12 ANOS DE ESPERA VAI CHEGAR AO FIM - sinpro-df
Transcrição
12 ANOS DE ESPERA VAI CHEGAR AO FIM - sinpro-df
Informativo do Sindicato dos Professores no Distrito Federal - Ano XXXII - Nº 166 - Maio/2011 | www.sinprodf.org.br| Chácara do Professor será espaço de educação ambiental Gestão Democrática: 12 ANOS DE ESPERA VAI CHEGAR AO FIM Editorial REFORMULAR O PLANO DE CARREIRA E CONSTRUIR A ISONOMIA A primeira parcela do reajuste de 13,83% foi creditada na conta dos professores neste mês de maio, retroativo a março. O aumento de 53% do auxílio-alimentação está previsto para julho. As reuniões para discutir o Plano de Carreira começaram e serão realizadas quinzenalmente. Começou a batalha também para garantir a negociação de outros pontos de nossa pauta ainda não contemplados, como licença-prêmio, precatórios, diminuição do número de alunos em sala de aula, mudança no modelo de contratação temporária etc. Este é um momento privilegiado da categoria, quando poderemos debater e construir uma proposta de plano que possa nos le- var à conquista da nossa principal reivindicação: a isonomia salarial com a carreira médica. Sabemos que os recursos para isso existem: o Fundo Constitucional do DF, o Fundeb e os 25% da arrecadação dos impostos, que devem ser investidos em educação, conforme prevê a lei. Ou seja, basta priorizar realmente a Educação, do discurso à prática! Para fomentar esse debate, o Sinpro propõe a realização de plenárias para discutir a reestruturação do Plano de Carreira do Magistério Público do DF. O resultados desses debates serão sistematizados em uma grande conferência sobre o Plano de Carreira, marcada para o dia 6 de agosto. A previsão é de que o plano seja enviado até setembro para apreciação da Câmara Legislativa. Então o momento é de debate e luta! Todas as conquistas tem o tamanho da nossa capacidade de mobilização. SEMINÁRIO DEBATEU PNE E PLANO DE CARREIRA O Seminário de Formação Sindical realizado na sede do Sinpro no dia 21 de maio abordou dois temas de grande relevância para as/os professoras/es do Distrito Federal: “O PNE - Plano Nacional de Educação e a reestruturação do Plano de Carreira do Magistério do DF”. Mais de 200 professores da rede pública do Distrito Federal participaram do evento. A primeira palestra com o tema: “PNE: A Visão das/os Trabalhadoras/es em Educação” teve como palestrante, o secretário de Formação da CNTE, Gilmar Soares Ferreira. “Acredito ser essencial a democratização da discussão deste projeto de lei. Algo tão essencial para a sociedade deve ser discutido por todos”, frisou ele. Em seguida foi realizada uma mesa redonda sobre o “Plano de Carreira do Magistério Público do DF- Novas Construções e Reestruturação”, com a palestra do secre- tário Executivo da CUT-Nacional e secretário de Finanças da CNTE, Antônio de Lisboa. Ele fez um histórico das lutas travadas pela categoria que resultaram no atual Plano de Carreira do Magistério Público do DF, a Lei nº 4.075/07, de 28 Evento foi realizado na sede do Sinpro-DF de dezembro de 2007, que garantiu várias conquistas da categoria. Lisboa frisou que agora é a oportunidade de avançar e garantir a reestruturação do Plano de Carreira da categoria. O superintendente de Administração do Ministério da Fazenda do DF, Vladimir Nepomuceno, disse que é preciso ampliar o debate sobre o Plano de Carreira para corrigir distorções e garantir as conquistas que a categoria busca. “Apesar de estar ocupando uma função no governo federal, sempre fui sindicalista e vejo que esse Seminário realizado pelo Sinpro é fundamental para união em torno dos pontos mais importantes que a categoria precisa para garantir conquistas, desde as horas trabalhadas, a questão da formação profissional, dentre outras questões maiores. O Plano de Carreira não pode ser confundido com campanha salarial, é muito mais amplo e um debate que vai nortear todo o futuro que diz respeito aos professores da rede pública do DF”, resumiu Nepomuceno. Expediente Sinpro-DF: sede: SIG , Quadra 6, lote nº 2260, Brasília-DF Tel.: 3343-4200 / Fax: 3343-4207 Subsede em Taguatinga: CNB 4, lote 3, loja 1. Telefax: 3562-4856 e 3562-2780 Subsede no Gama: SCC, bloco 3, lote 21/39, sala 106. Telefax: 3556-9105 Subsede em Planaltina: Av. Independência, quadra 5, lote 8, 2 Maio de 2011 Vila Vicentina. Telefax: 3388-5144 Site: www.sinprodf.org.br e-mail: [email protected] Secretaria de Imprensa: Cleber Ribeiro Soares , Cláudia de Oliveira Bullos e Rosilene Correa (Coordenadora) Jornalistas: Júnia Lara, Luis Ricardo Machado e Arlete Martinez Revisão: José Antônio de Oliveira Fotografias: Valéria Carvalho Diagramação: Oberdan A. Rodrigues Impressão: Palavra Comunicação Tiragem: 35.000 exemplares Distribuição gratuita. Permitida a reprodução, desde que citada a fonte. Categoria QUAL PLANO DE CARREIRA QUEREMOS? E ssa pergunta deve ser respondida pela categoria durante as plenárias que ocorrerão no mês de junho para discutirmos a reestruturação do Plano de Carreira do Magistério Público do DF. Este momento é de fundamental importância para que cada um de nós debata o que deve ser mudado em nossa carreira para a conquista de nossa principal reivindicação: a isonomia salarial com outras carreiras de nível superior da estrutura administrativa do GDF. Mas outros benefícios podem ser conquistados, como o fortalecimento do vencimento básico, com a incorporação de gratificações, por exemplo. Nosso Plano é a lei que rege o exercício da profissão e portanto não apenas a isonomia, mas a verdadeira valorização que almejamos e merecemos depende dele. Todas as sugestões serão reunidas e sistematizadas em agosto em uma conferência sobre as propostas que serão defendidas pelo Sindicato e pela comissão que discute o Plano de Carreira. Então, você não pode ficar de fora dessa discussão. Participe! PLANO DE CARREIRA Neste debate sua presença é fundamental. Locais das plenárias regionais Núcleo Bandeirante/ Candangolândia / R Fundo I e II Data: 08/06 Hora: 9h às 11h30 14h às 16h30 Local: CEMNB São Sebastião Data: 15/06 Samambaia Data: 08/06 Hora: 9h às 11h30 14h às 16h30 Local: CEM 304 Paranoá Data: 16/06 Recanto das Emas Data: 09/06 Hora: 9h às 11h30 14h às 16h30 Local: CEM 804 Gama 16/06 Hora: 9h às 11h30 Data: 14h às 16h30 Local: CAIC UNESCO Local: Quadra Coberta da 14h às 16h30 Local: CEM 01 (CG) Planaltina Brazlândia Sobradinho Hora: 9h às 11h30 Data: 22/06 Hora: 9h às 11h30 14h às 16h30 Local: CED 01 (Centrão) 14h às 16h30 Pç. Central do Paranoá ao lado da Administração Data: 29/06 Hora: 9h às 11h30 14h às 16h30 Local: CEM 01 Hora: 9h às 11h30 Data: 29/06 Hora: 9h às 11h30 14h às 16h30 Local: Teatro de Sobradinho Santa Maria Data: 09/06 Hora: 9h às 11h30 14h às 16h30 Local: CE ESPECIAL Plano Piloto / Cruzeiro Data: 22/06 Hora: 9h às 11h30 14h às 16h30 Local: Sede Sinpro Taguatinga Data: 30/06 Hora: 9h às 11h30 14h às 16h30 Local: CEMAB Ceilândia Data: 15/06 Hora: 9h às 11h30 14h às 16h30 Local: CEM 02 Guará Data: 22/06 Hora: 9h às 11h30 14h às 16h30 Local: CEF 02 Obs: Dia 08 de junho, das 19h às 21h30 Na sede do Sinpro no SIG – para os professores do noturno Dia 21 de junho, das 19h às 21h30 Na subsede de Taguatinga – para os professores do noturno Maio de 2011 3 Meio Ambiente Chácara do Professor será espaço de educação ambiental A Chácara do Professor, com 60 hectares, está situada a cerca de 30 km da rodoviária do Plano Piloto e a 15 Km de Taguatinga, na região administrativa de Brazlândia. O Sinpro está iniciando um projeto de ocupação do espaço de maneira ambientalmente responsável, um espaço de vivências prazerosas que irão contribuir na formação cidadã de seus visitantes. Para isso contratamos uma consultoria para a instalação de tecnologias ambientalmente corretas para a divulgação e difusão de práticas saudáveis de vida, de convivência harmônica com a natureza. Nosso objetivo é ambicioso, mas perfeitamente realizável: transformar o local em um centro de referência na área ambiental ajudando a promover o manejo sustentável da região e a preservação do ecossistema. Diversas tecnologias de manejo ambiental e ecológico estão sendo desenvolvidas no local, entre elas a implantação de sanitários secos compostáveis, agroflorestas, minhocários, tratamento de resíduos sanitários por tanques de evapotranspiraçao, espirais de ervas e otimização da iluminação natural. As instalações possibilitarão que educadores e comunidade possam participar e promover cursos de práticas ambientalmente sustentáveis e a atuação em projetos como as atividades de Horta Ecológica, Plantas Medicinais/Aromáticas e Resíduos Sólidos. Essas atividades serão Potencial do espaço Breve histórico do local A Chácara do Professor está localizada no Núcleo Rural Alexandre Gusmão, região Administrativa de Brazlândia. A origem do nome deste Núcleo Rural é uma homenagem a Alexandre Gusmão, português nascido no Brasil, que defendeu os interesses de Portugal no Tratado de Madri, em 1750, assegurando a integração das terras já ocupadas, a oeste do Meridiano de Tordesilhas, ao território brasileiro. É uma região estratégica em relação aos recursos hídricos. No Cerrado, nascem os rios que formam seis das principais regiões hidro- 4 Maio de 2011 planejadas e desenvolvidas prioritariamente com escolas públicas do Distrito Federal. Será também instalado neste espaço o Centro de Formação do Sindicato dos Professores do Distrito Federal, o que permitirá que os cursos de formação sindical sejam permeados por saberes importantes relacionados à conservação da vida no planeta. A instalação de tecnologias ambientalmente corretas contribuirá para a divulgação e a difusão de práticas saudáveis de vida, de convivência harmônica com a natureza, transformando-se em um centro de referência na área ambiental, ajudando a promover o manejo sustentável da região e a preservação ambiental. gráficas brasileiras: Parnaíba, Paraná, Paraguai, Tocantins-Araguaia, São Francisco e Amazônica. O potencial hídrico do Cerrado dá ao bioma o título de Berço das Águas. Estamos na Área de Proteção Ambiental-APA do Planalto Central, na zona de amortecimento da Floresta Nacional: as nascentes deste espaço levam suas águas para a Barragem do Descoberto, reservatório que abastece Ceilândia, Taguatinga, Recanto das Emas, Samambaia, ou seja, cerca de 65% da população do Distrito Federal. • Espaço para Vivências (quiosque maior) – encontros, atividades corporais, oficinas pedagógicas. • Espaço para piquenique (quiosques menores). • Vivenda das Mangueiras - onde possa ser instalado um parque infantil, com brinquedos de madeira. • Bica – onde um gostoso banho pode encerrar as atividades. • A presença de diversas fitofisionomias do cerrado – mata de galeria, cerrado ralo, campo sujo, murundus –, acompanhada da fauna característica, possibilita experiências diversificadas, em observações e vivências, como são requeridas para um processo educativo de qualidade. • O microclima existente, acompanhado da ausência da poluição visual e auditiva dos centros urbanos, contribui para sensações e percepções a cerca do ambiente natural, importantes para que cada visitante construa o conhecimento sobre a sua relação com a natureza. Paz nas escolas CAMPANHA PELA PAZ NAS ESCOLAS A campanha “Quem Bate na Escola Maltrata Muita Gente” entra em seu terceiro ano, mas mantendo o foco: promover trabalhos de conscientização nas escolas em busca de mais segurança tanto para alunos quanto para professores e para a comunidade em geral. Lançada pelo Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro), em 2008, a campanha promove trabalhos contra casos de violência, como: espancamento de professores por alunos, alunos vítimas de bullying, assédio moral, depredações dos prédios, fur- tos de merendas e equipamentos, agressões a usuários e funcionários, ameaças, consumo e tráfico de drogas e invasão de prédios escolares, para atos infracionais. Uma das formas de fomentar a discussão foi a criação do Concurso de Redação em 2009, projeto que volta este ano. Além de material publicitário divulgado nos centros de ensino público do DF, palestras e atividades em geral, a campanha tem como objetivo chamar a atenção para as múltiplas formas de violência que atingem escolas, professores, alunos e a comunidade. Mesmo assim, a coordenadora da Secretaria de Comunicação do Sinpro-DF, Rosilene Corrêa, revela que não adianta a escola se empenhar, se a sociedade e o Estado não estiverem envolvidos. “A violência é um fenômeno eminentemente social, gerado no quadro de uma sociedade que promove a desigualdade. Isso acontece em todos os cantos do país e a sociedade começa a pagar um preço muito caro pela ausência do Estado na formulação de políticas públicas”, afirma Rosilene. AUDIÊNCIA PÚBLICA DISCUTE COMBATE À VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS DO DF A utoridades, sindicalistas, professores e alunos se reuniram na manha desta quarta-feira, dia 18 de maio, para debater e avaliar iniciativas e propostas de ação para combater a violência nas escolas do Distrito Federal e promover a cultura da paz. A discussão foi durante audiência pública proposta pela deputada distrital Rejane Pitanga (PT/DF), realizada no auditório da Câmara Distrital. “Se quisermos realmente discutir a violência existente hoje no ambiente escolar, precisamos discutir, e de maneira muito séria, a violência que está presente em toda a sociedade”, afirmou Rejane, na abertura do debate. Ela acredita que a escola deva ser um espaço privilegiado para essa discussão e deve enfrentar e identificar responsabilidades de maneira coletiva. Para a diretora do Sinpro, Maria Augusta Ribeiro, um aluno deveria amar sua escola, mas ensino do Setor “O” da Ceilândia, onde a é impossível gostar de um lugar se ele é abertura da escola para a comunidade, limal-conservado, as carteiras quebradas, berando o uso de suas quadras esportivas os banheiros sujos. Na opinião da diretora, nos finais de semana, resultou na diminuio governo só vai impedir que a violência ção da violência. entre na escola quando priorizar a educação pública, respeitar e valorizar o profissional e investir na adequação dos estabelecimentos de ensino. O secretário de Finanças da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Antônio Lisboa, afirmou que ”não é trancando a escola que vamos resolver o problema da violência”. Ele citou ca- Diretora do Sinpro defende respeito e valorização dos professores sos, como o do centro de Maio de 2011 5 Paz nas escolas CED 310 DE SANTA MARIA LEVA A CAMPANHA PARA AS RUAS M ais de 600 pessoas entre estudantes, professores, comunidade local e diretores do Sinpro participaram de uma caminhada de protesto organizada pelos professores do Centro Educacional 310 (CED 310) e comunidade de Santa Maria, no dia 10 de maio. O objetivo foi sensibilizar o governo e protestar contra a falta de segurança e contra a violência nas escolas. O protesto teve início no CED-310, de Santa Maria Sul, e de lá os manifestantes percorreram cerca de quatro quilômetros até a quadra do Centro de Ensino Fundamental 209 (CEF209) para alertar o governo sobre a necessidade de mais investimentos na segurança das escolas. Além de alunos e professores, os moradores da região também engrossaram a caminhada gritando o lema da campanha: “Quem bate na escola maltrata muita gente”. Além da manifestação pacífica, o grupo também entregou um ofício à Promotoria de Justiça de Santa Maria e outro ao Administrador da região administrativa, cobrando ações urgentes no reforço da segurança das escolas públicas da cidade. Para Maria das Graças Santana, aluna do 3º ano do Ensino de Jovens e Adultos (EJA), a população espera que melhore a segurança, já que bandidos roubaram tudo do CED-310. “Aqui deveria ser um lugar tranquilo, não podemos continuar assim. Tomara que as autoridades vejam nosso protesto e tomem providências para garantir mais segurança”, disse Maria. O último roubo ocorreu dia 15 de abril e foram levados computadores, televisão, equipamentos de som e até o único filtro de água da escola. Um exemplo a ser seguido O projeto “Encontro de Educadores Populares” tem transformado a vida de estudantes do Guará, através do esporte associado à cidadania. Criado em 2007, no Centro de Ensino Fundamental 01 e no Centro Educacional 01, o projeto alcança mais de dois mil alunos com aulas de capoeira, grafite, skate, Kung Fu, cinema, judô, malabares e taekwondo. Segundo o professor Alisson Rafael de Sousa Lopes, o Encontro de Educadores oferece modalidade esportiva e noções de tolerância que visam, principalmente, o fim da violência. “O que fazemos é chamar pessoas da comunidade para uma 6 Maio de 2011 cultura sem violência. Quando os pais se sentem representados na escola, também se sentem mais tranquilos e os alunos veem que o esporte é mais que competição, mas respeito ao próximo”, analisa. As aulas são realizadas por vários parceiros recrutados para participar como voluntários e que utilizam o projeto para trabalhar conceitos de tolerância. “Para ser parceiro é preciso ter uma identidade com o que estamos propondo, que é o fim da violência nas escolas e em nossa comunidade. O que vemos é que com a prática esportiva os alunos ganham mais tolerância e respeito aos colegas”, comemora Alisson Rafael. O projeto alcança estudantes no CED 04, CED 01, EC 07, CEF 08, CEF 04, CEF 01 e CEF 01 da Estrutural. Educação INFORMAR PARA COIBIR A VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES O Com esta preocupação, a direto- ao Centro de Ensino Fundamental Maria do Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro-DF) vem realizando ra da Secretaria de Raça e Sexualidade do Rosário, em Ceilândia no dia 12 de maio. a “Oficina Lei Maria da Penha” em Sinpro, Maria de Fátima Silva, levou o tema Segundo ela, exemplos como este formam opinião, informam a comunivárias escolas públicas do DF. dade e levam conhecimento As palestras fazem parte da Sevisando à diminuição da viomana da Educação para a Vida e tem como objetivo trabalhar lência doméstica. “Criar dea não violência doméstica e fabates contra agressões é uma importante ferramenta para miliar contra a mulher e, prinaumentarem as denúncias, incipalmente, informar a comuformar as mulheres sobre seus nidade, com o intuito de coibir direitos legais e as formas de casos de violência. A própria prevenir possíveis violências”, Lei Maria da Penha, em seu Artigo 8º, inciso V, fala sobre analisa a diretora. As oficinas estão abera promoção e a realização de tas aos professores e os incampanhas educativas de preteressados podem entrar em venção da violência doméstica contato com a Secretaria de e familiar contra a mulher, volRaça e Sexualidade no telefotadas ao público escolar e à sociedade em geral. ne 3343-4206. Oficina no Centro de Ensino Fundamental Maria do Rosário. Cultura da paz nas escolas em discussão A Regional do Plano Piloto/Cruzeiro organizou uma mesa para discutir a “Cultura da paz nas escolas”. O evento ocorreu no dia 18 de maio, no auditório do Centro de Línguas de Brasília, e teve a participação da diretora Rosilene Corrêa representando o Sinpro-DF. Durante as discussões foram elencadas ações que promovam paz nas escolas, exemplo do projeto “Cultura de Paz nas Escolas” da Secretaria de Educação. “Esperamos que o Estado de fato promova ações na educação que transforme a nossa realidade, e se conscientize da importância de oferecer escolas capazes de atrair e respeitar os alunos, que abram as portas para a comunidade e, principalmente, profissionais valorizados. Caso isto não ocorra continuaremos a ver esta triste realidade. Esperamos pela defesa e valorização da escola pública”, sinaliza Rosilene. A diretora Rosilene Corrêa defende escolas capazes de atrair e de respeitar alunos. Maio de 2011 7 Educação Gestão Democrática: 12 ANOS DE ESPERA VAI CHEGAR AO FIM O Projeto de Lei da Gestão Democrática do Sistema de Ensino Público do DF ainda não chegou à Câmara Legislativa, mas as professoras e os professores já estão debatendo o assunto nas escolas, devido à sua relevância para o processo pedagógico. Mais uma luta da categoria poderá se concretizar brevemente e cabe a cada um de nós discutirmos como queremos implantar a verdadeira democracia nas escolas. Elencamos abaixo algumas perQN: Qual a concepção de Gestão Democrática? GT: A Gestão Democrática dos Sistemas de Ensino e das Escolas pode ser entendida como espaço de participação de todos e todas envolvidos (as) no processo educativo. Os sujeitos da escola e da comunidade são reconhecidos e valorizados como sujeitos do planejamento, do controle e, fundamentalmente, da tomada de decisões, do compartilhamento de poder e exercício efetivo da cidadania, fundamentados na autonomia. Essa visão rompe com a tradição educacional burocrática, centralizadora, com práticas autoritárias e clientelístas imposta às escolas por políticas conservadoras. Neste sentido, uma educação emancipadora é condição essencial para a Gestão Democrática. guntas mais frequentes sobre o tema que foram respondidas pelos membros do grupo de trabalho (GT) sobre Gestão Democrática, que podem subsidiar essa discussão até que o texto final da proposta do GDF seja tornado público. Solicitamos que todos participem e debatam nos seus locais de trabalho. Assim que o projeto for enviado pelo governo ao Sinpro, faremos uma análise detalhada de seus pontos e divulgaremos para a categoria. QN: : Qual a importância do Conselho Escolar? GT: O Conselho Escolar, com a participação da comunidade escolar e da comunidade local, é o órgão mais importante de uma escola autônoma. Instituir e formalizar as leis para que o Conselho Escolar exista não garante, por si só, o funcionamento satisfatório. É necessário criar condições concretas e significativas para que ele seja gerado, que germine e frutifique no seio da unidade escolar. O Conselho Escolar é uma das instâncias que favorecem e estimulam a participação. Acreditamos que, apesar de todas as dificuldades enfrentadas pelos Conselhos Escolares seja através desses mecanismos que a comunidade tem maiores possibilidades de conquistar o seu espaço e participar de forma mais ativa. QN: Qual a expectativa do Sinpro sobre a Gestão Democrática? GT: Há mais de 30 anos essa é uma luta da categoria e tema central em nossos congressos, conferências, seminários e assembleias. Então, o Sinpro está vendo esse momento com muita esperança e otimismo, pois temos a expectativa de que seja aprovada uma lei que torne o DF uma referência no pais na gestão da educação pública participativa e democrática. Professoras e professores debatem a Gestão Democrática do sistema de ensino público do DF. 8 Maio de 2011 QN: : Qual é a estratégia do Sinpro, com relação ao Projeto de Gestão Democrática, que vai ser encaminhado à CLDF? GT: Muitos de nós vivemos esta longa batalha desde a década de 80. Houve momentos de vitórias e outros em que perdemos muito. Não podemos mais esperar, a democracia é fundamental nas nossas escolas. Vamos chamar a categoria para acompanhar a tramitação do Projeto na Câmara, passo a passo, e fazermos as nossas emendas de pontos que avaliarmos como necessários e que não foram contemplados na proposta do executivo. Temos consciência que a batalha não vai ser fácil, pois, na Câmara Legislativa, existem também os defensores da Gestão Compartilhada, um modelo de gestão adequado a uma concepção do estado mínimo neoliberal. QN: : Quais os objetivos da Gestão Democrática? GT: Assegurar a participação e a descentralização dos processos de decisão e execução de políticas públicas; garantir e promover a transparência dos mecanismos administrativos, financeiros e pedagógicos; garantir a autonomia das unidades escolares; assegurar o processo de avaliação da Gestão Democrática, por meio de mecanismos internos e externos, mas é bom destacar que para o Sinpro, os profissionais de educação não podem ser avaliados só pelos resultados[...]. Primeiramente, precisam ser avaliadas as condições de trabalho. Só vamos conseguir isso, através da definição democrática de políticas públicas educacionais que se baseiam nos princípios da representatividade, autonomia e processo seletivo. Professores já discutiram gestão das escolas públicas em vários fóruns QN: : Como deve ser compreendido o princípio da participação? GT: Bordenave (l994) indica um cuidado que se deve ter quando se busca delimitar o sentido de participação. Para ele [...] estão a favor da participação, tanto os setores progressistas, que desejam uma democracia mais autêntica, quando os setores que tradicionalmente não são muito favoráveis aos avanços das classes populares[...], ou seja, participação não é um conceito neutro. Sem participação não existe Gestão Democrática. A participação é um processo permanente a ser construído diariamente e de maneira coletiva. Portanto, numa escola humanitária e democrática, a participação não pode ser entendida de maneira superficial, com a presença esporádica em reuniões, festas e eventos ou a contribuição em mutirões de limpeza e arrumação de espaços físicos, mesmo considerando a importância dessas tarefas. A participação no espaço escolar exige entendimento muito mais profundo. O processo de participação não se decreta, não se impõe; portanto, não pode ser entendido apenas como mecanismo formal, ritual e legal. O seminário “Sistema Público de Ensino do DF” tratou da Gestão Democrática Maio de 2011 9 Educação PLANOS NACIONAL E DISTRITAL DE EDUCAÇÃO: UM DEBATE ESTRATÉGICO! Júlio Barros* O Projeto de Lei do novo Plano Nacional de Educação (PNE) chegou em nossas mãos no final de dezembro de 2010, como um pacote de esperanças. Ao contrário do PNE 2001-2010, o novo PNE, em suas 20 metas, atende, em princípio, às deliberações da Conferência Nacional de Educação (CONAE) realizado em março do ano passado, em Brasília. O PNE anterior carrega 291 metas divididas em níveis e modalidades de ensino, muitos deles não quantificáveis, à beira do abstrato e do genérico, o que somados aos vetos presidenciais nas questões de financiamento, dificultou tanto a sua implementação, como a sua fiscalização. Algumas das principais metas não foram cumpridas ou foram apenas, parcialmente. Comparado ao PNE 2001-2010, o projeto atual parece bem mais objetivo e com metas mensuráveis. Contudo, segundo análise da Diretoria do Sinpro em debate realizado no dia 17 de maio com o assessor da CNTE, Eduardo Ferreira, o PL n° 8.035/2010 (PNE), apresenta algumas fragilidades e lacunas (veja quadro). ALGUMAS LACUNAS DO PNE EM DEBATE NA CÂMARA 1) Ausência de debate aprofundado sobre o CAQi (Custo Aluno – Qualidade inicial); 2) não propõe metas intermediárias, por exemplo: fala-se em 10 anos para acabar com o analfabetismo, tempo demasiadamente longo para apagar essa terrível mancha em nosso país; 3) o financiamento público deve ser dirigido apenas às instituições públicas. Porém, em alguns momentos, o documento abre a possibilidade de destinação de verbas públicas para empresas privadas, em especial, na educação infantil e no ensino profissional, como também o projeto do MEC é vago quanto ao estabelecimento de metas para o financiamento do PIB na educação; 4) o novo PNE não aponta para o uso dos 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação, conforme resolução da CONAE; 5) outro ponto que merece destaque no plano são as definições relativas à Gestão Democráti- ca, que são um verdadeiro retrocesso e não se compatibilizam com o que o Sinpro defende, porque prevê critérios técnicos e de mérito para a escolha de diretoras e diretores. Propomos uma PEC (Proposta de Emenda Constitucional) institucionalizando a Gestão Democrática que tramite ao mesmo tempo que o PL nº 8.035/2010; 6) outra grande ausência é mais estrutural. Não há definição de responsabilidades pelo cumprimento de cada uma das metas. Não há clareza da composição, atribuições e do comprometimento entre os entes federados, para o cumprimento do PNE, ou seja, o regime de colaboração contínua frágil e ele é a peça fundamental para que o Sistema Nacional de Educação se efetive; 7) outra questão fundamental nos aspectos de controle social e qualidade da educação poderia ser resolvida com a aprovação pelo Congres- so Nacional de uma Lei de Responsabilidade Educacional, que serviria como um instrumento para se assegurar o cumprimentas das metas e a formulação de planos estaduais/distrital e municipais de educação. O Sinpro tem clareza, que o novo PNE carrega em si uma série de avanços, como a institucionalização do Fórum Nacional de Educação (resultado da Plenária final da CONAE) que coordenará as conferências nacionais de educação; eleva a perspectiva de mestres e doutores; enfim, a construção do PNE dialogou com o processo participativo da CONAE. Todavia, acompanharemos com muita dedicação todo o processo de tramitação do projeto no Congresso Nacional, inclusive, endossando as emendas propostas pelo CNTE e/ou apresentando outras, até mesmo porque o projeto de emendas já se iniciou a partir do dia 20 de maio. PLANO DISTRITAL DE EDUCAÇÃO (PDE) O Plano Distrital de Educação (PDE) é uma possibilidade política ímpar na definição da política pública de educação do DF. Como o nome diz tratar-se de um plano, um projeto com intencionalidades e que afirma políticas e define o papel do Estado. A CONAE indicou a construção de um Sistema Nacional Articulado de Educação. Nesse contexto, cresce a importância da construção do Plano Distrital em consonância com o novo Plano Nacional de Educação. A Secretaria de Educação do DF deu início ao processo de elaboração do PDE. A secretária de Educação, Regina Vinhaes, em debate realizado no dia 18 de maio na EAPE, afirmou que o processo de construção do PDE passa por algumas etapas: 10 Maio de 2011 I) documentos básicos (PNE, CONAE, IDEB) e o resultado da Conferência Distrital sobre Gestão Democrática; II) organização: diagnóstico, metas e indicadores; III) vigência será de 10 anos; IV) percurso democrático: em agosto será divulgada a 1ª visão elaborada pelos técnicos da SEDF e analisadas pelas DRE’s e escolas; em outubro haverá Conferência Distrital para o fechamento da proposta; e, em novembro, o PDE será enviado para a Câmara Legislativa . Avaliamos que o governador Agnelo deve priorizar o PDE, por se tratar de uma oportunidade para avançarmos na definição legal de um projeto de educação para o DF que garanta princípios, diretrizes e metas pautados na democracia da educação para a promoção da igualdade social. O Sinpro participará dessa construção como protagonista, intervindo positivamente, propondo e apresentando a sua visão de PDE, em Conferência específica. O Sindicato entende que o debate deverá envolver a escola em seu cotidiano, de forma democrática, participativa e se estender para a sociedade civil. E caberá a nós professoras e professores nos mobilizarmos para concretizar essa importante pauta nos próximos meses e um ótimo mecanismo para colocá-la em prática é uma Constituinte Educacional. * Júlio Barros: Diretor da Secretaria de Políticas Educacionais do Sinpro e Mestre em Educação pela UnB. Justiça DF É CONDENADO A INDENIZAR PROFESSORA QUE SOFREU ASSÉDIO MORAL P or decisão do juiz da 2ª Vara da Fazenda Pública do DF, o Distrito Federal terá que indenizar em R$ 50 mil, a título de danos morais, uma professora que sofreu assédio moral no seu ambiente de trabalho por parte de alguns colegas de trabalho. Segundo o processo, a autora ingressou na Justiça alegando ter sofrido assédio por parte da diretora, do chefe de secretaria e do supervisor administrativo de uma escola de Ceilândia, no período em que ocupou o cargo de vice-diretora da mesma escola. Apesar de ter sido eleita como vice-diretora, a professora revela que suas atribuições e poderes foram tolhidos de forma a reduzir ao máximo o exercício de suas atividades, com o nítido propósito de excluí-la de qualquer procedimento decisório dentro do estabelecimento escolar. Ela ainda assegura que a conduta dos agentes públicos, além de causar prejuízos à sua imagem e ao seu nome, ocasionou repercussões de ordem psíquica à autora. Segundo o magistrado, “o assédio moral se configura por conduta reiterada e insistente com o fim de desestabilizar emocionalmente o assediado, podendo se manifestar por atos de omissão, com o fim de levar a pessoa ao isolamento”. A prática é combatida pelo Sinpro-DF, que percebe que o problema tem aumentado nos locais de trabalho na mesma proporção que aumento o número de ocorrências de transtornos emocionais e doenças psicossomáticas. Para diminuir este tipo de agressão, é preciso um trabalho de conscientização urgente. CONSELHO DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR DO DF D esde 2010 o Sinpro tem participação no Conselho de Alimentação Escolar do Distrito Federal – CAE/DF, ao lado de representantes dos pais, dos alunos, de entidades da sociedade civil organizada, do poder executivo e dos auxiliares da educação (SAE). Instituído por lei, o Conselho de Alimentação Escolar do DF (CAE) funciona como um órgão fiscalizador, permanente, deliberativo e de assessoramento ao Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) junto às instituições da rede pública de ensino do DF, e entidades filantrópicas conveniadas e atendidas pelo Programa no Distrito Federal. Os representantes dos professores foram escolhidos em assembléia específica para este fim, realizada no Sinpro. Neste ano são nossos representantes no CAE/DF, como titular, o diretor do Sinpro Francisco Raimundo Alves (Chicão) e a professora Maria Cristina Sant’Ana Cardoso, e como suplente, o diretor Hamilton Caiana. “O objetivo principal deste Conselho é fiscalizar a merenda escolar, desde o processo licitatório à prestação de contas, evitando assim possíveis irregularidades”, explica o diretor. Segundo a professora Maria Cris- tina, o CAE é muito importante porque é o meio de a sociedade zelar para que o direito dos alunos de receberem alimentação escolar de qualidade, seja respeitado. Qualquer irregularidade identificada pelos conselheiros na execução do Programa é comunicada ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e ao Ministério Público. Se você tiver alguma reclamação e/ou denúncia sobre algum problema na merenda, procure os nossos representantes, ou entre em contato direto com o CAE/DF, pelo telefone: 39012355. UNB LANÇA LIVROS SOBRE EDUCAÇÃO “PNE (2011-2020): avaliação e perspectivas” “Nas Asas de Brasília” Dois livros lançados recentemente pela Universidade de Brasília podem contribuir para o debate dos professores sobre dois temas do momento para a Educação. Confira: A Faculdade de Educação da Universidade de Brasília lançou dia 19 de maio o livro “Plano Nacional de Educação (2011-2020): avaliação e perspectivas”. A obra foi organizada pelo professor Luiz Fernandes Dourado e conta com a participação de profissionais da educação de diferentes instituições federais de ensino superior. A Editora Universidade de Brasília lançou no dia 16 de maio o livro “Nas Asas de Brasília: Memórias de uma Utopia Educativa (1956-1964)”. A obra é um dos produtos da pesquisa “Educação Básica Pública do Distrito Federal: Origens de um Projeto Inovador”, desenvolvida por uma equipe de docentes há cerca de dez anos, na Faculdade de Educação da UnB, com a finalidade de contribuir para a preservação da memória e da escrita da história dos primórdios da educação pública do Distrito Federal. Maio de 2011 11 História Cemeit 50 anos: uma história de resistência e luta Augusta Ribeiro* A comunidade de Taguatinga se tória desta importante escola. Sua loca- Riacho Fundo, informando que existiam orgulha de ter na cidade uma lização privilegiada – bem no centro da muitas vagas para matrículas, diferentedas melhores e maiores escolas maior cidade satélite do Distrito Federal, mente do que informava o telefone 156, públicas do Distrito Federal (CEMEIT). espaço estratégico e motivo de cobiça preparado para dizer que não havia vagas A antiga EIT, Escola Industrial de Tagua- dos grandes barões da construção civil, nas escolas. tinga, faz história na cidade e desde de prédios de apartamentos e shopping A partir daí, o movimento con1961; educa e prepara filhas e filhos de center, quase fecharam o CEMEIT, há al- tra o fechamento do CEMEIT cresceu e se trabalhadores para a convivência social guns anos atrás, por meio de uma política ampliou através de grupos culturais que e vida digna na sociedade. perversa que reduzia o número de vagas se organizaram e criaram o movimento Foi idealizada pelo VIVA EIT, com a participapadre e funcionário ção do Sinpro e da escodo Ministério de Edula, em defesa da permacação (MEC), senhor nência do colégio. Várias Aldêncio de Carvalho manifestações e ações Souza, e era destinada políticas que envolveao ensino profissioram toda a comunidade nalizante e a atender resultaram no tombafilhas e filhos de piomento provisório dos neiros de Brasília: peprédios. A escola funciodreiros, carpinteiros, na nos três turnos com cozinheiros, motoristurmas cheias e ainda tas, lavadeiras, balcotemos a biblioteca púnistas, entre outras blica Machado de Assis e tarefas operárias e o Teatro da Praça, todos também aprenderem espaços queridos pela sobre história, dialétipopulação de Taguatinca, língua portuguesa, ga e motivo de orgulho geografia, e outras disde quem batalhou para Trabalho conjunto de professores e da comunidade impediu o fechamento do CEMEIT ciplinas que preparam preservá-los. Motivo de os estudantes para orgulho para quem preuma vida melhor. na escola, gradativamente, até esvaziá-la cisa de uma escola pública com qualida A EIT, posteriormente, se tornou completamente, com o argumento de de para estudar. Motivo de orgulho para um Centro de Ensino Médio – o primeiro “não haver mais demanda” para a quan- quem trabalha e utiliza com dignidade os de Taguatinga – e tinha mais dois prédios tidade de salas de aulas e o número de bens públicos. que faziam parte da escola: exatamente alunos e alunas que havia na escola. E a luta continua em defesa do dois galpões onde funcionavam as ofi- Essa tentativa de esvaziamento ocorreu tombamento definitivo dos prédios e cinas de artes industriais. Estes galpões durante o governo Roriz. Houve uma re- pela garantia dos espaços que pertencem abrigam hoje dois espaços públicos im- ação imediata de professoras e profes- ao povo. Viva a EIT. Há braços solidários e portantes para a cidade: A Biblioteca Pú- sores da escola, que, juntamente com o mentes sadias que não param. blica Machado de Assis – única Biblioteca Sindicato dos Professores, promoveram Pública de Taguatinga e o Teatro da Praça, campanhas na cidade, colocando faixas *Augusta Ribeiro é professora aposentambém único Teatro Público da cidade. em vários pontos de Taguatinga e nas saí- tada de literatura, redação e língua por Mas nem tudo são flores na his- das da cidade para Samambaia, Ceilândia, tuguesa, da EIT e Diretora do Sinpro. 12 Maio de 2011 Categoria Do quadro para as quadras Professoras representam a categoria no torneio Vôlei Capital D ez professoras sob o simpático slogan “do quadro para as quadras”, montaram uma equipe feminina de Vôlei in door (de quadra) para participar do Torneio Vôlei Capital, que reúne times de servidores dos diversos órgãos públicos. A equipe das professoras, que conta com o patrocínio do Sinpro, já obteve cinco vitórias nos cinco jogos dos quais participou: contra o time formado pelos servidores da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil (CEF/BB), o do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), o do Congresso Nacional, o time formado pelos servidores dos Tribunais de Contas da União e do DF (TCU/TCDFT) e o time do Tribunal Regional do Trabalho (TRT). Os outros times já tiveram pelo menos duas derrotas. Logo que souberam do torneio, as professoras foram entrando em contato umas com as outras para montar o time da Secretaria de Educação. Até então, nossas atletas vinham disputando campeonatos pelos times dos clubes que frequentam. “Quando surgiu a oportunidade de participar representando a categoria, não perdemos tempo, afinal O time das professoras é o único invicto no torneio. isso levanta o nosso moral”, explicou a professora NéliC o m o da Ferraz. No começo, segundo ela, não foi fá- exemplo, a professora citou as Olimpíadas cil montar a equipe das 14 atletas permitidas da Justiça, um campeonato só para funcionos times dessa competição, só foi possível nários públicos que acontece todo mês de contar com dez. À época da inscrição, também setembro. Quem estiver interessado em partiveram problemas, pois, como ainda não ti- ticipar do time de vôlei das professoras deve nham conseguido patrocínio, nossas atletas tientrar em contato com a professora Nélida veram que pagá-la do próprio bolso, R$ 50,00 Ferraz no endereço: [email protected] ou de cada uma. Logo após a inscrição, as profesdeixar recado para ela no blog www.ginásticasoras entraram em contato com o Sinpro e o nasquadras.com. É possível também que você Sindicato patrocinou a camiseta da equipe. “Depois que montamos o time, ou- conheça nossas atletas e, neste caso, é só falar tras professoras nos procuraram para integrar com qualquer uma delas. Nossas jogadoras a equipe, mas já não era possível para este tor- são: Nélida Martins Ferraz, Anabel Cervo Lima, neio”, explicou a professora Ana Cristina. Ela, Elizabeth Monteiro Nery, Ana Cristina da Silno entanto, lembra que torneios desse tipo veira Chaves, Renata Marques Taveira, Andrea sempre acontecem não só em Brasília, mas Brim Zimovski, Crysthiane F. Carrara L. de Olitambém em outros estados e até fora do país. veira, Deuzeni Almeida da Conceição, Dione Dantas Favero e Elenice Lourenço Felipe. Escolas do DF promovem Semana pela Vida A discussão em torno da sexualidade e doenças sexualmente transmissíveis, além da segurança nas escolas, violência doméstica e uso de drogas foram temas abordados na Semana pela Vida. O projeto faz parte do calendário escolar oficial, em atendimento à Lei 11.988 de 2009, e este é o segundo ano que escolas públicas do Distrito Federal desenvolvem esse trabalho. Durante a Semana a equipe de professores prepara os temas, indicam os palestrantes e confeccionam o material de apoio aos alunos. No final todos os professores recebem as palestras por escrito para trabalhar com os alunos no decorrer do ano, seja na redação de textos, nas discussões na hora cívica, na elaboração de trabalhos ou mesmo na prova interdisciplinar. No Centro de Ensino Fundamental 1 de Brasília (CEF 1) a psicóloga Ivanete Rocha ministrou palestra aos alunos abordando a sexualidade e policiais do Batalhão Escolar falaram sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Para a diretora do CEF 1, Maria Auxiliadora, a discussão pontual sobre alguns temas chama a atenção dos alunos e é importante que a escola tenha esse espaço de discussão, principalmente nos dias de hoje. Cerca de 500 alunos tiveram oportunidade de repensar e estudar temas como a inclusão social da pessoa portadora de necessidades (palestra ministrada por Maraisa Helena Pereira da Apae), alimentação saudável (proferida pelas nutricionistas Priscila e Iara Medeiros Ramires) e diversidade cultural (abordada pela psicóloga da escola, Patrícia Campolino) nos cinco dias da Semana. No Centro de Ensino Fundamental (CEF) Professora Maria do Rosário (foto) na Semana de Educação para a Vida, de 9 a 13 de maio, foram realizadas palestras, debates, exibidos filmes e promovida uma gincana cultural de valores. O Centro Educacional 06 de Taguatinga foi outra escola que participou da Semana da Educação para a Vida, do Projeto Interdisciplinar Meio Ambiente. O evento começou no dia 11 de maio, no próprio CED, e encerrou dia 13 de maio. Maio de 2011 13 Movimentos MARCHA PEDE CRIMINALIZAÇÃO DA HOMOFOBIA M ais de 5 mil pessoas participaram no dia 18 de maio, na Esplanada dos Ministérios, da 2ª Marcha Nacional Contra a Homofobia, pela aprovação do Projeto de Lei Complementar (PLC) nº 122, que criminaliza a homofobia. O Sinpro que, por meio da Secretaria para Assuntos de Raça e Sexualidade, desenvolve trabalhos pelo fim da intolerância e da discriminação, bem como, apóia movimentos sociais na defesa de projetos contra a homofobia, não só deu suporte técnico como também participou da Marcha. O evento fez parte da programação organizada pela Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) para marcar a passagem do Dia Internacional Contra a Homofobia, dia 17 de maio. A Marcha, segundo seus organizadores, teve por objetivo chamar a atenção dos governos e da opinião pública para a realidade de opressão, marginalização, discriminação e exclusão social em que vivem milhares de cidadãos e cidadãs LGBTs. Em seu discurso, no início da manifestação, a diretora da Secretaria de Raça e Sexualidade do Sinpro, Maria de Fátima Nunes da Silva, a Fatinha, ressaltou a importância do combate ao preconceito no ambiente escolar. “A escola não pode contribuir para o aumento do preconceito contra lésbicas, gays, travestis e transexuais”, declarou. A também diretora da mesma Secretaria Wiviane Farkas falou a respeito dos percentuais de discriminação observados por professores e alunos nas escolas do DF, em especial o que diz respeito à homofobia. Na pesquisa os tipos de discriminação mais relatados estão relacionados com a homofobia (63,1% das respostas dadas por alunos e 56,1% por professores). Wiviane Farkas citou ainda os projetos desenvolvidos pelo Sinpro como o “Vidas Plurais”, que sensibilizou e capacitou professores da rede pública de ensino para lidar com a homofobia e o sexismo. Eventos A programação da ABGLT teve início no dia 6 de maio com a sessão solene em homenagem ao dia Mundial, Nacional e Distrital de Combate à Homofobia, realizada no plenário da Câmara Legislativa do DF, seguida do lançamento da Frente Parlamentar Distrital pela Cidadania e Direitos Humanos (LGBT). No dia 16 de maio foi a vez do seminário, no auditório Dois Candangos, “UnB Fora do Armário”. No dia 17, ocorreu o 8º Seminário Nacional LGBT, organizado pela Frente Parlamentar Mista pela Cidadania LGBT e as comissões de Legislação Participativa, Educação e Direitos Humanos e Minorias da Câmara, no auditório Nereu Ramos da Câmara dos Deputados. JUSTIÇA RECONHECE UNIÃO HOMOAFETIVA NO DF U ma semana após o Supremo Tribunal Federal (STF) estender a possibilidade de união estável para casais homossexuais, a Justiça reconheceu de forma inédita a união homoafetiva entre a desempregada Maria Aparecida de Jesus e a servidora do GDF Maria Ferreira Alves, morta há três anos. A companheira vinha lutando pelo direito à pensão referente ao salário que a funcionária da Secretaria de Saúde recebia do estado. “Se a decisão do STF valesse naquela época, teria sido muito mais fácil. Acredito que, de seis meses a um ano, a questão já estivesse resolvida. A lei se aproxima da sociedade agora. Essas 14 Maio de 2011 relações já existiam, o que faltava era que a lei entendesse isso”, argumenta José Alves, advogado e irmão da servidora falecida, que classifica a decisão do STF como uma vitória. Já Maria Aparecida disse que estava pedindo o que os heterossexuais recebem. “O direito deve ser igual para todos”. Para Neliane Cunha, da Secretaria de Políticas para as Mulheres do Sinpro, desde a decisão do STJ às suas primeiras conquistas, os casais homoafetivos têm menos uma barreira contra o preconceito de suas escolhas. “Apesar disto, existem outros tipos de preconceitos. Infelizmente lésbicas, gays, bissexuais, traves- tis e transexuais ainda sofrem com as causas e consequências da homofobia. A homofobia, que caracteriza medo, desprezo e preconceito contra homossexuais e já vinha em amplo espectro, propalada através da violência social em vários aspectos, torna-se mais visível agora, com direitos conquistados por LGBTTs. O reconhecimento do STF no Brasil e a pensão de Maria Aparecida aqui no DF são frutos que homofóbicos como Bolsonaro e Ronaldo Fonseca tentam apodrecer. Por isso, é preciso refletir para além dessas conquistas e partir para a criminalização dessa violência que contraria direitos humanos”, afirma Neliane. Informes Jurídicos PROCESSO TIDEM A tenção professores(as) aposentados(as) a partir de janeiro de 2008 que receberam telegrama da Secretaria de Educação, acerca da redução da TIDEM. O departamento jurídico do Sinpro-DF elaborará defesa administrativa e proporá ação judicial para obstar todo e qualquer desconto. Para isto é necessário que o professor compareça a um dos plantões trabalhistas munido dos seguintes documentos: • uma cópia do telegrama recebido da SEE-DF; • uma cópia do processo de aposentadoria; • cópia dos três últimos contracheques – 1 via; • duas procurações (Sinpro-DF); • uma declaração de baixa de custas (Sinpro); • dois contratos dos honorários (Sinpro); 13º SALÁRIO O s professores que receberam carta da Secretaria de Educação, referente ao recebimento em duplicidade do 13º salário, favor comparecer ao Sinpro-DF, com os documentos listados abaixo, em horário de plantão dos advogados trabalhistas. • RG e CPF; • último contracheque; • extrato bancário do mês seguinte ao da carta; • contracheque principal do mês da carta; • contracheque do mês do aniversário no ano da carta; • carta; • procuração. • duas cópias do CPF e do RG; • um comprovante de residência; ALTERADA DOCUMENTAÇÃO PARA AÇÃO DA GARC • cópias de todos os contracheques a partir da aposentadoria AÇÃO DA TIDEM PARA PROFESSORES CEDIDOS PARA UNB COMO MONITORES O departamento jurídico do Sinpro está recebendo a documentação necessária para ação da TIDEM para os(as) professores(as) que foram cedidos para a Universidade de Brasília (UnB) como monitores. Os (as) professores (as) estão sendo compelidos a devolver a TIDEM do período em que estiveram na Universidade. Vejam os documentos necessários para a ação: • RG e CPF; • comprovante de residência; • três últimos contracheques; • requerimento administrativo e resposta, se houver; • cópia integral do processo no TCDF (o escritório já tirou uma cópia para todos os professores); • contracheques da SEE referente ao período em que esteve como monitor(a) da UnB; • recibos de pagamentos ou extratos bancários de pagamentos feitos pela UnB para o monitor no período em que esteve na UnB; • procuração, declaração e contrato (Sinpro); • cópia do convênio firmado entre a UnB e a SEE/DF; • contrato que assinou com a UnB; • todos os contracheques de desconto, se houver. A os professores e professoras aposentados (as) antes de março de 2008 e que exerceram cargos de diretor(a), vice-diretor(a) e/ou supervisor(a) pedagógico(a): foi alterada a documentação para a ação de incorporação da Garc. Além dos documentos já informados, serão necessários todos os contracheques a partir de 2008. Então, agora, para entrar com a ação é necessário comparecer ao Sinpro nos horários de atendimento dos advogados trabalhistas, munidos da seguinte documentação: RG, CPF, comprovante de endereço, publicação de todas as nomeações e exonerações dos cargos comissionados ou declaração da SEE/DF contendo essas datas, publicação da aposentadoria, todos os contracheques de 2008 em diante. Fiquem atentos aos horários de atendimento dos advogados Trabalhistas: Tel.Escritório: 3031.4400 | Sinpro: 3343.4215/ 4216/ 4218/ 4222 (Atendimento por ordem de chegada) Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira Plano Piloto SIG/Sede/Sinpro 9h30 às 11h30 Taguatinga Subsede 9h30 às 11h30 15h às 17h Plano Piloto SIG/Sede/Sinpro 9h30 às 11h30 Planaltina 10h às 12h Taguatinga Subsede 9h30 às 11h30 Gama 10h às 12h 15h às 17h Plano Piloto SIG 17h às 19h Plano Piloto SIG 17h às 19h Plano Piloto SIG 17h às 19h Planaltina 13h30 às 17h Plano Piloto SIG 17h às 19h Plano Piloto SIG 17h às 19h Maio de 2011 15 Cultura 8ª FESTA JUNINA E SEMINÁRIO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL DO SINPRO CEILÂNDIA MAPA - CHÁCARA DO PROFESSOR BRAZLÂNDIA 5 KM BR AZ LÂ ND IA 10 KM CHÁCARA DO PROFESSOR Endereço: Núcleo Rural Alexandre Gusmão, Chácara 02 Lote 125 - Brazlândia-DF Telefone: (61) 3500-0586 CHÁCARA DO PROFESSOR ESTRUTURAL D ia 11 de junho vai acontecer a já tradicional Festa Junina do Sinpro. E este ano a festa será ainda mais especial. Daremos início ao projeto de educação ambiental da nossa chácara. Todo o espaço será reformado dentro de um ideal de sustentabilidade ambiental. Acontecerá, no mesmo dia, o I Seminário de Educação Ambiental – Educação para sustentação da vida – o futuro se constrói no presente. Após o Seminário, a fogueira vai queimar e o forró vai correr solto. Teremos como atrações a apresentação de Myrlla Muniz e também de Beirão e os filhos de Dona Nereide. Myrlla Muniz é cearense, flautista, violista, professora de canto popular da Escola de Música de Brasília e cantora profissional desde 1995. Já gravou cinco CDs e dois DVDs. Em todos os trabalhos ela faz referência à cultura re- gional do nordeste. Conheça um pouco de seu trabalho acessando: http://www.youtube.com/ watch?v=31Z0QGnINwc . Influenciado por Luiz Gonzaga e Jackson do Pandeiro, o cearense Beirão vem, há vinte e cinco anos, construindo uma carreira peculiar no universo da Música Popular Brasileira. Na estrada desde 1978, já participou de vários festivais, projetos culturais e realizou turnês pela Europa. já participou de shows com grandes nomes da música brasileira, tais como: Cássia Eller, Capital Inicial, Zé Ramalho, Gilberto Gil e Alceu Valença. O show do cearense Beirão é uma profusão de ritmos nordestinos, alegre e eletrizante, sem perder a tradição da música nordestina. Conheça mais sobre o trabalho de Beirão e os Filhos de Dona Nereide acessando: http://www. sitecurupira.com.br/tecnomanivela/cds/beirao.htm TAGUATINGA VIADUTO Então, está combinado, dia 11/06 “dança Joaquim com Isabé, Luiz com Iaiá. Dança Janjão com Raqué e eu com Sinhá. Traga a cachaça, Mané. Eu quero vê páia voar”. CHÁCARA DO PROFESSOR Questão étnico-racial abre ciclo de debates do Sinpro A s questões indígena, homofobia e raça serão alguns dos temas a serem tratados no Ciclo Mensal de Debates promovido pela Secretaria de Raça e Sexualidade do Sinpro, a partir deste mês de maio. O objetivo da Secretaria é, por meio de discussões bem pontuais, municiar o professor didaticamente para que ele possa trabalhar esses temas na sala de aula. Ao longo dos últimos anos, diversas leis sobre esses temas foram aprovadas no Brasil e o educador não tem como repassá-las a seus alunos, sem uma preparação prévia. A idéia da Secretaria é auxiliar nessa preparação. A Oficina de Literatura Infantil étnico- 16 Maio de 2011 Racial, com a professora Lucilene Costa vai abrir o Ciclo de Debates no dia 7 de junho. O evento será na sede do Sinpro no período da manhã, de 8h30 às 11h, e no período da tarde, de 14 às 17 . Haverá ainda a presença de uma contadora de histórias e a análise de um livro de literatura infantil com viés étnico-racial. Várias providências foram adotadas de forma a facilitar o acesso dos professores ao ciclo de debates. Entre elas o formato mensal e regionalizado, ou seja, serão promovidos debates no Plano Piloto, em Planaltina, no Gama e em Taguatinga. A intenção é promover a discussão de pelo menos dois temas em cada Regio- nal. Cada um dos temas será debatido duas vezes no mesmo dia nos horários de coordenação. Divulgaremos posteriormente o cronograma com as datas de cada debate. Fiquem de olho! Os meses e as regiões em que vão ocorrer já estão definidos: junho/Plano Piloto e Planaltina; agosto/Taguatinga; setembro/Gama; outubro/Planaltina; novembro/Taguatinga e dezembro/Plano Piloto. Para mais informações ligue para Ana Lúcia na Secretaria de Raça e Sexualidade, no telefone 3343-4206.
Documentos relacionados
Estamos em contagem regressiva! - sinpro-df
Expediente Sinpro-DF: sede: SIG , Quadra 6, lote nº 2260, Brasília-DF Tel.: 3343-4200 / Fax: 3343-4207 Subsede em Taguatinga: CNB 4, lote 3, loja 1. Telefax: 3562-4856 e 3562-2780 Subsede no Gama:...
Leia mais