dossier de imprensa - Materiais Diversos

Transcrição

dossier de imprensa - Materiais Diversos
DOSSIER DE IMPRENSA
ALCANENA, MINDE E TORRES NOVAS
3ª EDIÇÃO
10 DIAS, 12 PROPOSTAS ARTÍSTICAS, 22 ARTISTAS
DANÇA, TEATRO, MÚSICA E
CRIAÇÕES MULTIDISCPLINARES
PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE LOCAL
PONTO DE ENCONTRO & GRAPHIC NIGHTS
CHÁ DAS 5 COM OS ARTISTAS
SESSÕES DE CINEMA
MESA RECTANGULAR PARA PROFISSIONAIS
CONCURSO DE IDEIAS SITE SPECIFIC
iniciativa
ASSOCIAÇÃO MATERIAIS DIVERSOS
com o alto patrocínio da
PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
estrutura financiada por
SECRETARIA DE ESTADO DA CULTURA /
DIRECÇÃO-GERAL DAS ARTES
iniciativa financiada por
CÂMARA MUNICIPAL DE ALCANENA,
REGIÃO DE TURISMO DE LISBOA E VALE DO TEJO
em parceria com
CENTRO DE ARTES E OFÍCIOS ROQUE GAMEIRO,
CINE TEATRO SÃO PEDRO, TEATRO VIRGÍNIA, MUSEU DE AGUARELA ROQUE GAMEIRO, ZDB
com o apoio de
A MOAGEM, ATELIER RE AL, BALLET CONTEMPORÂNEO DO NORTE, BOMBA SUICIDA, BROTHER,
C.B.E.S.M., COMISSÃO FABRIQUEIRA DE MINDE, CITEMOR, CULTURGEST, D'ORFEU, ESPAÇO DO
TEMPO, ESTÚDIO PERFORMAS, FORGUEST, MAFIA, MARIA MATOS TEATRO MUNICIPAL, QUARTA
PAREDE, RESTART, TEATRO DO MORCEGO, TEATRO NACIONAL D. MARIA II, TEATRO PRAGA
ÍNDICE
APRESENTAÇÃO
TIAGO GUEDES
PALCO
FORA DE PALCO
CALENDÁRIO
CONCURSO SITE SPECIFIC
INFORMAÇÕES ÚTEIS
ASSOCIAÇÃO MATERIAIS DIVERSOS
EQUIPA FESTIVAL MATERIAIS DIVERSOS
CONTACTOS
4
5
6
19
24
27
28
30
31
32
UM NOVO GRITO
NO TOPO DA SERRA!
Alcanena, Minde e Torres Novas acolhem a 3ª edição do Festival Materiais Diversos que
abre as portas ao público a 21 de Outubro, na vila de Minde, com o espectáculo SYLPHIDES de
Cecilia Bengolea e François Chaignaud.
O festival encerrará em Alcanena, a 30 de Outubro, após 10 dias totalmente preenchidos com
espectáculos de dança, teatro e música – dois dos quais são desenvolvidos com a
comunidade local –, uma estreia mundial, o alargamento da programação a novas áreas
artísticas (instalação e cinema) e um conjunto diário de encontros e conversas entre artistas
e público do FMD2011.
A edição de 2011 é mais compacta e mais centrada nos trabalhos, nas escolhas e nas palavras
dos artistas. Segundo Tiago Guedes, “num momento de contenção de custos, os projectos
deste ano foram seleccionados criteriosamente e demos prioridade a artistas que
actualmente estão em intensa actividade criativa. Ao longo do festival teremos uma mostra
do que de mais contemporâneo se faz em Portugal, para além da estreia de SYLPHIDES dos
jovens e disruptivos coreógrafos franceses Cecilia Bengolea e François Chaignaud.”
TIAGO GUEDES
director artístico
Outubro de 2011. Fim das férias e do verão, recomeço das aulas, contagem dos próximos
feriados, regresso dos ferrero rocher e chegada da 3a edição do Festival Materiais Diversos
para agitar rotinas e horários entretanto restabelecidos.
Após duas edições, é com orgulho que constatamos que o FMD propôs 37 espectáculos, num
total de 45 criadores nas áreas da dança, do teatro e da música, acolheu 7 estreias
internacionais e 6 nacionais, alcançou taxas de ocupação de público na ordem dos 85%,
trouxe programadores nacionais e estrangeiros, envolveu a comunidade local e contribuiu
solidamente para a economia do concelho de Alcanena. Em consequência, o festival teve um
forte destaque na imprensa regional e nacional.
A ímpar colaboração das populações e, particularmente, da Câmara Municipal de Alcanena e
do Ministério da Cultura, através da Direcção Geral das Artes, permitiu distinguir o concelho
de Alcanena como impulsionador de um festival internacional que quer ser cruzamento de
multiplicidades locais e aventuras transnacionais. Ainda assim, fomos permeáveis à situação
económica e financeira do país: ajustámos a estrutura Materiais Diversos, a programação do
festival e os projectos que temos desenvolvido.
A edição de 2011 será mais compacta e mais centrada nos artistas, nos seus trabalhos, nas
suas escolhas (Sessões de Cinema) e nas suas palavras (Chá das Cinco).
Martim Pedroso mergulha no universo de Raul Brandão para fazer uma crítica social
acutilante, François Chaignaud e Cecilia Bengolea (dois dos mais promissores coreógrafos
franceses) aproximam-se do mundo dos fantasmas e das suas diversas materializações,
Marlene Freitas continua a sua pesquisa coreográfica repetitiva e de transe, Isabel Minhós
Martins, Bernardo Carvalho e Suzana Branco deliciam jovens e adultos com uma história do
teatro ilustrada interactivamente, Miguel Pereira abre o baú das memórias da população
local, Elizabete Francisca e Teresa Silva estreiam um novo dueto, Lula Pena dará um concerto
magnífico em Minde e a coreógrafa Filipa Francisco reinventará as relações entre homens e
mulheres no seio de um rancho folclórico.
Paralelamente a estes palcos, o festival tem alguns encontros marcados: uma mesa
rectangular de discussão para programadores e criadores, chás às 5 em ponto que
aconchegam conversas com os artistas do festival e noites energizadas pelos DJ´s.
Outubro de 2011: continuamos a fazer do FMD um grito no topo da serra!
PALCO
estreia nacional
SYLPHIDES
Cecilia Bengolea & François Chaignaud (FR)
21 de Outubro, 21h30
Blackbox CAORG (Minde)
M/12
50 min
Sylphides são seres imateriais, frutos de imaginação dos seres humanos deambulando entre o mundo dos
mortos e dos vivos mas também dos fantasmas e da realidade, do impossível e do possível. Objecto de uma
enorme reflexão literária no séc. XVIII e coreográfica no séc. XIX, a figura da sylphide aparece ainda hoje como
uma chave e um enigma do nosso imaginário. Colocando a questão da materialidade do corpo, da vida depois
da morte e da relação que temos com os mortos e as suas "indumentárias", as sylphides interrogam alguns
olhares do pensamento ocidental: o dualismo, o tempo linear, o racionalismo...
Entre ritual fúnebre e baptismo, SYLPHIDES é uma tentativa de colocar em palco a reincarnação. Graças a um
dispositivo que permite suspender as funções vitais ao mínimo temos a intenção de aceder a uma nova
compreensão dos nossos corpos e das suas possibilidades.
Criação Cecilia Bengolea & François Chaignaud
Interpretação Cecilia Bengolea, François Chaignaud, Chiara Gallerani, Lenio Kaklea
Desenho de luz Erik Houllier
Figurinos Sothean Nhieim
Colaboração dramatúrgica Berno Odo Polzer, com a ajuda da equipa técnica de Quartz
Produção VLOVAJOB PRU
Co-produção Le Quartz - Scène nationale de Brest, Le Merlan - Scène Nationale de Marseille, Centre
Chorégraphique National de Franche-Comté à Belfort, Centre Chorégraphique National Montpellier Languedoc
Roussillon, La Ménagerie de Verre – Paris (Studiolab), Théâtre de l’Usine (Genebra) Geneva
Agradecimentos Donatien Veismann (fotografia), Maud Le Pladec, Emma Kim Haghdal, Alex Jenkins
A associação VLOVAJOB PRU é subsidiada pela DRAC Poitou-Charentes e recebe ajuda do Instituto Francês
para os seus projectos no estrangeiro. Cecilia Bengolea e François Chaignaud são artistas associados da
Menagerie de Verre, em Paris.
CECILIA BENGOLEA, nascida em Buenos Aires, formou-se em Dança Jazz, Dança Clássica e Antropologia, tendo estudado
posteriormente Filosofia e História de Arte na Universidade de Buenos Aires. Vive em Paris deste 2001. No seu percurso
artístico colaborou com artistas de diversas disciplinas, enquanto intérprete e coreógrafa. O seu trabalho inscreve-se na
relação entre o simbolismo e a abstracção. Colabora com François Chaignaud desde 2005.
FRANÇOIS CHAIGNAUD, nascido em Rennes, é diplomado pelo Conservatório de Dança de Paris. Desde 2003 tem
trabalhado com diversos coreógrafos e apresentado performances e concertos que cruzam literatura libertina, opereta
ou hula hoop. Colabora com Cecilia Bengolea desde 2005 e também com Marie Caroline Hominal, Benjamin Dukhan e
Jérome Marin.
Artistas associados de Quartz e Brest, Cecilia Bengolea & François Chaignaud criaram desde 2005 MIRANDA REMIX,
PÂQUERETTE (2008), SYLPHIDES (2009), CASTOR & POLLUX (2010) e DANSES LIBRES (2010).
+ info
http://vlovajob.blogspot.com
work in progress
A VIAGEM
Filipa Francisco (PT)
22 de Outubro, 21h30
Teatro Virgínia (Torres Novas)
Projecto com o Rancho Folclórico “Os Camponeses” de Riachos
M/12
40 min
A VIAGEM é uma criação desenvolvida pela coreógrafa e performer Filipa Francisco com o rancho folclórico de
Riachos (Torres Novas) e bailarinos de Dança Contemporânea. O desejo de trabalhar com grupos de Dança
Tradicional nasceu na Palestina: ”Ao assistir a vários espectáculos em pequenas aldeias da região, apercebime que a Dança Tradicional toca questões tão actuais como entidade, género e liberdade. O acto de dançar
para estes jovens de Ramalla era na verdade um grito de liberdade, uma forma de se libertarem das duras
memórias da guerra”.
O processo de construção d’A VIAGEM estabelece pontes entre ‘mundos’ que não se cruzam nem dialogam
com frequência e estimula o público para novas formas de fruição cultural, quer do objecto artístico, quer do
património. Promove o encontro entre artistas locais da chamada Cultura Popular e artistas de Arte
Contemporânea, com vista à transmissão de saberes e práticas que visem o enriquecimento mútuo, a
manutenção das tradições na modernidade e a sua apropriação e reformulação.
Direcção artística Filipa Francisco
Assistência de direcção artística Pietro Romani
Interpretação Antonia Buresi, David Marques, Rancho Folclórico “Os Camponeses” de Riachos
Figurinos Ainhoa Vidal
Música António Pedro
Desenho de luz e direcção técnica Mafalda Oliveira
Registo vídeo João Pinto
Uma co-produção Mundo em Rebuliço, Festival Materiais Diversos, Guimarães 2012 – Capital Europeia da
Cultura, Teatro Virgínia (Torres Novas)
Agradecimentos alkantara, Rancho Folclórico da Gouxaria, Rancho Folclórico de Torres Novas
Um projecto financiado pelo Presidência do Conselho de Ministros/Secretaria de Estado da Cultura –
Direcção-Geral das Artes
FILIPA FRANCISCO estudou na Escola Superior de Dança, na Companhia de Dança Trisha Brown, no Lee Strasberg
Institut, em Nova Iorque, e com o dramaturgo André Lepecki. Trabalhou com os coreógrafos e encenadores Francisco
Camacho, Vera Mantero, Silvia Real, Madalena Vitorino, entre outros. Dos seus trabalhos destaca LEITURA DE LISTAS
(2004), DUETO (2006), PARA ONDE VAMOS? (2010) e VENTO & PÁSSAROS (2010) – este último para o público juvenil.
Desenvolveu um trabalho de formação e criação com reclusos do Estabelecimento Prisional de Castelo Branco (Projecto
REXISTIR). Em 2007/2008 foi coordenadora de Nu Kre Bai Bu Onda – um projecto de formação em dança no bairro da
Cova da Moura – do qual resultou a criação ÍMAN. Filipa Francisco é artista associada da Materiais Diversos.
GUINTCHE
Marlene Monteiro Freitas (PT)
23 de Outubro, 19h00
Blackbox CAORG (Minde)
M/12
50 min
Esta peça surge a partir de uma figura que desenhei a partir da memória de um concerto. Chamei-a Guintche e
entretanto cresceu, ganhou vida própria, autonomia, rebelou-se. O desenho gera seres cujo destino é
emanciparem-se. Guintche deixou de ser a prótese de um pensamento para se tornar numa dança.
O movimento repetitivo e circular da música faz rodopiar Guintche progressivamente para fora de si: da cara
sai o feio e o monstruoso, das mãos a máscara, mãos sucessivamente mastigadas, incorporadas e vomitadas;
no seu rodopiar, rebolar, o corpo contrai-se, expande-se, transforma-se, desfigura-se. O ritmo inicial rodopia,
expande-se a ponto de abarcar a totalidade da peça (só aparentemente tal não acontece), impõe a sua
heterogeneidade e as suas diferenças, traz o desigual, determina sucessivas mudanças de direcção. O traço
que se desenha entre um corpo e o outro é descontínuo; é o sair do corpo; a via da intensidade.
Concepção e interpretação Marlene Monteiro Freitas
Luz Yannick Fouassier
Música Johannes Krieger (corneta), "Rotcha Scribida" de Amandio Cabral, Cookie (bateria), Otomo Yoshihide
(excerto de um solo de guitarra), Anatol Waschke (estilhaços)
Calções Catarina Varatojo
Produção Bomba Suicida (Lisboa)
Co-produção ZDB-Negócio (Lisboa)
Residências artísticas O Espaço do Tempo (Montemor-o-Novo) / Alkantara Festival (Lisboa)
Apoios Re.Al (Lisboa), Forum Dança (Lisboa)
Agradecimentos Avelino Chantre, Pedro Lacerda, João Francisco Figueira, Anatol Waschke
Apresentações Festival Questions de Danse, Théâtre des Bernardines, Marselha (work in progress), ZDBNegócio (Lisboa)
MARLENE MONTEIRO FREITAS nasceu em Cabo Verde onde co-fundou o grupo de dança Compass e colaborou com o
músico Vasco Martins. Depois dos estudos em dança na P.A.R.T.S. (Bruxelas), na Escola Superior de Dança e na Fundação
Calouste Gulbenkian (Lisboa), desenvolveu um projecto de dança na Cova da Moura (Lisboa), subordinado ao tema “não
vamos ter aulas de dança, vamos ensaiar”. Trabalha regularmente com Emmanuelle Huynn, Loic Touzé, Tânia Carvalho,
Boris Charmatz, entre outros. Tendo como denominador comum a abertura, a impureza e a intensidade, criou as peças
(M)IMOSA (2011) – com Trajal Harell, François Chaignaud e Cecilia Bengolea –, GUINTCHE (2010), A SERIEDADE DO
ANIMAL (2009-10), UNS E OUTROS (2008), A IMPROBABILIDADE DA CERTEZA (2006), LARVAR (2006) e PRIMEIRA
IMPRESSÃO (2005). É membro do colectivo Bomba Suicida (Lisboa).
+ info
http://cargocollective.com/marlenefreitas#874954/g-u-i-n-t-c-h-e
http://bombasuicida.blogspot.com
projecto educativo
DAQUI VÊ-SE MELHOR
Isabel Minhós Martins, Bernardo Carvalho & Suzana
Branco (PT)
25 de Outubro, 10h30 e 19h00
Cine Teatro S. Pedro (Alcanena)
M/8
35 min
Um convite a todos, dos mais pequenos aos mais velhos, a conhecer a história do teatro. É um espectáculo
escrito por Isabel Minhós Martins, contada com desenho de Bernardo Carvalho e interpretado por Suzana
Branco.
“Não sabemos (mas queremos saber) quem construiu os primeiros teatros.
Não sabemos (mas queremos saber) quem subiu aos primeiros palcos.
Não sabemos (mas gostávamos muito de saber) o que disse, porque o fez, se foi aplaudido ou vaiado. Não
sabemos também quem estaria do lado de cá, sentado ou de pé (não sabemos), o que foi ali fazer, se gostou
do que viu e ouviu, se pagou bilhete ou se voltou.”
Isabel Minhós Martins
Texto original Isabel Minhós Martins
Imagem e desenho Bernardo Carvalho
Coordenação e Interpretação Suzana Branco
Narração Susana Menezes
Música Bernardo Devlin
Produção Projecto Educativo Teatro Maria Matos
Gestão de Projecto PI – Produções Independentes / Tânia Guerreiro
Uma ideia de Susana Menezes
BERNARDO CARVALHO nasceu em Lisboa em 1973. Estudou Design de Comunicação na Faculdade de Belas Artes da
Universidade de Lisboa e fez o curso de desenho da Sociedade Nacional de Belas Artes. Actualmente faz parte da equipa
do Planeta Tangerina, onde tem desenvolvido trabalho na área da ilustração de livros, revistas e outros projectos para
crianças e jovens. Ganhou diversos prémios nacionais e internacionais, entre eles o “Prémio Nacional de Ilustração 2009”
(DEPRESSA DEVAGAR, Planeta Tangerina), o “Titan — Illustration in Design Internacional Competition” (PÊ DE PAI, Planeta
Tangerina) e o CJ Picture Book Festival, Korea 2009 (AS DUAS ESTRADAS, Planeta Tangerina).
ISABEL MINHÓS MARTINS nasceu em Lisboa, em 1974. Desde pequena que se lembra de “pôr o ouvido à espreita”, à
caça de todas as histórias que por aí andam... Quando estudou Design de Comunicação, na Faculdade de Belas Artes de
Lisboa, descobriu outras formas de olhar para as letras. Trabalhou numa agência de comunicação pedagógica. Em 1999,
fundou o Planeta Tangerina – foi aí que publicou as suas primeiras obras: UM LIVRO PARA TODOS OS DIAS e PÊ DE PAI.
Tem livros publicados em França, Espanha, Itália, Brasil.
SUZANA BRANCO tem uma licenciatura bietápica do Curso de Formação de Actores da E.S.T.C e frequentou três anos do
curso de Estudos Portugueses na Universidade Nova de Lisboa. Já trabalhou com Ávila Costa, Juvenal Garcês, João
Brites, João Mota, Bruno Bravo, Filipe Crawford, Teatromosca, Graeme Pulleyn, entre outros. Entrou nos filmes:
RASGANÇO e RÁDIO RELÂMPAGO. Participou na novela ANJO SELVAGEM, na série LIBERDADE 21 e no programa infantil
VAMOS OUVIR. É actriz e formadora do teatro O Bando.
+ info
www.producoesindependentes.pt
work in progress
O MEU NOME É GEORGEANNE
Miguel Pereira (PT)
26 de Outubro, 21h30
Blackbox CAORG (Minde)
Projecto com a comunidade local
M/12
45min
A partir do convite da Materiais Diversos para um projecto que tenho vindo a desenvolver sobre amadores do
espectáculo, trabalhei ao longo de cerca de 2 meses com alguns actores amadores do grupo de teatro de
Minde, Boca de Cena. Durante esse período explorámos o cruzamento entre a vida pessoal e um personagem
escolhido por cada um como sendo o mais importante que tinham feito. Partindo de um caso particular, e do
modo como alguém se revela em torno de um personagem, pretende-se aqui recriar aquilo que de forma
imprevista liga a realidade à ficção.
Concepção e interpretação Miguel Pereira
Assistência de ensaios Dinis Machado
Colaboração na pesquisa Luísa Veloso
Produção Materiais Diversos, O Rumo do Fumo
Agradecimentos Rogério Venâncio, Vera Ferreira
Agradecimentos especiais Regina Branco e todos os outros actores e equipa do Boca de Cena que
participaram e colaboraram na primeira fase do projecto
O Rumo do Fumo é uma estrutura financiada pela Presidência do Concelho de Ministros – Secretaria de
Estado da Cultura/Direcção Geral das Artes.
MIGUEL PEREIRA frequentou a Escola de Dança do Conservatório Nacional de Lisboa e a Escola Superior de Dança de
Lisboa. Esteve em Paris (Théâtre Contemporain de la Danse) e em Nova Iorque. Como intérprete trabalhou com Francisco
Camacho, Vera Mantero, Jérôme Bel, entre outros. Participou na peça e no filme ANTÓNIO, UM RAPAZ DE LISBOA de Jorge
Silva Melo. Como criador destaca os trabalhos ANTONIO MIGUEL (Prémio Revelação José Ribeiro da Fonte do Ministério
da Cultura), NOTAS PARA UM ESPECTÁCULO INVISÍVEL (2001), DATA/LOCAL (2002), CORPO DE BAILE (2005), KARIMA
MEETS LISBOA MEETS MIGUEL MEETS CAIRO (2006), DOO (2008) e ANTONIO E MIGUEL (2010). Em 2003 e 2007 criou para
o repertório da Transitions Dance Company/Laban Centre as peças Transitions e Transitions II, que integraram a tournée
nacional e internacional da Companhia. Desde 2000, é artista associado d’ O Rumo do Fumo.
+ info
www.orumodofumo.com
estreia absoluta
UM ESPANTO NÃO SE ESPERA
Elizabete Francisca & Teresa Silva (PT)
27 de Outubro, 19h00
Cine Teatro S. Pedro (Alcanena)
M/4
45min
A mim chamaram-me apatia. A ela chamaram-lhe obediência.
Às vezes monotonia. Às vezes melancolia, outras ainda, tradição.
À fantasia chamaram-lhe disparate. À poesia chamaram-lhe desvio e ao peso maturidade.
Ao caos chamaram-lhe regra e à instabilidade organização.
Ao sonho chamaram-lhe luxo e ao desejo pequenez.
À acção chamaram-lhe espera e ao tempo desistência.
(Ao poder chamaram-lhe tudo.)
Uns chamaram os deuses.
Outros chamaram-lhes nomes.
Agora queremos mudar o mundo de mundo e não lhe chamamos pretensão.
Chamamos-lhe lucidez (ou ainda bela safadez).
suspiro (s. m.)
1. Respiração entrecortada, mais ou menos longa, produzida por desgosto, dor ou paixão.
2. Som doce e melancólico.
3. Lamento, gemido.
4. Indício de desejo veemente.
5. Doce muito leve, feito de merengue em pequenas porções.
Criação e interpretação Elizabete Francisca & Teresa Silva
Assistência de ensaios Sofia Dias, Vítor Roriz
Colaboração dramatúrgica Rita Natálio
Sonoplastia Rui Dâmaso
Figurinos António Mv
Luz Carlos Ramos
Assistência de produção Mónica Talina
Produção Materiais Diversos
Apoio de estúdio/residência Cine Teatro São Pedro (Alcanena), Eira (Lisboa), Escola Superior de Dança
(Lisboa), O Espaço do Tempo (Montemor-o-Novo), O Rumo do Fumo (Lisboa)
Agradecimentos Ana Paula Salada, Antonia Buresi, Carla Nobre Sousa, Elisabete Miranda, Helena Serra, Joana
Martins, Lídia Vaz, Miguel Pereira.
ELIZABETE FRANCISCA licenciou-se em Design Industrial. Destaca, na área das artes plásticas e do design, os projectos
EXPERIMENTA O CAMPO (EXOC), CASTASIDE THE LAW e 3º ANDAR DTO BRUCE WILLIS. Depois de alguns meses na Escola
Superior de Dança ingressou em 2009 no Programa de Pesquisa e Criação Coreográfica (PEPCC) do Fórum Dança, onde
trabalhou com Vera Mantero, Meg Stuart, Miguel Pereira, Francisco Camacho, Deborah Hay, Mark Tompkins, entre outros.
Trabalhou como intérprete para Ana Borralho & João Galante, Mariana T. Barros, Rita Natálio. Desenvolveu o seu próprio
trabalho com o solo PORQUE QUANDO SE TORNA UM NÓ JÁ DEIXOU DE SER UM LAÇO e LEVA A MÃO QUE EU LEVO O
BRAÇO com Teresa Silva.
TERESA SILVA iniciou os seus estudos na Escola de Dança do Conservatório Nacional e obtém a licenciatura na Escola
Superior de Dança em 2009, ano em que finaliza o PEPCC do Fórum Dança. Neste curso, tem formação com Deborah Hay,
Meg Stuart, Vera Mantero, Loïc Touzé, Jeremy Nelson, João Fiadeiro, entre outros. Como intérprete destaca o trabalho
com Tânia Carvalho, Ana Borralho & João Galante, Sofia Dias & Vítor Roriz, Vera Mantero & PEPCC, Maria Ramos, Mariana
T. Barros e Rui Lopes Graça. Como criadora, desenvolveu OCOOO, A VIDA ENORME/LA VIE EN OR, LEVA A MÃO QUE EU
LEVO O BRAÇO com Elizabete Francisca e a adaptação de CONQUEST de Deborah Hay.
LULA PENA
28 de Outubro, 21h30
Blackbox CAORG (Minde)
M/12
60 min
Nascida e criada na bonita Praça das Flores, cresceu longe da televisão, com o rádio do pai uma presença
constante. Habituou-se, diz, ao “som sem a imagem social”. Recorda-se de aos 10 anos ter na escola uma
professora que levava os alunos para a ponta do recreio, pedindo-lhes aí para fecharem os olhos e
identificarem os sons que escutavam, ao perto e ao longe. Em casa, o seu irmão tocava guitarra e foi com ele,
cantando juntos, que descobriu o milagre singelo da polifonia, enquanto desbravava uma discografia com
Simon & Garfunkel, Bob Dylan, folk norte-americana, Beatles ou jazz.
Será essa uma parte significativa da sua educação, ainda que até hoje insista em não “procurar nada” mas sim
em “ir encontrando”. Não odiava nem idolatrava ninguém nem coisa alguma, e se um dia, em miúda, pegava
na guitarra para tocar uma canção de que só vagamente se recordava, tinha como possibilidade única torná-la
– essa, e tantas outras – sua. Pegava em letras, reordenava-as; dava-lhes novas palavras, métrica e melodia.
Diz que “a tradição tem que ser mantida viva para que seja tradição”.
Lula Pena toca um fado a que tira o f, assumindo-se, sem drama ortográfico mas com crença, como
phadista – o seu primeiro e único CD, de 1998, intitulou-se precisamente ‘Phados’. Vivendo imersa nesta
relação tão singular com o som, com a história, com a memória e com a forma de carregarmos para todo o
lado tudo o que vimos, observámos e aprendemos, podemos pensar em Lula não só como uma das grandes
reinventoras do fado, mas como alguém que verdadeiramente o vive e segue vivendo. Porque o leva para
todos os portos do Mediterrâneo, em direcção ao francês para que tenha mais com que falar do amor, para o
Brasil e a América Central quando o balanço assim o dita, e dizendo a palavra em inglês quando tem que ser.
Estudou desenho, parou, mas ainda lhe ouvimos a precisão caligráfica em cada nota que produz. No dia em
que conseguiu galeria em Barcelona celebrava o feito e foi assaltada, ficando sem todo o trabalho que ia
expor. Lembraram-lhe que ainda tinha uma guitarra. Tocou nas ruas, partiu para Bruxelas, onde actuou em
bares e em clubes de jazz. Tocou na Alemanha, França, Itália, Holanda e para o Rei Mohammed V em
Marrocos, depois da Orquestra Real e com Rabih Abhou-Khalil por perto. Um concerto seu a muitos
quilómetros daqui foi uma prenda de um marido romântico no sexagésimo aniversário da sua esposa. Tantos
ao longo dos anos amaram a sua música. Mas a sua “desidratação” das maquinações da indústria levou-a a
considerar desistir por inteiro do ofício e do negócio, a recolher-se, chegando a recusar vários concertos.
‘Troubadour’ é um “organismo vivo que dá e recebe”, onde podemos encontrar uma Lula Pena gloriosa e
crua, sem limites, com espaço para respirar e ser concisa – na composição, nas suas inimitáveis rapsódias, na
tremenda entrega emocional, na voz incomparável. Diz que, em disco, “tudo são tentativas de” em jeito de
canção, “uma leitura encriptada que temos que fazer do mundo constantemente”, mesmo que depois
acrescente: “o que eu oiço jamais poderá estar num disco”.
O palco é hoje encarado de forma bem diferente do tremor do início da sua carreira, da “purga” que era
para si esse processo. Esse “risco enorme” que assumia obrigou-a à humildade e delicadeza de “actuar e
sentir as pessoas”. Em concordância com a soltura de ‘Troubadour’ diz que “não quer produzir discos
fechados”, para que quem a vá ver em concerto tenha “a menor memória possível”; para que cada momento
que partilha com o público seja único, uma comunhão ritual da descoberta da criação, de momentos e
reacções que existam exclusivamente numa ocasião.
Pedro Gomes, Filho Único
Guitarra clássica e voz Lula Pena
+ info
www.myspace.com/lulapena
www.mbarimusica.com
www.filhounico.com
A PHILOSOPHIA DO GABIRU
Martim Pedroso (PT)
29 de Outubro, 21h30
Cine Teatro S. Pedro (Alcanena)
M/16
90 min
Este espectáculo pretende revisitar o universo literário do militar, jornalista, pintor, escritor e poeta Raul
Brandão e evidenciar o carácter autobiográfico da sua obra. Diversas personagens povoaram a sua poesia, o
seu drama, as suas crónicas e memórias, e todas elas correspondem a um prolongamento de si mesmo, do
seu eu contraditório e do seu pensamento crítico. Profundamente influenciado pelo espírito revolucionário de
Dostoiévski e pelo simbolismo romântico, foi um homem apaixonado, místico, religioso, anárquico e de
temperamento desesperadamente irónico, fazendo da crítica ou comentário social, o programa da maior parte
dos seus escritos. Contemporâneo de Pessoa, nunca se encaixa numa corrente ou escola literária, preferindo
desbravar um caminho solitário na procura do seu próprio estilo que, no fundo, era o resultado de muitas
contaminações nacionais e estrangeiras.
A PHILOSOPHIA DO GABIRU, título retirado de um dos capítulos do poema dramático pré-expressionista Os
Pobres, visa explorar cenicamente aquilo que eram os sonhos, as angústias e as liberdades filosóficas deste
filho da República que soube documentar como ninguém, e de forma muito particular, o que era um Portugal
em profunda crise económica, política, moral e social, numa época em que o mundo atravessava as mais
conturbadas mudanças. A figura do Gabiru – uma espécie de filósofo natural – é, acima de tudo, a projecção
de um homem que sempre quis ser maior do que era. É a voz de um lugar erradicado e em permanente
transição, tão ciclónico como as ideias e as opiniões, cuja pequenez sempre foi inversamente proporcional ao
tamanho do seu sonho.
Raul Brandão dixit: “(…) A nossa época é horrível porque já não cremos – e não cremos ainda. O passado
desapareceu, de futuro nem alicerces existem. E aqui estamos nós sem tecto, entre ruínas à espera…”
Martim Pedroso & Nelon Guerreiro
Direcção artística e encenação Martim Pedroso
Texto Raul Brandão & Nelson Guerreiro
Dramaturgia Martim Pedroso & Nelson Guerreiro
Consultoria literária Maria Antónia Oliveira
Assistência de encenação Ana Ribeiro
Interpretação Carlos Alves, Maria Ana Filipe, Martim Pedroso, Nelson Guerreiro, Paula Só, Tânia Leonardo,
Tiago Barbosa
Colaboração no espaço cénico Sttiga
Sonoplastia António Duarte
Desenho de luz e direcção técnica Mafalda Oliveira
Pré-produção Carla Moreira
Produção Materiais Diversos
Co-produção Teatro Maria Matos, Centro Cultural Vila-Flor
Residência artística Negócio – ZDB
Apoios Centro Cultural de Belém, São Luiz Teatro Municipal, Atelier RE.AL, Flora Garden
Agradecimentos Fernando Alvarez, Teatro Experimental de Cascais, Maria João Vicente, Teatro da Garagem,
Face Off, Teatro Nacional D. Maria II, António Néu, família Guerreiro, Margarida Vasconcelos, Vasco Araújo,
Eugénia Vasques, Pedro de Oliveira
MARTIM PEDROSO licenciou-se em Formação de Actores/Encenadores pela Escola Superior de Teatro e Cinema de
Lisboa. Em 2006 participou no estágio intensivo orientado pelo premiado encenador Antonio Latella, na nova École des
Maîtres/Thierry Salmon. Trabalhou com as companhias Teatro Praga, Projecto Teatral, Cão Solteiro, Teatro dos Aloés e
Teatro da Cornucópia, bem como com diversos criadores, entre os quais Tiago Guedes, Luís Castro, André e. Teodósio,
João Grosso, Miguel Loureiro e Nuno Carinhas. Na encenação, estreia-se em 2005 com a peça da sua autoria
MARCAÇÕES PARA UM CRIME. Desde então, encenou IMPASSE a partir de B.M. Koltès, SERES HUMANOS a partir da
cinematografia de Bergman, DREAM PLAY, uma versão adaptada de UM SONHO de A. Strindberg, e PURGATÓRIO de Joris
Lacoste. Desde 2010 que lecciona na Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa. Martim Pedroso é um artista
associado da Materiais Diversos.
SILENCE LAKE
Daniel Nave (PT)
22-23 e 27-29 de Outubro, 15h00 às 19h00
Armazém da Horta (junto ao Ponto de Encontro, Minde)
Para todos os públicos
SILENCE LAKE é uma video-instalação que capta a intemporalidade da Lagoa de Minde, enquanto espelho de
miragens e possibilidade de visões inesgotáveis. A peça é formada por dezenas de elementos que se elevam
acima de um espelho de água e que constituem o suporte para imagens vídeo. Os visitantes são desafiados a
envolverem-se na acção, circulando por percursos sugeridos.
Video-instalação Daniel Nave
DANIEL NAVE licencia-se em Artes Plásticas na Faculdade de Belas Artes de Lisboa. A partir de 1981 participou na
Alternativa I, II e III – Festival Internacional de Arte Viva. Desenvolve desde 1993 projectos na área do cinema documental
e experimental. Autor de performances e vídeo-instalações. Última exposição individual: “URBAN”, pintura e instalação
na galeria António Prates, Lisboa (2009). Encontra-se representado em diversas colecções: Caixa Geral de Depósitos,
EDP Energia, EPAL, Fundação Mário Soares, Metropolitano de Lisboa, Ministério da Saúde, Portugal Telecom, entre
outras.
FORA DE
PALCO
SESSÕES DE CINEMA
Convidámos alguns artistas a partilharem os filmes que foram importantes para os
seus mais recentes projectos. Abrimos aqui uma nova porta sobre os seus universos
artísticos.
24 de Outubro, 21h30
Cine Teatro S. Pedro (Alcanena)
A escolha de Filipa Francisco:
SINFONIA IMATERIAL
de Tiago Pereira
Tiago Pereira percorreu o país de uma ponta à outra,
de Braga a Porto Santo, a convite da Fundação
INATEL, e pelo caminho foi recolhendo fragmentos
de um património imaterial riquíssimo, o património
oral tradicional, que nos últimos anos tem tentado
resgatar do esquecimento.
Portugal, 2011, cores, 60 min, M/6
“(...) encontrei neste documentário a mesma paixão por
um lado da cultura portuguesa frequentemente ignorado.
Tal como o Tiago, motiva-me a contaminação de
diferentes linguagens e mundos artísticos.” / Filipa
Francisco
25 de Outubro, 21h30
Cine Teatro S. Pedro (Alcanena)
Um poema filme inspirado no poeta peruano César
Vallejo. Uma história sobre a nossa necessidade de
amor, a nossa confusão, grandeza e pequenez e,
acima de tudo, a nossa vulnerabilidade. Um filme
sobre grandes mentiras, o abandono e a saudade
eterna de companheirismo e de confirmação.
A escolha de Elizabete Francisca &
Teresa Silva:
SONGS FROM THE SECOND FLOOR
de Roy Andersson
Suécia, 2000, cores, 98 min, M/14
29 de Outubro, 17hoo
Cine Teatro S. Pedro (Alcanena)
A escolha de Martim Pedroso:
LA STRADA
de Federico Fellini
Itália, 1954, p/b, 108 min, M/14
“(...) o retrato da falha de um sistema e de uma comédia
humana que nos interessou e que parece poder ecoar no
que hoje atravessamos.” / Elizabete Francisca e Teresa
Silva
A história passa-se na Itália do pós-guerra e centrase em Zampano, um homem que exibe os seus
atributos físicos de força em números de circo
itinerantes. Zampano trata a fiel Gelsomina, a sua
assistente, de forma cruel; chocado com esse
tratamento, o artista de circo Matto convida-a a fugir
com ele. É quando Zampano irrompe em fúria e
ciúme conduzindo a um desfecho trágico
“Fellini foi a base de inspiração para A PHILOSOPHIA DO
GABIRU (...), nomeadamente em determinados registos de
interpretação e ambientes cénicos.” / Martim Pedroso
CHÁ DAS 5
Às 5 em ponto ouve-se a água levantar fervura – o chá está pronto. É bebido e
partilhado pelos artistas do festival e pelo púbico que com eles se cruzam no Ponto de
Encontro (antiga Grafiminde). Aconchegam-se, assim, conversas sobre os
espectáculos que na noite anterior estiveram em palco.
22 Outubro Cecilia Bengolea & François Chaignaud
28 Outubro Elizabete Francisca & Teresa Silva
23 Outubro Filipa Francisco
29 Outubro Lula Pena
24 Outubro Marlene Freitas
30 Outubro Martim Pedroso
27 Outubro Miguel Pereira
QUANDO EU FOR GRANDE, QUERO SER
BAILARINO(A)!
com Filipa Francisco
Respondendo ao desafio do Museu de Aguarela Roque Gameiro, o Festival Materiais
Diversos convida a coreógrafa Filipa Francisco para um encontro com as crianças do
concelho. Mote: descobrir profissões, despontar motivações e sonhar um futuro na
área da dança.
23 de Outubro, 10h00 às 12h00
Museu de Aguarela Roque Gameiro (Minde)
ILUSTRAR O FMD
em colaboração com o Agrupamento de Escolas de
Alcanena
Para o Festival Materiais Diversos é muito importante gerar a participação dos vários
nichos da população do concelho de Alcanena. Este ano, cada saco do festival
apresentará um design único e exclusivo. A partir de um desenho base, desafiámos as
crianças e os jovens do concelho de Alcanena a personalizar o saco oficial do Festival.
Há, nesta iniciativa, uma clara aproximação ao público escolar, desafiando-o a uma
reflexão mais alargada sobre o festival, em particular, e a arte contemporânea, em
geral.
MESA RECTANGULAR
Programar em Tempo de Crise
Novos paradigmas na relação entre Programadores e Artistas
27 de Outubro, 10h00 às 18h00
Cine Teatro São Pedro (Alcanena)
Diferentes ângulos de visão reúnem-se nesta mesa rectangular para discutir um
‘Tempo’ com inevitáveis consequências nas linhas de acção pensadas, apoiadas e
implementadas pelos vários agentes culturais portugueses.
O Festival Materiais Diversos propõe um espaço de conversa sobre estratégias que,
não pondo em causa a continuidade dos projectos artísticos, permitam alcançar os
objectivos nucleares de artistas e programadores. Como manter uma programação
alicerçada na qualidade perante os cortes drásticos nos orçamentos de produção?
Como não inibir a criação artística face o menor investimento em projectos mais
complexos? Procuram-se respostas criativas para um novo paradigma que este
‘Tempo’ urge inventar.
PROGRAMADORES
António Mega Ferreira (presidente do Conselho de Administração do CCB)
António Pinto Ribeiro (programador Próximo Futuro, Gulbenkian)
Fátima Alçada (coordenadora do CCTAR e directora do Cine Teatro Municipal de Estarreja)
João Aidos (director do Teatro Virgínia, Torres Novas)
José Bastos (director do Centro Cultural Vila Flor, Guimarães)
Mickael de Oliveira (director adjunto do Teatro Académico de Gil Vicente, Coimbra)
ARTISTAS
Filipa Francisco (coreógrafa e performer)
Tiago Rodrigues (actor, dramaturgo, encenador e director artístico do Mundo Perfeito)
Sílvia Real (coreógrafa e performer)
Martim Pedroso (encenador e actor)
MODERADOR
Tiago Bartolomeu Costa (crítico de artes performativas)
PONTO DE ENCONTRO
Há três anos, a antiga gráfica de Minde (Grafiminde) foi reabilitada para ser o Ponto de
Encontro do festival. Nesta edição, o eixo central do FMD2011 recria o património
etnográfico da Região do Médio Tejo, através de ilustrações de Frederico Rocha e
mobiliário típico que pertence a algumas colectividades de Minde.
Diariamente das 15h às 24h
Rua de Santana, nº 6 Minde
t. 929 274 301
GRAPHIC NIGHTS
Os DJs invadem o Ponto de Encontro e desassossegam a vila de Minde nas já
emblemáticas noites de sexta e sábado do festival.
21 Outubro DJ Mauro Crachat & DJ Gabriel Feitor
22 Outubro DJ PONTO G
28 Outubro DJ 1 PULHA DO PIOR!
29 Outubro DJ Nelson Warrior
CALENDÁRIO
SEXTA / 21 OUT
21h30
SYLPHIDES
Cecilia Bengolea & François Chaignaud
Blackbox CAORG/Minde
24h
GRAPHIC NIGHT
DJ Mauro Crachat & DJ Gabriel Feitor
Ponto de Encontro/Minde
SÁBADO / 22 OUT
15h
SILENCE LAKE
Daniel Nave
Armazém da Horta/Minde
17h
CHÁ DAS 5
Cecilia Bengolea & François Chaignaud
Ponto de Encontro/Minde
21h30
A VIAGEM
Filipa Francisco
Teatro Virgínia/Torres Novas
24h
GRAPHIC NIGHT
DJ Ponto G
Ponto de Encontro/Minde
DOMINGO / 23 OUT
10h
QUANDO EU FOR GRANDE,
QUERO SER... BAILARINO(A)!
Filipa Francisco
Museu de Aguarela Roque
Gameiro/Minde
15h
SILENCE LAKE
Daniel Nave
Armazém da Horta/Minde
17h
CHÁ DAS 5
Filipa Francisco
Ponto de Encontro/Minde
19h
GUINTCHE
Marlene Monteiro Freitas
Blackbox CAORG/Minde
SEGUNDA / 24 OUT
17h
CHÁ DAS 5
Marlene Monteiro Freitas
Ponto de Encontro/Minde
21h30
CINEMA: SINFONIA IMPERIAL
Tiago Pereira e Filipa Francisco
Cine Teatro S. Pedro/Alcanena
TERÇA / 25 OUT
10h30
DAQUI VÊ-SE MELHOR
Isabel Minhós Martins, Bernardo Carvalho
& Suzana Branco
Cine Teatro S. Pedro/Alcanena
19h
DAQUI VÊ-SE MELHOR
Isabel Minhós Martins, Bernardo Carvalho
& Suzana Branco
Cine Teatro S. Pedro/Alcanena
21h30
CINEMA: SONGS FROM THE
SECOND FLOOR
Elizabete Francisca & Teresa Silva
Cine Teatro S. Pedro/Alcanena
Miguel Pereira
Blackbox CAORG/Minde
QUARTA / 26 OUT
21h30
O MEU NOME É GEORGEANTE
QUINTA / 27 OUT
10h
MESA RECTANGULAR
Cine Teatro S. Pedro/Alcanena
17h
CHÁ DAS 5
Miguel Pereira
Ponto de Encontro/Minde
19h
UM ESPANTO NÃO SE ESPERA
Elizabete Francisca & Teresa Silva
Cine Teatro S. Pedro/Alcanena
SEXTA / 28 OUT
15h
SILENCE LAKE
Daniel Nave
Armazém da Horta/Minde
17h
CHÁ DAS 5
Elizabete Francisca & Teresa Silva
Ponto de Encontro/Minde
21h30
LULA PENA
Lula Pena
Blackbox CAORG/Minde
24h
GRAPHIC NIGHT
DJ 1 Pulha do Pior!
Ponto de Encontro/Minde
SÁBADO / 29 OUT
15h
SILENCE LAKE
Daniel Nave
Armazém da Horta/Minde
17h
CHÁ DAS 5
Lula Pena
Ponto de Encontro/Minde
17h
CINEMA: LA STRADA
Martim Pedroso
Cine Teatro S. Pedro/Alcanena
21h30
A PHILOSOPHIA DO GABIRU
Martim Pedroso
Cine Teatro S. Pedro/Alcanena
24h
GRAPHIC NIGHT
DJ Nelson Warrior
Ponto de Encontro/Minde
DOMINGO / 30 OUT
15h
SILENCE LAKE
Daniel Nave
Armazém da Horta/Minde
17h
CHÁ DAS 5
Martim Pedroso
Ponto de Encontro/Minde
CONCURSO SITE SPECIFIC
FAB
FÁBrica de ideias para espaços desactivados
Os espaços que hoje estão vazios e desactivados despiram-se das obrigações diárias
de outrora e representam a oportunidade para arriscar novos conceitos artísticos e,
com isso, produzir novos significados sociais e culturais.
O concurso para ideias ‘site specific’ que propomos potencia a valorização do
património local e industrial, promovendo o envolvimento dos públicos e a
sensibilização para ‘palcos’ não convencionais. Queremos partir do Vazio Local e
chegar ao Objecto Artístico, através da reinvenção criativa de alguns lugares do
concelho de Alcanena.
As duas propostas ‘site specific’ vencedoras serão integradas na programação oficial
da quarta edição do festival, em Setembro de 2012.
REGULAMENTO do concurso no Ponto de Encontro do Festival
e em www.materiaisdiversos.com.
INFORMAÇÕES ÚTEIS
BILHETES
ESPECTÁCULOS MINDE E ALCANENA
Bilhete inteiro – €6
Bilhete c/ desconto – €3 (menores de 18 anos, maiores de 65 anos e profissionais do espectáculo)
Bilhete Sessões de Cinema/Silence Lake – €2
Livre-trânsito (acesso à programação PALCO, excepto espectáculo Torres Novas) – €35
ESPECTÁCULO TORRES NOVAS
Bilhete inteiro – €7,50
Bilhete c/ desconto 25% – €5,70 (menores de 25 anos, estudantes, maiores de 65 anos, funcionários C. M.
Torres Novas, grupos de 10 ou mais pessoas e famílias)
Bilhete c/ desconto 50% – €3,75 (cartão do idoso e cartão amigo do Virgínia)
LOCAIS DE VENDA
ALCANENA – Cine Teatro São Pedro | terça a domingo das 15h às 20h
t. (+351) 249 889 115
e. [email protected]
MINDE – Ponto de Encontro | terça a domingo das 15h às 20h
t. (+351) 935 654 809
e. [email protected]
TORRES NOVAS – Teatro Virgínia | terça a sábado das 13h às 19h
t. (+351) 249 839 309
e. [email protected]
ESPAÇOS DE APRESENTAÇÃO
ALCANENA – Cine Teatro São Pedro
Avenida 25 Abril, 2380-042 Alcanena
t. (+351) 249 889 115
e. [email protected]
MINDE – Blackbox CAORG
Rua Monsenhor Michel, 2395-201 Minde
t. (+351) 249 840 022
e. [email protected]
TORRES NOVAS – Teatro Virgínia
Largo São José Lopes dos Santos, 2350-686 Torres Novas
t. (+351) 249 839 309
e. [email protected]
COMO CHEGAR
DE CARRO
De Lisboa, deverá apanhar a A1 e sair em Torres Novas; logo após a portagem seguir as placas que indicam
Alcanena e/ou Minde. De Guarda, Castelo Branco, Portalegre, Abrantes deverá apanhar a A23 e sair a cada
indicação quer para Torres Novas, quer para Alcanena e Minde.
DE COMBOIO
A CP dispõe de vários comboios que efectuam paragens na estação de Entroncamento (saída aconselhada).
Esta estação situa-se a 23 km de Minde, 20 km de Alcanena, 8 km de Torres Novas e tem praça de táxis.
www.cp.pt
Call center: 808 208 208
DE AUTOCARRO
Existem autocarros diários da Rede Nacional de Expressos para cada localidade.
www.rede-expressos.pt
t. 707 22 33 44
RÁDIO TÁXIS
t. (+351) 249 823 395
ASSOCIAÇÃO MATERIAIS
DIVERSOS
Com direcção artística do coreógrafo Tiago Guedes, a Materiais Diversos é uma associação
cultural sem fins lucrativos que entende a cultura e a criatividade como veículos para o
desenvolvimento. Tem assim como missão incentivar a investigação e experimentação
artísticas e sensibilizar o público em geral para a Arte Contemporânea. Persegue estes
objectivos através da realização do Festival Materiais Diversos e na produção de vários
projectos artísticos de Tiago Guedes, Martim Pedroso, Filipa Francisco e Joana Barrios,
promovendo a difusão das suas obras no circuito nacional e internacional.
O Festival Materiais Diversos apresenta um programa pluridisciplinar, que integra
performances, conferências, debates, workshops, encontros profissionais e tertúlias,
estimulando o diálogo e a reflexão em torno da arte contemporânea. Realiza-se anualmente
no concelho de Alcanena (aproximadamente a uma hora de Lisboa), onde artistas e público
tiram partido do património natural e paisagístico das Serras de Aire e Candeeiros, quer do
ponto de vista da criação artística, quer da fruição.
Refira-se que em 2009 a iniciativa esteve integrada no Ano Europeu da Criatividade e
Inovação e em 2010 obteve o Alto Patrocínio Presidência da República, tendo sido
considerada pela antiga Ministra da Cultura Gabriela Canavilhas um exemplo, por ser de
inclusão da população local, alertando e aliciando-a “para as linguagens mais
contemporâneas”. “Acontecem manifestações artísticas muito interessantes fora dos grandes
centros e faço questão de estar o mais próximo possível delas, para testemunhá-las e
incentivar a serem replicadas noutros locais”.
A estrutura trabalha em colaboração com diversas organizações públicas e privadas,
nacionais e estrangeiras, no domínio das indústrias culturais e criativas (nomeadamente o
Centro Cultural Vila Flor, Culturgest, EGEAC, Festival Alkantara, Galeria Zé dos Bois, O Espaço
do Tempo, Teatro Municipal Maria Matos, Teatro Municipal São Luiz, Teatro Viriato, ARCADI,
Culturesfrance, ONDA - Office National de Diffusion Artistique, Théâtre de L’L, Théâtre Le
Vivat, Uzés Dance, entre outras), do ensino e da solidariedade social.
É membro da REDE – Associação de Estruturas para a Dança Contemporânea, da Rede
Portuguesa da Fundação Anna Lindh e da RIP – Rede Informal de Programadores através do
seu director artístico. Com sede fiscal em Lisboa, a Materiais Diversos é uma estrutura
domiciliada na Galeria Zé dos Bois (Lisboa) e em residência artística no Cine Teatro São Pedro
(Alcanena).
Trabalharam com a Materiais Diversos até à data 48 criadores, 155 intérpretes, foram
produzidas 19 criações, programadas 37 criações e realizadas mais de 100 acções de
formação, tendo ainda participado em diversas conferências, debates e encontros.
Recentemente tem sido destacada por pessoas de diversos quadrantes como uma das mais
interessantes estruturas portuguesas de criação e programação artísticas.
EQUIPA FESTIVAL
MATERIAIS DIVERSOS
Direcção artística Tiago Guedes
Administração e direcção de produção Rita Faustino
Contabilidade e gestão financeira Sílvia Guerra
Coordenação local Filipa Achega
Assistência de produção Mónica Talina, Inês Nogueira
Acolhimento de programadores Carla Sousa
Coordenação de bilheteiras Carla Moreira
Comunicação e assessoria de imprensa Cristina Pereira
Assistência de comunicação Vanessa Sousa
Vox-pop José Reis
Direcção técnica Mafalda Oliveira
Assistência de direcção técnica Rui Simão
Equipa técnica Bruno Santos, Guilherme Barbosa, João Sofio, José Pedro, Pedro
Machado
Coordenação Ponto de Encontro João Pedro Almeida
Assistência Ponto de Encontro São Guedes
Motorista Pedro Simões
Design gráfico Frederico Rocha – BUUMMDESIGN.COM
Webdesign Curiosidade.pt
Tradução Carla Sousa, Regina Branco
Impressão Tipografia Cunha Simões, Printcenter, Reprografia da C.M.A.
CONTACTOS
PARA IMPRENSA
ACREDITAÇÕES
Em caso de interesse em assistir aos espectáculos do Festival Materiais Diversos 2011, o jornalista deve enviar
um e-mail para [email protected] com os seguintes dados: nome, meio, função, e-mail e telefone.
Receberá depois o formulário de inscrição e de reserva de bilhetes.
Condições:
- Reserva prévia de bilhete e levantamento no local do espectáculo, mediante apresentação de documento de
identificação pessoal ou acreditação de jornalista.
- Todas as sessões estão sujeitas aos lugares disponíveis para imprensa.
PARA MAIS INFORMAÇÃO, PEDIDO DE IMAGENS E MARCAÇÃO DE ENTREVISTAS:
Cristina Pereira
tlf 213 466 295
tlm 937 106 771
[email protected]
MATERIAIS DIVERSOS
Festival, Produção e Difusão das Artes Performativas
É uma estrutura financiada pela Presidência do Conselho de Ministros – Secretaria de Estado da
Cultura/Direcção Geral das Artes, em residência na ZDB – Galeria Zé dos Bois (Lisboa) e no Cine
Teatro São Pedro (Alcanena). É membro da REDE – Associação de Estruturas para a Dança
Contemporânea e da Rede Portuguesa da Fundação Anna Lindh.
ESCRITÓRIO LISBOA
Rua da Barroca, 59, 1º, 1200-047 Lisboa, Portugal
t. (+351) 213 466 295
e. [email protected]
ESCRITÓRIO FESTIVAL (PONTO DE ENCONTRO)
Rua de Sant’Ana, 6, 2395-163 Minde, Portugal
t. (+351) 929 274 301
e. [email protected]

Documentos relacionados

Press Release #2 - Materiais Diversos

Press Release #2 - Materiais Diversos sarcófagos de látex que permitem suspender as funções vitais ao mínimo, têm a intenção de aceder a uma nova compreensão dos corpos e das suas possibilidades. Objecto de uma enorme reflexão literári...

Leia mais