Introdução ao Novo Testamento I

Transcrição

Introdução ao Novo Testamento I
Introdução ao Novo Testamento I
I.EMENTA
 Aspectos introdutórios do Novo Testamento: canonicidade, formação e estudo
científico. A nomenclatura “Novo Testamento” e outras. Introdução Geral e
Específica. O contexto histórico-literário do Novo Testamento. O kérygma
neotestamentário. As fórmulas confessionais primitivas. A tradição. O uso do Antigo
Testamento no Novo Testamento. Conceitos de ministério. A adoração no Novo
Testamento.
II.OBJETIVO GERAL
 Requer-se do aluno que ele cumpra as seguintes metas:
o Espera-se que o aluno seja capaz entender o que é Novo Testamento e
compreender o estado da discussão a respeito do estudo científico do
mesmo.
IV. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Aula 1
I) Canonicidade
a. O cânone em geral
i. A palavra "cânone"
ii. A listagem canônica da Escritura
iii. Reflexões teológicas
b. O cânone do Antigo Testamento
i. A formação de Escritos Sagrados no judaísmo
1. A Lei
2. Os Profetas
3. Os Escritos
ii. O fechamento do cânone no judaísmo palestinense
1. Critérios
2. Época
a. Esdras
b. A Grande Sinagoga
c. Jâmnia
iii. O cânone de Qumran
iv. O cânone de Alexandria
v. O antigo cânone cristão do AT
vi. O cânone no Concílio de Trento
vii. O cânone no protestantismo
viii. O cânone nas igrejas orientais
SBPV – Introdução ao Novo Testamento I |1
Aula 2
c. O cânone do Novo Testamento
i. Observações gerais
1. Motivos que levaram a escrever obras cristãs
2. Critérios de preservação e aceitação
ii. Composição e coleção das obras do Novo Testamento
1. O corpus paulino
2. Os Evangelhos
3. Outras obras
a. Atos
b. Apocalipse
c. Hebreus
d. Epístolas Católicas
iii. Problemas concernentes à formação do cânone
1. O conceito de um Novo Testamento
2. O valor das citações patrísticas
3. O valor das listas antigas
4. As igrejas orientais
iv. O cânone na Reforma
Aula 3
d. Problemas permanentes na canonicidade
i. Autoria, pseudonímia e canonicidade
ii. O caráter final do cânone do Concílio de Trento
iii. A Vulgata e a canonicidade
iv. O cânone dentro do cânone
v. Reações recentes ao cânone
SBPV – Introdução ao Novo Testamento I |2
Aula 4
II) A História da Pesquisa do Novo Testamento
a. Introdução
i. Período pré-crítico
1. Estudos críticos antes do séc. XIX
a. R. Simon
b. H. S. Reimarus
2. Nascimento da crítica no séc. XIX
a. Escola de Tübingen
b. D. Strauss
c. F. C. Baur
3. Reação a Tübingen
a. J. B. Lightfoot
b. B. F. Westcott
c. F. J. A. Hort
d. von Harnack
e. A. Schlatter
4. A transição para o séc. XX
a. Estudos sobre língua e pano de fundo
i. A língua do NT
A. C. von Tischendorf
B. A. Deissmann
Aula 5
b. O pano de fundo do NT
i. E. Hatch
ii. R. H. Charles
iii. W. M. Ramsay
5. Evangelhos sinóticos: crítica e desenvolvimento
a. A prioridade de Marcos e a teoria das duas fontes
i. K. Lachmann
ii. H. Weisse
b. Crítica científica das fontes
i. H. J. Holtzmann
ii. B. H. Streeter
Aula 6
c. Origem dos evangelhos: a questão do aramaico
i. G. Dalman
ii. C. Torrey
iii. C. F. Burney
iv. J. Jeremias
v. M. Black
SBPV – Introdução ao Novo Testamento I |3
Aula 7
d. Crítica no séc. XX
i. Novos rumos
1. Abandono da busca liberal do Jesus histórico
i. W. Wrede
ii. A. Schweitzer
2. Primeira reação católica ao estudo crítico
i. M.-J. Lagrange
ii. A. Loisy
e. Escola da história das religiões
i. R. Reitzenstein
ii. W. Bousset
Aula 8
f. Origem da crítica das formas
i. K. L. Schmidt
ii. M. Dibelius
iii. Crítica e teologia: a obra de Rudolf Bultmann
a. Bultmann como crítico das formas
b. Bultmann como teólogo
i. Demitologização do NT
ii. Bultmann sobre João
c. Reações a Bultmann
i. Reação da pesquisa alemã conservadora
1. K. Barth
2. O. Cullmann
3. W. Pannenberg
ii. Reação da pesquisa britânica
1. E. Hoskyns
2. V. Taylor
3. R. H. Lightfoot
4. C. H. Dodd
d. Reação da escola de Bultmann: os pósbultmannianos
i. E. Käsemann
ii. E. Fuchs
iii. G. Bornkamm
iv. H. Conzelmann
v. J. M. Robinson
vi. G. Ebeling
SBPV – Introdução ao Novo Testamento I |4
Aula 9
IV) Surgimento da pesquisa crítica católica
a. Pesquisa Francesa
b. Pesquisa Belga
c. Pesquisa Alemã
d. Pesquisa Americana
Aula 10
V) Desdobramentos recentes na pesquisa do Novo Testamento
a. Pesquisas das comunidades do NT
b. Crítica da redação
c. Outras formas de crítica
d. O NT e as ciências sociais
e. Outras tendências
V. METODOLOGIA
 Exposição dialogada
 Estudo dirigido
 Atividades em sala de aula
VI. AVALIAÇÃO
Atividade preliminar
DUNN, James D. G., Unidade e diversidade no Novo Testamento: um estudo das
características dos primórdios do cristianismo. Trad. José Roberto Correia Cardoso,
Santo André: Academia Cristã, 2009.
Atividade em sala de aula
Novo Comentário Bíblico São Jerônimo: Antigo Testamento. Trad. Celso Eronides
Fernandes, São Paulo: Ed. Academia Cristã e Paulus, 2007, p. 908-946, 1094-1122.
Atividade individual
Leitura para o resumo e aprofundamento:
BROWN, Raymond, Introducción al Nuevo Testamento. 1. Cuestiones preliminaries,
evangelios y obras conexas. Madrid: Editorial Trotta, 2002, p. 45-98.
SBPV – Introdução ao Novo Testamento I |5
VI. BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BROWN, Raymond, Introducción al Nuevo Testamento. 1. Cuestiones preliminaries,
evangelios y obras conexas. Madrid: Editorial Trotta, 2002, p. 45-98.
CARSON, D. A. et al. Introdução ao Novo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 1997.
DUNN, James D. G., Unidade e diversidade no Novo Testamento: um estudo das
características dos primórdios do cristianismo. Trad. José Roberto Correia Cardoso,
Santo André: Academia Cristã, 2009.
LOHSE, E. Introdução ao Novo Testamento. 4 ed. São Leopoldo: Sinodal, 1985.
Novo Comentário Bíblico São Jerônimo: Antigo Testamento. Trad. Celso Eronides
Fernandes, São Paulo: Ed. Academia Cristã e Paulus, 2007, p. 49-63, 907-1000.
REICKE, B. I. História do tempo do Novo Testamento: o mundo bíblico de 500 a.C. até 100 d.C.
São Paulo: Paulus, 1996.
SCHREINER, J. e DAUTZENGERG, G. Forma e exigência do Novo Testamento. São Paulo: Paulinas,
1977.
STAMBAUGH, J. E. e BALCH, D. L. O Novo Testamento em seu ambiente social. São Paulo: Paulus,
1996.
CP - BGLK
SBPV – Introdução ao Novo Testamento I |6