AgimInforma1 - Clusterpequenosfrutos

Boletim Informativo | Nº 01 | TRIMESTRAL | JUN.13
EDITORIAL
ÍNDICE
Congresso Nacional
do Mirtilo | 02
VI Feira do
Mirtilo | 03
AGIM em
Movimento | 04
Bolsa de Terras de
Sever do Vouga | 05
Próximas iniciativas
da AGIM | 05
Ações de
formação | 06
Notícias | 07
A importância do estado de
maturação do fruto à colheita
| 07
A voz do associado:
Manuela Marques | 08
FICHA TÉCNICA
Edição e Propriedade
AGIM- Associação para a Gestão,
Inovação e Modernização do
Centro Urbano de Sever do Vouga
Coordenação
AGIM
Design e Paginação
Ana Lopes
Impressão
Tipolito
Tiragem
500 exemplares
Sofia Freitas | Coordenadora da AGIM
Comunicar na fileira dos pequenos frutos
A AGIM é uma associação sócio profissional de direito privado, sem fins lucrativos,
que abrange todos os intervenientes da fileira dos pequenos frutos em Portugal, sejam
eles produtores, técnicos e organizações de comercialização, e que quer assumir-se
como entidade que representa e defende os seus interesses socioprofissionais, principalmente junto do Ministério da Agricultura, mercado e sociedade em geral, tanto a
nível nacional como internacional, sendo o catalisador e o ponto de encontro de todos
os seus players, com o objetivo de melhorarem os seus negócios e alcançarem uma posição de destaque no panorama
económico nacional.
Neste sentido, pretende-se dar visibilidade e corpo ao desenvolvimento e organização da fileira dos pequenos frutos em
Portugal através de um conjunto de ações das quais de destaca este Boletim Informativo da AGIM, o “AGIMInforma”, uma
ferramenta de comunicação que corporiza o sentir da fileira, um modo de divulgação das suas atividades, um espaço de
interação dos associados, estratégico, técnico e associativo. Quer-se, deste modo, colocar os sócios da AGIM a comunicar
entre si, mantendo-os a par das novidades relacionadas com a produção e comercialização desta fileira no nosso país e
no estrangeiro, elevando o nível da massa crítica na fileira, e dar a conhecer aos sócios, fazê-los perceber as inúmeras
vantagens, o que ganham com o associativismo corporizado na AGIM. Com estes pressupostos tenho a certeza que este
Boletim trimestral está ao serviço dos vossos interesses!
Novos órgãos sociais
da AGIM eleitos
A AGIM elegeu em Assembleia Geral os novos
órgãos sociais para os próximos três anos. Os
associados da AGIM reelegeram para presidente da Direção Manuel Soares, que também é presidente da Câmara Municipal de
Sever do Vouga. Cecília Palmeiro, produtora
de Oliveira do Hospital, foi eleita presidente
da Assembleia Geral, enquanto Ana Teresa
Fonseca, jovem agricultora de Avanca, preside
ao Conselho Fiscal.
Uma das principais tarefas a desenvolver pela
equipa eleita passa por dar seguimento à
estratégia de implantação da AGIM em todo
o território nacional focada na fileira dos pequenos frutos.
Inserida nesta política de abranger a fileira dos
pequenos frutos a nível nacional, verificou-se
uma renovação dos elementos que compõem
os recém-empossados corpos sociais da AGIM
com a entrada de produtores e comercializadores de vários pontos do país.
ASSEMBLEIA-GERAL
Presidente: Cecília Palmeiro - Produtora (Oliveira do Hospital)
Vice-presidente: Maria Manuela Marques - Jovem agricultora (Coimbra)
Secretário: Pedro Lobo - Jovem agricultor (Sever do Vouga)
DIREÇÃO
Presidente: Manuel da Silva Soares - Câmara Municipal de Sever do Vouga
Vice-presidente: José Valente - SEMA (Estarreja)
Tesoureiro: Isabel Cruz - Jovem agricultora (Sever do Vouga)
Secretário: Camilo Cruz - Produtor (S. Pedro do Sul)
Vogal: Jorge Filipe Costa - Jovem agricultor (Santa Maria da Feira)
Suplente: Ayrton Cerqueira - Comercializador e produtor (Vila Verde)
Suplente: Artur Duarte Arede - Comercializador e produtor (Sever do Vouga)
CONSELHO FISCAL
Presidente: Ana Teresa Fonseca - Jovem agricultora (Avanca)
Vice-presidente: José Ribeiro - Jovem agricultor (Oliveira de Azeméis)
Secretário: Luís Marques - Comercializador e Jovem agricultor (Vouzela)
DESTAQUE
Congresso Nacional do Mirtilo traz a
Sever do Vouga especialistas internacionais
São sete os especialistas internacionais que marcam presença no I
Congresso Nacional do Mirtilo que
vai decorrer em Sever do Vouga nos
dias 28 e 29. David Bryla (Estados
Unidos), Andrés Armstrong (Chile),
Juan Carlos García Rubio e Juan
Carlos Miranda (Espanha), Piet Meerkerk (Holanda), Andrea Pergher
(Itália) e Giz Gaskin (Reino Unido) estão confirmados como oradores neste evento que
pretende ser uma referência no debate e partilha de conhecimentos relativos à produção e comercialização deste pequeno fruto em Portugal. De Portugal estão confirmadas
as presenças de Pedro Brás de Oliveira (INIAV), Sérgio Martins e Rui Filipe Vieira (DRAPC),
Luísa Hipólito e Maria Manuel Mesquita (DRAPN), Sofia Freitas, Clara Vasconcelos e João
Magalhães (AGIM), Liliana Perestrelo (Naturalfa), José Martino (Espaço Visual), Bernardo
Horgan (Beirabaga), Nuno Anjo (Randstad), Lídia Agrela e Humberto Teixeira (Hubel), Sofia
Rosendo (Sudoberry), Daniela Teixeira (IPV), Secundino Cunha (Correio da Manhã), Adelina
Freitas (Fresh Factor) e Arnoldo Heeren (Driscoll’s).
O I Congresso Nacional do Mirtilo resulta de uma organização conjunta da AGIM, Espaço
Visual, IPV, DRAP-N, DRAP-C, INIAV, Agrotec e Naturalfa. As inscrições estão abertas em
http://www.feiradomirtilo.pt/1-congresso-nacional-do-mirtilo.
ORADORES ESTRANGEIROS
David Bryla | Estados Unidos
É investigador em Horticultura na Universidade do Oregon (Estados Unidos da América). Já
participou em vários projetos de investigação em diversas universidades e institutos norteamericanos e colabora com algumas revistas científicas de horticultura onde escreve artigos
científicos com regularidade.
Andrés Armstrong | Chile
É Diretor Executivo do Comité de Arandanos de Chile, um organismo público que tem como
missão defender, desenvolver e aperfeiçoar a indústria do mirtilo chileno. O seu trabalho
tem sido direcionado no desenvolvimento da competitividade da indústria do mirtilo do
Chile e no desenvolvimento das relações comerciais com mercados em crescimento.
Juan Carlos García Rubio | Espanha
Desempenha funções de Assistente Técnico de Investigação na SERIDA, um organismo público das Astúrias (Espanha), que visa contribuir para a modernização e melhoria das capacidades da agricultura e indústria agroalimentar. É pioneiro na aplicação de diversas técnicas de cultivo de pequenos frutos e já recebeu prémios pelas suas inovações tecnológicas.
Piet Meerkerk | Holanda
É proprietário de uma empresa de consultoria de gestão e importação de vinhos. Com
formação na área do Marketing, é atualmente o responsável pela política comercial e pela
gestão da equipa de vendas da empresa Sunberry International.
Andrea Pergher | Itália
É diretor técnico na Aurorafruit, uma empresa italiana de produção e comercialização de
pequenos frutos. Presta assessoria técnica aos produtores, recomenda as melhores plantas
a utilizar, selecionando-as em diferentes viveiros da Europa. Realiza pesquisa e desenvolve
novas variedades de plantas e novas aplicações técnicas de cultivo.
Giz Gaskin | Reino Unido
É o responsável da área de negócios da Hargreaves Plants, uma empresa que é uma das
maiores do mundo especializada em pequenos frutos. Formado em Engenharia Mecânica
pela Universidade de Gales, tirou uma especialização em Agricultura e Gestão Agrária.
Juan Carlos Miranda | Espanha
É o gerente da Asturianberries, uma empresa especializada no cultivo e comercialização
de vários tipos de pequenos. A principal estratégia da empresa passa pela criação de uma
rede de pequenos produtores a quem presta apoio técnico e garante a comercialização do
produto ao melhor preço.
Boletim Informativo
PROGRAMA
1º Congresso Nacional do Mirtilo
Primeiro Dia (2013.06.28)
9h00 · Sessão Abertura
9h30 · Técnicas culturais que promovem a qualidade e a produtividade.
A perspetiva americana.
Moderador: Pedro Brás de Oliveira - INIAV
David Bryla - OREGON USDA
10h00 · Debate
10h30 · Café
10h50 · Variedades que promovem a qualidade e produtividade.
A Perspetiva Italiana.
Moderador: Pedro Brás de Oliveira - INIAV
Andrea Pergher – AURORA FRUIT
11h20 · Variedades que promovem a qualidade e produtividade.
A perspetiva Inglesa. Plantações de Futuro.
Moderador: Sérgio Martins - DRAPC
Giz Gaskin - HARGREAVES PLANTS
11h50 · Debate
12h30 · Fim da sessão da manhã
14h00 · Variedades : Passado, presente e futuro.
Moderador: Clara vasconcelos - AGIM
Juan Carlos Garcia - SERIDA
14h30 · Debate
15h00 · Linha de Crédito para apoio à cultura do mirtilo.
Moderador: Liliana Perestrelo - NATURALFA
José Cunha da Silva - CCAM
15h15 · Debate
15h30 · Mercados e Comercialização
Moderador: José Martino - Espaço-Visual
Oradores:
Sofia Freitas e João Magalhaes - AGIM - Mirtilo, um presente com futuro.
Piet Merkeerk - Sun Berry - Oportunidades de comercialização de mirtilos
e outros pequenos frutos no mercado Europeu.
Andres Armstrong - Comité de Arandános do Chile - Estratégia utilizada pela fileira chilena para ultrapassar a comercialização das 100 mil ton/ano.
Juan Carlos Miranda - AsturianBerries - O posicionamento do produto no
mercado, a nossa experiencia. Perspetivas em Portugal. O Futuro.
17h30 · Café
17h50 · Debate
19h00 · Mesa de comentadores da Sessão do 1.º dia
Moderador: Maria Manuel Mesquita
Clara Vasconcelos - AGIM
José Martino - Espaço-Visual
Liliana Perestrelo - NATURALFA
Pedro Oliveira - INIAV
Sérgio Martins - DRAPC
20h00 · Debate
20h30 · Encerramento
Segundo dia (2013.06.29)
9h00 · Mesa Redonda: Organização da colheita e controlo de qualidade
Moderador: Bernardo Horgan - BEIRABAGA
Andrés Armstrong - COMITÉ DE ARANDÁNOS DO CHILE
Nuno Anjo - RANDSTAD
Lídia Agrela - HUBEL
Sofia Rosendo - SUDOBERRY
10h00 · Debate
10h30 · Café
10h50 · Caracterização das explorações de mirtilo nas regiões Norte e Centro
Apoios PRODER
Moderador: Daniela Teixeira - IPV
Luísa Hipólito - DRAPN
Rui Filipe Vieira - DRAPC
12h30 · Debate
13h00 · Encerramento da sessão da manhã
14h30 · Mesa Redonda: Prospetivas para a fileira dos mirtilos e outros pequenos
frutos. Próximos passos. Que caminhos?
Moderador: Secundino Cunha - CORREIO DA MANHÃ
Adelina Freitas - FRESHFACTOR
Arnoldo Heeren - DRISCOLL’S
Bernardo Horgan - BEIRABAGA
Humberto Teixeira - HUBEL
Pedro Brás de Oliveira - INIAV
Sofia Freitas - AGIM
17h00 · Sessão de Encerramento do Congresso
17h30 · Prova de Queijos e de Vinhos
19h00 · Concerto Guitarrista Argentino - Victor Villadangos
DESTAQUE
Feira do Mirtilo realiza-se
de 27 a 30 de junho
Boletim Informativo
PROGRAMA
Feira do Mirtilo 2013
27 junho (quinta-feira)
10h00 · Inauguração
10h30 · Desfile dos “Mirtilitos de Sever”
10h00-11h30 · Apanha do Mirtilo
10h30-12h00 · Rota do Mirtilo
11h30 · Workshop de Culinária para crianças: Chefe Gonçalo Melo (EFTA)
Introdução ao workshop com os nutricionistas, Dr.ª Rita Fazenda e Dr. Pedro
Carvalho
15h00 · Workshop de Pastelaria para adultos: Chefe Gonçalo Melo (EFTA) Acompanhamento da nutricionista Rita Fazenda
17h00 · Workshop de Culinária para adultos: Chefe Gonçalo Melo (EFTA) Acompanhamento do nutricionista Pedro Carvalho
18h00 às 19h30 · Apanha do Mirtilo
18h30 às 20h00 · Rota do Mirtilo
21h30 · Atuação da Banda “Kappittal”
Feira do Mirtilo realiza-se no Parque Urbano de Sever do Vouga
A VI Feira do Mirtilo vai decorrer em Sever do Vouga nos próximos dias 27, 28, 29 e 30
de junho, numa organização conjunta da AGIM – Associação para a Gestão, Inovação
e Modernização do Centro Urbano de Sever do Vouga e do Município de Sever do
Vouga.
O Parque Urbano da Vila espera acolher cerca de 50 mil visitantes ao longo dos quatro
dias do evento, que é já uma referência nacional na promoção deste pequeno fruto.
A Feira do Mirtilo é, atualmente, a principal atividade de promoção turística de Sever do
Vouga. Com efeito, deslocam-se à Capital do Mirtilo dezenas de milhares de visitantes
oriundos de todas as regiões do país e que vêm propositadamente para apreciar os
cerca de 100 stands e conhecer e comprar o mirtilo nas suas mais diversas formas, seja
em fruto fresco, doces, compotas, licores ou em planta, entre outros.
A organização introduziu algumas novidades na edição de 2013. Entre elas, está a
possibilidade de ser o próprio visitante a colher o mirtilo num pomar e posteriormente
adquirir o fruto que apanhou. A realização de um concurso do melhor pomar de mirtilo
e um concurso gastronómico são outras inovações deste ano.
A Capital do Mirtilo preparou, nesta edição, uma alargada área técnica no recinto da
Feira, onde estarão instalados vários expositores. Trata-se de um espaço dedicado a
todos quantos estejam diretamente ligados à produção e comercialização de mirtilo
onde poderão ficar a par das mais recentes novidades acerca deste fruto. Aqui, os
interessados terão a oportunidade de travar conhecimento com comercializadores, com
fornecedores de fatores de produção, maquinaria agrícola, empresas de certificação,
entre outros, e um local propício para que os mirticultores se encontrem, troquem conhecimentos e contactos. Será ainda uma oportunidade para poderem participar nas
visitas técnicas, esclarecer dúvidas junto dos técnicos da AGIM acerca da instalação,
condução e manutenção do seu pomar, entre muitas outras atividades.
Para os visitantes em geral, as atividades propostas são inúmeras e variadas e podem
ser frequentadas em família. Entre elas, contam-se os percursos pedestres com visitas
a plantações, as já referidas ações de apanha do mirtilo em pomares, visitas técnicas a
plantações, workshops de culinária com acompanhamento de nutricionistas, animação
para crianças, passeio no comboio turístico com passagem por plantações e animação
musical. Há ainda a oportunidade de degustar diversas iguarias confecionadas com
mirtilo, tais como a bola de berlim, o pastel de nata, a sopa, o pão e a broa, o gelado,
chocolates, crepes, pratos principais e diversos cocktails e champanhada de mirtilo.
Os visitantes podem ainda visitar o espaço mirtilo e conhecer todos os expositores do
certame desde os de natureza mais técnica aos expositores de artesanato e ofícios.
O mirtilo surgiu em Portugal há cerca de 20 anos, na região de Sever do Vouga. Atualmente é neste concelho que se registam as maiores áreas de cultivo. Contudo, a produção deste fruto tem vindo a ganhar adeptos de norte a sul do país devido à sua rentabilidade, a uma maior disponibilidade de mão-de-obra e à entrada de jovens agricultores.
28 junho (sexta-feira)
09h00 às 23h00 · 1º Congresso Nacional do Mirtilo
10h00 · Aula de Ambo-Combat (a partir dos 7 anos)
10h00 às 11h30 · Apanha do Mirtilo
10h30-12h00 · Rota do Mirtilo
11h30 · Workshop de Culinária para crianças: Chefe João Eustáquio – Escola
de Hotelaria de Lamego
14h00 · Mirtilo: benefícios para a Saúde com a nutricionista Rita Fazenda no
Auditório da Biblioteca Municipal de Sever do Vouga
15h00 · Workshop de Culinária para adultos: Chefe João Eustáquio Escola de
Hotelaria de Lamego
17h30 · Pais e filhos descubram vosso corpo - yoga
18h30 · Workshop de Culinária para adultos: Chef João Eustáquio Escola de
Hotelaria de Lamego | Acompanhamento da nutricionista Rita Fazenda
18h00-19h30 · Apanha do Mirtilo
18h30-20h00 · Rota do Mirtilo
19h00 · Danças etnográficas no espaço Quinta Moleiro da Costa Má
21h00 · Desfile de Moda
00h00 · Concerto da Banda “Cool Drive”
29 junho (sábado)
09h00 às 18h00 · 1º Congresso Nacional do Mirtilo
09h30 · Passeio Pedestre
10h00 · Biodanza
11h00 · Jogo para Crianças sobre Nutrição, Alimentação Saudável com os nutricionistas Rita Fazenda e Pedro carvalho
10h00-11h30 · Apanha do Mirtilo
10h30-12h00 · Rota do Mirtilo
11h30 · Workshop de Culinária para crianças: Chef Luís Ferreira – Pasteleiro
Chefe na Eric Kayser Portugal
15h00 · Workshop de Culinária para adultos: Chef Luís Ferreira – Pasteleiro Chefe na Eric Kayser Portugal
15h00 · Orientação Fotográfica no Centro da Vila de Sever do Vouga com a
participação da Associação de Jovens Diabéticos de Portugal
16h00 · Aula de Krav-Maga-Tactil (a partir dos 17 anos)
16h30-18h00 · Rota do Mirtilo
17h00 · Workshop de Culinária para adultos: Chef Luís Ferreira – Pasteleiro Chefe
na Eric Kayser Portugal | Acompanhamento da nutricionista Rita Fazenda
18h00-19h30 · Apanha do Mirtilo
18h30-20h00 · Rota do Mirtilo
19h00 · Guitarrista Argentino no CAE
22h00 · Atuação do FESTIM – Wazimba – Moçambique
00h00 · Animação com DJ X-Teias com La Mouche ao Violino
30 junho (domingo)
09h30 · Passeio Pedestre
10h00 · Mega aula de Zumba
10h00 · Rota do Mirtilo em Vespa
10h00 às 11h30 · Apanha do Mirtilo
10h30-12h00 · Rota do Mirtilo
11h00 · Jogo para Crianças sobre Nutrição, Alimentação Saudável
11h30 · Workshop de Culinária para Crianças: Chef Justa Nobre | Acompanhamento do nutricionista Pedro Carvalho
15h00 · Palestra no Auditório da Biblioteca Municipal de Sever do Vouga - Mirtilo:
benefícios para a Saúde com os nutricionistas Rita Fazenda e Pedro Carvalho
15h30 · Workshop de Culinária para Adultos: Chef Justa Nobre
16h00 · Cantares do Vouga: Rancho Folclórico de Sever do Vouga
17h30 · Workshop de Culinária para Adultos: Chef Justa Nobre | Acompanhamento dos nutricionistas Rita Fazenda e Pedro Carvalho
Rancho Folclórico de Rocas do Vouga
18h00-19h30 · Apanha do Mirtilo
18h30-20h00 · Rota do Mirtilo
22h00 · Encerramento da Feira
Atividades Permanentes
10h00-20h00 · Animação Infantil
10h00-20h00 · Canoagem no lago
10h00-20h00 · Slide e Escalada
10h30-12h30 e 14h00-19h00 · Passeio no Vouguinha
AGIM EM MOVIMENTO
Boletim Informativo
Conferência sobre a fertilização do Mirtilo
A AGIM e a empresa Espaço Visual promoveram, no dia 13 de
abril, a conferência “A Fertilização do Mirtilo”, que contou com
a presença de Gianpiero Ganarin, um reconhecido especialista
italiano nesta área. Este técnico
transmitiu à plateia a experiência italiana no cultivo do mirtilo
e partilhou técnicas e práticas a implementar para uma correta cultura da planta e
consequente otimização da colheita deste pequeno fruto. Aspetos de ordem técnica relativos a fertilização da planta do mirtilo dominaram grande parte da sessão,
sobretudo o técnico italiano apontou a absoluta necessidade de colocar nas plantações sistemas de adubação através da rega (fertirrigação) e o acompanhamento
técnico organizado e regular.
Esta iniciativa inseriu-se numa estratégia de afirmação da AGIM como associação socio profissional que pretende elevar o conhecimento técnico e de gestão
dos mirticultores, e faz parte do programa de atividades que a AGIM e a Espaço
Visual têm definidas para prestar acompanhamento técnico aos produtores deste
pequeno fruto.
Encontro de técnicos na Biobaga
Um encontro juntou na Biobaga, em Avanca (Estarreja), no dia 13 de maio, cerca
de duas dezenas de técnicos ligados à cultura do mirtilo. Tratou-se da segunda
edição desta iniciativa conjunta da AGIM e Espaço Visual, que pretende prestar
aconselhamento técnico aos mirticultores com vista a uma maior e melhor colheita
deste pequeno fruto.
Caderno de Encargos de
Qualidade do Mirtilo
A AGIM apresentou no dia 13
de maio o Caderno de Encargos
de Qualidade do Mirtilo. Trata-se
de um documento elaborado em
conjunto pela AGIM, Biolafões,
COAP, Delícias do Tojal, Espaço
Visual, Fresh Factor, Luís Vicente,
Mirtilusa, Quinta da Boucinha e
Global Fresh. Pretende-se que,
através da assinatura deste Caderno de Encargos, o mirticultor se comprometa a
respeitar as regras inscritas no documento bem como a regulamentação e normalização das diretrizes europeias sobre frutas e legumes.
Sessão esclareceu as
alterações fiscais no setor agrícola
AGIM na Holanda
A AGIM fez-se representar numa delegação de técnicos que se deslocaram à Holanda em maio onde observaram de perto as técnicas e métodos de cultivo, colheita e embalamento do mirtilo naquele que é um dos principais países europeus
produtores deste fruto.
Visita a Inglaterra
Sofia Freitas e Gonçalo Bernardo, da AGIM, deslocaram-se a Inglaterra, a 8 e 9 de
Abril, para participar na “Berry Tech”, uma iniciativa da empresa Haygrove, que se
dedica à produção e comercialização de pequenos frutos. O evento incluiu várias
demonstrações técnicas no campo de cultivo e juntou participantes de vários países.
A AGIM promoveu, no dia 22 de abril, uma sessão de esclarecimento sobre as alterações fiscais no setor agrícola. Mais de seis dezenas de interessados lotaram por
completo o espaço onde dois técnicos da Autoridade Tributária e Aduaneira, Patrick
Gomes e Luís Sucena, clarificaram todas as alterações na área fiscal.
Numa sessão que se prolongou durante toda a tarde, os técnicos ligados à Direção
de Finanças de Aveiro abordaram as novas regras de tributação de bens e serviços
agrícolas, em sede de IVA e IRS, bem como o regime de isenção associado, as novas
regras de faturação e as novidades a inserir no regime de bens em circulação.
EM FOCO
Boletim Informativo
Bolsa de Terras entregou todas as parcelas disponíveis
A criação da Bolsa de Terras de Sever do Vouga, destinada à cultura do mirtilo, foi
um êxito absoluto, tendo ultrapassado as expetativas mais otimistas.
Com efeito, apenas um mês após a sua constituição já todas as parcelas tinham
sido entregues aos jovens agricultores que se candidataram.
Frederico Barbosa foi o primeiro selecionado da Bolsa de Terras
As candidaturas para a Bolsa de Terras abriram a 1 de maio, numa iniciativa da
AGIM, Fundação Bernardo Barbosa de Quadros e empresa Espaço Visual - Consultores de Engenharia Agronómica, Lda.
A Bolsa de Terras era composta por 40 hectares de terrenos, repartidos por 22
parcelas, propriedade da Fundação Bernardo Barbosa de Quadros, situados nas
freguesias de Rocas do Vouga e Silva Escura. As parcelas de terreno variavam entre
os 1,23 e os 2,38 hectares, pretendendo-se que, no futuro, as plantações de mirtilos ali colocadas possuam uma área de plantação efetiva que poderá variar entre
1 hectare e 1,5 hectares.
A Bolsa de Terras destinava-se a interessados com mais de 18 anos que quisessem
dedicar-se à cultura do mirtilo e que possuíssem, pelo menos, 15% de capital próprio do valor a investir. Foi dada prioridade aos candidatos residentes e naturais
da freguesia de Rocas do Vouga, seguindo-se os residentes no concelho de Sever
do Vouga, os naturais do concelho de Sever do Vouga embora não residentes, e
jovens agricultores.
O contrato de arrendamento a assinar com o agricultor prevê que este pague uma
renda anual que varia entre os 595 euros anuais para a parcela menor e os 1235
euros anuais para a parcela de maior dimensão. Esse contrato será válido por 15
anos, renováveis de cinco em cinco anos, e entrará em vigor em 1 de novembro
de 2013.
Estima-se que a Bolsa de Terras vá criar 22 postos de trabalho permanentes e cerca
de 400 postos de trabalho sazonais por ocasião da apanha do mirtilo, que ocorre
entre Maio e Agosto.
Frederico Barbosa, o primeiro
Frederico Barbosa, natural e residente em Rocas do Vouga, foi o primeiro selecionado
da Bolsa de Terras e, por conseguinte, o primeiro a escolher a parcela de terreno que
mais lhe agradava. Optou por um lote disponível nos terrenos da Fundação Bernardo
Barbosa de Quadros, em Sanfins.
Porque se decidiu candidatar à Bolsa de Terras?
Desde que tive conhecimento da constituição de uma
Bolsa de Terras, em Rocas do Vouga, fiquei bastante
interessado e motivado em participar. Acompanhei,
desde o início, o regulamento e constatei que esta
iniciativa poderia ser uma boa oportunidade para
expandir o negócio da produção de mirtilos. Recentemente realizei, juntamente com familiares, uma
plantação relativamente grande, em Parada (Couto
de Esteves), sendo que todo o trabalho, desde a preparação do terreno, infraestruturas e a plantação em
si, foi feita por nós. Esta envolvência proporcionou
um “know-how”, não apenas teórico, mas também
muito prático, de forma que me sinto preparado para
realizar novos projetos.
A criação de uma Bolsa de Terras foi uma boa
ideia?
A criação de uma Bolsa de Terras é, sem dúvida, uma
excelente ideia. Por um lado, permite que jovens agricultores, com vontade de trabalhar, tenham a oportunidade de arrendar uma exploração agrícola, para a
produção de pequenos frutos, neste caso, exclusivamente mirtilos. Por outro lado, permite ao arrendatário,
neste caso a FBBQ, ter as terras ocupadas, evitando o
PRÓXIMAS
ATIVIDADES DA
AGIM
abandono das mesmas e tirando rentabilidade no arrendamento.
A cultura do mirtilo pode ser uma boa fonte de
receita para as famílias?
Sem dúvida que a cultura do mirtilo é, e continuará a
ser, uma fonte de receitas para as famílias. O aumento
do número de plantações está a potenciar a criação de
muitos postos de trabalho, embora sazonais, mas que
permitem a muitas pessoas, especialmente os desempregados, ter uma fonte de rendimentos. O mirtilo já
é cultivado em vários pontos do país, mas é em Sever
do Vouga que estão reunidas as condições ideais para
a sua produção. Desde há muitos anos que se tem promovido a sua fomentação, elevando Sever do Vouga a
“Capital do Mirtilo” em Portugal. Este estatuto propicia
uma forte associação entre o mirtilo e Sever do Vouga.
A Feira do Mirtilo, que já se realiza há alguns anos,
fortaleceu esta associação e atualmente, milhares de
pessoas visitam o concelho, motivados pelo fruto e pela
curiosidade em conhecê-lo melhor, tendo em conta as
propriedades benéficas para a saúde. Sever do Vouga
terá de apostar, em especial, na qualidade do fruto para
ter mais destaque nos mercados internacionais, valorizando o “Mirtilo de Sever” e proporcionando a procura
de novos mercados, alternativos ao Norte da Europa.
Setembro
Outubro
Novembro
Lançamento da nova marca
comercial da AGIM
Encontro de comercializadores:
Avaliação da campanha 2013
Encontros de técnicos
Formação em instalação de
pomares de mirtilos, podas,
produção em vaso e em túnel
Lançamento do n.º 2
do Boletim Informativo
FORMAÇÃO
Boletim Informativo
AGIM promove ações de formação
A realização de ações de formação em diversas áreas é outra das vertentes de
intervenção da AGIM. Nos últimos meses, largas dezenas de formandos frequentaram os cursos de formação modular certificada promovidos pela AGIM e que
decorreram nas nossas instalações ou nas instalações da Cozinha Comunitária,
em Sever do Vouga. Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho Agrícola; Cultura de
plantas aromáticas, condimentares e medicinais; Folha de Cálculo - funcionalidades avançadas; Confeção de acepipes; Confeção de bolos; e Modo de produção
biológico foram algumas dessas formações que decorreram recentemente.
Para os próximos meses, muitas outras formações, em várias áreas, estão programadas. Se está interessado em frequentar alguma delas contacte a AGIM, nas suas
instalações (Edifício Vougapark – Paradela do Vouga), pelo número 914 101 946
ou pelo e-mail [email protected].
Cursos com inscrições abertas
para os seguintes módulos
Área de Gestão e Administração
- Cálculo Financeiro e Atuarial
- Sistema de Normalização Contabilística
- Projetos de Investimento
- Métodos e Técnicas de Análise Económica e Financeira
Área de Secretariado e Trabalho Administrativo
- Arquivo - organização e manutenção
- Ficheiros de Contactos - organização e manutenção
- Língua Espanhola - comunicação administrativa
- Língua Espanhola - técnicas de escrita
- Língua Francesa - comunicação administrativa
- Língua Francesa - técnicas de escrita
- Língua Inglesa - documentação administrativa
- Língua Inglesa - técnicas de escrita
Área de Ciências Informáticas
- Informática - noções básicas
- Processador de Texto
- Processador de Texto - Funcionalidades Avançadas
- Sistemas de gestão de bases de dados (SGBD)
- Utilitário de apresentação gráfica
- Internet - Evolução
Confeção de acepipes
Confeção de bolos
Área de Produção Agrícola e Animal
- Higiene, saúde e segurança no trabalho em Apicultura
- Apicultura em Modo de Produção Biológico
- Agricultura como sector de atividade económica
- Modo de produção biológico
- Cultura de plantas aromáticas, medicinais e condimentares
- Processos e métodos de proteção fitossanitária e de aplicação de
produtos fitofarmacêuticos
- Produção de cogumelos comestíveis silvestres
- Técnicas de socorrismo - Técnicas Básicas
Área de Floricultura e Jardinagem
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Modo de produção biológico
OPINIÃO
A importância do estado de
maturação do fruto à colheita
O estado de maturação do mirtilo à colheita é um
dos fatores determinantes na qualidade do fruto,
sobretudo no que se refere à firmeza e ao sabor.
Existem umas noções básicas universais que devem ser do conhecimento de todos os produtores
de mirtilos. É sabido que o número de dias necessários para uma correta maturação dos frutos depende da cultivar e
das condições ambientais. Também sabemos que quando a maturação
tem início, o mirtilo se torna azul em dois ou três dias. No entanto, são
necessários mais quatro a oito dias para que todo o sabor dos frutos se
desenvolva. Pelo contrário, a firmeza do fruto decai rapidamente com a
maturação, fator crítico na vida útil do fruto. O valor dos açúcares aumenta ao longo da maturação, enquanto a acidez se reduz rapidamente ao
longo da mudança de cor. Durante a mudança de cor o volume do fruto
aumenta muito rapidamente. Estima-se que um terço do volume final do
fruto se obtém nos últimos dias de maturação.
Apresento-vos este tema porque nos encontramos em plena colheita na
região de Sever do Vouga. Nestes últimos dias tive a oportunidade de
observar que é prática corrente na região colher os frutos na fase inicial do seu processo de maturação (Figura 1). Como podemos observar,
os frutos encontram-se no início da sua maturação, longe de apresentar
características de qualidade compatíveis com os mercados de exportação
de fruto em fresco. Diversas razões podem ser invocadas para colher os
frutos tão cedo, todas de índole comercial, mas estes frutos nunca serão
devidamente apreciados pelo consumidor final.
Numa primeira compra o consumidor é levado a comprar em função da
aparência do fruto (homogeneidade da cor, frescura, firmeza). Contudo,
em compras posteriores, foi o prazer obtido nesse consumo, principalmente através do aroma e do sabor (relação açúcar/ácido), que o levará a procurar de novo os mirtilos. Numa fase de grande expansão da
cultura em Portugal, temos como imperativo lutar por um produto de
elevadíssima qualidade para que o consumidor europeu distinga a qualidade dos mirtilos portugueses e não os confunda com um mirtilo de
menor aroma e sabor. Os frutos têm que amadurecer convenientemente
na planta para que todas as suas propriedades químicas e características físicas se expressem e se obtenham, assim, mirtilos de qualidade
superior. Vamos trabalhar na valorização da fileira dos pequenos frutos
e na superior qualidade dos mirtilos portugueses.
Pedro Brás de Oliveira
Investigador Auxiliar do INIAV, I.P.
ÚLTIMAS
Boletim Informativo
Entrega de declarações de IVA até 31 de Outubro
Os agricultores que, a 31 de Dezembro de 2012, se encontravam abrangidos pelo
regime de isenção para enquadramento no regime geral do IVA, têm até 31 de Outubro de 2013 para fazer a entrega de declarações do IVA (de início de atividade e
de alterações). Os agricultores que obtenham um rendimento anual bruto inferior a
10.000 euros continuarão a beneficiar de um regime de isenção de IVA, à semelhança
do que ocorre com a generalidade dos sujeitos passivos. O fim do regime de isenção
do IVA para os agricultores resultou de uma decisão do Tribunal de Justiça europeu,
que considerou que este era “contrário ao disposto na diretiva do IVA”.
Novo Sistema de Seguros de Colheitas
O Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território
(MAMAOT) reuniu com as Organizações de Agricultores e as principais seguradoras
com o objetivo de apresentar um documento base para o novo Sistema de Seguros de
Colheitas, que entrará em vigor já no próximo quadro comunitário 2014-2020.
O que se pretende é que haja uma evolução inversa do que tem acontecido nos últimos 5 anos, em que tanto o número de agricultores como o número de seguradoras
disponíveis para fazer seguros tem reduzido drasticamente. Seguem-se um conjunto
de reuniões técnicas a realizar até ao verão para consolidar o novo Sistema de Seguros
de Colheita, por forma a que o mesmo esteja operacional já no início de 2014.
Fonte: Agroportal
PRODER com cerca de 6,5 mil milhões de euros de investimento
global aprovado
O PRODER terminou o primeiro trimestre de 2013 com cerca de 28.400 projetos aprovados, um montante de investimento total aprovado de cerca de 6,5 mil milhões de
euros, ao qual foi atribuído um montante de apoio PRODER superior a 3,7 mil milhões
de euros. No primeiro trimestre deste ano, o Programa pagou mais de 90 milhões
de euros de apoio PRODER aos beneficiários do Programa e aprovou mais de 3.830
novos projetos, aos quais foi atribuído um apoio PRODER superior a 240 milhões de
euros, que alavanca um investimento total na ordem dos 423 milhões de euros.
O fator determinante e essencial para estes resultados foi e continua a ser a vontade
e capacidade de investir dos beneficiários do Programa, que mesmo num contexto
económico e financeiro de enorme constrangimento, continuaram a apresentar novas
candidaturas e, sobretudo, a executar os projetos já aprovados. Evidência que se traduz na atual taxa de execução global do PRODER que se cifra nos 63%.
Fonte: PRODER
Aumentaram os pedidos de microcrédito para o sector agrícola
O comércio continua a ser o sector que mais adere ao microcrédito, mas os pedidos do
sector da agricultura estão a aumentar. “Agricultura biológica ou projetos na área de
apicultura” são os que mais recorrem a esta opção, conforme referiu o gestor operacional da Associação de Microcrédito, Edgar Sousa, à Rádio Renascença.
Em média, são criados 1,5 postos de trabalho no sector agrícola mas Edgar Sousa
acredita que “podíamos ter mais investimento nesta área, se houvesse conhecimento
de que esta alternativa está disponível”. Mas o ano de 2013 está a ser particularmente difícil para o sector do microcrédito, como o volume de processos aceites a
diminuir, apesar de se manter estável o número de pedidos. Todos os meses, dos 200
candidatos ao microcrédito, cerca de 20 têm aceitação por parte dos bancos e é no
Norte do país que está a maior parte dos projetos. As mulheres, na casa dos 20/30
anos, são quem mais pede apoio.
Fonte: Vida Rural
Terrenos do Estado disponíveis para integrar Bolsa de Terras
em breve
Os terrenos do Estado devem ficar disponíveis para incluir na Bolsa de Terras para a
agricultura durante o mês de julho. É nessa altura que o tema sobe a Conselho de
Ministros. A garantia do Governo chega no fim do prazo de candidaturas de entidades
à gestão local do projeto. Quase um mês depois de lançada a Bolsa de Terras, apenas
15 terrenos privados foram disponibilizados.
As críticas ouviram-se pela voz do presidente da Confederação dos Agricultores de
Portugal (CAP), João Machado, que na Renascença acusou o ministro das Finanças de
impedir a inclusão de terrenos públicos.
Fonte: Rádio Renascença
A VOZ DO ASSOCIADO
Boletim Informativo
A produção de mirtilos em vaso
de Manuela Marques
Manuela Marques dedica-se à produção de mirtilos em vaso. A residir em
Soure, no distrito de Coimbra, onde tem o seu pomar, esta associada da AGIM
registou a marca “Frutos do Bosque – Agricultura Sustentável” e fala das
vantagens desta técnica de cultivo.
Quando começou com a produção de mirtilos?
A produção começou em Abril deste ano. No entanto, a conceção do projeto e a
consequente aprovação pelo PRODER teve início em 2009 e desfecho em 2011,
ano em que arrancou a instalação do pomar, que foi um processo bastante moroso.
Já a plantação só ocorreu em Janeiro e Fevereiro de 2012.
Que motivos a levaram a produzir mirtilos deste modo?
A dimensão da propriedade foi a principal condicionante. Um hectare limita as
opções para quem quer desenvolver actividade agrícola ao ar livre, ou seja, sem
estufa.
Porque escolheu o modo de produção de mirtilos em vaso?
Porque a composição do terreno não me deu alternativa! Afloramentos rochosos
calcários e pH de 7,8 estão longe de ser as condições desejáveis para o cultivo do
mirtilo. Todavia a exposição solar era excelente, bem como a ligeira inclinação do
terreno, que era propícia a uma boa drenagem.
Vê vantagens nessa técnica de cultivo? Quais?
Mobilidade e densidade. Basta dizer a um qualquer fruticultor que pode colocar
uma fruteira, ou mesmo o pomar inteiro, onde mais lhe convier e ele entenderá.
Colocar plantas de quarentena, rodar a exposição, corrigir compassos, etc. Já a
densidade permite a optimização do espaço. Não existe competitividade radicular,
e desde que exista espaço entre as plantas para o arejamento e plena exposição
solar, podemos obter densidades largamente superiores ao convencional. Finalmente, um outro factor que considero importante: infestantes. Não há. Pontualmente, e devido ao vento e aos polinizadores, surgem algumas nos vasos, que
facilmente se arrancam.
Com que problemas se deparou quando iniciou esta atividade?
A falta de informação. O cultivo em vasos não é complicado, apenas complexo.
Problemas como o aquecimento do solo, até à fertilização. A rega, que obedece a
tempos diferentes, enfim. Muitos pormenores que com o tempo e a prática se vão
apurando e que ainda me faltam alguns anos até conseguir acertar. Não existe
manual, e neste modo de cultivo impera o bom senso e a atenção. As plantas são
as primeiras a dar sinais de que algo de mal se passa, e se estivermos atentos detetamos esses sinais a tempo de corrigir o problema. No meu caso tive já duas pragas
significativas e particularmente danosas: “White Grubs” e Cetónias. Estão longe
de ser pragas invulgares, mas em pomares intensivos o dano tem mais impacto.
Sempre que algo me alarma contacto outros produtores e finalmente o INIAV.
Que apoio, de ordem técnica ou outro, teve para desenvolver a produção?
No início a AGIM foi fundamental. Eu mal sabia o que era o fruto, quanto mais a
planta! Seguiu-se um estudo intensivo para elaboração do projecto em si, onde a
colaboração do INIAV foi crucial. Para além de colaborar na informação que me
prestou, emitiu um dos pareceres técnicos, exigência do PRODER, em virtude de
ser um conceito inovador. O Ministério da Agricultura não dispunha de dados que
consubstanciassem a exequibilidade desta forma de cultivo.
A ESAC emitiu o outro parecer técnico, para além de me ter ajudado em algumas
questões mais específicas, como fórmulas de cálculo de horas de frio, por exemplo.
Após aprovação, tive o financiamento da medida de Instalação de Jovens Agricultores, na figura de Prémio de Instalação.
Que quantidade produz e para onde a vende?
Este ano tive a primeira produção efetiva e ainda não posso avançar dados definitivos, mas tudo aponta para uma produção superior ao previsto. O que até faz
sentido, uma vez que dos poucos factos assumidos sobre o cultivo em vasos é
que a produtividade por planta é superior ao cultivo no solo. O escoamento desta
primeira produção está a ser nacional. Fui severamente afetada por granizo numa
altura crítica da maturação do fruto. Tenho pouco fruto de qualidade para venda
em fresco. O calibre é excelente, o sabor excepcional, já a aparência…
Que conselhos daria a quem pretender iniciar-se na produção de mirtilos?
Consulte outros produtores, consulte técnicos especializados no sector dos pequenos frutos e, finalmente, contacte os comercializadores. Defina estratégias de
comercialização. O pior que pode acontecer a um produtor é ter fruto para vender
e não ter a quem. Eu defendo que o mirtilo está sempre vendido e não precisa de
ser a baga fresca! Por vezes é melhor saber esperar e, sobretudo, fazer muito bem
as contas. Tenho muito receio do fator desespero na nova onda de produtores,
mais do que propriamente da concorrência que, sinceramente, encaro como um
desafio aliciante.
Faça-se associado da AGIM e beneficie de um conjunto de regalias! FICHA DE INSCRIÇÃO:
IDENTIFICAÇÃO:
OCUPAÇÕES PROFISSIONAIS:
NOME INDIVIDUAL OU COLETIVO:
ACTIVIDADE PRINCIPAL
ACTIVIDADE SECUNDÁRIA
SERVIÇOS DA AGIM: ESCOLHA OS SERVIÇOS QUE POSSUI MAIOR INTERESSE EM
PODER USUFRUIR ENQUANTO ASSOCIADO DA EMPRESA
FORMAÇÃO
ESTUDOS DE MERCADO
CANDIDATURAS A INCENTIVOS COMUNITÁRIOS
APOIO TÉCNICO AGRICOLA
IMPLEMENTAÇÃO DE PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO
APOIO À CRIAÇÃO DO PRÓPRIO EMPREGO
ACÇÕES DE PROMOÇÃO E DIVULGAÇÃO
ACÇÕES DE INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO (I&D)
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BI | CC Nº.
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