Framework Consultation Report - Portuguese
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CONSULTA REGIONAL SOBRE OS QUADROS DE IMPLEMENTAÇÃO DA DECLARAÇÃO DE OUAGADOUGOU SOBRE CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS E SISTEMAS DE SAÚDE EM ÁFRICA E DA DECLARAÇÃO DE ARGEL SOBRE INVESTIGAÇÃO EM SAÚDE NA REGIÃO AFRICANA RELATÓRIO FINAL Brazzaville, República do Congo 21 – 23 de Abril de 2009 1 Índice Pagina 4 1. Introdução 2. Cerimónia de abertura 5 3. Apresentação das declarações e respectivos quadros de implementação 6 4. Grupo de trabalho 1: formato, conteúdo e recomendações dos quadros de 8 implementação das Declarações de Ouagadougou e Argel 5. Grupo de trabalho 2 – Mecanismos de monitorização e avaliação da 10 implementação das declarações e grupo de trabalho 3 – Vias e meios de apoio à implementação das declarações 5.1 Grupo de trabalho 2 - Mecanismos de monitorização e avaliação da 10 implementação das declarações 5.2 Grupo de trabalho 3 - Vias e meios de apoio à implementação das declarações 12 de Ouagadougou e Argel 6. Grupos de trabalho especiais: 14 6.1 Estrutura proposta para o quadro de implementação da Declaração de Argel 14 6.2 Passos a seguir para a adopção dos quadros de implementação das Declarações 14 de Ouagadougou e Argel 7. Cerimónia de encerramento 16 ANEXOS Anexo 1: Ordem do dia 17 Anexo 2: Lista de participantes 19 Anexo 3: Áreas que exigem assistência técnica, tipo de apoio, papéis e responsabilidades 27 para implementação da Declaração de Ouagadougou Anexo 4: Áreas que exigem assistência técnica, tipo de apoio, papéis e responsabilidades para implementação da Declaração de Argel 2 31 LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS AACHRD Comissão Consultiva Africana para a Investigação e o Desenvolvimento Sanitário ADG Directora-Geral Adjunta AFRO Escritório Regional Africano da Organização Mundial da Saúde AT Assistência Técnica BAD Banco Africano de Desenvolvimento BM Banco Mundial CBO Organização de Base Comunitária CEDEAO Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental CDC Centros de Prevenção e Controlo das Doenças CNS Contas Nacionais da Saúde CIDA Agência Canadiana para o Desenvolvimento Internacional CR Comité Regional CSP Cuidados de Saúde Primários DSD Divisão de Desenvolvimento de Sistemas e Serviços de Saúde FNUAP Fundo das Nações Unidas para a População HI Informação Sanitária Integrada HR Investigação em saúde HRH Recursos humanos para a saúde HSS Sistemas e serviços de saúde TIC Tecnologias da informação e comunicação IER Informação, evidências e investigação IHP+ Parceria Internacional para a Saúde Plus IST Equipas de Apoio Interpaíses JICA Agência Japonesa para a Cooperação Internacional KM Gestão dos conhecimentos M&E Monitorização e avaliação NHIS Sistema Nacional de Informação Sanitária ODM Objectivos de Desenvolvimento do Milénio OMS Organização Mundial da Saúde ONG Organização Não Governamental ONUSIDA Programa Conjunto das Nações Unidas de Luta contra o VIH/SIDA REC Comunidade económica regional R&D Investigação e desenvolvimento SCP Subcomité do Programa SNIS Sistema Nacional de Informação Sanitária SWAP Abordagem Sectorial Alargada UNICEF Fundo das Nações Unidas para a Infância WCO Representação da OMS no país WHO Organização Mundial da Saúde WHO-HQ Sede Mundial da OMS 3 1. INTRODUÇÃO O Escritório Regional Africano da Organização Mundial da Saúde (AFRO), em colaboração com o Governo do Burkina Faso, UNICEF, FNUAP, ONUSIDA, Banco Africano de Desenvolvimento e Banco Mundial, organizou uma Conferência Internacional sobre Cuidados de Saúde Primários e Sistemas de Saúde em África, de 28 a 30 de Abril de 2008, em Ouagadougou, no Burkina Faso. O principal resultado da Conferência foi a adopção da Declaração de Ouagadougou sobre Cuidados de Saúde Primários e Sistemas de Saúde em África: Melhorar a Saúde em África no Novo Milénio. A Conferência Ministerial sobre Investigação em Saúde na Região Africana realizou-se em Argel, na República da Argélia, de 23 a 26 de Junho de 2008. A Conferência adoptou a Declaração de Argel sobre Investigação em Saúde na Região Africana. Ambas as conferências recomendaram que a OMS desenvolvesse um Quadro de Implementação da Declaração de Ouagadougou sobre Cuidados de Saúde Primários e Sistemas de Saúde em África, assim como um Quadro de Implementação da Declaração de Argel sobre Investigação em Saúde na Região Africana. Seguindo essas recomendações, o Escritório Regional Africano da OMS criou quadros de implementação para as duas declarações e apresentou-os às Representações da OMS, para seu aperfeiçoamento através de consultas nacionais. Posteriormente, realizou-se no Escritório Regional Africano da OMS em Brazzaville, na República do Congo, entre 21 e 23 de Abril de 2009 (ver agenda, Anexo 1), uma Consulta Regional sobre os Quadros de Implementação da Declaração de Ouagadougou sobre Cuidados de Saúde Primários e Sistemas de Saúde em África e da Declaração de Argel sobre Investigação em Saúde na Região Africana. Os objectivos dessa consulta eram: (a) chegar a um consenso sobre o formato e o conteúdo dos Quadros para a implementação das Declarações de Ouagadougou e Argel; (b) assegurar que as principais prioridades referidas nas duas declarações fossem tomadas em consideração em cada um dos dois quadros; (c) identificar as melhores vias e meios de apoio à implementação das duas declarações, através dos respectivos quadros; (d) chegar a acordo sobre os mecanismos de monitorização e avaliação da implementação das duas declarações. Participaram na consulta a Dr.ª Carissa Etienne, Directora-Geral Adjunta dos Serviços e Sistemas de Saúde (ADG/HSS) da Sede da OMS, delegados de Estados-Membros convidados, representantes da UNICEF, FNUAP, Banco Mundial, instituições académicas e de investigação, associações de saúde pública, representantes do Grupo de Peritos sobre CSP e a Comissão Consultiva Africana para a Investigação e Desenvolvimento em Saúde, alguns directores de departamento dos serviços agregados de HSS e IER, directores de divisão da AFRO e alguns funcionários da AFRO e das Representações da OMS nos países (ver lista de participantes no Anexo 2). 4 2. CERIMÓNIA DE ABERTURA Fazendo referência aos antecedentes da reunião, o Dr. Barry Saidou Pathé, Director do Programa de Políticas de Saúde e Prestação de Serviços e Director em exercício da Divisão de Desenvolvimento de Sistemas e Serviços de Saúde (DSD), indicou que os dois quadros tinham sido ligados para reduzir a possibilidade de sobreposições, embora mantendo a sua complementaridade. Informou que a investigação em saúde era uma das áreas prioritárias realçadas na Declaração da Ouagadougou e que ambos os quadros tratavam de questões relativas aos sistemas de saúde, tinham algumas áreas em comum e eram complementares. A melhoria dos resultados dos sistemas de saúde usando a abordagem dos CSP exigia decisões baseadas em evidências, através de informação e investigação de qualidade, e a útil investigação em saúde teria de ser facilmente traduzida em planos de política e estratégia dos países, para acelerar a consecução dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM). Nas observações que fez durante a cerimónia de abertura, a Dr.ª Carissa Etienne voltou a referir a importância dos cuidados de saúde primários (CSP) e a necessidade de abordagens multissectoriais, elogiando a AFRO por manter a dinâmica dos CSP desde a Declaração da Ouagadougou. Referiu que todas as acções deverão levar à melhoria da saúde das pessoas e que a Sede da OMS deverá trabalhar solidariamente com a AFRO para apoiar os países nos seus esforços de consecução dos ODM e da equidade na saúde. A reunião foi aberta em nome do Director Regional, Dr. Luís G. Sambo, pelo Dr. Paul Lusamba-Dikassa, Director da Gestão dos Programas. O Dr. Lusamba relembrou a organização da Conferência Internacional sobre Cuidados de Saúde Primários e Sistemas de Saúde em África, em Ouagadougou, no Burkina Faso, em Abril de 2008, e a Conferência Ministerial sobre Investigação em Saúde na Região Africana, em Argel, na Argélia, em Junho de 2008. Afirmou que a Conferência de Ouagadougou oferecera uma oportunidade para examinar os ensinamentos retirados durante os 30 anos de implementação de CSP na Região Africana e para identificar as orientações estratégicas para reforço das intervenções essenciais na área da saúde. A conferência também servira como fórum para renovar o empenhamento de todos os países da Região em avançar com os CSP para reforço dos sistemas de saúde e para promoção de parcerias regionais nesta área. A conferência culminara com a adopção da Declaração de Ouagadougou sobre Cuidados de Saúde Primários e Sistemas de Saúde em África: Melhorar a Saúde em África no Novo Milénio. O Dr. Lusamba-Dikassa informou ainda que a Conferência Ministerial sobre Investigação em Saúde na Região Africana tinha sido organizada sob o lema “Estreitar o fosso do conhecimento para melhorar a saúde em África”. Os objectivos da reunião eram: renovar o empenhamento para reforçar a geração e estreitar o fosso nos conhecimentos, com o fim de melhorar o desenvolvimento e a equidade na saúde em África; destacar as abordagens inovadoras e as histórias de sucesso no desenvolvimento de capacidades em investigação, informação e gestão do conhecimento na Região Africana; e reforçar o uso de dados factuais na elaboração das políticas e na tomada de decisões. A conferência adoptou a Declaração de Argel sobre Investigação em Saúde na Região Africana. 5 O Dr. Lusamba-Dikassa informou que as duas conferências ministeriais recomendaram que deverá ser a OMS a liderar o processo da elaboração dos quadros de implementação das duas declarações. Disse que o Escritório Regional tinha, posteriormente, preparado dois documentos que propõem as acções concretas que os Estados-Membros poderão implementar para reforçar os problemas prioritários referidos nas declarações. Referiu que a qualidade dos dois documentos poderá ser melhorada com o contributo dos participantes, à luz dos seus vastos e diversificados conhecimentos técnicos e experiência no terreno. 3. APRESENTAÇÃO DAS DECLARAÇÕES E RESPECTIVOS QUADROS DE IMPLEMENTAÇÃO A apresentação da Declaração de Ouagadougou sobre Cuidados de Saúde Primários e Sistemas de Saúde em África e seu quadro de implementação foi feita pelo Dr. Barry Saidou Pathé, que informou que o quadro de implementação continha recomendações sobre as nove áreas prioritárias identificadas para os Estados-Membros, as comunidades e os parceiros. Essas áreas prioritárias eram: Liderança e Governação na Saúde; Prestação de Serviços de Saúde; Recursos Humanos para a Saúde; Financiamento da Saúde e Protecção Social; Informação Sanitária; Tecnologias da Saúde; Apropriação e Participação Comunitária; Desenvolvimento de Parcerias para a Saúde; e Investigação em Saúde. O quadro propunha recomendações para cada uma destas áreas prioritárias, excepto para a Informação Sanitária e Investigação em Saúde, visto que estas áreas tinham sido contempladas no Quadro de Implementação da Declaração de Argel. As recomendações para o reforço da liderança e governação na saúde são: criar e adoptar Políticas Nacionais de Saúde abrangentes; elaborar e implementar Planos Estratégicos Nacionais de Saúde abrangentes e orçamentados; elaborar e implementar planos operacionais ao nível local (distrital) dos sistemas de saúde; assegurar o funcionamento das estruturas organizacionais do ministério da saúde; e institucionalizar a acção intersectorial para melhorar os determinantes da saúde. Para melhorar a eficácia da prestação dos serviços de saúde, os países terão de: rever as intervenções de grande impacto que fazem parte dos serviços essenciais de saúde e expandi-los até às comunidades, usando os mecanismos apropriados; desenvolver modelos integrados de prestação de serviços a todos os níveis, tendo em conta o sistema de referência e a natureza dos serviços; conceber sistemas de saúde que dispensem cuidados abrangentes, incluindo a segurança dos doentes, e melhorem o acesso, o custo e a equidade na utilização dos serviços; e criar mecanismos que envolvam todos os prestadores de saúde privados, para garantir a continuidade dos cuidados nos serviços essenciais de saúde entre todos os cidadãos. Para melhorar a gestão dos recursos humanos para a saúde (HRH), os países deverão: criar políticas e planos abrangentes de profissionais de saúde, com base em dados factuais; advogar a criação de um espaço fiscal (orçamental) para uma melhor produção, retenção e desempenho dos profissionais de saúde; reforçar a capacidade das instituições de formação, para aumentarem a sua produção de profissionais de saúde, incluindo uma massa crítica de profissionais de saúde polivalentes de nível médio; melhorar os sistemas de gestão e administração dos profissionais de saúde, para melhorar o seu recrutamento, utilização, rotação e desempenho, inclusive a nível 6 comunitário; e fomentar parcerias e redes de intervenientes, agregando a contribuição de todos para fazer avançar a agenda dos recursos humanos para a saúde. Para melhorar o financiamento do sistema de saúde, os países deverão: criar políticas e planos abrangentes de financiamento da saúde; institucionalizar as contas nacionais da saúde; advogar junto do ministério das finanças e dos parceiros a meta de US$34–40 per capita necessária para dispensar o pacote essencial de serviços de saúde; reforçar as competências de gestão financeira, incluindo as competências de orçamentação, planeamento, contabilidade, auditoria, monitorização e avaliação aos níveis distrital/local; criar e implementar mecanismos de protecção social, incluindo os seguros sociais de saúde, para proteger as famílias das exorbitantes despesas pessoais com os serviços de saúde, geradoras de maior pobreza, e para avançar na via de uma cobertura universal. Relativamente à informação sanitária, os países deverão: criar estruturas institucionais e de gestão apropriadas a todos os níveis; melhorar a dotação em pessoal dos serviços de estatística da saúde; promover inquéritos demográficos para reforçar a informação sobre os registos de nascimentos e óbitos; integrar vários subsistemas de informação sanitária e reforçar as ligações entre os ministérios da saúde e outros sectores que gerem informação relacionada com a saúde; e advogar e mobilizar recursos adequados para o SNIS. Em relação às tecnologias da saúde, os países deverão: criar políticas e planos nacionais de tecnologias da saúde no contexto das políticas e planos nacionais globais na área da saúde; aumentar o acesso às tecnologias da saúde, incluindo os medicamentos essenciais e os medicamentos tradicionais, segurança do sangue, vacinas e serviços de diagnóstico e imagiologia; promover práticas apropriadas de prescrição e dispensa de medicamentos; e criar sistemas transparentes e responsáveis de compra, abastecimento e distribuição, para garantir a disponibilidade contínua de tecnologias da saúde de qualidade, seguras e acessíveis. Para uma efectiva apropriação e participação comunitária no desenvolvimento da saúde, os países deverão: elaborar políticas e orientações destinadas a reforçar a participação comunitária no desenvolvimento da saúde; prestar apoio técnico apropriado aos prestadores comunitários de cuidados de saúde; criar um ambiente propício à capacitação das comunidades na governação dos serviços de saúde através de um reforço de capacidades apropriado; criar e reforçar a interacção entre as comunidades e os serviços de saúde, para melhorar a prestação de serviços de saúde com base nas necessidades e na procura; e fortalecer a coordenação e colaboração com as organizações da sociedade civil, particularmente as organizações de base comunitária (CBO) e ONG, no desenvolvimento da saúde comunitária. Para reforçar as parcerias para o desenvolvimento da saúde, os países deverão: usar mecanismos como a Parceria Internacional para a Saúde Plus (IHP+) e a Harmonização para a Saúde em África, para promover a harmonização e o alinhamento, em sintonia com a abordagem dos CSP; adoptar a colaboração intersectorial, as parcerias públicas– privadas e a participação da sociedade civil na formulação de políticas e na prestação de serviços; assegurar a sensibilização das comunidades e seu envolvimento nas iniciativas mundiais, para aumentar a transparência e promover mecanismos de responsabilização, com vista a melhorar o desenvolvimento da saúde; e melhorar a coordenação dos vários 7 mecanismos de funcionamento e advogar junto dos parceiros a total implementação da Declaração de Paris sobre a Eficácia da Ajuda e o seu Plano de Acção. O Dr. Barry concluiu, afirmando que se esperava que os países adaptassem o quadro à sua situação específica e que a implementação da Declaração da Ouagadougou pelos países contribuiria para acelerar a consecução dos ODM e para reduzir as desigualdades na saúde e a injustiça social, as quais obrigam vastos sectores da população a sobreviver sem os serviços de saúde básicos. A apresentação da Declaração de Argel sobre Investigação em Saúde em África e seu Quadro de Implementação foi feita pelo Dr. Paul Lusamba-Dikassa, que afirmou que a Conferência Ministerial de Argel constituíra uma ocasião única, por se tratar da maior reunião de sempre de ministros, chefes de delegação, investigadores e outras partes interessadas dos ministérios da saúde, educação, ciência e tecnologia, instituições de investigação e sociedade civil, para discutir o fosso de conhecimentos na Região Africana. Na Declaração de Argel, os Estados-Membros comprometeram-se com: a coordenação no seio do sector da saúde e entre outros sectores, de modo a colmatar as lacunas no conhecimento; a formulação de políticas nacionais de saúde e de quadros estratégicos; a criação de estruturas e mecanismos; a afectação de recursos financeiros adequados; o reforço das capacidades institucionais e humanas; e a monitorização e avaliação dos seus esforços, para estreitar o fosso do conhecimento. O Dr. Lusamba-Dikassa definiu fosso do conhecimento como a lacuna entre o conhecimento necessário para resolver os problemas de saúde e o conhecimento existente; e o fosso entre o conhecimento que existe e a parte desse conhecimento que é usado para resolver problemas de saúde. Afirmou que as principais causas do fosso do conhecimento eram a inexistência de informação sanitária relevante e atempada, a má qualidade da informação (fiabilidade, validade, comparabilidade), inexistência de evidências relevantes e atempadas, a má qualidade (conteúdo, formato) e admissibilidade da evidência (ética), falta de uso das evidências e dos conhecimentos para a acção e o mau acesso à informação sanitária existente a nível mundial. O Dr. Lusamba-Dikassa afirmou ainda que o quadro propõe uma série de acções relacionadas com o conteúdo, o processo e o uso de tecnologias apropriadas para estreitar o fosso do conhecimento. Entre essas acções contam-se: a criação de um grupo multidisciplinar, de múltiplos parceiros, para iniciar a implementação do quadro nos países; a criação/reforço de uma unidade de coordenação; a realização de uma análise da situação; a elaboração de políticas e planos estratégicos nacionais; e a mobilização de recursos financeiros adequados. Realçou ainda que um uso mais alargado das tecnologias da informação e da comunicação (TIC) facilitariam grandemente a aquisição e absorção de conhecimentos, podendo assim contribuir para reforçar a agenda dos sistemas de saúde. As acções propostas para melhorar a disponibilidade de informação sanitária relevante e atempada incluem: o aumento da frequência dos inquéritos nacionais de saúde; o reforço dos registos de nascimentos e óbitos; o completamento da ronda de recenseamento de 2010; a melhoria da vigilância e dos serviços de estatística; e a melhoria da monitorização do reforço dos sistemas de saúde. As acções propostas para melhorar a gestão da informação sanitária incluem: melhorar a recolha e o armazenamento de dados; melhorar a análise e a interpretação dos dados; assegurar o 8 uso de um formato apropriado de apresentação das tomadas de decisões; e melhorar a partilha de informação e a reaplicação da informação. As acções propostas para melhorar a disponibilidade de evidências relevantes e atempadas incluem: a reorientação da agenda de investigação institucional para os problemas locais mais prementes; a aquisição, avaliação e adaptação de análises sistemáticas e outros tipos de evidência relevante; e a continuação do apoio a estudos de R&D com financiamento externo que sejam relevantes para as prioridades nacionais de controlo das doenças. As acções propostas para melhorar a gestão da evidência e dos conhecimentos incluem: o reforço da análise ética e científica; a melhoria das ligações entre os produtores e entre estes e os utilizadores; a melhoria da partilha e reaplicação dos conhecimentos resultantes das evidências e da experiência; o desenvolvimento das capacidades dos decisores e dos autores das políticas; e o fornecimento a estes últimos de dados de alta qualidade. As acções propostas para melhorar o acesso global à informação sanitária a nível mundial incluem: facilitar o acesso aos índices, motores de busca, localizadores de técnicos e redes sociais; melhorar a conectividade; promover a acessibilidade e a disponibilidade nas línguas relevantes; melhorar o acesso à “literatura cinzenta”; melhorar o acesso a materiais com direitos de autor; e advogar regras de direitos de autor menos restritivas a nível internacional. As acções propostas para aumentar o uso das tecnologias da informação e da comunicação (TIC) incluem: promover o uso generalizado das TIC; avaliar os produtos tecnológicos disponíveis para identificar aqueles que correspondem às necessidades; e assegurar a interoperacionalidade entre os diferentes sistemas. No debate que se seguiu às duas apresentações, os participantes observaram que, embora as recomendações não fossem propriamente uma novidade, continuavam a ser muito relevantes. Novas eram, no entanto, as orientações políticas - liderança, governação e responsabilização – para se proceder à implementação. Os participantes afirmaram que se torna necessário encontrar formas inovadoras de implementar as duas declarações. Estas exigem maior envolvimento de outros sectores, como o planeamento, as finanças e educação e as comunidades, na implementação dos dois quadros. 4. GRUPO DE TRABALHO 1: FORMATO, CONTEÚDO E RECOMENDAÇÕES DOS QUADROS DE IMPLEMENTAÇÃO DAS DECLARAÇÕES DE OUAGADOUGOU E ARGEL Foram constituídos quatro grupos: um bilingue, um de língua francesa e dois de língua inglesa. Os objectivos do trabalho de grupo eram obter consenso sobre o formato e o conteúdo dos dois documentos-quadro e garantir que as principais prioridades referidas nas duas declarações fossem tomadas em consideração em cada um deles. Na sequência do trabalho de grupo, os quatro grupos sugeriram alterações ao formato e ao conteúdo das duas Declarações, Ouagadougou e Argel. A tradução dos documentos para francês foi considerada fraca. Embora o Quadro de Implementação da Declaração de Ouagadougou tenha contemplado devidamente as acções acordadas na declaração, várias das recomendações da Declaração de Argel não tinham sido incluídas no quadro de implementação proposto. 9 As principais conclusões e recomendações apresentadas durante o debate em plenário foram as seguintes: (a) Nos antecedentes do Quadro de Implementação da Declaração da Ouagadougou, referir a Declaração de Alma-Ata, os determinantes sociais da saúde e o Relatório da Saúde no Mundo de 2008 sobre a renovação dos CSP, indicar o que é novo, o que os quadros pretendem resolver em termos de lacunas na implementação e cruzar referências das duas declarações, de modo a demonstrar a sua consistência interna e externa. (b) Rever os princípios orientadores, de modo a incluir um princípio que adopte políticas de base factual para a implementação dos CSP, e reordená-los de forma a melhorar o seu curso. (c) As tabelas de ambos os quadros deverão ser melhoradas para reflectirem as recomendações incluídas nos quadros, bem como a formulação das finalidades, objectivos e acções prioritárias. (d) Revisão de pares, rever e harmonizar as versões dos dois quadros nas três línguas. (e) Os países estão já a implementar um conjunto de intervenções, embora possa haver diferenças na abordagem e na escolha de intervenções. Por isso, é apropriado recomendar uma avaliação da situação e determinar as acções prioritárias, relativamente às perspectivas de futuro. (f) Os dois documentos deverão ser complementares, minimizar as repetições e fazer referências cruzadas às secções apropriadas da Declaração de Argel no Quadro de Implementação de Ouagadougou. (g) Ambos os documentos deverão ser ligados e ter um prefácio comum. A estratégia de divulgação deverá incluir a colocação na Internet, com links para os documentos originais, de modo a facilitar as referências cruzadas. (h) É preciso melhorar o formato e o conteúdo do Quadro de Implementação da Declaração de Argel. Para tal, foi constituída uma pequena equipa para estudar as sugestões dos Grupos de Trabalho e recomendar um formato e melhorias do conteúdo. 5. GRUPO DE TRABALHO 2 – MECANISMOS DE MONITORIZAÇÃO E AVALIAÇÃO DA IMPLEMENTAÇÃO DAS DECLARAÇÕES - E GRUPO DE TRABALHO 3 – VIAS E MEIOS DE APOIO À IMPLEMENTAÇÃO DE CADA UMA DAS DECLARAÇÕES Foram usados os mesmos grupos para o segundo e o terceiro trabalho de grupo. Dois dos quatro grupos debateram os “mecanismos para monitorizar e avaliar a implementação dos quadros”. Os outros dois grupos debateram as “vias e meios de apoio à implementação das duas declarações”. 10 5.1 Grupo de trabalho 2 - Mecanismos de monitorização e avaliação da implementação das declarações Devido à falta de tempo, o debate incidiu, sobretudo, sobre a proposta de indicadores para as áreas prioritárias destinadas à implementação das Declarações de Ouagadougou e de Argel. Os indicadores propostos foram os seguintes: Declaração de Ouagadougou Área prioritária Indicadores propostos Liderança e governação na saúde • % de intervenções de elevado impacto recomendadas que foram implementadas como parte dos serviços essenciais de saúde, em conformidade com os CSP • % da população com acesso a modelos de prestação de serviços integrados, com um sistema de referência funcional para cuidados secundários e terciários (por ex., objectivo 5 km) • % de distritos com sistemas de referência funcionais • % de intervenções de elevado impacto recomendadas que foram implementadas como parte dos serviços essenciais de saúde, em conformidade com os CSP • % da população com acesso a modelos de prestação de serviços integrados, com um sistema de referência funcional para cuidados secundários e terciários (por ex., objectivo 5 km) • % de distritos com sistemas de referência funcionais • % de países com políticas e planos abrangentes para o desenvolvimento de profissionais de saúde • % de países com uma estratégia de retenção de profissionais de saúde • Redução em pontos percentuais da taxa anual de fuga de profissionais de saúde • Aumento do número de profissionais de saúde • % de países que afectam, pelo menos, 15% do orçamento nacional ao desenvolvimento da saúde • % de países que gastam, pelo menos 34 a 40 US$ do rendimento per capita na oferta de pacotes essenciais de serviços de saúde • % de países com contas nacionais e distritais de saúde (CNS) • % de países com SNIS funcional • % de países com relatórios atempados sobre a estatística da saúde • % de países com inquéritos regulares às populações, incluindo dados sobre a saúde e demográficos • % de países com políticas e planos nacionais sobre tecnologias da saúde • % de países com mecanismos instalados para monitorizarem a resistência aos medicamentos antimicrobianos Prestação de serviços de saúde Recursos humanos para a saúde Financiamento da saúde Informação sanitária Tecnologias da saúde 11 Área prioritária Apropriação e participação comunitária Parceria para a saúde Indicadores propostos • % de comunidades por país que usam uma abordagem integrada e abrangente de promoção da saúde • % de países com uma política e/ou estratégia estabelecida de participação comunitária • % de países com quadros para harmonização e alinhamento • Número de países que assinaram o Acordo IHP+ mundial e nacional ou mecanismos relacionados • Número de países que usam abordagens transversais ou o apoio orçamental de múltiplos doadores Declaração de Argel Área prioritária Liderança e governação Geração de informação e conhecimentos Divulgação e partilha de informação e conhecimentos Utilização de informação e conhecimentos Recursos humanos Financiamento Monitorização e avaliação Indicadores propostos • % de países com estratégias integradas de investigação em saúde, informação sanitária e sistemas de gestão dos conhecimentos • % de países com mecanismos ou organismos de supervisão ética em toda a investigação sanitária que envolva seres humanos • Número de funcionários, por país, com formação e competência em uma ou mais áreas da investigação em saúde, informação sanitária e sistemas de gestão dos conhecimentos • % de países com procedimentos para assegurar a geração e disponibilidade da informação, que cumpram as normas e os padrões internacionais • % de países que produzem relatórios sobre a vigilância anual das doenças, alimentação, medicamentos e segurança ambiental, em conformidade com os padrões internacionais • Número de artigos, revistos por pares, sobre saúde/serviços de saúde, publicados em cada país • Número de relatórios sobre saúde e quantidade de literatura cinzenta preparada por ano/país • Número de relatórios sobre investigação ou relatórios-síntese usados como orientação para o desenvolvimento de políticas e programas de CSP • Aumento de pontos percentuais no número de pessoal de saúde qualificado em informação, investigação e sistemas de gestão dos conhecimentos • % de países que afectam 2% da despesa nacional da saúde à investigação em saúde • % de países em que 5% dos projectos e programas de apoio à saúde são afectados à investigação em saúde • % de países com mecanismos funcionais para monitorizar, avaliar e actualizar todos os aspectos da informação sanitária, investigação e sistemas de gestão dos conhecimentos 12 5.2 Grupo de trabalho 3 –Vias e meios de apoio à implementação das Declarações de Ouagadougou e Argel As áreas identificadas para apoio técnico à implementação da Declaração da Ouagadougou incluem: elaboração de políticas e planos nacionais para as áreas prioritárias, com determinação dos custos; mobilização dos parceiros e dos autores de políticas e decisores ao mais alto nível; reforço da capacidade institucional, partilha de experiências e melhores práticas, revisão dos modelos de prestação de serviços e dos pacotes de serviços; orçamentação e reorçamentação dos pacotes; desenvolvimento e reforço das TIC; e geração e uso de dados factuais para a tomada de decisões e o desenvolvimento de políticas. O Anexo 3 resume as áreas que exigem assistência técnica e o tipo de apoio, assim como potenciais parceiros para a implementação da Declaração da Ouagadougou. Outras áreas que exigem assistência técnica aos países são: gestão dos recursos humanos, o seu mapeamento e a análise das lacunas ao nível das competências; partilha de experiências sobre estratégias de retenção; revisão de normas e padrões; trabalho em rede e partilha de conhecimentos entre instituições da Região; desenvolvimento de instrumentos nacionais para institucionalização da medicina tradicional nos sistemas de saúde; revisão e reforço da gestão da cadeia de abastecimento para as tecnologias da saúde. Na área da constituição de parcerias para a saúde, os participantes sugeriram uma revisão dos diferentes modelos de parcerias (por ex., SWAP, apoio ao orçamento, acordos, etc.) e o envolvimento efectivo da sociedade civil no desenvolvimento da saúde. Fez-se um apelo aos principais parceiros para que prestassem os tipos de apoio acima mencionados, nomeadamente à OMS e outras agências das Nações Unidas, Banco Mundial, Banco Africano de Desenvolvimento, agências bilaterais de desenvolvimento, ONG, ministérios da saúde e os próprios Estados-Membros, outros sectores governamentais (por ex., Desenvolvimento Comunitário, Gabinete do Presidente, Gabinete do Primeiro Ministro, Finanças e Plano, etc.), associações profissionais, instituições de formação e comunidades económicas regionais (REC). Declaração de Argel: as áreas identificadas para apoio técnico incluem: o reforço e/ou a criação de órgãos/unidades relevantes para supervisionar a informação sanitária; investigação em saúde e gestão dos conhecimentos; avaliação das necessidades financeiras; formação de capacidades para que as instituições tenham acesso aos fundos para a investigação; advocacia para afectação de 2% do orçamento da saúde e 5% da ajuda externa; partilha dos resultados da investigação e tradução desses resultados em políticas; e reforço das capacidades em recursos humanos para a investigação. O Anexo 4 resume as áreas que requerem apoio técnico e tipo de apoio, assim como os potenciais parceiros para a implementação da Declaração de Argel. Outras áreas incluem: políticas e planos sobre Desenvolvimento da Informação Sanitária Integrada (HI), Investigação em Saúde (RH) e Gestão dos Conhecimentos (KM); reforço e/ou criação de órgãos/unidades relevantes para supervisionar a informação sanitária; investigação em saúde e gestão dos conhecimentos; avaliação das necessidades financeiras (HI/RH/KM); partilha dos resultados da investigação e sua tradução em políticas; e reforço das capacidades em recursos humanos. A formulação, implementação e monitorização de políticas e planos nacionais sobre investigação, o 13 reforço das capacidades nacionais no campo da investigação e aumento das capacidades para o financiamento da investigação, a geração de evidências e a divulgação da informação científica e técnica aos níveis nacional e internacional foram também áreas indicadas como exigindo assistência técnica por parte dos países. Ainda outras áreas referidas foram a criação ou o reforço das estruturas nacionais para promoção da investigação (por ex., prioridades nacionais, mobilização de recursos, monitorização e utilização dos resultados da investigação). Receberam igualmente destaque a criação ou o reforço de quadros legislativos e reguladores (por ex., leis, directivas, a reactivação das Comissões de Ética e das Comissões Nacionais de Investigação, assim como outras comissões de investigação em saúde, etc.), a formação e actualização dos investigadores em metodologias de investigação e a criação de mecanismos apropriados de cooperação e intercâmbio, incluindo a colaboração Sul-Sul e Norte-Sul. Outras áreas identificadas para apoio técnico dos países são a criação ou o reforço dos orçamentos nacionais, com base nas prioridades nacionais de investigação, e de quadros para troca dos resultados da investigação (por ex., o Dia da Investigação, conferências, publicações, website, etc.). Conforme a área que exige apoio técnico, serão utilizadas diversas formas de apoio, nomeadamente o uso de orientações, instrumentos e materiais de advocacia, apoio consultivo, reforço de capacidades ou presença de um perito no país durante algum tempo. 6. GRUPOS DE TRABALHO ESPECIAIS Foram criados dois grupos de trabalho especiais. O primeiro foi mandatado para propor uma estrutura revista do Quadro de Implementação da Declaração de Argel, com base nas sugestões apresentadas durante a consulta. O segundo grupo de trabalho foi mandatado para propor os passos a seguir para a adopção dos quadros de implementação das Declarações de Ouagadougou e de Argel. 6.1 Estrutura proposta para o Quadro de Implementação da Declaração de Argel O grupo propôs a seguinte estrutura: • • • • • Resumo executivo Introdução Princípios orientadores Construindo sobre as políticas, objectivos e estratégias existentes Recomendações o Liderança e governação o Geração de informação e conhecimentos o Divulgação e partilha de informação e conhecimentos o Utilização de informação e conhecimentos o Recursos humanos o Financiamento o Monitorização e avaliação • Papéis e responsabilidades dos intervenientes na implementação do Quadro • Monitorização e avaliação da implementação da Declaração de Argel • Conclusão 14 6.2 Passos seguintes para a adopção dos quadros de implementação das Declarações de Ouagadougou e Argel Ao propor os passos seguintes para a adopção dos quadros de implementação das Declarações de Ouagadougou e Argel, o segundo grupo de trabalho especial considerou o trabalho que seria necessário fazer, desde o final da Consulta Regional, até Dezembro de 2009, tendo em conta os apertados prazos para o Subcomité do Programa e para a quinquagésima nona sessão do Comité Regional a realizar, respectivamente, em Junho e Setembro de 2009. Actividade Acções necessárias Finalização dos Quadros de Implementação das declarações de Ouagadougou e Argel Incorporação de comentários e finalização dos quadros das duas declarações Revisão de pares do conteúdo (dois dias) Incorporação dos comentários da revisão de pares (dois dias) Edição dos documentos (7 dias) Tradução para francês e português (10 dias) Revisão de pares da correcção das traduções (um dia) Apresentação ao SCP Incorporação de comentários Envio para impressão Reunião de peritos (uma semana) para debater o quadro de monitorização e avaliação Projecto de quadro de monitorização e avaliação Revisão de pares do projecto Incorporação dos comentários Finalização do quadro de monitorização e avaliação para a implementação das duas declarações Edição, tradução, revisão e impressão Países identificam necessidades de apoio técnico, através de um processo de consulta a nível de país – com apoio da IST Consolidação dos planos de apoio técnico a nível Regional Convocação de uma reunião de parceiros (HHA) para debater e preparar o plano de resposta às necessidades dos países Finalização do plano e sua divulgação aos parceiros e aos países Elaboração dos quadros de monitorização e avaliação para a implementação das duas declarações 3. Apoio técnico de que os países necessitam para a implementação das duas declarações Calendário 30 de Abril de 2009 5 de Maio de 2009 7 de Maio de 2009 14 de Maio de 2009 22 Maio 2009 26 de Maio de 2009 2 de Junho de 2009 Junho de 2009 15 de Outubro de 2009 Outubro de 2009 9 de Nov. de 2009 16 de Nov. de 2009 Dezembro de 2009 10 de Dez. de 2009 Dezembro de 2009 O Dr. Lusamba-Dikassa lembrou aos participantes que os dois documentos-quadro teriam de estar prontos e ser enviados aos países, pelo menos, um mês antes da reunião do SCP, prevista para 2-5 de Junho de 2009. Durante o debate em plenário, observou-se que outros parceiros bilaterais e do desenvolvimento, designadamente a Fundação Clinton, CIDA, CDC, JICA, ONG, assim 15 como algumas universidades e escolas de economia, instituições de investigação e o sector privado eram parceiros importantes na prestação do apoio aos países. O plenário registou com interesse os processos consultivos em curso nos países para identificar as suas necessidades relativamente à Declaração de Ouagadougou. Sugeriuse que os países partilhassem os seus planos de acção e solicitassem apoio às IST e às REC. Os participantes foram informados de que 13 países da CEDEAO já tinham pedido apoio técnico à OMS. 7. CERIMÓNIA DE ENCERRAMENTO O Secretariado agradeceu e felicitou os peritos, representantes dos países e parceiros pelo excelente trabalho realizado, para enriquecer os dois quadros e por terem partilhado os seus conhecimentos técnicos e as suas experiências durante os debates. Observou-se que existe ainda muito trabalho a realizar, assim como a necessidade de definir o tipo de apoio técnico de que os países necessitam, que organização ou parceiro está mais bem colocado para prestar o melhor apoio e qual deles tem a melhor vantagem comparativa, incluindo instrumentos e orientações. O Secretariado sublinhou a necessidade de se realizar um inventário dos recursos e competências existentes, antes de se criarem novos instrumentos e orientações. Salientou-se que, embora haja vários actores, continua a ser necessário procurar parceiros que possam efectivamente ajudar os países a implementarem as Declarações de Ouagadougou e Argel. O facto de os países serem os últimos responsáveis pela implementação das duas declarações foi igualmente realçado. No encerramento da reunião, o Dr. Lusamba-Dikassa informou que o Secretariado finalizaria os Quadros de Implementação das duas declarações para apresentação à reunião do Subcomité do Programa, prevista para Junho de 2009, e que os quadros de monitorização e avaliação das duas declarações seriam preparados mais tarde. 16 Anexos Anexo 1. Ordem do Dia Terça-feira, 21 de Abril de 2008 Tópicos Horário Ponto Focal MO AA/IER 8.30 h – 9.00 h Registo dos participantes 9.00 h – 10.00 h Cerimónia da Abertura Oficial • Intervenção de boas-vindas, objectivos e resultados DSD esperados (10m) ADG/HSS • Intervenção da ADG/HSS RD • Discurso de abertura (10m) • Apresentação da Declaração de Ouagadougou sobre CSP DSD e Sistemas de Saúde em África, bem como do respectivo quadro de implementação (20m) DPM • 10.00 h – 10.30 h 10.30 h – 12.30 h DSD& Apresentação da Declaração de Argel sobre Investigação em Saúde em África, bem como do respectivo quadro de implementação (20m) • Fotografia do grupo Pausa para café Sessão Plenária • Informações administrativas e de segurança ASO MO/DSD DPM ASO& FSO • Apresentação dos participantes DPM • Designação dos Titulares dos Cargos DPM Presidente • Debate sobre as duas apresentações dos quadros Objectivo 1: Construir consenso sobre o formato e o conteúdo do Quadro de implementação das Declarações de Ouagadougou e de Argel Objectivo 2: Garantir que as principais prioridades sublinhadas nas Declarações de Ouagadougou e de Argel foram tomadas em consideração nos quadros Plenário: Introdução ao Trabalho de Grupo sobre o formato e HPS o conteúdo dos dois Quadros MO/DSD 12.45 h – 14.00 h Intervalo de Almoço Trabalho de Grupo sobre o formato e o conteúdo do Quadro de Coordenadores dos 14.00 h – 15.30 h implementação da Declaração de Ouagadougou grupos de trabalho MO/DSD 15.30 h – 16.00 h. Pausa para café Trabalho de Grupo sobre o formato e o conteúdo do Quadro de Coordenadores dos 16.00 h – 17.00 h implementação da Declaração de Ouagadougou (continuação) grupos de trabalho 17 Horário Quarta-feira, 22 de Abril 2008 Tópicos Ponto Focal 8.30 h – 10.30 h Trabalho de Grupo sobre o formato e o conteúdo do Quadro de Coordenadores dos implementação da Declaração de Argel grupos de trabalho 10.30 h – 11.00 h 11.00 h – 11.30 h Pausa para café Preparação de relatórios do Trabalho de Grupo 11.30 h. – 12.10 h Plenário: Relatórios do Trabalho de Grupo 12.10 h – 13.00 h 13.00 h – 14.00 h Debate em Plenário Intervalo de Almoço MO/DSD Coordenadores e relatores Presidente Presidente MO/DSD Objectivo 4: Acordo sobre mecanismos de monitorização e avaliação da implementação dos quadros 14.00 h – 14.15 h 14.15 h – 15.45 h 15.45 h – 16.00 h 16.00 h – 17.00 h Horário 8.30 h– 9.00 h 9.00 h – 10.00 h 10.00 h– 10.00 h Plenário: Introdução ao Trabalho de Grupo sobre monitorização e avaliação da implementação das duas declarações Trabalho de Grupo sobre monitorização e avaliação da implementação da Declaração de Ouagadougou Pausa para café Trabalho de Grupo sobre monitorização e avaliação da implementação da Declaração de Argel 16.00 h – 17.00 h Coordenadores dos grupos de trabalho MO/DSD Coordenadores dos grupos de trabalho Sexta-feira, 23 de Abril de 2008 Tópicos Preparação de relatórios do Trabalho de Grupo Plenário: Relatórios do Trabalho de Grupo Pausa para café Objectivo 5: Identificar as melhores vias e meios para apoiar a implementação dos quadros 10.30 h– 10.45 h Plenário: Introdução ao Trabalho de Grupo sobre as vias e os meios de apoiar a implementação das duas declarações Trabalho de Grupo sobre as vias e os meios de apoiar a 10.45 h– 11.45 h implementação da Declaração de Ouagadougou Trabalho de Grupo sobre as vias e os meios de apoiar a 11.45 h– 12.30 h implementação da Declaração de Argel Plenário: Relatórios do Trabalho de Grupo 12.30 h – 13.00 h 13.00 h – 14.00 h Intervalo de Almoço Preparação de acções de follow-up para finalizar os dois quadros 14.00 h – 15.30 h 15.30 h – 16.00 h RPCai Pausa para café Cerimónia de Encerramento • Apresentação de actividades de follow-up para finalizar os dois quadros • Intervenção de encerramento Ponto Focal Coordenadores e relatores Presidente MO/DSD HPS Coordenadores dos grupos de trabalho Coordenadores dos grupos de trabalho Presidente MO/DSD Titulares dos Cargos Secretariado da OMS MO/DSD DPM Presidente RD 18 Anexo 2: Lista de participantes N.º Nome País Função 1. REPRESENTANTES DO MINISTÉRIO DA SAÚDE Angola Directora Nacional de Saúde Pública 1. Dr.ª Adelaide Carvalho 2. Dr.ª Dorothée Yevide Benin Directrice-ajointe Cabinet du Ministre de la Santé 3. Sr. Berhane Ghebretinsae Eritreia Director General, Health Services Department 4. Dr. Bekai Secka Camara Gâmbia Director of Health Services 5. Dr. Bouare Mountaga Mali Conseiller Technique du Ministère de la Santé 6. Dr. Abberrahmane Ould Jiddou* Mauritânia Directeur des Services de Santé de base 7. Dr. Bonaventure Nzeyimana Ruanda Coordinateur de Task Force des Soins de Santé 8. Dr. Mohamed Ally Mohamed Tanzânia Epidemiologist Endereço de Contacto Ministério da Saúde Tel. : + (244) 9122 137 24 E-mail : [email protected] Ministère de la Santé Tel. :+ (229) 90 94 59 71 Fax : + (229) 21 33 04 64 E-mail : yevidedorothé[email protected] Ministry of Health Tel. : + (291) 1 122 325 E-mail : [email protected] Ministry of Health Tel. : + (220) 998 57 34 E-mail : [email protected] Tel.: + (223) 20 22 53 01/02 Fax: + (223) 20 23 02 03 E-mail: [email protected] Tel. : Fax : E-mail : Ministère de la Santé Tel. : + (250) 788 585 815 Fax : E-mail : [email protected] Ministry of Health Tel. : + (255) 754 292 393 Fax : + (255) 22 21 36 803 E-mail : [email protected] 19 9. Dr. Velepi C. Mtonga Zâmbia Acting Permanent Secretary Ministry of Health Tel. : + (260) 211 25 29 89 Fax : + (260) 211 25 33 44 E-mail : [email protected] [email protected] * Não pôde comparecer. N.º 10. 2. REPRESENTANTES DOS CO-ORGANIZADORES Nome Organização Função Dr.ª Marie Thérèse Guigui-Zoundi UNICEF/WCARO 11. Dr.ª Asha Mohamud FNUAP Youth HIV/AIDS Advisor 12. Sr.ª Agnes Soucat* Banco Mundial Regional Director, Nutrition & Population 13. Sr.ª Anne Johansen Banco Mundial Senior Health Specialist Endereço de Contacto Tel. : + (221) 77 819 22 95 Fax : + (221) 33 820 89 64 E-mail : [email protected] UNFPA 7 Naiasha Road, Private Bag X44, Sunninghill 2157 Tel. : + 27 11 603 53 33 - Ext. 40133 Cel : + 072 644 89 35 E-mail : [email protected] 1818 H Street N-W Washington, D.C. 20433 USA Tel. : Fax : E-mail : 1818 H Street N-W Washington, D.C. 20433 USA Tel. :+ 1 202 473-1319 Fax : + 1 202 614-1565 E-mail : [email protected] 20 N.º 14. 15. 16. 17. 18. N.º 19. 20. Nome Dr. Antoine B. Kaboré 3. REPRESENTANTES DOS GRUPOS DE PERITOS País Função Burkina Faso Endereço de Contacto s/c WCO Burkina Faso Tel. : + (226) 70 20 53 80 Fax : E-mail : [email protected] Dr. Ali Alhadji Mzige Tanzânia Public Health Consultant c/o WCO Tanzania Tel. :+ (255) 754 495 998 E-mail : [email protected] Dr.ª Esther Ogara* Quénia c/o Ministry of Health Tel.: E-mail: Dr. Clifford Kamara Serra Leoa Lecturer, College of Freetown, Sierra Leone Medicine and Consultant, Tel.: + (232) 766 6014 94 Sabin Vaccine Institute E-mail: [email protected] [email protected] Dr. Bocar A. Kouyate Burkina Faso Directeur du CNRFP Ministère de la Santé Tel.: + (226) 50 32 46 95 E-mail: [email protected] 4. REPRESENTANTES DA COMISSÃO CONSULTIVA AFRICANA Nome País Função Endereço de Contacto Dr. Poloko Moloko-Kebaabetswe Botsuana Senior Clinical Research P.O. Box 90, Gaborone, Botswana Scientist Tel. : + (267) 367 24 59 Fax : E-mail : [email protected] Professor Jean Jacques Muyembe Tamfum RDC Directeur Institut Nacional de Recherches Biomédicales B.P. 1197 – Kinshasa, Gombé Tel. : + (243) 898 949 289 E-mail : [email protected] 21 21. N.º 22. 23. N.º 24. 25. N.º 26. 27. Dr. Samba André* República CentroAfricana Expert en matière d’IEC PNUD Bangui – B.P. 872 Tel. : + (236) 611 977- 043363 E-mail : [email protected] 5. REPRESENTANTES DE INSTITUIÇÕES DE FORMAÇÃO E DE INVESTIGAÇÃO Nome Instituição Função Endereço de Contacto Professor Leodegal Bazira IRSP/OUIDAH Director Cotonou, Benin Tel. : + (229) 979 788 90 Fax : + (229) 213 416 72 E-mail : [email protected] Professor Kiyombo Mbela Ecole de Santé Head of the Department of c/o WCO RDC Publique Hygiene & Sanitation, Tel. : + (243) 8151 86 872 School of Public Health E-mail : [email protected] 6. REPRESENTANTES DAS COMISSÕES ECONÓMICAS REGIONAIS Nome Organização Função Endereço de Contacto Dr. Namoudou Keita O.O.A.S. PO/RSS B.P. 153, Bobo - Dioulasso Tel. : + (226) 78 44 80 90 Fax: + (226) 70 20 36 93/78 20 36 93 E-mail : [email protected] Dr. Jacques Ndemanga Kamoune CIESPAC Directeur Tel.: + (242) 940 06 95 E-mail: [email protected] 7. REPRESENTANTES DAS ONG / ASSOCIAÇÕES Nome País Função Endereço de Contacto Dr. Mathias Somé Burkina Faso Président, Association de Tel. :+ (226) 70 20 36 93/7820 36 93 Santé E-mail : [email protected] Sr. Mabedi Kgositau Botsuana Family Nurse Practitioner University of Botswana Lecturer, School of Nursing Tel. :+ (267) 355 2361 22 28. Dr. D.K. Sekimpi Uganda 29. Dr. Sam Kinyanjui Quénia Acting Executive Director UNACOH Secretary, ECSAPHA Secretary of ISHReCSA (KEMRI) E-mail : [email protected] Tel. : + (256) 772 451641 Fax : + (256) 414 530 701 E-mail: [email protected] Tel.: + (254) 726 086 465 E-mail: [email protected] 30. Professor Francine Ntoumi* Tanzânia Secretariat Coordinator Multilateral Initiative on Malaria N.º 31. Nome Dr. Etienne Carissa Suíça Função ADG/HSS/HQ 32. Dr Van Lerberghe Suíça HDS/HQ 33. Dr. Al Shorbaji Najeeb Mohamed Suíça Director, KMS/HQ 34. Dr. Ulysses Panisset Suíça RPC/IER/HQ N.º 35. Nome Dr. Eddie Limbambala African Malaria Network Trust P.O. Box 33207, Dar-es-Salaam Tel.: + (255) 22 27000 18 E-mail: [email protected] 8. OMS/SEDE País 9. REPRESENTANTES DA OMS NOS PAÍSES País Função Malaui HIV/AIDS Endereço de Contacto Tel. : + 4122 791 43 404 E-mail : [email protected] Tel. : + 4122 791 13 216 E-mail: [email protected] Tel. :+ 4122 791 11 664 E-mail : [email protected] Tel. : + 4122 791 1664 Fax : + 4122 791 4806 E-mail : [email protected] Endereço de Contacto OMS Malawi Tel. : + (265) 1772 755 Fax : + (265) 1772 350 E-mail : [email protected] 23 36. Dr. Mamadou Dravé Mauritânia HSS 37. Dr. Hilde De Graeve Moçambique HS 38. Professor Mohsin Sidat Moçambique 39. Sr. J. Bosco Gasherebuka Ruanda Professor /Investigador na Faculdade de Medicina /Universidade Eduardo Mondlane HIP 40. Dr. Bakary Sambou Senegal NPO/MAL 41. Dr.ª Juliet Bataringaya Uganda NPO/HSD N.º 42. 43. 44. 45. Tel. :+ (222) 772 31 90 E-mail : [email protected] Tel. : + (258) 82 970 7490 E-mail : [email protected] Tel. : + (258) 82 772 5564 E-mail: [email protected] Tel. : + (250) 078 85 177 51 E-mail : [email protected] Tel. :+ (221) 869 59 30 Fax: + (221) 820 43 14 E-mail : [email protected] Tel.: + (256) 414 33 55 00 Fax: + (256) 414 33 55 69 E-mail: [email protected] 10. REPRESENTANTES DAS IST E DO ESCRITÓRIO REGIONAL Divisão Função Endereço de Contacto DPM DPM/AFRO Tel. : + 47 241 39 111 Fax: + 47 241 39 509 E-mail: [email protected] Dr. Prosper Tumusiime IST/África Oriental e HPS/IST/AFRO Tel. : + 241 38181 (GPN) Austral E-mail: [email protected] Dr. António Pedro Delgado IST/ África Central HSP/IST/AC Tel.: + 47 241 34831 (GPN) E-mail : [email protected] Dr. Adzodo Mawuli René PF/HPS/IST/WA Tel. : + (226) 70 53 11 89 Nome Dr. P.S. Lusamba-Dikassa 24 46. Dr. Antoine Serufilira IST/ África Ocidental DRH MPS/IST/CA 47. Dr. Boureima H. Sambo DNC NDM/AFRO 48. Dr. Allel S. Louazani DNC NDS/AFRO 49. Dr. David Nyamwaya DNC TO/HPR/AFRO 50. Dr. Kasonde Mwinga DRH CHP/AFRO 51. Dr. Triphonie Nkurunziza DRH MPC/AFRO 52. Dr. Khadidiatou Mbaye* DRH SRH/AFRO 53. Dr. Babacar Dramé ARD CAS/AFRO 54. Dr. D. Kibuga ATM MO/DOTS/AFRO 55. Dr. A. Alisalad* ATM EPS/RPA/AFRO 56. Dr. Tieman Diarra ATM CBIs/AFRO N.º 57. Nome Dr. Derege Kebede* DPM IER/AFRO 58. Dr. Issa Sanou DPM RPC/AFRO em exercício Divisão Função E-mail : [email protected] Tel. : + (241) 07 40 33 64 E-mail: [email protected] Tel. : + 47 241 39 372 (GPN) E-mail : [email protected] Tel. : + 47 241 39330 E-mail : [email protected] Tel. : + 47 241 39 363 E-mail : [email protected] Tel. : + 47 241 39 189 E-mail : [email protected] Tel. : + 47 241 39 132 E-mail : [email protected] Tel. : + 47 241 39 327 E-mail : [email protected] Tel. : + 47 241 39 329 E-mail : dramé[email protected] Tel. : + 47 241 39 799 E-mail : [email protected] Tel. : + 47 241 39 902 E-mail : [email protected] Tel. : + 47 241 39 925 E-mail : [email protected] Endereço de Contacto Tel.: + 47 241 39 176 E-mail: [email protected] Tel. : + 47 241 39 419 25 59. Dr. Emil Asamoah-Odei DPM KMS/AFRO 60. Dr. W. Soumbey-Alley DPM HIS/AFRO 61. Sr. Chris Zielinski DPM Coordenador/AHO/AFRO 62. Dr. Peter Gaturuku DDC CDS/AFRO 63. Dr. Jason Mwenda DDC IVD/AFRO 64. Sr. T. Pule DDC PHE/AFRO 65. Dr. Chris Ngenda Mwikisa* DSD DSDai/AFRO 66. Dr. Saidou Pathé Barry DSD NHS/AFRO 67. Dr. Habib Somanje DSD MO/HPS/AFRO 68. Dr. Joses Muthuri Kirigia DSD HCF/AFRO 69. Dr. K. Bessaoud DSD 70. Dr.O.M. J. Kasilo DSD HRH/AFRO Recursos Humanos para a Saúde TRM/AFRO 71. Dr. B. Nganda DSD ETR/AFRO 72. Sr. T. Desta DSD EDP2/AFRO E-mail : [email protected] Tel. : + 47 241 39 277 E-mail : [email protected] Tel. : + 47 241 39 263 E-mail : [email protected] Tel. : + 47 241 39 217 E-mail : [email protected] Tel. : + 47 241 39 185 E-mail : [email protected] Tel. : + 47 241 39 669 E-mail : [email protected] Tel.: + 47 241 39 238 E-mail: [email protected] Tel. : + 47 241 39 388 Fax : + 47 241 39 511 E-mail: [email protected] Tel. : + 47 241 39 337 E-mail: [email protected] Tel. : + 47 241 39 384 E-mail: [email protected] Tel. : + 47 241 39 342 E-mail: [email protected] Tel. : + 47 241 39 284 E-mail: [email protected] Tel. : + 47 241 39 268 E-mail: [email protected] Tel. : + 47 241 39 943 E-mail: [email protected] Tel. : + 47 241 39 262 E-mail: [email protected] 26 11. APOIO ADMINISTRATIVO E SECRETARIADO Divisão Função DSD MO/DSD/AFRO N.º 73. Nome Sr. Amadou Diouf 74. Sr. Wenceslas Kouvividila DPM TO/HSA/AFRO 75. Sr.ª Angèle Mandzoungou DPM AA/IER/AFRO Endereço de Contacto Tel. : + 47 241 39 174 E-mail: [email protected] Tel. : + 47 241 39 323 E-mail: [email protected] Tel. : + 47 241 39 316 E-mail: [email protected] 76. Sr.ª Fançoise Eugénie Kouakoua DSD SEC/HPS/AFRO 77. Sr.ª Firmine Mavila DPM AA/KMS/AFRO N.º 78. Nome Sr. Clement Mwangi Quénia 79. Sr. Jean Pierre Pama Congo Intérprete 80. Sr. Assogho Romuald Gabão Intérprete 81. Sr.ª Nathalia Engmann Côte d’Ivoire Intérprete 12. INTÉRPRETES País Função Intérprete Tel. : + 47 241 39 254 E-mail: [email protected] Tel. : + 47 241 39 140 E-mail: [email protected] Endereço de Contacto Tel. : + (254) 73 69 98 447 E-mail: [email protected] Tel. : + (242)662 04 98 E-mail: [email protected] Tel. : + (241) 07 29 37 75 E-mail: [email protected] Tel. : + (225) 224 45 74 E-mail: [email protected] 27 Anexo 3: Áreas que exigem assistência técnica (AT), tipo de apoio, papéis e responsabilidades para implementação da Declaração de Ouagadougou Área Prioritária Liderança e Governação na Saúde Áreas que exigem AT • Elaboração de NHP e NHSP com custos • Mobilização de parceiros e de decisores políticos de alto nível • Formação de capacidades institucionais • Avaliação e ajuste de NHP e NHSP em sintonia com os novos compromissos e acordos ao abrigo da Declaração de Ouagadougou (e.g. acesso universal, equidade, etc.) Advocacia com decisores políticos Prestação de Serviços de Saúde • Troca de experiências/melhores práticas • Análise de modelos de prestação de serviços /pacotes de serviços • Organização de serviços, incluindo infraestrutura e referência • Prestação de apoio técnico aos países para rever o pacote de serviços mínimos (essenciais) de saúde /intervenções essenciais à luz do perfil epidemiológico real e dos novos conhecimentos, face à Tipo de AT • Apoio consultivo • Formação de capacidades • Orientações, instrumentos e materiais de advocacia • Organização de consultas nacionais com participação de todos os níveis do sistema de cuidados de saúde • Elaboração de um esboço/ orientações para análise das políticas e planos nacionais • Reforço/criação do departamento de CSP • Criação de um quadro de consultas para parceiros e intervenientes no sector da saúde • Sessões para informar os decisores políticos sobre a importância da colaboração intersectorial baseada numa boa liderança e governação • Apoio consultivo • Avaliação e revisão técnica (peritos técnicos) • Formação de capacidades • Elaboração de orientações para rever o pacote de serviços mínimos (essenciais) de saúde / intervenções essenciais integradas Papéis e Responsabilidades • • • • OMS e outras agências das NU AU Uso de capacidades disponíveis a nível nacional Solicitar apoio técnico de mecanismos HHA (OMS, UNICEF, BM, BAD, ONUSIDA, FNUAP) • Apoio técnico da OMS, REC para elaboração de guias e esboços • MS: advocacia com o MS para criação de um quadro de consultas / Ministério da Saúde: • Liderança do governo (1º Ministro, Chefe de Estado) • Harmonização e apoio dos parceiros “HHA” para criar um quadro de consultas • OMS, parceiros e comunidades económicas regionais • OMS e outras agências das NU • Os Estados-Membros expressam a necessidade e criam condições para rever o pacote de serviços mínimos de saúde • Mecanismo HHA, comunidades económicas regionais para apoio técnico e financeiro 28 Área Prioritária Áreas que exigem AT Recursos Humanos para a Saúde • Financiamento da Saúde • • • • • Sistemas de • emergência de doenças não transmissíveis • Gestão de recursos humanos • Mapeamento dos HRH e análise das lacunas nas competências • Sistema de informação para a gestão dos HRH • Plano dos HRH incluindo projecções • Revisão de normas e padrões • Troca de experiências sobre estratégias de retenção • Revisão de programas de formação e currículos • Partilha do trabalho em rede e do conhecimento entre instituições da Região • Tomada de medidas orçamentais e financeiras para motivar e reter profissionais de saúde Desenvolvimento de políticas e estratégias de financiamento Orçamentação e reorçamentação de pacotes Controlo dos recursos (CNS, PER) Conjugação de recursos (modelos prépagos) Mobilização de recursos: ¾ Análise das políticas e debates para mobilização de recursos ¾ Elaboração de uma proposta de financiamento SDH – colaboração intersectorial, incluindo o financiamento de outros sectores com impacto sobre a Saúde Elaboração de um plano nacional Tipo de AT • Formação de capacidades de profissionais de saúde • Orientações e instrumentos • Apoio consultivo • Apoio às TIC • Fomentar e facilitar um bom ambiente de trabalho • Criar planos de desenvolvimento de carreiras • Criar mecanismos contratuais e financeiros baseados no desempenho Papéis e Responsabilidades • OMS e outras agências das NU • GHWA • Governos • Conselhos locais • Comunidades locais (Associações Comunitárias de Saúde) • Sector Privado • Organizações subregionais • Criar políticas de remuneração motivadoras do pessoal • Apoio consultivo • Orientações, instrumentos e materiais de advocacia • Apoio técnico especializado • Formação de capacidades • OMS e outras agências das NU • OMS e outras agências das NU 29 Área Prioritária Informação Sanitária Tecnologias da Saúde Apropriação pela Comunidade Áreas que exigem AT estratégico de informação sanitária Desenvolvimento de TIC Reforço da geração e uso de evidências para a tomada de decisões e o desenvolvimento de políticas • Inventário e partilha de melhores práticas no SIS, incluindo nas REC • Revisão e reforço da gestão da cadeia de abastecimento • Enfrentar a resistência aos medicamentos –realização de estudos e apoio laboratorial • Inventário e manutenção do equipamento médico – elaboração de planos nacionais de equipamento e manutenção • Criação de formulários nacionais de medicamentos • Embalagem de medicamentos e de meios de diagnóstico para facilitar a sua utilização no terreno • Desenvolvimento de instrumentos a nível nacional para institucionalizar os medicamentos tradicionais dentro dos sistemas de saúde • Elaboração de monografias de plantas medicinais e aromáticas e de farmacopeias de ervanária para garantia de qualidade • Avaliações nacionais da disponibilidade e uso das TIC na saúde • Normas, padrões e planos nacionais de infra-estruturas baseados nas necessidades • Criação de instrumentos e orientações (sistema de informação de base comunitária e estruturas comunitárias) • • Tipo de AT Papéis e Responsabilidades • Apoio às TIC • Apoio consultivo • Apoio técnico especializado • HMN • • • • • • OMS e outras agências das NU • Outros sectores governamentais (Comunicação, Habitação, Obras Públicas, Ambiente) Apoio consultivo Orientações e instrumentos Apoio técnico especializado Apoio laboratorial Apoio às TIC • Orientações e instrumentos (por ex., para supervisão do pessoal de saúde no trabalho comunitário) • OMS e outras agências das NU • Instituições de formação (cientistas sociais) • Outros sectores governamentais (desenvolvimento 30 Área Prioritária Áreas que exigem AT • Facilitação/melhoria do intercâmbio cultural • Orientação do pessoal de saúde em métodos participativos comunitários • Descentralização de recursos e de responsabilidades a nível comunitário Parcerias para o Desenvolvimento da Saúde Investigação em Saúde • Análise dos diferentes tipos de modelos de parcerias (SWAP, Apoio orçamental, tratados, etc.,) • Reforço da coordenação doador /parceiro ligada aos NHSP • Empenho efectivo da sociedade civil no desenvolvimento da saúde Realizada ao abrigo do Quadro de Argel Tipo de AT • Apoio consultivo • Formação de capacidades • Apoio técnico especializado (cientistas sociais) • Estabelecer mecanismos contratuais com as comunidades • Criar um sistema com estruturas atraentes de carreiras e incentivos a nível comunitário • Promover o microplaneamento a nível comunitário que envolva conselhos locais • Apoio consultivo • Apoio técnico especializado • Formação de capacidades Papéis e Responsabilidades comunitário, governo local, agricultura) • Governo • Comunidades • Conselhos locais • OMS e outras agências das NU • Outros sectores governamentais (desenvolvimento comunitário, Gabinete do Presidente, Gabinete do Primeiro Ministro, Finanças e Plano) 31 Anexo 4: Áreas que exigem assistência técnica (AT), tipo de apoio, papéis e responsabilidades para implementação da Declaração de Argel Área Prioritária Todas as três áreas (HI, RFH, KM) Liderança e Governação na Saúde Áreas que exigem AT • Desenvolvimento de políticas e planos integrados de informação sanitária, investigação em saúde e gestão dos conhecimentos • Reforço e/ou criação de órgãos/unidades relevantes para supervisionar as três áreas • Geração e disponibilidade de dados e informação • Avaliação das necessidades financeiras para as três áreas • Formação de capacidades para facilitar o acesso das instituições ao financiamento da investigação • Advocacia para a afectação de 2% do orçamento da saúde e 5% da ajuda externa • Partilha de resultados da investigação e sua tradução em políticas • Formação das capacidades em recursos humanos Elaboração, implementação e monitorização de políticas e planos nacionais sobre investigação Tipo de AT Papéis e Responsabilidades • Orientações, instrumentos e materiais de advocacia • Apoio consultivo • Formação de capacidades • • • • • • Criação e reforço de estruturas nacionais de promoção da investigação (prioridades nacionais, mobilização de recursos, monitorização e utilização dos resultados da investigação) • Advocacia com as autoridades nacionais • Criação e reforço de quadros legislativos e reguladores (leis, directivas, reactivação de Comissões de Ética, Comissões Nacionais de Investigação e outras comissões ligadas à investigação em saúde, etc.) • Governos • Comunidades económicas regionais • Associações profissionais OMS e outras agências das NU AU HMN Serviços Nacionais de Estatística Agências parceiras nos DHS 32 Área Prioritária Recursos Humanos para a Saúde Áreas que exigem AT Reforço das capacidades nacionais na área da investigação Financiamento da Saúde, Parcerias e Cooperação Desenvolvimento de capacidades para financiar a investigação Utilização dos resultados da investigação Geração de dados factuais e divulgação da informação científica e técnica a nível nacional e internacional Tipo de AT • Formação e actualização de investigadores em metodologias da investigação • Elaboração de um estatuto de investigação ou plano de carreira • Criação/ reforço e revitalização de institutos e laboratórios de investigação • Criação de mecanismos apropriados de cooperação e de intercâmbio, nomeadamente Sul-Sul e Norte-Sul • Reforço ou criação de redes de investigadores • Advocacia para afectação de 2% do orçamento da saúde e de 5% da ajuda externa para programas e projectos de saúde • Criação de um orçamento nacional baseado nas prioridades nacionais de investigação • Criação de instrumentos para a gestão dos fundos • Criação ou reforço de quadros para troca de resultados da investigação (p.ex., Dia Nacional da Investigação, conferências, fóruns, publicações, websites, etc.) Papéis e Responsabilidades • Governos (para facilitar) • Instituições de formação e investigação • Cooperação multilateral (Sul-Sul e NorteSul) • Apoio técnico de comunidades económicas regionais • Associações profissionais • Redes de investigadores • Estruturas nacionais de investigação • Ministérios das Finanças, Saúde e outros relevantes • Sector privado • Apoio técnico de parceiros e de comunidades económicas regionais • Governos (para facilitar) • Instituições de formação e investigação • Cooperação multilateral (Sul-Sul e NorteSul) • Apoio técnico de comunidades económicas regionais • Associações profissionais • Redes de investigadores 33