ISOBUS em funcionalidades
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180-1-ESP/PT 10/2013 ISOBUS em funcionalidades ISOBUS e AEF Os sistemas electrónicos aumentam a segurança, eficácia, precisão e eficiência dos equipamentos agrícolas. No passado, contudo, cada fabricante utilizava as suas próprias soluções de propriedade que necessitavam de adaptação especial para cada combinação de tractor e de alfaia. Até as coisas mais simples, como um sinal de velocidade, apresentavam frequentemente um determinado obstáculo. O ISOBUS irá simplificar isto oferecendo uma solução “plug and play” para o futuro: um único terminal para uma vasta selecção de alfaias, independentemente do fabricante. T odos os sinais como, por exemplo, a velocidade, a posição das ligações inferiores, as RPM da tomada de força, etc. estão disponíveis em formulários normalizados para cada alfaia. A comunicação entre a alfaia e o sistema de gestão agrícola também está normalizada e simplificada através da utilização do ISO-XML. ML. O que constitui um sistema ISOBUS? Um sistema ISOBUS moderno é constituído por vários componentes, incluindo o tractor, o terminal e a alfaia. É sempre uma questão de desempenho do terminal e da alfaia – Implement ECU1 e, no final, das opções instaladas. Para uma maior transparência, foram definidas funcionalidades. UT T-ECU Joystick Funcionalidades do AEF ISOBUS Uma funcionalidade ISOBUS é um produto que pode ser explicado e vendido ao utilizador final como um “módulo” separado do ISOBUS. Uma ou mais funcionalidades podem ser reunidas num produto final previsto para se interligar a outros produtos que incluam funcionalidades AEF. Num sistema ISOBUS, só pode ser usado o menor denominador comum das funcionalidades. Apenas estão disponíveis as funcionalidades suportadas por todos os componentes envolvidos. E só então é que o famoso “plug and play” irá funcionar. A descrição das funcionalidades aqui disponibilizadas estão, obviamente, condensadas. Os detalhes podem ser encontrados nas publicações AEF relevantes. UT – Terminal Universal A capacidade de funcionamento de uma alfaia em qualquer terminal; também a capacidade de utilizar um terminal para o funcionamento de várias alfaias. Controlo Auxiliar AUX-O – Controlo Auxiliar “antigo” AUX-N – Controlo Auxiliar “novo” Elementos de controlo adicionais que facilitam o funcionamento de equipamentos complexos, como, por exemplo, um joystick; também, a capacidade de controlar funções das alfaias através de um elemento de controlo adicional. Existe um controlo auxiliar “antigo” e um “novo”, que não são compatíveis. As alfaias e as funções certificadas de acordo com o AUX-N não podem ser operadas com dispositivos de entrada certificados de acordo com o AUX-O e vice versa. AUX-N TC-BAS – Controlador básico de tarefas (totais) descreve a documentação de valores totais que são relevantes para o trabalho efectuado. A alfaia fornece os valores. Para a troca de dados entre o sistema de gestão agrícola e o Controlador de Tarefas, usa-se o formato de dados ISO-XML. Os trabalhos podem ser facilmente importados para o Controlador de Tarefas e/ou a documentação acabada pode ser exportada mais tarde. TC-GEO – Controlador de tarefas baseado na geografia (variáveis) Capacidade adicional de adquirir dados com base na localização – ou planear trabalhos com base na localização, como, por exemplo, através de mapas de aplicação. TC-SC – Controlo da Secção do Controlador de Tarefas Comutação automática de secções, como acontece com um pulverizador de produtos fitofarmacêuticos, com base na posição GPS e no grau pretendido de sobreposição. TECU – ECU Básica do Tractor A ECU do tractor é a “calculadora de trabalho” do tractor. Esta fornece informações como, por exemplo, a velocidade, as RPM da tomada de força, etc. Para a certificação desta funcionalidade, são necessários um conector na parte de trás do tractor e uma saída de terminal na cabina. TECU TECU-A – ECU Avançada do Tractor Em desenvolvimento Enquanto que a comunicação com a TECU é unidireccional, ou seja, o tractor fornece determinada informação, a TECU-A possui capacidade de comunicação bidireccional. A alfaia pode incluir o tractor no seu processo de controlo, por exemplo, pedindo uma mudança na velocidade, ligação de 3 pontos, etc. (“alfaia controla tractor”). SQC – Controlo Sequencial Em desenvolvimento descreve a capacidade de agrupar diferentes funções de diferentes componentes ISOBUS numa sequência (ou seja, gestão de cabeceiras). Esta funcionalidade está, actualmente, a ser revista. ISB – Botão de Atalho ISOBUS Em desenvolvimento O ISB torna possível desactivar funções de uma alfaia que tinham sido activadas através de um terminal ISOBUS. Isto é necessário quando a alfaia em questão não está, de momento, no primeiro plano, por exemplo, quando várias alfaias estão a ser controladas por um único terminal ISOBUS. As funções que um ISB é capaz de desactivar numa alfaia podem variar muito e devem ser definidas pelo respectivo fabricante. Teste de conformidade e certificação AEF A equipa de projectos de testes de conformidade AEF desenvolveu uma ferramenta automática de testes ISOBUS para garantir a conformidade entre os componentes ISOBUS e a norma ISO 11783. A ferramenta irá testar as funcionalidades que excedem a norma, por exemplo, o controlo de secção, e que foram definidas em AEF ISOBUS Functionality Guidelines. O objectivo é uma descrição mais clara da eficácia de um sistema ISOBUS independente do fabricante e um funcionamento mais seguro para o agricultor. A ferramenta é também dispo- nível para os departamentos de desenvolvimento dos membros AEF, para permitir a verificação contínua de conformidade com a norma durante a fase de desenvolvimento dos seus próprios produtos ISOBUS. Além disso, os institutos de teste regionais e internacionais independentes promovidos pela AEF irão utilizar, a nível mundial, a mesma ferramenta de teste AEF para testar os produtos ISOBUS num ambiente independente do fabricante em relação à norma e às directivas AEF. Este processo de certificação é obrigatório para os membros AEF, de forma a disponibilizar os dados dos componentes certificados na base de dados AEF e para o público em geral. Para isso serve também um selo de certificação AEF ISOBUS desenvolvido de novo. Este garante a conformidade do produto testado com a norma ISO11783 e ainda com as diretrizes de funcionalidade da AEF. Teste de conformidade ISOBUS até agora A certificação DLG é usada desde o ano 2000, quando os primeiros sistemas ISOBUS foram introduzidos no mercado. Nessa altura, apenas existia uma funcionalidade: o UT (Terminal Universal). Com o desenvolvimento da norma ISO11783 e das directrizes AEF, foram definidas novas funcionalidades, como Auxiliares, Controlo de Secção, Controlo Sequencial, etc. No entanto, os sistemas certificados ainda recebem a etiqueta ISOBUS. Mas, à excepção da comunicação alfaia/UT, o utilizador final não sabe que outras funcionalidades estão incluídas ou certificadas ou que funcionalidades adicionais são necessárias para fazer funcionar um sistema ISOBUS (ou seja, Auxiliar para pulverizadores). A AEF desenvolveu por isso um conceito de comunicação baseado nas funcionalidades e também um selo ISOBUS aperfeiçoado que, juntamente com a base de dados AEF ISOBUS, fornece ainda mais informações. Tal será possível através do novo teste de conformidade e certificação AEF. No entanto, como a norma ISO 11783 é continuamente sujeita a ampliação e revisão, o futuro teste de conformidade AEF também estará sujeito a um desenvolvimento contínuo. O resultado: além do facto de o produto cumprir a norma ISO 11783, o utilizador também saberá quais as funcionalidades que são suportadas. Teste de desempenho ISOBUS: como um suplemento à conformidade, os fabricantes testam, assim, os seus produtos em testes de desempenho independentes do fabricante (como, por exemplo, o teste prático D LG-ISOBUS). Estes testes de desempenho podem incluir critérios de teste subjectivos, não normalizados que fornecem ao utilizador resultados úteis para a aplicação prática dos componentes. Não são normalizados. O Logótipo de Certificação AEF O novo selo de certificação AEF informa que os componentes ISOBUS estão conformes a norma ISO 11783 e, também, com as linhas de orientação AEF complementares. O produto foi submetido com sucesso ao processo de certificação AEF desenvolvido novamente. Seis abreviaturas em pequenos quadrados simbolizam funcionalidades, três quadrados cada um com três pontos mostram que o sistema ainda está aberto e pode ser expandido. Informações detalhadas sobre o produto certificado estão guardadas na base de dados AEF www.aef-isobus-database.org. Se for pretendido usar vários componentes no conjunto de um sistema ISOBUS, poderá aí ler-se o “menor denominador comum” através do ajuste dos quadrados de funcionalidades. Apenas as funcionalidades que são suportadas por todos os componentes envolvidos podem ser utilizadas conjuntamente. Base de dados ISOBUS AEF Quem é responsável se os componentes não funcionarem em conjunto: o fabricante do tractor ou o da alfaia? Como encontro uma alfaia totalmente compatível com o ISOBUS para o meu tractor ISOBUS, de forma a usufruir das enormes vantagens do sistema? Será que a minha actual alfaia é certificada pela ISOBUS e compatível com o novo tractor ISOBUS que vai ser adquirido? E, em caso afirmativo, quais as funcionalidades que posso utilizar com a combinação? Estas e muitas outras questões são, agora, respondidas pela Base de dados ISOBUS AEF, www.aef-isobus-database.org. Ela contém todas as informações relevantes sobre as máquinas e equipamento certificados pela ISOBUS. Após seleccionar uma combinação de tractor e alfaias com alguns cliques no rato, o utilizador consegue ver imediatamente se a combinação seleccionada é compatível e quais são as suas funcionalidades. As alternativas também são comparáveis entre si. Se uma alfaia não pode ser encontrada na base de dados é porque não é certificada. A base de dados ajuda os retalhistas no aconselhamento dos seus clientes e também facilita a resolução de problemas por parte do departamento do serviço de pósvenda. Isto pode reduzir significativamente o tempo de inactividade. Assim, a indústria faz a compilação de relatórios sobre problemas na base de dados e esta informação permanece disponível sob a forma de uma base de dados de conhecimento ISOBUS. Ela também pode ser utilizada pelo departamento do serviço de pós-venda do retalhista para maior rapidez no diagnóstico no local e na resolução de problemas. Ao mesmo tempo, as empresas podem utilizar a base de dados para simplificar os processos das certificações e dos testes de conformidade. A base de dados é continuamente actualizada, uma vez que também é utilizada para determinar a conformidade entre máquinas e alfaias e a norma ISOBUS, bem como a certificação desta conformidade. Link www.aef-online.org www.aef-isobus-database.org Documentação AEF ISOBUS Guidelines etc.
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