expressIng one`s own cuLture In engLIsh

Transcrição

expressIng one`s own cuLture In engLIsh
Expressing
one’s own
culture
in English
O Surgimento da Língua Inglesa
A Língua Inglesa no Mundo
PROFESSORES
Denise Rockenbach Nery Geografia
Sandra T. Baumel Durazzo Língua Inglesa
Sinopse do Programa
O filme revela o processo histórico que levou a
Língua Inglesa de um humilde dialeto britânico
da Idade Média ao poderoso idioma que domina
o comércio e as comunicações do século XXI.
O caminho inicialmente seguiu a construção do
Império Britânico pelo mundo, mas hoje são os
estadunidenses que divulgam essa língua junto
com sua enorme influência econômica e cultural.
O programa “Sala de Professor” vai apresentar
um trabalho interdisciplinar desenvolvido por
professoras de Língua Inglesa e Geografia. A
partir de análises e pesquisas, os alunos constroem apresentações sobre o panorama da
Língua Inglesa no mundo.
Apresentação
Inglês é o tema central do documentário e a proposta é explorar o idioma em si, compreender
usos em diferentes épocas, identificar vocábulos
e sonoridades e ao mesmo tempo trabalhar com
contos, poemas, artigos produzidos em inglês
por povos de vários países do planeta, como
forma de compreender a identidade nacional expressa nesse idioma. Em Geografia, o enfoque é
compreender a relação entre língua e geopolítica
a partir do expansionismo da língua inglesa desde o imperialismo britânico do século XVIII até
meados do XX, do domínio econômico, militar
e cultural dos EUA desde então, até o presente
momento da globalização.
Um olhar para o documentário
a partir da geografia
Existe uma forte ligação entre língua e política,
entre língua e projeto de nação. Uma língua única e padronizada foi essencial desde a criação
dos primeiros estados-nação na Europa e para a
construção e preservação de impérios. Contudo,
nenhuma língua experimentou o poder do inglês
em termos de domínio planetário. A escalada da
língua inglesa até o status de língua franca pode
ser entendida, inicialmente, pela importância do
Império Britânico e, posteriormente, pela predominância mundial da economia dos Estados Unidos
a partir da Segunda Guerra Mundial, gerando um
tipo de neocolonialismo ou imperialismo. Esse
momento histórico-econômico se estende até o
final do século XX e toma novos contornos com
a globalização. Assim, o documentário poderá ser
utilizado para tratar conteúdos de geopolítica,
imperialismo e globalização.
Para aproximar o tema, antes de os alunos assistirem ao documentário, pergunte em que países se
fala inglês, e por que esse idioma é falado nesses
países, quais as vantagens e desvantagens de se saber o inglês. A partir dessa discussão e após assistir
ao documentário, um mapa dos países falantes da
língua inglesa poderá ser analisado com os alunos.
mundo anglo-saxônico
Estão em vermelho os países em que o inglês é uma língua oficial e primeira língua de uma grande parte da população.
Países onde o inglês não é a primeira língua, mas ainda possui status oficial, estão em amarelo. Fonte disponível em:
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Anglofonia>. Acesso 24 de outubro de 2012.
A partir do mapa, o professor poderá indicar que o
início do império britânico deu-se no século XVI com
a conquista da Irlanda, mas foi nos séculos XVIII e
XIX que os britânicos se consolidaram como grande
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império, dominando parte do continente africano e
países como Índia, Austrália e Canadá. O desenvolvimento da indústria na Inglaterra foi o fator chave
que permitiu um acúmulo de capital para investir em
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frotas marinhas e, com isso, conquistar colônias que
produziam matéria-prima para a Inglaterra e consumiam seus produtos industrializados. Acordos com
as elites locais foram fundamentais para a consolidação das colônias, cujo fim pode ser datado a partir
da independência da Índia, em 1947. As colônias
africanas conquistaram sua independência nos anos
50, e na década de 1970 a Inglaterra já não formava
mais um império, embora ainda hoje englobe as comunidades britânicas de suas ex-colônias.
Neste momento, o professor poderá discutir com
os alunos a expansão do inglês relacionada ao
domínio norte-americano (militar, econômico e cultural), o que pode ser feito, por exemplo, a partir da
análise de uma sequência de mapas.
Importação de filmes dos Estados Unidos, França e Índia (2006)
Estados Unidos
Dentre os principais produtores de filmes comercializados no mercado mundial,
os Estados Unidos é o único país com penetração em todos os continentes.
frança
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sala de professor
îndia
Valor das importações (em dólar)
4.200.000
1.400.000
680.000
17.500
Fonte adaptada disponível em: <http://cartographie.sciences-po.fr/cartotheque/06_
Importations_films_E-U_France_Inde_2006.jpg>. Acesso em 16 de outubro de 2012.
Despesas militares em milhões de dólares (2009)
Fonte disponível em: <http://cartographie.sciencespo.fr/cartotheque/D03c_Depenses_militaires_2009.jpg>. Acesso em 16
de outubro de 2012.
sala de professor
o surgimento da língua inglesa
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Para discutir a grande expansão e penetração
dos modelos norte-americanos e sua adoção com
pouca postura crítica pelo povo brasileiro desde a
década de 1930 até meados de 1990, o professor
poderá, por exemplo, organizar seminários a partir
do livro “A invasão cultural norte-americana”. Além
disso, o livro possibilita um trabalho interdisciplinar
entre História e Arte.
Outro trabalho interessante é propor que os alunos
façam uma pesquisa na internet de fotografias
que expressem a hegemonia norte-americana, as
utilizando para a montagem de um mosaico de
imagens. Na edição das imagens, os alunos podem
utilizar desde recursos como Word e Power Point,
até softwares específicos de edição, encontrados
na internet. Confira alguns exemplos na sessão
“Veja mais...” do final da ficha.
Atualmente já não estamos sob a hegemonia dos
Estados Unidos, vivemos a globalização, que é, de
certa forma, o ápice do processo de internacionalização do mundo capitalista. Para trabalhar o tema,
temos duas sugestões. Inicialmente, um mapa sobre
a localização da produção e comercialização de uma
das maiores produtoras de automóveis do mundo.
Produção e mercados da Toyota (2007)
Fonte: Durand (2009).
O mapa mostra a expansão da Toyota para além
do território japonês, com alguma concentração
na Ásia, mas atingindo os cinco continentes. O
professor poderá destacar que essa localização
configura a busca da transnacional por mercados e
vantagens competitivas, beneficiando-se de redes
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técnicas e espaços especialmente preparados (espaços globais) para a produção, montagem final e
comercialização de produtos. As setas representam os fluxos e mostram que as unidades atuam
de forma integrada e complementar, formando
redes geográficas. Ordens e mensagens entre uni-
o surgimento da língua inglesa
sala de professor
dades da mesma empresa são possíveis com as
comunicações, devido aos avanços da telefonia,
informática, microeletrônica e internet.
Para trabalhar a influência de empresas transnacionais em nosso país na era da globalização
(não apenas as norte-americanas), sugerimos a
música Baticum, de Chico Buarque de Hollanda e
Gilberto Gil. Na letra da canção percebemos como
tradições culturais locais são transformadas pelo
contato com outras culturas, muitas vezes guiadas
pelos interesses de grandes empresas, como as
citadas na canção: Benetton (grife de roupas de
origem italiana), Sanyo (empresa japonesa fabricante de eletroeletrônicos), Carrefour (empresa
francesa de supermercados), entre outras.
Para finalizar, podemos também pensar na expansão
da língua inglesa sob outro enfoque, que não o da
globalização perversa. Em consonância com a ideia
de outra globalização, de Milton Santos, podemos
pensar que o inglês é, “devido ao seu alcance global,
uma possibilidade de ter acesso a outros discursos
sobre o mundo e sobre quem somos ou podemos
ser, sendo, portanto, um veículo para construir uma
outra globalização com base nos interesses de seus
falantes” (MOITA LOPES). As pessoas não necessariamente se entregam passivamente, sem conflito ou
resistência, aos desígnios ideológicos da globalização e da língua inglesa. Assim, existe um modo de
produzir conhecimento que constitui uma episteme
das margens (ou pensamento nas margens). Este
veja mais
modo põe em xeque uma epistemologia territorializada, ou seja, fundada em uma língua nacional e,
portanto, em um estado-nação que não parece fazer
sentido em um mundo constituído por fronteiras
porosas. Esta epistemologia de fronteira envolve
a rearticulação e apropriação dos designs globais
desde a perspectiva das histórias locais. A questão
nos remete aos usos criativos que as pessoas, cada
vez mais, fazem de outras línguas e outros discursos
e culturas, sem prestar contas de tais usos a quem
quer que seja, a não ser a seus projetos identitários.
O professor poderá avaliar os alunos ao longo do
projeto através da análise e interpretação de mapas, analisando a letra da música (individual ou em
grupos). Seminários a partir do livro “A invasão cultural norte-americana” também poderão servir na
avaliação, bem como o painel de fotografias que
expressará a hegemonia norte-americana.
MATERIAL
Mapas (impressos, em atlas, projetados ou no computador);
Livro “A invasão cultural norte-americana”;
Computador com acesso à internet e programas necessários para elaboração do mosaico de imagens;
Aparelho de som e letra da música “Baticum”.
ETAPAS
O imperialismo. Disponível em: <portaldoprofessor.
mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=38160>.
O grande porrete e a política da boa vizinhança:
a América Latina e a diplomacia norte-americana.
Disponível em: <portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=31307>.
Levantamento dos conhecimentos prévios dos alunos;
Discussão do mapa Anglo-Saxônico e expansão do
Império Britânico;
Estudo sobre a hegemonia militar, econômica e cultural dos Estados Unidos a partir da análise de mapas;
Faces da globalização, disponível em: <portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=25543>.
Seminários a partir do livro “A invasão cultural norte
-americana”;
Editor de Imagem. Disponível em: <www.easymoza.com>.
Elaboração de painel de imagens;
Editor de Imagem. Disponível em: <www.baixaki.com.
br/download/wallpaperer.htm>.
Discussão sobre a globalização a partir da análise de
mapa e letra de canção.
Editor de Imagem. Disponível em: <www.scrapwalls.com>.
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o surgimento da língua inglesa
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Um olhar para o documentário
a partir da língua inglesa
O início da proposta é comum às duas disciplinas e
começa com um levantamento de conhecimentos
prévios sobre o tema:
Onde se fala inglês no mundo?
Por que se fala inglês nesses países?
Quantas variantes de inglês vocês conhecem?
Podem citar alguma expressão que se usa de
forma diferente em lugares diferentes? E em
português?
Quais as vantagens e desvantagens de saber
inglês?
Em seguida, o professor exibirá o documentário, de
preferência sem legendas ou com legendas em inglês.
O documentário inspira uma série de propostas
com conteúdos que contemplam o papel da língua inglesa como idioma internacional, suas
transformações através do tempo e variações
da língua falada ao redor do mundo. Propomos
o estudo da expressão de ideias e valores por meio
da língua inglesa falada em diferentes épocas e
diferentes lugares. Isso poderá ser feito em conjunto com propostas de práticas das habilidades
discursivas, grande objetivo das aulas de inglês.
Inicialmente, poderá ser proposto o estudo de textos escritos em inglês antigo e moderno. Comece
usando o trecho do vídeo no qual eles comparam a
linguagem usada nos textos originais e nas versões
modernas. Em seguida, mostre trechos de inglês
antigo e moderno. Sugerimos trechos das Canterbury Tales, de Geoffrey Chaucer, obra escrita em
inglês antigo que se tornou simbólica do uso dessa
linguagem. Para isso, inicie falando sobre o contexto em que as Canterbury Tales foram escritas, que
não apenas usam o inglês antigo, como também re8
tratam valores e anseios do homem daquela época.
A leitura das Canterbury Tales em cursos de inglês
é uma ótima pedida e há várias versões desses textos, inclusive adaptações. Leia os trechos abaixo e,
junto com os alunos, busque algumas palavras no
dicionário para tentar estabelecer sentido ao texto.
Há alguns dicionários online de termos antigos, mas
melhor mesmo é tentar estabelecer algum sentido
buscando similaridades com o inglês que os alunos
conhecem, verificando como a língua se transformou.
O segundo texto - versão moderna – compreende-se
com o auxílio de dicionários de uso dos alunos. Mas
claro que é importante explicar que eram histórias
contadas por viajantes, em uma espécie de “competição” de histórias, e se passa no século XIV.
Ye seken lond and see for your wynnynges,
As wise folk ye knowen all th’estaat
Of regnes; ye been fadres of tydynges
And tales, bothe of pees and of debaat.
(The Man of Law’s Tale)
(Translation to modern English)
You seek land and sea for your winnings,
As wise folk you know all the estate
Of kingdoms; you be fathers of tidings,
And tales, both of peace and of debate.
Em um segundo momento, a sugestão é fazer a
leitura compartilhada de uma produção literária em
inglês, mas de um país que tem o idioma como
língua oficial. Sugerimos um conto escrito por um
autor de Trinidad: V.S. Naipaul. O conto Love, Love,
Love, Alone pode ser encontrado no livro de Peter
Taylor: Modern Short Stories. Contextualize o autor e
o texto, mostrando que ele escreve do ponto de vista
de um nativo, o que remete à questão da linguagem
retratar tanto uma identidade de forma (palavras, ex-
o surgimento da língua inglesa
sala de professor
pressões, construções de frases), como de valores
(o que se diz, como se dirige a alguém, que tipo de
comentários são aceitáveis ou não, o que é considerado valioso ou não). Essa discussão se conecta com
a anterior, na qual foram usados trechos do Chaucer.
Segue um extrato do livro Modern Short Stories.
“V.S.Naipaul was born in Trinidad in the West Indies in 1932. He first came to England in 1950 to
study at university. In 1954, he began his career
as a writer of novels, short stories and accounts
of his periodic visits to India and the West Indies.
The collection of short stories called Miguel
Street, from which this story was taken, won
Naipaul the Sommerset Maugham Award in
1959. It is a collection set in Port of Spain, the
capital of Trinidad, and all the stories are about
the poor yet colourful people who live there,
seen through the eyes of a young, fatherless
boy, who grows up in the street that provides
the backcloth to the stories.
The people who inhabit the pages of these
stories are all treated with warmth and honesty by the author, who wants to give his very
personal account of what their often bizarre
lives were really like, in an atmosphere that he
himself knew so well from his own childhood
there. The language, too, is that spoken by the
real people of Trinidad.”
Durante a leitura compartilhada do conto, ressalte
o uso da língua como ocorre no trecho:
“...At first my mother was being excessively refined with the woman, bringing out all her fancy
words and fancy pronunciations, pronouncing
comfortable as cum-foughtable, and making war
rhyme with bar, and promising that everything
was deffynightly going to be all right. Normally
my mother referred to males as man, but with
this woman she began speaking about the ways
of mens and them, citing my dead father as a
typical example...”
Aqui, vale comentar como a mãe do personagem-narrador escolhe as palavras, passando uma
imagem sofisticada, a imagem que ela e todos os
outros personagens têm da Mrs. Herrera.
sala de professor
Ou no trecho:
“...Hat said to the bigger men, ‘Is easy to put two
and two and see what happening there.’ And
Edward and Eddoes laughed. I said, ‘What happening, Hat?’ Hat laughed. He said, ‘You too
small to know, boy. Wait until you in long pants.’”
Nesse diálogo poderá ser trabalhada a ideia de
certo ou errado no uso da língua. O excerto reproduz a língua oral de um diálogo entre os meninos.
Assim, é possível verificar uma série de frases incompletas do ponto de vista formal do idioma nos
textos. Entretanto, nem por isso as frases podem
ser consideradas erradas, já que estabelecem a comunicação, sendo estranho se falassem diferente.
Provavelmente o uso de estruturas que sigam a regra ao pé da letra atrapalharia a comunicação. Essa
etapa poderia ser concluída com uma avaliação da
leitura que proponha perguntas de compreensão
da história, da sequência de eventos, assim como
perguntas abertas sobre o uso da língua inglesa.
Uma competência que os professores geralmente
têm dificuldade em trabalhar na escola é a fala. Por
isso, propõe-se a encenação ou leitura interpretativa de um texto com critérios que levem em conta a
compreensão da ideia e a contribuição da sonoridade
das palavras (entonação e pronúncia) na construção
de sentindo. Sugere-se utilizar um trecho de uma
peça conhecida de Shakespeare, por exemplo, Romeo and Juliet. Propomos o uso de um trecho do act
2 e das 3 páginas seguintes, disponíveis na versão
original e em inglês moderno em: <nfs.sparknotes.
com/romeojuliet/page_78.html>. Sugerimos o uso
somente do trecho em que ambos declaram seu
amor e falam da rivalidade entre as famílias. É a parte
mais clássica e conhecida da história, ajudando o
professor a focar na questão do uso oral da língua.
Para o trabalho, o professor poderá pedir que duplas
de alunos ensaiem a leitura interpretativa do trecho.
Um trecho será designado para cada dupla, fazendo
com que todos tenham um pedaço pequeno e se
concentrem na oralidade. Oriente-os a utilizar a entonação, o ritmo e a pronúncia correta das palavras
para garantir a compreensão exata do trecho.
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Após as apresentações das duplas, discuta o que
favoreceu a compreensão e o que dificultou, destacando o tom da voz, a colocação da força nas
palavras-chave e a pronúncia de fonemas específicos, pontos que o próprio professor anotou durante
as apresentações. Se necessário, explique a pronúncia desses fonemas e mostre outros exemplos.
Selecione trechos do documentário para usar
como modelo de pronúncia. Será interessante
fechar com uma nova rodada de apresentações
orais, para que os alunos possam regular suas próprias falas. Nesse momento, será interessante uma
avaliação de acordo com os itens apresentados na
revisão coletiva.
O trabalho na disciplina de Inglês poderá ser fechado com uma roda de conversa que discuta o
papel de falar inglês para participar do mundo de
hoje. Poderá ser trazido novamente o trecho do
documentário que fala sobre a participação dos
falantes de inglês na construção do saber mundial
(que só é possível porque todos falam inglês), seguindo com comentários dos alunos.
MATERIAL
Livros e/ou sites que contenham as Canterbury
Tales. Ex.: <http://academic.brooklyn.cuny.edu/
webcore/murphy/canterbury/>.
Contexto da escrita de Canterbury Tales.
Disponível em: <http://en.wikipedia.org/wiki/
The_Canterbury_Tales>.
Dicionários on line. Disponível em: <http://absoluteshakespeare.com/glossary/a.html>.
Livros e/ou sites com o texto de Shakespeare
Romeo and Juliet. Disponível em: <http://nfs.
sparknotes.com/romeojuliet>.
ETAPAS
Comparação de produções em inglês antigo e
moderno e exploração de vocabulário.
Leitura compartilhada de um texto literário produzido por um autor de um país cujo idioma oficial é
o inglês – análise da relação entre língua e cultura/
valores culturais
Trabalho com expressão oral, foco na utilização
de recursos orais para garantir a comunicação.
10
veja mais
Sequência de aulas que discute as culturas diferentes que compõem os povos de língua inglesa.
Disponível em: <portaldoprofessor.mec.gov.br/
fichaTecnicaColecaoAula.html?id=710>.
Old versus modern English. Disponível em:
<portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnica.
html?id=32063>.
o surgimento da língua inglesa
sala de professor
UMA CONVERSA
ENTRE AS DISCIPLINAS
O documentário abre as portas para discutir questões relacionadas às novas fronteiras no mundo
globalizado e o domínio da língua inglesa como
requisito para poder participar ativamente deste
mundo, em oposição a optar pela língua inglesa
como forma de aceitar uma dominação. Sugerimos um comportamento de receptor crítico da
produção em inglês: o que é bom e o que não é?
O que dialoga com seus valores e o que não faz
sentido para você? etc.
Propomos a realização da atividade em duas etapas: o desenvolvimento de uma pesquisa e uma
apresentação. Sugerimos que os alunos sejam
divididos em seis grupos para a pesquisa sobre
os países citados no documentário: África do Sul,
Jamaica, Índia, Malásia, Singapura e Eritreia. Na
pesquisa, deverão constar informações sobre:
• dados culturais dos países, com exemplos
de pronúncias e expressões idiomáticas;
idiomas predominantes para propósitos oficiais.
O italiano é utilizado por extensão nos negócios
públicos e comerciais, em conjunto com as duas
principais línguas. O inglês é usado na comunicação internacional e é a língua de instrução em toda
a educação formal a a partir do 6° ano. Já na África
do Sul, onze línguas oficiais são reconhecidas pela
Constituição. Duas dessas línguas são de origem
europeia: o africâner, uma língua que se originou
principalmente a partir do holandês, falada pela
maioria dos brancos e “coloured” sul-africanos, e
o inglês sul-africano. O inglês é a língua mais falada na vida pública oficial e comercial, entretanto é
apenas o quinto idioma mais falado em casa.
Durante a pesquisa será importante que os alunos
organizem uma seleção de textos em inglês, produzidos por nativos, que representem a cultura do país
escolhido. Os textos podem ser variados, como:
Poema/poeta cuja obra retrata a realidade do país;
• dados históricos sobre a formação desses
países e a inserção do inglês.
Artigo de jornal que relata uma conquista da área
médica e suas consequências para a nação;
Deverá trazer ainda como foi a introdução e transformação da língua inglesa nesses países (cuja
língua oficial ou alternativa é o inglês) e seu papel na composição da identidade nacional. Estas
evidências podem ser observadas por meio da
produção cultural, científica, etc. em inglês, de forma a mostrar que é possível se apropriar da língua
sem se submeter à imposição cultural dos países
que têm o inglês como língua original (inicialmente
a Grã-Bretanha, depois os Estados Unidos).
Ensaio sociológico que analisa/descreve um
movimento social transformador e relevante;
Nesta etapa do trabalho os alunos descobrirão, por
exemplo, que na Eritreia não há um idioma oficial,
a Constituição estabelece a igualdade de todos
os idiomas, mas o tigrínio e o árabe são os dois
sala de professor
Representantes de um orgulho nacional que
tenham ganhado prêmios (Nobel, Editorial, Cinema- música, etc.), entre outros.
Para a segunda etapa da atividade, os alunos
apresentarão à classe os resultados da pesquisa e
os textos selecionados, explicitando como representam a cultura e/ou história do país.
A avaliação da atividade pode ser realizada com
uma série de perguntas e respostas, ou mesmo
em um debate final com a participação de todos.
o surgimento da língua inglesa
11
A seguir, outros critérios poderão fazer parte da
avaliação. Ela deverá considerar a correção das informações pesquisadas com as respectivas fontes
e o uso da língua inglesa na apresentação. Geralmente, é interessante considerar dois aspectos no
uso do idioma:
A comunicação - se os alunos foram entendidos pelos colegas, ainda que usando algumas
estruturas incompletas ou mesmo com erros
que não comprometem.
E a precisão - a busca por estruturas corretas
do ponto de vista gramatical, com a intenção de
construir um discurso compreensível. Dependendo do grau de proficiência da turma, pode-se incluir um terceiro critério de uso da língua, que é o
uso adequado de pronúncia e entonação.
ETAPAS
Retomada das discussões nas disciplinas;
Proposta de elaboração da apresentação e divisão dos países pelos grupos de alunos;
Definição do conteúdo a ser pesquisado;
Colheita e organização das informações para a
apresentação;
Revisão da produção dos alunos com o auxílio
dos professores – tanto do ponto de vista do
conteúdo quanto da língua e forma;
Apresentações, comentários e avaliação;
Fechamento, retomando o documentário.
veja mais
MATERIAL
Material de pesquisa: livros, enciclopédias, jornais, computador com acesso à internet, etc.
Material para apresentação dos resultados das
pesquisas: cartolinas, painéis, data-show, etc.
12
One laptop per child. Disponível em: <olpcjamaica.org.jm>.
Apartheid. Disponível em: <portaldoprofessor.mec.
gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=7966>.
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SUGESTÕES DE LEITURA E OUTROS RECURSOS
Livros e Revistas
ALVES, J.F. A invasão cultural norte-americana. 17ª ed. São Paulo: Moderna, 1992.
CUMMINS, Jim, HARLEY, Birgit et al. The development of Second Language Proficiency. New York: Cambridge
University Press, 1996.
LACOSTE, Y. (org.). A geopolítica do inglês. Tradutor: Marcionilo, Marcos. São Paulo, Parábola Editorial, 2005.
SANTOS, M. Por uma outra globalização. 14ª ed. Rio de Janeiro: Record, 2007.
TAYLOR, P (selection). Modern Short Stories. Oxford: Oxford University Press, 1996.
DURAND, M. F. et al. Atlas da mundialização: compreender o espaço mundial contemporâneo. São Paulo: Saraiva. 2009.
sites e outros recursos
MOITA LOPES, L. P. Inglês e globalização em uma epistemologia de fronteira: ideologia linguística para tempos híbridos.
Disponível em: <www.scielo.br/pdf/delta/v24n2/v24n2a06.pdf>. Acesso em 17 de outubro de 2012.
SERAFIM, GIMENEZ, ALONSO - O império contra-ataca? A ascensão da língua inglesa a partir da Segunda Guerra Mundial.
Disponível em: <www.revistas2.uepg.br/index.php/uniletras/article/viewFile/161/160>. Acesso em 16 de outubro de 2012.
sala de professor
o surgimento da língua inglesa
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Um documentário da TV Escola. Um ponto
de partida para grandes trabalhos com os
alunos. Assim é o Sala de Pofessor. O programa incentiva os professores de Ensino Médio
a desenvolverem projetos que mudem a rotina em sala de aula. Em cada programa, dois
professores convidados criam um projeto a
partir de documentários exibidos na TV Escola. São sempre propostas e experimentos
inovadores, que podem ser reaplicados em
qualquer escola do país.
Os trabalhos apresentados são detalhados
em dicas pedagógicas como essa e ficam
disponíveis no site da TV Escola. Os professores também podem usar as artes criadas
para o programa: são animações, tabelas,
mapas e infográficos que tornam os conteúdos mais visuais e interativos. As dicas
pedagógicas e as computações gráficas foram transformadas em fascículos interativos
para tablets. E o professor também pode
navegar pelo material extra do programa no
blog do Sala. Para ter acesso a esses produtos, acesse o site tvescola.mec.gov.br ou
curta a fan page da TV Escola no Facebook.
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