economia com novo modelo de ponteira de pulverização de

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economia com novo modelo de ponteira de pulverização de
Revista Tecnologia & Inovação Agropecuária
ECONOMIA
Dezembro de 2008
COM NOVO MODELO DE
PONTEIRA DE PULVERIZAÇÃO DE
DEFENSIVOS PARA HORTIFRUTICULTURA
EM PEQUENAS PROPRIEDADES E
AGRICULTURA FAMILIAR
José Maria F. dos Santos1
1
Eng. Agr Pesquisador Científico em Tecnologia de Aplicação de Agroquímicos, APTA-IB, Av. Conselheiro Rodrigues Alves, 1252
Vila Mariana, CEP: 04014-002, São Paulo (SP) - e-mail: [email protected].
RESUMO
O presente trabalho relata os benefícios de uma ponteira projetada e desenvolvida para
pulverizações de produtos fitossanitários, de enorme praticidade para seus usuários (principalmente no
campo dos hortifrutigranjeiros) e inúmeras vantagens na utilização quando comparada com outros
modelos existentes no mercado. O baixo custo de fabricação a torna acessível sob o ponto de vista prático
e operacional, aliados a robustez, praticidade e segurança, oferecendo ao público consumidor um novo
dispositivo adicional no mercado de congêneres. A ponteira também pode ser utilizada nas áreas
industriais e domissanitárias para o controle de pragas urbanas. Sua utilização a campo destaca-se por
permitir distribuição uniforme e mais homogênea das gotas, formando um “filme” a base do produto
fitossanitário com ação protetiva, curativa ou preventiva contra agentes biológicos nocivos ou
destrutivos (insetos, fungos ácaros e plantas invasoras) das culturas agrícolas. Em decorrência, possibilita
economia dos produtos aplicados, otimização operacional de uso, restringe os efeitos de contaminação
dos operadores e do meio ambiente. A eficiência da ponteira e redução nos custos finais da produção
agrícola foi demonstrada a campo em diversas culturas. As vantagens de sua utilização foram verificadas
por meio do menor desperdício do defensivo fitossanitário, economia considerável de água e melhor
distribuição do produto sobre a planta, permitindo um maior intervalo de tempo entre as aplicações e
reduções significativas dos resíduos químicos na lavoura aos limites permitidos pelos órgãos reguladores
e fiscalizadores e maior segurança dos alimentos para os consumidores.
Palavras-chave: tecnologia de aplicação, redução de volume de aplicação, controle fitossanitário.
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INTRODUÇÃO
DISCUSSÃO
Qualquer superfície terrestre coberta por uma
vegetação nativa, com diversidade de espécies vegetais
em equilíbrio, ao ser modificada pela ação do homem
visando à implantação de uma monocultura de
subsistência ou comercial, ocasiona grande
desequilíbrio biótico. Para que novas condições criadas
sejam produtivas é necessário que uma série de
procedimentos seja implementada pelo homem. O
controle de agentes biológicos nocivos, como insetos,
ácaros, plantas invasoras e doenças muitas vezes tornase difícil e oneroso. O uso de equipamentos e defensivos
fitossanitários específicos, nos momentos certos e bem
aplicados, se faz necessário e obrigatório a fim de que
agentes biológicos nocivos sejam mantidos sob controle
de maneira que seus danos sejam reduzidos e a
produtividade da lavoura não seja prejudicada.
Maus resultados observados a campo, devido à
geração e distribuição inadequada das gotas em
decorrência das características básicas dos sistemas de
pulverização em uso e disponíveis na praça, obrigam
o produtor a reduzir os intervalos das pulverizações e
aumentar o número das reaplicações.
Em algumas culturas como tomate, os
tratamentos chegam a ultrapassar a 30 por safra,
ocasionando acúmulos excessivos de defensivos sobre
as partes vegetativas e produtivas das plantas com
índices muito acima dos aceitáveis e recomendados
pelos órgãos reguladores, possibilitando riscos sérios à
saúde da população que consome esses produtos.
O sistema de pulverização por “saturação” das
partes externas vegetativas das plantas é praticado
conceitual e tradicionalmente entre produtores e
técnicos. Esse fato pode ser observado a exemplo das
áreas de produção de figo onde é comum utilizarem o
termo que “é necessário caiar (de cal) a planta para que o
produto funcione (sic)”.
A necessidade de melhoria das técnicas
utilizadas no controle de doenças e pragas dos sistemas
produtivos agrícolas é realidade facilmente verificada a
campo. Com relação ao controle químico, a maior
demanda nas lavouras é a busca pela redução de
volume de calda aplicada, melhor uso e aumento da
eficiência dos produtos fitossanitários e redução de
custos.
Tendo em vista a carência de novas tecnologias
para aplicação de defensivos agrícolas que corrijam os
efeitos indesejáveis apontados acima, o presente
trabalho apresenta uma nova ponteira e descreve seus
benefícios frente às pulverizações realizadas com
equipamentos convencionais.
Atualmente, na hortifruticultura praticada em
pequenas propriedades e na agricultura familiar são
utilizados pulverizadores de baixo rendimento como
costais manuais ou pressurizados e ponteiras com bicos
de pulverização múltiplos (Figuras 1 e 2) fixados nas
extremidades de extensas mangueiras (de 50 m até 300
m de comprimento) para a pulverização de
formulações de defensivos fitossanitários com vistas ao
controle de alvos biológicos (plantas invasoras, doenças
fúngicas, insetos e ácaros, etc.) danosos às plantas.
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Figura 1. Ponteira convencional de bicos em arranjo triangular para
pulverizações em hortifruticultura.
Figura 2. Ponteira convencional com bicos em arranjo linear para
pulverizações em hortifruticultura.
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Bicos de pulverização, situados em linha ou em
disposição triangular, sem angulação adequada e
proporcional à forma dos jatos produzidos, conforme
observados nas fotos 1 e 2, ocasionam “choques”
imediatos entre as gotas geradas tornando-as maiores,
mais pesadas e em menor quantidade, impróprias para
atingirem as partes internas das plantas e mais
favoráveis à deposição nas partes externas, causando
escorrimentos e perdas dos defensivos que podem
facilmente atingir 50% ou mais. Esse fato agrava-se
ainda mais nas plantas com maior densidade foliar.
Na prática, as pulverizações efetuadas com as
ponteiras em uso apresentam deficiências no que se
refere ao tipo e quantidade de gotas que se depositam
internamente às plantas.
Trabalhos científicos e práticas de campo
comprovam, por meio da Tecnologia de Aplicação, que
a melhor deposição de gotas internamente às plantas é
obtida com uma pulverização rica em gotas menores e
que aerodinamicamente tenham condições de flutuar
nas correntes aéreas que circulam por dentro da copa.
Entretanto, para os modelos de ponteiras citados isto se
torna praticamente difícil, pelo tipo, disposição e
ausência de flexibilidade técnica dos bicos nelas
montados. Tentando sanar essas dificuldades, a
alternativa usada pelo aplicador se restringe à
necessidade e utilização de pressões muito altas,
gerando volumes excessivos, gotas muito finas e não
homogêneas, com perdas por evaporação e
deslocamentos (derivas) de difícil controle, podendo
ocasionar danos às lavouras e áreas vizinhas, pessoas,
animais e ao meio ambiente, além de elevação dos
custos de produção.
Os inconvenientes acima citados e observados na
prática (Figuras 1 e 2) foram os responsáveis pelo
projeto elaborado para a nova ponteira. Estudos
efetuados em diferentes regiões e cultivos
consideraram as qualidades mecânicas e funcionais,
forma, disposição e localização das partes,
componentes corretamente posicionados. Sob os
princípios práticos definidos pela moderna Tecnologia
de Aplicação, o produto gerado resultou em aumento
da eficiência e baixo custo de fabricação (Figura 3)
O posicionamento dos bicos, adequadamente
dispostos, permitiu maior homogeneidade das gotas e
cobertura uniforme da faixa de deposição duas a quatro
vezes maior do que as ponteiras convencionais, como
também maior rapidez no deslocamento do operador,
com redução significativa dos pontos de saturação e de
escorrimentos nas áreas aplicadas.
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Figura 3. Ponteira tripla em funcionamento, desenvolvida pelo autor,
pesquisador do Instituto Biológico.
A configuração da nova ponteira permite, com
eficiência e versatilidade, a formação de uma “nuvem”
de gotas homogêneas e bastante densa sem os
inconvenientes já mencionados.
Para a finalidade de deposição de envolvimento
das plantas e obtenção dos dados da tabela 1 foram
usadas pontas de pulverização de jato cônico vazio e
pressão de trabalho de 100 psi (666 kPa). A ponteira foi
fixada em uma barra para pulverização manual,
acoplada a um conjunto pulverizador estacionário com
motor elétrico através de uma mangueira com 100
metros de extensão e pressão de trabalho de 100
libras/polegada2. A pressão foi verificada e controlada
à saída da ponteira por um manômetro ali acoplado,
para que a perda de carga causada pela extensão da
mangueira não afetasse o padrão e a densidade de
deposição desejada das gotas.
A simplicidade de adaptação aos sistemas
operacionais atualmente existentes, baixo custo e alto
rendimento, resultaram em economias de tempo,
diminuição dos índices de poluição ambiental. Os
benefícios advindos da nova tecnologia foram
observados a partir da redução dos volumes de
pulverização em pelo menos a metade dos volumes
utilizados, custos operacionais mais baixos, economia
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no transporte e uso de água para a pulverização.
Os dados apresentados na tabela 1 demostram a
redução considerável dos níveis dos resíduos de
defensivos nas plantas e frutos. Como conseqüência,
os resíduos dos produtos tratados apresentaram-se
dentro dos limites mínimos tolerados e determinados
pelos órgãos oficiais fiscalizadores, reguladores e
consumidores nacionais e internacionais
Tabela 1.Resultados e estudos comparativos da Tecnologia de Aplicação adequada do uso de defensivos agrícolas em figo com o
novo modelo de ponteira de pulverização e o tipo usado pelo produtor – Valinhos (SP)
Volume (L/hectare)
Novo modelo de ponteira 600
Ponteira convenciona 1.200
Características 1
Autonomia do tanque de pulverização2 (600 L/Ha)
1 Hectare
0,5 Hectare
35
70
83 (1h 23 min)
130 (2h 10 min)
Rendimento dia (8 horas)
5,8 ha
3,7 ha
Gasto de água /dia/pulverização (Litros)
3 480
4 440
2,40
2,40
2,95
5,04
Número de reabastecimentos (8 horas)
Inic. +5
Inic. + 7
Gasto de água (Litros)/100 ha
60 000
120 000
30,00
61,00
14% (14 litros)
35% (35 litros)
Tempo utilizado para reabastecer o tanque (min/Ha)
Tempo para aplicar um hectare (min)
Custo hora trabalhada (R$)
3
Custo valor trabalhado na pulverização (R$)
4
Custo de água (R$)
5
Desperdício de defensivo (L) /aplicação/100 ha
1 – Valor calculado para uma aplicação/safra: a média/lavoura é de 4 aplicações/safra;
2 - O tanque utilizado era para 600 litros de capacidade
3 – Os valores foram obtidos a partir do valor do salário mínimo acrescido dos encargos, refeições fornecidas e transporte e
calculados com o tempo utilizado para a pulverização da área e com os volumes citados;
4 - Valor de R$ 0,51/ m 3 de água bruta industrial, taxa Sabesp, cobrada na cidade de São Paulo;
5 – Considerada a dose recomendada de um litro/ha/aplicação do defensivo (fungicida) p.c. dosificado em ml/100 litros de calda.
Benefícios do uso da nova ponteira
O rendimento operacional de um pulverizador é
diretamente relacionado com a capacidade do tanque
em volume de calda transportada versus a área
pulverizada. Se o volume de pulverização permite um
maior rendimento do pulverizador com menor número
de paradas para reabastecimento, consegue-se
aproveitar as melhores condições climáticas favoráveis
à aplicação, distribuição do produto, deposição das
gotas e controle da praga agrícola alvo.
Para testar a nova ponteira foram conduzidos
experimentos a campo utilizando o novo modelo
proposto e o convencional disponível no mercado. Os
tratamentos foram efetuados pelos mesmos
operadores, ainda não condicionados à nova
tecnologia, para evitar a interferência no ensaio de
variações quanto às aplicações,
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Como pode ser observado na tabela 1, a nova
ponteira permitiu uma economia considerável no uso
de água e redução dos desperdícios com o defensivo,
devido a maior homogeneidade da pulverização com
volumes reduzidos,.
Os ganhos com redução dos volumes de aplicação,
número de reabastecimentos do tanque e preparo da calda
que, em média no campo, pode ser de 20 a 45 minutos ou
mais dependendo da capacidade do recipiente, poderão
ser revertidos em aplicação efetiva, diminuição do tempo
gasto para executar a mesma tarefa, custo da pulverização
em 58%, como mostrado na tabela 1.
É importante, também, salientar na tabela 1 a
redução possível da água de 100% em relação ao
volume tradicional. Em uma área de 100 hectares o
volume de água economizado poderia atender uma
população de 500 pessoas/dia (gasto de 120
L/pessoa/dia – dados Sabesp).
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A redução no desperdício de defensivo de 35%
(15 litros) para 14% (14 litros) demonstrou o potencial
de resultados que podem ser obtidos quando da
implementação, treinamento e acompanhamento
técnico adequado.
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O dispositivo desenvolvido já está com o
requerimento de sua patente solicitado ao INPI
(Instituto Nacional de Propriedade Industrial) pelo
Instituto Biológico.
REFERÊNCIAS
CONCLUSÕES
O uso de defensivos fitossanitários, ao contrário
do que se observa na prática, deve ser considerado sob
aspectos técnicos básicos, sem perder a simplicidade de
implementação e uso. No desenvolvimento da nova
ponteira de pulverização, a preocupação principal foi
definir um dispositivo em que os aspectos técnicos e
princípios da Tecnologia de Aplicação pudessem atuar
adequadamente na prática permitindo o máximo
desempenho operacional por pequenos produtores e
pela agricultura familiar, em que as áreas de cultivo por
suas dimensões e mesmos recursos de aquisição de
pulverizadores tratorizados, tipo de terreno e condução
da lavoura não justificam um investimento financeiro
elevado,
A forma simples, versatilidade, relação
custo/benefício e robustez permitem obter um alto
nível de funcionalidade e grande durabilidade, além da
comodidade de utilização. Possibilita a redução de
pontos de saturação pelos defensivos ou deficiências
acentuadas, em partes que não recebam a aplicação
adequada dos produtos, em função da ponteira ter sido
projetada para proporcionar maior homogeneidade de
geração, dispersão e deposição das gotas sobre as
superfícies externas e internas das plantas.
A nova tecnologia permitiu ainda, sob diversas
condições climáticas e em diferentes lavouras,
adequação quanto à variação das gotas desejadas para
um mesmo volume a ser pulverizado, resultando em
economia de tempo, água, defensivo e de horas de
máquinas trabalhadas.
A redução inicial do volume de pulverização
como descrito anteriormente foi efetuada de maneira
que os resultados obtidos apresentassem dados
passíveis de influir o produtor e usuário a mudar seus
conceitos, preconceitos e paradigmas, além de induzir o
uso correto e seguro das pulverizações com um novo
dispositivo tecnicamente adequado. Reduções de
volumes a valores inferiores aos inicialmente
pesquisados, mostrados neste trabalho de forma prática
e objetiva, estão sendo executados em lavouras de
tomate, morango, floricultura e inclusive no controle de
pragas urbanas, sob as mais diferentes variações diárias
das condições climáticas..
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