literatura de mirtilo.

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literatura de mirtilo.
LITERATURA DE MIRTILO.
Nome Científico:
Vaccinium myrtillus L.
Sinônimos Científicos:
Myrtilus Níger Gilib.
Nomes Populares:
Blueberry, bogberry, huckleberry, mirtilo, whortleberry, bilberry.
Família Botânica:
Ericaceae.
Parte Utilizada:
Fruto.
Descrição:
Constituintes Químicos Principais:
Fruto:

Glicosídeos flavonoídicos Antocianinas (particularmente glicosídeos de
delfinidina, cianidina, petunidina, peonidina, malvidina), quercetina -3glicuronídeo e hipersídeo.

Polifenóis Catequina, epicatequina e taninos.

Outros Constituintes Pectinas e Vitamina C.
Naturell Indústria e Comércio Ltda.
Av. Dom Pedro I, número 957 Vila Conceição.
CEP: 09991 000 - Diadema – SP
LITERATURA DE MIRTILO.
Folhas:

Flavonoides Quercetina e seus glicosídeos (hiperosídeo, quercitrina).

Ácidos fenólicos Cafeico, p-cumaríco, p- hidroxibenzoico, protocatético e
melilótico.

Outros constituintes Taninos e iridoides.
Indicação e Usos:
Tradicionalmente, o mirtilo tem sido utilizado para tratar diarreia, hemorroidas e
insuficiência venosa, inflamação gastrintestinal e queixas urinárias. Foi observado
recentemente o uso mais especifico na melhora da acuidade visual, por meio do
aumento do fluxo sanguíneo na retina, e pelas suas propriedades vasoprotetoras,
atuando como um antiaterosclerótico.
Uso alimentício:
O mirtilo é usado em alimentos e figura na lista do Council of Europe como fonte
natural de flavorizante alimentício (categoria N1). Essa categoria indica que não há
restrições sobre o uso do mirtilio em alimentos.
Uso fitoterápico:
Afirma-se
que
o
mirtilo
apresenta
propriedades
adstringentes,
tônicas
e
antissépticas e tem sido usada, tradicionalmente, no tratamento de diarreia,
disenteria, hemorroidas, inflamação gastrintestinal, infecções na boca, escorbuto e
doenças do trato urinário. Também tem sido usada em diabetes, gota e
reumatismo, sendo aplicada localmente em inflamações dos olhos, queimaduras e
infecções cutâneas.
Posologia:
A seguir, são fornecidas as doses para adultos aplicadas ao uso tradicional indicado
na literatura de referência sobre plantas medicinais.
Fruto seco 20 a 60 g ao dia, na forma de decocto, para o tratamento da diarreia.
Efeitos colaterais toxidade:
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Uma revisão de ensaios clínicos de extratos de V. myrtillus declarou que não foram
observados efeitos adversos, mesmo após o tratamento prolongado . Entretanto, a
maioria dos ensaios foi realizada com número relativamente pequeno de pacientes
e, portanto, seria capaz de detectar apenas efeitos adversos agudos muito comuns.
A mesma revisão resumiu os resultados de um estudo de farmacovigilância póscomercialização, não publicado, que envolveu 2.295 pessoas usaram Myrtocyan
(geralmente, 160mg), 2 vezes ao dia, por 1 a 2 meses, para insuficiência venosa
dos
membros
microcirculação
inferiores,
da
retina
fragilidade
ou
capilar,
corroídas.
mudanças
Efeitos
colaterais,
funcionais
na
principalmente
relacionados à pele e ao sistema gastrointestinal e nervoso, foram relatados por 94
pessoas.
O consumo em longo prazo das folhas de mirtilio pode levar á toxidade. Relatou-se
que, em animais, a administração crônica de doses de 1,5 g/Kg/dia, ou mais é
fatal.
Dados sobre a toxidade em animais indicam que, em camundongos e ratos, a DL de
Myrtocyan é de mais de 2g/Kg e, em cães, doses únicas de 3 g/kg não produziram
efeitos adversos além de urina e fezes escurecidas (demonstrando absorção).
Doses orais diárias de 125 a 500 mg/kge 80-320mg/Kg a ratos e cães,
respectivamente, por
6 meses, não induziram mortalidade ou efeitos tóxicos.
Estudos farmacocinéticos das antocianinas de V. myrtillus em ratos demonstraram
que estas removidas rapidamente da circulação sistêmica 2 horas após a
administração oral.
Contraindicações e advertência:
Em estudo não controlado, o extrato de antocianina de V. myrtillus (Tegens), 80 ou
160mg, 2ou 3 vezes ao dia, por 3 meses, foi administrados a mulheres grávidas
com insuficiência venosa dos membros inferiores e hemorroidas na fase aguda, sem
efeitos adversos aparentes. Entretanto, a segurança do mirtilo não foi estabelecida
e, devido á falta de dados sobre a toxicidade, o seu uso durante a gravidez e a
lactação deve ser evitado.
Revisão de Interação:
Nenhuma interação foi encontrada.
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Referências Bibliográficas:
-
Williamson,
Elizabeth.
Interações
medicamentosas
de
Stockley:
Plantas
medicinais e medicamentos fitoterápicos. 1ªedição. Porto alegre: artemed, 2012.
- BARNES, Joanne. Fitoterápicos. 3º edição. Porto Alegre: Artemed. 2012.
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