Eleições 2004 Eleições 2004 Eleições 2004 Eleições - Crefito-6

Transcrição

Eleições 2004 Eleições 2004 Eleições 2004 Eleições - Crefito-6
Crefito-6
Revista do
Revista do Conselho R
egional de F
isioterapia e T
erapia Ocupacional - Cr
efito
-6 - F
ortaleza - Ceará - Ano 2 - Númer
o 01 - Julho de 2004
Regional
Fisioterapia
Terapia
Crefito
efito-6
Fortaleza
Número
Adolescentes
carentes recebem
apoio do NAMI
Dermato
-F
uncional:
Dermato-F
-Funcional:
pacientes em pósoperatórios
Cr
efito
-6 quer seus
Crefito
efito-6
profissionais no
Programa Saúde da
Família
Hansení
a se
ansenía
se::
quem faz o
tratamento fica
curado!
Eleições 2004
largada
A lar
gada para uma nova história
Assi
stindo portadores de Dermatoses na Santa Casa de Misericó
Assis
Misericórrdia
Conheça o trabalho desenvolvido com a participação de estagiários
Editorial
Conselho R
egional de F
isioterapia e T
erapia
Regional
Fisioterapia
Terapia
Ocupacional da Sexta Região
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
C ONSELHO REGIONAL DE FISIOTERAPIA
E TERAPIA OCUP
ACIONAL DA SEXT
A
OCUPACIONAL
SEXTA
REGIÃO CREFITO 6
Av. Rogaciano Leite, 432
CEP: 60.810-000 Fortaleza/Ceará
Fone: (85) 241.1456-Fax(85) 241.0600
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GESTÃO
2002/2006
PRESIDENTE
Dra. Bernadete de Lourdes Alencar Gadelha
CREFITO-3280-F (CE)
VICEPRESIDENTE
Dra. Ana Cristhina de Oliveira Brasil
CREFITO-8839-F (CE)
DIRETORA
SECRETÁRIA
Dra. Maria Hercília Dias da Paz
CREFITO-3833-TO (CE)
DIRETORA
TESOUREIRA
Dra. Milena Sampaio Magalhães
CREFITO-4777-F (CE)
CONSELHEIROS EFETIVOS
Dr.José Balbino da Silva
CREFITO-3439-F (CE)
Dra. Maria Flávia Amâncio Campos
CREFITO-8608-F (CE)
Dr. Flávio FeitosaPessoa de Carvalho
CREFITO-3840-F (CE)
Dra. Rosana Maria Campos Pereira
CREFITO-2831-TO (CE)
Dra. Maria Aparecida da Silva Braga
CREFITO-4505-TO (CE)
CONSELHEIROS SUPLENTES
Dra. Gilderlene Alves Femandes
CREFITO-28435-F (PI)
Dr. Wiron Correia Lima Filho
CREFITO-19548-F (CE)
Dra. Cecilma Miranda de Sousa Teixeira
CREFITO-7714-F (MA)
Dra. Labibe do Socorro Haber de Menezes
CREFITO-11636-F (PA)
Dra. SilvâniaMascarenhas da CostaPinheiro
CREFITO-21534-F (CE)
Dra. Lucia de Fátima Albuquerque de SousaLeão
CREFITO-682-TO (CE)
Dra. Valéria Barroso de Albuquerque CREFITO-714-TO (CE)
DEP
ART
AMENTO DE FISCALIZAÇÃO
DEPART
ARTAMENTO
Dra. Maria Flávia Amâncio Campos
CREFITO-8608-F (CE)
Dr. Flávio Feitosa Pessoa de Carvalho
CREFITO-3840-F (CE)
Dra. Maria Aparecida da Silva Braga
CREFITO-4505-TO (CE)
COMISSÃO DE TOMADA DE CONT
AS (CT
C)
CONTAS
(CTC)
Dra. Maria Flávia Amâncio Campos
CREFITO-8608-F (CE)
Dr.José Balbino da Silva
CREFITO-3439-F (CE)
Dra. Maria Aparecida da Silva Braga
CREFITO-4505-TO (CE)
-2-
ÉTICA na
profissão
A
o refletir sobre o momento atual que vivenciamos em nossas relações de trabalho sobressai-se a ÉTICA. O tema emergente se refere ao conceito que orienta o modo de agir do ser humano em suas
relações com o outro. Nossas ações do cotidiano profissional são
permeadas de atitudes geradoras de conflitos que requerem um olhar
cuidadoso sobre as questões éticas, que envolvem posturas revestidas de princípios de autonomia, honestidade, prudência, tolerância, e, sobretudo de responsabilidade.
A possibilidade de reflexão diante de situações concretas nos remete ainda
ao respeito, compromisso e solidariedade frente à diferença do outro. Mediante a incorporação de tais princípios, certamente teremos comportamentos éticos necessários às relações interpessoais no trabalho ou em qualquer circunstância da vida.
E é embasada nestas normas de conduta que esta nova edição da Revista do
CREFITO-6 vem propor aos profissionais fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais
um pensar diferente daquilo que se tem visto ao longo dos anos. Com um moderno layout e mais dinâmica e informativa, a revista quer acompanhar os novos
ventos que sopram a favor e navegar em águas mais calmas e cristalinas.
Para celebrar estes tempos de bonança que se avizinham, esta edição traz
em sua capa a matéria sobre as eleições do novo colegiado do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional. Esta foi sem dúvida à mudança mais
importante ocorrida nos rumos da categoria nos últimos anos. Isto porque após
duras batalhas judiciais e a intervenção do Ministério do Trabalho e Emprego
conseguiu-se realizar o pleito.
A Revista do CREFITO-6 aproveita o momento e parabeniza suas representantes na diretoria do COFFITO: a vice-presidente, Dra. Ana Cristhina de Oliveira Brasil e a conselheira efetiva, Dra. Creuza Maria Costa Lázaro.
Seguindo o exemplo dos filósofos gregos que acreditavam que embora a vida seja influenciada por circunstâncias materiais, o indivíduo tem que se tornar
independente desses condicionamentos através da
prática de algumas virtudes fundamentais, como a
prudência, o valor, a temperança e a justiça.
Dra. Bernadete Alencar Gadelha
Presidente do Crefito-6.
Crefito-6 - Julho de 2004
Sumário
Capa:
Eleições 2004
A largada para uma nova história. Assim pode ser definida a eleição
da diretoria do COFFITO, que tomou
posse no dia 18 de junho.
Marúsia
Saraiva
Foto de capa: Atleta José Milton de Souza Filho
na Vila Olímpica da FIC (Faculdade Integrada do
Ceará).
Foto:
06
Conselho F
ederal de F
isioterapia e T
erapia
Federal
Fisioterapia
Terapia
Ocupacional (COFFITO) conta com novo colegiado.
Diretoria
Crefito-6 quer a participação dos seus profissionais no projeto.
Diretor Presidente:
Dr. José Euclides Poubel e Silva
Diretora Vice-Presidente:
Dra. Ana Cristhina de Oliveira Brasil
Diretora Secretária:
Dra. Schirley Aparecida Manhães
Diretor TTesoureiro:
esoureiro:
Dr. Ivan Pinto Varela
Destaques Crefito-6 ................................ 09
Conselheiros Efetivos:
Entrevista ........................................ 07
Dra. Cristhina Brasil, vice-presidente do Coffito
Programa Saúde da família ........................... 08
Direção do CREFITO-6 visita o Hospital Sarah
Assi
stindo os portadores de Dermatoses na SCM .............. 10
Assis
Alunos estagiários contribuem no trabalho
Hanseníase, quem faz o tratamento fica curado ........... 12
Diagnóstico é o caminho mais rápido para a cura.
Adolescentes Carentes e o NAMI ...................... 14
Trabalhos enriquecedores para docentes e dicentes.
Em Busca da Recuperação .......................... 16
Dermato-Funcional aplicada na recuperação de pacientes.
Cursos e Eventos .................................. 19
Confira a agenda do Crefito-6 para o 2º semestre.
Revista Crefito6 - Julho de 2004
Produção Gráfico/Editorial: WMcomunicação Jornalista Responsável
Responsável: Wilmar Machado - MTB - 1037 CE
Rua Beni de Carvalho, 139/A - Dionísio Torres - Fortaleza - Ceará
Fone / Fax: (85) 248.8184 / 248.8185
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Crefito-6 - Julho de 2004
Dr. José Euclides Poubel e Silva –
Fisioterapeuta
Dra. Ana Cristhina de Oliveira Brasil
Fisioterapeuta
Dra. Schirley Aparecida Manhães
Terapeuta Ocupacional
Dr. Ivan Pinto Varela
Fisioterapeuta
Dra. Francisca Rego Oliveira de Araújo
Fisioterapeuta
Dr. Alexandre Doval da Costa
Fisioterapeuta
Dra. Creuza Maria Costa Lázaro
Terapeuta Ocupacional
Dra. Vida Belfort Mattos
Terapeuta Ocupacional
Dr. Luiz Bertassoni Neto
Fisioterapeuta
Conselheiros Suplentes:
Dr. Benonias Rodrigues Torres
Fisioterapeuta
Dr. Fabiano Moreira da Silva
Fisioterapeuta
Dr. Jader Sebastião Raimundo
Fisioterapeuta
Dr. Jorge Tamaki
Fisioterapeuta
Dra. Natine Splinder Amarante
Terapeuta Ocupacional
Dra. Maria Lívia Carvalho Garbi Holabach
Terapeuta Ocupacional
Dra. Danielle dos Santos Cutrim Garros
Terapeuta Ocupacional
Dr. Fernando Pierrette Ferrari
Fisioterapeuta
Dr. Leandro Moreira da Rocha
Fisioterapeuta
-3-
-4-
Crefito-6 - Julho de 2004
Informe Publicitário
A Clínica F
ernanda Daniel foi
Fernanda
projetada e edificada para
atender especialmente todas
as exigências de sua clientela.
E
m suas novas instalações na Rua
Desembargador Pires de Castro, em
Terersina este Centro Fisioterápico reúne as perfeitas condições de funcionamento com mais
conforto e mais espaço,
salas climatizadas, piscina térmica, auditório
para palestras e cursos
e um amplo estacionamento. Dentre outras
especialidades a Clínica Fernanda Daniel trata de Reeducação
Postural Global (RPG),
Crefito-6 - Julho de 2004
Reeducação Uro-Ginecológica, vários cursos
visando aprimorar a qualificação de profissionais e de toda comunidade acadêmica do
Piauí e Estados vizinhos.
Em agosto, a Clínica Fernanda Daniel irá
promover cursos de PósGraduação e Aperfeiçoamento, ministrados
pelo professor Afonso
Salgado e docentes da
Escola de Terapia Manual e Postural - PR, referência no assunto.
-5-
Capa Crefito6
A Eleição da Nova Diretoria
Terapeuta Ocupacional Creuza Maria Costa Lázaro como membro do Conselho Efetivo
Efetivo..
U
ma virada na página da
história do Conselho Federal de Fisioterapia e
Terapia Ocupacional COFFITO. Assim pode
ser definida a eleição da
nova diretoria da entidade, que tomou
posse no dia 18 de junho. Após longos
anos e várias batalhas judiciais, o
COFFITO pôde finalmente escolher seu
colegiado de forma direta através dos
votos dos delegados eleitores das regionais. “Foi uma vitória da democracia e
da cidadania” comemora a presidente
do CREFITO-6, Dra. Bernadete de
Lourdes Alencar Gadelha.
Além da satisfação geral das duas categorias, a eleição no Conselho Federal teve
um sabor especial para os membros do
CREFITO-6, que conseguiram ingressar na
nova diretoria do COFFITO duas representantes, Dra. Ana Cristhina de Oliveira Brasil, Fisioterapeuta, na Vice-Presidência e Dra.
Creuza Maria Costa Lázaro, Terapeuta
Ocupacional, no Conselho Efetivo.
Para ter o direito de voto, os Conselhos Regionais tiveram que travar uma
verdadeira batalha judicial. Mesmo contra a vontade do COFFITO, a eleição foi
realizada sob a intervenção do Ministério do Trabalho e Emprego, que através
de uma ação judicial deu direito de posse à nova diretoria do Conselho Federal
de Fisioterapia e Terapia Ocupacional. A
ação tramitava na 25ª Vara Federal da 3ª
Região de São Paulo, impetrada pelo Mi-
-6-
nistério Público Federal.
Para a Presidente do CREFITO-6,
Dra. Bernadete Alencar, a vitória nas eleições foi muito gratificante, pois ela acredita que a ação vai abrir precedentes
para que outras entidades possam entrar na briga pelo direito ao voto e tomar
as rédeas de seus próprios destinos . A
presidente disse ainda que o novo
colegiado que agora assume a direção
“P
ara ter o dir
eito de
“Para
direito
voto, os Conselhos
Regionais tiveram que
travar uma verdadeira
batalha judicial.”
do Conselho vai dar uma nova cara à
entidade. “São pessoas comprometidas
com propostas inovadoras que com certeza darão ao COFFITO um novo
direcionamento e principalmente vão
desenvolver dentro da entidade um conceito muito mais abrangente de cidadania”, avalia.
Segundo a Dra. Bernadete, ao tomar posse em meio a um processo
eletivo conturbado, a nova diretoria do
Conselho Federal terá subsídios para
trabalhar a partir de agora com uma
gestão compartilhada, onde cada membro terá voz e direito a expressar seus
pontos de vista. Além de mais autono-
mia, a escolha democrática dará aos
Conselhos Regionais voz ativa e conseqüentemente uma participação maior diante das decisões do Conselho Federal.
Para a direção do CREFITO-6 a presença de dois representantes em cargos importantes no Conselho Federal
significa uma maior democratização das
decisões nacionais. Assim, a região
Nordeste, terá agora mais oportunidade para elaborar e desenvolver seus projetos. “Volto a afirmar que este foi o processo mais democrático pelo qual passamos nos últimos anos. Acredito que
a partir de agora, o Conselho será de
todos e com isto só se tem a ganhar,
independentemente de ideologias ou interesses políticos”, enfatiza Dra.
Bernadete.
A posse
Na solenidade de
posse ocorrida no último dia 18 es
teve preesteve
sente a representante
do Ministério do TTrabarabalho e Emprego, Eneida
Bello Dutra
Dutra..
Crefito-6 - Julho de 2004
Entrevista
Dra. Cristhina Brasil
Eleita vice-presidente do
Conselho Federal de
Fisioterapia e Terapia
Ocupacional - COFFITO,
a fisioterapeuta cearense,
Dra. Ana Cristhina de
Oliveira Brasil vai ocupar
um dos cargos mais
importantes da entidade.
Na opinião de Dra.
Cristhina, a sua escolha
para a função ganhará
mais importância,
principalmente para a
região Nordeste, que
enfrenta dificuldades
peculiares ao restante do
país. A Revista do Crefito6 conversou com a
fisioterapeuta logo depois
de sua posse. Veja a
seguir os principais
trechos da entrevista:
Crefito-6 - Julho de 2004
Crefito-6 - A sra. hoje ocupa um dos
e a fundamentação da co-participação e
cargos mais importantes no COFFITO.
co-responsabilidade entre o COFFITO, os
De que forma isso vai contribuir para o
CREFITOs, as Entidades Nacionais profisfortalecimento e desenvolvimento das
sionais e acadêmicas da Fisioterapia e da
duas profissões no nordeste do país?
Terapia e os profissionais em si, para que
O fato de ocuparmos a Vice-presinum grande movimento, se possa buscar
dência do COFFITO, muito nos honra,
o restabelecimento, com dignidade e justipois foi um voto de confiança unânime
ça social do status que é devidamente
do plenário do Conselho Federal.
merecido para as nossas categorias. O inA nova administração do COFFITO
gresso no Programa de Saúde da Família
procurará atender todas as demandas
faz parte de uma das muitas necessidaoriundas de todos os seus Regionais com
des de nossas categorias e estaremos traigualdade e justiça, através de um probalhando politicamente em prol de tal incesso de co-responsabilidade e co-partitento.
cipação entre o Conselho Federal e os Regionais, assim como também uma articuCrefito-6 - A boa relação profissiolação que deverá ser estabelecida com as
nal e pessoal da sra. tanto com os memdemais entidades da
bros do COFFITO e
Fisioterapia e da TeraCREFITO-6, vai facipia Ocupacional em
litar o desenvolvi“A nova administração do
âmbito nacional.
mento do seu trabaCOFFITO procurará atender lho?
Contudo, é muito importante o coA nova gestão
todas as demandas oriundas do COFFITO
nhecimento da real
é uma
situação das duas cade todos os seus Regionais equipe da qual tetegorias profissionais
nho a honra e o pracom igualdade e justiça,
no Nordeste do Brazer de fazer parte.
sil. Para tanto não só
nosso grupo de
através de um processo de Em
a nossa experiência,
trabalho não existe
como também a dos
o “eu” e sim o “nós”,
co-responsabilidade e cooutros conselheiros
extensivo aos Regido Nordeste será de participação entre o Conselho onais. Nossa intengrande valia para o
é promover
Federal e os Regionais, assim ção
planejamento das esações que possam
tratégias de ação refavorecer a curto,
como também uma
lativas a esta região.
médio e longo prazo
articulação que deverá ser todos os fisioteraCrefito-6 - A sra.
e terapeutas
estabelecida com as demais peutas
já tem algum projeto
ocupacionais do
ou cronograma de tra- entidades da Fisioterapia e da Brasil. O fato de eu
balho para ser colocater
vindo
do
Terapia Ocupacional em
do em prática durante
CREFITO-6, onde
o seu mandato?
mantenho relações
âmbito nacional.”
Não existe o nospessoais e profissiso projeto de trabaonais sólidas, me
lho e sim o projeto de trabalho da equideixaram segura quanto a ajudar na compe gestora do COFFITO que, consoante
posição desta nova equipe do COFFITO,
com as propostas que foram feitas em
pois foram estas pessoas com as quais
campanha, está sendo elaborado pelo
me relaciono que me apoiaram nesta lonplenário do COFFITO e pelo Colégio de
ga jornada de mais de dois anos em busPresidentes dos Regionais eleitos de
ca da eleição para a renovação do
acordo com a resolução nº. 277/04. E
Colegiado do COFFITO. A qual aproveito
muito em breve será divulgado na Repara agradecer imensamente, neste esvista e no site do COFFITO, bem como
paço a mim concedido. Agradecendo
em todos os veículos informativos dos
também aos membros do atual COFFITO
Conselhos Regionais.
na pessoa de nosso Presidente Dr.
Crefito-6 - Quais são as prioridades?
Euclides Poubel que me convidou para
O ingresso dos profissionais no Prograparticipar da chapa Movimento e Ação
ma Saúde da Família é uma delas?
que deu origem a atual gestão do
A prioridade principal é a introdução
COFFITO.
-7-
O Ministro da Saúde recebe o projeto do Crefito-6.
CREFITO
-6 quer participação de seus
CREFITO-6
pr
ofissionais no Pr
ograma Saúde da F
amília
profissionais
Programa
Família
O
projeto para inclusão dos
profissionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional
no Programa Saúde da Família (PSF) foi entregue
nas mãos do Ministro da
Saúde, Humberto Costa, durante umas
de suas visitas à Fortaleza. O documento foi entregue pela Deputada Federal e
Presidente da Associação Beneficente
Cearense de Reabilitação (ABCR), Dra.
Gorete Pereira e pela presidente do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia
Ocupacional da Sexta Região - CREFITO6, Dra. Bernadete Gadelha.
Diante desta ação, o intuito do CREFITO6 é melhorar o atendimento a população assistida pelo PSF e ampliar o campo de trabalho de seus profissionais em todo país. Só no
Ceará existem hoje 958 Terapeutas
Ocupacionais e 2794 Fisioterapeutas. Se a
idéia lançada pelo CREFITO-6 for acatada, no
Ceará poderá surgir novo mercado para Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais.
O ministro Humberto Costa já deu
o aval dele ao projeto, mas disse que a
iniciativa deve partir dos próprios municípios, através da execução de concur-
-8-
sos estaduais. A cidade de Sobral, na
região norte do estado, é um exemplo
de que o projeto tem tudo para dar certo. Há quatro anos, o município agregou, a título de experiência, profissionais de Fisioterapia às equipes do Programa Saúde da Família. Em 2002, os
Terapeutas Ocupacionais também foram
ingressados ao Programa. Os resultados
já foram reconhecidos. Recentemente, a
cidade recebeu do Ministério da Saúde,
o Prêmio Nacional de Experiência em Saúde da Família. O Título é concedido aos
municípios de todo o país que estão mudando o conceito de saúde no Brasil.
Uma Comissão Julgadora formada
pelo Ministério da Saúde, com representantes do setor governamental, não governamental e universidades, avalia resultados como a melhoria dos indicadores de
saúde da população, as demonstrações
concretas de reestruturação dos serviços
de saúde, criatividade, reacionalidade,
transparência na aplicação dos recursos
e participação comunitária.
Com a “carta branca” do Ministério
da Saúde, os diretores do CREFITO-6, jun-
tamente com a Deputada Gorete Pereira,
que também é Fisioterapeuta passam a
trabalhar a partir de agora diretamente
com os Municípios. A idéia é que os profissionais do Ceará sejam encampados
pelo programa o mais rápido possível.
O P
rograma Saúde da FFamíamíPrograma
lia (PSF) foi criado em 1994 pelo
Governo Federal, e tem como objetivo desenvolver uma nova orientação no modelo assistencial
de saúde no país. Através de uma
melhor distribuição das responsabilidades entre os diversos serviços da saúde e a população.
Ao longo d
os dez anos de sua
dos
implantação, o PSF deu um salto
qualitativo nas ações governamentais relacionadas à saúde.
Atualmente, o Programa funciona com uma equipe reduzida de
profissionais composta de médico, enfermeiro, odontólogo e um
agente comunitário.
Crefito-6 - Julho de 2004
Destaques Crefito-6
Direção do Crefito-6
visita Hospital Sarah
Kubischeck de Fortaleza.
O
convite foi feito pela direção
do Hospital. Na visita formal,
os diretores do Crefito-6, representados por sua presidente Dra.
Bernadete Gadelha, pela diretora
secretária, Dra. Hercília Dias,
pela coordenadora do Departamento de Fiscalização (DEFIS),
Dra. Flávia Amâncio e pelo conselheiro efetivo, Dr. Flávio Feitosa
conheceram todos os departamentos e o funcionamento do
hospital especializado em reabilitação do sistema locomotor.
Os diretores ficaram impressionados com a estrutura física, com
a qualidade dos equipamentos utilizados no atendimento e com o
quadro especializado de profissionais. Mas a entidade não recebeu
apenas elogios. A direção do
CREFITO-6 criticou alguns procedimentos adotados pela entidade.
A forma de atendimento é o
ponto mais polêmico na visão dos
diretores. Segundo eles, o aces-
ENTREGA DE
DOCUMENTOS:
A
reunião para entrega de documentos é realizada no auditório da sede do CREFITO-6 visando repassar para os profissionais a cédula de identidade, carteira profissional e diploma original.
O registro e a identificação
através de documentos expedidos pelos Conselhos Regionais
são fundamentais para o desempenho da profissão. A documentação dá mais segurança e
credibilidade para o profissional
e confiança para quem busca
seus serviços.
No CREFITO-6, a entrega de documentos é feita periodicamente. A
maior distribuição coincide com o final
das graduações de Fisioterapeutas e
Terapeutas Ocupacionais formados pelas universidades nos estados que estão sob sua Jurisdição.
Crefito-6 - Julho de 2004
so aos pacientes que precisam
de atendimento no Sarah é feito
apenas por telefone. Depois do
contato, as pessoas ficam aguardando a vaga e o chamado da entidade em sua residência.
Os diretores também não viram com bons olhos a forma de
tratamento adotada pelo hospital.
Hoje, dependendo do caso, o paciente é atendido apenas uma vez.
Depois da primeira consulta ele
recebe orientações, através de
uma cartilha explicativa e continua o tratamento em casa com o
acompanhamento dos familiares.
Os retornos são feitos através de
reuniões agendadas previamente.
Segundo a direção do
CREFITO-6, com algumas mudanças, o hospital que já tem seu
nome solidificado no cenário nacional como importante pólo de
saúde poderia se tornar também
referência no Ceará.
CREFITO-6 abre as
portas para alunos
da disciplina de ética
da Unifor e FIC
N
as aulas que acontecem no
auditório do Conselho, os alunos das disciplinas de Fisioterapia
e Terapia Ocupacional das faculdades FIC e Unifor recebem várias
informações que vão ajudá-los na
preparação para o mercado de trabalho. As aulas são centradas na
disciplina de ética profissional, mas
durante as palestras que envolvem
professores, convidados e membros do Conselho, os alunos descobrem a importância e aprendem
a identificar e a diferenciar as competências
dos Conselhos Regionais, Associações e outras
entidades de
classe.
Faculdade Integrada
do Ceará (FIC)
A
presidente do CREFITO-6, Dra. Bernadete
Gadelha, na condição de representante dos
profissionais de Fisioterapia e Terapia
Ocupacional, parabeniza a Faculdade Integrada
do Ceará (FIC), bem como a todos os diretores,
coordenadores, professores, alunos e funcionários pelo resultado obtido na avaliação do Ministério da Educação.
A FIC recebeu o Conceito MUITO BOM do
MEC, nota que conceitua a Faculdade na área de
Fisioterapia como uma das melhores do país em
qualidade de ensino.
A direção do CREFITO-6, além de orgulho,
sente-se honrada por saber que a FIC conduz
com
responsabilidade,
respeito
e
profissionalismo a preparação e formação de
seus alunos para o mercado de trabalho. “É dessa segurança que os nossos futuros profissionais precisam e é desse profissional que a população necessita, parabéns a todos”.
Bernadete Gadelha – Presidente do CREFITO-6
CREFITO
-6 participa
CREFITO-6
da FUTURE.
N
o estande montado no bloco G do
Centro de Convenções, profissionais de
Fisioterapia e Terapia
Ocupacional, alunos
e professores participaram de forma inovadora da FUTURE, a
maior feira de Rumos
e Atitudes do país.
No trabalho que teve como objetivo a divulgação das
duas profissões, os Fisioterapeutas e Terapeutas
Ocupacionais desenvolveram várias atividades e serviços
como a realização de exames para avaliação de teste de
memória e estresse. Os estudantes que procuraram o
estande receberam ainda informações gerais sobre as
duas profissões e puderam conhecer melhor o mercado
de trabalho.
Os diretores do CREFITO-6 fazem uma análise bastante positiva do evento como instrumento de valorização
e fortalecimento da classe. Segundo eles mais de 2000 mil
pessoas passaram pelo estande nos três dias de feira. De
modo especial, a direção do Crefito-6 agradece às coordenações dos cursos de Fisioterapia e Terapia Ocupacional
da Unifor pela cooperação dos professores e alunos que
deram plantões no estande.
-9-
Terapia Ocupacional
Assistindo aos portador
es
portadore
de Dermatoses na
A
Santa Casa
assistência aos portadores de
dermatoses na Santa Casa da
Misericórdia de Fortaleza teve
início com a necessidade de
aulas práticas da disciplina
dermatologia do Curso de Terapia Ocupacional da Universidade de Fortaleza Unifor.
Em 1995, ao assumir essa disciplina, passei a refletir sobre a forma de
assistência dos profissionais da instituição oferecida a esta clientela durante o período hospitalar, principalmente
pelo uso da abordagem profilática para
eliminação dos sintomas e, possivelmente “cura” da doença.
Diante desse cenário, sentia a necessidade de uma intervenção preventiva que fosse possível modificar os fatores que aprovaram o estado clínico do
doente, bem como a redução de suas
intercorrências e que facilitasse sua
integração ou reintegração à sociedade.
Ante esta realidade, as ações da
Terapia Ocupacional no campo hospitalar no atendimento aos portadores de
dermatoses não estão restritas à abordagem terapêutica. Para a cura da patologia, mas, principalmente, na abordagem educativa de forma a promover,
manter e melhorar a saúde através de
técnicas específicas que façam com que
essas pessoas conheçam suas realidades, seus problemas e, juntas, possam
selecioná-Ios de acordo com as possibilidades e disponibilidades de cada uma.
O objetivo maior é facilitar o processo
de aprendizagem da prática dos cuidados indispensáveis ao corpo, prevenindo assim as possíveis recidivas e retornos à instituição hospitalar.
A Terapia Ocupacional atua em diferentes campos e com pessoas muitas
vezes ditas marginalizadas, quer seja
pelo estigma provocado pela doença ou
pelas situações de perdas ou sofrimentos impostos pela patologias, levandonos a refletir numa intervenção mais
-10-
abrangente e direcionada não apenas
para a recuperação de partes fragmentadas, mas também dos aspectos psicológicos, sociais, emocionais e efetivos influenciados pela enfermidade.
A doença de pele impõe mudança
no estilo de vida das pessoas, já que
influencia diretamente na imagem cor-
“Em 1995, ao assumir
essa disciplina, passei a
refletir sobre a forma de
assistência dos
profissionais da
instituição oferecida a
esta clientela durante o
período hospitalar,
principalmente pelo uso
da abordagem profilática
para eliminação dos
sintomas e,
possivelmente a “cura”
da doença.”
poral, negativamente no comportamento
e atitudes, gerando sentimento de
desvalorização pessoal, mudanças na
auto-estima e no auto-conceito. Além disso, quando a causa é de origem
ocupacional, a pessoa poderá sentir-se
incapacitada, com receio de tomar-se menos importante para si e para os outros.
O que se propõe na prática da Terapia Ocupacional é a produção da subjetividade durante a realização das atividades, sendo estas classificadas em
pessoais da vida diária, recreativas, criativas e expressivas, educativas e intelectuais, vocacionais e sociabilizantes,
objetivando-se propiciar extravasamento
de sentimentos, treinar habilidades, alí-
Dra. Maria Hercília Dias da P
az
Paz
Docente da Universidade de Fortaleza e
M estra em Educação em Saúde
Saúde..
vio das tenções, desenvolver funções
(fisicas, mentais e sociais), estimular
movimentos e a criatividade. Dessa maneira, a clínica da Terapia Ocupacional,
no atendimento às pessoas portadoras
de dermatoses, constitui um espaço
propiciador de subjetivação por favorecer a elas o encontro com sua identidade, capacidade e criatividade durante o
desempenho das atividades terapêuticas, permitindo.lhe que retornem ao seu
lugar: o da atividade humana.
A prática da disciplina Terapia
Ocupacional Aplicada à Dermatologia
na Santa Casa da Misericórdia acontece nas segundas e quartas-feiras, no turno da tarde, obedecendo o horário de
atendimento das 13:30h às 17 hortas.
Os atendimentos são realizados pelos acadêmicos nas enfermarias feminina e masculina da Clínica I,
sob minha supervisão direta e
orientação nas
atividades. O
critério de atendimento está
sempre voltado
para os casos de
maior necessidade da assistência
terapêutica
ocupacional.
Crefito-6 - Julho de 2004
Essa intervenção é relevante junto aos outros profissionais, por transformar o espaço
institucional dedicado ao tratamento das
pessoas portadoras de dermatoses. Primeiro, por não ter um profissional de assistência continua contratado pela instituição no
setor e, segundo, no sentido de agir como
instrumento na construção da subjetividade destes sujeitos.
No acontecer dos atendimentos, são
muitos os depoimentos de conforto que
estas pessoas demonstram ao participar do
processo de avaliação inicial, sendo este
momento utilizado pelo paciente não apenas para repasse de sua doença, mas também de captar informações sobre os seus
problemas e as orientações necessárias
para controle e prevenção da doença.
Escutamos depoimentos vários. Gravamos alguns, que reproduzimos a seguir:
- É bom ver a doutora interessada em
ajudar no nosso problema.
- A doença de pele dá nojo nas pessoas, mas vocês se dedicam de um jeito que
faz a gente sentir-se melhor.
- Quando eu faço essas tarefas que
vocês mandam, esqueço das coceiras, da
dor e até da angústia da cabeça. Era bom se
vocês tivessem aqui sempre.
- Com essas atividades a gente se sente mais alegre e melhor no hospital.
Ao realizar minha dissertação no
Mestrado de Educação em Saúde, com essa
clientela e nessa instituição caritativa, me
sinto feliz por ser Terapeuta Ocupacional e
por ajudar essas pessoas a se
conscientizarem de sua doença e também
de poder amenizar os sofrimentos decorrentes dela, nos aspectos biopsicossocial.
Pacientes e Estagiários na
Santa Casa de Fortaleza
Crefito-6 - Julho de 2004
-11-
Especial Crefito6
Flávio Feitosa
Hanseníase: Quem trata cura
A
Hanseníase passou, por
muito tempo, relegada ao
esquecimento por grande
parte da população em geral assim como da mídia.
Mais recentemente, tem
sido voltada a atenção para esse problema e um maior número de profissionais
de saúde têm se dedicado à pesquisa e
divulgação de sua cura. Um exemplo concreto desse engajamento é a participação de celebridades em comerciais propagando a cura da hanseníase e a necessidade de se procurar uma unidade
de saúde quando o paciente se deparar
com manchas esbranquiçadas ou
avermelhadas e com perda de sensibilidade.
Já vai longe o conhecimento da existência dessa doença, poderíamos nos
remontar aos idos tempos de Cristo, onde
a Bíblia (Levítico, capítulos 13 e 14) relata passagens e as curas realizadas em
portadores de hanseníase, nome utilizado atualmente para designar o que antes era conhecido por lepra. A palavra
lepra vem do grego e significa escamoso
e, no entanto, na antigüidade, era utilizada para identificar doenças que hoje são
conhecidas como psoríase, eczema e
outras dermatoses. Afinal, o nome lepra
perdurou por muito tempo e seus portadores carregaram consigo o estigma da
doença uma vez que há implicações
psico-sociais resultantes do pavor
injustificado que a maioria tem da doença e de seus portadores. O termo “leproso” encerra em seu bojo horror, ignorância, medo, superstição, o que tem cercado os portadores de hanseníase desde
os tempos mais remotos até o presente.
Por outro lado, deve-se ter em conta que
não há apenas “leprosos” mas sim crianças, homens e mulheres, sofrendo com
esse estigma, por vezes simples, por vezes complexo. Em 1873, foi descoberto
por Gerhard Amauer Hansen, médico norueguês, o micróbio (microbacteriun
leprae) causador da infecção e por isso
foi adotado esse termo em sua homenagem. A palavra ganha muita força ao ser
utilizada para servir como designação de
alguma coisa e, dependendo do caso,
vem carregada de preconceito, motivo
pelo qual foi adotado, no Brasil, o termo
hanseníase (ao invés de lepra) desde
1976, uma vez que se tornou alvo da lei
-12-
Dr
eitosa P
essoa de Car
valho – FFisioterapeuta,
isioterapeuta, Especialista em FFisioteraisioteraDr.. Flávio FFeitosa
Pessoa
Carvalho
aculdade
-respiratória, Docente da disciplina De
Cárdio-respiratória,
Derr mato
mato-- Funcional da FFaculdade
pia Cárdio
FIC, Assessor Técnico do Hospital de Reabilitação Antônio Justa, Membro da
equipe de TTratamento
ratamento de Queimados do IJF e Conselheiro Efetivo do CREFITO
-6.
CREFITO-6.
Nº. 9010, publicada no Diário Oficial de
03.03.1995.
Como reconhecer a
hanseníase
A hanseníase é uma doença causada por um micróbio chamado bacilo de
Hansen e que ataca a pele e os nervos,
principalmente dos braços, das pernas e
dos olhos, levando o doente a perder a
capacidade de sentir calor, dor, frio e às
vezes até o tato. Devido a isso, a pessoa
se queima e se fere com facilidade sem
perceber de imediato. A ferida pode se
infeccionar e com isso haver destruição
de tecidos, ferimentos graves e perda ou
diminuição do tamanho dos ossos, úlceras nos olhos, etc. É possível reconhecêla através de sintomas característicos
como: uma ou mais manchas
esbranquiçadas ou avermelhadas na pele,
dor nos nervos dos braços, das mãos, das
pernas ou dos pés, partes do corpo com
formigamento ou dormência, caroços no
corpo, ausência de dor em casos de queimaduras ou cortes nos braços, mãos, pernas ou pés. Transmissão
Sua transmissão acontece pelas vias
respiratórias e, algumas vezes, através de
contato com o ferimento da pele de um
doente. No entanto, para ocorrer essa
transmissão, é preciso que o indivíduo
conviva muito tempo com o doente e que
esse doente não esteja em tratamento. É
significativo se deixar claro que a maioria
das pessoas tem resistência própria ao
bacilo e que a hanseníase não é passada
de pai para filho, ou seja, não é hereditária.
O Brasil ocupa o segundo lugar em
prevalência em todo mundo, sendo superado somente pela Índia. O Ceará, como o
restante do Brasil, tem buscado a eliminação da hanseníase como problema de
saúde pública visando a redução do coeficiente de prevalência para 1 caso em
cada 10.000 habitantes até 2005.
Formas clínicas
Quando se fala em hanseníase, podese destacar quatro tipos principais:
indeterminada, tuberculóide, virchowiana
e dimorfa. A indeterminada se caracteriza por lesões iniciais planas, esbranquiçadas
Crefito-6 - Julho de 2004
ou avermelhadas com sensibilidade ou não
na mancha e é uma forma não-contagiante.
A tuberculóide apresenta manchas
avermelhadas bem definidas e dormentes.
É uma forma não-contagiante onde não se
encontram bacilos nas lesões. Já a
virchowiana apresenta manchas vermelhovinhosas ou acastanhadas, mal definidas,
onde a pele tem nódulos e caroços. É uma
forma contagiante e sempre se encontram
bacilos nas lesões. A dimorfa pode ou não
ser contagiante e as lesões ora se assemelham mais à forma virchowiana, ora a
tuberculóide.
Tratamento
Um tratamento precoce e adequado
por meios de técnicas simples de prevenção de incapacidades pode-se evitar o
agravamento de problemas físicos.
O tratamento é medicamentoso, através da poliquimioterapia (PQT) e é administrado nos Postos e Centros de Saúde
de forma gratuita por um período de seis
a doze meses, dependendo da forma clínica. O paciente não deve se ausentar da
família, trabalho, escola ou qualquer outro convívio social, uma vez que, mesmo
os que têm o tipo contagioso, deixam de
transmitir a doença na medida que iniciam o tratamento.
Em tempos mais remotos, quando
não havia um tratamento específico, os
indivíduos ficavam incapacitados para o
trabalho e a vida social. Hoje, por outro
lado, existem medicamentos que curam
a doença em pouco tempo. O problema
reside no fato dos nervos, da pele, braços
e pernas que já tenham sido afetados não
poderem voltar a exercer suas funções
normalmente. Um grave problema é o fato
de que as reações do organismo ao bacilo
podem ainda atingir os nervos, mesmo
durante o tratamento ou depois da alta
(reações hansênicas).
Ações da Fisioterapia na
prevenção de
incapacidades físicas.
Além do tratamento com a PQT, é de
suma importância a atuação dos fisioterapeutas na reabilitação dos pacientes
com comprometimento dos nervos
(trigêmeo, auricular, facial, radial, ulnar,
mediano, tibial posterior e fibular comum),
através do uso de técnicas para prevenção das incapacidades e das deformidades físicas provocadas pela doença, (veja
o quadro)tais como:
A avaliação neurológica é fundamental não só para o diagnóstico da
hanseníase como também para o trata-
Crefito-6 - Julho de 2004
mento e para o acompanhamento do caso.
Percebe-se que há um número quase ilimitado de ações nas quais a atuação
da Fisioterapia se torna de suma importância para que o paciente possa restabelecer suas funções físicas de forma
adequada. Apesar de todo conhecimento acadêmico, nem sempre os objetivos
são alcançados com eficácia dado que o
a deficiência se instaurou no paciente e
o que o fisioterapeuta pode, quando
muito, diminuir as incapacidades já instaladas. O orgulho de um profissional
nessa área é ver o paciente voltar a ter
sua independência.
Trabalhando como fisioterapeuta,
atendendo pacientes com hanseníase no
Hospital de Reabilitação Antonio Justa,
em Maracanau-CE, pude perceber, no início, que não existia um tratamento específico preventivo para aqueles pacientes
que se encontravam seqüelados, mutilados, com dificuldades de realizar suas
atividades da vida diária e, além disso,
pacientes com problemas que comprometiam sua independência física, psíquica e social.
Pode-se, até hoje, perceber que ainda não há livros direcionados ao tratamento fisioterapêutico específico para
hanseníase, no entanto existem manuais
de orientação para prevenção e tratamento das incapacidades físicas elaborados
e distribuídos pelo Ministério da Saúde e
Coordenação Estadual de Controle da
Hanseníase. O que interessa ao profissional é se adequar a essa realidade e transferir seus conhecimentos para uma área
tão específica que apenas o contato com
o paciente definirá algumas das ações
mais direcionadas ao tratamento. O fisioterapeuta tem que ser visionário o suficiente para entender que tanto há limitações no paciente quanto em si mesmo,
dado que, em alguns momentos, ele se
sente frustrado por não poder reverter o
processo de inabilidade do paciente. Um
outro fator de suma importância é o preconceito que alguns profissionais tem de
tratar esse tipo de paciente. Antes mesmo de aplicar as técnicas da Fisioterapia,
o profissional deverá vencer seus próprios preconceitos tendo que superar suas
barreiras no contato com o paciente.
DEFORMIDADES
FÍSICAS
PROVOCADAS
PELA DOENÇA
1. Nariz
Nariz: secreções sanguinolentas,
úlceras ou perfuração do septo nasal;
2. Olhos
Olhos: ressecamento, diminuição ou ausência de sensibilidade na
córnea, lagoftalmo, triquíase e corpo
estranho conjuntival;
3. Mãos
Mãos: ressecamento, calosidades, úlceras e
feridas. Diminuição ou perda de sensibilidade protetora, fraqueza muscular, encurtamento ou retração dos
tecidos moles que provocam dedos em garra;
4. Pés
Pés: ressecamento, fissuras, calosidades, úlceras plantares, feridas, encurtamento ou retração dos tecidos moles, diminuição ou ausência de sensibilidade protetora e fraqueza muscular que provoca o pé caído e garra
de artelhos.
-13-
Pr
ojetos Cr
efito
-6 T
erapia Ocupacional
Projetos
Crefito
efito-6
Terapia
Adolescentes
carentes contam
com apoio do
NAMI
Desenvolver atividades
junto a adolescentes da
comunidade do Dendê.
Esse é o objetivo do
Projeto de Atenção e
Assistência à
Comunidade (PAAC),
realizado pelo serviço de
Terapia Ocupacional do
Núcleo de Atenção
Médica Integrada (NAMI)
da Universidade de
Fortaleza (UNIFOR).
O
NAMI, Núcleo de Atenção
Médica Integrada, criado
em 1991 pela Terapeuta
Marta Sampaio, desenvolve atividades terapêuticas
ocupacionais visando atender às necessidades dos adolescentes
da comunidade do Dendê. Motivada
pelas idéias da Dra. Marta, oito anos
após sua criação, a terapeuta
ocupacional, Dra. Rosana Campos assumiu o projeto dando continuidade aos
trabalhos criando o Projeto de Atenção
e Assistência à Comunidade, o PAAC.
O projeto inicial beneficiava apenas as adolescentes, mas a criação do
PAAC incluiu em seu programa a participação dos meninos. Os trabalhos de-
Cartão animado em 3
dimensões: oficina produtiva
para adolescentes carentes
-14-
senvolvidos incluem dinâmicas de grupo,
oficinas terapêuticas e profissionalizantes,
palestras, debates, orientações sobre sexualidade (prevenção de doenças e gravidez
precoce indesejada), uso de drogas, etc.
Além de informar, o projeto impede
a ociosidade desses jovens, garantindo
fora do horário escolar entretenimento e
disciplina evitando o contato com drogas,
violência e prostituição.”Vimos a carência
em relação à aplicação de atividades terapêuticas ocupacionais, objetivando a inserção de adolescentes que sofrem com o
contexto sócio-econômico em que vivem”
relata Dra. Rosana Campos. Para ela, a
população do Dendê é excluída diante do
aumento de competitividade no mercado
de trabalho levando esses adolescentes às
ruas em busca de sobrevivência.
A Terapia Ocupacional fundamentada através do modelo da Ocupação
Humana, segundo Kielhofner Apud
Hagedom (2002) e do Modelo Sócio-Cultural Comunitário citado por Caníglia
Crefito-6 - Julho de 2004
(1996) objetiva explorar a capacidade,
interesses, necessidades e limitações
do adolescente, desenvolvendo e melhorando as habilidades pessoais. Através
de um tratamento, assim é que se previne a disfunção emocional que caracteriza os adolescentes com conduta problemática. Esse é o objetivo do PAAC,
realizado pelo ser viço de Terapia
Ocupacional do Núcleo de Atenção
Médica Integrada (NAMI) da Universidade de Fortaleza (UNIFOR).
O projeto atende hoje cerca de 20
adolescentes por dois semestres, tendo um intervalo durante o mês de julho.
Com o intuito de expandir o PAAC
para uma visão interdisciplinar, neste
semestre foram incluídos no projeto três
acadêmicas de Terapia Ocupacional,
uma de Psicologia com pesquisa para
trabalho de conclusão de curso (TCC) e
três acadêmicos de Fisioterapia,
objetivando a orientação vocacional.
Crefito-6 - Julho de 2004
Depoimentos dos Adolescentes
acompanhados pelo NAMI
E.S – “Faz com que a gente procure
mais alcançar nossos sonhos. Prepara a gente
para conseguir algum trabalho”.
E.S.R – “É uma oportunidade de aprender mais, de sair das ruas e de dá a gente
entendimento quando vamos procurar um
trabalho”.
L.R – “Realça nossa visão em relação a
outras chances. Mostra a gente novas oportunidades de vida como aprender novas atividades. O Projeto nos ensina muitas coisas.
Tudo o que é feito é conversado com a gente.
Isso nos ajuda muito na vida profissional”.
Acadêmicos de Psicologia , T
erapia
Terapia
Ocupacional e Fisioterapia realizando
trabalhos com os
adolescentes
adolescentes..
-15-
Fisioterapia
Capa
EM BUSCA DA
RECUPERAÇÃO
A Fisioterapia Dermato-Funcional tem os
objetivos preventivos e reabilitadores, bem
como a avaliação e tratamento de seqüelas de
ordem dermatológica, circulatória e estética.
A
Fisioterapia Dermato-Funcional como é mais conhecida é uma especialidade da
Fisioterapia que atua na recuperação e prevenção de
seqüelas nos pacientes em
pré e pós-operatório ou com lesões no
tecido intergumentar (pele). A técnica
alivia desde hematomas, equimoses e
aderências até outras complicações da
pele, incluindo as estéticas.
Conseqüentemente esta atividade
vem ampliar as atividades do Fisioterapeuta nas mais diversas áreas da medicina,
incluindo o profissional a uma equipe
multidisciplinar na qual atuavam isoladamente. Esta equipe inclui um cirurgião e
dermatologista plástico e um esteticista,
cada um trabalhando conjuntamente, mas
respeitando as suas especialidades.
Para o melhor aproveitamento da
técnica, o profissional analisa o paciente
como um todo evidenciando as características de cada um adaptando uma relação terapêutica individual e de maior eficácia, priorizando uma melhor qualidade
de vida aos pacientes. Uma pele operada
e descolada por exemplo, deve ser preservada na primeira semana para depois ser
tratada de um modo fisioterapêutico específico ao trauma. Segundo Dr. Olavo
Ximenes Júnior, que desde 1989 trabalha
com a técnica, este procedimento é necessário pois a pele se encontra ferida
internamente necessitando de uma aderência fisiológica.
A especialidade interfere nas condições dermatológicas, vasculares,
endócrino-metabólicos, oncológicas, alterações odontológicas, acupuntura e
tratamentos em vítimas de queimadu-
-16-
ras. A Dermato-Funcional é de extrema
importância dada capacidade de restauração do órgão afetado, devolvendo
a integridade de seu sistema e funções.
O tratamento prevê a recuperação físico-funcional dos distúrbios endócrinometabólicos, dermatológicos e músculo-esquelético.
“Além dos tratamentos
pré e pós-operatórios
em cirurgias estéticas
e reparadoras, outras
alterações em geral
tratadas com a
Dermato-Funcional
incluem o combate à
celulite, à gordura
localizada, à flacidez
cutânea e muscular e
às estrias.”
Dr. Olavo Ximenes Júnior é membro do diretório da Sociedade Brasileira
de Fisioterapia Dermato-Funcional e trouxe para Fortaleza essa técnica em 1989.
“Na mesma época em que a DermatoFuncional estava começando a ser usada em grandes centros médicos como
São Paulo e Rio de Janeiro. Fortaleza foi
uma capital pioneira” lembra .
Além dos tratamentos pré e pós-
Dr
isioterapeuta
Dr.. Olavo Júnior - FFisioterapeuta
operatórios em cirurgias estéticas e reparadoras, outras alterações em geral
tratadas com a Dermato-Funcional incluem o combate à celulite, à gordura localizada, à flacidez cutânea e muscular e
às estrias. Pacientes submetidos a cirurgias como as de abdomenplastias
sempre apresentam dúvidas com relação aos tratamentos pós-operatórios.
Segundo o fisioterapeuta, a região tratada será a única exposta e não há necessidade da paciente se despir.
Dr. Olavo Ximenes Júnior adverte sobre os cuidados que o paciente tem que
ter quando procurar onde fazer o tratamento. “As pessoas têm que tomar cuidado com os serviços oferecidos em clinicas
não habilitadas. É preciso verificar o registro do Ministério da Saúde, as inspeções do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional e ver a qualificação do profissional, não podendo esquecer que a dermato-funcional visa o lado
funcional e não só estético”. Os pacientes não devem se empolgar com os chamados “pacotes de tratamento”, principalmente se estes forem promocionais. Segundo ele, o bom especialista cobra os
honorários dentro da tabela fixa nacionalmente e realiza um trabalho científico. A
especialidade e os tratamentos nela usados seguem a resolução 80 do Conselho
Regional de Fisioterapia e Terapia
Ocupacional, que determina sua utilização apenas por profissionais qualificados.
Para uma maior qualificação é necessário que o fisioterapeuta seja pósgraduado na área de Dermato-funcional em curso de no mínimo um ano de
duração. Segundo Olavo Ximenes
Júnior, “Os médicos e população devem
exigir a qualificação dos fisioterapeutas”. O fisioterapeuta dispõe através da
Sociedade Brasileira de Dermato-Funcional de uma lista com nomes de profissionais pós-graduados na área e normas
Crefito-6 - Julho de 2004
Nota de R
epúdio
Repúdio
exercidas pelos especialistas (Fórum- 2003-Recife).
Na opinião do fisioterapeuta, o modismo sobre a drenagem linfática tem sua razão
de ser, pois os resultados são
ótimos, mas ressalva que devese observar um maior cuidado
nos pós-operatórios. Segundo
Dr. Olavo Ximenes Júnior, a
técnica é apenas mais um método utilizado pelo profissional
que faz uso de aparelhos específicos que somente ele tem a
formação para operar. No pósoperatório a drenagem linfática
não deve ser feita de modo prolongado e obedecendo a regra
fixada no tratamento.
Já no caso da lipoaspiração,
os resultados tem sido excelentes nos pacientes que realizam
tratamentos antes da cirurgia
para mobilizar a gordura que será
aspirada. No pós-lipo ou
abdomemplastias o organismo reage com algumas
fibroses. Após 21 dias pode
ser feito um procedimento
fisioterapeutico associado à
dermotonia que deixa a cirurgia em perfeito estado e a pele
mais uniforme. Esse processo
vem sendo utilizado com muito
sucesso nos encapsulamentos
de prótese de silicone, trabalho
desenvolvido pelo próprio fisioterapeuta.
Serviço Público Federal
CONSELHO REGIONAL DE FISIOTERAPIA E TERAPIA
OCUP
ACIONAL D
A SEX
TA REGIÃO CREFITO
-6
OCUPA
DA
SEXT
CREFITO-6
Av Rogaciano Leite, 432 – CEP: 60.810-000 Fortaleza/
Ceará – F
one: (85) 241 1456 F
ax: 241 0600.
Fone:
Fax:
Ilmo Sr Presidente em exercício do Conselho Federal
de F
isioterapia e T
erapia Ocupacional – COOFITO
Fisioterapia
Terapia
MD: Dr
da
Dr.. André Luiz Bentin de Lacer
Lacerda
Brasília, 26 de maio de 2004
NOTA DE REPÚDIO
I – O Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional
da Sexta Região, vem à presença de Vossa Senhoria, manifestar o
mais profundo REPÚDIO à decisão adotada pelo COFFITO, ao editar
a Resolução Nº 267, de 22 de maio de 2004, publicada no Diário
Oficial da União de 25.05.2004, que criou o CREFITO 12,
desmembrando os Estados do Maranhão, Pará, Amazonas, Roraima
e Amapá, da jurisdição do CREFITO 6.
II – Referida medida, tomada de forma arbitrária, e com falta
de transparência, ante a absoluta ausência de consulta aos
jurisdicionados envolvidos, revela por parte do COFFITO, um absoluto desprezo e desrespeito aos profissionais de vossa jurisdição, constituindo-se em ato abusivo e desfundamentado, visando atender interesses inconfessáveis.
III – O CREFITO – 6, em 16 de junho de 2003, através de ofício
CREFITO-6/GAPRE / Nº 210/03, consultou ao então Presidente do
COFFITO, que enumerasse quais os “parâmetros necessários a um
possível desmembramento dos Estados da Região Norte, da jurisdição deste CREFITO-6, com a possível criação do CREFITO 10”.
IV – Em resposta, o Dr Ruy Gallart de Menezes, através do
Ofício COFFITO GAPRE / nº 061/03, recebido em 01/07/2003 informou, “que os critérios para análise e viabilização de criação de novo CREFITO perante o COFFITO são os seguintes:
“As pessoas têm que tomar
cuidado com serviços
oferecidos em clínicas não
habilitadas. É preciso
verificar o registro do
Ministério da Saúde, as
inspeções do Conselho
Regional de Fisioterapia e
Terapia Ocupacional e ver
a qualificação do profissional, não podendo esquecer
que a dermatofuncional visa o lado
funcional e não
só estético”.
Dr
Dr.. Olavo Júnior em ação
01)Estabilidade econômico-financeira do CREFITO de
técnica;;
origem, após o desmembramento – análise técnica
02)Nível de inadimplência na comunidade profissional receptora do novo CREFITO;
03)Capacidade da população profissional em manter
a integridade econômica-financeira de nova instituição;
04)Manifestação coletiva dos profissionais de que conhecem as responsabilidades que serão assumidas e o
desejo concreto da criação do novo CREFITO, o que deverá ocorrer em assembléias convocadas especialmente para este fim, composta apenas por profissionais com
identificação em ata e registro em CREFITO;
05)Manifestação oficial do CREFITO – 6 de que é favorável ao seu desmembramento”.
V – Para nossa surpresa e revolta, o COFFITO não adotou nenhum dos citados critérios técnicos por ele mesmo prefixados, tendo apenas justificado o desmembramento territorial procedido, sob
neles argumento da “necessidade de redistribuição territorial do
CREFITO-6, face a grandeza geográfica de sua jurisdição”.
VI – Diante de tamanho menosprezo na conduta da matéria tão
sensível, e de tamanha relevância da questão envolvida, vem o
CREFITO-6, neste ato representando todos os nossos profissionais
prejudicados, em nome dos fundamentais princípios da moralidade
administrativa, impessoalidade e da ética, que foram absolutamente desrespeitados pela decisão aqui impugnada, manifestar o mais
profundo repúdio à forma com que foi conduzido o esdrúxulo
desmembramento efetivado.
Atenciosamente,
Dra. Bernadete de Lourdes Alencar Gadelha
Presidente do CREFITO-6
Crefito-6 - Julho de 2004
-17-
Agenda
Cursos e Eventos
Curso Internacional de Cinética
F uncional
A programação inicia-se com o Curso
Internacional de Cinética Funcional segundo S. Klein-Vogelbach, entre os dias
03 e 07 de setembro, no Rio de Janeiro.
As aulas serão ministradas pela Dra.
Marisa Solari (Suíça).
Curso Internacional de Hidroterapia
Logo após, acontece também no Rio de
Janeiro, o Curso Internacional de
Hidroterapia. Os métodos abordados
durantes as aulas, serão: Halliwick e Bad
Ragaz, Hidro na Algia Lombar, Hidro na
Geriatria e Hidro na Reumatologia. O
evento será no Rio de Janeiro, e terá
como ministrantes os doutores Johan
Lambeck (Holanda) e Urs Gamper (Suíça – Halliwick e Bad Ragaz no Rio de
janeiro, em novembro).
Cursos Halliwick e Bad Ragaz
Os Cursos Halliwick e Bad Ragaz acontecerão também em São Paulo e Porto
Alegre. No Rio de Janeiro: de 04 a 18 de
novembro de 2004 ou 30 de março a 13
de abril de 2005. São Paulo: 29 de outubro a 03 de novembro de 2004 ou 24 a
29 de março de 2005. Em Porto Alegre,
de 15 a 21 de abril de 2005. Maiores
informações: Dra Sandra J. Wegner,
(21) 2287 8413 / 2522 8841 ou
[email protected]
e
www.hidrovida.fst.br.
Curso de FFormação
eormação e Atualização TTerático na Avaliação e no TTraraPrático
órico P
tamento das Disfunções da Articulação TTemporomandibular
emporomandibular (A
TM)
(ATM)
No período de 06 a 08 de julho, acontece o Curso de Formação e Atualização
-18-
Teórico Prático na Avaliação e no Tratamento das Disfunções da Articulação
Temporomandibular (ATM). As aulas
serão ministradas pela Professora Doutora Débora Beviláqua Grossi e estão
abertas para profissionais e alunos da
área de Fisioterapia, Fonoaudiologia e
Odontologia. O evento acontece no
Parthenon Saint Martin.
Curso Internacional Propriocepção,
Equilíbrio e Deformação da Coluna
V ertebral.
Durante os dias 06 e 07 de agosto, acontece no Centro de Conferências do Hotel Luzeiros, o I Curso Internacional
Propriocepção, Equilíbrio e Deformação
da Coluna Cerebral. O evento está aberto para profissionais e estudantes da
área de Fisioterapia e Terapia
Ocupacional
XXV Curso Básico de TTratamento
ratamento
Neuroevolutivo (Conceito Bobath)
Nos meses de julho e agosto, o Centro
de Recuperação Neurológica, CuritibaParaná, estará promovendo o XXV Curso Básico de Tratamento Neuroevolutivo
(Conceito Bobath). As aulas acontecem
entre os dias 1º de julho e 20 de agosto,
com a coordenação da especialista em
Fisioterapia Neurofuncional, Edda de
Castilho. O evento é para profissionais
Fisioterapeutas, Fonoaudiólogos e
Terapeutas Ocupacionais que trabalhem com pacientes neurológicos e tem
como objetivo treiná-los na utilização de
técnicas fisioterápicas com a finalidade de auxiliar os pacientes na reabilitação das lesões do sistema nervoso. Informações: [email protected]
V Congresso Norte-Nordeste de
Terapia Ocupacional (V CONNTO)
No período de 04 a 08 de outubro, Fortaleza sedia o V Congresso Norte-Nordeste de Terapia Ocupacional (V CONNTO).
O evento tem como objetivo divulgar trabalhos realizados por profissionais da
área, onde a Comissão Científica será
responsável pela análise e escolha dos
trabalhos a serem apresentados. As atividades a serem analisadas durante o V
CONNTO estão sendo recebidos até as
vésperas do evento na Rua Joaquim Sá,
879, Fortaleza. E através do e-mail
[email protected].
II Congresso Internacional de Fisioterapia Manual
Entre os dias 27 e 30 de outubro, acontece no Centro de Convenções da Universidade Federal de Pernambuco, em
Recife, o II Congresso Internacional de
Fisioterapia Manual. O evento está aberto para profissionais e estudantes de
Fisioterapia. Maiores informações através do site:
www.fisioterapiamanual.com.br.
Curso Internacional RPG - Sistema Australiano (SP
(SP,, RG)
Toby Hall - Austrália - (agosto)
Informações: Valéria Figueiredo - Cursos de Fisioterapia.
Fones: (43) 3325.7656, 3336.1107 ou 0800
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Curso de Aprimoramento em Fisioterapia Dermato -F
uncional
-Funcional
Ministrante: Dra Maria Silvia M. Pires
Campos Local: Curitiba - PR, Datas: Jan/
2005 e Julho/2005 Carga horária de 140
horas Informações: Dra Daniele
Bernardi Fones 3019-5631/ 91014-8399”
Crefito-6 - Julho de 2004
Crefito-6 - Julho de 2004
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Crefito-6 - Julho de 2004

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