Regata Cidade de Florianópolis – Março de 2012
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Regata Cidade de Florianópolis – Março de 2012
Regata Cidade de Florianópolis – Março de 2012 Carino, elegante, belo, charmoso, meu (os demais atributos devem-se ao último), prepara-se para a largada. Foto: Kriz – www.esportesdomar.com.br Sempre digo que o melhor das regatas são as reuniões, tanto a de comandantes, que a precede, como depois, na premiação. Na verdade a parte formal que ocorre na quarta-feira, quando discutimos o aviso de regata, é muito chata, depois é que vem a alegria, no comidão, quando nos sentamos com nossos pares e contamos casos e discutimos a vida. Vidinha, melhor dizendo, vidinha mais ou menos, monótona, essa de velejadores da ilha. Morram de inveja os que não são velejadores nem vivem aqui, mas no paraíso não cabe todo o mundo. 1 O fato de termos prêmios em dinheiro levantou a cobiça da galera na reunião, teve nêgo protestando com veemência, usando argumentos sofríveis. Puxando a brasa. - “Porra, eu não concordo com esse negócio de premiar velejadores cruzeiristas, que não têm regras. Eu fico alí pegando sol, me fudendo todo, e o cara pode chegar mais cedo, até usando motor e ganha o mesmo prêmio?” Gustavo e Henrique ajustando o pau do balão. E eu que pensava que se competia nas regatas pelo prazer de velejar... Quando percebi que a grana fazia o efeito cobiçoso que sempre faz, retirei-me da sala e fui curtir a baleeira S. José, recentemente reformada, com outros desiludidos. Está uma belezoca, ficamos todos com vontade de dar uma bordejada com ela. O rango estava bom e o papo em nossa mesa melhor ainda. Saí por último quando fecharam Barlavento, depois das onze da noite, e tive que dar explicações em casa. 2 Abri o convite para toda a lista de leitores e faltou vaga a bordo. Mas também teve gente que trocou uma velejada fantástica por um passeio na serra, pois respondeu à convocação cedo (salvo tripulantes tradicionais, que raramente faltam, dou preferência a quem se manifesta primeiro). Nossa equipe estava completa: Dr. Mario Julio, imediato, timoneiro, trimmer, tático; Gui Carqueja, comandante em exercício, fazendo tudo a bordo, principalmente dando mijadas no seu alquebrado pai; Quantos esportes há em que podemos integrar gerações diferentes com camaradagem e igualdade de condições? Gui e Mario Julio. João Gustavo, brioso tripulante que sabe fazer tudo a bordo, escalado como proeiro; Anton, proeiro e homem-pau de envergadura maior do que o pau propriamente dito; Carlos Pessi, passageiro, em seu batismo de vela, ouvidor; José Henrique Mendonça, taifeiro; Gui Mendonça, filho do taifeiro, fotógrafo, quebra-galho. Henrique contribuiu fartamente para o lanche de bordo, levou Henrique, Gustavo e Anton, antes da largada. bebidas, deliciosos sanduíches, salgadinhos, de tal sorte que o considero um tripulante exemplar. Postou-se ali na escada da gaiuta e 3 serviu a tripulação com generosidade. Nossa equipa (homenagem aos navegantes lusos) se reuniu às dez, quando eu descansava dormindo na cabine. O que se sucedeu entrementes não vi, mas me contaram. Guilherme e Carlos, o ouvidor. Guilherme começou o trote dos calouros com o Carlos. - “Vai lá no Revanche e pergunta pelo Celso. Pede a ele o ferro de passar o balão.” Pouco depois volta o grumete. - “O Celso não tá lá.” Passados mais uns Gui Mendonça sorridente. minutos e ele pediu ao Gui Mendonça. - “Vai no Revanche e pede o ferro de passar o balão.” E lá se foi o prestativo grumete. Só que dessa vez alguém entregou o ouro. - “Estão te sacaneando.” Mas a rotina inauguratória, sagrada tradição carinesca, foi mantida e os grumetes já são quase marujos. Suspendemos antes das onze e levantamos os panos a sotavento dos prédios da Beira Mar. Depois fizemos um exercício de balão que 4 funcionou bem, sem os tradicionais rolos. Mas quando baixamos o pano deu de tudo, com a escota da genoa agarrada com as linhas do spinnaker. Enquanto esperávamos a largada da regata a vela (que a prefeitura chama Regata de Vela), pudemos assistir ao páreo quatro-com em que meu querido Riachuelo ficou em segundo, perdendo por pouco. Saudei o patrão do barco, Jobel Furtado, o Ceguinho, e deixamos a área do remo. Vale lembrar a origem dessa alcunha. Antigamente havia na Ponta do Leal um porto petroleiro, por onde chegava o combustível da TEXACO. Lá havia uma boia de atracação, vermelha, enorme. Na primeira vez que Jobel saiu como timoneiro deram-lhe a ordem: - “Bota proa na boia vermelha e não tira dela por nada.” Ele cumpriu o que disseram, até dar uma porrada e destruir o barco. Páreo quatro-com de estreantes, com Riachuelo na frente, mas perderia nos metros finais. Dando um toque da tradição náutica de nosso litoral, a baleeira São José nos brindou com sua presença, navegando garbosamente com suas velas de algodão colorido. Essa nau está tombada e sob a guarda do Veleiros da Ilha. Passeamos pela área de largada até que partiram os cruzeiristas, todos sem balão. Finalmente largamos, com meu filho no governo. Eu havia me decidido pela boia, onde teria mais vento, mas pensava em sair para a esquerda (os puristas vão reclamar: bombordo!), mas fui 5 Tradição de nossas águas, herança viking, a baleeira São José. salvo pela perspicácia do Gustavo que percebeu o mudança no vento. Partimos tranquilos e o balão subiu quase perfeito, fizemos tudo sem pressa e logo estávamos navegando rápido, embolados na flotilha. Nossa primeira passagem foi com o Quaisqueias, vinha sem preferência e nossa tripulação orgulhosa berrava: - “Água!” Pouco me importava o que seria Balão logo depois do jaibe. depois, mas deixar a máquina mortífera para trás, mesmo que por pouco tempo, foi a primeira glória da regata, e poder narrar isso, melhor ainda. Tarcísio me disse que no vídeo de bordo aparece nosso valoroso Carino passando na sua proa. De fato conferi no YouTube (http://www.youtube.com/veleirokaikias) e está lá. A meio caminho para o mangrulho, nós emparelhamos com o Bom 6 Abrigo, que nos comboiaria por todo o percurso. Jeroen pediu que arribássemos, para passar pela boia verde sem cambar, mas Carino não gosta de popa rasa e cambamos redondo. Perfeito, sem gritaria, o balão se enroscou na genoa enrolada, mas se desenrolou prontamente quando trocamos a retranca de bordo. Anton e Gustavo fizeram um trabalho fantástico. Passada a boia, jaibeamos novamente, melhor ainda foi a manobra. Parece que uma velha tradição carinesca vai-se acabando com o crescimento da habilidade marinheira da tripulação. Ao longe via alguns perdidos pelos lados de Cacupé. Um pouco mais perto vinha o Cortavento, brinquedinho novo do Guto Mattos, que ainda não recebeu o gennaker. Sem essa vela não rende e se mantinha na popa do Carino. O inacreditável acontecia, nossa velha e pesada nau estava à frente da máquina mortífera. Esperei Guilherme mareia o balão enquanto eu governo. Um pouco adiante está Bom Abrigo. até que ele estivesse ao alcance da voz. - “Gutoooo!” Eu mareava o balão e mostrei a escota. - “Queres um cabo de reboque?” Senti ter tocado o dedo na ferida. Ele nem sorriu da brincadeira. Depois da regata, na comemoração, um de seus tripulantes me contou que ele costuma fazer isso com os adversários. - “Eu até gostei, pois ele sempre sacaneia os outros.” Claro que a identidade do confidente marujo eu não revelo, nem 7 mesmo sob tortura. Se o vento fosse nordeste a história seria outra, pois o C30 é muito veloz no contravento. Secaram o vento do Cortavento, talvez fosse melhor chamar de Secavento. Dei um esporro preventivo na tripulação convocada, mandando que todos lessem o aviso de regata. Ninguém leu, nem eu, exceto João Gustavo. Na hora de escolhermos o rumo para passar pelo Ratão Grande ele me gozou: - “Comandante, tá no aviso, o Ratão não é marca para a classe cruzeiro.” Ele até me mandou um email cobrando que eu não me esquecesse de relatar, mesmo que isso lhe custasse a vaga em futuras vitórias do Carino. Peguei o leme quando a Comodoros pedia pelo rádio que o Boto montasse a meta. - “Boto, monta a chegada com Eu mareava o balão à frente do Secavento, e quando ele se aproximou ofereci um cabo de reboque... a boia amarela, que os istepô tão de vento de popa e eu não alcanço os atentado.” Mas Dalmo conseguiu passar da frota na altura do Ratão Grande. Na medida em que nos aproximávamos da Ponta Grossa, o vento foi aumentando e torcendo de sul para leste. Agora era um través apertado e decidimos manter o balão, nos afastando de terra para fugir da turbulência. Nosso adversário na RGS-Cruzeiro, o Blue vinha atrás, mas razoavelmente próximo, nossa diferença não seria suficiente para vencermos. Passei o leme para Mario Julio e observei que Jeroen segurava no braço seu Bom Abrigo. Eu tomei uma foto que mostra a 8 potência do vento terral, com o barco velejando bem adernado no mar quase plano. Aliás, essa foi uma característica da regata, sempre vento de terra, mar liso, velejada de lagoa. Moura comandou a retirada do balão e nós estilingamos, abrimos um espaço grande do Blue. Foi o momento do Secavento ver chover na sua horta, o vento mais intenso e de leste fazia a última perna um contravento e o meu amigo Guto nos despachou. Fica a lembrança do feito: uma revisão de motor custa duzentas pratas, um moitão duzentos e cinquenta, a mensalidade do clube duzentos e trinta e sete, chegar na Praia do Forte na frente do Secavento não tem preço. Houve um comportamento diferente a bordo do Carino nesta regata. Nossa tradicional parada para almoço foi brevíssima, em pouco mais Bom Abrigo rasgando a água no través da Daniela. de dois minutos todos estavam de volta a seus postos de combate, havia concentração da equipe, talvez pela constante batalha que travávamos com o Bom Abrigo. Como sempre, conversávamos a 9 bordo, contudo não foram relatados causos nem falamos mal da vida alheia. E foi notável, mesmo digno de relato, o comportamento do Carlos, que nem para pedir comida falou, preferiu levantar o polegar quando lhe foi oferecido o serviço de bordo. É um perfeito ouvidor. Depois da regata, em terra, eu perguntei se tinha gostado. - “Gostei, mas eu não sabia fazer nada.” Bem, pelo menos descobri que fala. Carino no contravento na perna da Ponta Grossa até a meta. Foto Kriz: www.esportesdomar.com.br Depois de contornada a ponta, recolhemos o spinnaker e navegamos com vento apertado. E forte. Era momento de escorar e tivemos que arrancar a fórceps o Henrique de seu posto na gaiuta. - “Pra borda, todo mundo, estamos precisando de todos na escora!” Fiquei trabalhando a grande e Guilherme ajustava a genoa. Estávamos acima do limite do vento para aquele arranjo, mas íamos bem. Fomos o primeiro barco a cruzar a linha, um minuto antes do Quaisqueias, que se disse fita azul. Chegamos antes, mas ele realmente, como nós, o foi, 10 visto que corremos percursos diferentes, ele na regata longa, nós na curta. Fomos para terra, para a confraternização da premiação. Três de nossos tripulantes desembarcariam ali: Anton, Gustavo e Carlos. Os demais fariam a viagem de volta mais tarde. O Fantasy chegou sem motor e recolheu a grande, mas por falta de habilidade marinheira não conseguia ir para a poita. Observávamos de terra sem saber o que se passava, mais tarde, em sigilosa investigação, descobri que Navarro abandonou a CR, pegou o bote de apoio e subiu no veleiro para mostrar ao casal tripulante como se veleja com genoa. Imagino o diálogo. - “Navarro, pra onde vais me levar?” - “Pra onde quiseres ir.” - “Mas o barco não vai.” - “Vai, é só saber velejar.” Não levem a sério o diálogo, é pura ficção. Mas acho que aconteceu... Eram duas da tarde quando cruzamos a linha e nos pusemos a esperar. E esperar, esperar, esperar, até desesperar. Os estômagos roncavam, já havia ameaça de motim entre a marujada, principalmente porque a cerveja de barril rolava solta, no ponto. Cassiano Zaniratti, 1,90 m, sentadinho esperando a papinha. Muitos machos reunidos, bêbados e famintos são pólvora. Felizmente o hábito de fumar anda em baixa. E não havia cadeiras para todos os cansados. De repente um homenzarrão de 110 quilos estava sentado numa cadeira de bebê. Eu tentei registrar incógnito, mas foi advertido pelos companheiros, felizmente sem ter tempo de se erguer. É gente de boa índole, pacífico, ou eu estaria em apuros, ele é enorme! 11 Comentei com Bóris sobre uma adolescente esguia, alta e bonita que estava à nossa frente, pouco depois aparece o Alessandro. Cumprimentei: - “E aí, companheiro? Tudo bem? Onde está tua bela esposa?” - “Tudo bem, ela não veio, mas estou com minha filha.” Era ela. Fiz o mesmo comentário e chamei a moça que se apresentou como Maria Eduarda. Tem dezesseis anos, é linda, mas advirto aos gaviões de plantão que tem namorado. Infelizmente não tenho imagem da musa. E veio o rango, caldeirada de marisco, realmente saborosa. Na fila do bufê me encontrei com o Guto, sabido sofredor do Avaí. - “Porra, Guto, esse teu Secavento tá parecendo o Avaí, não ganha de ninguém.” Um intrometido, não lembro quem era, comentou: - “Sou Figueirense, mas não se deve bater em morto.” Sabine Servaes: uma ninfa no domingo. Eu não devia ter misturado vela com futebol. 12 A família Servaes se completou quando Claudia e Sabine chegaram para o almoço. Fiquei pasmo de ver como está bonita a filhota do Jeroen, uma menina tímida. Apenas no dia seguinte pude fotografá-la e, mesmo assim, depois de muita insistência, quando aguardava o Tarcísio para um passeio de retorno no Kaikias. Está com 14 aninhos e eu já vou sugerindo aos pais que tratem de arranjar cachorro brabo e espingarda de dois canos, vai ter muito gavião rondando o quintal. Sabine é uma ninfa. E esperávamos... Faltava o representante do prefeito, que chegou quando a noite caía. Fez um discurso falando da importância da data de aniversário da cidade e da parceria com o Veleiros. Disse que a prefeitura entregou para o clube uma área frontal, para que a comunidade seja beneficiada com um heliponto. Na minha cabeça limitada eu nunca imaginei que os habitantes do Mocotó iriam ter um progresso econômico a ponto de terem aeronaves particulares (isso é que é planejamento!), na minha turva visão de Recebendo o prêmio. Henrique, Gui Mendonça, Gui Carqueja, eu, Mario Julio e Furtado Neves. presente eu achava que a comunidade precisa é de um campinho de futebol. Acho que no plural vai melhor, uns campinhos. E do ponto de vista do clube, isso só será usado por aqueles que chamo associados, são tipos que chegam sem nos cumprimentar, que passam batidos do estacionamento para as lanchas, que nunca se sentam no Barlavento para um papo, que usam o clube apenas como marina. Sócios verdadeiros do ICSC são amigos entre si e curtem a companhia uns dos outros. Por isso faço diferença entre sócio e associado. 13 Quase me esqueço de relatar, dado o espírito protestante, mas já estávamos cansados de tanto esperar quando fomos convocados a nos postarmos de pé para ouvir os hinos. Primeiro o da cidade, apresentado como uma canção romântica, com direito a solo de violão, interpretação que não era adequada ao momento. Depois o hino do estado, que ninguém sabe a letra, poucos mortais conseguem cantar, é dificílimo, e foi interrompido abruptamente. Finalmente o hino nacional, que é longo (interromperam no meio) e que, francamente, não considero próprio para aquele tipo de congraçamento, com metade dos presentes embriagados. Já pensou, caro leitor, cantar o hino antes da Protegidos entrar na avenida? - “Alô, meu Povo! Vamo cantá o hino!” Ouve-se uma introdução de repinique. - “Mestre de bateria!” E a escola evolui ao som do vira. Vira do Ipiranga. Recebemos nosso cheque e pusemos pé no trapiche, era tarde e já havia passado da hora de voltar. Nem cogitei Olhando a regata de remo. Foto Kriz: www.esportesdomar.com.br levantar os panos, a proposta era motor a 2800 rpm e piloto automático. Bem, o piloto se negou a funcionar, acho que o cheque de quinhentas pratas já tem destino. Na Ponta Grossa eu mergulhei na cabine e me entreguei a um sono profundo. Morfeu velou pela minha recuperação física até às proximidades da ponte, quando despertei. Foram duas horas de sonhos. Despertei para a realidade gostosa da visão da cidade iluminada, para 14 as lembranças vivas de mais um dia no paraíso. Repito, quem não foi que morra de inveja. Segue a súmula. COPA VELEIROS DE OCEANO 2012 REGATA ANIVERSÁRIO DE FLORIANÓPOLIS Iate Clube de Santa Catarina - Veleiros da Ilha DATA: 24/03/2012 Dist. 16,60 Largada: 12:05:00 (M): Cheg. CR: 24/03/12 16:00:00 PLT 1º KIRON H. Chegada 0,791 108,4 14:14:45 1:12:38 0:00:00 2º ZEUS 0,856 97,2 14:05:33 2:00:33 1:16:18 0:03:40 3º KAIKIAS 0,866 74,1 14:04:59 1:59:59 1:23:24 0:10:46 RAF SEU MENINO / ENERGIA FANTASY 5 0,865 120,2 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00 14:13:06 2:08:06 0:00:00 0:00:00 14:15:07 2:10:07 0:00:00 0:00:00 Tempo Real 2:14:17 Tempo Corrigido 2:00:42 0:00:00 ORC * * PLD CORTA VENTO Tempo Corrigido 1º BRUXO H. Chegada 0,8988 14:19:17 2º REVANCHE 0,9061 14:19:59 2:14:59 2:02:19 0:01:37 3º ROCK AND ROLL 0,9067 14:24:17 2:19:17 2:06:17 0:05:36 Tmfaa Tempo Real 1:58:05 Tempo Corrigido 1:41:30 0:00:00 RGS A Tmfaa Tempo Real 2:09:45 1º BOM ABRIGO H. Chegada 0,8595 14:03:05 2º NEMO 0,8319 14:11:18 2:06:18 1:45:04 0:03:35 3º FEST I 0,8427 14:31:24 2:26:24 2:03:22 0:21:53 Tmfaa H. Chegada 0,8131 14:11:18 Tempo Real 2:06:18 Tempo Corrigido 1:42:42 0:00:00 Tmfaa Tempo Real 1:57:16 Tempo Corrigido 1:47:31 0:00:00 RGS B RGS C 1º NEON II 1º CARINO H. Chegada 0,9169 14:02:16 2º BLUE 0,8386 14:20:15 2:15:15 1:53:25 0:05:54 3º KLYMP 0,9800 14:19:22 2:14:22 2:11:41 0:24:09 * BARCOS SEM CERTIFICADO DE MEDIÇÃO APRESENTADO RGS CRUZEIRO 15
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