viabilidade polinica de jasmim manga com corante tetrazólio pollen
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viabilidade polinica de jasmim manga com corante tetrazólio pollen
XII CURSO DE INVERNO DE GENÉTICA – FCAV/UNESP VIABILIDADE POLINICA DE JASMIM MANGA COM CORANTE TETRAZÓLIO POLLEN VIABILITY JASMINE MANGO WITH DYE WITH DYE TETRAZOLIUM Daiane de Souza Lauton(1) Angelica Cristina do Santos(2) Isane Vera karsburg(3) Jenifer Fernanda Damasio(4) Resumo A viabilidade polínica tem importância em diversos segmentos, morfológicos, paleológicos, melhoramento e morfologia, para tanto técnicas que permitam melhor acerácea da fertilidade são necessários. Contudo, neste trabalho o objetivo foi estudar o método de avaliação da viabilidade polínica de Plumeria alba L. utilizando-se solução de cloreto de 2,3,5-trifenil tetrazólio 0,5%. Para avaliação da viabilidade do pólen de Plumeria alba L. foram utilizados botões florais em pré-antese fixados na solução do cloreto tetrazólio em duas concentrações 0,075% e 0,30%. Na estimativa da viabilidade polínica foram realizadas lâminas pela técnica do esmagamento utilizando-se a solução de tetrazólio no período de 6h, 12h, 18h e 24h. Foram considerados grãos de pólens viáveis aqueles que apresentassem coloração diferencial da exine e da intine. O período de 12h com a concentração de 0,075% demonstrou melhor percentual de grãos viáveis. Palavras-chave: Botões Florais. Pólen. TTC. Abstract In this paper, we study the method of evaluation of pollen viability of plumeria alba L. using a solution of 2,3,5-triphenyl tetrazolium chloride 0.5%. To evaluate the viability of the pollen plumeria alba L. They were used flower buds in pre-anthesis fixed in the solution of tetrazolium chloride in two concentrations 0.075% and 0.30%. In estimating pollen viability were carried out by crushing blade technique using the tetrazólio solution in 6h period, 12h, 18h and 24h. viable pollen grains were considered those that presented differential staining of exine and intine. The period of 12h with the concentration of 0.075% demonstrated better percentage of viable grains. Keywords: Flower buds. Pollen. TCC. ___________________________________________________________________________ 1 Graduação Bacharelado em Agronomia pela UNEMAT/Alta Floresta, MT. E-mail: [email protected]; 2Graduando Bacharelado em Agronomia pela UNEMAT/Alta Floresta, MT. Email: [email protected]; 3Bióloga, Dra. Professora Assistente UNEMAT/Alta Floresta, MT. Email: [email protected]; 4Mestrada do programa de pós graduação em genética em melhoramento de plantas pela UNEMAT/Alta Floresta, MT. E-mail: [email protected]. Ciência & Tecnologia: Fatec-JB, Jaboticabal, v. 8, n.1, 2016. Número especial 2. XII CURSO DE INVERNO DE GENÉTICA – FCAV/UNESP 1. Introdução Plumeria pertence à família Apocynaceae e é nativo para o novo mundo. As plantas deste gênero são amplamente cultivada nas regiões tropicais e subtropicais em todo o mundo. Plumeria L. (Família: Apocynaceae) é originária da América tropical e é encontrado do sul do México até o norte da América do Sul e também mais abundante na Índia. Eles são reconhecidos como excelentes plantas ornamentais. (TUNG, 1999). Plantas Plumeria são famosas por sua atratividade e flores perfumadas. Os óleos essenciais a partir das flores são usadas para perfumaria e fins de aromaterapia. (SHAIDA, 2008). Frangipani é bem conhecida por sua intensa fragrância, adorável, flores em forma de espiral que aparecem em pontas de galhos junho a novembro. A árvore em si é bastante incomum em aparência; possui folhas caducas agrupado apenas com as pontas dos bruto, sem corte, grossas, ramos cinza-esverdeada. Os ramos são retos e bastante lotados no tronco formando uma forma vaso ou guarda-chuva com a idade. Eles são bastante suave e frágil e pode quebrar mas são normalmente resistente a menos que eles são atingidos ou mecanicamente perturbado. A seiva leitosa é exalada dos ramos quando eles estão machucados ou furados. (EDWARD, 1993). A Plumeria alba tem flores brancas com centros amarelos, enquanto Plumeria rubra produz flores vermelho-tonificado. Plumeria obtusa tem flores brancas centradas em amarelo e é variável em forma e cor. Há muitas outras opções de Frangipani que exibem uma variedade de cores da flor. Elas são amplamente cultivadas no Havaí, onde eles são usados como arranjos de flor. A fim de compreender a biologia da polinização são necessários estudos que visem avaliar a fertilidade do grão de pólen e os fatores que podem alterar a viabilidade. É possível avaliar ou estimar a fertilidade masculina a partir de testes simples, como testes histoquímicos, focando na viabilidade polínica (Stanley 1965; Kearns & Inouye 1993; Dafni & Firmage 2000). Existem diversos métodos para estimar a viabilidade polínica, havendo vantagens e desvantagens no uso de cada um deles (DAFNI & FIRMAGE 2000). O presente trabalho teve por objetivo avaliar a variação da viabilidade polínica em Plumeria alba da família Apocynaceae, pela solução de cloreto de 2,3,5-trifenil tetrazólio 0,30% e 0,075% de concentrações (COOK & STANLEY 1960). Ciência & Tecnologia: Fatec-JB, Jaboticabal, v. 8, n.1, 2016. Número especial 2. XII CURSO DE INVERNO DE GENÉTICA – FCAV/UNESP 2. Material e Métodos O presente trabalho foi realizado na cidade de Alta Floresta MT. Os botões florais em estagio de pré antese foram coletados na cidade de Alta Floresta-MT, e as análises foram realizadas no laboratório de Citogenética e Cultura de Tecidos da UNEMAT do Campus de Alta Floresta -MT. Para a avaliação da viabilidade do pólen os botões florais de Plumeria alba foram fixados em solução de cloreto de 2,3,5-trifenil tetrazólio 0,5% (Cook & Stanley 1960), em duas concentrações de 0,075% e 0,30% por um período de 24h. Na estimativa da viabilidade polínica foram preparadas lâminas pela técnica do esmagamento utilizando-se a mesma solução de tetrazólio no período de 6h, 12h, 18h e 24h. Para essa solução a viabilidade foi determinada pela capacidade de coloração dos grãos de pólen, onde foram considerados viáveis os polens que apresentaram tonalidades mais escuras. Foram avaliados grãos de pólen viáveis por lamina, tendo 5 lâminas por concentração. 3. Resultados e Discussão A viabilidade polínica é considerada uma medida de fertilidade masculina, determinada pela utilização de várias técnicas, na citogenética, é bastante empregada no monitoramento de pólen em armazenamento, de maneira a garantir a fertilidade e com isso, tornar possível o cruzamento entre genótipos de importância econômica (SOUZA et al., 2002). As viabilidades obtidas com a metodologia do teste de tetrazólio avaliada, não diferiram estatisticamente entre si, na concentração de 0,075% e 0,30% no período de 6h e 18h de exposição (Tabela 1). Os resultados obtidos neste trabalho demonstraram que houve diferença estatística nas duas concentrações de tetrazólio nos períodos de 6, 18 e 24 horas, no entanto o melhor resultado obtido para o percentual de viabilidade polínica foi utilizando a menor concentração do corante em um período menor de exposição 12 horas (Tabela 1). Portanto, é possível priorizar as metodologias que utilizem menor concentração do sal, visando diminuir o custo do teste. Isso confirma a afirmativa de França-Neto et al. (1999), que menciona que soluções menos concentradas podem ser estudadas para cada espécie, sem comprometer os resultados do teste. Ciência & Tecnologia: Fatec-JB, Jaboticabal, v. 8, n.1, 2016. Número especial 2. XII CURSO DE INVERNO DE GENÉTICA – FCAV/UNESP TABELA 1- Taxa média percentual de viabilidade polínica, com uso de TTC em duas concentrações: 0,30% e 0,075% e quatro tempos de exposição dos polens ao corante. Tempo Concentração 6h 12h 18h 24h 0,075 0,00 Bb 2,40 Aa 0,00 Bb 0,93 Bb 0,30 0,00 Ba 1,13 Ba 0,00 Ba 0,80 Ba 108.79 CV (%) = Médias seguidas pela mesma letra maiúscula nas linhas e minúscula nas colunas não diferem entre si, pelo teste de Tukey, ao nível de 5% de significância. 4. Conclusão O período de tempo de 12h na concentração de 0,075% proporciona melhor distinção na coloração dos grãos de pólen para esta espécie. Referências DAFNI, A. & FIRMAGE, D. Pollen viability and longevity: practical, ecological and evolutionary implications. Plant Systematics and Evolution USA, 2000. 222: 113-132. EDWARD, F. GILMAN; DENNIS, G. WATSON. Série de Horticultura Ambiental, Universidade da Florida. Gainesville, 1993. FRANÇA-NETO, J.B. Teste de tetrazólio para determinação de do vigor de sementes. In: KRZYZANOWSKI, F.C.; VIEIRA, R.D. & FRANÇA-NETO, J.B. (eds.). Vigor de sementes: conceitos e testes. Londrina: ABRATES, 1999. cap.8, p.1-7. KEARNS, C.A. & INOUYE, D.W. Pollen. In: Techniques for pollination biologist. Colorado University Press, Niwot, 1993. Pp. 77-151. SHAIDA, F; SALMY, S; TAN, L; TENGKU, S; TENGKU, M. Componentes químicos dos óleos essenciais a partir de três espécies de malaio Plumeria . e o deles efeitos sobre o crescimento de microrganismos selecionados. Journal of Bioscience, Japan 2008; 19 (2): 17. STANLEY, R.G. Physiology and uses of tree pollen. Agricultural Science Review, Califórnia, 1965. 3: 9-17. SOUZA M. M.; PEREIRA, T. N. S.; MARTINS, E. R. Microsporogênese e microgametogênese associadas ao tamanho do botão floral e da antera e viabilidade Ciência & Tecnologia: Fatec-JB, Jaboticabal, v. 8, n.1, 2016. Número especial 2. XII CURSO DE INVERNO DE GENÉTICA – FCAV/UNESP polínica em maracujazeiro-amarelo (Passiflora edulis Sims f. flavicarpa degener). Ciência Agrotêcnica., Lavras, 2002.. V.26, n.6, p.1209-1217, nov./dez. TUNG, A. V. Pepohon Pinggir Jalan Daun Lebar. Amiza Publishing, Selangor, 1999: 611. Ciência & Tecnologia: Fatec-JB, Jaboticabal, v. 8, n.1, 2016. Número especial 2.
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