CCJ da Câmara aprova legalização dos bingos
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CCJ da Câmara aprova legalização dos bingos
SINDIVERSÕES Nº 18 - Out / Nov / Dez 2009 Jornal ÓRGÃO INFORMATIVO DO SINDICATO DOS EMPREGADOS Diretor Resp.: Elisson Zapparoli E-mail: [email protected] — Site: www.sindiversoes.com.br EM CASAS DE Sede: Av. Prestes Maia, 241 - 11º Andar - Conj. 1116 a 1127 _ Sta. Ifigênia Cep :01031-902 — São Paulo — SP Telefax: (11) 3227-7866 / 3227-9477 / 3315-9376 Edição Trimestral DIVERSÕES DE SÃO PAULO E REGIÃO. Jorn. Resp.: Benedito Aparecido da Silva (MTb 17.598) E-mail: [email protected] Mais um passo importante A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara aprovou, no dia 16 de setembro, a legalização dos bingos e dos caça-níqueis. Os críticos dessa proposta afirmam que ela pode facilitar a lavagem de dinheiro do crime organizado. Sindicalistas e trabalhadores acompanharam a votação. Do lado patronal, alguns donos de bingos favoráveis a legalização, também marcaram presença na votação que teve 40 votos a favor e 7 contra.. Os bingos e caça-níqueis foram proibidos por uma medida provisória do governo em 2004. Muitos recorreram à Justiça para manter as atividades, mas o Supremo Tribunal Federal confirmou a proibição ao decidir que a permissão para os bingos é de responsabilidade exclusiva da União. Muitas casas de jogos funcionam clandestinamente outras com liminares concedidas por juízes estaduais. De acordo com o projeto, além de impostos, os bingos terão que pagar ao governo uma taxa de funcionamento, também conhecida por royalties. O dinheiro arrecadado será aplicado em saúde, esporte, cultura e segurança pública. Os bingos terão que ser credenciados pela Receita Federal e os ganhadores deverão ser identificados em tempo real na Receita e no Conselho de Controle de Atividades Financeiras, Coaf. A proposta estabelece que cada grupo empresarial não tenha mais que três bingos. E as casas de jogos não poderão funcionar a menos de 500 metros de escolas e igrejas. Elisson Zapparoli, presidente do Sindiversões e um dos ferrenhos defensores da legalização, sustenta que os bingos vão criar empregos: “Serão mais de 120 mil empregos diretos em todo o pais e mais ou menos 200 mil empregos indiretos. Isso é importante para um país que atravessou uma crise financeira mundial e precisa urgentemente criar novos empregos”. Do outro lado estão os críticos e puritanos que temem que o projeto de legalização dos bingos seja usados para a prática de crimes, como a lavagem de dinheiro: “Não há nenhum mecanismo previsto de combate à lavagem de dinheiro, ou seja, esses bingos poderão se tornar, sem nenhum rigor, sem nenhuma cautela, em grandes lavanderias, sem que nós tenhamos utilizado a experiência que vários países têm em relação ao combate a esse tipo de situação”, argumenta o deputado Jose Eduardo Cardozo (PT–SP). O projeto, agora, vai a plenário. Depois de aprovado na Câmara, o projeto terá que seguir para o Senado. Foto: Paulo Britos - CONTRATUH CCJ da Câmara aprova legalização dos bingos De acordo com o projeto só poderá haver um estabelecimento para cada 150 mil habitantes. Trabalhadores exigem “BINGOS JÁ”.. As regras do jogo Poderes – O Ministério da Receita Federal terão poder Fazenda e a de polícia na fiscalização. Controle – As operações devem ser transmitidas on- dos bingos line à Receita Federal Valor - 70% da arrecadação deve ser paga em prêmios. Retorno – O poder púb royalties mensais de 17% dalico receberá contados prêmios e tributo receita (desserá aplicado em programs). Uma parte esporte, cultura e segurançaas de saúde, Vicio – Prevê o cadastro nac pública. pendentes de jogos. As apoional de deser pagas à vista para evit stas devem ar endividamento. Proibição - Proíbe a realizaç gos que visem lucro e distribuão de bine outros prêmios de alto valo am carros só poderão funcionar em um r. Os bingos metros das escolas e igrejas. raio de 500 Atribuições – Cada cidade no máximo um bingo para só pode ter habitantes e os bingos terãcada 150 mil pregar no mínimo 50 funciono que emários para cada 350 cadeiras. O Sindiversões funciona de 2ª a 6ª, das 9 às 17 horas, sem interrupções. 02 SINDIVERSÕES Out / Nov / Dez 2009 Importante Senado aprova projeto que prevê ano para nossa único número para documentos categoria de identificação Foto: Nakano Elisson Zapparoli A partir de setembro do ano passado o mundo viveu uma das piores crises financeiras já vista na história. Numa economia globalizada, ela se espalhou como o fogo se espalha num monte de palha seca. Em alguns países, como veio, também se foi. Aqui no Brasil as autoridades se vangloriam da estabilidade da economia, tanto que em muitos setores, entre eles o de entretenimento, a crise passou longe. No mês em que o Sindiversões completa o seu Jubileu de Ouro, demos início a nossa campanha salarial e se o setor não sofreu com a crise, queremos a nossa parte no bolo. Por isso já dissemos aos patrões que não abrimos mão das nossas conquistas e queremos reajustes que amenizem as perdas provocadas pela histeria de quem apostou nas consequências nefastas da crise. Como o país voltou a estabilidade e foi um dos primeiros a retomar o crescimento, também não abrimos mão dos empregos extintos com pirotecnia eletrônica à época do fechamento dos bingos. Estamos quase atravessando a escuridão, mas já há muita gente querendo ser a luz do fim do túnel. Se até o final do ano o Congresso aprovar a redução da jornada para 40 horas semanais e os deputados confirmarem a legalização dos Bingos, o Jubileu do Sindiversões entra para a história como o ano em que os trabalhadores e, particularmente os da nossa categoria, obtiveram grandes conquistas. Nesta caminhada, o apoio dos companheiros que desde o início acompanham a nossa batalha pela legalização têm sido fundamental para chegarmos à vitória final. Elisson Zapparoli é presidente do Sindiversões, diretor executivo para assuntos de diversões e turismo da Contratuh e diretor secretário da Fethesp. O Senado aprovou na noite do dia 16 de setembro um projeto de lei que unifica os documentos de identificação. O Projeto de Lei da Câmara (PLC) 46/03, que agora vai à sanção presidencial, determina que o Cadastro de Pessoa Física (CPF), a Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e o passaporte passem a ter o mesmo número do Registro da Identidade Civil (RG). O projeto também exige que a carteira de identidade contenha o tipo e o fator sanguíneo do titular e permite, a pedido do dono do documento, a inclusão de carimbo para comprovar deficiência física. A deficiência deverá ser atestada por autoridade de saúde competente. De acordo com o relator do projeto na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), Almeida Lima (PMDB-SE), o projeto tem por objetivo evitar fraudes e aperfeiçoar a identificação civil. O senador também destacou que a exigência de registrar o fator sanguínio na carteira de identidade irá facilitar o atendimento médico em casos de emergência. Empregado poderá escolher o banco onde quer receber o salário Jornal do Senado - O direito de escolher em que banco, agência e conta o trabalhador quer receber o salário pode estar mais perto. A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) aprovou projeto que tira do empregador o poder de impor o banco ao empregado. Já o Servidor público só terá a conta-salarios a partir de 2012. Pelo texto aprovado, do relator Inácio Arruda (PCdoBCE), caberá ao trabalhador privado e ao aposentado ou pensionista indicar a instituição bancária de sua preferência para receber seus vencimentos. Arruda se baseou em dois projetos de 2004 (PLSs176 e 340), dos senado- res Romeu Tuma (PTB-SP) e Aloizio Mercadante (PT-SP). Segundo Mercadante, atribuir ao empregador a escolha de uma única instituição financeira para gerenciar a folha de pagamento é uma reserva de mercado que favorece os bancos. Como os empregados representam um mercado cativo, a concorrência deixa de existir, fazendo com que as instituições cobrem tarifas e juros maiores do que cobrariam se os assalariados pudessem escolher outro banco. – A legislação que rege o pagamento dos salários dos empregados é uma violação do direito individual – afirma. Para Inácio Arruda, o pro- jeto vai facilitar a vida dos trabalhadores. O empregador escolhe o banco de sua conveniência, que proporcione mais ganho e comodidade para a empresa. Porém, diz, o ideal é que o trabalhador possa escolher a agência mais próxima do seu local de trabalho ou da sua casa, o que beneficiaria inclusive as suas atividades profissionais. Hoje, através da Resolução 3.402/06, os bancos estão proibidos de cobrar tarifas sobre as contas-salário. A resolução, que não tem força de lei, resolveu o problema das tarifas, mas não garantiu o direito de escolha, comenta Elisson Zapparoli, presidente do Sindiversões. Motorista poderá portar cópia do certificado de licenciamento do veículo Jornal do Senado - O Plenário do Senado aprovou o PLC 155/08, que permite aos motoristas utilizarem cópia autenticada do Certificado de Licenciamento Anual de Veículo. Resolução do Contran, de 2007, determinava que a fiscalização considerasse apenas o documento original. A proposta, do deputa- do Eliseu Padilha e relatada na CCJ por Neuto de Conto (PMDB-SC), altera artigo do Código de Trânsito Brasileiro permitindo o porte de cópia do referido documento em substituição ao original, desde que autenticada em cartório ou pela repartição de trânsito que o expediu. Para Neuto de Conto, “com os recursos propicia- Diretoria EFETIVOS - Elisson Zapparoli, Paulo Sérgio Marques, Luiz Tanaka, Francisco de Assis dos Santos e Benedito Aparecido. DIRETORIA - SUPLENTES - Daniel Leite Patines, Eduardo Pedro da Silva e Severino João dos Santos. CONSELHO FISCAL - EFETIVOS - Nilo José Vieira, Neide Nadai e Altìno de Paula Bezerra. CONSELHO FISCAL - SUPLENTES - Raimundo Perei- dos pela tecnologia da informática, o poder público tem acesso a modernos meios de comunicação que oferecem informações sobre eventuais irregularidades relativas a veículos ou motoristas, de modo que a atividade de fiscalização pode ser plenamente exercida sem criar transtornos ou despesas adicionais para os cidadãos”. ra Amurim e Anderson Vasconcelos da Silva. DELEGADOS AO CONSELHO DA FEDERAÇÃO Elisson Zapparoli e Reginaldo Gomes de Araújo. DELEGADOS AO CONSELHO DA FEDERAÇÃO SUPLENTES - Paulo Sérgio Marques e Arnaldo Prudëncio de Queiroz. DELEGADO A CONFEDERAÇÃO - Elisson Zapparoli. DELEGADO A CONFEDERAÇÃO - SUPLENTE Francisco de Assis dos Santos. Imposto justo O número de acidentes de trabalho no Brasil aumentou e muito. Uma pesquisa do Ministério do Trabalho apontou que a falta de equipamentos de segurança é uma das principais causas dos acidentes de trabalho. Agora, para incentivar a prevenção o governo vai mexer no bolso das empresas. Quem não reduzir os números vai pagar mais imposto. Mais imposto Quem tem dinheiro na caderneta de poupança tem que ficar prepardo. O governo vai cobrar imposto de quem tem mais de R$ 50 mil depositados na poupança e incidir apenas sobre os rendimentos. A taxa proposta é de 22,5%. Se for aprovado, o novo imposto não vai atingir todas as contas. O poupador vai pagar todo esse imposto, mas apenas sobre os rendimentos das cadernetas que ultrapassarem R$ 50 mil. Horário de refeição De acordo com o Artigo 71 da CLT, “Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 horas, é obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo, de uma hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderá exceder de duas horas. Não excedendo de 6 horas o trabalho, será, entretanto, obrigatório um intervalo de 15 minutos quando a duração ultrapassar 4 horas”.” Já o parágrafo segundo do Artigo 230 determina que “as empresas não poderão organizar horários que obriguem os empregados a fazer a refeição do almoço antes das 10 e depois das 13 horas e a de jantar antes das 16 e depois das 19:30 horas”. Feriadão A antecipação da maioria dos feriados que ocorrerem no meio da semana para as segundas-feiras poderá ser transformada em lei. O projeto é do deputado Milton Monti (PR-SP) e foi aprovado em caráter conclusivo pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara (CCJ). A matéria segue para o Senado e se aprovada vai à sanção presidencial. Com exceção dos dias 1º de janeiro, Carnaval, Sexta-feira Santa, 7 de setembro e 25 de dezembro, todos os feriados seriam antecipados. Havendo mais de um mesma semana, o segundo passará para a semana seguinte. SINDIVERSÕES 03 Com luta Sindiversões completa Jubileu de Ouro Foto: Nakano No dia 26 de agosto o Sindiversões completou o Jubileu de Ouro. São 50 anos de lutas e conquistas em favor dos trabalhadores que atuam no setor de entretenimento, importante segmento econômico de geração de divisas para a nossa Cidade. Como o maior Sindicato na área de entretenimento do país, apostamos que até o final do ano, com a reabertura dos bingos que também integram as atividades do Sindiversões, mais 120 mil companheiros vão integrar a nossa grande família em todo o País. Nesta data importante cumprimentamos todos os trabalhadores da categoria e reafirmamos o nosso compromisso de não abandonar a No ano do Jubileu de Ouro diretoria do Sindiversões está empenhada luta até a vitória final que é a conquista dos emna recuperação dos empregos perdidos com a proibição dos Bingos. pregos ceifados com o fechamento dos bingos. Campanha Salarial 2009/ 2010 Nossa pauta já foi entregue Visando estabelecer os novos índices de reajustes salariais para os próximos 12 meses, a diretoria do Sindiversões já iniciou as negociações com todos os sindicatos patronais e empresas da categoria. Até o fechamento desta edição nada foi definido. Os resultados das diversas negociações estarão disponíveis no Site do Sindiversões, bem como em circulares que serão distribuídas nas empresas. Entre as principais reivindicações da categoria estão: a reposição salarial, aumento real; participação nos lucros ou resultados (PLR; auxílio-creche; fim do assédio moral; cesta básica; fim das demissões sem motivo; e redução da jornada para 40 horas sem a redução dos salários, projeto que está na Câmara dos Deputados e que “nós queremos ver incorporado à CCT para garantir melhorias nas condições de saúde dos trabalhadores amenizando os riscos de acidentes e doenças “ocupacionais, como as Lesões por esforços repetitivos (Lers) que são agravadas pelas longas jornadas” disse Elisson Zapparoli, presidente do Sindiversões. Já entregamos a pauta, mas se o trabalhador quiser um reajuste condizente com a realidade, ele tem estar atento e atender as convocatórias do Sindicato, finaliza o presidente. Redução da jornada Redução da jornada volta ao debate Foto: Paulo Britos / CONTRATUH Retrocesso O ministro Eros Grau, do Supremo Tribunal Federal, suspendeu os processos que pedem ao Tribunal Superior Eleitoral a cassação do mandato de governadores, senadores e deputados federais, apanhados em falcatruas nas eleições passadas. O pedido foi apresentado por cinco partidos que consideram que o julgamento deve ser dos tribunais regionais eleitorais. Se o plenário do Supremo confirmar a decisão de Eros Grau, será aberto um precedente perigoso que possibilita a políticos cassados pelo TSE retomarem os cargos. Out / Nov / Dez 2009 Meio esquecida nos últimos meses, a redução da jornada voltou a ser prioridade para centrais. A redução da jornada semanal de trabalho de 44 para 40 horas foi aprovada, no dia 30 de junho, pela Comissão Especial da Câmara que analisou o mérito da proposta de emenda à Constituição (PEC 231/95). De autoria dos ex-deputados e hoje senadores Inácio Arruda (PCdoB-CE) e Paulo Paim (PT-RS), a PEC foi relatada pelo deputado Vicentinho (PT-SP), que deu parecer favorável à pro- posta. O parecer foi aprovado por unanimidade na Comissão Especial. Além de reduzir a jornada de trabalho, a PEC aumenta de 50% para 75% o valor a ser acrescido na remuneração das horas extras. Cerca de mil representantes de entidades sindicais, acompanharam a discussão e a aprovação do parecer de Vicentinho. No dia 25 de agosto, numa nova demonstração de união, as centrais sindicais lotaram as galerias da Câmara para acompanhar os debates da Comissão Geral onde os deputados discutiam os prós e contras da redução da jornada. Aprovada na comissão, a PEC terá que ser votada em dois turnos no plenário da Câmara. Para ser aprovada, são necessários no mínimo 308 votos favoráveis. Aprovada na Câmara, a PEC será encaminhada para discussão e votação no Senado Federal. O senador Inácio Arruda, que acompanhou a votação da PEC de sua autoria, espera que a matéria seja votada o quanto antes na Câmara. Segundo ele, os defensores do projeto pretendem promover uma grande articulação e colocar na Casa milhares de pessoas para acompanhar o processo. Um estudo do Dieese, departamento de assessoria econômica dos trabalhadores, mais de 2 milhões de novos postos de trabalho deve ser gerado caso a proposta seja aprovada. A medida deve entrar em discussão ainda este mês na Câmara Federal. SINDIVERSÕES 04 Out / Nov / Dez 2009 Crime Assédio sexual é crime O assédio sexual é uma prática reconhecida nos locais de trabalho, único local reconhecido pela lei e passível de punição. “Segundo o artigo 216-A do Código Penal Brasileiro, o assédio sexual consiste em constranger alguém com o intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual”. Para cientistas que investigam o assunto, existem vários motivos para uma pessoa praticar o assédio, entre elas problemas mentais, traumas, falta de noção de limites e até mesmo luta por poder. Não existe uma relação entre assediador e assediado. O assediador sempre procura a sua vítima e esta, nem tem conhecimento disso e muitas vezes demora a perceber o assédio, Desde maio de 2001 o assédio sexual é tratado como crime, punido com detenção, de um a dois anos. Apesar de rigorosa, a lei deixou uma brecha, quando determina que a pessoa que praticou o crime deve ser um superior da vítima dentro da hierarquia da empresa. Ou seja, as pessoas que exercem a mesma função ou cargo inferior estariam “livres” deste artigo do Código Penal. Outro problema comum é a confusão entre assédio moral com assédio sexual. O assédio moral que se caracteriza por uma conduta que costuma menosprezar a pessoa, transformá-la num robô. Em qualquer destes casos o Sindicato deve ser avisado para que medidas cabíveis possam ser tomadas Direito da gestante Estabilidade da gestante começa na gravidez A legislação garante a trabalhadora gestante uma estabilidade no emprego a partir da confirmação da gravidez. Determina ainda que o período de licença-maternidade da empregada gestante é de 120 dias, sem prejuízo do emprego ou do salário. O Artigo 10, II, “b” do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição Federal de 1988, vai mais longe e confere à empregada gestante a estabilidade provisória, desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto. Outro mecanismo que favorece as trabalhadoras é a Lei 11.770/2008, que instituiu o Programa Empresa Cidadã, e que possibilita a prorrogação por 60 dias desde que a empregada se manifeste ou ainda quando a própria empresa aderir voluntariamente ao programa. Apesar dos mecanismos de proteção, muitas empresas fazem vistas grossas e optam pelo desligamento arbitrário. É bom lembrar que a demissão da empregada grávida torna-se um risco para o empregador. A legislação busca assegurar não só a garantia do emprego, mas também as condições básicas de sustento ao recém nascido, pelo período de, no mínimo, cinco meses após o parto. Se alguma companheira perdeu o emprego durante a gravidez, procure o Sindicato. Providências enérgicas serão adotadas para preservar o seu direito. Pis CEF começa a pagar o PIS Desde o dia 11 de agosto a Caixa Economica Federal está pagando o abono salarial relativo ao exercício 2009/2010. O abono, no valor de um salário mínimo (R$ 465), é concedido a todo trabalhador que trabalhou com carteira assinada por pelo menos 30 dias ou que tenha sido nomeado efetivamente em algum cargo público e que tenha recebido em média até dois salários mínimos no período. Veja a tabela ao lado. Tabela de pagamento Nascidos em julho agosto setembro outubro novembro dezembro janeiro fevereiro março abril maio junho a partir de 11/08/2009 19/08/2009 26/08/2009 10/09/2009 15/09/2009 22/09/2009 08/10/2009 15/10/2009 22/10/2009 11/11/2009 18/11/2009 25/11/2009 prazo máximo 30/06/2010 30/06/2010 30/06/2010 30/06/2010 30/06/2010 30/06/2010 30/06/2010 30/06/2010 30/06/2010 30/06/2010 30/06/2010 30/06/2010 Aumenta a pressão da direção do Zoo sobre os trabalhadores A situação dos trabalhadores da Fundação Parque Zoológico está cada vez mais difícil, tendo em vista a ação dos dirigentes do zoológico de São Paulo, que agora estão pressionando os trabalhadores para que compareçam ao sindicato e ali solicitem o cancelamento de sua inscrição associativa. Isto ocorre porque entende aquela diretoria que os empregados deverão ser assistidos pelo Sindicato dos Servidores Públicos por serem eles trabalhadores em uma fundação de direito público. Ocorre que esse não é o entendimento do Poder Judiciário, pois na realidade a fundação parque zoológico de São Paulo, tem rendimentos próprios de suas atividades, o que a exclui do entendimento de que seja considerada da forma que pretende ela, mas sim como fundação de direito privado e, tanto isso é verdade que o Egrégio Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo, aceitou a sua competência para apreciar e julgar o dissídio coletivo, garantindo todas as conquistas anteriores dos trabalhadores do Zoológico. Portanto, o que pretende a Fundação Parque Zoológico é fazer com que os trabalhadores percam as conquistas e recomecem novas lutas em outra categoria profissional. Vamos impedir de todas as formas possíveis tal procedimento, inclusive já existe em tramitação na Justiça do Trabalho um processo em que será discutido esse procedimento nefasto e com visível prejuízo para a classe operária. Direitos dos trabalhadores Adicional transferência A transferência para trabalhar em local diferente do que constar do contrato de trabalho, somente pode ocorrer com a concordância do empregado, salvo se no contrato de trabalho já houver previsão de transferência e essa previsão for necessária. Mesmo sem previsão e se houver comprovada necessidade de serviço o empregador poderá determinar que o empregado exerça a sua função em outro local que não seja o de contratação, mas terá que pagar os dias trabalhados fora do local com acréscimo de 25%. Quando a transferência ocorrer em definitivo, a empresa deverá pagar as despesas da transferência. A transferência do empregado em definitivo ou provisoriamente somente pode ocorrer dentro daquilo que expressamente dispõe os Artigos 468 e 469 da CLT. Associados do Sindiversões ganham desconto em cursos e serviços Para ter direito a descontos especiais, você deve pegar encaminhamento no Sindicato. OFTALMOLOGISTA Dr. Arnaldo M. 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O Sindiversões também está na Internet www.sindiversoes.com.br
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