Ano 19
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Ano 19
www.cic-caxias.com.br Ilustração: Marcelo Pauli Ano 19 / nº 143 Maio/Junho - 2010 Caxias se prepara para ser campo base na Copa de 2014 Páginas 8 e 9 2 Expediente / Editorial Informações & Negócios Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul Rua Ítalo Victor Bersani, 1134 - Caixa Postal 1334 Tel.: (54) 3218.8000 - Fax: (54) 3218.8048 95080-520 - Caxias do Sul - RS e-mail: [email protected] www.cic-caxias.com.br Palavra do Presidente CONSELHO EXECUTIVO Presidente - Milton Corlatti Vice-presidente de Indústria - Carlos Heinen Vice-presidente do Comércio - Nelson Fábio Sbabo Vice-presidente de Serviços - Fúlvia Stedile Angeli Gazola CONSELHO SUPERIOR Presidente:Valter Gomes Pinto Vice-presidente: João Francescutti Ao entregar o Caderno de Intenções, Caxias do Sul se credenciou para ser campo base na Copa de 2014. Esta foi a primeira etapa do processo de escolha técnica de Caxias do Sul para abrigar uma das seleções que participarão do Mundial de Futebol daquele ano. Esse trabalho só foi possível graças ao trabalho desenvolvido pelo Comitê Executivo Caxias do Sul 2014, criado pelo decreto municipal Nº 14.271, de 3 de junho de 2009, e que no último ano reuniu-se duas vezes por semana para delinear a missão e seus objetivos. O primeiro desafio só foi possível graças ao Comitê criado em Caxias do Sul pelo Poder Público, por meio da Prefeitura Municipal, e pela iniciativa privada, por meio da CIC, com participação aberta de mais de 30 entidades de representação comunitária. Como resultado, reuniu-se o mais completo conjunto de dados sobre o potencial do município, desde os aspectos históricos, geográficos, climáticos, sociais, econômicos, culturais, educacionais, estruturas de apoio no campo esportivo, hoteleiro, gastronômico, turístico, logística e comunicações com a finalidade de tornar Caxias do Sul campo base na Copa de 2014. Para que isso aconteça da forma mais técnica possível, outra importante etapa do projeto de tornar Caxias do Sul um campo base é a realização da Missão Técnica à África do Sul. A organização da viagem teve início há mais de um ano, com o envolvimento de muitas pessoas. Este trabalho é inédito porque, pela primeira vez, entidades de diferentes representações, públicas e privadas, se unem em busca de algo para a cidade. É a sociedade organizada de Caxias do Sul trabalhando pelos interesses da comunidade. Temos certeza que, caso Caxias do Sul, venha a ser um campo base, toda a economia da Região será beneficiada. Foto: Julio Soares/Objetiva DIRETORIAS Agronegócios: Evandro Lovatel, Ricardo Rizzi Comercial: Antonio Carlo Cali, Ismael Busetti, Ivonei Pioner, João Francisco Mota Comunicação e Marketing: Eloísa Venzon Francisco, Juçara Tonet Dini, Julio Duso, Márcia Costa, Rony Lemos Cultura: Arcângelo Zorzi Neto, Cláudia Sassi, Cintia Daneluz, Jéssica De Carli, Mirtes Fabris Rodrigues Desenvolvimento e Competitividade: Adriana Sartori, Analice Carrer, Guilherme Fedrizzi, Gustavo Marques dos Santos, Leonardo Borges, Raul Adami Desenvolvimento Sustentável: Eliana de Oliveira, Fabiane Mafessoni, Isabel Corso, Jaime Lorandi, Jorge Benites, Maurien Randon Barbosa, Sandro Stedile, Suzana De Conto Economia, Finanças e Estatística: Alexander Messias, Carlos Zignani, Herbert Karly, Mauro Corsetti Executiva:Victor Hugo Gauer Infraestrutura e Política Urbana: Aldair Basotti, Delmar Perizzolo, Gilmar Paniz, José Gustavo Bergonsi, Olivir Viezzer Jurídica: Henry Luciano Maggi, Maurício Gravina, Zulmar Neves Negócios Internacionais: David Pistorello, Daniel Caravantes, Denise Gallio, Gustavo Miotti, Marcus D’Arrigo, Plínio Mioranza, Zeli Dambros Patrimônio: Celestino Oscar Loro, José Valtuir de Almeida Política Turística e Enogastronomia: Cladimir Basso, Eduardo Michelin, Geremias Rech, Adriano Medeiros, João Antônio Leidens, Marta Michelon Projetos, Inovação e Inteligência: Angelo Tonon Neto, Daniel Zanchi, Jaqueline Prataviera Giovanardi, Nestor Fabian, Osvaldo Voges, Rodrigo Colognese, Rogério De Antoni Saúde: Cleciane Simsen, Francisco Ferrer, Leda Maria Carini, Paula Ioris de Oliveira, Nayvaldo de Almeida, Sandro Junqueira Milton Corlatti Conselho Deliberativo CONSELHO DELIBERATIVO Presidente: Nadir Pedro Rizzi Vice-presidente: Alcides Perini PRESIDENTES DE SINDICATOS Sind. de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares: João Antônio Leidens Sind. Emp. Serviços Contábeis: Tiago Dal Corno Sind. Emp. de Veículos de Carga: Octavino Pivotto Sindilojas: Ivanir Gasparin Sind. das Ind. de Fiação e Tecelagem: Carlos Graças de Araújo Sind. das Ind. Met. Mec. Mat. Elét.: Oscar de Azevedo Sind. das Ind. do Vestuário: Gilda Eluiza De Ross Sind. das Ind. da Madeira: Serafim Gabriel Quissini Sind. das Ind. da Construção Civil: Rafael Tregansin Sind. da Construção Pesada e Terraplanagem: Antônio Cleonir Bertelli Sind. das Ind. da Alimentação: José Cesa Neto Sind. do Com. de Der. de Petróleo: Paulo Tonolli Sind. das Ind. Gráficas: Adair Ângelo Niquetti Sind. do Com.Varej. de Gên. Aliment.: Jorge Salvador Sind. das Ind. de Joalherias: Lauro Sebben Sind. das Ind. de Material Plástico: Orlando Marin Sind. das Ind. de Refeições Coletivas: Gilmar Gomes Sind. dos Representantes Comerciais: Adair Umberto Mussoi Sind. Rural: Renato Antônio Formolo Sind. Ind. do Vinho: Cristiane Passarin CDL: Luiz Antônio Kuyava Nadir Pedro Rizzi é eleito presidente do Conselho Deliberativo da CIC Edição: Assessoria de Comunicação Jornalista Responsável: Marta Sfreddo - MTb 6267 Projeto Gráfico: Ditta Comunicação Ltda. Impressão: Editora São Miguel Tiragem: 1.500 exemplares Para anunciar: (54) 3218.8007 A CIC de Caxias do Sul não se responsabiliza pelo conteúdo dos textos assinados. Foto: Julio Soares/Objetiva INFORMAÇÕES E NEGÓCIOS Revista bimestral da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul O empresário Nadir Pedro Rizzi, da empresa Rizzi & Cia Ltda, foi eleito e empossado presidente do Conselho Deliberativo da CIC para a gestão 2010/2012, em substituição ao empresário André Vanoni de Godoy. A Assembleia Geral Ordinária realizada no dia 28 de abril renovou a totalidade dos membros do Conselho Deliberativo da entidade. O empresário Alcides Perini, do Sicredi, foi eleito vice-presidente e José Quadros dos Santos, da Serrana Materiais de Construção, secretário. Também foram eleitos como conselheiros os empresários Edson D’Arrigo, Eduardo Quissini, Euclides Sirena, Getúlio Fonseca, Ivanir Gasparin, Jair Canevese, José Veronil Alves, Luis Antônio Oselame, Marcelo Ayala, Maria Glória Mwezzomo, Mauro Bellini, Nelson Lisot, Rafael Tregansin, Remo Boff, Ricardo Polo, Severo Signori e Shirlei Omizzolo. O Deliberativo é um dos três conselhos que compõem a CIC e é o órgão decisório da entidade. É composto por 20 membros, representantes de empresas associadas à CIC, eleitos para um mandato de dois anos. Há ainda o Conselho Executivo, que é o órgão de gestão e representação da entidade, hoje presidido pelo empresário Milton Corlatti, e pelo Conselho Superior, formado por ex-presidentes dos demais conselhos, atualmente comandado por Valter Gomes Pinto. André Vanoni de Godoy passa agora a fazer parte do Conselho Superior. A CIC foi fundada em 8 de julho de 1901 e reúne cerca de mil empresas associadas. Release do Associado Informações & Negócios 15 primeiro bimestre do ano se encerrou com várias novidades para o Sindicato Sindivest O das Indústrias do Vestuário e do Calçado do Nordeste Gaúcho (Sindivest). Na primeira semana de maio, entrou no ar o endereço eletrônico da entidade na estreita rede mundial de computadores. O site www.sindivest.com disponibiliza inúmeras informações de interesse das duas mil empresas da categoria representadas nos 22 que compõem a base territorial. “O novo canal aproxima o sindicato de comunicação com municípios suas redes de interesse e amplia horizontes. Agora o Sindivest está no mundo, já que, de 2009, 1,73 bilhões de pessoas tinham acesso à internet, representando categoria na web até25,6%o fidanalpopulação mundial”, comenta a presidente da entidade, Gilda Eluiza De Ross. DIVULGAÇÃO Andréia Borges Witniski Fone (54) 3228-2112 e-mail: [email protected] A Além do site, a identidade visual do Sindivest ganhou nova roupagem. Mais moderno e ligado aos novos conceitos de gestão de marca, o logotipo foi inspirado nos fios e tramas que dão formas aos tecidos ou são utilizados para costurar couro e outros materiais. O “S”surge estilizado, lembrando o formato de um fio. As fontes escolhidas buscam transmitir modernidade, mas mantendo a seriedade que uma entidade precisa manter. A cor verde escuro remete à grandeza, dignidade e seriedade por lembrar tudo o que é forte, enquanto o verde claro simboliza esperança, perseverança, calma, vigor, segurança, satisfação e crescimento. A dirigente lembra ainda que já estão adiantados os preparativos para a 7ª edição do Integra Moda, que ocorrerá nos dias 27 e 28 de julho de 2010 nas dependências da CIC. MI Informática, empresa que é sinônimo de soluções profissionais em tecnologia da informação ao trabalhar com consultoria, suporte técnico, outsourcing e revenda de produtos, possui uma estrutura física composta por três laboratórios técnicos altamente equipados para atender às necessidades de seus clientes. A Guardian Tecnologia da Informação, empresa especializada no desenvolvimento de softwares para controle e monitoramento de impressão, em parceria com a MI, acaba de lançar no mercado uma nova versão do software Safe Print com suporte para leitores biométricos TCP/IP. O Safe Print possibilita que o usuário envie impressões de seu computador, mantendo os documentos no servidor de impressão, até que o mesmo faça a liberação com identificação em um leitor biométrico próximo à impressora. A novidade fica por conta da praticidade oferecida pelo equipamento, que não exige mais uma estação única de liberação. Agora é possível conectar o leitor biométrico TCP/IP diretamente à rede local do cliente, dispensando o uso de um PC ou ThinClient, com leitor biométrico USB. O aplicativo possibilita maior controle e gerenciamento dos custos de impressão, pois evita que documentos fiquem abandonados na impressora. Sua utilização também garante segurança à empresa, já que impressos confidenciais não ficam expostos, reduzindo os riscos de vazamento de informações sigilosas. Versão do Safe Print com suporte a leitores biométricos é lançada no mercado DIVULGAÇÃO Ditta Comunicação Fone: (54) 3224-2686 [email protected] 14 Informe Técnico da Diretoria de Desenvolvimento Sustentável Informações & Negócios Gestão de recursos hídricos: antigas aspirações, novos desafios Isidoro Zorzi* Falar de gestão de recursos hídricos é falar de água, de sua quantidade, de sua qualidade, dos seus usos e da disponibilidade. Quando se diz que a água é um bem finito não significa que já vai acabar, mas que a quantidade de água que o planeta dispõe hoje é a mesma dos tempos primordiais. A sua distribuição é que se faz de forma diferenciada no espaço e no tempo, seguindo as correntes climáticas e em decorrência do tipo de relações que o homem desenvolveu ao longo da História com a natureza. Quando se fala na escassez de água refere-se, principalmente, a sua qualidade. Antes da chegada do trem a Caxias, a população vivia harmonicamente com as água dos rios, arroios e riachos da época, como o Maestra, o Dal Bó, o Tega, o Ipiranga, o Palermo, o Pinhal, o Belo, entre outros. Ou seja, suas águas serviam para todos os usos: abastecimento humano, dessedentação de animais, agricultura, esporte e lazer, pesca, produção industrial, geração de energia, afastamento dos esgotos, etc. Ao longo de mais de 100 anos, a população cresceu, as atividades econômicas foram diversificadas e multiplicadas muitas vezes, e esses cursos de água nem existem mais. Transformaram-se em canais de esgoto, apenas. Seus múltiplos usos foram suprimidos. A água tornou-se escassa pela perda paulatina de sua qualidade. Quando um bem necessário à vida de todos, ao desenvolvimento da economia das sociedades se torna escasso, é necessário o regramento dos seus usos. No Brasil, as águas superficiais e subterrâneas são propriedade do Estado, que editou leis para regulamentar os seus diferentes usos. Assim, o Rio Grande do Sul tem a lei das águas, n. 10.350, de 30 de dezembro de 1994. Em nível nacional, a Lei n. 9.433, de 8 de janeiro de 1997. Com base nessas legislações, a administração do uso da água se fez de forma descentralizada e participativa, por meio dos Comitês de Bacias Hidrográficas. A Bacia Hidrográfica é uma região do espaço físico delimitada pelas partes superiores das encostas, chamadas divisores de águas, cuja superfície drena para os vales onde se localizam os rios. O município de Caxias do Sul faz parte de duas grandes bacias hidrográficas, cujos limites passam no centro da cidade. As águas que escoam da rua Os 18 do Forte em direção ao norte confluem para o rio das Antas, e as que escoam em direção ao sul, formando o rio Caí. Pela legislação, cada bacia deve ter o seu comitê de gerenciamento dos recursos hídricos. O comitê é um órgão colegiado, constituído pelos representantes dos usuários da água, que têm interesses específicos e econômicos em relação à água; pelos representantes da população, cujos interesses são difusos e genéricos, voltados mais para a preservação ambiental, e pelo estado. No Rio Grande do Sul, foram criados mais de 20 comitês. A região da Serra possui dois grandes comitês: o Taquari-Antas, cuja bacia hidrográfica atinge mais de cem municípios e o Comitê do Caí, compreendendo um território de 40 municípios. Na sua composição estão os representantes dos usuários da água (órgãos de abastecimento público, da agricultura, da indústria, do lazer, da geração de energia, etc.), com 40% das vagas; os representantes da sociedade civil organizada (legislativos municipais, entidades comunitárias, instituições de ensino e pesquisa, ambientalistas, etc.), com 40% das vagas, e órgãos do estado, com 20% das vagas, todos decidindo juntos como se fosse uma reunião de condomínio de um edifício que, no caso das águas, chama-se Comitê de Gerenciamento, o parlamento das águas. Esse é um organismo de Estado com poderes de representação, de articulação dos representados, de compatibilização dos diferentes interesses e de resolução dos conflitos em relação ao uso da água. O maior desafio para o sistema de gestão de recursos hídricos do RS funcionar é o estado disponibilizar aos comitês as informações técnicas necessárias para que possa deliberar, tais como: o cadastro dos usuários da água, a disponibilidade de água na bacia e a sua qualidade, entre outras. *Reitor da UCS, ex-presidente do Comitê Taquari-Antas, do Fórum Gaúcho de Comitês e do Fórum Nacional de Comitês Transportes Internacional Aéreo, Marítimo e Rodoviário - Desembaraço Aduaneiro - Portos/Aeroportos/Fronteiras - Portos Secos (Eadis) - Importação/Exportação www.elocargo.com.br [email protected] ELOCARGO ASSESSORIA EM COMÉRCIO EXTERIOR LTDA. Rua Frei Eugênio, 170 • Salas 404, 405 e 406 • 4º andar • Ed. Del Lavoro Flores da Cunha/RS • Fone: 54 3297.6400 • Fax: 54 3297.6403 Reunião-Almoço Informações & Negócios Schardong: “Não subestimem o aumento de renda nas classes mais baixas” Niccheri: multinacionais brasileiras estão comprando empresas no exterior Foto: Julio Soares/Objetiva Falta de investimentos em infraestrutura limita crescimento do Brasil Palestrante da reunião-almoço de 5 de abril, o presidente do Sicredi, Ademar Schardong, fez uma análise dos possíveis cenários da economia brasileira. Schardong acredita na projeção que aponta um crescimento de 5% para o País em 2010 e, segundo ele, se não houver mudanças substanciais na infraestrutura, o Brasil não comportará um crescimento anual maior do que este até 2015. O Brasil precisa investir mais em infraestrutura para apresentar um crescimento mais efetivo, frisou. O executivo do banco também mencionou a tendência de alta da inflação para uma taxa entre 4,7% a 5,3%, o que, na sua visão, obrigará o Banco Central a aumentar a taxa de juros. Num cenário alternativo, segundo ele, a taxa Selic pode chegar a 12,5% no final do ano. Entre as perspectivas para 2010 apresentadas por Schardong, está a normalização dos fluxos de recursos para o Brasil e a melhora no quadro fiscal, especialmente pelo lado da receita. Além disso, as eleições terão um impacto reduzido nas principais variáveis macroeconômicas brasileiras. Esses indicadores, além da melhora nas condições do emprego e do crescimento da massa salarial, deverão impulsionar ainda mais a economia, especialmente pela diminuição da desigualdade entre as classes sociais. “Não subestimem o aumento de renda nas classes mais baixas nos próximos anos. Gostaria que os empresários refletissem sobre isso”, ressaltou o presidente do Sicredi. Schardong também apontou o crescimento da influência das empresas sobre a sociedade, salientando que elas estão proporcionando exemplos como a criação de valores não só para os sócios, mas para toda a população, a geração e qualificação de empregos, modelos de uso racional de recursos, formas mais eficientes e organizadas para o trabalho humano, além de estímulo e recompensa para a criatividade. Com relação ao Sicredi, Schardong revelou que o banco possui um portfólio de 108 produitos financeiros e uma rede com 1.182 unidades em 10 estados brasileiros, sendo que 508 delas se concentram no Rio Grande do Sul. Entre as novidades está a assinatura de uma parceria internacional e investimentos em tecnologia.Também não está descartada a intenção do banco de criar uma superintendência em Caxias do Sul. Durante a reunião-almoço, o Sicredi comemorou seus 10 anos na cidade. 3 Foto: Julio Soares/Objetiva O Brasil é a ‘bola da vez’ na área de fusões e aquisições Ventos favoráveis sopram na economia do Brasil. O ano recém começou e a área de fusões e aquisições celebra o recorde de transações no primeiro trimestre comparado com o mesmo período do melhor ano, que foi 2007, quando foram contabilizadas 721 operações. A informação é do sóciodiretor de Corporate Finance da PricewaterhouseCoopers Fábio Niccheri, palestrante da reunião-almoço de 12 de abril. Segundo Niccheri, o crescimento demonstra a maturidade da economia brasileira e a tendência do mundo corporativo para a consolidação dos negócios, ou seja, as empresas do mesmo segmento fundindo-se para se tornarem estáveis e competitivas. Para o palestrante, o Brasil possui vantagens competitivas em relação a outros países. “Hoje todo mundo acredita no Brasil porque é uma sociedade ocidental estabilizada, com crescimento acelerado. Quem são nossos concorrentes? A China, com uma situação política complexa, e a Índia, que somente tem volume de população”, destacou. Diferente do que a maioria pensa, dois terços das aquisições no País são feitas por empresas nacionais. “Nunca vi um nível de interesse como existe hoje no Brasil. Atualmente existem multinacionais brasileiras comprando empresas no exterior”, completou. Com relação aos segmentos mais aquecidos no ramo de fusões e aquisições, Niccheri pontuou as instituições financeiras, os alimentos, a TI, setor de mineração, setor de química e petroquímica. A reunião-almoço foi alusiva aos 20 anos da Ferrari Organização e Avaliações Patrimoniais. Reunião-almoço 4 Informações & Negócios Economista alertou que se o País não se preparar terá problemas com envelhecimento da população nos próximos anos Foto: Julio Soares/Objetiva Aod Cunha defende agenda mínima para desenvolvimento do Brasil O economista e ex-secretário da Fazenda do governo do Estado do Rio Grande do Sul, Aod Cunha, apresentou na reunião-almoço de 19 de tempo por diversos países. Falando sobre cenários e perspectivas, o ex-secretário ressaltou abril cinco pontos que são fundamentais de uma agenda mínima para que o que a visão a longo prazo não é otimista para blocos econômicos Brasil deixe de ser promessa e vire realidade como uma nação desenvolvida consagrados como EUA, Europa, Japão e Rússia. “Estes blocos, ao longo dos e consolidada. São eles: manutenção da estabilidade macroeconômica, próximos dez, 20 anos, terão um crescimento mais lento. Estados Unidos e melhoria da eficiência na gestão pública, melhoria radical na qualidade da Europa crescerão menos do que cresceram nas últimas duas décadas, algo educação pública, reformas para a elevação da taxa de poupança doméstica em torno de 2% ao ano. Essa tendência só pode ser contraposta se ocorrer e mais investimentos em infraestrutura. De acordo com Aod, o País precisa uma revolução tecnológica na área de energia”, argumentou. aproveitar o momento de crescimento econômico para financiar os As projeções mudam quando se trata da China. “A China elevados gastos que terá no futuro com previdência, tendo em vista que as continuará a liderar as taxas de crescimento entre 8% e 10% nos próximos previsões apontam para um número quatro vezes maior de idosos em 2050. dez anos”, disse Aod. No entanto, a maior expectativa é pela Índia, que “O Brasil ainda é um País muito jovem. Teremos no futuro uma proporção tem uma população ainda mais jovem que o Brasil, e, a longo prazo, terá as de populações idosas ainda maior do que as atuais proporções na Europa e maiores ondas de consumo e investimento do mundo. Estados Unidos, o que trará implicações dramáticas sobre as trajetórias de consumo e poupança no Brasil”, alertou. Segundo a análise do economista, existem ciclos de crescimento No caso específico do Brasil, o economista disse que o crescimento igual ou superior a 5% em 2010 são “favas contadas”. “A grande pergunta é: qual é a capacidade real e sustentável de crescimento e retração de tempos em tempos. A crise de 2008 foi uma prova, e como do Brasil?”, questionou o palestante. Aod afirmou que é arriscado esperar essa, outros ciclos surgem redistribuindo no tempo os efeitos de perdas que os países desenvolvidos financiem o crescimento do Brasil e que as da atividade econômica e ganhos de produtos, emprego, endividamento e lideranças políticas precisam fazer as lições de casa básicas, ou seja, cumprir inflação. Na concepção de Aod, o que distinguiu essa crise de outras foi a uma agenda mínima, aos moldes da sugerida por ele, para alavancar a rapidez de estímulos para a recuperação econômica coordenada ao mesmo economia do País. SOLUÇÕES PROFISSIONAIS 3025.8000 www.MI.inf.br • consultoria • serviços • hardware • software • outsourcing • gestão de impressão • datacenter Conselho da Mulher Empresária/Executiva Gilmar Marcílio fala sobre os dramas contemporâneos da sociedade Informações & Negócios Os 13 ocorreu”, observou. participantes do Café com Informação do mês de abril tiveram uma Voltando às questões do “eu”, Marcílio aponta que tudo é filtrado manhã mais reflexiva. O filósofo e escritor Gilmar Marcílio compartilhou suas pelo olhar de cada um, inclusive a concepção da realidade, do local onde se vive impressões a respeito dos dilemas que envolvem os seres humanos na contem- e com quem se convive. “Estou comprometido com o que vejo, sinto e compre- poraneidade, entre eles a incapacidade de suportar a dor, o culto do “eu” e o endo. Cada época tem seus queixumes e muitas vezes se deixa de perceber o excesso de opções em todas as áreas. que tem de bom. Estamos muito focados na crítica ao invés do elogio e somos Segundo Marcílio, a incapacidade de suportar a dor vem de encontro à compulsão pela felicidade. “Não conseguimos viver nesses estados de espírito oscilantes, que fazem parte da psique humana. Queremos ser felizes o tempo incapazes de reconhecer em nós mesmo e no outro aquilo que é importante”, esclareceu. O escritor encerrou pedindo que as pessoas sejam um pouco mais todo, mas vivemos em polaridades. Precisamos fazer um mergulho mais profun- generosas com suas percepções, e que a arte, em suas mais variadas formas, do no que nos incomoda ao invés de tentar fugir ou negar estes sentimentos. possa ser utilizada para expandir o ser. A dor coletiva parece que aplaca a nossa própria dor e serve como um alívio”, definiu. Para o escritor, o culto do “eu” demonstra que as pessoas esperam que tudo esteja conectado a elas. “Por isso o excesso de olhar sobre si mesmo, que inicia o processo de egoísmo. Estar na frente do espelho o tempo todo faz com que a gente deforme a própria imagem”, alertou Marcílio. Ele complementa que o ser humano busca o conforto, a gratuidade e o caminho mais fácil nessa era onde tudo é descartado, inclusive as pessoas. Em meio a tanta oferta, o escritor crê que é preciso entender a vida como um jogo de escolhas do cotidiano, onde é preciso se comprometer, palavra que está em desuso hoje em dia. “A questão da variedade é sedutora, mas não traz saciedade. Muitos acabam recorrendo para a pergunta ‘o que teria acontecido se...’. Quando na realidade não teria ocorrido nada diferente do que Marcílio: Incapacidade de suportar a dor e o culto do “eu” são alguns dos dramas atuais Foto: Giovana Schmitt/CIC CIC Jovem Sucesso é a marca do Projeto Capacitação Um No Capacitação de maio, a vicedos programas que presidente de Serviços da CIC, Fúlvia têm alcançado grande sucesso e Stedile Angeli Gazola, destacou o trabalho repercussão entre os integrantes voluntário. “A convivência com pessoas da CIC Jovem é o Projeto Capacide áreas diferentes permite aprendermos tação, que é realizado toda última a nos relacionar melhor, pois nos coloca terça-feira de cada mês e traz uma sempre em situação de análise. Crescepersonalidade de reconhecida tramos como pessoas”, declarou. jetória profissional para compartiFúlvia falou sobre a honra de ser lhar conhecimento e experiências a primeira vice-presidente mulher da com o grupo, sempre ao redor CIC. “Fiquei feliz por meu nome ter sido Fúlvia foi a convidada de maio da boa mesa. Além de falarem lembrado. O fato de ser mulher e ter sido Foto: Alessandro Ruaro sobre suas histórias, os convidados reeleita me deixou honrada e valorizada dividem suas impressões sobre o pelo trabalho que estamos realizando”, trabalho em entidades empresariais. disse a convidada. No mês de abril, o convidado foi o presidente da CIC, Milton CorlatEm março, o projeto contou com a participação dos sócios da Orgati. Segundo ele, a atuação da CIC Jovem tem feito a diferença na história de mais nic Agency, Maximes Calhao e Vanessa Becker, sobre a marca nas redes sociais. de 100 anos da CIC. “Está nas mãos de vocês, jovens, com mentes arejadas e Segundo eles, o fato de uma empresa estar nas redes sociais não a desobriga de com pensamento voltado para o futuro, dar continuidade à entidade”, observou possuir um site bem estruturado. “A base de tudo é o site”, afirmou Vanessa. Corlatti. 12 Comunicação Informações & Negócios Diálogos da Comunicação superam expectativas A dos debates foi elogiado pelos participantes. O primeiro painel, com o tema “Eventos e negócios e sua relação com a imagem”, contou com as participações das relações públicas Maria Lúcia Bettega, Daniela Fiorese Lucchese e Lisete Alberici Oselame, mediadas pela vice-presidente de Serviços da CIC, Fúlvia Stedile Angeli Gazola. O segundo painel, sobre propaganda, contou com a participação do diretor da Studio Design, Augusto Bellini, do diretor da NewAgers Propaganda e Marketing, Jorge Benites, e do diretor da Santa Propaganda, João Batista Salim (Jomba). A mediação foi feita pelo diretor de Comunicação e Marketing da CIC Rony Lemos. A terceira edição que ocorreu no dia 9 de junho, debateu “Quando a comunicação organizacional torna-se científica” e “A arte como expressão da comunicação”. O primeiro painel contou com a participação da doutora, pesquisadora e professora da UCS Marlene Branca Solio e da jornalista e diretora de Comunicação e Marketing da CIC Juçara Tonet Dini. O segundo painel, sobre fotografia e cinema, teve como palestrantes o fotógrafo Júlio Soares e os jornalistas e cineastas Lissandro Stallivieri e André Costantin. Quem mediou o bate-papo foi o produtor audiovisual e especialista em marketing Juliano Flores. Foto: Marina Granzotto/Objetiva Foto: Wagner Cecatto Foto: Julio Soares/Objetiva Foto: Wagner Cecatto Foto: Julio Soares/Objetiva Foto: Marina Granzotto/Objetiva expectativa de que os Diálogos da Comunicação, uma iniciativa da CIC, por meio da Diretoria de Comunicação e Marketing, seriam um sucesso acabou se confirmando com a realização da primeira edição do evento, na noite de 14 de abril. Com um público além do esperado, o que forçou a alteração do local do evento para o auditório principal para acomodar os 120 participantes, o 1º Diálogos da Comunicação foi marcado pelo alto nível dos debates nos dois painéis apresentados: Diálogos do Marketing, com o tema “Planos de marketing: as estratégias que dão certo”, e Diálogos da Propaganda, com o tema “Novas mídias e o futuro da propaganda”. O primeiro painel contou com a participação da diretora da Drops de Menta, Márcia Costa, da consultora de Marketing da Marcopolo, Méri Steiner, e da publicitária Stelamaris Arenhardt. A mediação foi feita pela diretora de Comunicação e Marketing da CIC Eloisa Venzon. A segunda edição do Diálogos da Comunicação, em 12 de maio, confirmou a tendência de sucesso sinalizada no primeiro evento e mais uma vez agradou a quem participou. Os dois painéis, de Relações Públicas e de Jornalismo, geraram um debate sobre temas que estão no cotidiano dos profissionais destas duas áreas, oportunizando uma reflexão sobre o fazer comunicação em Caxias do Sul. O nível 1ª edição 2ª edição 3ª edição Anuncie aqui seu produto ou serviço e atinja um público de potencial socioeconômico diferenciado! Informações: 54 3218.8000 [email protected] www.cic-caxias.com.br Informações & Negócios Reunião-almoço 5 CIC entrega reivindicações da classe empresarial caxiense a Dilma Rousseff A Dilma: “Não podemos Dilma: “Não sair dessa podemos década sair dessa década sem sem acabar acabar com com aa pobreza” pobreza” Foto: Julio Soares/Objetiva declarou que é possível tentar uma parceria e estabelecer melhores relações internacionais de comércio. “O Brasil vai fazer uma política agressiva de fomento às exportações. Temos condições de ter uma política externa parecida com a dos Estados Unidos na defesa das nossas empresas e dos nossos produtos”. Dilma Rousseff disse ainda que, por sua vocação empreendedora, Caxias do Sul está pronta para pegar o barco do pré-sal. Segundo ela, até 2014 serão investidos US$ 200 bilhões no pré-sal e haverá necessidade de empresas com grande capacidade de produção para atender ao alto nível de demanda. Dilma ressaltou quase ao final da palestra que sua meta é acabar com a pobreza, trabalhar na universalização do saneamento básico e resolver os problemas de déficit habitacional. “Não podemos sair dessa década sem acabar com a pobreza”, afirmou. Ela demonstrou abertura para ouvir as sugestões dos setores da sociedade. “Eu respeito e incentivo que uma entidade como a CIC seja reivindicadora. A gente tem obrigação de escutar e fazer o que der para fazer”, ressaltou Dilma Rousseff. Guindastes do tamanho do seu neGócio ORCHESTRA ORCHESTRA presença da ex-ministra Dilma Rousseff atraiu um público superior a 350 pessoas na reunião-almoço da CIC realizada extraordinariamente no dia 16 de abril. Lideranças empresariais, políticos e jornalistas de toda a região, do estado e do País ouviram a então pré-candidata do PT à Presidência da República falar sobre o tema “Brasil construindo o futuro”. Antes da palestra de Dilma, o presidente da CIC, Milton Corlatti, fez várias reivindicações em nome da classe empresarial de Caxias do Sul. Milton entregou um documento à ex-ministra assinado pela CIC e pelos 21 Sindicatos Patronais que sintetiza alguns dos principais pleitos. Entre os temas abordados por Corlatti estão a política cambial, que prejudica o volume das exportações, a defesa da jornada de trabalho de 44 horas, redução da carga tributária, ressarcimento de PIS, Cofins e IPI, manutenção e ampliação dos programas habitacionais e mais investimentos em infraestrutura. “Esta região tem na infraestrutura e logística um dos seus maiores desafios para o pleno crescimento. Precisamos de aeroportos, ferrovias, portos e estradas mais modernas por onde possam circular com maior competitividade as mercadorias de alto valor agregado que produzimos”, ressaltou o presidente da CIC. A ex-ministra, que já havia estado na CIC em julho de 2006, disse estar honrada pela oportunidade de falar pela segunda vez em Caxias do Sul. Dilma Rousseff destacou as ações do governo Lula. “Construímos um caminho importante no Brasil. Houve uma ruptura com a estagnação. Provamos que é possível crescer e distribuir renda. Só uma parte do nosso povo era consumidora. Precisávamos criar mecanismos de transformar cidadãos em consumidores, e isso nós fizemos”, salientou. Segundo ela, isso foi feito mantendo a estabilidade e os fundamentos da economia. De acordo com a ex-ministra, o Brasil também aprendeu a fazer uma política de resistência à crise e construção da perspectiva de retomada, o que ela denomina de “política cíclica”. Além de projetar um crescimento do PIB na ordem de 5,5%, previsão que já está sendo revista para cima, segundo revelou, Dilma estima também um crescimento ‘estarrecedor’ do mercado de trabalho e a criação de dois milhões de empregos com carteira assinada em 2010. Sobre a concorrência entre empresas brasileiras e chinesas, Guindastes hidráulicos veiculares, guindastes telescópicos sobre caminhões, rebocadores motorizados e gruas de torre para construção civil. Linha 40 | 95034-970 | Caxias do Sul/RS | 54 3535.1433 | [email protected] | www.phdguindastes.ind.br PH 011 10 REVISTA CRANE BRASIL ED FEVEREIRO MARÇO.indd 1 14/5/2010 16:50:04 6 Reunião-almoço Informações & Negócios Hohlfeldt: “Não muda o processo de comunicação em si, muda o modo como vamos nos valer dos processos” Foto: Julio Soares/Objetiva Rodrigues apresentou marcas mais lembradas e preferidas dos gaúchos Foto: Julio Soares/Objetiva Caxias do Sul é o município mais atrativo para a abertura de negócios do RS A comunicação não faz milagre, diz Antonio Hohlfeldt Apesar do surgimento de novas tecnologias, a comunicação é a mesma de sempre: se você não souber o que quer comunicar, elas não servirão para nada. A comunicação não faz milagre se você não souber aonde quer chegar. A afirmação é do presidente da Sociedade Brasileira de Estudos Caxias do Sul Interdisciplinares da Comunicação (Intercom), Antonio figura pelo quinto ano consecutivo como o município mais atrativo para a abertura de novos negócios e investimentos do Rio Grande do Sul. O anúncio foi feito na reuniãoalmoço de 26 de abril. O diretor da QualiData Pesquisas e Conhecimento Estratégico Paulo Rogério Di Vicenzi Rodrigues e o diretor comercial do Jornal do Comércio, Luiz Borges, vieram a Caxias do Sul apresentar a pesquisa Marcas de Quem Decide e aproveitaram para divulgar o resultado do projeto A Voz do Empresário 2010, em que Caxias continua liderando as opções de investimentos econômicos com 63%, seguida por Porto Alegre, Rio Grande, Santa Maria e Canoas. Esta notícia foi comemorada por todos os participantes do evento, que também aplaudiram a quarta posição da CIC na categoria de entidade de classe, entre as mais lembradas e preferidas do Estado. Porém, considerando a região, a CIC está em primeiro lugar na preferência, perdendo na lembrança apenas para a Fiergs. “Não basta ser lembrado tem que ser preferido. Ser preferido quer dizer que os consumidores se dispõem a colocar a mão no bolso em troca de produtos e serviços”, salientou Rodrigues. A pesquisa Marcas de Quem Decide realizada pelo Jornal do Comércio e pela QualiData Pesquisas e Conhecimento Estratégico está em sua 12ª edição. O estudo, por amostragem, ouviu 314 pessoas em todo Estado, 17% destes da região da Serra Gaúcha, e sinalizou quais são as marcas mais lembradas e preferidas em 100 categorias. Segundo o pesquisador, os dados são referências de mercado e podem ser utilizados na tomada de decisões estratégicas das empresas. Hohlfeldt, que palestrou na reunião-almoço de 3 de maio. O ex-vice-governador do Estado do Rio Grande do Sul fez uma reflexão sobre a evolução da comunicação e das novas tecnologias e demonstrou que apesar das novidades da contemporaneidade, a comunicação para ser eficaz precisa ser bem conduzida. “Não muda o processo (comunicação) em si, muda o modo como vamos nos valer dos processos. Esse é o desafio”, salientou. De acordo com Hohlfeldt, a comunicação não faz mágica e nem possui gurus ou superespecialistas no assunto, isso porque estamos no início do processo e não sabemos para onde iremos, nem em que velocidade. “O que a tecnologia faz é tornar mais eficiente, mais ampla e mais abrangente o que a empresa quiser dizer e realizar”, salientou. O palestrante fez ainda três constatações importantes sobre o cenário atual de comunicação: o emissor (quem envia a mensagem) não tem mais controle sobre a informação, nem a empresa sobre a marca; no meio da floresta chamar atenção é difícil; e o consumidor é multi-informado permanentemente. A presença de Antonio Hohlfeldt teve como objetivo lançar no meio empresarial o 33º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, com o tema Comunicação, Cultura e Juventude. O evento é uma realização da Intercom e ocorre de 2 a 6 de setembro na Universidade de Caxias do Sul (UCS). São esperados em torno de cinco mil participantes neste evento. Infraestrutura Informações & Negócios CIC reivindica duplicação da Rota do Sol imediato de estudos e projetos para duplicação da Rota do Sol: este foi o pedido formalizado pelo presidente da CIC, Milton Corlatti, e da Comissão Pró-Rota do Sol da CIC à governadora Yeda Crusius. Um ofício contendo os argumentos do pleito foi encaminhado à governadora, ao secretário de Infraestrutura e Logística do Estado, Daniel Andrade, e ao diretor-geral do Daer,Vicente Britto Pereira. Milton Corlatti explica que a CIC decidiu levantar a bandeira da duplicação ao levar em consideração o enorme fluxo de caminhões que trafegam pela rodovia para escoamento da produção e de veículos de passeio, especialmente nos meses de veraneio. “Como consequência, verifica-se uma demanda além da capacidade da Rota do Sol, ocasionando toda a sorte de transtornos, sendo os acidentes, muitos deles fatais, os mais graves. Por esta razão, sugerimos que o projeto de duplicação contemple, num primeiro momento, o trecho entre Caxias do Sul e a localidade de Apanhador”, revela o presidente da CIC. Segundo o dirigente, neste trecho, nos finais de semana, quando acontece o retorno no sentido Litoral-Serra, os engarrafamentos são uma constante. A CIC argumentou ainda Foto: Ivan de Andrade / Palácio Piratini Início 11 que a urgência da duplicação se deve à localização da Penitenciária Regional de Caxias do Sul e, caso se confirme, em função da construção do novo aeroporto da Serra Gaúcha naquelas imediações, o que necessitará de novos e modernos acessos rodoviários. “Para que a Rota do Sol fique mais segura e adequada à sua finalidade, estamos pedindo ao governo do Estado que atenda a mais este anseio dos moradores da área de influência deste trecho da rodovia e de todos os seus milhares de usuários”, pondera Milton Corlatti. Entidade comemora manutenção da unidade da Vigiagro em Caxias do Sul A CIC comemorou a decisão do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Gonçalves Rossi, que voltou atrás no fechamento da unidade da Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) em Caxias e Santa Cruz do Sul. A medida foi anunciada durante reunião em Brasília com a participação do diretor de Agronegócios da CIC Evandro Lovatel, os deputados federais Pepe Vargas e Ruy Pauletti, o secretário de Agricultura de Caxias do Sul, Nestor Pistorelo, e a prefeita de Santa Cruz do Sul, Kelly Moraes. A manutenção da unidade havia sido reivindicada ao ministro Rossi - e também à ex-ministra Dilma Rousseff quando esteve em Caxias do Sul em abril - por meio de correspondência assinada pela CIC e Sindicatos Patronais. Representando a classe empresarial, o diretor de Agronegócios Evandro Lovatel comemorou a boa notícia. “A unidade da Vigiagro em Caxias beneficia todos os municípios que compreendem a região da Serra. Quem sai ganhando são as empresas que dependem dos despachos não AF Rodape CIC.indd 1 só de produtos ligados ao agronegócio, mas todos que necessitam de liberação da vigilância sanitária”, explica. Lovatel informou ainda que se a unidade de Caxias do Sul fosse fechada, as empresas dependeriam de Porto Alegre para liberar as exportações e importações de seus produtos, tornando o procedimento mais burocrático. Sobre o Vigiagro O Vigiagro de Caxias do Sul, órgão que representa o Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento em 52 municípios da Região da Serra, atua com a finalidade de descentralizar, aproximar e agilizar os procedimentos operacionais e administrativos da SFA/RS. Tem uma ação efetiva e condicionante na importação e exportação de produtos do agronegócio. No posto avançado junto à estação aduaneira de Caxias do Sul/RS (EADI), foram realizados, nos primeiros meses de 2010, 968 processos de anuência e liberação. 5/26/10 10:21 AM 10 Reunião-almoço Informações & Negócios Ser campo base é um bom negócio, afirma ministro do Esporte Ao afirmar que ser campo base é um bom negócio, o ministro do Esporte, Orlando Silva, declarou publicamente na reunião-almoço extraordinária de 14 de maio que torce para que o município faça parte do projeto da Copa do Mundo 2014. O convidado também parabenizou a CIC e as entidades que participam da Missão Técnica à África do Sul. “Essa missão é uma iniciativa muito importante. Temos que ir lá aprender, conhecer outras experiências, interagir com outras cidades. Vocês serão muito bem recebidos na Casa Brasil. Espero participar de algumas atividades programadas por vocês”, destacou Silva. Na concepção dele, o Rio Grande do Sul tem vantagens geográficas e culturais para cativar seleções. “A economia da Região como um todo será beneficiada. O Uruguai, Chile e Argentina são vizinhos de vocês que certamente estarão na Copa em 2014. E tem também a chance de atrair seleções como a Itália pela identificação cultural”, explicou. Silva definiu que os eventos esportivos a serem realizados no País nos próximos anos serão responsáveis pela promoção do Brasil no exterior, pela melhoria na infraestrutura e pela qualificação dos serviços públicos e privados. “Estamos falando de eventos que têm a maior repercussão midiática do mundo. O Brasil estará no centro da agenda esportiva internacional. Uma Copa do Mundo representa três milhões de turistas e 350 mil novos empregos temporários. Precisamos estar preparados”, pontuou. Segundo o ministro, o governo federal vai avançar especialmente em mobilidade urbana, aeroportos e infraestrutura esportiva. A previsão é de um investimento da ordem de R$ 12 bilhões. “Vamos realizar com sucesso a Copa do Mundo de 2014 e a carteira de projetos vai ter um impacto positivo na vida das pessoas”, ressaltou. Questionado sobre se os atropelos Orlando Silva manifestou apoio à Missão das obras para a Técnica à África do Sul e declarou que Copa, em função do torce por Caxias do Sul Foto: Julio Soares/Objetiva pouco prazo, poderão colaborar para desvios de dinheiro público, o ministro afirmou que tem convicção de que os estádios estarão prontos a tempo do evento e argumentou que os cronogramas das obras estarão disponíveis na internet, sendo fiscalizados permanentemente. “Transparência é a obsessão que tenho”, concluiu. Informe Publicitário SICREDI tem linha completa de consórcios para associados A linha de consórcios do SICREDI possibilita que o associado adquira desde automóveis e motocicletas até imóveis. No último ano, o produto registrou um crescimento de 71% no volume de negócios – de 2007 até hoje o incremento foi de 270%. Em apenas três anos de operação, o SICREDI Consórcios já ocupa a 14ª posição entre as empresas que atuam no setor. Para 2010, a perspectiva de crescimento é de 57% e o principal foco será o recente lançamento da instituição: o consórcio de imóveis. “Estamos otimistas com este novo produto. O ambiente econômico e o mercado imobiliário vivem um bom momento, e o SICREDI está apostando nas oportunidades geradas pelo atual cenário”, declara Romeo Balzan, superintendente de Consórcios. Segundo Balzan, o principal motivo para este incremento se deve às características competitivas do produto e a excelente aceitação pelos seus associados. “Temos um baixo nível de inadimplência e de exclusões, o que significa mais contemplações mensais, através de uma estabilidade financeira dos grupos. Além disso, temos um fundo de reserva que visa assegurar a entrega regular dos bens”, explica o superintendente. Balzan ainda lembra que o produto consórcio apresenta similaridades com o sistema cooperativista, o que tem assegurado também o sucesso do SICREDI Consórcios. “Da mesma forma que em uma cooperativa, o consórcio é resultado da cooperação de todos os envolvidos. Eles formam uma poupança para atingir benefícios comuns, reduzem custos e a compra dos bens é viabilizada por meio de autofinanciamento promovido por eles próprios”. SICREDI Consórcios de Imóveis: Lançado no final de 2009, o SICREDI Consórcio de Imóveis tem alguns diferenciais em relação a produtos similares no mercado. A principal é a diferença de custo: 25% menor que a média praticada pelas outras instituições. Além disso, o consorciado pode financiar 100% do imóvel e tem itens a mais para sua segurança. “Todos os participantes são associados às cooperativas do SICREDI, que também funcionam como garantidoras das operações de crédito dos consórcios contemplados, o que evita prejuízo para o grupo em caso de inadimplência”, explica o gerente de desenvolvimento da Superintendência Regional do SICREDI, Marcos Antônio Citolin. Até junho deste ano, o SICREDI Consórcios já chegou a R$ 157 milhões em créditos comercializados. O valor médio das cotas comercializadas é de R$ 89 mil e 51 associados já foram contemplados, totalizando mais de R$ 4 milhões em créditos distribuídos. Informações & Negócios Reunião-almoço 7 Marcus Vinícius luta por uma distribuição mais justa da arrecadação dos impostos Foto: Julio Soares/Objetiva Pacto federativo é uma ficção jurídica, diz presidente da Famurs O presidente da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) e prefeito de Sentinela do Sul, Marcus Vinícius Vieira de Almeida, afirmou na reunião-almoço de 10 de maio que o pacto federativo atual nada mais é do que uma ficção jurídica. “Dos 100% arrecadados com impostos, 60% fica com a união, 25% com os estados e somente 15% voltam para os municípios. Destes 15%, 30% são investidos, obrigatoriamente, em educação, 22% em saúde, 6% com o Legislativo e 45% são despesas com pessoal. É uma equação que não fecha”, explicou o palestrante. Marcus Vinícius justificou a importância de um retorno mais justo do que é arrecadado com impostos para os municípios: “A modificação do pacto federativo é uma luta para que o cidadão possa enxergar no seu município o retorno da arrecadação dos impostos, porque a vida das pessoas acontece na municipalidade e é ali que os recursos devem ficar”. A inferioridade do município no sistema vigente fica ainda mais explícita quando se observa o orçamento das cidades menores, que na sua grande maioria não possui sequer representantes políticos para se fazerem notar. Por isso, o prefeito defende, antes da reforma tributária, uma reforma política como solução do problema. “Precisamos mudar a cara política no nosso País e acabar com essa relação quase promíscua que os deputados federais têm de utilizar emendas parlamentares, concedidas pelo governo federal, como moeda de troca para obter votos”, salientou. O presidente da Famurs aproveitou a oportunidade para fazer um apelo à CIC para que, além de se engajar na luta por um novo pacto federativo, vista a bandeira do movimento de distribuição mais justa dos royalties de petróleo, que serão uma nova fonte de distribuição de renda. Questionado, o deputado federal Ruy Pauletti, presente no evento, afirmou que as reformas política e tributária não serão votadas antes das eleições. “Não é interesse do governo federal fazer reforma tributária porque ele não está disposto a perder, mas se entrasse em votação no Congresso, mais de 90% dos deputados votariam a favor”, anunciou. Marcus Vinícius reforçou novamente que o melhor e mais rápido caminho para a mudança que tanto se deseja é por meio das eleições. 8 Caxias Copa 2014 Caxias do Sul dá mais um passo para ser campo base no Mundial de 2014 Depois de mais de 12 meses de trabalho, Caxias do Sul entregou no dia 28 de abril o Caderno de Intenções exigido pelo Comitê Organizador Local da Copa do Mundo da Fifa 2014, por meio da Secretaria Extraordinária da Copa 2014 do Rio Grande do Sul. Esta foi a primeira etapa do processo de escolha técnica de Caxias do Sul para abrigar o campo base de uma das seleções que participarão do Mundial de Futebol de 2014 a ser realizado no Brasil, graças ao trabalho desenvolvido pelo Comitê Executivo Caxias do Sul 2014, criado pelo decreto municipal Nº 14.271, de 3 de junho de 2009. A denominação “campo base” emana de decisão da Fifa e se refere à comunidade que, não sendo subsede (locais de jogos oficiais), dispõe de estrutura técnica, infraestrutura e mobilização esportiva em torno da prática do futebol para recepcionar uma seleção que venha a se classificar para a Copa de 2014. O primeiro desafio do Comitê criado em Caxias do Sul pelo Poder Público, por meio da Prefeitura Municipal, e pela iniciativa privada, por meio da CIC, com participação aberta de mais de 30 entidades de representação comunitária, foi o de montar um caderno de informações baseado numa série de requisitos e compromissos pré-estabelecidos pela Fifa. Este Comitê reuniu o mais completo conjunto de dados sobre o potencial do município, desde os aspectos históricos, geográficos, climáticos, sociais, econômicos, culturais, educacionais, estruturas de apoio no campo esportivo, hoteleiro, gastronômico, turístico, logístico e de comunicações. Entre os diferenciais levantados neste trabalho, destaca-se a formal coalizão de interesses das entidades de representação comunitária, incluindo tradicionais rivais no futebol profissional, como o Esporte Clube Juventude e a S.E.R Caxias, a disponibilidade da Universidade de Caxias do Sul (UCS) em franquear o Instituto de Medicina Esportiva, um dos melhores e mais aparelhados do País, e a adesão oficial dos municípios vizinhos de Farroupilha e Antônio Prado. Missão Técnica à África do Sul Outra importante etapa do projeto de tornar Caxias do Sul um campo base foi a realização da Missão Técnica à África do Sul, organizada pela CIC. O objetivo foi conhecer e avaliar o desafio enfrentado pelo País que sedia a Copa do Mundo 2010. “Este grupo tem a missão de observar e produzir relatórios sobre demandas ligadas à recepção de visitantes, logística, redes de segurança pública, assistência social, telecomunicações e infraestrutura em geral”, salienta o presidente da CIC, Milton Corlatti. A missão se realizou no período de 4 a 17 de junho e se concentrou nas cidades de Johannesburgo e Cidade do Cabo, onde seus integrantes cumpriram extensa agenda de encontros e visitas. Representantes da CIC, UCS, Prefeitura Municipal, Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL), Sindicato do Comércio Varejista (Sindilojas), Associação das Empresas de Pequeno Porte da Região Nordeste/RS (Microempa), Associação Riograndense de Imprensa Serra Gaúcha (ARI Serra Gaúcha), S.E.R. Caxias e Esporte Clube Juventude participaram da comitiva. As informações sobre o desenvolvimento do trabalho durante a realização da missão estão sendo atualizadas no blog www.caxias2014.wordpress.com. CIC organiza Missão Técnica à África do Sul Foto: Greice Tedesco/CIC Informações & Negócios 9 Membros da Missão Técnica à África do Sul: Geremias Rech - Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC) Publicitário, atua há mais de 15 anos nos setores de comunicação, feiras, eventos, congressos e turismo. Atualmente é diretor da CIC, diretor da CDL, presidente do Conselho Consultivo e coordenador de Marketing e Projetos da Associação Pró - Desenvolvimento de Criúva (APDC).Viajou representando a CIC a fim de observar como os municípios sedes da África do Sul se organizaram para receber as delegações e turistas estrangeiros. Observar também como se dá a integração dos diversos sistemas: viário, segurança, acessibilidade e saúde entre outros, além de buscar uma aproximação com alguma seleção a fim de viabilizar que o município de Caxias seja em 2014 um campo base. Felipe Gremelmaier - Prefeitura de Caxias do Sul Vereador eleito com 4114 votos, secretário municipal de Esportes e Lazer; membro titular do Comitê Executivo Caxias do Sul 2014; membro do Conselho Municipal do Desporto; conselheiro da S.E.R Caxias; formado em Direito pela UCS, com extensão em Iniciação à Prática Política pela FARGS e pós-graduando em Administração Pública e Administração de Cidades pela LFG. Fábio Lembi - Associação das Empresas de Pequeno Porte da Região Nordeste/RS (Microempa) Graduado em Administração de Empresas pela UCS, atua nos setores da indústria, comércio e serviços e atualmente é presidente da Microempa, entidade que representa as micro e pequenas empresas. Como membro da entidade, esse projeto auxiliará na identificação das potencialidades e fraquezas nos micro, pequenos e médios estabelecimentos, suas formas de atuação como eram antes e durante o evento, o que auxiliará na composição do planejamento estratégico. Paulo Rossi - Sindicato do Comércio Varejista de Caxias do Sul - Sindilojas Comerciante de materiais de construção e diretor do Sindilojas. É graduado em Administração pela UCS. Residiu na Europa por mais de dois anos, onde frequentou a Escola Fiorentina de Línguas Estrangeiras, em Florença (Itália).Viajou com o objetivo de ver, sob os mais variados aspectos do comércio de bens e serviços, a maneira como uma cidade do porte de Caxias do Sul pode se preparar para receber um grande número de turistas, jornalistas e trabalhadores. Sirlei Bertollo - Câmara dos Dirigentes Lojistas de Caxias do Sul (CDL) Graduada em Direito e pós-graduada em Administração Financeira pela UCS. Representa a CDL, onde atua desde 1976 e exerce as funções de coordenação de pessoal, administrativo, financeiro e assessora a diretoria da entidade. José Carlos Avino - Universidade de Caxias do Sul (UCS) Administrador de empresas, economista, especialista em Marketing pela UCS e mestre em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas - RJ. Atuou em empresas privadas de São Paulo, como Olivetti Industrial, Bendix Home Appliances do Brasil, Dismac, Brastemp, e também em empresas mistas, como Emurb e Conesp, do estado de SP. Em Caxias atuou nas empresas: Enxuta, Intral e Grupo Fátima. Professor da Universidade de Caxias do Sul há 13 anos, no Departamento de Administração, lecionando disciplinas na graduação e na pós-graduação, nas áreas mercadológica, de administração de serviços, de planejamento estratégico e ética. Paulo Cancian - Associação Riograndense de Imprensa - Serra Gaúcha Jornalista Profissional (Registro MTPS 3507), radialista e publicitário.Viajou em representação da ARI Serra Gaúcha. Tem 41 anos no exercício de atividades na área de comunicação, experiência em rádio, TV e jornalismo impresso. Seu compromisso na viagem é identificar as exigências dos profissionais de comunicação no período de Copa do Mundo em subsedes e campos base para a possibilidade de Caxias ser definida tecnicamente em condições de abrigar uma das delegações que virão disputar o Mundial de 2014 no Brasil. Ficou encarregado da geração de boletins diários que estarão disponíveis em blog criado pelo Comitê da Copa 2014 de Caxias do Sul. Rudimar Pontalti - S.E.R. Caxias O atual vice-presidente da S.E.R. Caxias é administrador de empresas na área da Construção Civil há mais de 35 anos. Foi presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil de Caxias do Sul (Sinduscon). Desde 1978 está na S.E.R. Caxias como conselheiro. Foi vice-presidente de Patrimônio do Estádio Francisco Stedile. No ano de 2000 assumiu, juntamente com um colegiado de dirigentes, a direção do clube. Em 2002 foi presidente do Conselho Administrativo. Rafael Ártico - Esporte Clube Juventude Arquiteto e urbanista formado pela UFRGS, é aluno do MBA em Gestão de Negócios Imobiliários e da Construção Civil na FGV/Sinduscon in Company. Possui curso de mestrado não concluído na Escola de Engenharia da UFRGS. Atua na área da construção civil, sendo sócio do Arcco Escritório de Arquitetura, em Caxias do Sul, e da Uma Arquitetura, em Porto Alegre. Destaca-se pela participação na equipe de projeto e execução do Parque Esportivo da PUCRS, referência nacional em arquitetura esportiva e a colaboração em vários projetos no estádio Alfredo Jaconi e Centros de Treinamento do Juventude. Atua como assessor da presidência do Esporte Clube Juventude em assuntos relacionados à regularização e evolução patrimonial do clube baseado em planejamento, inovação e resultado. Buscou, na Missão Técnica à África do Sul, coletar informações técnicas que servirão de suporte para que o Esporte Clube Juventude possa colaborar de forma efetiva na viabilização de Caxias do Sul como campo base da Copa do Mundo de 2014, agregando, assim, valor ao seu próprio patrimônio. Mosaico 16 Informações & Negócios CIC promove 3ª edição do Troféu Ítalo Victor Bersani As Troféu será entregue às empresas que se destacaram na indústria, comércio e serviços Foto: Julio Soares/Objetiva empresas associadas e sindicatos patronais já estão entregando o formulário com as indicações ao Troféu Ítalo Victor Bersani, conferido anualmente pela CIC. A premiação das três empresas que se destacaram nos segmentos de indústria, comércio e serviços vai ocorrer na reunião-almoço de 5 de julho, data em que serão comemorados os 109 anos da entidade. O troféu, que está em sua terceira edição, tem o objetivo de reconhecer empresas dos segmentos da indústria, comércio e serviços de Caxias do Sul e Região com uma alta honraria, valorizando a trajetória das organizações. O nome do troféu é uma homenagem a Ítalo Victor Bersani, fundador e primeiro presidente da então Associação dos Comerciantes de Caxias do Sul, fundada em 8 de julho de 1901, entidade que deu origem à Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul. Em dois anos de realização, foram agraciadas as empresas Randon S.A. Implementos e Participações e Marcopolo, no segmento Indústria, Agrimar Produtos e Máquinas Agrícolas e Drops de Menta, no segmento Comércio, e N&L Informática Ltda e Shopping Iguatemi, no segmento Serviços. Por já terem recebido o prêmio, estas empresas não podem mais ser votadas. As pessoas são o maior patrimônio das organizações, revela Waldez Ludwig As pessoas são o grande diferencial das organizações. Este é o significado de capital intelectual ensinado por Waldez Ludwig em palestra no dia 11 de maio na CIC. “O ser humano tem hoje uma importância nas organizações que nunca teve antes. O conhecimento, gerado pelas pessoas, é mais importante que o capital. As coisas mais valiosas não estão no balanço das empresas”, pontuou. O grande desafio do mundo empresarial é a inovação e isso somente será conseguido por meio das pessoas. Consultor de empresas evidenciou O professor explica que existe uma diferença entre uma pessoa competente e uma pessoa novos conceitos de capital talentosa. “Talento é aquilo que você faz que os outros acham que você faz melhor que os outros”, intelectual esclarece. Ludwig complementa que todas as empresas estão em busca de pessoas raras. “É aquele Foto: Giovana Schimtt funcionário que você tem que pedir: ‘Pelo amor de Deus, volta amanhã”, brincou. Ludwig orienta que se você for talentoso ao invés de competente vai ganhar dinheiro, do contrário, se qualquer um puder substituí-lo você não passa de mão-de-obra, e isso tem muito. “Faça uma lista das coisas em que você é realmente bom, que não significam que sejam as quais você sempre sonhou em fazer, é com isso que você vai ganhar dinheiro. Deixe o que você gosta de fazer, mas não tem talento, como hobby, que é pintar quadros, fazer fuxico ou tocar violão”, citou. Para ele, a era das grifes acabou porque agora é o consumidor que está no comando. “Meu avô comprava as coisas por necessidade, meu pai pensando em conforto, eu compro pelo sonho, pela grife, mas meu filho só compra pelo conceito. A nova geração só compra se a empresa for bacana”, salientou. Ludwig esclareceu que não é que a marca acabou, ao contrário, ela está mais forte: “a marca é um sentimento que as pessoas têm em relação a você”. O professor chamou atenção para os jovens e as mulheres ao longo da palestra. “Se você precisa de conselhos a respeito do futuro procure um jovem, ele está sempre certo com relação ao futuro, mas se você precisa de sabedoria de vida vá a alguém mais velho”, disse. Ludwig justifica que as empresas que observarem os mais jovens terão sucesso porque são eles que atualmente estão ditando as regras. Já, as mulheres, conforme o professor, têm uma importância fundamental no mundo dos negócios. “Estamos caminhando para um mundo mais feminino e os homens precisam adquirir algumas características femininas importantes.Vou dar exemplos: a mulher quando viaja faz um planejamento pensando ‘e se...’ e a mala vai crescendo só por precaução, elas utilizam espelhos grandes porque querem ver tudo nos mínimos detalhes, não se importam de colocar a mão na massa e, se precisar varrer, elas certamente saem varrendo e ainda por cima choram porque são sensíveis”, destacou.