realizar o negócio; 4. seção seu sonho: Onde é necessário preencher um formulário onde a pessoa que acessa o site da imobiliária e tem a necessidade de alugar ou comprar ou vender o imóvel, que isso gera um registro em uma tabela onde a imobiliária tem acesso 35 para um futuro contato que seja urgente ou não, onde a pessoa não consegue achar o imóvel necessário pedindo assim a ajuda à imobiliária; 5. seção seu imóvel: Onde é necessário preencher um formulário onde a pessoa que acessa o site da imobiliária tem a necessidade de alugar ou vender o seu imóvel. Este formulário gera um registro em uma tabela onde a imobiliária tem acesso para um futuro contato que seja urgente ou não, onde a pessoa que não consegue realizar o negócio sozinha pede ajuda através deste formulário para a imobiliária. Nesta seção também as imobiliárias com a ajuda de marketing e divulgação dos seus respectivos sites, esperam contatos das pessoas que necessitam fazer qualquer negócio e pegar a chave do imóvel para que pessoalmente ver se o imóvel serve. Logo após este contato a pessoa interessada pelo imóvel realiza a compra do imóvel seguindo todos os passos da burocracia brasileira, onde o site da imobiliária serve apenas como uma vitrine, para oferecer os imóveis disponíveis. Logo após isso o contato esquece a Internet e segue pessoalmente para que o negócio seja concretizado; 6. seção quem somos: nesta seção encontra-se um breve histórico da Imobiliária para que a pessoa verifique a integridade da mesma e possa ficar mais a vontade para realizar o negócio, tendo a certeza de que esta fazendo negócios com pessoas sérias; 7. seção serviços: nesta seção, encontram-se todos os serviços que a imobiliária presta para que a pessoa possa ficar mais tranqüila em ver que a Imobiliária em questão é uma instituição séria no mercado imobiliário; 3.4- SITES ANALISADOS: Para a realização deste estudo de caso foram utilizados três sites desenvolvidos especificamente para o segmento imobiliário. A seguir será apresentado a home Page dos sites analisados. 36 3.4.1 – SITE DA RODRIGUES IMÓVEIS Na figura 10, apresenta-se o site da imobiliária Rodrigues Imóveis que está disponível no endereço www.rodriguesimoveisjau.com. Quando utilizado para este trabalho tinha 3.272 visitas registradas ao site. Site desenvolvido no início de 2009. Fonte: AUTOR (2009) Figura 10: Home Page de Rodrigues Imóveis 3.4.2 – SITE DE PEDRO IMÓVEIS Na figura 11, apresenta-se o site da imobiliária Pedro Imóveis que está disponível no endereço www.pedroimoveis.com.br. Quando utilizado para este trabalho tinha 48.590 visitas registradas ao site. Site desenvolvido no início de 2008. 37 Fonte: AUTOR (2009) Figura 11: Home Page de Pedro Imóveis 3.4.3 – SITE DA CAPINZAIKI IMÓVEIS Na figura 12, apresenta-se o site da imobiliária Capinzaiki Imóveis que está disponível no endereço www.imobiliariacapinzaiki.com.br. Quando utilizado para este trabalho tinha 7.089 visitas registradas ao site. Site desenvolvido em 2008. 38 Fonte: AUTOR (2009) Figura 12: Home Page de Capinzaiki Imóveis 3.5 - COMPARAÇÃO ENTRE OS SITES IMOBILIÁRIOS DE JAÚ Para analisar os sites das imobiliárias estudadas neste trabalho como e-commerce comparou-se as características apresentadas pela revisão bibliográfica sobre as definições de um e-commerce e as características existentes nos sites do estudo de caso (Quadro 2). 39 ITENS: PEDRO CAPINZAIKI RODRIGUES Suporte Técnico Acesso a Informação Online X X X X X X Catálogo Multimídia interativo com bom mecanismo de busca X X X Propaganda no Site X X X Páginas Personalizadas X X X Links de Sites Relacionados X X X X X X Funcionamento em tempo Interrupto X X X Utilização da Internet X X X Utilização do Esquema:* X X X Busca informações do produto X X X Define como vai ser o produto X X X Compra Produto X X X X X X com o site X X X Quando a operação é abortada, todas as alterações são desprezadas X X X Serviços realizados simultâneos não interferem um ao outro X X X Uso do EDI ( Intercâmbio Eletrônico de Dados ) Hospedagem Site Promoções Por Email Troca de Propaganda com Sites Associados Carrinho de Compras Possuir processo flexível de pedido Ajuda Online Proteção e Segurança Relatório de Vendas e Estoque Gerenciamento de Contas do Cliente Links para o Sistema de Contabilidade A pessoa identifica necessidade de adquirir um produto A pessoa busca o produto Suporte após Compra * não há necessidade de possuir todas as etapas do esquema * para ser e-commerce Manutenção das informações dos produtos comercializados Ter um conjunto de informações necessárias para a interação de um cliente Fonte: AUTOR (2009) Quadro 2 – Comparação entre características do e-commerce e sites do estudo de caso 40 3.6- CONCLUSÃO DO ESTUDO DE CASO Todos os sites analisados são definidos como e-commerce porque possuem acesso a informação online, são sites hospedados em um servidor na internet, possuem catálogos multimídia, onde cada imóvel pode possuir várias fotos, para uma melhor visualização, possuem um bom mecanismo de busca, para que seja encontrado de forma rápida e prática o imóvel desejado, possuem propagandas no site principal, com destaques de imóveis que se tornam chamativos aos olhos dos internautas que estão à busca de imóveis tanto para locar como para comprar ou vender, com páginas personalizadas para atender melhor o internauta em geral, com links relacionados na página principal, além de possuírem proteção e segurança, principalmente ao administrador do site, que possui recursos de identificação por usuário e senha para acessar os cadastros necessários para manter os imóveis a serem divulgados no site. Os 3 sites funcionam em tempo ininterrupto e, por utilizarem a internet, permitem que a manutenção das informações no site seja feita de forma periódica, podendo ser até diária, possibilitando que um imóvel locado ou vendido seja removido do site. Os usuários podem realizar vários processos ao mesmo tempo, podendo abrir várias janelas e realizar pesquisas diferentes ao mesmo tempo, possibilitando também o acesso simultâneo de vários internautas sem interferência ao resultado das pesquisas realizadas. Algumas características pertencentes aos e-commerce não estão presentes nos sites analisados, como a possibilidade de realizar uma compra de algum produto ou obter suporte após a compra, o que não impede que sejam definidos como e-commerce, pois as características principais estão presentes, como a possibilidade de identificação da necessidade do usuário, de locar, comprar ou vender um imóvel, procurar o produto desejado pelo mecanismo de busca disponíveis mesmo tendo que ir pessoalmente na imobiliária para pegar a chave, conferir o imóvel e concretizar o negócio. Funcionando igual ao site das páginas amarelas, onde existe apenas a procura do fornecedor ou produto, e o consumidor realiza as demais etapas sozinho. 41 4 – CONCLUSÃO Comércio eletrônico, ou e-commerce, é a realização de toda a cadeia de valores dos processos de negócio em um ambiente eletrônico, por meio da aplicação intensa das tecnologias de comunicação e da informação, tendo seus fundamentos baseados em segurança, eficiência e praticidade, atendendo assim aos objetivos do negócio. Existem três tipos do comércio eletrônico: empresa a consumidor, utilizado principalmente pelo comércio de varejo, empresa a empresa, utilizado principalmente pelo comercio atacadista e outras estratégias virtuais e materiais, utilizada principalmente para prestação de serviços. A implementação de um servidor para comércio eletrônico deve permitir a interação entre fornecedor e consumidor, permitindo que este possa identificar a necessidade de adquirir um produto ou serviço, pesquisar, identificar e escolher os fornecedores, verificar informações sobre o produto ou serviço desejado, escolher como vai ser a transação, efetivar a compra, além de acompanhar a entrega e receber suporte pós-venda. Todos os sites analisados são definidos como e-commerce porque possuem acesso a informação online, são sites hospedados em um servidor na internet, possuem catálogos multimídia, possuem um bom mecanismo de busca, possuem propagandas no site principal, com páginas personalizadas, com links relacionados na página principal, além de possuírem proteção e segurança. Funcionam em tempo ininterrupto permitindo que a manutenção das informações no site seja feita de forma periódica. Algumas características pertencentes aos e-commerce não estão presentes nestes sites, o que não impede que sejam definidos como e-commerce, pois as características principais estão presentes, como a possibilidade de identificação da necessidade do usuário, de locar, comprar ou vender um imóvel, procurar o produto desejado pelo mecanismo de busca disponíveis mesmo tendo que ir pessoalmente na imobiliária para pegar a chave, conferir o imóvel e concretizar o negócio. 42 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ALBERTIN, A.L. O Comércio Eletrônico evolui e consolida-se no mercado brasileiro. Outubro/ Dezembro, 2000. AMADEU( 2003) disponível em: http://imasters.uol.com.br/artigo/1347/redes/redes_e_internet_como_ferramentas_para_a_imp lementacao_de_educacao_a_d/ acessado em ago/2009. FIGUEIREDO, A (1999) disponível em: http://www.ccuec.unicamp.br/revista/infotec/admsis/admsis6-1.html acessado em ago/2009. GONÇALVES, C. et al. Comércio Eletrônico na Internet : Uma Pesquisa Exploratória no Mercado Consumidor. 1998 MAGALHÃES; RICARDE (2008): disponível em: http://www.dca.fee.unicamp.br/courses/IA368F/1s1998/Monografias/flavia/e-commerce.html acessado em ago/2009. MEIRA, W.et al. Sistemas de Comércio Eletrônico – Projeto e Desenvolvimento. Campus, São Paulo. 2002. NEGROPONTE, N. (1996) : Ser Digital, Lisboa : Editorial Caminho, 1996. O’BRIEN, J.A. Sistemas de Informação e as decisões gerenciais na era da Internet. Saraiva, São Paulo, 2004. PORTER, M. E. Strategy and the Internet. Harvard Business Review, v. 79, n. 1, p. 63-78, mar. 2001. TIGRE, P.B. (2008). Comércio Eletrônico e Globalização : Desafios para o Brasil. LASTRES, Helena Maria Martins; ALBAGLI, Sarita, org. Informação e globalização na era do conhecimento. Rio de Janeiro,Campus,1999. 43 TIGRE, P.B.; DEDRICK , J. Mitos e Realidades sobre a difusão do Comércio Eletrônico nas Empresas Brasileiras. Projeto Globalization and e-commerce do Center for Research on Information and Organization ( CRITO ) da Universidade de Califórnia em Irvine. Publicado em 2003. 44 45