Phytophthora cinnamomi

Transcrição

Phytophthora cinnamomi
Tema: Ciências
Agrárias e Recursos Naturais
Resumo:
Clonagem e expressão heteróloga da endo-1,3-beta-D-glucanase de Phytophthora
cinnamomi
Rodrigo Arthur da Fonseca Costa
Bragança, sexta-feira, 20 de Setembro de 2013
Clonagem e expressão heteróloga da endo-1,3-beta-D-glucanase de
Phytophthora cinnamomi
R.A.F Costa, J.T. Dias & A.B. Choupina
Centro de Investigação de Montanha, Instituto Politécnico de Bragança
Campus de Sta Apolónia, Apartado 1172, 5301-854 BRAGANÇA
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Resumo
A Phytophthora cinnamomi é considerada um dos patogénios mais difundidos e
destrutivos do planeta. Sua presença geográfica é cosmopolita e a sua gama de hospedeiros é
encarada como uma das maiores. Esta espécie causa danos económicos enormes a
importantes culturas a nível mundial, isto contribui para despertar a atenção por parte da
comunidade investigadora.
Em Oomicetas como a Phytophthora cinnamomi o processo de germinação,
esporulação, crescimento celular e patogenicidade tem sido relacionado a alteração da
estrutura da parede celular. Apesar da sua aparente rigidez a parede celular é uma estrutura
muito dinâmica, sofrendo várias modificações na composição e estrutura ao longo do ciclo de
vida.
Os 1,3-β-glucanos são os principais polissacarídeos responsáveis pela forma e rigidez
da parede celular de Oomicetas. Nos vários processos morfogenéticos e de patogénese ocorre
a hidrólise das cadeias de 1,3-β-glucanos em locais específicos pela endo-1,3-β-glucanase.
O modo de atuação desta enzima sugere que pode desempenhar um papel
fundamental nos vários processos morfogenéticos da célula, nomeadamente no processo de
infeção. Por isso a identificação, estudo e análise da expressão de genes envolvidos no
desenvolvimento biológico de Phytophthora cinnamomi e sua interação com hospedeiros é
uma etapa fundamental para a compreensão de fenómenos bioquímicos-moleculares
importantes.
Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi isolar e clonar o gene endo-1,3-β-Dglucanase de Phytophthora cinnamomi em dois vetores expressão, E.coli e Pichia pastores
respetivamente. Estes dois sistemas de expressão diferentes permitirão obter a enzima pura
em grandes quantidades. Para tal o gene que codifica a enzima foi introduzido na Escherichia
coli e em Pichia pastoris e analisou-se a expressão da proteína ao longo do crescimento.
Os resultados obtidos revelaram que a clonagem foi bem-sucedida nos dois vetores de
expressão. Também se conseguiu expressar a proteína endo-1,3-β-glucanase nos dois
organismos, Escherichia coli e Pichia pastoris.
Palavras-chave: Enzima, patogénio, oomiceta, SDS-PAGE, vectores.