* GAVIÃO-CARCARÁ * No 43
Transcrição
Thiago Angeli & Sandra Sakamoto No 43 * GAVIÃO-CARCARÁ * Caracara plancus (Miller, 1777) Carcará, caracaraí, carancho, gavião-de-queimada e gavião-carcará são nominações regionais e populares para o falconiforme Caracara plancus. É uma espécie bastante comum em vários países sul americanos e no Brasil pode ser encontrado desde o sul amazonense ao estado do Rio Grande do Sul. Habita campos abertos, matas ciliares e até áreas urbanizadas. Mede cerca de 60 cm de comprimento, por 120 cm de envergadura; o peso médio da fêmea é de uns 900 g e o macho, ligeiramente menor, pesa em torno de 800 g. Quando adulta, esta ave de rapina, tem uma coloração O topete escuro característico que varia do marrom ao preto e com marcação branca do pescoço à cabeça, formando um penacho Convivência amigável com os urubus escuro em seu topo, conferindo-lhe um topete bem característico. Seu bico forte é alaranjado de ponta clara, já suas pernas são dotadas de patas adaptadas para andar, mas o carcará é um excelente voador e planador. No período de reprodução, o casal constroi um ninho raso com gravetos e tocos de madeira ou aproveitam ninhos abandonados, onde a fêmea botará 2 ou 3 ovos de cor parda. Os pais se revezam para chocálos e 1 mês depois os filhotes eclodem, mas geralmente apenas um deles sobrevive. Caçador oportunista, come de tudo: artrópodes, ovos, anfíbios, outros tipos de aves, répteis, peixes e carniça (que divide pacificamente com urubus). É comum encontrar o carcará no lombo de mamíferos, predando Os pais geralmente cuidam parasitas como carrapatos, larvas de moscas etc... de um só filhote Destemido o C. Plancus ataca filhotes de mamíferos e de emas do seu tamanho. Onívoro, come também polpas de alguns frutos. Curiosidade: caracara é o som da sua vocalização e daí a origem do seu nome. A série ANIMALife é uma criação de Thiago Angeli e Sandra Sakamoto. Ficha no. 43; texto, revisão e layout: Sandra Sakamoto. Fotos: Imagem 1 – Daniel Guip/Arkive; imagem 2 – Joseph Kennedy; imagens 3 e 4: blog Águas Emendadas. Publicado no site do Projeto Herpetus, em 18/06/2015.
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